informe de fiscalizaciÓn dos programas de … · afd accións formativas dirixidas...

150
INFORME DE FISCALIZACIÓN DOS PROGRAMAS DE PROMOCIÓN DO EMPREGO EXERCICIO 2009

Upload: phungkhuong

Post on 10-Dec-2018

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

INFORME DE FISCALIZACIÓN DOS PROGRAMAS DE PROMOCIÓN DO

EMPREGO EXERCICIO 2009

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

Índice - 3

ÍNDICE

RESUMO EXECUTIVO ................................................................................................................................................. 9

I. INTRODUCIÓN ....................................................................................................................................................... 19 I.1. ANTECEDENTES DA FISCALIZACIÓN .............................................................................................. 19 I.2. OBXECTIVOS, ALCANCE E LIMITACIÓNS ........................................................................................ 19 I.3. NORMATIVA REGULADORA ........................................................................................................... 20

II. POLÍTICAS ACTIVAS DE EMPREGO ................................................................................................................... 21 II.1. CONTEXTO ACTUAL DAS POLÍTICAS ACTIVAS DE EMPREGO ....................................................... 21 II.2. POLÍTICAS ACTIVAS DE EMPREGO NA COMUNIDADE AUTÓNOMA ............................................ 24 II.3. APROXIMACIÓN Ó IMPACTO SOBRE O EMPREGO ....................................................................... 30

III. PROGRAMAS DE GASTO. PLANIFICACIÓN, FINANCIAMENTO E DESTINATARIOS ................................. 35 III.1. PROGRAMAS ORZAMENTARIOS. EVOLUCIÓN E EXECUCIÓN...................................................... 35 III.2. DESTINATARIOS DAS AXUDAS ..................................................................................................... 43 III.3. FINANCIAMENTO DOS PROGRAMAS ........................................................................................... 47

IV. PROGRAMAS DE PROMOCIÓN DO EMPREGO .............................................................................................. 52 IV.1. ANÁLISE OPERATIVO E RESULTADOS DA INSERCIÓN E ESTABILIDADE NO EMPREGO ............... 52

IV.1.1. PROGRAMAS DE COOPERACIÓN CON EE.LL. E OUTRAS ENTIDADES ............................. 52 IV.1.2. PROGRAMAS DE APOIO Á CONTRATACIÓN E Ó EMPREGO AUTÓNOMO ...................... 64

IV.2. ANÁLISE DOS PROCEDEMENTOS DE XESTIÓN ............................................................................. 73 IV.2.1. ASPECTOS COMÚNS ........................................................................................................ 73 IV.2.2. PROGRAMAS DE COOPERACIÓN CON EE.LL. E OUTRAS ENTIDADES ............................. 74 IV.2.3. PROGRAMAS DE APOIO Á CONTRATACIÓN INDEFINIDA................................................ 79

V. PROGRAMAS DE AXUDAS A OUTRAS INSTITUCIÓNS DO MERCADO DE TRABALLO .............................. 83 V.1. AXUDAS A CENTRAIS SINDICAIS ................................................................................................... 85 V.2. AXUDAS Á PARTICIPACIÓN INSTITUCIONAL ................................................................................ 91 V.3. AXUDAS PREVIAS Á XUBILACIÓN POR REESTRUTURACIÓN DE EMPRESAS ................................ 93

VI. FEITOS POSTERIORES......................................................................................................................................... 96

VII. RECOMENDACIÓNS .......................................................................................................................................... 97

VIII. ALEGACIÓNS ................................................................................................................................................... 101

IX. RÉPLICAS ............................................................................................................................................................ 119

X. ANEXOS ............................................................................................................................................................... 137 Anexo I. Obxectivos por programas orzamentarios ............................................................................. 139 Anexo II. Execución de gastos por capítulo (obrigas orzamentarias). 2009. (Euros) ........................... 140 Anexo III. Evolución do gasto por programas (obrigas orzamentarias). 2007-2009. (Euros) .............. 141 Anexo IV. Axudas ós concellos e nivel de desemprego. (Euros) .......................................................... 142

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

Índice - 4

Anexo V. Entidades públicas beneficiarias dos programas de cooperación institucionais. Ano 2009. (Euros) ................................................................................................................................................. 144 Anexo VI. Programas de cooperación institucionais: prelación polo criterio de interese xeral. (Euros)145 Anexo VII. Programas de cooperación institucionais: prelación total e contías das axudas concedidas. (Euros) ................................................................................................................................................. 148 Anexo VIII. Concentración de axudas concedidas ás organizacións e asociacións empresariais. 2009. (Euros) ................................................................................................................................................. 149 Anexo IX. Acumulación de axudas concedidas ás organizacións sindicais e entidades afíns 2009. (Euros) ................................................................................................................................................. 150

Índice de cadros e ilustracións

Índice de Cadros e Ilustracións - 5

Índice de cadros e ilustracións Cadro 1: Liñas de axudas por subfuncións e programas orzamentarios 2009. (Euros) .................................................................27 Cadro 2: Evolución de variables de emprego 2005-2009. (Euros) ...............................................................................................31 Cadro 3: Evolución dos recursos e beneficiarios das axudas. (Euros) ...........................................................................................32 Cadro 4: Evolución dos recursos e beneficiarios das axudas. Incentivos á estabilidade laboral. (Euros) ........................................34 Cadro 5: Subfuncións e programas da área de emprego. (Euros) ................................................................................................36 Cadro 6: Evolución de obrigas e compromisos por subfuncións 2005-2009. (Euros) ...................................................................38 Cadro 7: Execución do orzamento de gastos 2009 por programas. (Euros) .................................................................................39 Cadro 8: Evolución da execución do orzamento de gastos 2005-2009. (Euros) ...........................................................................39 Cadro 9: Execución do orzamento de gastos 2009 por clasificación orgánica. (Euros) .................................................................40 Cadro 10: Execución do orzamento de gastos 2009 por clasificación económica. (Euros) ............................................................41 Cadro 11: Transferencias correntes e de capital 2009. (Euros)....................................................................................................42 Cadro 12: Entidades públicas e institucións sen fins de lucro con axudas superiores a 300 mil euros. (Euros) ..............................44 Cadro 13: Concellos beneficiarios de axudas superiores de 300 mil euros en 2009. (Euros) ........................................................45 Cadro 14 : Empresas beneficiarias de axudas superiores a 300 mil euros en 2009. (Euros) .........................................................46 Cadro 15: Institución públicas que percibiron axudas superiores a 300 mil euros en 2009. (Euros) .............................................47 Cadro 16: Obrigas orzamentarias con modalidade de financiamento 2009. (Euros) ....................................................................47 Cadro 17: Execución de proxectos de gasto por modalidade de financiamento. (Euros) ..............................................................48 Cadro 18: Fondos finalistas estatais 2009. (Euros) .....................................................................................................................50 Cadro 19: Desviacións de financiamento. (Millóns de euros) ......................................................................................................51 Cadro 20: Evolución gasto Programas de Cooperación e Programas mixtos ................................................................................52 Cadro 21: Entidades beneficiarias de programas de cooperación por importes superiores a 300 mil euros. (Euros) ......................54 Cadro 22: Reiteración na contratación de traballadores .............................................................................................................56 Cadro 23: Axentes de emprego EE.LL. 2009. (Euros) .................................................................................................................57 Cadro 24: Axudas PPCC institucionais 2006-2009 con importes superiores a 500 mil euros. (Euros) ..........................................59 Cadro 25: Expedientes de axudas PPCC institucionais analizados 2009. Obxecto .......................................................................60 Cadro 26: Relación de entidades con axentes de emprego .........................................................................................................62 Cadro 27: Evolución dos compromisos de gasto en axudas á contratación e emprego autónomo. (Euros) ...................................66 Cadro 28: Evolución do número de traballadores con axudas á contratación e emprego autónomo ............................................67 Cadro 29: Evolución de empresas beneficiarias das axudas á contratación e autónomos ............................................................68 Cadro 30: Empresas beneficiarias por importe superior a 250 mil euros. 2005-2009. (Euros) .....................................................70 Cadro 31: Selección de empresas beneficiarias de axudas para integración discapacitados 2006-2009. (Euros) ..........................71 Cadro 32: Seguimento do emprego e da taxa de estabilidade en empresas beneficiarias. (Euros) ................................................72 Cadro 33: Expedientes revisados PPCC. (Euros) .........................................................................................................................75 Cadro 34: Liñas e expedientes seleccionados para revisión. Programas estabilidade. (Euros).......................................................79 Cadro 35: Expedientes aprobados, denegados e reintegros ........................................................................................................80 Cadro 36: Institucións do mercado de traballo. (Euros) ..............................................................................................................84 Cadro 37: Axudas a actividades ordinarias das centrais sindicais. (Euros) ...................................................................................86 Cadro 38: Axudas para a creación de gabinetes de asesoramento centrais sindicais. (Euros) ......................................................89 Cadro 39: Axudas plans formación centrais sindicais. (Euros) .....................................................................................................90 Cadro 40: Axudas directas á participación institucional. (Euros) .................................................................................................91 Cadro 41: Axudas previas á xubilación en reestruturación de empresas. (Euros) .........................................................................94

Abreviaturas

Abreviaturas - 7

Abreviaturas

AEDL Axentes de emprego de desenvolvemento local

AFD Accións formativas dirixidas prioritariamente a desempregados

CE Constitución Española

EIL Empresas de inserción laboral

FEGAM Federación Galega de Municipios

FIP Plan formación e inserción profesional

FSE Fondo social europeo

FSO Accións formativas para ocupados financiadas polo FSE

GRUMIR Grupos municipais de intervención rápida

IG Axudas á igualdade

INT Formación Intersectorial

IOB Axudas a información orientación e busca de emprego

ISSGA Instituto Galego de Seguridade e Saúde Laboral

OO.AA. Organismos autónomos

PPCC EE.LL. Programas de cooperación con entidades locais

PPCC Instit. Programas de cooperación con entidades institucionais

PIE Programas integrados de emprego

PRL Prevención de riscos laborais

RSE Responsabilidade social empresarial

SEC Formación Sectorial

SPEG Servizo público de emprego de Galicia

SPEE Servizo público de emprego estatal

SXPA Sistema de Xestión de Procedementos Administrativos

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

9

RESUMO EXECUTIVO

Como novidade neste exercicio, este resumo executivo substitúe ó apartado de Conclusións que

viña figurando nos informes de fiscalización de exercicios anteriores, ós efectos de ofrecer unha

visión de conxunto que facilite unha lectura selectiva dos distintos apartados do informe.

GASTO, PLANIFICACIÓN E FINANCIAMENTO NA COMUNIDADE AUTÓNOMA

Programas orzamentarios de gasto

No exercicio 2009 a Comunidade Autónoma de Galicia destinou 508,9 millóns de euros ós

distintos programas de gasto relacionados co emprego. Este importe redúcese, sen embargo, a

369,7 millóns cando nos referimos a obrigas orzamentarias, o que supón unha baixa execución

(68,42%), que parece estar relacionada coas medidas de axuste adoptadas ó final do exercicio

por razóns de estabilidade orzamentaria.

As políticas activas de emprego comprenden tres grandes áreas de actuación: o fomento do

emprego, a formación para o emprego, e o labor de intermediación que desenvolve o SPEG.

O deseño dos programas orzamentarios que a Consellería agrupa na función orzamentaria

“promoción do emprego e institucións do mercado de traballo” obedece en boa medida a este

esquema, diferenciando unha subfunción para o fomento do emprego (con tres programas);

outra para formación para o emprego (dous programas); outra para xestión e servizos xerais de

emprego (dous programas); e a última, referida a distintas institucións do mercado de traballo,

que dá cobertura a organismos públicos, organizacións sindicais e empresariais, cooperativas, e

actuacións de prevención.

Non existe, sen embargo, un programa específico para o labor de orientación e intermediación

desenvolvido directamente polo Servizo Público de Emprego de Galicia con obxectivos concretos

respecto a resultados medibles de empregabilidade e indicadores desta actividade.

Por outro lado, a existencia de programas horizontais de apoio dificultou unha cuantificación do

gasto dos programas específicos de promoción e formación, ó non reflectir estes tódolos gastos

relacionados directamente con esas finalidades, nin os indirectos procedentes deses servizos

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

10

xerais. Tampouco ó longo dos distintos exercicios existiu unha imputación de gastos uniforme ós

diferentes programas que posibilite un seguimento da súa evolución.

Con estas limitacións, no conxunto do gasto destacan as obrigas en promoción do emprego, que

representan o 54,58% das totais, fronte ás recoñecidas en formación, dun 24,95%. As

rexistradas en servizos xerais e outras institucións do mercado de traballo representan o 12,39%

e o 8,7% respectivamente. A evolución destas obrigas mostra, ademais, unha paulatina redución

das imputadas especificamente á promoción do emprego e á formación, fronte ó incremento dos

gastos xerais e gastos noutras institucións do mercado de traballo.

A descrición dos obxectivos e indicadores dos programas adoece das limitacións comúns

advertidas habitualmente nesta materia: estar definidos de forma xenérica e con carácter

reiterativo nos ámbitos estratéxico e operativo; non estar individualmente cuantificados nin

relacionados cos créditos orzamentarios; limitarse a cuantificar actuacións das Administracións

que van ser definidas pola actividade de terceiros; e a ausencia dun seguimento específico do

cumprimento dos obxectivos establecidos.

Financiamento

En boa medida, o financiamento destes programas procede do Estado (o 56%, con 207,5 millóns

de euros), que a través dunha Orde do Ministerio de Trabajo asigna os fondos de emprego a tres

bloques diferenciados de actuación, desglosando ademais os programas específicos nos que se

desagrega cada bloque co seu financiamento, condicionando respecto destes fondos as

actuacións e a planificación por parte da Comunidade Autónoma.

Non obstante, o 37% das obrigas xeradas no exercicio 2009 (137,4 millóns de euros) teñen

como fonte de financiamento fondos propios libres da Comunidade Autónoma, e foron

destinadas a gastos de funcionamento (47 millóns de euros) e a transferencias (83 millóns), estas

últimas basicamente para complementar os programas estatais de fomento do emprego (62

millóns) e financiar organismos dependentes e distintas institucións do mercado de traballo (algo

máis de 20 millóns).

Respecto da xestión dos fondos finalistas estatais, mentres os dereitos recoñecidos se elevaron a

231,04 millóns de euros, as obrigas imputadas a créditos financiados con esa fonte de

financiamento ascenderon a 124,8 millóns de euros, polo que existiu unha desviación positiva de

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

11

financiamento de 106 millóns de euros, pouco coherente coa dispoñibilidade destes recursos, e

que suxire, dado o ingreso efectivo dos mesmos, o emprego noutras necesidades de gasto.

AXUDAS Ó FOMENTO DO EMPREGO

Deixando á marxe os programas de formación, que non foron obxecto de fiscalización específica

respecto deste exercicio, a revisión centrouse nos incentivos á promoción do emprego e noutros

incentivos de apoio ás distintas institucións do mercado de traballo xa citadas.

Dentro dos primeiros destacan os programas de cooperación con entidades locais e outras

Administracións distintas da local, con cinco liñas diferenciadas de axudas, así como os

programas de fomento do emprego e da estabilidade laboral, con 16 liñas distintas.

ANÁLISE OPERATIVO DAS AXUDAS

Programas de cooperación

Estes programas postos en marcha polos SPE (con financiamento estatal), maioritariamente con

entidades locais pero tamén con institucións sen fins de lucro, subvencionan a contratación de

desempregados co fin de promover o emprego mediante a achega de experiencia ós

traballadores.

Na Comunidade Autónoma de Galicia máis de 8.000 traballadores participaron no exercicio

2009 nestes programas, ós que se destinou máis de 100 millóns de euros de gasto. Aínda

tratándose de emprego temporal (contratos de nove meses ou un ano), constitúe unha medida

eficaz de ocupación, atractiva para as entidades beneficiarias na medida en que as axudas

atenden, con algunha excepción, ó 100% dos custos laborais. Máis do 85% dos traballadores

con contratos subvencionados están no sector público, ben sexa no sector público local ou no

ámbito do que se denomina emprego público institucional.

O impacto destes programas, que en xeral merece unha valoración positiva, presenta non

obstante os seguintes aspectos críticos:

• A evolución crecente do número de contratos subvencionados que mostra nos últimos anos a

información da Consellería acadouse mediante o reparto dos recursos entre un maior número de

traballadores, para os que se reduce o período medio de contratación.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

12

• As institucións contratantes –tanto Administracións como institucións privadas sen ánimo de

lucro– utilizan estes programas, nunha porcentaxe relevante de casos, para cubrir necesidades

estruturais de emprego (servizos de apoio e xestión prestados á propia organización), primando

desta forma en maior medida os intereses destas fronte ás posibilidades de inserción laboral dos

traballadores. No caso de entidades públicas, no contexto actual de limitacións das ofertas de

emprego, estas “contratacións estruturais” inciden negativamente tanto na lexitimidade do

ingreso dos traballadores (sen procedementos que garantan o principio de obxectividade ) como

nos principios de eficacia e eficiencia na xestión e asignación do gasto público.

• Por outro lado, advertiuse unha certa reiteración das vinculacións dos mesmos traballadores en

determinadas entidades en sucesivos anos, sobre todo nos programas de cooperación con

entidades locais (472 traballadores durante tres anos seguidos; ou 369 traballadores en catro

anos), que ademais de desvirtuar a finalidade perseguida incide na regularidade desas

contratacións.

• En boa parte dos proxectos parece existir un distanciamento do seu obxecto coas necesidades

do mercado de traballo que non asegura unha inserción laboral posterior, e que esixe que os

criterios de selección daqueles respondan en maior medida a un diagnóstico previo de

necesidades de emprego con saída ó mercado laboral.

• No emprego institucional, o elevado grao de concentración de axudas nalgunhas entidades en

contías importantes ano tras ano fai pensar nunha dependencia das axudas de cara á

subsistencia estrutural das mesmas, á marxe do obxectivo ou finalidade concreta que se

persegue coa axuda. De forma clara, as características dalgunhas entidades (clubs deportivos,

asociacións veciñais, ou agrupacións folclóricas) non parecen garantir a capacidade técnica e de

xestión necesaria para facilitar ós traballadores a experiencia laboral dirixida á inserción laboral

pretendida con estas axudas.

• A Administración non está a realizar unha avaliación dos resultados en canto á inserción dos

participantes dos programas. Os resultados a que se puido chegar nese ámbito nos traballos de

fiscalización móstranse moi discretos:

▪ Nos programas de colaboración con entidades locais, os informes da vida laboral de 200

participantes no ano 2009 permitiu constatar que só un 15,5% deles tiñan subscrito cando

menos un contrato no ano seguinte á finalización do programa. O resto permanecían en

desemprego (60%) ou reiteraban a vinculación coa entidade local (18,5%).

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

13

▪ Do mesmo xeito, nos programas de cooperación cos organismos de Administracións

distintas da local, universidades e entidades sen fins de lucro, dos 63 expedientes analizados,

só 20 traballadores subscribiron cando menos un contrato desde a finalización dese programa.

• Na instrumentación das axudas merece tamén unha valoración positiva a figura dos axentes de

emprego e desenvolvemento local (AEDL), aínda que o reparto por Concellos non teña sempre

unha xustificación adecuada nin na dimensión acadada (número de axentes por entidade) nin na

actividade realizada. Pola contra, resulta menos entendible a figura (similar á anterior) dos

axentes de emprego e unidades de apoio xeneralizada para as entidades institucionais, á marxe

da súa natureza e cometidos, con funcións que se solapan coas do programa de contratación de

obras ou servizos e que se poden confundir coas propias do cadro de persoal estrutural destas

entidades.

Incentivos á contratación por conta allea e ó autoemprego

Nas Comunidades Autónomas ocupan un lugar destacado, dentro das políticas activas, os

incentivos económicos dirixidos a promover o emprego de determinados colectivos, que tamén

son concedidos polo Estado.

Sen embargo, mentres no ámbito estatal se deu paso a un sistema xeneralizado de bonificacións

de cotas da Seguridade Social, flexibilizando e axilizando o procedemento de concesión, nas

CC.AA. acódese á técnica da subvención, ó ter vedado o uso das bonificacións de cotas á

Seguridade Social.

O sucesivo traspaso de competencias ás CC.AA., así como a existencia de plans de emprego

conxunturais, fixo medrar nestas últimas o número de medidas que se adoptan, atendendo

colectivos que mostran un paralelismo importante cos beneficiarios do Estado e que veñen a

duplicar desta forma os instrumentos de apoio existentes. Os aspectos destacados na análise

realizada son os seguintes:

• Ata 25 programas diferentes na Comunidade Autónoma atenden a finalidade de promoción do

emprego indefinido, facendo complexa a comprensión das opcións de que dispón o posible

beneficiario, e limitando a transparencia que debe procurar a súa actuación administrativa.

• Distintas axudas que afectan á promoción do emprego son xestionadas por diferentes

departamentos da Administración autonómica. A análise das liñas vixentes en distintos centros

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

14

permitiu constatar que o apoio á contratación indefinida destes programas de emprego é tamén

o obxecto de protección noutras liñas de axudas da Dirección Xeral de I+D, do IGAPE, ou da

Consellería de Pesca.

• En calquera caso, o número de traballadores beneficiados polas axudas presenta unha

importante senda de diminución desde o ano 2007 en todas as liñas dos programas de

contratación por conta allea e estabilidade laboral, como tamén o número de empresas

beneficiarias desas liñas. A baixa execución orzamentaria e o reducido número de solicitantes e

beneficiarios dalgún dos programas poden cuestionar a operatividade e mantemento das

mesmas.

• A política de incentivos á contratación indefinida ou estabilidade no emprego (entre 3.000 e

5.000 euros por contrato indefinido) apenas incide favorablemente sobre a evolución desta

contratación na Comunidade Autónoma, na que o número de contratos indefinidos

subvencionados caeu nos exercicios 2008 e 2009 en maior medida que a contratación indefinida

global na Comunidade, o que parece indicativo do escaso efecto de estímulo destas axudas para

incidir positivamente na estabilidade do emprego.

Nunha enquisa realizada nos traballos de fiscalización cos responsables das empresas

beneficiarias, estes manifestan que, en tódolos casos, os traballadores serían contratados

igualmente aínda sen contar coa subvención, e que o factor que influíu na decisión de

contratación foi prioritariamente que o perfil dos traballadores contratados se axustaba ó posto

de traballo.

• O seguimento realizado nas axudas á estabilidade do emprego ós efectos de verificar o

cumprimento das condicións impostas ós beneficiarios permitiu constatar que nos contratos por

conta allea, a situación posterior (tres anos despois) en máis do 50% das entidades analizadas

empeorou respecto da inicial nalgún dos aspectos avaliados: número de traballadores fixos, taxa

de estabilidade ou emprego neto. Mellores resultados foron atopados nas axudas ó emprego

autónomo, a pesar de que do seguimento de 400 traballadores beneficiarios destas axudas un

15,75% xa non mantiñan esa condición de traballadores autónomos á data da finalización dos

traballos de campo desta fiscalización.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

15

ANÁLISE DO PROCEDEMENTO NA CONCESIÓN DAS AXUDAS

Aspectos comúns

En xeral, tanto nas axudas dos programas institucionais como nos de cooperación cos Concellos

as concesións realízanse mediante unha convocatoria pública anual que reproduce ano tras ano

as bases reguladoras, cando, dada a reiteración no contido das bases, resultaría máis acorde coa

normativa de subvencións a aprobación estable daquelas e a posterior convocatoria anual das

axudas.

Non se está respectando a esixencia de publicidade no DOG das subvencións concedidas (con

expresión da entidade beneficiaria, a contía, e a finalidade), nin a realizada na páxina web oficial

da Consellería de Traballo é completa. Tampouco esta información figura no Rexistro de

Subvencións, de acordo co disposto na Lei xeral de subvencións e na Lei 4/2006, do 30 de xuño,

de transparencia e boas prácticas na Administración Pública.

Polo demais, nos dous grupos diferenciados de axudas destacan os seguintes aspectos:

Programas de cooperación

• En xeral, os criterios de valoración dos proxectos seleccionados non responden a aspectos

obxectivables relacionados coa actividade subvencionada (entre outras circunstancias pola

indefinición da mesma) e ademais nos programas de cooperación coas CC.LL. aplícanse cun

carácter dispar polos distintos órganos de selección que interveñen na valoración das solicitudes,

polo que non pode asegurarse que se cumpra o principio de obxectividade no outorgamento

destas axudas.

• A asignación final a cada beneficiario dunha contía da axuda, con carácter xeral, inferior ó

importe solicitado, como consecuencia ou ben de reducir o número de traballadores solicitados

ou ben o período de execución do proxecto, xustificado nun maior reparto dos fondos

dispoñibles, introduce elevadas cotas de discrecionalidade que teñen como resultado unha

distribución de recursos que non é coherente en tódolos casos coa prelación derivada da

baremación, alterada tamén ó incrementar determinadas axudas como consecuencia de maiores

créditos para algunha liña de axudas.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

16

• A presenza entre os beneficiarios de organizacións que engloban outras de ámbito inferior

pode alterar o réxime de concorrencia competitiva cando participan na mesma convocatoria, e

ademais solapar axudas cando se subvenciona a incorporación de traballadores para as mesmas

actividades nos dous ámbitos.

• A selección de desempregados a contratar polas entidades beneficiarias realízase a través de

ofertas de emprego con perfís tan abertos que permiten obter un amplo número de candidatos

entre os que finalmente se selecciona ós traballadores, sen que queden garantidos os criterios de

prioridade da contratación establecidos normativamente.

• Aínda que a Orde da convocatoria das axudas limita que, con carácter xeral, os traballadores

que fosen contratados por un período superior a nove meses nos últimos tres anos non poidan

repetir a súa participación ata transcorridos tres anos contados desde o remate do último

contrato subvencionado, sobre unha mostra nos programas con entidades locais puido

comprobarse que de 200 informes de vida laboral analizados, en 47 casos (25%) esta limitación

temporal incumpriuse.

• No proceso de revisión da documentación que deben cumprimentar e remitir os beneficiarios

das axudas unha vez percibidas estas, puido detectarse un atraso temporal significativo,

permitindo que se adianten fondos de sucesivos programas a beneficiarios con regularizacións

pendentes de programas anteriores. Estes atrasos son debidos nalgúns casos a incumprimentos

de remisión por parte daqueles, e a un baixo nivel de esixencia desta remisión.

• Na execución orzamentaria existiu un desprazamento de gasto ó exercicio seguinte de máis de

11 millóns de euros por obrigas que deberon recoñecerse no exercicio 2009 como consecuencia

de expedientes que tiñan cumprido os requisitos establecidos na Orde da convocatoria das

axudas para o seu recoñecemento.

Programas de apoio á estabilidade

• A concesión de axudas destes programas (plans de estabilidade ou contratación de mozos) a

entidades públicas como a Fundación Compostela-deporte, Fundación Rof Codina, Mutua

Galega de Accidentes, Real Academia Galega, varios Colexios oficiais, ou Fundación Instituto

Tecnolóxico de Galicia ten difícil encaixe nas normas da convocatoria, que exclúen como posibles

beneficiarios a entidades dependentes da Administración Pública.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

17

• Nos incentivos dos plans de estabilidade, que abarcan tanto a contratación indefinida inicial

como a transformación de contratos temporais en indefinidos (esta última con menor contía de

axuda), advertíronse reiterados expedientes nos que as empresas beneficiarias dan por

finalizadas relacións laborais temporais para, escasos días despois, formalizar contratacións

indefinidas cos mesmos traballadores que, presentadas como contratacións novas, resultan máis

incentivadas economicamente que as transformacións contractuais.

• Tamén nestas axudas os órganos xestores están levando a cabo a comprobación das

condicións impostas pola concesión cun importante atraso. Á data dos traballos desta

fiscalización estanse realizando os controis sobre os expedientes dos anos 2007 e 2008.

• En calquera caso, os resultados destas revisións puxeron de manifesto un relevante número de

casos de incumprimentos que motivaron reintegros de distinto alcance. Porén, a Administración

está dando unha resposta parcial a estes incumprimentos, instando aqueles que se refiren á non

substitución dos traballadores subvencionados, pero sen abordar ata o momento os casos que

podían ter a cualificación de incumprimento total por non manterse o emprego fixo ou as taxas

de estabilidade impostas nas condicións de concesión.

OUTRAS INSTITUCIÓNS DO MERCADO DE TRABALLO

O gasto en transferencias nos programas das “institucións do mercado de traballo” (324A e

324B), por importe de 20 millóns de euros, destínase basicamente ó financiamento de

organismos públicos, organizacións empresariais e sindicais, cooperativas, e empresas de

economía mixta.

Axudas a organizacións empresariais e sindicais

• Tanto as organizacións sindicais como empresariais figuran como destinatarias ou posibles

beneficiarias dunha multiplicidade de liñas diferentes, que nuns casos están vinculadas ó

cumprimento dunha finalidade específica e noutros casos aparecen implantadas como axudas

xenéricas de carácter institucional.

• Incluso nas axudas a proxectos específicos de gasto, estas entidades parecen estar atendendo

necesidades estruturais de emprego, por realizar actuacións que son propias da súa actividade

ordinaria, polo que a superposición das liñas específicas e xenéricas pode duplicar as fontes de

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

18

financiamento desta actividade estrutural, co risco de sobrefinanciamento dos custos de

estrutura.

• Por outro lado, a presenza dunha pluralidade de entidades receptoras dentro de cada

organización empresarial ou sindical dificulta un control efectivo por parte da Administración

sobre o montante global das axudas, e leva a unha concentración de maior escala daquelas por

grupos.

• Nas liñas de axudas ás actividades ordinarias, gabinetes de asesoramento ou plans de

formación das entidades sindicais –nas que a convocatoria esixe a xustificación de gastos–, a

Administración non está mostrando un nivel de esixencia aceptable nesa xustificación, admitindo

gastos que non mostran unha relación clara coa actividade que se quere financiar e que en

ocasións, precisamente por non acreditar esa vinculación, poden parecer pouco razoables cara á

esixencia da racionalidade da xestión dos fondos públicos.

Axudas extraordinarias á xubilación

Estas axudas, destinadas a traballadores afectados por expedientes de regulación de emprego,

aparecen concentradas nun elenco reducido de empresas. A elevada onerosidade que pesa sobre

as empresas beneficiarias, que deben asumir o 60% do custo total do plan de axudas ós

traballadores, fai que a convocatoria, aínda que aberta a distintas empresas, teña como

destinatarios sectores concretos de escasa amplitude, o que pode xerar expectativas incoherentes

coa esixencia da igualdade dos beneficiarios no acceso ás axudas.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

19

I. INTRODUCIÓN

I.1. ANTECEDENTES DA FISCALIZACIÓN

1.1. O Pleno do Consello de Contas, por acordo do 22 decembro de 2010, aprobou o plan anual

de traballo para o ano 2011 correspondente á fiscalización selectiva do exercicio 2009, no que se

contempla a realización, a iniciativa do propio Consello, das presentes actuacións relativas á

análise dos Programas de gasto en promoción do emprego, exercicio 2009.

As directrices técnicas ás que debía suxeitarse a fiscalización foron incluídas no programa

aprobado polo Pleno.

O plan de traballo contempla a realización deste informe, que complementa, xunto co relativo ós

programas de gasto en I+D+I, e ó urbanismo, as áreas de xestión do informe da Conta Xeral da

Comunidade Autónoma para o exercicio 2009.

I.2. OBXECTIVOS, ALCANCE E LIMITACIÓNS

1.2. A mellora do fomento da empregabilidade e da formación dos desempregados constitúe

unha prioridade dentro dos ámbitos de actuación dos orzamentos do exercicio 2009. A dotación

conxunta prevista da función orzamentaria 32 “Promoción do emprego” para este exercicio

ascendeu a 420 millóns de euros, un 11,3% por encima das dotacións iniciais do exercicio

anterior. Ata oito programas orzamentarios de gasto diferentes integran o total destes fondos.

Sobre este gasto proxectouse unha fiscalización dos procedementos de concesión e xustificación

das subvencións que profundice a análise realizada sobre o capítulo de gastos de transferencias

da Conta da Administración Xeral.

Sen prexuízo dunha revisión global da execución deste gasto, esta análise abórdase respecto das

axudas á promoción do emprego e do financiamento doutras institucións do mercado de traballo

(organismos públicos, organizacións empresariais e sindicais, etc.), aprazando a fiscalización das

axudas á formación para ser incluídas no plan de traballo para o exercicio 2012.

A análise proxéctase tamén sobre o propio deseño dos programas e sobre os obxectivos

perseguidos, tratando de valorar se son adecuados e posibles, se existen indicadores válidos para

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

20

medir a súa realización, a idoneidade dos sistemas de control de xestión que midan eses

resultados, e a racionalidade dos distintos programas.

1.3. A fiscalización refírese ó ano 2009. Non obstante, cando os obxectivos establecidos o

requiriron, estendeuse indistintamente ós exercicios anteriores.

As probas de cumprimento e substantivas realizadas foron aquelas que de forma selectiva se

consideran necesarias para obter evidencia suficiente e adecuada, co obxectivo de conseguir

unha base razoable que permita manifestar as conclusións que se desprenden do traballo

realizado sobre a actividade dos centros fiscalizados.

1.4. Tanto os responsables das áreas de xestión como o seu persoal prestaron unha adecuada

colaboración, que contribuíu á correcta execución dos traballos.

Porén, a análise da actividade desde a perspectiva dos principios de eficacia e eficiencia na

xestión viuse limitada pola ausencia de instrumentos de planificación con obxectivos e

indicadores válidos que permitiran valorar o seu cumprimento.

I.3. NORMATIVA REGULADORA

1.5. De forma sucinta, a normativa aplicable máis relevante que se toma en consideración ó

longo do informe é a seguinte:

• Decreto lexislativo 1/1999, do 7 de outubro, polo que se aproba o texto refundido da Lei de

réxime financeiro e orzamentario de Galicia.

• Lei 9/2007, do 13 de xuño, de subvencións de Galicia, e Decreto 11/2009, do 8 de xaneiro,

polo que se aproba o regulamento da Lei de subvencións de Galicia.

• Real decreto 2412/1982, do 24 de xullo, sobre traspaso de funcións e servizos da

Administración do Estado á Comunidade Autónoma de Galicia en materia de traballo.

• Orde do 29 de decembro de 2008 pola que se establecen as bases que regulan, para o

exercicio 2009, as axudas e subvencións para o fomento do emprego a través dos programas de

cooperación, no ámbito de colaboración coas entidades locais e cos órganos e organismos das

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

21

Administracións Públicas distintas da local, universidades e entidades sen ánimo de lucro, e se

procede á súa convocatoria.

• Orde do 31 de agosto de 2009 pola que se convocan subvencións no ámbito de colaboración

coas entidades locais para a contratación de axentes de emprego e desenvolvemento local para o

exercicio 2009.

• Orde do 30 de decembro de 2008 pola que se establecen as bases reguladoras do programa

de incentivos a plans empresariais de estabilidade laboral, cofinanciado polo Fondo Social

Europeo, e se procede á súa convocatoria para o ano 2009.

• Orde do 30 de decembro de 2008 pola que se establecen as bases reguladoras dos programas

de incentivos á contratación por conta allea como medida para favorecer a inserción da

mocidade, cofinanciados polo Fondo Social Europeo, e se procede á súa convocatoria para o ano

2009.

II. POLÍTICAS ACTIVAS DE EMPREGO

II.1. CONTEXTO ACTUAL DAS POLÍTICAS ACTIVAS DE EMPREGO

2.1. As políticas activas de emprego, que integran incentivos económicos á contratación e

medidas de formación, orientación e intermediación laboral, constitúen xunto coas de regulación

(condicións de traballo, tipo de contratos, etc.) e as políticas pasivas de emprego (prestacións por

desemprego) un dos ámbitos no que nos últimos anos se centra a resposta institucional ós

problemas de emprego.

A Estratexia Europea de Emprego, posta en marcha na Cumbre de Luxemburgo de novembro de

1997 e revisada no Consello de Lisboa de marzo de 2000, define, de cara á coordinación destas

políticas nos países da Unión, unha serie de obxectivos baseados en catro piares básicos de

actuación: empregabilidade (dirixido á formación e inserción); apoio a emprendedores;

adaptabilidade (discapacitados); e igualdade de oportunidades (mulleres e discapacitados).

Sen embargo, a partir do ano 2008 o forte impacto da actual crise económica sobre o mercado

de traballo provocou diferentes respostas nos distintos Estados que, ademais de maiores

incentivos á contratación, abarcaron acordos de redución de tempos de traballo, medidas de

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

22

emprego público, mobilidade, ou melloras da capacidade profesional e dos servizos públicos de

emprego.

Máis recentemente, a Conferencia sobre políticas activas de emprego para Europa 2020

impulsada pola Comisión Europea propuxo determinados eixes de actuación futura que dalgunha

forma visualizan as eivas das políticas seguidas: a necesidade de melloras na propia avaliación

daquelas; unha mellor orientación ás demandas do mercado de traballo, en especial da

formación cara ás novas oportunidades; a necesidade de combinar prácticas de traballo con

aprendizaxe, así como de orientar os incentivos ós grupos máis vulnerables.

2.2. En España, estas políticas activas de emprego (incentivos económicos á contratación e

medidas de formación, orientación e intermediación laboral) tiveron un crecemento importante

nos últimos quince anos, tanto a nivel estatal como nas Comunidades Autónomas.

Como se sabe, a Administración do Estado transferiu a estas últimas a xestión que realizaba o

Servizo Público de Emprego Estatal no ámbito do emprego e da formación, sen prexuízo de que,

a través da Conferencia Sectorial de Emprego e Asuntos Laborais, mantivera competencias de

coordinación e asumira a distribución dos créditos das subvencións que, por razóns das

competencias transferidas, xestionan as Comunidades Autónomas.

En calquera caso, o despregue de incentivos á contratación indefinida veuse realizando tanto

polo Estado como polas Comunidades Autónomas sobre a base de competencias propias para a

articulación de programas de fomento do emprego. No Estado inscribiuse nunha resposta á

necesidade de crear emprego, pero sobre todo de paliar a elevada taxa de temporalidade.

En ámbolos dous ámbitos, o desenvolvemento destas políticas estivo marcado non obstante por

un consenso xeneralizado sobre o descoñecemento da efectividade das medidas. Algunha

avaliación oficial (sobre as bonificacións á contratación) cuestionou a eficacia destas medidas

para contribuír a crear emprego, aínda que servira á finalidade de canalizar o creado cara a

determinados colectivos. Esta desconfianza está latente en todas as reformas normativas.

No Estado, a reforma laboral do ano 2007 deu paso dun sistema xeneralizado de subvencións a

un sistema de bonificacións de cotas da Seguridade Social, flexibilizando e axilizando o

procedemento de concesión ó reducilo a unha autoliquidación do beneficiario.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

23

Sobre a base desa desconfianza aludida, a Lei 35/2010 –aducindo na exposición de motivos o

escaso impacto dos incentivos para crear emprego– reduciu os colectivos beneficiados co

obxectivo de focalizar os estímulos naqueles que resultaran verdadeiramente útiles.

No momento actual, no que o problema xa non é só a temporalidade senón a destrución do

emprego, o recente Real decreto-lei 3/2012, do 10 de febreiro, de medidas urxentes para a

reforma do mercado laboral, volvendo a incidir en que a práctica xeneralización do sistema de

bonificacións limitou gravemente a súa eficiencia, limita estas ás empresas de menos de

cincuenta traballadores para mozos de entre 16 e 30 anos ou parados de longa duración.

2.3. Nas Comunidades Autónomas, a asunción de sucesivas competencias e a existencia de

plans de emprego conxunturais fixo que se multiplicara o número de medidas adoptadas, que

conflúen en moitas ocasións coas do Estado engadindo complexidade ó sistema de axudas.

Debido á distribución competencial, a concreción destas medidas autonómicas limitouse á

técnica da subvención, ó ter vedado as Comunidades Autónomas a concesión de bonificacións de

cotas á Seguridade Social, xa que o artigo 149.1 apartado 17 CE atribúe ó Estado a competencia

exclusiva sobra a lexislación básica e o réxime económico da Seguridade Social.

Desta forma, como consecuencia da normativa de aplicación –e do carácter finalista do

financiamento estatal–, a composición dos colectivos beneficiarios mostra un paralelismo

relevante cos atendidos polas axudas do Estado. Tendo en conta que a utilización das

bonificacións estatais presenta un menor custo e maior axilidade de tramitación que as

subvencións autonómicas e que a eficacia destas axudas está na sinalización dos colectivos a

priorizar e non no fin xenérico de creación de emprego, a duplicidade de instrumentos con ese

mesmo obxectivo pode non resultar acertada no momento actual de limitacións orzamentarias

derivadas da situación económica, que esixe políticas máis eficaces e eficientes. Como

alternativa, estes recursos autonómicos poderían ser destinados a campos de acción

diferenciados definidos polas Comunidades Autónomas a partir das propias necesidades

territoriais.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

24

II.2. POLÍTICAS ACTIVAS DE EMPREGO NA COMUNIDADE AUTÓNOMA

2.4. Na actualidade, as Comunidades Autónomas asumiron a xestión das funcións e servizos que

viña realizando o INEM (na actualidade SPEE) no ámbito do traballo, o emprego e a formación.

Ó abeiro do Real decreto 1375/1997, do 29 de agosto, e tamén do Real decreto 106/2006, do

30 de xuño, Galicia asumiu estas funcións, en particular as de intermediación do mercado de

traballo, xestión e control das políticas de emprego, así como a titularidade dos centros nacionais

de formación profesional ocupacional.

Estas políticas activas de emprego pódense agrupar en dúas grandes categorías: as relativas ó

fomento e xestión do emprego, e as dirixidas ós programas de formación e intermediación. O

apoio a outras institucións do mercado de traballo completan as actuacións da Consellería de

Traballo neste ámbito. Nos apartados seguintes resúmense as principais actuacións en cada unha

desas categorías.

Promoción do emprego

2.5. As medidas de promoción do emprego teñen como obxectivo a mellora da empregabilidade

dos traballadores desempregados, especialmente daqueles que pertencen ós colectivos que

acceden ó mercado laboral con máis dificultade. Os distintos programas de incentivos dirixidos á

mellora da empregabilidade dos traballadores sintetízanse en catro grandes grupos de

actuacións:

• Programas de cooperación e programas mixtos de formación e emprego, con tres grandes liñas

de actuación: a) cooperación con Entidades Locais; b) cooperación con outras Administracións

distintas da local, universidades e entidades sen ánimo de lucro; c) escolas obradoiro, obradoiros

de emprego e unidades de promoción e desenvolvemento. As dúas primeiras son obxecto de

revisión neste traballo. Seis liñas de axudas diferentes, detalladas no cadro seguinte, dan

cobertura a estes programas.

• Programas destinados ó fomento do emprego e da estabilidade laboral, con 16 liñas distintas.

Salientan o programa de incentivos a plans empresariais de estabilidade (2.502 traballadores no

ano 2009); e o de incentivos á contratación por conta allea, para favorecer a inserción da

mocidade. Ambos son obxecto de análise neste traballo.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

25

• Programas dirixidos ó apoio a emprendedores, autoemprego e economía social, con cinco liñas

de axudas, nas que destaca a de promoción do emprego autónomo (4.203 desempregados

constituíronse como autónomos no exercicio 2009), seleccionada para análise neste traballo.

• Programas de integración laboral das persoas con discapacidade e colectivos con risco de

exclusión social, con axudas á integración laboral para o mantemento destes traballadores nos

centros especiais de emprego (1.637 persoas); subvencións ás unidades de apoio (306 persoas);

fomento da contratación indefinida (331 persoas); programa de emprego con apoio (19 persoas);

ou programa de incentivos ás empresas de inserción laboral (19 beneficiarios).

Formación profesional para o emprego

2.6. O sistema de formación profesional (FP) está dividido en dous subsistemas: a FP inicial ou

específica, pertencente ó sistema educativo; e a FP para o emprego, que engloba as antigas

formación ocupacional e continua, centrada no ámbito laboral e dirixida ós traballadores

desempregados e ocupados. Poden distinguirse dous grandes grupos de actuacións:

• A formación profesional dirixida prioritariamente ás persoas traballadoras desempregadas a

través de actividades programadas pola Consellería, de ámbito provincial ou pluriprovincial,

impartidas por centros privados ou propios.

• Os plans de formación prioritariamente dirixida a persoas ocupadas, que teñen por obxecto a

reciclaxe e recualificación dos traballadores dos sectores estratéxicos de Galicia e daqueles outros

que, como consecuencia da crise económica, tivesen perdas de afiliación á Seguridade Social.

Os programas de formación non foron obxecto de fiscalización neste exercicio, incluíndose no

programa de traballo do ano seguinte.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

26

Apoio a outras institucións do mercado de traballo

2.7. Xunto ás dúas categorías anteriores, a área laboral da Consellería xestiona, a través da

Dirección Xeral de Relacións Laborais, un importante número de axudas que se engloban na

subfunción orzamentaria 324 “Institucións do mercado de traballo”.

Desde o punto de vista do gasto, destacan as liñas de axudas e subvencións ás centrais sindicais

con representación na Comunidade Autónoma, as axudas previas á xubilación de traballadores

afectados por procesos de reestruturación de empresas, e as liñas de axudas e subvencións a

cooperativas. As dúas primeiras foron revisadas neste traballo.

2.8. No cadro seguinte expóñense as diferentes liñas que existen dentro de cada un dos

apartados anteriores, con indicación ademais do programa orzamentario de gasto no que se

encadran.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

27

Cadro 1: Liñas de axudas por subfuncións e programas orzamentarios 2009. (Euros) Subfunción Agrupación programas Liñas Obrigas

PROMOCIÓN DO EMPREGO

Subfunción 322

“Emprego estable e de calidade”

Programas de cooperación Axudas á contratación por entidades locais desempregados obras interese xeral 45.350.332

Programa 322A Axudas á contratación entidades locais axentes de emprego 3.650.282

“Mellora e fomento da empregabilidade” Axudas á contratac. por outras Admon. desempregados obras int. xeral (2 liñas) 32.717.994

Ax.para escolas obradoiro, casas oficios, obradoiros e unidades de promoción 23.477.813

Axudas Programa Laxa ---

Fomento do emprego e estabilidade Conciliación da vida laboral e familiar 36.942,76

Programa 322C Plans empresariais de incremento da estabilidade laboral 12.823.861,90

“Intermediación e inserción laboral” Contratación indefinida inicial vinculada a proxectos I+D 8.000,00

Empresarios pola contratación do 1º traballador fixo 116.265,00

Contratación indefinida inicial de colectivos desfavorecidos 53.421,04

Permanencia nas empresas con contrato estable 15.000,00

Contratación prácticas mozos difícil empregabilidade 65.000,00

Contratación de mozos substitución de traballadores 13.687,50

Empregos mozos titulados empresas menos de 30 traballadores 187.000,00

Contratación indefinida inicial de mozos desempregados 8.061.000,94

Transformación en indefinidos contratos temporais con mozos 2.662.741,17

Contratación de colectivos en risco de exclusión social 274.300,70

Transformación de contratos temporais en indefinidos 32.500,00

Contratación indefinida das mulleres (traballo igualitario) 1.680.987,87

Contratación indefinida dos parados de longa duración 2.308.462,60

Empresas de inserción laboral 135.494,48

Emprendedores, autoemprego Iniciativas de emprego 1.048.529,70

Programa 322C Iniciativas de emprego de base tecnolóxica 444.122,80

“Intermediación e inserción laboral” Axudas cotas á Seguridade Social cotitulares de explotacións agrarias 174.733,71

Fomento iniciativas emprendedoras 1.901.762,07

Promoción emprego autónomo 29.254.794,20

Integración laboral discapacitados Creación ou ampliación centros especiais de emprego 363.259,27

Programa 322C Mantemento centros especiais emprego 5.528.078,04

“Intermediación e inserción laboral” Actividade profesional dos centros especiais de emprego 569.262,61

Apoio persoas con discapacidade mercado de traballo ordinario 45.810,84

Contratación indefinida de traballadores con discapacidade 1.290.300,52

Orientación e información Axudas actividade de información e orientación 9.367.697

Programa 322B Axudas programas integrados de emprego 2.823.692

Axudas mobilidade xeográfica 22.845

FORMACIÓN

Subfunción 323 “Formación emprego”

F. profesional desempregados Axudas para programación de accións formativas 34.923.736

Mellora cualificación emprego Axudas para financiamento de plans de formación sectorial 11.268.691

Programas 323A e 323B Axudas para financiamento de plans de formación intersectorial 16.931.708

Axudas ó financiamento de accións de apoio e acompañamento 4.414.154

INSTITUCIÓNS DO MERCADO DE

TRABALLO

Subfunción 324 “Institucións do

mercado de traballo”

Mellora da organización e Axudas previas á xubilación colectivos reestruturación de empresas ---

administración das relacións laborais Axudas extraordinarias a traballadores en especial dificultade 125.360

Programa 324A Axudas suspensión contratos téxtil, confección (3 programas) 73.692

Axudas a centrais sindicais (3 programas) 2.319.417

Axudas ó traballo en igualdade mulleres homes (3 liñas) 677.455

Axudas ás cotas Seguridade social para pagamento único desemprego 12.132

Sub. fomento asociacións de cooperativas 599.231

Sub. fomento do emprego en empresas de ec.social e cooperativas 1.746.939

Sub. a entidades locais para fomento de cooperativas 309.000

Sub. apoio cooperativas e entidades de economía social non lucrativas 103.000

Axudas a PEMES responsabilidade social empresarial (RSE) 160.631

Mellora saúde e seguridade no traballo Axudas fomento da prevención de riscos lab. (PRL) 1.957.998

Programa 324B Convenio con organizacións empresariais e sindicais para formación PRL 622.154

Fonte: Elaboración propia. Datos da Dirección Xeral de Promoción de Emprego

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

28

2.9. O volume, variedade e importancia do gasto que incide neste ámbito, así como a concesión

regular de axudas ós mesmos beneficiarios ó longo de distintos exercicios parece esixir unha

análise de conxunto que afecte á duplicidade de axudas coa mesma finalidade ou á

concentración daquelas en determinados beneficiarios. Esta análise, non obstante, precisa un

tratamento informatizado que permita relacionar as subvencións a que tivo acceso un

determinado beneficiario e o grao de cumprimento das condicións esixidas en cada caso. O

actual Rexistro de axudas, subvencións e convenios previsto na Lei 9/2007, do 13 de xuño, de

subvencións de Galicia, non permite abarcar o conxunto da actividade subvencional da

Comunidade Autónoma.

No ámbito da Consellería de Traballo, a consideración dos programas da área de emprego

conxuntamente con outras axudas recibidas doutras institucións para proxectos similares polos

beneficiarios daqueles –coñecidas das distintas declaracións esixidas ós mesmos– permite

destacar os seguintes aspectos:

A existencia dunha ampla tipoloxía de axudas que perseguen os mesmos obxectivos básicos, o

que dificulta o seguimento e control polos órganos xestores implicados: ó obxectivo de

estabilidade no emprego atenden cando menos catro liñas diferentes; ó do autoemprego, cinco

liñas; ó da formación ocupacional, cinco liñas; á protección da discapacidade, outras cinco; á

protección de colectivos desfavorecidos, sete liñas; e á conciliación familiar e laboral, dúas. Un

mesmo colectivo é atendido por distintas liñas xestionadas dentro e fóra do mesmo centro

directivo, coexistindo liñas que atenden unha finalidade concreta (a contratación indefinida, por

exemplo) potenciando dentro da mesma a determinados colectivos (mulleres, mozos

discapacitados, desfavorecidos) con liñas específicas para estes colectivos coa mesma finalidade.

Parece necesaria unha simplificación e harmonización en aras á efectividade e operatividade das

liñas.

A dispersión de figuras fai complexa a comprensión das opcións de que dispón o posible

beneficiario, limitando a transparencia que debe procurar a actuación administrativa nesta

materia. Puido advertirse a existencia de solicitudes de axudas dunha determinada liña de

beneficiarios que polas súas características podían ter optado alternativamente por outras de

maior impacto económico. Tamén, que existen beneficiarios con diferentes axudas de varias

liñas. Desde o punto de vista da tramitación administrativa, a existencia de ata seis vías de

financiamento diferente para finalidades conexas parece un custo excesivo.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

29

Sen prexuízo da extensión de instrumentos de planificación a que se alude na documentación

orzamentaria, a actividade subvencionadora non está encadrada nunha planificación estratéxica,

tal e como esixe a normativa de subvencións. A presenza de fondos comunitarios dentro do

programa operativo FSE repartidos en eixes e órganos xestores fai que estes últimos compartan

fondos para obxectivos que, en ocasións, son comúns. Xunto á Consellería de Traballo, o IGAPE,

o Servizo Galego de Igualdade, ou a Dirección Xeral de I+D participan na xestión destes fondos.

En numerosos expedientes, as distintas axudas declaradas polo beneficiario inciden sobre a

promoción do emprego, sen que no expediente conste e se acredite un estudo das posibles

duplicidades de financiamento para ese obxectivo. A partir das declaracións doutras axudas

recibidas polos beneficiarios das subvencións e da análise das liñas vixentes en distintos centros

directivos, puido constatarse certa duplicidade no obxecto e finalidade de determinadas liñas da

Consellería de Traballo con outras da Dirección Xeral de I+D, do IGAPE, ou da Consellería de

Pesca:

• A liña do IGAPE IG112 “contratación de persoal cualificado” ten como finalidade promover

estas contratacións para o desenvolvemento futuro das empresas. Co mesmo obxecto, a liña da

Consellería de Traballo 304B “apoio ás iniciativas locais de emprego” fomenta a creación de

empresas innovadoras, subvencionando a contratación de expertos cualificados para a súa posta

en marcha (ambas liñas subvencionan o 50% dos custos salariais).

• De forma máis xenérica, a liña IG101 do IGAPE financia investimentos que levan aparellada a

creación de emprego indefinido, aceptando o custo do persoal contratado como investimento

subvencionable, polo que acaban configurándose como axudas ó emprego.

• A liña de subvencións para a realización de proxectos de innovación da Dirección Xeral de I+D

contempla axudas ó emprego en proxectos innovadores na mesma dirección que a liña de

iniciativas ó emprego de base tecnolóxica (IEBT) da Consellería de Traballo. Algunhas empresas

figuran como beneficiarias das dúas liñas.

• O programa EMEGA do Servizo Galego de Igualdade –convocado por Resolución do 3 de

agosto de 2009 para ese exercicio– diríxese a mulleres que creen o seu posto de traballo

partindo dunha situación de desemprego ou inactividade establecéndose como autónomas ou

sociedades unipersoais. A liña de promoción de autónomos da Consellería de Traballo tamén

atende ós desempregados que se constitúan como autónomos, elevando a contía da axuda de

5.000 euros (para desempregados en xeral) a 7.000 euros no caso de ser mulleres

desempregadas.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

30

A análise dos arquivos históricos das axudas permite constatar a permanencia nos orzamentos

de liñas que se manteñen ó longo dos anos de xeito reiterativo sen que se realice unha

avaliación da súa eficacia e da súa utilidade pública que xustifique esa recorrencia.

Nalgún caso, o reducido número de solicitantes e beneficiarios das axudas, que se advirte da

baixa execución orzamentaria de determinadas liñas, permite cuestionar a súa operatividade.

Pero, incluso nas máis consolidadas, a reiteración en moitas liñas das mesmas entidades

beneficiarias, cun elevado grao de concentración de axudas en contías importantes ano tras ano,

fai pensar nunha dependencia das axudas de cara á subsistencia estrutural das mesmas á marxe

do obxectivo ou finalidade concreta que se persegue con algunhas daquelas modalidades.

Aínda que este financiamento estrutural poida xustificarse nas axudas a outras Administracións

Públicas beneficiarias por consideralas como colaboradoras das políticas de emprego, ou

naquelas institucións do mercado de traballo que de forma explícita se protexen por razóns

institucionais (organizacións empresariais e sindicais), esta dependencia maniféstase tamén nas

axudas a un elenco importante de organizacións ou institucións privadas polas que se

subvenciona a contratación de persoal para a realización de obras ou servizos de interese xeral; e

tamén, aínda que sexa en menor medida, nas axudas á estabilidade laboral.

Nos respectivos apartados deste informe dáse conta puntual destes aspectos respecto de cada

liña de axudas analizada.

II.3. APROXIMACIÓN Ó IMPACTO SOBRE O EMPREGO

2.10. O proxecto de orzamentos da Comunidade Autónoma para o exercicio 2009 establece que

a mellora do fomento da empregabilidade e da formación dos desempregados constitúe unha

prioridade dentro dos ámbitos de actuación dos orzamentos dese exercicio. O ritmo positivo de

crecemento económico e do emprego dos anos 2005-2007 sofre no exercicio 2008 un forte

descenso que acaba na situación de recesión que afecta de pleno ó exercicio fiscalizado. O cadro

seguinte mostra a evolución das variables de poboación e emprego no período 2005-2009:

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

31

Cadro 2: Evolución de variables de emprego 2005-2009. (Euros)

Período PIB real

Poboación ocupada

Poboación parada

Taxa paro rexistrado

%

Gasto compromisos

Gasto obrigas orz. Contratos

indef. Comunidade

Contratos indef.

subvenc.

Contratos temporais

Comunidade

Contratos temporais. subvenc.

2005 1.130.100 124.800 9,9 328.833.635,85 291.744.822,37 70.400 6.362 721.368 5.571

2006 1.164.200 107.800 8,5 394.782.987,58 357.980.243,68 73.227 11.610 761.999 8.107

2007 1.193.400 98.700 7,6 440.371.031,07 408.031.870,75 72.450 16.270 765.926 9.020

2008 1.200.100 114.700 8,7 442.660.822,22 364.949.086,44 53.687 8.829 706.093 8.636

2009 1.151.500 165.900 12,6 508.934.406,02 369.792.664,14 41.493 7.703 616.089 10.490

Taxas de variación interanual

2006 4,2 3,02% -13,62% -1,4 20,06% 22,70% 4,02% 82,49% 5,63% 45,52%

2007 4,0 2,51% -8,44% -0,9 11,55% 13,98% -1,06% 40,14% 0,52% 11,26%

2008 1,7 0,56% 16,21% 1,1 0,52% -10,56% -25,90% -45,73% -7,81% -4,26%

2009 -3,0 -4,05% 44,64% 3,9 14,97% 1,33% -22,71% -12,75% -12,75% 21,47%

Fonte: Elaboración propia a partir da información do balance do mercado de traballo e estatísticas da Consellería de Facenda

A información estatística que ofrece o cadro mostra o cambio de tendencia do exercicio 2008 co

descenso do ritmo de crecemento (só do 1,7%), o freo da poboación ocupada (0,6%), o

crecemento do desemprego e da taxa de paro ata o 8,7%, e a redución de tódolos indicadores

de contratos rexistrados, tanto indefinidos como temporais.

No ano 2009 a caída do PIB (3,0%) acentúa o descenso da ocupación (4%), e incrementa o

desemprego (45%) e a taxa de paro (ata o 12,6%). Neste ano, un total de 24.436 traballadores

víronse afectados por expedientes de regulación de emprego, dos que 2.308 o foron por

extinción.

A posta en relación das taxas de variación do PIB coas variables de emprego pon de manifesto a

incidencia clara entre as taxas de crecemento e a evolución do emprego. A evolución dos

recursos empregados en políticas de emprego non segue unha tendencia anticíclica clara

respecto da evolución do desemprego, presentando non obstante en cómputo global nos dous

últimos anos unha tendencia á alza no nivel de compromisos de gasto que non se materializa,

sen embargo, nunha execución orzamentaria similar.

2.11. Ese contexto económico e de evolución do emprego no que se desenvolven os orzamentos

e as actuacións das políticas de emprego do exercicio 2009 vai condicionar o impacto das

axudas. Un estudo operativo da incidencia destas políticas sobre esta evolución do emprego

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

32

superaría o ámbito e obxectivos deste informe, xa que requiriría unha análise global de todos os

instrumentos aplicados a esta finalidade, no que interveñen programas que corresponden a

outros departamentos e Administracións Públicas (sobre todo as bonificacións de cotas á

Seguridade Social da Administración estatal). En consecuencia, nos apartados seguintes

limitámonos a realizar, sobre os programas de cooperación e programas mixtos de formación e

emprego e sobre os destinados ó fomento do emprego e da estabilidade laboral, unha

aproximación á evolución dos recursos empregados e das actuacións subvencionadas, así como

unha análise da relación entre a contratación indefinida subvencionada e a contratación

indefinida total na Comunidade Autónoma no mesmo período.

Programas de cooperación (contratacións temporais)

2.12. Os programas de cooperación con organismos da Administración, entidades locais e outras

institucións teñen como obxecto a contratación temporal de traballadores coa finalidade de

facilitarlles a experiencia necesaria para a súa inserción posterior no mercado de traballo.

Cadro 3: Evolución dos recursos e beneficiarios das axudas. (Euros) Programas colaboración Programas mixtos Totais colaboración+mixtos

Ano Axudas Contratos

subv. Axudas

Contratos subv.

Axudas Contratos

subv.

2006 91.827.625,22 5.918 42.789.106,20 2.189 134.616.731,42 8.107

2007 88.741.491,89 6.783 46.662.565,39 2.237 135.404.057,28 9.020

2008 97.615.621,97 6.945 39.671.331,45 1.691 137.286.953,42 8.636

2009 100.028.720,68 8.388 45.838.526,21 2.102 145.867.246,89 10.490

Taxas de variación interanual en %

2007 -3,36% 14,62% 9,05% 2,19% 0,58% 11,26%

2008 10,00% 2,39% -14,98% -24,41% 1,39% -4,26%

2009 2,47% 20,78% 15,55% 24,31% 6,25% 21,47%

Variación en valores absolutos

2007 -3.086.133,33 865 3.873.459,19 48 787.325,86 913

2008 8.874.130,08 162 -6.991.233,94 -546 1.882.896,14 -384

2009 2.413.098,71 1.443 6.167.194,76 411 8.580.293,47 1.854

Fonte: Elaboración propia

As axudas concedidas atenden o 100% do custo salarial dos traballadores, polo que presentan

un elevado grao de demanda polos posibles beneficiarios. Os datos que ofrece o cadro mostran

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

33

para o período 2006-2009 un importante incremento tanto no gasto en axudas como no número

de contratos subscritos. Os programas adoecen non obstante dalgúns aspectos críticos:

• Máis do 85% destes traballadores con contratos subvencionados están no sector público, ben

sexa incrementando o sector público local ou dentro do que se denomina emprego público

institucional. Na medida en que estas institucións utilicen estes programas para cubrir

necesidades estruturais de emprego e non cumpran o obxectivo de servir de ponte para a

inserción destes traballadores no mercado de traballo, vai a constituír unha forma máis de

incrementar o emprego público, que choca coa pretendida racionalización do emprego nese

sector. Ademais, unha certa reiteración das vinculacións dos mesmos traballadores en sucesivos

anos, a maiores de apartarse da finalidade perseguida, incide nese problema.

• Os datos ofrecidos no cadro anterior mostran unha evolución anual crecente no número de

contratos subvencionados, que sen embargo hai que matizala co feito de que nos últimos anos

existiu un reparto de recursos entre un maior número de traballadores para os que se reduce o

período medio de contratación, que pasa de 8 meses no ano 2006 a 6 meses no 2009 nos

programas de cooperación con entidades locais, ou de 11 a 8 meses nos de cooperación con

outras institucións.

Se consideramos o número de traballadores que prestan servizo nun tempo equivalente a ano

completo, constátase que pasaron de 3.381 no exercicio 2006 a 2.895 no ano 2009 nos

programas de cooperación con entidades locais e de 985 a 1.251 nos de cooperación con outras

institucións, sen que no cómputo global exista polo tanto un incremento do número de

traballadores beneficiarios da actividade contractual que sumen experiencia para facer fronte ós

actuais problemas de emprego; antes ó contrario, decae o número de beneficiarios.

• Como xa se sinalou, outro aspecto crítico afecta ó nivel de reiteración de contratos cos mesmos

traballadores. No período analizado, os 20.138 contratos contabilizados nos programas de

cooperación con entidades locais só beneficiaron a 15.463 traballadores (2.424 traballadores

asinaron nese período contratos en dous anos; 572 traballadores en tres anos; e 369

traballadores estiveron vinculados á Administración local nos catro anos). Nos programas de

cooperación con outras institucións, o nivel de reiteración non é tan relevante, pero os 5.341

contratos asinados corresponderon a só 4.890 traballadores diferentes (343 traballadores tiveron

no período dous contratos; 42 traballadores tres contratos; e 8 beneficiarios, catro contratos).

Desta forma, no exercicio 2009 só 3.818 dos 5.609 contratos se asinaron con traballadores

novos que non tiñan accedido antes a estes programas.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

34

Axudas á contratación indefinida e ó autoemprego

2.13. A diferenza dos programas de cooperación, a política de incentivos á contratación

indefinida ou estabilidade no emprego consiste nunha axuda inicial por contrato subscrito ou por

transformación dun temporal en indefinido (entre 3.000 e 5.000 euros).

A evolución dos recursos empregados e das actuacións subvencionadas nos programas de

fomento da estabilidade laboral, así como da contratación indefinida global na Comunidade

Autónoma no mesmo período, preséntase no seguinte cadro:

Cadro 4: Evolución dos recursos e beneficiarios das axudas. Incentivos á estabilidade laboral. (Euros)

Ano

Incentivos contratación allea Autónomos

Axudas Contratos

subvencionados Contratos da Comunidade Axudas

Altas subvencionadas

Altas da Comunidade

2005 23.195.661,00 6.362 70.400 20.023.410,00 6.054 ---

2006 43.212.209,59 11.610 73.227 17.425.592,66 5.624 14.330

2007 60.358.841,40 16.270 72.450 23.949.126,21 7.006 13.435

2008 37.801.546,24 8.829 53.687 20.881.640,49 3.195 11.796

2009 39.840.525,54 7.703 41.493 29.254.794,28 4.203 11.165

Taxas de variación interanual en %

2006 86,29% 82,49% 4,02% -12,97% -7,10% ---

2007 39,68% 40,14% -1,06% 37,44% 24,57% -6,25%

2008 -37,37% -45,73% -25,90% -12,81% -54,40% -12,20%

2009 5,39% -12,75% -22,71% 40,10% 31,55% -5,35%

Variación en valores absolutos

2006 20.016.549 5.248 2.827 -2.597.817 -430 ---

2007 17.146.632 4.660 -777 6.523.534 1.382 -895

2008 -22.557.295 -7.441 -18.763 -3.067.486 -3.811 -1.639

2009 2.038.979 -1.126 -12.194 8.373.154 1.008 -631

Fonte: Elaboración propia

Advírtese que a evolución da contratación subvencionada nos anos 2008 e 2009 foi negativa,

perdendo peso sobre a contratación indefinida respecto do exercicio 2007 (pasa dun 22,4% ó

18,6%). O número de contratos indefinidos subvencionados cae neses exercicios, aínda en maior

medida que a contratación indefinida global na Comunidade Autónoma, a pesares do repunte

das axudas no ano 2009, o que parece indicativo do escaso efecto de estímulo destas axudas

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

35

para incidir favorablemente sobre a evolución desta contratación na Comunidade Autónoma, e

nin sequera para frear a súa caída.

Un control realizado sobre unha selección de empresas beneficiarias destas axudas permitiu

constatar que máis da metade das analizadas obtiveron bonificacións ás cotas da Seguridade

Social polas mesmas contratacións subvencionadas. Segundo manifestacións dos responsables, o

factor que influíu na decisión de contratación foi prioritariamente que o perfil dos traballadores

contratados se axustaba ó posto de traballo, e residualmente que a súa contratación resultaba

máis barata fronte a outros candidatos non bonificados, pero en tódolos casos estas persoas

serían contratadas igualmente en caso de non contar coa subvención.

As empresas entrevistadas sinalan como medidas que fomentarían en maior grao a contratación

estable a redución xeral das cotas da Seguridade Social e, nalgún caso, o aumento do período de

proba dos contratos indefinidos, ou tamén un incremento importante da contía da subvención.

O aspecto máis positivo nese período foi a demanda de axudas para o emprego autónomo, así

como a evolución do número de altas novas destes profesionais e o nivel de supervivencia das

iniciativas emprendedoras, aínda que o esforzo na evolución dos recursos en axudas non se viu

compensado cun incremento proporcional das altas novas.

III. PROGRAMAS DE GASTO. PLANIFICACIÓN, FINANCIAMENTO E DESTINATARIOS

III.1. PROGRAMAS ORZAMENTARIOS. EVOLUCIÓN E EXECUCIÓN

Deseño dos programas. Obxectivos e indicadores

3.1. As políticas activas de emprego comprenden tres grandes áreas de actuación: o fomento do

emprego, a formación para o emprego, e o labor de intermediación que desenvolve o SPE. As

liñas de financiamento estatal diferencian tres bloques de subvencións en materia laboral que

coinciden con esas áreas.

O deseño dos programas orzamentarios que a Consellería agrupa na función orzamentaria 32

“Promoción do emprego e institucións do mercado de traballo” obedece en boa medida a este

esquema, pero con algunha peculiaridade. Se ben presenta unha subfunción para o fomento do

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

36

emprego estable e outra para formación para o emprego, non existe ningunha referida

especificamente ó labor de intermediación desenvolvida polo Servizo Público de Emprego de

Galicia, que aparece reducido a un programa encardinado na de fomento do emprego estable.

Polo tanto, respecto da modernización do SPEG e da intermediación (ofertas, acceso mediante a

oficina virtual, centros conectados) non se definen obxectivos e indicadores sobre a súa

actividade.

Pola contra, dúas subfuncións máis, denominadas Xestión e servizos xerais, e Outras institucións

do mercado de traballo, dan soporte e completan as anteriores.

As catro subfuncións aludidas, así como os programas orzamentarios de gasto de cada unha,

preséntanse no seguinte cadro:

Cadro 5: Subfuncións e programas da área de emprego. (Euros)

Subfunción Descrición Programa Descrición Obrigas 2009 %

321 Servizos xerais 321A Dirección e servizos xerais de emprego 45.829.864,26

Total subfunción 45.829.864,26 12,39%

322 Emprego estable e de calidade 322A Mellora e fomento de empregabilidade 131.097.405,00

322B Intermediación e inserción laboral 12.271.499,52

322C Integración laboral de desfav. e excluídos 58.474.931,00

Total subfunción 201.843.835,52 54,58%

323 Formación para o emprego 323A Formación prof. de desempregados 61.906.853,34

323B Mellora da cualificación do emprego 30.373.441,49

Total subfunción 92.280.294,83 24,95%

324 Outras institucións mercado traballo 324A Mellora das organizacións das relacións laborais 16.443.618,19

324B Melloras saúde e seguranza no traballo 13.395.051,34

Total subfunción 29.838.669,53 8,07%

Total 369.792.664,14

Fonte: Elaboración propia. Datos da Conta Xeral da Comunidade Autónoma

Con referencia ó marco da Estratexia Europea de Emprego (Consello Europeo de Lisboa, de

marzo de 2000), a documentación orzamentaria do exercicio 2009 alude a distintos instrumentos

de planificación da Comunidade Autónoma, tanto estratéxica como operativa, na que se

enmarcan as actuacións e os obxectivos destes programas orzamentarios. O acordo marco das

relacións laborais en Galicia do ano 2007, os acordos polo emprego e o plan de promoción do

traballo en igualdade das mulleres de Galicia (respaldados pola negociación cos axentes sociais),

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

37

así como os plans transversais Aurora (de incentivos ó emprego feminino) e Contigo (de

incentivos ó emprego xuvenil), son os instrumentos máis aludidos.

A cada programa orzamentario asígnaselle uns obxectivos estratéxicos e operativos, e uns

proxectos de actuación (conectados cos plans sectoriais ou transversais) que incorporan nalgúns

supostos uns indicadores de medición de resultados. A descrición dos obxectivos e indicadores

–representativos da actividade a desenvolver– adolece, non obstante, das seguintes limitacións:

• Están definidos de forma xenérica e con carácter reiterativo en ámbolos dous ámbitos

(estratéxico e operativo).

• Non están individualmente cuantificados nin relacionados cos créditos orzamentarios.

• Limítanse a cuantificar as actuacións da Administración, sempre definidas pola actividade de

terceiros (como o número de beneficiarios que esperan que poidan beneficiarse das axudas) e

non da propia Administración, que se limita a financialas.

• Ausencia dun seguimento específico da execución e cumprimento deses obxectivos

establecidos, aínda que se elabora unha memoria anual de actividades.

No Anexo I deste informe preséntase a descrición dos programas, coa relación de obxectivos

estratéxicos e operativos definidos para os mesmos, segundo a memoria do proxecto de

orzamentos da Comunidade Autónoma para o ano 2009.

3.2. Como se advirte do cadro anterior, no conxunto do gasto dos programas destaca o peso das

obrigas en promoción de emprego, que representan o 54,58% das totais, seguido das

recoñecidas en formación (24,95%), servizos xerais (12,39%) e, por último, outras institucións

do mercado de traballo (8,07%).

Aínda que a existencia do programa horizontal de Xestión e servizos xerais dificulta unha

cuantificación do gasto dos programas específicos de promoción e formación, toda vez que estes

non reflicten tódolos directamente relacionados cos mesmos, destaca o peso do gasto en

promoción de emprego sobre o destinado á formación; e, dentro desta, a dirixida a

desempregados sobre a de ocupados.

A evolución temporal das obrigas orzamentarias mostra, ademais, unha paulatina redución das

recoñecidas en promoción de emprego e formación, fronte ó incremento dos gastos en servizos

xerais e os gastos noutras institucións do mercado de traballo (organización das RR.LL., ERES,

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

38

axudas institucionais e fomento do cooperativismo, entre outras). O cadro seguinte ofrece esta

evolución, tanto en obrigas como en compromisos de gasto:

Cadro 6: Evolución de obrigas e compromisos por subfuncións 2005-2009. (Euros)

Ano Serv. xerais % total P. emprego % total Formación % total Outras

institucións % total Total

Obrigas orzamentarias

2005 23.349.337,01 8,00% 187.210.994,67 64,17% 66.875.658,76 22,92% 14.308.831,93 4,90% 291.744.822,37

2006 10.139.302,63 2,83% 221.052.988,59 61,75% 108.353.938,98 30,27% 18.434.013,48 5,15% 357.980.243,68

2007 23.156.551,77 5,68% 257.295.352,75 63,06% 102.920.798,42 25,22% 24.659.167,81 6,04% 408.031.870,75

2008 27.169.119,01 7,44% 202.531.516,59 55,50% 104.830.970,80 28,72% 30.417.480,04 8,33% 364.949.086,44

2009 45.829.864,26 12,39% 201.843.835,52 54,58% 92.280.294,83 24,95% 29.838.669,53 8,07% 369.792.664,14

Compromisos de gastos

2005 30.042.658,71 9,14% 198.080.267,90 60,24% 86.327.387,99 26,25% 14.383.321,25 4,37% 328.833.635,85

2006 10.177.131,79 2,58% 223.912.430,95 56,72% 142.220.058,32 36,02% 18.473.366,52 4,68% 394.782.987,58

2007 23.440.074,77 5,32% 257.385.396,18 58,45% 134.709.194,35 30,59% 24.836.365,77 5,64% 440.371.031,07

2008 27.253.235,75 6,16% 248.454.180,96 56,13% 136.320.215,63 30,80% 30.633.189,88 6,92% 442.660.822,22

2009 47.297.351,35 9,29% 282.195.133,72 55,45% 147.359.770,27 28,95% 32.082.150,68 6,30% 508.934.406,02

Fonte: Elaboración propia. Datos da Conta Xeral da Comunidade Autónoma

Execución orzamentaria

Por programas

3.3. O conxunto das obrigas recoñecidas nestes programas de gasto de emprego (área de

traballo) ascenden no ano 2009 a 369,7 millóns de euros, un 1% por enriba das recoñecidas no

ano 2008 (364,9 millóns). Este importe representa un 44,14% do total das obrigas

orzamentarias recoñecidas na Consellería.

O cadro seguinte mostra que o grao de execución foi do 68,42%. Porén, dous programas –322B

Intermediación e inserción laboral e 323B Mellora da cualificación do emprego– presentan unha

execución moi por debaixo desa media, non acadando o importe dos créditos iniciais, que non

obstante se viron incrementados con modificacións positivas.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

39

Cadro 7: Execución do orzamento de gastos 2009 por programas. (Euros) Programa Iniciais Definitivos Compromisos Obrigas Pagamentos Execución Cumprimento

321A 49.187.018,00 49.243.492,46 47.297.351,35 45.829.864,26 43.816.688,98 93,07% 95,61%

322A 122.395.548,00 189.611.394,37 189.389.539,47 131.097.405,00 114.848.425,45 69,14% 87,61%

322B 19.211.209,00 33.058.481,35 22.802.887,03 12.271.499,52 9.529.411,50 37,12% 77,65%

322C 89.862.460,00 72.545.356,24 70.002.707,22 58.474.931,00 56.240.224,63 80,60% 96,18%

323A 70.982.836,00 89.405.906,43 79.281.509,58 61.906.853,34 58.679.347,97 69,24% 94,79%

323B 32.236.827,00 72.263.281,36 68.078.260,69 30.373.441,49 30.101.088,45 42,03% 99,10%

324A 21.294.694,00 20.977.779,08 18.684.188,46 16.443.618,19 11.791.563,13 78,39% 71,71%

324B 15.804.502,00 13.397.962,22 13.397.962,22 13.395.051,34 12.224.225,11 99,98% 91,26%

Total 420.975.094,00 540.503.653,51 508.934.406,02 369.792.664,14 337.230.975,22 68,42% 91,19%

Fonte: Elaboración propia. Datos da Conta Xeral da Comunidade Autónoma

Desta forma, o exercicio 2009 presenta a menor execución dos últimos cinco exercicios, sendo 10

puntos inferior á do ano anterior, xustificada fundamentalmente nunha menor execución dos

gastos por transferencias correntes.

Advírtase, pola contra, que o nivel de compromisos mantense na mesma porcentaxe que en

exercicios anteriores, en torno ó 94%. Con este nivel de compromisos, e tendo en conta que a

baixa porcentaxe de execución está nas transferencias correntes, nas que o compromiso de gasto

e as obrigas se presentan cunha elevada inmediatez (a análise da concesión de axudas así o pon

de manifesto), esa baixa execución parece estar relacionada con medidas de axuste orzamentario

alleas á xestión, adoptadas ó final do exercicio tal vez por razóns de estabilidade orzamentaria

podendo supoñer un desprazamento de gasto ó exercicio seguinte.

Cadro 8: Evolución da execución do orzamento de gastos 2005-2009. (Euros)

Ano C. inicial C. definitivos Compromisos

Compr. s/créditos definitivos

Obrigas P. realizados Execución Cumprimento

2005 251.590.418,00 358.638.264,01 328.833.635,85 91,69% 291.744.822,37 203.211.448,29 81,35% 69,65%

2006 298.734.570,00 423.132.461,08 394.782.987,58 93,30% 357.980.243,68 225.244.189,16 84,60% 62,92%

2007 331.345.015,00 465.197.600,56 440.371.031,07 94,66% 408.031.870,75 277.344.471,16 87,71% 67,97%

2008 378.672.622,00 468.429.397,01 442.660.822,22 94,50% 364.949.086,44 291.928.608,11 77,91% 79,99%

2009 420.975.094,00 540.503.653,51 508.934.406,02 94,16% 369.792.664,14 337.230.975,22 68,42% 91,19%

Fonte: Elaboración propia. Datos da Conta Xeral da Comunidade Autónoma

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

40

Por seccións

3.4. Estes programas de emprego son xestionados por catro centros directivos da Consellería e

un organismo autónomo: a Secretaría Xeral, a Dirección Xeral de Promoción do Emprego, a

Dirección Xeral de Formación e Colocación, a Dirección Xeral de Relacións Laborais, e o Instituto

Galego de Seguridade e Saúde Laboral. O cadro seguinte detalla as obrigas orzamentarias por

programa e sección no exercicio 2009:

Cadro 9: Execución do orzamento de gastos 2009 por clasificación orgánica. (Euros)

Sección Progr. Inicial Definitivos Compromisos Obrigas Execución

SECRETARÍA XERAL

321A Dirección servizos xerais emprego 36.869.723,00 35.614.468,07 35.571.368,10 34.599.988,68 97,15%

324A Organización e admon. RR.LL. econ.social 1.650.702,00 826.245,94 826.245,94 826.245,94 100,00%

Subtotal 38.520.425,00 36.440.714,01 36.397.614,04 35.426.234,62 97,22%

ISSGA

324B Mellora sistemas saúde e seguranza 15.804.502,00 4.762.294,44 4.762.294,44 4.762.294,44 100,00%

Subtotal 15.804.502,00 4.762.294,44 4.762.294,44 4.762.294,44 100,00%

D.X. RR.LL.

324A Organización e admon. RR.LL. econ.social 19.643.992,00 20.151.533,14 17.857.942,52 15.617.372,25 77,50%

324B Mellora sistemas saúde e seguranza 0,00 8.635.667,78 8.635.667,78 8.632.756,90 99,97%

Subtotal 19.643.992,00 28.787.200,92 26.493.610,30 24.250.129,15 84,24%

D.X. P. EMPREGO

322A Mellora e fomento empregabilidade 115.655.570,00 183.344.095,26 183.122.240,36 124.830.105,89 68,09%

322C Integración laboral desfavorecidos 89.862.460,00 72.545.356,24 70.002.707,22 58.474.931,00 80,60%

Subtotal 205.518.030,00 255.889.451,50 253.124.947,58 183.305.036,89 71,63%

D.X. FORMACIÓN E

COLOCACIÓN

321A Dirección e servizos xerais de emprego 12.317.295,00 13.629.024,39 11.725.983,25 11.229.875,58 82,40%

322A Mellora e fomento empregabilidade 6.739.978,00 6.267.299,11 6.267.299,11 6.267.299,11 100,00%

322B Intermediación e inserción laboral 19.211.209,00 33.058.481,35 22.802.887,03 12.271.499,52 37,12%

323A Formación profesional desempregados 70.982.836,00 89.405.906,43 79.281.509,58 61.906.853,34 69,24%

323B Mellora na cualificación no emprego 32.236.827,00 72.263.281,36 68.078.260,69 30.373.441,49 42,03%

Subtotal 141.488.145,00 214.623.992,64 188.155.939,66 122.048.969,04 56,87%

Totais 420.975.094,00 540.503.653,51 508.934.406,02 369.792.664,14 68,42%

Fonte: Elaboración propia. Datos da Conta Xeral da Comunidade Autónoma

Como aspecto máis singular destaca a presenza da Dirección Xeral de Formación e Colocación

como centro xestor de ata cinco dos programas orzamentarios, explicado en parte pola maior

tutela que exerce sobre o Servizo Público de Emprego de Galicia.

Este Servizo, que conta cun programa de financiamento específico dentro dos fondos finalistas

estatais para as políticas de emprego da Comunidade Autónoma, presenta unha estrutura

horizontal integrada na Dirección Xeral de Formación e Colocación, na Dirección Xeral de

Promoción do Emprego, delegacións provinciais e oficinas de emprego, pero sen identificarse con

unidades definidas con obxectivos propios.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

41

Por clasificación económica

3.5. No Anexo II deste informe preséntase un resumo da execución orzamentaria dos programas

no exercicio 2009 conforme á clasificación económica do gasto. Da información ofrecida no

mesmo advírtese que os distintos programas non reflicten tódolos gastos relacionados

directamente cos mesmos, nin os gastos indirectos procedentes dos servizos xerais e de apoio.

Tampouco existe unha imputación de gastos por clasificación económica uniforme ó longo dos

distintos exercicios, de forma que algúns programas que presentan gastos de persoal e correntes

nalgún exercicio non o fan así noutros anos; e, no caso de presentalos tódolos anos, a súa contía

mostra unha evolución dispar nos distintos exercicios (ver Anexo III deste informe). Este aspecto

supón unha limitación á comparación cuantitativa do gasto de cada programa e da súa

evolución. O cadro seguinte mostra este gasto no conxunto dos programas:

Cadro 10: Execución do orzamento de gastos 2009 por clasificación económica. (Euros)

Capítulo C. inicial C. definitivos Compromisos Obrigas P. realizados % exec. % obrigas

Gastos de persoal 47.235.499,00 45.257.585,36 45.250.270,62 44.297.559,00 44.170.883,63 97,88% 11,98%

Gastos correntes 19.343.968,00 19.631.998,43 17.694.267,96 17.159.095,05 15.627.410,44 87,40% 4,64%

Gastos financeiros 0,00 2.335,37 2.335,37 2.335,37 2.335,37 100,00% 0,00%

Transferencias correntes 332.911.642,00 457.450.002,20 430.018.119,73 294.690.647,10 267.054.132,33 64,42% 79,69%

Investimentos reais 14.655.426,00 15.023.209,70 12.928.139,03 10.810.610,71 7.921.152,91 71,96% 2,92%

Transferencias de capital 6.528.559,00 3.138.522,45 3.041.273,31 2.832.416,91 2.455.060,54 90,25% 0,77%

Activos financeiros 300.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00%

Total 420.975.094,00 540.503.653,51 508.934.406,02 369.792.664,14 337.230.975,22 68,42% 100,00%

Fonte: Elaboración propia. Datos da Conta Xeral da Comunidade Autónoma

• Os gastos de persoal do exercicio 2009 (44,2 millóns de euros) representan un 11,9% do total

dos gastos. Tres dos oito programas presentan gastos de persoal, aínda que o peso deste

concepto está neste exercicio no programa de Servizos xerais, a diferenza do exercicio anterior en

que aparecía maioritariamente rexistrado no programa de Mellora e fomento da

empregabilidade. Nos últimos exercicios advírtese, en termos absolutos, unha senda de

crecemento, que acada no último ano un 8,3%.

• As obrigas recoñecidas no capítulo de gastos correntes (17,1 millóns de euros) só teñen peso

específico no programa 321A Dirección e servizos xerais de emprego, que aínda a pesar de

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

42

soportar gastos do conxunto da actividade, nos diferentes programas concretos recóllense outros

gastos similares.

• Os investimentos reais no exercicio 2009 ascenden a 10,8 millóns de euros, representando un

2,9% do total dos gastos destes programas. Aparecen localizados en maior medida no programa

323A Formación profesional para desempregados por adquisicións de equipos e obras no SPEG e

nos centros de formación ocupacional. De forma común ó que se vén advertindo en anteriores

informes da Conta Xeral, existen operacións rexistradas no artigo 64 que non corresponden a

adquisicións de activos inmateriais, entre as que destacan o gasto en convenios de colaboración

con medios de comunicación por importe de 431.569 euros e un gasto de 686.000 euros por

anuncios de actividades en prensa; bolsa de horas en mantemento de aplicacións informáticas

por importe de 111.885 euros; campañas de publicidade (213.000 euros); mantemento de

aplicacións informáticas (440.000 euros no programa 323A); e distintos eventos no programa

324A por importe de 810.980 euros.

• As transferencias, que representan un 80,3% do total das obrigas, constitúen o gasto principal

dos programas fiscalizados e o núcleo da actividade de promoción. A distribución por conceptos

de gasto preséntase do seguinte xeito:

Cadro 11: Transferencias correntes e de capital 2009. (Euros) Artigo Concepto Compromisos Obrigas % obrigas

40 Á Administración Estado 2.118.304,10 1.598.179,01 0,54%

43 A OO.AA. 6.813.248,30 6.674.299,91 2,26%

44 A Empresas públicas, entes, fundacións 12.338.310,13 9.471.383,22 3,21%

46 A Corporacións locais 142.888.489,17 90.866.926,99 30,83%

47 A Empresas privadas 119.059.193,08 88.991.703,82 30,20%

48 A Familias e inst. sen fins lucro 146.800.574,95 97.088.154,15 32,95%

Subtotal capítulo 4 430.018.119,73 294.690.647,10 100,00%

73 A OO.AA. 2.132.954,53 2.132.954,53 75,31%

74 A Empresas públicas, entes, fundacións 23.995,01 23.995,01 0,85%

76 A Corporacións locais 47.828,37 47.828,37 1,69%

77 A Empresas privadas 836.495,40 627.639,00 22,16%

Subtotal capítulo 7 3.041.273,31 2.832.416,91 100,00%

Total 433.059.393,04 297.523.064,01

Fonte: Elaboración propia. Datos da Conta Xeral da Comunidade Autónoma

Só dous programas, ligados á subfunción Institucións do mercado de traballo, teñen

transferencias de capital. En cambio, tódolos programas orzamentarios conteñen gasto no

capítulo de transferencias correntes, incluso o relativo á Dirección e servizos xerais de emprego,

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

43

de soporte xeral do sistema, que aparece con liñas de axudas propias de subvencións a entidades

locais para medidas municipais de conciliación ou actividades formativas. Tres deles (322B

Intermediación e inserción laboral; 322C Integración laboral de desfavorecidos e excluídos; e

323B Mellora da cualificación do emprego) só presentan execución neste capítulo.

O traballo de fiscalización centrouse fundamentalmente na revisión dos procedementos de

xestión das axudas concedidas en execución destas transferencias, fundamentalmente da

actividade subvencionadora realizada nun réxime de concorrencia e publicidade. Fóra dese

réxime quedan as transferencias, tanto correntes como de capital, ó Instituto Galego de

Seguridade e Saúde laboral e ó ente público Consello Galego de Relacións Laborais, ambos

adscritos á Consellería, así como as axudas á Fundación Galega para a Formación e á Fundación

Tripartita por ser entidades de natureza pública.

III.2. DESTINATARIOS DAS AXUDAS

3.6. A análise da execución orzamentaria das transferencias (297,5 millóns de euros) xa

adiantou unha distribución das axudas por beneficiarios de gasto que, no conxunto, poden

explicarse do seguinte xeito: un 32,63% teñen como destinatarias a familias e entidades sen fins

lucrativos (97,7 millóns); un 30,56% a entidades locais (90,9 millóns); un 30,12% a empresas

privadas (89 millóns); e un 6,69% a organismos públicos e Administracións distintas da local

(19,9 millóns de euros).

Como xa se indicou anteriormente, na configuración destas axudas destacan dúas características:

por un lado, a inflación de programas; e por outro, a amplitude de poboación dos posibles

beneficiarios. Deste xeito, un mesmo beneficiario pode resultar adxudicatario dun elevado

número de liñas de axudas e concentrar un importe relevante de subvencións.

Os apartados seguintes recollen unha aproximación a esa concreción no exercicio 2009. A nivel

global merecen destacarse dous aspectos:

• Só o 1,67% dos adxudicatarios totais (679 beneficiarios), con importes superiores a 300 mil

euros, acumulan o 45% das axudas concedidas, o que mostra un alto grao de concentración.

• Os principais destinatarios das axudas destes programas de emprego son Administracións

Públicas e entidades sen fins de lucro, co obxecto de facilitar experiencia a traballadores que

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

44

deben acabar insertándose no sector produtivo. Menos dun 30% das concedidas teñen como

destinatarias ás empresas mercantís, e nesa porcentaxe as axudas a autónomos representan case

a metade.

3.6.1. As entidades sen fins de lucro son as principais destinatarias deste gasto por importe.

Concorren como beneficiarias dun elenco importante de axudas que afectan a tódolos programas

(programas de colaboración, axudas á estabilidade, programas de formación, intermediación,

etc.). No cadro seguinte figuran as entidades que percibiron axudas superiores a 300 mil euros

no exercicio 2009, ordenados por importe total percibido. Unha característica que afecta a esa

concentración é a presenza de entidades ou organizacións de ámbito territorial e sectorial

superior que concorren con outras de ámbitos inferiores integradas, asociadas ou incluso

pertencentes ás primeiras, o que leva a unha acumulación de axudas por grupos a unha maior

escala. Nalgunhas ocasións chegan a concorrer entre elas ás mesmas liñas de axudas en

procedementos denominados de concorrencia competitiva. Os casos máis salientables afectan ás

organizacións sindicais e empresariais, que participan a través de distintas organizacións; ou á

Federación Galega de Comercio, que concorre simultaneamente con distintas federacións de

nivel inferior.

Cadro 12: Entidades públicas e institucións sen fins de lucro con axudas superiores a 300 mil euros. (Euros)

Beneficiario Importe Beneficiario Importe

Confederación Intersindical Galega 4.849.234,41 Federación de Servizos de UGT 529.512,72

Sindicato Nacional de Comisiones Obreras 4.029.937,47 Asociación prov. talleres reparación de vehículos 502.540,80

Unión General de Trabajadores de Galicia 3.688.347,47 Cimo, entidade prestadora de servizos 496.376,76

Fundación Laboral de la Construcción 3.190.752,38 Asoc. prov. de reparación y venta de automóviles y recambios 474.436,42

Confederación Provincial de Empresarios 3.012.056,22 Federación Servizos Públicos UGT 469.056,94

Confederación de Empresarios de A Coruña 3.003.922,10 Fed. prov. empres.de hostalería e turismo de Ourense 451.447,23

Instituto de Formación y Estudios Sociales 2.942.191,73 Asoc. de Investigación Metalúrxica 449.649,42

Fundación para Orientación Profesional 2.753.340,76 Fundación Monte do Gozo 444.891,39

Confederación Empresarial de Ourense 2.696.933,57 Federación asociacións de xordos País Galego 431.815,47

Fundación Formación e Emprego de Galicia 2.595.800,42 Cáritas Diocesana de Santiago 430.963,69

Fundac. Galega do Metal para a formación 2.527.394,20 Asoc.Feaps Special Alympics de Galicia 382.079,50

Confederación Empresarial Provincia Lugo 2.453.974,33 Archidiócese Universal do Apóstolo Santiago 365.653,80

Confederación Galega de Minusválidos 1.412.954,69 Asociación Provincial de Empresarios de Lugo 359.254,89

Federación Galega de Comercio 1.260.064,64 Asociación Galega de Emprendedores 358.227,72

Cruz Vermella Española 773.720,01 Fundación Érguete-Integración 345.672,54

Fundación para desenv. da empregabilidade 680.403,67 Asociación empresarios Hostalería Coruña 345.196,56

Fundación Municipal de cultura de Oleiros 665.899,13 Fundación Instit. Const. Val Do Lemos 325.055,40

Fundación de Estudos e Análises (Fesan) 635.679,63 Asociación Grande, Empresas T. Temporal 316.339,50

Asoc. empr. polígono industrial San Cibrao 623.943,72 Asoc. Galega de mariscadoras e mariscadores 314.791,86

Asoc. prov. de restauración de Santiago 611.899,33 Asoc. empresarial discapacitados Galicia 314.060,76

U. Coop. Asoc.Galega de Cooperativas Agrarias 592.049,50 Federación estatal transporte e telecomunicacións UGT 312.689,25

Fed. Galega Inst. Síndrome de Down 548.440,43 Asoc. téxtil de Galicia Lalín 301.184,59

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos da base de terceiros da Conta Xeral. Obrigas recoñecidas no exercicio 2009

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

45

3.6.2. As Corporacións locais son as segundas beneficiarias en orde de importancia pola contía.

A maioría dos concellos e entidades dependentes dos mesmos figuran como beneficiarios das

liñas de contratación de traballadores para obras de interese xeral, axentes de emprego e tamén

para distintos programas de formación, basicamente axudas para a formación de

desempregados. No cadro seguinte preséntanse os beneficiarios con axudas superiores a 300 mil

euros no exercicio 2009, ordenados por importe total percibido. Un número de 77 concellos, que

representan o 22,32% dos beneficiarios totais, concentran o 54% das axudas concedidas. De

forma particular, na liña de programas de colaboración por obras e servizos de interese xeral

destaca o fraccionamento de proxectos en distintos expedientes de axuda: así, ata 40

expedientes figuran no Concello de Vigo, dos que 37 corresponden a esta liña.

Cadro 13: Concellos beneficiarios de axudas superiores de 300 mil euros en 2009. (Euros) Beneficiario Importe Beneficiario Importe Beneficiario Importe

Concello de Vigo 1.594.658,50 Concello de Carballo 628.949,38 Concello de Salceda de C. 390.097,54

Concello de Santiago 1.435.999,60 Concello de Ortigueira 619.056,85 Concello de Caldas de Reis 387.171,87

Concello da Coruña 1.325.273,29 Concello de Pontevedra 616.280,30 Concello de Soutomaior 380.508,86

Concello de Ourense 1.222.510,65 Mancomunidade do Ribeiro 605.173,98 Concello de Muíños 379.692,08

Concello de Quiroga 1.214.329,21 Concello de Ames 576.505,88 Concello de Nigrán 364.318,51

Concello do Porriño 1.083.100,79 Concello da Estrada 558.243,11 Concello de Marín 359.310,97

Concello de Monforte L. 1.074.271,16 Concello de Viveiro 522.163,91 Concello de Sanxenxo 359.038,67

Concello de Narón 1.011.059,13 Concello de Xinzo de Limia 512.534,94 Concello de Carral 351.565,96

D. Provincial de Pontevedra 961.525,93 Concello de Ribeira 511.364,40 Concello de Vilanova de A. 351.539,57

Concello do Barco de V. 934.372,83 Padroado M. Beiramar 505.338,78 Concello de Cabana 350.545,05

Concello de Culleredo 932.578,35 Concello de Burela 497.910,96 Concello do Rosal 344.501,88

Concello de Ponteareas 921.396,22 Concello da Rúa 480.308,16 Concello de Salvaterra 344.007,81

Concello de Mos 912.902,79 Concello de Redondela 479.519,84 Concello de Silleda 339.046,00

Concello de Lugo 890.231,78 Mancomunidade Verín 472.042,56 Concello de Forcarei 335.957,91

D. Provincial de Ourense 830.859,14 Concello de Ribas de Sil 456.516,80 Concello de Celanova 334.345,23

Concello de Cangas 778.218,08 Concello de Moaña 447.928,68 Concello de Rubiá 334.245,03

Concello de Ferrol 763.727,10 Concello de Pontedeume 439.285,36 Concello de Carballeda V. 318.251,40

Concello de Lalín 761.360,72 Concello de Poio 439.234,67 Concello de Fisterra 311.604,88

Concello de Vilagarcía 756.460,74 Concello de Boqueixón 432.672,75 Concello de Porto do Son 307.469,00

Concello de Cambre 741.947,69 Concello de Tomiño 432.618,21 Concello de Verín 304.165,34

Concello de Tui 699.413,38 Concello de Carnota 411.950,17 Concello da Pastoriza 304.007,15

Concello de Gondomar 631.455,27 Concello de Betanzos 402.793,66 Concello da Guarda 301.001,11

Concello de Santa Comba 629.801,24 Concello de Cuntis 399.313,15 Concello de Cabanas 300.498,49

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos da base de terceiros da Conta Xeral. Obrigas recoñecidas no exercicio 2009

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

46

3.6.3. As empresas privadas que percibiron axudas superiores a 300 mil euros no exercicio

2009, ordenadas por importe total, preséntanse no cadro seguinte. Neste colectivo, 27

sociedades, que representan o 1,27% dos beneficiarios totais, concentran o 22,22% das axudas

concedidas. As subvencións de maior contía están ligadas a plans de formación para o seu

persoal (FSO), así como á formación de desempregados naquelas constituídas especificamente

para actividades formativas.

Neste ámbito, do mesmo xeito que se sinalou para as entidades sen fins de lucro, determinadas

entidades que concorren con forma de asociación tamén son beneficiarias a través de entidades

mercantís constituídas para a especialización de tarefas. Como exemplo, a Asociación Centros

Homologados (grupo Postal), que figura como beneficiaria de axudas por importe de 332 mil

euros no apartado de entidades sen ánimo de lucro, ten vinculación con catro sociedades

mercantís máis, pertencentes ó mesmo grupo (Postal Escuela de Negocios S.L., Academia Postal

Vigo 3 S.L., Pen Consultoría e Formación S.L., e Bartumeu López S.L.) e que conxuntamente

concentraron axudas por importe superior a 2,3 millóns de euros.

A Confederación Galega de Minusválidos (COGAMI), que tamén figura como beneficiaria de

axudas dentro das entidades sen fins de lucro por importe de 1,4 millóns de euros, concentrou

xuntamente con tres sociedades mercantís pertencente ó mesmo grupo (Amencer Reciclado S.L.;

Cogami Reciclado de Galicia S.L.; e Cogami Informática e Telecomunicacións S.L.) axudas por

importe superior a 2,6 millóns de euros no ano 2009.

Cadro 14 : Empresas beneficiarias de axudas superiores a 300 mil euros en 2009. (Euros) Beneficiario Liñas Importe Beneficiario Liñas Importe

Rocas industriais de Vilachá S.L. FSO 1.000.920,00 Centro formación Prisma S.L. AFD 411.142,68

Amil Lago servicios generales S.L. 341F,K,E 905.830,42 Aserpal S.A. FSO 396.816,00

Financiera Maderera S.A. FSO 717.124,45 Peugeot Citröen automóviles España S.A. FSO 376.287,68

Ferroatlántica S.L. FSO 708.033,60 Pumade S.A. FSO 374.737,44

Academia Postal 3 Vigo S.L. AFD 701.313,00 Pen consultoría y formación S.L. AFD;RES; IG 369.476,40

Santos cocina y baño S.L. FSO 669.249,84 Eurocen, Europa de almacenes S.A. FSO 366.470,46

Postal escuela de negocios S.L. AFD; UG;RSA 640.541,76 Centro de orientación de estudios c. AFD 357.686,85

Rodman Polyships S.A. FSO 549.388,80 Educatic gap pue S.L. AFD 353.868,54

Amencer Reciclado S.L. 341F,K 517.148,47 Grupo Emilio condución S.L. AFD; FSO 335.418,53

Gecreri S.L. AFD;FSO; IG; RSE 515.001,09 Bartumeu López S.L. AFD 330.329,20

Rede galega de kioscos S.L. 341F 501.517,63 COGAMI, informática y comunicaciones, S.L. 341F 318.306,67

Vego supermercados S.A. 345B 453.895,00 Maderas Iglesias S.A. FSO 311.328,00

COGAMI Reciclado de Galicia S.L. 342F 437.634,05 Gsb Galfor S.A. FSO 306.028,80

Industrias Losan S.A. FSO 431.520,00

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos da base de terceiros da Conta Xeral. Obrigas recoñecidas no exercicio 2009

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

47

3.6.4. Por último, segundo a información ofrecida pola Consellería, destínanse transferencias e

subvencións por un total de 20,1 millóns de euros a distintas institucións públicas, entre as que

figuran as dependentes da propia Consellería que reciben fondos para o seu funcionamento, e

tamén ás Universidades públicas e outras Administracións ata un total de 49 entidades. No cadro

seguinte preséntanse as que percibiron axudas superiores a 300 mil euros no exercicio 2009,

ordenadas por importe total percibido.

Cadro 15: Institución públicas que percibiron axudas superiores a 300 mil euros en 2009. (Euros) Beneficiario CIF Importe

Instituto Galego de Seguridade e Saúde Laboral S1511001H 11.551.113,53

Consello Galego de Relacións Laborais Q1500334F 1.597.696,97

Universidade de Santiago (Uniemprende) Q1518001A 1.018.954,86

Fundación Galega da Formación para o Traballo G70141924 1.000.000,00

Universidade da Coruña Q6550005J 767.771,74

Fundación Tripartita para a Formación G83027391 755.977,54

Universidade de Vigo Q8650002B 635.192,64

Autoridade Portuaria de Vigo Q3667002D 453.282,57

Fonte: Elaboración propia a partir dos datos do SXPA, facilitados pola Consellería de Traballo

III.3. FINANCIAMENTO DOS PROGRAMAS

3.7. O financiamento dos programas de emprego realízase con fondos propios libres da

Comunidade Autónoma, con fondos finalistas estatais (en maior medida), e tamén con fondos

europeos, basicamente do FSE. A porcentaxe do gasto executado (obrigas orzamentarias)

atendido con cada modalidade de financiamento preséntase no cadro seguinte:

Cadro 16: Obrigas orzamentarias con modalidade de financiamento 2009. (Euros)

Modalidade financiamento Códigos Obrigas %

Fondos propios libres Comunidade Autónoma 1010 137.466.485 37,17%

Fondos propios de cofinanciamento 1020 4.964.634,34 1,34%

Fondos finalistas estatais 3010, 3011 207.577.516,14 56,13%

FSE 4311, 4320, 4321 19.518.416 5,28%

INTERREG 5160 265.711,56 0,07%

Totais 369.792.664,14 100%

Fonte: Datos da Conta Xeral da Comunidade Autónoma. Execución por proxectos

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

48

A execución orzamentaria que se presenta por cada modalidade de financiamento, distinguindo

os créditos financiados por incorporacións e os de exercicio corrente, móstrase no cadro seguinte,

no que pode destacarse que fronte á elevada execución dos créditos financiados con fondos

propios, existe unha baixa execución dos financiados por fondos finalistas estatais, que non

acadan o 50% dos créditos definitivos, e tamén unha limitada execución dos créditos

incorporados.

Cadro 17: Execución de proxectos de gasto por modalidade de financiamento. (Euros) Mod. Descrición C. definitivos Compromisos Obrigas % execución

1010 Fondos propio libres 140.292.572,69 140.292.572,69 137.466.485,48 97,99%

1020 FCA que cofinancia 4.759.958,86 4.759.958,86 4.420.329,30 92,86%

1040 FCA que cofinancia incorporados 666.199,13 666.199,13 544.205,04 81,69%

3010 Tranf. finalistas Estado 271.241.073,99 252.067.404,07 124.882.632,42 46,04%

3011 Tranf. finalistas Estado incorporado 91.521.154,63 89.518.428,48 82.694.883,82 90,36%

4311 FSE 2000-2006 incorporado 2.774.934,06 15.796,39 15.796,39 0,57%

4320 FSE 2007-13 23.021.502,40 18.682.436,80 17.327.038,88 75,26%

4321 FSE 2007-13 incorporado 5.712.988,71 2.663.557,74 2.175.581,25 38,08%

5111 INTERREG IIIA incorporado 1.627,71 0,00 0,00 0,00%

5121 INTERREG socio incorporado 2,25 0,00 0,00 0,00%

5160 INTERREG transfronterizo 484.442,25 268.051,86 265.711,56 54,85%

5211 Iniciativa EQUAL incorporado 767,73 0,00 0,00 0,00%

5311 Outras iniciativas, incorporado 26.429,10 0,00 0,00 0,00%

Total 540.503.653,51 508.934.406,02 369.792.664,14 68,42%

Fonte: Datos da Conta Xeral da Comunidade Autónoma. Execución por proxectos

Fondos propios da Comunidade Autónoma

3.8. Posto que a maior parte do financiamento está atendido con fondos estatais que

condicionan as políticas de emprego, son estes fondos libres os que poden definir unha política

de gasto propia da Comunidade Autónoma. Neste sentido, o 37% das obrigas xeradas no

exercicio 2009, por importe de 137,4 millóns de euros, teñen como fonte de financiamento

fondos propios libres de Comunidade Autónoma. O principal destino destes fondos foi o

seguinte:

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

49

Cerca do 34% destes fondos (46,9 millóns de euros) destínanse a gastos de funcionamento

(capítulos I e II), e un 3% a investimentos, dentro dos programas 321A dirección e servizos xerais

de emprego e 322A mellora e fomento da empregabilidade.

Un 63% (86,3 millóns de euros) destínanse á actividade subvencionadora, que pode

explicarse nas seguintes actuacións:

• Axudas ós concellos para actuacións vinculadas á lei de traballo en igualdade incluídas no

propio programa 321A dirección, servizos xerais emprego, por 262 mil euros.

• Axudas dos programas vinculados á adquisición de experiencia por traballadores

desempregados (programa 322A), por importe de 39,9 millóns de euros, dentro dos plans Aurora

e Contigo.

Parte deste gasto responde ó plan de medidas de actuacións urxentes fronte á crise (plan de

choque), aprobado polo Consello da Xunta do 30 de xullo de 2009, e foi destinado ós programas

de cooperación cos Concellos e outras Administracións.

• Axudas (tamén dentro dese plan de choque) para a recolocación de traballadores, no programa

322B Intermediación e inserción laboral por 1,6 millóns de euros.

• Axudas complementarias do financiamento estatal de distintas liñas, por un importe de 22,03

millóns de euros, no programa orzamentario 322C integración laboral de colectivos

desfavorecidos: emprego xuvenil (plan Contigo), feminino (plan Aurora), parados de longa

duración e colectivos de desfavorecidos e plans de inserción en comarcas con problemas de

despoboamento.

• Gasto no programa 323A formación profesional a desempregados destinado á Fundación

Galega de formación para o traballo (999 mil euros) e á Fundación Tripartita (756 mil euros).

• Gasto nos programas Institucións do mercado de traballo (324A e 324B) por importe de 20,7

millóns de euros, destinados ó financiamento do ISSGA (8,7 millóns), Consello Galego de

Relacións Laborais (1,5 millóns de euros), axudas á participación institucional (2 millóns de

euros), axudas ós sindicatos e organizacións empresariais (3,4 millóns), axudas a cooperativas e

empresas de economía mixta e plans de prevención e formación en materia de seguridade e

saúde (2,6 millóns de euros), e outras axudas a empresas (2,5 millóns de euros).

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

50

Fondos finalistas estatais

3.9. O 56% das obrigas xeradas no exercicio (207,5 millóns de euros) teñen como fonte de

financiamento fondos finalistas estatais. A Orde TIN 380/2009, do 18 de febreiro, do Ministerio

de Trabajo e Inmigración, distribuíu territorialmente neste exercicio 2009, para a súa xestión

polas Comunidades Autónomas con competencias asumidas, as subvencións do ámbito laboral

financiadas con cargo ós orzamentos do Estado.

Os fondos aprobados figuran asignados a tres bloques diferenciados de actuación, desglosando

ademais os programas específicos nos que se desagrega cada bloque co seu financiamento.

O artigo 3 desta orde permite ás Comunidades Autónomas ordenar e redistribuír, segundo as

súas necesidades de xestión e en función das especificidades dos colectivos a atender, as

cantidades inicialmente asignadas dentro de dous bloques A e B, sempre que se respecten os

obxectivos de actuacións definidos na mesma orde.

Cadro 18: Fondos finalistas estatais 2009. (Euros) Bloque Asign. inicial Redistrib. Asign def. Compromisos Obrigas

BLOQUE A: FOMENTO DE EMPREGO 131.401.394 --- 131.401.394 129.170.288 63.285.773

Plans de contratación en colaboración coas CC.LL. 34.172.906 1.519.735 35.692.641 35.670.697 25.265.675

Contratación axentes de emprego 8.833.843 (2.490.874) 6.342.969 6.325.605 0

Plans contratación en colaboración con outras Administracións e entidades 9.122.628 4.425.965 13.548.593 13.547.220 2.745.065

Programas escolas taller, casas oficios e talleres emprego 37.700.216 2.958.700 40.658.916 40.568.154 15.707.046

Estudos mercado, campañas promoción local e subvencións empresas I+E 2.655.900 (2.373.689) 282.211 281.797 281.797

Axudas promoción emprego autónomo 7.049.023 7.869.220 14.918.243 14.918.243 8.910.894

Desenvolvemento local en corporacións locais 1.212.123 (1.212.123) 0 0 0

Cooperativas e soc. laborais 1.191.457 0 1.191.457 789.974 453.346

Subvencións cotas SS para capitalización desemprego 189.910 0 189.910 42.265 16.079

Itinerarios emprego: información, orientación e busca 7.950.096 0 7.950.096 7.384.908 2.182.748

Plans experimentais emprego 3.323.317 0 3.323.317 2.423.072 727.582

Subvencións inserción persoas con discapacidade 12.441.040 (6.204.949) 6.236.091 6.150.366 6.069.520

Subvencións fomento emprego indefinido persoas con discapacidade 5.558.935 (4.491.986) 1.066.949 1.049.984 926.019

BLOQUE B: FORMACIÓN PARA O EMPREGO 101.567.836 14.092.266 101.378.611 99.325.977 54.057.348

Desempregados 75.782.909 7.046.133 68.736.776 66.684.142 51.372.759

Empregados 25.784.927 7.046.133 32.641.835 32.641.835 2.684.589

BLOQUE C: MODERNIZACIÓN SPE 8.362.306 --- --- -- ---

Modernización SPE 7.823.618 -- --- --- ---

Axudas previas xubilación 538.688 -- --- --- ---

Totais 242.798.051 234.785.208 230.213.840 117.343.121

Fonte: Anexos Orde TIN 380/2009, de distribución de fondos entre CC.AA.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

51

Como pode advertirse do cadro, as redistribucións realizadas pola Consellería foron dentro dos

propios bloques; no de fomento do emprego, a favor das axudas ó emprego público local e

institucional, ou ás escolas taller, e tamén ó emprego autónomo, e a costa das asignacións para

AEDL, emprego de discapacitados, ou I+E en empresas. No bloque de formación incrementaron

os fondos dirixidos ós ocupados a costa dos previstos para desempregados.

3.10. Excluíndo os créditos financiados con incorporacións, da execución dos ingresos e gastos

do exercicio corrente atendidos con esta modalidade de financiamento poden advertirse os

seguintes aspectos:

• No orzamento de ingresos establecéronse unhas previsións iniciais (e definitivas) de 271,2

millóns de euros, sobre as que se materializaron dereitos recoñecidos por importe de 231,04

millóns de euros.

• Fronte a eses dereitos recoñecidos, as obrigas imputadas a créditos financiados con esa fonte

de financiamento ascenderon a 124,8 millóns de euros, polo que desde a óptica orzamentaria

existe unha desviación positiva de financiamento de 106 millóns de euros. Estas desviacións

poden estimarse dentro de cada un dos bloques do seguinte xeito:

Cadro 19: Desviacións de financiamento. (Millóns de euros) Dereitos recoñecidos Compromisos de gasto Obrigas recoñecidas Desviacións

Bloque A- Fomento emprego 126,4 138,9 66,3 60,1 Bloque B- formación para o emprego 96,8 101,4 51,3 45,5 Bloque C- Modernización SPE 7,8 11,8 7,2 0,6 Total 231,04 252,1 124,8 106,24

Fonte: Datos da Conta Xeral da Comunidade Autónoma. Execución por proxectos

Fondos FSE

3.11. A execución de gasto amparado por financiamento procedente do FSE 2007-2013 suxire,

ó igual que no caso dos fondos finalistas estatais, unha baixa execución dos créditos. Este

financiamento está basicamente orientado ás liñas dos programas orzamentarios 322C

integración laboral desfavorecidos (11,3 millóns ) e 323B formación de ocupados (3,5 millóns),

todos cofinanciados con fondos propios da Comunidade Autónoma.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

52

IV. PROGRAMAS DE PROMOCIÓN DO EMPREGO

IV.1. ANÁLISE OPERATIVO E RESULTADOS DA INSERCIÓN E ESTABILIDADE NO EMPREGO

IV.1.1. PROGRAMAS DE COOPERACIÓN CON EE.LL. E OUTRAS ENTIDADES

4.1. Como xa se indicou na primeira parte do informe, os programas de cooperación inclúen tres

grupos de actuacións diferenciadas: as de cooperación con entidades locais (PCC Entidades

locais); as de cooperación con outras Administracións distintas da local, universidades e

entidades sen ánimo de lucro (PCC institucionais); e escolas obradoiro, obradoiros de emprego e

unidades de promoción e desenvolvemento. As distintas liñas que integran estes incentivos, coa

evolución do gasto, das entidades e do número de traballadores beneficiarios, preséntanse no

seguinte cadro:

Cadro 20: Evolución gasto Programas de Cooperación e Programas mixtos Incentivos 2006 2007 2008 2009 V 08-09 V 06-09

Compromisos de gasto

PPCC entidades locais 51.236.155,73 54.870.184,97 54.111.787,62 50.665.013,51 -6,37% -1,11%

Axentes de emprego e desenvolvemento local 6.162.121,00 5.800.936,00 6.270.800,53 6.325.065,80 0,87% 2,64%

Campañas de Desenvolvemento local 622.719,89 399.265,91 674.622,43 --- --- ---

Programa Laxa 1 --- ---- --- 5.429.810,63 --- ---

PPCC institucionais 25.762.201,54 21.574.916,76 27.500.204,64 27.721.524,23 0,80% 7,61%

Axentes emprego/u.a. entidades institucionais 8.267.881,04 5.872.734,27 9.058.206,74 8.967.684,55 -1,00% 8,46%

Programas cooperación 91.827.625,22 88.741.491,89 97.615.621,96 99.109.098,72 1,53% 7,93%

P. mixtos: E. Obradoiro, talleres emprego 42.789.106,20 46.662.565,39 37.671.331,45 45.838.526,21 21,68% 7,13%

Entidades

PPCC entidades locais 336 345 356 351 -1,40% 4,46%

Axentes de emprego e desenvolvemento local 249 265 264 254 -3,79% 2,01%

Campañas de desenvolvemento local 53 36 54 ----

Programa Laxa --- ---- --- 411

PPCC institucionais 1.130 445 550 642 16,73% -43,19%

Axentes emprego/u.a. entidades institucionais 254 117 126 139 10,32% -45,28%

Subtotal programas cooperación 2.022 1.208 1.350 1.386 2,67% -31,45%

P. mixtos: E. Obradoiro, talleres emprego 64 70 66 82 24,24% 28,13%

Traballadores

PPCC entidades locais 5.211 4.847 4.793 5.586 16,54% 7,20%

Axentes de emprego e desenvolvemento local 279 295 297 287 -3,37% 2,87%

Campañas de desenvolvemento Local --- ---- --- --- --- ---

Programa Laxa --- ---- --- --- --- ---

PPCC institucionais 334 1.293 1.480 1.729 16,82% 417,66%

Axentes emprego/u.a. entidades institucionais 94 348 375 375 0,00% 298,94%

Subtotal programas cooperación 5.918 6.783 6.945 8.388 20,78% 41,74%

P. mixtos: E. Obradoiro, talleres emprego 2.189 2.237 1.691 2.102 24,31% -3,97%

Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de escolas obradoiro e programas de cooperación

1 • Programa destinado á protección de traballadores que perden o emprego como consecuencia da crise das industrias da extracción da pizarra.

• As escolas obradoiro, obradoiros de emprego e unidades de promoción e desenvolvemento son centros de traballo que perseguen a formación en alternancia co traballo real de mozos desempregados menores de 25 anos para a súa capacitación e acceso ó mercado de traballo. Este programa non foi analizado nesta fiscalización, recollendo exclusivamente os datos estatísticos de gasto e beneficiarios.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

53

Estas liñas constitúen o que se coñece como axudas ó emprego público institucionalizado, na

medida en que se dirixen maioritariamente á contratación de traballadores por entidades do

sector público. Advírtase que se trata de emprego público ou emprego institucional no que as

axudas financian o 100% dos custos salariais dos traballadores (agás no de axentes de emprego

das EE.LL., que se limita ó 80%), que se vinculan a estas entidades cun contrato temporal.

Están sometidas a unha dobre regulación, estatal e autonómica, esta última centrada en

aspectos organizativos, e son financiadas fundamentalmente con fondos finalistas estatais,

cofinanciadas co FSE, e tamén con fondos propios libres da Comunidade Autónoma.

Todas estas liñas constitúen as actuacións do programa orzamentario 322A mellora e fomento

da empregabilidade, que acadan un importe de compromisos orzamentarios de 145,9 millóns de

euros e de obrigas recoñecidas de 105,2 millóns.

O gasto comprometido nestes programas orzamentarios incrementouse nun 2,47% no exercicio

2009 respecto do ano anterior, cun aumento tamén do número de traballadores beneficiados.

No período analizado presentan unha senda de crecemento (en prezos correntes) dos fondos

dedicados a estes programas, así como dos traballadores contratados, aínda que diminúen as

entidades beneficiarias.

Da información do cadro destaca un incremento de traballadores nos PPCC (41,74%) moi por

encima do incremento de gasto. Este aspecto explícase pola diminución do período de duración

dos contratos, que pasou dunha media de 12 meses no exercicio 2005 a 9 meses no 2009, polo

que se incrementaron os traballadores beneficiarios cos mesmos fondos.

IV.1.1.1. PROGRAMAS DE COOPERACIÓN CON ENTIDADES LOCAIS

4.2. Estes programas deséñanse en liña coas directrices da Comisión Europea, que poñen

fincapé na creación de postos a nivel local como ámbito no que poden aflorar xacementos

dispoñibles do mercado de traballo (novas actividades) e actividades que faciliten a inserción dos

participantes. Como xa se indicou, a finalidade destes programas é proporcionar experiencia

laboral ós traballadores desempregados inscritos no Servizo Público de Emprego a través da

contratación temporal para a realización de obras ou servizos de interese xeral e social, co

obxectivo da súa inserción no mercado de traballo unha vez rematado o período de contratación

subvencionado.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

54

No exercicio 2009, un total de 351 entidades (maioritariamente Concellos, pero tamén

mancomunidades, OO.AA. e fundacións) recibiron axudas a través deste programa por importe

de 51,5 millóns de euros por un total de 1.669 proxectos aprobados. Esta xeneralización das

axudas non impide unha elevada concentración nos municipios de maior tamaño, xa que o 8%

das mesmas, con importes individuais superiores a 300 mil euros, concentraron o 30% das

concedidas.

Cadro 21: Entidades beneficiarias de programas de cooperación por importes superiores a 300 mil euros. (Euros)

Concello 2006 2007 2008 2009 Total xeral Media anual traballadores

Concello de Coruña (A) 1.456.930,15 1.284.564,96 1.308.039,63 966.082,38 5.015.617,12 39,2

Concello de Vigo 699.810,84 685.478,78 2.179.927,29 1.346.103,22 4.911.320,13 47,2

Concello de Santiago 1.115.969,31 981.282,12 965.501,70 902.841,34 3.965.594,47 38,5

Concello de Ourense 237.811,20 803.509,46 1.298.607,92 938.410,32 3.278.338,90 24

Concello de Lugo 1.015.486,70 1.013.534,25 596.551,68 561.378,78 3.186.951,41 21,7

Concello de Pontevedra 713.308,92 569.590,54 791.771,64 562.349,76 2.637.020,86 15,7

Concello de Vilagarcía de A. 864.299,55 587.151,64 585.042,09 418.391,04 2.454.884,32 17,7

Concello de Redondela 712.410,93 516.063,92 503.951,94 425.589,30 2.158.016,09 19,5

Concello de Ferrol 311.274,36 309.785,94 914.837,40 475.867,67 2.011.765,37 19,7

Concello de Mos 608.379,44 446.322,52 445.028,95 452.586,41 1.952.317,32 20,7

Concello de Moaña 638.783,04 389.002,50 416.864,93 421.025,06 1.865.675,53 19,5

Concello de Barco de Valdeorras (0) 413.401,68 559.096,41 551.434,98 230.478,06 1.754.411,13 19,7

Concello de Carballiño (0) 417.287,94 513.522,33 653.799,49 138.692,35 1.723.302,11 14

Concello de Ames 469.485,74 448.232,32 250.169,01 465.283,66 1.633.170,73 12,7

Concello de Monforte de Lemos 531.361,38 432.081,09 440.347,74 223.337,72 1.627.127,93 18

Concello de Ribadavia 431.351,29 498.432,40 490.317,82 167.131,78 1.587.233,29 18

Concello de Viveiro 456.698,54 454.911,42 347.459,71 253.031,19 1.512.100,86 9,7

Total xeral 54.870.184,97 51.236.155,73 54.111.787,62 50.665.013,51 210.883.141,83

Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de escolas obradoiro e programas de cooperación

4.3. O obxecto dos proxectos para os que se contratan traballadores defínese con dúas notas:

que sexan proxectos de obras de interese social ou actividades preferentemente relacionadas cos

novos xacigos de emprego: como servizos de utilidade colectiva2, servizos de ocio ou culturais,

servizos personalizados de carácter cotián, e servizos dirixidos ás persoas mozas e ás mulleres

2 Mellora da vivenda, vixilancia e seguridade, revalorización de espazos públicos urbanos, transportes colectivos, comercios de proximidade,

actividades que afecten á xestión de residuos, xestión de augas, protección e mantemento de zonas naturais, así como aquelas que incidan, directa ou indirectamente, no control da enerxía.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

55

tendentes a favorecer a súa participación social e laboral. Da análise realizada dos proxectos

presentados e, sobre todo, da propia valoración que se realiza pola Administración no proceso de

selección poden realizarse as seguintes observacións:

• Un 75% dos proxectos están nominalmente vinculados ó que se denominan novos xacigos de

emprego –servizos colectivos, de ocio ou personalizados– cunha demanda expansiva, ligada a

necesidades permanentes na actividade dos Concellos (GRUMIR, brigadas de servizos colectivos,

vixilancia e protección). Advírtese unha certa tendencia á reprodución artificial de proxectos que

se reiteran tódolos anos pero cunha duración condicionada polo importe das axudas.

• Esta reiteración, que trata de xustificarse na óptima capacidade de “xerar empregos estables”,

se non favorece a inserción dos traballadores pola expansión dos proxectos á iniciativa privada

tende á creación dunha estrutura de servizos no sector público local sen estar asegurada a súa

capacidade financeira á marxe das axudas, e que presiona exercicio tras exercicio na reiteración

do gasto. A estes efectos, cómpre destacar que en ningún dos expedientes consta o

cofinanciamento voluntario dos proxectos pola entidade local, aínda que esta participación se

establecera como criterio para a selección dos mesmos e resulta valorada nas distintas comisións

de selección de proxectos.

• Polo menos un 15% dos proxectos diríxense a atender necesidades estruturais de emprego dos

Concellos con tarefas de apoio ós servizos administrativos, algún coa simple denominación da

categoría ou servizo no que realizará a prestación o traballador contratado: “contratación de

auxiliares”, “de administrativos”, “arquitectos”, “auxiliar da biblioteca”, “técnico do servizo de

recadación”; en definitiva, aludindo a contratacións que se explican na finalidade de suplir

carencias de persoal de cadro dos propios Concellos.

Dáse ademais a circunstancia, nestes casos, de que por tratarse de tarefas desligadas das

actividades propias destes programas públicos de inserción, os criterios de selección flexibles

propios dos mesmos están desprazando indebidamente á normativa de selección de persoal das

Administracións Públicas.

• Por último, arredor dun 10% dos proxectos están referidos a obras en vías públicas e servizos

relacionados coa construción e coa extinción de incendios.

Respecto das entidades beneficiarias, como pode advertirse no cadro anterior, o nivel de axudas

mantense nos beneficiarios en sucesivos exercicios con pequenos cambios na contía global e na

posición que ocupan polo volume de fondos recibidos, á marxe do nivel de inserción acadado nos

programas de exercicios anteriores, sobre o que non existen estudos ou análises que avalíen o

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

56

impacto real. A inserción dos traballadores participantes, que figura como criterio de selección,

non está acreditada en ningunha avaliación desa natureza. Ó igual que ocorre co gasto, o

número de traballadores subvencionados mantense ó longo dos anos.

A pesar de que a Orde da convocatoria das axudas establece que a distribución dos créditos será

proporcional á evolución do paro rexistrado no ámbito municipal, o volume de axudas recibidas

polos concellos non gardan esa proporcionalidade. Así, Concellos como Ferrol e Mos, con cifras

absolutamente dispares de desemprego, reciben no período 2006-2009 importes similares de

axudas. O Concello da Illa de Arousa, con 422 parados a 31.12.2009, percibiu nese período 1,6

millóns de euros, mentres Carballo, con 3.510 parados, só percibiu 1 millón de euros. No Anexo

IV exponse esta evolución das axudas e do paro rexistrado nos Concellos.

En relación cos traballadores seleccionados polos Concellos para estes programas, a norma da

convocatoria das axudas alude ós desempregados, aínda que con preferencia a aqueles que se

encontren máis marxinados no mercado laboral. Neste sentido, para o exercicio 2009 establece

como obxectivo prioritario (artigo 8) a contratación de persoas paradas de longa duración. Sen

embargo, no procedemento non existen mecanismos para garantir este obxectivo, como se

exporá no apartado deste informe sobre a análise da concesión das axudas. En ningún dos

proxectos avaliados en Ourense e Lugo se valora o feito de que se contraten parados de longa

duración (aínda que sexa un criterio de valoración), e na Coruña só en seis expedientes se valora

este aspecto.

• Á marxe da limitación legal establecida, cómpre precisar que a reiteración de contratos ano

tras ano cos mesmos traballadores é indicativo dun certo fracaso destes programas, na medida

en que a experiencia adquirida pola persoa desempregada contratada non conseguiu a súa saída

ó mercado laboral. Unha revisión no conxunto dos contratos asinados nos últimos catro anos

puxo de manifesto o seguinte nivel de reiteración:

Cadro 22: Reiteración na contratación de traballadores

Nª traballadores Reiteración programa %

12.100 1 ano 78,24%

2.424 2 anos 15,67%

572 3 anos 3,70%

369 4 anos 2,39%

Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de escolas obradoiro e programas de cooperación

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

57

IV.1.1.2. AXENTES DE EMPREGO EN ENTIDADES LOCAIS

4.4. Na idea xa adiantada de potenciar as entidades locais como motores da creación de

emprego, a Administración galega impulsou a creación dunha rede de técnicos de axentes de

emprego en Galicia para o desenvolvemento empresarial, especialmente en zonas máis

desfavorecidas, coas funcións de prospección de recursos ociosos, estímulo de potenciais

oportunidades, acompañamento técnico e apoio a promotores de empresas. As axudas atenden

o 80% dos custos salariais totais cun límite de 26.046 euros entre titulados de grao medio ou

superior. No exercicio 2009 outorgáronse axudas deste tipo por importe de 6,3 millóns de euros,

dos que acadaron a fase de obriga orzamentaria 3,6 millóns de euros.

• As axudas concedidas neste exercicio distribuíronse entre 250 entidades: 237 concellos, 3

deputacións provinciais, 5 mancomunidades, 2 organismos autónomos; 2 institutos de

desenvolvemento económico, e 1 entidade local menor. No seu conxunto, estas entidades

dispoñen dunha rede de 291 axentes, a maior parte delas cun só efectivo, aínda que 15

presentan un número superior:

Cadro 23: Axentes de emprego EE.LL. 2009. (Euros) Entidade Importe Nº axentes

Concello da Coruña 161.400,00 6

Deputación Provincial de Ourense 154.035,00 9

Deputación Provincial de Pontevedra 107.861,08 5

Concello de Vigo 95.980,28 4

Concello de Lugo 91.978,04 4

Concello de Ferrol 80.700,00 5

Concello de Lalín 53.930,54 2

Concello de Pontevedra 53.930,54 2

Concello de Redondela 53.930,54 2

Concello de Culleredo 52.600,00 2

Concello de Ourense 51.345,00 4

Instituto Ourensán Desenvolvemento Económico-Inorde 51.345,00 4

Mancomunidade ''Terra de Celanova'' 34.230,00 2

Mancomunidade de Concellos do Ribeiro 32.165,78 2

Total 1.075.431,80 53

Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de escolas obradoiro e programas de cooperación

• A normativa alude ós AEDL como unha figura clave na promoción de emprego e

desenvolvemento local, o que implicaría en principio intentar consolidar equipos de traballo

estables. As tarefas desenvoltas teñen absoluta vocación de permanencia, ata o punto de que se

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

58

fomenta a contratación indefinida deste persoal, polo que a temporalidade da prestación, no

caso de establecerse, vén ligada exclusivamente á do financiamento.

• As memorias das actividades a realizar por estes axentes non presentan a necesaria concreción

para facer un seguimento da actividade realizada. En todo caso, non pode valorarse

positivamente o feito de que as tarefas máis reiteradas e vinculadas á consecución de obxectivos

están relacionadas coa captación de subvencións ás que aspira o respectivo Concello, e en

numerosos supostos as actividades descritas na memoria final confúndese coa actividade

desenvolta polos traballadores contratados para obras e servizos de interese xeral.

• Atendendo a esa vocación de permanencia, aínda que a contratación se realiza por un período

dun ano, admítense prórrogas ano a ano. No exercicio 2009 outorgáronse axudas para a

contratación de 86 axentes novos e 195 prórrogas de contratacións anteriores, que nalgúns

casos acumulan períodos de tempo de prestación de 10 anos (22 axentes), de cinco anos (24), e

de tres anos (66 casos).

• De forma visible, a contratación indefinida destes axentes de emprego –xa sexa

voluntariamente ou obrigados por resolucións xudiciais– está creando unha estrutura de servizos

que nalgunhas entidades semella excesiva tanto de cara ás necesidades como a un mantemento

futuro deste persoal á marxe das axudas.

IV.1.1.3. PROGRAMAS DE COLABORACIÓN CON OUTRAS ENTIDADES PÚBLICAS

4.5. Os programas de colaboración con organismos e entidades públicas dependentes ou

vinculadas ás Administracións Públicas distintas da local e as universidades, así como con

entidades sen ánimo de lucro, cunha finalidade similar á establecida para os concertados con

entidades locais, constitúen unha liña de actuación promovida polo Ministerio de Trabajo. Ó

igual que nos programas de colaboración con EE.LL., contan con financiamento finalista estatal,

acadando a axuda o 100% dos custos laborais da contratación. No exercicio 2009 outorgáronse

axudas deste tipo por importe de 27,5 millóns de euros.

• No exercicio 2009 foron beneficiarias destas axudas 632 organizacións de distinta índole,

como entidades e sociedades públicas, asociacións, fundacións, entidades relixiosas, clubs

deportivos, agrupacións culturais e deportivas, asociacións veciñais, ou asociacións de pais de

alumnos. Un pequeno grupo destas entidades, que supoñen menos do 5% das mesmas,

perciben individualmente máis de 100 mil euros e concentran o 30% das axudas.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

59

Cadro 24: Axudas PPCC institucionais 2006-2009 con importes superiores a 500 mil euros. (Euros) Entidade 2006 2007 2008 2009 Total M.A.T.

Universidade Santiago de Compostela 769.536,00 801.884,16 778.420,80 635.192,64 2.985.033,60 31,5

Universidade de Vigo 769.536,00 801.884,16 778.420,80 635.192,64 2.985.033,60 31,2

Universidade da Coruña 655.308,60 797.925,48 778.667,25 633.582,72 2.865.484,05 40,5

Federación Galega de Comercio 547.092,00 488.648,16 522.360,90 615.342,87 2.173.443,93 28

Autoridade Portuaria de Vigo 1.445.130,96 1.019.464,68 460.176,84 453.282,57 3.378.055,05 40

Cruz Vermella Española - Galicia 343.740,00 363.591,96 22.907,04 410.940,15 1.141.179,15 17,5

Asoc. Special Olympics Galicia 432.864,00 435.108,24 461.900,04 377.572,50 1.707.444,78 20,2

Asoc. Prov. Empresarios Construción Lugo 579.999,84 481.198,71 506.921,31 359.254,89 1.927.374,75 29,5

Cimo 155.679,36 286.448,16 216.283,32 287.995,56 946.406,40 8,7

Asoc. Empresarios Pol.Industrial San Cibrao 16.453,92 154.183,83 306.168,57 250.526,43 727.332,75 10,7

Fundación Galega do Metal -Formega- 162.324,00 223.211,16 227.889,96 248.788,80 862.213,92 8,5

Fundación Deporte Galego 235.774,56 287.211,12 292.732,44 243.674,28 1.059.392,40 10

Fundación Monte Gozo-Prox. Home Galicia 249.123,00 245.253,84 304.328,28 241.286,94 1.039.992,06 8,7

Down Galicia 536.208,96 798.558,96 974.906,52 239.098,56 2.548.773,00 24,2

Fademga Feaps-Galicia 232.885,92 202.857,36 299.246,04 216.468,54 951.457,86 9,5

Fundación Preescolar na casa 242.282,40 214.980,00 212.796,72 212.796,72 882.855,84 8

Aimen 176.352,12 239.262,00 256.857,18 185.786,19 858.257,49 9,2

Asoc. Autismo Ourense 159.428,76 177.072,00 187.305,72 184.820,76 708.627,24 --

Aspronaga 169.139,04 178.055,28 222.841,44 180.670,05 750.705,81 6,7

Sindicato Nacional CC.OO. de Galicia 216.432,00 227.664,00 235.558,80 179.888,68 859.543,48 8

Aspanas 262.137,24 213.834,36 219.927,12 173.037,09 868.935,81 9,2

Fundación Estudos e Análises (Fesan) 199.345,02 163.082,34 91.410,66 160.732,98 614.571,00 6

Cámara Oficial de Comercio de Ferrol 168.336,00 169.083,72 130.866,00 158.798,16 627.083,88 --

Aspas 139.474,80 117.831,60 159.231,24 150.451,65 566.989,29 5,5

Aspanaes 178.461,60 180.033,39 181.970,52 149.538,87 690.004,38 7

Prone Lugo Asociación Deportiva 114.546,72 144.905,88 133.186,32 134.789,13 527.428,05 4,7

Federación Asoc. Xordos País Galego 203.775,36 239.802,24 246.658,08 134.281,44 824.517,12 8,2

Aspace (F) 160.741,92 157.660,08 153.665,76 132.599,88 604.667,64 7

Aspnais 114.765,60 119.238,72 149.475,36 119.964,24 503.443,92 5,2

9.636.875,70 9.929.935,59 9.513.081,03 8.106.355,93 37.186.248,25 ---

Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de escolas obradoiro e programas de cooperación.

M.A.T.: Media anual de traballadores

• Nos últimos catro anos o número de entidades beneficiarias pasou de 326 en 2006 a 632 en

2009. Como pode advertirse no cadro anterior, o nivel de axudas mantense en determinados

beneficiarios en sucesivos exercicios cun importante volume de fondos recibidos, e un non menos

importante número medio de traballadores contratados. Tampouco nestes casos hai elementos

para lexitimar esta continuidade das axudas na efectiva inserción dos traballadores participantes

nos programas apoiados, aínda que –ó igual que sucede no caso da contratación no ámbito das

entidades locais– figura como criterio de selección para a concesión de axudas.

• Este aspecto reiterativo da vinculación ás axudas afecta tamén a entidades de menor tamaño,

nas que só a continuidade das axudas parece permitir a contratación de persoal por parte

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

60

daquelas: máis de 100 entidades son perceptoras destas axudas durante os catro anos do

período analizado, e outras 150 durante tres anos.

• O elenco de proxectos e actividades é moi amplo, e depende da tipoloxía do beneficiario. A

propia denominación alude en ocasións a proxectos relacionados coa actividade da entidade con

proxección ó exterior; noutros casos refírese claramente a servizos estruturais de apoio prestados

á propia organización, como asesoramento, xestión administrativa, ou tramitación de axudas,

sen outra proxección social que a que teña a propia entidade. Na mostra de expedientes

analizados, esta segunda vertente foi a máis numerosa:

Cadro 25: Expedientes de axudas PPCC institucionais analizados 2009. Obxecto

Expte. Entidade Nº

traballadores Obxecto

95 Turgalicia S.A. 5 CAMPAÑA Xacobeo 2010: Administrativos de dirección, contratación, e mozos de servizo

92-0 Federación Galega de Comercio 31 Información e asesoramento ás PEMES, tramitación axudas, etc.

265-0 Fundación Deporte Galego 14 Análise realidade deportiva galega. Execución de tarefas administrativas xerais

422-0 Club Estudantes de Lugo 1 Promoción baloncesto idade escolar. Monitor deportivo

765-0 Asoc. deportiva Praia de Covas 1 Monitor deportivo

695-0 Escolas deportivas de Lourenzá 1 Monitor deportivo

218-0 Asoc. Antiguos Alumnos y Amigos de la U.S.C. 1 Gabinete de comunicación

222-0 Universidade de Santiago de Compostela 32 Apoio organización docencia e área administración e servizos

317-0 Universidade de Vigo 32 Servizos da UVI

228-0 Universidade da Coruña 42 Asesoramento área estudantes e apoio administrativo

11-0 Instituto Enerxético de Galicia - Inega 5 Xestión e tramitación expedientes axudas

16-0 Instituto Galego de Consumo 7 Apoio técnico e xurídico ao instituto

01-0 Archicofradía Universal do Apóstolo Santiago 20 Atención aos peregrinos

305-0 Consorcio Galego Servizos Igualdade e Benestar 7 "Modernización servizos socias" apoio ao servizos administrativos de xestión

696-0 Consorcio da Zona Franca de Vigo 2 Recepcionistas de atención ao público

704-0 Federación Galega de Parques Empresariais 7 Labores administrativas

Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de escolas obradoiro e programas de cooperación

• No exercicio 2009 resultaron beneficiarias de axudas 32 entidades dependentes da

Administración Pública por importe de 4,1 millóns de euros, para a contratación de 210

traballadores. Nos expedientes examinados advírtese de forma clara que en numerosos supostos

están servindo para atender funcións propias do persoal de cadro, desligadas polo tanto dos

programas de inserción profesional. No contexto actual, de limitacións tanto das ofertas de

emprego público como de contratacións de persoal temporal e nomeamento de interinos, esta

práctica incide negativamente na lexitimidade do ingreso dos traballadores (sen procedementos

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

61

que garantan o principio de obxectividade) e no cumprimento dos principios de eficacia e

eficiencia na xestión e asignación do gasto público. No Anexo V deste informe reflíctese o listado

das entidades públicas beneficiarias no exercicio 2009.

• En atención á finalidade perseguida, os servizos realizados deben ser, ademais de interese

xeral, idóneos para a procura da inserción laboral dos demandantes de emprego. Neste sentido,

cabe cuestionar que determinadas entidades teñan a capacidade adecuada para atender esta

finalidade perseguida pola norma, e mesmo representen proxectos de interese xeral ou social

entendidos como aqueles que benefician á colectividade; antes ó contrario, a súa actividade

dificilmente sintoniza coa idoneidade necesaria para a inserción dos traballadores

desempregados.

No período 2006-2009 máis de 115 entidades que suman axudas recibidas por máis de 5

millóns de euros non representan, ó noso entender, alomenos coa intensidade requirida, nin

proxectos de interese xeral nin idoneidade da actividade desenvolvida para a inserción laboral.

Estarían nese ámbito os clubs deportivos, sociedades deportivas, asociacións de pais de alumnos,

asociacións de veciños, asociacións comarcais, ou folclóricas.

IV.1.1.4. AXENTES DE EMPREGO EN ENTIDADES INSTITUCIONAIS

4.6. Seguindo un paralelismo pouco xustificado coa figura dos AEDL, a Comunidade Autónoma

puxo en marcha o programa de axentes de emprego e unidades de apoio para estas entidades

institucionais.

O financiamento das axudas para esta figura, que non está prevista na normativa estatal, corre a

cargo exclusivo da Comunidade Autónoma, que ademais, e a diferenza do que sucede no caso

dos AEDL, subvenciona o 100% do custo das contratacións obxecto da axuda.

As funcións deste persoal, aínda que o ámbito de actuación e as características das entidades

beneficiarias non sempre o xustifiquen, están orientadas cara á implantación de políticas activas

de emprego e de dinamización e creación de actividade empresarial.

Un total de 140 entidades foron beneficiarias no exercicio 2009 de axudas para a contratación

de 357 axentes de emprego/unidades de apoio por un importe total de 8,9 millóns de euros.

Advírtase que se trata dun maior número de axentes e un maior importe de gasto que na liña de

axentes de entidades locais.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

62

No cadro seguinte preséntase unha relación de entidades con máis de tres traballadores

contratados en concepto de axentes de emprego/unidades de apoio:

Cadro 26: Relación de entidades con axentes de emprego Entidade Axuda Axentes/ua Entidade Axuda Axentes/ua

Sindicato Nacional CC.OO. de Galicia 369.135,80 18 Cámara Oficial de Comercio de Vilagarcía 88.504,20 4

UGT Galicia 355.090,33 14 Asociación Bata 87.301,24 4

Universidade de Santiago (Uniemprende) 383.762,22 12 Asoc. Marineda de Jóvenes Empresarios 84.970,87 4

Down Galicia 286.675,20 11 Cámara Oficial de Comercio de Santiago 52.692,24 4

Cogami 285.204,53 11 Cámara Oficial de Comercio de Vigo 26.466,36 4

Confederación de Empresarios de Galicia 271.039,71 10 Universidade da Coruña 134.189,02 3

Confederación Empresarial de Ourense 204.975,98 9 Federación Asoc. Xordos País Galego 101.213,90 3

Confederación de Empresarios da Coruña 195.015,12 8 Cámara Oficial de Comercio de Lugo 79.399,08 3

Confederación Empresarios de Lugo 185.264,52 7 Asoc. Empresarios Pol.Industrial San Cibrao 79.157,88 3

Fundación Cel Iniciativas por Lugo 146.029,22 6 Fundación para a defensa do consumidor 75.800,44 3

Down Vigo 104.535,24 6 CIMO 71.041,20 3

Asoc. Integ. Mulleres Galegas no Rural 132.331,80 5 Asoc. Plataforma polo Emprego 70.773,24 3

Fundación Universidade de Vigo 131.994,44 5 Fundación Paideia Galiza 70.576,96 3

UPTA Galicia 112.482,03 5 Asoc. Traballadores conta propia Galicia-Ata 70.576,96 3

Cámara Oficial de Comercio de Lugo 79.399,08 5 Fundación Ronsel 62.683,32 3

UNED Ourense 26.466,36 5 Atra (Asoc. Prov. Talleres reparación Pont.) 52.932,72 3

Asoc. Club Financeiro de Vigo 24.260,83 5 Centro Tecnológico del Mar-Fundación 48.521,66 3

Asoc. Impulsora del Plan Ferrol 143.359,45 4 Cámara Oficial de Comercio de Pontevedra 48.521,66 3

Fundación Galega do Metal -Formega- 105.624,60 4 Fundación Secretariado General Gitano 46.238,96 3

Federación Galega de Comercio 104.903,52 4 Asoc. Nuevas Tecnoloxías de la Información 26.466,36 3

Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de escolas obradoiro e programas de cooperación

• Entre os beneficiarios figuran entidades como sindicatos ou organizacións empresariais nos que

a actividade subvencionada con estes proxectos non vai ter substantividade propia diferenciada

da actividade estrutural da organización, polo que a axuda vai supoñer un financiamento

adicional deses custos de estrutura; noutros casos, como na axudas á FEGAM, duplican o

financiamento da liña de AEDL da que tamén é beneficiaria; e nos casos das axudas ó Ministerio

de Defensa, Consorcio Audiovisual de Galicia, Fundación Cetmar, Fundación Galicia Emigración,

Archidiócise do Apóstolo Santiago; Club financeiro de Vigo, algún centro sociocultural

(Valladares), ou a asociación de empresarios galegos en Madrid, a labor desta figura –políticas

activas de emprego e de dinamización e creación de actividade empresarial– ten difícil

conciliación cos cometidos dos beneficiarios.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

63

• As memorias das actividades realizadas por estes axentes non presentan a necesaria

concreción para facer un seguimento da actividade realizada, pero en numerosos supostos as

actividades descritas naquelas son exactamente as mesmas que as descritas nas memorias da

actividade desenvolvida polos traballadores contratados polas mesmas entidades para a

realización de obras ou servizos, existindo polo tanto un evidente solapamento de figuras e

axudas para as mesmas actividades.

• Ademais, boa parte destas entidades veñen mantendo distintos traballadores como axentes de

emprego desde anos anteriores a través de prórrogas anuais, que en moitos casos proceden de

contratos iniciados no ano 2001, o que confirma a vinculación destas axudas a necesidades

estruturais das entidades beneficiarias. É máis, determinado persoal propio destas entidades, con

distinta vinculación laboral ás mesmas, pasan a ter coa mesma entidade outra relación laboral

como axentes de emprego subvencionados con estas axudas.

• Advertiuse unha práctica abusiva nas prórrogas destes contratos por determinadas entidades

que, sen manter os servizos do traballador contratado todo o período subvencionando, realízase

unha nova contratación para substituílo xusto antes de expirar este período, para habilitar así a

prórroga da subvención durante un ano máis. Esta práctica evita a limitación imposta pola Orde

da convocatoria de condicionar a prórroga da axuda a que non se interrompa a contratación

destes axentes, así como a súa prestación de servizos.

• Ó igual que na liña de entidades locais, estas contratacións non se dirixen exclusivamente a

desempregados, senón tamén a persoal ocupado inscrito como demandante de emprego, que se

resolve directamente mediante a petición dun candidato preseleccionado pola entidade, polo que

se facilita a práctica de converter persoal propio en axentes de emprego subvencionados.

Resultados de inserción

4.7. A finalidade destes programas é a adquisición dunha experiencia profesional polos

beneficiarios que permita a súa inserción no mercado de traballo unha vez rematado o período

de contratación subvencionado.

Respecto dos programas con EE.LL., das actuacións de fiscalización sobre os informes de vida

laboral dos traballadores contratados ó abeiro dos expedientes analizados (que inclúen a 200

traballadores), puido advertirse que o grao de inserción foi mínimo, cos seguintes resultados:

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

64

• Destes 200 traballadores que participaron en contratacións destes programas no ano 2009, só

31 (15,5%) subscribiron cando menos un contrato entre a finalización dese programa (mediados

2010) e o 11 de abril de 2011 (data do informe de vida laboral). O resto dos traballadores

permanecían a esa data en situación de desemprego (120 casos, que representan o 60%), ou

reiteraban a vinculación coa entidade local (37 traballadores, un 18,5% da mostra).

• Máis da metade destes traballadores dos expedientes analizados participaron en máis dun

programa de inserción nos últimos anos (36 tiveron dous contratos; 18 tiveron tres; 14, catro; e

32, cinco ou máis contratos). Esta reiteración de programas de inserción non facilitou en ningún

caso mellores resultados de cara á subscrición de contratos fóra da entidade no período indicado.

En calquera caso, unha vez cumprido o obxectivo do contrato (adquisición de experiencia

profesional e mellora da ocupabilidade), o feito de que se permita a reiteración en anos

posteriores pode considerarse como un síntoma dun fracaso anterior da finalidade perseguida.

4.8. Do mesmo xeito, respecto dos programas de cooperación con organismos de

Administracións distintas da local, universidades e entidades sen fins de lucro, das actuacións de

fiscalización sobre os informes de vida laboral dos traballadores contratados ó abeiro dos

expedientes analizados (63 traballadores) puido advertirse que o grao de inserción foi discreto,

cos seguintes resultados:

Destes 63 traballadores que participaron en contratacións destes programas no ano 2009, só 20

deles subscribiron cando menos un contrato entre a finalización dese programa (mediados de

2010) e o 31 de marzo de 2011 (data do informe de vida laboral). O resto dos traballadores

permanecían a esa data en situación de desemprego (31 casos) ou reiteraban a vinculación coa

mesma entidade ou outra de natureza pública (11 traballadores).

IV.1.2. PROGRAMAS DE APOIO Á CONTRATACIÓN E Ó EMPREGO AUTÓNOMO

4.9. Estes programas están dirixidos a mellorar a inserción e reinserción laboral dos traballadores

desempregados, especialmente de determinados colectivos con máis dificultade de acceso ó

mercado laboral, mediante unha contratación por conta allea ou o seu establecemento por conta

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

65

propia. Responden ós proxectos do programa orzamentario 322C “integración laboral de

desfavorecidos”.

As axudas acadan un importe de compromisos orzamentarios de 69,1 millóns de euros. A

diferenza das axudas do epígrafe anterior, tamén destinadas á mellora da empregabilidade, os

destinatarios destas non son entidades públicas, senón preferentemente empresas (proxectos

empresariais), e só excepcionalmente asociacións e fundacións sen ánimo de lucro.

Dentro destas actuacións pódense distinguir tres grandes grupos de programas: a) os dirixidos ó

apoio a emprendedores, autoemprego e economía social; b) os destinados ó fomento do

emprego e da estabilidade laboral; c) os programas de integración laboral das persoas con

discapacidade e colectivos con risco de exclusión social

As distintas liñas que integran estes incentivos, distribuídas nos citados grupos de actuación, coa

evolución do gasto (compromisos de gasto), de empresas e de traballadores beneficiarios,

preséntanse nos seguintes cadros:

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

66

Cadro 27: Evolución dos compromisos de gasto en axudas á contratación e emprego autónomo. (Euros) INCENTIVOS 2006 2007 2008 2009 Var. 2008-2009 Var. 2006-2009

Iniciativas de emprego 1.948.653,17 2.403.957,27 1.893.802,65 1.048.529,70 -44,63% -46,19%

Iniciativas de emprego de base tecnolóxica 953.390,82 31.129,44 154.434,00 444.122,80 187,58% -53,42%

Cotas á seguridade social de cotitulares de explotacións agrarias 32.081,94 118.096,76 111.979,84 174.733,71 56,04% 444,65%

Fomento iniciativas emprendedoras 0,00 0,00 1.160.401,14 1.901.762,07 63,89% ---

Promoción emprego autónomo 17.425.592,66 23.949.126,21 20.881.640,49 29.254.794,28 40,10% 67,88%

Subtotal emprendedores, autoemprego 20.359.718,59 26.502.309,68 24.202.258,12 32.823.942,56 35,62% 61,22%

Conciliación da vida laboral e familiar 130.041,70 82.955,71 112.118,98 36.942,76 -67,05% -71,59%

Plans empresariais de incremento da estabilidade laboral 14.850.556,48 14.648.495,15 11.259.251,44 12.823.861,92 13,90% -13,65%

Contratación indefinida inicial vinculada a proxectos I+D 4.300,00 0,00 12.000,00 8.000,00 -33,33% 86,05%

Empresarios pola contratación do 1º traballador fixo 634.685,32 323.165,02 218.387,95 116.265,00 -46,76% -81,68%

Contratación indefinida inicial de colectivos desfavorecidos 1.441.003,32 266.543,00 346.364,54 53.421,04 -84,58% -96,29%

Permanencia nas empresas con contrato estable 250.787,00 20.000,00 40.286,66 15.000,00 -62,77% -94,02%

Contratación prácticas mozos difícil empregabilidade 243.000,00 178.000,00 146.000,00 65.000,00 -55,48% -73,25%

Contratación de mozos substitución de traballadores 158.428,56 75.468,25 52.244,29 13.687,50 -73,80% -91,36%

Empregos mozos titulados empresas menos de 30 traballadores 289.500,00 236.250,00 282.250,00 187.000,00 -33,75% -35,41%

Contratación indefinida inicial de mozos desempregados 7.194.934,33 8.792.960,71 9.891.298,99 8.061.000,94 -18,50% 12,04%

Transformación en indefinidos contratos temporais con mozos 7.471.843,92 2.343.953,15 2.651.550,83 2.662.741,17 0,42% -64,36%

Contratación de colectivos en risco de exclusión social 244.182,52 280.620,33 300.398,97 274.300,70 -8,69% 12,33%

Transformación de contratos temporais en indefinidos 0,00 20.847.721,27 49.625,00 32.500,00 -34,51% ---

Contratación indefinida das mulleres (traballo igualitario) 0,00 1.578.477,15 2.271.321,62 1.680.987,87 -25,99% ---

Contratación indefinida dos parados de longa duración 0,00 0,00 0,00 2.308.462,60 --- ---

Empresas de inserción laboral (EIL) 0,00 0,00 60.133,33 135.494,48 125,32% ---

Subtotal contratación conta allea e estabilidade laboral 32.913.263,15 49.674.609,74 27.693.232,60 28.474.665,98 2,82% -13,49%

Creación ou ampliación centros especiais de emprego 647.873,24 697.890,42 610.377,92 363.259,27 -40,49% -43,93%

Mantemento centros especiais emprego 4.992.445,74 5.473.460,11 4.785.504,26 5.528.078,04 15,52% 10,73%

Actividade profesional dos centros especiais de emprego 59.123,39 306.462,78 385.117,10 569.262,61 47,82% 862,84%

Apoio persoas con discapacidade 0,00 0,00 25.801,02 45.810,84 77,55% ---

Contratación indefinida de traballadores con discapacidade 1.665.378,14 1.653.234,88 980.895,71 1.290.300,52 31,54% -22,52%

Subtotal integración laboral discapacitados 7.364.820,51 8.131.048,19 6.787.696,01 7.796.711,28 14,87% 5,86%

Total 60.637.802,2 84.307.967,6 58.683.186,7 69.095.319,8 17,74% 13,95%

Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de Apoio á contratación, emprendedores e emprego autónomo

De acordo co cadro anterior, o total das axudas destes programas aumentou en euros correntes

nun 17,74% no exercicio 2009 respecto do 2008, e un 14% no total do período analizado. Pode

advertirse o importante peso que ten no ano 2009 o gasto en axudas a emprendedores e

autónomos, que presentan o incremento máis importante, e que despraza no exercicio 2009 na

prioridade do gasto ás axudas á contratación indefinida por conta allea, que presentan unha

redución relevante en todas as liñas.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

67

Cadro 28: Evolución do número de traballadores con axudas á contratación e emprego autónomo INCENTIVOS 2006 2007 2008 2009 Var. 2008-2009 Var. 2006-2009

Iniciativas de emprego 266 258 208 107 -48,56% -59,77%

Iniciativas de emprego de base tecnolóxica 82 3 17 37 117,65% -54,88%

Cotas á seguridade social de cotitulares de explotacións agrarias 164 271 307 365 18,89% 122,56%

Fomento iniciativas emprendedoras 0 0 221 364 64,71% ---

Promoción emprego autónomo 5.624 7.006 3.195 4.203 31,55% -25,27%

Subtotal emprendedores, autoemprego 6.136 7.538 3.948 5.076 28,57% -17,28%

Creación ou ampliación centros especiais de emprego 62 62 59 42 -28,81% -32,26%

Mantemento centros especiais emprego 1.490 1.493 1.540 1.595 3,57% 7,05%

Actividade profesional dos centros especiais de emprego 85 209 230 306 33,04% 260,00%

Apoio persoas con discapacidade 0 0 9 19 111,11% ---

Contratación indefinida de traballadores con discapacidade 417 414 253 331 30,83% -20,62%

Subtotal integración laboral discapacitados 2.054 2178 2.091 2.293 9,66% 11,64%

Conciliación da vida laboral e familiar 63 43 51 22 -56,86% -65,08%

Plans empresariais de incremento da estabilidade laboral 4.621 3.960 3.017 2.502 -17,07% -45,86%

Contratación indefinida inicial vinculada a proxectos I+D 1 0 4 2 -50,00% 100,00%

Empresarios pola contratación do 1º traballador fixo 116 65 40 24 -40,00% -79,31%

Contratación indefinida inicial de colectivos desfavorecidos 599 71 75 10 -86,67% -98,33%

Permanencia nas empresas con contrato estable 135 10 20 7 -65,00% -94,81%

Contratación prácticas mozos difícil empregabilidade 73 52 44 14 -68,18% -80,82%

Contratación de mozos substitución de traballadores 91 38 19 5 -73,68% -94,51%

Empregos mozos titulados empresas menos de 30 traballadores 135 109 125 58 -53,60% -57,04%

Contratación indefinida inicial de mozos desempregados 1.028 1.214 1.358 816 -39,91% -20,62%

Transformación en indefinidos contratos temporais con mozos 2.127 518 547 410 -25,05% -80,72%

Contratación de colectivos en risco de exclusión social 55 54 53 25 -52,83% -54,55%

Transformación de contratos temporais en indefinidos 0 7.030 18 8 -55,56% ---

Contratación indefinida das mulleres (traballo igualitario) 0 396 602 384 -36,21% ---

Contratación indefinida dos parados de longa duración 0 0 0 231 --- ---

Empresas de inserción laboral (EIL) 0 0 12 19 58,33% ---

Subtotal contratación por conta allea e estabilidade laboral 9.044 13.560 5.985 4.537 -24,19% -49,83%

Total 17.234 23.276 12.024 11.906 -0,98% -30,92%

Fonte: Elaboración propia. Subdirección xeral de Apoio á contratación, emprendedores e emprego autónomo

O número de traballadores beneficiados por estas axudas sofre unha leve redución no ano 2009

respecto do ano anterior, pero presenta unha importante senda de diminución desde o ano

2006. A brusca subida dos índices de traballadores e gasto do 2007 é conxuntural dese exercicio

pola aplicación dun plan estatal extraordinario de axudas á conversión de contratos temporais en

fixos. A diminución de traballadores prodúcese en todas as liñas dos programas de contratación

por conta allea e estabilidade laboral. Consonte con esa redución de traballadores, o número de

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

68

empresas beneficiarias desas liñas tamén se reduce. Son menos as empresas que perciben

axudas, e as beneficiarias presentan menos contratos subvencionados.

Cadro 29: Evolución de empresas beneficiarias das axudas á contratación e autónomos Incentivos 2006 2007 2008 2009 Var. 2008-2009 Var. 2006-2009

Iniciativas de emprego 97 118 96 49 -48,96% -49,48%

Iniciativas de emprego de base tecnolóxica 27 2 8 20 150,00% -25,93%

Cotas á seguridade social de cotitulares de explotacións agrarias 164 271 307 365 18,89% 122,56%

Fomento iniciativas emprendedoras 0 0 130 215 65,38% ---

Promoción emprego autónomo 5.624 7.006 3.195 4.203 31,55% -25,27%

Subtotal emprendedores, autoemprego 5.912 7.397 3.736 4.852 29,87% -21,85%

Conciliación da vida laboral e familiar 60 42 49 19 -61,22% -68,33%

Plans empresariais de incremento da estabilidade laboral 1.540 1.549 1.325 1.514 14,26% -1,69%

Contratación indefinida inicial vinculada a proxectos I+D 1 0 2 1 -50,00% 0,00%

Empresarios pola contratación do 1º traballador fixo 116 65 40 24 -40,00% -79,31%

Contratación indefinida inicial de colectivos desfavorecidos 396 64 72 10 -86,11% -97,47%

Permanencia nas empresas con contrato estable 59 8 14 5 -64,29% -91,53%

Contratación prácticas mozos difícil empregabilidade 57 45 31 14 -54,84% -75,44%

Contratación de mozos substitución de traballadores 17 13 8 4 -50,00% -76,47%

Empregos mozos titulados empresas menos de 30 traballadores 126 95 108 56 -48,15% -55,56%

Contratación indefinida inicial de mozos desempregados 646 892 941 641 -31,88% -0,77%

Transformación en indefinidos contratos temporais con mozos 1.492 393 458 377 -17,69% -74,73%

Contratación de colectivos en risco de exclusión social 45 41 42 24 -42,86% -46,67%

Transformación de contratos temporais en indefinidos 0 2.994 12 3 -75,00% ---

Contratación indefinida das mulleres (traballo igualitario) 0 345 487 337 -30,80% ---

Contratación indefinida dos parados de longa duración 0 0 0 222 --- ---

Empresas de inserción laboral 0 0 4 5 25,00% ---

Subtotal contratación conta allea e estabilidade laboral 4.555 6.546 3.593 3.256 -9,38% -39,90%

Creación ou ampliación centros especiais de emprego 13 11 10 13 30,00% 0,00%

Mantemento centros especiais emprego 102 82 78 90 15,38% -11,76%

Actividade profesional dos centros especiais de emprego 7 10 11 14 27,27% 100,00%

Apoio persoas con discapacidade 0 0 5 8 60,00% ---

Contratación indefinida de traballadores con discapacidade 373 356 217 265 22,12% -28,95%

Subtotal integración laboral discapacitados 495 459 321 390 21,50% -26,92%

Total 10.962 14.402 7.650 8.498 11,08% -22,48%

Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de Apoio á contratación, emprendedores e emprego autónomo

• Dentro das axudas a emprendedores e autónomos destaca, fronte ás outras liñas, o programa

de fomento do emprego autónomo para proxectos empresariais destinados á creación do seu

propio posto de traballo por persoas desempregadas que desenvolvan a súa actividade

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

69

empresarial ou profesional en Galicia como traballadores autónomos/as. Esta liña, cun

incremento de gasto dun 67,8% no período analizado, absorbe a práctica totalidade do

incremento do conxunto das axudas do período cando, pola contra, o número de beneficiarios

cae un 25,3% no mesmo período.

• No grupo de axudas á contratación por conta allea, o gasto no período indicado redúcese nun

13,49%, pero o número de traballadores beneficiarios –novas contratacións fixas– redúcese

aínda máis, nun 49,83%. No ano 2009, a pesar do repunte de axudas respecto do ano anterior,

as contratacións subvencionadas caen un 24,19%.

A liña máis relevante, tanto polos beneficiarios como polos traballadores afectados, é a de

“plans empresariais de estabilidade laboral” para a creación e consolidación de emprego fixo a

través dos incentivos á contratación indefinida inicial ou á transformación de contratos temporais

en indefinidos. Nesta liña reprodúcese a dinámica da evolución de gasto e dos beneficiarios

descrita.

Esta liña –que xa non se mantén na actualidade– ía dirixida a colectivos xenéricos, aínda que

primara a determinadas empresas (microempresas) e a algúns colectivos específicos, e neste

sentido atenúa o reproche de abarcar calquera tipo de contratación, e polo tanto tamén ós

traballadores de maior empregabilidade, xa que na práctica a utilización de recursos públicos

para a contratación xeneralizada non vai ter outro efecto que aforrar ás empresas custos que

asumirían igualmente sen existir a subvención.

Máis de 14 programas configuran un elevado cadro de axudas que buscan a estabilidade laboral

na contratación allea con múltiples opcións (incompatibles entre si) en función dos destinatarios.

Esta dispersión, xustificada na individualización de colectivos determinados, no conxunto termina

por perder sentido tanto pola extensión daqueles como pola reiterada presenza dos mesmos en

numerosas liñas.

Desta forma, existen empresas perceptoras de axudas de cinco ou máis programas diferentes; de

forma particular, puido constatarse que unha empresa incorpora traballadores de distintos

colectivos como beneficiaria de cinco liñas de axudas: liña 343A para a contratación indefinida

de traballadores discapacitados; liña 345B para a contratación indefinida sen especificar; liña

347D para a contratación indefinida de mozos; liña 347H para a contratación indefinida de

mulleres; e liña 347I para a contratación indefinida de parados de longa duración.

En xeral, fronte á maior operatividade das liñas xerais, algunhas específicas non parece que se

poidan xustificar á vista do escaso número de beneficiarios, así como da súa evolución,

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

70

marcadamente negativa, tanto destas empresas como de traballadores afectados. Intúese que a

creación de novas liñas despraza beneficiarios doutras preexistentes, que a pesar diso se

manteñen sen revisar a súa operatividade.

Outro aspecto destacable no conxunto das axudas á estabilidade é o importante volume de

recursos que determinadas empresas leven acumulado recorrendo permanentemente a estas

subvencións, sen que teña especial incidencia positiva sobre o emprego. A análise das

concedidas no período 2005-2009 pon de manifesto esta concentración de axudas:

Cadro 30: Empresas beneficiarias por importe superior a 250 mil euros. 2005-2009. (Euros) Empresa 2006 2007 2008 2009 Total

Vego supermercados S.A. 593.020,00 1.283.282,55 988.551,00 453.895,00 3.318.748,55

Peugeot Citroën España S.A. 1.162.268,82 388.194,18 1.550.463,00

Frinsa del Noroeste S.A. 1.427.390,57 1.427.390,57

Distribuidora I. Alimentación S.A. 485.557,11 307.805,94 196.964,03 16.023,54 1.006.350,62

Jealsa Rianxeira S.A. 597.500,00 597.500,00

Dielectro Galicia S.A. 264.848,79 92.413,24 162.022,10 519.284,13

Balidea consulting & programing S.L. 2.000,00 86.852,74 184.853,96 163.847,97 437.554,67

Adolfo Domínguez S.A. 190.370,50 239.700,00 431.765,45

Denso sistemas térmicos España S.A. 399.250,00 399.250,00

Financiera maderera S.A. 145.850,00 100.750,00 104.000,00 24.250,00 374.850,00

Instituto policlínico La Rosaleda, S.A. 101.773,92 42.665,00 111.390,04 86.717,21 342.546,17

Supermercados Claudio S.A. 1.787,52 329.515,82 1.183,56 7.071,78 339.558,68

Congalsa S.L. 216.157,95 27.000,00 82.500,00 8.000,00 333.657,95

Vestas Nacelles Spain, S.A. 184.200,00 141.342,96 325.542,96

Estructuras Cubafer S.L. 128.250,00 189.000,00 317.250,00

Constructora Eshor S.L. 311.000,00 311.000,00

Cemar alimentación S.L. 108.000,00 183.280,13 291.280,13

Altia consultores S.L. 88.600,00 77.954,00 112.250,00 278.804,00

Centro frigorífico conservero S.A. 273.500,00 273.500,00

Hijos de Carlos Albo S.A. 272.000,00 272.000,00

Joyería José Luis S.A. 80.600,00 110.450,00 73.500,00 264.550,00

Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de Apoio á contratación, emprendedores e emprego autónomo

• Dentro dos programas de integración laboral das persoas con discapacidade e colectivos con

risco de exclusión social, no período 2006-2009 redúcese o número de empresas beneficiarias,

aínda que se incrementa o de traballadores protexidos. Neste grupo destaca a liña de axudas

para centros especiais de emprego, inscritos nun rexistro creado ó efecto. Estas axudas inclúen

unha subvención (50%) do custo salarial das persoas con discapacidade, subvención á

adaptación de postos, ó saneamento financeiro, e ó equilibrio orzamentario (no caso de que

carezan de ánimo de lucro).

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

71

En xeral, neste grupo de programas pode advertirse unha importante concentración destas

axudas nun pequeno número de sociedades. Ano tras ano, arredor dun 5% das beneficiarias

absorben máis do 50% destas axudas. No conxunto dos catro anos, un número menor ó 2% de

entidades superan ese 50% de axudas.

Cadro 31: Selección de empresas beneficiarias de axudas para integración discapacitados 2006-2009. (Euros)

Beneficiario 2006 2007 2008 2009 Total

AMIL LAGO SERVICIOS GENERALES, S.L. 669.771,96 698.535,53 619.663,20 905.830,42 2.912.562,18

REDE GALEGA DE KIOSCOS S.L. 510.000,06 652.465,19 354.298,79 501.517,63 2.018.281,67

AMENCER RECICLADO, SLU 114.618,89 322.804,18 788.298,30 517.148,47 1.747.660,66

COGAMI RECICLADO DE GALICIA S.L. 391.740,40 287.582,40 305.337,56 437.634,05 1.422.294,41

COGAMI INFORMÁTICA COMUNICACIONES, S.L. 182.342,20 215.982,05 242.628,64 318.306,67 961.797,02

CELTICA DE COMPONENTES DEL AUTOMOVIL S.L. 46.852,58 264.000,00 246.000,00 232.306,11 789.158,69

HORNOS DE LAMASTELLE, S.A. 168.369,54 194.717,25 120.346,76 245.423,36 728.856,91

AIXIÑA , CEE 214.151,32 178.353,33 234.720,05 --- 654.165,75

CALL (CENTRO ATENCION DE LLAMADAS, S.A.) 148.044,74 96.993,68 168.000,00 41.846,56 501.904,34

CENTRO ESPECIAL DE EMPREGO DE PILSA 162.212,46 121.612,82 118.486,14 82.701,29 491.354,57

GALEGA DE RECUBRIMIENTOS DE VOLANTES S.L. 317.542,84 319.480,52 --- 138.004,03 455.546,87

ESTEIRANA DE CARPINTERIA, S.L. 52.664,14 --- 300.000,00 54.069,64 406.733,78

EMPREGO SOCIAL, S.L. 48.000,00 86.893,86 120.129,35 147.530,49 402.553,70

GALPRENOVA, S.L. 138.272,80 75.889,80 52.285,35 64.669,53 331.117,48

ÍNTEGRO XARDINERÍA E MEDIOAMBIENTE 64.675,90 89.730,22 75.989,68 97.495,36 327.891,16

SERPREMIGA 131.014,15 --- 80.618,37 104.206,73 317.271,32

UTRAMIC, S.L. 76.168,50 95.860,80 56.544,67 81.342,71 309.916,68

Total selección 3.436.442,48 3.700.901,63 3.883.346,86 3.970.033,05 15.098.547,71

Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de Apoio á contratación, emprendedores e emprego autónomo

Resultados de estabilidade e permanencia no emprego

Plans de estabilidade

4.10. Como xa se adiantou, o programa de incentivos a plans empresariais de estabilidade

laboral ten como obxecto fomentar a creación e consolidación do emprego fixo e de calidade dos

cadros de persoal das empresas instaladas en Galicia. A partir dos datos facilitados pola

Subdirección Xeral de Apoio á contratación, sobre unha selección de expedientes de axudas do

ano 2007, respecto dos que xa transcorreu o prazo de tres anos de mantemento de condicións,

realizouse un seguimento do emprego e da taxa de estabilidade.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

72

Sobre un total de 26 expedientes (dos 48 existentes) de axudas superiores a 50 mil euros, que

representan 4,4 millóns de euros de axudas (un 90% das concedidas na liña de plans de

estabilidade por Servizos Centrais) os resultados son os seguintes:

Cadro 32: Seguimento do emprego e da taxa de estabilidade en empresas beneficiarias. (Euros) Situación inicial Situación final (3 anos) Variación

Expte Beneficiario Contía

Trab

fixos

Trab

totais

Taxa

estab.

Trab

fixos

Trab

totais

Taxa

estab.

Trab

fixos

Trab

totais

Taxa

estab.

12 VEGO SUPERMERCADOS, SAU 961.906,05 2.782 3.557 78,21 3.268 3.981 82,9 486 424 4,69

27 JEALSA RIANXEIRA, S.A. 597.500,00 747 931 80,24 701 834 84,05 -46 -97 3,81

20 DENSO SISTEMAS TERMICOS ESPAÑA, S.A. 399.250,00 181 236 79,6 221 224 98,6 40 -12 19

3 HIJOS DE CARLOS ALBO, S.A. 272.000,00 248 260 95,3 225 252 89,2 -23 -8 -6,1

6 FRANCISCO GÓMEZ Y CIA, S.L. 214.000,00 134 209 64,1 151,4 182 82,7 17,4 -27 18,6

31 PAQUITO, S.L. 190.586,80 121 165 73,3 121 133 91,1 0 -32 17,8

47 ADOLFO DOMÍNGUEZ, S.A. 179.500,00 586 666 87,9 616 790 77,9 30 124 -10

57 WAGON AUTOMOTIVE IBÉRICA, S.L. 149.000,00 37 37 100 33 33 100 -4 -4 0

5 ESTRUCTURAS CUBAFER S.L. 128.250,00 31 42 73,8 57 146 39,04 26 104 -34,76

35 RAMIRO MARTÍNEZ, S.L. 127.750,00 100 103 97,09 110 110 99,7 10 7 2,61

26 CEMAR ALIMENTACION, S.L. 116.750,00 186 235 79,1 209 221 94,3 23 -14 15,2

41 EXCLUSIVE SELLER S.L. 112.073,25 41 54 75,9 41 56 78,9 0 2 3

8 SERGE LUCENSE 100.406,25 46 59 77,9 64 82 78,1 18 23 0,2

10 ZARA LOGÍSTICA, S.A. 97.750,00 1.058 1.308 80,9 1.079 1.098 92,2 21 -210 11,3

13 GONVARRI GALICIA S.A. 89.000,00 77 91 84,6 76 77 99 -1 -14 14,4

50 VEICAR, S.L. 86.656,25 189 191 98,9 189 191 98,9 0 0 0

49 CENTRO MÉDICO EL CARMEN, S.A. 72.500,00 84 108 77,7 86 112 76,3 2 4 -1,4

66 CONFECCIONES SANGÜESA, S.L. 67.500,00 24 29 82,7 25,6 26,9 95,3 1,6 -2,1 12,6

44 CONFECCIONES TERUCA, S.L. 66.375,00 57 67 85 61 65 94 4 -2 9

70 SPAIN PLASTIC PROCESS TBI & 58.000,00 24 32 75 20 25 82 -4 -7 7

58 CONSTR. BALGON CARBALLIÑO, S.L. 57.000,00 36 48 75 20 22 91 -16 -26 16

63 AGORA ABERTA S.L.N.E. 56.335,50 37 40 92 61 61 100 24 21 8

39 TRANSPORTES DUCO, S.L. 54.750,00 91 101 90 90 92 97 -1 -9 7

34 BAYGAR, S.L. 54.000,00 110 120 91 124 128 96 14 8 5

33 OFIPRECIOS, S.L. 53.250,00 35 46 76 27 29 92,4 -8 -17 16,4

Fonte: Datos obtidos da Subdirección Xeral de Apoio á contratación, emprendedores e emprego autónomo

En máis do 50% (18) das entidades seleccionadas beneficiarias destas axudas, a situación final

transcorridos máis de tres anos desde a solicitude empeorou respecto da inicial nalgún dos

aspectos que se estableceron como obxectivos e condicións das axudas. En 7 casos non existiu

incremento de emprego fixo, en 15 non se mantivo o emprego neto, e en 4 non existiu

incremento da taxa de estabilidade. Só 7 empresas das que figuran na mostra melloran a súa

situación nos tres parámetros considerados.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

73

Emprego autónomo

4.11. As axudas á creación de emprego autónomo por persoas desempregadas teñen como

condición para o mantemento da axuda a permanencia durante polo menos tres anos no

desenvolvemento do mesmo. Das actuacións de fiscalización sobre os informes de vida laboral de

400 traballadores beneficiarios destas axudas, puido advertirse que o grao de mantemento deste

emprego presentou os seguintes resultados:

• Un 11,50% dos traballadores (46 en total: 6 en Ourense, 16 en Vigo, 9 na Coruña e 15 en

Lugo) non tiñan cumprido co compromiso de manter esa condición de traballadores autónomos

durante o período esixido pola convocatoria, polo que deberían iniciarse os correspondentes

trámites para un expediente de reintegro.

• Un 15,75% do total dos beneficiarios das axudas (63 en total: 10 en Ourense, 27 en Vigo, 11

na Coruña e 15 en Lugo) –incluídos os anteriores– xa non mantiñan esa condición de

traballadores autónomos á data da finalización dos traballos de campo desta fiscalización.

IV.2. ANÁLISE DOS PROCEDEMENTOS DE XESTIÓN

IV.2.1. ASPECTOS COMÚNS

4.12. Da revisión dos procedementos de xestión para este conxunto de axudas, destacamos os

seguintes aspectos:

• Para a xestión destes expedientes a Consellería utiliza o Sistema de Xestión de Procedementos

Administrativos (SXPA) da Xunta de Galicia (sistema global para a xestión dos procedementos

administrativos iniciados a instancia de parte). Este instrumento permite tramitar os expedientes

baixo procedementos previamente definidos e obter información de xestión e seguimento da

tramitación. A Consellería está desenvolvendo outros aplicativos para o seguimento da

realización dos proxectos unha vez aboadas as axudas, e para o control do estado de revisión

das xustificacións presentadas, aspectos que na actualidade necesitan melloras de control

interno.

• As axudas non se enmarcan nunha planificación estratéxica que, nos termos esixidos pola Lei

de subvencións de Galicia, defina a totalidade das liñas que se prevexan convocar pola

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

74

Consellería e organismos dependentes, se ben existen plans e programas sectoriais nos que se

engloban boa parte das mesmas.

• En xeral, neste grupo de liñas analizadas as concesións realízanse mediante unha convocatoria

pública anual que reproduce ano tras ano as bases reguladoras aprobadas polo órgano

competente, que son publicadas no DOG, informadas pola Asesoría Xurídica, Intervención

delegada, pola Dirección Xeral de Planificación e polos organismos competentes en materia de

laboral (en todo caso, polo Consello Galego de Relacións Laborais). Dada a reiteración no

contido das bases, parece que sería máis adecuado, desde o punto de vista da actuación

administrativa, unha aprobación estable desas bases con vixencia máis indefinida e a posterior

convocatoria anual das axudas.

• Nas liñas referidas ós Programas de Cooperación non se estivo respectando ata a convocatoria

de 20093 a esixencia de publicidade no DOG das subvencións concedidas (con expresión da

entidade beneficiaria, a contía, e a súa finalidade), e ademais a información insertada das

mesmas na páxina web oficial da Consellería de Traballo tamén foi incompleta. Tampouco esta

información figura no Rexistro de Subvencións, de acordo co disposto na Lei xeral de subvencións

e na Lei 4/2006, do 30 de xuño, de transparencia e boas prácticas na Administración Pública.

IV.2.2. PROGRAMAS DE COOPERACIÓN CON EE.LL. E OUTRAS ENTIDADES

4.13. As bases e a convocatoria para a concesión das axudas para o ano 2009 dos programas

de cooperación con entidades locais (PPCC entidades locais), cos organismos de Administracións

distintas da local, universidades e entidades sen fins de lucro (PPCC institucionais e axentes de

emprego institucionais) foron aprobadas pola Orde da Consellería de Traballo do 29 de

decembro de 2008. Tamén, pola Orde do 31 de agosto de 2009 convócanse as axudas no

ámbito da colaboración con entidades locais para a contratación de axentes de emprego e

desenvolvemento local para o exercicio 2009 (AEDL).

Para a análise destas axudas seleccionouse unha mostra de 69 proxectos polos que se

concederon un importe acumulado de 8,2 millóns de euros, que representan o 8,75% das

axudas concedidas nestas liñas no exercicio fiscalizado. A revisión destes expedientes e do

proceso de selección dos beneficiarios permitiu obter os seguintes resultados:

3 Parágrafo modificado como consecuencia das alegacións.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

75

Cadro 33: Expedientes revisados PPCC. (Euros) Programa Proxectos revisados Importe selección Importe total % sobre total axudas

PPCC EE.LL. 20 2.737.051 50.665.013 5,40%

PPCC institucionais 16 3.600.953 27.721.524 12,99%

Axentes emprego PPCC institucionais 13 1.491.706 8.967.684 16,63%

Axentes emprego PPCC EE.LL. 20 450.797 6.325.065 7,13%

Totais 69 8.280.507 93.679.286 8,84%

Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de Apoio á contratación, emprendedores e emprego autónomo

• En xeral, os proxectos presentados –de obra ou servizo de interese xeral para o que se

contratan os traballadores subvencionados– non se presentan cunha concreción suficiente que

permita determinar a actividade específica realizada polos traballadores, ós efectos de poder

cualificala como propia destes programas públicos. Os proxectos tenden a xustificarse na propia

contratación dos traballadores desempregados e non nas tarefas desenvolvidas.

A imprecisión na definición do obxecto dos proxectos (de forma máis relevante nos programas

institucionais, referidos a actividades moi xenéricas) dificulta tanto a valoración dos criterios de

selección como o posterior seguimento e comprobación da súa realización, de cara a obter a

certeza de que o persoal se destinou á prestación dos servizos previstos nos proxectos. Ademais,

unha eiva importante no ano 2009 foi a ausencia de inspeccións físicas sobre a realización deses

proxectos polos traballadores subvencionados, aspecto que empezou a corrixirse a partir do ano

2011.

• En xeral, os criterios de valoración4 utilizados para a selección dos distintos proxectos non

responden a aspectos obxectivables relacionados coa actividade subvencionada. En particular, no

caso dos programas de cooperación cos Concellos aplícanse cun carácter absolutamente dispar

entre os distintos órganos de selección (Servizos provinciais) que interveñen na valoración das

solicitudes, polo que non pode concluírse que se cumpra o principio de obxectividade no

outorgamento destas axudas. Na liña de PPCC EE.LL., as seguintes notas dan conta desa

valoración:

4 • PPCC EE.LL.: Maior interese xeral ou social, servizos de utilidade colectiva, culturais ou de axudas personalizadas, creación permanente de

maior número de postos de traballo, maior inserción laboral, ou esforzo investidor do beneficiario. • PPCC Institucionais: Maior interese xeral ou social, maior inserción laboral, ámbito superior ó municipal, valoración de actuacións anteriores, emprego do galego na elaboración do proxecto. • Axentes emprego EE.LL: AEDL contratados anteriormente, desempregados no ámbito territorial, incidencia da actividade na creación de postos de traballo, obxectivos de creación de empresas, proxectos de ámbito supramunicipal, integración laboral de desfavorecidos, emprego do galego na elaboración do proxecto. • Axentes emprego institucionais: Prórrogas de anos anteriores, maior nivel de inserción laboral do propio técnico, proxectos supramunicipais, valoración actuación anteriores, creación de proxectos empresariais, emprego do galego na elaboración do proxecto.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

76

a) Dos once criterios de selección previstos na Orde da convocatoria, só cinco son utilizados nas

comisións de valoracións constituídas nas xefaturas da Coruña, Lugo e Ourense; en dous destes

criterios a puntuación é, con carácter xeral, sempre a mesma, polo que na práctica só dous deles

resultan operativos para discriminar os proxectos presentados.

b) Os criterios mais decisivos –maior interese xeral, maior nivel de inserción, ou creación de

maior nivel de postos estables– son puntuados sen que se coñezan os elementos que se toman

en consideración para a súa valoración, e os dous últimos son claramente cuestionados polos

niveis posteriores de inserción ou creación de postos acadados.

c) O contido insuficiente das bases para resolver cuestións decisivas de cara á valoración dos

proxectos e cuantificación das axudas estase suplindo mediante distintas instrucións da Dirección

Xeral de Emprego a través de pautas de actuación que cumpriría incorporar ás bases para

mellorar aquelas.

• De xeito similar, na valoración dos proxectos da liña de Programas de cooperación

institucionais, realizada neste caso por unha única comisión constituída en Servizos Centrais,

destacan dous aspectos:

a) Dos cinco criterios de selección previstos, só serven para discriminar os proxectos dous deles:

maior interese xeral ou social e ámbito superior ó municipal, aínda que este último en menor

medida, coas mesmas limitacións que se sinalaron no apartado anterior referido ós Concellos.

b) As valoracións outorgadas ós distintos proxectos no criterio de interese xeral e social non

gardan coherencia interna nos servizos de valoración respecto de proxectos similares. No Anexo

VI preséntase a prelación de beneficiarios por interese xeral.

• As Ordes da convocatoria establecen un réxime de libre concorrencia para estas axudas,

regulan un procedemento aberto e xeral, unha comisión de selección, e dispoñen a avaliación e

informe da totalidade dos expedientes nun acto único, aínda que as resolucións se tramiten en

diversas fases en función das dispoñibilidades orzamentarias.

a) Unha vez baremados os proxectos, determínase a contía da axuda, que con carácter xeral

supón a concesión dun importe inferior ó solicitado como consecuencia ou ben de reducir o

número de traballadores pretendidos ou ben o período de execución do proxecto. Este feito,

xustificado nun maior reparto dos fondos dispoñibles, introduce elevadas cotas de

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

77

discrecionalidade que teñen como resultado unha distribución de recursos pouco coherente coa

prelación derivada da baremación, desvirtuando esta cando resultan primados con máis axudas,

en base á determinación do número de traballadores ou ó período de prestación, determinados

solicitantes fronte a outros con maior valoración na baremación global. No Anexo VII pode

advertirse este aspecto.

b) De forma relevante volve a incidirse nese efecto de distorsión da prelación derivada da

selección cando en sucesivos actos a comisión de valoración, como consecuencia da

dispoñibilidade a posteriori de maiores créditos, sen modificar as baremacións iniciais e sen

reformulación de solicitudes, incrementa a axuda a determinados proxectos xa subvencionados.

c) Tamén puideron advertirse modificacións posteriores nas baremacións e contías das axudas,

que desvirtúan ese réxime de concorrencia competitiva.

d) A presenza, como beneficiarios, de organizacións que engloban outras de ámbito inferior fai

que un mesmo proxecto poida estar subvencionado coa incorporación de traballadores nos dous

ámbitos. Nalgún proxecto da Federación Galega de Comercio finánciase a contratación de

traballadores que esta cede ás distintas asociacións provinciais ou locais, que á súa vez tamén

reciben axudas para a contratación de traballadores para proxectos idénticos.

• Respecto da selección dos traballadores a contratar polas entidades beneficiarias, a Orde

establece que estas entidades solicitarán candidatos entre persoas desempregadas mediante a

presentación de oferta de emprego na oficina de emprego correspondente. En xeral, a fixación

do perfil demandado pola entidade local ou institucional permite obter un amplo número de

candidatos do Servizo de Emprego, entre os que a entidade beneficiaria selecciona libremente ós

traballadores a contratar, sen que primen así os criterios de prioridade da contratación

establecidos normativamente:

▪ A través dos informes de vida laboral dos traballadores dos PPCC con entidades locais

constatouse a incorporación de candidatos que practicamente non ofrecen antigüidade como

demandantes de emprego, na maioría dos casos por ter outra vinculación laboral anterior no

propio Concello, fronte a outras situacións que serían prioritarias de acordo cos criterios da

convocatoria.

▪ Na selección de axentes de emprego (AEDL), para os que se esixe unha titulación de grao

medio ou superior e non se esixe ser desempregados senón demandantes de emprego, o trámite

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

78

diante da oficina de emprego dá cobertura a unha decisión anticipada sobre o candidato

preselecionado.

▪ Con carácter xeral, os traballadores que, no marco dos programas previstos nestas ordes,

fosen contratados por un período superior a nove meses nos últimos tres anos non poderán

repetir a súa participación ata transcorridos tres anos contados desde o remate do último

contrato subvencionado no dito marco. Sobre unha mostra de 200 informes de vida laboral

analizados nos programas PPCC entidades locais, en 47 casos (25%) esta limitación temporal

incúmprese. Esta incidencia advertiuse de forma máis estendida en expedientes das seguintes

entidades locais: Allariz (11 casos dos analizados); Deputación de Ourense (9 casos), Cervo (8

casos), e Monforte (4 casos). Nos PPCC institucionais esta reiteración só se advertiu de forma

excepcional.

▪ As Ordes da convocatoria establecen que o aboamento da subvención farase efectivo unha vez

cumprido o obxecto para o que foi concedida, o que se xustificará mediante a presentación, nos

prazos que se indican, das copias compulsadas dos contratos de traballo, partes de alta na

Seguridade Social, certificado de retribucións dos traballadores, e declaración doutras axudas.

Desta forma habilítase o pagamento da subvención con carácter anticipado á realización do

proxecto para o que se concedeu e á propia realización do gasto polo beneficiario, como

financiamento necesario para poder levar a cabo as actuacións inherentes á subvención. Este

réxime de anticipos non se axusta ó límite de contías e esixencia de garantías establecidos na

normativa de subvencións.

▪ As convocatorias esixen a presentación dunha memoria, certificado final e copias das nóminas

nos dous meses seguintes ó remate da obra ou servizo, ós efectos da regularización do gasto.

• Advertíronse casos nos que, a pesar de ter transcorrido este prazo de xustificación, non se

ten presentado esta documentación ante o órgano administrativo competente nin se ten

requirido ó beneficiario para que cumpra esta obriga.

• A realización da revisión desta documentación non queda plasmada nos expedientes a

través dun certificado acreditativo da verificación realizada no que se detallen as

comprobacións efectuadas

• En xeral, o órgano concedente está levando a cabo a comprobación destas xustificacións

cun importante atraso, permitindo que se adianten fondos de sucesivos programas a

beneficiarios con regularizacións pendentes de programas anteriores.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

79

• Contablemente, máis de 11 millóns de euros que deberon recoñecerse no exercicio como

consecuencia de expedientes que tiñan cumprido cos requisitos establecidos na Orde da

convocatoria das axudas para o recoñecemento das obrigas correspondentes foron

desprazados ó exercicio seguinte.

IV.2.3. PROGRAMAS DE APOIO Á CONTRATACIÓN INDEFINIDA

4.14. Para a revisión dos procedementos de xestión, analizouse unha mostra de expedientes de

tres liñas de axudas: o programa de incentivos a plans empresariais de estabilidade laboral,

aprobado pola Orde da Consellería de Traballo do 30.12.2008; o programa de incentivos á

contratación de mozos, aprobado pola Orde do 30.12.2008; e o programa de promoción do

emprego autónomo, convocado por unha orde da mesma data.

A mostra de expedientes revisados (73) totaliza un importe de axudas concedidas de 3,4 millóns

de euros, equivalente ó 7% do total concedido nesas liñas no período fiscalizado:

Cadro 34: Liñas e expedientes seleccionados para revisión. Programas estabilidade. (Euros)

Programa Proxectos revisados

Expedientes totais

% sobre totais Importe exptes seleccionados

Importe total liñas

% sobre totais liñas

Plans estabilidade 29 1.530 1,90% 2.456.656 12.823.861 19,16%

Contratación mozos 24 692 3,47% 834.562 8.061.000 10,35%

Promoción autónomos 20 2.172 0,92% 174.000 29.254.794 0,59%

Fonte : Elaboración propia. Subdirección Xeral de Apoio á contratación, emprendedores e emprego autónomo

4.15. Da revisión dos procedementos de xestión neste conxunto de axudas destacamos os

seguintes aspectos:

• As ordes polas que se establecen as bases reguladoras destes programas, cofinanciados nos

tres casos polo FSE, presentáronse como un expediente de tramitación anticipada de gastos cos

informes favorables dos órganos competentes. Desde a óptica orzamentaria, a salvidade que

presentan estas convocatorias –advertida polo propio informe da Intervención delegada– foi que

o importe do crédito orzamentario previsto era o global utilizado para varias ordes de promoción

de emprego, polo que no expediente non quedou acreditado de forma precisa o crédito

dispoñible para cada liña.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

80

Polo demais, a orde de axudas para plans de estabilidade foi notificada á Comisión Europea e

considerada por decisión desta compatible co Tratado CE como axuda de Estado. Esta orde non

seguiu tramitándose nos exercicios posteriores ó 2009.

• Cumpriuse o principio de publicidade coa publicación da convocatoria no DOG, e non se

respectou, porén, a esixencia de publicidade no DOG das subvencións concedidas.

• Ó amparo do artigo 19.2 da Lei 9/2007, de subvencións de Galicia, a concesión destas axudas

eximiuse dun réxime de concorrencia competitiva, dado que non resulta necesario realizar a

comparación e prelación de solicitudes nun único procedemento. En principio, non se limitou o

acceso a tódolos beneficiarios que cumprían os requisitos establecidos nas bases; sen embargo,

existe un elevado número de denegacións motivadas basicamente polo incumprimento dos

requisitos esixidos para os beneficiarios.

Cadro 35: Expedientes aprobados, denegados e reintegros

Tipo axuda Nº solicitudes Aprobacións Denegacións Reintegros

Plans empresariais estabilidade laboral 2.309 1.424 885 Non consta

Contratación indefinida inicial de mozos desempregados 1.368 687 681 Non consta

Promoción do emprego autónomo 9.504 6.108 3.396 Non consta

Outras liñas 3.718 2.456 1.262 Non consta

Totais 16.899 10.675 6.224

Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de Apoio á contratación, emprendedores e emprego autónomo

• A competencia para resolver os expedientes é dos xefes territoriais da Consellería no caso dos

plans de estabilidade ou axudas á contratación de mozos para centros radicados na provincia, e

do Director Xeral de Emprego se abarcan máis dunha provincia ou en plans que contemplen a

contratación de máis de 30 traballadores. No primeiro caso, a xestión aparece desconcentrada, ó

igual que os créditos, que son obxecto de reparto entre as distintas provincias en base a datos

históricos de execución.

• Tanto nos plans de estabilidade como na contratación de mozos, as axudas diríxense a

proxectos empresariais, polo que parece que deben quedar excluídos dos posibles beneficiarios

as asociacións e fundacións sen ánimo de lucro, ás que a convocatoria non se refire

expresamente, como sucede noutros supostos. Sen embargo, unha análise global de

beneficiarios nas dúas liñas permitiu cuantificar no ano 2009 ata un total de 49 asociacións e

entidades sen ánimo de lucro que resultaron beneficiarias destes incentivos por un importe de

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

81

436.000 euros. Ata en seis casos se puido comprobar que estas entidades compatibilizaron

axudas á contratación por conta allea con axudas á contratación de persoal para obras de

interese xeral dentro dos programas de cooperación.

Tamén se constatou a concesión de axudas destes programas (plans de estabilidade ou

contratación de mozos) a algunha entidade pública, como a Fundación Compostela-Deporte,

Fundación Rof Codina, Mutua Galega de Accidentes, Real Academia Galega, Colexios Oficiais ou

Fundación Instituto Tecnolóxico de Galicia, cando as normas da convocatoria exclúen

expresamente ás entidades dependentes da Administración Pública dos posibles beneficiarios.

• Tanto nas axudas ós plans de estabilidade laboral como á contratación de mozos, as

contratacións incentivadas foron as realizadas polas empresas no período que abarca desde a

finalización da vixencia da convocatoria anterior ata o remate da que está en curso –neste caso,

do 1 de outubro de 2008 ó 30 de setembro de 2009–. Desta forma, posibilitouse –e así ocorreu

de feito– subvencionar contratos de traballadores que xa estaban vinculados ás empresas

beneficiarias das axudas con anterioridade ó momento no que se publican as bases da

convocatoria e polo tanto ó momento da solicitude e concesión, aspecto que pode restar eficacia

a esta medida como incentivadora da decisión empresarial de contratar.

Por outro lado, comprobouse que as contratacións de traballadores presentadas nos plans de

estabilidade, fosen ou non aprobadas, mantivéronse á marxe da concesión da axuda, polo que

da tramitación dedúcese esa desvinculación da decisión empresarial de contratación respecto da

posibilidade de obtención de axudas.

• Os incentivos abarcan tanto a contratación indefinida inicial como a transformación de

contratos temporais en indefinidos, esta última con menor contía de axuda. Advertíronse

reiterados expedientes nos que as empresas beneficiarias, para evitar este menor financiamento,

dan por finalizadas as relacións laborais temporais para formalizar escasos días despois

contratacións indefinidas cos mesmos traballadores que resultan máis incentivadas

economicamente presentadas como contratacións novas que as transformacións contractuais.

• Rexistrouse incorrectamente gasto por axudas á contratación de traballadores por asociacións

e entidades sen fins de lucro cando menos por importe de 436.106 euros no concepto 470

“subvencións a empresas privadas”, en vez de figurar no concepto orzamentario 481.

• Os beneficiarios veñen obrigados a presentar durante os tres anos posteriores ó da última

contratación unha declaración da evolución do persoal, así como os documentos TC 2

correspondentes ó último mes do período. Dos 53 expedientes de plans de estabilidade e

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

82

contratación de mozos analizados, en 26 non constaba esta declaración esixible xa para o

primeiro ano transcorrido. Se ben nos expedientes xestionados polos Servizos Centrais o órgano

xestor vén reclamando esta documentación, nos xestionados nos servizos territoriais foi práctica

habitual non recabar o cumprimento desta obriga ata transcorridos os tres anos de esixencia de

permanencia dos contratos subvencionados.

• Como condicións á concesión destas axudas, os beneficiarios veñen obrigados a manter no

cadro de persoal fixo as persoas traballadoras subvencionadas durante un mínimo de tres anos,

ou ben substituílas no mes seguinte á súa baixa comunicándollo ós órganos xestores nos 20 días

seguintes. Dos 53 expedientes referidos, puido advertirse que en 11 expedientes non se tiña

cumprido esta obriga; en 13, a falta de presentación de documentación non permitiu constatar

este feito; e só en 26 casos se comprobou que se tiña comunicado debidamente a substitución.

• Outras condicións establecidas son as de manter o emprego fixo da empresa durante tres anos

en cómputo anual nese período e a taxa de estabilidade. Dos expedientes incluídos na revisión

advertíronse cinco casos nos que a empresa non mantiña no primeiro ano o emprego fixo

acadado coas contratacións subvencionadas, e seis casos nos que non se mantiña a taxa de

estabilidade imposta. En máis do 50% dos expedientes estes aspectos non puideron

comprobarse ó non ter presentado os beneficiarios a documentación necesaria para realizar o

seguimento das axudas.

• Os órganos xestores están levando a cabo a comprobación destas xustificacións cun

importante atraso. Á data dos traballos desta fiscalización estanse realizando tanto en Servizos

Centrais como nos servizos territoriais controis sobre os expedientes dos anos 2007 e 2008. Non

consta o seguimento sobre expedientes de anos anteriores.

Os resultados daquelas revisións poñen de manifesto que dos 48 expedientes (100% dos

tramitados por SS.CC.) revisados do exercicio 2007, en 33 casos existiron incumprimentos que

deberían dar lugar a procedementos de reintegros de distinto alcance, dos cales só en 16 casos

se notificou á Consellería de Facenda a resolución de inicio de expediente.

Nos servizos territoriais, o maior atraso nesas revisións non permite coñecer o alcance dos

incumprimentos, pero as informacións obtidas da análise individual de expedientes ofrecen

pautas similares tanto das incidencias como do seguimento administrativo sobre o cumprimento

das condicións das axudas.

Un control realizado polo Consello de Contas nas instalacións de determinadas empresas

beneficiarias destas axudas puxo de manifesto, de forma particular, que catro empresas foron

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

83

obxecto dun expediente de reintegro parcial da Administración autonómica respecto da axuda

recibida por non substituír a traballadores subvencionados (Zara Logística S.A. por 3.900 euros;

Infinita Renovables S.A. por 24.500 euros; Altia Consultores S.L. por 15.000 euros; e Jealsa

Rianxeira S.A. por 9.750 euros).

Sen embargo, en dúas desas empresas o emprego indefinido non se mantén ó longo do período

esixido na convocatoria (Infinita Renovables S.A., que pasa de 60 a 55 traballadores fixos; e

Jealsa Rianxeira S.A., de 747 traballadores fixos a 701), polo que se tería producido un

incumprimento das condicións da axuda que a Orde da convocatoria sanciona co reintegro total,

sen que conste que este se teña instado polo órgano xestor.

Á marxe desta revisión, dos datos de seguimento destes expedientes efectuado ata o 17.02.2012

pola Subdirección Xeral de Apoio á contratación, emprendedores e emprego autónomo,

constátase que noutros 20 expedientes máis incúmprese a obriga de mantemento de emprego

fixo que debe dar lugar ó inicio das actuacións de cara a un expediente de reintegro total, aínda

non emprendidas polo órgano xestor.

V. PROGRAMAS DE AXUDAS A OUTRAS INSTITUCIÓNS DO MERCADO DE TRABALLO

5.1. Xunto ós programas de promoción de emprego analizados e ós de formación (aprazados

para a seguinte fiscalización), completan as actuacións da área laboral da Consellería os

programas de “institucións do mercado de traballo” (324A e 324B), cun gasto total de 28,5

millóns de euros, dos que 20,3 millóns corresponden a transferencias e subvencións, na súa

práctica totalidade financiadas con fondos propios da Comunidade Autónoma.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

84

Cadro 36: Institucións do mercado de traballo. (Euros)

Programas e proxectos de gasto subfunción Institucións do mercado de traballo Obrigas

324A Mellora da organización e administracións das relacións laborais e da economía social 8.897.131,05

Axudas actividades ordinarias, gabinetes e formación 2.097.180,24

Participación institucional 2.000.000,00

Axudas extraordinarias á xubilación anticipada 1.717.575,00

Transferencias ó Consello Galego de Relacións Laborais 1.597.696,97

Axudas a empresas para implantación plan de igualdade 677.455,00

Subvencións a asociacións de cooperativas e de outras empresas 599.231,00

Fomento do cooperativismo 422.924,89

Subvención a empresas de economía social 254.074,38

Creación e mantemento de gabinetes asesoramento de economías 226.236,50

Consello galego de cooperativas 182.937,06

Axudas a empresas para fomento RSE 160.631,40

Axudas medidas conciliación 150.246,28

Convenio entidades sen ánimo lucro - ABE-ASIME 150.000,00

Axudas proceso reconversión 125.360,00

Axudas cooperativas sen fin de lucro 85.403,54

Axudas a empresas cooperativas 77.145,19

I plan integral de emprego 46.408,00

Axudas traballadores do sector téxtil 27.283,50

Axudas en materia de relacións laborais 16.917,10

324B Mellora dos sistemas de saúde e seguranza no traballo 11.403.692,98

Transferencias a organismos autónomos - ISSGA 6.630.599,15

Transferencias de capital a organismos autónomos - ISSGA 2.132.954,53

Plans de prevención en sectores de alto risco 1.957.998,10

Formación en materia de seguridade e saúde laboral 682.141,20

Total 20.300.824,03

Fonte: Liquidación da Conta Xeral da Comunidade Autónoma exercicio 2009

No conxunto do gasto destacan as transferencias ó Instituto Galego de Seguridade e Saúde

Laboral (8,7 millóns de euros), organismo autónomo de carácter administrativo adscrito á

Consellería de Traballo, creado pola Lei 14/2007 para a xestión e coordinación das políticas de

seguridade, hixiene e saúde laboral que establezan os poderes públicos da Comunidade

Autónoma.

Tamén, as realizadas a favor do Consello Galego de Relacións Laborais, dependente da

Consellería de Traballo, creado pola Lei 5/2008 coa forma de ente de dereito público como

órgano consultivo e asesor da Comunidade Autónoma en materia laboral.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

85

Nos apartados seguintes analízanse os tres proxectos de axudas cuantitativamente máis

importantes do programa “Mellora da organización e administracións das relacións laborais”: as

axudas á actividade ordinaria das centrais sindicais (2,2 millóns de euros); a participación

institucional das organizacións sindicais e empresariais máis representativas de Galicia (2 millóns

de euros); así como a liña de axudas previas á xubilación ordinaria no sistema da Seguridade

Social a favor de persoas afectadas por procesos de reestruturación de empresas, aínda que este

importe non se rexistrara no exercicio 2009 (1,7 millóns de euros).

V.1. AXUDAS A CENTRAIS SINDICAIS

5.2. Desde o ano 1993, como consecuencia dos acordos Xunta de Galicia–Sindicatos, aprobados

pola mesa xeral de negociación o 23 de outubro de 1992, estableceuse unha liña de axudas

destinada ós sindicatos máis representativos coa finalidade de subvencionarlles plans de

formación de cadros, delegados sindicais e gabinetes sindicais de formación. O Decreto

106/1994 establece, dentro das axudas directas ás centrais sindicais con implantación na

Comunidade Autónoma, unha liña máis, para o desenvolvemento xenérico das súas actividades.

A Orde do 30 de decembro de 2008, que regula o réxime de subvencións institucionais a centrais

sindicais para o ano 2009, contempla tres programas de axudas diferentes: o Programa I, de

axudas ó desenvolvemento das actividades ordinarias das centrais sindicais durante 2009; o

Programa II, de axudas para a creación ou mantemento de gabinetes de asesoramento en

materia de economía social; e o Programa III, de axudas para gabinetes técnicos de formación e

plans de formación de persoal e de delegados sindicais.

En xeral, a Orde da convocatoria non precisa con suficiente claridade e concisión os gastos a

financiar en cada programa, polo que os xustificados dentro dos programas II e III tamén podían

ser atendidos con cargo ó programa I (actividades ordinarias).

Posto que a Orde esixe unha xustificación do gasto para o cobro destas axudas, nos apartados

seguintes examínase a presentada en cada programa e polas distintas entidades beneficiarias.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

86

PROGRAMA I.- Axuda ó desenvolvemento das actividades propias das centrais sindicais

5.3. Son beneficiarias desta liña as centrais sindicais con representación no ámbito da

Comunidade Autónoma, segundo a denominación con que se presentaron e o número de

representantes que tivesen o 31/12/2008 en virtude das eleccións que tiveron lugar nas

empresas e nas Administracións Públicas no ámbito de Galicia. As obrigas orzamentarias

recoñecidas no exercicio 2009 ascenderon a 1.210.122,50 euros. A finalidade deste programa é

facilitar unha axuda compensatoria dos servizos de asistencia, representatividade e defensa que

presten ós traballadores (artigo 4 do Decreto 106/1994). A distribución por entidade beneficiaria,

así como a evolución nos catro últimos exercicios, preséntase no seguinte cadro:

Cadro 37: Axudas a actividades ordinarias das centrais sindicais. (Euros) Entidade 2006 2007 2008 2009 Total

UGT-GALICIA 387.639,53 393.348,65 395.226,01 399.340,43 1.575.554,62

CC.OO.-GALICIA 367.304,72 359.394,72 357.712,21 369.934,45 1.454.346,10

CIG 319.663,17 333.664,93 360.253,47 365.457,00 1.379.038,57

CSI-CSIF 17.313,64 17.505,66 22.629,29 22.750,30 80.198,89

USO-GALICIA 26.841,95 25.729,80 24.686,50 77.258,25

FETICO 17.546,03 19.385,46 18.756,90 17.183,74 72.872,13

FSIE-GALICIA 8.366,32 8.106,65 10.044,02 26.516,99

USTG 6.042,34 6.344,33 6.655,67 6.050,61 25.092,95

FASGA 3.994,58 4.114,42 3.993,40 12.102,40

FSI-GALICIA 10.407,05 10.407,05

CEMSATSE 2.672,58 3.388,34 3.146,32 9.207,24

FITC 2.091,58 1.997,29 1.694,17 5.783,04

ANPE 1.161,99 1.174,88 1.573,16 1.452,15 5.362,18

SIT-FSI 1.742,98 1.527,34 1.815,18 5.085,50

SAE 1.742,98 1.762,31 3.505,29

USAE 1.694,17 1.694,17 3.388,34

O`MEGA 464,80 1.331,14 1.331,13 3.127,07

SAP 580,99 1.089,11 1.089,11 2.759,21

SITA 464,80 587,44 605,06 605,06 2.262,36

CCY P 1.452,15 1.452,15

STES-STEG 968,10 968,10

SGPS 508,25 508,25

SI-FSI 232,40 234,97 467,37

UNOS 116,20 117,49 233,69

GKN VIGO SI-FSI 121,01 121,01

Total 1.161.989,00 1.174.876,50 1.210.630,75 1.210.122,50 4.757.618,75

Fonte: Elaboración propia. Datos da Dirección Xeral de Relacións Laborais

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

87

A convocatoria establece como obxecto destas axudas o desenvolvemento das actividades que

son propias das centrais sindicais durante o ano 2009, sen especificar que tipo de gastos son

subvencionados, polo que as distintas entidades centran basicamente esta xustificación nos

gastos de persoal, do mesmo xeito que nos restantes programas.

As memorias explicativas das actividades a realizar, esixidas na convocatoria, non identifican

actividades concretas dentro do conxunto das desenvolvidas que se financien coa axuda, e, en

calquera caso, as memorias presentadas inicialmente coa solicitude coinciden coas achegadas no

momento da xustificación final, polo que non pode entenderse que individualicen a realización

da actividade subvencionada.

Cada sindicato presenta os gastos que estima suficientes para acadar o importe total da axuda

sen homoxeneidade ningunha:

• UGT presenta gastos de persoal por 39.422,60 euros –referidos á nómina de seis persoas

durante todo o ano–, pero a maior parte do gasto vén referido a actividades diversas, polas que

xustificou un importe de 245 mil euros, que non sempre cumpren cas esixencias da Orde da

convocatoria, como puido advertirse nos seguintes caos:

▪ Facturas de gastos de manutención e aloxamento por importes de 12.422,27 euros,

22.256,45 euros e 15.280,00 euros que non detallan o número de persoas ás que afecta, nin o

obxecto ou destino do gasto realizado que permita establecer a súa relación coa actividade

subvencionada, tal e como dispón o artigo 19.3b) da Orde reguladora da subvención.

▪ Facturas por importe de 14.036,00 euros e 13.037,56 euros da mesma data, da empresa

ARDORA COMUNICACIÓN, especializada na organización de eventos, nas que a pesar de

superar o importe de 12.000 euros non existe constancia de que o beneficiario solicitase como

mínimo tres ofertas de diferentes provedores, que o artigo 29.3 da Lei de Subvencións de Galicia

(LSG) establece para o suposto de prestación de servizos por empresas de consultoría ou

asistencia técnica.

▪ Facturas de servizos profesionais independentes por un total de 46.817,9 euros, respecto dos

que a Orde reguladora da subvención non fai mención expresa. Os gastos de asesoría xurídica ou

financeira e notariais e rexistrais son subvencionables só cando así o establezan as bases

reguladoras, segundo establece o artigo 29.7 da LSG.

• A CIG presenta exclusivamente gastos de persoal para a xustificación desta axuda. O importe

presentado, de 375.073,67 euros, equivale ó gasto do persoal de 4 meses do exercicio.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

88

• CC.OO. presenta tamén só gastos de persoal, correspondentes a seis mensualidades do

exercicio 2009, por importe de 369.934 euros.

• Por último, os demais beneficiarios presentan gastos referidos a conceptos como aluguer de

locais, adquisición de material, ou consumibles.

A Orde esixe a presentación da declaración do conxunto das axudas solicitadas ou concedidas

para a mesma actividade das distintas Administracións Públicas. A xustificación desta

formalidade presenta tamén aspectos que cuestionan tanto o cumprimento do requisito formal

como as declaracións presentadas.

• A CIG certifica no momento da xustificación (15/06/2009) ter solicitado unha subvención do

Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales para a realización de actividades de carácter sindical

para o exercicio 2009, sen que exista información sobre se finalmente se recibiu a citada

subvención, nin avaliación da compatibilidade coa desta Orde. Na Resolución do 10.02.2010 da

Subsecretaría dese Ministerio, pola que se publican as subvencións outorgadas durante o ano

2009 para a realización de actividades sindicais, figura esta entidade como perceptora dunha

axuda por importe de 295.584,55 euros.

• As outras centrais sindicais beneficiarias presentan unha declaración de que esta mesma

xustificación non foi presentada para xustificar outras axudas, aspecto que non cumpre coas

esixencias da Lei de Subvencións de Galicia.

PROGRAMA II.- Axudas ás centrais sindicais para a creación ou mantemento de gabinetes de

asesoramento en materia de economía social

5.4. As entidades beneficiarias destas axudas son as centrais sindicais con representación na

Comunidade Autónoma de Galicia segundo os resultados electorais referidos a 31.12.2008. As

obrigas orzamentarias recoñecidas no exercicio 2009 ascenderon a 226.236,50 euros. A

distribución por entidade beneficiaria, así como a evolución nos catro últimos exercicios,

preséntase no seguinte cadro:

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

89

Cadro 38: Axudas para a creación de gabinetes de asesoramento centrais sindicais. (Euros) Entidade 2006 2007 2008 2009 Total

UGT-GALICIA 63.972,00 65.890,00 67.867,00 67.867,00 265.596,00

CIG 63.972,00 65.890,00 67.867,00 67.867,00 265.596,00

CC.OO. - GALICIA 63.972,00 65.890,00 67.867,00 67.867,00 265.596,00

USTG 21.976,50 22.635,50 22.635,50 67.247,50

Total 191.916,00 219.646,50 226.236,50 226.236,50 864.035,50

Fonte: Elaboración propia. Dirección Xeral de Relacións Laborais

Das memorias de actividades presentadas non pode deducirse que estas axudas recibidas foran

destinadas á finalidade específica da creación ou mantemento de gabinetes de asesoramento,

nin tampouco das xustificacións de gasto achegadas para acreditar o cumprimento da actividade

subvencionada.

• A CIG presenta como xustificación os contratos de oito traballadores –algún xa asinado no ano

1991– e as súas nóminas de xaneiro a maio de 2009, pero sen unha memoria das actividades

realizadas por este gabinete.

• CC.OO. presenta contratos de tres traballadores, algúns con antigüidade de novembro de

1993, e as nóminas de cinco traballadores de xaneiro a xullo 2009, pero sen adxuntar unha

memoria de actividades realizadas en 2009.

• S.T.E.G. presenta contratos de tres traballadores e as nóminas de xaneiro a xullo de 2009, sen

a memoria das actividades realizadas polo gabinete.

PROGRAMA III.- Axuda para gabinetes técnicos de formación e plans de formación de persoal e

de delegados sindicais

5.5. Son entidades beneficiarias as centrais sindicais máis representativas desta Comunidade

Autónoma, de conformidade co establecido no artigo 7 da Lei 11/1985, do 2 de agosto, de

liberdade sindical. As obrigas orzamentarias recoñecidas no exercicio 2009 ascenderon a

889.599 euros. A distribución por entidade beneficiaria, así como a evolución nos catro últimos

exercicios, preséntase no seguinte cadro:

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

90

Cadro 39: Axudas plans formación centrais sindicais. (Euros) Entidade 2006 2007 2008 2009 Total

UGT - GALICIA 300.014,54 310.095,47 313.754,94 311.290,88 1.235.155,83

CC.OO.-GALICIA 285.854,13 285.941,00 286.968,20 290.704,04 1.149.467,37

CIG 252.663,33 267.651,53 288.875,86 287.604,08 1.096.794,80

Total 838.532,00 863.688,00 889.599,00 889.599,00 3.481.418,00

Fonte: Elaboración propia. Dirección Xeral de Relacións Laborais

Ó igual que se indicou respecto do programa anterior, nin das memorias de actividades

presentadas nin das xustificacións de gasto achegadas para acreditar o cumprimento da

actividade subvencionada pode deducirse que as axudas recibidas foran destinadas á finalidade

específica de formación de persoal para as que están previstas.

• UGT presenta facturas de profesionais independentes pola coordinación de servizos xurídicos

por un importe de 26.054,10 euros, sen que no expediente obre ningunha documentación da

que se desprenda a vinculación dos gastos xustificados coa realización do obxecto da

subvención.

• A CIG xustifica unicamente gastos de persoal de 31 traballadores desde xaneiro a abril de

2009, maioritariamente liberados sindicais, sen presentar ningunha memoria das actividades

realizadas dentro do programa.

• CC.OO. xustifica gastos de persoal de 15 traballadores de xaneiro a xuño 2009, así como unha

factura de FOREN GALICIA por importe de 207.299,73 euros, sen presentar detalle das

actividades realizadas dentro deste programa. Tampouco se acredita no expediente de gasto que

se teña observado a esixencia de concorrencia de ofertas para a contratación destes servizos

–deben entenderse referidos á formación– nos que ademais o provedor é unha entidade

vinculada coa organización contratante, polo que non pode concluírse que a valoración do gasto

subvencionado se teña realizado en condicións de mercado.

En definitiva, a Administración está admitindo xustificantes que non mostran unha relación clara

coa actividade que se quere financiar, e que en ocasións amparan gastos que non resultan

razoables desde o punto de vista da racionalidade da xestión dos fondos públicos no actual

contexto de restricións orzamentarias.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

91

V.2. AXUDAS Á PARTICIPACIÓN INSTITUCIONAL

Axudas directas á participación institucional

5.6. A Lei 17/2008, do 29 de decembro, de participación institucional das organizacións

sindicais e empresariais máis representativas de Galicia, establece que anualmente a respectiva

lei de orzamentos xerais consignará unha partida destinada a compensar economicamente estas

organizacións a fin de fomentar a participación institucional.

A propia lei define a participación institucional como o exercicio de tarefas e actividades de

promoción e defensa, no ámbito da Administración autonómica, organismos públicos e entidades

públicas, dos intereses xerais, comúns, sectoriais e intersectoriais, dos intereses que

corresponden a todos os traballadores e empresarios. Establece que o aboamento das referidas

compensacións económicas será por un importe proporcional á representatividade daquelas, e

remite a unha norma regulamentaria a fixación dos criterios de reparto da partida orzamentaria e

do seu aboamento.

No exercicio 2009, aínda pendente dese desenvolvemento normativo, mediante a Resolución da

Consellería de Traballo e Benestar do 12.12.2009, previa autorización do Consello da Xunta do

2.12.2009, distribuíuse o importe global das axudas contempladas no proxecto de orzamentos

da Comunidade Autónoma para este exercicio (2.000.000 de euros), entre as seguintes

entidades:

Cadro 40: Axudas directas á participación institucional. (Euros)

Entidade Concepto Importe

Confederación de empresarios de Galicia Axuda directa participación institucional 1.000.000

UGT- Galicia Axuda directa participación institucional 351.917

CC.OO. de Galicia Axuda directa participación institucional 325.991

CIG Axuda directa participación institucional 322.092

Total 2.000.000

Fonte: Elaboración propia. Dirección Xeral de Relacións Laborais

O pagamento das axudas esixe a previa presentación dunha memoria das actividades realizadas

e unha certificación sobre a veracidade das mesmas, que foi presentada en tódolos casos sen

outra xustificación de gastos.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

92

Consideración conxunta das axudas

5.7. Tanto as organizacións sindicais como empresariais figuran como destinatarias dunha

multiplicidade de liñas diferentes, que nalgúns casos están vinculadas ó cumprimento dunha

finalidade específica e noutros casos aparecen implantadas como axudas máis xenéricas de

carácter institucional, suxeitas á xustificación de gastos ou á presentación dunha memoria de

actividades.

Son exemplos das primeiras: as liñas de axudas para contratación de persoal para servizos de

interese xeral; para a contratación de axentes de emprego; axudas para a formación; para o

traballo en igualdade. No segundo tipo estarían as axudas á participación institucional a favor de

ámbalas dúas organizacións –empresariais e sindicais–, ou as axudas ó programa de actividades

propias (Programa I) das organizacións sindicais. No caso destas últimas organizacións parece

existir un solapamento entre as axudas á participación institucional e o Programa I de apoio a

actividades propias, sen unha xustificación exteriorizada que poida valorarse.

En total, ata nove liñas diferentes de axudas financian a realización de distintas actividades

destas organizacións empresariais e sindicais. Toda esta multiplicidade de liñas converte a estas

entidades nos beneficiarios máis importantes por volume das axudas de emprego, cun elevado

grao de concentración no importe das aprobadas.

Na análise que se realizou ó longo do informe sobre as liñas para a realización de proxectos

específicos –como as axudas á contratación de obras ou servizos de interese xeral ou de axentes

de emprego– xa se indicou que incluso con eses programas tan concretos estas entidades

parecen estar atendendo necesidades estruturais de emprego ó realizar actuacións que son

propias da súa actividade ordinaria. A superposición das liñas específicas e xenéricas pode

duplicar as fontes de financiamento da súa actividade estrutural, co risco de sobrefinanciamento

que pode conlevar.

Por outro lado, dentro destas organizacións existe unha pluralidade de entidades receptoras que

non facilita un control efectivo por parte da Administración concedente das axudas. Á marxe dun

primeiro nivel de concentración de axudas derivada da multiplicidade de liñas, a presenza de

entidades ou organizacións de ámbito territorial ou sectorial superior que concorren con outras

de ámbitos inferiores –integradas, asociadas ou pertencentes ás primeiras– leva a unha

acumulación de axudas por grupos, de maior escala, que esixe un seguimento polo miúdo destas

axudas.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

93

• A Confederación Intersindical Galega obtén axudas de nove liñas a través de tres organizacións

diferentes, por un importe global de 8,02 millóns de euros no exercicio 2009.

• O sindicato UGT obtén axudas de oito liñas distintas a través de trece organizacións diferentes,

por un importe global de 9,6 millóns de euros no exercicio 2009.

• O sindicato CC.OO. obtén axudas de oito liñas diferentes a través de sete organizacións

diferentes, por un importe global de 7,8 millóns de euros no exercicio 2009.

• As organizacións empresariais, a través das distintas federacións e confederacións rexistradas,

obteñen no ano 2009 un total de 12,6 millóns de euros. Se incluímos as asociacións de

empresarios, este importe elévase a 21,1 millóns de euros e o número de entidades beneficiarias

a 125.

Nos Anexos VIII e IX concrétanse as axudas concedidas nas distintas liñas ás organizacións

empresariais e sindicais.

V.3. AXUDAS PREVIAS Á XUBILACIÓN POR REESTRUTURACIÓN DE EMPRESAS

5.8. Pola Orde do 12 de xuño de 2008 ditáronse as normas de procedemento para a xestión das

axudas previstas na Orde do 5 de outubro de 1994 do Ministerio de Trabajo, pola que se regulan

as axudas previas á xubilación ordinaria no sistema da Seguridade Social a persoas afectadas por

procesos de reestruturación de empresas.

O obxecto destas axudas é facilitar unha cobertura económica ós traballadores afectados por

procesos de extinción de relacións de traballo por causas económicas, técnicas, organizativas e

de produción mentres non accedan á situación de xubilación, na súa modalidade contributiva, no

sistema de Seguridade Social. Poden ser beneficiarias as persoas traballadoras afectadas por

extincións colectivas derivadas de procesos de reestruturación de empresas.

O financiamento das axudas previas e das cotizacións sociais, aboadas con cargo ó orzamento da

Comunidade Autónoma, é sufragado con fondos procedentes do Ministerio de Trabajo.

A elevada onerosidade que pesa sobre as empresas beneficiarias, que deben asumir o 60% do

custo total do plan de axudas ós traballadores, fai que a convocatoria, aínda que aberta a

distintas empresas, teña finalmente como destinatarios sectores de escasa amplitude, e pode

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

94

xerar expectativas incoherentes coa esixencia da igualdade dos beneficiarios no acceso ás

axudas.

Nos catro últimos exercicios, a distribución destas axudas por entidade beneficiaria foi a

seguinte:

Cadro 41: Axudas previas á xubilación en reestruturación de empresas. (Euros)

Empresa 2006 2007 2008 2009 2006-2009

Importe Trab. Importe Trab. Importe Trab. Importe Trab. Importe Trab.

Hijos J. Barreras, S.A. 879.812,42 13 2.343.059,80 35 1.717.575,40 25 4.940.447,62 73

Alúmina Española S.A. 821.643,25 19 1.775.711,89 26 354.372,28 5 2.951.727,42 50

Trabe Gestión S.L. 12.186,32 1 12.186,32 1

Total 821.643,25 19 2.667.710,63 40 2.697.432,08 40 1.717.575,40 25 7.904.361,36 124

Fonte: Elaboración propia. Dirección Xeral de Relacións Laborais

No ano 2009 só existiu unha solicitude dunha empresa para un total de 25 traballadores,

(beneficiarios finais das axudas) por unha contía global de 1.715.575 euros.

Estas axudas a traballadores afectados por expedientes de regulación de emprego traen causa en

medidas de acompañamento asumidas pola Administración na autorización dos expedientes de

regulación de emprego, aprobados, no caso da axuda de 2009, con varios anos de antelación.

Como pode advertirse, aparecen concentradas nun elenco reducido de empresas.

A contía recoñecida a cada traballador5 eleva neste caso o importe total do plan de axudas a 4,3

millóns de euros, dos que 2,6 millóns (60%) son a cargo da empresa e 1,7 millóns (40%) a cargo

da Administración. Cada traballador vai a percibir, á marxe do beneficio da cotización á

Seguridade Social, unha media de 1.996 euros mensuais de prestación durante cinco anos, da

que un 40% son a cargo desta subvención e o resto a cargo da empresa.

No expediente comprobouse que os 25 traballadores afectados acreditan unha longa vida laboral

na empresa beneficiaria (todos superior ós 10 mil días); que todos cesaron o 31.12.2004 como

consecuencia do ERE aprobado o 30.12.2003; e que acadaron a idade esixida de 60 anos neste

exercicio 2009. A Resolución de concesión das axudas, de decembro de 2009, afecta a

traballadores que xa tiñan iniciado o cobro da axuda e a alta na Seguridade Social desde xaneiro

e febreiro de 2009.

5 O 75 por 100 do resultado de dividir entre sete a suma das bases de cotización de continxencias profesionais dos seis meses anteriores á data

de efectividade da axuda, co límite do importe da pensión máxima establecida no réxime xeral da Seguridade Social para o ano no que se faga efectiva.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

95

Aínda que a Orde do 12 de xuño de 2008 da Consellería de Traballo dita normas de aplicación

permanente para a xestión destas axudas, a convocatoria para o exercicio 2009 non se publica

ata o 29.12.2009, polo que a solicitude das axudas, presentada en xuño de 2009, debeu ser

ratificada unha vez realizada esa convocatoria, sen que conste acreditado.

A Resolución emítese o 31.12.2009 a favor da Seguridade Social, que será a entidade

intermediaria no pagamento das axudas.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

96

VI. FEITOS POSTERIORES

Avance no sistema de seguimento das axudas

6.1. O 18 de maio de 2011 asinouse polos respectivos directores xerais de promoción do

emprego e de formación e colocación un plan de auditoría, e contratáronse nove técnicos para a

realización das funcións de verificación e control das axudas ós efectos de xustificación ante o

Servizo Público de Emprego estatal. Os traballos de revisión dirixíronse a rematar o seguimento

dos expedientes do ano 2008 e de xeito paralelo abordar os do exercicio 2010, para continuar

finalmente o control dos expedientes do ano 2009.

Modificacións nas Ordes de convocatoria e procesos de valoración dos programas de

colaboración

No exercicio 2010 engádense novos criterios de selección de proxectos. Modifícanse os requisitos

para a selección das persoas traballadoras, tratando de garantir a non repetición dos

participantes.

No ano 2011, ós efectos de obxectivizar a tramitación das axudas, introdúcense requisitos de

capacidade técnica nas entidades institucionais para a execución dos proxectos, establécense

topes de prazas a conceder ás entidades en función do ámbito territorial de actuación, e

elimínase a puntuación mínima para acceder ás axudas. Priorízase tamén ás entidades dispostas

a financiar parte dos custos da contratación, e establécese a esixencia de visitas de seguimento e

control sobre o terreo.

No ano 2012, ós requisitos das axudas para o emprego público institucional engádese o

compromiso de garantir a inserción laboral posterior dos traballadores contratados en función do

número de prazas subvencionadas.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

97

VII. RECOMENDACIÓNS

Sobre a planificación e execución orzamentaria dos programas

7.1. Recoméndase dotar ós programas orzamentarios de ferramentas necesarias para cuantificar

obxectivos e accións, contrastar e verificar o seu grao de cumprimento e analizar as desviacións

que poidan xurdir na súa execución.

7.2. Recoméndase unha simplificación das liñas de axudas existentes e unha maior concreción e

definición dos posibles beneficiarios. Recoméndase revisar a contribución ó financiamento das

entidades públicas da Administración autonómica a través de distintas axudas dos programas de

emprego.

7.3. Recoméndase mellora-los mecanismos de coordinación dos distintos departamentos da

Administración autonómica implicados na concesión das axudas que inciden na creación de

emprego, e analizar se é razoable que tipos de axudas semellantes sexan xestionadas por

distintos departamentos.

7.4. Recomendamos unha aplicación máis rigorosa dos principios contables e orzamentarios

públicos no rexistro das obrigas recoñecidas nas axudas dos programas de cooperación, de forma

que se evite o desprazamento de gasto entre exercicios.

Sobre o procedemento de concesión das axudas en xeral

7.5. No caso da reiteración das bases das axudas, recoméndase separar a súa aprobación da

posterior convocatoria anual, e cumprir coas esixencias normativas de publicidade no DOG das

subvencións concedidas.

7.6. Para os programas de cooperación recoméndase introducir criterios de valoración máis

obxectivables e relacionados coa actividade subvencionada e a súa aplicación uniforme polos

distintos órganos de selección que interveñen na valoración das solicitudes. Tamén, definir con

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

98

máis precisión o obxecto das actividades subvencionadas, de xeito que se poida comprobar a súa

realización efectiva, e verificar esta a través de inspeccións “in situ” durante a súa execución de

forma máis xeneralizada.

7.7. Para tódalas axudas, e particularmente nos programas de apoio á contratación indefinida,

recoméndase realizar un seguimento máis puntual do cumprimento das condicións impostas ós

beneficiarios das axudas; e en caso de incumprimento, adoptar as medidas que en relación cos

reintegros sexan esixibles conforme á normativa de aplicación, co fin de evitar a prescrición de

dereitos a favor da Facenda Pública autonómica.

Sobre os programas de cooperación con Administracións e outras institucións

7.8. Precísase unha maior esixencia na selección de proxectos de obras ou servizos de interese

xeral, de forma que respondan ó criterio de adquisición de experiencia laboral acorde cun

diagnóstico previo das demandas reais de emprego, para asegurar unha maior inserción laboral

posterior. Neste sentido, sería necesario combinar o criterio de actividade de servizo público co

de vinculación ó tecido produtivo ou a sectores que xeren emprego.

7.9. Recoméndase introducir unha esixencia de cofinanciamento mínimo por parte dos

beneficiarios, e priorizar, dentro dos criterios de selección, as solicitudes que teñan un

compromiso nese sentido; e, para as entidades que non forman parte do sector público, primar

aqueles proxectos que asuman un compromiso real de contratación unha vez finalizado o

proxecto.

7.10. Precísase un dimensionamento adecuado da rede de axentes de emprego de

desenvolvemento local ós efectos de buscar unha estabilidade do seu traballo que poida

conciliarse coa capacidade financeira dos entes beneficiarios para atender os gastos derivados

destes equipos.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

99

7.11. Debe evitarse o financiamento reiterado de proxectos que só atenden necesidades

estruturais de persoal das entidades beneficiarias e cuxas contratacións aparecen vinculadas

permanentemente a estas axudas.

7.12. No ámbito dos programas institucionais, precísanse criterios máis selectivos para definir as

entidades beneficiarias das axudas, ós efectos de que presenten unha suficiente capacidade e

idoneidade para favorecer a inserción laboral dos traballadores.

Recoméndase reconsiderar o apoio ó financiamento destas entidades (clubs deportivos,

asociacións, ou agrupacións folclóricas) a través destas axudas de emprego, sen prexuízo de

orientalo a liñas diferentes doutros departamentos sectoriais máis acordes coa súa actividade.

7.13. Dadas as incidencias advertidas neste informe, recoméndase que se considere a

posibilidade de modificar ou suprimir as liñas de axudas para axentes de emprego e unidades de

apoio nas Administracións distintas da local e outras entidades sen ánimo de lucro, financiada

con fondos propios da Comunidade Autónoma, ó poder atender os servizos propios da actividade

daqueles a través doutras liñas financiadas por fondos finalistas estatais.

Sobre as axudas á contratación por conta allea

7.14. Recoméndase unha análise da operatividade e oportunidade das distintas axudas á

estabilidade no emprego de cara a unha posible simplificación do número das existentes, de

forma que se facilite tanto a xestión das axudas como o acceso dos posibles beneficiarios; e, en

todo caso, avaliar periodicamente o impacto das axudas sobre a estabilidade no emprego.

7.15. Parece necesario que as axudas á estabilidade se centren en grupos de traballadores e

tamaños de empresas máis concretos, que realmente teñan máis dificultades para acceder ou

manter o emprego, orientando a protección a manter os postos de traballo existentes.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

100

Sobre as axudas ás organizacións empresariais e sindicais

7.16. Recoméndase un estudo polo miúdo das distintas liñas de axudas que financian a

actividade destas entidades, así como a súa concorrencia a través de distintas organizacións, ós

efectos de simplificar o financiamento e evitar a superposición daquelas.

No caso de axudas que requiran a xustificación de gastos, a Administración debe ser máis

rigorosa na esixencia do cumprimento dos requisitos destas xustificacións.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

101

VIII. ALEGACIÓNS

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

103

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

104

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

105

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

106

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

107

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

108

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

109

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

110

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

111

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

112

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

113

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

114

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

115

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

116

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

117

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

118

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

119

IX. RÉPLICAS

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

121

RÉPLICAS DO CONSELLO DE CONTAS ÁS ALEGACIÓNS FORMULADAS POLA

CONSELLERÍA DE TRABALLO E BENESTAR Ó ANTEPROXECTO DE INFORME DE

FISCALIZACIÓN DOS PROGRAMAS DE PROMOCIÓN DO EMPREGO CORRESPONDENTE

Ó EXERCICIO 2009

Trámite de alegacións

En cumprimento do disposto no artigo 58 do Regulamento de réxime interior do Consello de

Contas, aprobado pola Mesa do Parlamento de Galicia o día 31 de xaneiro de 1992 e publicado

no Boletín Oficial do Parlamento de Galicia nº 243, do 28 de febreiro de 1992, a Consellería de

Traballo e Benestar, no prazo sinalado no escrito de remisión do informe de fiscalización do

Consello de Contas, formulou as correspondentes alegacións, que se xuntan a este informe de

fiscalización.

Con relación ó seu contido e tratamento, independentemente das aclaracións e puntualizacións

que en cada caso figuran nas réplicas, cómpre sinalar con carácter xeral que, excepto nos casos

concretos que así o requiran, non se valoran as alegacións que confirmen deficiencias ou

irregularidades sinaladas no informe; que expoñan criterios e opinións sen soporte documental

ou normativo ou ben que non rebatan o contido do informe, senón que se trate de explicacións

ou xustificacións sobre as actuacións da entidade fiscalizada. Nos supostos nos que se modifica

total ou parcialmente o contido dalgún punto do informe, indicarase este feito expresamente

mediante nota a pé de páxina.

Réplicas ás alegacións

Réplica ás alegacións formuladas ó punto 3.1. do informe de fiscalización, relativo á descrición

dos obxectivos e indicadores dos programas.

Alégase que na elaboración dos orzamentos no relativo a indicadores dos programas, a Dirección Xeral de

Promoción do Emprego cumpre o indicado na orde anual da Consellería de Economía e Facenda na que

se establecen os criterios, as normas e o cronograma para a elaboración dos mesmos, así como as

instrucións da Dirección Xeral de Orzamentos.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

122

O feito de que a memoria que acompaña ós orzamentos responda á estrutura de contidos

prevista na Orde pola que se ditan instrucións para a elaboración dos orzamentos non significa

que dea satisfacción ás esixencias de detallar obxectivos específicos avaliables a través de

indicadores precisos. Dado que os obxectivos se formulan de xeito xenérico, sen explicitarse de

forma concreta e precisa, e sen asociarse ós correspondentes indicadores, dita insuficiencia

converte a estrutura por programas nunha mera clasificación máis do documento presupostario,

con ausencia de elementos básicos para un axeitado seguimento e control en termos de

eficiencia e eficacia. No apartado de recomendacións do informe de fiscalización alúdese á

necesidade dunha mellora na construción do documento orzamentario orientada a paliar estas

deficiencias.

As alegacións non contradín o expresado no informe de fiscalización, polo que non supoñen a

súa modificación.

Réplica ás alegacións formuladas ó punto 3.3. do informe de fiscalización, relativo ó

desprazamento de gasto.

Alégase que no exercicio 2009 algunhas das ordes de subvencións establecían un prazo de xustificación

moi próximo ó 30 de decembro, o que determinou a imposibilidade da comprobación administrativa do

cumprimento polos beneficiarios dos requisitos e o correspondente recoñecemento da obriga.

Os casos sinalados no informe responden basicamente a compromisos de gasto dos que derivan

obrigas que resultan líquidas e esixibles para a Administración nese exercicio pero que por

cuestións formais non acadaron a fase “O” sen que exista razón de orde económica, contable ou

orzamentaria que o xustifique toda vez que a Administración estaba en condicións de ditar os

actos administrativos de recoñecemento dentro dese exercicio por existir xustificación das

actividades subvencionadas con antelación suficiente á data de peche do exercicio. Foron

supostos de gasto que deberon recoñecerse no exercicio e respecto dos que procederían os

axustes necesarios tanto na contabilidade orzamentaria como patrimonial.

En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe de

fiscalización.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

123

Réplica ás alegacións formuladas ó punto 2.12. do informe de fiscalización, relativo á evolución

de contratos subvencionados.

Alégase que desde a Dirección Xeral de Promoción do Emprego considérase que se a duración da

contratación vai dos seis ós nove meses estase a garantir suficientemente o obxectivo da empregabilidade

e á vez incrementándose o número de desempregados que se benefician desta mellora.

O informe non cuestiona a efectividade da medida, senón que matiza que a evolución dos

contratos subvencionados que se ofrece nos cadros non está ligada a un incremento de recursos

vinculados ós programas, senón a unha minoración do período contractual subvencionado que

permite ampliar o número deses contratos con recursos similares.

En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe de

fiscalización.

Réplica ás alegacións formuladas ó punto 2.12. (último parágrafo) do informe de

fiscalización, relativo á reiteración das vinculacións dos mesmos traballadores en determinadas

entidades en sucesivos anos.

Alégase que desde a convocatoria de 2010 modifícanse substancialmente os requisitos e criterios para a

selección das persoas traballadoras, limitando a repetición dos participantes.

Esta limitación esténdese ós programas de cooperación en colaboración coas entidades locais a partir da

convocatoria de 2012.

Este Consello valora positivamente os avances e melloras que a Administración vén introducindo

nas convocatorias que afectan ós exercicios posteriores ó fiscalizado; porén, non supoñen a

modificación do informe de fiscalización.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

124

Réplica ás alegacións formuladas ó punto 4.5. (último parágrafo) do informe de

fiscalización, relativo á capacidade técnica e de xestión necesaria para facilitar ós traballadores a

experiencia laboral.

Alégase que debemos partir da dificultade que entraña a valoración destes que poderíamos denominar

“conceptos xurídicos indeterminados”. Na convocatoria dos programas de cooperación institucionais de

2011 introdúcense unha serie de requisitos e condicionantes que obxectivizan a determinación da

existencia de capacidade técnica.

Aínda aceptando a dificultade de valorar esta capacidade nalgunhas das institucións

beneficiarias das axudas, os supostos reseñados no informe só son aqueles nos que de forma

máis significativa pode resultar cuestionable esa capacidade, dentro do elevado elenco que

conforma a tipoloxía destas entidades. A introdución nas convocatorias de cara a exercicios

posteriores de condicionantes que obxectivicen a existencia desa capacidade é unha medida que

responde a paliar esa incidencia, constatada desta forma pola propia Administración, e que se

valora positivamente.

En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe de

fiscalización.

Réplica ás alegacións formuladas ó punto 4.7. do informe de fiscalización, relativo á avaliación

dos resultados en canto á inserción dos participantes dos programas.

Alégase que o mantemento deste tipo de medidas, aínda que os resultados de inserción a curto prazo

sexan modestos, está plenamente xustificada, porque proporcionan ás persoas beneficiarias unha mellora

da empregabilidade que perdurará e lles permitirá, cando mellore a situación socioeconómica xeral, estar

en mellores condicións de atopar un posto de traballo.

Unha das eivas máis reiteradas nas diferentes análises realizadas respecto das políticas activas

de emprego é a necesidade de melloras na propia avaliación daquelas políticas e dos resultados

dos obxectivos de inserción. Non pode aceptarse que estes obxectivos estean cumpridos polo

feito de que estes programas proporcionen sen máis ós participantes unha mellora xenérica da

súa empregabilidade.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

125

En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe de

fiscalización.

Réplica ás alegacións formuladas ó punto 4.4. do informe de fiscalización, relativo á figura dos

axentes de emprego.

Alégase que é precisamente a distribución da rede de axentes por todo o territorio da Comunidade

Autónoma a que lle confire o seu maior potencial en canto que conforma unha infraestrutura

especializada na promoción do autoemprego.

O feito de que o seu potencial estribe nunha distribución por todo o territorio non obsta a que

deba perseguirse un reparto por concellos cunha xustificación adecuada da súa dimensión

(número de axentes por entidade) e na actividade realizada, aspectos estes últimos cuestionados

no informe e non rebatidos nestas alegacións.

En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe de

fiscalización.

Réplica ás alegacións formuladas ós puntos 2.9. e 4.9. do informe de fiscalización, relativos ó

número de programas diferentes.

Alégase que nos exercicios posteriores ó ano 2009 reduciuse o número de programas que incentivan a

contratación indefinida. Nos anos 2010 e 2011 só se aprobaron 4 programas.

Este Consello valora positivamente as medidas aludidas nas alegacións sobre a redución de

programas, que afectan ós exercicios posteriores ó fiscalizado, sen que estas supoñan a

modificación do informe de fiscalización.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

126

Réplica ás alegacións formuladas ó punto 2.9. do informe de fiscalización, relativo á xestión por

diferentes departamentos da Administración autonómica de axudas relacionadas co emprego.

Alégase que a Dirección Xeral de Promoción do Emprego é unha unidade administrativa de carácter

horizontal e nas ordes de convocatoria establécese a incompatibilidade destas axudas con calquera outra

axuda para a mesma finalidade agás coas bonificacións estatais á Seguridade Social.

Existen determinadas axudas declaradas polos beneficiarios que, sen prexuízo da súa

compatibilidade, non cuestionada no informe, tratan de incidir sobre a promoción do emprego,

sen que nos expedientes de gasto se acredite un estudo das posibles duplicidades de

financiamento para ese obxectivo. O informe sinala distintas liñas da Consellería de Traballo, da

Dirección Xeral de I+D, do IGAPE, ou da Consellería de Pesca que poderían estar nese suposto.

En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe de

fiscalización.

Réplica ás alegacións formuladas ó punto 2.13. do informe de fiscalización, relativo á

operatividade dalgún dos programas.

Alégase que nos exercicios posteriores elimináronse determinados programas que tiñan un reducido

número de solicitantes.

Este Consello valora positivamente as medidas aludidas nas alegacións sobre a redución de

programas, que afectan ós exercicios posteriores ó fiscalizado, sen que estas supoñan a

modificación do informe de fiscalización.

Réplica ás alegacións formuladas ó punto 2.13. do informe de fiscalización, relativo ó escaso

efecto de estímulo destas axudas para incidir positivamente na estabilidade do emprego.

Alégase que no descenso do número de contratos subvencionados no ano 2008 e 2009 tamén influíu a

esixencia de requisitos de máis difícil cumprimento por parte das empresas, especialmente contar cunha

taxa de estabilidade do 75%.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

127

En calquera caso, independentemente do nivel de esixencia dos requisitos impostos, o obxectivo

das axudas é fomentar a estabilidade no emprego, polo que a indicada xustificación non

desvirtúa o expresado no informe; en consecuencia, as alegacións non supoñen a súa

modificación.

Réplica ás alegacións formuladas ós puntos 4.10. e 4.11. do informe de fiscalización, relativos

ó seguimento realizado sobre as axudas á estabilidade.

Alégase que nos programas de incentivos ó autoemprego e ás pequenas iniciativas empresariais a

porcentaxe de beneficiarios que non continúan de alta antes de que transcorran os tres primeiros anos de

actividade é de arredor do 10-15%. En cambio, nos programas de incentivos á contratación, e debido á

forte crise económica que se está a padecer desde o ano 2009, as empresas teñen moitas máis

dificultades para cumprir cos requisitos esixidos nas ordes de convocatoria.

En efecto, a porcentaxe aducida nas alegacións de mantemento de autoemprego subvencionado

coincide co expresado no informe. O contexto económico de crise xa foi considerado cando se

describiu no informe o contorno no que se desenvolven as políticas de emprego do exercicio

2009. As alegacións non aportan novos aspectos que non foran recollidos e contemplados no

mesmo, polo que non supoñen a súa modificación.

Réplica ás alegacións formuladas ó punto 4.12. do informe de fiscalización, relativo á

publicidade no DOG das subvencións.

Alégase que non existe incumprimento do requisito de publicidade, toda vez que as axudas do ano 2009

foron publicadas tanto na páxina web oficial da Consellería de Traballo e Benestar como no Diario Oficial

de Galicia, tal e como pode comprobarse no DOG dos días 25, 26 e 29 de marzo de 2010, nos que por

primeira vez se publica no DOG a concesión deste tipo de axudas. Desde ese momento véñense

publicando as axudas concedidas de acordo co disposto na Lei xeral de subvencións.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

128

En efecto, a publicidade no DOG das subvencións concedidas nos programas de cooperación

(con expresión da entidade beneficiaria, a contía, e a súa finalidade) empezou a atenderse

respecto das convocadas no exercicio 2009, non téndose cumprido ata esa data. Tamén as

incidencias advertidas en relación coa publicidade das axudas na páxina web hai que limitalas ás

axudas anteriores a esta convocatoria.

En consecuencia, modifícase o informe atendendo a esas circunstancias.

Réplica ás alegacións formuladas ó punto 4.13. do informe de fiscalización, relativo ós criterios

de avaliación dos proxectos.

Alégase que nas convocatorias posteriores a 2009 engadíronse novos criterios de avaliación, que

contribuíron a obxectivizar máis a valoración dos proxectos.

Este Consello valora positivamente as melloras que a Administración vén introducindo nos

criterios de avaliación e que afectan ós exercicios posteriores ó fiscalizado, sen que aquelas

supoñan a modificación do informe de fiscalización.

Réplica ás alegacións formuladas ó punto 4.13. do informe de fiscalización, relativo á limitación

temporal nas contratacións.

Alégase que desde a convocatoria de 2010 modifícanse substancialmente os requisitos e criterios para a

selección das persoas traballadoras, destacando a imposibilidade para as entidades de carácter

institucional de que as que foran contratadas por un período superior a 6 meses con cargo ás axudas

concedidas ó abeiro da orde do exercicio do ano 2009 puideran ser contratadas de novo.

Este Consello valora positivamente as melloras que a Administración vén introducindo nas

limitacións temporais das contratacións e que afectan ós exercicios posteriores ó fiscalizado, sen

que aquelas supoñan a modificación do informe de fiscalización.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

129

Réplica ás alegacións formuladas ó punto 4.13. do informe de fiscalización, relativo ó proceso

de revisión da documentación.

Alégase que en data 18 de maio de 2011 asinouse, polos respectivos directores xerais de Promoción do

Emprego e Formación e Colocación, un Plan de Auditoría que recolle o réxime regulador do contido e

alcance dos traballos de auditoría a realizar na xustificación económica do Programa Operativo do Fondo

Social Europeo 2007-13. Dito plan fíxose efectivo coa contratación en 2011 de técnicos de auditoría

encargados de realizar as funcións de verificación e control, así como as “visitas in situ”.

Este Consello valora positivamente as melloras que a Administración vén introducindo no

seguimento das axudas e que afectan ós exercicios posteriores ó fiscalizado, sen que aquelas

supoñan a modificación do informe de fiscalización.

Réplica ás alegacións formuladas ó punto 4.3. do informe de fiscalización, relativo á orde de

convocatoria das axudas.

Alégase que é inexacta a afirmación de que “a Orde de convocatoria das axudas establece que a

distribución dos créditos será proporcional á evolución do paro no ámbito municipal”.

O artigo 11.2 establece cales son os criterios de valoración dos citados expedientes sen ter en conta para

nada na relación de criterios os datos cuantitativos de paro e poboación, senón a adecuación dos

proxectos solicitados ás características e a estrutura do paro do territorio da entidade solicitante.

O procedemento de concesión das axudas é de concorrencia competitiva, para o que o artigo 11.2 dita o

baremo a aplicar pola Comisión de Valoración, esta valoración dos expedientes realízase exclusivamente

en base ós requisitos e criterios establecidos no citado artigo, que non recolle en ningún dos seus

apartados ningunha puntuación motivada polo número de parados.

O artigo 1.5. da Orde da convocatoria do exercicio 2009 establece literalmente que “a

distribución de créditos para o financiamento das axudas e subvencións previstas no capítulo II

desta orde será directamente proporcional ó número de persoas paradas e á evolución do paro

rexistrado no período 2004-2008 e inversamente coa evolución da poboación no citado

período”, o que parece establecer como obxectivo unha adecuada proporcionalidade entre

ambos parámetros (créditos e evolución do paro). En calquera caso, entendemos que

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

130

efectivamente outros criterios de reparto con amparo normativo xustifican que este obxectivo

non teña que cumprirse de forma exhaustiva. Pero esta marxe de actuación non parece xustificar

as desproporcións tan significativas que existen entre as cifras de paro e nivel de axudas que

presentan de forma excepcional algúns concellos, que é o aspecto que resalta o informe.

Tampouco podemos admitir que sexa o cumprimento dos criterios de valoración dentro do

procedemento en réxime de concorrencia competitiva o que xustifica estas desproporcións, cando

as incidencias advertidas no informe en relación coa aplicación destes criterios poñen de

manifesto elevadas cotas de discrecionalidade que teñen como resultado unha distribución de

recursos pouco coherente coa prelación derivada das baremacións.

En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe de

fiscalización.

Réplica ás alegacións formuladas ó punto 4.13. (apartado 4) do informe de fiscalización,

relativo ás modificacións nas baremacións e nas contías das axudas.

Alégase que o feito de que se poida advertir algunha modificación posterior débese basicamente a erros

materiais e/ou de transcrición detectados ou á estimación de reclamacións.

Aínda sen ser sistemáticas, estas modificacións veñen a sumarse ós restantes factores de

distorsión dos resultados das baremacións relacionados no informe, que de xeito acumulado si

distorsionan ese réxime de concorrencia competitiva.

En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe de

fiscalización.

Réplica ás alegacións formuladas ó punto 4.13. (apartado 5) do informe de fiscalización,

relativo ó réxime de anticipos no aboamento das subvencións.

Alégase que legalmente non existe ningún anticipo. En ningún caso se establece nin se regula como

anticipo nas ordes de convocatoria que desde 1998 veñen regulando estas axudas e son informadas

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

131

sistematicamente de xeito favorable por todos os órganos e unidades que deben controlar e fiscalizar a

súa legalidade.

Na análise realizada puido detectarse que se están adiantando fondos de sucesivos programas a

beneficiarios con regularizacións pendentes de programas anteriores. Esta incidencia vén

facilitada polo feito de anticipar o importe total dos custos do período contractual no momento

do inicio do contrato, sen prexuízo da duración final daquel, que en ocasións abarca

mensualidades de dous exercicios. Desde o punto de vista do gasto orzamentario implica

ademais que a Comunidade Autónoma vai rexistrar no exercicio do inicio do período contractual

subvencionado un gasto que o beneficiario (concellos ou outras institucións) non vai executar

dentro do mesmo senón ó longo do exercicio seguinte. Un réxime de anticipos ou pagamentos

parciais evitaría, ó menos en parte, estas incidencias.

Por outro lado, aínda que de acordo co establecido na convocatoria o obxecto da axuda poida

entenderse referido ó feito da contratación e esta aparece acreditada, non pode obviarse que a

propia natureza das axudas –vinculadas á realización dun gasto– esixe que esa xustificación

material da actividade se complete na vertente financeira coa acreditación do gasto realizado cos

fondos recibidos, e esta xustificación realízase sempre nun momento posterior ó aboamento da

axuda.

En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe de

fiscalización.

Réplica ás alegacións formuladas ó punto 4.15. (apartado 5) do informe de fiscalización,

relativo á concesión de axudas a entidades públicas.

Alégase que en todas as ordes de convocatoria, tanto do ano 2009 como as anteriores e posteriores, que

recollen os programas de incentivos á contratación por conta allea, no artigo que regula os beneficiarios

establécese que “non poderán ser beneficiarios destas axudas as administracións públicas, as sociedades

públicas, nin as entidades vinculadas ou dependentes de calquera delas”.

Das entidades que se mencionan no informe consideramos que os colexios oficiais aínda que exercen

potestades públicas baixo tutela da administración pública, a maior parte da súa actividade é de natureza

privada polo que consideramos que a contratación do seu persoal é de carácter privado e polo tanto

incentivable. O mesmo podemos dicir da Mutua Galega de Accidentes.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

132

Dos seis tipos de entidades que se citan no informe, as alegacións refírense a dúas como

entidades non encadrables na prohibición de ser beneficiarias das axudas de incentivos por non

estar vinculadas ó sector público: colexios oficiais e mutuas de accidentes.

O artigo 2.2 da Orde do 30 de decembro de 2008 debe interpretarse de xeito coherente co

manifestado na súa parte expositiva pola Administración que a dita e polo disposto no seu

articulado, e moi en particular polo preceptuado nos seus artigos 1 e 2.1. Xa que logo, resulta

patente que tan só poden ser beneficiarios as empresas calquera que sexa a súa forma xurídica

(incluíndo ós efectos da Orde os autónomos, as sociedades civís e as comunidades de bens).

Desta forma, segundo o noso criterio, resulta innecesario cuestionarse se as mutuas de

accidentes ou os colexios profesionais son ou non susceptibles de encadrarse dentro dos

conceptos de “...administracións públicas,... sociedades públicas,... entidades vinculadas ou

dependentes de calquera delas” que recolle o mencionado artigo 2.2, xa que en ningún caso son

empresas.

En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe de

fiscalización.

Réplica ás alegacións formuladas ó punto 4.15. (apartado 6) do informe de fiscalización,

relativo ás transformacións de contratos temporais en indefinidos.

Alégase que as bases reguladoras inclúen as contratacións realizadas con traballadores que nos 24 meses

anteriores á data da contratación prestaron servizos na mesma empresa mediante un contrato por tempo

indefinido, pero non considera causa de exclusión a vinculación anterior coa empresa beneficiaria

mediante un contrato temporal.

Unha vez constatada esta actuación por parte de empresas solicitantes, a partir do ano 2010 estableceuse

como causa de exclusión que as persoas traballadoras estivesen contratadas na mesma empresa nos

últimos 3 meses mediante un contrato de carácter temporal.

As alegacións non desvirtúan os feitos expresados no informe. Este Consello valora

positivamente as melloras que a Administración vén introducindo para o control das

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

133

contratacións incentibables e que afectan ós exercicios posteriores ó fiscalizado, sen que estas

supoñan a modificación do informe de fiscalización.

Réplica ás alegacións formuladas ó punto 4.15. (último apartado) do informe de

fiscalización, relativo ó atraso na comprobación das condicións impostas na concesión das

axudas.

Alégase que como as empresas beneficiarias destes incentivos teñen que cumprir as obrigas que asumen

durante 3 anos, consideramos, en consenso coa Dirección Xeral de Planificación e Fondos, que o máis

eficaz é facer o control destas axudas transcorridos eses tres anos. Por iso mesmo actualmente estase a

levar a cabo o control das axudas concedidas no ano 2008.

A normativa que regula a convocatoria das axudas establece un seguimento anual do

cumprimento das condicións impostas. Para tódalas axudas, unha das recomendacións realizadas

neste informe é un seguimento máis puntual do cumprimento desas condicións co fin de que se

poidan facer efectivos os reintegros que sexan esixibles conforme á normativa de aplicación, e

evitar a prescrición de dereitos a favor da Facenda Pública autonómica.

En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe de

fiscalización.

Réplica ás alegacións formuladas ó punto 5.7. do informe de fiscalización, relativo ó

financiamento das necesidades estruturais de emprego das organizacións empresariais e

sindicais.

Alégase que precisamente as axudas específicas dirixidas ás centrais sindicais teñen como obxectivo o

financiamento das súas actividades ordinarias.

As axudas dirixidas ás centrais sindicais non só teñen como finalidade atender necesidades

estruturais de emprego (estas benefícianse de múltiples liñas de axudas), senón tamén outras

finalidades definidas de forma específica nalgunhas das liñas. A estas últimas refírese o informe

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

134

cando sinala que “Incluso nas axudas a proxectos específicos de gasto, estas entidades parecen

estar atendendo necesidades estruturais de emprego, por realizar actuacións que son propias da

súa actividade ordinaria”. O texto do informe reproducido no escrito de alegacións é incompleto.

En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe de

fiscalización.

Réplica ás alegacións formuladas ó punto 5.7. do informe de fiscalización, relativo á

concentración de axudas en organizacións empresariais e sindicais.

Alégase que non se produce pluralidade de entidades receptoras dentro das organizacións empresariais,

xa que a única organización empresarial que recibe fondos é a Confederación de Empresarios de Galicia.

Polo que se refire ás centrais sindicais, as axudas teñen como destinatario todas as centrais sindicais que

teñen representatividade na Comunidade Autónoma, polo que a pluralidade de entidades beneficiarias

débese á pluralidade de representatividade que existe no ámbito laboral.

En efecto, respecto das axudas á participación institucional só figura como beneficiario, dentro

das organizacións empresariais, a Confederación Empresarial de Galicia. Pero no conxunto das

liñas de axudas recibidas por estas organizacións –que é ó que se refire o informe– tanto

distintas organizacións sindicais como empresariais figuran como destinatarias ou posibles

beneficiarias dunha multiplicidade de liñas diferentes que nuns casos están vinculadas ó

cumprimento dunha finalidade específica e noutros casos aparecen implantadas como axudas

xenéricas de carácter institucional cunha duplicación clara de fontes de financiamento e un risco

de sobrefinanciamento dos custos de estrutura.

En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe de

fiscalización.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

135

Réplica ás alegacións formuladas ó punto 5.5. (último parágrafo) do informe de

fiscalización, relativo á xustificación das axudas ás actividades ordinarias das centrais sindicais.

Alégase que a xustificación das subvencións foi fiscalizada pola Intervención Delegada, sen realizar

ningunha observación ó respecto.

O Consello de Contas non está vinculado polas conclusións e criterios dos órganos de control

interno. Na revisión das axudas á actividade ordinaria das centrais sindicais constatouse que a

Administración está admitindo xustificantes que non mostran unha relación clara coa actividade

que se quere financiar, e que en ocasións amparan gastos que non resultan razoables desde o

punto de vista da racionalidade da xestión dos fondos públicos, e requiren de forma inmediata

un maior nivel de esixencia na súa xustificación.

En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe de

fiscalización.

Réplica ás alegacións formuladas ó punto 5.8. do informe de fiscalización, relativo ás axudas

extraordinarias á xubilación.

Alégase que o obxectivo é o de non establecer axudas que alteren a competencia entre empresas. A

normativa que regula este tipo de axudas é estatal, polo que a Comunidade Autónoma ten que cumprir a

mesma de xeito escrupuloso.

As alegacións non desvirtúan os feitos expresados no informe. En consecuencia, non supoñen a

modificación do informe de fiscalización.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

137

X. ANEXOS

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

139

Anexo I. Obxectivos por programas orzamentarios PROGRAMA OBXECTIVOS ESTRATÉXICOS OBXECTIVOS OPERATIVOS

321A Dirección e Servizos xerais de emprego Formación de traballadores ocupados e desempregados Accións formativas

Mellorar o acceso da muller ó mercado laboral Coordinación e difusión das políticas derivadas do diálogo social

Plan galego de formación profesional Favorecer a conciliación entre a vida laboral e persoal

Potenciación na difusión acordos diálogo social Integración dos sistemas

Soporte xeral Soporte xeral

322A Mellora e Fomento da empregabilidade Mellorar a empregabilidade das persoas Mellora da empregabilidade por medio de obras ou servizos de interese social

desempregadas Proxectos mixtos formación-emprego

Promover a creación de postos de traballo Proxectos para xerar novas actividades relacionadas co emprendemento

Soporte xeral do programa Servizos para creación de emprego a nivel local

Soporte xeral do programa

322B Intermediación e inserción laboral Apoio ós demandantes de emprego Desenvolvemento dun programa de orientación

Mellora da empregabilidade Establecemento dun servizo persoal e individualizado

Impulso da inserción laboral

322C Integración laboral de colectivos desfavorecidos e en Fomento da contratación indefinida Acordos de estabilidade con axentes sociais

risco de exclusión Incentivar a creación de microempresas Apoio empresas tecnolóxicas

Promoción creación postos de traballo desfavorecidos Apoio microempresas no rural

Incentivar contratación discapacitados

Incentivar contratación mocidade

Incentivar contratación mulleres

Plans de incremento da estabilidade

Potenciar autoemprego

Potenciar contratación indefinida

323A Formación de profesionais desempregados Fomento da empregabilidade e modernización dos Análise das necesidades de formación

servizos Formación de desempregados

Melloras dos sistemas de formación Mellora da calidade

Mellora de equipamento

323B Mellora da cualificación no emprego Formación dos traballadores ocupados Formación a ocupados

324A Mellora da organiz. e adm. das relacións laborais e da Facilitar a consecución do marco institucional creado Desenvolvemento das actuacións previstas nos programas operativos do plan

economía social pola Lei 5/2008 estratéxico para o cooperativismo

Mellora das relacións laborais Fomento do emprego en empresas de economía social

Potenciar o desenvolvemento das políticas sociais Instrumentar procedementos que permitan ó Consello Galego de Relacións Laborais

o cumprimento dos seus obxectivos

Soporte xeral do programa Mellora das condicións laborais

Promoción da igualdade das mulleres no ámbito laboral

Soporte xeral do programa

324B Mellora dos sistemas de saúde e seguranza no traballo Integrar a prevención de riscos laborais en toda a Favorecer os mecanismos de participación dos axentes sociais

organización Implantación dunha cultura preventiva

Mellora das condicións de seguridade e saúde no Implantar unha cultura preventiva no sistema educativo

traballo Mellorar a resposta dos órganos técnicos na Comunidade Autónoma

Redución dos accidentes laborais Programa de loita contra a sinistralidade

Reducir a sinistralidade laboral Promoción de condutas preventivas

Reforzar unha cultura preventiva no conxunto da Realización das avaliacións de riscos laborais e planificación a actividade preventiva

sociedade Soporte xeral do programa

Soporte xeral do programa

Fonte: Proxecto de orzamentos da Comunidade Autónoma para 2009

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

140

Anexo II. Execución de gastos por capítulo (obrigas orzamentarias). 2009. (Euros)

Programa/capítulo Inicial C.definitivos Compromisos Obrigas Pagamentos Execución Cumprimento

321A Dirección e servizos xerais de emprego 49.187.018,00 49.243.492,46 47.297.351,35 45.829.864,26 43.816.688,98 93,07% 95,61%

Gastos persoal 31.733.865,00 31.182.796,88 31.182.796,88 30.230.085,26 30.103.409,89 96,94% 99,58%

Gastos bens e servizos correntes 15.893.898,00 17.005.691,40 15.087.075,29 14.572.299,82 13.393.259,87 85,69% 91,91%

Gastos financeiros 0,00 2.335,37 2.335,37 2.335,37 2.335,37 100,00% 100,00%

Transferencias correntes 512.500,00 242.014,47 214.489,47 214.489,47 19.774,87 88,63% 9,22%

Investimentos reais 959.255,00 762.825,97 762.825,97 762.825,97 292.567,78 100,00% 38,35%

Transferencias de capital 87.500,00 47.828,37 47.828,37 47.828,37 5.341,20 100,00% 11,17%

322A Mellora e fomento da empregabilidade 122.395.548,00 189.611.394,37 189.389.539,47 131.097.405,00 114.848.425,45 69,14% 87,61%

Gastos persoal 11.052.407,00 9.693.948,09 9.693.948,09 9.693.948,09 9.693.948,09 100,00% 100,00%

Gastos bens e servizos correntes 1.539.045,00 1.007.996,07 1.007.996,07 991.963,93 920.299,03 98,41% 92,78%

Transferencias correntes 109.778.096,00 178.890.014,18 178.668.159,28 120.392.056,95 104.214.742,30 67,30% 86,56%

Investimentos reais 26.000,00 19.436,03 19.436,03 19.436,03 19.436,03 100,00% 100,00%

322B Intermediación e inserción laboral 19.211.209,00 33.058.481,35 22.802.887,03 12.271.499,52 9.529.411,50 37,12% 77,65%

Transferencias correntes 19.211.209,00 33.058.481,35 22.802.887,03 12.271.499,52 9.529.411,50 37,12% 77,65%

322C Integración laboral de desfav. e excluídos 89.862.460 72.545.356,24 70.002.707,22 58.474.931 56.240.224,63 80,60% 96,18%

Gastos persoal 0,00 7.314,74 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Gastos bens e servizos correntes 0,00 19.114,36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferencias correntes 89.862.460,00 72.518.927,14 70.002.707,22 58.474.931,00 56.240.224,63 80,63% 96,18%

323A Formación profesional de desempregados 70.982.836,00 89.405.906,43 79.281.509,58 61.906.853,34 58.679.347,97 69,24% 94,79%

Transferencias correntes 59.943.587,00 77.546.223,83 69.445.978,28 54.185.729,96 52.930.557,93 69,88% 97,68%

Investimentos reais 11.039.249,00 11.859.682,60 9.835.531,30 7.721.123,38 5.748.790,04 65,10% 74,46%

323B Mellora da cualificación do emprego 32.236.827,00 72.263.281,36 68.078.260,69 30.373.441,49 30.101.088,45 42,03% 99,10%

4 Transferencias correntes 32.236.827,00 72.263.281,36 68.078.260,69 30.373.441,49 30.101.088,45 42,03% 99,10%

324A Mellora da org. e admon. das rr.ll. e ec. social 21.294.694,00 20.977.779,08 18.684.188,46 16.443.618,19 11.791.563,13 78,39% 71,71%

Gastos persoal 4.449.227,00 4.373.525,65 4.373.525,65 4.373.525,65 4.373.525,65 100,00% 100,00%

Gastos bens e servizos correntes 1.100.035,00 914.330,76 914.330,76 912.876,34 859.937,22 99,84% 94,20%

Transferencias correntes 12.119.532,00 13.660.321,42 11.534.899,31 9.507.760,26 5.483.811,55 69,60% 57,68%

Investimentos reais 1.086.841,00 1.071.861,70 1.000.942,33 997.821,93 757.523,90 93,09% 75,92%

Transferencias de capital 2.239.059,00 957.739,55 860.490,41 651.634,01 316.764,81 68,04% 48,61%

Activos financeiros 300.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

324B Melloras sist. de saúde e seguranza no traballo 15.804.502,00 13.397.962,22 13.397.962,22 13.395.051,34 12.224.225,11 99,98% 91,26%

Gastos bens e servizos correntes 810.990,00 684.865,84 684.865,84 681.954,96 453.914,32 99,57% 66,56%

Transferencias correntes 9.247.431,00 9.270.738,45 9.270.738,45 9.270.738,45 8.534.521,10 100,00% 92,06%

Investimentos reais 1.544.081,00 1.309.403,40 1.309.403,40 1.309.403,40 1.102.835,16 100,00% 84,22%

Transferencias de capital 4.202.000,00 2.132.954,53 2.132.954,53 2.132.954,53 2.132.954,53 100,00% 100,00%

Total 420.975.094,00 540.503.653,51 508.934.406,02 369.792.664,14 337.230.975,22 68,42% 91,19%

Fonte: Liquidación da Conta Xeral da Comunidade Autónoma 2009

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

141

Anexo III. Evolución do gasto por programas (obrigas orzamentarias). 2007-2009. (Euros)

Descrición 2007 2008 2009

321A Dirección e servizos xerais de emprego 23.156.551,77 27.129.119,22 45.829.864,26

Gastos persoal 7.156.247,72 8.054.178,26 30.230.085,00

Gastos bens e servizos correntes 13.763.163,03 16.619.434,27 14.572.299,00

Transferencias correntes 60.000,00 143.054,58 214.489,00

Investimentos reais 2.177.141,02 2.312.452,11 762.825,00

322A Mellora e fomento de empregabilidade 155.924.819,81 132.310.201,77 131.097.405,00

Gastos persoal 23.912.089,88 26.424.682,44 9.693.948,00

Gastos bens e servizos correntes 358.469,72 1.423.855,85 991.963,00

Transferencias correntes 131.607.696,33 104.437.247,30 120.392.056,00

Investimentos reais 46.563,88 24.416,18 19.436,00

322B Intermediación e inserción laboral 63.276.808,05 9.960.301,17 12.271.499,52

Transferencias correntes 63.222.928,05 9.960.301,17 12.271.499,52

Investimentos reais 44.880,00 --- ---

Transferencias capital 9.000,00 --- ---

322C Integración laboral de desfav. e excluídos 63.276.808,05 60.261.013,65 58.474.931,00

Gastos persoal --- 22.086,94 ---

Gastos bens e servizos correntes ---- 5.104,85 ---

Transferencias correntes 63.222.928,05 60.207.821,86 58.474.931,00

Investimentos reais 44.880,00 26.000,00 ---

Transferencias capital 9.000,00 --- ---

323A Formación profesional de desempregados 61.425.124,08 65.702.558,37 61.906.853,34

Gastos financeiros --- 17.208,33 ---

Transferencias correntes 51.593.716,90 56.604.071,11 54.185.729,00

Investimentos reais 9.831.407,18 9.051.278,93 7.721.123,00

Activos financeiros --- 30.000,00 ---

323B Mellora da cualificación do emprego 32.399.901,1 39.128.412,43 30.373.441,49

Transferencias correntes 32.399.901,1 39.128.412,43 30.373.441,49

324A Mellora da org. e admon. das rr.ll. e ec. social 12.393.232,17 14.109.570,65 16.443.618,19

Gastos persoal 2.049.824,27 1.983.089,53 4.373.525,00

Gastos bens e servizos correntes 1.203.965,38 1.364.207,71 912.876,00

Gastos financeiros ---- 3.771,91 ---

Transferencias correntes 7.686.115,11 ---- 9.507.760,00

Investimentos reais 992.153,69 9.215.922,86 997.821,00

Transferencias capital 461.173,72 1.130.912,65 651.634,00

Activos financeiros --- 411.665,99 ---

324B Melloras sist. de saúde e seguranza traballo 12.265.935,64 16.307.909,39 13.395.051,34

Gastos persoal 6.137.907,03 4.711.139,96 ----

Gastos bens e servizos correntes 1.142.403,56 1.047.915,55 681.954,00

Transferencias correntes 2.152.384,44 5.850.973,63 9.958.523,00

Investimentos reais 2.833.240,61 2.860.024,78 1.309.403,00

Transferencias capital ---- 1.837.855,47 2.132.954,00

Total xeral 424.119.180,67 364.909.086,65 369.792.664,14

Fonte: Liquidacións Conta Xeral da Comunidade Autónoma dos exercicios 2007-2009

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

142

Anexo IV. Axudas ós concellos e nivel de desemprego. (Euros)

Importe

Concedido Parados

31.12.2006 Parados

31.12.2007 Parados

31.12.2008 Parados

31.12.2009

Índice

Aumento 2006/2009

Aumento 2008/2009

Concello de Coruña (A) 5.015.617,12 13.798 12.868 15.192 18.888 136,89 124,33

Concello de Vigo 4.911.320,13 19.409 18.452 23.190 26.870 138,44 115,87

Concello de Santiago 3.965.594,47 6.073 5.572 6.511 7.548 124,29 115,93

Concello de Ourense 3.278.338,90 7.152 6.848 7.972 8.940 125,00 112,14

Concello de Lugo 3.186.951,41 5.183 5.045 5.864 7.130 137,57 121,59

Concello de Pontevedra 2.637.020,86 4.677 4.569 5.818 7.208 154,12 123,89

Concello de Vilagarcía de Arousa 2.454.884,32 2.597 2.564 3.069 3.862 148,71 125,84

Concello de Redondela 2.158.016,09 1.858 1.735 2.250 2.458 132,29 109,24

Concello de Ferrol 2.011.765,37 5.711 5.491 6.106 6.772 118,58 110,91

Concello de Mos 1.952.317,32 968 892 1.279 1.480 152,89 115,72

Concello de Marín 1.885.175,19 1.427 1.487 1.862 2.347 164,47 126,05

Concello de Moaña 1.865.675,53 1.360 1.325 1.805 2.055 151,10 113,85

Concello de Barco de Valdeorras (O) 1.754.411,13 792 770 1.100 1.311 165,53 119,18

Concello de Porriño (O) 1.753.794,22 1.207 1.311 1.864 1.955 161,97 104,88

Concello de Carballiño 1.723.302,11 831 879 1.029 1.246 149,94 121,09

Concello de Illa de Arousa (A) 1.649.009,09 270 264 299 422 156,30 141,14

Concello de Ames 1.633.170,73 1.472 1.466 1.905 2.263 153,74 118,79

Concello de Monforte de Lemos 1.627.127,93 1.171 1.145 1.350 1.528 130,49 113,19

Concello de Ribadavia 1.587.233,29 412 400 468 537 130,34 114,74

Concello de Viveiro 1.512.100,86 933 863 978 1.135 121,65 116,05

Concello de Lalín 1.508.591,02 804 791 976 1.225 152,36 125,51

Concello de Verín 1.432.831,07 1.144 1.289 1.427 1.618 141,43 113,38

Concello de Estrada (A) 1.423.308,54 1.165 1.174 1.322 1.755 150,64 132,75

Concello de Vedra 1.397.748,64 273 224 291 312 114,29 107,22

Concello de Ribadeo 1.334.352,32 407 413 547 619 152,09 113,16

Concello de Vimianzo 1.318.650,88 511 513 588 638 124,85 108,50

Deputación Provincial de Ourense 1.288.916,19 --- --- --- --- --- ---

Concello de Tui 1.281.558,54 1.209 1.237 1.542 1.753 145,00 113,68

Concello de Foz 1.261.819,86 386 415 466 573 148,45 122,96

Concello de Gondomar 1.252.662,15 750 728 1.128 1.366 182,13 121,10

Concello de Cuntis 1.240.529,94 298 305 382 481 161,41 125,92

Deputación Provincial de Pontevedra 1.235.326,52 --- -- --- ---

Concello de Muros 1.233.370,63 567 566 721 784 138,27 108,74

Concello de Cambre 1.222.965,36 1.229 1.185 1.402 1.778 144,67 126,82

Concello de Rianxo 1.222.158,62 760 709 926 1.137 149,61 122,79

Concello de Betanzos 1.210.031,09 681 701 825 957 140,53 116,00

Concello de Poio 1.182.647,48 773 746 1.078 1.355 175,29 125,70

Concello de Sanxenxo 1.177.743,96 950 953 1.156 1.573 165,58 136,07

Concello de Catoira 1.170.494,65 285 270 325 407 142,81 125,23

Concello de Guitiriz 1.170.480,87 196 207 283 333 169,90 117,67

Concello de Grove (O) 1.169.649,44 1.056 1.028 1.155 1.275 120,74 110,39

Concello de Nigrán 1.165.293,70 829 814 1.134 1.392 167,91 122,75

Concello de Caldas de Reis 1.135.865,13 665 603 823 922 138,65 112,03

Concello de Ortigueira 1.135.851,74 334 254 303 366 109,58 120,79

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

143

Importe

Concedido Parados

31.12.2006 Parados

31.12.2007 Parados

31.12.2008 Parados

31.12.2009

Índice

Aumento 2006/2009

Aumento 2008/2009

Concello de Noia 1.118.749,46 725 714 974 1.188 163,86 121,97

Concello de Guarda (A) 1.117.264,51 596 573 776 919 154,19 118,43

Concello de Cangas 1.107.299,98 1.966 1.960 2.312 2.714 138,05 117,39

Concello de Tomiño 1.073.491,47 903 922 1.276 1.487 164,67 116,54

Concello de Carballo 1.066.733,20 2.269 2.386 2.886 3.510 154,69 121,62

Concello de Carnota 1.057.880,09 269 235 321 325 120,82 101,25

Concello de Vilaboa 1.055.272,96 405 366 525 555 137,04 105,71

Concello de Boiro 1.054.769,14 1.233 1.106 1.547 1.839 149,15 118,88

Concello de Arteixo 1.025.575,46 1.646 1.748 2.233 2.823 171,51 126,42

Concello de Santa Comba 1.014.945,65 747 708 874 871 116,60 99,66

Concello de Monterroso 1.011.418,32 168 186 209 209 124,40 100,00

Concello de Boqueixón 1.009.288,11 266 179 247 288 108,27 116,60

Concello de Cee 1.002.543,45 619 562 661 789 127,46 119,36

Fonte: Subdirección Xeral de escolas obradoiro e programas de cooperación. IGE

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

144

Anexo V. Entidades públicas beneficiarias dos programas de cooperación institucionais. Ano 2009. (Euros)

Denominación CIF Concedido Meses Traballadores

Universidade de Santiago de Compostela Q1518001A 635.192,64 9 32

Universidade de Vigo Q8650002B 635.192,64 9 32

Universidade da Coruña Q6550005J 633.582,72 9 42

Autoridade Portuaria de Vigo Q3667002D 453.282,57 18 25

Fundación Deporte Galego G15769384 243.674,28 9 14

Instituto Galego de Consumo Q6550022E 139.053,60 9 7

Consorcio Galego de Servizos de Igualdade e Benestar S1500072B 138.948,39 9 7

Padroado do Museo do Pobo Galego G15037195 121.280,85 9 8

Instituto Enerxético de Galicia INEGA Q1500256A 99.248,85 9 5

Fundación para Fomento da Calidade Industrial G32217664 87.641,91 9 5

Autoridade Portuaria de Vilagarcía q36670038 84.097,53 9 5

Centro de Extensión Universitaria e divulgación ambiental de Galicia G15653298 79.849,71 9 4

Fundación Universidade da Coruña G15597289 79.399,08 9 4

TURGALICIA S.A. A15393754 78.947,46 9 6

Ministerio de Defensa S2830144H 72.982,56 6 8

Fundación Rof Codina G27182856 67.798,80 9 4

Fundación Feiras e Exposicións de Ourense G32164956 60.688,44 9 4

Consorcio Inst. Estudos Turísticos de Galicia S1500079G 59.938,65 9 3

Fundación Universidade de Vigo G36826030 53.684,19 9 3

Galicia Calidade, S.A. A15522212 39.961,62 9 2

Fundación Galicia Europa G15140023 39.699,54 9 2

Fundación Galega para a tutela de adultos (FUNGA) G15586696 39.699,54 9 2

CSIC Q2818002D 39.679,80 5 6

UNED A Coruña V15058407 39.032,60 4 6

Fundación Semana Verde de Galicia G36155208 35.903,52 9 3

Consorcio da Zona Franca de Vigo V36611580 27.162,72 9 2

Fundación CESGA G15852981 27.162,72 9 2

Fundación Feiras e Exposicións de Lugo G27161496 26.859,42 9 2

Consorcio Bibliotecas Universitarias Galicia Q1500279C 19.999,98 9 1

Fundación IDI Xeral-Calde G27323278 19.999,98 9 1

Consello da Xuventude de Galicia Q6555083B 17.303,58 9 1

Fundación FEXDEGA G36200145 13.699,62 9 1

Totais 4.210.649,51 285 249

Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de escolas obradoiro e programas de cooperación

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

145

Anexo VI. Programas de cooperación institucionais: prelación polo criterio de interese xeral. (Euros)

SOLICITANTE OBXECTO

IMPORTE SOLICITADO

IMPORTE PROPOSTO

% PUNTOS

ASOC. LAR PRO SALUD MENTAL Mellora de las habilidades comunicativas 71.337,00 19.932,39 27,94% 9,60

CENTRO COMERCIAL ABERTO OURENSE Fidelización conxunta entre todos os comerciantes 44.912,28 19.999,98 44,53% 9,60

CASA DE LEÓN EN LA CORUÑA Posta en marcha local social e novas actividades 25.317,84 18.988,38 75,00% 9,60

COOPERATIVA DE ARMADORES PESCA PUERTO DE VIGO Prevención, coordinación de actividade empresarial 26.217,28 26.217,28 100,00% 9,60

RESIDENCIA HERMANOS PRIETO Proxecto de funcións de A.T.S e fisioterapeuta 40.324,80 15.121,80 37,50% 9,60

ASOC. CIUDADANA DE LUCHA CONTRA LA DROGA Enfermeira para comunidade terapéutica 159.459,12 79.729,56 50,00% 9,00

ASPANEPS Apoio a nenos con necesidades educativas especiais 69.943,32 52.457,49 75,00% 9,00

FUNDACIÓN DE DAÑO CEREBRAL Recursos asistenciais para persoas dependentes 169.212,96 91.476,00 54,06% 9,00

ASOC. PROV. TALLERES REP. VEHÍCULOS OURENSE Actividades técnicas e xestión reparación 26.466,36 19.849,77 75,00% 9,00

ASOC. COMARCAL EMPRESARIOS DO CARBALLIÑO Xestión da asociación 39.600,72 14.850,27 37,50% 9,00

COFRADÍA DE PESCADORES VIRGEN DEL CARMEN Fomento de emprego para o acceso ó recurso 45.614,10 27.368,46 60,00% 9,00

ASOC. RIBADEO ESTACIÓN NÁUTICA Desenvolvemento márketing territorial de Ribadeo 26.466,36 19.849,77 75,00% 9,00

ASOC. ACTIVIDADES EMPRESARIAIS DE NOIA Difusión das axudas da Consellería de Traballo 17.074,08 12.805,56 75,00% 9,00

CLUBE XIMNASIA RÍTMICA AROUSA Auxiliar administrativo 7.257,12 5.442,84 75,00% 9,00

FUNDACIÓN ANDREA GÓMEZ Xestión e dirección dunha fundación 25.069,44 18.802,08 75,00% 9,00

FEDERACIÓN DE COMERCIO DE SANTIAGO E COMARCA Asesoramento ó comercio 26.666,64 19.999,98 75,00% 9,00

FUNDACIÓN AMENCER ASPANAS Atención persoas discapacidade intelectual 364.443,48 69.691,59 19,12% 9,00

FEDERACIÓN GALEGA DE AUTOESCUELAS Novas liñas de emprego no sector das autoescolas 101.427,00 19.980,81 19,70% 9,00

ENTRETENDAS C.C.U. Plans de traballo 57.673,44 28.836,72 50,00% 9,00

GRUPO DE ACCIÓN COSTEIRA ''RÍA DE AROUSA'' Posta en marcha oficinas da asociación 28.490,16 21.367,62 75,00% 9,00

FEDERACIÓN GALLEGA DE PIRAGUISMO Traballo como técnico deportivo de piragüismo 37.629,60 14.111,10 37,50% 9,00

FUNDACIÓN CURROS ENRÍQUEZ Persoal para dinamización da ruta currosiana 18.245,64 13.684,23 75,00% 9,00

ASOC. CULTURAL MÚSICA VIVA DA COMARCA DO DEZA Fomento da música na comarca 17.317,44 12.988,08 75,00% 9,00

AGRUPACIÓN FOLCLÓRICA QUEIXUMES DOS PINOS Organización e xestión de Queixumes dos pinos 44.912,28 19.999,98 44,53% 9,00

ASOC. ANTIGUOS ALUMNOS Y AMIGOS DE LA U.S.C. Gabinete de comunicación 12.850,32 9.637,74 75,00% 9,00

ASOC. CULTURAL MUSIVAL Multidisciplinar xestión administrativa e técnico 34.155,60 25.616,70 75,00% 9,00

ASOC COMERCIANTES E EMPRES.DE BETANZOS Apoio ó comercio de Betanzos 26.466,36 19.849,77 75,00% 9,00

CLUB DE PIRAGÜISMO RIANXO Adestramento e mantemento do club 14.151,12 10.613,34 75,00% 9,00

AFFEC Galicia emprega 71.095,08 53.321,31 75,00% 9,00

ASOC. DE COMERCIANTES DE VILA DE CRUCES Servizos da asociación 18.245,64 13.684,23 75,00% 9,00

ASOC. DE EMPRESARIOS DE VERIN Servizos da asociación 20.263,20 15.197,40 75,00% 9,00

ASOC. PRO SALUD MENTAL A CREBA Recursos asistenciais e residenciais 79.596,36 47.012,13 59,06% 9,00

ASOC. PURA RAZA CABALO GALEGO Plan de mellora das explotacións do cabalo 116.491,20 53.684,19 46,08% 9,00

ASOC. EMPRESARIAL FONTANERÍA OURENSE Departamento de boas prácticas na fontanería 79.923,24 39.961,62 50,00% 9,00

ASOC. DE PAIS DO STAND Promoción da autonomía persoal no medio rural 17.524,44 13.143,33 75,00% 9,00

ASOC. MULLERES EMPRESARIAS DE OURENSE Centro comercial virtual de Ourense 26.666,64 19.999,98 75,00% 9,00

FEDERACIÓN GALEGA DA PRENSA DEPORTIVA Elaboración e execución dun plan de xestión 26.666,64 19.999,98 75,00% 9,00

COLEXIO OFICIAL ENXEÑEIROS TÉCNICOS AGRÍCOLAS Fomento e desenvolvemento da actividade colexial 53.333,28 39.999,96 75,00% 9,00

ASOC. LAR PRO SALUD MENTAL Agricultura ecolóxica taller ocupacional 89.751,60 28.366,29 31,61% 9,00

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

146

SOLICITANTE OBXECTO IMPORTE

SOLICITADO IMPORTE

PROPOSTO % PUNTOS

FEDERACIÓN DE ASOC. DE PERSOAS CON DISC. Atención integral de persoas con discapacidade 35.026,80 26.270,10 75,00% 9,00

COGAMI Plans individuais de apoio a centros ocupacionais 51.284,40 19.231,65 37,50% 9,00

COGAMI Dinamizadores responsabilidade social corporativa 76.926,60 38.463,30 50,00% 9,00

AGRUPACIÓN DE COMERCIANTES DE SANTIAGO-ACOTES Programa de apoio ó comercio de ACOTES 26.466,36 19.849,77 75,00% 9,00

FEDERACIÓN ESPAÑOLA ASOC. AMIGOS FERROCARRIL Xestión actividades xerais 9.191,28 6.893,46 75,00% 9,00

CLUB S.D. COMPOSTELA DE SORDOS Contratación de oficial administrativo 4.561,32 3.420,99 75,00% 9,00

ASOC. EMPRESARIAS COMARCA DE FERROL (AECOFE) Servizo asesoramento a empresas 53.052,96 39.789,72 75,00% 9,00

ESCOLA DE TEMPO LIBRE DON BOSCO Formación e sensibilización do voluntariado 53.333,28 39.999,96 75,00% 9,00

FEDERACIÓN DE COMERCIO DE OURENSE Apoio ao pequeno comercio de Ourense 52.932,72 39.699,54 75,00% 9,00

ASOC. XUVENIL AMENCER Sala abertas - XANGAL 26.666,64 19.999,98 75,00% 9,00

ASOC. HOSTALERÍA E TURISMO DE ALLARIZ Dinamización da hostalería 26.666,64 19.999,98 75,00% 9,00

ASOC. DE EMPRESARIOS POLÍGONO IND. O CAMPIÑO Achegamento ás novas tecnoloxías 26.696,76 20.022,57 75,00% 9,00

ASOC. CORUÑESA DE FIBROMIALGIA-ACOFIFA Administración 6.626,16 6.626,16 100,00% 9,00

ASOC. AXUDA Ó ENFERMO MENTAL A MARIÑA Orientación ó emprego protexido 32.110,92 24.083,19 75,00% 9,00

CENTRO COMERCIAL HISTÓRICO DE VIVEIRO Programa de apoio ó comercio de Viveiro 26.466,36 19.849,77 75,00% 9,00

CÁMARA OFICIAL DE COMERCIO DE VIGO Apoio ás pemes e empresarios individuais 159.999,84 119.999,88 75,00% 9,00

ASOC. EMPRESARIOS DE CHANTADA Apoio ó comercio de Chantada 52.932,72 19.849,77 37,50% 9,00

CLUBE BALONCESTO CHANTADA Contratación de técnico e monitor deportivo 33.962,58 33.962,58 100,00% 9,00

CLUB NÁUTICO RÍA DE ARES Actividades de vela e atención de local social 35.203,32 26.402,49 75,00% 9,00

ASOC. PAZOS DE GALICIA Fomento da cultura galega 25.671,36 19.253,52 75,00% 9,00

ASOC PROFES EMPRESARIO E COMERCIANT DAS PONTE Defensa e fomento da economía de mercado 17.538,24 13.153,68 75,00% 9,00

ASOC. COMERC. E EMPRES. ÁREA COMERCIAL PRAZA Dinamización da área comercial praza Paz Novoa 26.666,64 19.999,98 75,00% 9,00

GARDERÍA FOGAR SANTA ISABEL Integración social 31.622,04 18.024,66 57,00% 9,00

ACADEMIA GALEGA DE GASTRONOMIA Soportes de comunicación corporativa 89.925,84 40.045,14 44,53% 9,00

CLUBE PIRAGÜISMO VILABOA Xestión de actividades deportivas e administración 26.887,08 20.165,31 75,00% 9,00

FEDERACIÓN AA.VV. EDUARDO CHAO Emprego - FAVEC 2009 18.245,64 13.684,23 75,00% 9,00

DOWN FERROL (TEIMA) (D) Administración e xestión de Down Ferrol 11.916,24 8.937,18 75,00% 9,00

DOWN FERROL (TEIMA) (D) Logopedia 11.916,24 8.937,18 75,00% 9,00

CITEM FORMACIÓN E EMPREGO Inserción social e formación 26.666,64 19.999,98 75,00% 9,00

FUNDACIÓN SANTIAGO CENTRO ÁREA COMERCIAL Colabora para un ensanche limpo 28.101,84 21.076,38 75,00% 9,00

COLEXIO OFICIAL DE ENXEÑERIA EN INFOMRATICA D Xestións administrativas do colexio de enxeñería 18.245,64 13.684,23 75,00% 9,00

ASOC. GALEG AMIGOS MAQUINARIA AGRÍCOLA CLASIC. Oficina e administrativos da asociación 22.047,12 16.535,34 75,00% 9,00

FUNDACIÓN AQUAE QUERQUENNAE-VÍA NOVA Escavación arqueolóxica ''aquis querquennis'' 68.159,92 49.228,84 72,23% 9,00

UNIDADE PROVINCIAL PARAPLÉXICOS DA CORUÑA Asesoramento a discapacitados físicos da Coruña 13.433,40 13.433,40 100,00% 9,00

ASOC. CULTURAL ANTIOQUIA Foro plural dos problemas dos asociados 19.701,36 19.701,36 100,00% 9,00

ASOC. COMERCIANTES DE XINZO DE LIMIA Aplicación das novas tecnoloxías no comercio local 16.393,23 16.393,23 100,00% 9,00

ASOC. MULLERES RURAIS AS SABELAS Promoción das mulleres no rural 13.879,53 13.879,53 100,00% 9,00

ASOC. CCU DE MONFORTE Plan de apoio ó comercio de Monforte de Lemos 26.466,36 19.849,77 75,00% 9,00

ACISA-CENTRO COMERCIAL ABERTO RIBADEO (CCA) Desenvolvemento e promoción comercial de Ribadeo 44.574,84 19.849,77 44,53% 9,00

ASOC. COMERCIANTES DE NOIA HISTÓRICA Apoio ó comercio e profesionais de Noia 26.466,36 19.849,77 75,00% 9,00

FEDERACIÓN DE EMPRESARIOS BAIXO MIÑO Apoio ás pemes 18.108,48 13.581,36 75,00% 9,00

FEDERACIÓN DE EMPRESARIOS BAIXO MIÑO (MULLER) Apoio ás pemes 18.108,48 18.108,48 100,00% 9,00

ASOC. FORMACIÓN CONTINUA INICIATIVAS EMPRES. Proxecto de apoio comercial e conciliación familiar 18.108,48 13.581,36 75,00% 9,00

ASOC. EMPRESARIOS DE A GUARDA Plan de apoio comercial e empresarial 26.466,36 19.849,77 75,00% 9,00

CENTRO COMERCIAL ABERTO CARBALLO Programa de apoio ó comercio de Carballo 26.466,36 19.849,77 75,00% 9,00

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

147

SOLICITANTE OBXECTO IMPORTE

SOLICITADO IMPORTE

PROPOSTO % PUNTOS

CLUB NÁUTICO CASTRELO DE MIÑO Dinamizac. do club náutico de Castrelo do Miño 91.267,92 40.640,40 44,53% 9,00

ASOC. EMPRESARIOS DE REDONDELA Xestión e mantemento de plataformas web 26.666,64 19.999,98 75,00% 9,00

ASOC. EMPRESARIOS A BAÑA Participación social e laboral para mulleres xoves 18.245,64 13.684,23 75,00% 9,00

ASOC. PADRES DE ALUMNOS COLEGIO RÍAS ALTAS Atención ó alumnado con necesidades especiais 13.343,28 10.007,46 75,00% 9,00

ASOC. MARINEDA DE JÓVENES EMPRESARIOS Comunicación, difusión e publicidade 25.449,72 19.087,29 75,00% 9,00

ASOC. CORUÑESA DE PROMOCIÓN DO XORDO Interpretación de lingua de signos 21.164,88 15.873,66 75,00% 9,00

ASOC FIBROMIALXIA E FATIGA CRÓNICA NOROESTE Atención enfermos fibromialxia 24.804,84 18.603,63 75,00% 9,00

ESCOLAS DEPORTIVAS DE LOURENZÁ Coordinador deportivo 13.151,52 9.863,64 75,00% 9,00

ASOC. COMERCIANTES ZONA CENTRO DE VIGO Programa de apoio ó comercio de zona centro 18.108,48 13.581,36 75,00% 9,00

ASOC. NIÑOS CON HIPERACTIVIDAD Y DÉFICIT ATENCIÓN Atención hiperactividade e relacións laborais 103.024,92 40.150,08 38,97% 9,00

ASOC. DESENVOLVEMENTO RURAL DA COMARCA DE OUR Dinamización e mellora da Ribeira Sacra 18.245,64 13.684,23 75,00% 9,00

ASC. BOIRENSE EMPRES. E PROF. AUTÓNOMOS CENTR Apoio e asistencia ó pequeno comercio de Galicia 26.466,36 19.849,77 75,00% 9,00

CLUB XUVENTUD DE SANXENXO Fomento deportivo e cultural 14.832,48 11.124,36 75,00% 9,00

FUNDACIÓN PROVINCIAL BANCO DE ALIMENTOS Administrativos da fundación 12.549,69 12.549,69 100,00% 9,00

ASOC. COMERCIALIZADORES PESCADO VIGO-ACOPEVI Novo plan de servizos ACOPEVI 17.077,80 12.808,35 75,00% 9,00

ASOC. DE FLIARES. ALZHEIMER COMARCA DO SALNÉS Plan estratéxico de intervención de AFASAL 2009 37.002,24 20.858,22 56,37% 9,00

CASA SANTA MARÍA DE LA ESPERANZA Conoce tu mundo-espacios de integración 24.098,76 18.074,07 75,00% 9,00

CASA SANTA MARÍA DE LA ESPERANZA Conoce tu mundo-espacios de integración 26.576,52 13.288,26 50,00% 9,00

ASOC. AMIGOS DO MUSEO CASA DO PATRÓN Atención museo e biblioteca museo ''Casa do patrón'' 18.149,64 13.612,23 75,00% 9,00

SOCIEDAD CULTURAL DEPORTIVA MILAGROSA Dinamización da sociedade a través do deporte 234.907,92 74.293,20 31,63% 9,00

ASOC. COMERCIANTES DISTRITO MILAGROSA Apoio ó comercio do barrio da Milagrosa 26.466,36 19.849,77 75,00% 9,00

ASOC. EMPRESARIOS DE ARCADE-SOUTOMAIOR Campaña de mellora do comercio polo miúdo 26.666,64 19.999,98 75,00% 9,00

ASOC. CULTURAL NOSA SEÑORA DO CARME DE ARZUA Administración 7.362,48 7.362,48 100,00% 9,00

ESCOLAS BALONMAN XIRIA Coordinación das escolas de balonmán 15.133,44 11.350,08 75,00% 9,00

ASOC. DE PRODUCTORES DE MADEIRA DE CERDIDO Apoio ó sector forestal 8.130,72 8.130,72 100,00% 9,00

ASOC. CULT. CIVITAS LIMICORUM Deseño e gráfica publicitaria 16.401,33 16.401,33 100,00% 9,00

ASOC. CULTURAL RUTAS DO VIÑO DO RIBEIRO Xestión e difusión da ruta do viño ribeiro 71.578,92 53.684,19 75,00% 9,00

ASOC. AREA INDUSTRIAL CARBALLIÑO - AICA Administración 18.183,96 13.637,97 75,00% 9,00

FUNDACIÓN CABALEIRO GOÁS Bases de datos biomédicas /xestión e investigación 52.932,72 19.849,77 37,50% 9,00

ASOC. FAM. ENFERMOS ALZHEIMER CORUÑA- AFACO Proxecto de estimulación físico-cognitiva 78.465,84 58.849,38 75,00% 9,00

ASOC. EMPRESARIOS DA COMARCA COSTA DA MORTE Apoio á actividade empresarial e comercial 17.358,30 17.358,30 100,00% 9,00

CLUB VOLEIBOL EMEVE Promoción do voleibol como integrador social 101.586,00 60.951,60 60,00% 9,00

FUNDACIÓN BALMS PARA LA INFANCIA Captación de fondos e márketing 26.696,76 20.022,57 75,00% 9,00

FUNDACIÓN GALICIA VERDE Investigación agricultura ecolóxica 67.722,72 30.686,85 45,31% 9,00

ASOC. VECINAL, CULTURAL E DEPOR. DE LAVADORES Fomento agricultura urbana ecolóxica 59.257,32 33.861,33 57,14% 9,00

Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de escolas obradoiro e programas de cooperación

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

148

Anexo VII. Programas de cooperación institucionais: prelación total e contías das axudas concedidas. (Euros)

Solicitante Obxecto Solicitado Proposto Porcentaxe Puntos

AUTORIDAD PORTUARIA DE VIGO Apoio a traballos administrativos e mantemento 843.869,64 254.760,03 30,19% 29,85

INSTITUTO GALEGO DE CONSUMO Apoio técnico e xurídico para o Instituto 264.864,00 139.053,60 52,50% 29,85

FUNDACIÓN PARA FOMENTO DE LA CALIDAD INDUSTRIAL Ampliación ámbitos actuacións 347.097,12 87.641,91 25,25% 29,85

UNIVERSIDADE DE SANTIAGO DE COMPOSTELA Formación e innovación docente da universidade 1.234.918,92 635.192,64 51,44% 29,85

UNIVERSIDADE DA CORUÑA Apoio a diversos servizos da universidade 844.776,96 487.989,91 57,77% 29,85

UNIVERSIDAD DE VIGO Servizos da universidade de Vigo 899.856,24 635.192,64 70,59% 29,85

FEDERACIÓN DE ASOCIACIÓN DE MULLERES ANARAL Varios servizos 159.999,84 79.999,92 50,00% 29,85

ASOC. AUTISMO OURENSE Intervención psicopedagoxía autismo Ourense 309.001,08 184.820,76 59,81% 29,85

FEDERACIÓN PROVINCIAL MM.RR. DE OURENSE Dinamización social do medio rural 256.240,68 81.052,65 31,63% 29,85

CLUB PORTA XI C.B. Organización do club baloncesto feminino 179.718,84 80.661,24 44,88% 29,85

FEDERACIÓN AUTISMO GALICIA Desenvolvemento dos servizos da federación 177.588,48 116.595,63 65,65% 29,85

FEDERACIÓN GALLEGA DE COMERCIO Asistencia e apoio o pequeno comercio galego 2.117.308,00 615.342,87 29,06% 29,85

FUNDACIÓN MONTE DO GOZO-PROX. HOME GALICIA Reinserción social/traballo social en adiccións 408.439,20 279.053,46 68,32% 29,85

ASPANAS Atención persoas discapacidade intelectual 363.212,88 194.948,19 53,67% 29,85

FEDERACIÓN ASOC. PERSOAS XORDAS DE GAL(FAXPG) Unidade móbil servizos sociais persoas Xordas 179.041,92 134.281,44 75,00% 29,85

FUNDACIÓN GALEGA DO METAL -FORMEGA- Achegamento a empresas de ferramentas de formación 428.328,00 178.470,00 41,67% 29,85

CÁMARA OFICIAL DE COMERCIO DE FERROL Servizos cámaras 317.596,32 158.798,16 50,00% 29,85

ASOC. EMPRESARIAL CLUSTER MADERA DE GALICIA Plan operativo da madeira 2008-2011 133.333,20 79.999,92 60,00% 29,85

ASOC. BATA Atención a persoas con autismo 155.707,80 97.276,14 62,47% 29,85

ASOC. COMARCAL EE. SANTÍSIMO CRISTO AMOR (F) Melloras dos servizos da asociación 226.748,88 121.442,49 53,56% 29,85

ARCHICOFRADIA UNIVERSAL DEL APOSTOL SANTIAGO Atención aos peregrinos 533.332,80 399.999,60 75,00% 29,85

CLUB BASQUET CORUÑA Crecendo 114.623,82 100.826,55 87,96% 29,85

AIMEN Estudos da actuación de AIMEN 308.016,24 198.010,44 64,29% 29,85

ASOC. EMPRESARIAL DE TRANSPORTE DE MERCANCIAS Apoio ó transporte internacional 159.999,84 99.999,90 62,50% 29,85

ASOC. PRO ENFERMOS MENTAIS (APEM) Ampliación dos servizos 232.271,52 103.887,00 44,73% 29,85

FUNDACIÓN PREESCOLAR NA CASA Preescolar na casa - espazos educativos 378.305,28 212.796,72 56,25% 29,85

ASPANANE (F) Mellorar a calidade de vida de discapacitados 169.078,92 83.865,42 49,60% 29,85

CRUZ ROJA ESPAÑOLA - OURENSE Atención a colectivos vulnerables 125.421,36 85.081,32 67,84% 29,85

CRUZ VERMELLA ESPAÑOLA - PONTEVEDRA Apoio ás persoas máis necesitadas 251.301,72 116.750,79 46,46% 29,85

ASPANAES Apoio e reforzo dos grupos de traballo 215.896,20 149.538,87 69,26% 29,85

FUNDACION DOS FERROCARRIS DE GALICIA Mantemento do material histórico ferroviario 2009 160.434,60 120.325,95 75,00% 29,85

FEDERACION ASPACE- GALICIA Mantemento 113.787,12 85.340,34 75,00% 29,85

AUTORIDAD PORTUARIA DE VILAGARCIA Acondicionamento zonas públicas porto Vilagarcía 124.993,50 80.000,00 64,00% 29,75

TURGALICIA Promoción do ano xacobeo 2010 119.298,36 78.947,46 66,18% 29,75

HERMANITAS ANCIANOS DESAMPARADOS-RES. BETANIA Atención sanitaria á terceira idade 97.766,64 73.324,98 75,00% 29,75

ASOC. EUROEUME Redes protexido asociativo 151.578,84 73.684,17 48,61% 29,75

ASOC. PROVINCIAL EMP. DA CONSTRUCCIÓN OURENSE Específico de asesoramento xurídico a empresas 80.140,32 79.399,08 99,08% 29,75

ASIME Achegamentos de ASIME ao tecido empresarial 105.865,44 79.399,08 75,00% 29,75

CRUZ ROJA ESPAÑOLA - LUGO Atención a persoas dependentes en Lugo 133.353,36 71.980,38 53,98% 29,75

ASPANAEX Autonomía en persoal con discapacidade intelectual 137.639,40 70.804,53 51,44% 29,75

ASOC. DISMINUÍDOS PSIQ. DO BARBANZA AMICOS Asistencia e rehabilitación a discapacitados 117.785,04 71.879,67 61,03% 29,75

ASOC. CIUDADANA DE LUCHA CONTRA LA DROGA Enfermeira para comunidade terapéutica 159.459,12 79.729,56 50,00% 29,25

ASPANEPS Apoio a nenos con necesidades educativas especiais 69.943,32 52.457,49 75,00% 29,25

FUNDACIÓN DE DAÑO CEREBRAL Recursos asistenciais para persoas dependentes 169.212,96 91.476,00 54,06% 29,25

Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de escolas obradoiro e programas de cooperación

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

149

Anexo VIII. Concentración de axudas concedidas ás organizacións e asociacións empresariais. 2009. (Euros)

Entidade

PPCC Institucionais

Axentes emprego

Formación desempregados

Formación intersectorial

P.Integrado emprego

Plans sectoriais

Axuda instituc.

Axudas P.R.L

Total

Conf. empresarios de Pontevedra 79.399,08 893.542,14 1.931.865,00 107.250,00 3.012.056,22

Conf. empresarios da Coruña 13.581,36 195.015,12 573.636,45 2.120.397,50 101.291,67 3.003.922,10

Conf. empresarial de Ourense 47.368,44 204.975,98 892.587,48 1.450.710,00 101.291,67 2.696.933,57

Conf. de empresarios de Lugo 185.264,52 797.043,06 1.471.666,75 2.453.974,33

Conf. empresarios de Galicia 271.039,71 1.000.000,00 650.000,00 1.921.039,71

Fed. empres. host. turismo Ourense 451.447,23 451.447,23

Asoc. prov. empr. construción Lugo 359.254,89 359.254,89

Asoc. grandes ETT 316.339,50 316.339,50

Asoc. empres. P.I.San Cibrao das Viñas 250.526,43 294.259,41 544.785

Asoc. empresarios discapacitados 228.000,00 228.000,00

Conf. empres. hostalería de Galicia 188.260,00 188.260,00

Fed. prov. empr. hostalería Pontevedra 29.361,78 26.466,36 114.000,00 169.828,14

Fed. galega de parques empresariais 115.385,58 26.466,36 141.851,94

Asoc. empr. servizos atenc. a persoas 139.920,00 139.920,00

Asoc. galega de empresas de seguridade 137.203,00 137.203,00

Asoc. prov. empres. hostalería Lugo 135.353,67 135.353,67

Asoc. empres. transporte mercancías 99.248,40 26.225,88 125.474,28

Conf. empres. de vidro e cerámica 123.687,00 123.687,00

Asoc. empres. artes gráficas Galicia 122.574,60 122.574,60

Fed. asoc. empres. carp. e ebanistería 111.350,00 111.350,00

Asoc. mulleres empresarias de Lugo 110.410,47 110.410,47

Asoc. Marineda xoves empresarios 19.087,29 84.970,87 104.058,16

Asoc. empres. das Gándaras - Porriño 101.291,67 101.291,67

Total selección 24 Organizacións 933.814,17 1.099.823,88 4.148.279,91 6.974.639,25 753.125,01 1.139.334,10 1.000.000,00 650.000,00 16.699.016,32

Total Xeral 125 Organizacións 21.152.457,10

Fonte: Elaboración propia. Dirección Xeral de Relacións Laborais; de Promoción de Emprego e de Formación e Colocación. As liñas de formación presentan

liquidacións posteriores con minoracións en torno a un 2%.

Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009

150

Anexo IX. Acumulación de axudas concedidas ás organizacións sindicais e entidades afíns 2009. (Euros)

Organización PPCC

Institucionais Axentes emprego

Formación desempregados

Formación intersectorial

P. integrados emprego

Prevención R. Laborais

Formación sectorial

Axuda instituc.

Axudas programas

Total

CC.OO - Galicia 179.888 369.135 2.171.877 106.000 580.529 325.991 728.505 4.461.928

FCM e afíns de CC.OO. 30.560 30.560

Fed. Agroaliment. CC.OO. 173.525 173.525

Fed. Activ. diversas CC.OO 145.650 145.650

Fecoht - CC.OO. 268.300 268.300

Fiteqa de CC.OO de Galicia 136.733 136.733

Forem - Galicia 2.595.800 2.595.800

Total CC.OO. 179.888 369.135 2.595.800 2.171.877 0 106.000 1.335.297 325.991 728.505 7.812.496

CIG 79.399 2.145.626 103.000 1.903.281 322.092 720.928 5.274.326

Forga - Mariña Lucense 83.066 83.066

Forga-CIG 19.864 26.466 2.623.942 2.670.274

Total CIG 19.864 105.865 2.623.942 2.145.626 83.066 103.000 1.903.281 322.092 720.928 8.027.666

Ftchtj-UGT 34.998 34.998

Fta Galicia UGT 248.452 248.452

Fed. Industrias afíns UGT 151.610 151.610

F. S. Públicos UGT- Galicia 118.650 118.650

Fete-UGT Galicia 73.223 73.223

Fetcm UGT-Galicia 312.689 312.689

Fes - UGT - Galicia 235.950 293.562 529.512

Fsp-UGT Galicia 350.406 350.406

Ifes 2.942.191 2.942.191

Mca-UGT Galicia 153.850 54.964 208.814

UGT - Galicia 355.090 2.344.525 210.233 140.000 351.917 778.498 4.180.264

Unións Agrarias - Upa 19.999 118.961 137.465 276.427

Upta Galicia 59.999 112.482 172.481

Total UGT 79.998 467.572 2.942.191 2.463.486 718.683 140.000 1.657.369 351.917 778.498 9.599.717

Total xeral 279.753 942.573 8.161.935 6.780.991 801.750 349.000 4.895.952 1.000.000 2.227.931 25.439.887

Fonte: Elaboración propia. Dirección Xeral de Relacións Laborais; de Promoción de Emprego e de Formación e Colocación. As liñas de formación presentan

liquidacións posteriores con minoracións en torno a un 2%.