guÍa - cig-ensino.gal e deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando...

108
GUÍA DOS DEREITOS DO PROFESORADO ACTUALIZADA A SETEMBRO DE 2007 Confederación Intersindical Galega ENSINO

Upload: vudien

Post on 10-Feb-2019

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

GUÍA DOS DEREITOS DO PROFESORADO

ACTUALIZADA A SETEMBRO DE 2007

Confederación Intersindical Galega

ENSINO

Page 2: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

G U Í A D O S D E R E I T O S D O P R O F E S O R A D O

voltar

Permisos 05 1. Competencia na concesión dos permisos 05

1.1 Permiso polo falecemento, accidente ou enfermidade grave dun familiar .......................................... 051.2 Permiso por traslado de domicilio ......................................................................................................... 061.3 Permiso por exames finais ..................................................................................................................... 071.4 Permiso para o coidado dun fillo menor de 12 meses..................................................................... ....... 071.5 Permiso polo nacemento de fillos que deban permanecer hospitalizados........................................... 081.6 Permiso para exames prenatais e preparación ao parto ........................................................................ 091.7 Permiso para tratamentos de fecundación asistida ............................................................................... 091.8 Permiso por accidente ou enfermidade moi graves ...............................................................................101.9 Permiso para revisións médicas ............................................................................................................... 111.10 Permiso por deber inescusábel ................................................................................................................ 121.11 Permiso por asuntos persoais .................................................................................................................. 121.12 Permiso por parto .................................................................................................................................... 131.13 Permiso por adopción ou acollemento ...................................................................................................141.14 Permiso de paternidade ...........................................................................................................................161.15 Permiso por violencia de xénero ........................................................................................................... 171.16 Permiso para a asistencia a actividades de formación .........................................................................181.17 Imprevistos .............................................................................................................................................. 19

Licenzas 201.1 Licenza por matrimonio ou unión de feito ............................................................................................. 201.2 Licenza por asuntos propios ..................................................................................................................201.3 Licenza por risco durante o embarazo ou a lactación ..................................................... ......................21

Reducións de xornada 22 1.1 Redución de xornada por garda legal .......................................................................................................221.2 Redución de xornada polo coidado dun familiar .................................................................................. 231.3 Redución de xornada por violencia de xénero..................................................... ................................. 231.4 Cese progresivo de actividades..................................................................... .........................................24

Situacións Administrativas 251. Servizo activo 252. Excedencia 25

2.1 Excedencia por coidado de descendentes ou atención a familiares .......................................................252.2 Excedencia voluntaria por incompatibilidade .....................................................................................262.3 Excedencia voluntaria por interese particular .......................................................................................272.4 Excedencia voluntaria por agrupación familiar ..................................................................................282.5 Excedencia por violencia de xénero .....................................................................................................29

3. Servizos especiais 294. Suspensión de funcións 32

2.6 Suspensión provisional ............................................................................................................................322.7 Suspensión firme ......................................................................................................................................32

G U Í A D O S D E R E I T O S D O P R O F E S O R A D O

Page 3: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

voltar

Incompatibilidades do persoal ao servizo das Administracións Públicas 341. Incompatibilidade con actividades públicas 342. Incompatibilidade con actividades privadas 36

Permutas 39 1. Permutas definitivas 392. Permutas provisionais 39

A liberdade de cátedra 42

Dereitos pasivos 431. Xubilación e retiro 432. Pensión de viuvez 453. Pensión de orfandade 464. Pensión a favor dos pais 47

MUFACE e seguridade social 481. Prestacións de muface 482. Afiliación a muface 523. Enfermidade propria ou risco durante o embarazo-incapacidade temporal 544. Incapacidade permanente 565. Lesións permanentes non invalidantes 57

Vivendas escolares 581. Dereito a casa - habitación 582. Desafectación de vivendas escolares 58

Deber de residencia 59

Horario do profesorado. Xornada laboral 601. Xornada de traballo e asignación de curso nos centros de educación infantil e primaria 602. Xornada de traballo e asignación de curso nos institutos de educación secundaria 603. Xornada de traballo e asignación de curso nos centros públicos integrados 714. Xornada de traballo e asignación de nos conservatorios e centros autorizados de ensinanzas musicais 73

G U Í A D O S D E R E I T O S D O P R O F E S O R A D O

Page 4: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

voltar

Órganos colexiados 741. Funcionamento dos organos colexiados 742. Consello escolar 743. Claustro de profesores e profesoras 74

Órganos de coordinación didáctica 771. Equipos de ciclo 772. Departamentos didácticos 773. Comisión de coordinación pedagóxica 824. Equipo de normalización lingüística 835. Departamento de orientación 856. Equipo de actividades extraescolares e complementarias 88

Réxime disciplinario 911. Clasificación das faltas 91

1.1 Faltas moi graves .......................................................................................................................................911.2 Faltas graves ............................................................................................................................................. 921.3 Faltas leves.................................................................................................................................................93

2. Sancións 931.1 Por faltas moi graves .................................................................................................................................931.2 Por faltas graves ........................................................................................................................................931.3 Por faltas leves ......................................................................................................................................... 941.4 Anotación e cancelación .......................................................................................................................... 94

3. Prescrición 944. Tramitación 94

Dereitos económicos 961. Conceptos retributivos 96

Responsabilidade civil 97

Supresión do posto de traballo 100

Dereito de reunión 102

Dereito de folga 103

Procedimento administrativo e recursos 1041. Dereitos dos cidadáns e tramitacións 1042. Obriga de resolver e silencio administrativo 1043. Termos e prazos 1054. Recursos 105

Page 5: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

voltar

Permisos1. Competencia na concesión dos permisos

Correspóndelle á Dirección de cada centro conceder os seguintes permisos:

Correspóndelle á Dirección de cada centro conceder os seguintes permisos:a) Falecemento , accidente ou enfermidade grave dun familiar.b) Traslado de domicilio.c) Exames finais.d) Nacemento de fillos que deban permanecer hospitalizados.e) Realización de exames prenatais e de preparación ao parto.f) Tratamentos de fecundación asistida.g) Revisións médicas propias, de fillos ou de persoas maiores a cargo.h) Deber inescusábel.i) Asuntos persoais.k) Paternidadel) Violencia de xénerom) Imprevistos ou atención a necesidades indefinidas, indisposicións ou enfermi-dades leves non superiores a tres días.

O resto dos permisos e licenzas deberán solicitarse á Delegación provincial. As direc-cións dos centros e o profesorado de escolas unitarias solicitarán os permisos ao Servizo de Inspección.

As direccións terán un prazo de tres días hábiles para resolver as solicitudes de permi-sos e licenzas. O prazo para as delegacións provinciais será de dez días hábiles. En todos os casos o silencio administrativo ten carácter positivo.

As resolucións das direccións dos centros poden recorrerse mediante recurso de alzada perante o titular da delegación provincial. Nas resolucións destes últimos o recurso dirix-irase ao secretario xeral da Consellaría. En ambos casos o prazo para a súa interposición será dun mes, contado desde o día seguinte á súa notificación.

1.1. Permiso falecemento, accidente ou enfermidade grave dun familiar

Contido e duración

Por falecemento, accidente ou enfermidade grave dun familiar dentro do primeiro grao de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma localidade, e cinco días hábiles cando sexa en distinta localidade.

Cando se trate do falecemento, accidente ou enfermidade grave dun familiar dentro

05

Page 6: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

6

voltar

do segundo grao de consanguinidade ou afinidade, o permiso será de dous días hábiles cando se produza na mesma localidade e de catro días hábiles cando sexa en distinta localidade.

Para os efectos de determinar a duración do permiso, terase en conta a localidade de residencia que o funcionario ou funcionaria teña comunicado previamente ao centro edu-cativo ou, no seu defecto, á Administración educativa.

Enténdese por enfermidade grave a que require hospitalización ou intervención cirúrx-ica maior, ou cando así o determine a inspección médica.

Estes días que se soliciten serano con carácter ininterrompido e computarase o día do falecemento, accidente ou enfermidade cando o funcionario ou funcionaria non prestase servizos ese día. Excepcionalmente, en caso de enfermidade grave, poderanse pedir os días de xeito interrompido, dentro do prazo dos quince días naturais inmediatamente seguintes.

1.2. Permiso por traslado de domicilioContido e duración

Por traslado de domicilio, un día na mesma localidade e dous días se hai cambio de localidade. Se a unidade familiar está composta por dous ou máis membros, o permiso será de dous días sen cambio de localidade e de catro se existe cambio.

Enténdese que existe traslado de domicilio cando este se produce no marco dunha prestación de servizos continuada. Non se terá dereito a este permiso por traslado de domicilio derivado da adxudicación do primeiro destino como funcionario, interino ou substituto, ou de novo destino adxudicado por nomeamento, resolución de concurso de traslados, comisión de servizos, adscrición, destinos provisionais ou outras análogas.

O permiso enténdese referido ao día en que se produza o efectivo traslado de domicilio e, cando teña unha duración superior a un día, gozarase con carácter ininterrompido.

06

Documentacion necesaria:Solicitude. Anexo V.Documentos xustificativos a determinar pola Dirección dos centros.Prazo do silencio administrativo:3 días con efectos estimatorios. En caso de urxencia pode iniciarse o permiso previa comunicación verbal.Normativa:Artigo 3 da Orde do 7 de abril de 2008 pola que se regula o réxime de per-misos e licenzas do persoal docente.(DOG de 23 de abril) profesional.

Page 7: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

voltar

1.3. Permiso por exames finaisContido e duración

Para concorrer a exames finais e demais probas definitivas de aptitude, durante os días da súa celebración.

Nos termos “exames finais” e “probas definitivas” deben entenderse inseridos os que teñan carácter final ou parcial liberatorio dunha parte do programa. Deben entenderse así mesmo os exercicios de probas selectivas para o ingreso na Administración.

Os exames finais ou probas de aptitude deberán estar convocados por centros ofi-ciais.

O permiso abranguerá todo o día en se que se realicen as probas. Cando haxa despra-zamento, o permiso ampliarase, se fose necesario, no tempo mínimo necesario para as viaxes de ida e volta.

Cando o exame ou proba de aptitude teña lugar en día non lectivo non procede a con-cesión do permiso, agás naqueles supostos en que fose necesario efectuar desprazamento en período lectivo.

1.4. Permiso para o coidado dun fillo menor de 12 mesesContido e duración

Por lactancia dun fillo ou filla menor de doce meses, a funcionaria terá dereito a unha

07

Documentacion necesaria:Anexo VDocumento xustificativo: certificado ou certificados de empadroamento e aquela que determine a dirección do centro.Prazo de resolución:3 días con efectos estimatorios.Normativa:Artigo 4 da Orde do 7 de abril de 2008 pola que se regula o réxime de per-misos e licenzas do persoal docente.(DOG de 23 de abril)

Documentacion necesaria:Anexo VDocumento acreditativo de asistencia. Prazo de resolución:3 días con efectos estimatorios.Normativa:Artigo 6 da Orde do 7 de abril de 2008 pola que se regula o réxime de per-misos e licenzas do persoal docente.(DOG de 23 de abril)

Page 8: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

voltar

hora de ausencia do traballo, que poderá dividir en dúas fraccións. Este dereito poderase substituír por unha redución da xornada normal en media hora ao inicio e ao final da xornada ou ben nunha hora ao inicio ou ao final da xornada.

Este dereito poderá ser exercido indistintamente por un ou outro dos proxenitores, no caso de que ambos traballen. Igualmente, poderase substituír o tempo de lactación por un permiso retribuído de catro semanas, podéndose gozar, de forma ininterrompida inme-diatamente despois de rematada a licenza por parto ou nun momento posterior e sempre con anterioridade a que o fillo ou filla cumpra os doce meses.

O pai, funcionario docente, poderá gozar deste permiso, por opción da nai, cando esta sexa funcionaria, traballadora por conta allea ou traballadora autónoma.

Este permiso incrementarase proporcionalmente nos casos de parto múltiple. Nos supostos de adopción ou acollemento, este dereito computarase durante o primeiro ano desde a resolución xudicial ou administrativa de adopción ou acollemento

Este permiso é acumulábel coa redución de xornada por garda legal.

1.5. Permiso polo nacemento de fillos que deban permanecer hospitalizados

Contido e duración

Por nacemento de fillos prematuros ou que, por calquera outra causa, deban per-manecer hospitalizados a continuación do parto, a funcionaria ou o funcionario docente terá dereito a ausentarse do traballo durante un máximo de dúas horas diarias percibindo as retribucións íntegras.

A duración diaria da ausencia será fixada pola dirección do centro en función das cir-cunstancias que concorran na persoa solicitante. No caso de conflito entre os dereitos do alumnado e do profesorado, a hora diaria de ausencia ao traballo terase que gozar no horario complementario fixo ou de cómputo mensual.

08

Documentacion necesaria:Solicitude. Anexo IV.Fotocopia da partida de nacementoPrazo de resolución:10 días con efectos estimatorios.Normativa:Artigo 7 e Disposición Adicional da Orde do 7 de abril de 2008 pola que se regula o réxime de permisos e licenzas do persoal docente. (DOG de 23 de abril) Artigos 1.3 e 4 da Orde do 29 de marzo de 2006 pola que se regulan as vacacións e o gozo da hora de ausencia ao traballo para as funcionarias e funcionarios docentes.

Diego Boquete Sánchez
Diego Boquete Sánchez
Page 9: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

voltar

1.6. Permiso para exames prenatais e preparación ao parto Contido e duración

As funcionarias embarazadas terán dereito a ausentarse do traballo para a realización de exames prenatais e técnicas de preparación ao parto polo tempo necesario para a súa práctica e logo de xustificación da necesidade de realización delas dentro da xornada de traballo.

O persoal funcionario docente terá o mesmo dereito e nas mesmas condicións, para acompañar ao seu cónxuxe ou parella en análoga relación de afectividade a exames pre-natais e técnicas de preparación ao parto.

1.7. Permiso para tratamentos de fecundación asistidaContido e duración

O persoal funcionario docente terá dereito a un permiso retribuído para tratamentos de fecundación asistida polo tempo necesario para a súa práctica, con aviso previo e xusti-ficación da necesidade de realización dentro da xornada de traballo, sempre que se faga en centros do ámbito do Sistema Nacional de Saúde ou con concerto no réxime especial

09

Documentacion necesaria:Solicitude. Anexo V.Fotocopia da partida de nacementoCertificado médico da hospitalización ou da condición de prematuroPrazo de resolución:3 días con efectos estimatoriosNormativa:Artigo 8 da Orde do 7 de abril de 2008 pola que se regula o réxime de per-misos e licenzas do persoal docente.(DOG de 23 de abril)

Documentacion necesaria:Solicitude. Anexo VDocumento xustificativo da necesidade de realización dentro da xornada laboral.Fotocopia cotexada do libro de familia ou da inscrición no Rexistro oficial de parellas de feito (só no caso do acompañante).Prazo de resolución:3 días con efectos estimatorios.Normativa:Artigo 9 da Orde do 7 de abril de 2008 pola que se regula o réxime de per-misos e licenzas do persoal docente.(DOG de 23 de abril)

Page 10: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

voltar

de Seguridade Social dos funcionarios públicos. Se fose necesario o desprazamento fóra da provincia, o permiso será de dous días.

O persoal funcionario docente terá o mesmo dereito e nas mesmas condicións para acompañar o seu cónxuxe ou parella en análoga relación de afectividade a tratamentos de fecundación.

1.8. Permiso por enfermidade ou accidente moi gravesContido e duración

Nos supostos de accidente ou enfermidade moi grave do cónxuxe, parella en análoga relación de afectividade, familiares en primeiro grao, acollidos/as ou familiares conviv-entes, e para atender o seu coidado, o persoal funcionario terá dereito a un permiso retribuído cunha duración máxima de trinta días naturais. Cada accidente ou enfermidade xerará un único permiso, que, dentro da duración máxima de trinta días, se poderá utili-zar de maneira separada ou acumulada.

Se houbese máis dun titular deste dereito polo mesmo feito causante, o tempo de gozo desta redución poderase ratear entre eles, respectando, en todo caso, o prazo máximo de trinta días naturais.

A duración do permiso non poderá ser inferior a sete días, podendo ser prorrogados, até o máximo dos trinta días naturais.

No caso de gozo do permiso de forma partida ou por máis dun titular, os períodos do mesmo non poderán rematar un venres e reiniciarse o seguinte luns.

10

Documentacion necesaria:Documento xustificativo, no cal se sinale o centro sanitario correspond-ente, da necesidade de realización de tratamentos de fecundación asistida dentro da xornada laboral.Fotocopia cotexada do libro de familia ou da inscrición no Rexistro oficial de parellas de feito (só no caso do cónxuxe ou parella acompañante)Prazo de resolución:3 días con efectos estimatorios.Normativa:Artigo 10 da Orde do 7 de abril de 2008 pola que se regula o réxime de per-misos e licenzas do persoal docente.(DOG de 23 de abril)

Documentacion necesaria:Solicitude. Anexo IV.Documento médico xustificativo do carácter moi grave.Se é o caso, fotocopia cotexada do libro de familia ou rexistro oficial de parellas de feito e/ou certificado de convivencia

Page 11: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

11

voltar

1.9. Permiso para revisións médicas Contido e duración

O persoal funcionario terá dereito a ausentarse para realizar revisións médicas, para acompañar ás revisións médicas os fillos e as fillas, o seu cónxuxe ou parella en análoga relación de afectividade e as persoas maiores ao seu cargo polo tempo necesario, con aviso previo e xustificación da necesidade de realización dentro da xornada de traballo. No caso de permisos para acompañar a algún destes familiares deberase acreditar que esas persoas están ao seu cargo e as limitacións físicas ou psíquicas que lles impidan asistir soas, agás cando se trate de probas diagnósticas dun nivel de dificultade importante ou así sexa aconsellable en función do posible diagnóstico que se vaia emitir.

Cando, con carácter excepcional, este permiso se vaia gozar cunha certa periodicidade, o persoal funcionario docente presentará unha única solicitude con todos os días que pre-visiblemente vai necesitar, acompañada dos documentos xustificativos pertinentes.

Quedarán xustificadas por esta epígrafe as ausencias por indisposicións ou enfermi-dades leves non superiores a tres días cando se achegue a pertinente xustificación docu-mental.

Prazo de resolución:10 días con efectos estimatoriosNormativa:Artigo 11 da Orde do 7 de abril de 2008 pola que se regula o réxime de per-misos e licenzas do persoal docente.(DOG de 23 de abril)

Documentacion necesaria:Solicitude. Anexo IV ou VXustificación de que a visita médica coincide coa xornada laboral.Se é o caso, fotocopia cotexada do libro de familia ou rexistro oficial de parellas de feito e/ou certificado de convivencia Se é o caso, documento acreditativo da dependencia ou das limitacións físi-cas ou psíquicas que mostre que a persoa á cal acompaña o/a docente non pode asistir soa á revisión médica.Prazo de resolución:3 días, con efectos estimatorios (10 días en casos de revisións periódicas)Normativa:Artigo 12 da Orde do 7 de abril de 2008 pola que se regula o réxime de per-misos e licenzas do persoal docente.(DOG de 23 de abril)

Page 12: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

12

voltar

1.10. Permiso por deber inescusábelContido e duración

Polo tempo indispensábel para o cumprimento dun deber inescusábel de carácter público ou persoal e por deberes relacionados coa conciliación da vida familiar e laboral.

O deber inescusábel debe ser persoalísimo, é dicir, sen posibilidade de execución por medio de representante ou substituto.

En todo caso, entenderase por deber de carácter público ou persoal:-Citacións de xulgados, tribunais de xustiza, comisarías ou calquera outro organ-ismo oficial.-Asistencia ás reunións dos órganos de goberno e comisións dependentes deles cando deriven estritamente do desempeño de cargos electivos.-A realización de visitas dentro dos programas europeos.-A asistencia ás reunións das comisións das probas de acceso á universidade.-A asistencia a reunións cando sexa convocado ou convocada pola Consellería de Educación e Ordenación Universitaria ou polas súas delegacións provinciais.-Asistencia como presidentas ou presidentes ou vogais ás sesións dun tribunal de selección ou provisión, con nomeamento da autoridade competente.-O cumprimento de obrigas que lle xeran ao interesado unha responsabilidade de orde civil, penal, social ou administrativa.

1. 11. Permiso por asuntos persoaisContido e duración

Poderase dispoñer de até catro días ao ano, como máximo, de permiso para asuntos persoais sen xustificación, atendendo sempre ás necesidades do servizo, dos cales dous poderán ser en días lectivos.

Documentacion necesaria:Solicitude. Anexo VDocumento xustificativo Prazo de resolución:3 días con efectos estimatorios.Normativa:Artigo 13 da Orde do 7 de abril de 2008 pola que se regula o réxime de per-misos e licenzas do persoal docente.(DOG de 23 de abril)

Documentacion necesaria:Solicitude. Anexo V.

Diego Boquete Sánchez
Os días son ao curso por unha corrección de erros do 21/05/2008.
Page 13: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

voltar

1.12. Permiso por partoContido e duración

O permiso por parto terá unha duración de dezaseis semanas Ininterrompidas. Este permiso ampliarase en dúas semanas máis no suposto de discapacidade do fillo ou filla, e por cada fillo a partir do segundo, nos supostos de parto múltiple. O permiso distribuirase á opción da funcionaria sempre que seis semanas sexan inmediatamente posteriores ao parto. No caso do falecemento da nai, o outro proxenitor poderá facer uso da totalidade ou, se é o caso, da parte que reste do permiso.

Malia o anterior, e sen prexuízo das seis semanas inmediatas posteriores ao parto de descanso obrigatorio para a nai, no caso de que ambos os proxenitores traballen, a nai, ao iniciarse o período de descanso por maternidade, poderá optar por que o outro proxenitor goce dunha parte determinada e ininterrompida do período de descanso posterior ao parto, ben de forma simultánea ou sucesiva coa nai. O outro proxenitor poderá seguir gozando do permiso de maternidade inicialmente cedido, aínda que no momento previsto para a reincorporación da nai ao traballo esta se atope en situación de incapacidade temporal.

A opción exercitada pola nai poderá ser revogada por ela mesma se sobreviñesen feitos que fagan inviábel a súa aplicación, tales como ausencia, enfermidade ou accidente do pai, abandono de familia, separación ou outras análogas.

Nos casos de gozo simultáneo de períodos de descanso, a suma destes no poderá exceder as dezaseis semanas ou as que correspondan en caso de discapacidade do fillo ou filla ou de parto múltiple.

Este permiso poderase gozar a tempo completo ou a tempo parcial, en réxime de media ou un terzo da xornada. Cando o permiso se goce a tempo parcial, a súa duración ampliarase proporcionalmente en función da xornada de traballo que se realice. O gozo do permiso a tempo parcial poderase solicitar tanto ao inicio deste como nun momento posterior e poderase estender a todo o período da súa duración ou a unha parte.

Cando gocen do permiso o pai e a nai poderán facelo ambos os dous ou un só deles a tempo parcial, con independencia de que o gozo sexa en aproveitamento simultáneo ou sucesivo.

Durante o gozo deste permiso poderá participar nos cursos de formación que convoque a Administración.

Nos casos de parto prematuro e naqueles en que, por calquera outra causa, o neonato

13

Prazo de resolución:3 días con efectos estimatoriosNormativa:Artigo 14 da Orde do 7 de abril de 2008 pola que se regula o réxime de per-misos e licenzas do persoal docente.(DOG de 23 de abril)

Page 14: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

voltar

deba permanecer hospitalizado a continuación do parto, este permiso ampliarase en tan-tos días como o neonato se encontre hospitalizado, cun máximo de trece semanas.

As funcionarias ou funcionarios docentes que estean ou inicien a licenza por parto, por paternidade ou o permiso de acumulación das horas diarias de ausencia ao traballo por ter un fillo menor de doce meses no transcurso do mes de agosto, non se considerará que gozaron das vacacións durante o mes de xullo, polo que terán dereito a un mes de vacacións ou aos días que correspondan, segundo a data de inicio ou de finalización da licenza, unha vez finalizado o devandito permiso por parto e, se é o caso, o da acumu-lación das catro semanas.

1.13. Permiso por adopción ou acollementoContido e duración

O permiso por adopción ou acollemento, tanto preadoptivo como permanente ou sim-ple terá unha duración de dezaseis semanas ininterrompidas. Este permiso ampliarase en dúas semanas máis no suposto de discapacidade do menor adoptado ou acollido e por cada fillo, a partir do segundo, nos supostos de adopción ou acollemento múltiple.

O cómputo do prazo contarase á elección do funcionario, a partir da decisión adminis-trativa ou xudicial do acollemento ou a partir da resolución xudicial pola que se constitúa a adopción, sen que un mesmo menor poida dar, en ningún caso, dereito a varios períodos de gozo deste permiso.

No caso de que ambos os proxenitores traballen, o permiso distribuirase á opción dos interesados, que poderán gozalo de forma simultánea ou sucesiva, sempre en períodos ininterrompidos.

14

Documentacion necesaria:-Solicitude. Anexo IV.-Copia cotexada da partida de nacemento.-No caso de que o permiso se amplíe por discapacidade da filla ou fillo: documento acreditativo da dita discapacidade.-No caso de que o permiso se amplíe por parto prematuro ou pola hospital-ización do neonato: documento acreditativo da condición de prematuro ou da hospitalización.Prazo de resolución:10 días con efectos estimatorios.Normativa:-Artigo 15 da Orde do 7 de abril de 2008 pola que se regula o réxime de per-misos e licenzas do persoal docente.(DOG de 23 de abril) -Art.5º. 2 da Orde do 29 de marzo de 2006 pola que se regulan as vacacións e a acumulación da hora de lactancia (DOG 7 de abril)

Page 15: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

voltar

Nos casos de gozo simultáneo de períodos de descanso, a suma destes non poderá exceder as dezaseis semanas ou as que correspondan en caso de adopción ou acolle-mento múltiple e de discapacidade do menor adoptado ou acollido.

Este permiso poderase gozar a tempo completo ou a tempo parcial, en réxime de media ou un terzo da xornada.

Cando o permiso se goce a tempo parcial, a súa duración ampliarase proporcional-mente en función da xornada de traballo que se realice.

O gozo do permiso a tempo parcial poderase solicitar tanto ao inicio deste como nun momento posterior e poderase estender a todo o período da súa duración ou a unha parte.

Cando gocen do permiso os dous cónxuxes, poderán facelo ambos os dous ou un só deles a tempo parcial, con independencia de que o gozo sexa en aproveitamento simul-táneo ou sucesivo.

Se fose necesario o desprazamento previo dos proxenitores ao país de orixe do adopta-do ou acollido, nos casos de adopción ou acollemento internacional, terase dereito, ade-mais, a un permiso de até tres meses de duración, e durante este período percibiranse exclusivamente as retribucións básicas; poderase gozar de forma fraccionada, sempre que non se superen os tres meses.

Con independencia do permiso de até tres meses previsto no parágrafo anterior e para o suposto previsto no devandito parágrafo, o permiso por adopción ou acollemento, tanto preadoptivo coma permanente ou simple, poderase iniciar até catro semanas antes da resolución xudicial pola que se constitúa a adopción ou a decisión administrativa ou xudicial do acollemento.

Durante o gozo deste permiso poderase participar nos cursos de formación que con-voque a Administración.

Os supostos de adopción ou acollemento, tanto preadoptivo como permanente ou simple, previstos neste artigo serán os que así se estabelezan na normativa aplicábel na Comunidade Autónoma de Galiza, e o acollemento simple deberá ter unha duración non inferior a un ano.

15

Documentacion necesaria:Solicitude.Anexo IV.Resolución administrativa ou xudicial do acollemento ou adopción no cal figure, de ser o caso, o carácter internacional da adopción ou acollemento.No caso de que o permiso se amplíe por discapacidade do/a neno/a adopta-do/a ou acollido/a: documento acreditativo da dita discapacidade.Prazo de resolución:10 días con efectos estimatoriosNormativa:Artigo 16 da Orde do 7 de abril de 2008 pola que se regula o réxime de permisos e licenzas do persoal docente.(DOG de 23 de abril)

Page 16: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

voltar

1.14. Permiso de paternidadeContido e duración

O permiso de paternidade polo nacemento, acollemento ou adopción dun fillo ou filla terá unha duración de vinte e nove días naturais, que gozará o pai funcionario a partir da data de nacemento, da decisión administrativa ou xudicial de acollemento ou de resolución xudicial pola que se constitúa a adopción.

No caso de parto, acollemento ou adopción múltiple, o permiso será de trinta e cinco días naturais.

Nos supostos de adopción ou acollemento, se ambos os proxenitores fosen persoal ao servizo da Administración pública galega, o permiso poderase distribuír á opción dos interesados, que o poderán gozar de forma simultánea ou sucesiva, sempre en períodos ininterrompidos, respectando en todo caso o prazo de duración.

Este permiso é independente do gozo compartido dos permisos por parto ou por adopción ou acollemento.

A nai poderá gozar deste permiso por paternidade a continuación dos permisos por parto ou por adopción ou acollemento nos seguintes supostos:

-Cando o pai falecese antes da utilización íntegra do devandito permiso.-Se a filiación paterna non estivese determinada.-Cando os proxenitores non estivesen casados nin estivesen unidos de feito en análoga relación de afectividade.-Cando en resolución xudicial ditada en proceso de nulidade, separación ou divorcio, iniciado antes da utilización do permiso, se lle recoñecese á nai a garda do fillo ou da filla que acaba de nacer.

No suposto de matrimonio de mulleres ou de unións de feito en análoga relación de afectividade, ao ser unha delas a nai biolóxica, a que non o sexa terá dereito ao permiso de paternidade nos termos fixados nesta epígrafe.

Nos casos de permiso por parto, adopción ou acollemento e paternidade, o tempo transcorrido durante o gozo destes permisos computarase como de servizo efectivo para todos os efectos, garantíndose a plenitude de dereitos económicos do persoal funcionario durante todo o período de duración do permiso e, se é o caso, durante os períodos pos-teriores ao gozo deste, se, de acordo coa normativa aplicable, o dereito a percibir algún concepto retributivo se determina en función do período de gozo do permiso.

Os funcionarios que fixesen uso do permiso por parto ou maternidade, paternidade e adopción ou acollemento terán dereito, unha vez finalizado o período de permiso, a reintegrarse ao seu posto de traballo nos termos e nas condicións que non lles resulten menos favorables ao gozo do permiso, así como a beneficiarse de calquera mellora nas condicións de traballo ás cales puidesen ter dereito durante a súa ausencia.

O persoal funcionario docente que estivese ou iniciase o permiso por paternidade, no transcurso do mes de agosto, non se considerará que gozou das vacacións durante o mes

16

Page 17: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

voltar

de xullo, polo que terá dereito aos días de vacacións non gozados, unha vez finalizado o permiso de paternidade.

O persoal funcionario interino ou substituto docente que non estivese prestando servi-zos e reunise os requisitos para estar gozando do permiso de parto ou maternidade, paternidade e adopción ou acollemento terá dereito a ser chamado para as interinidades e substitucións que lle correspondan, tomando posesión coa finalidade de que os servizos que lle correspondería prestar lle sexan recoñecidos para os efectos administrativos e os económicos cando non tivese dereito ás prestacións correspondentes.

No suposto de que no momento da finalización do permiso estivese vixente o nomea-mento de interinidade ou substitución, terá dereito a optar pola incorporación á praza. No caso contrario cesará nela tamén para os efectos administrativos.

1.15.Permiso por violencia de xéneroContido e duración

As faltas de asistencia do persoal funcionario vítima da violencia do xénero, totais ou parciais, terán a consideración de xustificadas polo tempo e nas condicións nas que así o determinen os servizos sociais de atención ou de saúde, segundo proceda.

17

Documentacion necesaria:Solicitude. Anexo VCopia cotexada da partida de nacemento ou da resolución administrativa ou xudicial de adopción ou acollemento.No caso de que sexa a nai quen faga uso deste permiso e en función da circunstancia que orixine este dereito, deberase achegar o documento que acredite o dereito da nai a facer uso del.Prazo de resolución:3 días con efectos estimatoriosNormativa:Artigo 17 da Orde do 7 de abril de 2008 pola que se regula o réxime de permisos e licenzas do persoal docente. (DOG de 23 de abril)

Documentacion necesaria:Solicitude. Anexo VDocumento expedido polos servizos sociais ou de saúde ou copia cotexada da orde xudicial de protección ou afastamento.Prazo de resolución:3 días con efectos estimatoriosNormativa:Artigo 18 da Orde do 7 de abril de 2008 pola que se regula o réxime de per-misos e licenzas do persoal docente. (DOG de 23 de abril)

Page 18: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

voltar

1.16. Permiso para a asistencia a actividades de formaciónContido e duración

ACTIVIDADES ORGANIZADAS POLOS SERVIZOS CENTRAIS DA CONSELLARÍA

A admisión a estas actividades implica a autorización para asistir ás mesmas. A autor-ización será remitida á Inspección Educativa e á Dirección do centro.

ACTIVIDADES ORGANIZADAS POLOS CENTROS DE FORMACIÓN E RECURSOS

Ás actividades organizadas polos CFR só poderá asistir o profesorado fóra do seu horario lectivo.

ACTIVIDADES ORGANIZADAS POR UNIVERSIDADES, ORGANIZACIÓNS SINDICAIS, ASOCIACIÓNS PROFESIONAIS OU SIMILARES

O profesorado que desexe participar en calquera actividade de formación organizada por estas entidades que se desenvolvan, total ou parcialmente, en horario lectivo, deberán solicitar o permiso correspondente. O profesorado interesado formulará a súa solicitude ao Delegado provincial a través das direccións dos centro, que a tramitarán acompañada dun informe no que se indiquen as posíbeis repercusións que a ausencia do profesorado tería na actividade docente, así como as medidas que se adoptarán para paliar, dentro do posíbel, as incidencias previstas.

Para a posíbel autorización teranse en conta, entre outros, os seguintes criterios:a) Relación entre a actividade solicitada e a función que desempeña o profesor ou profesora.b) Repercusión positiva da actividade formativa na calidade educativa do centro.c) Repercusión da ausencia do profesor ou profesora na actividade docente do cen-tro.d) Número de profesores ou profesoras do centro que asisten, simultaneamente, a actividades de formación.

Estas solicitudes serán informadas pola Inspección Educativa, que verificará os criterios citados. Coa finalidade de que o Delegado poida contestar ao profesorado cunha marxe de tempo suficiente, as solicitudes e o informe da dirección do centro deberán ter entrada na Delegación Provincial cunha antelación de, polo menos 10 días ao inicio da actividade.

18

Documentacion necesaria:Solicitude. Anexos I, II e III.Prazo de resolución:10 días con efectos estimatorios, sempre que se conte coa autorización da delegación provincial (Anexo III)

Page 19: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

voltar

1.17. ImprevistosContido e duración

No caso de imprevistos, indisposicións ou enfermidades leves non superiores a tres días, a dirección do centro poderá aceptar as xustificacións non documentais do persoal funcionario docente até un máximo de vinte e catro períodos lectivos durante o curso escolar. Cando se superen estes períodos lectivos ou sexa rexeitada a xustificación pola dirección do centro, as faltas deberanse xustificar sempre documentalmente.

No caso do profesorado destinado en escolas unitarias, CFR, equipos específicos de orientación así como profesorado non adscrito a un centro educativo o permiso será con-cedido pola Inspección Educativa.

19

Normativa:Artigo 19 da Orde do 7 de abril de 2008 pola que se regula o réxime de per-misos e licenzas do persoal docente (DOG de 23 de abril)

Documentacion necesaria:Solicitude. Anexo VXustificación de que a visita médica coincide co horario lectivo Normativa:Artigo 27 da Orde do 7 de abril de 2008 pola que se regula o réxime de per-misos e licenzas do persoal docente.(DOG de 23 de abril)

Page 20: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

20

voltar

Licenzas1.1. Licenza por matrimonio ou unión de feito

Contido e duración

Por razón de matrimonio ou inscrición nos rexistros oficiais de unión de feito, o/a funcionario/a terá dereito a unha licenza de 15 días naturais ininterrompidos.

O permiso deberase gozar, con carácter xeral, en datas que comprendan o día do feito causante ou inmediatamente despois. Excepcionalmente, e por causa motivada, poderase gozar noutras datas diferentes e sempre dentro do curso académico en que ten lugar o feito causante.

1.2. Licenza por asuntos propiosContido e duración

Por asuntos propios poderáselles conceder, ao persoal funcionario de carreira e interino, licenzas sen retribución dunha duración acumulada que non poderá exceder tres meses cada dous anos. A concesión desta licenza subordinarase, en todo caso, ás necesidades do servizo e, con carácter xeral, non terá unha duración inferior a cinco días.

O cómputo dos dous anos iniciarase o mesmo día en que comece o gozo da licenza. Os días de concesión da licenza serán naturais.

Documentacion necesaria:Solicitude. Anexo IV.Fotocopia cotexada do libro de familia ou da inscrición no Rexistro oficial de parellas de feito. Prazo de resolución:10 días con efectos estimatorios.Normativa:Artigo 20 da Orde do 7 de abril de 2008 pola que se regula o réxime de per-misos e licenzas do persoal docente.(DOG de 23 de abril)

Documentacion necesaria:Solicitude. Anexo V Prazo de silenzo administrativo:10 días con efectos estimatorios.Normativa:Artigo 21 da Orde do 7 de abril de 2008 pola que se regula o réxime de per-misos e licenzas do persoal docente.(DOG de 23 de abril)

Page 21: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

21

voltar

1.3. Licenza por risco durante o embarazo ou a lactaciónContido e duración

Cando a adaptación das condicións ou do tempo de traballo non resultase posíbel ou, a pesar de tal adaptación, as condicións dun posto de traballo puidesen influír negativa-mente na saúde da traballadora embarazada ou do feto, e así o certifiquen os Servizos Médicos correspondentes, á funcionaria incluída no ámbito de aplicación do mutualismo administrativo (MUFACE) poderá concedérselle licenza por risco durante o embarazo ou licenza por risco durante a lactación de até tres meses cada ano natural, con plenitude de dereitos económicos. Estas licenzas poderán prorrogarse por períodos mensuais, percib-indo só o soldo e o complemento familiar.

No caso de docentes non pertencentes a MUFACE (profesoras interinas) poderá declararse o paso da traballadora afectada á situación de suspensión de contrato por risco durante o embarazo ou a lactación.

Documentacion necesaria:SolicitudeInforme médicoPrazo de resolución:Non se contemplaNormativa:Artigo 69.3 do Decreto 315/1964, de 7 de febreiro, polo que se aproba o Texto articulado da Lei de Funcionarios Civís do Estado (modificada pola Lei Orgánica 3/2007, de 22 de marzo, para a igualdade efectiva de mulleres e homes).Artigo 26 da Lei 31/1995, de 8 de novembro, de Prevención de Riscos Laborais.

Page 22: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

22

voltar

Reducións de xornada1.1. Redución de xornada por garda legal

Contido e duración

Por razóns de garda legal, cando o persoal funcionario docente se encargue do coidado directo dalgún menor de doce anos, de persoa maior que requira especial dedicación ou dunha persoa con discapacidade que non desempeñe actividade retribuída terá dereito a unha redución dun terzo ou dun medio da xornada de traballo, coa diminución propor-cional das súas retribucións.

Terá o mesmo dereito o persoal funcionario que precise encargarse do coidado directo dun familiar até o segundo grao de consanguinidade ou afinidade que, por razóns de idade, accidente ou enfermidade, non se poida valer por si mesmo e que non desempeñe actividade retribuída.

A concesión da redución de xornada por razón de garda legal será incompatíbel coa realización de calquera outra actividade, sexa ou non remunerada, durante o horario que foi obxecto da redución.

A percepción dunha pensión por un diminuído físico ou psíquico non é equiparábel ao desempeño de actividade retribuída.

Esta redución de xornada poderase acumular co permiso por lactación dun fillo menor de doce meses.

A redución de xornada abranguerá na proporción que se conceda ao horario lectivo, horario complementario fixo e horario semanal de permanencia no centro.

A concesión da redución de xornada, en función da organización do centro, poderá eximir da obrigatoriedade de impartir docencia durante todos os días da semana

Documentacion necesaria:Solicitude. Anexo IV. Copia cotexada da resolución administrativa ou xudicial pola que se lle outorga a garda legal á persoa que solicita a licenza.Fotocopia cotexada do libro de familia.Certificado da Administración Tributaria ou copia da última declaración da renda conforme a persoa que xera o dereito á licenza non desempeña actividade retribuída.-Promesa ou declaración xurada da persoa que fai uso da licenza conforme non realizará ningún tipo de actividade, remunerada ou non, durante o horario que foi obxecto da redución.

Page 23: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

23

voltar

1.2. Redución de xornada polo coidado dun familiar Contido e duración

Por ser preciso atender o coidado dun familiar de primeiro grao, o persoal funcionario terá dereito a solicitar unha redución de até o 50% da xornada laboral, con carácter retribuído, por razóns de enfermidade moi grave e polo prazo máximo dun mes, pror-rogábel en circunstancias excepcionais e atendendo á extrema gravidade da enfermidade padecida, até un período máximo de dous meses.

Se houbese máis dun titular deste dereito polo mesmo feito causante, o tempo de gozo desta redución poderase ratear entre eles, respectando, en todo caso, o prazo máximo dun mes ou, se é o caso, o de dous meses.

1.3. Redución de xornada por violencia de xénero Contido e duración

O persoal funcionario vítima de violencia de xénero, para facer efectiva a súa pro-tección ou o seu dereito á asistencia social integral, terá dereito á redución da xornada coa diminución proporcional da retribución ou á reordenación do tempo de traballo, a través da adaptación do horario, da aplicación do horario flexíbel ou doutras formas de ordenación do tempo de traballo, cando iso sexa posíbel en función da organización do propio centro e do horario do alumnado.

Prazo de resolución:10 días con efectos estimatorios.Normativa:Artigo 24 da Orde do 7 de abril de 2008 pola que se regula o réxime de per-misos e licenzas do persoal docente. (DOG de 23 de abril

Documentacion necesaria:Solicitude. Anexo IV.Certificado médico xustificativoPrazo de resolución:10 días con efectos estimatoriosNormativa:Artigo 25 da Orde do 7 de abril de 2008 pola que se regula o réxime de per-misos e licenzas do persoal docente. (DOG de 23 de abril)

Documentacion necesaria:Solicitude. Anexo IV.Documento expedido polos servizos sociais ou de saúde ou copia cotexada

Page 24: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

24

voltar

1.4. Cese progresivo de actividades Contido e duración

Ao funcionariado que lle falte menos de cinco anos para cumprir a idade de xubilación forzosa ou estea en procesos de recuperación por mor de enfermidade poderá reducir a xornada de traballo, de tal xeito que a duración da mesma sexa igual á metade ou aos dous terzos da estabelecida con carácter xeral, recibindo este unha retribución equiva-lente ao 60% e 80% do importe das retribucións básicas derivadas do grupo de pertenza e dos complementos de destino e específico correspondentes ao posto.

A concesión da xornada reducida estará condicionada ás necesidades do servizo e será efectiva por un período de seis meses a partir do primeiro día do mes seguinte á data en que se conceda, renovándose automaticamente por períodos semestrais até a xubilación do funcionariado, agás que este solicite voltar ao réxime de xornada anterior, con aviso previo de un mes á finalización do seu réxime de xornada reducida. Estes períodos e prazos non serán exixíbeis no caso de redución de xornada solicitada e obtida, de xeito temporal, por quen a precise en procesos de recuperación por mor de enfermidade.

O funcionariado que se acolla ao cese progresivo de actividades, con redución de xor-nada e retribucións, experimentará a redución da cota de dereitos pasivos e a minoración do haber regulador ou da base de cotización.

da orde xudicial de protección ou afastamento.Prazo de resolución:10 días con efectos estimatoriosNormativa:Artigo 26 da Orde do 7 de abril de 2008 pola que se regula o réxime de per-misos e licenzas do persoal docente. (DOG de 23 de abril)

Documentacion necesaria:Solicitude.Xustificación.Prazo de resolución:3 meses, con efectos desestimatorios.Normativa:Art. 30.4 da Lei 30/1984 de Medidas para a reforma da función pública.Disposición Adicional Quinta do R.D. 365/1995 de Situacións administrati-vas dos funcionarios civís da administración xeral do Estado.

Page 25: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

25

voltar

25

Situacións Administrativas1. Servizo activo

Áchase en situación de servizo activo quen, conforme á normativa de función pública ditada en desenvolvemento do Estatuto Básico do Empregado Público, preste servizos na súa condición de funcionario público calquera que sexa a Administración ou Organismo Público ou entidade no que se atope destinado/a e non lle corresponda quedar noutra situación. O/as funcionario/as de carreira en situación de servizo activo gozan de todos os dereitos inherentes á súa condición de funcionarios e quedan suxeitos aos deberes e responsabilidades derivados da mesma. Rexeranse polas normas do Estatuto Básico do Empregado Público e pola Lei 4/1988, de 26 de maio, da Función pública de Galiza.

Supón a prestación de servizos no Corpo ou Escala que corresponda.Hai supostos nos que, malia non se dar esta prestación de servizos, se consideran

como de servizo activo. Tales son os caso de:- Vacacións, licenzas ou permisos.- O tempo que media entre o cese nun posto de traballo e a toma de posesión noutro.- A suspensión provisional, cando con posterioridade non é declarada firme.- As comisións de servizos.- Cando, nas situacións de servizos especiais que o posibiliten, se opta por quedar nesta situación.

2. Excedencia2.1. Excedencia por coidado de descendentes ou atención a familiares

Contido e duración

Os funcionarios de carreira terán dereito a un período de excedencia, de duración non superior a tres anos, para atender o coidado de cada fillo, tanto cando o sexa por natureza

Normativa:Art. 86.1 e 2 da Lei 7/2007, de 12 de abril, do Estatuto Básico do Empregado Público.Lei 4/1988, de 26 de maio, da Función pública de Galiza.Art.3 do Decreto 92/1991, do 10 de marzo, polo que se aproba o regulamento de situacións administrativas dos funcionarios da Administración da Comunidade Autónoma de Galiza.

Page 26: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

26

voltar

coma por adopción ou acollemento permanente ou preadoptivo, que se contará desde a data de nacemento ou, se é o caso, da resolución xudicial ou administrativa.

Tamén terán dereito a un período de excedencia, de duración non superior a tres anos, para atender o coidado dun familiar que estea ao seu cargo, até o segundo grao inclusive de consanguinidade ou afinidade, que por razóns de idade, accidente, enfermidade ou discapacidade non se poida valer por si mesmo e non desempeñe actividade retribuída.

O período de excedencia será único por cada suxeito causante. Cando un novo suxeito causante dese orixe a unha nova excedencia, o inicio do período desta poñerá fin ao que se viñese gozando.

Esta excedencia constitúe un dereito individual dos funcionarios. No caso de que dous funcionarios xerasen o dereito a gozala polo mesmo suxeito causante, a administración poderá limitar o seu exercicio simultáneo por razóns xustificadas relacionadas co fun-cionamento dos servizos.

O tempo de permanencia nesta situación será computábel para os efectos de trienios, carreira e dereitos no réxime da Seguridade Social que sexa aplicábel. O posto de traballo desempeñado reservarase, cando menos, dous anos. Ao transcorrer ese período, a devan-dita reserva será a un posto na mesma localidade e de igual retribución. Os funcionarios nesta situación poderán participar nos cursos de formación que convoque a adminis-tración.

No caso da excedencia por coidado de fillos, o dereito á reserva do posto de traballo durante o primeiro ano estenderase até un máximo de quince meses cando se trate de membros de unidades familiares que teñan recoñecida a condición de familia numerosa de categoría xeral e até un máximo de dezaoito meses se teñen a condición de familia numerosa de categoría especial.

2.2. Excedencia voluntaria por incompatibilidade

Contido e duración

Procederá declarar de oficio ou por instancia de parte en situación de excedencia volun-taria o/a funcionario/a cando estea en situación de servizo activo noutro corpo ou escala

26

Documentacion necesaria:SolicitudeLibro de familia ou xustificación das circunstancias familiares.Prazo do silencio administrativo:10 días, con efectos estimatorios.Normativa:Art. 55.4 da Lei 4/1988 (Redactado segundo o artigo 24 da Lei 13/2007, do 27 de xullo, de modificación da Lei 4/1988, do 26 de maio, da función pública de Galiza)

Diego Boquete Sánchez
Page 27: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

27

voltar

de calquera administración pública, a non ser que obtivese a oportuna compatibilidade ou pase a prestar servizos en organismos ou entidades do sector público e non lles cor-responda quedar noutra situación. Débense considerar incluídos entre os organismos ou entidades do sector público aquelas empresas nas que a participación do capital directa ou indirectamente das administracións públicas sexa superior ao 50%.

O/a funcionario/a poderá permanecer nesta situación mentres se manteña a relación de servizos que deu orixe á mesma. Unha vez producido o cesamento nela, deberá solici-tar o reingreso ao servizo activo no prazo máximo de trinta días e, de non o facer, será declarado/a na situación de excedencia voluntaria por interese particular.

Non se produce reserva de praza.

2.3. Excedencia voluntaria por interese particularContido e duración

Os funcionarios de carreira poderán obter a excedencia voluntaria por interese par-ticular cando presten servizos efectivos en calquera das Administracións Públicas durante un período mínimo de cinco anos inmediatamente anteriores. A concesión de excedencia voluntaria por interese particular quedará subordinada ás necesidades do servizo debi-damente motivadas. Non poderá declararse cando ao funcionario público instrúaselle expediente disciplinario. Procederá declarar de oficio a excedencia voluntaria por interese particular cando finalizada a causa que determinou o pase a unha situación distinta á de servizo activo, se incumpra a obriga de solicitar o reingreso ao servizo activo no prazo en que se determine regulamentariamente.

Quen se atope en situación de excedencia por interese particular non devengará retribucións, nin lle será computábel o tempo que permaneza en tal situación a efectos de ascensos, trienios e dereitos no réxime da Seguridade Social que lle sexa de aplicación.

Os funcionarios ou funcionarias que presten servizos en organismos ou entidades que queden excluídos da consideración do sector público para os efectos da declaración de excedencia voluntaria por prestación de servizos no sector público serán declarados na situación de excedencia voluntaria regulada neste punto, sen que lles sexan de aplicación

27

Documentacion necesaria:SolicitudePrazo do silencio administrativo:3 meses, con efectos estimatorios.Normativa:Art. 89 da Lei 7/2007, de 12 de abril, do Estatuto Básico do Empregado Público.Art. 55.1. da Lei 4/1988, de 26 de maio, da Función pública de Galiza.

Page 28: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

28

voltar

os prazos de permanencia nela.Pasarán tamén á situación de excedencia voluntaria por interese particular os fun-

cionarios que cesasen na situación de servizos especiais e non solicitasen o reingreso no servizo activo no prazo de trinta días desde tal cesamento, agás no suposto previsto para os funcionarios públicos que, logo de ingresaren ao servizo das institucións comu-nitarias europeas ou ao de entidades e organismos asimilados, exerciten o dereito de transferencia estabelecido no artigo 11.2 do anexo VIII do Estatuto dos funcionarios das Comunidades Europeas, aprobado polo Regulamento 259/1968 do Consello, do 29 de febreiro, modificado polo Regulamento 571/1992, do Consello, do 2 de marzo, sen prex-uízo dos efectos económicos que poidan derivar dos ascensos e trienios consolidábeis até o momento do exercicio deste dereito.

2.4. Excedencia voluntaria por agrupación familiarContido e duración

Poderá concedérselle a excedencia voluntaria por agrupación familiar, cunha duración mínima de dous anos e máxima de quince, aos funcionarios cando o seu cónxuxe resida noutro concello por obter e estar desempeñando un posto de traballo de carácter defini-tivo como funcionario de carreira ou como laboral en calquera Administración pública ou organismo autónomo. Os funcionarios excedentes por esta causa non devengarán retribucións nin lles será computado o tempo permanecido en tal situación para efectos de ascensos, trienios e dereitos pasivos.

28

Documentacion necesaria:SolicitudePrazo do silencio administrativo:3 meses, con efectos estimatorios.Normativa:Art. 89 da Lei 7/2007, de 12 de abril, do Estatuto Básico do Empregado Público.Art. 55.2.a da Lei 4/1988, de 26 de maio, da Función pública de Galiza.

Documentacion necesaria:SolicitudePrazo do silencio administrativo:3 meses, con efectos estimatorios.Normativa:Art. 55.3 da Lei 4/1988, de 26 de maio, da Función pública de Galiza.

Page 29: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

29

voltar

2.5. Excedencia por violencia de xéneroContido e duración

As funcionarias vítimas de violencia de xénero, para faceren efectiva a súa protec-ción ou o seu dereito á asistencia social integral, terán dereito a solicitar a situación de excedencia durante seis meses sen ter que prestar un tempo máximo de servizos previos e sen que sexa exixíbel prazo de permanencia nela.

Durante os seis primeiros meses terán dereito á reserva do posto de traballo que desempeñasen, e o devandito período será computábel para os efectos de

antigüidade, carreira e dereitos do réxime de Seguridade Social que sexa aplicábel.Cando as accións xudiciais o esixisen, poderase prorrogar este período por tres meses,

cun máximo de dezaoito, con idénticos efectos aos sinalados anteriormente, para o fin de garantir a efectividade do dereito de protección da vítima.

Durante os dous primeiros meses desta excedencia, a funcionaria terá dereito a percibir as retribucións íntegras e, se é o caso, ás prestacións familiares por fillo ao seu cargo.

3. Servizos especiaisOs funcionarios públicos pasarán á situación de servizos especiais:

1.- Cando sexan autorizados para realizar unha misión por período superior a seis meses en organismos internacionais, gobernos ou entidades públicas estranxeiras ou en programas de cooperación internacional.

2.- Cando adquiran a condición de funcionarios ao servizo de organizacións internac-ionais ou de carácter supranacional.

3.- Cando sexan nomeados membros do Goberno ou dos órganos de goberno das comunidades autónomas ou altos cargos deles que non deban ser provistos necesaria-

29

Documentacion necesaria:SolicitudeDocumentación xustificativaPrazo do silencio administrativo:Non se contemplaNormativa:Art. 55.6 da Lei 4/1988, de 26 de maio, da Función pública de Galiza (Redactado segundo o artigo 24 da Lei 13/2007, do 27 de xullo, de modificación da Lei 4/1988, do 26 de maio, da función pública de Galiza)

Page 30: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

30

voltar

mente por funcionarios públicos. 4.- Cando sexan elixidos polas Cortes Xerais para formaren parte dos órganos con-

stitucionais ou doutras que lles corresponda ás cámaras elixir. 5.- Cando sexan adscritos aos servizos do Tribunal Constitucional ou do Defensor do

Pobo. 6.- Cando accedan á condición de deputado ou senador das Cortes Xerais. 7.- Cando accedan á condición de deputado do Parlamento galego, de membros das

asembleas lexislativas das comunidade autónomas ou cando formen parte de órganos que lle corresponda elixir ao Parlamento galego, se perciben retribucións periódicas polo desempeño da función. Cando non perciban tales retribucións poderán optar entre per-manecer na situación de servizo activo ou pasar á de servizos especiais, sen prexuízo da normativa que diten as comunidades autónomas sobre incompatibilidades dos membros de asembleas lexislativas.

8.- Cando se desempeñen cargos electivos retribuídos e de dedicación exclusiva nas entidades locais, cando se desempeñen responsabilidades de órganos superiores e directivos municipais e mais cando se desempeñen responsabilidades de membros dos órganos locais para o coñecemento e a resolución das reclamacións económico-adminis-trativas. Exceptúanse os funcionarios de Administración local con habilitación de carácter estatal, cando desempeñen postos reservados a eles, que se rexerán pola súa normativa específica, quedando na situación de servizo activo.

9.- Cando presten servizo nos gabinetes da Presidencia do Goberno, dos ministros e dos secretarios de Estado e non opten por permanecer na situación de servizo activo na súa Administración de orixe.

10.- Cando sexan nomeados para calquera cargo de carácter político do que se derive incompatibilidade para exercer a función pública.

11.- Cando cumpran o servizo militar ou a prestación substitutoria equivalente.12.- Cando presten servizo nos gabinetes da Presidencia da Xunta ou dos consellei-

ros e non opten por permanecer na situación de servizo activo na súa Administración de orixe.

13.- Cando desempeñen postos de traballo de carácter directivo no Gabinete da Presidencia do Parlamento.

14.- Cando sexan adscritos aos servizos do Valedor do Pobo, nos termos previstos na lei reguladora da dita institución.

15.- Cando sexan nomeados membros do Consello de Contas de Galiza.16.- Cando pasen a desempeñar os postos de traballo de Presidente, Conselleiro

Delegado ou Director Xerente nas sociedades públicas ás que fai alusión o artigo 12 da Lei 11/1992, do 7 de outubro, de Réxime financeiro e presupostario de Galiza, e así o determine o Consello da Xunta.

17.- Cando sexan nomeados como titulares de subsecretarías, secretarías xerais téc-nicas ou direccións xerais da Administración xeral do Estado".

30

Page 31: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

31

voltar

18.- Cando sexan nomeados como titulares das subdelegacións do Goberno nas pro-vincias ou das direccións insulares da Administración xeral do Estado e non opten por permanecer na situación de servizo activo na súa administración de orixe".

19.- Cando sexan nomeados para desempeñar postos nas áreas funcionais da alta inspección de educación funcionarios ou funcionarias dos corpos docentes ou das escalas nas que se ordena a función pública docente.

20.- Cando pasen a desenvolver cargos directivos nas empresas públicas, nos entes públicos, nas sociedades ou nas fundacións públicas nas que a Xunta de Galiza, directa ou indirectamente, participe ou achegue máis do 50% do capital ou do patrimonio, cando os devanditos cargos sexan designados logo de acordo do Consello da Xunta de Galiza ou polos seus propios órganos de goberno

Aos funcionarios en situación de servizos especiais computaráselles o tempo que per-manezan en tal situación para os efectos de ascensos, trienios e dereitos pasivos e terán dereito á reserva de praza e destino que ocupasen, que poderá ser desempeñada

mentres o funcionario estea en situación de servizos especiais ben en comisión de servizos, ben por persoal interino.

En todos os casos percibirán as retribucións do posto ou cargo efectivo que desem-peñen e non as que lles correspondan como funcionarios, sen prexuízo do dereito á per-cepción dos trienios que puidesen ter recoñecidos como funcionarios.

Os deputados, senadores e membros das asembleas lexislativas das comunidades autónomas que perdan tal condición por disolución das correspondentes cámaras ou final-ización do mandato destas poderán permanecer na situación de servizos especiais até a súa nova constitución.

Os funcionarios públicos que fosen nomeados altos cargos, membros do poder xudicial ou doutros órganos constitucionais ou estatutarios ou que fosen elixidos alcaldes, retribuí-dos e con dedicación exclusiva, presidentes de deputacións ou institucións equivalentes, deputados ou senadores das Cortes Xerais e membros das asembleas lexislativas das comunidades autónomas recibirán, como mínimo, o mesmo tratamento na consolidación do grao e no conxunto de complementos que o que se estableza para os que fosen direc-tores xerais e outros cargos equivalentes ou superiores da correspondente administración pública.

Os funcionarios de carreira que a partir da entrada en vigor da Lei orgánica 1/1981, do 6 de abril, pola que se aprobou o Estatuto de autonomía para Galiza, desempeñen ou tivesen desempeñado durante máis de dous anos continuados ou tres con interrupción postos de traballo como director xeral ou superior, director xerente de órganos ou enti-dades públicas

ou postos na administración pública incluídos no ámbito de aplicación da Lei de incom-patibilidades de altos cargos percibirán desde a súa reincorporación ao servizo activo, e en canto se manteña esta situación, o complemento de destino correspondente ao posto

31

Page 32: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

32

voltar

de traballo que desempeñen ou, se é o caso, ao do seu grao persoal, incrementado na cantidade necesaria para igualalo ao valor do complemento de destino, ou concepto equivalente que a Lei de orzamentos xerais do Estado fixe para os directores xerais, e a suma de ambos os conceptos non poderá ser inferior ao importe do complemento de des-tino que perciban os funcionarios que acrediten o nivel máximo establecido legalmente.

4. Suspensión de funciónsA suspensión de funcións pode ter carácter provisorio ou firme. O funcionario declarado

en tal situación quedará privado temporalmente do exercicio das súas funcións e dos dereitos inherentes á súa condición.

4.1. Suspensión provisional

A suspensión provisoria poderá acordarse preventivamente por un período non supe-rior a seis meses, durante a tramitación do procedemento xudicial ou do expediente disciplinario, por posíbel comisión de faltas graves, que lle instrúa ao funcionario a autori-dade competente. Durante o tempo de suspensión provisoria o funcionario percibirá as retribucións básicas que lle correspondan.

Se o funcionario resultase absolto no procedemento criminal ou expediente discipli-nario, ou se a sanción que se lle impuxese fose inferior á suspensión, o tempo de duración desta computaráselle como servizo activo e deberá reincorporarse inmediatamente ao seu posto de traballo, con recoñecemento de todos os dereitos económicos e demais que procedan desde a data de efectividade da suspensión.

4.2. Suspensión firme

A suspensión firme por sanción disciplinaria no poderá exceder de seis anos. A suspen-sión terá carácter firme cando se impoña en virtude de condena criminal ou sanción disci-

32

Prazo do silencio administrativo:3 meses, con efectos estimatorios.Normativa:Art. 87.1 e 2 da Lei 7/2007, de 12 de abril, do Estatuto Básico do Empregado Público.Art. 52 e 53 da Lei 4/1988, de 26 de maio, da Función pública de Galiza.Disposición adicional décimo sétima da Lei 4/1988 (Engadida polo artigo 34 da Lei 13/2007, do 27 de xullo, de modificación da Lei 4/1988, do 26 de maio, da función pública de Galiza. DOG de 27-08-2007)

Page 33: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

33

voltar

plinaria. A condena e a sanción determinarán a perda do posto de traballo, agás cando a suspensión firme non exceda de seis meses. Neste caso haberá que solicitar o reingreso ao servizo activo con un mes de antelación á finalización da suspensión. De non solicitar o reingreso declararase en situación de excedencia voluntaria por interese particular con efectos desde a data de finalización da sanción.

Aos funcionarios en situación de suspensión de funcións con carácter firme non se lles reservará a praza nin o destino.

Normativa:Art. 90 da Lei 7/2007, de 12 de abril, do Estatuto Básico do Empregado Público.Art. 57 da Lei 4/1988, de 26 de maio, da Función pública de Galiza.Art. 8º do Decreto 92/1991, do 10 de marzo, polo que se aproba o regula-mento de situacións administrativas dos funcionarios da Administración da Comunidade Autónoma de Galiza.

Page 34: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

34

voltar

Incompatibilidades do persoal ao servizo das administracións públicas

1. Incompatibilidade con actividades públicasO funcionariado non poderá desempeñar un segundo posto de traballo, cargo ou

actividade no sector público a non ser que normativamente se declare a autorización da compatibilidade por razóns de interese público.

Para o exercicio da segunda actividade será indispensábel a previa e expresa autor-ización de compatibilidade, que non suporá modificación da xornada de traballo e horario dos dous postos e que se condiciona ao estrito cumprimento de ambos.

O desempeño dun posto de traballo no sector público é incompatíbel coa percepción de pensión de xubilación ou retiro.

1.1. Actividades compatíbeis:

1) Poderá autorizarse a compatibilidade para o desempeño dun posto de traballo na esfera docente como profesor universitario asociado en réxime de dedicación non superior á de tempo parcial e duración determinada.

2) Aos catedráticos ou catedráticas e profesoras ou profesores titulares de Univer-sidade e aos Catedráticos de Escolas Universitarias poderá autorizarse a compatibili-dade para o desempeño dun segundo posto de traballo no sector público sanitario ou de carácter exclusivamente investigador en centros públicos de investigación, dentro da área do seu departamento universitario e que veñan autorizados como de prestación a tempo parcial.

3) Aos Profesores ou ás profesoras titulares de Escolas Universitarias de Enfermería, poderá autorizarse a compatibilidade para o desempeño de un segundo posto de traballo no sector público sanitario.

4) Os funcionarios ou funcionarias pertencentes aos corpos de Catedráticos de Música e Artes Escénicas e Profesores ou profesoras de Música e Artes Escénicas poderán desempeñar un segundo posto de traballo nas escolas de música e nos conservatorios dependentes dos Concellos da Comunidade Autónoma de Galiza, sempre que esta seg-unda actividade se preste en réxime laboral, con duración determinada e cun horario semanal que non exceda de dez horas lectivas.

5) Formar parte das Asembleas Lexislativas das Comunidades Autónomas, agás que perciban retribucións periódicas polo desempeño da función ou que polas mesmas se

34

Page 35: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

35

voltar

estabeleza a incompatibilidade.6) Integrar as Corporacións Locais, agás que desempeñen os mesmos cargos retribuí-

dos e de dedicación exclusiva.7) Poderá autorizarse, excepcionalmente, a compatibilidade para o exercicio de activi-

dades de investigación, de carácter non permanente, ou de asesoramento en supostos concretos, que non correspondan ás súas funcións.

Declárase tamén de interese público, de acordo e cos efectos previstos no artigo 3 da Lei 53/1984, do 26 de decembro, de incompatibilidades do persoal ao servizo das admin-istracións públicas, o exercicio da docencia nas ensinanzas de música e artes escénicas e artes plásticas e deseño, co desempeño dos seguintes postos de traballo e actividades:

a) Instrumentista, cantante ou director en orquestra sinfónica, banda sinfónica, ou coro de titularidade pública.

b) Intérprete, escenógrafo, director ou actividade artística relacionada coa arte dramática en compañía de titularidade pública.

c) Bailaríns, coreógrafos ou director en compañía de danza de titularidade pública.d) Profesional da restauración que desenvolva a súa actividade en institucións públicas.En calquera caso, o desempeño do segundo posto de traballo ou actividade deberá ser

en réxime laboral, a tempo parcial, e con duración determinada, e requirirá a previa e expresa autorización de compatibilidade.

A autorización de compatibilidade a que se refire o parágrafo anterior efectuarase en razón do interese público, e requirirá o cumprimento dos restantes requisitos esixidos na normativa de incompatibilidades.

É requisito necesario para autorizar a compatibilidade de actividades públicas que a cantidade total percibida por ambos postos ou actividades non supere a remuneración prevista nos Orzamentos Xerais do Estado para o cargo de Director Xeral, nin supere a cor-respondente ao principal, estimada en réxime de dedicación ordinaria, incrementada en:

- Un 30 %, para os funcionarios do grupo A ou persoal de nivel equivalente. - Un 35 %, para os funcionarios do grupo B ou persoal de nivel equivalente. - Un 40 %, para os funcionarios do grupo C ou persoal de nivel equivalente. - Un 45 %, para os funcionarios do grupo D ou persoal equivalente. - Un 50 %, para os funcionarios do grupo E ou persoal equivalente.

A superación destes límites, en cómputo anual, require en cada caso acordo expreso do Goberno, órgano competente das Comunidades Autónomas ou pleno das corporacións locais en base a razóns de especial interese para o servizo.

Os servizos prestados no segundo posto ou actividade non se computarán a efectos de trienios nin de dereitos pasivos, podendo suspenderse a cotización a este último efecto. As pagas extraordinarias, así como as prestacións de carácter familiar, só poderán perci-birse por un dos postos, calquera que sexa a súa natureza.

35

Page 36: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

36

voltar

É requisito necesario para autorizar a compatibilidade de actividades públicas que a cantidade total percibida por ambos postos ou actividades non supere a remuneración prevista nos Orzamentos Xerais do Estado para o cargo de Director Xeral, nin supere a correspondente ao principal, estimada en réxime de dedicación ordinaria, incrementada en:

Un 30 %, para os funcionarios do grupo a ou persoal de nivel equivalente. Un 35 %, para os funcionarios do grupo b ou persoal de nivel equivalente. Un 40 %, para os funcionarios do grupo c ou persoal de nivel equivalente. Un 45 %, para os funcionarios do grupo d ou persoal equivalente. Un 50 %, para os funcionarios do grupo e ou persoal equivalente.

A superación destes límites, en cómputo anual, require en cada caso acordo expreso do Goberno, órgano competente das Comunidades Autónomas ou pleno das corporacións locais en base a razóns de especial interese para o servizo.

Os servizos prestados no segundo posto ou actividade non se computarán a efectos de trienios nin de dereitos pasivos, podendo suspenderse a cotización a este último efecto. As pagas extraordinarias, así como as prestacións de carácter familiar, só poderán perci-birse por un dos postos, calquera que sexa a súa natureza.

2.Incompatibilidade con actividades privadasO exercicio de actividades profesionais, laborais, mercantís ou industriais fóra das

Administracións Públicas requirirá o previo recoñecemento da compatibilidade. Este recoñecemento non poderá modificar a xornada de traballo e horario do interesado ou da interesada e quedará automaticamente sen efecto no caso de cambio de posto no sector público.

Poderá recoñecerse compatibilidade para o exercicio de actividades privadas ao persoal que desempeñe postos de traballo que comporten a percepción de complemento especí-fico, ou concepto equiparábel, cuxa contía non supere o 30% das súas retribucións bási-cas, excluídos os conceptos que teñan a súa orixe na antigüidade (non se computan os sexenios). Polo tanto, de superar esta cantidade, haberá que renunciar ao complemento específico.

2.1. Actividades incompatíbeis:

a) O desempeño de actividades privadas, incluídas as de carácter profesional, sexa por conta propia ou baixo a dependencia ou ao servizo de entidades ou particulares, nos asuntos nos que estea intervindo, intervira nos dous derradeiros anos ou teña que intervir

36

Page 37: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

37

voltar

por mor do posto público. Especialmente as actividades profesionais prestadas a persoas ás que se estea obrigado a atender no desempeño do posto público.

b) A pertenza a Consellos de Administración ou órganos rectores de Empresas ou Entidades privadas, sempre que a actividade das mesmas estea directamente relacionada coas que xestione a Administración onde presta os seus servizos o persoal afectado.

c) O desempeño, por si ou por persoa interposta, de cargos de toda orde en Empresas ou Sociedades concesionarias, contratistas de obras, servizos ou subministros, arrendatarias ou administradoras de monopolios, ou coa participación ou aval do sector público, calquera que sexa a configuración xurídica das mesmas.

d) A participación superior ao 10% no capital das devanditas empresas ou Sociedades.e) Non poderá recoñecerse compatibilidade para actividades privadas a quen desem-

peñe dúas actividades no sector público, agás no caso de que a xornada semanal de ambas actividades no seu conxunto sexa inferior a corenta horas.

2.2. Actividades exceptuadas do réxime de incompatibilidades:

a) As derivadas da administración do patrimonio familiar ou persoal.b) A dirección de seminarios ou o ditado de cursos ou conferencias en centros oficiais

destinados á formación de funcionarios ou profesorado, cando non teñan carácter perma-nente ou habitual nin supoñan máis de 75 horas ao ano, así como a preparación para o acceso á función pública cando non supoña unha dedicación superior a 75 horas anuais e non implique incumprimento do horario de traballo.

c) A participación en Tribunais cualificadores de probas selectivas para o ingreso nas administracións públicas.

d) A participación do persoal docente en exames, probas ou avaliacións distintas das que habitualmente lles correspondan.

e) O exercicio do cargo de presidente, vocal ou membro de Xuntas reitoras de Mutualidades ou Padroados de Funcionarios, sempre que non sexa retribuído.

f) A produción e creación literaria, artística, científica e técnica, así como as publi-cacións derivadas de aquelas, sempre que non se orixinen como consecuencia dunha relación de emprego ou prestación de servizos.

g) A participación ocasional en coloquios e programas en calquera medio de comuni-cación social.

h) A colaboración e a asistencia ocasional a congresos, conferencias ou cursos de carácter profesional.

2.3. Responsabilidade disciplinaria:

O incumprimento das normas sobre incompatibilidades é unha falta moi grave de acordo co artigo 3º do Decreto 94/1991 polo que se aproba o Regulamento de réxime

Page 38: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

38

voltar

38

Normativa:-Lei 53/1984, do 26 de Decembro, sobre incompatibilidades do persoal ao servizo das Administracións públicas.-R.D. 598/1985, de 30 de Abril sobre Incompatibilidades do persoal ao servi-zo da Administración Pública, do Estado, Seguridade Social e dos Entes, Organismos e Empresas dependentes.-Decreto 22/1985 do 14 de Febreiro sobre a aplicación da Lei de Incompatibilidades na Administración Galega.-Decreto 165/1989, do 27 de Xullo polo que se regula a aplicación da Lei de Incompatibilidades ao persoal que perciba complemento específico.-Orde de 2 de Outubro de 1989 pola que se regula a aplicación do Decreto 165/1989 ao persoal docente non universitario.-Decreto 39/1994, de 17 de Febreiro, polo que se declara de interese público a actividade realizada nas escolas de música e nos conservatorios de música dependentes dos Concellos da Comunidade Autónoma de Galiza.-Decreto 181/2006, do 19 de outubro, polo que se declara de interese público a compatibilidade da impartición de ensinanzas de música e artes escéni-cas, artes plásticas e deseño coa actividade realizada noutro posto do sector público cultural.

disciplinario dos funcionarios da Administración Galega.

Page 39: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

39

voltar

Permutas1. Permutas definitivas1.1. Contido e requisitos

Poderán autorizarse excepcionalmente permutas entre funcionariado en activo dos Corpos Docentes cando concorran as seguintes condicións:

a) Que desempeñen con carácter definitivo os destinos que se permutan.b) Que acrediten, polo menos, dous anos de servizos efectivos con carácter de destino

definitivo nas prazas obxecto da permuta.c) Que ambos destinos sexan de igual natureza e corresponda idéntica forma de pro-

visión.d) Que o funcionariado que pretenda a permuta conte respectivamente cun número de

anos de servizo que non difira entre si en máis de cinco.e) Que se emita informe previo favorábel pola unidade administrativa da que dependa

cada unha das prazas.Cando a permuta se pretenda entre prazas dependentes de administracións educativas

diferentes será necesario que ambas o autoricen simultaneamente.No prazo de dez anos, a partir da concesión dunha permuta, non poderá autorizarse

outra a calquera dos interesados.Non poderá autorizarse permuta entre funcionarios cando a algún deles lle falten

menos de dez anos para cumprir a idade de xubilación forzosa (65 anos).Deixaranse sen efecto as permutas se nos dous anos seguintes á data na que teñan

lugar se produce a excedencia ou xubilación voluntarias dalgún dos permutantes.

2. Permutas provisionais

(comisións de servizo por petición recíproca)

2.1. Contido e requisitos

Poderán solicitar permuta provisional, dous ou máis funcionarios de carreira, en prác-ticas ou interinos, en servizo activo dos corpos docentes que impartan ensinanzas esco-

Normativa:Disposición adicional cuarta do R.D. 2112/1998 polo que se regulan os con-curso de traslados de ámbito estatal.

39

Page 40: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

40

voltar

lares, sempre que vaian desempeñar a súa función docente no centro educativo durante o curso académico correspondente.

2.2. Solicitudes

Os profesores interesados deberán presentar unha instancia axustada ao modelo oficial que figura como anexo á orde que regula as permutas provisionais, asinada por todos os funcionarios interesados na permuta provisional.

A solicitude, dirixida ao secretario xeral da Consellería de Educación e Ordenación Universitaria, poderá presentarse no rexistro xeral da propia Consellaría, en calquera das súas delegacións provinciais ou ben na forma prevista no artigo 38.4º da Lei de réxime xurídico das administracións públicas e do procedemento administrativo común.

O prazo de presentación de solicitudes será do 1 ao 10 de setembro de cada ano, ou, de ser o caso, no prazo dos cinco días seguintes ao da adxudicación de destino provisional para o curso académico correspondente.

Unicamente se poderá conceder permuta provisional entre funcionarios do mesmo corpo e especialidade, ou que non sendo titulares estean adscritos á mesma especiali-dade. Para estes efectos, considerarase o mesmo corpo:

a) O corpo de catedráticos de ensino secundario e o corpo de profesores de ensino secundario.

b) O corpo de catedráticos de escolas oficiais de idiomas e o corpo de profesores de escolas oficiais de idiomas.

c) O corpo de catedráticos de artes plásticas e deseño e os profesores de artes plás-ticas e deseño.

Considerarase a mesma especialidade aquelas específicas de formación profesional que foron desdobradas en dúas ou tres polo Real decreto 1635/1995, do 6 de outubro, polo que se adscribe o profesorado dos corpos de profesores de ensino secundario e profesores técnicos de formación profesional ás especialidades propias da formación profesional específica

Non se poderá conceder permuta provisional máis de tres anos continuados a un mesmo funcionario agás informe favorable da comisión de valoración.

Non se poderá conceder permuta provisional máis de dous anos continuados aos mes-mos permutantes agás informe favorable da comisión de valoración.

A Subdirección Xeral de Persoal, con carácter xeral, resolverá favorablemente as peticións de permuta provisional que non excedan dos anos previstos nesta alínea, e non causen graves prexuízos a terceiros interesados, entre os colectivos que se citan:

a) Entre os funcionarios de carreira con destino definitivo.b) Entre os funcionarios con destino provisional.c) Entre os funcionarios con destino definitivo e con destino provisional.As restantes peticións serán outorgadas se contan co informe favorable da comisión

40

Page 41: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

41

voltar

de valoración.No caso de que a permuta concedida causase graves prexuízos a terceiros, poderá ser

revogada coa finalidade de evitar os citados prexuízos.A resolución, que porá fin ao procedemento, será motivada cando rexeite a petición

dos interesadosTranscorrido un prazo de tres meses, contados a partir da data de presentación da

solicitude, sen que recaese resolución expresa, entenderase desestimada a permuta pro-visional.

2.3. Toma de posesión

Será a que dispoña a Consellería de Educación e Ordenación Universitaria nas súas normas reguladoras de comezo de curso.

2.4. Duración

A vixencia da permuta provisional será dun curso escolar, sen prexuízo das prórrogas, que se poderá conceder, logo de solicitude do interesado, no suposto de persistencia das circunstancias que motivaron a súa concesión.

Normativa:Orde do 17 de xuño de 2004 pola que se regulan as permutas provisionais, por petición dos interesados, dos funcionarios dos corpos docentes en cen-tros dependentes da Consellería de Educación e Ordenación Universitaria. (DOG de 5 de xullo de 2004)

41

Page 42: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

42

voltar

A liberdade de cátedra1.1. Contido

A liberdade de cátedra está recoñecida na Constitución e é un dereito que ampara a todos os docentes aínda que seu grao máis amplo atinxe o ensino universitario. Diferentes sentenzas do Tribunal Constitucional foron perfilando este dereito, de xeito que podemos concluír que a liberdade de cátedra consiste en poder expresar, con relación á materia, as propias conviccións e puntos de vista sen que se poda impor aos docentes orient-acións que impliquen un determinado enfoque da realidade natural, histórica ou social. Tampouco se podería impor un único criterio metodolóxico ou didáctico se hai varios recoñecidos cientificamente.

1.2. Límites

Un dos límites vén definido polo dereito do alumnado a recibir unha educación axeitada, podendo a Administración educativa estabelecer a distribución horaria, os contidos míni-mos, os obxectivos e mesmo sinalar os medios pedagóxicos para a súa consecución.

A liberdade de cátedra tampouco ampara as manifestacións ideolóxicas ou propagan-dísticas que non respecten a liberdade de conciencia do alumnado e que non garden rel-ación coa materia impartida.

Cousa distinta é a liberdade de expresión de ideas e pensamentos que lle corresponde a todos os cidadáns, que abrangue un ámbito diferente.

Normativa:Art. 20.1.c) da Constitución españolaArt. 3º da Lei Orgánica 8/1985, de 3 de xullo, Reguladora do Dereito á Educación.

42

Page 43: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

43

voltar

Dereitos pasivosContido

Son aqueles que o Estado debe garantir fronte aos riscos de vellez, incapacidade, morte e supervivencia, unha vez que se prestaron os servizos requiridos.

1. Xubilación e retiro1.1. Clases:

a) De carácter forzoso, que se declarará automaticamente ao cumprir os sesenta e cinco anos de idade. É posíbel alongar a vida laboral até os setenta anos presentando solicitude cunha antelación mínima de dous meses á data de cumprimento da idade de xubilación forzosa. Poderase pór fin a esta prolongación no servizo activo comunicándoo ao órgano competente cunha antelación mínima de tres meses á data prevista para o pase á xubilación.

b) De carácter voluntario (Xeral, común a todos os funcionarios e funcionarias), que se declarará a instancia de parte, sempre que o/a interesado/a teña cumpridos os sesenta anos de idade e recoñecidos trinta de servizos efectivos ao Estado. A petición de xubilación deberá presentarse cunha antelación mínima de tres meses á data elixida polo funcionario para a xubilación. A contía da pensión será a correspondente aos anos de servizo que acredite o/a funcionario/a na data de xubilación.

c) De carácter voluntario-LOE, (só para os/as docentes). Os solicitantes deberán cumprir os seguintes requisitos:

- Ter permanecido en activo ininterrompidamente nos quince anos anteriores á pre-sentación da solicitude en postos pertencentes aos correspondentes cadros de per-soal de centros docentes, ou que durante unha parte dese período permanecesen na situación de servizos especiais ou ocupasen un posto de traballo que dependa funcional ou organicamente das administracións educativas, ou ben que se lles con-cedese excedencia por algún dos supostos previstos no artigo 29, punto 4 da Lei 30/1984, do 2 de agosto, de medidas para a reforma da función pública, modificado pola Lei 39/1999, do 5 de novembro, e pola Lei 51/2003, do 2 de decembro.- Ter cumpridos sesenta anos de idade ao 31 de agosto do ano no que se solicite.- Ter acreditado un mínimo de 15 anos de servizos ao Estado a 31 de agosto do ano de solicitude.

Page 44: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

44

voltar

Os funcionarios de carreira dos corpos docentes acollidos a réximes de Seguridade Social ou de previsión distintos do de clases pasivas, sempre que acrediten todos os req-uisitos establecidos anteriormente, poderán optar no momento da solicitude da xubilación voluntaria por se incorporar ao réxime de clases pasivas do Estado, para os efectos do dereito aos beneficios previstos nesta disposicións, así como a súa integración no réxime especial de funcionarios civís do Estado.

Aos efectos exclusivos de cómputo de anos para o cálculo da porcentaxe do haber regulador estabelécese unha adición dun número de anos equivalente aos que falten para cumprir os sesenta e cinco.

Os ou as docentes que se xubilen de acordo coa LOXSE e teñan acreditados no momento da xubilación polo menos vinte e oito anos de servizo ao Estado e, dependendo da idade, do corpo e dos anos de servizos percibirán unha gratificación estabelecida polo Estado e outra pola Xunta de Galiza.

As solicitudes de xubilación voluntaria anticipada deberán presentarse dentro dos dous primeiros meses do ano. Unha vez iniciado o procedemento unicamente serán aceptadas as renuncias que se presenten con anterioridade ao 30 de abril. A Administración edu-cativa resolverá as solicitudes presentadas e, cando proceda, proporá a resolución de xubilación anticipada e voluntaria con indicación da contía de gratificación extraordinaria e diferenciando a da Xunta da do Estado. Coa paga ordinaria do último mes de servizo activo percibirase a totalidade da gratificación estabelecida polo Estado e o 40% da Xunta; o 60% restante será aboado nas mesmas datas que a nómina do mes de marzo do ano inmediatamente seguinte.

Desde a entrada en vigor da LOE, a xubilación voluntaria contémplase até o día 31 de agosto de 2011. Antes de chegar a esta data, logo de consulta coas comunidades autóno-mas, o Goberno central procederá á revisión do tempo referido ao réxime de xubilación voluntaria así como dos requisitos exixidos.

d) Por incapacidade permanente, que se declarará de oficio ou a instancia de parte, cando o interesado ou interesada veña afectado/a por unha lesión ou proceso patolóxico físico ou psíquico que sexa irreversíbel ou de remota ou incerta reversibilidade, cuxa lesión ou proceso imposibiliten totalmente para o desempeño das funcións propias. Neste caso, e ademais dos xa recoñecidos, entenderanse tamén como servizos efectivos os anos que lle falten ao funcionario ou á funcionaria para cumpriren os sesenta e cinco anos de idade.

1.2. Cálculo:

Cada ano, na Lei de Orzamentos Xerais do Estado, estabelécese un Haber Regulador ou cantidade para cada corpo ao que haberá que lle aplicar a porcentaxe correspondente,

44

Page 45: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

45

voltar

dependendo dos anos de servizos efectivos. No caso de que se teñan prestado servizos en diferentes corpos ou escalas, o cálculo da pensión farase a través dunha fórmula específica na que se contemplan os mesmos. Os anos de cotización no ámbito laboral entenderanse cotizados como funcionario ou funcionaria pero dependendo da categoría e do grupo polo que será necesario realizar unha equivalencia.

Cando se declare o dereito á pensión extraordinaria como consecuencia de accidente ou enfermidade derivados de acto de servizo, a base reguladora que correspondería tomarase ao 200%. Presumirase o acto de servizo, agás proba en contrario, cando a incapacidade ou o falecemento do funcionario ou funcionaria acaeceran no lugar e tempo de traballo.

1.3. Incompatibilidades:

As pensións de xubilación ou retiro serán incompatíbeis co desempeño dun posto de traballo no sector público.

2. Pensión de viuvez2.1. Requisitos:

Terá dereito á pensión de viuvez quen sexa ou teña sido cónxuxe lexítimo do causante dos dereitos pasivos, sempre en proporción ao tempo que vivise co cónxuxe falecido e con independencia das causas que determinaran a anulación ou divorcio en cada caso. Sen embargo, se se contrae matrimonio posterior con persoa diferente do causante non se terá dereito a pensión por este concepto (a xerada polo anterior cónxuxe). Non obstante, quen contraise matrimonio a partir do 1 de xaneiro de 2002, poderá manter a pensión de viuvez sempre que concorran todos os requisitos que a relacionan de seguido:

- Que o titular da pensión sexa maior de 61 años ou, sendo menor de dita idade, teña recoñecida unha incapacidade permanente que o inhabilite para toda profesión ou oficio. - Que a pensión de viuvez constitúa a principal fonte de ingresos do pensionista

45

Normativa:- Capítulo II do R.D. Lexislativo 670/1987 polo que se aproba o Texto refundido da Lei de clases pasivas do Estado.-Disposición transitoria segunda da Lei Orgánica 2/2006, do 3 de maio, de Educación.-Art. 33 da Lei 30/1984 de Medidas para a reforma da función pública.

Page 46: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

46

voltar

(debe supor, como mínimo, o 75% dos seus ingresos). - Que os ingresos totais do novo matrimonio non superen en cómputo anual a dupla do salario mínimo interprofesional vixente en cada momento.

2.1. Cálculo:

A base reguladora será o 50% da pensión de xubilación que o falecido ou falecida tivese sinalada ou a que lle correspondería a este no momento da súa xubilación forzosa no caso de falecer con anterioridade a ser declarado xubilado.

Esta porcentaxe será do 25% no suposto de que o ou a causante dos dereitos falecera tras ser declarado ou declarada incapacitado ou incapacitada por acto de servizo ou por consecuencia do mesmo e se sinalara no seu favor a correspondente pensión extraordi-naria.

Nos casos de separación xudicial, divorcio ou nulidade, a contía será proporcional ao tempo de convivencia matrimonial efectiva co causante.

3. Pensión de orfandade2.1. Requisitos:

-Os fillos do causante menores de 21 anos ou, que sendo maiores de devandita idade, estivesen incapacitados para todo traballo desde antes de cumprila ou desde antes do falecemento do causante.

-O orfo que non realice traballo lucrativo, ou cando realizándoo os ingresos que obteña en cómputo anual resulten inferiores ao 75% do salario mínimo interprofesional, poderá ser beneficiario da pensión de orfandade sempre que, á data do falecemento do causante, fose menor de 22 anos ou de 24 se non sobrevivise ningún dos dous pais. Neste caso, a pensión de orfandade extinguirase cando o titular cumpra os 24 anos de idade, agás que estivese cursando estudos, manténdose nestes supostos a percepción da pensión até o primeiro mes, inclusive, do seguinte curso académico.

2.1. Cálculo:

O 25% da base reguladora, no caso de que exista só un fillo con dereito a pensión.

Normativa:Sección 2ª, Capítulo III do R.D. Lexislativo 670/1987 polo que se aproba o Texto refundido da Lei de clases pasivas do Estado

46

Page 47: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

47

voltar

O 105 da base reguladora, no caso de que existan varios fillos con dereito a pensión. Neste caso, as pensións resultantes increméntanse nun único 15% da base reguladora que se distribuirá por partes iguais entre todos os beneficiarios.

Límite de percepción O importe conxunto das pensións de orfandade non poderá superar, en ningún caso, o

50% ou o 100% da base reguladora, segundo exista ou non, respectivamente, cónxuxe viúvo do falecido.

2.2. Incompatibilidades:

A percepción da pensión de orfandade será incompatíbel co desempeño dun posto de traballo no sector público.

3. Pensión a favor dos pais3.1. Requisitos:

Terán dereito a pensión por este concepto, indistintamente, o pai e a nai do causante, sempre que aqueles dependesen economicamente deste ao momento do seu falecemento e que non existan cónxuxe sobrevivente ou fillos ou fillas do falecido ou falecida con dereito a pensión.

3.2. Cálculo:

No caso de que no momento do falecemento do causante houbese cónxuxe ou fillos do mesmo con dereito a pensión, o pai e a nai daquel só terán dereito á pensión a partir do momento en que a mesma quede vacante por falecemento ou perda de aptitude legal do cónxuxe e dos fillos con dereito.

Contía da pensiónA cada proxenitor correspóndelle o 15 por 100 da base reguladora

Normativa:Sección 4ª, Capítulo III do R.D. Lexislativo 670/1987 polo que se aproba o Texto refundido da lei de clases pasivas do Estado.

Page 48: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

48

voltar

Muface e Seguridade Social

1. Prestacións de muface

1.1. Asistencia médico-cirúrxica

A asistencia médico-cirúrxica ofrécese por un sistema de xestión indirecta a través de concertos con entidades tanto privadas como públicas. Os mutualistas no momento da afiliación e todos os anos, no mes de xaneiro, poden elixir o sistema público ou privado de asistencia e, dentro deste último, a entidade que prefiran das concertadas.

Existe a posibilidade de que os mutualistas podan reclamar a MUFACE diante de calquera incumprimento por parte da Entidade. Se a reclamación se refire a cuestión esti-mada urxente, MUFACE poderá realizar inmediatamente as xestións que considere para obter a solución axeitada. Se a reclamación se considera non urxente, a mesma pasa a estudo das Comisións Mixtas Provinciais e no caso de desacordo á Comisión Mixta Estatal na que resolve a Dirección Xeral de MUFACE.

O conxunto de dereitos e obrigas dos mutualistas fronte á entidade de asistencia sani-taria concrétase nos respectivos Concertos cuxo texto se publica no BOE. Con carácter xeral, os mutualistas teñen dereito a que a entidade á que están adscritos poña á súa disposición os servizos precisos que figuran no respectivo Concerto. Tamén existe a obriga de utilizar os medios asistenciais da entidade, agás nos casos de denegación inxustificada de asistencia e nos de urxencia de carácter vital.

1.2. Prestación ortoprotésica

Prótese con reintegro total- Ortopédica (agás calzado corrector seriado e soletas ortopédicas).- Especiais.

Prótese con axuda económica baremada:- Dentadura superior ou inferior. Dentadura completa. Pezas dentarias. Empastes. Implantes osteointegrados. Ortodoncia antes dos 18 anos. - Lentes. Substitución de cristais. Lentes de contacto. Prismas. - Audífonos. Colchón o Colchoneta antiescaras (con ou sen compresor).- Laringófono. Bomba externa de infusión continua subcutánea de insulina. - Próteses externas. Vehículos para inválidos. Órtese. Próteses especiais.

48

Page 49: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

49

voltar

1.3. Prestación farmacéutica

Nos tratamentos que se realicen nos internamentos hospitalarios e nos centros de urxencias, a dispensación de medicamentos é gratuíta.

Na dispensación de medicamentos en oficinas de farmacia, corresponde aos mutualis-tas satisfacer o 30% do prezo e a MUFACE o 70% restante. Nos casos de accidente de servizo ou enfermidade profesional, MUFACE reintegra o 30% pagado. Naqueles medi-camentos considerados de achega reducida, o mutualista participa cun 10% sen que o importe total poida exceder de 2,64 €.

Este 30% que paga o/a mutualista mantense tamén durante a xubilación.

1.4. Indemnización por lesións permanentes non invalidantes

As lesións, mutilacións e deformidades de carácter definitivo causadas por enfermidade profesional ou en acto de servizo ou como consecuencia deste, sexa por accidente ou por risco específico do cargo, que sen chegar a constituír incapacidade permanente, supoñan unha alteración ou diminución da integridade física e aparezan recollidas no baremo esta-belecido no Réxime Xeral da S.S. darán dereito a unha indemnización por unha soa vez de acordo coas cantidades alzadas que no devandito baremo se estabeleza.

1.5. Prestación por fillo ou filla a cargo minusválido ou minusválida

Consiste nunha asignación económica mensual, por fillo/a discapacitado, que se esta-belece en función da súa idade, do grao de minusvalía e da necesidade do concurso de outra persoa.

Dentro dos dous mecanismos de cobertura que configuran o Réxime Especial de Seguridade Social dos Funcionarios Civís do Estado, a prestación por fillo a cargo, cando se trata de discapacitados, é xestionada por MUFACE.

Os importes correspondentes ao ano 2007 son os seguintes: - Axuda económica mensual por fillo discapacitado, menor de 18 anos e cunha minusvalía en grao igual ou superior ao 33%: 48,47 €/mes. (12 mensualidades).

Normativa:Orde APU/2245/2005, de 30 de xuño, pola que se regulan as prestacións complementarias da asistencia sanitaria na Mutualidade Xeral de Funcionarios Civís do Estado e se estabelece o procedemento de financia-mento de bombas portátiles de infusión subcutánea de insulina (BOE nº 167, de 14 de xullo).

49

Page 50: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

50

voltar

- Axuda económica mensual por fillo discapacitado, maior de 18 anos e cunha minusvalía en grao igual ou superior ao 65%: 312,43 €/mes (12 mensualidades). - Axuda económica mensual por fillo discapacitado, maior de 18 anos, con grao de minusvalía igual ou superior ao 75%, que necesita o concurso doutra persoa para realizar os actos máis esenciais da vida: 468,65 €/mes (12 mensualidades).

1.6. Axuda para adquisición de vivenda

Consiste na cobertura por MUFACE de parte do tipo de interese dos préstamos hipo-tecarios entregados aos mutualistas por entidades públicas ou privadas de crédito, para compravenda ou para construción propia de vivenda, sempre que se trate de primeira vivenda para domicilio habitual do mutualista.

A axuda é tamén posíbel en caso de compravenda con subrogación nun préstamo hipo-tecario preexistente. O importe das axudas abonarase directamente por MUFACE, dunha soa vez ao interesado.

As axudas terán carácter subsidiario respecto das de protección social para análogas finalidades que figuren dentro dos Plans de Acción Social das distintas Administracións de destino dos mutualistas, coa fin de evitar duplicidades na utilización e xestión de fondos públicos. Por isto, canda a o impreso de solicitude haberá que achegar un certificado no que conste que non se goza de axudas do Fondo de acción social e mais unha declaración xurada no sentido de que, en caso de ser concedida esta axuda, o solicitante se compro-mete a devolver a MUFACE a cantidade outorgada por esta mutualidade.

1.7. Prestacións por estudos universitarios

Esta prestación presenta dúas modalidades:- Bolsas de estudo para mutualistas: Bolsas de estudo para mutualistas: Consiste nunha axuda económica para cubrir o custo da matrícula e demais gastos de inscrición nos estudos universitarios cursados polos mutualistas. O seu importe será o da cantidade realmente abonada polo mutualista polos gastos de matriculación, co límite máximo de 361,00 euros.- Bolsas de residencia para fillos e orfos de mutualistas: Consiste nunha axuda económica para cubrir os gastos de residencia nun Colexio Maior Universitario, Residencia Universitaria, ou, ben, Unidade Habitacional, durante nove meses, de fillos ou orfos de mutualistas que cursen estudos universitarios en localidade dis-tinta da do domicilio familiar. Anualmente fíxase o número de bolsas. No caso das

Normativa:Convocatoria anual no BOE

50

G U Í A D O S D E R E I T O S D O P R O F E S O R A D O

M U F A C E E S E G U R I D A D E S O C I A L

Page 51: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

51

voltar

de nova adxudicación, a concesión efectúase a favor dos que obteñan maior pun-tuación de acordo co baremo establecido. O importe será o dos gastos de residencia xustificados, até un límite máximo de 421,00 € mensuais.

1.8. Subsidio de xubilación

Consiste no pago, por unha soa vez, da dupla do importe íntegro de unha mensu-alidade ordinaria das retribucións básicas que lle corresponda percibir ao funcionario no momento de producirse a xubilación, sempre que esta non sexa voluntaria.

1.9. Subsidio por defunción

Consiste nunha prestación económica de pago único, dirixida a paliar puntualmente a minoración de ingresos que se produce na unidade de convivencia do mutualista cando este falece. A súa contía está en función dos anos que tivese cumpridos o mutualista no momento do seu falecemento, sempre que se atopase en situación de alta ou asimilada á mesma na Mutualidade Xeral, cun mínimo de 1.502,53 €.

1.10. Axuda de enterro

A Axuda de Enterro é unha prestación cuxa finalidade é contribuír a sufragar os gastos do enterro producidos como consecuencia do falecemento dun beneficiario ou do titular dun documento asimilado ao de afiliación.

Presúmese a condición de beneficiario a do fillo dun mutualista que, reunindo todos os requisitos para ser dado de alta como beneficiario, falecese antes de transcorrer un mes desde a data do seu nacemento.

Da mesma xeito, e sempre que se orixinaron gastos por este concepto, presúmese dita condición do feto que permanecese durante polo menos 180 días no seo materno.

Trátase dunha prestación económica de pago único e por importe de 450,76 €, que se abonará ao mutualista ou, nos casos que proceda, ao novo titular de documento asimilado

51

Normativa:Convocatoria anual no BOE

Normativa:Orde APU/95/2004, de 12 de xaneiro, pola que se ditan normas para a apli-cación do subsidio por defunción no réxime especial de seguridade social dos funcionarios civís do Estado. (B.O.E. de 27 de xaneiro).

Page 52: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

52

voltar

ao de afiliación, que substitúa ao que falecese.

1.11. Axudas asistenciais

Son axudas económicas que poden percibir os mutualistas en determinados estados ou situacións de necesidade, non cubertas por outras prestacións e que carezan dos recur-sos indispensábeis para afrontar tales estados ou situacións. Corresponde ás Comisións provinciais de MUFACE a definición dos criterios para estas concesións con suxeición ás normas reguladoras da prestación, aos parámetros de homoxeneización estabelecidos pola Dirección Xeral de MUFACE, previo informe do Consello Xeral, e aos orzamentos anualmente asignados.

1.12. Axudas de protección socio-sanitaria

Estas axudas convócanse anualmente no BOE e comprenden os seguintes progra-mas:

- Programas de atención a persoas maiores de 65 anos.- Programa de atención a enfermos psiquiátricos crónicos.- Programa de atención a persoas con discapacidade.

1.13. Axudas por maternidade en caso de parto múltiple

Consiste nunha axuda polo nacemento de dous ou máis descendentes nun mesmo parto, considerándose equivalente a adopción simultánea de dous ou máis menores, que non superen os seis anos de idade a non ser que sexan discapacitados ou teñan especiais dificultades de inserción social e familiar. Pode consistir nun subsidio por maternidade ou nunha prestación económica de pagamento único.

2. Afiliación a Muface2.1. Afiliación obrigatoria

O funcionariado docente que se atope nalgunha das seguintes situacións:

Normativa:Decreto 843/1976, polo que se aproba o Regulamento xeral do mutualismo administrativo.Convocatorias anuais publicadas no BOE.

52

Page 53: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

53

voltar

- Servizo activo.- Servizos especiais.- Expectativa de destino.- Excedencia forzosa.- Excedencia por coidado de familiares.- Suspensión provisional ou firme de funcións.

2.2. Afiliación voluntaria

Poden continuar afiliados ou afiliadas como mutualistas voluntarios ou voluntarias:- O funcionariado en situación de excedencia voluntaria ou que exerceran a opción de transferir os seus dereitos pasivos á Unión Europea.- O funcionariado que perda dita condición.

2.3. Afiliación como titular non mutualista

Nos casos de falecemento do mutualista e nos de separación, divorcio, etc., os seus familiares poden ser afiliados ou afiliadas como titulares non mutualistas, sempre que non teñan dereito a recibir a asistencia sanitaria a través dalgún dos réximes que integran o sistema de Seguridade social.

2.4. Beneficiarios e beneficiarias

Son beneficiarios e beneficiarias dos e das mutualistas os seus familiares sempre que reúnan o seguintes requisitos:

- Vivir co titular do dereito, dependendo economicamente.- Non realizar traballo remunerado, nin percibir renda patrimonial, nin pensión, superiores ao dobre do salario mínimo interprofesional.- Non ter dereito, por título distinto, a recibir asistencia sanitaria da seguridade social en calquera dos seus réximes.

Normativa:Decreto 843/1976, polo que se aproba o Regulamento xeral do mutualismo administrativo.

53

Page 54: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

54

voltar

3. Enfermidade propria ou risco durante o embarazo-incapacidade temporal3.1. Contido e duración

No caso de enfermidade ou accidente, 12 meses, prorrogábeis expresamente por outros 6 cando se presuma que durante os mesmos pode a traballadora ou traballador ser dada ou dado de alta médica por curación. No caso de enfermidade profesional este período pode alongarse, por mor de observación, estudo e diagnóstico até doce meses máis. Sen embargo, cando a extinción da Incapacidade Temporal se produza por transcor-rer o prazo máximo fixado, prorrogarase esta situación até o momento que se declare a xubilación por incapacidade permanente. Nos supostos nos que continuando a necesidade de tratamento, a situación clínica da persoa interesada fixese aconsellábel retrasar a cualificación de incapacidade permanente, esta cualificación poderá retrasarse polo tempo que sexa necesario sen que, en ningún caso, isto dea lugar á declaración de xubilación por incapacidade permanente. A efectos de cómputo de prazos, considerase que existe unha nova enfermidade cando o proceso patolóxico sexa diferente, e en todo caso, cando se teñan interrompido as licenzas durante o mínimo de un ano.

Na situación de Incapacidade Temporal, o funcionario ou a funcionaria terá os seguin-tes dereitos económicos:

A) Durante os primeiros tres meses, as retribucións íntegras.B) Desde o cuarto mes percibirán as retribucións básicas e un subsidio por I.T. a cargo da MUFACE cuxa contía fixa e invariábel mentres dure a incapacidade, será a meirande das dúas cantidades seguintes:

-O 80% das retribucións básicas, incrementadas na sexta parte dunha paga extraordinaria, correspondente ao primeiro mes da licenza.-O 75% das retribucións complementarias devengadas no primeiro mes da licenza.

A suma das cantidades anteriores non poderá exceder do importe das percepcións que o funcionario ou funcionaria tivera no primeiro mes da licenza.

A concesión do subsidio esixe que o beneficiario ou beneficiaria teña cuberto un perío-do de seis meses de cotización, agás cando a Incapacidade Temporal se producira por accidente de servizo ou enfermidade profesional.

O subsidio extínguese polo transcurso do prazo de 30 meses contados a partir da data na que se iniciou a Incapacidade Temporal.

3.2. Presentación de partes

MUFACE

O funcionariado afiliado á MUFACE presentará o parte antes de cumprirse o cuarto día

54

Page 55: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

55

voltar

de ausencia ao posto de traballo. No suposto de risco durante o embarazo, o parte médico deberá acreditar que as condicións do posto de traballo desenvolvido inflúen negativa-mente na saúde da embarazada, na do feto, ou na de ambos, o risco específico que tales condicións representan para o embarazo e a duración probábel do período de risco.

No caso de que a patoloxía persista e impida a reincorporación do/a funcionario/a ao seu posto de traballo, se o parte inicial fose expedido nos dez primeiros días de mes, o que conteña o primeiro informe médico sucesivo de enfermidade ou accidente emitirase con antelación ao día quince do devandito mes. En caso contrario, o parte deberá emitirse con antelación ao último día hábil do mes.

Unha vez emitido o parte que conteña o primeiro informe médico sucesivo, os seguin-tes emitiranse secuencialmente, con antelación aos días quince e último hábil de cada mes, até alcanzar os tres meses desde o día que se iniciou a incapacidade.

Se os partes que conteñan os informes médicos sucesivos fosen expedidos polo mesmo facultativo que o parte anterior e non cambiase o diagnóstico, non será necesario tran-scribir de novo os datos, tanto literais como codificados. En tales supostos, o facultativo anotará, textualmente, a expresión "sen variacións", no apartado destinado "datos espe-cíficos segundo continxencia".

No caso de risco durante o embarazo, nos tres primeiros meses de licenza expedirase, con carácter xeral, un único parte antes de alcanzarse o cuarto día do inicio da situación de risco. Se se previu unha duración do período de risco inferior a tres meses e se alcan-zase esa data sen que desaparecese o risco, será necesario expedir un novo parte acredi-tativo da situación e do novo período de duración probábel.

Todos os partes a que se refire o presente apartado serán entregados ao órgano de persoal, como moi tarde, ao día seguinte hábil desde a súa expedición. ao comezo do cuarto mes de licenza por enfermidade, accidente ou risco durante o embarazo, o/a mutualista deixará de percibir as retribucións complementarias e comezará a devengar o correspondente subsidio económico por parte de MUFACE.

A solicitude do subsidio por estas continxencias efectuarase polo/a mutualista dirixindo a mesma ao Servizo Provincial de MUFACE ao que se atope adscrito. Esta solicitude pod-erá ser cursada tamén a través do órgano de persoal correspondente.

O parte de enfermidade ou accidente inmediatamente anterior a aquel en que se cumpran doce meses en situación de incapacidade temporal do/a funcionario/a, deberá ir acompañado dun informe médico específico de ratificación, no que consten as doenzas padecidas polo/a funcionario/a e a presunción médica de que, nos seis meses seguintes, pode ser dado/a de alta por curación, co fin de que poida ser prorrogado, no seu caso, o percibo do subsidio económico por incapacidade temporal.

O parte de enfermidade ou accidente inmediatamente anterior a aquel en que se cumpran dezaoito meses en situación de incapacidade temporal do/a funcionario/a, deberá ir acompañado dun informe médico específico que se pronunciará sobre os extremos que xustifiquen, desde o punto de vista médico, a necesidade de manter para o

55

Page 56: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

56

voltar

mutualista os efectos da incapacidade temporal ou, pola contra, que se trate dun proceso que podería cualificarse de incapacidade permanente.

SEGURIDADE SOCIAL

O funcionariado afiliado ao Réxime Xeral da S.S. ten a obriga de presentar o parte médico de baixa no prazo de cinco días contados a partir do seguinte ao de expedición do parte. O primeiro parte de confirmación da incapacidade expedirase o cuarto día da baixa e os partes sucesivos por semanas vencidas. A presentación destes partes debe realizar-ase no prazo de dous días contados a partir do seguinte ao da súa expedición.

4. Incapacidade permanente4.1. Concepto e graos

É incapacidade permanente a situación do funcionario ou da funcionaria que, despois de someterse ao tratamento prescrito e de ter sido dado ou dada de alta médica, presenta reducións anatómicas ou funcionais graves que diminúen ou anulan a súa capacidade para o servizo. A incapacidade permanente deberá derivarse da situación de incapacidade temporal.

A incapacidade permanente clasifícase nos seguintes graos:a) Incapacidade permanente parcial para a función habitual. É a que, sen acadar o grao de total, produce limitación para o desempeño das funcións do corpo, escala ou praza.b) Incapacidade permanente total para a profesión habitual: é a que inhabilita o/a funcionario/a para a realización de todas ou das fundamentais funcións do seu corpo, escala ou praza.c) Incapacidade permanente absoluta para todo traballo: é a que inhabilita por completo ao funcionario ou á funcionaria para toda profesión ou oficio.d) Gran invalidez: é a situación do funcionario ou da funcionaria que presente

Documentacion necesaria:Baixa médica oficialNormativa:Art.21 e ss.do R.D. Lexislativo 4/2000 da S.S. dos Funcionarios Civís do Estado Art. 126 e ss. da Lei Xeral da Seguridade Social.Orde APU/2210/2003, de 17 de xullo, pola que se regula o procedemento das situacións de incapacidade temporal e de risco durante o embarazo, no Réxime Especial da Seguridade Social dos Funcionarios Civís do Estado. (BOE de 5 de agosto de 2003)

56

Page 57: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

57

voltar

incapacidade permanente absoluta que, como consecuencia de perdas anatómicas ou funcionais, precisa da asistencia de outra persoa para realizar os actos máis elementais da vida.

4.2. Efectos

Incapacidade permanente parcial

O funcionario ou funcionaria con incapacidade permanente parcial percibirá a totali-dade dos haberes que correspondan ao posto de traballo que efectivamente desempeñe. Deberá someterse aos procesos de rehabilitación que facultativamente se lle indiquen.

Incapacidade permanente total e absoluta

A incapacidade permanente total e a absoluta darán lugar á xubilación do funcionario ou funcionaria, tal como se explicou ao falar da xubilación por incapacidade. No caso de que exista posibilidade razoábel de recuperación, o funcionario ou a funcionaria con inca-pacitación terá dereito a recibir prestacións recuperadoras a cargo de MUFACE.

Gran invalidez

A gran invalidez orixinará a xubilación do funcionario ou da funcionaria e dará dereito a unha cantidade mensual equivalente ao 50% da pensión de xubilación que lle corre-sponda, destinada a remunerar á persoa encargada da súa asistencia.

5. Lesións permanentes non invalidantes5.1. Concepto

As lesións, mutilacións e deformacións de carácter definitivo causadas por enfermidade profesional ou en acto de servizo ou como consecuencia do mesmo, que sen chegar a constituír incapacidade permanente total ou absoluta ou gran invalidez, supoñan unha alteración ou diminución da integridade física do funcionario ou da funcionaria, darán dereito á percepción por unha soa vez das cantidades que se estabelezan regulamentari-amente.

Normativa:Sección 3ª do R.D. Lexislativo 4/2000 da S.S. dos Funcionarios Civís do Estado.

Normativa:Art. 28 do R.D. Lexislativo 4/2000 da S.S. dos Funcionarios Civís do Estado.

57

Page 58: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

58

voltar

58

Vivendas escolares

1. Dereito a casa - habitaciónEste dereito subsiste a todos os efectos para os mestres e mestras. A prioridade para

a súa adxudicación, cando soliciten vivenda vacante varios mestres ou mestras, debe ser a seguinte:

1º Profesores ou profesoras titulares de prazas no propio Centro, cando se trate de vivendas que pertenzan ao Centro escolar ou anexas ao mesmo. A orde entre eles e elas virá dada pola maior antigüidade sen interrupción no colexio.2º Profesores ou profesoras definitivos e definitivas e provisionais con máis antigüi-dade na localidade e, no caso de empate, por número de rexistro.3º Interinos e interinas.

A adxudicación de vivenda implica a obrigatoriedade de ocupación efectiva da mesma, pois en caso contrario, e de conformidade con reiteradas sentenzas do Tribunal Superior de Xustiza de Galiza, queda sen efecto o dereito a casa-habitación podendo procederse ao desaloxo desta para llela adxudicar a outros/as interesados/as. Antes de ocupar a vivenda, deberá levantarse acta, con asistencia dun representante do Concello, na que se reflicta o estado de conservación da mesma. Os únicos gastos que lles corresponden aos usuarios ou ás usuarias das vivendas son os derivados do consumo de auga, luz e calefacción, así como os de reparacións cando os danos proveñan do mal uso das instalacións. En teoría, os Concellos teñen a obriga de consignar nos seus orzamentos as cantidades necesarias para a conservación e reparación dos edificios escolares, incluíndo as vivendas do profesorado.

O feito de elixir unha praza do primeiro ciclo da ESO situada na mesma localidade que o Centro de educación primaria no que se tiña destino definitivo, non implicará a perda do dereito a goce da vivenda.

2. Desafectación de vivendas escolares

A Consellaría de Educación poderá declarar a desafectación das vivendas cando estas non sexan necesarias para a fin que cumpren e sempre que en dito edificio non funcione unidades escolares.

Normativa:Art. 185 e ss. Do Decreto 17/1947 polo que se aproba o Estatuto do Maxisterio.Decreto 250/1988, polo que se regula o dereito á casa-habitación dos mes-tres e mestras.

Page 59: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

voltar

59

Deber de residenciaO Deber de residir no mesmo concello onde impartimos docencia quedou derrogado

pola disposición derrogatoria única da Lei 7/2007 do Estatuto Básico do Empregado Público.

Normativa:Disposición derrogatoria única da Lei 7/2007 do Estatuto Básico do Empregado Público.

Page 60: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

60

voltar

Horario do profesorado.Xornada laboral

1. Xornada de traballo e asignación de curso nos centros de educación infantil e primaria

Das trinta e sete horas e media que constitúen a xornada laboral dos funcionarios, todo o profesorado dedicará 30 horas semanais ás actividades do centro:

- Vinte e cinco de cómputo semanal establecidas no horario individual fixo.- Cinco, complementarias sen carácter fixo, de cómputo mensual.

As vinte e cinco horas semanais fixas distribúense en:- 21 horas lectivas para realizar as seguintes funcións:

Á docencia directa, as gardas e as horas de reducións establecidas para o desempeño dos órganos unipersoais de goberno, xefaturas de departamento, coordinación de ciclo, coordinación do equipo de normalización lingüística, e as que, de ser o caso, estean establecidas ou se establezan.Cando un profesor/a non ten o seu horario lectivo completo da especiali-dade á que está adscrito ou doutras para as que estea habilitado, poderá comple-talo realizando, dentro do horario lectivo ordinario do alumnado, algunha das seguintes actividades: Reforzos educativo, atención á diversidade, desdo-bramentos (nas materias de lingua galega, lingua castelá, lingua estranxeira ou matemáticas), atención específica de apoio ao alumnado estranxeiro e minorías étnicas e apoio á educación infantil.

- 4 horas complementarias fixas, coa mesma consideración que as horas lecti-vas. Das cales fixaranse, con carácter xeral::

Dúas fóra do horario lectivo do alumnado, dedicadas a: A titoría dos pais/nais As reunións, no seu caso, dos equipos de ciclo e outros órganos de coor-dinación (Comisión de coordinación Pedagóxica, Equipo de N. Lingüística e Equipo de Actividades complementarias e extraescolares). (No caso dos centros que teñen autorizada a xornada lectiva en sesión única estas dúas horas seguirán realizándose na tarde que teñan asignada, tal e como figura nos proxectos pedagóxicos correspondentes)

Dúas que poden coincidir, ou non co horario do alumnado, para realizar,

60

Page 61: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

61

voltar

preferentemente, á dinamización das novas tecnoloxías, biblioteca, convivencia escolar, normalización lingüística, mellora da calidade educativa, programas internacionais, apoio á xestión económica do centro ou outras actividades de carácter análogo que redunden na calidade do ensino, no marco que se esta-bleza no proxecto educativo e na programación xeral anual do centro, segundo o artigo 6 da Orde do 17 de xullo de 2007 (DOG do 24).

As cinco horas complementarias semanais, sen carácter fixo, compútanse men-sualmente, e poderán dedicarse, entre outros asuntos, a:

- Horas de vixilancia das actividades complementarias que os mestres/as dos cen-tros que teñen autorizada a xornada lectiva en sesión única realizan en horario de tarde.- Reunións de Claustro- Reunións de Consello Escolar- Xuntas de Avaliación- Proxectos de formación: formación en centro, seminarios permanentes, grupos de traballo, cursos, etc.

1.1. Redución por desempeño de cargos

Os horarios dedicados a funcións directivas terán unha periodicidade fixa durante os días da semana.

Os membros dos equipos directivos dos CEIP terán como máximo a redución de horas lectivas semanais que figura na seguinte táboa, podendo distribuír entre eles as horas de libre asignación.

Importante:Este horario implantarase progresivamente, sendo efectivo na súa totali-dade en setembro de 2009. Pero o horario fixo de permanencia semanal (vinte e cinco horas) será de aplicación desde setembro de 2007.

61

Cómputo global

17 horas

21 horas

25 horas

26 horas

Unidades

De 6 a 11

De 12 a 17

De 18 a 23

24 ou máis

Director ou directora

6 horas

7 horas

8 horas

9 horas

Xefe ou Xefa de estudos Secretario ou Secretaria

4 horas

5 horas

6 horas

7 horas

Horas de libre asignación

3 horas

4 horas

5 horas

3 horas

Page 62: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

62

voltar

Nos Colexios de Educación Primaria e nas Escolas de Educación Infantil de 3, 4 e 5 unidades o director ou directora terá unha liberación máxima de 6 horas semanais.

Nas Escolas de Educación Infantil de 6 ou máis unidades o director ou directora terá unha liberación máxima de 9 horas semanais.

As coordinadoras ou os coordinadores de ciclo terán a seguinte redución horaria:Ciclos de 6 ou máis unidades: 2 horas.Ciclos de menos de 6 unidades: 1 hora.As coordinadoras ou os coordinadores das Equipas de Normalización Lingüística terán a seguinte redución horaria:Centros de 18 unidades ou máis: 2 horas.Centros de menos de 18 unidades: 1 hora.

1.2. Elaboración e aprobación dos horários

Os horarios de clase serán elaborados polo xefe ou a xefa de estudos en colaboración coa Comisión de Coordinación Pedagóxica, unha vez oído o claustro.

Antes do comezo das clases o director ou a directora convocará unha sesión de claustro co obxecto de comprobar a adecuación dos criterios estabelecidos deixando constancia na acta das propostas, observacións ou reparos formulados.

Os horarios serán expostos no taboleiro de anuncios do centro, para coñecemento de toda a comunidade educativa. Tamén se exporán os horarios de secretaria e de atención aos pais.

1.3. Control de puntualidade e asistencia

A puntualidade e asistencia do profesorado ás clases e demais actividades do centro serán controladas diariamente polo xefe ou a xefa de estudos, e nos centros nos que non o haxa, pola dirección. O rexistro das faltas de asistencia e puntualidade, tanto dos mem-bros da equipa directiva como do profesorado, farase no correspondente libro rexistro con páxinas seladas e numeradas de xeito que non podan ser modificadas as consignacións. A totalidade das incidencias asentadas no libro rexistro resumiranse no parte mensual. Unha copia do mesmo será exposta na sala de profesores e profesoras os tres primeiros días de cada mes, para poder formular as oportunas reclamacións. Unha vez subsanados posíbeis erros, dito documento, coas reclamacións presentadas, será enviado á inspección educativa antes do día 5 do mes.

62

Importante: A asistencia ás reunións dos órganos colexiados e ás xuntas de avaliación son obrigatorias e teñen, a efectos de faltas de puntualidade e asistencia, os mesmos efectos que as horas lectivas e as complementarias fixas.

Page 63: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

63

voltar

Todas as faltas de asistencia ou puntualidade non xustificadas, serán comunicadas pola dirección, no prazo de 7 días de se produciren á Delegación Provincial. As faltas de puntuali-dade e asistencia, cando non estean debidamente xustificadas, logo do informe do servizo de inspección e o trámite de audiencia ao interesado ou á interesada, implicarán a corre-spondente dedución proporcional de retribucións, sen prexuízo de que poda ser constitutivo de falta disciplinar, como xa veremos.

1.4. Asignación de curso

A Dirección, por proposta motivada da xefa ou xefe de estudos, no primeiro claustro do curso e unha vez oído este, asignaralle ciclo, curso e grupo de alumnos e alumnas a cada un dos mestres e mestras do centro.

A proposta do xefe ou xefa de estudos construirase sobre as tres premisas seguin-tes:

- Prestar a mellor atención posíbel ás necesidades do alumnado.- Rendabilizar ao máximo o capital humano dispoñíbel, actualizando o potencial creativo do grupo de mestres e mestras do colexio.- Consensuar a proposta facilitando o contraste de pareceres e a concorrencia de capacidades e esforzos.

No caso de non acadar o consenso do profesorado, o xefe ou xefa de estudos fará a súa proposta sobre os seguintes criterios:

1º. Respectar en todo caso o posto de traballo e/ou a especialidade que cada mes-tre e mestra teña asignado pola súa adscrición ao centro.2º. Respectar o dereito de cada grupo de alumnos e alumnas a manter o mesmo titor ou titora durante todo o ciclo, incluíndo o 2º ciclo de Educación Infantil.3º. No suposto de que nun centro haxa varios mestres ou mestras aspirantes ao mesmo ciclo ou curso, a proposta de adscrición farase de acordo coa seguinte orde de prioridades:

a) Maior antigüidade como propietaria ou propietario definitiva ou definitivo no centro.b) Maior antigüidade no corpo como funcionario ou funcionaria de carreira.c) Menor número de rexistro persoal ou de orde de lista, se é o caso.

Excepcionalmente, cando a xuízo do equipo directivo existisen razóns pedagóxicas suficientes para obviar o criterio de permanencia co mesmo grupo de alumnos e alumnas no ciclo, o director ou directora disporá a asignación do mestre(s) ou mestra(s) afectados a outro ciclo, curso, área ou actividade docente, oídos o interesado ou a interesada e o claustro, e coa conformidade da Inspección Educativa.

A Dirección enviará ao servizo de inspección, no prazo máximo de 5 días, copia da acta do claustro no que se realice a adscrición.

63

Page 64: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

64

voltar

O profesorado poderá interpor recurso perante o Delegado provincial contra a adscrición nun prazo de 10 días. A resolución da Delegación, que porá fin á vía adminis-trativa, deberá producirse nun prazo máximo de 15 días. Logo desta resolución só cabe o recurso contencioso-administrativo.

1.4. Recreos e períodos de lecer

É competencia do xefe ou da xefa de estudos organizar a atención do alumnado nos períodos de lecer. Corresponde ao profesor titor ou profesora titora atender, xunto co resto do profesorado, ao alumnado mentres permanezan no centro nos períodos de lecer.

A duración destes períodos fixarase atendendo a razóns pedagóxicas e de acordo coas instalacións do centro. O tempo destinado a períodos de recreo estará comprendido entre 20 e 30 minutos. Na Educación Infantil poderán programarse ademais segmentos de lecer, con actividades ou xogos dirixidos, en períodos que non superen globalmente os 30 minutos.

Nos recreos fixaranse zonas de atención preferente e o número de profesores e profe-soras de cada quenda que será como mínimo:

En Educación Infantil: 1 profesor ou profesora por cada 25 alumnos ou fracción.En educación primaria: 1 profesor ou profesora por cada 50 alumnos ou fracción.O sistema de quendas non exime ao profesorado de estar no centro.

2. Xornada de traballo e asignación de curso nos institutos de educación secundaria

2.1. Xornada semanal

Das trinta e sete horas e media de xornada laboral semanal, o horario de dedicación ao centro será de 30 horas semanais, das que serán lectivas 18 e por necesidades de

64

Normativa:Orde do 1 de Setembro de 1987 pola que se adecúa a xornada de traballo dos funcionarios ou funcionarias docentes.Capítulo V da Orde de 22 de Xullo de 1997 pola que se regulamentan determinados aspectos de organización e funcionamento da escolas de Educación Infantil e dos colexios de Educación Infantil e Primaria.Orde do 17 de xullo de 2007 (DOG do 24)Instrucións das xefaturas de inspección do 10 de setembro de 2007

Page 65: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

65

voltar

acomodación de horarios poderán chegar até 20 semanais. As funcións directivas e de coordinación didáctica terán a consideración de lectivas. Como norma xeral, no caso de profesores ou profesoras que impartan unha disciplina afín, o número de períodos lectivos semanais non poderá ser superior a 18.

O horario semanal individual de cada profesor ou profesora deberá incluír e concretar os períodos lectivos (de docencia directa co alumado) e as correspondentes horas com-plementarias fixas, que terán o carácter de lectivas para os efectos de faltas de asistencia e permisos.

As horas complementarias fixas distribuiranse do seguinte xeito:- Unha hora de titoría de atención ao alumnado.- Unha hora de titoría de atención aos pais e nais.- Unha hora (como mínimo) de dedicación ao departamento.- De cero a dous períodos de garda, segundo o número de períodos de docencia directa de cada quen, de tal xeito que o número destes máis os de garda sumen en total vinte.- Unha hora semanal para os membros do Departamento de Orientación.

Como norma xeral, un profesor ou unha profesora non poderá impartir máis dunha disciplina afín. Para estes efectos enténdese como disciplina afín as áreas, materia ou módulos profesionais non incluídos no departamento didáctico ao que pertenza o profe-sor ou profesora.

As restantes horas complementarias, até completar as trinta de dedicación ao instituto, seranlle computadas mensualmente a cada profesor ou profesora pola xefatura de estudos por:

- Asistencia a reunións de claustro.- Asistencia a sesións de avaliación.- Preparación de prácticas de laboratorio, taller e semellantes.- Actividades de coordinación pedagóxica.- Actividades complementarias cos alumnos ou alumnas, non recollidas no seu horario semanal, e actividades extraescolares.- Titoría de profesores ou profesoras en prácticas (dúas horas á semana durante o período de prácticas).- Traballo en equipos docentes de proxectos institucionais nos que participe o insti-tuto.- Asistencia a actividades de formación programadas pola Consellería de Educación.- Outras actividades relacionadas coa actividade do Centro (seguimento de prác-ticas en empresas, entrevistas e reunións con organismos ou axentes externos, etc.) estabelecidas na Programación Xeral do Centro, ou que a dirección estime oportunas.

As horas de asistencia a claustros e reunións de avaliación son de asistencia obrigato-ria, tendo para efectos de faltas de asistencia e permisos a mesma consideración que as

65

Page 66: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

66

voltar

horas lectivas.A permanencia mínima dun profesor ou dunha profesora no instituto, computada no

seu horario semanal, non poderá ser menor de tres horas diarias de luns a venres.O número de períodos lectivos diarios impartidos por un profesor ou profesora estará

comprendido entre un mínimo de dous e un máximo de cinco. No caso de ensinanzas de F.P. específica, o máximo poderá chegar aos seis períodos diarios.

Se unha profesora ou un profesor non ten no seu Centro horario lectivo completo da súa especialidade docente, poderá optar por completar a súa xornada lectiva noutro centro da mesma localidade, de acordo con esa especialidade, ou no propio centro, impartindo disciplinas afíns á mesma. Se o profesor ou a profesora opta por completar o seu horario noutro centro, dita circunstancia será comunicada polo interesado ou pola interesada á Dirección do seu centro de referencia, para que poda ser tida en conta polas xefaturas de estudos de ambos os dous centros no momento de confeccionar os horarios. Neste caso, como norma xeral, o número de períodos lectivos semanais non poderá ser supe-rior a dezaoito e o número de horas complementarias será de seis, das que catro terán o carácter de fixas. As horas complementarias repartiranse proporcionalmente ao número de horas lectivas que o profesor ou profesora imparte en cada centro. Non obstante o anterior, para todos os efectos o dito profesor ou a dita profesora forma parte unicamente do claustro de profesores do centro de orixe.

2.1. Reducion por desempeño de cargos

En institutos tipo A: dirección, xefatura de estudos e secretaría até 14 períodos lec-tivos.

En institutos tipo B: dirección, xefatura de estudos e secretaria até 12 períodos lec-tivos.

En institutos tipo C e tipo D de 301 alumnos e alumnas ou máis: dirección, xefatura de estudos e secretaria até 9 períodos lectivos.

En institutos tipo D de 300 alumnos ou menos e centros de tipo E: dirección, xefatura de estudos e secretaria: até 6 períodos lectivos.

Cando exista vicedirección terá unha redución máxima, segundo as dispoñibilidades de profesorado do centro de até 6 períodos lectivos no caso de institutos tipo A, B, e C. No caso de centros de tipo D e E a redución será de 3 períodos lectivos.

Os xefes ou as xefas de departamentos didácticos e de familia profesional terán unha redución de até 3 períodos lectivos como máximo. Isto non será de aplicación para os xefes ou xefas de departamentos unipersoais, que poderán reducir como máximo 1 período lectivo por este concepto

O coordinador ou a coordinadora da Equipa de Normalización Lingüística poderá ter unha redución de até 3 períodos lectivos como máximo.

O profesor ou profesora encargado ou encargada do servizo de biblioteca e document-

66

Page 67: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

67

voltar

ación destinará todas as horas complementarias, agás a de reunión de seminario, para tal fin polo que non se lle asignará ningún grupo de titoría nin horas de garda fóra da biblioteca.

Aos/ás representantes do profesorado no Consello Escolar computaránselles 2 horas complementarias fixas por tal motivo; para isto, sempre que as dispoñibilidades do cen-tro o permitan, non se lles asignará ningún grupo de titoría. En caso contrario, as dúas horas descontaranse das outras complementarias, segundo as prioridades que estabeleza a dirección do centro en función das necesidades.

O coordinador ou coordinadora de formación en centros de traballo terá unha redución de até 3 períodos lectivos como máximo.

Os titores ou titoras dos ciclos formativos de F.P. terán unha redución de até 3 períodos lectivos como máximo.

Cando un profesor ou unha profesora desempeñe máis dun cargo impartirá o horario lectivo correspondente ao de maior redución horaria.

2.2. Elección de horarios

Na primeira semana de Setembro ou, de ser o caso, dentro das 48 horas seguintes á finalización do prazo extraordinario de matrícula, o director ou a directora convocará o pri-meiro claustro do curso no que se aprobarán os criterios pedagóxicos para a elaboración dos horarios do alumnado. No mesmo claustro o xefe ou xefa de estudos comunicaralles aos xefes ás xefas de departamento o número de grupos de alumnos e alumnas que cor-responde a cada área ou materia.

Inmediatamente despois do citado claustro reuniranse os distintos departamentos en sesión extraordinaria para distribuír as áreas, materias, cursos e quendas entre os seus membros. De todas as circunstancias e acordos que se produzan na dita reunión levantarase acta que será asinada por todos os membros que constituían nese momento cada departamento. Ao final da reunión cada departamento entregará copia da acta ao xefe ou á xefa de estudos.

Á vista da distribución de cursos, materias e áreas feita por cada departamento o xefe ou xefa de estudos, coa axuda do resto da equipa directiva, procederá a elaborar os horarios do alumado e profesorado, respectando os criterios pedagóxicos estabelecidos polo claustro e os anteriormente enumerados.

2.3. Elección de quendas, grupos e materias

Naqueles institutos nos que se impartan ensinanzas en dúas ou máis quendas, os pro-fesores ou profesoras de cada un dos departamentos acordarán en que quenda desen-volverán a súa actividade lectiva. No suposto de que algún profesor ou profesora non poda cumprir o seu horario na quenda correspondente, deberá completalo noutra; neste

67

Page 68: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

68

voltar

caso ambas quendas serán consecutivas, se houber máis de dúas.Unha vez distribuídas as quendas, os profesores ou as profesoras irán elixindo, en suce-

sivas roldas e na mesma orde de prelación que se utilizou para elixir quenda, un grupo de alumnos e alumnas da área, materia ou curso que desexen impartir até completar o horario lectivo dos membros do departamento ou até que se rematen as horas lectivas asignadas ao departamento. No caso de que houbera máis horas lectivas asignadas ao departamento que as que poden cubrir os horarios lectivos dos seus membros, antes de proceder á elección de grupos de alumnos e alumnas, determinarase que áreas/materias ou cursos van ser impartidos, ben por profesorado interino, ben por outros profesores ou outras profesoras como afíns, co fin de que non entren na citada elección. A este respecto débese ter en conta que un profesor ou unha profesora especialista non poderá elixir cur-sos inferiores se quedasen os superiores para profesores ou profesoras de afíns ou para profesores ou profesoras interinos ou interinas.

Ningún profesor ou profesora poderá elixir horario de disciplinas afíns en canto non estean totalmente cubertas todas as horas do seu propio departamento.

Os mestres e mestras terán prioridade para impartir docencia no primeiro ciclo da ESO.

Cando non haxa acordo, a orde de elección será a seguinte:a) Profesores ou profesoras de ensino secundario coa condición de catedrático ou catedrática con anterioridade a entrada en vigor da LOXSE.b) Maior tempo de servizos efectivos como funcionario ou funcionaria de carreira no corpo.c) Maior antigüidade ininterrompida como definitivo no instituto.d) Ano máis antigo de ingreso no corpo.e) Condición de catedrático.

Cando non exista profesor ou profesora da especialidade de economía, as materias de "Economía" e "Economía e Organización de Empresas" serán impartidas por profe-sores ou profesoras das especialidades de Administración de Empresas e Organización e Xestión Comercial, así como por profesorado da especialidade de F.O.L. sempre que estean en posesión das titulacións de licenciado en Administración e Dirección de Empresas, en Ciencias Empresariais, en Ciencias Actuariais e Financeiras, en Economía, en Investigación e Técnicas de Mercado, de diplomado en Ciencias Empresariais e en Xestión e Administración Pública. No seu defecto aplicaranse os criterios xerais.

A elección dos horarios correspondentes aos ciclos formativos de F.P. farase de acordo co que en cada momento se estabeleza nas disposicións que desenvolvan cada tipo de ensinanzas. Cando se produzan situacións de empate no caso de módulos asignados a profesores ou profesoras de secundaria a orde de elección será a estabelecida no parágrafo anterior. Así mesmo, cando se produzan situacións de empate no caso de módulos asigna-dos a profesores ou profesoras técnicos de F.P. a orde de elección será a seguinte:

a) Maior tempo de servizos efectivos como funcionario ou funcionaria de carreira do

68

Page 69: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

69

voltar

corpo de profesores e profesoras técnicos e técnicas de F.P.b) Maior antigüidade ininterrompida como definitivo no instituto.c) Ano máis antigo de ingreso no corpo.

Para a asignación horaria dos módulos profesionais que compoñen un ciclo formativo, cando concorran profesores e profesoras de distintas especialidades que podan impartilo, terán prioridade:

- Os profesores e profesoras titulares da especialidade que se determina no Decreto polo que se estabelece o currículo do ciclo formativo, e que resultaron adscritos a esa especialidade.- As profesoras e profesores titulares da especialidade que se determina no Real Decreto polo que se estabelece o título do ciclo formativo e que non resultaron adscritos a esa especialidade.- Profesores e profesoras doutra especialidade que teñan atribuída competen-cia docente na F.P. específica consonte estabelece o Anexo III do Real Decreto 1635/1995.- Profesora e profesores en posesión dunha das titulacións estabelecidas no Anexo XI do real Decreto 777/1998.

2.4. Aprobacion dos horarios e reclamacións

A aprobación provisional dos horarios corresponde ao director ou directora do instituto, podendo presentarse reclamación perante á inspección educativa.

A aprobación definitiva corresponde á inspección educativa. A inspección educativa resolverá no prazo de vinte días a partir da recepción dos horarios e, se é o caso, pro-porá ao Delegado provincial a adopción das medidas oportunas. Contra a resolución da inspección educativa poderase interpor recurso de alzada, no prazo de un mes perante o Delegado ou a Delegada provincial, cuxa resolución porá fin á vía administrativa quedan-do aberta a posibilidade de ir a un xuízo contencioso-administrativo.

2.5. Control de puntualidade e asistencia

O control do incumprimento do horario e da asistencia do profesorado corresponde á xefatura de estudos. O control de asistencia será asumido polo administrador ou pola administradora nos centros onde exista este cargo. Para esta tarefa tanto a xefatura de estudos como, se é o caso, a administradora ou o administrador contarán coa colab-oración do profesorado de garda.

Os directores ou as directoras deberán enviar á inspección educativa e publicar no taboleiro de anuncios da sala de profesores, antes do 5 de cada mes, os partes de fal-tas relativos ao mes anterior. Nos modelos oficiais incluiranse as ausencias ou faltas de puntualidade de acordo co horario persoal e con independencia de que estea ou non

69

Page 70: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

70

voltar

xustificada a ausencia. Os xustificantes e as solicitudes debidamente cubertas e asina-das polo profesorado correspondente quedarán no centro á disposición da inspección educativa.

Todas as faltas de asistencia ou puntualidade non xustificadas serán comunicadas pola dirección do centro, no prazo de sete días de producírense, á delegación provincial, co fin de proceder á oportuna dedución de haberes, logo da audiencia do interesado ou da interesada, ou se fora o caso, tramitar o oportuno expediente. Da dita comunicación darase conta por escrito á interesada ou ó interesado.

2.6. Profesorado de garda

En todos os institutos de secundaria haberá sempre, durante a xornada escolar, un ou máis profesores ou profesoras de garda, segundo as necesidades de cada momento e as dispoñibilidades do centro, que terán como funcións:

a) Atender a todo o alumado que quede libre por ausencia do respectivo profesor ou profesora, de acordo co estabelecido no regulamento de réxime interior ou, no seu defecto, segundo os acordos adoptados polo Consello escolar.b) Velar pola orde e bo funcionamento do instituto, especialmente nos corredores, á entrada e saída das clases.c) Rexistrar no libro de gardas as ausencias e faltas de puntualidade do profesorado e calquera outra incidencia que se teña producido.d) Resolver no acto cantas incidencias de alumnos e alumnas se produzan durante a xornada lectiva, ben informando inmediatamente a calquera das persoas que compoñen a equipa directiva presentes nese momento no centro, ben, en ausencia destes, adoptando as medidas que estime máis oportunas, axustándose, de habe-las, ás directrices recollidas no regulamento de réxime interno ou ás aprobadas polo Consello escolar.e) Cantas outras se recollan no regulamento de réxime interno ou, no seu defecto, lle encomende a dirección do instituto.

O libro de gardas, no que se recollerán as faltas de asistencia e de puntualidade do profesorado xunto coas posíbeis incidencias que podan xurdir, terá todas as súas follas seladas e numeradas e estará a disposición da comunidade educativa.

2.7. Recreos e períodos de lecer

Na xornada de mañá programarase un período de descanso de entre 20 e 30 minutos; en ningún caso poderá haber horas libres intercaladas no horario lectivo de cada grupo de alumnos e alumnas.

É competencia do xefe ou da xefa de estudos organizar a atención do alumado nos períodos de lecer.

70

Page 71: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

71

voltar

Unha das funcións do profesor titor ou da profesora titora é a de atender, xunto co resto do profesorado, aos alumado mentres permaneza no centro nos períodos de lecer. Tamén será función dos profesorado de garda a tutela do alumado da ESO durante os períodos de lecer. Para tal fin a Dirección destinará o profesorado que estime necesario, de acordo coas dispoñibilidades do centro, preferentemente profesorado que imparta nesta etapa.

3. Xornada de traballo e asignación de curso nos centros públicos integrados

Coincide fundamentalmente co que xa vimos para cada etapa educativa, polo que nos referimos ao xa exposto tanto nos Centros de Primaria como nos Institutos.

3.1. Xornada semanal

En Primaria

Igual ao anteriormente exposto con respecto aos Centros de infantil e primaria.

En Secundaria

Igual que o anteriormente exposto ao referirmos aos Institutos, coa matización de que hai que diferenciar a hora de titoría que é lectiva, de outra de atención a todo o alumado ao que se lle imparte clase que é complementaria fixa.

3.2. Redución por desempeño de cargos:

Centros de 26 ou máis unidades:- Director ou directora e secretaria ou secretario, até 12 períodos lectivos.- Xefas ou xefes de estudo, até 6 períodos lectivos.

Centros de 12 a 25 unidades:- Directora ou director e secretario ou secretaria, até 9 períodos lectivos.

71

Normativa:Orde do 1 de Setembro de 1987, pola que se adecúa a xornada de traballo dos funcionariado docente.Capítulo III da Orde do 1 de Agosto de 1997, pola que se aproba o Regulamento orgánico dos I.E.S. e se estabelece a súa organización e fun-cionamento:Orde do 18 de Maio de 2000 pola que se regulamenta a implantación do bacharelato.

Page 72: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

72

voltar

- Xefes ou xefas de estudo, até 6 períodos lectivos.Centros de 11 ou menos unidades:

- Directora ou director ,secretario e secretaria, até 6 períodos lectivos.- Xefes ou xefas de estudo, até 3 períodos lectivos.

Cando exista xefe ou xefa de estudos de educación de adultos terá unha redución de até 3 períodos lectivos como máximo.

Os coordinadores ou coordinadoras de ciclo terán unha redución de 1 hora.Os xefes ou as xefas de departamento didáctico terán unha redución de até tres perío-

dos lectivos, como máximo. Isto non será de aplicación para as xefas ou os xefes de departamentos unipersoais, que só poderán reducir un período lectivo.

O coordinador ou a coordinadora da equipa de normalización lingüística poderá ter unha redución máxima de até 3 períodos lectivos.

O xefe ou a xefa da equipa de actividades extraescolares e complementarias poderá ter unha redución de até 3 períodos lectivos.

A profesora ou o profesor encargado do servizo de biblioteca e documentación destinará todas as horas complementarias, agás a de reunión de departamento para tal fin, polo que non se lle asignará ningún grupo de titoría nin horas de garda fóra da biblioteca.

Aos representantes do profesorado no Consello escolar computaráselles dúas horas complementarias fixas por tal motivo.

Cando un profesor ou unha profesora desempeñe máis dun cargo, impartirá o horario lectivo correspondente ao de maior redución horaria.

3.3. Elección de horarios e asignación de curso e grupos

Na primeira semana de setembro, o director ou a directora convocará a primeira reunión do claustro do curso na que se aprobarán os criterios pedagóxicos para a elab-oración dos horarios.

O sistema é o mesmo que o xa exposto para Centros de primaria e Institutos.

3.4. Aprobación dos horarios e reclamacións

O mesmo sistema que para os Institutos.

3.5. Control de puntualidade e asisténcia

O mesmo que o xa exposto para os Institutos.

3.6. Profesorado de garda e substitucións

Coincide co exposto anteriormente para Centros de primaria no referente a esta etapa,

72

Page 73: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

73

voltar

e para os Institutos no referente á ESO.

3.7. Recreos e períodos de lecer

Os mesmos que para Centros de primaria e Institutos, co engadido de que aquí se especifica que o profesorado de garda coidará de que o alumado permaneza nos espazos destinados para tal fin durante os citados períodos e, en todo caso, que non abandonen o recinto escolar sen autorización expresa da dirección do centro.

3. Xornada de traballo e asignación de curso nos conservatorios e centros autorizados de ensinanzas musicais

A xornada semanal, redución por desempeño de cargo, elección de horarios, apro-bación dos mesmos, control de puntualidade e asistencia e gardas coincide practicamente co xa exposto para os Institutos. Vexamos as particularidades no referente a elección de grupos, materias e quendas:

Cando sexa o caso a orde de elección será a seguinte:a) Catedráticos ou catedráticas de Música e Artes Escénicas.b) Profesoras ou profesores de Música e Artes Escénicas que sexan funcionarios ou funcionarias de carreira ou persoal laboral fixo.c) Profesores ou profesoras de Música e Artes Escénicas en prácticas.d) Profesoras ou profesores de Música e Artes Escénicas non numerarios.

No suposto de que exista máis dun profesor ou dunha profesora da mesma categoría administrativa, a orde de elección será a seguinte:

- Maior antigüidade ininterrompida como definitivo ou definitiva no conservatorio.- Ano máis antigo de ingreso no corpo.

73

Normativa:Capítulo III da Orde do 3 de Outubro de 2000, pola que se regulamentan os Centros públicos integrados.

Normativa:Circular 7/2000 da Dirección Xeral de Centros e Inspección educativa pola que se ditan Instrucións para a organización e funcionamento dos Conservatorios e dos Centros autorizados de ensinanzas musicais.

Page 74: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

74

voltar

74

Órganos colexiados1. Funcionamento dos organos colexiados

Os órganos colexiados dun centro educativo son o Consello escolar e o Claustro de profesores e profesoras.

2. Consello escolarO Consello escolar dos Centros educativos dependerá na súa composición do número

de unidades que o conformen, tal como vén recollido nos Regulamentos respectivos. Nos IES o número de unidades entenderase referido ao número de grupos de alumnos e alum-nas, incluíndo, no seu caso, os existentes nas extensións dependentes dos mesmos. Por grupo debe entenderse o conxunto de alumnos e alumnas que recibe simultaneamente ensinanza nas disciplinas comúns ou clases teóricas, segundo se trate de Bacharelato ou de F.P. Nos Centros de Infantil e/ou Primaria deben contabilizarse todas as unidades que estean xuridicamente creadas.

Os profesores e profesoras que son membros do Consello Escolar en virtude de ocupar cargo directivo non poderán ser candidatos ao mesmo. No suposto de que sexa nomeado Director ou Directora, Xefa ou Xefe de estudos, Secretario ou Secretaria ou Administrador ou Administradora un ou varios representantes do profesorado no Consello escolar, cesará nesta representación e producirase unha vacante que deberá ser cuberta. O cese no cargo con anterioridade ao remate do mandato no Consello Escolar non implicará a recuperación da condición de membro como representante do profesorado.

As persoas pertencentes ao Consello Escolar que desexen renunciar, deberán formular a renuncia, de forma expresa, perante o Presidente ou a Presidenta do órgano. Este ou esta. limitarase a aceitar por escrito a renuncia e a informar ás restantes persoas pert-encentes ao Consello Escolar.

3 Claustro de profesores e profesorasO claustro estará integrado pola totalidade do profesorado que preste servizos no

Centro. O profesorado de relixión forma parte a todos os efectos do claustro. O profeso-rado en comisión de servizos forma parte do claustro do centro no que exerza a función docente.

Non forma parte do claustro, pero só a efectos de elección dos representantes do

Page 75: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

75

voltar

75

profesorado, o profesorado substituto, estando integrado no claustro ao efecto, os profe-sores ou profesoras substituídos. Enténdese que é profesorado substituído o que está con licenza por enfermidade, maternidade, nupcialidade, asuntos propios, ou calquera outra ausencia previsibelmente inferior a seis meses. Tampouco os liberados e as liberadas sin-dicais totais forman parte do claustro a este efecto.

Constitución e convocatória

O quórum para a válida constitución dos organismos colexiados requirirá a presenza do presidente ou da presidenta e do secretario ou da secretaria ou de quen os substitúa, e da metade polo menos, das persoas que os compoñen. Se non existise quórum, o organ-ismo constituirase en segunda convocatoria no seguinte día lectivo, no mesmo lugar e na mesma hora. Neste caso será suficiente a asistencia da terceira parte das persoas que o compoñen e, en todo caso, un número non inferior a tres, sen prexuízo da presenza do presidente ou da presidenta e secretario ou secretaria ou persoas que os substitúan.

Os organismos colexiados reuniranse preceptivamente en sesión ordinaria unha vez por trimestre e sempre que os convoque o seu presidente ou a súa presidenta ou o solic-ite un terzo, polo menos, das persoas compoñentes. Neste último caso o presidente ou a presidenta realizará a convocatoria no prazo máximo de 20 días a contar desde o seguinte a aquel no que se presente a petición. A sesión celebrarase como máximo no prazo dun mes contado a partir do día seguinte ao da entrega da petición de convocatoria. En todo caso haberá unha reunión ao inicio e ao remate do curso.

Nas reunións ordinarias a directora ou o director remitiralles aos membros do organ-ismo colexiado, xunto coa convocatoria, e cunha antelación mínima dunha semana, a documentación necesaria para o mellor desenvolvemento da sesión. Se os asuntos que se vaian tratar así o aconsellan, poderán realizarase convocatorias extraordinarias cunha antelación mínima de corenta e oito horas e sen suxeición a prazo previo nos casos de urxencia. O lóxico é que calquera convocatoria se faga por escrito.

Toma de decisións, funcionamento e actas

Os acordos serán tomados por maioría simple de votos, non obstante hai casos en que se esixen maiorías cualificadas como é o caso da elección ou cese do director ou da

Normativa:Regulamento orgánico dos institutos de educación secundaria (Decreto 324/1996, do 26 de xullo. DOG de 09-08-96).Decreto 7/1999, do 7 de xaneiro, polo que se implantan e regulan os centros públicos integrados de ensinanzas non universitarias (DOG de 26-01-99).

Page 76: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

76

voltar

76

directora. Para os efectos de cómputo de votos para a toma de decisións soamente se contabilizarán os membros con dereito a voto. A orde do día fíxaa o presidente ou a presi-denta, que deberá ter en conta, as peticións dos demais membros do organismo colexiado que foran formuladas con suficiente antelación, se o considera oportuno. Non poderá ser obxecto de deliberación ou acordo ningún asunto que non figure incluído na orde do día, agás que estean presentes todos as persoas compoñentes do organismo colexiado e sexa declarada a urxencia do asunto polo voto favorábel da maioría. No punto da orde do día de rogos e preguntas non se poden tomar acordos

De cada sesión que celebre o organismo colexiado levantarase Acta polo secretario ou pola secretaria, que especificará necesariamente os asistentes, a orde do día da reunión, as circunstancias de lugar e tempo da celebración, os pontes principais das deliberacións, así como o contido dos acordos adoptados.

Na acta figurará, á solicitude dos respectivos persoas que compoñen organismo, o voto contrario ao acordo adoptado, a súa abstención e os motivos que a xustifiquen ou o sentido do seu voto favorábel. Asemade, calquera membro ten dereito a solicitar a transcrición íntegra da súa intervención ou proposta, sempre que aporte no acto ou no prazo que sinale o presidente ou a presidenta, o texto que se corresponda fielmente coa súa intervención, facéndose así constar na acta ou unindo copia á mesma. As persoas que discrepen do acordo maioritario poderán formular voto particular por escrito no prazo de corenta e oito horas, que se incorporará ao texto aprobado. Cando as persoas que compoñen o organismo voten en contra ou se absteñan, quedarán exentos da responsa-bilidade que, no seu caso poda derivarse dos acordos.

As actas aprobaranse na mesma ou na seguinte sesión, podendo non obstante emitir o secretario ou a secretaria certificación sobre os acordos, sen prexuízo da posterior apro-bación da acta, facendo constar expresamente tal circunstancia.

As persoas do organismo ou quen acrediten a titularidade dun interese lexítimo poden dirixirse ao secretario ou a secretaria para que lles expida certificación dos acordos, mais este non está obrigado a facilitar copia da acta.

Normativa:Art. 50 e 51 dos Decretos 374/1996 e 324/1996 polos que se aproban os Regulamentos dos Colexios de primaria e dos Institutos, na modificación estabelecida pola disposición adicional terceira do Decreto 7/1999 polo que se regulan os CPI, e art. 12 do mesmo.Capítulo III da Lei 30 /1992, de Réxime xurídico das Administracións públi-cas e do procedemento administrativo común.Circular 1/98 da Dirección Xeral de Centros e Inspección Educativa, pola que se aclaran posíbeis dúbidas en relación co proceso de elección, composición e constitución dos órganos de goberno dos centros públicos de ensino non uni-versitario.

Page 77: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

77

voltar

Órganos de coordinación didáctica

1. Equipos de ciclo1.1. Composición

Os mestres de educación primaria e de educación infantil, se é o caso, constituirán equipos de ciclo, que agruparán a todos os mestres que impartan docencia nel. Son os órganos básicos encargados de organizar e desenvolver, baixo a supervisión do xefe de estudos de educación infantil e primaria, as ensinanzas propias do ciclo.

1.2. Competencias

Son competencias dos equipos de ciclo:a) Formularlle ao equipo directivo e ao Claustro de Profesores propostas relativas á elaboración do proxecto educativo e á programación xeral anual.b) Formularlle á comisión de coordinación pedagóxica propostas relativas á elab-oración dos proxectos curriculares de etapa ou a modificación deles.c) Manter actualizada a metodoloxía didáctica.d) Elaborar a programación didáctica das ensinanzas que ten encomendadas, seg-uindo as directrices xerais establecidas pola comisión do coordinación pedagóxica.e) Promover a investigación educativa e propoñerlle ao xefe de estudos de edu-cación infantil e primaria as actividades de perfeccionamento do profesorado.f) Propor os criterios de promoción de ciclo.g) Aprobar o calendario, plan de reunións e programa de actividades do ciclo.h) Establecer as coordinacións necesarias entre os titores, resto do profesorado e as familias.i) Realizar as adaptacións curriculares necesarias para os alumnos e alumnas con necesidades educativas especiais, co asesoramento do departamento de orient-ación.

2. Departamentos didácticos2.1. Definición

Son os órganos básicos de participación docente no ámbito pedagóxico da educación secundaria, baseados nos principios de traballo en equipo, encargados de organizar e

77

Page 78: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

78

voltar

desenvolver as ensinanzas propias das áreas, materias ou módulos profesionais corre-spondentes, e as actividades que se lles encomenden, dentro do ámbito das súas compe-tencias, como medio para a mellora do ensino e do perfeccionamento do profesorado.

2.2. Composición

Estarán compostos por todos os profesores e profesoras que impartan o ensino propio das áreas, materias ou módulos profesionais asignados ao departamento, se é o caso.

Cando nun departamento se integren profesores de máis dunha das especialidades establecidas, a programación e impartición das áreas, materias ou módulos de cada espe-cialidade corresponderalles aos profesores respectivos. Cando nun centro se impartan materias que, ou non están asignadas a un departamento, ou ben poden ser impartidas por profesores de distintos departamentos e a prioridade da súa atribución non estea establecida pola normativa vixente, o director, por proposta da comisión de coordinación pedagóxica, adscribirá as ditas ensinanzas a un dos departamentos. Este será o respon-sable de resolver tódalas cuestións relativas a esa materia ou módulo asignada, do xeito que se establece no artigo seguinte.

2.3. Estrutura

Segundo as ensinanzas impartidas no centro, poderanse constituír:Artes plásticas, ciencias naturais, economía, educación física e deportiva, filosofía,

física e química, formación e orientación laboral, francés, grego, inglés, latín, lingua cas-telá e literatura, lingua galega e literatura, matemáticas, música, relixión, tecnoloxía, e xeografía e historia.

Poderán constituírse ademais departamentos doutras linguas estranxeiras, cando sexan impartidas como primeira lingua con reflexo no cadro de persoal do centro.

Nos centros públicos integrados nos que puidese ser determinado pola Administración educativa a impartición de formación profesional específica, constituiranse departamentos de familia profesional. Estes agruparán a todos os profesores e profesoras que impar-tisen formación profesional específica en ciclos formativos e programas de garantía social dunha mesma familia profesional.

2.4. Competencias

Son competencias dos departamentos didácticos as seguintes:a) Formular propostas ao equipo directivo e ao claustro relativas á elaboración do proxecto educativo do centro e a programación xeral anual.b) Formular propostas á comisión de coordinación pedagóxica relativas á elab-oración dos proxectos curriculares de etapa.

78

Page 79: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

79

voltar

c) Elaborar, antes do comezo do curso académico, a programación didáctica das ensinanzas correspondentes ás áreas, materias e módulos integrados no departa-mento, baixo a coordinación e dirección do seu xefe de estudos, e de acordo coas directrices xerais establecidas pola comisión de coordinación pedagóxica. A pro-gramación didáctica incluirá, para cada etapa, os aspectos sinalados no artigo 27° do regulamento orgánico dos CPI.d) Promover a investigación educativa e propoñerlle ao xefe de estudos de edu-cación secundaria as actividades de perfeccionamento do profesorado.e) Manter actualizada a metodoloxía didáctica.f) Colaborar co departamento de orientación na prevención e detección temperá de problemas de aprendizaxe, así como na programación e aplicación. de adaptacións e diversificacións curriculares, actividades de reforzo, ampliación e actividades de recuperación para os alumnos que o precisen.g) Organizar e realizar actividades complementarias en colaboración co departa-mento correspondente.h) Organizar e realizar as probas necesarias para os alumnos de secundaria con materias ou módulos pendentes e, se é o caso, para os alumnos libres.i) Resolver as reclamacións derivadas do proceso de avaliación que os alumnos lle formulen ao departamento e ditar os informes pertinentes.j) Elaborar, a fin de curso, unha memoria na que se avalíe o desenvolvemento da programación didáctica e os resultados obtidos.k) Propoñer materias optativas dependentes do departamento, que serán impar-tidas polos seus profesores.

Xefatura dos departamentos

A xefatura dos departamentos será desempeñada polo profesor funcionario de car-reira en situación de servizo activo no corpo de catedráticos numerarios de bacharelato á entrada en vigor da Lei orgánica 1/1990, do 3 de outubro, de ordenación xeral do sis-tema educativo, con destino definitivo no centro, designado polo director, por proposta do departamento, e nomeado polo delegado provincial da Consellería de Educación e Ordenación Universitaria. No caso de que non exista proposta, o director do centro, oído o departamento, designará un deles. Se non existise profesorado que reúna os requisitos anteriores, ou existindo, que non puidese desempeñar a dita xefatura por ter outro cargo ou por outra circunstancia, desempeñaraa un funcionario do corpo de profesores de ensi-no secundario coa condición de catedrático adquirida. Se hai máis dun, a xefatura será desempeñada polo que teña a condición de catedrático adquirida que designe o director, por proposta do departamento.

Se non hai ningún profesor coa condición anterior, a xefatura será desempeñada por funcionarios de carreira do corpo de profesores de ensino secundario ou, se é o caso, do

79

Page 80: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

80

voltar

corpo de profesores técnicos de formación profesional, con destino definitivo no centro, que designe o director, por proposta do departamento.

Desempeñarán o seu cargo durante catro cursos académicos, renovables, de ser o caso. Nos casos nos que non haxa profesores de ensino secundario ou profesores técnicos de formación profesional con destino definitivo, a xefatura de departamento recaerá, por esta orde, nun profesor de ensino secundario ou nun profesor técnico de formación profe-sional en expectativa de destino, nun mestre con destino definitivo no centro, nun profe-sor en prácticas ou nun profesor interino. Nestes casos, o nomeamento terá a duración dun curso académico.

Competencias dos xefes de departamento

Son as seguintes:

a) Representar o departamento na comisión de coordinación pedagóxica.b) Participar na elaboración do proxecto curricular de etapa.c) Responsabilizarse da redacción da programación didáctica das áreas, materias ou módulos que se integran no departamento.d) Dirixir e coordinar as actividades académicas do departamento.e) Convocar e presidi-las reunións ordinarias do departamento e as que, con carácter extraordinario, fose preciso celebrar.f) Responsabilizarse de que se levante acta de reunión do departamento e de que se elabore a memoria de final de curso.g) Darlles a coñecer aos alumnos e alumnas a información relativa á programación, con especial referencia aos obxectivos, aos mínimos esixibles e aos criterios de avaliación, elaborados polo departamento.h) Realizar as convocatorias, cando corresponda, dos exames para os alumnos e alumnas libres de bacharelato ou ciclos formativos con materias ou módulos profe-sionais pendentes, se é o caso, así como as probas extraordinarias, sempre en coor-dinación coa xefatura de estudos. Presidi-la realización dos exercicios correspondentes e avalialos en colaboración cos membros do departamento.i) Realizar o seguimento da programación didáctica do departamento, velando polo seu cumprimento e a correcta aplicación dos criterios de avaliación.j) Resolver as reclamacións de final de curso que afecten ao seu departamento, de acordo coas deliberacións dos seus membros, e elaborar os informes pertinentes.k) Coordinar a organización de espazos e instalacións e velar pola correcta conser-vación do equipamento específico do departamento.l) Colaborar co secretario na elaboración e actualización do inventario do centro.

Os xefes dos departamentos de familia profesional, se é o caso, terán, ademais das especificadas, as seguintes competencias:

a') Coordinar a programación dos ciclos formativos. b') Colaborar co xefe de estudos de educación secundaria e cos departamentos

80

Page 81: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

81

voltar

correspondentes na planificación da oferta de materiais e actividades de iniciación profesional na educación secundaria obrigatoria, e de materias optativas de forma-ción profesional de base no bacharelato.

c') Colaborar, se é o caso, co xefe de departamento de formación en centros de tra-ballo e cos titores dos ciclos formativos ou programas de garantía social no fomento das relacións cos centros de traballo que participen na formación práctica dos alumnos.

Cesamento dos xefes de departamento

Cesarán nas súas funcións polas seguintes causas:a) Remate do seu mandato.b) Traslado temporal ou definitivo, voluntario ou forzoso, pase á situación de servi-zos especiais, xubilación, excedencia voluntaria ou forzosa.c) Cesamento polo delegado Provincial da Consellería de Educación e Ordenación Universitaria, de oficio ou por proposta do director do centro, a causa de incumpri-mento grave de funcións, oído, se é o caso, o director, o departamento e o propio interesado.d) Renuncia motivada e aceptada polo director. Cando remate o seu mandato ou sexa cesado nas súas funcións por calquera causa das citadas, o director procederá a designar ao novo xefe de departamento, de acordo co establecido no artigo 24° do regulamento orgánico dos CPI.

Aspectos da programación

1. Cada departamento elaborará a programación das ensinanzas que ten enco-mendadas, agrupadas nas etapas correspondentes, seguindo as directrices xerais establecidas pola comisión de coordinación pedagóxica. Esta programación incluirá, para cada unha das áreas, materias ou módulos, se é o caso, asignados a el ou integrados nel, os aspectos seguintes:

a) Obxectivos, contidos e criterios de avaliación para o primeiro ciclo da edu-cación secundaria obrigatoria e para cada un dos cursos do segundo ciclo, con especial referencia aos mínimos esixibles. No suposto de existir bacharelato ou ciclos formativos, os obxectivos, contidos e criterios de avaliación referiranse a cada curso.b) A distribución temporal dos contidos.c) A metodoloxía didáctica que se vaia aplicar.d) Os procedementos e criterios de avaliación da aprendizaxe dos alumnos e alumnas.e) Criterios de promoción que se vaian seguir, con especial referencia aos míni-mos esixidos, e os criterios de cualificación.

81

Page 82: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

82

voltar

f) Estratexias de traballo dos temas transversais.g) Materiais e recursos didácticos que se van utilizar.h) Actividades complementarias e extraescolares que se pretenden realizar.i) Medidas de atención á diversidade e, se é o caso, as adaptacións curriculares para os alumnos e alumnas que as necesiten.j) Actividades de recuperación e reforzo.

2. Os profesores programarán a súa actividade docente de acordo coas programacións didácticas dos departamentos aos que pertenzan. No caso de que algún profesor decida incluír na programación da súa actividade docente algunha variación con respecto á programación conxunta do departamento, como consecuencia do esta-blecemento de acordos do equipo educativo para lles dar resposta ás necesidades educativas do grupo, a dita variación, e a xustificación correspondente, deberá ser incluída na programación didáctica do departamento, sempre que así o acorde o departamento ou, en último caso, a comisión de coordinación pedagóxica.

3. Comisión de coordinación pedagóxica3.1. Definición

É o órgano de coordinación dos diferentes equipos e departamentos docentes.

3.1. Composición

Estará integrada:a) O director, que será o seu presidente.b) Os xefes de estudos.c) Os xefes dos departamentos.d) O coordinador do equipo de normalización lingüística.e) O profesor de apoio a alumnos con necesidades educativas especiais.f) O coordinador de formación en centros de traballo, se é o caso.g) Os coordinadores de ciclo de educación infantil e primaria.

Actuará como secretario un membro da comisión, designado polo director, oídos os distintos membros.

3.1. Competencias

Son as seguintes:a) Elevar propostas ao Claustro de Profesores co fin de establece-los criterios para a elaboración dos proxectos curriculares.

82

Page 83: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

83

voltar

b) Velar para que a elaboración dos proxectos curriculares de etapa nos que se incluirá o plan de orientación académica e profesional e o plan de acción titorial se realice conforme os criterios establecidos polo claustro.

c) Asegurar a coherencia entre o proxecto educativo do centro, os proxectos cur-riculares de etapa e a programación xeral anual.d) Establecer as directrices xerais para a elaboración das programacións didácti-cas dos departamentos, do plan de orientación académica e profesional, do plan de acción titorial, así como das adaptacións curriculares e dos programas de diversificación curricular e de garantía social, incluídos no proxecto curricular.e) Propoñerlle ao Claustro de Profesores os proxectos curriculares para a súa aprobación.f) Velar polo cumprimento e posterior avaliación dos proxectos curriculares de etapa.g) Propoñer ao Claustro de Profesores a planificación xeral das sesións de avali-ación e cualificación e o calendario de exames ou probas extraordinarias, de acordo coa xefatura de estudos.h) Canalizar as necesidades de formación continuada do profesorado cara ao centro de formación continuada do profesorado.i) Propoñerlle ao director os profesores titores que han de formar parte do depar-tamento de orientación.j) Realizar, de ser o caso, a proposta aos xefes de estudos co fin de que se designe o responsable do equipo de actividades complementarias e extraesco-lares.k) Propoñe-los profesores que han de formar parte do equipo de normalización lingüística.

4. Equipo de normalización lingüística4.1. Definición, composición e nomeamento

O equipo de normalización lingüística constitúese para potenciar o uso da lingua galega, que estará formado, polo menos, polos seguintes membros:

a) Un profesor ou profesora que imparta docencia na educación primaria, por pro-posta da comisión de coordinación pedagóxica.b) Un profesor ou profesora do nivel de educación infantil, se é o caso, por proposta da comisión de coordinación pedagóxica.c) Un profesor ou profesora que imparta docencia na educación secundaria, por proposta da comisión de coordinación pedagóxica.d) Tres alumnos ou alumnas, por proposta da xunta de delegados.

83

Page 84: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

84

voltar

e) Un membro do persoal non docente, por proposta deles.Os membros do equipo serán nomeados polo director do centro. Poderán incorporarse

ao traballo do equipo para temas puntuais outros membros da comunidade educativa.

4.2. Competencias do equipo

Serán as seguintes:a) Presentar, a través do claustro, propostas ao equipo directivo para a fixación dos obxectivos de normalización lingüística que se incluirán no proxecto educativo de centro.b) Propoñer á comisión de coordinación pedagóxica, para a súa inclusión no prox-ecto curricular, o plan xeral para o uso do idioma, no cal se deberá especificar, cando menos:

b.1) Medidas para potenciar o uso da lingua galega nas actividades do centro.b.2) Proxectos tendentes a lograr unha valoración positiva do uso da lingua propia e a mellorar a competencia lingüística dos membros da comunidade edu-cativa.

c) Propoñer á comisión de coordinación pedagóxica, para a súa inclusión no prox-ecto curricular, o plan específico para potenciar a presenza da realidade galega, cultura, historia, xeografía, economía, etnografía, lingua, literatura, arte, folclore, etc. no ensino.d) Elaborar e dinamizar un plan anual de actividades tendentes á consecución dos obxectivos incluídos nos plans anteriores.e) Presentar para a súa aprobación no Consello Escolar o orzamento de investi-mento dos recursos económicos dispoñibles para estes fins.f) Aqueloutras funcións que a Consellería de Educación e Ordenación Universitaria establece na súa normativa específica.

4.3. Coordinación

Será desempeñada por un profesor ou profesora do equipo, preferentemente con des-tino definitivo no centro.

4.4. Nomeamento, duración e cesamento do coordinador

O coordinador, que será nomeado polo director por proposta dos compoñentes do equipo, desempeñará as súas funcións durante catro anos, renovables, se é o caso, e cesará ao remate deles ou cando se dea algunha das causas recollidas no artigo 26° do regulamento orgánico dos CPI.

Cando cese o coordinador do equipo de normalización lingüística antes de finalizar o

84

Page 85: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

85

voltar

prazo para o que foi designado, o director nomeará, de acordo co procedemento sinalado nese artigo, un profesor para o tempo que resta de mandato.

4.5. Competencias do coordinador

Serán as seguintes:a) Colaborar na elaboración dos proxectos curriculares de etapa.b) Responsabilizarse da redacción dos plans que serán propostos á comisión de coordinación pedagóxica.c) Convocar e presidi-las reunións do equipo.d) Responsabilizarse da redacción das actas de reunión, así como da redacción da memoria final de curso, na que se fará unha avaliación das actividades realizadas que se incluirá na memoria do centro.e) Proporcionarlles aos membros da comunidade educativa información sobre as actividades do equipo e de todos aqueles actos e institucións relacionados coa realidade galega.

5. Departamento de orientación5.1. Existencia e composición

Nos centros públicos integrados existirá un departamento de orientación que abranguerá no seu plan de actuación as escolas de educación infantil, os colexios de educación infantil e primaria, e os de educación primaria adscritos a el.

Formarán parte do departamento de orientación dos centros públicos integrados:a) Os funcionarios de carreira do corpo de profesores de ensino secundario, da especialidade de psicoloxía e pedagoxía existentes no centro.b) O profesor ou profesora de pedagoxía terapéutica e, naqueles centros nos que estea catalogado, o especialista de audición e linguaxe, que exercen a función de apoio á atención ao alumnado con necesidades educativas especiais, destinados no centro público integrado.c) O xefe de departamento de orientación, se é o caso, de cada un dos colexios de educación infantil e primaria e de educación primaria adscritos ao centro público integrado.d) Un titor ou titora por cada un dos ámbitos lingüístico-social e científico-tecnolóx-ico, designados polo director, por proposta da comisión de coordinación pedagóxica. Na designación procurarase que existan profesores de cada unha das etapas educa-tivas que imparte o centro ou, cando corresponda, de distintos niveis educativos.e) No suposto de impartirse a formación profesional específica, incorporarase ao

85

Page 86: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

86

voltar

departamento de orientación un profesor ou profesora que imparta a área de for-mación e orientación laboral designado polo director por proposta da comisión de coordinación pedagóxica. f) Os coordinadores de ciclo e, se é o caso, un mestre de educación infantil, desig-nado pola dirección, por proposta da comisión de coordinación pedagóxica.g) O mestre responsable ou director de cada un dos centros incompletos de edu-cación infantil, educación primaria e educación infantil e primaria incluídos dentro da zona educativa que se determine para os efectos da escolarización de alumnos.

5.2. Funcións

Serán as seguintes:a) Valorar as necesidades educativas, no ámbito da orientación, dos alumnos do seu contorno e deseñar, desenvolver e avaliar programas específicos de intervención.b) Elaborar, de acordo coas directrices establecidas polas comisións de coordinación pedagóxica, así como coordinar o profesorado e ofrecerlle soporte técnico para o desenvolvemento destes plans.c) Participar na elaboración dos proxectos educativo e curricular do centro, incidindo nos criterios de carácter organizativo e pedagóxico para a atención ao alumnado con necesidades educativas especiais e nos principios de avaliación formativa, e, cando cumpra, na adecuación dos criterios de promoción. d) Deseñar accións encamiñadas á atención temperá e á prevención de dificultades ou problemas de desenvolvemento ou de aprendizaxe derivadas tanto de condicións desfavorables como de altas capacidades que presenten os alumnos.e) Participar na avaliación psicopedagóxica e no deseño e desenvolvemento de medidas de atención á diversidade.f) Facilitarlle ao alumnado o apoio e o asesoramento necesarios para enfrontar os momentos escolares máis decisivos ou de maior dificultade, como o ingreso no centro, o cambio de ciclo ou etapa e, cando corresponda, a elección de optativas ou de itinerarios formativos, a resolución de conflitos de relación interpersonal ou a transición á vida profesional.g) Impulsar a participación do profesorado en programas de investigación e inno-vación educativa nos ámbitos relativos a hábitos de traballo intelectual, programas de ensinar a pensar, habilidades sociais, técnicas de dinámica de grupos e calquera outro relacionado co seu ámbito de actuación.h) Promover a cooperación entre o centro e as familias, implicándoas no proceso educativo dos seus fillos.i) Favorece-lo proceso de maduración vocacional orientando e asesorando o alum-nado sobre as súas posibilidades académicas e profesionais así como as ofertas do seu contorno que lle faciliten elixir responsablemente.

86

Page 87: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

87

voltar

j) Nos centros públicos integrados onde se imparta formación profesional específica, coordinar a orientación laboral e profesional con outras administracións ou instituci-óns.k) Asesorar a comisión de coordinación pedagóxica nos aspectos psicopedagóxicos de proxecto curricular.l) Realizar a avaliación psicolóxica e pedagóxica necesaria previa á incorporación aos programas de garantía social.m) Participar na elaboración do consello orientador que, sobre o futuro académico e profesional do alumnado poida formularse ao remate da educación secundaria obrigatoria.n) Aqueloutras que a Administración educativa lle puidese encomendar no ámbito das súas funcións.

5.3. Xefatura do departamento de orientación

A xefatura do departamento de orientación será desempeñada por un funcionario de carreira do corpo de profesores de ensino secundario, da especialidade de psicoloxía e pedagoxía existentes no centro, agás nos supostos establecidos no Decreto 120/1998, do 23 de abril, polo que se regula a orientación educativa e profesional na Comunidade Autónoma de Galicia.

5.3. Funcións do xefe de departamento

A xefatura do departamento de orientación terá as seguintes funcións:a) Dirixir e coordinar as actividades e actuacións propias do departamento.b) Responsabilizarse da redacción do plan de actividades do departamento, velar polo seu cumprimento e elaborar a memoria final de curso.c) Participar na elaboración do proxecto educativo e do proxecto curricular de etapa, representando ao departamento na comisión de coordinación pedagóxica.d) Convocar e presidi-las reunións do departamento conforme co procedemento que se estableza.e) Velar pola confidencialidade dos documentos, se é o caso.f) Coordinar a organización de espazos e instalacións para a orientación, a adqui-sición de material e de equipamento específico, velando polo seu uso correcto e conservación.g) Realizar as avaliacións psicopedagóxicas, se é o caso, e asesorar no deseño, desenvolvemento e avaliación das medidas de atención á diversidade conforme o procedemento que se estableza.h) Facilitar a colaboración entre os membros dos departamentos de orientación implicados.

87

Page 88: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

88

voltar

i) Coordinar, en colaboración co profesor ou profesora de apoio, a atención do alum-nado con necesidades educativas especiais, elevándolle aos xefes de estudos, cando cumpra, a proposta de organización da docencia para este alumnado.j) Aqueloutras funcións que a Administración educativa lle poida asignar referidas á orientación.

5.4. Supervisión

A Inspección educativa, no ámbito das súas competencias, velará polo cumprimento das funcións dos departamentos de orientación, realizará o seu seguimento, prestará o asesoramento necesario e impulsará a coordinación dos departamentos de orientación dos centros públicos integrados cos dos colexios de educación infantil e primaria, e cos dos colexios de educación primaria que lles estean adscritos.

5.5. Cobertura de postos

A cobertura dos postos de traballo dos departamentos de orientación dos centros públi-cos integrados farase de acordo co sinalado no artigo 12 do Decreto 120/1998.

6. Equipo de actividades extraescolares e complementarias 6.1. Definición

Terán carácter de complementarias aquelas actividades didácticas que se realizan co alumnado en horario lectivo e que, formando parte da programación, teñen carácter diferenciado polo momento, espazo ou recursos que utilizan. Así cabe considerar as visi-tas, traballos de campo, viaxes de estudo, conmemoracións e outras semellantes. Terán carácter de extraescolares aquelas que, sendo organizadas polo centro e figurando na programación xeral anual, aprobada polo Consello Escolar, se realizan fóra de horario lectivo e nas que a participación é voluntaria.

6.2. Funcións e membros do equipo

O equipo de actividades extraescolares e complementarias encargarase de promover, organizar e facilitar este tipo de actividades. Estará integrado polo xefe deste equipo, que será un profesor definitivo do centro designado polo director, por proposta dos xefes de estudos e oída a comisión de coordinación pedagóxica, que actuará en estreita colab-

88

Page 89: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

89

voltar

oración co equipo directivo, e, para cada actividade concreta, polo profesorado e alum-nado responsable dela.

Será nomeado por un período de catro anos e cesará ao producirse algunha das cir-cunstancias recollidas no artigo 7° do regulamento orgánico dos CPI.

6.3. Funcións do xefe do equipo

Terá, entre outras, as seguintes funcións:a) Participar na elaboración do proxecto curricular de etapa.b) Elaborar a programación anual destas actividades para o que se terán en conta as propostas dos departamentos, do profesorado, do alumnado e dos pais e nais e as orientacións do claustro e comisión de coordinación pedagóxica.c) Programar cada unha das actividades especificando obxectivos, responsables, momento e lugar de realización, repercusións económicas e forma de participación do alumnado.d) Proporcionar ao alumnado a información relativa ás actividades do equipo.e) Promover e coordinar as actividades culturais e deportivas en colaboración co claustro, a comisión de coordinación pedagóxica, os departamentos, a xunta de delegados de alumnos e a asociación de pais.f) Coordinar a organización das viaxes de estudo, os intercambios escolares e calquera tipo de viaxes que se realicen cos alumnos e alumnas.g) Distribuír os recursos económicos destinados para o efecto, procedentes de achegas de institucións, asociacións ou do propio centro, logo da aprobación polo Consello Escolar.h) Organizar a utilización da biblioteca do centro.i) Elaborar unha memoria final de curso coa avaliación das actividades realizadas, que se incluirá na memoria de centro.j) Presentarlle propostas ao equipo directivo para a relación e intercambio de activi-dades cos centros do seu contorno.

6.4. Actividades realizadas fóra da localidade

Para o desenvolvemento das actividades extraescolares que se realicen fóra da locali-dade onde está situado o centro, deberase contar, polo menos, cos seguintes requisitos:

a) Aprobación do Consello Escolar.b) Autorización escrita dos pais, de tratarse de alumnos que están baixo a respon-sabilidade paterna, ou titor legal ou ordinario ou persoa que ostente a garda e protección do menor.c) Os alumnos serán acompañados polo profesorado correspondente na proporción dun profesor por cada unidade. Poderá un profesor acompañar máis dunha unidade

89

Page 90: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

90

voltar

sempre e cando o total de alumnos non pase os 25 ou 30, segundo sexan de edu-cación infantil ou primaria, ou secundaria, respectivamente.

6.5. Convenios de colaboración

Os centros públicos integrados, coa aprobación do Consello Escolar, poderán esta-blecer convenios de colaboración con asociacións culturais ou entidades sen ánimo de lucro para o desenvolvemento de actividades extraescolares e complementarias. Estes convenios deberán ser autorizados polo delegado provincial da Consellería de Educación e Ordenación Universitaria, director xeral de Centros e Inspección Educativa ou conselleiro de Educación e Ordenación Universitaria, segundo teñan incidencia provincial, autonómica ou estatal.

As administracións locais poderán colaborar cos centros educativos para impulsar as actividades extraescolares e complementarias e promover a relación entre a programación dos centros e o contorno socioeconómico no ......

90

Page 91: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

91

voltar

91

Réxime disciplinario1. Clasificación das faltas1.1. Faltas moi graves

a) O incumprimento do deber de fidelidade á Constitución e ao Estatuto de Autonomía no exercicio da función pública. Este precepto debe ter un alcance estrito e nunca se poden considerar condutas alleas á relación de servizo.b) Toda actuación que supoña discriminación por razón de raza, sexo relixión lin-gua, opinión, lugar de nacemento, veciñanza ou calquera outra condición ou circun-stancia persoal ou social.c) O abandono do servizo. Para considerar que estamos ante un abandono do servizo deben darse os seguintes supostos: unha ruptura de facto na prestación, intencionalidade de abandono e requirimento para que se reincorpore, polo que non cabe considerar aquí as ausencias ou faltas de asistencia.d) A adopción de acordos manifestamente ilegais que causen un prexuízo grave a Administración ou aos cidadáns.e) A publicación ou utilización indebida de segredos oficiais, así declarados por Lei ou clasificados como tales.f) A notoria falta de rendemento que comporte inhibición no cumprimento das tarefas encomendadas. É o caso de que, a pesar de ser requirido, hai un desenten-demento claro e evidente das funcións que corresponden, coa habitualidade de non realizalas nas condicións normalmente esixíbeis.g) A violación da neutralidade ou independencia políticas, utilizando as facultades atribuídas para influír en procesos electorais de calquera natureza e ámbito.h) O incumprimento das normas sobre incompatibilidades.i) A obstaculización do exercicio das liberdades públicas e dos dereitos sindicais. Obstaculizar non significa simplemente suprimir e impedir o exercicio deste derei-tos, senón tamén dificultar ou entorpecer o seu libre desenvolvemento.l) A realización de actos encamiñados a coartar o libre exercicio do dereito de folga. Coartar é unha acción dirixida a restrinxir ou limitar este dereito.m) A participación en folgas, quen o teña expresamente prohibido pola Lei. Non afecta ao funcionariado docente.n) O incumprimento das obrigas de atender os servizos esenciais en caso de folga.ñ) Os actos limitativos da libre expresión de pensamento, ideas e opinións.o) Ter sido sancionado pola comisión de tres faltas graves nun período de un ano.

Page 92: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

92

voltar

92

1.2. Faltas graves

a) A falta de obediencia debida aos superiores e autoridades. O mandato debe ser claro e preciso e o seu contido debe referirse ás obrigas que o funcionario ou fun-cionaria ten o deber de cumprir.b) O abuso de autoridade no exercicio do cargo. Consiste na adopción de accións ou condutas que excedan ás que por razón do cargo corresponden. É diferente do trato incorrecto ou desconsiderado.c) As condutas constitutivas de delito doloso relacionadas co servizo ou que lle causen dano á Administración ou aos administrados ou ás administradas. É nec-esario que haxa un pronunciamento do organismo xudicial, xa que a Administración non pode declarar a existencia dunha conduta delituosa.d) A tolerancia dos superiores respecto da comisión de faltas moi graves ou graves dos seus subordinados ou das súas subordinadas.e) A grave desconsideración cos superiores, compañeiras ou compañeiros ou subor-dinados ou subordinadas. Por superiores debe entenderse, exclusivamente, a aque-les funcionarios ou funcionarias ou Organismo que situados na estrutura xerárquica podan vincular a conduta do inculpado ou inculpada.f) Causar danos graves nos locais, no material ou nos documentos dos servizos.g) Intervir nun procedemento administrativo cando se dea algunha das causas de abstención legalmente sinaladas.h) A emisión de informes e a adopción de acordos manifestamente ilegais cando lles causen prexuízos á Administración ou aos cidadáns ou ás cidadás e non constituían falta moi grave.i) A falta de rendemento que afecte ao normal funcionamento dos servizos e non constitúa falta moi grave. A diferenza da falta moi grave, aquí basta o dato obx-ectivo de que polo incumprimento, máis ou menos habitual, das obrigas do cargo se vexa afectada a regular marcha do servizo con referencia ao rendemento medio esixíbel.l) Non gardar o debido sixilo respecto dos asuntos que se coñezan por razón do cargo, cando lle causen prexuízo á Administración ou se utilicen en proveito propio. A obriga de sixilo non debe impedir a liberdade de expresión do funcionariado.m) O incumprimento dos prazos ou outras disposicións de procedemento en mate-ria de incompatibilidades, cando non supoña mantemento dalgunha situación de incompatibilidade.n) O incumprimento inxustificado da xornada de traballo que, acumulado, supoña un mínimo de dez horas ao mes. A delimitación das horas perdidas esixe concre-ción dos días e dos momentos nos que se produciron. Coidado cunha picaresca da Administración que ás veces pretende mesturar esta falta coa seguinte; vexamos un exemplo: se un profesor ou unha profesora falta inxustificadamente dous días nun determinado mes, non se pode considerar que incumpriu a xornada de traballo

Page 93: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

93

voltar

93

en doce horas, senón que o que hai son dou faltas inxustificadas de asistencia e hai que aterse ao apartado seguinte.ñ) A terceira falta inxustificada de asistencia nun período de tres meses, cando as dúas anteriores fosen obxecto de sanción por falta leve. Se non houbo sanción, o único que se pode facer é descontar os días non traballados pero non considerar que existe falta grave.o) A grave perturbación do servizo. O concepto de grave perturbación esixe unha interpretación restritiva.p) O atentado grave á dignidade do funcionariado ou da Administración.q) A grave falta de consideración cos administrados e coas administradas.r) As accións ou omisións dirixidas a evadir os sistemas de control do horario ou a impedir que sexan detectados os incumprimentos inxustificados da xornada de traballo.

1.3. Faltas leves

a) O incumprimento inxustificado do horario de traballo cando non supoña falta grave. É dicir, por debaixo de dez horas ao mes.b) A falta de asistencia inxustificada de un día. Non abonda coas faltas de puntuali-dade nin ausencias horarias inferiores ao día.c) A incorrección co público, superiores, compañeiros e compañeiras ou subordina-dos e subordinadas.d) O descoido ou a neglixencia no exercicio das súas funcións.e) O incumprimento dos deberes e obrigas do funcionariado, sempre que non deban ser cualificados como falta moi grave ou grave.

2. Sancións2.1. Por faltas moi graves

- Separación do servizo.- Suspensión de funcións entre 3 e 6 anos, con perda do posto de traballo.- Traslado con cambio de residencia, sen posibilidade de obter novo destino na localidade desde a que se traslada durante 3 anos.

2.2. Por faltas graves

- Suspensión de funcións até 3 anos. Se a suspensión firme non excede de seis meses non se perde o posto de traballo.

Page 94: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

94

voltar

94

- Traslado con cambio de residencia, sen posibilidade de obter novo destino na localidade desde a que se traslada durante 1 ano.

2.3. Por faltas leves

- Apercibimento.

2.4. Anotación e cancelación

As sancións disciplinarias que se impoñan anotaranse no rexistro de persoal, con indi-cación das faltas que as motivaron.

A cancelación destas anotacións producirase de oficio ou a instancia da persoa inter-esada transcorridos dous ou seis anos desde o cumprimento da sanción, segundo se trate de faltas graves ou moi graves (sempre que non sexa a de separación do servizo). A anotación de apercibimento cancelarase, a petición do interesado ou interesada, aos seis meses da súa data.

En ningún caso se computarán, para efectos de reincidencia, as sancións canceladas ou que o puidesen ser.

3. PrescriciónAs infraccións moi graves prescribirán aos 3 anos, as graves aos 2 anos e as leves aos

6 meses; as sancións impostas por faltas moi graves prescribirán aos 3 anos, as impostas por faltas graves aos 2 anos e as impostas por faltas leves ao ano.

O prazo de prescrición comezará a contarse desde que a falta cometeuse, e desde o cesamento da súa comisión cando se trate de faltas continuadas.

O das sancións, desde a firmeza da resolución sancionadora.

4. TramitaciónO organismo competente para incoar o procedemento poderá acordar previamente a

realización dalgunha información reservada.O procedemento iniciarase por resolución da Secretaria xeral técnica na que se

nomeará un instrutor ou unha instrutora e, sempre que se considere, un secretario ou

Normativa:Art. 97 da Lei 7/2007, de 12 de abril, do Estatuto Básico do Empregado Público.

Page 95: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

95

voltar

95

unha secretaria. A incoación do procedemento co nomeamento do instrutor ou da instru-tora e do secretario ou da secretaria notificaráselle ao funcionario ou funcionaria suxeito ou suxeita a expediente.

O dereito de recusación poderá exercitarse desde o momento en que a persoa inter-esada teña coñecemento de quen son o instrutor ou instrutora e mais o secretario ou secretaria.

Iniciado o procedemento, a autoridade que acordou a incoación poderá adoptar as medidas provisionais que considere oportunas, entre elas a de suspensión provisional por un período non superior a seis meses.

A persoa que instrúe o proceso ordenará a práctica de cantas dilixencias e probas sexan adecuadas para a determinación e comprobación dos feitos.

Ä vista das actuacións paticadas nun prazo non superior a un mes, contado a partir da incoación, o instrutor ou a instrutora formulará o correspondente prego de cargos ou proposta de sobresemento. O prego de cargos notificaráselle ao inculpado ou á inculpada e concederáselle un prazo de 10 días para que o poda contestar coas alegacións que con-sidere oportunas e solicitar a práctica das probas que crea necesarias para a súa defensa. Para a práctica das probas disporase de un mes, podendo o persoa que instrúe o proceso denega-las motivadamente.

Cumpridas as dilixencias daráselle vista do expediente á persoa inculpada para que no prazo de 10 días alegue o que estime pertinente, facilitándolle unha copia completa se así o solicita.

Dentro dos 10 días seguintes o instrutor ou a instrutora formulará a proposta de resolución que se notificará ao interesado ou á interesada para que poda, no prazo de 10 días, alegar canto considere na súa defensa.

Oído a persoa inculpada ou transcorrido o prazo sen que haxa alegacións, remitiráselle con carácter inmediato o expediente completo ao organismo que acordou a incoación, o cal llo remitirá ao organismo competente para que proceda a ditar a resolución que cor-responda, ou, se é o caso, ordenar a práctica de novas dilixencias.

A resolución que poña fin ao expediente deberá adoptarse no prazo de 10 días, agás no caso de separación do servizo.

Normativa:Decreto 94/1991, do 20 de marzo, polo que se aproba o regulamento de réxime disciplinario dos funcionarios da administración galega. (DOG de 25 de marzo de 1991) coas modificacións introducidas polo Decreto 157/2004, do 7 de xullo. (DOG de 20 xullo).

Page 96: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

96

voltar

96

Dereitos económicos1. Conceptos retributivos1.1. Retribucións básicas

a) O soldo que se fixa en función do grupo de pertenza do funcionario ou funcion-aria. Existen cinco grupos de funcionarios: A, B, C, D, E.b) Os trienios consisten nunha cantidade igual para cada grupo por cada tres anos de servizo no corpo. No caso de que un funcionario ou funcionaria preste os seus servizos sucesivamente en diferentes corpos terá dereito a seguir percibindo os trienios devengados nos grupos anteriores. Cando se cambie de grupo antes de completar un trienio, a fracción de tempo transcorrido considerarase como tempo de servizos prestado no novo grupo.c) As pagas extraordinarias. Son dúas ao ano por un importe cada unha delas de unha mensualidade do soldo, trienios, complemento de destino e, de forma pro-gresiva até fins do ano 2009, complemento específico con todos os seus conceptos incluídos.

1.2. Retribucións complementarias

a) O complemento de destino correspondente ao nivel do posto que se desem-peñe.b) O complemento específico destinado a retribuír as condicións particulares dos postos de traballo. Dentro do complemento específico están inseridos tamén os concertos por desempeño de organismos de goberno unipersoais, o desempeño de postos docentes singulares e os sexenios. Para percibir o sexenio será necesario acadar 100 horas de formación (en créditos non inferiores a 10 horas). No suposto de que o profesor ou a profesora complete os seis anos de servizo necesarios para perfeccionar un sexenio e non poda acreditar as horas de formación esixidas, o sexenio perfeccionarase o día en que se acredite a formación e terá efectividade económica o 1 do mes inmediatamente seguinte. O profesorado de Primaria que imparte docencia no primeiro ciclo da ESO cobra no ano 2007 un complemento mensual de 110,53 €, incluídos no complemento específico.c) IPC galego. Representa o 0,3784%, das retribucións brutas de cada percep-tor/a

Desde a entrada en vigor do Estatuto básico do empregado público as retribucións do profesorado interino contempla tamén a percepción de trienios.

Page 97: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

97

voltar

97

1.3. Descontos

a) MUFACE. As cotas mensuais de cotización a MUFACE corresponden ao tipo do 1,69 % do haber regulador de cada grupo. Nos meses de xuño e decembro esta cota é dupla.b) Dereitos pasivos. As cotas mensuais de dereitos pasivos corresponden ao 3,86 % do haber regulador de cada grupo. Nos meses de xuño e decembro esta cota é dupla.c) IRPF. As deducións por este concepto varían para cada perceptor/a en función da súa situación persoal ou familiar.

A diferenza, en cómputo mensual, entre a xornada regulamentaria de traballo e a efec-tivamente realizada polo funcionariado dará lugar, agás xustificación, á correspondente dedución proporcional de haberes. Para o cálculo do valor-hora aplicábel á dita dedución tomarase como base a totalidade das retribucións íntegras mensuais que perciba o fun-cionario ou a funcionaria, dividida entre o número de días naturais do correspondente mes e, pola súa vez, este resultado polo número de horas que se teña obriga de cumprir de media cada día.

1.4. Dietas e indemnizacións

- Por participación en tribunais de oposición.- Por asistencia a actividades de formación non organizadas pola Administración educativa (só matrícula e desprazamentos).- Reunións de organismos colexiados da Administración galega (non se inclúen os do Centro educativo).- Traslado forzoso que orixine cambio do termo municipal de residencia oficial.

Normativa:Capítulo V da Lei 30/1984, de Medidas para a reforma da función pública.Ordes anuais polas que se ditan instrucións sobre a confección de nóminas do persoal ao servizo da Administración autonómica.Orde do 3 de maio de 2001 pola que se regula procedemento para o reintegro de gastos por actividades de formación.Decreto 299/1990, sobre indemnizacións por razón de servizo.

Page 98: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

voltar

98

Responsabilidade civilDefinición

A responsabilidade civil é aquela obriga consistente en reparar o dano ilexítimo cau-sado nos bens ou nas persoas como consecuencia dun comportamento propio ou alleo.

SituaciónsÍmonos centrar nas lesións producidas na persoa ou nos bens do alumnado. Cando

estes sufran un dano, o profesorado pode atoparse na situación de que se lle reclame unha reparación.

Se a reclamación se dirixe por vía penal hai que demostrar que se cometeu un delito ou unha falta tipificados no Código Penal, e no caso de que haxa sentenza condenatoria, a persoa inculpada responde directamente e a Administración subsidiariamente. Se non se opta pola reclamación en vía penal (o que será sempre o desexábel e para o que deber-emos convencer os pais), os pais ou representantes legais do alumado deberán dirixir a súa reclamación á Administración educativa directamente e antes de que transcorra un ano desde o evento danoso.

ActuaciónsÉ fundamental explicarlles aos pais que hai un procedemento regulamentado para

exixir responsabilidade directa á Administración por danos e que, no caso de esta non dea satisfacción, poden acudir a un procedemento contencioso-administrativo, evitando o recurso á vía penal na que habería que demostrar a comisión dun delito ou dunha falta por parte do profesorado.

De todos os xeitos é necesario, para ter o máximo de garantías, que se respecten na súa totalidade as prescricións contempladas nos Regulamentos dos Centros no referente á realización de actividades complementarias e extraescolares, vixilancia, normas de réxi-me interior e plano de autoprotección dos Centros xa que cabería a posibilidade de que se a Administración indemniza ás persoas lesionadas puidesen reclamar (logo de instruír un expediente) o pagado ao persoal ao seu servizo que tivese incorrido en culpa ou neglixen-cia grave. Decatémonos que cumprindo estes requisitos vai ser practicamente imposíbel que se poida imputar ao profesorado unha actuación imprudente ou neglixente.

O Centro debe ter unha copia da cartilla da Seguridade Social ou equivalente na que está integrado o seu alumnado. En secundaria existe tamén o seguro escolar. En caso de accidente deberán tomarase todas as medidas precisas para unha asistencia médica e

Page 99: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

voltar

99

profesional que evite consecuencias prexudiciais derivadas dunha atención serodia. Non ten ningún sentido contratar seguros privados posto que xa hai cobertura sanitaria a través dos sistemas de protección dos pais ou do seguro escolar.

A Xunta de Galiza ten cuberta unha póliza de responsabilidade civil para o seu persoal e sempre que se produza calquera incidencia que presente indicios razoábeis de que poda dar lugar a unha futura reclamación deberá comunicarse á Delegación provincial e á Asesoría xurídica da Consellería Educación e ao Servizo de Xestión de riscos e seg-uros da Secretaria xeral e do patrimonio da Consellería de Economía e Facenda antes dos 7 días do evento. No caso de citación xudicial, comunicación antes das corenta e oito horas.

Normativa:Artigos 1902 e 1903 do Código Civil.Capítulo II do Título VIII da Lei 30/1992 de Réxime xurídico das Administracións públicas e do Procedemento administrativo común.Manual de actuación para reclamacións por danos a terceiros da Consellería de Economía e Facenda.

Page 100: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

100

voltar

Supresión do posto de traballoOs funcionarios e funcionarias docentes con destino provisional como consecuencia da

supresión da praza da que eran titulares, están obrigados a participar, até que obteñan destino definitivo, nos concursos de traslados que se convoquen a partir da data na que se produciu o cese.

Os que cumprindo coa obriga de concursar non obtiveran ningún destino dos solicitados durante seis convocatorias poderán ser destinados de oficio pola Administración Educativa na forma prevista nas convocatorias. De momento non se fai efectiva esta posibilidade.

As persoas suprimidas teñen dereito preferente (segundo o Corpo de pertenza) a obter destino no Centro, localidade e zona da supresión. Tamén se estabelecen unha serie de vantaxes e particularidades, a efectos do cómputo da antigüidade na baremación do con-curso de traslados, polo que hai que ler paseniñamente a convocatoria correspondente.

Mestres e mestras

Criterios da perda do destino definitivo no corpo de mestres.1. Nos supostos nos que se deba determinar entre varios mestres que ocupan pra-zas da mesma especialidade quen é o afectado por unha circunstancia que implica a perda provisional ou definitiva do destino que viñan desempeñando, se ningún deles opta voluntariamente polo cesamento, aplicaranse sucesivamente os seguin-tes criterios:

a) Menor antigüidade ininterrompida, como definitivo, no centro.b) Menor tempo de servizos efectivos como funcionario de carreira do corpo de mestres.c) Ano máis recente de ingreso no corpo.d) A menor existencia de cargas familiares, nomeadamente, menores de 6 anos e persoas con discapacidades severas.e) Menor puntuación obtida no procedemento selectivo a través do que se ingresou no corpo.

2. Nos supostos nos que o número de solicitudes de cesamento nunha especialidade fose maior que o de mestres que deban cesar, os criterios de prioridade para optar serán:

a) Maior antigüidade ininterrompida, con destino definitivo, no centro. b) Maior número de anos de servizos efectivos como funcionaria ou funcionario de carreira do corpo de mestres.c) Promoción de ingreso máis antiga.d) A maior existencia de cargas familiares, nomeadamente, menores de 6 anos

100

Page 101: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

101

voltar

e persoas con discapacidades severas.e) Maior puntuación obtida no procedemento selectivo de ingreso ao corpo.

Profesorado de Secundaria, F.P., E.O.I. e Artes Plásticas e Deseño

Para as funcionarias e funcionarios dos corpos docentes que imparten ensinanzas dis-tintas das universitarias non recollidos no artigo 3º, nos supostos nos que se deba deter-minar entre varias profesoras ou profesores que ocupan prazas do mesmo tipo quen é a afectada ou afectado por unha circunstancia que implica a perda provisional ou definitiva do destino que viña desempeñando, se ningún deles opta voluntariamente polo cesa-mento, aplicaranse sucesivamente os seguintes criterios:

a) Menor antigüidade ininterrompida como definitivo na praza.b) Menor tempo de servizos efectivos como funcionaria ou funcionario de carreira do corpo ao que pertenza cada funcionaria ou funcionario.c) Ano máis recente de ingreso no corpo.d) Non pertencer ao corpo de catedráticos.e) A menor existencia de cargas familiares, nomeadamente, menores de 6 anos e persoas con discapacidades severas.f) Menor puntuación obtida no procedemento selectivo de ingreso no corpo.

As disposicións contidas no parágrafo anterior aplicaranse sen prexuízo de que un catedráti-co por especialidade terá dereito preferente para quedarse con destino definitivo no centro.

No suposto de que o número de solicitudes de cesamento fose maior que o de funcion-arios que deban cesar, os criterios de prioridade para optar serán:

a) Maior antigüidade con destino definitivo ininterrompido na praza.b) Maior número de anos de servizos efectivos como funcionaria ou funcionario de carreira.c) Ano máis antigo de ingreso no corpo.d) Pertencer ao corpo de catedráticos.e) A maior existencia de cargas familiares, nomeadamente, menores de 6 anos e persoas con discapacidades severas.f) A maior puntuación obtida no procedemento selectivo de ingreso no corpo.

Normativa:Real Decreto 2112/1998 polo que se regulan os concursos de traslados de ámbito estatal.Decreto 140/2006, do 31 de agosto, polo que se determinan os criterios de perda do destino definitivo polas funcionarias e funcionarios docentes que prestan servizos nos centros educativos que imparten ensinanzas distintas das universitarias e o cómputo da antigüidade no centro en función das causas de acceso a el. (DOG de 01-09-06)Convocatorias correspondentes de cada concurso de traslados.

101

Page 102: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

voltar

102

Dereito de reuniónO dereito de reunión é un dereito sindical básico dos traballadores e traballadoras. Na

función pública están lexitimados para convocar unha reunión:- As organizacións sindicais, directamente ou a través dos delegados e delegadas sindicais.- Os Delegados e as delegadas de persoal.- As Xuntas de persoal.- Calquera grupo de funcionarios e funcionarias, sempre que o seu número non sexa inferior ao 40% do colectivo convocado.

Cando as reunións teñan lugar dentro da xornada de traballo a convocatoria deberá referirse á totalidade do colectivo.

Serán requisitos para convocar unha reunión os seguintes:- Comunicar por escrito a súa celebración cunha antelación de dous días hábiles.- Indicar no escrito a hora e o lugar de celebración, a orde do día e os datos dos asinantes.En todos os centros de traballo deberán existir lugares axeitados para a exposición, con carácter exclusivo, de calquera anuncio sindical.

Normativa:Capítulo V da Lei 9/1987, de organismos de representación, determinación das condicións de traballo e participación do persoal.

Page 103: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

voltar

103

Dereito de folgaO dereito de folga é un dereito recoñecido constitucionalmente. Calquera actividade ten-

dente a impedir ou limitar este dereito pode ser constitutiva de delito e falta moi grave.

Procedemento

Unha folga pode ser convocada por:- Acordo, en reunión conxunta dos representantes dos traballadores e traballadoras, por maioría, levantando o acta correspondente.- Por votación dos propios traballadores e traballadoras cando así o propoñan, por maioría simple e en votación secreta.- Por acordo adoptado polas organizacións sindicais con implantación no sector.

Dado que a educación é un servizo público, deberá preavisarse cunha antelación de 10 días.

Servizos esenciais ou mínimos

Ao se tratar dun servizo público, a Consellaría de educación pode fixar, mediante Orde, os servizos esenciais para garantir o dereito fundamental á educación. Antes de fixar estes mínimos debe cumprirse o preceptivo trámite de audiencia ao Comité de folga.

Descontos

A retribución a descontar por cada día de folga comprende o salario da xornada e determinados concertos de "salario diferido" entre os que se inclúe a parte proporcional das gratificacións extraordinarias e a parte proporcional correspondente á retribución do descanso semanal. Os festivos e fins de semana non se descontan, a non ser que estean dentro do período de folga. Se a folga é por horas, haberá que calcular o valor-hora cor-respondente; se é por días comprende todas as horas que o funcionario ou funcionaria tivese que cumprir de media cada día, independentemente de que ese día concreto só tivese un número determinado de horas.

Normativa:Art. 28.2 da Constitución española.R.D.L. 17/77.Disposición adicional decimo segunda da Lei 30/1984 de medidas para a refor-ma da función pública.

Page 104: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

104

voltar

Procedimento administrativo e recursos

1. Dereitos dos cidadáns e tramitacións

Nas relacións coas Administracións Públicas os cidadáns e as cidadás teñen, entre out-ros, os seguintes dereitos:

- A coñecer, en calquera momento, o estado da tramitación dos procedementos nos que teñan a condición de interesados ou interesadas, e obter copias dos documen-tos contidos neles. - A identificar ás autoridades e ao persoal ao servizo das Administracións públicas baixo cuxa responsabilidade se tramiten os procedementos.- A obter copia selada dos documentos que presenten.- Á tramitación en galego dos procedementos en todo o territorio da nosa nación.- A obter información e orientación sobre os requisitos xurídicos ou técnicos das actuacións administrativas.- A ser tratados con respecto e deferencia polas autoridades e funcionarios ou fun-cionarias.- A exixir responsabilidades das Administracións públicas e do persoal ao seu servizo. Os titulares das unidades administrativas e o persoal da Administración que tivesen ao seu cargo a resolución ou despacho dos asuntos serán responsábeis dereitos da súa tramitación e adoptarán as medidas axeitadas para remover os atrancos que impidan, dificulten ou retrasen o exercicio pleno dos dereitos das per-soas interesadas ou a respecto aos seus intereses lexítimos, dispondo o necesario para evitar e eliminar toda anormalidade na tramitación dos procedementos.- A acceder, con certas limitacións, aos arquivos e rexistros das Administracións públicas.- A ser requiridos para corrixir, nun prazo de dez días, a falta dos requisitos pro-cedimentais. Porén, cando unha convocatoria estabeleza prazos de caducidade para a realización de actos por parte dos administrados e das administradas, a Administración non ten obriga de requirir para a súa corrección.

2. Obriga de resolver e silencio administrativoA Administración está obrigada a ditar resolución expresa en todos os procedementos

e a notificala. O prazo máximo no que debe notificarse a resolución expresa será o fixado

104

Page 105: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

105

voltar

pola norma reguladora do correspondente procedemento. Este prazo non poderá exceder de seis meses, agás que unha norma con rango de Lei estabeleza outro maior ou así veña previsto na normativa comunitaria europea. Cando as normas reguladoras dos procede-mentos non fixen o prazo máximo, este será de tres meses.

Mais pode suceder que a Administración non conteste producíndose o silencio admin-istrativo. Este silencio pode ter efectos favorábeis ou desfavorábeis ás pretensións do administrado ou da administrada, falándose logo de silencio positivo ou negativo ou de efectos estimatorios ou desestimatorios.

Cada procedemento ten estabelecidos uns prazos e uns efectos, polo que sempre as Administracións públicas deben publicar e manter actualizadas as relacións de proce-dementos, con indicación dos prazos máximos para resolver así como dos efectos que produza o silencio administrativo. É obriga das Administracións informar disto aos inter-esados ou ás interesadas nun procedemento.

3. Termos e prazosSempre que por Lei ou normativa comunitaria europea non se exprese outra cousa, cando

os prazos se sinalen por días, entenderse que estes son hábiles, excluíndose do cómputo o domingo e os declarados festivos. Cando os prazos se sinalen por días naturais (computan todos), farase constar esta circunstancia nas correspondentes notificacións.

Se o prazo se fixa en meses ou en anos, estes computaranse a partir do día seguinte a aquel no que teña lugar a notificación ou publicación do acto de que se trate, ou desde o seguinte a aquel no que se produza o silencio administrativo. Se no mes de vencemento non houbese día equivalente a aquel no que comeza o cómputo, entenderase que o prazo remata o último día do mes. Tamén os prazos expresados en días deben contarse a partir do día seguinte.

Se o último día do prazo é inhábil, hai que prorrogar ao primeiro día hábil seguinte.

4. RecursosContra as actuacións das Administracións os interesados ou as interesadas poden

reaccionar presentando os correspondentes recursos tanto na vía administrativa como na xudicial; para poder acceder ao proceso xudicial cómpre ter esgotado a vía admin-istrativa.

Os recursos máis habituais son o de alzada, o de reposición e o contencioso-adminis-trativo. O de alzada e mais o de reposición son recursos administrativos, é dicir se resol-ven pola propia Administración, mentres que o recurso contencioso-administrativo é un recurso que se tramita e resolve por un organismo xudicial.

105

Page 106: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

106

voltar

4.1. Recurso de alzada

As resolucións e actos da Administración, cando non poñan fin á vía administrativa, poderán ser recorridos en alzada, dirixido ao organismo superior xerárquico do que os ditou. O recurso pode interporse tanto perante o órgano que ditou o acto impugnado como perante o competente para o resolver.

O prazo para a interposición do recurso é de un mes, se o acto recorrido fora expreso. Se o acto non fose expreso (a Administración non contesta á reclamación ou á solicitude) o prazo será de tres meses contados a partir do día seguinte a aquel no que, de acordo coa súa normativa específica, se produzan os efectos do silencio administrativo.

O prazo máximo para ditar e notificar a resolución do recurso será de tres meses. Transcorrido este prazo sen que haxa resolución, poderase entender desestimado; non obstante cando o recurso de alzada se interpuxera contra a desestimación por silencio administrativo dunha solicitude polo transcurso do prazo, entenderase estimado se, chegado o prazo de resolución, non se resolve o recurso.

A resolución do recurso de alzada remata a vía administrativa, polo que queda aberta a posibilidade de acceder á vía contencioso-administrativa.

4.2. Recurso potestativo de reposición

Os actos da Administración que poñan fin á vía administrativa e, polo tanto non se poda interpor recurso de alzada poderán ser recorridos potestativamente en reposición perante o mesmo organismo que os ditou; se non se quere optar por este recurso, pódese impugnar directamente perante a orde xurisdicional contencioso-administrativa.

O prazo para a interposición deste recurso é de un mes se o acto fose expreso e de tres meses se é presunto.

O prazo máximo para ditar e notificar a resolución do recurso será de un mes.

4.3. Recurso contencioso-administrativo

É un recurso xudicial e deberá interporse perante un Xulgado ou Sala do contencioso-administrativo contra as disposicións de carácter xeral e os actos e resolucións admin-istrativos que esgoten a vía administrativa.

En materia de persoal que non implique separación de servizo, os funcionarios ou as funcionarias non necesitan representación de procurador ou procuradora nin asistencia de avogado ou avogada mais a complexidade do procedemento aconsella que se inter-poña por un letrado ou letrada.

O prazo para a súa interposición será de dous meses contados desde o día seguinte ao da publicación da disposición impugnada ou ao da notificación ou publicación do acto,

106

Page 107: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

107

voltar

se fose expreso. Se non o fora, o prazo será de seis meses e contarase a partir do día seguinte a aquel

no que, de acordo coa súa normativa específica, se produza o acto presunto ou silencio administrativo.

Normativa:Lei 30/1992 do 26 de Novembro, de Réxime xurídico das Administracións públicas e do procedemento administrativo común.Lei 29/1998 do 13 de Xullo, Reguladora da Xurisdición Contencioso-Administrativa.

107

Page 108: GUÍA - cig-ensino.gal e Deberes.pdf · de consanguinidade ou afinidade, tres días hábiles cando o suceso se produza na mesma ... mesmo os exercicios de probas selectivas para o

Confederación Intersindical Galega

ENSINO