estudos de romanos - parte 2

134
1 Romanos Seu Autor: Apóstolo Paulo (1:1,5). Nessa ocasião ele se achava em Corinto (15:26, 16:1,2), ao final de sua 3ª viagem apostólica. Quando foi escrita: Por volta de 57 d.C diferentemente das outras epístolas esta foi endereçada a uma Igreja que o Apóstolo nunca tinha visitado (1:10, 11, 15).

Upload: camila-guimaraes

Post on 17-Feb-2017

54 views

Category:

Spiritual


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Estudos de Romanos - Parte 2

1

Romanos

Seu Autor:Apóstolo Paulo (1:1,5). Nessa ocasião

ele se achava em Corinto (15:26, 16:1,2), ao final de sua 3ª viagem apostólica.

Quando foi escrita:Por volta de 57 d.C diferentemente das

outras epístolas esta foi endereçada a uma Igreja que o Apóstolo nunca tinha visitado (1:10, 11, 15).

Page 2: Estudos de Romanos - Parte 2

2

Romanos

O objetivo da epístola: Primeiro e mais importante: traçar de modo claro e

completo toda a revelação do evangelho da graça e da justificação pela fé.

Procurava: 1) Acabar com a influência judaizante; 2) Acabar com a liberdade perniciosa dos gentios convertidos que participavam de alimentos oferecidos a ídolos e fazendo outras coisas ofensivas ao segmento judaico.

Havia também um segundo objetivo, Paulo tencionava levantar apoio, pois queria fazer uma viagem missionária ao Ocidente, começando por Roma e chegar a Espanha.

Page 3: Estudos de Romanos - Parte 2

3

Romanos

Contexto histórico Roma era a capital do Império Romano mais

importante e desenvolvida cidade da época. Palco das mais cruéis perseguições ao Cristianismo.

Havia em Roma cerca de 40.000 judeus, muitos dos quais se converteram ao Cristianismo.

A Igreja de Roma nasceu, basicamente por uma ajuntamento direto, provavelmente influenciado pelo Espírito Santo, pois esta não foi fundada por nenhum apóstolo, ou mesmo missionário cristãos.

Page 4: Estudos de Romanos - Parte 2

4

Romanos

Paralelismo Os quatro evangelhos nos mostram Cristo

antes da morte e ressurreição. O Emanuel, Deus conosco, mas Romanos é o evangelho do Cristo ressureto, isto é Deus em nós.

Evangelhos – Encarnação Deus se revela em Cristo.

Romanos – Ressurreição Deus se revela em nós.

Page 5: Estudos de Romanos - Parte 2

5

Síntese

Page 6: Estudos de Romanos - Parte 2

6

Romanos

1ª Parte – O apóstolo nos apresenta: O Evangelho, na sua origem, conteúdo e

significado (1:1 a 17); A condenação em 4 aspectos (1:18 a 3:20):

I) A condenação de Deus sobre toda a humanidade;II) A condenação de Deus sobre os moralistas;III)A condenação de Deus sobre judeus religiosos;IV)A condenação de Deus sobre todo o mundo.

Page 7: Estudos de Romanos - Parte 2

7

Romanos

2ª parte – A apresentação da justificação pela fé Vimos primeiro que o apóstolo nos mostra a

condenação pelo pecado para em seguida apresentar que pela fé mediante a Graça de Deus podemos ser livres dela.

No capítulo 4 – Abraão nos é mostrado como exemplo de justificação pela fé.

No capítulo 5 – O Apóstolo conclui este ensino revelando o resultado – A paz com Deus, o amor derramado em nossos corações e a esperança de Glória.

Page 8: Estudos de Romanos - Parte 2

8

Romanos

3ª parte – O Apóstolo nos mostra o “como” Deus pode fazer isso (justificar pela fé)

Resposta: CRUZ. Fundamentada em 3 princípios:

A obra da cruz Substituição O poder da cruz Inclusão O princípio da cruz Negar-se a si mesmo

A cruz é o centro do Cristianismo. Não é possível haver vida cristã sem a cruz e sua experiência.

Page 9: Estudos de Romanos - Parte 2

9

Romanos

4ª Parte Nos primeiros cinco capítulos de Romanos,

Paulo estava preocupado com as ações dos homens. Esses atos foram tratados pelo sangue de Cristo.

Ações pecados Tratamento : sangueNatureza “pecado” Tratamento: inclusão

Page 10: Estudos de Romanos - Parte 2

10

Romanos

a) A Libertação do pecado: Agora porém (a partir de 5:12) Paulo trata com o próprio homem.

Como a natureza do pecado encontra-se no homem, como nos livrar dela ?

Sendo incluídos na morte e ressurreição de Cristo pela fé.

Page 11: Estudos de Romanos - Parte 2

11

Romanos

b)A libertação da lei: Em nossa carne não habita bem nenhum, portanto como posso fazer algo para Deus que possa agradá-lo ou satisfaze-lo?

A lei significa que eu faço algo para Deus. A graça significa que Deus faz algo por mim.

Portanto a libertação da lei implica que Ele já fez tudo por mim pela sua graça (e provisão).

Page 12: Estudos de Romanos - Parte 2

12

Romanos

Romanos 6 Deus nos liberta do pecado.

Romanos 7 Deus nos liberta da lei.

Page 13: Estudos de Romanos - Parte 2

13

Romanos

5ª parte: O capítulo 6 mostra nossa identificação com Cristo. No

capítulo 7 encontramos a escravidão da lei e sua libertação mas no capítulo 8 encontramos a liberdade para a vida no Espírito.

O capítulo 8 é essencialmente um capítulo do Espírito Santo. O Seu

ministério é apresentado em quatro áreas:1 – Ele domina e vence a carne;2 – Ele dá testemunho da nossa filiação;3 – Ele garante a nossa herança na glorificação;4 – Ele nos ajuda em nossa fraqueza na oração.

Em Romanos 7 temos o homem tentando ser bom, mas em Romanos 8 temos um homem cheio de Deus.

Page 14: Estudos de Romanos - Parte 2

14

Romanos

6ª Parte: O parêntesea) A eleição de Deus (cap.9)Muitos tratam os cap. 9 a 11 como um

parêntese e colocam o cap. 12 como a continuação natural do cap. 8.

O tema abordado nestes 3 capítulos é difícil portanto será estudado o texto através das perguntas implícitas neste e que o apóstolo procura responder.

Page 15: Estudos de Romanos - Parte 2

15

Romanos

b) Os judeus rejeitam a justiça de Deus (cap. 10)

Neste capítulo nos é apresentado o trágico erro de Israel (ter rejeitado o Messias) e proclama o grande perigo de rejeitar a justificação que vem de Deus pela fé.

Page 16: Estudos de Romanos - Parte 2

16

Romanos

c) Israel e o remanescente (cap.11) Deus é um Deus de aliança e propósito. Se

Ele fez uma aliança com Israel, esta aliança é inquebrável e certamente se cumprirá.

Israel vive um paradoxo: Por um lado possui a Aliança e é privilegiado por ela, mas por outro lado é envolto por incredulidade.

Esse fato faz com que Deus escolha apenas o remanescente, pois este tem obstinadamente rejeitado a sua vontade.

Page 17: Estudos de Romanos - Parte 2

17

Romanos

7ª Parte: O propósito final de Deusa) O cap. 12 é uma continuação natural do

cap. 8. Antes a ênfase de Paulo estava na santificação, mas agora o ponto focal é a vida em comunidade, a vida da Igreja.

E, para que possamos ter uma vida em comunidade apropriada precisamos ter a nossa mente renovada e a nossa alma transformada.

Page 18: Estudos de Romanos - Parte 2

18

Romanos

Se observarmos com atenção os princípios colocados até o cap. 16 a ênfase esta nos relacionamentos.

E estes são basicamente 4:1. Com Deus (vs 1 e 2);2. Conosco mesmo (3 a 8);3. Uns com os outros (9 a 16);4. E com os nossos inimigos (17 a 21).

Page 19: Estudos de Romanos - Parte 2

19

Romanos

b) No cap. 13 o apóstolo desenvolve ainda 3 outros relacionamentos: Com o Estado (1 a 7); Com a lei (8 a 10); Com o dia do Senhor (11 a 14).

Estes relacionamentos têm como princípio básico à submissão à autoridade.

O estado e a Igreja possuem diferentes deveres e autoridade e aos Cristãos cabe se submeter a ambos.

Page 20: Estudos de Romanos - Parte 2

20

Romanos

c) Nosso relacionamento com os fracos (cap. 14 à 15:13)

O livro de Romanos nos apresenta o evangelho de modo maravilhoso e Paulo abrange temas maravilhosos decorrentes dessas Boas Novas, mas todos eles visam a Igreja. A consumação de Deus é a Igreja.

Existem duas condições básicas para a volta do Senhor: a restauração de Israel e a restauração da Igreja como a noiva.

Sem esses dois itens é impossível o Senhor voltar.

Page 21: Estudos de Romanos - Parte 2

21

Romanos

Após apresentar nosso corpo como sacrifício vivo, termos a nossa alma transformada e o nosso espírito cheio do fogo de Deus, aí então veremos os dons da graça se manifestarem para a edificação da Igreja.

No capítulo 13 vemos o princípio da autoridade e submissão, o princípio do amor e a luta contra a carne. Tudo isso visando a edificação da Igreja.

Page 22: Estudos de Romanos - Parte 2

22

Romanos

Por isso o capítulo 14 e parte do 15 tratam de como devemos receber nossos companheiros crentes no Senhor.

Para isso precisamos ser transformados, negando a nossa vida natural e depender do sobrenatural de Deus.

Devemos saber lidar com as diferenças de pensamentos e opiniões, isso é básico.

Se não formos cuidadosos no receber os santos a Igreja será mutilada.

Page 23: Estudos de Romanos - Parte 2

23

Romanos

d)A conclusão (cap. 15:14 a 16:27) Essa conclusão é importante porque:

1-Vemos a vida da Igreja acontecendo;2- É instrutiva, porque encoraja os relacionamentos de

amor dentro da Igreja.

Essa é a conclusão mais longa de todas as epístolas de Paulo.

Cremos que é assim porque o Espírito Santo deseja nos mostrar que a conclusão de toda a obra de Deus é a Igreja.

Page 24: Estudos de Romanos - Parte 2

24

Análise

Page 25: Estudos de Romanos - Parte 2

25

Romanos

O evangelho de Deus (cap.1.1-17)Foi originado em Deus – 1.1

não é uma especulação humana, nem uma religião. Não foi algo inventado pelos apóstolos

É atestado pelas escrituras – 1.1-2Foi prometido e planejado por Deus.

A substância do evangelho é Cristo – 1.3A salvação, a justificação, a redenção e outros

pontos estão incluídos, mas o ponto central é Jesus. Ele é o centro e o fundamento 1 cor. 3.11

Page 26: Estudos de Romanos - Parte 2

26

Romanos

Vindo da semente da Davi Jesus é o cumprimento e o alvo da profecia da aliança

que Deus fez com Davi (2 Sm 7.11-14) Designado filho de Deus mediante a ressurreição

Encarnação – trouxe Deus para a humanidade. É o cumprimento do plano da redenção.

A ressurreição traz a humanidade para dentro de Deus. Ele pode ser nossa própria vida.

– At 13.33; Hb 1.5; Rm 8.29-30 dar o ex. da flor.

Page 27: Estudos de Romanos - Parte 2

27

Romanos

A forma como o evangelho é pregado - 1.8-15 Em espírito -1.9

Paulo menciona essa palavra 9 vezes. Em oração – 1.9-10

Se oramos pouco nossa pregação será infrutífera. Com fervor – 1.11-12

Conseqüência de orar e estar no espírito. Com propósito – 1.13

Page 28: Estudos de Romanos - Parte 2

28

Romanos

A atitude para com o evangelhoSentir-se devedor – 1.14

Tal como uma obrigação de algo que nos foi confiado.

Sentir encargo de pregar – 1.15Estar de prontidão para pregar.

Não se envergonhar – 1.16Deves ter ousadia e plena convicção do

propósito e chamado.

Page 29: Estudos de Romanos - Parte 2

29

Romanos

A forma como o evangelho é recebido 1.5-7

Para a obediência por fé – 1.5Fé como doutrina; ou que creiamos ou

obediência por meio da fé.Para ser santo

Posicional (Jesus é a oferta) disposicional (nós somos a oferta)

Page 30: Estudos de Romanos - Parte 2

30

Romanos

O Evangelho é o poder de Deus – 1.16 Não só para salvação, mas também para cura,

restauração, libertação do pecado, da lei, do nosso Eu e maneira de viver.

A justiça de Deus revelada no evangelho 1.17 A salvação procede do amor, mediante a graça (Ef

2.8-9) De fé em fé – baseia-se na fé e apela para a fé O justo receberá vida e viverá pela fé – significa

tanto viver quanto ter vida. Resume o livro de Romanos

Page 31: Estudos de Romanos - Parte 2

31

Romanos

A condenação de Deus – cap 1.18-3.20Após o apóstolo fazer uma introdução

mostrando o evangelho de Deus ele nos apresenta a questão da condenação sobre quatro aspectos.

Contra toda a humanidade – 1.18-32Sobre os moralistas – 2.1-16Sobre os religiosos – 2.17-3.8Sobre todo o mundo – 3.9-20

Page 32: Estudos de Romanos - Parte 2

32

Romanos

1. A ira de Deus contra toda humanidade (idolatria e imoralidade) - 1.18-32 Antes de alguém ser medicado ele necessita

reconhecer que está doente. A doença é esta: todo homem esta no pecado e

debaixo da ira e da condenação de Deus. Não é trazer acusação, mas mostrar nossa condição

O argumento: todos tem um certo conhecimento de Deus mas não querem viver sobre este conhecimento. por, isso ninguém pode se declarar inocente diante de Deus.

Page 33: Estudos de Romanos - Parte 2

33

Romanos

A revelação de Deus tem basicamente quatro aspectos:Do seu poder salvando os que crêem - 16Da sua justiça no evangelho – 17De sua ira contra o pecado daqueles que

suprimem o conhecimento do criador – 18Da sua glória na criação – 19-20

Page 34: Estudos de Romanos - Parte 2

34

Romanos

A ira de DeusÉ um atributo divinoÉ direcionada contra o mal. A nossa se

levanta quando nosso orgulho é ferido.O contrário de ira não é amor é indiferença

e neutralidade.

Page 35: Estudos de Romanos - Parte 2

35

Romanos

Porque Deus revela sua ira?Porque o homem escolhe a mentira em lugar

da verdade – 19Os atributos invisíveis

1. a perfeição do homem e do universo 2. as forças invisíveis que rejem o universo

Não glorificaram a Deus nem lhe dão graças – 21

o homem confia na sua capacidade

Page 36: Estudos de Romanos - Parte 2

36

Romanos

Mudaram a glória de Deus em imagem de homens - 23

A idolatria: um estilo de vida em todas as épocas e em todas as culturas. Sempre estará associada à imoralidade tendo o homossexualismo como maior expressão.

Desprezaram o conhecimento de Deus - 28Por isso Deus os abandonou para sua própria

vergonha.

Page 37: Estudos de Romanos - Parte 2

37

Romanos

Como Deus revela sua ira

Pelo julgamento do último dia – Rm 2.5 e 9, 3.5,4.15, 5.9 e 9.22

Pelo tratamento de Deus através de instrumentos humanos – 13.4

Sendo abandonados por Deus – 1.24,26 e 28

Page 38: Estudos de Romanos - Parte 2

38

Romanos

A condenação de Deus sobre os moralistas – 2.1-16São aqueles que se julgam justos e bons aos

seus próprios olhos, por isso se colocam no lugar de juízes dos outros.

A incapacidade de admitir a necessidade de Deus afastam as pessoas de Deus – Mc 2.17

A menos que o homem reconheça o seu pecado ele não poderá ser ajudado.

Page 39: Estudos de Romanos - Parte 2

39

Romanos

1. O Seu julgamento é inescapável – 1-4Aos olhos de Deus os moralistas:São arrogantes e orgulhosos, cheios de justiça

própria.São hipócritas pois praticam o que condenam

(apenas desejando no coração) –Mt 5.21-282. O Seu julgamento é justo – 5-11

É justo porque é baseado na obra de cada um.

Page 40: Estudos de Romanos - Parte 2

40

Romanos

3. O julgamento de Deus é imparcial – 12-16Porque Deus não faz acepção de pessoas.O alvo aqui é mostrar que ninguém é

ignorante e que todos que reprimiram a verdade e praticaram injustiça sabiam que era errado.

1. Deus julgara os segredos dos homens2. Será através de Jesus Cristo3. É uma parte importante do evangelho.

Page 41: Estudos de Romanos - Parte 2

41

Romanos

A Justificação pela fé1. A justiça de Deus revelada em Cristo –

3.21-26É revelada porque já existia.

O que é justificaçãoEla manifestou do céu. É aquilo que Ele é.Deus tem dois prumos ou padrão:

A lei – mostra o pecado, mas não justificaJesus – tornou-se a nossa justiça.

Page 42: Estudos de Romanos - Parte 2

42

Romanos

Justificação é o ato de Deus aprovar as pessoas de acordo com o seu padrão de justiça.

Como o padrão é alto nenhum homem poderia ser justificado diante de Deus. Por isso precisamos da justificação pela fé e não por obras (2 Cor 5.21; Hb 12.2)

Page 43: Estudos de Romanos - Parte 2

43

Romanos

A diferença entre justificação e perdãoPerdão – ser liberado após o pagamento de

uma dívida, porém a marca fica.Justificação – é receber um novo status. Não

fica a marca. É como se nunca tivesse pecado.A diferença entre justificação e santificação

Justificação – ser considerado justo. PassadoSantificação – é nos fazer justo em nosso viver.

Presente e futuro. É o andar nessa justiça

Page 44: Estudos de Romanos - Parte 2

44

Romanos

A fonte da justificação: a graça da redençãoNa salvação não há lugar para a obra humana

RedençãoRedimir. Nos leva de volta para Deus, mas

também nos livra da escravidão do diabo. Não lhe pertencemos mais.

Cristo é a nossa redenção (Gl 3.13;1 Pe 2.24, 3.18;2 Cor 5.21; Hb 10.12 e 9.28)

Page 45: Estudos de Romanos - Parte 2

45

Romanos

PropiciaçãoSer favorável. Tornar favorável. Sofrer,

padecer. Expiar (remir a culpa).O ato da propiciação é chamada expiação.

Fala de comunhão. O pagamento da dívida.Se houver expiação a propiciação

acontecerá. A morte de Jesus foi a expiação e pelo seu

sangue temos a propiciação

Page 46: Estudos de Romanos - Parte 2

46

Romanos

ReconciliaçãoPecadores precisam de propiciação.

Inimigos de reconciliação.Ela acontece pela redenção e justificação.No entanto só se torna real quando o

homem reconhece o seu pecado e tem o seu coração mudado pela regeneração.

Não era Deus que era nosso inimigo. Nós éramos inimigos de Deus.

Page 47: Estudos de Romanos - Parte 2

47

Romanos

O meio da justificação: A fé - 22, 25 e 26

Somente pela fé. O homem é considerado justo quando crê

na redenção de Cristo.A salvação começa e termina em Deus

(Hb12.2)

Page 48: Estudos de Romanos - Parte 2

48

Romanos

2. A justiça de Deus demonstrada-3.25-31Para os santos do V.T.- não levando em

conta os pecados anteriormente cometidos. Ex.: pagamento de uma dívida por um amigo

através de uma promissória.Para os santos do N.T. – é o resgate da

promissória.Os santos do N.T. foram salvos porque creram na

promissória. Os santos do N.T. Porque cremos no resgate da promissória.

É por essa razão que ninguém pode se orgulhar.

Page 49: Estudos de Romanos - Parte 2

49

Romanos

A justificação de Abraão – cap. 4 Todo aquele que é da fé, seja gentio ou judeu, é

descendente de Abraão. Pelo menos quatro eventos na vida de Abraão

podem ser tomados para mostras a questão da fé acima das obras.

1. O seu chamado – Gn 12.1-9; At 7.2-3 Foi uma questão de ministério e não de salvação,

diferentemente de Noé.

2. A promessa de uma posteridade como as estrelas do céu – Gn 15. 1-11

Foi a 1ª vez que menciona que alguém creu.

Page 50: Estudos de Romanos - Parte 2

50

Romanos

3. A circuncisão – Gn 17.1-14Abraão foi justificado antes de ser

circundado. Ela foi apenas um selo de sua fé, mas também de aliança.

É um selo exterior de uma realidade interior.Ela foi dada depois de Ismael (prova de sua

carnalidade). Era o teste do tempo. A justiça tem que ser transformada em estilo de vida.

Page 51: Estudos de Romanos - Parte 2

51

Romanos

4. O sacrifício de Isaque – Gn 22.1-19Os maiores problemas do homem são a

inexistência e a morte.Somente esse tipo de fé (Rm 4.17) vence e

manifesta o propósito de Deus. Isaque era apenas a semente da lei da

semeadura.

Page 52: Estudos de Romanos - Parte 2

52

Romanos

2. Abraão não foi justificado por obras 4.1-8

Na salvação temos a justiça imputada, não nos tornamos justos, mas na santificação somos feitos justos.

Abraão (Fé) + Hagar (Lei)

Ismael

Abraão (Fé) + Sara (Graça)

IsaqueCristo a justiça de Deus

Gl 4.22-26

Esforço Humano

Page 53: Estudos de Romanos - Parte 2

53

Romanos

3. Abraão não foi justificado pela circuncisão – 4.9-12 Ele foi justificado pela fé muito antes de ser circuncidado. A circuncisão é como o batismo – é o sinal exterior de

nossa justificação por Deus. 4. Abraão foi justificado pela fé – 4.17-22

Nossa fé depende totalmente do poder de Deus. O Deus da criação e da vida.

Ele é inteiramente confiável e fiel

Page 54: Estudos de Romanos - Parte 2

54

Romanos

6. A relação da fé de Abraão com a nossa fé – 4.23-25Ao concluir o capítulo Paulo mostra que a

mesma experiência de Abraão é a nossa.Se cremos na cruz de Cristo da mesma forma

seremos justificados.Assim nos tornaremos linhagem de Abraão.Daqueles que crêem e são justificados por

Deus

Page 55: Estudos de Romanos - Parte 2

55

Romanos

A paz com Deus – 5.1-11Nesse capítulo temos a conclusão do

ensino da justificação.Essa conclusão revela o resultado, a

conseqüência da justificação - a paz com Deus, o amor derramado em nossos corações e a esperança da glória.

Page 56: Estudos de Romanos - Parte 2

56

Romanos

1. Os frutos da justificação – 5.1-2a) temos paz com Deus por meio do

Senhor Jesus Cristo.Não significa escapismo, alienação,

atmosfera agradável, ausência ou negação de problemas.

Essa paz é um conhecimeno:

Page 57: Estudos de Romanos - Parte 2

57

Romanos

De que nosso relacionamento com Deus foi restaurado;

De que não estamos separados ou longe de Deus; De que eu sou aceito por Deus. De que eu sou livre da ira e do inferno De que agora posso agradar a Deus.

Na vida espiritual temos a porta e um caminho. A porta é a justificação e o caminho é a paz.

A paz deve ser sempre a direção a seguir.

Page 58: Estudos de Romanos - Parte 2

58

Romanos

b) obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual estamos firmes.A graça é a esfera na qual vivemos.Não vivemos baseado na lei, no esforço

próprio ou na justiça própria.Quando pecamos saímos dessa esfera.O arrependimento nos livra da esfera da

culpa e condenação e voltamos para a esfera da graça e paz com Deus.

É o efeito contínuo da justificação

Page 59: Estudos de Romanos - Parte 2

59

Romanos

c) gloriamo-nos na esperança da glória de Deus - a glória será quando nos tornarmos tal qual Ele

é. Ai seremos sua exata expressão e imagem. - É o efeito final da justificação. - esperança é a nossa confiança, nossa segura

expectativa. - a paz é a inimizade que acabou. A graça nos

lembra o favor e a glória a esperança da plena salvação -1 Jo 3.2

Page 60: Estudos de Romanos - Parte 2

60

Romanos

2. O Caminho da Glória – 5.3-4Há paz, graça e glória, mas também há tribulação.A tribulação aqui aponta para perseguições e

oposições – Rm 8.17Não nos alegramos no sofrimento em si, mas no

que ele produz. Há um processo para desfrutarmos da glória.

Processo: santificação (infundir de Deus), transformação (restauração) e conformação.

Rm 8.28, Jo 16.33, At 14.22, 1Ts 3.3-4, Ap 7.14

Page 61: Estudos de Romanos - Parte 2

61

Romanos

a) O sofrimento produz perseverançaAssim como o corpo produz anticorpos

contra a infecção.perseverança é mais que paciência. É

paciência mais tribulação.

b) A perseverança produz experiênciaSe perseveramos em suportar o fogo que

prova, produzirá em nós uma marca. Que é uma virtude impressa em nós. Porcelana.

Page 62: Estudos de Romanos - Parte 2

62

Romanos

A experiência produz esperançaÉ uma perfeita confiança, um conhecimento

interior.As tribulações apenas evidenciam que

Deus está trabalhado em nos. Nos conformando – Fp 1.6

O alvo é a glória e os meios são as tribulações.

Page 63: Estudos de Romanos - Parte 2

63

Romanos

3. A segurança da salvação Argumento 1 - vs. 3 e 4

A esperança da glória não é uma ilusão, é uma realidade Argumento 2 – vs. 5

Temos experiência íntima com o amor de Deus Argumento 3 – vs. 6-8

Bases para o próximo argumento – Deus dispos salvar pecadores e nos reconciliou quando inimigos

Argumento 4 – 9-11 Não é baseada num falso otimismo, mas numa sólida

lógica divina.

Page 64: Estudos de Romanos - Parte 2

64

Romanos

Em Adão e em Cristo – cap. 5.12 – 21A Cruz é o centro do cristianismoNão é possível haver vida cristã sem a cruz

como princípioA cruz é dividida em três princípios

A obra da cruzO poder da cruzO princípio da cruz

Page 65: Estudos de Romanos - Parte 2

65

Romanos

1. A Obra da cruz Substituição

Cristo morreu em nosso lugar como um substituto. Nós é quem deveríamos morrer, mas ele morreu

em nosso lugar – Rm 5.10; 1 Cor 15.3 É a base da justificação O sangue de Cristo é seu aspecto básico – ele purifica

mas não resolve o problema do princípio do pecado O sangue nos perdoa daquilo que fizemos, mas o

poder da cruz nos liberta daquilo que somos.

Page 66: Estudos de Romanos - Parte 2

66

Romanos

2. O poder da cruzInclusão

Fomos incluídos na morte de Cristo – Rm 6.6Quando ele morreu morremos com EleNo começo de nossa vida cristã ficamos

preocupados com o que temos feito e não com o que somos.

Desejamos agradar o Senhor, mas há algo dentro de nós que não deseja agradá-lo

Assim o nosso problema esta em nossa herança e não em nosso comportamento

Page 67: Estudos de Romanos - Parte 2

67

Romanos

A. Como em Adão, assim em Cristo Em Adão recebemos tudo de Adão, mas também em Cristo

recebemos tudo de Cristo – Rm 5.19, Hb 7.7-14 Nosso desespero está em Adão, mas nossa esperança está em

Cristo. B. O processo de libertação

Uma vez que nos tornamos pecadores no nascimento, tornamos livres morrendo -2 Cor 5.14

Quando Deus tratou com Cristo, tratou com toda sua linhagem. C. o último Adão e o segundo homem – 1 Cor 15.45-48

Como último Adão, Cristo é a soma total da humanidade. Como 2º homem ele é o cabeça de uma nova raça, que começa

com a ressurreição – 1 Cor 15.22 O 1º Adão frustou o propósito de Deus, mas a segunda raça em

Cristo o cumprirá

Page 68: Estudos de Romanos - Parte 2

68

Romanos

3. O reino da Justiça e da Vida Agora podemos entender a conclusão de Rm 5.12-21 O reino da justiça e da vida é maior que o reino da morte e

do pecado; O dom da graça é maior que a ofensa - 15 A justificação tem um efeito maior que a condenação -

16 Os da graça reinam aqueles do pecado são escravos -

17 Justificação e condenação tem alcance universal e é

acessível a todos - 18 Somos obedientes em cristo e desobedientes em Adão -

19 A provisão da graça é maior que a escravidão do

pecado – 20-21

Page 69: Estudos de Romanos - Parte 2

69

Romanos

Nossa Identificação com Cristo 1. uma objeção dos críticos

A questão: pecar para obter mais graça?Não podemos permanecer no pecado uma vez

que fomos inclusos em sua morte e ressurreição.

Deus não quer apenas pecadores perdoados, ele deseja ter filhos com sua natureza. Ex. transformar um cão em filho.

Page 70: Estudos de Romanos - Parte 2

70

Romanos

2. Fomos batizados em Cristo – 6.1-5 Batismo significa colocar a pessoa dentro de

Cristo a. A morte de Cristo torna-se a nossa morte

Não significa que estamos insensíveis ao pecado ou às tentações

Temos que compreender claramente Rm 6.6 – corpo do pecado é a natureza maligna herdada de Adão.

Assim como em Hb 2.14, destruir significa: amortecido, desempregado, despojado de poder mas nunca aniquilado

Page 71: Estudos de Romanos - Parte 2

71

Romanos

b. A ressurreição de Cristo torna-se a nossa ressurreição No vs. 7 diz que quem morreu está justificado do

pecado. A morte significa o pagamento, a punição do pecado

Assim a justificação nos faz livre não apenas da condenação, mas também do poder do pecado

A nova vida que possuímos é a vida de ressurreição que também recebemos em Cristo

Page 72: Estudos de Romanos - Parte 2

72

Romanos

3. O caminho da vitóriaA nossa velha história termina com a cruz,

a nossa nova história começa com a ressurreição. – 2 Cor 5.17

Se estamos em Adão participamos em tudo de Adão. Se estamos em Cristo tudo nos é atribuído pela graça.

Page 73: Estudos de Romanos - Parte 2

73

Romanos

Como isso pode se tornar realidade em nossa experiência? Lendo os capítulos de 6 a 8:SabendoConsiderandoOferencedo-se a Deus Andando no Espírito

Page 74: Estudos de Romanos - Parte 2

74

Romanos

Sabendo por revelaçãoA mesma bíblia que diz que Cristo morreu por

mim diz que eu morri com Ele. Precisamos ter revelação desse fato – 6.6-8

Nós recebemos a libertação do mesmo modo que recebemos o perdão: pela fé.

A justificação e santificação é recebido por rendição e fé.

Seria tolice pedir a Deus para nos libertar. Já estamos livres

Page 75: Estudos de Romanos - Parte 2

75

Romanos

Considerar-se morto Não ficar considerando para fazer com que seja

verdade, mas considerar como sendo um fato e descansar nele – 5.1

O que é fé? Fé é aceitação dos fatos divinos. Passado ou no máximo presente. Nunca futuro – Mc 11.24; Gl 2.19-20

Devemos crer na palavra e não nas mentiras do diabo. Elas podem ser ouvidas, vistas e até sentidas, mas continuam sendo mentiras.

Não andamos por sentimentos ou por vista e sim por fé

Page 76: Estudos de Romanos - Parte 2

76

Romanos

Oferecendo-se a Deus.Uma vez que morri meu corpo agora

pertence a outro dono – Rm 6.13, 12.1Oferecer-se significa separar-se.Esse é o sentido básico de separação – Ex

28.36Deus não fará nada por nós a menos que

lhe demos a nossa vida.

Page 77: Estudos de Romanos - Parte 2

77

Romanos

Andar no EspíritoSerá estudado com detalhes no cp.8Nada que dissemos até aqui pode tornar-se

realidade sem o poder do Espírito – 8.1-2Estamos sujeitos a duas leis a do Espírito e do

pecado.A lei do Espírito é uma lei superior. Se

permanecermos nela venceremos o pecado. Ex. Lei da gravidade e lei da propulsão.

Page 78: Estudos de Romanos - Parte 2

78

Romanos

4. A verdadeira vitóriaA verdadeira vitória não é conquistada, mas

nos é dada gratuitamenteA lei diz: “faça”, mas a graça diz: “eu faço

por você.”Não vencemos o pecado pelas disciplinas

espirituais, mas sim da mesma forma como recebemos a salvação

Somos também santificados pela graça mediante a fé que se entrega – Cl 2.6

Page 79: Estudos de Romanos - Parte 2

79

Romanos

A libertação da lei – cap. 7É uma explicação de sua afirmação em 6.14Todos precisamos chegar à conclusão de

7.14, de que em nossa carne não habita bem nenhum.

A graça significa que Deus faz algo por mim. A lei significa que eu faço algo para Deus.

Ser liberto da lei significa que Ele já fez tudo por mim

Page 80: Estudos de Romanos - Parte 2

80

Romanos

1. Cristo o fim da lei – 7.1-6 Em romanos 6 a figura era de um senhor e seu

escravo. Em romanos 7 é de dois maridos e uma esposa.

A lei exige muito de nós e não nos oferece a mínima ajuda no cumprimento das exigências

O Senhor Jesus até exige mais (Mt 5.21-48), mas o que exige ele mesmo cumpre em nós.

Se a lei não pode acabar, então a saída é morrermos – Mt 5.18; Rm 7.4

Tanto o pecado como a lei continuam a existir, mas eu morri e assim estou livre deles.

Page 81: Estudos de Romanos - Parte 2

81

Romanos

2. Por que a lei foi dada? 7.7-13 Para revelar o padrão de Deus. A lei é espiritual,

santa, justa e boa porque ela expressa o caráter de Deus

Para revelar a nossa fraqueza – a lei não causa o pecado ela apenas manifesta o pecado.

Com relação a lei temos 3 tipos de pessoas: O legalista, o antinomiano ou libertino e o cheio do Espírito

Para revelar o pecado em nossa carne As fraquezas mas também os desejos de nossa

carne – Rm 3.20, 5.20, 7.8

Page 82: Estudos de Romanos - Parte 2

82

Romanos

O conflito – 7.14-25 Depois de mostrar o erro de tentar guardar a lei no

esforço próprio, Paulo mostra o conflito com a carne – Rm 7.18

As duas leis: da mente e do pecado – a da mente é a compreensão da perfeita vontade de Deus e do pecado

A razão pela qual não vivemos uma vida santa é porque temos uma opinião muito valorizada a nosso respeito

No verso 24 o apóstolo mostra que a graça de Deus é a resposta

Page 83: Estudos de Romanos - Parte 2

83

Romanos

O propósito eterno de Deus Em Gênesis

A imagem e semelhança O espírito humano A árvore da vida

O propósito de Deus no N.T.- Cl 1.26-27 Conformados à imagem de Cristo – Rm 8.29-30 Termos o Espírito dentro de nos e sermos trabalhados

pelo Espírito Santo com o fim de sermos a imagem e semelhança do Filho de Deus

Page 84: Estudos de Romanos - Parte 2

84

Romanos

A Vida no Espírito – Cap. 8O ministério do Espirito Santo

Ele domina e vence a nossa carne - 1-13

Ele dá testemunho da nossa filiação – 14-17

Ele garante a nossa herança na glorificação – 18 – 25

Ele nos ajuda em nossas fraquezas na oração – 26-27

Page 85: Estudos de Romanos - Parte 2

85

Romanos

1. Ele domina e vence a nossa carne -1-13 A. nenhuma condenação

Objetiva de Deus – vencemos pelo sangue Subjetiva de nós mesmos – é a libertação da lei

B. Para aqueles que estão em Cristo A nossa salvação não depende do fato de Deus nos ter tornado

bons, mas de termos salvo de Adão e nos colocado em Cristo Ele não muda a nossa carne apenas nos coloca em Cristo Tudo que é de Cristo flui para nós

C. O Espírito da vida Essa é a forma de estarmos em Cristo O Espírito é a dose perfeita de Deus que resolve todos os

nossos problemas

Page 86: Estudos de Romanos - Parte 2

86

Romanos

D. A lei do Espírito e da Vida Em nós opera quatro leis

A lei de Deus – fora de nós, eterna e perfeita A lei do bem em nossa mente – responde à lei de

Deus A lei do pecado em nosso corpo – o veneno

habitando em nós A lei do Espírito e da vida em nosso espírito – o

remédio de Deus para a vitória A bíblia chama de lei porque sua operação é

espontânea em nós.

Page 87: Estudos de Romanos - Parte 2

87

Romanos

E. A mente é a chave para vencer a carne – 8.5-8A mente deve ter a posição de uma esposa

dependenteNós somos aquilo que comemos Para que possamos andar no espírito

precisamos cogitar das coisas do Espírito. Isto significa que a nossa mente é a chave

para a vida no Espírito – Rm 12.2, Ef 4.22-24, 2 Cor 10.4-5, Fp4.8

Page 88: Estudos de Romanos - Parte 2

88

Romanos

F. A habitação do Espírito – 8.9-13Se estamos em Cristo recebemos os

benefícios dos capítulo 6Se Cristo está em nós recebemos os

benefícios do capítulo 8Dependemos do Espírito Santo como

necessitamos do ar para respirarNão somos devedores à carne

Page 89: Estudos de Romanos - Parte 2

89

Romanos

2. Ele dá testemunho da nossa filiação – 14-17 Deus sempre trata conosco a partir de 3 de seus

atributos: sua justiça, santidade, e glória. Justiça – atos e caminhos Santidade se refere à sua própria natureza Glória é o próprio Deus se manifestando

O trabalho de santificação é para nos levar a parecer com Deus

Somos gerados pela justificação, mas somos transformados em filhos pela santificação

Page 90: Estudos de Romanos - Parte 2

90

Romanos

A. A benção da filiaçãoO filho imaturo – teknonO filho maduro – huiosQuando somos transformados em huios ou

filhos maduros, somos qualificados para sermos herdeiros.

A palavra adoção seria melhor traduzida como filiação – Jo 1.12, 2 Pe 1.4

Page 91: Estudos de Romanos - Parte 2

91

Romanos

B. O testificar do EspíritoQue somos gerados e nascidos de DeusNos tornamos uma só espírito com Ele

C. O guiar do EspíritoEle nos guia pela sua vida dentro de nósPela paz ou pelo constrangimento e

restrição

Page 92: Estudos de Romanos - Parte 2

92

Romanos

D. Feitos herdeirosSomos feitos filhos pela graça de DeusNo Vs. 17 é colocada uma condição para

participarmos da herança: se com ele sofrermos

Aquilo que sofremos para vencer o pecado, a carne e o mundo

Page 93: Estudos de Romanos - Parte 2

93

Romanos

3. Ele garante a nossa herança na glorificação – 8.18 -25 Precisamos do testificar do Espírito para sabermos

que somos filhos, mas precisamos do guiar do Espírito para sermos maduros

Para sermos filhos não há condição, mas para sermos maduros sim

Naturalmente todos os filhos serão glorificados, mas o nosso sofrimento pelo Senhor determinará o nível de nossa glória – 1 Co 15.40-41

Page 94: Estudos de Romanos - Parte 2

94

Romanos

A. a criação: aguarda a revelação ou manifestação da glória em nós que a libertara do cativeiro da corrupção: ciclo de nascimento, crescimento, morte e decomposição

B. a igreja: aguarda a redenção do corpo. Hoje somos sujeitos a doenças, fadigas, angústias, sofrimento e morte.

Page 95: Estudos de Romanos - Parte 2

95

Romanos

4. Ele nos ajuda em nossa fraqueza na oração – 8.26-27 Assiste – “pegar forte contra algo”. Ele ora conosco e

em nós. Fraqueza aqui é: incapacidade de produzir resultados Ignorância – não sabemos todos os aspectos que

envolvem uma situação Falta de percepção espiritual – na verdade não

estamos cientes do mundo espiritual ao nosso redor. Gemido: identificação, amor, compaixão e dores de

parto Inexprimíveis: outras línguas, ousadia e fervor

Page 96: Estudos de Romanos - Parte 2

96

Romanos

5. O invencível propósito de Deus – 8.28-39 Para ser herdeiro precisa crescer – Rm 8.17 Fomos chamados para sermos sua imagem e

semelhança, uma cópia de Jesus Antigamente Jesus era o Unigênito de Deus, mas

agora ele é o primogênito no meio de muitos irmãos

O filho de Deus é o protótipo e nós a produção em série. Cristo é o molde, a forma

Page 97: Estudos de Romanos - Parte 2

97

Romanos

Como somos conformados – Rm 8.28Pelo sofrimentoPela intercessão do EspíritoPela soberania de Deus – Fp 1.6

ConclusãoÉ colocada com 5 perguntas impossíveis de

responder

Page 98: Estudos de Romanos - Parte 2

98

Romanos

A eleição de Deus – cap. 9 Muitos tratam os capítulo de 9 a11 como sendo um

parênteses e colocam o capítulo 12 como sendo uma continuação do 8.

1. a Perplexidade de Paulo – 1-5 Suas características de intercessor:

Encargo e compaixão Identificação Identificação com o amor de Cristo

O levava a sofrer angústias por causa dos privilégios dos israelitas. Como esse povo poderia rejeitar o seu próprio Messias?

Page 99: Estudos de Romanos - Parte 2

99

Romanos

2. Terá a palavra de Deus falhado? – 6-13 Não, a promessa era para o Israel espiritual – Rm 2.28-

29 A eleição é vital para que nenhum homem se glorie

diante de Deus – Jo 13.18, 15.16, 17.6 Não sabemos a base da escolha de Deus – talvez pela

presciência – Rm 8.29, 1 Pe 1.2 Ele nos escolheu antes da fundação do mundo –

Ef.1.3-14; 2 Ts 2.13-14; 2 Tm 1.9-10. No entanto não podemos dizer que não existe o livre

arbítrio – foi Esaú que vendeu a primogenitura O grande mistério é saber como a resposabilidade

humana e a soberania de Deus se relacionam

Page 100: Estudos de Romanos - Parte 2

100

Romanos

3. Deus é injusto ao exercer soberanamente suas escolhas? -14 -18Não, ele não é obrigado moralmente a se

compadecer de ninguém – 15 e 18Ambos misericórdia e juízo são

completamente coerentes com a justiça.Assim se alguém se perde, a culpa é dele

mesmo, mas se alguém é salvo o crédito é de Deus.

Page 101: Estudos de Romanos - Parte 2

101

Romanos

Como pode Deus, ainda, culpar-nos? – 19-29A. O oleiro (Deus) tem o direito de fazer seus

vasos e não podemos censura-Lo.Esse confronto é para os orgulhosos e arrogantes

que se colocam como Deus – Jó 40.2, 42,3.B. Deus revela-se a si mesmo, fazendo

conhecido sua ira e a sua glória através dos vasos de perdição e misericórdia.

C. As escrituras claramente afirma sobre os gentios e o remanescente

Page 102: Estudos de Romanos - Parte 2

102

Romanos

4. O que podemos concluir? 30-33A explicação para a composição da igreja é

que os gentios creram em Jesus, enquanto a maioria de Israel se escandalizou nele, a pedra de tropeço.

Assim a aceitação dos gentios é atribuída à soberania de Deus, e a rejeição de Israel à sua própria rebeldia.

Nossa eleição é totalmente de acordo com a vontade soberana de Deus.

Page 103: Estudos de Romanos - Parte 2

103

Romanos

Os judeus rejeitam a justiça de Deus – Cap. 10 Esse capítulo nos mostra o trágico erro de Israel e

proclama o grande perigo de rejeitar a justificação que vem de Deus pela fé.

1. A ignorância de Israel e a justiça de Deus – 1-4 Paulo não tinha uma atitude passiva diante da

soberania de Deus A doutrina da eleição é clara no cap. 9, ela não nos

autoriza a deixar de suplicar pela salvação dos perdidos.

Page 104: Estudos de Romanos - Parte 2

104

Romanos

A. o zelo dos judeus Dá um exemplo do que seja religiosidade – fazer

algo mecânico sem entendimento. Compromisso sem reflexão ou entusiasmo sem

entendimento é fanatismo. As falhas do zelo - 3

Ignorância quanto a justiça de Deus- Ef 4.18 Israel tentou estabelecer sua própria justiça – Mc 7.6 Israel rejeitou se submeter à justiça de Deus -9.31-32

Não praticaram a fé. Confiaram nas obras.

Page 105: Estudos de Romanos - Parte 2

105

Romanos

B. Cristo, o fim da leiA justiça de Deus é Jesus Cristo

Ele é o cumprimento da lei – todas as cerimônias, sacrifícios e ofertas apontavam para Ele e se cumpriram nEle.

Ele mesmo é a nossa lei, o nosso padrão.Ele era a razão da existência da lei – ser

revelado – Gl 3.24-25

Page 106: Estudos de Romanos - Parte 2

106

Romanos

2. Caminhos alternativos de justiça – 5 -13 A. a justiça pela lei

Aquele que praticar a justiça decorrente da lei viverá por ela, isto é, deve cumprir toda a lei.

Essa justiça exige um cumprimento completo e perfeito de toda a lei.

B. A Justiça pela fé Ela segue outro padrão. Não é inacessível, aliás está bem

perto e acessível. Uma vez que Ele mesmo já cumpriu tudo para nós. Já

desceu dos céus, morreu e ressucitou. Cristo ressurreto é a palavra viva

Page 107: Estudos de Romanos - Parte 2

107

Romanos

O cap. 12 é a continuação natural do cap. 8 Antes a ênfase era a santificação, mas agora o ponto

focal é a vida em comunidade. A partir de agora até o capítulo 16 a ênfase é o relacionamento.

Explora nossos 4 relacionamentos básicos: com Deus, conosco mesmo, uns com os outros e com inimigos.

A base para uma vida em comunidade é ter uma mente renovada e nossa alma transformada.

1. O corpo como sacrifício vivo Nosso culto não pode ser apenas interior e místico,

precisa ser traduzido em atos concretos através do nosso corpo.

Page 108: Estudos de Romanos - Parte 2

108

Romanos

O sacrifício racional: Vivo – lógico e espontâneo em oposição ao

culto morto do templo Mortificação das obras mortas – Rm 6.12-13,

19 Adoração com a presença real do nosso

corpo – e não apenas em espírito A razão:

1. fomos criados por Ele – Rm 11.362. Fomos redimidos por Ele – 1 Cor 6.19-20

Page 109: Estudos de Romanos - Parte 2

109

Romanos

Os olhos – Jó 31.1; Mt 5.26 Ouvidos – Is 50.4; 1 Tm 5.19 (julgamento

crítico) Nariz – 1 Pe 4.15; Pv 26.17 (pessoa

intrometida) Boca ou língua – Tg 3.5-6, Pv 31.26, Sl 141.3 Mãos – Pv 31.20; 1 Ts.4.11; Mt 5.30 Estômago – Apetites carnais – Fp 3.18-19 Pés – Sl.1.1-2

Precisamos consagrar cada uma desses membros ao Senhor para serem usados para Sua glória.

Page 110: Estudos de Romanos - Parte 2

110

Romanos

2. Não se conformar com esse séculoConformar (suschema) – tomar a forma

exterior.Transformar (metamorphos) – mudança de

dentro para fora.Século (aion) – moderno ou na moda – Tg

4.4 e 1 Jo 2.15-16

Page 111: Estudos de Romanos - Parte 2

111

Romanos

3. A transformação da alma – Rm 12.2, 2 Cor 3.18 É o resultado da santificação. É o resultado de mudança em natureza e forma – Ex.

a necessidade de uma pessoa anêmica. Esta mudança não é exterior, é algo que vem de

dentro, o resultado de um processo metabólico. O metabolismo possui 3 fases:

O suprimento de um novo elemento A substituição do velho elemento pelo novo A eliminação ou remoção do velho elemento

Precisamos que Cristo (novo elemento) se expanda continuamente do nosso espírito e atinja nossa alma.

Page 112: Estudos de Romanos - Parte 2

112

Romanos

C. Como receber a justiça da féConfessar com a boca que jesus é o senhor –

vs 9Crer no coração que Deus o ressuscitou

dentre os mortos – vs 9 Invocar o nome do Senhor – vs. 13

No vs. 12 fica claro que a salvação está disponível para todos – judeus e gentios.

Devemos invocar o nome do Senhor: Sl 116.13, 145.18, 18.6,86.5; Dt 4.7; Is 55.6; Lm 3.55-57

Page 113: Estudos de Romanos - Parte 2

113

Romanos

4. Como ocorre a transformaçãoA. Renovação de nossa mente – Tg 1.21 A palavra de Deus salva (transforma) nossa alma Sozo – restaurar, salvar, curar e renovar.

1º ouvindo 2º meditando – Js 1.8 3º falando 4º praticando

A transformação de Simão à Pedro veio pela revelação e pela confissão – Mt 16.13-17

A transformação é para a edificação da igreja na vida em comunidade – cap. 12 a 16 (1 Pe 2.4-5)

Page 114: Estudos de Romanos - Parte 2

114

Romanos

B. Contemplando o Senhor – 2 Cor 3.18Contemplar – olhar atentamente com

admiração – Sl 115.8Um espelho reflete tudo o que contempla.O espelho precisa ter o véu removido – as

tradições humanas, religiosidade, lei.O espelho precisa ser posicionado

corretamente – coração voltado para o Senhor.

Page 115: Estudos de Romanos - Parte 2

115

Romanos

C. Como uma máquina fotográfica – 3.18O espelho que transforma na imagem é o

princípio da fotografia – 4 elementos:Luz – é o desvendar do Espírito Santo. É ela que

traz a imagem para dentro da câmara.Lente – nossa mente precisa compreender.Diafragma – o coração tem que abrir para que a luz

possa entrar, mesmo que a mente entenda.Filme – é nossa alma. Onde a imagem de Deus

fica impressa. Ela foi criada para refletir e expressar à Deus.

Page 116: Estudos de Romanos - Parte 2

116

Romanos

A prática da vida do corpo – 12.3-8A primeira condição para entrarmos na vida

do corpo é apresentar nosso corpo como sacrifício vivo, não se conformar com este mundo e ter a alma transformada.

Agora precisamos ainda considerar dois aspectos básicos da vida do corpo:

o conceito próprio que cada um possui e os dons da graça

Page 117: Estudos de Romanos - Parte 2

117

Romanos

1. Um apropriado conceito de si mesmo- 3 A harmonia no funcionamento do corpo pode ser

afetada. Conceito de si mesmo – 2 tipos de manifestação:

baixo – produz amargura e auto-comiseração. Alto – produz atitudes de arrogância e soberbaComo podemos vencer esta situação?

A. pensando com moderação – 1 cor 4.7 B. pensar segundo a medida de fé – quantidade ou tipo de

fé – Tg 1.17

Page 118: Estudos de Romanos - Parte 2

118

Romanos

2. Os dons segundo a graçaA. o que é um dom?

Charisma – atributo especial recebido pela graça (charis) de Deus.

Os dons são para a edificação da igreja visando seu crescimento espiritual e numérico.

São o meio de Deus suprir as necessidades espirituais, materiais e emocionais de seu povo.

Não podemos confundir dons com: Talentos naturais Fruto do Espírito

Page 119: Estudos de Romanos - Parte 2

119

Romanos

Não podemos confundir dom com: Amor - é o dom de Espírito e é o caminho pelo

qual o dom atua, mas ele mesmo não é um dom. Cargos na igreja- nem sempre há encargo. Responsabilidade – que é de todo crente.

Os melhores dons significa mais úteis e necessários – 1 cor 12.31, 14.12-13

Como mordomos somos responsáveis pela maneira como os usamos – 1 Pe 4.10

Page 120: Estudos de Romanos - Parte 2

120

Romanos

B. A igreja é um corpoTodos recebemos dons da parte de Deus.Por isso não pode haver razões para:

Comparações Invejas

A principal característica em um corpo é a união dos membros expressando vida.

Page 121: Estudos de Romanos - Parte 2

121

Romanos

Sabemos que os dons podem ser impedidos, enterrados ou esquecidos.

Alguns fatores que contribuem para enterrarmos um dom: Críticas A igreja não aceitar o dom Pensar que o dom é pequeno ou insiguinificante. Ter muitos com o mesmo dom. Vergonha por ter apenas um talento.

Page 122: Estudos de Romanos - Parte 2

122

Romanos

Os componentes do Amor – 12.9-21A transformação é pela prática do amor. I) O amor na Família de Deus – 9 – 16

1. sinceridade – sem fingimento, não encenado – Rm 12.9, 1 Jo 3.18

2. Discernimento – separar o santo do profano, o terreno do celestial, o mal do bem – 9b; 1 Ts 5.22; 1 Pe 3.11; Jó 28.28

3. Afeição – storge e philos – Lc 6.354. Respeito e consideração - para um relacionamento

sólido e gratificante – 12.10b

Page 123: Estudos de Romanos - Parte 2

123

Romanos

5. Entusiasmo ou fervoroso de espírito (zelo, vibração) – 12.11; Fp 3.23-24

6. Otimismo – 12.12A maneira de vencermos as circunstâncias:

Regozijando na esperança – Fp 4.1 Pacientes na tribulação Perseverantes na oração – Mt 7.7-8

7. Generosidade – compartilhar (Koinonia) as necessidades e lutas dos santos -13 a

8. Hospitalidade – 12b

Page 124: Estudos de Romanos - Parte 2

124

Romanos

9. Boa vontade – 12.14; Mt 5.44Fala bem de alguém: dos que nos perseguem,

nossos adversários, oramos pelos inimigosAmaldiçoar não faz parte da vida neotestamentária

10. Simpatia – 12.15O amor deve ser expressivo e nunca indiferente

11. Harmonia – 12.16ªMesmo parecer, mesmo pensamento (Fp 2.2-3)

12. Humildade – 12.16bA idéia é rejeitar o esnobismo. Deixar as pessoas

simples a vontade.

Page 125: Estudos de Romanos - Parte 2

125

Romanos

II) O amor para com os adversários – 12.17-21 Com relação aos irmão Paulo é positivo. Em relação aos

adversários negativo, isto é, proibitivo 1. Não amaldiçoar ninguém – v.s 14 2. não pague o mal com o mal – 17 e 18

Mas, não ter paz a qualquer preço 3. não fazer vingança ou punição – nossa justiça não

nos permite exercer justiça contra outros 4. vença o mal com o bem- vs.20 e 21

Se vencermos o mal com um mal ainda maior nos tornamos piores que o nosso adversário. Devemos amontoar brasas vivas na cabeça de nossos inimigos.

Page 126: Estudos de Romanos - Parte 2

126

Romanos

Submissão e Autoridade – cap. 13.1-7Este capítulo explora mais 3 relacionamentos: com o

estado, lei e com o dia do Senhor. 1. A autoridade do estado – 1-3

Há uma mandamento de implicação universal – todo homem esteja sujeito as autoridades.

Concluímos que o estado é uma instituição humana, com autoridade divina – Jo 19.11

A rebelião contra o estado traz condenação. 2. O estado como ministro de Deus – 4-7

Essa autoridade esta associada ao propósito de Deus

Page 127: Estudos de Romanos - Parte 2

127

Romanos

I- A autoridade espiritualO trono de Deus esta estabelecido sobre

autoridade, que representa o próprio Deus.Todas as demais autoridades são nomeadas

por Ele.1. O princípio de Lúcifer – auto-exaltação – Is

44.12-15; Fp 2.5-92. Se desejamos servir a Deus nunca podemos

violar a questão da autoridade.

Page 128: Estudos de Romanos - Parte 2

128

Romanos

II- Exemplos de rebelião1- queda de Adão – Gn 2.16-17,3.1;Rm 5.192- A rebelião de Cão – Gn 9.20-273. Nadabe e Abiú – Lv 10.1-24. Arão e Miriã – Nm 12.1-155. Datã, Coré e Abirão – Nm 16

Page 129: Estudos de Romanos - Parte 2

129

Romanos

III) As autoridades estabelecidas por Deus.

1. No mundo – Rm 13.1; 1 Pe 2.13-14; Ex 22.28

2. Na igreja – 1 Ts 5.12-13; 1 Tm 5.17; 1 Pe 5.5

3. Na família – Ef. 5.22-24, 6. 1-3; Cl 3.18,20,22.

Page 130: Estudos de Romanos - Parte 2

130

Romanos

IV) Limites de obediência a autoridadeSubmissão é uma questão de coração.

Obediência um questão de conduta.A submissão à Deus é ilimitada, mas ao

homem limitada à ordem de Deus.Toda autoridade delegada tem um limiteNem toda autoridade é permanenteExiste autoridade na tradição e no costume.Existe uma autoridade basicamente funcional.

Page 131: Estudos de Romanos - Parte 2

131

Romanos

V) A arte de ser desobediente porém submissos O princípio é que a obediência é sempre relativa. Exs.: Sifrá e Puá, Raabe, Samuel, Jônatas, Os três

jovens hebreus, os apóstolos. VI) A arte de reclamar

Não usar palavras injuriosas Cuidado com atitudes do tipo: outros estão dizendo,

estão falando, etc. Cuidado com atitudes: alguém me disse, mas não

posso dizer quem... Não reclame por reclamar. Dê sugestões válidas e de

bom senso.

Page 132: Estudos de Romanos - Parte 2

132

Romanos

VII) Sinais da pessoa submissa Ela procura a autoridade onde quer que vá Uma vez que alguém conhece a autoridade ele se

tornará mais brando e mais dependente. Não gostam de ser autoridade, não tem prazer em

dar opiniões ou controlar os outros. São tardios para falar. Tornam-se muito sensíveis a rebeliões e

iniqüidades. Sabe o quanto a rebelião contamina. Somente quem aprendeu a se submeter consegue

levar os outros à submissão.

Page 133: Estudos de Romanos - Parte 2

133

Romanos

VIII) Como discernir uma liderança adequada.1.Uma igreja ou nação levanta-se ou cai com

a sua liderançaA liderança que seguir determinará o que você é

e quem você é.

2. O crescimento espiritual é limitado pela liderança

O líder é o limite do povo – os 12 espias.

Page 134: Estudos de Romanos - Parte 2

134

Romanos

IX) Como distinguir líderes consagradosBuscam responsabilidades. Líderes

corrompidos buscam autoridade – Fp 2.19-20, 1 Pe 5.2-3; 3 Jo 9.12

Alimentam o rebanho. Líderes corrompidos tosquiam – Jr. 3.15, Ez 34.1-10; Jo 10.12-13

Reúnem o rebanho. Líderes corrompidos dispersam – Is 40.10-11; Jr 23.1-2

Reconhecem as ovelhas como sendo de Deus. Lideres corrompidos reivindicam as ovelhas para si – Ez 34.23, 30-31