monitoramento de agua subterranea

41
PROJETO PROJETO DE DE ADEQUAÇÃO ADEQUAÇÃO E IMPLANTAÇÃO IMPLANTAÇÃO DE DE UMA UMA REDE REDE DE DE MONITORAMENTO MONITORAMENTO DE DE ÁGUAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS SUBTERRÂNEAS EM EM ÁREAS ÁREAS COM COM CAVIDADES CAVIDADES CÁRSTICAS CÁRSTICAS DA DA BACIA BACIA DO DO RIO RIO SÃO SÃO FRANCISCO FRANCISCO APLICADO APLICADO DO DO RIO RIO SÃO SÃO FRANCISCO FRANCISCO APLICADO APLICADO À ÁREA ÁREA PILOTO PILOTO DA DA APA APA CARSTE CARSTE DE DE LAGOA LAGOA SANTA, SANTA, M.G. APOIO FINANCIAMENTO COORDENAÇÃO E EXECUÇÃO PARCERIA EXECUTIVA

Upload: cbh-rio-das-velhas

Post on 09-Apr-2017

68 views

Category:

Environment


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Monitoramento de agua subterranea

PROJETOPROJETO DEDE ADEQUAÇÃOADEQUAÇÃO EEIMPLANTAÇÃOIMPLANTAÇÃO DEDE UMAUMA REDEREDE DEDEMONITORAMENTOMONITORAMENTO DEDE ÁGUASÁGUASSUBTERRÂNEASSUBTERRÂNEAS EMEM ÁREASÁREAS COMCOMCAVIDADESCAVIDADES CÁRSTICASCÁRSTICAS DADA BACIABACIADODO RIORIO SÃOSÃO FRANCISCOFRANCISCO APLICADOAPLICADODODO RIORIO SÃOSÃO FRANCISCOFRANCISCO APLICADOAPLICADOÀÀ ÁREAÁREA PILOTOPILOTO DADA APAAPA CARSTECARSTE DEDELAGOALAGOA SANTA,SANTA, MM..GG..

APOIOFINANCIAMENTOCOORDENAÇÃO EEXECUÇÃO

PARCERIA EXECUTIVA

Page 2: Monitoramento de agua subterranea

ÁREAS TEMÁTICAS ABORDADAS ÁREAS TEMÁTICAS ABORDADAS GEOLOGIA

GEOQUÍMICA DAS ROCHAS

HIDROLOGIA SUPERFICAL E SUBTERRÂNEA

TESTES DE CONEXÃO HIDRÁULICA

ISÓTOPOS AMBIENTAIS DA ÁGUA

CAVIDADES E SURGÊNCIAS CÁRSTICAS

GEOFÍSICA

GEOPROCESSAMENTO

MODELO FISICO

E DE FLUXO

HIDROGEOLÓGICO

VULNERABILIDADE

NATURAL DO

AQUÍFERO

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

QUALIDADE FÍSICO-QUIMICA DO SOLO

SUMIDOUROS - CAVIDADES - DOLINAS

QUALIDADE DA ÁGUA

GEOPROCESSAMENTO

REDE DE MONITORAMENTO DEFINITIVADEFINITIVA

REDE DE MONITORAMENTO EXPERIMENTAEXPERIMENTALQUALITATIVA E QUANTITATIVA DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

Page 3: Monitoramento de agua subterranea

Deficiência de água superficial

XPredomínio de água

subterrânea

Surgência cárstica. Funilândia, 2017

Rede de drenagem da região estudada

Page 4: Monitoramento de agua subterranea

PERMEABILIDADE AUMENTADA PELA DISSOLUÇÃO DA ROCHA CARBONÁTICA PERMEABILIDADE AUMENTADA PELA DISSOLUÇÃO DA ROCHA CARBONÁTICA

Page 5: Monitoramento de agua subterranea

ABUNDÂNCIA DE ÁGUA SUBTERRÂNEAABUNDÂNCIA DE ÁGUA SUBTERRÂNEA

Poço Jorrante

Poço tubular. Prudente de Morais

Page 6: Monitoramento de agua subterranea

PECULIARIDADES HIDROLÓGICAS DO CARSTEPECULIARIDADES HIDROLÓGICAS DO CARSTE

VALE CEGO, Funilândia

DOLINA, Funilândia

SUMIDOURO, Funilânia

Fonte: Goldscheider et al. (2007).

SURGÊNCIA E CORREGO, Funilândia

CAVERNA, Funilândia

FRATURAS

Page 7: Monitoramento de agua subterranea

INFILTRAÇÃO

Funilândia, 2016SURGÊNCIA

Page 8: Monitoramento de agua subterranea

ESTUDOS ACADÊMICOS CONCLUÍDOSESTUDOS ACADÊMICOS CONCLUÍDOS

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO:

Vulnerabilidade à poluição aquífera pelo método COP específico para carste, escala 1:100.000

TRABALHOS GEOLÓGICOS DE GRADUAÇÃO:

Geoquímica das rochas

Associações entre Dutos x Fraturas x Escoamento subterrâneo

Page 9: Monitoramento de agua subterranea

ESTUDOS ACADÊMICOS EM CURSO ESTUDOS ACADÊMICOS EM CURSO

TESES DE DOUTORADO: Modelo hidrogeológico físico e computacional) Vulnerabilidade a poluição dos aquíferos pelos métodos EPIK,PI e COP.

DISSERTAÇÕES DE MESTRADO: Hidrogeoquímica como instrumento para compartimentação Hidrogeoquímica como instrumento para compartimentação

dos aquíferos. Morfometria das dolinas e relação com as estruturas rochosas. Alterações antrópicas na qualidade da água subterrânea e

alterações antrópicas.

TRABALHO GEOLÓGICO DE GRADUAÇÃO:Detalhamento geológico visando elucidar a relação doembasamento com a cobertura metassedimentar, especialmentena porção oeste da área.

Page 10: Monitoramento de agua subterranea

LOCALIZAÇÃOLOCALIZAÇÃO

Page 11: Monitoramento de agua subterranea

6 MUNICÍPIOS ENVOLVIDOSEXTENSÃO DE 500 Km2 URBANIZAÇÃO URBANIZAÇÃO

Page 12: Monitoramento de agua subterranea

Gordura

Flor

Bacia rio Jaboticatubas

Palmeiras-Mocambo

Samambaia

Jaque

http://cbhvelhas.org.br/subcomite-de-bacia-hidrografica-do-rio-jaboticatubas-scbh-jaboticatubas/

Page 13: Monitoramento de agua subterranea

AÇÕES EM

AÇÕES EM EM

DESENVOLVIMENTOEM

DESENVOLVIMENTO

Page 14: Monitoramento de agua subterranea

LEVANTAMENTO DE CAVIDADES LEVANTAMENTO DE CAVIDADES

Page 15: Monitoramento de agua subterranea

• POÇOS TUBULARES + ESCAVADOS

(±530; 45 com perfis litológicos)

• SURGÊNCIAS

• LAGOS (DOLINAS)

ESTUDO HIDROGEOLÓGICO (E HIDROGEOQUÍMICO)ESTUDO HIDROGEOLÓGICO (E HIDROGEOQUÍMICO)

• LAGOS (DOLINAS)

• SUMIDOUROS

• RIOS

70 pontos com análises isotópicas(CDTN) em poços, surgências, lagos,córregos:

H-3; H-2; O-18 e C-13

678 poços tubulares cadastrados 270 poços para verificação em campo

Page 16: Monitoramento de agua subterranea

LEVANTAMENTO DE POÇOS TUBULARESLEVANTAMENTO DE POÇOS TUBULARES

Dolina

Poço em fazenda, Prudente de Morais

Poço operando em empresa, VespasianoPoço parado em condomínio, L.Santa

Poço operando em condomínio

Page 17: Monitoramento de agua subterranea

POÇOS DE POÇOS DE ABASTECIMENTO PÚBLICO ABASTECIMENTO PÚBLICO DA COPASADA COPASA

Page 18: Monitoramento de agua subterranea

MONITORAMENTO HIDROLÓGICO SUPERFIICALMONITORAMENTO HIDROLÓGICO SUPERFIICAL

Page 19: Monitoramento de agua subterranea

Bacia do Córrego Flor Bacia do Córrego Gordura

Bacia do Córrego Jaque

SETE ESTAÇÕES AUTOMATIZADAS COM LEITURAS A CADA 2 HORASSETE ESTAÇÕES AUTOMATIZADAS COM LEITURAS A CADA 2 HORAS

Bacia do Córrego SamambaiaBacia do Córrego

Palmeiras

Transdutor de pressão

Page 20: Monitoramento de agua subterranea

Estação Estação fluvimétricafluvimétrica --Córrego GorduraCórrego Gordura

Estação fluviométrica Estação fluviométrica --Córrego FlorCórrego Flor

Page 21: Monitoramento de agua subterranea

Estação fluviométrica Estação fluviométrica --Córrego PalmeirasCórrego Palmeiras

Estação fluviométrica Estação fluviométrica --Córrego Córrego JaguaraJaguara

Page 22: Monitoramento de agua subterranea

Estação fluviométrica Estação fluviométrica --Córrego Córrego JaqueJaque

Estação fluviométrica Estação fluviométrica ––Córrego Samambaia Córrego Samambaia

Page 23: Monitoramento de agua subterranea

Estação fluviométrica Estação fluviométrica –– Rio das VelhasRio das Velhas

Page 24: Monitoramento de agua subterranea

VAZÃO HISTÓRICA MÉDIA ANUAL, 1980 VAZÃO HISTÓRICA MÉDIA ANUAL, 1980 -- 2015 2015

Page 25: Monitoramento de agua subterranea

ESTAÇÕES PLUVIOMÉTRICASESTAÇÕES PLUVIOMÉTRICAS

Page 26: Monitoramento de agua subterranea

PLUVIÓGRAFOS INSTALADOS EM 2017

Jaguara Velha Tronqueira

Page 27: Monitoramento de agua subterranea

CHUVA HISTÓRICA TOTAL ANUAL, 1980 - 2015

1286

,0

1254

,1

1111

,2

1599

,6

832,

6

1611

,6

1073

,9

1119

,4 1331

,0

1274

,0

667,

2

1384

,4 1550

,0

1019

,8 1152

,9 1304

,2

1382

,9

1497

,6

1288

,0

1193

,3

1212

,5 1365

,2

1371

,6

1237

,6 1430

,9

1514

,9

1137

,6

1049

,9

1460

,9

1570

,2

1228

,3

1607

,4

1045

,5

1108

,1

616,

7

1145

,4

0

180

360

540

720

900

1080

1260

1440

1620

1800

Plu

viom

etri

a (m

m)

Período (anos)

Histórico Pluviométrico da Estação de Vespasiano

Pluviometria Acumulada (mm) Pluviometria Média (mm)

Page 28: Monitoramento de agua subterranea

1318

,4

1467

,5

1083

,7

1992

,8

1092

,7

1853

,2

936,

4

1350

,3

1506

,3

1248

,7

909,

3

1665

,1

1995

,2

1050

,9

1412

,1

1505

,1

1542

,9

1645

,0

1367

,1

1219

,2 1418

,1

1440

,9

1186

,2

1267

,9 1478

,1

1508

,6

1320

,7

1127

,0

1471

,6 1635

,3

1333

,8

1467

,4

1067

,0

1155

,4

580,

6

1417

,5

-40

140

320

500

680

860

1040

1220

1400

1580

1760

1940

2120

2300

Plu

viom

etri

a (m

m)

Período (anos)

Histórico Pluviométrico da Estação de Sete Lagoas

Pluviometria Acumulada (mm) Pluviometria Média (mm)

1358

,3

1428

,9

1087

,9

1742

,5

1025

,7

1507

,3

1071

,5

1158

,9

1194

,0

1313

,1

894,

4

1665

,1

1622

,6

1270

,6

1395

,7

1464

,1

1287

,1

1578

,4

1281

,8

972,

1 1102

,5

1115

,3 1291

,7

1310

,8

1408

,8

1362

,3

1094

,5

845,

4

1281

,9

1371

,3

1164

,6

1448

,8

876,

0

1195

,2

388,

3

1048

,0

0

180

360

540

720

900

1080

1260

1440

1620

1800

1980

Plu

viom

etri

a (m

m)

Período (anos)

Histórico Pluviométrico da Estação de Jaboticatubas

Pluviometria Acumulada (mm) Pluviometria Média (mm)

Page 29: Monitoramento de agua subterranea

1244

,3

1328

,9

767,

2

1806

,7

893,

3

1461

,7

994,

3

849,

8 982,

5

1083

,3

524,

4

979,

2

1315

,4

1161

,3

1657

,3

1604

,4

702,

5

1305

,2

1006

,2

1522

,7

996,

1 1184

,7

1071

,3

1473

,3

1430

,0

1104

,1

948,

0

1196

,8

1564

,3

1017

,8

1061

,9

925,

5 1108

,1

616,

7

1000

,3

900

1080

1260

1440

1620

1800

1980

Plu

viom

etri

a (m

m)

Histórico Pluviométrico da Estação de Lagoa Santa

524,

4

301,

2

702,

5

616,

7

0

180

360

540

720

Plu

viom

etri

a (m

m)

Período (anos)

Pluviometria Acumulada (mm) Pluviometria média

Page 30: Monitoramento de agua subterranea

TESTES DE CONEXÃO TESTES DE CONEXÃO HIDRÁULICA HIDRÁULICA -- APLICAÇÃO APLICAÇÃO DE TRAÇADOR CORANTEDE TRAÇADOR CORANTE

Page 31: Monitoramento de agua subterranea

TESTES DE CONEXÃO HIDRÁULICATESTES DE CONEXÃO HIDRÁULICA

Page 32: Monitoramento de agua subterranea

30

40

50

60Co

ncen

traç

ão d

e Ro

dam

ina

(ppb

)

Ensaio de interconexão Prudente de Morais -Funilândia 02/11/2016

0

10

20

30

0 10 20 30 40 50 60 70 80

Conc

entr

ação

de

Roda

min

a (p

pb)

Tempo após injeção (hora)

Velocidade aparente:185 m/h

Page 33: Monitoramento de agua subterranea

CARACTERIZAÇÃO CARACTERIZAÇÃO

MORFOMÉTRICA E MORFOMÉTRICA E

ESTRUTURAL DAS ESTRUTURAL DAS ESTRUTURAL DAS ESTRUTURAL DAS

DOLINAS.DOLINAS.

DETECÇÃO SEMIDETECÇÃO SEMI--

AUTOMÁTICAAUTOMÁTICA

Page 34: Monitoramento de agua subterranea

EMPREENDIMENTOSEMPREENDIMENTOS

Page 35: Monitoramento de agua subterranea

AÇÕES CONCLUÍDAS

AÇÕES CONCLUÍDASCONCLUÍDASCONCLUÍDAS

Page 36: Monitoramento de agua subterranea

ANÁLISE GEOQUÍMICA DAS ROCHAS 53 ANÁLISE GEOQUÍMICA DAS ROCHAS 53 PONTOS AMOSTRADOS E ANALISADOSPONTOS AMOSTRADOS E ANALISADOS

Page 37: Monitoramento de agua subterranea

GEOLOGIA GEOLOGIA -- DUTOSDUTOS

0° Nº de medidas = 7360° Nº de medidas = 440

90°

180°

270°

Máximo = 69

Direção em strike (classes de 10°)

90°

180°

270°

Nº de medidas = 440

Máximo = 83

Direção em strike (classes de 10°)

Page 38: Monitoramento de agua subterranea

ENTRAVES ATUAIS

Impedimento por parte de fazendeiros a realização do testecom traçador.

Impedimento por parte de proprietários o acesso aos poçostubulares.tubulares.

Avarias constantes na estações fluviométricas devido acheias (rio das Velhas). Estação Flor foi relocada.

Lapsos de informações, dados duvidosos dos poçostubulares, inexistência do poço nas coordenadascadastradas.

Page 39: Monitoramento de agua subterranea

MACRO ETAPAS

Descrição das atividades

Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4

Mês Mês Mês Mês

1 2 3 4 5 6 7 8 9 # # # 13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

46

47

48

1 - Revisão Bibliográfica e levantamentos de dados secundários.

Mod

elo

físic

o hi

drog

eoló

gico

e d

e flu

xos

loca

is e

regi

onai

s

2 - Interpretação de Imagens de Satélite.

3 - Cadast. de Pontos D’água em campo e Fontes de Contaminação.

4 - Levantamentos Geológicos, estruturais e de dutos carsticos em campo; amostragem de rochas p/ análises geoquímicas.

5 - Levant. Feições cársticas em

ATUALIZAÇÃO DO CRONOGRAMAATUALIZAÇÃO DO CRONOGRAMAM

odel

o fís

ico

hidr

ogeo

lógi

co e

de

fluxo

s lo

cais

e re

gion

ais

5 - Levant. Feições cársticas em campo; implant rede monitoramento hidrológico superficial

6 - Aplicação de traçadores corantes.

7 - Análise/integração dos dados e concepção preliminar do modelo hidrogeol.

8 - Primeira campanha de Amostragem (na. química e isotópica) e resultados.

9 - Atualização do modelo conceitual hidrogeológico e de fluxo definitivo a partir da integração dos novos dados.

Vuln

erab

ilidad

e/R

isc

o

10 - Análise vulnerabilidade/risco poluição de A.S.; Definição de critérios e parâmetros p implementação/localização da rede de monitoramento.

Impl

emen

taçã

o da

rede

de

Mon

itora

men

to e

an

ális

e da

efic

ácia

11 - Instalação dos poços de monitoramento.

12 - Monitoramento hidroquímico e N.A.; Avaliação da eficácia da rede ao modelo hidrogeológico; Relatório e mapas temáticos.

Page 40: Monitoramento de agua subterranea

AGRADECIMENTOS

• CECAV / ICMBio

• ORGANIZADORES DESSE EVENTO

• APOIO DA CPRM, IGAM E COPASA

• PROPRIETÁRIOS DE TERRAS, CONDOMÍNIOS, EMPRESAS QUE NOS RECEBEU

• EQUIPE DE ALUNOS DE GRAD E PÓS-GRAD

Page 41: Monitoramento de agua subterranea

Obrigada!

[email protected]