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8/16/2019 Jardín del Sagrado Corazón MES.pdf

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Con las debidas licencias,

;

•T A ZRJDÍIC T

DEC.

S G R D O C O R Z Ó N D E J E S Ú S

M I S A , O R A C I O N E S , T R I D U O ,

X O V E N A . V B R E V E M E S E S S ü H O N O R

P O R

CtAbino Chávez , Pbro.

Entra en este jardín de-

licioso para reanimar tu

alma enferma —

(E l Señar

ó u HcaOt Maryarita.)

m M m m i w m \ t y

;

3 . 3 5 g 9



" E l e v a c i o n e s a l S a g ra d o C o ra z ó n d e J e -

s ú s " d e Mo n se ñ o r B e g u in o t , O b i sp o d e

N i m e s , c o n u n a s a d m i r a b l e s M e d i t a c i o -

n e s y u n a s p re c e s d e l P a d re N o u e t , d e l a

C o m p a ñ ía d e Je sú s , y a lg u n o q u e o t ro r e -

zo d e p e r so n a s d e v o ta s , c o r r e g id o y a r r e -

g l a d o p o r n o so t ro s . T o d o e l r e s t o , con el

M es, son pobre s flores de l te r ren o á r id o

d e n u e s t ro c o ra z ó n .

D i r e c t o r m u c h o s a ñ o s h a d e l A p o s to -

lado de la O ra c ió n y d e l a G u a rd ia d e H o -

n o r e n e s t a p a r ro q u ia , y h a b i e n d o p u b l i -

c a d o e n t r e o t ro s d e v o c io n a r io s , l a s

Flores

de piedad,

el

Nardo aromático al pie del

altar, 11 Azucena, l a s Flores del Tepeyac,

la s Floreátas del Tepeyac. j u s to e s q u e

a b r a m o s , (ya a l fina l v e z d e n u e s t r a v i-

da ) , un ja r d í n de f lo res o fr ec i da s a l C o r a -

zón d iv ino . Q u e l a s a lm a 3 a sp i r a n d o su

a ro m a , a m e n m á s y m á s c a d a d í a a l C o -

r a z ó n a d o r a b l e d e J e s u c r i s t o A s í se lo

h e m o s p e d id o d e ro d i l l a s , p re se n tá n d o le

n u e s t ro h u m i ld e l i b ro .

I r a p u a t o , p r i m e r v i e r n e s d e d i c i e m b r e

d e 1900 .

G. CH. Pbro .

O R A C I O N E S

P A R A O l l t

L S NT MS

EN

UNIÓN"

CON EL

SAGRADO CORAZÓN DE JESÚS.

I n t e n c i ó n g e n e r a l .

C o m o l a M i s a e s u n s a c r i f i o i o d e

a m o r , e n e l c u a l e l C o r a z ó n d e J e s u -

c r i s t o a r d i e n d o e n a m o r s e o f r e c e p o r

n o s o t r o s y s e i n m o l a s i n c e s a r á. s u

e t e r n o P a d r e , a s í n o s o t r o s a l a s i s t i r á

e s t e t e r r i b l e m i s t e r i o , d e b e m o s a m a r

y a d o r a r a l s a g r a d o C o r a z ó n u n i é n -

d o n o s c o n s u s d i v i n a s d i s p o s i c i o n e s ,

c o n s u s d e s i g n i o s y s u s i n t e n c i o n e s ,

p a r a g l o r i f i c a r á l a d i v i n a M a j e s t a d ,

p a r a d a r l e g r a c i a s , p a r a s a t i s f a c e r á

1



É ^

su jus t i c ia y a lcan zar para noso t ros

y para todos los hombres sus mise-

r i cord ias y poderosos auxi l ios .

E j e r c i c i o e s p i r i t u a l d u r a n t e

l a s a n t a M i s a .

Estando al pie del altar debem os

tributar hom enaje á la Santísima Tri-

nidad. á quien se ofrece el sac rificio,

unir nuestra intención con la de la

santa Iglesia, y empezar con respeto,

. al mismo tiempo que el Sacerdote:

E n

el nombre del Padre , de l Hi jo , y del

E s p í r i t u San t o . A m én .

D u r a n t e e l S a l m o " J ú d i c a . "

Oh Dios mío , júzgame con tu g ran

miser icord ia según e l Corazón y l a

bonda d d e tu san t í s imo Hi jo ; sepá-

rame de los impíos , des t ruyendo en

f e—— — —

m

6

mí e l imper io del demonio , de l o rgu-

l lo y del am or propio . Oh Jesú s mío

i lus t ra mi esp í r i tu con tu verdad , y

enciende mi corazón en tu san to

am or , en e l que e l tuy o ard e p ara con

noso t ros , y as í me acercaré con con-

fianza á tus al tares y á tu sagrado

Tabernáculo , para as i s t i r a l San to sa-

cri f icio.

D u r a n t e e l I n t r o i t o .

Señor , ya tu Ig les ia se p repara a l

Santo sacr i f i c io , a l abándote é impe-

t rando tu miser icord ia : úneme con e l

sagrado Corazón de tu Hi jo á f in de

ser d igno de of recer te con é l l as a la-

banzas que t e t r ibu ta y l as miser i -

cord ias que vá á ped i r t e para nos -

o t ros . Por e l mismo Jesucr i s to Nues-

t ro Señor . As í sea .

? j

;

7



a.

_. :

A l K i r i e e l e i s o n .

Olí Sa lvador mió, es c ie r to que por

m i g r a n m ise r i a t e ngo g r a n ne c e s i -

da d de l a bonda d in f in i t a de tu S a -

g r a d o Corazón, la cua l te mueve á no

r e c ha z a r m e j a m á s ; pe r o a un c ua ndo

te obl igasen á hacer lo , yo c lamar ía

s i e m pr e c om o l a C a n a ne a : " S e ñ or ,

ten compasión de mí "

A l " G l o r i a i n e x c e l s i s . "

Ol í S e ño r a qu í t e da m os l a g lo r i a

que á t í solo es debida , y tú en cam-

bio nos d a s la paz que e l mundo no

p u e d e d a r . R e n d i d a m e n t e t e a d o r a -

mos, t e g lo r i f i c a m os , y t e da m os g r a -

cias por e l Corazón de tu Hi jo , cuyo

sacr i f ic io es e l único digno de la san-

t idad , de la gra nd ez a y e le la Maje s-

Í 1 — = — -

y- : —

tad de tu g lor ia inf in i ta , po rq ue es te

es e l sacr i f ic io de A qu el qu e es e l so-

lo S ant o , e l solo Señ or , e l solo A l t ís i -

m o , c on t igo y c on e l Esp í r i t u S a n to ,

en la extensión de tu g lor ia por los

siglo s de los siglo s. A si sea.

O r a c i o n e s .

Oh Dios m ío , a hor a m e uno c on

toda l a I g l e s i a pa r a pe d i r t e po r lo s

labios de l Sacerdote . Yo quis ie ra , oh

dulc ís imo Jesús , que los deseos y los

de s ign ios de tu C or a z ón a dor a b le ,

sob r e m i a lm a , t e nga n su pe r f e c to

c u m p l i m i e n t o .

A l a E p í s t o l a .

Ha z , S e ñor , que a hor a e sc uc he e n

la s s a n ta s pa l a b r a s que m e d i r ige s

por tu s p r o f e t a s y Após to l e s . M e so -

= ~



m e to p l e na m e n te á l a s ve r da de s que

me enseñas en e l las , y te p ido por e l

C o r a z ó n d iv ino de Je sús , l a g r a c i a

d e obedecer las por una prác t ica f ie l

y c o n s t a n t e . Así sea .

A l E v a n g e l i o .

Olí d ivino J e s ú s , a l hacer e l s igno

sagrado de la c ruz , sobre mi f rente ,

y en mis labios y en mi corazón, con-

c é de m e que a p r e nda á no r ubor i z a r -

m e nunc a de l Eva nge l io , y á p r o f e -

sa r a l tamente con la boca las verda-

des que c reo con e l corazón . Es cu -

cho en pie la lec tura de tu santa ley ,

pa r a m a n i f e s t a r que s i e m pr e e s toy

pr o n to á c um pl i r sus p r e c e p tos . Ha z ,

Jesús mío. me complazca en e l cum-

p l im ie n to de tu vo lun ta d c om o lo

s ignif ica e l sacerdote besando e l t e x -

to sagrado, y que guste e l gozo per -

— : i 4

10

fec to en la sumis ión á tu d ivino be-

ne p lá c i to .

(Es necesar io unir se a l sacerdote

du r a n te l a r e c i t a c ión de l C r e do , y r e -

nova r su f é po r un a c to f o r m a l de

a dhe s ión á toda s la s ve r da de s r e ve -

ladas por Dios y enseñadas por la

Igles ia . )

A l O f e r t o r i o .

Oh Dios todopode r oso , m í r a nos s i

as í lo quie res en e l Corazón Sagrado

de tu a m a do Hi jo , e l que t e o f r e c e -

mos con e l Sacerdote como una víc -

t im a igua l á t u d iv ina M a je s t a d , c o -

m o un r e c onoc im ie n to d igno de tu s

benef ic ios , como una sa t is facc ión que

supe r a toda s nue s t r a s de uda s y c om o

una o r a c ión que no pue de se r r e c ha -

z a da Oh sa n ta y a dor a b le Tr in ida d ,

m i r a á t u H i jo y a c úe r da te de sus



que po r l a va r m e e l e toda s m is m a n-

c ha s , ha s que r ido de r r a m a r ha s t a l a

ú l t im a go ta de tu s a ngr e t a n p r e c io -

sa , no pe r m i t a s que yo c on t r a iga de

h o y e n a d e l a n t e n i n g u n a m a n c h a d e

pe c a do .

A l " P a t e r . "

S e ñor , po r e l S a gr a do C or a z ón de

Je suc r i s to tu H i jo , l í b r a nos de todos

los m a le s pa sa dos , p r e se n te s y ve n i -

deros , y concédenos la grac ia de se r -

v i r t e c on un a pa z y c onf i a nz a q ue

na da pue da pe r tu r ba r n i a l t e r a r . As í

sea.

C u a n d o e l s a c e r d o t e p o n e u n a p a r t í c u l a

d e l a H o s t i a e n e l c á l i z .

Esa mezc la y esa unión de las es-

pec ies de l pan y de l v ino cambiadas

e n tu c ue r po y sa ngr e , p r e se n ta á m i

5Ü

16

fe esas t res ine fable s unio nes: de Dios ,

y c le l hombre por tu encarnac ión, oh

d iv ino Je sús ; de l ho m b r e c on t igo c on

la sa n ta c om unión ; y de todos lo s

sa n tos t r a ns f o r m a dos e n Dios po r l a

g lo r i a que tú nos ha s m e r e c ido . Yo

be nd igo y t e doy g r a c i a s c on tu d i -

vino Co razón, por tod os los b ien es

que nos has hecho; con la pr imera te

pido la grac ia de la segunda , y espe-

ro de tu miser icordia la d icha de la

t e r c e r a .

A l " A g n u s D e i . "

Div ino C or de r o , só lo tú pue de s

qu i t a r l o s pe c a dos de l m undo , bo r r a

pa r a s i e m pr e de m i a lm a todos lo s

que tú conoces; los de tes to de to-

do mi corazón, tén compasión de mí

y dame la pa: ' : e terna á f in de que te

a l a be y be nd iga pa r a s i e m pr e .



A l D ó m i n e n o n s u m d i g n u s .

Es c i e r to . S e ñor , que soy m uy in -

d igno de que e n t r e s e n m i a lm a ; m a s

m i ind ign ida d y m ise r i a m ism a son

las que me hacen desear es te pan ce-

l e s t i a l y que e n e l ha m br e que m e

a pr e m ia , m e ha c e n r e c u r r i r á l a t e r -

nu r a de tu S a gr a do C or a z ón , pa r a to -

m a r de su d iv in a p l e n i tud c on qué

l lenar e l vac ío de mi corazón. Oh Je -

sús , toma poses ión de mi a lma que te

pe r t e n e c e po r t a n t os t í t u los , ha z l a

di gn a de rec i bi r y de enc on tra r en t í la

vida , mas una vic ia d ichosa y e te rna .

L A C O M U N I O N E S P I R I T U A L .

A c t o d e f e .

Oh a dor a b le J e sús , yo c r e o c on

un a viva fe y f irme, sob re tu pa la -

b r a , que e s t á s r e a lm e n te p r e se n te

• • ^

-kü

ba jo esas espec ies sacramenta les , en

las cua les la bo nd ad inefa ble de tu

Coraz ón te ocul tan , pa ra da r á nues-

t ra s a lma s e l pan viv o qu e les co-

m unic a una v ida toda d iv ina .

A c t o d e h u m i l d a d .

Oh m ise r i c o r d ios ís im o Je sús , m i a l -

ma, á pesar de mis imper fecc iones y

m ise r i a s , de se a a r d i e n te m e n te un i r -

se á t í , pa ra vivi r de tu v ida y poseer

e sos t e so r os de g r a c i a s que de r r a m a s

con l ibera l idad sobre los que te bus-

c a r on ; m a s , pa r a ob te ne r e s t a g r a c i a ,

es necesar io es ta r exento de todo pe-

cado A h Seño r 3^0 de te s to con toda

la extensió n de mi coraz ón tod os los

que he c om e t ido e n m i v ida , po r que

e l los t e de sa g r a da n y o f e nde n tu in -

f inita bondad.

7\-



Ac t o de de s e o .

Ol í J e sús , yo a ba ndono toda m i

a lma a l deseo de rec ibi r te en la San-

t í s im a Euc a r i s t í a Yo susp i r o po r t í

con más . a rdor que el c ie rvo sedien -

to cor re hac ia las aguas de una c ía •

r a f ue n te . Ve n , pue s , S e ñor , da t e

t a m bié n á m í t a n e f i c a z m e n te po r

tus grac ias , como s i tuviese la d icha

de r e c ib i r r e a lm e n te tu c ue r po y tu

sa n gr e p r e c iosa . Ye n , S e ñ or Je sús ,

ven á v ivi r en mi a lma en la p leni-

tud de tu v i r tud, en la per fecc ión de

tus obras , en la sant idad de tu espí -

r i t u y e n l a c om u nión de tu s d iv i -

nos mis te r ios ; ven á re inar en mí y

á de s t r u i r t oda s l a s po te s t a de s r e be l -

des de las t in ieblas de l mundo, de la

carne y de l pecado; ven á es tablecer -

te en mi corazón, y que yo me abis-

me en e l tu yo p or la gra c ia y p or la

operac ión de tu Padre ce les t ia l : que

yo e s t é c on t inua m e n te un ido á t í po r

l a im i t a c ión de tu s v i r tude s que c on-

se r va r á n e n m i lo s f r u tos de l d iv ino

sacr i f ic io a l cua l acabo de as is t i r

(Recogerse y unir se con las in ten-

ciones del corazón de todos los f ieles

que t ienen la d icha de hacer la san-

ta comunión. )

A l a be nd i c i ón .

Oh Dios mío, bendícenos con la

a bun da nc ia de tu s s a n ta s be nd ic ione s

e n Je suc r i s to , y po r J e su c r i s to tu

Hijo , y mi Sa lvador , á f in e le que tu

Esp í r i t u S a n to nos a n im e , nos d i r i j a

y nos sa n t i f ique e n todos nue s t r o s

movimientos y en toda la d i recc ión

de nuest ra v ida , á f in de que imi tan-

do en la t ie r ra las acc iones de la Hu -



m an i d ad s an t a d e e s e H i j o ad o rab l e , j

merezcamos contemplar en e l c i e lo

los esp lendore s de l a d iv in idad , de l

que cont igo y con e l Esp í r i tu Santo ,

vive y reina en todos los s iglos de

los siglos. Así sea.

y -

}

i

E J E R C I C I O

>

T A B A

L A S A N T A C O M U N I Ó N .

;

C o r t a s a s p i r a c i o n e s p a r a p r e p a r a r s e

á l a S a n t a C o m u n i ó n .

1. ¡Olí Di os mío yo me acerco

á tu sa n to a l t ar á rec ib i r l a san ta Víc-

t ima cuya sangre adorab le l i a borra-

do todos los pecado s del mu ndo . Es -

te adorab le mis ter io es e l que me re-

vela l as r iquezas in f in i t as de tu d i -

v ino Corazón , a l cual qu iero un i rme

con fe s incera , con perfec ta conf ian-

za y con ard ien te amor .

2 . Mí ram e, ¡oh Dios mío á t ra-

vés de los velos que te ocul tan á mis

o jos; a t ráe me , ¡oh P an v ivo a t rá em e .



¡

con tus inefables de l ic ias ¡ol í Jesú s

e nc ié nde m e e n tu a m o r , y c o r r e r é a l

o lo r de tu s pe r f um e s

3 . ¡Olí Dio s mío ¡oh vid a mía

oh santa s y cas tas de l ic ias mías l lé-

na m e de una sa n ta e m br ia gue z , á f in

de que olvide todas las cosas y que

no me acuerde más que de t í ; que

m e una á t í c on toda s m is f u e r z a s ,

c om o á m i ún ic o y sobe r a no b i e n

4 . ¡ Oh Dios m ío tu c a r ne a do -

rable es toda mi a legr ía , y me es más

a gr a da b le que toda s l a s de l i c i a s de

l a t i e r r a . Da m e , pue s , S e ñor , l o que

ta n to a m o , po r que e s c i e r to que lo

amo, y de t í oh Dio s mío ten go es te

a m or . No a ba nd one s , S e ñor , t u s p r o -

pios dones , 110 ab an do ne s es ta p lan -

t a que tú m ism o ha s se m br a do y que

sin t í muere de sed y de sequedad.

o . ¡Oh Dio s mío tu e res e l reme -

cí -K

24

Ir 1'' ~

— i í

dio de los débi les , e l a l imen to de l i -

c ioso de los grandes y de los fuer tes :

f o r t a l é c e m e y ha z m e c r e ce r , pa r a q ue

sea p le na m e n te a l im e n ta do por t í .

6 . Oh Dios que e r e s m i ve r d a de -

r a v ida , ¿ en dónde pue do e nc on t r a r t e

m á s p r e se n te e n l a t i e r r a y m á s ac-

ces ible á mis neces idade s , s ino en es-

te pan de la v ida e te rna?

7. Oh sobe r a n a du lz u r a de m i c o -

r a z ón , du lz u r a ve r da de r a y só l ida ,

yo qu ie r o a c e r c a r m e á t í y un i r m e á

t í cuanto puedo y me es dable .

A l a c e r c a r s e á l a S a n t a M e s a .

1 . ¡ Oh Am a do de m i a lm a no d i -

l a t e s m á s ; a p r e s ú r a t e , S e ñ or , que

muero de l deseo de unirme á t í , y mi

a lma a rde de amor por t í .

2 . ¡ Oh Je sús , ha b i t a c ua n t o a n -

tes en mi corazón y haz que yo me

^ K

25



• f-í-

a b i sm e por a m or e n tu c o r a z ón sa -

grad o Y pues tú e res mi centro , y

la ún ica vida m ía , haz que yo sea tam -

b ié n m or a da tuya y luga r donde de s -

canses.

3 . Oh Je sú s mío, qu i ta de mí to-

do lo que es indigno, y no mires más

que tu bonda d y á l a g r a nde ne c e s i -

dad que tengo de t í .

4 . Ye rda d es que no soy ma s que

flaqueza, pobreza y miseria; pero tus

m ise r i c o r d ia s , D ios m ío , sob r e pu ja n

á tod as tu s obras ; y s i tan l ibera l -

mente te das á mí , es para pur i f ica r -

m e , pa r a e n r ique c e r m e y pe r f e c c io -

na r m e , pa r a sa n t i f i c a r m e y c o lm a r -

me de grac ias y favores .

5 . Oh Je sú s , a m or m ío y v ida

m ía oh Je sús , m i D ios y m i todo oh

bon da d in f in i t a oh m a je s t a d supr e -

m a oh g r a n de z a inc om pr e ns ib l e oh

Dios mío ¿quién soy yo, y qu ién

eres tú?

6. O h ce les t ia l conv i te oh mes a

de lo s á nge le s oh d iv ino ba nq ue te

mi a lma a rde en sed de tus santas de-

l ic ias ; mi in te r ior , todo, suspira por

t í , J e sús m ío a l im é n ta m e c on tu c a r -

ne sa g r a da , da m e á be be r tu s a ngr e

ado rable Solo de t í , Señ or , qu ie ro

sus t e n ta r m e ; c on t igo qu ie r o que da r

un id o e t e r na m e n te oh d iv ino C or a -

z ón ¡ qu ié n pud ie r a m o r i r e n un ím -

pe tu de a m or ha c ia t í po r t í , Am a -

do de m i a lm a , que ha s que r ido m o-

r i r p or mi amo r Por amor d e tu amor

muera, ya que por am or de mi amor,

til te has dignado morir

D e s p u é s d e l a C o m u n i ó n .

1. Oh bo nd ad de mi Dios oh luz

secre ta oh repos o divino oh s i lenc io



V -

in te r io r e n te r a m e n te l l e no de Dios

oh pa z ine f a b le oh sue ño sa g r a do ,

que sólo en t í s e d u e r m e , o h D i o s m í o

2 . Oh exceso clel am or de mi

Dios oh oc é a no de bon da d oh f ue n -

t e i ne x t ingu ib le de m ise r i c o r d ia

Hué spe d sa g r a do de m i a lm a , yo t e

a dor o de n t r o de m í ; posé e m e , l l é na -

m e , a b r á z a m e , bá s t a m e tú so lo oh

D i o s mío y mi todo

3. Qué ha r é yo y qué t e vo lve -

r é , oh S a lv a dor m ío po r ha be r t e cia -

do t a n l i t e r a lm e n te á m í , y po r h a -

be r m e v i s i t a do c on t a n ta bonda d y

m ise r i c o r d ia Tú e r e s tod o pa r a mí,

y y o soy tocio para t í .

4 . M i Am a do e s pa r a m í , y y o

soy para é l por toda la e te rnidad, oh

a m o r de m i Dios oh m i ún ic o a m o r y

mis cas tas de l ic ias No m ás pecad o,

n a d a m á s q ue tú , D ios d e m i c o r a z ón

71

a

*

5 . Oh Je sús sé po r tu s a g r a do

C or a z ón e l r e m e d io de m i f r a g i l i da d ,

el vínico objeto de mi amor y la se-

gur ida d de m i sa lva c ión

6. Oh Jesú s mío bie n poco es un

c or a z ón pa r a a m a r t e ; m uy dé b i l e s

una voz pa r a pub l i c a r t u s bonda de s .

Vi r ge n sa n t í s im a , que r ub ine s y se r a -

f ines, ángeles y santos todos del cie-

lo , j u s tos todos de l a t i e r r a , a yuda d-

me á amar a l Dios de mi corazón y

á t r ibu ta r l e d igna s a c c ione s de g r a -

cias

7. H az m e creer , Señ or , como los

sa n tos ha n c r e ído ; c onc é de m e que t e

a m e c om o e l lo s t e ha n a m a do ; que

p ie nse , ha b le , t r a ba je , o r e y p a d e z -

ca, como ellos, por solo tu gloria .

8 . Oh a dor a b le S a lva do r m ío ,

a hor a que e s t á s r e a lm e n te p r e se n te

en mi pecho, des t ruye en é l , e l péca-

r i

:

- - • 7^

29



do , que so lo pue de se pa r a r m e de t í ,

p r e s é r v a m e c o n t u p o d e r y b o n d a d

de todo lo que pue da de sa g r a c ia r t e .

9 . Ol í D io s mío, que mi a lm a se

l lene s in ces ar d e t í , con un am or cas-

to é i nv a r i a b le , á f i n de que un ié n -

dose á t í con todas sus fuerzas , y con

todo s sus a fe c to s , goc e de la d ich a

ine f a b le de se r pa r a s i e m pr e t e m plo

y m o r a d a tu ya , y de e s t a r s i e m pr e

i lu s t r a da c on tus d iv ina s luc e s .

10 . Oh Je sú s , da m e un c o r a z ón

e n t e r a m e n t e n u e v o y s e m e j a n t e a l t u -

yo; un corazón puro y f ie l , un cora-

zón que no ame mas que á t í , y que

s i e m pr e se a c ue r de de t í , y no v iva

m á s que pa r a t í y pa r a tu g lo r i a .

id

\

i

<

VISITA

Á L A

B i e n a v e n t u r a d a M a r g a r it a M a r ía Á l a c o p e

Q U E P U E D E H A C E R S E

KI, DÍA DIEZ Y SIETE I>E CADA MES.

A c t o d e C o n t r i c i ó n .

" S e ñ o r m í o J e s u c r i s t o S a c r a m e n t a -

do, aquí t ienes á tu s p ies á és ta tu

indigna esc lava , que viene á conf ia r -

te sus penas , y á buscar en tu d ivi -

no Corazón e l consue lo y e l remedio

de sus males.

¡Cuán dulce es , Señor , e l tener un

amigo f ie l á quien conta r sus t raba-

jos , e nc on t r a r un c o r a z ón se ns ib l e que

^ pa r t i c ipe de nue s t r os su f r im ie n tos ,

y que c on su a m or y t e r nu r a e n jugue

—

3 1



do , que so lo pue de se pa r a r m e de t í ,

p r e s é r v a m e c o n t u p o d e r y b o n d a d

d e t o d o l o q u e p u e d a d e s a g r a d a r t e .

9 . Ol í D io s mío, que mi a lm a se

l lene s in ces ar d e t í , con un am or cas-

to é i nv a r i a b le , á f i n de que un ié n -

dose á t í con todas sus fuerzas , y con

todo s sus a fe c to s , goc e de la d ich a

ine f a b le de se r pa r a s i e m pr e t e m plo

y m o r a d a tu ya , y de e s t a r s i e m pr e

i lu s t r a da c on tus d iv ina s luc e s .

10 . Oh Je sú s , da m e un c o r a z ón

e n t e r a m e n t e n u e v o y s e m e j a n t e a l t u -

yo; un corazón puro y f ie l , un cora-

zón que no ame mas que á t í , y que

s i e m pr e se a c ue r de de t í , y no v iva

m á s que pa r a t í y pa r a tu g lo r i a .

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\

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<

V I S I T A

Á L A

B i e n a v e n t u r a d a M a r g a r it a M a r ía Á l a c o p e

Q U E P U E D E H A C E R S E

KI, DÍA DIEZ Y SIETE I>E CADA MES.


" S e ñ o r m í o J e s u c r i s t o S a c r a m e n t a -

do, aquí t ienes á tu s p ies á és ta tu

indigna esc lava , que viene á conf ia r -

te sus penas , y á buscar en tu d ivi -

no Corazón e l consue lo y e l remedio

de sus males.

¡Cuán dulce es , Señor , e l tener un

amigo f ie l á quien conta r sus t raba-

jos , e nc on t r a r un c o r a z ón se ns ib l e que

^ pa r t i c ipe de nue s t r os su f r im ie n tos ,

y que c on su a m or y t e r nu r a e n jugue

—

3 1



n u e s t r o llanto Tú e r e s , a do r a b le S a l -

vador mío, e l amigo más f ie l y cons-

t a n te , t u S a gr a do C or a z ón e s e l m á s

t i e r no y se ns ib l e : c on bon da d a dm i -

rable é indec ible pac ienc ia , escuchas

l a na r r a c ión de nue s t r a s pe na s , y l a s

cambias en gozos y consue los .

C on r a z ón d i c e un P r o f e t a : " I r é i s

c on goz o á s a c a r a gua s de l a s f ue n -

t e s de l S a lv a do r . " Esa s f ue n te s son

tus prec ios ís imas l lagas que con-

t i n u a m e n t e e s t á n d e r r a m a n d o g r a -

c ias y miser icordias , y á donde s in

c e sa r e s t á n l l e g a nd o á busc a r l a s t o -

dos lo s pob r e s y ne c e s i t a dos . A qu í

v ie ne n los s e d ie n tos á c a lm a r su

sed, los enfermos á buscar la sa lud,

y lo s que e s t á n m a nc ha dos á pu -

r i f i c a rse . Y a un qu e toda s tu s p r e -

c iosas l lagas son fuentes e le grac ias ,

la más prec iosa , la más grande , y

l a que l a s de r r a m a c on m á s p r o f u - •

s ión es la de tu d ivino Corazón; á és-

t a f ue n te ve ngo hoy , J e sús m ío ; c o -

m o se d ie n ta qu ie r o c a lm a r a qu í m i

sed. como enferma pido mi sa lud, y

c o m o m a n c h a d a é i n m u n d a t e r u e g o

me laves y pur i f iques . Mira , Señor ,

m i pobr e a lm a , c uá n m a n c ha d a , y

c uá n inm un da se e nc ue n t r a ; J e sú s

mío, l ímpia la de esa lepra hor rorosa

que t a n to l a a f e a , que s i Na a m á n tu -

vo que lavarse s ie te veces en e l Jor -

dá n pa r a que d a r s a no y l im p io , yo

espero que con una sola vez que se

i n t r o d u z c a m i a l m a e n e s a f u e n t e p u -

r ís ima , sa ldrá l impia y hermosa ; lá -

va m e , S e ñor , y que da r é l im p ia , pu r i -

f í c a m e , sum é r ge m e e n e sa f ue n te d i -

v ina , y toda s m is in iqu ida de s que da - '

r á n de s t r u ida s ; c onc é de m e lo , S a lva -

do r mío, que yo de te s to y abor re zco



\ e l pecad o y pro po ng o no volv er lo á

' c o m e te r . Am é n .

Se reza un Credo al Sagrado Cora-

j zón de Jesús.

V. C or a z ó n de Je sús , f ue n te de

grac ias .

] J . Pu r i f i ca mi a lma é inf lám ala

e n tu S a n to a m or .

Oración.

O h b i e n a v e n t u r a d a , v i r g e n a d m i -

r a b le c uá n to m e c om pla c e y a dm i -

ra e l ver en tu prodigiosa vida ese

amor á la c ruz , ese deseo a rdiente de

padecer , ese anhe lo , esas ans ias insa-

c i a b le s de pe na s y su f r im ie n tos , que

te ha c ía n l l a m a r á l o s t r a b a jo s " t u

pa n de l i c ioso , " c om pla c ié nd o te e n su -

' f r i r tod a c lase de penas s in a l iv io y

' s in consue lo Seráf ic a vi rg en, ¿cómo

—

f ^ Á

34

| -

; s iendo la c ruz y las pen as ta n tem i-

b le s á l a na tu r a l e z a tú l a s a m a ba s e n

ta n to g r a do? ¿ c óm o pod ía s de se a r

las humil lac iones y desprec ios que

tanto cues tan a l amor propio? ah, tú

pe nsa ba s de e se m odo , po r que Je sús ,

tu a m a do Esposo , a l c a m bia r c on-

t igo su Corazón divino, encendió e l

tuyo e n e l f ue go a r d ie n te e n que e l

suyo se a b r a sa . Es t e a m a n te Esposo

qu i so que tu c o r a z ón f ue se un a pe r -

fec ta copia de l suyo; como en e l Co-

razón de Jesús es tuvo s iempre f i jada

la c ruz , as í en e l tuyo nos la hacen

como ver esos tus a rdie ntes deseos

de pa dece r ; e l Co razón de Jes ús se

m a n i f i e s t a r ode a do de l l a m a s pa r a

dar á conocer e l amor que lo consu-

me; y e l tu yo se abr asa ba aun con

a r dor e s s e ns ib le s que m a n i f e s t a ba n

; la- in ten s idad de ese fu eg o que a l fin

• • - " — ' ^

35



te qui tó la v ida ; e l Corazón de Jesús

fué her ido con la lanza ; y tú te que- i

j a ba s de l a he r ida in t e r io r c on que e l

a m o r d i v i n o h a b í a l l a g a d o t u a m a n -

t e c o r a z ón ; e l C or a z ón de Je s ús se

m ue s t r a c o r ona do de e sp ina s ; y e l

tuyo e s t a ba s i e m pr e he r ido c on toda j

c l a se de pe na s y t r a ba jos . ¡ C uá n to

a gr a da r í a a l S e ñ or e sa tu a lm a t a n

pur a , y tu c o r a z ón t a n se m e ja n te a l

suyo bien lo d ió á cono cer d ic ién-

dote un día que tu a lma e ra su c ie -

lo , y tu corazón e l lugar de su des-

canso.

Goza , pues , v i rgen dichosa , de las

car ic ias de l Esposo, pero no olvides

á es ta a lma que te ama, y te invoca :

r ue ga po r m í , y a l c á nz a m e c on tu s

r ue gos e l a m or de Je suc r i s to , e l ve n -

c im ie n to p e r f e c to de m is pa s ione s , e l

amor a rdiente á la c ruz , y todas las

g r a c i a s que ne c e s i to pa r a m i sa lva -

c ión . Am é n .

Se rezan tres Ave Marías en esta

forma:

B i e n a v e n t u r a d a M a r g a r i t a , q u e

a m a s te á D ios c on a m or t a n a r d i e n -

te y tan t ie rno, a lcánzame e l que yo

le ame con todo mi corazón.

Ave María.


deseabas tanto e l padecer y se r hu-

mil lada y desprec iada , ruega por mí ,

y a lcánzame e l amor á la c ruz de mi

S e ñor .

Ave María.


pr oc u r a ba s y de se a ba s v iv i r de sc ono-

c ida y o lv ida da de toda s l a s c r i a tu -



ras , p ide para mí e l amor a l re t i ro ,

e l r e c og im ie n to y l a v ida in t e r io r .

Ave María.

O r a c i ó n d e l a I g l e s i a .

S e ñor m ío Je suc r i s to , que r e ve la s -

t e a d m i r a b l e m e n t e l a s i n v e s t i g a b a s

r ique z a s de tu C or a z ón á l a b i e n -

a v e n t u r a d a M a r g a r i t a , c o n c é d e n o s

que po r sus m é r i to s é im i t a c ión ,

a m á ndo te e n toda s y sob r e toda s l a s

c osa s , m e r e z c a m os t e ne r nue s t r a pe r -

p e t u a m o r a d a e n t u m i sm o C o r a z ó n .

Que v ive s y r e ina s c on Dios P a dr e ,

e n u n i d a d d e l m i s m o E s p í r i t u S a n -

to , Dios por todos los s ig los , de los

s i g l o s . A m é n .

•

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7\~

38

C U A T R O H O M E N A J E S

A L

C O R A Z O N D E J E S U S .

(Del P. Nouet de la Compañía (le .lesús.)

1?

Homenaje al Sagrado Corazón de

Jesús, en reconocimiento de sus gran-

dezas.

C o r a z ó n d e Je sús ; F o r m a do de l a I

m á s pu r a sa ngr e de la Vi r ge n M a r ía : i

Y o t e som e to el m ío a b s o l u t a -

m e n te .

C or a z ón de J e s ú s ; A n i m a d o d e l

a l m a m á s s a n t a q u e h u b o j a m á s :

Yo t e s o m e t o e l m ío a bso lu ta -

m e n te .

C or a z ón d e J e s ú s ; U n i d o p e r s o n a l -

m e n t e á la D i v i n i d a d :

7\ -



Yo te s ome to e l mío abs o lu ta -

m e n t e .

Corazón de J e s ús ; Ob ra m aes t ra

d e l E s p í r i t u S a n t o :

Yo t e s ome to e l mío abs o lu ta -

m e n t e .

Corazón de J e s ús ; Do mic i l io de l

Y e r b o d i v i n o :


m e n t e .

Corazón de J e s ús ; T ro no de l P a -

d r e E t e r n o :

Yo t e s om e to e l mío abs o lu ta -

m e n t e .

Corazón de J e s ús ; T es oro de l a

Ig le s i a :

Yo t e s ome to e l m ío abs o lu ta -

m e n t e .

Corazón de J e s ús ; Cen t ro de to -

dos los espír i tus :

('I

:

; '

40

Yo te s ome to e l mío abs o lu ta -

m e n t e .

Corazón de J e s r i s ; Marav i l l a de l

m u n d o :


m e n t e .

Corazón de J e s ús ; Rey de todos

los corazones :


m e n t e .

2?

Homena je al Sagrado Corazón de

Jesús en reconocimiento de sus benefi-

i dos.

Corazón de J e s ús ; Fuen te de mi

redenc ión :

Bend i to s eas

C o r a z ó n d e J e s ú s ; F u e n t e d e m i

vocac ión :

B e n d i t o s e a s

•

4 1



C or a z ón de Je sús ; F ue n te de m i

s a n t i f i c a c i ó n :

B e nd i to se a s

C o r a z ó n d e J e s ú s ; F u e n t e d e t o -

dos lo s bue nos pe nsa m ie n tos :

B e nd i to se a s


dos los buenos deseos:

B e nd i to se a s


da s l a s bue na s ob r a s :

B e nd i to se a s


dos lo s b i e ne s de l a na tu r a l e z a :

B e nd i to se a s


dos los b ienes de la grac ia :

B e nd i to se a s


dos lo s b i e ne s de l a g lo r i a :

B e nd i to se a s

C or a z ón de Je sús ; F ue n te de to - j

dos los b ienes que poseo, y de tod os •

los que espero:

B e nd i to se a s

3?


Jesús en satisfacción de nuestros pe-

cados.

C or a z ón de Je sús , f ue n te de toda

pur e z a ; Toda s m is in f ide l ida de s :

P e r d ó n a l a s b e n i g n o .

Toda s m is inde voc ione s :


Toda s m is inm ode s t i a s é i r r e ve -

renc ias :


C or a z ón de Je sús , f ue n te de toda

pur e z a ; Toda s m is va n ida de s :

Exc úsa la s c l e m e n te .

7V....V-: -

43



T o d a s m i s i n q u i e t u d e s :

Exc úsa la s c l e m e n te .

Todos m is de sa l i e n tos :

E x c ú s a l o s c l e m e n t e .

C o r a z ó n d e J e s ú s , f u e n t e d e t o d a

pur e z a ; Toda s m is im pa c ie nc ia s :

Olv ída la s pa c ie n te .

Toda s m is r e s i s t e nc ia s á l a g r a c i a :

Olv ída la s pa c ie n te .

Todo m i o lv ido de Dios :

Olv ída lo pa c ie n te .

T o d a l a p é r d i d a d e t i e m p o :

Olv ída la pa c ie n te .

4 ?


Jesús-para obtener santa vida y di-

chosa muerte.

C or a z ón de Je sús , f ue n te de todos

los dones del cielo;

Ti

44

i E l don de sa b id ur í a pa r a c onoc e r ,

J a m a r y gus t a r l a s ve r da de s e t e r na s :

C onc é de m e lo , S e ñor .

E l don de in t e l ige nc ia pa r a pe ne -

t r a r t u s m is t e r ios :


E l don de c i e nc ia pa r a c onoc e r m e

á mí mismo, y para desprec ia r las

vanidades de l munclo:


El c lon de conse jo para saber ca -

minar ent re las t in ieblas y los pe l i -

gros de es ta v ida :


C or a z ón de Je sús , f ue n te de todos


El don de for ta leza para vencer las

tentac iones de l enemigo y las d i f icul -

t a de s de l a v i r tud :


;

'

"

45



E l d o n d e p i ed ad p a ra am ar l a o r a -

c i ó n y s e rv i r t e co n a l eg r í a :

Co n céd em el o , Señ o r .

E l d o n d e l s an t o t em o r p a ra h u i r

co n h o r r o r t o d o l o q u e p u ed e d es-

a g r a d a r t e :


Co raz ó n d e J e s ú s , f u en t e d e t o d o s


E l d o n d e l ág r i m as p a ra l l o r a r m is

| pecados :


E l e s p í r i t u d e p en i t en c i a p a ra s a -

t i s facer á l a jus t i c ia d iv ina:


El don de l a perseverancia f ina l

p a ra v i v i r y m o r i r en t u g r ac i a :

Co n céd em el o . Señ o r .

A m én .

D E S A G R A V I O

AL

S A G R A D O C O R A Z O N D E J E S Ú S

PO R EL ROBO SACRILEGO.

( 1 )

Co razó n d iv ino de mi Jesús : ¿con

q u e n o te val ió , Señor , e l esconder te

bajo los toscos acciden tes del pan , pa-

r a l ib rar t e de l a persecución de tus

en em i g o s ? ¿Con que el esconderte á

lo s ojos del cu e rp o p a ra d es cu b r i r t e

á los de n u e s t r a fe , á f in de que te

a m á r a m o s y veneráramos en ese sa-

c r am en t o ad o rab l e , v ino á a t raer te e l

q u e la fe te olvide p a ra ad o ra r t e y l a

t r a i c i ó n t e en cu en t r e p a ra ro b a r t e?

(1) La multitud de atentados de esta especie,

cometidos en los últimos años, hacían necesaria

una reparación especial.



; ¡Oh mi Señ or y mi Dios , dé j am e p re -

¡ g un ta rá e sos des grac iados que t e l le -

v a n , c o m o p r e g u n t a b a l a M a g d a l e n a :

" d e c i d m e d ó n d e l e h a b é i s p u e s t o y

yo m e l e l l eva ré . " Mas ay Coraz ón

du lc í s imo en tonces nad ie t e hab ía

l l evado , s ino que hab ía s re s uc i t ado y

de jado s o lo e l s epu lc ro ; pe ro ahora ,

g l o r i o s o , é i n m o r t a l , v e r d a d e r a m e n -

te has s ido robado por s ac r i l egas ma-

gnos , y nuevos J udas , po r una poca de

p la ta t e han qu i t ado de en t re tus d i s -

c ípu los y t e han en t regado á tus ene -

migo s . Seño r , qu i s i e ra mo r i r de do-

lo r , T i i e re s mi amigo , y mi he rma-

no y mi padre; tú eres mi consuelo,

mi rem edia dor y m i gozo ; T ú e re s m i

Señor y mi Dios : ¿por qué t e de ja s ,

amor mío , t r a t a r de e s a mane ra? ¿no

' ba s ta la t ibiez a de tus am igos , la in-

g ra t i tud de tus h i jos , e l de s prec io de

— -rrz-zrzn

4 8

l o s c r i s t i ano^ s ino que han de ven i r

s ac r i l egos s ayones ; á tomar te en l a s

m a n o s , p r e n d i é n d o t e c o m o a q u e l l o s

de l hue r to , l l evándo te á l a med ia no-

che ind ignamente , cau t ivo en l a s e s -

pec ie s como en g r i l los y cadenas por

m i a m o r ? B e n d i t o s e as C o r a z ó n a m a n -

t í si m o q u e n o r e h u s a s t a l e s a f r e n t a s

por pod e r e s t a r conm igo . Que los

ánge le s s in ce s a r t e adoren , ya que

los hombres s omos t an ingra tos ; que

las a lmas f ie les derramen copiosas lá-

g r imas ; que tus h i jos l l enos de do lo r

t e des agrav ien , y que s ean más que

n u n c a c o n s t a n t e s e n v i s i t a r t e , f r e -

cuentes en as is t i r á la santa Misa , de-

v o t o s a n t e la E u c a r i s t í a , c o m p e n s a n -

do con su amor y sus obsequios las

hor r ib le s in ju r i a s que has rec ib ido .

Aquí t i enes , Señor , mi co razón ; haz

de é l un s agra r io donde mores , que



a q u í n a d i e v e n d r á á a r r e b a t a r t e n i á

u l t r a j a r t e . V i v i r q u i e r o c o n t i g o , D u e -

ño mío; l l o ra r s in cesa r qu ie ro tus

ofen sas . Qu e no vue lva yo , Seño r ,

j amás á ofender t e ; que c i e r re b i en l a s

l l aves de mi a lma , pa ra que e l demo-

n i o n o p u e d a p r i v a r m e d e t u p r e s e n -

j c i a . N o pe r mi tas , J es ús mío , que yo

m e sep are de t í , ni en el t iem po, ni

:

e n l a e t e r n i d a d . A m é n .

T R I D U O D E V O T O

A L

S A G R A D O C O R A Z Ó N D E J E S Ú S .

I n v i t a c i ó n ,

¡Quien qui s i e re ayudar á amar a l

dulce Corazón de mi J esús s ea b ien-

venido A todo el mu nd o convid o á

que l e ame .

V e n i d p r i m e r o v o s o t r a s , a l m a s p u -

ras é inocentes , Cándidas pa lom as qu e

voláis por las más al tas regio nes , y

pen e t rá i s po r e l agu je ro d e l a peñ a

viva , y reposá i s pac í f i cas como en

vue s t ro n ido , en e l ab ie r to Cos tado:

¡ayudadme á amar a l Corazón he r ido

de mi Dueño

Venid , a lmas anhe lan tes , que a r -

dé i s en deseos de amar , pa lomas azu-



laclas como el c ie lo por e l cual suspi-

rá i s , venid á l ava ro s en l a fue nte c r i s -

t a l ina , y pur i f i cadas beberé i s a l mis -

mo t i empo l a s aguas de l amor : ¡ayu-

d a d m e á a m a r a l C o r a z ó n s a n t í s i m o

d e m i R e d e n t o r

V e n i d , a l m a s p u s i l á n i m e s y m e d r o -

sas , pa lomas s i lves t res que volá i s a l

menor ru ido , y que con l en tos pasos

y r e t r o c e d i e n d o á v e c e s d e s p a v o r i d a s ,

vá i s l l egando á l a sombra de l Arbol

de l a V ida , que es J esús ; pe rded e l

miedo y volad con conf i anza ; yo t em-

b l a b a t a m b i é n c o m o v o s o t r a s , y h e

s ido aseg urad a ; e l Co razó n de J esú s

es un ab i smo de mise r i cord ia y bon-

dad: ¡ayudadme, pues , á amar a l Co-

razón de es t e Médico d iv ino

Ven id , a lmas con f i ada s y amo rosas ,

que posadas sobre sus dulces h om -

bros , e spe rá i s la pu es ta de l so l pa r a

h a c e r v u e s t r a e n t r a d a co n l a m u l t i -

tud de l a s a lmas amantes que acuden

á esa hor a á l a ma ns ió n s ag rad a de l

Corazó n de J esuc r i s to : ¡ayudad me á

amar lo , y á can ta r sus a l abanzas

V e n i d , a l m a s h u m i l d e s , p e q u e ñ a s

pa lomas de l co lor de l a t i e r ra , pe ro

con v i sos de oro ; vosot ras que repo-

sá i s t ranqu i l a s á los p i es de l Am ado ,

s in quere r de a l l í moveros , porque en

e l los enco nt rá i s cua nto ape tecé i s ; ve -

n id á amar , adora r y g lor i f i ca r des -

de e l fon do de vue s t ra hum i ldad , a l

Corazón de vues t ro Rey, de vues t ro

S a l v a d o r y v u e s t r o D i o s : ¡ a y u d a d m e

á a m a r y v e n e r a r s u d i v i n o C o r a z ó n

V e n i d , v o s o t r a s t a m b i é n , a l m a s p e -

cadoras , pa lomas aún obscuras y mo-

renas ; pe ro que a lgún d ía s e ré i s t ro-

cadas por l a d iv ina s angre en b lan-

cas y luc ien tes : venid á l ava r os en



e l mar de l a grac ia , á de ja r vues t ras

ma nch as en l a p i s c ina s agra da y re -

:

suc i t a r en l a fuente de toda v ida :

¡ a y u d a d m e , t a m b i é n v o s o t r a s á a m a r

a l c l e m e n t í s i m o y b o n d a d o s o C o r a -

zón de mi J esús

V e n g a n t a m b i é n l o s á n g e l e s , v e n -

gan todos los s an tos ; venga l a Re ina

de l em pí reo , ma yo r que todos e l los ,

y reunidos en gran coro , e l c i e lo con

la t i e r r a , l os ánge les con los hom bres ,

a m e m o s , a d o r e m o s , h o n r e m o s y g l o -

r i f i q u e m o s e t e r n a m e n t e a l d i v i n í s i m o

C o r a z ó n d e l V e r b o e n c a r n a d o . A m é n .

V. Señor , abr i rá s mis l ab ios .

R . Y m i b o c a a n u n c i a r á t u a l a -

b a n z a .

V . Dios mío , a t i ende en mi ayuda .

R . A p r e s ú r a t e , S e ñ o r , á s o c o r r e r -

me .

Gloria Patri, etc.

*

• — • J f t

54

r

O r a c i ó n .

P e r m i t i d m e , S e ñ o r , q u e o s d i g a ,

q u e p o r m u c h o s y m u y g r a n d e s q u e

hayan s ido los benef i c ios que me ha -

bé i s hecho , no me habé i s aun dado lo

bas tan te , s i no me dá i s vues t ro amol -

d á d m e l o , c l e m e n t í s i m o P a d r e , d á d -

melo , p i ados í s imo Señor ; dadme un

c o r a z ó n s e m e j a n t e a l v u e s t r o , d a d m e

v u e s t r o m i s m o C o r a z ó n .

A c t o d e c o n t r i c i ó n .

¡ O h a m a n t í s i m o J e s ú s q u e c o m p a -

dec ido de l a mise r i a y caut ive r io de l

hombre , no os desdeñás te i s de enca r -

n a r e n el v i e n t r e d e u n a V i r g e n , a u n -

que pura ó inocente , y de v iv i r una

vid a ta n l len a de t ra ba jo s , f inalizán-

d o l a c on u n a m u e r t e t a n a f r e n t o s a e n

e l madero de l a c ruz : yo os ruego por

0 6 2 1 6 1



t odas e s t a s penas y l a s de vues t ra

S a n t í s i m a M a d r e , y p o r e l a m o r q u e

o s m o v i ó á r e v e l a r á v u e s t r a a m a d a

e s p o s a M a r g a r i t a M a r í a A l a c o q u e l a

t i e r n í s i m a d e v o c i ó n á v u e s t r o S a g r a -

do Corazón , que me pe rdoné i s los

grandes pecados con que he t en ido l a

desgrac ia de ofenderos en todos los

d ías de mi v ida : yo me a r r ep ien to pe -

sa rosa e l e haber s ido una h i j a t an in-

gra t a á t an mise r i cord ioso Padre ; os

of rezco , J esús mío , ayudada dé l a d i -

v ina grac ia , no volve r los á comete r ,

y e spe ro con fe v iva me pe rdonaré i s

por los mér i tos de vues t ra prec iosa

s a n g r e , v i d a , p a s i ó n y m u e r t e . A m é n .

O r a c i ó n p a r a t o d o s l o s d í a s .

M i d i v i n o J e s ú s , d e j a d m e l l e g a r á

v u e s t r o s p i é s p a r a c o n t e m p l a r l a a m a -

bi l idad de vues t ro dulce Corazón; e s -

S" - —

> ta d iv ina za rza abrasa da en fu eg o ce -

l e s t ia l pod rá ca le n ta r mi f r i a ld ad , de - \

r re t i r mi dureza é in f l amar mi cora -

zón: po drá encend er lo en e l fueg o que

di j i s t e i s que había i s venido á t rae r á

l a t i e r ra , a s egurando que nada deseá -

ba i s t an to como ver lo en cendid o en

nosot ro s . Aq uí e s toy , D ios y Se ño r

mío: obrad en mí según los deseos de

v u e s t r o a m o r o s í s i m o C o r a z ó n : a q u í

es toy , mi Señor , ace rcadme á e se hor -

no de amor , l l egad me á e se vue s t ro

Corazó n y s e s eca rán todos los hum o-

res de mis pas iones , d i sponiéndome

de es t e modo pa ra s e r todo vues t ro .

A m é n ,



¿ I

i r

P R I M E R D I A .

L a s A i r a r g u r a s d e l C o r a z ó n

d e J e s u c r i s t o .

Corazón adorable de mi amado Je - .

sus : ¡qué amor t an grande tuv i s t e i s

a l hombre que por é l h i c i s t e i s aque-

l l a f e r v o r o s a o r a c i ó n e n e l H u e r t o ;

por é l s en t i s t e i s aque l l a cont r i c ión

ta n g ran de , capaz e l l a sóJa de re -

pa ra r todas l a s ofensas hechas á

l a d iv i na J us t i c i a por los h i jos de

A d á n

¡Oh Corazón san t í s imo por mí t an

a f l ig ido y t an ll eno de am arg ur a en

a q u e l s o l i t a r i o H u e r t o , c u a n d o p o r m í

gemís te i s y exc lamás te i s : "Padre , s i

es pos ible pase de mí es te cál iz ; pero

no se ha ga m i volun tad , s ino l a tu -

ya " ¿Cóm o puedo yo , mise ra b le pe -

^

58

cador , recorda r e s t a s in to le rab les

t r i s t ezas y angus t i a s , s in que mi du-

ro corazón s e de r r i t a en l l an to , y s e

hag a pedazo s de dolor? ¿Cómo puedo

c o n s e r v a r v o l u n t a d p r o p i a , d á n d o m e

Yos e j em plo de en te r a sumis ión á l a

vol unt ad de vues t ro Padre ? ¡Oh Co-

r a z ó n d e m i a m a d o J e s ú s ¿ C ó m o m e

h a b é i s a m a d o t a n t o y m e a m á i s t o -

davía , s ab iendo que yo t engo un co-

razón só lo inc l ina do á am ar á l a s

c r i a tur as , é ing ra t o pa ra con e l cora -

z ó n d e m i C r i a d o r ? P e r d o n a d , C o r a -

z ó n s a n t í s i m o , p e r d o n a d m i e n o r m e

i n g r a t i t u d y d e j a d m e l l e g a r á Y o s y

tom ar una peq ueñ a cente l l a de ese

amor a rd ien te que os consume, y con

e l l a encender mi pobre corazón y e l

de todas l a s c r i a tu ras . En ton ces to-

dos os amaremos y c rece remos en

vues t ro amor has t a l a muer t e , y des -



-'"-""-'--' K

: pues os a l ab a rem os e t e rna me nte en l a >

< g lor i a . Am én.

L a p e t i c i ó n : tres Credos al Sagra-

do Corazón de Jesús, por las necesida-

des de la Iglesia, y tres veces esta

J a c u l a t o r i a .

C o r a z ó n d e m i a m a d o J e s ú s , y o o s

amaré , porque Vos so i s mi apoyo, mi

f o r t a l e z a y m i r e f u g i o .

S E G U N D O D I A .

E l a m o r q u e n o s t i e n e y l o s f a v o r e s

q u e n o s h a c e .

C o r a z ó n s a n t í s i m o d e m i a m a d o

J e s ú s , f u e n t e d e t o d o b i e n , m o d e l o

de amor y de pe r fecc ión , e l más s en-

s ib le , e l más amante y compas ivo pa -

ra con e l ho m br e : ¿qué pue do yo ,

mise rab le c r i a t ur a , hace r en obsequio ••

I

v u e s t r o , s i n o a m a r o s , a d o r a r o s , r o g a -

>

ros , con s ide ra r y com pad ecer me de (

a q u e l l a s i n c o m p a r a b l e s a n g u s t i a s e n

que fu i s t e i s sumergido en aque l t r i s -

t í s i m o H u e r t o , p o r r e c o n c i l i a r m e á

mí v i l í s ima c r i a tura y á toda l a pos -

t e r i d a d d e A d á n , c o n e l E t e r n o P a -

dre? 'pues no fué o t ro e l f in de vues -

t ra venida á e s t e sue lo , n i fué o t ra l a

causa de aque l l a m or ta l agon ía y

aque l l a t e r r ib l e lucha en t re l a jus t i -

c i a y l a mise r i co rd ia . ¡Oh Corazón

a d o r a b l e d e m i a m a d í s i m o Je s ú s d e -

c idme , ¿qu é s en t i s t e i s cuan do se os

p r e s e n t a b a n m i s p e c a d o s y m i s i n g r a -

t i t u d e s j u n t o c o n l os i n n u m e r a b l e s

benef i c ios que en aque l momento me

preparás t e i s , y los que me había i s de

di spe nsa r cu ando y o v in ie ra á e s t e

mu ndo , y lo ma l que yo hab ía de co-

r resp ond er á todo s e llos? ¡Ay cora -



zón m ío ¿cómo no t e consume s de

dolor ó t e Laces mi l pedazos dent ro

de l pecho , a l cons ide ra r los inmensos

dolores de l s ac ra t í s imo Corazón de l

Sa lvador , y cuanto suf r ió por t í , s in

que tú nada s epas hace r por é l , s ino

ofender l e? ¡Ay Jesús mío ¿cómo t en-

go amor á los rega los y comodidades

de l cue rpo? ¿cómo me en t r i s t ecen y

tu rb an l a s pas iones in t e r iore s? ¿por

q u é n o s i e n t o u n v e h e m e n t e d e s e o d e

cruces . , y t rab ajo s , a l con s ide rar lo

que e l t i e rn í s imo Corazón de mi ama-

do Señor suf r ió por mi? ¡Oh dureza

de l Corazón de l hombre , más que de

bro nce ¿has ta cuánd o os de r r i t i r é i s

com o l a . b l an da ce ra ? Ha s ta

que os ace rqué i s a l horno de l fuego

de l amor a rd ien te , a l s an t í s imo Co-

raz ón de J esú s . Pu es ¡oh corazó n d i -

v ino aqu í me t ené i s , yo m e ace rco á

£ — — *

Y o s : q u e m a d m e , a b r a s a d m e y c o n s u -

m i d m e e n v u e s t r a s l l a m a s p a r a q u e

y o o s a m e p e r f e c t a m e n t e e n e l t i e m -

p o y e n l a e t e r n i d a d . A m é n .

L a p e t i c i ó n : tres Credos y Jacula-

toria.

T E R C E R D I A .

L a s e x c e l e n c i a s y v i r t u d e s d e l S a n t o

C o r a z ó n .

Aq uí m e t ené i s , bond ados í s im o Sa li -

v a d o r m í o , a n t e v u e s t r a i n c o m p a r a -

b l e s a n t i d a d , s u b l i m e g r a n d e z a y h e r -

m o s u r a ; a n o n a d a d o e n m i i n m e n s a b a -

j eza , vengo á cons ide ra r l a s r iquezas ,

los t e soros y g rac ias que enc ie r ra

vues t ro s an t í s im o Corazó n . ¿Y se rá

pos ib le , J esús mío , que todas e l l a s

^han de ser para mí , s i yo os amo, s i

os busco con confianza, y las pido con

f t ." "

;

••

^

G3



I p e r s e v e r a n c i a y h u m i l d a d ? S í , C o -

| r azó n dulc í s imo : l a s am arg ura s de l

H u e r t o , l a s t r i b u l a c i o n e s d e l a P a -

s ión , e l desa mp aro en l a c ruz , l os me -

rec imientos s in medida que con es to

jun tás t e i s , y todas l as grac ias qu e

gua rdá i s , t od as l a s pe r fecc iones d e

que es tá is colmado, todo es to es mío:

de tod o el lo pue do dispone r, s i os a mo ,

porque en tonces mi corazón s e rá to -

do vu es t ro , y vues t ro Corazó n r iqu í -

s imo y pe r fec t í s im o se rá todo mío .

Y v e r i f i c á n d o s e e s ta m u t u a e n t r e g a

en la santa comunión, a l l í será mi a l -

ma d ichosa , a l l í s e rá mi pecho mora -

da de dos corazones , y e l vues t ro des-

b a r a t a r á . c o n s u m i r á y a r r o j a r á t o d a s

las cu lpas é imper fecc iones de l mío .

¡Ay Señ or ¿cuándo se ré yo todo vues -

> t ro y podré v iv i r l e jos de l mundo, y

apar t ado de l bu l l i c io de l a s c r i a turas ,

e scondido en l a morada de l i c iosa de <

vues t r o d iv ino Corazó n? Hace dlo , <

a m a d o J e s ú s m í o : h a c e d l o c o n m i g o ,

y acab e m i v ida en los a rdo res ce -

l e s t i a le s de vue s t ro pur í s im o am or .

A m é n .

-C5X50-

)

\

(



pi t a se de am or por vos , y s e encen- {

d iese cad a d ía en ma yore s a rdo res , y {

l o g r a s e v e r e x t i n g u i d a s e n v u e s t r a s

santas l l amas todas sus cu lpas pasa -

das , con su s presen tes fa l t a s y sus

t r i s t e s in f ide l idades Yo, Señ or , na -

da puedo s in Vos , pe ro vues t ro dul -

ce Co raz ón todo lo pued e : su c ruz

m e cl ice , qu e sufr e cen pac ienc ia e l

peso de mis pecados , porque me ama;

su corona me ind ica , que aunque lo

l i e coronado de esp inas , s i empre me

am a; su he r id a t e s ti f i ca , qu e s i yo

t r a s p a s o i n g r a t a m e n t e e l s a c r o s a n t o

c o s t a d o , é l q u i e r e a b r i r m e y t e n e r m e

s i e m p r e p a t e n t e u n a s i l o s e g u r o d o n -

d e r e f u g i a r m e d e l a s i r a s d e l P a d r e ;

sus l l amas me mues t ran cómo v ino á

t rae r fuego á l a t i e r ra , y nada desea

ta n t o com o que s e enc ienda en los ,•

cora zon es , y s e pro pag ue por todo e l >

*

-

68

$ —— m

u n i v e r s o . P e r d o n a d m e , p u e s , S e ñ o r ,

por vu es t ra c ruz , l a pesadez de m is

in iquidad es , mis impac ienc ias , f lo je -

dad y negl igenc ias ; por vues t ra pun-

z a n t e c o r o n a , p e r d o n a d l o s p e n s a -

mientos ind ignos con que he c l avado

vues t ro Corazón , y l a s punzantes pa -

l abras con que haya he r ido á mis he r -

m a n o s ; p o r v u e s t r a p r o f u n d a h e r i d a ,

curad l a s he r idas de mi a lma , y pe r -

don ad l a s que ha ya hec ho á mi pró-

j im o con mis in jus t i c i a s ; por vues -

t ra s a rd ien tes l l amas , pe rdonad l a t i -

b i eza de mi fe , y encended en su fue -

' g o m i p o b r e c o r a z ó n . L i m p i a d m e ,

J e s ú s m í o , p u r i f i c a d m e , c o n s u m i d

las ma nch as de m is cu lpas con los a r -

d o r e s d e v u e s t r o a m o r , y m a n d a d m e

ahora todas l a s penas y todos los cas -

t igos , con ta l que me l ibré is de la es- ¡

p a n t o s a d e s g r a c i a d e o f e n d e r o s , y



de l a inm ensa desd ich a de pe r de r os

e t e r n a m e n t e . A m é n .

I n v o c a c i ó n .

Corazón de J esús , que qui s i s t e i s

aparece r á los o jos de los hombres ,

en es tos ú l t im os s ig los , co n cua t ro

ins ign ias mis t e r iosas , que nos mos -

t r a s e n v u e s t r o a m o r y v u e s t r o s do -

lores , y que nos in i c i a sen en los m i s -

t e r i o s d e v u e s t r a t e r n u r a i n f i n i t a p a -

ra con nosot ros ; de jadnos ace rca r He- i

nos de amor y de respe to á e s t e sig- ;

110 s agra do , pe rm i t idn os to ma r a lg u-

nas l ecc iones en esa e scue la sobera - .

na , s aca r aguas de grac ia de esa

f u e n t e s a l u d a b l e é i n t r o d u c i r n o s á

esa morada ce les t i a l s i empre ab ie r t a

á n u e s t r o r e f u g i o . D a d n o s l u z p a r a

d i s t i n g u i r l o s d i v i n o s a r c a n o s q u e

1

e n c i e r r a v u e s t r o C o r a z ó n a d o r a b l e ,

que Yos mismo qui s i s t e i s s e p in tase

con sus conm ove dora s ins ignias . Y

q u e n u e s t r o e n t e n d i m i e n t o m á s y

más os conozca , y que nues t ro cora -

zón más y más os ame , y nues t ra a l -

ma más y más con Yos s e e s t reche ,

¡oh am or mío , y m i único Bie n pa -

r a s i e m p r e A m é n .

I .

P R I M E R D I A .

Lleva sobre sí e l pecado del mundo.— (Joan

1 . 2 9 ; .

¡ C u á n t o m e a d m i r o y m e c o m p l a z -

co , oh J esús , du lce dueño de mi a l -

m a c u á n t o m e co n s u e l o , c u a n d o m e

p o n g o á v e n e r a r v u e s t r o C o r a z ó n d i -

v in í s imo, a l cons id e ra r que Yos mis -

mo nos lo habé i s dado á conocer por

v u e s t r a s i e r v a M a r g a r i t a , h a c i e n d o



J

d e nuevo, ahora que es t á i s en e l c i e -

lo , e l o f i c io de maes t ro que t an b ien

p r a c t i c a s t e i s en la t ier ra To do , tocio

l o h a b é i s d i s p u e s t o V o s p o r V o s mis-

m o : l a s prác t i cas con que había i s de

ser honrado , e l d í a de cada mes que

os había de s e r consagrado; e l d í a de

cada año , en que debía ce lebra rse

una f i e s t a en honor de vues t ro Cora -

zó n adorable , y en f in , has t a e l m o -

d o y l a t ra za con que s e hab ía

ele

p in-

t a r , r o d e a d o y p e n e t r a d o d e ins ig-

n i a s a d m i r a b l e s , e m b l e m a s d e d o l o r

y de amor , s ignos prodig iosos de don-

d e d e b e r í a m o s s a c a r r a y o s v i v o s de

lu z p a r a n u e s t r a m e n t e , y f u e n t e s

c o p i o s a s d e l á g r i m a s p a r a n u e s t r o

c o r a z ó n . G r a c i a s , S e ñ o r , p o r t an

g r a n d e b o n d a d y p o r t a n t a fineza

H a c e d q u e s e p a m o s a p r o v e c h a r n o s

de ellas, y merece r l a s copiosas ben- i

,

dic iones que t ene i s promet idas á los

a m a n t e s d e v u e s t r o C o r a z ó n , y a u n

á l a s imágenes que nos l e represen-

t a n . M a s d e c i d m e , A m a d o y S e ñ o r

mío: ¿qué nos ind ica l a c ruz que ca r -

g a v u e s t r o s a n t í s i m o y a m a n t e C o r a -

zón? Po rqu e l a c ruz eg l l evada so-

bre los hombros , y e l corazón pa re -

ce muy es t recha base pa ra a l za r l a , y

m u y d é b i l e n t r a ñ a p a r a s o p o r t a r s u

peso s in s e r desp edaza do Mas

ya en t i endo, J esús mío , que e l l l eva r

l a c ruz sobre vues t ro Corazón , qu ie re

dec i rnos : que cuando l a l l evás t e i s

unas horas sobre los hombros , en e l

cam ino de l C a lva r io , ya l a hab ía i s l l e-

vado t re in ta y t re s años en e l a lma ;

desde e l p r imer ins t an te de l a Encar -

n a c i ó n , se os propuso el gozar y esco-

gisteis elpadecer, d e s d e l a p r i m e r a p a l -

p i t a c i ó n d e v u e s t r o C o r a z ó n a d o r a b l e

y — ñ¡

73



—

en e l s eno de Mar ía , vues t ra Madre ,

y a h a b í a i s d i c h o : heme aq uí que vengo

para hacer ¡oh Dios mío vuestra vo -

luntad, y b i e n s ab ía i s que esa v o l u n -

t ad e ra que red imiese i s con vues t ra \

s a n g r e a l g é n e r o h u m a n o , y á e l l a

f u i s t e i s o b e d i e n t e h a s t a l a m u e r t e y

m u e r t e d e c r u z . A s í , D i o s m í o y

amor mío , l a c ruz es tuvo en vues t ro

C o r a z ó n d e s d e e l m o m e n t o e n q u e

f u é f o r m a d o : l a c r u z f u é v u e s t r a es -

p e c t a c i ó n g o z o s a , v u e s t r o d e s e o i n -

cesante , vues t ra de l i c i a susp i rada ;

p o d e m o s d e c i r q u e c u a n d o l a l l e v a s -

t e i s á cues tas desde e l P re tor io , no

h i c i s t e i s m á s q u e t r a s l a d a r l a á v u e s -

t r o s h o m b r o s l a s t i m a d o s , a r r a n c á n -

d o l a d el C o r a z ó n a r d i e n t e , ó p o r m e-

jor dec i r , l a l l evas t e i s por fue ra sin

d e j a r l a p o r d e n t r o , p a r a m o s t r a r e l

indec ib le amor que l e t en ía i s . Y aho-

r a , S e ñ o r , n o s l a m o s t r á i s t a m b i é n

sobre e l Corazón , com o pa ra dec i rnos ,

que aun al lá en el c ie lo, donde es-

t a i s inm or ta l , imp as ib le y g lor ioso ,

no l e había i s pe rd ido e l amor y e l

ca r iñ o , y os prec iá i s de e l l a com o de

las l lagas que en el la recibis te is .

Mas ¡cuántas cosas me enseña , oh

C o r a z ó n d iv i n o , v u e s t r a c r u z E n s é -

ñame que pa ra s e r d i s c ípulo de l Sa l -

v a d o r , n o d e b o r e h u s a r t o m a r l a

c ruz , y que debo i r en vues t ro se -

guim iento ; qu e no deb o l l eva r l a con

ca imiento , con fas t id io y con t r i s t e -

za, y vuel ta a l suelo la cara como

quien l l eva un peso á l a s e spa ldas ,

s ino mi rando a l c i e lo , s i rv i endo a l

S e ñ o r c o n a l e g r í a , y m o s t r a n d o á t o -

dos l a suavidad de su yugo y l a l i -

ge reza de su ca rga ; que no debo hui l -

l a c ruz , s ino busca r l a , ó a l menos re -

7\—— K

75



c i b i r l a g u s t o s o c u a n d o v e n g a ; que

n o d e b o m i r a r l a c o n h o r r o r n i abo-

r rece r l a , s ino l l eva r l a con amor y re-

g o c i j o ; q u e n o h e d e p r e t e n d e r d e -

j a r l a n i a r ro ja r l a , s ino l l eva r l a a l co-

r a z ó n s i e m p r e c l a v a d a , d o n d e no

p u e d a e n t r a r n i n g u n a m a n o á a r r a n -

ca r l a . L a c ruz m e enseñ a t amb ién ,

q u e s i q u i e r o a m a r d e v e r a s á J e s u -

c r i s to , s i qu ie ro uni rme á E l , s i quie-

r o p o s e e r l e , d e b o t a m b i é n a m a r su

c ruz y es t recharme con e l l a , pues de

s u S a g r a d o C o r a z ó n e s inseparable .

¡Oh mi Jesvis, y c u a n l e j o s es toy de

segui r e s t a s s an tas l ecc iones cuán

poco d i spues to me he ha l l ado á p r a c -

t i ca r l a s H u yo de l a c ruz como de

un á rbol ma l igno , s i endo e l l a el ver-

dadero á rbol de l a v ida : qu ie ro se -

g u i r o s c o n P e d r o y S a n t i a g o h a s t a

e l T a b o r , p e r o n o c o n M a r í a v u e s t r a

Madre y con Juan has t a e l Ca lva r io ;

quie ro es t rechar mi corazón cont ra

e l vues t ro ; pe ro me espantan los bra -

zos de l a c ruz que enarbola , y t emo

las t imarme á su contac to : s i no soy

enemigo dec la rado de l a c ruz como

aque l los de los que habla vues t ro

Após to l , t ampoco soy de sus f rancos

y l ea les amigo s . To da pena me asus -

t a , t o d a t r i b u l a c i ó n m e a b a t e , t o d o

s u f r i m i e n t o s e m e h a c e i n s o p o r t a b l e .

E e m e d i a d m e , S a l v a d o r m í o : q u e e l

a m o r q u e y o t e n g o á v u e s t r o s a n t o

Corazón y que Vos mismo me habé i s

d a d o , m e h a g a a m a r i g u a l m e n t e á

l a c ruz qu e sos t i ene , y que pa re ce

fo rm ar con é l un so lo cue rp o . Ha-

cedme l l eva r con pac ienc ia l a s c ru-

ces de l a v ida , pa ra gozar en l a g lo-

r i a de l a s de l i c i a s que a l l í d i funde

v u e s t r o C o r a z ó n a d o r a b l e . A m é n .

L .

7 7



::: £ '

Se rezarán tres Credo s, y al fin de

; cado uno la siguiente


Y . C o r a z ó n d e J e s u s , c o n la cruz

a t o r m e n t a d o ,

R . H a z q u e e l m í o , co n l a cruz sea

a l i g e r a d o .


Mir ad a l R ey Sa lo m ó n co n l a d i a l em a co n que

su ma dre lo coro nó en e l d ía de su desposo-

r io , y de la a le gr ía de su coraz ón. — Ca ntie.

I I I . 1 1 .

Y a v e n g o h o y á m i r a r o s , R e y m í o

y Señor mío , con esa prec iosa d iade-

m a q u e co m o u n a c o r o n a , rodea , ño

s ó l o y a v u e s t r a c a b e z a , s i n o Vuestro

••••••••

; ¡I

d iv ino Corazón . Más s i J a corona es :

y i ^ J ' — j f

s eña l de rea leza ; ¿por qué no os ten-

t á i s una d iadema de esp lendor y de

glor i a , ó a l menos una corona de oro

y de p iedras prec iosas? S i as í l a s po-

né i s , Señor , en l a cabeza de lo s s a n -

tos , vues t ros s i e rvos , ¡cuánto mejor

y más prec iosa no l e conviene á vues -

t r o de í fi co Cora zón Mas ¡qué

d i g o , dulc í s imo dueño de mi a lma

¡qué hu ma na m en te d i s cur ro ¿No so i s

V os quien en v ida no qui s i s t e i s l l a -

m a r o s R e y , p u e s q u e h u í s t e i s y os es-

condi s t e i s de l a s tu rbas conmovidas

q u e c o m o R e y p r e t e n d í a n a c l a m a r o s ,

y que no obs tan te , en e l d í a de vues -

t r a m u e r t e c o n f e s ái s a n t e P i l a t o v u e s -

t ro re inado , y quere i s que aparezca ,

á p esa r de l a ma la volun tad ele los f a -

r iseos , ha s t a en la insc r ipc ión d e vues -

" t r a cruz ? ¿No sois Vos quien" quis ís -

; t e i s mo s t ra r os R ey de ve ras , y reves -



t i r l a s ins ignias rea les , cuando vues -

t r o s v e r d u g o s o s s a l u d a b a n y

os

t r a t a -

b a n c o m o á E e y d e b u r l a s ? S í , ado-

r a d o R e d e n t o r m í o ; n o q u i s i s t e i s s e r

R e y t e r r e n o , p o r q u e v u e s t r o r e i n o

no es de es t e mundo; so i s por na tu-

r a l e z a R e y i n m o r t a l d e l o s s i g l o s á

q u i e n s e d e b e h o n o r y g l o r i a : sois

Rey de los reyes y Señor de los se -

ñores ; e l Señor , á qu ien d i jo e l Se -

ñ o r , v u e s t r o P a d r e : siéntate á mi de -

recha, mientras voy poniendo á tus ¡

enemigos por escabel de tus pies; pero

q u e r í a i s s e r t a m b i é n R e y d e d o l o r y

de amor , y por e so l l evá i s l a c ruz co -

mo ce t ro y l a corona de esp inas co- -

m o d i a d e m a d é l a d i g n i d a d r e a l : q u e -

re i s s e r e l R ey de los corazones , y

por e so l l evá i s en vues t ro Corazón

las ins ignias rea les . Ya desde e l ins-

t a n t e d e l a E n c a r n a c i ó n o s h a b í a co -

— — - —

r o ñ a d o M a r í a , v u e s t r a M a d r e I n m a -

c u l a d a, c on l a h u m a n a n a t u r a l e z a , c o-

mo con un a b lan ca d iade ma , y e se fu é

e l d í a de vues t ros desposor ios , pues

á l a d iv in idad s e unió en v ínculo in-

d i so luble l a humanidad , y e se fué e l

d ía de l a a l egr í a de vues t ro Cora -

zón , que escogió una esposa t an t i e r -

n a m e n t e a m a d a . M a s c o m o n o só lo

la amás te i s , s ino que os en t regás te i s

á Yos mismo por e l l a , y os en t regás -

te is á la pris ión y á las cárceles , á los

azotes y á l a s e sp inas , á los ve rdug os

y á la cruz, por eso sois un Rey, no

sólo de amor, s ino de dolor , y por eso

os conviene muy b ien esa corona , que

con su ve r dor ind ica l a lozanía de

vue s t ro amo r , y con sus agu das esp i -

n a s v u e s t r o s p u n z a n t e s d o l o r e s. M a r í a

os coronó con d iadema de amor , y

nosot ros con d iadema de dolor : e l l a



os rodea de una corona b lanca y pu-

ra , y noso t ros os ce rcam os de agu-

d í s i m a s p u n t a s d e i n g r a t i t u d e s y p e -

cados : e l l a e s l a Madre de l he rmoso

amo r , y no sot ros somo s los h i jos de

v u e s t r a s p e n a s y d o l o r e s R e i n a d

pues , óh Corazón rea l , sobre nues -

t r o s p o b r e s c o r a z o n e s : r e i n a d p o r

v u e s t r o a m o r y t e r n u r a s o b r e n o s -

o t r o s ; p e r o r e i n a d t a m b i é n p o r v u e s -

t r o s d o l o r e s y t o r m e n t o s : h a c e d q u e

p a r t i c i p a n d o d e e s a c o r o n a q u e o s

rodea , no só lo s in t a m os l a f re scu ra

d e s u s r a m a s , s i n o t a m b i é n l a s p u n -

zadas de sus e sp inas : dadnos á cono-

ce r qu e e l pa de ce r po r e l am ado es

l a m a y o r p r u e b a d e a m o r q u e p u e d e

d a r s e , y q u e d e b í a m o s a n d a r g o z o -

sos y reputa rnos d ichosos , como los

s a g r a d o s A p ó s t o l e s , c u a n d o f u é s e -

m o s d i g n o s d e p a d e c e r c o n t u m e l i a s

- — — - — — -V*

i

>

ant e l a s reun iones de los h om bre s

p o r v u e s t r o s a n t o n o m b r e .

Haced que en es tos t i empos en que

la impiedad y l a pe rsecuc ión os co-

ronan de nuevo de esp inas en vues -

t ro cue rpo mís t i co , no queramos nos -

o t ros , vues t ros h i jos , andar corona-

dos de rosas : que nos enamoremos

de esas e sp inas , que con e l contac to

d e v u e s t r o C o r a z ó n s e t r u e c a n p a r a

nosot ros en suaví s imas rosas , y des -

t i l an de sus puntas e l bá l s amo a l i -

v i a d o r d e v u e s t r a s a n g r e . Q u e v u e s -

t ra corona prec iosa , s ímbolo de lu-

cha y de v ic tor i a , pues venc i s t e i s a l

pecad o y á l a mu er t e , y a l dem onio y

a l in f i e rno , nos ayude á t r iunfa r de

n u e s t r o s t e r r i b l e s e n e m i g o s ; q u e

vu es t ra corona , de s ace rd ote y de pon -

t í f i ce , pe ro l l ena de esp ina s , p orq ue

también so i s v í c t ima de l s ac r i f i c io ,

T í — —



i

IMS

nos enseñe á s ac r i f i ca rnos á nosot ros

m i s m o s y á o f r e c e r n o s c o m o u n h o -

locaus to , i nmolado con e l cuchi l lo de

las pe rsec uc ion es y que ma do en e l

f u e g o d e v u e s t r o a m o r .

Q u e v u e s t r a c o r o n a t r i u n f a l y g l o -

r iosa , nos l l eve a lgún d ía á aque l re i -

n o d i c h o s í s i m o , d o n d e l a s a m a r g u -

ras s e t ro ca rán en suav idad , y l a s

penas en del ic ias , y los l lantos en

sonr i s as , y l a s e sp inas de l a v ida pre -

sente , en las f lores inmarces ibles do

l a g l o r i a . A m é n .

Se rezarán tres Credos, y al fin de

cada uno la siguiente


V. Co razó n de J esús , de e sp inas

c o r o n a d o .

R. H az que e l mío con tu corona

sea ensa lzado .

III.

T E R C E R D I A .

Uno de los so ldados le abr ió e l costado con u na

l a n z a . — ( J o a n , XI X, 3 4 . )

¿Por qué no d i jo e l Evange l i s t a ,

que e l so ldado h i r ió ó a t ravesó vues -

t ro cos tado , s ino advie r t e que lo

abr ió? Usó de es t a desp ie r t a pa la bra ,

como d ice vues t ro s i e rvo Agus t ino ,

p a r a m o s t r a r g r a n d e s m i s t er i o s ; p u e s

esa he r id a , que pen e t ra nd o ha s t a el

Corazón , t ambién l e abr ió , e s como

la puer t a de l a v ida , an tes ce r rada , y

desde en tonces pa ten te á todos los

que qui s i e ron en t ra r por e l l a . S í ,

du lce J esús mío , dos d ichosas puer -

t a s nos abr ió aque l l a l anza : l a pue i ' -

t a ex te r ior en vues t ro s ac ra t í s imo



cos tado , y l a p u er t a in t e r io r y s ec re - )

t a e n v u e s t r o a m a n t í s i m o C o r a z ó n : >

l a u n a q u e e s c o m o l a g r a n p u e r t a

d e l a t r i o d e l t e m p l o , p o r d o n d e e n -

t ra l a mul t i tud ; l a o t ra puer t a , de l a

m á s í n t i m a h a b i t a c i ó n , d o n d e p e n e -

t r a n l o s a m i g o s m á s q u e r i d o s . M a s

no so lo vu es t ro d iv ino C oraz ón nos

fué ab ie r to como e l pa lac io de l a v i -

da , s ino t ambién como una fuente e l e

c r i s t a l inas ag ua s . La s fu en tes so l í an

es ta r ce r radas y aun s e l l adas ; pe ro

e s t a f u e n t e e s l a q u e e s t a b a a n u n c i a -

d a p o r u n P r o f e t a c u a n d o d e c í a : ha -

brá una fuente patente en la casa de

Jacob, para ablución de los pecados y

de las manchas (1) , pa te n t e y no ce-

r r a d a , p a t e n t e y n o e s c o n d i d a n i s e -

c re t a , pa ra po de r to m ar todo s ele sus

aguas , y re f r ig e r a r l a s ed de nues t ras •

( 1 ) Z ae l i . X I I I . 1 .

/

7 1 . . . — ~ '

8 6

m

a lmas , y l im pia r l a s cu lpas y pecados , j j

y rega r los á r idos t e r renos de núes -

t ros corazones . Vu es t ra he r ida es t á

t ambién ab ie r t a , porque Vos so i s , oh

Corazón d iv ino , e l a rca rea l que con-

t iene tod os los teso ros del c ie lo. Vo s

sois, el heredero riquísimo del Padre, j

porque todos sus t e soros y r iquezas

os pe r t en ecen , y no l a s que re i s t en e r

rese rvadas n i e scondidas , s ino que

q u e r i e n d o c o m u n i c a r l a s á l o s h o m -

bres vues t ros he rmanos , d i spus i s -

te is que la lanza del soldado, como

una l l ave maes t ra , nos abr i e se e l a r -

ca s agrada de vues t ro pecho , y e l a r -

c a m á s g u a r d a d a d e v u e s t r o C o r a -

z ó n , p a r a q u e p o d a m o s f á c i l m e n t e

e n r i q u e c e r n o s , y h a c e r n o s d u e ñ o s d e

las r iquezas ine fab les que cont i ene ;

y no menos puedo dec i r que vues t ro

Corazón , en e l huer to de vues t ro pe - ; /



a m o r o s a s p a l a b r a s , d e j a d , S e ñ o r , q u e |

>

m i p o b r e a l m a , c o m o p a l o m a e x t r a -

:

viada , venga á e s t e n ido de amor , á

hace ros o í r sus que jas y gemidos .

Le jos e s toy de l a v ida , J esús mío , de -

j a d m e e n t r a r p o r e s a p u e r t a a b i e r t a

á e n c o n t r a r l a e n s u p l e n i t u d ; m a n -

chada es toy y súc ia con mis cu lpas

y p e c a d o s : p e r m i t i d m e a c u d i r á e s a

f u e n t e d e a g u a s v i v a s p a r a l a v a r m e

y p u r i f i c a r m e ; p o b r e m e e n c u e n t r o

de buenas obras , e s casa de mér i tos , y

v a c í a d e v i r t u d e s : c o n c e d e d m e e l q u e

me ace rque á e sa a rca t an co lmada ,

p a r a r e m e d i a r m i i n d i g e n c i a y e n r i -

q u e c e r m i p o b r e z a ; h e d i o n d a e s t á m i

alma con el mal olor de sus iniqui-

dades y mise r i a s ; consent id que me

acerque á e sa rosa rubicunda , á re s -

p i r a r s u p u r í s i m o a r o m a q u e m e e m -

ba l same , y á l i ba r su néc ta r de l i c io-

i

so que me d u l c i f i q u e ; v a g a b u n d a ca-

mino , s in ha l l a r l a d i cha q u e busco

p o r t o d a s p a r t e s , y s in t ene r en qué

r e p o s a r m i s inquie tos deseos : de jad

q u e u n i d a á V o s , y pe rd ida en e l du l -

ce n i d o d e v u e s t r o a b i e r t o C o r a z ó n ,

p u e d a c a n t a r a g r a d e c i d a : ¡Oh y cuán

amalles son vuestros tabernáculos,

Señor de las virtudes, ansia y desfa-

llece mi alma en los atrios del Señor;

porque el pajarilla ha encontrado una

guarida, y un nido la pobre tórtola

donde poner sus polluelos. Vuestros

altares, oh Dios de las virtudes, Rey

mío y Dios mío

(Psal . 83.) Sí , Jesús

mío; p o r q u e e n lo s a l t a r e s e s t a l a E u -

ca r i s t í a , y en el la es tá is Vos todo en-

tero, y en e l la v u e s t r o a m a n t e C o r a -

z ó n . E l se a mi morada , mi a s i lo y

m i r e f u g i o en el t iempo y en la e ter-

n i d a d . A m é n .



i - r : ^


cada- uno la siguiente


V. Corazón de J esús , por l a l anza

t r a s p a s a d o ,

R, Quede en e l t uyo , e l mío , pu-

r i f i c a d o .

I V .

C U A R T O D I A .

Fu e r a d e l h o r n o d e r r am áb a se l a l l am a .

—

(Dan. I I I . 4 7 . )

A q u e l l a s l l a m a s q u e s o b r e e l h o r -

n o d e B a b i l o n i a s e e x t e n d í a n , y q u e

por dent ro l l enaban de a l egr í a á los

t re s n iñ os y los rec r eab an con ad mi -

rab le suavidad , s ímbolo son de l a s

l l amas , du lce J esús mío , que veo a r -

d e r s o b r e v u e s t r o C o r a z ó n , h o r n o a r -

71.

92

S T — r = — te

(I ~

dien te de cari dad , que de vora á los

que s e l e ace rcan , y c onf or t a y re -

c rea dulcemente á los que en t ran á

su seno. Vo s mismo di j is te is que ha-

b ía i s venido á t rae r fuego á l a t i e r ra ,

y que nada quer í a i s como que s e en-

cendiese . P a réc em e , Seño r , que

vues t ro Corazón es como l a an torcha

ard iendo, con l a cua l va i s pegando

ese fuego d iv ino , y encendiendo á

l as a lmas y prendiendo en los cora -

zones . En o t ro t i empo pedía á D ios

e l p r o f e t a D a v i d q u e t o m a s e v e n g a n -

za de sus enemigos , a r ro jándolos co-

mo e l v i en to á una pa ja de lgada , y de -

v o r á n d o l o s como el fuego que abrasa

las selvas y como las llamas que pren-

den en los montes y consumen su ver-

dor y sus pastos.

(Psa lm. 82. 15.)

Í Ta l que r í a que fues e l a pro nt i tu d y

. l o t e r r ib l e de su cas t igo , como u na



t e m p e s t a d d e i r a q u e l o s s u m e r g i e r a .

Mas en tonces e ra l a l ey de l t emor ,

p u b l i c a d a e n t r e t r u e n o s y r a y o s ; m a s

ahora , en l a l ey de l amor , con o t ro

f u e g o se g u í s V o s á v u e s t r o s e n e m i -

gos : con o t ras l l amas muy d i s t in t as

c o r r é i s á a b r a s a r l o s : e n o t r a t e m p e s -

t ad , no de i ra , s ino de mise r i cord ia

y d e p e r d ó n , p r e t e n d e i s a n e g a r l o s ;

con esas l l amas co lor de oro encen-

d ido que l l e vá i s en vu es t ro Corazón ,

como con un a t e a causad ora de ce -

l e s t e s i n c e n d i o s , v a i s p e g a n d o f u e g o

á las selvas y á los montes , es decir ,

á l a mul t i tud de a lmas s enc i l l a s , a l

co mú n de los f ieles qu e ard en en la

d e v o c i ó n á v u e s t r o C o r a z ó n a d o r a -

b l e , y q u e p o r s u n ú m e r o i n c o n t a b l e

son com o los árb ole s de las selvas ;

y á los montes , que son l a s a lmas

f e r v o r o s a s y e l e v a d a s , q u e c o m o m á s

'

a l t a s y á Vos más ce rcanas , pa r t i c i -

pan mucho más de vues t ros d iv inos

a rdor es . Ped ro , ca l en tán dose á l a s

l l amas en e l a t r io de l Pont í f i ce , pe r -

d ió e l ca lor de l corazón , y f r í amen-

te os negó por t re s veces , porque l a s

l l amas de l mundo, s i enc ienden l a s

malas pas iones , y exc i t an los pe r -

ve rsos deseos é in f l aman l a concu-

p i s cenc ia , a l mismo t i empo h ie l an e l

corazón pa ra l a s cosas d iv inas , y nos

preparan hor r ib l es ca ídas ; mas e l a l -

ma que s e ace rca á ca l en ta rse en

vues t ras l l amas d iv inas , ¡oh a rdent í a

s imo Corazón enf r í a se pa ra la s co-

sas de l a t i e r ra , pe ro enc iéndese en

deseos celes t ia les , t iémplase como el

h ie r ro a l conver t i r s e en ace ro , ha -

c i é n d o s e f u e r t e p a r a e l s u f r i m i e n t o ,

res i s t en te a l peso de l a s penas y

f lexible pa r a s e r t ra ba jad a por vue s -

' . - - - -

95



t r a s m an os poderosas . E n ese doble

haz de l l amas que s a l en de vues t ro •

s an to Corazón , s e enc ienden l a s a l -

mas en e l doble fuego de l a ca r idad

para con Dios y pa ra con e l p ró j imo,

y a rd iendo en esa f i ama , admi ran á

los hombres y aun á los ánge les con

e l e sp ec tá culo de sus v i r t ude s . En

e s a s l l a m a s s e i n f l a m a b a B e r n a r d o ,

q u e e x h a l a b a n o m e n o s f u e g o q u e

dulzura con sus pa labras ; en esas l l a -

m a s s e a b r a s a b a F r a n c i s c o d e S a l e s ,

a p r e n d i e n d o á h a c e r a m a r l a d e v o- ,

o ión en los pa lac ios , y e sc r ib i endo l a

h i s tor i a y los progresos de l amor d i -

v ino; á l a luz de esas l l amas apren-

d í a T e r e s a d e J e s ú s la d o c t r i n a c e -

l e s t i a l que rebosa en sus l ib ros ; a l

contac to de esas l l amas s e consumía

l a b i e n a v e n t u r a d a M a r g a r i t a , l a f i e l ;

d i s c ípula , l a t i e rna amante , y l a a r - ;

d o r o s a p r o m o t o r a d e l c u l t o y d e v o -

c ión de vues t ro Corazón adorable .

D e j a d q u e y o t a m b i é n m e a c e r q u e á

esas l l amas , du lce amor de mi v ida ,

pe rmi t id que desca lzándome con res -

pe to , de los t e r rena les a fec tos , me

acerque , como Moisés , á contempla r

esa v i s ión mis t e r iosa : ap l i cad á mi

p e c h o e s a a n t o r c h a s a g r a d a p a r a q u e

su fuego pene t re e l i n t e r ior de mi a l -

ma : haced que ese fa ro de luz e t e rna ,

a lumbre mi camino y me d i r i j a en e l

mar t empes tuoso de l a v ida , y pe r -

m i t i d m e q u e e n t r a n d o d e v o t a m e n t e

en ese horno de rebosantes l l amas ,

en ton e com o los t re s jóvene s h ebreos ,

e l h i m n o d e a m o r y g r a t i t u d , i n v i -

t ando á l a s c r i a turas t edas de l c i e lo ,

y de l a t i e r ra á bendec i ros y a l aba -

ros por los s iglos . Sí , Dios mío y Se-

ñor mío , que esas l l amas me v igor i -



•ií

g a r m i s d e s o rd e n a d o s a p e t i t o s , con

la p u n z a n t e c o ro n a q u e o s c i r cu n d a ,

y p a ra i n f l a m a r m i t i b i o c o ra z ó n con

las l l a ma s qu e e l vue s t ro desp ide .

¡Oh y q u é b u e n o e s e s t a r a q u í Dios

mío N o neces i to fab r icar n i un ta -

ber nác u lo , po r que so is Vos e l t aber-

nácu lo , no hecho de manos de hom-

b re s , t a b e rn á c u l o d o n d e l a m i s m a di -

v in idad es tá encerrada , y en e l cua l

se e n c u e n t r a n , p o r l o m i s m o , las de-

l i c ias de la g lo r ia . Que en Vos viva

yo s iempre , amor mío , que en Tos

m u e ra , y e n V o s e t e rn a m e n t e more

A m é n .

P L E G A R I A .

I

Corazón* que sost ienes

De la cruz la opresión,

La mía á l l evar enséñame .

Con fiel res ignación:

B. Te amo, dulce amor mío,

Con todo el corazón.

n

Corazón c i rcundado

De espinas de afl icción,

H a z m e s e n t i r p u n z a d a s

D e a m a rg a c o m p a s i ó n :

E . Te amo, dulce amor mío,




S i

I I I

C o r a z ó n q u e h a e n t r e a b i e r t o

L a l a n z a d e l s a y ó n ,

M o s t r á n d o m e a r c a y f n e n t e ,

N i d o , r o s a y m a n s i ó n .

R. Te amo, dulce amor mío,


I V

C o r a z ó n t o d o l l a m a s ,

Dulce y s an ta v i s ión ,

Que enc iendes á l a s a lmas

Que t e amen con pas ión .

R . Te amo, dulce amor mío,


3ST O V E 2ST

E N a Ó X O E D E L

S A G R A D O C O R A Z O N D E J E S Ú S ,

P A R A H O N R A S S U S P R I N C I P A L E S D O L O R E S .

Señor, abrirás mis labios;

Y mi boca anunciará tu alabanza,

Oh Dios, atiende en mi ayuda:

Apresúrate, Señor, á socorrerme.

Gloria, etc.

S e n t i m i e n t o d e c o n t r i c i ó n .

O h J e s ú s , S a l v a d o r m í o , á q u i e n

a m o c o n t o d o m i c o r a z ó n , p e r m i t i d -

m e l l e g a r á v u e s t r a s p l a n t a s p a r a

d o l e r m e d e m i s i n g r a t i t u d e s : d e j a d -

m e a c o g e r á v u e s t r o C o r a z ó n , p a r t i -

c ipa r de sus s en t imientos , y ex t in-

gui r en é l l a t i b i eza de mi a r rep en- '

j t imie nto . Vos me hab é i s c r i ado , Se - í

y

'fe

103



S i

I I I

C o r a z ó n q u e h a e n t r e a b i e r t o

L a l a n z a d e l s a y ó n ,

M o s t r á n d o m e a r c a y f u e n t e ,

N i d o , r o s a y m a n s i ó n .

R. Te amo, dulce amor mío,


I V

C o r a z ó n t o d o l l a m a s ,

Dulce y s an ta v i s ión ,

Que enc iendes á l a s a lmas

Que t e amen con pas ión .

R . Te amo, dulce amor mío,


3 S T O V E 2 S T

E N a Ó X O E D E I j

S A G R A D O C O R A Z O N D E J E S Ú S ,

P A R A H O N R A S S U S P R I N C I P A L E S D O L O R E S .

Señor, abrirás mis labios;

Y mi boca anunciará tu alabanza,

Oh Dios, atiende en mi ayuda:

Apresúrate, Señor, á socorrerme.

Gloria, etc.

S e n t i m i e n t o d e c o n t r i c i ó n .

O h J e s ú s , S a l v a d o r m í o , á q u i e n

a m o c o n t o d o m i c o r a z ó n , p e r m i t i d -

m e l l e g a r á v u e s t r a s p l a n t a s p a r a

d o l e r m e d e m i s i n g r a t i t u d e s : d e j a d -

m e a c o g e r á v u e s t r o C o r a z ó n , p a r t i -

c ipa r de sus s en t imientos , y ex t in-

gui r en é l l a t i b i eza de mi a r rep en- '

j t imie nto . Vos me hab é i s c r i ado , Se - í

y

'fe

103



a —

ñor , Vos con se rv á i s mi v ida y m e

l i abe i s red imido con e l p rec io de

vues t ra s angre : pe ro yo so lo v ivo

o f e n d i é n d o o s , o l v i d a n d o v u e s t r o s b e -

ne f i c ios y d es t ro zan do á cad a paso

vue s t ra d iv ina l ey . ¡Desgrac iad o de

mí ¿Cómo puedo, D ios mío , acor -

da i 'me de m is cu lpas s in mo r i r de

dolor á vues t ros p i es? ¿Cómo no

pienso en l ava r l a s con mis l ágr i -

m a s , e n b o r r a r l a s c o n m i a r r e p e n t i -

miento , n i en repa ra r l a s con los r i -

gores de l a peni t enc ia? Cuando só lo

la v i s t a de l pecado causó en vues t ro

g e n e r o s o C o r a z ó n a q u e l l a c o n g o j o s a

a g o n í a y a q u e l l a m o r t a l t r i s t e z a q u e

o s h i z o d e r r a m a r v u e s t r a s a n g r e e n

t a n e x t r a ñ o m o d o : ¿ c ó m o p u e d o q u e -

. dar yo tan insens ible? ¿cómo 110 ocu-

po mi v ida en l lo ra r los funes tos

desór dene s que Vos t an to l lo ras t e i s

s in s e r vues t ros? ¿Po r qué v ivo t a n

olv idado de mis pecados s ab iendo

que no bas t a e l conocer l a in iqui -

dad pa ra confesa r l a , s ino que es ne -

cesa r io , como e l Rea l P rofe ta , t ene r

s i empre á l a v i s t a nue s t ro pecado?

¡ P e r d ó n , S e ñ o r ¡ p e rd ó n , a m a d o J e -

sús mío Hac ed que l a cont r i c ión

in tensa qu e s en t i s t e i s en e l h ue r to

por todos los pecados , mue va aho-

ra mi corazón pa ra s en t i r l os míos ,

y de es t e mod o, pur i f i cad o con e l

a r r e p e n t i m i e n t o , p o d i ' é a c e r c a r m e á

cons ide ra r los to rmentos ine fab les

de vue s t ro d iv ino Coraz ón . As í

sea.

I n v o c a c i ó n .

C o r a z ó n d e J e s ú s , f u e n t e d e t o -

das l a s grac ias : Arca de l Nuevo Tes -

t am ento l l ena de r i cos t e so ros , de -

j a d m e a c e r c a r á V o s y u n i r m e c o n

I .

>



v u e s t r o s s e n t i m i e n t o s : i l u m i n a d m i

? e n t e n d i m i e n t o é i n f l a m a d m i c o r a -

zón con l a s l l amas que os consumen,

p a r a d i s p o n e r m e d i g n a m e n t e á l a

cons ide rac ión de vues t ras penas . As í

sea.

Rezad un C redo y en seguida esta


V. Corazó n de J es ús , l l eno de t r i s -

t eza en e l huer to has t a l a muer t e .

R. Ten mise r i cord ia de nosot ros .

P R I M E R D I A .

_

A

1

U Í

v e n g o , o h d i v i n o J e s ú s m í o

á dec i ros que os d ig ne i s h ace r pa -

t en te á mis o jos l a abe r tura de vues -

t r o c o s t a d o , y m o s t r a r m e e n m e d i o

de e l l a e se Co razó n que t a n to me

a m a , y á q u i e n y o q u i e r o a m a r t a m -

* : • • - . P

106

bien con tod a mi a lma : e se Corazó n

que t an to ha suf r ido por mí , y cu-

yos dolores qu ie ro c ons ide ra r pa ra

s a n t i f i c a r m e c o n s u m e m o r i a .

E s t a b a y a p a r a l l e g a r l a h o r a d e

vues t ros enemigos y e l poder de l a s

t in i eb las : había l l egado ya l a noche

en que iba i s á s e r en t regado por e l

d i s c ípulo t ra id or á los jud íos y por

és tos á l a mu er t e : y en esa mis ma

noche en que s e os prepara un cá l i z

t an am argo , y en l a q ue todos los

poderes , l os de l mundo y los de l i n -

f ie rno , s e han ju n ta do en uno con t ra

e l Señor y cont ra su Ungido: en esa

noche de mor ta l es angus t i a s , os d i s -

poné i s á hace rn os e l fav or m ás s e -

ñ a l a d o d e v u e s t r o a m o r y m i s e r i c o r -

d ia . Tom áis e l pan en vu es t ras m a-

nos , con los ojos a lzados al c ie lo dais

grac ia s , l e bendec í s , y con vi r t i en do

w_

7\

- ^ . ^ - - j

107



su sus tan c ia en vues t ro Cuer po , l e

d i s t r i b u í s á l os A p ó s t o l e s r e c o r d á n -

doles q u e e s e c u e r p o q u e t a n a m o r o -

sam ente l e s da i s en sus t en to , p ro n-

to s e rá en t regado por e l los y despe-

dazado. Mas , ¿qué mi ro , J esús mío?

J udas , e l d i s c ípulo inf i e l á qu ien ha -

b é is d a d o p a r t i c u l a r e s m u e s t r a s d e

c o n f i a n z a , d e s p r e c i a n d o v u e s t r a s a d -

v e r t e n c i a s , y f ingiendo no entender

l as muchas ins inuac iones con que lo

a t r a í a i s a l a r r e p e n t i m i e n t o , c o n s u m a

su mal i c i a rec ib iend o en l a boca e l

b o c a d o d i v i n o , c o m e t i e n d o c o n t r a

v u e s t r o C u e r p o a d o r a b l e e l p r i m e r o

y e l más hor r ib l e de los s ac r i l eg ios .

Pe ro , ¡qué , Señor ¿ se rá pos ib le

q u e l a p r i m e r a v e z q u e os dais á los

h o m b r e s , o b r a n d o u n m i s t e r i o t a n

g r a n d e y c e l e b r a n d o u n b a n q u e t e

t a n s e ñ a l a d o , n o h a y a d e f a l t a r u n

¿f -- - . . .

108

ü— 1

impío que no adore , an tes desprec ie

y profane e l don ce les t i a l ?

M a s a s í s u c e d e e n v e r d a d , y J u -

d a s c o n s u m a e n v u e s t r a m i s m a p r e -

senc ia e l c r imen más mons t ruoso .

Mas , ¿qué sent ís Vos , ¡oh Corazón

sens ible y n obi l ís im o al ver la in-

g r a t i t u d y l a p e r v e r s i d a d d e a q u e l

i n f ie l A p ó s t o l ? ¿ C u á l f u é v u e s t r a

t r i s t eza a l ve r representados en aque l

p r i m e r a b u s o d e l a E u c a r i s t í a , t o d o s

los sacri legios , todo s los ul t r a je s y

todas l a s prof ana c ion es co n que e l

m u n d o h a b r í a d e r e s p o n d e r á v u e s-

tras finezas?

¡ A h S e ñ o r n o s o t r o s h e m o s h e c h o

p e r p e t u o v u e s t r o d o l o r c o n n u e s t r a

mal i c i a y negl igenc ia . Los h i jos á

quienes t an to amai s y á qu ienes t an

r e g a l a d a m e n t e a l i m e n t á i s , e l e v á n d o -

los á l a d ig nid ad de consan guíneo s



Si -

vues t ros , e s tos h i jo s os o lv idan , os

desconocen y os desprec ian ; abando-

n a n p o r a ñ o s e n t e r o s v u e s t r a m e s a

d i v i n a , os d e j a n s o l i t a r i o y a b a t i d o

e n v u e s t r o s t e m p l o s , ó lo s p r o f a n a n

c o n s u s d e s e n v o l t u r a s ó i n m o d e s t i a s .

Y a u n e n t r e l a s p e r s o n a s q u e os a m a n

y q u e c o n m á s f r e c u e n c i a o s r e c i b e n ,

¡cuán gra nd e es su t ib i eza , cuán in-

g r a t a su n e g l i g e n c i a P a r e c e q u e l a

cont inuac ión de l benef i c io , l e jos de

aviv a r su fe y en cen der su amor , l a s

enfada y causa has t ío . ¿Dónde , pues ,

e n c o n t r a r e i s , ¡ oh C o r a z ó n a m a n t e a l -

m a s q u e v e r d a d e r a m e n t e o s a m e n , y

que con su s o b s e q u i o s y a d o r a c i o n e s

com pensen e l o lv ido y e l desprec io

con que los ho m br es os t ra t an ? ¡Oh

D i o s m í o M a r g a r i t a A l a c o q u e l a

h i j a pred i l ec t a de vues t ro Corazón ,

n o h a t e n i d o m u c h o s i m i t a d o r e s , y

Í 1 - : — —T-.

1 1 0

y

la s a lmas d e l a s Ge r t ru di s , ele los

G o n z a g a s y d e la s Teresas , son por

desgrac ia más ra ras cada d ía .

¡Oh, si tuv ie ra yo l a d i cha de p e r -

t enece r á e s t e peq ueñ o núm ero Mas

a l cont ra r io , yo he s ido cómpl ice de

las i r reve renc ia s y de l a s in gr a t i tu -

d es c o n q u e e l c o r a z ó n h u m a n o p a g a

v u e s t r o s f a v o r e s ; p e r d o n a d m e : d e

h o y e n a d e l a n t e q u i e r o a m a r o s y

reverenc ia ros ; me due lo con todo mi

corazón de ve ros t an desconoc ido y

ul t r a j a do e le los hom bres , y desea -

r a q u e m i s h o m e n a j e s t u v i e s e n u n

va lor in f in i to pa ra hace ros una d ig-

n a o f r e n d a y d a r o s u n a r e p a r a c i ó n

suficiente .

Mas y a que son t an débi l e s mi s

a fec tos , de jadme convocar á todas

las a lmas que os han am ado y au n

os am an en e l mu ndo , pa ra of rec e -

7 1 —

111



U-

— — :

— — — í é

toles y de las penas que os causó la

m a l i c i a d e l p e c a d o y l a r e p r e s e n t a -

c i ó n d e v u e s t r o s p r ó x i m o s t o r m e n -

tos . G- rac ias os do y p orq ue os d ig-

n á i s a d m i t i r m e á l a p a r t e e n v u e s -

t r o s s u f r i m i e n t o s . ¡ C o r a zó n s a n t o

sant i f i cadme, l l enad mi corazón de

u n g r a n d e a m o r h a c i a e l v u e s t r o ;

h a c e d q u e o s i m i t e e n l a m a n s e d u m -

b r e y e n l a h u m i l d a d d e q u e o s h a -

b é i s p r o p u e s t o c o m o m o d e l o , y p e r -

m i t i d q u e i n f l a m á n d o m e c a d a d i a

má s en vu es t r a devo c ión , dé á Co-

n o c e r á t o d o s v u e s t r a s p r e c i o s a s v i r -

t u d e s y a f e c t o s . E l a m a r o s y o s i e m -

pre y e l s e r u n fe l i z após to l de t an

d i v i n o C o r a z ó n , s o n m i s m á s g r a n -

des deseos cu ya rea l i zac ión espe ro

d e v u e s t r a m i s e r i c o r d i a . A s í s e a .

7 1 " ' — n

114

-

'- — — m


> I)

A d o r a b l e S a l v a d o r d e l o s h o m -

bres , que os d ig nas te i s hace ro s un

v a r ó n d e d o l o r e s , t o m a n d o u n C o r a -

z ó n e x q u i s i t a m e n t e s e n s i b l e p a r a p o -

de r s en t i r t oda l a ma l i c i a de l peca -

do; dec idm e , am able maes t ro : ¿cuá l

fu é e l sup rem o de vue s t ros do lores

e n a q u e l l a h o r a f u n e s t a e n q u e a p a r -

t a d o d e v u e s t r o s a m i g o s y a r r o d i -

l l ado sobre l a t i e r ra ve ía i s ag lo me -

ra rse so bre Vo s todas l a s penas? ¡ Ah

Si e l dol or cre ce co n él a mo r, y s i

v u e s t r o m a y o r a m o r e r a h a c i a e l P a -

dre , con e l cua l e ra i s una misma co-

sa , no pud o se r o t ro e l m ay or dolor

de v ues t ro Corazó n , que e l cons id e -

ra r l a s ofensas con que e l m un do l e

u l t r a j a b a .

Después de los sucesos de l cenácu-

y r . •

1

- j



l o y acompañado de los após to les

f ie les, os di r igís á un hu er to so l i ta-

r io , d on de m uch as veces a l p i e de

l os o l iv o s d e r r a m a b a i s a m a r g a s l á -

gr im as por l a s cu lpas d e l a t i e r ra .

" T r i s t e e s t á m i a l m a h a s t a l a m u e r -

te ," decís á vues tros discípulos ; y es-

t a s pa lab ras de ine fa b le t r i s t eza , l e s

h a c e n p r e s e n t i r q u e a l g u n a c o s a

g r a n d e y e s p a n t o s a o s a m e u a z a . A l

f in , a c o m p a ñ a d o á a l g u n a d i s t a n c i a

de t re s Após to les , comenzá i s l a ora -

c ión más so lemne , l a más necesa r i a y

l a m á s t r i s t e q u e h a y a h a b i d o j a m á s ,

p o r q u e e r a e l g r a n d e a c t o d e c o n t r i -

c i ó n q u e h a b í a d e i m p e t r a r e l p e r -

dó n de tod os los c r ímen es de l mu n-

do , y l a aceptac ión de f in i t iva de l s a -

c r i f i c io de l a c ruz que había de mere -

ce r lo .

¡Cora zón de J esús ¿cuá l fu é vue s -

n

S z - - - — K

t ro do lor a l ve ros ca rgad o de todos

los pecados y preparado á rec ib i r

todos sus t rem end os cas t igos? Am áis

con un am or inf in i to á vue s t ro Pa -

d r e , y a l v e r l e t a n t o r p e m e n t e o f e n -

d i d o , ^ v i d a d a s u l e y , i g n o r a d o s s u s

benef i c ios y u l t ra j ada su s an t idad

c o n u n a e s p a n t o s a c o r r u p c i ó n d e

cos tumbre } vues t ro Corazón se ane -

gaba en un mar de deso lac ión y de

t r i s t eza , y s e s en t í a l l evado á tomar

par t e en favor de su Padre , en con-

t r a d e l h o m b r e t r a n s g r e s o r . P o r

o t r a p a r t e , s i en d o v e r d a d e r o h o m -

b r e , y p o r t a n t o n u e s t r o h e r m a n o ,

o s s e n t í a i s t a m b i é n f u e r t e m e n t e i n -

c l inado á l a c l emenc ia y a l pe r dón

e n n u e s t r o f a v o r . ¿ Q u é p a r t i d o v a á

t o m a r v u e s t r o C o r a z ó n e n e s t e c o m -

ba te , en qu e la jus t i c i a con todo s

sus r igores y l a mise r i cord ia con to-

l • • <

. - - - - - - , - k

117



das sus bondades , s e d i sputan l a

v ic tor i a? S ien do t an genero so , y t an >

c o m p a s i v o , y t a n a m a n t e d e l h o m -

bre , no quie re con sen t i r en nu es t ro

cas t igo ; pe ro s i endo a l mism o t i empo

t a n r e c t o y t a n a m a n t e d e J u e s t r o

P a d r e , n o p u e d e d e j a r d e e m p e ñ a r -

se en la com ple ta des t r ucc ió n de l

p e c a d o . E n Y o s ¡ o h C o r a z ó n t u v o

lu ga r e se com ba te e n el que l a bon -

dad de los ju i c io s de Dios y l a mi -

s e r i c o r d i a , s e e n c o n t r a r o n , t e r m i n a n -

do por da rse un ósculo l a jus t i c i a y

l a paz . Yos fu i s t e i s e l a l t a r s an to

do nd e se inició la a l ia nz a del c ie lo

con l a t i e r r a por su cont r i c ión , y s e I

c o n s u m ó p o r la e f u s i ó n d e l as ú l t i -

m a s g o t a s d e s u s a n g r e ; V o s f u i s -

t e i s l a v í c t ima d iv ina é inocente ,

qu e se inm oló cá la ju s t ic ia del Pa -

dre por todos los pecados , y Vos

T i — = j j

qu ien ha l l á s t e i s e s t e medio adm i ra -

b le de ap laca r l e s in de t r imento de l a

jus t i c i a , r ec ib iendo e l cas t igo en lu-

ga r de l pecador .

Y ¿cuá l ha s ido e l f ru to de vues -

t ros gran des dolores? E l mu ndo v i -

ve cada d ía má s o lv ida do de Dios ,

ign ora nte de sus l eyes y cor rom pi -

do en hor r ib l es desórdenes ; e l i n f i e r -

n o s i g u e t r a g a n d o i n n u m e r a b l e s a l -

mas ; l a mayor pa r t e de los hombres

os desconocen , o t ros mu chos os cono-

cen y os desp recia n, y sólo u n nú-

m e r o m u y p e q u e ñ o o s a m a y o s b e n -

d ice . D ignaos , pues , aumenta r e s t e

número; in f l amad en los a rdores de

v u e s t r o a m o r á t a n t a s a l m a s d i s i-

p a d a s , p e r o n o p e r v e r t i d a s t o d a v í a ;

haced q ue yo mism o os ame con

todo mi corazón , que s i en ta en e l

a lma l a s ofensas de vu es t ro Pa dre ,



y que es t é pr on to á of re ce rm e com o ,

v í c t ima por los pecados de los hom-

bres . As í , pa r t i c ipando de l a s penas

d e v u e s t r o C o r a z ó n , é i n f l a m a d o e n

sus a fec tos aqu í en l a t i e r ra , t om a-

ré parte en sus glorias en el c ie lo.

A m é n .

T E R C E R D I A .

C o r a z ó n d u lc í s im o d e m i a m a b l e

Sa lvador , no só lo cons ide raba i s a l

p e c a d o c o m o o f e n s a d e v u e s t r o P a -

dre en l a t r i s t e noche de l huer to , s i -

n o t a m b i é n c o m o u n a i n g r a t i t u d c o n -

t ra Vos mismo, y e s to pa rece que os

debe r í a hac e r vac i l a r en c i e r to mo -

do en l a ace ptac ió n de los to rme ntos

y l a m ue r t e . Ve ía i s que l a e fu s ión

de vu es t ra s ang re y l a do nac ión de

vues t ra v ida , más que suf i c i en tes pa -

ra salvar mil mundos , aun 110 bas-

ji

— K

120

t aban pa ra ab la nd ar e l eorazó n de l

h o m b r e é i n f l a m a r l e e n a m o r v u e s -

t ro . E l e s t ado de l mun do en esa no-

che de dolores , os repre sen tab a su

p e r p é t u a p e r f i d i a . L o s m a y o r e s y

nobles de l pueblo , se ocup an , no en

daros á conocer á todos como debie -

ran , s ino en sobornar cont ra vos fa l -

sos t e s t igos , en pagar l a t ra i c ión

más infame , y en apres t a r min i s t ros

que s a l i e sen á apre hen dero s . E l pue-

b lo á qu ien había i s co lmad o de fa -

v o r e s , m u l t i p l i c a n d o l o s p r o d i g i o s

para benef i c i a r l e , p ronto t roca rá sus

rec ien tes ac l am ac ione s en gr i to s de

muer te ; posponiéndoos a l más ins ig-

ne . c r imina l ' de sus pr i s iones , y ap lau-

d i rá has t a e l fin l a e j ecuc ión de vues -

t ro supl i c io . ¿En dónde , pues encon-

t ra re i s , ¡oh Cora zón adolor ido a lgú n

a l iv io á vue s t ras penas? A un los



após to les más favorec idos , á qu ie -

nes e l eg i s te i s pa ra que os acom pa-

ñasen en el hu er to , l e jos de hac e ros

ha l l a r a lgú n consue lo en vues t ros do-

lores , no hace n m as que dorm i r in -

g r a t a m e n t e , a b a n d o n á n d o o s s ó l o á

l a v io lenc ia de los s en t im iento s que

o s d e s p e d a z a b a n .

¿ N o h a b r á , p u e s . S e ñ o r , u n a a l m a

s iquie ra que os compadezca? ¿No se

enc on t ra rá n i un só lo corazó n que pa r -

t i c ipe de vu es t ro s do lores? E l mu n-

d o t o d o se h a d e c o m p o n e r s i e m p r e

de obs t in ado s que os rechazan , de

c iegos que os descon ocen , y de in-

d i f e r e n t e s y t i b i o s q u e d u e r m e n ?

S í , J esús mío , i nd i fe renc ia y o lv ido ,

i n g r a t i t u d y a b a n d o n o , e s t a e s l a

ú n i c a c o r r e s p o n d e n c i a c o n q u e p a -

g a m o s v u e s t r o a m o r . A h o r a c o m o

en e l t i em po de vu es t ra pas ión , los

grandes s e ocupan en s en tenc ia ros

á m u e r t e p r e t e n d i e n d o l a t o t a l d e s -

t rucc ión de l a Ig l es i a , que es cue rpo

vues t ro ; e l pueblo con l a l i cenc ia de

s u s c o s t u m b r e s , s e c u n d a t a n p e r v e r -

sos des ignios , y vues t ros amigos en-

t re t an to duermen; e l los duermen e l

sueño pe rezoso de l a t i b i eza y de l a

n e g l i g e n c i a . P o r q u e ¿ e n d ó n d e s e e n -

c u e n t r a n a h o r a a q u e l l o s m i n i s t r o s

celosos y santos , aquel los f ie les fer-

v o r o s o s , q u e m i r a n a l m u n d o c o m o

un des t i e r ro , que só lo an he lan por

v u e s t r o a m o r , y c u y a c o n v e r s a c i ó n

y t ra to es tá en los c ie los? ¡Ah ape-

n a s h a y q u i e n s e p a m a n e j a r e l a r -

ma de l a orac ión como aque l los s an-

tos y s an tas que os a r r an cab an e l

azote de l a s manos , y t roc aba n en

perd ón vues t ro s enojos ; aun l a v i r -

tu d más escogida só lo p iensa en s í



mis ma , y cas i nad ie s e com pad ece

d e v u e s t r o C o r a z ó n d e s p e da z ad o

cru e lm en te por l a ma l i c i a de los

h o m b r e s . P e r o S e ñ o r , y o s é q u e e n

un ins t an te po dré i s t roca r l a s p i e -

dra s en h i jos de Ab rah am , ó inf l a -

m ar los más he lados corazones ; yo

sé que p a ra e l lo hab é i s dado á cono-

ce r en los ú l t imos s ig los l a ine fab le

t e r n u r a d e v u e s t r o C o r a z ó n , h a c i e n -

do como e l pos t re r e s fue rzo de vues -

t ra bondad pa ra l a s an t i f i cac ión de

las a lmas : p ídoos , pues , qu e os de i s á

c o n o c e r p o r t o d a s p a r t e s : q u e r e a -

n im éi s á l a» a lmas débi l e s y encen-

dá i s á l a s t i b i a s : y que ha ga i s qu e

con mi amor, mi f idel idad y mi gra-

t i t u d , p r o c u r e c o m p e n s a r d e a l g ú n

mo do l a f r i a l dad y el o lv ido de los

hombres pa ra con Vos , pa ra que s in-

t i e n d o v u e s t r a s p e n a s , m e r e z c a p a r -

- K

t i c ipa r a lg ún d ía de vu es t ras g lo-

r i a s . Amén.

C U A R T O D I A .

¡Oh Corazó n dulc í s imo de J esu -

cris to Vo s veis qu e el pec ado es e l

sumo mal , que rompe l a l ey de l Se -

ñor , que c aut i va ba jo e l yu go de l

d e m o n i o , q u e h a c e e s t é r i l v u e s t r a

sangre d iv ina , que puebla l a s caver -

n a s i n f e r n a l e s , y p e r v i e r t e e s p a n t o -

sam ente los más gra nd es b enef i c ios

del c ie lo.

Veis que el pecado rompe los f ines

de l a c reac ión , porque hechas todas

las cosas pa ra e l ho mb re , y deb ien-

do re fe r i r s e á D ios por su mediac ión ,

apar t ándose é l por e l pecado , de l

C r e a d o r , r o m p e l a c a d e n a q u e u n í a

con él todo s los seres , perv ier te e l



o r d e n d e l a n a t u r a l e z a , y t r a s t o r n a

s u a r m o n í a . V e i s a l p e c a d o a b u s a r

de l benef i c io de l a conse rvac ión , pues

c o n c u r r i e n d o D i o s c o m o p r i m e r m o -

t o r á l a f o r m a c i ó n d e n u e s t r a s a c -

c i o ne s , p a l a b r a s y p e n s a m i e n t o s , l e

o b l i g a m o s p o r l a c u l p a á t o m a r p a r -

t e e n n u e s t r a s a b o m i n a c i o n e s y á

s e r v i r á n u e s t r a s m i s m a s i n i q u i d a -

des . Mas , sobre tocio, veis a l pecado ¡

d e l o s c r i s t i a n o s c o n c u l c a r v u e s t r a

san gre pre c ios a , hac e r inú t i l e l be -

ne f i c io t a n cos to so de l a reden c ión ,

y ren ov ar é l só lo los to r me ntos de

v u e s t r a p a s i ó n y d e v u e s t r a m u e r t e .

Vos ve ía i s , J e sús mío , e s tos desórde -

nes inm ens os de l pecad o , y a l mis -

mo t i empo os s en t í a i s ca rgado de

t o d o s, r e s p o n s a b l e p o r t o d o s y p r ó x i -

m o á s u f r i r s u t r e m e n d o c a s t i g o : i

v u e s t r o s o j o s n o b a s t a n p a r a l l o r a r -

Si- t i

los , y fu é prec iso qu e los p oros de

v u e s t r o c u e r p o , d i e r a n t e s t i m o n i o

d e l a a g u d e z a d e v u e s t r a p e n a , a b r i e n -

do paso á vu es t r a s ang re gene rosa ,

qu e descendió como un a l luv ia ce -

l e s t i a l á pur i f i ca r á una t i e r ra has t a

entonces ma ld i t a . ¡Ah Señor y Dios

m í o D e j a d q u e m e a r r o d i l l e j u n t o

á v o s p a r a c o n s o l a r o s , p a r a e n j u g a r

e s e h u m o r d i v i n o q u e b a ñ a v u e s t r o

s e m b l a n t e , y p a r a a y u d a r o s á l l o r a r

l a ma l i c i a de l pecado . De jad m e pe -

d i ros que ve ng a á nos vue s t ro re i -

no , y que e l re ino de Sa tanás s e des -

t r u y a p a r a s i e m p r e ; q u e s e a s a n t i f i -

cado en toda s pa r t e s vu es t ro nom-

bre , y que s e cumpla en todo e l

m u n d o l a v o l u n t a d b e n i g n í s i m a q u e

tene i s de s a lva rnos á todos . Bien

ve i s e l e s t ado ac tua l de vues t ra Ig l e -

sia -, pe rs egu ida , b l a s fem ada , ma lde -



3>

á los d i s c ípulos com o de u na cosa

q u e a g u a r d a b a i s c o n a n s i a : p u e s

¿qué s ign i f i can esas pa labras de va -

c i la c i ó n y d e s a l i e n t o ? . . . ¡ Oh S a l v a -

dor mío E ra que s i end o Dios , e ra i s

t a m b i é n h o m b r e v e r d a d e r o , y c o m o

t a l , q u e r í a i s s e n t i r u n h o r r o r n a t u -

ra l á los do lores y á l a muer t e , pa ra

que aún es t a pena no os fa l t a se . A l

p r e s e n t a r s e a n t e V o s l a c e g u e d a d d e

los jud íos , l a c rue ldad los ge nt i l e s ,

l a ma l ignidad de los jueces , y l a fa l -

s e d a d d e l o s a c u s a d o r e s , l a i n h u m a -

na dureza de los ve rdugos : a l r epre -

sen ta ros los s a t é l i t e s a rm ado s qu e

h a b í a n d e v e n i r á a p r e h e n d e r o s , á

V o s m i s m o a r r a s t r a d o c o n i g n o m i -

n ia por l a s ca l l e s de J e rusa lén , á

vues t ros d i s c ípulos fugi t ivos , a l pue -

b l o a m o t i n a d o , á u n c r i m i n a l p r e f e -

r ido á Vos . y á un juez cobarde f i r-

SIL

m a n d o v u e s t r a m u e r t e , v u e s t r a s a n -

t a h u m a n i d a d , t e m b l a b a d e p a v o r y

sobresa l to , y repe t í a i s vues t r a hu -

mi lde orac ión: "Padre mío , s i e s po-

s ible pase de mí es te cál iz ."

Pensába i s en aque l l a deshecha tor -

m e n t a q u e h a b í a d e d e s c a r g a r s o b r e

vues t ro s ens ib le cue rpo: en l a s c rue -

l e s bofe tadas que os da r í an los c r i a -

dos insolentes , en aquel los azotes

que l a ba rba r i e había de mul t ip l i ca r

sobre todo número , en aque l l a s pun-

zantes e sp inas que habían de a tor -

m e n t a r p o r l a r g a s h o r a s v u e s t r a c a -

beza , en l a c ruz que agravar í a vues -

t ros hombros l a s t imados , en los c l a -

v o s q u e t r a s p a s a r í a n v u e s t r a s m a n o s

y p iés , y en aque l l a ú l t im a l anza da

que abr i r í a un he r ida en vues t ro

cos tado , y t ra spasa r í a vues t ro Cora -

zón aunque s in v ida . Y a l mi ra r t an-



m — • — _ = = — • — m

i

t o s t o r m e n t o s ' p a g a d o s c o n t a n t a s

i n g r a t i t u d e s , e l s a n g u í n e o s u d o r s e

hac ía má s copioso , vue s t ro dolor se

a u m e n t a b a , y r e p e t í a i s c o n v o z a n -

g u s t i a d a v u e s t r a f e r v i e n t e o r a c i ó n :

" P a d r e m í o , si es pos ible pase de mí

e s t e c á l i z ; " p e r o c o n f o r m á n d o o s p e r -

f e c t a m e n t e c o n l a d i v i n a v o l u n t a d , j

a ñ a d í a i s : " M a s n o s e h a g a m i v o -

lun tad s ino l a vu es t ra . " ¡Oh Je sús

m í o v u e s t r a a n g u s t i a h a b í a s i d o s u -

pre ma , y fué prec i so q ue un ánge l

b a j a s e á c o n f o r t a r o s , y u n m i l a g r o

de l amor de vues t ro Corazón os con-

se rvase en t re t an to l a v i c i a .

¡Oh, y c u á n t o h a b é i s s u f r i d o p o r

n o s o t r o s

Mas á pesar de el lo, todavía no ha-

cemos caso de vues t ras penas , y o l -

v id am os los do lores de que so lo nos -

o t ro s fu im os causa . To s lo acep- |

7\" ••"• — ^

132

U — — - s s

t a i s t odo por s a lva rnos , y noso t ros

n a d a q u e r e m o s h a c e r p a r a a l c a n z a r -

lo; Vos apurais e l cál iz del dolor has-

t a l a s heces , pa ra endulza r l a s amar -

gu ras de nue s t ras penas ; y n osot r os

r e h u s a m o s p a d e c e r a u n l a c o n t r a d i c -

c ión más pequeña , y no s abemos ha -

ce r l a menor v io lenc ia á nues t ras pa -

s iones .

R e m e d i a d n o s ¡ oh s a n t o C o r a z ó n

h a c e d n o s p a c i e n t e s y s u f r i d o s , d a d -

nos á conocer e l p rec io grande de

las c ruces , y haced que aprendamos

de vue s t ra im agen , en l a que qui -

s i s t e i s apa rece r he r ido , ca rgado con

la cruz y cercado de espinas , que es

necesa r io padecer pa ra l l ega r á ama-

ros , y q ue sere mo s fel ices , si po r los

p e q u e ñ o s t r a b a j o s d é l a v i d a p r e s e n -

te , l legamos á la gloria que se reve-

l a rá en nosot ro s a lgú n d ía . Am én.



S E X T O D I A .

L e v a n t á n d o o s d e v u e s t r a o r a c i ó n ,

dec í s á los Ap ós to l es qu e os acom pa-

ñ a b a n : " L e v a n t a o s , y v am o s , p o r -

que s e ace rca e l que me ha de en t re -

g a r . " ¡ P e r o S e ñ o r ¿ q u i é n p u e d e e n -

t r e g a r o s á V o s t a n m a n s o , t a n i n o -

cente? ¿Será a l gu no de esos fa r i -

s eos -á qu iene s rep re nd ía i s públ i ca -

m e n t e , e c h á n d o l e s e n c a r a s u v e r -

g o n z o s a c o r r u p c i ó n ? N ó ; e ll o s s e r e -

s e rvan e l de l i to de vu es t ra muer t e ;

pe ro como e l padecer de pa r t e de los

a m i g o s y f a v o r e c i d o s s u e le se r m á s

doloroso , ha bí a de s e r un amigo , un

d i s c í p u l o v u e s t r o e l q u e o s e n t r e g a -

s e v i l m e n t e e n m a n o s d e v u e s t r o s

e n e m i g o s . J u d a s , u n o d e l o s a p ó s -

t o le s . e n n o b l e c i d o c o n u n a v o c a c ió n

134

t a n espec ia l, t e s t igo e le vue s t ros pro -

d ig ios , a s i s t en te á vu es t ra s en señan -

zas . y hecho por un favor pa r t i cu la r ,

t e sore ro de l co leg io apos tó l i co , os

ent rega con l a más negra de l a s t ra i -

c iones , y pac tando con los P r ínc ipes

de los Sace rdotes , l e s promete pone-

r o s e n s u s m a n o s m e d i a n t e u n a v i l í -

s ima sum a de d ine ro . Y f ué t a l e l

do lor que os causó l a desg rac ia de

es t e após to l , que mu ch as veces ha -

b lás t e i s de e l lo en l a cena , p re t en -

d i e n d o c o n m o v e r á a q u e l r e b e l d e c o -

r a z ó n . P e r o J u d a s n o s e a r r e p i e n -

t e , n i vue lve a t rá s de sus in i cuos

proyec tos ; an te s s a l e pose ído por e l

dem onio , ace le ra sus pasos , y hab lan-

do con los P r ínc ipes de los s ace rdo-

t es , s e da pr i s a á cumpl i r l o prome-

t ido , pon iéndose á l a cabeza de los

m i n i s t r o s q u e v a n á a p r e h e n d e r o s , y



l l e v á n d o lo s a l h u e r to , d o n d e sa b í a

q u e a c o s tu m b ra b a i s r e c o g e ro s á o ra r

d u ra r t e l a n o c h e . V o s l e m i rá i s l le -

g a r e n b u sc a d e v u e s t r a p e r so n a , y

e n to n c e s e s, c u a n d o l e v a n tá n d o o s d e l

lu g a r d e v u e s t r a o ra c ió n , y d e sp e r -

t a n d o á v u e s t ro s d i sc íp u lo s , l e s a d -

ver t í s la l legada de l t ra idor , e l cua l

por f in se acerca , os sa luda y os da

e l ósculo conve nido , pr in c ip io do

v u e s t r a p a s ió n y p re lu d io d e v u e s -

t r a m u e r t e . Ma s ¿ q u é se n t i s t e i s V o s

a l rec ib i r ese ósculo infa me y mal-

d i to ? . . .. V u e s t r a s p a l a b ra s c l a ra m e n -

t e l o r e v e l a n ; y c u a n d o l e d e c í s :

"A m ig o , ¿ á q u é h a s v e n id o ? '

1

v u e s -

t ro a m o r e s t a b a p ro n to á c o n se rv a r -

l e e n v u e s t r a e s t im a c ió n y a m is t a d ,

con ta l que reconozca su e rror y se

a r re p i e n t a d e su p e c a d o . Ma s v i e n -

d o q u e p e rm a n e c e i n m o b le e n su

^ — té

136

m a ld a d , a ñ a d í s : " Ju d a s , ¿ a s í e n t r e -

g a s a l H i jo d e l H o m b re , c o n u n ó s -

culo?"' Y de este modo le reveláis su

m a ld a d , y m o s t r á n d o le su p ro p io c o -

razón, le hacé is ver que so is Dios á

quie n nad a se le o cul ta , y le inc l i -

ná is á la de tes tac ión de su c r im en,

a h o r r á n d o le su c o n fe s ió n . Pe ro é l

a l f in permanece obst inado, y con-

su m a su h o r r ib l e t r a i c ió n , d e l a n t e

de los hombres y de los ánge les

¡Oh, y cuán to sent is te is la pérd i -

da de este apósto l ¡cuánto dolor os

c a u só a u n e n m e d io d e v u e s t ro s t o r -

me nto s e l espec tácu lo de su ú l t im a

desgrac ia Ma s ¡0I1 Coraz ón de J es u-

cr is to ¿cuá ntas veces no se rep i te en

e l mund o esta escena doloro sa s in

q u e o s m o s t r e m o s l a m e n o r c o m p a -

s ió n ? O s v e n d e m o s á c a d a p a so p o r

un de le i te cu lpable ó por u n v i l í s i -



a b a n d o n a d o a l m o r i r h a s t a d e v u e s -

t r o P a d r e ce le s t i a l ? As í e s en ve r -

dad , Señor , y por e s o los após to le s

á p e s a r d e su s p r o m e s a s , c u a n d o ven

l l e g a r l a h o r a t e r r i b l e p r e d i c h a por

V o s , y o s m i r a n c a r g a r d e c a d e n a s ,

e n e s o s i n s t a n t e s , e n q u e m á s d e b i e -

r a n m a n i f e s t a r o s s u g r a t i t u d y s u

t e r n u r a , p o r e l c o n t r a r i o , l l e n o s d e

s u s t o y d e t e r r o r , h u y e n c o b a r d e -

m e n t e d e l t e a t r o d e v u e s t r a s p e n a s , y

c o r r e n á o c u l t a r s e c a u t e l o s a m e n t e d e

l a s p e s q u i z a s d e v u e s t r o s e n e m i g o s .

¡O h C o r a z ó n d e J e s u c r i s t o ¿ C o n -

q u e t o d o s o s h a n a b a n d o n a d o ? ¿ C o n -

q u e a u n lo s d i s c ípu los s e a l e j an , y

l o s a m i g o s d e s f a l l e c e n ? ¡ O h S e ñ o r

A u n o s p a g a n l o s h o m b r e s d e l a mis -

m a m a n e r a : a q u e l l o s á q u i e n e s h a -

b é i s h o n r a d o c o n u n a v o c a c i ó n e s p e -

c i al , a r r e b a t á n d o l o s d e l os v a n o s cu i -

? • . . . - • . ^ j

M

140

dados de l a t i e r ra , co mu nicánd o le s

vues t r a luz en l a o rac ió n , vu es t r a pa -

l ab ra en l a s ins t rucc iones de los s an-

tos min i s t ros , y vues t ro cue rpo en l a

f r e c u e n t e c o m u n i ó n : e s t a s m i s m a s a l -

ma s os o lv idan , y s i rv ién doo s s ó lo

m i e n t r a s d u r a n l o s c e l e st e s c o n s u e -

l o s , c u a n d o e s p r e c i s o a c o m p a ñ a r o s

a l Ca lva r io , y s egu i ros con l a c ru z

s o b r e l o s h o m b r o s , e n t o n c e s o s v u e l -

ven l a s e s pa ldas , como los após to le s

en e l hue r to , t i em bla n á l a v i s t a de

v u e s t r o s e n e m i g o s , y h u y e n c o b a r -

d e m e n t e á o c u l t a r s e e n l a s h a b i t a -

c iones de l a t ib i ez a y de l o lv ido . Ya

n o v e m o s a q u e l l a s a l m a s f e r v o r o s a s

y f ie les qu e os s i rv en con una sa nta

a b n e g a c i ó n , y q u e c a m i n a n g o z o s a s

p o r v u e s t r a s h u e l l a s e n s a n g r e n t a d a s ;

y l a v i r t u d e n n u e s t r o s d í a s p a r e c e

que no a lcanza á g us ta r l a s de l i c i a s



ele vu es t ra cru z, y la d icha ine fab le

d e la s p a n a s .

H a c e d V o s , ¡o h C o r a z ó n a d o r a b l e

q u e l a s a l m a s os a c o m p a ñ e n y os

consue len ; que v u e l v a á a r d e r e n los

c o r a z o n e s e l f u e g o s a n t o q u e os con-

sume; que los h i jos q ue os s i r v e n y

os a d o r a n , s a c u d a n e l f u n e s t o sueño

d e l a t i b i e z a , q u e m e d i t e n c o n s t a n -

t e m e n t e e n v u e s t r o s i n m e n s o s dolo-

r e s p a r a q u e , a n i m a d o s á s u f r i r p o r

Vos y con Vos toda c l ase de t raba jos ,

m e r e z c a n r e c i b i r l a c o r o n a p r o m e t i -

d a , á l o s q u e c o m b a t i e r o n l e g í t i m a -

m ente y ha s t a e l f in . Am én .

O C T A V O D I A .

C o r a z ó n p a c i e n t í s i m o d e J e s u c r i s -

t o , a u n n o b a s t a b a n t a n t a s penas

para da rnos á conocer l a inmens idad

:

_ _ _ _ _

de . vues t ro amo r , y todo lo que ha -

b ía i s suf r ido os pa rec ía poco por e l

grande deseo que t en ía i s de padecer

p o r n o s o tr o s . M a s c o n t e n t a o s , p o r -

q u e a u n o s q u e d a m u c h o q u e s u f r i r

en esa noche de in t e r iores to rmentos .

San Pedro , e l após to l e scogido por

Vos pa ra cabeza de l a Ig l es i a , y P r ín -

c ipe de los Pas to res ; S an P edr o , que

h a b í a p r o c l a m a d o t a n c l a r a m e n t e

vues t ra Div in idad , y á qu ien había i s

hecho t an grandes promesas ; é l , que

poco an tes a seguraba que no s e e s -

canda l i za r í a en Vos , y que os acom-

p a ñ a r í a h a s t a l a m u e r t e , c o n f i a n d o

v a n a m e n t e e n s í m i s m o , y c r e y e n d o

más que á vues t ros anunc ios , a l amor

que os profesa , en t ra en l a casa don-

de los s ace rdotes os juzgaban de l

modo más in i cuo , y mient ras e l los

busca n falso s tes t igo s , y os acu san de



b l a s f e m i a , é l os n i ega c o b a r d e m e n t e ,

p e r d i e n d o e l á n i m o á l a p r e g u n t a de .

u n a s i m p l e m u j e r ; y poco después no

sólo re i t e ra s u n e g a t i v a , s ino q u e á

l a t e r c e r a v e z a g r a v a s u p e c a d o con

j u r a m e n t o s é i m p r e c a c i o n e s . Mas 1

P e d r o r e c u e r d a d e n t r o d e u n o s ins-

i

t a n t e s v u e s t r a s p r e d i c c i o n e s , aban- |

d o n a e l l u g a r d e su caída, sale a f u e -

j

ra y comienza á l l o ra r su pecado.

U n a m i r a d a v u e s t r a q u e r e c i b e , bat>- j

t a p a r a e n t e r n e c e r l e , p a r a cambia r l e j

y c o n v e r t i r l e .

¡Oh y cuánto no debi s t e i s Yos su- í

f r i r en e s a i n d i g n a c o n d u c t a d el P r í n -

j

cipe de los após to les ¡Cómo no de- j

bís te is s en t i r esa ser ie de pecados ¡

que á l a s ofensas de vues t ros e n e m i -

gos había venido á añadi r l a injuria ; ,

de los mism os amigos De sue r t e q u e

¡

í

en esa noche de penas , e s t aba dec re - ; j

7 y

Í 4 4

t ado que suf r i e se i s toda c l ase de do-

lores , y no fué el menor de el los e l

que os causó l a neg ac ión de San Pe -

dro , de aque l após to l á qu ien en t re

todos había i s condecorado y d i s t in -

guid o . Y as í como hab ía hab ido un

Judas en cuya conduc ta s e mi rase l a

espantosa mal i c i a de l corazón de l

hombre , capaz de hace r ine f i caces l a s

grac ias más suf i c i en tes de l c i e lo ,

cuando no queremos coopera r á l a

grac ia , a s í t am bié n conven ía que en

ot ro pecador re sp landec iesen vues -

t ra s mise r i cord ias , y l a e f i cac ia ma-

rav i l losa de l a r re pen t im ient o . ¡Cora -

zón de J esucr i s to ¡Cuán bu eno soi s

¡cuán mise r i cord ioso suf r í s con d iv i -

na res ignac ión l a ingra t i tud de vues -

t ro após to l , pedí s por é l á vues t ro

Padre , y ya que no podé i s , e s t ando

en pr i s iones , s a l i r l e a l encuent ro y

145



r e n d i r l e c o n v u e s t r a s p a l a b r a s , q u e -

re i s con ve r t i r l e con un a dulce , t i e r -

n a , c o m p a s i v a y o m n i p o t e n t e m i r a -

d a d e v u e s t r o s o j o s N o s o t r o s r e n o -

vam os á cad a paso e l do lor qu e os

c a u s ó l a c a í d a d e S a n P e d r o , c u a n d o

d e s p u é s d e h a b e r s i d o i l u m i n a d o s y

d e h a b e r g u s t a d o l o s d o n e s c e l e s t i a -

l e s, cedem os á los m ás peq ueñ os en-

cuent ros , y por un ru in in t e rés , por

u n h u m a n o r e s p e t o , ó p o r u n a f a t a l

d e b i l i d a d , o s n e g a m o s d e l a n t e d e l o s

h o m b r e s , y j u n t a m o s á n u e s t r a n e g a -

c ión l a s cu lp as más enormes ; todos

los d ías e s t á i s rec ib iendo semejantes

t r a t a m i e n t o s , a d o r a b l e S a l v a d o r m í o,

y l a ca ída de l após to l ha t en ido mu-

chos imi t adores , s in t ene r los su pe -

n i t e n c i a ; y o m i s m o h e s i d o b a s t a n t e

d e s g r a c i a d o p a r a a b a n d o n a r o s m u -

c h a s v ec e s , d e s p u é s d e h a b e r o s c o n o -

c id o , y p a r a h a b e r o s n e g a d o i n g r a -

i t am ente después de los má s s eña la -

i

dos favore s . D ign aos , pues , da r me

una mi rada de amor y de mise r i cor -

d i a q u e m e c o n m u e v a , q u e m e a r r a n -

que pa ra s i empre de la s t r i s t e s van i -

dades de l a t i e r ra , y me haga l lo ra r

a m a r g a m e n t e m i s p e c a d o s ; d e e s t a

manera , imi t ando a l após to l en su pe -

n i t enc ia , podré a l aba r con é l , en e l

c i e lo , l a bondad y l a t e rnura de vues -

t r o a m a b i l í s i m o C o r a z ó n . A m é n .

U L T I M O D I A .

Corazón a f l ig id í s imo de mi Dios ,

a u n h a y o t r o d o l o r m u y i n t e n s o q u e

en esa noche os a tormente y despe-

dace . Mar ía , vu es t r a Mad re , aqu e l l a

V i r g e n t a n p u r a é i n o c e n t e , l l a m a d a

por Dios á deshace r l a s obras de l a



- - - -- -—,- ~

m u j e r p r i m e r a , y á t o m a r p a r t e e n

l a r e p a r a c i ó n d e l g én e r o h u m a n o , p a -

dece y suf re por Vos hor r ib l emente ;

v u e s t r o s t o r m e n t o s la o p r i m e n , v u e s -

t ros do lores l a despedazan , y vu es -

t ra mor ta l t r i s t eza l a pone á punto

de des fa l l ece r . Unido en todo su

santo corazón con e l vues t ro , no ha -

cen los dos s ino una sola víct ima,

que s e inmola volunta r i amente pol -

los pecados de l mundo. As í como

María es e l a lma que más supo cono-

ce ros y amaros en t re todas l a s c r i a -

turas , as í también el la es la que me-

jor supo comp adeceros , l a que s e un ió

m á s í n t i m a m e n t e c o n v u e s t r o s s e n -

t im iento s , y cuyos dolores , después

de los vues t ros , fue ron los má s me-

ri to r io s y los menos me recido s . El la ,

pues , suf re uno á uno vues t ros do lo-

res ; pe ro Vos suf r í s t ambién , adem ás

de los vues tros , los de tan santa ma-

d r e , y e x p e r i m e n t á i s u n a p r o f u n d a

compas ión a l ve r padecer á aque l l a

ce les t i a l c r i a tura , aque l l a s penas cu-

ya intens idad sólo vos pudis te is co-

nocer . Vos , que sois e l más sens ible

y amoroso de los corazones , ¿cuánto

no amar ía i s á l a V i rg en Mar ía , á

a q u e l l a m u j e r t a n a d m i r a b l e y t a n

sem ejante á Vos , á aque l l a que os ha -

b ía dado e l s e r hu ma no y que h abía

s ido e l g lor ioso conduc to por donde

se nos minis t ró vues tra "Divinidad,

s i e n d o v u e s t r a v e r d a d e r a m a d r e ?

¡Ah que e l l a e ra en ve r dad l a c r i a -

tura pred i l ec t a de vues t ro Corazón ,

y l a amába i s como ama á su madre

e l h i jo más t i e rno y agradec id o . Pe -

ro s i ta l era e l amor que le teníais á

es t a Soberana Señora , ¿cuá l s e r í a

vues t ro dolor a l ve r l a l l ena de tor -



1 1

"'

DOLORES

D H L

C O R A Z Ó N A D O R A B L E D E J E S U C R I S T O

Área de dones colmada,

Templo de amor y oración:

¡Oh Divino Corazón,

Sé tú mi asilo y morada

Cu a n d o n o s d i s t e a m o ro so

Tu c u e rp o y sa n g re e n c o m id a ,

E l a p ó s to l h o m ic id a

Co m ió e l b o c a d o p re c io so ;

Fu é e s t a l a p r im e r l a n z a d a

Que sent is te en tu pasión:

¡Oh divino Corazón,


V e s , d e l p a d re q u e t e h a e n v ia d o ,

U l t r a j a d o e l s a n t o n o m b r e ,

Y en vez de Dios por e l hombre

A Sa ta n á s , a d o ra d o ;

Es t a a g u d í s im a e sp a d a

Te h i e re s in c o m p a s ió n :



Mira s t u sa n g re p e rd id a

En m u c h a s a lm a s c a rn a l e s ,

Y por a l iv ia r sus males

En v a n o d a d a tu v id a .

S u i n g r a t i t u d e x t r e m a d a

Te l l e n a d e t u rb a c ió n :



La mal ic ia de l pecado

Que só lo tú conoc ías ,

Y cuyo peso sent ías

So b re t u s h o m b ro s c a rg a d o ,

H iz o á t u sa n g re a d o ra d a

Bro ta r c o n c ru e l o p re s ió n :





P r e s e n t á b a n s e á t u m e n t e

L a s p e n a s q u e t e a g u a r d a b a n ,

Y to d a s se a g lo m e ra b a n

P a r a h e r i r t e j u n t a m e n t e .

Tu a lm a fu é d e sp e d a z a d a

Co n t a n v e h e m e n te a p re h e n s ió n :


Sé til mi asilo y morada

Judas, d isc ípulo a leve :

Te vende á la turba impía ;

Y é l mismo quie re se r guía

Que á t í en e l huer to la l leve .

L le g a , y c o n p a z s im u la d a

Consuma su v i l t ra ic ión:



Lo s a p ó s to l e s m e d ro so s ,

A la hora fa ta l se a le jan ,

4-

Y entre las manos os de jan

D e v e rd u g o s a l e v o so s .

¡Cuánto esta inf ie l re t i rada

Acrecentó tu a f l icc ión:



D e tu a m o r , Pe d ro , o lv id a d o ,

Una y t res veces te n iega ,

Y á lo más v ivo te l lega

Su in g ra t í s im o p e c a d o .

Ma s c o n só lo u n a m i ra d a

O p e ra s su c o n v e r s ió n :



Los dolores de María

A c re c i e n t a n t u s d o lo re s ,

Pu e s so n lo s t u y o s m a y o re s

A l c o n te m p la r su a g o n ía ;

¡A u n tu m a d re i n m a c u la d a

Ha de avivar tu a f l icc ión



3T



¡L lave de l c i e lo s agrada

A l t a r d e p r o p i c i a c i ó n :



O r a c i ó n d e l a I g l e s i a .

¡Oh Je sú s , Señor nue s t ro , haz que

nosot ros nos rev i s t amos de l a s v i r tu-

des de tu Sant í s imo Corazón , y nos

inf l amemos con sus a fec tos , pa ra que

m e r e z c a m o s c o n f o r m a r n o s á l a i m a -

g e n d e t u b o n d a d , y s e r p a r t i c i p a n -

t es de tu redenc ión; tú que v ives y

re inas con Dios Padre , en unidad de l

E s p í r i t u S a n t o , D i o s p o r t o d o s l o s

s iglos y de los s iglos . Amén.

— — T

156

m •

LETANÍAS

D E L

S A G R A D O C O R A Z Ó N D E J E S U S .

Señor , t en p iedad de nosot ros .

J esuc r i s to , t en p iedad de nosot ros .

Señor , t en p iedad de nosot ros .

J esuc r i s to , o ídnos .

J e s u c r i s t o , a t e n d e d n o s .

Dios , Padre ce les t i a l ,

tened piedad

de nosotros.

D i o s , H i j o R e d e n t o r d e l m u n d o .

Dios , Espí r i tu Santo .

Sant í s ima Tr in idad , que so i s un

solo Dios .

1 . Corazón de J esús , H i jo de l

P a d r e E t e r n o .

2 . C o r a z ó n d e J e s ú s , f o r m a d o

por e l Esp í r i tu Sa nto en e l s eno

d e l a V i r g e n M a r í a . J

• „

157



3. Co razó n de J esú s , u n ido

s u b s t a n c i a l r n e n t e a l Y e r b o D i -

v ino .

4 . Co razó n de J esús , de inf in i t a

m a j e s t a d .

5 . C o r a z ó n d e J e s ú s , T e m p l o

S a n t o d e D i o s .

6 . C o r a z ó n d e J e s ú s , T a b e r n á -

culo de l A l t í s imo.

7. Cor azó n ele Jesú s , Casa de

Dios y Puer t a de l Cie lo .

8 . C o r a z ó n d e J e s ú s , a r d i e n t e

h o g u e r a d e c a r i d a d .

9 . C o r a z ó n d e J e s ú s , s a n t u a r i o

de l a jus t i c i a y de l amor .

10 . Corazón de J esús , l l eno e l e

a m o r y d e b o n d a d .

1 1 . C o r a z ó n d e J e s ú s , a b i s m o

de todas l a s v i r tudes .

1 2 . C o r a z ó n d e J e s ú s , d i g n í -

s imo de todas l a s a l abanzas .

13 . Corazó n de J esú s , R ey y

cent ro de todos los corazones .

14. Corazón de Jesús , en el

cual se hal lan todos los tesoros de

la s ab idur í a y l a c i enc ia .

15 . Cora zón de J esú s , en e l

cual res ide toda la pleni tud de la

d i v i n i d a d .

16 . Corazón de J esús , ob je to

de l a s complacenc ias de l Padre

Celes t ia l .

17 . Cora zón de J esús , cuy a

p l e n i t u d se d e r r a m a s o b r e t o d o s

nosot ros .

18 . Corazó n de J esú s , el Desea -

do de los col lados eternos .-

19 . Corazó n de J esú s , pac ien-

t e y mise r i cord ios í s imo.

20 . Corazón de J esús , l i be ra l

con todos los que os invocan .



2 1 . C o r a z ó n d e J e s ú s , f u e n t e

d e v i d a y d e s a n t i d a d .

2 2 . C o r a z ó n d e J e s ú s , p r o p i -

c i a c i ó n p o r n u e s t r o s p e c a d o s .

2 3 . C o r a z ó n d e J e s ú s , c o lm a d o

d e o p r o b i o s .

2 4 . C o r a z ó n d e J e s ú s , h e r i d o

p o r n u e s t r o s p e c a d o s .

2 5 . C o r a z ó n d e J e s ú s , o b e d i e n -

t e h a s t a l a m u e r t e .

2 6 . C o r a z ó n d e J e s ú s , a t r a v e -

zado por l a l anza .

2 7 . C o r a z ó n d e J e s ú s , f u e n t e

d e t o d o c o n s u e l o .

2 8 . C o r a z ó n d e J e s ú s , v i d a y

r e s u r r e c c i ó n n u e s t r a .

2 9 . C o r a z ó n d e J e s ú s , n u e s t r a

p a z y n u e s t r a r e c o n c i l i a c i ó n .

3 0 . C o r a z ó n d e J e s ú s , v i c t i m a

d e l o s p e c a d o r e s .

—M

31. Corazó n de Jes ús , salva- "

ción de los que espe ran en V os .

32 . Corazó n de J esús , e sp e ran -

za de los que mueren en vues t ro

amor .

33 . Corazó n de J esú s , de l i c i a s

de todos los santos .

J

Cordero de Dios , que qui t a s los

p e c a d o s d e l m u n d o , p e r d ó n a n o s , S e -

ñor.

Cord ero d e Dios , q ue qui t a s los

pecados de l mundo, óyenos , Señor .

Cord ero de Dios , que qui t a s los

pecados de l mun do, t en p ieda d de

nosot ros , Señor .

Y . J e s ú s m a n s o y h u m i l d e d e c o -

razón .

I£ Haz á, mi coraz ón se me jan te a l

tuyo .

ü r / T z :

. . . , , .,-fc

161



O r a c i ó n .

D i o s T o d o p o d e r o s o y e t e r n o , c o n -

t empla e l Corazón de tu amado Hi jo ,

oye l a s a l ab an zas y s a t i s facc ion es

que t e da en nombre de los pecado-

res ; y ap lacado por e s tos d iv inos ho-

m e n a j e s , p e r d o n a á l o s q u e i m p l o r a n

tu m ise r i cord ia en no mb re de es t e

m i s m o J e s u c r i s t o , t u H i j o , q u e v i v e

y re ina cont igo en unidad de l Espí -

r i tu Santo, por los s iglos de los s i -

g los . Amén.

N U E V E M E D I T C I O N E S

D E L

S A G R A D O C O R A Z Ó N D E J E S Ú S

P A R A O T R O S T A N T O S O I A S D E R E T I R O ( I )

ó P A l ' . i

N U E V E P R I M E R O S V I E R N E S

D E M E S .

P R I M E R A M E D I T A C I O N .

D e l a s l l ag as d e J e s u c r i s t o y d e s u C o razó n .

M Á X IM A .

O padecer, 6 morir.

1. Pa ra po der s aca r f ru to de l a

cons ide ra c ión d e l a s l l agas de Nues -

t ro Señor J esuc r i s to , y c rece r en l a

só l ida devoc ión que debemos t ene r -

les , y hal lar en el las nues tro as i lo,

prec i so es l evanta r á menudo nues -

t ro co razón con los o jos d e n u e s t r o

(1) Del P. Novet. (S. J.) traduce,

TíT"----::-.- -- - '

163



O r a c i ó n .

Dios Todopoderoso y e te rno , con-

templa e l Corazón de tu amado Hi jo ,

oye las a lab anz as y sa t i s facc ione s

que te da en nombre de los pecado-

res ; y ap lacado por es tos d iv inos ho -

men ajes , per do na á lo s que imp lo ran

tu m iser ico rd ia en nom bre de es te

m i s m o J e s u c r i s t o , t u H i j o , q u e v i v e

y re ina con t igo en un idad de l Esp í -

ri tu Santo, por los s iglos de los s i-

g los . Amén .

N U E V E M E D I T C I O N E S

D E L

S A G R A D O C O R A Z Ó N D E J E S Ú S

P A S A O T R O S T A N T O S O I A S D E R ET I R O ( I )

ó P A l ' . i

N U E V E P R I M E R O S V I E R N E S

D E M E S .

P R I M E R A M E D I T A C I O N .

D e l a s l l ag as d e J e s u c r i s t o y d e s u C o razó n .

M Á X IM A .

O padecer, ó morir.

1 . Pa ra po der sacar f ru to de l a

cons iderac ión de l as l l agas de Nues -

t ro Señor Jesucr i s to , y c recer en l a

só l ida devoción que debemos tener-

les , y hal lar en el las nuestro as i lo ,

p rec i so es l evan tar á menudo nues -

tro co razón con los ojos d e nues t ro

(1) Del P. Novet. (S. J.) traduce.

T í T " - - - - : : - . - - - - '

163



a i - - - - - - — m

espír i tu á la cruz, y f i jar en el la nues-

t r o s m á s f r e c u e n t e s p e n s a m i e n t o s , i

con l a s m ás t i e r nas a fecc ione s . Ta l

e r a l a d e v o c i ó n d e S a n A g u s t í n , d e

S a n B e r n a r d o y de S a n B u e n a v e n t u -

ra , e l cua l c re í a que l a medi t ac ión

d e C r i s t o c r u c i f i c a d o , e r a m á s m e r i -

tor i a que todas l a s aus te r idades de l

c u e r p o . M a s c u a n d o l a s c o n s id e r éi s

d e e s t a m a n e r a , d e b é i s t a m b i é n m i -

ra r l a s c on g ra n fe , e spe ranz a y amor,

c o n r e c o n o c i m i e n t o y c o n d o l o r d e

l o s p e c a d o s . ¡

2 . E n s e g u n d o l u g a r ; d e b e m o s r e-

cu r r i r á e l l a s en tod as nu es t ra s ne-

c e s i d a d e s , r e v e s e s , t e n t a c i o n e s , s e -

qu ed ad es , pas io nes y f laquezas . Y

p r e c i s a m e n t e p a r a e s t o t i e n e J e s ú s

e l C o r a z ó n a b i e r t o , p a r a p o d e r s e r -

v i r n o s s i e m p r e d e r e f u g i o . C u an d o

u no e s t á t r i s t e , f ác i lme nte s e que ja ,

y r ' ; r ; : ~ - - —

m

murmura , s e fa s t id i a , no puede dec i r

una p a labra dulce ; an te s hab la con

dureza , s e desa l i en ta , abá tese y há -

cese incapaz de todo . Mas qu e en-

tonces levante los ojos a l herido Cos-

t ado de l Sa lvador , que s e acuerde de

su admi rable pac ienc ia , y a l punto

: se sent i rá consolado, ó por lo menos

for t i f i cado con su e j emplo , ayudado

p o r s u g r a c i a y a l e n t a d o c o n s u a m o r .

3 . F i n a l m e n t e , d e b e m o s u n i r to -

das nues t ras acc iones y nues t ras pe -

nas á l a c ruz de J esucr i s to , e scon-

d iéndolas en sus s agradas l l agas , pa -

ra ob tener a l l í l a for t a l eza en e l ob ra r ,

l a grac ia en e l padecer , y l a cons tan-

c ia en e l pe rse vera r . San Bu ena ven -

tura decía en cier ta ocas ión, que á la

m a n e r a q u e l o s h o m b r e s d e n e g o -

c ios s e enc ie r ran en su despacho pa -

ra t raba ja r , a s í que r í a é l ence r ra rse

A ' . — k

165



y f i j a r su morada en el Corazón de

Jesús , pa ra ora r y negoc ia r en é l . S i

v o s p o d é i s i m i t a r á e s t e g r a n s a n t o ,

f i j ad vues t ra mans ión en e l Corazón

d e v u e s t r o e s p o s o J e s ú s , y a c o n s é -

joos que no s a lga i s de é l j amás , ó s i

vue s t ro e sp í r i tu s e r e t i r a de a l lí , l l a-

m a d l o á q u e v u e l v a c u a n t o a n t e s á

t a n d u l c e m o r a d a .

S E G U N D A M E D I T A C I O N .

D e l a e n t r a d a y s a l i d a a l S a g r a d o C o r a z ó n

d e J e s ú s .

Et ingredietur, et egredietur, ct jtasciía in ve- i

niet. Joan

X.)

Y entrará, y .valdrá, y encontrará

dulces pastos.

G r a n s e c r et o e s , p a r a p o n e r e n e j e-

cuc ión los bu en os pro pó s i to s , el

a p r e n d e r , c o m o l o s s e r a f i n e s , á e n t r a r

y s a l i r en e l C or az ón de J esús , y á

v o l v e r á e n t r a r e n é l d e n u e v o .

- ~ = , - , - ^ J f

166

— £

1. Ent rad en e l Corazón de J esús

por l a orac ión , hac ien do m uch o a pre -

c io de l a orac ión , y s in pe rde r j amás

en e l l a á J esús , acordándoos cuánto

l o r e c o m i e n d a S a n t a T e re sa ^ E n t r a d

como e l l a por J esuc r i s to ; mas s i

cuando es t á i s á sus p iés , de improvi -

s o o s s e n t ís t r a n s p o r t a d a c o n t e m p l a n -

do l a grandeza de Dios ó a lguna de

sus pe r fecc ioneS j no pense i s que e l

s egui r e se a t rac t ivo s ea a l e j a ros de

Jesucr i s to .

2 . Sa l id de l Corazón de J esús pa -

ra i r á t ra ba ja r po r J esú s ; s a l id co-

mo los ánge les s a len de l Pa r a í so , con

deseos de volve r á é l; pe rm anec ed en

su presenc ia y l l evad á J esús con

vos pa ra poner lo en e l corazón de

aque l los con quienes conversa re i s ;

sal id e le Jesús como sale e l rayo del

sol , s in desprenderse de él , ó como



—

e l m i s m o Jes ús s al ió de l Corazó n de

su P a d r e s in s epara rse de é l un so lo

p u n t o .

3 . Vo lv ed á en t ra r en e l Cora -

z ó n d e J e s ú s l o m á s p r o n t o q u e p u -

d i e r e i s , l o c u a l p u e d e s e r d e d o s m a -

neras : l a pr imera , por medio de e l e -

v a c i o n e s f r e c u e n t e s d e l e s p í r i t u y

d e l c o r a z ó n ; c u a n d o p e r m a n e z c á i s

p o r l a r g o t i e m p o e n l a s o c u p a ci o n e s,

h a c e d c a d a h o r a ó c o n m á s f r e c u e n -

c i a . f e r v o r o s a s j a c u l a t o r i a s , d i ci e n d o

p o r e j e m p l o : " S e ñ o r m í o J e s u c r is t o ,

Vos so i s toda mi for t a l eza , mi gozo

y m is de l i c ia s , " ' e t c . E l s egu ndo mo-

do de volve r á en t ra r en e l Corazón

d e J e s ú s , e s p o r e l e x a m e n y p o r la

p e n i t e n c i a . R e c o r d a d á v u e s tr o co-

r a z ó n sus desórden es , y l i acedle su-

f r i r l a pena que merecé i s ; poned

v u e s t r a c a b e z a b a j o l o s p i é s d e l C r u -

i

y r - - - -

168

cif ijo; y s i hab éis fa l ta do por o rgu -

l lo, decidle: ' 'Señ or, pisad es ta cabe-

za orgul losa:" Super aspidem et basi-

liscwn am bidabis, et concu lcabis, e tc.

Si f 'a l tás te is por impaciencia , de-

c idle : "oh que no t en ga yo la l anz a

q u e t r a s p a s ó v u e s t r o s a g r a d o C o r a -

zón , pa ra t ra sp asa r e l mío , y ha ce r

sa l ir de é l t oda l a ama rg ur a que l e da -

ña " En cua lq uie ra fa l t a en que ca i -

ga i s , r ecur r id luego á nues t ro Señor ,

y dec id le : "Sa lvador mío , muy b ien

sé que vos sois mi Ju ez : y por es to

quie ro preveni ros ; y muy d ichoso s e -

ré s i hag o peni t enc ia an tes que Vos

me cas t igué i s : porque s é muy b ien

que no t end ré i s co razón pa ra cas t i -

ga rme dos veces . "

Ent rad , s a l id , y vo lved á en t ra r

as í en el Co razó n de Jesú s ; es ta ble-

ced en é l vues t ra morada , a lma c r i s -

— - • -

169



t i ana ; mas cuando ya es tuvie re i s en

su s eno , no os conten té i s con pe rma-

necer só la en esa dulce mans ión , s i -

no l iaced por l l ev ar á e l la , á tod as

las a lmas que pos ib le os fue re .

T E R C E R A M E D I T A C I O N .

P o r q u é q u i s o J e s u c r i s t o q u e f u e s e h e r i d o

s u C o s t a d o .

1 . A u n q u e J e s u c r i s t o c o n s u

m u e r t e a c a b ó c o n l a t i r a n í a d e S a t a -

nás , y compuso e l d ivorc io que ha -

bía entre e l c ie lo y la t ierra , aplacó,

es ve rdad , l a i ra de Dios , pe ro no pu-

do acabar con e l furor de los peca -

dores ni dar f in á su mal ic ia ; pues ,

lo que no hacen n i l a s bes t i a s fe ro-

c e s , d e s p u é s d e d e s g a r r r a r s u c u e r p o

e n v i d a , e n c o n á n d o s e c o n u n m u e r - j

t o , l e t ra spasa n e l Co raz ón después

que hubo esp i rado . Mas ¡ay ¿qué

quie ren encont ra r en ese Corazón?

' s i sang re es lo que bu scan , ¿no la ha

d e r r a m a d o á t o r r e n t e s ? S i a f r e n t a r -

lo apetecen , ¿no le ha n colmado y a

de ignominia? S i su v ida q ui t a r l e

desean , ¿no l a ha en t r ega do ya por

su misma salud ? ¿A qué f in, pu es ,

añadi r una nueva he r ida más c rue l

é in jur iosa aún que l a s o t ras? Efec -

to es e l lo de su inh um an ida d y ele

una c i ega pas ión que no conoce l ím i -

t e s; mas si l evan tam os un poco nues -

t ros pensamientos , buscando l a cau-

s a d e e s a a n c h a y p r o f u n d a h e r i d a

en e l Corazón mismo de l Sa lvador

que l a rec ibe , encont ra remos que es

un recurso ad mi r able de su m ise r i -

cordia , que saca bien del mal , y que

de esa he r id a m or ta l hace s a l i r un >

remedio unive rsa l á todos nues t ros

^ - ^ ^ f i

171



- — — = 1 1

í a

males , cas t igando en e l Corazón de

un Dios e l pecado y la mal ic ia de los

h u m a n o s c o r a z o n e s .

2 . Ya e l Señor había expiado por

l as e sp inas de su corona nues t ros ma-

l o s p e n s a m i e n t o s ; p o r s u h i é l y v i n a -

gre , l os pecados de l a l engua ; por

sus az ot es los pecados de l a ca rne , y |

por l a s l l agas de sus p iés y manos los

l a t r o c i n i o s , f r a u d e s é i n j u s t i c i a s . P o r

s u m u e r t e e x p í a l a s t r a i c i o n e s y h o -

m i c i d i o s ; y p a s a n d o m á s a d e l a n t e , y

p a r a t e r m i n a r la o b r a d e n u e s t r a r e-

denc ión , qu ie re s e r he r ido en e l Co-

r a z ó n , p a r a c o m p l e t a r la p e n a d e bi -

da á to do s los pecados , ya que todos

s a l e n d e l c o r a z ó n .

H a y t a m b i é n a q u í u n m i s t e r i o d e

su am o r ; pues como d ice San Ber - j

na rdo , qu i so e l Señor que por l a l l a -

ga v i s ib l e de su Corazón , véamos l a

* — :

m

- -

l laga invis ible que el amor le h a oca-

s ionado. En su esp í r i tu ha bía for -

mado Jesús el p roye c to d e la paz que

quería es tablecer con nosotros ; mas

es te proyecto nos era desconocido;

pues que nadie en t ró en el secreto

de l a Sabidur í a , n i n inguno as i s t ió á

sus conse jos . Em per o , el c l avo que

t raspasó sus manos , h a sido en las

mías como una l lave q u e a b r i é n d o -

me su Corazón m e h a d e s c u b i e r t o

sus designios, y el hierro de la lanza,

t ra spasándole , m e h a d e j a d o v e r . por

l a abe r tura de l a he r ida , el seci 'eto

de su Corazón . No p u e d o y a d u d a r

de cuánto m e a m a , y h a r t o c o n v e n -

cido quedo de sus b o n d a d e s p a r a c o n -

migo.

Verd ad es , Sa lv ador mío , q u e n o

habr í a i s s ido a t ravesado con e l h i e -

rro de la lanza, s i pr imero no es tu-

t ^ X

173



V

vie ra i s he r ido de nues t ro amor . ¡Oh

y cuán bueno so i s por haberos de ja -

d o h e r i r d e e s t a m a n e r a y c u á n m a -

l o s o y y o q u e t a n t o a m o r a u n n o m e

m u e v e V u e s t r o d i v i n o C o r a z ó n q u e

ya t an tos t raba jos había re s i s t ido , , no

pud o res i s t i r á l a t e rn u ra de l amor

que me t i ene ; y e l mío , que cede por

f l a q u e z a á l a s m á s p e q u e ñ a s p e n a s ,

m u é s t r a s e i m p e n e t r a b l e á l o s s e n t i -

mie ntos de am or que os deb e . ¡Ay

Señor haced que s i m i co razón no

quie re de ja r s e he r i r , s e de je a l menos

c u r a r M a s c ó m o p o d r á c u r a r s e si n o

o s a m a ? ¿ Y a m á n d o o s , c ó m o p u e d e

veros herido s in recibir á su vez la

h e r i d a v u e s t r a ?

C U A R T A M E D I T A C I O N .

P o r q u é q u i s o J e s u c r i s t o s e r h e r i d o

e n e l C o s t a d o d e r e c h o .

1. El cuerpo sacrat ís imo del Sal-

vador es e l templo de la Divinidad,

del cual di jo una vez: "des t ruid es te

templo y en t res días lo reedif icaré ."

El pa vim ento d e es t e augus to s an-

tuario es su carne virginal , su a lm a

sant ís ima es e l santuario, y su per-

sona d iv ina es e l Sauc ta -Sanc torum.

¿Mas cuál será la puerta de es te tem-

plo? L a pu ert a es la herida de su sa-

grado Corazón; por es ta entran los

justos hasta Dios; ele ella salen todos

los bienes á las a lm as . Y por es to

jus t a me nte ha quer ido que su Cora -

zón fuese abierto por su Costado de-

recho, porque es te es e l lado de la



M - — -\í

esposa, y de ese lado pondrá á los es-

cog ido s en el d í a de l j u i c io , cuand o

les dé l a corona de jus t i c i a re se rva -

da á sus merec imientos .

2 . L a p u e r t a d e l C o r a z ó n d e J e -

sús e s t á s i empre ab ie r t a á todos los

h o m b r e s , d i f e r e n t e e n e st o d e l a

p u er ta d el arc a, que la f iguraba; por-

que és t a só lo es tuvo ab ie r t a pa ra

o c h o p e r s o n a s , q u e d a n d o d e s p u é s c e -

r r a d a p a r a t o d a s l a s d e m á s ; p e r o l a

de l Cos tado de Cr i s to , ab ie r t a e s t á á

todo e l mundo, y só lo de nosot ros

depende e l en t ra r por e l l a .

3 . ¿De dónde provendrá e l que

sean t an pocos los que en t ren por

e l l a? l a raz ón es, por que es t a puer t a

es una l l aga , y m u y pocas son las al-

m a s q u e t e ng an am or á l a s he r idas

y á lo s pade c imien tos . La Ig les ia

c a n t a e n u n o de sus himnos , que las

y r . — — — - — • — - — • — - - ~ —

176

puertas del c ie lo re lumbran de mar-

gari tas ; mas la puerta del sagrado

Corazón de Jesús es tá formada de un

crisól i to color de fuego, enseñándo-

nos que no se pasa al paraíso s ino

por la puerta de los t rabajos , y que

antes de se r adm i t idos á l a pu er t a

cándida y b ri l lan te de la luz de la

gloria , preciso es a t ravesar por la

puer t a t eñ ida de s angre . E l a lma

santa no rehusará e l pasar por es ta

puerta entrando y sal iendo por e l la ,

pues saldrá por la abn egac ión de s í

misma , s a l i endo como Abraham de

su ¿ i e r ra y d e su pa ren te l a , y en t ra -

rá por amor en el divino Corazón de

su Salvad or, p ara hac erle oí r en es-

ta caverna del cercado, la voz de su

oración y los gemidos de su peni-

t enc ia. En t ra rá por e sa pu er t a á

l a s du lzuras de l a contemplac ión ,



y d e -ella sa ldr á á l as f a t i g a s d e la

acc ión.

¡Olí du l c í s imo Je sú s haced qu e yo

c o n oz c a c u á n t o m e i m p o r t a e l mor i r

á m í mi sm o pa r a l l e ga r á vos . En -

señadme qué cosa sea amar ; y aman-

do , qué sea pade ce r ; y padec i end o ,

qué sea sa l i r de mí ; y sa l iendo, có-

m o p u e d a l l e g a r á V o s A m é n .

Q U I N T A M E D I T A C I O N .

P o r q u é q u i s o J e s u c r i s t o s e r h e r i d o e n e l

C o s t a d o d e r e c h o d e s p u é s d e s u m u e r t e .

Uno de los soldados le abrió el Costado con

un a lanza. Joan XIX.)

E s n o t a b l e e s t a c i r c u n s t a n c i a p o r

los g randes mi s t e r i os que enc i e r ra .

1 . Je suc r i s t o qu i so se r he r ido de s -

pués de su mue r t e , l o p r imero , pa ra

y¿

most ra rnos e l i n sac i ab l e de seo que

t i ene de mo r i r po r noso t ros , y que i

l a mue r t e m i sma , s i endo e l mayor

de los males, no le puede contentar ;

a s í e s , que que r i endo padece r aun

después de mor i r , y no pud iendo ya

hace r lo en su p rop io cue rpo , háce lo

en e l co razón de su san t í s im a Mad re ;

pues cuando e l Corazón de su Hi jo

e s t r a spa sado po r l a lanza , la p un t a

del acero p asa de l cue rpo del H i jo

has t a e l a lma de l a Madre , quedan-

do a ll í enc l avad o . Je sú s y M ar í a t r a -

ba j an por nues t r a sa lvac ión : e l Se -

ñor , como causa p r inc ipa l que co lma

sus i n f i n i t os mer ec imie n tos acep t an -

do e s t a he r ida de sde an t e s de mor i r ,

y su Madre i nmacu lada , como causa

asoc i ada por g rac i a y por f avor á l a

obra de nues t r a r edenc ión . Muy jus -

t o e s , pues , que compadezcamos sus

1



dol or es , ya que nues t r os pecados l e

h a n o c a s i o n a d o t a n t a a m a r g u r a .

2 . E n s eg un do l ug a r , e l H i j o de

Di os qu i so s e r he r i do después de su

m u e r t e , p a r a e n s e ñ a r n o s q u e c o n p a -

dece r y mor i r nos ha dado l a v i da , y

que nos ha ab i e r t o l a s f uen t e s de l a

g r ac i a que v an á co r r e r con abun -

d a n c i a p a r a l o s h o m b r e s q u e n o q u i e -

r a n d e t e n e r l a s .

A b i e r t a e s t á e s t a p u e r t a p a r a t o -

d o s. S a n B e r n a r d o s e ñ a l a o t r a r a -

zón t omada de l a g r ac i a y b i enes e s -

p i r i t ua l e s que e l l ado de r echo s i gn i -

f ica , com o s i e l Se ño r nos quis iera

enseña r con su he r i da mi s t e r i osa ,

q u e m i e n t r a s n o s d u r e l a v i d a d e b e -

mos ve l a r en l a cus t od i a de l l ado de -

recho , es to es , ele la ca r ida d y b ienes

ce l e s ti a l e s que nos ha c onqu i s t ado ;

q u e e n c u a n t o á l o s b i e n e s t e m p o r a -

l es debe s e r nos i nd i f e r e n t e e l pe r de r -

los , ya que por la pobreza podemos

sa l va r nos me j or que p or l a s r i quezas ,

y me j or por e l su f r i mi en t o que por

los placeres , y mejor por las humi-

l laciones y desprecios , que por la g l o -

r ia del s iglo. Mas la gra cia de Dios

es un bien ines t imable s in e l cual es

imposible nues t ra sa lvación; y e l cr i s -

t i ano que no t eme se r he r i do en e s -

te lado derecho, y caer en la d e s g r a -

cia de Dios , da á conocer por su in-

sens i b i l i dad , que ya e s t á muer t o , y

el pel igro de no volver más á la

vida.

O h a m a b l e S a l v a d o r mí o , con j ú -

r eos por e se C or azón am or oso ab i e r -

to como u n as i lo pa ra serv i rnos de

mor ada , que os d i gne i s mant ene r me

s i empr e á vues t r a d e r e c h a , y apli-

ca r me t an f u e r t e m e n t e á v u e s t r o s a -

JT- —

181



a - . .. .. — - - É

grado Cos tado , que de é l no s a lga

jamás ; conse rvadme, s i e s de vues t ro : ;

agrado, en la poses ión de los bienes

ce les t i a l e s , y de los t empora les d i s -

p o n e d s e g ú n v u e s t r a v o l u n t a d . H a -

c e d , S e ñ o r , q u e v u e s t r a g r a c i a m e

sea más apreciable que la vida; y as í ,

no os p ido r iquezas , n i pues tos n i

p l a c e r e s , n i h o n r a s t r a n s i t o r i a s y

t empora les ; só lo os p ido vues t ro

amo r , sin el cua l , au nq ue tuv ie ra to -

dos los b i enes de l a t i e r ra , s e r í a me-

nes te roso y de sgra c iad o . Que os ame

yo, Jesús mío, sobre todas las cosas ;

que ya nunca os ofenda , y que j amás

me v ea s eparad o de A

r

os , pues con

es to v iv i ré conten to , n i desea ré o t ra

cosa a lguna As í s ea .

f e — : — — — — —

m

188

S E X T A M E D I T A C I O N .

E l C o r a z ó n d e J e s ú s , t r o n o d e l a m o r

d i v i n o .

1. Fác i l e s mos t ra r que e l Cora -

zón de Jesús es e l t rono del amor di-

v ino , porque no hay o t ro lugar don-

de re ine e l Padre E te rno de un mo-

do más apac ib le , más absolu to y más

glor ioso . Re ina de l modo más apa-

cible; porque s iendo el pecado lo que

exci ta más turbación en el re ino de

Dios , nunca ha l ló en t rada en e l Co-

razón de J esús ; y por e so e l E te rno

Pa dre l e d ice : " Tú e res mi Hi jo , yo

te he engendrado hoy; " e s dec i r , en

t i reconozco el pr ivi legio de mi ge-

ne rac ión , en t í , á qu ien n in gú n pe -

cado ha podido ma nch ar . H oy e res

para mí lo que me se rás mañana , y

lo serás para s iempre.

/I S

183



L o q u e t u r b a t a m b i é n l a t r a n q u i -

l idad de l r e in o de Dios, es e l amor ;

p r o p i o , f r u t o m a l h a d a d o d e l a p r o-

p i a vo lun t ad ; y como e l Corazón de

J e s ú s n o p u e d e p r o d u c i r n i n g ú n a c t o

de amor que no sea t e àndr i co , y por

c o n s i g u i e n t e , n o e s c a p a z d e a m o r

prop io , p u e s no t i ene o t r a subs i s ten -

c i a n i o t ro

yo

que la persona de l Yer-

bo , no puede amarse á s i m i smo s in

a m a r á D i o s a l m i s m o t i e m p o .

2. En f in , lo que turba la dulzura

del re in o d e Dios, es la resis tencia

de nues t r a l i be r t ad á sus vo lun t ades ;

pe ro en e l Corazón de Je sús nada

hay que la resis ta , pues desde e l pr i -

m e r m o m e n t o d e s u v i d a h a e n t r a d o

en é l s i n e s fue rzo , gozando después

en su se n o de un dulce reposo, por

lo cua l e l aba d Rup e r t o l o compa-

ra a l sépt imo día , en e l que Dios

fr- - - - - - - ^ — *

184

reposó después de la creación del

mundo.

De aquí se sigue que

110

hay lugar

donde el reino de Dios sea más ab-

soluto, que en el Corazón de su divi-

no Hijo, pues que está tan sumiso á

sus voluntades, que le es imposible

separarse de ellas ni un ápice; y por

eso ha dicho: "lo que agrada á mi

Padre , lo hago siempre;" y también:

"las palabras que digo, no las digo

de mí mismo;" y sin el aviso de su

Padre no decide cosa a lguna: "como

escucho, así lo hago." El primer ar-

tículo del libro de la vida, es, que

liará la voluntad de su Padre; su ley

está en medio de su Corazón, el cual

la acepta, la intima y hace que las

potencias de su alma y de su cuerpo

le den cabal cumplimiento.

Y honra tanto á Dios esta sumi-



s ión , que no h a y l ug a r don de r e ine

con t an t a g lo r i a como en e l Corazón

de Je sús , pues é l só lo l e t r i bu t a más

r e s p e t o , q u e j u n t o s t o d o s l os á n ge -

l e s y l os ho m br es ; y e s c i e r t o que un

só lo ac to de obe d i e nc i a , d e adorac ión

ó de amor , conceb ido en e s t e d iv ino

Corazón , le da mu ch a ma yo r g lo r i a

que l a que podr í an da r l e por t oda l a

e t e rn idad t odos l os co razones de l os

más a rd i en t e s se ra f i ne s ; y l a r azones ,

porque l a g lo r i a que de su Hi jo r ec i -

be es inf in i ta , y e l h om en aje y rendi -

mien to que se l e hace , ex t end i endo

s u i m p e r i o s o b r e u n a p e r s e n a d i v i n a ,

v i ene á se r e l e un mér i t o y d ign idad

i n f i n i t o s . Y e s t e p e n s a m i e n t o d e b e

l l ena rnos ele co ns ue lo en nues t r a s f la -

q u e z as ; p o r q u e y a q u e n u e s t r o c o ra -

zón e s t an ba jo y t an peq ueñ o pa ra

honra r y amar á un Dios t an g ran-

de , b i en podemos empero de sem pe-

ña r nues t r a deuda , honrándo le y

amándo le con e l Corazón de Je sús

que e s t odo nues t ro , p o r habé rnos lo

él

mi smo dado ; y o f rec i éndo lo a l E t e r -

n o P a d r e p a r a s u p l i r n u e s t r a i m p o -

t enc i a , muy seguro e s que se da rá

por con t en to y sa t i s f echo .

S E P T I M A M E D I T A C I O N .

E l C o r a z ó n d s J e s ú s ,

o b r a m a e s t r a d e l E s p í r i t u S a n t o ,

q u e e s t o d o a m o r .

1. Dos solos corazones han sido

fo rmados por l a mano de Dios de sde

e l p r i nc ip io de l mund o , e l de Ad án ,

sacado de una t ie rra vi rgen, y e l de

Eva , t omado de l cos t ado de Adán ;

dos obra s maes t r a s que p ron t o pe r -



s ión , que no h a y l ug a r don de r e ine

con t an t a g lo r i a como en e l Corazón

de Je sús , pues é l só lo l e t r i bu t a más

r e s p e t o , q u e j u n t o s t o d o s l os á n ge -

l e s y l os ho m br es ; y e s c i e r t o que un

só lo ac to de obe d i e nc i a , d e adorac ión

ó de amor , conceb ido en e s t e d iv ino

Corazón , le da mu ch a ma yo r g lo r i a

que l a que podr í an da r l e por t oda l a

e t e rn idad t odos l os co razones de l os

más a rd i en t e s se ra f i ne s ; y l a r azones ,

porque l a g lo r i a que de su Hi jo r ec i -

be e s i n f i n i t a , y e l h om ena j e y r end i -

mien to que se l e hace , ex t end i endo

s u i m p e r i o s o b r e u n a p e r s o n a d i v i n a ,

viene á ser e le un méri to y dignidad

in f in i t os . Y e s t e pensamien to debe

l l ena rnos ele co ns ue lo en nues t r a s f la -

q u e z as ; p o r q u e y a q u e n u e s t r o c o ra -

zón e s t an ba jo y t an peq ueñ o pa ra

honra r y amar á un Dios t an g ran-

de , b i en podemos empero de sem pe-

ña r nues t r a deuda , honrándo le y

amándo le con e l Corazón de Je sús

que e s t odo nues t ro , p o r habé rnos lo

él

mi smo dado ; y o f rec i éndo lo a l E t e r -

n o P a d r e p a r a s u p l i r n u e s t r a i m p o -

t enc i a , muy seguro e s que se da rá

por con t en to y sa t i s f echo .

S E P T I M A M E D I T A C I O N .

E l C o r a z ó n d s J e s ú s ,

o b r a m a e s t r a d e l E s p í r i t u S a n t o ,

q u e e s t o d o a m o r .

1. Dos solos corazones han sido

fo rmados por l a mano de Dios de sde

e l p r i nc ip io de l mund o , e l de Ad án ,

sacado de una t ie rra vi rgen, y e l de

Eva , t omado de l cos t ado de Adán ;

dos obra s maes t r a s que p ron t o pe r -



j f " A r -

d i e r on e l sop l o de l E sp í r i t u S an t o

que les l l enara . Empero, á f in de re-

pa r a r e s t a pé r d i da , en l uga r de sus

cor azon es s e ha sub s t i t u i do , como

u n a o b r a m a e s t r a d e l a n a t u r a l e z a y

de l a g r ac i a , e l nob i l í s i mo C or azón

de Jesú s ; aun que e l obr e r o que l o

fo rm ó es e l mism o, per o la ob ra es

mucho más p r ec i osa , y pa r t i c i pa con

más ven t a j a s de l a s cua l i dades y p r o -

piedades de su pr incipio, es to es , del

E sp í r i t u S an t o , a l cua l s e l e a t r i buye

su f o r mac i ón por l a s mar av i l l osas r e -

l ac i ones que se enc uen t r an en t r e l a

causa y el e f ec t o . E l E sp í r i t u S an t o ,

es com o el cora zón del Pa dr e y del

H i j o , por do s r azones : l a p r i m er a ,

por s e r e l t é r mi no de su amor r ec í -

proco y del que t ienen para con noso-

t ros ; l a segu nda , po r ser e l pr incip io

de l am ur q ue noso t r os t enem os á D i os ,

*

188

pues por é l am am os á D i os sobr e t o -

das las cosas y por é l nos ama Dios .

P ues l o mi smo d i go de l C or azón de

Jesucr i s to: é l es e l pr incipio y e l t ér -

mi no de l amor d i v i no ; por medi o de

es t e C or azón ama Di os á l os hom-

b r e s ; y l os h o m b r e s t a m b i é n a m a n

á D i os y l e honr an como é l mer ece

por med i o de l mi sm o C or azó n sa -

g r a d o .

C omo causa mer i t o r i a de l a mi s i ón

de l E sp í r i t u S an t o , v i ene á s e r e l p r i n -

cipio del amor divino, y por lo mis-

mo e l de l amor con que l os hombr es

le cor res pon den , y por ser la. ob ra

de l E sp í r i t u S an t o , que l e f o r mó pa -

r a con t en t a r su amor y e l exceso de

su bondad pa r a con noso t r os , e s t am-

b i én e l C or azón de J e sú s un t é r m i no

de amor .

A u n q u e e l S e ñ o r p o d í a c o m p a d e -

cí



m

x

.. k*

e l se l lo de la v i rg in idad , y la pren-

d a d e l a e t e rn a b i e n a v e n tu ra n z a ; p re -

r ro g a t iv a s t o d a s q u e c o n v ie n e n a l

Co ra z ó n d e Je su c r i s to , p u e s e s e l n u -

d o sa g ra d o q u e n o s u n e y r e c o n c i l i a

con Dios; e l Legislador de la ley de

am or, e l se l lo que la esposa ha d e g ra -

bar en su corazón, y la prenda de v i -

d a e t e rn a q u e e n l a Eu c a r i s t í a r e c i -

b im o s . ¿ Q u é o b ra p o d rá e n c o n t ra r se

q u e t e n g a m a y o r se m e ja n z a c o n e l

o b re ro q u e l a h a fo rm a d o ?

O h m i d u l c e Je sú s b i e n sé q u e el

q u e os a m a c o n c o ra z ó n p u ro , t i e n e

e l c lon de l Espír i tu Santo , y con é l

la prenda de v ida e te rna y e l se l lo

d e l o s p re d e s t i n a d o s ; d a d m e , p u e s ,

v u e s t ro Co ra z ó n , fu e n t e d e t o d a p u -

re z a ; d a d m e v u e s t ro e sp í r i t u p a r a

c o n d u c i r m e , v u e s t r o C o r a z ó n p a r a

o b e d e c e r l e y se g u i r l e ; d a d m e v u e s -

~ ~ •

192

^ ::: |

t ro e sp í r i t u y v u e s t ro Co ra z ó n p a r a

a m a r o s e t e r n a m e n t e . A m é n .

O C T A V A M E D I T A C I O N .

D e l a u n i ó n p e r s o n a l d e l C o r a z ó n d e J e s ú s

c o n e l V e r b o , p r i n c i p i o d e l a m o r .

1 . N i n g ú n h o m b r e h a y q u e t e n g a

dos corazones; pues só lo á Jesucr is to

p e r t e n e c e e l t e n e r e l Co ra z ó n d e u n

h o m b re y e l Co ra z ó n d e u n D io s a l

m i sm o t i e m p o . Ma ra v i l l o s í s im a e s e s -

ta unión e r . todas sus c i rcunstanc ias;

p o rq u e ¿ q u é m a y o r m a ra v i l l a q u e l e -

v a n ta r e l se r h u m a n o a l se r d iv in o

y un ir estos dos ext r em os tan le ja -

n o s , p o r t o d a l a e t e rn id a d ? Pu e s t a l

h a c e p u n t u a l m e n t e e s t a u n i ó n m a r a -

v i l losa : jun ta á lo inf in i to con lo f i-

n i to ; une a l inm ort a l con e l m orta l ;

est recha la p leni tud y e l vac ío ; en la -



za a l todo y á la nad a ; hace , en u na

p a l a b r a , q u e e l c o ra z ó n d el h o m b re

sea e l Corazón de Dios, y e l Corazón

d e D io s , e l c o ra z ó n .d e l h o m b re , e n

u n id a d d e su b s i s t e n c i a y s in c o n fu -

s ió n d e n a tu ra l e z a .

La u n ió n d e n u e s t r a a lm a c o n e l

c u e rp o , s i b i e n m a ra v i l l o sa , n o p o r

esto es indiso luble , puesto que puede

d e s t ru i r l a l a m u e r t e ; m á s l a u n ió n

q u e a q u í c o n te m p la m o s , e s i n v io l a -

b le , pues la muerte , que separó e l a l -

m a d e Je sú s , n o p u d o se p a ra r d e su

Co ra z ó n l a p e r so n a d e l V e rb o , n i j a -

m á s p o d rá n a d a ro m p e r e s t a a l i a n z a ;

d e d o n d e p ro v ie n e q u e p o r u n p ro -

d ig io i n a u d i to , e s t e Co ra z ó n v iv í a e n

e l sepu lc ro en me dio de la mu erte , y

mo ría en e l Ca l var i o en med io de la

v ida ; esto es , moría perd iendo la v i -

j da que ten ía de l a lma , y v iv ía por

. , .

194

su unión con e l Yerbo, fuente de la

v ida .

2 . H a b la n d o p ro p ia m e n te , só lo l a

u n ió n d e ¡ a s p e r so n a s d iv in a s e n t r e

s í , so b re p u ja á é s t a o t r a e n d ig n id a d

y e n n o b le z a ; p o rq u e a l l í h a y , m a s

b ie n q u e u n ió n , u n id a d , p u e s q u e

s i e n d o e l Pa d re , e l H i jo y e l Esp í r i -

t u Sa n to u n a so l a c o sa e n u n id a d d e

su b s t a n c i a , n o l e e s to rb a e l q u e h a -

:

y a e n t r e e l l o s t r i n id a d d e su b s i s t e n -

| c ia . Ma s s i no hay igu a lda d en t re

e s t a s d o s u n io n e s , h a y s í , u n a m a ra -

v i l l o sa se m e ja n z a ; p o rq u e a s í c o m o

se r e c o n o c e n e n l a Be a t í s im a Tr in i -

d a d t r e s p e r so n a s y u n a so l a su b s -

tanc i a , as í en e l mist e r io de la En -

c a rn a c ió n , se c u e n ta n t r e s su b s t a n -

c i a s y u n a so la p e r so n a . Co n s id e ra n -

d o , p u e s , a l Sa g ra d o C o ra z ó n d e Je -

sú s , v e m o s q u e r e p re se n t a á l a Sa n -



— - - - . . -

t í s im a Tr in id a d d e u n m o d o in c o m -

p a r a b l e m e n t e m á s n o b le q u e t o d o s

los o t ro s . N u e s t ro c o ra z ó n r e p re -

se n t a á l a s t r e s d iv in a s p e r so n a s p o r

las t res potenc ias de l a lma que le

a n i m a n , y a u n se d ice que por la fi-

g u r a t r i a n g u l a r d e s u m a t e r i a c o r p ó -

rea ; mas el Co ra z ó n d e Je sú s l a s r e -

presenta , además de eso , por las t res

su b s t a n c i a s q u e se h a l l a n u n id a s e n

su composic ión , e n u n id a d d e p e r s o -

na , lo que n o s e e n c u e n t r a n i p o d rá

e n c o n t r a r s e j a m á s e n o t ro a lg u n o .

A c u d a m o s , p u e s , á este d iv in o Co -

razón con e l m a y o r e sm e ro y c u id a -

do, para que nos e n se ñ e q u e d e b e -

m os d e p e n d e r a b so lu t a m e n te d e é l y

con él sólo u n i r n o s , p u e s t o q u e sólo

d e é l p o d e m o s e sp e ra r n u e s t r a s a l v a -

c ión . U n á m o n o s t o d o s á él por el

v ínculo de la c a r i d a d y d e la c o n c o r -

a é

d ia , p u e s n o h a b ie n d o g ra c i a q u e n o

nos venga e le este Corazón adorable ,

t a m p o c o d e b e m o s t e n e r n i n g u n a i n -

c l inac ión , n i a fec tos, n i deseos, que

no vayan á para r á é l como á su

c e n t ro .

N O V E N A M E D I T A C I O N .

S i n g u l a r e x c e l e n c i a d e l S a g r a d o C o r a z ó n

d e J e s ú s y s u a r d i e n t e a m o r á D i o s .

1 . Sa n to To m á s d e V i l l a n u e v a se

q u e j a c o n ju s t i c i a , d e n u e s t r a i n g ra -

t i t u d p a ra c o n D io s , q u e b u sc a p o r

to d a s p a r t e s c o ra z o n e s q u e l e a m e n

y n o lo s e n c u e n t ra ; y n u n c a p o d r í a -

m o s b o r ra r l a m a n c h a d e e s t e r e p ro -

che , s i Jesucr is to no se nos hubiese

d a d o p a ra su p l i r n u e s t ro s d e fe c to s ;

e n su Sa g ra d o Co ra z ó n h a c o n c e n -

t rado e l d iv ino amor todas sus 11a-

a . " ^

197



m a s h a c i e n d o b r i l l a r e n é l su a rd o r

c o n g l o r i a i n c o m p a r a b l e . P o r u n a

p r e r r o g a t i v a q u e e n n i n g u n a o t r a

p a r t e se e n c u e n t ra , d e sd e e l p r im e r

momento de su v ida resid ía a l l í e l

a m o r d iv in o e n t o d a su p e r fe c c ió n ;

h a l l á b a se e n su c o n su m a c ió n c o m o

e n l a -g lo r i a , p u e s d e sd e e n to n c e s t e -

n ía á la v is ión bea t í f ica por su pr in-

c ip io y á la esenc ia d iv ina conoc ida

en toda su c la r idad , por su obje to .

Hal lábase e l amor d iv ino en e l Co-

ra z ó n d e Je sú s e n c o n t in u o e j e rc i -

c io ; p o rq u e e s t a n d o su a lm a u n id a a l

V e rb o , y v i e n d o á D io s c l a ra m e n te , 1

t a m b i é n n e c e s a r i a m e n t e l e a m a b a ; y

e s t a n d o su a m o r s i e m p re e n a c to , n o

p o d í a i n t e r r u m p i r s u c a r r e r a .

H a l l á b a se c o n im p e r io a b so lu to ;

p u e s l a c a r id a d n u n c a t u v o m á s n o -

b l e d o m in io q u e e n su p e r so n a , a r r e -

g l a n d o y o rd e n a n d o to d a s l a s a c c io -

n e s d e l H o m b re -D io s , p o r l o c u a l n o

e ra c o n v e n ie n t e q u e fu e se n im p e ra -

d a s p o r n in g ú n m o t iv o in fe r io r , p u e s

e je rc i tando los ac tos de todas las v i r -

tudes, e ra s iempre e l amor d iv ino e l

q u e l a s a r r e g l a b a y d i r i j í a .

H a l l á b a se e n u n g ra d o d e m é r i t o ,

d ig n id a d y v a lo r , i n f in i t o ; p u e s a u n -

q u e e l H i jo d e D io s n o m e re c i e se

p re c i sa m e n te p o r e l a c to d e l a m o r

bea t í f ico , pero merec ía por todos los

a c to s d e p re c e p to ó d e c o n se jo q u e

e l d iv in o a m o r a r r e g l a b a y o rd e n a -

b a , h a c i é n d o lo s l i b re m e n te p o r m o -

t iv o d e l m i sm o a m o r , i n f in i t a m e n te

m e r i to r io p o r p ro c e d e r d e u n p r in c i -

p io d e i n f in i t a sa n t id a d y u n id a d .

2. P o d e m o s a ñ a d i r t o d a v í a , q u o

e l a m o r d iv in o e n e l Co ra z ó n d e Je -

sús l legaba á un exceso inf in i to de

A

- I

199



u —

fervor; pues que le l levó hasta dar su

a lma y sacr i f ica r su v ida por la g lo-

r i a d e su Pa d r e . Sa n Be rn a rd o d i c e

que la sabidur ía es e l amor; y s ien-

d o J e s u c r i s t o l a S a b i d u r í a e n c a r n a -

d a , e s t a m b ié n e l a m o r v e rd a d e ro ; y a

s ea p o r q u e e s t á e n t e r a m e n t e t r a n s -

fo rm a d o e n e l a m o r , y a se a p o rq u e

e s su fu e n te , su p r in c ip io y su o b j e -

to ; pr inc ip io que nos da e l amor, y

o b je to e n q u i e n d e b e m o s p o n e r lo s i

q u e re m o s t e n e r lo se g u ro . En e fe c to ,

e l a m o r se g u ro y v e rd a d e ro e s e l q u e

a m a l a v e r d a d . Y o so y , d i c e Sa n

Be r n a rd o , c o m o l a r a í z c u y o s d o s

brazos son e l amor y la verdad; y s i

uno de e l los me fa l ta , no esta ró segu-

ro d e l a se g u r q u e t ro n c h a e l á rb o l

r e p ro b a d o . E n e s t e d o n d e l a n a tu -

ra leza , (s igue d ic iendo e l Santo) , apa-

rece con br i l lo la imagen de la d iv i -

• - . = k

200

•Y.

nidad, que me e leva sobre todas las

c r i a tu ra s a n im a d a s , y l e v a n ta á m i

a lma á los dulces y castos abrasos

d e l a v e rd a d , r e p o sa n d o a s í su a v e -

m e n te e n su a m o r , c u a n d o h a l l e g ra -

c ia en presenc ia de tan noble espo-

so y la juzgue é l d igna de ta l g lor ia ;

ó más b ien , cuando e l la se le mues-

t r e s in m a n c h a y s in a r ru g a . ¡O h y

en cuánto pe l igro se enreda , y e le

cuánta pena no se hace reo s i de ja

h a c e r se i n ú t i l t a n g ra n b i e n

" < S G O "



ü v r 'sn s

DEL


J A R D Í N 1 1 2 S U S

TÍriiLOS.

i W I iS

V M 8 S ® A D B S . Ü Í H F M I L A S A G R A D A W I T Ü R A .


Ad o r ab le Sa lv ad o r mío , l l en o d e

co n f u s ió n y d e v er g ü en za , v en g o á

p o s t r a r me á v u es t r as p lan tas , á p e -

d iros perdón y miser icord ia; b ien co-

nozco , Señor , que no lo merezco , an-

tes soy indigno de ser escuchado^

p u es in n u mer ab les v eces h e d esp r e -

ciado la gracia recib ida, abusando de

vuestra bondad y clemencia; e l cono-

cimiento de mi inf idel idad é incons-

tan c ia me aco b ar d a y d esa l ien ta ,

"K



p o rq u e e l i n g ra to n o e s d ig n o d e

n u e v o s

favores;

p e r o v u e s t r a v o z d u l -

c í s im a m e a l i e n t a y a n im a c u a n d o

d ic e: "V e n id á m í t o d o s . " ¿ Co n q u e

a u n e s t i e m p o , Je sú s m ío ? p u e d o a u n

e sp e ra r e l p e rd ó n y l a m i se r i c o rd i a ?

¡Ol í Co ra z ó n c o m p a s iv o d e m i Je sú s

Be n d i to se á i s á V o s m e a c o jo , se d

V o s m i a s i lo , m i r e f u g i o , m i e sp e -

r a n z a y m i c o n s u e l o P a d r e E t e r n o ,

m u c h o o s h e o fe n d id o y h e s id o m u y

i n g r a t o c o r r e s p o n d i e n d o l o s f a v o r e s

c o n o fe n sa s ; m a s y a m e a r r e p i e n to

m u y d e v e ra s ; p e r d o n a d m e , y r e c ib id

e n d e sa g ra v io e l Co ra z ó n a m o ro s í s i -

m o d e J e s ú s v u e s t r o H i j o : y o o s

o f re z c o su s m é r i t o s , su s v i r t u d e s y

sus penas; y por e l los espero e l per-

d ó n y l a g ra c i a d e v u e s t ro a m o r .

A m é n .

2 0 4

O r a c i ó n p r e p a r a t o r i a p a r a to d c s l os d í a s .

A m a b i l í s im o Je sú s m ío , q u e c o n

ta n to a m o r c o n v id á s t e i s á l a b i e n -

a v e n t u r a d a M a r g a r i t a á q u e e n t r a s e

e n v u e s t ro Sa g ra d o Co ra z ó n , c o m o

en un jardín delicioso lleno de flores

d e a d m i ra b l e v a r i e d a d , d e i n c o m p a -

r a b l e h e r m o s u r a y s u a v í s i m a f r a g a n -

c ia , d ic iéndole que escogiese cuan-

t a s l e a g ra d a se n . ¡A h Se ñ o r p e rm i -

t i d m e e n t r a r a u n q u e t a n i n d ig n o , e n

ese ja rd ín florido, en ese pa raís o de

ce lest ia les de l ic ias , en vuest ro d iv i -

no Corazón, y s i queré is que escoja

las f lores que me agraden, yo os p i -

do el l irio de la pureza, la rosa del

amo r, y la v io le ta de la hu mi lda d ,

ya que con estas las tendré todas,

p u e s so n in se p a ra b l e s ; y t e n i é n d o -

las todas mi corazón, á semejanza de l



v u e s t r o , s e t r a n s f o r m a r á e n u n j a r -

d ín de de l ic ias para Vos, y en tonces

p o d r é d e c i ro s c o n la esposa : "V en ga

m i A m a d o á s u h u e r t o . " C o n c e d ed -

m e , S e ñ o r , esta grac ia ; q u i t a d d e m i

corazón las esp inas de l pecado, des-

t r u i d t o d o l o que en é l os desagrada ,

y p l a n t a d to d a s las flores que os de-

l e i t e n , p a ra q u e no haya en mí cosa

q u e o s d isguste , ¡oh m i Dio s, y mi

a m o r , y t o d o m i b ien Así sea .

O r a c i ó n

p a r a d e s p u é s d e l a m e d i t a c i ó n , q u e s e

h a b r á d e d e c i r t o d o s l o s d í a s .

C o r a z ó n d e m i Je sú s , y a h e p ro -

c u ra d o e n t r a r e n e l j a rd ín q u e sois

V o s , m e d i t a n d o a lg u n o e l e v u e s t ro s

t í t u lo s g lo r io so s , ó d e v u e s t r o s ofi-

c io s m i se r i c o rd io so s , ó d e v u e s t r a s

d i g n i d a d e s m a r a v i l l o s a s ; y a m e h e

& - p :

206

se n t a d o p o r a lg u n o s i n s t a n t e s b a jo

de la sombra de aque l que había de-

seado, y he aspi rado e l a roma de sus

purís imas f lores , y he saboreado a l -

g u n o d e su s f ru to s , d u l c í s im o s á m i

g a r g a n t a . H a c e d , C o r a z ó n d i v in o ,

q u e y o m e n u t r a c o n t a n r e g a l a d o s

m a n ja re s , q u e y o 110 q u ie r a h a b i t a r

3 ' a e n t r e l a t u rb a d e l a s c r i a tu ra s ;

s ino que en Vos po ng a e l dulce n i -

d o d o n d e fo m e n te l o s sa n to s d e se o s ,

y los fe rv ientes a fec tos; y que en

v u e s t ro a d o ra b l e Co ra z ó n h a g a p e r -

p e tu a m o ra d a ; q u e a l l í h a b i t e , p u e s

para eso lo he escogido , y a l l í me

v e a s i e m p re l i b re d e m i s e n e m ig o s ,

s iempre l leno e le amor para con Vos,

s i e m p re a g ra d e c id o á v u e s t r a s g ra n -

des finezas; y pasando mi vida allí

e sc o n d id o , c o m o e l sa n to Jo b p u e -

da a l l í exc la ma r: "E n mi n id i to mo- 1



r i r é ; y c o m o l a p a lm a m u l t i p l i c a ré

lo s d í a s , " ( Jo b . X X I X , 1 8 ) s i e n d o

t ra sp l a n t a d o á lo s j a rd in e s e t e rn o s

de l para í so ce lest ia l . A m én .

JJn credo al Sagrado Corazón.


V . Co ra z ó n d e Je sú s , j a rd ín d e c e -

lest ia les de l ic ias .

En t í v iva , y en t í muera , y te

g o c e e t e rn a m e n te .

P R I M E R D I A .

A c to d e c o n t ri c i ó n .— O r a c i ó n p r e p a r a t o r i a .

M e d i t a c i ó n .

El Corazón de Jesús. Abogado fiel.

Arbol de vida.

1. "Hi jos míos, no pequé is: mas s i

a lg u n o p e c a re , a b o g a d o t e n e m o s a n -

t e e l Pa d re , Je su c r i s to j u s to , " d i c e

2 0 8

4

San Juan, (1) y e l Corazón e le Jesús

l leno de amor por nosotros, le inc l i -

n a á d e fe n d e rn o s , á e x c u sa rn o s , y á

a b o g a r p o r n o so t ro s a n t e su e t e rn o

P a d r e . A c u d a m o s á e s t e a b o g a d o

poderoso , y so l ic i temos de su d iv ino

Co ra z ó n , q u e n o s a l c a n c e d e l Se ñ o r

e l p e rd ó n d e n u e s t r a s c u lp a s .

2 . La sa b id u r í a e t e rn a , q u e e s Je -

su c r i s to , e s "á rb o l d e v id a p a ra l o s

q u e l a a l c a n z a n , y b i e n a v e n tu ra d o s

los que la t ienen asida , (2) d icen los

l i b ro s sa n to s . E n Je s ú s se b a i l a l a

v ida , y El es e l á rbol ba jo e l que e l

a lm a se s i e n t a , p a ra r e f r i g e ra r se c o n

su so m b ra , y sa b o re a r su s d u l c í s im o s

f ru t o s . E l Co ra z ó n d e Je s ú s e n l a

Eu c a r i s t í a , n o s c o n su e l a , n o s r e f r i -

g e ra , n o s a l i e n t a y n o s n u t r e . D e je -

(1) S. Joan , ir, i

(2) Prov. 111, 13.



V 4 _ —

mos las be l lo tas de los cerdos y las

p e s t i l e n t e s c e b o l l a s d e l Eg ip to , p a ra

sa c i a rn o s c o n lo s f ru to s d e e s t e á rb o l

de v ida .

Práctica. O r a d p o r l o s p e c a d o re s .

. O r a c i ó n .

Pe rd id o e s t a r í a y o s in r e m e d io , s i

110 a b o g á se i s p o r m í a n t e v u e s t ro

P a d r e , d u l c ís i m o R e d e n t o r m í o : v u e s-

t ro Co ra z ó n m e a m a , m e c o m p a d e c e ,

ru e g a p o r m í y m e a l c a n z a e l p e r -

dón . ¡A bo ga do fidelísimo, á Vo s m e

a c o jo

Ca n sa d o e n e l c a m in o d e l a v id a ,

a b ru m a d o c o n l a s f a t i g a s d e l d e s t i e -

r ro , á v u e s t r a so m b ra m e s i e n to á

d e sc a n sa r , á rb o l q u e r id o ; v u e s t ro

f ru to e s d u l c e á

.

m i g a r g a n t a , v u e s -

t r a f r e s c u r a r e a n im a . ¡O ja lá y t o d o s

v in i e ra n á p o sa r se b a jo e s t e á rb o l d e

vida ¡Fe l ices , fe l ices mi l veces los

q u e o s c o n o c e n , a m o r m ío ; d e sg ra -

c iados los que no os am an Os rue -

g o p o r e s to s p o b re s , C o ra z ó n m i se -

r icordiosís imo, l lamadlos, acojedlos,

f a v o r e c e d lo s b e n i g n o . A m é n .

D I A D O S .

A c t o d e c o n t r i c i ó n . — O r a c i ó n p r e p a r a t o r i a .


El Corazón de Jesús, B lanco de amor

y de contradicción.

1 . A l p re s e n t a r se e l n iñ o Je sú s e n

e l tem plo , e l anc iano S ime ón le to-

mó en sus braz os y d i jo : "este n iñ o

será pue sto c om o seña l ó b lanco a l

c u a l se l i a r á c o n t r a d i c c ió n . " Y n o

só lo l e c o n t r a d i j e ro n lo s f a r i se o s , y

l e c o n t r a d i j e ro n lo s d e C a fa rn a u m ,



S M

(

y l e c o n t r a d i j e ro n e n l a c ru z su s v e r -

dugos. s ino que uno de los so ldados

l e a b r ió e l Co s t a d o , h a c i é n d o le b l a n -

c o d e su l a n z a . Y el Co ra z ó n t a m -

b ié n fu é b l a n c o d e su h e r id a , p u e r t a

s a l u d a b l e , r e f u g i o s e g u r o , b a ñ o m e -

dic ina l , a rca de tesoros ce lest ia les ,

e n t r a d a d e l p a ra í so .

2 . A h o r a e n e l m u n d o t a m b i é n

e s Je su c r i s to b l a n c o d e l a c o n t r a d i c -

c ión de los impíos, de los here jes , de

todo s los ene mi go s de la Ig les ia , y

d e l o s m a lo s c r i s t i a n o s . Ma s y a q u e

su Corazón rec ibe la her ida e le dolor ,

h a g á m o s lo b l a n c o d e l a h e r i d a d e

a m o r , d e la q u e E l m i sm o d i c e : "H e -

r i s t e m i Co ra z ó n o h h e r m a n a y e s -

p o sa , h e r i s t e m i Co ra z ó n ." (1) P i -

d á m o s le q u e h i e ra p r im e ro e l n u e s -

t ro p a ra q u e a rd a e n a m o r su y o , y

(1) Cant. IV, 9.

n —

h a g a m o s á su d iv in o C o ra z ó n e l b l a n -

co de nue st ro s deseos, e l b lanco de

nues t ros a fec to s, e l b lanc o ele tod as

n u e s t r a s e sp e ra n z a s y a fe c c io n e s .

Práctica.

O r a r e n p a r t i c u l a r p o r

l a c o n v e r s ió n d e l o s p ro t e s t a n t e s .

O r a c i ó n .

Sim e ó n , e l a n c i a n o p ro fe t a , a n u n -

¡ c ió q u e se r í a i s b l a n c o d e c o n t r a d i c -

c ión . Y ta l fu é esa contrad icc ió n ,

q u e to m a n d o u n so ld a d o su l a n z a ,

acer tó en me dio de ese b lanco , y abr ió

; e n é l , a m o r m ío u n a p u e r t a p a r a

mi rem edi o . Sois aún e l b lanco de

los impíos que os aborrecen , de los

h e re j e s q u e e sc r ib e n h o r re n d a s c o -

sas contr a Vos, de los malos ca tó l i -

cos que os a lancean; e l b lanco de l

amor de las v í rgenes, e l b lanco de la

ado rac ió n de los f ieles . Sed , Cora zón

? j- - i

213



her i do , e l b l anco de t odas mi s i n t en-

c i ones , e l b l anco de mi s a r dor osos

a f ec t os , e l b l anco de t odas mi s acc i o -

n e s y t r a b a j o s . Y o s p i d o p o r t o d o s

l os que os abor r ecen , amor mí o ; p i e -

dad de e sos c i egos , l á s t i ma de e sos

d e s g r a c i a d o s , S e ñ o r H a c e d q u e s e

r i nd an , qu e os conoz can y os s i r van .

A m é n .

D I A T R E S .

A c t o c e c o n t r i ci ó n . — O r a c i ó n p r e p a r a t o r i a .

Medi tac ión .

El Corazón de Jesús, Camino seguro,

Custodio nuestro.

1 . J e s uc r i s t o s e l l amó á s í mi smo,

camino,

y a segu r ó que nad i e l l ega a l

P a dr e , s i no m ar c ha por é l . ( Joa n .

X I V , 6 ) . L os cam i nos de l mu ndo j

son l óbr egos y d i f í c i l e s , y aunque

pai 'ezcan á veces buenos , dice la Es-

c r i t u r a , que sus pa r ade r os gu í an á l a

m u e r t e , ( P r o v . X I V , 1 2 ). P e r o J e -

suc r i s t o e s cam i no seg ur o , y qu i en

po r é l en t r a r e , s e s a l va r á . Y su C o-

r azón l l eno de amor , nos hace e l ca -

mi no suave , du l ce y de l e i t ab l e , y co -

m o D a v i d , p o d e m o s d e c i r : " S e ñ o r ,

cuando d i l a t a s t e mi cor azón , a l con-

t ac t o de l t u yo d i v i no , no só l o pu de

andar , s i no que aun cor r í por e l ca -

mi no de t us mandami en t os . " ( . 1 )

2 . P e r o pa r a l os r i e sgos de l ca -

mi no , e l S eñ or e s nue s t r o C us t od i o ,

y como en o t r o t i empo á J acob , nos

d i ce : "Yo se r é t u cus t od i o á donde

qu i e r a que cam i nes , y no t e de j a r é

h a s t a c u m p l i r t o d a s m i s p r o m e s a s . "

( G e n . X X V I I I , 1 5) . Y c o m o lo que

( 1 ) í s a l t . C X V i n , 82.



a — — —

m u c h o se a m a , m u c h o se c u id a , e l

C o r a z ó n d e J e s ú s q u e t a n e n t r a ñ a -

b l e m e n te n o s a m a , n o d e j a rá d e c u i -

d a rn o s c o m o u n a m a d r e á su h i j o ,

c o n e x q u i s i t o e sm e ro , v ig i l a n d o to -

d o s n u e s t ro s p a so s , h a s t a c u m p l i r su s

p ro m e sa s d e l l e v a r n o s c o n s ig o á l a

p a t r i a c e l e s t i a l .

Práctica. O r a r p o r l o s m i s io n e -

ro s y c a m in a u te s : e n l o s ' c a m in o s l l e -

v a r c o n s ig o l a m e d a l l a d e l Co ra z ó n

d e Je sú s .

O r a c i ó n .

V o s d i j i s t e i s , Se ñ o r , q u e e ra i s c a -

m in o , v e rd a d y v id a . E l d e m o n io

n o s e x t r a v í a , el m u n d o n o s e x t r a v í a ,

l a c a rn e n o s e x t r a v í a ; p e ro V o s n o s

volvé is a l bue n send ero , y por eso

t a m b ié n so i s l l a m a d o e n l a s Esc r i t u -

r a s c a m in o d e v u e l t a ó d e l l e g a d a .

;

— — £

2 6

Ta m b ié n so i s n u e s t ro Cu s to d io , y p o r

e so c u a n d o o s l l a m a ro n sa m a r i t a n o ,

que eso s igni f ica , ño lo rechizaste is .

Co ra z ó n r e c t í s im o , e n d e re z a d n ú e s

t ro s p a so s , d e s to rc e d n u e s t r a s i n c l i -

n a c io n e s , l l e v a d n o s d e re c h a m e n te a l

Pa d re á q u i e n n a d ie v a s in o p o r V o s .

Cu s to d ia d n u e s t r a m e n te q u e n o d i -

v a g u e e n l a o ra c ió n ; c u s to d i a d n u e s -

t r a l e n g u a q u e n o a r t i c u l e f r a se s i n -

d ig n a s ; c u s to d i a d n u e s t ro c o ra z ó n

p a ra q u e n o e n t r e e n é l o t ro d u e ñ o

que Vos. Custodiadnos a l f in de l ca -

mino; a yu da dn os en e l conf l ic to e le

l a m u e r t e A m é n .



D I A C U A T R O .


M ad t ac i ón .

El Corazón de Jesús, Dominador

y Dueño de los corazones.

1 . E l Se ñ o r D io s , D o m in a d o r , c l e -

m e n te y m i se r i c o rd io so se l l a m a e n

l a d i v i n a E s c r i t u r a , ( D e u t . X X X I V ,

6) y a l Coraz ón de Je sú s le convie -

ne este t í tu lo , pues por e l amor, y la

bondad y la c lemencia , domina á los

m o r t a l e s . 3 ' c o n su g ra c i a y h e r m o -

su ra c o m o e s t a b a a n u n c ia d o , a p u n tó i

c o n su a rc o y m a rc h ó p ró sp e ra m e n -

t e , y r e in a p o r a m o r y p o r c l e m e n -

c ia , que es e l mejor de los re inados.

H a g a m o s q u e se a e l d o m in a d o r p o d e -

ro so so b re n u e s t r a s p a s io n e s , q u e n o s

* - á

218

e n se ñ e ¿ d o m in a rn o s á n o so t ro s

m ism o s , y q u 3 p o n ie n d o á su s e n e -

migos por escabe l de sus p ies , domi-

ne en medio de todos e l los , y sea re -

c o n o c id o p o r su D io s y Se ñ o r .

2 . Señ or mío y Dios mío , l lam a

D a v id á c a d a p a so á Je h o v á , y Se -

ñor mío y Dios mío , l lama e l após-

to l To m á s á Cr i s to r e su c i t a d o y d e

la pa labra Dóminus, sa l ió e l vocablo ,

dueño, t a n c a r iñ o so y t a n r e g a l a d o

e n n u e s t ro id io m a . E l Co ra z ó n d e

Je sú s , e s n u e s t ro d u e ñ o : n o s h a c o m -

prado con su sangre , s iendo su min-

ino Corazón donde esa sangre se e la -

b o ró p a ra n u e s t ro r e sc a t e ; c o n c a r i -

d a d p e rp e tu a n o s a m ó , y c o n c u e r -

das de A dá n nos enlazó y 1103 atr a-

jo , es dec i r , con v íncu 'os de amor y

d e c l e m e n c ia . Re g o c i j é m o n o s a l se r

propiedad y esc lavos de este d iv ino



y-

Co ra z ó n y d ig á m o s le c o n D a v id :

"Se ñ o r , y o so y tu y o , d íg n a t e h a c e r -

m e sa lv o . " N o d e j e s p e rd e r á q u i e n

t a n to t e h a c o s t a d o , p u e s e n l a c ru z

m e re d im i s t e , n o se p i e rd a t a n to t r a -

b a jo . Co ra z ó n sa n to á t í q u i e ro

p e r t e n e c e r p a ra s i e m p re

O r a c i ó n .

Y o s so i s , Se ñ o r , e l Re y d e l o s r e -

y e s y e l D o m in a d o r d e l o s q u e d o -

m i n a n . D o m i n a d m i a l m a , C o r a z ó n

d u l c í s i m o , d o m i n a d m i c u e r p o , d o m i -

n a d m i se r t o d o e n t e ro c o n e l m á s

dulce de los dominios, que es e l do-

m in io d e l a sa n t a d i l e c c ió n . A f lo j a d

*

u n p o c o e l y u g o d e e s to s d o m in a d o -

re s t i r á n i c o s q u e t a n h o r r ib l e m e n te

p e r s ig u e n á l a Ig l e s i a y a l Po n t í f i c e

ro m a n o . Pu e s so i s d u e ñ o d e l o s c o -

razones , y e l de los rey es y gob er-

n a n te s e s t á e n v u e s t r a m a n o c o m o

dicen las Escr i turas , y podé is inc l i -

nar lo á don de os p lazca ; am ansa d á

e sos l e o n e s q u e d e v o ra n á v u e s t ro

re b a ñ o . Se d Y o s só lo m i d u e ñ o ;

n o q u ie ro j a m á s o t ro . V u e s t ro

1

soy,

sa lv a d m e , p o rq u e h e b u sc a d o v u e s t r a s

ju s t i f i c a c io n e s . A m é n .

D I A C I N C O .



El Corazón de Jesús

es el Corazón de nuestro Esposo,

escogido entre millares.

1 . E n u n so lo v e rso d e Sa n Ma -

t e o , v e m o s t r e s v e c e s l l a m a d o Esp o -

so á Je su c r i s to . "¿ A c a so p o d r í a n l l o -

ra r , d ice é l mismo, los h i jos de l espo-

so, cuando en ellos está el esposo?

— — -

221



LJ ' — "

K

M a s v e n d r á n días en que les será

q u i t a d o e l e sposo , y en t onces ayuna-

r á n / ' ( M at h . I X , 15 .) E s e l t í t u l o

m á s r e g a l a d o y d e m á s a m o r c o n q u e e l

S e ñ o r h a y a q u e r i d o e n a m o r a r á s u s

pob r es c r i a t u r as . S u C or azó n e s t á ,

pué's, l l eno de amo r , a r d i en do en l l a -

m a s d e c a r i d a d p a r a c o n D i o s su P a -

dr e , y p a r a c o n n ó s o t r o s s u s h e r m a n o s .

" A m e m o s n o s o t r o s , p u e s , d i r e m o s

con S a n J u a n el amado d i sc í pu l o ,

a m e m o s á D i os en cor r e spondenc i a ,

p u e s q u e E l p r i m e r o n o s h a a m a d o / '

y p o r e s o m u e s t r a s u C o r a z ó n e n c e n -

d i do en v i vas l l amas , pa r a que co-

n o z c a m o s q u e es t o d o f u e g o p a r a

a m a r n o s .

2 . "M i a m a d o e s c á n d i d o y r u b i -

c u n d o , e scog i do en t r e mi l l a r e s , " d i -

c e l a e sposa de l d i v i no C an t a r , ( C an t .

Y, 10), es decir , e l a l ma á J e suc r i s t o ;

cánd i do e s su r os t r o ador ab l e , r ub i -

cundo es su C or azón amabl e , por que

es l a o f i c i na de l a s an gr e p r ec i osa

por noso t r o s de r r a m ad a . Y s i e s t e

C or azón nos ha e scog i do á noso t r os

en t r e mi l l a r e s y mi l l a r e s de i n f i e le s

que hoy pueb l an aún l a t i e r r a , ¿có-

mo no l o hemos de e scoge r noso t r os

en t r e los mi l l a r e s de c r i a t u r as que

n o s c e r c a n y a t r a e n i n d i g n a m e n t e

nues t r o cor azón?

Practica.

Or a r por l os casados :

q u e t e n g a n p a z , a m o r m u t u o y f e li -

c i dad conyuga l .

O r a c i ó n .

M u c h a s v e c e s e n e l S a n t o E v a n -

gel io os l lamáste i s Esp oso , y no sé

s i j a m á s h a b é i s t o m a d o t í t u l o m á s

t i e r no . ¡Oh C or azón S ac r a t í s i mo

¿E sposo Vos de t an suc i a y hed i on-

¡ 1



A c t o d e c o n t r i c i ó n .— O r a c i ó n p r e p a r a t o r i a .


El Corazón de Jesús,

Flor del campo, fruto sublime

de la tierra.

1 . Sa lu d a Sa n Be rn a rd o á l a s l l a -

g a s d e l Se ñ o r , c o m o c in c o h e rm o sa s

rosas de ce lest ia l f raganc ia ; y a l ha-

da c r ia tur a? ¡ ¡Bendi to seá is Mi co-

r a z ó n q u i e r e e s t a l l a r a l a m o r y a l a g r a -

d e c im ie n to q u e é sa p a l a b ra l e i n sp i r a

Pues s í , mi Dios: yo os escojo ent re

m i l l a re s p a ra se r e l d u l c e Esp o so d e

m i a lm a . H a c e d la m a n s a , h u m i ld e ,

o b e d ie n t e , p e r fe c t a im i t a d o ra v u e s -

t r a A m é n .

D I A S E I S .

ü = ¿

c u n d a , o f i c in a d o n d e se f a b r i c a l a

m e d ic in a q u e c u ra n u e s t r a s l l a g a s "

"E l Co ra z ó n d e Je sú s d e n t ro d e l a

sa g r a d a h e r id a de l Co s t a d o , e s u n a

f lo r n a c a ra d a d e d iv in o s p e r fu m e s ,

d e c u y o j u g o s a n g r i e n t o se fo rm a e l

b á l sa m o q u e a l i v i a t o d o s n u e s t ro s

d o lo re s y c i c a t r i z a t o d a s n u e s t r a s l l a -

gas. A c u d a m o s á E l p a ra sa n a r d e l a s

m o r t a l e s d o l e n c i a s d e n u e s t r a a lm a .

2. Eru to su b l im e d e l a t i e r r a ,

,

l la-

m ó á Je su c r i s to u n p ro fe t a ( I sa i . IY ,

2) p o r q u e j a m á s h a p r o d u c i d o f r u -

to má s exce le nte y e levado . Y com o

e n e l f ru to , l o d e d e n t ro es lo más

gustoso y ape tec ib le , as í en e l Señor ,

e l Cor azón que de ntr o l leva , es lo

m á s a g ra d a b le á n u e s t r a s a lm a s , y

lo q u e m á s a p e t e c e n n u e s t ro s c o ra z o -

n e s . Y p u e s e l f ru to e s t á m u y a l t o

en e l á rbol de la c ruz , d igamos como

I

—

225



e n l a Esc r i t u ra : "y o su b i r é á l a p a l -

m a y c o g e ré su f ru to . " (Ca n t . V I I , 8 . )

Mu c h a s v e c e s m e d i t a r é e n l a c ru c i -

f i c c ió n d e m i d u e ñ o a d o ra d o , p a ra

lo g ra r e l f r u t o d e su p re c io s í s im o

Co ra z ó n .

i

Práctica. P e d i r p o r l o s g o b i e r n o s

ec lesiást icos y c iv i les .

O r a c i ó n .

"Yo, f lor de l campo y l i r io de los

v a l l e s , " d i c e e l Se ñ o r e n su Esc r i t u -

r a , (Ca n t . I I , 1 y Sa n A m b r o s io a d -

vie r te , que así como la f lor de l cam-

p o , p i s o t e a d a y e s t r u j a d a d e r r a m a

m á s su a ro m a , a s í Je s ú s so b re l a cru z ,

h e c h o e l o p ro b io d e l o s h o m b re s y

l a a b y e c c ió n d e l p u e b lo , d ió m á s

e j e m p lo s d e v i r t u d e s . Y a s i , Se ñ o r ,

v u e s t ro c o s t a d o h e r id o e s u n a ro sa

r u b i c u n d a , y v u e s t r o h e r i d o C o r a -

gí ^ -

220

1

zón un a f lor pa t ent e á todos, que á

todos se ofrece , á todos de le i ta y á

to d o s e m b a l sa m a . So i s e l f ru to su b l i -

m e d e l a t i e r r a , q u e n a d a h a p ro d u -

c id o m á s g ra n d e , m á s b e l lo , m á s e l e -

vado y má s prec ioso que ese Cora -

zón d iv in í s imo , de l ic ia de los á ng e-

les y consue lo de l mu ndo . ¡Que te

am e yo, f lor de mi v ida que te gus-

t e y o , f ru to d u l c í s im o , p a ra q u e c a d a

día sea más tuyo, y a lgún d ía te go-

c e e t e r n a m e n t e A m é n .

D I A S I E T E .



El Corazón de Jesús es nuestro Guía.

1. " D e t í , oh Belén , dec ía un pr o-

fe ta (Mich. V, 2) y lo ap l ica e l evan-

ge l io (M ath . I I , 6 ) de t í sa ldrá e l



e n l a Esc r i t u ra : "y o su b i r é á l a p a l -

m a y c o g e ré su f ru to . " (Ca n t . V I I , 8 . )

Mu c h a s v e c e s m e d i t a r é e n l a c ru c i -

f i c c ió n d e m i d u e ñ o a d o ra d o , p a ra

lo g ra r e l f r u t o d e su p re c io s í s im o

Co ra z ó n .

i

Práctica. P e d i r p o r l o s g o b i e r n o s

ec lesiást icos y c iv i les .

O r a c i ó n .

"Yo, f lor de l campo y l i r io de los

v a l l e s , " d i c e e l Se ñ o r e n su Esc r i t u -

r a , (Ca n t . I I , 1 y Sa n A m b r o s io a d -

vie r te , que así como la f lor de l cam-

p o , p i s o t e a d a y e s t r u j a d a d e r r a m a

m á s su a ro m a , a s í Je s ú s so b re l a cru z ,

h e c h o e l o p ro b io d e l o s h o m b re s y

l a a b y e c c ió n d e l p u e b lo , d ió m á s

e j e m p lo s d e v i r t u d e s . Y a s í , Se ñ o r ,

v u e s t ro c o s t a d o h e r id o e s u n a ro sa

r u b i c u n d a , y v u e s t r o h e r i d o C o r a -

gí ^ -

220

1

zón un a f lor pa t ent e á todos, que á

todos se ofrece , á todos de le i ta y á

to d o s e m b a l sa m a . So i s e l f ru to su b l i -

m e d e l a t i e r r a , q u e n a d a h a p ro d u -

c id o m á s g ra n d e , m á s b e l lo , m á s e l e -

vado y má s prec ioso que ese Cora -

zón d iv in í s imo , de l ic ia de los á ng e-

les y consue lo de l mu ndo . ¡Que te

am e yo, f lor de mi v ida que te gus-

t e y o , f ru to d u l c í s im o , p a ra q u e c a d a

día sea más tuyo, y a lgún d ía te go-

c e e t e r n a m e n t e A m é n .

D I A S I E T E .



El Corazón de Jesús es nuestro Guía.

1. " D e t í , oh Belén , dec ía un pr o-

fe ta (Mich. Y, 2) y lo ap l ica e l evan-

ge l io (M ath . I I , 6 ) de t í sa ldrá e l



..... : : ——M.

g u í a ó c a u d i l l o , q u e r i j a á m i p u e -

b lo . " Je sú s e s n u e s t ro g u í a , y p o r

es o c u a n d o i b a á J e r u s a l é n á p a d e - i

c e r , d i c e e l e v a n g e l i s t a q u e c a m in a -

b a d e l a n t e d e su s d i sc íp u lo s , p o rq u e

q u ie re se r e l p r im e ro e n e l c o m b a te

c o m o b u e n c a u d i l l o , y e l q u e m a r -

c h a p o r d e l a n t e c o m o g u ía d e l l a b o -

r io so c a m in o d e l a t r i b u l a c ió n . Su

Co ra z ó n l e d a a l i e n to , v o lu n ta d , h a s -

t a a n s i a p o rq u e l l e g u e e l m o m e n to

de su pa sió n , y en e l hu er t o sudó

s a n g r e p a r a e n s e ñ a r n o s á s u f r i r i n t e -

r i o r m e n t e p a r a p o d e r a d e l a n t a r e n

e l camino e le la unión con Dios.

2 . A El escuchadle , d i jo e l e te rno

P a d r e e n e l T a b o r , M a t h . I I I , 17) y

d e él d i j o su M a d re In m a c u la d a :

"h ace d lo qu e os d i je re ." ' S igam os,

p u e s , su s p i sa d a s , im i t e m o s su s e j e m -

p lo s , e sc u c h e m o s d ó c i lm e n te su s in s -

p i r a c io n e s . Je su c r i s to d i j o q u e e s

prec iso neg arse á s í mism o y co rre r

e n su se g u im ie n to ; y Sa n P e d r o d i c e

q u e e l Se ñ o r p a d e c ió p a ra q u e s ig a -

m o s su s h u e l l a s e n sa n g re n t a d a s . N o

c o r ra m o s y a t r a s d e l a s v a n id a d e s

y d e l a s c r i a tu ra s , q u e n o s a r r a s t r a n

. p o r t o rc id o s se n d e ro s a l a b i sm o .

Práctica. Pe d i r p o r l o s c o n fe so re s

y d i rec tores .

O r a c i ó n .

Co ra z ó n fu lg e n t í s im o , q u e c o m o

fa ro e n m a re s t e n e b ro so s n o s g u i á i s

e n m e d io d e l a s t e m p e s t a d e s d e l a

v id a : V o s so i s q u i e n n o s m o s t r á i s l o s

escol los que debemos huir , y e l sen-

d e ro q u e d e b e m o s r e c o r re r ; V o s n o s

dir ig ís y nos l levá is hasta e l puer to

d e l a v i e n a v e n tu ra n z a . H a c e d , Se -

ñor . que no me guíe yo por las fa l -



sas luc es de l s ig lo , n i po r las luce s

d u d o sa s d e m i s p ro p ia s i d e a s , s i n o

por la c ie r ta luz de la fe , y por la es-

t re l la de la obe dien c ia . D ad luz á

m i d i r e c to r p a ra q u e se p a p o r d o n -

d e g u i a rm e ; d a d lu z á t o d o s l o s c o n -

fe so re s ; d a d l e s , ( c o m o lo h a b é i s p ro -

m e t id o , ) á l o s d e v o to s d e v u e s t ro d i -

v in o Co ra z ó n , u n a u n c ió n sa n t a ,

u n a s p a l a b ra s e f i c a c e s p a ra m o v e r á

lo s p e c a d o re s y e n c e n d e r á l o s j u s -

to s . Se d g u ía c o n s t a n t e d e l a Ig l e -

s i a q u e e n V o s p o n e lo s o jo s a n g u s -

t i a d a .

D I A O C H O .

A c to d e c o n t ri c i ó n .— O r a c i ó n p r e p a r a t o r i a .


El Corazón de Jesús huerto cerrado.

1 . E l Pa ra í s o ó h u e r to d e d e l i c i a s

for ma do po r Dios en la t ie r ra , y e l

h u e r to d e q u e se h a b la e n l o s Cá n t i -

cos (IV , 16.— V, 1) figura son del

Corazón de Jesús: pues en é l se ha-

l lan var iedad de f lores de fe rv ientes

a fe c to s , b o to n e s d e a rd i e n t e s d e se o s ,

f ru to s d e c e l e s t ia l e s v i r t u d e s : l a a z u -

cena de la pureza , e l l i r io de l candor ,

la v io le ta de la humildad , la rosa de

la car ida d, y las flores d e tod as las

vir tud es all í florecen e n to da su be-

l leza y lozanía . El mismo Sa lvador

m o s t ró á su s i e rv a l a b i e n a v e n tu ra d a



M a r g a r i t a M a r i a su s a g r a d o C o r a -

zón , como un ja r d ín de l ic ioso l leno

de hermosas f lores instándole á coger

l a s q u e q u i s i e se . Ta m b ié n á n o so t ro s

n o s c o n v id a d i c ió n d o n o s : "A p re n -

d e d d e m í , p o rq u e so y m a n so y h u -

m ild e de corazón ." Oja lá y f ijemos

n u e s t r a m i ra d a e n e s t e p a ra í so d e

de l ic ias , y no sa lg amo s de é l jam ás .

2 . Ta m b ié n e l a lm a d e b e se r u n

h u e r to c e r ra d o a l v i e n to d e l a s t e n -

tac io nes ; y her mo sead o con f lores y

f ru to s , y r e g a d o to d o s l o s d í a s c o n

e l a g u a d e l a o ra c ió n . A s í p o d re m o s

in v i t a r a l Se ñ o r c o m o l a e sp o sa d e

los Cánt icos, d ic iéndole : "Venga mi

a m a d o á su h u e r to , y c o m a lo s f ru to s

d e su s m a n z a n o s . " (Ca n t . V , 1 ) Es

n u e s t r a a l m a h u e r t o s u y o , p o r q u e

lo p lantó con su d iest ra desde e l bau-

t i smo, lo for ta lec ió con cercado en

- - - • - y

la conf i rmación , y lo r iega de cont i -

nuo con su sangre prec iosa en la co-

mu nión . Y que en m edio de é l f lo-

r e z c a c o m o ro sa ru b i c u n d a y h e rm o -

sís ima su d iv ino Corazón, que a l l í

v iva y re ine y tenga sus de l ic ias .

Práctica. Ro g a r p o r l o s a g o n iz a n -

tes .

O r a c i ó n .

Se ñ o r , V o s so i s e l h u e r to c e r r a d o

de las de l ic ias e te rn as; en V os los san-

to s se h a n e n c e r ra d o p a r a e m b a l sa -

marse con e l a roma de vuest ras pre - .

c iosas f lores; es dec i r , pa ra c onte m-

p la r .v u e s t r a s v i r t u d e s é i n sp i r a r se

e n v u e s t ro s n o b le s se n t im ie n to s . D e -

j a d m e e n c e r ra r d e n t ro d e V o s , y a d -

m i ra r v u e s t r a b e l l e z a , a d m i ra r v u e s -

t r a s p e r fe c c io n e s , y e s tu d i a r v u e s t r a s

vi r tudes. Fe l iz e l que se enc ie rra en

T í — : - 5

233



u —

e s t e h u e r to d e d e l i c i a s N i l o s h u r a -

canes de las pasiones, n i e l polvo de

lo s n e g o c io s m u n d a n o s l e t o c a rá n

¡A m o r m ío e n c e r ra d o e n V o s q u i e ro

v iv i r y m o r i r . En V o s q u i e ro e n t r e -

g a r m i ú l t i m o s u s p i r o

D I A N U E V E .



El Corazón de Jesús, Imán

de los corazones.

1. El a lma dice a l S e ñ o r : " T r á e m e ,

y t ra s de t í co rre rem os a l o lor de

t u s p e r f u m e s / ' ( C a n t . I , 3 ) y p a r e -

ce q u e condescendiendo á este deseo ,

J e s u c r i s t o h a re sp o n d id o : "Co n c a -

r id a d p e rp e tu a t e h e a m a d o y o , p o r

es o t e h e a t r a íd o c o m p a d e c id o d e t í .

( J e r . X X X I , 3 . )

Je sú s e s u n I m á n q u e a t r a e l o s c o -

razones, y así como esa p iedra , por

u n a v i r t u d í n t i m a q u e D io s l e d io ,

a t rae los obje tos de h ie rro , así e l

Sa lv a d o r , p o r l a v i r t u d se c re t a d e su

div ino Corazón, se une á s í á las a l -

mas, y desde la c ruz , donde fué abie r-

to con la lanza , cumple lo que antes

h a b ía d i c h o : "C u a n d o y o fu e r e l e -

v a n ta d o d e l a t i e r r a , t o c io l o a t r a e ré

h a c i a m í . " ( Jo a n . X I I , 3 2 . )

2 . No só lo e l imán t iene la v i r tud

d e a t r a e r , s i n o t a m b ié n l a c o m u n ic a

a l a c e ro , im a n á n d o le c o n su c o n ta c -

to , y h a c i é n d o le i g u a lm e n te a t r a c t i -

vo. Y así, por eso dice la esposa,

"a t r á e m e , q u e t r a s d e t í c o r re re m o s ; "

p o rq u e a t r a íd a e l l a p o r su í n t im o

contac to con e l Imán d iv ino , se l le -

na de amor y de ce lo , y hácese tam-

bién un centro de a t racc ión , y como

235



Si ~ —

u n a c e ro im a n a d o q u e a t r a e o t ro s

c o ra z o n e s , l o s q u e j u n to s c o r re n á

u n i r se c o n e l Im á n d iv in o , e n e l su a -

v í s im o Co ra z ó n d e Je su c r i s to . P id a -

m o s c o n in s t a n c i a a l Se ñ o r , q u e n o s

a r ra n q u e d e l o s a p e g o s t e r r e n a l e s , y

q u e c o n d iv in a v i r t u d n o s a t r a i g a

fu e r t e m e n t e á su sa c ra t í s im o Co ra -

z ó n , y n o s c o m u n iq u e el a t r a c t i v o

d e l c e lo , p a ra t r a e r l e m u c h a s a lm a s

que le amen y le s i rvan .

Práctica. P r o c u r a r a t r a e r á u n a

a lm a s iq u i e ra , a l Co ra z ó n d e Je sú s .

O r a c i ó n .

N a d a p u d i s t e i s h a c e r m e j o r p a ra

a t r a e r n u e s t ro s c o ra z o n e s , q u e e n se -

ñ a rn o s e l v u e s t ro , d iv in o Sa lv a d o r

m ío , y c o n v id a rn o s á m o ra r e n su

h e r id a , y p re se n t á rn o s lo c o ro n a d o d e

espinas y cargado con la c ruz de

n u e s t r a s i n g ra t i t u d e s . V o s m i sm o

di j i s te is á vuest ra s ie rva , que a l dar-

nos ese Corazón sant ís imo, hac ía is

c o m o e l ú l t im o e s fu e rz o d e a m o r y

m ise r i c o rd i a p a ra l a sa lv a c ió n d e l

m u n d o . A t r a e d m e , p u e s , á V o s , Im á n

d iv in í s im o ; a r r a n c a d m e d e l o s l a z o s

d é l a s c r i a tu ra s ; h a c e d q u e n o m e su s -

t r a ig a n u n c a á v u e s t r a p o d e ro sa

a t racc ión; s ino antes , como e l acero

á quien e l imán comunica sus cua l i -

d a d e s , a t r a íd o y o p o r V o s , se p a a t r a e r

mil la res d e a lm as á vuest ro d iv ino

se rv i c io A m é n .



Y

c

I

D I A D I E Z .

A c t o d e c o n t r i c i ó n . — O r a c i ó n p r e p a r a t o r i a


El Corazón de Jesús, nuestro Justo

y nuestro Juez.

1 . ' ' T e n e m o s p o r a b o g a d o á J e s u -

c r i s to e l Ju s t o , " h a d i c h o e l e v a n -

g e l i s t a S a n J u a n , y n u e s t r o S a l v a -

dor es e l justo por exce lenc ia , e l

q u e n o c o n o c ió e l p e c a d o , a u n q u e

por no sotro s se h izo com o e l pe-

c a d o m i s m o , s e g ú n d i c e S a n P a b l o .

Y este justo , no lo es para s í , s ino

q u e se l l a m a y e s , e l Ju s to n u e s t ro .

( Je r . X X II I , 6 ) a s í c o m o e s e l D io s

n u e s t ro , e l R e f u g io n u e s t r o , e l Sa l -

v a d o r n u e s t ro y l a Esp e ra n z a n u e s -

t r a . P id á m o s le e l p a r t i c ip a r d e su

g - • - -

-V- a

j u s t i c i a , y e l p o d e r l l a m a r t a m b ié n

á su sant ís im o C orazón , e l Co razón

n u e s t ro , q u e n o s j u s t i f i q u e , n o s e n -

c i e n d a , n o s a c o j a b e n ig n o , p a r a

q u e e n é l m o ra n d o , p o d a m o s d e c i r

c o m o e l Sa n to Jo b : "En e s t e m i n i -

d i t o m o r i r é . " ( J o b . X X I X , 1 8 . )

2 . J e su c r i s to e s n u e s t ro Ju e z ; h a s -

ta en e l mismo himno de acc ión de

grac ias , en e l Te Deum le dec im os:

"c re e m o s q u e c o m o ju e z h a s d e v e -

n i r ," y no ha y cosa que la Ig les ia

q u ie ra t e n g a m o s m á s p re se n t e q u e

e l j u i c io d e l Se ñ o r , p o n ie n d o m u c h a s

veces a l año en la Misa e l evange l io

que habla de la venida de l Señor á

ju z g a rn o s , y d e l a s se ñ a l e s t e r r i b l e s

q u e p re c e d e rá n á su j u i c io . Pe ro e s

g ra n c o n f i a n z a e l h a b e r d e t e n e r p o r

Ju e z á n u e s t ro Pa d re , á n u e s t ro h e r -

m a n o y n u e s t ro a m ig o ; y e l sa b e r



q u e su Co ra z ó n n o s a m a , n o s p e rd o n a

y n o s q u i e re sa lv a r .

Y p o r e so , a n t e s d e j u z g a rn o s ,

a l m o r i r , q u i e re v i s i t a rn o s e n n u e s t r a

m ism a c a sa , p a ra d a rn o s c o n e l ú l t i -

m o a b r a z o , l a p re n d a d e l p e rd ó n y

l a p a z - A g ra d e z c a m o s a l d iv in o Co -

ra z ó n e s t a e s tu p e n d a f i n e z a , p id i é n -

dole , com o la Ig lesia en e l d ía de

N a v i d a d , q u e , "a l q u e a l e g re s r e c i -

b im o s c o m o re d e n to r , se g u ro s l e m i -

r e m o s v e n i r c o m o J u e z . "

Práctica. H a c e r u n a b u e n a c o n f e -

s ió n , p o r l o m e n o s l a g e n e ra l , d e l a n -

t e d e l Co ra z ó n d e Je s ú s h e r id o e n

l a c ru z .

O r a c i ó n .

Sa l v a d o r m ío , V o s so is e l j u s to p o r

e x c e l e n c i a , y v u e s t ro j u s t í s im o Co -

ra z ó n , c o m p e n sa c o n su s v i r t u d e s

a — ir

n u e s t r a s i n iq u id a d e s , a p l a c a l a j u s t i -

c ia d iv ina y de t iene los cast igos me-

re c id o s . So i s n u e s t ro Ju e z , j u s t í s i -

m o , s í, p e ro a h o r a m i se r i c o rd io s í s i -

mo, que oye nuest ros ruegos, y está

p ro n to á p e rd o n a rn o s e n l a Pe n i t e n -

c ia , p a ra n o t e n e r q u e j u z g a rn o s d e s -

p u é s . ¡Be n d i to se a t a n to a m o r H a -

c e d q u e n o s j u z g u e m o s a h o ra á n o s -

o t ro s m i sm o s , p a ra n o se r d e sp u é s

p o r V o s r i g u r o s a m e n t e j u z g a d o s .

H a c e d q u e n o q u e ra m o s ju z g a r a n -

t e s d e t i e m p o á n u e s t ro s h e rm a n o s ,

p a ra n o a t r a e rn o s u n ju i c io m á s se-

v e ro . D ic t a d p a ra n o so t ro s , Co ra -

z ó n m i se r i c o rd io s í s im o , u n ju i c io f a -

vorable , par a que cuan do e l Señ or

v e n g a á j u z g a rn o s , n o q u i e ra c o n d e -

>

n a rn o s , s i n o , c l e m e n te y b o n d a d o so ,

sa lv a rn o s y l levarnos á la luz de su

g lo r i a . A m é n .



S . •: : ^

D I A O N C E .




I

AIZ

de las almas.

1 . E l e v a n g e l i s t a S a n J u a n v a -

r i a s v e c e s l l a m a á Je su c r i s t o l u z ,

l u z v e rd a d e ra q u e i l u m in a á t o d o

h o m b re q u e v i e n e á e s t e m u n d o ; y

la Ig lesia en e l c redo de la Misa , d i -

ce de l Se ño r q ue es luz de luz . y

D i o s v e r d a d e r o d e D i o s v e r d a d e r o .

E l Y e rb o sa l i ó d e l e t e rn o Pa d re c o -

mo luz de luz , y Je sú s de l seno de

s u I n m a c u l a d a M a d r e , c o m o e l r a y o

de la est re l la , s in d isminuir en lo más

m ín im o su c l a r id a d , c o m o d i c e Sa n

Be rn a rd o . Y a s í , n u e s t ro d iv in o Re -

g r . - — " f t

24

1

> ,

dentor es luz en su generac ión e te r-

n a , l u z e n su n a c im ie n to t e m p o ra l , y

tam bién luz en e l tem plo en t re los

doc tores , luz en la pred icac i ón de l

evange l io , luz cándida en e l Tabor ,

y l u z i n e x t in g u ib l e e n l a r e su r re c -

ción y en la gloria.

2 . E l Co ra z ó n d e Je sú s q u i so a p a -

re c e r y se r r e p re se n t a d o c o m o e l

centro de v iva s l lam as. Y como la

l lama, s iendo pura , no só lo ca l ien ta ,

s ino también i lumina , e le aquí es

q u e e l d iv in o Co ra z ó n a lu m b ra n u e s -

t r a s i n t e l i g e n c i a s a l m i sm o p a so q u e

enc iende los corazon es. Y asi com o

en la Eu car is t ía , e l pan que se nos

minist ra se l lama pan de v ida y de

e n te n d im ie n to , p o r q u e d a a l m i sm o

tiempo vida al corazón, y luz á la in-

t e l i g e n c ia ; a s í e l sa c ra t í s im o C o ra -

z ó n 'q u e r e s id e e n e se a u g u s to m i s -



t e r i o , es l l ama de am or que ca l i en t a

las a lmas y l lama ele luz que a lumbra

l a s mer i t e s . P i d am os qu e e j e r za en

noso t r os e s t a s dos acc i ones s a l udab l es ,

c a l e n t a r n o s y a l u m b r a r n o s , ó c o m o

di ce l a I g l e s i a , r eves t i r nos por f ue r a

con l a l uz de sus v i r t ud es , é i n f l a -

ma r no s pe r den t r o con e l i ncend i o

de sus a f e c t os , pa r a qu e conf o r me s

á l a i magen de su bondad , mer ezca -

mos pa r t i c i p a r de su cop i osa r ede n-

ción.

Práctica. P e d i r p o r l o s p e c a d o r e s

i mpur os que cubr en l a f az de l a t i e -

r r a , y l a l lenan de hedo r é i nm undi c i a .

O r a c i ó n .

Vos sois , Señor , en e l adorable Sa-

c r ament o , l a l uz que i l umi na á t odos

l os hombr es ; e l De mo ni o nos ll ena

S t ^ . . - ^ .

§44

id

de la s t inieblas del e r r o r , de l a sobe r -

b ia y de la desesperación; y Vos , con

v u e s t r a s c l a r a s l lamas nos enseñá i s

á d e s b a r a t a r l a s con la f e , la h u m i l -

dad y la conf i anza ; el m u n d o n o s en-

g a ñ a c o n m á x i m a s t e n e b r o s a s y f a l -

sas, y V o s n o s a l u m b r á i s p a r a q u e h u -

y a m o s sus emboscadas ; l a ca r ne nos

pr ec i p i t a en las t inieblas d e l a i m p u -

r eza , q u e t a n t o ciega, y V os n o s en-

señá i s l a b l anca pur eza , l a r e s p l a n -

dec i en t e cas t i dad qu e a l u m b r a a l

a l ma san t i f i cando el c u e r p o . ¡ B e n d i -

to seáis, C or azón l uc i d í s i mo; a l u m -

br ad mi cami no , d e s c u b r i d m e l a s

s e n d a s de mi s e n e m i g o s , g u i a d m e f e -

l i zment e a l pue r t o de la f e l i c i dad

e t e r n a A m é n .

245



» —

u

D I A D O C E .

A c to d e c o n t r i c i ó n . — O r a c i ó n p r e p a r a t o r i a .


Ei Corazón

de

Jesús, Médico saludable.

1 . C u a n d o J e s u c r i s t o d i j o q u e n o

h a b ía v e n id o á l l a m a r á l o s j u s to s ,

s in o á l o s p e c a d o re s , y q u e n o n e c e -

s i t a b a n d e m é d i c o l o s sanos s ino los

e n fe rm o s , p o r l o m i sm o q u i so l l a m a r -

se á s í mism o e l mé di co de las a lm as,

y t o d a s l a s e n f e r m e d a d e s d e l c u e r p o

q u e sa n a b a á su p a s o , e r a n s ím b o lo

de las que ven ía á s an ar en la s a l -

mas . Así la f iebre e s la im pur eza ; la

h i d r o p e s í a , l a e n v i d i a ; la c e g u e ra , e s

la here j ía ; la p a r á l i s i s , l a p e r e z a . Y

entre los of ic ios d e l S a l v a d o r q u e

;

a n u n c ia b a el p ro fe t a I sa í a s , u n o e s .

J r - - . . .Vrf¿

2 4 6

v — — — — — Sí

e l sa n a r á l o s d e c o ra z ó n q u e b ra n t a -

do , es dec i r , her id o , enfe i -mo, opr i -

m id o y a t r i b u l a d o . D e su e r t e q u e e n

to d a s l a s p e n a s , l l a g a s y e n fe rm e d a -

d e s d e n u e s t r a a lm a , J e su c r i s to v i e -

ne á curarnos, ya con la medic ina de

sus maravi l losas pa labras , ya con e l

b á l sa m o d e su p re c io s í s im a sa n g re .

E l m é d ic o d a r e m e d io s q u e c u ra n ,

q u e l im p ia n , q u e n u t r e n , q u e a l i v i a n ,

y e l Señor con su sangre , lava nues-

t r a s m a n c h a s , l i m p i a n u e s t r a s c u l -

pas, nu t re nu est ra f laqueza y a l iv ia

nuest ros males .

2 . Pe ro s i l a sa n g re d e Je su c r i s to

e s e l r e m e d io d e n u e s t r a s e sp i r i t u a -

les dolencias, ¿cuál es la oficina don-

de este remedio se e labora? ¿cuá l e l

vaso maravi l loso en que este bá lsa -

m o se d e s t i l a y se g u a rd a ? Sa b id o

es que la san gre se fo rm a en e l co-



M

razón: de é l parte , y á é l vuelve; a l l í

se pu rif i ca y se enciende. Y as í , e l

Co ra zó n de Jesús , es la ofic ina d e

nues t ra s a lud , e l va s o marav i l los o

de nue s t ro remedio , e l méd ico s a -

p ien t í s imo y amoros í s imo que qu ie -

re y puede cura rnos , nó con menor

rem ed io que con s u s ang re d iv ina ;

y nó s angrando é l a l en fe rmo y que -

má nd o lo con h ie r ros a rd ien te s , como

los médicos del cuerpo; s ino rec ibien-

do é l la herida y el dolor pa ra que

no s o t ros rec ibamos l a sa lud , y cons u-

mi énd os e é l en v ivas l l amas pa ra que

no s o t r os res p i remos l ib rem ente , s ü - j

f r i e nd o é l e l c au te r io , y nos o t ro s

a p r o v e c h a n d o e l r e m e d i o . P i d a m o s

á t an bondados o Corazón l a cu ra -

c ió n de todas las dolen cias y l lagas

M de l nues t ro .

Práctica. Roga r por los en fe rm os ,

71 • :

2 4 S

especia lmente por los de males di la-

tados.

O r a c i ó n ,

Siendo tan l l agados y he r idos por

el pecado y sus efec tos , Vos hab éis

que r ido amo ros am ente cu ra rno s , oh

Médico divino y de vues tro dulc ís i -

mo Corazón habé i s s acado los reme-

dios pa ra todas n ues tras dolencias ;

la preciosa san gre qu e en é l se e la-

| bora , es la que nos cura en la Peni-

| tencia , y nos a l imenta en la Eucaris -

i t ía , y nos d a la fe en e l Baut ism o,

¡ y e l valor en la Con firm ación , y en

laú l t im a Unc ión l a fo r t a l e za . Curad

mi s obe rb ia , oh Médico d iv ino re f r i -

gerad la f iebre de mis pas iones , rea-

n imad mis fue rzas t an pos t radas ;

dadm e sa lud, vig or, a leg ría y con-

t e n t a m i e n to p e r d u r a b l e . A m é n .

— — — — - T s

2 4 9



fe — — i í

D I A T R E C E .

A c t o d e c o n t r i c i ó n . — O i ' a c i ó n p r e p a r a t o r i a .


El Corazón de Jesús, Mina riquísima.

1 . D e J e s u c r i s t o n u e s t r o a d o r a b l e

Sa lv a d o r d i c e Sa n Ju a n , q u e "d e su

p l e n i t u d r e c i b i m o s t o d o s , " ( J o a n . I ,

1 6) p o rq u e a s í c o m o u n a m in a d e

r i c o s m e ta l e s , e n r iq u e c e n o só lo á i n -

d iv id u o s y f a m i l i a s , s i n o á p u e b lo s

e n te ro s , a s í e n e l Y e r b o h u m a n a d o

e s t á n d e p o s i t a d o s l o s t e so ro s d e D io s :

de é l es la t ie r ra y t o d a su p l e n i tu d :

é l es , a l dec i r de S an P abl o , e l her e -

d e ro d e t o d a s l a s c o sa s , c o n s t i t u id o

p o r e l Pa d re , ( H e b r . I, 2 ) y l a r e d e n -

c ión , que es la fuente y como la mi-

n a d e t o d a s l a s r i q u e z a s d e l a g ra -

sa

c ia , la t iene en su mano, copiosa , co-

m o c a n ta D a v id . Es c i e r to c o m o d i -

ce también e l Apósto l , que s iendo e l

Señor , r ico , por nosotros se b izo po-

b re y n e c e s i t a d o ; p e ro p re c i sa m e n te

se h i z o p o b re p a ra e n r iq u e c e r n o s ,

a s í c o m o se a b a jó p a r a l e v a n t a rn o s

y se h izo f laco para curarnos, y s ie r-

v o p a r a r e d i m i r n o s . A p r o v e c h e m o s

ta n g ra n l i b e ra l i d a d y r i q u e z a .

2 . Como en las mi nas lo m ás re -

c ó n d i to y p ro fu n d o y e n t r a ñ a d o su e -

le se r lo más r ico y ab un da nte , as í

e n n u e s t ro d iv in o Sa lv a d o r , l o m á s

r ico y lo má s prec ioso es su ad ora -

b le Corazón: a rca colmada de tesoros

inest imables . minero de grac ias y ce-

lestiales clones; ele all í po da m os sa-

car con só lo in t roduc irnos en su se -

no . todo cuanto necesi tamos, s in más

que buscar lo para que sa lga á nues-

—



t ro e n c u e n t r o , y l l a m a r á su s p u e r -

:

t a s p a ra q u e n o s a b ra , y p e d i r l o

c o n c o n f i a n z a p a ra r e c ib i r su s f a v o -

re s . S i so m o s p o b re s y n e c e s i t a d o s ,

l a c u lp a e s n u e s t r a , p u e s to q u e t e n e -

m o s e n e l h e r id o Co ra z ó n d e Je sú s ,

u n a m i n a p e r fo ra d a p o r l a b o c a d e :

su c o s t a d o , y s i e m p re p a t e n t e , y

s i e m p r e a b i e r t a , c o n v i d á n d o n o s c o n

s u s s a g r a d o s t e s o ro s . E n t r e m o s , e n -

t r e m o s e n e s t e l u g a r d e c e l e s t i a le s

r iq u e z a s , y e n t r e m o s l l e n o s d e sa n t a

avidez , pues á los que t ienen esta

h a m b re , ( c o m o d i c e l a Re in a d e l o s

ánge les en su cánt ico) , es á los que j

e l Se ñ o r c o lm ó d e b i en e s , d e j a n d o

vac íos á los r icos.

Práctica. Re p e t i r m u c h o s y a r -

d i e n t e s a c to s d e a m o r á N u e s t ro Se - |

. ñor .

-fü

51 = *

'

:

'

O r a c i ó n .

• '

j

/

Si e l oro es la ca r ida d par a co n

Dios, y la p la ta la ca r idad para con

el pró j imo, Vos so is , d iv ino Corazón,

la mina r ica é ina go tab le de do nde

p o d e m o s to m a r c u a n to n e c e s i t a m o s ;

pero es m e n e s t e r e n t r a r d e n t r o d e

¡ Vos, y v iv i r en vuest ro seno como e l

obrero de las minas; es prec iso poco

á p o c o y c o n t r a b a jo i rn o s h a c i e n d o

j dueños de vue st ros tesoro s. Ab rios ,

oh Corazón generosís imo proveec l -

j

nos de ese amor que tan to nos fa l ta ,

p a ra q u e r i c o s c o n v u e s t r a r i q u e z a ,

a p a re z c a m o s h e rm o so s d e l a n t e d e

vuest ro Padre ce lest ia l con las ines-

t imables joyas de la santa d i lecc ión .

Amén.

m ----^—K

253-



i l — . . — — —

D I A C A T O R C E .

;

A c to d e c o n t r i c i ó n .— O r a c i ó n p r e p a r a t o r i a .


El Corazón de Jesús, Modelo

del vuestro.

1 . N u e s t ro d iv in o Sa lv a d o r , n o

sólo v ino á enseñarnos con su predi -

c a c ió n y su d o c t r i n a , s i n o t a m b ié n

con su v ida y e jemplo: y así , s i Dios

m a n d ó e sc u c h a r su s p a l a b ra s c u a n -

d o d i jo : "á E l e sc u c h a d ." (Ma th .

X V I I , 5 ) s u s a n t í s i m a M a d r e r e c o -

m e n d ó t a m b ié n h a c e r l o q u e E l m a n -

dase . Y por eso se d ice igua lm ente

en los l ibros santo s que Jes ús com en-

zó á hacer y enseñar , es dec i r á de-

j a rn o s e j e m p lo q u e im i t a r c o n su s

a c c io n es , y p re c e p to s q u e e sc u c h a r

' . . ~ ~ T T ^ f S

254

con su doc t r in a . Es, pues, el Se ño r

n u e s t ro m o d e lo a l q u e d e b e m o s s i e m -

p re a t e n d e r é im i t a r , c o m o E l m i sm o

nos lo recomienda d ic iendo: e l que

qui e ra se r m i d isc ípulo , to me su c ruz ,

y s íg a m e ; y a l q u e l e p re g u n ta b a q u é

h a r í a p a ra sa lv a r se ; t a m b ié n l e d i j o :

- v e n y s i g ú e m e " ( L u c . X V I I I , 2 2 . )

Y e l Pr ínc ipe de los apósto les insis-

t e t a m b ié n e n q u e d e b e m o s se g u i r

l a s h u e l l a s d e l Sa lv a d o r q u e p a r a

e s to q u i so p a d e c e r , p a ra d e j a rn o s

e j e m p lo . Y Sa n Pa b lo d e c l a ra q u e

lo s p re d e s t i n a d o s d e b e n se r c o n fo r -

mes á la ima gen de l Hi jo de Dios

R o m . V I I I , 2 9 .

i

Je su c r i s to e s , p u e s ,

n u e s t ro m o d e lo .

2 . Pe ro e sp e c i a lm e n te h a q u e r id o

El m i sm o p o n e r p o r m o d e lo su sa c ra -

t í s im o Co ra z ó n c u a n d o h a d i c h o :

'"Aprended e le mí que soy manso



m

— - w

y hum i l de de cor a zón . " ( M at h . XI ,

29).

E n es ta vida , y en m edio e le los

h o m b r e s , n a d a n e c e s i t a m o s t a n t o c o -

m o l a m a n s e d u m b r e y l a h u m i l d a d :

e l p r ó j i m o , ya p or ma l i c i a , ya por

pu ra f laqueza, nos es m ot iv o de mu -

chos su f r i mi en t os : s i l e t o l e r a r nos

c o n m a n s e d u m b r e , y h u m i l d e m e n t e

l e t enem os p ac i enc i a , con só l o e s t o

t end r em os pa r a s a l va r nos . Y por es -

t o e l C or azón de J e s ús s e nos p r opo -

ne por mode l o de humi l dad y man-

. s edumbr e , aunque E l e s e j empl a r de

t odas l a s v i r t udes . M anso con l a pe -

cador a M agda l ena , manso con l a S a -

ma r i t an a , m ans í s i mo con l a adú l t e -

r a , manso y muy manso con e l c r i a -

do que l e abo f e t ea , y con l os ve r d u-

gos qu e le cruci f ic an, y con los far i - .

s eos que lo e sca r necen . I mi t em os á

W - -

- . ~"

v

: — R

25(1

es t e d i v i no C or az ón m ode l o de t o -

das l a s v i r t udes y como e l amor ha -

ce f ác i l y has t a i ncansab l e l a i mi t a -

c i ón de l am ado , encendá mo nos en

amor suyo y a s í l e i mi t a r emos f ác i l -

m e n t e .

Práctica.

P en sa r , s i t enem os ene -

mi go s . como es t á nue s t r o cor azón

par a con e l l os , y con t odo é l , pe r do-

na r l os .

O r a c i ó n .

M i r a y haz conf or me e l e j empl a r

que en e l mont e s e t e ha mos t r ado ,

d i ce l a d i v i n a E sc r i t u r a , ( Ac t . Y I I .

44) y ese monte es e l Calvar io, y ese

mode l o so i s Vos , S a l vador mí o : e s

v u e s t r o b e n i g n í s i m o C o r a z ó n , g i -

m i e n d o d e a n g u s t i a , p e r d o n a n d o a l

l a d r ó n , r o g a n d o p o r v u e s t r o s e n e m i -

g o s , y d e j á n d o n o s e n v u e s t r a M a d r e ,

ífc



-s í

e l l e g a d o m á s r i c o y p re c io so . H a -

c e d q u e o s im i t e m o s , ro g a n d o p o r

n u e s t ro s e n e m ig o s , l l o ra n d o n u e s t ro s

p e c a d o s , y a m a n d o c a d a d í a m á s á

M a r í a n u e s t r a M a d r e .

D I A Q U I N C E .

A c t o d e c o n tr i c ió n . — O r a c i ó n p r e p a r a t o r i a .


El Corazón de Jesús, N ido de amor.

1. ¿Quién podrá f ia rse de l que no

t i e n e u n n id o , s i n o q u e p e rn o c t a d o n -

d e se l e o sc u re c e , y a n d a v a g a b u n d o

d e t i e r r a e n t i e r r a ? p r e g u n t a S a l o -

m ó n ; ( E c cl . X X X V I . 2 8 ) y e n o t r o

p a sa j e d i c e : "e l q u e c a m b ia su l u g a r

e s c o m o e l a v e q u e t r a n sm ig ra d e su

n i d o . " ( P r o v . X X V I I . 8 .) Y a s í,

e l a lma necesi ta como las aves, de un

g T - 3 3 3 " - —

2 5 8

85

;

n id o d o n d e m o ra r , d o n d e d e sc a n sa r ,

<

d o n d e g u a re c e r se y d e fe n d e r se , p a - ;

ra 110 an da r vag uea nd o de lug ar en

lu g a r , d e c r i a tu ra e n c r i a tu ra , ó c o -

m o s i d i j é ra m o s , d e m i se r i a e n m i se -

r ia ; y este lug ar de descan so , esta

m o ra d a , e s t e n id o , n o p u e d e se r o t ro

q u e e l Se ñ o r q u e n o s a b r ig a , n o s

pro teg e y nos recre a . Y así com o el

a v e e n l a s t e m p e s t a d e s h u y e y se

a c o g e á su n id o p a ra l i b e r t a r se d e su s i

fu ro re s , y n o v e r se a r r e b a t a d a p o r

los v ientos, as í e l a lma en las ten ta -

1

c iones y en los penas de la v ida se

a c o g e a l Se ñ o r , y b a jo su p ro t e c c ió n

se esconde y se coloca para l ibra rse

d e l a t o rm e n ta .

2 . Mas así como e l n ido sue le en-

c o n t ra r se e n l o m á s i n t e rn o y se c re -

to de l á rbo l , as í pod em os dec i r m uy ;

bie n qu e el nid o de l al m a es el sa- ;



S i

i

7r=

c ra t í s im o Co ra z ó n d e Je sú s , e sc o n d i -

do dentro de su pecho, pero a l cua l

pen e tra e l ave á esc ond erse po r e l

c l a ro y a b e r tu ra d e l h e r id o c o s t a d o .

" E n c o n t r ó e l p á j a r o u n a g u a r i d a y

l a t ó r to l a u n n id o d o n d e p o n e r su s

p o ll u el o s. " ' i P s a l m . L X X X I I I . 4 ).

El a lma que g ime por e l dolor de sus

p e c a d o s , y p o r l a a u se n c i a d e l Se ñ o r ,

e s l a t ó r to l a , q u e n u n c a h a c e o í r m e -

jo r su v o z q u e c u a n d o m o ra e n su

n id o c a l i e n t e y su a v e d e l Co ra z ó n

d e Je su c r i s to , y a l l í fo m e n t a y n u t r e

sus deseos, y a l l í guarda sus aspi ra -

c io n e s h a s t a q u e c re z c a n y se p a n v o -

la r á las a l tu ras . ¡Qué dul ce es esta

m e d i t a c ió n , y c ó m o in sp i r a a m o r , y

c o n f i a n z a y a g ra d e c im ie n to E n e l

n id o p re c io so d e e se d iv in o Co ra z ó n

q u ie ro d o rm i r , y l l o ra r , y m o ra r t o -

d a m i v id a , y c o m o e l Sa n to Jo b ,

' de su casa dec ía , as í d igo yo de esta

- m ía , "q u e e n m i n id i t o q u i e ro m o r i r

p a ra m u l t i p l i c a r m i s d í a s c o m o l a

pa lm a," pues s i e l la v ive mi l años ,

y o v iv i r é p a ra s i e m p re en l a p a t r i a

ce lest ia l .

Práctica. G e m i r c o m o t ó r t o l a

a n t e e l ¡Sa n t ís im o Sa c ra m e n to , p o r

n u e s t r o s p e c a d o s é i n g r a t i t u d e s .

O r a c i ó n .

Mi c o ra z ó n h a l ló u n n id o d o n d e

poner sus pol lue los, d ice e l Sa lmo; y

i e se n id o d u lc e , a b r ig a d o , se g u ro , c a -

liente, firme y re sg u a rd a d o , e s , Se -

ñ o r , v u e s t ro a m o ro s í s im o Co ra z ó n .

A l l í p o n e m o s n u e s t ro s d e se o s p a ra

que sa lgan á luz y se c o n v ie r t a n e n

o b ra s d e v u e s t ro se rv i c io ; a l l í n o s

;

i

e sc o n d e m o s d e l o s b u i t r e s d e l i n f i e r -

.' no ; a l l í nos gu arec em os de las t em -



N - —

pes tades de l a lma; a l l í nos l iber ta -

( mos de los t i ros d e l mu ndo ; a l l í nos

c a l e n t a m os a l c a l o r de vue s t r a s l l a -

mas . Y ese n id o es tá en vu es t ro s a l -

t a res ; oh Dios de l as v i r tu des como

añade e l Sa lmis ta ; ese n ido soi s Vos ,

Re y m í o y Di os m í o Que yo o s

a m e ; que o s bus que ; que e n Vos m e

esconda; qu e en V 03 viva y que en

' V o s m u e r a d u l c e m e n t e A m é n .

D I A D I E Z Y S E I S .

A c t o d e c o n t r i c i ón . — O r a c i ó n p r e p a r a t o r i a .


El Corazón de Jesús, Ornamento

de la Iglesia.

1 . Anunc i a do e s t a ba po r e l p r o f e -

ta I sa ías , que l a Ig les ia se l l en ar ía

de h i jos por l a convers ión de los

gent i l es , y que se ves t i r í a de e l los co-

m o de o r na m e n t o ; y que c om o á una

e s pos a l a r ode a r í a n . ( I s ai . X L I X .

18) . Pe ro s i e l Se ño r se d ig na mi -

r a r nos c om o o r na m e n t o de s u e s po -

s a l a I g l e s i a , nos o t r o s t a m b i é n l o

m i r a m os á E l c om o a l g l o r i o s o o r na -

m e n t o , l a he r m os u r a , e l de c o r o de

la Ig les ia . L a f lor es e l orn am en to

de los campos , los á rboles son e l or -

na t o de l a s m on t a ña s ; l o s a r r oyos e l

ado rno de los prado s , l as luc ien tes

nubes e l adorno de los c ie los , l as es -

trel las el or na to del f irmamento;

pues Jesús es el jardín de f lores, el

r ío de l as grac ias , e l á rbol de l man-

zano, l a nub e de pro tecc ió n, l a es -

t r e l l a m a t u t i na y e l m á s p r e c i o s o o r -

na m e n t o de l a I g l e s i a y de l m undo .

Po r e s o un p r o f e t a d i c e , que e l pa n

de los fuer tes y e l v ino de l as v í rge-



(i i)

' j nes, es lo bu eno y lo herm oso d e la

Ig l e s i a ; p o rq u e e se p a n o c u l t a á Je - j ;

; su c r i s to , "h e rm o so e n su fo r m a so -

| b re t o d o s l o s h i j o s d e l o s h o m b re s , "

y en é l "están escondidos todos los

t e so ro s d e l a c i e n c i a y sa b id u r í a . "

(Colos. I I . 3 ) . Adornemos con tan r i -

i c o o rn a m e n to n u e s t ro p e c h o , im i -

tando á la esposa , que en medio de l

su y o lo l l e v a b a c o m o h e rm o s o m a -

no jit o de flores.

2 . U n a l i t e r a ó c a r ro z a , h i z o p a ra

s í e l Ee y Sa lo m ó n ; a d o rn ó la c o n c o -

lu m n a s d e p l a t a , e l a s i e n to d e o ro , y

lo d e e n m e d io l o a d o rn ó d e c a r id a d ,

p o r l a s h i j a s d e Je ru sa l é n . (Ca n t . I I I .

9 , 1 0 ) . E l c u e r p o a d o ra b l e d e l Sa l -

vado r , es com o e l vehíc ulo de su d i - ¡

, v in id ad , su ca rn e es la p la ta , su a l -

> ma es el oro, y lo de en medio es su

d iv in o Co ra z ó n , e n c e n d id o e n l l a m a s :

.Sf

d e c a r id a d p o r l as h i j a s d e l a Ig l e -

s ia . Y por eso d ice tam bié n el tex -

to , qu e la sub ida ó en t ra da , e ra de

p ú r p u ra ; p o rq u e l a e n t r a d a a l a m o -

ro so Co ra z ó n d e Je sú s , e s l a h e r id a

de l sagrado Costado, cubie r ta con la

p ú rp u ra d e su p re c io sa sa n g re . Y

e n e s t a r i c a y h e rm o sa l i t e r a , m i re -

m o s e l h e rm o s í s im o Co ra z ó n d e n u e s -

t ro Sa lv a d o r , q u e e s a q u í , m á s q u e

Salomón, y que es e l más be l lo , g lo- i

r ioso y r ico a do rno de su Ig les ia y

d e n u e s t ro p o b re c o ra z ó n . T r a ig a -

m o s s i e m p re su Im a g e n e n e l p e c h o ,

su a l a b a n z a e n n u e s t r a b o c a , su a m o r

e n n u e s t r a a lm a ; n o r e h u se m o s su -

b i r has ta e l me dio de su car id ad por

l a s g r a d a s d e p ú r p u r a d e l s u f r i m i e n -

to y l o s t r a b a jo s , p u e s o t r a p u e r t a

n o se e n c u e n t ra ; y "c o n v ie n e , (d i c e

l a Esc r i t u ra ) , q u e p o r m u c h a s t r i b u -

z

f%



' P ^ • - _ — ^

' lac iones ent r em os a l re ino de Dios ."

; (Act . X IV . 21 .)

Práctica. L le v a r c o n s ig o e l e sc a -

p u la r io , m e d a l l a ó e sc u d o de l S a g ra -

do Corazón.

Ch

-

ación.

Si e l amor es e l que todo lo domi-

na , y e l más noble de los sent imien-

tos , y lo que Dio s más nos p ide :

¡cuán noble , cuán prec ioso , cuán es-

t im a b le se re i s V o s , Co ra z ó n a rd e n -

t í s im o , fu e n te d e l a m o r m á s p u ro ,

d e l m á s g e n e ro so y d e s in t e re sa d o

I Po r eso so is e l enc ant o de los c ie los ,

e l tesoro de l mundo, e l más br i l lan-

t e o rn a m e n to d e l a Ig l e s i a . A d o r -

n a d m e , C o r a z ó n S a g r a d o ; q u i e r o

J

t r a e r v u e s t r a Im a g e n so b re m i p e - j

; c h o , y v u e s t ro a m o r e n lo m á s h o n - <

do de mi a lma , pa ra que Vos encu- ;

^ 266

/ b ra i s su f e a ld a d , y e l Pa d r e m e m i - >

re aun con de l ic ia , v iéndoos á Vos,

:

j

que so is toda s las suy as, en med io

d e m i p o b re c o ra z ó n . A m é n .

D I A D I E Z Y S I E T E .

A c t o d e c o n t r i c ió n . — O r a c i ó n p r e p a r a t o r i a .


El Corazón de Jesús, Paraíso

de deleites.

1 . Sa b id o e s c ó m o n u e s t ro Se ñ o r

c o lo c ó á n u e s t ro s p r im e ro s p a d re s

:

en un para íso de de le i tes . Su he r- ;

m o su ra e ra i n c o m p a ra b le , y a p e n a s '

p o d e m o s , fo rm a rn o s u n a i d e a e x a c t a

d e a q u e l l u g a r : b a s t a sa b e r q u e e r a

i figura del cielo, y que encerraba to-

' | das las de l ic ias ape te c ib les . Es e ja r-

;

;

d in a m e n í s im o y c u a n to E l c o n te n í a ¡

267 ~ ' '



eran figura de J e s u c r i s t o : él e r a el

á rb ol de la v id a q ue la dá á t o d o s

lo s q u e c o m e n su c a rn e y b e b e n su

sa n g re , E l e ra la f u e n t e m a r a v i l l o s a

q u e d e e n m e d io a sc e n d ía y r e g a b a

to d a l a t i e r r a . Ma s p o r d e sg ra c i a

A d á n y Ev a d e so b e d e c i e ro n , y u n o

d e su s c a s t i g o s fu é el se r a r ro j a d o s

p a ra s i e m p re d e a q u e l h ig a r d e d e -

l i c i a s y a m e n a h e rm o su ra .

2 . Mas, s i la esp ada de un án ge l

t e n í a l a p u e r t a d e l p a ra í so c e r r a d a

y d e fe n d id a , l a l a n z a d e u n h o m b re

n o s a b r ió l a p u e r t a d e o t ro p a ra í so

m e jo r : e l Co ra z ó n d e Je sú s es u n p a -

ra í so de de l ic ias , pues que en é l t ie -

n e e l e t e rn o P a d re su s c o m p la c e n -

c ias: es e l á rbol de la v ida que p r o -

d u c e y n o s p re s e n t a f ru t o s su a v í s i -

m o s d e v i r t u d e s ; e s l a fu e n te c o p io -

s í s im a q u e c o n l a s a g u a s d e su g ra -

c ia r ieg a to da la t ie r ra . Y ese pa -

ra íso no está nunca cerrado: pues

desde que la lanza de un soldado, co-

mo l lave de oro . nos abr ió en el cos-

t a d o d e l Se ñ o r u n a a n c h a p u e r t a ,

nu nc a ha vue l to á ce rra rse , y aun -

q u e h e r id a e n c u e rp o m o r t a l y a u n

e n c u e r p o m u e r t o , Dios h a q u e r id o

c o n se r v a r l a a b i e r t a e n su c a rn e i n -

m o r t a l y g l o r i o s a allá en el cielo,

p a r a q u e t e n g a m o s u n a m a n s i ó n

s i e m p r e d i sp u e s t a . Es u n a d e v o c ió n

t i e rn a y p ro v e c h o sa la d e e n t r a r e n

esp ír i tu todo s los d ías á la ho ra de

l a l a n z a d a a l Sa g ra d o Co ra z ó n c o n

to d a s l a s a lm a s q u e a ll í c o n c u r re n i

a m á n d o l e , a d o r á n d o l e y d e s a g r a v i á n -

dole . Se lee de l conde San Elzear i o

:

que estando en e l e jé rc i to escr ib ía á j

Sa nta D elf in a su esposa : s i qu ie res

v e rm e , e n t r a a l Co ra z ó n d e Je sú s ,



en t r a en é l y a l lí , s eg ur a me nt e me

enc ont r arás . ¡Oh y qué c i ta tan so-

lemne qué lug ar tan del ic ioso ¿Y

qui én nos i mpi de i mi t a r á e s t os dos

san t os consor t e s?

Práctica.

E n los hue r t os , bosques

y j a r d i n es , e l eva r l a m en t e á c on-

t empl a r a l C or azón de J e sús como á

paraíso de del ic ias .

O r a c i ó n .

P l an t ó D i os e l pa r a í so en med i o

de l a t i e r r a , pa r a hab i t ac i ón de

n u e s t r o s p r i m e r o s p a d r e s , y p l a n t ó

e l C or azón de su Uni gén i t o H i j o en

en medi o de l a I g l e s i a pa r a mor ada

de los f ie les . ¡Oh Cor azón divinís i -

mo E n Yo s s e enc uen t r an l a s f i o-

r e s de l a s v i r t udes , l os á r bo l e s y f r u -

t os de l a s g r ac i a s más exqu i s i t a s . E n

Yos vendr é á r eposa r como ave f a t i -

g ó

gad a en j a r d í n de l ic i oso : a qu í v i v i -

r é , aqu í descansa r é , aqu í me escon-

de r é de l mu ndo que me pe r s i gue , y

ba j o de e s t a f r e sca sombr a mi t i ga r é

l os f uegos de l a concup i scenc i a que

me aboc hor na n . C or azón de mi J e -

sús , Yos sois mi paraí so en e l t i em-

po y en l a e t e r n i d ad Am én.

D I A D I E Z Y O C H O .

A c t o d e c o n t r i c i ó n , — O r a c i ó n p r e p a r a t o r i a .


SI Corazón d e Jesús, Pelícano

en la Soledad.

1- S em ej an t e me he hecho a l pe -

l ícano en la soled ad, se dice en u n

salmo: (Psa lm. CI . 7 .) y mu y bien

podem os pone r l o en boca de J e suc r i s -

to , . pues los santos Gregor io y Agus-



t in o así lo pon en. Del pelíc ano se

dice que sus h i jue los lo h ie ren y é l

l o s a l im e n ta c o n su m i sm a s a n g r e .

¿Cómo no ve r en el lo f ig ura do á Cris-

t o . h e r id o p o r n u e s t ro s p e c a d o s y

q u e b r a n t a d o p o r n u e s t r a s m a l d a d e s ,

como dice un profe ta , ( Isa i . LILI . 5 ;

y n o o b s t a n t e , p e rd o n á n d o n o s y b a -

ñ á n d o n o s c o n su sa n g re . D ic e n t a m -

bién que es e l pe l ícano una ave amo-

rosís ima con sus h i jos , que se abraza

en v ivas l lama s por sa lvar los . ¿Y

q u ié n m á s a m o ro so q u e e l Co ra z ó n

d e Je sú s , q u e a rd e s i e m p re e n v iv a s

l l a m a s d e a m o r p a ra c o n n o so t ro s y

que n os a l im ent a en 1a mesa e ucar ís-

t i c a c o n su m i sm o c u e rp o y sa n g r e ?

2 . Pe ro e l Sa lm o hab la de la so-

l e d a d . "S e m e ja n t e a l p e l í c a n o e n

so l e d a d ; " y m á s a d e l a n t e a ñ a d e :

;<

Co- /

m o e l p á j a ro so l i t a r i o en e l t e j a d o . " )

E l Co ra z ó n d e Je s ú s se q u e j a d e la

so ledad en qu e le de j am os en nues-

t ro s t e m p lo s , d e l a b a n d o n o e n q u e

a l l í se e n c u e n t ra e n d í a s e n t e ro s , c u a n-

do las casas, y las calles, las plazas

y lo s p a se o s e s t á n s i e m p re c o n c u r r i -

d o s , y lo s a m ig o s y l o s p a r i e n t e s u n o s

á o t ro s se v i s i t a n á m e n u d o . D e sa -

g ra v i e m o s a l d iv in o Co ra z ó n , d e es -

t e i n g r a to é i n d ig n o o lv id o , y se a -

m o s m á s a m a n te s d e v i s i t a r lo y d e

h a c e r l e c o m p a ñ ía . E l e s n u e s t ro p a -

d r e , n u e s t r o h e r m a n o , n u e s t r o a m i -

g o : ¿ n o so n b a s t a n t e s e s to s d u l c e s

t í tu los , pa ra l leva rnos á su lado , y

o b l ig a rn o s á h a c e r l e g u s to sa c o m -

p a ñ ía ?

Práctica. V i s i t a r a l Sa n t í s im o Sa -

c ra m e n to á l a s h o r a s d e s i e s t a , q u e

so n l a s d e su m a y o r so l e d a d .

273

1S



O r a c i ó n .

D e l p e l í c a n o se c u e n ta q u e ro m p e

su p e c h o -p a ra a l im e n ta r á su s p o l lu e -

lo s c o n la sa n g re d e su s v e n a s . ¿ Y n o

so i s V o s , Co ra z ó n a m o ro s í s im o , e l q u e

o s h a b é i s d e j a d o r o m p e r e n l a cru z

c o n l a l a n z a d e l so ld a d o , p a ra d e j a r

sa l i r a q u e l l a sa n g re y a g u a m i s t e r io -

sa , b a ñ o á l a v e z y b e b id a , r e f r i g e -

r io y m e d ic in a , r e m e d io y c o n v i t e

re g a l a d o ? ¡Q u é e n t r e y o e n V o s , o h

Co ra z ó n a m a n te , q u e e n V o s m e l a -

v e , q u e v iv a c o n v u e s t r a v id a , q u e

r e s p i r e v u e s t r o s p e r f u m e s , q u e m e

a l im e n te c a d a d í a c o n v u e s t r a c a rn e

y sa n g re a d o r a b l e Y q u e n o r a sg u e

y o c o n n u e v a s c u lp a s v u e s t ro sa c ro -

s a n t o C o s t a d o A m é n .

>

D I A D I E Z Y N U E V E .

A c to d e c o n t r ic i ó n .— O r a c i ó n p r e p a r a t o r i a .

Medi t ac ión .


Primero y último. Principio y fin.

"En e l p r in c ip io c r ió Dios el cie-

lo y la t ie r ra ," com ienza e l pr im er

l i b ro sa g ra d o , y S a n A g u s t ín c re e

que es lo mismo d e c i r que en el V e r -

bo c r ió Dios todas las cosas. Y con-

viene con lo que d ice San Juan en

su e v a n g e l io , q u e p o r el V e r b o f u e -

ron hechas todas las cosas, y que s in

¡ E l n a d a fu é h e c h o . A s í , Je su c r i s to ,

V e r b o h e c h o carne , es el p r in c ip io

| de la c reac ión , y e l pr imogéni to sa -

l ido de la boca de l Al t í s imo, y Sa n

Pa b lo l e l l a m a e l P r im o g é n i to , e s d e -

j c i r e l p r im e ro e n t r e su s h e rm a n o s .

I

275



] Es t a m b ié n e l p r im o g é n i to d e l o s r e -

i suc i tados, y e l pr imogéni to de los es-

i cogidos ; y por eso d ice , que en la

cabe za d e l l ibro , de El es de quien es-

:

t á e s cr i t o . f P s . X X X I X . 8 ) D e b e

se r , p u e s , e l p r im e ro e n n u e s t ro s p e n -

sa m ie n to s , e l p r im e ro e n n u e s t r a s

o p e ra c io n e s , e l p r im e ro e n n u e s t r a s

in t e n c io n e s , e l p r im e ro e n n u e s t ro

a m o r y e n n u e s t r a s e sp e ra n z a s .

2 . P er o no só lo es e l pr ime ro ,

s ino ta m bi én e l ú l t im o, no só lo e l

p r in c ip io , s i n o t a m b ié n el f in . H a -

cia el fin de los t iempos, como lo re-

v e ló á l a b i e n a v e n tu r a d a Ma rg a r i -

t a , q u i so h a c e r co m o e l ú l t im o e s fu e r -

zo de su amor en la manifestac ión á

lo s h o m b re s d e su Co ra z ó n d iv in o ,

p a ra q u e a l m e n o s a l ú l t im o , y c o m o

al f in le amáramos, y correspondié-

r a m o s c o n l a e n t e ra d o n a c ió n d e

nu es tro pobre cor azó n, las finezas del '

suy o. Quiere á lo ú l t im o de las eda-

d e s , i n f l a m a r n u e s t r a r e s f r i a d a c a r i -

dad: quie re que así como su Corazón^

a l f in seña ladamente nos amó, así ,

s iquie ra hac ia e l f in de nuest ra v ida

n o s e sm e re m o s e n c o r re sp o n d e r l e .

Así , s i no I ra s ido e l Dios de nuest ra

juv ent ud , que. lo sea s iqu ie ra de nues-

t r a m a d u re z ; s i n o h e m o s m a d ru g a -

do por la m añ an a á El con Dav id ,

á lo menos o igamos su voz como los

obrer os de la ú l t i ma hor a . Si po r

noso tros se h izo el ú l t im o de los h om-

bres, sea para nosotros e l pr imero en

n u e s t r o s a fe c to s , y su n o m b re y su

Co ra z ó n n u e s t r a ú l t im a in v o c a c ió n

y n u e s t r a p o s t r e ra e sp e ra n z a .

Práctica. En d e r e z a r a l Co ra z ó n

d e Je sú s n u e s t r a s o b ra s , i n t e n c io n e s ' ] ;

y a fec tos . ;



y - - - - -

I '

i

) )

O r a c i ó n .

To s m i sm o , Se ñ o r , d i j i s t e i s a l d i s -

c ípulo amado: "Yo soy e l pr imero y

e l ú l t imo , el pr inc ip io y e l f in ." lAp oc .

X X I I . 3 .) Y e s t o c o r r e s p o n d e a d -

m i ra b l e m e n te á v u e s t ro d iv in o Co -

razón . E l es e l pr in c ip i o de toda

v id a : e l p r in c ip io d e t o d a g ra c i a y

b e n d ic ió n , y también e l f in de toda

cr ia tura , e l f in de todo e l cu l to , e l

b l a n c o d e t o d o n u e s t ro a m o r . Es e l

p r im e ro e n t o d a s l a s h u m i l l a c io n e s ,

en las penas , en e l ce lo de nue st r o

bien; pero le hacemos e l ú l t imo con

n u e s t ro s d e sp re c io s , a g ra v io s é i n -

g ra t i t u d e s . ¡O h d iv in í s im o Co ra z ó n ,

sé tú , tú so lo e l pr imero en mis a fec-

tos , e l pr inc ip io de mi v ida , e l ú l t i -

m o e n m i s r e c u e rd o s c u a n d o m u e ra ,

— ^ ^

y mi f in con Dios por toda la e te r-


D I A V E I N T E .



I ...


7

Propiciatorio

y propiciación, por nuestros pecados.

1 . D ic e Sa n Ju a n q u e D io s e n v ió

á sú H i j o c o m o p ro p ic i a c ió n p o r

n u e s t ro s p e c a d o s ; (1. Jo a n . IV . 1 0 .)

y y a a n t e s h a b í a d i c h o q u e "E l e s

p ro p ic i a c ió n , n o só lo p o r n u e s t ro s

pecados, s ino por los de todo e l mun -

d o . ' ' ( 1 . Jo a n . I I . 2 .) Ta m b ié n h a b ía

d i c h o D a v id , q u e "e n e l Se ñ o r e s -

t á la p r o p i c ia c i ó n , ( P s a l m . C X X I X .

4 ,) y el Ec les iást ico exc lam a: "¡Cu án

<1 .

{

- - - - ^ . W . . - S

279



y - - - - -

I '

i

) )

O r a c i ó n .

To s m i sm o , Se ñ o r , d i j i s t e i s a l d i s -

c ípulo amado: "Yo soy e l pr imero y

e l ú l t imo , el pr inc ip io y e l f in ." lAp oc .

X X I I . 3 .) Y e s t o c o r r e s p o n d e a d -

m i ra b l e m e n te á v u e s t ro d iv in o Co -

razón . E l es e l pr in c ip i o de toda

v id a : e l p r in c ip io d e t o d a g ra c i a y

b e n d ic ió n , y también e l f in de toda

cr ia tura , e l f in de todo e l cu l to , e l

b l a n c o d e t o d o n u e s t ro a m o r . Es e l

p r im e ro e n t o d a s l a s h u m i l l a c io n e s ,

en las penas , en e l ce lo de nue st r o

bien; pero le hacemos e l ú l t imo con

n u e s t ro s d e sp re c io s , a g ra v io s é i n -

g ra t i t u d e s . ¡O h d iv in í s im o Co ra z ó n ,

sé tú , tú so lo e l pr imero en mis a fec-

tos , e l pr inc ip io de mi v ida , e l ú l t i -

m o e n m i s r e c u e rd o s c u a n d o m u e ra ,

— ^ ^

y mi f in con Dios por toda la e te r-


D I A V E I N T E .



I


7

Propiciatorio

y propiciación, por nuestros pecados.

1 . D ic e Sa n Ju a n q u e D io s e n v ió

á sú H i j o c o m o p ro p ic i a c ió n p o r

n u e s t ro s p e c a d o s ; (1. Jo a n . IV . 1 0 .)

y y a a n t e s h a b í a d i c h o q u e "E l e s

p ro p ic i a c ió n , n o só lo p o r n u e s t ro s

pecados, s ino por los de todo e l mun -

d o . ' ' ( 1 . Jo a n . I I . 2 .) Ta m b ié n h a b ía

d i c h o D a v id , q u e "e n e l Se ñ o r e s -

t á la p r o p i c ia c i ó n , ( P s a l m . C X X I X .

4 ,) y el Ec les iást ico exc lam a: "¡Cu án

<1 .

{

- - - - ^ . W . . - S

279



y — ... — i

< .

g ra n d e e s l a m i se r i c o rd i a y l a p ro -

' ¡ p ic iac ión de l Señor para los que á El

se c o n v ie r t e n " (Ec c l i . X V II . 2 8 . ) Y

así , en vez de l pro pic ia to r io de oro

i que cubr ía e l a rca de la a l ianza , Je -

su c r i s to fu é e s t a b l e c id o p ro p ic i a c ió n

p o r n u e s t ro s p e c a d o s . Y se j u n t a l a

g ra n d e z a d e l a m i se r i c o rd i a c o n l a

p ro p ic i a c ió n , p o rq u e l a u n a e s c a u sa

d e l a o t r a , p u e s p o r su g ra n m i se r i -

c o rd i a se m o v ió á h a c e r se v í c t im a

e x p ia to r i a y p ro p ic i a to r i a p o r t o d o s

los pecados, no só lo de cada uno en

p a r t i c u l a r , s i n o , c o m o d i c e Sa n Ju a n ,

d e t o d o s l o s d e l m u n d o .

2 . Pe ro e l A p ó s to l n o 3 a d v ie r t e

t a m b i é n , q u e " D i o s p r o p u s o á J e s u -

cr is to propic iac ión po r la fe en la

sa n g re d e E l m i sm o .

7

' (Ro m . I I I . 2 5 . )

es dec i r , que m edi an te la fe en su í

sa n g re d e r ra m a d a e n l a p a s ió n , p a r - ;

:

t ic ipamos de su propic iac ión . Y co-

1

,

mo la sangre de l Señor , en su Cora-

'

zón se forma, y de allí sale, 3 ' desde

a l l í por las venas se repar te , de aquí

es que el v e rd a d e ro p ro p ic i a to r io , l a

propic iac ión por la sangre de Cris to ,

está y t iene su asiento , en su sacra -

t í s im o Co ra z ó n , r a sg a d o p o r l a l a n -

za . El es e l a rca ad or na da con e l

propic ia tor io , an te e l cua l , p id iendo,

t e n d re m o s á D io s s i e m p r e p ro p ic io

3 ' a lcanzaremos e l perdón de nues-

t r a s c u lpa s . Y a u n q u e p a ra n o s o t ro s

todo es mise r icordia y proc ede d e la

m ise r i c o rd i a d iv in a : p e ro t a m b ié n

aña de aqu í San Pa blo , qu e e l lo es

"p a ra o s t e n t a c ió n d e su j u s t i c i a , "

p o rq u e Je su c r i s to sa ti s f i z o p l e n a m e n -

te , y aun copiosamente á la just ic ia

; d e D io s , d e r ra m a n d o su sa n g re e n •

sa t i sfacc ión de l pecado . Así , e l Co- ¡

Xzzzz^z

2S1



— .

r a z ó n d e J e sú s fu é c o m o e l t e a t r o

d o n d e l a m i se r i c o rd i a y l a v e rd a d

se e n c o n t ra ro n , y e n e l q u e l a j u s t i -

t ic ia y la páz se d ie ron u n ósculo , sa -

t i s f e c h a l a p r im e ra , y d a d a l a o t r a á

lo s h o m b re s d e b u e n a v o lu n ta d .

Práctica,

P e d i r e l p e r d ó n d e los

pecados,, v a l i é n d o se d e l Co ra z ó n d i -

v in o p a ra a l c a n z a r lo .

O r a c i ó n .

A n te e l p ro p ic i a to r io , b r i l l a n t e l á m i -

n a d e o ro p u r í s im o , se p r o s t e r n a b a n

lo s i s r a e l i t a s , y a l c a n z a b a n d e D io s

c u a n t o p e d í a n . Vos so is , ¡oh r iq uí -

s im o Co ra z ó n e l p ro p ic i a to r io d e la

ley nueva , br i l lando con la luz de l a

verd ad, y la f ineza de vu es t ra ca r i -

d a d ; p id i e n d o p o r v u e s t ro m e d io a l -

c a n z a m o s d e D i o s t o d a s las cosas.

¡ V o s so i s t a m b ié n p ro p ic i a c ió n p o r I



d o es c á n d id o y ru b i c u n d o , e sc o g id o

e n t re m i l l a re s : " ó c u a n d o l e c o n v id a

á su j a rd ín c o n e s t a s p a l a b ra s : "V e n -

g a m i A m a d o á su h u e r to , y c o m a

los f ru to s d e su s m a n z a n o s . " Ma s

como amar es e l ac to de la voluntad

q u e se e x p re sa c o n l a p a l a b ra "q u e -

re r , " e s m u y u sa d o e n n u e s t r a l e n -

gua , y t iene no sé qué de más t ie rno

y fam il ia r , e l dec i r , en vez de m i

a m a d o , m i q u e r id o . Y e s t a e x p re -

sión denota un amor, no c iego n i ca -

pr ichoso , s ino e legido y á propósi to

b u sc a d o , y q u e r id o p o r l a v o lu n ta d ,

"i as í , Jesucr is to es e l Quer ido de

n u e s t ro c o ra z ó n , b u sc a d o , d e se a d o

y e sc o g id o p o r n u e s t r a v o lu n ta d . Y

c o n D a v id p o d e m o s d e c i r l e : "Se ñ o r ,

fu e ra d e V o s , ¿ q u é h e q u e r id o so b re l a

t i e r r a ? V o s so i s m i p a r t e y m i h e re n -

c i a p a r a s i e m p r e . " ( P s a l m . L X X I I ,

25 .) Y la pa la br a d i lecc ión , y d i -

lec to , eso quie ren dec i r : amor con

e l e c c ió n d e l a v o lu n ta d ; a m o r c o n

q u e re r . Je su c r i s to , p u e s , e sc o g id o

y v o l u n t a r i a m e n t e a m a d o p o r n o s o -

t ro s , e s e l Q u e r id o d e n u e s t r a a lm a .

2 . Mas s i lo que se quie re , se bus-

ca y se ape tece en e l amor, es la co-

r r e sp o n d e n c ia , y e l a m o r se c o r re s -

p o n d e c o n o t ro a m o r , y e l a m o r sa -

l e d e l c o ra z ó n , ¿q u é o t r a c o sa b u s -

c a m o s q u e re m o s y a p e t e c e m o s d e l

Se ñ o r s in o su a m o ro so Co ra z ó n ? Y ,

c o m o E l n o s p id e e l n u e s t ro c o n a q u e -

l la tan sabida expresión de la Escr i -

t u ra : "H i jo m ió , d a m e á m í t u c o ra -

zón," así nosotros le hemos de pedir

que nos dé e l suyo: que es e l Quer i -

do de nuest ro corazón: que esa es la

h a b i t a c ió n q u e b u sc a m o s , y d e l a q u e

diremos con e l rea l profe ta : "esta es



: m i m o ra d a p a r a s i e m p re , e n e l l a h a -

b i t a ré , p o rq u e p a ra e so l a h e b u sc a -

do, la he quer ido 3 ' la he escogido . ' '

í P s a l . C X X X I , 1 4. ) N o h a y m á s

dulce habi tac ión n i en la t ie r ra n i en

e l c ie lo . De mo s a l Se ño r nue st ro

p o b r e c o ra z ó n , t a n q u e r id o y p e d i -

do por e l suyo, y podremos dec i r con

1

l a e sp o sa sa n t a , "y o so y p a ra m i

Q u e r id o Je sú s , y E l e s t o d o p a ra m í ,

yo soy tod a pa ra El , y su vue l ta es

p a r a m í . "

Práctica. E je rc i t a rn o s e n a c to s d e

a m o r f e r v i e n t e , r e c i t a n d o c o n e s p a -

c io y devoc ión a lguna de las coronas

dé a mo r que pa ra esto ha y en los '

d e v o c io n a r io s .

O r a c i ó n .

Muchas veces la esposa de los Cán- i

t icos os da este t ie rn ís imo t í tu lo de ¡

quer ido de l a lma, y Vos so is , Cora-

z ó n d u lc í s im o , a q u e l á q u i e n n u e s -

t ra a lma busca , aque l á quien quie -

r e c o n to d a l a i n t e n s id a d d e su v o -

lu n t a d . H a c e d q u e o s d e m o s , c o n

tod a ver dad ese t í tu lo tan dulce ; que

n a d a a m e m o s , n a d a q u e ra m o s n i e s -

t imemos s ino á Vos que so is e l obje -

to de las de l ic ias de vu est ro Pa dr e

ce lest ia l . Amén.

D I A V E I N T I D O S .



El Corazón de Jesús, Racimo de a pro.

1 . Ra c im o d e c ip ro s e l la m a e n

e l Cá n t i c o á Je su c r i s to , y a lg u u o s d o c -

tores d icen que se s igni f ica por esa

p a l a b ra e l a l c a n fo r ; y e sa g o m a re -



id:

' (

> i

^ — - — —

p re se n t a b i e n a l Se ñ o r , p o rq u e si r -

v e p a ra c o n se rv a r l a s t e l a s s in p i c a r -

se , y se a sp i r a p a r a p r e s e r v a r n o s d e

la p e s t e , y c u ra l o s m ie m b ro s t o rc i -

d o s ó - q u e b r a n t a d o s . Y J e s u c r i s t o

e n ¡a c o m u n ió n p re se rv a n u e s t r a s a l -

m a s d e l a c o r ru p c ió n , y n o s l i b e r t a

d e l a p e s t e d e lo s v ic ios y p e c a d o s ,

y v i e n e á s a n a r , c o m o a n u n c i a b a

Isa ías , "á los que "t ienen e l cora zón

q u e b r a n t a d o . " ( I s ai . ) P e r o s o -

b r e t o d o , el a l c a n f ó r t i e n e l a p r o p i e -

d a d d e a r d e r e n e l a g u a sin a p a g a r -

se ; y e so n o s re c u e rd a l o q u e d e l

Se ñ o r se d i c e e n e l Cá n t i c o , q u e "las

m u c h a s a g u a s n o p u d i e r o n a p a g a r

la c a r i d a d , n i lo s m i sm o s r í o s l a a n e -

g a r á n , " ( C a n t . V i n , 7 .) pues n i las

a g u a s de la indi fe renc ia y de l o lv i - j

do , n i los r íos de la impiedad y e l sa - I

c n l e g i o , h a n p o d i d o a p a g a r l a car i - ¡ '

*

d a d d e l Se ñ o r e n l a sa g r a d a Eu c a - J

rist ía . ~ j j

2 . Pe ro p a re c e m á s c i e r to q u e se

l l a m a á Je su c r i s to , Ra c im o d e u v a s

d e Ch ip re , q u e e ra n g ra n d e s , r e g a l a -

d a s y p ro d u c ía n u n v in o g e n e ro so .

Y esto nos re cu erd a lo que se pon e '

en boca de l Señ or: " El lag ar p isé |

yo so lo , y de las gentes no hay va-

ró n c o n m ig o : " ( I sa i , LCI I I , 3 . ) e l l a -

g a r e ra u n a p re n s a m u y se n c i l la q u e

v e n ía á se r c o m o u n a c ru z i n v e r t i d a ,

1

• que de l cabo se cogía con las manos,

| y en los brazos se apoyaban los p ies

j para p isa r y e xp r im ir el rac im o de

la uv a con la cabe za de la prens a . Y

esto nos hace pensar en e l huer to de

lo s o l i v o s , d o n d e Je sú s fu é o p r im id o

con e l inmenso peso de nuest ros pe-

c a d o s , y su sa g ra d o Co ra z ó n , a p re - í

tado v io len tam ente , de jó sa l i r su san- <



S — - — ~ -r•

gre por todos los poros de su cuer- >

p o h a s t a c o r re r p o r l a t i e r r a . Es , >

pues, su d iv in o Co ra z ó n , e l Ra c im o

¡ g e n e ro so , r e g a l a d o , ru b i c u n d o , q u e

a p r e t a d o de l dolor y del a m o r , c o m o

d e l a s d o s m a d e ra s de u n a p re n sa ,

d e r ra m ó p a ra n o so t ro s e l v in o d u l -

c í s im o y c o n fo r t a n t e d e su sa n g re ,

q u e b e b e m o s e n l a sa n t a Co m u n ió n .

A c e rq u é m o n o s á l a a b e r tu ra d e l Co s-

t a d o , ó á l a s p e ñ a s d e l h u e r to , p a r a

r e c o g e r h a s t a l a ú l t im a g o ta d e su

s a n g r e p re c io sa , y g u a r d e m o s e n

n u e s t r o c o ra z ó n e se r a c im o fe c u n d o

q u e n u n c a se a g o ta , y q u e s i e m p r e

n o s n u t r e , y n o s a l e g ra y n o s a l i e n t a .

Práctica. Co m u lg a r , á l o m e n o s

e sp i r i t u a lm e n te , c o n m u c h o f e rv o r .

<1 _

2D0

(1) Ca nt. I. 18.

O r a c i ó n .

R a c i m o de Cipro os l lam a la e spo-

sa en los C anta r es; (1) y así como

en la v id , lo más dulce y ape tec ib le

y prec iado son los rac imos, así en

T o s , d iv in o Sa lv a d o r m ío , l o m á s

d u lc e y r e g a l a d o e s v u e s t ro g e n e ro -

so Co ra z ó n : su sa n g re n o s a l i m e n t a ,

su h e r id a n o s sa n a , su a b e r tu ra nos

c o n v id a . ¡Q u e b e b a y o s i e m p re d e

e s e f r u t o de la v id ¡q ue m e e m b r i a -

g u e en es e licor de los cielos, que vi-

va en e sa b o d e g a d e l o s sa g ra d o s v i -

nos A s í os lo p ido , Coraz ón de mi ¡

S a l v a d o r , c o n c e d é d m e lo V o s p o r

v u e s t r a a m o r o s a m ise r i c o rd i a . A m é n .



\

I ) I A V E I N T I T R E S .

A c t o d e c o n t r ic i ó n .— O r a c i ó n p r e p a r a t o r i a .


El Corazón de Jesús. Raíz de David.

1. Es mu y propio el s ímbolo de

la r a íz p a r a la En car n ac ió n d e l Se-

ñor ; porque as í como la raíz es tá

oculta , so ter rada, inv is ib le y s in be-

l leza, as í la Div in idad es tá como es-

condida en Jesucr is to , oculta bajo el

b ar r o d e n u es t r a n a tu r a leza , in v is i -

ble á los ojos del cuerpo, y afeada en

la cruz y en la pasió n. Ma s así co-

mo de la raíz v iene toda la lozanía

de la p lan ta , todo el ve rdo r de las

hoja s, t od a la bellez a de las f lores,

tod a la sabrosidad de las f ru t as , as í

v iene de J esú s toda la sav ia de la

gracia , la ef icacia de su pro tección ,

a — — -

————

la suavidad de su com-ersación , la

belleza de su dilección, y la inco-

r r u p t ib i l id ad d e su eu car í s t i ca n u t r i -

ción . De es ta raíz d iv i na v iene to-

d a la h er mo su r a , l a f ecu n d id ad y la

excelencia de la I g les ia , y de ella vie-

n e tamb ién la hermosura del alma,

el verdor de la san ta esperanza, las

flores de los buenos deseos, y la fru-

ta de la caridad y del celo en los co-

r azo n es . J esu cr i s to es la raíz s in la

cu a l n o p o d emo s d ar f r u to a lg u n o ,

n i aun el p en sar , como de nosotros ,

d ice San Pab lo (2 . Cor. III , 5.)

2 El Coraz ón de Jes ús es la raíz

d e Dav id , y a porqu e en lo hum ano,

de es te san to rey descendió , ya por

su inf in i ta mansedumbre, pues el mis-

mo Dav id le d ec ía . "Acu é r d a te , Se-

ñor, de Dav id , y d e to d a su man se-

dumbre." ' ( P s a l m . C X X X I . l . ) Y p u -



pi-

d i e n d o t o m a r v e n g a n z a d e S a ú l yd e

o t ro s e n e m ig o s su y o s , n o q u i so h a -

c e r l o s i n o b e n i g n a m e n t e p e r d o n a r -

| l o s . A s í Je sú s , v e rd a d e ro D a v id ,

p e r d o n ó

á

s u s e n e m i g o s

y

r o g ó p o r

ellos en

la

c r u z ,

y

El m i sm o q u i so

p ro p o n e rn o s su d iv in o Co ra z ó n , c o -

m o m o d e l o d e h u m i l d a d

y

m a n s e -

d u m b r e q u e s i e m p r e d e b e r í a m o s i m i -

t a r : "A p re n d e d d e m í q u e so y m a n -

so

y

h u m i l d e

de

c o ra z ó n " (Ma th .

X I , 2 9 . ) Ycomo en la ra íz está y

de e l la sa le toda la v i r tud de la p lan-

t a , a s í l a h u m i ld a d yl a m a n s e d u m -

b re , p a r a q u e se a n v e r d a d e ra s ysó-

l idas , no han de se r , en noso tros, pro -

fe r idas so lo con los lab ios, s ino que

h a n d e e s t a r r a d i c a d a s e n e l c o ra z ó n

y salir de él;

y

por eso

el

Co ra z ó n

m a n s í s i m o d e N u e s t r o S e ñ o r J e s u -

c r i s to , se n o s p ro p o n e c o m o e j e m -

Y-

p la r ,

y

como la ra íz de la humildad

y m a n se d u m b re . ¡Q ué m a n s o h a s i -

. do par a nosotros ¡Cuá nto nos ha su-

f r i d o ¡ c u á n to s p e c a d o s n o s h a p e r -

d o n a d o A m é m o s le c a d a d í a m á s

e n c o r re sp o n d e n c ia , yá su im i t a c ió n ,

p e r d o n e m o s c o r d i a l m e n t e á n u e s t r o s

e n e m ig o s , ysu f ra m o s c o n c r i s t i a n a

mansedumbre las f laquezas yaun las

m a l i c i a s d e n u e s t ro s p ró j im o s .

Práctica.

A c t o s d e m a n s e d u m b r e

c o n l a s p e r so n a s q u e r e p u g n a n ó m o -

lestan .

O r a c i ó n .

La Ig l e s i a

en el

t i e m p o d e l A d -

v i e n to o s l l a m a Ra íz d e D a v id ,

y

así

c o m o e s t e Sa n to P ro fe t a d e c í a a l Se -

ñ o r , "a c u é rd a t e , Se ñ o r , d e D a v id

y

d e to d a sum a n s e d u m b r e , " (1 ) así

1) Psalm CXXX I.



-ML

V o s , o h Co ra z ó n m a n s í s im o p o d é i s

p re se n t a ro s s in c e sa r a l E t e rn o Pa -

d re , y d e c i r l e : a c u é rd a t e d e l H i jo d e

D io s , y d e su p o r t e n to sa m a n se d u m -

b r e . P o r t e n t o s a f u é v u e s t r a m a n s e -

d u m b re e n lo s t r i b u n a l e s , a d m i r a b l e

e n e l P re to r io , e sp a n ta b l e e n e l Ca l -

v a r io , i n e fa b l e e n e l Sa c ra m e n to d e

v u e s t r o a m o r . H a c e d m e m a n s o , J e -

sú s m ío ; d a d m e a m o r á m i s e n e m i -

g o s , su f r im ie n to e n l a s i n ju r i a s y h u -

m i ld a d e n l a s a f r e n t a s : q u e e sc u c h e

y o s i e m p re c o n a t e n to o íd o , q u e c o n -

se rv e c o n c o ra z ó n d e v o to , q u e p ra c t i -

q u e c o n á n im o p ro n to y f e rv o ro so

v u e s t r a d iv in a l e c ció n : A p re n d e d

d e m í , q u e so y m a n so y h u m i ld e d e

c o r a z ó n . A m é n .

D I A V E I N T I C U A T R O .

A c t o d e c o n t r i c i ó n . - O r a c i ó n p r e p a r a t o r i a .


El Corazón de Jesús, Roca de

fortaleza.

1. U na de las expr esion es de qu e

h a c e m á s u so e l Sa n to Re y D a v id

pa ra apl i ca r la a l Señ or , es la de Ro -

c a d e fo r t a l e z a , p o rq u e c o m o e n l a s

g u e r ra s se h a l l a a b r ig o t r a s d e u n a

ro c a p a ra l i b e r t a r se d e l o s t i ro s d e l

e n e m ig o , y a l l í se p o n e n fu e rz a s p a -

ra c o m b a t i r l o , a s í e n e l p e rp e tu o c o m -

b a te d e n u e s t r a v id a , t r a s d e l Se ñ o r

n o s l i b ra m o s d e l a s a se c h a n z a s d e l

demo nio , y for t a lec id os por é l y con

é l, c o m b a t im o s c o n v e n ta j a á n u e s -

t ro s e n e m ig o s . Sa n A g u s t ín d i c e



M- •

_

( h e r m o s a m e n t e :

:

' s i en e l campo es- >

; tam os, es Je sú s roca cont ra los ene- ;

m ig o s : s i e n e l m a r n a v e g a m o s , e s ro -

c a c o n t ra e l fu ro r d e l as t e m p e s t a d e s ;

s i la l luvia nos sobrecoje , es roca que

nos dá guar ida ; s i las esp inas de los

p e c a d o s n o s c e rc a n , e s ro c a d e r e fu -

g io p a r a l o s e r i z o s : e n t o d a s p a r t e s

Je su c r i s to e s l á ro c a v iv a , fu e r t e é

in e x p u g n a b le q u e n o s s ig u e . " A c ó -

j á m o n o s p u e s , e n t o d a s n u e s t r a s t e m -

p e s t a d e s y t e n t a c io n e s á e s t a ro c a

to r t í s im a , y se re m o s l i b e r t a d o s y d e -

fe n d id o s . .

2 . Sed ient os en e l desie r to los i s-

r a e l it a s , h i r i ó ' M o i s é s u n a r o c a c o n

su v a ra p ro d ig io sa , y a l p u n to b ro - j

t a ro n d e l a d u r a p i e d r a r a u d a l e s d e

a g u a f r e sc a y c r i s t a l i n a q u e a p a c i - j

; gu ar en la sed . de l pueblo . El Cora- j

<

z ó n d e Je sú s e s e s t a ro c a fu e r t e a u n - i •

^ — = „ 1

- 9 8

que b landa , que her ida por la lanza

de uno de los so ldados, bro tó ro ja

sa n g re y a g u a c r i s t a l i n a q u e e m b r i a -

g a n y r e f r e s c a n , y n u t r e n y c o r ro -

b o ra n a l p u e b lo c r i s t i a n o . Es a d e -

m á s e l Co ra z ó n d e l Sa lv a d o r a q u e -

l la roc a en cu ya ab er tu ra desea o i r

l a v o z d e su a m a d a , p o rq u e g u s t a d e

e sc u c h a r lo s c l a m o re s d e n u e s t r a o ra -

c ió n , c u a n d o p e d im o s p o r v i r t u d d e

sus sacrosantas l lagas y en espec ia l

por la her ida de su d iv ino costad o,

y sa c ro r e a l Co ra z ó n . A b r ig u é m o -

n o s b a jo e sa ro c a p ro t e c to ra , d e fe n -

dám onos a l l í de los t i ros de l enem i-

g o , y m o re m o s e n l a e sc o n d id a y

d u lc e c a v e rn a d e su a m o ro s í s im o c o -

ra z ó n .

Práctica. D a r ó d e s t ru i r a lg ú n o b -

je to quer ido como sacr i f ic io a l Cora-

z ó n d e Je sú s .

iS^ - ~

299



_ - — — i g

V I

) i O r a c i ó n .

Sa n Pa b lo d i c e q u e a l p u e b lo d e

Israe l le seguía una p iedra , y que la

p i e d ra e ra Cr i s to . V o s soi s , Se ñ o r ,

la roca que her ida con la vara de la

o ra c ió n , b ro t a p a ra n o so t ro s l a s a g u a s

sa lu dab les de la grac ia . Vos so is la

roca en que anidan las «águi las rea-

l es , l a s a lm a s f e rv o ro sa s q u e o s a m a n

á Vos so lo , y que se apa r ta n de las

c o sa s t e r r e n a s p a ra t e n e r , c o m o Sa n

Pablo , su conversac ión en los c ie los .

¡Cu a n d o se ré y o u n a d e e s t a s a lm a s ,

A m o r m ío y d u e ñ o m ío ¡Cu á n d o v i -

v i r é e n v u e s t ro Co ra z ó n a d o ra b l e ,

como en una roca f i rmísima, s in dár- i

seme nada de las t r i s tes escenas de l

m un do , n i de los nec ios am ores de j

l a s c r i a tu ra s H a c e d lo , h a c e d lo V o s , ¡

D u e ñ o m ío , q u e r id o m ío , e sp e ra n z a

m ía . H a c e d lo V o s , d u l c e a m o r d e

m i a l m a . H a c e d l o S e ñ o r A m é n .

D I A V E I N T I C I N C O .


Medi tac ión .


Rey de los corazones.

1. Pa rec e que no ha y cosa en que

m á s in s i s t a l a sa n t a Esc r i t u ra q u e e n

a n u n c ia r , p re g o n a r y d e c l a ra r e l r e i -

n a d o d e Je su c r i s to : "H e a q u í t u

Re y q u e v i e n e á t í l l e n o d e m a n -

s e d u m b r e ; " ( M a t h . X X I , 5 . ) T e p o n -

d ré c o m o Re y so b re t o d a s l a s n a c io -

n e s ; (Psa lm . X L V II , 9 . ) La s r e g i -

r á s c o n c e t ro d e h i e r ro : (Psa lm . I I , j

9.) "Sa l id h i jas de Sion á ver a l Rey

Sa lo m ó n ; " (Ca n t . I I I , 1 1 . ) "R e y d e



_ - — — i g

V I

) i O r a c i ó n .

Sa n Pa b lo d i c e q u e a l p u e b lo d e

Israe l le seguía una p iedra , y que la

p i e d ra e ra Cr i s to . V o s soi s , Se ñ o r ,

la roca que her ida con la vara de la

o ra c ió n , b ro t a p a ra n o so t ro s l a s a g u a s

sa lu dab les de la grac ia . Vos so is la

roca en que anidan las «águi las rea-

l es , l a s a lm a s f e rv o ro sa s q u e o s a m a n

á Vos so lo , y que se apa r ta n de las

c o sa s t e r r e n a s p a ra t e n e r , c o m o Sa n

Pablo , su conversac ión en los c ie los .

¡Cu á n d o se ré y o u n a d e e s t a s a lm a s ,

A m o r m ío y d u e ñ o m ío ¡Cu á n d o v i -

v i r é e n v u e s t ro Co ra z ó n a d o ra b l e ,

como en una roca f i rmísima, s in dár- i

seme nada de las t r i s tes escenas de l

m un do , n i de los nec ios am ores de j

las c r ia tur as Placedlo , hacedlo Vos, ¡

D u e ñ o m ío , q u e r id o m ío , e sp e ra n z a

m ía . H a c e d lo V o s , d u l c e a m o r d e

m i a l m a . H a c e d l o S e ñ o r A m é n .

D I A V E I N T I C I N C O .


Medi tac ión .


Rey de los corazones.

1. Pa rec e que no ha y cosa en que

m á s in s i s t a l a sa n t a Esc r i t u ra q u e e n

a n u n c ia r , p re g o n a r y d e c l a ra r e l r e i -

n a d o d e Je su c r i s to : "H e a q u í t u

Be y q u e v i e n e á t í l l e n o d e m a n -

s e d u m b r e ; " ( M a t h . X X I , 5 . ) T e p o n -

d ré c o m o Re y so b re t o d a s l a s n a c io -

n e s ; (Psa lm . X L V II , 9 . ) La s r e g i -

r á s c o n c e t ro d e h i e r ro : (Psa lm . I I , j

9.) "Sa l id h i jas de Sion á ver a l Rey

Sa lo m ó n ; " (Ca n t . I I I , 1 1 . ) "R e y d e



j

los reyes y Se ñor ele los S eño res .

(Deut,. X, 17.) Y Jes uc rist o se lla-

mó á s í mis mo rey , an te Pilat os , y

quiso ser preconizado Rey desde la

cruz, y recién nacido , los magos pre- i

g u n ta r o n p o r e l Rey d e los ju d ío s .

Así es que la Ig les ia l lam a R ey al

Señor en los oficios ele Corpus, de

Todos los Santos y aun el de d ifun-

tos . Y no es un rey que go bie rna

en un r incón de la t ier ra , s ino Rey

y Señor de quien es la t ier ra , y to-

da su p len it ud: n i es R ey cuyo reino

acaba con la muer te , s ino Rey cuyo

x-eino no ve rá el f in. E s cierto que

boy los pueblos l ian d icho como los

ju d ío s : "No q u er emo s q u e es te r e i -

n e ' so b r e n o so t r o s ;" p e r o n o p o r eso

alejan su reinado, y á los que no qui-

s ie r en su je ta r se v o lu n ta r i am en te á

su g o b ie r n o , "co mo v aso s d e a l f a r e -

8

— --—----- -

ro los hará pedazos ," como dice un

Salmo, (Psalm . I I , 9 :) Dig am os al

cont rar io de los judíos: Nos otros sí

q u er emo s q u e es te Rey d iv in o r e in e

sobre nosotros : que reine en nuestra

alma, en nuestro cuerpo , en nues-

tros b ienes y en todo lo que nos per -

tenece: que reine sobre nosotros en

el t iempo y en la etern idad .

2 . Pe ro el reino de Jes uc r is to no : *

es de es te mundo, no t iene so ldados,

n i a r mas , n i t r ib u to s q u e emp o b r e-

cen , n i leyes que opr imen; su trono |

es un made ro . • •Reinó desde el m a-

dero un Dios ." El madero es el t ro-

no de nuestro Rey; t rono de dolor y

d e amo r , a l l í f u é d o n d e lev an ta d o ,

todo lo at ra jo á s í. Y el cetr o y la

corona, la s dos ins ign ias reale s , las

t iene sobre su corazón: so lo que el ;

cetro es la dura cruz que l leva car -



gada , y la corona no es de oro y p ie -

d ra s p re c io sa s , s i n o d e j u n c o y d e

p u n ta s e sp in o s a s Co n su a m o r q u i e -

r e c a u t iv a r e l n u e s t ro ; c o n su s d o lo -

re s p ro v o c a r n u e s t r a c o m p a s ió n ; c o n

su c ru z y su s e sp in a s q u i t a rn o s e l p e -

so de los pecados y las esp inas de los

r e m o r d i m i e n t o s . Y h e r i d o e l C o r a '

z ó n n o s m u e s t r a q u e e l a m o r m e j o r

que e l h i e r ro de la lanza , es quie n

n o s h a a b i e r t o e s a f u e n t e s a g r a d a .

¡O h R e y d e a m o r y d e d o lo r ¿ Q u ié n

se rá t a n d u ro q u e a n t e t í n o se

a b l a n d e ? ¿ q u i é n t a n i n g r a t o q u e á

t a n t o a m o r n o c o r r e s p o n d a ? ¿ q u i én

n o a b r i r á su p o b re c o ra z ó n a l q u e

n o s a b r ió e l su y o d iv in í s im o p a ra

a b r i g a r n o s , l a v a r n o s y d e f e n d e r n o s ?

Co ra z ó n sa n to , r e in a y a e n m í ; t o d a

m i v id a , t o d o m i e n c a n to , Co ra z ó n

sa n to , l o p o n g o e n t í

Práctica. C o n s a g r a r s e c o m o es -

c lavo a l Corazón d e J e s ú s .

O r a c i ó n .

Vos so is el R e y de los ánge les y

d e l o s h o m b re s ; t o d a s l a s Esc r i t u ra s i

p r e g o n a n á c a d a p a so v u e s t r o re in a -

: do , y en e l s ímbolo de la Misa con-

f e s a m o s q u e v u e s t r o reino 110 tiene

f in . Y vue st ro Cor azón es el rey d e

los corazon es, los su p e ra e n a m o r ;

lo s g o b ie rn a c o n e q u id a d ; l o s so p o r -

t a c o n in d e c ib l e p a c i e n c i a , l o s inf la -

m a e n d i c h o s í s im a s l lamas; los hace ,

d e d u ro s , t i e rn o s ; de suc ios, p u r í s i -

m o s ; d e t e r r e n o s , ce lest ia les . R e i n a d ,

r e in a d so b re e l mío; pur i f icadlo ,

a t raec l lo , reg id lo y g lor i í icadlo , Bien

m ío . N o q u ie ro se r c o m o l a s a lm a s

i n g r a t a s q u e n o q u ie re n s u j e t a r s e á

v u e s t ro r e in a d o ; p o r el c o n t ra r io , y o



, c lamo con la voz de mi coraz ón:

, q u i e ro q u e e s t e Co ra z ó n a m o ro s í s i -

mo re ine sobre mí . que sea e l único

d u e ñ o d e m i s a fe c to s : q u e á e s t e r e y

c o n sa g re t o d a s m i s o b ra s : q u e l a s

b u e n a s p a l a b ra s q u e m i c o ra z ó n e x -

•ha le , para El sean y á El le per tenez-

c a n . p a ra q u e c u a n d o m i v id a a c a -

be , en ese rea l Corazón exha le mi ú l -

t im o su sp i ro , y d e sp u é s p u e d a a m a r -

l e e t e r n a m e n t e . A m é n .

D I A V E I N T I S E I S .

A c t o d e c o n t r i c i ó n . — O r a c i ó n p r e p a r a t o r i a


1 . E n f e r m o e s t a b a e l m u n d o d u -

ra n t e c u a t ro m i l a ñ o s , y y a c í a e n t r e

l a s t i n i e b l a s y l a so m b ra d e m u e r t e ;

J y p o r e so e l Se ñ o r e ra p ro m e t id o

f l b a jo l o s n o m b re s d e Sa lu d , y Sa lu -

; j d a b l e , y Sa lv a d o r . Y a u n a h o r a , t o - j

dos los d ías le d ice la Ig lesia a l Se-

ñor por boca de los minis t ros a l em-

;

pezar la ú l t ima hora de l Ofic io d iv i -

n o : "Co n v ié r t e n o s , o h D io s , sa lu d a -

| b le nuest ro , y apar ta la i ra tuya e le

. n o so t ro s . " D o s l l a g a s ó e n fe rm e -

, dades h izo e l pecado or ig ina l á nues-

j na tu ra le za : l lenó de t in ieb las e l en-

| tendimiento , y debi l i tó con gran f la -

q u e z a la v o lu n ta d . Y Je su c r i s to v i -

no á da r la sa lud , i lumin and o con su

| l u z n u e s t ro s e n t e n d im ie n to s , y r e a -

I n im a n d o c o n su c a lo r n u e s t r a v o l iu i -

- tad . As í es , que m uy b ien d i jo e l

, ánge l , que e l n iño se l lamaría Jesús,

que quie re c lec i r , Sa lvador , porque

: El había de sa lvar á su pueblo de sus

p e c a d o s . P id a m o s a l Se ñ o r q u e sa -

n e l a s m u c h a s e n fe rm e d a d e s d e n u e s -



st-:

t r a a lm a , y que con sus e f icaces v i r -

t u d e s se d ig n e c u ra r l a g ra v e d a d d e

nuest ros v ic ios y pasiones.

2 . S i Je su c r i s to e s n u e s t ro Sa lv a -

d o r y n u e s t r a sa lu d , su d iv in o Co -

razón es como la of ic ina de nuest ra

sa lu d , p o rq u e d e a l l í sa c a c u a n to n e -

c e s i t a p a ra n u e s t ro r e m e d io . Po r

e s o d e c í a l a B i e n a v e n t u r a d a M a r g a -

r i t a , q u e l o s a b i sm o s d e l Co ra z ó n d e

Je sú s c u ra n lo s a b i sm o s d e l n u e s t ro .

"Si estás , d ice , en un abismo e le de-

so l a c ió n y d e t r i s t e z a , e l Co ra z ó n d e

Je s ú s e s u n a b i s m o d e g o z o y d e c e -

lest ia les consolac iones; s i te l la l las

e n u n a b i sm o d e t e m o r y d e sc o n f i a n -

z a , e l Co ra z ó n d e J e sú s e s u n a b i s -

m o d e a m o r y d e d u l c e e sp e ra n z a ;

s i t e h a l l a s e n u n a b i sm o d e se q u e -

d a d y d e t i b i e z a , E l e s u n a b i sm o d e

fe r v o r y d e sa n t o s a fe c to s . " Y as í ,

p a ra t o d o s l o s n e g ro s a b i sm o s d e

n u e s t r a s p e n a s , y c u lp a s , y t r i b u l a -

c iones y pecados, t iene abismos de

consue lo , de bondad y de miser icor-

d i a p a ra c u ra rn o s , p u e s E l e s , c o m o

d e c ía Sa n ta Te re sa , e l u n iv e r sa l r e -

m e d i a d o r d e n u e s t r o s m a l e s . P r e -

se n t e m o s á e s t e sa lu d a b le Co ra z ó n

n u e s t r a s c u lp a s y n u e s t r a s p e n a s , p a -

ra q u e se a n u e s t ro so c o r ro , n u e s t r a

m e d ic in a y l a sa lu d e n t e ra d e n u e s -

t r a a lm a .

Práctica. L le v a r c o n r e s ig n a c ió n

n u e s t r o s a c h a q u e s y e n f e r m e d a d e s .

O r a c i ó n .

D e c id , Se ñ o r á m i . a lm a : Y o so y

tu sa lu d . S í , d iv in o Sa lv a d o r m ío :

Vos so is la sa lud de mi cuerp o debi- \

l i t a d o ; V o s m e d a i s fu e rz a s p a ra e l

— = _ _ ;

• fc

309



t r aba jo enmedio e le mis achaques ;

pe ro p r inc ipa lmen te s o i s l a s a lud de

mi a lma ; en vue s t ro Co razón l a po-

né i s á des cans a r ; con vues t ra s l l amas

la ca len ta i s ; con vues t ra agua l a l a -

va i s y con vues t ra s a ng re l a cu rá i s

de tod as s us he r id as ; s ang re y a gu a

q u e l a l a n z a h i z o b r o t a r d e v u e s t r o

C o s t a d o p a r a e l r e m e d i o d e l m u n d o .

S a n a d m e , p u e s , m é d i c o d i v i n o ; c u -

r a d m e p u e s , e n f e r m e r o c e l e st i al ; r e s -

t a ñ a d m i s h e r i d a s , c o n f o r t a d m i f l a -

queza , sed mi sa lud en la vida y mi

s a lud e te rna des pués de mi muer te .

rífi

/

D I A V E I N T I S I E T E .

A c to d e c o n t r i c i ó n . — O r a c i ó n p r e p a r a t o r i a .


El Corazón de Jesús, Santuario

de la Divinidad.

1 . E s de fe que l a na t u ra leza d i -

v ina , s e un ió con l a hu m an a en J e -

s uc r i s to , con abrazo t an e s t recho ,

que re s u l tó una s o la pe rs ona , y e s l a

d iv ina : de aqu í e s que todo lo que

h a y e n n u e s t r o a d o r a b l e R e d e n t o r ,

e s d iv ino , com o pe r t en ec ien te á s u

d iv ina pe rs on a . D iv ina e s s u cabe -

za , divin as sus ma nos , divin os sus

pies , divinos sus ojos , divinos sus la-

bios

Y s u s a g r a d o C o r a z ó n D i v i n o ,

d iv ino t am bién , porq ue e s e l Cora -



| - - — Y

z ó n d e l V e rb o e n c a rn a d o , e l Co ra z ó n

d e l h o m b re D io s . \

2 . Es t e Co ra z ó n e s d e u n a b e l l e -

z a a d m i ra b l e , e s e l r e j

r

y es e l mejor

d e l o s c o ra z o n e s , t i e rn o , a m o ro so ,

sensib le , com pas ivo , f in ís imo. Com o

: d iv in o , l l e n o d e p ro fu n d í s im o s a fe c -

to s , a rd i e n d o e n v iv a s l l a m a s d e

a m o r p a ra c o n e l Pa d r e c e l e s t i a l, y

d e a m o r p a r a c o n l os h o m b r e s s u s

h e r m a n o s . E n E l v i v e d e u n m o d o

e sp e c i a l l a D iv in id a d ; p o rq u e s i e n d o

D io s c a r id a d , y s i e n d o e l c o ra z ó n e n

e l h o m b r e l a se d e d e l a m o r , e l Co ra -

z ó n d e Je sú s v i e n e á se r c o m o l a se -

d e d e l A m o r d e l a Tr in id a d Be a t í s i - i

m a , e l fo c o d e l a d iv in a Ca r id a d y e l

S a n t u a r i o a u g u s t o , n o b l e y d ig n í s i -

m o d e l a D iv in id a d . Y lo s d o s c o -

p o s d e l l a m a s c o n q u e q u i so a p a r e - \

c e r ro d e a d o , s im b o l i z a n l a s l l a m a s <

J

i

/ ' .

r l í

d e c a r id a d q u e le a b ra s a n : l a c a r i -

dad para con Dios su Padre y la ca -

r id a d p a ra c o n lo s h o m b re s su s h e r -

m a n o s .

Y a s í c o m o e n el sa n tu a r i o m a te -

r i a l , e l h o m b re se p ro s t e rn a p a ra

adorar á Dios, y a labar lo y pedir le

grac ias y perdones, así an te e l Cora-

z ó n d e Je sú s , c o m o e n u n s a n tu a r io

d iv in o , n o s h e m o s d e p ro s t e rn a r p a -

ra a l a b a r a l Se ñ o r , y a d o ra r l e , ó im -

p lo ra r su p e rd ó n y su m i se r i c o rd i a .

En e s t e sa n tu a r io q u e l e e s t a n a m a -

d o , o i r á E l n u e s t r a s o ra c io n e s , a g ra -

d e c e rá n u e s t ro s h o m e n a je s , se a p l a - |

c a rá c o n n u e s t r a s r e p a ra c io n e s , y

d a rá o íd o y d e sp a c h o f a v o ra b l e á

n u e s t r a s sú p l i c a s y d e p re c a c io n e s .

Práctica.

Po r t a r s e e n e l t e m p lo

c o n r e sp e to y r e c o g im ie n to .



O r a c i ó n .

To s so i s , o h D iv in o Co ra z ó n , e l

S a n t u a r i o d e l a D i v i n i d a d ; p o r q u e

e s t á i s p e r so n a lm e n te u n id o c o n e l

V

e rbq; y po r es to , 110 ha y na da má s

santo . , más venerable y d igno de res-

p e to q u e V o s . Y o q u ie ro h a b i t a r e n

e s t e Sa n tu a r io , q u i e ro m o ra r e n ese

t e m p l o d e h o n o r y s a n t i d a d : q u i e r o

e n é l l l o ra r m i s p a sa d o s e x t r a v ío s ,

e n é l u n i r m e c o n m i A m a d o , e n é l

morar todos los d ías de mi v ida , y en

é l e x h a l a r e n l a m u e r t e m i ú l t im o

s u s p i r o . A d m i t i d m e , S e ñ o r , e n e l

p r e ci o s o S a n t u a r i o d e v u e s t r o S a -

g ra d o Co ra z ó n , y n o m e d e j e i s sa l i r

d e é l j a m á s . A m é n .

/

\

. (

\

d í a

v e i n t i o c h o .

i ;

A c to d e c o n t r ic i ó n . — O r a c ió n p r e p a r a t o r i a .


El Corazón de Jesús, Tesoro

inestimable.

1 . N o q u e rá i s a t e so ra r t e so ro s e n

l a t i e r r a , d o n d e lo s l a d ro n e s l o s ro -

ban , y la pol i l la los ca rcome; s ino

a tesor ad tesoros en e l c ie lo , don de

ni la pol i l la los ca rc om e ni e l lad rón

4

lo s rob a ;" así , d ice Jes ucr is to en e l

Sa n to Ev a n g e l io . iMa th . V I . 1 9 ).

Es dec i r , que no pensemos en a l le -

g a r r i q u e z a s y b i e n e s d e fo r tu n a ,

que e l t iempo los consume y la muer-

te los roba , s ino que juntemos teso-

ros espi r i tua les sobre los cua les nada

p u e d e n e l t i e m p o n i la m u e r t e

•A.

1

- - _ _ _ - —

;

— -



Ta m bi é n d i j o e l m i s m o Sa l v a do r ,

que e l r e ino de los c ie los es semejan-

te á un t esoro escondido en un cam-

po . que e l hom br e que l o e nc ue n t r a ,

vá , y ve nde c ua n t o t i e n e y c om pr a

e l d i c ho c a m po pa r a ha c e r s e due ño

del r ico tesoro (1) . Y este tes oro es

la v id a c r i s t i a na , l a prác t i ca de l a

piedad y l a l ey evangél i ca : como di -

c e n l o s s a n t o s . Es t e he m os de bus-

car dando todo lo t empora l s i es ne-

c e s a r i o , pa r a a l c a nz a r l o . Y a unqu e

se ha l l a en e l campo de l a Ig les ia , d i -

cen que es tá escondido á los o jos de

la prudencia de l s ig lo y de l as huma-

nas pas iones , que só lo buscan lo ex-

te r ior y de le i t able .

2 . Pe ro por e l t esoro escon dido,

m uy b i e n pode m os e n t e n de r a l Sa -

) c r a t í s i m o Cor a z ón de J e s ús . Es e l

j ( | )

Mh XII

44

; t e s o r o dond e e s t á n e s c ond i da s t oda s

las r iquezas de l a c ienc ia y sabidu-

:

r í a de Dio s , com o dice e l Após to l

(Colos . I I , 3) . To da s l as r iquezas de

l a Di v i n i da d e n E l s e e nc ue n t r a n :

b o n d a d , b e n i g n i d a d , l a r g u e z a , c o m -

pa s i ón , a m or i n f i n i to , c e l o in f l a m a d o ,

d u l z u r a e n c a n t a d o r a , m a n s e d u m b r e

i na ud i t a , hum i l da d e s pa n t a b l e . M a s

es te t esoro es tá escondido en e l cuer -

po a do r a b l e de l Se ño r , pa r a l o s hom -

bres carna les que só lo buscan lo que

l l aman lo pos i t ivo , es dec i r lo mate-

r ial , lo sen sible , lo terr en o, el oro y

la p la ta , l as de l i c ias y los p laceres de

l o s s e n t i dos . Pe r o e l hom br e que a s -

p i ra á cosas más a l t as , encuent ra e l

t esoro en e l campo y lo compra : por -

que e n l a Hum a n i da d de l Se ño r e n -

c ue n t r a s u r i qu í s i m o Cor a z ón , y e n

l a Sa g r a da Com un i ón , c on el a r r e -

\ -



p e n t im ie n to d e su s c u lp a s , c o m o q u e

c o m p ra e l c a m p o , y se h a c e d u e ñ o

del tesoro que esconde , y se enr ique-

¡ ce con las ce lestes r iqu eza s, que n i

l a p o l i l l a g a s t a , n i e l l a d ró n a r r e b a -

t a . D e m o s , d e m o s to d a s l a s c o sa s

b a j a s y t e r r e n a s p o r h a c e r n o s p o s e e -

d o re s d e e s t e t e so ro i n e s t im a b le : r e -

nunc iemos á las de l ic ias c le l s ig lo , á

los p laceres de los sent idos y á todas

l a s v a n id a d e s d e l a t i e r r a p a ra p o d e r

t r a e r c o n n o so t ro s a l d iv in o Co ra -

zón, a rca de ce lest ia les r iqu eza s, y

fu e n te d e e sp i r i t u a l e s d e l i c i a s .

Práctica.

A lg u n o s a c to s d e p e n i -

tenc ia ex te r ior y de x-enunc ia de las

c o sa s t e r r e n a s .

O r a c i ó n .

El hombi 'e que ha l ló un tesoro y

d ió c u a n to t e n í a p a ra c o m p ra r lo , e s ,

— ~ - S

318

e l c r i s t i a n o q u e e n c u e n t ra c o n e l r i -

q u í s im o Co ra z ó n d e Je su c r i s to e n e l

¡ c a m p o d e su Sa g ra d a H u m a n id a d , y

I de ja fojas las cosa s d e la t ie rr a y

mort i f ica sus pasiones, y se apar ta de

las de l ic ias de l mundo por poseer le .

Pe r o su f e li c id a d e s g ra n d e , p o rq u e

a ll í e n c u e n t ra c u a n to i n ú t i lm e n te h a -

b ía buscado en e l seno de las c r ia tu-

r a s . Se d , p u e s , o h d iv in o Co ra z ó n ,

mi r iqueza y mi tesoro; todo lo q u ie -

ro d e j a r p o r u n i rm e á V o s , t o d o

q u ie ro p e rd e r lo p o r t e n e ro s á V o » ,

. y qu ie ro est a r en la c ruz po r a lcan za-

ros; muy d ichoso se r ía c o n p e rd e r t o -

das las cosas, por teneros á Vos, mi

Señor y mi Dios, y por poseer e l te -

so ro p re c io so , dulce, ó i n e s t i m a b l e

d e v u e s t r o d iv in o Co ra z ó n . A m é n .

? r



D I A V E I N T I N U E V E .

A c t o d e c o n t r i c ió n . — O r a c i ó n p r e p a r a t o r i a .


El Corazón de Jesús, Unico bien

del alma.

1. De t re s cosas d ice la Sa gr ad a

Escr i tura que son únicas: de l f in de l

h o m b re , p u e s c o m o d i jo Cr i s to á

Sa n ta Ma r t a : "U n a so l a c o sa e s n e -

c e sa r i a , " y h a b la b a d e l g ra n n e g o -

c io de la sa lvac ión , que es e l único

para que Dios nos c r ió , y a l que to-

d o s d e b e n r e fe r i r se ; d e n u e s t r a a lm a

se d i c e : " l i b ra d e l a m a n o d e l p e r ro

á l a ú n i c a m ía . " (Psa lm . X X I . 2 1 ).

la mano de l perro es e l poder de l de-

mon io , y la única de cada un o, es su |

N

a lma, pues en e fec to , no es más que

una so la con to ta l exc lusión de o t ra .

R a z ó n p o d e r o s í s i m a p a r a q u e n o

q u e r a m o s p e r d e r l a , y a q u e n o h a y

c o n q u é su s t i t u i r l a . D e l a rc a d e

Noe , se d ice en e l Génesis que rema-

taba en un so lo codo, ó único; (Ge-

n e s V I , 1 6 ) y Sa n G re g o r i o Pa p a

e n t i e n d e , q u e c o m o e l a r c a s ig n i f i c a

la Ig lesia , e l codo único en que te r-

m in a s ig n i f i c a á N u e s t ro Se ñ o r Je -

su c r i s to , d e l q u e d i c e Sa n Pa b lo , q u e

uno so lo e l Señor , como es una la fe

y u n o e l b a u t i s m o . Y p o r e so d e c í a

e l r e a l p ro fe t a : "u n a c o sa , ú n i c a , p e -

d í a l Se ñ o r , y l a h e d e se g u i r p ro c u -

ra n d o : y e s e l h a b i t a r t o d o s l o s d i a s

d e m i v id a e n su sa n t a c a sa ' (Psa lm .

X X V I , 4 ) e s d e c i r , p e d í a y p r o c u r a -

b a ú n i c a m e n t e l a b i e n a v e n t u r a n z a .

Bu sq u e m o s e s t a ú n i c a d i c h a , a m e -

m o s á D io s ú n i c o , y t r a b a j e m o s p o r



sa lv a r n u e s t r a ú n i c a a lm a , p u e s p e r -

d id a , t o d o se p i e rd e p a ra s i e m p re .

2 . E l Co ra z ó n d e Je sú s e s e l ú n i -

c o q u e c o n p l e n o d e s in t e ré s n o s a m a ,

es e l úni co qu e por nos otro s se l ia

in m o la d o y sa c r i f i c a d o h a s t a q u e re r

se r t raspasado con la lanza , es e l úni -

c o q u e h a a m a d o á D io s c o n e l a m o r

in m e n so q u e l e c o r re s p o n d e , e s e l

ú n i c o q u e h a t e n id o u n a b i sm o in -

c o n m e n su ra b l e d e c o m p a s ió n p a ra

c o n e l a b i sm o d e n u e s t ro s p e c a d o s y

de l i tos . Es e l úni co que nos acoje

en su seno con am or inf in i to y con

in f in i t a m i se r i c o rd i a , e l ú n i c o e n l a

subl imidad, único en la f ineza , úni -

co en la compasión , único en la ca r i -

dad , único en la abnegac ión y e l sa -

c r i f ic io , único en la bondad y en la

t e rn u ra : h a g á m o s le e l o b j e to ú n i c o

d e n u e s t r o a m o r , d e n u e s t r a g r a t i t u d

y d e n u e s t r a a d o ra c ió n . Y c u a n d o

e n c o n t re m o s c o ra z o n e s a m ig o s , c o ra -

zones f ie les; amorosos y compasivos,

p e n se m o s , q u e s i u n a t a n l i g e ra c h i s -

p a d e v i r t u d ó d e b o n d a d n o s se d u -

c e y n o s a t r a e , ¿ q u é d e b e m o s p e n sa r

de las virtudes, de las finezas, de la

a rd i e n t e c a r id a d d e l Co ra z ó n d e u n

D i o s ? " A n a t e m a , a n a t e m a , d ec í a

San P ab lo , a l que 110 am are á nue s-

t ro Se ñ o r Je su c r i s to .

7

' ( I . Co r . X Y I ,

22) .

Práctica.

Re n u n c ia r a lg o á q u e

se t e n g a a p e g o , p a ra h o n r a r a l Co -

ra z ó n d e Je sú s .

Oración.

Yos so is . Señor , e l único que deve-

ras nos amais; e l único que habé is

d a d o v u e s t r a S a n g r e p o r n o s o t r o s ;

e l ú n i c o a m ig o v e rd a d e ro q u e n o s



c o m p a d e c e ; e l ú n i c o p a d re q u e n o

n o s a b a n d o n a ; e l único esposo que

no nos desecha ; e l ú n i c o m é d ic o q u e

nos cura y e l único b ien qu e nos ha -

c e b i e n a v e n tu ra d o s . S e d

;

pues, dul -

c e Co ra z ó n m i ú n ic o d u e ñ o , m i ú n i -

c o x lm a n te , m i ú n i c o Bie n , y m i

ú n ic o t e so ro en e l t iempo y en la

e t e r n i d a d . A m é n .

D I A T R E I N T A .

Acto d e c o n t r i c ió n . — O r a c i ó n p r e p a r a t o r i a .


El Coraron de Jesfts, 1 'ida del alma.

1 - N u e s t r o d i v i n o S a l v a d o r es a l

m i s m o t i e m p o n u e s t r a v id a , y e l q u e

n o s d a l a v id a y el su s t e n to d e n u e s -

t r a v i d a . N u e s t r a v id a se l l a m ó

c u a n d o d i jo : " y o so y c a m in o , v e rd a d

y v i d a . " J o a n . X I V , 6 ): E s el q u e

i

\

nos da y nos aumenta la v ida , pue s '

t a m b i é n p r o n u n c i ó e s t a s p a l a b ra s :

" Y o v i n e p a r a q u e t e n g a n vida , y

p a ra q u e l a t e n g a n c o n m á s a b u n -

d a n c i a ' Jo a n . X , 1 0) . Y es el ali- .

m e n t ó d e n u e s t r a v i d a , p u e s a se g u ró

que e l pan que d a r í a , se r í a su c a rn e

p a r a l a v i d a d e l m u n d o . ('.Joan. VI.

5 2 ) . Es t a m b ié n c o m o e l m e d io en

q u e p a sa n u e s t r a v id a , pues d ice i

e l A p ó s to l , q u e "e n E l v iv im o s , nos

m o v e m o s

y

e x i s t i m o s . " A c t . X V I I .

2 8 ) . Je su c r i s to e s c o m o e l a lm a d e

n u e s t r a a lm a , y l a v id a d e n u e s t r a

v id a , p u e s e l a p ó s to l Sa n Pa b lo d e -

c ía de s í mis mo : "V ivo yo . m a s y a

no yo , s ino Cris to es qui en v ive e n

m í:" (G-alat. II , 20 ;. Y p u e s a m a -

m o s t a n t o n u e s t r a v i d a , a m e m o s á '

n u e s t r o S e ñ o r J e s u c r i s t o q u e nos la



—dr-

m i p e n s a m i e n t o p o r l a m e d i t a c ió n

d e v u e s t r a s g ra n d e z a s ; v iv id e n m i

v o l u n t a d p o r e l a m o r m á s a rd i e n t e

y m ás puro ; v iv id en tod o m i sé r ,

p a r a q u e y a q u e Vos so is un Dios v i -

v o y v e r d a d e r o , e n c u e n t re y o e n

v u e s t ro v iv í f i c o Co ra z ó n l a v id a d e l

a lma, la v ida de la grac ia , y después

l a v id a i n m o r t a l d e l a g lo r i a . A m é n .

D I A T R E I N T A Y U N O .

A e to d é c o n t r i ci ó n . — O r a c i ó n p r e p a r a t o r i a .


El Co razón de Jesús, Ce loso

de las almas.

1. Del celo de l a s a lm a s q u e t u v o

Je su c r i s to , d i c e n l a s Sa n ta s E sc r i t u -

r a s q u e le enf laq uec ió ó lo devoró;

( P s a l m . L X Y I I I , 1 0 ) y e n p e r s o n a

< I

:Í¡£

d e l Se ñ o r d e c í a t a m b ié n D a v i d :

í:

m i

ce lo me ha hecho debi l i ta r y p e rd e r

e l co lor." ' (Ps a lm . C X V I I I , 139).

Po rq u e a u n q u e se h a b le d e l c e lo

d e l a c a sa d e l Se ñ o r , sa b id o es q u e

l a s a lm a s so n t a m b ié n casas v ivas,

e n d o n d e h a b i t a ; y p o r eso , c u a n d o

dice que el celo lo ha e n f l a q u e c id o ,

a ñ a d e l a r a z ó n , "p o r q u e h a n olv i -

d a d o t u s p a l a b r a s m i s e n e m ig o s ; " e s

d e c i r , p o rq u e h a n o lv id a d o lo s m a n -

d a m ie n to s d e l a sa n t a l e }

r

d el Se ñ o r .

Y este ce lo le devo ró , po rqu e él le

h i z o su d a r sa n g re e n e l h u e r t o d o los

o l iv o s , l e h i z o d e r ra m a r l a c o m o u n a

l luvia en la co lumna, y le h izo expi-

r a r e n t r e d u r í s i m o s t o r m e n t o s e n la

c ru z . D e a q u í es , q u e l a p r im e ra

p a l a b ra q u e e n e l l a h a b ló n u e s t r o d i -

v in o Sa lv a d o r , í u é a r r a n c a d a d e su

pecho y de sus lab ios por e l ce lo que

3 2 9



ü — — — - —

le devo rab a de l b ien de l as a lmas ,

pues de e l l as se ocupa antes que to-

do , y e xha l a ha c i a s u e t e r no P a d r e

a que l g r i t o de a m or y de m i s e r i c o r -

. d i a : " P a d r e , pe r d óna l o s que no sa -

b e n lo que hacen " '

2. Ma s si el celo no es ot ra cosa

que la f lama de la caridad, y el ho-

ga r de l a c ar id ad es e l C orazó n e le

Jesucr i s to , como lo l l ama la Ig les ia -

e n sus l e tanías , c l a ro v iene á ser que

el Sa g r a do Cor a z ó n , e s e l que a r de

e n l l amas de ce lo por nues t ro b ien: e l

ce lo de nu es t ras a lm as le h izo a r ro -

ja r , en l a noche de su pas ión , con t a l

v i o l e nc i a s u p r e c i o s a s a ng r e , que c o -

r r í a á go tas ha s ta caer en l a t i e r ra ,

c om o pa r a ba ña r l a c on un r i e go d i -

v i no , y pu r i f i c a r l a de l a s m a nc h a s

c o n q u e e l h o m b r e l a t e n í a c o n t a m i -

na da ; ese celo lo l lenó de t r is teza ha s -

jir

' - —

t a l a muer te : y ese mismo ce lo , lo

h i z o a un de s pué s de l a m ue r t e e n t r e -

garse ó l a l anza de l so ldado pa r a da r

sa l ida á l a inmens idad de su a m or ,

c on l a s ú l t i m a s go t a s de su sa ngre .

¿ Con qué ce lo 110 deberemos t r a t a r

de s a l va r nos , c ua ndo e l Se ño r pe r d i ó

l a v i da pa r a a l c a nz á r nos l o? P i d a -

m o s a l Sa g r a do Cor a z ón de J e s ús e l

ce lo de l a sa lvac ión de las a lmas , pa-

r a p r oc u r a r , no s ó l o l a nue s t r a , s ino

t a m b i é n l a de nue s t r o s he r m a nos .

Práctica,

U n a f e r v i e n t e c o m u -

n i ón e n hono r de l Sa g r a do Cor a z ón

de J e s ús .

O r a c i ó n .

Es c r i t o e s t á e n l a s Sa n t a s E s c r i t u -

ras que Vos soi s un Dios celoso. (1)

V u e s t r o a m a n t e C o r a z ó n nos hace e i

(1)

Exod

XX. 5.



..;

honor de esta r ce loso de este nues-

t ro , t a n p o b re , t a n ru in y m i se ra b l e ;

n o q u e re i s q u e l e e n t r e g u e m o s á l a s

v i l e s c r i a tu r a s , y a u n o s q u e j á i s j u s -

t a m e n te d e q u e o s h e m o s f a l t a d o

c o n m u c h o s a m a d o r es , p r o m e t i e n d o

re c ib i rn o s , n o o b s t a n t e , e n v u e s t ro s

b ra z o s , s i a r r e p e n t id o s a c u d im o s á

v u e s t ro l l a m a m ie n to . ¡Be n d i to se a

m i l v e c e s t a n to a m o r ¡Be n d i t a t a n -

t a b o n d a d y m i se r i c o rd i a ¡Be n d i to

t a n a rd i e n t e y c o m p a s iv o c e lo

H a c e d , Co ra z ó n sa c ra t í s im o , q u e

os ame á Vos so lo ; que á vuest ra imi-

tación, sea celoso del bien ele mis her-

manos: que mi ce lo me haga enf la -

q u e c e r c o m o a l p ro fe t a ; q u e m i c e -

lo m e d e v o re y m e c o n su m a , p a r a

q u e d á n d o o s m u c h a s a lm a s , m e re z c a

la mía i r á vero s y goza ros e te rna -

m e n t e . A m é n .

D I A T R E I N T A Y D O S .

A ct o d e c o n t r i c i ó n . - O r a c i ó n p r e p a r a t o r i a .

M e i i t i c i ó n .

El Corazón d e Jesús, E speranza de los

que mueren en su amor.

1. Si e l v iv i r en la prec io sa ha-

b i t a c ió n d e l Sa g ra d o Co ra z ó n d e Je -

sús, es una cosa tan dulce y una tan

g ra t a se g u r id a d , q u e l o s sa n to s g o -

z a b a n g r a n d e m e n t e c u p e r m a n e c e r

a l l í, y dec ían con Da vid : ¡oh y qu é

d u lc e h a b i t a c ió n a q u í m o ra ré , p o r -

que la he escogido lo qu e h ac ía ex-

c l a m a r á Sa n Be rn a rd o : q u é c o sa t a n

su a v e e s e l m o ra r e n e s t e Co ra z ó n

¡oh y cuán gra to , cuán suav e , cuá n

c o n so la d o r , c u á n e n v id i a b l e se rá e l

mori r , e l exha la r e l ú l t imo a l ien to ,



e n c e r r a d o e n e se a p o se n to v iv i f i c a -

dor en e l que v ive la misma v ida de l

m u n d o , c o m o d i c e t a m b ié n e l m e l i -

f lu o D o c to r Je su c r i s to q u i so m o -

r i r p a ra e n d u lz a rn o s e l t r a g o s i e m -

p r e a m a r g o d e l a m u e r t e , p a r a m o -

d e ra r l os j u s to s t e m o re s q u e i n sp i r a ,

y p a r a a l e n t a rn o s e n a q u e l i n s t a n t e

su p re m o c o n l a d u l c í s im a c o n f i a n z a

que su muerte en e l á rbol de la c ruz

debe insp i ra r nos . P or eso , en la l lo-

r a d e l a m u e r t e , se p o n e e n l a s m a -

n o s d e l c r i s t i a n o u n a Im a g e n d e Cr i s -

to c ruc i f icad o, y una cera ence ndid a ;

l a Im á g e n , p a ra a l e n t a r l a e sp e ra n -

z a e n l o s m é r i t o s d e n u e s t ro a m a d o

R e d e n t o r , r e c o r d a n d o q u e m u r i ó e n

l a c ru z p o r n u e s t ro r e m e d io : y l a v e -

l a , p a ra t e s t i f i c a r n u e s t r a f é , m á s v i -

v a e n a q u e l lo s m o m e n to s t a n t e r r i -

b les . ¡Oh dulc ís imo Sa l va do r mió

h a c e d q u e e n V o s s i e m p re m o re , y

e n v u e s t ro s a m o ro so s b ra z o s a c a b e

y o m i p o b re v id a

2 . Mas así com o en la c ruz , des-

p u é s d e su m u e r t e , d i sp u so n u e s t ro

a m a n t í s i m o S a l v a d o r , q u e s u s a g r a -

d o Co s t a d o fu e s e t r a so a s a d o c o n l a

i.

l a n z a , p a ra d e j a r n o s u n a m o ra d a

s i e m p r e a b i e r t a , u n r e f u g i o s i e m p r e

se g u ro d o n d e g u a re c e rn o s d e l a s i r a s

d e l Pa d re o fe n d id o : a s í t a m b ié n q u i -

so q u e su d iv in o Co ra z ó n n o s s i rv i e -

se e n n u e s t r a m u e r t e c o m o d e d u l c e

i

n id o , e n d o n d e a c a b a r t r a n q u i lo s

n u e s t ro s d í a s , p u d ie n d o n o so t ro s d e -

c i r m e jo r q u e e l sa n to Jo b : "En m in i -

d i t o m o r i r é , y c o m o l a p a lm a m u l t i - .

p l i c a ré m i s d í a s : " p u e s e l Co ra z ó n

de Jesús, suave , dulce , ca l ien te y re -

:

c o g id o c o m o u n n id o p e q u e ñ o , se rá

prec io so asi lo en aque l t ran ce , y en



Su c o m p a ñ ía , en las m on tañ as de la ¡

g lo r i a , v e re m o s m u l t i p l i c a r n u e s t ro s •

d ía? , no solo m i l a ñ o s c o m o se d ice

q u e d u r a l a p a lm a , s i n o m i l l a re s y

mil lones de años, por los s ig los que

no t ienen f in . P or eso e l Co razó n

d e Je sú s e s l a e sp e ra n z a d e lo s que

m u e r e n en su sa n to a m o r .

Práctica.

H a c e r la a c e p ta c ió n d e

la muerte , con todas las penas y

a m a r g u r a s d e q u e e l Se ñ o r se d ig n e

r o d e a r l a .

O r a c i ó n .

Co ra z ó n b e n ig n í s im o d e m i Je sú s ,

h a b i t a c ió n d u lc í s im a , m o ra d a h e r -

m o s í s im a , a s i l o s e g u r í s i m o d o n d e

¡ p u e d o y q u i e ro p a sa r t o d a m i v id a ,

¡o ja lá que toda e l la me hubie ra apro-

i v e c h a d o d e e s t a m a n s ió n d e a m o r y

de d e li c ia s d e sg ra c i a d a m e n te h e p a -

— - — R

336

|

j

sa d o g ra n p a r t e d e m i v id a , e r r a n d o

como e l pró dig o , le jos de est a casa ¡

d e m i p a d re , e n t r e g a d o á a p a c e n ta r

m i s i n d ig n o s a p e t i t o s y á su m i rm e

en e l c ieno de los de le i tes de los sen-

t i d o s : p e ro y a h o y q u ie ro v o lv e r á l a

amad-a casa de mi padre ; quie ro mo-

:

r a r d e h o y e n a d e l a n t e e n e s t a d u l -

ce habi tac ión , y no volver á sa l i r de

| e l la j a m á s . P r o n to , m u y p ro n to ta l

i v e z , a c a b a rá p a r a m í l a n e g ru ra , d e

e s t e d e s t i e r ro , l a o b sc u r id a d d e e s t a

n o c h e , y l a d u ra c ió n d e e s t a v id a ,

q u e n o e s l a v id a v e rd a d e ra , s i n o l a

j e sp e c t a c ió n d e l a e t e rn a v id a . Co n -

c e d e d m e , Se ñ o r m ío , Je sú s m ío , a m a -

d o Sa lv a d o r m ío , q u e e n e l d u l c e n i -

d o d e v u e s t ro sa c ra t í s im o Co ra z ó n ,

a c a b e y o f e l i z m e n te m i v id a , l a v a n -

d o c o n su p re c io s í s im a sa n g re m i s -

p e c a d o s é i n f l a m a n d o m i a m o r e n su s

l

337



| a rd i e n t e s l l a m a s , ' p a ra q u e r e c ib id o

; e n v u e s t ro se n o , -p u e d a c o m o V o s

d e c i r l e a l .i r a - e sp i r a r : " E n t u s m a -

n o s S e ñ o r , e n c o m i e n d o m i e sp í r i t u . ' '

A m é n .

D I A T R E I N T A Y T R E S .



El Corazón de Jesús, Delicia de todos

los santos.

1. Es c i e r to q u e e n el cielo las

a lm a s t e n d rá n t r e s c o sa s : l a v is ión ,

la lu ic ión y l a p o se s ió n d e Dios, las

c u a l e s c o r r e s p o n d e n á l a f e , e sp e ra n -

z a y c a r id a d q u e e n l a v id a p ra c t i -

j c a ró n , c o m o lo e x p l i c a Sa n to To m á s ,

y los c u e rp o s t e n d rá n a q u e l l a s c u a -

• t ro d o t e s .q im Co r re sp o n d e n á l a s c u a -

) | t ro v í r t u d e s | f e a rd in a l e s c o n fo rm e a l

2 , 5

P B f 338"

m ism o a n g é l i c o D o c to r ; p e ro n o c a b e

d u d a e n q u e a p a r t e d é l a g lo r i a e se n -

c ia l d e l a b i e n a v e n tu ra n z a , t e n d r á n

p o r o t ro s t í t u lo s m á s ó m e n o s g lo r i a

acc identa l , as í como los márt i res , los

doc tore s y las v í rge nes la t iene n y

se l l a m a l a a u re o l a d e l m a r t i r i o , d e l

d o c to ra d o y d e la v i rg in id a d . ¿ Q u ié n j

p o d rá d u d a r q u e se rá u n a g ra n f e l i -

c idad , y u na espec ia l de l ic ia en la

g lo r i a e l c o n te m p la r a q u e l l a sa n t a

h u m a n i d a d ele n u e s t r o a d o r a b l e R e -

d e n to r? A q u e l lo s o jo s c o m o d o s so -

l e s r e v e rb e ra n t e s d e l u z . a q u e l l a f r e n -

: t e de r e a l m a je s t a d , a q u e l lo s l a b io s

e n q u e se h a d e r ra m a d o l a g ra c i a ,

a q u e l ro s t ro d e d iv in a l h e rm o su ra e n

e l cua l los mismos ánge les desean es-

t a r s i e m p re m i ra n d o ? S í ; Je su c r i s to ,

h e rm o so e n su fo rm a so b re t o d o s l o s

hi jos de los hombres, se rá , en su eon-

339



d o

cú ü

su s l l a m a s A s í , e l Co ra z ó n

d e Je sú s se rá e n l os e sp l e n d o re s d e

la g lor ia , la e te rna de l ic ia de los

sa n io s .

Práctica.

M e d i t a r á m e n u d o e n l a

g lo r i a p a r a a l e n t a r se e n l a s f a t i g a s

y consola rse en los t raba jos de la

v ida .

O r a c i ó n

Co ra z ó n d e Je sú s , so l d iv in o d e

a b r a s a d o r e s r a y o s , q u e a l u m b r a i s d u l -

c e m e n te , y d e l i c io sa m e n te i n f l a m á i s

á ios santos en e l c ie lo : Cordero ce-

l e s t i a l q u e so i s l a a n to rc h a r e sp l a n -

d e c i e n t e d e l a c iu d a d e t e r n a , q u e c o n

Vos no necesi ta de o t ro so l n i de o t ra

luz , ¿cuá ndo l leg ará e l d ichoso d ía ,

Sa lv a d o r m ío , e n q u e y o o s m i re c a -

ra á ca ra a l lá en la g lor ia , y contem-

ple la luz de vue st ro s o jos , y la se re -

n id a d d e v u e s t r a f r e n t e , y l a g ra c i a

d e v u e s t ro s l a b io s , y l a i n d e c ib l e h e r -

m o su ra d e v u e s t ro se m b la n te ? ¿ c u á n -

d o v e r é f u l g u r a r e s a s " l l a g a s a m o r o -

sa s q u e e s t a rá n c o m o d i sp a ra n d o a r -

d i e n t e s f l e c h a s q u e h i e ra n d u l c e m e n -

t e l o s c o ra z o n e s? ¿ c u á n d o m e a b i s -

m a ré e n l a c o n te m p la c ió n d e a q u e l ;

a m a n t e y d i v i n o C o r a z ó n q u e fu é m i

m o r a d a , y m i su a v e n id o , y m i r i c o

tesoro acá en la t i e r r a ? ¡o h Se ñ o r

Se ñ o r Je sú s a b re v i a d s i os place, el

t i e m p o d e m i p e re g r in a c ió n e n e s t e

dest ie rro , á f in de que y o p u e d a v o -

l a r á g o z a ro s y á c o n te m p la ro s e n l a ¡

e x c e l s i t u d d e v u e s t r a g lo r i a "H a -

I b i t a d o h e , c o n lo s h a b i t a n t e s d e Cé -

d a r , e l v a l l e t e n e b ro so , y m i a lm a

h a a n d a d o m u c h o t i e m p o p e r e g r i -

j ñan do. (1) Ac ab e ya , Señ or , e l sue-

\

I

(l> Fsalín. CXIX, 6.

s i " " —

313



lo para l legar a c ie lo ; te rmine de una

v e z

el

d e s t i e r ro p a r a r e g r e s a r

á la

p a t r i a , r ó m p a n s e

al fin las

a t a d u r a s

d e

la

m o r t a l i d a d , p a r a e n t r a r l i b r e

á

la

i n m o r t a l

y

e t e r n a v i d a C o r a -

z ó n

de

J e s ú s ,

os

se re i s

mi

de l ic ia ,

m i a m o r y mi c o n te n to e n l o s e sp l e n -

d o r e s

de la

g lo r i a c e l e s t i a l . A m é n .

" H I I V I N - O S

AL

SAGRADO CORAZÓN

P R O P I O S P A R A C A N T A R S E EN SU MES

I

E l n i d o de la p a l o m a .

Corazón santo

De mi Señor:

Oy e mi canto

De fe y de amor.

E n

el

C a l v a r i o

U n c r u e l s o l d a d o ,

E n tu c o s t a d o

L a n z a c l a v ó ;

Y

de la

h e r i d a

L u e g o d e s a g u a

D e s a n g r e

y

a g u a

U n rio de a m o r .

Corazón santo, etc



- - y

L a f i e l p a l o m a

E n e s a h e r i d a

H a l l ó g u a r i d a ,

N i d o y m a n s i ó n :

C u a n d o l a e m p u j a

E l v i e n t o d u r o ,

P u e r t o e s s e g u r o

T u C o r a z ó n .

Corazón -santo, etc.

E n l a c a v e r n a

D e a q u e l c e r c a d o

Q u i e r e s u A m a d o

O í r s u v o z ;

D e l n e g r o a v e r n o

E l c r u e l m i l a n o

A l l í c e r c a n o

J a m á s l l e g ó : '

Corazón santo, etc.

D e l m u n d o e l r u i d o

A l l á n o a s o m a ,

< L a f i e l p a l o m a

M o r a a l l í e n p a z :

- r

A l l í s e l a v a

E n a g u a p u r a .

A l l í m u r m u r a

S u a v e c a n t a r :


S a u g r e d i v i n a

A l l í l a a l i e n t a .

1

Y l a s u s t e n t a

D u l c e m a n j a r .

Y e u b l a n d o n i d o

A s u s p o l l u e l o s

C o n m i l d e s v e l o s

L o s v a á c u i d a r .


O h d u l c e l l a g a

P u r p ú r e a r o s a »

E n e s t a c h o z a

Q u i e r o v i v i r ;

Y e n t í m o r a n d o ,

C u a l J o b b e n d i t o ,

E n m i n i d i t o

Q u i e r o m o r i r




I I

S a n g r e y a g u a

¡ C o r a z ó n d e l R e y q u e a d o r o ,

C a s a s a n t a d e o r a c i ó n .

E n tí e n c u e n t r o u n g r a n t e s o r o

Y d u l c í s i m a m a n s i ó n

L l a v e d e o r o f u é l a l a n z a

Q u e e n t u s a n t o p e c h o , a b r i ó

U n a p u e r t a d e e s p e r a n z a

S i e m p r e f r a n c a a l p e c a d o r :

D e e s a f u e n t e d i m a n a r o n

A m b o s r í o s d e r e d e n c i ó n ,

S a n g r e y a g u a q u e b r o t a r o n

D e l S a g r a d o C o r a z ó n :

E l o g u a q u e e n e l b a u t i s m o

L a v a la c u l p a d e A d á n ;

S a n g r e q u e e n s u c u e r p o m i s m o

N o s n u t r e e n e l . s a c ro a l t a r :

a - — • • • —

A g u a d e p e r e n n e f u e n t e

Q u e e l p e c a d o h a d e b o r r a r ,

S a n g r e p r e c i o s a é h i r v i e n t e

P a r a al a l m a c o n f o r t a r .

O h C o r a z ó n d u l c e y s a n t o ,

M o r a d a d e d i c h a y p a z ,

E n t i g i m o , y á t i c a n t o

L e j o s d e l m u n d o f a l a z .

P u e s s i l a t ó r t o l a l l o r a

N o c h e y d í a s u v i u d e d a d ,

M i a l m a a q u í g i m e y d e p l o r a

S u m i s e r i a y s u r u i n d a d .

C u a n d o a c a b e , o h D i o s m i v i d a

Y m e v e n g a s á j u z g a r ,

M e h a l l a r á s d e n t r o e s t a h e r i d a

Y a l l í m e h a s d e s e n t e n c i a r :

Y e n e l c i e l o a l f i n , t r i u n f a n t e ,

A l a b a r é t u b o n d a d ,

Y á t u C o r a z ó n a m a n t e

C a n t a r é e n l a e t e r n i d a d



I I I

El soberano Key.

C o r a z ó n d e . 'J ej si is E e y s o b e r a n o ,

K e c i b e c o n m i a m o r m i a d o r a c i ó n ,

Q u e , p u e s d e s í t e a r r o j a el m u n d o i n s a n o

"i o t e d o y m i a l m a y v i d a y c o r a z ó n

Y o t e m i r o á J a p u e r t a d e la a m a d a .

D i c i é n d o i e : " ¡ o h - h e r m a n a m í a y e s p o s a

^ A b r e m e á n ü l a p u e r t a d e t u - c h o z a

Q u e la l l u v i a m i s m i e m b r o s e m p a p ó :

D e m i c a b e z a , 7 ni c a b e l l o t o d o

j

E l r o c í o d e l a n o c h e h a h u m e d e c i d o :

D e l f r í o . 'd e l c i e r z o h e l a d o e s t o y t r a n s i d o

A b r e m e l u e g o , h e r m a n a , á b r e m e p u e s . . .

O h m i J e s ú s D e p a r e n p a r m i p e c h o

A b r e s u s p u e r t a s á s u b i e n a m a d o ;

E n t r a S e ñ o r : a q u í e s t a r á s g u a r d a d o ' *

Y el m u n d o a q u í , n o t e h e r i r á o t r a v e z :

A l l á t e a r r o j a e l s i g í o " de

1

s u s e n o ,

I A t u s m i n i s t r o s b u r l a ; á t u s e s p o s a s -

• | L a s d i s p e r s a c o n l e y e s o m i n o s a s ;

') A l o s n i ñ o s l o s r o b a p a r a s í .

< " N o q u e r e m o s q u e r e i n e e n t r e n o s o t r o s , "

D i c e c o n lo s j u d í o s e n f u r e c i d o s ;

Y á l a I g l e s i a c o n m u e v e n l o s r u g i d o s

C o n q u e l a a t a c i e n l o c o f r e n e s í .

L e v á n t a t e S e ñ o r j u z g a t u c a u s a

N o s e e n v a n e z c a c o n t r a t í ' e l i m p i o ;

Q u e s i e n t a " de t u b r a z o e l ' p o d e r í o ,

Q u e h u n d a á t u s e n e m i g o s t u q u e r e r :

Y q u e t u C o r a z ó n m a n s o y h u m i l d e ,

D e a m o r a r d i e n d o h a c i a e l m o r t a l h e l a d o ,

A l p o b r e c o r a z ó n d e j e i n f l a m a d o

E n e l f u e g o q u e v i e n e s á e n c e n d e r ;

Y q u e r e i n e s c o n c e t r o s o b e r a n o

S o b r e t o d o s l o s p u e b l o s y n a c i o n e s ,

Y q u e u n i d o s á t í l o s c o r a z o n e s , •

S e i n f l a m e n t o d o s e n tu . d u l c e a r d o r ;

Y á t u E s p o s a l a I g l e s i a l a i n c o r p o r e s

C o n l a a l m a S i o n d o n d e g l o r i o s o h a b i t a s ,

Y q u e t u C o r a z ó n á d o l a i n v i t a s

L a a b r i g u e s i e m p r e e n e l e t e r n o a m o r



| i v

E l f i e l a m i g o .

H o y t e o f r e z c o

D u l c e D u e ñ o ,

C o n e m p e ñ o m i o r a c i ó n :

B u s c o c a s a ,

B u s c o n i d o ,

H o y t e p i d o e l C o r a z ó n :

T r i s t e a n d a b a ,

V a g a b u n d o ,

D e e s t e m u n d o e n e l e r i a l :

L a s c r i a t u r a s

M e a t r a í a n ,

Y m e h a c í a n m á s c r i m i n a l :

Y o b u s c a b a ,

M a s e n v a n o ,

U n h e r m a n o , u n c o r a z ó n ;

T o d a s e r a n

B u s i o n e s ,

Y t r a c i o n e s y f i c c i ó n :

N i c o n t e n t o

N u n c a h a l l a b a ,

N i e n c o n t r a b a d i c h a y p a z ;

N e g r a v i d a

G r a n q u e b r a n t o

L u t o y l l a n t o h a l l é n o m á s .

Y a p e r d i d a

L a e s p e r a n z a ,

D e s c o n f i a n z a s ó l o v i ,

Y e n o j a d o

C o n m i s u e r t e ,

A la m u e r t e s o n r e í ;

M a s m i r ó m e

D u l c e a m i g o ,

T e s t i g o d e m i p e n a r ,

Y m e d i j o :

" V e n c o n m i g o

S ó l o a b r i g o e n m í h a s d e h a l l a i ;<

Q u e á q u i e n p e s a

P e n a a m a r g a ,

Y o á s u c a r g a a l i v i o d o y " ;

Y u n a p u e r t a

D e e s p e r a n z a

D u r a l a n z a e n é l m e a b r i ó ;



M-

Y e n l a c r u z

P o r m í y a m u e r t o

H á m e a b i e r t o el C o r a z ó n .

O h A r c a s a n t a

D u l c e p u e r t a

S i e m p r e a b i e r t a h a b i t a c i ó n

Y o t e a d o r o ,

S a c r a h e r i d a :

M i g u a r i d a e n t í p o n d r é

Q u e e n t u s e n o

Y o e s c o n d i d o

E n m i n i d o m o r i r é

=V5

I {

HOMENAJE

DE

G R A T I T U D Y R E P A R A C I O N

AL


POR EL SIGLO QUE PASÓ.

Co ra z ó n d e J e s ú s , u n i d o s u b s t a n -

c i a l rn e n te á la D iv in id a d , y p o r l o

m i s m o C o r a z ó n d e l v e rd a d e ro D io s ,

y o t e a d o r o p r o f u n d a m e n t e h u m i l l a -

do a n t e t u s o b e r a n a g r a n d e z a . A l

t e rm in a r , Se ñ o r , e s t e ú l t im o s ig lo

q u e t a n to t e h a p e r se g u id o , ¡q u é i n -

m e n s o c ú m u l o d e fa v o re s y d e g ra - j

c ias nos has concedido , que nos exi -

g e n t o r r e n t e s d e a m o r y d e a g ra d e - |

c im ie n to Cie n a ñ o s m á s d e a c o m - j

p a ñ a rn o s e n l a s a m a r g u r a s d e e s t e j

dest ie rro c ien años más de sacr i f ic a -

1



ros un mi l ló n ele veces cada d ía p or >

am or nu es t ro en los a l t a res ; c i en años ,

m á s de e s t a r v i v i e ndo c on nos o t r o s

de d í a y de noc he e n nue s t r o s t a be r -

ná c u l o s ; c i e n a ños m á s de o i r be n i g -

no nue s t r a s que j a s , de r e c i b i r nue s -

t r a s s úp l i c a s , ele a g ua r da r nue s t r a s

v i s i t a s ; c i e n a ños m á s de a l i m e n t a r

c on t u c ue r po y s a ng r e nue s t r a s a l -

m a s , f o r t a l e c i é n d o n o s c o n t r a n u e s -

t r o s e ne m i gos , y c ons o l a ndo nue s t r a s

pe na s , y a l e n t a ndo nue s t r a de b i l i da d

y f laqueza; cien años más de sal i r por

nu e s t r a s c a l l es , e n m uc h a s r e g i one s

p r i va do de l c u l t o púb l i c o , oc u l t á ndo -

t e c om o un m a l he c ho r , pa r a s e r v i r

de v iá t i co á tus s i e rvos enferm os ; .

c i en añ os má s de v ida eu car í s t i c a , so-

l i t a r i a , m i s t e r i o s a , y de s de ña do po r

e l m u ndo , que e s t a ndo e n m e d i o de

< é l , no t e conoc e . Y en vez de am or ;

< a r d i e n t e , de g r a t i t ud i nm e ns a , de •

f ^ ' - — M

< a f e c t o s i n f l a m a dos y r e nd i dos c o r a - í \

< , zones , no t e hemos cor respondido s i - | >

no c on ne g r a s y ho r r i b l e s i ng r a t i t u -

de s : b l a s f e m i a s i na ud i t a s , l i b r o s i m -

p í o s , e s t a t ua s l e v a n t a d a s á t u s m á s

e nc a r n i z a dos e ne m i gos , pe r s e c uc i ón

á cuanto es tuyo y de tu serv ic io :

persecución á tu cul to y á tus l eyes ,

á tus mini s t ros y á tus esposas , á tus I

Vicar ios los sumos Pont í f i ces y á los

Obispos , á los adul tos y á los n iños

j

Al e j a m i e n t o de l o s d i v inos M i s t e r i o s,

e n f r i a m i e n t o de l a c a r i da d e le m u-

chos , pérdida e le l a fe y protecc ión á

5 he r e j e s , t i b i e z a y ne g l i ge nc i a e n

l o s que ha c e n p r o f e s i ón de s e r v i r t e .

| I ng r a t i t ud e s , o f e ns a s , o l v i do y pe c a -

dos , desprec io y sacr i l egios , he aquí

l a c o r r e s ponde nc i a c on que he m os

; pa g a do t u a m or y t u s m e r c e de s Co-

r a z ón a do r a b l e , Co r a z ón m i s e r i c o r - i >

d i oso , pe r dón p o r t a n t a s o f e ns a s pe r -



d ó n p o r t a m a ñ a s d e s l e a l t a d e s Q u e -

re m o s a q u í o f r e c e r t e , c o n n u e s t ro s

p o b re s c o ra z o n e s , t o d o s l o s h o m e n a -

j e s d e h o n o r , t o d a s l a s o b ra s d e r e p a -

rac ión , todos los ac tos de amor y de

desagravio que en este s ig lo te ha-

y a n o f re c id o los c r i s t i a n o s p o r t o d o

e l univ erso . Sí , Señ or: todo s los

a fe c to s q u e h a n in f l a m a d o lo s c o ra -

z o n e s , t o d a s l as l á g r im a s d e v o ta s q u e

han l lorado los o jos: todas las v is i tas

q u e h a s r e c ib id o e n t u s t e m p lo s ; t o -

:

das las orac iones y las preces que en

tu presenc ia han rezado los sabios;

t o d a s l a s Misa s , t o d a s l a s c o m u n io -

n e s sa c ra m e n ta l e s y e sp i r i t u a l e s q u e

se h a n h e c h o d u ra n t e e l s i g lo q u e

j t e rm in a , t o d o , t o d o , u n id o c o n lo s

c á n t i c o s d é l o s se ra f in e s y c o n l a s a l a -

b a n z a s q u e l o s sa n to s t e t r i b u t a n e n

e l c ie lo , todo lo ofrezco en homena-

j e d e a m o r , d e a g ra d e c im ie n to , d e

-

d e sa g ra v io y d e r e p a ra c ió n , p o r l o s

pecados de l s ig lo .

Cie n c o ra z o n e s , q u i s i e ra , Se ñ o r t e -

| n e r , p a ra a m a r t e , y c i e n l e n g u a s p a -

r a p r e g o n a r t u s a l a b a n z a s C o r a z ó n

sa n to , Co ra z ó n d iv in o p e rd o n a b o n -

d a d o so n u e s t r a s c u lp a s , r e c ib e n u e s -

t r a s a d o ra c io n e s , e sc u c h a n u e s t r a s

¡ p l e g a r i a s , y d e r ra m a so b re n o so t ro s ,

j y en espec ia l so bre esta Dióc esis q ue

' e n t e ra m e n te t e e s t á c o n sa g ra d a , t u s

copiosas bendic iones, á f in de que ,

' l o s q u e t e d e sa g ra v i a m o s y b e n d e c i -

| m o s e n e l t i e m p o , a l g ú n d í a t e g o -

j c e m o s y a l a b e m o s e n l a e t e rn id a d .

A m é n .

Pu ed en rezares l a s Le tan ías ap ro b ad as d e l Sag ra -

do Corazón de Jesús .



J í —

r

INDICE

Al devo to del Sagr ado Cor azón 3

Or aciones par a o í r l a .San ta Misa en un ión

d el S a g r a d o C o r az ó n d e J e sú s . . . . 5

E jer c ic io pa ra l a S a nt a C o mu ni ón . . . . 2 3

Visita á la B i e n a v e n t u r a d a M a r g a r i t a M a r í a

A ' . acÓqne, que puede hacer se e l d ía 17

d e c a d a m e s 31

Cuai r o homenajes a l Sagr ado Cor azón de

J e s ú s , 39

Desagr av io a l Sagr ado Cor azón d e Jesús,

por e l r obo sacr i lego 47 ¡

TRIDUO DEVOTO AL SAGRADO CORAZON

DE JESÚS 51

Pr imer d ía .— L a s amar gur as del Cor azón de

Jesucr i s to 58 ¡



Seg u n d o d ía . —El amo r q u e n o s t i en e y l es

fav o res q u e ROS l i a c e . . . . . . .

Terc e r d í a .— Ex ce len c ias y v i r tu d es d e l

S a n t o Co razó n

EJERCICIO EN HONOR DE LAS INSIGNIAS

DEL SAGRADO CORAZÓN

P r i m e r d ía

S e g u n d o d í a

T e r c e r d í a

C u á r t o d ia

Oración final

P l e g a r i a . . . . • . . . . •

NOVENA EN HONOR DEL SAGRADO CORA-

ZON DE JESJÍS, para ho nr ar sus pri nci-

p a l e s d o lo res

P r i m e r d ía

O r a c i ó n f in a l p a ra lo d o s los d ías

S e g u n d o día

Tercer d í a

C u a r t o d ia

Qu in to d ía

Sex to d ía

S é p t i m o dia

O c t a v o d i a 1 4 2

Ul t imo d ia 147

Do lo r es d e l Co ra zó n amab le d e J esu cr i s to . 1 5 2

L e t a n í a s d e l S a g r a d o C o r a z ó n d e J e s ú s . . . . 1 5 7

NUEVE MEDITACIONES DEL SAGRADO CO-

RAZÓN DE JESÚS, para o tros tantos d ías

de re t i ro , ó p ara n u ev e p r imero s v ie r -

n e s d e mes .

P r i m e r á m e d i t a c i ó n . — D e l a s l l a g a s d e J e -

su cr i s to y d e su Co razó n 163

S e g u n d a m e d i t a c i ó n .—D e ¡a en t r ad a y s a -

l i d a a l S a g r a d o C o r a z ó n d e J esú s . . 1 6 6

T e r c e r a m e d i t a c i ó n .— P o r q u é q u i s o J e s u -

cris to q u e f u e s e h e r i d o su cos tad o . . 170

C u a r t a m e d i t a c i ó n . — P o r q u é q u i s o J e s u -

c r i s to s e r h e r id o en e l co s tad o d ere -

c h o i

7 5

Q u i n t a m e d i t a c i ó n . — P o r q u é q u i s o J e s u -

cris to s e r h e r i d o en e l co s tad o d erech o

d e s p u é s d e s u m u e r t e 17S

S e x t a m e d i t a c i ó n .—El Co razó n d e J esú s ,

t r o n o d el amo r d iv in o 1 8 3

S é p t i m a m e d i t a c i ó n . — E l C o r a z ó n d e J e s ú s ,



o b r a m a e s t r a de l Esp í r i tu San io , q u é

es to d o amo r 1 8 7

O c t a v a m e d i t a c i ó n . — D e la u n ió n p erso n a l

d e l C o r a z ó n d e J esú s co n e l Verb o ,

p r i n c i p i o d e a m o r 1 9 3

N o v e n a m e d i t a c i ó n . — S i n g u l a r e x c e l e n c i a

d e l S a g r a d o C o r a z ó n d e Jesú s y su ar -

d i e n t e a m o r á D i o s 1 9 7

MES DEL SAGRADO CORAZON DE JESÚS, Jar-

dín de sus t í tu los , oficios y d i g n i d a d e s ,

c o n f o r m e á l a S a g r a d a E s c r i t u r a . . . 2 0 3

D í a p r i m e r o . — E l Co razó n d e J esú s , A b o -

g ad o f i e l , Arb o l de v id a 2 0 S

D í a s e g u n d o . — E l C o r a z ó n d e J esú s , B lan -

co d e amo r y d e co n t r ad icc ió n . . . . 2 1 1

Día t res . — El Co razó n d e J esú s , C amin o

s e g u r o , C u s t o d i o n u e s l r o 2 1 4

D í a c u a t r o . —E l C o r a z ó n d e J e s ú s , D o m i -

n a d o r y D u e ñ o d e l o s co razo n es . . . 2 1 S

Día c in co .—El Co razó n d e J esú s es e l Co -

razó n d e n u es t ro Esp o so , e s co g id o en -

t re mi l l a res 2 2 1

D í a s e i s . — E l C o r a z ó n d e Jesú s , F lo r d e l

C a m p o , F r u t o s u b l i m e d e la t ierra . . 22 4

7

D í a s i e t e .— El Co razó n d e J e s ú s es n u es l ro

Gu ia 2 2 7

D í a o c h o . — E l C o r a z ó n d e J e s ú s , H u e r t o

c e r r a d o 2 3 1

D í a n u e v e . — E l C o r a z ó n d e J e s ú s , i m á n d e

lo s co razo n es 2 3 4

D í a d i e z . — E l C o r a z ó n d e J e s ú s , n u e s t r o

J u s l o y n u e s l r o Ju ez 2 3 8

D í a o n c e . —El Co razó n d e J esú s , Lu z d e

las a lmas • 2 4 2

D í a d o c e .— E l C o r a z ó n d e J esú s , M é d i c o

s a l u d a b l e 2 4 6

D í a t r e c e . — E l C o r a z ó n d e J e s ú s , M i n a r i -

q u í s i m a 2 5 0

D í a c a t o r c e — E l C o r a z ó n d e J esú s , M o d e -

lo d e l n u e st ro . . . 2 5 4

D ía q u i n c e . —E l C o r a z ó n d e J esú s , Nid o d e

a m o r 2 5 8 '

D ía d iez y s e i s .—E l Co razó n d e J esú s , Or-

n a m e n t o de la Ig les i a 2 6 2

D í a d iez y s i e t e .—El Co razó n d e J e s ú s , P a -

ra í so d e d e le i t es 2 6 7

D í a d iez y o c h o . — E l C o r a z ó n d e J e s ú s , P e -

l i can o en l a so led ad 2 7 1

3 6 5



D í a d i e z y n u e v e .— E l C o r a z ó n d e Jesú s ,

P r i m e r o y últ im o, Prin cipi o y fin . . .

D í a v e in te .— El Co razó n d e J esú s , P ro p i -

c i a to r io y p ro p ic i ac ió n p o r n u es t ro s p e -

cad o s

D í a v e i n t i u n o . — E l C o r a z ó n d e J e s ú s , Q u e -

r id o d e l a lma

D í a v e i n t i d ó s . — E l C o r a z ó n d e J e s ú s , R a -

c imo d e c ip ro

Día v e in t i t rés .—El Co razó n d e J esú s , Ra íz

d e D a v i d

D í a v e i n t i c u a t r o . — E l C o r a z ó n d e J e s ú s ,

Ro ca d e fo r t a l eza

D í a v e i n t i c i n c o . — E l C o r a z ó n d e J e s ú s , Rey-

d e co razo n es

Día v e in t i s é i s

Día v e in t i s i e t e .—E l Co razó n d e J esú s , San -

tu ar io d e l a Div in id ad

D í a v e i n t i o c h o . — E l C o r a z ó n d e Jesú s , T e-

so ro in es t imab le

D í a v e i n t i n u e v e . — E l C o r a z ó n d e J esú s ,

Un ico b ien d e l a lma

D í a t r e i n t a . — E l C o r a z ó n d e Jesú s , Vid a

- d e l a l m a

275

2 7 9

2S3

2S7

292

297

301

3 0 6

3ii

315

320

324

á

f

ía t re in ta y u n o . —El Co razó n d e [esú s ,

Ce lo so d e l as a lmas 3 2 8

Día t re in ta y d o s . —El Co razó n d e J esú s ,

E s p e r a n z a d e l o s q u e m u e r e n e n su

a m o r

3 3 3

Día t re in ta y t r e s . — E l Co razó n d e J esú s ,

Del i c i a d e lo d o s lo s San to s 3 3 8

HIMNOS AL SAGRADO CORAZÓN, propios

p a r a c a n t a r s e e n su mes .

I. El n i d o d e la p a l o m a 3 4 5

I I . S a n g r e y a g u a 3 4 8

I I I . E l S o b e r a n o R e y 3 5 0

I V . E l f i e l amig o 3 5 2

H o m e n a j e d e g r a t i t u d y r e p a r a c i ó n a l Sa -

g r a d o C o r a z ó n d e J e s ú s , p o r el s ig lo

(

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a s ó

• • • . 35 5

jardín del sagrado corazón mes.pdf

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