mÉxico, la no intervenciÓn y la autodeterminaciÓn...

19
MÉXICO, LA NO INTERVENCIÓN Y LA AUTODETERMINACIÓN EN EL CASO DE CUBA PEGGY FENN, de ¡a Universidad de Stanford EN DICIEMBRE DE 1961, México fue el único país latinoameri- cano que se alineó con Cuba en contra de los Estados Uni- dos ai votarse, en la Organización de Estados Americanos (OEA), una resolución propuesta por Colombia convocando una reunión especial de ministros de Relaciones Exteriores para encontrar los medios de tratar colectivamente el proble- ma cubano. Como resultado de su voto, México se hizo acree- dor a considerables críticas por parte de la prensa norteame- ricana y la visita del presidente Kennedy fue pospuesta. 1 Se rumoró también que los Estados Unidos podrían poner en duda la ayuda que se otorgara a México por la Alianza para el Progreso; declinaron las inversiones norteamericanas en México, el turismo disminuyó y se cancelaron las convencio- nes programadas para celebrarse en México. 2 E l secretario de Relaciones Exteriores, Manuel Tello, explicó que "el voto de México de ninguna manera sugería alguna simpatía me- xicana por el comunismo" y que la posición se había adoptado con bases legales mas no políticas. La razón legal consistía en que la moción colombiana implicaba una extensión y am- plificación, que México consideraba legalmente inválida, del Artículo Sexto del Tratado Interamericano de Asistencia Re- cíproca, suscrito en Río de Janeiro en 1947, donde se esta- blece que: Si la inviolabilidad o la integridad del territorio o la soberanía de la independencia política de cualquier

Upload: others

Post on 15-Mar-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

MÉXICO, LA NO INTERVENCIÓN Y LA AUTODETERMINACIÓN

EN EL CASO DE CUBA

P E G G Y F E N N , de ¡a Universidad de Stanford

E N DICIEMBRE DE 1961, México fue el único país latinoameri­cano que se alineó con Cuba en contra de los Estados U n i ­dos ai votarse, en la Organización de Estados Americanos (OEA) , una resolución propuesta por Colombia convocando una reunión especial de ministros de Relaciones Exteriores para encontrar los medios de tratar colectivamente el proble­ma cubano. Como resultado de su voto, México se hizo acree­dor a considerables críticas por parte de la prensa norteame­ricana y la visita del presidente Kennedy fue pospuesta.1 Se rumoró también que los Estados Unidos podrían poner en duda la ayuda que se otorgara a México por la Alianza para el Progreso; declinaron las inversiones norteamericanas en México, el turismo disminuyó y se cancelaron las convencio­nes programadas para celebrarse en México. 2 E l secretario de Relaciones Exteriores, Manuel Tel lo , explicó que "el voto de México de ninguna manera sugería alguna simpatía me­xicana por el comunismo" y que la posición se había adoptado con bases legales mas no políticas. L a razón legal consistía en que la moción colombiana implicaba una extensión y am­plificación, que México consideraba legalmente inválida, del Artículo Sexto del Tratado Interamericano de Asistencia Re­cíproca, suscrito en Río de Janeiro en 1947, donde se esta­blece que:

Si la inviolabil idad o la integridad del territorio o la soberanía de la independencia política de cualquier

2 P E G G Y F E N N FI I V - i

E s t a d o a m e r i c a n o f u e r e n a f e c t a d a s p o r u n a a g r e s i ó n q u e n o sea a t a q u e a r m a d o , o p o r u n c o n f l i c t o e x t r a c o n t i -n e n t a l o i n t r a c o n t i n e n t a l , o p o r c u a l q u i e r a o t r o h e c h o q u e p u e d a p o n e r e n p e l i g r o l a p a z d e A m é r i c a , e l ó r g a ­n o d e C o n s u l t a se r e u n i r á i n m e d i a t a m e n t e , a f i n d e a c o r d a r l as m e d i d a s q u e e n c a s o d e a g r e s i ó n se d e b e n to ­m a r o e n t o d o c a s o l a s q u e c o n v e n g a t o m a r p a r a l a d e ­f e n s a c o m ú n y p a r a e l m a n t e n i m i e n t o d e l a p a z y l a s e g u r i d a d d e l C o n t i n e n t e .

E l s e n a d o r M a n u e l M o r e n o S á n c h e z , p r e s i d e n t e d e l a G r a n

C o m i s i ó n d e l S e n a d o , d i j o q u e M é x i c o e r a a m i g o d e t o d a s

l a s n a c i o n e s d e l h e m i s f e r i o y l a m e n t a b a l a c e n s u r a n o r t e a m e ­

r i c a n a , l a c u a l c o n s i d e r a b a i n j u s t a . H i z o n o t a r l a d e v o c i ó n

m e x i c a n a a l o s p r i n c i p i o s d e n o i n t e r v e n c i ó n y a u t o d e t e r m i ­

n a c i ó n y se r e f i r i ó a e l l o s c o m o a l a s p i e d r a s a n g u l a r e s d e l a

p o l í t i c a e x t e r i o r m e x i c a n a . 3

C h a r l e s E . H u g h e s d i j o u n a v e z q u e " l a s p o l í t i c a s e x t e r i o ­

r e s n o se c i m e n t a n e n a b s t r a c c i o n e s , s o n e l r e s u l t a d o d e

c o n c e p c i o n e s p r á c t i c a s d e i n t e r é s n a c i o n a l q u e se d e s p r e n d e n

d e u n a e x i g e n c i a i n m e d i a t a o q u e se m a n t i e n e n f i r m e m e n t e

e n l a p e r s p e c t i v a h i s t ó r i c a . " E l p r e s e n t e e s t u d i o p l a n t e a u n es­

q u e m a d e l a s r a z o n e s h i s t ó r i c a s q u e h i c i e r o n d e l a s d o s d o c ­

t r i n a s a n t e s m e n c i o n a d a s l a s p i e d r a s a n g u l a r e s d e l a p o l í t i c a

e x t e r i o r m e x i c a n a y e x p l i c a n c ó m o l a s h a a p l i c a d o M é x i c o

e n s u f o r m a d e v o t a r e n l a O E A s o b r e e l c a s o c u b a n o . N o s

p r o p o n e m o s a y u d a r a c o m p r e n d e r m e j o r e l p u n t o d e v i s t a

m e x i c a n o e n l o q u e se h a c o n v e r t i d o e n e l f a c t o r v i t a l i n t e r ­

a m e r i c a n o .

P o c o d e s p u é s d e p r o m u l g a r s e l a C o n s t i t u c i ó n d e 1917, e l

p r e s i d e n t e V e n u s t i a n o C a r r a n z a , e n s u i n f o r m e a l C o n g r e s o

e n 1918, se r e f i r i ó a l o q u e se c o n v e r t i r í a e n l a d o c t r i n a i n ­

t e r n a c i o n a l d e l a R e v o l u c i ó n M e x i c a n a , d e s p u é s c o n o c i d a

c o m o l a " d o c t r i n a C a r r a n z a " d e l a c u a l se d e r i v a t o d a l a

p o l í t i c a e x t e r i o r d e este p a í s .

Q u e t o d o s l o s p a í s e s s o n i g u a l e s , d e b e n r e s p e t a r m u ­t u a y e s c r u p u l o s a m e n t e s u s i n s t i t u c i o n e s , sus l e y e s y s u s o b e r a n í a ;

Q u e n i n g ú n p a í s d e b e i n t e r v e n i r e n n i n g u n a f o r m a

FI I V - i MÉXICO Y CUBA 3

y por ningún motivo en los asuntos interiores de otro. Todos deben someterse estrictamente y sin excepción, al principio universal de no intervención.

Que ningún individuo debe pretender una situación mejor que la de los ciudadanos del país a donde va a establecerse, ni hacer de su calidad de extranjero un título de protección y privilegio. Nacionales y extran­jeros deben ser iguales ante la soberanía del país en que se encuentren; y finalmente,

Que las legislaciones deben ser uniformes e iguales en lo posible, sin establecer distinciones por causa de nacionalidad, excepto en lo referente al ejercicio de la soberanía.

De este conjunto de principios resulta modificado profundamente el concepto actual de la diplomacia. Esta no debe servir para la protección de intereses particu­lares, n i para poner al servicio de éstos la fuerza y la majestad de las naciones.4

A l enunciar esta doctrina, Carranza expresaba la esperan­za de que los principios allí contenidos pudieran ser adopta­dos por otras naciones, particularmente de la América Lat i ­na, "cuyas circunstancias especiales son las mismas que las nuestras." 5

Para comprender la doctrina Carranza es necesario echar un vistazo a los eventos históricos que la precedieron. Desde los primeros días de la Independencia hasta 1916, México había sufrido intervenciones de todo género de su vecino del norte (al que hubo de cederle casi la mitad de su territorio como resultado de la guerra de 1848), así como de Francia, que había tratado de imponer un emperador europeo al pue­blo mexicano. Fue durante la dictadura de Porfirio Díaz, quien dominó el país desde 1877 n a s t a 1910, cuando se sem­braron las semillas de ese ultranacionalismo mexicano que iban a fructificar plenamente en la legislación postrevolucio-naria. Díaz creía que México necesitaba desarrollarse econó­micamente a cualquier precio e invitó a los intereses extran­jeros, especialmente norteamericanos, a invertir en México en términos tan favorables que se llegó a decir que el país se convirtió en la madre de los extranjeros y en la madrastra de su propio pueblo. 6

4 P E G G Y F E N N FI IV - I

L a Constitución de 1917, adoptada después de las san­grientas guerras civiles de la Revolución, estaba destinada a remediar los males causados a la masa de la población du­rante la dictadura. E l artículo 27 definió los derechos de propiedad y declaró a la nación como propietaria única de la tierra y de las aguas con poder de expropiación mediante un pago compensatorio. Esta disposición concordaba con las es­tipulaciones españolas7 que ilegalmente habían sido modi­ficadas por Díaz con el f in de atraer la inversión extranjera, pero causó una enorme oposición en los círculos financieros extranjeros y como resultado, el presidente Wilson se vio grandemente presionado para que interviniera. E l New York Globe escribió:

L a opinión de la gente mejor informada es que la in­tervención puede posponerse mucho tiempo, a menos que se concluya que los intereses norteamericanos y su influencia se sacrifican completamente. E l bolchevismo organizado... se está volviendo la regla. 8

E n marzo de 1919, el vicepresidente del Guaranty Trust Company comentó:

L a Constitución mexicana adoptada recientemente es bolchevique en su teoría y previsiones. Es sólo una cues­t ión de meses, por no decir semanas, la intervención norteamericana en México para la protección de la vida y los derechos de los extranjeros.®

E n una entrevista publicada en el San Antonio Express, Carranza reveló su preocupación por la posibilidad de una intervención norteamericana cuando dijo:

Nosotros, el pueblo de México, debemos librar nues­tras propias batallas políticas sin interferencia extranje­ra. . . Tenemos la esperanza de que la prensa de los Estados Unidos nos contemplará con una actitud abierta y nos observará sin interferir en nuestros asuntos. No tiene ningún sentido concluir que gente de sangre dife­rente, racialmente distinta, con características diferentes por la tradición y el medio no puedan aconsejar sabia­mente a otros pueblos. 1 0

FI I V - i MÉXICO Y CUBA 5

A l f inal, los Estados Unidos se abstuvieron de intervenir, pero en los años siguientes hubo disputas sobre petróleo, re­l ig ión, reclamaciones por daños sufridos durante las luchas revolucionarias y, sobre todo, reclamaciones por expropiacio­nes. Las relaciones no empezaron a mejorar sino hasta que se designó a Dwight Morrow como embajador en México en 1927.

En las conferencias interamericanas que se convocaron oca­sionalmente para discutir los problemas hemisféricos, México siguió fielmente los principios expuestos por Carranza. E n la Sexta Conferencia, celebrada en L a Habana en 1928, logró que se adoptara la Doctrina Estrada, la cual estipulaba que el reconocimiento diplomático no podía usarse como instrumen­to de presiones internacionales; y en 1936, en Buenos Aires, México asumió la iniciativa al presentar un protocolo de no intervención que dio como resultado la incorporación defi­nit iva de este principio en el derecho internacional americano. E n 1960, el informe del secretario de Relaciones Exteriores sobre política exterior comentaba que "México puede enor­gullecerse por haber contr ibuido.. . para alejar el fantasma de la i n t e r v e n c i ó n . . 1 1

Después de la Segunda Guerra Mundia l , el principio de no intervención entró a formar parte en la Carta de la Organi­zación de los Estados Americanos, donde se le definió en for­ma mucho más amplia en los artículos siguientes:

Articulo 75. Ningún Estado o grupo de Estados tiene derecho de intervenir directa o indirectamente, y sea cual fuere el motivo, en los asuntos internos o externos de cualquier otro. E l principio anterior excluye no sola­mente la fuerza armada, sino también cualquier otra forma de ingerencia o de tendencia atentatoria de la personalidad del Estado, de los elementos políticos, eco­nómicos y culturales que lo constituyen.

Articulo 16. Ningún Estado podrá aplicar o estimu­lar medidas coercitivas de carácter económico y político para forzar la voluntad soberana de otro Estado y obte­ner de éste ventajas de cualquier naturaleza.

Antes de entrar al examen de la posición mexicana hacia

6 P E G G Y F E N N FI I V - i

e l g o b i e r n o c u b a n o d e C a s t r o es i m p o r t a n t e q u e p r i m e r o se

e x a m i n e c u i d a d o s a m e n t e s u a c t i t u d e n l a D é c i m a C o n f e r e n ­

c i a I n t e r a m e r i c a n a d e C a r a c a s , V e n e z u e l a , e n l a q u e :

U n o d e l o s o b j e t i v o s d e l a D e l e g a c i ó n d e E s t a d o s U n i ­d o s . . . e r a l o g r a r l a m á x i m a u n i d a d d e las r e p ú b l i c a s a m e r i c a n a s d e n t r o d e u n a p o l í t i c a c l a r a e i n e q u í v o c a c o n t r a l a i n t e r v e n c i ó n d e l c o m u n i s m o i n t e r n a c i o n a l e n e l h e m i s f e r i o o c c i d e n t a l . 1 2

E l s e c r e t a r i o d e E s t a d o , J o h n F o s t e r D u l l e s , l l a m ó l a a t e n ­

c i ó n s o b r e e l c r e c i e n t e p e l i g r o d e l c o m u n i s m o y l a r e s o l u c i ó n

q u e se a d o p t ó a l r e s p e c t o f u e a p r o b a d a , c o n u n a v o t a c i ó n d e

17 c o n t r a 1 ( G u a t e m a l a ) c o n l a s a b s t e n c i o n e s d e M é x i c o

y A r g e n t i n a y l a a u s e n c i a d e C o s t a R i c a , e n l o s s i g u i e n t e s

t é r m i n o s :

. . .e l d o m i n i o o c o n t r o l d e l a s i n s t i t u c i o n e s p o l í t i c a s d e c u a l q u i e r E s t a d o a m e r i c a n o p o r p a r t e d e l m o v i m i e n ­t o i n t e r n a c i o n a l c o m u n i s t a , q u e t e n g a p o r r e s u l t a d o l a e x t e n s i ó n h a s t a e l c o n t i n e n t e a m e r i c a n o d e l s i s t e m a p o ­l í t i c o d e u n a p o t e n c i a e x t r a c o n t i n e n t a l , c o s t i t u i r í a u n a a m e n a z a a l a s o b e r a n í a e i n d e p e n d e n c i a p o l í t i c a d e l o s E s t a d o s A m e r i c a n o s q u e p o n d r í a e n p e l i g r o l a p a z d e A m é r i c a y e x i g i r í a u n a R e u n i ó n d e C o n s u l t a p a r a c o n ­s i d e r a r l a a d o p c i ó n d e l a s m e d i d a s p r o c e d e n t e s d e a c u e r ­d o c o n l o s t r a t a d o s e x i s t e n t e s . 1 3

L a e x p l i c a c i ó n q u e o f r e c i ó e l d e l e g a d o m e x i c a n o , R o b e r t o

C ó r d o v a , ( a c t u a l m e n t e a c t ú a c o m o j u e z e n l a C o r t e I n t e r ­

n a c i o n a l d e J u s t i c i a ) , e x p o n i e n d o l o s m o t i v o s p o r l o s q u e

M é x i c o n o p o d í a v o t a r e n f a v o r d e es ta r e s o l u c i ó n , a c l a r a

p e r f e c t a m e n t e l a s b a s e s d e l a a c t i t u d q u e M é x i c o a s u m i r í a

c u a n d o d e s p u é s se p l a n t e a r a l a d i s c u s i ó n d e l a s u n t o c u b a n o .

M é x i c o , d i j o , n o p o d r á a c o m p a ñ a r c o n s u v o t o a f i r m a ­t i v o l a p o n e n c i a d e l o s E s t a d o s U n i d o s p o r q u e l a f o r m a e n q u e e s t á r e d a c t a d a p o d r í a d a r l u g a r a q u e c u a l q u i e r a d e n u e s t r o s p a í s e s p u d i e s e q u e d a r s u j e t o a i n t e r v e n c i o n e s q u e n o d e b e s u f r i r n i n g ú n E s t a d o a m e r i c a n o n i a i s l a d a n i c o l e c t i v a m e n t e . S i t u v i é r a m o s l a c o n v i c c i ó n . . . d e q u e l a p o n e n c i a q u e se e s t u d i a n o i m p l i c a e l p e l i g r o d e v o l -

FI I V - i MÉXICO Y CUBA 7

ver atrás y retroceder a América a los tiempos, ya re­motos, en que luchábamos por el establecimiento del principio de no intervención, otra sería nuestra acti­tud. . . E n México se combatirán con toda energía las causas que engendran el comunismo. También comba­tiremos contra el intervencionismo, en cualquiera de sus formas. 1 4

En su l ibro Intervención, el famoso jurista mexicano y prestigiado internacionalista, Isidro Fabela, dice:

. . .en la Conferencia de Caracas retrogradamos a los malos tiempos del "big stick" y la "dol lar diplomacy" que considerábamos proscrita para siempre... porque unidos los dos articulados el de la Declaración de Soli­daridad para la Preservación de la Integridad Política de los Estados Americanos contra la Intervención del Comunismo Internacional y el Tratado de Asistencia Recíproca de Río de Janeiro, podrían dar pretexto, no motivos legales y justos, para provocar una intervención colectiva en alguno de nuestros Estados, al que se pre­tendiera considerar comunista.. . 1 5

Fabela se mostraba preocupado porque al haber suscrito y ratificado el Tratado de Río, México, como consecuencia de la Resolución de Caracas, podría verse obligado a asistir a la Reunión de Consulta que programaba a pesar de haberse opuesto a dicha Resolución. Consideraba que el Tratado es­taba siendo desvirtuado y que no se había previsto que pu­diera invocarse contra un Estado americano. Para apoyar este punto de vista recordaba que en la Conferencia inter­americana de 1947 en Brasil, la propuesta uruguaya para aplicar el Tratado de Río justificando la intervención colec­tiva en caso de que en algún Estado se abandonara el régimen democrático o se violaran los derechos humanos, había sido rechazada por entrar en franca oposición con la doctrina de no intervención. Fabela recomendaba que si en el futuro se intentara aplicar el Tratado con propósitos intervencionistas, los Estados que se opusieron a la Resolución (Guatemala, Argentina y México) podían considerar seriamente la denun­cia de dicho tratado. 1 6

8 P E G G Y F E N N FI I V - !

L a p o l í t i c a d e l g o b i e r n o m e x i c a n o h a c i a e l r é g i m e n d e

C a s t r o d e b e ser e s t u d i a d a a t r a v é s d e v a r i o s p u n t o s d e v i s t a :

e l p a s a d o r e v o l u c i o n a r i o d e M é x i c o y s u p o s i c i ó n c o m o l i d e r

d e l a r e f o r m a d e l a A m é r i c a L a t i n a h a s t a a n t e s d e q u e F i d e l

C a s t r o e n t r a r a e n e s c e n a ; l a d i v i s i ó n d e l a i z q u i e r d a y l a

d e r e c h a e n e l P R I , e l p a r t i d o o f i c i a l , c o m o r e s u l t a d o d e l a

R e v o l u c i ó n e n C u b a ; l a s i m p a t í a q u e e s t a ú l t i m a h a d e s p e r ­

t a d o e n t r e e l p u e b l o , l o s e s t u d i a n t e s e i n t e l e c t u a l e s d e M é ­

x i c o ; y f i n a l m e n t e , a u n q u e n o p o r e l l o m e n o s i m p o r t a n t e , l a

n e c e s i d a d q u e t i e n e M é x i c o , p o r u n a p a r t e , d e m a n t e n e r

b u e n a s r e l a c i o n e s c o n l o s E s t a d o s U n i d o s c o n e l f i n d e n o

p o n e r e n p e l i g r o l a c o n t i n u i d a d d e l a s i n v e r s i o n e s n o r t e a m e ­

r i c a n a s y l o s d ó l a r e s d e l t u r i s m o y , p o r l a o t r a , d e m a n t e n e r

s u r e p u t a c i ó n d e e j e r c e r u n a p o l í t i c a i n d e p e n d i e n t e .

A n t e s d e a p a r e c e r C a s t r o , l a R e v o l u c i ó n M e x i c a n a se m o ­

v i ó g r a d u a l m e n t e h a c i a l a d e r e c h a e n b u s c a d e e s t a b i l i d a d y

p r o g r e s o i n d u s t r i a l . L a R e v o l u c i ó n C u b a n a h a v e n i d o a s o ­

c a v a r l a s bases d e es ta s i t u a c i ó n : a l a b a n d o n a r l a l í n e a t r a ­

d i c i o n a l , l a f i g u r a l e g e n d a r i a d e l e x p r e s i d e n t e L á z a r o C á r d e ­

n a s , c o n s u a d m i r a c i ó n y a p o y o a F i d e l C a s t r o , h a p u e s t o e n

a p r i e t o s a l g o b i e r n o m e x i c a n o e n m á s d e u n a o c a s i ó n . S i n

l l e g a r a ser u n c o m u n i s t a ( C á r d e n a s s i g u e t e n i e n d o u n a g r a n

f u e r z a e n M é x i c o ) h a t e n d i d o a a p o y a r l a l í n e a c o m u n i s t a e n

a s u n t o s d e p o l í t i c a i n t e r n a c i o n a l 1 7 y h a o b l i g a d o a l g o b i e r n o

m e x i c a n o a a c t u a r c u i d a d o s a m e n t e . Y e f e c t i v a m e n t e é s t e h a

s i d o b a s t a n t e s e v e r o c o n e l c o m u n i s m o ; a t e s t i g u a n e s t a p o l í ­

t i c a e l c a s o d e S i q u e i r o s y l a e x p u l s i ó n d e v a r i o s d i p l o m á t i ­

c o s r u s o s h a c e a l g u n o s a ñ o s p o r i n c i t a r a u n a h u e l g a f e r r o ­

c a r r i l e r a .

A l p r e s i d e n t e A d o l f o L ó p e z M a t e o s n o l e h a s i d o f á c i l

c o n t i n u a r c o n u n a p o l í t i c a m o d e r a d a e n t r e l o s r e f o r m i s t a s

r e v o l u c i o n a r i o s , q u e se s i e n t e n e s t i m u l a d o s p o r l a R e v o l u c i ó n

C u b a n a , y l o s e l e m e n t o s d e l P R I c a d a v e z m á s c o n s e r v a d o r e s ,

e n d i c i e m b r e d e 1961, l l a m ó a l o s seis e x p r e s i d e n t e s q u e v i ­

v e n t o d a v í a p a r a f o r m a r u n " c o m i t é c o n s u l t i v o " e n u n i n t e n t o

p o r c o n c i l i a r y r e c o n c i l i a r t o d o s l o s p u n t o s d e v i s t a . A n t e l a

i n v a s i ó n c o n t r a r r e v o l u c i o n a r i a d e C u b a a p o y a d a p o r l o s E s t a ­

d o s U n i d o s , e l g o b i e r n o se a b s t u v o d e h a c e r c u a l q u i e r d e c í a -

FI I V - i MÉXICO Y CUBA 9

ración que le comprometiera en la controversia, a pesar de que en el comité político de las Naciones Unidas, México pa­trocinó una resolución que recomendaba a todos los Estados asegurar que sus territorios y recursos no fueran empleados para promover una guerra civil en Cuba y de que el delegado Lu is Padi l la Ñervo reiteró la posición mexicana de no inter­vención y autodeterminación. En su informe del i ° de sep­tiembre al Congreso de la Unión, refiriéndose a Cuba, el presidente dijo: "México ha pedido invariablemente en éste como en muchos casos, que se aplique el principio de no in­tervención". 1 8

E n 1961, Howard Cl ine predijo que México seguiría man­teniendo relaciones formales con Cuba "mientras no fuera necesario un mayor apoyo mexicano a Cuba. No hacerlo así provocaría un gran malestar doméstico. Se contrariarían las intenciones básicas de la Revolución institucional que son: la armonía doméstica, el equilibrio y la unidad nacional en todos los asuntos y que sería también algo así como un re­pudio tácito a la Revolución Mexicana." 1 9

En agosto de 1960, se celebró en San José de Costa R i c a 2 0

la Séptima Reunión de Consulta de Ministros de Relaciones Exteriores de la O E A para considerar la infi l tración soviética en Cuba. L a agenda no mencionó expresamente a ninguno de los dos países y sólo consideró "las exigencias de la solida­r idad interamericana de acuerdo c o n . . . los principios y nor­mas. . . de la Carta de la O E A para la defensa de las insti­tuciones democráticas". E n la Reunión siete países, entre ellos México, defendieron a Cuba. L a resolución final, cono­cida como Resolución de San José, condenaba la agresión comunista en el hemisferio occidental y hacía un llamado a la solidaridad americana. Los delegados venezolano y perua­no se rehusaron a votar y el secretario de Relaciones Exte­riores, Manuel Tel lo, votó afirmativamente pero aclarando, con una moción especial, que la resolución era "de carácter general" y que "en ninguna forma, constituye una condena­ción o una amenaza en contra de Cuba, cuyas aspiraciones de mejoramiento económico y de justicia social cuentan con la más viva simpatía del gobierno y del pueblo de México." 2 1

10 P E G G Y F E N N FI I V - i

E s t a e r a l a p r i m e r a v e z q u e M é x i c o y E s t a d o s U n i d o s e x p r e ­

s a b a n p ú b l i c a m e n t e p u n t o s d e v i s t a o p u e s t o s s o b r e e l a s u n t o

c u b a n o : e l s e c r e t a r i o d e E s t a d o , C h r i s t i a n H e r t e r , o p i n ó q u e

l a r e s o l u c i ó n e r a u n a " s e v e r a c o n d e n a p a r a e l g o b i e r n o d e

C a s t r o e n C u b a " ; 2 2 M é x i c o s i g u i ó a l o s E s t a d o s U n i d o s h a s t a

d o n d e l a p o s i c i ó n e r a c o m p a t i b l e c o n e l p r i n c i p i o d e n o i n ­

t e r v e n c i ó n t a l c o m o l o i n t e r p r e t a M é x i c o a n t e sus p r e s i o n e s

d o m é s t i c a s .

V o l v a m o s a h o r a a l a s u n t o d e l v o t o m e x i c a n o d e l 4 d e d i ­

c i e m b r e d e 1961, a l q u e n o s r e f e r i m o s a l i n i c i a r este a n á l i s i s .

E l 14 d e n o v i e m b r e d e 1961 , e l d e l e g a d o c o l o m b i a n o a l C o n ­

s e j o d e l a O E A , A l b e r t o Z u l e t a Á n g e l p r o p u s o q u e se r e f o r ­

z a r a n y se v o l v i e r a n a d e f i n i r l o s p r i n c i p i o s d e l a O E A y se

i n v i t a r a a C u b a a s o m e t e r s e a l a d i s c i p l i n a d e l s i s t e m a i n t e r ­

a m e r i c a n o ; t a m b i é n p r o p u s o e l e s t u d i o d e l o s m e d i o s p a r a

d e f e n d e r a l h e m i s f e r i o d e l a s u b v e r s i ó n c o m u n i s t a . Z u l e t a

Á n g e l se r e f i r i ó a " l a s a m e n a z a s a l a p a z y l a i n d e p e n d e n c i a

p o l í t i c a d e l o s E s t a d o s A m e r i c a n o s q u e p u e d a n s u r g i r d e

l a i n t e r v e n c i ó n d e p o t e n c i a s e x t r a c o n t i n e n t a l e s e n c a m i n a d a s

a q u e b r a n t a r l a s o l i d a r i d a d a m e r i c a n a . " 2 3 E l g o b i e r n o c o ­

l o m b i a n o i n v o c a b a e l T r a t a d o I n t e r a m e r i c a n o d e A s i s t e n c i a

R e c í p r o c a d e 1947 ( T r a t a d o d e R í o ) p a r a p e d i r q u e e l C o n ­

s e j o d e l a O E A c o n v o c a r a a u n a R e u n i ó n d e C o n s u l t a d e

M i n i s t r o s d e R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s . E n estos m o m e n t o s C u b a

n o f u e m e n c i o n a d a e x p l í c i t a m e n t e . A m u c h o s g o b i e r n o s p o c o

les e n t u s i a s m ó l a p r o p u e s t a , p e r o s ó l o e l d e l e g a d o m e x i c a n o ,

V i c e n t e S á n c h e z G a v i t o , a n u n c i ó q u e v o t a r í a c o n t r a l a c o n ­

v o c a t o r i a a l a R e u n i ó n , s e ñ a l a n d o q u e e l T r a t a d o d e R í o

p l a n t e a es ta p o s i b i l i d a d s ó l o c u a n d o e x i s t e u n a s i t u a c i ó n d e

p e l i g r o i n m i n e n t e . L a v o t a c i ó n d e l c a s o se p o s p u s o h a s t a e l

4 d e d i c i e m b r e d e 1961 , f e c h a e n q u e e l d e l e g a d o m e x i c a n o

l l e v ó a l a p r á c t i c a l a i n t e n c i ó n q u e y a a n t e s h a b í a m e n c i o ­

n a d o d e d a r u n v o t o n e g a t i v o . M é x i c o se h i z o a c r e e d o r a u n a

m o l e s t a p u b l i c i d a d p o r h a b e r s i d o e l ú n i c o E s t a d o q u e v o t ó

c o n C u b a c o n t r a l a p r o p u e s t a c o l o m b i a n a ; A r g e n t i n a , B o l i -

v i a , B r a s i l , C h i l e y E c u a d o r se c o l o c a r o n e n l a m i s m a s i t u a ­

c i ó n a l a b s t e n e r s e d e v o t a r , a l e g a n d o i n c o n f o r m i d a d c o n c i e r ­

tas " l e g a l i d a d e s t é c n i c a s " . M é x i c o p u d o h a b e r s e a h o r r a d o

FI I V - i MÉXICO Y CUBA i l

los problemas que le resultaron de su "desafortunado" voto con sólo haber hecho lo mismo que las otras cinco naciones.

Varias razones se han expuesto para explicar porqué no se siguió este procedimiento. Algunos observadores creían que era necesario que México adoptara una posición firme por el apoyo popular con que cuenta Castro en dicho país; no obstante, una abstención hubiera bastado para satisfacer esas demandas. Otra posibilidad es que México no esperaba ser el único sostén de Cuba. L a votación se llevó al cabo dos días después de que Castro hiciera su famosa declaración: " Y o soy un marxista-leninista", que, por los disparates de la U P I fue malinterpretada, sugiriendo que Castro quiso decir que siempre fue comunista. Es muy probable que esto haya inf luido en la votación, porque antes de la reunión se antici­pó que cuando menos Brasil, Chi le y Ecuador también vota­rían negativamente. Sin embargo, a pesar de que México pudo o no haber anticipado que el voto de sus colegas cam­biaría a úl t ima hora, pensar que esto hubiera influido en su forma de votar equivale a ignorar la política exterior y la tradición mexicanas.

A l adoptarse la resolución de Caracas de 1954, México ex­presó claramente su inconformidad, por medio de su absten­ción, al votarse la declaración y posteriormente a través de los escritos de Fabela. L a propuesta colombiana señalaba la primera ocasión en que el Tratado de Río se invocaba en la forma prevista en Caracas. Por lo tanto el alineamiento de México con Cuba no se llevaba al cabo precipitada o ne­gligentemente. E l propósito consistía en llamar la atención sobre la reciente tendencia que se apartaba de los tradiciona­les, y tan difíciles de lograr, principios de no intervención y autodeterminación, tendencia contraria a todo lo que México sostuvo a partir de la Revolución. Era una evidente protesta contra lo que se consideraba una afrenta a las leyes y prece­dentes interamericanos, así como también a los intereses na­cionales mexicanos a largo plazo, intereses a los que obvia­mente el gobierno mexicano daba mayor importancia que a aquellos dañados inmediatamente como consecuencia de su voto. N o era Cuba como tal lo que México defendía, sino el

12 P E G G Y F E N N FI I V - i

d e r e c h o s o b e r a n o a l a a u t o d e t e r m i n a c i ó n d e t o d o s l o s E s t a ­

d o s a m e r i c a n o s .

E s t a s s o n l a s r a z o n e s p o r l a s c u a l e s M é x i c o v o t ó c o n t r a

l a r e s o l u c i ó n c o l o m b i a n a e n v e z d e h a b e r s e a b s t e n i d o s o l a ­

m e n t e . ¿Se p u e d e c o m p r o b a r esto? N o s p a r e c e q u e sí . E n

p r i m e r l u g a r l a f i r m e p o s i c i ó n m e x i c a n a e n C a r a c a s a p u n t a b a

h a c i a e l l o . E n s e g u n d o l u g a r , e n l a O c t a v a R e u n i ó n d e C o n ­

s u l t a d e M i n i s t r o s d e R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s q u e se r e u n i ó e n

P u n t a d e l E s t e , U r u g u a y , e n e n e r o d e 1962, y a q u e l a p r o ­

p u e s t a c o l o m b i a n a o b t u v o l a m a y o r í a n e c e s a r i a d e d o s t e r c i o s

a p e s a r d e l v o t o n e g a t i v o d e M é x i c o y d e los p a í s e s q u e se

a b s t u v i e r o n , M é x i c o n o v o t ó e n c o n t r a d e l a d e c i s i ó n d e l a

R e u n i ó n d e e x c l u i r a C u b a d e l a O E A s i n o q u e s ó l o se a b s ­

t u v o a l e g a n d o n u e v a m e n t e r a z o n e s " j u r í d i c a s " . E s t o * p u e d e

s u g e r i r q u e M é x i c o c o n s i d e r ó q u e , e n es ta o c a s i ó n , n o e r a d e

i n t e r é s n a c i o n a l a c t u a r m á s a l l á d e l o s l í m i t e s d e o t r a s n a ­

c i o n e s d i s i d e n t e s , a r r i e s g á n d o s e a ser a t a c a d o e n sus d e r e c h o s

l e g í t i m o s y a o f e n d e r a l o s E s t a d o s U n i d o s , as í c o m o a p o n e r

e n p e l i g r o l o s i n t e r e s e s e c o n ó m i c o s d e a n t e m a n o a f e c t a d o s p o r

e l v o t o a n t e r i o r . E n t e r c e r l u g a r , e n P u n t a d e l E s t e , e l s e c r e ­

t a r i o d e R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s , M a n u e l T e l l o , d e c l a r ó q u e

" e x i s t e u n a i n c o m p a t i b i l i d a d r a d i c a l e n t r e l a p e r t e n e n c i a a l a

O r g a n i z a c i ó n d e E s t a d o s A m e r i c a n o s y u n a p r o f e s i ó n p o l í t i c a

m a r x i s t a - l e n i n i s t a , " 2 4 y a ñ a d i ó q u e l a t a r e a v e r d a d e r a d e l Ó r ­

g a n o d e C o n s u l t a ( l a R e u n i ó n d e M i n i s t r o s d e R e l a c i o n e s

E x t e r i o r e s ) e r a l a d e b u s c a r s o l u c i o n e s s i n v u l n e r a r l a C a r t a

d e l a O E A o e l T r a t a d o d e R í o . P a r e c e h a b e r i n s i n u a d o q u e

a M é x i c o n o l e i n t e r e s a b a e l p r o p ó s i t o p o r e l c u a l se c o n ­

v o c ó l a R e u n i ó n y q u e s o l a m e n t e o b j e t a b a l a f o r m a d e t r a t a r

e l a s u n t o . F i n a l m e n t e , u n b r e v e e x a m e n d e las e x p l i c a c i o n e s

d e T e l l o a l v o t o m e x i c a n o d e l a r e s o l u c i ó n c o l o m b i a n a r e v e ­

l a r á q u e n o c o n t i e n e m a y o r e s o b j e c i o n e s l e g a l e s q u e l a s q u e

h u b i e r a n p o d i d o e s g r i m i r s e c o n i g u a l v a l i d e z a b t e n i é n d o s e .

E l s e c r e t a r i o d e E s t a d o e n u m e r ó t res o b j e c i o n e s : p r i m e r a ,

a l a c o n v o c a t o r i a l e f a l t a b a e l e l e m e n t o d e u r g e n c i a n e c e s a r i o

p a r a i n v o c a r e l T r a t a d o I n t e r a m e r i c a n o d e A s i s t e n c i a R e c í ­

p r o c a ; s e g u n d a , a u n q u e e s t a b a b a s a d a e n e l a r t í c u l o s e x t o d e

ese T r a t a d o , n o h a c í a r e f e r e n c i a a n i n g ú n h e c h o c l a r a m e n t e

FI I V - i MEXICO Y CUBA 13

conectado con la hipótesis restrictiva que contiene el artículo; tercera, y más importante, los términos en que se emitió la convocatoria, sus antecedentes y los proyectos de resolución preparados para Punta del Este que fueron subrayados por el país convocante, daban la impresión de que lo que se pre­tendía era una amplificación del Tratado de Río, labor para la cual no era competente el Órgano de Consulta. En tor­no a este problema legal se concentraban las objeciones de México. Desde el punto de vista mexicano (Fabela lo men­ciona en su libro), el Tratado de Río se suscribió para operar en caso de que alguna de las veintiún repúblicas pudiese experimentar un cambio en su orientación política de natu­raleza tal que contrastara con la vida institucional de las otras. N o obstante esto, en Caracas se intentó modificarle. Si el fundamento de la Declaración de Caracas hubiera estado mencionado en el Tratado de Río, la Declaración hubiera sido redundante; pero precisamente porque los eventos a los que se refiere no estaban incluidos en el Tratado, se intentó resol­ver el problema adoptando una resolución que llenara ese va­cío. De hecho, aunque no de derecho, ello equivalía a comple­mentar el Tratado con un documento al que le faltaba el va­lor jurídico de aquél. En aquellos momentos se propusieron nuevas adiciones pero dentro de un organismo, el Órgano de Consulta, que no era competente para ampliar tal instrumen­to. E l Órgano de Consulta tenía una función análoga al de un órgano jurisdiccional tanto en derecho interno como en derecho internacional. Su misión consiste en apreciar y deci­dir sobre una situación concreta, pero bajo ninguna circuns­tancia puede promulgar normas generales. Las objeciones anteriores no significaban, en principio, que el gobierno me­xicano se opusiera a una adición del Tratado interameri­cano, sino que México sostenía que era necesario que estas adiciones se emprendieran por los métodos, y sujetas a los procedimientos, que indicaban el derecho y la práctica inter­nacionales. 2 5

L a declaración oficial de México explicando su abstención en la resolución de Punta del Este, que excluía al régimen de Castro de participar en el sistema interamericano, acti-

14 P E G G Y F E N N FI I V - i

t u d e n l a q u e c o i n c i d i e r o n A r g e n t i n a , B o l i v i a , B r a s i l , C h i l e

y E c u a d o r , f u e l a s i g u i e n t e :

L a d e l e g a c i ó n m e x i c a n a d e s e a d e j a r c o n s t a n c i a . . . d e q u e , e n s u c o n c e p t o , l a e x c l u s i ó n d e u n E s t a d o m i e m ­b r o n o es j u r í d i c a m e n t e p o s i b l e s i n l a m o d i f i c a c i ó n p r e v i a d e l a C a r t a d e l a O r g a n i z a c i ó n d e l o s E s t a d o s A m e r i c a n o s , c o n f o r m e a l p r o c e d i m i e n t o p r e v i s t o e n e l a r t í c u l o 111 d e l a m i s m a . 2 6

E l a r t í c u l o m d e l a C a r t a d e l a O E A e s t a b l e c e q u e :

L a s r e f o r m a s a l a p r e s e n t e C a r t a s ó l o p o d r á n ser a d o p t a d a s e n u n a C o n f e r e n c i a i n t e r a m e r i c a n a c o n v o c a d a p a r a t a l o b j e t o . L a s r e f o r m a s e n t r a r á n e n v i g o r e n l o s m i s m o s t é r m i n o s y s e g ú n e l p r o c e d i m i e n t o e s t a b l e c i d o e n e l a r t í c u l o 109.

C o m e n t a n d o e s t o , L u i s Q u i n t a n i l l a 2 7 s e ñ a l ó q u e e l a r t í c u ­

l o 109 p r e v é q u e l a c a r t a e n t r a r á e n v i g o r c u a n d o l o s d o s

t e r c i o s d e l o s E s t a d o s s i g n a t a r i o s h a y a n d e p o s i t a d o s u s r a t i ­

f i c a c i o n e s y q u e e l a r t í c u l o 2 d i c e q u e " s o n M i e m b r o s d e l a

O r g a n i z a c i ó n t o d o s l o s E s t a d o s A m e r i c a n o s q u e r a t i f i q u e n

l a p r e s e n t e C a r t a " . P o r l o t a n t o , e l d e r e c h o d e p e r t e n e c e r

a l a O E A es u n d e r e c h o i n h e r e n t e a t o d o s l o s E s t a d o s a m e ­

r i c a n o s .

M é x i c o m a n t u v o s u p o s i c i ó n h a s t a e l f i n . C u a n d o e l C o n ­

s e j o d e l a O E A se r e u n i ó e n W a s h i n g t o n , e l 14 d e f e b r e r o ,

p a r a e x p u l s a r a C u b a t a l c o m o se e s t i p u l a b a e n l a r e s o l u c i ó n

d e P u n t a d e l E s t e , e l r e p r e s e n t a n t e m e x i c a n o , V i c e n t e S á n ­

c h e z G a v i t o , i n d i c ó q u e l a i n t r e p r e t a c i ó n d a d a p o r e l r e c i é n

e l e c t o p r e s i d e n t e d e l C o n s e j o — e l s e ñ o r A l b e r t o Z u l e t a Á n ­

g e l d e C o l o m b i a — , q u i e n o r i g i n a l m e n t e h a b í a p r o p u e s t o l a

R e u n i ó n d e M i n i s t r o s d e R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s d e P u n t a d e l

E s t e , n o t e n í a b a s e s j u r í d i c a s y q u e M é x i c o n o v o t ó p o r l a

e x c l u s i ó n d e C u b a p o r q u e c o n s i d e r a b a q u e n o e r a " n i j u r í ­

d i c a , n i j u s t a " .

T a l c o m o l o e n t e n d í a W . B . B e d e l ! , M é x i c o " n o q u i e r e

q u e n a d i e v u e l v a a i n t e r v e n i r e n sus a s u n t o s . P r o p o n e n o

i n t e r v e n i r e n l o s a s u n t o s d e o t r o s . " 2 8 R e c i e n t e m e n t e se t u v o

FI I V - i MÉXICO Y CUBA 15

una prueba evidente de la fuerza de la adhesión mexicana a este principio cuando no quiso apoyar la sugerencia vene­zolana de convocar a una Reunión de Consulta de Ministros de Relaciones Exteriores para considerar la acción colectiva contra el gobierno militar del Perú, que llegó al poder como resultado de un golpe de Estado. E l secretario de Relaciones Exteriores M . Tel lo declaró categóricamente que los sucesos a los cuales se refería Venezuela eran esencialmente de carácter doméstico y que por lo tanto la O E A no podía adoptar me­didas colectivas sin violar el principio de no intervención. Actualmente en la Carta de la O E A no se prevé la aplicación de ninguna medida como consecuencia de un cambio violen­to de gobierno; por lo tanto, si alguno de los miembros de la O E A quisiera iniciar alguna acción en este sentido, pri­mero tendría que enmendarse la Carta.

A través de los años México ha llegado a un modus vi-vendí con los Estados Unidos y, desde 1938, hubo un mejor entendimiento entre los dos países. Sin embargo, México no ha olvidado el pasado. E n 1915, Cario de Farnaro dijo:

Todos los políticos, escritores y estadistas mexicanos temen la interferencia norteamericana en sus asuntos internos y a pesar de su admiración por la grandeza de los Estados Unidos, su patriotismo, es mayor que su sentimiento de vecindad. 2 9

Y en esto sigue habiendo actualmente mucho de cierto. De la misma forma como Rusia teme ser cercada, o los Es­tados Unidos temen un ataque sorpresivo al estilo de Pearl Harbour, así también México teme que los Estados Unidos vuelvan a interferir en sus asuntos internos. E l apoyo dado por los Estados Unidos a la invasión de Cuba en abril de 1961, violando el artículo 2 de la Carta de las Naciones Unidas, el artículo 15 de la Carta de la O E A y el título 18, sección 960 del Código norteamericano, fue un movimiento mal calcu­lado si pretendía aliviar esos temores mexicanos. T a l como Cl ine lo apuntó en 1961, la visión mexicana de Cuba está íntimamente ligada a sus propias experiencias y probable­mente seguirá dando su apoyo moral a Cuba y a los movi-

16 P E G G Y F E N N FI I V - I

m i e n t o s s i m i l a r e s s i n c o n s i d e r a r q u e es ta p o s i c i ó n es i n c o m ­

p a t i b l e c o n l a a m i s t a d e s t a b l e c i d a c o n l o s E s t a d o s U n i d o s ,

m i e n t r a s q u e este ú l t i m o p a í s s i e m p r e p o d r á c o n t a r c o n e l

a p o y o m e x i c a n o e n l o s p r o g r a m a s d e r e f o r m a s c o n s t r u c t i v a s

e n A m é r i c a L a t i n a . 3 0

¿ C u á l es e l s i g n i f i c a d o q u e t i e n e t o d o e s t o p a r a l o s E s t a ­

d o s U n i d o s ?

H a n s M o r g e n t h a u p r e g u n t a b a : " ¿ C u á l e s s o n l o s i n t e r e s e s

n a c i o n a l e s d e o t r a s n a c i o n e s e n t é r m i n o s d e s e g u r i d a d n a c i o ­

n a l ? y ¿ P u e d e n ser c o m p a t i b l e s c o n e l n u e s t r o ? " 3 1 P e n s a n d o

e n sus i n t e r e s e s n a c i o n a l e s , l o s E s t a d o s U n i d o s n o d e b e n d e ­

j a r d e t e n e r e n c u e n t a l o s d e M é x i c o . M u c h o s o b s e r v a d o r e s

c r e í a n q u e l a r e c i e n t e v i s i t a d e l p r e s i d e n t e K e n n e d y a M é ­

x i c o e r a u n a d i s i m u l a d a p r e s i ó n p a r a o b l i g a r l e a c a m b i a r d e

a c t i t u d h a c i a C u b a . S i t a l f u e l a p r e t e n s i ó n , e s t a b a d e a n t e ­

m a n o c o n d e n a d a a f r a c a s a r . S e s a b e q u e e l p r e s i d e n t e K e n ­

n e d y d i s c u t i ó e l a s u n t o c o n L ó p e z M a t e o s y e s t á p r o b a d o q u e

se i n t e n t ó i n f l u i r a l p r e s i d e n t e m e x i c a n o . A f o r t u n a d a m e n t e

p a r e c e ser q u e e l i n t e n t o n o l l e g ó a l a c o e r c i ó n p o r q u e e l

c o m u n i c a d o c o n j u n t o q u e e m i t i e r o n d e s p u é s d e sus c o n v e r s a ­

c i o n e s d e c í a s i g n i f i c a t i v a m e n t e q u e e r a " r e s p o n s a b i l i d a d d e

c a d a n a c i ó n s o b e r a n a f o r m a r s u p r o p i a p o l í t i c a , s i n d i c t a d o s

o c o e r c i ó n e x t e r i o r e s " , a l m i s m o t i e m p o q u e se s u s c r i b í a u n

c o n v e n i o d e p r é s t a m o d e 20 m i l l o n e s d e d ó l a r e s d e n t r o d e l a

a y u d a a g r í c o l a d e l a A l i a n z a p a r a e l P r o g r e s o . C l i n e c o m e n ­

t ó q u e " . . . s e r í a p o c o c o n v e n i e n t e p a r a l o s E s t a d o s U n i d o s

f o r z a r a M é x i c o a e s c o g e r e n t r e E s t a d o s U n i d o s y C u b a " , 3 2 y

a s í p a r e c e n h a b e r l o e n t e n d i d o e v i t a n d o e l p l a n t e a m i e n t o . E l

g o b i e r n o m e x i c a n o n o p u e d e a l i n e a r s e e n u n s e n t i d o o e n

o t r o r e s p e c t o a l a s u n t o c u b a n o p o r q u e e l l o i m p l i c a r í a u n

s u i c i d i o . S e h a n a l i n e a d o c o n l o s E s t a d o s U n i d o s e n e l a s u n t o

h a s t a e l p u n t o e n q u e p u e d a n c o n c i l i a r esa p o s i c i ó n c o n s u s

p r o b l e m a s i n t e r n o s y s u p a p e l c o m o d e f e n s o r e s d e l o s p r i n ­

c i p i o s d e 110 i n t e r v e n c i ó n y a u t o d e t e r m i n a c i ó n . N o p u d o h a ­

c e r s e m á s . E n s u i n f o r m e d e l 1? d e s e p t i e m b r e d e 1961, a l

C o n g r e s o d e l a U n i ó n , e l p r e s i d e n t e m e x i c a n o d i j o :

. . . n o s o m o s n e u t r a l e s , n i c o m o p a r t e s d e l s i s t e m a i n t e r a m e r i c a n o , n i c o m o m i e m b r o s d e l a o r g a n i z a c i ó n

FI I V - i MÉXICO Y CUBA 17

mundial. Hemos sido, somos y continuaremos siendo in­dependientes; pero la independencia, que no es neu­tralidad, esperamos sea respetada en donde quiera que se manifieste, como una de las más altas expresiones de la dignidad de una nación.. .

y fue citado por el secretario de Relaciones Exteriores Tel lo en su discurso de Punta del Este y el propio López Mateos lo reiteró antes de la llegada de Kennedy. E l presidente me­xicano, en esa ocasión, añadió que en lo referente a las re­laciones con los Estados Unidos, México deseaba de éste y de otros países los que le ofrecía: "respeto, comprensión y amistad". Sin lugar a dudas es éste un claro llamado a los Estados Unidos para que no malinterpreten la posición de México o traten de cambiarla.

A la larga, el intentar satisfacer aunque sea en parte este llamado aportará mayores beneficios que los que pueden re­sultar de cualquier intento vano y torpe para obligar a Mé­xico a cambiar su política. E l reconocimiento generoso y el respeto de los intereses nacionales de su buen vecino mexica­no, que sería inherente a la aceptación de parte de los Estados Unidos de que la no intervención y la autodeterminación son piedras angulares de la política internacional mexicana, no puede sino ser benéfico para el gobierno y el pueblo de los Estados Unidos en términos de sus propios intereses na­cionales a través del fortalecimiento de la amistad mexicano-norteamericana.

NOTAS

1 A l fin el presidente Kennedy visitó México en junio de 1962. 2 Hispanic American Report, 1962, xv, p. 17. 3 Hispanic American Report, 1961, xiv, p. 1074. 4 Algunos aspectos de la política internacional de la Revolución me­

xicana, Secretaría de Relaciones Exteriores, Dirección de Prensa y Publi­cidad, México, 1960, pp. 15-16.

3 Ib id., p. 15. 6 Henry BAMFORD PARRES, A History of México, 3^ edición, Boston

1960, p. 309. Para 1913, el total de las inversiones norteamericanas en

i 8 P E G G Y F E N N FI I V - i

México llegaba a 10 millones de dólares, cifra mayor que la de otras naciones extranjeras combinadas y mayor también que el total del ca­pital de los propios mexicanos. Véase Thomas A. BAILEY, A Diplomatic history of the American People, 6^ Ed., New York, 1958, p. 602.

7 " E l principio del dominio inmanente del Estado obtuvo su for­mación constitucional en las repúblicas latinoamericanas. Un ejemplo es la Constitución Mexicana de 1917. En la Convención de Querétaro, los miembros de la Asamblea Constituyente adoptaron el antecedente histó­rico español y sostuvieron que la nación mexicana había adquirido de España los derechos de soberanía y se había colocado en la misma posi­ción legal que la Corona, disfrutando de los mismos derechos que España poseía en América", Miguel JORRÍN, Governments of Latin America, New York, 1953, p. 167.

S Samuel G U Y I N M A N , Intervention in México, New York, 1919, p. 14. 9 Ibid., p. 17.

10 Ibid., p. 14. 11 Secretaría de Relaciones Exteriores. México, op. cit., p. 19. 12 Tenth ínter-American Conference, Caracas, Venezuela, march 1-28

1954. Report of the Delegation of the United States of America with Related Documents, Department of State Publications, 5962 International Organization and Conference, Series II, American Republics, p. 14, p. 7.

13 Ibid., pp. 156-157. 14 Citado en Isidro FABELA, Intervención, México, 1959, pp. 280-82. 15 Ibid., pp. 284-285. 16 FABELA, Intervención, pp. 290-291. 17 No obstante esto, Cárdenas es un sincero y dedicado patriota me­

xicano y, aunque se puedan poner en duda la oportunidad de sus accio­nes, la integridad de sus motivos está por encima de toda sospecha.

18 Hispanic American Report, 1961, xiv, p. 370; "Los sucesos de Punta del Este", Cuadernos Americanos, marzo-abril, 1962, p. 14.

19 Howard F. C U N E , "México, Fidelismo and the United States," Or-bis, Verano 1961, p. 162.

20 La Sexta Reunión, se celebró días antes de la Séptima, para estu­diar la acción a tomarse contra el presidente Rafael Leónidas Truji l lo Molina, de la República Dominicana, por su complicidad en el atentado a la vida del presidente de Venezuela, Rómulo Betancourt. México votó en favor de las sanciones a la República Dominicana, pero especificó que iban dirigidas por el delito cometido y no porque hubiese una dicta­dura (lo cual hubiera sido una intervención).

21 Hispanoamericano, septiembre 5, 1960, pp. 70-72. 22 Hispanic American Report, 1980, XÍII, p. 574. 23 Ibid., 1961, xiv, p. 1047. 24 "Los sucesos en Punta del Este", Cuadernos Americanos\ marzo-

abril, 1962, p. 15.

FI IV-1 MÉXICO Y CUBA !9 25 Ibid. E l artículo contiene una exposición de los argumentos de

Tello. 26 ibid., p. 77. 27 Luis QuiNTANiLLA, " La convivencia americana*', Cuadernos Ameri­

canos, marzo-abril, 1962, p. 89. Luis Quintanilla es Presidente de la Academia Mexicana de Derecho Internacional. Ha sido Presidente del Consejo de la OEA, de la Comisión Interamericana de Paz y durante diez años fue embajador mexicano en Washington y representante ante la OEA.

28 W . D . BEDELL, "In 440 Years Mexico Has Seen all the Intervention It Wants To See", Houston Post, diciembre 18, 1961.

29 Carlo de FARNARO, Carranza and Mexico, New York, 1915, p. 195. so CLINE, "Mexico, Fidelismo and the United States", pp. 153-165. 31 Hans J . MORGENTHAU, Politics among Nations. New York, 1950,

p. 440. 32 CLINE, op. cit., p. 165.