exercicio fisico morfologia renal

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  • 5/11/2018 Exercicio Fisico Morfologia Renal

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    SalldeA ." AI N F L U E N C IA D O E X E R C IC IO F IS IC O C R O N IC O

    S O B R E A M O R F O L O G IA R E N A L D ,E R A T O S,D IA B E T IC O S E X P E R IM E N T A ISMARCEL CARDOSO FARIARICARDO JOSE GOMESElIETE LUCIANO

    Depar tamento de Ed ! lc a~ao F fs ic a - In stftu to d e Bioc ienciasUn i ve rs idade E> t adua l Pau li st a - Campus de R i o C l ar o

    O ,0 d i a b e t e s m e l li tu s e u m a d o e n fa c r6 n ic a c a r a c t e riz a d a p o r. a lt e ra fo e s b io q u fm i c as r e la c io n ad a s a d e f ic ie n c ia d e in s u lin a . A a t iv i-E d a d e f is ic a r e a liz a d a r e g u la rm e n fe p ro m o ve b e ne fic a s a d ap ta fo e s: e s tr u tu r a is e fu n c io n a is n o s o r g a n is m a s d ia b e t ic o s . 0 { ra b a l h o i n v e s t! -. . . g a u p a s slv e is a lte r a fo e s g lic e m ic a s e r fln a ls e m r a t a s d ia b e ti c o s s a -_ . . d e n t a r io s e u e in sd o s. O s r a to s f o ra m d is tr ib u id o s n o s s e g u il7 t e s g r u -Apas; C O l7 t ro les e d e n M r io , c e n tr a le t re in a d o , d ia M t ic o s e d e n ta d o e d i-WI a M t ic o t r e in a d o . 0 p r o g ra m a d e e x e re /c io c o n S is tiu e m n a ta y a o ; D OGI m i n / d i a , 5 d / s e m a n a , 6 s e m a n a s . A o f i na l d o p e r fo d o e x p e rim e n t a l o sa;. f e t o s f o ra m s a c r if ic a d o s e r e t i r a d a s a m o s tf a s d e s a n gu e p a ra a n a lis e

    d e g l ic e m i a , in s u lln a , a lb u m i n ll e p r o te in a s t o ta is e r e t i r a d a s a s t i n s, p a r a a n a f i s e s h i s t o l d g i c a s . O s c o rt e s ( o r a m c o ra d o s c o m (H f) , A A N O V Am o s tr o u e le v a fa o n a g lic e m ia (O S 2 0 9 " 1 0 a c im a r J oC S ~D T 9 5 % a c i m ad o c n e r e d u r ; a o d a in s u lin a n o s d i aM t ic o s ( C S = J 5 ,4 +/ -1 ,3; C T=1 3, 7 + 1 -1 ,2 ; D S = 10 ,7* +/-1,6; D T = 1 4 , l +/- 2, 6 m U I /m l ) . N a ot o r a m . e n c on fr ad a s d lf e r e n q a s s ig n if ic a tiv a s p a ra p r o te fn a s t o ta ls ea lb u m in a . A a n a l is e h is to l6 g ic a m o s tr o u q u e o s c o rp u s c u lo s r e n a isf o ra m s e m e lh a n te s e n tr e as g r u p o s C S e C T , m a S a p re s e n t a ra m - s e/ lu m e n t a d o s p r in c ip a lm e n t e e n t re o s D S , P m t a n t o , 0 t re i n a m e n t o f [s ic of o i e fe t iv a e m r ed u z ir o s [ l lv e ts g lic e m ic o s, b e m c o m o , e m m e f lia r a r o sa s p e c to s m o r fo lo g ic o s r e n a is d o s r J ia b e t ic o s ,P A L A V R A S - C H A V f: E X e r c fc io f is ic o , D i a h e t'e s M e l l i t u s, M o r fo lo g ia r e -I la l , G l ic e m i a , I f/ su l in a .

    RE LA TIO NS HIP B ETWEE N O F PH YS ICA LACTIV ITY, D IET COM POSITIO N, ANDBODY FAT AMONG ADULTST he d ia b e t e s m e l l i t u s is a c h r o n ic d is e a s e c h a r a c t e r iz e d b yb io c h e m i st rie s c h a n g e s r e la t e d w i th d e f ic ie n c y o f in s u ll f l, T h e r e g u la rp h y s ic a l e x e rc is e aC I i v . i t y p ro m o te s u s e fu l s tr u c t u ra l a n d f u n ct io n a lc h a n g e s i n t h e se o r g a n is m s . T h e p u rp o s e o f I h is s tl ld y w a s t o i n ve s tig a t ep o s sib le r en a l a n d g lf J c o s e c h a n g es in s e d en ta r y a n d t r a in e d {qts. T h er (l t s w e r e d iv id e d in t h e t o llo w i n g g ro u p s : s e d e n ta r y c o n t r o l ( S O ) , t r a i n e dc o n t ro l ( T C ) , s e d e n t a ry d i a b e ti c ( S D ) , t ta i n e d d ia b e t ic ( T D ) , T h e e x e r c is ep ro g ra m c o ns is te d in s w im m i n g : 6 0 m i rr ! d a y , 5 d l w e e k , f o r 6 w e e k s .A t th e e n d o f e x p e rim e n ta l p e rio d t h e r a ts w e re s a c ri f ic e d a n d b lo o ds a m p l e s w e r e c o lle te - d fa ! g lu c o s e , i n su l in , a lb u m i n , a n d s e ru m p r o te ino f a n a l y s i s a n d f h e k id n e y s w e r e u s ed f o r h is to lo g y a n a fy s is , T h e s la b sw e re d y ed w i t / J H e m a to x il in a E o s in a ( H E ) . A A N O V A p r e s e n t e d i n c re a s eo f g lu co s e ( S D 2 0 9 % u p to S C , T O 9 5 % u p to T C ) a rid d e c r e as e o fi ns u li r lln t h e d ja b e t i c r a ts ( S C =15,4 +/- J , 3 ; T C ",,13,1 +/-1,2; S D= 1 0 , 7 * + l- 1,6; T O 14;1 +/- 2,6 m U I /m J ) , t h e re w e re n o t f o u nds ig n if ic a n t d if f e re n ce in s e r u m p ro te in a n d a lb u m in T I le h is to lo g ya n a ly s is p r e s en te r J t h a t r e n a l c o rp u s cle s w e re s im i la r a m o n g S C a n r Jrc , b u t t h e y p r e s en te d in c re a s ed m a in b y a m o n g S D . S o th e p h ys ic a lt ra in in g w a s e f f ic ie n t t o d e c r e a s e d g l u co s e le v e ls , a s w e l l a s a n im p [ (J v et h e r e n a l m o r p h o l o g ic a l a s p e c t o f r J i a b e i ic s , .K E Y W O R D S : P h y s ic a l e x e rc is e , D i a b e te s M e l /i t u s, R e n a l m o r p h o lo g y ,G l u c o s e . . I n s u l i n

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    INTRODU~A.Oo diabete mellitus, doenca metab6lica

    degenerativa, promove 0 de se nvol vim ento de compli-cacties em diversos sistemas, em especial.cardiovascular, esqueletico e renal, A prolongada ex-posicao a hiperglicernia parece constituir a causa pri-maria d as alte ra co es nos rins 0que leva a urn aumentona taxa de filtracao glomerular. hipertrofia e hiperplasiado tecido, mudanca na matriz extracelular em icroalbum im iria (JE NSE N e t al., 1981, HOSTETER,1990). A proteinuria diabetica esta relacionada com 0aumento da filtracao glomerular de p ro te fnas e impedi-mento na reabsorcao tubular, endo que esses fatoressao influenciados pelo gran de controle metabolico doestado diabetico (ABRASS. 1984).0 aumen to na con-centracao de protefnas glicosiladas circulantes pode serresponsavel pela mudanca na permeabilidade seletivada membrana e provavelmente pela alteracao nas pro-priedade da filtracao glomerular levando a nefropatiadiabetica (LONDONO & BENDAYAN,2Q01).

    A atividade ffsica realizada regularmente, por ou-tro lado, tern side reconhecida como irnportante no con-trole do rn etab olism o d os d ia be tic os, A a tiv id ad e aer6biapode contribuir na reducao da glicemia, hipertensao ehiperlipidemia em pacientes diabeticos (ZINMAN etal., J 984) e na regulacao do metabolismo doscarboidrato em ratos diabeticos experirnentais(LUCIANO e t al.. 1998). E possfvel que e s s e s efeitodo e xe rcicio po ssam dim in uir 0desenvolvimento e pro-gressao da nefropatia diabetica (ALBRIGHT et al.,1995). Foi demonstrado, no entanto, em animai expe-rimentai corn nefroparia, que exercicios de elevada in-tensidade podem provocar danas renais progre sivos(CORNACOFF et aI., 1985). Trabalhos envolvendoexercicios ffsicos de intensidade moderada e alteracoesrenais em organisrnos diabeticos tern side pouco fre-quentes na literatura, a que dernonstra a neee sidade deestudos para tentar esclarecer 0 referido assunto,

    OBJET IVOo objetivo deste trabalho foi in estigar os efeitos

    do exercfcio ffsico moderado sobre alguns aspectoshistologicos renais de ratos diabetic os experimentais.

    MATE RIAlS E M E T a DOSPara 0 desenvolvimento deste t.rabalho foram

    utilizados ratos machos adultos Wistar. Antes e du-

    [ante a fase experimental. esses anirnais foram ali-mentados com ra~ao balanceada padrao para roedo-res (purina) e agua t'ad libitum" e rnantidos em gai-alas coletivas a uma temperatura ambiente de 25 C.com fotoperiodo de 12 horas de clare e 12 horas deescuro (7:001 19:00 h).

    Os rates forarn distribufdos em qua tr os g rl lp o s ex-perimentais, controle sedentario (CS). controle treinado(CT), diabetico sedentario (DS)diabetico treinado CDT) .

    Para a producao do . Diabetes Mellitus' experi-mental, os ratos, depois de permanecerem 24 em je-jum , fo ram anestesiados com e te r e tflico e re ce be rarnaloxana monoidratada Sigma (30rng/Kg de pe 0), dis-solvida em tampao citrate, pH- 4,5 e injetado na veiadorsal do penis (Luciano & Lima, 1997). A seguir osratos for am recolocados nas gaiolas com alimento e. olucao glico ada a] 5%, no primeiro dia apos aloxana.Foram considerados diabeticos os ratos que apresen-tavam glicemia acirna de 200 mg%.

    o programa de treinarnento de ftsico consistiude natacao com carga de 2,5% em relacao ao pesocorporal, 60 minutes por dia, 5 dias na semana numtotal de 6 sernanas consecutivas. Esse esquema de ati-vidade ffsica alern de na o apresentar nenhum impac-to, tern sido considerado de intensidade adequada pamorganismos diabeticos (Luciano, 2000).

    Ao final do perfodo experimental as ratos forammantidos em repouso por 48 horas e sacrificados semjejum previa. 0 sacrificio ocorreu par decapitacao,com coleta de sangue em tubas de vidro sernanticoagulante. 0 sangue foi centrifugado a 3.000r.p.m. por ]0 minutes e 0 sora utilizado para realiza-c ; a o das seguintes dosagens: glicose, albumina e pIO-tefnas totais por metoda colorimetrico ( Nogueira etal, 1990). A insulina analisada por Radloimnnoinsaio(Kit Coat-A count USA). Foram retirados 0 rins es-querdos paraanalises histologicas e os cortes foramcorados com Hematoxilina e Eosina (HE) efotomicrografados em Microscopic Zeiss.

    RESULTADOSA analise de variancia mostrou elevacao na

    glicemia (Figura. 1) e reducao na insulina serica (Fi-gura 4 dos rates diabetico com melhoras destesparametres nos taros diabeticos treinados. Nao foramencontradas diferencas significativas para protefnastotais e albumina (Figuras 2 e 3).

    A analise histologica mostrou que os corpuscu-los renais foram semelhaates entre as grupos CS e CT

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    (Figuras Se 6), mas apresentaram-se aumentados prin-cipalmente entre os DS (Figura 7). No grupo DT (Fi-gura 8) os corpusculos foram semelhantes ao con-

    Figura'lMedIa e desvio pad rao d a glic.o se : G licem ia(m~%)dos ratos dos grupo controle sedentario(C5),contrale treinada{CT), dtabetlco sedenta-ria (OS),e diabeitico treinedo (DT), ao final dope rfodo expe rimen ta l.

    troles, demonstrando que 0 treinamento fisico foi irn-portante para melhorar os aspectos morfologicos re-nais dos diabeticos.

    Figura 2Media e desvlo padrao das protelnas totals:Protefnas T ota ls (m g% ) no soro des ratos do gru-po cornrole sedentario (CS), controle trernado(en, diabet ico sedentarlo (DS) , dlabetlco trelna-do (D T),ao final do p e rio do 'e x pe r im en ta l.

    350 6,66,5300

    ~6,4250 E : 6,3f f t . r. nDl ~ 6, 2E 200w 0 6. 1.n I-0 150 r. nt.l 6::i .~(!l w100 I- 5, 90a: 5,B.50 5,7

    0 5,6CS CT OS DT CS CT DS DT

    Figura 3Med la e desvio padrao da a Ibumina: Albumina(mg%) no sara de s rate s dos grupos controles e de n ta rio (CS )t c on tr ole trelnado (CT), dlabe-ttco sedentarlo (DS) e d lab e il co treinado (DT),ao final do perfodoexperimental.

    54,54~'b J 3,5E

    ~ 3~ 2,5~ 2

    1 ,5

    0,5o

    C$ DS DTCT

    Figura ..Media e desvio padrao da lnsullna: Insulina(mUl/ml) no sora dos rates dos grupos controlesedentarlo (CS). contrele treinado (eT), diaheti-co sedentarto (DS )e d la be tic o t re in ado (Dn. aofinal do periodo experimental.

    20

    17,5

    15~ 12,55E 10z::i~ 7,5.n~

    5

    2.5

    0CS CT DS DT

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    Fi 'gura 5Corte lo n~itu d in al do rim e sq ue rd o d o rato co n-trole sederrtarte (C 5 ), a os 3 0 dlas do irnkio dotrelnamento, Presence de corpusculos renais(CR), parenqutrna (P), e veia (V), na regii!iocortte al, se gurda de arte ria arque ada (aa) naarea que dellmlta a medula, HE (l600x).,

    Fifura 6Co rte lo ng itu d in a.1 do r im e s qu e rdo do r ate .c on -t ro l e t re inado (el), aos 30 dias do Inkio do trel-n arn en to ..P re se nca de c orp usc ulo s re na ls (CRl,parenqulma (P), e veia (V), na regtao cortical,se gu lda d e arteria arqueada (AA) na are a qued e lim ita a m e d ula . HE . ( 1 60 0 x ) .

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    Fi~ura7Corte longitudinal do rim esquerdo do rato dt-abetico sedentanc (DS)aos 30dlas do Inlcio dotretnamento. Presence de urn maier numero decorpusculos (CR) e parenqunna (P)mais desen-volvrdos em re la ca o a os contro le . H E. (1 60 0 x).

    Fi~ura8Corte longitudinal do rim esquerdo do rate dta-beticotreinado (DT),aos30dias do inkiodolrei-namento. Presence de corpusculos renais (CR) ,parenqutma (P), vela arqueada (VA). no cortexearterlaarqueada (AA) delimitando amedula. Oscorpusculos renals seencontram em ruimero ln-termedial"fOS entre a s C S e OS. H E ..(l:6 0 0X ).

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    DISCUSSAOA inc id enci a de complicacoes envolvidas no Dia-

    betes Mellitus a semelha-se entre a diferente modali-dades da doenca, variando com 0 tempo de evolucao eo grau de descompensacao metabolica existente. Taiscomplicacoes comumente estao relacionadas commieroangiopatias, nefropatias, neuropatias, retinopatiase outras, A nefropatia diabetica afeta grande parte dapopulacao com Diabetes Mellitus insulino-dependentee tarnbem tern sido demonstrada em ratos diabeticosinduzidos experimentalmente ( JENSEN et ill. , 1981).

    Como se pode ob ervar, no presente estudo, ascorpiisculos renais apres entam-se aumentados e emrnaior ruimero entre os diabeticos, com membranabasais mais espessas no grupo edentario. Este aspec-to esta de acordo com a Iiteratura, que tern apontadopara 0 modelo de inducao do Diabetes experimentalcomo adequado ao estudo da funcao renal, simulandoo Diabetes Mellitus insulino-dependente em humane(JENSEN et al. , 1981). Grande parte dos trabalhosno entanto, tern sido realizada com inducao porestreptozotocina. Neste estudo, mostramos al teracoesmorfol6gica renais decorrentes da inducao poraloxana 0 que evidencia a irnportancia desse modeleexperimental no estudo do rim diabetico.

    A variedade de fatores que contribuem para 0declfnio da funcao renal inclui hiperglicemia, hiper-tensao, hiperlipidemia e cetomiria.caracterfsticos deuma diminuicao no controle metab6lico. No presenteestudo, verificou-se uma significativa elevacao daglicemia dos diabetices sedentarios em relacao aoscontroles (CS ;;;;;;8,5 +/- 9,4; CT:= 105,8 +/- 19,9; DS:= 305,8 +/- 204*: DT = 205,3 +/- 92 4* mg%) acom-panhada de diminuicao da insulinemia(CS = 15,4 +/-1,34; CT = 13,7 +1-1,2; DS = 10.7 +1-1 ,6* DT = 14,1+1-2 ,65 mID/ml), mostrando uma nitida alteracaometabolica entre esses ratos.

    Durante a hiperglicemia. a glicosilacao das pro-teinas estruturais e circulantes constitui urn evento cri-tico a sociado com a disfuncao glomerular que acorn-panha a nefropatia diabetica (COHEN & Z1YADEN,1996, LONDOflo & BEN DAYAN, 2001). Aalbumina maior constituinte serico envolvido naregulacao osmotica e transporte de substrates meta-bolicos, bormcnios.etc, pode softer glicosilacao quan-do expostas ao aumento da concentracao de glicose.A glicosilaeao pode ser responsavel pela alteracao naseleti vidade e filtracao glornerul ares e Ievar anefropatia diabetica (LONDONO & BENDAYAN2001). Em nosso e tudo, a exposicao a hiperglicemiafoi bastante acentuada, possivelmente favorecendo aocorrencia da glicosilacao.

    Outros aspectos importantes a ressaltar que nor-malmente acontecem no Diabetes Mellitus. incluernaumento acentuado no fluxo sangufneo renal e na fil-tntc;:aoglomerular frente a grandes niveis de glicemia,e a dilatacao das arteria aferentes, Da mesrna rnanei-ra que os aminoacidos, a glicose e reabsorvida notubulo contorcido proximal juntamente com 0 sodio.No Diabetes Mellitus 0 aumento da oferta de glicoseaos nibulos faz com que os mesmos reab orvam urnexces 0de sodio juntamente com a glicose, diminuin-do a oferta de cloreto de sodio na macula densa. Gra-

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    CONCLUSAOo esquema de treinarnento ffsico utilizado foi

    eficiente na melhora do controle metab6lico dos ra-tos diabeticos, bem como, na reducao das complica-~5es morfologicas renais decorrentes da patologia,

    REFERENC IAS B IBLIOGRAF ICASABRASS. C. K. Diabetic Proteinuria. American Journal.Nephrology, v. 4, p. 337-46. 1984.ALBRIGHT, A. L. KIRBY, T. E .. MAHAN, 1. D ..SHERMAN, K. L. Diabetic nephropathy in an

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    '- F one (19) 526 .4165 ~