notas un arcaÍsmo fraseolÓgico … · criollo palenquero" e, n palenque, cartagena y...

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NOTAS UN ARCAÍSMO FRASEOLÓGICO HISPÁNICO EN EL QUECHUA SANTIAGUEÑO. HACER GENTE Hace pocos años, J. Harris publicó un inteligente y agudo trabajo 1 en el que, bajo un título voluntariamente paradójico y provocador y con base en el análisis de algunos fenómenos fonéticos de pro- cedencia metropolitana existentes tanto en el Hiberno-English co- mo en variedades criollas caribeñas de léxico inglés, reivindicaba la conveniencia de utilizar para la reconstrucción de rasgos -tan- to fonéticos como gramaticales 2 , postulables como existentes en estadios diacrónicos anteriores de determinadas lenguas euro- peas- datos procedentes de las transferencias que dichas lenguas han podido generar, por contacto, en códigos de comunicación no relacionados genéticamente con ellas; ya que, en muchos casos, fenómenos lingüísticos eliminados o evolucionados hasta ser bási- camente irreconocibles de la lengua fuente han pervivido e n l a lengua objetivo y son, por lo tanto, susceptibles de ser reconstrui- dos, en todo o en parte, a través de su análisis en esta última moda- lidad de comunicación. La muy favorable valoración que merecen los mencionados trabajos de J. Harris (correctos y adecuados en cuanto a la meto- dología empleada y brillantes en su exposición) no puede, empe- ro, dejar de ir mezclada, e n e l caso de sus lectores hispánicos, con una inevitable tentación, la de considerar que el autor en cuestión ha "descubierto el Mediterráneo" y ello, sin duda, a causa de la, desgraciadamente sistemática, tendencia por parte de los lingüis- tas de habla inglesa (excluyendo, lógicamente, de esta apreciación a los especialistas en otras lenguas europeas) a ignorar, con olím- 1 "On doing comparative reconstruction with genetically unrelated langua- ges", en Papers from the 7th International Conference on Historical Linguistics, eds. A. Giacalone Ramat etal.,]. Benjamins, Amsterdam-Philadelphia, 1987, pp. 267-282. 2 J. HARRIS, "Expanding the superstrate: Habitual aspect markers in Atlantic Englishes", Sheffield Working Papers in Language and Linguistics, 2 (1985), 72-97. NRFH, XLV (1997), núm. 2, 409-419

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Page 1: NOTAS UN ARCAÍSMO FRASEOLÓGICO … · criollo palenquero" e, n Palenque, Cartagena y Afro-Caribe. Historia lengua, y eds. Y. Moñino, A. Muñera y A Schwegler. en, prensa he) propuest

N O T A S

U N ARCAÍSMO F R A S E O L Ó G I C O HISPÁNICO E N E L Q U E C H U A S A N T I A G U E Ñ O . HACER GENTE

H a c e pocos a ñ o s , J . H a r r i s p u b l i c ó u n inte l igente y agudo trabajo 1

e n e l que , bajo u n tí tulo vo lunta r i amente p a r a d ó j i c o y p r o v o c a d o r y c o n base e n e l anál i s i s de a lgunos f e n ó m e n o s f o n é t i c o s de pro­c e d e n c i a m e t r o p o l i t a n a existentes tanto e n e l Hiberno-English co­m o e n var iedades cr io l las c a r i b e ñ a s de l é x i c o ing lé s , r e i v i n d i c a b a l a c o n v e n i e n c i a de u t i l i za r p a r a l a r e c o n s t r u c c i ó n de rasgos - t a n ­to f o n é t i c o s c o m o gramat ica les 2 , postulables c o m o existentes e n estadios d i a c r ó n i c o s anter iores de de terminadas lenguas euro­peas - datos procedentes de las transferencias que dichas lenguas h a n p o d i d o generar , p o r contacto , e n c ó d i g o s de c o m u n i c a c i ó n n o re lac ionados g e n é t i c a m e n t e c o n ellas; ya que, e n m u c h o s casos, f e n ó m e n o s l ingü í s t i cos e l i m i n a d o s o evo luc ionados hasta ser bási­c a m e n t e i r r e c o n o c i b l e s de l a l e n g u a fuente h a n perv iv ido e n l a l e n g u a objet ivo y son, p o r lo tanto, susceptibles de ser recons t ru i ­dos, e n todo o e n parte, a través de su anál is i s e n esta ú l t i m a m o d a ­l i d a d de c o m u n i c a c i ó n .

L a m u y favorable v a l o r a c i ó n que m e r e c e n los m e n c i o n a d o s trabajos de J . H a r r i s (correctos y adecuados e n cuanto a l a meto­d o l o g í a e m p l e a d a y br i l lantes e n su e x p o s i c i ó n ) n o p u e d e , empe­r o , dejar de i r mezc lada , e n e l caso de sus lectores h i s p á n i c o s , c o n u n a inevitable t e n t a c i ó n , l a de cons iderar que e l autor e n c u e s t i ó n h a "descubier to e l M e d i t e r r á n e o " y e l lo , s in d u d a , a causa de la , desgrac iadamente s i s t emát i ca , t e n d e n c i a p o r parte de los l ingüis­tas de h a b l a inglesa (exc luyendo, l ó g i c a m e n t e , de esta a p r e c i a c i ó n a los especialistas e n otras lenguas europeas) a i gnora r , c o n o l ím-

1 "On doing comparative reconstruction with genetically unrelated langua-ges", en Papers from the 7th International Conference on Historical Linguistics, eds. A. Giacalone Ramat etal.,]. Benjamins, Amsterdam-Philadelphia, 1987, pp. 267-282.

2 J . HARRIS, "Expanding the superstrate: Habitual aspect markers in Atlantic Englishes", Sheffield Working Papers in Language and Linguistics, 2 (1985), 72-97.

NRFH, XLV (1997), núm. 2, 409-419

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p i c a ac t i tud de suf ic ienc ia , l a b i b l i o g r a f í a t é c n i c a que , sobre l a m a t e r i a objeto de su aná l i s i s y c o n s i d e r a c i ó n , p u e d a exist ir (y que de h e c h o existe) redactada e n c ó d i g o s comunica t ivos dist intos a l p r o p i o entre los que se inc luye , desde luego , e l e s p a ñ o l .

E n efecto, numerosos estudios redactados e n nuestra l e n g u a (y t a m b i é n e n ing lé s , a u n q u e sobre f e n ó m e n o s re lac ionados c o n l a l ingüí s t ica h i s p á n i c a ) h a n re iv ind icado , desde hace bastantes dece­nios , u n a t o m a de p o s i c i ó n m e t o d o l ó g i c a to ta lmente c o i n c i d e n t e c o n l a que e x p o n e e n sus recientes trabajos e l autor c i tado , cen­t r a n d o c o n c r e t a m e n t e su i n t e r é s e n l a r e c o n s t r u c c i ó n , a par t i r de transferencias d e l e s p a ñ o l persistentes en lenguas a b o r í g e n e s ame­r icanas 3 , de d e t e r m i n a d o s rasgos d e l l é x i c o y, sobre todo , de l a f o n é t i c a d e l castel lano de los siglos xvi y xvn.

E n l a p r i m e r a de las l í n e a s de i n v e s t i g a c i ó n m e n c i o n a d a s se i n c l u y e n , p o r e j e m p l o , los trabajos de M . A . M o r í n i g o sobre los h i span i smos l é x i c o s detectables e n e l g u a r a n í paraguayo a c t u a l 4

y, m á s m a r g i n a l m e n t e , a l g u n o p r o p i o sobre l a m i s m a t e m á t i c a 5 y e n l a ú l t i m a los e laborados , e n r e l a c i ó n c o n l a fisonomía f o n é t i c a q u e p r e s e n t a n las f o r m a s l é x i c a s castel lanas adoptadas p o r las l e n g u a s i n d í g e n a s d e l á r e a m e x i c a n a o d e l sur de los actuales Estados U n i d o s , p o r W . B r i g h t 6 , W . R. M i l l e r 7 , L . R. C a m p b e l l 8 y otros m u c h o s investigadores entre los que destaca, p o r e l r i g o r de sus p l anteamientos , C . P a r o d i 9 .

Es bastante s o r p r e n d e n t e que hasta a h o r a n o se haya e m p r e n -

3 En un reciente trabajo ("Sobre una línea de investigación en el estudio del criollo palenquero", en Palenque, Cartagena y Afro-Caribe. Historia y lengua, eds. Y. Moñino , A. Muñera y A. Schwegler, en prensa) he propuesto ampliar el ámbi­to de apl icación de la metodo log ía mencionada a modalidades criollas, de léxi­co español , existentes en el área car ibeña y específ icamente al palenquero colombiano.

4 Hispanismos en el guaraní, Buenos Aires, 1931 e "Influencia del e spañol sobre el léxico del guaraní" , FU, 7 (1962), 213-220.

5 "Sobre arcaísmos léxicos en el español del Paraguay", El español en tres mun­dos. Retenciones y contactos lingüísticos en América y Africa, Universidad, Valladolid, 1991, pp. 55-83.

6 "Notes on hispanisms", IJAL, 45 (1979), 267-288. 7 "Early Spanish and Aztec loan words in the indigenous languages of north-

west México" , en Homenaje a Jorge Suárez, eds. B. Garza y P. Levy, El Colegio de México, México, 1990, pp. 351-365.

8 "Los hispanismos y la historia fonética del español de América" , ACIEA(3) t. 1, pp. 171-179.

9 "Los hispanismos en las lenguas mayances", en Studia Humanitatis. Home­naje a Rubén Bonifaz Ñuño, ed. A. Ocampo, U N A M , México, 1987, pp. 339-349 y Orígenes del español americano, México, 1995.

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NRFH, X L V U N ARCAÍSMO HISPÁNICO EN QUECHUA 411

d i d o u n a tarea semejante c o n base e n los h i spanismos , extre­

m a d a m e n t e n u m e r o s o s 1 0 , existentes e n las di ferentes variedades

dialectales de l a l e n g u a q u e c h u a cuyo i n t e r é s , e n e l sent ido que

a q u í cons ideramos , h a s ido, s in embargo , m u y b i e n va lorado p o r

R. C e r r ó n - P a l o m i n o 1 1 , desgrac iadamente e n observaciones m u y

r á p i d a s y m a r g i n a l e s 1 2 .

C o m o u n a m u y modes ta ( aunque creo que significativa) apor­

t a c i ó n a esta l í n e a de e s t u d i o m e o c u p a r é e n estas p á g i n a s de

u n cur io so caso de reaná l i s i s ver i f i cado , e n q u e c h u a s a n t i a g u e ñ o ,

sobre u n a l o c u c i ó n o e x p r e s i ó n f r a s e o l ó g i c a 1 3 castel lana arca ica

q u e , p o r sus p e c u l i a r i d a d e s de t o d a í n d o l e , r e p r e s e n t a , e n m i

c o n c e p t o , u n excelente e j emplo de l a u t i l i d a d de u n t ipo de inves­

tigaciones, centradas e n e l anál is i s de f e n ó m e n o s o rasgos de trans­

fe renc ia l ingüí s t i ca los cuales, o r ig inados med iante e l contacto d e l

1 0 Véanse , por ejemplo, los textos quechuas reproducidos por R. VALDERRA-MA y C. ESCALANTE, Gregorio Condori Mamani. Autobiografía, Centro de Estudios Rurales y Andinos "Barto lomé de las Casas", Lima, 1977 y Nosotros los huma­nos/Nuqanchis runakuna. Testimonios de los quechuas del siglo xx, Cuzco, 1994; y por G. TAYLOR , "Atuq. Relatos quechuas de Laraos, Lincha, Huangáscar y Madeán , provincia de Yauyos", Allpanchis, 29/30 (1987), 249-266. Un estudio concreto de caso se encuentra en la monogra f ía de R. CHUQUIMAMANI VALER ("Una muestra del conflicto lingüístico nacional en el habla de los sollocoteños: el caso del par­to", en Pesquisas en lingüística andina, ed. L. E. López , Lima-Puno, 1988, pp. 163-180) mientras que J. C. GODENZZI ("Transferencias lingüísticas entre el quechua y el español" , S8cS, en prensa) representa una adecuada valoración de conjun­to del tema.

1 1 "Préstamos, e laboración léxica y defensa idiomática" , Allpanchis, 35/36 (1990), 361-392.

1 2 Son, sin embargo, muy sugestivas sus observaciones sobre los rasgos foné­ticos del castellano clásico que son detectables en hispanismos léxicos del que­chua como uwisa, shirga, shintil, jacha, jundu (Lingüística quechua, Centro de Estudios Rurales Andinos "Bartolomé de las Casas", Cuzco, 1987, p. 368) y supu-na (p. 374).

1 3 Sobre este tema deben tenerse en cuenta los estudios de A. ZULUAGA ("La fijación fraseológica", BICC, 30, 1975, 225-248 e Introducción al estudio de las ex­presiones fijas, Frankfurt, 1978) y las abundantes aportaciones al respecto de las especialistas cubanas A. M. TRISTÁ ("La fraseología como disciplina lingüística", L/L, 1976-77, núms. 7/8, 153-160 y "Algunas fuentes de la unidad fraseológica denominada locución", Anuario de Artes y Letras, 2, 1984, 49-54, por ejemplo) y Z . CARNEADO ("LOS fraseologismos en los diccionarios cubanos", Anuario de Artes y Letras, 2, 1984, 42-48; "Notas sobre las variantes fraseológicas", L/L, 1985, n ú m . 16, 269-277 y "Estudio fraseológico del español actual en Cuba", El español en Cuba, La Habana, 1989, pp. 191-207) que han aplicado al español de la isla prin­cipios metodológicos , al respecto, procedentes de la tradición lingüística soviética derivada de V. V. Vinogradov. Véase ahora el reciente volumen de G. CORPAS PAS­TOR, Manual de fraseología española, Gredos, Madrid, 1996..

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e s p a ñ o l c l á s i co (de los siglos xvi y xvn especia lmente) c o n lenguas a b o r í g e n e s americanas , h a n persist ido e n és tas m á s o m e n o s trans­fo rmados mientra s que h a n desaparec ido , p o r e l c o n t r a r i o , d e l resto de las variedades d i a t ó p i c a s actuales de l a l e n g u a fuente .

E l q u e c h u a s a n t i a g u e ñ o , h a b l a d o h o y e n l a z o n a cent ra l de l a p r o v i n c i a a r g e n t i n a de Santiago d e l Estero (entre y e n las m á r g e ­nes de los r ío s D u l c e y Sa lado) , const i tuye, m u y p r o b a b l e m e n t e desde l a p r i m e r a m i t a d d e l siglo pa sado 1 4 , u n á r e a l ingü í s t i c a ais­l ada caracter izable , t i p o l ó g i c a m e n t e , c o m o u n a var i edad k o i n é 1 5

g e n e r a d a a par t i r de u n proceso de acomodación16 entre las varie­dades dialectales de q u e c h u a llevadas a este ter r i tor io p r i m e r o p o r mitmas inca icos 1 7 y, c o n pos ter ior idad , p o r los yanaconas o " ind ios a m i g o s " o r i g inar io s en su m a y o r í a de comarcas peruanas , que a c o m p a ñ a r o n a los e s p a ñ o l e s 1 8 e n l a conqu i s t a y c o l o n i z a c i ó n d e l t e r r i t o r i o 1 9 . Desde e l p u n t o de vista soc io l ingüí s t i co , e l q u e c h u a de Santiago d e l Estero representa l a m o d a l i d a d l ingü í s t i ca L de u n a c lara e in tensa s i t u a c i ó n d i g l ó s i c a e n l a que e l e s p a ñ o l n o s ó l o es l e n g u a socia lmente h e g e m ó n i c a 2 0 s ino t a m b i é n c ó d i g o re ferencia l c o m u n i t a r i o , i n c l u s o p a r a los hablantes (todos ellos, s in excep­c iones significativas, b i l i n g ü e s ) de l a variante q u e c h u a l o c a l 2 1 .

L a a c e p t a c i ó n colect iva p o r los s a n t i a g u e ñ o s q u e c h u a h a b l a n -tes d e l c ó d i g o l ingü í s t i co castel lano c o m o m o d a l i d a d H ind i scu t i -d a d e l contex to d i g l ó s i c o e n que es e m p l e a d a su p r o p i a l e n g u a a b o r i g e n d e t e r m i n a , l ó g i c a m e n t e , e n esta ú l t i m a , u n i n t e n s í s i m o proceso de a d o p c i ó n de transferencias procedentes de a q u é l entre las cuales las integradas e n e l n i v e l l é x i c o - s e m á n t i c o d e l q u e c h u a

1 4 G. GRANDA, "Quechua y español en el noroeste argentino. Una precisión y dos interrogantes", LexisL, 17 (1993), 259-274.

1 5 J. SIEGEL, "Koines and koineization", LangS, 14 (1985), 357-378. 1 6 H . GILES, 8C P. SMITH, "Accomodation theory: Optimal level of conver-

gence", en Language and socialpsychology, eds. H . Giles 8c R. N. St. Clair, Perga-mon, Oxford, 1979, pp. 45-65.

1 7 A. M. LORANDI, "Mitayos y mitmaqkuna en el Tawantisuyu meridional", Histórica, Lima, 2 (1983), 3-50 y "Evidencias en torno a los mitmaqkuna incaicos en el noroeste argentino", Anthropologica, Lima, 9 (1991), 211-237.

1 8 D . A. BRAVO , "El quichua en la historia y la geograf ía lingüística argenti­nas", en Origen y expansión del quechua, eds. I. Rojas y D. A. Bravo, Imagen, Lima, 1989, pp. 117-183.

1 9 G. DE GRANDA, "DOS rasgos del sistema casual del quechua sant iagueño y sus posibles factores condicionantes", LexisL (en prensa).

2 0 K. WOOLARD , "Language variation and cultural hegemony", American Eth-nologist, 12 (1985), 738-748.

2 1 D . H . BURNS, y N. T. BURNS, "Las probabilidades de retención, sustitución y desaparic ión del quichua de Santiago del Estero" (manuscrito).

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l o c a l 2 2 son las m á s visibles, a u n q u e n o las m á s relevantes estruc-t u r a l m e n t e , y p u e d e n estimarse p o r c e n t u a l m e n t e e n u n 3 5 % , co­m o m í n i m o , d e l v o c a b u l a r i o total de l m i s m o 2 3 .

A h o r a b i e n , es evidente que e l contacto , p e r m a n e n t e , d e l que­c h u a s a n t i a g u e ñ o c o n e l e s p a ñ o l de l a z o n a desde e l siglo xv i has­ta l a ac tua l idad y l a i n t e n s i f i c a c i ó n y p r o f u n d i z a c i ó n de este proceso d u r a n t e e l siglo x i x y e l actual , p o r m e d i o , p r i n c i p a l m e n ­te, de l a a c c i ó n d e l s istema educat ivo y de l a i n c i d e n c i a cada vez m á s v io lenta y extensa de los med ios de c o m u n i c a c i ó n masiva con­d i c i o n a n , de m a n e r a m u y negativa, l a pos ib le pers i s tencia e n e l s a n t i a g u e ñ o de rasgos, e lementos o estructuras gramaticales y, t a m b i é n , de formas l éx i ca s procedentes de f e n ó m e n o s de trans­f e r e n c i a desde e l e s p a ñ o l desarrol lados e n los siglos xv i y xvn, que h a n i d o s in d u d a r e e s t r u c t u r á n d o s e y r e l e x i f i c á n d o s e , respectiva­m e n t e , de m o d o mayor i t a r io e n d i r e c c i ó n a los m o d e l o s castella­nos vigentes e n cada p e r í o d o t e m p o r a l d a n d o lugar , as í , a u n proceso s i s t e m á t i c o de m o d e r n i z a c i ó n (gramat ica l y l éx i ca ) de los h i span i smos adoptados p o r e l q u e c h u a l o c a l e n todos los niveles l i n g ü í s t i c o s , proceso que n o se h a dado , p o r razones obvias, en otras variedades a b o r í g e n e s de c o m u n i c a c i ó n que h a n coex i s t ido c o n e l castel lano de m o d o m e n o s í n t i m o e in tenso y / o m á s inter­m i t e n t e y d i s c o n t i n u o .

A pesar de este c o n d i c i o n a m i e n t o restrictivo, de i n d u d a b l e i m ­p o r t a n c i a , p e r m a n e c e n a ú n e n e l q u e c h u a s a n t i a g u e ñ o actual bas­tantes hispanismos léx icos que son susceptibles de ser considerados, si n o p l e n a m e n t e c o m o a r c a í s m o s 2 4 , sí, al menos , c o m o claras re­tenciones , e n este n ive l , de e lementos d e l vocabular io e s p a ñ o l de l a é p o c a c lás ica que h a n desaparecido h o y de l a mayor parte de las variedades d ia tóp ica s , americanas y europeas, de l a l engua e s p a ñ o l a .

2 2 Proporciona una excelente clasificación de los diferentes factores condi-cionadores del prés tamo léxico en situaciones sociológicas similares a la exis­tente en Santiago del Estero el trabajo de C. R. TABER ("French loanwords in Sango: The motivations of lexical borrowing", en Readings in creóle studies, ed. I. F. Hancock, Ghent, 1979, pp. 189-197), referido al sango (hablado en la Repú­blica centroafricana) en contacto con el francés.

2 3 Es muy conservador el cálculo al respecto presentado por D . A . BRAVO, Estado actual del quichua santiagueño, Universidad Nacional del T u c u m á n , Tucu-m á n , 1965, pp. 125-127.

2 4 T é n g a n s e presentes sobre este punto tanto las muy adecuadas observa­ciones contenidas en el ya clásico trabajo de J . M . LOPE BLANCH , "El supuesto arcaísmo del español americano", ALM, 7 (1968-69), 85-109, como las poste­riores, en el mismo sentido, de G. ARAYA, "Sobre arcaísmos del español de Chi­le a propós i to de un libro reciente", BHi, 80 (1978), 303-309.

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D e m o d o m u y r á p i d o y, desde luego , s in l a m í n i m a p r e t e n s i ó n

de exhaus t iv idad p o d e m o s m e n c i o n a r los s iguientes h i span i smos

l é x i c o s existentes e n q u e c h u a s a n t i a g u e ñ o que const i tuyen, e n m i

o p i n i ó n 2 5 , e jemplos evidentes b i e n de r e t e n c i ó n f o r m a l , b i e n de

r e t e n c i ó n s e m á n t i c a o de c o n t e n i d o , v a l i é n d o s e de l a úti l d i s t in­

c i ó n que a l efecto h a p ropues to C . Cor ra l e s Z u m b a d o 2 6 .

Se i n c l u y e n e n e l p r i m e r g r u p o formas c o m o almud27, alcucu 'al­

c u z c u z ' 2 8 , maja blan- cu 'manjar b l a n c o ' 2 9 , dansay 'ba i lar ' 3 0 , dejuru ' c o n

segur idad ' 3 1 , altor ' a l tu ra ' 3 2 , itikaw 'delgado, enfermizo picote' t ipo

de t e l a ' 3 4 , o laya 'de tal m a n e r a , tanto ' (cf. DCECH). Y e n e l segun­

do , casos c o m o los de pastel ' empanada de c a r n e ' 3 5 , corona ' c o r o n i ­

l l a ' 3 6 , malu'diablo', virtur [virtud] ' p o d e r m á g i c o ' ojusgar'opinar'37.

N o es, s in embargo , de estos mater ia les l é x i c o s 3 8 ( interesantes

desde luego p e r o de va lor m u y relat ivo e n r e l a c i ó n c o n e l t e m a

2 5 Son muy útiles las prevenciones que, para la identificación de los présta­mos léxicos existentes en una lengua determinada, establece J. A. SUÁREZ, "Loan etymologies in historical method", IJAL, 51 (1985), 574-576.

2 6 "T ipología de los arcaísmos léxicos", en Actas del III Simposio de Lengua Española, ed. M. Alvar, Las Palmas de Gran Canaria, 1984, pp. 131-143.

2 7 "Es la mitad de una hanega, que por otro nombre se llama media hane­ga, medida conocida y ordinaria", S. DE COVARRUBIAS, Tesoro de la lengua castella­na o española [1611], Turner, Madrid, 1977. (En adelante Tesoro.)

2 8 Lo define como "cierto género de hormiguillo que hazen los moros de massa deshecha en granos redondos" (Tesoro, s.v. "alcuzcuzu"). T é n g a s e debi­damente en cuenta que esta forma léxica desaparec ió del español después de la expuls ión de los moriscos en 1610 (y por su identificación con ellos) y sólo se reintrodujo en él en época moderna por el contacto, político o militar, de Espa­ña con poblaciones musulmanas del norte de África. La forma sant iagueña es, sin duda, de fechación antigua como lo confirma su total adaptac ión a pautas fonéticas del quechua (acentuación en la sílaba penúl t ima) .

2 9 "Manjar blanco, por ser de leche, azúcar y pechuga de gallina... agora se vende públ icamente con la tablilla a la puerta que dize: aquí se venden tortas y manjar blanco" (Tesoro).

3 0 Cf. COROMINAS-PASCUAL, Diccionario crítico-etimológico castellano e hispánico, Gredos, Madrid, 1980, 6 ts. En adelante, DCECH.

3 1 Cf. DCECH Al parecer se emplea actualmente en Andalucía y Colombia. 3 2 Cf. DCECH, que la considera "muy anticuada". 3 3 De hético, definido por Covarrubias como "el enfermo con la calentura...

porque se hace consuetudinaria o continua" (Tesoro). 3 4 "Es una tela basta de pelos de cabra, y porque es tan áspera que tocándola

pica, se dixo picote" (Tesoro). 3 5 "Es como una empanadilla hojaldrada que tiene dentro carne picada o

pistada" (Tesoro). 3 6 "Summo de la cabeca... y suelen llamarla coronilla" (Tesoro). 3 7 "Dezir lo que uno siente" (Tesoro). 3 8 Todos ellos han sido extraídos de los textos (procedentes de trabajo de

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NRFH, XLV U N ARCAÍSMO HISPÁNICO EN QUECHUA 415

que a q u í nos interesa) de los que deseo o c u p a r m e e s p e c í f i c a m e n ­

te e n estas p á g i n a s s ino de o t ro e l e m e n t o , que se p u e d e i n c l u i r en

e l m i s m o n i v e l g ramat i ca l l é x i c o - s e m á n t i c o , p e r o que p o r sus

caracter í s t icas e spec í f i cas posee, p o r e l cont rar io , u n a notable rele­

vanc ia y s igni f icac ión d e n t r o d e l á m b i t o t eór i co que consideramos:

se trata de l a u n i d a d f r a s e o l ó g i c a d e l q u e c h u a s a n t i a g u e ñ o gente-

ta ru(w)a-y39 t raducib le h o y al castellano c o m o ' r e u n i r u n g r u p o de

personas ' .

Es de todo p u n t o evidente que tal l o c u c i ó n n o es s ino u n calco

de l a e x p r e s i ó n castel lana hacer gente, ya que ru(w)a-y es equivalen­

te a l verbo e s p a ñ o l ' h a c e r ' 4 0 . A h o r a b i e n , ¿ c u á l es l a p r o c e d e n c i a

y cuá le s f u e r o n e l c o n t e n i d o s e m á n t i c o y e l contexto de uso de esta

u n i d a d f r a s e o l ó g i c a e n e l e s p a ñ o l c lá s ico? Sabemos, p o r C o v a r r u -

bias, que su s ignif icado e n l a é p o c a c lás ica era e l de ' levantar a l g ú n

c a p i t á n soldados ' , l o que nos l leva l ó g i c a m e n t e a r e l a c i o n a r l a c o n

e l l é x i c o m i l i t a r , c o m o lo c o n j e t u r a t a m b i é n W . O e s t e r r e i c h e r 4 1 .

P e r o u n a lec tura p o r m e n o r i z a d a de los textos de los siglos xvi y xvn

campo) transcritos en D. A. BRAVO, Estado actual del quichua santiagueño y del Dic­cionario quichua santiagueño-castellano (Universitaria, Buenos Aires, 1975) del mis­mo autor. No modifico las grafías (que considero poco adecuadas) utilizadas por este autor.

3 9 "Gobernador Ibarra Kachasa kara maskachiq cha mesón de orotá genteta ruwaspa", D. A. BRAVO, Estado actual del quichua santiagueño, p. 147. He normaliza­do la transcripción fonética del texto según la grafía quechua actualmente vigente (cf. R . CERRÓN-PALOMINO, "Sobre el uso del alfabeto oficial quechua-aimara", en El quechua en debate. Ideología, normalización y enseñanza, ed.J. C. Godenzzi, Cuzco, 1992, pp. 121-155) aunque conservo las peculiaridades morfológicas del quechua san­tiagueño como, por ejemplo, el uso de Kachasa (ka-chasqa). Su traducción al cas­tellano es la siguiente: "El gobernador Ibarra, reuniendo un grupo de personas, ha­bía mandado buscar el mesón de oro". La locución que analizamos (gente-ta ruwa-spa) se encuentra, en el pasaje aducido, como oración subordinada. El sufi­jo -spa (que en quechua santiagueño se presenta, mayoritariamente, en su alomorfo reducido -s) es el denominado por los especialistas en lingüística quechua subor-dinador aproximativo (cf. R . CERRÓN-PALOMINO, Lingüística quechua, pp. 195-196 y 278-279) que indica la coincidencia de sujetos de la oración principal y la subordina­da. La marca-ta es la correspondiente al llamado caso acusativo (ibid., pp. 270-271) de la flexión casual quechua. En santiagueño no sólo se aplica al objeto directo oracional sino también al indirecto (cf. G. DE GRANDA, "Dos rasgos del sistema ca­sual del quechua santiagueño y sus posibles factores condicionantes").

4 0 El orden de los constituyentes de la expres ión quechua que considera­mos (OV) es el requerido por las pautas vigentes, en este punto, en la lengua quechua.

4 1 "El español en textos escritos por semicultos. Competencia escrita de impronta oral en la historiografía indiana", en El español de América en el siglo xvi, ed.J. Lüdtke , Iberoamericana, Madrid, 1994, pp. 155-190.

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416 GERMÁN DE GRANDA NBFH, X L V

n o s ó l o c o n f i r m a , s in lugar a dudas , su p e r t e n e n c i a a lo que p o d r í ­amos d e n o m i n a r jerga militar d e l S ig lo de O r o e s p a ñ o l s ino tam­b i é n l a i n c l u s i ó n e n d i c h o l é x i c o especia l izado (o de g r u p o ) de de terminadas acepciones de sus e lementos c o m p o n e n t e s , es d e c i r de gente y hacer.

E n efecto, e n e l e s p a ñ o l p e n i n s u l a r l a apas ionante autobio­g r a f í a d e l so ldado p r o f e s i o n a l A l o n s o de Contrera s , redactada e n 1 6 3 0 4 2 (que m e r e c i ó , p o r c ier to , u n e s p l é n d i d o c o m e n t a r i o a d m i ­rativo y d e s l u m h r a d o de J o s é O r t e g a y Gasset) , fac i l i ta t e s t imonio i r rebat ib le de este h e c h o . U n g r a n n ú m e r o de pasajes de e l l a demuest ran sin lugar a dudas que , e n e l ambiente soldadesco espa­ñ o l de los siglos e n c u e s t i ó n , gente p o s e y ó e l c o n t e n i d o s e m á n t i c o de ' t ropa , c o n j u n t o de s o l d a d o s ' 4 3 y hacer el de 'alistar, rec lu i tar ' 4 4 . Y, p o r o t ra parte , e l v o l u m e n d e d i c a d o , e n 1599, a l a tác t ica y l a v i d a m i l i t a r e n Indias p o r B e r n a r d o de Vargas M a c h u c a ("caba­l l e r o castel lano, n a t u r a l de l a v i l l a de S imancas " p e r o que vivió y a c t u ó c o m o jefe m i l i t a r e n l a A m é r i c a h i s p á n i c a durante m u c h o s a ñ o s ) 4 5 c o n f i r m a que ambos usos f u e r o n generales , d e l m i s m o m o d o , entre l a t r o p a i n d i a n a de d i c h a é p o c a 4 6 .

E n cuanto a l a l o c u c i ó n o e x p r e s i ó n fija47 hacer gente, su e m p l e o e n tierras amer icanas p o r soldados (profes ionales o no) a l l á actuantes e n los siglos xvi y xvn es i n d u d a b l e , ya que n o s ó l o l a usa e n a b u n d a n c i a u n o f ic ia l de car rera c o m o Vargas M a c h u c a 4 8 , s ino

42 Discurso de mi vida [1630], Madrid, 1988. 4 3 " M i gente comenzó a desmayar" (p. 98); "echamos la gente en tierra para

ir marchando por unos arenales que hay hasta la ciudad" (p. 150); "abrióse la puerta, por donde entró toda la gente excepto la del escuadrón que estaba fue­ra" (p. 151); "La gente de a caballo, que estaba en la huerta con algunos de los de a pie, rompió con los que estábamos en la marina" (p. 152); "Toda esta gen­te que estábamos en la marina, unos se echaron al agua y otros a la tierra... Aho­góse mucha gente que no sabían nadar" (p. 153). Los textos citados, salvo el primero, se refieren a la desastrosa expedición española dirigida contra la loca­lidad norteafricana de la Mahometa.

4 4 "Dejaron de traer la infantería que habían enviado a hacer a Ñapóles y a Roma" (ibid., p. 131).

4 5 Véase, sobre su vida y hazañas, el estudio de M . L. MARTÍNEZ DE SALINAS, La trayectoria indiana del Gobernador Bernardo Vargas Machuca, Valladolid, 1991.

4 6 "Ofreceráse al caudillo enviar gente fuera algunas veces a la ligera, y a esta gente tomar por el camino ríos que no se puedan vadear", B . VARGAS MACHUCA, Milicia y descripción de las Indias [1599], Victoriano Suárez, Madrid, 1892, t. 1, p. 205; "...También para poca gente es buen ardid... ranchearse en un bejucal espeso" (p. 216).

4 7 Cf. A. ZULUAGA, Op. CÜ. 4 8 "El capitán o caudillo que a su cargo tome la ocasión, él se hace la gente

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t a m b i é n , d e l m i s m o m o d o , lo h a c e n cronistas de Indias que par­t i c i p a r o n a n t e r i o r m e n t e c o m o soldados e n e x p e d i c i o n e s de con­quista c o m o A l o n s o B o r r e g á n 4 9 o Franc i sco de J e r e z 5 0 .

D e b e notarse, s in embargo , que si ( c o m o es obvio) las acep­ciones a t r ibuidas p o r e l v o c a b u l a r i o m i l i t a r a gente y hacer durante los siglos m e n c i o n a d o s (y, p r o b a b l e m e n t e , t a m b i é n durante los p r i m e r o s a ñ o s d e l siglo XVIII) n o f u e r o n s ino usos especializados de g r u p o que , a l caer e n o l v i d o , n o afectaron e n absoluto a los restan­tes e m p l e o s de ambas formas l éx i ca s , n o o c u r r i ó l o m i s m o c o n la l o c u c i ó n hacer gente, l a cua l , p o r su ut i l i zac ión exclusiva e n l a j e r g a mi l i t a r , a l desaparecer é s t a 5 1 d e j ó de igua l m a n e r a de ser ut i l i zada e n e l e s p a ñ o l genera l de m o d o ( p r á c t i c a m e n t e ) total y def ini t ivo .

N o s u c e d i ó así , s in embargo , e n e l á r e a de Santiago d e l Estero, d o n d e e l q u e c h u a loca l (que d e b i ó de integrar e n su p r o p i a moda­l i d a d dia lecta l l a transferencia l éx ica e n cues t ión e n é p o c a anter ior a l siglo XVIII) h a preservado hasta hoy, a través de u n f e n ó m e n o de calco s intáct ico , l a u n i d a d f r a s e o l ó g i c a h i s p á n i c a hacer gente (hoy no­toriamente arcaica e n castellano) mediante la locuc ión genteta ru(w)ay que l a r e p r o d u c e , s intáct ica y l é x i c a m e n t e , c o n absoluta fidelidad.

B i e n es c ier to , p o r o t r a parte , que d i c h a l o c u c i ó n q u e c h u a h a s ido objeto de u n evidente proceso de reanálisis o, m á s concreta-

y la sustenta y paga" (Milicia y descripción de las Indias, t. 1, p. 46); "Quien sabe hacer gente con pocos habrá hecho muchos" (p. 92); "Si fuere jornada por algún socorro, castigo... nombrará un caudillo, el cual nombrará su alférez y sar­gento y hará la gente necesaria con cuidado y, si fuere posible, sea toda gente diestra y baquiana porque será de gran inconveniente llevar gente chapetona" (p. 115); "Y advierto que a estos tiempos de hacer gente hay muchos ladrones que gozan de la coyuntura que, como dicen, del río revuelto..." (p. 176); "...y si a lgún d ía tuviere necesidad de hacer otra gente hallará muy pocos de estos [soldados agraviados] que le sigan" (t. 2, p. 40).

4 9 "Francisco H e r n á n d e z hizo quanta gente pudo y vínose hazia Quito con ella" (Crónica de la conquista del Perú, ed. y pról. R. Loredo, Escuela de Estudios Hispánicos , Sevilla, 1948, p. 66). Sobre el interés del texto de Borregán para el estudio del español popular del siglo xvi véase OESTERREICHER, "Kein sprachlicher Alltag. Der ¡Conquistador Alonso Borregán schreibt eine Chronik", en Sprachli­cher Alltag. Linguistik, Rhetorik, Literaturwissenschaft. Festschrift für Wolf-Dieter Stem-pel, eds. A. Sabban y C. Schmitt, Tüb ingen , 1994, pp. 379-418.

5 0 "A Pedradas fue forzado consentir que [Almagro] hiciese gente" (Verdade­ra relación de la conquista del Perú y provincia de Cuzco, ed. J. L. Moure, en Crónicas iniciales de la conquista del Perú, Buenos Aires, 1987, p. 152).

5 1 Muy posiblemente por la sustitución de la modalidad de recluta de tro­pas (basada en el enganche o enrolamiento voluntario) utilizada durante la é p o c a de los Austrias por otra nueva (leva obligatoria) impuesta por la dinastía borbónica en el transcurso del siglo XVIII.

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418 GERMÁN DE GRANDA NRFH, XLV

mente , de reformulaciónPL¿ que h a m o d i f i c a d o pa rc i a lmente su c o n ­t e n i d o s ignif icat ivo, que pasa de ' r e u n i r o rec lu tar soldados ' , a ' r e u n i r u n g r u p o de personas ' . E l l o , s in e m b a r g o , a l n o i m p l i c a r m o d i f i c a c i o n e s e n l a es t ructura super f ic ia l de l a m e n c i o n a d a ex­p r e s i ó n fija, n o a n u l a o restr inge , e n m i o p i n i ó n , l a a d e c u a c i ó n e m p í r i c a de nuestras cons iderac iones respecto a l a c o n c e p t u a l i -z a c i ó n , g e n é t i c a y f u n c i o n a l , que a l a m i s m a h e m o s v e n i d o atr i­b u y e n d o e n estas p á g i n a s .

D e b e m o s e x a m i n a r finalmente, c o m o ú l t i m o p u n t o d e l pre­sente es tudio , c u á l e s h a n p o d i d o ser los factores c o n t e x t ú a l e s que , al actuar e n e l pasado h i s tór i co d e l á r e a de Santiago d e l Estero, h a n d e t e r m i n a d o e n e l la los c o n d i c i o n a m i e n t o s precisos para p r o p i c i a r la transferencia , d e l e s p a ñ o l al q u e c h u a loca l , de u n a e x p r e s i ó n fija tan c o n d i c i o n a d a restr ict ivamente e n su á m b i t o de uso castel lano c o m o lo fue, hasta e l siglo xv in , l a l o c u c i ó n hacer gente. C r e o que l a d e t e r m i n a c i ó n de estos factores n o ofrece excesivas di f icultades .

E l p r i m e r o y m á s impor tan te de ellos debe ser ident i f icado c o n la c o n d i c i ó n de z o n a de f r o n t e r a m i l i t a r que p o s e y ó e l t e r r i t o r i o s a n t i a g u e ñ o , desde e l siglo xv i hasta l a s egunda m i t a d de l a cen­tur ia pasada, p o r su enc lavamiento g e o g r á f i c o , que co locaba a esta c o m a r c a e n contacto d i recto c o n las belicosas tribus c h a q u e ñ a s , e n p e r p e t u o estado de g u e r r a c o n sus pob ladores e s p a ñ o l e s y c r io l lo s p r i m e r a m e n t e y d e s p u é s c o n los argent inos asentados e n e l l a 5 3 . E l s egundo ( f recuentemente m a r g i n a d o p o r u n a b u e n a parte de los h i s tor iadores ) , l a i m p o r t a n c i a que l a in s t i tuc ión m i l i t a r tuvo e n l a A m é r i c a e s p a ñ o l a n o s ó l o e n las á r e a s fronter izas ( c o m o Sant iago d e l Estero) s ino e n toda e l l a a u n q u e , c o m o es na tura l , c o n c a r á c ­ter m á s in tenso , p r o f u n d o y relevante e n aquellas zonas que , p o r la p r o x i m i d a d de " indios de guerra" , d e p e n d í a n b á s i c a m e n t e , p a r a su p r e s e r v a c i ó n y desarro l lo , d e l adecuado m a n t e n i m i e n t o de estructuras castrenses e n las que t o m a b a parte , p o r l o regular , l a p r á c t i c a to ta l idad de su p o b l a c i ó n m a s c u l i n a e n e d a d de prestar servicios de a rmas 5 4 .

5 2 R . W. LANGACKER, "Syntactic reanalysis", Mechanisms of syntactic change, ed. C. N. Li, Austin, 1977, pp. 57-139.

5 3 Cf. J . BEVERINA, El Virreinato de las Provincias del Río de la Plata. Su organiza­ción militar, Buenos Aires, 1935; E. O. ACEVEDO, La Intendencia de Salta de Tucumán en el Virreinato del Río de la Plata, Universidad Nacional de Cuyo, Mendoza, 1965; A. R . BAZÁN, Historia del noroeste argentino, Buenos Aires, 1987 y J . FARBERMAN, Migrantes y soldados. Los pueblos de indios de Santiago del Estero en 1786y 1813, Bue­nos Aires, 1992.

5 4 Sobre este importante aspecto de la realidad hispanoamericana durante

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NRFH, XLV U N ARCAÍSMO HISPÁNICO EN QUECHUA 419

E n o t r o trabajo m í o 5 5 he destacado d e b i d a m e n t e las huel las que en e l l é x i c o d e l e s p a ñ o l e m p l e a d o e n o t ra á r e a de fuerte per­s o n a l i d a d castrense d u r a n t e los siglos co lonia le s (y t a m b i é n des­p u é s ) , l a paraguaya, h a d e t e r m i n a d o esta c i rcuns tanc ia . L a a d o p c i ó n p o r e l q u e c h u a s a n t i a g u e ñ o de u n a l o c u c i ó n e s p a ñ o l a c o m o hacer gente, pe r tenec iente c o n exc lus iv idad a l l é x i c o espe­c ia l i zado de ins t i tuc iones y un idades h i s p á n i c a s de í n d o l e mi l i t a r , es, e n m i o p i n i ó n , u n f e n ó m e n o para le lo a l que d e t e r m i n ó , en t e r r i t o r i o paraguayo, e l uso ( a ú n en l a actual idad) de l ex í a s c o m o oficial y sargento de compañía, comisario departido, desertor, caja, foguea­do, baqueta, rancho, e t c é t e r a .

E n ambos contextos , caracterizables s o c i o l ó g i c a m e n t e d u r a n ­te m á s de tres siglos p o r su i n i n t e r r u m p i d a act iv idad combat ien­te, l a p e n e t r a c i ó n - t a n t o en el l é x i c o c o m ú n d e l e s p a ñ o l loca l c o m o e n l a de las lenguas a b o r í g e n e s : g u a r a n í e n Paraguay, que­c h u a e n Santiago d e l Es tero , ut i l izadas p o r l a p o b l a c i ó n i n d i a o mest iza h i s p a n i z a d a - , de un idades l éx ica s o l ocuc iones de proce­d e n c i a castrense h i s p á n i c a n o constituye s ino u n proceso clara­m e n t e der ivable de los c o n d i c i o n a m i e n t o s e s p e c í f i c o s que h a n d e t e r m i n a d o h i s t ó r i c a m e n t e , e n e l sent ido m e n c i o n a d o , u n a par­te m u y i m p o r t a n t e de las pautas colectivas de c o m p o r t a m i e n t o vigentes, hasta e l siglo x ix , en las á r e a s terr i tor ia les s a n t i a g u e ñ a y paraguaya.

GERMÁN DE GRANDA Universidad de Valladolid

la é p o c a colonial véanse los excelentes estudios de conjunto de J. ALBI , La defen­sa de las Indias, 1764-1799, Instituto de Cooperac ión Iberoamericana, Madrid, 1989 yj . MARCHENA FERNÁNDEZ, Oficiales y soldados en el ejército de América, Escuela de Estudios Hispánicos Americanos de Sevilla, Sevilla, 1983 y Ejército y milicias en el mundo colonial americano, Mapfre, Madrid, 1992. También el, más específico territorialmente, de L . G . CAMPBELL, The military and society in Colonial Perú, 1750-1800, American Philosophical Society, Philadelphia, 1978 y la monografía , reple­ta de curiosos pormenores, de J. MARCHENA FERNÁNDEZ y C. GÓMEZ PÉREZ, La vida de guarnición en las ciudades americanas de la Ilustración, Madrid, 1991.

5 5 "Condicionamientos históricos de un fenómeno lingüístico (léxico de ori­gen militar en el español del Paraguay)", en G. de Granda, Sociedad, historia y len­gua en el Paraguay, Instituto Caro y Cuervo, Bogotá , 1988, pp. 332-365.

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