minería y comunidades, testimonios orales y gráficos

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MINERlA Y COMUNIDADES

testimonios orales y graficos

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© C o O P E R A c C I O N

Fa. e d ic l on , e n e ro 2000.

A v . M a r ia t e g u i 241, J e s u s Maria .l ima 17 , Pe ru .

T e l e f a x : (01) 2656512 - telefono: 2658132

E-mail : cooperac@chavin. rcp.net.pe

I lu s t rac i ane s : W i l fr e da Nav ar re t e A r e ll ano

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MINERIA

Y COMUNIDADES• •

testimoruos

ora l e s y gra f icos

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INDICE

PRESENTACION 9

1 SOBRE LOS ORiGENES 11

2 LA COMUNIDAD 19

3 LAS TRANSFORMACIONES 25

4 MINE RIA Y COMUNIDADES: UN LARGO CONFLICTO 37

5 Los IMPAcTos AMBIENTALES 47

6 EL TRABAJADOR: LOS RIESGOS DE SER MINERO 59

7 LA VIDA COTIDIANA DEL MINERO 67

8 LAS RELACIONES DE GENERO EN LAS ZONAS MINERAS 79

9 VIDA, ARTE Y TRADICIONES EN ZONAS MINERAS 87

10 PERCEPCIONES Y EXPECTATIVAS, EL PRESENTE Y EL FUTURO 101

LISTADO DE PERSONAS QUE PRESENTARON SU TESTIMONIO 115

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PRESENTACION

A 1 0 la rg o d e to da la d ec ad a d el 9 0, e l P e ru h a v iv id o u n n ue vo p erf od o d e e xp an sio n d e la a ctiv id ad

m in e ra . M u c ho s e h a e sc ri to so b re e l b o om m in e ro d e l os i il ti mo s a li os , l os mo nt os d e i nv e rsi on c omp rome-

t id o s, l os n ue vo s p ro y ec to s, l as p e rsp e ct iv a s d e a ument o d e l a p ro d uc c io n e n a lg un o s me ta ie s, l as e x po rt a-

c i on e s, e n tr e o t ro s a sp ec to s.

S i n emba rg o, e x is te n t ema s p o co t ra ta d os c ua n do n o s r ef e ri mo s a la g ra v it an te p re se n ci a d e l am i n er fa

e n n ue stro p ais. P or e je mp lo , e l P eru c om o p ais m in ero , e nc ie rra un a im po rta nte , p ero p oc o c on oc id a

e xp er ie nc ia d e r ela cio ne s e nt re e st a a ct iv id ad y su s e nt om os p ob la cio na le s. C a da v ez q ue e n e l p ais se h a

p ro du cid o u na n ue va e ta pa d e c re cim ie nt o d e la m in er fa , se h a p ro vo ca do y se sig ue p ro vo ca nd o, u na se rie

d e imp ac to s e n l os e n tomos p o bl ac io n al es; l os e c os is temas y l a v id a m isma d e l as r eg io n es m in e ra s.

E n e st a p ub llc ac io n, C o op er ac clo n h a q ue rid o p re se nt ar la p er ce pc io n d e la s c om un id ad es d e u na d e

l as r eg io n es m in e ra s ma s imp o rt an te s d e l P e r u: l a r eg io n c e nt ra l, p re c is ame nt e e n tr e l os d e pa rt ame nt os d e

P a sc o y junin .

L o s t e st im on io s g ra fic os q ue a qu f p re se nt am os p ro vi en en d e t re s f ue nt es: e l c on cu rso f ot og ra fic o

« R ec up er em os n ue st ra s f ot os a nt ig ua s» r ea liz ad o p or C o op er ac ci on , e l a rc hiv o T A F O Sy £ ot os d e V f ct or

Mal lqui .

H emo s q ue rid o a ce rc am os a la e vo lu cio n d e la r ela cio n d e e sa s c om un id ad es c on la m in er fa , a t ra ve s

d e lo s t est im on io s d e lo s p ob la do re s, q ue n o so n o tr a c osa q ue t est ig os p riv tle gia do s d e e sa h ist or ia y c uy a

o pin io n m uy p oc as v ec es h a sid o t om ad a e n c ue nt a.

E l r e su lt ad o h a s id o s umamen te v a li os o. E st amo s se gu ro s q u e l os t es ti mo n io s o ra le s q ue p ub li camos

c on tr ib uir an a d ot am os d e u na v isio n i nt eg ra l d e la r ela cio n d e la m in er fa c on la s c om un id ad es. L a Imp or -

t an cia d e e st e m at er ia l r ad ic a e n la v ar ie da d d e t em as a bo rd ad os p or lo s p ob la do re s, 1 0 q ue no s ay uda a

 

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e n te n de r p a rt e imp o rt an t e d e s u h is to r ia , c omp o rt am ie n to s d e l a i nd us tr ia m in e ra , e l p ro p io c o nt ex to a ct ua l y

l as p e rs pe ct iv a s f ut ur as ; m a s a ii n c ua n do l a m in e rf a, h o y e n d ia , a p a sa d o a o c up a r u n p o rc en ta je s ig ni fi ca ti vo

d e l t e rr it o ri o n a ci on a l y s on c er ca d e l 5 0% d e l as c omun id a de s c amp es in a s d e n u es tr o p a is , q u e s e e n cu en t ra n

e n z o na s d e i nf lu en c ia d e e st a a ct iv id a d.

P er o a dema s, e st a e xp er ie nc ia d e t ra ba jo , le h a p ermit id o a C o op er sc cio n, r ec on oc er e n e l r ec oj o y u so

d e l os t es timo n io s, u n a h e rr am ie n ta v a li os a q u e a y ud a ra a c omp leme n ta r l os t ra b aj os d e i nv e su ga c to n y s is te -

m at iz a ci on q u e v e nimo s d e sa rr o ll an d o s ob re e l t em a d e l as r el ac io n es e n tr e M i n er fa y Comun id a de s.

Q u er emo s a gr ad e ce r a PANOS ,L o n dr es , e n l a p e rs on a d e O l iv ia B e n n et t, c uy o a p oy o h a p e rm it id o l le v ar

a d el an te e st e t ra b aj o. I gu aime n te a l a C o o pe ra ci cn S u iz a , q u e c o n s u c o nt ri bu ci on , t amb ie n h iz o p o si bl e e st a

p ub li ca cio n y a l F o nd o h um an it ar io d e l os C a na di an A u to W o rk er s, q uie ne s a po ya ro n e n l a r ec ol ec cio n d el

ma te r ia l f o tog ri fi c o e n l as zon a s mi ne r as .

F in aim en te , a t od as la s p er so na s q ue n os a yu da ro n a l o rd en am ie nt o d e lo s t est im on io s y d el m at er ia l

f ot og ri fi co : G e ra rd o D amon te , c omo c o ns ul to r e x te rn o , M a rf a K a th ia R omer o y M i gu el L e va n oM . , c omo i nt e-

g ra n te s d e l e q ui po d e Co o pe ra cc io n y a l f ot o gr af o V i ct or M a ll qu i.

E st amo s c o n v en c id o s q u e e st a p u bl ic ac io n p o r s u c o n te n id o s er a d e mu ch a u ti li da d p a ra q u ie n es v e nimo s

t ra b aj an d o e n l a construccion d e n u ev o s p u nt os d e e q ui li br io e n tr e l a m in e rf a y l os d e re ch o s d e l as c omun id a -

d es e n e l P e ru .

jose D e E ehave C .

P rog rama M in er fa y Comunidades

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Sobre los origenes

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S aBRE LOS ORlGENES

U ~.. .- STEDSABEQUE LA MINERfA ENCERRO DE PASCO sepractica mas0menos desde la epoca

preincaica. Huar icapcha t iene como part ida de nacimiento el afio 1630 de nuestra era

cristiana. Secuenta que una manana soleada, Santiago Huaricapcha sali6 a pastar susganados, un

promedio de 30 cabezas de ganado, de pronto seatigr6 el cielo, como dice Manuel Scorza, empe-

z6 la tempestad, la granizada, la nevada y entonces nuestro Santiago Huaricapcha tuvo que

buscar protegerse. Esasf como Ilega a una cueva, pero la tempestad no ces6 durante todo el

dla y Huaricapcha tuvo que quedarse en esa cueva. Enhoras de la noche hizo una fogata, se

dice que producto de esta fogata, comenzaron a colgar hilos de plata y otros hilos de oro.

Huaricapcha desconociendo que, en verdad, habra descubierto las riquezas mineras de Cerrode Pasco,cogi6 dos 0 t res muestras y se dirigi6 hasta Huariaca donde vivfa el hacendado. EI

hacendado 1 0 felicit6 y secree que a partir de esa fecha seempezaron a explotar los minerales.

Esta leyenda es la que nuestros paisanos cuentan y forma parte de la vivencia de Cerro de

Pasco. (Victor Osorio Alania)

SEGUN LA HISTORIA HABfA UN PUENTE COLGANTE para pasar el rfo. Enla epoca de los

Incas se hacfan hasta de 11 kil6metros ... Por allf pasaban el oro en unos bultos. Entoncesde un

lade gri taban ORO, y del otro cuando el oro lIegaba gri taban VA. De al lf se hizo popular, se fue

juntando el vocablo y setermin6 lIamando OROYA. Esaesla historia que cuentan los viejos de las

comunidades. (Amador Perez Mandujano)

CUENTA LA LEYENDAQUE CUANDO LLEGARON LOS ESPANOLES,como las poblaciones de

lazona estaban bastante dispersaspara controlarlas buscaron agruparlas. Como parte de la evange-

lizaci6n Ilegaron con la imagen de una Virgen trafda desde Espana, LaVirgen Purfsima, que es la

patrona de Vicco. Cuentan nuestros abuelos y antepasados que para decidir en que lugar se iba

establecer a la poblaci6n, cada tarde colocaban a la Virgen en un lugar distinto; los espafioles

decfan que allf donde la Virgen amaneciera de pie sefundarfa la poblaci6n. Bueno dice la historia

que losespafioles intentaron en varios lugaresy cuando colocaban a laVirgen, bueno aldia siguien-

te amaneda tend ida, hastaque fue en el lugar donde hoy dia seencuentra el poblado, donde la

Virgen amaneci6 de pie. (Miguel Paladn Quispe)

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AcA EN LA ZONA HAY TRESLAGUNAS, una es la de Quiullacocha y segun nues-

tros viejos, nos cuentan que en los orfgenes han entrado en las lagunas 3 toros: uno de

oro, otro de bronce y finalmente uno de plata. Y en esta laguna que tenemos aca es la de

bronce y los Quiullacochinos, desde nuestro origen, tenfamos la tarea de cuidar el toro

para que nadie se 1 0 I Ieve. Esaera nuestra herencia, nuestro toro de bronce. (Abel Poma)

AHORA NUESTRO TORO ESTAMOLESTO porque los forasteros se han lIevado la

plata que habfa en la laguna. De repente hasta ya se muri6, como la laguna que se ha

muerto con tanta contaminaci6n. (Dominica Celes Carhuamanta)

SOBRE LOSORiGENES DEL NOMBRE DE VICCO, hay hasta tres explicaciones. La

primera seriala que el nombre se origina porque donde esta ahora la comunidad, era una

zona donde pastaban las vicunas, se la denominaba en quechua como vicuna pampas, y

con el transcurrir de los afios fue desprendiendose el nombre de Vicco, parece de vicu,

v icuna. La otra histor ia nos indica que, por ejemplo, cuando uno avizora la zona donde seconcen-

tra la poblaci6n desde las partes altas, esta esta en una especie de "batea", como una hondonada,

es decir como un hueco, que destaca porque el resto es una meseta. Se cuenta que los antiguos

pobladores dedan que nuestra poblaci6n se encontraba en un "huico" y de esa denominaci6n fue

quedando el nombre de Vicco ... Latercera explicaci6n esque en lazona dellago de Chinchaycocha,

por 1 0 tanto en nuestra comunidad hay un ave que se llama Yanavico, que es una ave negra de pico

largo. Estaes un ave de la zona muy reconocida y que tambien esta amenazada por la contamina-

ci6n. Bueno como Ie deda hasta hoy a nosotros los pobladores de Vicco como apodo nos conocen

como los yanavicos y nosotros aceptamos con orgul lo esta denominaci6n. Los yanavicos son paisa-

nos nuestros. De all f tambien parece ser que nace el nombre de nuestra comunidad. (Miguel Pa/acfn

Quispe)

EN EL CAMINO, LA MINA ...

ANTES QUE APAREZCALA EMPRESA,segun contaba mi abuelo, nuestra comunidad disponfa

de grandes terrenos donde los animales vivian con tranqui lidad porque sobraba espacio. Cuando

se instala la empresa, ya aparecen los vigi lantes y ellos intervenfan si se producfa algun problema.

Adernas nuestros terrenos se achican. (Ignacio Poma Verastegui)

1 l 1 ! Sf, TENGO REFERENCIASDEMIS ABUELOS, de mis tfos, de mis padres, de que la epoca antes

que se inicie la fundici6n de la Cerro de Pasco, en esa vez, todos se dedicaban a la agricultura y la

 

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ganaderfa, como en cualqu ier otra comunidad campesina. De eso vivfa la poblacion pero ya cuando

vinieron los humos han depredado primero la vegetacion, luego los animales se han muerto, vacu-

nos, ovinos, las llamas, todos los animales que tenfan los comuneros en esa oportunidad. A partir de

allf todos se dedican a trabajar para la empresa. Algunos son comerciantes ambulantes, otros se

dedican a laconstruccion, son las unicas ocupaciones que tenemos aca los comuneros, no hay otra.

(Magno Rojas)

H EM O S PE RD ID O N UE ST RA S T IE RR A S Y N UE ST RO S A NIM A LE S tambien han muerto. Esopara mf

es triste, usted 1 0 puede notar, mire, y cada vez que yo tambien miro, me acuerdo de mis abuelitos.

El los me contaron que antes tenfamos nuestras t ierras, pero un dfa se acabo y ya no tenfamos nada.

Nos han dicho que estat ierra ya esta vend ida, que ya ha side comprada. Esaes la histor ia que nos han

dejado nuestros abuelos. Asf fue la historia del despojo de tierras a lascomunidades campesinas de los

al rededores de La Oroya ... De mis abueli tos, yo he recogido la histor ia. (Adela Rivera de Santos)

S I , A ct JO V EN , S I, A cA M ISM O . Todo era grande, se pod ia pasear por ah f y era lindo, antes

que hagan lamina y lIeguen losgringos. E I ganado estaba mas alia. Era una laguna tremenda, tremen-

da era. Las gaviotas ponfan sus huevos, yo he visto. (Dominica Ceies Carhuamanta)

H A B IA N G A V IO T A S, bien grandes eran, yestaban por la laguna, en la misma laguna. Por eso se

llama Quiullacocha. Quiula significa gaviota y cocha laguna. Pero como aparecio todo ese relave,

esa contaminacion que han ido botando de la mina a la laguna, eso ha hecho desaparecer las aves

como la gaviota. (Hilario Meza Alejandro y Yola Justiniano)

H AB IA UN S EN OR , U N T AL F EL IPE ZA CA RIA S. EIera un arriero y entonces tenfa que pasar por

Yauli y a veces se Ie venfa la noche, y entonces tenfa que quedarse en ese sitio, entre esos terrenos

y esas rocas. De tanto pasar por aquf se fue dando cuenta que habfa minerales y denuncio esa mina.

Antes, no habfa miner fa por estas t ierras, solo nuestros past itos, nuestros ganadi tos. Y al denunciar

este senor, ya al poco t iempo, todos tarnbien querfan comprar , todos empezaron a venir . Por enton-

ces, Volcan trabajaba por Tidio, luego se com pro tarnbien esta mina, pero fue Felipe Zacarias que sela vendio. (Te6filo Herrera Perales)

AH sf . M As A NT ES ER A M IN A D E D ON FEL IPE ZA CA RIA S, quien tenfa una concentradora aca

en Yauli y los minerales trafan de todo Pomacocha. Mucho antes de que l Ieguen los gringos, enton-

ces eran los mineros chicos que trabajaban en minas y tenfan una concentradora. Sf, yo 1 0 he

conocido a Don Felipe cuando trabajaba por aca. Despues tuvo varias minas hasta por San Mateo.

Al lf tenfa sus minas tarnbien y por aca su concentradora. La Volcan hasta ahora sigue explotando en

Yauli, plomo, pla ta, z inc. Tiene sus concentradoras en el mismo si tio. (Urbano Huarcaya Peralta)15

 

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PO R PA R TE DE M I PA PA , mi abuelo ha sido uno de los tantos pequefios mineros de

aca de la zona. EI fue duefio de la Mina San Andres y uno de los primeros hombres en

traer carro para el transporte de carga; claro, e l lo ut ilizaba para sus trabajos en la mina de

carbon aquf en Rancas, mucho antes que I leguen los gr ingos. (Janio Gora)

BUENO , SO BR E LO S GR ING O S SE D ICEN MUCHA S C O SA S . Unos dicen que eran

mas trabajadores, asfd ice alguna gente. Otros d icen que eran peores y que comenzaron

la explotacion y las desgracias para las comunidades. Yo no recuerdo, no los he conocido,

mis padres sf, y a ellos les he escuchado hablar. Antes, la empresa se lIamaba la Cerro

Corporation y era de los gringos. Allf debe haber comenzado la contaminacion, Asf ha

sido, y ahora pagamos las consecuencias, asf fue. (Abel Poma)

MI PA DR E Y M I A BUELO PO R E JEM PLO M E CONTA RON DE LO S HUMO S , cuando

cornenzo a funcionar la fundici6n, me contaron como fue que Ilegaron los humos. Dice

por ejemplo, que el humo lIegaba como especie de nevada. Por allf, en las comunidades donde

trabajaban, que era bastante el humo, eso afectaba a la cosecha. (Florentino Sandoval Medrano)

Foto: Archivo CooperAcci6n.

Yo M E A C UE RD O , cuando era pequef io sacabamos cosechas de papa, mafz, oca y cebada,

y eso ocurrio, no me acuerdo, serfa pues en 19190 1920, por allf, por esos afios, La ult ima cosecha

que hemos sacado y hemos vuelto a sembrar fue por esos al ios. Esavez fue la ult ima cosecha senor,

despues nunca mas. Quedo todo sembrado en el mismo surco. Se cultivo, pero ya no ha habido

producto desde que el humo de la fundicion ha comenzado a invadirnos y entonces nuestros

animales, entonces, nosotros mismos nos hemos alejado, nos hemos salido de Huaynacancha. [ . ..J

Era muy denso el humo, hacfa arder la v is ta, la garganta, todas esas cosas nos afectaba feamente.

(Andres Nolasco Jimenez)

Yo T RA BA JE E N UN A M IN A A NT IG UA Q UE SE L LA MA BA JUM AC HO , quince aries yo trabaje.

Tenfa concentradora, planta, laboratorio, todo ten fa. [ ... J ya no funciona, desde hace un buen

tiempo que dejo de funcionar, desde esa vez nunca reabrieron la mina. [ ... JEn ese entonces [esaminaJ pertenecfa a la familia Fernandini. [ ... J La mina cerro porque los duenos decfan que ya no

querfan dedicarse a la minerfa, ellos vendieron sus t ierras, vendieron las minas a la Cerro de Pasco

Corporat ion, a los gr ingos y despues la Cerro Corporat ion no lavolvio a abri r, eso paso. [ .. .Jprimero

pensamos que los gringos iban a reabrir la mina, pero no fue asf, ellos compraron muchas

propiedades, algunas las hadan producir, como fue 1 0 que paso en Cerro de Pasco, u otros

sitios, pero en el caso de la mina donde yo trabajaba no la volvieron a abrir nunca mas. (Hilario

Meza A. y Yola Justiniano)

 

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S I CLARO, CASI MEDIA CIUDAD DESAPARECIO SOBRE TODO LA PARTEANTIGUA, con la

minerfa en Cerro de Pasco.Empezaron a escarbar buscando mineral en medio de la ciudad yeso

afecto a la gente que vivfa all l, Claro, la empresa les compraba las propiedades a bajo precio en

cornparacion con 1 0 que despues saldrfa del subsuelo, toda la riqueza de los minerales. Esopaso

can mi abueli to, Iecambiaron sucasa en Cerro por una en Lima, y bueno sus hijos que nacieron

viven ah i ahara en Lima. (Juan Navarro Benito)

E N ESAEPOCA, CUANDO YO TENIA ONCE ANOS, hemossufrido, porque en ese momento a

la Comunidad de Rancas Ie habian quitado todos sus pastizales. Ffjese, primero nos quitaron los

pastizaleslos grandes hacendados y luego la empresa minera, laCerro de PascoCorporation. Ellos1 0

dam inaban todo. (Julian Rivera Ayala)

MIS PADRESVINIERON POR ESTASTIERRASCOMO MONTONEROS, usted sabe, los grupos de

peruanos que en la guerra con Chile iban de pueblo en pueblo luchando contra los invasores de

Chile. Y asf lIegaron y sequedaron

variasfamilias en Pampalcay otros

sefueron a Huanta en Ayacucho.(Leon Meneses Vargas)

POR VERSIONES DE MIS

PAPAs,yo heconocido que sfhubo

una gran apropiacion de terrenos

cuando la empresa minera se lIa-

maba "Cerro de Pasco

Corporation". l .lego a cercar casi

todos los terrenos de la comuni-

dad y los campesinos se vieron

obligados a irse a las partes mas

altas de la Cordillera, hacer recla-mos alas autoridades, pero sin re-

sultados favorables. (Vicente Atencio

Rufino)

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La comunidad

Foto: Victor Mallqui.

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LA COMUNIDAD

N O, TAMBIEN EXISTENOTRASAUTORIDADES, pero la comunidad esla autoridad maxima, allf

I resolvemos y abordamos nuestros principales problemas, asf pasa.Lasotras autoridades son

ya mas bien como impuestas por el gobierno, 0 sea el Estado. Asf es, por ejemplo, el Alcalde, la

Municipalidad. Lacomunidad esnuestraorganizaci6n masrepresentativa, y esto esde toda lavida.

(Andres Nolasco Jimenez)

NUESTRA COMUNIDAD ESTA BIEN ORGANIZADA, tenemos una junta directiva, que hoy

en dfa, desde hace poco, tiene un nuevo presidente. Tarnbien suconsejo de administraci6n y su

consejo de vigilancia. Asfestamosorganizados. Hacemos tarnbien nuestros planes de trabajo y nosreunimos. Recien esta junta va a presentar su plan de trabajo, que es aprobado en Asamblea

General de todos los comuneros. Esoes 1 0 que hace como organizaci6n para tratar de desarrollar

actividades como antes, como toda comunidad. (Teofilo Herrera Perales)

BUENo, LA COMUNIDAD ESTAORGANIZADA, ahora asi , Mi padre me contaba justamente

que antesno habla alcaldfa, ni lacooperativa, pero lacomunidad esde toda lavida. Ahora tarnbien

vemos 1 0 productivo, de aquf ados kil6metros tenemos nuestro ganadito, que nos da leche, queso,

carne semanal. Y diariamente nos lIegala leche y de eso nos beneficiamos nosotros loscomuneros

[ . . • J Poreso la organizaci6n hacambiado, supuestamente para mejorar, no para empeorar. Pero hay

vecesque se empeora, no se progresa. Todos queremos mejorar. (Abel Poma)

S f, SIGUESIENDO LA MISMA ORGANIZACION BAsICAMENTE, aunque hay momentos que sehan creado algunos nuevos cargos. Esotambien ha pasado, se han creado mas vocales 0 secreta-

rfas, cosasnuevas, pero lasestructuras principales se mantienen. (Andres Nolasco Jimenez)

L A ORGANIZACION DE LAS COMUNIDADES CAMPESINAS TAMBIEN HA 100 CAMBIAN-

DO, algunas desaparecen y sejuntan con otras, los estatutos y la organizaci6n tambien cambia.

Laminerfa nos ha influido bastante senor. Bastante ha cambiado la situaci6n de las comunida-

des, pero algunas hemos resistido y seguimos exist iendo como usted puede ver. Asf ha sido.

(Leon Meneses Vargas)

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BUENO, LASCOSTUMBRESDE MI COMUNIDAD, algunas

se pierden con la mina. Mas antes, hablabamos mayormente

quechua, no uti lizabamos elespanol, quechua no mas.Antes usa-

bamos netamente lana, lana de carnero, lana de vicuna, ahora

nadie la usa y compran cosas que se hacen en las ciudades. [ ... J

Ahora todo son plasticos y t intes extran jeros, anter iormente, yoconoda tintes naturales a base de hierbas y que eran buenos.

Ahora ya no hay lana, algunas raras veces uti lizan lana de carnero

y esa lana de carnero francamente es despreciada en nuestra

zona. (Leon Meneses Vargas)

Yo, CON MI ABUELA VIVI pRACTICAMENTE DESDE LOS

DOS ANOS DE EDAD. Lo que recuerdo es la rutina cotidiana, el hecho de salir a cuidar los anima-

les, el hecho de estar recogiendo la bosta, el hecho de estar preparando las acernilas para que el

abuelo vaya a traer lacosecha de los pueblos de la quebrada Chaupihuaranga. (Victor Osorio Alania)

L A LIGA.ACRARIA ESUN ENTEREPRESENTATIVOe loscampesinos de la provincia de Yauli. Otras

provincias tam bien tienen su l iga agraria. Por ejemplo, la meseta del Bomb6n, por ejemplo, Tarma esta

organizada por una liga lIamada Santos Atahualpa. Iambien por aca hay otra l iga agrar ia que esta por

Concepci6n, Huancayo. Son diferentes ligasagrariasy todas lasligasconstitufmos una Federaci6n Agraria

del departamento 0regi6n, en estecaso esde laregi6n Andres Avelino Caceres, que abarca los depar-

tamentos de Cerro de Pasco,lunin y una parte de Huanuco, (Florentino Sandoval Medrano)

Es DISTINTO PUES. E L CAMPO ES VIDA MAs TRANQUILA, mas amplio que en Cerro.

Aunque aca tambien se trabaja duro. EIcampesino comunero no tiene vacaciones como los em-

pleados -por ejemplo los mineros- y no hay seguro, ni horar ios pract icarnente, n i ingresos f ijos, asf

se sobrevive. Eso pues principal mente. (Delma Jesus Flores)

No SENOR, NO HABLO QUECHUA, PARA QUE LE VOY A MENTIR. Sf claro, mis padreshablaban un poco, aunque mas castel lano no mas. Y as!en general. Poco es 1 0 que se escucha del

quechua ahora en estos tiempos. (Abel Poma)

MI PADRE,MIS ABUELOS, MIS ANTEPASADOSSON DE VICCO. Mi apel lido es de Vicco, en

Vicco hay veintiCm apellidos muy claros, t radicionales y muy pocos de estos apellidos tu los en-

cuentras en los registros de otras comunidades. Nuestra comunidad es una comunidad con una

fuerte identidad, organizada y muy s6lida. Buscamos sobresalir en conjunto y por defender 1 0

nuestro. (Miguel Palacin Quispe)Foto: Victor MaUqui.

 

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E N JUNIO, JULIO Y AGOSTO SEREALIZA LA COSECHA. Entonces, una vez cosechada

la cebada, al dia siguiente era la tri lla (tril lar el terreno) a la que concurrlan con sus caballos

cada persona y que en total hacfan con 60 caballos que tenlan que t rillar las tremendas

parvasde cebada que eran parala comunidad. Igualmente, otra cosaque era muy linda era la

cosecha de papas,porque un grupo de lasmujeres preparaba la papa sancochadadentro de la

chacra y IIevabanel ajf con queso para compartirlo con todos, eso secompartia en una granmuestra de hermandad que existia en nuestro pueblo, asf son los comuneros. Habia mucha

uni6n, y aquellos que faltaban a lasfaenas,0no asistfansintener unajustificaci6n eran sancio-

nados y de estose encargabael Teniente Gobernador que era lamaxima autoridad, quien en

muchas ocasiones tenia que detener al infractor, induso meterlo a un calabozo. Ahora que

traigo esosrecuerdos, yeo que ha sido una vida muy linda, me gustabatrabajar, participar en

todas lasactividades y desde pequerio me gustabaasumir responsabilidades. Por ejemplo, en

el colegio siempre tomaba la iniciativa, y por esoes que casisiempre me nombraban presiden-

te del aula. He sido dir igente desde mi infancia, y 1 0 digo con argullo, porque he seguido el

ejemplo de mi padre, quien trabaj6 mucho par lacomunidad. (Eliseo Macha Bruno e Isabel Macha)

BUENO, YO RECUERDO QUE EN LA COMUNIDAD SE HABLA QUE SEHA FORMADO

EN ELANO 1,778. Desde esafecha secrea lacomunidad de Yauli. De ali i, cuando viene laFoto: Victor Mallqui. invasi6n de los chilenos en laguerra con Chile, sequemaron todos los tftulos de la comuni-

dad. De ahl , ult imarnente, al no tener ningun documento, hemos apelado para poder ser

reconocidos. Enel afio 1933, hemos sido nuevamente reconocidos oficialmente. Hastaahara sigue

existiendo la Comunidad de Yauli. (Urbano Huarcaya Peralta)

E L PRIMERJUICIO DUR6 SEISANOS. En1936, ganan eljuicio y recuperan sutierra. Enel afio1939, IIegana constituir una comunidad campesina, perd6n, en aquel t iempo se IIamaba comuni-

dad indfgena. Esaesla historia, aunque ellevantamiento hispano de la comunidad data desde el afio

1622, con documentos del ario 1622, entonces desde ahf es el nacimiento de esta comunidad.

Adernas, Iecuento que el documento del t itulo de Pacchaconsta de 108 hojas. (Florentino Sandoval

Medrano)

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Las transfortnaciones

 

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Muchos trabajaron en los armados de estructuras

para la Cerro de Pasco Corporation, Raill-way, La

Oroya. Propiedad de Marcos A.Canchan Landa.

Campamento minero en Cerro de Pasco,

aproximadamente 1930.

Foto: Archivo CooperAcci6n

 

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LAS TRANSFORMACIONES

DE COMUNIDADES A CAMPAMENTOS MINEROS

L A O RO YA A NTES , ER A UN PUEBL O C AM PES INO , era una zona de comunidades campesinas.

Ahora esoya noesasi , ahora esun pueblo minero, esun pueblo mas bien metalurgico. Yeso,

cambia las cosas,no es 1 0 mismo un pueblo de campesinos que un pueblo de mineros, son cosas

distintas. Losmismoshabitantesde LaOroya han cambiado, ya que la fundicion trajo gente de todos

lados, no solamente del valledel Mantaro, sino tambien de otraszonas,de Arequipa, de Lima,del sur,

en fin, de todos sitios. Ha traido extranjeros, en LaOroya antes, usted encontraba norteamericanos,alemanes,japoneses,de todos ladesy ellos traen suscostumbresnuevas,susformasde vida. Esoesun

cambio. Seguramente lamayorfa ahora no esoriginaria de LaOroya. Bueno, LaOroya empieza a ser

una ciudad cosmopolita, tenfamos aquf, crearne, extranjeros, alemanes, cientfficos, aparte de esos

que vienen de toda lazona de Huancayo, Tarma. (Amador Perez Mandujano)

EL PA STO TEN IA ESA S H IERBA S QUE ERAN BUENA S PA RA LO S CARN ERO S , por eso la

comunidad no dejaba que ocuparan masterrenos los de la Empresa, y no dejaban que extendie-

ran mas su relave. Una vez, cuando estaban exigiendo a la empresa que no ocupasen mas tierras,

tumbaron una parte de la Empresa, asi, a la fuerza y al tumbar, ya se quedo ahf, ya no se rnovio.

Setuvieron que poner fuertes porque sino, hacfan 1 0 que querfan. Donde esta la refinerfa, al

frente no mas, eran unos corralones, creo que pertenecfan a la familia Bernales, donde habla

establos de crianza de vacas, sembraban forrajes para su alimentacion, y sf, habra bastante pro-duccion. Iambien donde es la actual fundicion de la Oroya, era igualito. Toda La Oroya era,

pues, unos corrales, donde sesembraba y habia crianza de animales que pertenecfan a los comu-

neros en aquella vez. [...J EI paisaje ernpezo a transformarse, por eso que los cerros quedaron

calcinados. LaOroya era bien distinta. Peroya la costumbre sabe usted, la necesidad de trabajar,

la gente se fue acostumbrando y asf estamos hasta ahora. (Amador Perez Mandujano)

COM O YA EN ESA EPO CA , en La Oroya habfan malogrado todas las tierras, algunos se

compran otros fundos mas lejanos de LaOroya, a masde 70 kilometres, por Tarma mas0menos.

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Fundici6n de La Oroya , antes de entrar en operacion en 1919. N6tese

 

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fa existencia de chacras en Lazona que actuaLmente se conoce como La Oroya antigua. Fo r o : Archivo CoopenAccion.

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Todos estos son fundos aceptab les, donde sededican a la ganaderfa 0agricul tura. Otros en cam-

bio, se quedan y tratan de trabajar en la empresa, y viven en una Oroya que va cambiando y se

convierte en una ciudad minera. Eso ha pasado, ese creo que es el principal cambio ocurrido en

esta zona que seconvier te de ganadera, agr fcola, en minera. (Amador perez Mandujano)

L A OROYA SECONVIRTIO EN COSMOPOLITA. De Tarma, de Huancayo, de todo el Valle

del Mantaro venfan, la mayorfa de la gente IIegaba a buscar trabajo. La gente de La Oroya son

poqufsimos, la mayorfa vienen de otros sit ios. (Wilmer Eliseo Macha)

LLEGARON YUGOSLAVOS, CHINOS, ALEMANES, incluso los propios espanoles, los italianos,

los hungaros. Todas esas personas IIegaron atrafdas por la opulencia minera de Cerro de Pasco.

Basicarnente, a partir de inicios de este siglo, cuando la Mining Company, empresa perteneciente

a los Estados Unidos de America, se asienta en nuestro medio. (Yictor Osorio Aiania)

L A EMPRESACERRO DE PASCO CORPORATION, no hay que olvidar que estuvo setenta

aries, desde comienzos de siglo, hasta 1973, en que fue nacionalizada. Y en todo ese tiempo,

cambio la vida de toda la zona. En la epoca de los gringos, habia por ejemplo, hasta bancos del

extranjero, hasta inclusive se habla de un banco suizo que funcionaba en Cerro de Pasco, exclu-

s ivamente para ellos. En real idad, el los desarrol laban la zona de acuerdo a sus intereses y como es

logico, tarnbien trajeron sus costumbres, sus deportes. (Juan Navarro Benito)

L A GENTE COMENZO A LLEGARDETODOS SITIOS A LA OROYA, por eso es que La Oroya

crecio, se hizo ciudad, crecio en nurnero de habitantes. Ahora es 1 0 contrario, eso ha cambiado.

Antes cuando instalaron la fundicion, la ciudad que era un pueblito y sobre todo eran areas

rurales, cambio total mente. (Amador perez Mandujano)

A s! FUIMOS OCUPANDO LA LADERA DEL CERRO. Antes, no nos dejaban tocar las tierras,

nos querfan botar. Antes, erarnos duerios de grandes t ierras y la empresa nos expulso al cerro y ni

siquiera eso nos querfa dejar el municipio. Algunos creen que como ha crecido, como es masgrande, La Oroya ha mejorado. Pero no se dan cuenta que la empresa se ha agarrado casi todo, y

asi nos ha ido expulsando. Si uno no es minero, no puede vivir en La Oroya, si uno no trabaja para

la empresa, no puede vivir en La Oroya, uno se tiene que dedicar a comerciante 0 irse a otra

ciudad, asf no es mejor que antes. (Adela Rivera de Santos)

3, 0

lA OROYA COMO LOVEUSTEDYAESDIFERENTE,ura empresa par todo sitio. Esono era asf,eso

paso cuando tenia dos arios, yo no me acuerdo, eso me han contado los abuelos. Antes era verde, pero

despues 1 0 han envenenado. Esopasocon nuestrascomunidades, somos mas ciudad. (Adela Rivera de Santos)

Minero, en Raill-way- La Oroya, 1960.

Propiedad de Domingo Chavez.

 

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Foto: Archivo CooperAcci6n.

Undia de nie-

ve en la ciu-

dad de Cerro

de Pasco,

aproximada-

mente 1930.

DE MIS ABUELITOS, YO HE RECOGIDO HISTORIAS TRISTESDE MI PUEBLO. Antes, tenfamos

nuestras tierras, pero un dia, de nuestra propia comunidad nos han botado. Nos han dicho que

esta tierra ya estavendida, que ya ha sido com prada. Mfrela ahora, mire a su alrededor, seven

rocas no mas,ya no hay nada, ni pasto. Esaes la historia que nos dejaron nuestros abuelos, asffue

la historia del despojo de lastierras de la Comunidad Campesina de LaOroya. Ha sido algo triste

para la vida de nuestros abuel itos, afios ha durado el problema y no ha habido tranqui lidad,porque no dejaban tranquilidad para trabajar, no dejaban a los oroyinos trabajar en sus tierras.

Todo por laminerfa que IeIlaman, nosotros no hemos pedido que vengan y asf no mas han venido

con sus chimeneas, sus humos. Si nos fastidiaban, ya nosotros andabarnos por arr iba, por las

alturas, otros se iban por Huancayo, para [auja, asi ha sido. Seiban porque ya no podian trabajar

en sustierras, suscasasno mas lesquedaba, pero solo un pedacito, ya no suschacras para sembrar

y pastar ganado, ya no tenfamos eso... Espor eso que Ie hicimos el juicio, un juicio que duro

veinticinco aries. (Adela Rivera de Santos)

COMO USTED VE AHORA, YA NO HAY NADA, pura roca y humo, allf estaban las chacras y

todas lastierras de lacomunidad. Todas laschacras eran de esteras no mas, pero eran bonitas, eso

nos cuentan. En La Oroya Antigua, sesembraba papa, oyuco, oca, eso creda. Habian tarnbien

arboles, bastantesy variados, por ejemplo habia el arrayan. ese arbol creda por estastierras. (Adela

Rivera de Santos)

DE COMUNEROS A MINEROS

Yo SOY OBRERO EN L A OROYA PEROMIS PADRESHAN SIDO COMUNEROS. Mi padre se

lIamaba Aurelio Macha Huayas, siempre fue el dirigente de la comunidad. Ha sido Agente Munici-

pal, Gobernador, Presidente del Consejo de Adrninistracion. Ensu gestion, hizo muchas obras para

la comunidad; forma cooperativas que en esaepoca estaban en gran auge; entre elias, una coope-

rativa comunal de ganados ovinos, luego una cooperativa de consume, una cooperativa de transpor-teoYocreo que de el aprendf muchas cosas importantes, mayormente su apego a la comunidad, el

trabajo social que el realizaba por buscar un bienestar para el pueblo y esaslecciones fueron am-

plias, me sirvieron de mucho; y conozco desde pequefio que incluso dejaba el hogar para poder

hacer gestiones en los diversos ministerios en Lima para sacar adelante sus proyectos, 0 buscar

financiamientos para que pueda avanzar el desarrollo del pueblo. Y despues, para mf, fue diffcil al

principio y eso Iepasaa muchos. Y creo que es, porque para la mayorfa esun gran cambio, ya sea

vengasdel campo y de una ciudad, entrar a trabajar de obrero en una empresa minera esun gran

cambio y a veces no seacostumbra 0 tarda en acostumbrarse. (Eliseo Macha Bruno e Isabel Macha)

.3 1

 

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ALGO QUE QUERfA EXPLICARTE ESQUE, desde que seda la explo taci6n minera a gran escala

ad. en esta zona, muchos de mis fami liares han estado vincu lados, s imul tanearnente entre el cam-

po y la ciudad minera. Muchos de ellos han trabajado en los contratos por temporadas aca en

Cerro, en la mina, otros se han establecido aquf en la ciudad, pero siempre ligados a su mundo

campesino. (Janio Cora)

TAMBIEN NUESTROS PADRES Y NUESTROS ABUELOS, algunos han sido trabajadores mineros

en zonas alejadas, pero a su vejez han regresado a su comunidad. Desarrollo para su familia, muy

poco se ha logrado. (Miguel Palacin Quispe)

MI ABUELO FUE MINERO PERO TAMBIEN FUE CAMPESINO. Me ref iero a mi abuelo paterno,

el padre de mi papa, el fue minero, pero como la mayorfa de los mineros antiguos de la zona, eran

campesinos. Usted sabe que cuando empieza la explotaci6n de la miner fa en la zona a gran escala,

no habfa mana de obra, y la unica mana de obra posible era la de los campesinos, por eso es que

casi todos los mineros eran de extracci6n campesina. Asf era. Las empresas iban a contratar a las

comunidades, asf pasaba. (Juan Navarro Benito)

MIS PADRESSON DE CONCEPCl6N,

en eldepartamento deJunfn. Ellos,ala edad

de vein te al ios, mas 0menos, han ido a La

Oroya a trabajar. Mi papa es obrero meta-

hirgico. Mi mama es de Mito que sf queda

en Concepci6n y mi papa esde San Roque,

que es un sitio que esta en el camino a

Yauricocha, en realidad no es Concepci6n,

es Yauyos. EI era de San Roque, de su co-

munidad donde el vivia, seva a Huancayo,

antes de irse a La Oroya. Allf empieza otra

vida. Por cierto se pone a estudiar enHuancayo, porque alii en su pueblo, no

habfa secundaria. Esefue el motivo princi-

pal, me cuenta. La vida en la chacra, no se

puede decir que no Ie gustaba, tam bien Ie

gustaba, pero queria superarse, no quedar-

se toda la vida en la chacra. Querfa ser algo

mas. (Wilmer Eliseo Macha)

Estaci6n

del Tren ,

Rail-way,

La Oroya

(1957).

Propiedad

de Julio

Aviles

Agi.iero.

 

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Los rostros de los protagonis-

tas de la const rucc ion de la

fundicion de La Oroya, 1922.

Propiedad de

Adela Yachachin de C.

 

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Construcci6n defundici6n La Oroya, 1922.

Propiedad de Adela Yachachin deC.

MI P AP A V lv fA E N TA RM A T AM BO . Sededicaba a la

ganaderfa, desde muy pequefio se hadedicado ala crian-

za de animales en lasalturas con susnos, por que el perdi6

a muy temprana edad a su mama. Secri6 y creci6 en la

ganaderfa hastatener conciencia de su edad, y de al lf ya

sal i6 de Tarmatambo. Empez6 a estudiar en Tarma, y de

Tarma ya sevino a trabajar en LaOroya. Paramejorar los

ingresosde la familia, tenfa que compartir sutrabajo. (Ana

Espinoza Pucuhuayla)

SE H A N ID O A UC H UCC H A CUA , A TA C O CH A ,

M I L PO , otros sefueron a Lima, a lacapital. Cuando uno

tiene familia tiene que buscarse trabajo, hay veces la

ganaderfa no abastece mucho, es que somos familias

grandes, en un hogar hay cuatro 0 cinco hermanos y ya

no hay tanta ganaderfa. Espor eso que uno tiene que

recurrir a veces a salir fuera del pueblo para que uno

pueda encontrar otra manera de ganarse la vida. (Abel

Poma)

EN A LGUNO S C ASO S, cuando pasamosa trabajar ala mina, esporque la comunidad tam-

bien acord6 con laempresas que estatrabajarfa en sustierras pero contratarfa a los hijos de Yauli. Y

asfentramos varios a trabajar. Y asfconseguimos algunas cosas.(Te6filo Herrera Perales)

E N E SA S f PO CA S, H AB fA MO S R EC LA MA DO M UC HO A LA EM PR ESA , e ramo s varias comunida-

des de LaOroya, Sacco, Pacchay otras mas,todas comunidades cercanas afectadas por los humos.

Algunas, hemos pactado y como erarnos afectados, la empresa, a cambio de los dafios y perjuicios,

nos proponfa contratar a gente de nuestra comunidad y que estestengan trabajo. Asf muchos comu-

neros se han vuelto mineros. Asf pas6. (Amador perez Mandujano)

E NT O NC ES , T EN fA M O S D IF IC UL TA D ES cuando mis padres querfan movilizar susganados con

libertad parasu alimentaci6n, como era antes. Esafue la raz6n para que muchos comuneros dejen la

estancia para buscar otros trabajos. Yomismo, apenasterrnine la primaria me fui a trabajar ala mina,

cuando tenia catorce aries, a la empresa Milpo, donde nos trataban como esclavos, no habfa ningu-

na consideraci6n de los capataces; y como eramos menores de edad, algunas veces nos golpearon.

AI cabo de dos meses,enferrne gravemente y asfme tuve que volver ami casa. Cuando ya mejore

me fui a Lima creyendo que encontrarfa un trabajo mejor; no fue asf,como me vieron jovencito tal4

 

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vez, me pedfan muchos requisitos, recomendaciones, y no tenfa experiencia, solamente pude

tener ocupaciones por temporada que me sirvieran para sobrevivir. (Julian Rivera Ayala)

S f CLARO, VARIOSAMIGOS SEHAN 100, algunossefueran a lasminas de Pasco,Ucchuchacua.

Asf han dejado la comunidad y son mineros 0 de repente otras cosasse ha vuelto. Uno no sabe

porque hay vecesni vuelven, aunque otros si regresanpor fiestas0 para lasasambleas.(Abel Poma)

S f, LOSJOVENESSECOMENZARON A IR MAYORITARIAMENTE, Sefueron porque esel desti-

no. Sevan a vivir a Cerro de Pasco, del

colegio se trasladan a Cerro de Pasco.

Un buen porcentaje de jovenes sefue

de Quiullacocha, por motivo de traba-

jo, sesalen. (Abel Poma)

Yo ERA DE UNA COMUNIDAD

QUE SE LLAMA SAN ROQUE. AI termi-

nar la secundaria pensaba seguir estu-dios en la universidad, pera no tuve las

posibilidades, asfque me decidf a estu-

diar una carrera tecnica y opte por ma-

tricularme en un centro de Capacitacion

Laboral, ahf gane una beca para estu-

diar en un internado, en donde me da-

ban las facil idades para mi forrnacion

profesional en la carpinterfa. Bueno, en

esostrances llegue a contraer matrimo-

nio con Isabel,mi compariera. Con com-

parieros del centro de formacion labo-

ral,constitufmos un taller cooperativo enlamodalidad de empresade propiedad social,se llama «Tallerde Produccion JoseCarlosMariategui»,

donde tuve el cargo de secretario de Consejo de Adrninistracion. Hasta 1976 participe en lacons-

trucci6n e implementacion del taller. Sin embargo, el salario de aquel entonces no me convenfa,

porque ya habra formado mi hogar y tenfa una responsabilidad mas grande; ademas, ya habia

nacido mi hijo Wilder. Debido a esa situaclon, ernpece a buscar trabajo por otros lugares para

poder sobrevivir. Esasf que me entera que habfa una vacante para la empresa Centromfn Peruy

en el afio 76vine a dar examen y ganeel concurso alocupar el 2do lugar,yes asfcomo me quedo

laborando en LaOraya, aunque ya, por cosasdel ambiente, no quise estar en LaOraya, porque

Antigua cuidad de

Cerro de Pasco,

barrio de

Yanacancha,1969.

Propiedad de

Walter Ramon C .

35

 

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cuando llegue no mas dije «aqui me quedare pues, uno 0dos afios como maximo»; sin embargo

ya Ilevo diecinueve aries y todavfa no me voy. (Eliseo Macha Bruno e Isabel Macha)

ENTONCES, CUANDO APARECIO LA fundici6n todo se ha depredado. Lamayorfa nos hemos

dedicado a trabajar en la misma empresa y ya no a sembrar, porque ya no habra confianza, porque

esavez los humos han sido tan fuertes que no sepodia sembrar ni criar animales. Entonces,otros hantenido que emigrar a otros lugares,algunos a trabajar en la misma empresa, aquella vez se lIamaba

Cerro de PascoCorporation. Esoha sido el resultado, porque los humos han danado demasiado la

vegetaci6n los animales. (Magno Rojas)

MI ABUELO TUVO QUE DEJARLA comunidad y sefue a trabajar en los primeros socavones

que derrumbaron en esasepocas buscando vetas, buscando mineral en 1 0 que ahora se conoce

como Huar6n, la mina de Huar6n. (Juan Navarro Benito)

ELLOS SEVAN. TIENEN TRABAJO ALL;\. Y viven por al ia, y si vienen es para visi tar aca a su

familia, vienen aver sucasa.Otros tienen sucasaacaen Quiullacocha, aunque pueden haber otros

que viven en Cerro. Yodesconozco, como sevan y ya no regresan, pero esosdiez 0 quince mineros

que les digo, viven aca en la comunidad con susfamilias y sevan a trabajar todos los dias a Cerro.(Delma Jesus Flores)

 

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Mineria y comunidades

un largo conflicto

4Foto: Victor Mallqui.

 

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Fo to : Victor Mallqui

 

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MINERlA Y COMUNIDADES: UN LARGO CONFLICTO

A .N TE S H A BIA U NA S EC CIO N JU ST AM EN TE A LL I A L A S AL ID A, donde vivfa mucha gente amiga,

entonces los gringos les habfan dicho: ustedes firman y no habra problemas, ya esto esta

vendido. Perolagente por mas humilde que sea,no esidiota, lagente de LaOroya no havendido,

mis abuelos me cuentan que les dijeron a los gringos, nosotros no firmamos senor, y no pudieron

sacarlos de allf. (Adela Rivera de Santos)

S I, BUENO , E S D E MUCH O T IEM PO A TRA s, cuando Volcan comenz6 a trabajar. A nuestra

comunidad solicitaron terrenos para sus campamentos, de 1 0 cual en convenio lesdimos, pero en

compensaci6n tenfan que hacer algo por el pueblo. Ellossuscribieron un documento pero la empresa

no ha cumpl ido. Han agarradoel terreno que han querido, aduciendo que yase ha denunciado al

Ministerio de Energfay Minas, que esastierrassondel Gobierno, y ustedesnotienen nada que ver,asf

nos dedan. (Te6filo Herrera Perales)

A LA C OM UN IDA D D E R AN CA S Ie hab ian quitado todos susterrenos pastizales, primero los

grandes hacendados, y despues la gran empresa minera Cerro de PascoCorporation; y ellos 1 0

dominaban todo. Entonces, tenfamos dificultades cuando mis padres querfan movilizar sus gana-

dos con l ibertad para sualimentaci6n como era antes. Perofue un 29 de abril que serealiz6 una

asamblea de todos los comuneros, y allf acordamos ocupar nuestrastierras que en ese momenta

tenia posesionado la empresa Cerro Cooper Corporation, que ha b l a utilizado tinterilladas para

conseguir falsosdocumentos. Y eseacuerdo 1 0 tomamos bajo juramento para no retroceder todos

los comuneros, ya mi padre yo Ieayude a lIevar palos y otras cosasmasque se necesita. Entoncesde aca, de Rancas,salimos a lasonce de la manana y l Iegamoscomo a la una de la tarde al lugar

lIamado PariaChico, y empezamos a construir chozas que terminamos a lascuatro 0 lascinco de la

tarde, y hasta ahf todo segufatranquilo. [. ..J Cuando ya eran casi lasseisde latarde Ilegaron once

Guardias Civiles cabalgando, encabezados por el Sargento Rodrfguez y el Cabo Fernandez, adu-

ciendo que «.. . nada tenemos que hacer en terrenos que son propiedad privada de la Hacienda

Paria, . .. y antes de que esto se agrave cholos ignorantes, t ienen que volver a su sit io, . .. ya, ya

retfrense serranos de m...». Yen medio de lasamenazasy choques que hubo, recuerdo bien que

los pol ic ias agarraron al que en paz descanse, Amador Sanchez, y 1 0 torturaron. Esque el estaba

 

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medio marcado y asf 10agarraron con caballo y todo y se 10 lIevaron amarrado a

la antigua Hacienda Paria, . .. ahf es que 10 torturan y Ie dan de alma. [ ... J Bue-

no, ... el treinta no hubo nada, el trentiuno y primero de mayo tampoco y sirvi6

para madurar la idea de los comuneros, cuando era el Dfa de los Obreros, para

pedir un apoyo a los trabajadores mineros. EId fa dos de mayo como a la una de

la manana aparecieron 500 Policfas Republicanos, bien armados hasta sus dien-tes, que no repararon en nada y empezaron a disparar sus bombas lacrim6genas,

no les import6 que hubieran ancianas, mujeres cargando sus bebes y los nifios

que acompar iaban a sus padres. [ .. .J Enesaconfusi6n empez6 la balacera contra

nosotros, unos y otros nos tropezabamos y 5610pensabamos en protegernos; es

en medio de eso, que vemos a Don Alfonso Rivera forcejear con algunos guar-

dias que Ie querfan quitar la bandera, ... y como no podfan, Ie metieron bala al

Presidente de la Junta Comunal, Don Alfonso Rivera. Mas alia, luego cay6 la

senora Si lveria Tuf ino, pero lasenora, con el dolor de haber recibido las balas, Ie

da una pedrada en la cara al guardia, y ahf Ie dan otro balazo, y ahf sf, ya no se

levant6 mas. Mas abajo, tam bien Iealcanza el disparo a Te6fi lo Huarnan, a Te6fi lo

Travezaf io justo al car tel. Para esto, Don Amador Sant iago que era Tesorero de la

Comunidad nos dice « . . . chiuchis vayan a pedir auxilio ...», entonces a pie, los

que erarnos asf jovenzuelos, fuimos por el lado de Paragsha a avisar le a todos los

comuneros, a todos los vecinos de la Ciudad de Cerro de Pasco; y realmente fue

inmediata la respuesta, todos comenzaron a juntarse. (Julian Rivera Ayala)

Los NUEVOS DUENOS NO QUERfAN RECONOCER ni valorar el apoyo de

nuestra comunidad en favor de la empresa, porque han lIegado prepotentes y

nos hacen toda clase de abuses: en el campo lIevando los relaves y los desechos

mineros sobre nuestros terrenos, y al rfo San Juan ni que decir. Aparte de esos

perjuic ios, la empresa sigue ampliando sus instalaciones, sigue ampl iando las

zonas de explotac i6n de los minerales, pero no quiere reconocer algunos bene-

ficios que siempre nos han dado, por ejemplo movilidad para que los estudiantes vayan a Cerro de

Pasco. Ahara 10quieren prohibir del todo, tambien hab ia movilidad para la poblaci6n y ahora ya no

tenemos. Otro caso, es el uso de la electricidad; antes usabamos energfa todo el dfa, ahora nos

racionan sin reconocer el esfuerzo que hizo nuestra comunidad campesina para comprar el t rans-

formador, hacer las gestiones, y les resulta fac il apropiarse de todo el f luido electrico y solamente

nos dicen «..no abastece la corriente ..». (Ignacio Poma Verastegui)

Foto: Victor Mallqui.

40BUENO, MI COMUNIDAD CAMPESINA PAMPALCA, justamente, por ignorancia y por

desconocimiento de principio, la comunidad ha side engariada, con el cuento de hacer una

 

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empresa comunal han hecho firmar documento. Con engarios se ha firmado un documento

vendiendo la tierra de Pampa de Callos y luego ha dado unos cuantos soles por la tierra, y nada

mas. No se han respetado los estatutos de comunidad campesina, la nueva ley, la Constituci6n

y todo eso. No hay que olvidarse que la tierra no es para comercializar. Todo eso no ha sido

nada legal. (Leon Meneses Vargas)

Foto: Victor Mallqui.

RESPECTOAL usa DE LA ZONA DE OCROYOC por parte la empresa, en el

lugar entre Quiul lacocha y Yurachuanca. Esazona era privi legiada por la presencia

de gran cantidad de manantiales de agua cristalina. Y esos terrenos ahora han

pasado a manos de laempresa Centromfn Peru; claro, despues de un largo proceso

judicial, porque adernas no querfa reconocer nada, esta empresa. AI final recono-

ci6 una indemnizaci6n de dos millones y medio de d61ares que ha pagado a la

comunidad a cambio del terreno. Ahora, en eseterreno, la empresa esta constru-

yendo un gran dique para que deposi te sus re laves mineros. Lo que sf sabemos, es

que Centromfn, al cumplir 20alios, debera devolver dichos terrenos tal como los

ha recibido; 10que creo, vaa ser imposib le por el grado de contaminaci6n que esta

IIevando. Esaexpansi6n que realiza laempresa, 10hacfa construyendo cercos, gran-

des cercos en los terrenos que ellos ya consideraban de su propiedad; ya nuestros

hermanos no podfan transitar l ibremente como siempre 10habfan hecho por sus

t ierras, y s i por desgracia algun animalito cruzaba esa cerca, los de la hacienda se

apropiaban 0 los degollaban. Estodo esto, 10que IIev6 allevantamiento de Rancas.

(Janio Gora)

ToDOS AcA EN EL PUEBLO, POR INTERMEDIO de la Asociaci6n de Co-

munidades Campesinas, han ido a laCerro de Pasco Corporat ion, y les ha queda-

do que les van reconocer, que les van a pagar un monto de dinero para cada

comunidad. Pero ese monto no compensa, pues, zque hacemos con ese dinero

si ahorita somos 100comuneros? Nos han dado unos dos milo tres mil soles, que

no alcanzaba para nada, eso no compensaba. (Teofilo Herrera Perales)

L A EMPRESAHA VENIDO INCUMPLIENDO LAS PROMESASque nos hicie-

ron. Deberfan haber construido la plaza y un establo, y nada. Hasta ahora no

terminan, y parece que se quieren olv idar. S610han avanzado un campo depor-

tivo, nada mas. Nosotros reclamamos, y el ejercito se pone de parte de ellos.

(Delma Jesus Flores)

41

 

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M E roco VIVIR FUNDAMENTALMENTE CUANDO LA GRAN empresa minera se lIamaba

Centromfn Peru. Sin embargo, por versiones de mis papas,yo he conocido que sfhubo una gran

apropiacion de terrenos cuando laempresa minera selIamaba «Cerrode PascoCorporation». Llego

a cercar casi todos los terrenos de la comunidad exclusivamente para produccion ganadera y los

campesinos sevieron obligados a irse a las partes mas altas de la cordillera, hacer reclamos a las

autoridades y sin resultadosfavorables; hastaque llego la decision que permitio recuperar terrenosque hoy sigue ocupando la comunidad. (Vicente Atencio Rufino)

CLARO, A LA CERRO LA ENJUICIARON. EIjuicio duro afios, muchos anos senor.

Como nosotros eramospobres, de donde iba a salir la plata, ustedsabeque parael juicio

se necesita plata, se necesitadinero z n o es asf?Pero nosotros eramos pobres, tenfamos

que dar cuotas vendiendo pasto, ya entonces tenfan que arrendar pasto para pagar el

abogado. (Adela Rivera de Santos)

E N LA LIGA AGRARIA, TENfAMOS EN MENTE DECIDIR conjuntamente con las

comunidades para real izar una accion de juicio a laempresa. Mira, yo soy un dele-

gada de mi comunidad a la Liga Agraria y por tanto, he hecho IIegar nuestros recla-

mos para que nos indemnicen sobre los dafios que estacausando. Hay varias comu-nidades que pasan los mismos problemas, esta Huari, pero tarnbien esta la misma

Oroya Antigua, despues estan Chacapalpa, Huayhuay, Suitocancha, Pucara,

Tingocancha, Pachachaca, Yauli, Huaynacancha, Sacco. Despues esta tarnbien la

comunidad de Huaypacchi, todas esas comunidades estan en conflicto con

Centromfn por esta zona. (Florentino Sandoval Medrano)

HEMOS RECUPERADO UNAS TIERRAS, PERO EN OTRAS TIERRAS,han seguido

construyendo pura empresa por todo sitio. Me cuentan que hubo un juicio por haber

malogrado todo el pastal, pero como usted sabe, asf ha pasado en varios sitios en otras

comunidades de lazona, en Sacco, Paccha, SanGeronimo de LaOroya, hay otra mas,

la comunidad de Huay Huay. Por aquf abajo tarnbien esta la de Huari, con ellos tam-

bien hemos protestado y Ie hemos ganado a la empresa, tarnbien recien hemos recupe-

rado, ahl sf hemos ganado senor. (Adela Rivera de Santos)

42 .

No LE PODRfA ASEGURAR EN QUE ANO EMPEZ6 LA CONTAMINACI6N con

exactitud. Perosf, senor,desde hacetiempo, y por eso nuestra comunidad tiene menos

ganado, porque agua, sitoman, esla contaminada con los desechosde la minera. Asf

nos perjudican. Por eso tambien hemos tratado de salir del embrollo. Se han hecho

sembrfos de maca, pero la gente aca, esmas de ganado. Igualmente, hemos side em- . ..hoy esa esperanza aparece en medio de lapobreza.

 

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prendedores y se ha creado la cooperativa y la panaderfa, y asf estamos tratando de mejorar, de

superarnos como sedice. (Delma Jesus Flores)

ii_A INDEMNIZACION QUE NOS DABA LA CERRO DE PASCO? De tanto reclamar, hemos

sacado por entonces, treinta soles de pago, treinta soles de pago para darle a cada comunero que

habfa perdido su cosecha, que habfa perdido todo, casi toda su vida. lUsted cree que eso valetreinta soles?Como fueron cincuenta, yeso Ie repartfan a cada uno, cosaque no abastecfa para todo

--elario, nos vimos obligados a salir a diferentes lugares a buscartrabajo, para instruir a

los hijos, todas esascosas,pues. Asffue. (Andres Nolasco Jimenez)

Foto:Vfctor Mallqui

CADA ANO, CUANDO HESIDO JOVEN, SIEMPRENOS peleabamos con la admi-

nistraci6n de laCerro de Pascopor los dartos de los humos, y lesganabamos a veces el

juicio, yesa plata, que no era mucho, latenfamos que dividir entre todos los comune-

ros, aunque era poco, pero era para todos. Me acuerdo que en el afio 1925, se ha

recibido la indemnizaci6n de los humos. Enel afio 1926 hemos recibido unos 10,000

solesde plata en efectivo y seha comprado los pastosde Rumichacra, Sunsuruco, esos

sitios con 8,500 soles.De aca de Yauli, para Rumichacra, hay 35 kil6metros de distan-

cia, de aca de la poblaci6n de Yauli . (Urbano Huarcaya Peralta)

BUENO, SEGUN UN DOCUMENTO PUBLICADO ELANO 1968, se puede decir

que hubo un acuerdo mutuo entre Pacchay laCerro de PascoCorporation, que en pro

de mantener las buenas relaciones, acepta un pag9 unico de 56,490 soles de esos

tiempos. Mira, con el seacepta el pagounico de 56,490. Perolos problemas siguieron,

y la comunidad segufa siendo afectada por causa de la contaminaci6n de humos y

relaves, y la empresa nos decfa que ya no aceptaban mas reclamos porque ellos ya

habfan pagado. Centromin se negaba rotundamente a darnos soluci6n. Segun ella,

por motivos que hemos transado en el 68, entonces ya no tenemos ni la menor opor-

tunidad de poder reclamarle a nadie. Esonos ha contestado en varias oportunidades

esaempresa. (Florentino Sandoval Medrano)

SI MAL NO RECUERDO, NOS LLEGO UNA ULTIMA PARTIDA de dinero luego

de un lit igio con laempresa minera por contaminar los rfos. Sfme acuerdo, y te estoy

hablando del afio 1973 0quizas de 1974. Entonces, con ese dinero que lIeg6 de la

ultima partida, era una buena suma, no recuerdo cuanto. Entonces, se lIeg6 a com-

prar doscientos borregos de producci6n y se constituy6, ya no como cooperativa,

sino como departamento ganadero de lacomunidad de Paccha. Hasta hoy funciona.

EIdinero de indemnizaci6n de uso fue de por botar los relaves al rfo Shinca; y direc-

 

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tamente ha sido usado en la creacion de un departamento ganadero que va servir para el

desarrollo de Paccha. (Florentino Sandoval Medrano)

ANTIGUAMENTE LA EMPRESAPAGABA, INDEMNIZABA por los darios que hacen los humos a

las comunidades. Pero tarnbien habfa una epoca que ya no nos pagaban, 0 nos pagaban unas

sumaspequerias por esoshumos, que era irrisoria, que no compensaba. Entonces, hicimos gestio-nes por el Ministerio de Agricultura y otras identidades hasta que Ilegamos a proceso judicial a

reclamar. Luego salio una resolucion que dictamina que nos deben pagar una suma. Tarnbien

estaba por debajo de nuestra expectativa y ese fallo se ha apelado. Bueno, despues de la apela-

cion, hasalido una ernision que hace poco seha cobrado, algo de 3000 a 5000 soles, no puedoprecisar la cantidad porque no tengo el documento, pero mas0menos esa esla cantidad. Esque

estaba truncada la gest ion en el poder judicial que es muy lento, y siempre ha favorecido a las

grandes empresasy no a los campesinos de la zona. (Magno Rojas)

FfJESE, Asf HA 5100. ANTES DE QUE LLEGUE LA FUNDIClON, habfa comuneros que

estaban en esta zona que hoy esel distrito de Paccha. Entonces, cuando los humos comenza-

ron a malograr todo, fueron vendiendo su ganado. Pero despues, tuvieron que regresar por

obl lgacion. porque no tenfan otra cosa que hacer y se encontraron que las t ierras ya estabanusurpadas. (Florentino Sandoval Medrano)

HEMOS MANDADO OFICIOS AL GOBIERNO. Cuando hanvenido los parlamentarios, hemos

hablado tarnbien, pero nada hacen por ayudar a lascomunidades, parece que no existieramos y la

empresa sf puede hacer 1 0 que quiera. Hasta un juicio Ieganamos a la empresa, y ellos han sido

obligados a repararnos con un establo: nos hahecho un establo lechero y un parque, eso estodo 1 0

que hemos conseguido. (Abel Poma)

Es UN PROBLEMA DE LAS COMUNIDADES CASI GENERAL, porque hay muchos que han

dejado la ganaderfa por estos motivos de la contarninacion. Mas antes, habfa mas gente que se

dedicaba al campo, pero ahora ya espoca gente, el campesino esmuy pobre. De lacantidad de

comuneros campesinos como nos Ilaman a nosotros, somos pqcos. Enel padron general pasamos

de mil comuneros, pero ya cuando se hace el reempadronamiento Ilegamos, mas 0menos, a ser

seiscientos. De esosseiscientos, yo creo que ahorita no lIegan ni a diez personasque sededican al

campo, a la crianza de ganados. (Magno Rojas)

44

DE AHf, YANO HAN SEMBRADO, PORQUE ESMUY ARRIESGADO:sehaceel gastoy no sabemos

siva a rendir econornicamente. Lapapa, cuando no hay mucho hielo todavfa resiste;pero eso, recien-

temente y cuando viene el viento trae loshumosy cuando esta nublado seasientany malograntodo la

 

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produccion. Humos, hielo sejuntan para malograr la produccion. (Magno Rojas)

Lo C lE RT O E S Q UE C OM IE NZA N A PR OD UC IR SE U NA S EN OR MES perdidas para los campesinos

y comienzan, de parte de las comunidades, los juicios por reiv indicacion de humos, relaves. Entonces

se logra ganar el juicio, eso 1 0 logran los dirigentes de nuestros abuelos. Luego sefraccionan, y cuarenta

comuneros se trasladan a un anexo que se logra comprar con 1 0 que se gano por el juicio y otros sequedan aquf en la Oroya. A s! empiezan a desaparecer unas comunidades y otras sequedan, pero ya

no es 1 0 mismo porque se habfa producido mucha con-

taminacion. (Amador Perez Mandujano)

E N E SE T IE MPO , N O SO TR O S E ST UV IM O S A SE NT A -

D OS EN UN A H AC IEN DA que exist fa en ese entonces en

Pucara. Enel ario 1944, ya laCerro de Pasco Corporation

nos desalojo, La hacienda era de la Cerro de Pasco

Corporation y nosotros trabajabarnos como arrendata-

r ios. Si arrendatar ios erarnos de la t ierra de esa hacien-

da, entonces trabajabamos asi , y nos dedicabamos a la

crfa de animales, nos criabamos nuestros propios anima-

les, l lamas, carneri tos, asnos. Esofue hasta el44, en que

fuimos desalojados y tuvimos que venir a Paccha. Esafue

una decision de la empresa. Me imagino que estaban

interesados en manejar la hacienda de otra manera y

desalojaron a los arrendatarios. (Ignacio Sandoval Santos)

V A NO PUES . PO R E JEM PLO , A H OR A H EM O S SEM -

B RADO cebada que estoy haciendo recoger. Eso esta chamuscado, ya no vale, solo valdrfa para

animal grande, pero para chico ya no come. [ ... J La gente que sigue trabajando en lachacra, 1 0 hace

como una cosa complementaria, nada mas, adernas, t ienen que trabajar en la mina si pueden, 0de

comerciante, transportista, pero ya no sepuede viv ir Cmicamente de la chacra, como antes 1 0 hacfan

nuestros abuelos, antes de que hubiese la fundicion, la concentradora. (Andres Nolasco Jimenez)

La ciudades crecieron. ..Una calle de

La Oroya antigua. Propiedad de Luis

Coronel Egoavil.

Los A NEXO S SO N T IER RA S C ER CA NA S Q UE SE H AN 100 IN CO RPO RA ND O a la comunidad,

por la necesidad de encontrar donde pastear nuestros ganados y sembrar un poquito. Cuando recla-

mamos ala empresa, la comunidad de San Geronimo de La Oroya, Ie gana ala ernpresa, a la Cerro

de PascoCorporat ion en ese entonces. Y producto de esa indernnizacion, la comunidad seorganiza

para comprar una hacienda ubicada en la localidad de Tari, que vendrfa a ser una especie de anexo

a La Oroya, pero que es muy cercano. Los abuelitos nos han contado que ellos han dado cuota para

 

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comprar esastierras, para comprar ese pedazo de terreno. Esun pedazo, no esmuy grande y no

nos alcanza porque somos bastantes los comuneros. Yasf, eseterreno seanex6 a lacomunidad de

San Ger6nimo de LaOroya. Por allf, se han ido a trabajar muchos comuneros. Ahora sedecidi6

anexar esastierras, no porque no habfan terrenos, si habfan en LaOroya, pero los humos ITO deja-

ban hacer 1 0 que ellos querfan, es decir sembrar, cuidar susanimalitos. Pero la mayorfa segufamos

defendiendo nuestrastierras haciendo juicio a la empresa, aunque algunosotros sedejaban engafiar,los vend i a n . Asfhicieron losde la empresa, su campamento para losobreros y sefueron aduefiando

de lastierras... (Adela Rivera de Santos)

Los D E L AS C OM UN ID AD ES sf LES RECLAM AM OS A LA EM PRESA . Las comunidades, sus

directivos, si Ie han reclamado a la empresa, sobre todo cuando vefan que la contaminaci6n

avanzaba y la empresa no hacfa nada. Hemos peleado muy duro con la empresa. (Hilario Meza

Alejandro y Yola Justiniano)

. . .y nos alimentamos de esa contaminaci6n. Foto: Victor Mallqui .

 

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Los impactos arnbientales

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Los IMPACTOS AMBIENTALES

A · · · .TES D E R EPEN TE C UA ND O TR ABA JA BA EN C EN TRO MiN 0 en la Cerro Corporation yo me

.... sentfa mas minero que comunero, pero despues uno recapacita y se dice: pero esa es mi

comunidad y esa es mi tierra, y uno se dice que finalmente es comunero, porque esa es tu tierra y

tu a llf vas a mor ir . Entonces uno reacciona porque a esa t ierra la estan contaminando. (Hilario Meza

Alejandro y Yola Justiniano)

T EN EM OS PA ST OS C ON TA MIN AD OS , A HO RA , t ierras de lacomunidad que nos esta quitando

la empresa. Yo quiero que se pongan la mana en el pecho y que reconozcan 1 0 que hacen, sobre

todo la contaminaci6n del aire, antes esto era aire puro, porque aca es un campo libre. Todo esto

ha sido sacrificado. (Abel Poma)

A HO RA , E ST AS T IE RR AS SE V EN A MA RIL LE NT AS , ya ni crecen, hay zonas en que los cerros

estan pelados. Los propios ani males como el carnero, las alpacas, 0 las reses ya no comen esos

pastos. Esque siempre hemos esperado las lIuvias, hemos uti lizado nuestros manantiales; ahora las

lIuvias tarnbien traen contaminaci6n y las lagunas 0 rfos reciben las aguas malogradas de las

concentradoras de las empresas mineras y todo eso perjudica a nuestros campos. (Vicente Atencio

Rufino)

S f, E S T ;\N A BR IEN DO UN A ZA NJA PO R D ON DE va a venir todo el desagOe. Estova a empeorar

la si tuaci6n, vamos a ser contaminados por todos los desagues. Eso ernpeorara, Por los re laves se

han quemado los pastizales y ha muerto bastante ganado. (Delma Jesus Flores)

D ESD E Q UE SE H A IN IC IA DO L A M IN ER fA , han ido contaminando todos los suelos, las lagunas

y rfos. Este no es un problema de Quiullacocha no mas, es de todas las comunidades de por aca y

hasta de Cerro que va creciendo el tajo en la mitad de la ciudad. Por donde hubo minerfa, se

destruyeron los campos. La explotaci6n minera en nuestra zona, especfficamente en Cerro de

Pasco, no ha beneficiado ni a la misma ciudad de Cerro de Pasco, menos al campo, porque desde

el afio de 1902 en que se asienta la gran empresa minera Cerro de Pasco Cooper Corporation,

hasta ahora, ninguna comunidad nuestra, pese a que han malogrado nuestros terrenos, nuestros

 

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past iza les, nuestras fuentes de agua, no hemos sabido defender a cabal idad 10que es

nuestro, ni hemos actuado en el tiempo debido. En el caso de Rancas, cuando ya no

tenfamos terreno para nuestro ganado, recien reaccionamos; otro caso, en Quiullacocha,

por contaminarle su laguna con relaves, la empresa Centromfn en correspondencia Ie

ha construido una plazuela chiquita. No, no . .. yo no estoy de acuerdo. lQue es 10que

ha pasado? Ha sido por propia voluntad de la gente, dejarse engafiar asf. No, no esjusto. (Tanio Gora)

TODA CLASE DE RECLAMOS HAN HABIDO, hasta enfrentamientos han habido en

Quiulacocha y en otras comunidades vecinas como Rancas, eso ha pasado. No se sihabra pasado por La Oroya, no se si sabra, pero allf en La Oroya las comunidades han

sido afectadas por los humos. De la fundici6n

botaban bastante plomo y el plomo iba por

los aires, lIenaba las casas, afectaba los pastos.

Esoha durado cuantos af ios. Aca en cambio

la laguna ya esta muerta y los rfos contamina-

dos. All f estan los rfos de Quiulacocha mismo,

el rio San Juan, el Rumiallama. Nuestros

past izales de Quiulacocha tam bien han side

afectados por la contaminaci6n. iCiaro! Si no

se pueden ni regar, si ya no hay agua limpia,

5610de los puquios se consigue agua limpia.

(Hilario Meza Alejandro y Yola Justiniano)

Unaflor en

mediodel

oxido.

Desechos en los tubos de Morococha

Foto: Yictor Maliqui.Y LO QUE s f AFECTO EN EPOCAS ANTERIORES, fue

laexistencia en estas t ierras de la pr imera fundici6n de la

empresa Cerro de Pasco Corporation, aquf pusieron su

primera fundici6n yel impacto sobre el medio ambiente

Foto: Yictor Mallqui. fue catastr6f ico. Por ejemplo, alia abajo me contaban los

abuelos que existfa una laguna. Ese lugar se llama Huashugaga, se lIamaba asf porque allf vivian

unas ayes que se lIamaban huashara. (Juan Navarro Benito)

TAMBIEN LOS VIENTOS SE ENCARGAN DE TRANSPORTAR el relave minero cuando este ya esta

seco, 0 sea como polvo; la contaminaci6n es un problema que siempre tenemos presente. (Vicente

Atencio Rufino)

 

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Y COMO USTED PUEDE VER, HAY VECESEL DANO que seIe hace a latierra esya irreparable,

como sedice, mire usted los campos, la laguna u otros sit ios. Estono masno hasucedido aquf, en

Quiullacocha, sino en varios sitios. (Hilario Meza Alejandro y Yola lustiniano)

Es UNA ZONA MINERA DONDE LA MINA DE COBRIZA, y mucho mas antes, la mina Santa

Rosa, nos han afectado bastante con relave y nunca nos ha dado nada. Y f fjese, ahora, mas detreinta arios ha estado explotando Centromfn, el yacimiento de Cobriza. En Pampa de Gallos, nos

han quitado la tierra, quinientas hectareas donde refinan cobre, diario refinan diez mil toneladas

de cobre, y adernas, por todo ese ref inamiento, sale un polvi llo que esta malogrando gran canti-

dad de tierras de cultivo en nuestra zona. Entonces, eso no merecemos las comunidades campe-

sinas. (Le6n Meneses Vargas)

LA EMPRESAACTUALMENTE HA ESTADO ARROJANDO sus

desmontes en esas tierras, y los desmontes han invadido un

espacio del terreno de la comunidad. Ult imamente estan ha-

ciendo trabajos de exploracion, y con los trabajos de explora-

cion nos han malogrado el camino que tenfamos para ir a

Colquijirca: todo seha hecho fangoso, un barro, con lasl Iuviasse malogro el camino. Inclusive han enviado tambien un of i-

cio a la comunidad pidiendo que se les de un permiso para

hacer explotaciones en los terrenos de la comunidad. Ensfnte-

sis la presencia de la mina EIBrocal, la presencia de Centromfn

Peru a nivel de Cerro de Pasco, no constituye realmente un

apor te valedero para la zona. Esees mi punto de vista, eso ha

pasado a 1 0 largo de toda la historia. (luanNavarroBenito)

MAs AYUDA, CREO QUE EN NINGUNA PARTEPODRfA en-

contrar una empresa minera. Encambio, a nosotros, nosesta cau-

sando mucho perjuicio; sobre todo por la contarninacion y por-

que nos estaquitando muchos recursos para nuestro pueblo. ( Ig-

nacio Poma Verastegui)

BUENO, VICCO ESTA UBICADA EN UN AREA GEOGRAFICA

PLANA, en la meseta,y a pesarque en Vicco no hay act ividad mi-

nera, nosotros hemos vivido lasconsecuenciasde ello, por estaren

lazona donde estaellago de Junfn, al norte dellago. Como ustedes

Fotografia: VIctor Mal/qui.

 

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saben, uno de los af luentes del lago, es el rl o San Juan, yeste rfo, desde su nacimiento, escontamina-

do par relaves de la mina de Cerro de Pasco, hoy en dia, ya vend ida a la empresa Volcan: tambien es

contaminada par la empresa EI Brocal . Estees un r io muerto, y estas aguas ingresan durante cinco

meses al lago de [un ln cuando escerrado por la represa de Upamayo; y al ingresar esta agua conta-

minada, han contaminado las tierras de Vicco. Y por el lado norte, donde se encuentra la empresa

minera EI Brocal, igualmente hay mucha contaminaci6n. Esa es la amarga experiencia que vivenuestra comunidad. (Miguel Palacin Quispe)

LA CONTAMINACION DE LOS Rios

Sf PUES, POR EJEMPLO,PORQUE MAs ANTES TOMABAMOS del rfo, hasta lavabarnos en el rl o

Mantaro, pero ahora ya no se puede porque esta contaminado. (Adela Rivera de Santos)

E L Rfo MANTARO ERACRISTALINO. Las personas se iban a lavar tranquilo, los ni fios I ba rnos

a nadar, porque hay partes que se hadan como playitas donde felices los chicos nos hemos desa-

rrollado. (Amador perez Mandujano)

VA NO LAVO EN ELRfo MANTARO, desde hace uffff .. , no me acuerdo muy bien, pero ya son

bastantes afios, Antes si lavabarnos pues habra agua limpia. Encambio ahora si no lavo en el rfo, peor

seria, saldria sucia, mas sucia de 10que uno la IIeva a lavar. Seran unos treinta afios mas 0 menos.

Antes nos I b amo s a lavar al r io porque adem asestaba bastante cerca para todos los pobladores de La

Oroya y nos I b amo s los domingos, pero ahora no, ahora hay que i rnos mas lejos. Nos vamos tam bien

a lasalida de la agui ta de Huchimachay, de donde cae el agua regular y es limpia. (Adela Rivera de Santos)

EN ELRfo SEHABRA PESCADO HASTA 1958 aprox imadamente. (Amador perez Mandujano)

Nos PERJUDICA,CUANDO SUELTANELRELAVE.De laconcentradora 10echan todo alrioy seva con elrio hastaMar Thunel, todo eserio, con eso,queda como envenenado. Todos los acidos de laconcentradora,

botan al rio y eso malogra a los animales, cuando toman el agua seenvenenan. A s f es. (Urbano Huarcaya

Peralta)

52

HUACHIMACHAY ESUN PUQUIAL, sf , ESUN PUQUIAL, yes agua limpia y cr istal ina. Alii no ha

IIegado la contaminaci6n como si ha pasado con tanta laguna y rio que si han contaminado por

aca. Esasaguas son bastante l impias porque son de los nevados. (Adela Rivera de Santos)

Tambien nosotros

contaminamos el rio.

Foto:Victor Mallqui.

 

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EL RIO YAULI CONTIENE MUCHOS RELAVES.Cuando yo era muchacho recuerdo que no era

contaminado, habian truchas en esa epoca, Yo me acuerdo haber encontrado truchas y la gente iba a

pescar,era una costumbre de lagente de por aca ir a pescar sustruchitas. No podr ia decir le por que han

contaminado el rfo, antiguamente posiblemente no ternan concentradora como hay ahora. De repente

solamente era explotac i6n y nada mas, para l Ievarse el mineral en bruto, no se. Cuando se farmaron las

concentradaras ya recien seha contaminado el rfo, y eso es 1 0 que contamina mas. Esocreo. (Magno Rojas)

EL YAULI ESUN RIOQUE ESTATOTALMENTECONTAMINADO Yadern as tarnbien lIega al val le par

el Mantaro lIevando la contaminaci6n. (Magno Rojas)

EN ELTRAYECTO, TAMBIEN HABIAN LOS RIACHUELOS que regaban y lIevaban agua a todas las

comunidades de la zona. Varios r iachuelos habian. Hasta habra aguas termales por ali i en la zona, en

un puebleci to que se llama Barrios. (VIctor Patilongo)

PESCADOS CHICOS, TRUCHAS, BAGRES.Abundaba bastante en todo el Mantaro. Ali i, en la

represa, mucho mejor era, pero despues vino esa agua con mineral que todo ha matado. Ahora no

hay nada. (Ignacio Sandoval Santos)En Morococha: casas, relave

y aguas contaminadas, ele-

mentos de un mismo paisaje ...

Foto: Victor Mallqui.

LAS LAGUNAS

ESTO AVANZA. Yo RECUERDO que han habido lagu-

nas cristalinas, como Ie decfa, y ahora ya no son. Esto de la

contaminaci6n avanza. Cada vez debemos tener mas con-

ciencia de esto y de 1 0 que estamos haciendo para enfrentar-

nos a los que contaminan, sobre todo si queremos a nuestra

comunidad. Peor cuando no hay l Iuvias, cuando hay sequias,

y por ejemplo tenemos que recurrir a los riachuelos. Pero es-

tos riachuelos ya no estan limpios ni cristalinos como antes.

(Abel Poma)

USTED VEA LA LAGUNA PUES, Y VERA que ya no se

puede contar con eso. Todo ha sido secado 0 infectado de

cochinada. AsI, ique se va a poder pastear y criar ganados!

 

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Tierras, relave: muerte natural. Foto: Victor Mallqui.

Todo esto nos ha cambia-

do la vida a los comune-

ros, Ahora, como ya no

hay producci6n, sededi-

can al comercio los co-

muneros, se vuelven co-

merciantes y tienen que

viajar para traer cosas. Al-

gunos, ya no vuelven.

Bueno, los antiguos po-

bladores han dejado tra-

bajos para la comunidad

a traves de las faenas co-

munales. Ellos han trata-

do de recuperar la lagu-

nade Quiul lacocha, pero

1 0 unico que se logr6 son

algunas indemnizaciones,nada mas. (Abel Poma)

HAY LAGUN A S DE

Q U IL L AP AT A , C UC H IS CH IC O , Cuchisgrande, que eran como cr is tales, por decir . Habia truchas,

ranas, de todo habra. Ahora, con la contaminaci6n, ya no hay nada de eso. Usted sabe, de Cerro de

Pasco venfan a Quiullacocha. Habfa gente que se dedicaba a la pesca en las lagunas, en los rfos

como el San Juan, Mantaro. (Abel Poma)

S E H A N M UE RT O L AS L A GU NA S E N S U M A YO RfA C AS I. Contaminadas laslagunas en Quiullacocha,

ya no habra agua suficiente para criar a los ganados. Con lacontaminaci6n todito seha malogrado. (Abel

Poma)

NO SO TRO S PEN SAM OS QUE LA LAGUNA , H AY QUE SA LV A R LA . Ahora, la laguna no es como

cuando yo era chica. Tenemos que hacer que se restaure porque el agua viene contaminada. Esta

agua que viene del puquio es 1 0 unico que tenemos no mas, tarnbien tenemos esta agua que viene

de la pila de las rocas. (Dominica Celes Carhuamanta)

Yo P UE S, T RA BA JA BA A LL ! E N L A E M PR ES A S AN TA N DE R que era de unos espaf ioles, que eran

los duefios y hacfamos grandes trabajos para adecuar la concentradora y construir las instalaciones

 

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Foto: Victor Mallqui.

del campamento, al costado de las lagunas. Y desaguabarnos la laguna para las instalaciones. All f

habia una quebrada donde sedesaguaba la laguna, asfse iba para los val les y Santa Cruz. Ahora me doy

cuenta del dana que seIe hada a las comunidades cuando desaguabamos la laguna. (Victor Patilongo)

Lo QUE PASO ESQUE TODA LA ESCORIADE LA FUNDIClON, la t iraban a la laguna, y la laguna

termin6 rellenada de escor ia. Ahora, esa laguna ya no existe. Yo por ejemplo, ya no la conod. Estabaaquf abajo, cerca a la Huarancaca, ya no existe, nunca la vi, creo que mis padres tam poco; pero hay

versiones que todavfa se yen algunas aves: peri6dicamente dicen que lIegan, volando en parejas a

esas rocas, pero ya no ponen huevos porque ya no hay laguna, entonces t ienen que segui r migrando

a otros lugares. (Juan Navarro Benito)

Nos JUNTAMOS CON LA COMUNIDAD DEYURAHUANCA, porque tenemos ahorita un reiave,

dos, tres lagunas contaminadas por la Centromfn Peru y eso va a empeorar porque va a venir el

desague par aca, par Quiullacocha, y eso tarnb ien Ieva afectar a nuestros vecinos de Yurahuanca. A

veces, la empresa no hace caso a uno solo, y tenemos que juntarnos entre dos 0 tres pueblos. (Abel

Poma)

LOS HUMOS, LOS ANlMALES

Yo ME SAL! CON MI PAPAA TRABAJARA YAULI, por Ticlio, por Calera, ahf ya llegue a ser

joven. Cuando lIeg6 el humo pues, si el humo no hubiera perjudicado, no hubierarnos salido. EI

humo nos ha botado pues. Yel humo cafa como nevada, yese polvo arsenico malograba la tierra, la

piedra, la paja, a los ani males Ie dieron enfermedades, todo un desast re. lC6mo podfamos estar

viviendo allf? No habia cosecha, y los animales se murieron asf, por grupos: no era uno par uno que

se morian, sino por grupos, en mont6n. Les daba como envenenamiento, morfan por el polvo arse-

nico que salta de la fundici6n. Por esas cosas, nos hemos ret irado a diferentes lugares. Eramos como

errantes pues, l levabarnos a nuestros animali tos a buscar pasto arrendado, asf en diferentes lugares,

por alia par Iau]a, por Asmachicche, por Tarma, por diferentes lugares fbamos. Los humos todomataron, todo y en Huaynacancha antigua, la que tuvimos que dejar, ya no queda nada. Los pastos,

todo, se han pelado pues. Nada queda, todo esta pelado. Asf que nos fuimos, pues, por Calera, por

Ticlio, yo ya tendrfa por 1 0 menos 10, 12 aries. De allf me fui por Huancayo. Por diferentes lugares

nos hemos ido, pues. (Andres Nolasco Jimenez)

L A s CONDICIONES DE VIDA EN LA OROYA, por e l medio ambiente, sf son dif fc iles. Por ejem-

plo, nosotros vivimos en un campamento que esta a trescientos metros de la refinerfa, de la fundi-

c i6n, de laschimeneas, del humo, de lacontaminacion, a so lamente trescientos 0quinientos. Enton-

5$

 

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ces uno puede sentir claramente losgasesque botan las chimeneas, 0 sea hay momentos en que

caen los gasesy te arde la garganta, la nariz. Esopasa. (Wilmer Eliseo Macha)

PO R L O S HUM OS , YA NO SE R ECUPER A LA T IERRA . Usted mismo ve, todo rojo, y a h l ya no

vegeta nada. Cuando han hecho analisislostecnicos, para hacersembrados de pastos,sin resulta-

dos positivos, mas0menos a unos veintecentimetros,

todo estaafectado por la contaminaci6n.

Por eso no producen, parece que hay varias sustanciasfuertes. (Magno Rojas)

A sf NO SO LAM ENT E NO S QUITA RON LA S T lER RA S de los abuelos, sino tambien nos trajo el

maidito humo que nos comenz6 a afectar. Si usted hubiese vis itado antes, si usted hubiese

nacido antes, hubiese visto c6mo nos afect6 el humo aca, a nuestra comunidad, pues todos los

animalitos mortan, los caballos, las vacas, los carneros, les daban como volteretas, se daban la

vuelta, sevolv ian ciegos, semorfan. Asf dice nuestra abuelita, nos contaba que se rno r l an todos,

hasta la vaca, todos, entonces 1 0 que hizo esque entraron en demanda: denunciaron a laCerro

de Pasco. (Adela Rivera de Santos)

EN ESA S EPO C A S DEL ANO 1949 A PR OX IMADAMENT E , no puedo testificar fecha exacta,

inclusive sembrfos de papas quedan totalmente quemadas, no se logra ningun tipo de cosechas.Los animales en la altura empiezan a precipi tarse por motivo de una enfermedad que no se

conoda hastaeseentonces. Asf 1 0 cuentan mis abuelos. (Amador Perez Mandujano)

L As E NF ER ME DA DE S Q UE PR OV OC AN L OS H UM OS a losanimales esla ceguera, la maniatera,

el torniqueo de cabeza. Esoespor los humos que envenenan los pastos. Esaenfermedad a veces

los mismos senores veterinarios no las conocen. Claro, ellos curan otra clase de enfermedades,

pero no ese mal del humo, es un poco dif fci l que curen esos senores profesionales. (Urbano

Huarcaya Peralta)

BUENO , sf T EN fAM OS PR O BLEM AS PO RQUE HA B fA muchos animales rengueros, cuando

venfa el humo, habfa muchos rengueros. Losanimalitos sevoltean y tienen una aguita en el ceso,

una bolsita de agua tienen en el ceso, en lacabeza lesentra, y eso ya estacomprobado. Porese

motivo es que ese animal da lavuelta: cuando estaa la derecha a la derecha, cuando estaa la

izquierda a la izquierda, y el renguero que no puede andar bien. La maniata tarnbien, que es

cuando no puede andar con lasdosmanos.Todo eso espor los humos, sobre todo cuando sehan

concentrado los humos. (Ignacio Sandoval Santos)

56BUENO , H UBO UN T IEM PO EN QUE LO S AN IM A L ITO S empezaron a morir alia en lacomu-

nidad aledafia, pero no me acuerdo cuando fue. Enese entonces, los comuneros vinieron a

 

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hablar con el sindicato y nos pidieron ayuda para que hablaramos con los duefios. Eso se hizo, pero

no les prestaron mucha atenci6n, aunque despues, ellos pid ieron una indemnizaci6n; y fueron los

abogados, asesores sindicalistas quienes los asesoraron. Pero nosotros sftratamos de ayudarlos. (Victor

Patilongo)

Foto: Archivo TAFOS

Convivimos

can los hu-

mos.

57

 

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BUENO, EN ESAEPOCA, CUANDO YO RECUERDOTODAVfA, usaba la modalidad que era asf:

como por los humos mor lan los animales, venia una persona encargada, un hombre mayordomo

de la empresa, ya no se como se lIamaba, contabilizaba los cueros de los corderos y pagaba direc-

tamente al propietario. Aparte a la comunidad 1 0 indemnizaba por todo el dafio general de sus

pastos y zonas afectadas. (Magno Rojas)