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Ciên. Agron., 10 (1) 109-124 Jan/jun., 1980 - Fortaleza-Ceará CRUST ACEOS ESTOMA TOpaDOS E DECAPODOS DOS SUBSTRA TOS DE CASCALHO DO NORDESTE BRASilEIRO JOSÉ FAUSTO FILHO da bioecologia dos estomatópodos e de- cápodos do litoral brasileiro ao analisar a distribuição dos primeiros, ao longo da costa Norte do Brasil, e dos segundos, no litoral Leste da América do Sul. Um dos principais objetivos do pre- sente trabalho, que é o primeiro de uma série de três, é relacionar todas as espécies de estonatópodos e decápodos que habitam os substratos constitu ídos de algas calcárease que se estendem ao largo da plataforma continental do Nordeste brasileiro, com suas respecti- vas distribuições batimétricas e geo- gráficas regionais. Segundo PAIVI-\(15), no Estado do Ceará(Brasil) os fundos costeiros do tipo cascalho são considerados como bancos de lagosta, onde se concentra a pesca destes crustáceos. De acordo com COUTINHO & MORAIS (3), este tipo de substrato se caracteriza por ser formado quase que exclusivamente por algas calcáreas da subfamília Melobesiae(Rhodophyceae)e se estende desde o Estado de Pernam- buco até o Piau í e em torno de Fernando de Noronha e Atol das Rocas. (Fig. 1). Uma das primeiras tentativas para um estudo biológico dos organ ismos que habitam os substratos duros do Nordeste brasileiro encontra-se no tra- balho de FAUSTO FILHO, J.; MAT- THEWS, H. R. & LIMA, H. H.(10). Estes autores, entre outras considera- ções de natureza ecológica, destacam os principais moluscos, crustáceose pei- xes que habitam essetipo de substrato. Posteriormente, COELHO & KOENING (1) e COELHO & RAMOS(2) deram uma substancial contribuição ao estudo MATERIAL E MÉTODO o material em que se baseia o pre- sente trabalho foi obtido atravésde cole- tas manuais e esporádicas realizadas pelo autor e outros naturalistasao longo do litoral Nordeste do Brasil, bem como no levantamento bibliográfico existente sobre o assunto. A área considerada como Nordeste brasileiro é a mesma já utilizada para efeitos de estudos sobre inventários faunísticos e ficológicos rea- lizados pelo laboratório de Ciências do Mar da Universidade Federal do Ceará (lABOMAR). Esta área está compreen- * Trabalho de~nvolvido sob os auspícios do Con- selho Nacional de Pesquisa (CNPq), de acordo com o Processon. 111.6087/76, e realizado no Laboratório de Ciências do Mar da Universidade Federal do Ceará. ** Professor do Departamento de Engenharia de Pesca do Centro de Ciências Agrárias da Univer- sidade Federal do Ceará, Fortaleza-Ceará-Brasil. 1n~

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Ciên. Agron., 10 (1) 109-124Jan/jun., 1980 - Fortaleza-Ceará

CRUST ACEOS ESTOMA TOpaDOS E DECAPODOS DOS SUBSTRA TOS DECASCALHO DO NORDESTE BRASilEIRO

JOSÉ FAUSTO FILHO

da bioecologia dos estomatópodos e de-cápodos do litoral brasileiro ao analisara distribuição dos primeiros, ao longoda costa Norte do Brasil, e dos segundos,no litoral Leste da América do Sul.

Um dos principais objetivos do pre-sente trabalho, que é o primeiro deuma série de três, é relacionar todas asespécies de estonatópodos e decápodosque habitam os substratos constitu ídosde algas calcáreas e que se estendem aolargo da plataforma continental doNordeste brasileiro, com suas respecti-vas distribuições batimétricas e geo-gráficas regionais.

Segundo PAIVI-\(15), no Estado doCeará (Brasil) os fundos costeiros do tipocascalho são considerados como bancosde lagosta, onde se concentra a pescadestes crustáceos.

De acordo com COUTINHO &MORAIS (3), este tipo de substrato secaracteriza por ser formado quase queexclusivamente por algas calcáreas dasubfamília Melobesiae (Rhodophyceae) ese estende desde o Estado de Pernam-buco até o Piau í e em torno de Fernandode Noronha e Atol das Rocas. (Fig. 1).

Uma das primeiras tentativas paraum estudo biológico dos organ ismosque habitam os substratos duros doNordeste brasileiro encontra-se no tra-balho de FAUSTO FILHO, J.; MAT-THEWS, H. R. & LIMA, H. H.(10).Estes autores, entre outras considera-ções de natureza ecológica, destacamos principais moluscos, crustáceos e pei-xes que habitam esse tipo de substrato.Posteriormente, COELHO & KOENING(1) e COELHO & RAMOS(2) deramuma substancial contribuição ao estudo

MATERIAL E MÉTODO

o material em que se baseia o pre-sente trabalho foi obtido através de cole-tas manuais e esporádicas realizadaspelo autor e outros naturalistas ao longodo litoral Nordeste do Brasil, bem comono levantamento bibliográfico existentesobre o assunto. A área consideradacomo Nordeste brasileiro é a mesma jáutilizada para efeitos de estudos sobreinventários faunísticos e ficológicos rea-lizados pelo laboratório de Ciências doMar da Universidade Federal do Ceará(lABOMAR). Esta área está compreen-

* Trabalho de~nvolvido sob os auspícios do Con-selho Nacional de Pesquisa (CNPq), de acordocom o Processon. 111.6087/76, e realizado noLaboratório de Ciências do Mar da UniversidadeFederal do Ceará.

** Professor do Departamento de Engenharia dePesca do Centro de Ciências Agrárias da Univer-sidade Federal do Ceará, Fortaleza-Ceará-Brasil.

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d ida entre as bocas dos rios Parna íba eSão Francisco, limitada ao norte peloEquador e a leste pela longitude 30oWPAIVA & LIMA(16),

G. moraisi. o Nordeste Oriental apre-sentou somente a espécie M. tricarinata,sendo ainda cedo considerá-Ias endê-micas para essas áreas.

No que se refere à distribuição bati-métrica do grupo, somente as espéciesM. schmitti, G. austrinus e G. lacuna-tus apresentaram mais ampla ou eirubá-tica distribuição, indo desde a zona damaré até profu ndidades de 100 metros.As demais espécies são organismos infra-litorâneos, vivendo em profundidadesque variam entre 25 a 100 metros.

DISCUSSÃO E CONCLUSOES

Das 32 espécies de estomatópodosreferidos por MANNING(14) como ocor-rendo no Atlântico Ocidental, oomente14 ocorrem no Nordeste brasileiro (Tab.I). A distribuição dos organismos dessaordem, ao longo do litoral nordeste, nosrevela que a família GonDdactyllidae éa mais representativa, tendo em vista otipo de substrato em que vivem. Quasetodas as suas espécies possuem ampladistribuição na citada área, indicando,assim, uma preferência especial dessesorganismos aos substratos de cascalhocaracterísticos da região em estudo(Fig.2).

No litoral do Estado do Piau í, ondeaqueles tipos de substratos são reduzi-dos, oomente uma espécie, Odontodac-tylus brevirostris, foi localizada.

Dos estomatópodos relacionados,apenas 5 espécies ocorrem em Fernan-do de Noronha e 3 no Atol das Rocas,sendo quase todas, excluindo Meios-quilla tricarinata, pertencentes à famí-lia Gonodactyllidae.

As espécies Lysiosqui//a g/abriuscu/a,Nanosqui//a sp., A/ima hierog/yphica,Meiosqui//a tricarinata, Meiosqui//a qua-driens e Gonodacty/us moraisi foram asque apresentaram restrita distribuição,ocorrendo apenas em uma única locali-dade da área estudada. Por outro lado, asespécies G. austrinus, G. minutus e O.brevirostris foram as de maior dispersãonas áreas, atingindo as duas primeiras oArquipélago de Fernando de Noronha eo Atol das Rocas. Em termos relativos,o Nordeste Ocidental apresentou maiornúmero de espécies que o Oriental, comas seguintes espécies restritas para estaárea: L. g/abriuscu/a, Nanosqui//a sp.,Ahierog/yphica, M. quadriens, G. torus e

A distribuição geográfica e batimé-trica dos crustáceos decápodos ao longoda plataforma continental do Nordestebrasileiro é bastante complexa, em virtu-de do grande número de espécies que aliocorrem. Analisando por grupos de fa-mílias para efeito de facilitar o estudo,constatamos pela Tabela I que os peneí-deos não ocorrem em Fernando de No-ronha e Atol das Rocas. Na plataformanordestina eles se concentram mais entreo litoral do Estado do Ceará e de Ala-goas, numa dispersão mais ou menos ho-mogênea. O Estado do Ceará foi a áreade maior ocorrência para todas as espé-cies do grupo. Quanto à distribuição ba-timétrica, os sicion ídeos são caracterís-ticos de águas mais rasas e os demais pe-neídeos de águas mais profundas.

Somente dois nematocarcin ídeos sãoassinalados para a área, sendo a espécieLeptochaela carinata Ortman de distri-buição mais ampla do que L. serrator-bita, com distribuição restrita ao Nor-deste Ocidental. A primeira ocorre apartir do infralitoral, e, a segunda, apartir da zona intertidal, ambas atingin-do profund:dades em torno de 100metros.

Os palemonídeos são relativamenteabundantes na área, com exceção deBrachycarpus holthuisi e Anchistioidesantiguensis, mostrando-se, a primeira,restrita ao Nordeste Ocidental e a se-gunda, ao Nordeste Oriental; B. hol-thuisi apresenta uma faixa batimétricade distribuição mais estreita do que A.antiguensis, que parece ser mais restrita

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FI8URA 2. FREOulNOIA DO NÚMERO DE ESPÉOIEI DE ESTOMATÓPODOI E DEOÁPODOI

QUI OOORREM NOI fUNDOS DE OASOALHO AO LON80. 00 LITORAL NORDESTE IRA-

8ILEIRO, INOLUINDO O AROUIPÉLAIO DE FERNANDO DE NORONHA E ATOL DAS ROOA8.

116 JOS~ FAUSTO FILHO

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aos fundos de algas calcáreas do que aprimeira. Nenhum palemonídeo foi re-gistrado como ocorrendo em Fernandode Noronha e Atol das Rocas. Isto pro-vavelmente se deve à pouca exploraçãodestas ilhas, já que em torno delas exis-tem algumas formações de algas cal-cáreas.

Os alfeídeos também são bem repre-sentados no Nordeste brasileiro, sendona sua maioria organismos intertidais, ha-bitando/ desde a I inha da maré até pro-fundidades em torno de 90 metros. So-mente a espécie A/pheus macroche/eshabita águas profundas, entre a faixa de53 a 83 metros. Até a presente data,desconhece-se a distribuição vertical dasespécies: A. intrinsecus, A. panamensise A. rid/ey. No que se refere à distribui-ção das espécies na área, somente A. cris-tu/ifrons, A. bouvieri, A. panamensis, A.rostratripes e A. ri/ey alcançam Fernan-do de Noronha, e uma única espécie, A.bouvieri, o Atol das Rocas.x x x x x x x

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A família Hippolytidae se faz repre-sentar nos substratos de cascalho da áreaem estudo por apenas quatro espécies.Destas, apenas Latreutes parvulus e Tra-chycaris restricta habitam o NordesteOriental, sendo a primeira de hábito in-tertidal, como L. tucorum e Tozeumacarolinense, e a segunda, subtidal.

Somente três espécies de estenopo-dídeos são r~gistradas para a região: Ste-nopus hispidus é a que apresenta maiordistribuição na área, Microprostherma se-milaeve atinge o Arquipélago de Fernan-do de Noronha mas não alcança o Nor-deste Ocidental, tendo uma distribuiçãovertical bastante limitada; S. scutellatushabita desde a linha da maré até profun-d idades em torno de 70 metros.

Enoplometopus antillensis é o úniconefropídeo assinalado para a região,ocorrendo tanto no Nordeste Orientalcomo Ocidental, em profundidades quevariam entre 10 a 40 m.

Quase todos os escilarídeos conheci-dos para a região ocorrem em ambas assubáreas do Nordeste brasileiro, exce-tuando Scyllarides deltosi que só é re-

CRUSTÁCEOS ESTOMATÓPODOS E DECÁPODOS DOS SUBSTRATOS DE CASCALHO 117

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gistrada para o litoral do Estado do Cea- .rá. Todas as espécies habitam uma faixabati métrica compreendida entre 20 e70 m de profundidade.

Com exceção da espécie Palinurellusgundlachi, que não ocorre no Atol dasRocas, todas as demais espécies do gê-nero Panulirus habitam as duas sub-áreas do Nordeste brasileiro, sendo P.argus a de maior dispersão, seguida deP. laevicauda e de P. echina tus , que sóé conhecida a partir do litoral do Esta-do do Rio Grande do Norte até Pernam-buco. A distribuição batimétrica do gru-po vai desde a faixa intertidal até profun-didades de 50 m, salvo P. gundlachi quesó habita águas rasas em torno de zero a2 m de profundidade.

Apesar de os calianassídeos seremabundantes na área em estudo, somenteduas espécies são relacionadas como vi-vendo em substratos duros. Uma delas,Upogebia affinis, tem uma distribuiçãona área muito reduzida, limitando-seapenas ao litoral de Pernambuco. A ou-tra, U. operculata, ocorre desde o Cea-rá até Pernambuco. Ambas as espéciessão intertidais, alcançando a primeira20 m de profundidade e a segunda,cerca de 60 m.'

Iridopagurus violaceus é o únicopagurídeo registrado para os fundos dealgas calcáreas da região estudada, ten-do uma distribuição geográfica bastanteampla, deixando de ocorrer apenas nolitoral do Estado de Alagoas, Fernandode Noronha e Atol das Rocas.

habitando fundos situados entre 45 e150 m de profundidade.

Dos anomuros, são os porcelanídeosos mais abundantes, qualitativamente.Todas as espécies registradas ocorremem ambas as subáreas do Nordeste, em-bora nenhuma ocorra em Fernando deNoronha e Atol das Rocas. SomentePetro/isthes ga/atinus, Porce//ana sayanae Mega/obrachium mortenseni são inter-tidais e subtidais; as demais são bubti-dais, mas nenhuma ultrapassa a faixa de100 m de profundidade.

Dos braquiúros são os palacídeos,dromiídeos, doripídeos, pinnoterídeos,raninídeos e hapalocarcinídeos os gru-pos menos abundantes nos substratos decascalho, sendo representados, respecti-vamente, por três e duas espécies e asdemais por uma única espécie.

Os dromídeos estendem-se ao longode toda a região Nordeste, excetuandoos Estados de Alagoas e Piauí, Territóriode Fernando de Noronha e Atol dasRocas, sendo ambas as espécies de há-bito intertidal e subtidal.

Symethis vari%sa da família Rani-niqae é de larga distribuição na área, nãosendo registrada apenas para o litoral doEstado do Piauí e Atol das Rocas, habi-tando profundidades de 19 a 90 m.

O único doripídeo citado, Ethusaamericana, habita apenas o extremo nor-te do Nordeste Ocidental, indicando queela é específica para a citada área, pos-suindo estreita faixa de dispersão e há-bito exclusivamente subtidal. O contrá-rio ocorre com o hapalocarcinídeo, Tro-g/ocarcinus cora/fico/a, que parece habi-tar somente o N{}rdeste Oriental, incluin-do Fernando de Noronha e Atol dasRocas, sendo de hábito intertidal esubtidal.

O único pinoterídeo, Pinnotheresmacu/atus, só é conhecido para o litoraldo Estado de Alagoas, sendo de distribui-ção vertical subtidal. No entanto, Pa/icusaffinis tem uma larga dispersão geográ-fica na área, não ocorrendo apenas noPiauí e no Ato~...das Rocas, sendo de há-bito batial, ultrapassando a faixa dos100 m de profundidade.

Os diogenídeos estão melhores repre-sentados do que os anomuros anteriores,sendo Oardanus venosus a espécie demaior dispersão e de menor distribuiçãobatimétrica. Petrochirus diogenes habitatanto o Nordeste Oriental como o Oci-dental, mas o seu registro de ocorrênciaapenas cita para o Estado do Ceará ePernambuco.

A família galatheidae está representa-da apenas por uma única espécie, Munidaspinifrons, sendo assinalada apenas paraos Estados do Ceará, Rio Grande do Nor-te e Território de Fernando de Noronha,

JOS~ FAUSTO FILHO118

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com um total de 34 espécies, ou seja,cerca de 51% dos majídeos conhecidospara o litoral brasileiro. Da família são osgêneros Mithrax, Macrocoeloma e Podo-chaela, em ordem decrescente, os queapresentam melhor identificação comesse tipo de ambiente. Apesar de nume-rosos, raríssimas espécies atingem o Ar-qutpélago de Fernando de Noronha eAtol das Rocas. No primeiro, somente asespécies Aepinus septemspinosus, Picro-ceroides tubularis, Hemus cristulipes, Mi-thrax actinicornis, M. verrucosus e M.forceps estão representadas; e no segun-do por M. hemphili, M. verrucosus eM. forceps. Somente as espécies Arach-nopis filipes, Podochela gracilipes e Lissarotunda são encontradas no NordesteOcidental. No Nordeste Oriental apenasM. hemphili e M. verrocosus estão repre-sentadas, indicando assim uma maior ri-queza, sob aspecto qualitativo, de ma-jídeos no Nordeste Oriental. M. forcepsé a espécie de maior dispersão na área,ocorrendo de um modo contínuo desdeo litoral do Piauí até Alagoas, e se esten-dendo ao largo de Fernando de Noronhae Atol das Rocas; a ela segue-se Aepinusseptemspinosus, que só não é registradapara o litoral do Estado do Piauí.

Quanto à distribuição batimétricadas espécies da família, essa está bem ca-racterizada por seu aspecto subtidal decomportamento, com exceção das espé-cies: Podoct.'ela brasiliensis, Stenoryn-chus seticornis, Inachoides forceps, PithoIherminieri, Chorinus heras, Notolopasbrasiliensis, Pelia rotunda, Mithrax hem-phili, Mithrax forceps, Mithrax inter-ruptus e Stenocionops furcata, que sãotambém de ocorrência intertidal.

Do ponto de vista quantitativo, oNordeste Ocidental se apresenta muitomais rico do que o Nordeste Oriental,tanto no que tange aos estomatópodosquanto aos decápodos, liderando o Cearáe o Rio Grande do Norte sob este as-pecto. Provavelmente, isto se deve àgrande extensão costeira dos seus I ito-rais aliada ao predomínio dos bancos dealgas calcáreas e à largura da sua plata-forma continental. Isto também justifica,

Os calapídeos estão representados naárea em estudo por apenas quatro espé-cies, o que representa cerca de 60% doscalapídeos conhecidos para o litoral bra-sileiro. Todas, com exceção de Osachilaantitlens;s do litoral de Alagoas, têm lar-ga distribuição na área, principalmenteCalappa gallus, que chega a alcançar oAtol das Rocas. Somente C. gallus eC. oce/lata são intertidais e subtidais; asdemais são exclus.vamente subtidais.

Depois dos maj í de os são os leucosi í-deos os decápodos mais representativosdos fundos de algas calcáreas do Nor-deste brasileiro. Todos eles apresentandouma ampla distribuição na área, exce-tuando o gênero Iliacantha, que só sefaz presente pelas espécies I. sparsa eI. subglobosa nas costas do Ceará, RioGrande do Norte e Pernambuco. Ne-nhum leucosiídeo, no entanto, alcançaFernando de Noronha e o Atol das Ro-cas, e todas, sem exceção, são subtidais,habitando profundidades compreendidasentre 3 e 103 m.

Depois dos. leucosiídeos, são os por-tunídeos os decápodos mais caracterís-ticos desse tipo de substrato, emboraeste grupo não apresente uma distribui-ção tão uniforme como os primeiros. So-mente Portunus anceps, P. ordawayi, P.spinimanus e Cronius ruber ocorrem noNordeste Oriental e Ocidental, assimmesmo, com ausência de ocorrência emáreas intermediárias. Destes, apenas P.ordawayi tem registro para Fernando deNoronha, sendo todos habitantes de fun-dos compreendidos entre 14 e 105 mde profundidade.

Os únicos xantídeos conhecidoscomo típicos dos fundos de cascalho sãoCarpilius corallinus e Actea acantha, sen-do ambas de larga dispersão na área, em-bora não ocorram no Estado do Piau í eAtol das R ocas. Somente a primeira éintertidal e subtidal na distribuição bati-métrica; a segunda parece ser exclusiva-mente subtidal , mas ambas são de águasrasas, não ultrapassando profundidadessuperiores a 30 ou 50 metros.

A família Majidae é a que melhorestá representada nos substratos duros,

CRUSTÁCEOS ESTOMATÓPODOS E DECÁPODOS DOS SUBSTRATOS DE CASCALHO 19

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miça. Somente os alfeídeos e palinurí-deGs se acham com ampla dispersão naárea, principalmente os gêneros AlpheusFabricius e Panulirus White. Quanto aonúmero de famílias, gêneros e espéciesque ocorrem na área, estes grupos repre-sentam cerca de 45%, 31 % e 3%, respec-tivamente, daqueles conhecidos para oBrasil, existindo para este grupo umacerta homogeneidade de distribuição aolongo do Nordeste Ocidental e Oriental,no que se refere principalmente à distri-buição das espécies. A pequena porcenta-gem de espécies observadas com relaçãoao grande número de famílias e gênerosregistrados deve-se provavelmente a umamaior adaptação dos grupos específicosa outros tipos de substratos, bem como a'adaptatividade à vida pelágica dos ma-cruros natantes não capturados pelosinstrumentos de arrasto.

Os anomuros (Tabela IV), apesar deapresentarem uma distribuição mais oumenos homogênea ao longo do NordesteOriental e Ocidental, apresentam-se rela-tivamente pobres, tanto em número deespécies quanto em número de famíliase gêneros; sob este aspecto, estes gruposrepresentam na área, apenas, cerca de4,5%, 5% e 28%, respectivamente, dosanomuros registrados para o Brasil.

em parte, o reduzido número de espéciesencontradas em Fernando de Noronhae Atol das Rocas, ambos destitu ídos deuma plataforma significante, sem possibi-lidades de se desenvolver uma extensaárea de fundos de cascalho.

No que se refere à distribuição geo-g-áfica das famílias, gêneros e espéciesque ocorrem na área, as Tabelas 11, 111,IV e V nos permitem analisar a matériasobre vários aspectos. No que tange aosestomatópodos (Tabela 11), este grupo,apesar de ser pobre em famílias e gêne-ros, é relativamente abundante quantoao número de espécies que ocorrem naárea.

As 14 espécies assinaladas correspon-dem a aproximadamente 42% dos esto-matópodos referidos para o Brasil. Afamília Lisiosquillidae, juntamente comos seus dois gêneros, só tem representan-tes no Nordeste Oriental, sendo aS de-mais representadas ao longo de toda aárea, principalmente os gonodactilídeos,que parecem ser os estomatópodos maiscaracterísticos dos substratos de cas-calho.

Os decápodos macruros (Tabela 111)destacam-se à primeira vista por não pos-su írem representantes do gênero Pe-naeus Fabricius, de importância econô-

TABELA II

Número de famílias, gêneros e espécies de estomatópodos que habitam os substratos constituídosde algas calcáreas do Nordeste brasileiro, incluindo os Estados do Piauí (Pi), Ceará (Ce), RioGrande do Norte (RN), Paraíba (PI/i), Pernambuco (Pê) e Alagoas (AI), bem como no Arquipélago

de Fernando de Noronha (FN) e Atol das Rocas (AR)

JOSe FAUSTO FILHO120

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ocorre nos substratos de cascalho doNordeste brasileiro cerca de 57% das fa-mílias conhecidas, 28% dos gêneros e24% das espécies, o que demonstra se-rem os braquiúros e principalmente osmaj ídeos e os leucosídeos os represen-tantes mais típicos do grupo e dos decá-podos dos fundos de cascalho da plata-forma continental do Nordeste brasilei-ro, sendo os gêneros Mithrax, Macrocoe-loma, Portunus e Podochela os princi-pais constitu intes da fauna carcinoló-gica desses substratos.

Isto pode significar uma fraca preferên-cia do grupo aos substratos de cascalho,sendo Fernando de Noronha e o Atoldas Rocas paupérrimos com relação aosmesmos.

Os braquiúros são relativamenteabundantes nesse tipo de substrato(Tabela V). Entre estes, a família Maji-dae é a que mais se destaca pelo grandenúmero de gêneros e espécies que pos-sui, ou seja, 52% e 55%, respectivamente,dos braquiúros que habitam esses am-bientes. Com relação ao litoral brasileiro,

TABELA III

Número de faml1ias., gêneros e espécies de decápodos macruros que habitam os substratos cons-tituídos de algas calcáreas do Nordeste brasileiro, nos Estados do Piauí (Pi), Ceará (Ce), RioGrande do Norte (RN), Paraíba (Pb), Pernambuco (Pe) e Alagoas (AI), bem como no Arquipélago

de Fernando de Noronha (FN) e Atol das Rocas (AR)

Loca is de ocorrência Espé-ciesn./)

Famílias GênerosPi Ce RN Pb Pe AI FN AR

Penaeidae T rachypenaeus

MetapenaeopsísSícyoníaLeptochelaBrachycarpusLípkebePericlimeneusPeríclímenes

Af!chístoídesAlpheusSynalpheusLatreutesTozeuma

TrachycarísProcessa

StenopusMícroprosthemaEnoplometopusScyllarusScyllarídesParríbacusPanulírusPalínurellus

Upogebía

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CRUSTAcEOS ESTOMATÓPODOS E DECApODOS DOS SUBSTRATOS DE CASCALHO 121

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TABELA IV

Número de famílias, gêneros e espécies de decápodos anomuros Que habitam os substratos cons-tituídos de algas calcáreas do Nordeste brasileiro, nos Estados do Piauí (PI), Ceará (CE), RioGrande do Norte (RN), Para(ba (PB), Pernambuco (PE) e Alagoas (AL), bem como no Arquipélago

de Ferriando de Noronha (FN) e Atol das Rocas (AR)

Espé.ciesnO

Famílias

Paguridae IridopagurusPaguristesDardanusPetroch irusMunida

PachychelesPetrolisthesPorcellana

Megalobrachium

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GalatheidaePorcellanidae 1

212

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Total = 4 9 I 4 18 , 6 ! 3 7 7

3SUMMARY

This paper deals with some notes onthe ecological bathimetric and regionalgeographic distribution of the stoma-topod and decapod crustaceans that liveson the calcareous algae bottoms of thebrazilian northeast continental shelf. Onthose aspects, fourteen especies andthree families of stomatopod, as well as,one húndred and fifteen species andsixty families of decapod crustaceansare discussed.

4

5.

6.

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R

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122 JOSÉ F'AUSTO FILHO

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TABELA V

Número de famílias. Qêneros e espécies de decápodos braquiúros Que habitam os substratos cons-titu(dos de algas calcáreas do Nordeste brasileiro, nos Estados do Piau( (PI), Ceará {CE), RioGrande do Norte (RN), Paraíba (PB), Pernambuco (PE) e Alagoas (AL), bem como no Arquipélago

de Fernando de Noronha (FN) e Atol das Rocas (AR)

Locais de ocorrência Espé.ciesn.o

Famílias GênerosPI, PE I.ALCE RN PB FN AR

Oromiidae 111121121

xxxxxx

xxxxxxxxx

x

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxx

xx

xxxxxxxx

x

xx

xxxxXk

XXXX

XXXXX

xxx

xx

xxxxxxxx

x

x

xx

xxxxxxx

xxxxx

x

x

xx

x

x

xxx

xx

x

xxxxxxxxxxxxx

xxxxx

xxx

xxxxxxxxx

xxx

x

x

xxxx

x

xxxxx

-

x

x

x

x

xxx

x

x

xxxx

-

x

x

x

xx

xx

x

x

xx

-

x

x

x

RaninidaeDorippidaeCalappidae

Leucosiidae

12421

Portunidae

Xanthidae

PinnotheridaePalacídaeHapalocarcinídaeMaj ídae

111

31

Maj idae

DromidiaHypoconchaSymethisEthusaCalappaCycloesOsachilaEbaliaSpeloeophorusPersephonaCalliadactylusIliacanthaPortunusCroniusCarpiliusActaeaPinn o theresPalicusTroglocarcinusArachnopsisAepinusEuprognathaBatrachonotusCollodesPodochelaStenorh ynchusInachoidesPithoTychePicroceroidesEpialtoidesMocosaChorinusNotolopasPeliaLissaHemusMithraxStenocionopsMecrocoelonaLeptopisa

1

1

16151

Total = 11 41 8 38 31 29 30 27 11 3 59

CRUSTÁCEOS ESTOMATÓPODOS E DECÁPODOS DOS SUBSTRATOS DE CASCALHO 123

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124 JOS~ FAIISTO FIlHO