pisando callos

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(Artículos Publicados en el diario Boliviano El DIA) Copilado Por Demóstenes Valera Alberto Mansueti PISANDO CALLOS

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Artículos Publicados en el diario Boliviano El DIA

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Page 1: Pisando Callos

(Artículos Publicados en el diario Boliviano El DIA)

Copilado Por Demóstenes Valera

Alberto Mansueti

PISANDO CALLOS

Page 2: Pisando Callos

1

PISANDO

CALLOS Por Alberto Mansueti

Page 3: Pisando Callos

2

Así dijo Jehová: Paraos en los caminos, y mirad, y preguntad por las sendas antiguas, cuál sea el buen camino,

y andad por él, y hallaréis descanso para vuestra alma. Mas dijeron: No andaremos. Puse también sobre vosotros atalayas que dijesen: Escuchad al sonido de la trompeta.

Y dijeron: No escucharemos. Por tanto, Oíd naciones, y entended, Oh congregación, lo que sucederá.

Jeremias 6:16-18

Compra la verdad, y no la vendas. Proverbios 23:23

Page 4: Pisando Callos

3

INDICE

L a D e r e c h a N o E s L o Q u e A l g u n o s C r e e n ( 3 )

¿ E r e s C o m u n i s t a Y N o L o S a b í a s ? ( 6 )

C ó m o S e J u s t i f i c a E l S o c i a l i s m o ( 1 0 )

I g n o r a n c i a A u t o i m p u e s t a ( 1 4 )

¿ P l e g a r i a s P o r L a N a c i ó n ? ( 1 8 )

L o s ' L i b e r a l e s C l á s i c o s ' C r e e m o s ( 2 2 )

N e o l i b e r a l e s Y N e o c o n s e r v a d o r e s ( 2 6 )

¿ A u t o n o m í a O A u t a r q u í a ? ( 3 0 )

S o b r e d o s i s D e ' A u t o e s t i m a ' ( 3 4 )

¿ P o r Q u é L o s G o b i e r n o s D e I z q u i e r d a H a c e n P o l í t i c a s N e o l i b e r a l e s ? ( 3 8 )

S i H a y O r i g i n a l e s N a d i e Q u i e r e C o p i a s ( 4 3 )

L i b e r a l i s m o C l á s i c o V e r s u s ' N e o ' L i b e r a l i s m o ( 4 8 )

¿ S o c i a l i s m o E s I g u a l A C o m u n i s m o ? ( 5 3 )

¿ M á s E d u c a c i ó n O M á s D i n e r o ? ( 5 7 )

L a ' P e d a g o g í a M o d e r n a ' D e l E s t a d o E d u c a d o r ( 6 2 )

E l E m b r u t e c i m i e n t o Y S u R e m e d i o ( 6 7 )

G o b i e r n o ' A L a S o m b r a ' : O C ó m o E m p e z a r U n P a r t i d o L i b e r a l ( 7 2 )

L a s T r e s C a r a s D e l S o c i a l - C o m u n i s m o ( 7 7 )

R e t o r n o A l P a t r ó n O r o ( 8 2 )

Page 5: Pisando Callos

4

O p c i o n e s . P a t r ó n O r o V e r s u s P a t r ó n D ó l a r ( 8 6 )

B o l i v i a : L a I z q u i e r d a T i e n e R a z ó n ( 9 0 )

E n B o l i v i a ¿ H a y O p o s i c i ó n ? ( 9 4 )

S i e t e F a l a c i a s C o n t r a E l C a p i t a l i s m o ( 9 8 )

D e L a ' R e v o l u c i ó n ' A L a D e v o l u c i ó n : ¿ A Q u i é n e s I n t e r e s a n L a s C i n c o R e f o r m a s ? ( 1 0 3 )

L a C l a s e M e d i a N o A p r e n d e ( 1 0 8 )

¿ T e n e m o s M e n s a j e D e L o s L i b e r a l e s ? ( 1 1 3 )

¿ S o c i a l i s t a s L o s P r i m e r o s C r i s t i a n o s ? ( 1 1 8 )

M u c h o s T a n q u e s , P o c o P e n s a m i e n t o ( 1 2 3 )

' P r i m e r o E l R e i n o D e D i o s ' ( 1 2 8 )

' A l C é s a r L o Q u e E s D e l C é s a r ' ( 1 3 3 )

' A s í E n L a T i e r r a C o m o E n E l C i e l o ' ( 1 3 8 )

' H á g a s e T u V o l u n t a d ' ( 1 4 3 )

E l C r e d o D e l E s t a t i s m o ( 1 4 8 )

8 T e s i s C o n t r a E l ' A n a r c o - C a p i t a l i s m o ' ( 1 5 3 )

L o s 3 E v a n g e l i o s ( 1 5 9 )

8 P a s o s P a r a E n t e n d e r A l J i h a d i s m o ( 1 6 4 )

L o s P a í s e s M á s M i s e r a b l e s ( 1 6 8 )

L a I z q u i e r d a N o S a l e C o n L a I z q u i e r d a ( 1 7 2 )

¿ G o b i e r n o M u n d i a l ? ( 1 7 7 )

V i d a s L i m i t a d a s ( 1 8 2 )

Page 6: Pisando Callos

5

G a t o N o A n d a C o n C h i v o , N i P o l l o C o n P e r r o ( 1 8 7 )

F o r o D e S a o P a u l o G a n a D i e z A C e r o ( 1 9 2 )

C i n c o R e f o r m a s A P l a z o s C o r t o , M e d i a n o Y A b i e r t o ( 1 9 7 )

P r o y e c t o Z a q u e o ( 2 0 3 )

¿ P o r Q u é M a r x i s m o C u l t u r a l ? ( 2 0 7 )

L a M a y o r í a S i l e n c i o ( 2 1 2 )

L a D e r e c h a M a l a : M e r c a n t i l i s m o ( 2 1 7 )

M e n s a j e N u e v o A l P ú b l i c o D i f e r e n t e ( 2 2 2 )

C r i s t i a n o s L i b e r t a r i o s E n T e x a s ( 2 2 7 )

B r u n o L e o n i Y L a s L e y e s M a l a s ( 2 3 2 )

S u f r a g i o U n i v e r s a l C o n V o t o L i b r e ( 2 3 6 )

E l S i s t e m a Y E l V o t o A n t i s i s t e m a ( 2 4 1 )

¿ H a y Q u e M e n t i r E n L a P o l í t i c a ? ( 2 4 6 )

Page 7: Pisando Callos

6

LA DERECHA NO ES LO QUE ALGUNOS CREEN

M I É R C O L E S , 1 4 D E M A Y O , 2 0 1 4

Page 8: Pisando Callos

7

La derecha es el brazo político de los ricos” piensan muchas

personas. Eso es lo que han dicho y siempre dicen los socialistas.

Pero es una verdad a medias. Hay dos clases de derechas en la

política: la buena y la mala.

La mala es la derecha mercantilista, y de esa es cierto lo que dicen

los socialistas: los ricos usan el gobierno para darse a sí mismos

privilegios, beneficios y prebendas, y esa es la parte de verdad en lo

que dicen los socialistas. Aunque muchas veces, quienes usan el

gobierno para darse a sí mismos privilegios, beneficios y prebendas,

son los “intereses especiales”, y muchos de ellos son de izquierdas,

como el ecologismo, el indigenismo y el feminismo.

La otra derecha, la buena, es la derecha liberal. Parte del principio

básico del buen orden social: la separación entre lo público y lo

privado. Los liberales pensamos que la esfera de los negocios

públicos debe ser independiente de las esferas e instituciones

privadas, que son las empresas, bancos, escuelas, iglesias,

sindicatos, medios de prensa, etc., que se encargan todas de

negocios privados. Y que los Gobiernos deben limitarse a la

protección de los verdaderos derechos humanos: a la vida, la

libertad y la propiedad.

A este fin desempeñan los gobiernos sus funciones propias

naturales: proveer seguridad, externa e interna a personas y bienes;

Page 9: Pisando Callos

8

administrar justicia pública en base a unos pocos códigos y leyes

razonables, justas, e iguales para todos; y tomar a su cargo la

construcción y mantenimiento de ciertas obras de infraestructura

física.

Para el liberalismo, los poderes, competencias, derechos y

facultades de los gobiernos, tanto como sus gastos, ingresos y

presupuestos, y sus recursos, deben limitarse a los requeridos para

cumplir estos fines. Y para cubrir sus costos, no se justifica el cobro

de impuestos ni los préstamos, por sumas que exceden estos límites,

y en ningún caso la emisión de dinero sin respaldo.

Los anteriores principios del Liberalismo Clásico permiten el

funcionamiento normal de los mercados libres de violencia y fraude,

y abiertos a la competencia; y asimismo fomentan el respeto a la

propiedad privada. Y por ello su vigencia es la única garantía para

tener libertad, y otros valores igualmente deseables como orden,

seguridad y justicia, respeto recíproco entre las personas,

indispensable autonomía de las esferas privadas, paz y prosperidad

generales.

Page 10: Pisando Callos

9

¿ERES COMUNISTA Y NO

LO SABÍAS? J U E V E S , 2 9 D E M A Y O , 2 0 1 4

Page 11: Pisando Callos

10

Hagamos un pequeño “test político”. Con diez “políticas públicas” o

acciones de Gobierno, de las cuales siempre se habla en todos los

países. Para cada una de estas 10 ideas o medidas, tú tienes que

marcar si estás “de acuerdo”, ¿sí o no? Puedes hacerlo tú, y luego

pasarlo a tu familia y amigos. Comencemos.

1.- La “Reforma Agraria”, o sea la lucha contra el latifundio: la gran

propiedad rural.

2.- El “Impuesto Progresivo”, o sea que quien gana más, paga un

porcentaje mayor de impuesto.

3.- El “impuesto a la herencia”, para tener más igualdad de

oportunidades.

4.- La nacionalización de grandes empresas extranjeras, y la

confiscación de propiedades privadas, por motivos de bien común.

5.- El Banco Central, para emitir la moneda nacional de curso legal,

y de bancos del Estado, para orientar el crédito al servicio del

público.

6.- Ferrocarriles, líneas aéreas y transportes del Estado, para ir hasta

los lugares más alejados.

7.- Fábricas, fincas agropecuarias y empresas comerciales del

Estado, para vender productos más baratos.

Page 12: Pisando Callos

11

8.- Leyes del Trabajo, urbano y rural, fijando sueldos mínimos, y

dignas condiciones laborales.

9.- Retenciones por el Estado de una porción de las ganancias de las

empresas privadas en minería, petróleo y gas, y de las grandes

haciendas agropecuarias.

10.- Educación pública y universal, gratuita y obligatoria para todos

los niños y jóvenes.

Ahora tienes que sumar “1” en los puntos en que estás de acuerdo.

¿Resultado? Si sacas 10 o 9, eres un comunista total. Entre 8 y 6,

muy comunista. Entre 5 y 3, bastante comunista; y si sacas menos

de 3, felicitaciones: ¡eres muy poco comunista!

¿Por qué “comunista”? Porque estos son los 10 puntos del

“Programa Mínimo” para todos los Partidos Comunistas, tal y como

figuran en el famoso (y poco leído) “Manifiesto Comunista”,

redactado de puño y letra por Karl Marx y Federico Engels en 1848,

hace más de un siglo y medio. “Comunista” es todo militante y todo

partido socialista que suscribe estos 10 puntos “como mínimo”,

según la definición del “Manifiesto”, la fuente mejor autorizada.

Si no me crees, busca el Manifiesto, ese que comienza con la célebre

frase: “Un fantasma se cierne sobre Europa: el fantasma del

Page 13: Pisando Callos

12

comunismo.” Y está en Internet, y en español:

http://www.marxists.org/espanol/m-e/1840s/48-manif.htm

En el capítulo II: “Proletarios y Comunistas”, están todos los puntos,

uno por uno, con los mismos números, del 1 al 10, aunque

redactados con otras palabras, las del siglo XIX, según las realidades

del siglo XIX. Por eso el Test mide el grado de acuerdo con el

comunismo.

Lo más curioso de todo es que estos 10 puntos del Manifiesto

Comunista han sido adoptados y puestos en práctica por infinidad

de partidos y gobiernos que de nombre no eran comunistas, en casi

todos los países del mundo, incluso algunos que no están en la lista,

como medicina socializada. Por ello hoy no llaman mucho la

atención: porque son de aplicación corriente.

La realidad es que vivimos en países socialistas. La pregunta es: ante

la pobreza, las crisis, el desempleo y las recesiones, ¿vamos a seguir

echando la culpa al capitalismo?

Page 14: Pisando Callos

13

CÓMO SE JUSTIFICA EL

SOCIALISMO MIÉRCOLES, 4 DE JUNIO, 2014

Page 15: Pisando Callos

14

Si preguntamos “¿Cuáles son los argumentos en favor del socialismo?” casi no hay respuesta, porque el grueso de los argumentos de los socialistas no son en favor del socialismo sino en contra del capitalismo. Más que fallas económicas, le achacan al capitalismo supuestos defectos morales. Ahora bien, en los últimos 100 años, los socialistas han tenido que ir cambiando estos argumentos contra el capitalismo porque se han caído. Veamos, uno por uno. 1.- EXPLOTACIÓN. En el siglo XIX, Marx y Engels acusaron a las empresas capitalistas por explotar a sus trabajadores mediante una supuesta “plusvalía” que les era “extraída” (como chupando sangre, tipo Drácula). Pero resulta que en Europa y EEUU, los empleados y obreros de Standard Oil, Shell, Ford, General Motors, General Electric, y muchas otras, no se hicieron cada vez más pobres, como anticipaba la profecía de Marx, sino que salieron de la pobreza, y muchos prosperaron, en pocos años. Ese argumento contra el capitalismo se cayó. 2.- CRISIS. Fue la manipulación del dinero por parte del banco central de EEUU que causó la Gran Crisis del año ‘29; pero como siempre los socialistas le echaron la culpa al capitalismo. Sin embargo, tras la Segunda Guerra Mundial, los países vencidos abandonaron la economía planificada e hicieron reformas liberales. Y así salieron enseguida de la crisis, el desempleo y la pobreza. Se cayó ese otro argumento. 3.- IMPERIALISMO Y DEPENDENCIA. Los profesores de La Sorbona y “expertos” de la Cepal, siguiendo a Lenin, acusaron al capitalismo de explotar mediante el “imperialismo” a los países del Tercer Mundo. Pero aquellos países más “dependientes” del comercio internacional, y más abiertos a la economía global, como Hong Kong,

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15

Singapur, Taiwan y Corea del Sur, salieron de la pobreza masiva, y se hicieron ricos, en pocos años. Se cayó también ese argumento. 4.- OPRESIÓN A LA JUVENTUD. En mayo del '68 en París, y Berkeley en California, Herbert Marcuse y los marxistas culturales acusaron al capitalismo de “oprimir a los jóvenes”, a quienes llamaron a la rebelión. Pero después una pandillita de imberbes como Bill Gates y Steve Jobs, en Silicon Valley de la misma California, y ahora Mark Zuckerberg con Facebook, se hicieron multimillonarios antes de sus 40, sin pedir nada al Gobierno. Y en los ’90, unas tímidas y muy parciales reformas “Neoliberales”, todavía muy lejos del capitalismo neto, abrieron ciertas oportunidades en algunos mercados de acciones y bonos, y los jóvenes “yuppies” quienes más las aprovecharon, para ganar independencia. Se cayó ese argumento también. 5.- MACHISMO.- Arremetió la izquierda con el feminismo, acusando al capitalismo de “oprimir a la mujer”. Pero en China, India y América latina, pequeñas ventanas de un capitalismo muy incompleto se abren a las personas en la economía informal, y quienes más aprovechan esas oportunidades para salir de abajo son las mujeres. A diferencias de las pobres féminas atrapadas en su crónica dependencia del insostenible Welfare State, que ahora implosiona, y se les cae encima a pedazos en Europa y EEUU. 6.- RACISMO.- Para colmo, la enorme mayoría de esas mujeres de la economía subterránea son indígenas de piel muy cobriza, al igual que sus padres, maridos, hermanos e hijos varones de su mismo color, así que a los socialistas tampoco les vale más su argumento indigenista y racista contra el capitalismo. 7.- DAÑO ECOLÓGICO. Acusan al capitalismo de “destruir el

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16

ambiente”. Pero en algunos (pocos por ahora) lugares de África están ensayando con la propiedad privada como medio muy superior al estado para el cuidado y la preservación del medio ambiente y las especies, por la simple razón de que cada quien cuida mucho mejor lo que es suyo, y “lo que es de todos es de nadie”. Los rojos se visten de verde y embisten contra los transgénicos y nos asustan con que “Monsanto y las multinacionales de alimentos nos envenenan”. Pero enseguida viene la confesión de Mark Lynas, un ex “verde” arrepentido, que dice: “Perdón! Les hemos estado mintiendo.” Pero van a seguir. Los socialistas están en el poder, y son muy creativos para inventar defectos al capitalismo.

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17

IGNORANCIA AUTOIMPUESTA

Miércoles, 11 de Junio, 2014

Page 19: Pisando Callos

18

El ausentismo electoral crece en casi todo el mundo: quienes emiten

voto válido suman solo un porcentaje del total de inscritos; y

muchos ni se inscriben, pese a estar habilitados.

¿Quiénes votan? Con la abundancia de “planes sociales”, y de

subsidios para madres solteras, niños en la escuela, obreros

desocupados, pensiones para los viejos y otros beneficiarios, las

democracias populistas hacen de los comicios unos enormes

mercados electorales, y del sufragio, la contraprestación de un pago

en dinero, u otra clase de favor político: un empleito, una beca para

la universidad, una cama de hospital para un enfermo.

¿Y quiénes no votan? En mis años de labor con Encuestas Gallup

pude estudiar a los “abstencionistas” en los sondeos. En casi todos

los países, el abstencionista típico no vota porque no sabe por quién

votar; y no sabe, porque pese a ser muchas veces persona educada

de clase media o alta, nada quiere saber acerca de política y

elecciones. No tiene opiniones políticas, porque se ha autoimpuesto

una voluntaria ignorancia en ese tema; es más: le repugna. Más que

indiferencia o apatía, es “antipolítica”.

¿Y por qué? El motivo más aducido arroja la culpa sobre el estatismo

que padecemos. El “Estado” (Gobierno y Congreso) se encarga de

los más disímiles asuntos: la emisión de moneda, control del tipo de

cambio, la banca y la economía, es dueño de industrias extractivas

como petróleo, gas y minería, hace programas para la educación, y

Page 20: Pisando Callos

19

“políticas de salud”, dicta decretos sobre precios y salarios, ecología

y cuidado del medioambiente, “la prevención del delito”, etc., etc.

Entonces: ¿Cómo hacerse una opinión acerca de si el Gobierno lo

hace mal o bien, o si tal partido o candidato lo haría mejor o peor?

Mucha gente que no vota lo percibe así: “habría que ser un experto

en todas y cada una de esas complejas materias. Y yo no lo soy, ni

tengo tiempo de ponerme a estudiarlas para formarme una

opinión.” No sé a Ud., pero a mí me parece sensato. Y muy

responsable.

Hay otro factor adicional, ligado al anterior: todos los partidos y

candidatos son estatistas. No hay opciones liberales clásicas o

conservadoras pro Gobierno Limitado. Por eso no hay gran

diferencia entre las propuestas de los unos y los otros: todas

estatistas. Por eso el tema de las propuestas es a menudo

desplazado del debate, y lo que discuten los candidatos es:

corrupción. “¿Quién es más ladrón que quién?” O sea: la politiquería

toma el lugar de la política.

Y el abstencionista, con igual buen sentido, le dice al encuestador:

“Yo no puedo saber si fulano, zutano o mengano son ladrones o no,

no tengo pruebas; y tampoco soy policía, detective o juez de

instrucción.” Más que antipolítica es antipolitiquería.

Hay por último un factor, relativo a las elecciones municipales y

regionales: el centralismo. Quedan muy pocos países federales

Page 21: Pisando Callos

20

como Suiza, con entidades territoriales realmente autárquicas,

incluso autónomas. Hasta en EEUU los estados regionales y

municipios han perdido sus capacidades de “autonomía”, que es

tener leyes propias, e incluso de “autarquía”, que es tener gobierno

propio. La segunda es como la hermana menor de la autonomía, y

por cierto en Bolivia ambos conceptos han sido confundidos. El caso

es que sin autonomía verdadera, ni a lo menos autarquía efectiva,

¿qué interés habría en votar?

Por fin, algunos politólogos, más que explicar justifican el

abstencionismo, con su teoría de “la ignorancia racional”: la

influencia de un voto es marginal, dicen, por tanto es racional para

un elector NO invertir tiempo, esfuerzo o dinero en adquirir

información, cultura y educación política. Creo yo que no es así;

cierto que la influencia de un voto es marginal, pero es

determinante la influencia de las buenas o malas políticas de los

gobiernos, producto de una mayoría de buenos o malos votos, sobre

la vida del elector. Lo quiera o no, le guste o no, como ciudadano se

afecta, positiva o negativamente. Por tanto esa ignorancia NO es tan

racional; pero es tema para otro artículo.

Page 22: Pisando Callos

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¿PLEGARIAS POR LA NACIÓN?

Miércoles, 18 de Junio, 2014

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Hermano mío cristiano, ¿hacen en tu iglesia plegarias “por la nación”, supuestamente “para que Dios ilumine a nuestras autoridades”? Dios no responde a esas oraciones.

Y no es una opinión; es un hecho. Hace mucho tiempo, décadas que oran así las iglesias cristianas en Latinoamérica. Y las cosas no mejoran. No hay prosperidad ni desarrollo; y con cada gobierno la situación del pueblo suele ser igual o peor que con el anterior.

Esa falta de respuesta de Dios amerita una explicación. Sobre todo porque los cristianos damos un mal testimonio; el no cristiano con todo derecho puede preguntar: “¿Y qué pasa con ese Dios de Uds.? ¿Por qué no contesta? ¿Es sordo? ¿O acaso está durmiendo?”.

La explicación existe, y está en la Biblia: el problema es el sistema. En extensos y detallados capítulos de sus cinco primeros libros (Pentateuco o La Ley), la Santa Escritura prescribe para las naciones un sistema legal y político muy específico, la “Judicatura” o gobierno de los jueces, que hoy se conoce como “sistema de gobierno limitado”. Limitado en funciones: ejército y policía, justicia, y algunas pocas obras públicas de infraestructura. Por tanto, limitado también en poderes y en dinero.

Como lógica consecuencia, la Biblia proscribe el sistema contrario, la “Monarquía” o gobierno de los reyes, cuando es ilimitado, lo que hoy se llama “estatismo”. Mira por ejemplo el capítulo 8 del libro I de Samuel. Muchos otros numerosos pasajes en el Antiguo y en el Nuevo Testamento confirman el Consejo de Dios a las Naciones en materia política y legal: sistema de Gobierno limitado, contrario al estatismo: Gobierno “ilimitado”, que acumula infinidad de funciones, poderes y dinero.

Page 24: Pisando Callos

23

Pero estatismo es el modelo de gobierno que tenemos en Latinoamérica, como igualmente en todos los países del mundo, unos más, otros menos, porque democrática y constitucionalmente lo hemos adoptado. Hemos despreciado el otro sistema. Y la Biblia dice muy clara y tajantemente que si el pueblo escoge el mal camino, le sobrevendrán enormes calamidades, que describe Deuteronomio 28:15-68 con detalle. E igualmente ese mismo capítulo 8 de I Samuel; el cual termina con esta sentencia terrible: “Y clamaréis aquel día a causa de vuestro rey que os habréis elegido, mas Jehová no os responderá en aquel día” (I Sam 8:18). ¿Viste? “No responderá”. Y no responde.

II Crónicas capítulo 7 dice que el pueblo puede orar por la nación, pero si se arrepiente y “se devuelve de sus malos caminos”; lo que nunca pasa en Latinoamérica, al contrario: ¡cada vez más estatismo! Y al colmo del estatismo, que es el socialismo.

Lejos de probar que no hay Dios, o que no oye, su falta de respuesta prueba: (1) que como Soberano de su Creación, Dios es quien dicta la ley; (2) y la aplica, sin faltar a Su Palabra-Ley; (3) y no puede ser burlado: su voluntad se hace. Si un país escoge el sistema estatista, en contra del explícito Consejo de Dios a las Naciones, ¿no ha de atenerse a las consecuencias, claramente establecidas por el rey soberano?

Para hallar respuesta favorable del Altísimo, nuestra oración debe ser acompañada de arrepentimiento, por andar caminos torcidos, y de “enderezamiento” o enmienda como nación.

La mala condición de la nación “impenitente”, que no se arrepiente ni “endereza sus caminos”, pese a hundirse cada día más en el

Page 25: Pisando Callos

24

subdesarrollo, la corrupción y el envilecimiento moral, es buen testimonio del carácter de Dios, de la naturaleza objetiva de su Palabra, y de su valor normativo. Piénsalo. Lee en tu Biblia los pasajes mencionados. Reflexiona.

Page 26: Pisando Callos

25

LOS 'LIBERALES CLÁSICOS' CREEMOS

Jueves, 26 de Junio, 2014

Page 27: Pisando Callos

26

Que el principio básico del buen orden social es la separación entre lo público y lo privado. Creemos que la esfera de los negocios públicos debe ser independiente de las esferas e instituciones privadas: empresas, bancos, escuelas, iglesias, sindicatos, medios de prensa, etc., que se encargan todas de negocios privados.

Creemos que los gobiernos deben limitarse a la protección de los verdaderos derechos humanos: a la vida, la libertad y la propiedad. Que a este fin desempeñan sus funciones propias naturales: proveer seguridad, externa e interna a personas y bienes; administrar justicia pública en base a unos pocos códigos y leyes razonables, justas, e iguales para todos; y tomar a su cargo la construcción y mantenimiento de ciertas obras de infraestructura física.

Creemos que los poderes, competencias, derechos y facultades de los gobiernos, tanto como sus gastos, ingresos y presupuestos, y sus recursos, deben limitarse a los requeridos para cumplir estos fines. Y que para cubrir sus costos, no se justifica el cobro de impuestos ni la contratación de préstamos, por sumas que exceden estos límites, y en ningún caso, la emisión de dinero sin respaldo.

Creemos que los anteriores principios, permiten el funcionamiento normal de los mercados libres de violencia y fraude, y abiertos a la competencia; y asimismo fomentan el respeto a la propiedad privada. Y por ello, su vigencia es la única garantía para tener libertad, y otros valores igualmente deseables como orden, seguridad y justicia, respeto recíproco entre las personas, indispensable autonomía de las esferas privadas, paz y prosperidad generales.

Page 28: Pisando Callos

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Creemos que la independencia de los negocios públicos respecto de los privados es lo más justo, saludable y de provecho para ambos. Por eso nos oponemos a la subordinación de los gobiernos a intereses privados de sectores, empresas, familias o personas, como hacen la derecha mercantilista y los "intereses especiales"; tanto como a la usurpación por los gobiernos de funciones privadas como agricultura, industria, comercio y banca, educación, atención médica, previsión social, etc., como hacen todas las izquierdas, violentas o no.

Creemos que el mercantilismo y el socialismo vulneran nuestros antedichos principios. El primero porque consiste en la captura y uso de poderes y recursos públicos para provecho privado de particulares. Y el segundo, porque consiste en la captura y uso de poderes y recursos públicos para cosa mucho más grave aún: rehacer por completo el entero orden social desde sus mismos cimientos, en base a un diseño o Plan preconcebido, ejecutado por un grupo, y mientras tanto enriquecerse mucho, y distribuir prebendas y privilegios, y cuotas de poder, prestigio e influencia, entre los miembros del séquito inmediato, y cantidades de dinero y otras dádivas en el círculo más amplio de sus seguidores de calle.

Creemos que ideas y consignas muy discutibles como las de “fortalecer la economía nacional”, “ayudar a los más desposeídos”, “asegurar la justicia social”, “brindar igualdad de oportunidades”, y otras similares, contrarias a nuestros principios antes enunciados, sirven para impulsar alguna forma de mercantilismo, o de socialismo, o de ambos combinados.

Por todo lo anterior, creemos que nuestra misión como "liberales clásicos" es decir a la gente estas verdades, para tratar de mantener a los gobiernos dentro de sus límites; y ello desde el Parlamento y

Page 29: Pisando Callos

28

los partidos, tanto como desde la opinión pública, y las cátedras y tribunas en medios de prensa y entidades académicas. Una vez que ya los gobiernos, desde hace muchas décadas, se han salido por completo de sus límites, y andado hasta muy lejos en “el camino de servidumbre”, como en América latina, nuestra misión es emprender el largo, lento, difícil y penoso camino de retorno.

Page 30: Pisando Callos

29

NEOLIBERALES Y

NEOCONSERVADORES Miércoles, 2 de Julio, 2014

Page 31: Pisando Callos

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Así como en Latinoamérica hay una confusión con el “Neoliberalismo”, en EEUU hay otra confusión, de igual naturaleza, con el “Neoconservadurismo”.

El prefijo “Neo” antepuesto a cualquier “ismo”, significa que en el ismo en cuestión algo se corrige, o al menos se actualiza. Así por ej. un “Neokantismo” hallará en el “kantismo” algo equivocado, o al menos anticuado, que va a cambiar. E igual un Neocristianismo, o un Neomarxismo. Será algo distinto.

Incluso puede ser una deformación, muy grande, hasta llegar a ser lo opuesto o contrario. Y eso pasa con el “Neoliberalismo” aquí, y con el “Neoconservatismo” en EEUU. ¿Qué cambió? Que el Liberalismo y el Conservatismo son rigurosamente antiestatistas, y el “Neoliberalismo” y el “Neoconservatismo” ¡son estatistas!

(1) El Liberalismo de Adam Smith, Frederic Bastiat, Cobden y Bright, es la doctrina de la libertad económica y la prescindencia del Estado en las empresas, la industria y el comercio: el Gobierno no está para hacer buenos negocios ni para apoyarlos; solo se requiere que no interfiera, por ej. promoviendo empresas estatales.

En cambio el “Neoliberalismo", expresado p. ej. en el “Consenso de Washington”, sostiene que el libre comercio es tan bueno, ¡que merece apoyo del Gobierno! Y dicen “apoyarle” con todo lo opuesto al libre mercado: más deuda para sostener burocracia y más reglamentos para justificarla, más impuestos para pagar la deuda, banco central emitiendo dinero de puro papel, y privatización para los amigotes. Eso nada tiene que ver con el liberalismo, pese a lo que digan los socialistas para desacreditar el concepto. Y por eso es que las prescripciones del Consenso de Washington, que fueron

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adoptadas por dictaduras militares, son seguidas también por algunos gobiernos de izquierda, con mucha naturalidad.

(2) El Conservadurismo de Edmund Burke, Russell Kirk y Barry Goldwater, apoya la libertad religiosa, con base en análogo principio de prescindencia del Estado en religión y moral, y en las iglesias, sus doctrinas y asuntos: el Gobierno no está para “apoyar” cánones éticos, Credos o actividades de las iglesias; solo se requiere que no interfiera, por ej. promoviendo malas costumbres o inmoralidades.

El Neoconservatismo en EEUU, se manifiesta p. ej. en las “Iniciativas basadas en la Fe”, inventadas por Clinton, pero muy impulsadas por G. W. Bush: no se basan en la Fe sino en la plata del Gobierno. Sostienen que la Fe es una cosa tan buena, ¡que amerita apoyo oficial! Nada que ver con el conservadurismo de los Padres Fundadores. Por eso políticos de izquierda como Barack Obama continúan con la política de “Iniciativas basadas en la Fe”, y lo hacen muy naturalmente! Más allá de las etiquetas, estas son las realidades:

(1) El libre comercio y las libertades económicas no puede “promoverlas” el Estado; lo que puede es entrometerse, y así debilitarlas, estropearlas o destruirlas. Por eso más vale que Congreso y Ejecutivo mantengan sus manos fuera de la economía privada, salvo que se haya cometido un crimen, y entonces interviene la rama judicial.

(2) Del mismo modo, la fe, como la virtud moral, o las obras educativas o caritativas de las entidades religiosas, son cosas que no puede “promover” el Estado; lo que puede hacer es entrometerse, y así debilitarlas, estropearlas o destruirlas. Por eso es mejor que no

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lo haga, y mantenga sus manos fuera, salvo que alguien haya cometido un crimen.

Es la doctrina de separación radical entre el Estado y la economía, y entre el Estado y la fe. Es una sola y la misma, muy antigua: no intervención del Estado en negocios comerciales y asuntos de religión. Doctrina del Gobierno limitado, misma que defiende la libertad individual, la propiedad privada, el dinero honesto y la primacía del gobierno local. ¿Cómo le llamamos? ¿Liberalismo clásico o conservadurismo? Podemos llamarle de cualquiera o ambas formas, ¡pero son todo lo opuesto a sus respectivos “Neos”!

Y desde luego, esta doctrina es de derechas. En su camino al socialismo, las izquierdas han satanizado del capitalismo hasta la palabra. Y la “derecha”, que es la política que promueve el capitalismo en la economía. Algunos políticos conocen la verdad, pero son tan cobardes que se resisten siquiera a mencionar palabras como “capitalismo” o “derecha”.

Con lo cual le hacen gran favor a la izquierda, porque quien calla otorga, y no siendo reivindicadas, ambas palabras, quedan con su veneno intacto, listas para usarse como armas mortales y quitar del juego a los defensores del libre mercado, la propiedad y el Gobierno limitado.

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¿AUTONOMÍA O AUTARQUÍA?

Miércoles, 9 de Julio, 2014

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"Autonomía” fue una palabra muy voceada hace unos años en toda América Latina, cuando algunas fuerzas políticas la tomaron como divisa de resistencia regional al socialismo centralista.

Pero la palabra ya se ha dejado de escuchar, tan pronto el viejo marxismo económico del siglo XX se dio por satisfecho y las izquierdas abrazaron las nuevas demandas del novel marxismo cultural “inclusivo”, que ellas denominan “socialismo del siglo XXI”, y sus adversarios “política correcta”.

Los temas de la política correcta eran nuevos y variados, y muchos: los de la ecología (cambio climático); los del feminismo radical (violencia doméstica, temas de género); los “derechos humanos” y la lucha contra “toda forma de discriminación”; el “matrimonio igualitario” y demás exigencias del “gaycismo político”; los reglamentos de “niñas, niños y adolescentes” para la educación; la defensa y protección legal de la “Madre Tierra” y hasta de los gatos y los perros, y un largo etcétera.

La “autonomía” fue desplazada del debate público y se quedó muy atrás sospechosa de ser una vía para evitar el tratamiento políticamente correcto de esos temas, y por ende políticamente incorrecta.

Para colmo, en el comienzo mismo hubo una confusión: se gritó “autonomía”, pero a la hora de definir el concepto para clarificar el reclamo, resultó ser “autarquía” nada más, y quizá ni siquiera plena o completa.

“Autonomía” es más que mera autarquía. En la Teoría Política de las entidades territoriales, tienen ambas significados diferentes,

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derivados directamente de sus etimologías. En griego “arcós” significa Gobierno, y “autarquía” es capacidad de “autogobierno” o gobierno propio. En dos sentidos: político y fiscal. Se dice que las entidades municipales o regionales son políticamente “autárquicas” cuando tienen la capacidad de elegir sus propias autoridades.

Pero si en sus recursos las entidades municipales o regionales dependen de las autoridades centrales, porque carecen de poder fiscal propio, entonces no son fiscalmente autárquicas, y su “autarquía” no es plena o completa. Solo si tienen capacidad para decretar y recabar sus impuestos, evitando al menos en parte la dependencia económica del Gobierno central, entonces tienen plena o completa autarquía.

Actualmente en casi todos los países hay “autarquía” para sus entidades subnacionales, y en muchos casos con poder fiscal suficiente, sobre todo en las naciones que reconocen alguna forma de sistema federal, casos de EEUU o Suiza.

Pero “autonomía” es otra cosa. En griego “nomos” significa normas, leyes. Y “autonomía” es independencia normativa.

Más allá de la autarquía de los entes municipales y regionales, “autonomía” es poder normativo o capacidad legislativa suficiente como para dictar reglas propias, en ciertas materias, para tener validez y vigencia en el espacio local.

En Teoría Política clásica la autonomía local se expresa de dos maneras: la primera es la competencia para dictar normas para el espacio local, que se atribuye a los Concejos o Asambleas legislativas locales, por ejemplo en EEUU en Derecho Procesal. La segunda es la

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capacidad de desconocer leyes nacionales del Gobierno central, el “Derecho de Nulificación” en EEUU y demás países anglosajones. En nuestro Derecho Indiano respecto a Madrid la capital: era el “Derecho de Sobrecarta o Pase Foral”.

Por supuesto que ambas maneras van juntas y muy relacionadas. Hoy las hay en China por ejemplo que todo el mundo sabe, pasa del socialismo al capitalismo, pero casi nadie sabe cómo. Y es por regiones. La transición es con la “autonomía” real y verdadera que tienen algunas ciudades, zonas y regiones “especiales”, con capacidad para aceptar o no leyes nacionales en su territorio, y en su defecto dictar las propias. Aplican su autonomía en temas de impuestos (autarquía fiscal), y también en leyes sobre negocios y empresas, bancos y seguros, transporte y servicios, relaciones laborales, delitos y faltas, etc.

Pero la transición del socialismo al capitalismo en China es tema para otro artículo.

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SOBREDOSIS DE 'AUTOESTIMA'

Miércoles, 16 de Julio, 2014

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E l exceso de “autoestima” es una de las tantas malas consecuencias del Posmodernismo, la filosofía que niega la posibilidad de verdades objetivas, y por ende la capacidad de la razón para alcanzarlas. Que es realmente una anti-Modernidad, no solo “Post”, un “después de”. Esta filosofía se originó en la “Ilustrada” reacción romántica de Rousseau y Kant contra el clasicismo racionalista, y fue después “enriquecida” con el marxismo cultural de todas las variantes “deconstruccionistas”.

Una aplicación práctica del Posmodernismo es el relativismo: “todo es relativo”, y no hay verdad absoluta, afirman los relativistas con absoluta certeza, lo cual es contradictorio. Pero aún así el relativismo es el pretexto ideal para la actitud de “Mi opinión vale tanto como la tuya o cualquier otra!”.

Otro corolario del Posmodernismo es el antiintelectualismo, derivado de la filosofía existencialista de Jean Paul Sartre, admirador del comunismo, la cual exalta la experiencia por sobre el pensamiento. La actitud es: “¡Fuera las teorías, dame experiencias!” Y que “todas las teorías son buenas en el papel”, lo cual equivale a decir que ninguna sirve para nada. Sin embargo, la experiencia por sí misma no tiene valor cognitivo sin explicación que la ilumine, la que es siempre una teoría, mala, buena o regular, la cual se une siempre a la descripción de cualquier experiencia, aún de modo velado o implícito. Y no es lo mismo tener una buena teoría que tener una mala, o no tener ninguna, al menos de modo consciente.

Pero el talante antiteorías es uno de los factores responsables del amplio predominio de la ignorancia actualmente.

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Casi toda filosofía va siempre de la mano con alguna religión, y la que acompaña al Posmodernismo es la “Nueva Era”, fe en una “energía” impersonal, que “cada quien lleva dentro de sí mismo”, con lo que a fin de cuentas el dios de la Nueva Era es uno mismo: el Ego. Y esta vía conecta a la sicología popular de la “autoestima”, que nos inunda con el monótono mensaje de “el problema es la baja autoestima”, y nos aturde con el supuesto remedio: “Hay que elevar la autoestima”.

El diagnóstico es falso, y errado el remedio. Baja autoestima es una patología que se diagnostica en clínica, no en la tele y revistas populares, y afecta a un mínimo porcentaje de gente, no a todo el mundo. Lo normal es más bien lo opuesto: la autoestima algo elevada, y un juicio favorable sobre las habilidades propias, medidas objetivamente, incluso algo por encima, que nos permite sobrevivir, y funcionar, si no vamos a excesos.

Pero el aluvión de propaganda tiene resultados: demasiada gente anda por la vida con el ego demasiado inflado. Sobredosis de “autoestima”. El sicólogo inglés Mark Tyrrell lista algunos rasgos: (1) Propensión a la jactancia, (2) al narcisismo, (3) a sobrevaluar las propias habilidades y capacidades, y (4) a asumir las propias necesidades como de primera prioridad a todo costo, y (5) al enojo y a la intimidación si no se satisfacen. (6) Tendencia a la ceguera ante faltas y errores propios, y a autovictimizarse; y (7) a no corregir percepciones y decisiones equivocadas, y (8) cierta dificultad para controlar los impulsos.

El exceso de autoestima es hábilmente explotado por los políticos populistas. Con los egos tan inflados, las gentes votan por demagogos que les repitan lo que quieren oír: que son “un pueblo maravilloso” y por tanto “merecen” tener muchas cosas gratis. El

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populismo fracasa; pero con la autoestima tan elevada, ¿cómo la gente va a admitir su error, y corregir su comportamiento político? Más probable es que opte por las “protestas de calle”, las “okupaciones” caprichosas y los saqueos.

Para corregir su autopercepción, y para reorientar sus decisiones de voto, lo que una persona normal debería hacer, además de admitir la posibilidad de cometer errores, es bien simple: razonar. Pero la gran mayoría de la gente no razona, por los aluviones de mensajes relativistas y antiintelectualistas que nos inundan desde los medios, en dirección contraria a la razón; y reforzados con “¡Eleva tu autoestima!”

Y más si rematan machacando el mal llamado “pensamiento positivo”, puro pensamiento mágico, otro derivado práctico de la Nueva Era, según la cual para conseguir cualquier cosa que desees, basta con “visualizarla” y “canalizar tu energía”. ¿Se entiende cómo esta ridiculez bloquea el pensamiento racional, y fortalece a los demagogos socialistas en el poder, ofreciendo villas y castillas a los crédulos?

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¿POR QUÉ LOS GOBIERNOS DE

IZQUIERDA HACEN POLÍTICAS

NEOLIBERALES? Miércoles, 23 de Julio, 2014

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En Venezuela, Maduro y los chavistas discuten si aplicarlas o no, y en Argentina, la Cristi siempre ha tenido sus dudas; pero son políticas que desde hace años aplican los gobiernos de Ortega en Nicaragua, Lula & Dilma en Brasil, Santos en Colombia, Correa en Ecuador, Humala en el Perú, Tabaré & “Pepe” en Uruguay, y Evo Morales en Bolivia, por ejemplos.

“Neo” liberales significa más o menos inspiradas en el Consenso de Washington (CdeW) de los años ’90, una lista de “recomendaciones de política”, que por entonces los burócratas del FMI y el Banco Mundial vieron como “viables y sostenibles”; es decir: aceptables por los principales actores.

Son 10, y se resumen así: (1) Disciplina fiscal y presupuesto en equilibrio; (2) priorizar el gasto público: en medicina básica, educación primaria, infraestructura; (3) impuestos: bajar tasas para subir recaudación; (4) tipos de interés: libres; (5) tasa de cambio: “competitiva”; (6) sustituir barreras cuantitativas a las importaciones por aranceles, y luego reducirlos de a poco hasta 10% o 20% promedio; (7) alentar toda inversión extranjera directa; (8) privatizar empresas estatales; (9) eliminar barreras legales a la entrada y salida en los mercados; (10) reforzar derechos de propiedad. Hasta aquí el CdeW. Las principales razones de los gobiernos socialistas para hacer estas políticas, son cuatro: (I) La primera es que el marxismo económico ya lo hicieron: lo aplicaron hasta donde se podía, entre los años 1930 y 1970 más o menos, en casi todos los países del mundo. Marxismo económico es aquel “Programa Mínimo” del “Manifiesto Comunista” de 1848, redactado por Marx & Engels. Constaba de 10 puntos, que conviene recordar: (1) La “Reforma agraria”, (2) el impuesto progresivo a los ingresos, (3) el impuesto a las herencias, (4) la estatización de las grandes empresas, y compañías extranjeras,

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(5) el banco central con su monopolio de emisión, (6) transportes del Estado, (7) empresas de propiedad estatal, e industrias y comercios bajo control del Gobierno, (8) leyes salariales y sindicales, (9) impuesto a las ganancias extraordinarias, (10) educación pública socializada.

Esto es comunismo, si bien en “grado mínimo”, según Marx y Engels. Hay que agregar la medicina socializada, punto que vieron ellos “muy avanzado” para un programa “mínimo”. Y el asunto es que ya hicieron todo esto, desde hace años; y muchas de estas políticas están vigentes y se ven normales, corrientes, incluso parte integral e intocable del sistema “capitalista”.

El “laissez faire” ya no existe; porque los socialistas lo suprimieron hace mucho tiempo, y en cambio impusieron su dictadura estatal a la economía. Aunque solo hasta cierto punto: el punto en el cual ya más no pueden “avanzar” sin caer en la tragedia del parásito que mata al organismo hospedario. Ir más allá sería exterminar al 100% la producción. Lo cual casi pasa en los años ‘70 con el “cepalismo”, y por eso retrocedieron en los '90: privatizaron según el CdeW, cediendo en los puntos 4 y 7 del Manifiesto. Dos pasos atrás, para luego tres adelante, dijo Lenin.

Las izquierdas enfrentan el dilema del parásito: tienen que comer, entonces alguien tiene que producir. Así que a lo menos “por ahora” como dijo Chávez, los socialistas han pactado con los mercantilistas, viejos y nuevos, respetar sus privilegios, a cambio de seguir produciendo bajo las condiciones dictadas por los socialistas, que comen de los altos impuestos que pagan ellos y la clase media. Y para eso, el CdeW sirve.

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(II) Segunda razón: Las políticas del CdeW no son muy liberales; es solo un remedio para los peores resultados del “cepalismo” de los años '70, o sea el barril sin fondo de las empresas estatales, y la diluvial impresión de billetes, cuyos efectos pretendían “contener” con medios groseros: controles de precios, de cambios y tipos de interés. Hasta ahí. Pero el CdeW no es incompatible con un “Gran Estado” educador, médico, bancocentralista y reglamentarista. No figura la triple reducción del Gobierno en funciones, en poderes, y en gastos, como sería si de verdad el listado se hubiese inspirado en el Liberalismo Clásico.

Es un ticket de salida de aquel viejo estatismo salvaje de Allende, Cámpora, J.J. Torres, Velazco Alvarado y Alan García, y de entrada a un estatismo más “prolijo”, social-mercantilista: en el contexto del “Pacto Social” con los empresarios mercantilistas, nacionales o extranjeros. Por eso ya en los años '90 estas políticas fueron seguidas por los líderes y gobiernos surgidos de los partidos nacio-populistas y de izquierdas, todos antiliberales, como el PRI en México, el APRA en Perú, el MNR y el MIR en Bolivia, el Peronismo en Argentina, etc. ¡Porque nada tiene de liberalismo el CdeW! Debe llamarse “Neo” mercantilismo; o mejor aún: “Neo” estatismo.

(III) La tercera razón es estratégica: adoptando la Izquierda oficialista el CdeW desde el gobierno, le quita las banderas a la oposición, que de por sí ya es muy inepta y discapacitada, pero de esta manera se queda totalmente desorientada, paralizada y muda, catatónica, sin saber qué hacer, qué pensar ni qué decir. Así los presidentes del Foro de Sao Paulo son reelegidos sin mayor dificultad. (IV) Por fin la cuarta: el CdeW es 100% compatible con el marxismo cultural, la prioridad No. 1 de estas Izquierdas de ahora. El marxismo cultural es esa enorme tarea destructiva, aunque ya no de la economía sino del matrimonio, la familia (aborto, eutanasia, matrimonio homosexual

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etc.), la religión, el “medio ambiente”, la cultura, los “derechos humanos” torcidos, el racismo (antiblanco), el asunto del lenguaje “deconstruido”, el adoctrinamiento en la escuela; en fin, toda esa “política correcta” del Socialismo del Siglo XXI. Para esa tarea, es mejor tener “estabilizada” la economía y “prolija”; ¡para eso sirve el CdeW!

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SI HAY ORIGINALES

NADIE QUIERE COPIAS J U E V E S , 3 1 D E J U L I O , 2 0 1 4

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El 12 de octubre de este año hay elecciones en Bolivia. El Presidente Evo Morales se presenta a la reelección, por segunda vez (para su tercer mandato), por su partido el Movimiento al Socialismo. Y con el apoyo internacional del Foro de Sao Paulo, ente rector del “Socialismo del siglo XXI” en la región, que no casualmente escogió como sede la ciudad de Cochabamba, aquí en Bolivia, para su próxima reunión de 2014, poco antes de la elección. Hoy en día todos los presidentes de Latinoamérica responden al “Foro”, con las solas excepciones de México, algunos países centroamericanos, y Paraguay. ¿Por qué esta hegemonía? ¿No cayó el Muro de Berlín y desapareció la URSS? Como he explicado en libros y artículos, en este siglo la ideología socialista se “reinventó”: ha saltado del marxismo económico al marxismo cultural, y de la Modernidad a la “Pos-modernidad”. Y de aquel vetusto “Bloque Soviético”, pasó a una nueva “alianza de civilizaciones” (Huntington), entre la vieja Rusia y países de su órbita de siempre, China “globalizada”, el islamismo, y los multiculturalistas de Obama en EEUU. En los ‘90 el profesor Fukuyama se hizo famoso con su tesis de “El fin de las ideologías”; y a poco las Torres Gemelas, símbolo del capitalismo global, fueron tumbadas con dos tremendos “avionazos” dirigidos por fanáticos suicidas de ideología islamista. En el siglo XXI las ideologías ¡están más vivas que nunca! Sus componentes religiosos alimentan su dinamismo; y Fukuyama no quiere admitir su error, pero los cambios, avatares y adaptaciones de las ideologías son signos inequívocos de su vitalidad. Lo que hay que lamentar es que las más vitales son las malas ideologías, como el socialismo, en todas sus variedades. Y que las

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buenas y viejas doctrinas de la derecha, liberales y conservadoras, no dan señales de vida: sin creatividad ni imaginación, las derechas sólo atinan a copiar las políticas de izquierda diciendo que “¡también nosotros tenemos sensibilidad social!”, acotando “y somos mejores administradores”. Pero se ve que no funciona. Y esa asimetría entre derechas e izquierdas, es precisamente lo que explica la hegemonía casi total de la izquierda en América latina. Y en Bolivia. El Foro de SP ha sido muy imaginativo y creativo; sus presidentes llevan muy avanzada la Agenda del marxismo cultural: ecología “profunda”, feminismo, indigenismo y sincretismo religioso, “de construcción” del lenguaje y la parafernalia de la “Política Correcta”. Y en su política económica ya han descartado aquel impresentable “cepalismo” de los’70, con sus catastróficos resultados, y en su lugar han adoptado muchas pautas del “Consenso de Washington”, a fin de hacer “prolijo” el control estatal de la economía; en este punto el Gobierno de Bolivia está siendo presentado en el exterior como un modelo. El Gobierno de Morales también es un modelo en el hábil manejo de la propaganda. Se sabe que la gente no vota por ideas racionalmente calculadas, sino por impulsos emocionales y prejuicios irracionales. Pero la propaganda es la que traduce las premisas ideológicas en consignas, imágenes, palabras, sentimientos y símbolos, que conectan con esos impulsos y prejuicios, y les movilizan en favor de un candidato. ¿Tiene contendores el Presidente? Hasta este mes, sólo el empresario Samuel Doria Medina. Pero sin chance: representa el viejo mercantilismo, a pesar de su esfuerzo por disimularlo. El

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mercantilismo es una deformación del capitalismo, en beneficio exclusivo de oportunistas oligarquías económicas que consiguen privilegios de parte del poder político y que se niegan a la competencia. El socialismo es algo todavía mucho peor: la supresión del capitalismo en la economía, y su reemplazo en todo o en parte por una dictadura económica, en el marco de una reforma “total” (totalitaria) del entero orden social, mediante una “revolución” en sus patrones culturales, conforme al viejo plan marxista. Y la propaganda socialista le gana al mercantilismo porque apela a los prejuicios más atávicos, primitivos; por ej. el odio a la empresa privada, la iniciativa, a la propiedad y a todo lo que sea privado. Este mes irrumpió en la liza el ingeniero Jorge Tuto Quiroga, contando con la ventaja de haber sido ya Presidente por unos meses en el año 2001. Podría representar el ideario liberal, traducido en un programa desafiante, viable, modernizador, atractivo, creíble. Pero lamentablemente comenzó mal, afirmando “¡No vamos a privatizar!” Lo cual equivale a decir: “Admitimos que privatizar es un crimen; lo privado es malo, y los socialistas tienen razón”. Es el mismo error de siempre, gravísimo, de toda la derecha en América Latina: querer parecerse a la izquierda. Habla y actúa como la izquierda, para sacar votos. Pero no sirve. Porque las copias no tienen credibilidad: si un candidato no socialista promete no privatizar, nadie le cree; y la gente asume que “si los socialistas tienen razón y privatizar es un crimen, entonces mejor votamos a los socialistas para estar seguros”. O sea: que si hay originales, nadie quiere copias. Faltan más de dos

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meses para las elecciones; Quiroga puede rectificar. Ojalá no haga como Fukuyama.

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L IBERALISMO CLÁSICO VERSUS 'NEO' LIBERALISMO

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El Liberalismo clásico promueve el Gobierno limitado, y la economía libre es su resultado natural. No debe confundirse con “Liberalism” en inglés, que en EEUU significa exactamente lo contrario: socialismo e intervencionismo. Tampoco debe confundirse con el “Neo-liberalismo”. Vamos despacio.

En los años '80 el economista John Williamson publicó el libro “IMF Conditionality”. En su obra, por primera vez exponía el recetario para dar vida al “Washington Consensus”. Enunciado como un Decálogo, en diez verbos. Los cinco primeros aludían al sector público: (1) Imponer disciplina fiscal; (2) Reducir las tasas de impuestos para aumentar la recaudación total; (3) Reorientar el gasto público hacia la atención médica básica, la educación primaria y la infraestructura; (4) Liberalizar las tasas de intereses; (5) Mantener un tipo de cambio “competitivo”.

Y los cinco restantes referían a los sectores privados: (6) Eliminar todas las restricciones no arancelarias a las importaciones, y gradualmente reducir aranceles hasta un promedio de 10% a 20%; (7) Liberalizar la inversión extranjera directa; (8) Privatizar empresas estatales; (9) Eliminar barreras al ingreso y salida en los mercados, reduciendo trabas legales; (10) Fortalecer los derechos de propiedad privada. Este era el “Consenso de Washington” ¿Bueno o malo? Algunos mandamientos son buenos, otros no, y otros son discutibles, en sí mismos, o en sus consecuencias e implicaciones. Veamos:

(1-2) La disciplina fiscal es muy saludable, pero recortando los gastos, no aumentando los ingresos; (3) la jerarquización de las funciones estatales es imprescindible, y son responsabilidad del gobierno las obras de infraestructura, mas no educar ni curar; y en todo caso la ayuda estatal a los más pobres en educación y atención

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médica puede ser con el sistema de cupones, que es harto mejor; (4) no es bueno manipular el tipo de interés; (5) ni el tipo de cambio.

(6) Buena es la apertura a las importaciones pero ¿por qué no arancel cero? (9-7) Es bueno desregular los mercados y la inversión extranjera, pero ¿por qué no liberalizar por completo la inversión, incluso nacional o repatriada, y el ahorro y el trabajo y toda la economía? (8) Es bueno privatizar empresas, pero no para transformar monopolios estatales en privados, o sea sin desregular. (10) El monopolio viola el derecho de propiedad que se dice querer fortalecer. Pero monopolio no es una empresa grande, ni una empresa sola en un mercado, sino la que goza de privilegios especiales en impuestos, insumos, materias primas, aduanas, seguros, transporte, relaciones laborales o con los bancos, etc., otorgados como gracia por Gobiernos y Congresos. Y de este “capitalismo de amigotes” hubo mucho en los '90, y sigue habiendo.

¿Y cómo se aplicó el decálogo en la práctica? Más o menos: desde los '90 hubo reformas y medidas económicas pero muy fragmentarias y parciales, muy poco liberales, y mal ejecutadas por los Gobiernos, el FMI, el Banco Mundial y Universidades asociadas. De liberalismo clásico poco y nada:

A) Los Gobiernos no redujeron drásticamente sus funciones. No conforme con su rol de congresista, juez, policía y soldado, diplomático y contratista, el Estado quiso seguir siendo educador, médico, odontólogo y bioanalista, promotor social, deportivo, científico, artístico y cultural etc.; y ductor general de la gente. En la economía apenas admitió cambiar, de mala gana y no siempre, su papel de propietario de empresas por el de supervisor y contralor, como “Superintendente” y director general.

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B) En consecuencia los Gobiernos no redujeron competencias, controles, poderes, prerrogativas, tamaño ni presupuesto. Mucho menos su personal, que continuó su nociva expansión consumiendo hasta el 80% de sus presupuestos. Es que tampoco redujeron el gasto estatal ni cesó el endeudamiento público. Las privatizaciones fueron fiscalistas y capitalizaron a los Gobiernos. Los monopolios estatales fueron privatizados “a precio de gallina gorda”, sin dejar de ser monopolios, sólo para grandes complejos empresariales y consorcios internacionales apalancados por grandes bancos, con precios muy por encima del real valor de mercado de sus activos. Después las empresas recuperaron sus enormes inversiones con elevadas tarifas para usuarios y consumidores, tan pobres como antes, o más.

C) No aceptaron eliminar la inflación como medio de financiarse, sólo reducirla. Por ello se siguió con la emisión de papel sin respaldo real (metálico u otro) y la banca de reserva fraccionaria; y con las tasas de interés manipuladas artificialmente a la baja, estimulando el endeudamiento. La inflación fue parcialmente reemplazada por el IVA y otros tributos, y los aranceles fueron sustituidos por los “derechos antidumping”, pero la presión tributaria no se redujo: todo lo contrario. Con las “devaluaciones competitivas” se siguió empobreciendo a la población.

D) Muy pocas “leyes malas” (ver mi libro con ese título) derogaron; al contrario: dictaron más, subiendo la presión reglamentarista. A los monopolios privados encuadraron en decretos y “Superintendencias”, pero no en la disciplina de la competencia abierta. Los viejos controles de precios fueron sustituidos por leyes del Consumidor y “pro competencia”. Y se decretaron costosos reglamentos laborales, eco ambientalistas, de “género”, de la niñez y adolescencia, de indígenas, discapacitados, etc. según la

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“corrección política”; y las burocracias viejas y nuevas continuaron a todo lo largo de la economía y a la vida nacional entera, impidiendo a las iniciativas individuales expresar su creatividad y fructificar.

E) El viejo modelo “cepalista”, de sacrificio de la exportación en aras del mercado interno, se cambió por el contrario: sacrificio del mercado interno en pro de la exportación, pero siempre bajo la planificación y dirección central del estado. Sólo cambiaron sus objetivos, modalidades y los sectores protegidos, pero no el “proteccionismo”. La integración latino o centroamericana, caribeña, andina o mercosurista, no hizo liberación comercial alguna. Siempre sus listas de excepciones y “productos sensibles” fueron más extensas que los propios acuerdos, y la letra chica mató a la letra grande. La visión de “bloques” políticos no es de Milton Friedman ni de la Escuela de Chicago; es la típica de la teoría “dependentista” del subdesarrollo de los '50 a los '70: Raul Prebisch, André Gunder Frank, el ex presidente brasileño Fernando Henrique Cardoso, Enzo Faletto, Celso Furtado, Enrique Iglesias, Osvaldo Sunkel y Pedro Paz.

En resumen: los cambios fueron cosméticos, raquíticos, tímidos y totalmente alejados del verdadero libre mercado. Sus consecuencias devastadoras y estrepitosos fracasos pavimentaron a todas las izquierdas su camino de regreso al poder. Poco y nada del liberalismo real; su nombre debería ser ¡”Neo-mercantilismo”! O sea: "la misma gata pero revolcada".

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¿SOCIALISMO ES IGUAL A COMUNISMO?

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Socialismo es el proceso de colectivización, estatización y centralización de un país, y por consiguiente de supresión de la vida social independiente en las esferas de la economía, la cultura, la educación, la prensa, etc., al paso que todas las empresas e instituciones se hacen estatales o dependientes del Estado; todo lo cual se justifica y legitima con alguna variante de la ideología marxista. “Comunismo” es cuando el proceso se completa al máximo, o sea: socialismo al extremo. Y “socialismo” es la antesala del comunismo.

El avance del socialismo puede tomar varios años; y una a una las esferas e instituciones van cayendo. En su libro “Libertad para elegir”, de 1980, Rose y Milton Friedman examinan los 14 Puntos del Programa del Partido Socialista de EE.UU., año 1928. Y al lado de cada uno de ellos, anotan el año en que fue aprobado, empezando por el Banco Central, fundado en 1913. Ese Partido Socialista nunca fue Gobierno en EE.UU., ni tuvo mayoría en el Congreso, pero tuvo enorme influencia ideológica en el P. Demócrata, y aún en el Republicano. Sus 14 Puntos están todos vigentes. Y si esto pasó en EE.UU., ¿qué queda para nosotros en Latinoamérica?

La técnica es simple: decretan primero una tanda de medidas socialistas, con lo cual crean desorden, desajuste, y conflicto. Entonces le echa la culpa al “capitalismo salvaje, explotador e inhumano”. Y como “remedio” dictan ¡otra tanda de medidas socialistas! Así se produce más desorden, desajuste y conflicto. Pero entonces ¡vuelven a hacerlo! Tres grande “olas” de políticas y medidas socialistas se han sucedido, aproximadamente, en todo el mundo, más o menos coincidentes con cada uno de los tres tercios en que podemos dividir el siglo XX:

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1) En la primera ola se abandona el patrón oro y se funda el Banco Central, con moneda de papel y banca de reserva fraccionaria. Ello genera el típico “ciclo” económico de auge ficticio con inflación, y caída de la economía en bruscas crisis recesivas. La gente comienza a empobrecerse. Y los socialistas aprovechan para dictar sus leyes laborales y primeras “medidas sociales”. Con lo cual la situación empeora, y con un agravante: el Estado descuida sus funciones propias, con lo cual empiezan a faltar la seguridad, la justicia y las obras de infraestructura.

2) Pretendiendo auxiliar a los pobres, en la segunda ola el Estado ofrece “educación y salud gratis”, para lo cual decreta alzas en los impuestos, que aumentan el deterioro de la economía. Con un agravante: mucho desmejora la enseñanza, pero la “educación” no es tal sino adoctrinamiento en el colectivismo; y así la gente más “educada” por el estatismo es la que menos posibilidades tiene de entender la realidad.

3) En la tercera ola, el socialismo ya entra de lleno y a mansalva en todos los frentes de la economía productiva: reformas agrarias, “nacionalizaciones”, leyes laborales que general desempleo, creación de ineficientes empresas estatales. Y altos impuestos y mucho préstamo para financiarlas. Y el asfixiante reglamentarismo para las empresas no estatales. Resultados: criminalidad desbordada, corrupción judicial y falta de obras públicas, impuestos excesivos, reglamentos absurdos, ahorros inexistentes o negativos, desinversión privada con inactividad económica generalizada y desempleo involuntario, ciudades capitales sobrepobladas, éxodos de empresas, de cerebros, de mano de obra, y un largo etcétera. Y obvio: crisis políticas crónicas.

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Con el siglo XXI hubo un cambio importante: el marxismo pasó de económico a cultural. De Lenin, Martov y Bernstein, a Gramsci, Lukacs y las Escuelas de Frankfurt y de Birmingham. ¿Cómo es eso? Si te lees el Manifiesto Comunista de 1848, vas a ver que sus autores están contra el matrimonio y la familia, porque son instituciones muy ligadas a la propiedad privada y al capitalismo. Pero no hay medidas concretas contra el matrimonio y la familia, ni contra las iglesias o la religión. Sólo hay un programa “mínimo” de 10 puntos, todos en economía excepto uno: educación pública. Porque primero había que aplicar marxismo económico, para empobrecer a la gente; y catequesis “educativa”, para imbecilizarla. Y parta un futuro fue que dejaron Marx y Engels la embestida contra el matrimonio y la familia, y contra la religión, en especial el cristianismo.

¡Y ese futuro ya llegó, ahorita! El marxismo económico ya no puede ir más lejos, porque el parásito mataría al huésped por asfixia o anemia. Por eso ahora toca el turno a las demandas del marxismo cultural: la ofensiva por el aborto y la eutanasia legales; y la desnaturalización del matrimonio y hasta de la misma sexualidad, a través de la promoción activa del divorcio y del homosexualismo por el Estado. Y de la “Guerra a la Droga” pasan a la estatización de la oferta de narcóticos y estupefacientes. Y el Estado entiende ahora el laicismo como anti-religión, declarando la Guerra a la Religión, dictando sus propias y nuevas normas a todas las iglesias y ministros religiosos, y a todas las familias y escuelas cristianas.

Todo eso es el “marxismo cultural”, que comenzaron a aplicar Mao Ze Dong y Pol Pot, en China y Camboya. Y Herbert Marcuse en Berkeley, California. Ahora ya llegó completo a EE.UU. con Obama. Y a Latinoamérica también, con el Foro de Sao Paulo. Con un agravante: en estrecha alianza con el islamismo. Pero ya ese es otro tema. ¡Saludos!

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¿MÁS EDUCACIÓN O MÁS DINERO?

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Los dirigentes de izquierdas son defensores acérrimos de la educación estatal “incluyente”, y por tanto enemigos mortales de la privatización en ese tema; pero jamás inscriben a sus propios hijos e hijas en escuelas públicas, sino en institutos privados, ¡y de los más “excluyentes” y caros!

Ellos quieren educación del Estado para TUS hijos e hijas (pagada con TUS impuestos); pero no para SUS propios vástagos, a quienes les procuran una educación más esmerada. Y en los países que conozco, que no son pocos, no he visto excepciones a esta regla.

No es la única contradicción de los jefes socialistas, tienen muchas otras; pero de esta quiero hablarte hoy. ¿Cómo se explica esta contradicción? Muy simple: ellos saben que la “educación pública” tiene un alto contenido de adoctrinamiento ideológico, lo que va en detrimento de la calidad de la educación como tal. ¡Y no quieren eso para SUS hijos!

Lo que dan por “enseñanza” es sobre todo “catequización” en las doctrinas de la “política correcta”: estatismo, ecologismo, feminismo, indigenismo “multicultural”, socialismo democrático, Postmodernismo; y una visión de la historia y la sociedad altamente impregnada de marxismo cultural. Todo envuelto en una enorme dosis de sicología popular de “autoestima”, y de “hacer contacto con tus sentimientos”.

Lo cual deja poco o nada de espacio para la gramática, aritmética, geometría, lógica y ciencias, historia objetiva etc. Para colmo, la “nueva pedagogía”, ya bastante vieja, consagra unos métodos “centrados en el alumno” y no en los contenidos, y que “promueven

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la investigación”: al final terminan en “copypaste” de cualquier cosa que haya en Internet, no importa qué, buscando por Google.

Todo esto es muy criticado en los estudios serios, por ejemplo de la doctora Inger Enkvist, educadora y escritora sueca, en su libro “Repensar la educación” (Pamplona, 2006) acusa a esta “educación” del fracaso escolar, y de las horrorosas falencias educativas en los egresados de hoy, que registran año tras año los “Informes PISA”, sobre alumnos que no aprenden a leer ni a escribir, mucho menos a razonar, ni las cuatro operaciones, ni historia ni nada: el Estado educador ha fracasado, en todas partes, incluyendo Francia, EEUU y otros países desarrollados.

Los jefes socialistas lo saben muy bien; por eso sus hijos van a escuelas privadas, buscando educación buena, o medianamente decente; pues del adoctrinamiento se van a encargar mejor los padres en casa, ¿me explico? Ellos saben que TÚ en tu casa no les vas a dar a tus hijos catequesis socialista, por eso quieren que los mandes al colegio público, ¿ves? Y para eso quieren “más dinero en la educación”.

¿Has visto que todos los candidatos a presidente prometen “más dinero en la educación”? Es gracioso porque uno dice que va a “duplicar” el presupuesto en educación, y enseguida viene otro y dice que él va a “triplicar”, y así ... justifican sus promesas diciendo que “el desarrollo depende de la educación”. Pero es mentira, y por partida doble: (1) aún si fuera cierto nunca tendremos desarrollo, porque educación no da la enseñanza estatal sino adoctrinamiento, ya vimos; (2) pero es que tampoco es cierto, porque en los hechos el desarrollo no depende de la educación, sino de otros factores, entre ellos principalmente la existencia de instituciones en favor del

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libre mercado, como nos ha demostrado el Premio Nobel 1993 Douglass North y muchos otros economistas.

La verdad es al revés: la educación depende del desarrollo; solo cuando las personas tienen plata como para una buena educación para ellas o sus hijos, se preocupan por buscarla, obtenerla y pagarla, no antes.

De allí que en todos los países que se desarrollaron realmente, en la historia, los indicadores educativos mejoran tan pronto lo hacen los índices económicos, no antes. Y si te cabe duda, revisa las biografías de los grandes supermillonarios que fundaron grandes empresas para grandes negocios, amasaron grandes fortunas, y así trajeron el desarrollo a sus países: todos comenzaron pobres, pero además ineducados, casi analfabetos, ninguno tuvo mucha educación, no fueron a la Universidad, y muy pocos a la escuela media; sus hijos sí llegaron hasta la Universidad, pero ellos no!

Peter Schiff en su libro “La verdadera Quiebra” (The Real Crash St. Martin, 2012) dice que los políticos estatistas confunden a la gente haciéndole creer que la manera de “resolver” los problemas es tirarles dinero encima. ¿Cuál dinero? ¡El tuyo! De tus impuestos. Schiff muestra páginas de cuadros y gráficos de cifras espeluznantes: en casi todos los países, en los últimos 25 años la calidad de la educación ha venido decayendo cada vez más bajo, mientras el gasto en educación ha ido subiendo cada vez más alto. O sea: tiran tu dinero a los problemas, pero eso no los soluciona, siguen allí, e incluso empeoran! OK se me acabó el espacio y a vos el tiempo, y todavía no hablamos de “homeschooling”, ni de retorno a la educación clásica, que es el

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remedio; así que hay tema para otro artículo... ¡Hasta entonces si Dios quiere!

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LA 'PEDAGOGÍA MODERNA' DEL ESTADO

EDUCADOR M I É R C O L E S , 2 7 D E A G O S T O , 2 0 1 4

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Qué es un “analfabeto funcional”? Es alguien que puede leer pero no captar el sentido de lo que lee; que puede escribir pero sin ortografía y con redacción inentendible; cuyo registro de vocablos y conceptos es muy reducido, y nula su competencia para el razonamiento abstracto; tampoco sabe expresarse muy bien, e ignora muchas cosas acerca de sociedad, economía, historia y política, pero sin embargo opina. Y como si fuera poco, a veces, entre sus 30 y 40 años de edad, parece negarse a madurar: es “adultescente”, entre adulto y adolescente crónico.

Es el resultado de la educación controlada por el Estado; gente que todo lo espera del “Gran Gobierno”, y vota por candidatos que se lo prometen.

Solución: en EEUU, hay 1 millón 770 mil niños en edad escolar que no van a la escuela este año, porque sus padres no quieren eso para ellos. Estos niños reciben en casa una educación mucho mejor, esmerada y de calidad, a cargo de maestros “charter” elegidos por sus padres, en grupos dentro del mismo vecindario. Cada año crece la cifra de “homeschoolers”: 850 mil en 1999; 1.1 millones en 2003; 1.5 en 2007; 1.7 en 2011, según la HSLDA Home School Legal Defense Association, y cifras del Departamento de Estadística Escolar de la Secretaría de Educación. (Puedes buscar en Google infinidad de materiales, grupos de apoyo e información sobre “educación escolar en casa”).

Al Gobierno no le gusta mucho esta tendencia, pero si cada vez más padres no quieren enviar sus niños a la escuela, o los retiran para aprender en casa, porque la “educación” controlada por el Estado es cada vez peor, ¿qué puede hacer el Gobierno? Los 1.770.000 niños son el 3.4% de población en edad escolar, y la cifra se ha duplicado desde 1999, cuando la HSLDA comenzó el registro. En

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cinco años, de 2007 a 2013, el movimiento homeschooling creció un 17% en EEUU.

¿Y en todo el mundo? Las cifras actualizadas son difíciles de conseguir en algunos países, sobre todo donde educar en casa aún es ilegal, o al menos no totalmente legal; pero la tendencia (¿o el movimiento?) crece en Australia, Canadá, Francia, Alemania, México, Sudáfrica, el Reino Unido, España y Japón. El Dr. Brian Ray, Presidente del NHERI (National Home Education Research Institute) en su libro Worldwide Guide to Homeschooling de 2005, estimó de 50.000 a 95.000 niños en Canadá para el año escolar 2000-2001; en Australia estaban entre 35.000 y 55.000; y en Alemania entre 500 y 600.000. Las cifras para Inglaterra y Gales variaban de 13.000 a 50.000. En España se calcula entre 2.000 y 4.000 familias.

¿Qué rechazan esos padres? Principalmente las teorías pedagógicas “modernas” y “progresistas”, en curso desde mediados del s. XX, cuyo pésimo resultado hoy sufrimos. La Dra. Inger Enkvist, educadora sueca, investiga y cuestiona el error de la “Educación centrada en el alumno”. Dice que la educación debe centrarse no en el alumno sino en los conocimientos, los cuales deben ser trasmitidos al alumno, de modo organizado y estructurado, por un docente capacitado para hacerlo. Eso es enseñar.

Pero hace tiempo eso no se hace en las escuelas bajo control de los Gobiernos, que emplean unos métodos muy defectuosos, que pretenden incentivar y desarrollar la “independencia” o autonomía del pequeño para aprender. Los burócratas del Ministerio de Educación nos dicen que “más que transmitir conocimientos, educar es enseñar a pensar por sí mismo y a investigar”. Y hacen a un lado al profesor, cada vez menos capacitado, y quitan relieve a la relación entre alumno y docente.

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“Que el estudiante experimente por sí mismo” es una mala idea, dice la Dra. Enkvist: el alumno tendría que pasar por sí solo por todo el desarrollo intelectual y científico de la humanidad entera, para repetirlo por su cuenta. Un disparate. Se quiere que el alumno pueda encontrar el saber de modo “espontáneo”, movido por su “curiosidad natural”. Pero así en realidad se dedica a tareas muy mecánicas, únicas que puede hacer sin la asistencia del profesor. Y esto va en detrimento de su desarrollo.

En todos los países los políticos estatistas regalan una computadora a cada estudiante “a fin de preparar al alumno para el mercado laboral”, dicen, brindando así una “ventaja competitiva al país en la economía”. Al alumno se le pone solo frente al computador, a buscar en Internet, en vez de ayudarse con un buen manual, escrito por un especialista, y con clases estructuradas, y apuntes de las clases dictadas por el docente. La clase magistral está satanizada. Se supone que el aprendiente va a encontrar material sobre algo que no conoce ni sabe todavía, asumiendo que todo alumno sin preparación alguna, sin madurez ni disciplina, es como un autor de manual en potencia.

Otra mala idea: se le dice al niño, y a los padres y maestros, que aprender debe ser divertido, no debe costar esfuerzo. Si hay que poner esfuerzo, entonces no sirve, algo está mal. Esto lleva a un “infantilismo permanente”: al chico se le invita a estar siempre jugando, “conectado con sus sentimientos”, para “elevar su autoestima” y por tanto “satisfecho consigo mismo”. La insistencia en lo fácil, lo lúdico, lo placentero, lo hedonista, son otras manías negativas para el desarrollo intelectual del joven. Hay también la idea de una falsa “libertad de elegir”. De la premisa “el estudiante es el centro de la educación”, se deduce que siempre debe poder elegir si quiere o no hacer tarea escolar, cuál tarea, cómo, dónde, y

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escoger de qué manera. Pero el alumno no está capacitado para tomar todas esas decisiones, al menos por sí solo, sin ayuda de un ductor.

Otra moda horrorosa es el rechazo al uso de la memoria, y a la chance de que el maestro presente un sector del conocimiento de manera estructurada y sistemática, para que el alumno lo anote, lo asimile y entienda, se lo grabe y lo repita. Se considera esto un atentado a la creatividad y a la imaginación. Esto es aceptar e incentivar la fragmentación. Todo se queda en unas piezas de conocimiento dispersas. Al alumno no se le pide que estructure, que desarrolle una idea en forma coherente, que repase. Mucho menos que use su memoria, facultad satanizada en la “Nueva Pedagogía”. De esta manera no hay retentiva, tampoco hay estructura: todo queda disperso, y se agota en el mismo instante.

Tras este enfoque está la idea romántica del ser humano y su “naturaleza buena”, procedente de J.J. Rousseau. La idea es que las personas son buenas en sí mismas, y se estropean por culpa de la formación impartida por los maestros que son “represivos”; o sea, por culpa de la cultura. Se piensa que solo dejando en paz al niño o al joven, podrá desarrollarse por sí mismo, de manera “natural”, llevado por su “curiosidad innata”, y ser una persona más creativa. Sin sujetarse a una formación controlada o supervisada por un enseñante competente.

¿Y cuál es el remedio? Pues el retorno a la educación clásica, el camino emprendido por la mayoría de los padres homeschoolers en EEUU. y en todo el mundo. ¡Te espero la semana que viene si Dios quiere!

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EL EMBRUTECIMIENTO Y

SU REMEDIO M I É R C O L E S , 3 D E S E P T I E M B R E , 2 0 1 4

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¿Es cierto que somos cada año más brutos? (La gente en general, en todos los países). Parece que sí, y es resultado de la mala educación. Según los Informes PISA, y desde hace mucho tiempo, la tendencia en el rendimiento de los estudiantes de enseñanza elemental y media, en todo el mundo, medido con pruebas idóneas y validadas con precisión, es a la baja: cada año más ignorantes, y menos capaces de razonar.

PISA es el Programa Internacional para la Evaluación de los Estudiantes, que a nivel mundial hace la OCDE, Organización de Cooperación Europea.

¿Pero desde cuándo pasa esto? Desde hace mucho tiempo, pero sobre todo desde que los gobiernos introdujeron los métodos pedagógicos “progresistas” de la llamada “Nueva Educación” en las escuelas y liceos de todo el mundo, hace ya más de medio siglo. ¿Y por qué? ¿Qué se pretende? Varios autores han dado la respuesta, desde hace años, por ej. el profesor John Taylor Gatto, un maestro de escuela en New York que descubrió la trampa, escribió en 1991 el libro Dumbing Us Down: The Hidden Curriculum of Compulsory Schooling, o sea: “Hacernos estúpidos, la Agenda Oculta de la Educación Obligatoria”.

El objetivo declarado de los nuevos métodos era “enseñar a pensar”; pero han logrado todo lo contrario. Y no fue un error. Las élites mundialistas querían “la dirección científica de la sociedad”; es la planificación, dirección y control central de la economía que preconiza el socialismo, pero llevada mucho más allá del área de la economía, a todas las esferas de la sociedad: desde la cultura y las artes hasta el deporte y el entretenimiento, pasando por la atención médica y el “medio ambiente”, el matrimonio y la familia, y por

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supuesto el dinero, la banca y las finanzas, la educación en todos sus niveles, y hasta la religión.

Pero para esto se requiere un tipo de ciudadano que sea capaz de entender y obedecer las órdenes pero no pensar por sí mismo, lo que sería contraproducente. En este proyecto, “pensar” es una tarea reservada nada más a los jefes, los Gobiernos, las élites. Como en un ejército, las órdenes están para ejecutarlas, y las voces de mando para cumplirlas, no para discutirlas, razonarlas, criticarlas o cuestionarlas.

Las escuelas están bien diseñadas para producir adultos regularizados y estandarizados, cuya conducta pueda ser predecible y controlada. La “Nueva Educación” no ha sido educación; ha sido una política llevada a la educación, explica el profesor Gatto, y no cualquier política sino muy en especial el radicalismo de izquierda, ahora el marxismo cultural, contrario a la cultura y a la civilización occidental. Su meta no ha sido educar sino politizar, adoctrinar en esa corriente política. E inhibir la capacidad de razonar, y de cuestionar las pésimas teorías de las izquierdas, en educación y en todo otro terreno. La educación no ha sido un fracaso, ha sido todo un éxito, a juzgar por sus resultados: electorales. ¡Fíjese como pese a la caída del Muro y el colapso de la URSS, los socialistas siguen ganando elecciones, en todo el mundo!

¿Y cuál es el remedio? El retorno a la Educación Clásica. Y mientras no pueda haber escuelas privadas que enseñen según el curriculum clásico, tendrá que ser en el hogar: el homeschooling o enseñanza en casa.

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Dorothy Sayers nació en Oxford, Inglaterra, en 1893. Falleció en 1957. Fue en su tiempo una gran pedagoga, que investigó muy a fondo todo este espinoso asunto. Siempre tuvo muy clara la solución para este problema: el regreso a la Educación Clásica, que propone en su famosísimo ensayo del año 1947: “Las Herramientas Perdidas del Aprendizaje”. Muchas instituciones que apoyan la “Educación en Casa” han elaborado Guías para Padres en este lineamiento propuesto por la Sayers; se consiguen por Internet.

Pese a todo lo malo que se dice de la Edad Medía, en ese tiempo se tenía mucha seguridad acerca del objeto y orden correcto del proceso educativo. El Sílabo se dividía en dos partes o secciones: el Trivium primero, y luego el Cuadrivium. Y el primero en tres: Gramática, Dialéctica y Retórica, en ese orden. La Gramática era aprender un idioma, no el propio materno sino el común, en esa época el Latín, pero como medio por el que se ordena y se expresa el pensamiento. Dialéctica y Retórica no son “asignaturas” sino métodos para tratar con las asignaturas. Porque el Trivium tenía el propósito de enseñar al estudiante el uso apropiado de las “herramientas del aprendizaje”, antes que comenzar a aplicarlas a las “asignaturas” del Cuadrivium, que eran Historia, Geografía, Literatura, Matemática y Ciencias.

“Gramática” era para aprender un idioma; pero no como para pedir una comida al mesero en un idioma extranjero, sino la estructura de una lengua, de todo y cualquier idioma, lo que es armarlo, cuáles son sus elementos componentes, sujeto, verbo y predicado, etc., sus correlatos lógicos. Y aprender a ponerlos juntos y en orden, e identificar cómo es y cómo funciona la estructura. En “Dialéctica”, no en el sentido de Hegel sino de Sócrates, se aprendía cómo usar el idioma: como definir bien sus términos y hacer las declaraciones más precisas; cómo construir un argumento en favor o en contra de

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una cierta posición o declaración determinada, y como detectar si hay o no falacias en el discurso. La Dialéctica comprendía la Lógica y la Disputa. Y en “Retórica” se aprendía a expresarse en ese idioma: cómo decir lo que tenía que decir de manera clara, y a la vez elegante, bella, sugerente y persuasiva.

Esas eran las tres “herramientas” que servían para identificar los razonamientos tramposos de los “sofistas” en la prensa y los medios, en el Liceo y en la Universidad, en la política, en los púlpitos de las Iglesias. Y en el “entretenimiento”, que no es tan inocente como parece. Pero estas valiosas herramientas, al servicio de nuestras libertades y nuestro patrimonio, se han perdido. Hace tiempo. No las tenemos, y desde hace mucho. Y el embrutecimiento es el resultado de esa pérdida.

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GOBIERNO 'A LA SOMBRA': O CÓMO

EMPEZAR UN PARTIDO LIBERAL

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Si por cada proyecto de Partido Liberal frustrado en América latina tuviera yo un dólar, sería el archimillonario No. 1 de la lista Forbes.

¿Y por qué se han frustrado? Porque no oyen lo que la gente pregunta; por eso no pueden responder. Cuando empiezas a hablar de liberalismo en cualquier país, la gente te hace las mismas tres preguntas, muy básicas: (1) “¿Cómo sería ese ideal de país liberal?”, o sea, cuál es la diferencia con lo que tenemos; (2) “¿Cómo se llega desde aquí, desde este país estatista, hasta allá?”, o sea, cuál es la Hoja de Ruta; y (3) “¿Por dónde comenzamos?”, o sea, cuál es el primer paso.

En América latina hay más de 200 “tanques de pensamiento” liberales y libertarios; que yo sepa ninguno ha respondido seriamente a estas tres preguntas (y les conozco a casi todos); es más: ni se las han hecho. Y eso que la respuesta a la primera pregunta no es tan difícil: un Gobierno liberal sería exactamente lo contrario a lo que hay ahora.

Porque se ocuparía de tres cosas: (I) seguridad personal, que hoy brilla por su ausencia; (II) justicia en los Tribunales, la cual hoy no existe; y (III) obras públicas de infraestructura, que ahora no hay, o están harto descuidadas. Así, ese Gobierno ideal recuperaría las funciones estatales propias. Y lo que NO haría es lo de ahora: prohibir, reprimir, estorbar y encarecer actividades de empresas e instituciones privadas, que prestarían las otras funciones sociales en libre competencia: ofertar bienes y servicios económicos, educación y atención médica, jubilaciones y pensiones, etc., todo lo cual la gente bien podría pagar con su plata. ¿Cuál plata? La que la gente ganaría limpiamente en empleos y actividades privadas, florecientes en un clima de libre mercado, y lo que ahorraría en impuestos para

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sostener el mega-Estado de hoy, y en inflación y deuda para cubrir su astronómicos déficits.

Hasta aquí, es una buena descripción que responde a Pregunta No. 1. Solo cabría agregar, para atajar la sempiterna cuestión “¿Y qué pasaría con los pobres?”, que esas actividades privadas serían enormemente productivas y rendidoras; y con un impuesto único y plano, de tasa muy baja, sobraría para pagar las tres funciones estatales, y tres series de “cupones” de apoyo a los más pobres en su educación, atención médica y jubilaciones, durante el período de transición, rumbo al capitalismo maduro.

Cuando la gente te entendió, te dispara la pregunta No. 2: “¿Cómo se llega?” Fácil: a través de una Gran Devolución, que es exactamente lo inverso de “Revolución”. Toda Revolución es una “usurpación”, por parte de los Gobiernos, de tres cosas que son privadas: (1) funciones sociales; y para llevarlas a cabo, de (2) poderes (libertades), y de (3) recursos. Que siguen siendo privadas por naturaleza, aunque no por ley.

Entonces la “Devolución” es proceder a la restitución de lo que se ha usurpado. ¿Cómo? Mira, ¿cómo fueron las usurpaciones? Mediante leyes, las “leyes malas”, clasificadas en un “Catálogo de Leyes Malas”. Entonces la Devolución se hace (I) desde el Congreso, comenzando a derogar todas esas leyes, para que puedan recuperar su vigencia las “leyes buenas”, que son todos los antiguos Códigos ordinarios Civil, de Comercio, Penal, de Procedimientos, hoy inaplicables pues han sido sustituidas por las Leyes Malas.

Y a futuro, ya con mayoría los liberales, (II) desde el Poder Ejecutivo, impulsando las Reformas en las cinco esferas de (1) Gobierno y

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política; (2) dinero, banca y economía; (3) educación en todos sus niveles; (4) atención médica y salud; y (5) jubilaciones y pensiones.

Ah, te dice la gente “pero para eso se requiere un partido político!” Por supuesto, le respondes, y los liberales tienen que empezar a hacer campaña electoral, pero no para ir a las alcaldías ni a los gobiernos regionales, a enredarse y perderse en la politiquería o la corrupción, sino para ir al Congreso, donde las leyes se aprueban o desaprueban.

Y ahí es cuando te arrojan la pregunta No. 3: “¿Y cuál es el primer paso?”

La respuesta tampoco es tan difícil. Históricamente el primer paso es el que todos los partidos han dado en sus inicios: un “Gobierno en la Sombra”. En Inglaterra, donde se inventaron los partidos políticos, los líderes opositores se organizaron primero como lo que hoy es el Gabinete “shadow”, paralelo, para hacer seguimiento, juicio crítico y denuncia pública a las políticas oficiales.

Pero a diferencia de ahora, en el antiguo “modelo de Westminster”, los miembros del Gabinete lo eran también del Parlamento, lo cual servía al Congreso para obligar a los Ministros a defender su conducta desde sus asientos como diputados; era una de las viejas formas de poner bajo control parlamentario al Ejecutivo. Por eso era todo un Gobierno completo “en la Sombra”: Parlamento y Gabinete, transmitiendo el correcto mensaje de que el Congreso también gobierna. Y desde esa posición, los opositores se fueron organizando como partidos, para tomar parte en las elecciones.

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Esto en América latina sería muy pedagógico: serviría para dar a conocer las reformas liberales, que ahora no se mencionan porque no se conocen. Comenzando con anuncios pagos en la prensa (para los que habría que juntar plata), porque al principio no van a publicar si no pagas. Pero hay que empezar, y eso es con la difusión y la propaganda.

Una de las razones por las cuales el socialismo arrasa, es porque la gente conoce sus propuestas; y no importa que sean muy malas, las cree muy buenas. En las encuestas, cuando hago la pregunta “¿cuáles son las propuestas socialistas?” la gente más o menos se las sabe, y menciona, entre otras: (1) salario mínimo legal; (2) control de precios; (3) “nacionalización” de empresas extranjeras y privadas; (4) la reforma agraria; (5) educación y salud “gratuitas”; (6) pensiones de vejez y paro; (7) “planes sociales”...

Mejor no hago la pregunta “¿cuáles son las propuestas liberales?” porque nadie sabe. ¡Ni los liberales!

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LAS TRES CARAS DEL SOCIAL - COMUNISMO

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Si Ud. es de los que creen que los gobiernos socialistas “se equivocan porque no saben de economía”, entonces disculpe, pero el que se equivoca es Ud. porque no sabe de socialismo. ¿Ud. también cree que “el socialismo va a caer solo, víctima de sus propios errores”? Es que ve en el socialismo lo que los socialistas dicen que es: un “modo de producción” y una “teoría económica”. Y por eso Ud. piensa que el modo de producción fracasa, porque la teoría no sirve.

Le comento que con ese misma creencia en América latina hay unos 200 “tanques de pensamiento” liberales y libertarios; y de ellos, más de 70 con recursos y presupuestos considerables. Todos con esa misma ilusión de que “el socialismo es un error” y que “los socialistas deben aprender economía”.

Por tanto lo que hacen los “tanques” es: (1) repetir la demostración de los "errores" del socialismo, refutaciones a las teorías económicas marxistas, publicadas por buenos economistas desde el s. XIX; (2) mostrar con cifras, tablas y cuadros estadísticos, que con el socialismo la economía declina y la gente se empobrece, lo cual, sin muchas disquisiciones teóricas ni tantas gráficas, es más que obvio para quien vive (o sobrevive) en los países dominados por la izquierda, que ahora son casi todos en nuestra América latina. Y (3) enseñar “economía de mercado”, con reuniones en costosos hoteles y resorts, a las cuales van siempre los mismos: los ya convencidos; y gente nueva, pero que enseguida se frustra, porque no encuentra un partido político con ideas claras y eficaces para ganar las elecciones a las izquierdas, desalojarlas del poder, “desfacer los entuertos”, y luego mantener a los socialistas en la oposición.

En eso llevan varias décadas; pero el socialismo está cada vez más altivo y dominante, y adopta nuevas y más terribles formas. Muchos

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“tanques” y ningún partido. Como en el poema de los “¡70 balcones y ninguna flor!” Muchos tanques y poco pensamiento.

Las izquierdas ejercen una brutal hegemonía en todos los ámbitos: política, medios de prensa, educación en todos sus niveles, e iglesias en todas sus denominaciones. El grueso de la población ya ha asimilado esa mentalidad socialista, o la está asimilando. Ya en este siglo XXI nos metieron en la fase del comunismo, o sea el socialismo “avanzado”. Y unos pocos Presidentes apenas un poco menos socialistas, como Uribe en Colombia o Piñera en Chile, tampoco han tenido apoyo suficiente de un partido liberal en serio, a fin de impulsar y sostener las reformas pendientes; por eso no las han hecho, o solo una milimétrica parte, y por eso vienen las recaídas en la izquierda más dura.

Pero si el socialismo no es un error, ¿qué es? Es un proyecto político: apoderarse no solo del Gobierno sino de todas las instituciones políticas: el Parlamento y los partidos; y de las instituciones sociales: educación y medios de prensa en especial. Este proyecto implica:

(1) a largo plazo, una maldad;

(2) a corto y mediano plazo, un robo;

(3) y en todo tiempo y lugar una mentira, mejor dicho: una amplia y variada colección de mentiras, usadas como un kit de herramientas según la ocasión, para justificar y en parte disimular la maldad y el robo. Son las tres caras.

Todo eso que hablan ellos de la economía, es una de las mentiras. Y créame: este proyecto no es un fracaso. El declive de la economía,

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que ellos quieren disfrazar con propaganda masiva muy intensa, no es “un fracaso”: es parte del plan para hacernos a todos pobres, dependientes de los “planes sociales”, y de tal manera dominarnos por completo. Vea cómo los socialistas tienen el control de las instituciones, y así siempre ganan las elecciones: todos los candidatos y los partidos son socialistas, y se pasan el poder de unos a otros; y así mandan, en todas partes, bajo la dirección continental del Foro de Sao Paulo. En Europa y EEUU las izquierdas tienen socialismo en versiones “First World”, pero socialismo al fin.

Para concluir, vea Ud. de cerca esas “tres caras”. (1) La maldad es la meta de “rediseñar” y “rehacer” a su antojo todas las instituciones, económicas y no económicas, incluso el matrimonio y la familia, y la ética y la educación, destruyendo la “familia burguesa” y la “moral burguesa”; y para eso “reeducar” a la gente, moldeando su cerebro desde la niñez. Es el marxismo cultural de Gramsci y la Escuela de Frankfurt, pero ya propuesto por Engels en “El origen de la familia, la propiedad privada y el Estado” de 1884. Y ahora impulsan la Agenda antifamilia porque las medidas antieconomía del Manifiesto Comunista de 1848 ya están todas en vigencia, desde hace años decretadas, en todo el mundo.

(2) El robo es el enriquecimiento descarado de los socialistas en el poder, que resultan todos hipermillonarios. ¿Para qué van a “aprender economía”? Es la redistribución de la riqueza, de nuestros bolsillos a los de ellos, por el camino del “gasto público”. Y en su mayor parte es legal y conforme a las leyes malas; no se engañe: la “corrupción” es solo la parte ilegal del robo. Y sirve a la competencia política entre ellos; vea: socialistas “corruptos” hay de dos clases: los torpes, que se dejan sorprender, y los hábiles, que no dejan rastro; y los segundos son los predadores, que “cazan” a los primeros, que son sus presas, y así les quitan del juego. De este

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modo, los más habilidosos y entrenados en el arte de borrar huellas hacen sus carreras políticas a la cúspide, como campeones de la “lucha anticorrupción” (otra de sus mentiras), en desmedro de los menos hábiles.

(3) La lista de mentiras es enorme. ¡Necesito por lo menos otro artículo!

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RETORNO AL PATRÓN ORO

M I É R C O L E S , 2 4 D E S E P T I E M B R E , 2 0 1 4

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La Era del Dólar parece llegar a su fin. Comenzó hace 70 años, en la Conferencia de Bretton Woods, donde nacieron el Fondo Monetario y el Banco Mundial.

Pero hoy, países como Rusia, China y Suiza, están acrecentando sus reservas de oro. El mundo ya se ha cansado del Patrón Dólar. Fuertes inversionistas privados están tomando posiciones en oro, incluyendo Administradores de Fondos de Pensiones. El llamado “Gropo de Shangai”, liderado por China y Rusia, fue creado para reemplazar al FMI y al BM. Se preguntan ¿hasta cuándo se va a seguir en el planeta con una moneda de referencia tan inflacionista, que desde 2002 ha perdido un 35% de su valor en términos de poder adquisitivo, y un 81% desde que le fue quitado su respaldo en oro en 1971?

En Bolivia ya se habla otra vez de inflación. Puede caber esta otra pregunta: ¿Qué tal si Bolivia fuese el primer país latinoamericano en salirse del Patrón Dólar, y pasarse al Patrón Oro? Es un país minero, con larga tradición minera, y monedas metálicas acuñadas en la Ceca de Potosí desde 1572. Y que hoy tiene una rica economía informal, en tamaño relativo (respecto de su economía total), que según el Índice Bloomberg es la primera de América latina, y No. 2 del mundo después de Georgia.

El retorno al Patrón Oro es el remedio contra la inflación; y por tanto contra la pobreza. Porque la inflación de precios resulta de la inflación de dinero. O sea: la emisión excesiva de billetes, produce un alza general en los precios (en dinero) de todos los bienes y servicios, que perjudica más a los pobres que al resto de la gente. Y hay emisión de moneda en exceso porque los Gobiernos tienen gastos en exceso; en especial el de EEUU. Y a través de los Bancos Centrales, con el monopolio legal de la emisión de dinero, los

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Gobiernos se financian emitiendo billetes “de puro papel”, no respaldados ni garantizados por oro o plata, como era antes. Por eso no hay límite alguno al empleo de la máquina de imprimir billetes.

La inflación es algo que le pasa a la moneda, no a los bienes ni a las personas. Es un fenómeno estricta y puramente monetario, que resulta de tener demasiados billetes en circulación, un número astronómico, para comprar un número limitado de bienes y servicios. Y ocurre porque la producción de billetes puede ser aumentada a discreción y al instante, no así la de bienes y servicios.

La economía es como una gran subasta pública, y los billetes y monedas son como los vales o “tickets” para retirar las mercancías de las tienda; y si a todos se nos dan p. ej. 100 unidades más para gastar, entonces pues todos vamos a pujar por los artículos existentes, con base en la mayor cantidad disponible de billetes. Los mercados interconectados son un vasto sistema de comunicaciones, en el cual los precios son las “señales” que se transmiten. Cuando el Banco Central imprime billetes y comienzan a circular, el precio de todos los artículos en los mercados va a aumentar en cierta proporción relativa a la cantidad de nuevo dinero emitido; y los incrementos serán “comunicados” desde adelante (la demanda) hacia atrás (la oferta), a lo largo de todas las cadenas productivas en los diferentes rubros.

La inflación perjudica principalmente a los pobres porque todos los precios suben, pero no al mismo tiempo ni a igual ritmo. Los aumentos se hacen sentir con más rapidez e intensidad en ciertos precios, y otros quedan más “rezagados”. Y los rubros más afectados y más sensibles son siempre los mismos en todos los países: alimentos, vivienda y transporte, quizá educación también; pero en el consumo de los pobres, son los mayores gastos diarios. Los pobres

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son los sectores más “vulnerables”: sus ingresos son fijos, y la inflación les obliga a gastar más dinero en esas cosas más básicas, que necesitan para apenas sobrevivir. Así la inflación crea pobreza; y ensancha la brecha entre ricos y pobres.

Porque los ricos son diferentes. Sus ingresos no son fijos; tienen formas de aumentar sus honorarios, sus ganancias, los precios de los artículos que venden o ayudan a vender. Y no se ven obligados a gastar casi todos sus ingresos en la compra diaria para subsistir. Alimentos, vivienda, transporte y educación, ropa y calzado, etc. son componentes menores en su programa de consumo. Por otra parte, los ricos son dueños de grandes negocios, inmuebles, maquinarias y equipos, acciones y bonos, y otros activos, cuyos precios con la inflación van a subir, aunque algo más tarde. Pero ¡los ricos pueden esperar! Su poder de compra no se rebaja tanto como el de los pobres; porque además ellos pueden comprar “valores de refugio”: yates, avionetas, joyas y cuadros. Y a crédito. Pueden endeudarse a largo plazo; y cuando les toca pagar, lo hacen con dinero degradado, de menor valor. ¡Los Gobiernos también lo hacen!

Y es que uno de los peores y más corrosivos efectos de la inflación, que por eso Goethe decía que es invento del Diablo, es la erosión en valores morales; el deudor siempre sale premiado, y el acreedor sale perjudicado. Los pobres son buenos pagadores se dice, y es cierto; pero no pueden endeudarse a largo plazo; nadie en su sano juicio presta dinero a los pobres, salvo a muy corto plazo!

¿Seguimos en el próximo?

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OPCIONES. PATRÓN ORO VERSUS PATRÓN DÓLAR

Miércoles, 1 de Octubre, 2014

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Si se observa el mapa político de América latina, lo primero que llama la atención es el amplio predominio de la izquierda socialista, bajo la égida del Foro de Sao Paulo.

Pero lo segundo que llama la atención, en vista de la ya inocultable crisis del dólar, es que países liderados por caudillos que deben sus carreras políticas al “antiimperialismo yanqui”, permanecen sin embargo en la divisa estadounidense como patrón monetario, en lugar de considerar el oro, como p. ej. hacen los jefes rojos en Moscú y Beijing. ¿Será que hasta en socialismo estamos atrasados? En el portal “Oro y finanzas” que conduce desde México la Sra. Marion Muller, hay desde abril del pasado año 2013 una impresionante entrevista suya a Ronald Stoeferle, uno de los pocos economistas austríacos de la “Escuela Austríaca”. El tema es la caída del dólar y de todas las monedas fiduciarias frente al oro y otros activos, y la causa de este fenómeno: las salvajes expansiones de billetes de papel.

Stoeferle hace un cálculo con una cesta de divisas que incluyen al dólar, al euro, a la libra, al franco suizo, la rupia india, la corona noruega, el yuan chino. Y se ve que el poder adquisitivo de todas esas monedas se deprecia constantemente. Y como todos los economistas de su Escuela, también calcula la devaluación del denario, antigua moneda romana cuyo contenido de plata se fue sustituyendo por cobre, y provocando la monstruosa inflación de precios que acabó con el Imperio Romano. Muchos en la Escuela Austríaca están previendo lo mismo para el Imperio USA.

Pero el asunto es más grave: no es solo el dólar. Entre 2007 y 2012 todos los bancos centrales aumentaron sus balances de dinero fiat a lo bestia; por ej. el Banco de Inglaterra en 360%, la Reserva Federal de EEUU. en 230%, y el Central de Japón “solo” en 83%, pero anunció

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que han previsto duplicar la base monetaria ¡en dos años! En ese lapso la oferta de oro de inversión aumentó apenas un 8,4%; lo que muestra escasez de oro a la par de abundancia de dinero de puro papel. Las expansiones monetarias en todo el mundo van a continuar, y por otro lado el alza de la oferta minera de oro es de un 1,5% anual apenas.

Y el oro está infravalorado frente al dólar. El cálculo es muy sencillo: el valor de mercado de todo el oro monetario en EEUU de manera oficial, se divide por la cantidad de dólares según el balance general de la Reserva Federal en dinero, y resulta que solo el 20% de cada dólar está respaldado en oro, teóricamente, ya que no hay convertibilidad. Pero se puede comparar con el último mercado alcista del oro en 1980: el 160% de cada dólar estaba respaldado en oro.

Mucha gente que no sabe de estos temas, cree que si un país adopta el Oro como Patrón monetario, entonces el oro subiría de precio, y la producción se incrementaría. Esta especulación ignora el principal de los “fundamentales” del oro: la razón por la cual es moneda y no solo inversión; y es porque el acervo (stock) de oro en el mundo de unas 170 mil toneladas es enorme, frente al flujo de producción, apenas de 2.700 toneladas anuales, y por factores técnicas no puede ser objeto de un incremento brusco. Es una alta ratio: quiere decir que todo el acervo de oro del mundo aumenta ¡apenas un 1,5% anual! Solo la plata tiene un ratio de acervo a flujo comparable, no tan bueno como el del oro, ¡pero bueno!

O sea: se puede anticipar que no va a haber expansión dramática de la oferta de oro, y por tanto una fluctuación brusca en el precio. Si la producción aumentara de golpe a 3.000 o 4.000 toneladas anuales p. ej., eso no tendría un gran impacto en el acervo disponible y por

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consiguiente en el precio hacia abajo. Y si en cambio la producción cayera a 2.000 toneladas, tampoco habría gran impacto al alza en su precio. El oro es dinero porque el precio es muy constante frente a la producción.

Se puede comparar con petróleo, cuyas existencias son muy bajas, alcanzan para 6 o 9 meses de consumo. Si de repente hubiera un corte abrupto en el suministro, p. ej. un ataque militar o guerra que cierre el Estrecho de Ormuz, el acervo es tan bajo comparado con el flujo, que habría un impacto drástico en el precio hacia arriba.

Stoeferle también explica la tremenda burbuja de la deuda que padece todo el sistema financiero. El “endeudamiento estructural” de Occidente comienza por los Gobiernos enormes y gastadores, que emiten bonos cuyas tasas de interés real son negativas, y cada vez más, al punto que ya no son atractivos; o sea: no son aceptables para los inversionistas institucionales: bancos, administradoras de fondos de pensión, aseguradoras, etc. Como préstamo, estos bonos se han hecho productos de mala calidad.

Y pasa lo mismo que con los billetes de papel: dólares, euros y las monedas fiduciarias. Como dinero, se han vuelto productos de mala calidad. ¿Qué hacen entonces sus emisores? ¡Pues te obligan a usarlos a la brava! En los billetes esta aceptación obligatoria se llama “curso legal”. Y en los bonos se llama “represión financiera”. Pero dejemos este asunto para la semana entrante!

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BOLIVIA: LA IZQUIERDA TIENE RAZÓN

Miércoles, 8 de Octubre, 2014

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Al menos en parte. Vea Ud.: el próximo domingo son las elecciones presidenciales, y esta semana es la última de la campaña. La izquierda oficialista va a ser reelecta, y con amplísimo margen de ventaja; lo más probable es que no haya segunda vuelta. Claro, es que como puse en otro artículo: si hay original, nadie quiere copias.

El Gobierno de Evo Morales y su partido el Movimiento Al Socialismo se han negado a sostener un debate público. ¿Por qué? El vicepresidente Álvaro García Linera lo dijo hace pocos días: “La oposición carece por completo de un proyecto alternativo. Por tanto, nada hay que discutir.”

Tiene razón en eso. O sea: no hay un proyecto alternativo al socialismo, de signo opuesto, un llamado al capitalismo liberal. ¿De qué van a discutir entonces? ¿Del color de la ropa? ¿O de los zapatos? Es lo único que faltó, en una campaña electoral gris y desabrida, por todas las toldas, ideológicamente vacía, llena de puras acusaciones y descalificaciones por asuntos personales. Aquí hay un proyecto de país: el socialista; y no hay otro. En esa condición, los debates están demás.

Ud. podrá pensar que es una falsedad del Vicepresidente. No, mire: no es que lo diga él; es que ¡lo han dicho y repetido hasta el cansancio los mismos candidatos opositores! A lo largo de toda la campaña se han preocupado y ocupado en dejar bien claro, no lo que harían en caso de resultar electos, sino lo que NO harían. Y en eso, vale reconocer: han sido muy específicos, enfáticos y hasta reiterativos.

Han dicho hasta por los codos y por todos los medios que ellos no privatizarían absolutamente nada, ninguna de las empresas,

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institutos y programas estatales; y que tampoco cambiarían ni un ápice de las “políticas sociales” del Gobierno, y en todo caso, en ese tema harían más de lo mismo: más populismo y no menos. Y tampoco sustituirían o cambiarían ninguna de las políticas socialistas de “educación y de salud”, de “la mujer”, y del “ambiente”, y todas aquellas “políticas correctas” estatistas y socialistas, que todo el mundo conoce porque son las vigentes y en curso. O sea: se comprometieron firmemente a NO hacer ningún cambio o reforma de fondo. Esa fue la “promesa básica” de todos los candidatos opositores. Por eso el señor García Linera dijo lo que dijo: que “no tienen proyecto alternativo”, lo cual es muy cierto, comenzando porque ¡lo dicen ellos mismos! Y es lo que se ve y se observa, a simple vista, de bulto y sin anteojos, ¡sin que nadie tenga que decirlo!

Y fíjese bien, dijo: “La oposición” no tiene proyecto alternativo; no dijo “La derecha” no tiene proyecto alternativo. Quizá lo pensó, pero no lo dijo. Si lo hubiera dicho de esa forma, entonces sí hubiese faltado a la verdad. ¿Por qué? No porque hay proyecto alternativo, ya que no hay, sino porque no hay derecha; eso no existe, ni en Bolivia ni en América latina. Dos candidatos hay aquí, los señores Samuel Doria y Jorge Quiroga, que son “centristas”, de tinte mercantilista el primero, y socialdemócrata el segundo, de esos que se pasan la vida entera tratando de explicar y demostrar que “no son de derecha”, como Macri en Argentina, Lasso en Ecuador, Lourdes Flores en el Perú, los ex Presidentes Piñera y Uribe en Chile y Colombia, Aécio Neves en Brasil, Capriles en Venezuela y tantos otros.

Y no son realmente; es la verdad. No son de derecha porque no están embanderados con el capitalismo neto. Algunos, y no todos,

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abrazan (pero sin decirlo) ese “Neo” liberalismo, interpretación criolla del Consenso de Washington, y continuación del estatismo por otros medios, que visto de lejos (de muy lejos) se parece al capitalismo de libre mercado, pero no lo es: es Neo mercantilismo nada más. En la economía resulta algo más “prolijo” que el viejo Cepalismo; y por eso muchos gobiernos de izquierda lo aplican: les da cierta estabilidad, que les permite el logro de dos importantes metas sin temor a sobresaltos en la economía: una es la ansiada reelección presidencial, y la otra es aplicar el marxismo cultural.

Pero si estos “centristas” no son de derecha, y así lo dicen, ¿por qué tanto empeño en negarlo? Ah.. porque se les acusa de ser “la derecha”. ¿Les acusa quién? La izquierda, obvio, que inventa esa “derecha” que no existe, para tener a quien echar la culpa tan pronto algún fracaso se haga muy evidente!

Pero no todo está perdido. Hay esperanza en Bolivia. Quiero terminar con una nota de optimismo felicitando a Andrés Ortega, candidato a Senador por La Paz, por su brillante campaña allá en la ciudad asiento del Gobierno. Es un hombre íntegro, que no tiene miedo ni vergüenza de decir la verdad sobre el capitalismo, el socialismo y las medias tintas acomodaticias, aplicando “la lógica y la razón”, como él dice. A futuro Bolivia cuenta con Andrés Ortega, caso único en Latinoamérica (y conozco bien la región). ¡Éxito Andrés el domingo!

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EN BOLIVIA ¿HAY

OPOSICIÓN? Miércoles, 15 de Octubre, 2014

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Evo Morales ganó por amplio margen su reelección para un tercer periodo. Porque él y su vice Álvaro García Linera son los representantes cabales del “Socialismo del siglo XXI”; o sea los originales, y donde hay originales, nadie quiere copias. Los candidatos de la oposición fueron apaleados porque ninguno hizo una oferta claramente distinta, ni señaló un camino opuesto al rumbo actual del país: el de la izquierda “posmoderna”. Los opositores cayeron víctimas de eso que los gringos llaman “metooism” o síndrome del “me too”: yo también, o sea “yo también soy populista!” Ahora hay dos caminos para una oposición en Bolivia. (1) El de la oposición en Cuba, y en Venezuela: “mostrar las heridas”. Decir p. ej. “hay fraude, hay abuso, hay ventajismo,” etc. No sirve. La vía de la oposición “quejosa” conduce al fracaso total. Mire: en Cuba aún reinan los Castro, y en Venezuela los chavistas. ¿Y la oposición quejosa? Sigue con sus quejas. A la gente no le gustan los perdedores, y peor si son malos perdedores. (2) El otro camino empieza por decirle a la gente la verdad.

Decirle por ej. que los socialistas de hoy han hecho una firme alianza con el empresariado mercantilista, con el de viejo cuño, y con el más reciente, salido de sus propias filas: los “empresarios rojos”, al estilo de Rusia post-soviética. Los primeros son hijos y herederos de las viejas oligarquías, que amasaron inmensas fortunas explotando mercados cautivos, bajo el “proteccionismo” económico y el reglamentarismo, bien “protegidos” de la libre competencia. Los segundos son los políticos enriquecidos, que incursionan ellos también, o sus familiares, en ese mismo mundo de los negocios, tan abonado para que ganen solo los que tienen buenos contactos con el poder.

Decirle también que hoy los socialistas aplican políticas “neoliberales” del Consenso de Washington, que son “de mercado”

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pero no de “libre mercado”; y para colmo, resultan peores cuando son “reinterpretadas” a la criolla. En su momento sirvieron a Bolivia y otros países como remedio momentáneo para salir del marasmo “cepalista”, pero las reformas fueron en realidad “reformitas”, pasos en la vía más o menos correcta, pero pocos y muy cortos. Reformas muy parciales, un 2 o 3% de lo que había que hacer, más o menos. Y hay que hacer. Porque las reformitas no crearon amplia prosperidad, por tanto no redujeron la pobreza significativamente, porque no generaron riqueza ni empleo desde abajo hacia arriba, y no hicieron burguesía; me refiero a la clase media empresarial, no a la burocrática.

Las reformitas vendieron empresas estatales a los amigos, transformando monopolios del Estado en monopolios privados. Y le dejaron al Estado el monopolio más importante: el de emitir dinero para financiar mediante inflación, si bien ahora más “moderada”, y junto con los impuestos excesivos y el endeudamiento infame, el ejercicio ineficiente y antieconómico de funciones usurpadas a la gente, como provisión de educación, salud, jubilaciones y pensiones, etc. En un país minero como Bolivia, y para colmo gobernado por la izquierda, ¿cómo no se habla de Patrón Oro, para salir del patrón dólar?

Según el Índice Bloomberg, por el tamaño relativo de su economía informal (respecto del total) Bolivia es el país No. 1 en Latinoamérica y No. 2 en el mundo, después de Georgia, ex república soviética. Esa, y la rica tradición de las monedas potosinas, son inmejorables condiciones para una economía “deflacionaria”, o sea: basada en un dinero no de puro papel, y en un creciente poder adquisitivo para las grandes mayorías. Sería de verdad ejemplo para el mundo.

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Las reformitas fueron insuficientes. Pero hicieron el caldo gordo a la izquierda. Porque la izquierda cobra en la política los dividendos de las insuficiencias de los “centristas” en la economía. Y la izquierda en el poder, aplica “Neoliberalismo” a la economía para tener estabilidad y “gobernabilidad”; o sea un estatismo más “prolijo”, evitando aquellos sobresaltos de los años ’70. Y bien sancochado (combinado) con generosas porciones de “política correcta” feminista, ecologista, indigenista etc.

Lo mismo es en Colombia, en Chile y otros países, tras los fracasos de Uribe, Piñera y esos presidentes “centristas” que se nos vendieron como “contención al socialismo”, pero que no hicieron ningún cambio de fondo, y entonces resulta que los socialistas volvieron otra vez por sus fueros, más arrogantes y más prepotentes y ambiciosos que antes. Y más aprendidos.

Y en Perú, donde un “liberalismo vulgar” se complace con altos puntajes en unos engañosos “Índices de Libertad Económica” que no miden la libertad sino la opresión económica: el estatismo. Y ordenan a los países no es en base a mayor libertad sino a menor estatismo relativo, que no es lo mismo. De modo muy engañoso, a los relativamente menos estatistas les llaman “libres” o “más o menos libres”. Es como poner a 150 asesinos seriales en orden creciente, desde el menos al más criminal, según número de homicidios de cada uno. Y al que "solo" tiene 5 muertos, le dicen "honesto” o “relativamente decente", ...solo porque los otros 49 tienen cada uno 20 muertos en promedio, ¿me explico? Eso es decir la verdad.

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SIETE FALACIAS CONTRA

EL CAPITALISMO Miércoles, 22 de Octubre, 2014

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Cuáles son los argumentos en favor del socialismo? No sé si te diste

cuenta, pero no los hay. Las izquierdas, más que argumentar en

favor del socialismo, lo que es imposible, lo que hacen es presentar

una serie de “argumentos” falaces en contra del capitalismo. No es

igual.

Y como es muy visible que los países socialistas son los más pobres

del mundo, los socialistas no pueden negar que el capitalismo es la

única vía efectiva para sacar a los pueblos de la pobreza. Entonces ,

más que fallas en la economía, lo que achacan al capitalismo son

supuestos defectos morales. ¿Cuáles? Hay que verlos, porque esos

falsos argumentos, se han ido cayendo uno a uno. Y cada vez que

uno se cae, van e inventan otro en su reemplazo. Hasta ahora son

siete. Aquí está la serie, desde el “Manifiesto Comunista” en 1848.

Hasta fecha de hoy día.

1.- Explotación. En el siglo XIX, Marx y Engels acusaron al capitalismo

y a las empresas capitalistas de “explotar” a sus trabajadores

mediante una supuesta “plusvalía”, la que les era “extraída” (algo

así como sacando sangre, tipo Drácula). De allí el empobrecimiento

de la clase obrera, decían. Pero ese “argumento” se cayó al suelo

cuando avanzando el siglo XX, en Europa occidental, y sobre todo en

EEUU, los obreros de las compañías capitalistas Standard Oil, Shell,

Ford, General Motors, General Electric, y otras, no se hacían cada

vez más pobres, como anticipaba la sombría profecía marxista, sino

que salían de la pobreza, y en pocos años prosperaban. Y para los

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‘20 esa prosperidad se había contagiado a la población en general.

Como pasa ahora en China, en las exclusivas zonas capitalistas de

ese país.

2.- Crisis. En los ’20, la manipulación del dinero y el crédito en EEUU

por parte del banco central, una institución socialista, terminó en la

Crisis de Octubre de 1929. Como siempre las izquierdas acusaron al

capitalismo, alegando que era la causa de los ciclos, las depresiones

y recesiones. Pero esta otra falacia se vino abajo tras la II. Guerra

Mundial, cuando los países vencidos, Alemania, Italia y Japón,

abandonaron la economía planificada, y aunque no cerraron sus

bancos centrales, hicieron muchas reformas liberales, suficientes

para salir a flote de la crisis, el desempleo y la pobreza. Como

siempre la prensa, lejos de reconocer que la recuperación fue

gracias al capitalismo, hablaron de “¡milagros!”

3.- Imperialismo y dependencia. En los ’60, los profesores

socialistas de La Sorbona y Berkeley, y los “expertos” de la Cepal,

adoptaron la teoría de Lenin, acusando al capitalismo de “explotar”

mediante el “imperialismo” a los países del Tercer Mundo. El

comercio exterior crea la “dependencia”, dijeron. Otro mito que se

comenzó a socavar una década después, en los ‘70 y ‘80, cuando

precisamente los países más “dependientes” del comercio exterior,

como Hong Kong, Singapur, Taiwan y SurCorea, salieron de la

pobreza masiva, y se hicieron ricos, en muy pocos años.

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4.- Opresión a la juventud. Por esos años también, Herbert Marcuse

y los marxistas culturales de la Escuela de Frankfurt acusaban al

capitalismo de “oprimir a los jóvenes”, a quienes llamaron a la

rebelión contra sus padres. Pero a los años, una pandillita de

imberbes como Bill Gates y Steve Jobs, en Silicon Valley de la misma

California, y como ahora Mark Zuckerberg con Facebook, se hicieron

riquísimos antes de sus 40, sin pedir nada al Gobierno, sólo con el

capitalismo que había en el sector tecnológico, uno de los no

sometidos a reglamentaciones estatistas. Y no tenían “educación”

formal, así que de una sola patada tumbaron dos mentiras

socialistas: probaron a la vez que el capitalismo no oprime sino que

libera a los jóvenes, y que la “educación” estatista no es condición

necesaria para abrirse camino en la vida, y hasta puede ser un

obstáculo. Después en los’90, cuando tímidas y parciales reformas

“Neo-liberales”, lejos del capitalismo neto, abrieron no obstante

oportunidades en ciertos mercados como los bursátiles, fueron los

jóvenes “yuppies” quienes más las aprovecharon, y así ganaron

independencia.

5.- Machismo. Arremete la izquierda con el feminismo, acusando al

capitalismo de “oprimir a la mujer”. Pero en China, India y América

Latina, pequeñas oportunidades de un capitalismo incompleto se

abren en la “economía informal”, las mujeres son quienes más las

aprovechan para salir de abajo. A diferencia de las féminas

atrapadas en su crónica dependencia del insostenible Welfare State,

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que ahora implosiona, y se les cae encima a pedazos en Europa y

EEUU.

6.- Racismo. Y arremete la izquierda con el “indigenismo”. Pero la

gran mayoría de las mujeres de la economía capitalista subterránea

en el Tercer Mundo, son indígenas, de piel negra o muy cobriza, al

igual que sus familiares varones, de su mismo color; así que ya

tampoco vale más el “argumento” racista.

7.- Daño ecológico. La carta que ahora juegan es acusar al

capitalismo de “polucionar y destruir el ambiente y extinguir las

especies”. Pero las regiones más contaminadas del ex imperio

soviético son las que fueron más socialismo. Y en algunas (pocas por

ahora) regiones de África, ya ensayan con la propiedad privada,

como medio muy superior para cuidar y preservar el ambiente y las

especies. Por la simple razón de que cada quien cuida mucho mejor

lo que es suyo, y “lo que es de todos es de nadie”. Furiosos los rojos

se visten de verde más fuerte, y embisten contra los “transgénicos”

y nos asustan con que “Monsanto y las multinacionales de alimentos

nos envenenan”. Pero enseguida viene la confesión de Mark Lynas,

un ex “verde” arrepentido, que nos dice: “Perdón! Les hemos estado

mintiendo.”

Para votar socialista, una de dos: 1) hay que ser muy despistado y

estar muy mal informado; 2) o muy bien “enchufado”.

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DE LA 'REVOLUCIÓN' A LA DEVOLUCIÓN: ¿A

QUIÉNES INTERESAN LAS CINCO REFORMAS?

Miércoles, 29 de Octubre, 2014

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El liberalismo clásico, el verdadero, no se centra en la idea de

"libertad", en abstracto, sino en el más concreto concepto de

"Gobierno limitado", lo que significa "limitado" a sus funciones

propias. ¿Y cuáles son? Son tres: seguridad, justicia y obras públicas

de infraestructura. Por tanto, un Gobierno "liberal" también es

limitado en poderes y recursos: cuenta con todos los poderes y

recursos necesarios para cumplir sus tres funciones, pero nada más.

Es todo lo contrario al "estatismo", sistema hoy vigente en América

Latina y el mundo: gobiernos que usurpan cuatro clases de

funciones, que son privadas por naturaleza: económicas, docentes,

médicas y previsionales (jubilaciones y pensiones). Se asume que

pueden cumplir sus tres funciones propias, más las otras cuatro:

siete, ¡demasiado! "Quien mucho abarca, poco aprieta". Por eso los

gobiernos no cumplen. Todos fallan. Y los llamados "partidos de

oposición" ofrecen más de lo mismo. "Nosotros sí vamos a poder",

es su promesa básica. Y es falsa.

Aunque con el pretexto de cumplir, los gobiernos usurpan enorme

cantidad de poderes y recursos, que concentran en sus manos,

sobrecargando a la gente de reglamentos e impuestos. De tal forma

debilitan e incapacitan a todas las entidades encargadas de servir a

las funciones privadas. ¿Cuáles son?, empresas, centros docentes,

clínicas médicas y fondos de jubilaciones y pensiones. Bajo el

estatismo, en su mayor parte pasan a depender del Estado, directa

o indirectamente. Como las personas individuales y familias, quedan

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desapoderadas y empobrecidas. Y tal concentración de poder y

dinero en las mismas manos, las estatales, se hace inmanejable y

fuente de toda clase de ineficiencias y corrupciones.

Lo contrario a esta gran usurpación es "La Gran Devolución": Cinco

Reformas, que son asimismo Cinco Devoluciones. ¿A quiénes

interesan? Veamos. Las reformas son:

1. Política. Devolver al Estado sus funciones propias: seguridad,

justicia y obras de infraestructura. Eso es fortalecer esas

capacidades, hoy debilitadas, y jerarquizar a las instituciones y

servidores públicos encargados de su cumplimiento. ¿A quiénes

interesa más? A los militares y policías; a los jueces, fiscales y

personal de tribunales y penitenciarías; también a las empresas y

empresarios contratistas privados de las obras públicas. A ellos hay

que mostrarles las ventajas y beneficios tangibles que les

reportarán. También los partidos políticos serán liberados de sus

actuales lazos de dependencia y subordinación al Estado, con lo cual

se ampliará y mejorará el abanico de ofertas electorales.

A caballo entre esta reforma y la siguiente: rebaja sustancial de las

cargas tributarias y reglamentaria sobre la gente. Consecuencias:

precios más bajos para todos.

2. Económica. Devolver las actividades económicas a los

empresarios. Para desaparecer los ciclos económicos de auges

artificiales inflacionarios, con posteriores crisis y depresiones, se

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109

contempla un patrón metálico para la moneda, oro/plata y un

sistema de reserva total para la banca. Habrá deflación en vez de

inflación: el poder de compra de la moneda va a subir en vez de

bajar. Será de gran beneficio para la economía formal, empleados y

trabajadores como empresarios. Y en una economía en permanente

expansión y capitalización, la banca va a operar con crédito sólido,

basado en el ahorro.

Con la derogación de las leyes malas que atentan contra la economía

informal, todos tendremos más trabajo y capital, más empleo, más

riqueza e ingresos. La Bolsa e instituciones bursátiles también van a

aprovechar ampliamente. Y claro, las empresas estatales van a ser

licitadas, pero sin monopolios. Los liberales queremos desaparecer

los monopolios, no solo hacerlos privados.

3. Educativa. Devolver la educación a los educadores. Los docentes

hoy en los institutos estatales serán sus propietarios. Competirán

con los privados, en iguales condiciones, porque el sector entero, en

todos sus niveles, será desestatizado y desreglamentado. Así se van

a diversificar y mejorar todas las ofertas educativas, hoy demasiado

uniformizadas, desactualizadas y empobrecidas.

Como política transicional, se incluyen "bonos" (vouchers) para

buenos alumnos sin recursos económicos, a fin de empoderarles

para escoger libremente el instituto de su preferencia. Es obvio a

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110

quiénes interesa la reforma educativa: a los padres, maestros,

profesores y estudiantes.

4. Médica. Devolver la atención médica a los profesionales de la

salud. Es análoga a la anterior: los profesionales hoy a cargo de los

institutos estatales serán sus dueños, así competirán con los

privados. Como medida transicional, también hay "bonos" para

pacientes de bajos recursos, tanto enfermos como discapacitados y

accidentados, que van a escoger el instituto de su preferencia. Es

obvio a quiénes hay que mostrar las ventajas: a doctores,

enfermeras, paramédicos, bioanalistas, etc., que van a trabajar de

manera independiente, ganando más y viviendo mejor, y a la gente,

que recibirá mucha mejor atención.

5. Previsional. Devolver la previsión social a las Fondos de

Jubilaciones y Pensiones. Esta reforma es similar a las dos

anteriores, por eso llamamos "reformas sociales" a estas tres

devoluciones. El "Seguro Social" de ahora será entregado a sus

empleados y trabajadores en propiedad. Para que puedan competir

con los fondos privados, en un ambiente de libre mercado, aunque

transitoriamente con ayuda estatal a los más pobres, en bonos

suficientes para adquirir la póliza de un Plan Básico de Seguridad

Social, en el instituto de su libre elección. Como en las otras dos

reformas sociales, se reembolsará en efectivo el valor de los bonos

a los institutos escogidos por los usuarios. ¿Te interesa a vos? ¡Buscá

en Internet el Manifiesto Liberal "La Gran Devolución"!

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LA CLASE MEDIA NO APRENDE

Miércoles, 5 de Noviembre, 2014

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En Brasil, la clase media estúpida votó por un socialista para “sacar”

a una socialista. Perdió. Pero sigue estúpida: ahora exige a los

militares que den un golpe! Lo peor es que muchos “libertarios”, que

votaron igual, o sea por Aécio Neves y el PSDB, ¡también exigen

golpe militar! En Venezuela y Colombia pasa algo parecido. Todo lo

cual me confirma varias de mis tesis:

(1) La izquierda del s. XXI llegó al poder porque supo manipular

hábilmente la histeria “anticorrupción”, y la fobia antipartidos y

anti-política de la clase media, para que esta sumara estúpidamente

sus votos a los de la plebe, en favor de los "opciones" del Foro de

Sao Paulo. Y sigue en el poder porque con “planes sociales” compra

los votos de la plebe, y a la clase media le distrae con un “socialismo

pero democrático”, que siempre pierde las elecciones, porque en un

clima ideológico tan fuerte contra el capitalismo y por el socialismo,

si las únicas opciones son las izquierdas dura y blanda, la dura gana

y la blanda pierde. Así de simple. Y tras sus fracasos, la blanda hace

correr el rumor de “fraude”, para no dar explicaciones. Y la dura lo

deja correr, para desalentar y desmovilizar políticamente a la clase

media.

(2) El socialismo es una “profecía que se cumple a sí misma” (self-

fulfilling prophecy) según el sociólogo Robert K. Merton, en su libro

Teoría y Estructura Social: “una descripción falsa de la realidad, pero

que suscita un comportamiento que cambia la situación y la vuelve

verdadera”. Así el socialismo: “El Estado se hará cargo de todo

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porque tú eres incapaz” dice la izquierda, y se apodera de la

economía, la educación, la prensa, los partidos e instituciones, todo.

Te quita los recursos y las libertades. ¡Y así te vuelve de hecho

incapaz e impotente! Económica y políticamente impotente.

(3) La “antipolítica” es el quejido de resignación de la clase media

ante la impotencia. Intuye que hay que cambiar el sistema, pero se

ve y se siente impotente para hacerlo. Hasta impotente para

entenderlo! Por eso su bronca contra “los políticos” y los partidos,

que se une a la histeria anticorrupción, socialista en el fondo: “Se

roban el dinero para ellos en vez de hacer escuelas y hospitales para

mí!”

(4) En América latina no hay partidos de derecha dignos de ese

nombre, porque en el pasado s. XX, las derechas mercantilistas y

conservadoras (en el peor sentido de la palabra “conservadoras”)

usaron a los militares para contener a las izquierdas, al estilo español

de Francisco Franco; trabajo que los militares hicieron, pero no

hicieron bien. Porque la política no es un oficio fácil, mucho menos

una política que debe ser liberal. Y los improvisados son muy

precarios, siempre fracasan.

(5) Cuando las izquierdas recuperaron el poder, lo primero que

hicieron fue poner entre rejas a los militares como Videla; y a los

civiles que les acompañaron en su caso, tipo Fujimori. ¿Por

venganza? Sí, pero también para pasar aviso a los uniformados:

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“señores militares, si Uds. no hacen buena letra, lo que les tenemos

es una celda”. Y los militares captaron tan claro mensaje. Por eso en

América latina se acabó la era de los militares de derechas y los

golpes de Estado.

(6) Pero los pocos partidos de derecha lo hacen mal, como en Chile

con Piñera; y la izquierda regresa, con Bachelet, al igual que con

Ortega en Nicaragua. Igual el PP en España: su fracaso es el principal

factor en el ascenso de Podemos.

(7) La clase media es incapaz de ver ni sus narices; lo que hace es

convocar a “marchas”, jamás a hacer un partido liberal, al menos

masivamente. Y es obvio las marchas no cambian nada. La

antipolítica les mató y les sigue matando; y ellos no se dan cuenta.

(8) No ven que el socialismo del s. XXI es principalmente marxismo

cultural: más que contra la economía capitalista, van contra los

valores occidentales: el matrimonio y la familia, la religión, la raza,

el arte y el buen gusto, incluso contra la razón. Por eso algunos

gobiernos de izquierda, caso Evo Morales en Bolivia, aplican el

“Neoliberalismo” en lo económico, que es el Consenso de

Washington, de por sí no muy laissez-faire, y encima reinterpretado

“a la criolla”: en sentido aún más mercantilista y estatista.

(9) ¿Y el liberalismo? A ver; para los despistados “liberales de

cátedra”, el Neoliberalismo “no existe”, y el marxismo cultural

tampoco. Los “libertarios” son chicos de izquierda que aprendieron

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algo de economía leyendo a Rothbard, ¡y nada más! Marxistas

culturales hasta los tuétanos, vea los españoles de Innisfree

apoyando a Podemos. Y el “anarco-capitalismo” es la fobia

antipartidos y antipolítica de la clase media “indignada”, pero

versionada para sus vástagos “libertarios” histéricos, ahora con

muchos dólares de los hermanos Koch. Despotrican a grito pelado

contra la democracia (“siguiendo a Hoppe”), y llaman a golpe militar

como en los viejos tiempos de sus papás y abuelitos. Pero esos

tiempos pasaron, y para no volver.

Me gustaría estar equivocado; pero estoy en lo cierto: lo veo porque

los hechos me dan la razón.

¿Y tú lo ves …o todavía no lo ves?

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¿TENEMOS MENSAJE DE LOS LIBERALES?

Miércoles, 12 de Noviembre, 2014

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Los liberales clásicos tenemos el mensaje de la Libertad, la más

noble y preciosa oferta política de la historia humana. Pero debemos

comenzar por una autocrítica, y admitir un fracaso: hasta ahora, ese

mensaje no le ha llegado a la gente. ¿Por qué? Por varias razones.

1) La primera razón es porque hemos perdido demasiado tiempo

criticando las políticas y medidas mercantilistas, socialistas y

estatistas de toda laya, y a sus personeros circunstanciales -o en

todo caso proponiendo medidas aisladas- en lugar de concretar

nuestra oferta en una propuesta política propia, novedosa y a la vez

factible, creíble, atractiva y seductora. Hemos fallado en traducir

nuestros principios de libertades individuales y gobierno limitado,

desde el plano filosófico, hasta el plano de la práctica política y

electoral.

2) La segunda razón es causa de la primera: nos falta una oferta

política, porque no tenemos proyecto político. Nuestro proyecto

implícito ha sido la "conversión" a las ideas liberales de los estatistas

al mando, a quienes siempre aplaudimos tan pronto creemos que

"se convirtieron", para desdecirnos tan pronto nos desilusionan. Así

de este modo no buscamos que nuestro mensaje sea asimilado y

apoyado por la gente común, comenzando por la clase social a que

pertenecemos buen número: la burguesía, término que los

marxistas han expropiado y tergiversado, y no hemos reivindicado,

prefiriendo hablar de "clase media". Tampoco reivindicamos la

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palabra "capitalismo", a la que le tememos, en lugar de explicarla, y

sus diferencias con el mercantilismo y con el "neo" liberalismo.

Y ni hablar del concepto "derecha", porque nos horroriza ser

reconocidos como derecha liberal, la que defiende la libertad -no la

derecha mercantilista, la que defiende sus privilegios- y

conservadora de ciertos principios y valores. Preferimos hablar de

"centro", o rehuir la definición; así de esta manera ayudamos a

legitimar el socialismo, reconociendo tácitamente que nos parece

repelente la derecha, y probando que sigue siendo seductora y

engañosa la izquierda, pese a todos sus mentiras y crímenes en más

de 200 años desde la Revolución Francesa de 1789: sangrientas

revoluciones, guerras atroces y no menos crueles e interminables

dictaduras –comunistas, nacional-socialistas, internacionalistas,

"populares" etc.- en cinco continentes.

No entendimos que los mercantilistas, socialistas y demás estatistas

no se van a "convencer" con argumentos, por válidos que sean, para

apoyar un sistema que les despojará de la enorme colección de

privilegios y prebendas de que hoy gozan legalmente, a costa

nuestra. Es cuestión de comodidades y ventajas exclusivas; no es

que "no saben economía". No saben, ¡porque no les interesa!

No es a los beneficiarios del sistema, sino a sus víctimas, a quienes

tenemos que pasar el mensaje primero: a la clase urbana y

burguesa, que paga el grueso de los cuantiosos impuestos, y que

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más oportunidades pierde por la falta de libertades. Y de allí

retransmitir ese mensaje a los sectores populares, de la ciudad y del

campo, mostrando sus ventajas inmediatas para todos, excepto

para los explotadores. Sí, esa es la palabra: explotadores. Y

usurpadores.

Por eso no hemos podido describirle a la gente, con claridad y en

términos específicos, cómo sería el futuro sistema liberal que

proponemos, comparado con el social-mercantilismo que

padecemos, ni hemos señalado cómo se llega y cuál es el camino:

los pasos para lograr la sustitución. No le mostramos la Hoja de Ruta:

"Estamos en el punto A; queremos llegar al punto X"; ni su Carta de

Navegación: "La vía pasa por tales y tales estaciones intermedias: B,

C, D, E".

3) La tercera razón: en lugar de hacer la tarea, nos enfrascamos los

liberales en interminables discusiones sobre si son más o menos

liberales tales o cuales personajes, o estas u otras medidas

puntuales o políticas, o tales o cuales teorías sociales o económicas.

Y lo peor: sobre el anarquismo y el ateísmo, dos puntos que

interesan a muy pocas personas, y a otras muchas les espantan sin

necesidad. Anarquismo y ateísmo no son propios de una política

liberal, porque liberalismo clásico no es anarquismo sino gobierno

limitado, y porque una de las vertientes ideológicas que sustentan

la fórmula, procede de la herencia judeo-cristiana y el cristianismo

histórico de Occidente.

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La propuesta debe centrarse en medidas de política pública, y sus

ventajas, cualesquiera sean nuestras consideraciones y convicciones

sobre religión, aunque sabiendo que los cristianos deben estar de

nuestro lado, no del contrario, como ahora. Para eso los del Centro

de Liberalismo Clásico hemos trazado una estrategia incluyente,

"fusionista" de elementos libertarios e individualistas, y

conservadores en el sentido de Thatcher y Reagan, de conservar

libertades, no privilegios. Afincados en nuestras propias raíces

libertarias hispánicas, en esa que Rafael Termes nombró como "La

tradición hispana de libertad", aludiendo a los fueros históricos de

la Península, a la Escuela de Salamanca, y a la Constitución de 1812.

4) Por fin: sin proyecto ni oferta viable, no tenemos propaganda

efectiva. No comunicamos con eficacia el mensaje a los interesados:

en la frase apelativa, corta pero densa en significado, en la consigna

breve para la pancarta, la pintada o el minuto de radio; o para la

televisión, en la imagen, ilustración o figura gráfica llamativa,

contundente y motivadora.

Si te interesa saber más sobre el tema, puedes buscar en internet el

"Manifiesto Liberal" del Centro de Liberalismo Clásico.

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¿SOCIALISTAS LOS PRIMEROS CRISTIANOS?

Miércoles, 19 de Noviembre, 2014

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Tres son los pasajes más alegados por las gentes de izquierdas en este punto. Pero todos tienen sus explicaciones:

(I) Jesús echó a latigazos a los mercaderes del Templo. Sí, pero hay que leer bien los Evangelios: Mateo 21, Marcos 11, Lucas 19 y Juan 2. No eran simples “mercaderes”; comerciaban con la religión. Cada Fiesta de Pascua, vendían las palomas y animales para los sacrificios en el Templo. Y los cambistas les cambiaban a los peregrinos sus monedas griegas y romanas por divisas judías, únicas autorizadas para las ofrendas. El Templo, “Casa de Oración” y no de negocios, se hallaba invadido por todo ese ruido y desorden.

Contra el trabajo y el comercio nada tenía Jesús: él y su familia eran carpinteros; buena parte de sus discípulos eran pescadores; y sus mayores lecciones sobre el Reino de Dios son las “parábolas agrícolas”, con viñas y fincas, hacendados y trabajadores: nada tienen contra el capitalismo ni a favor del socialismo. El comercio con lo sagrado es distinto; por eso aquello fue como si hoy la emprendiese a latigazos con esos Pastores que se enriquecen con diezmos y ofrendas, “promesas” y “pactos”.

(II) ¿Y el “joven rico”? Léase bien en Mateo 19, Marcos 10, Lucas 18. Un camello no pasa por el ojo de una aguja; imposible. No es como dicen, que “La Aguja se llamaba una puerta de la ciudad”; o “una cuerda, y la palabra se parecía a camello”, etc. La pregunta del joven rico nada tiene que ver con riqueza, sino con vida eterna: “¿Qué puedo hacer yo para ganarme la vida eterna?” La respuesta correcta es: nada; porque la salvación es por gracia. “La Salvación es de Jehová”: Salmo 37:39; Isaías 33:22; Jonás 2:9. Y el joven lo sabía. Pero Jesús quiso que mirase otra vez la cuestión, por eso le repasó los mandamientos; y el joven le dijo que los observaba desde niño. Entonces le habló Jesús de dar su fortuna a los pobres, pero no para

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ganarse él mismo la eternidad con Dios, ni hacer “justicia social”, sino para desligarse de sus afanes y negocios, y convertirse en discípulo: “sígueme”. Como a Mateo.

La vida eterna con Dios no es algo que uno ha de “merecer” cumpliendo tales o cuales reglas, como creen los “sinergistas” (pelagianos y semipelagianos católico-romanos, arminianos y wesleyanos evangélicos) y la gran mayoría de la gente. No es algo que puedan los ricos comprar con sus riquezas; pero tampoco “ganar” dando sus riquezas a los pobres, como los socialistas dicen (pero no hacen). ¿Y el discipulado? Ah, ese es otro asunto: para eso sí hay que dejar muchas cosas, y el joven no estaba listo. Esas son las dos lecciones de Jesús al joven. Y a sus discípulos presentes; cuando dijo que era más fácil pasar un camello por el ojo de una aguja que entrar alguien por sus méritos en la Salvación, ellos le hicieron otra pregunta: “¿Y quién, pues, podrá ser salvo?” Respuesta de Jesús: “Para los hombres es imposible; para Dios es posible.”

(III) En el libro de Hechos de los Apóstoles se dice que los primeros cristianos tenían sus “bienes en común”. Leyendo bien el contexto se ve que fue en una sola de las primeras iglesias: la de Jerusalén, pero no en las otras. Y como los cristianos de Jerusalén no podían mantenerse a sí mismos, las otras iglesias le recogían una colecta: Gálatas 2,10; I Corintios 16, 1-3; II Corintios 8-9; y Romanos 15, 25-27.

¿Y por qué así? Por dos razones: (1) los primeros cristianos, casi todos judíos, eran perseguidos por los demás judíos, en todo lugar, como se lee a lo largo de todo el Libro de Hechos; y en Jerusalén, la capital, la persecución era más encarnizada. Y (2) estaban esperando el “Día del Señor”, el castigo divino sobre la ciudad, por haber rechazado y crucificado al Mesías, y perseguir a sus seguidores. En

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el capítulo 24 del Evangelio de Mateo, Jesús profetiza este terrible Día del Juicio, anunciando las señales que vendrían: falsos mesías, guerras y rumores de guerras, hambres, terremotos y pestes, persecuciones y apostasías, y la “abominación desoladora”. Sería la “Gran Tribulación” que marcaría el fin, pero no del mundo, sino de una era: la Era Judía, y el comienzo de otra, la Era Cristiana.

A la espera del juicio, los cristianos vivían como en un “ghetto”, casi en clandestinidad. Por eso no tenían negocios ni bienes propios; y en el año 70 dC, cuando se cumplió la profecía de Jesús, y el juicio llegó, con las legiones romanas de Tito, los cristianos huyeron, o ya no estaban. Se habían mudado, y estaban en la Diáspora, predicando el Evangelio del Reino. La comunidad de bienes fue una medida excepcional, para una emergencia, solo en esa ciudad; no es algo que se mande como normativo en el Nuevo Testamento. Por eso la colecta. Y el matrimonio Ananías y Safira, que mintió sobre el precio de un terreno, se condenó por su mentira, no por resistir al socialismo.

Concluyendo, ¿por qué no se sabe la verdad? ¿Por qué no son ampliamente divulgadas y conocidas estas interpretaciones correctas de la Biblia?

Porque van en contra de creencias muy arraigadas y populares, que las malas exégesis apoyan. (I) Al caso de los mercaderes echados a latigazos no lo cuentan cómo fue realmente, porque eso iría muy en contra de los comercios religiosos que son comunes en muchos Pastores de hoy en día; y entonces lo acomodan para que apoye las ideas socialistas. (II) Al dicho del camello y el ojo de la aguja lo ponen como favorable al socialismo, porque ese diálogo, bien leído, no va contra los ricos, ni contra el capitalismo, sino contra la muy popular creencia católico-romana de que el Cielo es un premio que uno se

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gana por “buena conducta”. (III) Y si eso de los “bienes en común” de los cristianos en Jerusalén se leyera apropiadamente, habría que mencionar la feroz persecución de los judíos a los cristianos, y el juicio terrible de Dios sobre los judíos y su ciudad sagrada; y eso podría sonar como “antisemita” (antijudío), y no es “políticamente correcto”, ¿me explico? Por eso trastocan Mateo 24, y dicen que habla del venidero “Fin del Mundo”, cuando no es así. Y al caso de Ananías y Safira lo acomodan para apoyar las tesis socialistas, cuando tampoco es así.

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MUCHOS TANQUES, POCO PENSAMIENTO

Miércoles, 26 de Noviembre, 2014

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Cuando careces de conocimientos en alguna materia, aprender no es tan difícil. Para aprender Química, por ejemplo, basta dedicar tiempo y algo de esfuerzo a estudiar. Tienes la mente en blanco, por tanto nada hay que “desaprender”. Pero si quieres aprender Economía, por ejemplo, o Ciencias Políticas, eso es más difícil, porque para aprender, tienes que desaprender un cúmulo de conocimientos falsos que hay en tu cabeza; y es en paralelo: las dos tareas a la vez. Es complicado.

Y peor si has estudiado estas materias en una Universidad, por años, incluso tal vez hasta en Posgrado, asimilando contenidos que creíste verdaderos e indiscutibles, más allá de toda duda. Pero si no has pasado por el aula universitaria, entonces tienes muy poco que desaprender, apenas lo que has oído por ahí, de la gente o de los medios; y aprender ya no se vuelve tan desgastante.

Para aprender liberalismo, en cada país hay uno o varios “tanques de pensamiento”, dedicados a “difundir las ideas de la libertad”, como ellos les llaman. No parecen tener mucho éxito, a juzgar por la hegemonía de las izquierdas. ¿Por qué fracasan los tanques de pensamientos liberales?

Porque van a lo difícil en lugar de lo fácil. En vez de dirigirse al público general, que tiene menos que desaprender, se enfocan en un público universitario, creyendo que así van a tener mayor influencia. Pero resulta que los universitarios tienen mucho más que desaprender. Y hay otro factor que hace muy duro el desaprender: la natural vanidad, o sea, la falta de humildad. Para colmo, muchos universitarios tienen una “carrera” hecha en el estatismo, o esperan hacerla. Es una inversión considerable, de tiempo, energía, dedicación, y dinero. No es para tirar por la borda.

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Si los “tanques” fuesen partidos políticos, tendrían que buscar votos en el público en general, y en este se enfocarían. Sería mucho más fácil explicar las reformas liberales, sin estar constantemente atajando un sinnúmero de objeciones, muchas de ellas sin sentido, basadas en conocimientos falsos. Son más de 200 los “tanques de pensamiento” latinoamericanos, supuestos a impulsar “las ideas de la libertad”, como ellos llaman a las de libre mercado. Unos 70 de ellos cuentan con sumas considerables, según publica en sus informes la Fundación Atlas, encargada de sostenerlos.

Dicen que su influencia es notoria y creciente. Pero eso no se ve. Las ideas predominantes en América Latina son las socialistas, no las de libre mercado. Quizá no las del tipo soviético, sino las del “Socialismo del Siglo XXI”, que comparten casi todos los partidos. No hay partidos liberales de verdad; predomina el estatismo. Porque las ideas liberales son ideas políticas, y con sobrada razón, la gente espera que los promotores de ideas políticas sean candidatos, y que desde sus partidos políticos, se postulen y compitan en las elecciones, explicando y mostrando cómo van a aplicarse esas ideas en la práctica. No se supone que sólo prediquen desde lo alto de unas académicas e inaccesibles torres de marfil, invisibles para la gente del común.

Los “tanques” invitan a muchas personas, en su mayor parte jóvenes estudiantes, y les dan información sumaria sobre liberalismo. Lo cual está muy bien, pero no tienen respuesta clara a las tres preguntas que todo el mundo hace cuando se asoma por vez primera al tema: “¿Cómo sería un país liberal? ¿Y cómo se llega a ese punto? ¿Y por dónde empezamos?” Y menos respuesta para la pregunta más directa: “¿y cuál es el partido o grupo político que va a llevar estas hermosas ideas a la práctica?” No hay respuesta.

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La gente se aleja pensando: “Algo no debe estar bien con esta clase de ideas políticas cuando ni sus defensores se atreven a largarse al ruedo para llevarlas a la práctica.” En especial pasa con gente que tiene mentalidad de “porrista”, como mucha que se encuentra a montones en las Universidades.

Uno de los mejores ensayos breves del economista “austro-cristiano” Gary North se titula “Discípulos, Seguidores y Porristas” (2004), y se basa en “La misión de Isaías” (1936), un viejo escrito del libertario cristiano Albert Jay Nock sobre el tema bíblico del “Remanente”, que en lenguaje sociológico significa: la minoría selecta. En los movimientos religiosos y políticos, Gary North describe tres tipos de adherentes: (1) el discípulo, es un convertido tempranero, que abandona su compromiso con el statu quo para seguir a un maestro, con quien hace una relación personal; (2) el seguidor, sin contacto directo con el maestro, pero atraído por sus enseñanzas, que aún dentro del statu quo, empieza a “ver el mundo a través de sus lentes”, y no por llamar la atención sobre sí mismo; (3) un porrista (cheer-leader), que sí busca atención: lo que quiere es “ser visto en el lado ganador” y nada más.

Los porristas no quieren estar del lado de la verdad; y tan pronto advierten que su equipo no gana, desertan. Y los “tanques” nos han hecho un “liberalismo para porristas”: a cada tanto dicen que en tal o cual país, tal o cual Gobierno aplica “medidas liberales”. Ese no es un mensaje para discípulos ni para seguidores; ¡es para porristas! Y tan pronto llega el fracaso del tal Gobierno, de los tanques nos llegan unas “aclaraciones” que no aclaran la verdad sino que la oscurecen.

Si algún día existiera un Partido Liberal de verdad, debería reclutar no sólo “porristas”, sino discípulos y seguidores. ¿Cómo? Lo explico

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en mi folleto “De la Revolución a la ‘Devolución’” que se baja de Internet. ¡Saludos!

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'PRIMERO EL REINO DE DIOS'

Miércoles, 3 de Diciembre, 2014

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Todos los años, el cuarto jueves de cada noviembre se celebra en EEUU el Día de Acción de Gracias, con tremenda comida. ¿Qué festejan? ¡La salvación del socialismo!

Los "Peregrinos del Mayflower" comenzaron con mal pie su vida en América, nos cuenta William Bradford, el segundo gobernador, en su libro "En la Plantación Plymouth". Los "puritanos" llegados en 1620 fueron al principio víctimas de la falsa creencia de que la Biblia predicaba la comunidad de bienes. Así se pasaron dos años sin propiedad privada, con "tierras comunales", hambre y frío, cosechas pobres y nada de comer. Pero en 1623 cambiaron de sistema y comieron hasta saciarse, dieron gracias a Dios por primera vez. ¿Cuál fue el cambio? Que entendieron correctamente sus Biblias.

En el Evangelio de Mateo, al final del capítulo 6, Jesús explica que lo malo no es la riqueza sino el afán por la riqueza. Riqueza es lo que sirve para vivir: para comer, beber, vestirse, calzarse y abrigarse; nada hay de malo en estas cosas, todas son buenas. Lo malo es el afán por la riqueza, vivir para lo material en lugar de tener lo material para vivir. Pero eso le puede pasar a un rico tanto como a un pobre que vive afanoso; y de hecho le pasa a la gente pobre: vive atribulada, por eso es malo ser pobre. ¿Qué hacer entonces? Jesús concluye así: buscar "primero el Reino de Dios y su justicia", y serán "añadidas todas estas cosas"; ¿cuáles cosas? Pues comida, bebida, ropa y calzado, vivienda, etc.

Esta frase de Jesús, como muchas otras suyas y de la Biblia en general, se interpretan exactamente al revés de lo que dicen: como que "el Reino de Dios" es algo místico, no de este mundo. Porque Jesús dijo que "Mi Reino no es de este mundo" (Juan 18:36). Lo que Jesús dijo a Pilato fue que su Reino no venía de este mundo sino de los alto; pero es ¡para este mundo! Y Pablo dijo que el Reino de Dios

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"no tiene que ver con comida ni bebida" (Romanos 14:17), pero hablaba ¡de comida kosher!

Los colonos del Mayflower entendieron por fin qué es el "Reino de Dios". Es la sujeción a la voluntad del Padre para el hombre, tanto en el plano individual, como en lo social y político. ¿Y cuál es esa voluntad? Pues en lo individual, la salvación; y eso es "por gracia y mediante la fe" (Efesios 2:8). Pero el "Reino de Dios" también es un orden político, para las naciones, a fin de que la gente pueda "vivir en paz y de forma sosegada" (I Timoteo 2:2), sin afanes y ansiedades. Por eso hay que "buscar primero".

En el Antiguo Testamento este orden político va "de primero": es el Gobierno Limitado (de los Jueces), descrito con detalle en los cinco primeros libros, "Pentateuco", en hebreo "Torah" (Ley), Cinco Libros de Moisés. Los otros 34 libros, "los profetas y los salmos", son libros históricos y "sapienciales" además de proféticos y van después. Esto nos da la idea de las prioridades. De hecho los 11 libros siguientes, de Éxodo a Nehemías, enseñan que si la nación se ajusta a este orden político tendrá paz y seguridad y prosperidad, pero no en caso contrario. Luego, en los libros de los profetas, hay dos temas centrales: para los individuos, la salvación; y para las naciones, la justa ley de Dios, con su sistema perfecto de Gobierno. O sea: el Reino de Dios.

¿Y por qué el régimen político va de primero? Porque es de máxima prioridad un orden descentralizado, con gobernantes encargados solo de la defensa nacional y la seguridad personal, de juzgar crímenes con arreglo a las leyes, nada más. No para atropellar ni someter a las familias, como en el estatismo, ni a los negocios, a la educación o las iglesias, que son esferas privadas, autónomas e

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independientes. No para "tener señorío" sobre las gentes, como Jesús dice en Mateo 20:25 y Lucas 22:25.

En este orden social, la propiedad privada es clave. Y la ayuda a los pobres no cabe a los Gobiernos sino a las personas, a las familias, y las iglesias. Tampoco es una limosna para salir del paso; es un préstamo de caridad (o sea: sin cobro de intereses), para que el pobre se rehabilite y no se quede en la pobreza. Así lo hacen hoy las sinagogas con los judíos pobres, por eso no hay judío (observante) pobre.

Las iglesias hoy no lo ven así. No enseñan sobre el orden político que Dios quiere en las naciones. No le dan importancia; no lo buscan "de primero". ¿Qué buscan de primero? Si vemos sus enseñanzas, cuatro cosas para los cristianos: (1) familias sólidas y armoniosas; (2) empresas prósperas; (3) educación con valores; y (4) iglesias según el Nuevo Testamento. ¿Y eso está mal? No. Pero todo eso es para darse "por añadidura". Está mal creer que el orden político es indiferente y que esos objetivos se pueden tener bajo el estatismo. No es lo que dice la Biblia. Las iglesias hacen como si Dios se hubiera equivocado al dar primera prioridad al Reino, a su justicia y sus leyes; y a ponerlo así en su Revelación escrita.

Pero Dios está en lo cierto y las iglesias se equivocan. La realidad, que bien leída es la "revelación general", complemento de la especial, le da a Dios toda la razón: bajo el estatismo, lo que tenemos es pobreza por doquier, gente afanada y ansiosa, en consecuencia familias atribuladas y rotas, educación estatista inculcando anti-valores a niños y jóvenes e Iglesias pobres infiltradas por filosofías paganas de toda clase, e incapacitadas para cumplir sus responsabilidades sociales. No pueden ser "luz para el mundo" si están a oscuras. Quiera Dios que las iglesias rectifiquen, como la de

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Plymouth y busquen de primero el Reino de Dios para que lo podamos tener y todas las demás cosas "por añadidura".

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'AL CÉSAR LO QUE ES DEL CÉSAR'

Miércoles, 10 de Diciembre, 2014

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Probablemente esta sea la más malinterpretada de muchas frases de Jesús y de la Biblia. Esa declaración (Marcos 12:17 y Lucas 20:25) sobre el pago de impuestos, es una de los bases bíblicas de la separación de Iglesia y Estado, principio sano y factible. Pero en la interpretación usual, fuera de contexto, se entiende como separación de política y religión, algo imposible, porque para mal y/o para bien ambas andan siempre unidas y que tampoco es deseable, porque la falsa religión quiere quitarle al poder los límites que Dios ha dictado.

Así el dicho sirve para justificar todo impuesto que se le ocurra decretar "al César" y todo decreto suyo, no importa si justo o no; la frase se hace una de las bases de toda forma de despotismo, p. e. socialismo. En este sentido errado, siempre se cita junto a "Mi reino no es de este mundo" (Juan 18:36), dando así a entender que el cristianismo es de "otro mundo", algo esotérico, parecido al ocultismo, y "este mundo" le pertenece al César.

Pero un somero análisis del diálogo de Jesús con Pilato nos muestra que el "reino" es el Reino de Dios, por eso viene de Dios y no es "de" este mundo, pero es "para" este mundo. Solo así se entiende la oración "Venga a nosotros tu Reino" (Mateo 6:10) enseguida "Hágase tu voluntad", ¡no la voluntad del César!

"Al César lo que es del César" suscita la pregunta lógica ¿Y qué es "lo del César"? Obviamente no es todo lo que al César se le ocurra reclamar como suyo: toneladas de impuestos y poder absoluto con potestades sin límites sobre negocios y familias, educación de niños y jóvenes, la salud de los enfermos y el cuidado de los desvalidos. Así es en el "cesarismo", o sea: estatismo. Bien entendido, "del César" es lo que Dios dice a lo largo de toda la Biblia que cabe al Gobierno Civil: solamente la defensa y seguridad, justicia pública,

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algunas obras de infraestructura, el derecho a ejercer el poder y cobrar impuestos limitados para el servicio de estos fines, y nada más. Educación, hospitales y asistencia a los pobres son tareas voluntarias, que caben a la Iglesia, no al Estado; así lo enseñaba la tradición cristiana hasta el s. XIX.

Interpretada correctamente, el sentido de la expresión "lo que es del César" es restrictivo, limitativo; por eso, lejos de abonar terreno al estatismo, por siglos ha sido uno de los fundamentos del Liberalismo Clásico, en la línea de John Locke, y de otros tratadistas cristianos anteriores y posteriores, como Henry Bracton y William Blackstone.

Obviamente esa línea no es la del papa Francisco. Ni la de unos 432 millones de personas que en los sondeos y encuestas se declaran "católicos" en América Latina: 73% de nuestra población. Compare: en el mundo hay 1.100 millones de católico romanos: 16% de la población. O sea: un 39% de todos los católicos del mundo son de aquí de Latam, casi 4 de cada 10. Los países "más católicos" del globo son Brasil con 133 millones y México con 96 millones; entre ambos suman el 21% de los católicos del planeta. Compare: en Italia hay 55 millones, en Francia 47 y en España 40. Obviamente: Latinoamérica es el bastión del catolicismo romano. En las encuestas, casi todos los católicos se declaran en contra del "capitalismo", aunque no saben qué es eso o si lo hay o no lo hay en estas tierras y declaran votar en consecuencia: por partidos de izquierda.

Un joven encuestado dijo una vez: "Si el capitalismo es el fuego (imagen asociada al Infierno) entonces el socialismo es el agua." Y una señora: "El cristianismo manda ayudar a los pobres uno a uno; el socialismo ayuda a todos los pobres a la vez". Y decía Chávez que "el socialismo es la parte práctica cuya teoría es el cristianismo".

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Obviamente, la "Teología de la Liberación" es la teología oficial en esta parte del mundo.

¿Y los evangélicos? Igual. En este y otros puntos no hay diferencias: la mayoría es de izquierda, salvo una minoría que es muy estatista pero no netamente socialista y se mete en la política buscando el poder para sus líderes. Pero estos "evangélicos" no son protestantes, son Neo-pentecostales. Sobre todo en barrios pobres, hay sincretismo con cultos afroamericanos: ritos de "sanidades" de enfermos y "liberaciones" de endemoniados que son similares a las ceremonias mágicas de la "santería" del Caribe, al Candomblé del Brasil y a los "paleros" de Cuba y Venezuela, ahora también de EEUU, país al cual estamos exportando socialismo y otras supersticiones, como igualmente a España. Ya se sabe que el "Posmodernismo" no es un avance civilizador sino un retroceso. Y la "sanidad" es atractiva para quienes no pueden pagar médico, así como la "Teología de la prosperidad", una promesa mágica de riqueza súbita. Todo esto explica la creciente popularidad de estas experiencias "evangélicas". Cada año, medio millón de católicos brasileños cambian su religión. En México, los católicos son ahora el 88%, casi 10% menos que a mediados del siglo XX. En Colombia, solo 2 de cada 3 entrevistados se dicen católicos ahora y en los '50, cuatro de cada cinco. En Guatemala, casi un tercio de la gente ya dejó el catolicismo y se hizo evangélica. ¿Y el papa Francisco? Su propósito es frenar el éxodo de católicos al Neo pentecostalismo aquí. Quiere hacerse popular para vender su producto, como un rockero o una estrella de cine y toma el mismo camino a la popularidad en todas partes: ¡hablar pestes del capitalismo! En América Latina la fórmula es infalible.

Por eso, la fórmula para tener capitalismo liberal aquí es esta: hay que separar de las filas socialistas a todos esos millones de cristianos, de diversas variantes, que votan a la izquierda y traerlos

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al campo de la derecha liberal. El día que eso pase y solo cuando eso pase, se acabaron aquí el socialismo, el populismo y toda forma de estatismo. ¿Y cómo se hace esto? Simple: se explica el catecismo, o sea las enseñanzas básicas de la fe cristiana, pero la de verdad, incluso la que por siglos fue la doctrina política del cristianismo bíblico, y muy resaltada por el Protestantismo: el Gobierno Limitado.

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'ASÍ EN LA TIERRA COMO EN EL CIELO' Miércoles, 17 de Diciembre, 2014

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A John Locke (1632- 1704) se le tiene por "Padre del Liberalismo Clásico" y lo es, pero no es el único. Muchos otros tratadistas anteriores y posteriores desarrollaron tanto la institución legal como la teoría jurídica y política del "Gobierno Limitado" por la Constitución. Así en Inglaterra Henry de Bracton (1210-1268) mucho antes de Locke y luego William Blackstone (1723-1780); y en América Thomas Jefferson (1743-1826), tercer presidente de EEUU, y los Padres de la Revolución de 1776. ¿Y qué significa eso de "Gobierno Limitado"? Pues "limitado por la ley". ¿Y de dónde viene el concepto? De una referencia común a todos estos autores: la Biblia, que fue la gran escuela de Ciencia Política de Occidente.

Hasta hoy en día, a todo abogado que emprende el estudio de la Biblia de modo sistemático, a partir de Génesis, le llama la atención la gran cantidad de normas, principios y procedimientos legales en los cinco primeros libros, en hebreo la "Torah" o Ley. El quinto, Deuteronomio, prescribe un modelo de "Gobierno mínimo" o limitado, solo para aplicar las leyes que garantizan los tres derechos humanos de verdad: a la vida, propiedad y libertad, ejercido por los "jueces", funcionarios con facultades judiciales y también "constabularias", lo que hoy llamamos "poder de policía".

El Prof. George Anastaplo, piloto de bombarderos B-17 y B-29 en sus años juveniles de la II Guerra Mundial, fue conocido en EEUU como "El Sócrates de Chicago", por sus ancestros griegos, su sabiduría polifacética y un problemita que tuvo en los '50 cuando se negó a informar a las autoridades sobre sus amistades en el Partido Comunista. Anastaplo (fallecido en marzo de este 2014, a sus 88 años) explicaba a sus estudiantes que la Biblia prácticamente se abre con un proceso penal: el de Eva, Adán y la serpiente.

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Y en este caso están expuestas todas las categorías jurídicas fundamentales: ley o estatuto, trasgresión de la norma, acusados, excusa y culpa ventiladas en un "debido proceso", con alegaciones en ejercicio del derecho a la defensa; luego el Juez dicta sentencia y se aplica la pena prevista. Y allí quedó el acta.

La Biblia es en parte un libro legal. Los malos juristas no lo saben; pero los buenos reconocen una serie completa de disposiciones en todas las ramas del Derecho: matrimonio, familia y sucesiones; obligaciones y contratos: Derecho notarial y registral, asuntos tributarios y fiscales, de inmuebles, también Derecho Penal y Procesal, Derecho Constitucional y del Estado y Filosofía del Derecho. Asombra la "modernidad" de ciertas cláusulas y principios implicados en las leyes sustantivas y en las adjetivas o procesales. Un caso es el Gobierno "de los Jueces". En ese contexto se lee por ejemplo el Salmo más largo, el 119, con 176 versículos, cantando las excelencias de la Ley de Dios, compuesto probablemente por David cuando lideraba la oposición al rey Saúl.

¿Cómo fue posible en tiempos de Moisés, unos 1.200 años antes de Cristo? Moisés no se copió de los grandes juristas y constitucionalistas; obvio: fue al revés. La Biblia es la madre de las instituciones jurídicas y políticas liberales. La Historia del Derecho no se estudia en las Facultades ahora; y es una pena, porque desde la Edad Media en adelante y hasta hace apenas unos 150 años, en los grandes centros universitarios del mundo se estudiaron con atención las reglas legales y políticas de la Biblia. En especial en las Universidades inglesas de Oxford y Cambridge, de París y Boloña en el continente europeo, y de Harvard, Yale y Princeton en EEUU. Esas fueron las cunas académicas del Gobierno limitado, puesto en práctica por el Parlamento británico desde los días del Rey Juan Sin Tierra y la Carta Magna de 1215 y del Conde Simón V de Montfort y

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las Provisiones de Oxford de 1258; y por todos los partidos liberales clásicos y conservadores en los países del "Commonwealth" británico, incluso EEUU.

Los cristianos de hoy creen que eso de los Jueces del Antiguo Testamento era solo para aquel pueblo israelita. Pero por siglos en Occidente, quienes investigaron concienzudamente los evangelios y demás documentos del Nuevo Testamento, no encontraron texto o pasaje alguno para negar, contradecir o refutar la doctrina política de la Biblia, la que es, como siempre se supo: ¡Gobierno limitado!

Al contrario. Por ejemplo en los Evangelios de Mateo (6:9-13) y Lucas (11:1-4) Jesús enseña el modelo de oración cristiana. Dice el "Padre Nuestro" así: "Venga a nosotros tu Reino: que se haga Tu Voluntad, así en la tierra como en el Cielo". Y por siglos se pensó correctamente que Gobierno limitado, o sea lo contrario al absolutismo y al despotismo, era precisamente "la Voluntad del Padre". Que ese era un Consejo de Dios a las Naciones, dado por vez primera al pueblo de Israel mediante Moisés, pero de pleno valor normativo y obligante en los países gentiles, como Inglaterra, y hasta España en la Edad Media. Así se leyó aquello de "Buscad primero el Reino de Dios y su perfecta justicia", en Mateo 6:33.

Y en Deuteronomio 28:14 en adelante se leyeron una serie de sanciones penales contra la desobediencia, establecidas por el Creador del Universo: hambre, pobreza, desintegración familiar, ignorancia masiva, servidumbre y esclavitud. O sea: las plagas que padecen hoy en día los países occidentales que dieron la espalda a la Ley de Dios, y los subdesarrollados como los nuestros, que jamás la conocieron. Hoy día los católicos no lo saben, menos los evangélicos; y por eso de a millones votan y apoyan a los pequeños y grandes partidos estatistas, casi todos socialistas y algunos de

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derechas pero igualmente estatistas: antiliberales, totalitarios y populistas.

Termino con una pregunta que me hago siempre: ¿qué pasaría en América Latina si les predicamos la política de Dios a todos los cristianos, les exhortamos a cambiar de bando y de repente lo hicieran?.

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'HÁGASE TU VOLUNTAD' Miércoles, 24 de Diciembre, 2014

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Es curioso pero hoy en día hay un punto de pleno acuerdo entre los

ateos más radicales, y los cristianos más piadosos. Es este: “Política

y religión no se mezclan”. Y casi todo el mundo piensa así.

¿Cómo que “no se mezclan”? Los Cinco Primeros libros de la Biblia

son “La Ley” (Torah en hebreo) porque contienen todo un Digesto

legal muy completo; y el diseño o modelo de un sistema de Gobierno

limitado: se llama “de los Jueces”, porque los gobernantes son

funcionarios cuyo rol principal es dictaminar sobre casos

particulares, aplicando esas leyes generales, iguales para todos.

A temas de Gobierno y política se refieren directa o indirectamente

unos 80 textos en la Biblia, unos 60 en el Antiguo Testamento, y unos

20 en el Nuevo, de distinta extensión. Bien interpretados como un

todo, y de modo armónico y sistemático, han sido la base de la

doctrina del Gobierno Limitado por la ley, en 19 siglos de Occidente

cristiano: hasta 1850 aproximadamente. Después las cosas

cambiaron, y estatismo y socialismo se fueron imponiendo en todo

el mundo, incluso en Israel, la tierra del Antiguo Testamento, al paso

que judíos y cristianos se hacían de izquierdas. Para lo cual

cambiaron por completo la interpretación literal y correcta de todos

esos textos bíblicos, torciendo su sentido.

El Digesto se compone de 613 normas, tanto reglas positivas (248),

como prohibiciones o normas negativas (365). Los antiguos hebreos

decían que 248 eran las partes del cuerpo y 365 los días del año, para

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recordarnos que la Torah es completa: para todo aspecto de la vida

diaria, tanto individual como familiar y política, tanto religiosa como

civil: para todo tiempo y lugar. Todas estas leyes reflejan el carácter

moral de Dios y su perfecta justicia, pero las hay de tres tipos: (1)

eclesiásticas o de culto, relativas a temas religiosos; (2) jurídicas o

legales, con sanciones para ser aplicadas por los jueces; (3) morales

nada más, sin sanciones judiciales.

El quinto libro de la Torah, “Deuteronomio” o segunda ley, es un

compendio o resumen. En el Cap. 1 se dispone el nombramiento de

cuatro niveles de funcionarios para aplicar sanciones judiciales,

conforme a Éxodo 18; y el Cap. 4 dice que por la sabiduría y justicia

de todos estos “estatutos” es que la gente va a tener conocimiento

de Dios. Y en efecto son normas muy justas y sabias: Deuteronomio

17:14-20 dispone que si hay un Rey, no debe acumular demasiado

riqueza ni poder, para no enaltecerse; y debe escribir una copia de

la Ley y tenerla siempre delante, para recordar su función. Y que los

levitas (o sea sacerdotes) deben guardar y cuidar el texto original, a

fin de amonestar al rey que se olvide de estos preceptos y se

extralimite. Es decir: que la Iglesia debe separarse del Estado, pero

no la religión de la política, porque de otro modo, ¿quién va a

señalar los límites al Gobierno?

De todos los libros del Antiguo Testamento, Deuteronomio es citado

195 veces en el Nuevo: más que los Salmos, Isaías, Génesis y Éxodo,

en ese orden. Deuteronomio es el contexto apropiado para

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interpretar y apreciar muchos textos en los Evangelios. Por ejemplo:

“Al César lo que es del César, y a Dios lo que es de Dios” (Marcos

12:17 y Lucas 20:25), significa que al Gobierno le corresponde lo

suyo, pero nada más que lo suyo, y que a Dios, y no al César, cabe

definir qué le corresponde o no al Gobierno. Otro ejemplo: en el

“Padre Nuestro” (Mateo 6:9-13 y Lucas 11:1-4), modelo de la

oración cristiana, hay esta frase: “Venga a nosotros tu Reino”,

seguida de “hágase tu Voluntad, así en la tierra como en el Cielo”,

cuyo sentido no se capta o se entiende mal sin referencia a la entera

doctrina bíblica del Reino de Dios.

A fines del siglo XIX, muchos rabinos y clérigos, equivocadamente

pensaron (1) que “la ciencia” apoya la teoría darwinista de la

evolución de las especies; y por ello la Biblia ya no es un documento

confiable, al menos en su totalidad. Y una vez desacreditado el

principio (Capítulo 1 del primer libro: Génesis) ¿por qué confiar en

lo que sigue? Y pensaron (2) que “las ciencias” sociales, y en

particular la Economía Política, apoyan la teoría marxista acerca del

capitalismo liberal como un sistema “explotador”; y por eso, todo lo

que el Antiguo Testamento enseña sobre Gobierno limitado,

mercados libres y propiedad privada (y que el Nuevo no niega en

absoluto, sino que confirma al 100%), carece de valor por completo,

o bien su validez se limita al antiguo pueblo seminómade de los días

de Moisés.

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Al propio tiempo, líderes judíos y cristianos de izquierdas

comenzaron a interpretar otros textos de manera forzada y

arbitraria, para sostener que la Biblia apoyaba el socialismo, e

incluso una obediencia ciega a las ordenanzas de los Gobiernos, sean

socialistas o meramente estatistas. Por ejemplo, el cap. 13 de la

Epístola de Pablo a los cristianos de Roma, que manda obedecer a

las autoridades políticas, se leyó (y se lee aún) sin considerar que

tanto el firmante de la carta, como sus destinatarios inmediatos,

fueron más tarde apresados, procesados, condenados a muerte y

cruelmente torturados y ejecutados ¡por no obedecer a las

autoridades políticas!

Termino otra vez con la pregunta que me hago, la misma de

siempre: ¿qué pasaría en América Latina si les predicamos la Política

de Dios a todos los judíos y cristianos, y les exhortamos a cambiar

de bando, y de repente lo hicieran?

¡Y Feliz Navidad para todos!

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EL CREDO DEL ESTATISMO

Miércoles, 31 de Diciembre, 2014

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En el tema “Religión y Libertad” hay cuatro posturas típicas, según el economista liberal Georg-Guido Hülsmann. Van a continuación, con mis comentarios:

(1) La primera sostiene que religión y libertad son esferas herméticamente separadas, porque lo son la religión y la política. Todo punto de contacto, conceptual o histórico, es aleatorio y sin relevancia. Esta posición carece de base sólida y no tiene en su favor autor significativo alguno; pero es popular entre los liberales apegados a una noción dogmáticamente secularista del “laicismo”, según la cual el laicismo no es la separación entre Iglesias y Estado (laico), sino entre religión y política.

Curiosamente, esta postura de separación es la declarada por la gran mayoría de católicos en el mundo y América latina, indiferentes a los temas de las libertades individuales, económicas, etc., porque asumen que pertenecen a la esfera de la política, la cual se separa por completo de la religión. Los evangélicos declaran lo mismo en su mayoría, bajo la premisa de que un cristiano debe ser un “buen ciudadano”; pero “bueno” aquí equivale a “obediente”. Sin embargo, se observa un muy ancho sector de cristianos, tanto católicos como evangélicos, que dicen separar la política de la religión para justificar así su voto por la izquierda y su apoyo al socialismo. Pero no es verdad: tan pronto se ahonda en el tema, salen a relucir ciertos pasajes de los Evangelios, supuestamente en favor de la “redistribución de la riqueza” y otros dogmas marxistas.

(2) La segunda postura es que religión y libertad son inconciliables y frontalmente antagónicas. Muchos liberales ateístas y neoateístas suelen ver la religión como enemiga mortal de la libertad y el progreso, y el “progreso” como “secularización”. Tienden a disimular esta postura con la retórica de la primera. Alguna vez, la

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viuda del economista Murray Rothbard declaró de la filósofa atea Ayn Rand: “A diferencia de mi esposo, para ella el enemigo principal no era el Estado sino Dios”. Curiosamente esta es asimismo o la posición de los más ardientes y fundamentalistas entre los cristianos evangélicos: “la política es del Diablo” dicen, a lo cual el Diablo seguramente responde con un “Amén” entusiasta!

Pero ¿quién es Hülsmann? Es uno de los grandes economistas de la Escuela Austríaca, candidato al Premio Nobel en su disciplina. Aborda este tema en su Prólogo a la tesis académica del historiador Ralph Raico, (dirigida por Friedrich Hayek , Premio Nobel 1974) sobre “El papel de la religión en la Filosofía Liberal de Constant, Tocqueville y Acton”, tres grandes pensadores liberales del siglo XIX. Hülsmann no comparte ninguna de las dos primeras posturas, sino las otras dos:

(3) La tercera ve que religión y libertad son complementarios: A) Por un lado, la libertad de culto es la más importante de las libertades civiles, y por lo general el primer paso para salir de un orden totalitario a un régimen liberal. B) Y por otro, la religión pone a las conductas antisociales restricciones mucho más efectivas que las decretadas por leyes y Gobiernos; y así la religión hace menos necesaria la coerción gubernamental: “reduce la demanda de Estado”.

(4) Por fin, la cuarta postura es que la religión, y en particular el cristianismo, es fundamental para la libertad. Y este lazo puede verse de dos maneras en la historia de las civilizaciones, una positiva y otra negativa. A) Positivamente, la libertad individual, y las libertades que puedan legítimamente enumerarse, son hijas del Gobierno limitado o restringido por la ley, que es general y universal, e igual para todos, incluso los gobernantes de turno. Es este un

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concepto propio y exclusivo de la cultura occidental, heredado de la tradición judeo-cristiana, y practicada solo por el pueblo de Israel en la Biblia hasta Salomón, y por todos los pueblos cristianos de Europa y América del Norte.

B) Negativamente: los pueblos de las otras culturas, desde el Antiguo Egipto de los Faraones, los reyes babilónicos y medo-persas y los Emperadores romanos, hasta el fascismo y el comunismo, pasando por los déspotas indoamericanos, asiáticos y africanos, han practicado todos alguna forma de “religión política”, que endiosa religiosamente a sus tiranos; la que irónicamente (por ser hoy el último día del año) pudiera resumirse en este “Credo del Estatismo”:

Creemos en un solo Dios: el Pueblo Todopoderoso, Padre creador del Cielo y de la Tierra, y de todo lo que existe, visible e invisible.

Creemos en un solo Señor: el Estado, Hijo único del Pueblo, nacido del Padre antes de todos los siglos: luz de luz, dios verdadero de dios verdadero, engendrado no creado, de la misma naturaleza del Padre, y por quien todo fue hecho. Que por nosotros y para nuestra salvación vino del Padre: por obra del Espíritu de la Historia se encarnó en la Patria, la Virgen, y se hizo Revolución. Por nuestra causa fue crucificado en tiempos del Neoliberalismo: padeció y fue sepultado. Resucitó al tercer día, según la Sagrada Escritura Marxista, subió al Cielo y está sentado a la derecha del Pueblo. Ya ha venido con gloria para juzgar a vivos y muertos, y su Reino no tiene fin.

Creemos en el Espíritu de la Historia: Señor y dador de vida, que procede del Pueblo y del Estado, que con el Pueblo y el Estado

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reciben una misma adoración y gloria, y que habló por los Profetas populistas.

Creemos en el Movimiento Populista, que es uno, santo, universal, vertical y apostólico. Reconocemos un solo bautismo de inmersión popular, para remisión de pecados capitalistas. Adoramos a un solo Líder: nuestro Señor Presidente (o Presidenta), verdadero dios y verdadero hombre (o mujer), consustancial con el Padre según su deidad, y con nosotros según su humanidad; en todo igual a nosotros, pero sin pecado. Y esperamos la resurrección de los pobres y la vida en el Mundo Socialista. ¡ASÍ SEA!

Ahora sí: hasta el año que viene si Dios quiere, y ¡Feliz Año Nuevo 2015 para todos!

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8 TESIS CONTRA EL 'ANARCO-CAPITALISMO'

Miércoles, 7 de Enero, 2015

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Es muy larga la lista de enemigos del Gobierno limitado: comunismo,

nazi-fascismo, islamo-fascismo y judeo-fascismo (sionismo),

socialdemocracia tipo “Tercera Vía”, mercantilismo (hoy en día es

llamado “corporatismo”), marxismo cultural, y etcétera. Y ahora se

suma el “anarco-capitalismo”. ¿Qué es? ¿De dónde sale? ¿Cuáles

son sus mayores fallos? ¿Por qué es tan popular en ciertos grupitos?

¿Por qué los "ancaps" siempre nos atacan y difaman a los liberales

clásicos, y nos acusan a nosotros de estatistas y socialistas, en lugar

de enfrentar a las izquierdas ...?

Siempre fue harto difícil convencer y motivar a las gentes en favor

del liberalismo, y más en un clima ideológico e institucional tan

estatista como el de hoy; pero ahora esta locura lo pone aún más

complicado. El asunto se puede resumir más o menos así:

(1) La expresión “anarco-capitalismo” es una contradicción verbal.

Se puede tener capitalismo y se puede tener anarquía; pero no

ambas cosas a la vez. Porque los mercados libres y abiertos

requieren un Gobierno limitado por la ley a la protección de los

derechos a la vida, propiedad y libertad. Es civilización. De otro

modo es anarquía: la “Ley de la Jungla”, o sea la del más fuerte. Las

“agencias privadas” de los ancaps no son una “utopía”; son una

realidad: las hordas bárbaras, el mundo de los “gángsters” o

pandilleros y sicarios, las tribus salvajes. Como en Somalia.

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(2) “¿Cómo se mantiene limitado un Gobierno limitado?”

preguntan los ancaps. Respuesta: con una corriente de opinión

antiestatista, y un partido político liberal clásico que la encarne.

Como el antiguo partido “demócrata-republicano” de Jefferson y

Madison, que por un cuarto de siglo (1801-1825) en EEUU mantuvo

a raya las ambiciones estatistas del partido mal llamado

“federalista” de Hamilton, que era centralista. Pero los ancaps son

antipolíticos empedernidos, que usan una chifladura utopista como

excusa “teórica” para cruzarse de brazos ante el avance de la

izquierda.

(3) En teoría, el punto de partida de todo anarquismo es el mismo

del socialismo: Rousseau, y la "bondad natural del hombre". Si el

hombre es “bueno por naturaleza”, pues entonces: A) Puede el

Gobierno tener poderes absolutos, y eso es socialismo; o A) Puede

no haber Gobierno, y eso es anarquismo. Los escritos políticos (no

los económicos) del señor Murray Rothbard, padre de este

engendro, resultan un indigerible mazacote de anarquismo crudo,

con positivismo evolucionista de Herbert Spencer, y marxismo

clásico de Gabriel Kolko. ¿“Eliminar el Estado” no era la utopía final

de Marx y Engels? Sí, por eso se ve tanto marxismo cultural entre los

ancaps.

(4) “Todo impuesto es un robo”, es uno de sus mantras favoritos.

Para la “Escuela de Salamanca” (ss. XVI y XVII) precursora de la

Escuela Austríaca de Economía, los impuestos son injustos sólo si

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exceden lo requerido para los gastos de un Gobierno limitado a sus

tres funciones de seguridad, justicia, y obras públicas. La buena

teoría de los mercados estudia los bienes económicos, y para nada

es “consistente” extenderla más allá, a los bienes “públicos”, que

son de otra naturaleza.

(5) Este supuesto "anarquismo capitalista" nos llega de unos

sabihondos profesores de Economía, que pretenden enseñar temas

de teoría política y jurídica, pero sin antes aprender. Como los

socialistas ignoran Economía, los anarcoides ignoran Ciencia

Política, Derecho, Sociología, Filosofía, …y también carecen de

sentido común. ¿Por qué no quieren estudiar estas disciplinas, ni la

Historia de Occidente? Porque saben que en tal caso se toparían con

la Biblia, fuente primera de la idea y sistema de Gobierno limitado;

y ellos en su mayoría son fanáticos de la novelista atea Ayn Rand. Y

prefieren olvidar que Rand no soportaba el anarquismo de

Rothbard, ni Rothbard soportaba el ateísmo virulento de la Rand.

(6) Al liberalismo clásico le dicen “Minarquismo” los ancaps; es una

expresión inapropiada y despectiva, acuñada por ellos para

calumniar el concepto de Gobierno limitado. Lo de “mínimo” es

ambiguo e incierto, ¿cuánto es “mínimo”? Por otro lado, la

expresión “conservatism” equivale a ‘classical liberalism’ en inglés,

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así que la acusación que nos endilgan de ser “conservadores” es

pueril. Por supuesto el liberalismo clásico es conservador, por ser

antiutopista, y porque para tener Gobierno limitado y libertades en

un país, hay que conservar muchos valores, principios y normas

básicas. Pero los liberales clásicos no renegamos de la democracia,

ni caemos en desvaríos monarquistas como Hans Hoppe, el otro

gurú de los ancaps.

(7) El anarquismo es un escapismo. De la realidad. Su relativa

popularidad se explica por la ignorancia, y por el espíritu de la

antipolítica y la partidofobia típico de las clases medias

“indignadas”. De ahí les viene a los ancaps su pose de superioridad

moral. Es una de sus tantas excusas para no hacer nada. No quieren

entender que la Constitución y las leyes positivas no se cumplen

solas, como las leyes naturales, y para hacerlas cumplir se requieren

partidos y actividades políticas, de signo antiestatista y liberal

clásico.

También hay mucho cristiano despistado, que cae en el anarquismo

por falta de conocimiento bíblico.

(8) Y hay otra excusa: el pensamiento desiderativo: “El régimen va

a caer...” nos repiten cada tanto los augures favoritos de las clases

medias. Pero no cae. Es que el socialismo no se acaba solo, sin hacer

nada.

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Hay mucho error que corregir; ejemplo: cuando Mises enseñó que

“el socialismo es inviable”, aludía al “ideal” utopista que nos quieren

vender como el “sueño” de sociedad perfecta, que no existe, es

imposible; pero no se refería a la penosa realidad resultante, que es

perfectamente viable: basta que los demás no hagamos lo que hay

que hacer. Mises debió decir: “el socialismo es una mentira”,

hubiera sido más claro; pero ya se sabe: la claridad no es el punto

fuerte de los economistas.

Las izquierdas nos arrollan porque los grupos liberales no crecen y

prácticamente no pasan de las redes sociales. Y eso es por muchas

razones, pero una de ellas son los ancaps, infiltrados entre los

liberales: cuanta gente normal les escucha, de inmediato sale

corriendo despavorida. Conclusión para el joven "libertario" (y para

algunos ya no tan jóvenes): las opciones son dos. A) Sigues

encerrado en tu propio mundito de fantasía, y te estancas; o B)

Estudias y aprendes, dejas en tu infancia el sarampión, pasas por un

proceso de maduración informativa, intelectual y política, y llegas al

mundo real; y allí puedes ayudar a mejorarlo o componerlo, al

menos en alguna medida. Tú eliges.

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LOS 3 EVANGELIOS Miércoles, 14 de Enero, 2015

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Una señora católica me pregunta: ¿Cuál Evangelio predican las Iglesias evangélicas, y cuál posición política tienen? Las dos preguntas me ponen en un doble problema. Pero trataré de darle respuesta, resumiendo los temas apretadamente, en sus aspectos esenciales. Las generalizaciones son inevitables, y sé que voy a “pisar callos”; pero eso es lo normal.

Para comenzar, “Evangelio” significa Buena Noticia. La pregunta es entonces: ¿Cuál noticia anuncian? A grandes rasgos hay 3 tipos de cristianismo “evangélico”, porque un mensaje predica la gran mayoría de las Iglesias; otro predican unas pocas; y hay un tercero, el Evangelio auténtico y más completo, que casi no se conoce, lamentablemente. Vea Ud., señora, las diferencias:

(1) El primero es el Evangelio de la Gracia y de la Fe: predica que la Salvación no es por obras. “Porque por gracia sois salvos por medio de la fe, y esto no de vosotros, pues es don de Dios, no por obras, para que nadie se gloríe”, dice San Pablo en Carta a los Efesios. Esto es la esencia de la Reforma protestante y del “protestantismo”, y la principal diferencia con las Iglesias católicas o católico-romanas.

Pero esta inmensa mayoría de las Iglesias evangélicas son de corte pentecostal y aún “Neo” pentecostal: el énfasis lo colocan en la “Fe”, y olvidan lo demás. Lo que da paso a una deformación, a veces muy grave: la “Fe” se toma como pretexto para presumir “milagros” de toda clase; de “prosperidad”, “liberaciones” y “sanaciones”, etc. Obviamente atraen a enormes cantidades de personas, cada cual buscando su milagro, lo cual explica la popularidad y el rápido crecimiento de estas Iglesias, pese a que muchas cobran sus diezmos y ofrendas y “pactos” etc.

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Su Evangelio político es de sumisión total a las autoridades, cualesquiera sean los regímenes; dicen ellas que en base a la obediencia dispuesta por San Pablo en su Carta a los cristianos de Roma. Pero se olvidan (porque desprecian el estudio), que el firmante y destinatarios de esa Epístola no obedecieron a las autoridades; y por desobedientes fueron condenados, crucificados, incinerados, y enviados al Circo Máximo como merienda de los leones y diversión del público. Típico de estas Iglesias es el sionismo (su lectura del Libro de Hechos es muy pobre), excepto las capturadas por la “Teología (socialista) de la Liberación”. Si las congregaciones crecen bastante, sus Pastores suelen postular a cargos políticos... en contra de su misma enseñanza de un Fin del Mundo inminente (con el “Rapto”); pero en las Iglesias de este tipo las contradicciones son frecuentes.

(2) El segundo es el Evangelio de la Salvación: más consistentes, y en línea con la Biblia, y con la herencia protestante en su integridad, también predica la Gracia mediante la Fe, pero además arrepentimiento de pecados, nuevo nacimiento, santificación, soberanía de Dios y otros puntos de la doctrina reformada; y algunas incluso la elección calvinista. No desprecian el estudio, pero sus mensajes suelen ser muy anti-católicos. Sus cultos, muy sobrios, nada espectaculares, no atraen a las masas.

¿Y para la política cuál es su mensaje? Por lo general de condenación: la política “es del Diablo”, lo que curiosamente aplaude la clase media imbuida de ese espíritu “antipolítico” fuerte en estos días.

Pero las Iglesias de este corte “puritano” tienen un problema; muy centradas en la “otra vida” (y la vida familiar), les falta mucho mensaje para “este mundo”, que las congregaciones

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pentecostalistas sí tienen: sus “milagros”, a montones, uno para cada problema concreto de la vida. Lo que nos lleva a ...

(3) El Evangelio del Reino de Dios, que no es “de” este mundo pero sí es “para” este mundo, no sólo para el venidero. Es el orden de Dios; el sistema o conjunto armónico de principios, normas y valores dados por el Creador para bien del hombre, en esta vida, y en la que viene; todos los cuales reflejan Su santidad, sabiduría, justicia, misericordia y demás atributos divinos suyos. Conocemos ese orden por la revelación natural y por la revelación escrita, que se complementan; y hay continuidad entre el Antiguo y el Nuevo Testamento.

La Ley de Dios es parte clave de Su Reino, como medio para tener la prosperidad y las otras bendiciones en esta vida y en este mundo, más que los “milagros”. Y la Iglesia cristiana debe ser “luz del mundo” para iluminar y educar, y “sal de la tierra” para preservar la cultura, toda, incluyendo la educación, los medios y la prensa, las instituciones, el arte y las ciencias. Y la política también: Dios tiene un Plan Político, es el Gobierno limitado, tal como prescribe la Biblia, y como experimentaron las naciones protestantes en Occidente. En algunas (no todas) las Iglesias católico-romanas y de la Ortodoxia griega, aquellas que no están penetradas por el socialismo, se oyen algunos ecos lejanos de esta doctrina. Es el mismo credo político del judaísmo, que no es igual al sionismo. Y se parece al del Islam, el verdadero, que no es igual al jihadismo, un horror que no es religión sino política socialista, terrorista y genocida.

Querida señora: sé que aún le quedan dudas, y que no va a poder explicarle esto a su esposo, como era su propósito, pero Uds. pueden comunicarse conmigo por Facebook. Aquí termino por ahora, con mi pregunta de siempre: ¿qué pasaría en América latina

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si les predicamos entero el Evangelio a los creyentes, “todo el consejo de Dios” (Hechos 20) y no sólo esta partecita o la otra, y les exhortamos a cambiar de bando: a salir del estatismo y del socialismo?

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8 PASOS PARA ENTENDER AL

JIHADISMO Miércoles, 21 de Enero, 2015

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El Islam es la religión musulmana. Y el Jihadismo es la "Guerra Santa Contra Occidente" del socialismo terrorista, asesino y genocida que se escuda tras el manto de la religión del Islam. No es igual.

¿Quiere usted entender el Jihadismo y lo que pasa en el mundo árabe y países islámicos? Vea Ud.:

(1) No caiga en la trampa de los adjetivos: no es la parte "radical, extremista o fundamentalista" de la religión, sino la parte "terrorista, asesina y genocida" del socialismo de estos países, que marcha tras una bandera religiosa, agitada por déspotas políticos sedientos de poder y de sangre, muchos vistiendo traje clerical. El jihadismo es el socialismo en su versión "islámica", así como el sionismo es la versión "judaísta", y la Teología de la Liberación es la "cristiana". Y como todo socialismo, busca a otros para culpar de sus fracasos, en este caso a Occidente, a EEUU o a Israel.

(2) Infórmese. Averigüe sobre algunos regímenes del pasado más o menos reciente: Gamal Abdel Nasser en Egipto; Muammar Gadafi en Libia; Sadam Husein en Iraq; Ben Bella y Huari Boumedienne en Argelia; Hafez y Bashar Al Assad, padre e hijo, en Siria. ¿Qué elementos hay en común en estos Gobiernos? Dos: (A) Representaron el socialismo laico, muchos del Partido Socialista árabe "Baath", muy de moda en los '50 a '70; y (B) fracasaron, estrepitosamente. O sea: el socialismo laicista de antes, a veces relativamente blando, fracasó, como todo socialismo. ¿Y luego? Pues como siempre, al socialismo blando le sustituyó el socialismo duro, con tinte religioso en estos casos. El jihadismo es en los países musulmanes la expresión actual del socialismo duro, que manipula la religión de las masas en provecho de sus propios fines. Pero el problema no es la religión; es, como siempre: el socialismo.

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(3) Compare. Igualito fue por ejemplo en Alemania. Al fracaso del socialismo más o menos blando de la República de Weimar (1919-33) le sucedió el socialismo duro que le reemplazó: Hitler y su religión política, el nazismo o socialismo nacionalista y racista ario, expresión alemana del socialismo.

(4) Lea. Por ejemplo la historia de los países musulmanes menos socialistas, como Turquía, donde el socialismo laico baathista no tuvo mucha fuerza, sí la economía de mercado más o menos libre. Hoy en día el jihadismo terrorista tampoco tiene mucha fuerza en este país.

(5) Investigue. ¿Cuándo hizo el mundo islámico la transición del socialismo laico y más blando al socialismo religioso y más duro? El punto de inflexión fue el año 1979 cuando el Ayatollah Khomeini, apoyado por el Gobierno francés (¡qué ironía!), regresó de su exilio dorado (¡en París!) y por fin tomó el poder en Irán, tras forzar la caída del régimen del Shah Reza Pahlevi, quien a su vez estaba en el poder desde 1953, cuando cayó el régimen izquierdista de Mossadegh. Khomeini fue para el socialismo religioso en los '80 y '90 lo que Nasser fue para el socialismo laico y anticlerical en los '60 y '70.

(6) Estudie. Por ej. Historia de la Astronomía, la Física y las Matemáticas, la Medicina, la Sociología y la Historia, la Arquitectura, la cartografía y la navegación, el comercio, el regadío y la agricultura, y muchos campos de estudio y actividades en favor de la Civilización. Y vaya anotando cada vez que encuentra una contribución procedente del Islam. Los musulmanes a lo largo de la historia, de las diversas latitudes, han dejado su huella como científicos, escritores, literatos y empresarios.

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(7) Entérese, si Ud. es cristiano: de la Biblia también se pueden tomar ciertos versículos fuera de contexto como pretexto para cualquier locura. E igual del Korán se pueden tomar párrafos fuera de contexto para justificar una próxima Tercera Guerra Mundial, a la cual el Gobierno de EEUU podría involucrar a su país, otra vez como fue en la Segunda, para evitarse el tener que sincerar la pésima condición de sus finanzas. Los gobiernos estatistas declaran una guerra para no declarar su quiebra.

(8) No se anote en la "Nueva Guerra Santa Contra el Islam", emprendida por los Nuevos Cruzados. Esa es la Agenda del sector más duro y más chiflado del Grupo Bilderberg, cuyo Proyecto es un Gobierno Mundial socialdemócrata único, y una Religión Mundial sincretista única. No se crea esa campaña de propaganda difamatoria contra el Islam montada por los jefes del "Nuevo Orden Mundial" (NOM) y los sionistas. Decir que "todos los musulmanes son pedófilos" es una aberración, como decir que "todos los curas (o todos los católicos) son pedófilos".

Entienda por favor que hay 1.100 a 1.200 millones de musulmanes en todo el mundo, y no son todos pedófilos ni terroristas como nos dicen los "Nuevos Cruzados" (¿querrán matarlos a todos?) El Islam no es el problema sino el socialismo, en sus diversas expresiones (incluyendo el socialismo global del NOM), que como siempre se pelean entre ellas, y la carencia de voces y alternativas liberales clásicas. Muchas gracias por su atención.

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LOS PAÍSES MÁS

MISERABLES Miércoles, 28 de Enero, 2015

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Qué hace a un país “miserable”? ¿Su forma de gobierno, las políticas económicas, la pobreza, la falta de democracia o la violencia? ¿O una combinación de todos estos elementos, entre otros?

Los economistas tienen fórmulas para calcular la miseria económica, como el “Índice Mundial de Miseria”, creado por Steve Hanke, quien fuera asesor de varios gobiernos latinoamericanos, profesor de Economía Aplicada en la U. John Hopkins y miembro del Consejo de Asesores Económicos (CEA) en EEUU.

Hanke hizo su Índice en base a estudios previos de otros economistas, entre ellos Arthur Okun (1928-80) y Robert Barro. El primero revistó en el CEA en tiempos del Pres. Lyndon Jonhnson, y formuló la “Ley de Okun”, ejemplo de cómo los economistas ven una correlación estadística y la interpretan mal. Okun halló correlación entre crecimiento y empleo, y en lugar de ver lo obvio: que empleo genera crecimiento, dedujo erradamente lo contrario: que “para tener empleo hay que crecer”. O sea: ¡Al revés de la realidad! Barro es uno de los pocos “macroeconomistas” serios y estudia las relaciones entre economía y religión.

En general los “Índices de Miseria” (económica) se calculan para cada país sumando tres tasas anuales: inflación, desempleo y tipos de interés activo que los bancos cobran por sus préstamos. Al resultado le restan el alza anual del PBI (Producto Interno Bruto) per cápita. Un país es más miserable si hay más inflación y más desempleo,mientras que más caros son los créditos menos crecimiento registra el PIB.

Pero según cuales mediciones apliquen, los “Índices de Miseria” arrojan resultados diferentes. Cada año se publican varias listas de

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países miserables, procedentes de varias instituciones y medios de prensa. Los políticos opositores en cada país escogen aquella que sitúe peor al suyo, o sea más “adelantado” en el ranking, y dicen “¡estamos muy mal!”. Los políticos oficialistas eligen la fuente más favorable respecto de la publicación del año anterior, y dicen “¡estamos mejorando respecto al año pasado!” Algo parecido pero a la inversa ocurre con los “Índices de Libertad Económica” que año tras año publican institutos como Cato y Heritage de EEUU y Fraser de Canadá.

Los índices de miseria resultan menos engañosos que los índices de libertad, los cuales confunden mucho con el cuento de que hay países “libres” y “relativamente libres”, cuando eso no es verdad: lo que hay son países relativamente menos socialistas y estatistas que otros. Cuanto más estatistas y socialistas, más miserables. El socialismo es la miseria política. Por eso me gustan mucho más los rankings de miseria que los de libertad económica: son más realistas, ya que “libertad económica” hay muy poca en el mundo, mientras que “miseria” hay mucha, demasiada.

Los índices de “libertades” solo miden la opresión en grados relativamente menores, los cuales tienden a coincidir al revés con los de miseria: en tanto menos libertades, más miseria en las naciones. La miseria es simple consecuencia del socialismo, no es por “error”, es un propósito consciente y deliberado de los jefes socialistas reducir al pueblo a la miseria, a fin de tenerlo ignorante, controlado y dependiente.

Como siempre, a comienzos de este año varios periódicos y boletines publicaron sus listas de países miserables (socialistas), con los datos del pasado 2014. A la cabeza figuran Venezuela, Argentina,

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y otros países socialistas de América latina y el mundo. Hay más de 100 países clasificados.

La pregunta que cabe es esta: ¿Por qué algunos países son menos socialistas que otros? En otras palabras: ¿Qué factor hay que le pone “contención” al socialismo, e impide que llegue hasta las últimas (y pésimas) consecuencias? La respuesta es una sola: lo único que contiene a las izquierdas en su camino del socialismo es una fuerza de signo contrario: de derechas, que empuje en sentido opuesto, vale decir en dirección al capitalismo, con una potencia más o menos equivalente. Es casi como en la Física.

A este enunciado le llamo el “Principio Cero del Socialismo”. Le siguen las “Leyes Fundamentales del Socialismo”, que son tres, como las de la Termodinámica:

Primera: “El socialismo es un pretexto ideológico para dominar y parasitar una sociedad, por la mentira o por la violencia.”

Segunda: “Tanto más avanza el socialismo cuanto más débil, inepta, corrupta e ignorante (o inexistente) es la derecha.”

Y tercera: “Tanto más exitoso es el socialismo cuanto más rica y poderosa es la oligarquía o clase dominante, y más dependiente el resto, esto es: la masa de la población.”

Las “leyes” del comportamiento humano y social son enteramente distintas a las leyes físicas y naturales, cualquier intento de asimilación está destinado al fracaso, pero pueden enunciarse o expresarse de igual forma con un lenguaje similar, lo cual es útil para su comprensión. Pero seguiré con el tema, si Dios quiere.

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LA IZQUIERDA NO SALE CON LA IZQUIERDA

Miércoles, 4 de Febrero, 2015

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En Bolivia estamos formando el Partido Alianza, motorizado por el exdiputado nacional Andrés Ortega y un grupo de liberales que aceptamos el desafío de la acción política, en democracia, pero abogando por el capitalismo de libre mercado. Partimos de las siguientes observaciones de la realidad.

Por más de 40 años, entre 1948 y 1989, los países del Bloque Soviético fueron sacudidos por sucesivas oleadas de protestas, conducidas por los líderes de la "izquierda democrática". Voceaban reivindicaciones de tipo político: democracia y elecciones libres como en Occidente, partidos diversos como en Occidente. Pero sin cuestionar el socialismo, ni exigir un cambio de sistema. Todas fracasaron.

Y eso fue tanto en tiempos de Stalin como después de su muerte en1953. Por ej. ya en junio de 1948 las protestas provocaron el Bloqueo de Berlín Oeste, de todos los accesos terrestres al "enclave" occidental, en el medio de la zona comunista, que no sobreviviría por mucho tiempo sin comida, carbón y otros bienes importados. El "puente aéreo" permitió a Berlín sobrevivir y Stalin levantó su Bloqueo en mayo de 1949.

En octubre de 1949 las tropas comunistas de Mao entraron en Pekín, proclamando la República Popular y expulsando a Taiwán (Formosa) a todos los disidentes y opositores, donde no tuvieron más remedio que poner en práctica el capitalismo porque era una isla. Y en 1950, con apoyo chino, Corea del Norte invadió Corea del Sur y la guerra terminó en 1951 con un "empate", y la práctica del capitalismo en el Sur, la mitad del país en permanente asedio por parte de la otra mitad. El capitalismo fue un éxito en ambos pequeños países.

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Los berlineses siguieron protestando durante toda la década de 1950. En 1953, las manifestaciones se extendieron a la mayor parte de la RDA comunista. Se reprimieron duramente. Y a la "crisis de 1961", el régimen respondió con la erección del Muro de Berlín que dividió la ciudad en dos, hasta 1989.

En febrero de 1956, Nikita Jruschov pronunció un discurso en el XX Congreso del PCUS criticando a Stalin, a fin de salvar el sistema: Stalin era el gran culpable de todo lo malo, no el socialismo. Animadas, las izquierdas anti-stalinistas triunfaron en Polonia y Hungría, pero fueron reprimidas. Los socialistas democráticos reclamaban contra la corrupción, por la liberación de presos políticos y el castigo a los corruptos y torturadores, por el cese de los privilegios para la oligarquía en las tiendas. En Poznam (Polonia) y Hungría fueron derrotados.

En 1968, el líder socialista Alexander Dubcek trató de aplicar un "socialismo con rostro humano" en Checoslovaquia, con gran alborozo de las izquierdas en todo el mundo. ¡Ese experimento si iba a tener éxito! La "Primavera de Praga" fue un corto periodo de libertad nada más que política, que terminó en agosto de ese mismo año. En la década de 1970, Polonia se hizo el centro de la contestación; y en 1980, las huelgas obligaron al gobierno a reconocer al sindicato Solidaridad, de Lech Walesa, pero en 1981 se estableció en Varsovia un gobierno militar comunista dirigido por el general Jaruzelski.

¿Cuándo cambiaron las cosas? A partir de 1979, cuando aparece la Thatcher en Inglaterra y 1980 con Ronald Reagan, dos líderes claramente por el capitalismo de libre mercado, y sin temor a ser calificados como "de derechas" porque lo fueron, animando en Europa Oriental y la URSS a los liberales como Vaklav Klaus, ya no a

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los inútiles y fracasados "socialistas democráticos". Klaus exigía cambio en la economía ya no solo en la política: partidos y elecciones como en Occidente, pero además neveras y lavadoras como en Occidente, y carros y empleos y salarios, y esto significaba "capitalismo", como en Taiwán y SurCorea.

¡Tuvo amplio eco popular, y se hizo la Revolución de Terciopelo y el Muro de Berlín fue tumbado en 1989! Mucha ayuda prestó el Papa anticomunista Juan Pablo II, elegido en 1988.

Con Thatcher y Reagan fue el fin de la estrategia de la "moderación", y comenzó la era política de la "competencia ideológica", dice el politólogo Mark Klugmann, ex ayudante de Reagan en su corto ensayo "La paradoja de la mayoría electoral, ¿Dónde está el centro?" Su principio es muy simple: "El centro no está en el medio" (Publica en español "Estudios Públicos" de Chile, buscar por Google...)

Dice así: "Thatcher y Reagan hablaban de ideas, luchaban por principios, manifestaban su desacuerdo vehemente con la otra parte. Reagan llamaba a reducir el tamaño del Estado en su país, y acabar con el comunismo en el exterior. Thatcher declaraba la guerra al socialismo y prometía revertir y eliminar -no moderar ni reformar- lo que había hecho el Partido Laborista. Se dirigieron a nuevos grupos de votantes con su mensaje distinto: "son ustedes quienes representan mejor los valores de nuestra nación". Dejaron de lado la dialéctica socialista de ricos y pobres, y hablaron a quienes trabajan y sostienen económicamente al Estado: ¡esos son el Centro!.

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Y termina así: "Reagan y Thatcher abandonaron la antigua estrategia de parecerse al contrincante. Sus críticos los llamaban ideólogos; pero era subestimarlos, sería más acertado llamarlos innovadores; y se lamentaban por tener que alejarse de la cómoda posición intermedia socialdemócrata que ellos suponían era 'Centro'. Pero, al distanciarse ambos del respectivo partido mayoritario (Laborista y Demócrata), lograron una nueva mayoría, y así alcanzaron y conservaron el poder para el capitalismo y la Derecha. Encontraron el Centro alejándose del medio. Y esa es la paradoja de las mayorías".

Por eso comenzamos nuestro Partido Alianza en este estilo. La historia nos da la razón.

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¿GOBIERNO MUNDIAL? Miércoles, 11 de Febrero, 2015

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¿Hay un Gobierno mundial "en la sombra"? ¿O vamos en ese camino? Los planes de gobierno mundial no son nuevos: Hitler y Stalin tenían los suyos, Napoleón en sus tiempos, antes los emperadores Alejandro en Grecia y los Césares y los del Imperio romano-germánico. La Biblia presenta a Nimrod, bisnieto de Noé, constructor de la Torre de Babel, aspirando a una tiranía global. El "Nuevo Orden Mundial" de hoy es un caso más en una larga serie de planes de este tipo. Y la ONU y sus Agencias van agresivamente en esa dirección, en cierta medida prefiguran el Ggbierno mundial: ¡cada agencia es como un ministerio!

Y hay "conspiraciones" para imponer esos planes; no todas las teorías carecen de base: algunas son muy chifladas, como la de los "reptilianos" y otras de extraterrestres. Pero hay reuniones y acuerdos entre cúpulas, a veces secretos, y otras veces no tanto; el Club Bilderberg por ej. es cada vez más notorio. No son secretos el Council of Foreign Relations, la Trilateral Commission o el Tavistock Institute, ni ocultan sus objetivos. Se conectan a ciertas "sociedades secretas", muy antiguas, tanto como son sus rituales: rosacruces y masones, órdenes como los Templarios, Illuminati y otras menos conocidas. Siempre hay gente atraída por lo "oculto" y su aura de misterio: políticos, banqueros, industriales, dueños de la prensa y “estrellas” mediáticas, etc. Cada quien pretende utilizarlas para sus fines, y a los grupos “de superficie” que impulsan: clubes rotarios y de leones, e infinidad de ONGs y Fundaciones. Todo esto es muy real; no es ficción.

Lo que no hay es un solo Plan de Dominio, tipo "Conspiración Judeo-Masónica". Hay muchos, porque casi cada elite, gobierno u organización internacional, o incluso actor importante, tiene el suyo. Y cada cual con su propia agenda: en muchos puntos hay coincidencias y acuerdos; en otros puntos no, hay muchos conflictos

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y guerras tipo Irak. Y no siempre logran sus designios y propósitos, pese a que usan diversos medios, todos muy reales, para sus planes: dinero, poder, ejércitos, religiones, ideologías, medios de comunicación y propaganda masiva, arte y cultura, filosofía, etc. Tanto el feminismo, el ecologismo, el indigenismo y el Posmodernismo, contribuyen no menos que el marxismo a desacreditar, debilitar o someter a todas las instituciones sociales tradicionales que puedan resistir a los planes de gobierno mundial: familias, empresas, escuelas y liceos, universidades, iglesias, tribunales, cortes judiciales y municipios, gremios y colegios profesionales, etc.

El Gobierno Único Mundial sería de corte socialista: como los socialismos fracasaron en las naciones, el socialismo global se presenta ahora como alternativa. El socialismo es siempre un éxito para los jefes socialistas y un fracaso para los pueblos. Por eso el "Socialismo del siglo XXI" ya no es nacional sino mundial. Y tampoco es racional y moderno, hoy es "Posmodernista", o sea: "más allá de la Modernidad", de la razón y de la lógica, a las que también pretende desacreditar y debilitar para escapar al escrutinio y la crítica racional, refugiado en las emociones, pasiones y sentimientos de las masas ignorantes, víctimas de toda clase de manejos desinformativos y brain-washing. ¡Hasta el lenguaje quieren destruir!

Todo régimen socialista es parasitario y sobrevive solo si una economía mercantilista le sirve de soporte, sea de las viejas oligarquías del dinero, aliadas al socialismo, o de las nuevas clases mercantilistas creadas por el socialismo, una vez liquidadas las antiguas castas adineradas. Y es así a nivel nacional como a escala global. Por eso los súper-ricos globales se hermanan en este

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proyecto de dominio mundial con los jefes políticos estatistas, todos socialistas y mercantilistas, y miembros de la realeza europea.

Pero, ¿los social-globalistas no chocan con los social-comunistas nacionales tipo Cuba, con las potencias comunistas que se modernizan tipo China y Rusia, con los Neo-nazis (social-nazionalistas) y con todos los jihadistas terroristas de Irán y el mundo árabe? Así es; y podríamos llegar a una III Guerra Mundial. Pero no sorprende: las izquierdas se llevan mal entre sí. En la Revolución Francesa chocaban entre ellos los seguidores de Robespierre, Danton, Saint Just y Marat; después los marxistas con otros grupos como los bakuninistas; más tarde los social-demócratas mencheviques de Martov versus los bolcheviques de Lenin y los trotskistas; y luego los comunistas internacionalistas camisa roja de Stalin, aliados a los "newdealers" de Roosevelt de camisa blanca, contra los camisa parda de Hitler y los camisa negra de Mussolini. "Guerras y rumores de guerras" ha habido siempre.

El gobierno mundial quiere erigirse de la mano con una única religión mundial, como ya ha ocurrido con otras pretensiones similares en la historia humana. Debe apuntarse enfáticamente que el cristianismo bíblico es enemigo de todo sistema de gobierno sin límites, sea nacional o mundial. En su soberanía, Dios ha dispuesto que haya naciones y que estas tengan gobiernos limitados. Pero de los planes globalistas no cabe concluir, como equivocadamente hacen muchas iglesias cristianas, que estamos a las puertas del fin del mundo. Porque antes de ahora, proyectos parecidos han surgido, y en unas regiones se han concretado por un tiempo, luego han fracasado, han surgido otros... y el mundo no se ha acabado. "Del día y la hora nadie sabe, ni aún los ángeles de los cielos, sino solo mi Padre", dice Jesús en Mateo 24.

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Y con igual firmeza debe subrayarse que los liberales clásicos estamos contra toda forma de estatismo, sea mercantilista o socialista, sea nacional o global. Mises y Hayek lucharon bravamente contra los planes de Hitler y Stalin, y de Roosevelt. Los liberales de hoy tenemos que enfrentar a la elite del "Nuevo Orden Mundial", no solo a los planes a los socialistas a nivel nacional en cada país.

Por fin la pregunta: ¿tendrán éxito estos planes? ¿Tendremos un Gobierno Único Mundial? Vea Ud.: Hitler y Stalin fracasaron, Napoleón y antes los Imperios de la Antigüedad. Fracasaron todos en sus planes de dominio y control a nivel mundial e igual los romano-germánicos, Gengis Khan y los Zares rusos tampoco tuvieron éxito. ¿Qué nos asegura que pese a nuestra inacción, apatía, ignorancia o estupidez, el "NOM" va a tener éxito? De estas conspiraciones habla el Salmo 2: "El que mora en los cielos se reirá; el Señor se burlará de ellos".

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VIDAS LIMITADAS Miércoles, 18 de Febrero, 2015

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Bajo la presidencia del socialista Obama, el control del Partido social-Demócrata, y los republicanos imitando a los demócratas en todo salvo la retórica, los EEUU ya se parece en mucho a una republiqueta bananera. Ahora maquillan las cifras estadísticas para dar una impresión de bonanza, de que la economía "se recupera". Pero no es así; ni en el resto del mundo.

Y al igual que en todas partes, la clase media es la que más se empobrece y sufre, se encoge en su tamaño por los impuestos astronómicos, las presiones inflacionistas y las regulaciones ridículas, factores que ahogan las actividades económicas, matan los empleos y reducen los salarios reales. Y las opciones.

Cada vez es más costoso y difícil para los hijos de la clase media a ceder a empleos, estudios, atención médica, planes de retiro y el mismo nivel de vida de sus padres y tal vez sus abuelos. Y lo que es peor: se reducen sus esperanzas de lograrlo algún día. Gobiernos sin límites nos obligan a vivir vidas limitadas. Y si no les ponemos límites, las vidas de nuestros hijos y nietos van a ser aún más limitadas.

En estos días el Instituto Gallup, una empresa encuestadora muy noble en la cual estudié, trabajé y aprendí mucho en mis años de juventud, escandalizó a la opinión pública los EEUU, anunciando que la tasa oficial de desempleo declarada por el Gobierno como de apenas 5.6% es falsa, es una "gran mentira": solo el 44% de los adultos trabajan en empleos "reales" y completos, por 30 o más horas semanales.

Jim Clifton, presidente de Gallup, optó por decir la verdad: en total hay 101 millones de adultos sin trabajo. Su reciente artículo "La Gran Mentira: el 5.6% de desempleo" es noticia en todo el país. La tasa

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"oficial" de desempleo es el producto de una serie de subterfugios estadísticos que esconden desempleo y subempleo reales. "Pudiera pasarme algo malo por revelar el fraude", ha dicho Jim, citando los casos de Julian Assange, creador de Wikileaks, y Edward Snowden, exempleado de la CIA, quienes atraviesan por muchas dificultades porque destaparon cosas que los gobiernos quieren ocultar, como esta de que los números de desempleo total y parcial son las peores en tres décadas. E igualmente los de inflación y deuda: todo lo que golpea a la clase media.

Esta de la economía que "se recupera" es una gran mentira; pero a mi ver no es "la" gran mentira. Porque hay un engaño mucho mayor y es sobre la causa real de la interminable recesión: fuerzas y gobiernos de izquierdas en el mundo nos repiten que la culpa es del "Neoliberalismo", o sea del "¡capitalismo salvaje!".

Pero es ridículo. Las economías estatistas y social-mercantilistas del siglo XXI, intervenidas, dirigidas y controladas por los gobiernos, no se parecen ni de lejos al capitalismo de libre mercado o libre comercio, el de la competencia abierta, el modelo "laissez-faire" que entre los siglos XIX y XX sacó a gran parte de la humanidad de la miseria y el atraso. Decir lo contrario es La Gran Mentira ¡con tres mayúsculas! El intervencionismo creciente está matando a la clase media; y nos devuelve a la típica "sociedad de dos pisos" anterior al capitalismo: los poderosos y ricos arriba; los impotentes y pobres abajo. Con nada en el medio, salvo unos pocos empleados, espías y sirvientes de "los que mandan". Por esto los jóvenes hoy no pueden estudiar una carrera como antes era usual en la clase media; y si pueden, de graduados no pueden encontrar empleo decente. Tienen extremas dificultades para casarse y establecerse. Y su nivel de vida es inferior

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al de sus padres, al contrario de lo que era normal hace una, dos o tres generaciones.

Otro que dice verdades es el profesor TylerCowen, de la Universidad George Mason en el Edo. de Virginia. En su libro "Averageisover" (El promedio se acabó) de 2013, muestra que el hogar promedio gana ahora lo mismo que en 1999, hace 16 años, eso es casi una generación. Y en su otro libro "The Great Stagnation" (El Gran Estancamiento) de 2011, observa el declive de los ingresos promedio.La "gran idea" de Obama, explica, es la subida de salario mínimo, pero solo afecta al 2% de la población; eso no resuelve el problema.

Cowen es uno de los pensadores clave de EEUU en la década pasada, según las revistas The Economist y Forbes. Y se pregunta "¿Qué pasaría si llega un republicano a la Casa Blanca en 2016?" Respuesta: nada.

"Lo que dice Obama o Romney no es muy diferente, ese es el pequeño y sucio truco de la política en este país", señala. "La retórica suele ser diferente a veces, pero no las acciones, las medidas, las políticas... no cambian. George W. Bush, que amplió el gasto social, elevó el déficit y apostó por una reforma migratoria hacia puertas más abiertas.

Suena duro, pero este desastre es resultado de las pésimas consecuencias de malas opciones de hace 40 o 60 años, en la generación de nuestros padres y abuelos, que comenzaron a experimentar con recetas socialistas como las de John M. Keynes, sin considerar sus consecuencias probables, sobre todo a largo plazo. "En el largo plazo todos estaremos muertos" decía Keynes. Y

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verdad: él y los de su generación están muertos. Pero sus hijos y nietos, nosotros estamos vivos y padeciendo las consecuencias de sus políticas inflacionistas, intervencionistas y estatistas; p. ej., que nuestras opciones se nos limitan enormemente.

Mucha gente que rechaza la Biblia es por la doctrina del pecado original: les parece injusto que los hijos sean castigados por malas decisiones de sus padres. Pues lo injusto no es la Biblia,¡es la vida! Lo corriente y más probable es que los hijos y descendientes paguemos por malas decisiones de padres y ancestros.

Lo raro, infrecuente e improbable es lo contrario, que nuestros sucesores puedan escaparse de pagar por nuestras malas decisiones. La Biblia lo que da son explicaciones de esto y de otros hechos de la vida. Y enseña a verlos desde una perspectiva generacional y no solo "actualista" o "presentista" y a tomar las decisiones mirando no solo nuestros intereses inmediatos, sino además los de nuestros hijos y nietos.

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GATO NO ANDA CON CHIVO, NI POLLO CON

PERRO Miércoles, 25 de Febrero, 2015

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Solo una propuesta liberal puede competir con el socialismo en

América latina y desafiar la hegemonía del Foro de Sao Paulo. Pero

"los liberales no progresan porque están divididos", dice la sabiduría

convencional, en cada país latinoamericano.

Sin embargo, todo campesino sabe muy bien que debe tener

separados a los animales según su naturaleza.

Cierto que los liberales no progresan, ni crecen, pero no es porque

"están divididos", sino porque carecen de un Programa Liberal para

ofrecer a la gente y de un Plan Político para darle cumplimiento.

¿Y por qué no los tienen? Si observamos los sucesivos intentos

fallidos en todos los países, hay una razón principal y es ese terco

empeño en querer juntar gato con chivo y pollo con perro. Es

imposible. "Que los liberales somos muy poquitos y tenemos que

unirnos", dice la sabiduría convencional... ¿Pero quiénes somos "los

liberales"? Esa palabrita se ha hecho multívoca desde hace tiempo y

encubre varias clases de bichos distintos por naturaleza. Hay al

menos cinco categorías:

(1) Liberales Clásicos: creemos en Gobierno Limitado, mercados

libres y propiedad privada. Algunos creemos en el Dios bíblico, otros

son deístas, agnósticos o ateos, pero entre nosotros estamos de

acuerdo en que el norte de nuestra acción política son nuestras

políticas, no nuestras creencias o no creencias en religión. Hemos

desarrollado el Programa de Las Cinco Reformas, y nuestro plan

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político es impulsarlas desde el Congreso, una vez derogadas las

leyes malas que las impiden. Para eso hay que quitarle al socialismo

sus cuadros y base electoral "cristianas".

(2) "Neo" liberales: devotos del Consenso de Washington. Por lo

general pretenden que los socialistas "aprendan economía" y hagan

políticas liberales y ellos hacer turismo en sus "tanques de

pensamiento".

(3) Liberales "sociales" o socialdemócratas: no aprendieron

economía; por eso quieren seguir con el Welfare State, pero sin

corrupción, sin "modelo autoritario", y con "Estado de Derecho" (¿?)

(4) Anarco-"libertarios": aprendieron economía, pero no suficiente

de capitalismo; por eso no saben que sin Gobierno limitado no hay

mercados libres ni propiedad privada.

(5) "Neo" Ateos beligerantes: marxistas culturales que aprendieron

algo de economía, pero nada de política; por eso no saben que

Engels y Gramsci tenían razón y sin familia ni religión no hay

capitalismo.

Estas cinco clases de "liberales" (¿?) jamás podrán acordarse en

ningún Plan político, reforma o estrategia alguna, salvo dónde será

la reunión para el siguiente round de pelea. Suena duro, pero lo que

conviene en muchos grupos liberales, es el divorcio político

inmediato.

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Primero, porque muy profundas diferencias filosóficas impiden

acuerdos entre las cinco especies. El nihilismo en todas sus

expresiones, p. ej. el existencialismo y el relativismo, confunden a la

gente, incluso a mucha de la que se dice "liberal". Las cinco especies

son como gatos, conejos y gallinas: no pueden estar entreverados ni

revueltos, ni siquiera juntos. Como sabría un campesino. Pero la

clase media "liberal" lo ignora. Quizá sea por tantas "tiernas"

fotoshopes de gatitos y perritos abrazaditos y "amorosos", que las

elites del "Nuevo Orden Mundial" nos muestran a diario, para

decirnos que todas las especies animales, entre ellas el hombre,

deben convivir bajo un Gobierno Único planetario. Así el socialismo

Fabiano nos impone su Agenda darwinista social y Neo malthusiana.

Segundo, es imposible un acuerdo "político", porque la política solo

a los liberales clásicos nos ocupa. En cambio los anarquistas son anti-

políticos por principio; a los "neo" ateos no les interesa la política

sino la religión, que quieren borrar del mapa, vaya Ud. a saber cómo;

a los liberales "sociales" no les interesan las reformas liberales sino

la "transparencia"; y los "neo" liberales dejan la política para los

partidos social-demócratas, ¡ellos quieren ser ministros de

Economía!

Para colmo todos estos choques y desencuentros se suceden en

medio de un clima ferozmente antipolítico y partidofóbico.

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Pero "¿y los socialistas no se unen?". Hay en la sabiduría

convencional una falsa analogía aquí. La realidad es que no, los

socialistas no se unen, salvo para unos fugaces contubernios

llamados "Frentes Populares" de tipo electoral, que se hacen trizas

tan pronto pasan los comicios. Porque las izquierdas de diversas

razas se llevan muy mal entre ellas; como cuenta Mises en su libro

"Socialismo".

Cada rama anda siempre por su lado: no se mezclan socialistas ateos

o "laicos" con socialistas cristianos (católicos y no católicos van

separados también); socialistas judíos (sionistas) no se "unen" con

socialistas árabes (baathistas) ni musulmanes (jihadistas); los

socialistas "nacionalistas" (nazis, fascistas, falangistas y otros de ese

mismo género) no se juntan con los comunistas rojos

internacionalistas, ni éstos se arriman a los social-demócratas ni a

los anarquistas ni a los trotskistas; los fabianos "progresistas" no se

mezclan con los "revolucionarios" radicales etc. etc.

Uno de los secretos del éxito de las izquierdas: no van perros y gatos

a la misma bolsa. Lo que pasa con los socialistas es que son muchos,

demasiados, muy numerosos, tan abundantes que sus cifras de

gentes les alcanzan siempre para formar cada cual su tienda aparte,

y aún así queda cada una bien poblada; en cambio los liberales

somos un puñadito. ¿Por qué somos tan poquitos? Bueno, ya lo dije.

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FORO DE SAO PAULO GANA DIEZ A CERO

Miércoles, 4 de Marzo, 2015

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La política es un juego entre derechas e izquierdas. Hay una derecha buena, la derecha liberal, la del “Capitalismo para todos”; pero no aparece en la escena política, al menos en Latinoamérica. Y una derecha mala, la mercantilista o antiliberal, la del “Capitalismo para compadres”; es la que aparece. Hay también una izquierda mala, la socialdemocracia. Y una izquierda peor, la revolucionaria, la del Foro de Sao Paulo (FSP) capitaneada desde La Habana y Caracas.

En cada país, las fuerzas del FSP se enfrentan con rivales del mismo corte mercantilista y social-demócrata. Y el “Socialismo del Siglo XXI” del FSP le gana por 10 a 0 al equipo social-mercantilista. Más o menos como sigue...

El equipo mercantilista-socialdemócrata juega un “primer tiempo” del encuentro en posición de Gobierno; pero no hace ni una sola de las reformas de fondo que hay que hacer: cero goles. Caso por ejs. Uribe en Colombia, Fox y Calderón en México, Piñera en Chile. Cero reformas.

Entonces desde la oposición, la izquierda neocomunista se dedica a echarle la culpa de todo lo malo que pasa o no pasa al “capitalismo salvaje”, la derecha, el mercado, el “Neo” liberalismo, y a toda cosa que se le parezca. ¡Tremendo gol del FSP abre el marcador! Sataniza esos conceptos y hasta esas palabras, y el primer tiempo termina uno a cero, con el equipo del FSP ganando las elecciones. En el “segundo tiempo”, el equipo del FSP juega como Gobierno, y el equipo mercantilista-socialdemócrata ha pasado a la oposición.

Segundo gol del FSP: en la economía. En el primero turno presidencial, la izquierda neocomunista aplica medidas “estabilizadoras” del estatismo, tomadas en el Consenso de

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Washington, para no tener sorpresas en la economía... por lo general en alianza con el viejo empresariado mercantilista. Pero una vez lograda la reelección, o la elección de un sucesor continuista, en el segundo turno presidencial, el gobernante liquida a los viejos empresarios mercantilistas y crea otros nuevos de sus propias filas: el “mercantilismo rojo”. ¿Y cómo se logra la reelección? Con cinco tremendos golazos seguidos. Vea:

Tercer gol: Marxismo cultural. En la educación, los medios de comunicación, la cultura y la sociedad en general. O sea: ecologismo salvaje, feminismo “de género”, matrimonio homosexual para destruir la familia y distraer la atención. Mucha clase media apoya, sin caer en cuenta de que lleva cuchillo a su pescuezo.

Cuarto gol: perseguir a los militares hasta meterlos en prisión y mostrarlos en fotos y videos. Tipo Videla en Argentina (y ahora María Julia Alsogaray), Ríos Montt en Guatemala, exgobernantes o funcionarios civiles de derecha tipo Fujimori en Perú, etc. El mensaje es para los aspirantes a dictadores militares o semimilitares anticomunistas: “¡Ni lo piensen!” Y con el adoctrinamiento a los oficiales más jóvenes, el Socialismo del siglo XXI ya no teme a los golpes de Estado. Quinto gol: planes sociales para comprar los votos de la plebe. Sexto gol: circo. O sea: telenovelas y fútbol. La fórmula de los Césares romanos era “pan y circo”.

Séptimo gol: reducir toda oposición a un socialismo blando y vagamente “democrático”, que no se opone al sistema sino a la gestión. Es una “leal” oposición, que no cuestiona el socialismo. Así gana fácil siempre las elecciones el FSP, porque si hasta la “oposición” está de acuerdo en que el capitalismo es algo muy malo

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y que el socialismo es algo bueno, entonces ¿qué la gente quiere? ¡de socialismo todo y de capitalismo nada!

Hasta aquí el marcador apunta: 7 a 0. Pero como si fuera poco, llegan tremendos goles en contra que se mete la clase media, incapaz de identificar el problema central: estatismo, en su forma mercantilista y en su forma socialista. Embistió primero contra los partidos. Y luego contra la política y los políticos. Esto no es algo nuevo; es bastante viejo.

Primer autogol: partidofobia. Ser “independiente” es lo bueno, y ser de partido es una mancha, la lepra. “Yo no tengo compromisos” dicen. O sea: tengo las manos libres, no tengo principios, puedo hacer lo que me venga en gana. Resultado: los Parlamentos se llenaron de oportunistas y ventajeros de toda laya.

Segundo autogol: antipolítica. “Yo no soy político”, dicen. La guerra no es contra el socialismo sino contra “los políticos”: ser político es como ser criminal. Obvio que el FSP sí hace su partido y su política, en cada país. Pero de resto, los Congresos se vaciaron de políticos declarados, y se llenaron de basquebolistas, beisbolistas y otros peloteros, cantantes, músicos y artistas de todo género, locutores de radio yTV, dudosos “empresarios” (contratistas), incluso strippers o desnudistas, femeninas y masculinos. Gente ignorante, inexperta, manejable por los Neocomunistas. Resultado: degenera el nivel de los “debates” políticos; lo que se discute es quién robó cuánto y dónde, quién bebe mucho o no, quién le pega o no a su mujer. En esas condiciones, ¿cómo no ganar elecciones el oficialismo? Con inmensos recursos del Estado en su favor y otros ventajismos, sus candidatos son imbatibles, sin mucho fraude.

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Pero en países como Venezuela hay otro autogol: la teoría del “fraude”. Es un pretexto del liderazgo opositor para huir de su deber de dar a sus bases las explicaciones reales sobre sus derrotas. Y es un boomerang: se devuelve contra sus promotores. “¿Fraude?” se dice la clase media. “Pues si hay fraude”, piensa la base opositora, “¿para qué votar?” Así la oposición muere de abstencionismo.

¿Qué me dice? 10 a 0; y contando. Por eso digo y repito: la salida es electoral; los golpes de Estado quedaron en el siglo pasado, para el Álbum de los Recuerdos. Salida electoral, pero no en el corto plazo. ¿O cuánto tiempo cree Ud. que toma al menos igualar sino revertir semejante paliza?

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CINCO REFORMAS A PLAZOS CORTO,

MEDIANO Y ABIERTO Miércoles, 11 de Marzo, 2015

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La derecha es el brazo político de los ricos” dicen las izquierdas. Eso

es verdad a medias, porque en la economía hay dos clases de

capitalismo: liberal, o sea para todos, y mercantilista o “crony” (de

amigotes), solo para los compadres. Por tanto en la política hay dos

clases de “derechas”: la liberal, o sea la buena, y la mercantilista, o

sea la mala, en la cual es verdad que los ricos se dan privilegios y

prebendas. Pero “los ricos” no son los únicos en usar el estatismo en

su provecho exclusivo, sino también todos los “grupos de intereses

especiales”, que no son solamente los mercantilistas, sino muchos

otros, incluyendo todos los de izquierdas: socialismo y comunismo,

ecologismo, indigenismo, el militarismo actual, y el feminismo.

Así como hay dos derechas, la mala y la buena, también hay dos

izquierdas: la mala y la peor. La mala es la socialdemocracia: el

socialismo decretado por vías democráticas. Y la peor es el

comunismo y el nazismo: el socialismo decretado por vías violentas.

El socialismo siempre es malo, aún democrático, porque crea

pobreza y frustración, los caldos de cultivo para que los socialistas

más duros engañen a la gente con el socialismo peor, mucho más

radical y extremo, del cual es enormemente más difícil salir. La

derecha liberal parte de la premisa básica del buen orden social:

separación de lo público y lo privado. O sea que los gobiernos son

para proteger los reales y verdaderos derechos humanos, a la vida,

libertad y propiedad, mediante el ejercicio de las tres funciones

propias del Estado: la seguridad, la justicia, y las obras públicas de

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infraestructura. Tales son los “negocios públicos”. Nada más. Y los

Gobiernos deben ser independientes de los entes privados:

empresas, bancos, escuelas e iglesias, sindicatos, medios de prensa,

partidos, etc., que se encargan de los negocios privados (excepto los

partidos).

Gobiernos limitados, mercados libres, y propiedad privada son “los

tres pilares” del capitalismo liberal. Para tener un sistema liberal

clásico, hay que comenzar por derogar las leyes malas: las que

premian lo malo y castigan lo bueno, e impiden las reformas

necesarias, estas son: la Reforma No. 1, de la política para tener

“Gobierno limitado”, o sea para poner a los gobiernos en su lugar,

en las funciones propias del Estado y para poner a los partidos a

competir; la Reforma No. 2, de la economía, banca y finanzas para

tener “mercados libres” con dinero sano y así incrementar la

productividad, riqueza, bienestar material, ingresos reales y ahorros

de la gente; la Reforma No. 3, educación, ponerla en manos de los

maestros y profesores, no del Estado para diversificar la oferta y

elevar su calidad; la No. 4, de la salud, que la pone en manos de los

médicos y enfermeras, no del Estado; y la Reforma No. 5, de las

jubilaciones y pensiones para tener coberturas de seguros y

prestaciones dignas.

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Las tres últimas son las “reformas sociales” para tener “propiedad

privada”. Incluyen la entrega en plena propiedad de los institutos

hoy estatales a todos sus operadores naturales que hoy son sus

asalariados muy mal pagados y muy maltratados: maestros y

profesores (No. 3), médicos, paramédicos y enfermeras (No. 4) y los

funcionarios y empleados del Seguro Social (No. 5). Incluyen la

entrega de “vouchers”, o sea bonos a los más pobres, en educación,

medicina y previsión ¡hasta que dejen de ser pobres! (Sé que tienes

preguntas; si quieres comunícate por favor conmigo, pero en

Facebook o Twitter, no en la dirección Email de abajo porque allí no

me llegan los correos. Gracias).

Pero hay tres tareas, y tres tipos de plazos:

(1) Derogar las leyes malas cabe al Congreso. Y una vez que haya

mayoría suficiente en el Parlamento, es cosa a de corto, cortísimo

plazo: se puede y debe hacer de inmediato. Porque de otro modo

las reformas son imposibles. ¿Sabes tú cuáles son las principales

autoridades en una nación? No el Presidente ni los Ministros del

Gabinete, mucho menos los Alcaldes. ¡Son los congresistas! Porque

tienen el poder supremo en el país: hacer y deshacer las leyes. Sólo

ellos pueden dictar leyes malas o leyes buenas. Y derogarlas.

(2) Las Cinco Reformas corresponden al Ejecutivo; y son a mediano

plazo. Porque en la Reforma No. 1, hay que restablecer las

instituciones del Estado: Fuerzas Armadas y Policía; Tribunales y

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Cortes de Justicia en las diversas ramas del Derecho; Ministerio de

Obras Públicas de Infraestructura. Y hay que depurar y expurgar las

actuales agencias estatales, sus funcionarios y empleados, hoy en

manos de la corrupción. Y en las Reformas sociales hay que

capitalizar (empoderar) al sector privado para la oferta, y a quienes

carecen de recursos mediante los bonos. Todo esto llevará unos 5 o

6 años: mediano plazo.

Hasta aquí las instituciones públicas. Y la gente pregunta “¿y quién

se va a encargar de la minería, agricultura, industria, comercio...

educación y salud etc. etc.?” Porque a la gente se le ha dicho que los

Gobiernos han de encargarse de todo. Y cree que si “el Estado no se

ocupa”, pues “nadie se va a ocupar”.

Se olvidan de todas las entidades privadas de todo género:

empresas, fincas y haciendas, escuelas, liceos y Universidades,

clínicas médicas, etc., que hoy no siempre se ocupan del todo bien,

porque los Gobiernos lo impiden, estorban y encarecen con

excesivos impuestos, y con absurdas exigencias y trámites de

permisos y licencias precarias, y todo eso con las leyes malas.

(3) A los sectores y esferas privadas cabe establecer y consolidar las

instituciones particulares encargadas de las funciones de producir,

enseñar, prestar atención médica y ofertar pólizas de seguros,

jubilaciones y pensiones. O sea: las empresas productivas, las

escuelas, liceos e instituciones docentes, médicas y de seguros etc

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etc.. Este es un proceso de mercados, de oferta y demanda, de

ajuste social e institucional.

Nadie sabe ni puede saber cuánto tiempo les tomará desarrollarse a

los actores y agencias privadas, una vez liberadas de las ataduras de

las leyes malas. En esta labor no sabemos si el plazo será corto,

mediano o largo; por eso decimos: es indeterminado o “abierto”.

A este programa le llamamos: ¡La Gran Devolución!

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PROYECTO ZAQUEO M I É R C O L E S , 1 8 D E M A R Z O , 2 0 1 5

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Unos 80 textos en la Biblia tratan asuntos políticos: 60 en el Antiguo Testamento y 20 en el Nuevo aproximadamente; y muchos sobre el mismo tema: impuestos. Sin embargo, rara vez se citan hoy en día en los sermones dominicales; y cuando se citan, se citan mal, porque no se lee la Biblia textualmente, sino a través de ideas, prejuicios y conceptos estatistas y socialistas de nuestra época.

Por eso no se entiende algo muy básico: el Antiguo Testamento proscribe toda forma de estatismo, o sea absolutismo político; y prescribe un tipo de Gobierno limitado, el “Gobierno de los jueces” (o Judicatura) así llamado en tiempos de Moisés y demás jueces mencionados precisamente en ese “Libro de los Jueces”. Y en el Nuevo Testamento no es abrogada esta norma, y sí confirmada muchas veces. Pero hay que saber leer la Biblia al derecho y no al revés; lo cual no siempre es fácil.

Zaqueo por ejemplo, en Lucas 19, se nos presenta como “un rico que dio su dinero a los pobres”. ¿Es así? ¡No! Era un publicano, o sea un recaudador de impuestos, que “devolvió” a los contribuyentes dinero que era de ellos, ¡y con intereses! Una devolución de dinero mal habido, confiscado a título de impuestos. Es un caso de justicia bíblica, de naturaleza “restaurativa y compensatoria”. Por eso al Programa político del Centro de Liberalismo Clásico llamamos “La Gran Devolución”, o también “Proyecto Zaqueo”.

Hoy se nos dice que los judíos odiaban a los publicanos de los Evangelios porque cobraban impuestos para los romanos. ¡No! En el Viejo Testamento no había romanos, e igual se condena como pecado gravísimo la exacción más allá del impuesto justo, que es el requerido para sostener un Gobierno “limitado” al ejercicio de funciones de seguridad y defensa, y judiciales, y a hacer algunas obras públicas, nada más.

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En Deuteronomio 17 se exige que el Rey “no vuelva a Egipto a comprar muchos caballos”, o sea que el gasto público ha de ser limitado, ya que de otro modo el Rey “se volverá a Egipto”, esto es: un retorno a la esclavitud. En la Biblia, altos impuestos para sostener Gobiernos sin límites, sean romanos o no, se ligan a opresión y esclavitud. En el Capítulo 8 de I Samuel, por boca de este profeta Dios le advierte al pueblo guardarse de abusos fiscales.

Pero Salomón, hijo de David y tercer Rey de Israel, se tornó ambicioso, según I Reyes 10 y II Crónicas 1, e incrementó los impuestos. A su muerte, su hijo y sucesor Roboam decretó un aumento adicional, dice I Reyes 12. ¡El colmo! El pueblo se sublevó, hubo una “revuelta de contribuyentes”, y mataron a pedradas a Adoniram, Superintendente Tributario, en acto de justicia popular.

A diferencia de nosotros ahora, Zaqueo y quienes escuchaban predicar a Jesús de Galilea, conocían todo esto muy bien, y sabían lo que nosotros pretendemos ignorar: que los impuestos causan la pobreza.

En este contexto la frase: “Al César lo que es del César” debe ser interpretada en sentido restrictivo, como “lo del César y nada más”, no al revés, en sentido muy lato o extenso, como “cualquier cosa que al César se le ocurra decretar como suya”; por ej. “la salud y la educación”. Con total falta de lógica, los estatistas nos empobrecen con sus impuestos abusivos, supuestos para “educación y salud”, que son funciones del Estado nos dicen, ¡porque no tenemos dinero para escuelas y clínicas privadas! (¿?)

Los judíos cuando Moisés y los jueces (y profetas), y los cristianos cuando Jesús y los Apóstoles, tenían sobre nosotros la gran ventaja

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de entender muy claro el concepto de Gobierno “limitado”, en funciones como en atribuciones y poderes, y en gastos y recursos. (Si tienes preguntas puedes comunicarte conmigo, pero en Facebook o Twitter, no en la dirección Email de abajo porque allí no me llegan los correos. Gracias).

Oímos siempre que la Biblia es un documento muy antiguo como para servirnos de guía y orientación. Por ej. en el episodio del lapidado (apedreado) Adoniram algunas traducciones señalan que aquellos impuestos se pagaban en trabajos forzados, y no falta quien diga que ahora no es así. ¡Error! Las “contribuciones” que en aquellos días eran “impuestas” sobre las “tribus” se pagaban en dinero o en especie: los ricos las pagaban en dinero, pero los pobres no tenían dinero, y pagaban con trabajos forzados.

¿Y ahora? ¿No hay trabajos forzados para el Estado?

Claro que sí: ¿sabe Ud. cuál es su “día de liberación fiscal”? Busque el suyo por Internet. Porque hasta junio o julio de cada año, según el país y la clase tributaria de cada quien, trabajamos sólo para pagar impuestos a los Gobiernos estatistas, …incluidos Ud. y yo. Para nosotros y los nuestros, las familias, trabajamos recién desde esa fecha, que por eso es el “Día de Liberación Fiscal”.

O sea que buena parte del año Ud. y yo somos como los antiguos israelitas en Egipto: esclavos.

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¿POR QUÉ MARXISMO CULTURAL? Miércoles, 25 de Marzo, 2015

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El siglo XIX lo fue del liberalismo, con libre comercio internacional, capitalismo, y dinero basado en un Patrón Oro, en crecientes regiones del globo. Pero el siglo XX lo fue del socialismo marxista, en diversas expresiones políticas llamadas comunismo, sovietismo, nazifascismo, "New Deal" de Roosevelt, peronismo, izquierda "cristiana", castrismo, maoísmo etc., etc. A lo largo del siglo XX el socialismo hizo una embestida tremenda contra el capitalismo, y uno a uno fue imponiendo en casi todo el mundo el "programa mínimo" de 10 Puntos del Manifiesto Comunista de 1848, a saber:

(1) La "Reforma agraria", (2) el impuesto progresivo a los ingresos, (3) el impuesto a las herencias, (4) la estatización de las grandes empresas y compañías extranjeras, (5) el banco central con su monopolio de emisión, (6) transportes del Estado, (7) empresas de propiedad estatal, e industrias y comercios bajo control del Gobierno, (8) leyes salariales y sindicales, (9) impuesto a las ganancias extraordinarias, (10) educación pública socializada. Decretaron todas estas políticas, junto con la medicina socializada, desde 100 años hasta hoy. Y son tenidas como "normales", corrientes y aceptadas en todo el mundo. Nadie sabe que son comunistas, porque se desconoce que proceden del Manifiesto del 48, y que fueron redactadas por Marx y Engels como distintivas del ser "comunista".

En los años '80 los fracasos del marxismo económico ya eran inocultables; en 1989 el Muro de Berlín fue derribado y en 1991-92 colapsaron la URSS y el imperio soviético. Pero, ¿qué pasó después? ¿Fue rehabilitado el capitalismo liberal en todos los sectores de la economía?

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No. Lo que ocurrió a escala global, ya había sucedido antes, en Rusia, en el año 1921. En 1917 los bolcheviques hicieron su Revolución de Octubre y aplicaron los 10 puntos de un solo golpe a la economía. Fue un cataclismo: colas interminables, hambrunas a morir, saqueos de almacenes y granjas, disturbios en toda Rusia. Y Lenin aplicó su fórmula de "dos pasos atrás para luego tres adelante": dio a la producción un respiro, a fin de tener siquiera qué comer. La "Nueva Política Económica" (N.E.P.) permitió una economía casi informal, la de los "nepistas" y por sobre el ineficaz bloqueo de las potencias occidentales, hubo un acuerdo comercial con Armand Hammer, un "millonario rojo" de esos tan comunes. Pero eso acabó en 1924, con la muerte de Lenin, y el ascenso de Stalin al trono del Kremlin.

El mal llamado "Neoliberalismo" ha sido la N.E.P. de los años '90, en todo el mundo. Enunciado como un Decálogo de 10 puntos en el Consenso de Washington, les permitió a los países bajo el yugo comunista salir del marasmo en que estaban sumidos, y a los marxistas continuar con el socialismo, pero ya con una economía más prolija, que produce lo suficiente como para alimentar a todo parásito en las empresas y oficinas del Estado. O sea las burocracias encargadas de la "educación y la salud", la "promoción de la mujer" (o sea ideología de género), el "cuidado del ambiente" (o sea chantaje a las multinacionales), la "dignidad del indígena" (o sea racismo anti-blanco), el aborto y el "matrimonio igualitario", el "lenguaje de género" y la "Política Correcta" del marxismo cultural, una vez agotado el marxismo económico. ¿Cómo se llama la película? Se llama "socialismo del siglo XXI".

No es nuevo; es parte de la ideología marxista desde los “hegelianos de izquierda”, solo que ahora lo están aplicando. Federico Engels ya se dio cuenta de que el capitalismo tiene firmes aliados, y uno de ellos es la familia “tradicional y burguesa”. Marx falleció en 1883,

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pero ya al año siguiente, Engels publicó su libro “El origen de la familia, la propiedad privada y el Estado a la luz de las investigaciones de Lewis Morgan”, en parte basado en las notas de Marx al libro “La sociedad antigua” de Morgan.

Los marxistas de antes le dieron prioridad a la economía en su guerra feroz contra el capitalismo. Pero sabían que llegado el momento, sería necesario socavar la familia y abolir el matrimonio. Pues el momento es ya: el énfasis no es en la economía; es en la cultura. Sus enemigos principales, además del matrimonio y la familia, son la religión cristiana, y el lenguaje, mejor dicho el “buen sentido” o sentido común, mediante el lenguaje bien articulado como medio de conocimiento objetivo, apto para abordar una realidad racional.

Antonio Gramsci (1891 - 1937), filósofo, teórico y político socialista italiano, peleó con Mussolini y fundó el Partido Comunista en 1921; sabía que el capitalismo tenía un aliado firme en la religión cristiana y por ello se dedicó a combatirla, en especial a la Iglesia Católica. Georg Lukács (1885 – 1971), sociólogo y crítico literario húngaro, destacó el rol de la novela, la literatura y el arte en general, como vehículos ideológicos para las ideas subversivas de Marx y Engels más eficaces que los indigeribles tratados de Economía Política. La Escuela de Frankfurt es la más conocida de las instituciones vinculadas al marxismo cultural, fue la primera entidad universitaria que abrazó abiertamente las ideas marxistas en Alemania.

Por eso la mayoría de sus profesores, de origen judío, se fue a EEUU durante el nazismo, donde fueron recibidos como “super-sabios” por las universidades más prestigiosas, aunque varios volvieron a Europa tras la guerra. El “freudo-marxismo”, síntesis de psicoanálisis y marxismo, tiene sus figuras principales en Wilhelm Reich, y en

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Herbert Marcuse, ideólogo de las revueltas estudiantiles de Mayo de 1968.

Sin embargo el instrumento más eficaz al servicio del marxismo cultural ha sido y es la “izquierda cristiana” (¿?) en sus dos versiones: el Social Gospel (Evangelio Social) en el Primer Mundo, del brazo de la Teología “liberal” (o sea modernista); y la “Teología de la Liberación” en los suburbios del mundo, del brazo del misticismo gnóstico de los pentecostales.

Imposible cerrar este repaso del marxismo cultural sin mencionar la “Deconstrucción del lenguaje” del francés Jacques Derrida (1930 - 2004); el Instituto Tavistock creado en Londres (1947) para investigar las técnicas de manipulación de la conducta de las masas; y la Escuela de Birmingham con sus “estudios culturales”, término acuñado por Richard Hoggart (1918 – 2014) en 1964, cuando en esa misma ciudad de Inglaterra fundó el Centre for Contemporary Cultural Studies, a fin de ver todos los medios de cambiarle la mentalidad a la gente anulando su capacidad cognitiva y de pensar, que antes se llamaba “brain-washing” o lavado de cerebro y que en Latinoamérica el Foro de Sao Paulo nos está haciendo a todos en nuestras propias narices sin darnos cuenta. Saludos y hasta la próxima.

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LA MAYORÍA SILENCIO Miércoles, 1 de Abril, 2015

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Con motivo del fallecimiento de Lee Kuan Yew, de Singapur, la izquierda vuelve a repetir que fue un dictador. La izquierda siempre miente; ese no es el problema. El problema es toda la gente confundida de nuestro lado, la derecha, que repite las mentiras de la izquierda, porque cae en sus cuentos tramposos: que el libre mercado es imposible en democracia. No es así.

En 1950 Lee terminó sus estudios en Londres, regresó a Singapur, y adhirió al Partido Acción Popular, que ya existía con otro nombre. Singapur era parte de la Federación de Malasia, hasta 1956; y se separó por el rumbo procomunista de los malayos. Y con el firme apoyo del PAP, Lee fue Primer Ministro entre 1959 y 1990. Cuando dejó el cargo, y ya bajo el premierato de su sucesor Goh Chok Tong, siguió en el Gobierno como Senior Minister hasta 2004. Y cuando su hijo Lee Hsien Loong ocupó la jefatura del Gobierno y del Partido, Lee fue “Mentor Minister”. Muchos politólogos hablan en estos casos de “democracia tutelada”, pero la expresión es discutible. ¿O no puede haber una democracia con un liderazgo fuerte y sabio, y un firme compromiso por el Gobierno limitado y el libre mercado?

Lee Kuan Yew no fue un dictador. Con su partido condujo a su país de la miseria a la abundancia, con apoyo de la “mayoría silenciosa”, que votó siempre por el PAP, sus propuestas y candidatos, y les dio la victoria.

La gente de trabajo y de familia, de orden y de paz, ¡es mayoría! Aunque “silenciosa”: ocupada en su hogar y en su negocio, o en su iglesia, y sin tiempo para la política, no sale “a la calle” a vociferar. Y también es pacífica: aborrece la violencia, típica de la izquierda, que no tiene la razón, y que es una minoría, aunque pérfida, dañina y peligrosa.

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En todas partes la derecha sana ha buscado siempre el apoyo de esta mayoría. Y cuando lo ha hecho de modo eficaz, pregonando la verdad con un partido bien articulado y sólido, “representativo”, ha obtenido su favor. Es la izquierda la que aborrece la democracia “representativa” con base en partidos, e inventa la calumnia de la “partidocracia”, y cuentos como “democracia participativa”, para justificar sus tiránicas autocracias y tropelías.

¿Hay en Singapur otros partidos? Sí, dos, de izquierda: Laborista y Democrático. Van a elecciones, y ganan congresistas. Son minoritarios y vociferantes, pero la derecha es mayoría. ¿Y por qué hablan de dictadura? Porque allá los socialistas y comunistas tienen restringidas sus libertades de prensa, eso es cierto: no pueden controlar los medios de información para mentir como les da la gana, y silenciarnos a nosotros, como hacen siempre. ¡Y eso les molesta!

Las desgracias de Latinoamérica, en especial la mayor y más terrible, el comunismo, se deben en buena parte a que la derecha aquí no existe, o es muy débil, o es “derecha mala”: mercantilismo, un capitalismo no para todos sino solo para “amigotes” del Gobierno, que disfrutan sus exclusivos privilegios económicos mientras la mayoría no puede prosperar, y la izquierda culpa a un “libre mercado” que no es libre.

En nuestra América, la derecha mala, empresarios mercantilistas en su mayor parte, ha puesto a los militares y a los curas a hacer el trabajo. Jamás se ha esforzado en crear y desarrollar partidos políticos de derecha liberal para captar y liderar a la mayoría silenciosa. Y es cobarde: a todo lo más se dice “de centro”. Pero la mayoría silenciosa es conservadora, y la minoría ruidosa es de

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izquierda; y si tú te pones en el “centro”, corres serio riesgo de no conformar a una ni a otra ¡y terminar como un perdedor!

Eso ha pasado. Los curas apoyaron a la izquierda, que llevó al poder a los socialistas, quienes encarcelaron a los militares, les filmaron y sacaron fotos tras las rejas, y las publicaron ampliamente, para intimidar a los uniformados. A la clase media la sumieron en la pobreza, y en la confusión mental: la hicieron abjurar de la democracia representativa y de los partidos para “tomar la calle”. A la plebe la ganaron con la vieja receta de “pan y circo”, que aquí es “plan social” y fútbol, para los hombres, y telenovela para las mujeres. Cambiaron el debate ideológico por el escándalo, el chisme y el rumor; y la política por la politiquería. Ahora tienen mayoría estadística, y ganan elecciones.

Hace unos días hubo en EEUU un “Cónclave de Washington por la Democracia”. No por el capitalismo ni el liberalismo o algo parecido; por la “democracia”. ¿Expositores? Casi todos de la izquierda “democrática” y de la derecha mala, tipo Aznar en España, Uribe en Colombia, o Fox en México, que no ha hecho reformas, ni quiere hablar del tema. Hablaron casi todos contra los partidos del Foro de Sao Paulo; pero no porque son bolcheviques y hacen marxismo económico, marxismo cultural y “mercantilismo endógeno”, sino porque hacen fraude electoral.

Pero, ¿es verdad eso del fraude? Es discutible. Porque en toda elección hay siempre una cierta dosis de trampa, eso es inevitable; el tema es si la dimensión del fraude alcanza o no para explicar el resultado, y atribuirlo al fraude. Lo malo con esos partidos del FdeSP no es el fraude. ¡Es el socialismo! Y lo decisivo a su favor es la izquierda “democrática” y la derecha mala, ambas ineptas, corruptas y muy desacreditadas, carentes de la oferta reformista

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atractiva y eficaz para derrotar a los bolcheviques, antisocialista y de libre mercado.

Mencheviques y mercantilistas pierden, pero no por fraude. A veces ganan posiciones, como en las elecciones locales y regionales del domingo pasado aquí en Bolivia. Lo cual muestra que el fraude es mínimo, no relevante. El tema no es de fraude sino de lógica: en todo concurso de socialistas, lo más probable es que gane ¡el más socialista!

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LA DERECHA MALA:

MERCANTILISMO Miércoles, 8 de Abril, 2015

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Hace unos 150 años, cuando el socialismo comenzó a hacerse fuerte, a mediados del s. XIX, los impulsores del libre mercado estaban enzarzados en una dura lucha ideológica y política contra los defensores de los viejos privilegios mercantilistas. Y los marxistas, proponentes del socialismo, arremetieron contra ambas dos corrientes, a las cuales ciegamente tildaron de "derecha", sin distinguir una de otra. Así se generaron una serie de malentendidos, que duran hasta hoy.

¿Cómo despejar esas confusiones? Fácil, si distinguimos con cuidado entre la izquierda y la derecha, y entre el capitalismo liberal y el capitalismo mercantilista o simplemente "mercantilismo".

Mi maestro Manuel Ayau enseñaba que el mercantilismo surgió en el s. XIV con el "estado-nación", y los "mercaderes" aliados del rey absolutista, que recibían monopolios y otros privilegios a cambio de apoyo en la lucha del monarca contra los poderes independientes: nobleza rural y munícipes de las ciudades libres (gobiernos locales), clero regular y ordinario, Universidades, gremios y "órdenes" (ejs. templarios, hospitalarios), cada cual con su peso específico desde la Edad Media.

La imagen marxista del feudalismo medieval es falsa. Marx y Engels eran un par de ignorantes en este tema (y en los otros también). En la Edad Media hubo libertades, de hecho aseguradas por el equilibrio de varios poderes dispersos y en competencia. No hubo esclavitud, como en la Antigüedad precristiana. Hubo “servidumbre”, situación diferente y más benévola, en la mayor parte de los casos de tipo voluntario, fruto de un contrato feudal. Las relaciones humanas eran institucionalizadas por contratos: en las familias, los gremios, la docencia, las ferias, la industria y la banca.

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Ya en la Era Moderna, el rey fue concentrando su poder en la corte, sita en "la capital" del país (“centro del poder nacional”), y sometiendo a los demás poderes. La economía ya no se basó en los contratos sino en reglamentos legales, suprimiendo la competencia doméstica con “concesiones” de licencias exclusivas, y la externa con aranceles, cupos y más barreras a la importación. Los reyes se dieron el poder de imponer costosas tributaciones, emitir dinero y pedir prestado, para mantener enormes fuerzas militares y una frondosa burocracia civil. Y nació la “escuela mercantilista”, que reemplazó la escolástica de Salamanca, incluso en España y Portugal, con una serie de supercherías para justificar y legitimar estos disparates.

En el s. XVII comienzan a divulgarse las ideas liberales, con los fisiócratas en Francia y los ejemplos de Escocia, Holanda y Suiza, naciones protestantes que progresaban con los principios bíblicos de Gobierno limitado. En 1776 Adam Smith publicó su "Riqueza de las naciones", ácida crítica al mercantilismo y sólida defensa de las libertades económicas. No es una loa a los capitalistas de su tiempo, muy al contrario: es una defensa de los derechos de la gente, que habla mediante los mercados libres cuando se les permite, y un ataque a los empresarios privilegiados. Bastiat hizo en Francia una tarea similar a la de Smith, pero no con sesudos tratados sino con panfletos sencillos para el pueblo; más aún: se involucró activamente en política y logró una banca como diputado en la Asamblea Nacional, pero estaba solo y no tuvo éxito.

Esta doctrina liberal fue adoptada por todo el primer cuarto del s. XIX en EEUU, bajo el liderazgo del Partido Demócrata-Republicano de Jefferson y Madison. Pero luego comenzó a influir la teoría opuesta “proteccionista” y bancocentralista, o sea mercantilista, primero impulsada por Hamilton y más tarde por Lincoln y ambos

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Roosevelt. Mala semilla quedó sembrada desde entonces en ese país, fuente de todos sus tropiezos posteriores.

En Inglaterra, Cobden y Bright fundaron la “Liga Anti-Leyes de cereales”, que logró la derogación unilateral de estas leyes y de las demás trabas al libre comercio, a mitad de ese s. XIX. El país se hizo el más rico del mundo; y muy libre, tanto que albergó a muchos emigrados, incluido Marx. Pero en el s. XX, las ideas marxistas encarnaron en el partido Laborista, y se infiltraron en el Conservador, que bajo la guía de Keynes adoptó un mercantilismo más o menos actualizado, a veces llamado “corporativismo”.

Para concluir: la derecha defiende el capitalismo, como la izquierda el socialismo. Pero hay dos derechas, la buena y la mala: la mercantilista quiere capitalismo para los privilegiados, y la liberal capitalismo para todos. Aunque ambas son realistas. La izquierda en cambio combate al capitalismo porque es “utopista” o fantasiosa: en sus declaraciones al menos, dice aspirar a un “rediseño” completo de la economía y de la sociedad, en base a un “plan” de ingeniería social. El mercantilismo no llega a tanto: se contenta con un capitalismo tramposo, de cartas marcadas.

El drama es que hay dos izquierdas: la mala y la peor. La mala usa la mentira y el voto: es el marxismo económico del socialismo “democrático”. La peor usa la violencia: es el marxismo cultural del socialismo nazi-fascista, bolchevique, maoísta chino, y camboyano de Pol Pot. Y la derecha mercantilista hace tiempo está en un “Pacto Social” con los nuevos reyes del socialismo malo “menchevique”, que les garantizan sus leyes monopolistas a los empresarios incompetentes, a cambio de apoyo para las leyes “sociales” y otras de la izquierda más blanda.

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Los resultados de este Pacto, tan estrecho que ya es casi un “fusión”, fueron y son una serie continua de desastres, pero que constituyen ganancia neta para la izquierda más virulenta y dura, que aprovecha los daños y se entroniza y perpetúa en el poder absoluto. Aunque ese tema ya es para otro artículo.

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MENSAJE NUEVO AL PÚBLICO DIFERENTE

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Admitámoslo: los liberales hemos fracasado. Nuestro mensaje no ha llegado a la gente.

Porque apuntamos al destino equivocado: hemos querido “convertir” a los jefazos socialistas para que hagan políticas liberales; ¡pero a ellos les va estupendamente bien con el socialismo!

Nuestro mensaje también ha sido equivocado en la forma: era para los “intelectuales”, por eso el formato académico. Error. Y firmando el mensaje, unos “tanques de pensamiento” que no llegan al gran público porque no son partidos políticos, ni candidatos en campaña electoral o lanzados en esa dirección. Más errores. Por eso fracasamos.

Ahora tenemos mensaje nuevo: las Cinco Reformas. En formato de propuestas: soluciones prácticas a problemas concretos. Para un público diferente: el pueblo llano, la gente de a pie. Y no desde los refugios académicos, sino desde partidos políticos nuevos, en gestación, o desde núcleos liberales en partidos ya existentes. Es el proyecto “La Gran Devolución”, a la sociedad, de todas las funciones, poderes y recursos usurpados por el estatismo, con las reformas política y económica, y tres reformas sociales, a saber:

1. Gobiernos limitados, devolviendo el Estado a sus funciones propias, hoy descuidadas y abandonadas: seguridad, justicia, e infraestructura. Más pequeños pero más baratos y eficientes, sin burocracia ni deudas, con un solo impuesto plano y bajo. Sin castigar ni entrabar la economía, la educación, la atención médica y la previsión, funciones usurpadas que devolvemos a los particulares.

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Los partidos devolvemos a sus simpatizantes y adherentes, para depender de su apoyo y sostenimiento, no del Estado.

2. Mercados libres, que devolvemos a las empresas, pequeñas, medianas y grandes, pero no con monopolios y privilegios como ahora, sino en libre competencia abierta, para que los precios bajen y la calidad mejore. Con dinero de verdad, respaldado en oro y plata, con más poder de compra. Para que todos podamos trabajar, concretar negocios y prosperar, hacer abundantes ahorros para invertir, y tener créditos sólidos, basados en ese mismo ahorro.

3. Educación, en todos sus niveles: devolvemos a los padres, y a los maestros y profesores. Las entidades docentes que hoy son del Estado, se entregarán a su personal, como pago por deudas pendientes, en plena propiedad bajo la figura jurídica que elijan en cada caso: empresa, asociación civil, cooperativa, ONG, etc. Cada cual diseñará su plan de estudios, materias y contenidos a elección. La diversidad y la competencia resultarán en la elevación general de la calidad. Para los estudiantes más pobres, bonos estatales, hasta que puedan salir de la pobreza, para elegir la institución que prefieran; y a los institutos elegidos el Estado les canjeará estos bonos por dinero.

4. Atención médica. Análogamente, los centros de salud del Estado entregamos a sus médicos, enfermeras y trabajadores, en pago por deudas. Y con bonos estatales para los enfermos de hogares más pobres, reembolsables en dinero a las entidades escogidas, de las que hoy son privadas, o de las que ahora son del Estado pero serán de su personal.

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5. Previsión Social. Lo mismo con el Seguro Social: entregamos instalaciones y equipos a sus empleados; y con bonos estatales para que los más pobres adquieran pólizas y seguros, hasta salir de la pobreza.

Si se les explican las reformas, las personas entienden y aceptan; ni son retardados mentales, ni somos nosotros superdotados tan superiores que la comunicación sea imposible. A esto llamamos “liberalismo práctico”; o liberalismo “de base”. Pero hay cosas que no hacemos: -Describir lo mal que anda la economía; ¡la gente ya lo sabe! Y la educación pésima en las escuelas, la atención insoportable en los hospitales “públicos”, las jubilaciones miserables. ¿Para qué repetir lo que se ve, se palpa y se sufre a diario?

-No hablamos mucho de los presidentes ignorantes e incompetentes, ni de sus Gobiernos corruptos, porque eso “denuncian” hasta el cansancio los candidatos y partidos estatistas del sistema que están de turno en la oposición. Cuando les toque el turno de Gobierno, esos mismos que ahora “denuncian” serán a su vez “denunciados”... ¡Así es la “calesita” del sistema! ¿Y para qué insistir en los fraudes electorales que se hacen unos a otros, si en este tema ellos también hacen ruidosas “denuncias”?

-No mencionamos praxeología y catalaxis, ni las teorías que nos apasionen. Usamos palabras sencillas. Aunque llamamos a las cosas por su nombre, sin engaño ni disimulo: al socialismo no le decimos “populismo” sino socialismo; y al capitalismo no llamamos “república” sino capitalismo, sin miedo. No nos centramos en hechos históricos de hace 100 o más años atrás. No predicamos al coro de los convencidos con retórica “randista” para iniciados. Y desde luego, nada de ateísmo, anarquismo o cosas parecidas: hablamos a la gente normal, de trabajo y de familia, alarmada por la

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destrucción de la economía, pero también por la “deconstrucción” de la familia, y de la educación que hoy no educa sino embrutece a los niños a propósito, para que les entren los tópicos de la ideología marxista, económica y cultural.

A quién pasamos este mensaje? Primero recuperamos a la clase media; y luego ella retransmite a nivel popular, por los canales naturales y en grupos pequeños, enfocados en los intereses inmediatos de cada quien: en familias, mercados, aulas de clase, oficinas, tiendas y fábricas, fincas, iglesias, vecindarios y barrios; haciendo “masa crítica” en toda Latinoamérica, para tener congresistas liberales en los Parlamentos. Hablamos a “la mayoría silenciosa”. Nos escucha. Es silenciosa pero no sorda.

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CRISTIANOS LIBERTARIOS EN TEXAS

Miércoles, 22 de Abril, 2015

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En agosto del año pasado se celebró en EEUU la Primera Conferencia de "Cristianos por la Libertad" (Christians For Liberty, CFL en inglés). Asistieron delegados de otros países.

Hubo gente procedente de distintos contextos: hombres y mujeres, jóvenes y ancianos, empresarios, trabajadores, profesores y estudiantes, llegados de diversas ciudades y países, todos en la fe cristiana y la filosofía libertaria. Muchos del Tea Party, simpatizantes de Ron Paul y Ted Cruz, y del "Movimiento de Reconstrucción Cristiana".

Fue en el campus de la Universidad Saint Edwards de Austin, Texas, donde pasaron cosas interesantes y prometedoras, entre ellas que el evento fue co-patrocinado por la WebSite LibertarianChristians.com (LCC), y Students for Liberty, entidad en la que militan libertarios ateos y agnósticos. Pero el lema fue: "Cristianos libertarios para contrarrestar la falsa religión estatista". El punto clave: el estatismo no es meramente una idea y un sistema político; es una religión.

Esta religión es muy vieja, y ha conocido muchos nombres: "cesarismo" llamaron los historiadores a la forma específica del estatismo en el Imperio Romano. Sus consignas eran "César o nada"; y "César es el Señor". Como respuesta a tal aberración, los primeros cristianos levantaron su consigna contra el estatismo: "Cristo es el Señor", que hoy conoce todo cristiano, pero pocos saben de su origen.

Norman Horn, fundador de LCC, es PhD en Ingeniería Química y Master en Teología, declaró "El estatismo es contrario al Reino de Dios; no está incluido en el orden natural de las cosas como Dios lo

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hizo". Estatismo y religión cristiana son incompatibles: "Por cientos de años, los cristianos han defendido la libertad individual y la restricción del poder gubernamental". En la internet, LCC declara que "creemos que el libertarismo es la única filosofía política de verdad consistente, que tiene sentido moral y racional, y que es acorde con la Biblia y la historia cristiana".

Muchos participantes, como Jackson Trigg, creen que la Iglesia es en parte culpable del apoyo cristiano al estatismo. Nacido en Canadá, Trigg se vio perturbado al descubrir cuán inmiscuida se encuentra la Iglesia cristiana en el nacionalismo estadounidense. Horn subrayó: "la pregunta que los cristianos nos debemos es: "¿Qué dice la Escritura acerca de la violencia y el uso de la fuerza contra la gente? ¿Qué opina Dios sobre el poder?" Horn apuntó: "veo que los cristianos libertarios tienen poca representación, y en muchos casos abrigan temor a declararse libertarios, por miedo a repercusiones sociales indeseadas, incluso en sus Iglesias".

Entre los conferencistas destacó Jason Rink de la Fundación por una Sociedad Libre. Su charla se tituló "Ídolo estadounidense: Cómo el Estado intenta remplazar a Dios". Rink es un cristiano que se ingresó en el libertarismo tras la campaña del excongresista texano libertario Ron Paul para la Presidencia en 2007.

"Mucha gente de iglesias no está enterada del tipo de esclavitud que es el estatismo, que pone al Estado en el lugar de Dios. Esto es blasfemo, porque pretende el Gobierno asumir atributos características y exclusivos de Dios, y tomarlos como suyos", explicó Rink, "sobre todo en el socialismo, la forma más extrema de las actuales expresiones de la ‘estatolatría’ o adoración al Estado. En EEUU el Gobierno Federal ha usurpado funciones de las familias y las iglesias, tomando el rol de proveedor y sanador a través de sus

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programas de "asistencia social y salud", e incluso de tutor moral de la gente, imponiendo por la fuerza sus propios criterios acerca de lo que es malo y lo que es bueno, lo que debe hacerse y lo que no. Por eso la gente ve al Estado como "omnipotente, omnipresente, bueno, justo y santo".

"Por absurdas que sean las leyes, desde el púlpito se nos dice que deben ser obedecidas a toda costa", denunció Rink. Eso es anti-bíblico. Muchos pastores y teólogos ignoran la enseñanza bíblica acerca de política, Gobiernos, justicia, leyes y economía nacional. Por eso mucha gente ve erradamente al Estado como "eterno", la idea de que el Estado "siempre existió y siempre existirá". Es como creer que Juan 1:1 dice: “En el principio fue el Estado, y el Estado estaba con Dios, y el Estado era Dios”.

Rink mostró cómo el Gobierno ha tomado todos los aspectos de una iglesia o religión organizada. Textos constitucionales y leyes, himnos y banderas etc., son venerados como símbolos sagrados. Y todos los expresidentes son vistos como santos sin pecado, los edificios gubernamentales como templos, los colegios públicos como “congregaciones locales”, y el juramento a la bandera como una oración. Se ve la democracia como algo divino; “la voz del pueblo es la voz de Dios”, y los comicios y actos de investidura de los elegidos son celebraciones como religiosas.

Según Horn, la Conferencia demostró que “el cristianismo puede ser, es y siempre ha sido un gran defensor de la libertad individual. Y siendo esta la primera, el resultado es muy alentador, sobre todo considerando el corto presupuesto, y los medios de comunicación disponibles: el ‘boca a oreja’, las redes sociales y la Página de internet. Así hicimos todo esto”.

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Y si Dios permite así vamos a hacer este año la versión latinoamericana, bajo el lema: “¿De Dios o del César? Cristo y el capitalismo.” Ya la estamos preparando en el Centro de Liberalismo Clásico y en el Instituto Bíblico Crisólogo Barrón, como puedes ver en Facebook y Twitter. ¡Saludos y bendiciones para todos!.

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BRUNO LEONI Y LAS LEYES MALAS

Miércoles, 29 de Abril, 2015

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Este año 2015 habrá elecciones en algunos países latinoamericanos. Como siempre, en nuestra América y en el mundo, la atención se centra siempre en cada elección presidencial, y poca o ninguna importancia se da a la escogencia de los congresistas. Y en la elección para Presidente, se busca siempre identificar a los candidatos con más chances, para seleccionar entre ellos al “mal menor”.

Hagamos un pequeño ejercicio rápido: supongamos una elección para Presidente. En el “Escenario 1” hay un candidato X que no es “el mal menor”; ¡es excelente! Honesto a carta cabal e inteligente, muy capacitado, comunicador eficaz, con un equipo igualmente excelente, y excelentes propuestas, nada demagógicas. ¡Y ese candidato X gana las elecciones y resulta Presidente!

¿Podría el Presidente “X” resolver los problemas del país? No podría hacer absolutamente nada bueno, si no tiene en el Congreso una mayoría suficiente y capaz de identificar las leyes malas para derogarlas de inmediato. Porque todos los problemas del país son resultado de las leyes malas.

En cada país hay varios cientos de leyes malas. Muchas son de origen “endógeno” de cada país. Pero en su mayoría fueron dictadas para todos los países por igual, como convenios o “Acuerdos Internacionales”, por Agencias del “Sistema de las Naciones Unidas” (la ONU), que son los “Ministerios” del Gobierno Mundial en la sombra, que ya existe hoy en día: el FMI y el BM, la UNESCO, la OMS, la FAO, la OIT, el PNUD, la UNICEF etc. Pero todas esas leyes son igualmente malas, por injustas, absurdas e irracionales: contrarias a la producción, el comercio, el ahorro y/o el trabajo, o enemigas acérrimas de la educación, la cultura, la salud, la familia, etc. Son la causa del subdesarrollo, la pobreza y la ignorancia.

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Vamos ahora a un “Escenario 2”: hay un candidato Y que no es “el mal menor”; ¡es el mal mayor! Suponga Ud. que es deshonesto, burro e incapaz, y su “equipo” es igual. ¡Y gana las elecciones!

¿Podría el Presidente “Y” agravar y multiplicar los problemas del país, y sumir a la nación en el caos y la violencia? Pues sí, pero muy por el contrario, también podría mejorar mucho esa nación, si al mismo tiempo que el señor Y es Presidente, hubiera en el Congreso una suficiente mayoría capaz de identificar las leyes malas, y derogarlas de inmediato, tal y como en el Escenario 1. ¿Se entiende?

Por eso la importancia del Congreso, que es la sede del verdadero y real “gobierno” de la nación, en tanto del Parlamento salen todas las leyes que “gobiernan” las relaciones más significativas entre las personas y familias: desde el matrimonio y los hijos hasta los vínculos comerciales, de trabajo y de negocios, pasando por los alquileres de los inmuebles, casas y fincas, los depósitos, créditos e intereses en los bancos, las compraventas, los transportes y los seguros etc. etc. Y cada vez más, porque antes estas relaciones se regían en mucho por los acuerdos entre las partes, pero desde hace 50 o 100 años las leyes han sustituido los contratos como fuente de obligaciones y derechos de las personas.

Supongo que Ud. no sabía esto del “gobierno” real de una nación; lo acaba de descubrir. ¿Y sabe quién hizo este genial descubrimiento por vez primera? Un brillante jurista italiano, un referente para los liberales clásicos de todo el mundo, de nombre Bruno Leoni. Nació en Ancona, el 26 de abril de 1913, y esta semana celebramos el 102 Aniversario de su natalicio. Fue profesor de Teoría del Derecho y Teoría del Estado en la Universidad de Pavía, desde 1942 hasta su muerte en Turín, el año 1967. Fue Decano de la Facultad de Ciencias Políticas en Pavía, y Director del Instituto de Ciencia Política.

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También fue editor fundador del diario Il Politico, y Presidente de la Sociedad Mont Pelerin.

Leoni es el autor de un libro inmortal, “La libertad y la ley”, publicada en 1961, que expone la teoría liberal clásica del Derecho, frontalmente opuesta a la teoría estatista de Hans Kelsen, que aún hoy sigue siendo la filosofía jurídica oficial de todo estatismo, sea mercantilista, socialista, nazi o comunista.

Kelsen dice: “ley” es cualquier aberración que dicte una mayoría de congresistas según el procedimiento constitucional establecido; aunque sea injusta, absurda y destructiva. Leoni en cambio dice: “ley” es la expresión histórica de un orden objetivo de justicia: no es dictada por el Congreso arbitrariamente, al calor de una moda política pasajera, sino que es un uso inveterado, y que es investigado, descubierto y declarado por los jueces, en el curso de un proceso.

Leoni era un jurista magistral; pero ¿qué es un “jurista”? Vale terminar este artículo en su memoria con esa distinción. No es lo mismo un abogado que un jurista. Abogado es quien examina si su matrimonio de Ud., su negocio, su empresa, su automóvil, su trabajo o su casa están o no de acuerdo con las leyes de su país. Y un jurista es quien examina las leyes vigentes de su país, y le dice a Ud. si esas leyes están o no de acuerdo con los principios y valores del orden, la justicia, la paz, la cultura, la civilización, la producción económica abundante y el progreso verdadero. ¿Me explico? ¡Saludos y hasta la próxima!

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SUFRAGIO UNIVERSAL CON VOTO LIBRE

Miércoles, 6 de Mayo, 2015

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En todo el mundo, la historia del “voto universal” es la crónica de cómo los partidos socialistas fueron removiendo una por una ciertas restricciones al sufragio, que eran obstáculos en su ruta al poder.

Cínicamente, estas remociones fueron presentadas en su día como grandes adelantos democráticos hacia el “sufragio universal”, y como “progresos de la Humanidad”, y así se ven hasta el presente.

La primera restricción que levantaron fue la económica: se suprimió el antiguo voto “censitario”, o sea limitado a los propietarios de inmuebles, o al menos a los pagadores de impuestos. Así se dio el voto a quienes nada tenían que perder y mucho que ganar con la promesa “re-distribucionista” del socialismo; porque siempre hay apoyo para la “redistribución de la riqueza”, si la riqueza es de los demás.

La segunda fue la restricción educacional: se suprimió la condición de saber leer para votar. Así se dio el voto al analfabeto, presa fácil de los engaños de los socialistas, que al mando de la “educación pública”, desde entonces rebajan continuamente los estándares de calidad y las exigencias, para volver a la gente cada vez más ignorante e incapaz de ver las realidades del socialismo.

El paso siguiente fue el sufragio femenino, con el cual los socialistas manipularon hábilmente los nobles y tiernos sentimientos de las mujeres para “beneficiar a los más desfavorecidos”, como reza la propaganda de las izquierdas, sin mucho examen de la experiencia disponible para ver que los “más favorecidos” del socialismo no son los más pobres sino los más poderosos. Desde entonces la política de masas ha sido cada vez más emocional y menos racional.

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Por esa misma vía, ahora vamos en la cuarta fase: el voto adolescente e infantil, la siguiente “conquista” de las Naciones Unidas. Ya en muchos países un joven de 18 años no es legalmente capaz para tomar plena responsabilidad por sus crímenes, pero sí para elegir Presidente. ¡Y ahora ensayan “democracia con niños”! ¿Queremos abolir el sufragio universal? No; la idea no es quitar el voto a los pobres y analfabetos, ni a las mujeres o a la juventud. Pero sí pueden y deben revertirse otros cinco pasos adicionales, todos ellos muy antidemocráticos, que los socialistas han dado después:

(1) En muchos países el voto ahora es obligatorio, con sanciones para los abstencionistas, lo cual no es democrático, pues el voto es un “derecho”, o sea una facultad, que puede ejercerse o no ejercerse. Por su naturaleza el voto no es ni ha de ser un “deber”, o sea una obligación impuesta la fuerza, como en tales países ha decretado el socialismo. ¿Y la abstención? Es simplemente no votar, que puede ser una manera de protestar, de expresar una opinión no favorable o contraria a todas las opciones.

(2) Hoy no podemos votar “en blanco” sin que nos roben el voto, porque no hay la casilla “ninguno”, como en las encuestas de opinión. Y para colmo se nos bombardea siempre con propaganda sicológica en contra de la abstención, y del voto en blanco, nulo o viciado, las únicas posibilidades de protesta que nos quedan.

(3) Hoy los votos se compran y se pagan, con “planes sociales” del Estado de Bienestar. Pero otra forma de voto comprado, más directa: subsidios estatales a los partidos, candidatos y campañas, con el dinero de los impuestos. ¿Y qué pasa con las opciones que no compartimos e incluso adversamos? ¿Es justo usar tu dinero para financiar el partido X, si a ti no te gusta ese partido?

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(4) Hoy las leyes de partidos les imponen exigencias de tipo ideológico, como la adhesión a los tópicos de “política correcta”, y de régimen interno, como los métodos y plazos para la elección de sus autoridades y candidatos. Así la facultad de premiar o castigar a los partidos se le confiere al burócrata, y se nos niega a la gente la posibilidad de hacerlo, dando o negando el voto, la participación en sus filas, o el donativo.

(5) Hoy nos imponen toda clase de trabas (“vallas”) para el registro de agrupaciones políticas nuevas, como recoger enorme número de firmas. Así se dan privilegios oligopolistas a los partidos del sistema.

Todo esto puede y debe revertirse, en el marco de las Cinco Reformas, mediante el sufragio universal pero con “Voto Libre”: honesto, sin coerciones ni trampas, que es voluntario (sin sanciones), con voto en blanco, que no se compra (sin subsidios), sin reglamentos ni directrices estatistas para los partidos, y sin "vallas" para nuevas agrupaciones.

El Voto Libre es: (1) voluntario, sin multas o penalidades por no votar; (2) con voto en blanco, sin tener que marcar una opción a la fuerza, si ninguna te gusta; (3) no se compra con subsidios del Estado a los partidos, candidatos o campañas; (4) tampoco hay normativas legales para lo ideológico ni lo interno, así de esta forma los ciudadanos somos quienes podemos premiar o castigar a los partidos, dando o negando nuestro voto, participación, apoyo o sostén económico; (5) sin exigencias caprichosas en número de firmas u otros obstáculos para partidos nuevos.

Esta propuesta del Centro de Liberalismo Clásico es parte de la Reforma Política: del Estado y los Gobiernos, pero también del

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sufragio, los partidos y las campañas electorales. La idea es recuperar para la gente dos capacidades perdidas: la de emitir un sufragio libre; y la de hacer y deshacer nosotros los partidos políticos que nos han de representar. ¡Para la Democracia Nueva!

Si Dios quiere el próximo miércoles seguiremos con este tema, ¿le parece? ¡Saludos cordiales!

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EL SISTEMA Y EL VOTO ANTISISTEMA

Miércoles, 13 de Mayo, 2015

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Hay “remedios” peores que la enfermedad. Son falsos remedios, que no curan el mal sino que lo agravan y/o crean otros males adicionales, empeorando el cuadro clínico.

La enfermedad de América latina es el sistema: el estatismo social-mercantilista. ¿Qué es eso?

“Estatismo” significa un Estado enorme, que no hace lo que debe, y pretende hacer lo que no debe. Lo que debe hacer es cumplir sus funciones propias: seguridad, justicia y obras públicas de infraestructura; pero no lo hace: en esas tres áreas el Estado brilla por su ausencia. Sin embargo, el Estado pretende hacer muchas cosas que no debe: producir bienes y servicios económicos o “dirigir” la economía, y “ayudar a los pobres” ofertando educación, atención médica y jubilaciones y pensiones insuficientes y de mala calidad. Para estos fines acapara una enormidad de impuestos abusivos y poderes despóticos, con lo cual nos empobrece a todos, y a la vez nos incapacita para poder progresar nosotros mismos a través de la creación de riqueza por medios privados.

“Social” significa que para justificarse, el estatismo asume el discurso anticapitalista y la retórica marxista de las izquierdas: “justicia social” y “redistribución de la riqueza”. Y que al pueblo le reparte unas limosnas miserables llamadas “planes sociales”, que compran el voto de los pobres.

“Mercantilista” significa lo contrario al capitalismo de libre mercado: el estatismo otorga subsidios, proteccionismos contra la competencia y otros privilegios a las empresas cercanas al poder. ¿Cuáles empresas? Estas: (1) Empresas del Estado, mal llamadas “públicas”, explotadas privadamente por sus jefes y gerentes. (2)

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Empresas extranjeras de corte multinacional. (3) Viejas empresas locales de los antiguos oligarcas, que desde muy antaño, a veces desde la Colonia, medran al abrigo del poder de turno, cualquiera sea. (4) “Empresas” de las nuevas oligarquías, creadas de la noche a la mañana por los hermanos, sobrinos, primos, cuñados y amigos de los poderosos.

El sistema es la causa profunda de la pobreza y la miseria, la corrupción, el populismo, el desbordamiento del crimen y la ignorancia, entre otros males, que son sus inseparables consecuencias y/o sus síntomas. La gente cree que el gran problema es por ej. la corrupción. Pero es el sistema.

Los falsos remedios vienen de los fasos diagnósticos. Hay muchísimos, pero por razones de espacio voy a describir solo tres: la “lucha anticorrupción”, la partidofobia y la antipolítica.

La corrupción es inherente al estatismo. Pretender un estatismo sin corrupción es como querer que los bebés no ensucien los pañales. Es inevitable. Y es utópico buscar el remedio en instituciones totalmente corrompidas por un sistema corrupto, corruptor y corruptógeno, que todo lo abarca, lo domina y somete.

Pero los propietarios del sistema usan la fantochada de la “lucha anticorrupción” en su competencia interna: en su carrera a la cúspide del poder, los más expertos en no dejar trazas, quitan de en medio a los menos hábiles en borrar huellas. Eso es todo. Y la clase media mira embobada los escándalos del circo en las “noticias” de los medios.

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Hace tiempo dijeron: “los partidos políticos son el problema”; y aparecieron los “independientes”. Y la partidofobia de la clase media. “Soy independiente” se hizo el mantra para escalar posiciones. Pero ser “independiente” significó “no tengo ideología ni compromisos; por tanto estoy abierto a cualquier clase de negocio turbio: se oyen ofertas”.

Después dijeron: “los políticos son el problema”; y apareció la “antipolítica”. El nuevo mantra para trepar escalones fue: “no soy político”. Significó lo mismo que en el caso anterior. Con un agravante: la política, y en especial los curules del Congreso, se llenaron de futbolistas y deportistas desempleados, cantantes, actrices, artistas, locutores y periodistas también desempleados, todos “figuras conocidas y con calor popular”; pero supremamente ignorantes de los negocios públicos, y enteramente manipulables desde la cúspide por los dueños del sistema.

El problema es el sistema. Y todos los candidatos son del sistema; casi sin excepciones. Por eso hay que cambiar el sistema, mediante las Cinco Reformas; entre ellas el “Voto Libre”: sufragio universal pero no obligatorio, con casilla para votar en blanco, y sin subsidio del Estado a los partidos, ni reglamentos estatistas para los partidos, ni “vallas” u otros obstáculos para crear partidos nuevos, a fin de poder nosotros fundar partidos orientados al liberalismo clásico.

Pero mientras, ¿por quién votamos?

Pues si no hay candidatos decididamente liberales, lo que cabe es “voto antisistema”: no votar, si la abstención no se penaliza; de lo contrario votar nulo o viciado. Es enviar un mensaje de protesta contra el sistema, no contra tal o cual personaje del sistema. ¡Y por

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favor no te tragues el cuento de que así "favoreces a tal o cual candidato"! Todos los candidatos del sistema son iguales, o casi, y no vale la pena caer en especulaciones que te llevan a seguir votando por el supuesto "mal menor", y así legitimar el sistema. No caigas en la trampa.

Es imposible adivinar entre todos los candidatos cuál de los males es el menor. Piensa sólo esto: muchos de los sátrapas que hoy gobiernan fueron elegidos en comicios donde jugaban el rol de “mal menor”, ante a otro candidato que supuestamente era el “mal mayor”. ¡Y mira!

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¿HAY QUE MENTIR EN LA POLÍTICA?

Miércoles, 20 de Mayo, 2015

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En 1990 el novelista Vargas Llosa hizo campaña electoral para Presidente del Perú. Cometió 1.001 errores, que sería muy largo enumerar, y por eso perdió frente al Ing. Fujimori.

Pero resultó mal perdedor, y en lugar de hacer revisión y autocrítica, prefirió declarar que perdió “por decir la verdad”; y que “en la política hay que mentir para ganar”. El problema es que infinidad de gente en Perú y Latinoamérica le creyó esa necedad, y desde entonces se repite hasta el hartazgo: “En política hay que mentir”.

Vargas Llosa en su campaña no dijo la verdad. Porque la ignoraba. La ignora hasta el día de hoy; nunca la aprendió. Lo que hizo fue repetir algunas de las consignas del “Consenso de Washington”, formulado el año anterior (1989), por el economista John Williamson, como una lista de diez reformas "macroeconómicas" para “estabilizar” y “ajustar” las economías azotadas por los excesos del “cepalismo”, recomendadas como imprescindibles por el FMI y el Banco Mundial, luego aplicadas por el Ing. Fujimori en su primer lapso, y demonizadas por las izquierdas con el sambenito de “Neo-liberales”.

¿Era la verdad? ¿Era la solución? No, porque las medidas, necesarias muchas de ellas, pero no suficientes, no rompían con el estatismo mercantilista y socializante, apenas mejoraban su gestión.

Con ese libreto, en los ’90 todos los gobiernos estatistas vendieron empresas del Estado (a sus amigotes y allegados), pero crearon leyes y organismos “reguladores”. Se dejaron de imprimir billetes a mansalva, pero subieron los impuestos que había, y crearon otros nuevos. Dejaron los controles de precios, pero no de intervenir en la economía: lo hicieron por otros medios e instrumentos, menos

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salvajes. Pasamos así de un estatismo muy primitivo a otro algo más sofisticado. Que funcionó en el corto plazo y hubo innegables mejoras; pero a los años ya no sirvió, ni sirve, y por eso hoy regresan los salvajes. Regresan “recargados”, con sus dosis de neomercantilismo económico y de marxismo cultural.

Regresan porque no hay movimientos ni partidos netamente antisocialistas, conocedores de la verdad y dispuestos a vocearla, capacitados para hacer frente a las izquierdas en los comicios, pero además en las esferas privadas de la familia, la empresa, la educación y las Iglesias, en la opinión pública y en la prensa, en los tribunales y Corte Suprema y sobre todo: en el Parlamento.

Regresan porque la verdad, la solución real a los problemas de fondo, son las reformas "microeconómicas" (ajustes estructurales), algunas recomendadas también por el BM y el FMI, que desde los ‘90 siempre se prometen “para más adelante” pero nunca se hacen. En cinco esferas. Para (1) poner al Estado en su lugar, en sus funciones propias: seguridad, justicia e infraestructura, con menos poderes y facultades, y menos impuestos, y poner a los partidos en manos de sus adherentes y no de la burocracia electoral; (2) quitar la economía del Estado y devolverla a los trabajadores, ahorristas, empresarios y consumidores, en abierta competencia y sin privilegios, con dinero duro y crédito sólido; (3) quitar la educación de los Gobiernos, y devolverla a los padres, docentes y alumnos, con la transferencia de las entidades de enseñanza estatal, y con bonos a los más pobres hasta que dejen de serlo; (4) análogamente, devolver la atención médica al personal de salud: médicos, paramédicos y enfermeras; (5) y quitar la previsión social a los Gobiernos, para devolverla a los agentes privados. En suma: “la Gran Devolución”.

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Pregunta: los presidentes “neoliberales de derecha” ¿hicieron alguna de estas reformas, en los ’90, o después de los ’90? Respuesta: ni una sola. Y algunos estuvieron toda una década en el poder. Pongamos las Cinco Reformas sobre la mesa: Agenda de discusión. La política es un juego que casi siempre gana quien pone primero sobre la mesa los temas a discutir y pierde quien se limita a replicar, responder y redargüir sobre puntos de agenda decretados previamente por el contrincante.

Hasta ahora y desde hace más de medio siglo, la izquierda ha puesto y siempre pone la Agenda. Sus adversarios se limitan a correr de un lado a otro, tratando de atajar los goles. Pero no pueden. Porque encerrados en el inmediatismo y cortoplacismo son incapaces de salirse del correteo y la agitación para repensar de nuevo el juego y buscar replantearlo sobre otras bases. No es necesario mentir, se puede ganar con la verdad: basta con no bailar al son de la música que toca el oponente, trazarse una estrategia ganadora a mediano plazo y seguirla de modo firme, determinado y consistente.

Pero necesitamos políticos que sepan la verdad y la digan. Los artistas no sirven para esta lucha. Los artistas, en especial los dedicados a la música y a las artes plásticas, no trabajan con conceptos, teorías, argumentos e hipótesis, sino con sonidos, colores y formas y con emociones y sentimientos, en especial los escritores de novelas, cuentos y poesía. Los artistas buscan la belleza, no la verdad. Por eso no son “intelectuales”, salvo excepciones; al contrario: son gente bastante desinformada, por no decir ignorante, en su gran mayoría. Por eso les usan las izquierdas como instrumentos de su propaganda, tras ponerles la etiqueta de “intelectuales” para lucirlos como tales ante el público incauto.

¡Hasta la próxima, amigos!