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LEI DAS OITAVAS E LEI DA ENTROPIA Também podemos chamar a Lei das Oitavas, como a Lei dos Sete. Na evolução no caminho esotérico as coisas se desenvolvem assim, dentro de oitavas. Por exemplo, temos que levantar sete serpentes na primeira parte da Grande Obra. Temos que repetir, qualificar, esse trabalho mais duas vezes. Esse por sua vez, já é um exemplo da Lei dos Três. Desta maneira, a Lei dos Sete e a Lei dos Três permeará nossa ascensão até chegarmos a nos ‘religar’ com o Pai. A ascensão maravilhosa, que, como vimos é regida pela Lei das Oitavas não é de maneira nenhuma algo passivo. Deus criou o mundo em sete dias e o fez ativamente. Quero dizer com isso que a Lei dos Sete é algo ligado aos processos da criação. Quem inicia um trabalho sobre si estará, nada menos, que aprendendo a criar. No trabalho alquímico, sobretudo, chegamos a tocar as forças primárias da criação. Assim, os passivos não tem qualquer possibilidade de avançar nestes caminhos esotéricos sagrados. Há que acrescentar, não obstante, que mesmo os ativos passarão por momentos de extrema dificuldades. Não é simples de se ensinar práticas tão complexas e difíceis de se obter o êxito, ou mesmo de se avançar nelas. Toda a obra é dificílima de ser realizada e quanto mais vamos avançando, mais difícil ela fica. Porém, os créditos recebidos, os êxtases, tudo, aumenta proporcionalmente. Haverá no caminho crises terríveis, onde o ego nos atacara implacavelmente e de todas as formas. Não obstante, temos que dizer: é das crises se obtém o melhor material para trabalharmos sobre nós mesmos, ou seja, é durante as crises que aprendemos os mecanismos mais terríveis da mente e dos egos e que os nossos defeitos mais perversos e enraizados aparecem. A palavra chave para avançar de nota em nota, de oitava em oitava é

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LEI DAS OITAVAS E LEI DA ENTROPIA

Também podemos chamar a Lei das Oitavas, como a Lei dos Sete. Na evolução no

caminho esotérico as coisas se desenvolvem assim, dentro de oitavas. Por exemplo,

temos que levantar sete serpentes na primeira parte da Grande Obra. Temos que repetir,

qualificar, esse trabalho mais duas vezes. Esse por sua vez, já é um exemplo da Lei dos

Três. Desta maneira, a Lei dos Sete e a Lei dos Três permeará nossa ascensão até

chegarmos a nos ‘religar’ com o Pai.

A ascensão maravilhosa, que, como vimos é regida pela Lei das Oitavas não é de

maneira nenhuma algo passivo. Deus criou o mundo em sete dias e o fez ativamente.

Quero dizer com isso que a Lei dos Sete é algo ligado aos processos da criação. Quem

inicia um trabalho sobre si estará, nada menos, que aprendendo a criar. No trabalho

alquímico, sobretudo, chegamos a tocar as forças primárias da criação. Assim, os

passivos não tem qualquer possibilidade de avançar nestes caminhos esotéricos

sagrados.

Há que acrescentar, não obstante, que mesmo os ativos passarão por momentos

de extrema dificuldades. Não é simples de se ensinar práticas tão complexas e difíceis de

se obter o êxito, ou mesmo de se avançar nelas. Toda a obra é dificílima de ser realizada

e quanto mais vamos avançando, mais difícil ela fica. Porém, os créditos recebidos, os

êxtases, tudo, aumenta proporcionalmente.

Haverá no caminho crises terríveis, onde o ego nos atacara implacavelmente e de

todas as formas. Não obstante, temos que dizer: é das crises se obtém o melhor material

para trabalharmos sobre nós mesmos, ou seja, é durante as crises que aprendemos os

mecanismos mais terríveis da mente e dos egos e que os nossos defeitos mais perversos

e enraizados aparecem.

A palavra chave para avançar de nota em nota, de oitava em oitava é

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SUPERESFORÇO. Somente de SUPERESFORÇO em SUPERESFORÇO avançamos

decididamente. Temos que nos acostumar em dar o SUPERESFORÇO.

Sem o superesforço fatalmente uma noite cósmica nos colherá. Mas, o que são

DIAS E NOITES CÓSMICAS? Isso é o que vamos passar a explicar agora.

DIAS CÓSMICOS NOITES CÓSMICASÂnimo Desânimo

Entusiasmo MecanicidadeEntendimento Confusão

Etc. Etc.

Somente é possível nos livrarmos das perigosas e terríveis noites cósmicas com o

superesforço.

As noites cósmicas, que trata-se de algo estritamente espiritual, é o estado em que

a maioria da humanidade se encontra hoje em dia. Vemos, falta de interesse pelas coisas

religiosas, falta de respeito com as coisas sagradas, falta de honra, falta de vontade fazer

a coisa certa, malícia, falsidade, tendência a degeneração e ao desregramento, etc. A

essa Lei, chamamos de Lei da Entropia. Ou seja, a Lei do nivelamento por baixo. Essa é

a Lei pela qual, ao se deixar reger o neófito por ela, deixa-se esses estudos sérios,

trocando-se por qualquer outro relativo a personalidade, curiosidade passageira, desejo

pessoal, etc. A lua, que representa esse lado negativo dos seres humanos, normalmente

vence essas batalhas, retirando os estudantes do conhecimento gnóstico. Aqui entra

aquela máxima do Cristo: o homem que quer servir a dois senhores, Deus e o dinheiro,

não servirá a nenhum deles. Também cabe muito bem neste tema:a pessoa que quer

conquistar o mundo, perderá sua alma; mas aquele que conquistar sua alma, ganhará o

mundo.

Assim, se as práticas não forem constantes o que sucederá é que vem o

desânimo. Entendamos por superesfoço a luta mais intensa contra o eu. A aplicação para

que auto-observação seja conseguida o dia inteiro. Entendamos por superesforço levar a

cabo as práticas de desdobramento astral, morte do eu, alquimia, meditação, sacrifício

pela humanidade, concentração no coração. Tudo feito com amor e de

gosto, conscientemente, pois o sofrimento é coisa do eu...

Algo que ainda não dissemos mas que é imprescindível para não se cair numa

noite cósmica é ORAR. A ORAÇÃO é algo muito importante. Isso nos dá muita força e

compreensão. Não devemos nos esquecer de nossas partes internas, de nosso Pai e de

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nossa Mãe Divinos. Oremos todos os dias, compreendendo que lhos servimos.

Ler as obras dos Mestres ajuda muito. Eles quem foram os responsáveis pelo

desvelamento do conhecimento nesta Era de Aquário. Leiam releiam, estudem a fundo as

obras. Disse o Mestre Rabolu, acerca das obras do V.M. Samael Aun Weor: com uma

obra só do Mestre, se a levarmos a comprovação, nos liberamos. De fato, as obras

devem ser compreendidas a fundo, vivenciadas.

Portanto, se não houver o SUPERESFORÇO, com disciplinas árduas, a pessoa

cairá na Lei da Entropia e, provavelmente, deixará os assuntos esotéricos de lado.

Quando essa mesma pessoa quiser, porém, regressar, as coisas ficarão mais difíceis para

ela, pois os ânimos estarão mais frios.

Na verdade são os próprios defeitos psicológicos que levam a pessoa a adentrar

na Lei da Entropia.

A falta de êxito nas práticas, ou seja, as práticas mal feitas, é outra porta medonha

para o desânimo. Desta maneira, para evitá-la, lembremo-nos da gana dos orientais em

alcançar a perfeição e nos espelhemos nela. Isso de buscar as falhas pessoais, bolar

estratégias para vencê-las e colá-las em prática é fundamental para o êxito.

No desenho acima falamos das pausas. As pausas são momentos que realmente

existem dentro do trabalho sobre nós mesmos. Precisamente quando há um relaxamento,

seja por orgulho pessoal, seja por estarmos nos sentindo equilibrados, baixamos a guarda

e adentram eus perigosos. Assim, devemos nos precaver, pois nos instantes em que

achamos que estamos indo bem no trabalho, o que realmente sucede é que estamos indo

mal.

Imaginemos um carro em repouso. Para tirarmo-lo do repouso é necessário um

esforço inicial um pouco maior. Depois a carro segue normalmente. Mais ou menos

semelhante é o caso que ocorre para seguirmos constantes na Lei das Oitavas. A

diferença com o carro do exemplo acima é que o difícil para nós é nos acostumarmos com

o superesforço, depois que acostumamos com ele, devemos seguir sempre com ele até o

fim da nossa obra. O superesforço é o estado comum. Assim, consegue-se o Centro de

Gravidade Permanente, assunto do nosso próximo tema. O iniciado que estabelece o

centro de gravidade permanente na alma, deixa de ter problema de entrar na Lei da

Entropia.