olaso e. - del renacimiento a la ilustracion. laura benites - jose a. robles

7/28/2019 Olaso E. - Del Renacimiento a La Ilustracion. Laura Benites - Jose a. Robles

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$ J L q o o

De l Renacimiento a la Ilustra c in IEdic in deEzequiel de Olaso

E d i t o r i a l Tro t t aC o n s e j o S u p e r i o r de I n v e s t i g a c i o n e s C i e n t f i c a s


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E N C 1 C L O P E D AE R O A M E R 1 C A N A

D E F- 1 L O 5 O F i A

La presente obra ha sido editada mediante Ayuda de la D ireccinGeneral del Libro y Bibliotecas del Ministerio de Cultura

Editorial Trotta. S.A., 1994Altamirano. 34. 28008 MadridTelfono: 549 14 43Fax: 549 16 15 Consejo Supe rior de Investigaciones Cientficas, 1994

DiseoJoaqun Gallego

ISBN: 84-87699-48-0 (Obra completa)ISBN: 84-87699,-98-7 (vol. )Depsito Legal: VA-267/94ImpresinSimancas Ediciones. S.A.Pol. Ind. San CristbalO Estao, parcela 15247012 Valladolid

C o m i t d e D i r e c c i n

Manue l Reyes M a t eDirector del proyectoLen OlivOsvaldo Gu arigliaMiguel A . Q uintanillaCoordinador general del proyectoPedro PasturSecretario administrativo

C o m i t A c a d m i c o

Ja vier M uguerza CoordinadorJos Luis L. Aranguren Espa aErnesto G arzn Valds Argent inaEias Daz Espa aFernando Salmern M xicoLuis Vlloro M xicoEzequiel de Olaso Argent inaDavid Sobre villa PerCar los Alchourrn Argent inaHumberto Giannini C hileGu illermo H o y o s ColombiaJa vier Sasso Venezuela

Instituciones a c a d m i c a s responsables de l proyecto

Instituto de Filosofa de l C.S.I.C ., Madr id .Instituto d e Investigaciones Filosfica s d e M xico .C en t r o d e Investigaciones Filosfica s, Buen os Aires.


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L A V I A D E L A S I D E A SLaura Bentez y Jos A. Robles

I N T R O D U C C I O N

E n l o s s i g l o s xv n y X V I I I l o s f i l s o f o s , a p a r t i r de Descartes, t r a t a nd e s e s p e r a d a me n te d e s u p e r a r l o s p r o b l e m a s q u e p l a n te a n l a s p o s i c i o n e s e s c p t i c a s d e l a p o c a c o n r e s p e c to a n u e s t r a s p o s i b i l i d a d e s d ec o n o c e r e l mu n d o qu e n o s r o d e a . Q u e esto sea as parece m u y p a r a d j i c o e n u n a p o c a e n l a q u e s e d a n l o s ma y o r e s y m s i mp o r t a n t e savances c i e n t f i c o s c o n r e s p e c to a es e mi s m o mu n d o e x te r i o r .

E l o r i g e n d e esta p r o b l e m t i c a e s c p t i c a l o h a n a r r a d o y a R i c h a r dH . P o p k i n (La historia del escepticismo desde Erasmo hasta Spinoza,FCE, Mxico , 1983) y de el la nos habla E. Olaso en su ar tculo en estev o l u m e n . E l i mp a c to d e l e s c e p t i c i s mo ; a s , s l o n o s q u e d a s u b r a y a r e lh e c h o b i e n c o n o c i d o d e q u e , c o n Descartes, el esceptic ism o alcanza u nn i v e l m a y o r q u e c o n c u a l q u i e r o t r o p e n s a d o r d e l a p o c a . A q u n o sa p r e s u r a m o s a d e c i r q u e Descartes p l a n t e a d i c h a p o s i c i n n o c o n e ldeseo d e p e r ma n e c e r e n e l l a , s i n o c o n e l d e s u p e r a r c u a l q u i e r clase dee s c e p t i c i s m o e p i s t m i c o . E m p e r o , s us c o n t e m p o r n e o s n o c r e y e r o nq u e su s p r o p u e s ta s d i e r a n s o l u c i n s a t i s f a c to r i a a l p r o b l e m a .

L o q ue Descartes p l a n t e a , t a j a n t e m e n t e , e s l a e x i s t e n c i a d e u n ad u a l i d a d o n to l g i c a r a d i c a l : n o s o t r o s estamos c o mp u e s to s d e la u n i nde dos sustancias , ment e y cuer po , que t ienen propied ades o nto l gica sd i f e r e n te s e i n c o m p a t i b l e s . E n to n c e s , c mo e xp l i c a r l a u n i n ?Para Descartes, l a r e a l i d a d p a te n t e e i n me d i a ta es l a d e l a me n tec o n s u s c o n te n i d o s : l a e x i s te n c i a d e l o s c u e r p o s e s p r e c i s o e xp l i c a r l ap o r a l g n me d i o q u e va y a d e l o c o n o c i d o , l o me n ta l , a l o q u e n o t i e n eesta n a tu r a l e z a q u e n o p u e d e conocerse d e m a n e r a i n m e d i a t a .N u e s t r a p r e s e n ta c i n , e n to n c e s , mo s t r a r l o s i n te n to s d e Descartesy de los f i lsofos que le s iguen por cerrar e l abismo entre mente y cuer-

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LAURA BENIT6Z Y J O S E A. ROBLES

p o . T r a t a r dehacer esto los l l e v a a b u s c a r c u l e s p u e d a n ser las r e l a ciones entre las ideas o co n t e n i d o s m e n t a l e s y l o s o b j e t o s q ue c o n f i g u r an elm u n d o e x t e rn o , el de los o b j e t o s m a t e r i a l e s . E l c a m i n o o va de las i d e a s , e n t o n c e s , es u n a e x p r e s i n q u ea l u d e a este t r n s i t o , de las i d e a s al m u n d o e x t e r i o r , y s u b r a y a ,t a m b i n , q ue s o n las i d e a s l o s p r o t a g o n i s t a s ce n t r a l e s dea q u l .L o q ue a q u d e b e m o s s e a l a r es q u e el t r m i n o i d e a d e s a r r o l l aun a l a b o r e x ce s i v a ^ s u s i g n i f i ca d o es t a n a m p l i o en los escr i tores de la p o c a , q u e abarca t a n t o las sensaciones m s p a r t i c u l a r e s c o m o losd a t o s s e n s o r i a l e s , los s e n t i m i e n t o s , deseos, estados de n i m o , e t c . Elt r m i n o , e m p l e a d o c o n esta g e n e r o s i d a d , p r o v o c a s e r i o s p r o b l e m a s yc o n f u s i o n e s . P o r o t r a p a r t e , la e x p r e s i n s e r v a , t a m b i n , p a r a s e a l a ru n a d i s t i n c i n i m p o r t a n t e , la de lo i n t e r n o y lo e x t e r n o : a s c o m oel espacio era el l u g a r de los o b j e t o s e x t e r n o s , el a l m a o e s p r i t uer a el l u g a r de los o b j e t o s - i n t e r n o s o i d e a s. R e c o r d e m o s , n u e v a m e n t e , elp r o b l e m a c e n t r a l de la p o c a : C m o p o d e m o s e x p l i c a r lar e l a c i n e n t r e lo e x t e r n o y lo i n t e r n o ? .E n las s i g u i e n t e s p g i n a s p r e s e n t a m o s u n a v i s i n g e n e r a l de lastesis acerca de las ideas a t r a v s dea l g u n o s de sus r e p r e s e n t a n t e s m sc o n n o t a d o s .

I . RENE DESCARTES (1596-1650)E l p l a n t e a m i e n t o de la m e n t e c o m o a b s o l u t a m e n t e s e p a r a d a d e l c u e r p o y de las d i s t i n t a s clases desucesos m e n t a l e s c o m o sus c o n t e n i d o sc o n s t i t u y e u n a p a r t e f u n d a m e n t a l de la f i l o s o f a c a r t e s i a n a , a la ve zq u e i n a u g u r a lo qu e ha de l l a m a rs e p o s t e r i o r m e n t e e l c a m i n o o la v aele las i d e a s . Rene Descartes c o n s i d e r a q u e e x i s t e n n i c a m e n t e d o sclases des us t a n c i a s creadas, c o n c u a l i d a d e s e x c l u y e n t e s : res extensa( s us t a n c i a extensa) y res cogitans ( s us t a n c i a p e n s a n t e ) (cf. Princ. A /TV I I I , 48 y5 4 ) . Esta lt ima, desde la p e r s p e c t iv a o n t o l g i c a , es el s u j e t od e d i v e r s a s p r o p i e d a d e s e n t r e las cuales se s e a l a n t a n t o las o p e r a c i o nes , v. gr. j uz g a r , q ue r e r , i n f e r i r , desear, s e n t i r , e t c . , co m o s us r e s u l t a do s o ideas :

Soy una cosa que piensa, es decir que d ud a , que afirma que niega, que conocepocas cosas, que ignora muchas, que ama, que odia, que quiere, que no quiere,que imagina y que siente. (Med. A / T IX , 27) .

Descartes a b r e la p e r s p e c t i v a p s i c o l g i c a al establecer q ue t o d a sl a s i d e a s ' n o s o n s i n o m o d i f i c a c i o n e s de la m e n t e y, eneste s e n t i d o ,t o d a s s o n i g u a l e s . S i n e m b a r g o , s o n d i f e r e n t e s , d e s d e la p e r s p e c t i v ae p i s t m i ca , p ue s a un q ue se d a n en la m e n t e , no t o d a s p r o ce d e n d e e l l am i s m a ; y en el peso e s p e c f i co dea q ue l l o q ue r e p r e s e n t a n ( p e r s p e c t i v a n t i c a ) , p u e s no t o d a s t i e n e n la m i s m a d i g n i d a d o n t o l g i c a ( c f . Med.A/ T I X , 3 2 ) .11 2

LA VIA DE LAS I D EAS

El or igen de las ideas es u n p r o b l e m a e p i s t m i c o f u n d a m e n t a l p a r ael qu e Descartes p r o p o n e u n a t r i p l e a l t e r n a t i v a . C o n s i d e r a q ue a l g un a si d e as p r o v i e n e n d e l m u n d o e x t e r n o , f u e r a d e l p e n s a r , p o r e l lo sel l a m a n a d v e n t i c i a s . En este g r u p o se e n c u e n t r a n t o d a s las ideas des e n s a c i n . O t r a s , en c a m b i o , se h a l l a n p o t e n c i a l m e n t e en n u e s t r ap r o p i a m e n t e y p r o c e d e n deD i o s , q u i e n las ha p u e s t o en n o s o t r o s .Tales so n las i d e a s i n n a t a s , q ue s l o p ue d e n m a n i f e s t a r s e si e x i s t e una d e cua d o p r o ce s o de r e f l e x i n q ue las a c t ua l i ce . s t a s s o n , e n t r e o t r a s ,las ideas abstractas de las c i e n c i a s f o r m a l e s c o m o las m a t e m t i c a s olo s p r i n c i p i o s , l g i c o s o deo t r a s c i e n c i a s . La i d e a i n n a t a m s i m p o r t a n t e es la de D i o s c o m o p e r f e c c i n y b o n d a d a b s o l u t a s .F i n a l m e n t e , el o r i g e n p u e d e recaer en la p r o p i a m e n t e f i n i t a d e lh o m b r e . Se t r a t a dei d e a s q u e c o n s t i t u i m o s a p a r t i r dee l e m e n t o s yac o n o c i d o s , s o n las ideas de la i m a g i n a c i n o la f a n t a s a :

Entre mis pensamientos, algunos son como las imgenes de las cosas, y es slo ael las a las que conviene propiamente el nombre de ideas: como cuando me repres e nt o u n hombre , o u na qu i me ra, o el cielo, o un ngel , o el mi s mo Di o s . . . A s ,de estas ideas las unas parcenme haber nacido conmigo, las otras ser extraas yvenir de fuera y las otras ser hechas e inventadas por m (Med. A / T IX , 29) .L a c u e s t i n p r o b l e m t i c a q u e p r e s e n t a esta t e o r a ens u c o n j u n t os e d e r i v a de la o n t o l o g a d u a l ca r t e s i a n a q ue d i f i c u l t a las r e l a c i o n e si n t e r n o - e x t e r n o , m e n t e - c u e r p o o i d e a s - o b j e t o s . D e s d e la p e r s p e c t i v ad el c o n o c i m i e n t o , el m u n d o se h a l l a d i v i d i d o en ideas y cosas. P o r suc o n s t i t u c i n , la m e n t e s l o t i e n e acceso a la s cosas a travs de las ideasque las representan . Es d e c i r , lo qu e la m e n t e conoce son ideas . As , enel caso del o s o b j e t o s y s us p r o p i e d a d e s , las i d e a s co r r e s p o n d i e n t e s nos o n n e ce s a r i a m e n t e semejantes a a q u l l o s y m s q ue d a r s e , las ideas

sensibles se i n f i e r e n (cf . Med. A / T I X , 29).E n s u m a , la t e o r a ca r t e s i a n a de las i d e a s p r e s e n t a las s i g u i e n t e sca r a c t e r s t i ca s :1) Es r e p r e s e n t a c i o n i s t a , p ue s las ideas sensibles so n el t r m i n o den u e s t r a p e r c e p c i n , t r a s la c u a l ha de s u p o n e r s e la e x i s t e n c i a de o b j e t o s . H a y , a s , e n t r e la m e n t e y los o b j e t o s , un v e l o p e r c e p t u a l ,u n cerco de i d e a s al que la a c t i v i d a d m e n t a l q u e d a c i r c u n s c r i t a .C i e r t a m e n t e s o n d o s series der e a l i d a d e s p a r a l e l a s , p e r o co m p l e t a m e n t e d i s t i n t a s , d o n d e la c o r r e s p o n d e n c i a , m u y d i f c i l de establecer yf u n d a m e n t a r , n i s i q u i e ra i m p l i c a la necesaria semejanza:.. . la p r i m e r a cosa qu e qu i e ro ad ver t i r es que puede haber di ferencia entre lasensacin que tenerlos de [ a lg o ] , esto es, la idea que se forma en nuestra im a g i nacin por mediacin de nuestros [sentidos] y lo que est en los objetos y que produce en nosotros esta sensacin (M und . A / T X I , 3 ) .

2) Se t r a t a deun r e a l i s m o i n d i r e c t o . Las ideas dep e r ce p c i n s e n s i b l e n o s r e v e l a n p a r c i a l y c o n f u s a m e n t e la e x i s t e n c i a d e l m u n d o e x t e r -11 3


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LAURA BENITEZ Y J OSE A. ROBLES

n o , d e a h q u e l o q u e i n f e r i m o s n o p u e d a l l a m a r s e v e r d a d e r o c o n o c i m i e n t o o c i e n c i a , s i n o c a p t a c i n a p a r i e n c i a l . P o r su p a r t e , la s i d e a si n n a t a s n o s p e r m i t e n d e s e n t r a a r l a e s t r u c t u r a p r o f u n d a de lo rea l ap a r t i r d e a n l i s is c o n c e p t u a l e s , c o n l o c u a l s e hace p a t e n t e q ue a l ar e a l i d a d , ms a l l del pensar , no se accede s ino que se infie re de nuestras ideas (cf . Med. A / T I X , 3 1 ) .3 ) F i n a l m e n t e , Descartes sostiene q u e e l m u n d o e x t e r n o e s c o n d i c i n necesaria p e r o n o s uf i c i e n t e d e l a e x i s t e n c i a d e n ue s t r a s i d e a ssensibles. A d e m s , n o h a y r a z n p a r a a f i r m a r q u e o b j e t o e i d e a so nsemejantes. Esto s i g n i f i c a q u e e n Descartes n o h a y , e n v e r d a d , u n at e o r a ca us a l d e l a p e r ce p c i n , s i co n e l l o s e d a a e n t e n d e r un a r e l a c i nca us a l f ue r t e (Princ. A /T V I I I , 5 3 ) .En suma, las ideas sensibles, e n t a n t o r e p r e s e n t a c i o n e s , n o s e n t r e ga n s l o l a a p a r i e n c i a f e n o m n i c a q u e o c u p a e l n i v e l m s b a j o d e l ag r a d a c i n o n t o l g i c a p a r a Descartes. L a s e n s i b i l i d a d n o c a p t u r a l oque las cosas s o n v e r d a d e r a m e n t e . E l co n o c i m i e n t o s e n s o r i a l e s i n a d e cua d o ( n i co m p l e t o n i e v i d e n t e ) y m e d i a t o ( i n f e r e n c i a l ) , p ues l a s i d e assensibles n o s o n i n m e d i a t a s a l a co n c i e n c i a s i n o q ue s e a d q ui e r e n d e lm u n d o e x t e r n o q ue h a y q ue s up o n e r p a r a d a r l e s s us t e n t o . L a s i d e a ss o n e l n i c o m b i t o d e c o n o c i m i e n t o y s l o m e d i a t a m e n t e r e m i t e n a lm u n d o s i exis te la garant a de a lguna re lacin entre ideas y cosas qu eDescartes hacer recaer e n D i o s .

I I . J O H N L O C K E (1632-1704)C u a n d o Descartes d i s t i n g u e d os t i p o s t o t a l m e n t e ajenos d e s us t a n c i a ,la m a t e r i a l y l a p e n s a n t e o e s p i r i t u a l , crea p a r a s m i s m o , y p a r a l o sp e n s a d o r e s q ue v i e n e n t r a s l , un p r o b l e m a d e d i f c i l s i n o e s q ue d ei m p o s i b l e s o l u c i n : d a r c o n u n a m a n e r a d e e x p l i c a r l a s r e l a c i o n e saparentes entre ta les sustan cias .L o c k e acepta de Descartes la d is t incin de sustancias as como queel s u j e t o p e n s a n t e , e l s u j e t o co g n o s ce n t e , s l o t ie n e co n t a c t o i n m e d i a t o , d i r e c t o , co n i d e a s . Po r o t r a p a r t e , L o c k e r e ch a z a l a d o c t r i n a ca r t e s i a n a d e l i n n a t i s m o ; p a r a l , e l h o m b r e co m i e n z a a t e n e r i d e as c ua n d oe n t r a e n c o n t a c t o c o n e l m u n d o q u e l o r o d e a : s t a e s l a base de lad o c t r i n a e m p i r i s t a . Pe r o r e co r d e m o s q u e e l co n t a c t o e p i s t m i co d i r e c t o es con ideas . s tas caen d e l l a d o e s p i r i t u a l , p o r l o q u e e i p r o b l e m a ,c o m o p a r a Descartes, s e r r e s p o n d e r l a p r e g u n t a c m o p o d e m o sc o n o c e r d e l m u n d o m a t e r i a l s i l o n i c o q u e c o n o c e m o s d e m a n e r aj d i r e c t a s o n l a s i d e a s , p a r t e d e l m un d o e s p i r i t ua l ?L o c k e basa su epis temologa en e l es tudio de las ideas y ya que lae x p r e s i n l a u s a r m u c h o s e a l a , e n l a I n t r o d u c c i n a s u Ensayoacerca del entendimiento humano, q u e Idea... s i r v e p a r a r e p r e s e n t a rcua l q ui e r a q ue s ea e l o b j e t o d e l e n t e n d i m i e n t o cua n d o e l h o m b r e p i e n s a . . . ( c f . Ens. I n t r . 8 ) . A d e m s d e esta p r o p ue s t a e p i s t m i ca b s i ca ,L o c k e a p o y a u n a f u e r t e c r e en c i a r e a l i s t a acerca d e l m u n d o m a t e r i a l

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LA VIA DE LAS IDEA S

a co r d e co n l a f s i ca d e s u t i e m p o . Este i n t e r s p o r e l d e s a r r o l l o d e l af s i ca d e s u p o ca y l a i m p o r t a n c i a d e l o s t r a b a j o s d e N e w t o n leco n v e n ce n d e q ue l o s o b j e t o s e n e l m u n d o e s t n d o t a d o s d e l a s c u a l i d a d e s q ue p ue d e n r e c i b i r un t r a t a m i e n t o m a t e m t i co , l a s q ue , co n f o r m e a s u ca r a c t e r i z a c i n , s o n t a l e sque son completamente inseparables del cuerpo en cualquier estado en que seencuentre ( . . .) y la mente encuentra que son inseparables de toda partcula demateria aun cuando sea tan pequea como para que no se la pueda percibir pors sola por nuestros sentidos.. . (Ens. I I I , v i i i , 9) .

Estas c u a l i d a d e s s o n : s o l id e z , e x t e n s i n , m o v i m i e n t o y r e p o s o ,n m e r o y f i g u r a . L a s o t r a s cua l i d a d e s , co m o co l o r e s , o l o r e s , sabores,e t c . , q ue n ue s t r o s s e n t i d o s p a r e ce n p e r c i b i r e n l o s cue r p o s , L o ck e s e a la " q u e s o n c u a l i d a d e s s e c u n d a r i a s , q u e n o e s t n p r o p i a m e n t e e n lo scue r p o s , s i n o q ue s o n p o d e r e s d e l as cua l i d a d e s p r i m a r i a s p a r a p r o d u ci r esas sensaciones e n n o s o t r o s .L o ck e e x p l i ca c m o e n t r a n e n co n t a c t o l o s cue r p o s d e l m u n d o f s ic o c o n n u e s t r o s s e n t i d o s a p e l a n d o a l c h o q u e y e l m o v i m i e n t o d ep e q u e a s p a r t c u l a s q u e , v i n i e n d o d e l o s c u e r p o s e x t e r n o s , c h o c a nco n t r a l a s t e r m i n a c i o n e s n e r v i o s a s e n l o s cue r p o s d e l o s s u j e t o s y estec h o q u e g e n e ra u n m o v i m i e n t o e n l o s n e r v i o s q u e t e r m i n a e n el cereb r o . Pe r o esta r e l a c i n p u r a m e n t e m e c n i c a n o n o s e x p l i c a c m o s ep r o d u c e n l a s i d e a s e n e l s u j e t o . Esto l o e x p r e s a L o c k e , d e m a n e r ac l a r a , e n s u e s cr i t o Examen de la opinin del P. Malebranche... 10 ,d e p u b l ic a c i n p o s t u m a . J u n t o a este p r o b l e m a e n e x p l i c a c i n m e c a n i -c i s t a , h a y o t r o s i g ua l m e n t e s e r i o s q ue s ur g e n a l co n s i d e r a r l a r e l a c i nentre las ideas y los ob je tos mater ia les que e l las representan.L o c k e v e la s i d e a s co m o l a s e n t i d a d e s a la s q ue e l s u j e t o co g n o s cente t i e n e acceso i n m e d i a t o ; d e t r s d e l a s i de a s , e n e l caso de las relac i o n a d a s co n o b j e t o s f s i co s , s e e n cue n t r a n l o s o b j e t o s q ue l a s p r o d u ce n . D e esta m a n e r a , t i e n e e l p r o b l e m a d e un a t e o r a r e p r e s e n t a t i v a d ela p e r ce p c i n : e l s u j e t o t i e n e acceso p e r c e p t u a l a l r e p r es e n t a n t e p e r on o a l o r e p r e s e n t a d o . A s , n o p ue d e a f i r m a r , co n base e n a l g o c o n o c i d o , c u a l q u i e r r e l a c i n d e s i m i l i t u d o d e d i f e r e n c i a e n t r e l a s e n t i d a d e sr e s p e c t i v a s . Po r o t r a p a r t e , co m o B e r k e l e y l o s e a l a r co n f ue r z a e nc o n t r a d e L o c k e y t a m b i n S i m n F o u c h e r ( e n s u c r t i c a a M a l e b r a n che) , en contra de las tesis cartesianas c m o p ue d e n r e l a c i o n a r s e e n t i d a d e s q ue , p o r d e f i n i c i n , co n f o r m e a l e s q ue m a ca r t e s i a n o , s o n t o t a l m e n t e ajenas co m o l o m a t e r i a l y l o e s p i r i t ua l ?L o ck e n o e v a d e l o s p r o b l e m a s d e l d ua l i s m o . L o s o b j e t o s d e co n o c i m i e n t o i n m e d i a t o , l as i d e as , n o g a r a n t i z a n e l c o n o c i m i e n t o d e lm u n d o t r a s e l v e l o d e t a l e s i d e a s . A s , l a f i l o s o f a d e L o ck e l l e v a . au n e s ce p t i c i s m o acerca d e n u e s t r o c o n o c i m i e n t o d e l m u n d o e x t e r i o r ,p u e s n u n c a p o d r e m o s d e c i r , c a t e g r i c a m e n t e , c m o e s l o q u e r e p r e sentan nuestras ideas (cf . Ensayo I V , I , 1 y 2 y I V , V , 9 ) .

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As pues, s i en un p r i n c i p i o es i m p o s i b l e c o m p a r a r l as i de a s c o nl o s o b j e t o s , c m o p o d r e m o s d e t e r m i n a r s i c i e r t a s r e l ac i o n e s e n t r eideas mu estr an o no las relac ion es entre los ob jeto s representado s?

I I I . BENEDICTOS DE SPINOZA (1632-1677)Si en la tradic in car tesiana la va de las ideas hace patente la separac i n e n t r e o b j e t o s , q u e se p u e d e n c o n o c e r d i r e c t a m e n t e , e i d e a s , c o m oc o n t e n i d o s m e n t a l e s q u e so n p r o p i a m e n t e l o c o n o c i d o , e n S p i n o z a sei n t e n t a a n u l a r l a s e p a r a c i n , c o m o l o p r e t e n d e r n lo s o t r o s a u t o r e sp o s t c a r t e s i a n o s , p e r o e n este caso s lo s i las ideas son adecuadas.E n su Reforma del entendimiento humano, S p i n o z a hace u n m i n u c i o s o a n l i s i s d e la s f o r ma s d e l a p e r c e p c i n , c o n e l o b j e t o d e c o n o c e rel e n t e n d i m i e n t o c o m o e l m e d i o o i n s t r u m e n t o q ue p e r m i t i r a lh o m b r e i n i c i a r l a b s q u e d a me t d i c a d e l s o b e r a n o b i e n q u e c o n s i s t ee n . . . e l c o n o c i m i e n t o d e la u n i n q u e e l a l ma p e n s a n t e t i e n e c o n l an a t u r a l e z a e n t e r a (RE 5).

R e f o r m a r e l e n t e n d i m i e n t o es h a c e r l o a p t o p a r a c o n o c e r l as cosasm e t d i c a m e n t e y a l c an z a r n u e s t r o f i n . Esta p r o p u e s t a t i c o - e p i s t e m o lgica se f u n d a en el p r i n c i p i o o n t o l g i c o d e acrecer el ser . As , esi n d i s p e n s a b l e , p r i m e r o , c o n o c e r t o d o s l o s mo d o s d e l a p e r c e p c i n p a r aescoger e l me j o r y , e n se g u n d o t r mi n o , h a y q u e c o n o c e r l a s c a p a c i d a d e s y n a t u r a l e z a p r o p i a s p a r a l l e va r l a s a l a p e r f e c c i n .C o n o c e r l a s c a p a c i d a d e s p e r m i t e u n m e j o r c o n o c i m i e n t o de l an a t u r a l e z a y c o n o c e r d e ma n e r a a d e c u a d a l a n a t u r a l e z a , a p l i c a n d o e lm e j o r m o d o de p e r c e p c i n , n o s acerca a n u e s t r o b i e n v e r d a d e r o . A lr e s p e c t o S p i n o z a e s c l a r o c u a n d o d i c e :El e nt e nd im ie nt o co n s u p o d e r nat ivo s e hace de instrumentos intelectuales porlo s cuales acrece sus fuerzas para hacer otras obras intelectuales: de estas lt imasadquiere ms instrumentos, esto es, e l poder de impulsar ms le jos su bsqueda,y contina progresando hasta llegar a la sabidura (RE 27).

E n la Reforma, S p i n o z a c o n s i d e r a c u a t r o mo d o s f u n d a me n t a l e s d ep e r c e p c i n :1 ) L o p e r c i b i d o m e d i a n t e c o n v e n c io n e s , p o r e j e m p l o , p o r r e l a t o s .2 ) L o p e r c i b i d o p o r e x p e r i en c i a , f u n d a d o en hechos o v i ve n c i a s .3 ) L o p e r c i b i d o p o r i n f e r e n c i a , p o r e j e m p l o , q u e d e u n efecto sei n f i e r a la causa.4 ) L o p e r c i b i d o me d i a n t e su esencia o causa p r x i m a .S p i n o z a e n c u e n t r a , e n t r e estas f o r m a s d e p e r c i b i r o c o n o c e r , u n ag r a d a c i n q u e v a d e l m e r o s i g n o e x t e r n o d e l a cosa h a s t a s u m sp r o f u n d a e s e n c i a l i d a d . S l o p o r e l c u a r t o m o d o d e p e r c e p c i n s e ll e g aa la esencia ve r d a d e r a d e l a s cosas. Spinoza nos dice que. . . Slo el cuarto modo consigue llegar a la esencia adecuada de una cosa, y ellosin riesgo de error; y es por esto que debemos servirnos de este m o d o p r inc ip a l m e nt e ( R E 25) .

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De la idea verdadera a la idea adecuadaP o r e l c a mi n o d e l a s id e a s ve r d a d e r a s p o d e mo s d i s t i n g u i r e l o b j e t o r e a lde su idea o esencia o b j e t i va ; s i n e mb a r g o , l a d i s t i n c i n n o i m p l i c a qu ese trate de dos cosas r e a l me n t e separadas s i n o , m s b i e n , d e d o s mo d o sde ser de la cosa. E n este s e n t i d o n o p u e d e h a b l a r s e d e u n r e p r e s e n t a -c i o n i s m o , pues la idea no es una ent ida d separada s ino u n mo do de serde la cosa.

S i n e mb a r g o , p a r a c o n o c e r l a esencia de un objeto no es necesariob u s c a r l a , p u e s se d a a l e n t e n d i m i e n t o , c o n p l e n a c e r t e z a , c o n s u mo d ode ser ob jeti vo ( c f . .RE 27) .La posesin de la idea verdadera se af ina cuando se def ine la cer tez a c o mo l a ma n e r a e n q u e s e n t i mo s l a esencia o b j e t i v a . L a c e r t e z aacerca d e l o ve r d a d e r o a c o mp a a i n e v i t a b l e me n t e a l a i d e a ve r d a d e r a .As , S p i n o z a establece q u e . . . s l o p u e d e saber lo que es la ms a l tacer teza aquel que t iene la idea adecuada o la esencia o b j e t i va d e u n ac o s a (RE 2 7 ) .E n s u ma , S p i n o z a h a r e q u i va l e n t e s i d e a s ve r d a d e r a s y adecuadass i e mp r e y c u a n d o me d i e e l s e n t i mi e n t o d e c e r t e z a .

El camino spinoziano de las ideasE l m t o d o e s t d i r i g i d o m s a l a c o mp r e n s i n d e l a e s t r u c t u r a d e l e s p r i t u q u e a c o n s i d e r a c i o n e s acerca d e c m o s t e a d q u i e r e c o n o c i m i e n t o s . . . . e l m t o d o n o e s o t r a cosa q u e e l c o n o c i m i e n t o r e f l e x i v o o laidea de la idea (RE 2 7 ) .E l m t o d o n o e s u n m o d e l o o u n c o n j u n t o d e n o r m a s q u e s ea d q u i e r a n s i n o q u e s e t r a t a d e u n a e s t r u c t u r a i n n a t a q u e

. . . d ebe e x is t i r e n no s o t ro s , co m o u n ins t ru m e nt o d ad o p o r nacim ie nt o , la id eave rd ad e ra , cu yo co no cim ie nt o h aga co no ce r la d i f e re ncia e x is t e nt e e n t re u napercepcin de esta naturaleza y todas las otras (R 28).A l c o n o c e r s u s p r o p i a s c a p a c i d a d e s , e l e s p r i t u p u e d e a u t o d i r i g i r s eme j o r y d a r s e r e g l a s m s adecuadas p a r a c o n o c e r e l o r d e n n a t u r a l y ,e n t r e m s c o n o c e r e l o r d e n n a t u r a l , m e j o r conoce sus propias fuerzas ypuede precaverse de caer en vas complejas o inti les .A l e s p r i t u d e b e d i r i g i r l o l a n o r m a d e l a i d e a v e r d a d e r a , p e r o

t a mb i n e l r a z o n a m i e n t o . As , s e r e q u i e r e d e l e j e r c i c i o d e i d a y vu e l t ad el espr i tu a la natu rale za que en buena me dida consiste en la conc ie nc i a d e l f o r t a l e c i m i e n t o y d e s a r r o l l o d e s us c a p a c i d a d e s a l e j e r c i ta r s es o b r e e l m u n d o n a t u r a l . P o r s u p a r t e , e l mu n d o p e r m i t e e l d e s p l i e g u ede las ideas adecuadas o esencias ve r d a d e r a s d e l a s cosas, h a s t ac o m p r e n d e r q u e n o h a y d i s t a n c i a e n t r e e l e s p r i tu y l a n a t u r a l e z a oentre las cosas y sus esencias.E n s u m a , a l i g u a l q ue Descartes, S p i n o z a a p e l a a l c o n o c i m i e n t os e n s i b l e p a r a establecer e l v n c u l o c o n e l m u n d o e x t e r n o y a l a e x p e -

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LAURA BENITEZ Y J OSE A, ROBLES

r i e n c i a p a r a c o n e c t a r l a c o n l a s leyes i n m u t a b l e s . P e r o l a d i f e r e n c i ai m p o r t a n t e e s q u e el e n t e n d i m i e n t o s p i n o z i a n o e s a u t o c o r r e g i b l e , y aq u e e n c o n t r a m o s l a ve r d a d a t r a v s d e l o ve r d a d e r o y l a f a l s e d a d at r a v s d e l o f a l s o y e l l o l o c a p t a i n m e d i a t a m e n t e e l e n t e n d i m i e n t oc o m o f u n c i n d e s u p r o p i a e s t r u c t u r a . C u a n d o se i n f i e r e c o n b u e no r d e n , basados e n e l s e r p e r f e c t o , d e s p u s d e l e xa m e n c u i d a d o s o d ecada esencia o b j e t i v a , m i s m o q u e s e e x t i e n d e a l c o n o c i m i e n t o r e f l e x i -v o , entonces estamos e n u n a v a p o r l a c u a l e l e n t e n d i mi e n t o p o d r ,s e g n s u c a p a c i d a d d e c o mp r e n s i n , l l e g a r a l c o n o c i m i e n t o d e l o e t e r -n o p o r su s p r o p i a s f u e r z a s , e s t a b l e c i e n d o l a u n i n d e l a l m a c o n l an a t u r a l e z a n t e g r a , a l c a n z a n d o p o r t a n t o , s u s o b e r a n o b i e n .

IV . N I C O L A S M A L E B R A N C H E (1638-1715)

E n l a f i l o s o f a d e M a l e b r a n c h e e n c o n t r a m o s u n e s f u e r z o s e r io p o rma n t e n e r e l e s q u e ma e xp l i c a t i vo d u a l i s t a c a r t e s i a n o y d a r l e c o h e r e n -c i a . N o i n t e n t a r p o n e r e n c o n t a c t o d i r e c t o m a t e r i a y e s p r i t u , s i n oq u e ve r l a p r i m e r a c o mo l a o c a s i n q u e u s a D i o s p a r a p r o d u c i r sensac iones en los su jetos cognoscentes. P o r esta r a z n , s u f i l o s o f a s e h ad e n o m i n a d o ocasionalista.M a l e b r a n c h e u s a idea p a r a a l u d i r a u n o b j e t o d e c o n o c i m i e n t o ;t a m b i n , l a i d e a es e l o b j e t o i n m e d i a t o y n i c o q u e p u e d e p e r c i b i rn u e s t r o e s p r i t u c u a n d o r e c i b e a l g u n a i n f o r ma c i n acerca d e l m u n d os e n s i bl e . E l O r a t o r i a n o , de m a n e r a i n m e d i a t a , s e a la q u e D i o s es l acausa n i c a d e n u e s t r a s i d e a s ; l l a s p r e s e n t a d i r e c t a m e n t e a n u e s t r oe s p r i t u , p u e s n o e s p o s i b l e a p e l a r a n i n g u n a r e l a c i n ( c a u s a l ) e n t r ed o s s us t a n c ia s t a n t o t a l me n t e ajenas c o mo l o s o n ma t e r i a y e s p r it u .A s c o m o L o c k e separaba c u a l i d a d e s p r i m a r i a s y s e c u n d a r i a s ,M a l e b r a n c h e d i s t i n g u e ideas y sensaciones p r o p i a m e n t e d i c h a s : l asp r i m e r a s s o n , c o m o e n Descartes, lo s aspectos ma t e ma t i z a b l e s e n l o so b j e t o s d e p e r c e p c i n ( l o s aspectos g e o m t r i c o s ) , e n t a n t o q u e l a ss e g u n d as s o n e l r e c u b r i mi e n t o s e n s o r ia l d e t a l e s aspectos g e o m t r i c o s .Para M a l e b r a n c h e , l a d i s t i n c i n es b s i c a , p u e s l a s i d e a s la s p e r c i b i -m os en Dios, no as las sensaciones. M a l e b r a n c h e s e a l a q u e n o neces i t a mo s t e n e r i m g e n e s p a r a c a p t a r l a s ideas, a d i f e r e n c i a d e l o q u esucede c o n u n c o l o r , d e l q u e e s p r e c i s o t e n e r l a s e n s a c i n d e l mi s m op a r a saber q u s e a. M a l e b r a n c h e , e n La investigacin de la verdad,p r e s e n t a c o n c l a r i d a d l a d i s t i n c i n q u e a q u s e a l o ( c f . Invest. I I I , i i ,6 ) . E l pasaje e xp r e s a e l p e n s a mi e n t o d e M a l e b r a n c h e acerca d e n u e s t r oc o n o c i m i e n t o d e l m u n d o s e n s i bl e , y a a d e u n l t i m o a p a r t a d o e n e lq u e e xp r e s a l a tesis o c a s i o n a l i s t a : D i o s u n e l a s e n s a c i n a l a i d e ac u a n d o l o s o b j e t o s e s t n p r e s e n t e s . . . . L o s o b j e t o s d e l o s q u e a q u h a b l a M a l e b r a n c h e s o n l a s e n t i d a d e s m a t e r i a l e s , t o t a l m e n t e ajenas an u e s t r a c a p a c i d a d c o g n o s c i t i v a , p e r o d e l a s cuales parece n o q u e r e r

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LA VIA DE LAS I DEA S

d e s p r en d e r s e n u e s t r o a u t o r . Ha y pasajes e n l o s q u e e l O r a t o r i a n o d i c eque las mismas ideas y sensaciones l a s p o d r a mo s t e n e r i n c l u s o s i n oh u b i e se n i n g n e l e m e n t o m a t e r i a l q u e le s c o r r e s p o n d i e r a . A h o r a , sep u e d e p r e g u n t a r , si c o n s l o D i o s , l a s a l ma s y l a s i d e as y sensacionesq u e l p o n e e n la s a l ma s t e n e mo s t o d o s l o s e l e me n t o s q u e c o n f o r m a nl o s s u je t o s e p i s t m i c o s y e l mu n d o s e n s o r i a l , q u p a p e l d e s e mp e a e le l e me n t o ma t e r i a l , d e s c o n o c i d o e i n c o g n o s c i b l e ?M a l e b r a n c h e n o acepta l a s i d e a s i n n a t a s . Cree q u e l a p r o p u e s t ai n n a t i s t a c a r t e s ia n a h a y q u e r e c h a z a r l a p o r c o mp l e j a y p o c o ve r o s mi l ,c o n t r a l a c u a l p i e n s a q u e p u e d e o f r e c e r a l g o me j o r y m s s i mp l e . S up r o p u e s t a e s l a tesis a g u s t i n i a n a d e l a u n i n d e l a l ma y D i o s , y ,c o n e l l a , l a v i s i n d e l a s i d e a s e n D i o s . Ad e m s , e n u n a d e l a s Ac l a r a c i o n e s d e l a Investigacin de la verdad, M a l e b r a n c h e r e c h a z ala p r o p u e s t a d e q u e Descartes h u b i e s e d e mo s t r a d o l a e x i s t e n c i a d e u nm u n d o e xt e r i o r , p u e s , n o s d i c e , l n o h a d a d o u n a p r u e b a e n r i g o rg e o m t r i c o y d ic e q u e

en materia de f ilosofa no debemos creer cu alqu ier cosa sino cuando la evidencianos obliga e hacerlo. Debemos hacer uso de nuestra l ibertad en t an t o p o d am o shacer lo; nuestros juicios no deben ser ms ampl ios que nuestras p ercepciones.As, al ver cuerpos, juzguemos solamente que los vemos y que estos cuerpos visi -bles o in t e l ig ib les ex ist en r ea lm en t e ; p er o , p o r qu j u zgar em o s p o s i t ivam e n t equ e hay en e l ex t er io r u n m u n d o m at er ia l , semejante a l m u n d o in te l ig ib le quevemos? (Investigacin, 6." aclar ac i n ) .

S e g n l o a n t e r i o r , n u e s t r o c o n o c i m i e n t o d e l m u n d o e st m e d i a t i -zado por las ideas y por las sensaciones q u e D i o s i mp o n e e n n u e s t r a sa l m a s ; esto p e r m i t e q u e e l m u n d o m a t e r i a l , s u s t a n c i a lm e n t e ajeno ale s p i r i t u a l , sea inteligible. Pero lo i n t e l i g i b l e son las sensaciones a travsde las ideas y no l o s o b j e t o s a l o s q u e , s u p u e s t a me n t e , s e r e f e r i r a nt a l e s id e a s . As , M a l e b r a n c h e n o s o l u c i o n a e l p r o b l e ma c a r t e s i a n o d ela r e l a c i n e n t r e me n t e y c u e r p o ; estas s u s t a n c i a s p e r ma n e c e n t a n separadas y distantes com o lo estaban en Descartes.M a l e b r a n c h e e s e s c p t i c o e n e l p u n t o c lave de asegurarnos (sensor i a l o r a c i o n a l m e n t e ) l a existencia d e u n m u n d o i n t e l i g i b l e n o i d e a l .Aq u es prec iso consider ar e l esquema car tesian o en e l que f o r m u l a susp r o p u e s t a s : l o ma t e r i a l e s (materialmente) extenso e n t a n t o q u e n o l oes e l espr i tu , por lo que no le es i n t e l i g i b l e ta l extensi n. Pero e l espr i -t u s c a p t a l a e x t e n s i n e s p i r i t u a l , i n t e l i g i b l e (sea lo que sea), seg n l es e a l a M a l e b r a n c h e e n s u Investigacin: As , e s e n D i o s y p o r s u sideas que vemos los cuerpo s con sus propieda des y , por esto, e l c o n o -c i m i e n t o q u e d e e l lo s t e n e mo s e s mu y p e r f e c t o (Invest. I I I , i i , 7 , I I I ) .M e i n t e r e s a a p u n t a r q u e , e n esta c i t a , M a l e b r a n c h e h a b l a d e u n avis in i n t e l i g i b l e , no sensor ia l , de las ideas en Dios . Para este caso, n ose t ienen imgenes sensor ia les ; en cambio , por las sensaciones q u e D i o sp o n e e n l o s e s p r i t u s , t e n e mo s i mp r e s i o n e s sensoriales de los cuerpos(inteligibles n o ma t e r i a l e s ) c o n s u s p r o p i e d a d e s . E n t o d a l a p r o p u e s t a

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d e M a l e b r a n c h e s e t i e n e l a s e n s a c i n p r o f u n d a d e q u e h a y u n a g r a nc o n f u s i n , p r o p i c i a d a p o r la a c e p t a c i n d e la tesis d u a l i s t a ca r t e s i a n a .M a l e b r a n c h e e n c u e n t r a cada v e z m s p r o b l e m a s e n esta tes is , no escapaz de rechazar la t o t a l s e p a r a c i n e n t r e m a t e r i a y e s p r i t u , a u n q u et a m p o co t i e n e n i n g u n a e s p e r a n z a d e e n co n t r a r l a m a n e r a d e p o n e r l o se n c o n t a c t o .L a s p r o p u e s t a s d e M a l e b r a n ch e n o ca r e c i e r o n d e c r t i ca s y m a l e n t e n d i d o s desde su apar icin . Una de las cr t icas ms tempranas , tras lap u b l i ca c i n t a n s l o d e l p r i m e r v o l u m e n ( e n 1 6 7 4 , e n e l q u e f i g u r a b a ns l o l o s t r e s p r i m e r o s l i b r o s ) d e l a Investigacin, f u e l a d e S i m nF o u c h e r , c a n n i g o d e D i j o n , Critique de la Recherche de la verit...( M a r t i n C o u s t e l i e r , P a r s , 1675). F o u c h e r c o n s i d e r esos t r e s l i b r o sco m o l a o b r a co m p l e t a d e M a l e b r a n ch e . s t e l e r e s p o n d e e n e l Pr e f a c i oal s e g u n d o v o l u m e n de la Investigacin, e n 1 6 7 6 ( Pr e f a c i o q u e s i r v eco m o r e s p u e s t a a l a c r t i ca d e l p r i m e r v o l u m e n ) , d o n d e escribe la c le b r e y p u n z a n t e f r a s e : C u a n d o s e c r i t i c a u n l i b r o , m e parece que esp r e c i s o a l m e n o s h a b e r l o l e d o .L a p o l m i ca m s l a r g a a l a q u e s e e n f r e n t M a l e b r a n ch e f u e l a q u es o s t u v o c o n A n t o i n e A r n a u l d , e l l g i c o j a n s e n i s t a d e P o r t - R o y a l .A r n a u l d i n i c i a esta p o l m i c a p u b l i c a n d o De vrayes et des faussesidees..., y l e s e a l a a l p a d r e s u h e t e r o d o x i a ca r t e s i a n a . A r n a u l d d i r i g es u s c r t i ca s co n t r a l a tesis m a l e b r a n ch i a n a d e l a v i s i n d e l a s i d e a s e nD i o s . s t a s n o s o n , c o m o e n Descartes, m o d i f i c a c i o n e s d e l a l m a , p u e sle son ajenas y , e n t a n t o q u e aspectos i n t e l i g i b l e s d e l m u n d o , e s D i o sq u i e n s e l a s m u e s t r a .E l p r o b l e m a q u e s u r g e d e esta p r o p u e s t a e s e l d e e x p l i ca r n u e s t r am a n e r a d e p e r c i b i r esas i d e a s . L o ck e m i s m o , e n u n e s cr i t o d e p u b l i c a c i n p o s t u m a , An examination of P. Malebrancbe's Opinin...,s e a l a l a d i f i c u l t a d de l legar a a d q u i r i r estas ideas ajenas e n n u e s t r o se s p r i t u s , e n caso d e q u e esto s e q u i e r a e x p l i ca r y n o s e d i g a , s i n m s ,q u e D i o s l e s i m p o n e estas ideas .S e g n G e n e v i v e R o d i s - L e w i s , A r n a u l d v a e n co n t r a d e l a v i s i ne n D i o s d e l a s i d e a s p a r t i cu l a r e s y d e l a e x t e n s i n i n t e l i g i b l e . A c u s aa M a l e b r a n c h e d e m a n t e n e r u n r e p r e s e n t a c i o n i s m o , p u e s , c o n f o r m e aM a l e b r a n ch e , n u e s t r o co n o c i m i e n t o i n m e d i a t o y l t i m o es de l a s id e a sq u e D i o s n o s m u e s t r a y la s sensaciones q u e , s t a s s , D i o s i m p o n edirectamente en nuestras a lmas , s in que las mismas se re f ieran a a lgnt e r ce r o b j e t o p o r s i e m p r e i n a cce s i b le .Po r o t r a p a r t e , e n e l caso d e l a e x t e n s i n i n t e l i g i b l e , A r n a u l d acusaa M a l e b r a n c h e d e a t r i b u i r l e e x t e n s i n fsica a D i o s ; esto m o l e s t am u c h o a M a l e b r a n c h e , p u e s c o i n c i d e c o n Descartes en a t r i b u i r e x t e n s i n s l o a l m u n d o m a t e r i a l , p e r o n o a l e s p i r i t u a l y m u c h o m e n o s aD i o s . L a p o l m i c a f u e l a r g a y t o r t u o s a ; a l l i b r o de A r n a u l d s i g u e l ar e sp u e s t a d e M a l e b r a n c h e , Rponse de l'auteur de la Recherche de laVerit..., l u e g o , u n a r e s p u e s t a d e A r n a u l d , etc. ; la v i r t u d de esta l a r g ad i s cu s i n f u e l a d e o b l i g a r a M a l e b r a n ch e a p r e c i s a r m e j o r s u s p r o p i a sp r o p u e s t a s f i l o s f i ca s .

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V . GO TTFR IED W I L H E L M L E I B N I Z (1646-1716)L e i b n i z t r a t a e l p r o b l e m a d e l a s i d e a s e n f o r m a a m p l i a e n l o s Nuevosensayos sobre el entendimiento humano (NE), c u y a i n t e n c i n p r i m e r ae s p o n e r d e m a n i f i e s t o su s a cu e r d o s y d e s a cu e r d o s co n e l a u t o r d e lEnsayo ( L o c k e ) .N a t u r a l m e n t e , el p r i m e r d e s a cu e r d o , s e r e f i e r e a l o r i g e n d e n u e s t r a s i d ea s , p u e s L e i b n i z e n cu e n t r a q u e e x i s t e n i d e a s i n n a t a s l as cualess e h a l l a n co m o . . . la s r a z o n e s i n i c i a l e s d e d i f e r e n t e s co n ce p t o s yd o ct r i n a s {NE, P r e f a c i o ) .

Para d a r u n f u n d a m e n t o d e l c o n o c i m i e n t o d i s t i n t o a l a e x p e r i e n c i a , L e i b n i z t i e n e q u e d e s a r r o l l a r u n a tesis i n n a t i s t a p e cu l i a r q u e i n t e n t a c o n t e s t a r l a s o b j e c i o n e s d e L o c k e . E l i n n a t i s m o n o se r e d u c e a l af a c u l t a d d e co m p r e n d e r , s i n o q u e e s l a ca p a c i d a d d e l a l m a p a r a d e s cu b r i r , y a u n m s , p a r a f o r m a r l a s i d e a s . En este s e n t i d o , l o s p r i n c i p i o sf o r m a n e l e n t r a m a d o b s i co d e l p e n s a m i e n t o y a u n q u e co n s t a n t e m e n t e s e l es u s a n o s i e m p r e s o n d i f a n o s a la co n c i e n c i a . L e i b n i z p r o p o n eq u e l o i n n a t o n o e x c l u y e e l a p r e n d i z a j e ( c f . NE I , i , 2 3 ) .L a tesis i n n a t i s t a s e co m p l e m e n t a co n s u p r o p u e s t a d e l a a c t i v i d a dco n t i n u a d e l e s p r i t u ( p u e s t o d a s u s t a n c i a e s a c t i v a ) . E l e s p r i t u p i e n s as i e m p r e , a u n q u e n o s i e m p r e l o sabe. A s , L e i b n i z separa e l p e n s a m i e n to d e l a co n c i e n c i a . No todo pensamiento es consciente.Esta c o n t i n u i d a d d e l p e n s a m i e n t o o a c t i v i d a d p e r c e p t u a l b r i n d a

u n s u s t en t o s l i d o y g r a d u a l a n u e s t r o c o n o c i m i e n t o :. . . en todo momento existe en nuestro interior una m u l t i t u d de percepciones queno v an ac omp aadas de ap e rc e p c i n , n i re f l e x i n , s i no qu e p re s e nt an , s i mp l e mente, variaciones en el alma, de las cuales no s omos conscientes p orqu e s u simpresiones son o demasiado dbi les y numerosas o demasiado uniformes (N EPrefacio).L a s p e q u e a s p e r c e p c i o n e s p e r m i t e n e x p l i c a r i m p r e s i o n e s v a g a s ,p r e f e r e n c i a s e n g u s t o y cu a l i d a d e s sensibles. T a m b i n l a i n d i v i d u a l i d a d d e l a p e r s o n a , p u e s p o s i b i l i t a n r e l a c i o n a r p r e s e n t e y p a s a d o .A s i m i s m o , estas p e r ce p c i o n e s i n co n s c i e n t e s s i r v e n d e enlace entre lascu a l i d a d e s f s i ca s d e l o s o b j e t o s y n u e s t r a s p e r ce p c i o n e s sensibles dee l l o s . C o n t r a r i a m e n t e a Descartes, L e i b n i z so s t u v o q u e ,

... en vi r t u d de las partes imperceptibles de nuestras percepciones sensibles, seestablece una relacin entre estas percepciones, es decir, entre las sensaciones decolor, de temperatura y dems cual idades fsicas, y los correspondientes m o v i mientos corporales (Ibid.).

L e i b n i z e x p o n e u n a tesis d e l a s u s t a n c i a co m o e s e n c i a l m e n t e a c t i v a , e n co n t r a d e l a s u s t a n c i a extensa ca r t e s i a n a ; e n co n t r a , t a m b i n , d el o s t o m o s y e l v a c o , p u e s pensaba q u e t o m o s de m a t e r i a e r a u n ae x p r e s i n co n t r a r i a a l a r a z n . A s , h a b l a r d e l a m e n o r p a r t cu l a d em a t e r i a e s i m p o s i b l e e n v i s t a de q u e t o d a p a r t e , p o r d e f i n i c i n , e sd i v i s i b l e . T a m b i n r e c h a z e l espacio y e l t i e m p o a b s o l u t o s y l a m a t e -12 1


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r ia d e l a s p r o p ue s t a s d e N e w t o n . Para L e i b n i z , n i n g n s e r extensop ue d e s e r a c t i v o , n i p ue d e se r un a u n i d a d v e r d a d e r a . E l n i co e l e m e n to p o s i b l e d e b e se r un a s us t a n c i a s i m p l e , s i n p a r t e s . A esta s us t a n c i as i m p l e L e i b n i z la d e n o m i n m n a d a .P u e s t o q u e l a m n a d a n o t i e n e p a r t e s , e s i n d e s t r u c t i b l e e x c e p t op o r a n i q u i l a c i n y s l o p u e d e l le g a r a l a e x i s t e n c i a p o r c r e a c i n . N op u e d e p r o d u c i r n i n g n efecto s o b r e l a m n a d a , d e t a l m a n e r a q u e n oh a y i n t e r a c c i n c a u s a l ( L a m n a d a n o t i e n e v e n t a n a s ) . A l n o s e rextensa, t a m p o c o e s t e n e l espacio n i e n e l t i e m p o y n o e s m a t e r i a l .T o d a s l a s m n a d a s s o n d e l m i s m o t i p o . S i n e m b a r g o , n o h a y d u d a d eq u e e l m u n d o o b s e r v a d o , q u e e s e l p u n t o de p a r t i d a p a r a l a e s p ec u l a c i n acerca d e , l a s us t a n c i a , aparece c o m o e s p a c i o - t e m p o r a l y c o n c u e r p o s q ue s e m ue v e n e n l e n r e l a c i o n e s causales e n t r e s . Tales e n t i d a d e s, co m o p i e d r a s , p l a n t a s , a n i m a l e s y h o m b r e s , s o n a p a r i e n c i a s b i e nf u n d a d a s e n t a n t o q u e p u e d e n conectarse s i s t e m t i c a m e n t e c o np r o p i e d a d e s reales d e l s i s t em a d e l a s m n a d a s .L a d e s cr i p c i n a d e cua d a q ue s e conecta c o n l a a p a r i e n c i a d e d i f e rentes t ipos de cosas s e r e f i e r e r e a l m e n t e a m n a d a s q ue d i f i e r e n en sug r a d o d e a c t i v i d a d , q ue v a d e l a co m p l e t a m e n t e a c t i v a h a s t a l a ca s i i n e r te . De estas p r o p ue s t a s o n t o l g i ca s e s a d e cua d o , p a r a l a e x p l i ca c i n d ela va de las ideas en Le ibniz , sealar que las act iv idades ms i m p o r t a n t e s d e l a s m n a d a s s o n l a p e r ce p c i n y l a a p e t i c i n . E n e f e c t o , l a a c t i v i d a d p r o p i a d e l a s m n a d a s es l a p e r c e p c i n , l a r e p r e s e n t a c i n o e l r e f l e j a r , p a r a us a r l a m e t f o r a d e L e i b n i z . L a p e r ce p c i n e s a p l i ca b l e a l a s p i e d r a s y a l a s p l a n t a s , a s co m o a l o s h o m b r e s y a l o s a n i m a l e s. ( s t e e r a e l uso co r r i e n t e d e p e r ce p c i n e n e l s i g l o x v n . S e d e c aq ue l a p i e d r a i m n p e r c i b a e l h i e r r o y e l h e l i o t r o p o e l s o l , p ue s t o q uee l lo s c a m b i a b a n e n la v e c i n d a d d e e l c u e r p o p e r c i b i d o . ) E n t o n c e s ,t o d a s l a s m n a d a s p e r c i b e n , co n d i v e r s o s g r a d o s d e c l a r i d a d , a t o d a s l a so t r a s m n a d a s , d e t a l m a n e r a q u e a u n c u a n d o e l la s sean s u s t a n c i a ss i m p l e s , t i e n e n u n a m u l t i p l i c i d a d de aspectos y s us p e r ce p c i o n e s s o nv e r d a d e r a s e n t a n t o q ue l a s m n a d a s f ue r o n creadas d e t a l m a n e r a q uesus estados e s t uv i e s e n e n p l e n o a cue r d o ( a r m o n a p r e e s t a b l e c i d a ) .A p a r t i r de esta p e r s p e c t i v a o n t o l g i ca , q ue a q u n i ca m e n t e s e h ae s b o z a d o , L e i b n i z p r o p o n e q u e n u e s t r a s i d e a s se o r i g i n a n e n e l a l m a .M s a n , a f i r m a : . . . c r e o q ue t o d o s l o s p e n s a m i e n t o s y a c t i v i d a d e s d en u e s t r a a l m a p r o v i e n e n d e s u p r o p i o f o n d o y n o d e la s i m p r e s i o n e ss e n s i b l e s (Ibid.).Y a q u e n o s o m o s n i c a m e n t e a l m a , s i n o q u e poseemos u n c u e r p o ,L e i b n i z concede q u e t o d o p e n s a m i e n t o a b s t r a c t o t i e n e q u e a p o y a r s e ,d e m a n e r a i m p r e s c i n d i b l e , e n a l g o s e n s i b l e .E l c o n o c i m i e n t o , p a r t i c u l a r m e n t e e l de l o s p r i n c i p i o s , y el q u ed e n o m i n a c o m o n e c e s a r i o , e x i s t e n d e m a n e r a i n n a t a e n el a l m a , p e r oe n t a n t o q u e l o s p r i n c i p i o s f o r m a n p a r t e d e l m o d o d e o p e r a r d e n u e s tr a m e n t e , l a s v e r d a d e s necesarias, v.gr. l a g e o m e t r a , se h a l l a n p o t e n c i a l o v i r t u a l m e n t e e n e l a l m a y s l o m e d i a n t e u n e j e r c i c i o d e a t e n c i ny d e o r d e n a c i n d e l e s p r i t u s e a c t u a l i z a n .

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E l c a r c t e r p o t e n c i a l o v i r t u a l d e l a s i d e a s i n n a t a s , a s c o m o e le s t r uc t ur a l y o p e r a t i v o d e l o s p r i n c i p i o s , r e q u i e r e n d e un a t e o r a d e l ap e r c e p c i n e n l a q u e l o p e r c i b i d o n o se i d e n t i f i q u e c o n l a c o n c i e n c i ad e e l l o . H a y e n l a m e n t e z o n a s d e o s c u r i d a d , c o m o e l o l v i d o o lai n c o n s c i e n c i a , z o n a s d e c l a r o s c u r o , c o m o l a s i d e a s c o n f u s a s , y z o n a sc l a r a s , co m o l a s i d e a s adecuadas o l o s p r i n c i p i o s d e a c c i n o a c t i v i d a dde l a l m a a n a l i z a d o s y presentes a l a m e n t e .E n s u m a , estar e n e l e n t e n d i m i e n t o e s p a r a L e i b n i z l a m e r a a c t i v i d a d co n t i n ua d e l e s p r i t u , d e l m e r o p e r c i b i r y n o e s e q u i v a l e n t e a t e n e rco n c i e n c i a d e e l l o ( c f . NE I , i , 5 ) .F i n a l m e n t e , la p e r c e p c i n e s , p a r a L e i b n i z , l a p r i n c i p a l f a c u l t a dd el a l m a e n t a n t o s t a s e o c u p a d e l a s i d e a s . s t a s q u e d a n d e f i n i d a sco m o o b j e t o s d e l p e n s a m i e n t o , i n m e d i a t o s e i n t e r i o r e s q ue e x p r e s a n l an a t ur a l e z a o p r o p i e d a d e s d e l a s cosas. Po r s u p a r t e , l o s o b j e t o s e x t e r n o s n o p u e d e n o b r a r i n m e d i a t a m e n t e s o b r e e l a l m a p o r q u e e l n i c oo b j e t o i n m e d i a t o d e s t a es e l la m i s m a .L a ca r a c t e r i z a c i n g e n e r a l d e l a s id e a s e n L e i b n i z se asemeja a lasp r o p u e s t a s d e Descartes y d e L o c k e ; s i n e m b a r g o , e n f u n c i n d e s u stesis d e i n n a t i s m o , p e r c e p c i n y o n t o l g i c a s e n g e n e r a l , se a d v i e r t e nm a r c a d a s d i f e r e n c i a s e n l o s c r i t e r i o s d e c l a s i f i c a c i n d e e l l a s . L e i b n i zcancela l a d i s t i n c i n c a r t e s i a n a e n t r e i d ea s i n n a t a s y a d v e n t i c i a s , a s c o m o l a l o c k e a n a e n t r e i de a s s i m p l e s y c o m p l e j a s , y p r o p o n d r ,a d e m s , l a d i v i s i n e n t r e i d e a s v e r d a d e r a s y f a l s a s , esto es , pos ib les ei m p o s i b l e s ( C f . NE I I , x x x i i , 1) .

V I I . GEORGE BERKELEY (1685-1753)C o n B e r k e l e y v o l v e m o s a l p e n s a d o r e m p i r i s t a q u e r ec h a z a l a tesisi n n a t i s t a ca r t e s i a n a . Po r o t r a p a r t e , s u f i l o s o f a e s n o t a n t o un r e p u d i odel c a r t e s i a n i s m o c o m o u n i n t e n t o p o r m o d i f i c a r la s tesis d e L o c k e ,p a r a e v i t a r q ue s t a s s e v e a n co m o p r o p i c i a n d o e l e s ce p t i c i s m o y , co ne l l o , e l a t e s m o .B e r k e l e y escribe s u o b r a c e n t r a l , Un tratado sobre los principiosdel conocimiento humano (1710), t e n i e n d o co m o m e t a v e n ce r e l escep-t i c i s m o y e l a t e s m o . E l t t u l o c o m p l e t o d e l o s Principios s e a l a q u e s t e e s u n t r a t a d o , en el que se investigan las causas principales delerror y de la dificultad en las ciencias y los fundamentos del escepticis-mo y del atesmo y h a y a q u u n a i m p o r t a n t e I n t r o d u c c i n e n l a q u eB e r k e l e y a n a l i z a y ataca la tesis d e L o ck e s o b r e l a s i d e a s a b s t r a c t a s .

Respecto a l p r o b l e m a c e n t r a l , t a n t o e p i s t m i c o c o m o n t i c o , g e n er a d o p o r e l d u a l i s m o , B e r k e l ey s i g o a P o p k i n e n Berkeley andPyyrhonism e n c u e n t r a u n a s a l i d a m a g i s t r a l : y a q u e e l p r o b l e m a sep r e s e n t a p o r q u e se supone q ue l a s i d e a s n o s i m p i d e n t e n e r acceso a lo b j e t o r e a l , m a t e r i a l , q u e es e l q u e n o s p r o p o r c i o n a r n u e s t r o c o n o c i m i e n t o d e l m u n d o e x t e r i o r , B e r k e l e y l e concede l a r a z n a l e s c p t i c os e a l a n d o q u e si las cosas son as, entonces c i e r t a m e n t e n o h a y f o r m ad e e v i t a r e l e s ce p t i c i s m o . Pe r o , s o n c i e r t a m e n t e a s l a s cosas?12 3


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B e r k e l e y hace u n a p r o p u e s t a r e v o l u c i o n a r i a y , c o n e l l a , e l i m i n a l abase d e l e s c e p t i c i s m o , p e r o t a m b i n crea u n a g r a n p e r p l e j i d a d , y s t a yla t o t a l i n c o m p r e n s i n d e s u p r o p u e s t a h a n a c o m p a a d o s u f i l o s o f ah a s t a c a s i la p r i m e r a m i t a d d e l p r es e n t e s i g l o .E n r e s u m e n , B e r k e l e y p r o p o n e q u e l a causa del esceptic ism o es not e n e r acceso c o g n o s c i t i v o d i r e c t o a la e n t i d a d b s i ca d e l m u n d o e x t e r i o r , e l o b j e t o m a t e r i a l . E l s u p u e s t o a q u e s q u e hay un objeto materialtras las ideas, s e g n v i m o s e n Descartes, L o c k e y M a l e b r a n c h e . P e r o ,p r e g u n t a r B e r k e l e y , c m o p u e d e n saber, q u i e n e s l o ^ a f i r m a n , q u e h a yu n o b j e t o m a t e r i a l t r a s la s id e a s s e g n v i m o s , M a l e b r a n c h e n i e g ah a y a u n a prueba d e q u e h a y a u n o b j e t o , s i n o h a n t e n i d o accesop e r c e p t u a l a l m i s m o ? A d e m s , q u c a r a c t e r s t i c a s p u e d e n a t r i b u r se l ea t a l o b j e t o d e s c o n o c i d o e i n c o g n o s c i b l e e n p r i n c i p i o ? N o e s t a r e m o s ,m s b i e n , t r a t a n d o c o n u n a n o e n t i d a d , c o n u n a i l u s i n g e n e r a d a p o rel l e n g u a je o , m e j o r , p o r m a l a s i n t e r p r e t a c i o n e s acerca d e l l e n g u a j e ,q u e h a n p r o p i c i a d o l a fo r m u l a c i n d e c i e r t a s tesis m e t a f s i c a s s o b r e l ae x i s t e n c i a d e u n s u s t r a t o m a t e r i a l ?

B e r k e l e y c o n c l u y e , t r a s e s t u d i a r l a s p r o p u e s t a s q u e s o b r e l a m a t e ri a hacen sus may ores defensores , que ma ter ia no t iene sen tido , susd e f e n s o r es n o s e r e f i e r e n a n a d a c u a n d o p r o f i e r e n t a l e xp r e s i n y , a s ,a l n e g a r q u e h a y a m a t e r i a en e l sentido filosfico, no se niega lae x i s t e n c i a d e n a d a e n e l m u n d o , y s i s u s u p u es t a e x i s t e n c i a e r a l o q u eg e n e r a b a e l e s c e p t i c i s m o , m o s t r a r q u e s u e x i s t e n c i a e s u n a il u s i n e sq u i t a r e l f u n d a m e n t o d e l m i s m o .B e r k e l e y d i c e q u e l o q u e c o n o c e m o s d i r e c t a m e n t e , la s id e a s d eDescartes, L o c k e y M a l e b r a n c h e , son lo real y n o h a y a l g o m s q u edeba conocerse. Las ideas berkeleyanas, esto es, lo que vemos, tocamos,olemos, gustamos y omos, n o s m u e s t r a n e l m u n d o s e n s i b l e t a l c o m oste es ; no hay que levantar ningn velo , ni buscar ningn sustrato .E n l a f i l o s o f a d e B e r k e l e y e n c o n t r a m o s u n a s i m p l i f i c a c i n o n t o l g i c a c o n r e s p e c t o a f i l s o f o s c o n t e m p o r n e o s y a n t e r i o r e s a l : se e l i m i n a l a m a t e r i a c a r t e s i a n a y p a s a r a m o s d e u n d u a l i s m o ( e s p r i t u - m a t e r i a ) a u n m o n i s m o , e n e l q u e l a s u s t a n c i a n i c a q u e e x i s t e e s l a e s p i r i t u a l . S i n e m b a r g o , l a s i t u a c i n n o e s a s d e s i m p l e .D e n t r o de la f i losof a de Berkeley f i g u r a u n n u e v o d u a l i s m o , q u ep o d e m o s d e n o m i n a r f u n c i o n a l ( s e g n s u g er e n c i a d e L a u r a B e n t e z ) ,a h o r a c o n r e s p e c t o a l o s aspectos a c t i v o - p a s i v o q u e c a r a c t e r i z a n a l o se s p r i t u s y a la s i d e a s , r e s p e c t i v a m e n t e . L a m x i m a d e l a f i l o s o f a d eB e r k e l e y , esse est percipi vel percipere, s e r es s e r p e r c i b i d o o p e r c i b i r ,seala la dicotoma en la que las ideas son los e lementos pasivos , estoe s , e x i s t e n s l o e n t a n t o sean p e r c i b i d a s , a d i f e r e n c i a d e l o s e s p r i t u sq u e r e a l i z a n l a a c c i n d e p e r c i b i r .

B e r k e l e y c o n s i d e r a q u e s u p r o p u e s t a f i l o s f i c a r e s u e l v e , d e g o l p e ,l o s p r o b l e m a s q u e l e p r e o c u p a b a n p r o f u n d a m e n t e , a saber, esceptic is m o y a t e s m o . Sobre el p r i m e r o , l o y a d i c h o espero q u e h a y a a c l a r a d ola m a n e r a d e deshacerse d e l: e l i m i n a r , p o r d e s c o n o c i d a e i n c o g n o s c i b l e , l a m a t e r i a , l a s u s t a n c i a ( e n s u s e n t i d o f i l o s f i c o , s e g n a c l a r a12 4


B e r k e l e y ) , q u e hace s u r g i r la s d u d a s y l o s p r o b l e m a s e s c p t i c o s . C o nr e s p e c t o a l a t e s m o , d e l a p r o p u e s t a f i l o s f i c a b s i c a d e B e r k e l e y s esigue que s lo los espr i tus son activos y son los que pueden ser causasde modif icac iones en las ideas o en o tros espr i tus .Y o , espr i tu f i n i t o , p u e d o m o d i f i c a r m i s i de a s u n i e n d o o s e p a r a n d o o t r a s q u e y a t e n a ; s i n e m b a r g o , n o p u e d o m o d i f i c a r a v o l u n t a d lasq u e se m e p r e s e n t a n a l o s s e n t i d o s e n e l c u r s o n o r m a l de m i v i d a c o t i d i a n a ; s t a s t i e n e n u n a p e r m a n e n c i a y u n a c o h e r e n c i a q u e y o n o p u e d ol o g r a r por ms que me esfuerce. Tales i d e a s , e n t o n c e s , l a s p r o d u c e u ne s p r i t u c o n m u c h o s u p e r i o r a m , l a s p r o d u c e Di o s . P o r t a n t o , c o n o z co la existenc ia de Dios a travs de sus obras .

Deseo prec isar a lgo sobre las relac iones de Berkeley con los f i lsofos de su poca . Berkeley se deshace de una de las sustancias cartes ian a s , p e r o m a n t i e n e u n a d i c o t o m a e n s u fi l o s o f a : e s p r i t u s ( a c t i v i d a d ) /ideas (pasiv idad ) . Es interesante se alar que en las ideas berkeley anasse repr odu cen a lgunas de las prop iedad es de la ma ter ia cartes iana; as ,las ideas son extensas, a d i f e r e n c i a d e l e s p r i t u , q u e , a l i g u a l q u e p a r aDescartes, e s i n e x t e n s o y a c t i v o .

A pesar d e se r u n l c i d o e i m p o r t a n t e i n t e n t o p o r s u p e r a r l o sp r o b l e m a s d e l d u a l i s m o c a r t e s i a n o , l a f i l o s o f a d e B e r k e l e y p r e s e n t a ,en su deta l le , ser ios problemas de los cuales aqu se han esbozado a l g u n o s ; p e r o , e n s u c o n j u n t o , l a t e o r a r e s u l t a a t r a c t i v a , a u n q u e , c o m oH u m e d i r m s t a r d e , n o p r o d u c e c o n v i c c i n .

V I I I . D A V I D H U M E (1711-1776)H u m e c o n c l u y e s u o b r a f i l o s f i c a m s i m p o r t a n t e , Un tratado de lanaturaleza humana, p o r 1 7 3 7 ( a l o s 2 6 a o s ) ; e l m i s m o , a p a r e n t e m e n te , le l lev un esfuerzo sostenido de diez aos de labor intelec tual , puessegn nos dice , sta la proyect antes d e q u e a b a n d o n a r a l a escuela,p r o b a b l e m e n t e e n 1 7 2 6 , l a p l a n e antes d e t e n e r 2 1 a o s y l a c o m p u so antes de tener 25 , esto es , en 1726 .S i g u i e n d o l a t r a d i c i n , m s e n c u a n t o a l a f o r m a q u e e n c u a n t o a lc o n t e n i d o , H u m e i n i c i a s u Tratado p r e c i s a m e n t e c o n e l p r o b l e m a d e lo r i g e n d e la s i d e a s. E n e f e c t o , d e n t r o d e l a p e r s p e c t i v a e p i s t e m o l g i c aqu e i n t r o d u j o e l c a m i n o o v a d e la s i d e a s , e l p r i m e r p r o b l e m a q u eh a b a q u e t r a t a r e ra e l d e l o r i g e n m i s m o d e e l l a s . Si n e m b a r g o , H u m ed a u n m u y i m p o r t a n t e g i r o en la presentac in de este p r o b l e m a . Y a n os e t r a t a d e p e rs e g u i r l a n a t u r a l e z a o n t o l g i c a d e l a m e n t e y l o s c o n t e n i d o s m e n t a l e s s i n o d e m o s t r a r q u e estas n o c i o n e s p u e d e n d e p u r a r s ede cualq uier carga meta f s ica y entenderse en trm inos de una descr ipc i n p u r a m e n t e p s i c o l g i c a .

L o q u e r e s p a l d a esta p e r s p e c t i v a e s l o q u e e n t i e n d e H u m e p o r c i e n c i a y c m o h a d e i n s t a u r a r s e . A este respecto , considera que la c ienc iaf u n d a n t e es la ciencia del hombre, c o n l a c u a l se r e l a c i o n a n a u n l a sc i e n c i a s m s a p a r e n t e m e n t e a l e j a d a s , e n v i s t a d e q u e t o d a s d e p e n d e n12 5


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de la comprensin d e l h o m b r e y e s l q u i e n l a s establece d e a c u e r d oc o n sus capacidades y facultades.H u m e i n t e n t a e x p l i c a r l a n a t u r a l e z a h u m a n a , esto es, los p r i n c i p i o s q u e r i g e n e l e n t e n d i mi e n t o , su s i d e as y o p e r a c i o n e s , a l e j n d o s e d ela v a t r a d i c i o n a l de l a p s i c o l o g a e s p e c u l a t i va o r a c i o n a l y p r o p o n i e n d o c o m o f u n d a m e n t o l a e x p e r i e n c i a y l a o b s e r v a c i n , s i g u i e n d o e nesto e l m o d e l o q u e a d o p t N e w t o n e n c i e n c i a s n a t u r a l e s ( c f . Trat.I n t r o d . x x i ) .Para H u m e , la e x p e r i e n c ia n o s l o e s el f u n d a m e n t o d e l m t o d o ,s i n o q u e hace e x p r e s o q u e e l c o n o c i m i e n t o h u m a n o t i e n e e n e l l a s ul mite ; as , e l estudio de las ideas no escapar a esta p e r s p e c t i va .T o d o s l o s c o n t e n i d o s d e n u e s t r a m e n t e s o n p e r c e p c i o n e s , estoe s , t o d o f e n me n o me n t a l se r e d u c e , i g u a l q u e e n Descartes, a percepc i n ; s i n e mb a r g o , e n l o q u e H u me s e aleja t a n t o d e Descartes c o m ode Locke es a l d i v i d i r las percepcion es o contenid os mentales en impre-siones e ideas o, s i se quiere , en sentir y pensar. H u m e y a n o h a b l a r de ideas sensibles p o r q u e , a u n q u e l a s i mp r e s i o n e s s e r e mi t e n a l a e xp e r i e nc i a , s t a , c o mo ve r e mo s , s e r e d u c e a a q u l l a s .P o r o t r a p a r t e , e n t r e l a s i mp r e s i o n e s y l a s i d ea s n o h a y , e s t r i c t a m e n t e h a b l a n d o , d i f e r e n t e n a t u r a l e z a , t o d a s s o n p e r c e p c i o n e s ; n itam poc o difere nte or ig en, pues si las ideas se o r i g i n a n e n l a s i mp r e s i o n e s y s t a s e n l a e x p e r i e n c i a , t o d o s n u e s t r o s c o n t e n i d o s m e n t a l e st i e n e n , e n l t i ma i n s t a n c i a , o r i g e n e mp r i c o . E n l o n i c o q u e p u e d e nd i f e r e n c i a r s e , r e l a t i va me n t e , es e n s u g r a d o d e f u e r z a y v i v a c i d a d : la simpre siones son m s fuertes y las ideas ms dbi les y el lo puede deter mi n a r s e , s eg n H u m e , p o r i n t r o s p e c c i n .El p r o b l e m a e s s i v e r d a d e r a m e n t e l o q u e d i s t i n g u e e l p e n s a r d e lsentir es la fuerza y viv ac i dad de las percepciones. Gen eralm ente , en lat r a d i c i n d e l c a mi n o d e l a s i d e a s , c o n l a q u e H u m e r o mp e , esta d i f e r e n c i a se ma r c a b a o n t o l g i c a me n t e a l s e a l a r q u e la p e r c e p c i n s e n s ib l e t e n a s u o r i g e n en o b j e t o s e x t e r n o s . L a r e s p u e s t a d e H u m e , a l oque le parece una vana pretensin especulativa , es que:

Por lo que respecta a las impresiones procedentes de los sentidos, su causa ltimaes, en mi opinin, totalmente inexplicable por la razn humana. Nunca podremostener cerreza si surgen inmediatamente del objeto, si son las que produce el podercread or de la mente, o si se derivan del autor de nuestro ser [Trat. I I I , v, 89) .E f e c t i v a m e n t e , H u m e d e j a a u n l a d o este p r o b l e m a q u e c o n s i d e r aque va ms a l l de la capacidad de la razn humana y se concentra enla d e s c r i p c i n d e l os c o n t e n i d o s m e n t a l e s . P r i m e r o , l o s d i v i d e ens i mp l e s y c o mp l e j o s y mu e s t r a c m o l o s r e p r o d u c e n la i ma g i n a c i n yla m e m o r i a , p a r a f in a l m e n t e establecer sus conex iones , l o cual le parec e u n a e xp l i c a c i n m s c i e n t f i c a d e l o s e l e me n t o s d e l c o n o c i m i e n t o ,p a r t e f u n d a m e n t a l d e la c ie n c i a d e l a n a t u r a l e z a h u m a n a .A l d e s c r i b i r l o s p r i n c i p i o s q u e r i g e n l a s c o n e x i o n e s e n t r e l a sp e r c e p c i o n e s , H u m e p r o p o n e qu e e x i s t e n c ie r t a s d i s p o s i c i o n e s o c a p a c i d a d e s n a t u r a l e s e n e l s e r h u ma n o me d i a n t e l a s q u e l a i ma g i n a c i n

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o p e r a d e m a n e r a u n i f o r m e y r e g u l a r a l c o n j u n t a r n u e s t r a s i d ea ss i mp l e s .S i o b t e n e m o s , a p a r t i r d e l a s mi s m a s i d e a s s i mp l e s , l a s mi s m a si d e a s c o mp l e j a s , e l l o obedece a q u e e x i s t e n t e n d e n c i a s n a t u r a l e s q u eH u m e l l a m a p r i n c i p i o s o leyes d e a s o c i a c i n . Estas r i g e n n u e s t r a sf u n c i o n e s i ma g i n a t i v a s y e xp l i c a n l a a p a r i c i n d e a l g u n a s d e n u e s t r a si d e a s c o mp l e j a s . Tales son las relac iones de semejanza, c o n t i g i d a d ycausal idad que operan grac ias a nuestras impresiones de sensac in (c f .Trat. I , i v , 1 1 ) .A l ma r g e n d e l a i mp o r t a n c i a f i l o s fi c a g e n e r a l q u e t i e n e n l a s leyes

d e a s o c i a c i n y d e s u p a p e l r e c t o r e n la f i l o s o f a h u m a n a , i n t e r e s as u b r a y a r q u e estas leyes p e r m i t e n establecer l a i n d e p e n d e n c i a d e l o sc o n t e n i d o s me n t a l e s r e s p e c t o d e p r o p i e d a d e s o r e l a c i o n e s , per se o n t o l g i c a m e n t e s u b s i s t e n t e s . N u e s t r o c o n o c i m i e n t o s e r e d u c e a n u e s t r a sp e r c e p c i o n e s , sujetas a l o s p r i n c i p i o s d e a s o c i a c i n o , e n s u caso, anuestra elecc in de relac iones f i losf icas ( c f . Trat. I I , v i , 6 7 ) .L a d u a l i d a d c a r t e s i a n a , q u e p r o p o n a u n a t a j a n t e d i v i s i n e n t r eideas en la mente y cosas e n e l mu n d o e xt e r n o , i mp u s o l a n e c e s id a d d ee n c a r a r esta c u e s t i n a c u a l q u i e r t e o r a q u e b u s c a r a f u n d a r e l c o n o c i m i e n t o e n l a s e n s o - p e r c e p c i n . E n e l caso d e H u m e , p o r e x t r a o q u ep a r e z c a , f u n d a r e l c o n o c i mi e n t o e n l a s e n s i b i l i d a d n o i mp l i c a sostenerq u e h a y u n m u n d o d e o b j e t o s f u e r a d e l a me n t e , t o d a ve z q u e esi m p o s i b l e d e t e r mi n a r l a causa de nuestras impresi ones (Cf . Trat. I I , v i , 6 7 ) .

H u m e revela la i m p o s i b i l i d a d de determinar el or igen de las i m p r e s i o n e s , p u e s st a s c o n s t i t u y e n u n d a t o b s i c o q u e n o p o d e mo s rebasars i n o me d i a n t e l a s u p o s i c i n d e l a e x i s t e n c i a d e l a s cosas o m u n d oe x t e r n o c o m o s u causa. S i n e m b a r g o , d e semejante s u p o s i c i n n op o d e mo s d a r n i n g u n a d e mo s t r a c i n , p u e s t o q u e e n e l n i v e l d e c o n o c i m i e n t o t o d o s e r e d u c e , e n l t i ma i n s t a n c i a , a i mp r e s i o n e s . C o n t o d o ,e s mu y n a t u r a l p r e g u n t a r q u causas n o s i n d u c e n a creer en la existenc ia de los cuerpos.E l a t r i b u i r e x i s t e n c i a c o n t i n u a y d i s t i n t a a l o s o b j e t o s d e l m u n d oe xt e r n o , d e s d e l u e g o , n o se d e b e a n u e s t r o s s e n t i d o s , q u e e n n i n g nm o m e n t o p u e d e n d i s t i n g u i r e n t r e n o s o t r o s y l o s o b j e t o s e x t e r n o s .A d e m s , n o p u e d e n r e v e l a r n o s n i n g u n a p e r m a n e n c i a p o r e l c a r c t e rd i s c o n t i n u o y f u g a z d e n u e s t r a s i mp r e s i o n e s sensibles. A s , p e n s a r q u emediante los sentidos a lcanzamos la permanencia de las cosas e q u i va l ea p e n s a r q u e s t a s s i g u e n a c t u a n d o c u a n d o y a h a n d e j a d o d e h a c e r l o .A s p u e s , la s u p o s i c i n d e l mu n d o e xt e r n o s e d e be n o a l a s e n s i b i l i d a d , sino a la imaginacin, f a c u l t a d q u e e n g e n d r a s u p o s i c i o n e s , r e l a c i o n e s , i n f e r e n c i a s , e t c .: P o r c o n s i g u i e n t e , p o d e m o s c o n c l u i r c o ncerteza que la opinin de que hay una existencia c ont inu a y dis tint a nosurge nunca de los sentidos (Trat. I V , i i , 1 9 2 ) .F i n a l m e n t e , t a m p o c o l a r a z n p u e d e d a r n o s n i n g u n a s e g u r i d a d d ela existencia dist int a y con tin ua de los cuerpos (c f . Trat. I V , i i , 1 9 3 ) .E n s u m a , p a r a H u m e , n o h a y acceso a l m u n d o e x t e r n o p o r n i n g u n a

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v a . A s , la v e r d a d d e l c o n o c i m i e n t o n o s e f u n d a e n l a c o r r e s p o n d e n c i ae n t r e o b j e t o s e id e a s ; l a t e n s i n p a r a h a c e r l o s c o r r e s p o n d e r s e cancelay h a b r q u e r e f e r i r s e a l c o n o c i m i e n t o y a la v e r d a d c o m o c o h e r e n c i ae n t r e i d e a s . S i n e m b a r g o , s i e n d o s t a s p r i n c i p a l m e n t e p e r c e p c i o n e ssensibles, p o r n a t u r a l e z a d i s c o n t i n u a s y v a r i a b l e s , n u e s t r o c o n o c i m i e n t o n o p o d r rebasar el n i v e l d e l a c o n t i n g e n c i a , p o r e n d e , d e l a g e n e r a l i z a ci n e m p r i c a . A d e m s , l i m i t a d o s a nuestras p e r c e p c i o n e s ( i m p r e siones e i d e a s) , n o s v e m o s c o n s t r e i d o s a l a s u b j e t i v i d a d d e s de e lp u n t o d e v i s t a d el c o n o c i m i e n t o .

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LAURA BENITEZ Y J O S E A . ROBLES

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