monitoria de laringe e faringe
TRANSCRIPT
MONITORIA DE LARINGE E FARINGE
Norberto Weber Werle
PLANEJAMENTO DA MONITORIA…
LARINGE FARINGE CASOS
• Conceituando:
LARINGE
A laringe é um órgão complexo de produção da voz , composto por
nove cartilagens ligadas por membranas e ligamentos e que contém as
pregas vocais. A laringe está localizado na região anterior do pescoço
ao nível dos corpos de C3 a C6.
Articulação da Fala
Impedir Aspiração
Funcionalidade
• Limite Superior: Borda Superior da Epiglote
• Limite Inferior: Borda Inferior da Cartilagem Cricóide
DELIMITANDO A LARINGE
Tireoide, Cricóide e
3 NÃO PAREADAS Epiglote
Cuneiforme, Aritenoide
3 PAREADAS e Corniculada
CONJUNTO DE CARTILAGENS
CARTILAGENS LARÍNGEAS –VISÃO POSTERIOR
• Maior e anteriorizada;
• Efeito protetor das demais; Tireoide
• Única cartilagem em anel;
• Mais forte entre todas; Cricóide
• 3 faces piramidais;
• Ápice possui as cartilagens corniculadas; Aritenóides
• Posicionada posteriormente à raiz lingual;
• Limite Superior e Anterior da Laringe Epiglote
• Muito pequenas;
• Anteriores às corniculadas; Cuneiforme
CONSIDERAÇÕES ACERCA DAS CARTILAGENS
RADIOGRAFIA CONVENCIONAL
RADIOGRAFIA CONVENCIONAL
Glote
Cartilagem
Tireoide
Traquéia
Cricoide
Hióide
Adenóides
LEMBRE!
O hióide não faz
parte da laringe,
contudo fornece
sustentação!
Processo Estilóide
Epiglote
Cricoide
Traqueia
HIÓIDE E CARTILAGENS LARÍNGEAS
ESTRUTURAS DA REGIÃO CERVICAL ANTERIOR:
À TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA:
À TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA:
Hioide
AM Valécula
Vestíbulo da
Laringe
Músculo ECM
Laringe
Supraglótica
C. Tireoide
Platisma
VJI
ACI
Cricoide
Esôfago
C5
V.
Comunican
te
FRATURA DO ESQUELETO LARÍNGEO
Fraturas laríngeas
produzem hemorragia
submucosa e edema,
obstrução respiratória,
rouquidão, e às vezes
uma incapacidade
temporária para falar.
Comum em goleiros de
hóquei no gelo e
jogadores de beisebol.
LARINGE SUPRAGLÓTICA
LARINGE SUBGLÓTICA
INTERIOR LARÍNGEO
• Glote é um estrutura anatômica localizada na porção final na
laringofaringe;
• Local Anatômico das Pregas Vocal e Vestibular!
• INTERCORRÊNCIA COMUM! EDEMA DE GLOTE!
GLOTE
• Consiste na visualização das estruturas laríngeas, valendo-se de um
espelho. Como as pregas vocal e vestibular tem tamanhos diferentes elas
podem ser vistas.
• PREGA VOCAL -> ESBRANQUIÇADA
• PREGA VESTIBULAR-> ROSADA
• A laringoscopia direta utiliza um laringoscó-
• pio.
LARINGOSCOPIA INDIRETA
LARINGOSCOPIA
• Inspiração seguida de fechamento glótico e contração da musculatura
abdominal, aumentando a pressão intratorácica e diminuindo o RV.
• Utilizado em manobras cardiovasculares;
• MANOBRA DE HEIMLICH
O QUE ACONTECE NA MANOBRA DE VALSALVA?
MUSCULATURA LARÍNGEA
VASOS SANGUÍNEOS DA LARINGE- ARTERIAL
Artéria Tireóidea Superior
Artéria Laríngea Superior
Atravessa Membrana TH e nutre a parte
superior.
Artéria
cricotireoidea é
ramo da
ATSuperior e nutre
os músculos
cricoaritenóide e
cricotireoide.
• A artéria tireoidea inferior dá origem à laríngea inferior que irrigará a
porção caudal da laringe.
CONTINUAÇÃO DA IRRIGAÇÃO ARTERIAL
Veia Laríngea Superior Veia TS V Jugular Interna
Veia Laringea Inferior Veia TI Veia Braquiocefálica Esquerda
DRENAGEM VENOSA
Vasos Linfáticos Superiores Linfonodos Cervical Profundo Superior;
Vasos Linfáticos Inferiores Linfonodos Pré-Traqueais/Paratraqueais;
DRENAGEM VENOSA E LINFÁTICA
LARINGOSCOPIA VIRTUAL DA LARINGE!
LARINGOSCOPIA VIRTUAL DA LARINGE!
LARINGOSCOPIA VIRTUAL DA LARINGE!
LARINGOSCOPIA VIRTUAL DA LARINGE!
LARINGOSCOPIA VIRTUAL DA LARINGE!
LARINGOSCOPIA VIRTUAL DA LARINGE!
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA- UM EXCELENTE MÉTODO
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
GSMandibular
ACC
VJI
Vestíbulo
da Laringe
Prega Vocal
Músculo CIF
TRAQUEOSTOMIA
• Válida em situações patológicas da laringe, que inviabilizem uma
adequada ventilação;
AGORA VEREMOS UMA TC CERVICAL EM TODA SUA EXTENSÃO
FINALIZANDO LARINGE – CORTE CORONAL
FINALIZANDO LARINGE- UM CORTE SAGITAL
Conceito:
Delimitando:
FARINGE
A faringe é a parte superior expandida do
sistema digestivo posterior às cavidades
nasais e oral
A faringe se estende da base do crânio à
borda inferior da cartilagem cricóide
anteriormente e a borda inferior da vértebra
C6, posteriormente, estreitando-se
caudalmente
• Posteriormente às coanas e superiormente ao palato mole.
• Contém as tonsilas faríngeas; Nasofaringe
• Delimitada superiormente pelo palato mole e inferiormente pela borda superior da epiglote;
• Função digestiva importante; Orofaringe
• Estende-se da borda superior epiglótica à borda inferior da cartilagem cricóide;
• Ocupa a região C4-C6, sendo limitada posterolateralmente pelos MCMF e MCIF;
Laringofaringe
SUBDIVISÃO FARÍNGEA
Para avaliação
faríngea e
esofágica, pode-se
recorrer ao exame
radiológico
contrastado ou TC.
Endoscopia
costuma ser
bastante útil.
• O recesso piriforme é uma pequena depressão da cavidade
laringofaríngea em ambos os lados da abertura da laringe. Este recesso é
separado da entrada laríngea pela prega ariepiglótica. Lateralmente, a
fossa piriforme é limitado pelas superfícies mediais da cartilagem tireóide
e da membrana tireo-hióidea.
• Comum sede de corpos estranhos engolidos acidentalmente, os quais
podem perfurar os vasos laríngeos internos e nervos recorrentes da
região.
RECESSO PIRIFORME
Estilofaríngeo, Salpingofarín
3 MÚSCULOS INTERNOS LONGITUDINAIS geo e Palatofaríngeo
Superior, Médio e
3 MÚSCULOS CONSTRITORES CIRCULARES e Inferior
MUSCULATURA DA FARINGE
MUSCULATURA FARÍNGEA
VJI ACE
ACI
MCSF
ANEL LINFÓIDE SUPERIOR
A radiografia da nasofaringe (ou radiografia do cavum) ainda é o exame por
imagem mais usado para a avaliação do tamanho da adenóide
PARA ANALISAR AS ADENÓIDES, PODE-SE SOLICITAR RX DE CAVUM
Adenóides
SE
Dente do Áxis
SM
• Recebe ramos da artéria facial, palatina ascendente, palatina, lingual
descendente e ascendente e artérias da faringe;
IRRIGAÇÃO ARTERIAL
FARINGE À TOMOGRAFIA
FARINGE À TOMOGRAFIA
Velamento dos
Seios Maxilares e
Desvio de Septo
Dextroconvexo
CASOS CLÍNICOS-
Helicóptero Águia,
Comandante Hamilton,
CHEGA DE TEORIA !
G.H.F., 68 anos, masculino, queixa-se de crescente e piorada disfagia alta há
2 meses, associada à salivação, e tosse frequentes. Refere acumulação
de alimentos em orofaringe. Nega febre, vômitos e alteração do hábito
intestinal. Refere halitose frequente e rouquidão esporádica. Refere perda
de 1,5 Kg no último mês. Nega cirurgias prévias e dor ao toque.
Exame Físico:
BEG, LOC, MUCAA, FC=78, FR=19, TºAx=35,8 ºc, PA: 156/98 mmHg.
Oroscopia sp. Sem linfonodomegalias.
ApR: estertores em base esquerda.
ApC: Sopro sistólico em foco mitral (+/4). Abdome= hérnia umbilical
Pulsos Periféricos (2+/4) e simétricos;
CASO 1
SOLICITOU-SE UM ESOFAGOGRAMA PARA ESTE PACIENTE!
Não se ve neste exame:
Nódulo fortemente calcificado em toda
sua extensão na faringe
Contraste regular da porção distal do
esôfago
Mau posicionamento do paciente ao
exame
Traqueia sobreposta à pulmão direito
devido à torção
Não se ve neste exame:
Nódulo fortemente calcificado em toda
sua extensão na faringe
Contraste regular da porção distal do
esôfago
Mau posicionamento do paciente ao
exame
Traqueia sobreposta à pulmão direito
devido à torção
Como médico deste caso, utilizando
da clínica e imagem, qual o seu
diagnóstico:
CA de Esôfago
Ca de Laringe e partes moles
Granuloma calcificado cicatricial
Divertículo de Zenker
Como médico deste caso, utilizando
da clínica e imagem, qual o seu
diagnóstico:
CA de Esôfago
Ca de Laringe e partes moles
Granuloma calcificado cicatricial
Divertículo de Zenker
• T.P.R, 61 anos, masculino, refere disfagia acentuada, primariamente a
sólidos, estando neste momento difícil a deglutição de líquidos. Tal
situação apresentara piora crescente e lenta nos últimos 7 meses.
Paciente nega febre, vômitos e/ou alteração do hábito urinário.
• Nega sudorese noturna. Paciente refere dispneia associada a períodos de
nervosismo. Perdeu 2,5 kg no período. Refere halitose e alteração do
timbre da voz. Ex-tabagista 20 a/m.
• Ao Exame Físico:
• BEG, LOC, MUCAA. FC: 123 FR: 21 PA: 176/112 Tº Ax: 36.8 ºC
Oroscopia sp. Sem linfonodomegalias;
Ap R: Roncos Inspiratórios
Ap C: sp Pulsos periféricos amplos e simétricos; Abdomen: sp
CASO 2
A endoscopista do hospital estava em férias, assim, pediu-se uma TC
cervical e torácica para a paciente.
NO ENTRETANDO...
Evidencia-se nesta TC:
Lesão maciça densa em topografia
faríngea
Divertículo deslocando traquéia
Rara situação de septação de faringe
provavelmente fibrótica
Massa hipodensa, associada à
compressão faríngea
Evidencia-se nesta TC:
Lesão maciça densa em topografia
faríngea
Divertículo deslocando traquéia
Rara situação de septação de faringe
provavelmente fibrótica
Massa hipodensa, associada à
compressão faríngea
Qual a sua conduta:
Extirpação cirúrgica, devido à alta
probabilidade de malignidade
Biopsiar, se benigno não opera
Parece ser lipoma. Deve-se proceder à Cx
e mandar para AP para haver confirmação
Quimioterapia neoadjuvante e depois Cx.
Qual a sua conduta:
Extirpação cirúrgica, devido à alta
probabilidade de malignidade
Biopsiar, se benigno não opera
Parece ser lipoma. Deve-se proceder à Cx
e mandar para AP para haver confirmação
Quimioterapia neoadjuvante e depois Cx.
P.T. da S., masculino, 61 anos, queixa-se de disfagia com evolução rápida e constante, apresentando-a a líquidos. Tem referido sudorese noturna, associada à emagrecimento de 8 Kg em 2 meses, desde o começo da patologia. Refere anorexia, disfonia, halitose e constipação. Nega vômitos frequentes.
Ex-tabagista 30 a/m, e Ex-etilista. Nega neoplasias na família.
Ao exame físico:
MUD (+/4) AA, REG, LOC. FC=108, FR=23, Tº Ax: 37,2 ºc, PA: 124/82 mmHg.
Oroscopia sp. Sem laringoscópio. Linfonodomegalias coalescentes em topografia submandibular esquerda, duros e imóveis. Não dolorosos.
Ap R: Dificuldade Respiratória. Ap C: sp. Pulsos amplos e simétricos.
Abdome sp.
CASO 3
Solicitou-se uma TC para o paciente em questão:
Evidencia-se:
Tumoração laríngea, condizente com
TU laríngeo, provavelmente maligno
Tumoração faríngea, com densidade variável,
infiltrando extensamente os tecidos moles
adjacentes
Abscesso piogênico, com nível HA
em topografia de faringe
Tumor com densidade de partes moles
em topografia de hipofarínge esquerda.
Chances de malignidade.
Evidencia-se:
Tumoração laríngea, condizente com
TU laríngeo, provavelmente maligno
Tumoração faríngea, com densidade variável,
infiltrando extensamente os tecidos moles
adjacentes
Abscesso piogênico, com nível HA
em topografia de faringe
Tumor com densidade de partes moles
em topografia de hipofarínge esquerda.
Chances de malignidade.
E.T.U., 8 anos, feminina, respirador bucal. Refere amigdalites de repetição e
roncos noturnos intensos. Refere déficit de concentração diário e mau
desempenho escolar. Nega febre, alterações no hábito urinário e
intestinal. Refere ter ido ao dentista, pois os dentes estão surgindo de
maneira errônea.
Ao exame fisico
Fechamento bucal incompleto. Aprofundamento da ogiva palatina. FC: 98
bpm. FR: 15 mpm. Amigdalas GII. Obstrução nasal moderada. PA: 100/58
mmHg. Linfonodomegalia submandibular à direita.
Ap. R: sp
Ap C sp
Abdome sp Pulsos periféricos amplos e palpáveis.
CASO 4
RX DE CAVUM
Qual o seu diagnóstico:
Distrofia de tecidos moles palatinos
Laringo e Traqueomalácia
Hipertrofia de Tonsilas Palatinas
Hipertrofia de Adenóides
Qual o seu diagnóstico:
Distrofia de tecidos moles palatinos
Laringo e Traqueomalácia
Hipertrofia de Tonsilas Palatinas
Hipertrofia de Adenóides
BIBLIOGRAFIA
Fundamentals of Diagnostic Radiology;
Paul & Juhl;
Anatomia Orientada Para a Clínica – Moore;
Atlas Ultravist de Radiologia;
AAAACABOU!
É TETRA! FIM!