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Quinta Lago dos Cisnes & Solar da Levada - Temas
Quinta Lago dos Cisnes & Solar da Levada - Temas 1� /46�
Deuses
Vénus Deusa do amor Cibele Mãe dos deuses Marte deus das colheitas Júpiter rei dos deuses Diana deusa da caça e da lua Vesta Deusa do lar
Flora deusa de tudo que floresce Baco deus do vinho Mercúrio mensageiro dos deuses Eros amor personificado Neptuno Deus do mar Pomona Divindade dos frutos
Jano deus da luz Ceres Deusa dos frutos e da terra Liber Deus da vinha Telure deusa da terra Carmenta deusa das fontes Numéria deusa romana da aritmética e operações
Saturno deus das sementeiras Fauno Deus da fecundidade Minerva deusa dos artistas Juno Deusa do casamento Apolo deus da música Pecúnia deusa romana do dinheiro
Beijo – Várias línguas
«Um beijo é um segredo que se diz
na boca e não no ouvido.» JEAN
ROSTAND
Φιλί Beijo em… Grego Kus Beijo em… Holandês Kiss Beijo em… Inglês Kuß Beijo em… Alemão قبلةBeijo em… Árabe
Bacio Beijo em… Italiano 接吻接吻接吻接吻 Beijo em… Japonês Поцелуй Beijo em… Russo Kyss Beijo em… Sueco Indiano –
亲亲亲亲吻吻吻吻 Beijo em… Chinês 키스키스키스키스 Beijo em… Coreano Beso Beijo em… Espanhol Baiser Beijo em… Francês
Letras Gregas
α alfa β beta γ gama δ delta ε épsilon digama ζ zeta
η eta ηeta θ teta ι iota κ capa λ lambda µ miu
ν niu ξ csi ο ómicron π pi ϻ san ϻ sho ϙ qoppa
ρ rô σ,ς sigma τ tau υ upsilon φ fi χ chi ψ psi ω omega
7
7 Sacramentos (Baptismo, Confirmação, Eucaristia, Reconciliação, Santa-Unção, Ordem, Matrimónio)
7 dias da Semana – (Segunda, Terça, Quarta, Quinta, Sexta, Sábado, Domingo)
7 Pecados Mortais - (Inveja, Ira, Preguiça, Gula Avareza, Luxúria, Vaidade);
7 Elementos – (Água, Terra, Fogo, Éter, Metal, Madeira, Pedra)
7 Leis Universais (Natureza Harmonia, Correspondência, Evolução, Polaridade, Manifestação, Amor);
7 Artes – (Música, Pintura, Escultura, Arquitectura, Literatura, Coreografia, Cinema);
7 Princípios da Moral Pitagórica (Rectidão de Propósito, Tolerância na Opinião, Inteligência para Discernir, Clemência para Julgar, Ser Verdadeiro em Palavras, e Actos, Simpatia, Equilíbrio)
7 Virtudes Humanas – (Fé, Esperança, Caridade, Prudência, Justiça, Força, Temperança)
7 Maravilhas do Mundo Moderno (Muralha da China, Petra, Cristo Redentor, Machu Picchu, Chichen Itza, Coliseu de Roma)
Quinta Lago dos Cisnes & Solar da Levada - Temas
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Cupido Deus equivalente em Roma ao Deu grego Eros.Filho de Vênus e de Marte, andava sempre com seu arco, pronto para disparar sobre o coraçao de homens e deuses.Teve um romance muito famoso com a princesa Psique,a deuse da alma. Cupido encarnava a paixão e o amor em todas as suas manifestacoes.Logo que nasceu Jupiter (pai dos deuses),sabedor das perturbaçoes que iria provocar, tentout obrigar Venes a se desfazer dele.Para protegê-lo, a mãe o escondeu num bosque, onde ele se alimentou com leite de animais selvagens. Protege os Dias 12/05 - 24/07 - 05/10 - 17/12 - 28 e 29/02 Ariel: Anjo: Este anjo auxilia a agradecer a Deus os bens que nos envia. Facilita na descoberta de tesouros ocultos. Revela através dos sonhos os segredos da natureza e fazem encontrar objetos que desaparecem dias 04/05 - 16/07 - 27/09 - 09/12 - 20/02 Menadel Este anjo é invocado para manter o emprego, preservar os bens materiais adquiridos e ajudar a encontrar os bens perdidos ou extraviados. Protege contra os caluniadores e libera as pessoas que sentem-se deprimidas. Informa a cerca de pessoas distantes, das quais não temos notícias há muito tempo. Protege os dias:24/04 - 06/07 - 17/09 - 29/11 – 10/02 Elemia: Invoca-se este anjo, quando o espírito está atormentado ou se faz necessária uma reconsideração de atos. Este anjo domina as viagens, as expedições marítimas ou mesmo as psicológicas, ou seja, o esoterismo como fonte de conhecimento e resolução de problemas psicológicos. Influencia as descobertas úteis e auxilia a conhecer os traidores. Protege os dias: 23/03 - 04/06 - 16/08 - 28/10 - 09/01
Daniel Anjo: Este anjo auxilia a obter a misericórdia de Deus e a ter consolação. Favorece a justiça, o clero e a magistratura. Dá inspiração para não ficar indeciso ou embaraçado pelos mais diferentes motivos Manakel: O Anjo: Este anjo ajuda a acalmar a cólera das pessoas e tirar delas toda a maldade. Influencia a inspiração para a música e poesia. Domina o mundo dos elementais. Protege os Dias 24/05 - 05/08 - 17/10 - 29/12 - 12/03 Jeliel Este anjo é invocado para acalmar as revoltas populares, obter ganho de causa contra as pessoas que nos atacam judicialmente e para restabelecer a felicidade conjugal, trazendo paz entre os esposos. Este anjo tem domínio sobre patrões e empregados, ajudando a manter a harmonia. Protege os dias:21/03 - 02/06 - 14/08 - 26/10 – 07/01 Rochel Este anjo ajuda a encontrar os objetos desaparecidos e mostrar quem os escondeu ou roubou. Influencia na obtenção de renome, fortuna e sucesso na economia, política e justiça. Protege os dias:27/05 - 08/08 - 20/10 - 01/01 – 15/03 Omael Este anjo ajuda as pessoas que estão em desespero a ter mais paciência. Domina a proteção ao reino animal e influi na perpetuação das espécies e das raças. Influencia os químicos, os médicos e os cirurgiõe. Protege os dias:18/04 - 30/06 - 11/09 - 23/11 – 04/02 Rehael Este anjo é invocado para proteger da maldade, fazer com que as pessoas reconheçam seus atos e tenham a misericórdia de Deus. Ajuda a obter paz, boa saúde e longevidade. Influencia no amor paternal, filial e no respeito e obediência das crianças para com os mais velhos. Protege os dias: 27/04 - 09/07 - 20/09 - 02/12 – 13/02
Nanael Este anjo protege as altas ciências. Influencia os eclesiásticos, os professores, os magistrados e os homens que trabalham com leis. Protege os dias: 11/05 - 23/07 - 04/10 - 16/12 - 27/02 Veuliah O Anjo: Este anjo destrói as forças dos inimigos e liberta os escravos, as pessoas deprimidas ou com vícios. Influencia na prosperidade das empresas e fortifica os que ocupam posição de destaque. nithael: O Anjo: Este anjo ajuda a obter a misericórdia de Deus e a longevidade. Protege os chefes de Estado, os presidentes, os monarcas, os príncipes e todas as pessoas que dedicam sua vida à religiosidade e à caridade. Favorece a continuação e a legitimação das famílias, estabilidade das empresas. Auxilia as pessoas que necessitam do socorro dos poderosos com favores e propicia uma existência correta e tranqüila. Aniel Este anjo ajuda a obter vitória e ter uma vida digna. Favorece os estudos das ciências e das artes. Faz revelações sobre os segredos da natureza e inspira os filósofos durante suas meditações ou conferências informativas. Protege os dias:25/04 - 07/07 - 18/09 - 30/11 – 11/02 Sitael Este anjo é invocado para todas as adversidades. Domina a nobreza, o magnetismo pessoal, as grandes descobertas e protege contra acidentes de automóvel, armas e assaltos. Protege os dias: 22/03 - 03/06 - 15/08 - 27/10 – 08/01
Haziel Anjo: Este anjo ajuda a obter a graça de Deus. Domina a bondade e a reconciliação, influencia sobre as promessas feitas de forma sincera e facilita os ganhos de causa para as pessoas inocentes. Dias:28/03 - 09/06 - 21/08 - 02/11 - 14/01 Caliel Este anjo auxilia contra as adversidades, ajuda a conhecer a verdade nos processos, a triunfar os inocentes e a confundir as pessoas malvadas. Protege os Dias ;06/04 - 18/06 - 30/08 - 11/11 - 23/01 Ayel: Este anjo ajuda a ter consolação contra as adversidades ou injustiças. Favorece a longevidade, a preservação e a solidificação de bens materiais adquiridos por trabalho. Influencia nos estudos, principalmente da filosofia, misticismo ou religiões. Domina as mudanças. Protege os Dias :25/05 - 06/08 - 18/10 - 30/12 – 13/03 Pahaliah Este anjo ajuda a descobrir todos os enigmas das religiões e auxilia a conversão dos povos ao cristianismo. Domina a religião, a moral, a teologia e ajuda a encontrar a vocação certa. Protege os dias:08/04 - 20/06 - 01/09 - 13/11 – 25/01 Ieialel Este anjo ajuda a tirar a tristeza e a confundir os maldosos e as falsas testemunhas. Protege contra a maldade, principalmente os males dos olhos. Influencia os armeiros, serralheiros e todos que trabalham, comercializam e negociam produtos de ferro. Protege os dias 16/05 - 28/07 - 09/10 - 21/12 – 04/03
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Ilhas Japonesas
Ilha De Ryukyu Ilha De Honshu Ilha De Kyushu Ilha De Tanega
Ilha De Ono-Koro Ilha De Tsushima Ilha De Rishiri Ilha De Hokkaido
Ilha De Oshima Ilha De Okinawa Ilha De Iki
Ilha De Bonin Ilha De Izu
Amor em várias linguas
Te quiero Amor em Aragonese T'estimo Amor em Catalão volim te Amor em Croata Jeg elsker dig Amor em Dinamarquês Mahal kita Amor em Filipino Σ'αγαπώ (S'agapo) Amor em Grego moderno Asavakit Amor em Greenlandic Cretcheu Amor em kriolo (dialecto de Angola) Cilemo Amor em Negangela
Любовь Amor em Russo Kjærlighet Amor em Norueguês
爱 Amor em Chinês Αγάπη Amor em Grego Amor Amor em Português Amour Amor em Francês Liebe Amor em Alemão Amore Amor em Italiano Priiti Amor em Curdistão
Maaloo Amor em Quénia Aloha Amor em Havaiano nativo Iubire Amor em Romeno Gusta Amor em Papiamento Yakuntik Amor em Yucatec Gràdh Amor em Escocês gaelic Thanda Amor em Zulu Love Amor em Inglês Bahibak Amor em Árabe
Qabang Amor em Klingon Nga Kusolo Amor em Kimbundo (dialecto de Angola) You Monosolele Amor em Kikongo (dialecto de Angola) Nakukusanga Amor em Kioko (dialecto de Angola) Ndu Kosole Amor em Umbundo (dialecto de Angola Ocisola Amor em Umbundo Hole Amor em Kwanyama Zango Amor em Cokwe
Amo-te (em várias
linguas)
Wo ai ni (Amo-te em Mandarim) Aishiteru (Amo-te em Japonês) Je t’aime (Amo-te em Francês) Te quiero (Amo-te em Espanhol)
Amo-te (Amo-te em Português) Ich Lieb Dich (Amo-te em Alemão) Te ubesk (Amo-te em Romeno) Ti amo (Amo-te em Italiano)
Mi amas vin (Amo-te em Esperanto) Obicham te (Amo-te em Búlgaro) Szeretlek (Amo-te em Húngaro) Jeg Elsker Dig (Amo-te em Dinamarquês)
I love you (Amo-te em Inglês) Volim te (Amo-te em Croata) S’agapo (Amo-te em Grego)
Poetas…
“E é amar-te, assim, perdidamente… É seres alma, e sangue, e vida em mim” Florbela Espanca “Amor é fogo que arde sem se ver ferida que dói e não se sente” Luís de Camões “Quando nós nos olhámos, tardámos no beijo que a boca pedia e na tarde ficámos, unidos, ardendo na luz que morria” Ary dos Santos
“Atrás da poesia do amor vem a prosa do casamento” Camilo Castelo Branco “Se a tua dor te aflige, faz dela um poema” Eça de Queirós “Creio em amores lunares com pianos ao fundo, Creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes” Natália Correia “Para aqui mais que versos, poesia, Antes deixes a folha vazia, Pois meus versos poesia não têm”. Júlio Dinis
“Que pode contra Amor a tirania? Se as delícias, que a vista não consegue, Consegue a temerária fantasia?” Bocage “E quanto mais te perco mais te encontro morrendo e renascendo e sempre pronto para em ti me encontrar e me perder” Manuel Alegre
“O amor é uma companhia. Já não sei andar só pelos caminhos, Porque já não posso andar só.” Fernando Pessoa “Água fria e clara numa noite azul, Água, devia ser o teu amor por mim…” Mário de Sá Carneiro “Só nas minhas mãos Ouço a música das tuas”. Eugénio de Andrade
Moeda
Euro Dólar Australiano Dólar Canadiano Won da Coreia do Sul Coroa Norueguesa Dólar da Nova Zelândia
Coroa Checa Coroa Dinamarquesa Libra Estrelina Dólar HongKong Forint da Hungria Iene do Japão
Coroa Sueca Dólar de Singapura Tolar da Eslovénia Coroa da Eslováquia Dólar dos EUA Rand da África do Sul Franco Suiço
Zloty da Polónia Real Brasileiro Escudo de Cabo Verdiano Pataca de Macau Mesa das Crianças: Moeditas
Frutos
Silvestres… Mesa dos noivos
Frutos Silvestres Framboesa Groselha Vermelha
Arando Mirtilo Amora Groselha Preta
Medronho Camarinha Abrunho
Morango Silvestre Pinhão Castanha Fisalis
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Pedras Preciosas
Ágata Vermelha Pedra da Autoconfiança Ágata Azul Pedra da Autoestima Cristal Pedra da Energia Jaspe Zebra Pedra da Saúde Pirita Pedra da Inspiração Quartzo Azul Pedra da Esperança
Ágata Verde Pedra da Fertilidade Calcita Pedra da Paz Olho de Tigre Pedra da Luz Ametista Pedra da Beleza Ágata Rosa Pedra da Sorte Hematita Pedra da Proteção
Quartzo Rosa Pedra do Amor Quartzo Verde Pedra da Cura Amazonita Pedra da Alegria Ágata Roxa Pedra da Amizade Jaspe Vermelho Pedra da Saúde Obsidiana Pedra da Harmonia
Jaspe Brechado Pedra da Saúde Ônix Negro Pedra do Poder Sodalita Pedra da Sabedoria Citrino Pedra da Fortuna
Flores e cores
Amor perfeito Pensamentos e recordações. Acácia amizade Angélica harmonia ,união e paz Antúrio luxo e exuberância Anémona perseverança Alecrim Coragem e felicidade. Camélia Beleza perfeita, delicadeza, romantismo. Cíclame sentimentos duradouros Cravo Amizade, simpatia e liberdade. Cravo branco amor puro Cravo vermelho amor ardente Crisântemo longevidade Dália rosa delicadeza
Flor de laranjeira Fertilidade e pureza. Flor de romãzeira Amizade sincera e fertilidade. Flor de pessegueiro Amor conjugal. Flores do Campo Equilíbrio, ponderação. Girassol Dignidade, glória e paixão. Gardénia Sinceridade dos sentimentos. Íris Poder, mensagem e amor fervoroso. Jacinto doçura Jasmim Sorte, alegria, simpatia, doçura, pureza e paz. Junquilho afeição e melancolia Hera fidelidade Lavanda lealdade e sinceridade Liz desejo de criação
Lírio Inocência, inteligência e pureza da alma. Lilás emoções e amizade Lilás branco inocência Lótus Protecção, mistério e amor. Magnólia Amor à natureza, simpatia. Mimosa amor platónico Miosótis Amor sincero, fidelidade e recordação eterna. Margarida Alegria e fidelidade. Orquídea Amor, desejo, perfeição, requinte e pureza espiritual. Papoula Fertilidade, sonho, extravagância. Rosa rosa claro gentileza Rosa rosa escuro gratidão e agradec.
Rosa champanhe admiração e simp. Rosa vermelhas amor/paixão Rosa amarelas alegria, liberdade e prazer Rosa azul ternura Rosa branca paz e amizade Rosa coral entusiasmo e desejo Rosa Símbolo do amor, beleza e paixão Tulipa Fervoroso amor. Túlipa amarela amor sem esperança Trevo incertezas Túlipa vermelha declaração de amor Violeta branca promessas Violeta amor escondido
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Palavras Com
….
Vida “A vida é como um instrumento de música ; tem de se elevá-la e libertá-la para a tornar agradável.” Demófilo Amor “…O amor não te faz ser outro, diferente de ti, faz-te ser o melhor de ti próprio.” Nuno Tovar de Lemos Amizade “ A amizade é como uma ponte e cada pilar tem de encontrar-se bem assente por si próprio e na sua própria imagem.” Nuno Tovar de Lemos Realização “A altura da sua realização é proporcional à profundidade das suas convicções.” William F. Scolavino Gentileza “Gentileza é um traço divino e gentilmente podes abanar o mundo” Mahatma Gandhi Coragem “A verdadeira coragem não é da força bruta dos vulgares heróis, mas a firme resolução da virtude e da razão.”Alfred North Whitehead
Esperança “A esperança é um empréstimo que se pede à felicidade.” Joseph Jonbert Educação “A educação é para a alma o que a escultura é para um bloco de mármore.” Joseph Addison Experiência “ O Homem chega inexperiente a cada idade da Vida.” Sébastien- Roch Trabalho “Para onde quer que o Homem contribua com o seu trabalho deixa também algo do seu coração.” Henryk SienKiewiez Sabedoria “A verdadeira sabedoria está em não parecermos sábios.” Esquilo Virtude “A virtude também é uma arte. Eis porque ela tem duas espécies de discípulos: os que a praticam e os que a admiram.” Marie Eschenbach
Maturidade “Na juventude aprendemos; na maturidade, compreendemos.” Marie Eschenbach Alma “A carne é cinza, a alma é chama.” Victor Hugo Beleza “A beleza do espírito, causa admiração; a da alma, estima; e a do corpo, paixão.” Bernard Fontenelle Arte “A arte situa-se no intervalo, fino como a pele, que separa a verdade da mentira” Monzaemon Chikamatsu Carácter “A simplicidade de carácter é o resultado natural de profundo raciocínio” William Hazlit
Fé “A Fé é a mais elevada paixão de todos os homens.” Soren Kierkegoar Honra “A Honra é a poesia do dever.” Claude Aveline Imaginação “A imaginação é a visão da alma” Joseph Jonbert Inteligência “A alma só é bela pela inteligência, e as outras coisas, tanto nas acções como nas intenções, só são belas pela alma que lhe dá a forma de beleza.” Plotino Pensamento “Eu vou aonde me leva o meu pensamento; talvez À paz do meu coração.” Dzore Drzic Alegria “É a inocência a saúde da alma, é a alegria a saúde do corpo.” Campoamor
Quadras de S. João…
. (casamentos na noite/ dia de S. João)
Quiseram a “Leonor” e o “Nuno” Casar no dia de S.João
Á sua felicidade Brindam os amigos do coração.
O caldo verde com tora dentro
Esse não pode faltar Vamos pedir ao S. João Que o faça cá chegar.
Zacarias,Isabel
Sois os pais abençoados Do menino S. João
Que nos traz maravilhados.
S. João, meu S. João Santo de grande primor Nesta noite abençoada
Arranjai-me um grande amor.
Sou um rapaz da borga Bastante brincalhão
Passei a ter uma sogra Na noite de S. João
Este ano lanço um balão Verde, cor da esperança
Em honra de S. João Para tenha de mim lembrança.
Nas trovas de S. João Toda a gente se apraz De cantar a do Mourão,
- Ó tempo volta para trás.
Beijei um amor perfeito Na noite de S. João.
Ficou-me um cravo no peito A prender-me o coração.
Muitas vidas se entrelaçam
Pelos beijos que se dão Adoçados com o «maná»,
Da noite de S. João!...
Quer ir ao S. João E comprar um manjerico
E de caminho arranjar Um namorado bem rico
O vinho verde do Minho
Ó que grande alegria! Pedimos ao S. João
Que nos faça companhia.
Feliz bailei na calçada Mesmo sem ter um tostão Num trono feito de nada
Fui um rei no S. João
Hoje fui ao S. João E comprei um manjerico Com a ajuda do Santo Arranjei um namorico.
Ó meu S. João da Ponte Ò meu belo marinheiro Leva-me na tua barca Até ao rio de Janeiro
Quero ir ao S. Jõao
E comprar um manjerico, Guarda-lo todo o ano
Para afugentar o mafarrico
Ó meu rico S. João Ó meu santo protector
Anda cá à roda buscar-me Para ao pé do meu amor.
Pecados velhos que o vento Há tanto tempo levou
Voltaram-me ao pensamento Quando o S. João voltou.
De saudade e manjericos Do S. João eu vim cheia Os manjericos secaram
Mas a saudade guardeia.
S. João é muito rico Tem cascatas, carvalheiras Tem cravos, tem manjericos
Orvalhadas e fogueiras
Encomendei-te ao santo bendito E pedi a sua intercessão
As minhas tristezas passaram Obrigado S. João
Na noite de S. João,
Sei que à fogueira não faltas Hei-de dar-te um balão
Ficas feliz que até saltas.
Quer-se a sardinha bem assada,
A pingar dentro do pão Com o vinho bem regada
Na noite de S. João
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Estilos de Dança…
Chá-chá-chá
De origem cubana, o Chá-chá-chá desenvolveu-se a partir do Mambo. É uma dança alegre,
sexy, atrevida, convidando o par a “flirtar” em plena pista de
dança.
Quick-step
O Quick-step é uma dança rápida e divertida, com voltas e pequenos saltos que lembram
crianças brincando.
Sapateado
“Em todo o planeta Terra bate-se o pé. Andar já é sapatear.” O
Sapateado pode ser considerado como a arte de organizar os
sons, produzidos pelas várias articulações do pé, sem
esquecer o tornozelo, o joelho, a anca, enfim, o corpo todo. O
Sapateado consiste basicamente em coordenação e ritmo.
Kizomba
O Kizomba é um dos ritmos africanos mais conhecidos. Esta dança é uma mistura de ritmos e sabores, plena de sensualidade, onde a cumplicidade entre o par é fundamental para que a dança
resulte na perfeição.
Lambada
A Lambada dança teve sua origem na mudança do Carimbó
(outra dança brasileira) que passou a ser dançado por duplas
abraçadas em vez de soltas. Assim como o Forró, a Lambada
tem na polca a sua principal referência como passo base. É uma dança muito atrevida uma
vez que os corpos estão "colados".
Flamenco
O Flamenco é uma manifestação
cultural e artística do povo de Andaluzia. É uma dança que vive
sobretudo de individualidades, devendo expressar a emoção de
cada dançarino. E é precisamente por se enraizar na
expressão individual que o Flamenco se justifica como
forma artística universal.
Passo-doble
O Passo-doble é a tradução das emoções das Touradas
Espanholas para a pisa de dança. Tem o mesmo ritmo quente e
apaixonado deste espectáculo. É uma dança forte, decidida, de
tempos bem marcados onde se sente uma tensão entre os
dançarinos ao longo de toda a dança.
Merengue
Nascida na República Dominicana, o Merengue é uma dança veloz e
maliciosa, de passos bem ritmados, muito alegre e
contagiante.
Jive
O Jive é uma mistura de rock e boogie Woogie americanos. É uma
dança muito rápida e por ser extremamente cansativa é sempre a última dança a ser apresentada
em competição.
Dança do ventre
A Dança do ventre representa celebração à vida. Os seus
movimentos são inspirados nos animais como camelos e cobras e nos quatro elementos: terra, fogo,
água e ar. É uma dança muito sensual, onde todo o corpo move-se em harmonia criando um clima
de sedução e mistério
Dança Sevilhana
Dança típica de Sevilha. A sua graciosidade, vivacidade e
dinamismo reflectem-se no toque da guitarra, no bater das palmas
que acompanham as saias a rodar e os tacões a solarem no palco, com a força de um sentimento
puro.
Forró
O Forró é uma dança composta por um grupo de géneros musicais
que domina principalmente na região nordestina do Brasil. É uma
dança sensual e maliciosa, que exige muita cumplicidade entre
parceiros.
Slow-fox
O Slow-fox é uma dança suave e harmoniosa na qual
o par parece inebriado, dançando como que
envolvidos por uma suave onda do mar.
Tango
Dançado nos cabarés dos
cais de Buenos Aires, o Tango sofreu alterações até
ser aceite como dança de salão na Europa,
principalmente pelo cariz erótico que apresentava. É uma dança cheia de vigor e
garra onde o par parece iniciar uma pequena “guerra” na pista de dança como que provocados por uma paixão
e a sua recusa.
Salsa
A salsa teve origem nos cabarets de Havana. É uma
mistura de ritmos latino-americanos e africanos que
tem como base o som cubano.
Samba
O Samba, enquanto dança
de salão, afastou-se da versão original brasileira
conservando a euforia e o seu carácter festivo. É uma
dança quente, explosiva, envolta na atmosfera de Carnaval em que o par
dança pelo puro prazer de dançar.
Twist
Tal como o nome indica,
twist quer dizer torcer, sendo os seus movimentos uma sequência de torcidos, ora
com o corpo ora com os pés. Esta dança foi um êxito dos anos sessenta, o delírio dos
jovens da época que encontraram no Twist uma
forma de expressão e liberdade. Tal como o rock,
esta dança deu estilo a uma certa forma de vestir.
Ballet
O Ballet é a forma mais pura e exigente, a nível técnico, de
todas as restantes formas de dançar. Sob a forma recreativa, o ballet promove, entre outros
aspectos, a capacidade de concentração, a coordenação, a
elegância de movimentos, a correcção de postura, a auto-
estima, a expressão de emoções e a sensibilidade
musical.
Bolero
O Bolero é um ritmo musical adaptado da clássica balada às
raízes afro-espanholas e que encontrou grande
desenvolvimento em Cuba, México, República Dominicana.
É uma dança romântica por natureza e ao mesmo tempo
dinâmica que possibilita rodar por todo o salão.
Valsa Inglesa
A Valsa Inglesa é uma dança
elegante e graciosa. Bem dançada dá a sensação a quem a vê que o par está a flutuar nas
nuvens, completamente apaixonados e alheios ao resto
do mundo.
Rumba
Também conhecida como a dança da fertilidade, a Rumba é
uma dança sensual e provocadora onde o par parece
fazer amor em plena pista de dança. A mulher provoca o
homem com a sua expressão corporal e o seu movimento de ancas e este faz uso de toda a
sua masculinidade e sex appeal para a impressionar.
Valsa Vienense
Vinda da Áustria, a Valsa
Vienense é uma dança alegre e dinâmica. Os pares rodopiam
pelo salão criando uma sensação de velocidade e
energia a quem os vê.
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Pedras preciosas e o seu significado…
. Safira
O nome Safira, vem do grego e significa "azul". Antigamente, o nome safira era utilizado para
designar todas as pedras azuis. As lendas, sobre as safiras são
muitas. Os persas diziam que a terra teria sido apoiada sobre uma safira e o azul dos lagos reflectiam
a sua imagem (o azul do céu). A safira foi um talismã aos
imperadores, aos santos e aos sacerdotes. Os hindus acreditavam
que as safiras eram a união da humanidade com o céu.
Turmalina As flores do campo, os pássaros,
tudo na essência da natureza estão abrangidos na grande variedade de cor das turmalinas. Acredita-se que utilizando a turmalina em sua mão
ela restaurará o "prana", energia vital de sua alma. Usado como amuleto,
traz amigos e amantes.
Rubi Foi a gema mais valiosa do mundo
por centenas de anos. Simboliza poder, coragem e respeito. É a
pedra da vida e um protector do amor. Considerada a pedra da
emoção e da paixão (devido a sua cor avermelhada, como o sangue), o
rubi é uma gema do grupo do coríndon. Desde a antiguidade,
simbolizava a liberdade, a caridade e o poder divino. Era tida como a gema que aprisionava o Sol. Na
Índia antiga era considerado "o rei" das pedras preciosas, e acreditava-se que, sendo de boa qualidade, era
capaz de proteger quem o usasse contra todos os infortúnios. É
considerada a mais preciosa das doze pedras criadas por Deus,
quando ele fez todas as coisas. E está escrito na Bíblia – "a sabedoria
é mais valiosa, igualmente aos rubis".
Água Marinha O azul da água marinha simboliza
a felicidade e a juventude. Esta pedra parece ter capturado a cor
do oceano e os poderes revigoradores da água. Segundo a
lenda sua origem é a arca do tesouro das sereias e ganha
poderes quando imersa em água que o sol bateu. A tradição diz que ela garante um casamento feliz e
faz de seu proprietário uma pessoa rica. Considerada o talismã dos
marinheiros, também atribui-se a essa gema o poder de estimular a
actividade intelectual.
Turquesa Turquesa significa "pedra turca", pois era levada pelos turcos para a Europa. Os turcos a chamavam de "Fayruz", a pedra da sorte. Para muitas tribos norte americanas a turquesa era considerada sagrada. Uma lenda indígena sugeria que um homem que pudesse ir ao fim do arco-íris e cavasse na terra encontraria uma Turquesa. Os Apaches e outros povos americanos utilizavam a Turquesa na medicina. É sagrada para os budistas e tibetanos, já que simboliza o mar – profundidade da alma – e o céu – ascensão ilimitada. Diamante O nome diamante vem do grego e significa "inconquistável, indomável" devido a sua dureza. Existem muitas histórias sobre os diamantes. Os gregos acreditavam serem lascas de estrelas que caíram na Terra. É o símbolo do amor "inquebrável" e a razão de usar-se um anel de diamantes no terceiro dedo da mão esquerda é porque os egípcios acreditavam que a "veia do amor" vinda directamente do coração, terminava neste dedo. Topázio O nome "topázio" é derivado do grego topazos ("buscar"), que era o nome de uma ilha no Mar Vermelho difícil de encontrar e da qual uma pedra amarela (actualmente acredita-se que fosse uma olivina amarelada) era minerada em tempos antigos. Os antigos gregos acreditavam que esta pedra tinha captado a luz da Terra e que ela trazia a quem a usasse luz para a escuridão, optimismo e alegria de viver. Já na Idade Média, acreditava-se que ele protegia contra todos os males Pérola A origem da palavra pérola vem do latim e seu significado talvez venha de um molusco "perna" ou devido a sua forma esférica "sphaerula". Reconhecidas com símbolo da modéstia, castidade e pureza, as Pérolas simbolizam um feliz casamento. A pérola é a gema dos amantes. Dizem que foi usada em "poções "do amor por séculos e se usada enquanto estiver dormindo, terá sonhos de romances verdadeiros. Protege a inocência e simboliza a pureza.
Granada O nome veio da palavra latina 'granatum' que significa romã, pois essa fruta representava o
ventre materno. Pensava-se que as granadas só deviam ser
usadas por mulheres devido à sua ligação com a força vital
feminina. Acreditava-se que as granadas não podiam ser
roubadas, porque trariam ao ladrão uma catastrófica má sorte
até serem devolvidas ao seu legítimo dono. De acordo com a
lenda, Noé o patriarca bíblico, utilizou uma grande Granada como iluminação da Arca da
Salvação. Segundo os Egípcios, servia de antídoto em caso de
mordeduras de cobras e de comida envenenada. Pensava-
se que tinha uma afinidade especial com o sangue.
Ametista
Na mitologia, a Ametista foi resultado de uma discussão amarga travada entre os deuses Baco e Diana. Para proteger a sua serva, Diana a transformou em um cristal transparente. Quando a discussão acabou, Baco, cheio de remorso, derramou um cálice delicado de vinho sobre o cristal, dando a ele uma cor violeta. Gema mais apreciada do grupo do quartzo, a ametista era tida na antiguidade como um amuleto capaz de dar sorte, estabilidade e proteger contra feitiços. Foi considerada também a protectora da sedução. Já de acordo com a tradição bíblica, a tonalidade violeta profunda dessa gema representava a perfeição. Por milénios a ametista foi a pedra mais desejada por clérigos e lordes. A imperatriz russa, Catarina, a Grande, enviou centenas de mineradores aos Urais para procurarem ametista sob seu patrocínio.
Ágata O nome provavelmente é
derivado de ACHATES, um rio da Sicília, onde era extraída na
Antiguidade. Segundo o Islão, as ágatas são pedras muito
preciosas. Segundo a tradição, acredita-se que o portador de um anel de ágata, por exemplo, está
protegido contra vários infortúnios e gozará de longa
vida, entre outros benefícios. Em outras tradições crê-se que a
ágata cura as picadas do escorpião e as mordidas de serpente, acalma a mente,
previne doenças e contágios, pára a trovoada, promove a
eloquência, assegura os favores dos poderosos e traz a vitória
sobre os inimigos.
Esmeralda Para os Incas e Astecas eram
pedras sagradas, no Egito Cleópatra enfeitava-se com
Esmeraldas, para os Romanos era a Pedra do Amor e o Gregos a
chamavam de Deusa Verde. A mais valiosa de todas as gemas verdes, é a pedra perfeita para as pessoas
ambiciosas e apaixonadas. A esmeralda era a deusa sagrada dos Incas. Antigamente esta pedra era dada às jovens como um talismã
para ter protecção e dar facilidade no parto. Acreditava-se que honrar esta deusa Inca e suas filhas traria
um amor verdadeiro e fiel. Os egípcios acreditavam que esta
pedra estava associada à fertilidade e ao renascimento. Desde a
antiguidade ela é considerada a pedra preciosa da primavera, logo,
em algumas culturas também a associavam à juventude. As
múmias reais do Egipto eram muitas vezes enterradas com um cetro adornado com esmeraldas,
para garantir ao morto uma juventude eterna. Os povos
medievais acreditavam que a esmeralda trazia felicidade no amor e harmonia no lar. É daí que vêm a
tradição de dar uma aliança de esmeralda à esposa no primeiro
aniversário de casamento Jade
O nome vem desde à época da conquista espanhola na América
Central, e significa "piedra de ijada" (pedra do rim), porque
consideravam o Jade um meio de protecção e cura de enfermidades dos rins. Jade é a pedra sagrada da China, onde é conhecido como
"yu". Os noivos chineses costumavam presentear as noivas
com borboletas de Jade como símbolo de amor. Os recém-
casados costumavam beber juntos numa taça de Jade para confirmar os seus votos. A apreciação dos chineses pelo Jade é tão grande,
que aqueles que podem, carregam consigo, pequenas pedras de modo
a tê-lo sempre à mão. Eles acreditam que quando manuseado,
parte de sua virtude secreta era absorvida pelo organismo. Para
os chineses, o Jade é considerado essência concentrada de amor.
Quinta Lago dos Cisnes & Solar da Levada - Temas
Quinta Lago dos Cisnes & Solar da Levada - Temas 8� /46�
Arvores
Árvore é uma planta permanentemente lenhosa de grande
porte. Por grande porte, embora não exista uma definição
consensual, costuma-se entender uma altura mínima de
seis metros na maturidade. As árvores têm ramos
secundários, o que as distingue das palmeiras, portanto
apenas as gimnospermas e angiospermas dicotiledôneas
lenhosas são chamadas árvores. As palmeiras são
angiospermas monocotiledôneas. Entre outros atributos, as
árvores se caracterizam por ter raiz pivotante, caule
lenhoso do tipo tronco, que forma ramos bem acima do
nível do solo. Os arbustos, além do menor porte, podem
exibir ramos desde junto ao solo. Comparadas com outras
formas vegetais, árvores e palmeiras vivem longo tempo.
Algumas, como sequóias e jequitibás, vivem milhares de
anos. Uma sequóia pode chegar a cem metros de altura.
Carvalho é a designação comum de várias centenas de
espécies de árvores do género Quercus da família
Fagaceae, e outros géneros relacionados, nomeadamente
Lithocarpus. O género é nativo do hemisfério norte e inclui
tanto espécies caducas como perenes, que se estendem
desde latitudes altas até à Ásia tropical e América. Em
geral, as espécies de folha caduca distribuem-se mais para
o norte, e as de folha persistente para o sul. Os frutos do
carvalho chamam-se bolotas ou landes.
A oliveira é conhecida cientificamente como Olea europaea
L., família Oleaceae. São árvores baixas de tronco retorcido
nativas da parte oriental do Mar Mediterrâneo. De seus
frutos, as azeitonas, os homens no final do período neolítico
aprenderam a extrair o azeite. Este óleo era empregado
como unguento, combustível ou na alimentação, e por
todas estas utilidades, tornou-se uma árvore venerada por
diversos povos. A civilização minoana, que floresceu na Ilha
de Creta até 1500 a.C., prosperou com o comércio do
azeite de oliva, que eles primeiro aprenderam a cultivar. Já
os gregos, que possivelmente herdaram as técnicas de
cultivo da oliveira dos Minóicos, associavam a árvore à
força e à vida. A oliveira é também citada na Bíblia em
vários passagens, tanto a árvore como seus produtos. Há
de se fazer nota ainda sobre a longevidade das oliveiras.
Estima-se que algumas das oliveiras presentes na Palestina
(ou para alguns Israel) nos dias atuais devam ter mais de
2500 anos de idade.
Os plátanos são árvores do gênero Platanus da família
Platanaceae, as quais são nativas da Eurásia e América do
Norte e também típicas dos climas subtropicais e
temperados. No geral são árvores de interesse ornamental,
podendo atingir mais de 30 metros de altura. Possuem
folhas lobadas semelhantes às do bordo, que ficam
avermelhadas no outono antes de caírem no inverno, mas
diferenciam-se dos bordos pelas flores reunidas em
inflorescências globosas em contraste com os amentos
presentes nos bôrdos, e também pela ausência de resina
nos plátanos, entre outras diferenças estruturais menores.
O género Platanus compreende dez espécies e vários
híbridos, cultivados para fins ornamentais. Os exemplares
mais antigos deste grupo datam do Cretácico (ca. 115
milhões de anos). Muitas vezes, crê-se que a folha do
plátano é a que está simbolizada na bandeira canadense,
no entanto, a folha ilustrada é a de bordo vermelho; a
confusão ocorre devido a semelhança física entre elas. As
duas árvores pertencem a gêneros diferente: plátano
(Platanus) e bordo (Acer).
A Amoreira é utilizada como árvore decorativa, aparece
frequentemente em estradas transmontanas. Existem dois
tipos: a amoreira-negra (morus-nigra) e amoreira-branca
(morus-alba), que se distinguem pela cor dos seus frutos,
vermelhos, negros e brancos, rosa ou violeta,
respectivamente. O seu tamanho pode ultrapassar os 15
metros e os seus frutos são comestíveis e de sabor
agradável, sendo utilizados para fazer geleia, compotas,
xaropes e licores. As folhas da amoreira são utilizadas para
alimentar as larvas do bicho da seda, pelo que o seu cultivo
tem um interesse comercial.
Eucalipto (do grego, eu + καλύπτω = "verdadeira cobertura") é
a designação vulgar das várias espécies vegetais do género
Eucalyptus, ainda que o nome se aplique ainda a outros
géneros de mirtáceas, nomeadamente dos géneros Corymbia
e Angophora. São, em termos gerais, árvores e, em alguns
raros casos, arbustos, nativas da Oceania, onde constituem,
de longe o género dominante da flora. O género inclui mais de
700 espécies, quase todas originárias da Austrália, existindo
apenas um pequeno número de espécies próprias dos
territórios vizinhos da Nova Guiné e Indonésia, mais uma
espécie no norte das Filipinas. Adaptados a praticamente a
todas as condições climáticas, os eucaliptos caracterizam a
paisagem da Oceania de uma forma que não é comparável a
qualquer outra espécie, noutro continente.
Mimosa L. é um género botânico pertencente à família
Fabaceae. Inclui mais do que 400 espécies de ervas e
arbustos com folhas bipinuladas par. A espécie mais
conhecida é a Mimosa pudica, chamada comummente
dormideira ou sensitiva. Não deve ser confundida com a
planta de nome comum mimosa. Esta é de facto a Acacia
dealbata – que não é realmente uma mimosa.
Palmeira é o nome comum da Arecaceae, anteriormente
conhecida como Palmae ou Palmaceae, a única família
botânica da ordem Arecales. Pertencem a esta família plantas
muito conhecidas, como o coqueiro e a tamareira, abrangendo
cerca de 205 gêneros e 2.500 espécies. Se distribuem pelo
mundo todo, mas estão centralizadas nas regiões tropicais e
subtropicais. O género tipo dessa família é a Areca, cuja
espécie mais conhecida é a Areca catechu, uma palmeira da
Malásia cuja semente se chama noz de bétele porque costuma
ser mascada em conjunto com a "folha de bétele" (proveniente
da pimenteira Piper betle, uma planta que não pertence à
família Arecaceae). As palmeiras são plantas perenes,
arborescentes, tipicamente com um caule cilíndrico não
ramificado do tipo estipe, atingindo grandes alturas, mas por
vezes se apresentando como acaule (caule subterrâneo). Não
são consideradas árvores porque todas as árvores possuem o
crescimento do diâmetro do seu caule para a formação do
tronco, que produz a madeira, e tal não acontece com as
palmeiras. A seiva de algumas espécies de arecáceas é
tradicionalmente fermentada para produzir o vinho de
palmeira, muito apreciado e conhecido em Moçambique com
o nome de sura (onde, para além de ser bebido, é também
utilizado como fermento na fabricação de pães e bolos). O
buriti (Mauritia flexuosa) também é fermentado (entre outras
formas de consumo), dando origem ao vinho de buriti, e o
açaí (Euterpe oleracea) dá o vinho de açaí. No Brasil a
Palmeira imperial (Roystonea oleracea (Palmae)), plantada em
1809 por D. João VI, tornou-se o "símbolo do Império", em
meados do śeculo XIX [1]. Em Angola o vinho de palmeira é
conhecido como "marufo".
Magnólia é uma flor proveniente de plantas do gênero
Magnolia L., família Magnoliaceae. Também é o nome popular
das plantas deste gênero, nativas das zonas temperadas do
hemisfério norte. As magnólias são árvores, arbustos ou
arvoretas semi-descíduas ou descíduas, apreciados como
ornamentais em jardins, principalmente em locais de clima
temperado ou subtropical. Produzem abundantes flores
brancas ou rosadas, grandes e perfumadas. A ciência botânica
tem um interesse especial pelas magnólias, por apresentarem
estruturas reprodutivas e anatômicas que se acredita serem
extremamente primitivas em relação a todas as outras flores,
apresentando semelhanças com Gimnospermas primitivas.
Alguns dos fósseis mais antigos de Angiospermas conhecidos
apresentam flores semelhantes às magnólias.
A Cana-da-Índia, da família das canáceas, é muito apreciada
pelas cores. Igual nome se dá a um arbusto da família das
palmeiras, cujos caules servem para fazer bengalas, entre
outros objectos.
O sobreiro (Quercus suber), sobro ou sobreira é
uma árvore da família do carvalho, cultivada no sul
da Europa e a partir da qual se extrai a cortiça. É
devido à cortiça que o sobreiro tem sido cultivado
desde tempos remotos. A extração da cortiça não é
(em termos gerais) prejudicial à árvore, uma vez que
esta volta a produzir nova camada de "casca"
(súber) com idêntica espessura a cada 9 - 10 anos,
período após o qual é submetida a novo
descortiçamento. O sobreiro também fazia parte da
vegetação natural da Península Ibérica, sendo
espontâneo em muitos locais de Portugal e Espanha,
onde constituía, antes da acção do Homem,
frondosas florestas em associação com outras
espécies, nomeadamente do género Quercus. A
finalidade da cortiça é o fabrico de isolantes térmicos
e sonoros de aplicação variada, mas especialmente
na produção de rolhas para engarrafamento de
vinhos e outros líquidos. Portugal é o maior produtor
mundial de cortiça. As folhas do sobreiro medem 2,5
a 10 cm por 1,2 a 6,5 cm, e são de cor verde escura
e sem pelos. Têm forma denticular, uma nervura
principal algo sinuosa e 5 a 8 pares de nervuras
secundárias. O fruto, como em outros carvalhos
(Quercus spp.) é a bolota, também conhecida por
lande ou ainda (mais correctamente) glande.
Distribui-se essencialmente pela Península Ibérica e
por alguns locais mais húmidos do norte de África.
Em Portugal predomina a sul do rio Tejo, surgindo
naturalmente associado: ao pinheiro-bravo nos
terrenos arenosos da Península de Setúbal, Vale do
Sado e litoral sotavento algarvio; à azinheira
(Quercus ilex) nalgumas regiões do interior
alentejano, zona nascente da serra algarvia, Tejo
Internacional e Douro Internacional; ao carvalho-
cerquinho (Quercus faginea) na Estremadura,
Alentejo Litoral e Monchique; ao carvalho-das-
canárias (Quercus canariensis) na região de
Odemira-Monchique; ao carvalho-negral (Quercus
pirenaica) em alguns pontos da Beira Interior e Alto
Alentejo, como as Serras da Malcata, São Mamede e
Ossa. Surge ainda em alguns pontos de clima
atlântico com pluviosidades extremamente elevadas,
como na Serra do Gerês, onde predomina nas
encostas mais soalheiras.
As azinheiras (Quercus ilex), também conhecidas
como Carvalho, são árvores que chegam a medir até
10 metros, da família das fagáceas, de folhas
discolores, ligeiramente espinhosas nos espécimes
adultos, flores masculinas em amentos, as femininas
em panículas, e frutos ovóides, revestidos, em parte,
por escamas. Nativas da região Mediterrânea da
Europa e Norte da África, sua madeira é dura e
resistente à putrefação, sendo largamente utilizada,
desde a antiguidade até os dias atuais na construção
(vigas e pilares), na fabricação de ferramentas,
embarcações e barris para envelhecimento de
vinhos. Ainda hoje, sua madeira também é utilizada
como lenha e na fabricação de carvão, que continua
sendo importante fonte de combustível doméstico
em muitas regiões Ibéricas. Atualmente, na
Espanha,(na Extremadura espanhola sobretudo), se
cultivam ´Las encinas´ principalmente por seus
frutos, as conhecidas ´bellotas´ (ou pelotas) devido à
sua ampla utilização, tanto como alimento para
humanos (comem-se tostadas ou faz-se farinha),
como principal alimento para os javalis, utilizados no
preparo do famoso ´Jamón Serrano´ e também do
licor de bolotas que é a tipica bebida extremenha
conhecida também como "BESO
EXTREMEÑO"(Beijo extremenho).Os frutos também
apresentam propriedades desinfectantes e, fervidos,
são popularmente utilizados no tratamento de
pequenas infecções.
Loureiro, Tílias, Salix, Cedro, “Atadeiras” , Austrália
O choupo ou álamo (género Populus) é uma árvore da
família Salicaceae (à qual também pertence o salgueiro),
característica das florestas boreais, mas que se encontra
em regiões mais temperadas, muitas vezes ao longo de
rios ou em zonas pantanosas. As folhas são alternas e
caducas e, nalgumas espécies tornam-se amarelas antes
de cairem. O choupo é monóico: as flores masculinas e
femininas nascem em amentilhos separados. Estas
árvores têm um sistema radicular invasivo e, por isso, não
devem ser plantadas perto de casas ou canalizações, uma
vez que podem causar fracturas, na sua busca de água.
Estas raízes muitas vezes dão origem a novas árvores e,
por essa razão, os choupos podem sobreviver a fogos
intensos. Uma das suas variedades (Populus trichocarpa)
foi a primeira árvore cujo genoma foi completamente
sequenciado. 93 dos 45.500 genes identificados foram
associados pelos cientistas à produção de celulose e à
lenhina.
Os pinheiros são árvores pertencentes à divisão
Pinophyta, tradicionalmente incluída no grupo das
gimnospérmicas. Este artigo se refere apenas às plantas
do género Pinus, da família Pinaceae. São nativos a
maioria do Hemisfério Norte. Na América do Norte, com
diversidade mais alta no México e na Califórnia. Na
Eurásia, eles ocorrem desde Portugal e leste da Escócia
até o extremo oriental da Rússia, Japão, norte da África, o
Himalaia com uma espécie formando a floresta de
coníferas subtropical, o (Pinheiro de Sumatra) que já
cruzou o Equador em Sumatra. Os pinheiros são também
plantados extensivamente em muitas partes do Hemisfério
Sul. No Brasil também são chamados pinheiros, espécies
que na verdade não fazem parte da família Pinaceae,
como a Araucária (Araucaria angustifolia), mais conhecida
como pinheiro-do-paraná. Este pertence a família
Araucariaceae, que é pequena e nativa apenas do
hemisfério sul. Abrange dois gêneros somente: o Agathis,
(natural da Austrália) e o Araucaria (que aparece no Chile,
Argentina e sul-sudeste do Brasil, em regiões de altitude
elevada, ou seja, acima de 500 m. Os pinheiros são
plantas perenes e também produzem resinosos. A casca
da maioria dos pinheiros é grossa e escamosa, mas em
algumas espécies é escamosa. Os brotos são produzidos
em inflorescências regulares, que de fato são uma espiral
muito apertada aparentando um anel de brotos que
surgem do mesmo ponto. Muitos pinheiros são uninodal,
produzindo apenas um verticilo de brotos por ano, (de
rebentos no início da época de floração), mas outros são
multinodal, produzindo dois ou mais verticilos de ramos
por ano. Na primavera os brotos são denominados "velas"
porque de cor mais clara, apontam para cima e depois
escurecem e arrepiam. Estas "velas" servem para avaliar
o estado nutricional das plantas.
Os pinheiros têm quatro tipos de folhas. As mudanças
começam com (1) um verticilo de 4-20 folhas de sementes
(cotiledôneas), seguida imediatamente de (2) folhas
juvenis em plantas jovens, com 2-6 cm de comprimento,
simples, verdes ou verdes azuladas, arranjadas em espiral
no broto. Estes são substituídos depois de seis meses a
cinco anos por (3) folhas protectoras, similares a balanças,
pequenas, pardas e não-fotosintéticas, arranjadas como
as folhas juvenis; e (4) as folhas adultas ou agulhas,
verdes, (fotossintéticas), enfeixadas em grupos
(fascículos) de (1-) 2-5 (-6) agulhas, cada fascículo é
produzido a partir de um pequeno rebento de um ramo
laterar no eixo de uma folha protectora. Estes rebentos
protectores permanecem muitas vezes nos fascículos
como protecção básica. As agulhas persistem durante 1.5-
40 anos, dependendo das espécies.
A Nogueira é originária do Sudoeste Asiático e do
Mediterrâneo Oriental. Cultiva-se fundamentalmente em
virtude da qualidade dos seus frutos e necessita de solos
profundos, ricos em nutrientes e protegidos das geadas
tardias, pois as flores são sensíveis. As suas sementes e
nozes são consumidas directamente ou espremidas para
obter o óleo de nozes. A madeira é utilizada para móveis.
É uma árvore com copa largamente ramificada.
Quinta Lago dos Cisnes & Solar da Levada - Temas
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Bom
bons
Baci Ferrero Rocher Jubileu
Blue Rose Nestlé After eight Mon chérie
Allegro Rafaelo
Búzios
Segundo as crenças africanas, os búzios permitem o diálogo directo entre os Homens e os Orixás (Deuses que representam as forças da natureza). Esse oráculo, que hoje é um dos mais populares do Brasil, chegou cá através dos sacerdotes africanos (babalaôs), uma vez que muitos deles foram aprisionados em suas terras de origem e submetidos à escravidão. A tradição conta-nos que o dono do jogo é “Ifá”, o Deus da adivinhação. As recomendações para a consulta são: respeito, reverência para o oráculo e muita atenção, para aprender o significado mais profundo das mensagens transmitidas pelos Deuses.
Os Anjos
Nos últimos anos, o meio esotérico fez uma importante redescoberta: o mundo dos anjos. A existência desses seres remonta à Cabala, tratado místico e filosófico que desvenda os mistérios da criação do mundo e das forças que regem o universo. A existência dos anjos - que na verdade devem ser chamados de gênios - é um dos pontos principais da tradição hebraica. Eles desempenham o papel de intermediários entre Deus e os homens e actuam como guardiões da criação divina. A Astrologia É uma ciência da observação e da sincronicidade (uma teoria de concordância entre um fenómeno observado no céu e um acontecimento terrestre). Ela nasceu na antiguidade, partindo da observação dos ciclos das estações, dos movimentos planetários e das posições das constelações no céu. A história detecta provas do estudo dos astros na cultura babilônica, datada de 3.000 anos antes de Cristo. Num tempo onde as comunidades eram essencialmente agrícolas, este conhecimento revelou-se um instrumento precioso para as plantações. Os homens da antiguidade começaram a observar o caminho da Lua e do Sol nas suas viagens e observaram então que a órbita da Lua passava sempre pelas mesmas constelações, como se seguisse uma linha imaginária e nomearam a eclíptica. Daí desenvolveram a teoria do zodíaco e as ciências astrológicas.
Cristais
Com o advento da Nova Era, que ganhou força na década de 1970 e se tornou “moda” nos anos 80 e 90, os cristais passaram a figurar nas decorações das casas, nos pingentes e brincos, ou em forma de pequenas pirâmides, de utensílios, de incensários… Mas, na prática, poucos são aqueles que sabem usá-los correctamente. Os cristais funcionam como amplificadores da energia cósmica. Sendo assim, podem nos servir como verdadeiros instrumentos de magia. No momento em que se decide trabalhar com cristais, deve-se ter a precaução de fazer isso da maneira certa. O primeiro passo é uma escolha bem feita. Alguns místicos defendem a ideia de que o cristal em estado bruto tem mais força do que o lapidado, pois não sofreu tanto a influência do homem. Mas, desde que seja programado adequadamente, o cristal lapidado pode ser usado da mesma forma. Pedras quebradas não servem, pois sua energia fica comprometida. Do mesmo modo, cristais sintéticos (ou seja, produzidos em laboratório) não têm poder algum e sua única função é estética.
Velas, Usos e Rituais
Segundo Paracelso, ocultista medieval de origem francesa, o reino da natureza é habitado por espíritos que estão associados às plantas, aos animais, aos minerais, à água, ao fogo e ao próprio ar. Esses espíritos, também conhecidos como seres elementares, dão "alma" a absolutamente tudo o que existe: às pedras, à terra, ao vento, às folhas. Na obra Filosofia Oculta, Paracelso ensina que o verdadeiro mago é aquele que sabe manipular as forças da natureza. O ideal é que essa manipulação seja feita com boas intenções e propósitos nobres, ou seja, com o objectivo de atrair harmonia, de expandir a consciência, de promover o amor universal, etc. Um dos mais poderosos elementos da natureza é o Fogo, que está associado, entre outros atributos, à transmutação e à purificação. Os espíritos do Fogo são as Salamandras. Estas, de acordo com Paracelso, são criaturas flamejantes, de cor vermelho-alaranjada. Não têm forma definida e medem de 70 a 90 centímetros de altura. Para você se valer da força das Salamandras, experimente recorrer às velas. Presentes em todos os ritos e nas mais diferentes liturgias, as velas associam dois factores muito importantes: a força das salamandras e os poderes associados às cores.
Tarô do Milénio
O Tarô é um oráculo de origem desconhecida. Os primeiros registos acerca das suas 78 cartas, que também recebem o nome de arcanos (mistérios), provêm da Europa e datam do século 11. Mas algumas correntes esotéricas defendem que o taro original teria sido confeccionado em lâminas de ouro puro pelos magos do continente perdido de Atlântida. Os seus 78 arcanos traduzem os nossos caminhos, as verdades do nosso inconsciente e permitem-nos mergulhar fundo nos segredos da nossa alma.
Geomancia
A Geomancia é o método de adivinhação pela terra. A sua origem perde-se no tempo. Sabe-se apenas que este oráculo surgiu entre os povos no deserto, que dele se valiam para predizer o futuro, riscando traços e sinais misteriosos na areia e deixando que o próprio vento lhes trouxesse as respostas que procuravam. Assim é um oráculo que permite a interacção plena entre a terra e o céu, ou entre o homem e o saber superior. Alguns estudiosos acreditam que os seus criadores tenham sido os hebreus, que na fuga do Egipto, sob a liderança de Moisés, permaneceram 40 anos no deserto, em busca da Terra Prometida. A Geomancia fornece respostas para questões de amor, dinheiro, trabalho e viagem Runas As Runas surgiram entre o povo nórdico há aproximadamente 2 mil anos. Confeccionadas em ossos ou pedras, eram usadas para responder a todas as dúvidas quotidianas, inclusive questões de guerra. Aliás, a História revela que as sacerdotisas acompanhavam os exércitos, pois o oráculo desempenhava um importante papel no planeamento estratégico.
As Artes Místicas A Mística não é algo que podemos exigir de nós mesmos. A Mística é o salto do desespero do próprio EU para dentro do Mistério inalcançável e Infinito, que nos acolhe, conforta e ilumina. É desta forma que vemos e partilhamos o sentimento que nos une: a Nós, e de Nós a todos vocês… Numerologia A Numerologia é uma das mais antigas técnicas de auto conhecimento que existem. Deriva da Cabala, que é a tradição esotérica dos Judeus. Segundo essa ciência milenar, os números são dotados de determinadas características e vibrações que expressam a nossa personalidade. Assim, numa análise numerológica são consideradas a data de nascimento e as letras do nome da pessoa. Isso porque os cabalistas entendem que todas as letras têm uma correspondência numérica e esses valores também interferem no nosso destino. O Objectivo da numerologia é permitir que cada um conheça os seus pontos fracos e as suas qualidades, de modo a que possa aprimorá-las e superar as deficiências. I Ching O I Ching é um jogo divinatório de origem milenar, derivado da sabedoria Taoísta. Floresceu na China, sob inspiração do sábio Confúcio. Reúne uma série de conselhos que visam não apenas esclarecer dúvidas, mas também oferecer condições para o consulente redireccionar a sua vida para o caminho mais favorável. Oráculo dos Gnomos Os Gnomos são seres que vibram em um padrão diferente dos humanos, embora não os vejamos eles estiveram sempre presentes, em todas as épocas, ajudando os puros e alegres do coração. Este óraculo é composto por 54 gnomos, cada um com nome, função e personalidades diferentes dentro da sua sociedade. Cada gnomo traz uma mensagem que possibilita diversas interpretações. Essas mensagens não visam prever o futuro, mas sim inspirar o inconsciente para uma resposta, que está dentro de cada um.
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Quinta Lago dos Cisnes & Solar da Levada - Temas 10� /46�
Cidades
Portuguesas
Braga Coimbra Porto Lisboa Faro Famalicão
Maia Gaia Viana do Castelo Viseu Beja Bragança
Vila Real Aveiro Castelo Branco Setúbal Sines Sagres
Funchal Porto Santo Portalegre Figueira da Foz Évora Guarda
Árvores de
fruto
Laranjeira Pessegueiro Amendoeira Cerejeira
Nespereira Bananeira Pereira Castanheiro
Videira Macieira Tangerineira Romãzeira Nogueira
Figueira Coqueiro Diospireiro Limoeiro
Mar
Mar Conchas Estrelas do mar Búzio
Areia Algas Cavalo marinho Golfinho
Foca Peixes Corais Ouriços do mar
Ostras Leão marinho Golfinhos Recife Pérolas
Monum
entos
Portugueses
Bom Jesus Sameiro Sé de Braga Sta Luzia – V.C. Sé do Porto Torre dos Clérigos Mosteiro de Tibães
Palácio da Brojueira Palácio da Pena Mosteiro de Alcobaça Mosteiro da Batalha Convento de Mafra Palácio do Buçaco Fortaleza de Sagres
Castelo do Queijo Museu dos Coches Mosteiro de Rendufe Convento dos capuchos Castelo dos Mouros Convento do Crato
Palácio de Cristal Palácio da Ajuda Castelo de Guimarães Torre de Belém Fortaleza de Valença Palácio de Duques Mosteiro de St. M.ª de Bouro
Tipos de
Música
Clássica Jazz Soul Hip Hop
Rock & Rol Popular Latina Samba
Ligeira Blues Pimba Fado
Tecno Reggae House Pop
Cidades do Mundo
Lisboa Porto Madrid Barcelona Paris Londres Bruxelas Viena Veneza
Roma Amesterdão Nova Iorque São Paulo Rio de Janeiro Varsóvia Sarajevo Praga Moscovo
Genebra Copenhaga Berlim Luanda Maputo Sidney S. Tomé Macau Dublin
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Pintores
Pablo Ruiz Picasso Salvador Dali Henri Matisse Kandinsky Joan Miró Claude Monet Edouard
Manet Henri de Toulouse – Lautrec Paul Cezanne Paul Gaugim Edgar Degas Miguel Angelo
Vicent Van Gogh Georges Seurat Pierre – Auguste Renoir Louis Lautrec Rembrant Mach
Jim Dine Artur Caravaggio Turner Delacroix
Estações de
Caminhos de
Ferro
Sta Apolónia Lisboa – Oriente Coimbra – B Entroncamento Santarém
Pombal Fátima Vila Franca Porto – Campanhã Aveiro
São Bento Braga Nine
Trofa Famalicão Lousado
Pássaros
Rola Gavião Pintarroxo Flamingo Pelicano
Águia Real Gaio Beija-Flor Milhafre Papagaio
Andorinha Canário Corvo Cuco Cegonha
Rola Tucano Agapórnis Periquito
Quinta Lago dos Cisnes & Solar da Levada - Temas
Quinta Lago dos Cisnes & Solar da Levada - Temas 11� /46�
Casais de sempre…
Tu e Eu Sid & Nancy Queen Victoria & Prince Albert Kermit & Miss Piggy Ken & Barbie Catherine Of Bragança & Charles II Abraão & Sara Adão & Eva
Heathcliff & Cathy Humphrey Bogart & Ingrid Bergman Elizabeth Taylor & Richard Burton Inês De Castro & D. Pedro Romeo & Juliet Fred Astaire & Ginger Roger Renier & Grace Kelly
Napoleão & Josefina Rainha S. Isabel & D. Dinis Popeye & Olivia Palito Titania & Oberon Tristão & Izolda Júlio César & Cleopatra Bonye & Clyde D. Quixote & Dulcinea
Filipe & Letizia Posh & Becks Mickey & Minnie Sansão & Dalila John Lenon & Yoko Clark Gabbel & Lois Lane Catarina da Russia & Alexandre o Grande
Lenços dos namorados –
tam
bém
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este
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agem
do
lenç
o
I E tan certo eu amarte Como o lenço branco ser So deixarei de te amar Cuando o lenço a cor perder
II
Coração por coração
Amor num troques o meu Olha que o meu coração Sempre foi lial ó teu
III
Aqui tens meu coração E a chabe pró brir Num tenho mais que te dar Nem tu mais que me pedir
IV Bai carta feliz buando Nas asas de um passarinho Cando bires o meu amor Dále um abraço e um veijinho
V A rosa do meu peito a flor do meu jardim deicha de amar a quem amas se me queres amar amim
VI
Amor tu es a estrela que a de guiar o meu sêr pois sem ti meu querido anjo eme impossivel viver
VII Se eu entrase no seu peito savia o seu intrior a cim como lá não entro não sei se me tem amor
VIII
Lencinho que oste feito de noite ao luar Vai dizer ao meu amor que eu de sempre o eide amar
IX –
Tomá lá este lencinho cum raminho de flores Eu bem sei a quem o bou dar a quem tem por mim amores
X
Vai lenço feliz voando Nas azas de um passarinho Se encontrares o meu amor dale por mim um beijinho
XI
Bai lenço feliz buando Nas asas dum roussinol Bai ber a cara mais linda Que neste mundo cobre o sole
XII
Assim como neste lenço Os fios unidos estão Assim esteja a minha alma Unida ao teu coração
XIII Neste lenco deposito as la crimas ou por ti choaio ue não posso locra ros bracos do bem que adoro
XIV Bai lenço da minha mao bai correr a freguesia bai dar enformacoes da minha sabeduria
XV O cravo de pois de sêco senefica amor perdido ainda creira não posso tirar de ti osentido.
XVI A rosa do meu peito a flor do meu jardim deicha de amar quem amas se me quer amar a mim.
Poetas
Portugueses
Antero de Quental Alice Vieira José Régio Miguel Torga Camilo Castelo Branco
Florbela Espanca Camões Manuel Alegre Bocage Eça de Queirós
Agustina Bessa Luís Guerra Junqueiro Fernando Pessoa Eugénio de Andrade Natália Correia
Ary dos Santos Virgílio Ferreira Mário de Sá Carneiro Júlio Dinis
Desporto
Atletismo, Hidroginástina Automobilismo Basquetebol, Canoagem
Andebol, Futsal, Golfe, Hóquei em Patins, Natação,
Futebol, Râguebi, Ténis, Vela, Voleibol. Ciclismo,
Desporto Automóvel Surf Slide, Rappel, Paint-Ball,
Nós de
escuteiros
Nó Direito Nó de Barqueiro Nó de Correr
Nó Cabeça de Cotovia Nó de Encurtar Nó de Encapeladura
Nó de Tecelão Nó de tripé Nó de Pedreiro
Nó de Escota Nó em Oito Nó de Botija Nó de Sirga
Quinta Lago dos Cisnes & Solar da Levada - Temas
Quinta Lago dos Cisnes & Solar da Levada - Temas 12� /46�
Amor é…. Amor é… Alma “Amar é mudar a alma de casa.” Mário Quintana Amor é… Ardente “Um coração feliz é o resultado inevitável de um coração ardente de amor.” Madre Teresa Amor é… Alquimia “Um apaixonado é quase sempre aquele que encontrando um pedaço de carvão, guarda-o ciosamente no bolso dizendo: - É um diamante!” Mme. de Stael Amor é… Arte “ O amor não é um sentimento, é uma arte” Paul Morand Amor é… Caminho “O amor encontrará um caminho, por vielas onde até lobos temeriam passar.” Lord Byron Amor é… Conversa “O amor é uma forma de conversação em que as palavras agem em vez de serem faladas.” David Lawrence Amor é… Céu “Amar é saborear nos braços de um ente querido a porção de céu que Deus deu depois da carne” Victor Hugo Amor é… Coração “Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível para os olhos” Antoine de Saint-Exupéry Amor é… Destino “O infinitamente grande, pode estar nas coisas simples e pequeninas O menor acontecimento, pode desenrolar-se como um destino!” Desconhecido Amor é … Dádiva "O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem." Antoine de Saint Exupèry Amor é…Dedicação "Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que fez tua rosa tão importante." Antoine de Sant Exupéry
Amor é… Entrega “O importante não é o que se dá, mas o Amor com que se dá.” Madre Teresa de Calcutá
Amor é… Eco
“O amor é um som que reclama um eco” Júlio Dinis Amor é como uma FORMIGUINHA "Eu queria ser uma formiguinha, daquelas que furassem o chão, para eu furar o teu peito e roubar o teu coração "
Amor é… Fogo
“Amor é fogo que arde sem se ver. È ferida que dói e não se sente.” Luís de Camões Amor é… Felicidade “Amar é encontrar na felicidade de outrem a própria felicidade.” Gottfried Leibnitz Amor é… Harmonia “ A harmonia é puro amor, porque o amor é o completo entendimento” Lope de Veja Amor é… Inocência “Amor é eterna inocência” Fernando Pessoa
Amor é… Luz
“O amor é uma luz que não deixa escurecer a vida.” Camilo Castelo Branco Amor é… Milagre “O amor é o milagre da civilização” Stendhral Amor é… Muito mais “Tua divisa deve ser: Amar muito mais do que és amado e nunca ficar em segundo lugar.” Nietzsche Amor é… Nobre “O amor é a origem, a causa e o fim de tudo quanto existe de grande, de belo e de nobre” AlphonseKarr Amor é… Não–sei-quê “Amor é um não-sei-quê, que surge não sei de onde e acaba não sei como” Jorge de Sudéry
Amor é… Olhar “Amar não é olhar um para outro, é olhar juntos na mesma direcção” Antoine de Saint Exupéry Amor é… Palavras “O amor é uma forma de conversação em que as palavras agem em vez de serem faladas” David Lawrence Amor é… Paixão “O amor é a única paixão que não admite nem passado nem futuro” Honoré de Balzac Amor é… Poesia “O amor é a poesia dos sentidos Ou é sublime, ou não existe. Quando existe, existe para sempre e vai crescendo dia a dia” Honoré de Balzac
Amor é… Perfeição
“O amor é o sentimento dos seres imperfeitos, posto que a função do amor é levar o ser humano à perfeição.” Aristóteles Amor é… Recordação “Conservar algo que possa recordar-te seria admitir que eu pudesse esquecer-te” William Shakespeare Amor é… Segredo “Um beijo é um segredo que se diz na boca e não no ouvido” Jean Rostand Amor é… Sensibilidade “O amor é o espaço e o tempo tornados sensíveis ao coração” Marcel Proust Amor é… Sonho “O amor é um sonho que chega para o pouco ser que se é” Fernando Pessoa Amor é… Simplicidade “O amor é um conto simples dito de muitas maneiras” Émile Zola Amor é… Silêncio "As mais lindas frases de amor são ditas no silêncio de um olhar." Desconhecido
Amor é…Saudade "A ausência diminui as paixões medíocres e aumenta as grandes, assim como o vento apaga as velas, mas atiça as fogueiras." Antoine de Saint Exupéry Amor é… Semente “Planta no teu caminho, sementes de bondade e de amor, e não te preocupes com os resultados.” C. Pastorinho Amor é… Tesouro “No fundo de cada alma há tesouros escondidos que somente o amor permite descobrir”. Amor é… Vida “A vida é um sono de que o amor é o sonho e vós tereis vivido se houverdes amado” Alfred de Musset Amor é… Virtude “Quem não considera os defeitos do ser amado como virtude, não ama.” Goethe “Amor è uma tarefa a dois e um aprendizado ininterrupto. É ele que dá sentido ao desejo e enraíza a paixão.” Affonso de Sant’ Anna
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Capitais
Europeias
Bruxelas Amesterdão Kiev Lisboa Dublin
Berlim Budapeste Londres Europa Varsóvia
Helsínquia Viena La Valleta Roma Praga
Estocolmo Nicósia Oslo Tallin Atenas
Rios
Cávado Tua Rabaçal Douro
Minho Coura Ave
Tâmega Beça Homem
Neiva Âncora Lima
Filmes
Os bons vizinhos Regresso ao futuro Mentes perigosas O Amor acontece Pulp Fiction Canção de Lisboa
Gangs de Nova Iorque Doidos por Mary Noiva em fuga Querida, eu encolhi os miúdos
Casablanca Anjos de Charlie Sem regras Piratas das Caraíbas
Alguém tem de ceder Pátio das cantigas Coração de cavaleiro Um Golpe em Itália O casamento do meu melhor amigo
Com
positor
es
Bach Handel Wagner Puccini
Bernstein Debussy Paganini Tchaikosky
Falla Verdi Shubert Stravinsky
Dvorak Beethoven e Berlioz
Praias
Padang Padang La Santa The Wedge Uluwatu
Jeffreys Bay El Fronton Pipeline Teahupoo
Puerto Escondido Mundaka Jardim do Mar Sunset
Waimea Bay Desert Point Shark Island Bingin
Borboletas
Borboleta Anã Azul Borboleta Vice - Rei Borboleta das Ilhas de Salomão Borboleta Geómetra do Vidoeiro Borboleta Monarca
Borboleta Ibís - Escarlate Borboleta Cauda de Andorinha Borboleta Pavão Diurno Borboleta Norfo Borboleta Energe da Pupa Borboleta Zebra Borboleta Prímúsía
Borboleta Triódia Borboleta Nocturna Borboleta Monarca Africana Borboleta Rabo – de- Andorinha Borboleta Artico Borboleta Azul
Borboleta Asas de Ave Borboleta Olhos de Veado Borboleta Epargyreus Clarus Borboleta Colías Philodie Borboleta Asas de Pássaro Borboleta Glória de Butão
Boda
s An
iver
sário
s
1 Ano -Algodão 2 Anos- Couro 3 Anos - Fermento 4 Anos - Cera 5 Anos- Madeira 6 Anos- Cobre 7 Anos- Lã 8 Anos- Papoila 9 Anos- Faiança 10 Anos- Estanho 11 Anos- Coral 12 Anos-Seda 13 Anos-Junquilho 14 Anos-Chumbo
15 Anos- Cristal 16 Anos-Safira 17 Anos-Rosa 18 Anos-Turquesa 19 Anos-Cretone 20 Anos-Porcelana 21 Anos-Opala 22 Anos- Bronze 23 Anos- Berilio 24 Anos- Cetim 25 Anos- Prata 26 Anos- Jade 27 Anos- Caju 28 Anos- Níquel
29 Anos- Veludo 30 Anos- Perola 31 Anos- Cabedal 32 Anos- Pelica 33 Anos- Porfírio 34 Anos- Âmbar 35 Anos- Rubi 36 Anos- Musselina 37 Anos- Papel 38 Anos- Mercúrio 39 Anos- Crepe 40 Anos- Esmeralda 41 Anos- Ferro 42 Anos- Nácar
43 Anos- Flanela 44 Anos- Topázio 45 Anos- Prata(dourada) 46 Anos- Lavanda 47 Anos- Caxemira 48 Anos- Ametista 49 Anos- Cedro 50 Anos-Ouro 60 Anos- Diamante 70 Anos- Platina 75 Anos-Brilhante 80 Anos- Carvalho
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Amor-perfeito
(Viola tricolor)
Utilização: Sob a forma de chã,
alivia a bronquite, o catarro, a
tosse e a gripe. Possui
propriedades anti-inflamatórias e
pode ser utilizado em caso de
eczema, acne ou erupções
cutâneas. Esta planta simboliza
pensamentos agradáveis e é
frequentemente adicionada às
poções de amor.
.
Papoila
(Papaver rhoeas)
Utilização: As pétalas estão
indicadas para casos de
nervosismo e perturbações do
sono. As suas propriedades
sedativas fazem desaparecer os
estados de ansiedade,
nervosismo e emotividade. A
administração de infusões de
papoila está indicada para os
casos de tosse, catarro e
irritações da garganta. Possui
poderes narcóticos da qual se
extrai o ópio.
Tomilho
(Thymus vulgaris)
Utilização: Possui propriedades
anti-espasmódicas,
expectorantes, anti-sépticas e
anti-tússicas. Auxilia nos casos
de digestão difícil, alivia os
problemas intestinais e também
é utilizado no tratamento das
perturbações do aparelho
respiratório. O chá é utilizado
para debelar a tosse.
Laranjeira
(Citrus aurantium)
Utilização: O sumo de laranja
incrementa a energia física. Está
Alecrim
(Rosmarinus officinalis)
Utilização: Se colocar hastes de
alecrim em churrascos, estas
mantêm os insectos à distância e
libertam um aroma magnífico.
Utiliza-se para estimular a
circulação, tonificar e limpar
profundamente a pele. Em infusão
constitui um excelente estimulante.
Alfazema
(Lavandula angustifolia)
Utilização: Muito útil no tratamento
de dores de cabeça,
especialmente se estiverem
relacionadas com a fadiga, o
stress e a depressão. Esta planta
era muito apreciada pelos gregos
e romanos, que a adicionavam à
água do banho, pois o seu nome
em latim deriva de lavare que
significa lavar.
Erva-cidreira
(Melissa officinalis)
Utilização: Se friccionar folhas
frescas de erva-cidreira em
picadas de insectos, acalma
imediatamente o prurido. O chá
alivia o catarro, as dores de
cabeça, os problemas digestivos e
atenua os sintomas das
constipações e estados febris.
Acredita-se que a erva-cidreira
tem poderes rejuvenescedores e
que dissipa a melancolia e o mau
humor.
Salsa
(Petroselinum hortense)
Utilização: É um potente diurético,
eficaz para resolver os edemas e
os problemas de retenção urinária.
As sementes estão indicadas para
as perturbações digestivas, como
a flatulência e as cólicas. O suco
das folhas trata as picadas de
insectos.
Tília
(Tilia)
Utilização: As flores e as folhas
possuem virtudes calmantes,
Aloé
(Aloe vera)
Utilização: Para aliviar as
queimaduras leves, permitir
uma rápida cicatrização de
feridas pequenas e
tratamento de pele gretada
ou de eczemas. Quando
ingerido possui uma acção
laxativa.
Baunilha
(Vanilla planifolia)
Utilização: É uma das bases
aromáticas mais utilizadas na
doçaria, na pastelaria, nos
licores e na cosmética
(perfume). A baunilha possui
um aroma afrodisíaco, com
efeito provocante que se
reflecte na estimulação
sexual.
Canela
(Cinnamomum zeylanicum)
Utilização: A canela tem sido
utilizada no tratamento da
falta de apetite, de períodos
menstruais anormalmente
abundantes e da úlcera
péptica. O seu uso era um
sinal de riqueza, inacessível
a grande parte da população.
Jasmim
(Jasminum officinale)
Utilização: As infusões de
jasmim combatem os
problemas digestivos, são
eficazes no combate à febre
e possuem propriedades anti
espasmódicas. Em
aromaterapia, é ideal para
tratar depressões e para
aliviar a fadiga, a tensão, a
irritabilidade ou a apatia. O
perfume desta planta é
estimulante e relaxante.
Loureiro
(Laurus nobilis)
Utilização: As folhas de louro são utilizadas como relaxante, diurético, anti-séptico e estimulante do
Eucalipto
(Eucalyptus globulus)
Utilização: As suas folhas e a
casca são anti-sépticas,
adstringentes e febrífugas. O
óleo essencial fluidifica as
secreções pulmonares e
favorece a sua expulsão,
estando por isso indicado para o
tratamento de doenças
pulmonares, afecções
brônquicas, constipações,
catarro, rinite e tosse. Possui
também excelente actividade
anti-bacteriana.
Gengibre
(Zingiber officinale)
Utilização: Alivia os enjoos
matinais, as náuseas e a tosse.
É útil no tratamento da fadiga
sexual e da astenia. Estimula a
circulação e a sua acção anti
espasmódica melhora a
digestão. Diversos estudos
confirmam a sua reputação de
ser um afrodisíaco.
Hortelã
(Mentha)
Utilização: Tem várias
aplicações culinárias (sopas,
saladas, carnes, peixes, molhos
e sobremesas). O óleo
essencial contido nas folhas de
hortelã-pimenta ajuda as
digestões difíceis e é eficaz no
controlo de cólicas e em casos
de síndrome do cólon irritável.
Camomila
(Matricaria chamomilla)
Utilização: Possui propriedades
relaxantes, actua como
calmante das dores menstruais
e é útil na prevenção de
infecções de feridas, cortes e
arranhões. Em uso interno é
digestiva e anti-inflamatória.
Noz-moscada
(Myristica fragans)
Utilização: É o fruto da
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Vida "Temer o amor é temer a vida e os que temem a vida já estão meio mortos." Bertrand Russell “Um lavrador de pé é maior que um fidalgo de joelhos.” Benjamim Franklin "Não importa o que as outras pessoas falem de ti, o importante é que continues a ser a pessoa que sempre foste, se mudares muda para melhor." Desconhecido “A vida ou é uma aventura ousada ou não é nada.” Hellen Keller "Jamais te desesperes no meio das mais sombrias aflições da tua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda." Provérbio Chinês "Onde há uma vontade, há um caminho." Provérbio Chinês "Feliz é o que sabe o que procura, pois quem não sabe o que procura, não vê o que encontra." Charles Chaplin Liberdade “Amas a vida? Então não desperdices o tempo. Porque é desse material que a vida é feita.” Benjamim Franklin "Não queiras acrescentar dias à tua vida, mas vida aos teus dias." Harry Benjamin "A libertação do desejo conduz à paz interior." Lao-Tsé "Não concordo com uma única palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte o vosso direito de dizê-la." Voltaire "O segredo da felicidade está na liberdade; o segredo da liberdade está na coragem." Péricles "Aquele que não consegue perdoar aos outros, destrói a ponte por onde irá passar." Francis Bacon "O verdadeiro segredo da liberdade consiste em exigir muito de nós e pouco dos outros." Albert Gun
Paixão "Inestimável é o valor do sentimento que faz um homem e uma mulher amarem-se com paixão, imaginação e ternura; desconhecê-lo é uma grande desventura." Bertrand Russell "Se resistimos às nossas paixões, é mais pela fraqueza delas que pela nossa força." Rochefoucauld “Por um olhar dos teus olhos, dera da vida a metade, por um riso dera a vida e por um beijo a eternidade.” Trovante "Nada existe de grandioso sem Paixão." Friedrich Hegel "Amor é algo tão sublime que só os que o encontram sabem o seu verdadeiro significado. Dar amor, é uma dádiva daqueles que o conhecem." Hamilton Michelon. "Só um olhar por compaixão te peço, um olhar, apenas um... mas que seja bem singelo, bem terno." Almeida Freitas Confiança “Ninguém pode fazer com que te sintas inferior sem o teu consentimento.” Eleanor Roosevelt “A esperança no futuro é como um barco sem velas á espera de melhores ventos, a confiança e esperança estão no presente,” José Gomes "A confiança que temos em nós mesmos, reflecte-se em grande parte, na confiança que temos nos outros." Rochefoucauld “Sou feliz, porque tenho motivos de contentamento do passado, o que foi mau já lá vai, o que foi bom irá perpétua se durante a vida. Portanto tenho todos os motivos para encarar o futuro com confiança e alegria.” José Gomes "Despreza-se um homem que tem ciúmes da mulher, porque isso é testemunho de que ele não ama como deve ser, e de que tem má opinião de si próprio ou dela." René Descartes "Quem é firme nos seus propósitos molda o mundo ao seu gosto." Goethe
Entrega “Só uma vida dedicada aos outros merece ser vivida.” Albert Einstein "Aquele que só dá quando lhe pedem esperou tempo demais para dar." Blake “O futuro não nos faz feliz, apenas o passado e o presente, portanto entrega-te ao presente.” José Gomes “Não tenhas medo de dar um grande passo, caso ele seja recomendável. É impossível atravessar um abismo com dois saltos pequenos.” Elhers "...e é amar-te assim perdidamente... É seres alma, e sangue, e vida em mim. E dizê-lo cantando a toda a gente!" Florbela Espanca "Tu desnudas-me com sete razões, abres-me o peito sempre que me enches de amor." Pablo Milanês
Partilha "É possível que um homem viva sozinho, mas não creio que isso seja felicidade." Benjamim Franklin "Nenhum bem sem um companheiro nos dá alegria." Séneca "Não permita que alguém saia de sua presença sem estar melhor e mais feliz." Madre Teresa Calcutá "Aquele que não partilha pelas pequenas coisas não partilha o bastante." Provérbio estoniano "Uma alegria compartilhada transforma-se em dupla alegria; uma dor compartilhada, em meia dor." Provérbio Sueco "A única forma de multiplicar a felicidade é dividi-la com alguém." Madre Teresa Calcutá
Cumplicidade "Nunca há excesso na caridade." Francis Bacon "Sentir solidão não é estar só, é estar vazio." Séneca “Se um coração é grande, nenhuma ingratidão o fecha, nenhuma indiferença o cansa.” Tolstoi "Conservar algo que possa recordar-te seria admitir que posso esquecer-te." Shakespeare "A experiência mostra que amar não é olhar um para o outro, mas olhar juntos na mesma direcção!” Antoine de Saint-Exupéry Humildade “Quando apontares um dedo, lembra-te que os outros três dedos apontam para ti.” Provérbio Chinês “A gratidão é um fruto de grande cultura; não se encontra entre gente vulgar.” Samuel Johnson "Vive de maneira que tua presença não seja notada, mas que tua ausência seja sentida…" Padre Mustafa “O que mais admiro nos grandes pensadores da humanidade, é o poder que têm de mostrarem o quão sou ignorante. Acho fascinante, porque eu adoro aprender com eles,” José Gomes "Nunca olhes com desprezo os pequenos quando estiveres a subir, pois, podes encontrá-los no caminho quando estiveres a descer." John Haynes "Nada existe de nobre em ser superior a outra pessoa. A verdadeira nobreza está em sermos superiores ao que éramos no passado."
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Amizade "Na prosperidade é fácil encontrar amigos; mas na adversidade é a mais ingrata das tarefas." Epictetus "Não se pode ir longe na amizade sem se dispor a perdoar as pequenas faltas um do outro." Bruyère “Os amigos do passado não fazem falta, porque se calhar não eram amigos, os do futuro também não, porque não existem, o que importa são os do presente, que nos presenteiam com a sua presença, tudo o mais são meras ilusões.” José Gomes "Só existe uma coisa melhor do que fazer novos amigos; conservar os velhos." Elmer G. Letterman “Nunca a fortuna põe um homem em tal altura que não precise de um amigo.” Séneca "O homem mais rico do Mundo não é aquele que ainda guarda o primeiro escudo que ganhou; é aquele que ainda guarda o primeiro amigo que fez." Paul Masson "Viver sem amigos é morrer sem testemunhas." George Hebert
Sonhar "O mundo não deve ter fronteiras, mas horizontes." André de Botou "O futuro pertence aqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos." Eleanor Roosevelt "O mundo está nas mãos daqueles que têm coragem de sonhar, e correr o risco de viver os seus sonhos." Paulo Coelho "Se os teus sonhos estiverem nas nuvens, não te preocupes, pois eles estão no lugar certo; agora constrói os alicerces." Desconhecido "Não desças os degraus do sonho para não despertar os monstros. Não subas aos sótãos onde os deuses, por trás das suas máscaras, ocultam o próprio enigma. Não desças, não subas, fica. O mistério está é na tua vida! É um sonho louco este nosso mundo..." Mário Quintana "Faça da vida um sonho, e desse sonho uma realidade." Giuseppe
Felicidade "Felicidade é ter o que fazer, ter algo que amar, e algo que esperar." Aristóteles “Não ambiciones mais de tudo daquilo que pensas que te vai fazer feliz, nem sempre sabemos o que nos faz ou nos torna feliz. Se calhar até já o és e não sabes, essa é a mais doce descoberta da tua vida.” José Gomes "Ninguém tem a felicidade garantida. A vida simplesmente dá a cada pessoa tempo e espaço. Depende cada um de nós enchê-la de alegria." S. Brown “O amor não é feliz se tiver de pagar o preço da Liberdade. A felicidade no amor é o fruto da cumplicidade de duas pessoas livres.” José Gomes "Não existe caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho!" Gandhi “Felicidade é quando o que pensamos, o que dizemos e o que fazemos estão em harmonia.” Richard Bach “A verdadeira felicidade custa pouco; sendo cara, é porque a sua qualidade não presta.” Chateaubriand "A felicidade às vezes é uma bênção, mas geralmente é uma conquista" Paulo Coelho
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Lenda do Galo de Barcelos Esta lenda está associada a um antigo padrão de pedra de Barcelos, de origem desconhecida, que tem em si gravados, em baixo relevo, a Virgem, S. Paulo, o Sol, a Lua e um Dragão de um lado e do outro um Cristo Crucificado, um Galo e Santiago sustentando um enforcado. Na origem da lenda está um crime perpetrado em Barcelinhos que ficou impune, apesar das sérias investigações das autoridades de então. Este crime ficou esquecido até que um dia um peregrino galego que se dirigia a Santiago parou para passar a noite no albergue local. Ao jantar, enquanto ceava, reparou que alguém o observava fixamente mas não fez caso e continuou a sua refeição. O observador saiu do albergue, dirigiu-se a casa do juiz, e acusou o peregrino da autoria do crime. Preso, o crente galego não conseguia apresentar provas da sua inocência, tendo sido levado para as masmorras, julgado e condenado à forca. No dia do enforcamento, o peregrino pediu, como sua última vontade, que o levassem à presença do juiz que tão injustamente o tinha julgado. Perante o juiz, que estava em sua casa preparando-se para trinchar um magnífico galo assado, o condenado ajoelhou-se. Seguidamente, afirmou a sua inocência e suplicou que não o enforcassem, pois era a primeira vez que estava em Barcelinhos e nunca tinha visto a vítima do crime. O juiz não se comoveu. Então, o galego invocou a ajuda de Santiago e perante todos afirmou que era tão certo estar inocente como o galo assado cantar antes do dia acabar. Todos os convivas presentes se riram da afirmação mas, supersticiosamente, não tocaram no galo. À noite, observaram com espanto que o galo se cobria de penas novas, se levantava e batia asas para cantar com energia. Correram todos para o lugar da forca e encheram-se de espanto ao ver o peregrino vivo, com uma corda lassa à volta do pescoço, apesar de estar pendurado. Atemorizados por este facto insólito, libertaram o peregrino galego, deixando-o seguir o seu caminho. Diz-se que em agradecimento pela ajuda de Santiago, o peregrino mandou colocar o padrão que ainda hoje lá se encontra. A LENDA DO “PIPI GALO” Era uma vez...
A magia das lendas começa assim. Tal como esta. Só que… esta é muito, muito especial, porque assenta num fundo de realidade. Que o sonho de uma criança começou a construir…
Era uma vez um menino. Lindo, irrequieto, sonhador. Como todas as crianças da sua idade. Tinha quatro anos, nascera no Porto, chamava-se António.
Um dia… bem, um dia, veio com os pais à feira de Barcelos. E os seus olhos de criança deixaram-se seduzir pelo fascínio majestoso e colorido de uma peça artesanal. Um galo. O galo de Barcelos.
- “Eu quero um Pipi Galo. Eu quero um Pipi Galo… Eu quero.” Os soluços da criança fantasiada fizeram-se obrigação paterna. E o menino acariciou uma e outra a sua fantasia, o seu sonho de criança – tinha um Galo de Barcelos. O seu Pipi Galo.
A criança cresceu. Fez-se homem. Permanentemente fascinado pelo seu Pipi Galo do seu paraíso infantil. Fosse onde fosse, o menino – adolescente – homem regressava com um Galo de Barcelos. O seu Pipi Galo…
Mas o destino cumpre-se na realização dos sonhos. Era uma vez…
Em Barcelos, nasce uma linda menina. Irrequieta e sonhadora como o António. Chamava-se Filipa. Menina – adolescente – mulher. Bela e fascinante. E o sonho transformou-se em realidade. O príncipe encontrou a princesa. O Pipi Galo formoso e fascinante da sua fantasia infantil. A magia do amor fez o resto… Como sempre…Era uma vez… Em Barcelos. Na Igreja das Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria, em Arcozelo. Oito anos depois de se conhecerem, o António e a Filipa casam-se. Amigos e Familiares testemunham o momento sonhado da sedução concretizada.
Um final feliz de uma história que não vai terminar aqui. Porque um dia… o sonho recomeça. Com a mesma magia…
Era uma vez…
Lenda do Milagre das Rosas
Esta é uma das mais conhecidas lendas portuguesas que enaltece a bondade da rainha D. Isabel para com todos os seus súbditos, a quem levava esmolas e palavras de consolo. Conta a história que um nobre despeitado informou o rei D. Dinis que a rainha gastava demais nas obras das igrejas, doações a conventos, esmolas e outras acções de caridade e convenceu-o a por fim a estes excessos. O rei decidiu surpreender a rainha numa manhã em que esta se dirigia com o seu séquito às obras de Santa Clara e à distribuição habitual de esmolas e reparou que ela procurava disfarçar o que levava no regaço. Interrogada por D. Dinis, a rainha informou que ia ornamentar os altares do mosteiro ao que o rei insistiu que tinha sido informado que a rainha tinha desobedecido às suas proibições, levando dinheiro aos pobres. De repente e mais confiante D. Isabel respondeu: "Enganais-vos, Real Senhor. O que levo no meu regaço são rosas..." O rei irritado acusou-a de estar a mentir: como poderia ela ter rosas em Janeiro? Obrigou-a, então, a revelar o conteúdo do regaço. A rainha Isabel mostrou perante os olhos espantados de todos o belíssimo ramo de rosas que guardava sob o manto. O rei ficou sem palavras, convencido que estava perante um fenómeno sobrenatural e acabou por pedir perdão à rainha que prosseguiu na sua intenção de ir levar as esmolas. A notícia do milagre correu a cidade de Coimbra e o povo proclamou santa a rainha Isabel de Portugal. AS ARCAS DE MONTEMOR Já diziam os antigos que no castelo de Montemor-o-Velho estão enterradas duas arcas, uma cheia de ouro e a outra cheia de peste. A sua origem remonta ao tempo dos Mouros quando era alcaide naquela cidade um viúvo austero que tinha uma única filha, a quem guardava longe dos olhos de todos como se fosse o maior tesouro do mundo. Um dia, quando a jovem era já uma mulher, um dos seus fiéis cavaleiros apaixonou-se por ela mas o alcaide nem queria ouvir falar de tal possibilidade. Quando o cavaleiro insistiu, o alcaide resolveu prendê-lo e condenou-o à morte. Quando a jovem soube da tragédia em que involuntariamente estava envolvida, ainda tentou interceder mas o pai permaneceu insensível às suas súplicas. A jovem que até então não fazia ideia do grande amor que o cavaleiro lhe dedicava, resolveu visitá-lo em segredo nas masmorras. Este amor devia estar já talhado no livro do destino, pois a jovem logo se apaixonou pelo cavaleiro e ambos fugiram do castelo. A sua captura foi fácil e quando foram levados perante o irascível alcaide, este ainda ficou mais furioso quando soube que a sua filha tinha casado com o cavaleiro. Então, por vingança, resolveu dar-lhes uma prenda maldita: duas arcas, uma com ouro e a outra com peste. Os jovens que prezavam mais a sua vida e o seu amor que todo o ouro do mundo fugiram do louco alcaide, deixando para trás as duas arcas que nunca ninguém ousou abrir e que ainda hoje estão enterradas nas muralhas do castelo de Montemor-o-Velho. LENDA DO ALMOCREVE DE ESTÓI O almocreve José Coimbra, conhecido também por Ti Zé da Serra, percorria habitualmente, com o seu burrinho, os caminhos do Algarve. Um dia ao passar junto das ruínas de Milreu, perto de Estói, encontrou uma bela moura encantada vestida com um manto de princesa que lhe sorriu. Fascinado, seguiu a moura até que ela chegou a um sítio onde bateu com o pé no chão três vezes e um alçapão se abriu. Desceram ambos por uma escadaria de mármore até uma sala enorme revestida a ouro onde a moura o deixou só por um instante antes de surgir acompanhada por um leão e uma serpente, seus irmãos encantados. A bela moura prometeu-lhe o palácio e todo o seu ouro se ele quebrasse o encanto: teria que ser três vezes engolido e vomitado pelo leão e três vezes abraçado pela serpente. O corpo do almocreve ficaria em chaga e finalmente a moura o beijaria na fronte para lhe retirar os santos óleos do baptismo. O almocreve pediu-lhe para pensar e a moura deixou-o partir com duas barras de ouro. José Coimbra voltou para casa e tentou esquecer o episódio, mas passado pouco tempo começou a empobrecer, ficando na mais absoluta miséria. Decidiu então vender as duas barras de ouro que tinha escondido, mas quando as olhou logo ficou cego. Como última esperança, resolveu consultar um especialista de olhos em Faro. Ao passar por Estói, apareceu-lhe a moura que o acusou de ter faltado à promessa de lhe dar uma resposta. A moura só lhe tinha poupado a vida porque ele nunca tinha revelado o segredo daquele encontro. O almocreve chorou sinceras lágrimas de arrependimento, comovendo a moura que decidiu perdoar-lhe e devolver-lhe a visão. Conta-se que o almocreve nunca mais voltou a passar por Estói, onde ainda hoje uma moura e os seus irmãos esperam por quem os queira desencantar.
LENDA DA BEZERRA DE MONSANTO Em tempos muito antigos estava Monsanto cercada por tropas romanas já há sete duros e terríveis anos. Os seus habitantes tinham sofrido muito e visto morrer muitos dos seus mas não se rendiam. Ao velho chefe da aldeia apenas lhe restava uma única filha, cujos irmãos mais velhos tinham sido todos mortos pelo inimigo. O velho chefe queria que a sua filha fugisse e se pusesse a salvo com o seu rebanho mas esta recusava heroicamente, dizendo-lhe que tinha jurado resistir aos invasores até à morte. Foi então que o chefe lhe disse que como estavam esgotados todos os víveres, ela deveria sacrificar o seu último rebanho e reparti-lo com os habitantes. Talvez assim conseguissem aguentar mais uma semana... Essa semana passou e os soldados romanos aperceberam-se da trágica situação dos sitiados e exigiram a sua rendição mais uma vez. O velho chefe sentia-se perdido mas a sua filha disse-lhe que não esmorecesse porque tinha guardado uma bezerra gorda e tinha um estratagema que a todos salvaria. O velho chefe chegou ao cimo das muralhas e, com uma segurança que a todos surpreendeu, gritou aos romanos que não se renderiam porque tinham ainda muita comida e como prova disso atirou-lhes a bezerra que tinha sobrado do jantar do dia anterior. E que se quisessem mais era só dizer. O cônsul romano cansado de tantos anos de cerco resolveu retirar para Roma, onde tinham pedido a sua presença. A alegria dos habitantes foi enorme e deu lugar a uma grande festa que se tornou uma tradição que ainda hoje se comemora em Monsanto. Todos os anos, os monsantinos festejam ao som do adufe e lançam das muralhas do castelo cântaros enfeitados que simbolizam a bezerra do cerco de Monsanto. LENDA DO MANTO DE SANTO ANTÓNIO À entrada da vila de Monchique existe uma imagem de Santo António com um manto azul bordado a ouro que lhe foi oferecido por uma jovem em agradecimento por o santo lhe ter arranjado casamento. Mas a verdade é que este casamento não foi tão feliz como a jovem esperava. O marido tratava-a mal apesar da gravidez anunciada da mulher. Nasceu uma filha que cresceu entre discussões azedas até que aos oito anos a menina decidiu apelar para a bondade de Santo António pôr termo a tamanho martírio. Ajoelhou-se junto à sua imagem e prometendo-lhe que nunca lhe faltariam flores, a menina sentiu após algumas horas que alguém lhe batia no ombro. Um homem estranho e atraente perguntou-lhe porque estava ali e pediu-lhe algo para comer e um sítio para descansar. A menina levou-o para sua casa e enquanto que a mãe acolheu o visitante o pai resmungou pelo atrevimento da filha. O visitante dirigiu-lhe frases apaziguadoras, alertando-o para o facto de que estava a desperdiçar uma felicidade que estava perfeitamente ao seu alcance: a de viver em harmonia com a sua mulher e a sua filha. Como que encantado pelas palavras do visitante, o homem ajudou pela primeira vez a sua mulher a preparar a refeição e sentiu que iniciava nesse instante uma vida nova. Quando voltaram à sala, o estranho homem tinha desaparecido e no seu lugar estava uma pequena imagem de Santo António, semelhante à que se encontrava no nicho da vila. A notícia do milagre correu a aldeia e a partir daquele dia aquela casa encheu-se de felicidade e ao santo nunca mais faltaram as flores.
O CASTELO DE FARIA A já desaparecida fortaleza medieval conhecida por Castelo de Faria, nos arredores de Barcelos, foi palco de uma história desencadeada pelo amor entre o rei D. Fernando e a bela Leonor Teles. Na verdade, estava D. Fernando para desposar a filha do rei de Castela quando se apaixonou por Leonor Teles, quebrando o compromisso que tinha assumido. Despeitado, o rei castelhano desencadeou uma guerra contra Portugal, cercando Lisboa e muitas outras terras. O Minho foi invadido pelo adiantado da Galiza, D. Pedro Rodriguez Sarmento, que se bateu com D. Henrique Manuel, tio do rei português, nos arredores de Barcelos. Os portugueses foram derrotados e entre os reféns ficou D. Nuno Gonçalves, alcaide-mor do Castelo de Faria. No seu cativeiro, receava D. Nuno que o seu filho entregasse o Castelo de Faria logo que visse o pai refém dos castelhanos e, por esse motivo, urdiu um estratagema que o evitasse. Pediu então ao galego D. Pedro que o levasse até aos muros do castelo para convencer o filho a entregar a fortaleza sem resistência. Chegados ao castelo, D. Nuno pediu para falar com o seu filho, D. Gonçalo, e exortou-o a defender-se a custo da própria vida, amaldiçoando-o se não cumprisse as suas ordens. Os castelhanos, vendo-se traídos, mataram logo ali o velho alcaide e atacaram o castelo. A luta foi renhida e dolorosa para os portugueses que perderam muitos dos seus homens, mas D. Gonçalo, lembrando-se da maldição do pai, resistiu orgulhoso, levando os inimigos a desistir. D. Gonçalo, apesar de premiado pela sua coragem, pediu ao rei D. Fernando autorização para abandonar o cargo de alcaide e tornou-se sacerdote.
LENDA DAS AMENDOEIRAS EM FLOR Há muitos e muitos séculos, antes de Portugal existir e quando o Al-Gharb pertencia aos árabes, reinava em Chelb, a futura Silves, o famoso e jovem rei Ibn-Almundim que nunca tinha conhecido uma derrota. Um dia, entre os prisioneiros de uma batalha, viu a linda Gilda, uma princesa loira de olhos azuis e porte altivo. Impressionado, o rei mouro deu-lhe a liberdade, conquistou-lhe progressivamente a confiança e um dia confessou-lhe o seu amor e pediu-lhe para ser sua mulher. Foram felizes durante algum tempo, mas um dia a bela princesa do Norte caiu doente sem razão aparente. Um velho cativo das terras do Norte pediu para ser recebido pelo desesperado rei e revelou-lhe que a princesa sofria de nostalgia da neve do seu país distante. A solução estava ao alcance do rei mouro, pois bastaria mandar plantar por todo o seu reino muitas amendoeiras que quando florissem as suas brancas flores dariam à princesa a ilusão da neve e ela ficaria curada da sua saudade. Na Primavera seguinte, o rei levou Gilda à janela do terraço do castelo e a princesa sentiu que as suas forças regressavam ao ver aquela visão indiscritível das flores brancas que se estendiam sob o seu olhar. O rei mouro e a princesa viveram longos anos de um intenso amor esperando ansiosos, ano após ano, a Primavera que trazia o maravilhoso espectáculo das amendoeiras em flor. LENDA DO MOURO DO CABRIL Beatriz era uma jovem camponesa que todos os dias pastoreava o seu rebanho junto da ribeira do Cabril. Muito bonita, era disputada pelos jovens do lugar. Talvez fosse por isso que ainda não se tinha decidido por nenhum, ou talvez por influência das histórias de pastoras e príncipes encantados que a avó lhe contava. Um dia junto à ribeira foi surpreendida por um príncipe encantado que a vinha buscar para a levar para o seu palácio de onde nunca mais sairia. O encanto seria quebrado quando Beatriz tivesse um primeiro filho. Beatriz seguiu o seu sonho e nunca mais voltou a casa. As mulheres diziam que decerto tinha sido o mouro do Cabril que a tinha levado. Tinha fama de belo, poderoso e conquistador e noutros tempos já tinha levado uma rapariga tão bela como Beatriz. Passados anos, a mãe de Beatriz recebeu a visita do mouro que lhe pediu para ajudar Beatriz a ter o seu filho. A mãe seguiu o mouro até ao palácio encantado, prometendo sigilo contra a garantia de que o seu neto seria um homem livre. A mãe de Beatriz visitou-a durante anos em segredo, até que um dia em que estava marcada uma visita o seu marido a obrigou a acompanhá-lo a uma feira numa terra vizinha. Contrariada, seguiu-o, e lá, por entre a multidão, encontrou o mouro com o seu neto ao colo. Sem se conter, deu-lhe um recado para Beatriz na presença de todos. O mouro e a criança desapareceram em fumo. A mãe de Beatriz ficou louca para sempre por causa, dizem, do desaparecimento da filha levada pelo mouro encantado do Cabril.
Quinta Lago dos Cisnes & Solar da Levada - Temas
Quinta Lago dos Cisnes & Solar da Levada - Temas 18� /46�
LENDA DE SANTA JOANA PRINCESA A princesa D. Joana, filha do rei Afonso V, revelou desde muito tenra idade uma grande vocação religiosa. Esta filha primogénita, apesar de ser obrigada a viver na Corte pela sua posição, afastava-se o mais possível de festas e convívios e passava grande parte do seu tempo a rezar e a meditar. A princesa era, dizia-se, muito bela e teve muitos pretendentes, entre estes muitas cabeças coroadas, mas a todos recusou alegando a sua intenção de se tornar freira. Com a autorização real, entrou D. Joana para Odivelas, mudando-se mais tarde para o Convento de Santa Clara de Coimbra, mas acabando por resolver professar no Convento de Jesus, em Aveiro. Esta última decisão foi contestada tanto pelo rei como pelo povo, dado que o Convento de Jesus era muito pobre e, na opinião geral, indigno de uma princesa. Por outro lado, o povo discordava da vocação da princesa e não queriam que ela professasse. Perante tanta discórdia D. Joana decidiu não professar, mas declarou que usaria o véu de noviça para sempre e insistiu em ingressar no Convento de Jesus, vivendo na humildade e na pobreza e aplicando as rendas que possuía no socorro dos pobres. A sua caridade era tão grande que depressa ficou conhecida como santa. Mas a bela princesa adoeceu de peste e morreu em grande sofrimento. Quando o seu enterro passou pelos jardins do convento deu-se um facto insólito: as flores que ela havia tratado em vida caiam sobre o seu caixão prestando-lhe uma última homenagem. Após este primeiro milagre, muitos outros foram atribuídos a Santa Joana Princesa, levando a que, duzentos anos depois, o Papa Inocêncio XII concedesse a beatificação a esta infanta de Portugal.
LENDA DO AMOR IMORTAL Na corte britânica de Eduardo III, vivia um homem de sangue plebeu e alma nobre, Roberto Machim, que tinha como melhor amigo e companheiro de armas o fidalgo D. Jorge. Roberto Machim era um homem sensível e tinha o dom da palavra, por isso D. Jorge veio pedir-lhe para ir com ele esperar a sua jovem e bela prima Ana de Harfet, que D. Jorge queria impressionar. Os primeiros olhares e as primeiras palavras trocadas entre Ana de Harfet e Roberto Machim foram suficientes para que surgisse um amor tão intenso que resignou sinceramente D. Jorge. Mas os pais de Ana de Harfet não aceitaram a união com um pretendente de tão baixa linhagem e ordenaram o casamento de Ana com um dos fidalgos da corte. Roberto Machim não escondeu nem a sua cólera nem a sua intenção de lutar por Ana e foi preso por ordem do rei durante alguns dias, enquanto a cerimónia de casamento se realizava. À saída da prisão esperava-o o seu fiel amigo D. Jorge que o informou que Ana estava a morrer de amor. Com a ajuda de D. Jorge, Ana e Roberto fugiram num barco em direcção a França, que uma brutal tempestade desviou para uma ilha paradisíaca. Ana não resistiu à febre que a tinha assolado durante a tormenta e foi enterrada na bela ilha. Conta-se que Roberto Machim morreu em cima da campa da sua amada e nela foi enterrado pelo seu amigo. Um grande amor que através do nome de Roberto foi para sempre recordado na bonita vila de Machico, na Ilha da Madeira, pretensa ilha a que aportaram os dois apaixonados que passaram às crónicas portuguesas. O SENHOR DE MATOSINHOS Segundo a tradição, a imagem do Senhor de Matosinhos é uma das mais antigas de toda a cristandade. A lenda diz que esta imagem foi esculpida por Nicodemos, que assistiu aos últimos momentos de vida de Jesus, sendo por isso considerada uma cópia fiel do seu rosto. Nicodemos esculpiu mais quatro imagens mas esta é considerada a primeira e a mais perfeita. A imagem é oca porque nela teria Nicodemos escondido os instrumentos da Paixão e, nesses tempos de perseguição, os objectos sagrados eram escondidos ou atirados ao mar para escaparem à fogueira. Nicodemos atirou a imagem ao mar Mediterrâneo, na Judeia, e esta foi levada pelas águas, passou o estreito de Gibraltar e veio dar à praia de Matosinhos, perdendo na viagem um braço. A população de Bouças ergueu-lhe um templo e designou a imagem por Nosso Senhor de Bouças, venerando-a durante 50 anos pelos seus muitos milagres. Mas um dia, andava uma mulher na praia de Matosinhos a apanhar lenha para a sua lareira, quando encontrou um pedaço de madeira que juntou aos restantes. Em casa, lançou-o ao fogo mas este pedaço saltou da lareira não só da primeira, mas como de todas as vezes que ela o tentava queimar. A sua filha, muda de nascença, fazia-lhe gestos desesperados para que dizer qualquer coisa e, por fim, balbuciou, perante o espanto da mãe, que o pedaço de madeira era o braço de Nosso Senhor das Bouças. Assombrada pelo milagre a população verificou que o braço se ajustava tão bem à imagem que parecia que nunca dela se tinha separado. No século XVI, a
MARTIM MONIZ O nome de Martim Moniz está ligado à conquista de Lisboa aos Mouros e figura na memória da cidade através de uma praça com o seu nome. A lenda conta que D. Afonso Henriques tinha posto cerco à cidade, ajudado pelos muitos cruzados que por aqui passaram a caminho da Terra Santa. O cerco durou ainda algum tempo, durante o qual se travavam pequenas investidas por parte dos cristãos. Numa dessas tentativas de assalto a uma das portas da cidade, Martim Moniz enfrentou os mouros que saíam para repelir os cristãos e conseguiu manter a porta aberta mesmo a custo da sua própria vida. O seu corpo ficou atravessado entre os dois batentes e permitiu que os cristãos liderados por D. Afonso Henriques entrassem na cidade. Ferido gravemente, Martim Moniz entrou com os seus companheiros e fez ainda algumas vítimas entre os seus inimigos, antes de cair morto. D. Afonso Henriques quis honrar a sua valentia e o sacrifício da sua vida ordenando que aquela entrada passasse a ter o nome de Martim Moniz. O povo diz que foi D. Afonso Henriques que mandou colocar o busto do herói num nicho de pedra, onde ainda hoje se encontra, junto à Praça de Martim Moniz. A MULA DA RAINHA SANTA A Rainha Santa a que se refere esta lenda é D. Mafalda, a filha preferida de D. Sancho I e a irmã favorita de D. Afonso II. A jovem princesa era bela e perfeita como poucas e senhora de uma esmerada educação. Naquele tempo, subiu ao trono de Castela D. Henrique, uma criança de doze anos apenas, facilmente manobrada pelo seu tutor, Álvaro de Lara, que queria governar através do jovem rei. Querendo-lhe dar como esposa uma mulher que o dominasse quando fosse adulto, escolheu D. Mafalda e o casamento celebrou-se. D. Berengária, a mãe de D. Henrique, invocou ao Papa a consanguinidade dos jovens e o divórcio teve lugar antes da súbita morte do rei aos 14 anos. D. Mafalda regressou a Portugal virgem e assim se manteve até ao fim da sua vida, passando desde então a ser tratada por "rainha". Viveu os últimos anos da sua vida no Mosteiro de Arouca, onde recebeu o hábito de monja. Morreu aos 90 anos durante uma cobrança de foros e rendas em Rio Tinto, cujos habitantes queriam que D. Mafalda fosse sepultada nessa mesma terra. Mas em Arouca discordavam, porque era no Mosteiro que ela vivia e na sua igreja deveria repousar o seu corpo para sempre. Estava a discórdia instalada quando alguém se lembrou de dizer que se pusesse o caixão em cima da mula em que a Infanta costuma viajar e para onde o animal se dirigisse seria o local onde seria sepultada. A mula não teve dúvidas e quando chegou à igreja do Mosteiro de Arouca, acercou-se do altar de S. Pedro e aí morreu. O sepulcro de D. Mafalda foi duas vezes aberto no século XVII e tanto o seu corpo como as suas vestes estavam incorruptos. Em 1793, o Papa Pio VI confirmou-lhe o culto com o título de beata.
LENDA DA COVA ENCANTADA Na serra de Sintra, perto do Castelo dos Mouros, existe uma rocha com um corte que a tradição diz marcar a entrada para uma cova que tem comunicação com o castelo. É conhecida pela Cova da Moura ou a Cova Encantada e está ligada a uma lenda do tempo em que os Mouros dominavam Sintra e os cristãos nela faziam frequentes incursões. Num dos combates, foi feito prisioneiro um cavaleiro nobre por quem Zaida, a filha do alcaide, se apaixonou. Dia após dia, Zaida visitava o nobre cavaleiro até que chegou a hora da sua libertação, através do pagamento de um resgate. O cavaleiro apaixonado pediu a Zaida para fugir com ele mas Zaida recusou, pedindo-lhe para nunca mais a esquecer. O nobre cavaleiro voltou para a sua família mas uma grande tristeza ensombrava os seus dias. Tentou esquecer Zaida nos campos de batalha, mas após muitas noites de insónia decidiu atacar de novo o castelo de Sintra. Foi durante esse combate que os dois enamorados se abraçaram, mas a sorte ou o azar quis que o nobre cavaleiro tombasse ferido. Zaida arrastou o seu amado, através de uma passagem secreta, até uma sala escondida nas grutas e, enquanto enchia uma bilha de água numa nascente próxima para levar ao seu amado, foi atingida por uma seta e caiu ferida. O cavaleiro cristão juntou-se ao corpo da sua amada e os dois sangues misturaram-se, sendo ambos encontrados mais tarde já sem vida. Desde então, em certas noites de luar, aparece junto à cova uma formosa donzela vestida de branco com uma bilha que enche de água para depois desaparecer na noite após um doloroso gemido...
Lenda dos Sete Ais ESTA É UMA LENDA ESTRANHA QUE ESTÁ NA ORIGEM DO NOME DE UM LOCAL DO CONCELHO DE SINTRA E QUE REMONTA A 1147, DATA EM QUE D. AFONSO HENRIQUES CONQUISTOU LISBOA AOS MOUROS. DESTACADO PARA OCUPAR O CASTELO DE SINTRA, D. MENDO DE PAIVA SURPREENDEU A PRINCESA MOURA ANASIR, QUE FUGIA COM A SUA AIA ZULEIMA. A JOVEM ASSUSTADA GRITOU UM "AI!" E QUANDO D. MENDO MOSTROU INTENÇÃO DE NÃO A DEIXAR SAIR, OUTRO "AI!" LHE SAIU DA GARGANTA. ZULEIMA, SEM LHE EXPLICAR A RAZÃO, PEDIU-LHE PARA NUNCA MAIS SOLTAR NENHUM GRITO DO GÉNERO, MAS AO VER APROXIMAR-SE O EXÉRCITO CRISTÃO A JOVEM SOLTOU O TERCEIRO "AI!". D. MENDO DECIDIU ESCONDER A PRINCESA E A SUA AIA NUMA CASA QUE TINHA NA REGIÃO E QUERENDO LEVAR A JOVEM NO SEU CAVALO, AMEAÇOU-A DE A SEPARAR DA SUA AIA SE ELA NÃO ACEDESSE E ANASIR DEIXOU ESCAPAR O QUARTO "AI!". POUCO DEPOIS DE SE INSTALAR NA CASA, A PRINCESA MOURA APAIXONOU-SE POR D. MENDO DE PAIVA, RETRIBUINDO O AMOR DO CAVALEIRO CRISTÃO QUE EM SEGREDO A MANTINHA LONGE DE TODOS. UM DIA, A CASA COMEÇOU A SER RONDADA POR MOUROS E ZULEIMA RECEAVA QUE FOSSE O ANTIGO NOIVO DE ANASIR, ABEN-ABED, QUE APESAR DE NA FUGA SE TER ESQUECIDO DA SUA NOIVA, VOLTAVA AGORA PARA CASTIGAR A SUA TRAIÇÃO. ZULEIMA CONTOU A D. MENDO QUE UMA FEITICEIRA LHE TINHA DITO QUE A PRINCESA MORRERIA AO PRONUNCIAR O SÉTIMO "AI!". ENTRETANTO, ANASIR CURIOSA PELA PREOCUPAÇÃO DA AIA EM RELAÇÃO AOS SEUS "AIS", EXPRIMIU O QUINTO E O SEXTO CONSECUTIVAMENTE, DESESPERANDO A SUA AIA QUE CONTINUOU A NÃO LHE REVELAR O SEGREDO. D. MENDO PARTIU PARA UMA BATALHA E PASSADOS SETE DIAS FOI ABEN-ABED QUE SURPREENDEU ANASIR, QUE SOLTOU O SÉTIMO "AI!", AO MESMO TEMPO QUE O PUNHAL DO MOURO A FERIA NO PEITO. ENLOUQUECIDO PELA DOR, D. MENDO DE PAIVA TORNOU-SE NO MAIS FEROZ CAÇADOR DE MOUROS DO SEU TEMPO.
A PADEIRA DE ALJUBARROTA Brites de Almeida não foi uma mulher vulgar. Era feia, grande, com os cabelos crespos e muito, muito forte. Não se enquadrava nos típicos padrões femininos e tinha um comportamento masculino, o que se reflectiu nas profissões que teve ao longo da vida. Nasceu em Faro, de família pobre e humilde e em criança preferia mais vagabundear e andar à pancada que ajudar os pais na taberna de donde estes tiravam o sustento diário. Aos vinte anos ficou órfã, vendeu os poucos bens que herdou e meteu-se ao caminho, andando de lugar em lugar e convivendo com todo o tipo de gente. Aprendeu a manejar a espada e o pau com tal mestria que depressa alcançou fama de valente. Apesar da sua temível reputação houve um soldado que, encantado com as suas proezas, a procurou e lhe propôs casamento. Ela, que não estava interessada em perder a sua independência, impôs-lhe a condição de lutarem antes do casamento. Como resultado, o soldado ficou ferido de morte e Brites fugiu de barco para Castela com medo da justiça. Mas o destino quis que o barco fosse capturado por piratas mouros e Brites foi vendida como escrava. Com a ajuda de dois outros escravos portugueses conseguiu fugir para Portugal numa embarcação que, apanhada por uma tempestade, veio dar à praia da Ericeira. Procurada ainda pela justiça, Brites cortou os cabelos, disfarçou-se de homem e tornou-se almocreve. Um dia, cansada daquela vida, aceitou o trabalho de padeira em Aljubarrota e casou-se com um honesto lavrador..., provavelmente tão forte quanto ela. O dia 14 de Agosto de 1385 amanheceu com os primeiros clamores da batalha de Aljubarrota e Brites não conseguiu resistir ao apelo da sua natureza. Pegou na primeira arma que achou e juntou-se ao exército português que naquele dia derrotou o invasor castelhano. Chegando a casa cansada mas satisfeita, despertou-a um estranho ruído: dentro do forno estavam sete castelhanos escondidos. Brites pegou na sua pá de padeira e matou-os logo ali. Tomada de zelo nacionalista, liderou um grupo de mulheres que perseguiram os fugitivos castelhanos que ainda se escondiam pelas redondezas. Conta a história que Brites acabou os seus dias em paz junto do seu lavrador mas a memória dos seus feitos heróicos ficou para sempre como símbolo da independência de Portugal. A pá foi religiosamente guardada como estandarte de Aljubarrota por muitos séculos, fazendo parte da procissão do 14 de Agosto. Lenda das Obras de Santa Engrácia Simão Pires, um cristão novo, cavalgava todos os dias até ao convento de Santa Clara para se encontrar às escondidas com Violante. A jovem tinha sido feita noviça à força por vontade do seu pai fidalgo que não estava de acordo com o seu amor. Um dia, Simão pediu à sua amada para fugir com ele, dando-lhe um dia para decidir. No dia seguinte, Simão foi acordado pelos homens do rei que o vinham prender acusando-o do roubo das relíquias da igreja de Santa Engrácia que ficava perto do convento. Para não prejudicar Violante, Simão não revelou a razão porque tinha sido visto no local. Apesar de invocar a sua inocência foi preso e condenado à morte na fogueira que se realizaria junto da nova igreja de Santa Engrácia, cujas obras já tinham começado. Quando as labaredas envolveram o corpo de Simão, este gritou que era tão certo morrer inocente como as obras nunca mais acabarem. Os anos passaram e a freira Violante foi um dia chamada a assistir aos últimos momentos de um ladrão que tinha pedido a sua presença. Revelou-lhe que tinha sido ele o ladrão das relíquias e sabendo da relação secreta dos jovens, tinha incriminado Simão. Pedia-lhe agora o perdão que Violante lhe concedeu. Entretanto, um facto singular acontecia: as obras da igreja iniciadas à época da execução de Simão pareciam nunca mais ter fim. De tal forma que o povo se habitou a comparar tudo aquilo que não mais acaba às obras de Santa Engrácia.
Quinta Lago dos Cisnes & Solar da Levada - Temas
Quinta Lago dos Cisnes & Solar da Levada - Temas 19� /46�
LENDA DO REI RAMIRO Uma antiga lenda que remonta ao século X, conta que o rei Ramiro II de Leão se apaixonou por uma bela moura de sangue azul, irmã de Alboazer Alboçadam, rei mouro que possuía as terras que iam de Gaia até Santarém. Influenciado pela sua paixão e com a intenção de pedir a moura em casamento, Ramiro decidiu estabelecer a paz com Alboazer, que o recebeu no seu palácio de Gaia. Apesar de já ser casado, Ramiro pensou que seria fácil obter a anulação do seu casamento pelo parentesco que o unia a D. Aldora. Alboazer recusou terminantemente: nunca daria a irmã em casamento a um cristão e, de todas as formas, esta já estava prometida ao rei de Marrocos. O rei Ramiro, vexado, pareceu aceitar a recusa, mas pediu ao astrólogo Amã que estudasse os astros para decidir qual a melhor altura para raptar a princesa e levou-a consigo nessa data propícia. Dando por falta da irmã, Alboazer ainda chegou a tempo de encontrar os cristãos a embarcar no cais de Gaia. Gerou-se uma luta favorável ao rei cristão, que levou a princesa moura para Leão, a baptizou e lhe deu o nome de Artiga, que tanto significava castigada e ensinada como dotada de todos os bens. Alboazer, para se vingar, raptou a legítima esposa do rei Ramiro, D. Aldora, juntamente com todo o seu séquito. Quando o rei Ramiro soube do rapto ficou louco de raiva e, juntamente com o seu filho D. Ordonho e alguns vassalos, zarpou de barco para Gaia. Aí chegados Ramiro disfarçou-se de pedinte e dirigiu-se a uma fonte onde encontrou uma das aias de D. Aldora a quem pediu um pouco de água, aproveitando para dissimuladamente deitar no recipiente da água meio camafeu, do qual a rainha possuía a outra metade. Reconhecendo a jóia, D. Aldora mandou buscar o rei disfarçado de pedinte e, por vingança da sua infidelidade, entregou-o a Alboazer. Sentindo-se perdido, o rei Ramiro pediu a Alboazer uma morte pública, esperando com astúcia ganhar tempo para poder avisar o seu filho através do toque do seu corno de caça. Ao ouvir o sinal combinado, D. Ordonho acorreu com os seus homens ao castelo e juntos mataram Alboazer e o seu povo, para além de destruírem a cidade. Levando D. Aldora e as suas aias para o seu barco, o rei Ramiro atou uma mó de pedra ao pescoço da rainha e atirou-a ao mar num local que ficou a ser conhecido por Foz de Âncora. O rei Ramiro voltou para Leão onde se casou com a princesa Artiga, de quem teve uma vasta e nobre descendência.
LENDA DOS TRIPEIROS No ano de 1415, construíam-se nas margens do Douro as naus e os barcos que haveriam de levar os portugueses, nesse ano, à conquista de Ceuta e, mais tarde, à epopeia dos Descobrimentos. A razão deste empreendimento era secreta e nos estaleiros os boatos eram muitos e variados: uns diziam que as embarcações eram destinadas a transportar a Infanta D. Helena a Inglaterra, onde se casaria; outros diziam que era para levar El-Rei D. João I a Jerusalém para visitar o Santo Sepulcro. Mas havia ainda quem afirmasse a pés juntos que a armada se destinava a conduzir os Infantes D. Pedro e D. Henrique a Nápoles para ali se casarem... FOI ENTÃO QUE O INFANTE D. HENRIQUE APARECEU INESPERADAMENTE NO PORTO PARA VER O ANDAMENTO DOS TRABALHOS E, EMBORA SATISFEITO COM O ESFORÇO DESPENDIDO, ACHOU QUE SE PODERIA FAZER AINDA MAIS. E O INFANTE CONFIDENCIOU AO MESTRE VAZ, O FIEL ENCARREGADO DA CONSTRUÇÃO, AS VERDADEIRAS E SECRETAS RAZÕES QUE ESTAVAM NA SUA ORIGEM: A CONQUISTA DE CEUTA. PEDIU AO MESTRE E AOS SEUS HOMENS MAIS EMPENHO E SACRIFÍCIOS, AO QUE MESTRE VAZ LHE ASSEGUROU QUE FARIAM PARA O INFANTE O MESMO QUE TINHAM FEITO CERCA DE TRINTA ANOS ATRÁS AQUANDO DA GUERRA COM CASTELA: DARIAM TODA A CARNE DA CIDADE E COMERIAM APENAS AS TRIPAS. ESTE SACRIFÍCIO TINHA-LHES VALIDO MESMO A ALCUNHA DE "TRIPEIROS". COMOVIDO, O INFANTE D. HENRIQUE DISSE-LHE ENTÃO QUE ESSE NOME DE "TRIPEIROS" ERA UMA VERDADEIRA HONRA PARA O POVO DO PORTO. A HISTÓRIA DE PORTUGAL REGISTOU MAIS ESTE SACRIFÍCIO INVULGAR DOS HERÓICOS "TRIPEIROS" QUE CONTRIBUIU PARA QUE A GRANDE FROTA DO INFANTE D. HENRIQUE, COM SETE GALÉS E VINTE NAUS, PARTISSE A CAMINHO DA CONQUISTA DE CEUTA.
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Quinta Lago dos Cisnes & Solar da Levada - Temas 20� /46�
Adivinhas
Ave sou e não voo,
Tenho lã e não sou carneiro;
Nestas duas palavras, disse o
meu nome inteiro.
Avelã
O que é, o que é…
Com a cabeça fica mais baixo
E sem a cabeça fica mais alto?
Almofada
Andam dois navios no mar
O Carneirinho no monte: mé
A menina do piano: lá
E o pobre à porta: dá
Marmelada
Faça sol, ou faça frio,
Ele tem sempre onde
morar…Veio ao mundo senhorio
Mas, como o pai e o tio,, Não
pode a casa alugar.
Caracol
Qual é a terra portuguesa
Onde se pode dormir,
E que apesar de parada
Está sempre, sempre a fugir?
Caminha
Sou adorado por todos
Porque a todos faço bem;
Sirvo também de relógio
Aos que relógio não têm.
Sol
Eu tenho princípio e fim,. Mas
também é verdade
Que, muito embora completa,. Eu
fico sempre metade.
Meia
Três gatos com três meios gatos e
gato e meio, quantos gatos são?
Seis
Diga-me cá, ó senhor, Já que é
tão adivinhão,
Que me vem a mim a ser
A sogra da mulher do meu irmão?
Mãe
O que é que quanto maior menos
se vê?
Escuridão
O pastor tinha 6 ovelhas,
O Diabo levou-lhe 2
Com quantas ovelhas ficou o
pastor?
Oito
Sou mais vasto do que o mar
E ninguém me pode ver;
Todo o mundo é meu lar,
Sem mim não podes viver.
Ar
Eu corro, não tenho pernas;
Assobio, não tenho boca;
Mas nunca ninguém me viu
E tenho bastante força.
Vento
Só a faz quem já a tem
Pois quem não a tem não a
faz
Se a tem pode não a fazer
Se a fizer já não a traz.
Barba
Que de vinte cinco tira, -
Quantos ficam?
Quinze
O que é que quanto mais roto
menos buracos tem?
Rede
Uma caixa pequenina, Mas que
pode rebolar
Todos a sabem abrir, Ninguém
a sabe fechar!
Ovo
Tenho um tio, Que é meu tio
O meu tio tem um irmão
O meu tio é meu tio
E o irmão do meu tio não!
Pai
Que é, que é,Que - Quanto mais
quente está
Mais fresco é?
Pão
O que é que nos podem tirar
antes de termos?
Fotografia
Temas de filmes aplicáveis
aos convidados
Sugestões… Mesa dos noivos ? "Viram-se gregos para casar" "Braveheart" Amigos da borga? "Monstros & Companhia"
"Doidos à solta" "A idade do gelo" Mesa dos Padrnhos? "O Padrinho" "Os bons vizinhos" "Gangs de Nova York"
"Pátio das Cantigas" Amigos casados há pouco tempo ? "Casados de fresco" "Titanic" "Mentes perigosas"
"Ases pelos ares" "Kill Bill" "Os salteadores da arca perdida" "Zona J"
Autores…
Camões Aquela triste e leda madrugada Aquela triste e leda madrugada, cheia toda de mágoa e de piedade, enquanto houver no mundo saudade quero que seja sempre celebrada. … Jorge Palma O Tempo O tempo não sabe nada O tempo não tem razão O tempo nunca existiu É da nossa invenção Se abandonarmos as horas para nos sentirmos sós Meu amor o tempo somos nós Florbela Espanca
Ser Poeta Ser poeta é ser mais alto, é ser maior Do que os homens! Morder como quem beija! É ser mendigo e dar como quem seja Rei do Reino de Aquém e de Além-Dor É ter de mil desejos o esplendor, E não saber sequer quem os deseja! É ter cá dentro um astro que flameja, É ter garras e asas de condor É ter fome, é ter sede de infinito! Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim... É condensar o mundo num só grito! É amar-te, assim, perdidamente... É seres alma e sangue e vida em mim, E dizê-lo cantando a toda a gente. Natália Correia Fiz um conto para me embalar Fiz com as fadas uma aliança. A deste conto nunca contar. Mas como ainda sou criança Quero a mim própria embalar. Estavam na praia três donzelas Como três laranjas num pomar. Nenhuma sabia para qual delas
Cantava o príncipe do mar. Rosas fatais, as três donzelas A mão de espuma as desfolhou. Nenhum soube para qual delas O príncipe do mar cantou. António Variações A minha mãe, É a mãe mais bonita, Desculpem, mas é a maior, Não admira, foi por mim escolhida, E o meu gosto, é o melhor, E esta é a canção mais feliz, Feliz eu que a posso cantar, É o meu maior grito de vida Foi o seu grito, o meu despertar, Canção de mãe é sorrir, Canção berço de embalar, Melodia de dormir, Mãe ternura a aconchegar, Canção de mãe é sorrir, Gosto de ver e ouvir, Voz imagem de sonhar, Imagem viva lembrança, Que faz de mim a criança, Que gosta de recordar … José Afonso Trás Outro Amigo Também Amigo Maior que o pensamento Por essa estrada amigo vem Não percas tempo que o vento É meu amigo também Em terras Em todas as fronteiras Seja bem-vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também Aqueles Aqueles que ficaram (Em toda a parte todo o mundo tem) Em sonhos me visitaram Traz outro amigo também Sérgio Godinho Com um brilhozinho nos olhos Com um brilhozinho nos olhos e a saia rodada escancaraste a porta do bar trazias o cabelo aos ombros passeando da cá para lá como as ondas do mar conheço também esses olhos e nunca me enganam o que é que aconteceu diz lá é que hoje fiz um amigo
e coisa mais preciosa no mundo não há … João de Deus Adoração Vi o teu rosto lindo, esse rosto sem par; contemplei-o de longe, mudo e quedo, como quem volta de áspero degredo e vê ao ar subindo o fumo do seu lar! Vi esse olhar tocante, de um fluido sem igual; suave como lâmpada sagrada, bem-vindo como a luz da madrugada que rompe ao navegante depois do temporal! António Gedeão Pedra Filosofal … Eles não sabem, nem sonham que o sonho comanda a vida. Que sempre que o homem sonha o mundo pula e avança como bola colorida entre as mão de uma criança. Fernando Pessoa / Alberto Caeiro Meu Olhar Eu não tenho filosofia: tenho sentidos... Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é, Mas porque a amo, e amo-a por isso, Porque quem ama nunca sabe o que ama Nem sabe por que ama, nem o que é amar ... Amar é a eterna inocência, E a única inocência não pensar... David Mourão Ferreira Ternura Desvio dos teus ombros o lençol que é feito de ternura amarrotada, da frescura que vem depois do Sol, quando depois do Sol não vem mais nada... Olho a roupa no chão: que tempestade! há restos de ternura pelo meio, como vultos perdidos na cidade em que uma tempestade sobreveio...
Começas a vestir-te, lentamente, e é ternura também que vou vestindo, para enfrentar lá fora aquela gente que da nossa ternura anda sorrindo... Mas ninguém sonha a pressa com que nós a despimos assim que estamos sós! Augusto Gil Balada da Neve Batem leve, levemente, como quem chama por mim. Será chuva? Será gente? Gente não é, certamente e a chuva não bate assim. … Quem bate, assim, levemente, com tão estranha leveza, que mal se ouve, mal se sente? Não é chuva, nem é gente, nem é vento com certeza. … Sophia de Mello Breyner Andresen M U S A Aqui me sentei quieta Com as mãos sobre os joelhos Quieta muda secreta Passiva como os espelhos Musa ensina-me o canto Imanente e latente Eu quero ouvir devagar O teu súbito falar Que me foge de repente José Carlos Ary dos Santos Um Homem na Cidade Agarro a madrugada como se fosse uma criança, uma roseira entrelaçada, uma videira de esperança. Tal qual o corpo da cidade que manhã cedo ensaia a dança de quem, por força da vontade, de trabalhar nunca se cansa. … Alexandre O'Neill Há palavras que nos beijam Há palavras que nos beijam Como se tivessem boca. Palavras de amor, de esperança, De imenso amor, de esperança louca. Palavras nuas que beijas Quando a noite perde o rosto; Palavras que se recusam Aos muros do teu desgosto. …
Amália Estranha Forma de Vida Foi por vontade de Deus Que eu vivo nesta ansiedade. Que todos os ais são meus, Que é toda a minha saudade. Foi por vontade de Deus. Que estranha forma de vida Tem este meu coração: Vive de forma perdida; Quem lhe daria o condão? Que estranha forma de vida. Coração independente, Coração que não comando: Vive perdido entre a gente, Teimosamente sangrando, Coração independente. Eu não te acompanho mais: Pára, deixa de bater. Se não sabes onde vais, Porque teimas em correr, Eu não te acompanho mais. Bocage Amar dentro do peito uma donzela; Jurar-lhe pelos céus a fé mais pura; Falar-lhe, conseguindo alta ventura, Depois da meia-noite na janela: Fazê-la vir abaixo, e com cautela Sentir abrir a porta, que murmura; Entrar pé ante pé, e com ternura Apertá-la nos braços casta e bela: … Camões Amor é fogo que arde sem se ver Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer; É um não querer mais que bem querer; É solitário andar por entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É cuidar que se ganha em se perder; É querer estar preso por vontade (…) Alberto Caeiro Meu Olhar Eu não tenho filosofia: tenho sentidos…
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é, Mas porque a amo, e amo-a por isso, Porque quem ama nunca sabe o que ama… Nem sabe por que ama, nem o que é amar… Amar é a eterna inocência, E a única inocência é não pensar… Sebastião da Gama Pelo sonho é que vamos Pelo sonho é que vamos, comovidos e mudos. Chegamos? Não chegamos? Haja ou não haja frutos, Pelo sonho é que vamos. João de Deus Adoração Vi o teu rosto lindo, esse rosto sem par; contemplei-o de longe, mudo e quedo, como quem volta de áspero degredo e vê ao ar subindo o fumo do seu lar! Manuel Alegre Letra para um Hino É possível falar sem um nó na garganta é possível amar sem que venham proibir é possível correr sem que seja a fugir. Se tens vontade de cantar não tenhas medo: canta. Augusto Gil Balada da Neve Batem leve, levemente como quem chama por mim. Será chuva? Será gente? Gente não é, certamente e a chuva não bate assim. (…) Quem bate, assim, levemente, com tão estranha leveza, que mal se houve, mal se sente? Não é chuva, nem é gente, nem é vento com certeza. (…) Ricardo Reis Poesia Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio. Sossegadamente fitemos o curso e aprendamos Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas. (Enlacemos as mãos). Mesa Bocage Amar dentro do peito uma donzela
Amar dentro do peito uma donzela; Jurar-lhe pelos céus a fé mais pura; Falar-lhe, conseguindo alta ventura, Depois da meia-noite da janela: Fazê-la vir abaixo, e com cautela Sentir abrir a porta, que murmura; Entrar pé ante pé, e com ternura Apertá-la nos braços casta e bela: (…) Almeida Garrett São belas – bem o sei, essas estrelas São belas – bem o sei, essas estrelas, Mil cores – divinais têm essas flores; Mas eu não tenho, amor, olhos para elas: Em toda a natureza Não vejo outra beleza
Senão a ti – a ti! Álvaro de Campos Todas as cartas de amor são Ridículas Todas as cartas de amor são Ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem Ridículas. Também escrevi em meu tempo cartas de amor. Como as outras, Ridículas. As cartas de amor, se há amor, Têm de ser Ridículas. Mas, afinal, Só as criaturas que nunca escreveram Cartas de amor É que são Ridículas. Alexandre O’Neill Há palavras que nos beijam Há palavras que nos beijam Como se tivessem boca. Palavras de amor, de esperança, De imenso amor, de esperança louca. Palavras nuas que beijas Quando a noite perde o rosto; Palavras que se recusam Aos muros do teu desgosto. (…) Sophia de Mello Breyner Andresen Musa
Aquí me sentei quieta Com as mãos sobre os joelhos Quieta muda secreta Passiva como os espelhos Musa ensina-me o canto Imanente e latente Eu quero ouvir devagar O teu súbito falar Que me foge de repente David Mourão-Ferreira Ternura Desvio dos teus ombros o lençol que é feito de ternura amarrotada, da frescura que vem depois do Sol, quando depois do Sol não vem mais nada… Olho a roupa no chão: que tempestade! há restos de ternura pelo meio, como vultos perdidos na cidade em que a tempestade sobreveio… (…) Florbela Espanca Ser Poeta Ser Poeta é ser mais alto, é ser maior Do que os homens! Morder como quem beija! É ser mendigo e dar como quem seja Rei do Reino de Áquem e de Além Dor! É ter de mil desejos o esplendor E não saber sequer que se deseja! É ter cá dentro um astro que flameja, É ter garras e asas de condor! (…) E é amar-te, assim, perdidamente… É seres alma, e sangue, e vida em mim E dizê-lo cantando a toda a gente! Eugénio de Andrade Urgentemente É urgente o Amor, É urgente um barco no mar. É urgente destruir certas palavras ódio, solidão e crueldade, alguns lamentos, muitas espadas. É urgente inventar alegria, multiplicar os beijos, as searas, é urgente descobrir rosas e rios e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros, e a luz impura até doer. É urgente o amor, É urgente permanecer. Maria Alberta Meneres A dança do B Um dia o boi, o burro, o besouro o borrego, o búfalo e a borboleta repararam que os seus nomes começavam todos por b. E disseram ao mesmo tempo:
Que bonito! O bacalhau, o berbigão, o besugo e o búzio, lá no mar, repararam que os seus nomes também começavam por b. E disseram todos assim: Que bonito! Veio logo uma baleia de longe, A gritar. Esperem, esperem aí por mim!
Destinos de sonho… Cabo Verde Cabo Verde é um arquipélago de 10 ilhas originalmente desabitadas descobertas por Portugal no século XV, de origem vulcânica, localizado no Oceano Atlântico, 640 km a oeste de Dacar, Senegal. Outros vizinhos próximos do país são a Mauritânia, a Gâmbia e a Guiné-Bissau, ou seja, todos na faixa costeira ocidental da África que vai do Cabo Branco às ilhas Bijagós. Antigo arquipélago pertença de Portugal tal como o arquipélago dos Açores e Madeira, tornou-se independente em 1975 e hoje é uma república.
Açores O Arquipélago dos Açores é constituído por nove ilhas com uma área total de 2333 quilómetros quadrados, dividas em três grupos: Grupo Ocidental, formado pelas ilhas das Flores e do Corvo; Grupo Central, pelas ilhas Terceira, Faial, Pico, São Jorge e Graciosa; e o Grupo Oriental pelas ilhas de São Miguel e Santa Maria. A nordeste de Santa Maria situam-se os ilhéus das Formigas, um importante biótopo oceânico, sede de uma reserva natural marinha. A população residente é de 241 763 habitantes. A ilha mais populosa (S. Miguel) tem 131 609 habitantes, enquanto a menos populosa (Corvo) tinha apenas 425 habitantes Havai Havai (em inglês, Hawaii; em havaiano, Hawai`i) é estado membro dos Estados Unidos da América. Seu território está formado por um arquipélago de mesmo nome, localizado ao norte do Oceano Pacífico. O Havai é composto por quinze ilhas e foram um dos principais destinos da imigração portuguesa aos EUA durante o século XX.
Tenerife Tenerife com 2.034 km2 é a maior ilha do arquipélago. A sua população ronda as 650.000 pessoas. O ponto mais alto da Ilha é o pico Teide com uma altura de 3.718 m A sua capital é a cidade de Santa Cruz de Tenerife. O clima na Ilha de Tenerife é variado, com a parte norte mais verde, praias de areia preta e clima mais ameno, enquanto a parte sul com as suas praias de areias amarelas, é muito menos verde e com mais sol.
Bahamas A maior ilha das Bahamas é a ilha de Andros, no ocidente do arquipélago. A ilha de New Providence, a leste de Andros, é onde se localiza a capital, Nassau, e onde mora cerca de dois terços de toda a população do país. Outras ilhas importantes são a Grande Bahama no norte e Inágua a sul. A maior parte das ilhas — formações de coral — são relativamente planas, com algumas colinas baixas e arredondadas, a mais alta das quais é o monte Alvernia, na ilha Cat, com 63 m de altitude. O clima local é tropical, moderado pelas águas quentes da corrente do Golfo, com furacões e tempestades tropicais frequentes entre Maio e Outubro. Localização – Caraíbas, cadeia de ilhas no oceano Atlântico norte a sueste da Florida
Madeira O arquipélago da Madeira situa-se no Oceano Atlântico, a 978 kms a sudoeste de Lisboa. De origem vulcânica, é formado pelas ilhas da Madeira (736 Km2), Porto Santo (43 Km2), Desertas (14 Km2) e Selvagens (4 Km2). Só as duas primeiras ilhas são habitadas, constituindo as outras reservas naturais. A ilha da Madeira possui uma orografia bastante acidentada, sendo os pontos mais altos o Pico Ruivo (1.862 m) e o Pico do Areeiro (1.818 m). O relevo, bem como a exposição aos ventos predominantes, fazem com que na ilha existam diversos microclimas o que, aliado ao exotismo da vegetação, constitui um importante factor de atracção para o turismo, principal actividade da região.
Ilha de Páscoa A Ilha de Páscoa é uma ilha vulcânica situada na Polinésia, ao Sul do Oceano Pacífico (27º 09' latitude Sul e 109º 27' longitude Oeste) e a
3.700 km de distância da costa leste do Chile, possuindo assim um clima subtropical. Sua origem vulcânica remete à fusão de três vulcões. O mais antigo deles é o Poike, com seus 3 milhões de anos, seguido pelo vulcão Rano Raraku, de 2.5 millões de anos e, por fim, o mais novo deles, chamado de Maunga Terevaka (de 12.000 a 10.000 anos). A ilha ocupa uma área de 163 km quadrados. Taiti Taiti (francês Tahiti) é a maior ilha da Polinésia Francesa, no sul do oceano Pacífico, localizada no arquipélago das Ilhas da Sociedade. A capital é Papeete, situada na costa noroeste da ilha. Ela tem um comprimento de 45 km nos seus pontos mais distantes, e cobre aproximadamente 1036 km². Seu pico mais elevado, o monte Orohena, culmina a 2241 m sobre o nível do mar. O clima é quente e húmido. O Taiti é a ilha mais povoada da Polinésia francesa, com 70% da população total. A população da ilha é de 169674 habitantes (2002), e as línguas oficiais são o francês e o taitiano.
Jamaica A Jamaica é um país das Caraíbas ou Caribe, localizado a sul de Cuba. Constituído pela ilha da Jamaica e por dois pequenos grupos de ilhéus, a sul e a sueste, o país tem como vizinhos mais próximos Cuba, a norte, as Ilhas Caymans, a noroeste, e Navassa a leste. Capital: Kingston. A Jamaica é parte do arquipélago das Grandes Antilhas, no Mar do Caribe. Suas terras são os picos emersos de uma cadeia de montanhas submarina. O clima tropical alcança índices pluviométricos de até 5.000 mm. A hidrografia é rica em cursos d'água e belas cachoeiras. São rios importantes: o rio Grande, o Wag Water, o Black River, ao norte dos Montes Santa Cruz e rio Cabarita. Seu ponto culminante é o Monte Diablo, com 756 m.
República Dominicana
A República Dominicana é um país das Caraíbas que ocupa os dois terços orientais da ilha Hispaniola, que compartilha com o Haiti, a sua única fronteira terrestre, a oeste. Fronteiras marítimas têm duas: com Porto Rico, a leste, e com a colónia britânica de Turks e Caicos, a noroeste.
A capital da República Dominicana é Santo Domingo. A segunda cidade é Santiago de los Caballeros, mais conhecida simplesmente como Santiago.
Cuba País insular americano, localizado no norte do Mar do Caribe. Os territórios mais próximos são as Bahamas, a nordeste, o Haiti, a sudeste, os Estados Unidos da América, a norte, a colónia britânica das Ilhas Caymans, a sul, a Jamaica também a sul, e o território norte-americano de Navassa, ainda a sul. A sua capital é Havana (em espanhol, La Habana). A longa ilha de Cuba é a maior ilha das Caraíbas e é banhada a norte pelo estreito da Florida e pelo oceano Atlântico Norte, a noroeste pelo golfo do México, a oeste pelo canal do Iucatão, a sul pelo mar das Caraíbas e a leste pela passagem de Barlavento. Maldivas As Maldivas são um pequeno país insular do Oceano Índico, habitualmente incluído na Ásia. A sua única fronteira real é com o estado indiano das Laquedivas, a norte, mas são também o mais próximo vizinho do Território Britânico do Oceano Índico, um conjunto de ilhas localizadas a sul das Maldivas. Capital: Male.
Ilhas Fiji País e arquipélago ao sul do Oceano Pacífico. Fiji possui cerca de 300 ilhas e 540 ilhotas e atóis de origem vulcânica, espalhados numa área de 3 milhões km². Apenas cerca de 100 ilhas são habitadas pelos 832 mil residentes. Fiji é um paraíso tropical com belas praias. Suas águas claras e recifes de corais são ideais para o mergulho.
Galápagos As Ilhas Galápagos (ou Arquipélago de Colombo) são um célebre grupo de 58 ilhas, das quais apenas 4 são habitadas, situadas no Oceano Pacífico a aproximadamente 1000 km a oeste da costa do Equador, simultaneamente potência administrante e ponto continental mais próximo. O arquipélago apresenta uma biodiversidade elevada e é o habitat de muitas espécies endémicas como as tartarugas das Galápagos.
México
O México (de nome oficial Estados Unidos Mexicanos) é um país localizado na América do Norte delimitado ao norte pelos Estados Unidos da América, a leste pelo Golfo do México e pelo Mar das Caraíbas, através dos quais se aproxima de Cuba, a sul pela Guatemala e por Belize, e a
oeste pelo Oceano Pacífico. Além do território continental e ilhas adjacentes à costa, o México inclui também as Ilhas Revillagigedo, localizadas no Oceano Pacífico, a mais de 400 km a sul do Cabo San Lucas, na Baja California Sur.
Maurícias
A Maurícia (português europeu) ou Maurício (português brasileiro) , também chamada de ilhas Maurícias ou ilhas Maurício, é um país do oceano Índico, constituído pelas ilhas Mascarenhas orientais (ilha Maurícia e Rodrigues) e por dois arquipélagos de ilhotas mais a norte: as ilhas
Cargados Carajos e Agalega. A Maurícia disputa ainda com Madagascar e a França e ilha de Tromelin. Os seus vizinhos mais próximos são o departamento francês de Reunião, a oeste, e as Seychelles, a norte. Sua capital é Port Louis.
Temas batizado
Era uma vez…
Noites Mágicas Castelo mágico
Sonhos de princesa Swett dreams
Barriguitas mágicas Estrelinha de pirlimpimpim
Floresta encantada Bolinhas de sabão
Purpurinas cor de rosa Varinhas de condão
Fadas Duendes
Os meus amigos Diabretes…
Histórias de casais de sempre…
“ADÃO E EVA”
“Ao vê-la, o homem exclamou:«Esta é, realmente, osso dos meus ossos e carne da minha carne, Chamar-se-á mulher, visto ter sido tirada do
homem». Por esse motivo, o homem deixará o pai e a mãe para se unir à sua mulher; e os dois serão uma só carne”.
In Antigo Testamento (Livro de Génesis 2,18-24)
“BAUDOLINO E IMPERATRIZ BEATRIZ”
“Desde o primeiro momento em que nos vimos só a ti preferi, e preferindo-te quis-te, querendo-te procurei-te, procurando-te encontrei-te,
encontrando-te amei-te, amando-te desejei-te, desejando-te pus-te dentro do meu coração…”
In “Baudolino”, de Umberto Eco
“D.QUIXOTE DE LA MANCHA E DULCINEIA” “É aqui o lugar onde o adorador mais leal da sua amada se esconde chegou o tamanho mal sem saber como e por onde. Trá-lo amor ao estricte pela sua má raleia, e até encher um pipote aqui chorou D. Quixote ausência de Dulcineia”
In “D.Quixote De La Mancha”, de Miguel de Cervantes
“ROMEU E JULIETA” “Se eu pudesse acreditar na aduladora visão do sono, seriam os meus sonhos presságio de próximas e alegres novas. Aquele que domina o meu
coração está serenamente sentado no seu trono e hoje durante o dia um singular entusiasmo me eleva acima da terra com alegres pensamentos.
Sonhei que a minha esposa veio ter comigo e me encontrou morto (estranho sonho, que dá a um morto a faculdade de pensar); depois com os
seus beijos, ela insuflou-me a vida através dos lábios, fez-me ressuscitar e eu tornei-me imperador. Meu Deus! Que doce não será a posse do
amor, quando a sua sombra é já tão rica de alegria!”
In “Romeu e Julieta”, de William Shakespeare
VÍTOR E GENOVEVA
“Tão profundamente amada
Tu foste, que a minha vida,
Da tua lembrança qu’rida,
Pra sempre está perfumada”
In “A Tragédia da Rua das Flores”, de Eça de Queirós
GENERAL GOMES FREIRE DE ANDRADE E MATILDE
“ Dei-lhe tudo o que tinha: o corpo, que apesar de esposado estava mais seco que um poço no fim de Verão, a alma, que de tão aperreada, nunca
chegara a desabrochar. Vivi com ele os anos mais felizes da minha vida. Olhando para trás, parece que nunca conheci outro viver. Se alguém
teve tudo, esse alguém fui eu.”
In “Felizmente há Luar”, de Luís de Sttau Monteiro
GUIDOBALDO E VANINA
“Ora, certa noite Guidobaldo passou de Gôndola por este canal. Sentiu no ar um maravilhoso perfume, levantou a cabeça e viu Vanina a pentear
os cabelos. Aproximou o barco da varanda e disse:
- para cabelos tão belos e tão perfumados era preciso um pente de oiro. Vanina sorriu e atirou-lhe o seu pente de marfim…e daí em diante, a
rapariga mais bela de Veneza passou a ter um namorado.”
In “Cavaleiro da Dinamarca”, de Sophia de Mello Breyner Andersen
CARLOS E JOANINHA
“Como te direi eu, Joana, querida Joaninha, como te direi a ti que me amas, a ti que eu amo – porque te amo, e Deus me castigue que deve!
Cegamente te amo com este infame e abominável coração que Ele me deu.”
In “Viagens na minha terra”, de Almeida Garrett
SIMÃO E TERESA
“Ontem, vi as nossas estrelas, aquelas dos nossos segredos nas noites de ausência. Volvi à vida e tenho o coração cheio de esperança”.
In “Amor de Perdição”, de Camilo Castelo Branco
D. PEDRO E D. INÊS DE CASTRO
“Estavas linda Inês posta em sossego,
De teus anos colhendo doce fruito
Naquele engano da alma ledo e cego,
Que a fortuna não deixa durar muito,
Nos saudosos cacupos do Mondego,
De teus fermosos olhos nunca enxuito,
Aos montes insinando e às ervinhas
O nome que no peito escrito tinhas.
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“Do teu Príncipe ali te respondiam
As lembranças que na alma lhe moravam,
Que sempre ante teus olhos te traziam,
Quando dos teus fermosos se apartavam;
De noite, em doces sonhos que mentiam,
De dia, em pensamentos que voavam;
E quanto, enfim, cuidava e quanto via
Eram tudo memórias de alegria”.
CLEÓPATRA E MARCO ANTÓNIO
Por amor a Cleópatra abandonou a sua esposa Octávia e Roma, a sua pátria, onde nunca mais regressaria.
FRED ASTAIRE E GINGER ROGERS
Formaram um famoso par bailarino de comédias musicais cinematográficas.
NAPOLEÃO BONAPARTE E JOSEFINA Napoleão, notável imperador dos franceses, nutriu uma paixão tão avassaladora quanto tortuosa por Josefina que, ao cabo e ao resto, o deixou cego de amores.
“So long as I can breathe or I can see, so long lives your love which gives life to me” W.Shakespeare Shakespeare (1564-1616) “My bounty is as boundless as the sea, my love as deep; the more I give to thee, the more I have, for both are infinite” T. S. Eliot (1888-1965) “Love is most nearly itself when here and now cease to matter”
Lord Byron (1788-1824) “Yes, love indeed is light from heaven; a spark of that immortal fire with angels shared, by Allah given to lift from earth our low desire” Charles Dickens (1812-1870) “Have a heart that never hardens, a temper that never tires, a touch that never hurts” Oscar Wilde (1854-1900) “Who, being loved, is poor?” William Somerset Maugham (1874-1965) “The great tragedy of life is not that men perish, but that they cease to love” D. H. Lawrence (1885-1930) “Love is the flower of life and blossoms unexpectedly and without law and must be plucked where it is found and enjoyed for the brief hour of its duration” George Bernard Shaw (1856-1950) “When two people are under the influence of the most violent, most insane, most delusive, and most transient of passions, they are required to swear that they will remain in that excited, abnormal and exhausting condition continuously until death do them part” Samuel Taylor Coleridge (1772-1834) “All thoughts, all passions, all delights Whatever stirs this mortal frame All are but ministers of Love And feed His sacred flame” Percy Bysshe Shelley (1792-1827) “Soul meets soul on lovers’ lips” John Keats (1795-1821) “I have been astonished that men could die martyrs for religion; I could be martyred for my religion- Love is my religion- I could die for that” James Joyce (1882-1941) “And then I asked him with my eyes to ask again yes and then he asked me would I yes and his heart was going like mad and yes I said yes I will yes” Alfred Lord Tennyson (1809-1892) “I hold it true, what’er befall I feel it, when I sorrow most ‘Tis better to have loved and lost Than never to have loved at all”
Amar é sentir Amar é arte
Amar é recordar Amar é confiar Amar é sorrir
Amar é sonhar Amar é cumplicidade
Amar é poesia Amar é amizade
Amar é viver Amar é acreditar
Amar é paixão Amar é partilhar
Amar é voar Amar é brincar
Amar é…
Árvore de folha caduca betula
(Vidoeiro) tília
(Tílias) quercus faginha (Carvalho)
fagus sylvatica (Faia)
castanha sativa (Castanheiro)
larix (Larício) populus (Choupo) salix alba
(Salgueiro) amburana (Cerejeira)
juglans regia (Nogueira)
alnuis glutinosa (Amieiro) ulmus (Ulmeiro)
Amor Perseverança Harmonia Fortaleza Sabedoria Amizade
Entendimento Bom Senso Lealdade Coragem Esperança Audácia Confiança Temperança Alegria
O Baralho Francês
O Baralho Francês é o tipo mais comum e mais conhecido. Na verdade, ele é mais conhecido como "Baralho Inglês" ou "Baralho Internacional". É composto de 52 cartas, 13 para cada um dos quatro naipes, e mais os eventuais curingas, que podem ser um, dois, três, seis, ou até mesmo nenhum.
Cartas Naipes
Espadas Copas Ouros Paus
Ás (A)
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Valete (J)
Dama (Q)
Rei (K)
Os curingas não pertencem a nenhum naipe
Curinga (JOKER)
Alguns baralhos trazem as letras das figuras no idioma local, ao invés dos tradicionais J (Jack), Q (Queen) e K (King). Na Alemanha, por exemplo, se utilizam B (Bube), D (Dame) e K (König). Na Holanda temos B (Boer), V (Vrouw) e H (Heer).
Em alguns países, como na França e na Finlândia, alguns baralhos utilizam o número 1 para representar o Ás, ao invés da letraNa Finlândia, inclusive, as figuras são representadas pelos números 11, 12 e 13, ao invés de J, Q e K.
Alguns baralhos, fabricados para jogos específicos, podem ter mais ou menos cartas que o tradicional. Um exemplo é o baralho utilizado para a versão de seis jogadores do jogo 500, que, além das cartas tradicionais, traz o 11 e o 12 de cada naipe, mais o 13 de Copas e Ouros.
Um tipo de baralho muito famoso na Europa Central e Oriental é o Tarocco, ou Tarock. Este baralho é uma versão do baralho Francês que não tem qualquer número ou letra nas cartas, apenas os símbolos dos naipes e as figuras dos Valetes, Damas e Reis.
Alguns baralhos podem até mesmo ter naipes diferentes. Era comum até a década de 60 fabricar baralhos com o naipe de Coroas, Estrelas ou Raquetes, para se jogar Bridge com cinco pessoas. Um baralho especial para o jogo de Canasta tem círculos vermelhos e pretos no lugar dos naipes, pois neste jogo o naipe não importa, somente sua cor.
Algumas empresas fabricam baralhos com figuras diferentes das "tradicionais". Alguns comemorativos, como o de 200 anos da Revolução Francesa, alguns de propaganda, como o da Coca-Cola, alguns temáticos, como o da América Pré-Colombiana. A maioria, no entanto, simplesmente tem figuras mais bonitas que as originais, para agradar aos colecionadores.
Alguns baralhos temáticos também costumam ter seus próprios naipes, mas sempre seguindo o mesmo padrão do baralho francês, somente substituindo os símbolos. Exemplos são o Baralho Star Trek, cujos naipes são Federação, Klingons, Cardassianos e Romulanos; o Baralho Beisebol (Bolas, Bastões, Bases e Luvas); e o Baralho Matemático (Adição, Subtração, Multiplicação e Divisão).
O Baralho
O Baralho de Cartas foi inventado pelo pintor francês Jacquemin Gringonner, sob a encomenda de Carlos VI, rei de França. Os naipes representam as divisões sociais da altura – copas o clero, ouro a burguesia, paus os camponeses e espadas os miltares. As cartas representadas por figuras simbolizam muitas das figuras célebres da Humanidade, entre as quais se destacam o Rei David (Rei de Espadas), Júlio César (Rei de Ouros), a rainha Elizabeth I (Dama de Paus) ou Sir Lancelot (Valete de Paus). Os jokers ou coringas representavam os jograis. O baralho original tinha 78 cartas, mas actualmente o mais popular (inglês) possui 52, dividas pelos 4 naipes, e 2 jokers. É o baralho de cartas, ou a conjugação de mais do que um baralho, e a imaginação de muitos aficionados das cartas que possibilitaram ao longo de séculos que vários novos jogos fossem inventados, desde jogos de simples sorte, de astúcia e matreirice, de raciocínio e táctica, de personalidade e bluff, até aos mais simples e desprendidos.
Chincalhão O chincalhão é um jogo tradicional de cartas que se joga com afinco nas aldeias do interior norte e centro de Portugal. É dos poucos jogos com cartas onde se pode utilizar o verbo para ludibriar os adversários (e as vezes os parceiros). As fanfarronices como “deixa-os vir para mim que eu sou pé” (tenho um jogo seguríssimo) ou “está a cantar de galo mas não tem jogo nenhum” fazem parte da estratégia do jogo. É o chamado jogo falado ou cantar de galo. As equipas são sempre duas, constituídas por dois, três ou quatro elementos. Dão-se três cartas a cada jogador, e vence quem conseguir o maior número de vazas. A primeira vaza é a mais importante, como dizem os antigos “a primeira vale um carro de milho” porque em caso de empate na última jogada os pontos vão para quem fez a primeira.
Canasta
A Canasta é um jogo para 2 a 4 jogadores, jogado com 2 baralhos e 4 jokers, onde o objectivo é fazer canastas (7 cartas iguais) ganhando pontos e acabando com as cartas que se tem na mão. As canastas poderão conter jokers, e a pontuação de cada canasta colocada na mesa é contada a positivo, e as mantidas na mão são contadas a negativo. As diferentes variantes do jogo fazem também variar os valores de cada canasta, embora a táctica do jogo se mantenha a mesma, e as canastras limpas (sem recurso ao joker) sejam sempre mais valiosas que as sujas, que contém um ou mais jokers.
Sobe e Desce
O Sobe e desce é porventura o jogo de cartas mais popular das universidades portuguesas.
Numa partida de "Sobe e Desce" o objectivo principal é reduzir uma pontuação inicialmente determinada, até ao valor zero, através do ganho de vasas. Cada vasa é o conjunto de cartas ganha numa rodada.
As regras são simples, cada um escolhe o ‘trunfo’ na sua vez, e os outros jogadores têm a possibilidade de não ir a jogo, não alterando assim a sua pontuação. No decorrer das rodadas, é obrigatório servir ao naipe, e utilizar trunfos caso não possa servir ao naipe. Quando um jogador não consegue nenhuma rodada, é penalizado em 5 pontos.
Ganha quem primeiro chegar a zero.
Orelhas
O jogo das orelhas é um jogo habitual para a iniciação às cartas e é dos mais simples que se pode jogar. Podem jogar até 5 jogadores e cada jogador recebe 5 cartas. O jogador à esquerda do que distribui as cartas começa a primeira mão, e esta termina depois de todos assistirem ao naipe – caso não tenham a carta na mão para jogar poderão ir ao baralho tentar comprá-la. O jogo termina quando apenas resta na mesa um jogador com cartas.O jogador vencedor (que primeiro se livrou das cartas) poderá no final castigar o derrotado, puxando-lhe as orelhas o número de vezes igual ao número de cartas com que este ficou na mão. Como cada carta tem um valor unitário, e não existem contagens, o jogo torna-se muito acessível para crianças.
Sueca
O jogo da Sueca é o mais popular no nosso país, e também muito popular nas ex-colónias, como o Brasil ou Angola. Para jogar, são necessários quatro jogadores, divididos em duplas, sentados à volta da mesa, de modo que cada dupla fique a frente uma para a outra.
Cada jogador deverá receber 10 cartas, de modo que o baralho todo seja usado. É importante frisar que o embaralhar, cortar e distribuir das cartas segue uma ordem rígida e específica, de modo que qualquer irregularidade neste processo resultará em penalidade para a
dupla infractora. (A popular ‘batota na baralha’ ou ‘macete’). Ao jogador que distribui as cartas pelos restantes fica o dever de escolher trunfo, e em cada rodada é obrigatório servir ao naipe. Ganha a dupla que mais pontos obtiver.
Neste jogo é imperioso que não se fale com o parceiro ou se comentem as jogadas antes de o jogo terminar – em jeito de brincadeira, os mais velhos dizem que a Sueca foi inventada por surdos-mudos.
Bridge
O Bridge é jogado por quatro jogadores, dois pares. Primeiramente todas as cartas são embaralhadas e distribuídas aos jogadores, onde cada um fica com 13. As cartas que o jogador tem são denominadas MÃO. No começo, a “mão” só é conhecida pelo próprio jogador.
O jogo começa com Leilão, que significa oferecer o número específico de vasas e o naipe que o jogador deseja jogar (o trunfo, embora também possa optar por jogar sem trunfo).
O acordo feito entre os jogadores é chamado contrato. Cabe ao vencedor tentar vencer o número de vasas a que se propôs. A equipa que definiu o contrato decidirá quem ficará na posição de declarante (que joga as suas cartas e joga as do seu parceiro, que passam a estar visíveis para todos…) e o morto, que mais não faz que assistir ao jogo final das 13 vasas.
No jogo inteiro, existirão 13 vasas. Quando o jogo acaba, os jogadores contam o número de vasas e falam o total de pontos conquistados.
O objectivo do bridge é fazer pontos. Um jogo é vencido pela primeira equipe a fazer 100 ou mais pontos.
Poker
O Poker é um jogo de cartas jogado por duas ou mais pessoas muito comum em casinos. É o mais popular de uma classe de jogos nos quais os jogadores com as cartas total ou parcialmente escondidas fazem apostas para um monte central, após o que o resultante das apostas é atribuído ao jogador ou jogadores que possuirem o melhor conjunto de cartas. A variante mais conhecida é o Texas Hold’em, em que cada jogador possui e cartas e a mesa 5, com as quais pode combinar as cartas de mão.
A melhor mão é a Sequência Real (Royal Straight Flush), composta por cinco cartas consecutivas, da mesma pinta (Ás, Rei, Dama, Valete e Dez, como é visível na imagem).
A componente mais interessante do jogo é o recurso ao bluff – é empregado no póquer, tendo por finalidade ganhar com jogo pequeno, potencialmente menor que o do adversário, fingindo ter um grande jogo. Isto é feito por meio de aposta elevadas; se os demais tiverem jogo fraco ou apenas razoável, não pagarão e, nesse caso, o bluffer não precisará mostrar suas cartas. O bluff exige experiência e sangue frio.
Copas
Copas é um jogo de baralho para quatro jogadores individuais. São distribuídas quantidades iguais (13) de cartas para os quatro jogadores.
Um deles joga uma carta, os outros três, em ordem e, se possível, respeitando-se o naipe, fazem o mesmo. Quem tiver a carta de maior valor e do naipe "puxado", leva as outras três para a contagem. Esse jogador faz uma nova "puxada". Repete-se até que acabem as cartas.Ao final da rodada os pontos são somados. As cartas são redistribuídas e joga-se novamente.
O processo repete-se até que alguém atinja 100 pontos (ou outro valor estabelecido). Quem tiver menos pontos ao término do jogo é o vencedor.
Cada carta de copas vale um ponto, a dama de espadas (Q♠) vale 13 pontos dependendo da variante, as demais cartas não possuem valor algum.
Uno
O Uno é um jogo recente mas muito popular, em especial junto dos mais novos, ideal para ser jogado por muitos jogadores, em especial quando se procura essencialmente momentos de divertimento.
O Uno é jogado por um baralho especialmente idealizado para este jogo. O objectivo do jogo é ser o primeiro jogador a ficar sem cartas na sua mão, utilizando ao mesmo tempo todos os meios possíveis para impedir que os outros jogadores façam o mesmo. Para isto são utilizadas todas as cartas, via mudança de cor, obrigando os outros jogadores a apanharem mais cartas ou retirando-lhes a vez. Quando um jogador fica com apenas uma carta na mão, este deve dizer "UNO".
Ganha o primeiro jogador que ficar sem cartas, e assim sucessivamente até se encontrar o perdedor (o único jogador que não se consegue livrar das cartas).
Rummy
O Rummy é um jogo simples de cartas cujo objectivo é formar grupos de cartas (sequências ou repetições) com todas as cartas que se possuem na mão. Deve jogar-se com 2 baralhos de 52 cartas mais 4 jokers, e são definidas previamente o número de cartas a distribuir a cada jogador, que pode variar.
Sempre que o jogador formar um grupo (mínimo de 3 cartas) poderá colocá-lo na mesa, ou não. Quando alguém coloca a totalidade das cartas na mesa, o jogo termina e contam-se os pontos das cartas que restam nas mãos dos jogadores perdedores, na seguinte regra: figuras – 10 pontos; A 1 ponto e demais figuras os valores que apresentam na face e Joker – 50 pontos.
Durante todo o jogo o Joker éa carta mais valiosa, uma vez que pode tomar o valor da carta que o jogador entender, mas é de notar que cada grupo de cartas pode conter apenas um Joker, e que pelo menos um grupo terá que ser feito sem recurso a ele. No final do jogo, perder com um Joker na mão significa oferecer 50 pontos ao vencedor.
Guerra
O jogo da guerra ou batalha é habitualmente jogado por 2 jogadores, mas pode ser jogado por 3 ou 4, mantendo as regras idênticas.
A totalidade do baralho deve ser distribuída de forma equivalente pelos vários jogadores, e cada jogador deve colocar as suas cartas em forma de ‘baralho’, voltadas para baixo, sem nunca as ver. (o efeito surpresa do nosso próprio jogo é um dos aliciantes essenciais do jogo)
Em cada vasa, cada jogador deve retirar a carta que está no fundo do seu baralho, e confrontá-la com a dos adversários. Ganha a que for maior. Em caso de empate deve fazer-se ‘guerra’ que consiste em colocar uma carta escondida na mesa, e logo de seguida outra, de face voltada para cima, e compará-la novamente com a do adversário. O processo repetir-se-á até que um jogador ganhe.
A guerra será ganha por quem conquistar a totalidade das cartas, ou em alternativa por quem possuir mais cartas ao final de um tempo determinado.
Pesca
A Pesca é um jogo de cartas infantil e simples. O objectivo do jogo é fazer "peixinho", ou seja, agrupar 4 cartas do mesmo valor.
• Mistura-se as cartas em cima da mesa, viradas para baixo e à balda, deixando-as em um monte. • Tira-se 4 cartas à sorte da tal mistura de cartas. O primeiro a tirá-las é o primeiro a pedir. • O jogador 1 pergunta ao jogador à sua esquerda se este tem (por exemplo) Áses e este jogador tem duas opções:
o Ou diz que sim e entrega ao outro jogador todos os Áses que tiver ou; o Diz que não e o jogador 1 tem de ir à "pesca" (ou seja, tem de ir buscar uma carta na mistura). Se essa carta for um
Ás (ou seja, a carta que ele pediu) então joga outra vez, senão passa o jogo a quem estiver à sua esquerda que fará o mesmo procedimento. Vence quem no final possuir mais ‘peixinhos’.
Paciências
As paciências são o jogo solitário mais popular.
O jogador após proceder ao embaralhamento das cartas deverá dispô.las na mesa da seguinte forma – 28 cartas, em 7 linhas, com cada linha a ter o número de cartas que a linha indica – 1 carta na 1ªlinha, 2 cartas na 2ª linha e assim sucessivamente.
No final poderá virar as cartas da última fila, e logo que apareçam os ases, deverá colocá-los em 4 montes distintos na parte lateral da mesa. Até lá, poderá ir utilizando o monte de cartas que restou, para retirar cartas da mesa, obedecendo à regra de que a carta terá que ser anterior ou posterior à carta do monte, e de cor contrária (exemplo: com um 4 escuro no monte poderá retirar um 3 ou um 5 vermelho da mesa).
Caso o jogador não consiga deslocar todas as cartas para os montes laterais a paciência chega ao final sem solução.
Bisca
A Bisca, ou manilha é um dos jogos mais populares para ser jogado por 2 jogadores, e possui várias variantes onde diferem essencialmente o número de cartas distribuídas a cada jogador – 3, 7 ou 9 são os mais populares, e tornam o jogo muito diferente.
Após embaralhar e cortar, é retirada uma carta do baralho, cujo naipe determinará o "trunfo" - o naipe que vai predominar sobre os outros naipes. Durante o jogo, a carta "trunfo" fica em baixo do baralho, mas de maneira visível. Em cada rodada começa a jogar o vencedor da rodada anterior.
Neste jogo não é obrigatório assistir ao naipe até que termine o baralho, mas esta regra altera-se mal o baralho acabe.
Vence quem no final obtiver maior pontuação. Em caso de empate (60 - 60) é costume desempatar-se a favor de quem possui maior número de biscas (cartas com a face 7), ou em desespero de causa, a favor de quem possuir a bisca do naipe de copas (manilhão).
Queime-se
Este jogo simples requer essencialmente astúcia e química entre os 2 elementos de cada equipa.
No início são atribuídas 4 cartas a cada jogador, e são colocadas 4 cartas na mesa. Cada jogador poderá trocar as suas cartas pelas da mesa, na mesma proporção, de forma a juntar 4 cartas iguais na sua mão.
Quando o conseguir, deve, sob a forma de um sinal ou truque previamente combinado, fazê-lo notar ao seu companheiro, e este deve revelar o feito aos seus adversários ganhando o jogo. Caso um adversário se aperceba desta situação antes do companheiro, poderá denunciá-la e ganhará ele o jogo.
O jogo é normalmente movimentado, polémico, barulhento e repleto de truques falsos que visam criar a confusão e impedir a equipa contrário de se aperceber de qual a combinação que cada jogador está a procurar conseguir.
King
O King é um jogo difícil e exigente, uma vez que centra algumas das habilidades individuais de outros jogos, e permite, numa segunda fase a possibilidade de se jogar para obter vasas, ou pelo contrário, não as obter propositadamente.
Cada um dos 4 jogadores recebe 13 cartas em cada mão. Inicialmente jogam-se 6 mãos negativas (não fazer vazas; não fazer copas; não fazer damas; não fazer reis e valetes; não fazer o rei de copas (KING) e não fazer as últimas duas vazas.) Cada erro neste objectivos é penalizado.De seguida seguem-se os leilões (ou festas), um para cada jogador em que este poderá usufruir da regalia de decidir se joga para positivo (o objectivo é fazer vazas) ou para negativo (o objectivo é não fazer vazas) e escolhe ou não trunfo, ou se vende esta posição de dono do leilão a troco de vazas (ou o contrário caso se decida jogar negativo.)
No final das 10 rodadas, o jogador que obtiver a pontuação mais alta, é o vencedor, ou se preferir, o King.
Blackjack
O blackjack ou ‘vinte e um’ é um jogo de aposta praticado com cartas em casinos e que pode ser jogado com 1 a 8 baralhos de 52 cartas, em que o objectivo é ter mais pontos do que o adversário, mas sem ultrapassar os 21 (caso em que se perde).
Nos casinos, o adversário é normalmente o croupier.
As figuras (Valete, Dama, e Rei) e a carta 10 contam como 10 pontos, e o Ás conta como 1 ou 11, consoante vontade do jogador. As cartas de 2 a 10 têm o número de pontos de acordo com seu valor facial. Cada jogador pode pedir quantas cartas pretender, até atingir um valor igual ou superior a 21.
A mão mais elevada no blackjack é um Ás e uma carta de 10 pontos e é chamada justamente de blackjack – a mais marcante é a composta por Ás e valete de espadas. Nos confrontos, ganha quem tiver uma mão mais elevada, sem exceder o valor de vinte e um.
Baralho cigano
Elemento Símbolo Naipe Qualidade Signo Símbolo Figura
Fogo
Cardinal Sagitário
Fixo Leão
Mutável Áries
Água
Cardinal Câncer
Fixo Escorpião
Mutável Peixes
Ar
Cardinal Libra
Fixo Aquário
Mutável Gêmeos
Terra
Cardinal Virgem
Fixo Touro
Mutável Capricórnio
Os Significados das Cartas
O naipe de Ouros: relacionado
com o elemento Terra, o naipe de
Ouros e suas cartas representam a
expressão física, dinheiro, trabalho
e materialidade. Veja o significado
das cartas de Ouros.
O naipe de Paus: relacionado com o
elemento Fogo, o naipe de Paus
agrupa as cartas que governam o
crescimento, autodesenvolvimento,
criatividade, engenhosidade, energia,
idéias, inspiração, paixão. Veja o
significado das Cartas de Paus.
O naipe de Copas:
relacionado com o elemento
Água, o naipe de Copas e
suas cartas relacionam-se ao
mundo dos sentimentos, do
amor, sonhos, fantasias, dons
artísticos e psíquicos. Veja o
significado das cartas de
Copas.
O naipe de Espadas:
relacionado com o elemento Ar,
o naipe de Espadas e suas
cartas simbolizam a forma e a
matéria, geralmente
representando a mente lógica e
racional. Este naipe também
tem a ver com disputa, luta,
busca da verdade. Normalmente
este naipe é um naipe
agourento. Veja o significado
das cartas de Espadas.