escola senai prof. dr. euryclides de jesus zerbini
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Escola SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini”
Campinas – SPJaneiro de 2013
Escola SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini” – Proposta Pedagógica © SENAI-SP, 2013
Diretor: Claudemir Alves Pereira
Coordenação: Enicel i Rodrigues Moraes Pinto
Eidiomar Angelucci Moacir Domingos de Frei tas
Representante da Administração: Luciana de Paula Peres Almeida
Representante dos Pais: Antonio Donizeti Rogier i
Representante dos Alunos: Representantes das classes 3AA, 3AB, 4AA e 4AB
Representante dos Docentes: Enicel i Rodrigues MoraesPinto
Representante da Comunidade: Renato Matos Onofre José Marcelo Traina Chacon
Representante das Indústrias: Alcides Tosel lo
PROPOSTA PEDAGÓGICA
Sumário
Just i f icat iva... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
A Proposta Pedagógica . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
A Missão do Sistema SENAI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Contexto Histórico e a Razão da Criação da Escola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Evolução e presença da escola na indústr ia e na comunidade .. . . . . . . . . . . . . . . . 10
Conci l iação das necessidades de Educação Profissional à vocação e à
capacidade instalada na Escola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Recursos Insti tucionais, Tecnológicos, Humanos e Físicos da Escola .. . . . . . 14
A legislação, as normas, as polít icas e as diretr izes públicas e tucionais. Parâmetros Pedagógicos (Referenciais para Ação Docente) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Avaliação 18
Compensação de ausências 21
Aproveitamento de estudos 22
Retenção 23
Planejamento de Ensino e Recuperação de Estudos 20
Retenção 23
Conselho de Classe 25
Estágio 26
Princípios para o desenvolvimento da Educação profissional 28
Projetos Pedagógicos e Eventos 31
O Planejamento Estratégico Insti tucional 33
Ações Futuras 34
Considerações f inais 35
Fundamentação legal e Bibl iografia 36
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Justificativa
"A humanidade entrou em um período de mudanças cuja
amplitude, profundidade e, sobretudo, rapidez, provavelmente
nunca tiveram um equivalente na história" (Mayor, Federico -
1994).
Faz-se necessário que essas mudanças sejam, com urgência,
assimi ladas e decodif icadas para que possamos recriar um novo
homem, com prerrogativas muito mais complexas de cidadania,
qual idade de vida, interdependência social , comprometido com o meio
ambiente e com o futuro, com dimensões bem mais próximas do projeto
inicial ideal izado por Deus.
O ser social deve ser considerado no contexto da educação
profissional, seu desenvolvimento ul trapassa as preocupações
vivenciadas até o presente momento, anal isando, além da formação
técnica para o mundo do trabalho, também as capacidades sociais,
organizat ivas e metodológicas. Para tanto, a Escola tem papel
fundamental na busca por esses ideais, contribuindo na formação do
cidadão de forma completa e consistente, pois segundo AZANHA, “(. . . ) o
projeto pedagógico é, no fundo, um esforço de integração da escola
num propósito educativo comum, a part i r da identi f icação das prát icas
vigentes na si tuação insti tucional. Não apenas as práticas estr i tamente
de ensino, mas também todas aquelas que permeiam a convivência
escolar e comunitária.”
Esses preceitos incitam a elaboração de uma Proposta
Pedagógica que leve o aluno à ref let i r quanto ao segu aprendizado,
não apenas no ãmbito técnico, mas também repensando suas
capacidades de iniciat iva, trabalho em equipe, proatividade humana,
auto-emprego, ao espíri to empreendedor e essencialmente ao espír i to
fraterno do seu principal protagonista e úl t imo destinatário: o próprio
ser humano .
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A Proposta Pedagógica
“Um homem demonstra sua rac ional idade, não pe la
adesão a idé ias f ixas, procedimentos estereot ipados
ou concei tos imutáveis , mas pe la manei ra e nas
ocas iões em que muda essas idé ias, procedimentos
e concei tos. ” (S. Toulmin)
A Proposta Pedagógica consti tui , no Departamento Regional do
SENAI de São Paulo, o compromisso educacional da escola em relação
aos alunos, à indústr ia, às famíl ias e à comunidade, bem como reflete o
modelo de ensino adotado e a qual idade de formação almejada.
“A proposta pedagógica tem caráter estratégico e é parâmetro
essencial para planos, projetos e ativ idades de educação e tecnologia
da escola”.
(Resolução RE-40/00)
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A Missão do Sistema SENAI
Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a
transferência de tecnologias industriais, contr ibuindo para elevar a
competit ividade da indústr ia brasi leira.
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Contexto Histórico e Razão da Criação da Escola
O prédio localizado à Avenida da Saudade, onde hoje se encontra instalada a
Escola SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini”, teve sua construção concluída
em 1949, com o objetivo de abrigar a Escola SENAI de Campinas, posteriormente
denominada Escola SENAI “Roberto Mange”.
Em 1976, a demanda do emergente parque industrial de Campinas, levou o
SENAI a construir um novo prédio, em outro local, maior e mais moderno, permitindo a
instalação de amplas oficinas e a implantação de novas ocupações do Curso de
Aprendizagem Industrial. O prédio da Avenida da Saudade ficou, então, parcialmente
desativado, permanecendo aqui apenas algumas turmas de Mecânico de Automóveis,
Marceneiro/Carpinteiro e Reparador de Circuitos Eletrônicos.
A área de Instrumentação e Controle de Processos, estruturada para atender à
falta de Técnicos em Instrumentação no mercado, surgiu em 1983, utilizando-se de
salas e laboratórios especialmente criados para receber o novo curso de qualificação
profissional, aumentando-se, portanto, a área ocupada do prédio da Avenida da
Saudade.
Em fevereiro de 1993, com o desmembramento das unidades de Campinas,
determinado pela Diretoria Regional do SENAI, nasceu uma nova Escola SENAI,
voltada exclusivamente para os Cursos de Qualificação Profissional nas áreas de
Alimentos e de Instrumentação e Controle de Processos, sob a denominação: Escola
SENAI “Roberto Mange” - Unidade II.
No ano de 1994, a escola recebia também as habilitações plenas em Eletrônica
e Telecomunicações completando, assim, o seu quadro curricular.
Após ampla reforma predial e estrutural, a Unidade foi reinaugurada em 23 de
maio de 1995, recebendo a denominação atual: Escola SENAI “Prof. Dr.
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Euryclides de Jesus Zerbini”, uma justa homenagem da Instituição ao eminente
cirurgião brasileiro.
Antes do momento da transição, referente ao desmembramento da Unidade
ocorrido em 1993, o Diretor da Escola era o Prof. João Loureiro. A partir de 15 de
fevereiro de 1993, a direção da escola foi assumida pelo Prof. Valmir Cipriano, que
permaneceu no cargo até 30 de outubro de 1998.
A partir de 03 de novembro de 1998, assumiu o Diretor, Magno Diaz Gomes
que permaneceu no cargo até 20 de dezembro de 2007.
No ano de 2007, a Escola iniciou uma trajetória na busca da adequação
tecnológica da infra-estrutura física, dos equipamentos e dos sistemas de formação e
comunicação. Este trabalho foi idealizado pela equipe da área de alimentos da escola
que até àquele momento não contava com plantas de processamento na escola para o
desenvolvimento de aulas práticas e atendimento às empresas. Essa medida foi
possível, quando no ano de 2008, as áreas de Telecomunicações e Eletrônica foram
transferidas para a escola da cidade de Jaguariúna devido a forte demanda daquele
parque industrial, e isso possibilitou à escola um novo investimento nas áreas de
alimentos e instrumentação.
A partir do ano de 2009, a Escola elaborou um Projeto de Modernização,
alavancado pelo recebimento da estrutura do Laboratório de Bebidas na escola e
começou a especificar os equipamentos que comporiam a nova infra-estrutura da
escola na área de alimentos.
Esse Projeto proporcionou à Escola a aquisição de novos ambientes como:
Planta de Alimentos para Animais, Planta de Carnes e derivados, Planta de
Chocolates e Drageados e Planta de Leites e Derivados.
Em 11 de fevereiro de 2008 o Prof. Itamar Rodrigues Cruz assumiu a direção,
atuando até a data de 31 de maio de 2011, quando então, a partir de 01 de junho de
2011 assumiu o Diretor atual, Prof. Claudemir Alves Pereira.
Atualmente, a Escola conta com cinco laboratórios de informática devido à
implantação do Curso Técnico de Informática no ano de 2012, impulsionado pela
demanda do setor industrial em Campinas e região.
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Evolução e presença da escola na indústria e na comunidade
A Escola “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini” tem se firmado como Escola de
referência nas áreas industriais de Alimentos, Instrumentação e Controle de Processos
e Informática sempre com aprimoramento contínuo, investindo em seus talentos
humanos e aprimorando seus ambientes de ensino. Tendo como finalidade oferecer
produtos cada vez melhores, fator fundamental para garantir a satisfação de nossos
clientes, conquistando novos e assegurando os já existentes, está constantemente
buscando as relações com o mercado e sempre atenta às novas oportunidades e aos
novos desafios.
Segundo notícia do Jornal Correio Popular, 2012, “a RMC (Região
Metropolitana de Campinas) abriu em setembro de 2012 2.473 postos de trabalho com
carteira assinada. O destaque ficou por conta da indústria, que se recuperou da crise
dos meses anteriores gerando 1.606 vagas de emprego.”
A Região Metropolitana de Campinas (RMC) pode alcançará um recorde histórico em
2012 por empregar 1 milhão de pessoas com carteira assinada. (Correio Popular,
2012).
Em relação ao ano de 2011, a projeção para 2012 foi da geração de mais
36.145 vagas. A indústria de transformação garantiu uma expansão em relação a 2010
de 2,07%. O comércio apresentou um crescimento de 6,19% de empregos formais em
relação a 2011. Vale ressaltar que a maior ampliação no volume de pessoas
contratadas foi registrada na agropecuária, que passou de 11.496 contratados
formalmente em 2010 para 12.978 empregados no ano passado. No total, a RMC
demonstrou uma evolução de 5,09% de 2010 para 2011.
Importante salientar que a região conta com 13.671 indústrias, sendo que em
Campinas, estão instalados 43,27% de todos os estabelecimentos formalizados da
RMC. A cidade abrigava no final de 2011 um total de 3.865 indústrias.
Para o atendimento desse mercado a Escola aposta na nova planta de
Alimentos para Animais já que a previsão é que os proprietários de bichos de
estimação na RMC (Região Metropolitana de Campinas) devem gastar R$ 850
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milhões (US$ 425 mi) em 2012 com despesas de alimentação, acessórios e aquisição
de animais, segundo projeção da Acic (Associação Comercial e Industrial de
Campinas). Além disso, o crescente mercado de pet shop fez disparar o número de
estabelecimentos desta natureza na RMC (Região Metropolitana de Campinas).
De acordo com o Fórum realizado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e
pelo Instituto UNIEMP: “o desafio é disponibilizar o conhecimento gerado para a
sociedade, dentro dos setores, científicos, tecnológicos, econômico e social, dentro da
realidade atual e futura”.
Podem-se destacar importantes setores onde Campinas e a RMC aparecem
como relevantes pólos, tais como: Construção Civil (um dos maiores do Estado),
Gráfico, Alimentos, Químico, Petroquímico, Farmacêutico e Gás.
A Construção Civil aparece em destaque, com crescimento anual na ordem
1,9% (Fonte SINDUSCON). Como exemplo, temos a construção de 1.500
apartamentos e 350 casas populares próximos a Sumaré, com financiamento da CEF,
onde há dificuldade de mão-de-obra qualificada (declaração do Gerente da CEF
responsável pelo projeto).
O setor Gráfico também tem destaque na região, representa um faturamento
anual de R$ 150 milhões, gerando 2.500 empregos diretos e está em franca expansão
(Fonte: Projeto Setorial Gráfico Campinas, parceria SENAI, SEBRAE e Sindicato das
Indústrias Gráficas de Campinas).
O setor da indústria de Alimentos e Bebidas tem destaque na região com
potencial de crescimento e absorção de mão-de-obra qualificada. Está pulverizado em
várias atividades industriais, como o de massas alimentícias, laticínios, bolachas,
biscoitos e confeitos, ração animal e bebidas, dentre outros, abrangendo ainda o setor
de embalagens dentro da cadeia produtiva.
Os setores químico, petroquímico, farmacêutico e de gás aparecem em
destaque na RMC, com o adensamento das maiores empresas do país aqui
instaladas. São grandes consumidores de mão-de-obra qualificada e com alta
tecnologia.
Projetos estratégicos estão em desenvolvimento em Campinas, como a
ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos que tornar-se-á um dos maiores
aeroportos de carga do mundo, posicionando a cidade entre as mais importantes no
aspecto de logística do Mercosul e gerando inúmeras oportunidades de negócios para
o SENAI.
Setores voltados à produção de plástico também aparecem de maneira
destacada, distribuídos em pequenas, médias e grandes empresas.
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Por tudo isso, a escola vem despontando em tecnologia agregando ao seu
arcabouço industrial tecnologias de última geração por meio da aquisição de novos
equipamentos e especialização de laboratórios e plantas de produção de alimentos
para as áreas de alimentos, instrumentação e controle de processos, informática e
construção civil.
Analisando esse cenário a Escola vem se modernizando continuamente.
Inicialmente, recebemos um grande investimento em máquinas e equipamentos nos
anos de 2010 e 2011 nas áreas de alimentos e instrumentação. Durante o ano de
2012, iniciou um Projeto para implantação do curso técnico de informática e hoje conta
com cinco laboratórios de ensino. Dessa forma, ampliará cada vez mais o leque de
serviços na Área de Alimentos, reestruturando laboratórios, construindo plantas piloto
na área de carnes, leites, frutas, massas, sorvetes, chocolates e alimentos para
animais e criando um novo laboratório de serviços em microbiologia para prestação de
serviços.
A área de informática também está em ênfase na escola, visto que o
estabelecimento de parcerias com várias empresas certamente possibilitará a
prospecção de investimentos futuros.
Em conclusão, o cenário acima pode demonstrar o envolvimento e evolução da
escola na indústria e na comunidade.
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Conciliação das necessidades de educação profissional à vocação e à
capacidade instalada na escola
Buscando conci l iar as necessidades de Educação Profissional à
vocação da região e à sua capacidade instalada, a Escola desenvolve
as seguintes l inhas de serviços educacionais e tecnológicos:
- Cursos Técnicos nas áreas de Al imentos (1200h),
Informática (1200h) e Instrumentação (1200h e 1500h);
- Cursos de Formação Inicial e Continuada para a
Comunidade;
- Cursos de Formação Inicial e Continuada para empresas
objetivando suprir as necessidades de formação profissional;
- Cursos de Formação Inicial e Continuada para ent idades
conveniadas na forma de PCFP – Programa Comunitário de Formação
Profissional;
- Anál ises laboratoriais real izadas pelo Laboratório de
Bebidas para as empresas de vinho e vinagre da região de Campinas,
São Roque e Jundiaí;
- Serviços Técnicos e Tecnológicos nas áreas de al imentos e
instrumentação.
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Recursos Institucionais, Tecnológicos, Humanos e Físicos da Escola
Recursos Institucionais (instituições auxil iares)
- Equipe Escolar, Equipe de Qual idade Ambiental, Núcleo de
Prevenção de Acidentes, AAPM, Comitê da Qual idade, Comissão da
Cantina e Brigada de Incêndio.
Recursos Tecnológicos
Lab. de Panificação
Lab. de Bromatologia
Lab. de Microbiologia
Lab. de Aval. da Qualidade dos
alimentos
Planta piloto de carnes
Planta piloto de chocolates e
drageados
Planta piloto de alimentos para animais
Lab. Eletropneumáticos e Automação
de Sistemas
Lab. Planta Piloto
Lab. de Controle de Processos
Lab. De Hardware
Lab. de Medição de Pressão e
Temperatura
Lab. de Vazão e Elementos Finais de
Controle
Lab. de Combustão Gás Natural
Lab. de CLP e redes
Lab. Tecnologia da Informática I
Lab. Tecnologia da Informática II
Lab. Tecnologia da Informática III
Lab. Tecnologia da Informática IV
Lab. Tecnologia da Informática V
Lab. Instrumentação Analítica
Lab. Sistemas Eletrônicos
Lab. Análise de Bebidas
Recursos Humanos
- Equipe administrat iva: Diretor, Coordenador de
Administração Escolar e Assistentes Administrat ivos;
- Equipe técnico-pedagógica: Coordenador de Atividades
Pedagógicas, Coordenadores de Atividades Técnicas, Orientador de
Práticas Profissionais, Orientadora Educacional, Técnicos de Ensino,
Instrutor de Treinamento, Técnico de Laboratório, Anal ista de
Laboratório, Agente de Inovação e Docentes;
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- Equipe de assistência às empresas: Coordenador de
Relações com a Indústr ia, e Assistente Administrat ivo;
- Equipe de apoio ao ensino: Bibl iotecária e Agente de Apoio
ao Ensino;
- Equipe de manutenção: Supervisor de Manutenção,
Assistente Técnico (Mantenedor) e Auxi l iar de Serviços Gerais.
- A Escola conta ainda com serviços terceir izados de
instrutor ia, atendimento ao públ ico, portaria, vigi lância, l impeza,
reprografia e cantina.
Recursos Físicos
- Área administrat iva: Secretaria, Atendimento, sala do Coordenador
de Relações com a Indústria, sala da Coordenação
Pedagógica/Técnica, Orientação Educacional, Coordenação de
Estágios e Direção.
- Salas de aula para uso geral e específ ico;
- Sala dos docentes, de preparação de aulas e da AAPM;
- Área de convivência de alunos conjugada à cant ina;
- Estacionamento
- Bibl ioteca
- Manutenção
- Auditório
- Quadra Pol iesport iva
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A legislação, as normas, as políticas e as diretrizes públicas e institucionais.
Parâmetros Pedagógicos
(Referenciais para a Ação Docente)
A legislação de ensino em vigência no país é a Lei Federal nº
9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretr izes e Bases
da Educação Nacional, e a ela o SENAI acata na definição do seu
Sistema Educacional.
Para um melhor entendimento, maior clareza e correta apl icação
da LDB no tocante à Educação Profissional há o Decreto Lei nº 5.154, de
23 de julho de 2004, que regulamenta o § 2º do art igo 36 e os art igos 39
a 41 da Lei 9.394, e o Parecer CNE/CEB nº 17/97 que f ixa as Diretr izes
Operacionais para a Educação Prof issional, em nível nacional.
Além disso, o SENAI estabelece a base para direcionamento de
suas ativ idades através do Regimento Comum das Unidades Escolares
SENAI, elaborado em conformidade com a Indicação CEE 09/97 e 13/97,
que estabelecem as diretr izes para a elaboração de Regimento das
Escolas do Estado de São Paulo, e aprovado pelo Parecer CEE nº 528/98,
publ icado no DOE nº 188, de 2 de outubro de 1998.
Também é acatada a Del iberação CEE nº 14/97 que f ixa as
Diretr izes para a Educação Profissional no sistema de ensino do estado
de São Paulo. O modelo e a estrutura do ensino técnico nas Unidades do
SENAI são adotados e estabelecidos em acordo com as Diretr izes
Curr iculares Nacionais para a Educação Profissional de nível técnico,
introduzidas pelo Parecer CNE/CEB nº 16/99 e Resolução CNE/CEB nº
04/99.
Os parâmetros, os projetos e os eventos pedagógicos del ineados
nesta Proposta Pedagógica objet ivam a formação do aluno para o mundo
do trabalho, para as prát icas sociais e, principalmente, para a sua auto-
real ização.
São nít idas as intenções de buscar resultados para além da vida
escolar, de formar profissionais capazes de fazer da at ividade industr ial
sua atividade ocupacional econômica, de modo que ela seja instrumento
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de auto-real ização, de desenvolvimento pessoal e social , habi l i tando-os a
enfrentar as numerosas exigências da vida (aprender a fazer) .
É intr ínseca, a todos os docentes desta Escola, a consciência e o
comprometimento em desenvolver em nossos alunos, as bases do saber,
a iniciat iva, o espír i to de trabalho em equipe, a auto-suf iciência (sem
perder de vista a interdependência), o perf i l empreendedor, o apreço à
tolerância, à sol idariedade e à igualdade de oportunidade entre homens e
mulheres.
Devemos, portanto, disseminar a crença de que o tempo da
mult i funcional idade veio para f icar, de que a competência prof issional é o
capital do trabalhador e que só quem for capaz de aprender
cont inuamente terá, no futuro, trabalho e remuneração (empregabi l idade).
Nossas ações também deverão mostrar que a diversidade de
cultura é um caminho para a construção pacíf ica da harmonia entre
grupos di ferentes, e que a Escola pode contribuir para diminuir os índices
de violência . (aprender a viver juntos, a conviver)
“Não se trata, pois, de apontar os objetivos relativos ao desenvolvimento de
competências, em termos de conhecimentos, habilidades e atitudes.... A intenção é a
de que os referenciais ora apontados sejam compreendidos como ideais a serem
perseguidos por todos os responsáveis pelo ensino e aprendizagem, incluindo-se os
próprios alunos, co-responsáveis pela sua formação”.
(Proposta Educacional do SENAI-SP)
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Avaliação
“Estude a arte da ciência,
Estude a ciência da arte,
Use todos os sentidos,
Relacione tudo e tudo.”
Leonardo da Vinci
A compreensão dessa ci tação está no mistério que envolve o
aprendizado. A educação é um processo longo que não pode ser medido
por um número.
Como podemos mensurar o desempenho dos educandos por meio
de um único instrumento ao f inal de um semestre?
Ensinar é uma arte e aval iar é compreender o art ista. Isso torna
difíc i l a ação de aval iar, visto que a natureza humana propicia indivíduos
muito di ferentes e pecul iares num todo previsível e igual i tário.
Diniz (1982), af irma que a aval iação da aprendizagem é uma
apreciação do desempenho do aluno, uma vez que o que se deseja
aval iar é a mudança ocorr ida após o processo de ensino.
Em concordância com a semântica apresentada, a Escola
compreenderá a "Aval iação da Aprendizagem" como um processo
contínuo da obtenção de informações, anál ises e interpretações da ação
educativa, capaz de demonstrar a mudança e evolução de cada educando
no processo de ensino-aprendizagem.
Para tanto, a aval iação no SENAI permit i rá:
Coletar informações sobre os desempenhos dos alunos;
Aperfeiçoar o processo de ensino e aprendizagem;
Identi f icar interesses de cada educando;
Definir a qual idade das experiências que possam
proporcionar a cada aluno a vivência educacional necessária;
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Averiguar mudanças ocorridas em cada aluno;
Tornar o ensino individual izado;
Corr igir def iciências da aprendizagem
Promover superação das dif iculdades da aprendizagem;
Em conclusão, a veri f icação do rendimento escolar será fei ta de
forma contínua e cumulativa e deverá demonstrar o desenvolvimento das
capacidades técnicas e de gestão. Deverá ainda apontar a necessidade
de estudos de recuperação paralela, e aferir a qual idade e a ef ic iência
dos processos de ensino-aprendizagem ut i l izados pela Escola.
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Planejamento de Ensino e Recuperação de estudos
O planejamento de ensino da escola será fei to por meio de
si tuações de aprendizagem, conforme preconiza a Metodologia com base
na formação por competências. O docente responsável pela Unidade
Curr icular, def inirá o número de si tuações de aprendizagem, de acordo
com a distr ibuição das capacidades técnicas e de gestão ao longo do
semestre let ivo. O aluno deverá ser aval iado ao f inal de cada uma, por
meio da aval iação somativa. Ao aluno que não alcançar o mínimo
desempenho esperado, determinado pelo docente, será oportunizado o
processo de recuperação de estudos.
A Lei de Diretr izes e Bases da Educação Nacional recomenda aos
estabelecimentos de ensino "prover meios para a recuperação dos alunos
de menor rendimento" ( inciso V do art . 12), e aos docentes que devem
zelar pela aprendizagem dos alunos inciso II I do art . 13. Também deve-
se estabelecer estratégias de recuperação dos alunos com menor
rendimento.
Por essa razão, a Escola proverá a recuperação de estudos de forma
contínua, durante todo o semestre let ivo corrigindo e ou reforçando o
desenvolvimento das capacidades técnicas e de gestão. As estratégias,
para tanto, consti tuirão:
1. Estabelecimento de aulas de reforço, quando necessário;
2. Correção comentada da aval iação somativa com toda a turma;
3. Apl icação de atividades extra-classe;
4. Estímulo à pesquisa e or ientação para solução de estudos de
caso;
5. Desenvolvimento de fóruns, debates, trabalhos e ou provas
por meio do PORTAL EDUCACIONAL;
6. Aulas individual izadas, quando for o caso;
7. Apl icação de novas si tuações desafiadoras;
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Compensação de Ausências
Segundo art igo 77 do Parecer CEE Nº 67/1998, a escola fará
controle sistemático de frequência dos alunos às suas at ividades
escolares e adotará as medidas necessárias para que os alunos possam
compensar ausências. As at ividades de compensação de ausências serão
programadas, orientadas e registradas pelo professor da classe ou das
discipl inas, com a f inal idade de sanar as dif iculdades de aprendizagem
provocadas por frequência irregular às aulas.
Considerando a importância do processo de compensação de
ausências para o aluno com baixo índice de frequência, a escola
anal isará cada caso individualmente e proporcionará, ao aluno com fal tas
justi f icadas e que comprovadamente obteve seu processo de ensino
aprendizado prejudicado, a oportunidade de compensar suas ausências.
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Aproveitamento de Estudos
Será facultado ao aluno matr iculado em curso regular ou de
Formação Inicial e Continuada, com mais de uma unidade curricular,
requerer o aproveitamento de estudos.
Este deverá ser fei to em formulário próprio junto à secretar ia da
escola pelo aluno, se maior de idade, ou pelos pais/responsáveis, se
menor de idade, e obedecer o período estabelecido no Calendário
Escolar.
No requerimento, o aluno deverá indicar a(s) unidade(s)
curr icular(es) em que deseja efetuar o aproveitamento de estudos e
anexar os documentos comprobatórios.
Nos cursos da Formação Inicial e Continuada deverá ser fei ta a
sol ic i tação no ato da matrícula ou em até 15 dias antes do início do
curso. O aproveitamento estará l imitado a 50% das Unidades Curriculares
existentes.
Esse requerimento será anal isado por uma comissão técnico-
pedagógica definida pelo diretor da unidade escolar, levando em
consideração as pecul iaridades de cada sol ic i tação.
A comissão poderá determinar ou não a apl icação de aval iações
para comprovação dos conhecimentos e/ou habi l idades, seguindo
orientações no Plano de Curso, ou até mesmo a apl icação de provas
práticas para comprovação das capacidades técnicas, sociais,
organizat ivas e metodológicas necessárias ao desenvolvimento da
Unidade Curricular em questão.
O aluno só poderá parar de frequentar as aulas após ter sido
deferido o processo e ter ciência do mesmo.
Casos omissos serão anal isados pela Equipe Escolar.
Escola SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini” – Proposta Pedagógica - 2013
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Retenção
Será considerado ret ido:
- o aluno matriculado em curso regular que após ter exercido todos os
seus direi tos de recuperação de aprendizagem, e que, em Ficha
Individual de Avaliação Periódica (Parecer CEE 11/96) t iver suas
di f iculdades, recomendações dadas pelo docente ao aluno e aos pais, e,
as medidas para saná-las, além de demais providências, devidamente
registradas, e que após passar por anál ise do Conselho de Classe, cujas
decisões deverão constar em Ata, não obt iver, em cada unidade
curr icular, nota f inal (NF) igual ou superior a 50, numa escala de 0 a 100.
- o aluno matr iculado em curso formação inicial e continuada que não
obtiver nota f inal (NF) igual ou superior a 50, numa escala de 0 a 100
(art igo 32 do Regimento Comum das Unidades Escolares SENAI).
- o aluno matriculado em curso regular ou de formação continuada que
ultrapassar o l imite de 25% de fal tas das aulas dadas em um ou mais
unidade(s) curricular(es).
- o aluno matriculado em curso de formação continuada para empresa ou
entidade que não obt iver no mínimo 75% de freqüência, excetuando-se os
cursos cuja legislação exigir freqüência e aproveitamento escolar (nota)
mínimos para a sua aprovação ou quando a empresa ou ent idade também
assim o quiserem.
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OBS: O aluno ret ido no módulo f inal (4° semestre), em até 3 (três)
unidades curr iculares, poderá cursar novamente apenas as unidades
curriculares que def iniram a retenção, conforme art igo 32 , § único do
Regimento Comum da Unidades Escolares SENAI.
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Conselho de Classe
O Conselho de Classe, presidido pelo Diretor, ou por quem este
indicar em cada reunião, deverá ser integrado pelos Coordenadores
Pedagógico e Técnico, Orientador Educacional e Docentes de cada
classe. Serão real izadas 02 reuniões por semestre, uma ao 50º . d ia let ivo
e outra no encerramento do período let ivo.
Nas reuniões, deverão se aval iar o rendimento das classes em
face das diferentes unidades curriculares, veri f icando os padrões de
aval iação uti l izados, identi f icando os alunos com aproveitamento
insufic iente, as medidas necessárias à recuperação e del iberando quanto
à aprovação ou retenção de alunos, cujas notas f inais f icarem entre
“maior ou igual” a 45 e “menor” que 50.
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Estágio
O estágio supervisionado deve propiciar a complementação do
ensino e da aprendizagem. É uma atividade de aprendizagem social ,
profissional e cultural , proporcionada ao estudante, através da sua
part ic ipação em situações reais de vida e trabalho, quer seja na
comunidade ou junto a pessoas jurídicas de direi to públ ico ou privado,
que tenham condições de proporcionar ao aluno experiência profissional
compatível com a formação descri ta no perf i l profissional de conclusão do
curso, sob a responsabi l idade da coordenação da insti tuição de ensino.
As empresas/inst i tuições que oferecerem estágio serão
previamente aval iadas por um Docente da Escola, tendo em vista,
averiguar suas capacidades de oferecerem, ambiente propício ao
desenvolvimento das competências planejadas para a fase de Estágio.
Ressalta-se que o estágio supervisionado não é um apêndice da
at ividade escolar e de que não há a possibi l idade de ofertas de
oportunidades de estágio dos alunos regularmente matr iculados no
estabelecimento de ensino de forma desvinculada do projeto pedagógico
da escola e da conseqüente organização curricular do curso e, portanto,
sem nenhum tipo de acompanhamento do aluno estagiár io por parte da
escola e de seus professores. O estágio supervisionado não é o pr imeiro
emprego; ele até pode conduzir ao primeiro emprego, mas na sua
essência é uma situação privi legiada de aprendizagem e não,
necessariamente, de emprego.
Por isso, para que seja vál ido, o mesmo deve contemplar
at ividades relacionadas ao perf i l profissional correspondente ao do
estudante em fase de habi l i tação, propiciando a complementação do
ensino ministrado durante a fase escolar.
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Atualmente, o Estágio no SENAI/SP não é obrigatór io e deverá ser
real izado, na forma legal insti tuída, somente para os cursos que ainda o
mantiverem em seus Planos de Curso.
Durante o Estágio, o aluno deve submeter-se às normas e aos
regulamentos da parte concedente (Empresa) e ter seu estágio
supervisionado pela Escola.
Ao f inal do estágio, o aluno deverá entregar toda a documentação
necessária para a conclusão segundo Regulamento de Estágio, sendo de
sua responsabil idade o encerramento do processo junto a Coordenação
de Estágios da Unidade Escolar. Casos omissos permanecerão abertos no
SGSET até legal ização.
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Princípios para o desenvolvimento da Educação
Profissional
Competências Sociais
As competências Sociais são desenvolvidas, por temas
transversais que estão diretamente relacionados com o mundo do
trabalho.
Atualmente, os temas transversais são: Meio Ambiente, Tecnologia
da Informação, Segurança do Trabalho, Legislação Trabalhista,
Empreendedorismo e Propriedade Intelectual.
A Orientação Educacional da Escola trabalha cada um desses
temas especif icamente em cada termo, introduzindo o assunto junto ao
professor, de forma a relacioná-lo a Unidade Curr icular em questão.
Apoio e desenvolvimento dos alunos
Buscando incentivar os alunos quanto ao seu desempenho, ao
f inal de cada semestre o Conselho de Classe da Escola seleciona o aluno
destaque de cada turma. Entende-se por aluno destaque àquele que
apresentou maior rendimento, melhor frequência e desempenho acima
das expectat ivas no que diz respeito ao desenvolvimento das capacidades
sociais, organizativas e metodológicas.
Sendo assim, ao f inal de cada semestre, os melhores alunos são
premiados como “Aluno Ouro”.
Portadores de Necessidades Especiais
A Unidade hoje conta com um representante no Projeto Incluir. A
Orientadora Educacional é a responsável na escola por anal isar casos de
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inclusão social e garantir o acesso dos portadores de necessidades
especiais aos cursos oferecidos pela escola.
Capacitação Docente
A Escola investe semestralmente na capacitação dos docentes e
funcionários da unidade. Para tanto, ut i l iza o PDP e o PROEDUCADOR. O
objetivo principal é promover a capacitação didática pedagógica e a
atual ização técnica dos profissionais do SENAI/SP.
Família e Comunidade
Buscando aproximar a famíl ia e a comunidade da escola, temos
promovido anualmente:
reuniões de pais tr imestrais;
part ic ipações no INOVA SENAI;
part ic ipação na Ol impíada do Conhecimento;
Casa aberta, atualmente nomeada MUNDO SENAI;
Part ic ipação no Desafio de Idéias;
Convocações periódicas dos pais à escola para informar sobre a
vida escolar dos alunos.
Aluno na Empresa
Semestralmente, cada turma da escola real iza pelo menos uma
visi ta técnica à empresas, de acordo com a área em que atuam. O
objetivo é proporcionar uma visão realíst ica da indústria, tendo em vista a
apl icação dos conceitos aprendidos nas aulas prát icas desenvolvidas na
escola.
Integração das atividades escolares
As ativ idades de Apoio Escolar serão desenvolvidas pelas inst i tuições
auxi l iares dentre elas:
- AAPM – Associação de Alunos, Ex-Alunos, Pais e Mestres;
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- NPAADC – Núcleo de Prevenção de Acidentes e Apoio à Defesa
Civi l ;
- PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;
- PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;
- Comitê da Qual idade;
- Equipe Escolar;
- Bibl ioteca;
- Coordenação de Estágios;
- Comissão da Cantina.
Vale ressaltar que todas as ativ idades da Escola são desenvolvidas
visando a formação integral do aluno para a consolidação de cidadania.
Aluno
A Escola objetiva:
Respeitar as di ferenças individuais;
Garant ir a acessibi l idade ao ensino de qual idade;
Incentivar o hábito de lei tura;
Oferecer reforço pedagógico para todos os alunos que necessitem;
Incentivar a frequência às aulas;
Incentivar a prát ica esport iva;
Disponibi l izar os recursos necessários pelo direi to de aprender e a
fazer;
Oferecer palestras nas áreas de saúde, esportes, cultura, etc;
Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar, divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;
Gestão democrática da educação profissional, por meio do
Conselho discente;
Atendimentos à demanda de formação no nível básico e técnico,
possibi l i tando ainda alternativas de educação continuada.
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Projetos Pedagógicos e Eventos
Acolhimento dos novos alunos
Programa dest inado ao reconhecimento da Inst i tuição de Ensino, à
promoção da integração entre os alunos, ao conhecimento das regras que
regem o sistema de ensino e à apresentação do profissional almejado na
formação preconizada pelo curso técnico em que o aluno está
ingressando.
Escola Solidária
Programa dest inado ao desenvolvimento do espír i to de
sol idariedade do nosso aluno, do respeito ao “próximo”, e do senso de
responsabi l idade social e o sentimento de justiça, por meio de campanhas
direcionadas.
Aluno Cidadão
Programa dest inado à prát ica da cidadania, do civismo, da moral, e
ao conhecimento dos seus direi tos e deveres para com a pátria, para com
a sociedade, para com a famíl ia e para consigo mesmo, inserindo-o nos
assuntos relacionados ao nosso país e ao mundo, por meio de palestras,
solenidades cívicas e demais at ividades transversais.
Conscientização Ambiental
Programa dest inado à orientação, à conscientização, à preservação
e ao conhecimento de normas, leis relat ivas ao Meio Ambiente, por meio
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da Equipe de Qual idade Ambiental, em períodos estipulados em
Calendário Escolar.
Comunidade na Escola
Programa dest inado à ampliação do relacionamento da Escola com
a comunidade por meio do casa aberta “Mundo SENAI”, de Ações
Comunitárias e de Palestras de interesse da Comunidade.
Jornada Tecnológica
Programa dest inado à aquisição, ao intercâmbio e ao contato com
novas tecnologias, por meio de workshops, palestras técnicas,
demonstrações, visi tas técnicas, dir igidas a alunos, docentes e empresas.
Gincana Cultural
Programa destinado à promoção da integração entre os alunos, ao
exercício das capacidades de gestão e ao desenvolvimento de princípios
como sol idariedade, comprometimento, raciocínio lógico e trabalho em
equipe.
Conscientização à Segurança
Programa desenvolvido no âmbito da escola nos primeiros termos,
com o objet ivo de garantir a consciência quanto a segurança nos
ambientes de ensino da escola.
Competências Transversais
As competências transversais são desenvolvidas, em forma de
temas transversais, os quais estão diretamente relacionados com o
mundo do trabalho e as relações interpessoais.
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O Planejamento Estratégico Institucional
A Insti tuição adota como instrumento de planejamento o Plano
Anual de Ação, emit ido pela Diretoria Regional, e que serve de orientação
para a elaboração do Plano Escolar da Unidade.
O Plano Escolar e a Proposta Pedagógica estão estruturados
conforme as diretr izes do Comunicado CO-DITEC-005/00 e da Resolução
RE-40/00, que especif ica os objet ivos, metas, ações, estratégias,
recursos e indicadores de nossas ações.
A Escola orienta-se também pelos objet ivos e metas estabelecidos
pelo Sistema da Qual idade Corporat ivo, emit idos pelo Comitê da
Qual idade Corporat ivo e aprovados pelo Conselho da Qual idade.
Na área f inanceira, a Unidade faz uso da Previsão Orçamentária
Anual cujos resultados são acompanhados mensalmente através dos
Relatórios Gerencias Financeiros enviados pela Administração Central e
discutidos, oportunamente, nas reuniões da Equipe Escolar.
Também estão inclusas na Previsão Orçamentária as necessidades
de invest imento tecnológico para a manutenção, conservação,
substi tuição, ampliação e inclusão dos recursos tecnológicos necessários
para o desenvolvimento das at ividades, cursos e programações ofertados
pela Escola.
Os Recursos Humanos, importante valor da Escola , têm seu Plano
de Desenvolvimento de Pessoal (PDP), elaborado anualmente com base
no Levantamento de Necessidades de Treinamento (LNT).
Escola SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini” – Proposta Pedagógica - 2013
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Ações Futuras
Para consol idar a presença da Escola na Indústr ia e na
Comunidade, a Direção da unidade direcionará esforços para a
atual ização tecnológica da Escola, por meio da aquisição de novas
máquinas e equipamentos, da adequação dos ambientes administrat ivos
e de ensino, da atual ização técnico-pedagógica dos docentes, da
melhoria das instalações da bibl ioteca, auditório, cantina escolar, além
da oferta de novos cursos em nível básico (aprendizagem industr ial e
formação continuada) e em nível técnico (cursos regulares e projetos
especiais para empresas).
Além disso, constantemente a escola tem desenvolvido Projetos
de Modernização para atender as demandas do setor industrial nas áreas
tecnológicas em que atua.
Escola SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini” – Proposta Pedagógica - 2013
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Considerações Finais
Esse documento especif ica as ações referentes aos
propósitos, às diretr izes e aos princípios que compõem a dinâmica
desta Escola e que serão operacional izados de acordo com o Plano
Escolar aprovado pela Diretoria Técnica do SENAI–SP.
Anualmente, um novo grupo de trabalho deverá ser
consti tuído para aval iar os compromissos declarados neste documento,
conforme estabelece a Resolução RE 40/00.
Campinas, 31 de janeiro de 2013.
Claudemir Alves Pereira
Diretor
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Fundamentação Legal e Bibliografia.
• Lei Federal 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
• Regimento Comum das Unidades Escolares SENAI
• Estatuto da Criança e do Adolescente
• Emenda Constitucional n.º 20, de 1998.
• Decreto Federal n.º 2208, de 17/04/97.
• Comunicado Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, de 23/12/94
(DOE - 240, de 24/12/95, p. 31 a 43) – Conselho de Escola.
• Circular Diretoria de Educação do SENAI/SP, n.º 06/98, de 25/11/98 -
Elaboração do Plano Escolar e da Proposta Pedagógica.
• SENAI.SP. Proposta Educacional do SENAI - SP. São Paulo.
• RE 40/2000 – Dispõe sobre a Proposta Pedagógica e o Plano Escolar Anual.
• Parecer CNE/CEB – No. 16/99.
• Resolução CNE/CEB – 04/99.