la verdad sobre metapsíquica humana - … · entre sus sonámbulas y unos seres invisibles. no ......

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LA VERDAD SOBRE METAPSÍQUICA

HUMANA

Ernesto Bozzano REFUTACION DE

INTRODUCCION A LA MÉTAPSYCHIQUE HUMAINE DE R. SUDRE

Magnetismo animal y fenómenos espíritas.- La mediumnidad de la señora Pipper.- La metagnomia y la hipótesis espírita.- Fenómenos inexplicables por

todas las teorías metapsíquicas.- Casos de identificación de difuntos desconocidos del médium y de los asistentes.- Apariciones de difuntos en el

momento de la muerte.- Fenómenos de xenoglosía.- Fenómenos de bilocación en el momento de la muerte.- Fenómenos de materialización.-

Correspondencias cruzadas, etc., etc.

Traducción de A. Chams d’Or

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ÍNDICE

A PROPÓSITO DE LA INTRODUCCIÓN AL ESTUDIO DE LA METAPSÍQUICA

............................................................................................................... 5

CAPÍTULO I ........................................................................................ 7

MAGNETISMO ANIMAL Y FENÓMENOS ESPÍRITAS.................. 7

CAPÍTULO II..................................................................................... 14

A PROPÓSITO DE LA MEDIUMNIDAD DE LA SRA. PIPER ........ 14

CAPÍTULO III ................................................................................... 39

ANÁLISIS CRÍTICO DE UN PÁRRAFO SOFÍSTICO .................... 39

CAPÍTULO IV ................................................................................... 58

METAGNOMIA E HIPÓTESIS ESPÍRITA ...................................... 58

CAPÍTULO V ..................................................................................... 70

CAT. DE FENÓ. INEXPLICABLES POR LAS TEO. METAP. ........ 70

CAPÍTULO VI ................................................................................... 76

LOS CASOS DE IDENTIFICACIÓN DE DIFUNTOS DES. .......... 76

CAPÍTULO VII .................................................................................. 97

NUEVAS HIPÓTESIS DEL SEÑOR SUDRE .................................. 97

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CAPÍTULO VIII............................................................................... 113

APARICIONES EN EL MOMENTO DE LA MUERTE ................ 113

CAPÍTULO IX ................................................................................. 125

FENÓMENOS DE XENOGLOSIA................................................. 125

CAPÍTULO X ................................................................................... 138

FEN. DE “BILOCACIÓN” EN EL MOMEN. DE LA MUERTE... 138

CAPÍTULO XI ................................................................................. 161

FENÓMENOS DE MATERIALIZACIÓN ..................................... 161

CAPÍTULO XII ................................................................................ 237

CORRESPONDENCIAS CRUZADAS............................................ 237

CAPÍTULO XIII............................................................................... 254

OTRO EJEMPLO INEXPLICABLE POR LA METAGNOMIA..... 254

CAPÍTULO XIV ............................................................................... 263

RESPUESTAS A ALGUNAS OBJECIONES DE ORDEN GENERAL

........................................................................................................... 263

CONCLUSIONES ........................................................................... 275

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A PROPÓSITO DE LA INTRODUCCIÓN AL ESTUDIO DE

LA METAPSÍQUICA

No me entretendré en analizar el excelente tratado de Metapsíquica publicado por M. René Sudre y me limitaré a hacer observar que el autor ha logrado sintetizar, en un volumen de proporciones corrientes, una exposición completa, erudita y bien hecha, de todas las categorías de fenómenos metapsíquicas. Puede decirse con fundamento que su obra no sólo cumple la finalidad que el autor se había propuesto, sino que representa algo más que una Introducción al estudio de la Metapsíquica, y es de gran utilidad, aún a las personas competentes en la materia, por no ser frecuente hallar recopilada con tanta claridad y eficacia, la imponente masa de fenomenología examinada.

No lamento, desde el punto de vista de la fecunda propaganda que un tratado de esta especie puede ejercer en los centros científicos; no lamento, digo, el anti espiritismo superlativamente sofista del autor; en efecto, si no fuese así, su tratado perdería toda eficacia en los medios científicos, todavía dominados por los prejuicios materialistas.

Por el contrario, es natural que, desde mi personal punto de vista, diametralmente opuesto al sostenido por el señor Sudre, me disponga a analizar, discutir y refutar, una tras otra, las principales opiniones e hipótesis anti espíritas adelantadas por el autor, tanto más, cuanto que parece dominar bastante bien el tema y ser un pensador de indiscutible talento,. Se trata, pues, de un polemista habilísimo, con el cual es útil la discusión contradictoria, puesto que se presenta en la palestra provisto de

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las armas ofensivas más formidables de que se puede disponer en el campo en que milita.

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CAPÍTULO I

MAGNETISMO ANIMAL Y FENÓMENOS ESPÍRITAS

Dicho e s to, y s in má s p re ámb ulo, c omie nzo mi aná l i s i s c r í t i c o, se ña l ando, p rime rame nte , una a f i rmac ión ine xac ta , d e ca rá c te r h i s tóri c o, que e l au tor e nunc i a a p ropósi to d e l os magne t i zadore s ant iguos . Dic e :

Del e uze , y todos l os magnet i zadore s no c re í an , pue s , que hub ie se una c omunic a c ión e nt re su s sonámb ul a s y unos se re s invi s ib le s . No c omprob ab an l a rea l idad de l a s apa ri c ione s e spontáne a s , s ino que l a s c onsid e rab an, s i gu ie ndo l a op in ión de l a re l i gión, c omo e xc epc iona le s ; y e n mane ra a l guna c re í an e n un pos ib l e c ome rc io e nt re l os v ivos y l os mue rtos . «Pue s b i e n; e s ta c re e nc ia ge ne ra l p a sa a su s su j e tos , que p re senta ron todos l os f e nómenos me tap s íqu ic a s c omp le t ame nte de sp rovi s tos d e c a rá c te r e sp í r i ta » .

Ha ré nota r que l a s c omi l la s de l ú l t imo pe ríodo son de au tor mi smo, que a s í d e mue st ra c uánto int e ré s t e óri c o c onc ede a l a c i rc unst anc ia se ña l ada ; pe ro é s t a e s h i s tóri c ame nte ine xa c ta , a t a l punto, que su ve rdade ra s i gn i f ic a c ión e s d i amet ra lme nte opue sta a la que supone e l se ñor Sud re . Ef ec t i vame nte, s i se c onsu l t an l os

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t ra t ados d e magne t i smo anima l, se ha l l an hue l l a s d e l a s p re ve nc ione s que ab rigaban sob re e s t e a sunto l os magne t i zadore s , p re ve ncione s que se e xp l i can por su t emor de que l a s manif e s ta c ione s d e e sa na tu ra l e za , opusie ran nue vos ob st á cu los a su t a re a d e c onve nce r a l mundo de l a s c u ra c ione s ma ravi l l osa s ob te nida s por l a s p rá c t i ca s magné t ic a s . Pe ro no e s me nos c ie rto que , a p e sa r de e s t a s p re ve nc ione s , l a s mani fe s t a c ione s d e e nt id ade s de d i funtos por me d iac ión de l sonamb u l i smo se re a l i zab an c on b a st ante f rec ue nc ia . El mi smo De le uze l o re c onoc e , e n l os s i gu ie nte s t é rminos , e n su c orre sponde nc ia c on e l doc tor Bi l l ot : «No ve o n inguna ra zón pa ra ne ga r l a pos ib i l idad de l a apa ri c ión de la s p e rsona s que , hab ie ndo de j ado e st a v ida , se ocupan de aque ll os que l e s son que ridos , y se l e s p re se ntan pa ra da rl e s sanos c onse jos . Acab o de te ne r un e j e mp lo de e s to; he l o aqu í…» Y De le uze e xp one e l ca so d e una sonámbu l a a l a que su pad re se manif i e s ta dos ve ce s p a ra a c onse j a rla sob re e l e sposos que deb ía el e gi r ; su s c onse jos ind icab an l a re al i za c ión de un he c ho que hab ía d e t a rda r e n e f ec tua rse , y que se re a l i zó puntua lme nte e n l a époc a ind ic ada . (Doc tor Bi l l ot : Corre sponde nc ia sob re e l Magne t i smo animal , tomo III) . E l doc tor Bi l l ot c onte st a a De le uze d e sc rib ié ndole un f e nóme no maravi ll oso que l e

LA VERDAD SOBRE METAPSÍQUICA HUMANA

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ha oc u rrido a é l mi smo; e l «aport e » de una p l anta med ic inal , que c ayó sob re la s rod i l l a s d e su sonámbu l a por la in te rve nc ión de una « jove n vi rge n» que se mani fe s t aba f rec ue nte me nte por me d io de di c ho su je to. Re cue rdo, ade más, que e l b a rón Du Pote t , que sost e n ía f rec ue nte s pol émic a s e n e l «J ou rna l du Magne t i sme » c on su s c ol e ga s , cuando é stos se a t re ví an a pub l i ca r e p i sod ios d e manif e s ta c ione s d e d i f untos , re ve l ó su s ínt ima s c onvic c ione s , a e s t e re sp ec to, e n una c a rt a p a rt ic u l a r a A lf onso Cahagne t , que e s te úl t imo inse rtó e n su ob ra : «T ra ta u st e d c on ve inte años d e ant i c ip a c ión e st a s c ue st ione s , e l homb re no e st á p repa rado pa ra c ompre nde rl a s . » De e sto re su l ta c uá l e ra e l mot ivo oc ul to de su p re t e nd ida inc redu l id ad sob re e l te ma e n c ue st ión , t e mía que l os homb re s de c i e nc i a no e stuvi e se n d i spue stos a tomar e n se rio l a s mani fe s t a c ione s d e d i funtos por me d iac ión de l sonamb u l i smo, y que e s to c re a se gra ve s ob st á c ulos a l a mi s ión, ya d i f íc i l , de c onve nce r a l mundo c i e nt íf i c o de l a s p rop ie dade s t e rapéu t i ca s de l "magnet i smo anima l ". Añad i ré que c uando, va rios años má s t a rde , e l b a rón Du Pote t hab ló e n L ondre s c on e l re ve re ndo Wi l l i am Sta inton Mose s , l e c onf ió, s in re t i c e nc ia s , su s c onvic c ione s e sp í r i ta s , f undada s e n l os he c hos que a é l mi smo l e hab ían suce d ido s in b u sc a rl os . En aque l la oc a s ión l e oc u rrió t e ne r a l mi smo t ie mpo que a St a inton Mose s l a v i s ión de l e sp í r i tu d e un homb re que se hab ía

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su i c id ado a l guna s hora s ante s , lanzándose d eb a jo d e la s rue da s de una l oc omóvi l . T amb ié n rec orda ré que e l magne t i zador A l f onso Cab agnet ob tuvo, c on la sonámbu l a c l a ri v id e nte Ade l a Maginot , una l a rga se ri e d e e p i sod ios d e ide nt i f ic ac ión p e rsona l d e d if untos . Y hago nota r a e s t e p ropósi to que d ic ha se ri e d e mani fe s t a c ione s p a rec ió d e t al importanc ia a Frank Podmore , que l a s e s tud ió e xt e nsame nte e n un t raba jo pub l ic ado por l os Proc e ed ing of the Soc i e ty f or Psyc h ic a l Re se a rc h . Re cue rdo a s imi smo, que e l doc tor Champ ignon, e n su l ib ro Fi s iol ogía , Me d ic ina y Me tap s íqu ica de l Magne t i smo, ha ce l a s i gu ie nte ob se rva c ión: E l e nf e rmo se enc ue nt ra , e s d e ci r , t i e ne e l “ a i re ” de e nc ont ra rse e n c omunión c on un se r que nad ie ve n i oye , que nad ie toc a , y que , s in e mb a rgo, se e s t a ría ca s i te ntado de c ree r que hab la y re sponde . E l p rime ro de e s tos he chos e s e xt raord ina rio; e l se gundo, e s ab rumador. Y e n la página 36 3: E l p rime r su je to magné t ic o que hemos ob se rvado no re spond ía nunc a a nue st ra s p re gunta s s in de c i r : " voy a c onsu l t á rsel o a l ot ro" . Na tu ra lme nte , l e p re guntamos qu ié n e ra e l "ot ro" . Y nos re spond ió: «Es e l ge n io e nc a rgado de gu ia rme y d e il u st ra rme ». Y , e n e fe c to, aque l su j e to adqu i rí a , e n e s tado de sonamb u l i smo, una s fa c u lt ade s y c onoc imie ntos que l e e ran


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e xt raña s e n la v igi l i a , y que no pod ían p e rt e ne ce r má s que a un se r supe rior. E l doc tor Ric a rd e n su T ra tado de Magne t i smo animal , e sc rib e, página 27 5 : L a p rime ra sonámb u la que me of rec ió al go de notab le e n e s te gé ne ro, se l l amaba Ade l a L e f re y…Estaba t e rminando su c u ra , c uando, in t e rrump iendo nue va s ind ica c ione s t e rapéu t i ca s , me d i jo, c on ac e nto s ingu l a r: «Bie n oye u st e d que é l me l o orde na . - ¿Qu ié n se l o orde na ? -El . ¿No l e oye u st e d ? -No; nada ve o, n i oigo. - ¡Ah ! Es na tu ra l ; u st e d e s t á dormido, mie nt ra s yo e s toy de sp ie rt a » . Y e n l a p ágina 28 2 , el doc tor p re gunta a su sonámb u la : « ¿Se a c ue rda u st ed de l o que a ye r me d i jo? – Sí , - ¿Qu ié n e s e se pe rsona j e mi ste rioso? – El ánge l d e mi gua rda… Mire , ahora habl a c on el d e u st e d . - ¿Est á c e rca d e u ste d mi ánge l gua rd ián? – Sí , pe ro ahora , e s t á má s ce rc a d e u st e d que de mí , y aunque u st e d no l e vea , l o i l umina c on su s c onse jos» . Ha ré nota r, por ú l t imo, que e n e l núme ro de oc tub re d e 1 92 5 de L a Re vue Sp i ri t e he e xpue sto e l c a so muy int e re sante, de l doc tor L a rkin , e l c ua l hab ie ndo pue sto e n e st ado de sonamb u l i smo a una jove n c ampe sina , a f in d e ob te ne r in f orme s d i agnóst i c os sob re su s e nf e rmos, ob tuvo una la rga se ri e d e

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mani fe s t a c ione s d e ent id ade s de d i funtos , que , e n su mayorí a , l e e ran de sc onoc idos . A é stos , e l doc tor L a rkin l e s p ed ía su nomb re y de t a ll e s d e su vida , p a ra p roc e de r e n e l ac to a una inve st iga c ión se ve rí s ima, que , c onst ante me nte , l e d emost ró l a au te nt i c idad de l a s p e rsona l idade s que a s í se habían mani fe s t ado, l l e gando a f ormarse l a f i rma c onvic ción de que su sonámb ul a e s t ab a e n c omunic ac ión c on e l mundo e sp i ri tua l. No c ont inua ré de sa rrol l ando e ste t ema , porque l os e j e mp los que he e xpue sto b a stan pa ra e c ha r por t ie rra l a p rime ro af i rmac ión ant i e sp í r i ta d e nue st ro au tor, se gún l a cua l , l os ant iguos magne t i zadore s no c re í an e n «un c ome rc io pos ib le e nt re l os v ivos y l os mue rtos , y que e s t a c re e nc ia p a só a su s su j e tos , que p re se nta ron todos l os f e nómenos me tap s íqu ic a s d e sp rovi s tos d e ca rá c te r e sp í r i t a . » Por e l c ont ra rio, he mos vi s to que , a pe sa r de l a s p re ve nc ione s d e l os magne t i zadore s , l a s sonámb u la s de l a p rime ra mi tad de l ú l t imo s igl o ve í an e sp í ri tu s d e d i funtos , hab lab an c on e ll os y p re se ntab an p rueb a s d e el l o. En e st a s c ond ic ione s , l a s c onc lu s ione s que e l au tor e s t abl e ce , fundándose e n e st a af i rmac ión ine xa c ta que dan i rre mi s ibl e me nte d e st ru ida s . Est a s c onc lu s ione s te n ían gran importanc ia , pue sto que de e l la s se d educ ía que , s i l os p rime ros e xpe rime ntadore s d e l a mode rna me d iumnidad no hab ían c re ído e n l os " e sp í ri tu s", l os mé d iums – c omo ant iguame nte l os sonámb u los , - t ampoc o hab rí an hab lado c on e l l os . L o que a cab o de re fe ri r nos l l e va a


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e s t abl e ce r, por el c ont ra rio, que l os méd iums hab rí an c omunic ado c on l os “ e sp í ri tu s” , pue sto que l os sonámbu los d e l a p rime ra mitad del s i gl o ante rior ha c ían l o mi smo, a p e sa r de l a s p re ve nc ione s de l os magnet i zadore s . Y s i e s ve rdad –c omo e s , e n e fe c to, ind i sc u t ib le , - que , s i l a c i rc unst anc ia se ñal ada por e l se ñor Sud re hub ie se e s t ado b ie n fundada , hab rí a c onf i rmado admirabl e me nte su punto de vi s t a , e s d e c i r , que toda s l a s p e rsona l idade s me d ianímic a s no son má s que e l p roduc to de la suge st ión , c omb inado c on l a cl a ri v id e nc ia d e l mé d ium (p rosopope ya -me tagnomia ) , no e s me nos c ie rto que , pue sto que l a c i rc unst anc ia en c ue st ión e s de t a l na tu ra le za , que p rueb a l o c ont ra rio d e l o que e l se ñor Sud re había supue sto, hab rá que e s t ab le ce r una c onc lu s ión e n un se nt ido d iame t ra lme nte opue sto a aqué l que él ha f ormu l ado. Esto e s , que l a c i rc unst anc ia de que l a s ant igua s sonámb u la s c omunic ab an c on f re cue ncia c on p e rsona l idade s d e d if untos , a p e sa r d e l a s p re ve nc ione s c omp le t ame nte c ont ra ri a s de l os magne t i zadore s , se t ransf orma e n una p rueb a admirabl e a f a vor de la rea l idad de e s t a s p e rsona l idade s c omo se re s a je nos a l a s sonámb u la s , y d e l a rea l idad aná loga de l a s p e rsona l idade s d e d if untos que se manif i e s tan e n nue st ros d í a s por inte rme dio de l os méd iums.

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CAPÍTULO II

A PROPÓSITO DE LA MEDIUMNIDAD DE LA SEÑORA PIPER

A l p a sa r a la s e xpe r i e nc i a s he c ha s c on l a se ñora Pip e r , nue s t ro au tor f a c il i t a s ingu l a rme nte su t a rea re cu rri e ndo a l s i s te ma de c i t a r todo l o que se ha ob te nido de menos prob ante y ne ga t i vo c on e st e méd ium, sob re todo, e n e l cu rso de c ie rtos p e ríodos de su la rga c a rre ra p rofe s iona l , e n l os que se p roduc ía e n e l l a una de cadenc ia me d ianímic a t rans i tori a , p e ro p ronunc iada . En aque l l os mome ntos , e s e vid e nte que no de se mpe ñab a ya el pape l d e mé d ium; e ra un su je to sonamb úl i c o, suge st ionado e n de te rminada di re c ción, o que pod ía se r suge st ionado a su voluntad . Y e sto oc u rrí a t anto má s, cuando l os e xpe rime ntadore s e ran c ie rtos homb re s se d ic e nte s ci e nt íf i c os , d e t a l modo inc apace s que , l ejos d e mante ne rse me nta lme nte pa s ivos p a ra no p rovoc a r int e rf e renc ia s de e s t a na tu ra l e za , in t e rrogab an de l ib e radamente a l mé d ium e n t ranc e c on p re gunta s ins id iosa s , ob te nie ndo a s í , p re c i same nte, l o que b u scab an, c omo l o hab rí an ob te nido c on su je tos h ipnót ic os . Pe ro e l p roc e d imie nto e s inse nsa to, ya que nad ie ha pue sto jamá s e n duda la pos ib i l idad de c onse gu i r, por me d io de suge st ione s ap rop iada s , tu rb a r y sup rimi r l a s d el i c ada s c ondic ione s me d ianímic a s , s i empre osc i l ante s y e n e st ado de


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e qu i l ib rio ine stab le , t ransf ormándol a s e n c ond ic ione s sonamb ú l ic a s p rop iame nte d ic ha s . De ah í l a c onse c ue nc ia d e pode r p rovoc a r a voluntad el f e nóme no de l a «ob je t i vac ión de t ipos» . Pue s b i e n , suce d ió que , un d ía , la se ñora Pip e r, suge st ionada ins id iosame nte e n e l se nt ido de « l a p e rsoni f ic a c ión de un t ipo», l o p e rsoni f i c ó a l a mane ra de un suj e to h ipnót i c o, mie nt ra s un se d ice nte «e sp í ri tu -gu ía » d e l mé d ium pa re c ía tomar se ri ame nte l a p e rsoni f i ca c ión; pe ro se c ompre nde p e rf ec t ame nte que el p re te nd ido «e sp í ri tu -gu ía » , e ra , a su ve r, una pe rsoni f i c ac ión sub c onsc ie nte que , por un e fe c to au to suge st i vo, hab ía tomado e l nomb re de un «e sp í ri tu -gu ía » au té nt i c o. Como e ra d e p re ve r e n se me jante s c i rc unst anc ia s , no se ob tuvo n inguna de most ra c ión de ide nt if i c ac ión p e rsona l , n inguna p rue b a de c onoc imie ntos sup ranorma l e s d e ot ra na tu ral e za . El hec ho de b ió ba st a r a l e xpe rime ntador p a ra ha c e rle c ompre nde r l a d i f e renc ia e xi s t e nte e nt re un ca so de «ob j e t i va ción de un t ipo» y l a mani fe s t ac ión de una pe rsona l idad au té nt i came nte e sp í ri t a ; pe ro e l p se udosab io no e st ab a e n c ond ic ione s d e pode rl o c ompre nde r, y, por e l c ont ra rio, se s i rv ió t r iunf a lme nte , p a ra su s f ine s , d e su p re t e nd ido admirab l e de sc ub rimie nto. Est e , por l o d e más, se re duc ía a una ve rdad e le me nta l , d ado que nad ie ha d i sc u t ido j amá s que , e n c i e rt a s ci rc unst anc ia s , un su je to e n e st ado de t ranc e no pud ie se t ransf ormarse e n un su j e to sonamb ú l ic o. Si se p i e nsa que e l p rof e sor Hyslop , e n una me morabl e pol émic a, de most ró

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c ómo deb ían int e rp re ta rse l os he c hos , sentando c onc lu s ione s de f in i ti va s , hay mot ivo p a ra d e sc ora zona rse , c omprob ando que , aún hoy d ía , se p e rse ve ra e n re suc i ta r aquel l a s e xpe rie nc ia s inoc e nte s y d ep lorab le s , c omo s i Hyslop no l a s hub ie se ma rc ado c on e l se l l o d e su inania . En f in , aunque e sta ú l t ima ob se rva c ión de mue st ra cuán d i f íc i l e s hac e rse oí r d e aqué ll os que se tapan l os oídos , voy a p rob a r, b a sándome e n he c hos , que c on la se ñora Pip e r se ob tuvo una mul t i tud de ca sos d e id e nt i f i ca c ión de d i f untos que son ab solu tame nte ine xp l ic ab l e s por l a t e orí a d e l a "p rosopope ya -me tagnomia" , t e orí a que e s t á l ejos d e se r nue va , pue sto que b a jo c ub ie rt a de e s tos re c i e nte s ne ologi smos se e nc ue nt ran l a s ant igua s hipóte s i s d e l a s "p e rsoni f ic a c ione s sonamb ú l ic a s" y l a s " c l a ri v ide nc ia t e le pá t i ca " ; y aún s i se qu ie re , se re c onoc e e n e ll a l a h ipóte s i s d e l a " c rip tost e s i s" . A l e mpre nde r l a t a re a que me he impue sto, re c orda ré l a máxima , c ie nt íf i c ame nte s in ré p l ic a , d e s i r Wi l l i am Croque s : «El va l or t e óri c o de c i e n e xpe ri e nc ia s negat ivas , que da l i te ra lme nte an iqu i l ado por una sol a e xpe ri e nc ia pos it iva b ie n ob se rvada. » Da ré p rinc ip io c on un e je mplo que e l se ñor Sud re re f i e re en su l ib ro, aunque e n f orma ab re vi ada , l o c ua l hac e que de sapa re zc a todo su va l or t e óri c o.


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J o r ge Pe lm a , in co r po r a do e n l a s e ñ or a Pipe r , r e co n o ce a s us a m igo s e n t r e l a s pe r s o n a s que l e pr e s e n ta , y l e s ha b la co m o lo h ub ie s e he cho e n v i da . Es c ie r to que l a pr ue ba f r a ca s a co n l a s e ñ o r i t a Wa r n e r , a quie n é l ha b ía co n o ci do e n s u in f a n cia , pe r o lo s e s f ue r zo s que ha ce po r r e co r da r , l e l l e v a n a da r n ue v a s pr ue ba s de ide n t ida d . E l e pi sod io e n c ue st ión , p a rec e re p roduc ido b a st ante f i elme nte , p e ro e s p re c i so d e c i r que , t ra t ado se gún e l punto de vi s t a ant i e sp í r i t a de l au tor, ha s ido re sumido hab i l í s imame nte . L os que no hayan l e ído e l t e xto no pod rán imagina r que e l inc id e nte negat ivo d e l a se ñori t a Warne r c ont i e ne l a p rueb a pos it iva , d e que l a s h ipóte s i s c omb inada s de l a p rosopope ya -me tagnomia son impote nte s p a ra e xp l ic a r e l ca so d e J orge Pe lham. Te ne mos, pue s , que re p roduc i r e l inc id e nte d e que se t ra t a , re sumié ndolo e n pa rt e y c op iando ínt e grame nte e l re s to. , Como se sab e , a l a p e rsona l idad med ianímic a d e Pelham l e f ue ron p re se ntados , uno a uno, t re inta d e su s ant iguos amigos , que se oye ron e n e l a c to re c onoce r por e l l a , s in que nunc a una p e rsona e xt raña fue se c onf und ida c on uno de l os ve rdade ros amigos . No sol ame nte Pe lham l l amab a a c ada uno de e ll os por su nomb re , s ino que l e d i r i gí a l a p al ab ra e n tono d i f e rente , c omo c uando viví a . (Ob sé rve se , a e s t e p ropósi to, que no habl amos de l a mi sma mane ra a todos nue st ros amigos , y que e l c a rá c te r d e nue st ra c onve rsa c ión va rí a d e tono se gún l a na tu ral e za d e l a s pe rsona s , su e dad , l a int imidad que c on e l l a s t e ne mos y el ap re c io o e l ca riño que por

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e l l a s se nt imos. ) . L le gó, por ú l t imo, l a ve z a una t a l se ñori t a Warne r, una jove n a l a que Pe lham hab ía c onoc ido c uando e ra pe que ña , c ontando, e l l a , ap e na s oc ho años . Pe lham, no l a id e nt if i c ó, y p re guntó a l doc tor Hodgson qu ié n pod ía se r. Hodgson l e c onte stó que l a madre de la j ove n e ra amiga d e l a se ñora How ard , a qu ie n Pe lham hab ía c onoc ido fami l i a rme nte. Dic ho e sto, se d e sa rrol l ó e l s i gu ie nte d iá l ogo e nt re Pelham y l a se ñori t a Warne r: Pe l ha m .―No cr e o ha be r l a t r a t a do a us t e d m uc ho . S e ñ o r i t a Wa r n e r .―M uy po co , e n e f e cto . U s te d iba de v e z e n cua n do a v i s i t a r a m a m á . P.―Su po n go , pue s , que t a m b ié n l a he v i s to a us t e d . S r t a . W.―S í . Yo l e he v i s to a us t e d a lgun a s v e ce s . I ba us t e d a co m pa ñ a do de un t a l s e ñ o r Ro ge r s . P.―Re a lm e n te , e l o t r o d ía , cua n do l a v i a us t e d po r v e z pr im e r a , pe ns é r e pe n t in a me n te e n e l se ñ o r Ro ge r s . S r t a . W.―As í e s , Pe r o us t e d n o m e ha b ló n un ca . P.―A pe s a r de to do , n o lo gr o r e co n o ce r a us t e d…M i m á s v iv o de s e o e s r e co n o ce r a to do s m i a m igo s … y s ie m pr e , ha s t a a ho r a , l o ha b ía lo gr a do … T a l v e z m e e n c ue n t r o ya de m a s ia do l e jo s de l a e s f e r a t e r r e s t re . En un a pa l a br a , n o pue do r e co r da r s u ca r a . D e be us t e d ha be r ca m b ia do m u cho , ¿v e r da d ? En a que l m o m e n to in te r v ie n e e l do cto r Ho dgs o n , d ic ie n do : « Va m o s a v e r : ¿n o t e a cue r da s de l a s eñ o r a Wa r n e r ?» L a m a n o de l m é di um t r a d ujo un a gr a n e x ci t a c ió n . P.― ¡ Ya lo cr e o que m e a cue r do ! ¡Se r ia us t e d s u hi j a ? S r t a . W.―S í ; yo s o y .


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P.― ¡G r a n D io s , có m o ha cr e c ido us t e d ! Co n o c í m uch ís im o a s u m a dr e . S r t a . W.―El l a a pr e cia ba m uc ho l a co n v e r s a c ió n de us t e d . P.―T e n ía m o s l a s m is m a s a s p i r a c io n e s . S r t a . W.― ¿Có m o e s cr i to r e s ? P.―S í Y, d íga m e ; a s í , ¿a co n o c ido us t e d a l s e ñ o r M a r te ? S r t a . W .― En e f e cto , m e he e n co n t r a do v a r ia s v e ce s co n é l . P.―Su m a dr e co m pr e n de r á po r qué ha go a lus ió n a é l . Pr e gún te l e s i r e c ue r da e l l ib r o que l e pr e s t é . S r t a . W.―Es tá b ie n ; s e l o pr e g un ta r é . P.―Pr e g ún te l e , t a m bié n , s i r e cue r da n ue s t r a s l a r ga s co n v e r s a c io n e s po r l a t a r de , e n s u ca s a . S r t a . W.―No s é s i l a s r e co r da r á . P.―M e hub ie s e gus ta do co n o ce r l a a us t e d m e jo r . ¡Es t a n he r m o s o r e co r da r e l pa s a do co n lo s a m igo s t e r r e s t re s ! S r t a . W.― Yo e r a un a n iñ a e n to n ce s , y n o e r a po s ib l e q ue n o s co n o cié r a m o s m e jo r . T al f ue e l in t e re sante e pi sod io de no re c onoc imie nto, por p a rt e d e J orge Pe lham, de una p e rsona c onoc ida por é l c uando viví a . El doc tor Hodgson ob se rva l o s i gu ie nte: No hay que ol vida r que l a se s ión de que se t ra t a tuvo luga r c inc o años d e spué s de la mue rt e d e Pe lham, y que é s t e , e n e l mome nto de su f a l le c imie nto, ha c í a t re s o c ua t ro años que no hab ía vi s to a l a se ñori t a Warne r. Ade más, c onvie ne re pe t i r que é s t a e ra una n iña c uando l a v io por ú l t ima ve z , y que , por l o t anto, no hab ía s ido nunca pa ra é l un amigo pa rt i cu l a r.

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Digamos, t amb ién , que l a j ove n hab ía c amb iado c omp l et ame nte de a spe c to de sde ha c ía oc ho o nue ve años . Est e inte re sante e p i sod io de no re c onoc imie nto inme d ia to por p a rt e de J orge Pe lham, e s , pue s , ab solutame nte natu ra l . Y s i se t i e ne e n cue nta que yo e s t ab a p e rf e ct ame nte in f ormado de l nomb re y d el ape l l ido de l a se ñora Warne r, y d el he c ho de que hab ía c onoc ido a Pe lham, l a c i rc unst anc ia d e que é s t e no l a re c onoc ie ra e s e l me jor a rgume nto que pod rí a e sp e ra rse a fa vor d e l a t e s i s d e l a e xi s t e nc ia indepe nd ie nte d e J orge Pe lham, pue sto que c ont rad ice la h ipóte s i s d e una p e rsona l idad se c unda ri a de pe nd iente , pa ra su s in f ormac ione s , de l a c onc ie nc ia y d e l a sub c onsc ie nc ia de l a s p e rsona s viva s . Cada cua l pue de ju zga r que l a s c ons id e ra c ione s d e l doc tor Hodgson c ont i e ne n imp l í c it ame nte l a re fu ta c ión de la h ipóte s i s d e l a p rosopope ya -me tagnomia , que no e s ot ra c osa , c on un nomb re nue vo, que l a re p roduc c ión de l a s v i e ja s h ipóte s i s a l a s c ua le s se re f ie re e n su c rí t i c a , Hodgson. Re p i to, pue s , que s i se hub ie se t ra t ado de una p e rsoni f i ca c ión subc onsc i e nte , auxi l i ada por l a s f ac u l tade s c la ri v id e nte s de l mé d ium, la pe rsona l id ad e n c ue st ión hab rí a pod ido e xt rae r de l a s subc onsc i e nc ia s d e l os a s i s t e nte s l os inf orme s que le e ran ne ce sa rios p a ra su mixt i f i ca c ión, o, d i cho de ot ro modo, que hub ie ra de b ido re c onoce r inmed ia tame nte , e n l a mu je r que l e p re se ntaban, a l a n iña que Pe lham hab ía c onoc ido e n vida . ¿Por qué no l o l ogró, d e spué s de hab e r rec onoc ido a todos l os


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amigos que hab ían int e rve nido e n la s se s ione s p re c ede nte s? ¿Qué c onse cue nc ia s t e óri c a s d e be mos deduc i r de e s t e he c ho? L a re spue sta no e s dudosa: Si se hub ie se t ra t ado de una p e rsoni f i ca c ión subc onsc i e nte , é s ta , e n ta l e s c i rc unst anc ia s , hab rí a de b ido re c onoc e r a l a se ñori t a Warne r s in va c i l a r . Pe ro s i , por e l c ont ra rio, se t ra t ab a de l a p re se nc ia re al d e l e sp í r i tu de J orge Pe lham, é s te no deb ía re c onoc e rl a , pue sto que sólo l a había c onoc ido c uando e ra una n iña , y e n e l t i e mpo t ra sc u rrido, l a n iña no se hab ía he cho mu je r. En ot ros t é rminos , e n l a in t e rp re ta c ión e sp í ri t a de l os he c hos se ob se rva un admirab l e a cue rdo e nt re l o que de bía p roduc i rse y l o que , e n e fe c to, se p rodu jo, mie nt ra s e n la h ipóte s i s opue st a se ob se rva un de sa cue rdo de sa st roso, que se mani f ie s t a p rec i same nte e n e l mome nto c rí t i c o d e la c onva l id a c ión e xpe rime ntal de d ic ha h ipóte s i s . Nos ve mos, por c onsigu ie nte , f orzados a d et e rmina rnos a f a vor de l a h ipóte s i s que e xp l i ca rea lmente l os he c hos . Sin t emor a e rra r, a f i rmo que , fue ra d e l a h ipóte s i s e spí r i t a , no e xi s t e ot ra c apa z de e xp l ic a r l os c a sos aná logos a é s t e que ac ab o de e xpone r. Pue s b i en , l os he chos d e e s t a ca t e gorí a se c ue ntan por c e nte na re s e n l a s e xpe ri e nc ia s de l a se ñora Pip e r. De todos modos, c omo l a f e cund idad sof i s t ic a d e nue st ros c ont rad ic tore s e s tan c onside rabl e , no se rá inú t i l que l a p re ve ngamos, imaginando a qué ob j ec ione s pod rían re c u rri r . Sol amente ve o dos . He aqu í l a p rime ra .

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Se pod rí a obj e ta rme que la s inve st iga c ione s me tap s íqu ic a s nos han e nse ñado que méd ium, o e l se ns i ti vo, pe rc ibe n c on d if i c ul t ad una c osa p e nsada e n un mome nto dado por e l c onsu l t ante , mie nt ra s que l a mi sma c osa l a p e rc ib e n f ác i lme nte, a s í que e l c onsu l tante apa rt a d e el l a su p e nsamie nto, e s de c i r , que l os se ns i t i vos , e n ge ne ra l , le e n fá c i lme nte e n l a sub c onsc ie nc ia de l os c onsu l tante s y c on muc ha d i f i cu l t ad en su me nte c onsc ie nte. Pod rí a se , pue s , p re sumir que, e n e l c a so re la t ado, l a p e rsona l idad sonamb ú l ic a no ha p e rcib ido l os in f orme s pe rd idos , por pe nsa r e n e ll os l os c onsu l t ante s . Conte sto a e s t a ob je c ión e spe c iosa d i c i e ndo que , s i a s í fu e se, no se l ogra rí a e xp l i ca r l os t re inta inc id e nte s de l os amigos re c onoc idos p re c ede nte me nte , aunque d i cha s pe rsona s t e n ían p re se nte e n su e sp í ri tu su s nomb re s , ap el l idos , p a ri e nte s y c ua l idade s , c omo suc e d ía a l a se ñori t a Warne r y a l doc tor Hodgson. L a ob j e c ión que a s í se f ormu l a se no t e nd rí a c onsi s t e nc i a, y e s t a rí a c ont rad ic ha por l os he c hos . Ab ordando l a se gunda de la s h ipóte s i s p re sumibl e s , ob se rva ré que se me pod rí a ha ce r nota r que s i l a me tagnomia e xi s t e, no se d ic e , s in e mb a rgo, que ac túe p e rmane nte me nte ; pod rí a se , pue s , pe nsa r que no ha f unc ionado e n e l ca so que se d i sc u te .―Sea ; admi támoslo, aunque el d i ál ogo me d ianímic o de que se t ra t a puede , inclu so, a c la ra r e l d e ta l le que nos re t i e ne; p e ro admi támoslo, re p i to, por un mome nto. Y ve mos su rgi r , f ormidab l e, l a ot ra p roposi c ión de l di l e ma , c onsi s t e nte en e l he c ho


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d e que s i , e n el ca so e xaminado, l a me tagnomia no f unc iona se , se f ormu la rí a l a p re gunta : ¿Cuá l e ra , e ntonc e s , e l orige n de l os de t al l e s ve ríd i c os sumini s t rados por e l c omunicante sob re s í mi smo?―En una pal ab ra , o se supone que l a me tagnomia f unc ionaba , y e ntonce s se adqu ie re l a p rue ba de su impote nc ia p a ra e xp l i ca r l os ca sos d e ide nt if i c ac ión e sp í ri t a , aná logos a l que he c i tado, o se sost ie ne que l a me tagnomia no f uncionaba , y e ntonc e s , e s t á c l a ro que l a s p rueb a s de ide nt i f ic a ción p e rsona l sumini s t rada s por e l c omunic ante p roc ed ían de l e sp í r i tu d el d i f unto, que se d ec l a ra p re se nte. No e xi s t e n ot ra s soluc ione s al d i le ma. Hab ie ndo c ome ntado de una mane ra c omp le t a y d e c i s i va e s te p rime r ca so, c ont ra rio a l a t e s i s p rosopope ya -me tagnomia , l o mi smo que a toda s l a s h ipóte s i s na tu ra l i s t a s f orj ada s ha st a la f ec ha p a ra e xpl i c a r c a sos d e id e nt if i ca c ión e sp í ri t a , voy a re l a t a r ot ros e je mp los d e la mi sma c la se , tomados todos d e l a s e xpe ri e nc ia s d e l a se ñora Pip e r, l imi t ándome a ha ce r a l guna s a c l a rac ione s , ya que l os c ome nta rios d e orde n ge ne ra l que a c ab o de e xpone r s i rve n pa ra todos l os c a sos que p re se nto a c ont inuac ión. En e st e se gundo hec ho, l a c i rc unstanc ia in c onc i l i ab le c on l a h ipóte s i s d e l a p rosopope ya -me tagnomia c onsi s t e e n e s to: l a p e rsona l idad c omunic ante se e qu ivoc a sob re l a s i gn i f ic a c ión de una p re gunta que l e ha d i r igido e l e xpe rime ntador, y re sponde c it ando he c hos que , aun s i e ndo e xa ctos y ap rop iados , no c orre sponde n a l a p re gunta ; p e ro a s í que se d a c ue nta de l e rror c ome t ido, rec t i f ic a .

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En e l c u rso de una se s ión a la que a s i s t í a e l p rof e sor J ame s Hyslop , se manif e s tó una e nt idad que d i jo se r su t ío Ca rru the rs , a l c ual p re guntó e l p rofe sor: ― ¿ Po dr ía s de ci r m e a lgo a pr o pó s i to de un pa s e o e n co c he que d im o s po co de s p ué s de l f a l l e c im ie n to de m i pa dr e …? ¿T e a cue r da s , J a m e s , de l e p i t a f io co lo ca do …? ― ¿ Co lo ca do , dó n de ? ―En s u t um ba . ― ¿En qué tum ba , t ío m ío ? ―En l a de tu pa dr e . ―S í : l o r e c ue r do pe r f e ct a m e n te . ― ¿Es a e s a v ue l t a e n co che a l a que ha c ía s a lus ió n ? ―No . ― ¿En to n ce s , ha cía s a lus ió n a l a v i s i t a q ue hi c im o s a Na n n ie ? ―T a m po co , t a m po co . Cué n ta m e lo que n o s s uce d ió e n e l cur s o de un pa s e o . ―A h! ! Cr e ía que ha cía s a lus ió n a l d ía e n que co lo ca m o s e l e p i t a f io e n l a tum ba de tu pa dr e , « pe r o v e o que pe n sá ba m o s do s co s a s d i f e r e n te s …» D é ja m e r e f l e x io n ar … ¿T e r e f ie r e s a un a t a r de de do m in go , de s pué s de co m e r ? ―S í , t ío m ío ; e s o e s . ―M e a cue r do pe r f e ct a m e n te … ¿Y t ú , r e cue r da s e l in cide n te ? ―En v e z de e s t a pa l a br a , e n t ié n da s e " r o tur a " . (Es ta o bs e r v a ció n co n s t i tuye un a in te r po la c ió n de l e s p í r i t u-g uía , " Re cto r " , e l cua l , co m o s e s a be , se pr e s t a ba a s e r v i r de in te r m e dia r io , co n e l f in de f a c i l i t a r l a s c o m un ica cio n e s ) . ―« Ro tur a » e s t á b ie n ; co n t in úa . ― Es pe r a un m o m e n to . J a m e s . He d icho q ue h ubo un a r o tur a ; l a l ig ué co n … Co gí un cu ch i l l o e h ice un a guje r o … Lue go , b ie n o m a l , a r r e gl a m o s l a s r i e n da s co n un co r de l… (" Re cto r " in te r v ie n e de n ue v o , ha cie n do n o ta r : Es v íct im a de l a e m o ció n , que a pe n a s pue do e n te n de r s us pa l a br a s ) . ―D e s pué s de e s to , l a e n t ida d Ca r r uthe r s co m ie n za o t r a v e z a e xpo n e r co n f r as e s e n t r e co r ta da s , pe r o en un a f o r m a m in ucio s a y co r r e cta , l o s de ta l l e s de l in c ide n te e n cue s t ió n .


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Veamos ahora l os c ome nta rios d e l p rof e sor Hyslop E l inc id e nte d e nue st ra id a e n c a rrua je a l c e me nte rio p a ra ve r e l e p i ta f io que yo hab ía he c ho pone r e n l a tumb a de mi p ad re , e s ve rdade ro, y hab ía t e n ido luga r un año de spué s d e su mue rt e ; p e ro yo l o hab ía ol vid ado c omp l et ame nte y no l o re c ordé ha st a que e l e sp í r i tu de mi t ío h i zo a lu s ión a él . En modo a l guno pe nsab a, por l o t anto, e n e l l o cuando l e d i r igí aque l la p re gunta e sp ec i a l… Const i tuye una c i rc unst anc ia int e re sante de l d i á l ogo c it ado, e l hec ho de que l a e nt id ad se d i e se c uenta , se ña l ándolo e n se gu ida , d e que amb os p e nsáb amos e n dos c osa s d if e re nte s… (Ame ri c an Proc e e d ings) . Se t ra t a , c ie rt ame nte, d e un de ta ll e t e óri c amente importante e n su e spontane idad suge st i va , que nos ha c e p e nsa r e n un f ra gme nto de c onve rsa ción e nt re dos pe rsona s viva s que no se hub ie se n c ompre nd ido e n un p rinc ip io. Estos inc id e nte s p a re ce n de poc a monta , p e ro de sde e l punto de vi s t a te óri c o hab l an muy al to a f a vor d e la e xi s t enc i a re a l d e dos me nta l idade s inde pe nd ie nte s , y no pue de n e n ab solu to c onc i l i a rse c on l a h ipóte s i s d e l a p rosopope ya -me tagnomia . En ot ros t é rminos , e s tos p e que ños inc id e nte s c orre sponde n e xac t ame nte a l os inc id e nte s , no me nos ins ign i f i c ante s , que e n l os t r ib una le s d e l a ju st ic i a humana s i rve n pa ra i l u st ra r a l os jue ce s ha st a d e te rmina r la c onde na o l a l ib e rt ad de l p roce sado.

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Veamos ot ro e p i sod io aná logo, e n e l que l a p e rsona l idad me d ianímica que de c ía se r e l doc tor Hodgson, se e qu ivoc a sob re e l se nt ido de una p re gunta que l e d i r i ge l a se ñora Wi l l i am J ame s, e sposa d el cé l eb re p s i c ólogo. L a se ñora J ame s no hab ía e s t ado nunca e n c a sa d e l doc tor Hodgson c uando é ste v iví a , y s i sól o una ve z , d e spué s de hab e r mue rto. Pe nsando e n e st a v i s i t a , l e p re guntó e l l a: ― ¿Po dr ía us t e d de ci r m e c uá n do e s tuv e yo e n s u ca s a ? ― ¿U s te d e n m i ca s a ? ¿A to m ar e l t é , quizá ? ―No . ― ¿T a l v e z pa r a co n s ul t a r a l l í a l gun o s do cum e n to s ? ―No . ― ¿ Aca s o e s tuv o us t e d de s pué s de m i m ue r t e ? ―S í ; f u i a b us ca r a l gun o s o b j e to s que l e ha b ía n pe r t e n e cido a us t e d . ―M uy b ie n ; e s t a e s un a he r m o s a pr ue ba . Lo dge y Pidd in gto n co n ce de n m ucha im po r ta n cia a l o s in c ide n te s e n que n o pue do a co r da r m e de co s a s que n o ha n t e n ido luga r … (Pr o ce e d in gs , v o l . XXI I , pá g. 10 3) . Est a úl t ima re f le xión de l doc tor Hodgson c onst i tuye un ra sgo muy c a ra c t e rí s t i c o d e l e xpe rto p s iqu i s t a que hab ía s ido e n vida . En e f ec to, de sde el punto de vi s t a te óri c o, no e s pos ib l e d e ja r d e c onc ede r muc ha importanc ia a l os c a sos e n que l a e nt id ad c omunic ante no se d e j a suge st iona r por l a s p re gunta s que se l e d i r i ge n , d e modo que , c uando no se a c ue rda , d e c la ra no a c orda rse . Y cuando se t ra t a , c omo e n e l c a so c i tado, de una f a l sa p i s t a t e nde nte a ins inua r l a id ea de incid e nte s pe rsona l e s c onc re tos , ol vid ados por e l c omunic ante , pe ro que , e n re a l id ad , j amá s han e xi s t ido, l a c ue st ión


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re vi s t e una importanc ia mayor todavía , p orque l a suge st ión e n e stos c a sos e s l o ba st ante f ue rt e p a ra se r a c ogida, inc lu so por p e rsona s viva s y norma l e s . Esto hac e que , e n e s ta c i rcunst anc ia , e l he c ho de no rec orda r c osa s que no han suc e d ido, d e mue st ra l a p re se nc ia de una ind ividual id ad inde pe nd ie nte , l a c ua l, c omo e s na tu ra l , no puede se r ot ra que l a d el d i funto que d i c e ha ll a rse p re se nte . Ob se rvemos, ade más, la e spontane idad, t an na tu ra l , de l d iá l ogo. Ya por su p rime ra e xc l amac ión: «¿Usted e n mi c a sa ?» , d e mue st ra c l a rame nte Hodgson no re c orda r que la se ñora J ame s hub ie se ido nunc a a ve rl e , y l ue go, no c onf i ando e n e xce so e n su me moria d e «e sp í ri tu c omunic ante » , c ont inúa p re guntando c on l a mi sma pe rp l ej id ad que hub ie se e mpl e ado un s imp l e morta l. A nue st ro modo de ve r, s i se hub ie se t ra t ado de «p rosopope ya -me tagnomia » l a p e rsona l idad mixt i f ic adora hub ie se d eb ido d i sc e rn i r inme d ia tame nte l a in te nc ión de l a se ñora J ame s, e n l uga r d e l l e ga r a e ll a , p roc e d ie ndo por e l iminac ión.

* ** Veamos, ahora , ot ros inc id e nte s análogos e in t e re sante s , que , p or e xige nc ia s de b re ve dad , re l a t a ré re p roduc ie ndo el e xc el e nte re sume n he c ho por M. Sage e n l a ob ra que c onsagró a l a s e xpe ri e nc ia s d e la se ñora Pipe r.

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Cuando viví a e n Ohio, Rob e rto Hyslop , pad re d e l p rofe sor Hyslop , t e n ía por ve c ino t a l Samue l Coope r. Un día , l os pe rros d e é s t e ma ta ron c i e rto núme ro de ca rne ros d e Hyslop , originándose c on e ste mot ivo una que re l la que duró va rios años . En una se s ión e n que e l doc tor Hodgson re e mp l a zab a a l p rofe sor Hyslop , e l c onsu l t ante p re se ntó una p re gunta que e l p rof e sor l e hab ía e nviado por e sc ri to, y por l a c ua l p re t e nd ía ll amar l a a te nc ión de su pad re sob re l os inc id ente s de su vida mie nt ra s re s id ió e n e l Oe ste . L a p re gunta e ra l a s i gu ie nte: ¿Se a cue r da us t e d de Sa m ue l Co o pe r , y po dr ía de ci r n o s a lgo de é l ?* . E l co m un i ca n te r e s po n dió : « J a m e s s e re f i e r e a l an t iguo a m i go que t uv e yo e n e l O e s t e . Re cue r do pe r f e ct a m e n te l a s v i s i t a s que n o s ha cía m o s y l a s l a r ga s co n v e r s a c io n e s que s o s t e n ía m o s s o br e t e m a s f i l o s ó f ico s » . En o t r a s e s ió n , e n l a que to da v ía e s t a ba s o lo e l do cto r Ho d gs o n , v o l v ió s o br e l a m is m a ide a : « Yo t e n ía un a m igo l l a m a do Co o pe r , cuyo e s p í r i t u s e in c l in a ba a l a f i l o s o f ía ; s e n t ía po r é l un gr a n r es pe to . A m e n udo d i s cut ía m o s a m is to s a m e n te ; s o s tuv im o s co r r e s po n de n cia , y gua r dé v a r ia s de s us ca r t a s , que e s po s ib l e e n co n t r a r » . Otro d ía , e s t ando p re se nte e l p rof e sor Hyslop , e l c omunic ante d i jo: « He t r a t a do de a co r da r m e de l a e s c ue l a de Co o pe r » . Vo lv ió a l s ig uie n te d ía , y d i jo : ―M e ha s pr e gun ta do , J a m e s , qué s a b ía yo de Co o pe r . ¿Ha s t e n ido e n cue n ta que ya n o e r a m i a m igo ? Yo ha b ía co n s e r v a do v a r ia s de s us ca r t a s , cr e í que l a s ha b ía l e ído .


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En nada de e s to e l p rof e sor Hyslop ha l l ab a l a hue ll a d e Coope r. No sab ía que p e nsa r. Pre se ntó e ntonc e s una p re gunta d i rec t a , p a ra f i ja r l a a t e nc ión de su p ad re e n e l te ma e n que é l p e nsab a : Yo que r ía s a be r s i t e a co r da ba s de lo s pe r r o s que m a ta r o n a n ue s t r o s ca r n e r o s . ― ¡O h! Pe r f e ct a m e n te . Es a f ue l a ca us a de n ue s t r a de s a v e n en cia . Pe r o l a ha b ía o l v ida do . No pe n s é e n é l de s de e l pr im e r m o m e n to , po r que n o e r a n i pa r ie n te n i a m igo m ío . S i h ub ie s e co m pr e n di do que e r a de é l de quié n que r ía s ha b la r m e , ha br ía he cho un e s f ue r zo pa r a r e co r da r . Es t á po r a qu í , pe r o lo v e o po co . Este e p i sod io e s in te re sante . T odo l o que Rob e rto Hyslop ha d ic ho al p rinc ip io a p ropósi to d e Coope r, no se ref i e re p a ra nada a Samue l Coope r, s ino, por c ompl e to, a un ant iguo amigo de Robe rto, e l doc tor J osé Coope r, c on e l c ua l , e n e fe c to, hab ía sost e n ido muc ha s pol é mic a s f i l osóf ic a s , y se hab ían e sc ri to. El p rof e sor pod ía hab e r oído e l nomb re de l doc tor, pe ro ignorab a e n ab solu to que hub ie se s ido ínt imo amigo de su p ad re . Fue su sue gra l a que l e in f ormó de e s tos d e t a l le s , e n e l c u rso de l a e nc ue st a que h i zo c e rca d e su s p a ri e nte s p a ra a c la ra r l os inc id e nte s d e una s se s ione s p a ra él osc u ra s . Como se ve , l os d e se nc a rnados puede n e qu ivoc a rse c omo nosot ros . Pe ro he aqu í e l inc id e nte má s d ramá t ic o. El p rof e sor Hyslop , re c ordando que su pad re c a l i fi c ab a de ca t a rro su ú l t ima e nfe rme dad , mie nt ra s que é l , J ame s Hyslop , c onside raba que e ra un c ánce r d e l a la r inge , h i zo a l c onsu l tante una p re gunta ca l cu l ada p a ra t rae r a c ol a ción l a

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p a l ab ra c atar ro . Si rvi e se e n e s t a p re gunta d e un t é rmino e n dobl e sent ido, que ti e ne e n f ranc é s e qu iva l e nte e n l os dos se nt idos a l a ve z , l o que hac e que yo no pue da t raduc i r l a p re gunta d e una mane ra int el i gib l e. L a p a lab ra e s tr oub le , que , a l a ve z , s i gn i f i ca af l i cc ión f í s i c a y ma l a int e l i ge nc ia , e rror. Est a p a l ab ra d io luga r, por p a rt e d el c omunic ante , a una cu riosa e qu ivoc a c ión, que l a h ipóte s i s d e la t e le pa t í a e xp l i ca rí a d if í c i lme nte . El c omunic ante , ap e sadumb rado, c onte stó: ―No r e cue r do , J a m e s , q ue n un ca hu b ie s e ha b i do e n t r e n os o t r o s un a m a la in te l ige n cia ; cr e o que s ie m pr e ha b ía m o s s e n t ido e l un o po r e l o t r o l a m á s v iv a s im pa t ía . No r e cue r do n in gun a m a la in te l i ge n cia e n t r e lo s do s . D im e a pr o pó s i to de qué e r a . D e be s e s t a r e quiv o ca do ; e r a co n o t r o . ―No m e ha s co m pr e n dido , pa dr e ; que r ía ha b la r t e de tu e n f e r me da d . ― ¡Ah ! M uy b ie n . Co m pr e n do . S í ; pa de cía de l e s tó m a go . ― ¿ No s uf r ía s de o t r a co s a ? ―S í ; de l e s tó m a go , de l h íga do y de l a ca be za . Re s p i r a ba co n gr a n d i f i c u l t a d . E l co r a zó n , J a m e s , e l co r a zó n m e ha cía s uf r i r . ¿ No t e a c ue r da s de l a d i f i cu l t a d co n que r e s p i r a ba ? Y a ún cr e o que e r a e l co r a zó n e l que m e ha cía s uf r i r m á s ; e l co r a zó n y lo s pulm o n e s . Pa r e cía que a l go m e o pr im ie s e e l pe cho y m e a ho ga s e . Pe r o , po r f in , m e do r m í . Un poc o má s ade l ante añade : ― ¿Sa be s que l a ú l t im a co s a de que m e a cue r do e s de ha be r t e o ído ha b la r m e ? F uis t e e l ú l t im o que m e ha b ló . Re c ue r do m uy b ie n ha be r v i s to t u ca r a , pe r o e s t a ba de m a s ia do dé b i l pa r a co n te s t a r t e .


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Este d i á l ogo de sc onc e rtó, a l p rinc ip io, a l p rof e sor Hyslop . Había int e ntado hac e r d ec i r a su p ad re l a pa l ab ra c a ta rro, nomb re de l a e nf e rme dad que é l c re ía su f ri r . Sólo un poc o má s t a rde , a l rel ee r e l ac t a d e l a se s ión , se d io c ue nta de que su p ad re hab ía d e sc ri to, e n t é rminos b i e n suyos , l a s ú l t ima s hora s d e su vida . Una ve z má s se hab ía e qu ivoc ado. El mé d ic o había se ña l ado un dolor al e s tómago a l a s s i e te de l a mañana ; a l a s nue ve y med ia , l os l a t idos d el c ora zón se h i c i e ron c ada ve z menos se ns ib le s ; poc o de spué s l a d i f ic u l tad de re spi ra r se ha ce inqu ie t ante y e l morib undo e xp i ra . A l c e rra rl e l os ojos , su h i jo J ame s d i jo: T odo ha t e rminado. Fue e l úl t imo que l e habló. Est e ú l t imo inc ide nte p a re ce indic a r que l a c onc i e nc ia p e rs i s t e e n l os morib undos muc ho má s t i e mpo de l o que se hab ía c re ído. Hay que t e ne r e n c ue nta que e n e l ú l t imo ca so c i t ado, ade más d e l os e p i sod ios e n que e l c omunic ante se e qu ivoca sob re l a s p re gunta s que se l e d i r i ge n , y c onte st a e n c onse c ue nc ia -a c t itud ine xp l ic abl e por l a h ipóte s i s de la p rosopope ya -me tagnomia , hal l amos un e pi sod io aná logo a l p re c ede nte me nte re fe rido, e n e l que e l c omunic ante no se d e j a suge st iona r por l a s p re gunta s que se l e d i r i ge n ; e s d ec i r , que por l a s p re gunta s que se l e ha c e n se l e inc lina a supone r que no puede a c orda rse de ac ontec imie ntos importante s d e su vida , y, a pe sa r de e l l o, se mue st ra se gu ro de s í mi smo y se n i e ga a admi ti r d i c hos ol vidos . En e fe c to, hab ié ndose e qu ivoc ado e l c omunic ante Rob e rto Hyslop

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sob re l a s i gn i f i c ac ión de una pa l ab ra , y c re ye ndo que su h i jo hac í a a lu s ión a una ma l a int e l i ge nc ia sob re ve nida e nt re l os dos , d ic e , c on e xp re s ión de dolor: No r e cue r do , J a m e s , que n un ca ha ya ha b ido e n t r e n os o t r o s un a m a la in te l ige n cia ; cr e o que s ie m pr e ha b ía m o s s e n t ido e l un o po r e l o t r o l a m á s v iv a s im pa t ía . No r e c ue r do n in g un a de s a v e n e n cia e n t r e lo s do s . D im e a pr o pó s i to de qué e r a . D e be s e s t a r e quiv o ca do ; e r a o t r o * . A nad ie e sc apa rá l a e l ocue nte e spontane idad de e s t e l e ngua j e , l o mi smo que l a importanc ia t e óri c a de se me jante s ep i sod ios , sol ame nte c ompre nsibl e s c on ayuda de l a h ipóte s i s e sp í r i ta . En e st e ot ro e j emp lo, l a inap l i ca c ión de l a s h ipóte s i s p rosopope ya -metagnomia , su rge d e l he c ho de que la pe rsona l id ad c omunicante hab l a d e l a s úl t ima s p a rt i c ul a rid ade s que e l la re c ue rda e n su l ec ho mortuorio, y que c oinc ide n c on c i e rtos movimie ntos que ind ic an l a c onc i e nc ia d e s í mi sma , s in invadi r e l c ampo de l os re c ue rdos c omp l e me nta rios , p re se nte s e n e l p e nsamie nto del in t e rrogador, re c ue rdos , e f ec t i vame nte, poc o c onc i li abl e s c on l a s c ond ic ione s c oma tosa s e n que se ha l l ab a l a p e rsona morib unda . En una se s ión inte re sant í s ima e n que l a e nt id ad c omunic ante e ra l a e sposa d e l p rof e sor Hyslop , d i jo é s t a, d i r i gi é ndose a su ma rido: ― ¿T e a c ue r da s de l a n o che que pr e ce d ió a m i m ue r t e ? T ú e s t a ba s s e n ta do co n m i go , o ce r ca de m í ; pe r o , a pa r t e e s to , a pe n a s r e cue r do o t r a co s a . ―Yo m e a cue r do pe r f e ct a m e n te , M a r ía . ―T ú co gi s t e m i m a n o . ¿T e a c ue r da s ?


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―S í ; d i s t in ta m e n te . ―Y yo m e a cue r do de m uy po co , po r e l co n t r a r io . No s ie n do e n un pr in cip io f á c i lm e n te l e gib l e e s t a f r a s e , * Re cto r * e xp l i ca : ―Ha que r i do de ci r q ue r e cue r da po co e l in ci de n te y que * é l * de be s a be r m á s . E l p rofe sor Hyslop c ome nta a s í : M i e s po s a e m pe o r ó en l a m añ a n a de l v ie r ne s . Pa s ó a l e s t a do de in co n s cie n cia ( e n lo que n o s e s da do pr e s um ir ) , e n l a n o che de l m ié r co l e s , a l a s o n ce , y , a pa r e n te m en te , pe r m a ne ció e n e s t e es t a do ha s t a s u m ue r t e . L a t a r de de l jue v e s , s i m i m e m o r ia n o fa l l a ( to m é n o ta de l he cho in m e dia ta m e n te de s pué s de s u m ue r t e ) , e n co n t r á n do m e a s u ca be ce r a , l a co gí un a m a n o y que dé s o r pr e n dido de co m pr o ba r q ue , s i ha cía c ie r to s i gn o , m e de m o s t r a ba de un a m a n e r a e v ide n te t e n e r co n cie n cia … A f in de n o a m in o r a r e l v a lo r de u l t e r io r e s a lus io n e s to da v ía po s i b l e s a e s t e in cide n te , m e a bs t e n go de r e l a t a r có m o m e co n duje e n a que l l a c i r c un s ta n cia . D e m o m e n to , ba s t e s a be r que e l co n te n ido de l m e n s a j e e s e x a cto y que re s u l t a pr o ba b l e y n a tur a l q ue e l l a r e cue r de po ca s co s a s f ue r a de lo s de ta l l e co m un i ca do s … En e st a s c ond ic ione s , ¿c ómo hab rí a pod ido l a t el e pa t í a ci rc unsc ribi r l os l ími t e s de l e s t ado c oma toso e n que se ha l l ab a l a supue st a c omunicante , ha st a sab e r di s t ingu i r l os d e t al l e s c onc i l iabl e s c on su s c ond ic ione s d e aqué l la s p rop ia s de mi sol ame nte ? ¿Por qué no da r l os d e más d e ta l le s c omp le me nta rios? ¿Po r qué de te ne rse t an oportuname nte ? . (Ame ri c an Proc e e d ings of the S. P. R. ) vol . IV pág 54 5. En e fe c to, s i se t ie ne e n cue nta que l os d e t al l e s c omp l eme nta rios d e que se t ra t a , e s t aban p re se nte s en el e sp í r i tu d el c onsu l t ante ,

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n i má s n i menos que l os d emás re fe ridos , no se pod rí a c ompre nde r ve rdade rame nte e l mi ste rio d e una e le c ción t an sabia por p a rte d e l a… p rosopope ya -me tagnomia . A l l le ga r a e s t e punto ve o que se ha a la rgado de masiado l a l i s t a de l os e je mplos c ont rad ic torios a la s ma lhadada s h ipóte s i s ob j e t ada s ; me l imi ta ré , pue s a re sumir ot ros dos e j e mp los . En l a s se s ione s e xpe rime nta le s c on mi ss Mac l e od, una he rmana de é s t a , l l amada Et t a, se mani fe s tó. Cuando viví a y su f rí a d e l ma s que l a l l e vó a l a tumb a, c re í a p adec e r d e una e nf e rme dad de l e s tómago, mie nt ra s que su s f ami l ia re s sab ían que se t ra t ab a de una e nf e rme dad del c ora zón. Pue s b i e n , e n e l me nsa j e me d ianímic o h i zo, e nt re ot ra s c osa s , a l u s ión a l a cau sa de su mue rt e , y d i jo que hab ía s ido mot ivada por una e nf e rme dad de l e s tómago. (Proc e e d ing of the S. P. R. , vol . XIII, p ág.3 51 ) ¿Cómo c onc i l ia r f ác i lme nte e s t a c la se d e e rrore s c on l a h ipóte s i s d e l a p rosopope ya -me tagnomia ? Miss Mac le od c onoc ía l a ve rdad , l os p a ri e nte s au sente s , tambié n , n i l a me tagnomia c on l os p re se nte s , n i l a me tagnomia c on l a s p e rsona s au se nte s , b a sta rí an p a ra e xp l i ca r e l inc ide nte . ¿Y c ómo a c orda r l a p rosopope ya -me tagnomia c on e st e ot ro inc id ente ? En e l admirab le ca so de id e nt if i c ac ión de l os h i jos ge melos d e l os e sposos T haw , e l e sp í r i tu -gu ía, Ph inu i t, que a se gu rab a ve rl os ante él c on l a s apa ri e nc i a s que e n l a t i e rra l e s e ran p rop ia s , c ome t ió, p rime rame nte , e l e rror s ingu l a r d e c re e r que l a


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n iña Ruthy e ra una muc hac h i to. Pue s b ie n , e n vida , todo e l mundo l a toaba por un n iño. (Proc e e d ings , vol . , XIII, p ag. 38 4 ) . A p ropósi to de e s t a ú l t ima c oincide nc ia ve ríd i c a , l a c onf u s ión e n que inc u rrió Ph inu i t no hab rí a nec e s idad de se r c ome ntada , s i se qu i s i e se tomar a l p ie d e l a l e t ra su p rop ia a f i rmac ión de que ve í a a l n iño ante é l e n l a mi sma f orma que te n ía c uando viví a ; pe ro nada por e l c ont ra rio e xp l i ca rí an la s h ipóte s i s d e l a p rosopope ya -me tagnomia , s i se c onside ra que l os p ad re s , p re se nte s , c onoc ían e l se xo de su h i ji t a , y que hub ie se n de b ido pone r e n gua rd ia , t e l ep á t ic ame nte , a l e sp í r i tu -gu ía, Ph inu i t.

*** Ante s d e te rmina r c on l a me d iumnidad de l a se ñora Pip e r, c onvie ne toca r ot ro he c ho ne ga t i vo oc u rrido de n l a s e xpe ri e nc ia s c on d ic ha mé dium. El se ñor Sud re c onc ede a e s te ep i sod io gran importanc ia, c ons ide rándolo c omo una p rueb a de c i s i va e n apoyo de su t e s i s . Cue st a t rab a jo c re e r que no se haya dado c ue nta de que e l ca so d e que se t ra t a , aunque ne ga t i vo, e s d e sa st roso c omo ninguno pa ra la h ipóte s i s d e l a p rosopope ya -me tagnomia . Como e s sab ido, l a pe rsona l id ad med ianímic a que de cí a se r e l e sp í r i tu de Mye r no l ogró re ve l a r e l c onte nido de un p l i e go l ac rado que e l e mine nte p s iqu i s t a d e jó ante s de mori r , a f in d e pode r p roba r, l ue go, med ianímic ame nte , su id e nt id ad . Esto, de sde el punto de vi s t a e sp í r i t a puede se r f ác i lme nte e xp l i cándonos d e l a s

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c onsid e ra c ione s e xpue st a s por e l p rof e sor Hyslop re l a t i va s a l a s in te rf e re nc ia s pe rtu rb adora s que se p roduce n e n e l a c to d e c omunic a r, pe ro no t e ne mos que oc upa rnos d e el l o e n e s t e mome nto. L o que me inte re sa ha ce r nota r e s que, a c onse c ue nc ia de la s t e nta t i va s que tuvie ron luga r, l a s p e rsona s que d i r i gí an l a Soc i e ty f or Psyc h ic a l Re se a rch , d e posi ta ri a s d e l p l ie go, se d e c id i e ron a ab ri r l o, y le ye ron su c onte nido. De e sto se s i gue que , a p a rt i r d e aque l inst ante , hab ía va ri a s sub c onsc ie nc ia s humana s p e rf ec t ame nte in f ormada s sob re aque l te ma , l o c ua l qu ie re d ec i r , que , s i rea lme nte l a me d iumnidad de l a se ñora Pip e r c onsi s t í a e n una f orma de me tagnomia c omb inada c on l a p rosopope ya , hab rí a de b ido de sc ub ri r , y re l a t a r, e l famosos se c re to en una u ot ra de l a s sub c onsc ie nc ia s , t anto má s , c uanto que l a s p e rsona s in f ormada s d e é l se e nc ont raban a me nudo p re se nte s a l a s se s ione s que se c e le b ra ron de spué s de l a ape rtu ra d el p l ie go. Por e l c ont ra rio, nada , ab solu tame nte nada fue re ve l ado nunc a. L o mi smo pue de de c i rse de l c a so de la se ñora Blodge t t , c on e st a notab le p a rt i cu l a ridad : que de spué s de l a ape rtu ra de l p l i e go, y c omprob ado e l f rac a so, se c ont inua ron l a s se s ione s , c on l a e sp e ranza d e l ogra r d i c ha f ina l idad , aunque f ue se d e masiado t a rde ; se re nova ron, pue s , l a s t e nta t i va s por p a rte d e la p e rsona l idad c omunic ante , o, s i se qu ie re, d e l mé d ium e n t ranc e , pa ra ob te ne r l a re ve l ac ión de l c onte nido, ya c onoc ido de l a se ñora Blodge t t y de l p rof e sor Wi l l i am J ame s, pe ro nunca se l ogró nada .


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Est á , por l o t anto, de most rado que, e n l os c a sos que he mos c i t ado, y a p e sa r d e l a s c i rc unst anc ia s f a vorab i lí s ima s , l a se ñora Pipe r no c onsigu ió c ap ta r t e le pát i c ame nte e l p e nsamie nto c onsc i e nte y sub c onsc ie nte de l os a s i s t e nte s , y muc ho me nos el d e l os au se nte s. De e sto re su l t a que l a h ipóte s i s d e l a p rosopope ya -me tagnomia e s tá e n c ont radic c ión, una ve z má s , c on l os he chos e n e l ej e mp lo de l a se ñora Pip e r, y d e be se r c onside rada c omo inapl i c ab le e n nue st ro c a so, l o c ua l e qu iva le a d ec i r que l os inc id e nte s de ide nt i f ic ac ión p e rsona l d e d i f untos que se p rodu j e ron c on l a se ñora Pip e r, d eb e n se r c onsid e rados c omo au té nt i came nte e sp í r i t a s . Una ob se rvac ión todavía . L a tot al id ad de l os c a sos aqu í c i t ados , que re p re se ntan va ri ada s f orma s d e mani fe s t a c ione s ine xpl i cab le s por toda h ipóte s i s na tu ra l i s t a , me of re c e n l a oca s ión de f ormu l a r una c onclu s ión de orde n ge ne ra l , que re vi s t e un e xce pciona l va l or t e óri c o: s i e nt re l os me tap s iqu i s ta s pu ros se re c ha za l a e xp l ic a c ión e sp í ri t a de l os c a sos de ide nt i f ic a c ión de d i f untos , e s porque e s t án s ince rame nte c onve nc idos de que e l s imp l e he c ho de l a e xi s t e nc ia de l a me tagnomia ( o c l a ri v ide nc ia , o c rip tost e s i a ) , c omo qu ie ra l lamársel a ) , c onvie rt e e n c ie nt íf i c ame nte supe rf lua l a h ipóte s i s e sp í r i t a , pue sto que l os c a sos d e que se t ra t a se rí an todos e xp l i c ab le s por me d io de l a s f a c ul t ade s sup ranorma le s , inhe rente s a l a sub c onsc ie nc ia humana . Pue s , b ie n ; no hay nada de e s to. Est a op in ión, f ru to de un aná l i s i s supe rf ic i a l de l os he c hos , se ha c onve rt ido e n un p re ju i cio c omp le t ame nte e rróne o y d e p lorabl e ,

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que e s nec e sa rio c omb a t i r e né rgi c ame nte , s i se qu ie re d i r igi r l a s inve st iga c ione s me tap s íqu ic a s por l a se nda de una ju st a ori e ntac ión. Hemos vi s to, e n ef ec to, que e n toda s l a s c i rc unstanc ia s aná loga s a aqué l la s que he c it ado, l os hec hos d e id e nt if i c ac ión pe rsona l de d if untos no pue de n, d e n ingún modo, e xpl i ca rse por l a me tagnomia . He mos vi s to a l p rop io t i e mpo, que e n l a s c i rc unst anc ia s má s a rrib a me nc ionada s , puede n d i s t ingu i rse fá c i lme nte l os c a sos e sp í r i t a s de l os que no l o son, o, c on má s p rec i s ión , d e aqué ll os que no p re se ntan e n t a l sent ido ga rant í a s su f i c ie nte s . En e st e e s t ado de c osa s , e n ve z d e e s t abl e ce r l a c onc lu s ión de que gra c i a s a l a p rosopope ya -me tagnomia , se l ogra e xpl i ca r todos l os c a sos d e id e nt i f i ca c ión de d if untos , se t e nd rá que c onve ni r que todos l os c a sos d e id e nt if i c ac ión de d if untos , que c onte ngan e p i sod ios aná logos a l os que ya he c i tado, d eb e n se r c onsid e rados c omo auté nt ic ame nte e sp í ri t a s , se gún e xpe rime ntalme nte se ha de most rado. Qu ie ne s sost e ngan un pa re ce r c ont ra rio, e s t án ob l igados a ju st i f i ca r su s op in ione s , re fu tando l os a rgume ntos e xpue stos l os que a c ont inuac ión e xpongo.


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CAPÍTULO III

ANÁLISIS CRÍTICO DE UN PÁRRAFO SOFÍSTICO L ame nto vivamente t ene r que int e rrumpi r aqu í e l e xame n de l os a rgume ntos e rróne os que nue st ro au tor p rod iga p rof u same nte c on mot ivo de la s e xpe ri e nc ia s de l a se ñora Pip e r. De c ont inua rl o, hab rí a re su l t ado un aná l i s i s c r í t i c o muy inst ruc t i vo. Pe ro por dos ra z one s d i s t int a s me ve o e n la ne ce s id ad de t e rmina r; p rime rame nte , porque e l c amino que t e ngo que re c orre r e s aún muy l a rgo; se gundo, l a s ine xa c t i tude s , l a s af i rmac ione s gra tu i t a s , l a s ob se rva c ione s e rróne a s , l os sof i sma s y l os p a ra l ogi smos que e l au tor s i e mb ra a manos l l e na s e n su ob ra, son e n t an gran núme ro, que un volume n de la s d ime nsione s de é s te , ape na s b a st a rí a p a ra e xpone rl os y ref u ta rl os . Ante t a l s i tua c ión no me queda ot ro s i s t e ma de re f u tac ión que e l que ya he adop tado; e s d e c i r , d e most ra r por me d io de hec hos que e n l a e xpos i c ión de l a s e xpe ri e nc ia s hec ha s c on l a se ñora Pip e r se e ncue nt ran nume rosos inc ide nte s ine xp l ic abl e s por l a h ipóte s i s d e l a p rosopope ya -me tagnomia , l o c ua l b a st a rí a p a ra e cha r ab a jo, d e un solo golp e , e l c a st i l l o d e sof i sma s y p a ra l ogi smos t an l ab oriosame nte ed i f ic ado por e l se ñor Sud re . De sgra c i adame nte, e n e l mome nto de que re r c ont inua r mi t a rea me he dado c ue nta de que l a

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mi sma d i f ic u l tad insupe rabl e se a l za e n c ada una de la s p ágina s d e l l ib ro, supe rla t i vame nte p a rc i a l, s i e ndo c a s i imposib l e ha ce r una e l ec c ión e nt re l a s p rinc ipa l e s ob j ec ione s que deb e n se r re f u tada s : son de masi ado nume rosa s . L a s ine xa c t i tude s , l a s a f i rmac ione s gra tu i t a s , l os sof i sma s y l os p a ra l ogi smos, enre dados , c omo se rp i e nte s , unos e n l os ot ros , e s t án , a ve c e s , a c umul ados por doce na s e n una solo p ágina . Vé a se una p e que ña p rue ba . El au tor, e n l a p ágina 33 8, nos ob se qu ia c on e st e a somb roso p á rra f o: Ho y lo s e s p í r i t a s s e ha n v i s to o b l i ga do s a r e co n o ce r que , po r un a pa r t e , l a m e ta gn o m ia , l a t e l er gia y l a t e l e p l a s t ia p ue de n e j e r ce r s e s in ha ce r in t e r v e n ir a l o s m ue r to s ; y , po r o t r a , que e l f e n óm e n o e s p í r i t a e s t á s i e m pr e m e zcl a do de a n im is m o , e s de ci r , de e l e m e n to s to m a do s a l s ubco n s cie n te de lo s v iv o s . D is puta n to da v ía s o br e a l gun a s ca t e go r ía s de f e n ó m e n os e n lo s cua l e s s e ha n a t r in che r a do , de c l a r a n do que n o pue de n s e r e xp l i ca do s po r l a s t e o r ía s m e ta ps íquica s , o b ie n s e a po ya n a t r e v ida m e n te e n e l a n im is m o pa r a pr o ba r e l e s p i r i t i s m o , s in e s t a r e n co n dic io n e s de e s t a b l e ce r e l l ím it e de s e pa r a ció n e n t r e un o y o t r o ; pe r o lo s e s p í r i t a s n o ce ga do s po r e l f a n a t i s m o , y q ue po s e a n s uf ic ie n te cu l tur a c ie n t í f i ca , r e n un cia n a v er en lo s ha cho s pr ue ba s cr u cia l e s . Sa be n que s us pr e s un cio n e s s e r á n a ce pta da s co m o pr ue ba s s e gún e l s en t ido que s e t i e n e (de l a s pr o ba b i l ida de s dr a m á t ica s de l a Na tur a l e za ) , r e p i t i e n do l a e xpr e s ió n o r igin a l de Wil l i a m J a m e s . Co m o M ye r s , co m o G e le y , p i de n e l a ct a de f e n e ce s a r ia a un s i s t e m a me ta f í s i co , e d i f i ca do pa r t ie n do de l a M e ta f í s i ca co m o un a c ie n cia y a ún de po s t u l a do s m o r a l e s . E l l l a m a do e s p i r i t i s m o * cie n t í f i co * , in a ug ur a do po r D e la n n e , pa r e ce ha be r


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f r a ca s a do , y n o ha que da do , pa r a l a m as a , n a da m á s que e l v ie jo e s p i r i t i s m o m o r a l de A l l a n K a r de c, q ue , po r lo de m á s , n o e s m a lo e n s í m is m o , y pr o po r cio n a a lo s que s uf r e n co n s o l a do r a s i lus io n e s . No hay e n e st e p a saj e una sol a af i rmac ión que no se a e rróne a o gra tu i t a , ins id iosa o sof í s t ic a . Prime ro, e sc ribe el se ñor Sud re : «Hoy l os e sp í r i t a s , se han vi s to ob ligados a re c onoce r que , por una p a rt e , l a metagnomia , l a te le rgi a y l a t e l ep l a st ia puede n e j e rce rse s in ha c e r int e rve ni r a l os mue rtos» . Pe ro l os e sp í r i t a s l o han re c onoc ido s ie mpre . Fue p rec i same nte un e sp í ri t a , A le j and ro Aksakof , qu ie n , ha c e c ua re nta años , c l a s if i c ó l os f e nómenos me d ianímic os e n t re s ca t e gorí a s : Pers onis mo, Animis mo, y Es p ir i t i s mo, de most rando que l a s dos p rime ra s c a t e gorí a s p rove nían de f ac u l tade s sup ranorma l e s inhe re nte s a la subc onsc i e nc ia humana, s in n inguna inte rve nc ión de e nt idade s d e d i funtos , ¿Cómo, pue s , e s pos ibl e que se d iga que l os e sp í r i t a s se han vi s to ob l igados hoy a re c onoce r e s t e hec ho? Pros igue e l se ñor Sud re , af i rmando que― s i e mpre «hoy», ― l os e sp í r i t a s se han vi s to ob l igados a re c onoce r que e l fe nóme no e sp í ri t a e s t á s i e mpre me zc l ado de l an imi smo, e s de c i r , d e e l e me ntos tomados a l a sub c onsc ie nc ia de l os v ivos . Hac i e ndo c a so omiso de e se s i empre me zc l ado e n e l que la p al ab ra s i e mpre e s t á d e má s , a f i rmo que, por e l c ont ra rio, l os e sp í r i t a s han re c onoc ido t al hec ho de sde l os a lb ore s d e l e sp i r i t i smo. Vé a se , c omo e je mp lo, c ómo se e xp re sa un e spí ri t a de l os de p rime ra hora , Ad in

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Ba l l ou , e n l a p ágina 6 7 de su l ib ro «Sp i ri t Mani f e s t at ions» , pub l ic ado e n 18 52 : Re a lm e n te , l o que pa s a a t r a v é s de l m é dium de be s e r e n gr an m an e r a s us ce pt ib l e de s e r in f lue n cia do po r lo s e s p í r i t us de lo s v iv o s . L a s ide a s pr e co n ce b ida s , l a v o l un ta d , l o s s e n t im ie n to s , l o s co n ce pto s pa r t i cu l a r e s de lo s e xpe r im e n ta do r e s , n o pue de n m e n os de e j e r ce r un a in f lue n cia , m á s o m e n o s s en s ib l e , e n l a s co m un i ca cio n e s que lo s e s p í r i t us s e e s f ue r za n e n t r a s m it i r ut i l i za n do e l ce r e br o de un v iv o . In clus o l a s in f lue n cia s m e s m é r ica s y ps i co ló gi ca s de l a s m e n ta l ida de s de lo s e xpe r im en ta do r e s , que do m in a n l a m e n ta l ida d de l m é dium , de be n ig ua lm e n te e j e r ce r un e f e cto pe r tur ba do r a n á lo go . D e e s to se de duce que c ie r t a s co m un ica cio n e s pr o ce de n te s de e s p í r i tus e l e v a do s s o n t r a s m it ida s , o , m e jo r , t r a d uc ida s , e n un a f o r m a v ulga r , m uy a m e n udo co m ple ta m e n te d i f e r e n te de a qué l l a que e l e s p í r i tu co m un i ca n te de s e a ba ha ce r . A lgo s e m e ja n te a l ca s o en que un f r a n cé s co m un ica s e co n un in g l é s po r m e dia ció n de un in té r pr e t e da n é s , que s ó lo t uv ie r a un co n o cim ie n to r ud im e n ta r io de s us l e n gua s . E l in t e r lo cuto r in gl é s s e v e r ía m u y a p ur a do pa r a s a ca r a l gún s e n t ido de l m e n s a j e t r a s m it ido . En lo s ca s o s de es t a n a tur a l e za , n o po de m o s e s t a r s e gur o s de que l a co m un i ca c ió n r e c ib ida s e a a n á lo ga a l a que e l e s p í r i tu co m un i ca n te s e pr o po n ía t r a s m it i r . Así e sc rib í a Ad in Ba l l ou hac e se te nta y c inc o años , y su s a f i rmac ione s se e nc ue nt ran e n l a s ob ra s d e Cap ron (1 85 3 ), de p rof e sor Rob e rt Ha re (18 55 ) , d e Aksakof (1 85 9 ) ; p e ro p a ra e l se ñor Sud re únic ame nte hoy e s c uando l os e sp í r i t a s se han vi s to ob l igados a rec onoc e rl o, gra c i a s a l a l u z d i f und ida por l a s inve st i ga c ione s d e l os me tap s iqu i s t a s de e s tos úl t imos t i empos.


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Cont inuemos. Nue st ro au tor d i ce : «Di spu tan todavía sob re a l guna s c a te gorí a s d e f e nómenos e n l os cua le s se han a t rinc he rado, d e cl a rando que no pue de n se r e xp l i cados por l a s t e orí a s me tap s íqu ic a s . L a s «a l guna s c a te gorí a s ine xp l ic abl e s por la t e orí a me tap s íqu ic a » , son , má s p ronto, l a s má s nume rosa s y e s l ógi c o que l os e sp í r i t a s l a s d e cl a re n ine xpl i cab le s por l a s h ipóte s i s na tu ra l i s t a s , pue sto que , e n e fe c to, l os son, y l os me tap s íqu ic os ant i e sp í r i t a s l o c ompre nde n t an b i en , que apa rec e n apurados , y e vi t an p rude nte me nte d i scu t i r l a s c onte ntándose c on hace r a lu s ión a e l la s por me dio de ge ne ra l idade s no c onc luye nte s , y aun no me nc ionándol a s s iqu ie ra , l o c ua l e s má s f ác i l todavía . Esto no imp ide que l os me tap s iqu i s t a s d e que hab lamos c ont inúe n hac ie ndo va le r su s a rgume ntos ant i e spí r i t a s , c omo s i hub ie se n t raduc tore s . Más ade l ante , vol ve re mos sob re e s t e punto, que of re ce pa rt i c ul a r in te ré s . L a c ont inuac ión del p á rra f o cuyo e xame n he mos e mprend ido, e s c u riosa , má s que nada . Ef e c t i vame nte , por el l a sab emos que l os e sp í r i t a s se apoyan a t re vidamente e n e l Animi smo pa ra p rob a r el Esp i ri t i smo, s in e s t a r e n c ondic ione s d e e s t ab l ec e r e l l ími t e de sepa ra ción e nt re uno y ot ro. L a p rime ra p a rt e d e e s ta ob j e c ión e s e s tupe f ac t i va ; la se gunda, e rróne a . Yo me cue nto e nt re aqué l l os que de sde ha ce má s d e t re inta años se apoyan a t re vidame nte e n el Animi smo pa ra p roba r e l Esp i ri t i smo. En l os núme ros d e novie mb re -d ic i e mb re de 19 25 , y e n e l d e e ne ro-f e b re ro de 19 26 de l a Re vue Sp i ri t e , pub l iqué un l a rgo a rt í c u lo r i gu rosame nte docume ntado,

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c uya f inal id ad e ra de most ra r que , d e sde el punto de vi s t a d e l a e xi s t enc i a y supe rvive nc ia de l a lma , e l Animi smo e ra muc ho má s importante y d e c i s i vo que el mi smo Esp i ri t i smo. Y e n aque l mi smo a rt í c u lo ha c í a re sa lt a r l a c i rc unst anc ia e l oc ue nt í s ima de que Franc k Podmore , e l má s e nc a rn i zado adve rsa rio de l a h ipóte s i s e sp í r i t a , hab ía rec onoc ido e st a ve rdad e n l os s i gu ie nte s t é rminos : Se a o n o ve r da d que l a s co n dic io n e s de l M á s A l l á pe r m ita n a lo s que e n é l s e e n cue n t r a n en t r a r , a v e ce s , e n r e l a c ió n co n lo s v iv o s , de to do s m o do s , r e s u l t a c l a r o q ue e s t a cue s t ió n t e n dr ía un a im po r ta n cia s e cun da r ia , s i s e l o gr a s e de m o s t r a r , a ba s e de l a s f a cul t a de s in he r e n te s a l e s p í r i tu , q ue l a v ida de l a lm a n o e s t á l iga da a l a de l cue r po . En o t r o s t é r m in o s , s e de be n e ce s a r ia m en te a dm it i r q ue , s i e s c ie r to que e n e l s ue ñ o m e dia n ím ico , o e x tá t i co , e l e s p í r i tu co n o ce lo que s e pr o duce a d i s t a n cia , pe r c ibe co s a s que e s t án o cul t a s , pr e v é e l po r ve n ir y l ee en e l pa s a do co m o e n un l ib r o a b ie r to , e n to n ce s , co n s ide r a n do que e s t as f a cul t a de s n o ha n s ido , c ie r t a m e n te , a dquir ida s e n e l pr o ce s o de l a e v o lu ció n t e r r e s t re , cuyo m e dio n o e s t á a da pta do a s u e j e r c ic io , y cuya e m e r ge n cia n o s e jus t i f i ca , e n to n ce s , d igo , pa r e ce que s e a l i c i to in f e r i r de e l l o que e s t a s f a cul t a de s de m ue s t r a n l a e x i s t e n cia de o t r o m un do m á s e l e v a do , en e l cua l e l l a s de be r án a ctua r l ib r e m e n te , e n a r m o n ía co n o t r o c ic lo e v o lut iv o que ya n o e s t a r ía r e gido po r n ue s t r o m e dio t e r r e s t r e … “Es de im po r ta n c ia a ñ a d ir , q ue l a t e o r ía a qu í bo s que ja da n o e s , e n m o do a lgun o , un a e s pe cula c ió n f i l o s ó f ica f un da da e n s u po s ic io n e s in co m pr o ba b l e s ; e s un a hi pó te s i s c ie n t í f i ca f un da da e n l a in t e r pr e ta c ió n de un a c l a s e co n cr e ta de he cho s . In út i l s e r ía d i s cu t i r lo , s i s e p ud ie s e de m o s t r a r l a a ute n t ic ida d de lo s f e n ó m e n os de pr e co gn ic ió n , de c l a r iv ide n cia , y


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to do s lo s de m á s pr o ba n do que e n n ue s t r o e s p í r i t u e x i s t e n f a cul t a de s ps ico s e n s o r ia l e s t r as ce n de n ta l e s , e n to n ce s e l he cho de l a in de pe n de n cia de l e s p í r i tu de l c ue r po s e r ia m a n i f ie s t a . ” De f orma que, se gún Podmore , se rí a inú t i l d i sc u t i r la supe rvive nc ia de l alma , s i se p rob a se l a e xi s t e nc ia d e l os f e nóme nos d e l a me tagnomia . ¡Esto e s l o que yo he s ost e n ido s i e mpre ! ¿Qué op ina de el l o e l señor Sud re ? ¡Cuán amarga d e b ió se r su d e ce pción c uando supo, por mi p rec ede nte a rt í cu lo, que e l mi smo Podmore p e nsaba , a t re vidamente , que e l Animismo p rueb a e l Espi ri t i smo! L o má s t rá gi c o e n l a s i tuac ión de l señor Sud re , e s que , a l me nos, Podmore se ha c ia l a i l u s ión de reduci r todos l os f e nóme nos, me tap s íqu ic a s a l a t e l epa t ía sol ame nte , y, por c onsigu ie nte , pod ía ne ga r l os f e nómenos d e me tagnomia p rop iame nte d i c hos , c on l o cua l se se nt í a se gu ro e n su c a l id ad de c ampe ón mund ial de l ant i e sp i r i t smo, mie nt ra s no pue de uno imagina rse c ómo sa ld rá d e l a tol l ade ro e l se ñor Sud re , que e s t á c onve nc ido de la e xi s t e nci a d e l a s f ac u l tade s sup ranorma le s e n cue st ión . ¿Cómo se l a s a rre gl a rá p a ra sa l va r d e l nauf ragio su f rá gi l b a rqu ic huelo d e l ant i e sp i r i t i smo ma te ri a l i s ta ? Su dé b i l e mb a rca c ión e st á d e st inada a zozob ra r mi se rab le me nte e n c orto p l a zo, p e ro de mome nto, su p i l oto se l i sonj e a d e mante ne rl a a fl ot e , e mpl e ando pa ra el l o c ie rto núme ro de ve j i ga s l l e na s de a i re . Pe ro e s t a s mi sma s t an inc onsi s t e nte s que no pod rán re s i s t i r un inst ante el fu ror d e l a s ol a s . Digamos, p a ra ab andona r l a me táf ora , que e s t a s ve j i ga s de que

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hab la e s tán re p re se ntada s por l a s f ra se s e f ec t i s t a s que l anza a vole o cuando se e nc ue nt ra f re nte a un a rgume nto que no pue de af ronta r d i re c t ame nte , porque , e n e l f ondo, rec onoc e que e s i rre f u tab l e . En l a c i rc unst anc ia d e que hab lamos, e s de c i r , en l a de most ra c ión de l Esp i ri t i smo por e l Animi smo, sa le de l p a so por me d io de una de e sa s f ra se s de e fe c to, in t e rpol ando e n e l p e ríodo l a p a lab ra a t re vidame nte, c on l o que qu ie re ins inua r l a id e a de que l a s p re te ns ione s de l os e sp í r i t a , a e s t e re spe c to, son in ju st if i c ada s y t eme ra ri a s . De be c ompre nde r, se gu rame nte, que e sa s f ra se s d e e fe c to no son a rgume ntos n i ra zone s y du ran l o que duran, pe ro é l se e nvane ce d e que , a l me nos, p roduzc an c ie rt a impre s ión del e té re a e n e l án imo de l os l ec tore s p rec ip i tados o poc o a l c orri e nte de la ma te ri a que se d i sc u te . Y de sde e s t e punto de vi s t a e s pos ib le que t e nga a l guna ve z ra zón. Sin e mb a rgo, e s to n o imp ide que , s i no pue de c onte sta r d e ot ro modo a l os sól idos a rgume ntos d e l os e sp i r i tual i s t a s , quede de most rado que su c au sa e s t á i rre me d iab le me nte p e rd ida . Y su l ib ro pu lu l a d e f ra se s d e e fe c to, que t amb ié n se e ncue nt ra aqu í y al l í e n su s a rt í c u los . Más d e una ve z me han c hoc ado l os romos da rdos d e su s f ra se s e fe c t i s ta s , que , má s que ot ra c osa , me han d ive rt ido, que , e n l a s c i rc unst anc ia s que l os han p rovoc ado, no re p re se ntab an má s que una muy pob re sa t i s f a cc ión, p a ra aqué l que me la s hab ía d i sp a rado. Mi c ont rad ic tor no se a t re vió a c onte st a r a l a re fu tac ión de una de su t e s i s , d e spué s de hab e r imprudente me nte anunc iado


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una p ronta re spue st a , que , por l o de más, d eb ía se r muy f ác i l . Se ve que , a l l l e ga r e l mome nto l a c osa l e p a re c ió, por e l c ont ra rio, muy d i f íc i l , o, p a ra se r má s e xa c to, se ad ivina pe rf ec t ame nte que se hab ía d ado c uenta un poc o t a rde d e que e ra l ógi c ame nte imposib le ref u ta r mi s a rgume ntos . No por e l l o ha d e j ado el se ñor Sud re d e se gu i r u t i l i zando la h ipóte s i s re duc ida a l a nada , c omo s i hub ie se c onte st ado y re fu tado a f ondo mi a rgume nta c ión. Vol vi e ndo a nue st ro t e ma , re p i to, que s i e l se ñor Sud re l anza ahora una de su s f ra se s d e e f ec to a p ropósi to d e la a fi rmac ión i rre f utabl e d e que e l Animismo p rueb a e l Esp i ri t i smo, no me c au sa rá gran impre s ión, l imi t ándome a invi t a r, f orma lme nte a mi c ont rad ic tor e n nomb re de l a inve st i ga c ión s inc e ra de l a Ve rdad por l a Ve rdad ; a que nos in f orme sob re l a mane ra c ómo e xpl i c a é l l a e xi s te nc i a, e n l a sub c onsc ie nc ia humana , d e f ac u lt ade s , d e se nt idos sup ranormal e s indepe ndie nte s de l a l e y d e e voluc ión b iológi c a . Y que nos in f orme de l a únic a f orma pos ibl e ; d e st ruyendo l os a rgume ntos que he e xpue sto e n e l a rt í cu lo que he c i t ado, y que puede le e r e n l a Re vue Sp i ri t e ; e n e se a rt í c u lo de most rab a yo, de un modo de c i s i vo, que c ada ve z que l os c ont rad ic tore s se imaginan c omb a t i r l a h ipóte s i s e sp í r i t a re cu rri e ndo a l pode r d e l a me tagnomia , no hac e n ot ra c osa , e n re a l id ad , que de most ra r l a e xi s t e nc i a y l a supe rvive nc ia d el a lma, c oloc ándose e n el punto de vi s t a d e l Animi smo c on p ref e re nc ia a l de l

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Esp i ri t i smo, que , e n re sume n, vi e ne a se r l o mi smo. Espe ro l a re spue st a de mi c ont rad ictor, aunque s inc e rame nte d ec l a ro que de ante mano e stoy c onve nc ido de que se gua rda rá muy b i e n de c onte st a r a d i cha c ue st ión , que t ie ne un val or d e c i s i vo de sde e l punto de vi s t a e sp i r i tual i s t a . Esto no l e imped i rá c ont inua r ha c ie ndo va l e r, impe rtu rbab le , su punto de vi s t a c ont ra rio a l a supe rvive nc ia , y ll amando a t re vidos a l os a rgume ntos c uya f a l sedad e s incapa z d e d e most ra r. T al e s son l a s inc onse c ue nc ia s f a ta l e s d e aquél l os que t i e nen e l e spí r i tu osc u re c ido por i rre duc t ib l e s p re jui c ios . As í l a s c osa s , se me pod rí a de c i r que e s inú t i l ins i s t i r e n t ra t a r d e c onve nc e r a qu ien no qu ie re oí r , pe ro yo no ins i s to p a ra c onve nc e r a mi int e rl ocu tor, s ino pa ra d e vol ve r l a t ranqu il id ad de án imo a a l guna s p e rsona s , que puede n habe r s ido tu rbada s por l a s sof í s t i c a s ins inuac ione s de l se ñor Sud re .

*** Veamos ahora ob l igado a ab ri r un pa ré nte s i s e n e l que no d i sc u t i ré c on e l se ñor Sud re , s ino c on e l se ñor p rof e sor Ca rl os Ric he t . Hab ía a c ab ado de e sc rib i r l a s p ágina s ante riore s , c uando re c ib í la Re vue Me tap syc h ique , d e e ne ro- f eb re ro, e n l a que puede le e rse un c orto a rt í c ulo d e l p rof e sor C. Ric he t , e n e l que é s t e , hac i e ndo nota r que se se ña l a hoy un c i e rto núme ro de se ns i t i vos c l a ri v id e nte s , in fi e re , que e s to pod rí a se r e l


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p re ludio de l p róximo a c ontec imie nto de un se xto se nt ido e n l a humanidad . De spué s , p a sando a e xamina r c i e nt íf i came nte el orige n p re sumibl e d e e s te nue vo se nt ido, p ropone que se e xp l ique n l os he c hos por l a c onoc ida h ipóte s i s de De Vié s sob re l a s muta c ione s b ru sc a s t ra smi s ib le s a l a d e sce nde nc ia , c omo l a s que se ob se rvan e n e l re ino ve ge tal . Me pe rmi to ind ica r a l p rof e sor Ric het que l a f re c ue nc ia a c tua l d e se ns i t i vos c l a ri v id ente s , muy re l a t i va , por l o d e más, d epe nde e xc lu s ivame nte de l he cho de que, de sde hac e a l guna s d ec e na s d e años , d i c hos su j etos , e n l a s na c ione s c i v i l i zada s , son bu sc ados y e s tud iados , e n t anto que ant iguame nte se l e s e nviaba a l a hogue ra . A p e sa r d e e s to, nada e xc epc iona l se re gi s t ra e n l o que c omprue ba . Muy por e l c ont ra rio, añad i ré que s i se in te rroga se e n t a l se nt ido la h i s tori a de la ant igüe dad c l á s ic a , b íb l ic a , e gip c ia y b ab i l ónic a; s i nos re montá se mos má s a l lá todavía a t ra vé s de l os s i gl os , ha st a l a s Crónic a s sa grada s de l os pue blos d e Orie nte , ve rí amos re sa lt a r una c i rc unst anc ia muy d i s t inta d e la e nunc iada por e l p rof e sor Ric he t ; a sabe r, que e s t á p rob ado de una mane ra indub it abl e que l a s f a cu l t ade s de cl a ri v id e nc ia p e rmane c e n, e n el c u rso de l os s i gl os , e n un e st ado ab solu tame nte e s t ac iona rio, a p e sa r d e l a s c i v i l i za c ione s y d e l a s ra za s . Esto e s ya muc ho pa ra c onde na r l a h ipóte s i s e n cue st ión , pe ro todavía nos que da que se ña la r ot ra c i rc unst anc ia que c ont rad ice d e una f orma de c i s i va la t e s i s d e l p rof e sor Ric he t ; la f re cue nc ia de l os f e nómenos d e c la ri v id e ncia e n l os pue blos sa l va j e s .

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Pe rsona lme nte he e s tud iado e sta c ue st ión e n una e xt e nsa nomogra f í a , que , l o mi smo que toda s l a s que l a han p rec e d ido, no c onst i tuye un t rab a jo d e ráp ida s inve st i gac ione s re al i zada s e n poc os me se s , s ino que e s e l re su l t ado de l a rga s l e c tu ra s p rolongada s du rante t re inta y c inc o años . He adqu i rido, pue s , c i e rt a c ompe te nc ia e n e s t a a sunto. Pue s b i e n, af i rmo que no hay t r ib u sa l va j e que no pose a su he c h ic e ro-mé dic o, o va rios , que e j e c utan ha zaña s ab solutame nte aná loga s a l a s d e l os c l a ri v id e nte s d e l os pue blos c i v i l i zados . Cué nte nse por ce ntena re s l os ca sos d e e s ta na tu ral e za que se e nc ue nt ran e n l a s ob ra s d e l os mi s ione ros y d e l os e xp loradore s . De e sto se in f i e re que el aná l i s i s de l os he c hos nos l l e va a e s tab le ce r una c onc lu s ión e n se nt ido d iamet ra lme nte opue sto a l que nos sugi e re e l p rof e sor Ric he t; e s de c i r , que s i l a s f ac u l tade s d e c l a ri v id e nc ia , ba jo toda s l a s f orma s, son má s f re c ue nte s e n l os pueb los p rimit i vos que e n l os c i v i l i zados , e l l o b a st a p a ra e cha r por t ie rra l a h ipóte s i s d e l p róximo adve nimie nto de un se xto se nt ido e n l a humanidad , gra c i a s a la l e y b iológi c a de la s mutac ione s b ru sc a s . Nos e s p re c i so e xpone r ot ra c onsid e ra c ión, t e óri c amente importante ; e l p rof e sor Ric het no ha p ensado que no puede t rat a rse de un se xto se nt ido e n ge st a c ión, pue sto que l os f e nómenos d e c l a ri v ide nc ia se p roduce n u t i l i zando l os se nt idos e xi s t e nte s ; v i s ión , aud ic ión y t a c to. Añadamos que , por ot ra p a rt e , no ha re f l e xionado que l os f e nóme nos, e n l uga r d e d e t e rmina rse por p e rc epc ión d i rec t a , de l a p e ri fe ri a a l c e re b ro, c omo deb e rí a p roduc i rse e n


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todo se nt ido b iológi c o pa sado, p re se nte o f u tu ro, se de t e rminan por pe rc epc ión inve rsa , e s d e c i r , de l c e reb ro a l a pe ri f e r ia , ba jo l a f orma de vi s ione s y aud ic ione s sub j et i va s p roye c tada s ha c i a fue ra y c a s i s i e mpre de na tu ral e za s imb ól i c a má s o me nos manif e s tada. Pe ro l a na tu ra le za s imb ól i c a de ca s i toda s l a s p e rc epc ione s sup ranorma le s re vi s te un a l to val or t e óri c o, porque de mue st ra que d ic ha s p e rc epc ione s no son sol ame nte inde pe nd ie nte s d e l os se nt idos p e rif é ri c os , s ino, t amb ié n de l os c e nt ros ce re b ra le s c orre spond ie nte s . En e fe c to, e l s imb ol i smo de la s pe rc e pc ione s p rueb a que l os c e nt ros c e re b ral e s no p e rc ib e n a ct i vame nte , pe ro re gi s t ran pa s ivame nte , l o que l e s e s t ra smi t ido por un t e rc e r a ge nte a j e no a e l l os , que e s e l únic o e n pe rc ib i r d i re c tame nte p a ra t ra smi ti r l u e go su s noc ione s a l se ns i t i vo, b a jo l a f orma de re p re se ntac ione s s imb ól ic a s ; y e s to oc u rre , e vid e nte mente , porque s i e ndo su s p e rc epc ione s c ua l i ta t i vame nte d i fe re nte s de l a s que puede n a s imi l a r l os c e nt ros c e reb ra l e s de l se ns i t i vo, se ve ob l igado a t ra smi t i r l a s b a jo l a f orma de ob j e t i vac ione s a luc ina tori a s , que e l se ns i t i vo o l os in t e re sados puede n inte rp re t a r f á c ilme nte . Pe ro c omo e se t e rc e r a ge nte a j e no a l ce re b ro no puede se r má s que la pe rsona l id ad int e gra l sub c onsc ie nte d el se ns i t i vo, de e s to se de duc e que , ba sándose e n l a s c i rc unst anc ia s e xpue st a s , ve mos e me rge r, mani f ie s t a e ind i sc u t ib le , l a c ont rap rueb a ; que l a pe rsona l id ad int e gra l sub c onsc ie nte e s una e nt id ad e sp i ri tua l inde pe nd ie nte d e toda in j e re nc ia f unciona l , d i re c t a o ind i re c t a, de l órgano ce re b ral . Y

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t amb ié n re su l t a que l a s f ac u l tade s sup ranorma l e s e sporád icame nte se ña l ada s e n la humanidad e n todo t i e mpo y luga r, son e n re a l id ad , l a s f a c ul t ade s d e se nt idos e sp i r i tua le s d e l a p e rsona l idad inte gra l sub c onsc ie nte, que e xi s t e n , f ormados de ante mano, e n l a sub c onsc ie nc ia humana , e n e s t ado l a t e nte , e sp e rando e me rge r y a c tua r e n un me d io e sp i ri tual , d e spué s de l a c ri s i s d e l a mue rt e, d e l a mi sma mane ra que e n el e mb rión se e nc ue nt ran f ormados d e ante mano, e n e s t ado l a t e nte , l a s f ac u l tade s d e se nt idos t e rre s t re s , e n e sp e ra d e l mome nto que l e s p e rmi t i rá a c tua r e n e l med io t e rre s t re , de spué s d e la c ri s i s d e l na c imie nto. Como se ve, la s induc c ione s a b a se de he chos no han l l e vado muy l e jos d e l a h ipóte s i s p ro pue st a por e l p rof e sor Ric he t , h ipóte s i s insost e n ib le d e sde e l punto de vi s t a b iológi c o, p s i c ológi c o y me tap s íqu ic o. Dicho e sto, de b o de c la ra r, s inc e rame nte , que e l a rt íc u lo d e l p rof e sor Ric he t me ha cau sado una p e nosa impre s ión p e rsona l , de p rof undo de sc ora zonamie nto. E l me ha re vel ado la inu t i l id ad de l os e s f ue rzos int e l e c tua le s que he re a l i zado durante t re inta y c inc o años , c on l a f ina l idad de aport a r mi c ont rib uc ión a la inve st igac ión de l a c i e nc ia me tap s íqu ic a . Si e l p rof e sor Ric he t ante s d e e xpone r su h ipóte s i s hub ie se d e most rado e l e rror d e mi s a rgume ntos e n un se nt ido d iamet ra lme nte opue sto, yo hab rí a t e s t imoniado mi re c onoc imie nto a aqué l que me hab rí a


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i l u st rado sob re u p rob le ma de l má s a l to val or c i e nt íf i c o. Pe ro e l p rof e sor Ric he t e nunc ia su h ipóte s i s s in ha c e r l a me nor a lu s ión a l a e xi s t e nc ia de un e studio re c ie nt í s imo sob re d i c ho te ma, e s tud io que le c ont rad ic e e n e l t e rre no de l os he chos . Si d e l c hoque de l a s id e a s ha de b rota r l a ch i sp a de la Ve rdad, y, e n e l me d io metap s íqu ic a , una de l a s pa rt e s s i gue su c amino s in p re oc upa rse d e l o que ha hec ho l a ot ra p a rt e , j amá s pod rá l le ga rse a una c onc lu s ión e n Me tap s íqu ic a . En e st a s c ond ic ione s t anto de re nunc ia r a e sc rib i r , l imi tándonos e goí s t ame nte a e s tud ia r e n b e ne f ic io p rop io, d e j ando que l os d e más p i e nse n l o que me jor le s pa re zc a .

*** Ahora , que ya me he e xp l i cado c on e l se ñor p rof e sor Ric he t , c ie rro e s t e l a rgo p a ré nte s i s y c ont inúo la di sc u s ión c on el señor Sud re , e xaminando l a se gunda pa rt e de l c orto, pe ro vi ru l e nto p a sa j e d e su ob ra que e s t ab a ana l i zando. Di je que la p rime ra p a rte e ra e s tupe f ac t i va , y l a se gunda, e rróne a. En e fe c to, e n é s ta , e l au tor t ie ne l a audac ia , e mpl e ando su t é rmino, de e sc rib i r que l os e sp í r i t a s af i rman que e l Animismo p rueb a e l Esp i ri t i smo. , “ s in e s tar en cond ic iones de e s tab lec er e l l ímite de l a s epar ac ión entr e uno y otro.” Pa ra pone r e n e l ac to l a s c osa s en su luga r, pue sto que l a ins inuac ión del se ñor Sud re , t i e ne por ob j e to e mb rol l a r la s , p re ve ngo, p rime rame nte , que l a c ue st ión que a c ab amos de t ra ta r, re l a t i va a l os f e nóme nos an ímic os , de most ra t i vos , por s i sol os ,

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d e la supe rvive nc ia d e l a lma , nada t ie ne d e c omún c on l a ot ra c ue st ión , que d i s t ingue l os c a sos an ímic os de l os e sp í r i t a s . Ahora , re f i r i é ndome de una mane ra d i rec t a a l a ob j e c ión f ormu l ada , se gún l a c ua l , l os e sp í r i t a s no a l c anzan a d i s t ingu i r l os fe nóme nos d e Animismo de l os d e Esp i ri t i smo, re c ue rdo a mi c ont rad ic tor que toda l a d i sc u s ión que a cab amos de sost e ne r a p ropósi to d e l a se ñora Pip e r, p rue ba , por e l c ont ra rio, l a e xi s t e nc i a d e c ri t e rios ana l í t ic os , c apace s d e d i fe re nc ia r f á c i lme nte l os fe nóme nos pos i t i vame nte e sp í ri t a s d e l os que no l os son, o, má s c onc ret ame nte , d e aqué l l os que no p re se ntan e n t al se nt ido su f i c ie nte s ga rant ía s c ie nt í f ic a s . Me re se rvo vol ve r má s t a rde sob re e s te te ma añad ie ndo nue vos a rgume ntos y hec hos nue vos . Invi to pue s , a mi c ont rad ictor a c onte sta r t amb ié n sob re d i c ho punto, re f utando todos l os a rgume ntos que he e xpue sto y l os que a c ont inuac ión e xpongo. Si p ref i r i e se se gu i r l a c ómoda vía de l s i l e nc io, e l l o s i gn i fi c a rí a que sab e que no puede c onte sta r. En c uanto a mí, sé que pod ré re sponde r e n c ua lqu ie r c i rcunst anc ia , no p re c i same nte por mé ri to p rop io, s ino por l a c a l idad de l a c au sa que de f ie ndo; nunc a de j a ré p a sa r una nue va ob je c ión c ont ra ri a s in re f uta rl a a f ondo. Cont inuando e l aná l i s i s de l p a sa j e que e xaminamos, ve mos que e l se ñor Sud re d ic e : Pe ro l os e sp í r i t a s no c e gados por e l f ana t i smo, que posee n suf i c ie nte c ul tu ra c i ent í f ic a , re nunc ian a ve r e n l os ha c hos p rue ba s c ruc i al e s . Ve amos; s i se t ra t a d e p rue b a s c ruc i a le s e n e l


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se nt ido de p rue ba s ab solu ta s , e ntonc e s e s c ie rto que re nuncian a e ll o, porque todo e l mundo sab e que se rá una p re te ns ión ab su rda e imposibl e e xigi r l a p rueb a ab solu ta e n una rama de l sabe r o e n una c i rc unstanc ia cua lqu ie ra de l a v id a , f u e se l a que f ue se . Espe ramos que nue st ros c ont rad ic tore s c omie nc e n por da rnos l a p rueb a ab solu ta de l os que e n se nt ido ne ga t i vo ade lantan . Ni el l os n i nosot ros pode mos hac e rl o, porque n ingún re p re sentante de l a c i e nc i a of i c i a l pod rá nunc a p re se nta r l a p rue ba ab solu ta d e l o que qu ie ra que se a , por l a se nc i l la ra zón de que nosot ros mi smos, pob re s ind ividua l id ade s , e xi s t imos e n l o rel a t i vo, y j amá s pod remos a f i rma r una c osa e n t é rminos de ab solu ta c e rt e za . Pe ro s i , por e l c ont ra rio, e l se ñor Sud re qu ie re , por l a e xp re s ión que e mp le a , ha ce r a lu s ión a l a s p rue ba s c i e nt íf i c ame nte su f i c ie nte s p a ra l e gi t ima r una hipóte s i s , e ntonc e s se e qu ivoc a , pue sto que l os e sp í r i t a s que t i e ne n una c u ltu ra c ie nt í f ic a son de l a op in ión de l p rof e sor Hyslop , e l c ual af i rma sol emne me nte l a s i gu ie nte ve rdad : No e x i s t e o t r a e xp l i ca c ió n r a c io n a l de lo s he cho s m á s que l a s upe r v iv e n cia h um a n a ; y l a s pr ue ba s cum u la t iv a s que co n v e r ge n e n s u f a v o r s o n a t a l pun to in que br a n ta b l e s , que n o v a ci lo e n de cl a r a r que s o n po r co m ple to e q uiv a l e n te , e in c lus o s u pe r io r e s , a a qué l l a s que co n f i r m a n l a t e or ía de l a e v o lució n . ( "Co n ta ct s w i th the o the r Wo r l d" , pá g. 328 ) . El se ñor Sud re añade , por ú l t imo: “Como Mye rs , c omo Ge l e y, p id en e l a c to d e f e ne c e sa rio a un s i s t ema me taf í s i c o ed i f ic ado

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p a rt i e ndo de l a me tap s íqu ic a c omo únic a c i e nc ia y aun de postu l ados mora l e s . ” Pue s b ie n , yo ignoro qué qu ie re d e c i r nue st ro au tor c uando nomb ra a Ge le y y Mye rs , y hago nota r, a e s t e p ropósi to, que c uando e n apoyo de una t e s i s se c i t an au toridade s de e s t e gé ne ro, se e s t á ob l igado a re p roduc i r l a s op in ione s de d i chos e sc ri tore s , s in l o c ua l l os nomb re s invoc ados , c onst i tuye n má s que nada , una hab i l idad re tóri c a . De todos modos, af i rmo, por mi p a rt e , que no pue de habe r nada t an opue sto a l a ve rdad c omo supone r que l os d e f e nsore s d e la h ipóte s i s e sp í r i t a af i rme n su punto de vi s t a b a sándolo e n un ac to de f e . T odo l o c ont ra rio; l a fue rza d e e xpansión de l e sp i r i t i smo c onsi s t e , p re c i same nte, e n que ha p rosc ri to p a ra s i empre l os a c tos de fe , f undándose e xclu s ivame nte , e n l os he c hos , en l a s induc cione s y e n l a s d e duc c ione s d e l os he c hos , y e n l a c onve rge nc ia d e la s p rue b a, e xac t ame nte c omo e n cua lqu ie r ot ro a sp e c to del sab e r. Por l o que a mi toc a , puedo dec i r que he se nt ido s i e mpre una e sp ec i e d e f ob ia por l os a ctos d e f e, c omo puede ob se rva rse e n todos mi s e sc ri tos , b a sados e n l os he c hos y e n l a s d educc ione s de l os he chos . He nos ya e n l a s c onc lu s ione s de l p a sa je de l l ib ro de l se ñor Sud re , c onclu s ione s que val e n por todo l o d e más. He aqu í l o que d i ce : “El l l amado e sp i ri t i smo c ie nt í fi c o inaugurado por De l anne , pa re ce hab e r f rac a sado, y sólo l e ha que dado a l a s ma sa s e l v ie jo e sp i r i t i smo mora l d e A l lan Ka rdec , que por l o d e más, no e s ma lo e n s í mi smo y p roporc iona a l os que su f re n c onsol adora s i l u s ione s”. Pode mos supone r que


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l a s i l u s ione s d e que habl a e l se ñor Sud re , d eb e n re f e ri rse a su s p rop ia s e spe ranza s de svanec ida s e n l o re la t i vo a l e sp i r i t i smo c i e nt íf i c o, c uya b anca rrota e spe rab a, pe ro que , e n rea l idad , nunc a ha s ido t an vi ab le c omo hoy. Se ve c l a rame nte que c ontemp l a la s fa se s e volu t iva s d e l a Cie nc ia de l a lma de sde l o al to de l ob se rva torio ne b u loso de su s p re ju i c ios ant i e sp í r i t a s . Pe ro b a st a ya d e c omenta r e l p á rra f o c it ado. Si se pi e nsa que he t e nido que e sc rib i r va ri a s p ágina s p a ra re fu ta r toda s l a s ine xac t i tude s que e l au tor c onde nsó e n é l, se d eb e re c onoce r que t e n ía ra zón c uando de c ía que e ra in t e nta r una e xp re sa mate ri a lme nte imposibl e que re r re f u ta r toda s l a s af i rmac ione s e rróne a s c ontenida s e n l a ob ra d el se ñor Sud re.

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CAPÍTULO IV

METAGNOMIA E HIPÓTESIS ESPÍRITA

Cont inúo, pue s , la di sc u s ión ref e re nte a una ob j e c ión a l a que ya he he cho me nc ión, p e ro que ne c e s i ta ac l a rac ione s u lt e riore s . He mos vi s to que e l se ñor Sud re af i rma que l os e sp í r i t a s d i scu te n todavía sob re a l guna s c a te gorí a s d e f e nóme nos, e n l os cua le s se han a t rinc he rado, d e cl a rando que no pue de n se r e xp l i cados por l a s t e orí a s me tap s íqu ic a s . No sol ame nte no e s e xa c to que se t ra t e únic ame nte de a l guna s c a te gorí a s d e mani fe s t a c ione s , s ino que e l aná l i s i s c ompa rado ha he c ho re sa l ta r que muc ha s manif e s t ac ione s , ord ina ri ame nte an ímic a s , puede n, e n rea l idad , se r a me nudo e sp í ri t a s , de l a mi sma mane ra que muc ha s manif e s t ac ione s , ord ina ri ame nte e sp í r i t a s , puede n se r a me nudo anímic a s . En e f ec to, Animi smo y Esp i ri t i smo re p re se ntan e l dob l e a sp e cto e n que se mani f ie s t a l a mi sma f e nome nología que p rovi e ne de una c au sa únic a , c onst i tu ida por e l e sp í r i tu humano e n su dobl e f a se de e xi s t e nc ia : e nca rnado y d e se nca rnado. De a c ue rdo c on e st a t e s i s , ob se rvo que e n l a s c l a s i f ic a cione s de l os c a sos d e id e nt i f ic a c ión e sp í ri t a se enc ue nt ran nume rosos e pi sod ios ob te nidos c on e l auxi l io de manif e s ta c ione s hab i tua lme nte an ímic a s . Al p rop io t ie mpo, re c onozc o, que , d e sde e l punto de vi s t a r i gu rosame nte c i e ntí f i c o, e s re l a t i vame nte ra ro que e n l a ca t e gorí a d e f e nómenos ord ina ri ame nte an ímic os pue dan hal l a rse


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inc id e nte s e spe c ia l e s , ap tos c i e nt íf i came nte p a ra e l imina r l a e xp l ic a c ión na tu ra l a f a vor d e l a doc t rina e sp í ri t a . De todos modos, y e n l o que c onc ie rne a l a te s i s que e xaminamos, hago nota r que l a ob se rva c ión t e óri came nte importante , e s é s t a : una c osa e s re c onoc e r que no deb e n te ne rse e n c ue nta l os c a sos de ide nt i fi c ac ión e sp í ri ta que puede n e xp l i ca rse , me jor o p e or, por l a me tagnomia , y ot ra p re t e nde r que todos l os c a sos , má s o me nos b ie n e xp l i cabl e s por l a me tagnomia , c onst i tuyan e n gl ob o c a so de ma tagnomia . Esto ú l t imo e s una p re t e ns ión gra tu i t a y ab su rda de nue st ros c ont rad ic tore s , pue sto que e l aná l i s i s c omprado de l os he chos d e be ha ce rnos p e nsa r e n una c onc lu s ión d iamet ra lme nte opue st a . De el l o re su l t a que , d e sde e l punto de vi s t a c i e nt íf i c o, d eb e rí amos l imi t a rnos a af i rma r que , e n ta l e s dudosa s c i rc unst anc ia s , he mos de op ta r por l a h ipóte s i s me nos e xt e nd ida. , que e s , e n nue st ro c a so, l a me tagnomia . Ha st a aqu í , e s t amos todos d e a c ue rdo. De spué s d e e s t a d ec l a rac ión de p rinc ip io, d e sa rrol l o l a t e s i s e xpue st a má s a rrib a , d e most rando, e n e l t e rre no de l os he c hos , por qué ra zón se d eb e e s t ab l ec e r l a c onc lu s ión de que todo c ont rib uye a p rob a r que un c onsid e rabl e porce nta je de l os supue stos c a sos d e metagnomia , o de c rip tost e s ia , s i a s í se p re f ie re , no son, e f ec t i vame nte , ta l e s , aunque se a c i e nt í f ic amente le gí t imo e xc lui r ine xorab l eme nte l os c a sos dudosos d e l núme ro de la s p rueb a s d e id e nti f i ca c ión e sp í ri t a .

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E l inc id e nte ante riorme nte re la t ado, d e l no re c onoc imie nto de la se ñori t a Warne r por l a p e rsona l idad me d ianímic a d e J orge Pe lma , me of re c e un b ue n e j e mp lo p a ra ac l a ra r l a t e s i s que d e f ie ndo. En d ic ho inc id ente se enc ue nt ran , e n e fe c to, l os e l e me ntos nec e sa rios pa ra de most ra r, por una p a rt e , que e s ind i sc u tib le me nte e sp í ri t a , y por ot ra que , aun s i é ndolo, d e b ie ra se r c l a s i f ic ado e nt re l os inc ide nte s e xp l ic ab l e s por l a me tagnomia , s i a l guna s c i rcunst anc ia s , d e na tu ra le za c ola t e ra l, hub ie se n fa l tado. L a s c i rcunst anc ia s c ola t e ral e s que l o hac e n invu lne rab l e son l os t re inta c a sos d e re c onoc imie nto de su s amigos vivos por pa rt e d e l a p e rsona l id ad me d ianímica d e J orge pe lma. Si hub ie se s ido un he c ho a i s l ado e l inc id e nte de l no re c onoc imie nto de la se ñori t a Warne r, l os c ont rad ic tore s hab rí an pod ido invoc a r l a c onoc ida h ipóte s i s se gún l a c ua l l os se ns i t i vos l e e n a me nudo, c on f ac i l idad , e n l a sub c onsc ie nc ia de l os c onsu l t ante s , y c on muc ha d i f i cu l t ad e n l a me nte c onsc ie nte de l os mi smos. As í , e n el ca so de la se ñori t a Warne r, se d i r í a que e l méd ium e n t rance que pe rsoni f i c ab a e l e sp í r i tu de J orge Pe lma no hab ía pod ido cap ta r l os in f orme s p a ra mixt i f ic a r a l p rój imo, porque l os c onsu l t ante s l os c onse rvaban p re sente s e n su e sp í ri tu ; por el c ont ra rio, s i no l os hub ie se n p e nsado, e l mé d ium hab rí a pod ido tomarlos d e su sub c onsc ie nc ia. A dec i r ve rdad , se ve que e s t a e xp l i ca c ión e stá c ogida por l os c abe l l os , pe ro de todos modos no se hab rí a pod ido el imina rla por c omp l eto, l o que hac e que e l inc id e nte e n


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c ue st ión se hub ie se pe rd ido pa ra l a s c l a s i f ic a cione s d e l os c a sos d e ide nt idad e sp í ri t a . Pe ro, f e l i zme nte , e s t a e spe c iosa e xp l ic a c ión e st á d e sp rovi s t a tot alme nte d e todo va lor, por e l he c ho de que el inc ide nte d e l no re c onoc imie nto de l a se ñori t a Warne r c onst i tuye una p a rt e int e grante de t re inta inc ide nte s d e p l e no re c onoc imie nto de ot ros t antos amigos vivos d e l d i f unto c omunic ante , que t e n ían p re se nte s e n su e sp í ri tu su s nomb re s y cua l id ade s , e xa ct ame nte l o mi smo que l a se ñori t a Warne r. Es d ec i r , que s i se t i e ne l a p re t e ns ión de ap l ic a r l a h ipóte s i s me nc ionada a l inc ide nte d e no re c onoc imie nto de la se ñori t a Warne r, que da rí an e ntonc e s s in e xp l i ca c ión l os ot ros t re inta inc id e nte s d e p l e no re c onoc imie nto de l os d e más amigos d el d if unto. De e sto se d educ e que e s t a admirab le se ri e d e e p i sod ios c ol a t e ral e s , no sol ame nte s i rve p a ra e l imina r l a sof í s t i c a e xp l i ca c ión, s ino que t amb ié n s i rve p a ra el imina r c uán dudosa s son, p rá c t i came nte , l a s p re t end ida s e xp l i ca c ione s na tu ra le s , sob re la s c ua l e s ins i s te n t anto nue st ros c ont rad ic tore s , e xp l i ca c ione s que , s i no puede n se r e l iminada s , no son f undada s , s in e mb a rgo, e n e l 75 por 1 0 0 de l os c a sos , c omo todo c ont rib uye a de most ra r. No pa sa rá muc ho t i empo s in que l os inve st igadore s dotados de una intu ic ión re a lme nte c ie nt íf i c a, re c onozc an que p a ra re sol ve r e l p rob l ema rel a t i vo a l a gé ne s i s , sub c onsc ie nte o e xt rínse ca , de l os ca sos d e id e nt if i c ac ión e sp í ri t a , e s p re c i so p roce de r e xaminando c ada c a so, ha c ie ndo un cu idadoso aná l i s i s de todos l os inc ide nte s y d e todos l os

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e l e me ntos c onc e rn ie nte s a l e p i sod io anal i zado, t e n ie ndo e n c uenta l a s c ond ic ione s e n que se d e sa rrol l a , y sob re todo, l a s c a ra c te rí s t i c a s p a rt i c ul a re s d e l a me d iumnidad por l a c ua l se ob t i e ne n. Un se gundo e j e mp lo a f a vor d e l a t e s i s que de f ie ndo, nos l o of rec e un notab l e c a so de me tagnomia e s tud iado por e l doc tor Osty; e l f amoso c a so “L e ra s le ” . He aqu í e l re sume n de l os he chos , que tomo de l os Anna l e s d e s Sc i e nce s Psyc h ique s (1 91 4 , pág. 9 7, y 1 9 16 , p ág. 13 0 ) . E l 18 de ma rzo de 191 4 el se ñor Mirau l t , re s id e nte e n Cours- l e s -Ba rre s (Che r) , p re ve nía a l doc tor Osty que de sde hac ía una qu ince na de d í a s se b u scaba inú t i lme nte a un anc iano l l amado Le ra s l e , e l cua l, hab ie ndo sa l ido de su c a sa pa ra da r su p a se o c ot id iano, no hab ía re gre sado. Prime ro l os p a ri e nte s y amigos , l ue go oc he nta pe rsona s , re unida s por e l a l c ald e de l l uga r, hab ían re gi s t rado todos l os a l re de dore s du rante va rios d í a s c onse cu t ivos . As í l a s c osa s , e l se ñor Mirau l t e nvió al doc tor Osty un pañue lo que hab ía pe rt e ne c ido a l anc i ano rogándol e que c onsu l t a ra e l a sunto a una de su s sonámb u la s c l a ri v id e nte . Sin da rl e l a me nor not i c i a , e l doc tor p re se ntó e l p añue lo a l a se ñora More l . L a sonámb u la de sc rib ió minuc iosame nte a l anc i ano de sapa re c ido, c ómo ib a ve st ido, l a l oc a l idad de n que hab i taba , e l camino que hab ía re c orrido e n e l b osque e l d í a d e su de sapa ri c ión, y por ú l t imo, de c la ró que ve í a e l c adáve r e n e l b osque , c e rca d e un a rroyue lo, rode ado de


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e sp e sa s ma l e za s . Nue va s pe squ i sa s se organi za ron a b a se de e s tos inf orme s, no ta rdó e n de sc ub ri rse e l c adáve r de l v ie jo Le ra s l e . T odo l o que l a sonámb ul a hab ía af i rmado y d e sc ri to, e ra e sc rupulosame nte e xac to, fue ra de e s te de t a ll e : hab ía vi s to el c adáve r ac ost ado sob re el l ado de re cho y c on una p ie rna dobl ada . En e l c u rso de l a s t re s c onsu l t a s que e l doc tor tuvo c on l a sonámb u la , e s t a v i s ión se l e p re se ntó t re s ve c e s d e una mane ra id é nt i c a ; du rante la se gunda se s ión , l a sonámb u l a añad ió e s tos d e ta l le s ; No se ade nt ra muc ho en e l b osque… “S e s iente enf e rmo, s e acues ta , duerme y muere .” Esta t r ip le v i s ión e rróne a , c onjuntame nte c on l a ú l t ima f ra se ci t ada , de be se r re te n ida , por su gran a l c anc e te óri c o, que voy a d e most ra r. Ha ré nota r, p rime rame nte , que e l e p i sod io aqu í re l a t ado, c onst ituye un c a so c lá s i c o de me tagnomia e n el que no se advi e rt e n ind icios apa re nte s d e inte rve nc ione s e xt raña s a l a sonámb u la . No ob st ante , a s í que nos p ropone mos inve st iga r c uá l e s l a f orma de me tagnomia má s adap tab le a l a e xp l ic ac ión de l c a so, que damos pe rp l e jos y de sc once rt ados , pue sto que e l inc id e nte d e l a t r ipl e v i s ión e rróne a t i e nde a e xc lu i r toda s l a s f orma s e n que l a me tagnomia , p rop iame nte d ic ha , se mani f ie s t a . Ve ámoslo: Si supone mos un fe nóme no de vi s ión a d i s t anc ia , no pod rí amos e xp l i ca r e l t r ip le e rror e n que c ayó l a sonámb u la , v i e ndo e l cadáve r a c ost ado sob re el l ado de re c ho, c on una p i e rna dob l ada s i e ndo a s í que e s t ab a t e nd ido de

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e sp a lda s y c on l a s pi e rna s e xt e ndida s . Esto d e mue st ra d e una mane ra d ec i s i va que no se t ra t ab a de una vi s ión a d i s tanc ia. Por l a mi sma ra zón deb emos e xc lu i r l a h ipóte s i s d e la e xt e riori za c ión del c ue rpo f l u íd ic o de l a sonámbu l a, ya que e n e st a s c ond ic ione s e l su j e to hab rí a de b ido pe rc ib i r e l c adáve r e n l a pos ic ión e n que se e nc ont rab a . Si e mpre por l a mi sma ra zón, se de be e xclu i r l a h ipóte s i s d e la t e le s t e s i a , ya que s i el ob j e to e nt re gado a la sonámb u l a hub ie se se rvido pa ra e s t abl e ce r l a re l ac ión p s i c omé t ri c a e nt re el l a y e l c adáve r, e l su j e to hab ría d eb ido ve rl e ta l c omo e st aba . T ampoc o pue de sost e ne rse l a h ipóte s i s de l a me moria de l a s c osa s (p s i c ome t rí a , o me tagnomia t á c t il ) , pue s e n e l p añue lo p e rt e ne c ie nte al d i funto no pod ía hab e r hue l l a s d e suc e sos que hab ían t e n ido luga r d e spué s d e que e l mue rto l o había e mp l eado por ú l t ima ve z , e n t anto que la ot ra c i rc unstanc ia –pa ri e nte s y amigos que ignorab an todo c uanto le hab ía oc u rrido, - el imina l a h ipóte s i s d e una supue st a re l a c ión p s íqu ic a , e s tab le c ida e nt re l a sub c onsc ie nc ia d e la sonámbu l a y l a sub c onsc ie nc ia de un vivo e nt e rado de l os he c hos .

No nos queda rí a , pue s , má s que la h ipóte s i s p s i c omé t ri ca -e sp í ri ta , se gún l a c ua l , l a inf lue nc ia c onte nida e n e l p añue lo que pe rt e nec ió a l anc i ano L e ra s le s i rv ió p a ra e s t ab l ec e r l a rel a c ión c on e l e sp í r i tu d el f a ll ec ido, impu l sándol e a t ra smi t i r t e l ep á t ic ame nte a l a sonámbu l a una suc e s ión de imáge ne s p ic tográ f i c a s , de st inada s a re ve la r l a t r i s t e


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h i s tori a d e u é xodo, d e l a ca sa , c on ob j e to de gu ia r e n e l d e sc ub rimie nto de su c adáve r. Pue s b ie n ; a l l l e ga r aqu í , e s c uando e l t r ip le e rror d e l a sonámb u la se c onvie rte e n una admirabl e p rueb a induc t iva a f a vor d e l a in t e rp ret a c ión e sp í ri t a de l os he chos . En e f ec to, e n l a h ipóte s i s d e que e l in f ormador d e l a v id e nte f ue se e l e sp í r i tu d e l d i funto, todo c ont ribuye a ha ce r supone r que l a image n p ic tográ f i ca e rróne a p e rc ib ida por l a v id e nte , e ra , e n re a lid ad , t ra smi t ida por e l f a ll e cido c omo e l úl t imo re cue rdo de l mome nto f a t al e n que , hab ié ndose a c ost ado y dormido, p a só del sue ño a l a mue rt e. L ógic o e s supone rl o a s í , a cau sa d e l a s c onsid e rac ione s s i gu ie nte s : p rime ro, porque l a pos i c ión de ac ost a rse sob re e l c ost ado de rec ho e s na tu ra l e n la s p e rsona s que se d i spone n a dormir; l ue go, porque cuando se p rodu j e ron l os movimie ntos e spa smód ic os de la a gonía , a c onse c ue nc ia de l os c ua le s e l c ue rpo a c ab ó por que da r b oc a a rriba ( l o que c onst i tuye la pos i c ión de e qu i l ib rio e s t ab le e n que a c ab a por e nva ra rse un c ue rpo agi t ado por movimie ntos c onvu l s i vos) ; c uando e sto tuvo luga r, e s na tu ra l supone r que e l morib undo se e nc ont ra se e n c ond ic ione s c oma tosa s , y, por c onsigu ie nte , que no se re c orda se de el l o c omo “ e sp í ri tu”. Nada , pue s , má s na tu ra l que haya t ra smi t ido por t re s ve c e s a l a sonámb u l a , la image n p ic tográ f i ca d e su c adáve r ac ost ado sob re e l lado de re cho, c on una p i e rna dob lada, image n ve ríd i ca de su ú l t imo rec ue rdo t e rre s t re . De e sto re su lt a que, s i se ac ep ta e s t a ve rs ión de l os he c hos ( la únic a ve ros ími l y c apa z d e e xp li c a rl os) , e l t r ip l e e rror d e vi s ión e n que incu rre l a sonámbu l a se t ra s f orma e n una e xc e le nte p rueb a a f a vor de l a t e s i s sost e n ida por nosot ros ; l a de una p robab le

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in t e rve nc ión e xt raña a l se ns i t i vo, inc lu so e n nume rosos c a sos d e supue st a me tagnomia t á ct i l . Un t e rce r e je mplo a fa vor d e la mi sma t e s i s nos l o p roporc iona un c a so c onoc id í s imo, que de spe rtó vivo int e ré s c uando se p rodu jo, y que yo t ra t é in e xt e nso e n mi monogra f í a sob re l os “Enigmas d e la Ps i c ome t rí a ” . L o e xpuso e l mi smo p rotagoni st a , e l b anque ro au st ra l i ano Hugo J une r Brow ne , que tuvo l a d e sgra c i a d e pe rde r a su s dos h i jos e n e l c u rso de un c ruc e ro e mpre nd ido por é s tos e n su ya t e a l o l a rgo de l a s c ost a s d e Melburne . V ie ndo que su s h i jos no re gre sab an, l os p ad re s e xpe rime nta ron viva s angust i a s , y re c u rri e ron a l c é le b re mé d ium c u rande ro J orge Sp riggs p a ra que l e in f orma se de l o que hab ía suc e d ido. El se ñor Brow ne , se re f i e re a l c a so a s í: El m é di um l l e gó a l a s o cho de l a m a ñ a n a , co gió l a m a n o de m i e s po s a , y b ie n pr on to ca yó e n s ue ñ o me dia n ím ico . En to n ce s pr e gun tó : ¿Ha bé i s he cho a lg ún pa s e o po r m a r ? . M i m uje r co n te s tó n e ga t iv a m e n te , y Spr ig gs co n t in uó : “Re la c io n a da co n e l m a r , e n cue n t r o un a gr a n de pr es ió n de e s p í r i tu . D ur a n te l a n o che pa s a da ha e s t a do us t e d a gi t a d í s im a y ha l l o r a do ” . ( Es to e r a c ie r to ) . Co m ple tó s u d ia gn ó s t i co , y a ca bó r e p i t i e n do : “E l m a le s t a r que us t e d e xpe r im e n ta e s t á r e l a c io n a do co n e l m a r ” . En to n ce s , po r v e z pr im e r a , h i ce un a l e j a n a a l us ió n a lo q ue m e pr e o cupa ba , y l e pr e gun té : “ ¿ Ve us t e d a lg ún n á uf r a go e n e l m a r ?” A lo q ue e l m é di um , s ie m pr e e n t r a n ce , r e s po n dió : “No pue do v e r s i s e en cue n t r a n en e l m un do de lo s e s p í r i tus , pe r o s i us t e d m e e n t r e ga un o b je to cua lq uie r a que l e s ha ya pe r t e n e cido , pa r a gu ia r m e po r é l , e s t a r é e n co n dic io n e s de ha l l a r l e s ” . Co g í un cua de r n o que ha b ía pe r t e n e cido a m is do s hi jo s , y s e l o d i . Po co de s pué s d i jo lo s i gu ie n te : “Le s v e o e n un ba r co pe que ñ o , e n l a cur v a de un r ío , de s p l e ga da s a l v ie n to un a v e l a gr a n de y o t r a pe que ñ a .


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Pa ra no a l a rga r e l re l a to me ve o ob l igado a no c i t a r má s e l t e xto, por e l que se ve que e l mé d ium ha he c ho una de sc ripc ión c omp l e ta y de t a ll ada de todos l os suc e sos oc u rridos e n e l c ruc e ro empre nd ido por l os h i jos d e l banque ro, ha sta e l mome ntos de l nau f ragio, de sc rip ción que fue má s t a rde c omprob ada por l a e nc ue st a que e l p ad re h i zo. Uno de l os h i jos d e Brow ne se mani fe s tó por b oc a d el mé d ium, aport ando da tos post e riore s sob re el d rama , re f i r i e ndo, e nt re ot ra s c osa s , e l horrib le d et a l le de que e l c adáve r d e su he rmano hab ía s ido mut i l ado de un b ra zo por un t ib u rón, l o cua l f ue c onfi rmado de una mane ra e xt raord ina ri a , pue s se c ap tu ró un t ib u rón c uyo vi e nt re c onte nía todavía e l b ra zo de Hugo, c on una p a rt e d el c hal ec o, a l guna s mone da s y e l re l oj , p a rado a la s nue ve , la mi sma hora que e l mé d ium hab ía ind icado que tuvo luga r e l nau f ragio. T al e s l o e se nc ia l d e l d ramá t i c o a c onte c imie nto que sumió e n l a t r i s t e za a l a fami l ia Brow ne , Ahora , c onvie ne a nue st ro punto de vi s t a ha ce r re sa l t a r l a c i rc unst anc ia , t e óri came nte notab le d e que , aunque e l méd ium tuvo e nt re la s suya s l a mano de l a se ñora Brow ne , nada pudo de sc ub ri r sob re l a sue rt e d e su s h i jos d i f untos ha st a que no l e d i e ron e l cuade rno que e l l os hab ían u sado. Est e c ont ra st e e pi sód ic o hace ve r má s que nunc a que l a ve rdade ra f ina l id ad de l ob je to p s i c ome t ri zado e s e s t abl ec e r un l a zo ent re e l se ns i t i vo y l a pe rsona viva o f a ll ec id a, unida f l u íd ic ame nte a l ob je to, y sob re todo, su rge de é l la re f u tac ión de una h ipóte s i s c a ra a l doc tor Osty, se gún l a c ua l , l os pa ri e nte s , l os amigos , l os c onoc idos , t ra smi t i r í an todos l os a c ontec imie ntos d e su vida a su s c onoc idos , a su s amigos y a su s

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p a ri e nte s , c onoc imie ntos que que da rí an impre sos inde le b le me nte e n su s sub c onsci e ncia s , de donde l a s e xt ra e rí an l os se ns i t i vos , l o que da ría l uga r a la i l u s ión de la s c omunica c ione s c on l os d i f untos . Pe ro c omo ya he mos d ic ho, l a c i rc unst anc ia me nc ionada re f u ta i rre voc abl e me nte e s ta h ipóte s i s , porque s i e l mé d ium, inc lu so te n ie ndo l a mano de l a madre e nt re l a s suya s , no l ogró sab e r nada de l a sue rt e d e su s h i jos , e l l o b i e n de mue st ra que l a sub c onsci e ncia de d i c ha se ñora no hab ía e n modo al guno re c ib ido t e l epá t ic ame nte n ingún inf orme sob re e l d rama , t anto má s, c uanto que a e s t a p rueb a ne ga t i va suc e d ía l a c ont rap rue ba pos i t i va d el méd ium, que re ve l ó todo l o oc u rrido, a s í que l a in f l ue ncia d e l os h i jos , c onte nida e n e l ob j eto, l e pu so e n c ond ic ione s d e b u sc a r e n ot ra pa rt e l os d e ta l le s p ed idos . ¿De dónde l os hab ía tomado? Ve amos l o que re su l t a rí a , s i que re mos e xp l i ca rl o s i gu ie ndo e l mé todo c i e nt í f ic o d e l a el iminac ión gradua l de l a s h ipóte s i s insost e n ib le s . El mé d ium no pod ía sa c a r d e l c uade rno de l os h i jos l os d e t a l l e s de un d rama que se p rodu jo de spué s d e que amb os jóve ne s e mp le a ron por ú l t ima ve z e l c uade rno ind ic ador. La c i rc unst anc ia d e que má s a rrib a he hab l ado, d e mue st ra que el mé d ium tampoc o hab ía pod ido e xt ra e rl os d e l a sub c onsc ie nc ia d e l os p ad re s . No pod ía tomarlos d e la subc onsc i e nc ia de n inguna ot ra p e rsona viva , pue sto que e l nau f ragio no hab ía t e n ido t e s t i gos . De e sto se d educe que l a inf l ue nc ia c onte nida e n e l c uade rno hab ía se rvido pa ra e s t abl e ce r el l a zo e nt re e l méd ium y l a s p e rsona l idade s d e se nc a rnada s de aqué l l os que l o hab ían e mpl e ado, d e ac ue rdo c on l o que el mé d ium e n t rance hab ía af i rmado. Esto ob ti e ne c onf i rmac ión


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c on l a s c omunic a c ione s me dianímic a s que s i gu ie ron a l aná l i s i s p s ic omé t ri c o, e n l a s c ua l e s l os h i jos d i f untos se mani fe s t a ron por b oc a d el mé d ium, dando nue vos d eta l le s sob re e l d rama de que hab ían s ido ví c t ima s , e nt re ot ros , e l inc ide nte au té nt ic o, y t e óri c amente important í s imo, de l t ib u rón que hab ía mut i l ado e l c adáve r de uno de e l l os . T al e s son l a s de duc c ione s r i gu rosame nte l ógi c a s que su rge n de l os hec hos , y c omo no hay ot ra s h ipóte s i s que pue dan e xpl i c a rl os , se de be ne c e sa ri ame nte c onclu i r que e s t e te rc e r e xame n c ont rib uye , c on l os d e más, a de most ra r que s i se ana l i za c on una inve st iga c ión má s pe ne t rante l os c a sos c l á s ic os d e p re t e nd ida me tagnomia , cuya gé ne s i s p a re ce que de be se r a t r ibu ida e xc lu s ivame nte a l a s f a c ul t ade s sup ranorma l e s de l a sub c onsc ie nc ia humana, a me nudo se l ogra ob te ne r c onc lu s ione s ne tame nte e sp í r i t a s , e n vi rtud de c i rcunst anc ia s re a lme nte l i ge ra s y poc o notab le s , que son, s in e mb a rgo, t e óri c ame nte , p re c iosa s , pue sto que no e s pos ib l e e xp l ic a rl a s por n inguna ot ra h ipóte s i s na tu ra . Convie ne que l os c ont rad ic tore s no l o ol vid e n; e s ne c e sa rio, sob re todo, que l o re c ue rde e l se ñor Sud re , a qu ie n t amb ié n invoc o f orma lme nte, c on e ste mot ivo, a que tome e n c onside ra c ión l os e p i sod ios que a cab o de e xpone r y ref u te , l u e go, a f ondo, mi s c onc lu s ione s s i l a e mpre sa le e s pos ib le .

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CAPÍTULO V

CATEGORÍAS DE FENÓMENOS INEXPLICABLES POR LAS TEORÍAS METAPSÍQUICAS

Por l o que re sp e c ta a la s “ a l guna s c a te gorí a s d e f e nóme nos e n l a s que se han a t rinc he rado l os e sp i r i t i s t a s , de c la rando que son ine xp l ic abl e s por l a s t e orí a s me tap s íqu ic a s” , he aqu í la s p rinc ip a le s :

• L os c a sos de ide nt i f ic ac ión de d if untos d e sc onoc idos d e l méd ium y de l os a s i s t e nte s .

• L os c a sos de apa ri c ione s d e d i funtos e n l a

hora d e la mue rt e .

• L os c a sos de n iños vid ente s e n el mome nto de la mue rt e d e te rc e ra s p e rsona s .

• Algunos f e nóme nos e spe c i al í s imos d e

t e l e kine s i a e n el momento de l a mue rte y d e spué s de el l a .

• Algunos f e nóme nos e xt raord ina ri ame nte

s i gn i f i c a t i vos , de músic a t ra sce nde ntal e n e l l e c ho de mue rte y d e spué s d el ób i to.

• L os c a sos de pe rsona l id ade s d e d i f untos que

hab lan c on f ac i l idad y e sc rib en


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c orri e nte me nte e n id iomas i gnorados d e l mé d ium, y, a ve ce s , de todos l os a s i s te nte s .

• L os c a sos de pe rsona l id ade s d e d i f untos que

e sc rib e n c orri e nteme nte c on l a e sc ri tu ra que l e s e ra p rop ia e n vida , l o c ua l e s in f in i t ame nte d i s t into de l ot ro f e nóme no de l a re p roduc c ión de una s imp l e f i rma .

• L os f e nóme nos d e b il oc a c ión e n e l mome nto

p re agónic o, sob re todo, cuando son vi s ibl e s p a ra todos l os a s i s te nte s .

• L os f e nóme nos d e ma te ri a l i zac ión de

f anta sma s vivi e nte s y p a rl ante s , habl ando, a ve c e s , y e sc rib ie ndo e n le ngua s i gnorada s de l os a s i s t e nte s .

• Alguna s modal id ade s e sp ec i a le s de

c orre sponde nc ia s c ruzada s .

• L a e xi s t e nc ia e n l a sub c onsci e ncia humana de fa c ul t ade s sup ranorma l e s , d e se nt idos inde pe nd ie nte s d e l a l e y de e voluc ión b iológi c a .

T al e s son l a s p rinc ip al e s c at e gorí a s d e mani fe s t a c ione s me tap s íqu ic a s l i t e ra lme nte ine xp l ic abl e s , tanto por l a p rosopope ya -me tagnomia c omo por toda ot ra h ipóte s i s me tap s íqu ic a . Como l a mayorí a d e e s t a s c a te gorí a s se re f i e re n a l a s moda l idade s c on que se p roduc e n c ie rt a s va ri edade s d e ca sos d e ide nt i f ic ac ión e sp í ri t a, c onvie ne hac e r

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nota r que l os c a sos d e e s t a natu ra le za se manif i e s tan b a jo f orma s que va rí an ha st a l o in fin i to, y d e c onsigu ie nte , no se p re st an muc ho a se r c la s i f i cados e n c at e gorí a s . De e sto se d educe que l a s que yo a c ab o de ind ic a r no t i e ne n la s i gn i f i c ac ión que e l se ñor Sud re l e s c onf ie re , y que, se gún é l , son la s ú l t ima s t r inc he ra s e n que se han ref ugiado l os e sp i r i t i s t a s ve nc idos . Est a no e s má s que una de su s a c ostumb rada s “f ra se s ef ec t i s t a s”, que el au tor lanza por s imp l e a rt i f i c io retóri c o, c uando, e n re a lid ad , l os c a sos d e id e nt i f ic a c ione s e sp í r i ta s ine xp l i cab le s por l a s h ipóte s i s na tu ra le s se re a l i zan e n toda s l a s rama s d e l a s mani fe s t a c ione s me tap s íqu ica s . Más ade l ante of re c e remos notab il í s imos e je mp los d e e s t e gé ne ro. No ob st ante , aun at e n ié ndose a l c í rcu lo de c a t e gorí a s que he e nume rado, e s cl a ro que s i e l se ñor Sud re hubie se que rido e mpre nde r una c rí t i c a e f ic a z d e l os c a sos que c ont i e ne n, hab rí a t en ido que c onf ormarse c on l a re gl a p re sc ri ta e n e s t a s c i rc unst anc ia s , que c onsi s te e n e le gi r l os c a sos t íp i c os c i t ados por l os adve rsa rios , y ana l i za rl os uno t ra s ot ro, some t i é ndolos a una c rí t i c a minuc iosa , p e net rante y c omp le t a . En ef ec to, e n l os c a sos de e s t a na tu ra l e za l a s c i rc unst anc ia s mínima s t ie ne n má s importanc ia que la s ot ra s , c omo oc urre c on l a s inve st i ga c ione s de un jue z inst ruc tor que b u sc a a l au tor d e un c rime n. Constante mente he se gu ido e sta re gl a , cada ve z que he te n ido que ref u ta r l a s h ipóte s i s f ormu l ada s por mi s c ont rad ic tore s , pe ro se c ompre nde que no c onve nga a nue st ro au tor, que sab ía muy b ie n que e n c ada una de l a s c a te gorí a s ind ic ada s e nc ont ra rí a ep i sod ios ine xp l ic ab l e s por l a h ipóte s i s de l a p rosopope ya -me tagnomia. Por e s to se ha mante nido e n su mé todo f a vori to, que c onsi s t e e n


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d e s f l ora r ap e na s , por me d io de ge ne ra l idade s , c omo l a s que he c i t ado, l a s inqu ie t ante s c a t e gorí a s de f e nóme nos que he me nc ionado, l anzando de ve z e n c uando c ont ra e l l a s una f ra se d e ef e cto y c oronando su ob ra c on el método c ompl e me nta rio de bu sc a r l os e p i sod ios má s de f ec tuosos , l os me nos te rminante s , l os má s impe rfe c tos ob te nidos e n med io s i gl o de e xpe ri e nc i a s , pa ra ap l ic a r e n se gu ida e l ma te ri a l de d e sec ho a s í re unido su s sof i sma s y p a ra l ogi smos, e mpre sa que no pod ía me nos d e se r le f ác i l . Pe ro yo me p re gunto: ¿A qu ié n qu ie re c onve nce r e l se ñor Sud re ? No se rá a l a s p e rsona s c ompe te nte s , que no t a rdan e n de sc ub ri r su jue go, y se ind ignan. Ve ros ími lme nte , c onf í a e n impre s iona r a l a gran mayorí a d e l os l e c tore s , l os c ua l e s , cl a ro e s t á , no puede n se r todos c ompe te nte s e n la ma te ri a, y que , por l o t anto, son su sc e p t ib l e s de a s imi l a r e l ve ne no que l e s s i rve . Pe ro el se ñor Sud re no p e nsó que , e nt re e ll os hab rí a tamb ié n a l gunos c ompe te nte s , y que é s tos se e nc a rga rí an de se rvi r e l c ont ra ve ne no a su s v í c t ima s . Ahora se p re se nta una p re gunta de índole mora l , a l a que c re o un de be r c onte st a r: ¿Cree u ste d e n la ma l a f e d e l se ñor Sud re ? ―No― re spondo;―l e jos de e so. El autor no e s má s que un mate ri a l i s ta i rre duc t ib l e, que, e s t ando ab solu tame nte se gu ro de e s t a r e n l o c i e rto, de be , l ógi c ame nte , se nt i rse no me nos se gu ro de que l os fe nóme nos me tap s íqu ic a s d e rivan todos d e c au sa s na tu ral e s , inc lu so c uando pa re ce e vid e nte l o c ont ra rio. En e st a s c ondic ione s , e s na tu ra l , e s humano, que no que rie ndo tu rb a r l a s c onc i e nc ia s de l os le c tore s no in ic i ados e n l os gl oriosos mi st e rios d e l ma te ri a l i smo se s i e nta inc l inado a c ome nta r a su mane ra todos l os

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inc id e nte s me tap s íqu ica s que p a re ce n da rl e l a ra zón, d e sdeñando todos l os d emás que pos i t i vame nte se la qu i t an . En todo e sto nada t ie ne que ve r la bue na fe p rop iame nte d i cha . T odos aquel l os que e s t án dominados por un f e rvor d e fe s in l ími te s aná logo a l a fe ma te ri al i s t a d e nue st ro au tor, no pod rí an e vi t a r c omporta rse de i gual modo que él . En ot ros t é rminos , e l se ñor Sud re se c onduc e e n me tap s iqu i smo c omo muc hos de magogos e n l a s l u c ha s pol í t ic a s y soc i al e s . L ee d c i e rtos pe riód ic os , y ve ré i s que l os que d i r i ge n l a s ma sa s se a c omodan e sc rupulosame nte a l método de l se ñor Sud re . Y s in e mb a rgo, no ob ran de mal a f e ; no son má s que e xa l t ados que sup rime n todo l o que pue de fa vore c e r a l pa rt ido c ont ra rio, y c re yé ndose b ie n se gu ros de e s t a r e n l o c ie rto, se gua rdan de tu rb a r int e mpe st i vame nte l a s c onc ie nc ia s poc o e voluc ionada s d e su s c orre l i giona rios , má s t ibios o me nos se gu ros d e l a e xce l e nc ia de su c au sa . El se ñor Sud re , que a rde e n un f e rvor ma te ri a l i s ta c ompa rab le a l d e l os má rt i re s c ri s t i anos , se c omporta ne c e sa ri ame nte c omo l os polí t i c os de que he hab lado, c on e l nob le ob je to de no pe rtu rb a r l a s c onc i e nc ia s d e su s c orre l i giona rios , me nos inque b rantab le me nte c onve ncidos de l l uminoso porve ni r que l a s doc t rina s ma te ri a l i s t a s p re pa ran a l gé ne ro humano c ivi l i zado. Dic ho e sto, in t e rrump ie ndo l a s c onsid e ra c ione s d e c a rá c te r ge ne ra l , vamos a re p roduc i r l a s p rinc ip a le s f ra se s ef ec t i s t a s l anzada s por e l se ñor Sud re c ont ra a l guna s de la s ca t e gorí a s de fe nóme nos que he ind ic ado, f ra se s e fe c t i s ta s que , a ju i c io d el au tor, d e b ían re e mp l a za r l a s re fu tac ione s a f ondo de toda s


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l a s c onclu s ione s e sp i r i tua l i s t a que yo he de sp re nd ido de la s c a te gorí a s d e l os f e nóme nos e n c ue st ión .

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CAPÍTULO VI

A PROPÓSITO DE LOS CASOS DE IDENTIFICACIÓN DE DIFUNTOS DESCONOCIDOS DEL MÉDIUM Y DE LOS ASISTENTES

(PRIME RA CAT EGORÍA)

Ve amos todo c uanto e l se ñor Sud re ha pod ido opone r a l a p rime ra d e l a s ca t e gorí a s que he e nume rado, l a de l os c a sos d e id e nt i f ic a c ión de d i f untos de sc onoc idos de l mé d ium y de l os a s i s t e nte s . Esc rib e: El ca s o e n que e l co m un i ca n te e s co m ple ta m e n te de s co n o cido de l s u j e to y de l c í r c ulo , e s t a m bié n m uy pr o ba to r io , cua n do s e pue de co m pr o ba r s u i de n t ida d . La s pe r s o n a s que v ie n en a in co r po r a r s e a l o s m é dium s s on ge n e r a lm e n te po br es ge n te s que ha b i t a n e n r e gio n e s l e j a n a s , e n l a s que a qué l lo s n o ha n p ue s to n un ca lo s p ie s . D a n de ta l l e s m uy c i r cun s ta n cia do s s o br e e l l o s , s u f a m i l ia y pr o f e s ió n ; de s cr ibe n lo s h um i lde s s u ce s o s de s u v ida . L a e n cue s ta pr e s e n ta m ucha s d i f i cu l t a de s , po r q ue lo s t e s t i go s s o n v ie jo s , l o s l o ca l e s e s t á n a v e ce s der r uido s , l o s pr im e r o s in f o r m es s o n des co r a zo n a do r e s e in f ie l e s … Y n o o bs ta n te , a un que , a v e ce s , ha y e r r o r e s , o cur r e que to do s e co m pr ue ba . “La hipó te s i s m e ta ps íqui ca e s a quí m á s ló gica que l a h ipó te s i s e s p í r i t a , que n o e n cue n t r a l a r a zó n de e s t a s m a n i f e s t a c io n e s in te m pe s t iv a s ” . S ie m pr e ha y un m o t iv o ; e s , e n ge n e r a l , un r e cue r do o l v ida do po r e l s u j e to que a pa r e ce r e pe n t in a m e n te co n l a m o v i l ida d o n ír ica de lo s e l e m e n to s ps ico ló gico s d i s gr e ga do s dur a n te e l t r a n ce .


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La s e cc ió n de “Suce s o s ” de lo s pe r ió d ico s s o n un a m in a de cr e a cio n e s e s p í r i t a s . S i un s ui c i d io dr a m á t i co ha im pr e s io n a do a l s u j e to , ha y m u cha s po s i b i l ida de s de q ue e l m ue r to v ue l v a , un d ía o un a ñ o de s pué s a en ca r n a rs e en e l m é dium . ( Pá gs . 34 5-3 52) En e st a c i t a l a s p a lab ra s que yo he pue sto e nt re c omi ll a s , son l a s que c onst i tuye n la f ra se de e f ec to d e st inada a c onqu i st a r e l c onse nt imie nto de l os l e c tore s p a ra l os a rgume ntos d e l autor. Pe ro e s t a ve z e l se ñor Sud re no ha e s t ado fe l i z , y su f ra se e f ec t i s t a adqu ie re , por d e sgra c i a , l a apa ri e nc i a de una b roma . Yo me imagino que má s de un le c tor hab rá ab ie rto muc ho l os ojos , a somb rado p re guntándose: “ ¡Cómo! ¿Por qué e l au tor l l ama int e mpe st i va s a e s ta s mani fe s t ac ione s? ¿Por qué de c la ra que no t i e ne n n inguna ra zón de e s ta r e n re l a c ión c on la e xp l i ca c ión e sp í ri t a d e l os he c hos? ¿Por qué ? ¡Mist e rio…!” Y l os l e c tore s no c ompre nde n nada , na tu ra lme nte , t anto má s c uanto que no pue de supone rse que e l se ñor Sud re i gnore e n qué c i rc unst anc ia s se de t e rminan l a s c omunic ac ione s me d ianímic a s c on l os d i f untos de sc onoc idos de l mé d ium y de l os p re se nte s , c i rc unstanc ia s que l os e sp í r i tu s que se mani f ie s t an e xpone n ca s i s i e mpre. Se s i e nte uno inc l inado a c re e r que e l se ñor Sud re l a s i gnora volunta ri ame nte, porque re p re se ntan pa ra su t e s i s un ob st á cu lo inte mpe st i vo c ont ra e l c ual no d i spone de ot ra s a rma s of e ns iva s que la s f ra se s e f ec t i s t a s y l os a rt i f i c ios re tóri c os . En todo c a so, voy a re c orda rl a s , e n poc a s p a lab ra s , p a ra e d if i c ac ión de aqué l l os que me le an. L a p rime ra y l a má s importante d e e s ta s c i rcunst ancia s c onsi s t e e n e l he c ho de que l a mayorí a d e l a s vec e s l os e sp í r i tu s de

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d e sc onoc idos son l l e vados a l a s se s ione s por l os e sp í r i tu s f ami l i a re s de l c í rcu lo, l os c ual e s de c la ran , c on ante riorid ad, que l le va rán a l a s se s ione s e sp í r i tu s d e de sc onoc idos que pod rán se r id e nt if i cados gra c i a s a l os d a tos que e l l os mi smos p roporc iona rán , c on ob j e to d e p roba r d e una mane ra ind i scu t ibl e , a l os e xpe rime ntadore s , que l a s pe rsona l idade s que se mani f ie s t an en l a s se s ione s me dianímic a s sub c onsc ie nte s . No e s pos ib le ca l i f ic a r e s ta f inal id ad de inte mpe st i va , y mucho me nos d ec i r que no t i e ne n ra zón de se r. Hay, l ue go, un grupo de e spí r i tu s d e d e sc onoc idos que se mani f ie s t an pa ra roga r a l os e xpe rime ntadore s que t ra smi tan a su s p a ri e nte s todavía v ivos , su s me nsa j e s af ec tuosos , e n c uyos me nsa je s anunc ian que vive n y que son d ic hosos . Hay un t e rce r grupo de manif e s ta c ione s d e e s ta c l a se c uya e xpl i c ac ión dan e n l os s i gu ie nte s t é rminos l os e sp í r i tu s que se mani f ie s t an . Han vi s to a l o l e jos una l u z (e s d e c i r , un méd ium e n c ond ic ione s de t ranc e ) ; se han a ce rc ado a el l a y han c omprob ado que por me d io de d i cha lu z pod ían e nt ra r e n re l ac ión c on e l mundo de l os v ivos . Est a s son l a s d i f e re nte s ra zone s por l a s c ua l e s l os e sp í r i tu s d e de sc onoc idos e xp l ic an su s mani fe s t a c ione s e n e l cu rso de l a s se s ione s me d ianímic a s , y me pa re ce que no hay nada e n todo e sto de inte mpe st i vo n i d e i rra c iona l, c omo e l se ñor Sud re p re t e nde . Pe ro l a ve rdad , toc ante a l a s s ingu l a rí s ima s op in ione s que e xp re sa , e s que a l pub li c a r su l ib ro no l o h i zo p re c i same nte c on l a in t e nc ión de e sc rib i r un t ra t ado de Me tap s íqu ica , e s d e c i r , una ob ra c i e nt íf i ca , ob j e t i va e impa rc i a l, s ino l anza r una ac u sac ión c ie ga y p a rt id i s ta c ont ra l os


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od iados d ef e nsore s de la supe rvive nc ia d e l a lma , c i e nt íf i c ame nte de most rada. De e sto se de duc e que e n e sta c i rcunst anc ia y e n ot ra s má s , no d i sponie ndo de sól ida s ra zone s que hac e r va le r, de b ió c onte nta rse c on se rvi r a su s le c tore s f ra se s sonora s , e n l a s que a c u sab a de inte mpe st i va s y s in ra zón de se r l a s mani fe s t a c ione s que son, por e l c ont ra rio, l a s má s importante s de sde e l punto de vi s t a t e óri c o e n la f e nome nología me tap s íqu ic a . ¡Y c on l a a yuda de e s tos e xpe d ie nte s me zqu inos qu ie re e l au tor e nt ra r e n l i za c ont ra la h ipóte s i s e spí r i t a…! En c uanto a la s p re te nd ida s e xp l i ca c ione s na tu ra le s d e l a s manif e s t ac ione s d e que se t ra t a, y que e l se ñor Sud re e nume ra e n el pa sa j e que he c it ado, e ncue nt ro inú t i l s iqu ie ra d i sc u t i r la s , pue s l os c a sos que voy a re f e ri r se b a st an por s í sol os p a ra ref u ta rl a s toda s. Ext ra c to l os dos c a sos s i gu ie nte s d el l ib ro que a c ab a de pub l i ca rse e n Ingl a t e rra , c on e l t ítu lo de : Au Re voi r not Good Bye , c uyo au tor e s Mr. Wa l t e r App le ya r, jue z de pa z y a l ca lde de la c iudad de She f f ie l d. Ent re ot ra s c osa s , re la t a su s e xpe ri e nc ia s c on una d i s t ingu ida señora , que se hab ía d e sa rrol l ado e n su c a sa c omo méd ium de voz d i re c t a . Hab ie ndo mue rto por aque ll a é poca la e sposa de l se ñor App le ya rd , no t a rdó e n mani fe s t a rse por me d iac ión de su amiga , hab lando c on e l tono de voz que l e e ra p rop io e n vida y aport ando admirab le s p rue ba s de ide nt i f ic ac ión pe rsona l . L a se ñora App le ya rd , que ante s de su f a l le c imie nto hab ía se gu ido c on vivo int e ré s e l movimie nto sp i r i tua l i s te , y no ignorab a l a s c rí t i ca s d i r igid a s a l os d ive rsos c a sos e n que la s p e rsona l id ade s de d if untos c omunic ante s e ran f ami l i a rme nte c onoc ida s e n l os c e nt ros e n que se manif e s taban, se p ropuso da r a su

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e sposos p rue b a s c omp le me nta ri a s e i rre fu tab l e s de id e nt if i c ac ión e sp í ri t a , rec u rri e ndo a l s i s t e ma de l l e va r a la s se s ione s ot ros e sp í r i tu s d e d if untos poc o c onoc idos o tot a lme nte i gnorados de l os e xpe rime ntadore s . Uno de l os p rime ros inc id e nte s d e e s t a c la se f ue e l s i gu ie nte , que el se ñor App le ya rd de sc ribe a s í : En o ctu br e de 1922 s e m a n i f es tó un e s p í r i tu que d io e l n o m br e de J o r ge M a r t ín , e s f o r zá n do se v a r ia s v e ce s , in út i lm e n te , e n da r n o s de ta l l e s s o br e s u pe r s o n a . En e l cur s o de l a pr im e r a y s e gun da s e s io ne s lo gr ó a pe n as r e pe t i r s u n o m br e ; a l a t e r ce r a t e n ta t iv a , l o gr ó ha ce r n o s s a be r que ha b ía s ido m a e s t r o . Es to e r a po co pa r a in s t r ui r n o s s o br e s u ide n t i da d . Pe r o lo in te n tó po r c ua r t a v e z , y tuv o m á s é x i to , po r que , de s pué s de ha be r d ic ho q ue ha b ía s ido in v i t a do a pr e s e n ta r se a n te n o s o t r os po r l a da m ita ( e s de ci r , po r m i e s po s a ) , a ñ a d ió : “M i n o m br e es J o r ge M a r t ín . V iv ía e n Sus s e x Ro a d , n úm e r o 112 . Yo e r a pr o f e s o r pr in cipa l de l a e s cue l a de … (La n o m br ó ) , e n l a que pr e s t é se r v ic io s dur a n te d ie z y s i e t e a ñ os . M i m uje r se l l a m a An n ie . A l m o r i r , t e n ía yo s e s e n ta y c in co a ñ o s , ha ce c in co que e s to y m ue r to ” . A l d ía s i gu ie n te f u i a in f o r m a r m e a l a s o f i c in a s de I n s t r ucció n Pú b l i ca , y to do s lo s da to s m e f ue r on co n f i r m a do s , e x ce pto e l n o m br e de l a v iu da y e l n úm e r o de l a ca l l e , q ue n o co n s ta ba n a l l í . Co n s ul t é e n to n ce s un a n ua r io de s e i s a ñ o s a t r á s y e n co n t r é e l n o m br e de J o r ge M a r t ín e n e l n úm e r o de l a ca l l e in d i ca da po r e l e s p í r i tu . Po r ú l t im o , co n s u l t é un a n ua r io de f e cha r e c ie n te y pu de co m pr o ba r e n é l q ue e l n o m br e de l a n t ig uo ha b i t a n te de l a ca s a que l l e v a ba e l n úm e r o da do po r e l e s p í r i tu , ha b ía s ido r e e m pla za do po r e l de l a s e ñ o r a An n ie M a r t ín . (Pá g. 1 12) Comie nzo por d e cl a ra r que no he e le gido e l c a so re l a t ado a c au sa de su va l or te óri c o, s ino, únic ame nte, p a ra p re se nta r d e sde el p rime r mome nto


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un e j e mp lo t íp i c o de l a mayorí a d e l os c a sos d e e s t a na tu ra le za . De todos modos, p i e nso que n i aun pa ra é s t e puede re c u rri rse a l a c ómoda h ipóte s i s de la p rosopope ya -me tagnomia b ajo l a f orma de c rytomne si s ( l e ctu ra , e n l a s sub c onsc ie nc ia s de l os a s i s t e nte s , d e da tos c onoc idos y de spué s ol vid ados) . Se ha vi s to que el na rrador, pa ra c omp l e ta r su e nc ue st a , ha t e n ido que a c ud i r a t re s d i s t inta s f ue nte s d e in f ormación, l o que hace p a sab l eme nte inve ros ími l que d ic hos in f orme s e xi s t i e se n reunidos e n su c onc ie nc ia o e n l a d e c ua lqu ie r ot ro mie mb ro de l c í rc ulo, t anto má s , c uanto que e n l os d a tos e s t aba c ompre nd ido el nomb re de l a e sposa de l osc u ro mae st ro d e e sc ue l a , e l nomb re de l a ca l le e n que habi t ab a e inc lu so e l núme ro de l a ca sa . En e l c a so que s i gue , que e xt ra igo de l mi smo l ib ro, e l he c ho de la mani f e s ta c ión de l e sp í r i tu d e un de sc onoc ido se c ompl i c a a c onsec uenc ia d e un e rror d e t ransmis ión med ianímic a , de b ido a un f e nóme no de inte rf e re nc ia e nt re e l pe nsamie nto de dos e sp í r i tu s d e se osos d e c omunic a rse a l mi smo t i e mpo. T odo e l l o t ie ne l uga r e n t a le s c ond ic ione s de re a l id ad que la h ipóte s i s d e l a p rosopope ya -me tagnomia queda e l iminada de una mane ra d e c i s i va. El e pi sod io se p rodu jo e n e l c u rso de la se s ión de l 13 de ab ri l de 19 23 . Dice el na rrador: De spué s d e la s mani fe s t ac ione s de l be bé Blossoms se manif e s tó e l e sp í r i tu d e un de sc onoc ido. Di jo que e n vida se hab ía l l amado Artu ro Eame , y que hab ía mue rto de ne umonía , t re s años ante s , e n el hosp i ta l d e l a c iudad , a l a edad de veint i t ré s años . Añad ió que hab ía vivido e n Cl ive Road , núme ro 18 , y que hab ía d e jado e n e l mundo a su p rome t ida , hab i t ante

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e n Fl e e nt St re et , 2 29 , y ap e ll id ada Ca rrol l . “ ¿Se rí a u st e d tan amabl e , p ros igu ió d i c i endo, de i r a su ca sa y d e c i r l e que no e stoy mue rto, y que l e e nvío un sa ludo c a riñoso? Pi e nso que e s t e me nsa j e la c onsol a rá . Ade más, qu i s i e ra que h i c i e se u st e d sab e r a mi p ad re que me ha ll o c on mi madre , y que amb os l e sa ludamos c a riñosamente ”. A l d í a s i gu ie nte te l ef oneé a l mé d ic o de gua rd ia e n e l hosp i ta l , rogándol e que b u sc a se e n e l Re gi s t ro d e l os e nf e rmos s i un jove n de ve int i t ré s años l l amado Artu ro Eame hab ía mue rto e n d i c ho e st ab l ec imie nto, t re s años ante s , d e ne umonía. Me c onte stó que , e n e f ec to, un e nf e rmo hab ía mue rto de ne umonía e n e l hosp i t a l , t re s años ante s , p e ro que se t ra t ab a de un homb re de cua re nta años , d e i gua l nomb re y ap e ll ido d i f e rente , p roc e de nte d e ot ra l oc al id ad de l Munic ip io. Quedé tu rb ado ante t anta d i sc ordanc ia c on l os d a tos re c ib idos me d ianímic ame nte, t anto má s , c uanto que todos l os in f orme s que ha st a l a f e c ha hab íamos re c ib ido hab ían s ido ab solu tame nte ve ríd i c os . En e l c u rso de la se s ión s igu ie nte p ed í e xp l i ca c ione s a l e sp í r i tu de mi e sp osa , que se l imi tó a re sponde rme : “Cont inúa b u sc ando, y ha ll a rá s” . Me de c id í pue s , a d i r i gi rme a l núme ro 1 8 de l a ca l le Cl ive Road , que se e nc ue nt ra e n e l b a rrio e s te de la c iudad , re s id e ncia de la c la se ob re ra , donde de sc ub rí que l a f ami l i a que hab it aba l a ca sa l le vaba un nomb re c omp le t ame nte d i s t into y nada sab ían de l que yo b u sc ab a . Se gu í por l os a l re de dore s mi s p e squ i sa s , pe ro inú t i lme nte , re gre sando a mi ca sa c ansado y d e ce pc ionado.


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A l d í a s i gu ie nte tuve que pa rt i r p a ra un c orto vi a j e , y a mi vue l t a d e cid í c ont inua r mi s inve st i ga c ione s , pa ra a ve rigua r e l pa rade ro de la p rome t ida d e l e sp í r i tu c omunicante, c on l a e spe ranza d e que , a l fin , l ogra rí a d a r c on e l l a , y, p rob ab le me nte , ac l a ra rí a el mi st e rio. Hab ie ndo hab lado al méd ium de mi int e nc ión, me h i zo nota r que hac ía va rios d í a s oí a por c l a ri aud ie nc ia una voz, a ve ce s d e homb re, y a vec e s d e mu je r, que p ronunc iab a e l nomb re “Fra se r” , e l c ual no t e n ía p a ra e ll a s i gn i f i c ac ión a l guna. Pe nsé que d ic ho nomb re t a l ve z pud ie ra re l ac iona rse c on e l c a so que e s tud iab a, y tomé nota de él . Poc o de spué s me d i rigí a l núme ro 2 29 de Fl ee nt St re e t , y hab ie ndo l l amado a l a pue rt a , l a ab rió una jove n, a l a que p re gunté : ― ¿V ive aqu í la f ami l ia Ca rrol l ? ―Sí , re spond ió l a j ove n. ― ¿Es u ste d la se ñori t a Ca rrol l ? ―Sí . ― ¿c onoc ió u st e d e n ot ro t i e mpo a un jove n que se ll amab a Artu ro Eame ? ―No, se ñor; e se nomb re me e s ab solu tame nte d e sc onoc ido. ―Esto s í que e s c u rioso, me d i j e ; e nc ue nt ro l a c a sa y l a novia , y e l mi st e rio, e n ve z de a c l a ra rse , se c omp l i ca . Entonce s , por p roba rl o todo, p re gunté : “Quizá ha c onoc ido u st e d a un jove n l l amado Artu ro Fra se r” . La jove n pa re c ió a somb ra rse , y me d i jo: ― ¿Qué qu ie re u st ed de c i r? ¿Qué de sea u st e d ? ―Nada má s que sab e r s i ha c onoc ido u ste d a un jove n que se l l amab a a s í . ―Sí ; e ra su p rome t ida , p e ro e n se p t ie mb re ha rá t re s años que murió de ne umonía e n e l hosp it a l . De spué s d e habl a rme a s í, se e c hó a ll ora r, a rroj ándose sob re la me sa, c on l os b ra zos e xt e nd idos y l a c a ra p e gada a l a made ra . Esf orzándome e n c a lma rl a y d i s t ra e rl a , l e d i je que

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e ra port ador d e un me nsa je c on e l sa ludo c a riñoso de su p rome t ido, y le e xp l iqué c omo l o hab íamos ob te nido. Se t ranqu i l i zó un poc o, y me c ontó que e l l a y su novio hab ían c re c ido juntos ; que é l hab ía e s t ado e n Francia c omb at i e ndo por la pa t ri a , que hab ía re gre sado e n l a mayor pob re za y a c ab ado su s d í a s e n e l hosp i t a l. Con gran d i f i c u lt ad l ogré ha c e rle c ompre nde r c ómo se re a l i za e l f e nóme no de l a s c omunic ac ione s med ianímic a s c on e l mundo e sp i ri tual ; h ic e c uanto pude , y c onf ío que , e n l o f u tu ro, d i c ha mu je r te nd rá una ide a d i fe re nte de la que t e n ía, y má s c onsol adora , e n l o que se ref i e re a l os mi st e rios d e l a v ida y de l a mue rte . Me d io la d i re c c ión de l p ad re de su p rome t ido, que viví a a unos c inc o minutos d e d i s t anc ia . A l l l e ga r a su c a sa , ha ll é a un homb re que ra j ab a le ña e n l a c oc ina ― ¿Es u ste d e l se ñor Fra ze r? , le p re gunté .―Sí , se ñor. ― ¿Es u st e d viudo? ―Sí . ― ¿Pe rd ió u st e d un h i jo e n l a gue rra ? ―De sgra c i adame nte , e s c i e rto. ― ¿Era novio de una jove n l l amada Ca rrol l ? ―Sí . A l d ec i r e s to, d e sc ol gó de l a pa re d una f otogra f í a de su h i jo, y me la e nse ño. Me pa re c ió un t íp i c o e int e l i ge nte re p re se ntante de su c l a se soc i a l. Cuando e xp l iqué al p ad re e l mot ivo de mi s p re gunta s , c omunic ándol e e l mensa j e a fe c tuoso de que e ra port ador, v i que hab ía toc ado una c ue rda que vib rab a s impá t i came nte , al uní sono, porque me c onte stó: ―Pre c i same nte e s tos d í a s he l eído un e sc ri to d e s i r Conan Doyl e que a f i rma l a s mi sma s c osa s que u ste d . Grac i a s a d i cha le c tu ra , su me nte e s t aba d i spue sta a a s imi l a r la ve rdad que l e e xponía.


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De spué s d e habe r d i a l ogado y fumado la rgo t i e mpo juntos , re gre sé a c a sa , p le name nte sa t i s fe c ho de l os re su l t ados d e mi e nc ue sta , aunque no f ue se c omp l et a . En e fe c to, hab ía que a ve rigua r l a c au sa que hab ía p roduc ido aque ll a e xt raña c onfu s ión de nomb re s . ¿Cómo e l e sp í r i tu c omunicante hab ía dado e l ape l l ido Eame , s ie ndo a s í que , e n re a l id ad, se l l amab a Fra se r? L o p re gunté a mi e sposa , que me c onte stó que nada sab ía d e l ca so, p e ro que ib a a in f ormarse . Vol vió, e fe c t i vame nte , y d io l a s i gu ie nte a c l a rac ión: ―El nomb re de l j ove n e s Fra se r, p e ro c uando é l t e hab l ab a t e n ía a su l ado a un e sp í ri tu l l amado Eame , e l cua l se hab ía int e re sado e xt raord ina ri ame nte vié ndole hab la r c on l os v ivos y e sp e rab a impac i e nte su tu rno. Eame hab ía mue rto de l a mi sma e nfe rme dad , e l mi smo d ía y e n e l mi smo hosp i t a l . Cuando Artu ro Fra se r d io su ape l l ido, in t e rvino Eame, p ronunc iando e l suyo, por l o que tú re c ogi s t e un nomb re y un apel l ido indeb idame nte unidos , s in p e rc ib i r l a d if e re nc ia e xi s te nte e nt re l a s dos voc e s d i rec t a s que se hab ían he c ho oí r . Est a s a c la ra c ione s me pa re c ie ron una soluc ión muy p l au s ib l e al e n igma : me f al t ab a de most ra r que e s t aban fundada s e n l a ve rdad de l os he c hos . Me d i rigí a l hosp i t a l p a ra habl a r c on e l mé d ic o, a qu ie n hab ía te le f oneado. Francame nte l e e xpuse e l a sunto, y l e rogué que c onsu l t a ra d e nue vo e l Re gi s t ro d e l hosp i t a l . L o h i zo e n el a c to, y c on gran a somb ro suyo y sa t i s f a c ción mía , l e yó l a s nota s s i gu ie nte s : ―Ar tur o F r a se . Ve in t i t r é s a ñ os . Ne um o n ía , 21 s e pt ie m br e 1920 . ― J a im e En r ique Ea m e . Cua r e n ta y s e i s a ñ o s . Ne um o n ía . 22 s e t ie m br e 192 0 .

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E l únic o e rror e xi s t e nte e n e st e admirab le c a so de id e nt if i c ac ión, c onsi s t e e n l a c i rc unstanc ia d e que mi e sposa me hab ía d ic ho que amb os homb re s hab ía mue rto e l mi smo d ía, mie nt ra s que , se gún e l Re gi s t ro d e l hosp i ta l , e l se gundo f a l le c ió a l d í a s i gu ie nte ; p e ro el doc tor me h i zo nota r que , muy p rob ab le me nte , uno deb ió mori r ha c ia me d ia noc he , y e l ot ro, me d ia o una hora d e spué s , e s d ec i r , c on un int e rva l o d e t i e mpo t an c orto, que ve rdade rame nte , no e s pos ib le el ab ora r sof i sma s a e s te p ropósi to. Añad ió que e l Re gi s t ro d e l hosp i t a l no hace c onst a r má s que e l d ía de la de f unc ión, nunc a l a hora . El doc tor que dó p rofundame nte impre s ionado por l a e vid e nc ia d e la p rue ba e sp í r i t a , que su rgí a de l e nc ade namie nto de l os d e ta l le s . Cre o inú t i l añad i r que yo no hab ía c onoc ido nunc a a l os p rotagoni st a s d e e s t e re la to y que n inguna re l a c ión soc i a l o c ome rc i al l i gaba a di c hos ind ividuos c on n inguno de nosot ros . A p e sa r d e e l l o, e l e sp í r i tu c omunic ante se mani fe s tó, y yo l o gré ve nc e r l os ob st á c u los que d i f i cu l t ab an mi e ncue st a, p rob ando l a e sc rupu losa au te nt ic idad de l os in f orme s que un e sp í ri tu , d e sc onoc ido de todos , hab ía d ado por s í mi smo c on un f in d e id e nti f i ca c ión p e rsona l . (Pag. 1 12 -12 2 ) T al e s el in t e re sante e p i sod io na rrado por e l se ñor App le ya rd . Es sab ido que n l os c a sos d e id e nt if i c ac ión e sp í ri t a se re gi s t ran c on c ie rt a f re c ue nc ia e rrore s ine xp l i cab le s d e nomb re s , aná logos a l que a cabamos de c it a r, l o que pa re ce re f orza r e l punto de vi s t a de l os c ont rad ic tore s , pue sto que , d i ce n , s i l a p e rsona l id ad de un d i funto c omunic ante c ome te un e rror a l d a r su p rop io


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nomb re , o e l nomb re de su e sposa , o el de su h i jo, o e l de su he rmano, o e l d e su he rmana, e n t al c a so, e l va l or p rob a torio e n se nt ido e sp í ri ta de l os d emás in f orme s ve ríd i c os d ados por l a mi sma pe rsona l id ad me d ianímic a no e xi s t i r í a , y l a h ipóte s i s de una p e rsoni f i ca c ión sub c onsc ie nte c omb inada c on la c l a ri v id e nc ia de l mé d ium (p rosopope ya -me tagnomia ) , se rí a ve ros ími l , a pe sa r de l os ob st á c ulos t e óri c os d e ot ra na tu ra l e za . Est a e ra, e n e f ec to, la te s i s d e Podmore y de ot ros muc hos; p e ro f ue ne gada por e l doctor Hodgson y e l p rof e sor Hyslop , l os c ual e s ob se rvab an que no se de b ía ol vid a r l a s d if i cu l t ade s e norme s y c omp le j a s que su rge n, indudabl e me nte, ante una e ntid ad e sp í ri t a c omunic ando c on d ive rsa s p e rsona s viva s y e mp le ando el c e reb ro de ot ros , y por c onsigu ie nte , que no e st á p e rmi t ido re sol ve r c on t anta d e se nvol tu ra un e n igma que t i e ne , por e l c ont ra rio, ne c e s id ad de se r e xaminado l a rgame nte . El p rof e sor Hyslop , f undándose e n l a oportuna ana logía d e l a s in t e rf e renc ia s te l ef ónica s , hab ía , además, p ropue sto p a ra l os c a sos má s tu rb ios d e e s t a c l a se una e xp l i ca c ión idé nt i ca a la que ha su rgido e spontáne amente de l ca so a rrib a c i t ado. De aqu í la importanc ia te óri c a de l c a so e n cue st ión , gra c i a s a l c ua l la h ipóte s i s d e l p rof e sor Hyslop adqu ie re una c i e nt íf i c a le gi t imidad . Ef e ct i vame nte , d eb e de duc i rse que , la mayorí a d e l a s ve c e s , l os nomb re s e rróne os que se re gi s t ran e n l os c a sos ve rídi c os de id e nt if i c ac ión e sp í ri t a, p rovi e ne n de l a p re se nc ia de ot ra s p e rsona l id ade s de d if untos de se osa s de c omunic a r, y cuyos nomb re s se in te rpone n e n l os me nsa j e s e n cu rso, b i e n por un impu l so c onsc i e nte , b i e n por l a t ransmis ión inc onsc i e nte de l pe nsamie nto

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d e uno de e l l os . No e s , pue s , l íc i to el imina r e s ta h ipóte s i s c ons ide rándol a gra tu i t a y no de most rada , pue sto que e n e l ca so e xaminado se l ogró de most ra r que e l nomb re e rróne o ob te nido, l e jos d e se r f antá st ic o, e ra el nomb re au té nt i c o de un d if unto de l c ua l fu e pos ib le ha ll a r l a s hue ll a s , d el mi smo modo que pudo c omprob a rse que de b ió c onoc e r e n vida a l ot ro e sp í r i tu c omunicante y que hab ía mue rto de la mi sma e nf e rme dad el mi smo d ía y en e l mi smo hosp i t a l . Ha ré ob se rva r que e l s imp l e hec ho de hab e r pod ido ide nt if i c a r a l d if unto e n cuya c omunic ac ión se p rodu jo l a c onfu s ión de nomb re s e n el ep i sod io que a c aba de l ee rse , p re se nta un p rob l e ma ab solu tame nte inc onc i l i ab le c on toda inte rp re t ac ión na tu ra l d e di c ho ca so. Examiné moslo má s d e t e nidame nte . Si se a c ep ta l a h ipóte s i s d e nue st ros c ont rad ic tore s , por l a que , e n e l e p i sod io e n c ue st ión , se t ra ta rí a d e un fe nóme no de p e rsoni f i ca c ión sub c onsc i e nte (p rosopope ya ) , h ipóte s i s a l a que ha pod ido da r au toridad la re ve l a c ión de inf orme s ve ríd i c os ob te nidos c on e l auxi l io de l a s f a cu l t ade s c l a ri v ide nte s de l mé d ium (me tagnomia ) , no se rí a pos ib le e xp l i ca rse e l inc id e nte de l a su st i tuc ión de nomb re s que se p rodu jo e n aque ll a c i rcunst anc ia . En e fe c to, la h ipóte s i s de la l ec tu ra a d i s tanc ia e n l a s sub c onsc ie nc ia s d e l os ot ros , no c onc orda rí a d e n ingún modo c on l a h ipóte s i s d e l a in t e rfe re nc ia que se p rodu jo, e n l a que fue t ra smi t ido e l nomb re de un d i f unto au té nt i c o, p e ro e xt raño a l d i funto c omunic ante , l o mi smo que a todos l os v ivos unidos d i re c t a o ind i rec t ame nte c on e l c omunic ante . Es


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d e c i r , e n e s t a s c i rcunst anc ia s l a s fa c ul t ade s c l a ri v id e nte s de l méd ium no pud ie ron, n i s iqu ie ra por e rror, tomar d i c ho nomb re de l a sub c onsc ie nc ia d e l p ad re de Fra se r, o de la p rome t ida de l d i funto, n i d e l a d e l os pa ri e nte s d e l a p rome t ida , n i de la de l os e xpe rime ntadore s . Pue s b ie n , s i se c onsid e ra que e s t a s c i rc unst anc ia s c onst i tuye n ob st ác u los insupe rab l e s pa ra l a h ipóte s i s c ont ra ri a , que se suman a l a ot ra c i rc unst anc ia , no me nos insupe rab le , c onst i tu ida por l a ne c e s id ad de re l ac ión f í s i c a, que no hab rí a pod ido e stab le ce rse e nt re l a sub c onsc ie nc ia d e l mé d ium y l a s sub c onsc i e nc ia s d e p e rsona s d e sc onoc ida s d el mé d ium y de l os a s i s t e nte s , s i se c onsid e ra todo en c onjunto, d eb e re c onoce rse que de e l l o re su l t a que la h ipóte s i s d e la p rosopope ya -me tagnomia e s inc apa z d e e xp l ic a r e rrore s d e e s ta na tu ra le za . No hay, pue s , má s que a t e ne rse a la e xp l i ca c ión que b rota d e l os he chos e n s í , y d ec i r que e l inc ide nte d e la su st i tución de nomb re e s un f e nóme no de inte rf e re nc ia cau sada por ot ro e sp í r i tu , que inte ntab a int e mpe st i vame nte t ra smi t i r su nomb re , e l c ual se in te rpu so en l os me jor de la c omunic ac ión med ianímic a en c u rso, inc ide nte que oc u rre c on f re cue nc ia e n e l mundo de l os v ivos , b a jo mú l t ipl e s f orma s, e n la t el ef onía y e n l a te l e gra f ía s in h i l os . En ot ros t é rminos , que dando e xc lu ido que l a s su st i tuc ione s d e nomb re s d e l a na tu ra le za de l c a so que e xaminamos pue dan p roduc i rse a f a vor d e la c rip tost e s i a y s i e ndo, por e l c ont ra rio, ra ciona l que t e ngan luga r d i c ha s int e rfe re nc ia s , a ve ce s , e n l a s c omunic ac ione s me d ianímic a s c on l os d i funtos , hay que de duc i r d e el l o, l ógi c amente , que e s t a ú l t ima h ipóte s i s e s l a únic a , c apa z d e da rnos c ue nta d e l os

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he c hos , y, por e nde , l a únic a c ie nt íf i c ame nte l e gí t ima . Añad i ré que c on e sto se l ogra d e most ra r ot ra ve rdad t e óri ca que no t ra t áb amos de b u sc a r: l a de que l a hipóte s i s e sp í r i t a , e n ve z d e su f ri r c on l os e rrore s que se e ncue nt ran e n l os me nsa je s de d i f untos , sa c a p rove c ho de e l l os , y d e sde e s te punto de vi s t a pue de p re ve rse que l a s d emás ince rt idumb re s t e óri c a s que todavía e xi s t e n a e s t e re sp ec to, c onst i tu i rán , un d ía , ot ra s t anta s p rue ba s auxi l ia re s d e la mi sma int e rp ret a c ión. Del J ou rna l of the Ame ri c an Soc i ety f or Psyc h ica l Re se a rc h (1 92 3, p ágs 55 2 -5 55 ) , e xt ra c to e s te te rc e r c a so. Mr. Stua rt Armour, mie mb ro de d i c ha soc i e dad y c onoc ido de l p rofe sor Hyslop , c on qu ie n c amb ió va ri a s c a rt a s a p ropósi to de l c a so que voy a re f e ri r , e sc rib e l o s i gu ie nte : En San Franc i sc o, ha ce ya va rios años , c omenc é a int e re sa rme por l os e s tudios p s íqu ic os . Durante a l gunos me se s e xpe rime nté c on mé d iums p rivados y p rof e s iona le s ; por ú l t imo, tuve oc a s ión de c onoc e r a l a mé d ium Sa ra Sea l , d i s t ingu ida se ñora , d e unos se se nta y c inc o años d e e dad , ju stame nte ap rec i ada por su honrade z y l a i rre p roc hab le c orre c c ión de su vida… Como viví amos c e rca , suc e d ía c on f re c ue nc ia que ib a a ve rl a a l sa l i r de mi d e spac ho, c on e l sól o ob j e to de c onve rsa r c on e ll a . Un d ía que l e hab ía hab l ado e xt e nsame nte de mi s p roye c tos d e e xp lota c ión de unos t e rre nos mine ros e n e l Est ado de Ne vada , la se ñora Se a l me int e rrump ió, d ic i é ndome : ¡Es c u rioso! Mie nt ra s me hab laba u st ed de su s p roye ctos e n Ne vada , he oído una voz, d e a ce nto i r l andé s , que p roce de de una


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p e rsona que se in te re sa muc ho por d ic hos p roye c tos : he notado que no sab e e xp re sa rse s in int e rc al a r e n su d i sc u rso p a l ab ra s inc onve nie nte s o vu l ga re s . L e c onte st é : “Le rue go que d iga a qu ié n l e hab l a, que me haga e l f a vor d e nomb ra rse y d e e xp l ic a rme e l in t e ré s que por mi e mpre sa d emue st ra . L a voz re spond ió: Me l lamo Ph i l L ongf ord , y añad ió que , e n vida , hab ía p re c onizado durante va rios años la oportunidad de e xp lota r aquel mi smo d i s t r i to mine ro, hac i a e l c ual pe nsaba yo d i r igi r mi a c t i v id ad . E l nomb re e ra p a ra mí t an de sc onoc ido, c omo pa ra l a se ñora Se a l , y ha ré ob se rva r que e l d i s t r i to mine ro de que se t ra t a se e ncue nt ra e n una d i s t anc ia d e 3 50 mi l l a s de San Franc i sc o, e n l a re gión, c a s i inhab i tada, d e Ne vada. L os má s c e rc anos hab i t ante s d e d ic ho d i s t r i to e ran dos vi e jos mine ros que re s id í an a una s once mi l l a s de a l l í, y j amá s hab ían ab andonado l a l oca l idad e n que viví an . Uno de el l os , na tu ra l d e Cornoua i ll e , se l lamab a J a ime Say y, re s id í a en l a re gión hac ía muc h í s imos años . L a se ñora Se al e ra ingle sa , y hab ía vivido s i e mpre e n Kansa s y e n Ca l i f orn ia . Nunca hab ía pue sto l os p i e s e n e l Est ado de Ne vada; p e ro aunque hub ie se re s id ido a ll í , e ra ab su rdo que hubie ra oído habl a r de un osc u ro age nte d e mina s que hab ía vivido muc ho t i e mpo ante s . Yo mi smo, c uando me d i rigí a la re gión pa ra e s tud ia r e l te rre no, h i c e cuanto pude por c onoc e r su h i s tori a , l a d e l a re gión, pue s hab ía e nc ont rado hue l la d e t raba jos e mpre nd idos c on ante riorid ad . L o únic o que l ogré sabe r f ue que a l guna s t r ib u s ind ia s hab ían p ra c ti c ado e xp lorac ione s y ha l l ado ri c a s mue st ra s de mine ra l au rí fe ro; p e ro nad ie me habló de Ph i l L ongf ord .

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Por me d ia c ión de l a se ñora Sea l , d i je a l e sp í r i tu de Ph i l : ― s i ha ce años hab it a s t e e n l a re gión, d eb e s c onoc e r e l v i e jo mine ro J a ime Say. ―Cie rto que l e c onoc í , me re spond ió; p e ro e ntonc e s él e ra un jove n. ―Si le hab la se de t i , ¿c re e s que se a c orda rí a ? ―De be a c orda rse ; p e ro s i me hub ie se ol vidado, re c ué rda le que yo e ra c onoc ido c omo e l mayor c omi lón y b l a s fe mo de toda l a c omarca . E l re su l t ado de e s t e di á l ogo, f ue que e sc rib í a J a ime Say, d i c ié ndole que hab ía sab ido que un i r l andé s l l amado Ph i l L ongf ord hab ía hec ho e xp lora c ione s e n la re gión hac í a años , y l e p ed ía que me d i je ra l o que de e ll o sup ie se . A vue lt a de c orre o me c onte stó, d ic i é ndome que hab ía c onoc ido muc ho a Ph i l L ongf ord , mue rto años a t rá s , d e j ando un h i jo, que aun viví a y re s id í a e n Re no (Ne vada ) . …El e sp í r i tu de Ph i l e ra una e nt id ad l le na d e vida , p e ro vu l ga rí s imo. A l a se ñora Se a l l e re pugnab a su j e rga ruda e inc onve nie nte . Si e mpre anunc iab a su p re se nc ia por una sa rta de ju rame ntos , p e ro de spué s e ra capa z d e c ont inua r hab lando, s in i lu st ra r su c onve rsa c ión, c on e sa c la se de e xp re s ione s . Se e xc u sab a , d i c ie ndo que e n e l mome nto de vol ve r a l a s c ond ic ione s te rre s t re s , su ant igua mane ra de hab l a r re su rgí a por s í mi sma , s in que pud ie se e vi ta r l o… En nue st ra s c onve rsa c ione s por med iac ión de la se ñora Se a l , é s t a no le ente nd ía a me nudo, porque e mp le ab a , e n su j e rga i r l ande sa , e xp re s ione s por e l l a i gnorada s . Se de cl a raba , además, d e sc onte nto de mí , porque dec í a que no de most rab a ba st ante e ne rgí a p a ra re uni r l os f ondos ne c e sa rios y e mpre nde r l a e xp lotac ión de mina s e n l a que tanto inte ré s t e n ía . Una ve z l e p re gunté por qué se int e re saba t anto por


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mi s a suntos , re spond ié ndome que se se nt í a l i gado a aque l d i s t r i to ha sta que se e xplota se n su s mina s . Añad ió que hab ía e spe rado e n vano muc hos años , p e ro que , a l f in , me hab ía yo p re se ntado. Me e stud ió, y adqu i rió l a c onvic c ión de que yo e ra p re c i same nte e sa me zc la d e homb re e mpre ndedor y me d io l oc o que e ra ne ce sa rio se r p a ra int e nta r l a a ve ntu ra . Sab ie ndo que t e n ía un h i jo que viví a e n Re no, l e p re gunté s i l e p a rec í a b ie n que le e sc rib i e se , c ontándole que e s t áb amos en re l ac ione s . P hi l m e co n te s tó : No lo ha ga s ; s e r ía in út i l , po r q ue n o t e cr e e r ía . Y a ñ a d ió e s t a pr e d i c c ió n : T e ha s de e n co n t r a r co n m i hi jo , y e n to n ce s co m pr e n de r á s cuá l e r a e l v i c io de l pa dr e cua n do s e pa s e a ba po r l a t i e r r a . Ap roximadame nte un me s de spué s , e s tando se ntado e n un c a fé de Re no, e sp e rando l a sa l ida de l t re n , v i e nt ra r e n e l e s tabl e c imie nto un homb re c omp l et ame nte eb rio, que se d i r igió, re c to, ha c ia mí , a p e sa r de que yo e st ab a e n e l f ondo del l oc a l y é s te l i t e ra lme nte ll e no de mine ros . Y me hab ló e n e sta f orma : L e co n o z co a us t e d , pe r o n o p ue do a co r da r m e de s u n o m br e . Ve n ga a be ber un a co pa co n m igo . L e co n te s t é que s e e quiv o ca ba y que n o l e co n o cía , y m e n e gué a be ber co n é l ; pe r o in s i s t ió e n e s to ú l t im o de t a l m a n e r a , que pa r a l ib r a r m e de a que l m a ja de r o a ca bé po r ce de r y a ce r ca r me a l m o s t r a do r , v i que to do e l m un do l e co n o cía . Apr o v e cha n do un m o m e n to de d i s t r a c c ió n , pr e gun té a l due ñ o de l e s t a b l e c im ie n to q uié n e r a a que l ho m br e . M e co n te s tó que s e l l a m a ba Lo n gf o r d . ¡M e ha b ía , p ue s , e n co n t r a do co n e l h i jo de Ph i l ! En l a p róxima se s ión c on la se ñora Sea l , e s e sp í r i tu d e Ph i l se mani f e s tó e n se gu ida , d i c ie ndo:

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Aho r a que ha s v i s to a l h i jo , ha br á s co n o c ido cuá l e r a e l v i c io de l pa dr e . Yo e r a un gr a n be be do r y po r e s to m e ha l lo l iga do a e s e m un do . Cua n do t e d i j e que m e s e n t ía l iga do a l d i s t r i to m in e r o de que t e o cupa s , que r ía de c i r t e que , po r un a ca us a m is t e r io s a que n o sé e xp l i ca r m e , m i f utur o pr o gr e s o e s p i r i t ua l pa r e ce co in ci d i r co n l a f ut ur a e xp lo ta c ió n de l a s m in a s que he e xp lo r a do e n v ida . Y co n s u bue n h um o r ha b i t ua l , a ñ a d ió : T a l v e z l a s e ñ o r a Se a l , que e s un a s a b ia , po dr á e xp l ica r t e e s t e m is t e r io , que e s pa r a m í t a n c l a r o co m o a g ua f a n go s a . E l c a so que a cab o de re la t a r, se p re st a a al guna s c onsid e ra c ione s de orden t e óri c o-e sp í ri t a que a c l a ra rí an l a s inc e rt idumb re s e xi s t e nte s c on mot ivo de l a s c au sa s que de te rminan c ie rtos e s t ados in f e riore s d e t rans i c ión e n l a e xi s t e nc ia e sp í r i t a ; p e ro re nunc io a e l l o, porque me ha rí an sa l i r de l c í rc u lo e n que nos mante ne mos. Me l imi to a ha ce r nota r que , e n e l c a so c i t ado, se d e be e xc lu i r c omp le t ame nte la má s re mota pos ib i l idad de que e l na rrador o el mé d ium hub ie se n pod ido c onoce r l a v id a y c ostumb re s d el d i funto Ph i l L ongf ord , ol vid ándol a l ue go (c rip tomne sia ) . En e f ec to, se ha vi s to que e l mi smo na rrador, que se hab ía p e rsonado e n el l uga r de l a a cc ión c on ob je to d e tomar inf orme s sob re l a h i s tori a d e l a s mina s que se p roponía e xplota r, no hab ía rec ogido n ingún da to sob re l a e xi s t e nc ia de aque l individ uo, homb re que vivió osc u rame nte y c uyo f a l l ec imie nto hab ía oc u rrido muchos años ante s , e n una re gión de s i e rta , d i s t ante t re sc ie nta s c inc ue nta mi l la s d e l na rrador y d e l mé d ium. De e sto se de sp re nde que la h ipóte s i s de la p rosopope ya -me tagnomia apa re ce , una ve z má s ,


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impote nte p a ra e xp l i ca r l os he c hos , y c omo e n e l c a so e sp ec i a l de que se t ra t a no se pue de n e nc ont ra r ot ra s h ipóte s i s na tu ra l e s l ógi c ame nte ap l i cab le s a l mi smo c a so, e xaminando e n todos su s d et a l le s de re a l i za c ión, no queda má s que rec u rri r a l a única e xp l i ca c ión pos ib le , rec onoc ie ndo que la p e rsona l idad c omunic ante e ra re a lme nte e l e sp í r i tu d e l di f unto que de c la rab a ha l la rse p re se nte. A e ste re sp e c to no hay que p e rde r d e vi s t a e s ta c onsid e ra c ión; e l mé d ium no c ompre nd ía e l le ngua je d e l e spí r i tu c omunic ante c uando é st e se e xp re saba e n j e rga i r l ande sa , l o que de mue st ra de una mane ra ind i sc u t ib le l a p re se nc ia d e una individual id ad p e nsante inde pe nd ie nte de l a individual id ad p e nsante de l mé d ium. Ade más, l o que c ont rib uye admirab le me nte a c onf i rma r e s t a s c onc lu s ione s , e s el in te re sante e p i sod io de una p re dic c ión c onc e rn ie nte a l p róximo e nc ue nt ro de l na rrador c on e l h i jo d e Ph i l . T odo c ont rib uye a p rob a r que e s t e p reanunc io no e ra p re c i same nte un ep i sod io de cl a ri v id enc ia e n l o f u tu ro por p a rt e d e l a pe rsona l id ad c omunic ante , s ino e l a vi so ant i c ip ado de un e ncue nt ro que e l e sp í r i tu c omunicante se d i sponía a c ombina r, a c tuando te l epá t ic ame nte sob re su h i jo e n e l mome nto oportuno. Esto re sa lt a netame nte d e l a s c i rc unst anc ia s e n la s c ua l e s tuvo luga r e l e nc ue nt ro. Ve mos, ef ec t i vame nte, que e l h i jo de Ph i l, e nt ra , e b rio, en el ca f é l le no de ge nte y se d i r i ge d e l ib e radamente hac i a e l se ñor Armour, a qu ie n nunc a hab ía vi s to, c omo s i una in f lue ncia e xt raña le impu l sa se inc onsc i e nte me nte. Adve rt id t amb ié n l a ot ra c i rc unst anc ia , c uando el h i jo d e Ph i l d ic e a l se ñor Armour: “Le c onozc o a u st ed , pe ro no pue do

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a c orda rme de su nomb re ” , s i e ndo a s í que , e n re a l id ad , no se hab ían vi s to nunc a . Esto c onf i rma l a inducc ión de que a c tuaba b ajo l a impu l s ión t e l epá t ic a de l e sp í r i tu d e su p ad re , que t ra t ab a de d e t e rmina r e l p róximo e nc ue nt ro c on su h i jo, p re d icho a l na rrador. Una t e rce ra c i rcunst anc ia c onve rge nte e n ta l se nt ido, l a hal l amos e n e l hec ho de que , e n l a se s ión me dianímic a s i gu ie nte , que ha s v i s to a l h i jo, c onoc e rá s c uá l e ra e l v i c io d el p ad re , l o c ua l de mue st ra que e s t ab a b ie n e nte rado de l e nc ue nt ro que hab ía t e nido luga r. Es , pue s , e vid e nte que , e n e l c a so re l a tado por e l se ñor Armour, se ha l lan gran núme ro de p rueb a s que de mue st ran e l orige n e sp í ri t a de l os hec hos , y que , por e l c ont ra rio, se c omprueb a l a impote ncia d e la p rosopope ya -me tagnomia p a ra e xp l i ca r l os c a sos d e id e nt if i c ac ión e sp í ri t a de e s t a natu ra le za .


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CAPÍTULO VII

NUEVAS HIPÓTESIS DEL SEÑOR SUDRE PARA LIBERARSE DE DIFICULTADES INSUPERABLES

(CAT EGORÍAS II, II I, y V)

Si p a samos al e xame n de l a s d e más c a te gorí a s , e nume rada s má s a t rá s , d e manif e s ta c ione s ine xp l ic abl e s por h ipóte s i s natu ra le s , re c orda ré que l a se gunda , l a t e rce ra , l a c ua rt a y la qu inta , se re f ie re n , re sp ec t i vame nte, a l os ca sos d e “ apa ri cione s de d i f untos e n e l mome nto de l a mue rt e” , a l os ca sos d e “n iños vide nte s e n e l mome nto de l a mue rt e d e te rc e ra s pe rsona s” , a l os c a sos d e “ t e le kine s ia e n el mome nto de l a mue rt e y d e spué s d e el l a ” y a l os ca sos d e “músic a t ra sc e nde ntal e n el mome nto y d e spué s d e l a mue rte ” . Me d i spe nso de d i sc u ti r l a s , por habe rl a s e xaminado e xte nsame nte e n monogra f í a s e sp e c i al e s que muchos d e mi s l e c tore s p rob abl e me nte, c onoce n, y e n la s c ua l e s pod rán enc ont ra r gran núme ro de ca sos ab solu tame nte ine xpl i cab le s por l a p rosopope ya -me tagnomia , a s í c omo por c ua lqu ie r ot ra h ipóte s i s natu ra l . Sin e mb a rgo, d e b o de t ene rme un poc o e n e st e t e ma , pue sto que el se ñor Sud re t ra ta de l a s c a t e gorí a s c orre spond ie nte s a d i c hos f e nómenos (e xc e pto de l a d e l os “n iños vide nte s e n e l mome nto de l a mue rt e de t e rce ra s p e rsona s” ,

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sob re l a c ual gua rda un e l ocue nte s i le nc io) , y c uando hace alu s ión a e ll a , l o hac e , na tu ra lme nte, a su mane ra . Cuando se pub l i c ó, ha ce dos años , l a t raducc ión f rance sa de t re s d e mi s monogra f í a s c on e l t í tu lo ge ne ra l d e Fe nóme nos Ps íqu ic os e n l a hora d e la mue rte , (1 ) e l se ñor Sud re l a s ana l i zó e n e l núme ro de mayo- junio de 19 24 de l a Re vue Me tap syc h ique , l ogrando a c umula r e n una sol a p ágina un e stupe fa c t i vo e mb rol l o d e p a ra l ogi smos y sof i sma s . Le c onte st é re fu tando todos l os puntos d e su sorp re nde nte aná l i s i s e n l os f a sc í cu los d e noviemb re -dic i emb re de 1 92 4 de la Re vue Sp i ri t e . El se ñor Sud re no c onte stó, porque l e e ra l ógi c ame nte imposib le . Hoy, s in e mb a rgo, ob se rvo que no pud ie ndo de ja r d e ha c e r e n su ob ra a lu s ión a e s t a ca t e gorí a d e he c hos , l o ha ce c on c i e rta t imide z c omo de p a so, aunque hab la l o suf i c ie nte pa ra de most ra r que ha re nunc iado a a l gunos d e l os sof i sma s p rinc ip al e s d e ot ro t ie mpo; pe ro c on l a fe c unda inve nt iva d e aquél l os que t rab a j an a c ap ri c ho, s in p re oc upa rse de l os he c hos , f ormu l a ot ros má s f ue rt e s aún que l os ant iguos . A de c i r ve rdad , no s i e mpre l ogra inve nta r, y re p i t e a l guna s d e su s “ f ra se s ef e ct i s t a s” p red i le c t a s , e mpl e ada s e n p re c ede nte s oc a s ione s , inc lu so c uando pe rjud ic an a su l ógi c a . As í , por e j emp lo, a l t ra t a r d e l os f e nómenos d e “músic a t ra sc e nde nta l” , y no ha l l ando b ue na s ra zone s que opone r a al gunos d e l os c a sos que c i to, re e d i t a e n e l l ib ro una “ f ra se de e fe c to” e mp le ada ya e n l a c rí t ic a , y que c onsi s t e e n una c ompa ra ción nada fe l i z , que yo, b a sándome e n


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l os he c hos , hab ía ya ref u tado de una mane ra d e c i s i va. Pe ro mi re f u ta c ión de nada ha se rvido y vue l vo a e nc ont ra r l a f ra se e n l a p ágina 3 58 , e n l a que se t ra t a t amb ié n de fe nóme nos d e “músic a t ra sce nde nta l” : “Son f e nómenos aud i t i vos que se p re st an má s a la i l u s ión que l os f e nóme nos vi sua le s , y d e e l l os t e ne mos un e j e mp lo e n l os c a rac ol e s ma rinos , e n l os c ua l e s se oye n l a s má s he rmosa s s in f onía s” . Cuando e l au tor e mp le ó por ve z p rime ra e s t a c ompa ra c ión t an fue ra d e luga r, l e adve rt í que “e n l os c a ra c ole s ma rinos no se oye n s inf onía s , y muc ho me nos, c antos voc a l e s humanos, y me lod ía s , s ino únic ame nte d if e rente s tona l id ade s d e sonidos amorf os y c onf u sos , que nunc a adqu ie ren un va lor musi c a l c ua lqu ie ra” . De spué s de e s to, re f e rí un e je mp lo i rre f u tab l e me nte e spí ri t a de “músic a t ra sc e nde nta l” t an maravi l l osa s , y e n una s c ond ic ione s t an e spe c i al e s , oída s c ol ec t i vame nte por todos l os re unidos , e s a somb roso que e l se ñor Sud re pueda c ompa ra r todo e sto a l os sonidos amorf os d e un c a ra c ol ma rino, sonidos que , por ot ra p a rt e , no son p e rc ib idos má s que por l a p e rsona que se ap l ic a al oído de l c a rac ol y no c ol e c ti vame nte por l a s pe rsona s re unida s . Pa re ce que e s t a ú l t ima c onsid e rac ión hab rí a d e b ido b a sta r a l señor Sud re p a ra no re c u rri r d e nue vo a su e rróne a c ompa ra c ión, y he aqu í que , por e l c ont ra rio, l a vue l ve a c oloc a r e n su l ib ro. Est a s inc ohe re nc ia s e s tupe fa c t i va s , d e mue st ran e l gra ve atol l ade ro e n que e l au tor se e ncue nt ra c uando se hal l a f re nte a f re nte d e mani fe s t a c ione s que no pue de n se r e xpl i c ada s d e

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ot ro modo que por l a h ipóte s i s e sp í r i t a . No pud ie ndo hace r ot ra c osa , se a ga rra d e se spe radame nte a la p rime ra “ f ra se d e e fe c to” que c ae b a jo l os puntos d e su p luma , s in re f l e xiona r que l a s f ra se s inc onse c ue nte s p e rjud ic an , no a l a cau sa que se c omb a te, s ino a aqué l que l a s e mp le a , e n e l c onc ep to de l a s p e rsona s c ompe te nte s . A p ropósi to d e “ t el e kine s i a e n e l mome nto de l a mue rte y d e spué s de e ll a ” , e l se ñor Sud re e xpone de una mane ra de masi ado sumari a un c a so que yo he re l at ado, Ap l i ca rl e , t ímidame nte , su ant igua h ipóte s i s c onsol id ada por una h ipóte s i s nue va . Prime rame nte , e s p re c i so que re l at e , re sumido, e l ca so que he c i t ado e n e l l ib ro Fe nóme nos Ps íqu ic os e n la hora de la mue rt e : El do cto r V. Ca l t a g i r o n e r e f i e r e que , ha b ie n do t e n ido un d ía e n s u ca s a un a l a r ga d i s cus ió n co n un o de s us a m igo s , l l a m a do Be n ja m ín S i r chia , a pr o pó s i to de l a s upe r v iv e n cia de l a lm a , é s t e , a cé r r im o m a te r ia l i s t a , l e pr o m e t ió que , s i m o r ía a n te s que é l , i r í a a da r l e l a gr a n n o t ic ia de s u s upe r v iv e n cia , ha cié n do s e r e co n o ce r po r un a m a n i f e s t a c ió n e s pe cia l : l a de r o m pe r cua lq uie r co s a de l a l á m pa r a co lga n te de l c o m e do r e n que e s t a ba n ha b la n do . Ha b ie n do m ue r to S i r ch ia l e jo s de s u r e s ide n cia y s in que e l do c to r lo s up ie s e , cum p l ió s u pr o m e s a , a n un ciá n do s e , pr im e r a m e n te , po r go lpe ci to s da do s e n l a l á m pa r a , y , l ue go , pa r t ie n do e n do s e l tu l i pá n m o v ib l e que pe n día s o br e e l t ubo de v i dr io de l a l á m pa r a de pe t r ó l e o y de po s i t a n do ba jo és t a , e n l ín e a v e r t i ca l , e l t r o zo de s pr e n dido , e s de ci r , e n un pun to do n de n o ha br ía po d ido ca e r n a tur a lm e n te , po r que a l t r o pe za r co n e l r e c ip ie n te de l pe t r ó l e o s e hu b ie s e de s v ia do . Ha y que ha ce r n o ta r que l as pr im e r as


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m a n if e s t a c io n e s de go lpe ci to s ha b ía n co m e n za do “ t r e s d ía s de s pué s ” de l a m ue r t e de Be n ja m ín S i r ch ia y s e r e n o v a r on dur a n te c in co o s e i s d ía s co n s e cu t iv o s , ha s t a que co n s igu ió r o m pe r a lgo de l a l á m pa r a . Cua n do lo co n s igu ió , un go lpe f o r m ida b l e , co m o e l que pr o du ci r ía un ba s tó n go lpe a n do l a m e sa de l co m e do r , a n un cio e l he cho . D e s de a que l m o m e n to ce sa r o n l a s m a n i f e s t a c io n e s , e v ide n te m e n te po r que ya ha b ía cum p l ido l a pr o m e s a he c ha . Ve amos, ahora , c ómo e l se ñor Sud re c ome nta e s tos he chos e n su ob ra : L a e xpl i c ac ión me tap s íqu ic a se reduce a bu sc a r e l su j e to p roduc tor d e l os f e nóme nos de t el e rgi a ; o b i e n e s el a gonizante qu ie n ac túa f í s ic ame nte a d i s t anc ia , o b i e n e s e l mi smo te st i go, c uyo sub c onsc ie nte, adve rt ido de l a mue rte , rea l i za la p rome sa . En el c a so Ca l ta gi rone e s muy p robab le que age nte y p e rc ip ie nte se an amb os su je tos… De te ngámonos un inst ante p a ra e xamina r e s ta e xp l i ca c ión, que no e s má s que l a ant igua t e orí a de l os re l e vos , sost e n ida por e l au tor e n l a p rime ra c rí t i c a que h i zo a l os c a sos de la ca t e gorí a c onsid e rada , t e orí a que re f u té e n e l a rt íc u lo a que he a lud ido. Dicha te orí a c onsi s t e e n imagina r que un f e nóme no t e le pát i c o ( supue sto, e n nue st ro c a so, no e xi s t e nte ) , sea c apa z d e p roduc i r e n e l p e rc ip ie nte una c orri e nte d e e ne rgí a me d ianímica ( supue st a t amb ié n , por c omod idad t e óri ca ) , su sc e p t ib le de p e rse ve ra r c inc o o se i s d í a s c onse c u t ivos e n su t e nta t i va de e je c u ta r un f e nóme no de t e rminado, mie nt ra s el supue sto a ge nte nada pe rc ibe d e anorma l e n s í mi smo y c ont inúa

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t rab a j ando e n su de spac ho, e n tanto que e n e l c ome dor s i gue n p roduc ié ndose l a s mani fe s t ac ione s t e l e kiné s i c a s , d e la s que é l , s in e mba rgo, se rí a e l ge ne rador e xclu s ivo. Ju zgo inú t i l c omba t i r una h ipóte s i s t an f undada e n el va c ío c omo la p re c ede nte , y re mi to a mi s l ec tore s a mi a rt í cu lo, ante s c it ado, e n e l cua l l a c omb a tí a f ondo. Pa so, pue s , a l a se gunda h ipóte s i s , que el se ñor Sud re f órmu l a p a ra rob uste ce r l a p rime ra . Cont inúa a s í : Po r ú l t im o , e s l í c i to s u po n e r que e l f a n ta s m a t e l e pá t ico cr e a do e n l a a go n ía pue de , e n c ie r to s ca s o s , co n s e r v a r un a v ida in de pe n die n te de l a de s u cr e a do r , o , m á s b ie n , un ir s e a l o s v iv o s dur a n te a lgún t ie m po . La t e l e pa t ía e xpe r im e n ta l n o n o s ha pr o ba do que l a s f o r m a s v in ie s e s e x c lus iv a m e n te de l s u j e to y a l é l v o l v ie s e n e x c lus iv a m e n te . L o ve rdade rame nte e xt raord ina rio e s que t a le s imb rogl ios se p re se nte n c on l a s ga l a s d e una h ipóte s i s c i e nt íf i ca por l os mi smos que c onside ran ant i c ie nt í f ic a l a hipóte s i s e sp í r i t a . Se d i r í a que se t ra t a d e una c hanza ; todo e s f antá st i c o, gra tu i to y ab su rdo en e st a h ipóte s i s , y no va le l a p e na de p e rde r el t i e mpo d i sc ut i é ndol a ; l os hec hos b a sta rán pa ra hund i rla y se pu l t a rla e n e l r id íc u lo. Pe ro ante s d e re cu rri r a e l l os , te nemos que e xamina r ot ra t e orí a c omp le me nta ri a f ormu lada , un poc o má s l e jos , por e l se ñor Sud re . En c i e rto punto de su a l e ga to ant ie sp í r i t a (p ag, 37 4 ), se da c ue nta d e que l a h ipóte s i s má s a rrib a c it ada no l e b a st a pa ra e xp l i ca r a su mane ra l os c a sos d e ide nt if i c ac ión e sp í ri t a , y f ormu la ot ra , a p ropósi to de l he c ho de que c uando un se ns i t i vo-p s ic óme t ra re c ib e un ob j e to que haya pe rt e ne c ido a l fa l le c ido, e s t á e n


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c ond ic ione s d e da r in f orme s pa sados y p re se nte s sob re e l d i f unto, c omo s i e l ob j e to p s i c ome t ri zado hub ie se se rvido pa ra e s t ab l ec e r e l “ la zo p s íqu ic o” c on e l pe nsamiento de l v i vo au se nte . Dic e el se ñor Sud re : L l e ga m o s a l pun to ca p i t a l e n que e l m e ta ps iqu is m o de be a f r o n ta r l a h ipó te s i s de l a s upe r v iv e n cia . Pue s to que l a e xpe r ie n cia n o n o s de m ue s t r a que e x i s t a d i f e r e n cia e n l a f un ció n m e ta gn ó m ica c ua n do l a pe r s o n a e s t á v iv a y cua n do e s t á m ue r ta , e s que l a m e m o r ia de d ic ha pe r s o n a s o br e v iv e … Es ta o s m uy d i s t a n cia do s de l a h ipó te s i s e s p í r i t a . Es t a s m e m o r ia s que s o br e v iv en n o s o n , e v ide n te m e n te , de l “ps ico l ó gi co m ue r to ” , co l e c c io n e s de c l i s é s a p i l a do s f ue r a de l e s pa cio , pe r o t a m po co s o n pe r s o n a l ida de s v iv ie n te s . L a v ida que s e l e p ue de pr e s t a r e s un a v ida in co n s cie n te , un a v ida s o n a m búl i ca , e n l a que s ó lo r e in a e l a u to m a t i s m o de l a m e m o r ia . Pa r a r e v e s t i r s e de un a v ida , a un m uy in co m ple ta , pe r o que im it e l a m ue s t r a , e s pr e c i s o que e l s u j e to l e s pr es t e un po co de s u c ue r po y q ui zá un po co de s u e s p í r i tu… Y e n l a p ágina 3 94 añade: D e m os t r a n do , co m o lo he m o s he cho , que l a m e ta ps íqui ca pr ue ba , to do lo m á s , l a s upe r v iv e n cia de un a m e m o r ia “dupl i ca t a ” de l a e x i s t e n cia t e r r e s t r e , pe r o s in a ct iv i da d po s i b l e s in e l co n c ur s o de un e s p í r i tu e n ca r n a do que l a r es uci t a , s e de s t r uye l a t e o r ía f un da m e n ta l de M ye r s … Y e n l a p ágina 4 13 : No s o t r o s a dm it im o s l a s upe r v iv e n cia de l a m e m o r ia pur a , pe r o a un s upo n ie n do que é s t a n o s e a m ás que un s im ple de pó s i to in e r t e , d ic ha m e m o r ia n o po dr ía co n s t i tu i r un a v e r da de r a pe r s o n a l ida d . Pr iv a da de s u

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a po yo f í s i co , n o f o r m a m á s que un f a n ta s m a , q ue , t a l v e z , s e d i s o cia y de s v a n e ce . Pa r a r e co n s t i tu i r l a , e s n e ce s a r io un o r ga n is m o v iv o , un s u j e to m e ta ps íq ui co … L a s dos h ipóte s i s que ac ab o de e xpone r c onst i tuye n l a s c olumni sta s f undame nta l e s de l a t e orí a ant ie sp í r i t a f ormu l ada por e l se ñor Sud re . De e l l o re sul t a que s i ba sándonos e n l os hec hos d e most ramos su e s tupe f ac t i va insuf i c ie nc ia ( s in t e ne r e n cue nta su ab su rdo, que ra ya e n l o r id í c u lo) , se p rovoc a rí a el d e rrumb amie nto inme d ia to de todo e l c a st il l o d e sof i sma s y d e p a ra l ogi smos e d i f ic ado por e l se ñor Sud re c on ob j e to d e c omba t i r a l os que p roc l aman que la e xi s t e nc ia y l a supe rvive nc ia d e l a lma puede n se r d e most rada s e xpe rime ntalme nte . No b a st ante , ante s d e ac ud i r a l os e j emp los , e s c onve nie nte hac e r re sa l ta r c ómo l a e l ocue nc ia de l os he c hos ha ob l igado f ina lme nte a l se ñor Sud re a ha c e r t al e s c once s ione s t e óri ca s , que son e n e xt re mo pe rjud ic i al e s pa ra l a t e s i s ma te ri a l i s ta que de f ie nde . En ef ec to, s i e s c i e rto que hay que admi t i r l a e xi s t e nc i a de un “ f anta sma t el e pl á st i c o” , o “dob le ” humano que se sepa ra d e l c ue rpo de spué s d e la c ri s i s d e l a mue rt e p a ra c onse rva r una vida inde pe nd ie nte d e l a de su c re ador, o, me jor, p a ra uni rse a l os v ivi e nte s du rante a l gún t i e mpo; s i e s c i e rto, por ú l t imo, que de be c ompl e t a rse e s ta t e orí a , suponie ndo, t amb ié n , que la s “me moria s que sob re vive n , y que no son e vid e nteme nte de l p s i c ológi c o mue rto, no son t ampoc o p e rsona l id ade s vivi e nte s” ; s i se admi te todo e sto, a y que c onve ni r e n que , qu ie n ob l igado por l os hec hos l le ga a t a le s e xt re mos t e óri c os , p ronto te nd rá que l le ga r a


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re c onoc e r su e rror, a me nos que su f ra una of u sc a ción, y a adhe ri rse s in c ond ic ione s a la h ipóte s i s e sp í r i t a. Ef e ct i vame nte , l a s h ipóte s i s a tolondrada s que f ormu la no son de f e nd ib l e s ante e l e xame n de l os he c hos , y no pue de n c onst i tu i r má s que una “ e tapa t e óri ca d e t rans i c ión” , que de be n c onduc i r , rac iona lme nte, c ada ve z má s le jos a qu ie n ha l le gado al punto de re c onoc e r l a e xi s t e nc ia p e rmane nte e inde pend ie nte de un f anta sma e sp i ri tual , c onsci e nte e in t el i ge nte, de sp re ndido de l a e nvol tu ra somá t ic a e n el momento de l f a l le c imie nto. Vol vamos a l os he c hos . Invi to a l se ñor Sud re a que ap l ique su s h ipóte s i s al c a so ya re l at ado de Ph i l L ongf ord , d e l que re sul t a que l a p e rsona l idad de un d i f unto se manif e s tó a l se ñor Armour unos t re inta años d e spué s d e su mue rt e , l o que ya c ont rib uye a d e most ra r que e l "f anta sma t el e pl á st i c o” sob re vive l a rgo t i e mpo de spué s d e la mue rt e de l cue rpo. En e l mi smo c a so, ade más, se advi e rt e que la pe rsona l id ad de l c omunicante, l e jos d e c onsi s t i r e n un f anta sma inc onsc i e nte c onde nado a pe rmane c e r e n e l mi smo s i t io, su spe nd ido e n el a i re , c omo un glob o c au t ivo, e n e spe ra d e un mé dium que le p re ste mome ntáne ame nte una apa ri e nc ia d e vida ; l ejos d e p e rmane c e r unidos , no se sab e c ómo ni por qué , a l a pe rsona de un vivo c ua lqu ie ra , d e sp le ga , por e l c ont ra rio, una inde pe nde nc ia, una c onc ienc ia y una vi t a l id ad su f ic i e nte pa ra mani fe s t a rse a un de sc onoc ido que se e ncue nt ra a t re sc i e nta s c inc ue nta mi l la s de l luga r e n que él , L ougf ord , f a l le c ió, y todo e l l o, f ac i l i tando maravi l l osa s p rue ba s d e id e ntid ad p e rsona l , d emost rando t a l inde pe nde nc ia d el mé dium y t a l ac t i v idad “ s in e l

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c onc urso de un e sp í ri tu e nc a rnado que le re suc i t a” , que l ogra in f lue nc ia r t e le pá ti c ame nte a su h i jo, p a ra re al i za r l a in t e nc ión de hac e rle hab la r c on e l se ñor Armour. No añado nada má s porque l o que a c ab o de d ec i r ba st a y sob ra p a ra e c ha r por t i e rra l a s nue va s h ipóte s i s imaginada s por e l se ñor Sud re . Que inte nte, s i l e e s pos ib l e , p rob a rme l o c ont ra rio. Le rue go, ade más, que se e s fue rce e n apl i c a r su s h ipóte s i s a l os c a sos ante riorme nte re la t ados de J a ime Fra se r-Eame y l a se ñori t a Warne r-J orge Pe lma , c omo e n e l admirabl e ca so de “Osca r Wi lde” que e xpuse e n l os núme ros d e ma rzo, y s i gu ie nte s , d e 1 92 6 , e la Re vue Sp i ri te . Le invi to, por ú l t imo, a adap ta r su s h ipóte s i s a l os s i gu ie nte s c a sos , e n l os que , una ve z má s , se ve que l os e sp í r i tu s d e l os d i f untos pue de n ob ra r l ib re me nte “ s in el c onc urso de un e sp í ri tu e nc a rnado que l e s re suc i t a” , d e most rándose que son e nt idade s e sp i r i tual e s inde pe nd ie nte s de l mé d ium, p rovi s t a s d e una p e rsona l id ad, d e una voluntad y de una ac t i v id ad que l e son p rop ia s . Ext ra c to e l ep i sod io del l ib ro de Hanne n Swa f fe r; Northc l i ff e ´ s Re tu rn , l ib ro int e re sant í s imo que apa rec ió re c ie nteme nte en Ingl a t e rra y e n el cua l se t ra t a d e l a s manif e s t ac ione s y p rue ba s d e id e nt if i c ac ión p e rsona l sumini s t rada s por e l d i funto l ord Northc l i ff e va l ié ndose d e va rios mé diums. Es ot ro c a so de id e nt i f i ca c ión e sp í ri t a de p rime r orde n e ine xp l ic abl e por c ua lqu ie r t e orí a ma te ri a l i s ta , que vi e ne a sumarse a l a c ol ec c ión, tan e xte nsa y p re c i sa , de ca sos d e l a mi sma na tu ra l e za , c omprob ados e n e stos ú l t imos t ie mpos.


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Exi s t e e n L ondre s una se ñora d i s t ingu ida l lamada Mrs . Gib b ons Grin l ing que c on a rdor e in t e l i ge nc ia se oc upa de me tap s iqu i smo y t i e ne l a c onst anci a de c e le b ra r c ada se mana t re s se s ione s d e una hora c on su h i jo Dioni s io, auxi l i ada a l guna s ve ce s por su amiga l a se ñora L e ona rd, p e rs igu ie ndo e l f in de d e sa rrol l a r e n s í mi sma l a me d iumnidad de la “ voz d i re c t a” . Su pe rse ve ranc ia f ue pue st a a p rue ba , pue s du rante t re s se mana s no se p e rc ib ió e l me nor ind ic io que pe rmi t i e ra c onf i a r un obte ne r e l re su l t ado que se b u sc ab a . Una noc he , por ú l t imo, e n un rinc ón de l a hab it a c ión en que l a madre y e l h i jo e s t ab an se ntados , e n c omp le t a osc u ridad , se oyó una déb i l voz e sp í r i t a que dec í a : “ ¡Mamá !” Era l a voz d e su h ijo Ce d ri c, mue rto muy jove n. A pa rt i r d e aque l d ía , e l fe nóme no de la voz d i re c t a se d e sa rrol l ó ráp idame nte e n l a se ñora Gibb e ns y a l c anzó b i e n p ronto una ra ra p e rfe c ción, de ta l modo, que ahora l os e sp í ri tu s no t i ene n ne ce s id ad de port a voz p a ra c onde nsa r l a s v ib ra c ione s sonora s , y hab l an indepe nd ie nte me nte , c on e l t imb re d e voz que l e s e ra p rop io e n vida . Pue s b ie n ; una t a rde e n que l a se ñora Gib be ns Grin l ing hac í a una se s ión e st r i c tame nte f amil i a r , l ord Northc l if fe se manif e s tó e spontáne ame nte pa ra d e c la ra r a l mé dium que de se ab a que se invi t a se a aque l la s re unione s a l p e riod i s t a Hanne n Sw af fe r, a qu ie n de se ab a hab l a r. L a se ñor a Grin l ing c onoc ía , na tu ra lme nte, a l ord Northc l if fe por su re pu tac ión, p e ro nunca hab ía oído habl a r de un pe riod i s t a l l amado Hanne n Swa ff e r. Pa ra in f ormarse, se d i r igió a su amiga , l a méd ium se ñora L e ona rd , la c ua l se e nc a rgó de a vi sa r a l p e riod i s t a y p re se ntá rsel o.

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E l se ñor Sw a f fe r tomó pa rt e e n una de l a s se s ione s c on la s se ñora s Le ona rd y Grin l ing. L a se s ión c ome nzó c on la hab i ta c ión a lumb rada por una b omb il l a e lé c t r i ca ord ina ri a, su spe nd ida e n e l ce nt ro de l te c ho. Minutos de spué s , se oyó una “ voz d i re c t a ” , p roc e de nte d e un ángu lo osc u ro de la e s t anc ia , que adve rt í a : “L a l u z e s de masiado f ue rt e” . Era l a voz de Ced ri c , e l h i jo d e l a se ñora Gib b ons Grin l ing. El se ñor Sw a f fe r se l e vantó y l anzo c ont ra l a l ámpa ra, c oloc ada muy al to, a l gunos p añue los , dos d e l os c ua le s se adh i ri e ron a e l la , f ormando una e sp ec i e d e p anta l la que h i zo d i sminu i r se ns ib le me nte l a in t e ns idad de l a l u z . Re f i e re e l se ñor Sw af fe r: Ca s i e n s e guida o í l a v o z de lo r d No r th cl i f f e , q ue m ur m ur ó jun to a m i o í do : “D o r i s e s t á a quí , co n m i go ” . Pa r a po de r co m pr e n de r e s t e an un cio , de bo a ñ a d ir que , a l gun o s d ía s a n te s , ce l e br a n do un a s e s ió n co n l a s e ñ o r a Le o n a r d , yo ha b ía pr e gun ta do a l l o r d s i e n e l m e dio e s p i r i tua l e n que s e ha l l a ba n o ha b ía e n co n t r a do n un ca a a l gun a pe r s o n a a l a cua l hu b ie s e e s t a do yo m uy un ido . Y ha b ía a ñ a d ido : ― ¿Ha s co m pr e n dido de qu ié n quie r o ha b la r t e ? ―S í , m e co n te s tó ; e l l a s e e n cue n t r a , e f e ct iv a m e n te , co n m igo . Yo n o ha b ía pr o n un cia do s u n o m br e , pe r o é l co n t in uó ha b la n do de e l l a dur a n te a lgún t ie m po . “F e da ” a ñ a d ió que s a b ía que l a a m iga de quie n s e t r a t a ba “ha b ía s i do m u y pr o ba da e n e l cur s o de s u e x i s t e n cia ” . S e v e c l a r a m e n te que a s í que lo r d No r th cl i f f e tuv o o ca s ió n de l l e v a r co n s igo a m i a m iga , l o h izo , a un que yo n o s e lo ha b ía pe d ido … Po co de s pué s s e o yó un a v o z de m uje r , que s e d i r i g ió a m í , d i c ie n do : “So y yo , D o r i s , l a que t e ha b lo . D e n ue v o m e e n cue n t r o co n t i go ¿T e a cue r da s de l l uga r e n que n o s e n co n t r a m o s ? ―S í , co n te s t é yo , y pa r a re co r da r lo , m i m e m o r ia tuv o que r e t r o ce de r un cua r to de s ig lo . ― ¿ Es l a pr im e r a v e z que t e


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m a n if ie s t a s ? , pr e gun tó l a s e ñ o r i t a O w en . ―S í , r e s po n dió , a ñ a d ie n do , lue go : M i v ida ha s ido un co n t in uo to r m e n to . M i hi jo e s t á a pun to de r e gr e s a r a I n gl a t e r r a … No de be s a be r … G ua r da e l s e cr e to … Pe r f e ct a m e n te co m pr e n dí lo q ue que r ía de ci r . Er a un m e n s a j e de u l t r a tum ba e n e l que s e me pe d ía que v e l a s e po r un a pe r s o n a que ha b ía s ido m uy q ue r ida de qu ie n ha b la ba . Su a lus ió n s e r e f e r ía a a l go que yo e r a e l ún ico que co n o cía . Y e l e s p í r i t u co m un ica n te t e n ía e m pe ñ o e n que n o t r a s ce n die r a . D e bo ha ce r co n s ta r que , e n v a r ia s o ca s io n e s , yo m e ha b ía pr e gun ta do s i e r a co n v e n ie n te o n o r e v e l a r s u o r ige n a l j o v e n de que s e t r a t a ba … No inte nte mos de sc orre r e l ve l o, ba st ante t ranspa re nte , por ot ra p a rt e, que ocu l t a e l sec re to d e l a mue rt e , se c reto c ompa rt ido por e l c onsu l t ante . Mi ta re a se l imi ta rá a d e most ra r por qué ra zone s c onst ituye un c a so de ide nt if i c ac ión e sp í ri t a e l inc ide nte que a cab o de e xpone r, que e s ine xp l ic abl e por l a h ipóte s i s d e l a p rosopope ya -me tagnomia , aunque e stuvie se c omb inada c on l a s ot ra s dos h ipóte s i s inve ntada s , p a ra c omod idad de su t e orí a , por e l au tor. Hagamos nota r, p rime rame nte , una c i rcunst anc ia int e re sant í s ima , que se re p it e c ont inuame nte e n la l a rga se ri e d e se s ione s re l at ada s e n el l ib ro de Hanne n Sw af f e r: la d e la c ont inuac ión in inte rrump ida de l a me moria de l ord Northc l if fe que , a l pa sa r d e un méd ium a ot ro, re c ue rda s i e mpre l o que ha d i c ho y he cho e n e l c u rso de l a s mani fe s t a c ione s p re ce de nte s , c omo ob ra rí a una ind ividual id ad e sp i ri tua l p rop iame nte d ic ha, e s d e c i r , una e nt idad e xt raña a todos l os mé d iums por qu ie ne s se mani f ie s t a . Est a c i rc unst anc ia e s má s e sp ec i a lme nte notab l e e n el ca so c i tado, porque e l e sp í r i tu , no sol ame nte re c ue rda , s ino que , a

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c onse c ue nc ia d e l o que re c ue rda , p re pa ra una sorp re sa a l c onsu l t ante, d e d ic ándose a b u sc a r un mé d ium c on e l cua l sea pos ib le que l a d if unta amiga c onve rse de viva voz c on su amigo vivo. Una ve z d e sc ub ie rto el méd ium, se mani f ie s t a por él , e xp re sando el d e se o de que se invi t e a la re unión a un ind ividuo de sc onoc ido de l os a s i s t e nte s , c uyo nomb re sab e é l . Dete ngámonos un inst ante pa ra re f l e xiona r e n l a s i gn i f i ca c ión t e óri ca d e e s tos d ive rsos d e t a l le s . El he cho de b u sc a r y d e sc ub ri r un mé d ium adap tado a su s f ine s , l o mi smo que e l he c ho de l a c i t a por é l f i jada pa ra a l canza r d i c hos re su l t ados , p rue b an má s que nunc a que aqué l que de t a l sue rt e se c omportab a e ra un age nte e sp i r i tua l e xt raño a l méd ium que e mp le ab a . Efe c t i vame nte , e s t e a ge nte hab ía d e libe rado y ob rado e n d ic ha c i rc unst anc ia , no ya por e l auxi l io d e un mé d ium, s ino “ s in el c onc urso de un e sp í ri tu e nca rnado que l e re suc i t a ”, l o cua l se de sp re nde de l hec ho de habe r d e sa rrol l ado su ac t i v id ad e n e l in te rva l o t ra sc u rrido e nt re dos se s ione s e xpe rimenta le s , in t e rva l o que hab ía s ido de va rios d í a s . En e st a s c ond ic ione s , e s c l a ro que l a h ipóte s i s de l a p rosopope ya -me tagnomia , robust ec ida por la de la supe rvive nc ia t e mpora l d e un “ fanta sma te le p lá st i c o inc onsc i e nte ” y apoyada a su ve z por l a ot ra d e l a “ supe rvive nc ia d e una me moria , dup l ic ada de la e xi s t e nc ia t e rre s t re, pe ro s in a c t i v idad pos ib le s in e l c onc urso de un e sp í ri tu e nc a rnado que l a re suc i t a” ; e s c la ro, d igo, que e s t e c onglome rado de h ipóte s i s f antá st ic a s no e s ap l ic abl e a mani fe s t ac ione s sup ranorma l e s , que se d e sa rrol l an f ue ra de se s ione s e xpe rime nta le s , fu e ra d e toda re la c ión me d ianímica , f u e ra d e toda in f lue ncia p s íqu ica de l os v ivos .


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De spué s d e e s to, no deb e mos de sde ña r e l va l or t e óri c o e n e l mi smo se ntido, c onte nido e n el s imp le he c ho de una “ voz d i re ct a ” que e xp re sa e l d e se o de l a in t e rve nc ión e n l a s se s ione s de una p e rsona de sc onoc ida de todos l os a s i s te nte s. ¿De dónde , e f ec t i vame nte, hab ía e me rgido e l nomb re de l a p e rsona viva d e sc onoc ida que se d e se ab a ve r in t e rve ni r e n l a s se s ione s c on un f in d e t e rminado? Est e e s e l nue vo e n igma que el “ c onglome rado de h ipóte s i s” ya nomb rado e s impote nte p a ra re sol ve r; todo e sto e s t á t an c la ro, que no hay nec e s idad de d e t e ne rse e n de most ra rl o. Que da por se ña l a r l a ot ra c i rc unst anc ia de l sec re to d e l a d if unta y d e su s int e nc ione s a e s t e p ropósi to. Dice el se ñor Swa f fe r: “Mi h i jo no de be sabe r… Gua rda el se c re to…” Pue s b i e n , s i se p ie nsa que e s ta voluntad no e ra l a de l c onsu l t ante , e l cua l , por e l c ont ra rio, p e nsaba c ontá rse l o todo a l j ove n de qu ie n se t ra t ab a ; s i se t i e ne e n c ue nta que e ra una voluntad c omunic ada a l se ñor Sw a f fe r d e sde e l má s a l l á, y que é l e ra e l únic o que pod ía ju zga rl a e n toda su d el i c ade za; s i se re l a c ionan e stos c onside randos c on l os que se ha d i c ho p re ce de nte me nte , c re o que no e s pos ib l e duda r de la única soluc ión c apa z d e e xp l ic a r l os he c hos . Ob sé rve se , por ú l t imo, que , e n e l c u rso de l a se s ión , l a s p e rsona l idade s d e Dori s y l ord Northc l i ff e , habl a ron c on e l t imb re de voz que l e s e ra p rop io c uando viví an , d e ta l le que p rodu jo e n e l se ñor Sw a ff e r una p rof unda impre s ión. T al e s e l e p i sod io que some to de una mane ra e sp ec i a l a l aná l i s i s d e l se ñor Sud re, p re vin ié ndole que e n mi s cl a s i f ic a c ione s d e c a sos se e nc ue nt ran gran núme ro de ej e mp los d e e s t a e sp ec i e , e n l os c ua le s , b ajo f orma s s i e mpre d if e re nte s , se de sa rrol l a

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l a mi sma c i rcunst ancia ine xpl i cab le p a ra toda h ipóte s i s na tu ra l , l o que hac e re sal t a r, f rente a la ra zón, l a e vide nc ia d emost ra t i va , i rre s i s t ibl e y d e c i s i va, a fa vor d e la soluc ión e sp í ri t a, d e l os c a sos d e ide nt if i c ac ión pe rsona l de d if untos . Al mi smo t i e mpo, e s c l a ro que s i se qu ie re ll e ga r a l a soluc ión c i e nt íf i c ame nte de f ini t i va d e e s t e p rob le ma , el l o no e s pos ib le má s que s i gu ie ndo l os p roce d imie ntos de l aná l i s i s c ompa rado, p roce d imie ntos que , por mi p a rt e , j amá s he d e jado de re spe ta r, pe ro por e l c ont ra rio, l os inc orre gib l e s f orj adore s d e te orí a s e n e l campo e ne migo l anzan su s fantá st ic a s h ipóte s i s c on sup re ma l i ge re za, s in p re oc upa rse e n modo a l guno de med i r l a c apacidad e xp l i ca t i va d e l a s mi sma s por l a c onf rontac ión c on l os he chos . Si d e ot ra mane ra ob ra se n , no t a rda rí an mucho e n da rse c ue nta , e n c ada oc a s ión, d e que su s l u cub rac ione s ant i e spí r i t a s e s t án ed i f ic ada s sob re a rena , y aún sob re e l va c ío, y se e vi t a rí an e xpone rse a tan poc os b ri l l ante s c ont ra t ie mpos.


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CAPÍTULO VIII

APARICIONES DE DIFUNTOS EN EL MOMENTO DE LA MUERTE

L le gando a l e xamen que e l se ñor Sud re hac e d e l os c a sos d e “apa ric ione s d e d i f untos e n e l mome nto de l a mue rte ” , c omprue b o, p rime rame nte , que ha sup rimido l a p rime ra ob j e c ión que me hab ía d i r igido c uando pub l i c ó e l anál i s i s d e mi l ib ro, y que ha c onse rvado l a se gunda , a p e sa r d e que é s t a que dab a ref u tada por l os mi smos a rgume ntos que de mol í an l a p rime ra . Bie n e s c ie rto que ahora nos p re se nta l a se gunda h ipóte s i s e n f orma al go d i f e re nte , ha c i éndol a má s c omp le j a y ge ne ra l, c on l a e sp e ranza de ha ce rl a a s í invu lne rab le . Pe ro se e ngaña , se ha ce i lu s ione s . Vé a se l a nue va ed ic ión su s ant iguos a rgume ntos : Bo zza n o ha co l e cc io n a do t r e s gr upo s de e s to s ca s o s e s po n tá n e o s que co n s ide r a i r r e duct ib l e s . No v e m o s que lo s ca s o s de “ a pa r ic io n e s de d i f un to s e n e l m o m e n to de l a m ue r t e ” r e s i s t a n a l a e xp l i ca c ió n m e ta ps íqui ca . Sa be m o s que l a s cr i s i s o r gá n ica s f a v o r e ce n l a s f a cul t a de s t e l e pá t ica s . S i s e v e n f a n ta s m a s a l a ca be ce r a de l m o r ibun do , e s és t e quie n , v e r o s ím i lm e n te , l o s ha cr e a do , o b j e t iv a n do l a s im á ge n e s de s e re s que r ido s , de a qué l lo s que s ó l ida s t r a d ic io n e s m o r a l e s o re l ig io s a s l e ha n pr e s e n ta do dur a n te s u v ida co m o ha b i t a n te s de un pa í s que é l v a a ha b i t a r a s u v e z . In clus o s i s us f a cul t a de s co n s cie n te s e s t á n a bo l ida s , e l s u bco n s c ie n te pue de t e n e r un a a ct iv i da d co n s ide r a b l e . S i l o s s e r e s cuya s

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im á ge n e s a pa r e ce n ha n ha b i t a do lo s m is m o s luga r e s , s us hue l l a s ps í qu ica s p ue de n t a m bié n co n c ur r i r a l a pr o duc ció n de l f e n ó m e n o . Bo zza n o de cl a r a q ue , e n t e l e pa t ía , e s e l f a n ta s m a de l a ge n te qu ie n s e a pa r e ce a l pe r c ip ie n te . Aqu í s uce de a l a in v e r s a , pe r o n o s e t r a t a de t e l e pa t ía , y l o s f a n ta s m a s s o n re a lm e n te o b j e t iv o s . ( Pá g . 35 7) . A p ropósi to de la ú lt ima ob j ec ión que , a su ve z , no e s má s que l a re p e t i ción de l a p re c ede nte , ob se rva ré que pa re ce imposib le que , e n e l e sp ac io d e t i e mpo que ha t ra sc u rrido no se haya dado c ue nta e l se ñor Sud re de que e n l os c a sos d e l gé ne ro de que se t ra ta , l a únic a h ipóte s i s que nue st ros c ont rad ic tore s hub ie se n pod ido hac e r val e r c on a l guna ra zón, e ra p re c i same nte l a de una t el epa t í a ba jo l a f orma de l p e nsamie nto de l os a s i s t e nte s , o d e l os au se nte s , d i r i gido e n aquel mome nto hac i a l os d i f untos vi sua l i zados por e l morib undo, y que , una ve z e xclu ida e s t a pos ib i l id ad, insost e n ibl e e n l a mayorí a d e l os ca sos , no e xi s t í a , n i pod ía e xi s t i r n inguna ot ra h ipóte s i s e xpl i c a ti va , fu e ra d e la que a fi rma la p re se nc ia e n e l mi smo luga r d e l os d i funtos vi sua l i zados por e l moribundo. En e st a s c ond ic ione s , no me que da má s que se ña l a r c on sat i s f ac c ión que, por una ve z , me e nc ue nt ro de ac ue rdo c on mi c ont rad ic tor, e l c ua l , af i rmando muy ju st ame nte que e n l a s c i rc unst anc ia s e n c ue st ión “no se t ra t a d e t e l epa t ía ” , rec onoc e la ra zón de l a h ipóte s i s e sp í r i t a , aunque pa re zc a no sospe c ha rl o. Pa ra d e most ra r l o que af i rmo, me ve o e n l a ne c e s id ad de rep roduc i r un pa sa j e d e mi s p re c ede nte s a rgume ntac ione s , e n la s que re f u to


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p rime rame nte la h ipóte s i s a l uc ina tori a d ef e nd ida ant iguame nte por mi c ont rad ic tor, y l u e go, l a d e l a t e le p la s t i a , que aun de f ie nde . Véa se c ómo me e xp re saba : Un poc o má s ade l ante , a p ropósi to d e l a s apa ri c ione s d e di f untos e n e l mome nto de l a mue rt e , mi c rí t ic o ob se rva : E l se ñor Bozzano añade e s t e a rgume nto: “Si l os f e nóme nos e n c ue st ión hub ie se n s ido c au sados por e l p e nsamie nto de l morib undo d i rigido hac i a l os se re s que amab a , e l morib undo, e n ve z d e e s t a r su j e to e xc lu s ivame nte a f e nóme nos d e f orma s a luc ina tori a s re p re se ntando d i f untos , hab rí a d e b ido pe rc ib i r , má s f rec ue nte me nte , f orma s a luc ina tori a s re p re se ntando pe rsona s viva s , pe ro e s to no ocu rre nunc a . ― ¿qué sabe é l ? ―L oa f e nóme nos d e vivos son f re c ue nte s e n la h i s tori a d e la Me tap s íqu ica ” . Me ap re su ro a c onte sta r a l a in te rrogac ión que e n tono pe re ntorio me d i rige , d ic i e ndo que pose o c i e rt a c ompe te nc ia e n ma te ri a d e c l a s i f ic a cione s me tap s íqu ic a s ; l o que yo a fi rmo e s s i e mpre e l re sul t ado de l anál i s i s c ompa rado de un gran núme ro de hec hos re c op il ados . En e l c a so que nos oc upa , l os he c hos me de mue st ran que l os f e nóme nos d e l gé ne ro de la s “ apa ri c ione s d e vivos se p roduc e n c on re l a ti va f re cue nc ia , p e ro que “no se c onoc e n ingún e j e mp lo de apa ri c ione s d e vivos e n l a hora de l a mue rt e ”. Es e s t a ú l t ima c i rcunst anc ia , te óri c ame nte important í s ima , la que he que rido pone r e n e vid e nc ia por l a a rgume nta c ión inc riminada , l o

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que hac e que la p re te nd ida ob j ec ión-re f uta c ión que mi c rí t ic o me d i rige , e s d e c i r , que “l os f anta sma s d e vivos son f re cue nte s e n l a h i s tori a d e l a Me tap s íqu ica ” , no e s una ob j ec ión, n i una re f u tac ión, s ino, se nc i l l ame nte , una c omprob ación de f e nóme nos que n ingún me tap s iqu i s ta pue de soña r e n d i scu t i r . Ahora , por ví a d e in f orme c omp l e me nta rio d e e s t e te ma, añado que e n mi s c l a s if i c ac ione s d e c a sos se ha l l an c inc o e pi sod ios d e morib undos a l os c ua le s se apa re c i e ron f anta sma s de pe rsona s que l os a s i s te nte s c re í an viva s : p e ro e n todos l os c inc o ca sos re su l tó que la s pe rsona s vi s t a s por l os e nf e rmos hab ían f al l ec ido hac í a poc o t ie mpo, s in sab e rl o n inguno de l os a s i s t e nte s , n i e l morib undo, e n un int e rva l o d e t i e mpo que osc i l aba e nt re nue ve d í a s y c inc o me se s . Est a c i rc unst anc ia e s , s in duda , d igna de t e ne rse e n c ue nta , y c ont rib uye a aume nta r e l va l or d e l a p rue ba ne ga ti va , ya e l ocue nte por s í mi sma , d e que a c ab amos de hab la r, p rueb a ne ga t i va que s i rve , má s que n inguna ot ra a f i rma t iva, p a ra d e most ra r e l b ue n f undame nte de mi h ipóte s i s . Conc luyo, pue s , e n l os s i gu ie nte s t é rminos : ”Dado que de l aná l i s i s c ompa rado de l os he c hos re sul t a que, e n l os f e nóme nos d e apa ri c ione s d e d if untos e n l a hora d e l a mue rt e , no se p roduc e n nunc a int e rfe re nc ia s d e “ apa ri cione s de vivos” , s i e ndo a s í que d ic ha s int e rf e renc ia s de b ie ran re a l i za rse f re c ue nteme nte , s i l a s apa ri c ione s de que se t ra t a f ue se n deb ida s a una “p roye c c ión de l p e nsamie nto de l morib undo” , d e e l l o se d e sp re nde que e s ta ú l tima hipóte s i s se de rrumb a


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f a t a lme nte . No queda , por l o t anto, má s que una sol a h ipóte s i s c apa z d e e xpl i c a r e l c onjunto de l os he c hos : aqué l l a que a f i rma que l a s apa ri c ione s d e d i f untos e n l a hora d e l a mue rt e son mani f e s t ac ione s ob je t i va s y e xt raña s a todos l os p re se nte s , o, e n ot ros t é rminos , que e n d ic ha s apa ri c ione s d eb e re c onoc e rse l a s au té nt ic a s pe rsona l id ade s e sp i r i tua l e s de l os d i f untos vi s tos por e l morib undo y por l os a s i s t e nte s . Añad i ré que e s t a s c onsid e rac ione s e c han por t i e rra ot ra ob j e c ión que me di rige e l se ñor Sud re sob re e l mi smo t e ma . Dic e: Por ú l t imo, c omo a rgume nto sup re mo, e l se ñor Bozzano e sc rib e : “ sal vo ra rí s ima s e xc epc ione s , e s e l f anta sma de l a ge nte qu ien se mani f ie s t a a l p e rc ip i e nte , mie nt ra s que e n l os c a sos d e apa ric ione s de d if untos a l a hora d e l a mue rt e , la re gl a , t amb ié n ind i scu t ibl e , e s d i amet ra lme nte opue st a . Este a rgume nto queda de st ru ido, c omo l os d e más, cuando se abandona l a id ea de una ac c ión te l epá t ic a por l a d e f e nóme nos t el e pá t i c os c re ados por l a imaginac ión subc onsc i e nte de l morib undo, y e n todo c ompa rab le s a l os que se ob t i e ne n e n l a s se s ione s d e ma te ri a l i zac ione s” . Pa ra re fu ta r e s ta ob je c ión f antá st i c a , b a sta c on re pe t i r l o que he d i c ho pa ra ref u ta r l a ob je c ión p re c ede nte . Si e s c ie rto que e n l os ca sos d e apa ri c ione s d e d i f untos e n l a hora d e l a mue rt e no se re gi s t ran ep i sod ios d e apa ri c ione s d e vivos , aunque e l morib undo p ie nsa a me nudo e int e nsame nte e n pe rsona s au sente s que l e son que rida s , e s to p rueb a que la s apa ri c ione s d e

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d i f untos vi s t a s por e l morib undo no son p roye c c ione s n i ob je t i va c ione s d e su p e nsamie nto. En ef ec to, s i e ll o e s a s í , e l morib undo, e n e st a se gunda c i rc unst anc ia t amb ié n , de be rí a ma te ri al i za r c on má s f rec ue nc ia f anta sma s d e vivos que de f a l l ec idos . De e sto se d e duc e que e s t a se gunda ob je c ión f ra c a sa , c omo l a p rime ra, a c onse c ue nc ia de l a ine xi s t e nc ia d e l a supue st a c au sa ge ne radora d el f e nóme no; y, por c onsigu ie nte , una ve z má s, mi s a rgume ntos a f a vor d e l a p re se nc ia rea l d e l os d if untos , v i s tos por l os morib undos y l os a s i s te nte s , ap a re ce n , c omo nunca , c i e nt í f ic ame nte l e gí t imos y t e óri c amente d ec i s i vos” . T al e ra e ntonce s mi a rgume nta c ión. Pue s b i e n , e s e vide nte que s i mi c ont rad ic tor t e n ía l a in t e nc ión de ha ce r va l e r a ou t rance su s op in ione s sob re e s t e t e ma, e s t aba ob l igado, p rime rame nte , a de most ra r e l e rror d e l os a rgume ntos c on que yo re f utaba su t e s i s . ¡Y ha p re f e rido no c onte st a r y se gu i r e xponie ndo su s sof i sma s ! ¿Cómo e xp l i c a rse e s t a cu riosa id ios inc ra s i a de la s f ac u l tade s l ógi c a s de nue st ro au tor? Porque , una de dos , o e s t á pe rsuad ido de que t i e ne ra zón, y e ntonce s d eb e sabe r d e most ra r por qué mot ivos l a t i e ne , o sab e ínt imamente que e s tá e qu ivoc ado, y e n e st e c a so, ¡p a ra qué c ont inua r e mi t ie ndo ju i cios in f undados ! ¿Es una ob ce c ac ión? ¿Ha tomado su p a rt ido y no qu ie re d a r su b ra zo a torc e r? No d ic t amino, p e ro re p i to que s i l os me tap s iqu i s t a s grande s y p e que ños c ont inúan e n su s i s t e ma de no


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c onte st a r a l os a rgume ntos r i gu rosame nte l ógi c os que e c han por t i e rra su s sof i sma s y p a ra l ogi smos s i c ont inúan s i rvi é ndose de é s tos c omo s i hub ie se n c onte st ado, l a s doc t rina s me tap s íqu ic a s p rogre sa rán únicame nte gra c i a s a l os e s f ue rzos re a l i zados por l os e sp í r i t a s , pue sto que l os d i rec tore s de l movimie nto e sp í r i t a han t e n ido s i e mpre e n cue nta l a s ob je c ione s ra zonab l e s que le s d i r i ge n l os me tap s iqu i s t a s . Ante s d e p a sa r a ot ro t e ma , c re o ne ce sa rio re f e ri r un e j e mp lo de apa ri c ione s d e d i funtos e n l a hora d e l a mue rte , e n be nef i c io de aquél l os d e nue st ros l e ctore s que no c onozc an todavía b i e n e st a c ue st ión . Pa ra no re pe t i rme , e l i j o uno de l os que se han p roduc ido de spué s d e l a pub li c ac ión de mi monogra f í a sob re d ic ho t ema , aunque advie rto que e n e l l a se e nc uent ran l os c a sos má s de most ra t i vos e n e l se nt ido e sp í ri t a . He aqu í un e xt ra cto d e l J ou rnal of the Soc i e ty f or Psyc h ic a l Re se a rch (vol . XXI, p ágs . 3 4 5 -3 49 ) . El he c ho e s re l a tado por e l p rof e sor Wi l l i am Ba rre t t y por su e sposa , doc tora e n me d icina y c i rugía , que fue d e é l te s t i go. Esc rib e e l p rofe sor Ba rre to; Lo s ca s o s de v i s io n e s de m o r ib un do s , cua n do é s to s pe r c ibe n e l f a n ta s m a de un o de s us pa r ien te s cuya m ue r t e ign o r a n , s o n , quizá , un a de l a s m e jo r e s pr ue ba s a f a v o r de l a s upe r v iv e n cia . Yo he da do a co n o ce r a l gun o s e j e m plo s im pr e s io n a n te s en m i l ib r o “O n the T hr e s ho l d o f the U n ce n ” , y un gr a n n úm e r o de ca s o s de e s t a n a tur a l e za s e e n cue n t r a n e n lo s “Pr o ce e d in gs ” de n ue s t r a s o cie da d . E l m is m o pr o f e s o r Ri che t r e co n o ce q ue e s to s ca s o s s o n im po r ta n t í s im o s y m á s e xp l ica b l e s po r l a h ipó te s i s e s p í r i t a que po r l a

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de l a cr ipto s t e s ia y a ñ a de : “D e to do s lo s he cho s in v o ca do s pa r a ha ce r a dm it i r l a s upe r v iv e n cia , é s to s ( l a s v i s io n e s de lo s m o r ibun do s ) , s o n lo s m á s in quie ta n te s ” . B ie n e n te n dido : “ in quie ta n te s ” , de s de e l pun to de v i s t a m a te r ia l i s t a . D e to do s m o d o s , de be m o s t e n e r e n cue n ta q ue e l he cho de l a s a l uc in a cio n e s pr o p ia m e n te d ic ha s , n o s o n r a ra s en e l m o m e n to pr ea gó n ico , y q ue , po r co n s igu ie n te , po dr ía ha be r l a s pr o v o ca do un e s t a do ps íqu ico de a t e n ció n e xpe cta n te de l m o r ib un do , de lo que r e s u l t a que lo s ca s o s t e ó r ica m e n te m á s im po r ta n te s s o n a qué l lo s e n lo s que s e ha l l a l a pr ue ba co n clu ye n te de que e l m o r ib un do v e e l f a n ta s m a de un d i f un to “ cuya m ue r t e ign o r a “ . E l in t e r é s , e n es t e s en t ido , de l ca s o que v o y a r e l a t a r , e s t á a um e n ta do po r l a c i r cun s ta n cia de l a s e x t r a o r d in a r ia s pr e ca ucio n e s que s e to a r o n pa r a e v i t a r que l a e n f e r m a s upie s e l a de f un ció n de l a pe r s o n a que s e l e a pa r e ció e n l a ho r a de s u m ue r t e . E l ca s o m e f ue r e f e r ido in m e dia ta m e n te po r m i e s po s a y o cur r ió s i e n do e l l a c i r u j a n a o bs t é t r i ca de l Ho s pi t a l de M a te r n ida d de C la pto n . En e l m e s de en e r o ú l t im o (1924) , m i e s po s a r e c ib ió r e ca do ur ge n te de l do cto r P hi l l ips , de g ua r d ia e n e l ho s p i t a l , pa r a que s e pr e se n ta r a a a t e n der a un a pa r tur ie n ta que e s t a ba en pe l igr o de m ue r t e po r de b i l i da d ca r d ia ca . A cu dió m i e s po s a e n e l a cto ; e l n iñ o f ue s a l v a do , pe r o n o e r a po s ib l e s a l v a r a l a m a dr e , que s e e x t in gu ía l e n ta m e n te . L a dy Ba r r e to e s cr ib ió co n e s t e m o t iv o : “Cua n do e n t r é e n l a s a l a e n que s e en co n t r a ba l a s e ñ o r a B . , é s t a m e t e n dió l a m a n o d ic ié n do m e : “Le do y a us t e d l a s gr a c ia s po r to do lo que ha he cho po r m í y po r m i be bé ” . ¿Es n iñ o o n iñ a ? . Lue go , e s t r e chá n do m e n e r v io s a me n te l a m a n o , m e d i jo : “ No m e de j e us t e d to da v ía , n o s e v a ya … Se lo r ue go ” . M in uto s de s pué s , m ir a n do ha cia l a pue r ta de l a s a l a , que e s t a ba br i l l a n te m e n te i lum in a da , d i jo : “ ¡O h ! Ha ga us t e d que n o e s t é es to t a n o s cur o . Ya n o ha b ía


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m ucha c l a r ida d , y ca da v e z l a o s cur ida d e s m a yo r ” . I n s t a n te s m á s t ar de , m ir ó a lo a l to , y s on r ie n te y f e l i z , e x c l a m o : ¡O h , cuá n he r m o s o e s e s to ! ¿Q ué e n ca n to !” L e pr e g un té : ¿Q ué e s e s o t a n he r m o s o ? ―Lo que v e o , m e co n te s tó . ― ¿pe r o qué e s l o que v e us t e d? ―U n o s s e r e s m a r a v i l l o s o s , r o de a do s de un a luz e s p l e n di da … ¡O h, cuá n m a r a v i l l o s a e s e s a luz ! . Lue go s u m ir a da s e f i j ó e n un r in có n de l a sa l a , y e x c l a m o : ―" ¡Có m o ! ¡A hí e s t á m i pa dr e ! M e d ice que e s f e l i z y que m e d i s po n ga a r e un ir m e co n é l… T o do e s to e s her m o s í s im o . Só lo quis ie r a que P. ( s u e s po s o ) , e s tuv ie s e co n n o s o t r o s " . Su pa dr e ha b ía m ue r to a lgún t ie m po a n te s . S e e n v ió a bus ca r a l m a r i do de l a m o r ib un da , que l l e gó po co de s pué s . L e a co gió co n a l e gr ía y l e ha b ló de l r e c ié n n a cido … Am a ble m e n te , l e r o gó que s e a pa r t a r a un po co , d ic ié n do le : "D é ja m e v e r e s a lum in o s ida d m a r a v i l l o s a …" Po co de s p ué s e xpi r a ba , s o n r ie n te y f e l i z" . Pa r a co m ple ta r l a r e l a c ió n de lo s he cho s e s cr ib í a l a d i r e cto r a de l ho s p i t a l , l a cua l m e e n te r ó de un in cide n te que , de s de e l pun to de v i s t a t e ór ico , e s e l m á s im po r ta n te . D ice l a d i r e cto r a : “Po co t ie m po a n te s de l f a l l e c im ie n to de l a s e ñ o r a B . , m e e n co n t r a ba yo a s u ca be ce r a co n s u e s po s o y s u m a dr e . Su e s po s o e s t a ba in cl in a do s o br e e l l a y l e ha b la ba , c ua n do e l l a l e e m pujó a m a b le m e n te a un l a do , a l m is m o t ie m po q ue l e de c ía : " ¡O h, n o m e o cul t e s e s t e m a r a v i l l o s o es pe ctá culo ! ¡Es de m a s ia do he r m o s o !" En s e guida , v o l v ie n do l a ca be za ha cia l a pa r t e e n que yo e s t a ba , m ir ó un pun to e n e l e s pa c io , y d i jo : ¡ T o m a ! Vida e s t á a q uí…” Ha cía a l us ió n a un a de s us he r m a na s , m ue r ta t re s se m a na s an te s , pe r o cuyo f a l l e c im ie n to i gn o r a ba e l l a …” E l pr o f e s o r Ba r r e t e s cr ib ió a l a m a dr e de l a v ide n te , que co n f i r m ó e l im po r ta n te e p i s o d io de l a v i s ió n de V ida e n lo s s i guie n te s t é r m in o s :

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E l e p i s o d io m á s m a r a v i l l o s o e s e l que s e r e f i e r e a l f a l l e c im ie n to de m i q ue r ida h i j a V ida , q ue e s t a ba in v á l ida de s de ha cía v a r io s m e s e s y m ur ió e l 25 de d ic ie m br e de 19 23 , e s de ci r , d ie z y o cho d ía s a n te s de l a m ue r t e de D o r i s ( l a se ñ o r a B . ) . En a que l l a é po ca é s t a ú l t im a e s t a ba ya gr a v e m e n te e n fe r m a , y l a d i r e cto r a de l ho s p i t a l n o s pr e v in o que de b ía m o s o cul t a r r ig ur o s a m e n te a l a e n f e r m a l a de f un ció n de s u he r m a n a . A s í , cua n do íba m o s a v e r l a , n o s qui t á ba m o s lo s v e s t ido s de luto , y to da s l a s ca r t a s que l e d i r ig ía n e r a n r e m it ida s a s u e s po s o , a f in de a s e gur a r se de que e n e l l a s n o se ha cía a lus ió n a l a m ue r t e de s u he r m a n a . D e s pué s de l pa r to , m i hi j a s e e x t in gu ió r á p ida m e n te , e n c ie r to m o m e n to , d i jo : “Ca da v e z ha y m á s o s cur ida d ; ya ca s i n o v e o ” . Po co de s pué s , s u r o s t r o pa r e ció i lum in a r s e co n un a c l a r ida d e s p l é n dida , y co m pr e n dí e n to n ce s que l a v i s ió n de lo s c ie lo s s e ha b ía de s p l e ga do a n te e l l a . Er a un e s pe ctá culo e d i f i ca n te l a be a t i tud q ue r e f l e j a ba s u r o s t r o . M i que r ida h i j a d i jo : ¡Q ué e s pe ctá c ulo t a n e s p l é n dido y m a r a v i l l o s o ! ¿ No po dé i s v e r lo co m o yo ? . Lue go f i j o l a m ir a da e n un pun to de l e s pa cio , d ic ie n do : M i pa dr e e s t á a quí , co n m i go . Ha v e n i do , po r que de s e a que e s t é co n é l . ¡Es t á t a n s o lo … ! D e s pué s l e d i r ig ió l a pa l a br a , d i c ié n do le : ¡ Vo y ! ¡Vo y ! . S e v o l v ió ha cia m í , y m e d i jo : ¡O h, s í s up ie r a s cuá n ce r ca e s t á de n o s o t r o s …! Vo lv ió a m ir a r a l m is m o s i t io , y e x c l a m ó , s o r pr e n dida : ¡Có m o ! ¡V ida e s t á co n é l ! Y d i r ig ié n do s e a m í , de n ue v o , m e pr e gun tó : ¿ Sa be s tú , m a dr e , que v i da e s t á co n é l ? Y o t r a v e z a s u pa dr e : B ie n s é que des e a s que e s t á co n t igo … Vo y… Vo y… . D e s pué s de de ci r e s to , m ur m ur ó a lg un a s pa l a br a s de a d ió s , que n o co m pr e n dim o s b ie n … A p ropósi to de l ca so t an inte re sante que se a c ab a de le e r, re c orda ré que ya he adve rt ido a l


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se ñor Sud re que jamá s se ha dado e l c a so d e un morib undo a qu ie n haya apa re c ido e l f anta sma de una p e rsona viva , c ualqu ie ra que f ue se su d e se o de vol ve rl a a ve r ante s de e xp i ra r, c i rc unst anc ia d e un gran int e ré s t e óri c o, pue sto que e l imina l a e xp l ic a c ión a luc ina tori a d e l a s v i s ione s d e l os morib undos, que se f unda e n l a a t e nc ión e xpec tante . Añad ía que no sol ame nte no se hab ía p roduc ido e sto j amá s, s ino que , por e l c ont ra rio, se re gi s t rab a l a c i rc unst anc ia c omp l eme nta ri a d e l os a gonizante s a l os c ua l e s se hab ían apa rec ido fanta sma s d e p e rsona s que e l morib undo y l os a s i s t e nte s c re í an aún viva s , p e ro que e n todos l os c a sos de e s ta c la se se hab ía re c onoc ido e n se gu ida que e l v i vo que se hab ía apa rec ido a l morib undo hab ía f al l ec ido hac í a a l gún t i e mpo, s in que nad ie l o sup ie ra . El ca so que ac abaos de e xpone r vie ne a sumarse a l os d e más, aunque p e rte ne zca a un grupo b a stante d i f e rente , pue sto que l os a s i s te nte s c onoc ían e l f a l le c imie nto de l a p e rsona apa rec ida a l a morib unda . Esto, s in e mb a rgo, no imp ide que se a c onsid e rab le su va l or e n e l se nt ido e sp í ri t a , porque l a hipóte s i s d e una t ransmis ión t e l epá t ic a d e l os a s i s t e nte s a l a a gonizante no puede se r se ri ame nte d ef e nd ida. En e f ec to, s i a s í f u e se , e l f e nómeno de bió de sa rrol l a rse de una mane ra se ns ib le me nte d i s t inta . De todos modos, s i a l gu ie n se s int i e se inc l inado a admit i r e s t a e xp l i ca c ión, l e rec orda ré que , p rime rame nte , d e be e xpl i c a r l os ca sos e n que n inguno de l os a s i s t e nte s c onocía l a mue rt e d e l a p e rsona que se mani fe s tó a l e nf e rmo. Y c omo, se gu ramente , no l ogra rí a e xp l i c a rl os por n inguna de l a s h ipóte s i s

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na tu ra le s , t e nd rí a que re c onoce r e l hec ho de que l os c a sos d e apa ri c ione s d e d i funtos a la hora d e l a mue rte no son e xp l i c ab le s má s que de una mane ra : por l a admis ión de l a p re se nc ia re al , e n e l l uga r d e l a ac c ión, de l os d i f untos apa re c idos a l a gonizante. En apoyo de e s t a s c onc lu s ione s , re c orda ré que e n mi monogra f í a sob re la s manif e s ta c ione s d e e s t a c a te gorí a se e nc ue nt ran e p i sod ios aun má s d e c i s i vos , e n e s t e se nt ido, que e l se ña l ado por e l p rof e sor Ba rre t t . As í , oc u rre , por e j e mp lo, e n l os d e c a sos d e n iños p e queñi tos que e s t ando p re se nte s a l a a gonía d e ot ro d e l a mi sma e dad , p e rc ib e n f anta sma s d e d i funtos que son re c onoc idos por l os a s i s t e nte s , c i rc unstanc ia s toda s que b a st an a e l imina r d e una mane ra d e f in it i va l a s h ipóte s i s a l ucina tori a y t e l epá t ic a , se a por p a rt e d el morib undo, sea por la de l p e rc ip ie nte , pue sto que l os n iños d e c inc o años , que ignoran, inclu so, l o que e s l a mue rte , no puede n au tosuge st iona rse e n e st e se ntido a l punto de p rovoc a r e n s í mi smos vi s ione s a luc ina tori a s de d if untos t ra smi s ib le s , a ot ro n iño p re se nte . Ha ré ob se rva r a e s t e re spe c to, que l a ef i ca c i a te óri c a , d e sde el punto de vi s t a e sp í r i t a , d e e s tos e p i sod ios , e s tan e vide nte p a ra todo e l mundo, que se ha impue sto a l ju i c io impa rc i al d el p rof e sor Ric he t , e l c ua l tuvo l a l oab le f ranque za de rec onoc e rl o.


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CAPÍTULO IX

FENÓMENOS DE XENOGLOSIA

(Ca te gorí a s VI yVII)

Cont inuando mi aná l i s i s c r í t i c o de l a s ob j e c ione s d i r i gid a s por e l se ñor Sud re a l a s c a t e gorí a s e sp ec i al e s d e mani fe s t a c ione s e sp í r i t a s e xaminada s aqu í , d eb e ocupa rme de la se xt a y sé p t ima ca t e gorí a , e n la s c ua le s e s t án , re sp e c t i vame nte a grupados , l os c a sos d e “pe rsona l id ade s d e d i funtos que hab lan y e sc rib e n c orri e nte me nte e n una le ngua ignorada de l méd ium, y, a vec e s , d e toda s l a s pe rsona s p re se nte s (gl osol a l i a o xe noglos í a ) ; y l os c a sos d e p e rsona l id ade s d e d if untos que e sc rib e n c orri e nte me nte c on l a e sc ri tu ra que le s e ra p rop ia en vida” ( l o c ual e s in f in it ame nte d i s t into del f e nóme no análogo de l a re p roduc ción sup ranorma l d e una s imp le f i rma ). En l o que hac e re l ac ión a l os c a sos d e gl osol a l i a o d e xe noglos í a , e l se ñor Sud re l osde sf l ora de una f orma muc ho más insu f ic i e nte y supe rf ic i a l que la s d e más c a t e gorí a s d e f e nóme nos que d i scu t imos. Esc rib e ;

E l ca s o e n que e l s u j e to po s e ído s e po n e a ha b la r un a l e n gua e x t r a n j e r a que l e e s de s co n o c ida , n o de be s e r e x a m in a do co n l a m is m a pre t e n s ió n de de s cubr i r e n é l un ca s o de cr ipto m n e s ia . F lo ur n o y ha c i t a do e j e m plo s de e s to , e s pe cia lm e n te e l de un a a n cia n a

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s e ñ o r a que e n e l cur s o de un a se s ió n se pus o a ha b la r e l in do s tá n ico , q ue e l l a n o ha b ía o ído ha b la r de s de a e da d de c ua t r o a ñ o s , e n que s a l ió de l a I n d ia . E l e n a Sm ith ha b ía a bs o r b ido lo q ue s a b ía de s á n s cr i to ho j e a n do un a gr a m á t ica u o t r o s do cum e n to s e s cr i to s . E l s u j e to de Ri che t e s cr i b ía f r a s e s e n gr ie go m o de r n o , que n o e r a n m á s que pa r a d i gm a s de l d i cc io n a r io de Bys a n t ius . Lo s e r r o re s co m e t ido s e ra n de o r de n v i s ua l , n o gr a m a t ica l , “ co m o s i l o s ca r a ct e r e s t ipo gr á f i co s h ub ie s e n s ido v i s to s de l e jo s y s upe r f i c ia lm e n te t r a s cr i to s po r a l gu ie n que s up ie r a e l gr ie go …” Po r ú l t im o , e n lo s ca s o s r a r í s im o s e n que e l s u j e to r e s po n de a pr e gun ta s he cha s en un a l e n gua pa r a é l de s co n o cida , t e n e m o s que a dm it i r q ue s e a po de r a de lo s r e cue r do s de a qué l que e n ca r n a . Esta f orma de t ra t a r e l te ma , de mue st ra que se ñor Sud re no ha te n ido e mpe ño e n p rof und iza r e l a sunto que d i sc u te , pue sto que se l imi t a a e xamina r l a s dos moda l id ade s d e xe noglos í a que no p re se ntan va l or t e óri c o e n se nt ido e sp i ri tual i s t a ; e s d ec i r , aqué ll a s que puede n e xp l i ca rse por la c rip tomne si a, y que yo l e ab andono por c omp l eto, y aqué l la s e n que e l mé d ium re sponde a p re gunta s que se le d i r i ge n e n una l e ngua que él i gnora . El se ñor Sud re c onsid e ra e s tos ú lt imos c a sos c omo ra rí s imos, s i e ndo a s í que se p roduc e n c ada ve z que un h ipnot i zador se ha l la e n c ond ic ione s de e s t rec ha re l a c ión c on su su je to. El fe nóme no se e xp l ic a por e l he c ho de que e l suj e to c l a ri v ide nte no c ompre nde la s i gn i f i c ac ión de la s p al ab ra s que se l e d i r i ge n , p e ro l ee e n e l c e reb ro de su h ipnot i zador e l p e nsamie nto que é s t e ú l t imo e xp re sa por me d io de p al ab ra s . En e fe c to, en su moda l idad p s i c of í s i ca de “e st ado vib ratorio” d e


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l a su st anc ia c e reb ra l (o d e l p e rie sp í r i tu ) , e l p e nsamie nto deb e se r id é nt ic o e n todos l os ind ividuos pe nsante s , ap a rt e toda re la c ión c on l a l e ngua e n que l a ind ividual id ad p e nsante l o t raduce e xte riorme nte . L a d i f ic u l tad insupe rab l e p a ra l a e xp l ic a c ión na tu ra l de l os f e nóme nos d e xe noglos í a c omie nza c uando e l mé d ium, no sol ame nte c ompre nde l a s p re gunta s que se l e d i r i ge n e n una l e ngua que ignora , s ino que re sponde y c onve rsa e n el l a c on toda f ac i l idad . Sob re e s t e punto no ha osado p ronunc ia rse e l se ñor Sud re , y me e xp re so e n e sos t é rminos , porque no puede supone rse que no c onozc a l os c a sos de e s t a na tu ra le za , que se re a l i zan a me nudo y que e n e stos ú l t imos t i e mpos se han mu l t ip l ic ado, adqu i ri e ndo f ormas muy va ri ada s , te óri c ame nte important í s ima s toda s el l a s . En l os núme ros d e junio y jul io de 1 92 5 de l a Re vue Sp i ri te c i t é va rios c a sos d e e s t a c l a se , re ci e nt í s imos, re p roduc idos d e l l ib ro d e H. De nnos Brad l e y: T ow ard s the Sta ra , e n l os c ua le s l os e sp í r i tu s c onsu l t ante s hab lan c orri e nte me nte e n su p atuá na t i vo; uno de e l l os e ra e l va sc o, ot ro e l ga l é s . En l a se gunda ob ra d el mi smo au tor; The Wisdon of the Gods, pue de n l ee rse ot ros e p i sod ios int e re sante s d el mi smo gé ne ro, e n l os que l os e sp í r i tu s c omunic ante s , s i e mpre por me d io de l a voz d i re c t a, se e xp re san e n f ranc é s , a l e mán, i ta l i ano, dané s , ru so, c hino y j aponé s . En dos oc a s ione s , l os c onsu l t ante s , a f in d e pone r a p rueb a a l e sp í r i tu c omunic ante , que hab ía c ome nzado la c onve rsac ión e n l a le ngua de l méd ium, e s d ec i r , e n ingl é s , l e invi ta ron a

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c ont inua r e n su id ioma na t ivo, c osa que e fe c tuó e n el a c to. En ot ra se s ión , una se ñora ru sa c a sada e n Dinamarca d i r i gió e n dané s l a p a lab ra a un e sp í ri tu c omunic ante s , pe ro é s t e , re b e lándose c omo su p rop io he rmano, l e c onte stó: “Soy Osc a r; habl e mos e n ru so” . Pa ra no e xt e nde rme de masi ado sob re e s t a s c ue st ione s t an c l a ra s , me l imi t a ré a re fe ri r un solo e p i sod io de e s t a c l a se , e n el que l a c onve rsa c ión tuvo luga r e n japoné s . L a noc he de l 1 8 de ma rzo de 19 25 fue invi t ado a una se s ión e l poe ta j aponé s Gonnoské Koma i , y e l se ñor Brad l e y ref i e re a e s t e p ropósi to l o que s i gue : El e p i s o d io m á s dr a m á t ico de l a s e s ió n s e de s a r r o l ló cua n do un a v o z s e d i r ig ió , e n j a po n é s , a l s e ñ o r G on o s k é K o ma i . Po r do s v e ce s e l po r ta v o z ca yó a l s ue lo a n tes de que e l es p í r i tu co m un i ca n te lo gr a s e a dquir i r f ue r za s uf i c ie n te pa r a m a te r ia l i za r s u v o z . D e s pué s , e l po r ta v o z lum in o s o se l e v a n tó po r t e r ce r a v e z , s e t r a s l a dó f r e n te a l s e ñ or K o m a i y l e to có do s o t r e s v e ce s , t r a s l o c ua l s e o ye r o n s a l i r de l p o r ta v o z e s t a s pa l a br a s : ¡G o n n o s k é ! ¡G o n n o s k é ! A l o í r s u n o m br e , e l s e ñ o r K o m a i s e im pr e s io n ó v iv a m e n te , po r un m o t iv o de l que m á s a de l a n te ha b la r e m o s . Po co a po co , l a v o z a d qu ir ió f ue r za , y po r ú l t im o , d io s u n o m br e : O ta n i . Es t a b l e c ida ya l a ide n t i da d de l co m un i ca n te , s iguie s e un a co r t a co n v e r s a c ió n e n l e n gua j a po n e s a , e n l a c ua l e l d i f un to ha b ló ca s i s i e m pr e de s us hi jo s . M á s t a r de , e l s e ñ o r K o m a i n o s hizo co n o ce r un a c i r c un s ta n cia im po r ta n t í s im a r e s pe cto a l he c ho de que e l e s p í r i tu co m un ica n te l e hu b ie s e s a luda do l l a m á n do le po r s u n o m br e : ¡G o n n o s k é ! ¡G o n n o s k é …! Se gún l a co s tum br e j a po n e s a , ún i ca m e n te e l he r m a n o


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m a yo r o e l pa dr e y l a m a dr e , t i e n e n de r e cho a l l a m a r a un a pe r s o na po r s u n o m bre de p i l a , y e s a l t a m e n te s ign i f i ca t iv o co m pr o ba r que e l e s p í r i tu que s e ha b ía m a n i f e s t a do a l s e ñ o r K o m a i t e n ía de r e cho a o br a a s í , pue s to que e r a e l de s u he r m a n o m a yo r , m uer to ha cía po co t i e m po . Cua n do e l e s p í r i tu co m un i ca n te s e r e t i r ó , Be r t Ev e r e t t ( e l e s p í r i t u gu ía ) , in t e r v in o d i c ie n do : T u m a dr e e s t á t a m bié n co n tu he r m a n o . A pr o pó s i to de e s t a s n o t ic ia s , ha y que ha ce r n o ta r que e l s e ñ o r K o m a i e s un ho m br e m uy jo v e n que n a d ie po día s upo n e r que s u he r m an o y s u m a dr e ha b ía n m ue r to ya . No s pa r e ce in ú t i l a ñ a d ir q ue lo s a s i s t e n te s ign o r a ba n to do lo que s e r e f i e r e a l s e ñ o r K o m a i , de l a m is m a m a n e r a que ign o r a ba n e l id io m a j a po n é s . Co n s ide r o e s t e e p i s o d io , e n e l cua l s e ha co n v e r s a do e n l e n gua j a po n e s a y s e ha n da do pr ue ba s t a n n o ta b l e s de i de n t i f i ca c ió n pe r s o n a l , co m o un o de lo s t e s t im o n io s m á s he r m o s o s e in d i s cut ib l e s o bte n ido s e n n ue s t r a é po ca e n a po yo de l a s upe r v iv e n cia de l a lm a . ( I b id . , pá g in a s 305- 306) Es e vid e nte que e n e l ca so e xpue sto por e l se ñor Brad l e y, l o mi smo que e n todos l os d e más ob te nidos c on e l mé d ium Va l i ant ine (que no c onoc e má s le ngua que la p rop ia , s i endo a s í que , c on é l , l a s voc e s d i re c t a s han hab l ado e n s i e t e l e ngua s y dos pa tuá s d if e re nte s) la h ipóte s i s d e l a c rip tomne si a que da c ompl e tame nte e xc lu ida . Ba st a una l i ge ra re f le xión sob re e s te t e ma, p a ra se nta r que , d e sde e l punto de vi s ta na tu ra l , no hay n inguna ot ra h ipóte s i s a que re c u rri r . No hay má s que p e nsa r que s i p a ra c ompre nde r una l e ngua no e s ne c e sa rio que e l méd ium l a c onozc a , porque l e b a st a pe rc ib i r el p e nsamie nto de l c onsu lt ante , ya no e s l o mi smo c uando se

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t ra t a d e habl a rl a . En e st e ca so, e s p re ci so ab solu tame nte que e l mé d ium c onozc a l a le ngua , s i e ndo l a c l a ri v ide nc ia impote nte p a ra ha cé rse l a c onoc e r, y e s t a impote nc ia p rovi e ne de l he c ho de que la e s t ruc tu ra orgánic a de una le ngua e s una pa ra ab st ra cc ión, que no puede ve rse n i p e rc ib i rse e n e l c e reb ro de l os de más. No se pod rá sost e ne r l o c ont ra rio s in admi ti r que e l mé d ium, gra c i a s a su p rop ia l u c id e z , c onsigue inst antáne ame nte ap re nde r e l val or d e todos l os voc ab los , l o mi smo que toda s l a s re gl a s grama t i c a le s d e un idioma , por me dio de l a s c ua le s pod rá a grupa rl os y d i spone rl os , c oord ina rl os e n f ra se s ra c iona le s , va ri a r l os se gún su gé ne ro, núme ro, d e cl inac ión y c onjugac ión, y por ú l t imo, que l ogre ap re nde r e n el a cto l a f oné t i ca e spe c ia l de cada p a lab ra , e l ac e nto c a ra c te rí s t i c o de c ada le ngua y de todo d ia le c to, l os innume rab l e s id iot i smos y l oc ucione s que c onst i tuye n e l f e rme nto vivo de todos l os id iomas . ¿Es e s to pos ib l e ? No pue do s iqu ie ra imagina rme que hay c ont rad ic tore s que , c on e l sol o ob j e to d e e vi t a r c ua lqu ie r ot ra e xp l ic a c ión se nc i l la , natu ra l , que e me rge e spontáne ame nte d e l os he c hos , se a t re va a sost e ne r una t e s i s e xt ra vagante y ab su rda de e s t a na tu ral e za . De todos modos, s i l a d e se spe rada s i tua c ión t e óri c a en que se e nc uent ra el se ñor Sud re l e impu l sa se a de fe nde r una te s i s t an fantá st i ca , l e p re ve ngo que e n t a l c a so e l onus p robando no p e sa rí a sob re l os homb ros d e l os e sp í r i t a s , s ino de qu ie n se a t re vi e se a sost e ne r que s i el méd ium se e xp re sa e n una l e ngua de él i gnorada , e s porque ha c ap tado su s c onoc imie ntos


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l ingü í s t i c os e n l a subc onsc i enc ia de l c onsu l t ante ; e s d ec i r , que hab rí a re al i zado e l mi l a gro de cap ta r l o que no e xi s t í a e n l a sub c onsc ie nc ia d e l c onsu l tante, pue sto que l a e s t ruc tu ra orgánic a d e una l e ngua no e s má s que una pura ab st ra cc ión. Es , pue s , al se ñor Sud re a qu ie n c orre sponde p roba r e n e l t e rre no de l os he c hos el fundame nto de su s af i rmac ione s , e n c ont rad icc ión c on l os e sp í r i t a s , l os c ua l e s han he c ho val e r todo un c onjunto orgánic o de p rue ba s c ol a t e ral e s , c onve rge nte s , c omo a un c e nt ro, hac i a l a c onva l ida c ión de su t e s i s . En e f ec to, l os e sp í r i tu s c omunicante s no se e xp re san sol ame nte e n su id ioma o d ia le c to na t i vos , s ino que l o hac e n c on e l t imb re d e voz que e n vida le s e ra c a rac t e rí s t ic o, e mp le ando l os mi smos gi ros , l a s e xp re s ione s que le s e ran f ami l ia re s , l a s te nde nc ia s y l a in te le c tua l idad que l e s e ran p rop ia s ; no hay un de ta ll e , por ins ign i f i c ante que se a, de su e xi s t enc ia t e rre s t re o d e l a d e su f ami l i a y amigos que no re c ue rde n, y a me nudo re f i e re n de tal l e s i gnorados d e todos l os a s i s t e nte s , c uya e xa c t i tud se c omprueb a e n se gu ida . L os e sp í r i t a s pone n en p rime r luga r ot ra c i rc unst anc ia que ba st a , por s i sol a , p a ra e c ha r por t i e rra c omp le t a y d e f in it i vame nte l a c u riosa h ipóte s i s que l os c ont rad ice : que se c onoc e n ca sos d e xe noglos í a e n l os que e l e sp í r i tu c omunic ante hab ló y e sc rib ió e n un id ioma ignorado de todos l os a s i s t e nte s . Más ade lante, a l habl a r d e l a s ma te ri a l i zac ione s , re f e ri ré a l gunos e je mp los de e s t a c la se … Me pa re ce , por l o t anto, que l a d e rrota d e l a p rosopope ya -me tagnomia e s d e c i s i va cuando

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p re t e nde ap l i ca rse a la xe noglos í a . De toda s mane ra s , rep i to que el onus p rob ando c orre sponde a l os ant i e sp í r i t a s , que sost i e ne n una t e s i s e n pe rf ec t a a rmonía c on e l c onjunto de l os he c hos .

*** Examinemos e nt ret anto c ómo se inge nia e l se ñor Sudre p a ra e xp l ic a r e l c a so de l a s “p e rsona l id ade s de d if untos que e sc rib e n c orri e nte me nte c on l a e sc ri tu ra que le s e ra p rop ia e n la v id a” En d i fe re nte s p a rt e s d e su ob ra toc a e l a sunto, p e ro s i e mpre d e p a so, e n p e re ntori a s se nte nc ia s , s in p re oc upa rse d e d e most ra r su ju st if i c ac ión c on he chos . Cuando se advi e rt e e s to, hay p a ra a somb ra rse de que l os me tap s iqu i s ta s re p roc he n a l os e sp í r i t a s que l anc en h ipóte s i s gra tu i t a s s in tomarse e l c u idado de ju sti f i ca rl a s . Ob se rva nue st ro au tor e n l a p ágina 3 5 3 de su l ib ro: No s ie n do l a e s cr i t ur a m á s que un s i s t e m a de r e cue r do s , n o de be s o r pr e n der n o s que un s u j e to pue da r e pr o du ci r l a f i r m a de un m ue r to , y n o ha y que t e n e r n e ce s ida d de r e l a c io n a r co n l a cr ipto m n e s ia (pa s o de l a s e ñ o r i t a Sm i th po r C he s s e n a x , que n o e s t á l e jo s de G in e br a ) , e l ca s o de l cur a Bur n ie r y de l s ín d ico Cha um o n te t , pa r a n e ga r s e a cr ee r en un a m a n i f e s t a c ió n e s p í r i t a de e s to s ú l t im o s . Y e n l a p ágina 2 91 :


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Po dr ía m o s s o r pr e n de r n o s … de l a pr o duc ció n de un a e s cr i tur a s e m e ja n te a l a de un a pe rs o n a f a l l e c ida … pe r o un a e s cr i tur a n o e s m á s que un f e n ó m e n o ps ico m o to r . Esta se ntenc ia rad ic al que no e s má s que una pura e xp re s ión ve rba l , s in s i gn i f i c ac ión, se rí a , se gún e l au tor, ap ta p a ra re sol ve r e s t e int rinc ado mi st e rio. En l a Re vue Me tap syc h ique de e ne ro- f eb re ro de 192 6 , se l e p re se ntó a l señor Sud re una b ue na oc a s ión, l a d e l se ns i t i vo au st ri a c o Sc he rmann, que , cuando e ra pue sto p s i c omé t ric amente e n re l a c ión c on una pe rsona , l ograb a , a ve c e s , t ransc rib i r l e ntame nte , c omo s i c op ia se un au tógra f o c oloc ado ante é l , l a f i rma de l a p e rsona de qu ie n se t ra t ab a .. Entonc e s , nue st ro au tor e xc lama t r iunf alme nte : Es ta e s un a pr ue ba a p l a s t a n te de que n o e s n e ce s a r io re cur r i r a l a h ipó te s i s e s p í r i t a pa r a e xp l ica r l o s he c ho s de r e co n s t i t uc ió n de un a e s cr i tur a o de un a f i r m a de d i f un to s . ( Pá g. 63) . L a f a t al id ad qu i so que , c omo una duc ha sob re e l e ntu s i a smo ant i e sp í r i ta de l au tor, apa re c ie se e l núme ro de ma rzo de 1 92 6 de Re vue Sp i ri t e a l mi smo t i e mpo que su a rt í c ulo, c onte nie ndo ot ro mío e n el que e s tud iaba e l admirab le ca so de id e nt if i c ac ión p e rsona l de l d i funto e sc ri tor ingl é s Wi lde , cuyos me nsa j e s c onst i tuye ron una re p roduc ción de su e sc ri tu ra. Esto e s c omp l et ame nte d if e re nte y nada t i e ne d e c omún c on e l fe nóme no de c op ia r, d e un c l i sé p e rc ib ido sub j e t i vame nte , la f i rma de l c onsul t ante , de l

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mi smo modo que e l he c ho de que un i le t rado pueda c op ia r ma te ri a l y p e nosame nte , c omo s i d ib u ja se , al guna s p al ab ra s e sc ri t a s por ot ra p e rsona , no p rueb a de n inguna mane ra que pueda c op ia r c orri e nte me nte una página e nte ra . . T odo aqué l que pose a un á tomo de int e l i ge nc ia c ompre nde rá que e s tos dos he c hos no t ie ne n e nt re s í n inguna ana logía re al , pue sto que e l uno c onst i tuye l o que e s notori ame nte pos ibl e , y e l ot ro, l o que e s notori ame nte imposib le . A l l le ga r aqu í no qu ie ro de j a r d e re p roduc i r e l p a sa j e d e mi a rt íc u lo c onc e rn ie nte a l a d i f e renc ia e xi s t e nte e nt re e s tos dos órde ne s d e he c hos . Vé a se l o que yo hac ía nota r a e s te re spe c to: Co m e n za n do po r l a pr ue ba de ide n t ida d ca l i gr á f i ca , r e co r de m o s lo que a n te s he m o s d ic ho : que to do s lo s m e n s a j e s d ict a do s gr a c ia s a l a s m e dium n ida de s co m b in a da s de l s e ñ o r T r a v e rs -Sm ith y de l s e ñ o r V…, co n s t i tu ye r o n un f a cs ím i l a s o m br o s o de l a e s cr i t ur a a u tó gr a f a de l d i f un to que de cía e s t a r pr e s e n te , de t a l m o do , que lo s t r a zo s ca r a ct e r í s t i co s m á s in s ign i f i ca n te s de d i cha e s cr i tur a , ha n s ido r e pr o duci do s a l m is m o t ie m po que lo s m á s s a l i e n te s ; po r e j e m plo , l o s de l a l e t r a “ a ” , e s cr i t a a l a m a ne r a de l a l f a , o e l he cho de s e pa r a r un gr upo de l e t r a s de l a s o t r a s , de n t r o de l a m is m a pa l a br a . Po de m o s da r n o s cue n ta co m pa r a n do lo s fa cs ím i l e s in s e r to s e n l a o br a de l s eñ o r T ra v e r s -Sm ith. No cr e e m o s in út i l a ñ a d ir que , e n es t a s c i r cun s ta n cia s , e l m é dium


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a uto m á t i co e s cr ib ía co n lo s o jo s ce r r a do s y co n r a p ide z v e r t i g in o s a . T a l e s s o n l a s m o da l ida de s co m ple j a s y e x t r a o r d in a r ia s co n que s e pr o du jo d ur a n te v a r io s m e s e s e l fe n ó me n o , m o da l ida de s que s ugie r e n co n s ide r a cio n e s t e ó r ica s im po r ta n t í s im a s y o pue s ta s a to da e xp l ica c ió n n a tur a l de lo s he c ho s . Pa r a de m o s t r a r lo m e jo r , s e r á o po r tun o bus ca r , e n pr im e r luga r , ha s t a qué p un to s e x t r e m o s po dr ía l l e v a r s e l e gí t im a m e n te l a in t e r pr e ta c ió n n a tur a l i s t a de e s t a c l a s e de m a n i f e s t a c io n e s . S i se t r a t a s e , po r e j e m plo , de l a r e pr o duc ció n pur a y s im ple de l a f i r m a de un d i f un to , l a h ipó te s i s de l a cr ipto m n e s ia po dr ía s e r f o r m ula da l e gí t im a m e n te , pue s to que n o se po dr ía e x c lu i r de un a m a ne r a a bs o luta l a po s ib i l ida d de que l a f i r m a r e pr o ducida n o hub ie s e s ido v i s t a s in da r s e cue n ta po r un o u o t r o de lo s do s m é dium s ; s i e n do a s í , e l c l i s é de l a f i r m a ha br ía e m e r gido de s u s ubco n s cie n c ia , a yuda do po r e l a uto m a t i s m o ps ico ló gi co . O tr o t a n to pue de de ci r s e de l a h ipó te s i s de l a cr i pto s t e s ia , s e g ún l a cua l , l a s f a c ul t a de s c l a r iv i de n te s de lo s m é dium s ha br ía n pe r c ib i do de un m o do d i r e c to , a d i s t a n c ia , l a f i r m a de O s ca r W ilde e n cua lq uie r l i b r o o do c um e n to , r e pr o duc ié n do lo ps ico gr á f i ca m e n te , co m o s i l o co pia s e n de un m o de lo . T o do e l lo pue de s e r s o s t e n ido co n r a zó n ( a pe s a r de to do , n o q uie r o de ci r co n e s to que d ic ha s h ipó te s i s s e a n r a zo n a b l e s en to do s lo s ca s o s ) . Pe r o , po r e l co n t r a r io , ha br ía q ue e x c l u i r e n a bs o l uto―y n a d ie , po r o t r a pa r t e ha pe ns a do e n de f e n de r l a , ― l a po s ib i l ida d de q ue c o n l a cr ipto m n e s ia y l a cr ipto s t e s ia s e l o gr e e xp l ica r b ie n l a c i r c un s ta n cia , e n a bs o luto d i s t in ta , de un m é dium a uto m á t i co e s cr ib ie n do e n f o r ma co r r ie n te y r á p ida , ce r r a do s lo s o jo s , co n l a e s cr i t ur a de l d i f un to q ue s e d ice pr e s e n te . T a l f e n ó me n o e s m uy o t r a co s a po r que ya n o s e t r a t a r ía de co pia r un m o de lo v i s ua l , o de e v o ca r un c l i s é s ubco n s c ie n te , s in o de e xpr e sa r s us pe n s a m ie n to s em ple a n do l a e s cr i tur a de o t r a pe r s o n a .

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Y co m o l a e s cr i tur a de un in d iv id uo e s l a e xpr e s ió n s im bó l i co -e s pe cí f i ca de s u s i s t e m a n e ur o m us c ula r , r e s u l t a que e s im po s ib l e e s cr ib i r co r r ie n te m e n te co n l a e s cr i tur a e s pe cia l de o t r o , e s de c i r , e s pe cia l a s u s i s t e m a n e ur o m us cula r , co m o e s im po s ib l e a to do in d iv i duo , c ua lq uie r a que s e a s u s i t ua c ió n ps íq ui ca , ha b l a r co n f a c i l i da d e n un a l e n gua que ign o r a po r co m ple to . D e e s to s e de duce q ue c ua n do e s t a s m a n i f e s t a c io n e s se pr o duce n e n l a s s es io n e s m e dia n ím ica s , n o pue de e x i s t i r m á s que un a in te r pr e ta c ió n r a c io n a l de lo s he c ho s : a dm it i r l a in t e r v e n ció n de l d i f un to q ue d i ce e s t a r pr e s e n te . Añad i ré , por ú l t imo, que t amb ién e n e st a c i rc unst anc ia e s oportuno ins i s t i r sob re e l he c ho, t an importante , de que e s e sp í r i tu c omunic ante no se ha l imi tado a ide nt i f ic a rse e sc rib i endo c on su p rop ia le t ra , s ino que se ha e s f orzado e n fa c i li t a r toda s la s p rueb a s que ra zonab l e me nte t e ne mos d e rec ho a e xigi r e n e s t a s c i rc unst anc ia s , de sde l a t ransmis ión de nume rosos inc id e nte s p e rsona l e s , que todos l os a s i s t e nte s i gnorab an, a la p rue ba me morabl e d e l a ide nt idad del e s t i l o, o, mejor, d e l os dos e s t i l os que c a ra c te ri zab an la p e rsona l idad l i t e ra ri a de l d i f unto c omunic ante , p a sando por l a p rueb a , má s ca t e góri c a que toda s l a s de más, d e la e me rge ncia d e su pe rsona l idad int e le c tua l y mora l , su rgi e ndo l ímp idame nte a t ra vé s de l e s t i l o, p e rsona l idad c ompl e ja , e xt raña e in imi tabl e , y por f in , l a ú l t ima y ma ravi l l osa p rue ba que se ha añad ido hace poc o t i empo a l a s ante riore s : l a d e di c t a r a l mé d ium una c omed ia e nte ra , e n c ua t ro a c tos , que ha a somb rado a l os que l a han l eído, no sólo por su s c ua l idade s l i t e ra ri a s , s ino, sob re todo, a c au sa de su


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p e rf ec t a c onc ordanc ia c on e l te a t ro d e l mi smo au tor, c onc ordanc ia que se manif i e s t a e n una f orma l l e na de viva c idad , e n un e st i l o e p igramá t ic o, t anto c omo e n l os p e rsona j e s y e n l a c onst rucc ión e sc e nográ f i ca , de ant iguo c ort e . De e sto se d e sp re nde que e n e st a c i rc unst anc ia , c omo e n t anta s ot ra s , l os e sp í r i t a s p re se ntan un c onjunto orgánic o de p rueb a s c onve rge nte s , c omo a un c e nt ro, a l a c onf i rmac ión de su te s i s , mie nt ra s l os c ont rad ic tore s que dan re duc idos a p re se nta r una h ipóte s i s e xp l ic a t i va que apa re ce e n ab solu to c ont ra st e c on e l c onjunto de l os hec hos que de be rí a a cl a ra r. De aqu í na ce l a inf e re nc ia ine vi t abl e d e que , e n la s c i rcunst ancia s ac tual e s , e l onus p rob ando s igue c orre spond ie ndo a l os opos i tore s , y no a l os e sp í r i t a s , que e s t ab l ec e n su s c onc lu s ione s ba sándol a s e n l os p roc e d imie ntos c ie nt í f ic os d e l aná l i s i s c ompa rado y d e l a c onve rge nc ia d e l a s p rue ba s .

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CAPÍTULO X

FENÓMENOS DE “DESDOBLE FLUÍDICO” O DE “BILOCACIÓN” EN EL MOMENTO DE LA MUERTE Pa se mos ahora a l a oc t a va ca t e gorí a d e l os f e nóme nos e sp í r i t a s e nume rados má s a t rá s , e n l a que e s t án insc ri tos l os fe nóme nos de b i l oc a c ión e n el mome nto p reagónic o. El se ñor Sud re no se oc upa de el l os d e una mane ra e spe c ia l ; se l imi t a a a lud i r l os ind i rec t ame nte , o me jor, l os sob re e nt i ende c uando hace ref e re nc ia a l os f e nóme nos ve c inos d e l a e xt e riori za c ión de l a se ns ib i l id ad y d e l a f ormac ión de un dobl e se ns ib i l i zado re su l tante de el l o, y que e l c orone l d e Roc ha s hab rí a l ogrado f otogra f i a r . En d ic ha s c i rc unst anc ia s hac e t amb ié n a lu s ión a l a h ipóte s i s d e l a e xi s t e nc i a de un “c ue rpo f l u íd ic o” , o “ `p e ri e sp í r i tu” , c a li f i cándolo de pura i l u s ión (págs . 3 18 -31 9 ) . No ob st ante , un poc o má s ade l ante mod if i c a se ns ib le mente su p a re ce r, a c au sa d e l a c onf u s ión int e mpe st i va que l e p roduce n c i e rt a s manif e s ta c ione s me tap s íqu ic a s ine xp l i cab le s por l a p rosopope ya -me tagnomia . Ya he he cho nota r que , e n t a le s c a sos , supone l a e xi s t e nc i a de un f anta sma f lu íd ic o, que se d e sp re nde rá d el organi smo e n e l mome nto de l a mue rt e , pe ro t an sólo p a ra p e rmanec e r e n e l mi smo luga r. , ve ros ími lme nte , su spe nd ido e n l a a tmósf e ra , c omo un glob o c au t ivo, e n un e st ado


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d e inc onsc ie nc ia ab solu ta y e n e sp e ra de un mé d ium que l e a t ra iga o re suc i te du rante unos inst ante s . Se c ompre nde que e se de p lorabl e d e sec ho de l a tumb a, e nge ndrado no se sab e muy b i e n c ómo (p rob ab l e me nte p a ra of re ce r una c ómoda t e orí a al se ñor Sud re ) , e s ta rí a de st inado a d i sol ve rse e n l a Nada en un c orto e spac io d e t i e mpo ( tamb ié n pa ra p re st a r un se rvi c io a nue st ro au tor) . Como ya he he c ho nota r, e s t a s e xt ra vagante s t e orí a s e s t án e n c ont rad ic c ión f l a grante c on el c onjunto de l a s manif e s ta c ione s que p re te nde e xp l i ca r. He mos vi s to, e n e fe c to, que l os c a sos de manif e s ta c ione s d e d i f untos d e mue st ran c on todo rigor que e l p re te nd ido f anta sma inc onsci e nte y pe re ce de ro que se ha d e sp re nd ido del c ue rpo e n l a c ri s i s de l a mue rt e , no e ra de n ingún modo pe re ce de ro, pue sto que pod ía manif e s ta rse me dio s i gl o d e spué s de l f a l le c imie nto, y d e n ingún modo e ra inc onsc i e nte , pue sto que demost rab a que e ra c apa z d e pe rc ibi r l a p re se nc ia d e un mé d ium a 3 50 mi l l a s de l l uga r d e su mue rt e ; porque , ade más e ra ap to p a ra t ransfe ri rse e n e l a c to sob re e l te rre no; porque dab a p rueb a s de una a c c ión inde pe nd ie nte d e todo mé d ium te rre s t re e nt re dos se s ione s e xpe rime nta le s ; porque pod ía e j e rce r t e l epá t ic amente , c on de t e rminados f ine s , su in f lue nc ia sob re p e rsona s viva s ; e n una p a l ab ra , porque todo c ont rib u ía a p rob a r, c on he c hos , que l a t e orí a el e gido por e l se ñor Sud re e ra un c onjunto de ab su rdos s in p ie s n i c abe za , que , una ve z má s , de most rab a que nue st ro au tor i gnora , o d e sde ña, l os p roc ed imie ntos c i e nt í f ic os d e l aná l i s i s c ompa rado, y e rige su s te orí a s

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e nt re gándose a l os c ap ri c hos de l a f anta s í a , c omo l os poeta s y l os nove l i s t a s . L o que queda de ve rdad de su t e orí a e s l a e xi s t e nc i a de un “dob le fl u íd ic o” , o “ cue rpo a st ral ” , o “p e ri e sp í r i tu” , que se de sp re nde de l organi smo c orpora l e n e l inst ante d e l a mue rt e y sob re vive a l cue rpo e n c ond ic ione s de p l e na c onc ie nc ia y pote nc ia , por l a se nc il l a ra zón de que e l “dobl e f l u íd ic o” no e s má s que l a e nvol tu ra de l e sp í r i tu . He publ i c ado una e xte nsa monogra f í a sob re l os “Fe nóme nos d e Bi l oc a c ión” (Anna l e s d e s Sc i e nce s Psyc h ique s , 1 91 1 ) . En e l l a e xaminab a su gé ne s i s , e voluc ión y f ina l idad . Sin e mb a rgo, c omo han pa sado d i e z y se i s años d e sde que l a e sc rib í , gran núme ro de c a sos análogos se han a c umulado e n mi s a rc h ivos , l o c ua l hac e ne c e sa ri a una se gunda pub l i ca c ión, c omp l eme nta ri a d e l a p rime ra . Ent re t anto pue do oc upa rme de el l o, ap rove cho l a oc a s ión pa ra re l a t a r al gunos d e l os nue vos ca sos re c op i lados . Come nza ré por un ep i sod io de “de sdobl e f l u íd ic o” por l a ac c ión de l c l orof ormo, c a so que , aunque no se a ju sta e xa c t ame nte a l te ma que e xaminamos, que se re f ie re a l os f e nóme nos d e e s t a na tu ra le za , p roduc idos e n e l mome nto p re agónic o, me de c ido a c it a r l o por ví a d e int roduc c ión, y porque l os c a sos d e d e sdobl e f l u íd ic o son rel a t i vame nte f re c ue nte s y muy s ign i f i c a t i vos e n l os su j e tos c l orof ormizados . L a se ñora Ed it a Archdal e , l a c onoc ida au tora d e l ib ros d e vi a je s y e xp lora c ione s a f r i cana s , re l a t a e l inc id e nte p e rsona l que a c ont inuac ión


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re p roduc imos e n una ca rt a d i r i gid a al d i rec tor d e L igh t (19 16 , p ág. 11 9 ) : La e xpe r ie n cia de s i r A r tur Co n a n D o y le , a pr o pó s i to de s u hi j i to e n f e r m o , que , e s t a n do de l i r a n do v io lo q ue o cur r ía e n o t r a ha b i t a c ió n , e s a n á lo ga a un a e xpe r ie n cia que m e es pe r s on a l y que m e s uce d ió c ua n do , ha l l á n do m e e n J o ha n n e s bur go (Á f r ica de l S ur ) , m e s o m e t ía a l a a cc ió n de l c lo r o f o r m o pa r a l a e x t r a cc ió n de un d ie n te … Ca da v e z que e l de n t i s t a s e a ce r ca ba a m í co n e l ga t i l l o , l e de cía : “T o da v ía n o due r m o ” , y , e n co n s e cue n cia , e l de n t i s t a m e a dm in is t r a ba un a n ue v a do s i s de l n a r có t ico . D e r e pe n te , m e v i de p ie a l l a do de l s i l l ó n e n que ya cía m i cue r po , y e xpe r im e n té un v iv o de s e o de n o v o lv e r a r e in te gr a r me a é l . Y co n e l f in de l ibe r a do de ha ce r m e m a ta r , n o ce s a ba de pe d ir n ue v a s in ha l a c io n e s de c lo r o f o r m o . Ef e ct i v a m e n te , m e d i j e r o n que ca da v e z que e l de n t i s t a s e a pr o x im a ba a m í pa r a o pe r a r , l e r e pe t ía : ¡M á s c lo r o f o r m o a ún !. Pe r o e l o pe r a do r a ca bó po r n e ga r s e y r e n un ció a e x t r a e r m e e l d ie n te e n a que l m o m e n to . Po co de s pué s , m e e n co n t r é o t r a v e z e n m i cue r po y v o lv í e n m í… En to n ce s m e t r a s l a da r o n a o t r a ha b i t a c ió n , m e co lo ca r o n e n un a s i l l a l a r ga que s e a l za ba po ca s p ul ga da s de l s ue lo , m e a dm in is t r a r o n m á s c lo r o f o r m o y m e a r r an ca r o n e l d ie n te ca r ia do . Pe r o e n e l cur s o de l a o pe r a ció n , l a s m á s e x t r a o r d in a r ia s co s a s pa s a r o n e n m í . M e e n co n t r a ba f ue r a de m i cue r po , s us pe n dida e n e l es pa cio , co n s cie n te de l gr a n ca m b io q ue s e ha b ía pr o d uc ido e n m i s e r . Lo m á s in te r e s a n te e s que , de pr o n to , m e d i cue n ta de que po s e ía co n o c im ie n to s que a ba r ca ba n s ig lo s e n te r o s . Vibr a ba de e xa l t a c ió n , pe r o s a b ía que n o e s t a ba m ue r ta y que de be r ía re in te gr a r m e pr o n to a m i c ue r po . En a que l lo s in s t a n te s m e do m in a ba l a ide a de que t e n ía un a gr a n n ue v a que co m un ica r a l m un do , y que , po r lo t a n to , n o de b ía o l v ida r l a . Po co de s pué s , m e se n t í o b l iga da a to m a r co n ta cto co n m i

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cue r po , y e n t r é e n é l po r s a cudida s s uce s iv a s , a ca da un a de l a s cua l e s o l v ida ba un a pa r t e de lo que ha b ía a pr e n dido y co n o ci do . Es pe r a n do que r e co br a s e e l co n o cim ie n to , e l do cto r y e l de n t i s t a s e ha b ía n a s o m a do a l a v e n ta n a ; yo m e s e n t ía s o lo e n pa r t e e n t r a da en m i cue r po . F ue e n to n ce s cua n do m e d i r i g í a l o s do s y l e s d i j e : M ir a d e s a s eñ o r a in gl e s a s e n ta da co n s u cr ia do ca f r e e n un co c he ci l l o t i r a do po r pe r r o s , l a m is m a m a n ta a br iga s us p ie r n a s . D e te s to e s a s f a m i l ia r ida de s co n lo s cr ia do s in d í ge n a s . E l de n t i s t a y e l m é dico s e v o l v ie r o n , s o r pr e n dido s , pa r a m ir a r me , v ie n do que yo pe r m a n e cía t e n dida s o br e m i s i l l a , que e r a m uy ba j a , co m o ya he d i cho , po r lo cua l e r a de to do p un to im po s ib l e q ue pud ie s e v e r l o que o cur r ía e n l a ca l l e . D e bo ha ce r n o ta r que e l ga b in e te de l de n t i s t a s e ha l l a ba e n e l ú l t im o p i s o de un e d i f i c io m uy a l to , y que , pa r a v e r l a ca l l e , ha b ía q ue in cl in a r s e f ue r a de l a v e n ta n a . A s í l o hic ie r o n e l do cto r y e l de n t i s t a , y v ie r o n un co che c i l l o a r r a s t r a do po r pe r r o s e n e l que iba n un a s e ñ o r a in gl e s a y un cr ia do ca f r e , a m bo s co n l a s p ie r n a s cub ie r t a s po r un a m a n ta de v ia j e . Vo lv ie r o n e n to n ce s a m i l a do y co m pr o ba r o n que yo co n t in ua ba e n un e s t a do de in co n s cie n c ia . Y, n o o bs ta n te , a ca ba ba de de s cr ib i r a l go q ue m is o jo s ce r r a do s n o ha b ía n po di do v e r … D e s pué s de e s t a e xpe r ie n cia ya n o he duda do de l M á s A l l á . S é , co n to da s e gur i da d , que p o r l a a c c ió n de l c lo r o f o r m o m i pe r s o n a l ida d e s p i r i t ua l ha s ido de s l iga da de s us l a zo s co r po r a l e s y s e ha ha l l a do e n e l a m bie n te que l a a gua r da de s p ué s de l a m ue r t e . Y, e n co n s e cue n cia , s é que n o po de m o s m o r i r … L os c a sos d e “de sdob le f l uíd i c o” o “b i l oca c ión”, no de be n se r c onsid e rados a i s l adame nte , s ino e n c onjunto, que e s cuando adqu ie re n una f ue rza suge st i va y una e vid e nc ia p rob ante i rre s i s t ib l e. En ef ec to, s i apl i c amos l os


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p roc e d imie ntos de l aná l i s i s c ompa rado a c e nte na re s y c e nte na re s d e e p i sod ios d el mi smo gé ne ro, e n l os c ua le s se hal l an rep re se ntada s toda s l a s gradacione s que toma e st a f e nome nología , d e modo que hagamos re sa l ta r l a s moda l id ade s por que se d et e rmina e l f e nóme no de l a e xt e riori za c ión de l c ue rpo f l u íd ic o, e s muy d i f í ci l duda r e ntonc e s de l a ob j e t i v idad de d ic ho f e nóme no, que dando a s í e l iminada s l a s h ipóte s i s oní ri c a y a luc ina tori a , que son l a s únic a s que pue de n opone rse a f e nóme nos de e s ta c l a se . Est a s c onc lu s ione s su rge n f i rme me nte d e la s c ons id e rac ione s que s i gue n: En p rime r l uga r, porque l a s d ive rsa s gradac ione s c on que se p roduc e n l os f e nómenos d e b i l oc a c ión no sólo se c omp l e tan mutuame nte , s ino que se c onf i rman e nt re s í d e un modo admirabl e . Comie nzan por l os l lamados f e nóme nos d e la “ se nsa c ión de inte grid ad” de l os mut i l ados , e n l os que e l se nt ido de l a in t e grid ad de l miemb ro amputado e s a t a l punto re a l , que s i se l ogra d i s t ra e r l a a t e nc ión del mut il ado é st e p e rc ib e inclu so l a s se nsac ione s que e l mie mb ro ine xi s t e nte d e be rí a p e rc ib i r , s i no f a l t a se . L l e gamos lue go a l os c a sos d e d e sdob l e ape na s e sb ozado e n l os que el su je to, s i empre gua rdando una p l e na c onc ie nc ia d e s í mi smo /au tosc op ía ) p e rc ib e su f anta sma a d i s t anc ia ; l u e go, a l os c a sos e n que l a c onc i e nc ia p e rsona l ha s ido t ra s f e rid a al f anta sma , que p e rc ib e a d i s t anc ia su p rop io cue rpo inanimado; v i e ne n, d e spué s , l os c a sos e n que el d e sdob l e tuvo luga r e n e l c u rso de l sue ño na tu ral , de l sue ño

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p rovoc ado, d el s inc ope y d e l c oma . L le gamos ahora a l os c a sos e n que e l fanta sma de sdobl ado de un vivo dormido e s pe rc ib ido por ot ra s p e rsona s ; y a l os c a sos e n que e l f enóme no de l d e sdobl e f lu íd ic o se p roduc e e n el mome nto de l a mue rte y e s p e rc ib ido por se ns i t i vos , y por ú l t imo, a l os c a sos e n que e l f anta sma de sdobl ado e n e l mome nto de la mue rt e e s p e rc ib ido al mi smo t ie mpo por todos l os a s i s t e nte s . En se gundo luga r, l a h ipóte s i s “oní ri ca ” y “ a luc ina tori a ” de be n se r e xc lu ida s , porque l os f e nóme nos de b i l oca c ión e n e l mome nto de l a mue rt e han s ido s i e mpre d e sc ri tos por l os v id e nte s c on l a s mi sma s minuc iosa s moda l idade s d e rea l i zac ión, e n la s que se advi e rte n de tal l e s t an nue vos , t an ine spe rados , que no e s pos ib l e , l ógi c ame nte , supone r que pue dan su rgi r t an id é nt ic os e n l a me nta l id ad de todos l os v id ente s , se an homb re s c i v i l i zados , bá rb a ros o sa l va je s . En t e rce r l uga r, porque e xpe rime ntalme nte se ob t i e ne n f otogra f í a s d e f anta sma s d e sdob l ados d e p e rsona s viva s (c oronel de Roc ha s , p rof e sor Is t ra l i , e t c. ) y f otogra f í a s de l f e nóme no aná logo e n e l mome nto de l a mue rt e. En e l s i gu ie nte c a so e l d e sdob l e f l u íd i c o e n e l mome nto de l a mue rt e e s v i s to t an sólo e n su p rime ra f a se , pe ro e s p e rc ib ido c ol ec t i vame nte por oc ho p e rsona s que no pose í an la fa c u lt ad de l a c la ri v id e nc ia . L o c op io del L igh t (1 92 2 , p ág 18 2 ). Miss Dorothy Monk e nvió a l d i re c tor d e l a re vi s t a c i t ada , Mr. David Gow , e l s i gu ie nte inf orme de


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l o oc u rrido e n e l mome nto de l a mue rte d e su madre : En n ue s t r a f a m i l ia he m o s s ido t e s t igo s de un f e n ó m e n o e x t r a or d in a r io e n e l m o m e n to de l a m ue r t e de m i a do r a da m a dr e , que tuv o luga r e l 2 de e ne r o de 1922 . D i cho f e n ó m e n o n os im pr e s io n ó pr o f un da m e n te a to do s , po r lo que co n a n s ie da d s o l i c i t a m o s de s u e xpe r ie n cia l a s o po r tun a s a c l a r a c io n e s . D e s pué s de un a l a r ga e n f er m e da d , a gr a v a da po r un a ta que de gr ipe gá s t r i ca , n ue s t r a m a dr e m ur ió a co n s e cue n cia de de b i l i da d ca r d ia ca . Ha c ia l a s s i e t e de l a t a r de de l d ía f a t a l , l a e n f e r m a , que e s t a ba e n e s t a do co m a to s o , a br ió l a bo ca , o bs e r v a n do to do s , de s de a que l m o m e n to , có m o s e f o r m a ba un a n ube ci l l a b l a n ca s o br e s u ca be za , pr o lo n gá n do s e ha s t a l a ca be ce r a de l a ca m a . Sa l ía de l a bo ca y s e co n de n s a ba m á s po r e l l a do o pue s to de l l e cho . Pe r m a n e cía s us pe n dida e n e l a i r e , co m o un a de ns a n ube de hum o b l a n co , ha c ié n do s e , a v e ce s , ba s t a n te o pa ca pa r a im pe dir n o s v e r e l r e s pa ldo de l a ca m a , pe r o v a r ia ba s in ce s a r de den s ida d , a un que a pe n a s n o s d im o s cue n ta de q ue l a n ube c i l l a tuv ie s e m o v im ie n to . M is c in co he r m a n a s es t a ba n pr e se n te s , y to da s pud im o s co n te m pla r e l e x t r a ñ o f en ó m e n o . M i he r m a n o y m i cuñ a do l l e ga r o n en a que l m o m en to , y l o o bs e r v a r o n a s u v e z . U n a lum in o s ida d a zul a da i lum in a ba e l a m bie n te , de v e z e n c ua n do a pa r e cía n br us ca m e n te v iv a s chi s pa s de luz a m a r i l l e n ta . O bs e r v a m o s que l a m a n díbula in f e r io r de l a m o r ibun da ha b ía co n t in ua do a br ié n do s e po co a po co . E l f e n ó m e n o n o s e m o di f i có de m o do s e n s ib l e dur a n te a lgun a s ho r a s , ún i ca m e n te un a e s pe cie de a ur e o l a de r a yo s a m a r i l l e n to s a pa r e ció a l r e de do r de l a a go n iza n te . Co n ta m o s s ie t e de e s o s r a yo s , que s in ce s a r ca m bia ba n de t a m a ñ o , o s c i l a n do e n t r e do ce y v e in te pul ga da s . Ha cia m e dia n o che to do de s a pa r e ció ,

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a un que m a m á n o fa l l e c ió ha s t a l a s s i e t e y m e dia de l a m a ñ a n a . A l a s s e i s y q uin ce m in u to s de l a m is m a m a ñ a n a , un a de m is he r m a n a s , que de s ca n s a ba e n o t r a ha b i t a c ió n , o yó un a v o z que l e m ur m ur a ba : ¡T o da v ía un a ho r a de v ida ! ¡T o da v ía un a ho r a …! Se l e v a n tó , m uy im pr e s io n a da , y f ue a a s i s t i r a l o s ú l t im o s m o m e n to s de n ue s t r a m a dr e , que , e n e f e cto , e x ha ló e l ú l t im o s us p i r o un a ho r a y do s m in uto s de s pué s de ha be r o ído m i he r m a n a l a v o z pr e m o n ito r ia … Agr a de ce m o s v iv a m e n te a D io s ha be r n o s per m it ido a s i s t i r a l a pa r t i da de un a lm a , e v i t á n do n o s e l do lo r de un a d ió s de f in i t iv o … Este ca so e s t e óri came nte inte re sant í s imo, e n p rime r l uga r, d e sde e l punto de vi s t a p rob ante , pue sto que se t ra ta de un he cho re c ie nt í s imo, re l a t ado e n se gu ida por l os mi smos t e s t i gos . E l d i re c tor d e L igh t―Mr. David Gow ,― se p e rsonó e n c a sa d e l a se ñori t a Monk pa ra hab la r c on e l l a y l os d e más ind ividuos d e su f ami l i a de l f e nóme no que hab ían p re se nc iado. No c ab ía n inguna duda sob re l a ab solu ta aute nt ic id ad de l os he chos e xpue sto, que son má s importante s , d e sde e l punto de vi s t a t e óri c o, por se r d e na tu ra le za c ol ec t i va , y ob se rvados por oc ho p e rsona s , l o c ua l b a st a p a ra e l imina r d e f in it i vame nte l a h ipóte s i s al uc ina tori a . Como se ha vi s to, e l f e nóme no de de sdobl e f l u íd ic o e s d e na tu ral e za inc omp l et a , y e s to ne c e s i ta a l guna s a cl a ra c ione s . Si se c ompa ran e nt re s í l os c a sos aná logos d e d e sdob le f lu íd i c o má s o me nos rud ime nta rio, nos ve mos inc l inados a p e nsa r que todo c ont rib uye a ha ce r supone r que l a p rime ra f a se de l a e me rge nc ia de l


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c ue rpo e t é ric o f ue ra d e l organi smo c orpora l , se a c ompaña o e s t á p re ce d ida de la e mi s ión de un f l u ido muc ho má s su st anc ia l que aque l que c onst i tuye el cue rpo et é ri c o p rop iame nte di c ho, f l u ido que , e n c i rcunst anc ia s de e mi s ión c onde nsada , d e modo e xc epc ional , se hac e p e rc ep t ib l e a l os ojos norma lme nte c onst i tu idos , mie nt ra s e l f l u ido que c onst i tuye e l c ue rpo e t é ri c o no se rí a p e rce p tib le má s que a l os ojos d e l os sens i t i vos . Se t ra t a rí a, e n suma , e n e l p rime r t i e mpo, d e l a e mi s ión de al go aná logo a l f l u ido ódic o de Re ic he mb ac h , f l u ido vi t a l i zador d e l s i s te ma ne rvioso que l a v ide nte de Pre vorst l l amab a , e n e fe c to, e sp í r i tu d e l os ne rvios . A e ste re spe c to, ha ré ob se rva r la c onc ordanc ia muy s ign i f i c a t i va d e l a s c ons id e ra cione s que a c ab o de e xpone r c on l a s e xpl i c ac ione s que l a s sonámb u la s de l ú l t imo s igl o dab an a su s magne t i zadore s , ref e re nte s a l a na tu ra le za t r ina d e l a pe rsona l id ad humana : Esp í ri tu , Cue rpo e t é ri c o, y Fanta sma ód ic o. Se c ompre nde que l a s sonámb u la s l l ama se n a e s t a t r in idad c on l os nomb re s que l e s e ran e spe c ia l e s . No se rá inú t i l c i t a r a l gunos p a sa je s d e su s re ve l a c ione s , a l me nos, se rvi rán pa ra a c la ra r notab le me nte la s id ea s d e todos l os que se in t e re san por e s t a s c ue st ione s . El e s p í r i t u , d iv in o po r s í m is m o , e t e r n o , t e n ie n do s u o r ige n e n D io s , e s l a v ida de l a lm a ( l é as e de l cue r po e t é r ico ) , y e s e l a lm a quie n co n f ie r e a l e s p í r i tu l a pe r s o n a l ida d , l a c i r cun s cr i be y co m ple ta . Es co m o e l c ue r po de l e s p í r i tu , y e s s us ce pt i b l e , t a n to de e s p i r i t ua l i za r s e co n é l , co m o de do m in a r lo , de gr a dá n do s e y ha c ié n do s e ca da v e z m á s m a te r ia l…

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Ni e l un o n i l a o t r a pue de n e x i s t i r s e pa r a da m e n te , e s t á n t a n ín t im a m e n te l iga do s e n t r e s í co m o e l a lm a ( e s de ci r , e l c ue r po e t é r ico ) , l o e s t á a l cue r po . No s é co m o o c ur r e e s to , ha y l a zo s e s p i r i t ua l e s que s o br e pa s a n l a po te n cia de m i v i s ió n … Lo s s e n t ido s in te r io r e s de l ho m br e s e e n cue n t r a n e n e l a lm a , y po r s u m e dia c ió n , e l e s p í r i tu e x t e r io r i za s us po de r e s … “Pe r o pa r a que e s to s uce da , e s n e ce s a r io que un a t e r ce r a s us t a n cia s e un a a l a lm a y s i r v a pa r a ha ce r m o v e r y v i t a l i za r e l cue r po ” . A de c i r v e r da d , e s t a s us t a n cia pr o v ie n e po r s u e s e n cia de l a lm a , pe r o a ca us a de s u a ct iv ida d co r po r a l , a n te s pa r t i c ipa de l a n a tur a l e za co r po r a l que de l a de l a lm a , co n s ide r a da e n s í m is m a e s t a s us t a n cia , o f lu ido n e r v io s o , e s e l in s t r um e n to in d is pe n s a b l e po r m e dio de l cua l e l a lm a e n t r a e n r e l a c ió n co n e l m un do e x ter io r …” S ie n do po r s u n a tur a l e za de m as ia do co r po r a l y gr o s e r o , e l f lu ido n e r v io s o e s t á de s t in a do a s e pa r a r s e de l a lm a , y , de s pué s , a d i s o l v e r s e , e n t a n to que e l a lm a s e s ub l im a gr a d ua lm e n te y s e a pr o x im a a l a r a d io s a n a tur a l e za de l e s p í r i tu… “D e s pué s de l a m ue r t e , e l a lm a n o pue de l ibe r t a r s e in m e dia ta m e n te de l f lu ido n e r v io s o …, y l a s a lm as m uy t e r r es t r e s s e s a tur a n de é l co n g us to , l o que l e s co n f ie r e e l po de r de r e co br a r f o r m a hum a n a y ha ce r s e v i s ib l e a l o s v iv o s , o ha ce r s e o í r de e l l o s , o to ca r l e s , o pr o duci r go lpe s y s o n ido s e n l a a tm ó s f e ra t e r r es t r e ” . (C i t a do po r M r s . D e M o r ga n e n s u o br a ·F r o m M a t te r to S pir i t , pá gin a 132) . Deb emos c onve ni r e n que l o que ante ce de e s un admirabl e f ra gmento de re ve la c ione s sonamb ú l ic a s . En e fe c to, de una p a rte se d e sc ribe l a na tu ra le za t r ina de l e sp í r i tu e n t é rminos d e t a l modo rac iona le s , de t al modo c onf orme c on l os re su l t ados ob te nidos e n l a s inve st i ga c ione s me tap s íqu ica s c onte mporáne a s , que nos c onve nce n.


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Por ot ra p a rt e , e n e l pa sa j e f ina l, que he pue sto e nt re c omi l l a s , la sonámbu l a se ade lanta a su é poc a , e xp l ic ándonos l a gé ne s i s de l os f e nóme nos d e e nc antamie nto, d e l os f e nómenos d e apa ri c ione s d e vivos y d e d i f untos , de l os f e nóme nos f í s i c o s de la me d iumnidad y de l os f e nóme nos d e ma te ri al i za c ión. Ha ré nota r que e s ta s ú l t ima s e xp l i ca c ione s d e l a sonámbu l a dan un valor e sp ec i a l a l a s i gu ie nte ob se rva c ión de l c orone l d e Rocha s a p ropósi to d e su s e xpe rie nc ia s c on Eusap ia Pa lad ino: U n día de c id ió s e a de j a r s e do r m ir e n pr e s e n cia de l a s e ñ o r a de Ro cha s (ha s ido t a n m a r t i r i za da po r lo s s a b io s , que s e ha v ue l to t e m e r o s a ) . L l e gó r á p i da m e n te a l o s e s t a do s pr o f un do s de l a h ipn o s i s , y , co n gr a n a s o m br o , v io a pa r e ce r a s u l a do un f a n ta s m a a zu l . L e pr e gun té s i e r a J o hn , y m e r e s po n dió que n o , pe r o que e r a de lo que J o hn s e se r v ía . D e s pué s tuv o m ie do y m e r o gó in s i s t e n te me n te que l a de s pe r t a r a , l o que hice , l a m e n ta n do m uch o n o ha be r po dido co n t in ua r m is in v e s t iga c io n e s s o br e a que l o r de n de f e n ó me n o s . (A . de Ro c ha s : “La e x t e r io r i za c ió n de l a m o r ta l ida d ” , pá g. 17) . Haré ob se rva r que e l e xpe rime ntador hab ía d i r i gido a Eusap ia una p re gunta f ormu l ada de mane ra p rop ia pa ra suge ri r una re spue st a e n se nt ido a f i rma t ivo, pe ro e l l a l e c onte stó ne ga t i vame nte , y l o h i zo e n t é rminos que e l e xpe rime ntador no e sp e raba , l o c ua l e xcluye l a h ipóte s i s au to suge st i va y suge st i va . Se ña lo t amb ié n que l a e xpl i c ac ión dada por Eusap ia d e que J ohn se se rví a d e su “ f anta sma ód ic o” p a ra p roduc i r l os fe nóme nos f í s ic os e s p e rf e ct ame nte

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c onf orme c on l a s e xp l i ca c ione s d ada s sob re d i c ho te ma por l a sonámb u la de We rne r. Añado por ú l t imo que l a s e xp l i ca c ione s de que se t ra t a e s tán t amb ié n de pe rf ec to a cue rdo c on l a s s i gu ie nte s d ec l a ra cione s de l a f amosa “ vid e nte d e Pre vorst ” . Vé a se l o que e l doc tor J u st in Ke rne r e sc rib ió de el l a : Po r lo que s e r e f i e re a l “ e s p í r i tu de lo s n e r v io s ” , o “pr in ci p io de v i t a l ida d n e r v io s a ” , de c ía e l l a q ue “po r m e dio de e s t a s us t a n cia e l a lm a e n t r a en r e l a c ió n co n e l cue r po y e l cue r po co n e l m un do … Po r e s t a m e dia ció n , l o s e s p í r i t us que s e e n cue n t r a n e n un a e s f e r a m e dia se po n en en co n dic io n e s de a t r ae r ha cia s í l o s m a te r ia l e s a tm o s f é r ico s que l e s co n f ie r e n , de po de r ha ce r s e o í r de lo s v iv o s , de en t r a r e n co n ta cto co n e l lo s , de s us pe n de r l a s le ye s de l a gr a v e da d o de m o v e r lo s o b j e to s in e r t es ” . Cua n do un a pe r s o n a m ue r e en co n dic io n e s de gr a n pur e za , n o s e l l e v a co n s igo n a da de l “ pr in c ip io de v i t a l ida d n e r v io s a ” . . . ; y po r e s o lo s e s p í r i tus f e l i ce s , que ya n o e s t á n de é l im pr e gn a do s , “n o pue de n a pa r e ce r s e a l os v iv o s , n i ha ce r s e o í r , n i to ca r lo s ” . (C i t a do po r M r s . D e M o r ga n ; pá g. 137 ) . Como pue de ve rse , l a s af i rmac ione s d e l os sonámb u los y d e l os e xt á t ic os ante riore s a l adve nimie nto de l mode rno e sp i ri t i smo, e s t án e n todo c onf orme s c on la de l os mé diums, al gunos d e l os c ual e s , c omo Eusap ia , son de masi ado ignorante s p a ra que pue da supone rse que c onozc an su t il e za s t e óri c a s y doc t rinal e s d e e s t a c l a se . Dicho e sto, ob se rva ré que l a s a f i rmac ione s d e que se t ra t a e s t án a su ve z c onf orme s c on l a s c ons id e ra c ione s que he e xpue sto e n e l ca so


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c i t ado má s a t rá s d e “de sdob le f lu íd i c o rud ime nta rio” , se gún la s c ua l e s e n l os c a sos e n que l os f e nóme nos d e d e sdob le e n e l mome nto de la mue rt e se l imi t an a l a v i s ión de una nub ec i l la f l u íd i ca , má s o me nos d e nsa , que adqu ie re vagame nte f orma humana , y e s p e rc ib ida c ol ec t i vame nte por todos l os a s i s t e nte s , d eb e mos pe nsa r que é s tos han a s i s t ido a l a e xte riori za c ión de l “ f anta sma ód ic o” de l morib undo, v i s ib le a l os ojos norma l e s , s in pode r a s i s t i r a la e xt e riori za c ión de l “ c ue rpo e t é ri c o”, que sólo e s p e rce p t ib le a l os ojos d e l os “ se ns i t i vos” . A l c i ta r a l gunos e j e mplos d e vi s ión , por p a rt e d e l os “ se ns i t i vos” , d el cue rpo e t é ri c o p rop iame nte d ic ho, ha ré nota r, ante todo, que l os c a sos d e e s t a na tu ra le za son nume rosos , y que , no ob st ante , la s d e sc rip c ione s que de e ll os ha c e n l os v id e nte s son de t a l modo id é nt ic a s que l l e gan a se r monótona s . Pe ro e s to c onst i tuye una e xc e le nte p rue ba a f a vor d e l a re a l id ad de l os he c hos , porque e s t a unif ormidad no se rí a pos ib l e e nt re pe rsona s que ignoran mudame nte su s e xpe rie nc ia s y que p e rte ne ce n a toda s l a s é poc a s y a toda s l a s ra za s , s i no de sc rib i e se n a l go re a l , y, por c onsigu ie nte, aná logo pa ra todos . Me l imi t a ré a re l at a r al gunos e je mplos t íp i c os , que , e n c i e rto modo, se c omp le me ntan e l uno a l ot ro. Comie nzo por un c a so ant iguo, pe ro que no he vi s to nunc a c i tado e n l a s ob ra s me tap s íqu ic a s , aunque e l p rotagoni st a y na rrador se a e l ju e z Edmonds, e l c ual , e n e l p rime r volume n de su ob ra Sp i ri tua l i sm (página

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1 66 ) , re fi e re l o que tuvo oc a s ión de ve r c on mot ivo de l a mue rte d e un cuñado de su e sposa . Esc rib e : El m o r ib un do ha b ía e xha l a do s u po s t r e r s us p i r o , y e n to n ce s v i e m er ge r de s u ca dá v e r lo que pe n s é que de b ía s e r s u “ cue r po e s p i r i t ua l ” , ba jo l a f o r m a de un a de n s a n ube ci l l a que s e e l e v ó po r e n c im a de l cue r po y to m ó r á p ida m e n te un a s pe cto hum a n o , a un q ue m e pa r e ció de s pr o v i s t a de in te l ige n cia y v ida . D e pr o n to , pa r e c ió i l um in a r s e y a v iv a r s e , ha cié n do s e v iv a e in t e l ige n te . Co m pr e n dí que ha b ía s u ce d ido a s í po r ha be r e l e s p í r i tu a ba n do n a do e l “ cue r po s o m á t i co ” pa r a e n t r a r e n e l “ cue r po e s p i r i tua l ” . A s í que e s to s e pr o dujo , o bs e r v é que e l e s p í r i tu d i r ig ía e n to r n o s uyo un a m ir a da e x t r a v ia da , co m o s i n o a ca ba s e de co m pr e n de r lo que ha b ía o c ur r ido , pe r o n o t a r dó e n r e co br a r s e y l a e xpr e s ió n de s u f i s o n o m ía de m o s t r ó que n o l e e r a e x t r a ñ a l a s i tua ció n e n q ue s e e n co n t r a ba y que ha b ía a pr e n dido e n l a v ida m u cha s o t r a s co s a s s o br e e l a s un to . D ir igió e n to n ce s un a m ir a da ca r iñ o s í s im a a s us f a m i l ia r e s y a m igo s r e un ido s a l r e de do r de s u ca dá v e r y s e e l e v ó co m o s i hub ie s e s ido a r r e ba ta do po r un a o l e a da de luz . L e v i de s a pa r e ce r a l o l e jo s , co n lo s t r es e s p í r i tus de d i f un to s que l e ha b ía n a s i s t ido e n e l m o m e n to e n que s e f o r m a ba s u “ cue r po e s p i r i t ua l ” , y un o de lo s cua l e s e r a s u hi jo , m ue r to ha cía v e in t i s i e t e a ñ o s , e l o t r o , un o de s us s o br in o s , y e l t e r ce r o , un a pe r s o n a de e da d m a dur a . El re ve re ndo Wi l l i am Sta inton Mose s , ob se rvó e l mi smo fe nóme no c on mot ivo de l a mue rt e d e su p ad re , y poc os d í a s d e spué s publ i c ó e l re l a to e n L igh t 8 9 de ju l io d e 18 87 ) . De c ía a s í : Re c ie n te m e n te , po r t er ce r a ve z e n m i v ida , he t e n ido o ca s ió n de e s tud ia r e l pr o ce s o de t r a n s ic ió n de


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e s p í r i tu . M e ha e n s e ñ a do t an ta s co s a s e s t a e xpe r ie n cia , que m e l i s o n j e o de po de r s e r út i l a l o s de m á s co n ta n do lo que he v i s to … Se t r a t a ba de un pr ó x im o pa r ie n te de ce r ca de o che n ta a ñ o s de e da d , que m a r cha ba ha c ia l a tum ba s in que n in gun a do l e n cia de t e r m in a da l e a r r a s t ra s e a e l l a . Po r a lgun o s s ín to m a s , in s ign i f i ca n te s e n a par ie n cia , m e d i cue n ta de que s u f in e s t a ba ce r ca n o , y a cud í a cum pl i r m i ú l t im o y t r i s t e de be r … Co n a yuda de m is s e n t ido s e s p i r i tua l e s po día yo v e r que a l r e de do r de s u cue r po y s o br e é l se r e un ía e l a ur a lum in o s a co n l a que e l e s p í r i t u de b ía f o r m a r s e un cue r po e s p i r i t ua l ; yo pe r c ib ía que a um e n ta ba r á p ida m e n te de v o l um e n y de de n s ida d , pa s a n do po r co n t in ua s v a r ia c io n e s de a um e n to o de d i s m in ució n , s e gún l a s o s c i l a c io n e s que s uf r ía l a v i t a l ida d de l m o r ibun do . A s í p ude o bs e r v a r que , a v e ce s , un l ige r o a l im e n to in ge r ido , o un a in f lue n c ia m a gn é t i ca r e pe n t in a , que s e de s pr e n día de un a pe r s o n a que s e hub ie s e a pr o x im a do a l e n f e r m o , t e n ía po r e f e cto r e a n im a r m o m e n tá ne a m en te e l cue r po , a t r a ye n do de n ue v o ha cia s í e l e s p í r i tu . D icha a ur a pa r e c ía s u j e t a a un a a cc ió n de f lu jo y r e f lu jo . D ur a n te do ce d ía s y do ce n o che s a s i s t í a l m is m o pr o ce s o , y a un q ue de s de l a s é pt im a jo r n a da e l cue r po m o s t r a ba e v ide n te s s ign o s de s u in m in e n te d i s o lu ció n , a que l l a f lu ct ua ció n m a r a v i l l o s a de l a v i t a l i da d e s p i r i tua l e n v ía s de e x t e r io r i za r s e , pe r s i s t ía s in ca m bio . Po r e l co n t r a r io , l a co lo r a c ió n de l a ur a s e ha b ía m o di f i ca do , to m a n do , a de m á s , f o r m a s m á s o m e n o s de f in ida s , a m e dida que e l e s p í r i tu s e a pr o x im a ba a l m o m e n to de s u l ibe r a ció n . Ú n ica m e n te v e in t ic ua t r o ho r a s a n te s de l a de f un ció n , m ie n t r a s e l cue r po pe r m a n e cía in e r t e , co n l a s m a n o s cr uza da s s o br e e l pe cho , e m pe cé a v e r l as f o r m as de lo s “ e s p í r i tus g ua r d ia n e s ” , que , po r f in , s in n in gún e s f ue r zo , a ce r cá n do s e a l m o r ibun do . , l ibe r a r o n e l e s p í r i tu de a que l cue r po a go ta do .

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A l m is m o t ie m po , lo s a s i s t e n te s de c l a r a r o n que e l cue r po e s t a ba m ue r to . Po s ib l e e s q ue a s í f ue s e , e n e f e cto , e l p ul s o y e l co r a zó n n o r e v e l a ba n n in gún s ín to m a de v ida , e l e s pe jo n o s e e m pa ñ a ba co n s u a l i e n to , y , s in e m ba r go , l o s “ co r do n e s m a gn é t ico s ” l iga ba n to da v ía e l e s p í r i tu a l ca dá v e r y pe r m a n e cie r o n v i s ib l e s dur a n te t r e in ta y o c ho ho r a s . Cr e o que s i dur a n te d i cho t ie m po s e h ub ie s e n pr e s en ta do co n di c io n e s f a v o r a b l e s y un a v o lun ta d po de r o s a hub ie s e in f lu i do s o br e e l ca dá v e r , s e hub ie s e po di do ha ce r v o l v e r e l e s p í r i tu a l cue r po . ¿ No ha br ía po di do r e pe t i r s e l a re s ur r e cc ió n de Lá za r o en t a l e s c i r c un s ta n cia s ? Cua n do , po r ú l t im o , lo s “ co r do n e s ” s e r o m pie r o n , l a s f a cc io n e s de l d i f un to , e n l a s que s e l e ía e l s uf r im ie n to pa s a do , s e s e r e n ar o n , to m a n do un a e xpr e s ió n in e f a b l e de pa z y r e po s o . Ante s d e p a sa r a ot ro t e ma , no puedo menos d e rec orda r que e n l os núme ros de ju l io-agosto d e 1 92 4 de la Re vue Sp i ri te tuvo oc a s ión de re f e ri r e l c a so, te óri c ame nte important í s imo, d e Mrs . J oy Sne l l , un su j eto “ sens i t i vo” , d e una e duc ac ión y c u ltu ra supe riore s , a l a que un re vé s d e f ortuna hab ía ob l igado a gana rse l a v id a c omo “nurse ” (e nf e rme ra of i c ia l ) . Este se ns it i vo ob se rvó c onst ante me nte, du rante una ve inte na de años , e l f e nóme no de l a e xt e riori za c ión de l “ c ue rpo e t é ri c o” a l a hora d e l a mue rt e de l os nume rosos e nf e rmos que a s i s t ió f e nóme no que s i e mpre se c ombinaba c on vi s ione s d e d i f untos que ac ud ían pa ra auxi l i a r e n l a hora sup re ma a su s p a ri e nte y amigos . Re c orda ré t amb ié n que Mrs . J oy tuvo l a p rime ra vi s ión de e s t a c l a se e n e l mome nto de la mue rt e d e una de su s amiga s , muc ho t i e mpo ante s d e c onsagra rse a l a


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p rof e s ión de e nf e rme ra , de cuya vi s ión , a t í tu lo d e ej e mp lo, re la t a ré l a se gunda pa rt e. Dic e : Ha cía t r e s o cua t r o d ía s que m e e n co n t r a ba e n ca s a de M a ggie , c ua n do un a t a r de f ue a s a l t a da po r un a t e r r ib l e cr i s i s , y e xp i r ó e n m is b r a zo s a n te s de que e l m é dico l l e ga s e . Er a e l pr im e r ca s o de m ue r t e a que yo a s i s t ía . A s í que e l co r a zó n de M a gg ie ce s ó de l a t i r , v i d i s t in ta m e n te a lgo a n á lo go a l v a po r que s e de s pr e n de de un a m a r m ita e n e b ul l i c i ó n e l e v a r s e de s u c ue r po , de t e n e r se a c ie r t a d i s t a n cia de é s t e y co n de n s a r s e e n un a f o r m a idé n t i ca a l a de m i a m iga . D ic ha f o r m a , pr im e r a m e n te m uy v a ga , to m ó gr a dua lm e n te co n to r n o s m á s pre ci s o s , ha s t a l l e ga r a s e r pe r f e ct a m e n te d i s t in ta . Es t a ba e n v ue l t a e n un a e s pe cie de v e lo b l a n co , de pe r l a do s r e f l e jo s , ba jo e l cua l l a s f o r m a s s e a cus a ba n n e ta me n te . E l r o s t r o e r a e l de m i a m iga , pe r o glo r i f i ca do y s in n in gun a h ue l l a de lo s es pa s m o s que lo ha b ía n co n t r a ído e n l a a go n ía . Cua n do m á s t a r de me hice e n f er m e r a , cuya pr o f e s ió n he e j e r c ido dur a n te m á s de v e in te a ñ o s , t e n ie n do o ca s ió n de a s i s t i r a n um e r os a s de f un cio n e s , he o bs e r v a do co n s ta n te m e n te , de s pué s de l f a l l e c im ie n to , d ic ha co n de n s a ció n de l a f o r m a e t é r ica po r e n cim a de l c ue r po , f o r m a s ie m pr e i dé n t ica a l c ue r po de que s e de s pr e n día , y que , un a v e z co n de n s a da , de s a pa r e cía de m i v i s t a . ( “T he M in is t r y o f a n ge l s ” , pá g in a 17) . Un poc o má s ade l ante añade : D e s de que a ba n do n é e l ho s p i t a l pa r a co n s a gr a r m e a l a a s i s t e n cia pa r t i c u l a r , n un ca he v i s to m o r i r a un e n f e r m o s in pe r c ib i r a s u ca be ce r a un a o v a r ia s f o r m a s an gé l i ca s , l l e ga da s pa r a r e c ib i r e l e s p í r i t u y co n du ci r l e a s u n ue v a m o r a da e n l a s Es fe r a s … (Pá g. 42)

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Como puede ve rse , toda s la s manif e s ta c ione s d e l os “ vid e nte s” a p ropósi to de l os f e nómenos d e “b il oc ac ión e n e l mome nto de l a mue rte ” , c onc ue rdan e n todos l os d et a l le s , p e ro me b a st a se ña l a r l a importanc ia t e óri c a de t re s d e t al l e s f undame nta l e s , e n l os c ual e s e s tán de ac ue rdo todos , y son: l a e xt e riori za c ión de l cue rpo de l morib undo de una su st anc ia aná loga a l vapor que se c onde nsa sob re él , tomando su f i gu ra y a sp e cto, l a v i t a l i zac ión y an imac ión de e s t a f orma , a s í que l a v id a se e xt ingue e n e l organi smo c orpora l , l a in t e rve nc ión de e nt idade s d e d if untos , ge ne ra lme nte p a rie nte s o amigos d e l morib undo, c on e l f in de a s i s t i r a su e sp í ri tu e n l a sup rema c ri s i s a que se e nc uent ra some t ido. L a e l oc ue nc ia d e most ra t i va, e n se nt ido e sp i ri tual i s t a , d e e s tos hec hos , re sa l t a c on t a l e vid e nc ia , que me pa rec e que ve rdade rame nte no e s c ue st ión de ins i s t i r sob re e s te punto. Ha ré ob se rva r, má s b i e n, que e s tos he c hos c onc ede n un va lor e sp e c ia l a la f amosa re spue sta que l a p e rsona l idad med ianímic a de J orge Pe lma d io a l doc tor Hodgson, por me d ia c ión de l a se ñora Pip e r: Yo n o cr e ía e n l a s upe r v iv e n c ia de l a lm a . Es ta ide a e s t a ba m á s a l l á de lo que m i in te l ige n cia po día co n ce b ir . Ho y m e pr e gun to có m o he po d ido du da r lo . T e n e m o s un “do b le e t é r ico ” de l cue r po f í s i co , que pe r s i s t e s in n in gun a a l t e r a c ió n de s p ué s de l a d i s o lu ció n de l c ue r po . Esta re spue st a e s admirabl e por l a se nc i ll e z c on que re sue l ve e l f ormidab l e p rob l ema de l a supe rvive nc ia , y l a a f i rmac ión que c ont i e ne e s ya


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su sc e p t ib le de se r de most rada e xpe rime nta lme nte , gra c i a s a l os f e nóme nos d e “de sdob l e f lu íd i c o” e n e l mome nto de la mue rt e . No me que da má s que c onfi rma r u l te riorme nte l a e vid e nc ia d e e s t a gran Ve rdad , d e most rando que e n l os pueb los sa l va je s se p roduc e n l os mi smos f e nóme nos, cuya s f a se s d e sc rib e n l os v id e nte s ind íge na s de una mane ra id é nt i c a a l a d e l os v ide nte s c i v i l i zados . Un mis ione ro, de re gre so del a rc h ip i él a go de T ab it i (Pol ine s i a ) , de sc ribe a s í l a s c ree nc ia s d e l os ab oríge ne s sob re e s t e a sunto: En e l m o m e n to de l a de f un ció n , e s cr i be , cr e e n que e l a lm a s e r e f ugia e n l a ca be za , s a l i e n do de e l l a e n s e guida pa r a s uf r i r un l a r go y gr a dua l pr o ce s o de r e a bs o r ció n e n D io s , de l a que e m a n a … Es cur io s o e in t e r e s a n te que lo s t a hi t ia n o s cr e a n e n l a s a l ida de un a s us t a n cia r e a l , que , s e g ún e l lo s , a dquie r e f o r m a hum a n a , ba s á n do s e e n lo que d ice n a lgun o s do ta do s de c l a r iv ide n cia , l o s c ua l e s a f i r m a n que , a s í q ue e l m o r ib un do ce s a de r e s p i r a r , un a e s pe cie de v a po r se de s pr en de de s u ca be za y s e co n de n s a e n e l a i r e , a po ca d i s t a n cia de l c ue r po , a l que pe r m a n e ce un ido po r un a e s pe cie de co r dó n de l a m is m a s us ta n cia . Es t a s us t a n cia , a ñ a de n , a um e n ta r á p ida m e n te de v o lum e n y a dquie r e lo s r a s go s de l cue r po de que s a l e . Cua n do é s t e , po r ú l t im o , q ue da he l a do e in e r t e , e l co r dó n que un e e l a lm a a l cue r po s e d i s ue l v e , y e l a lm a , l ib r e , s e e l e v a e n e l es pa cio , r o de a da de m e n s a j e r o s in v i s ib l e s que pa r e ce n a s i s t i r l a …(T he M e ta p hys i ca l M a ga z in e , o ct ubr e de 1896) . Como he mos vi s to, l a s ob se rva c ione s d e l os ab oríge ne s d e Tah i t í c oinc ide n de un modo impre s ionante e n todos su s d et a l le s c on l a s

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d e sc ripc ione s d e l os v ide nte s eu rope os sob re e l p roc e so de la sepa ra c ión del “c ue rpo e té ri c o” y d e l “c ue rpo somá t i c o" . Y no se re duce a e s to sol ame nte, pue sto que e nt re l os v id e nte s d e T ah i t í y l os eu rope os se advi e rt e ot ra c onc ordanc ia muy notabl e : l a p re se nc ia d e me nsa j e ros e sp i r i tua le s que inte rvi e ne n pa ra a s i s t i r a l e sp í r i tu e n el pe ríodo de l a c ri s i s sup re ma , y que t anto unos c omo ot ros se ñal an . T odos nos damos c ue nta d e que e s t a s ma ravi l l osa s c oincide nc ia s p re se ntan un valor c i e nt íf i c o e norme , ya que s i l os tah i t i anos no puede n hab e r tomado su s c re enc ia s de l os pueb los c i v i l i zados (que c a s i e n su tot a l idad ignoran que t a le s f e nóme nos oc u rran e n aque l p a í s ) , y s i l os pue b los c i v i l i zados no pue de n habe rl a s tomado de l os t ah i t i anos , e s imposibl e e xp l i ca rse l a c onc ordanc ia t an minuc iosa , t an maravi l l osa , t an c omp le t a, e xi s t e nte ent re l a s d e sc ripc ione s d el f e nóme no, sa l vo re c onoc ie ndo que , aqu í y a l l í , l os v id e nte s han e sc ri to un f e nóme no ob je t i vo, rea l y ve rdade ro. Y ra c iona lme nte , ine vi t ab le me nte , ll e gamos a t e ne r que p ronunc ia rnos por l a e xi s t e nc ia ob j e ti va d e l os f e nóme nos d e d e sdob le f lu íd ic o e n e l mome nto de l a mue rte , c on l a s c onsec ue nc ia s que de e l l o se de rivan ; e s d ec i r , que s i e s c i e rto que l os v id e nte s d e toda s l a s ra za s y e n toda s l a s é poc a s de sc ribe n un f enóme no au té nt i c o cuando hab lan de l a e xte riori za c ión de un c ue rpo f l u íd ic o de l os morib undos, hab rá que c onve ni r que de sc rib e n un fe nóme no no me nos au té nt i c o c uando hab lan de l mi smo c ue rpo e té ri c o que se v i t a l i za y se an ima , a s í que e l moribundo e xha l a


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su post re r su sp i ro. Hab rá que c onve ni r, t amb ié n, e n que de sc rib e n un he c ho indub it abl e me nte au té nt i c o c uando hab l an de l a in t e rve nc ión de e sp í r i tu s de d if untos a l a c abe ce ra d e l os a gonizante s . Pue s b i en ; todo e sto e qu iva l e a admi t i r que cuando l a c ie nc ia of ic i a l haya re c onoc ido c omo una ce rt e za d e f in it i vame nte de most rada l a e xi s te nc ia d e l os f e nóme nos de b i l oca c ión e n e l mome nto de l a mue rt e ( y l a c osa e s se gu ra , pue s l os he c hos son he c hos) , e se d í a se hab rá d e most rado e xpe rime nta lme nte l a e xi s t e nci a y l a supe rvive nc ia de l alma , inclus o apar te de los f enómenos metaps íq u ic as y es p ír i tas p rop iamente d ichos. He sub rayado l a ú lt ima f ra se , a fin d e ll amar l a a t e nc ión de l os le c tore s , y, e n pa rt i c ul a r, l a d e l se ñor Sud re, sob re e l hec ho de que l a d e most ra c ión c i e nt íf i ca de l a supe rvive nc ia de l a lma no depe nde e n n ingún modo de l a f e nome nología e sp í r i t a p rop iame nte d i cha , pue sto que a e l la se l le ga d e t re s mane ra s d ive rsa s : e n p rime r l uga r, gra c i a s a l a e xi s t e nc i a l a t e nte de f ac u l tade s d e se nt ido e sp i ri tua l e n l a sub c onsc ie nc ia humana (an imi smo); se gundo, por l a ob se rva c ión de f e nóme nos d e b i l oc a c ión e n l a hora d e la mue rt e ; y por ú l t imo, por e l e s tud io de l os f e nómenos e sp í ri t a s p rop iame nte d i c hos . De e sto re su lt a que l a ob ra d e d e mol ic ión, a l a que c on t anta ab ne gac ión se hab ía de d ic ado e l se ñor Sudre , e s vana e impote nte , s i se t ie ne e n c ue nta que l a e xi s t e nc ia y l a supe rvive nc ia d e l a lma puede se r d e most rada inclu so s in e l auxi l io d e l os

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f e nóme nos e sp í r i t a s ; e s d ec i r , que puede de most ra rse , rec u rri e ndo t an sólo a l os f e nóme nos an ímic os . Es pue s , t r i s t í s ima l a s i tua c ión t e óri ca e n que se hal l a nue st ro c ont rad ic tor, b i e n p e nosa , e n ve rdad , pue sto que se e nc ue nt ra p rivado de toda e spe ranza d e a l c anza r un día , por l e jano que f ue se , e l f i l ant róp ic o ide a l que de t a l f orma ha a rra igado e n su c ora zón.


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CAPÍTULO XI

FENÓMENOS DE MATERIALIZACIÓN

No me e nt re te ngo e n d i sc u t i r a p ropósi to d e l a in t e rp re ta c ión de l os c a sos d e ec top l a smia y d e id e opl a st i a d e l os que re sa l ta ne tame nte l a e xi s t e nc ia d e una “f ue rza p l a smante” a l se rvi c io d e l a Id e a d el p e nsamie nto, de l a voluntad sub c onsc ie nte de l méd ium. Y no d i sc u to e s t e punto, porque e n é l e s t amos de a cue rdo todos , me tap s iqu i s ta s y e sp i r i t i s t a s. Sólo d eb o de c la ra r que no he l ogrado c omprende r c uá l e s son l a s op in ione s d e l se ñor Sud re sob re la e xi s t e nc i a e n l a subc onsc i e nc ia humana de una “f ue rza organi zadora ” c omp le me nta ri a d e la p rime ra . En ot ros t é rminos : no ha l ogrado c ompre nde r s i é l c ons ide ra la s f orma s ma te ri a l i zada s de un modo pe rf ec to, v i va s , in te l i ge nte s y pa rl ante s , c omo f e nóme nos purame nte pl á s t i c os de ob je t i va c ión de l p ensamie nto, e n l os que l a apa ri e nc ia d e l a v id a se rí a de b ida a un fe nóme no de t ra smigra c ión de una pe rsona l idad sub c onsc ie nte e n e l f anta sma p l á st ic o (p rosopope ya ) , o b i e n s i re c onoc e l a e xi s t e nc i a e n l os fe nóme nos d e ma te ri a l i za c ión p rop iame nte d i c ha de organi smos humanos c onst i tu idos d e una mane ra int e gra l , c apace s d e al c anza r e n ra ra s c i rc unst anc ia s una pe rf ec c ión que l e s pe rmi t e e nt ra r t e mpora lmente e n p l e na f unc ión f i s iol ógic a .

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E l se ñor Sud re no se e xp l ic a c on c la rid ad e n e st e punto, y c ie rtos p a sa j e s d e su d i sc u s ión ha rí an p re sumir que no t ie ne int e nc ión de i r má s a ll á d e l a te s i s de la f ue rza p la smante. As í e n l a p ágina 2 92 , ob se rva : Se t r a t a , pue s , de un co n o cim ie n to t r a d uci do p l á s t i ca m e n te a n te s que de un m is t er io s o po de r de r e co n s t i tuc ió n b io ló g ica in te gr a l . L a t e l e p l a s t ia e s e x a cta m e n te co m pa r a b l e a un e s cu l to r pr o d ig io s o que t r a t a s e de m o de la r e l r os t r o de a lguie n , b ie n co n s us r e cue r do s , s i l e co n o ció , b ie n co n lo s da to s q ue lo gr a pr o cur a r s e . M ie n t r a s m á s a bun da n te s s on lo s da to s , m á s pe r f e cto s e r á e l pa r e c ido … De e st e pa sa j e d e l se ñor Sud re hab rí a que de duc i r que se incl ina a e xp l ic a r l os f e nómenos d e ma te ri a l i zac ión únic ame nte por l a h ipóte s i s d e una ob j et i va c ión sub c onsc ie nte d e l mé dium, l o que t amb ié n pa rec e de sp re nde rse d e al gunos d e l os a rgume ntos que f ormu l a e n su c rí t i ca d e l a t e orí a d e l doc tor Ge l e y. Est e , fundándose e n l os f e nóme nos d e ma te ri a l i zac ión c onsid e rados e n su re l a c ión c on l a gé ne s i s y d e sa rrol l o d e l os organi smos vivos (onto ge nia ) , hab ía e s t ab le c ido l a c onc lu s ión de que una mi sma l e y re gu l a l os f e nóme nos d e la s ma te ri a l i za c ione s me d ianímic a s y la s c re ac ione s orgánic a s , l e y que c u lmina rí a e n la pote nc ia organi zadora de una “ Ide a di re c tora ” a c tuando sob re l a ma te ri a gra c i a s a un “d inamismo supe rior” d e na tu ral e za inmane nte . Erróne ame nte, a mi e nte nde r, d i sc u te e l se ñor Sud re que una le y únic a re gu l e l a s dos órde ne s d e f e nóme nos, y e nt re l os a rgume ntos que p re se nta e n apoyo de su punto


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d e vi s t a , f i gu ra e l s i gu ie nte , que se re f ie re a l os f e nóme nos d e ma te ri al i za c ión e n ge ne ra l . Pr e s en ta n l a gun a s in co m pa t i b l e s co n l a s f un c io n e s f i s io ló g ica s : n un ca s e ha v i s to un a m a n o pa s e a r s e po r e l e s pa cio co n v e n a s y a r t e r ia s que n o l l e v a n l a s a n gr e a n in gun a pa r t e , in de pe n die n te m e n te de to da r e l a c ió n co n un c ue r po de l a q ue n o e s m á s que e l in s t r um e n to . S in d uda , e s a s m a n o s , y , e n ge n e r a l , to da s e s a s f or m a s , t i e n en l a s a pa r ie n cia s de l a v ida , pe r o n o s on m á s que a pa r ie n cia s . L a s f igur a s de ce r a de un m us e o t i e n e n t a m bié n l a a pa r ie n cia de l a r e a l ida d y t e n dr ía n i gua lm e n te l a a pa r ie n cia de l a v ida , s i un a r t i s t a in ge n io s o tuv ie s e e l s e cr e to de ha ce r de e l l a s pe r f e cto s a utó m a ta s . Pue s b ie n , l o s pr o duc to s t e l e pá t i co s r e cue r da n m á s a t a l e s a utó m a ta s que a f o rm a s v iv a s . No t ie n e n e s t a b i l ida d n i dur a ci ó n , y de l a t a n v i s i b l e m e n te l a im a gin a c ió n y e l ca pr i cho . So n s ue ñ o s o b j e t iv a do s . (Pá gs . 30 3-30 4) . Y a p ropósi to d e l f anta sma mate ri a l i zado de Ka t i e K ing, d ic e e l au tor: La a pa r ic ió n , r a r a , pe r o r e a l , de in d iv i duo s t e l e p l á s t i co s co n to da s l a s a pa r ie n c ia s de l a v i da , co m o K a t ie K in g, “n o de be i l us io n a r n o s ” . Es to s f e n ó m e n os n o t i e n e n na da de b io ló gi co . T odo el mundo puede da rse c ue nta de que l a s a f i rmac ione s e xpue st a s aqu í c ont rib uye n a ha ce r p e nsa r que e l se ñor Sud re se inc l ina re a lme nte ha c i a una e xpl i c ac ión purame nte “p l á sti c a” d e l os f e nóme nos d e ma te ri a l i zac ión, e xc luye ndo l a e xi s t e nc ia de una “f ue rza organi zadora ” a l se rvi c io d e l a Id e a . Est a e xc lu s ión l e s i rve , na tu ra lme nte, p a ra c ri t i c a r c on mayor

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c omod idad l a t e orí a d e l doc tor Ge l e y; y l e se rí a má s c ómodo aún, pa ra su t e s i s ant i e sp i r i t i s t a , s i l os f e nóme nos de ma te ri a l i zac ión que da se n re duc idos todos a e p i sod ios d e p l a smac ión de l p e nsamie nto, c omb inados c on un f e nóme no de p e rsoni f i ca c ión sub c onsc ie nte ob j e t i vada (p rosopope ya ) , e ntonc e s se de be rí a e xc lu i r toda pos ib i l idad de que e n l os fe nóme nos d e c omp l et a ma te ri al i za c ión se hayan pod ido e nc ont ra r c i rcunst anc ia s e n la s cua le s l a “f ue rza organi zadora ” tuvi e se un orige n e xt raño a l mé d ium y a l os a s i s t e nte s . En e sta s c i rc unst anc ia s , y e n l a duda que l a t e s i s d el se ñor Sud re ref e re nte a l os f e nómenos d e ma te ri al i za c ión se a re alme nte l a d e a te ne rse a l a h ipóte s i s p la smá t ic a , ne gando l a e xi s t e nc i a d e una f ue rza organi zadora , me ap re su ro a re c orda rl e que , s i e s c i e rto que l a s manos ma te ri a l i zada s , c uando se p roduc e n a i s l ada s e n e l e sp ac io, no pue de n posee r ve na s n i a rt e ri a s i rr i gada s por l a sangre , pue sto que e s t án d i s junta s d e todo c ue rpo, no e s me nos c i e rto que no te ne mos que e xamina r únicame nte l os c a sos e n que l a s manos e s t án a i s l ada s e n e l e sp a c io, s ino que hay t amb ié n f e nóme nos d e ma te ri a l i za c ión de f orma s humana s c omp le t a s , v i va s , in t e l i ge nte s y p a rl ante s , e n l a s que todo c ont rib uye a d e most ra r que l a s func ione s f i s iol ógi c a s e se nc ia le s se rea l i zan re gu l a rme nte . L e re c orda ré , a e s te p ropósi to, que Croque s re f i e re hab e r e sc uc hado l a s pu l sac ione s y no una sol a ve z , s ino va ri a s , d e l c ora zón de Ka t i a K ing, c i rc unst anc ia ve rdade rame nte important í s ima , gra c i a s a l a c ua l pode mos l e gí t imame nte in fe ri r


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que , s i e l c ora zón l a t í a, la sangre de b ía c i rc u la r e n la s a rt e ria s de aque l la f orma b i e n ma te ri a l i zada , l o que e qu iva le s a d e c i r que é s t a c onst i tu í a un organi smo vivo p e rf e ct ame nte c onf ormado. En e st a s c ond ic ione s e s aún mayor nue st ra di f i cu l t ad p a ra c ompre nde r l a s e xt raña s a f i rmac ione s d e Sud re , cuando d ic e que l a apa ri c ión , ra ra , p e ro rea l , d e ind ividuos id e op lá st i c os que t ie ne n toda la apa ri e nc ia de l a v id a , c omo Ka t i e K ing, no de b e i lu s iona rnos . Estos f e nóme nos no t i e ne n nada de b iológi c o. ¿Por qué ? Nos p re guntamos, ¿por qué nos invi t a a no hace rnos i l u s ione s c on mot ivo de l a na tu ra le za biológi c a de Ka t i e K ing? T odos l os organi smos vivos p e rt e ne ce n a l a b iología , y c omo organi smo vivo, Ka t i e K ing t amb ié n. Se sob re nt i e nde que el l a no e ra p roduc to de l a ontoge nia , p e ro e s indudab le que e l se ñor Sud re no a lude a e s to e n su f ra se , pue s e n t al c a so su de sc ub rimie nto osc u re c e rí a la re pu tac ión de Pe rogru l l o. Y s i no e s a s í , ¿a qué a lude ? Di rí a se que t i e ne inte nc ión de d i scu t i r se ri ame nte que Ka t i e K ing tuvie se un c ue rpo organi zado, pe ro me pa re c e t an inve ros ími l e s t a p re te ns ión ante l a e vid e nc ia d e l os hec hos , que no puedo me nos d e re s i s t i rme a c re e rl o, y p re fi e ro supone r que , que ri e ndo sa l i r de l apuro e n que le ponía e l f anta sma mate ri a l i zado de Ka t i e K ing, no pudo l ogra rl o s ino l anzando c ont ra é l una de su s a c ostumb rada s f ra se s ef ec t i s t a s . Re c orda ré a l se ñor Sud re , s i empre a p ropósi to d e l a e xi s te nc ia indub i t ab l e de una f ue rza organi zadora e n l os f e nóme nos d e ma te ri a l i za c ión de l p rof e sor Riche t e n Arge l c on

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e l fanta sma ma te ri a l i zado de Bie n Boa , d ic e : “Re sp i raba de ta l modo c omo un se r v ivo, que Ric he t ob tuvo e l p rec ip i tado b lanc o de c a rb ona to, ha c ié ndole sop la r e n un va so de a gua b a ri t a ” . Est a e s ot ra c omprob ac ión muy importante , y, se gún el l a , d eb e l ógi c ame nte p e nsa rse que , s i e l f anta sma re sp i rab a , e l l o s i gn i f i c a que e s t ab a dotado de s i s te ma pu lmona r y c i rc u l atorio, y, por c onsigu ie nte , que e s ta ve z se t ra t aba de un f anta sma organi zado y no p l a st i c i zado. Queda , pue s , e ntend ido, que l os f e nóme nos d e ma te ri a l i za c ione s se d ivide n e n dos c a te gorí a s e sp ec i a le s , una de la s c ua l e s e s c omp l eme nto de l a ot ra . L a p rime ra se ref i e re a l os f e nómenos d e b idos a l a e xi s t enc i a de una f ue rza pl a smante , a l se rvi c io d el pe nsamie nto sub c onsci e nte de l mé d ium, fue rza que pue de ac tua r, ind i f e re nte me nte , ma te ri al i zando ob j etos inanimados, o re p roduc iendo e n ef igi e c ab e za s humana s p l ana s o e n rel i e ve. L a se gunda c ompre nde l os fe nóme nos de b idos a una f ue rza organi zadora a l a que hay que a t r ibu i r l a s ma te ri a l i za c ione s de mie mb ros , d e c ab e za s norma lme nte c onf ormada s y de organi smos humanos má s o me nos int e gra lme nte c onst i tu idos . Vol vi e ndo a l se ñor Sud re , ob se rvo que c ua lqu ie ra que sea su op in ión a p ropósi to d e ob j e t i vac ione s p l á s t ic a s y c re a c ione s orgánic a s , l o c i e rto e s que t e rmina d ic i e ndo que por l a id e op la st i a c omb inada c on la p rosopope ya -me tagnomia , se e xp l ic an sob radame nte l os


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f e nóme nos d e l a s ma te ri al i za c ione s . He aqu í l os t é rminos e n que l o af i rma . Es , pue s , l ógi c o de duc i r que todos l os f e nóme nos d e ma te ri al i za c ión de nunc ian e st a c au sa , d e sde l os ob je tos inanimados y l os ve st idos d e l os f anta sma s, ha st a l os fanta sma s má s c omp le tos . L a seme janza que e s tos ú l t imos puede n p re se nta r c on p e rsona s que han vivido, p rovi e ne de l os re cue rdos d el su j e to o d e l os a s i s t e nte s . Es un fe nóme no de c rip tomne si a , se gu ido de una ob j et i va c ión. Como se ve , e l se ñor Sud re re sue l ve e l f ormidabl e p rob l ema c on… una se nc i ll e z d e me d ios c omp le t ame nte de sc once rt ant e. En e f ec to, e s t a s c onc lu s ione s , l i te ra lme nte gra tu i t a s , no son ot ra c osa que e xp re s ione s ve rb a le s de sp rovi s t a s de se ntido, y d e mue st ran que e l autor no se ha p re oc upado l o má s mínimo de apl i c a r l os p roc e d imie ntos d el aná l i s i s c ompa rado a l os fe nóme nos que d i scu te. Quédame sol ame nte p roba r, b a sándome e n l os he c hos , que todo c ont rib uye a d e most ra r que l a s f orma s c omp le t ame nte ma te ri a l i zada s no son “ob j e t i va c ione s p lá s t i c a s” s ino “ c re a c ione s orgánic a s” , y que l os p roc e d imie ntos de l aná l i s i s c ompa rado nos l l e van a de duc i r que , a me nudo, l a Id ea d i re ctora , o l a voluntad e n a c c ión de que p rovi e ne n, e s e xt raña a l mé d ium y a l os a s i s t e nte s , todo l o cua l re su l t a d e l a c onsid e ra c ión de que l a s h ipóte s i s c omb inada s d e l a id e op la st i a , d e l a p rosopope ya , de l a c rip tomne si a, de l a c rip tost e s ia y d e l a

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me tagnomia , son insuf i c ie nte s p a ra e xp l i ca r l os he c hos . A l hab l a r de l os e p i sod ios d e e s te gé ne ro no puedo me nos d e c ome nza r c omentando b re ve me nte el c a so c lá s i c o de Ka t i e K ing, que me ab ste ngo de c i t a r porque supongo que e s c onoc ido de todos mi s le c tore s . T ra tándose d e una p e rsona l id ad med ianímic a que a f i rmab a hab e r vivido muchos s i gl os ante s , no e s c ue st ión de id e nt if i ca rl a pe rsona lme nte por me d io de l os in f orme s que sob re s í mi sma f a c i li tó. No ob st ante , e l ca so se p re se nta c omo muy s ign i f i c a t i vo a f a vor d e l a e xi s t e nc ia inde pe nd ie nte d e d ic ha p e rsona l idad , pue sto que se t ra t a d e una e nt idad que posee todos l os a t r ib u tos int e le c tua le s que c ont rib uye n a c a ra c te ri za r una ind ividual id ad p s íqu ic a inde pe nd ie nte. En p rime r l uga r, nos hal l amos e n p re se nc ia d e una e nt idad me d ianímic a c uya pote nc ia d e mani fe s t a c ión e s en t al grado, pe rf ec t a, que l e p e rmi t e p e rmanec e r c omp l et ame nte ma te ri a l i zada , du rante va ri a s hora s , p a seándose l ib re me nte por l a e s t anc ia , tomando pa rt e e n l a c onve rsa c ión de l os re unidos y ma te ri a li zándose e spontáne amente a p l e na l u z de l d í a, todo e l l o du rante t re s años , e n e l c u rso de l os c ua le s se han c el eb rado nume rosa s se s ione s , b ue na p a rt e d e el l a s e n la mi sma c a sa d e Croque s . Hay que re c orda r, t amb ié n, que e s t a p e rsona l idad med ianímic a , dotada en e l má s a l to grado de todos l os a t r ibu tos que ca ra c te ri zan a una ind ividua l id ad p e nsante , no c osa de a f i rma r c on f i rme za su e xi s te nc ia e sp i r i tua l


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inde pe nd ie nte, d a a c onoce r e l nomb re que l l e vab a e n vida, re l a t a t r i s t eme nte l a s dolorosa s v i c i s i tude s d e su c ort a e xi s te nc ia t e rre s t re , y aun t ra t a d e p rob a r d e ot ra mane ra su inde pende nc ia e sp i r i tual , ap a rec i e ndo ante l os e xpe rime ntadore s a l mi smo t i e mpo que e l mé d ium, de jándose f otogra f i a r c on e ste ú l t imo y c on Croque s , p e rmi t i e ndo que é s t e y l a se ñora Marrya t l a toque n, l a b e se n y e sc uc he n l os l a t idos d e su c ora zón, y por ú l t imo, d e spe rt ando a l méd ium y habl ando c on él . Est e ú l t imo e p i sod io re vi s t e un gran va l or p s i c ológi c o, por l o que me de c ido a c i ta r un c ort í s imo pa sa j e de l a f amosa se s ión e n que Ka t i e K ing dio su post re r ad iós a l os a s i s t ente s . Dic e Croque s : En e l m o me n to de l e va n ta r l as co r t in a s , K a t ie K in g s e de tuv o un in s t a n te pa r a ha b la r co n m igo ; de s pué s , a t r a v e s ó l a ha b i t a c ió n y s e d i r i g ió ha cia m is s Co o k , que ya c ía s in co n o cim ie n to s s o br e l a a l f o m br a . I n cl in á n do s e s o br e e l l a , K a t ie l a to có l ige r a m e n te , d ic ié n do le : “Va m o s F lo r r ie , v a m o s ; e s ho r a de s e pa r a r n os ” . M is s Co o k , co n m o v ida po r a que l l a s pa l a br a s , s up l icó l l o r a n do a K a t ie q ue pe r m a n e cie r a a l gún t ie m po m á s co n n o s o t r o s . “No pue do , l e co n te s tó K a t ie K in g; m i m is ió n ha t e r m in a do . Q ue d io s t e be n diga ” . Ha b la r o n e n t r e s í un o s in s t a n te s , ha s t a que l a s l á gr im a s a pa ga r o n l a v o z de m is s Co o k , a l a que yo m e ha b ía a pr o x im a do , s ig uie n do l a s in d ica cio n e s de K a t ia , pa r a s o s t e n e r l a , pue s ha b ía v ue l to a ca e r a l s ue lo , s a cu di da po r co n v ul s iv o s s o l lo zo s … En e ste ma ravi l l osos ep i sod io se hal l an re unida s l a s mejore s p rue ba s que l a c i enc i a t ie ne

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d e re cho a e xigi r p a ra admit i r l a inde pende nc ia p s íqu ic a d e una p e rsona l id ad me d ianímica . Es d e c i r , que , de una pa rt e , te nemos e l he cho de l a f orma ma te ri a l i zada vi s ib le a l mi smo t i e mpo que e l mé d ium, y de ot ra , la c i rcunst anc ia , p s i c ológic amente d ec i s i va , de dos ind ividual id ade s d i s t int a s , e pose s ión amba s d e su s f a cu l t ade s c onsc i e nte s , que c onve rsan a f ec tuosame nte e nt re s í y c amb ian c onmovida s l a s ú l t ima s p al ab ra s d e ad iós . ¿Cómo se puede hab la r se ri ame nte ante t al e s p rue ba s d e p rosopope ya -me tagnomia ? ¿Qu ié n puede imagina r se ri amente que la s dos mi tade s d e una mi sma pe rsona l idad t e ngan el pode r d e d e sdobl a rse y t ransf ormarse e n dos ind ividual id ade s c omp l e ta s , dotada s d e ra sgos int e l ec tua l e s c a rac t e rí s t ic os y c ada una a su modo? ¿Qu ié n se a t re ve rí a a sost e ne r que l a p e rsona l idad sub c onsc ie nte de l mé dium, e xt e riori zándose y ma te ri a l i zándose , se t ransf orma , c omo por a rt e d e enc antamiento, e n una pe rsona l idad que ignora por c omp le to que p e rt e ne ce a l a ot ra mi t ad de l a “ vida de s í mi smo” que t ie ne ante s í , y que, ade más, e s t a i gnoranc ia , c ompa rt id a f a t alme nte por l a ot ra mi tad , pue da l l e ga r a mot iva r que e sa s dos d e sgra c i ada s se c c ione s d e l a lma , d e p lorab le me nte e ngañada s amba s , a cabe n por imagina rse (no se sabe por qué ocu l tos mi ste rios d e l a p rosopope ya ) que p ronto t i e ne n que se pa ra rse p a ra s ie mpre, y que l o s i e ntan t anto, que se p rod igue n mutuame nte f ra se s a fe c tuosa s y d e sga rradora s p a l ab ra s de adiós? Digamos c on e l p rof e sor Hyslop : “No t i e ne lími t e s l a c redu l idad


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d e qu ie n se a capa z de sost e ne r se ri ame nte se me jante int e rp re ta c ión de l os he chos” . No c ree mos inú t il e xamina r el ep i sod io que d i sc u t imos de sde el punto de vida p s i c of i s iol ógi c o. En e st e c a so nos ha l l amos f re nte a dos p e rsona l idade s re a le s , p e rfe c t ame nte vi s ibl e s , t angib l e s , f otogra f i ab le s : e l méd ium miss F. Cook, por un l ado, y e l f anta sma ma te ri a l i zado de Ka t ie K ing, por ot ro, que , a me nudo, hab l an e nt re s í ca riñosame nte . En té rminos p s i c of i s iol ógic os , e s t e hec ho s ign i f i c a que l a s dos p e rsona l id ade s me d ianímica s ac c ionab an s imu l t áne ame nte l os ce nt ros c ort i c a l e s de l a ine rva c ión de l l e ngua j e hab l ado. El f in y te ma de su s d i á l ogos e ra l a se pa ra c ión def in i t i va que se hac í a inmine nte , c orri e ndo l a s l á grima s de l mé d ium ante l os c onmove dore s t e s t imonios d e c a riño e xp re sados por l a e nt idad ma te ri a l i zada . De sde el punto de vi s t a p s ic of i s iol ógi c o, e s to d e mue st ra que amba s ha cí an ac tua r s imu l t áne ame nte l os mi smos c e nt ros c ort i ca l e s d e e lab ora c ión de l os se nt imie ntos a f ec t i vos . En e st a s c ond ic ione s nos ha l l amos ante un f e nóme nos i rre fu tab l e d e dup l ic a ción re a l , ind i sc u t ib le , d e ce nt ros y f a c u l tade s p s íqu ic a s , l o que nunc a l ogra rá e xp l i ca r l a p rosopope ya , pue sto que , e n e l c a so d e pe rsona l idade s a l t e rnante s d e orige n pa tológic o, se c omprueb a c onst ante me nte que l a s fa c ul t ade s p s íqu ica s o p s i c of i s iol ógi c a s de que e n un mome nto dado se s i rve una de d i c ha s p e rsona l idade s , f a l tan e n l a ot ra , l o cua l , por l o d e más, e ra fá c i l de p rovee r inc lu so a p riori .

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Ade más, no se rá inú t i l añad i r e n apoyo de e s t a t e s i s , que la p e rsona l id ad de Ka t ie K ing, le jos d e some te rse s i e mpre y pa s ivame nte a l os d e se os f ormu l ados me ntalme nte , o d e viva voz, por l os re unidos ; le jos d e re f le j a r au tomá t ic ame nte l a voluntad del mé d ium, o l a d e Croque s , se c onduce c omo qu ie re ; a c onse j a , e xhort a , re p roc ha , se n i e ga , a vec e s , a c onte st a r a a l guna s p re gunta s ind i sc re t a s , y c uando se la in te rroga a p ropósi to d e l a s cau sa s de su re apa ri c ión e n l a t i e rra , re sponde que su vue l t a e s e l re su l t ado de una mi s ión, e l he c ho de una e xp ia ción, y que c onst i tuye p a ra e l la un med io de u lt e rior p rogre so e sp i ri tua l . Y he aqu í que un d ía l a p e rsona l idad me d ianímic a de que hab l amos, anunc ia a su s b ue nos amigos d e l a t ie rra que su mi s ión e stá a punto de a c ab a r y que e n t a l époc a , de j a rá d e mani fe s t a rse d e una mane ra t angibl e . ¿Pe ro c ómo― se p re gunta rá ,― a p e sa r de l a voluntad int e nsa d e todos de no pe rde rla , c ómo, a p e sa r d e l a s lá grima s y de l a ins i s te nc ia de l méd ium; a p e sa r d e l a omnipote nc ia d e l a ide a “p l a st ic i zante ” y organi zadora de l mé d ium, no se ha l ogrado re te ne r, aunque no hub ie se s ido má s que un d ía , aque l f antoche c reado por l a p rosopope ya , aque l fantoc he que , aun most rándose p rof undame nte se ns ib l e a t anta s d e most ra c ione s de af ec to, d eb ió de sped i rse d e su s amigos , c omo s i ob e dec i e ra a una voluntad sup re ma de un orige n muc ho má s e le vado? ¿Qué ra za d e t í te re s p rosopopé yic os e s é sa , que ape na s nac idos se ha c e n inde pe nd ie nt e s in t e l ec tua lmente ; p ie nsan c ómo se l e s antoj a ;


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ob ran c omo qu ie re n ; toman l a ide nt idad de se re s que han vivido e n ot ro t i e mpo e n la t i e rra ; d e mue st ran que e s c i e rto l o que d ic e n por toda s l a s p rueb a s p e rsona le s que humanamente e s l ógi c o e xigi r ; se manif i e s tan cuando l e s c onvie ne ; d e sp ie rt an a l os mé d iums y habl an c on e l l os ; se van y no vue l ve n cuando me nos se e sp e ra ; hab l an de una morada e sp i r i tua l e n l a que e xi s t e n , y no obe de c e n a l a voluntad de nad ie , sa l vo, qu i zá , a l a d e una e nt idad e sp i ri tual sup re ma , a l a c ua l ha ce n alu s ión s in c e sa r c on l a mayor ve ne ra c ión? ¡Cuántos f ormidabl e s e n igmas p a ra se r re sue l tos por l a h ipóte s i s de la p rosopope ya -me tagnomia ! . Aqu í me de t e ngo, mome ntáne ame nte, a f in d e c onc e de r a mi c ont rad ic tor e l t ie mpo de de ba t i rse e nt re l os gigante sc os sof i sma s que sob re d i c ha mate ri a ha e nunc iado, y se gún l os c ua le s , “e s tos fe nóme nos no t i e ne n nada de b iológi c o, aunque , a vec e s , apa re zc an c omo pe rf ec t ame nte se me jante s a l a s c re ac ione s de l a v id a ” , de l o que hay que de duc i r que “ e n ge ne ra l , e s ta s f orma s t i ene n la apa ri e nc ia de l a v id a , p e ro nada má s que l a apa ri e nc i a , y por c onse c ue nc ia , “l a apa ri c ión ra ra, pe ro re a l d e ind ividuos t e le p l á s ti c os c on todos l os c a ra c t e re s d e l a v id a , c omo Ka t ie K ing, no de b e i l u s iona rnos . Ape na s e s c re íb l e que pue da l le ga rse a l punto de sost e ne r op in ione s e n t an ab solu ta oposi c ión c on l os hec hos ; pe ro e l se ñor Sud re e s capa z d e oc a s iona rnos mayore s sorp re sa s , porque j amá s se p re oc upa de ana l i za r l os he c hos ante s d e

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d i sc u t i r l os , y l os p re ju i cios l e dominan ha st a of u sc a r su ra zón.

*** Re spe c to al se gundo de l os ca sos c l á s i c os d e ma te ri a l i za c ione s d e fanta sma s, e l d e Este l a L ive rmore , d i ré que pue de re s i s t i r l a c ompa ra ción c on el d e Ka t ie K ing, aunque amb os d i f ie re n grande me nte e nt re s í a c au sa d e l a s moda l idade s c on que se re a l i za ron. De todos modos, c onst i tuye n l os dos c a sos má s ma ravi l l osos d e e s t a c l a se, y l os má s notab l e s t amb ié n, por la du rac ión e xce pc iona l de l p e ríodo durante el cua l se d e sa rrol l a ron. Únic ame nte e l c a so de Est el a L ive rmore , aunque f ami l ia r a aqué l l os que se oc upan de e s tos e s tud ios , c omo e l de Ka t ie K ing, e s muc ho me nos c onoc ido de sde e l punto de vi s t a d e su s mú l t ipl e s f orma s d e rea l i zac ión, porque todos l os e sc ri tore s que de él se oc upan toman su s d a tos d e l b re ve in f orme que d io A le j and ro Aksakof e n Animismo y Esp i ri t i smo. Esto hac e p e nsa r que son muy poc os l os inve st i gadore s que han t e n ido oc a s ión de c onsul t a r l os re l a tos origina l e s , pub l ic ados , e n su mayor p a rt e , por Be nj amín Cole man e n su l ib ro El Esp i ri tua l i smo e n Amé ric a y c a s i por c omp le to e n la re vi s t a The sp i r i tua l maga zine (18 62 -18 69 ) . Est a ú lt ima re vi s t a ha inse rt ado l os f a c s ími le s d e l a e sc ri tu ra me d ianímic a d e Este l a v iva (núme ro de novie mb re de 1 86 2 ) , de l os que re su l t a una id e nt idad ab solu ta e nt re l a s dos e sc ri tu ra s . T amb ié n se pub l ic a ron e xt e nsos re súme ne s d e


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e s t a s se s ione s e n l os l ib ros d e Epe s Sa rge nt : Pl anc he tt e , the De spa i r of Sc ie nce (18 74 ) y The De ba tab l e L and, d e Robe rt Da le Owe n. El c ap í tu lo que e s t e au tor l e s c onsagra adqu ie re una e spe c ia l í s ima importanc ia p rob ante por e l he c ho de que e l se ñor Da l e Owe n, ante s d e pub li c a r su ob ra , f ue a ve r a l b anque ro F. L ive rmore , re l a tor p rotagoni st a d e l os he c hos , p a ra some te r a su re vi s ión e l c ap í tu lo que l e c onc e rn ía , que l ue go some t ió t amb ié n a ot ro t e s t i go, e l doc tor J uan F. Gray. Como e l re sume n publ i cado e n e l l ib ro de Aksakof no p e rmi te f ormarse una ide a adec uada de l va l or te óri c o de e s t a ma ravil l osa se ri e d e e xpe ri e nc ia s , ju zgo ind i spe nsabl e e xte nde rme un poc o a l c i t a r l os rel a tos origina l e s de L ive rmore . A l os que por c omp l e to i gnore n e l c a so d e que se t ra t a , d i ré que Ca rl os F. L ive rmore e ra un b anque ro c onoc idí s imo e n L ondre s , que tuvo l a d e sgra c i a , e n 1 86 0 , d e pe rde r a su e sposa adorada . Un año de spué s , é l , e sc ép t i c o inve t e rado, se d e jó c onve nce r p a ra c ome nza r una se ri e d e e xpe rie nc i a s c on e l c é le b re mé dium Ka te Fox, c on ob j e to d e c omunic a r, s i l e e ra pos ibl e , c on su d if unta e sposa. E l p roc e so de la ma te ri al i za c ión de l f anta sma de Este l a , nomb re de l a mue rt a , se p rodu jo gradua lme nte , d e modo que e n l a c uad ragé s ima t e rc e ra se s ión l ogró mani f e s t a rse v i s ib l e me nte a su ma rido. L a s se s ione s t e n ían luga r e n c omp le t a osc u ridad , pe ro e n e l mome nto oportuno l a e sc e na se i l uminaba por grande s gl ob os l uminosos d e orige n sup ranorma l , d e l os que c u idab a ot ro f anta sma ma te ri al i zado, que te n ía

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l a c ostumb re de a c ompaña r a Est e l a y que de c í a habe r s ido e n vida Be njamín Frankl in , y, e n e f ec to, se ob se rvab a una pe rf ec t a c orre sponde nc ia d e ra sgos e nt re e l f anta sma ma te ri a l i zado y l os re t ra tos de Frankl in . L a s ma te ri al i za c ione s d e Este l a se f ue ron hac i endo c ada ve z má s p e rfe c ta s ha st a l l e ga r a a l c anza r l a c onsi s te nc i a su f ic i e nte pa ra re s i s t i r l a l u z c e gadora de una lin t e rna sorda . Ra ra ve z pod ía e xp re sa rse d e viva voz, y ge ne ra lme nte c omunic ab a por e sc ri to, p e ro no por me d ia c ión de l méd ium. Esc rib í a d i rec t ame nte c on su mano ma te ri a l i zada y e n p re se nc ia d el se ñor L ive rmore , que f a c il i t ab a pa ra el l o e l p ape l ne c e sa rio, ha c ie ndo e n é l , c on ante riorid ad, una c ont ra se ña . A me nudo se e xp re sab a e n f ranc é s , l e ngua que e n vida pose yó a l a p e rfe cc ión y que e l méd ium ignorab a c omp le t ame nte. Su e sc ri tu ra c onst i tuyó s i e mpre un e xa c to f a c s ími l de la que f ue p rop ia de la d if unta e sposa d e l se ñor L e ve rmore . Est e tomaba inme d iat ame nte nota d e l os f e nóme nos, y a l dí a s i gu ie nte , re dac tab a su in f orme . L a mayorí a d e l a s se s ione s tuvie ron luga r e n su c a sa . , p e rmane ci e ndo solo c on e l mé d ium, c uya s manos t e nía c onst ante me nte e nt re l a s suya s . Con f rec ue nc ia a s i s t i e ron a e l l a s su he rmano, su c uñado, e l se ñor Grou te , y e l doc tor J uan F. Gray, l os cua le s a te s t i gua ron por e sc ri to l a au te nt ic idad de aque l l a s mani fe s t a c ione s ma ravi ll osa s y l a e sc rupu losa e xa c t i tud de l os in f orme s redac tados por e l se ñor L ive rmore . Se c e l eb ra ron 3 8 8 se s ione s , du rante c inc o años c onsec u t ivos .


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De spué s d e e s ta s p remisa s , rel a ta ré al gunos e p i sod ios , c ome nzando por l a se s ión e n que Est e l a , por ve z p rime ra , se mani f e s tó vi s ib l e me nte. 15 de ab ri l 1 86 1.―Comie nza el se ñor L ive rmore dando una de sc rip c ión minuc iosa d e l a s me d ida s adop tada s p a ra a se gu ra rse c ont ra toda pos ib i l id ad de f raude , y d e spué s c ont inúa d ic i e ndo: As í que s e a pa gó l a luz , s e o ye r o n pa s o s s e me ja n te s a l o s de un a pe r s o n a que ca m in a s e co n lo s p ie s de s n udo s , a co m pa ñ a do s de l r o ce de un t r a j e de se da . A l m is m o t ie m po , p o r m e dio de go l pe s , m e f ue co m un i ca do : “Q ue r ido m ío , e s to y pr e s e n te e n pe r s o n a , n o ha b l e s ” . S im ul tá n e a m e n te , de t r á s de m í s e f o r m a ba po co a po co , un a luz g lo bula r , y t a n pr o n to co m o tu v o f ue r za pa r a i l um in a r l a ha b i t a c ió n , v i , a l m is m o t ie m po que e l m é dium , a n te n o s o t r o s , un r o s t r o co r o n a do po r un a d ia de m a , y , e n s e guida , un a ca be za e n te r a , r o de a da de v e lo s b l a n co s , que s e e l e v a ba l e n ta m e n te . Cua n do h ubo a l ca n za do c ie r t a e l e v a ció n , s e l e v a n ta r o n lo s v e lo s y tuv e a n te m í l a ca r a de m i e s po s a , e n v ue l t a e n un a a ur e o l a lum in o s a , de un a s d ie z y o cho pu lga da s , a pr o x im a da m e n te , de a l tur a . L a i de n t i f i ca c ió n de l a d i f un ta f ue he c ha po r m í e n e l a c to , po r que a l a s e m e ja n za de l a s f a cc io n e s s e un ía l a e xpre s ió n ca r a ct e r í s t i ca de s u r o s t r o . Po co de s pué s , e l g lo bo lum in o s o s e e l e v ó y un a m a n o de m uje r a pa r e ció de l a n te de é l . L a s do s m a n i f e s t a c io n e s s e r en o v a r o n v ar ia s v e ce s , co m o s i qui s ie r a n a l e j a r de n ue s t r o á n im o l a s o m br a de un a duda . Ba j a n do lue go l a ca be za s o br e e l g lo bo lum in o s o , e l f a n ta s m a de jó ca e r s o bre é l un r i zo de s u ca be l l e r a , cuyo co lo r e r a a n á lo go a l de l a de m i m uje r , l o m is m o que s u e x ce pc io n a l l o n gi tud y a bun da n c ia . Va r ia s v e ce s r o zó s ua v e m en te m i ca r a y l a de l m é dium ; m e

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pr o dujo l a im pr e s ió n de que s e t r a t a ba de ca be l lo s n a tur a l e s …(Epe s Sa r ge n t , pá g . 57 ) 18 abr i l 1861 .―De r e pen te , l a m e s a s e e l e v ó s o br e e l s ue lo , l a pue r ta f ue s a cu dida v io l e n ta m e n te , l a s co r t in a s s e l e v a n ta r on y v o lv ie r o n a ca e r v a r ia s v e ce s ; e n un a pa l a br a , to do s e a g i t a ba e n l a ha b i t a c ió n . Se co n te s t a ba a n ue s t r a s pr e gun ta s co n go lpe s f o r m ida b l e s da do s e n l a pue r ta , e n l a v e n ta n a , e n e l t e cho , e n l a m e s a , po r to da s pa r t e s . S e n o s d i jo que e l l o e r a de b ido a l a in t e r v e n ció n de po te n te s e s p í r i tus cuya pr e s e n cia e r a ne ce s a r ia pa r a pr e d i s po n e r e l a m bie n te a m a n i f e s t a c io n e s de un o r de n m á s e l e v a do . D e t r á s de n o s o t r o s e m pe zó a f or m a r se un a s us t a n cia l um in o s a , pa r e c i da a ga s a , a co m pa ñ a da de l ha b i t ua l r o ce de v e s t ido s de se da , m ie n t r a s que , s im ul tá n e a m e n te , un r uido s e m e ja n te a un a cr e p i t a c ió n e l é ct r i ca s e iba ha cie n do po r m o m e n to s m á s in te n s o y v igo r o s o . U n a f igur a de m uje r da v ue l t a s a l r e de do r de l a m e s a , se a ce r ca a m í y me to ca … Po r me dio de go lpe s , s e m e in v i t a a que m ir e de l o t r o l a do de l pun to e n q ue br o ta ba l a luz , y v i a pa r e ce r un o jo hum a n o . I n m e dia ta m e n te des pué s , l a luz s e a l e jó , s e guida de l cr e p i t a r , y a l a l e j a r s e , r e cupe r ó e l e s p l e n do r que ha b ía pe r d i do . Vo lv ió l ue go a l s i t io que ha b ía o c upa do , ha c ie n do v i s ib l e un a m a n o de m uje r , de a pa r ie n cia n o r m a l . O cu pa da e n m a n ipula r l a ga s a , que ya ha b ía ca m bia do de f o r m a , y co gie n do de s pué s un o de lo s bo r de s y l e v a n tá n do lo . Ba jo é l v i a pa r e ce r , co n un e s t r e m e cim ie n to de a l e gr ía in de s cr ipt ib l e , e l r o s t r o de m i e s po s a y , m á s pr e ci s a m e n te , l a f r e n te y lo s o jo s , que t e n ía n un a e xpr e s ió n pe r fe ct a … D e s a pa re ció r e a pa r e ció v a r ia s v e ce s , y ca da v e z se m an i f e s t a ba de un a m a ne r a m á s pe r f e ct a , a dqu ir ie n do un a e xpr e s ió n de s e re n a be a t i tu d . L e pe d í q ue m e be s a r a , y co n v iv a s or pr e s a tuv e e l p l a ce r de s e n t i r y v er que s us b r a zo s r o de a ba n m i c ue l lo y q ue m e da ba un be s o s o n o r o r e a l ,


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pa lpa b l e , a pe s a r de l a in t e r po s ic ió n de un a m a te r ia s e m e ja n te a un a ga s a . De s pué s l l e v ó s u ca be za ha s t a to ca r l a m ía , e n v o lv ié n do la e n s u e s p l é n dida ca be l l e r a , y m e d io m is be s o s , cuyo r um o r r e s o n a ba e n l a ha b i t a c ió n . En a que l m o m e n to , l a lu z f ue a l e j a da a un o s d ie z p ie s de d i s t a n cia , a m e dio ca m in o e n t r e n o s o t r os y l a pa r e d , y a l m is m o t ie m po , s e a ce n tuó l a cr e p i t a c ió n , y e n l a m is m a pr o po r ció n a um e n tó l a lu z , de m o do que i lum in a ba co m ple ta m e n te e l r in có n de l a es t a n cia y l a f i g ur a de m i e s po s a , de r e cha , de ca r a a l a pa r e d , e n a ct i tud de s o s t e n e r , co n e l b r a zo e x t e n dido , e n e l hue co de l a m a n o , e l g lo bo de lu z , c uya lum in o s i da d a v iv a ba , pue s a ca da in s t a n te se de b i l i t a ba , a gi t á n do lo de v e z e n cua n do . M ur m ur a n do , pe r o d i s t in ta m e n te , pr o n un c ió m i n o m br e y e l s uyo , y de s pué s s e a ce r có a l e s pe jo pa r a de j a r v e r s u im a ge n e n é l r e f le j a da , a cto que n o e s un a de l a s m e n or e s m a r a v i l l a s de a que l l a m e m o r a b l e s e s ió n … (Epe s Sa r ge n t , pá g. 59) . …Po co de s pué s f ue d i ct a do , po r m e dio de go lpe s , e l s igu ie n te m e n s a j e : “O bse r v a dm e ; v o y a ha ce r un a l e v i t a c ió n ” . En s e g uida , e n p l e n a lu z , l a f o r m a s e e l e v ó ha s t a e l t e cho , pe r m a n e cie n do s us pe n dida dur a n te a lgun o s in s t a n te s y de s ce n die n do l ue go s ua v e m e n te , pa r a de s a pa r e ce r e n e l a cto … L a ha b i t a c ió n e s t a ba i lum in a da e n f o r m a que s e po día n v e r l a s f in as v e na s de l má r m o l que ha b ía de ba jo de l e s pe jo … (D a le O w e n , pá g. 3 88) . 2 de junio de 1861 .―Po r m e dio de go lpe s , d ic t a r o n :”Exa m in a cu ida do s a m e n te to do s lo s r in co n e s de l a ha b i t a c ió n ; c ie r r a l a s pue r ta s y gua r da l a l l a v e e n e l bo l s i l l o ” , co s a que m e a pr e s ur é a ha ce r . Ape n a s ha b ía m o s v ue l to a o cupa r n ue s t r o s i t io , to do s lo s m ue b le s co m e n za r o n a m o ve r s e , m ien t r a s r e s o n a ban go lpe s po r to da s pa r t e s a l r e de do r de n o s o t r o s ; s o bre l a me s a s o n a ban t e r r ib l e s y pr o lo n ga do s , im ita n do e l r um o r de l t r ue n o .

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A s í que s e r e s t a b l e c ió e l s i l e n cio , s e o yó un dé b i l r u ido , y un a f o r m a m a te r ia l i za da f ue a co lo ca r s e jun to a m í ; s e n t í co m o s i s u a ur a pe n e t r a s e to da s l a s f ib r a s de m i o r ga n is m o . T o có e l r e s pa ldo de m i s i l l a , y de s pué s m i ho m br o ; po r ú l t im o , s e in c l in ó s o br e m í , pus o s u m a n o e n m i ca be za , y de po s i tó un be s o e n m i f r en te , m ie n t r a s un a e s pe cie de l ige r o t e j ido r o za ba m i ca r a . A l pr o pio t i e m po , un glo bo de br i l l a n te lu z f ue a in t e r po n e r s e e n t re n o s o t r o s , a co m pa ñ a do de un a f ue r t e cre p i t a c ió n e l é ct r i ca . L e v a n té l a v i s t a y v i a n te m í l a f igur a de Es t e l a pe r f e ct a m e n te i lum in a da po r l a l uz que v ibr a ba f r e n te a e l l a . Su r o s t r o m e par e ció e s p i r i tua lm e n te t a n be l lo , q ue n o he v i s to e n l a t i e r r a n a da s e m e ja n te . M e m ir a ba co n un a e xpr e s ió n de r a d ia n te be a t i tud . Q ui tó m e de l a s ma n o s un a ho ja de pa pe l , y m e l a de v o lv ió po co de s pué s , co n un m e n s a j e e s cr i to e n pe r f e cto f r a n cé s . Ha r é o bs e r v a r que e l m é dium n o s a b ía un a pa l a br a de e s t e id io m a . (D a le O w e n , pá gin a 390) . 18 de a go s to de 186 1 (o c ho de l a n o c he ) .― Es to y s o lo co n e l m é di um . La a tm ó s f e r a e s pe s a da y ca l i e n te . Co m o de co s tum br e , he e xa m in a do cui da do s a m e n te l a ha b i t a c ió n , he ce r r a do l a pue r ta , he gua r da do l a l l a v e e n e l bo l s i l l o e in s pe c cio n a do to do . D e s pué s de un a m e dia ho r a de t r a n qui l a e s pe r a , v im o s s ur gi r de l s ue lo un a gr a n l uz e s f e r o ida l co m ple ta m e n te r o de a da de v e lo s , que , de s pué s de e l e v a r s e ha s t a co lo ca r s e a n iv e l de n ue s t r as f re n te s , f ue a de t e ne r se s o bre l a me s a . Po r m e dio de go lpe s , d ic t a r o n : “O bs e r v a d que e s t a v e z he m o s in te r v e n ido s in pr o v o ca r r u ido s ” . En e f e cto , to da a pa r i c ió n de luce s e r a ge n e r a lme n te pr e ce d ida de un a se r ie de cr e p i t a c io n e s , de r e f u lge n cia s , de v io l e n to s go lpe s , a co m pa ñ a do s de m o v im ie n to s y t r a s po r t e de o b j e to s , m ie n t r a s e n d icha o ca s ió n e l f e n ó m e n o s e ha b ía de s a r r o l l a do co n l a ca lm a m á s co m ple ta …


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O cur r ió s e m e l a i de a de que d ic ha s e s ió n po d ía e s t a r r e s er v a da a f in es e s pe cia l e s , y que , po r co n s iguie n te , de b ía r e n un cia r a pr e s e n cia r l a s m a n i f e s t a c io n e s de m i e s po s a . Ape n a s ha b ía f o r m ula do e s t e pe n s a m ien to , cua n do v i e l e v a r s e l a luz , ha ce r s e m á s br i l l a n te y a pa r e ce r de l a n te de m í un a ca be za cub ie r t a co n un go r r o b l a n co , a do r n a do co n bo r da do s . Er a un a ca be za s in r a s go s , y , a s u v i s t a , pr e gun té e l s ign i f i ca do de t a l m a n i f e s t a c ió n , r e s po n dié n do s e m e , t ip to ló g ica m e n te : “Cua n do yo e s t a ba e n f e r m a . . . ” ¡En to n ce s co m pr e n dí ! E l go r r o a pa r e cido e r a l a e x a cta r e pr o ducc ió n de o t r o , de f o r m a e s pe cia l , que m i e s po s a us ó dur a n te l a e n f e r m e da d de que m ur ió . Ha b ía l l e v a do co n m igo v a r ia s ho ja s de pa pe l m á s gr a n de s que l a s de co s tum br e , e n te r a m e n te d i f e r en te s de l a s que ha s t a e n to n ce s ha b ía us a do , y e n l a s que ha b ía he c ho un a s s e ñ a l e s pa r t i c u l a r e s . L a s de po s i t é e n l a m e s a , de l a q ue f ue r o n r e t i r a da s , pa r a r e a pa r e ce r des pué s , s us pe n dida s a t r e s o cua t r o pul ga da s de l s ue lo . No po d ía j uz ga r lo de un a m a n e r a e xa cta , po r que l a l uz a pe n a s i lum in a ba , a de m á s de l pa pe l , t r e s o c ua t r o p ul ga da s po r ca da l a do , o , m á s pr e ci s a m e n te , po r que l a ho ja de pa pe l co n s t i t u ía e l ce n t r o de l a lu z e s p í r i t a , y to do e l e s pa cio i l um in a do m e dia un p ie de d iá m e t r o . D e r e pe n te , f ue a co lo ca r s e s o br e l a ho ja un a m a n o im pe r f e ct a m e n te co n f o r m a da , que a pr e ta ba e n t r e s us de do s m i pe que ñ o l a p ice r o de p l a t a , y co m e n zó a m o v e r s e de s pa ci to s o br e l a ho ja , de i zquie r da a de re cha , e n l a f o r m a que s e a co s tum br a a e s cr ib i r . Cua n do l l e ga ba a l e x t r e m o de un a l ín e a , v o l v ía a t r á s pa r a co m e n za r o t r a . S e n o s in v i tó a n o m ir a r co n de m a s ia da in s i s t e n cia e l f e n ó m e n o , s in o s o l a m e n te dur a n te un o s s e gun do s ca da v e z , a f in de n o es to r ba r co n n ue s t r a s m ir a da s l a f ue r za e n a cc ió n , pe r o co m o e l f e n ó m e n o s e pr o lo n gó ca s i un a ho r a , e s t a pe t ic ió n n o n o s im pid ió o bs e r v a r lo . L a m a n o que e s cr ib ía n o e s tuv o n o r m a lm e n te co n f o rm a da s in o dur a n te a lgún t ie m po , que da n do r e duc ida lue go a un a m a s a de s us t a n cia

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o s cur a , de pr o po r c io n e s un po c o in f e r io r e s a l a s de un a m a n o n o r m a l ; n o o bs ta n te , co n t in ua ba d i r i g ie n do e l l á p i z , y c ua n do l l e gó a l f in a l de l a ho ja , l a v o l v ió , y e m pe zó a e s cr ib i r a l do r s o . T e r m in a da l a m a n i f e s t a c ió n , m e f ue r o n de v ue l t a s l a s ho ja s , que yo ha b ía f a c i l i t a do y m a r ca do , c ub ie r t a s po r l a s do s ca r a s de un a m e n uda e s cr i tur a . …Es e v ide n te que e n s e me ja n te s c i r cun s ta n cia s n o ha b ía n in gun a pr o ba b i l i da d de f r a ude ; yo t e n ía s u j e t a e n t r e l a s m ía s l a s do s m an o s de l m é dium , l a pue r ta e s t a ba ce r r a da , yo gua r da ba l a l l a v e e n m i bo l s i l l o y ha b ía a do p ta do co n a n te r io r ida d to da s l a s m e dida s de pr e ca uc ió n po s ib l e s . (Epe s Sa r ge n t , pá g. 62) 16 de agos to 1861 .―As í que en t r a m o s e n l a ha b i t a c ió n a pa r e c ió l a f o r m a de Es t e l a . Pe r m a n e ció in m ó v i l e n m e dio de l a e s t an cia , m ie n t r a s un a luz e s p í r i t a da ba v ue l t a r á p i da m e n te e n to r n o s uyo , m uy ce r ca , i lum in a n do m á s e s pe cia lm e n te , a v e ce s , l a ca r a ; a v e ce s , l a ga r ga n ta , y o t r a s , l a n uca , e v ide n te m e n te , co n o b j e to de m o s t r a r n o s de un a m a n e r a b ie n c l a r a l a s d iv e r s a s pa r t e s de s u m a ter ia l i za c ió n . M ie n t r a s l a co n te m plá ba m o s , l a m a s a de s us ca be l lo s de s a ta do s l e cubr ía l a ca r a , y e l l a l o s a pa r t a ba co n l a m a n o , a m e n udo . T e n ía e l ca be l lo a do r n a do co n r o s a s y v io l e t a s . F ue e s t a l a m á s pe r f e ct a de s us m a te r ia l i za c io n e s ; a pa r e cía t a n d i s t in ta y n a tur a l co m o e n v ida . 4 de oc tubr e 1861 .―Re s o na r o n un os go lpe s e s pa n to s o s e n e l s ue lo , ha cie n do co n m o v e r l a ca s a e n s us c im ie n to s . C ua n do ce s a r o n , v im o s a pa r e ce r l o s f a n ta s m a s m a te r ia l i za do s de m i e s po s a y de F r a n k l in . Am bo s s e a ce r ca r o n a m í . E l ú l t im o m e d io un o s go lpe c i to s a m is to s o s e n e l ho m br e ; l a pr im e r a , m e a ca r ic ió l a ca r a . Es t á ba m o s a o s c ur a s . Pe r o , de pr o n to , s e o ye n l a s cr e p i t a c io n e s e l é ct r i ca s , b r i l l ó l a luz y m e pe r m it ió v e r l a f igur a de un ho m br e , f ue r t e y r o bus to , q ue s e m a n t ie n e e n p ie . A pe t ic ió n m ía , e l f a n ta s m a se pa s e a po r l a ha b i t a c ió n , pr e s e n tá n do s e a


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m is o jo s e n d i f e r e n te s po s ic io n e s y de un a m a n e r a c l a r í s im a . En s e guida to có l e e l tur n o a m i e s po s a , que s e m a n i f e s tó e n p l e n a luz , e n to da s u be l l e za . Re s ba l a ba e n e l a i r e , a t ra v e s an do a s í , de s pa cio , l a e s t an cia ; pa s ó ce r ca de l a m e s a , l a r o zó co n e l bo r de de s u t r a j e b l a n co , ha c ie n do ca e r a l s ue lo l a s ho ja s de pa pe l , l o s l á p ice s y o t r o s m e n udo s o b j e to s q ue s o br e e l l a e s t a ba n . A lgun a s v e ce s l a v im o s c ubr i r s e l a ca r a co n e l t e j ido m e d ia n ím ico , que e n o t r a s o ca s io n e s ha b ía l l e v a do , co n lo s f l o t a n te s p l i e gue s ha cia de l a n te . No s hizo v e r y to ca r d i cho t e j ido , q ue m e pa r e ció de un a n a tur a l e za de l i ca d í s im a ; l ue go lo de po s i tó s o br e l a m e s a , co lo ca n do t r a s é l l a luz pa r a que pudié r a m o s e xa m in a r b ie n l a t r an s pa r en cia y e x a m in a r l a t r a m a , pa r e c ida a l a de un a t e l a de a r a ñ a ; s e h ub ie r a d ic ho que un s o plo ba s t a r ía pa r a d i s o l v e r lo . Re pi t ió v a r ia s v e ce s l a e xpe r ie n cia , y , f in a lm e n te , h i zo pa s a r po r m i ca r a lo s bo r de s de s u v es t ido , que m e pa r e ció s us t a n cia l . Ca da v e z que e l t e j ido m e dia n ím i co s e a ce r ca ba a n o s o t r os , pe r c ib ía m o s l a s e m an a cio n e s de un pe r f um e p ur í s im o , que m e r e co r da ba e l “he n o f r e s co ” y l a “ v io l e t a ” . ( Sa r ge n t , pá gin a 65 ) . 10 de noviembre 1861 .―As í que e s tuv im o s s e n ta do s d ict a r o n : “ e s t a v e z t e n dr e m o s é x i to ” . Po co de s pué s a pa r e ció m i e s po s a . D á n do m e a m a ble s go lpe c i to s e n e l ho m br o , m e d i jo q ue s e o c upa ba e n a yuda r a l do cto r F r a n k l in . Es t e a pa re ció de r e pe n te , de j a n do v e r po r v e z pr im e r a s u ca r a . A s u l a do s e v e ía o t r o f a n ta s m a m a te r ia l i za do ; e n un a m a n o l l e v a ba l a luz , c uyo s r a yo s pr o ye cta ba d i r e ct a m e n te s o br e e l r o s t r o de l do cto r . T o da d uda r e s pe cto a l a ide n t i da d de é s t e des a pa r e ció e n e l a cto de m i e s p í r i tu . Cua lqu ie r a que hub ie s e s ido e l luga r e n que a que l l a ca r a s e me a pa r e cie r a , e n s e guida hu b ie s e d ic ho que e r a l a de F r a nk l in , a quie n co n o c ía m uy b ie n po r ha be r v i s to s u r e t r a to . Añ a dir é q ue l a gr a n de za de s u ca r á ct e r a pa r e cía pe r f e ct a m e n te r e f l e j a da e n l a e xpr e s ió n de l a f i s o n o m ía v iv ie n te de l f a n ta s m a ,

ERNESTO BOZZANO

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m e jo r que e n s u r e t r a to , que , e v ide n te m e n te , n o po día r e f l e j a r lo . L l e v a ba un f r a c o s cur o , de co r t e a n t icua do , y co r ba ta b l a n ca . L a ca be za e r a po de r o s a , co n bu cl e s b l a n co s e n l a s s i e n e s ; s u ca r a r e s p i r a ba bo n da d , in t e l i ge n cia , e s p i r i tua l ida d ; t e n ía l a a pa r ie n cia de un ho m br e ca r ga do de a ñ o s , de d ign i da d , de pa te r n a l s o l i c i t ud , a quie n to do e l m un do ha br ía que r i do r e cur r i r pa r a o bte n e r co n s e jo s in s p i r a do s po r l a pr ude n c ia y l a bo n da d . Se m a n i f e s tó v a r ia s v e ce s ; e n do s de e l l a s , s e a pr o x im ó ta n to , que pude v e r ha s t a e l f o n do de s us o jo s . M i e s po s a a pa r e ció t r e s v e ce s v e s t ida de b l a n co y co r o n a da de f lo r e s ; s u r o s t r o an ge l i ca l r e f l e j a ba un a ce l e s t ia l be a t i tud . (Sa r ge n t , pá g . 67 ) . 12 noviembre 1861 .―La cr e p i t a c ió n e l é c t r i ca s e de jó o í r , y e n s e gui da br i l l ó l a luz , pe r m it ié n do n o s v e r e l f an ta s m a m a te r ia l i za do de l do cto r F r a n k l in s e n ta do a l a m e s a , f r e n te a n o s o t r o s . L a luz e r a t a n v iv a , y a que l ho m br e pa r e cía t a n r e a l , q ue s u s o m br a s e pr o ye cta ba e n l a pa r e d , co m o s i s e t r a t a s e de un a pe r s o n a v iv a . L a a ct i tud e r a d ign a , co n e l cue r po l ige r a m e n te l a de a do , a po ya do e n e l r e s pa ldo de l a s i l l a y e l b r a zo s o br e l a m e s a . D e v e z e n c ua n do , s e in c l in a ba ha cia n o s o t r o s y n o s e xa m in a ba co n s u m ir a da pr o f un da ; l o s l a r go s r i zo s de s u ca be l lo a co m pa ñ a ba n to do s s us m o v im ie n to s . No s d i jo que ce r r á s e m os lo s o jo s un in s t a n te ; cua n do lo s v o l v im o s a a br i r , l e v im o s de p ie s o br e l a s i l l a , do m in á n do n o s , co m o un a e s t a tua . D e s ce n dió lue go y v o lv ió a o cu pa r s u s i t io , m ie n t r a s to da c l a s e de r u ido s r e s o n a ba n po r to da s pa r t e s de l a ha b i t a c ió n , co m o , po r lo de m á s , o cur r ía a ca da un o de s us m o v im ie n to s . S e m e d i jo , de pa r t e de m i e s po s a , que un f an ta s m a iba a e n t r e ga r un b i l l e t e pa r a m í a l do c to r F r a n k l in . (D e bo de ci r , co n e s t e m o t iv o , q ue e n e l cur s o de l a s m a n i f e s t a c io n e s que a ca bo de des cr ib i r , o t r o s do s f a n ta s m a s , e n v ue l to s en b l a n co s r o pa j e s , ha b ía n , a pa r e n te m en te , co n t r ibu ido a l a pr o du cci ó n de lo s


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f e n ó m e n os ; un o de e l l o s l l e v a ba l a l uz ) . Vi , e n e f e cto , que un f a n ta s m a s e a pr o x im a ba a l do cto r F r an k l in , y l e t e n día un a m a n o , que s u j e t a ba un a ho ja de pa pe l , l o de po s i tó e n s us r o d i l l a s , l o v o l v ió a co ge r y m e lo d io , d i r e ct a m e n te . L a f ue r za e n a c c ió n e r a gr a n de y n o d i s m in uyó e n e l cur s o de l a v e l a da , pe r m it ie n do a m i s i l e n cio s o v i s i t a n te pe r m a n e ce r m a te r ia l i za do y s e n ta do de l a n te de m í d ur a n te un a ho r a y cua r to . (Sa r ge n t , pá g. 67) . 29 noviembre 1861 .―Ade m á s de l m é dium y yo , a s i s t e a l a s es ió n m i he r m a n o . La s co n dic io n e s s o n de s f a v o r a b l e s , un a t e m pe s ta d , co n l luv ia y r e l á m pa go s , e s t a l l a e n a que l m is m o m o m e n to . A s í que q ue da m o s a o s cur a s v im o s s ur gi r de l s ue lo un a gr a n luz e s p í r i t a . En s e gu ida m e pus e un gua n te y m i he r m a n o hizo lo m is m o . En to n ce s , l a l uz f ue a co lo ca r s e e n e l hue co de m i m a n o e n gua n ta da , pud ie n do co m pr o ba r que un a m a n o de m u je r s e e n co n t r a ba e n e l l a . Co m o e s tu v o e n l a m ía v a r ia s v e ce s , tuv e o ca s ió n de pa lpa r a t e n ta m e n te , e n to da s s us pa r t e s , a que l l a m a n o e s p í r i t a . O bs é r v e s e que , m ie n t r a s es to o cur r ía , yo t e n ía s u j e t a s co n l a o t r a m a n o l a s do s de l m é dium . E l d i f un to h i j i to de m i he r m a n o s e m a n i f e s tó lue go , y , a s u v e z , v in o a e s t r e cha r m e l a m an o , que f ue po co de s pué s s u j e t a po r un a t e r ce r a m a n o , m uy gr a n de , un a m a n o de ho m br e ( v e r o s ím i lm e n te l a de l do cto r F r a n k l in ) , que e s t r e chó l a m ía y l a s a cud ió , t a n v igo r o s a m e n te , que to do m i c ue r po s e e s t r e m e ció . Es t a s m a n o s t a m bié n e s t r e cha r o n l a de m i he r m a n o . Es d ign o de t e n e r se en cue n ta que , en e l e s pa cio de po co s m in u to s , t r e s m a n o s , m uy d i f e r e n te s po r s u f o r m a y d im e n s ió n , f ue r o n a co lo ca r s e s uce s iv a m e n te e n t r e l a s n ue s t ra s , de m o do que n o s pe r m it ie r o n ide n t i f i ca r l a s b ie n . La pr im e r a , e r a un a m a n o de m uje r ; l a s e gun da , de n iñ o ; l a t e r ce r a de un ho m br e a dul to y r o bus to , ca r a c t e r i zá n do s e ca da un a po r s u f in ur a , s u de b i l i da d y s u f ue r za , r e s pe ct iv a m e n te .

ERNESTO BOZZANO

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A pe t ic ió n m ía , l a p ue r ta de do s ho ja s s e a br ió co m ple ta m e n te y s e ce r r ó , v a r ia s v e ce s , co n un a v io l e n cia e x t r a o r d in a r ia . (Sa r ge n t , pá g. 68) . 30 noviembre 1861 .―Se s ió n e n m i ca s a . Co m o s ie m pr e , t e n go bue n c uida do de ce r r a r l a pue r ta co n l l a v e . L a s co n dic io n e s s o n f a v o r a b l e s ; e l t i e m po e s bue n o y f r ío . U n a v e z he cha l a o s c ur ida d , s e o ye n po te n te s go lpe s e n l a m e s a , s e gu ido s de l a cr e p i t a c ió n e l é ct r i ca , pe r o n o a pa r e ce n in gun a luz . No s d i ct a n : “Es ta n o che t r iun f a r e m o s …” En un m o m e n to da do s e m e p id ió ce r i l l a s , a l m is m o t ie m po q ue s e n o s in v i t a ba a ce r r a r l o s o jo s . Sa qué de l bo l s i l l o un a ce r i l l a , y t e n die n do e l b r a zo , l a de po s i t é s o br e l a m e s a . In s t a n tá ne a m en te , un a ma n o me l a qui tó , y f r o tá n do la t r e s v e ce s e n l a m e s a , l o gr ó e n ce n de r l a . Abr im o s lo s o jo s ; l a ce r i l l a i lum in a ba pe r f e ct a m e n te l a ha b i t a c ió n ; de l a n te de n o s o t r o s e s t a ba e l do cto r F r a n k l in , de r o d i l l a s , de t r á s de l a me s a , que s u ca be za s o br e pa s a ba de un p ie , a pr o x im a da m e n te . L e e s tuv im o s co n te m pla n do ha s t a que l a ce r i l l a e s tuv o a pun to de a pa ga r s e , m o m e n to en que , r e pe n t in a m e n te , de s a pa r e ció e l f a n ta s m a . Po r m e dio de go lpe s n o s d ic t a r o n : “Hi jo s m ío s , ¿ duda r á a ún e l m un do de s pué s de e s t a ú l t im a pr ue ba ? Pa r a co n v e n ce r lo t r a ba j a m o s . Benjamín Fr ankl in”. E in m e dia ta m e n te de s pué s , “ ¡Q ué co n te n ta e s to y , q ue r ido ! Es t e l a ” . En s e gu ida m e e n t r e ga r o n un a ho ja de pa pe l e n l a que s e l e ía : “Es ta s e s ió n es l a m á s im po r ta n te de to da s . L a r go t i e m po he m o s e n s a ya do , r e n o v a n do n ue s t r a s t e n ta t iv a s , a n te s de lo gr a r e j e cuta r l o que ha bé i s v i s to , pe r o , a l f in , n ue s t r o s e s f ue r zo s ha n s ido co r o n a do s po r e l é x i to . Pa r a de m o s t r a r que s o y un s e r a bs o luta m e n te igua l a v o s o t r o s , m e ha ba s t a do e n ce n de r un a ce r i l l a , ¡pe r o cuá n ta s t e n ta t iv a s in f r uctu o s a s , a n te s de po de r co n se guir m a n i f e s t a r m e a l a luz t e r r e s t r e ! Benjamín Fr ankl in. (Sa r ge n t , pá g. 69) .


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12 d ic iembre 1861 .―Ses ió n en m i ca s a . M e he pr o v i s to de un a l in t e r n a s o r da , a l a que he a da pta do un o bt ur a do r co n s u r e gu la do r , de m o do que m e pe r m ita pr o ye cta r a v o lun ta d un c í r culo de lu z de do s p ie s de d iá m e t r o s o br e l a pa r e d , a l a d i s t a n cia de d ie z p ie s . Co lo co l l in t e r n a e n ce n dida y a b ie r t a s o br e l a m e s a , y s u j e to l a s m a n o s de l m é d ium . En s e g uida l a l in t e r n a f ue l e v a n ta da e n e l a i r e , y s e n o s in v i tó a que l a s i gu ié r a m o s . Er a l l e v a da po r un e s p í r i tu que n o s pr e ce d ía y cuya f o r m a v e ía m o s d ibuja r s e c l a r a m e n te de ba jo de lo s v e lo s b l a n co s e n que s e e n v o lv ía , l o s cua l e s r o za ba n e l s ue lo . D e po s i tó l a lu z s o br e l a m es a de l de s pa cho , y n o s de tuv im o s . No s e n co n t r á ba m o s f re n te a l a ve n ta n a co lo ca da e n t r e e l “bur e a u” y e l e s pe jo . L a l in t e rn a se e l e v ó de n ue v o , de t e n ié n do s e a un os c in co p ie s de a l tur a e n t r e l a m e s a y e l e s pe jo , de s de do n de pr o ye ctó to da s u lu z ha cia l a v e n ta n a , i l um in a n do l a f i g ur a de l do cto r F r a n k l in , s e n ta do e n un a buta ca . D ur a n te d ie z m in uto s s in in te r r upció n , e l ha z de luz pr o ye cta do po r l a l in t e r n a i lum in ó s u r o s t r o y s u f igur a e n te r a , de t a l m o do , que pudim o s e xa m in a r l a a n ue s t r o s a be r . Pa r e cía , e n un pr in c ip io , un a f o r m a ca r n o s a y n a tur a l , l o m is m o que lo s ca be l lo s y l o s o jo s , cuyo b l a n co v e ía , r e s p l a n de cie n te s de v ida . No t a r do , s in e m ba r go , e n o bs e r v a r que l a f o r m a s uf r ía l a in f lue n cia d i s o l v e n te de l a luz t e r r e s t r e ; l o s o jo s a ca ba r o n po r a pa ga r s e , l a s f a c c io n e s pe r d ie r o n e l r e s p l a n do r que s ie m pr e ha b ía n t en ido cua n do l a s co n te m pla ba a l a luz e s p i r i t ua l . Va r ia s v e ce s s e m e p id ió que a cc io n a r a e l r e gul a do r de l a l in t e r n a pa r a que de j a r a pa s a r m á s o me n o s luz ; a l ha ce r lo , pue de co m pr o ba r q ue l a l in t e r n a e s t a ba s us pe n s a e n e l a i r e , s in pun to de a po yo . Cua n do t e r m in ó l a m a n i f e s t a c ió n e n co n t r a m o s un a ho ja de pa pe l e n l a q ue a pa r e cía e s cr i to " : “Es to , h i jo m ío , e s po r e l de l a n te de l a Hum a n ida d . Co n e s t a

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s o l a f in a l ida d t r a ba jo . B . Fr ankl in” - (D a le O w e n , pá g. 394) . 22 ene ro 1862 .―F r en te a l a pue r ta a pa r e ció un a m uje r co m ple ta m e n te v e s t ida de b l a n co , e n v ue l t a e n un t r a n s pa r en te v e lo a zul… Ce ñ ía s u f re n te un a co r o n a de f lo r e s … L a luz e s p i r i tua l pr o ye cta ba s o br e e l l a s us ha ce s lum in o s o s , i l um in á n do la po r e n te r o . L a e s t á ba m o s m ir a n do co n v iv o p l a ce r e in t er é s , cua n do , de pr o n to , de s a pa r e ció r e pe n t in a m e n te , r á p ida co m o e l pe n s a m ie n to , e m it ie n do un r uido s e me ja n te a l s i lb ido de l v ie n to . Se n o s d ictó : “Es ta n o c he l a s a tur a ció n e l é ct r i ca e s gr a n de . La he a pr o v e c ha do pa r a de m o s t r a r o s co n qué ce l e r ida d po de m o s de s a pa r e ce r ” . U n in s t a n te de s pué s r e a pa re ció e n un a s pe cto n a tur a l y s us t a n cia l , co m o po co a n te s . ( Sa r ge n t , pá g. 7 1) . 15 f eb r e ro 1862 .―Atm ó s f er a húm e da y de s f a v o r a b l e . Ade m á s de l m é dium y yo , a s i s t e a l a s e s ió n m i cuñ a do , a quie n e s t á co n s a gr a da l a s e s ió n e s pe cia lm e n te . He pe d i do que n o s hi c ie r a n pr e s e n cia r a l gun a m a n i f e s t a c ió n de f ue r za , y e n s e guida o bt uv im o s e l s igu ie n te m e n s a j e : ¡A te n ció n ! O íd l e ; l l e ga co n to da r a p ide z . Q u ita d l a s m a n o s de l a m e s a . I n m e dia ta m e n te re s o n ó un es pa n to s o a lbo r o to m e tá l i co , q ue co n m o v ió l a ca s a de a r r iba a ba jo . Er a co m o s i hu b ie s e n l a n za do de lo a l to , s o br e l a m e s a , un pe s a do m o n tó n de ca de n a s . Po r t r e s v e ce s s e r e p i t ió e l r u ido , ca da v e z co n m e n o r in te n s ida d . D e s pué s de es to , un a gr a n m es a de m ár m o l , pe s a d í s im a , s e pus o a ca r a co l e a r po r l a ha b i t a c ió n ; de s pué s hizo lo m is m o un a ca j a gr a n de . U n pa r a gua s , que e s t a ba co lo ca do s o br e l a m e s a , de s a pa r e ció de e l l a y co m e n zó a da r v ue l t a s po r l a es t a n cia , to ca n do , t a n pr o n to a un o co m o a o t r o de n o s o t r o s , pa r a a ca ba r po r de te n e r s e e n t re l a s m a n os de l s e ñ o r G r o ute , m i cuñ a do .


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Es t a s m a n i f e s t a c io n e s ha b ía n t e n ido , s in duda , po r o b j e to co n v e n ce r a l in cr é dulo r e c ié n l l e ga do de l a r e a l ida d de l a e x i s t e n cia de un po de r in v i s i b l e , a ctua n do ce r ca de n o s o t r o s . En e se ca s o , l a f in a l ida d f ue a l ca n za da , po r que m i c uñ a do ha b ía to m a do to da c l a s e de pr e ca ucio n e s po s ib l e s pa r a pr e ca v e rs e co n t r a to da pr o ba b l e s upe r c he r ía . En t r e o t r a s co s a s ha b ía s e l l a do l a p ue r ta y l a v e n ta n a . (Sa r ge n t , pá g. 73) . 16 de f eb r ero 1862.―Ha cia e l f in a l de l a s e s ió n , e l e s p í r i tu m a te r ia l i za do de Be n ja m ín F r a n k l in e s cr ib ió lo s ig uie n te e n un a ho ja de pa pe l : “H i jo m ío , e n e s to s m o me n to s n ues t r o s e j ér c i to s ha n ga n a do un a gr a n v icto r ia ” . A l d ía s ig uie n te s e s upo que e n e l cur s o de a que l l a m is m a v e l a da , e l e j é r c i to f e de r a l ha b ía to m a do po r a s a l to e l f ue r t e D on a lds o n , en e l r ío T e n e s se . (Sa r ge n t , pá g . 75 ) . 22 f eb re ro 1862 .―Atm ó s f e r a húm e da . Co n dic io n e s de s f a v o r a b l e s . D e s pué s de un a m e dia ho r a de e s pe r a , un a lu z c i l ín dr ica m uy br i l l a n te , r o de a da de v e lo s , co m o de co s tum br e , f ue a co lo ca r s e s o br e l a m e s a , a s u l a do a pa r e ció un a r a m a co n do s r o s a s a b ie r t a s y un ca pu l lo y ho ja s . F lo r e s , ho j a s y r a m a s pa r e cía n pe r f e ct a s . D icha s r o s a s f ué r o n m e a ce r ca da s pa r a que l a s o l i e r a , y l a s ha l l é co n e l pe r f um e de un a r o s a r e c ié n co r t a da , y a un e r a m á s de l i ca do y m á s s ua v e . No s pe r m it ie r o n que l a s to cá s e m o s , de lo q ue m e a pr o v e ché pa r a e xa m in a r l a s de t e n ida m e n te . Se n o s d i jo : “T e n e d cui da do de m a n e ja r l a s co n pr e ca uc ió n ” . O bs e r v é que l a r a m a y l a s ho ja s e r a n un tuo s a s a l t a cto ; co m o yo pr e gun té e l m o t iv o s e m e co n te s tó que e l in co n v e n ie n te pr o v e ía de l a s co n di c io n e s húm e da s e im pur a s de l a a tm ó s f e r a . Es t a s f l o r e s f uer o n t e n ida s ce r ca o po r e n c im a de l a lu z , q ue pa r e cía t e n e r l a pr o pie da d de de v o lv e r l e s l a v i t a l i da d y s us t a n c ia , co m o s i l a s n u t r ie s e ; e l m is m o po de r pa r e c ía t e n e r l a m a n o que l a s s o s t e n ía . Ya ha b ía yo n o ta do q ue to da s e s t a s cr e a cio n e s e s p i r i tua l e s pa r e ce n f o r m a r s e y pe r s i s t i r a e xpe n s a s

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de r e s e r v as e l é ct r i ca s co n te n ida s e n e l g lo bo lum in o s o s , l o que s e de ducía de l he cho de q ue de s de que co m e n za ba n a pe r de r co n s i s t e n cia s e l e s po n ía e n co n ta cto , o ce r ca de l a lu z , de s pué s de lo c ua l r e cupe r a ba n , co m o po r e n ca n ta m ie n to , l a s us t a n cia y l a v i t a l ida d pe r d ida . Po r m e dio de go l pe s , n o s d ic t a r o n : “Ve d có m o s e d i s ue l v e n r á p ida m e n te ” . L a r a m ita f l o re c ida e s t a ba a l l í , m uy ce r ca de l a l uz ; v im o s l a s f l o r e s do b la r s e , de r e pe n te , a j a da s , e n l a r am a ; y , en se guida , co m o l a ce r a a l f ue go , d i s o l v e r s e y de s a pa r e ce r e n m e n os de un m in uto . Lo s go lpe s d i j e r o n ; “Ve d có m o v ue lv e n ” . En e l a cto , un f i l a m e n to b l a n co a pa r e ció de l a n te de l c i l in dr o lum in o s o , y s e de s a r r o l ló r á p ida m e n te e n f o r m a de r a m a ; des pué s a pa r e cie r o n y v o lv ie r o n a f o r m a r s e l a s ho ja s , e l ca pul lo y l a s r o s a s , to do de un a m a n e r a pe r f e ct a , e n e l m is m o t ie m po , a pr o x im a da m e n te , que s e t a r da e n l a d i s o luc ió n . E l f e n ó m e n o s e r e n o v ó v a r ia s v e ce s ; e r a un e s pe ctá culo m a r a v i l l o s o . Se n o s pr o m e t ió que s e r e pr o duci r ía n a l a luz de l ga s , cua n do l a s co n d ic io n e s a tm o s f é r ica s l o pe r m it ie s e n . (Sa r ge n t , pá g in a 75) . 25 f ebr e ro 1862 .―Ade m á s de l mé dium , a s i s t e a l a s e s ió n co n m igo e l s e ñ o r G r o ute . L a ha b i t a c ió n e n que tuv o lu ga r l a e xpe r ie n cia e r a co n t i gua a o t r a m á s pe que ñ a , a l a que s e e n t r a ba po r un a pue r t e c i l l a de e s ca pe . L a s pue r ta s de l a s do s ha b i t a c io n e s , a s í co m o l a s v e n ta n as , f ue r o n se l l a da s cuida do s a m e n te po r e l s e ñ o r G r o ute … Pr o n to s e e l e v ó de l s ue lo un a luz br i l l a n te , pe r m it ié n do n o s a m í y a l m é di um v e r l a f o r m a de un f a n ta s m a de ho m br e de p ie a n te n o s o t r os . En e l pr im e r m o m e n to , a ca us a de l a gr a n ca n t ida d de v e lo s que r o de a ba n s u r o s t r o , n o pudim o s i de n t i f i ca r lo , pe r o po co de s pué s , d i s t in g uim o s c l a r a m e n te l a s co n o ci da s f a cc io n e s de l do cto r F r a n k l in . A l pr in c ip io , e l do cto r G r o ute n o f ue a u to r iza do a a ce r ca r s e , pe r o ha b ié n do s e m e jo r a do l a s co n dic io n e s de f ue r za , o ,


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m e jo r , ha b ie n do s i do , e n pa r t e , s upe r a do s lo s e f e cto s in hib i to r io s de s u pr e s e n cia , s e n o s co m un icó e l s igu ie n te m e n s a j e : “Aho r a , que r ido a m igo , pue de s a ce r ca r t e y v e r ” . E l s e ñ o r G r o ute s e a pr o x im ó y ha l l a s e a n te e l f an ta s m a … Aun que l a luz n o er a t a n pe r f e ct a co m o a n te s , l e v io , s in e m ba r go , l o ba s t a n te b ie n pa r a re co n o ce r que l a s f a cc io n e s de l f an ta s m a e r a n idé n t ica s a l a s de l do c to r F r a n k l in , t a l co m o a pa r e ce n e n s u r e t r a to . En e f e cto , a un e n l a s co n di c io n e s de luz e n que e n to n ce s s e e n co n t r a ba , l o s o jo s , e l ca be l lo , l a s f a cc io n e s , l a e xpr e s ió n de s u f i s o n o m ía , l o m is m o q ue un a pa r t e de lo s v e lo s q ue lo cubr ía n , e r a n pe r f e ct a m e n te v i s ib l e s . No o bs ta n te , e l de b i l i t a m ie n to de l a luz ha b ía s ido de pr o n to co n s ide r a b l e , pr o du cido po r l a pr e s e n cia ho s t i l de l s e ñ o r G r o ute , co s a cur io s a e in s t r uct iv a a l a pa r . M ie n t r a s e l do cto r G r o ute pe r m an e cía e n l a ha b i t a c ió n co n t ig ua , l a lu z b r i l l a ba co n s u in te n s ida d ha b i t ua l ; pe r o s i s e a ce r ca ba a e l l a , s e de b i l i t a ba a m e dida q ue a v a n za ba , r e co br a n do s u lum in o s i da d cua n do s e a l e j a ba . Es t e c ur io s o f e n ó m e n o de m ue s t r a que l a n a tur a l e za de un a pe r s o n a v iv a t i e n e un a in f lue n c ia d i r e ct a s o br e l a s cr ea cio n e s de l m un do in v i s ib l e , y que e s t a in f lue n cia o br a , a v e ce s , co m o un e l e m e n to pe r tur ba do r y n e ut r a l i za n te , s in o t r o m o t iv o , po r pa r t e de l a pe r s o n a e n cue s t ió n , que l a s o r pr e s a , e l t e m o r o cua lqu ie r o t r a e m o ció n de pe n die n te de s u po ca f a m i l ia r ida d co n lo s f e n ó m e n o s m e dia n ím ico s . (Sa r ge n t , pá g . 77 ) . 3 de noviembre 1862 .―a pa re ció Es t e l a co n e l r o s t r o cub ie r to po r s us ca be l lo s f l o t a n te s . Pa r a v e r l e l a ca r a , he t e n ido yo m is m o que s e pa r ar lo s co n l a s m a n o s . De s pué s co m e n zó a e l e v a r se l e n ta me n te ha s t a que s us p ie s e s tuv ie r o n a l a a l tur a de m i ca be za , s o br e l a que pa s ó , de s l i zá n do s e , r o zá n do la co n e l bo r de de s u t r a j e . (D a l e O w e n , pá g. 3 95) . 21 oc tubr e 1863 .―Ha bía l l e v a do co n m i go l a l in t e r n a s o r da , y a s í que a pa r e ció l a f o r m a

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m a te r ia l i za da de Es t e l a , pr o ye ct é s o br e e l l a to da l a c l a r ida d . Es t e l a s e e s t re m e ció l ige r a m e n te , pe r o n o s e m o v ió , pe r m it ié n do m e d i r ig i r e l ha z l um in o s o s o br e s u r o s t r o , o jo s , pe cho , v e s t ido s , e s de ci r , po r to da s pa r t e s . Cua n do l a h ube e xa m in a do s uf i c ie n te m e n te , de s a pa r e ció de im pr o v i s o . Po co de s pué s , n o s d ict a r o s : “Só lo a co s t a de gr a n de s d i f i c u l t a de s he lo gr a do co n s e r v a r m i f or m a dur a n te a lgún t ie m po ” . (D a le O w e n , pá g. 3 96) . He aqu í c ómo e l mi smo au tor re sume el re l a to d e dos se s ione s a l a s c ua l e s a s i s t ió el se ñor Grou te y d e l a s que é l f ue t e s ti go: A l a s e s ió n de l 28 de f e br er o (n úm e r o 346) , e s t a ba pr e s e n te e l s eñ o r Gr o ute , que s u j e t a ba l a s m a n o s de l m é dium . Apa ga do e l ga s , e l s e ñ o r L iv e r m o r e se s in t ió e m puja do po r un a m a n o r o bus ta co n t r a e l d iv á n , e n s e guida , un a luz s e e l e v ó de l s ue lo , i lum in a n do e l r o s t r o de l do cto r F r a n k l in , que e s t a ba po r e n cim a de l s o f á . E l s e ñ o r G r o ute , a s í q ue p udo co n v e n ce r s e de que s e t r a t a ba de un a f o r m a hum a n a v iv a , co r r ió ha cia l a p ue r ta , pa r a a s e gur a r s e de que n a d ie l a ha b ía a b ie r to . D e s pué s , a ce r ca s e pa r a co n te m pla r l a f o r m a , de l a que pudo pa lpa r e l bo r de de s u v e s t i dur a . Pe r o e r a t a n e xa ge r a do s u es ce pt ic i s m o , q ue un a s e m a n a m á s t a r de p id ió a s i s t i r a o t r a s e s ió n pa r a po n e r l a s co s a s e n c l a r o . Po r s í m is m o quis o ce r r a r l a pue r ta y l a s v e n ta n a s , y , ha cié n do lo , m ur m ur a ba que e s t a ba de cid ido a n o de j a r s e e n ga ñ a r m ás . Es t a v e z , l a f o r m a de F r a n k l in a pa r e ció m á s ne ta , m a n te n ie n do e n e l hue co de l a m a n o l a lu z co n que s e i lum in a ba , co m o s i qu i s ie s e de m o s t r a r a l in cr é dulo “ s a n to T o m á s ” que é l e r a e l pr im e r o e n de s e a r pr o po r cio n a r l e l o s m e dio s de e xa m in a r l e de un a m a n e r a sa t i s f a cto r ia . E l s e ñ o r G r o ute , que de s de e l pr in cip io de l a s e s ió n co n s e r v a ba e n t re l a s s uya s l a s m an o s de l m é dium y


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l a s de l s e ñ o r L iv e r m or e , s e a pr o x im ó a l f a n ta s m a , v io y to có , y co m o e l a pó s to l T o m á s s e de c l a r ó , po r f in , co n v e n cido . (D a le O w e n , pá g. 393) . E l doc tor Gray me re f i r ió e s t a ot ra int e re sante ob se rva c ión. En el c u rso de una de l a s úl t ima s mani fe s t a c ione s d e l doc tor Frankl in , é s t e se p re se ntó e n e l p rime r mome nto c on l a c a ra impe rfe c tame nte f ormada , d e modo que p a rec í a no t e ne r má s que un solo ojo; e n e l l uga r de l ot ro y d e l a me j i l la e xi s t ía una c avidad inf orme , que dab a al rost ro un a sp e cto c a s i horrib le . Se impre s ionó t anto e l mé d ium, Ka te Fox, que p rorrump ió e n gri tos , p rovoc ando l a inme d ia t a e xt inc ión de l a l u z e sp i r i tua l que i luminab a e l l uga r. ― tontue l a―e xc lamó e l doc tor Gray, e s t re c hándol e la s manos,― ¿no c ompre nde s que de e sa mane ra c ont ra ri a s l a e xpe ri enc ia má s grande del mundo, l a ma te ri a l i za c ión gradua l d e un e sp í ri tu ? Est a inte rp re t ac ión f i l osóf ic a de l fe nóme no tuvo l a v i rtud de c a lma r p oc o a poc o a la j ove n, d i s ip ando su supe rst i c ioso t e mor, y c inc o minutos d e spué s re apa re c ió la c a ra de l doc tor Frankl in , y e s t a ve z d e un modo t an p e rfe c to, c on t a l e xp re s ión de se re na d ignidad y b e nignidad e n l a mi rada , que e l méd ium fue e l p rime ro e n e xcl amar: ¡Oh, qué he rmoso e s ! . (Da l e Ow en, pág. 40 7 ) . No s in se nt imie nto te rmino aqu í l a s c i t a s de l re l a to, te óri c ame nte importantí s ima s , d e L ive rmore . En la se le c c ión que de é l he he cho he

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ju zgado ú t i l ap a rt a rme n poc o de l t e ma e sp ec i a l que se t ra t a d e d i sc u t i r , a f in d e e xpone r un c uad ro ge ne ra l d e l os f e nóme nos ob te nidos e n e l c u rso de aque l la s memorab le s e xpe ri e nc ia s . Ent re l os p a sa j e s que he re la t ado, se ob se rvan nume rosos inc id e nte s que pod rí an se r c ompa rados c on ve nta ja a ot ros aná logos ob te nidos por l a me d iumnidad de Wi ll i am Sta inton Mose s , l a se ñora d ’Espe rance , Eusap ia Pa l ad ino, l a se ñora Hol l i s , l a d e Sa lmon, Eva C. y L inda Gazze ra , p e ro e s t e t rab a jo me a le j a rí a d e masiado de l te ma p rinc ipa l d e e s t a ob ra . Me l imi to, pue s , a p re se nta r b re ve me nte l a s p rinc ip al e s ana logía s , re nunc iando a c i ta r e j e mp los . Una p rime ra analogía muy notabl e e nc ont ramos e nt re l a s l uc e s ob te nida s por L ive rmore y l a s ob te nida s por l a me diumnidad de Wi ll i am Sta inton Mose s , la s c ua l e s , ade más d e p re se nta r l a s mi sma s f orma s y d ime nsione s , ap a rec í an c onst anteme nte envue l ta s e n un te j ido se me jante a la ga sa . Añáda se que amb os hab ían notado que d i c ha s l u c e s e ran al ime ntada s por l a mano e sp í ri t a que e n e l l a s se e nc ont rab a, o por l a mano e sp í ri t a que la s sost e n ía . T amb ié n e n e l he c ho de la e manac ión de p e rf ume s se e nc ue nt ran ana logía s in t e re sante s e nt re l a s dos se ri e s d e e xpe ri e nc ia s , aunque e st e f e nóme no f ue mucho má s va ri ado e n e l c u rso de l a s e xpe ri e nc ia s c on Mose s , e n l a s que toda cl a se d e p e rfume s t an p ronto t ra sudab an de l a f re nte d e l mé d ium, t an p ronto e ran e spa rc idos p rof u same nte por l a hab i t a ción, ha st a ha ce r e l a i re i rre sp i rab le , c omo e ran e xt ra ídos d e f l ore s


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f re sc a s aport ada s c on t a l f in . En e st a ú lt ima oc a s ión a l guna s f l ore s b a stab an pa ra p roduci r e mi s ione s e norme s de pe rf ume s, p e ro c on e l re su l t ado de marc h i t a r inst antáneame nte , ha st a l a c omp le t a de sec a c ión, l a s f l ore s some t ida s a l a e xpe ri e nc ia . Ot ra ana logía int e re sante , e s ta ve z c on l a me d iumnidad de Eusapia Pa l ad ino, c onsi s te e n e l he cho de que l a s f orma s ma te ri a l i zada s d e que hab la L ive rmore no se ponían j amá s e n c onta c to c on l a s p e rsona s s in int e rpone r un t e j ido me d ianímic o, o e xigi r d e l os e xpe rime ntadore s l a in t e rpos i c ión de un t e j ido o t e gume nto na tu ra l . He mos vi s to que L ive rmore y su c uñado se pu s i e ron un guante pa ra sost e ne r e n e l hue c o de l a mano una l u z me d ianímica , y que Este l a c onsint ió e n b e sa r a L ive rmore “ inte rponie ndo p re vi ame nte una su stanc ia p a rec ida a l a ga sa ”. Pue s b ie n , idé nt i ca s p a rt i c ul a rid ade s se ve ri f i c an e n l a s se s ione s c on Eusap ia Pa l ad ino, e n c uyo c u rso, e n ge ne ra l , l a s f orma s ma te ri a l i zada s no toc ab an, ni se d ej aban toc a r, má s que a t ra vé s d e l t e j ido de l a c ort ina ; de l a mi sma mane ra no de jab an su s huel l a s e n l a p l a s t i l ina s in l a in t e rpos i c ión de un te j ido me d ianímic o. En l a s se s ione s de L ive rmore , c omo e n la s d e Eusap ia y Mose s , se ob se rva ot ra ana logía ; c uando iban a p roduc i rse fe nóme nos d e importanc ia, o se e s tab a e n ví a s d e su re a l i za c ión, l a s pe rsona l id ade s me d ianímic a s e xhort ab an a no mira r c on de masi ada ins i s t e nc i a e l punto e n que se p re pa raba o se p roduc ía e l f e nóme no, a cau sa d e l pode r ne u t ra l i zante que l a

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mi rada humana y l a c onc e nt rac ión de l a a t e nc ión e je rc e n sob re l a s fue rza s e xt e riori zada s . Por e s to c uando una mano ma te ri a l i zada , e sc rib í a, i l uminada , e n p re se nc ia de l se ñor L ive rmore , é s te e ra invi t ado a no mira r c on de masiada ins i s t e nc i a e l f e nóme no, s in sol ame nte por c ortos int e rva l os , c on e l únic o f in d e no e ntorpec e r, c on l a f i j e za de su mi rada , l a f ue rza e n ac c ión. Ot ra s vec e s se pe d ía a l os e xpe rime ntadore s que c e rra ran mome ntáne ame nte l os ojos ; “El doctor Frankl in nos invi tó a c e rra r l os ojos un mome nto. Cuando l os ab rimos, l e v imos de p ie sob re l a me sa , de sde l a cua l nos dominaba , c omo un e st a tua” . Y má s adel ante : “En un mome nto dado se me p id ie ron c e ri l la s , y se nos p re vino que c e rrá se mos l os ojos” . Veamos un c a so análogo, tomado de l a s se s ione s d e Mose s : Pe d í que a ce rc a se n a mi c a ra una l u z . “Me ntor” c onsint ió e n e l l o, “ y me invi tó a que c e rra ra l os ojos” . Cuando me di jo que l os vol vi e ra a ab ri r , v i f re nte a mí , a poc os c e nt íme t ros d e l a c a ra , una l u z e spl e ndida , c on l a f orma y el volume n de un glob o de l ámpa ra ord ina ri a . (Doc tor Spe e r, e n “Proc ee d ings of the S. P. R. ” , vol . IX, pág 2 75 ) . A l a f ue rza inh ib i tori a d e l a mi rada y de l a a t e nc ión, c orre sponde l a de l os t e mpe rame ntos y su a c c ión re la t i va a la s e manac ione s vi t al e s . Sob re e s t e punto e s muy inst ruc t i vo e l e p i sod io na rrado por L ive rmore a p ropósi to d e l e fe c to


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d e s f a vorab l e que l a p re se nc ia d e l se ñor Grou te e j e rc ía e n l a p roducc ión de l os fe nóme nos: M ie n t r a s e l s eñ o r G r o ute pe r ma n e cía e n l a ha b i t a c ió n co n t ig ua , l a lu z b r i l l a ba co n s u in te n s ida d ha b i t ua l ; pe r o s i s e a ce r ca ba a e l l a , s e de b i l i t a ba a m e dida q ue a v a n za ba , r e co br a n do s u lum in o s i da d cua n do s e a l e j a ba . Ef e c tos análogos t e n ían luga r c on Mose s , c uando se int roduc ía e n l a s se s ione s a p e rsona s e xt raña s , l o que hi zo que l a s pe rsona l idade s me d ianímic a s ac aba ran por a c onse j a r a l os mie mb ros hab i tua le s de l grupo que fue ran s i e mpre poc o nume rosos , p a ra no c omprome te r l a p rogre s ión de l os f e nóme nos. Con Home y Eusap ia se c omproba ron pe rtu rbac ione s aná loga s , y l o mi smo ha ocu rrido c on todos l os mé d iums. Es e n e st a p a rt i cu l a ridad de l os f e nóme nos med ianímic os donde se d eb e ob se rva r l os grados d i f e re nte s de s intoni za c ión e nt re l os d i s t intos grupos d e e xpe rime ntadore s , ya que l os re su l t ados que se obt i e ne n c on e l mi smo mé d ium son t an d ive rsos y aun c ont rad ic torios . Hab la ré , por ú lt imo, de un cu rioso f e nóme no e xpue sto por L ive rmore y que t ie ne t amb ién su e qu iva l e nc i a e n la s e xpe ri e nc ia s c on Mose s . Consi s t e e n l os ru idos a t ronadore s que p re c ed ían de ord ina rio l a rea l i za ción de mani fe s t a c ione s importante s , f enóme no de t a l modo hab i tua l e n l a s se s ione s de L ive rmore , que , no hab ié ndose re a l i zado e n una c i rc unst anc ia , l a s p e rsona l id ade s me d ianímic a s l l ama ron sob re aquel he cho l a a te nc ión de l os e xpe rime ntadore s por med io de l s i gu ie nte

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me nsa j e: “Ob se rvad que e s t a ve z hemos int e rve nido s in p rovoc a r ru idos . ” El mi smo f e nóme no t e n ía l uga r c on l a med ianidad de Mose s , e l c ua l p id ió l a e xp l ic ac ión a l e sp í r i tu -gu ía “Re c tor” , que c onte stó que no e ra f á c i l sup rimi r e s t a s mani f e s ta c ione s ru idosa s , porque e ra el me d io má s ráp ido que l os “e sp í ri tu s” pose í an pa ra l ib ra r el amb ie nte d e la e xc e s i va sa tu ra c ión de f ue rza s f í s ic a s e xt e riori zada s , l a s c ua le s imp ide n l a p roduc c ión de manif e s ta c ione s supe riore s . Con é st a , t e rmino la e nume rac ión de l a s p rinc ip al e s ana logía s e xi s t e nte s e nt re l a s moda l idade s c on que se p roduc ían l os f e nóme nos e n l a s se s ione s c on Ka te Fox y l a s d e ot ros mé d iums, ana logía s t e óri c ame nte int e re sante s e inst ruct i va s , pue sto que c onf i rman mutuame nte l os re su l tados ob te nidos , y, por c onsigu ie nte , nos f a c il i t an p re c iosos d atos p a ra una fu tu ra inte rp re ta c ión de l os he c hos .

*** Sólo me que da e xamina r l os f e nóme nos d e que t ra t amos de sde el punto de vi s t a e spe c i al de l a p re se nte d i sc u s ión c onc e rn ie nte a l a gé ne s i s y na tu ra le za de l os fe nóme nos ma te ri a li zados que se han mani fe s t ado; te ne mos que ju zga r s i d e b e n se r c onsid e rados c omo de na tu ra le za p l á s t ic a , orgánic a , sub c onsci e nte o e xt rínse ca . No c re o que se a p re c i so que de spe rd ic i emos e l t i e mpo e n d i sc u t i r s i d ic hos f anta sma s e ran c rea c ione s p l á s t i ca s u orgánic a s , pue sto que se most rab an dotados de inte l i ge nc ia , d e voluntad y d e


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a c t i v id ad . Es c ie rto que , a ve ce s , a l gunos se mani fe s t a ron inc omp l e tame nte ma te ria l i zados , c uando l os f l u idos y l a f u e rza que e s t ab an a su d i spos i c ión no e ran su f i c ie nte s , pe ro inc onte st ab le me nte no e ran fantoc he s pl á s t i c os , ya que ib an y ve nían por l a hab i t a c ión, e ran c apac e s de sub i r a una me sa o a una s i l l a , y se p re oc upaban de a l ime nta r l os gl ob os l uminosos que mantenían e n e l hue c o de su s manos, a gi t ándolos , c on e l b ra zo e xt e ndido; e s t ab an inc lu so e n c ond ic ione s d e hab l a r, aunque l o h i c i e se n c on d i f ic u lt ad y c on una voz á tona . Esto no imp ide se nta r l a af i rmac ión de que , s i hab laban y re sp i rab an, d eb ían se r, pue s , se re s organi zados y vi vos , y d e n inguna mane ra f antoc he s p l á s t ic os c omprab l e s a “ la s f i gu ra s d e c e ra de un muse o ana tómic o” . En e st e e s t ado, e l p rob le ma su st anc ia l que hay que re sol ve r se re duc e a p re gunta rse s i d i chos f anta sma s, organi zados e inde pend ie nte s , puede n o no se r e xp l i cados c on l a t e s i s f undame nta l que de f ie nde e l se ñor Sud re , se gún l a cua l l os f anta sma s se rí an e l e xc lu s ivo p roduc to de una p e rsona l idad subc onsc i e nte ma te ri a l i zada y e xt e riori zada (p rosopope ya ) . Expue sto e n e stos t é rminos e l p rob l ema , e mp ie zo por re c orda r que e n e l c u rso de l a se s ión de l 10 de novie mb re d e 18 61 se re a l i za ron s imu l táne ame nte t re s fanta sma s ma te ri a l i zados , y que , e n l a de l 1 2 de l mi smo me s y año, v ióse p a se a r s imu lt áneame nte por l a hab i ta c ión c ua t ro ma te ri al i zados . De e l l o se d e duc e que , s i que re mos a t e ne rnos a l a in t e rp re t ac ión de l se ñor Sud re , de be rí amos de ci r

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que e n d ic ha s oc a s ione s nos e nc ont ramos f re nte a un p rob l e ma ¡de t r ip le , y lu e go de c uá d rupl e p rosopope ya e xte riori zada y ma te ri a l i zada ! O más e xa c t ame nte : que nos ha l l amos ante un f e nóme no qu íntup le d e p rosopope ya s imul t áne a , ya que e l mé dium no c aí a e n sue ño me d ianímic o y c onse rvab a toda su c onc ie nc ia . En ot ra s p a l ab ra s : hab rí a que c re e r que e n ta l e s c i rc unst anc ia s l a p e rsona l id ad p s íqu ica de l mé d ium se hab ía de sdob lado s imul t áne ame nte e n c inc o p e rsona l idade s p s íqu ic a s b i e n de f in ida s , cua t ro d e e ll a s e xt e riori zada s , v i va s , in t e l i ge nte s y a c tuante s . Hab rí a que admi t i r e s to p a ra pode r ac ep ta r la h ipóte s i s d e l a p rosopope ya apl i c ada a l os c a sos d e ma te ri a l i za c ión. Pe ro ante s d e su sc rib i r t a l mi l a gro, e sp e ro que se me de a c onoce r un solo e j e mp lo, por l o me nos, d e de s int e gra c ión pa tológic a d e una pe rsona l id ad c on l a c onsigu ie nte f ormac ión de pe rsona l idade s a l t e rnante s , que , e n l uga r d e pe rmane ce r a l t e rnante s , se an c apace s d e e me rge r y a c tua r s imu l t áne ame nte ba jo c ua t ro a spe c tos . Como se ve , p ido una c osa p s i c ológi c ame nte imposibl e . L o sé , p e ro c omo d ic ho f e nóme no se re a l i za e n l a s e xpe rie nc ia s d e ma te ri a li za c ión y e n la s d e voz d i re c t a , hab rá que se nta r l a c onc lu s ión de que , s i e l d e sdob l amie nto s imul t áne o de una ind ividual id ad p s íqu ic a e n c inc o p e rsona l idade s inde pe nd ie nte s e s una imposib i l id ad p s i c ológic a , l a s p e rsona l idade s s imu l t áne a s que se mani f ie s t an e n l os fe nóme nos d e ma te ri al i za c ión y e n l os d e voc e s d i re c ta s son e xt raños a l


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mé d ium y a l os a s i s t e nte s… Y l a l ógi c a nos l l e va ne c e sa ri ame nte a l a h ipóte s i s e sp í r i t a. Me pa re ce que e s t a p rime ra ob se rva c ión b a sada e n l os he c hos , b a st a p a ra de rroc a r i rre me d iab le me nte la h ipóte s i s d e l a p rosopope ya e xte riori zada y ma te ri a l i zada . Me l imi ta ré , por l o t anto, a e nume ra r l a s p rue ba s admirabl e s d e ide nt idad pe rsona l d ada s por l a e nt id ad ma te ri a li zada de Est e l a, s in c ome nta rla s n i d i sc u t i r la s , t anto má s , c uanto que he e xaminado de una mane ra c omp l e ta e n e s t a mi sma ob ra e l val or t e óri c o de l a s p rueb a s má s importante s : la s d e id e nt idad de e sc ri tu ra y l os me nsa je s e sc ri tos e n un id ioma ignorado de l mé d ium. Hago ob se rva r que l a p e rsona l id ad me d ianímic a que e s tud iamos c onsigu ió de most ra r su id e nt idad re c u rri e ndo a l a s me jore s p rue ba s de que pue de d i spone r una p e rsona l idad de d i funto que se mani f ie s t a : most rándose du rante va rios años b ajo l a mi sma apa rie nc ia― l a mi sma que e n vida te n ía ,―e sc rib ie ndo c e nte na re s d e me nsa j e s c on idé nt i ca e sc ri tu ra , e xp re sándose e n una le ngua e xt ran je ra que l e e ra f ami l ia r e n vida y que e l méd ium ignorab a , re vi s t i e ndo su s id e a s d e una f orma netame nte p e rsona l , añad ie ndo a todo e sto p rue b a s ad ic ional e s d e c a rá c te r a l t ame nte suge st i vo, c omo , por e j emp lo, la re p roduc c ión ma te ri a l i zada de l gorro b ordado que hab ía u sado durante la e nf e rmedad que l a l l e vó a l se pul c ro, y por ú l t imo, rob uste c ie ndo la s p rue b a s d e id e nt if i c ac ión c on l a p roducc ión de p rod igiosos f e nóme nos de st inados a p rob a r l a in te rve nc ión

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re a l de pe rsona l id ade s e sp i r i tual e s e xt raña s a l os a s i s t e nte s . E l fanta sma ma te ri a l i zado de Be njamín Frankl in no int e rvi e ne c on un f in d e id e nt if i c ac ión pe rsona l , s ino únic ame nte , p a ra c ont rib u i r a l é xi to de l a s mani fe s t a c ione s d e Est e l a , u ti l i zando aque l la e ne rgí a el é ct r i c a que e n vida hab ía e s tud iado p rof undame nte . Sin e mb a rgo, e s te f anta sma re p roduce la f i gu ra y l a s f a cc ione s de aqué l que d ic e se r. A p ropósi to d e e s t a ú l t ima manif e s ta c ión, c onvie ne ha ce r re sa l t a r e l he cho, t an impre s ionante, d e que e l e sp í r i tu d e Frankl in , d e spué s de habe r c onse gu ido hac e rse ve r a l a l u z d e una ce ri l l a , e s de c i r , a una l u z t e rre s t re, t an p e rjud ic i a l a l a s f orma s ma te ri a l i zada s , t ra smi t i e ra e l me nsa je s i gu ie nte : “De spué s d e e s t a ú l t ima p rue ba , ¿pod rá aún duda r e l mundo, h i jos míos? Pa ra c onve nc e rl e e s por l o que t rab a j amos t anto” . En ot ro mome nto, d e spué s de habe r p e rmi t ido que e l ha z luminoso de una l in te rna sorda l e f ue se d i r i gido de ll e no, d e modo que l e d e s int e gró ráp idame nte, d ic tó e s t e ot ro me nsaj e : “Esto t ambié n, h i jo mío, e s p a ra b i e n de l a humanidad . Con e sta sol a f inal id ad e mp le o mi a c t i v id ad y t rab a jo” . ¡Qué t r i s t e s c onsid e ra c ione s sugi e re n e st a s pa l ab ra s ! El l a s nos d e mue st ran que ya e n e l año 1 8 61 e l f anta sma ma te ri al i zado del doc tor Frankl in c onsid e raba que l a s p rue ba s que él hab ía aport ado e n apoyo de l a supe rvive nc ia de l e sp í r i tu humano, d eb ían, ra c ionalme nte , b a sta r p a ra d e svane ce r toda duda de l os v ivos , sob re e l


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f u tu ro e n e l Más A l l á; añad ía que é l y ot ros e sp í r i tu s se some t í an a la a rdua ta re a d e mani fe s t a rse y ma te ri a l i za rse nada má s que c on l a f ina l idad de of re c e r a l mundo e sta s p rueb a s c ap i ta l e s . No e s pos ibl e ne ga r que l a se ri e c omp l et a de l a s e xpe ri e nc ia s de que se t ra t a , p rolongada s du rante c inc o años , de be rí an b a st a r, ra c iona lme nte , pa ra p rob a r e xpe rime nta lme nte l a supe rvive nc ia d el e sp í r i tu humano. Pe ro ¡a y! , se se nta y c inc o años han pa sado de spué s d e l a f e cha de aque l la me morab le s e xpe ri e nc ia s , y no sólo e l mundo no e st á c onve nc ido todavía , s ino que e n e l c i rcu lo de l a s p e rsona s que e s tud ian l a s manif e s ta c ione s metap s íqu ica s se c ont inúa , má s que nunc a , d i sc u t ie ndo y d i spu tando sob re e l a sunto, a p e sa r de l a gran c antidad de he chos que se han a c umulado ráp idame nte , t an maravi l l osos c omo l os que se d e b ie ron a l a p e rsona l idad e sp i ri tual de Be nj amín Frankl in . De be os c onf e sa r que Frankl in e sp e rab a de masiado de la s f ac u l tade s ra ciona l e s de l homb re , s in pe nsa r que é s ta s se osc u re ce n a me nudo por l a n i eb l a d e la s id ea s p re c onc eb ida s y e l mi sone í smo que c a rac t e ri za , sob re todo, a l os homb re s d e c ie nc ia , mi sone í smo que l e s p re d i spone a a c oge r toda h ipóte s i s gra tu i t a y ab su rda que a rmonic e c on su s p re ju i c ios , y a re c ha za r c i e game nte una ve rdad mani f ie s t a e ind i sc u t ib le , s i l a mi sma e s opue st a a su s inve t e rados p reju i c ios . De sgra c i adame nte , Frankl in no tuvo e n c ue nta l o que se ha l l amado l a “ c redu l id ad de l os inc ré du los”, que e s in f in i t ame nte má s c i e ga y t e na z que l a “ c re du l idad de l os e sp í r i tu s senc i l l os”. Son

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insu f i c ie nte s l os hec hos p a ra c omb a t i r la y ve nc e rl a, l o mi smo que l os p roc ed imie ntos c i e nt íf i c os y e l aná l i s i s c ompa rado, ap li c ado a un gran núme ro de c a sos , s ie ndo a s imi smo insu f i c ie nte l a admirab l e c onve rge nc ia de toda s l a s p rueb a s e n e l se nt ido de la in t e rp ret a c ión e sp i ri tual i s t a d e l os he c hos . No hay, no puede habe r má s que l a ob ra d e l T ie mpo pa ra t r iunf a r, y l a d ramá t i ca h i s tori a d e todos l os p rec u rsore s l o d e mue st ra d e mi s mane ra s d i fe re nte s . De nt ro de un s igl o l a humanidad c ivi l i zada re c onoc e rá , s in má s d i sc u s ione s , l a gran ve rdad que hoy t anta s amargura s c ue sta a l os que la de f ie nde n.

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Pros igu ie ndo mi e xpos i c ión de l os c a sos má s notab le s d e f anta sma s ma te ri a l i zados , ob se rvo que e l te rc e r c a so c lá s i c o de e s te gé ne ro e s e l d e l a ce le s t i a l “Ne penthé s” , f anta sma que se mani fe s tó e n el c u rso de una se ri e e sp ec i a l d e e xpe ri e nc ia s e n l a s que inte rvino l a me d iumnidad de l a señora d ’Espe ranc e. En e l l a s se p rodu jo e l famoso inc id e nte , te óri c ame nte important í s imo, d e que e l fanta sma que dec í a se r c onte mporáne o de l a é poc a he roic a de l a ant igua Gre ci a , e sc rib ió c on su p rop ia mano un me nsa j e e n gri e go ant iguo e n e l c a rne t d e uno de l os e xpe rime ntadore s . El va l or t e óri c o de e s t e inc id e nte se ac re c ie nta por l a f e l i z c onside ra c ión de que todos l os a s i s te nte s i gnorab an l a ant igua l e ngua gri e ga . Conoc idos son l os oríge ne s d e aque l l a s me morab le s se s ione s . Un grupo de e mine nte s


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e xpe rime ntadore s norue gos , e nt re l os c ua l e s f i gu rab an p rof e sore s d e Unive rs id ad , l i t e ra tos , mé d ic os , magi s t rados y p a store s l ut e ranos , c on e l f in d e a ve rigua r ha st a qué punto in f lu í an f a vorab le me nte e n l a p roduc ción de l os f e nóme nos l a s c ond ic ione s f í s ic a s de l os a s i s t e nte s , se p ropuso ab st e ne rse du rante se i s me se s d e toda b eb ida a lc ohól i ca , d e t ab ac o y d e c ua lqu ie r ot ra d roga aná loga , or gani zando pa ra d e spué s d e l os t re s p rime ros me se s una se ri e d e doc e se s ione s a l a s cua le s no deb ía admit i rse a n inguna ot ra p e rsona que l a s c onve nida s , qu ie ne s se hab ían c omprome tido a a s i s t i r a e l l a s s in int e rrupc ión. En el grupo, c ompue sto de una t re inte na de p e rsona s , e s t ab an rep re se ntados l os dos se xos por p a rt e s i gual e s . Cuando t e rmina ron la s se s ione s , va rios d e l os e xpe rime ntadore s pub l i ca ron l ib ros u opúsc ulos d ando cue nta de el l a s . Ext rac to l o s i gu ie nte de l Dia rio d e la ba rone sa Pe yron (L igh t , 19 07 , 4 39 ) , y l a rga s c i t a s de un l ib ro, Ha rpe r i L u f te n , pub li c ado por un magi s t rado que f ormab a pa rt e d e l grupo, c i t a s que la se ñora d `Espe ranc e e xpuso e n e l cu rso de una c onf e re nc ia. En l a na rra c ión norue ga , d a e l au tor, au tori zado pa ra e l l o, una rel a c ión de c a s i toda s l a s pe rsona s que a s i s t i e ron a d i cha s se s ione s ; no ob st ante , l a se ñora d `Espe ranc e no se c onside ra au tori zada p a ra c i ta r l os e n l a c onf e re nc ia d e que hemos hab lado. (L igh t , 1 90 3, p ágs . 5 47 , 559 , 57 1 ) . Por l a b a rone sa d e Pe yron sabe mos que e l organi zador d e l a s se s ione s f ue el doc tor Von Be rge n, c onoc ido inve st igador me tap s iqu i s t a, y

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por l a c onfe re nc ia de l a se ñora d`Espe ranc e , que He rr Sjost e d t fue p ropue sto p a ra l a d i rec c ión de l a s se s ione s . Tuvie ron é st a s luga r e n c a sa de l p rof e sor E. L a s d i spos i c ione s tomada s e n l a sa l a e n que de b ían c el eb ra rse l a s e xpe ri e nc ia s f ue ron oc u l t ada s a l mé d ium, e l cua l de b ía l le ga r a Gote b urgo a Cri s t i an ía .―”No sé por qué mot ivos , e sc ribe la b a rone sa , no se ju zgó oportuno que e l mé d ium e nt ra se e n l a sal a de l a s se s ione s du rante e l dí a , por l o que , ll e gada l a hora d e l a re unión, se d e b ió pe rde r muc ho t i e mpo e n mod i f ic a r l a s d i spos i c ione s que hab ían s ido tomada s p a ra e l a lumb rado de l l oc a l .” L a f orma de “Ne penthé s” se mani fe s tó una de l a s p rime ra s y c ont inuó manif e s t ándose e n c a s i toda s la s se s ione s . Era una f i gu ra d e mu je r d e l a mayor b el l e za; se most rab a a la l u z a l mi smo t i e mpo que e l méd ium, que e s t ab a de sp ie rt a , se ntada c on l os de más f ue ra de l gab ine te . Se ma te ria l i zab a e n med io de l c í rc u lo, p re st ándose tanto a de j a rse f otogra f i a r c omo a e sc rib i r e n el c a rne t d e uno de l os p re se nte s y a d e j a rse tomar e l molde d e l a mano, hund ié ndol a e n p a raf ina d e rre t id a . E l doc tor von Be rge n ha e xpue sto e s t e e p i sod io de la mane ra s i gu ie nte : Es pe r á ba m o s im pa cie n te s y l l e n o s de a n s ie da d . “ ¿Lo c o n s e guir á ?” , n o s pr e gun tá ba m o s . E l m é di um co m pr e n dió n ue s t r o e s t a do de á n im o , y n os d i jo : “No m e d i r i j á i s l a pa l a br a ; de bo pe r m a n e ce r t r an qui l a ; pr o cur a d co n s e r v a r v ue s t r a ca lm a y s er e n ida d” . E l l ige r o r um o r pr o duc ido po r l a m a n o a l hun dir s e y


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s a l i r de l l iqu ido , co n t in uó d ur a n te a lg un o s m in uto s e n l a s o m br a de l a co r t in a , m ie n t r a s pe r c ib ía m o s l a f o r m a b l a n ca in cl in a da s o br e e l r e c ip ie n te . Lue go , Ne pe n the ´ s s e i r guió , y v o l v ie s e ha c ia n o s o t r o s , m ir a n do e n to r n o s uyo ha s t a que v io a He r r E . s e n ta do de t r á s de o t r o e xpe r im e n ta do r que l e o cul t a ba a m e dia s ; d i r i g ió s e a é l , s us pe n dida e n e l a i r e , l l e v a n do e n l a m a n o un o b je to . ¡M e da un pe da zo de ce r a !― e xc l a m ó a que l ; y r e ct i f i ca n do , a ñ a d ió : “No ; e s e l m o lde de s u m a n o , cu b ie r t a ha s t a l a m uñ e ca ; s e d i s ue l v e e n e l in t e r io r de l m o de lo ” . En t a n to ha b la ba , l a f o r m a s e de s l i za ba t r a n qui l a m e n te ha cia e l ga b in e te , de j a n do e l m o de lo de pa r a f in a e n l a s m a n o s de Her r E . ¿Se ha b ía o bte n ido e l f e n ó m e n o t a n de s e a do ! Aca ba da l a s e s ió n , s e e x a m in o e l m o lde . Ex te r io r m e n te , pa r e c ía in f o r m e , gr um o s o , f o r m a do po r un gr a n n úm e r o de ca pa s s upe r pue s ta s de pa r a f in a ; po r l a pe que ñ a a ber tur a de l a m uñe ca s e v e ía n e n e l in t er io r l a s hue l l a s de to do s lo s de do s de un a m a n o e x t r e m a da m e n te pe que ñ a . A l d ía s ig uie n te l l e v a m o s e l gua n te a un m o de la do r de o f i c io , un t a l A lm ir i , pa r a ha ce r l e s a ca r e l v a c ia do e n ye s o . T a n to é l co m o s us o br e r o s e x a m in a r o n , e s tupe f a cto s , e l m o de lo , y v ie n do que un a m a n o hum a n a , de s pué s de ha be r lo pr o du cid o , n o ha br ía po di do r e t i r a r s e , a ca ba r o n po r de ci r q ue e r a o br a de br uj e r ía . Cua n do e l t r a ba jo que dó he c ho , to do s pud im o s a dm ir a r un a m a n o m uy pe q ue ñ a y co m ple ta , ha s t a l a m uñ e ca , e n l a que s e o bs e r v a ba n c l a r a m e n te l a s uñ a s y s e d ibuja ba n l a s l ín e a s m á s f in a s de l a s jun tur a s y de l a pa lm a . Lo s de do s , a h us a do s y de pe r f e ct a f o r m a s or pr e n die r o n a l a r t i s t a m á s que to do lo de m á s , y l e co n v e n cie r o n de l o r i ge n s upr a n o r m a l de l m o de lo , s o br e to do po r l a po s ic ió n de lo s de do s , que s e pr e s e n ta ba n do b la do s de t a l m o do , q ue un a m a n o hum a n a n o hub ie r a po di do s a l i r de l a f o r m a .

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En e st e ot ro p a sa j e se de sc ribe l a mane ra c ómo se d e sma te ri a l i zab a Nepe nthé s e n med io de l c í rc u lo: Pe r m a n e cía t r a n qui l a m e n te e n m e dio de n o s o t r o s , ba j a n do l e n ta m e n te l a ca be za , s o br e l a cua l b r i l l a ba s u d ia de m a ha b i t ua l . En po co t i e m po , s in q ue s e o ye s e e l m ás l ige r o r uido , l a s o br e hum a n a , l a e s p i r i tua l Ne pe n thé s , t a n be l l a , t a n r e a l , t a n v iv a , s e ha b ía co n v e r t i do e n un a n ube ci l l a lum in o s a po co m á s gr a n de que un a ca be za h um a n a , s o br e l a cua l b r i l l a ba to da v ía l a d ia de m a ; lue go , a que l l a l um in o s ida d s e e x t in gu ía , l a d ia de m a s e d i s o l v ía y de s a pa r e cía a s u v e z , y to do ha b ía t e r m in a do . Ve amos ahora e l f amoso e p i sod io de l me nsa j e e sc ri to e n c l á s ic a le ngua gri e ga : …Ne pe n thé s s e pr e s en tó m á s be l l a que n un ca . A pe s a r de l a a dm ir a ció n y e l r es pe to que s ie n to po r l a s a m a b le s y he r m o s as da m a s que co n o zco , de c l a r o que m is o jo s n o ha n v i s to n a da co m pa r a b l e a a q ue l l a d iv in a cr ia tur a , m uje r o d io s a , l o que f ue s e , y m is pa l a br a s s o n in tér pr e t e s de l a o p in ió n ge n er a l . Vie n do a He r r E . in c l in a do s o br e s u ca r n e t , o cupa do e n to m a r n o ta s , pe r m a ne ció un in s t a n te m ir á n do le , in v i t á n do la , e n to n ce s , a qué l , a es cr ib i r un a f r a se pa r a é l , o f r e c ié n do le e l ca r n e t y e l l á p iz , q ue e l l a a ce p tó . He r r E . s e l e v a n tó y s e co lo có de t r á s de e l l a , o bs e r v a n do . Am bo s e s t a ba n a l l a do de l m é dium , pe r o un po co m á s a t r á s . No s o t r o s m ir á ba m o s e l gr upo f o r m a do po r a que l lo s t r e s s e r e s , y e s pe r á ba m o s , a n s io s a m en te . “Es cr ibe ” , n o s a n un ció He r r E . Ve ía m o s l a s do s ca be za s in c l in a da s s o br e lo s de do s que e s cr ib ía n y cuyo s m o v im ie n to s s e pe r c ib ía n d i s t in ta m e n te . Po co de s pué s , e l ca r n e t y e l l á p i z f ue r o n de v ue l to s a He r r E . , que s e v o l v ió a s e n ta r , t r iun f a n te . Exa m in a m o s l a ho ja de pa pe l , e n l a que


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a pa r e cía n t r a za do s ca r a ct e r e s gr ie go s de f o r m a m uy c l a r a , pe r o in in te l ig ib l e s pa r a to do s lo s a s i s t e n te s . A l d ía s ig uie n te lo s h i c im o s t r a d uc i r de l gr ie go a n t ig uo a l m o de r n o , y de s pué s , a n ue s t r o i d io m a . D e c ía a s í_ “Yo s o y Ne pe n thé s , t u a m iga ; cua n do tu a lm a s e v e a o pr im ida po r e l do lo r , in v ó ca m e a m i , Ne pe n thé s , y a cud ir é e n e l a cto pa r a a l iv ia r t us pe n a s ” . ¡D i cho s o m o r ta l ! , pe n s a m o s to do s a l f e l i c i t a r l e . Int e rrumpo aqu í la s c i t a s .―A p ropósi to d e e s t a s e xpe rie nc ia s , hay que t e ne r e n c uenta , p rime rame nte , l a s e xc epc iona le s c ondic ione s p rob a tori a s e n que han oc u rrido. Ob sé rve se que e l l oc al e s t ab a c onst anteme nte a lumb rado por una l u z l o su f i c ie nteme nte int e nsa pa ra que l os p re se nte s se pud ie ran re c onoce r, p a ra pode r tomar nota s , y, e n una pa l ab ra , d i s t ingu i r l o que suc e d ía e n l a hab it a c ión. El mé d ium e st ab a se ntado c on l os d e más f ormando c í rc u lo, v i s ibl e p a ra todos , y s i e mpre de sp ie rto. Vol ví a l a e sp a lda a l gab ine t e med ianímic o, e n e l que se f ormab an l os f anta sma s ma te ri a l i zados p a ra sa li r e n se gu ida y apa re ce r ante l os e xpe rime ntadore s . En c uanto a Ne pe nthé s se ma te ria l i zaba y d e sma te ri a l i zab a ca s i s i e mpre e n me dio de l c í rc u lo que f ormaban aquél l os . De e sto se d e duc e que la s c ond ic ione s d e e xpe rime nta c ión e ran ab solu tame nte id ea le s , pue sto que , en t a l e s c ond ic ione s , toda t e nta t i va de f raude e ra l i t e ra lme nte imposib l e . Pa sando a l a p roducc ión de l os fe nóme nos, ha ré nota r, e n p rime r l uga r, l o que se d i ce d e Ne pe nthé s, que hunde y sa c a su mano e n l a p a ra f ina de rre t ida pa ra rep roduc i r e l mode lo t an de se ado, y una ve z t e rminada l a ope ra c ión, se

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vue l ve , b u sc ando c on l a mi rada a l p rof e sor e . , a qu ie n pa re ce p ref e ri r , y v ié ndole , a me d ia s oc u l to por e l homb re de ot ro e xpe rime ntador, se d i r i ge a é l y l e e nt re ga e l guante d e p a raf ina . Re c orda ré , tamb ié n que, e n ot ra oc a s ión, se d e t i ene p a ra mi ra r a l p rof e sor E. , oc upado e n tomar una s nota s , y que e s t e ú l t imo, p re se ntándol e e l ca rne t y e l l ápi z , le rue ga que e sc rib a a l go p a ra é l , c osa que e ll a ha ce de bue n grado, e sc rib i endo un me nsa je c uyo c onte nido no e nt i e nde n inguno de l os a s i s t e nte s . Cuando se re vi san e stos d e ta l le s , el pe nsamie nto se ori e nta ha c i a l a te orí a d e l se ñor Sud re que c onvie rt e a l os f anta sma s mate ri a l i zados e n p l á s t i c os pol ic h ine l a s , que t i e ne n l a apa ri e nc ia d e l a v ida , gra c i a s a un f e nóme no de p rosopope ya , p e ro que re a l id ad pue de n se r c ompa rados a l a s f i gu ra s de ce ra d e un muse o ana tómic o. E inme d ia t ame nte , p e nsamos e n l a f ue rza pe rtu rb adora d e la s id ea s p re c once b ida s , que ha c e n que l os homb re s af i rme n l o opue sto d e l o que l os he c hos de mue st ran . Ré st ame hace r re sa lt a r la s i gn i f ic a c ión impe ra t i va de una p e rsona l id ad mate ri a l i zada que e sc rib e e n una le ngua ignorada de l méd ium y de l os a s i s t e nte s , c i rc unstanc ia que inte rvi e ne oportuname nte p a ra ne u t ral i za r en ab solu to una ob j e c ión f antá st i ca de l a que ya he hab l ado, a p ropósi to d e ca sos aná logos a aqué l que ac ab o de c i t a r, pe ro e n l os c ua l e s l a s p e rsona l idade s me d ianímic a s se e xp re san o e sc ribe n e n id iomas i gnorados d e l mé d ium, pe ro c onoc idos d e l c onsu l t ante . Pod rí a ob j e t a rse e n e stos c a sos e l mé d ium toma su c onoc imie nto de una le ngua de


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l a subc onsc i e nc ia de l c onsu l t ante ; p e ro ya he he c ho ob se rva r que e s t a h ipóte s i s e s d e t a l modo ab su rda, que n i aun l os mi smos oposi tore s se han a t re vido a f ormu l a rla ; má s , l o que ha st a hoy no han hec ho, pue de n hac e rl o mañana , e n vi s t a d e la s de se spe rada s c ond ic ione s te óri c a s en que se e nc ue nt ran , c ada ve z má s gra ve s . De aqu í na c e e l gran va l or t e óri c o de l os c a sos aná logos a aqué l l os que he p re se ntado, que opone n p re vi ame nte un me nt í s a d i cha h ipóte s i s , d e most rando que e l f e nóme no se rea l i za i gua lme nte aun fue ra d e sub c onsc ie nc ia s que f a c i li t e n a l mé d ium e l c onoc imie nto de l e ngua s . Por c onsi gu ie nte , se e s t á obl igado a admi t i r l a p re se nc ia re a l , e n el l uga r d e l a a c c ión, d e una p e rsona l idad e sp i ri tua l a je na a l méd ium y a l os a s i s t e nte s . A f i rmo, pue s , s in t e mor a e ngaña rme , que l os c a sos d e xe noglos í a e n que l a p e rsona l idad me d ianímic a hab la o e sc ribe c orri e nte me nte e n un id ioma de sc onoc ido de l mé dium, c ons id e rados c onjuntame nte c on l os c a sos aná logos e n que l a pe rsona l id ad med ianímic a hab la o e sc rib e e n una le ngua de sc onoc ida de l mé d ium y de l l os a s i s te nte s , b a st a rí an por s í sol os p a ra d e most ra r de una mane ra i rre f utabl e l a va l ide z de l a h ipóte s i s e sp í r i t a . Pe ro s i se re f l e xiona que la s c a t e gorí a s d e manif e s ta c ione s me d ianímic a s que de mue st ran d icha va l ide z son nume ros í s ima s (y e s t e l ib ro l o p rue b a ) , p a ra c onf i rma r e s t a val ide z pa rt i e ndo de la b a se c i e nt íf i c a de l aná l i s i s c ompa rado y d e l a c onve rge nc ia d e l a s p rue ba s , hay mot ivo p a ra sorp re nde rse a l ve rl a t an c omba t ida e n l os

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mi smos c e nt ros c i e nt íf i c os . Es c i e rto que todo nue st ro a somb ro c e sa a s í que re f le xionamos que s i e mpre ha ocu rrido l o mi smo, cuando a t ra vé s d e l os s i gl os ha su rgido e n e l hori zonte de l p rogre so humano l a au rora d e una Gran Ide a . Si e mpre oc upándonos de l e p i sod io important í s imo que e xaminamos; ha ré ob se rva r que l os c a sos d e p e rsona l id ade s que hab lan o e sc rib e n e n l e ngua s i gnorada s de l mé dium y de l os a s i s t e nte s , son ra ros . Y e s na tu ra l que a s í se a , d ado que l a s p e rsona l id ade s de d i funtos que se mani f ie s t an son c a s i s i e mpre p a ri e nte s o c onoc idos d e l os e xpe rime ntadore s , y no puede me nos d e se rl e s c omún l a l e ngua o e l d i a le c to. Sin e mb a rgo, e n mi s c l a s if i c ac ione s se e nc ue nt ran onc e c a sos e n que l a s pe rsona l idade s d e d if untos habl an o e sc ribe n e nana le ngua ignorada de l mé d ium y de l os a s i s t e nte s . Más ade lante re fe ri ré ot ros dos e p i sod ios d e e s t a c l a se , que han t e n ido luga r re c i e nte mente e n Va rsovia c on mot ivo de l a ma te ri a l i za c ión de f anta sma s.

*** Voy a rel a t a r un e j e mp lo tomado de mi s p rop ia s e xpe ri e nc ia s , pub l i cado e n mi l ib ro I pote s i Sp i ri t ic a o T e ori che Sc i e nt if i che , apa rec ido e n 1 90 3. Est e ep i sod io se de sa rrol l ó e n el cu rso de una l a rga se ri e de e xpe ri e nc ia s , c on Eusap ia Pa l ad ino, organi zada s por e l “Ci rc olo Sc i e nt if i c o Mine rva ” d e Gé nova , e n l a s que tomaron pa rte c onmigo l os p rofe sore s Morse l l i y Franc i sc o Porro, e l doc tor J osé


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Ve nzano y L u i s Arnaud Va ssal l o, d i re c tor de l Sé c a lo XIX. A l a se s ión de l 1 0 de fe b re ro de 19 02 a s i s t í an c onmigo l os c ua t ro s i gu ie nte s mie mb ros de l Cí rc u lo: Fé l i x Ave l l ino, Je rónimo Pa stori ano, Eva ri s to T e st a y J . Faggioni . Del a c ta d e aque l l a se s ión , redactada por mi mi smo, tomo e st e p a saj e e se nc ia l : A l a i zquie r da de l m é dium to m a a s ie n to e l se ñ o r T e s ta , y a l a der e cha , e l s eñ o r F a ggio n i . L a ha b i t a c ió n e s t á dé b i lm e n te i lum in a da po r l a lu z de un a buj ía co lo ca da e n l a a n te cá m a r a . …D e r e pe n te , pe r c ib im o s lo s m o v im ie n to s de l a co r t in a de l ga b in e te m e dia n ím ico s i tua do de t r á s de l s e ñ o r T es ta . En s e guida , e n d i cho p un to , v i s ib l e pa r a to do s , s e pe r f i l a l a f o r m a de un a m a n o , y a l ca n za a l s e ñ o r T es ta , to cá n do le , a ca r ic ia do r a , pa r a r e t i r a r s e r á p ida m e n te . D e s pué s de e s to , l a co r t in a s e a gi t a de n ue v o y s e in f l a , a dhir ié n do s e a l a ca r a de l s e ñ o r T e s ta , e l cua l de c l a r a e s t a r e n co n ta cto co n un a ca be za co m ple ta m e n te m a te r ia l i za da . A un n o ha a ca ba do l a f r a s e , cua n do to do s s e n t im o s e l r um o r de un be s o de po s i t a do e n s u r os t r o . E l s eñ o r T e s ta r ue ga a l a pe r s o n a l ida d q ue s e m a n i f ie s t a que s e s i r v a ha ce r l e co n o ce r s u n o m bre . O ye se e n to n ce s (de t r á s de l a co r t in a ) , un o s s o n ido s in a r t i c u l a do s que t i e n e n , s in e m ba r go , e l t im br e de l a v o z hum a n a , co m o s i de t r á s de l a co r t in a s e e n co n t r a s e a l guie n que h ic ie s e s o br e hum a n o s e s f ue r zo s pa r a co n se guir a r t i cu l a r pa l a br a s . Es to s s o n ido s , en e fe cto , a ca ba n po r co n s t i tu i r un a v o z hum a n a , un a v o z f r á gi l , á f o n a , que d ice , s i l a be a n do e n i t a l i a n o : So y tu m a dr e … ¡H i jo m ío …!. S i gue n m á s be s o s y ca r i c ia s l a r ga s y a f e ctuo s a s , co n l a in t e r po s ic ió n de l a co r t in a . E l s e ñ o r T es ta , de s e a n do m á s que n un ca o bte n e r un a pr ue ba de ide n t i da d , p i de a l a pe r s o n a l ida d m a te r ia l i za da que s e l e a pa r e zca v i s ib l e m e n te . Se

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o bt ie n e un a r e s pue s ta a f i r m a t iv a . Y l a s co r t in a s s e a br e n po r e l ce n t r o , y a un a a l t ur a a pr o x im a da de un o s cua r e n ta ce n t ím e t r o s s o br e l a ca be za de E us a pia , s e pr e s e n ta un bus to de m u je r , que t a n pr o n to s e a de l a n ta co m o r e t r o ce de , co n m o v im ie n to l e n to y a l t e r n a t iv o . Po r l a po s ic ió n que o c upo co n r e l a c ió n a l pun to de do n de v ie n e l a l uz , n o lo gr o d i s t in g uir m á s que de un a m a n e r a co n f us a l a f o r m a ma te r ia l i za da ; l o m is m o l e s o cur r e a l o s s eñ o r es T e s ta y Av e l l in o , pe r o lo s s e ñ o r es Pa s to r in o y F a ggio n i , m e jo r co lo ca do s , y m uy ce r ca de l a f o r m a m a te r ia l i za da , de c l a r a n pe r c ib i r c l a r a m e n te e l pe r f i l de un r o s t r o de m uje r , cuya s f a cc io n e s d i s t in g ue n m uy b ie n ; s us o bs e r v a cio n e s co n cue r da n pe r f e ct a m e n te . E l se ñ o r T e s ta , ba s á n do s e e n l a s o bs e r va cio n e s que d i cho s t e s t igo s ha ce n , m in uc io s a m e n te , de l a s f a cc io n e s de l f a n ta s m a , e s t á ca da v e z m á s co n v e n cido de q ue s e t r a t a r e a lm e n te de s u m a dr e , po r lo que in s i s t e co n ca lo r , y r ue ga y e xho r ta a l a f o r m a m a te r ia l i za da pa r a que s e a de l a n te , y po de r v e r l a . A l o í r e s t a s s úpl ica s , e l s e ñ o r F a ggio n i , co n e l a ce n to de un a pe r s o n a que s ie n te de s v a n e cer l a s i lus io n e s de o t r a , l e d i ce : No , que r ido s e ñ o r T e s ta ; l a f o r m a que yo pe r c ibo n o pue de s e r s u m a dr e ; d i s t in go pe r f e ct a m e n te l a s f a cc io n e s , y pue do de c i r l e que s o n l a s de un a m uje r e n p l e n a juv e n tud . ―S í , s í , co n te s t a e l s e ñ o r T es ta ; m i po br e m a m á m ur ió a l o s v e in te a ñ o s de e da d . Es t a co in c ide n cia , t a n s o r pr e n de n te e in e s pe ra da , n o de jó de pr o duci r un a gr a n im pr e s ió n en to do s lo s a s i s t e n te s . Nin gun o de n o s o t r o s po día s upo n e r que l a m a dr e de n ue s t r o a m ito hub ie s e m ue r to t a n jo v e n . E l s e ñ o r T es ta , po r o t r a pa r t e , e r a po co co n o ci do de to do s n o s o t r o s , pue s ha cía po co s d ía s que ha b ía e n t r a do e n n ue s t r o C ír culo . Aqu í t e rmina el ac t a d e l a se s ión , pe ro e l e p i sod io de b ía t e ne r a l d í a s i gu ie nte una c ont inuac ión int e re sant í s ima .


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Que rie ndo c omprob a r l a au te nt i cid ad de l inc id e nte , que l e hab ía impre s ionado mucho, e l se ñor T e st a c ogió una f otogra f í a d e su madre y l a unió a ot ros re t ra tos d e se ñora s j óve ne s , t e n i e ndo c u idado de e l e gi r l a s e xclu s ivame nte e nt re l a s p e rt e ne c ie nte s a l a mi sma époc a , y c on e l l os se d i r igió a c a sa d e l se ñor Faggioni , rogándol e que l e ind ic a ra cuá l de d i chos re t ra tos se p a rec í a má s a l a f orma que hab ía pe rc ibido. Una t ra s ot ra e xaminó e l se ñor Faggioni l a c ol e cc ión de f otogra f í a s , y c uando l le gó a l a ú l t ima , e xc l amó: Est a e s l a f orma que he vi s to. Era , e n e fe c to, e l re t ra to d e l a madre d el se ñor T e st a . Hay, pue s , que c onve ni r que e l se ñor Faggioni hab ía ob se rvado b i e n y que el inc id e nte e xpue sto imp l i ca una e xc e le nte p rueb a de id e nt i f ic a c ión p e rsona l de d i funtos , t anto má s , c uanto que e l re t ra to d e l a madre d e l señor T e st a―que yo he vi s to,―no t e n ía l a má s l i ge ra se me janza c on su h i jo, y que e n l a se ri e d e f otogra f í a s p re se ntada s a l se ñor Faggioni f i gu rab a l a de una tí a d e T e st a , que te n ía c on él ba st ante pa re c ido. Est a s son l a s c onc lu s ione s que insp i ra ra c iona lme nte e l ep i sod io de sc ri to a todos aque l l os que t i e ne n e l e sp í r i tu l ib re d e l a b ruma de l os p re ju i c ios , y sob re todo, a aqué l l os que pose e n un va sto c onoc imie nto de l os ca sos me d ianímic os , y, por c onsigu ie nte , l a c ompe te nc ia ne c e sa ri a pa ra c i rc unsc rib i r , e n l imi t e s le gí t imos, c ie rt a s h ipóte s i s na tu ra l i s t a s , c uyo a l c anc e rea l e s e xt re madame nte re s t r ingido, p e ro que a l os opos i tore s , poc o a l c orri e nte d e e s tos c a sos , pa re ce , por el c ont ra rio, i limi t ado.

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En c uanto a l se ñor Sud re , ya sab e mos que , b a sándose e n su s p rop ia s c onclu s ione s sob re l os f e nóme nos d e ma te ri al i za c ión, se de se mb a ra za t ranqu i l ame nte de l os c a sos análogos a l que he c i t ado, d i c ie ndo: La s e me ja n za que es to s ú l t im o s ( lo s f a n ta s m as ) , pue de pr e s e n ta r co n pe r s o n a s que ha n v iv i do , pr o v ie n e de lo s r e cue r do s de l s u j e to y de lo s a s i s t e n te s . Es un f e n ó m e n o de cr ipto m n e s ia , s e gui do de un a o b j e t iv a c ió n . Y c on e sto, el se ñor Sud re t ie ne l a se gu ridad de hab e r re sue l to s in ape l ac ión e l f ormidabl e p rob l e ma . Te niendo e n c uenta la de p lorabl e l i ge re za c on que nue st ro au tor l anza su s ju i c ios , s in inqu ie t a rse nunc a de ana l i za r l os he c hos que d i sc u te , no puedo me nos de ci t a r un c a so que l e c ont rad ice f orma lmente , aunque se t ra t a d e un e p i sod io f ami l i a r a todos l os que se ocupan de e s t a s c ue st ione s . Me ref i e ro a l famoso c a so de “Sve ns St romb e rg” , ob te nido por l a me d iumnidad de l a se ñora d ’Espe ranc e. E l rel a to de e s t e hec ho inte re sant í s imo apa rec ió p rime rame nte (1 89 3 ) e n la s re vi s t a s d e Me tap s íqu ica sue ca s , a l e mana s , f ranc e sa s y c anadie nse s ; e l p rinc ip a l inve sti gador d e l ca so f ue e l se ñor Fólde r que pub l ic ó un in f orme e n l a re vi s t a ingl e sa T he Mé d ium and Dayb re ak. Cop io de un a rt íc u lo d e l a se ñora d ’Espe ranc e pub li c ado e n L igh t (190 5 , p ág. 4 3 ) : El 3 de a br i l de 1 890 , a l a s d ie z de l a m a ñ a n a , m e ha l l a ba e n m i de s pa c ho , o c upa da e n e s cr i b i r v a r ia s ca r t a s de n e go c io , que t e n ía que e x pe d ir a n te s de


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m e dio día . Ha b ía pue s to l a f e cha e n un a ho ja de pa pe l y t r a za do e l e n ca be za m ie n to , cua n do m e in te r r um pí pa r a a s e gur a r m e de l a o r to gr a f ía de un n o m br e . Cua n do v o lv í a f i j a r l a v i s t a s o br e e l pa pe l , m e d i cue n ta de que m i p lum a , o m i m a n o , ha b ía e s cr i to e s po n tá n e a me n te , co n gr a n de s ca r a ct e r e s , l a s pa l a br a s : Sv e n s S t r o m be r g, e n t a l f o r m a , que l a ho ja que da ba in u t i l i za da . Er a , s in du da , un n o m br e s ue co , a un que a bs o luta m e n te de s co n o cido pa r a m í . U n po co co n t r a r ia da , po r q ue to da v ía t e n ía que e s cr i b i r m uc ho a n te s de l a ho r a de l co r r e o , pus e l a ho ja a un l a do y e m pe cé o t r a , o l v ida n do e l in ci de n te ha s t a e l m o m e n to e n que , a ca ba da m i co r r e s po n de n cia , y a l po n e r e n o r de n m is pa pe l e s , l a ho ja e n que e s t a ba e s cr i to a q ue l n o m br e e x t r a n j e r o ca yó ba jo m i v i s t a . Es t a v e z f i j é e n e l l a m i a t e n ció n y pr e gun té a l o s e m ple a do s s i a l gun o co n o cía e l n o m br e de Sv e n s S t r o m be r g. La r e s pue s ta f ue n e ga t iv a . M á s t a r de , a l e s cr i b i r m i ha b i t ua l in f o r m e d ia r io a l s eñ o r F id l e r , que s e ha l l a ba e n to n ce s e n In gl a t e r r a , h ice a lus ió n a d icho in cide n te . Es t e in f o r m e , co m o de co s tum br e , f ue r e pr o duci do e n e l co pia do r de ca r t a s , c i r c un s ta n cia que cr e o de be r r e l a t a r po r que es t a b l e ce de un m o do in d is c ut i b l e l a f e cha e xa cta de l in cide n te . E l co p ia do r de ca r t a s y l a ho ja e n que f ue e s cr i to e l n o m br e , ha n s ido co n s e r v a do s . D o s m e s e s de s pué s , e l s e ñ or A l e j a n dr o Ak s a k o f , e l pr o f e s o r Bo ut l e r o f f y o t r o s a m igo s r us o s , f uer o n a v e r n o s . E l s eñ o r F id l e r ha b ía r e gr e sa do de I n gl a t e r r a y d i s cu t ía m o s e n t r e n o s o t r o s s o br e lo s me jo r e s m e dio s que s e po día n e m p le a r pa r a o bte n e r f o to gr a f ía s de f a n ta s m a s m a te r ia l i za do s . Wa l t e r , n ue s t r o e s p í r i tu -g uía , s e m o s t r a ba de s e o s o de pr e s t a r n os a ux i l io , y to do s lo s d ía s d i s cut ía m o s co n é l s o br e e l t e m a . En un a de l as s es io n e s pr e l im in a r e s , Wa l t e r e s cr ib ió : “Ha bía a qu í un e s p í r i tu , q ue ha d i cho q ue s e l l a m a ba S t r o m be r g, e l cua l de s e a ba que s us pa dr e s f ue s e n in f o r m a do s de s u m ue r t e . No m e a co r dé de de cí r o s lo a n te s . M e pa r e ce

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que ha d i cho que ha m ue r to e l 13 de m a r zo e n Wis co n s in , y ha be r n a cido e n J e m la n d. ¿Ex i s t e e s e pa í s ? Se a co m o f ue r e , ha m ue r to , t de s e a que s us pa r ie n te s l o se pa n . Es ta ba ca s a do y t e n ía un a do ce n a de hi jo s ” . Es t e m e n s a j e n o in te re s ó m ucho a lo s a s i s t e n te s , a e x ce pció n de l s e ñ o r F id l ie r , e l cua l o bs e r v ó : ¡Q uié n s a be s i s e t r a t a de a que l m is m o S t r o m be r g que e s cr ib ió s u n o m br e , ha ce un o s me s es , en un a ho ja de pa pe l de m i de s pa c ho …! S i ha m ue r to e n J e m t l a n d , que n o s ha ga e l f a v o r de da r n os l a d i r e cc ió n de s u e s po s a ” . L e co n te s t a r o n : No ; m ur ió e n Am é r ica , y s o n s us pa r ie n te s l o s que v iv e n e n J e m t l a n d . Es tá b ie n , r e p l i có e l s e ñ o r F id l e r ; da dm e s u d i r e cc ió n y l e s e s cr ib i r é . A l d ía s ig uie n te que da r o n t e r m in a do s lo s pr e pa r a t iv o s pa r a l a s s es io n e s pr o ye cta da s , pe r o a ca us a de lo a v a n za do de l a ho r a , n a d ie pe n s a ba e n ce l e br a r un a a que l d ía . No o bs ta n te , e l pr o fe s o r Bo ut l e r o f f , a l cua l s e ha b ía co n f ia do e l pa pe l de f o tó gr a f o , e xpr e s ó e l de s e o de e n s a ya r l a in t e n s ida d de l a luz , a f in de co m pr o ba r s u e f e cto , y e n t r a m o s to do s e n l a s a l a de s e s io n e s pa r a pr e s e n cia r e l e n s a yo . Cua n do to do e s tuv o l i s to , e l pr o f e s o r m e r o gó que m e co lo ca s e e n e l p ue s to que m e ha b ía s i do de s t in a do y que m ir a s e a l a pa r a to , de m a n e r a que m is f a cc io n e s pud ie s e n que da r f i j a s e n l a p l a ca , co m o a s í l o hi ce , m ie n t r a s l o s de m á s pe r m an e cía n a l l a do de l f o tó gr a f o . Se a pa gó l a l uz , de s cubr ió s e l a p l a ca , y , s e d io f ue go a l m a gn e s io . En e s t a f r a c c ió n de s e g un do s e n t í c l a r a m e n te un co n ta cto e n l a ca be za , pe r o a n te s de que h ub ie s e t e n ido t i e m po pa r a de c i r lo , a l guie n e x c l a m ó : ― ¡Ha b ía un ho m br e de t r á s de us t e d ! Yo t a m bié n lo he v i s to . ― Y yo t a m b ié n , d i j e r o n lo s de m á s . En to n ce s , a m i v e z , d i j e que ha b ía s e n t ido un co n ta cto , pe r o s in ha be r v i s to n a da . Na t ur a lm e n te , e s pe r a m o s co n im pa cie n cia que r e v e l a r a n l a p l a ca y s a ca r a n un a co pia . ¡ Er a v e r da d!


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En l a f o to gr a f ía a pa r e cía de t r á s de m í l a ca be za de un ho m br e de e xpr e s ió n s e r en a y p l á c ida , que co n t r a s t a ba co n m is f a cc io n e s , a l t e r a das po r l a e xp lo s ió n de l m a gn e s io . M ie n t r a s l o s de m ás co n t in ua ba n o cupá n do s e de lo s pr e pa r a t iv o s de l a s s e s io n e s , e l s e ñ or F id l e r pr e gun tó a Wa l t e r s i po d ía de ci r l e qu ié n e r a a que l l a e n t ida d f o to gr a f ia da . ― S í , co n te s tó l e ; e s e s e S t r o m be r g de que ya he ha b la do . D e bo de c i r que n o m ur ió e n Wis co n s in , s in o e n Ne w -S to ck ho lm , y que l a f e cha de s u m ue r t e e s e l 31 de m a r zo , y n o e l 13 . Yo m e a co r da ba de que e n l a c i f r a ha b ía un 3 y un 1 , pe r o , a l de ci r lo s , in v e r t ía l o s n úm e r o s . Sus pa dr e s v iv e n e n S t r o m S to ck in g, o un n o m br e po r e l e s t i l o , e n l a pr o v in cia de J e m t l a n d . Cr e o r e co r da r que d i jo que e m igr ó e l a ñ o 18 86 , que s e ca s ó y q ue t uv o t r e s h i jo s , y n o se i s . M ur ió que r ido y r e s pe ta do de to do s . ―Es tá b ie n , r e p l i có e l s e ñ o r F id l e r . ¿Q uie r e s de ci r m e qué quie r e ? ¿D e bo , qu izá ; e n v ia r s u f o to gr a f ía a s u v iu da ? ―T o da v ía n o ha s co m pr e n dido , r e s po n dió Wa l t e r , . Lo que yo he d i cho e s que s o n s us pa r ie n te s de J e m t l a n d lo s que ign o r a n s u f a l l e c im ie n to , n o s u e s po s a , y é l de s e a que s e l e s in f o r me y que s e pa n que ha m ue r to a m a do y r e s pe ta do de to d o s . ―Re a lm e n te , d i jo e l s e ñ o r F id l e r , l o m e jo r s e r ía que e s cr ib ie s e s u v iuda , pe r o pue s to q ue t i e n e gus to e n e l lo , l e s e s cr ib i r é , o , po r lo m e n o s to m a r e in f o r m e s co n t a l pr o pó s i to ―Le do y l a s gr a c ia s e n s u n o m br e . M e ha d ic ho que e n s u co m a r ca l e co n o ce to do e l m un do , y cr e o que s i m a n da s l a f o to gr a f ía a l ca n za r á s tu o b j e to . M a n da t a m bié n un a pr ue ba a s u m uje r , po r q ue e l bue n ho m br e cr e e que s us pa r ie n te s r e c ib i r á n co n gus to n o t ic ia s s uya s . A l d ía s i gu ie n te , e l s e ñ o r F id l e r cum pl ió s u pr o m e s a , y es cr ib ió a l pa s to r pr o te s t a n te de S t r o m , e n l a pr o v in c ia de J e m t l a n d , pr e g un ta n do s i un ho m br e l l a m a do S t r o m be r g, q ue ha b ía e m i gr a do a Am é r ica ha cia e l a ñ o 1886 , ha b ía v iv ido e n s u

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pa r r o quia ; e n ca s o a f i r m a t iv o , l e r o ga ba que l e d ie r a l a d i r e c c ió n y e l n o m br e de s us pa r ie n te s . D e s pué s , e l s eñ o r F ide l e r se de d icó a bus ca r e n un m a pa l a l o ca l ida d de Ne w -S to ck ho lm , pe r o in út i lm e n te . En v a n o p id ió n o t ic ia s e n v a r io s a ge n te s de e m igr a ció n . Po r ú l t im o , e s cr ib ió a un a m i go , e l s e ñ o r O hle n , v ice có n s ul e n W in n ipe g , e n e l Ca n a dá , r e l a t á n do le lo que ha b ía s u ce d i do y r o gá n do le l e d i j e s e s i e x i s t ía po r a l l í un a lo ca l ida d que l l e v a s e a que l n o m br e . Po co t i e m po de s pué s de l e n v ío de s u ca r t a , l l e gó l a r e s pue s ta de l cur a de S t r o m , e n l a que l e de cía que ha b ía co n s ul t a do lo s l i b r o s pa r r o quia l e s , co m pr o ba n do que n in g un a pe r s o n a de l a pe l l ido que s e l e ha b ía da do v iv ió e n l a co m a r ca . S in e m ba r go , in f o r m á ba l e de que un t a l Sv en s Er ss o n , se ha b ía ca s a do y pa r t ido pa r a Am é r ica e n l a f e cha que s e l e de cía , y que ha b ía m uc ha s o t r a s pe r s on a s que s e l l a m a ba n Sv e n s , pe r o que n in gun a t e n ía e l a pe l l i do de S t r o m be r g. Es ta s n o t ic ia s , un i do a que n a d ie co n o cía l a l o ca l ida d de Ne w -S to ck ho lm , y q ue d ic ho l uga r n o a pa r e cía in d ica do e n n in gún m a pa , pa r e c ía de m o s t r a r c l a r a m e n te que ha b ía m o s s i do v íct im a s de un a m ix t i f i ca c ió n , po r lo q ue in v i t é a l s e ñ o r F id l e r a a ba n do n a r e l as un to . En cua n to a l a ca r t a de l có n s ul O hle n , ha b ía s a l ido y n o e r a po s ib l e r e c upe r a r l a . Pa s ó t i e m po , y , un a m a ñ a n a , e l co r r e o t r a jo un pe r ió d i co ca n a d ie n s e , y a l ho j e a r lo , e l s e ñ o r F id l e r l e yó : Ne w -S to ck ho lm , a l a ca be ce r a de un a r t í c u lo f i r m a do A . S… I n m e dia ta m e n te e s cr ib ió a l a u to r de l a r t í cu lo , d i r i g ie n do l a ca r t a a l d i r e c to r de l pe r ió d i co , co n e l r ue go de ha ce r l a l l e ga r a s u de s t in o . En e l l a l e s upl i ca ba que l e d ie r a n n o t ic ia s de un t a l Sv e n s S t r o m be r g, f a l l e c i do e n Ne w -S to ck ho lm e n l a pr im a v e r a de 1890 . En t r e t a n to , e l có n s ul O h le n ha b ía r e c ib i do l a ca r t a , y a un que n o e r a e s p i r i t i s t a , n i s e s e n t ía b ie n d i s pue s to ha cia q uie n e s lo e r a n , po r co m pla ce r a s u a m igo s e ha b ía pr e s t a do a ha ce r l a s in da ga cio n e s


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n e ce s a r ia s , e n ta b l á n do s e e n t re lo s do s un a a ct iv a co r r e s po n de n cia que t e r m in ó co n l a l l e ga da a Sue cia de l có n s ul , de s e o s o de po n e r l a s co s a s e n c l a r o . D ur a n te e s t e t i e m po , a que l s e ñ or A . S . f a c i l i t a ba , a s u v e z , in f o r m e s y da to s im po r ta n t í s im o s . Vé a s e lo que s e l l e gó a a v e r i gua r . Sv e n s Er s s o n , n a tur a l de S t r o m S to ck e n , pa r r o quia de S t r o m , e n l a pr o v in cia de J em t l a n d , Sue cia , ca s a do co n Sa t r a K á i s e r , ha b ía e m igr a do a l Ca n a dá , y ya e s t a b l e c ido a l l í , ha b ía a do p ta do e l n o m br e de S t r o m be r g, ca s o f r e cue n te e n t r e ca m pe s in o s s ue co s , cuya s f a m i l ia s n o l l e v a n n un ca n o m br e s que l e s s e a n pr o pio s ; e s de ci r , q ue s i , po r e j e m plo , un ca m pe s in o l l a m a do J ua n t ie n e un hi jo a quie n l l a m a Ca r lo s J o n s o n (hi jo de J ua n ) ; y s i , po r e l co n t r a r io , l e n a ce un a hi j a a l a que l l a m a M a r ía , é s t a n o s e r á de s ign a da co n e l n o m br e de M a r ía J o ns o n , s in o co n e l de M a r ía J o hn s o n da ughte r (M a r ía , h i j a de J ua n ) . Pe r o co m o e s t a co s tum br e n o e s t á e x e n ta de in co n v e n ie n te s pa r a lo s s ue co s e s t a b l e c ido s e n pa í s e x t r a n j e r o , é s to s , a m e n udo , a do pta n un a pe l l ido . Po r e s to Sv e n s Er s s o n , e s t a b l e c ido e n e l Ca n a dá , ha b ía to m a do e l n o m br e de s u pa í s n a ta l co m o a pe l l ido , co n v i r t i é n do lo e n S t r o m be r g. A l l í ha b ía co m pr a do t ie r r a s e n un a r e gió n que n o t a r dó e n l l a m a r s e Ne w -S to ck ho lm ( e n 1 887 ) ; tuv o t r e s h i jo s y m ur ió e n l a n o che de l 31 de m a r zo de 189 0 . L a e s po s a de l d i f un to , e l m é di co q ue l e ha b ía c ui da do y e l s a ce r do te que l e a s i s t ió e n s us ú l t im o s m o m e n to s , f ue r o n co n s ul t a do s , y l a v iu da y e l s a ce r do te d i j e r o n que un o de lo s po s t r e r o s de s e o s e xpr e s a do s po r é l ha b ía s ido que s us pa r ie n te s y a m igo s de Sue c ia f ue r a n in f o r m a do s de s u m ue r t e . A pe s a r de que f ue e s cr i t a un a ca r t a co n t a l o b j e to , s us de s e o s n o f ue r o n cum pl ido s po r d iv e r s a s r a zo n e s ; un a de l a s m á s im po r ta n te s f ue l a de que l a o f i c in a de co r r e o s m á s pr ó x im a e s t a ba s i tua da a v e in t i cua t r o m i l l a s de d i s t a n cia . Y l a ca r t a n o f ue e n v ia da a s u de s t in o . A ca us a de l r e v ue lo q ue pr o v o có l a ca r t a de l s e ñ o r F id l e r y l a s pe r s o n a s que ha b ía ido a v e r l a , l a

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v iuda s in t ió r e m o r d im ie n to s y a ca bó po r t r a s l a da r se a Wh ite w o o d e xpr e s a m e n te pa r a e xpe d ir l a m is iv a que t a n to r e t r a s o ha b ía s uf r ido . Cua n do l a ca r t a l l e gó a S t r o m , e l pá r r o co s e a pr e s ur ó a e s cr ib i r a l s e ñ or F id l e r , r e l a t á n do le lo s de ta l l e s que he m o s de s cr i to , q ue ya d i cho s e ñ o r co n o cía po r e l có n s ul O hle n , po r e l s a ce r do te ca n a d ie n s e y po r e l se ñ o r A . S . ; e n re s um e s : s e gún to do s lo s in f o r m e s que a ca bo de c i t a r , s e po día co m pr o ba r que to do s lo s da to s co m un i ca do s m e dia n ím ica m e n te e s t a ba n de a cue r do co n l a v e r da d . L a f o to gr a f ía de Sv e n s S t r o m be r g f ue i de n t i f i ca da t a m bié n po r n um e r o s o s ha b i t a n te s de S t r o m , e n c uya s a cr i s t ía f ue co lga da , co n e l r ue go de que l a s pe r s o n a s que r e co n o cie r a n e n e l l a a l d i f un to pus ie r a n a l p ie s us f i r m a s . Po r ú l t im o , n o s l a de v o lv ie r o n co n n um e r o s a s f i r m as y m ucho s co m e n ta r io s , e n t r e e l l o s v a r io s ha cie n do a lus ió n a l b igo te que l l e v a e n l a f o to gr a f ía y que cua n do e m i gr ó de s u pa í s , a un m uy jo v e n , n o t e n ía . T o da e s t a e n cue s ta ha b ía r e que r ido un a ñ o , pe r o , e n co m pe n s a ció n , f ue co r o n a da po r e l m e jo r é x i to . T o da l a co r r e s po n de n cia , l o m is m o lo que lo s ce r t i f i ca do s , do c um e n to s y t e s t im o n io s f i r m a do s po r l a s d i f e r e n te s pe r s on a s que in te r v in ie r o n en e s t a e n cue s ta , f ue r o n cuida do s a m e n te co n s er v a do s po r e l s e ñ o r F id l e r , y a s u m ue r t e pa s a r o n a m i po de r . Po r l a in f o r m a ció n s e s upo que l a e s t a f e t a po s ta l m á s ce r ca n a a Ne w -S to ck ho lm e s l a de White w o o d, a v e in t ic ua t r o m i l l a s de d i s t a n cia . ; q ue e x i s t e a ctua lm e n te e n t r e lo s do s p un to s un s e r v ic io he bdo m a da r io r e g ula r , pe r o que a n te s de 1 890 e r a de lo s m á s i r r e gula r e s y m e n os f r e cue n te s , y que e l v ia j e a Whi te w o o d de b ía ha ce r s e a p ie o a ca ba l lo ; que ha s t a 1893 l a e s t a c ió n t e l e gr á f i ca m á s ce r ca n a s e e n co n t r a ba a c ie n m i l l a s , y que n o e x i s t ía f e r r o ca r r i l , c i r c un s ta n cia s que de s ca r t a n to da po s ib i l i da d de que l a n o t ic ia de l a m ue r t e de S t r o m be r g ha y po di do l l e ga r , po r un a v ía n o r m a l , a S ue cia , e n e l in t e r v a lo


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de t i e m po q ue m e dió e n t r e e l f a l l e c im ie n to y e l m e n s a j e m e dia n ím ico . Q ue da , pue s , e n f i r m e , que s e s e n ta ho r a s de s pué s de s u m ue r t e , o cur r i da e n Ne w -S to ck ho lm , e n e l No r te de l Ca n a dá , Sv e n s S t r o m be r g e s cr ib ió s u n o m br e e n un a ho ja de pa pe l , e n e l de s pa cho de l s e ñ o r F id l e r , e n l a c iuda d de G o te b ur go , Sue c ia . …. .S v e n s S t r o m be r g ha b ía pr o s pe r a do e n e l pa í s que ha b ía a do pta do , y e s t a ba o r gul lo s o de s u t r iun f o , de s e a n do que s us co n ciuda da n o s s upie s e n que en e l Ca n a dá s e ha b ía co n v e r t ido e n un ho m br e m ucho m á s co n s ide r a do de lo que hub ie s e po di do s e r e n s u pa í s n a ta l . Pr o ba b l e m e n te , e s t e de s e o , un ido a un s e n t im ie n to de n o s ta lgia pó s t um a , c o n t r ibu yó a da r l e l a s e n e r gía s n e ces a r ia s pa r a cum pl i r s u de s e o y pr e pa r a r n o s a n o s o t r os un a ñ o de t ra ba jo , pa r a pr o ba r de un a m a n e r a in d i s cut ib l e l o que ha b ía s i do de é l . L os def e nsore s d e la h ipóte s i s e sp í r i t a t ie ne n una deuda de gra t i tud c on e l se ñor Mat the w Fid l e r que e s tud ió a f ondo, c on una t e nac idad admirabl e , e s te c a so inte re sant í s imo y ju st ame nte c é le b re que b a st a rí a por s í sol o p a ra re sol ve r a f i rma t ivame nte e l gran e n igma de l a in t e rve nc ión re al d e l os d if untos e n l a s mani fe s t a c ione s med ianímic a s . Se rí a suf i c ie nte p a ra re sol ve rl o gra c ia s a l a s c i rc unst anc ia s d e l uga r y t i e mpo e n que se de sa rrol l ó, a l a i gnoranc ia que todos t e n ían de l a osc u ra p e rsona l idad de l fa l le c ido, a l a s c omp le j a s y e l oc ue nte s moda l idade s que p e rmi t ie ron c onf i rma r el he c ho e n todos su s d e ta l le s , y, por ú l t imo, a que el f e nóme no de ma te ri al i za c ión se e nc ue nt ra l i gado de un modo ind i solub le a l os me nsa j e s med ianímic os que l o p re ce d ie ron y

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s i gu ie ron. T odo e sto c onst i tuye un c onjunto de p rue ba s c onve rge nte s ha c i a l a mi sma de most ra c ión; l a de l a p re se nc ia rea l , e n e l luga r d e l a manif e s t ac ión, d el d i f unto que c omunic ab a, l o mi smo que l a d e la s ot ra s p e rsona l idade s e sp i r i tua le s que c ont rib uye ron a l a manif e s ta c ión. Re spe c to a l inc id e nte de mayor importanc ia que e s t e ca so c ont i e ne, e s d ec i r , l a ma te ri a l i za c ión del rost ro d e una d i f unto de sc onoc ido de todos , rost ro que f ue p e rf ec t ame nte id e nt if i c ado por aqué l l os que c onoc ie ron al fa l le c ido, invi to a l se ñor Sud re a que l o e xp lique por l a t e orí a que p ropone : L a se me janza que l os fanta sma s pue de n p re se nta r c on p e rsona s que han vivido, p rovi e ne de l os re c ue rdos de l su j e to o d e l os p re se nte s (c rip tomne si a ) . Pe ro c omo no pue de cabe r duda de que e l se ñor Sud re re c onoc e rá que e n e l ca so aqu í c ome ntado no puede habl a rse d e rec ue rdos que hayan pod ido que da r l a te nte s e n e l f ondo de l a s sub c onsc ie nc ia s de l os a s i s t e nte s , de e l l o re su l t a que de be rá e nc ont ra rse e n la ine lud ibl e ne c e s id ad de admit i r que , p a ra c olmo, e n l o que se re f i e re a l os f e nómenos d e ma te ri a l i zac ión, l a ra zón e st á d e p a rt e de l os p a rt id a rios d e l a h ipóte s i s e sp í r i t a , c uando a f i rman, b a sándose e n l os he chos , que se e nc ue nt ran e n l os f e nómenos e n c ue st ión , ― l o mi smo que e n todos l os d e más, por ot ra p a rt e , ―c i rc unst anc ia s de re al i za c ión que p rueb an de una mane ra pos i t i va que a me nudo l a Id ea d i re c tora , o l a Voluntad organi zadora , e s a j e na al mé d ium y a l os a s i s t e nte s .


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Añado, a l mi smo t ie mpo, que s i el c a so que he e xpue sto d emue st ra e s t a ve rdad de una mane ra ind i sc u t ib le y d e c i s i va , e s p re c i so, no ob st ante , no ol vida r que l os c a sos que l e p rec ede n ra t i f i c an l a mi sma ve rdad , aunque sea , por a s í d e c i r l o, e n una f orma me nos ma te má t i ca . Hago ob se rva r que el ca so e xaminado aqu í puede se r c ompa rado a l os c a sos rel a t ados má s a rrib a , e n l os que la s pe rsona l idade s me d ianímic a s hab l an o e sc ribe n c orri e nte me nte e n l e ngua s i gnorada s por l os a s i s t e nte s ; porque e n e st e c a so se t ra ta de una p e rsona l idad me d ianímic a que ma te ri a li za su rost ro, d e sc onoc ido por todos l os a s i s t ente s , d e most ra c ión que de sde e l punto de vi s t a t e óri c o re vi s t e un grado e qu iva l e nte d e val or p rob a torio. Acab o, invi tando a l os adve rsa rios d e l a h ipóte s i s e sp í r i ta que c rean t e ne r a l go que ob j e t a r a la s c onclu s ione s que he f ormul ado, p a ra que se s i rvan da r a c onoc e r su s ra zone s , r ind ie ndo home na j e a la inve st iga c ión de l a ve rdad por l a ve rdad .

*** Cre e mos c onve nie nte re la t a r aún a l gunos ca sos re c i e nt í s imos de ma te ri a l i zac ión de f orma s c omp l et a s , v i va s y p a rl ante s , que se han p roduc ido y se p roduce n todavía e n Va rsovia , c on l a in t e rve nc ión de l mé dium Frank Klu ski , e l c ua l , notad lo b i e n, e s un ri c o b anque ro que se p re st a a l a s f unc ione s d e mé d ium e xclu s ivame nte por amor a l a Cie nc ia . Es , además un de l ic ado

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poe ta y le apa s ionan l a s c i e nc i a s na tu ra l e s . L a me d iumnidad e s he re d it a ri a e n su f amil i a ; se s i e nte inc l inado a e xpe rime nta r por una impe riosa ne ce s id ad de p e ne t ra r el gran mi ste rio d e que é l mi smo e s e l inc onsc i e nte p rotagoni st a . E l p rof e sor Paw loski tuvo oc a s ión de a s i s t i r a a l guna s se s ione s e n ca sa d el se ñor K lu ski , y pub li c ó un re la to de e l l a s e n e l núme ro de se p t i emb re de 192 5 de l J ou rna l of the Ame ri c an Soc i e ty f or Psyc h ic a l Re sea rc h . Este inf orme e s e xt raord ina ri ame nte inte re sante por d i fe re nte s c onc ep tos , p e ro de b o l imit a rme a re p roduci r a l gunos p a sa j e s e n re l ac ión c on e l te ma que d i sc u t imos. El p rofe sor Paw loski s inte t i za e n l os s i gu ie nte s t é rminos su s impre s ione s ref e re nte s a l os f anta sma s mate ri a l i zados que se mani f ie s t an c on e l se ñor K lu ski : El de ta l l e que m á s im pr e s io n a en l a s m a te r ia l i za c io n e s de f a n ta s m as hum a n o s―dir é , in c lus o , e l de ta l l e c ie n t í f i ca m e n te m á s in te r e s a n te , ― co n s i s t e e n e l he cho de que é s to s s e co n duce n a bs o luta m e n te co m o pe r s o n a s v iv a s . S e d i r ía que s o n in v i t a do s a un a r e ce pc ió n m un da n a . Pa s e a ba n po r l a ha b i t a c ió n , s o n r e ía a l o s e s pe cta do r e s que l es er a n co n o ci do s pa r a de m o s t r a r l e s que l e s r e co n o cía n ; m ir a ba n co n cur io s i da d a a qué l lo s q ue l e s e r a n to da v ía de s co n o c ido s … En l a a m a bi l ida d co n que s e co n du cía n c o n to do s , e n l a s o l i c i tud co n que r e s po n día n a l a s pr e gun ta s que s e l e s d i r ig ía n , e n to do c ua n to ha cía n s e m a n i f e s t a ba s u v iv o de s e o de co n v e n ce r n o s a to do s de l he c ho de que e r a n e n t ida de s e s p í r i t a s pr o pia m e n te d icha s y n o pe r s o n a l ida de s e f ím e r a s o a lucin a to r ia s … …Lo s f a n ta s m a s que s e m a te r ia l i za ba n e n l a s s e s io n es K lus k i , s o n de pe r s o n a s d i f un ta s que


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pe r t e n e ce n a to da s l a s n a cio n a l ida de s , y , ge n e r a lm e n te , ha b la n e n s u l e n gua . No o bs ta n te , s i l o s e xpe r im e n ta do r e s l e s d i r ige n l a pa l a br a e n un id io m a d i f e r e n te de l que s ue l e us a r s e en l a s s es io n e s (que e s , ca s i s i e m pr e , e l po l a c o ) , co m pr e n de n pe r f e ct a m e n te . Po dr ía cr e e r s e que po s e e n l a f a cul t a d de l e e r e l pe n s a m ien to e n l a m e n te de lo s as i s t e n te s , pue s to q ue n o e s n e ce s a r io e xpo n e r un de s e o , o ha ce r l e s pr e gun ta s , pa r a o bte n e r un a r es pue s ta , o pa r a que s e r e a l i ce l o que s e de s e a . Bas ta pe n s a r lo que s e quie r e que e l fa n ta s m a ha ga , pa r a que é s t e co n s ie n ta e n e l lo , a m e n o s que n o co n s ie n ta , e n cuyo ca s o co n te s t a co n un a n e ga t iv a . En e f e cto , a v e ce s , l o s f a n ta s m as r e hús a n do b le ga r s e a l o s r e que r im ie n to s de lo s e s pe cta do r e s , o b ie n e xp l ica n que n o pue de n ha ce r t a l o cua l e xpe r im e n to , pr o m e t ie n do , s in e m ba r go , in t e n ta r lo e n o t r a s c i r c un s ta n cia s . T o do s lo s f a n ta s m a s n o e s t á n e n co n di c io n e s de ha b la r , y e n to n ce s co m un i ca n po r m e dio de go l pe s , pr o ce d im ie n to l a r go y e n o jo s o . Cua n do ha b la n , s us v o ce s r e s uen a n per f e ct a m e n te c l a r a s y co n un t im br e s o n or o n or m a l , pe r o d i r ía s e que r e s ue n a n co m o un m ur m ur io … f ue r t e . S i s e o bs e r v a l a v iv a e xpr es ió n de s us f i s o n o m ía s cua n do ha b la n s e que da co n v e n cido de s u in d iv i dua l ida d . En un a de l a s s e s io n e s , m ie n t r as s e m a te r ia l i za ba l a pe r s o n a l ida d de un t ur co , co n o ci do de o t r o s e xpe r im en ta do r e s , e s t a ba yo a pun to de l e e r e n s u r o s t r o lo s s en t im ie n to s que l e a n im a ba n , cua n do é l o bs e r v ó e n m is fa cc io n e s l a e xpr e s ió n de e s tupo r y de s a t i s f a cc ió n que s u a pa r ic ió n ha b ía pr o duc ido e n m í . Se a ce r có a m í , e , in c l in á n do s e , m e s a ludó , e n tur co , co n e s t a s pa l a br a s : Cho k ya s h Le b is t a n . Vie n do q ue n o l e ha b ía co m pr e n di do , r e p i t ió co n c ie r to é n f a s i s l a s m is m a s pa l a br a s , s o n r ié n do m e a m a ble m en te . No s o t r o s lo s po l a co s e xpe r im e n ta m o s un s en t im ie n to de gr a n s im pa t ía po r l a n a ció n tur ca , po r lo que , a l n o co m pr e n de r lo que de cía , r e s po n dí , e x c l a m a n do : ¡ Viv a T ur quía ! . En

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s e guida m e d i cue n ta de q ue m e ha b ía co m pr e n di do , po r que m e s o nr ió de n ue v o , s us o jo s b r i l l a r o n de a l e gr ía y a p l a udió , ba t ie n do un a co n t r a o t r a l a s m a n o s . De s pué s v o lv ió a in c l in a r s e , m e s a ludó o t r a v e z y s e r e t i r ó . M i co r t e s ía l e ha b ía pr o cur a do un in s t a n te de s a t i s f a cc ió n pa t r ió t ica . T o m é n o ta , f o n é t ica m e n te , de l a f r as e que me ha b ía d i r ig i do , y a l d ía s ig uie n te f u i a ca s a de un a pe r s o n a que co n o cía l a l e n gua tur ca , pa r a que m e l a t r a duje r a , y a s í s upe que l a f r a s e s ign i f i ca ba : ¡V iv a Po lo n ia ! L a m á s r a r a , y pr o ba b l e m e n te l a m á s e l e v a da de l a s f o r m a s de m a te r ia l i za c ió n o b te n ida s po r K l us k i , y l a cua l he v i s to do s v e ce s , e s l a f ig ur a s o l e m n e de un a n cia n o co m ple ta m e n te lum in o s o . Se d i r ía q ue e s un f a r o . M e ha n d ic ho q ue v i s i t a co n f r e cue n c ia e l c í r c u lo . L a lu z que s e de s pr e n de de s u cue r po e s ba s t a n te in te n s a pa r a i lum in a r a to do s lo s a s i s t e n te s y a un lo s o b j e to s m á s l e j a n o s de l a ha b i t a c ió n . Lo s ce n t r o s de m a yo r lum in o s ida d e s t á n e n e l co r a zó n y e n l a s pa lm a s de l a s m a n o s . En l a s s e s io n e s co n K l us k i , l a m e s a m e dia n ím i ca de t r á s de l a cua l e s t á e x t en dido e l m é dium , s e co lo ca ba e n un á n gulo de l a ha b i t a c ió n . E l f a n ta s m a lum in o s o a pa r e ció un d ía e n e l ce n t r o , a c ie r t a d i s t a n cia de n o s o t r o s ; l l e v a ba e n l a ca be za un s o m br e r o có m ico y e s t a ba r e v e s t ido de un a a m pl ia y l a r ga to ga , que , a l a v a n za r ha cia n o s o t r o s co n pa s o m a je s tuo s o , a r r a s t r a ba po r e l s ue lo . Co n un a m a n o d ib ujó e n e l a i r e un gr a n t r iá n gulo , y s e pus o a ha b la r co n un a v o z s o l e m n e y pr o f un da . Se de t uv o dur a n te un a de ce n a de s e gun do s de t r á s de m í , e x t e n die n do l a m a n o ha cia lo s co n cur r e n te s , un a m a n o de l a que s e des pr e cia luz , m ie n t r a s ha b la ba , y s e r e t i r ó en s e guida a un r in có n do n de de s a pa r e ció . Su l l e ga da pr o dujo t a l a b un da n cia de o zo n o e n l a ha b i t a c ió n , q ue e l a m bie n te que dó s a tur a do a ún de s pué s de l a s e s ió n . Pa r e cía un ho m br e m uy a n cia n o , y l l e v a ba un a l a r ga ba r ba gr i s . L a l e n gua que ha b la ba e r a gutur a l , in co m pr e n s ib l e pa r a to do e l


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m un do , a un que lo s r e un ido s co n o cie s e n en t r e to do s un a do ce n a de id io m a s . Po r a ho r a n o s e ha lo gr a do ide n t i f i ca r e s t e f a n ta s m a , n i l a l e n gua q ue ha b la , pe r o e n e l c í r cu lo e s co n o c ido co n e l n o m br e de s a ce r do te a s i r io . , ca l i f i ca t iv o que s e a da pta a dm ir a b l e m e n te a l a s pe cto y t r a j e co n que s e m a n i f ie s t a . Cre o que e s tos p a sa j e s tomados d el re l a to de l p rof e sor Paw loski , c ont rib uye n, p rime ro que nada , a inf l i gi r uno de l os me ntí s hab i tua le s y re p e t idos a l a te orí a d e l se ñor Sud re, se gún l a c ua l l a s f orma s ma te ri al i zada s se rí an , toda s el l a s , f antoc he s p lá s t i c os , que t i e ne n apa ri e nc ia d e vida , gra c i a s a un f e nóme no de p rosopope ya , p e ro que , e n rea l idad , puede n se r c ompa rada s a l a s f i gu ra s de ce ra de un muse o ana tómic o. Pe ro por e l c ont ra rio, e l p rofe sor Paw loski a f i rma que e l de t a ll e que má s impre s iona e n el l os c onsi s t e e n el he c ho de que se c onduc e n p e rf e ct ame nte c omo pe rsona s viva s . Y añade : Se d i r í a que son invi t ados a una rec epc ión mundana . Pa se ab an por l a hab i t ac ión, sonre í an a l os e sp ec t adore s que l e s e ran c onoc idos p a ra de most ra r que l e s re c onoc ían , mi raban c on cu rios id ad a l os que todavía l e s e ran de sc onoc idos . Hab rá que c onve ni r que e s t a mane ra de c onduc i rse p a rec e inve ros ími l e n f antoc he s an imados por l a p rosopope ya . Ade más, e l p rof e sor Pawloski e sc rib e que e n todo l o que hac í an se manif e s t ab a un vivo de se o de c onve nce r a l os e xpe rime ntadore s d el he c ho de que e ll os e ran e nt id ade s e sp i r i tua l e s p rop iame nte d i cha s , y no p e rsona l idade s e f íme ra s o aluc ina tori a s . Est a ans i e dad e s t amb ié n inve ros ími l e n l a h ipóte s i s

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d e l se ñor Sud re , y pe rf ec t ame nte c ompre s ibl e y na tu ra l s i se t ra t a d e e nt idade s e sp i r i tua l e s inde pe nd ie nte s . ¿Y qué de c i r d e l f anta sma de l tu rc o que se e xp re sa e n un le ngua je de sc onoc ido de todos l os a s i s te nte s y a p ropósi to de l cua l d e se rva e l p rofe sor Paw loski : “Est ab a yo a punto de le e r e n su rost ro l os se nt imie ntos que l e an imaban, c uando é l ob se rvó e n mi s f a cc ione s e l e s tupor y l a sa t i s fa c c ión que su apa ri c ión hab ía p roduc ido e n mí”. Cuando pue de l ee rse e n l a e xp re s ión de l rost ro d e un f anta sma l os se nt imie ntos que agi t an su e sp í r i tu , e s d i f íc i l no re c onoc e r que el f anta sma pose e ef ec t i vame nte una me nta l id ad que an ima su fi sonomía , c omo suc e de en l a s p e rsona s viva s . En c uanto a l f anta sma de l sa ce rdote a s i r io, ha ré nota r que s i un d ía l os e xpe rime ntadore s d e Va rsovia pud ie se n hace r inte rve ni r e n su s se s ione s a a l gún a rque ólogo de l os que sab e n de sc if ra r l a s e sc ri tu ra s cune if orme s d e Bab i l onia y As i r i a , y se l ogra se a s í d e sc ub ri r que e l sa c e rdote a s i r io hab l a e n le ngua a s i r i a o ca lde a , se t e nd rí a una e xc el e nte p rue b a a f a vor de l a gé ne s i s inde pe nd ie nte de va rios f anta sma s ma te ri a l i zados . Sol ame nte tot a l i zando l a s p rue ba s se l l e ga rá un d ía a l a soluc ión def in i t i va d e l gran p robl e ma . De toda s mane ra s , tome mos nota de que e n l a s e xpe ri e nc ia s d e Va rsovia se e nc ue nt ran ot ra s dos f orma s ma te ri a l i zada s que habl an e n l e ngua s i gnorada s por l os a s i s t e nte s , y que , a l d ec i r d e l p rof e sor Paw loski , l a s f orma s ma te ri a l i zada s que se p re se ntan hab l an ge ne ra lme nte e n su p rop ia l e ngua , l o que mu l t ip l ic a l os c a sos d e l gé ne ro de


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que nos oc upamos, a f a vor d e la t e orí a que admi te l a inde pe nde nc ia p s íqu ic a de muchos f anta sma s ma te ri a l i zados .

*** Ante s de ab andona r el te ma de l a s ma te ri a l i za c ione s te nemos que dec i r dos p al ab ra s sob re l os fe nóme nos d e id e opl a st i a, a f in d e ha c e r nota r e l e rror e n que c ae n l os inve st i gadore s mode rnos , c uando e sc rib e n que l a e xi s t e nc ia d e e s tos f e nóme nos se de be a un de sc ub rimie nto re c i e ntí s imo, s i e nto a s í que , por e l c ont ra rio, son c onoc idos hac e má s d e me d io s i gl o. El doc tor N. B. Wel fe l os hab ía ob te nido e n 18 67 , c on e l méd ium se ñora Hol l i s . L os mé todos d e inve st i gac ión adop tados por e l doc tor We lf e e ran e xce l ente s . Aunque te n ía l a sue rt e d e e xpe rime nta r c on un mé d ium supe rior a toda sospec ha , c omo santo T omás, que rí a ve r y toc a r por s í mi smo. No ope rab a a osc u ra s y e nc e rrab a a l mé dium, ba jo l la ve , e n un gran a rmario d e made ra , que le se rví a d e gab ine t e me d ianímic o. En e l c e nt ro de l a rmario hab ía p ra c t i cado una abe rtu ra ova l c apa z d e d e ja r p a sa r e l b u sto d e una p e rsona , y hab ía p rote gido d ic ha ab e rtu ra c on un t el ón e nrol l ado a una va ri l l a , que se pod ía ac c iona r de sde el in t e rior d e l gabine te . L os f anta sma s ma te ri a l i zados d e sc orrí an el te l ón y se manif e s tab an e n p le na l u z a l os e xpe rime ntadore s . En e sta s c ondic ione s e l doc tor Wol f e ob tuvo f e nóme nos muy int e re sante s d e ma te ri al i za c ione s c ompl e ta s d e

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f anta sma s vivi e nte s y p a rl ante s , p e ro t amb ié n ob tuvo re p roducc ione s pl á s t i ca s , e n e f i gi e , d e p e rsona s d if unta s . As í , por e je mplo, s i e ndo un gran admirador d e napol e ón l y hab ie ndo he c ho inve st iga c ione s a ce rc a de su f amil i a , ob tuvo c on su mé d ium e l ret ra to p l a s t ic i zado y c olore ado a l na tu ra l d el empe rador y de la empe ra t ri z J ose f ina, l o mi smo que ob tuvo e n va ri a s oc a s ione s e l re t ra to d e l úl t imo p re s id e nte d e l os Est ados Unidos , Buc hanan, a qu ien hab ía c onoc ido e n vida . Se c ompre nde que el doc tor Wol f e no hab ía j amá s c onf und ido e st a s re p roduc cione s d e e f i gi e s de d if untos c on l a s ma te ri a l i za c ione s auté nt ic a s d e fanta sma s vivi e nte s y p a rl ante s que a é l se mani fe s t ab an. L os c onsid e raba , s in e mb a rgo, c omo de orige n e sp í ri t a , por la re la c ión que t e n ían c on l a s ma te ri a l i za c ione s d e f anta sma s vivi e nte s . L a ve rdade ra nove dad de e s t a s e xpe rie nc ia s c onsi s t e e n e l hec ho de que una mi sma pe rsona l idad de d if unto se mani fe s t aba t an p ronto e n e f i gi e p l a s ti c i zada y p l ana , c omo e n una f orma ne tame nte mate ri a l i zada , al punto de pode r d ia l oga r c on e l doc tor Wol f e. Esto oc u rrió muc ha s vec e s c on e l f anta sma ma te ri a l i zado de l p re s id e nte Buc hanan. Vé a se c ómo l o re la t a e l doc tor e n l a p ágina 3 17 de su l ib ro: St a rt l ing Fac t s in Mode rn Sp i ri tua l i sm: Bucha n a n pe r m a n e ció m a te r ia l i za do t a n to t i e m po y t a n s ó l ida m e n te , que m e pe r m it ió i r a b us ca r un a ca r t a a utó gr a f a que m e ha b ía e n v ia do y q ue yo co n s e r v a ba e n un m a r co , co lga da e n l a s a l a . S e l a e n t r e gué y l e pr e gun té s i r e co r da ba e n qué c i r c un s ta n cia l a ha b ía e s cr i to . L a to m ó de m i m a n o y


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s e in t r o dujo e n e l ga b in e te , e n e l q ue e s tuv o a pr o x im a da m e n te m e dio m in uto . C ua n do r e a pa r e ció , ya n o s e pr e s e n ta ba de ca r a , s in o de pe r f i l , y l e ía a t e n ta m e n te l a ca r t a que t e n ía en l a m a n o . Pa s ó un m in uto y s e re t i r ó , pe r o v o lv ió a pr es e n tar s e ca s i in m e dia ta m e n te , y e s t a v e z , de f r e n te , e x t e n dió e l b r a zo pa r a de v o lv e r m e l a ca r t a , y m e d i jo : M e a cue r do m uy b ie n , que r ido Wo l f e ; e s un a ca r t a de pr e s e n ta ció n pa r a m ís t e r F o r ne y . Este inc id e nte , no c a rec e de int e ré s , y c re o que induce a pe nsa r que l a a l te rna t i va de una mi sma pe rsona l id ad que se manif i e s ta t an p ronto b a jo la f orma de e f i gie p lá s t i c a c omo e n f orma de ma te ri al i za c ión, que vive, s i e nte y habl a , t i e nde a ju st i f ic a r l a op in ión del doc tor Wol f e d e que dos moda l id ade s t an d i fe re nte s d e mani fe s t a c ión t i e ne n e l mi smo orige n e sp í ri t a . Pod rí amos in f e ri r que c uando l a f ue rza e ra d é b il , l os e sp í r i tu s ha c ían l o que pod ían p l a st i c i zando su s imáge ne s , y c uando, por e l c ont ra rio, e ra su f ic i e nte la f ue rza de que pod ían d i spone r, l a ap rove chaban pa ra ma te ri a l i za rse má s o me nos c omp l et ame nte . Con e sto, t e rmino l a s c i t a s de f e nóme nos d e ma te ri a l i za c ión sob re l os c ua le s me he e xte nd ido un poc o, no porque l e s a t r ib uya una importanc ia t e óri c a e sp ec i a l, s ino únic ame nte p a ra e j e rc e r, s i e s pos ib le , una a cc ión fa vorab l e sob re l a s op in ione s d e l os e xpe rime ntadore s c onte mporáne os e n ge ne ra l , ya que é s tos , hab ie ndo de sc ub ie rto d e nue vo que por me d io de méd iums de e fe c tos f í s i c os se ob t ie ne f e nóme nos d e id e opl a st i a p rop iame nte d i cha , p i e nsan pode r da r por c i e rto c on de masi ado

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ap re su ramie nto, y e n oposi c ión c on e l aná l i s i s c ompa rado de l os he chos , que l os fe nóme nos d e ma te ri a l i za c ión de be n se r reduc idos todos a f e nóme nos de id e opl a st i a; e s d e ci r , a f e nómenos d e ob je t i vac ión y p l a s t ic i za c ión de l p e nsamie nto sub c onsc ie nte d el méd ium. Es u rge nte d i s ip a r s in pe rde r t ie mpo, e s t e d e p lorab le e rror, que , d e sori e ntando l os t rab ajos d e inve st iga c ión, no ha rí a má s que e ntorpe c e r e l t r iunf o f ina l de l a Ve rdad . Conf ío e n que l os nume rosos c a sos que he c i t ado de fanta sma s ma te ri a l i zados , que , no sol ame nte vive n y s i e nte n , s ino que hab lan y e sc rib e n aun e n l e ngua s i gnorada s d e todos l os a s i s t e nte s , b a st a rán pa ra a c la ra r d e f in i t i vame nte y p a ra todos l a ve rdade ra pos i c ión de la s c osa s . Hay que rec onoc e r, s in e mb a rgo, que el e rror que c ome te n l os e xpe rime ntadore s d e nue st ra é poc a, aunque de pe nde de un anál i s i s supe rf ic i a l d e l os he c hos , e s ju st i fi c ab l e, ha sta c ie rto punto, porque l os he c hos que e l l os e xaminan de mue st ran p re c i same nte e s to, y no ot ra c osa . Ba sándose e n l os l imi t ados re su l t ados que ob t i e ne n, te nd rí an ra zón pa ra a se gu ra r que l os f e nóme nos d e ma te ri a l i za ción ob se rvados por e l l os d epe nde n de una fa cu l t ad sup ranorma l inhe re nte a l a sub c onsc ie nc ia humana , f ac u l tad que , e n de te rminada s c i rc unst anc ia s , t e nd rí a e l pode r d e su st rae r d e l a su st anc ia somá t i ca d e su mi smo organi smo (e c top l a smia ) p a ra ob je t i va rl a y p l a s t i c i za rl a s i gu ie ndo l a s d i re ct i va s d e l p e nsamie nto sub c onsc ie nte de l méd ium ( id e op la st i a ) , y, a ve c e s , p a ra organi za rl a a su image n (ma te ri al i za c ione s) . Est a s c onc lu s ione s


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c ont i e nen, ind i sc u tib le me nte , una importante p roporc ión de ve rdad . En ef ec to, c omo d i jo J osé Manzin i : “L a ve rdad e s un p ri sma de muc ha s c a ra s , y e l e rror c onsi s t e e n c onte mp l a r sólo a l guna s y f i gu ra rse que se c onte mp l an toda s” . Pue s b i e n ; e n e s ta i l u s ión e st a e l e rror e n que t rop ie zan nue st ros c ont rad ictore s . Nad ie , e n e f ec to, ha p e nsado nunca e n d i sc u t i r l a e xi s t e nc ia d e l os f e nómenos an ímic os , p e ro é s tos no re p re se ntan má s que un solo l ado de l Pri sma -Ve rdad, cuya ot ra p a rte e s tá c onst i tu ida por l os f e nóme nos e sp í r i t a s . Y e l c onjunto de todos e s tos f e nóme nos p roce de de una cau sa única : “e l e sp í r i tu humano” , e l c ua l , s i ac túa e n ca l idad de “ e nca rnado” p rovoc a l os f e nóme nos an ímic os , y s i ope ra e n c al id ad de “de se nc a rnado” , d e t e rmina l os f e nóme nos e spí r i t a s . En t a l e s c ond ic ione s , e s na tu ral que de b a hal l a rse una p e rf ec t a id e nt idad su stanc ia l e nt re l os f e nóme nos an ímic os y l os e sp í r i ta s , sa l vo l a s l imi t a c ione s que e l an imi smo suf re a c onse c ue nc ia d e l a imposib i l idad e n que se e nc ue nt ra e l mé d ium y e l se ns i t i vo de sa l i r d e su ind ividual id ad , l o c ua l pe rmi t e a l os inve st igadore s d i s t ingu i r la s manif e s ta c ione s an ímic a s de l a s e sp í r i t a s . L a p re se nte ob ra d e mue st ra que l a e mpre sa no e s nada d if í c i l . De e sto se de duc e que e n tanto que l os e xt re mi st a s d e l os dos pa rt idos p e rs i s t e n e n que re r e xp l i ca rl o todo, se a por l a h ipóte s i s e sp í r i t a , c omo por l a h ipóte s i s an ímic a , no c onse gu i rán má s que e nre da r y ha c e r insolub le un p rob le ma que e s t á c la rí s imo e n su dob l e f orma de mani fe s t a c ión.

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CAPÍTULO XII

CORRESPONDENCIAS CRUZADAS

A l l l e ga r aqu í ve o que he anal i zado, i l u st rado y c ome ntado nue ve c a te gorí a s d e l a s onc e que hab ía p re vi ame nte e nume rado c on ob j eto d e c onte st a r a l a af i rmación de l se ñor Sud re re f e re nte a a l guna s ca t e gorí a s d e fe nóme nos e n l a s que l os e sp í r i t a s se han a t rinc he rado, y que de c la ran ine xp l i cab le s por l a s te orí a s me tap s íqu ic a s . Me pa re ce , e n e fe c to, habe r d e most rado c on hec hos que l os e sp í r i t a s t ie ne n p e rf ec to d e rec ho a p roc l amar que l a s c a t e gorí a s e sp ec i f ic ada s c ont ie ne n manif e s ta c ione s ine xp l ic abl e s por toda h ipóte s i s na tu ra l , s in c onta r que e s l i te ra lme nte c ont ra rio a l a ve rdad a f i rma r que l os e sp í r i ta s se han a t rinc he rado e n e l l a s , pue sto que toda s l a s manif e s ta c ione s me tap s íqu ic a s , de sde l a s má s in fe riore s a l a s má s e l e vada s , pue den se r, y son re alme nte , t an p ronto an ímic a s c omo e sp í ri t a s . Pe ro no e s e s t e e l mome nto de ins i s t i r p a ra pone r e n e vid e nc ia e l e rror que c ont i e ne e s t a af i rmac ión de l se ñor Sud re . Vol vi e ndo a nue st ro t e ma, ha ré nota r que c omo l a e nume rac ión que e xaminamos c ompre nde onc e c a te gorí a s d e fe nóme nos, me que da rí an dos por d e most ra r, y e n re a l id ad t an solo una , porque l a undéc ima, que se re f ie re a l a e xi s t e nc ia e n l a sub c onsc ie nc ia humana de f a c ul t ade s sup ranormal e s , de se nt idos

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inde pe nd ie nte s de l a le y d e e voluc ión b iológi c a , ha s ido ya d i sc u t id a a l p rinc ip io de e s t a ob ra. Voy, pue s , a p re se nta r l a d é cima y ú lt ima c a t e gorí a , e n l a que se e nc ue nt ran c la s i f i cada s c i e rt a s moda l id ade s e sp ec i a le s d e c orre sponde nc ia s c ruzada s . E l se ñor Sud re c onsagra dos p ágina s a e s t a s e xpe ri e nc ia s , e xp l i cando c la rame nte l a s moda l idade s c on que se rea l i zan , e n l os s i gu ie nte s té rminos : L le ga m o s a un a s e r ie de pr ue ba s a l a s que lo s e s p í r i t a s in gl e s e s co n ce de n gr a n im po r ta n cia , po r que l a s co n s ide r a n co m o e s pe cia lm e n te co n ce r t a da s po r s us co l e ga s de u l t r a tum ba co n e l f in de co n v e n ce r a l o s in cr é dulo s . L a s l l a m a n “ cr o s s - co r r e s po n de n ce s ” ; e s de ci r , co r r e s po n de n cia s cr uza da s . , pe r o e l t é r m in o m á s e xa cto , co m o ha pr o pue s to F lo ur n o y , e s e l de “m e n s a j e s co m ple m e n ta r io s ” . So n co m un ica c io n e s o bte n ida s po r l a e s cr i tur a a uto m á t ica de d i f e r e n te s m é dium s . Ca da un a e s l a gun o s a , y , a v e ce s , in in te l ig ib l e , pe r o s u a co pla m ie n to r e v e l a un s o lo s e n t ido , co m o l a s p ie za s b ie n co m b in a da s de un r o m pe ca be za s . Na tur a lm e n te , l o s m é dium s n o t ie n e n e n t r e s í n in gun a r e l a c ió n ; a m e n udo v iv e n e n c iu da de s d i f e r e n te s y n o s e co n o ce n . Ade m á s , l o s m e n s a j es s o n e n t re ga do s a l m is m o t ie m po . “La f in a l ida d de e s to s in ge n io s o s y co m pl i ca do s e s f ue r zo s , d ice O l iv e r Lo d ge , e s pr o ba r c l a r a m e n te que e s to s f en ó m e n os s on o br a de un a in te l ige n cia b ie n de f in ida y d i s t in ta de c ua lqu ie r a de lo s que e s cr ibe n a uto m á t ica m e n te e l m e ns a j e . L a t ra n s m is ió n po r f r a gm e n to s de un me n sa j e o de un a a lus ió n l i t e r a r ia in in te l ig ib l e pa r a ca da un o de lo s e s cr i to r e s a i s l a da m e n te , e x c luye l a po s ib i l ida d de un a m utua co m un i ca ció n t e l e pá t ica ” . L a o pin ió n de M ye r s e r a que lo s de s e n ca r n a do s s e e s f ue r za n e n per f e cc io n a r


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l a s pr ue ba s de l a s upe r v iv e n cia . A s í , cua n do m ur ió , e n en e r o de 1901 , s e es pe r a r on n ue v as pr ue ba s co n im pa c ie n cia . S e l a s ha l ló e n f o r m a de m e ns a j e s co m ple m e n ta r io s , e m it ido s po r n o ta b l e s m é dium s a uto m á t i co s , t a l e s co m o l a s s e ñ or a s T ho m ps o n , F o r be s , Ho l l a n d y Ve r r a l . …Lo s ca s o s de m e n s a j e s co m ple m e n ta r io s l l e n a n l a s pá gin a s de l a S . P. R. in g l e s a . L l e ga n in clus o a po n e r e n jue go l a a ct iv ida d de s ie t e s u j e to s , e n t re lo s cua l e s s e ha l l a ba l a s e ñ o r a Pipe r . S e co m pl ica n t a m bié n po r l a n a tur a l e za de l a s co m un i ca c io n e s , to m a da s de l a l i t e r a tur a a n t ig ua , po r l a s ut i l e za de l a s a lus io n e s y po r s u e n m a r a ñ a m ie n to . Só lo po r m e dio de un l a r go e s tud io s e l o gr a de s c i f r a r e s to s r o m pe ca be za s l i t e r a r io s y s e pe r c ibe l a in t e n c ió n que pr e s id ió s u e n s a m bla m ie n to . De spué s d e habe r e xp l ic ado b re ve me nte , pe ro b i e n , e n qué c onsi s t e n la s “ c orre sponde nc ia s c ruzada s”, e l se ñor Sud re nos ref i e re , e n un c orto re sume n, dos de l os má s se nc i l l os ca sos , que son, no ob st ante , importante s y el oc ue nte s e n e l se nt ido de la in t e rp re t a c ión e sp í ri t a d e l os he c hos . Sólo que c uando l os le c tore s f a vorab le me nte impre s ionados e n el se nt ido e sp i ri tual i s t a , por l os c a sos c i t ados , e spe ran l a na tu ra l e xp l ic a c ión de l se ñor Sud re , é s t a no l l e ga , y el autor p a sa a oc upa rse de ot ros t e ma s s in int e nta r l a d i f í c il l u c ha . Por l o d e más, e s t a c u riosa mane ra d e c onduc i rse se rep i te a me nudo e n su l ib ro; pod ría d ec i rse que t ra t a d e mante ne rse impa rc i al e n la e xpos i c ión de l os he c hos (d i cho se a e n su honor) p a ra su st ra e rse l u e go, p rude nteme nte , a su int e rp ret a c ión na tu ra l , que en e ste se nt ido hal l a insolub le .

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Uno de l os c a sos c it ados por e l se ñor Sud re e s e l d e l d i f unto h i jo d e l a se ñora Forb e s , uno de l os mé d iums, é s t a , que tomaron pa rt e e n l a s e xpe ri e nc ia s de que hab l amos. Yo t amb ié n l o re l a t a ré , p e ro de una mane ra má s e xte nsa , porque e l ca so e s re a lme nte int e re sante y se p re st a a importante s c onside ra c ione s . Se pub l i c ó e n l os Proc e ed ings of the S. P. R. , volume n XX, p ágina s , 2 22 -4 . El fe nóme no c onsi s t ió e n l o s i gu ie nte : mie nt ra s que , por mano de la se ñora Ve rra l l , e ran re ve l ada s una s c i rc unstanc ia s i gnorada s a p ropósi to d e l h i jo d i f unto de una amiga au se nte, dotada t amb ié n de c ua l idade s me d ianímic a s de mé d ium e sc rib i ente , d ic ha amiga ob te nía un poc o ante s un me nsa j e p roc e de nte de l a mi sma pe rsona l idad , anunc iándol e e l que ib a a re c ib i r d e l a se ñora Ve rra l . Vé a se c ómo se d e sa rrol l ó el inc id e nte . Un 2 8 de a gosto, l a se ñora Forb e s (amiga de l a se ñora Ve rra l ) , e sc rib ió au tomá ti c ame nte un me nsa j e e n el que su p rop io h ijo d i f unto, T alb ot Forb e s , of i c ia l d e l e jé rc i to b ri t án ic o, mue rto e n e l T ra sva a l, l e in f ormab a de su int e nc ión de e nsaya r c on ot ro se ns i t i vo l a e sc ri tu ra au tomá t ic a , c on el f in d e aport a r nue va s p rueb a s e n c onf i rmac ión de l os me nsa je s que él hab ía d i c t ado por me d ia ción de su madre. Añad ió que de b ía i rse , pa ra in te nta r e n unión de Edmundo Gurne y, e l “ c ont rol ” d e l se ns it i vo, a l c ua l hab ía he c ho a lu s ión. Pue s , b i en , e n la mi sma fe c ha la se ñora Ve rra l e sc rib í a l a s f ra se s s i gu ie nte s , d e sp rovi s t a s p a ra e l l a d e toda s ign i f ic ac ión.


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“Fí j a te e n l os s i gnos c on que f i rmo. L os p inos p l antados e n e l j a rd ín c re ce n vigorosos” . Est a s f ra se s f ue ron sub rayada s por una rúb ric a e n f orma de c inc o punta s i rre gu l a re s , ba jo l a cua l f u e ron t ra zados t re s dib u jos re p re se ntando una e spada , un c ue rno de c a za su spe nd ido de un c l a vo y una s ti j e ra s ab ie rt a s . Pa só t i e mpo ante s d e que l os mé d iums se d i e se n c ue nta de l a rel a c ión de c oinc ide nc ia y c onc ordanc ia d e l os me nsa je s ob te nidos aque l 2 8 de a gosto, y que , e n un p rinc ip io, hab ían c onsid e rado s in importancia . Poc o de spué s f ue ob se rvado que e n e l j a rd ín de la se ñora Forbe s c rec í an c ua t ro o cinc o p inos p e que ños, na c idos de una s semi l la s que hab ían s ido e nviada s a d ic ha señora por su h i jo, poc os d í a s ante s de su mue rt e , y que e l la , te n ía l a c ostumb re de l l amar “ l os á rb ol e s d e T a lb ot” . Igua lme nte se d ie ron c uenta de que e l re gimie nto a que p e rt e nec í a e l h i jo d e la se ñora Forb e s t e n ía por d i s t int i vo un cue rno de c a za c ol gado de un c l a vo, y sob re é l , una c orona . L a se ñora Ve rra l c ome nta s í e l he cho: Es un he cho c ie r to que l a s e ñ o r a F o r be s e s cr ib ió un d ía , a uto m á t i ca m e n te , un m e n s a j e e n e l que s u hi j o l e a n un cia ba que ha b ía ha l l a do un n ue v o s e n s i t iv o , m é dium e s cr ib ie n te , co n e l c ua l t r a t a ba de po n e r s e e n r e l a c ió n . Aq ue l m is m o d ía , m i pr o pia e s cr i tur a a uto m á t i ca ha b la ba de un o s p in o s pe que ñ o s p l a n ta do s e n un j a r d ín , he cho que r e v e s t ía un in te r é s pa r t i cu l a r pa r a l a s e ñ or a F o r bes , y jus t i f i ca ba a l pr o pio t i e m po lo que e l l a po r s í m is m a , ha b ía e s cr i to . . A de m á s , l a r úbr ica de m i t e x to , co m pue s ta de un o s s ign o s s o br e lo s cua l e s s e m e ha b ía l l a m a do l a a t e n ció n ,

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r e pr e s en ta ba , e n pa r t e , l a d iv i s a de l r e gim ie n to a l cua l ha b ía pe r t e n e cido T a lbo t F o r be s , l o m is m o que e l s ím bo lo de l a e s pa da . En c ua n to a s a be r s i e s t a c i r c un s ta n cia po dr ía s e r a cc i de n ta l , ha r é o bs e r v a r s o l a m e n te que e n n in gun a o t r a c i r cun s ta n cia ha a pa r e cido e n m i e s cr i t ur a a uto m á t ica e l d ibu jo de un cue r n o de ca za , n i s e ha he cho a lus ió n e n e l l a a n in gún p in o . L a se ñora Ve rra l no l ogra e xp l i ca rse l a ra zón de l t e rce r d ib ujo re p re se ntado una s t i j e ra s ab i e rta s ; pe ro me pa re ce que, s i se t ie ne e n c ue nta e l ca rá c te r s imb ól i c o del me nsa je , l a e xp l i ca c ión de l d ib u jo apa re ce ne tame nte : de l a mi sma mane ra que p a ra ind ica r el re gimie nto a que hab ía pe rt e ne c ido e l di f unto f ue t ra zada e n e l pape l su d ivi sa he rá ld ic a ; d e l a mi sma mane ra que pa ra de s igna r l a p rofe s ión que e n vida hab ía e j e rc ido re c u rrióse a l s ímb olo de l a e sp ada , l a s t i j e ra s ab ie rt a s ( s ímb olo mi tológic o de l a v id a p re ma tu rame nte c ort ada , pue sto que e s e l inst rume nto fa t íd ic o que apa re ce e n l a s manos d e l a s Pa rc a s) , re p re sentab an su mue rte viol e nta e n l a f l or de l a e dad . Ahora e xamíne se b ie n l o que dan a e nte nde r e n su c onjunto l os inc ide nte s que ac ab o de e xpone r. Ob sé rve se , p rime rame nte , que e l h i jo d i f unto de la se ñora Forb e s (d i r i gido por dos e mine nte s p s iqu i s t a s f a l le c idos , Gurne y y Mye rs) , anunc ia a su madre hab e r d e scub ie rto ot ro se ns i t i vo por me d io de l c ua l se mani fe s t a rá , a f in d e aport a r una p rueb a de su p re se nc ia e sp i r i tual que e s té e xe nta de l a e t e rna ob je c ión de la te l epa t ía , y que l o que anunc ia l o rea l i za aque l mi smo d ía , a la mi sma hora .


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En se gundo luga r, ob sé rve se que l os de t al l e s que e l d if unto e xpone a l nue vo se ns i t i vo se re f i e re n a inc id e nte s tot a lmente d e sc onoc idos d e e s t e ú lt imo, y que , p a ra e vi ta r ha st a l a somb ra de una duda sob re l a in t e rve nc ión de l a t e l epa t ía , e vi t a da rse a c onoce r, y e n ve z d i c e f i rma r c on su ve rdade ro nomb re l o ha c e d e una mane ra s imb ól i c a, t ra zando sob re e l p apel una e sp ada , un c ue rno de ca za y una s ti j e ra s , s ímb olos todos que se adap tan admirab le me nte a l a pe rsona l id ad de l c omunicante . No e s pos ib le d e ja r d e ve r l a importanc ia t e óri c a de e s t e ú l t imo de ta l le que ba st a por s í sol o p a ra e l imina r toda duda a p ropósi to de l a pos ib i l idad de un fe nóme no de t ransmis ión t e l epá t ic a e nt re la sub c onsc ie nc ia d e l a se ñora Forb e s y l a d e l a se ñora Ve rra l . Po r t e l e pa t í a se d e b ía hab e r ob te nido e l nomb re de T alb ot Forb e s , pe ro nunca t re s d ib u jos s imb ól i c os , d e una s i gn i f i ca c ión c onc re ta , aunque inc ompre nsibl e p a ra qu ie n re c ib ió e l me nsaj e . Est a c i rc unstanc ia e n p e rf e ct a a rmonía c on l os f ine s que e l e sp í r i tu c omunicante se p roponía y por l os c ua le s t e n ía que hace r muy c omp l i cada l a t ransmis ión de l me nsa je , d e mue st ra ne tame nte l a p re se nc ia e fe c t i va , e n el l uga r d e la a c ción, d e una ind ividua l id ad p e nsante indepe nd ie nte , que ob rab a por su p rop ia in i c i at i va c on inte nc ión de ob te ne r pos i t i vos re su l t ados , i gnorados d e l os mé d iums, e important í s imos de sde el punto de vi s t a d e la inve st iga c ión c i e nt í f i ca de l a s mani fe s t a c ione s me tap s íqu ica s ; e s tos re sul t ados e ran , ju st ame nte , l os que se que rí an al c anza r, y

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e f ec t i vame nte, e l e sp í r i tu d e T a lb ot Forb e s l ogró su s d e se os . Voy a e xpone r un se gundo e p i sod io que f i gu ra e nt re l os má s importante s e s tud iados e n e st a rama de l a inve st i ga c ión. Se le c onoce c on e l nomb re de “ore j a de Dioni s io” . El c a so ha s ido re l a t ado por l ord Ba lf ou r e n el volume n XXIX de l os Proc e e dings of the S.P.R y oc upa una c inc ue nte na de p ágina s . Prime rame nte, re la t a ré e l re sume n sumario d el c a so, re se rvándome de sc rib i r e n se gu ida c i e rt a s modal id ade s d e su re a l i za c ión que c ont rib uye n a aumenta r su va l or t e óri c o. En e l c u rso de una se s ión que tuvo luga r e l 1 0 de e ne ro de 19 10 c on e l mé d ium se ñora Wi l l e t t (d ama d i s t ingu ida pe rt e ne c ie nte a l a S P R) , e s t ando d ic ho méd ium en t ranc e, hab ía d ic ho l a s i gu ie nte f ra se: “El l óbu lo de l a ore ja d e Dioni s io” , p ronunc iando c on ac e nto i t a l iano e l nomb re de Dionys iu s . Est a f ra se , e ntonc e s inc ompre nsibl e , ind ic a p rob ab l eme nte que de sde 1 91 0 e l l l orado Fe de ric o Mye rs , e n unión de Gurne y, me d i tab a una e xpe ri e nc ia re f e rente a e s tud ios c lá s i c os , e xpe ri e nc ia que l a s c i rc unst anc ia s no l e p e rmi t ie ron de mome nto re a l i za r. Pe ro e l 10 de e ne ro de 1 914 l a se ñora Wi l le t t ins i s t ió sob re e l mi smo punto por me d io de l a e sc ri tu ra au tomá t i c a; e s t a ve z e l d if unto c omunic ante e ra ot ro homb re que se hab ía d i s t ingu ido por su e rud ic ión c l á s ic a , e l p rof e sor Ve rra l , f a ll e c ido e n 1 91 2 . Hab l ando de su e sposa , que t amb ién e ra p rof e sora de l e ngua s c l á s i ca s , y no e st ab a p re se nte, invi tó a que se l e


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p re gunta ra s i rec ordab a e l d í a e n que é l l e hab ía re p roc hado su ignoranc ia a p ropósi to d e un te ma c l á s i c o que e ll a d eb ía c onoce r.―e l he c ho e ra e xa c to, y se re fe rí a p re c i same nte a l inc ide nte e xpue sto por la se ñora Wi l le t t , c uyos me nsa j e s me d ianímic os hab ían s ido t ransmi t idos a l a se ñora Ve rra l l p a ra que anal i za ra l a s c i t a s c l á s i ca s que c onte nían . En e l c a so de l a f ra se : El l ób u lo de l a ore j a de Dioni s io, no l ogrando c ompre nde r l a s i gn i f ic ac ión, el l a se hab ía d i r i gido a su e sposo, qu ie n se la e xpl i c ó, sorp re nd ié ndose de que ignora se aque l e p i sod io de e rud ic ión c l á s ic a , que de b ía c onoce r. E l 28 de fe b re ro de 1 91 4 la se ñora Wi ll e t e sc rib ió au tomát i c ame nte ot ro me nsa j e d e l d i f unto p rof e sor Ve ra l , e n e l que l e anunc iab a que ib a a in t e nta r una e xpe ri e nc ia c onst i tu ida por una a soc i ac ión de id ea s re f e re nte a l a l i t e ra tu ra c lá s i c a ., e xpe ri e nc ia c uyo te ma hab ía apa rec ido ya e n una f ra se p ronunc iada e n t ranc e por e l mé d ium y que e l c omunic ante se p roponía c omp l et a r aport ando l os e le me ntos ne c e sa rios . L ue go añad ió: “La e xpe ri e nc ia que me p ropongo e f ec tua r e s b ue na y me re ce se r in t e ntada” . Advi rt ió, no ob st ante , que d ic ha e xpe ri e nc ia se d e sa rrol l a rí a p robabl e me nte e n el cu rso de un p e ríodo de t i e mpo más b i e n la rgo, du rante e l c ua l su e sposa , l a señora Ve rra l l , no de b ía sabe r nada de l os que pa saba ; s i l os de más e xpe rime ntadore s l ograb an e st ab le ce r c onc lu s ione s p e rsona l e s du rante l a e xpe ri e nc ia , d e b ían c onse rva r su s d e sc ub rimie ntos c ada uno por su c ue nta , s in da r p a rt e a l os de más.

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Est a s inst rucc ione s p re ve nt iva s y me t ic u losa s d e mue st ran c uán se ri a e ra la in t e nción c on que l a e nt idad c omunic ante se d i sponía a of re c e r a l os v ivos una p rueb a ind i re c ta , p e ro dec i s i va , d e l a supe rvive nc ia e sp i r i tual , p rue b a que deb ía se r d e na tu ra l e za ba st ante c ompl e ja p a ra t r iunfa r d e l a e te rna obj e c ión de l a te le pa tí a e nt re vivos . Se d e scub rió que e l p rof e sor S. H. Bu tc he r se hab ía unido al doc tor Ve rra l l pa ra ll e va r a c ab o l a importante e xpe ri e nc ia , que c onsi s t í a e n una e sp ec i e d e ad ivinanza c l á s ic a , e n l a que l a e l ec c ión de l t ema de b ía p re se nta r l os ra sgos c a ra c te rí s t i c os p rop ios de l a p rof unda e rud ic ión c l á s i ca de l os d if untos c omunicante s . De sde entonc e s l os d ive rsos t e ma s de l a ad ivinanza , f ue ron t ransmi t idos e n muc ha s se s ione s , ba jo la f orma de f ra se s me zc l ada s c on p e ríodos d e un e st il o osc u ro, inde sc i f rab le s p a ra l a s pe rsona s poc o ve rsada s e n la e rud ic ión c l á s i ca . Año y me d io fue ron nec e sa rios p a ra a grupa rl a s toda s . Veánse l os te ma s e se nc ia le s e xt ra ídos d e l os p a sa j e s volunta ri amente c onf u sos ; e s tos t e ma s c onst i tu í an e l e n igma que hab ía que re sol ve r:

• L a ore j a d e Dioni s io. • L a cave rna de Si ra cu sa e n que se

e nc e rrab a a l os p ri s ione ros d e gue rra y d e Est ado.

• L a h i s tori a d e Pol if e mo y de Ul i se s . • L a h i s tori a d e Ac i s y Ga la t ea . • Ce los . • Músic a y e l sonido de inst rume ntos d e

músi c a .


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• Algo que hay que b u sc a r e n la Poé t ic a d e Ari s tót e l e s .

• Sá t i ra . Se t ra t ab a de b u sca r un pe rsona j e sec unda rio y ol vid ado de la l i t e ra tu ra c l á s ic a gri e ga , que no e st aba c i t ado e n l a s h i s tori a s d e d ic ha l i te ra tu ra y que de b ía re uni r e n su p e rsona l os t e ma s d ive rsos ante s e nume rados , d ándole s l a unidad ne c e sa ri a . Mie nt ra s du ró l a e xpe ri e nc ia , l os a ge nte s e sp i r i tual e s hab ían admini s t rado e n dos i s d e va ri a s p ágina s c ada ve z , su s inde sc i f rab l e s me nsa j e s . En l os me nsa j e s se l eí an adve rte nc ia s d e l orde n s igu ie nte s : “Dic e Gurne y que por ahora se ha admini s t rado b a stante ma te ri a l a l mé dium. Más ade l ante le t ransmi t i re mos má s . De todos modos, e nt i é nda se que ha sta que nue st ro e s f ue rzo no haya t e rminado, e s tos f ra gme ntos , t a l c omo l os t ransmi t imos, no de be n se r c omunic ados a n ingún ot ro mé d ium e sc rib i ente ”. Pa san me se s e nt re una t ransmis ión de ma te ri a l nue vo y l a s i gu ie nte , c omo s i se qu i s i e ra c onc e de r a l os p e ri tos , que ana l i zaban l os me nsa j e s , e l t i e mpo su f ic i e nte p a ra d e sc if ra rl os . L le gamos a l a soluc ión de l e n igma , que e l grupo de inve st igadore s hab ía , por f in , ha ll ado, d e sc ub ri e ndo e l pe rsona j e oscu ro y ol vidado a qu ie n se ref e rí an todos l os t e ma s ind icados má s a rrib a . L ord Ba l f ou r d ic e l o s i gu ie nte :

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Lo s que n o e s t é n e s pe cia l i za do s e n l a l i t e r a tur a c l á s i ca , n o t i e n e n m o t iv o pa r a a v e r go n za r s e de ign o r a r ha s t a e l n o m br e de F i lo xe n o , q ue , s in e m ba r go , f ue un n o ta b l e po e ta , m uy e s t im a do e n s u é po ca , y de l cua l t a n s ó lo po ca s l ín e a s ha n l l e ga do ha s t a n o s o t r o s . F i lo m e n o e r a un po e ta d i t i r á m bi co . E l d i t i r a m bo e r a un a es pe cie de po e s ía i r r e gula r e n l a que lo s v e r s o s se co m bin a ba n co n l a m ús ica ; e l in s t r um e n to m us ica l e m ple a do ge n e r a lm e n te e n e s t a s o ca s io n e s , e r a l a c i t a r a . F i lo m e n o e r a n a tur a l de l a i s l a de C i t e r e a ; e n e l pe r ío do de s u m a yo r re puta ció n v iv ió dur a n te a lgún t ie m po e n S i c i l i a , e n l a co r t e de D io n is io , t i r a n o de S i r a cus a . U n d ía ca yó e n de s gr a cia y f ue e n ce r r a do e n l a ca n te r a -pr i s ió n , que e n s u o r ige n , ha b ía s i do un a e x ca v a ció n a b ie r t a e n l a m is m a r o ca , pa r a s a ca r p ie dr a s . (A p ropósi to d e e s t a c ante ra -p ri s ión , t a l ve z no e s inú t il re c orda r que aun hoy ll e va e l nomb re de “orej a de Dioni s io” a c au sa d e su s p rop ie dade s a c ú st ic a s que pe rmi t e n l a t ransmis ión de l a voz a una d i s t anc ia c onsid e rabl e , por c uya c i rc unst anc ia se d ic e que e l t i rano Dioni s io pod ía sorp re nde r l a s c onve rsa c ione s d e su s p ri s ione ros) . Cont inúa l ord Ba l f ou r: L le go a ho r a e l pun to e s en cia l de l m is t e r io , que dur a n te t a n to t i e m po ha b ía r e s i s t ido a n ue s t r a s in v e s t iga c io n e s . E l m á s cé l e br e de lo s d i t i r a m bo s de F i lo xe n o e r a un po e m ita t i tu l a do “ El c í c lo pe y G a la t e a ” , de l que s ó lo a lgun o s v e r s o s ha n l l e ga do ha s t a n o s o t r o s . Lo e s cr ib ió pa r a v e n ga r s e de D io n is io , r e pr e s e n ta do po r e l c í c lo pe . D io n is io e r a tue r to , y e s s a b ido q ue lo s c í c lo pe s n o t e n ía n m á s que un o jo . T o do e s to s e a da pta ya a un o de lo s t em a s de l


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e n igm a que s e de b ía r e s o l v e r , e n e l que s e t r a t a ba de un a “ s á t i r a ” . Pe r o ha b ía que e xp l i ca r l o r e s t a n te . Po r ú l t im o , s e de s cubr ió e n un a o br a r a r í s im a , que f o rm a ba pa r t e de l a b i b l io t e ca de l d i f un to pr o f e s o r Ve r r a l , e l pá r r a f o s igu ie n te , r e f e r en te a l po e ta F i lo xe n o : “S i a m is t a d co n D io n is io e l Vie jo f ue r o ta de r e pe n te , b ie n po r ha be r cr i t i ca do f r a n ca y dur a m e n te l a s t r a ge d ia s que e l t i r a n o co m po n ía , b ie n po r ha be r s e e n a m o r a do de G a la t e a , un a jo v e n f l a u t i s t a f a v o r i t a de D io n is io . U n d ía , s in e m ba r go , f ue pue s to e n l ibe r t a d y l l e v a do a l a pr e s e n cia de l t i r a n o , pa r a que l e d ie r a s u pa r e ce r s o br e un o s v e r s o s que é s t e ha b ía co m pue s to . D e s pué s de ha be r e s cucha do l a l e ctur a , e l po e ta e x c l a m ó po r to da r e s pue s ta : ¡L l e v a dm e o t r a v e z a l a pr i s ió n ! En é s t a s e v e n gó e s cr ib ie n do co n t r a é l un f am o s o d i t i r a m bo que l l e v a ba po r t í tu lo “El c í c lo pe y G a la t e a ” , e n e l que e l po e ta s e r e pr e s en ta ba ba jo e l pe r s o n a j e de U l i s e s , e l cua l , pa r a v e n ga r s e de Po l i f e o (D io n is io ) , r a ptó a l a n in f a G a la t e a , de l a que e l c í c lo pe e s t a ba e n a m o r a do ” . Po r f in , d e spué s d e tanto t i e mpo de e s tud io, se l ograb a l a unidad l i t e ra ria c onsi s t e nte e n c omb ina r l a s d ive rsa s p a rte s d e l a ad ivinanza c l á s i ca , imaginada y t ra smi t ida a l os v ivos por l os d i f untos p rof e sore s Ve rra l y Bu tc he r. L os t e ma s de l a ad ivinanza se ha l laban c ompl e tos e n e l d it i ramb o de l “Cíc l ope ”, de Fi l oxe no: “Dioni s io y l a ore j a d e Dioni s io (e s d ec i r , l a c a t ac umb a -p ri s ión de Si ra c u sa ) , Ul i se s y Pol i f e mo (el cí c l ope ) , Ac i s y Ga l a te a , ( l a que rida ) , Celos (que el poe ta d e spe rtó e n e l t i rano a l rap ta rl e la que rida ), y l a sá t i ra (e sc ri t a por é l en l a p ri s ión pa ra ve nga rse de Dioni s io. Cada uno de l os t ema s t ransmi t ido fi gu ra e n e l

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poe mi ta d e Fi l oxe no, ha sta e l te ma de l a músic a , que f ormab a pa rt e de la rec i t ac ión de l os d i t i ramb os. Fa l t ab a ha l la r e l p a sa je de Ari s tót e le s que p e d ía c omb ina rse c on todo l o d emás, y e n su Poé t i c a se e nc ont ra ron dos p a saj e s que se adaptaban por i gua l a l c a so; e n uno se habl a d e l a poe s ía d i t i rámb ica e n ge ne ra l; e n e l ot ro, se c i t a e spe c ia lmente a l “Cíc l ope ” , c omo un e j e mp lo de poe ma sat í r i c o. Se c ompre nde por e s t e re sumen de l in t e re sant í s imo ca so de “c orre sponde nc ia c ruzada” que imagina ron e n e l Más A l lá dos e mine nte s p s iqu i s t a s d i f untos , l a mane ra que tuvi e ron pa ra p roba r c on hec hos l a supe rvive nc ia d e su me moria t e rre s t re s y, por l o t anto, su supe rvive nc ia pe rsona l , ve nc ie ndo l a t e rr ib l e ob j ec ión de la t el epa t í a e nt re vivos . Nada fue de sde ñado pa ra a lc anza r e nt re obj e to, y c on e st e f in, l os e sp í r i tu s c omunicante s rode ab an su p e nsamie nto de p e ríodos osc u ros y l abe rínt i c os , p a ra d i s ip a r toda duda sob re l a pos ib i l idad de inte rf e re nc ia s t e le pát i c a s e nt re vivos e n l a e xpe ri e nc ia imaginada . No e s me nos notabl e la c i rcunst anc ia de que l a s p e rsona l idade s c omunicante s s i gu ie ran c on vivo int e ré s , c a s i c on ans ie dad , l a gradua l c ompre nsión de e n igma c lá s i c o t ransmit ido. De ve z e n c uando se l e ía e n l os mensa j e s p re gunta s c omo é st a : ¿Ha s ido ide nt i fi c ada la sá t i ra a que se ha hec ho alu s ión? O b ie n se adve rt í a : Se gu id e l h il o c onduc tor. ¿No os hemos d i cho que os f i j é i s en l a p a l ab ra cave rna ? ―O: “El inc id e nte a que se ha a lud ido me pa rec e ba st ante c la ro,


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d e b ie ra i s id e nti f i ca rl o. ―Y e n ot ra c i rc unst anc ia : ―Se gu id int e ntándolo… Dic e Gurne y que de se a que se le advi e rt a e n se gu ida que hayá i s c ompre nd ido e st a ú lt ima a lu s ión c l á s i ca . Y c uando l ord Ba l f ou r anunc ia a l a p e rsona l idad c omunic ante : “Que rido Gurne y, me ap re su ro a c omunic a rle que han s ido id e nt if i c ada s toda s l a s a l u s ione s c lá s i c a s t ransmi t id a s a l a se ñora Ve rra l . ” , el e sp í r i tu c omunic ante , sa t i sf ec h í s imo, c onte sta : ¡Muy b i e n ! ¡Por f in ! T odo e sto c ont ribuye a c once de r a l c onjunto, t an c omp l ejo, de e s tos hec hos , una impre s ión de na tu ra l idad y ve rdad que e n c ada de ta ll e se c unda rio c omp l et a l a admirabl e p rue ba de id e nt if i c ac ión e sp í ri ta aport ada b ajo una f orma t an nue va . , t an inge niosa , t an l ab oriosa e i rre f u tab l e. L ord Ba l f ou r ana l i za minuc iosame nte toda s l a s h ipóte s i s que pue de n imagina rse p a ra e xp l i ca r d e una mane ra na tu ra l e l c a so e xpue sto. De spué s d e habe r d e most rado su insuf i c ie nc i a, c onc luya e n e stos t é rminos : S i s o n a ce pta da s e s t a s co n cl us io n e s , l a ún i ca a l t e r n a t iv a que que da , s e r ía r e co n o ce r que lo s m e n s a j es o bte n ido s pr o ce de n de un a o v a r ia s in t e l ige n c ia s de s e n ca r n a da s . Na tur a lm e n te , a un a co gie n do e s t a co n cl us ió n , e l l o n o s ign i f i ca r ía que l a s co m un i ca cio n e s o bte n ida s pr o ce d ie s e n r e a lm e n te de lo s e s p í r i tus de s e n ca r n a do s que he m o s co n o cido e n v ida co n lo s n o m br e s de lo s pr o f e s o r e s Ve r r a l y Butc he r . N o o bs ta n te , e s e v ide n te q ue to do s lo s que a ce pte n l a ide a de que lo s me n s a j es m e dia n ím ico s pr o ce de n de in te l ige n c ia s de s e n ca r n a da s , n o de be r ía n

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ha l l a r d i f i c u l t a de s e s pe cia l e s e n a dm it i r que l a s pe r s o n a l ida de s co m un ica n te s e r a n r e a lm e n te lo s e s p í r i tus de lo s d i f un to s n o m br a do s , co m o e l l a s a f i r m a ba n co n in s i s t e n cia . Ne ga r e s t e s o lo p un to , s e r ía s en t i r e s cr úpulo s po r d ige r i r un m o s qui to , de s pué s de ha be r s e t r a ga do un ca m e l lo . De b e mos admira r a l p rof e sor Ba l f ou r por habe r e xpue sto c on le a l tad la s c onc lu s ione s a que l le gó por el e xame n de e s t e notabl e inc id e nte med ianímic o, y d e no habe r va c i l ado e n hac e rl o, a p e sa r de la re sponsab i l id ad que t e n ía por su c a rgo e n l a Soc i e dad cuya s Ac ta s pub li c a ron su inf orme . Por l o d e más, l os que no se c ontentan c on me ra s e xp re s ione s ve rb a le s va c ía s de se nt ido, tomándol a s por d e most ra c ione s c i e ntí f i ca s , y e mpre nde n un anál i s i s d e ta l lado y p rof undo de toda s l a s fa se s e n l a s c ua le s se de sa rrol l ó e l ca so d e que se t ra t a (de l a s que no e s pos ibl e f ormarse una ide a c l a ra por un s imp le re sume n) , d e be rán ine vi t ab le me nte l le ga r a c onc lu s ione s aná loga s a l a s que f ormu l a l ord Ba l f ou r, y aun a c e ntuándola s má s e xp l í c it ame nte e n el mi smo se nt ido. Díga se nos ahora qué má s se pod rí a e xigi r d e l a s p e rsona l id ade s d e l os d i f untos c omunicante s p a ra re c ib i r d e most ra cione s y t e s t imonios d e su e xi s t e nc ia e sp i r i tual , inde pe nd ie nte de l mé dium. De sde el p rinc ip io de l a s inve st iga c ione s me tap s íqu ic a s ha sta aquel d í a, l a s pe rsona l idade s d e l os d if untos hab ían aport ado toda s l a s p rue ba s de ide nt i fi c ac ión pe rsona l d i rec t a s o ind i re c ta s que e l e spí r i tu humano puede imagina r y p e d i r; p e ro ahora se de sa rrol l an ot ros


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s i s t e ma s, noví s imos, d e p rue b a s ine sp e rada s y d e l a mayor ef i c ac i a , que no han s ido imaginada s por vivos , s ino por d i f untos , que , hab ié ndose int e re sado durante su vida por l a s inve st iga c ione s me tap s íqu ic a s , y c onoc ie ndo b i e n l a s h ipóte s i s , a me nudo gra tu i t a s , p e ro por l o me nos ne u t ra l i zante s que l os e scé p t ic os opone n a l a hipóte s i s e sp í r i t a , se e s f ue rzan e n ve nc e rl a s , id eando s i e mpre nue vos s i s t e ma s d e p rue ba s inge nios í s imos, y d e l os que e l e p i sod io que a cab o de ref e ri r sól o c onst i tuye un e je mp lo e nt re mil . No c ompre ndo qué má s pod rí a p e d í rsel e s a la s pe rsona l idade s de d if untos p a ra admit i r l a re a l id ad de su p re se nc ia e sp i r i tua l . De toda s mane ra s , todo c ont ribuye a de most ra r que l os nue vos mé todos d e l os e xpe rime ntadore s c oloc ados “e n e l ot ro e xt re mo del h i l o” se p e rf ec c iona rán , se mul t ip l ic a rán s in ce sa r, ha st a e l d í a e n que l a s p rueb a s a c umulada s se an ap l a stante s y se haya a lc anzado l a ce rt e za c i e nt íf i c a de la e xi s t e nc ia y d e l a supe rvive nc ia d e l a lma.

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CAPÍTULO XIII

OTRO EJEMPLO INEXPLICABLE POR LA METAGNOMIA Pa ra d e most ra r aún má s e l inge nio c on que l os e sp í r i tu s de d if untos , que durante su vida se oc upa ron de e s tud ios me tap s íqu ica s , se e s f ue rzan e n aport a r p rue ba s nue va s d e id e nt if i c ac ión p e rsona l su sc ep t ibl e s d e d i s ipa r toda s l a s h ipóte s i s gra tu i t a s ade lantada s por l os opos i tore s , me dec ido a rel a t a r ot ro re c ie nte e j e mp lo de e s t a c l a se, que no pe rt e nec e d e he c ho a l a c l a se de e xpe ri e nc i a s má s a rrib a c ome ntada s . Ext ra c to e s t e c a so de un l ib ro l e gí t imame nte f amoso que deb ie ra e s t a r e n l a b ib l iot ec a d e toda s l a s pe rsona s que se in te re san por l a s c ue st ione s metap s íqu ic a s . Me ref i e ro a l l ib ro de l Re ve re ndo C. L. Tw ee da le : Man`s Su rviva l af te r d e a th , e n e l que re l at a la s ma ravi l l osa s mani fe s t a c ione s ob te nida s por l a me diumnidad de su e sposa, que se re ve l ó e spontáne ame nte c omo un pote nte méd ium de fe nóme nos f í s ic os int e l ec tua l e s , re al i zados a me nudo e n p le no d ía , f u e ra d e toda se s ión e xpe rime ntal , s in que e l mé d ium c aye se e n sue ño, y s in se nt i r l os ef e ctos d e n inguna ot ra mane ra , por l o que pod ía se r, a l mi smo t i e mpo, p rotagoni st a y e sp ec t adora d e mani fe s t a c ione s e xt raord ina ri a s , e n l a s que l a s “ voc e s d i rec t a s” y l a s apa ri c ione s de fanta sma s


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humanos y an ima le s―vi s ib le s a todos ,― se p roduc ían e n p l e na lu z . A p ropósi to d e l c a so d e id e nt if i ca c ión e sp í ri t a que me d i spongo a re f e ri r , d ic e l o s i gu ie nte e l p rof e sor T we eda le : El 25 de j un io pe r d í a m i m a dr e … El 2 7 , a l a l l e ga da de lo s o br e r o s en ca r ga do s de s o lda r e l a t a úd de z in c , que de b ía s e r in t r o d uc ido e n o t r o de m a de r a de e n cin a , m e r e t i r é a m i de s pa c ho , ce r r é l a pue r ta co n l l a v e , co n in te n ció n de pr e pa r ar un a pr ue ba cr uc ia l de i de n t i f i ca c ió n pe r s o n a l de m i m a dr e , s i s e m a n i f e s t a ba a n o s o t r o s . L a s v e n ta n as e s t a ba n ce r r a da s y m e en co n t r a ba s o lo e n l a ha b i t a c ió n . M ir a n do e n to r n o m ío , v i un a gr a n be l lo ta s e ca , s in cá s ca r a , que ha cía m á s de un añ o es t a ba s o bre m i me s a . L a co gí , e s co n dié n do la e n e l hue co de m i m a n o de r e cha , que m e dí e n e l bo l s i l l o pa r a q ue n a d ie pud ie s e v e r l a . Vo lv í a l a ha b i t a c ió n e n que ya c ía e l ca dá v e r de m i m a dr e , y r o gué a lo s o br er o s que me de j a s en s o lo un in s t a n te . Cua n do s a l i e r o n ce r r é l a p ue r ta y co r r í l o s co r t in a j e s . L a s pe r s ia n a s de l a s v e n ta n as e s t a ba n ce r r a da s ; m e ha l l a ba s o lo co n l a m ue r ta . Apa r t é l a s f l o r e s que r o de a ba n s u r o s t r o , a ce r qué l a m a n o , s i e m pr e ce r r a da , a é l , y de s pué s l a pas é po r de ba jo de s u ca be za . Ú n i ca m e n te e n to n ce s a br í l o s de do s y de j é ca e r l a be l lo ta . Re t i r é l a m a n o , v o l v í a co lo ca r e n s u s i t io l a s f l o r e s , a br í l a p ue r ta y de j é e n t r a r a l o s o br e r o s , que s o lda r o n e l a t a úd de z in c y lo in t r o duje r o n lue go e n e l de en cin a , ce r r á n do lo , de s pué s de a to r n i l l a r l a t a pa . D ur a n te e s t a o pe r a ció n , pe r m a n e cí pr e s e n te pa r a v igi l a r que n o a pa r ta s e n l a s f l o r e s n i m o v ie s en pa r a na da e l cue r po de m i m a dr e . Es t a ba , p ue s , s e gur o , de que n in g ún s e r v iv ie n te , e x ce pto yo , po d ía s a be r lo que ha b ía de po s i t a do de ba jo de l a ca be za de l a d i f un ta . En cua n to a m í , e s t a ba b ie n de cid i do a gua r da r e l s e cr e to e s cr upulo s a m e n te .

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S ábado 12 de ju l io 1913 .―Ho y, e s t a n do m i m uje r a n te e l e s pe jo de l a ha b i t a c ió n e n que m ur ió m i m a dr e , ha v i s to de s t a ca r s e e n e l f on do de l a lun a un o b je to e x t r a ñ o de po s i t a do e n e l l e cho de m i m a dr e . E l o b j e to , v i s to po r r e f l e jo , pa r e c ió a m i e s po s a un pe da zo de t e j ido de co lo r , pe r o cua n do s e v o lv ió , v io co n s o r pr e s a que s e t r a t a ba de un o b je to de co lo r m o r e n o c l a r o , co n l a f o r m a de un hue v o a l a r ga do , que r e s a l t a ba v iv a m e n te s o br e l a b l a n ca r o pa de l a ca m a . Ade l a n tó l a m a n o pa r a to ca r lo , pe r o e l o b j e to s e s us t r a jo a l co n ta cto , de s l i zá n do s e r á p ida m e n te ha cia e l bo r de de l l e cho , e n e l que s e de s v a n e ció . M i e s po s a co r r ió a da r m e cue n ta de lo que ha b ía v i s to . T o do e l m un do a pr e c ia r á s in t r a ba jo l a s e m e ja n za e xa cta de f o r m a y co lo r e n t r e un a be l lo ta de s po ja da de s u cá s ca r a y un hue v o de co lo r m o r e n o c l a r o . En e l a cto e s cr ib í un r e l a to de ta l l a do de l he cho , pe r o m e gua r dé m uy b ie n de r e v e l a r m i s e cr e to r e f er e n te a l o que ha b ía de po s i t a do de ba jo de l a ca be za de m i m a dr e . 2 may o 1914 .―M e ha l l a ba e n e l j a r d ín , cua n do v i a pa r e ce r a m i m uje r , m uy e x ci t a da , y m e d i jo que ha b ía v i s to e l f a n ta s m a de m i m a dr e s ub ie n do l e n ta m e n te l a e s ca l e ra in t e r io r de l a ca s a . Es t a ba v e s t ida de n e gr o y s ub ía lo s es ca lo n e s a po yá n do s e , pe s a da y a l t e r n a t iv a m e n te , e n ca da p ie , ba l a n ce a n do e l cue r po co m o ha ce n lo s a n cia n o s de cr é p i to s y ha cía m i m a dr e e n lo s ú l t im o s m e s e s de s u e x i s t e n cia . M e d i r i g í in m e dia ta m e n te a ca s a co n m i m u je r , y e n s e guida n o s s e n ta m o s a l a m e s a m e dia n ím ica , e s pe r a n do a lgún m en s a j e . Pr o n to co m e n za r on lo s go lpe s e n l a m a de r a , y e n ta b l a m o s co n v e r s a c ió n po r m e dio de l a l f a be to . ― ¿ Er e s m i m a dr e ? ―S í .


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― ¿ Po dr ía s de ci r m e , m a m á , q ue f ue lo que de po s i t é de ba jo de t u ca be za , e n e l a t a úd ? ―S í . L e r o gué que m e lo d i j e s e , y m e co n te s tó co n e s t a s pa l a br a s , d i ct a da s un a po r un a : “Cr e zco l e n ta m e n te ” . M uy s o r pr e n dido pr e g un té : ― ¿ Es é s a tu r e s pue s ta ? ―S í . Es t e m e n s a j e f ue m á s que s uf ic ie n te pa r a co n v e n ce r n o s que l a pe r s on a l ida d m e dia n ím i ca que lo ha b ía t r a n s m it ido “ co n o cía lo que yo ha b ía de po s i t a do de ba jo de l a ca be za de m i m a dr e ” , pue s to que l a s pa l a br a s que he co pia do co n s t i t uye n un a e v ide n te a lus ió n a l a “ en cin a ” , n a cida de l a be l lo ta , cuyo l e n to de s a r r o l lo e s pr o v e r b ia l . Es t a r e s pue s ta , un ida a l he c ho de que m i e s po s a ha b ía v i s to po co a n te s e l f a n ta s m a de m i m a dr e , m e pe r s ua d ió de s u pr e s e n cia r e a l en t r e n o s o t r o s . In m e dia ta m e n te r e f er í l o que ha b ía o c ur r ido a m is hi jo s y a l a cr ia da L i l y , a f in de que pus ie s e n s us f i r m a s a l p ie de l a r e l a c ió n que yo ha b ía r e da c ta do . 19 junio 1914 .―A l a s 2`30 de l a t a r de n o s s e n ta m o s en to r n o de l a m e sa m e dia n ím ica , yo , m i e s po s a y l a cr ia da L i l y… No s f ue d ict a do e l n o m br e de T o m á s T w e e da l e , m i pa dr e . Co m o ya he d i cho , s u f a n ta s m a ha b ía s ido v i s to e n l a ca s a … Le pe d í n o t ic ia s r e f e r e n tes a c ie r to s a co n te cim ie n to s de m i in f a n cia , que n a d ie e n e l m un do po día co n o ce r f ue r a de m í , y m e lo s d io co n l a m a yo r e xa ct i tu d . En to n ce s l e pr e gun té : ―Pa dr e m ío , ¿po dr ía s de ci r m e qué f ue lo que de po s i t é de ba jo de l a ca be za de m a m á e l d ía e n q ue l a e n ce r r a r on e n e l a t a úd? ―S í . Y co m o r e s pue s ta s e o btuv o l a pa l a br a “m a to r r a l ” , e xpr e s ió n m uy s ign i f i ca t iv a , p ue s s e s a be que l a s be l lo ta s cr e ce n f o r m a n do m a to r r a l .

ERNESTO BOZZANO

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Lunes , 6 de ju l io de 1914 .―Ha cia l a s 10`45 n o s s en ta m o s a n te l a me s a m e dia n ím ica . L a s m a n i f e s t a c io n e s ha n co m e n za do e n e l a cto , y e l n o m br e de m i m a dr e n o s e s d ict a do . ― ¿ Es tá m i m a dr e pr e s e n te ? ―S í . ―En to n ce s , t e pr e gun to de n ue v o s i pue de s de ci r m e qué f ue lo q ue de po s i t é de ba jo de t u ca be za . ―S í . ―Es pe r o . Co n gr a n s o r pr e s a m ía y v iv o co n te n to , o bt uv im o s l a pa l a br a “que r c us ” . ( En l a t ín , que r cus s i gn i f i ca e n cin a ) . Er a pue s , e v ide n te , que m i pa dr e y m i m a dr e co n o cía n m i s e cr e to , pe r o q ue s e pr o po n ía n t r a n s m it i r m e l a r e s pue s ta que yo s o l i c i t a ba de e l l o s , de d iv e r s a s e in e s pe r a da s m an e r a , pa r a de s v an e ce r to da s m is du da s s o br e un a po s ib l e in t e r pr e ta c ió n t e l e pá t ica de s us m e n s a j e s . S e ha v i s to , e n e f e cto , que l a s t r e s r e s pue s ta s o bte n ida s e ra n co m ple ta m e n te d i f e r e n te s de lo que yo pe n s a ba ; m á s e xa cta m e n te : yo pe n s a ba e n un a be l lo ta , y n o pe n s é n un ca m á s que e n un a be l lo ta . En c ua n to a m i e s po s a , n o po día co m pr e n de r n a da de a que l lo , co s a n a tur a , n o po se ye n do l a c l a v e de l a s un to , s in co n ta r q ue , n o co n o c ie n do e l l a t ín , n o po día e n te n de r e l s ign i f i ca do de l a pa l a br a e n e s t e id io m a q ue ha b ía n t r a n s m it ido . 7 ju l io 1914 .―A l a 1`30 n o s p us im o s a n te l a m e s a me dia n ím ica . M i m a dr e s e m a n i f e s tó e n s e guida . L e pr e gun té m e n ta lm e n te s i po día d ic t a r m e un a pa l a br a que m e de m o s t r a s e s u pr e s e n cia r e a l a n ue s t r o l a do . Co n gr a n s a t i s f a cc ió n m ía de l e t r e a m o s l a pa l a br a o a k ( e n cin a , e n in gl é s ) . Co m o s e v e , l a s pr ue ba s de


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ide n t i f i ca c ió n co n t in ua ba n a c um ulá n do s e . O bs é r v e s e que e s t a v e z yo ha b ía d i r ig ido a m i m a dr e un a pe t ic ió n m e n ta l . M i e s po s a , n o s a b ie n do lo q ue yo ha b ía pr e g un ta do , e i gn o r a n do e l s e n t ido de l a pa l a br a l a t in a q ue s e ha b ía o b te n ido a n te r io r m e n te , n o po día e xp l i ca r s e l a pa l a br a que n o s ha b ía s i do d ic t a da , pe r o yo m e gua r dé b ie n de a c l a r a r lo . Av e n tur ó un a co n je t ur a : q ue co n a que l t é r m in o m i m a dr e ha b ía q ue r ido a lu d ir a s u a t a úd , que e r a de m a de r a de e n cin a . O m e a bs tuv e de to do co m e n ta r io . 3 ene ro 1917 .―A l a s 3`30 , m i e s po s a y yo n o s s e n ta m o s a n te l a me s a me dia n ím ica . D e s pué s de ha be r s a luda do a m i m a dr e , l e pr e g un té : ―D im e , m a m á ¿po dr ía s da r m e de ta l l e s co n cr e to s s o br e lo que de po s i t é de ba jo de tu ca be za , e n e l a t a úd? ―S í . ―T e r ue go , pue s , q ue m e lo s de s . F ue r o n d ict a da s l a s l e t r a s A E N . ― ¿ Es tá b ie n A ? ― ¿ Y E? . ―S í . ― ¿F a l t a n , q ui zá a l g un a s l e t r a s a l a pa l a br a ? . ―S í ― ¿C uá n ta s l e t r a s co m po n e n l a pa l a br a ? ―Cin co . ―Cua n do ha ce un m o m e n to m e t r a n s m it i s t e l a s l e t r a s a A E y N, ¿e r a l a A l a q ue de b ía o c upa r e l pr im e r luga r ? ―S í . ― ¿La N de be o cu pa r e l ú l t im o ? ―S í . ― ¿Q u ie r e s in d ica r m e e l o r de n de l a s de m ás l e t r as ? T e lo r ue go . ―S í . ― ¿D ó n de de bo co lo ca r l a E ?

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―En e l s e g un do l uga r . ― ¿ Y l a R? ―Cua r to . ― ¿ Y l a O ? ―T e r ce r o . ― ¿Se t r a t a , p ue s , de l a pa l a br a AEO R N? ―S í , ― ¿ Pe r o e s t á s s e gur a de l a E? ―S í . Ha r é o bs e r v a r , pr im e r a m en te , de pa s o , l a s e m e ja n za e n t r e l a C y l a E , t a n to en l a e s cr i tur a im pr e s a co m o e n l a m an ua l , e n ca r a ct e r e s m in ús culo s , ” c “ , “ e “ . Y a ho r a , ha r é n o ta r que co m o e r a l a pr im e r a ve z que s e n o s t r a ns m it ía l a pa l a br a e xa cta : a co r n (be l lo ta e n in gl é s ) , e l or de n de l a s l e t r a s ha b ía s ido a l t e r a do in te n cio n a da m e n te y , s e ha b ía r e e m pla za do l a C po r un a E, co n o b j e to de de m o s t r a r m e l a pr e s en cia de un a v o lun ta d e x t r a ñ a o in de pe n die n te , que t e n ía l a in t e n ció n de pr o ba r m e que po día o po n e r s e a l a m ía , d i ct a n do lo q ue s e l e a n to j a ba . S i s e a n a l i za n to da s l a s r e pue s ta s o bte n ida s , ha br á que r e co n o ce r que in d i ca n de un a m a n e r a a dm ir a b l e l a pr e s e n cia de un a e n t ida d e s p i r i t ua l pr o pia m e n te d icha , q ue , un a v e z m á s , que r ía pr o ba r m e que l a t e l e pa t ía n o e n t r a ba pa r a n a da e n l a t r a n s m is ió n de e s to s m e ns a j e s . En ca da un a de l a s o ca s io n e s que he e xpue s to , yo n o po d ía , n a tur a lm e n te , e v i t a r pe n s a r e n l a pa l a br a Be l lo ta , y , s i s e hub ie s e t r a t a do de t e l e pa t ía , e s t a pa l a br a de b ió s e r o bte n ida e n se guida y s i e m pr e , m ie n t r a s que , po r e l co n t r a r io , e n to da s l a s r e s pue s ta s se o bs e r v a n e ta m e n te que l a pe r s o n a l ida d co m un i ca n te s e e s f ue r za e n t r an s m it i r l a in f o r m a ció n pe d i da de un m o do s ie m pr e d i s t in to a l a ide a que yo t en ía pr e se n te e n m i m e m o r ia . Es to e s , s o br e to do , e v ide n te e n l a s pr im e r a s co m un ica cio n e s , e n l a s que s e o btuv ie r o n l a s r e s pue s ta s : CREZCO LE NT AM ENT E, M AT O R RAL Y Q U ERCU S , pa l a br a s que n o e s t a ba n , e n m a n e r a a lgun a , e n m i pe n s a m ie n to , y que m e s o r pr e n die r o n


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a l t a m e n te cua n do m e f ue r o n t ra n s m it ida s . (Pá gs . 162-1 67) En l os c ome nta rios que a cab o de rep roduc i r , e l Rdo. Tw ee dal e ha ce ob se rva r muy ju st ame nte e l rea l val or t e óri c o de la s re spue st a s t ransmi t id a s por la pe rsona l id ad e sp i ri tua l c omunic ante , pue sto que e xcluye n de f in it i vame nte l a h ipóte s i s d e l a t e le pa t í a e nt re vivos p a ra e xp l ic a r el ca so d e que se t ra t a . Comp l e t a ré e s tos c ome nta rios ha c ie ndo, a mi ve z , f i j a r l a a t e nc ión sob re e l gran va l or t e óri c o que e n e l mi smo se nt ido re vi s te el p rime r inc id e nte a luc ina torio-ve ríd i c o suce d ido e spontáne amente a la se ñora Tw ee da le cuando se e nc ont raba f re nte a l e sp ejo, e n l a hab i t a ción e n que hab ía mue rto su sue gra , d i e z y ocho d ía s ante s . El val or t e óri c o de e s t a v i s ión c onsi s t e, e n p rime r l uga r, e n l a c i rc unst anc ia d e se r l i t e ra lme nte ine xp l i cab le por l a h ipóte s i s d e l a t e l epa t ía e nt re vivos , e n t anto que , a l p rop io t i e mpo, ind ic a que l a in ic i a t i va d e l le va r a c ab o l a e xpe rie nc ia id e ada por e l Rdo. Tw ee dal e p e rt e ne ce a l a pe rsona l id ad c omunic ante , y s i l a in i c i a t i va p e rt e ne ce a e s t a ú lt ima , e ntonce s l a in t e rp re t ac ión e sp í ri t a d e l os hec hos p a rec e ine vi t abl e . Pi é nse se , ade más, que al p rovoc a r e n e l méd ium l a v i s ión de un ob j eto aná logo, pe ro no id é nt i c o, a aqué l que f i gu rab a e n l a e xpe ri e nc i a , no sólo d e most ró l a p e rsona l idad c omunic ante un c onoc imie nto de l os he c hos y una in i c i a t i va p e rsona l , s ino que h i zo c on e l l o un p rime r e nsayo del inge nioso mé todo que hab ía imaginado pa ra d e svane ce r e n e l e sp í r i tu

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d e l e xpe rime ntador l a et e rna ob j ec ión de l a “ t e le pa tí a e nt re v ivos” , en l o que se re fi e re a l a s mani fe s t a c ione s d e d if untos . En ot ros t é rminos : l a pe rsona l id ad c omunic ante c onoc ía muy b i e n e n vida e l e norme ab uso que se ha hec ho de d i c ha h ipóte s i s , y c omb inó de spué s de la mue rt e un s i s t e ma de “p rue b a s por analogía ” d e st inada s a ne u t ra l i za r su s e f ec tos . Re p i to, pue s , que e s tos nue vos s i s t e ma s d e p rueb a s imaginados por l a s p e rsona l idade s e spi r i tua le s c omunicante s (c i rc unst anc ia ya por s í mi sma el oc ue nte y c ap i ta l ) , no pue de me nos d e c onduc i rnos ráp idame nte ha c ia e l obj e t i vo de se ado, ha c ie ndo t ab la ra sa d e toda c l a se d e oposi c ione s y aport ando a l os c í rc u los me tap s íqu ic a s l a c onc i l i ac ión de toda s l a s h ipóte s i s le gí t ima s , que hoy, por e l c ont ra rio, l os c omba t i e nte s de amb os b andos se a rroj an unos c ont ra ot ros c omo a rma s of e ns iva s , s i e ndo a s í que , e n re al id ad l a s h ipóte s i s de que hace n u so son igua lme nte l e gí t ima s e i gualme nte ve rdade ra s , p e rf ec t ame nte c onc il i ab l e s e nt re s í , o, mejor, c omp l eme nta ri a s una s de ot ra s . Pe ro e s t a c onc i l i ac ión sólo pue de re a l i za rse admit ie ndo p rime rame nte la e xi s te nc ia y l a supe rvive nc ia de l a lma .


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CAPÍTULO XIV

RESPUESTAS A ALGUNAS OBJECIONES DE ORDEN GENERAL A l l l e ga r aqu í advie rto que he a gotado l a l ab or p rimi t i vame nte p ropue st a c onsi s t e nte e n ana l i za r, i lu st ra r y c ome nta r l a s once c a te gorí a s d e manif e s t ac ione s me tap s íqu ica s , e n l a s que , se gún e l se ñor Sud re , l os e sp í r i t a s “ se han a t rinc he rado, de c la rando que son ine xp l ic ab l e s por l a s t e orí a s me tap s íqu ic a s” . He que rido p rob a r a l se ñor Sud re , c on he c hos , que l os e sp i r i t i s t a s te n ían ra zón de d ec l a ra rl a s ine xp l ic abl e s por l a s t e orí a s me tap s íqu ic a s , d e j ando a un l ado l a ine xa c t itud de d ec i r que se hab ían “ at rinc he rado” de t rá s de e l l a s . E l aná l i s i s que ac abamos de hac e r, d e mue st ra d e una mane ra e vid e nte y d ec i s i va l a insu f i c ie nc ia e inc onsi s t e nc ia d e l a s h ipóte s i s na tu ra le s sost e n ida s por e l se ñor Sud re , l o mi smo que la inania c omp le t ame nte sof í s t ic a d e l os a rgume ntos que e mpl e a a fa vor d e su t e s i s . No t e ngo, pue s , l a int e nc ión de se gu i r re fu tando l a s ob j e c ione s d e me nor importanc ia que d i r i ge a l os d e f e nsore s d e l a h ipóte s i s e sp í r i t a , má s que nada , por la c au sa que ya he e xpue sto; e s de c i r , porque l a empre sa e s l i te ra lme nte imposibl e , pue sto que l a s ob j ec ione s d e e s ta c l a se se e nc ue nt ran por doc e na s e n c ada página , y t amb ié n porque se t rat a d e a f i rmac ione s o ine xa c ta s o i l ógi c a s .

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Cre o má s oportuno, ante s d e t e rmina r, c onte st a r a a l guna s ob je c ione s d e ca rá c te r ge ne ra l , que , c oinc id ie ndo c on e l se ñor Sud re , l os re p re se ntante s de la c ie nc ia of ic i al d i r i ge n c onst ante me nte a l os de fe nsore s d el Esp i ri t i smo. Como se t ra t a d e ob j e c ione s t e óri c ame nte importante s y c ompa rt id a s por gran núme ro de p e rsona s , e s t a ob ra (e n l a que se re f utan l a s id e a s de un autor, c on e l f in d e re fu ta r a l mi smo t i e mpo l a s id ea s d e ot ros opos i tore s) , e s t a ob ra , d igo, p a re c e rí a inc omp l et a , s i no re c ogie se l a s ob j e c ione s d e orde n ge ne ra l a la s que aqu í he he c ho a lu s ión. Comie nzo por una que a l os ojo s d e l os homb re s d e c i enc i a y d e l os p rof anos e n toda c i e nc ia , re vi s t e gran e f ic a c ia p a ra d eb i l i ta r e l va l or d e l os a rgume ntos f ormul ados por l os d e fe nsore s d e la h ipóte s i s e sp í r i t a , aún en e l c a so d e que e s t é n c once bida s y d e sa rrol l ada s c on a rre glo a l a l ógi c a , mie nt ra s que l a s d e l os adve rsa rios p a re ce n gra tu i t a s y c ap ri c hosa s . Est a ob j e c ión c onsi s t e e n a f i rma r que l os e sp í r i t a s , son , e n ma sa , una aglome rac ión de “mí st i c os” , que qu i s i e ran f unda r una re l i gión b a sándol a e n l os f e nómenos me tap s íqu ic a s , y que , por c onsigu ie nte , su s a rgume ntos no p e san e n un c í rc u lo c ie nt í f ic o. Est a ob je c ión, p re se ntada e n f orma s t an d ive rsa s c omo i rr i t ante s , se opone a l os e sp í r i t a s por toda s p a rte s , y no e st amos c i e rt ame nte e n e l ca so de t e ne r que re cu rri r a l os e j e mp los ; no ob st ante , de se ando c onc re t a r, ha ré nota r que , e nt re e ll os , f i gu ra el p rof e sor Ric he t , a qu ie n s ince rame nte admiro y re sp e to. En e l


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J orna l of the Ame ri c an S. f or P.R. d i c e l o s i gu ie nte ( sep t i emb re 1 923 , página 40 0 ) : Es to y co n v e n cido de q ue s i l a M e ta ps íqu ica n o ha pr o gr e s a do m á s , s e ha de b i do a un de f e cto de m é to do ; s e ha que r ido ha ce r de e l l a un a a r d ie n te r e l ig ió n , e n luga r de un a c ie n c ia s e r e n a y m o de s ta . Otro b iólog o anglo i t a l i ano, e l doc tor Wi l l i am Mac ke nzi e, me d i rigí a a mí p e rsona lme nte l a mi sma ob j ec ión, e sc rib ié ndome : “Si l os e sp i r i t i s t a s qu ie re n a t ribu i r a l os f e nómenos me tap s íqu ic a s un c onte nido rel i gioso, é s tos t e nd rán e l va l or de una rel i gión c ua lqu ie ra , e s d e c i r , mucho c omo se ntimie nto, nada c omo c i e nc ia ” . Pi e nso, pue s , que e s c onvenie nte d e st ru i r e s t a d e p lorab le p re ve nc ión, que e s c onse cue nc ia d e una ob se rva c ión e xt rañame nte p a rc i al y supe rf ic i a l de l movimie nto e sp í ri t a e xaminado e n su c onjunto. Si e s c i e rto que una re sp e tabl e mu l t i tud de alma s senc i l la s dan a l e sp i r i t i smo un se nt ido re l i gioso, e l l o no s i gn i f i c a que é s t e se a re li gioso, s ino que la s c onc lu s ione s r i gu rosame nte e xpe rime ntal e s―y por t anto, c i e nt íf i c a s ,―a que c onduce n l a s inve st i ga c ione s me d ianímic a s , t ie ne n l a v i rtud de re c onf ort a r a gran núme ro de p e rsona s a torme ntada s por l a duda. Pe ro l os opos i tore s no de b ie ran ol vida r que por e nc ima de e s ta mul t i tud e n l a que p re va l ec e el se nt imie nto, e xi s t e una c ohort e nume rosa de e xpe rime ntadore s duc hos e n l os mé todos c i e nt íf i c os , ve rdade ros homb re s d e c i e nc ia e n l os que p re va l ec e l a f r í a ra zón, y que

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e xaminado l os he c hos c on e l sol o f in d e b u sca r l a ve rdad por l a ve rdad , por l o que s í han a c ab ado por adhe ri rse a l a h ipóte s i s e sp í r i t a , e n mane ra a l guna s i gn i f i c a e s to que se hayan c onve rt ido e n mí st ic os , s ino que se han c onve nc ido e xpe rime nta lme nte d e e s t e he c ho; que e s t a h ipóte s i s e ra l a única c apa z d e e xpl i ca r e l c onjunto de l a f e nomenología e xaminada . Y e s to e s Cie nc ia . Ni Mye rs , n i Hodgson, n i Hyslop , n i Ba r re t , n i l a se ñora Ve rra l , n i L odge , n i Zöl lne r, n i Du Pre l, n i Aksakof f, n i Bou t l e rof f , n i Fl ammarión, n i L omb roso, n i Brof f e rio, n i e l au tor d e e s t a ob ra , te n ían t e ndenc ia s mí st i c a s ; por el c ont ra rio, c a s i todos p rof e saban c onvicc ione s pos i t i vo-ma te ria l i s t a s . L o que l e s l le vó a p ronunc ia rse de f ini t i vame nte a f a vor d e l a h ipóte s i s e sp í r i t a f ue l a e l oc ue nc i a i rre s i s t ib l e d e l os hec hos , y, sob re todo, l a impone nte c omprob ac ión de l a c onve rge nc ia d e toda s l a s p rueb a s―anímica s y e sp í r i ta s ,―hac ia l a de most ra c ión de l a e xi s t e nc ia y supe rvive nc ia d e l a lma . De e sto se d educe que su s c onc lu s ione s son t an rigu rosame nte c ie nt íf i c a s c omo l a s de su s c ont rad ic tore s , c on l a d i f e renc ia, no ob st ante , de que e s tos ú l t imos f undan su s induc c ione s y su s d educc ione s sob re grupos a i s l ados de f e nóme nos y nunc a sob re su tot a l id ad , mie nt ra s que l a s inducc ione s y l a s d e duc c ione s d e l os que sost i e ne n l a h ipóte s i s e sp í r i t a e s t án f i rmí s imame nte b a sada s e n l a tot a l id ad de l a s mani fe s t a c ione s med ianímic a s , an ímic a s y e sp í r i t a s . Re pi to, pue s , por l a c e nté s ima ve z , que l a h ipóte s i s e sp í r i t a e s una h ipóte s i s c ie nt íf i c a, y que l os que l a d i scu te n


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d e mue st ran que aún no0 se han f ormado una id e a c l a ra d e l o que p re te nde n d i scu t i r . Pa ra d e most ra rl o mejor, una ve z má s , c onte st a ré a ot ra ob je c ión f ormu l ada por e l p rof e sor Ric he t e n e l a rt í c ulo que ya hemos c i t ado (p ág. 46 5 ) : No pie n s a n ( lo s e s p i r i t i s t a s ) , que a n te s de a dhe r i r s e a un a t e o r ía hipo té t ica , t a n f r á gi l , de t a l m o do r o de a da de d i f i cu l t a de s e i lus io n e s , e s n e ce s a r io do ta r l a de un a ba s e s ó l ida , co n s t i tu ida po r he cho s in d i s c ut i b l e s . ¿Q ué s e d i r ía de un a r qui t e cto que co m e n za s e a p in ta r de l i ca da s f i gur a s a l e gó r i ca s e n l a bó v e da de un t e m plo , a n te s de a s e gur a r s e de que e l e d i f i c io t i e n e s ó l ido s c im ie n to s ? A su ve z e l doc tor Mac ke nzi e , e n e l a rt íc u lo a que he alud ido, ins i s te e n e stos t é rminos : “El e sp i r i t i smo t i e nde a e xp l ic a r l o d e sc onoc ido por l o d e sc onoc ido” . Conte st ado a e s t a s dos c rí t i c a s d e l a t e orí a e sp í r i t a , ob se rva ré que c uando a f i rmo que e l an imi smo e s e l c omp le me nto ne ce sa rio d e l e sp i r i tual i smo y que el e spi r i t i smo c a rec e rí a d e b a se s in e l an imi smo; cuando d igo e sto, sost e ngo p re c i same nte que p a ra l ogra r l a de most ra c ión c i e nt íf i c a d e l a h ipóte s i s e sp í r i t a, e s ind i sp e nsab le p roc e de r de l o c onoc ido a l o d e sc onoc ido; e s d ec i r , que se e s tá obl igado a p a sa r por l a h i le ra de l a s c au sa s y ef ec tos d e orde n p s i c of i s iol ógi c o, que se e l e van gradua lme nte , se re f inan y se e sp i r i tual i zan , ha st a hal l a rse e n re l ac ión, s in solución de c ont inu idad , c on l a s manif e s ta c ione s d e na tu ra le za e se nc ialme nte e spi ri tua l . Se t ra t a , por

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ú l t imo, d el p a so, admirab le me nte graduado, d e c au sa s c onoc ida s a ot ra s me nos c onoc ida s , p e ro sól id ame nte a se ntada s sob re l a s que l a s p re c ede n, e xac t ame nte c omo se e xige pa ra ha ce r ob ra r i gu rosame nte c ie nt í f ic a . No c re o que haya mot ivo p a ra e xt e nde rme e n l a e nume ra c ión de tal l ada de e s tos c omp le jos e ncade namie ntos d e c au sa s y e fe c tos int e rmed ia rios e nt re e l c ue rpo somá t i c o y e l e sp í r i tu , pue sto que l a cue st ión e s f ami l ia r a nue st ros c ont rad ic tore s ; me l imi to, pue s , a t ra za r un b osque jo e squemát ic o y a grande s ra sgos . Por l o que se ref i e re a l a spe c to p s i c of i s iol ógi c o de l a s mani fe s t a c ione s an ímic a s , l os d e fe nsore s d e la h ipóte s i s e sp í r i t a p a rt e n de l os f e nóme nos d e e xte riori za c ión de l a mot ri c id ad ( t el e kine s ia ) , y d e l a se ns ib i l idad , p a ra p a sa r e n se gu ida a aquél l os e n que l a t e l e kine s i a se c omp li c a c on e l f e nóme no de l pa so d e l a ma te ri a a t ra vé s d e la ma te ri a , fe nóme no que , a su ve z , se une a e s te ot ro; l a d e s int e gra c ión a d i s t anc ia , e l t ra sport e en e l c u rso de l a s se s ione s me d ianímica s y l a re int e gra c ión inst antánea de un ob j e to c ua lqu ie ra (aporte ) . En e st e e s tud io l os e sp í r i t a s pone n e n ac c ión l os mé todos de l aná l i s i s c ompa rado, ap roximando y l i gando d ic hos f e nóme nos c on l os de id e opl a st i a p rop iame nte d i c ha, e n l os que l a ma te ri a somá t ic a e xt e riori zada del organi smo de l mé d ium b a jo una f orma fl u íd ic a o se mif lu íd i ca , se c onc re t a e n un mie mb ro, e n una cabe za , e n una f orma organi zada , c on auxi l io d e l a voluntad sub c onsc ie nte de l mé d ium, c ompre nd ie ndo e n


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e s t a se ri e toda s l a s manif e s t ac ione s an ímic a s d e orde n aná logo, no d if e re nc iándose una de l a ot ra má s que por su gradac ión e volu t iva y d e most rando re sp e ct i vame nte : 1 º, que la se ns ib i lid ad y mot ri c id ad humana s puede n se r se pa rada s d e l s i s t ema ne rvioso y musc u la r. 2 º, que l a voluntad humana sub c onsc ie nte t i e ne e l pode r d e de s int e gra r a d i s t ancia , d e t ra s l ada r y de re inte gra r l a mate ri a . 3 º, que d ic ha voluntad posee t amb ié n l a f a c ul t ad de re duc i r e l organi smo humano a l a su st anc ia amorf a y p rimi t i va que l o c ompone , p a ra e mpl e a rla l u e go e n re organi za r mie mb ros humanos, rost ros humanos, organi smos humanos p e rf ec tos e inde pe nd ie nte s d e l mé dium, c onjunto de f a cu l t ade s que nos inc linan a in f e ri r , na tu ra lme nte , que e l organi smo humano de be se r a su ve z c omo un p roducto de e sa s mi sma s f ue rza s y f a c ul t ade s e xte riori zab l e s , dominando l a ma te ri a inanimada y organi zando l a su st anc ia somá t i ca , fu e rza s y f ac u l tade s d i r i gid a s por una voluntad sub c onsc ie nte , d e na tu ra le za t ra sce nde nta l. Dicho e n ot ros t é rminos : f ue rza s y f ac u l tade s que nos ha c e n p e nsa r l ógi c amente que e s e l e sp í r i tu qu ie n organi za e l c ue rpo, y no, c omo a f i rman l os re p re se ntante s d e l a c i e nc i a of i c ia l , e l cue rpo organi zado qu ie n e ngendra e l e sp í r i tu . Con e st e mot ivo ha ré nota r que la ob ra magi s t ra l d el doc tor Ge le y: De l ` Inc onsci e nt au Consc i e nt e s t á c omp le t ame nte c onsagrada a l a d e most ra c ión c i e nt í f ic a d e e s t a ve rdad cap i ta l . Dic e e l au tor c i tado:

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La n o ció n de l a ide o pla s t ia im pue s ta po r lo s he cho s e s ca p i t a l : l a ide a n o e s un a de pe n de n cia , un pr o duc to de l a m a te r ia . Po r e l co n t r a r io , e s l a ide a quie n m o de la l a m a te r ia y l e pr o cur a s u f o r m a y s us a t r ibuto s . Re c orde mos, pue s , que e s t a s p rime ra s c onc lu s ione s , r i gu rosame nte f undada s e n he c hos , y a l a s c ua l e s se ha l l e gado s igu ie ndo e l mé todo c i e nt íf i c o de l a a sce ns ión gradua l d e l os c onoc ido a l o d e sc onoc ido, b a st an por s í sol a s p a ra d emost ra r l a e xi s t e nc i a e n e l homb re de un e sp í ri tu indepe nd ie nte d el c ue rpo―y por l o t anto, p re e xi s t ente a la c ue rpo y supe rvivi e nte a l a mue rt e d e l cue rpo,―y ba st an , a l mi smo t i e mpo, p a ra de rrumb a r i rre med iab l e me nte e l postu l ado f undame ntal sob re que re posa l a b iología mode rna , se gún l a c ual e l órgano de l c e reb ro c re a l a f unc ión de l p e nsamie nto, mie nt ra s l os hec hos d e mue st ran que e s e l e sp í r i tu , e s de c i r , l a f unc ión del p e nsamie nto, qu ie n c rea l os órganos . De sde un punto de vi s t a di f e re nte , pe ro s i e mpre b ajo e l a sp ec to p s i c of i s iol ógi c o, l os d e fe nsore s d e la h ipóte s i s e sp í r i t a p a rt en de l os f e nóme nos de e xte riori za c ión de l a se ns ib i l idad y d e l a mot ri c id ad , pa ra ll e ga r, gradua lme nte , a l a s de más manif e s t ac ione s a l i ada s d e l a f ormac ión c omp l et a de un “ cue rpo f l u íd i c o” e xt e riori zado, id é nt ic o a l d e l se ns i t i vo some t ido a l a e xpe rie nc ia, c ue rpo fl u íd ic o p rovi s to d e se ns ib i l id ad y de mot ri c id ad, p e ro de sp rovi s to d e a t r ib u tos inte l i ge nte s , pue sto que re p roduc e ,


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mimé t i came nte , l os movimientos d el se ns it i vo mi smo. Pa san lue go a l os c a sos , b i e n e spontáne os , b i e n p rovoc ados , e n l os que e l d e sdobl e e s al p rop io t i e mpo f l u íd i c o, se nsori a l y p s íqu ic o (b i l oc ac ión) , d e modo que l a p e rsona l idad c onsc ie nte d e l se ns i ti vo p a sa a l c ue rpo f lu íd i c o p e rc ib i e ndo a d i s t anc ia su p rop io c ue rpo somá t ic o inanimado y s in vida . A l l l e ga r a e s t e punto, l os d e fe nsore s de l a h ipóte s i s e sp í r i t a e s tab le ce n nec e sa ri ame nte l a c onc lu s ión de que e xi s t e e n e l homb re un “c ue rpo f l u íd i c o” (p e ri e sp í r i tu ), que re p re se nta “e l e s l ab ón de c onjunc ión” e nt re e l organi smo somá t i c o y e l e sp í r i tu , y e l c ual puede se pa ra rse d e l organi smo somá t i c o e n c i rc unst anc ia s e sp e c ia le s d e re l a j ac ión vi t a l (c omo e n e l s ínc ope , e n e l é xt a s i s , e n el sue ño fi s iol ógi c o y e n e l sonamb ú l ic o e h ipnót i c o, e n l os c a sos d e inha l ac ión de c l orof ormo, e t c . ) , c ond ic ione s que nos inc l inan l ógi c ame nte a a rgü i r que s i e n e l homb re e xi s t e un “c ue rpo f l u ídi c o” que re vi s t e l a f unc ión de e nvol tu ra d el e spí r i tu , y que puede t e mpora lme nte a l e ja rse d el organi smo somá t i c o, aun e n e l cu rso de l a e xi s t e nci a t e rre s t re , e ntonc e s l a mue rt e de be c onsi s t i r e n l a se pa ra c ión de f ini t i va d el organi smo somá t i c o, por una p a rte , y d e l e sp í r i tu p rovi s to d e e nvol tu ra f l u íd i c a, por l a ot ra . Est a s son l a s c onc lu s ione s de l os d e f ensore s d e l a h ipóte s i s e sp í r i t a , que, c omo se ve , van de l o c onoc ido a l o d e sc onoc ido. Por ú l t imo, d e sde e l punto de vi s t a pu rame nte p s íqu ic o, l os de fe nsore s d e l a hipóte s i s e sp í r i t a p a rt e n de l a s e xpe rie nc i a s de t ra nsmis ión de l

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p e nsamie nto a c ort a d i s t anc i a , pa ra p a sa r a l a s ob te nida s a d i s t anc ia s notab le s , e xpe rie nc ia s que ab re n l a v í a a la s manif e s ta c ione s t e le pát i c a s p rop iame nte d i cha s , pa ra l a s c ual e s no e xi s t e n l imi t a c ión e n e l e spa c io. L ue go, re l ac ionan, c ompa ran, l i gan e st a s manif e s ta c ione s d e most ra t i va s de l pode r f unc iona l d e p e nsamie nto, c on l a s manif e s ta c ione s c omp l eme nta ri a s de l a e voluc ión y d e l a e sp i r i tual i za c ión de la s f a c ul t ade s se nsori a l e s , d e sde l os f e nóme nos de “ t ranspos i c ión de l os se nt idos” , que, e voluc ionando gradua lme nte , se t ra s f orman e n fe nóme nos de au tosc opia y d e a l osc op ia , e n l a s que e l se ns i t i vo pe rc ib e , mac rosc óp ica y mic rosc óp icame nte , e l int e rior d e su c ue rpo y e l int e rior d el de l os de más. Estos f e nóme nos se e le van, a su ve z , ha st a t ransf ormarse e n l a l u c id e z p rop iame nte d i cha , e n l a que e l se ns i ti vo p e rc ibe a t ra vé s d e todo c ue rpo inanimado; e s tos ú l t imos ab re n e l c amino a ot ros f e nóme nos muc ho má s importante s de l a p e rce pc ión de c osa s y a c ontec imie ntos a una d i s t anc ia c ua lqu ie ra de l se ns i t i vo ( t e l e s t e s ia ) , f e nóme nos que se sub l imizan y se e sp i r i tua l i zan , por ú l t imo, ha st a a l c anza r l a s c ima s d e l a c l a ri v ide nc ia e n e l p a sado y e n e l f u tu ro ( re t ro c onoc imie nto y p re c onoc imie nto) . De e st e ma ravil l oso c onjunto de mani fe s t a c ione s an ímic a s d e duce n ra c iona lme nte l os d e fe nsore s d e l a h ipóte s i s e sp í r i t a l o que ha s ido t e ma de la s c ons id e ra c ione s p re ce de nte s : e s d e c i r , que todo e sto de mue st ra que e n l o má s p rof undo de l a sub c onsc ie nc ia humana se e nc ue nt ran f ac u lt ade s p s i c ose nsori a le s d e un


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orde n e le vad í s imo, que son inde pe nd ie nte s d e l a “ l e y de se le c ción na tu ra l” , y, por c onsigu ie nte , no pue de n se r má s que l os se nt idos que e xi s t e n p re f ormados, en e s t ado l a t e nte , e n l a sub c onsc ie nc ia , e sp e rando eme rge r y ac tua r e n un med io e sp i ri tua l , d e spué s d e l a c ri s i s d e l a mue rt e , c omo e n e l e mb rión e xi s t e n p re f ormados, en e s t ado l a t e nte , l os se nt idos d e l a v id a t e rre s t re , e spe rando eme rge r y a c tua r e n un me d io te rre s t re , d e spué s d e l a c ri s i s d e l na c imie nto. T odo e l mundo c ompre nde rá que l a s t r ip l e s c onc lu s ione s a que l l e van l os d ef e nsore s d e l a id e a e sp í r i t a , c ada una de la s c ual e s e s c omp l eme nta ri a de l a ot ra, e qu iva le n a una de most ra c ión rigu rosame nte e xpe rime nta l de l a e xi s t e nc ia e n e l homb re de un e sp í ri tu inde pe nd ie nte de l c ue rpo, organi zador de l c ue rpo y sob re vivi e nte a l a mue rte d e l cue rpo, d e most ra c ión que p a ra se r ind i sc ut ib le s no e sp e ra , má s que l a f ormac ión de una cua rt a c onc lu s ión c ompl e me nta ri a, que deb e nac e r d e l os f e nómenos e sp í ri t a s p rop iame nte d i chos . De sde e l punto de vi s t a an ímic o de l a s mani fe s t a c ione s me tap s íqu ic a s , e s t a e s l a b a se inque b rantab le e n que se apoya l a t e orí a e sp í r i t a , b a se que l os d ef e nsore s de d ic ha h ipóte s i s han ed i f ic ado gradua lme nte emp le ando l o c onoc ido pa ra e xp l i ca r l o me nos c onoc ido, ha st a ll e ga r a l o de sc onoc ido, s in soluc ión de c ont inu idad , c omo p re sc ribe n l os mé todos d e inve st iga c ión c ie nt í f ic a . No c onsid e ro oportuno p roc ede r a l a e nume rac ión de la graduac ión fe nomé nic a

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se gu ida e n e l e s tudio de l a s manif e s ta c ione s e sp í r i t a s p rop iame nte d ic ha s . En e fe c to, una ve z p rob ado que e xi s te e n el homb re un e sp í ri tu inde pe nd ie nte d e l cue rpo y que sob re vive a l a mue rt e de é s te , l a s c onc lu s ione s ob te nida s por l a t e orí a e spí r i t a no son má s que e l c orol a rio ine vi t abl e de d i c ha s p re misa s . L o e se nc ia l p a ra l a va l id e z d e toda h ipóte s i s o te orí a , c omo pa ra l a sol ide z d e toda c onst ruc ción ma te ri a l , son l os c imie ntos , y b ie n se ha vi s to que l os f undame ntos son de una sol ide z inque b rantabl e , gra c i a s a l os f e nóme nos an ímic os , d e que l os c ont rad ic tore s qu i s i e ran val e rse p a ra de most ra r e l e rror d e l a h ipóte s i s e sp í r i t a . Pue de e s ta r t ranqu i l o e l p rof e sor Ric he t: su apólogo de l a rqu i t e c to que ante s d e adorna r c on de l i cada s p intu ra s la b óve da de l te mplo e st á ob l igado a c omprob a r la sol id e z d e su s c imie ntos , aunque muy ju sto por s í mi smo, nada t i e ne que ve r c on l os e sp í r i t a s .


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CONCLUSIONES

A l l l e ga r a l f in de e s t a amp l i a ref u tac ión de un l ib re o e xc e pc iona lme nte pa rc i a l y supe rl a t i vame nte sof i s ta , d e cl a ro hab e r p rob ado c on hec hos que la h ipóte s i s f undame nta l sost e n ida por e l se ñor Sud re , l a d e l a “p rosopope ya -metagnomia” , que hab rí a d eb ido e xp l i ca r d e una mane ra na tu ra l toda s l a s mani fe s t a c ione s me tap s íqu ica s d e ef e ctos int e l i ge nte s , e s ab solu tame nte inf e rior a su mi s ión e n toda s la s c at e gorí a s d e mani fe s t a c ione s med ianímic a s . En c uanto a l a h ipóte s i s c omp l eme nta ri a s imaginada s por e l au tor p a ra hac e r f re nte a la s manif e s t ac ione s que t ra sp a san l os l ími t e s d e l a h ipóte s i s a l udida , (e s d e c i r , aquel l a por l a que af i rma la e xi s t e nci a d e un “f anta sma te l epá t ic o” , o “dob l e” , que se se pa ra rí a d el cue rpo somát i c o e n la c ri s i s d e l a mue rt e “pa ra c onse rva r una vida inde pe nd ie nte d e l a de su c re ador, o má s b i e n , p a ra uni rse a ot ros v ivos du rante c i e rto t i e mpo” , l o mi smo que l a ot ra por la que se admi te la e xi s t e nc i a d e “me moria s que sob re vive n y que no son e vid e nte mente de l “p s ic ológi c o mue rto” , pe ro que t ampoc o son p e rsona l id ade s v iva s” ) ; e n c uanto a e s t a s h ipóte s i s , se ha vi s to que sol ame nte de most raban de una mane ra e l oc ue nt í s ima qué e s fue rzos me nta l e s d e se spe rados ha te n ido que hace r e l au tor p a ra l ib ra rse d e l a inva s ión, p a ra é l, c onc e s ione s p e l i gros í s ima s hec ha s a l os e sp í r i t a s , pue sto que e l l a s hac e n f ranque a r l a f ronte ra d e l a mue rt e ma rc ando un p rime r pa so i rre voc ab le e n l os

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dominios d e l e sp i r i t i smo. , a l admi t i r l o que c onst i tuye l a ba se f undame nta l de l a t e s i s e sp í r i t a . Esto, na tu ra lme nte , e nt rañab a pa ra e l se ñor Sud re una s i tua c ión insost e n ibl e , d e st inada a d e rrumb a rse c omo un c a st i l l o d e na ip e s al p rime r c hoque de la re a l id ad. Y l a re a l id ad e ra l os he c hos de mol i e ndo de sde l os c imie ntos e l e d if i c io c onst ru ido por el autor, porque de most rab an, e n e fe c to, que e l “c ue rpo somá t i c o” , le jos d e sob re vivi r du rante e l c orto t i e mpo que el se ñor Sud re l e c once d ía p a ra mayor c omod idad de su te orí a , sob re viví a y se mani fe s t aba inte l i ge nte me nte ha st a un s igl o d e spué s d e la mue rte d e l “c ue rpo somá t i c o” . Y no e s e s to todo, porque e n ve z d e pe rmane ce r ine rt e e n e l mi smo luga r, c omo de b ía oc u rri r a un “ c ue rpo somá t i c o”, inc onsc ie nte, que t ie ne ne c e s id ad, p a ra adqu i ri r c onc i enc ia , d e e nt ra r e n re l a c ión c on un se ns i t i vo, e l “ fanta sma p lá st i c o” se mue st ra muy c apa z d e mani fe s t a rse int e l i ge nte me nte a una d i s tanc ia c ualqu ie ra de l punto e n que de se nca rnó. L a ot ra h ipóte s i s c omp l eme nta ri a , l a de l a supe rvive nc ia d e me moria s in t e gra l e s , pe ro impe rsona l e s e inc onsc i e nte s , e n l a s que e l mé d ium tomarí a l os d a tos ne ce sa rios p a ra p e rsoni f i ca r l os d i f untos y e l “mete r d e nt ro” a su p rój imo, e ra a su ve z c ont rad ic ha por l os hec hos . Estos d emost rab an que l a s p e rsona l idade s e sp i r i tua le s no e ran p e rsoni f i ca c ione s sub c onsc ie nte s , pue sto que sab ían p re d i spone r y c omb ina r c omp l et ame nte f ue ra d e toda re l ac ión c on l os méd iums, e nt re una y ot ra se s ión me d ianímica .


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De e sto se d e sp re nde que l a ob ra de l se ñor Sud re , que p re se ntab a e l gran inc onve nie nte d e no hab e rse p ropue sto l a inve st i gac ión de l a Ve rdad por l a Ve rdad , ha ha l l ado l a sue rt e que me re c ía , a l c a e r he c ha p eda zos a l p rime r c hoque su f rido c ont ra l a re a l id ad de l os he c hos . Añad i ré que s i e l se ñor Sud re f ue se d e c ont ra rio p a rec e r, e n t a l c a so, d eb e e nc ont ra r una e xp l ic a c ión na tu ra l de todos l os hec hos que ac ab o de rel a t a r, y no e l e gi r a l gunos c u idadosame nte d e e nt re l os que má s o me nos se p re st an a “ e je rc i c ios” sof í s t i c os . Por ot ra p a rt e , me re se rvo l a mi s ión de agrava r su t a re a, ya tan ruda , of rec i é ndol e e n oc a s ión oportuna , a l gunos c ente na re s d e ca sos d i l i ge nteme nte orde nados , c la s i f ic ados y c ome ntados e n un grue so volume n que t e ngo e n p re pa rac ión. De spué s d e habe r ana l i zado su ob ra no c re o inú t i l oc upa rme de l a me ntal id ad del au tor, que me re ce se r a t e ntame nte ob se rvada . Es ind i sc u t ib le e l t a le nto de l se ñor Sud re , p e ro e s “un sof i s t a na to” . Pa sa y re pa sa junto a l a Ve rdad s in pe rc ib i r la ; va y vi e ne e n torno suyo, y l a e vi t a c on c u idado; c hoc a c on e l la , por c a sua l id ad , y l a re c ha za c on re pugnanc ia, ra sgos c a ra c te rí s t i c os que d i s t ingue n a l “ sof i s t a na to” d e l “ sof i s ta oc a s iona l ”. T odos l os homb re s d e c i e nc ia , todos l os p e nsadore s t i e ne n e n su habe r sof i sma s y p a ra l ogi smos pe ro nada má s que e n una p roporc ión norma l y a cc ide nta l; e s un a c c id e nte p s i c ológi c o ine vi tab le . En el se ñor Sud re , el sof i sma e s l a re gl a , que c a s i no su f re e xc epc ione s . Nació sof i s t a , y l os e s , a t a l punto, que c uando a l gu ie n l e se ñal a su s sof i sma s , no

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c onte st a , por l a se nc i l l a ra zón de que no l e e s pos ib l e, p e ro c ont inúa , impe rtu rb abl e e mp le ándolos , l l e gando a l c olmo de no da rse c ue nta d e l a pos i c ión insost en ib le , ca s i r id í c ul a , e n que su a ct i tud i rra ciona l le c oloc a. De ot ra c i rc unst anc ia ine xp l ic abl e puede t amb ié n de duc i rse que e s un “ sof i s ta na to”: e l que e n modo a l guno se p re ocupe de ap l ic a r a su s inve st iga c ione s l os p roce d imie ntos c i e nt í f ic os d e l aná l i s i s c ompa rado y de l a c onve rge nc ia d e l a s p rue ba s . Pa ra c omb a t i r l a h ipóte s i s e sp í r i t a l e b a st a que un ca so ne ga t i vo c a iga b a jo su s ojos p a ra p re val e rse d e é l e n be nef i c io de su s f ine s , s in p a ra r mie nte s e n l os nume rosos c a sos a f i rma t ivos que c ont rad ice n y neu t ra l i zan e l inc id e nte por é l e xp lotado c on t anta l i ge re za . Y no t e rmina aqu í l a c osa , s ino que se d i r í a que n i s iqu ie ra c omprende l a ne ce s id ad , l a u t i l idad de l os mé todos d e inve st iga c ión c ie nt í f ic a ind ic ados , pue sto que no se p re oc upa de l os he c hos n i aun c uando t e son c onoc idos . En t a l e s c ond ic ione s , s i e ndo l a me nta l id ad de l se ñor Sud re l a d e un sofi s t a de na c imie nto, y e s t ando c omb inada c on un te mpe rame nto de masi ado inc l inado a l p re ju ic io, le ha c e inep to p a ra l a t a re a d e inve st i ga r c on p rove c ho l a s mani fe s t a c ione s me tap s íqu ic a s . Su t a le nto e s d e un gé ne ro muy d i s t into; de d icándose a l p e riod i smo, a l a l i te ra tu ra o a l t ea t ro, pod rá c ose c ha r l au re l e s , pe ro e n l os dominios d e l a Me tap s íqu ica no ha rá má s que e ntorpe ce r l a l ab or d e l os d emás, d e sori e nta r l a inve st i ga c ión y re t a rda r e l adve nimie nto de l a Ve rdad .

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