manuel bandeira poema de finados

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Luzia 05-01-2016

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Manuel Bandeira Poema de Finados

Manuel BandeiraPoema de FinadosLuzia05-01-2016

N20-Nasceu-1886 Recife Manuel Bandeira Morreu-1968 Rio de Janeiro 82 anos

Amanh que dia dos mortosVai ao cemitrio. Vai.

E procura entre as sepulturasA sepultura de meu pai.

Leva trs rosas bem bonitas.Ajoelha e reza uma orao.

No pelo pai, mas pelo filho:O filho tem mais preciso.

O que resta de mim na vida a amargura do que sofri.

Pois nada quero, nada espero.Em verdade estou morto ali.

Sobre o Autor

Foi um poeta, crtico literrio e de arte, professor de literatura e tradutor brasileiro.

Fez parte da gerao de 1922 da literatura moderna brasileira, sendo seu poema Os Sapos o abre-alas da Semana de Arte Moderna de 1922. Juntamente com escritores como Joo Cabral de Melo Neto, Paulo Freire, Gilberto Freyre, Clarice Lispector e Joaquim Nabuco, entre outros, representa o melhor da produo literria do estado de Pernambuco.

Bandeira foi o mais lrico dos poetas. Aborda temticas cotidianas e universais, s vezes com uma abordagem de "poema-piada", lidando com formas e inspirao que a tradio acadmica considera vulgares.

Doente dos pulmes, Bandeira sofria de tuberculose e sabia dos riscos que corria diariamente, e a perspectiva de deixar de existir a qualquer momento uma constante na sua obra.

Manuel Bandeira faleceu no dia 13 de outubro de 1968, com hemorragia gstrica, aos 82 anos de idade, no Rio de Janeiro, e foi sepultado no tmulo 15 do mausolu da Academia Brasileira de Letras, no Cemitrio So Joo Batista, no Rio de Janeiro.

Grupo Nossos Poetas de Ontem, de Hoje, de Sempre...

FORMATAO: LUZIA GABRIELEEMAIL: [email protected]: WIKIPDIAPOETA:MANUEL BANDEIRA-POEMA DE FINADOSCOLABORAO: ZLIA BAUERCOLABORAO: GILENO BEZERRAFOTOS: INTERNETMSICA: BOLVIA TRIO LA PALOMA FLAUTA DE PANDATA : 05 DE JANEIRO DE 2016