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\BKlgntnrn. AÍITAL. eí.niv.-n 6*101 sois in-.zo3.....' 12 V) J l andoh.. 2t3))) ubrscreve-se eo escriptorio da ty. o.MMsiicio' oi Para.'—A. travesia nMercét a. 42. Jssignatnza paga-se adiantada. £Jí, i,U ((i '.:\i-.' .sLmí -'¦ ¦"¦ -'¦¦'-¦1 -1 -¦' Redactor principal—Bacharel A* F. Pinheiro, wj ORGÍO ESPEPAL DO COMMERCIO. FOLHA POLÍTICA. W0TIC10S £ ÜTTERARIA . ÍNTEEIOR. Por seis mezos 13£ÍJ00 Por anno 26£000 As assignatnras pedem eomeçar em qualquer dia, Analisando porem, em ^larço, Junho, setembro o dezembro. Administrador—^ R. deCmito^ .i ANNO IX Quinta-feira 16 dc Novembro dc 1876 NDMEBO 259 DIÁRIO DEBELEM. Belém. IO de Novembro de 1896. . A' leilura dos jornaes do Rio, sorprendeo-nos o attentado, de que foi victima st exc. rvm.a o. sr. bispo, capellão Mór, no dia 21 do corrente, quando oecupava o púlpito da igreja matriz de Santa Rita e se dirigia a una numeroso e cons- ' picuo auditório. •> A intolerância dos livres pensadores não tem limites 1 A situação do paia é por demais critica I Em quanto se permitte por toda a parte a li- herdade do insulto e da calumnia, que devassa o interior da familia e viola escandalosamente o lardo cidadão, pretende-se ' coarei:* i á moral todo e qualquer dominio e até furtal-a á luz, para que a sociedade se alimente somente dos vicios que á mãos cheias sobre ella atiram todos os dias esses pasquins, que tudo deturpam e tudo destroem porque os consomme a impossi- hilidade de uma aspiração I E seria tudo isto insignificante, cousa de pe- quena valia, se não sentissimos na repetição cons- tante dos maiores escândalos uma certa aquies- cencia deum governo,que não tem policia, ou chega sempre tarde para impedir uni des vario, ou sempre inepta para descobrir e entregar aos tri- buuaes os. autores de quantas vergonhas enchem hoje as paginas de nossa historia I Mas, nào I A complicidade do governo bem se percebe em todos os seos actos, e emquanto isso avoluma os factos que todos os dias se pro- duzem no paiz, autheptica entre nós a existen- cia de uma gangrena moral, para a qual nos va- mos convencendo, de que nos faltam inteira- mente recursos regulares 1 É doloroso dizel-o; mas a verdade é esta : o . governo se ha constituído entre nós o primeiro perturbador da ordem I I Esquecido de seos deveres, entrega-se todo ás delicias de Capua, emquanto se submerge a ordem publica e vacillaellc mesmo na pyramide do edifício social que. começa a tremer em seos fundamentos. Moral, direito 1 Importunos, com quo não vai a pena demorar-se o governo deste baixo im- perio, todo oecupado em fazer deputados, em quanto se vão os créditos e a dignidade do paiz ç por séculos retrocede a nossa civilisação. Pois que I chegamos a um tempo em que um Bis- po é apedrrjado no exercício de sua melhor e mais importante prerogativa.... Pois que I Somos um paiz livre, e n'elle é li- cito (dizem) fazer-se tudo o que a lei não pro- hihe, e quer-se á força impedir um Bispo o uzo da palavra, em quanto ao vicio e ao crime se faculta a mais extensa amplitude I Pois que I Suuius um paiz livre; e em vez da tribuna q da imprensa, se recorre á força bru- ta para i.npedir o exercício regular de uma pro- pagauda licita 1 Onde estamos, para onde vamos, pergunta- reinos nós ainda hoje "« Convidado s. exc. o sr. Bispo do Rio de Ja- neiro pelo reverendo vigário de Santa Rita para ali distribuir, na noile de 21 do passado, a pa- lavra evangélica, mal assoma ao púlpito o vulto venerando do inclylo Bispo e começa seo exor- dio, uma pedra anonyma se destaca da multidão e vae ferir o candelabro, que estava próximo a S. exc, e mais outra e outra vão repercutir, uma em um altar visinho e outra no próprio pulpi- to, onde se tinha de o respeitável Prelado, sr. D. Pedro Maria de Lacerda I Onde' estamos, para onde vamos ? Gontrista- nos ainda mais, esle doloroso acontecimento, que echoa tristemente nos ouvidos de todos os bons cidadãos, porque foi elle premeditado, e alé le- vado previamente ao conhecimento da policia, que d'elle não cuidou, naturalmente porque se entrelinha com emprezas de maior alcance.... Santo nome de Deos, como anda esle pobre paizl E ha quem diga que exageramos, quando ata- camos a bydra que nos ameaça dissolver e anni- quillar ? Não tardará que também nos atirem pedras, porque no exercício de um direito cons- titucional pugnamos pela verdade, pelo direito e pela moral, e nomeamos os vermes que ata- cam em sua base o magestoso edifício de nossa futura civilisação ? Não tarda I Pois que o tempo é dos conegos Siquciras & C.a 1 I Veja o publico como refere a imprensa da Corte o monstruoso attentado de 2t de Outu- bro, que empanou o brilho da civilisação da eapiial do império: valha-nos ao menos o con- ceito da imprensa: Obre a autoridade còm energia, e procure vin- dicar a moral publica, ojfendida por acto tão brutal. Queremos o maior respeito no templo do Se- nhor, e não podemos tolerar aggressões pro- prias de canibaes como essa de que foi victima o nosso diocesano. Se .a liberdade da tribuna deve ser ampla em toda parte, como limital-a na casa de Deus, e quando o orador tem a competência que lhe sna posição, e qualidades ? Por honra dos que amam a liberdade e a mo- ral cumpre que seja estigmatisado o desacato da igreja de Santa Rita. Acto olíicial.— O vapor Donati irouxo para esla provium a segninte nomeação: Por portaria do ministeiro da agricultura de21 do pas sado foi nomeado o eogoalieiro Martinho Domíenso Pinio Braga, para servir na provincia do Pará a disposição da presideucia, com os vencitneutos de engenheiro do 1." classe, de conformidade com a ubella approvada pe- lo decreto n. 2,922 de 10 do Maio de 1862. NOTICIAS DIVERSAS. Vapor do Sul.- poito o paquete Pará -Deve amanhecer hoje om nosso o «r. Bispo do Pará passou por Pernambuco no dia 3 do correnle. Desacato. (Jornal do Commercio de 22 do corrente.) Deu-se hontem á tarde um facto sobre modo deplorável na igreja de Santa Rita. S. exc. revraa. o sr. D. Pedro de Lacerda foi desacatado no púlpito, onde se apresentara para pregar. Ouvio-se a principio um sussurro, e lo°-o de- pois duas ou tres pedras, arremessadas não se sabe por quem, foram bater próximo ao lugar onde se achava s. exc. revma., que suspendeu a sua predica e dirigio-se para o altar-mór. Momentos depois, retirando-se o diocesano n'um cafro, muitas das pessoas que estavam á porta do templo, soltaram gritos, sendo uns con- tra o desacato a que acabamos de nos referir, e CJü-os a favor delle. A' autoridade corre o dever, que ella de certo pumprirá, de procurar descobrir, para punil-os, os autores de tão reprovável acto. Desacatos. (A Reforma, de 21 de outubro). Somos informados que o sr. dr. chefe de policia prosegue activamente nas providencias precisas para não f.rar impune o fácto inquali* ficivei que teve lugar na igreja de Santa Riu KALENDARIO. CUrouica dia.—Quinla-foira 16. S. Gonça- lo de Lagos, Porloguoz, da ordem do Santo Agostinho; S. Valerio, Marlyr; S. Ignez, Virgem, Franciscana; a bemaveniurada Lniza de Narni, Virgem Domenicana; os Defuntos d. Ordem do Carmo.— Via-sacra, á noite, na Igreja de Santo Alexandre.y g imprensa perioilica-Publicou-se liontem a fiou Nova, Beunscença—Nesta ollieina ha ;iioie sessão ec- conumioa. 88 de Julho.— Sessão ordinária hoje ás 7 horas da noite. Artística.—Sessão ordinária do Conselho hoje-ás horas do costume. Theatro.—Fazem hoje beneficio os disiinctos <r- listas Júlio Tahorda, Claudino Uosa, Felippo Duarte e Gonçalves. 0 espectaculo è variadissimo e o programma vae na secção competente. Trtuiiiuil do Jury.—Hontem entrou em julga- manto n processo por crimo do homicídio em que è réo 'liieodo*io d.i tSilveira Frade—Sai) condemnado no «rao iiiinino do arl. 194 do cod. crim. (2 annos da pri.ão com irabalho). Administração da provincia.—S. exc. o 9". presidento da província, por aclos de 14 denovem- bro: —Nomeou presidentes das mezas do oxaraes geraes do preparatórios.* Dr. Am. rico Marques do Santa lim—rfe ponu"uer Conexo Luiz Marlinho do Azevedo Couto—do latim; Dr Joaquim Pedro Corroa de Freitas—de francez- Bacliaiol José Bodrigues Pereira—ilo inglez;' Ikcharol Samuel, Willace Mac-Dowol-dó philoso- phia o rheiorica; Dr. Josó Folix Soares—do malhemaiic.s; o Dr. José Ferreira Cantão—de geographia o historia- -Designou o uia 2o Uo corrente para começarem os referidos exames; o —Mandou passar carta dn machinista do 2.* classe a Manoel Francisco dos Sanlos Meiros. ¦ Distribuição do prêmios. Lê-se no «Jornal Olhei,!, do honitiu.—Lsia definitivamente desienado o dia 2o do coirenlo para, com toda a solomnidadi sa- rem distribuídos na preiem;a do exm. sr. presidente da província, promios aos alumnos do ensino primário soeuudano e escola normal, quo mai., 80 dislin^ui- ram em seus exames no auno lectivo.' Tamb-m serão distribuídos diplomas de normalisia? aos alumnos o alumnas, que oslo anno completaram o curso normal. A solamnidade terá lugar ás 7 horas da noito, no edilicio, em que funeciona a escola pratica Telegrammas.—Copiamos os seguintes do «Jor- nal do Lommercioí da corte : —Vienna, 18 de outubro. 0 governo de Ducharest dirigiu-a Sublime Poria uma nota diplomática em que a ameaça com uma declara- ção de guerra, caso ella não condosconda cora as rocia- maçSes formuladas no memorandum de 16 Se julho, principalmente com as qno se referem a uma reclificação da frouloira na embocadura do Danúbio. -—1'aris, 18 de outubro. Alfir:na-se de fonte limpa, qoe a Austria, que a prin- cipio rejeitara as respostas do gabinete de S. Petors- burgo, relativas a uma oecupação com líum das pro- vincias, se acha agora de aceordo com a Rossia para intervir miliiarmente, so por ventura a Turquia recusar o seu assentimnnto ás propostas da pacificação combina- das pelas poteml.s europáas. Diz-se quo as duas potências estão iguaíuienie de ac- cordo para sustentar as pretençõ^s da Kouimnia. Este boato, do sumina gravidade, caso vouha a con- firmar-«e, produziu Impressão desfavorável nas bolsas de Paris o de Londres, e oceasionou uma baixa consi- deravel de todos os fundos públicos. Boletim Policial.—Extractos da parto dosr. comiiiaudaute geral da guarda urbana ao sr. dr. chefe de policia, om IS de Novembio. Occurrencias do dia 14 : Piuzõss—A'ordom do íuhdelegadj do 1." districto, ás 0 horas da uuuie, pela patrulha da ponte do Pedras: o moleque Raymundo, oscravo do d. Anna Franciroa Rodrigues Alves, pur fuga. a ordem do subdelegado do 2." districlo ás 10 1.2 horas do dia, remeiiida pela mesma autoridade, a pre- Ia Doiniciaua, oscrava do João Alves Menezes, por fu- ga, _ a' 1 hora da noulo, pela patrulha deposto da Doca tio Imperador, o preto Mi -mel, escravo do Anlonio G^r- los do Souza, por fuga. A' ordem do subdelegado do 3.» districlo, á meia nou to, pela patrulha do pdiio Jdá pr:ça do Pedro 2." a preta Josepha, escrava de d. Cindida d* Andrade, por vagar fora ilo horas som licença do sua senhora. A mesma hora, pela patrulha do inesmo posto, a preta Maria Agosuulia, pür suspeita do ser escra"» e andar em fuga. Foi cusiodiado na Eslação do 2." disli icto, durante a bebedioo, o indivíduo de nomo Joaquim Feltcwno. Iluminação pulbÍòa. a nome. -Couservou-so regular duranle no tApóstolo» do Diocese de Olinda.—Lú-sa Rio: «E' de lodo infundado o boato qae o «Globo» pubii- coude quo o íllustro sr. Bi<po de Olinda vai trocar a sua diocese pela de Marianna. «Podemos allirmar que uão se cogita o nem so dará soninlli.iuti) troca.» A imperatriz do Brasil, escrovo o «Diário, do Noticias», de Lisboa, loni urado bom resultado das agnas do Gaslein. Encouraçado cinrtepeudcncia».— O sr ministro da inannlia recebeu no dia 26 do passa lo o seguinte talegramma da logação imperial:- «Londres,.M de outubro -0 Independência ílucluoa honlem oplimamenie. > . —Noticiou o Diário Quem o nliioio veate do Rio, do 25 do passado: « Hontem, ás 3 1(2 horas da larde, passava pela rua « do Visconde do Rio-Branco a carroça de lixo n. 705 « deu na vista, p ,róm, o conduetor da mesma Manoel « José Ribeiro de Meirelles. que guiava o seu vehiculo- « vostido com nma batina de padre, nm rondante Ie- i vou-o a prosença da autoridade para explicar porque « rasão usava aquelle trajo.»i .-- -.-—-:-» -.—¦ *- ""¦<".», migrusseiramonio m- « 0 carroceiro, segundo nos informam, é portoenez,' ÍS' *'T d(> congresso pomo grupo de quarenta as desculpas que deu não desculpam o seu atrevÚ ?. olliciaes do exercito. O sonado dirigio-se im mediatamente ao governo pedindo o castigo dos culpa- Annuncia-se a descoberta de vários depósitos de gua- AMERICA. Amanheeôo liontem fundeado em Belém o pa- quete inglez Donati, saído do Rio no dia 1." do correute com destino aos Estados Unidos, para onde seguio hontem mesmo á tarde. Das folhas que recebemos passamos para as nossas columnas o que de mais importante nel- Ias encontramos, addiando as demais noticias para os números subsequentes. ' Cl»He. « Temos datas ate 5 de outubro. No dia 2 foi recebido om audiência particular nolo ministro de eslangoiros o Sr. Ribeiro, encarregado do fgoclff db Brazil naqúella repjiblim. 0 Sr. Ribeiro foi acompanhado do quatro olliciaes da corveta «Vilalde Oliveira » Dizem.as folhas quo o congresso ia ser convocado em sussao extraordinária, para occupar-.so de iiuesiôes eco- nomicas do paiz. . üiassava ainda com inlonsidido om Valparaízo a va- no!a, fazendo bastantes viclimas. A folha official diz quo a questão de. limites com a Republica Argentina se acha em csiatu quo,. e não em via de um accordo ou solução.* Falleceu-'em Arauci o coronel, José Anlonio Rosa que deixa um nome respoiiavel na historia daquella na^ I- Perd.; Ba Lima os partidos estavam aguados. Honvo uma leuniao no clauslro do S. Francisco, na qual so proles- loo contra a resolução que lomon o senado da aunnllar as eleições do Lima. Um senador, o Sr. M. Salasar, foi grosseiramente e as desculpas que deu não desculpam o seu atrevi- menlo. « n. qoe tempos cheg^nos nós ? Apedreja-so os Bis- pos deniro dos templos e os carrocairos meltem a ri- dicolo o clero Br.izileiro trajando os hábitos sac-rdo- laes I « Scenas do Baixo Império.» ( Do Apóstolo. ) o «r. iiiHpe.1» Ceará.-Já se acha em sna Diocesa o Lxm. sr. d. Luiz Anlonio dos Sanlos» Cauboncira Araguarjr.-Esie navio saio da üaliia para o Rio no dia 24 do pretérito. Engenho central.-Obleve garantia de juro sobre o eapiial aidicioual de 250:0003 a companhia que se propõe fundar um engenho central na provincia do Rio-Grande do Norle. cabo submariuo.-Acham.se de novo resta- balecidas as communicações lelegraphicas entre a côrle e a cidade de Montevidéo. Fallecimento.-Depois de prolongada enfermi- dade, falleceu na corte no dia 24 do pretérito, o des- embargador Aulonio de Cerqueira Lima, procurador da coios, fazenda e soberania nacional da relação de S 1'anlo. tia considerado comn mioi.ir,^^ .•„...£!.. . i- no. 414.a84.000quintaes. Ao erário produzio a exportação dos particulares a somma de 186,710 sobs. 10 centa- vos. No dia 20 do mez passado na italianos residentes em RomV n'3aram ° tí-° an°'versario da occnpação de , O congresso approvou o convênio colebrado em Lon- dres, para o pagameulo da divida exlerna da republica pelo geueral Marinnno Prado con. os possuidores d- bonds do Peru, o auior.scu o governo a dispor do aue for preciso para oxeenção do dito convênio. Equador. O general Neintimilla oceopava-se em Armar o «over- no ultimamente estabelecido. Desterrara os generaes Usaga e Darqnea, qne não li- nham adhendo ao movimento revelncionario. Colômbia. a invasão dos índios, mas eram ossas conlradiclorias nas informaçõos que ministravam. Por.parie dogovnrno da- vara-se os selvagens como batidos e perseguidos muilas léguas pelo seus território a dentro;'a imprensa da op- posição, pelo contrario, que elles oslavam ainda áquem da fronteira, ameaçavam varias povoações, haviam ar- razado alguns fortins, incendiado muitas casas, assassi- nado,' roubado innumeras cabeças de gado, tomado muitos capiivo3 e se retirariam quando quizessem, lo- vando comsigo a sua proza. Havia nisto natnralmento muilaoxageração; mas que os índios tinham commetlido muitas depredações, e con- linuariam a ser ainda por muilo tempo o flagéllo cb s habitantes mais vizinhos da fronteira, qne com ellos não tinham segura nora a vida nem a propriedade, parecia fóra de duvida. A Nacion noticiava lambem invasões de índios nas províncias de Cordova e Santiago, attri- buindo-as á culpa e negligencia do governo. Em Montovi-'èj espalhara-se o boato de que na Boli- via uma revolução derribara o governo do general Da- «a, tendo corrido muilo sangue;, não encontramos, pu- rém, telegramma algum formal que esta nolicia, di- zendo-se apenas que muitos refugiados haviam entra- do em território argentino. . Dalas aló 21 dn passado. 0 presidente da rCiUiblica Argentina havia chegado a lucuman, sua provincia natal, onda fora enlhusiasii- camente iecebido. 0 senado nacional modificara proposta do poder exe- culivo, reduzindo de dez a cinco milhões do pesou fir.es a autorisação para emissão ilo bilhetes do iliesouro, de- vendo fnzer-se a amorlisaçã) trimensaluiento e por sor- teio ao par. Relativamente aos indios apenas so roferem pnr me- noros de atrocidades aqui o alli por elles coihmottidas: A Prauo de Buenos-Ayres aceusava o governo de ter dado do preseula ao Paraguay o vapor Don Üun- zalo tia, armada nacional. Os tratados ultimamente celebrados cõni a repnb*lioa pàraguaya foram ratificados na Assumpção depois de approvados pelu cougresso. Em M ntovi.léo esporayam»se importantes reformas administrativas quo o governo devia promulgar, parti- cularmonio sobro junt.m mii!aÍRÍpáes, para so porem em execução a partir d* I.» do Janeiro proxinio. U.n iclegramma do Valparaízo, daudo de. 12, ani.un- ciava ler arrébenii.dò uraa revolução em Morquegna, no Peru, proclamando Pierola. te, deve ser provada plenamente; pois extingue o processo e a acção criminal. E é evidente que o não será de modo nenhum ! E mais. Antes do processo pendente, o réo foi duas vezes processado pelo mesmo crime-, e ambos esses processos sumiram-se I... O que se prova pelas próprias provas do réo. Logo, deve-se crer que o inesmo réo foi pro- nunciado cm ambos; pois nenhum outro moti» vo explica taes desapparecimentos.' E finalmente, o réo tem-se ausentado do dif. tricto da culpa, o que 'está plenamente provado nos autos; e qualquer ausência ou saída do dis- tricto da culpa interrompe a prescripção. Esta é a lei, cod. do proc. crim. art.-56, reg. de 31 de Janeiro de 1842, art. 273. Os praxistas assim o dizem. Pratica das Cor- reições, art. prescr. Os avs. do governo o tem explicado. Avs. de 19de Junho de 18.60 e 27 do mesmo mez dc 18Ó5 E é a pratica dos Tribunaes, ex-vi da unanime decisão do Supremo Tribunal de Justiça de 22 de Julho do correnteanno, publicada no Direito. -K**MOCg{ftll recebemos folhas que ai Pelo paquete «Biiianni. cii)(,'.-un a 2(1 docureiiie. As noticias da confederação Arfeutina são de interes- so local. Em Monlovidéo 2.° esquadrão do snble levaram-fo alguns soldados .Io linha na iiciasião em acali-ivam (In re- ceber soldo, o recusaram-ie a obedecer ao roiijur Are- nas, apontando as ar.nss contra elle. Esle movimento simIiciiüo fui proinpiamenle abafádoiseni elfus.in de san- gue. (.hegára á mesma eapiial a fragata franecn Verias, que por ,-ilguns dias «tivera ancorada uoaic porto. <—-,t*«Zi*i! m$m ., No dia do "D" passada den-se om renhido combate- considerado como magistrado inleüro. e le-; en,re as, ça?Ie?aeâ e as revolncionarias; havendo pa- II l I , -i ,.vlr..,„.* O'r r, ni •, i - ,1.1 n,il n,..,.! . , ,. í ...: ,' l ga á sua familia extrema penúria. Babia.-Segundo a apuração conhecida paft» de- pulados geraes, a qu referem as folhas.desla provincia tíffífffm ML COrr6Q,e)* 0b'ÍWÍ 433 VOlOS ° ra mais de. mil mortos e feridos nos dotu campos, •lio da Prata» Datas até 16 da pretérito. As folhas de üueuoj-Ayres oecupivata-j» muilo qqd Tribunal da Relação. Cngtraçâo e morte. Julgamento adiado i>ara 17, sexta-i-huia. A prescripção do crime dc morte c castração conimcttido pelo major, João Uaptisla Correndo Miranda foi julgada improcedente pelo dr. juiz de direito do t.° districto criminal. O réo recorreo dessa sentença para o superior Tribunal da Relação, que hoje reverá e proferirá o seu veredictum sobre esse incidente. Ainda bem 1 Quem allega a prescripção, con- fessa o crime. Ou ao menos presume-se tel-o commettido. —O réo aviltou a natureza humana castrando u.n homem, e rebaixou-a até a condição do bruto. —Vingou-se do misero escravo, dando-lhe a morte lentamente,e por motivo reprovadoe torpe. —Deixou-o morrer meliido em grilhões, e dei- lado no chão.' « Ainda era vivo, e o seu corpo tinha apodrecido Ia Disse uma testemunha, a 7.a E não obstante, agora pronunciado, preso e submetlido ao jury vem ullegar prescripção ! E quer assim escapar a condemiflção' immi- nente 1 Oh 1 ullrage 1 Quem não sentirá subir-lhe o rubor ás faces ? Parece que a Providencia retardou a 'ocea- sião de punir esse enorme crime, para tornar mais dolorosa a sua punição, quando as espe- ranças de impunidade estivessem quasi alcança- das.,:.. Pois elle afinal eslá sendo punido, e o réo teme & condemnação. Elle méSmo réo confessou no seu interroga- tòrio que o escravo morreu em Dezembro de 1806 (mil oitocentos e sessenta e seis). Aqui está a sua confissão : a Perguntado (pelo juiz) se elle bespondente QUANDO FOI PASSAll A.FESTA DE N. S. DA CONCEIÇÃO NA VILLA DE IgaRAPÉ-MIUV, ONDE DIZ QUE ESTEVE DE 5 a 10 de Dezembro de 1866 (mil oitocentos ses- senta e seis) tinha levado nessa occasião comsigo o escravo Cândido? a IIespondeo que não levou porque se achava doente de cama.i. (Fls. 71 v. e 72). Logo, os dez annos necessários para a pres- cripção ainda não são passados até hoje. OITO testemunhas da formação da culpa ju- raram que o crime foi commettido em Dezem- bro de 1866 (mil oitocentos sessenta e seis), no que cs tam de accordo com o réo; e são l.a 2.a 4.', 7.a e 8.\ eas informantes seguintes: João Ribeiro Machado (capitão, delegado de policia de Igarapé-rairy). João Evangelista Corrêa de Miranda (capitão, depulado provincial.) José Procopio Corrêa de Miranda (capilão.) Ora, o réo, nas contestações, não.negou se me- lhante declaração. Como, logo, o crime está prescripto ? —O autor produzio mais duas testemunhas na prescripção, que juraram contestemente com as da formação da culpa. Portanto, DEZ testemunhas maiores de toda ». excepção juraram que o crime foi commettido em De*embro de 1866 (mil oitocentos sessenta e seisji ' Or», prescripçàq__par» serjulg^}» prowdea» Domingos Eíorg-es Machado Acaíauasaú ao publico.. Não posso deixar, sr. redactor do Belém, de contestar a noticia, que a Bóa Nova de hoje dá. de violências pralicadns na villa de Igarapé-Mi- ry, no inluiio de se embaraçar, que entrasse no exercício da parochia o rvd. padre Perdigão, que para isso jjoi ali mandado o sobre tudo que fos. se eu o nutor do taes violências, como o preteu- de fazer induzir a Bôa Nora. Allírmo, em negação dos factos Irasidosao do. rainio publico pela Bôa Nova, serdetodoinexacu a informação que a respeito lhe derâo;e susiento que o dito rvd padre mim não soflí-eo a mais pequmiftq repugnância ao seu ministério e creio lambem, que de nenhum outro dos paroehianos de Igarapó-Miry. Declaro, em esclarecimento do assumpto, quò levado a villa pela necessidade do processo eleitoral, quando a ella'cheguei nel- Ia estava o sobredilo rvd. padre Perdigão, e nem sei que motivo teria eu para contender com o novo parodio I Felizmente a Bôa Nova appella para os ahae. lenses, gue lambem se achavão na villa oecupa- dos no mesmo processo eleitoral; elles fallarão certamente a dnrein testemunho da verdade e apresento aqui em seguida o do sr. coronel Caripuna, a quem recorri iinniodiataraènte sobre as afjirmaçõos da Bôa Nova, vislo como eu e elle ao presente nos achamos na capital. Nisto ficarei por hoje, mas concluindo não posso deixar de observar á Boa Nova que pôde estar sendo illudida e servindo de instrumento d'uraa trama; e devo-o assim suppor, pela rasão do nada absolutamente ter havido do que diz acontecera, na villa, a menos que pura se me fa- zer carga de violências e distúrbios e lirar-se os colòrnrioB e conseqüências delles al lembrasse simular taes feilos. Km todo o caso prescrule a Boa Nova por sua parle os referidos acontecimentos, que pela mi. nha farei outro tanto, e promclio que quando ti. ver oblido provas da realidade delles voltarei a imprensa. No entanto publico o sobredilo nho do sr. coronel Caripuna, Belém, lb de novembro de 1876. Iguem se não tes te mu- Domingos Borges Machado- Acatauassú. Belém, 15dc novembro de 1876. Illm. sr. Coronel Antônio Francisco Corroa Caripuna. Dizendo a Uoa Nova em uraa de suas lpeaes de hoje, terem havido violências na vii a du Iga- rapé-Mirv, no intuito de impedir o desembarque e funeções do rvd. padre Perdigão, nii enviado a parochiar a freguesia, c acrescentando a mes- ma iolha que ao dilo rvd. padre valeo o facto de so acharem enlão em Igarapé Miry alguns ei- dadãos do districto de Abaclé, dos quaes um era v, s. que ali se achava como eu e todos os que intervinhão no processo eleitoral, rogo por isso a v. s. o obséquio de dizer-me, em segui- menlo, que violências foram as que ali tiveram lugar, e qual o sitio para onde se retirou o sobre- dito rvd. padre para evitar que fosse feito victi- ma das mesmas violências. Peço-lhe outro sim, me permita fazer uso da sua resposta.—De v. a. air.°'am.° cr.0 ob.°. Domingos Borges Machado Acatauassú, Illm. sr. Commendador Acatauassú. Em resposta a sua carta acima lenho a dizer- lhe que eu cheguei a villa de Igarapé-Miry para as eleições, ás 8 horas da noite do dia 29 do mes lindo, o a elia tinha chegado de tarde o sr. pa- dre Perdigão, o qual havia hospedado na ca- sa do sr. João Leandro. Nesse dia nem vi, nem me constou que o pa« dre tivesse sollrido o ^ue quer que fosse, nem depois disso, e até o dia 2 do corrente que co« raigo partio elle para o Ahaité á ir benzer uma oratória, com tenção de vollar a villa depois de ter celebrado o acto que o fazia sair delia. Af« firmo por tanto que de 29 de oulubro á 2 do novembro não saio da villa de Igarapé-Miry a padre Perdigão, o qual que eu saiba, não soíTreo a menor opposição e menos detrimento ou of- fensa de qualquer naturesa. Devo acrescentar que v. s. chegou á villa no dia 30 e delia saio na mesma oceasião em que eu sahi; v. s. em uma eeu em outra lancht a vapor. A sciencia que assim tinha de nada ter oceor- rido de notável na villa durante a nossa curta eslada ali, fez-me passar pela maior surpresa quando ao chegar á capital, soube correr aqui, que em Igarapé-Miry se havião commettido vio- lencias contra o padre Perdigão e ainda mais a- gora lendo na Boa Nova, que o padre para esca- par de ser talvez assassinado se havia ausentado da villa e refugiado algures. Pode fazer v. s. desta minha informação o uso que a verdade e a justiça pedem que se faça. Era;..' supra. Wn(«M0Francisco Corria Cmpuna, i-

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    AÍITAL.eí.niv.-n 6*101

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    ubrscreve-se eo escriptorio da ty.o.MMsiicio' oi Para.'—A. travesianMercét a. 42.Jssignatnza

    paga-se adiantada.£Jí, i,U ((i

    '. :\i- .' .sLmí -'¦ ¦"¦ -'¦¦'-¦1 -1 -¦'

    Redactor principal—Bacharel A* F. Pinheiro,

    wj

    ORGÍO ESPEPAL DO COMMERCIO.FOLHA POLÍTICA. W0TIC10SÂ £ ÜTTERARIA

    .

    ÍNTEEIOR.

    Por seis mezos 13£ÍJ00Por anno 26£000

    As assignatnras pedem eomeçar emqualquer dia, Analisando porem, em^larço, Junho, setembro o dezembro.

    Administrador—^ R. deCmito^.i

    ANNO IX Quinta-feira 16 dc Novembro dc 1876 NDMEBO 259

    DIÁRIO DEBELEM.Belém. IO de Novembro de 1896. .

    A' leilura dos jornaes do Rio, sorprendeo-noso attentado, de que foi victima st exc. rvm.a o.sr. bispo, capellão Mór, no dia 21 do corrente,quando oecupava o púlpito da igreja matriz deSanta Rita e se dirigia a una numeroso e cons-' picuo auditório.

    •> A intolerância dos livres pensadores não temlimites 1

    A situação do paia é por demais critica IEm quanto se permitte por toda a parte a li-

    herdade do insulto e da calumnia, que devassao interior da familia e viola escandalosamente olardo cidadão, pretende-se ' coarei:* i á moraltodo e qualquer dominio e até furtal-a á luz,para que a sociedade se alimente somente dosvicios que á mãos cheias sobre ella atiram todosos dias esses pasquins, que tudo deturpam etudo destroem porque os consomme a impossi-hilidade de uma aspiração I

    E seria tudo isto insignificante, cousa de pe-quena valia, se não sentissimos na repetição cons-tante dos maiores escândalos uma certa aquies-cencia deum governo,que não tem policia, ouchega sempre tarde para impedir uni des vario, ousempre inepta para descobrir e entregar aos tri-buuaes os. autores de quantas vergonhas enchemhoje as paginas de nossa historia I

    Mas, nào I A complicidade do governo bemse percebe em todos os seos actos, e emquantoisso avoluma os factos que todos os dias se pro-duzem no paiz, autheptica entre nós a existen-cia de uma gangrena moral, para a qual nos va-mos convencendo, de que nos faltam inteira-mente recursos regulares 1

    É doloroso dizel-o; mas a verdade é esta : o. governo se ha constituído entre nós o primeiro

    perturbador da ordem I IEsquecido de seos deveres, entrega-se todo

    ás delicias de Capua, emquanto se submerge aordem publica e vacillaellc mesmo na pyramidedo edifício social que. começa a tremer em seosfundamentos.

    Moral, direito 1 Importunos, com quo não vaia pena demorar-se o governo deste baixo im-perio, todo oecupado em fazer deputados, emquanto se vão os créditos e a dignidade do paizç por séculos retrocede a nossa civilisação. Poisque I Já chegamos a um tempo em que um Bis-po é apedrrjado no exercício de sua melhor emais importante prerogativa....

    Pois que I Somos um paiz livre, e n'elle é li-cito (dizem) fazer-se tudo o que a lei não pro-hihe, e quer-se á força impedir um Bispo o uzoda palavra, em quanto ao vicio e ao crime sefaculta a mais extensa amplitude I

    Pois que I Suuius um paiz livre; e em vez datribuna q da imprensa, já se recorre á força bru-ta para i.npedir o exercício regular de uma pro-pagauda licita 1

    Onde estamos, para onde vamos, pergunta-reinos nós ainda hoje «

    Convidado s. exc. o sr. Bispo do Rio de Ja-neiro pelo reverendo vigário de Santa Rita paraali distribuir, na noile de 21 do passado, a pa-lavra evangélica, mal assoma ao púlpito o vultovenerando do inclylo Bispo e começa seo exor-dio, uma pedra anonyma se destaca da multidãoe vae ferir o candelabro, que estava próximo aS. exc, e mais outra e outra vão repercutir, umaem um altar visinho e outra no próprio pulpi-to, onde se tinha de pé o respeitável Prelado,sr. D. Pedro Maria de Lacerda I

    Onde' estamos, para onde vamos ? Gontrista-nos ainda mais, esle doloroso acontecimento, queechoa tristemente nos ouvidos de todos os bonscidadãos, porque foi elle premeditado, e alé le-vado previamente ao conhecimento da policia,que d'elle não cuidou, naturalmente porque seentrelinha com emprezas de maior alcance....

    Santo nome de Deos, como anda esle pobrepaizl

    E ha quem diga que exageramos, quando ata-camos a bydra que nos ameaça dissolver e anni-quillar ? Não tardará que também nos atirempedras, porque no exercício de um direito cons-titucional pugnamos pela verdade, pelo direitoe pela moral, e nomeamos os vermes que ata-cam em sua base o magestoso edifício de nossafutura civilisação ?

    Não tarda I Pois que o tempo é dos conegosSiquciras & C.a 1 I

    Veja o publico como refere a imprensa daCorte o monstruoso attentado de 2t de Outu-bro, que empanou o brilho da civilisação daeapiial do império: valha-nos ao menos o con-ceito da imprensa:

    Obre a autoridade còm energia, e procure vin-dicar a moral publica, ojfendida por acto tãobrutal.Queremos o maior respeito no templo do Se-

    nhor, e não podemos tolerar aggressões só pro-prias de canibaes como essa de que foi victimao nosso diocesano.

    Se .a liberdade da tribuna deve ser ampla emtoda parte, como limital-a na casa de Deus, equando o orador tem a competência que lhe dásna posição, e qualidades ?

    Por honra dos que amam a liberdade e a mo-ral cumpre que seja estigmatisado o desacato daigreja de Santa Rita.

    Acto olíicial.— O vapor Donati só irouxo paraesla provium a segninte nomeação:Por portaria do ministeiro da agricultura de21 do passado foi nomeado o eogoalieiro Martinho Domíenso Pinio

    Braga, para servir na provincia do Pará a disposiçãoda presideucia, com os vencitneutos de engenheiro do1." classe, de conformidade com a ubella approvada pe-lo decreto n. 2,922 de 10 do Maio de 1862.

    NOTICIAS DIVERSAS.

    Vapor do Sul.-poito o paquete Pará

    -Deve amanhecer hoje om nosso

    o «r. Bispo do Pará passou por Pernambucono dia 3 do correnle.

    Desacato.

    (Jornal do Commercio de 22 do corrente.)

    Deu-se hontem á tarde um facto sobre mododeplorável na igreja de Santa Rita.

    S. exc. revraa. o sr. D. Pedro de Lacerda foidesacatado no púlpito, onde se apresentara parapregar.

    Ouvio-se a principio um sussurro, e lo°-o de-pois duas ou tres pedras, arremessadas não sesabe por quem, foram bater próximo ao lugaronde se achava s. exc. revma., que suspendeu asua predica e dirigio-se para o altar-mór.

    Momentos depois, retirando-se o diocesanon'um cafro, muitas das pessoas que estavam áporta do templo, soltaram gritos, sendo uns con-tra o desacato a que acabamos de nos referir, eCJü-os a favor delle.

    A' autoridade corre o dever, que ella de certopumprirá, de procurar descobrir, para punil-os,os autores de tão reprovável acto.

    Desacatos.

    (A Reforma, de 21 de outubro).

    Somos informados que o sr. dr. chefe depolicia prosegue activamente nas providenciasprecisas para não f.rar impune o fácto inquali*ficivei que teve lugar na igreja de Santa Riu

    KALENDARIO.

    CUrouica dò dia.—Quinla-foira 16. S. Gonça-lo de Lagos, Porloguoz, da ordem do Santo Agostinho;S. Valerio, Marlyr; S. Ignez, Virgem, Franciscana; abemaveniurada Lniza de Narni, Virgem Domenicana;os Defuntos d. Ordem do Carmo.— Via-sacra, á noite,na Igreja de Santo Alexandre. y g

    imprensa perioilica-Publicou-se liontem afiou Nova,

    Beunscença—Nesta ollieina ha ;iioie sessão ec-conumioa.

    88 de Julho.— Sessão ordinária hoje ás 7 horasda noite.

    Artística.—Sessão ordinária do Conselho hoje-áshoras do costume.

    Theatro.—Fazem hoje beneficio os disiinctos ara 17, sexta-i-huia.

    A prescripção do crime dc morte c castraçãoconimcttido pelo major, João Uaptisla CorrendoMiranda foi julgada improcedente pelo dr. juizde direito do t.° districto criminal.

    O réo recorreo dessa sentença para o superiorTribunal da Relação, que hoje reverá e proferiráo seu veredictum sobre esse incidente.Ainda bem 1 Quem allega a prescripção, con-

    fessa o crime.Ou ao menos presume-se tel-o commettido.—O réo aviltou a natureza humana castrando

    u.n homem, e rebaixou-a até a condição do bruto.—Vingou-se do misero escravo, dando-lhe a

    morte lentamente,e por motivo reprovadoe torpe.—Deixou-o morrer meliido em grilhões, e dei-lado no chão.' « Ainda era vivo, e já o seu corpotinha apodrecido Ia Disse uma testemunha, a 7.a

    E não obstante, agora pronunciado, preso esubmetlido ao jury vem ullegar prescripção !E quer assim escapar a condemiflção' immi-nente 1

    Oh 1 ullrage 1Quem não sentirá subir-lhe o rubor ás faces ?Parece que a Providencia retardou a 'ocea-

    sião de punir esse enorme crime, para tornarmais dolorosa a sua punição, quando as espe-ranças de impunidade estivessem quasi alcança-das.,:..Pois elle afinal eslá sendo punido, e o réo játeme & condemnação.Elle méSmo réo confessou no seu interroga-

    tòrio que o escravo morreu em Dezembro de1806 (mil oitocentos e sessenta e seis).

    Aqui está a sua confissão :a Perguntado (pelo juiz) se elle bespondente

    QUANDO FOI PASSAll A.FESTA DE N. S. DA CONCEIÇÃONA VILLA DE IgaRAPÉ-MIUV, ONDE DIZ QUE ESTEVE DE5 a 10 de Dezembro de 1866 (mil oitocentos ses-senta e seis) tinha levado nessa occasião comsigoo escravo Cândido?

    a IIespondeo que não levou porque se achavadoente de cama.i. (Fls. 71 v. e 72).Logo, os dez annos necessários para a pres-cripção ainda não são passados até hoje.OITO testemunhas da formação da culpa ju-raram que o crime foi commettido em Dezem-

    bro de 1866 (mil oitocentos sessenta e seis), noque cs tam de accordo com o réo; e são l.a 2.a4.', 7.a e 8.\ eas informantes seguintes:

    João Ribeiro Machado (capitão, delegado depolicia de Igarapé-rairy).

    João Evangelista Corrêa de Miranda (capitão,depulado provincial.)José Procopio Corrêa de Miranda (capilão.)Ora, o réo, nas contestações, não.negou se me-

    lhante declaração.Como, logo, o crime está prescripto ?—O autor produzio mais duas testemunhas

    na prescripção, que juraram contestemente comas da formação da culpa.

    Portanto, DEZ testemunhas maiores de toda». excepção juraram que o crime foi commettidoem De*embro de 1866 (mil oitocentos sessentae seisji '

    Or», • prescripçàq__par» serjulg^}» prowdea»

    Domingos Eíorg-es MachadoAcaíauasaú ao publico..

    Não posso deixar, sr. redactor do Belém, decontestar a noticia, que a Bóa Nova de hoje dá.de violências pralicadns na villa de Igarapé-Mi-ry, no inluiio de se embaraçar, que entrasse noexercício da parochia o rvd. padre Perdigão, quepara isso jjoi ali mandado o sobre tudo que fos.se eu o nutor do taes violências, como o preteu-de fazer induzir a Bôa Nora.

    Allírmo, em negação dos factos Irasidosao do.rainio publico pela Bôa Nova, serdetodoinexacua informação que a respeito lhe derâo;e susientoque o dito rvd padre dé mim não soflí-eo a maispequmiftq repugnância ao seu ministério e creiolambem, que de nenhum outro dos paroehianosde Igarapó-Miry. Declaro, em esclarecimento doassumpto, quò levado a villa pela necessidade doprocesso eleitoral, quando a ella'cheguei já nel-Ia estava o sobredilo rvd. padre Perdigão, enem sei que motivo teria eu para contender como novo parodio I

    Felizmente a Bôa Nova appella para os ahae.lenses, gue lambem se achavão na villa oecupa-dos no mesmo processo eleitoral; elles fallarãocertamente a dnrein testemunho da verdade eapresento já aqui em seguida o do sr. coronelCaripuna, a quem recorri iinniodiataraènte sobreas afjirmaçõos da Bôa Nova, vislo como eu e elleao presente nos achamos na capital.

    Nisto ficarei por hoje, mas concluindo nãoposso deixar de observar á Boa Nova que pôdeestar sendo illudida e servindo de instrumentod'uraa trama; e devo-o assim suppor, pela rasãodo nada absolutamente ter havido do que dizacontecera, na villa, a menos que pura se me fa-zer carga de violências e distúrbios e lirar-se oscolòrnrioB e conseqüências delles allembrasse simular taes feilos.

    Km todo o caso prescrule a Boa Nova por suaparle os referidos acontecimentos, que pela mi.nha farei outro tanto, e promclio que quando ti.ver oblido provas da realidade delles voltarei aimprensa.

    No entanto publico já o sobredilonho do sr. coronel Caripuna,

    Belém, lb de novembro de 1876.

    Iguem se não

    tes te mu-

    Domingos Borges Machado- Acatauassú.

    Belém, 15dc novembro de 1876.Illm. sr. Coronel Antônio Francisco Corroa

    Caripuna.Dizendo a Uoa Nova em uraa de suas lpeaes

    de hoje, terem havido violências na vii a du Iga-rapé-Mirv, no intuito de impedir o desembarquee funeções do rvd. padre Perdigão, nii enviadoa parochiar a freguesia, c acrescentando a mes-ma iolha que ao dilo rvd. padre valeo o factode so acharem enlão em Igarapé Miry alguns ei-dadãos do districto de Abaclé, dos quaes umera v, s. que ali se achava como eu e todos osque intervinhão no processo eleitoral, rogo porisso a v. s. o obséquio de dizer-me, em segui-menlo, que violências foram as que ali tiveramlugar, e qual o sitio para onde se retirou o sobre-dito rvd. padre para evitar que fosse feito victi-ma das mesmas violências. Peço-lhe outro sim,me permita fazer uso da sua resposta.—De v. a.air.°'am.° cr.0 ob.°.

    Domingos Borges Machado Acatauassú,

    Illm. sr. Commendador Acatauassú.Em resposta a sua carta acima lenho a dizer-

    lhe que eu cheguei a villa de Igarapé-Miry paraas eleições, ás 8 horas da noite do dia 29 do meslindo, o a elia tinha chegado de tarde o sr. pa-dre Perdigão, o qual só havia hospedado na ca-sa do sr. João Leandro.

    Nesse dia nem vi, nem me constou que o pa«dre tivesse sollrido o ^ue quer que fosse, nemdepois disso, e até o dia 2 do corrente que co«raigo partio elle para o Ahaité á ir benzer umaoratória, com tenção de vollar a villa depois deter celebrado o acto que o fazia sair delia. Af«firmo por tanto que de 29 de oulubro á 2 donovembro não saio da villa de Igarapé-Miry apadre Perdigão, o qual que eu saiba, não soíTreoa menor opposição e menos detrimento ou of-fensa de qualquer naturesa.

    Devo acrescentar que v. s. chegou á villa nodia 30 e delia saio na mesma oceasião em queeu sahi; v. s. em uma eeu em outra lancht avapor.

    A sciencia que assim tinha de nada ter oceor-rido de notável na villa durante a nossa curtaeslada ali, fez-me passar pela maior surpresaquando ao chegar á capital, soube correr aqui,que em Igarapé-Miry se havião commettido vio-lencias contra o padre Perdigão e ainda mais a-gora lendo na Boa Nova, que o padre para esca-par de ser talvez assassinado se havia ausentadoda villa e refugiado algures.

    Pode fazer v. s. desta minha informação o usoque a verdade e a justiça pedem que se faça.Era;..' supra.

    Wn(«M0Francisco Corria Cmpuna,

    i-

  • DIÁRIO DEBELEM

    Ao publico.Nós abaixo assignados testemunhas de uma

    declaração que fez o indivíduo Silverio José deOliveira acerca de uma queixa que foi apresen-tada ao exm. sr. presidente da provincia contrao sr. subdelegado tenente Nepomocroo, declarouperante nós o dito Silverio José de Oliveira,que aquella firma não era sua e sim falsa, e quea dita queixa cr» negocio do sr. Diogo Campbell.

    Protestamos em abono da verdade ser calum-nioso o arligo publicado na Constituição que de-clara que o dito subdelegado ameaçou com r黕«volver e prisão o dito Silverio.

    E triste quem quer que seja valer-se de uminfeliz mentecapto para servir dè alvo de umsr. que seu viver é ser zero e vizerò detractorda honra do empregado, que se tem collocadoá testa d'aquelles que tanta causa tem dado paraachar-se o. commercio deste districto em umacompleta decadência.

    Finalmente agradecemos ás distinctas autori»dades da provincia remetter para este districtouma autoridade qtie tem sabido respeitar a lei,c fazer justiça ao rico ao pobre.

    Anajás, 3 do Novembro do 1876.

    Antônio Joaquim Gonçalves.Ivo José de Famas.

    achar, sem direito a indemnisaçlo alguma pelasbemfeitorias construídas. **

    6." Pagar a multa de 20 % calculada sobre ovalor total do arrendamento se não cumprir den-tro dos dous primeiros annos a primeira condiçãoacima estabelecida.

    üs proponentes a esta arrematação deverãoapresentar as suas propostas atè ás 10 lioras domencionado dia 21 de dzembro, nas quaes decla-rarão o fiador que bfferecem para garantia da bôae fiel execução do contracto, assim como o preçoannual pelo qual se propõem ao arrendamento,alim de ser pela junta da fazenda devidamentepreciadas.

    Thesouraria de fazenda do Pará, 5 de nevembro de 1976.

    L. R. Cavalcanti de AlbtquerqiieSecretario da junta.

    0 dr. José Quinlino de Castro Leão, juiz de di-reito de segunda vara e de orphaõs n'esta cida-de de Santa Maria de Belém do Gram-Pará,por S. M. o Imperador a quem Deos guarde & &

    TIIEZOUÍURÍA. DE FAZENDA.

    SUBSTITUIÇAl DE NOTAS.

    Do prdetti do illm. sr. inspector desta thosou-raria de fazenla faço publico que no dia 31 dedesembro.próximo vindouro termina o prazo des-tina-l si substituição das notas do nul réis, da 4."estampai cujos signaes característicos são os se-guinte*: papel'branco, dezenlio a tinta preta ten-do apenas no centro a palavra - iium—i seripíacom tinta azul; co }ado do talão se acha a effigiede S, M. o Imperador e do oppqslo lambem amargem da nota, a coroa brazileira, no centroda parte superior da nota o emblema represen-tailn por tres figuras.

    Thezouraria de fazenda do Pará, .'{«Je novem-bro de 1876.

    Lutz R. Cavalcanti d'Albuquerque,Secretário da junta,

    Luiz Eduardo de Carvalho, major do Estalo maiorde 1." Classe, reformado, Juiz Commissarioadhoc & à

    Faço saber, queiân-lo de proceder a mediçãoe demarcação da Fasenda Nacional dü creação de»nominado S, Pedro, siia â margem direita do rioArarv, districto da Cachoeira, para que fui no-mondo pela Presidência, um Portaria de 20 deFevereiro de 187i-, de conformidade cora o dis-posto no aviso do Ministério dà Fasonda de í) dcOutubro de 1873, marquei o dia 24 do correu-to pura dar começo aos respectivos trabalhos;polo que, os confrontamos — Sonrs. Visconde deArary, Bernardo Josó lo Mirau la o iodos osmais por vonlura aqui não mencionados que sojulguem cem direito a requerer qualquer cousaquo lhes convenha e assistir ao mesmo aclo, sãopor eslo convidados a camparecer o exliibir osseus tilulos na cnsa áo vivendi da Fasonda Ararytambem Nacional, (defronte), as dez horas damanhã do dia designado, em que começai á-a au-diencia. E para qun não se aliegue ignorância,mandei passar o presente quo se á publicado nosjornaes desta capital o aflixado nos lugar.-s do eus-tume da freguezia da Cachoeira, rara em Ile-lem 10 de Novembro de 1876. Eu, AnionioMesquita de Carvalho, escrivão que o escrevi.—Major, Luiz Eduardo de Carvalho.

    O dr. João Flcreulino ..Meira de Vasconcellos juiz de di-roilo ili 1.' vara e dos feitos da Faicnda Provincialdo l'ará por Sua Magestade o Imperador a quemDeos guarde etc.Faço subir aos Pará, 6 de Outubro de 1876.

    O corretor geral.A. J. de Almeida e Oliveira,

    Luiz Eduardo de- Carvalho Major de Estadomaior de 1." Classe reformado e Juiz commis-sarlo ad lioc. &

    Faço saber, que tendo sido nomeado polo Exm.Sr. Presidente da Provincia om data de 3 do cor-rente Juiz Commissario ad hoc de conformidadecom o disposto no Aviso do 'vlinisterFo da Fazen-dade 9 do Outubro de 1^*73 para proceder ámedição e demarcação das Fazendas nacionaesde creação S. Lourenço, Santo André, Santa An-na, Pacoval e adjacentes no districlo de Soure,e havendo eu marcado o dia 5 de Dezembro paradar começo aos mesmos trabalhos, convido osconfrontamos cirurgião mór Francisco José Nunes,Coronel Francisco Xavier Pereira de Mello, Ca-pilão Luiz Calandrini da Silva Pacheco, BarataPaiva e Cunha, D. Leonarda Maria da ConceiçãoBezerra, Florentino da Silveira Pamplona, ber-deiros de João José do Lima, herdeiros de Igua-cio da Fonceca Loureiro,, herdeiros de 1). IzabelMaria Pamplona, herdeiros de Laurindo Cous-tantino de Fígueredo o outros por veutura aquinão mencionados e mais pessoas que possam serprejudicadas com a intimação dos 1 miies daquel-Ias Fazendas e queiram assistir ao mesmo actoe requerer o que julgarem abam de seu direitoà comparecerem e exhibtrem seos tilulos ás 9horas da mauliã do dia indicado, na casa de vi-venda da referida Fazenda S. Lourenço, á mai-gi.m do Igarapé Grande; em que começarão asaudiências. E pura quj não se ailegua ignoran-cia inundei passar o pie.ento que será publicado(tu;; jornaes da Capita'. - lugares do costume daFreguezia.

    P. rá em 1 l de Novembro de 1876. Eu Ah-tonio Mesquita de Carvalho, escrivão quo escre-vi. — Major Luiz Eduardo do Carvalho.

    Praça do commercio.iá

    Está de serviçc do mez de Novembro o sr. directorA. J, do Sonza Dillon.

    BANCOSManco Commercial do Pará.

    Taxa dos descontos na semana de 13 á 18 de Novem-bro 8 °{„ ao anno.

    DmEC#RES DA SEMANAOs srs:—Bruno Alvaies Lobo.

    —Joaquim José T, Bastos.Recebe dinheiro a prêmio em qc á taxa de 3 °[„ ao

    auno e letras a praso lixo a 3 e 4 °[„ ao anno conformeo praso.

    O secretario—João G. da Costa Cunha.A directoria (Teste estabelecimento faz publico que

    do 1." de novembro p. f. em diante a taxa do juros pa-ra dinheiro recebido em conta corrento será de dous porceuto ao anno»

    VIte Nev-Bjondon & MtrasilianIBank, limiied.

    Rocebe dinheiro a praso fixo por letras a 4 o 6 °|0ao anno, conforme o praso.

    Sello por couta do banco.. Em deposito com aviso de 30 dias 4 'j, ao anno.Pará 22 de fevoreira de 1876.

    James Davis—managor.

    Vapor "Amazonas "

    O vapor inglez « Amasonas» da linha directa,é esperado n'este porto, procedente da Europa;ate o dia 16 do corrente!

    Recebe passageiros o carga para Manáos e es icala.

    Os agentes,Nash, Ferreira & C."

    Vapor Jary.O vapor nacional «Jary» coiúiuandanto Quoiros. se-

    í?ue.viagom para Jkzagão e escalas ua madrugada de15 do corrente.

    Recebe carga no trapiche da rua do Noi te até o dia11; encommendas o passageiros até o dia 14.A tratar com Teixeira & Ruiz.

    V,

    auco mg

    PABTECOMMERÜÀL

    (THE NEW LONDON & BRAZILIAN BANKLIMITED.)

    SACCASobre Lon ires contra Ghyn, Mills, Currie &C*

    e contra a Caixa Matriz do mosrao Banco.« Pariz contra Mallet Fróres & C*< Hamburgo contra 1. H. Schrõder & C* Portugal contra a Caixa Filial de Lisbua

    na rua dos Cape .listas n. 75.« Portugal conlra a Caixa Filial do Porlo

    na Rua dos pnglezes, em moeda forte, oulibras esterlinas pagàyeis em Londres avontade dc comprador.

    Pará, i.° deoutübro de 1876.James Davis,

    Gerente.

    O dr. José Quintino de Caslro Leão juiz de direi-to e d'orphãos do termo da capital do Gram-Pará por S. M. o Imperador a quem DeusGuarde &.Faço saber aos que o presente edital virem,

    que na (urina do art. l.° do Decreto n. 1695de 15 de setembro de 1839, so acham á vendaas escravas: Maria, caratuza, de 23 annos .de ida-de, com um filho menor impubere, de nome Al-fredo, livre pela lei de 28 de selembro de 1871,avaliada em réis 70Of?0U0; e Carolina, mulata,de 5 annos éo idade, filha da Maria, avaliadaem rs, àOÜfJOOO, pertencentes aos orphãos filhosdo finado Manoel Marques Agrião, a requeri-mento da tutora D. Virgínia Maria de Lemos A-grião.

    . Quem pretender comprar as ditas escravas,que poderão ser vistas na casa da dita viuva átravessa das Gaivotas, haja de apresentar suaspropostas selladas dentro do praso de 30 diascontado3 da data deste; á vista das quaes, serãoas referidas escravas vendidas por qnem maiorproposta fizer.

    A v^nda terá lugar impreterivelmento na au-diencia do dia 18 de novembro próximo vindou-ro, e na falta de audiência n'este dia, será naprimeira do juiso que se sueceder.

    O arrematante sujeita-se a pagar à banca oprodueto d'arrematação, ou no mesmo aclo a a»presentar fiador idôneo; e bem assim a | agar asiza por inteiro e mais despezas de compra evenda.

    E para que chegue á noticia de todos se pas».sou o presente edital e mais dois de igual theor,que será um publicado pela imprensa, e oulroafflxado no lugar do costume.—Belém do P.rá18 do outubro de 1876.—Eu Joaquim .Martinsda Silva, escrivão de orphãos que escrivi.—JosôQuintino de Castro Leão.

    O capitão João Cavalcante de Albuquerque Tor-res, Juiz de Paz dc 3.° districto da Capital doPará etc.Faz saber aos que o presente Edital por lem-

    po de 30 dias verem que por Rodrigues Viannaie C* me foi feita a petição seguinte: lilm. Sr.Juiz de Paz dc 3.° districto.—Dizem R. Vianna4 C* que sendo credores de Antônio MarceilinoCardoso Barata, requererão a sua citação paraconsiliação perante esle Juizo, acontecendo po-rém qua o supplicado se acha ausente da captai,

    Rio, 31 de Outubro.

    O mercado de cambio conservou-se na mesma posi-ção, vigorando sobre Londres a laxa de 24 d. papolbancário, th, 1)4 d. particular.

    Venderain-su 1:200 soberanos a (Jif>949.Em apólices o acçõas nào houve movimento digno de

    mencionar-se.Â3 vendas de café foram insignificante» e as de as»

    sucar para o consumo local pequenas.

    Venderaõ-se ;

    24 acções do Banco Industrial 1 (15300013 apólices geraes de 6 °i0 i:03UÍ?.00012 .1:030300030 « 1:030300013:5003000apólices de Pernambuco 01 •(,

    Para' 15 db Novembro.

    (A's 5 hora? da tarde.)

    COTAÇÕES DA PRAÇÀíCâmbios

    Sobro Londres, particular. . 24. 1|2 d. s. por líParis 390 a 395 por franco.

    _ Porlaga) 122 a 126 -I.Acções.Dò Banco do Brazil, de 2003000 valem 2203000.Do B»pco Com nercial, de 1005000 ao par.Da Companhia do Amazonas, de £ 20, sem cotação.Dos Trilhos Urbanos, de 1005 valem 305

    J9e8conlosNos"Bancos 8 •(,. .Prticularaes.";. . » . . • £ i0«12'|.. •

    R2GEBKDORTAEscala dos conforentes e vigias para o sorviço dos

    pontos na somana de 12 à 13 de Novembro.

    PONT03. | CONFEIIKNTKS. | VlOlAS.

    Curro Ribeiro.Keduclo Mariànno. Andrade.Gerencia Tribnsy. Tenorio.Cump. de Marajó Habello.Trap. r. do Imperador Costa.Puute do Uaensly Cardoso.Ponle de Pedra G. Lima Maia.Ver-o-peso Conto. Conceição.Porto do Sal 1'. da Cunha. Moya.Repartição Barata. | Jesus.

    Si2tiasãí'ei*í.i»

    IMPORTAÇÃO

    CAflGA do vapor »Anajas» procedente do Purus—E.J. Nunes da Silva «Sc oomp.— borrátthà 10.207 kls. J.P. de Araujo & íillio—borracha 7042 dts, pirarocu7900 dia. cupahiba 42 dts. Manoel Pinheiro «Sc cump.—borracha 3897 kls, pirarucu' 293 dts. Ilarros «S; Altnui-da—borracha 2103 kls. F. J. Pereira & conip.-.— borracha 2110 kls, cu|iahiba 240 kls. Josó Ji. Botellm—borracha 21H0 kls. B. lt. de Andrade óc Cunha—bor-racha 2085 kls, pirarucu 7S0 dts, couros do veado 10A.Euiar Silva & Subrinho—borracha li58 kls, pirarucu1350 kls, caruo secca 330 dts, couros de boi 23, dilo»de veado 3. Josó B. da Fonseca—borracha 1173 kls.Campos «5ccomp.—borracha 8ÜÜ kls. pirarucu' 750 k's.F. H. da Silva Miranda -pirarucn' 1275 kls. M. J. deCarvalho «Sc comp.—pirarucu' 1050 kis, cupalnba 2i'dis. Bantos & Irmão—borracha 468 kls, pirarucu' 45..dts. M. J. Gonçalves «5c comp —borracha 462 kls. J.H. Klautau & oomp.— pirarucu' 440 kls. H. Vioira

    O vapor cDonaie» é esperado em novembro.. Siaglehurst Brocklehurst & C.*,

    Agentes,

    B

    ***5. " fi» **

    José Mariius, Al. Antônio du Araujo, Miguel daSilva Veneno Junior, Manuel Maciel Barbosa, M.José Garcia, Olímpio Coalho Furtes, Paulo üiasde Almeida, 'fonjuaió «la Silva Guimarães, Tlúa»go Luiz Barata e Segisfrèdo L. P. da Veiga.

    iiüMiÀO assigüa-dus (iodai atuos ao respeitável coiyo cuuiuiãrcialque tunios dissolvido amigavelmeute desde o diaIU uu correule d sociedade que girava nesta pra-ça subi e u lirma tle — Mai tius 0c üirãu, sahiudou sócio Juãj de oliveira Martins emuoiçado deseu capitai o lucius e ficando o sócio AnionioDias da Silva Gnão iespuusavel pelo aclivo e pas*sivo da casa.

    Pará 14 do noveuuYo de 1876Antouio Uiíis da Silva Gir3o.João de Oiiveiiá Martins. .

    Confraria de N. S. do Livramento-A meza regedora da confraria do N. S. do Li-vrameulu cuiuuiunica aus neis devotos e Irmãos

    quo desde bojo aló u dia 18 do cor.ente haveráladamhas as nur

  • DIÁRIO DÊ BELEM -¦=£-

    snas acções no armazem do secretario á rua damperatriz das 8 as 11 horas da manhã.

    Pará 7 de novembro de 1876.O secretario,

    João Gualberto da Costa Cunha.

    LEILMS.'

    DE PEIXE*Huje

    O agenle Guilhon, íará leilão no trapiche dacompanhia Fluvial de alguns lotes de peixe vin-do pelo vapor « Anajás.»

    A' S huras.

    De prédios de massa fallida.ségüNda-feiiíâ mO agenle Guilhon aulhurisado pelo o lllm Sr.

    Dr. Juiz do cuuimercio vendera em leilão comassistência des Srs. aüu.iinisiiadoies.iamaS:>afal-- lida de Manoel Jo-quiui Oo t-iéiiás & I-inao, iresprédios silos a tiavoasa uo Peissoiuo u.*' 4õ, 46,f 48 sendo o prim iro a.ali.do em iO:«JUU^ÜUü

    segundo em 5.uU0íJ»«j00 o u teicoiru ein.v..5:C0O„Ot,0

    O comprador pagará todas «s despezas relali-vas a veuda o a co_uinis.*ao ao .enui-ii".

    O Leilão sera feito uos prupnos pn,üijs.Ao meio dia.

    De frutas e doces,Hoje

    O aK'iflô GJ'1'1"0»' VuUüdlá 6!U S0U escriptorio, „rand£, u^müdade de «lóces e.n calda o cristali-? zadjs e casinhas vindo pelo vapor Inglez.

    Ao meio dia.

    Üe prédio de sobrado.Íertfa-vftii'â 21:

    0 a 'ente Almeica, Jiompetentamenle authori*zado pelo lllm. Sr* Or. Juiz de üiro.lo e docommercio venderá em lâcião poselivamente eem presença*do mesmo Sr. o* prédio'da massaf.ilida de Mauoál Joaiiaim do rreitas & limãosito a rua dos Cavalltiros com as acommndaçoesseguintes: sala. alcova, ires quaivos.. cosmha,quinlal, b«;in poço o pavimento l«x*j*e&>

    O comprador pagará Iodas despesas' da venoainclusive a commissãt» do leiloeiro.

    Ao meio dia.

    De moveis c mercadorias.SEXTA FEIRA 17

    O agento Oliveira, fará*toiião em seu escrip-torio oo diversos inoveis beincuiuo; Guarda ruu-pas, conç -los, batica.-i, cadjiias americanas, cha*pés '.e palua para homens, rodes de ci.res, cau-diei.os de porceliana, tocadores com espelhos,

    maiiuina dc costurar a mão; e diversas obrasde livros como: «« Os li I.Ugos «lo coração do ou-ro, os solvagons, o regeci«lo, a carteira de meulio, o maldito, o conde de monte christo, os Fi-Ülaigos da ds.! raorisca, myslcrio da índia, baro-neza da 1'ocbla,, o assassino, o p;rrícida, os iu-'çognilos'i!o mundo, a caza ««o ninho, puilampos eqiversoa oulros romanc s que so toma i-ulaiiunhoTOcncionar.

    Ao moio d:a em ponlo.

    De stabjlifvi nto pharmac^utico.Sabbado 18 de Novembro.

    O afjenc Umeida, compelentemcni.e authori*zado pelo lüm. M*. Dr Juiz io D,reto e do com-mercio venderá en» le.iãü e em presença do Sr.cuia lor úa massa íallida no Maneio Xutilor *Se C.o estabeVécivuentò phariuaceutíco sim a rua do S.¦Antônio prctíma-nle a uns.ui massa. Uiauia-se•aaltenç. o dus JSis. perdeiideu.es para a boa locali-da«le d'esle «staoelec menlo.

    O comprador paga«á a commissão do leiloeiro.Ao meio dia.

    DE PEIXEHoje

    O agente Almeida, fará leilão no trapiche darua rie Imperador de pirarucu vinJo no vaporc Anajás.»

    Ás 8 hora*.

    dr. juiz do commercio, venderá em leilão comassistência dos srs. administradores da massa fal-lida de Maneei Joaquim de Freitas & Irmão, umprédio, sito á travessa do Passinho, avaliado em.réis 1:500)9, pertencente a mesma massa. O mes-

    i:. BAIXOS II lâlSiHOOS DOIS SURDOSCouveçató. imos, pe-sa 3»ü000.Cambraias, Bispo e Vicloria a 3"500.Mais popelines a 800 rs.R iscados cores vivas a 100 rs.Chitas a 160. 200, 240 largas.Japonezas, gostos novos a 280.Mussulinas pretas e do cores.

    Leques Modernos.'Jamizas banicas finas a 2.5000.'Vimiz-is pui cale.-; tíiodérnas a ai.40.0iDnas oxford .superiores a 2#;»00.'.leias cruas a *250 cs. o par.Gravatas, e mantinhas.«Vhiipe«»s de sói de toda? as qualidades.Lenços do iinho naus ¦& 4^500.Íiedes.de lio, superiores a TfüOOO.Ditas «Je panno superior a üííÜJOO.

    Des achmi se hoje um grande sortimento de chajiéos do palha, Ga-notié e outras formas. .Ms»

    22 BB N.° -Rm dos Mercadores^.0 22 BB

    FULIíNHíSDílí.AEMMpára o anno de

    impngue

    eiro p.«ra os.a um. 5-G

    *'xl nierico. *

    Vende-só o vapor rebocador «tAmarrco» doporte do 25(10 arrobasila olücina da c mp mindo ser examinado.

    Ouem o pretender queira lei

    que se acha em (rentei do Amazonas, onde po-

    A venda un, Livraria Glassb), ruados Mercadores, por baixo dbun.l da llelação.

    f.v\-o|...E1_E.|S«.2_J

    rzyY^-Yi

    JJf*p"nsíl d"Do divowas qurrl: i..,!c t do vinhos linos. no

    armazém tit» louça., >idrys o candieiros de R Vi-anua óc !..", rua .ia lu.poraíriz (vulgo da I'ra a).

    18—30

    JámesHéiftdèrsÀh íeiuhíMi

    a bòndadgir-se ao cm redor José Frazão da Cosia.

    • ilin-2 -li

    IascüCS;üarandSo, auih:-ilo Direito o do

    SUltAVÜ.MIiifJU

    s çaradoresmassa fallida de Nuno d í Cunharisados pelo Illm. Sr. D . J¦nzCommercio, convidão ao- credores da mesmamassa qoe ainda não apMseplarara suas contas edociimciiios, a l-/,-v nino dftitro do praso de dezdias ji coiiiar d'esú «lata, linlos os quaes se pro-cederá ío rateio lo inii'.'« dividendo que tnmafazer-so, ficando lo fora, e por isso prejudicadasas coitas que não forem npresentadas dentro doreferido praso de trinta dias. Pará, i3 de novem-bro de 1870.

    Os curadores íi caos, Almeida & C." 3 —10

    ,r«^««> í.tA

    Coni nu. fugi lu desde o dia 4 de Abril de187.Í o escravo Benedicto, carafuz, do 18 anno*de idade, alio e com ora dedo em uma das mãosparti» cortado d ura panarisso; gratifica-só com200-íOOOa ijuesn o apr«so:iiar ao seu senhoro comm tidaote '«Jairaraby, a estrada «le S. Jero-nymo, protestando (outra o acoutador por todotempo em fiiga. 4 —G

    Venda de terreno.O %n'e Oliveira eslá autorisado a contractar

    a vrnda de 38braç1s o O palmos do terreno, natravessa Dois de Dezembro, ein frente ao hospi-lal da Sòcieda lc Benefiofiriie, cujo terreno temtres frentes, ó todo plano o acha-se em boas con-dições para uma bonita rocinha. Vende-se á di-nheiro ou a troco de apólices provinciacs; a plan-ta acha-se em cisa do ãnnunciante. 8 —10

    Manoel Martins d' Oli-veira vende a suajwdaria * tarvessa das Gaivotascanto da rua Caetano RuBnò, a entregar no fimdo anno; quem a pretender pode desde já den-gir-se a mesma para tratar do ajuste.

    Pará, 13 de noveml»:o do 1876. 3—15

    Deelaro ea abaixo as-signado, que n'e>ta dada dei so.iedadeem meues.aheleciiiiento -ito a estra Ia da Olaria, ao Sr.João Gonçalves I eite. cuja fi. ma girará d'oraemdiante Sampaio d. Leite, a cargo de quem Gcatodo o activo e pa.-sivo.

    Pará, 8 de novembro do 1876.JojÔ Lopes Sampaio. 3—3

    l)a-sc a prêmio, sob hy-dotheca, quatro coutos de róis — integralmenteou por partes.

    A Iratar no escriptorio do Tabellião Dias Car-doso. 3_3

    Nwsta typ. se diz quemcompra uma prua du 45 á 50 annos; paga-tebem. 3=3

    Na rua de Santo Anto-nio n. 12. vt-i,«l««-se. i»|oi«js ua louza e brancos

    ora 1 pB3 em quadro prupnos para ladrilbos;vw49-S? JwatO, 5«t,i

    LIVRO Dii eGMMtecil)Rua da industri i n. 6.

    Theophüo Schlogel etc.

    OS BARÀTEILIOS DAFaiem scienle ao corpo commercial, chefes «Io

    repaittçSas e ao publico em geral, que acabãode despachar grande sortimento d ¦ pipel de todosos f iiiüii. s, pitra livros, conlas, conhecimentos,iinprus.os avulsos, & >.v

    Obje«;iosdij escriptorio: papel pan officios, di-io para cai Ias, dilo impermeável, dito para 2."vias, matta boi rão, lápis de todas as qualidades,pennas dc «iivuisos fabricantes, tintas üo moitasmarcas, pira escrever, dita idem para copiar,coll.i para marcinouo, papel para i.nprosj.ão, mui-duras douradas, espanadores, papil para lutu,canivetes de muilas qualidades, ligas do plaqueipara senhoras o muitos oulros artigos.

    Progriimma da festividade de N. S. de Naza*ret.'i: preço í"00 lèisj realmente o barato I !

    Quem, de entro os apreciadores de tão mara-vilhoso trabalho, deixará de comprar um ? Nm-gueral

    A' elles. qui reslilo poucos IPara casamento:

    Papei especial, mandado v-r, para impressõesde participação «ie casam«?,nto. Cousa inteiramen-te extraordiuaria I

    Nesie bem montado estabelecimento, vende-seactualmente tudo por preçqs sem competidores.

    Aos srs. commerciantes pedjjnòs attenção paraos livrs já por muitos mandados.preparar emnossa casa.

    Livnos Bi BnAtico:Para o novo aimo podemos promplificar qual»

    quer encommonda com a maior presteza I19-60

    tmuda.lo sua loja par- ama dus Mercadores em-biixo do holel dosi-, Priínçois. espera quo rs fie-gueses achem iwt.i liiraliilnle mais cniiveníi-nto.Tem iiespacliail ¦ vindo piio.vapoi Ambtose n sr-guiule: Qcijiisloidrini-s-èm latas, chamadoscheddar cnesse, uio -io novos e hom, moslanla,

    Companhia, molhos doces ge'lragada a unhado¦edo indéx da mão dir: ita.Fuiiio em princípios de agosto de 1872.Q iimii o capturar; f?eja ag. nte da força publicaou paiticular e pntregar a. policia ou ao annnn-ci.mie em ca furivmm.ie cicatrizado pela bexiga esigoa.'S dc «iturimnilut»i oa icsU o. u&) màv«s. E' natural«(a provinria de Pe'rii;ii.büro, e nãi olha para a geoltquando se llie está foliando.

    Gratifica s.e a iio«m a apreíentsr á policia, ou do ho*.tel do Conimercio n«,st:i cirt de.

    Belém, 9 de Novembro de 18 li.Eduaiid Leouo, ii 8

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  • "i !*•-?*. "r DIÁRIO DE BELíiM-r--."-i

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    L4BORATORI0-CfflMIC0-PHARMACEUTICO

    DO PHAttMA.CEUTlCO'.*•¦

    r>c;titi4if«*--«-»',c--ciii»oK*lS*«J*l«f9tíif-*IW«ií««»*|i»M''V*-

    PARA CuRA INSTANTÂNEADAS

    i'l"Klt ftSiXO NERVÜZAS, I'' QUEI! DEVIDAS À ÍSAllRAÇÍO:

    Esle déíica Io preparado, ijue goza depropriedades aneslliosicas, o corrosiva-da cmii. lem a grade vantagem de pro-(íu/.i.r .'.oiiij.leiii iiisi-iisiliilidü le do nervo-so dehliirio. o d-struir-l!;-' a parte má,r.-stilla-i.l.i dn taes phenomeuos o desa|i-|iireciiii.*nio c(Hü|«'lelo d*, dor, por maisiitltMwa cCêOStíS)

    NRRIUll SHG:lí)§KíOCESáORES DE SILVA PONTES & C

    Rua Formoza n.° 58 AÀ.

    Neste antigo oslabe'eciraei)lo, o primeiro no seu gênero n«sta cidade, «ncontrarao

    constantemente os nossos freguezes grande sirtineuto da moveis nacionaes e Oi-irangei-

    ros, de vários gostos e formatos, conjuiictameüle com a mais rija cunsirn«*çao, piomei-lendo vender barato a dinheiro á vista, a sabor:

    deuemonie a uíliacia da Salsa e caIioua, tornam linda mais recommendavol.t *s rótulos das. garrafas levam a assignatura do próprio punho do preparador, que** iderá ser conferida com a das cartas dós

    •» U.O CQji a."êõ «-.— OJ

    S"

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    o &SSC» •• "ta88g2> «asse» 02832»

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