en torn ao la revoluciÓn...
TRANSCRIPT
E N T O R N O A L A REVOLUCIÓN M E X I C A N A
José MANCISIDOR
E L 3 0 D E J U N I O D E 1 9 5 3 , p o r decreto presidencial , fue crea
d o el Inst i tuto N a c i o n a l de Estudios Históricos de l a R e v o l u
c ión M e x i c a n a , a f i n de " a d q u i r i r documentos sobre l a R e v o
lución, planear y p u b l i c a r trabajos de investigación histórica
sistemática y p r o m o v e r las medidas adecuadas p a r a e l m e j o r
c o n o c i m i e n t o de esta época de nuestra h i s t o r i a " .
U n a p r e v i a discusión en las páginas de los d iar ios m e x i
canos, por m e d i o de l a c u a l tomó cuerpo l a necesidad de
investigar y hacer l u z en los múlt iples y complicados aspectos
q u e de l a R e v o l u c i ó n m e x i c a n a h a n quedado en las sombras,
sirvió de p r e á m b u l o a l a l u d i d o decreto presidencia l .
N o pocos esfuerzos, part iculares unos, semioficiales otros,
se habían desarrol lado anter iormente , s in que a l a postre h u
b i e r a n l legado a cristal izar. R e c u e r d o , entre los pr imeros , e l
q u e intentó d o n D a n i e l Cosío Vi l legas hace algunos años, y,
entre los segundos, e l que p o r sugestiones d e l entonces gober
n a d o r de V e r a c r u z , ingeniero A d a l b e r t o T e j e d a , inició u n
g r u p o de personas cuyos nombres se me escapan ahora.
Sobre l a necesidad de escr ibir l a H i s t o r i a de l a R e v o l u
ción o p i n a r o n , a f i rmat ivamente , entre otros T e o d o r o Hernán
dez (del g r u p o m a g o n i s t a ) , A n t o n i o Díaz Soto y G a m a (de
l a facción zapatista) y D i e g o Arenas G u z m á n (del b a n d o
carrancista) . Y o m i s m o , que he p a r t i c i p a d o en estos esfuer
zos, opiné p o r l a urgenc ia de hacer luz sobre tantos hechos
de l a R e v o l u c i ó n vistos hasta hoy en día bajo los impulsos ,
todavía vivos, de l a pasión part id is ta .
U n a extensa bibl iografía, que ocuparía no pocas de las pá
ginas de esta R e v i s t a , apenas nos revelaría algunos de los
títulos de l ibros y los nombres de autores que se h a n ocupado
d e l apasionante tema de l a R e v o l u c i ó n m e x i c a n a ; pero n o
I I O ' JOSÉ MANCISIDOR
descubriríamos, en todos ellos, sino la opinión tendenciosa,
a u n en aquellos que, como l a Historia del ejército y de la
revolución co nsti t u c i o n a l isla de l general J u a n Barragán, y e l
q u e aquí comentaremos de Diego Arenas Guzmán, h a n sido
escritos con gran ponderación.
P o r eso, a m e d i d a que l a o b r a del investigador se a q u i l a
te, el h is tor iador estará en a p t i t u d de interpretar, en vista de
los materiales a su alcance, l a h is tor ia de este apasionante
hecho que es l a R e v o l u c i ó n mexicana , con todos sus aciertos
y todos sus errores. D e aquí l o a f i rmat ivo de este decreto
pres idencia l , cuyas p r i m i c i a s tengo a l a vista.
Q U E L A C A R I C A T U R A j u g ó u n pape l de p r i m e r a i m p o r t a n c i a
e n l a formación de las ideas políticas y l a afirmación de los
conceptos revoluc ionar ios e n nuestro país, no hay q u i e n l o
discuta. N o obstante, l a aparición de La caricatura política,
o b r a e laborada p o r M a n u e l González Ramírez (bajo e l patro
c i n i o del Estado de Sonora) * revela hasta qué grado l a cari
catura, como a r m a política, sirvió para acelerar l a caída de
regímenes que, como e l de P o r f i r i o Díaz y el de Francisco I.
M a d e r o , o l v i d a r o n que el arte, que no admite d iscr iminac io
nes, forma parte de u n a superestructura dada y contr ibuye,
a su vez, a m o d i f i c a r l a estructura que ya, en contradicción
c o n él, le d i o v i d a .
Sergio Fernández, en el artículo " T r i u n f o y secreto de l a
car icatura" , que sirve de p r o e m i o a esta obra , h a escrito u n
j u i c i o crítico sobre l a car icatura como m o d o de expresión ar
tística, analizándola en sus formas y en su fondo. D e acuerdo
c o n él, l a car icatura puede desempeñar, como en el caso de
Díaz, u n p a p e l r e v o l u c i o n a r i o , o, como en el caso de M a d e r o ,
u n pape l c o n t r a r r e v o l u c i o n a r i o . Pero este estudio n o l o con
duce sino a dejar abiertas u n a serie de interrogaciones, que
urge resolver: "¿cuál es, pues, e l sentido de esta caricatura?
[la r e v o l u c i o n a r i a d e l M é x i c o de p r i n c i p i o s de siglo], ¿en qué
* Fuentes para la historia de la Revolución mexicana. T o m o 2: La
caricatura política. Prólogo, estudios y notas de M a n u e l G O N Z Á L E Z R A M Í R E Z , con u n proemio de Sergio F E R N Á N D E Z . Fondo de C u l t u r a Econó
mica, México, 1955 ; x l i i -f- 143 pp . ~j- 501 ilustraciones fuera de texto.
EN TORNO A LA REVOLUCIÓN 111
m e d i o se desarrolla?, ¿cuáles son los estímulos que l a provo
c a n ? " y "¿cuáles las circunstancias que l a l i m i t a n ? "
N o entra en mis propósitos a h o n d a r sobre temas tan inte
resantes; s in embargo, el sentido de l a caricatura nac ida bajo
l a v i o l e n c i a y los atropellos porf i r ianos no radicó solamente
e n destruir l a tiranía política que e l p o r f i r i a t o construyó,
s i n o en crear, asimismo, nuevas formas de v i d a económica y,
p o r tanto, social. Desarro l lada en m e d i o de la v io lenc ia , su
ob je t ivo no era otro que el de acabar con esta v i o l e n c i a en
todas sus formas, es t imulada p o r u n a serie de circunstancias
q u e sería p r o l i j o enumerar: l a desesperación, el resquebraja
m i e n t o de l p o r f i r i a t o en sus bases, e l despertar de l p u e b l o ,
las nuevas corrientes históricas divulgadas p o r los órganos pe
riodísticos ant iporf i r ianos , l a aparición d e l proletar iado como
u n a fuerza histórica n a c i o n a l y algunas otras que habría que
aprehender. T o d o e l lo l i m i t a d o p o r las condiciones en que e l
p r o p i o p u e b l o se debatía y su fa l ta de madurez p o l í t i c a . . .
E l tema, apasionante, lo deja Sergio Fernández para que otros
c o m p l e t e n su intento .
Pero ¿es l a car icatura u n arte menor? N o l o acepto de l
todo: mostrar e l talón de A q u i l e s d e l enemigo es u n objet ivo
pol í t ico, sí, pero desde el p u n t o de vista artístico, l a discusión
debe abarcar, con el contenido, e l continente. Surgiría así u n
p r o b l e m a que a los artistas les tocaría d i l u c i d a r . Pero a nos
otros, poco duchos en los secretos de l a plástica, l a car icatura
nos parece respetable, no sólo p o r l a intención que l a mue
ve, s ino p o r esa v i r t u d suya de hacer reír o sonreír. N o o l v i
demos que " l a r isa es p r o p i a d e l h o m b r e " . Y u n p u e b l o es
c lavizado que ríe a costa de su esclavizador, n o puede reír
s ino p o r l a m a g i a de u n arte super ior a todas las observacio
nes menores que tratan de r e d u c i r l o y empequeñecerlo.
González Ramírez sitúa l a car icatura política m e x i c a n a ,
c o n g r a n sentido crítico, en su justo lugar : " L o s caricaturis
tas, a l pretender h u m a n i z a r los más distintos valores con el
f i n de i m p r e s i o n a r a las masas y hacerlas reaccionar ante
l a opresión, de acuerdo con su sentido político, aprovecharon
también los motivos religiosos que l l egaban más directamen
te a l p u e b l o , tocando de esta suerte las fibras más arraigadas
1 1 2 JOSÉ MANCISIDOR
de su católica conciencia. Son dibujos que superan l a con
cepción de l a car icatura p o r q u e h a n p e r d i d o la nota burles
ca, y más b i e n i m p r e s i o n a n dolorosamente dada l a angustia
q u e m a n i f i e s t a n . . . " J u i c i o que d a a l a caricatura no sólo u n
carácter jocoso, sino, asimismo, u n carácter dramático.
Quizá lo que no h a sido b i e n aclarado es por qué l a ca
r i c a t u r a de sentido c o n t r a r r e v o l u c i o n a r i o obtuvo, en época
de M a d e r o , resultados positivos, puesto que es innegable que
e l p u e b l o reía, a costas de M a d e r o , en las caricaturas de Mul
ticolor. L a razón es o b v i a : M a d e r o se h a l l a b a en el poder y
h a c í a de rey de burlas de los enemigos de l pueblo m e x i c a n o
d e f r a u d a d o en su aspiración pol í t ica y, n i qué decir, en su
aspiración social. C o n t r a M a d e r o estaban n o sólo los l a t i f u n
distas y los industriales extranjeros y nacionales; estaban tam
bién los campesinos de C h i h u a h u a y Veracruz y M o r e l o s y
los obreros de las fábricas de todo e l país. C o m b a t i r a M a
d e r o era u n propósito concreto de los enemigos de l a R e
vo luc ión; combat i r a M a d e r o era u n propósito, no siempre
d e t e r m i n a d o , de las masas obreras y campesinas de l a R e
públ ica .
S i n embargo, González Ramírez descubre que "ideológica
y plásticamente, i a car icatura c o n t r a r r e v o l u c i o n a r i a resulta
de menores calidades que su contrapuesta, l a caricatura revo
l u c i o n a r i a " , hecho que se e x p l i c a , s in d u d a alguna, p o r q u e
l o r e v o l u c i o n a r i o se n u t r e de las raíces más puras p o p u l a
res: el m i t o de A n t e o h a l l a aquí su más f ie l expresión.
E l trabajo de González Ramírez (consulta de ve int icua
t r o colecciones de periódicos) h a sido fatigante, pero resuelto
c o n g r a n cariño. Basta leer e l comentar io a cada u n a de las
q u i n i e n t a s caricaturas publ icadas p a r a darse cuenta de esta
verdad. C o n todo, l o que de esta magníf ica obra me con
m u e v e es, además de su val iosa aportación a l conocimiento
c a b a l de nuestra h is tor ia , los estímulos que ofrece p a r a u n a
discusión como l a que tan agudamente promueve Sergio Fer
nández. E n f i n , que este segundo t o m o de las Fuentes para
la historia de la Revolución mexicana l l e n a u n a necesidad,
p o r más que l a frase n a d a tenga de o r i g i n a l .
EN TORNO A LA REVOLUCIÓN 113
D E L A " E T A P A P R E C U R S O R A " de la R e v o l u c i ó n se o c u p a Barre
r a Fuentes e n e l l i b r o que p u b l i c a bajo los auspicios de l Ins
t i t u t o N a c i o n a l de Estudios Históricos de l a R e v o l u c i ó n , * y
q u e d iv ide , ordenadamente, en u n a introducción, diecisiete
capítulos y u n epílogo. L o s capítulos se l l a m a n así: " R e n a
c i m i e n t o l i b e r a l " ; "Organización de los l iberales" ; " P l a n e a
m i e n t o de reformas sociales"; " L u c h a l i b e r a l y represión de la
d i c t a d u r a " ; " A v a n c e ideológico y aumento de represión"; " L i
bera l i smo y ant irreeleccionismo en l a campaña de 1 9 0 3 " ; " E l
reeleccionismo en 1 9 0 3 y l a persecución a los l iberales" ;
" L u c h a desde e l extranjero" ; " E l l i b e r a l i s m o , b a n d e r a l iber
t a r i a " ; " P r i m e r o s intentos de revolución"; " M o v i m i e n t o s obre
ros" ; " L a d i c t a d u r a l l e n a las cárceles de l iberales" ; " L o s
l iberales r e a n u d a n l a l u c h a en los Estados U n i d o s " ; " L a i n
q u i e t u d polít ica de 1 9 0 8 y u n a nueva tentat iva de revolu
c i ó n " ; " L o s l iberales y l a agitación de los últimos meses
de 1 9 0 8 " ; " L a campaña polít ica p a r a las elecciones de 1 9 1 0 "
y " L o s l iberales y los acontecimientos políticos de 1 9 1 0 " . T í
tulos que a n u n c i a n , justamente, los temas que abarcan en
u n a subdivisión que p o r larga debo s u p r i m i r .
A f i r m a B a r r e r a Fuentes e n su Introducción que " e l deseo
de Juárez de permanecer en e l poder desató las pr imeras i n
quietudes, y p o r p r i m e r a vez en l a h i s t o r i a polít ica de Méxi
co se h a b l ó de ant irreelecc ionismo como norma democrática"
(subrayo yo) d e l país. I n c u r r e así en u n a falta de carácter
histórico y e n otra de apreciación sobre l a c u a l es i m p o s i b l e
po lemizar .
I n v i r t i e n d o e l o r d e n establecido en l a formulación de los
conceptos, conviene aclarar que e l ant irreelecc ionismo " c o m o
n o r m a democrát ica" es, históricamente, l a erección del absur
do e n ley: u n hecho nac ido, más que d e l proceso democrá
tico de l a nación, de l a necesidad histórica de u n p u e b l o
que, p o r n o ejercitar l a democracia , teme caer en el caos
d i c t a t o r i a l . S i n embargo, p a r a los l iberales d e l siglo pasado,
e l ant i rree lecc ionismo no constituyó u n objet ivo político,
* Florencio B A R R E R A F U E N T E S , Historia de la Revolución mexicana.
La etapa precursora. Talleres Gráficos de la Nación, México, 1955,
339 PP-
i i 4 JOSÉ MANCISIDOR
m i e n t r a s sí lo fue l a estricta observancia de las leyes de R e
f o r m a que ellos, e n u n a g r a n mayoría, veían garant izada p o r
l a energía y l a f i d e l i d a d de Juárez a los p r i n c i p i o s reformis
tas. P o r otra parte, Juárez era u n h o m b r e de p a r t i d o , dis
puesto a servir a su p a r t i d o y a c u m p l i r de m a n e r a i n v i o l a b l e
e l p r o g r a m a que su p r o p i o p a r t i d o p r o p u g n a b a . ¿Qué tenía
q u e ver e l ant irreeleccionismo con el l i b e r a l i s m o p u r o d e l
s ig lo pasado? Sólo l a ambición de Díaz, e l deseo de Díaz de
l l egar a l poder (el deseo de Juárez, p a r a algunos, de perma
necer e n e l poder; e l deseo de Díaz, p a r a mí , de perpetuarse
e n e l p o d e r ) , d i o l u g a r a l n a c i m i e n t o de u n p r i n c i p i o que él
sería e l p r i m e r o en v u l n e r a r : p r i n c i p i o que n a d a tiene que
ver, en l o absoluto, c o n l a democracia.
Y o sé que, sobre cuestiones de este t ipo , u n a discusión se
r ía inacabable . Pero q u i e r o , s in embargo, apoyarme en j u i
cios b i e n conocidos y, sobre todo, en los hechos derivados de
l a a c t i t u d de Juárez y Díaz p a r a tratar de f i jar mis apre
ciaciones. Y a Iglesias Calderón, en sus Rectificaciones his
tóricas, h a refer ido que, cuando todavía se h a l l a b a s i t iado
Q u e r é t a r o p o r las fuerzas republ icanas , e l general Escobedo
recibió, e n v i a d a p o r e l general Díaz, a u n a comisión cuyo pro
pósito fue e l de sugerirle l a formación de " u n p a r t i d o m i l i
tar, cuya je fatura se rifaría entre los generales Escobedo, C o
r o n a y Díaz, p a r a l l evar a l a presidencia a l designado p o r l a
suerte, pues n o era justo, agregaban los comisionados, que
d o n B e n i t o Juárez s iguiera de presidente y recogiera las ven
tajas d e l t r i u n f o , c u a n d o ellos eran los que l o habían conse
g u i d o a costa de su sangre y con p e l i g r o de su v i d a " . García
N a r a n j o , p o r su parte, re lata (Impacto, 26 de n o v i e m b r e
de 1949) que, h a b i e n d o interrogado a l general N a r a n j o p o r
qué , ex is t iendo generales como T r e v i ñ o , Escobedo, C o r o n a y
e l m i s m o N a r a n j o , con más prestigio que Díaz, fue éste q u i e n
o c u p ó l a pres idencia de l a R e p ú b l i c a a l t r i u n f o de l g r u p o
m i l i t a r . L a respuesta es i l u s t r a t i v a : " E l general Díaz se acues
ta a las diez pensando en e l poder, y despierta a las c inco,
c o n el m i s m o pensamiento ." E n c a m b i o , Cosío Vi l legas des
cubre e n su Historia moderna de México que l a propaganda
hecha sobre l a rendición de cuentas p o r e l general Díaz como
EN TORNO A LA REVOLUCIÓN
genera l en jefe d e l ejército de O r i e n t e , durante l a interven
c ión francesa, " n o es sólo u n e lemento de perturbación e n l a
v i d a de l a R e p ú b l i c a R e s t a u r a d a , sino u n a acción c laramente
pol í t ica" . E m p e r o , i n v e n t a d a p o r los enemigos de Juárez l a
l e y e n d a de su a m o r a l poder, n o pocos historiadores, conser
vadores y l iberales, l a h a n acogido s in restricciones.
Incurre B a r r e r a Fuentes en algunos flagrantes errores:
a f i r m a , por e jemplo, que las elecciones presidenciales que re-
e l i g i e r o n a L e r d o de T e j a d a se efectuaron en 1 8 7 5 , que " p o c o
después de celebradas las elecciones, e l general Díaz part ió
subrept ic iamente p a r a e l N o r t e , embarcándose en V e r a c r u z
acompañado de l general M a n u e l González" , y que desde all í
" c o n j u r ó a sus antiguos compañeros de armas, los generales
Jerónimo T r e v i ñ o y F r a n c i s c o N a r a n j o , y se l a n z a r o n a l a
l u c h a con l a b a n d e r a d e l P l a n de T u x t e p e c p r o c l a m a d o en
O j i t l á n , Oaxaca, e l 1 0 de enero de 1 8 7 6 , p o r el general F i -
d e n c i o Hernández, r e f o r m a d o en P a l o B l a n c o el 2 1 de m a r z o
d e l m i s m o a ñ o " .
L a verdad es que las elecciones que ree l ig ieron a L e r d o
de T e j a d a t u v i e r o n l u g a r e n 1 8 7 6 , "después todavía que e l
Plan de Tuxtepec inscribía l a n o reelección como su p r i m e r a
ex igenc ia" , según A l t a m i r a n o , p a r t i d a r i o de Díaz; y que l a
dec larator ia respectiva l a h i z o e l Congreso e l 2 6 de septiem
b r e de 1 8 7 6 . S i n embargo, según el p r o p i o A l t a m i r a n o (véa
se su Historia y política de México), y a a estas fechas " e l ge
n e r a l Díaz se había r e t i r a d o a los Estados U n i d o s , después
de haber preparado todo para una revolución [subrayado p o r
mí] , y fijó su res idencia e n B r o w n s v i l l e " ; con l o que q u e d a
c o m p r o b a d o que e l general Díaz preparó l a rebelión m i l i t a r
e n contra de L e r d o de T e j a d a m u c h o antes de que las elec
ciones se ver i f i caran y que, n u e v o C a p i t á n Araña, se refugió
e n los Estados U n i d o s ( 1 8 7 5 ) e n espera de l o que acontecie
r a e n nuestro país.
O t r o error de B a r r e r a Fuentes es e l de a f i r m a r que " e l
p r i n c i p i o de l a No reelección pregonado en p r i m e r término
e n sus planes recibió de él m i s m o [se refiere a Díaz] e l p r i
m e r golpe m o r t a l " , e n vista de que " n o se incluyó en las re
formas const i tuc ionales" . L o c ierto es que e l p r i n c i p i o de l a
l i ó JOSÉ MANCISIDOR
n o reelección sí se inscribió en l a Constitución entre las re
formas hechas a ésta el 5 de m a y o de 1878, pero n o en l a for
m a absoluta que se esperaba y que h a b í a n d ivulgado, de u n
m o d o implícito e l P l a n de L a N o r i a , y de u n m o d o expl íc i to
e l P l a n de T u x t e p e c , s ino en f o r m a re lat iva , ya que tanto e l
presidente de l a R e p ú b l i c a como los gobernadores de los Es
tados estaban en l i b e r t a d de reelegirse en f o r m a a l ternada.
" A s í queda patente, comenta López P o r t i l l o y Rojas e n su
Elevación y caída de Porfirio Díaz, que todos aquel los gra
ves motivos expuestos en sus tres planes [el de L a N o r i a , e l
d e T u x t e p e c y el de P a l o B l a n c o ] n o fueron más que pretex
tos para revolver a l país, provocar l a guerra c i v i l , derrocar a
Juárez y a L e r d o y u s u r p a r l a pres idencia ."
L a h is tor ia de los m o v i m i e n t o s obreros está l i m i t a d a a los
sucesos de C a n a n e a y a los l lamados de R í o B l a n c o , q u e d a n
d o en las sombras todas las luchas d e l proletar iado que se
i n i c i a n , como es conocido, desde los años del 70. U n a con
s u l t a a las obras de Chávez Orozco (Historia económica y
social de México) y de Salazar (Las pugnas de la gleba), y a
periódicos como La Huelga y El Obrero Internacional, le ha
brían dado u n a documentac ión más acabada a l autor y le
h u b i e r a n revelado, p a r a e n r i q u e c i m i e n t o de su obra , m u c h o s
hechos que quizá i g n o r a .
E n cuanto a l o de C a n a n e a , L e o p o l d o Rodríguez C a l d e r ó n
p u b l i c ó (El Progreso Latino, 28 de agosto y 7 de septiembre
de 1906) u n re lato sobre " L o s verdaderos acontecimientos de
C a n a n e a " d i g n o de consultarse. S i n o me equivoco, sobre él
está basado e l estudio de L e ó n Díaz Cárdenas, Cananea pri
mer brote del sindicalismo en México, cuya af irmación n o
se ajusta a l a verdad, puesto que brotes sindicalistas existie
r o n desde m u c h o antes.
Sobre los sucesos de R í o B l a n c o es preciso aclarar q u e n o
se trató de u n a h u e l g a obrera , s ino d e l cierre p a t r o n a l de las
fábricas textiles de toda l a región de O r i z a b a , como l o h a
precisado ya M a r í a E l e n a S o d i de Pallares en su art ículo
" E l gobierno d e l general Díaz y los derechos de los obreros"
(Excelsior, 28 de septiembre de 1949), a f i n de evitar que los frcKoío/^rvrpp rio «era T-¿orr i Ar̂ rntitiniioron ixniHon r\ r\ Arnn ArYíirp.
EN TORNO A LA REVOLUCIÓN 117
m e n t e a sus compañeros huelguistas de P u e b l a y T i a x c a l a .
A d e m á s , d e l relato de B a r r e r a Fuentes surge u n a idea injus
t a c o n t r a los obreros veracruzanos, c u a n d o a f i r m a que, e l 7
de e n e r o de 1 9 0 7 , "los trabajadores de R í o B l a n c o se dispo
n í a n a reanudar sus labores" y que sólo l a presencia de L u
c r e c i a T o r i z i m p i d i ó que l o h i c i e r a n . Y a los hermanos L i s t
A r z u b i d e h a n referido estos sucesos (La huelga de Río Blan
co), y toda l a l i t e r a t u r a escrita sobre los mismos, p o r testigos
y actores, h a hecho just ic ia a l a decisión pro le tar ia de n o
a c e p t a r el f a l l o de Díaz y, p o r tanto, su decisión de no entrar a
t r a b a j a r en l a fecha que e l b a n d o pres idencia l f i jaba.
L a publ icación d e l reg lamento e laborado p o r los obre
ros es u n magníf ico d o c u m e n t o dado a conocer p o r B a r r e r a
Fuentes , que se h u b i e r a c o m p l e t a d o c o n u n ejemplar d e l
l e g l a m e n t o e laborado p o r los patrones. T a m b i é n E l e n a S o d i
de Pal lares d i o a l a luz , en e l d i a r i o Excelsior, u n o de los
reglamentos m o t i v o de los sucesos de 1 9 0 7 .
Señaladas estas pequeñas lagunas, hay que reconocer que
e l esfuerzo de B a r r e r a Fuentes h a sido ímprobo. Y que las
fuentes que ofrece p a r a e l c o n o c i m i e n t o d e l proceso l i b e r a l
de p r i n c i p i o s de siglo, en M é x i c o , son de v i t a l i m p o r t a n c i a .
P u e d e decirse, s i n temor a errores, que tanto los sucesos po
lít icos de San L u i s como los encabezados más tarde p o r R i
c a r d o Flores M a g ó n h a n sido estudiados a f o n d o y e l lo fac i l i ta
l a tarea de descubrir , contra e l concepto p r i m a r i o de que l a
R e v o l u c i ó n m e x i c a n a careció de p r o g r a m a , las raíces sociales
y polít icas de nuestra l u c h a , a p a r t i r de 1 9 1 0 , aunque sus
c a u d i l l o s trataran, c o m o con frecuencia sucedía, de ocultar
las. A l esclarecimiento de esta v e r d a d contr ibuye , part icular
m e n t e , l a o b r a m e r i t o r i a de B a r r e r a Fuentes.
N o E S E L D E A R E N A S G U Z M Á N u n l i b r o de documentos de p r i
m e r a m a n o , s ino e l test imonio p a r t i c u l a r d e l autor, hecho
p ú b l i c o ya, c o n a n t e r i o r i d a d , e n las páginas d e l periódico El
Universal, según, en ciertos casos, e l arch ivo de A l f r e d o R o
bles D o m í n g u e z . *
* Diego A R E N A S G U Z M Á N , Del maderismo a los tratados de Teolo-
yucan. Talleres Gráficos de la Nación, México, 1955; 211 pp .
I I 8 JOSÉ MANCISIDOR
D e acuerdo c o n lo asentado, los capítulos de l a o b r a n o
s iguen u n o r d e n cronológico, históricamente d i c h o , s ino e l
m i s m o o r d e n cronológico en que los artículos v i e r o n l a luz
e n las páginas d e l d i a r i o a l u d i d o : " L a s cuentas de D . G u s t a v o
M a d e r o " ; " E p i s o d i o s de l a revolución maderista e n S i n a l o a " ;
" L a sublevación de Z a p a t a en 1911"; " Z a p a t a y l a confabula
c i ó n reacc ionar ia" ; " E l l i m a n t o u r i s m o de D . Francisco I. M a
d e r o " ; " L a c a m a r i l l a mader is ta" ; "Orozquistas y zapatistas
c o n t r a el Sr. M a d e r o " ; " U n a aventura en e l campo zapatis-
t a " ; ' X a intervención d e l embajador de España e n l a Decena
T r á g i c a " ; " M a q u i n a c i o n e s de H e n r y L a ñ e W i l s o n : l a decla
ración c o n f i d e n c i a l d e l m i n i s t r o Cólogan y los asesinatos de
M a d e r o y P i n o Suárez"; "Esfuerzos p a r a evitar l a hecatombe
de 1913"; " U n p l a n p a r a rescatar a l señor M a d e r o " ; "Inves
tigación de los asesinatos de M a d e r o y P i n o Suárez"; " L a
disolución de l ejército federal" ; " L o s dos ejércitos frente a
frente"; " E l gesto patriótico d e l general Velasco" ; "Confe
r e n c i a con e l P r i m e r Jefe" ; " E n el campamento de T e o l o -
y u c a n " ; " L a f i r m a de los tratados"; " L a intrans igenc ia de
Z a p a t a " ; " C u á n d o transigió Z a p a t a " ; "Orozquistas y consti-
tucional is tas" ; " U n día j u b i l o s o en C ó r d o b a " ; y " C r u e n t o s
episodios de l a guerra c i v i l " .
Poseen realmente va lor , p o r su carácter i r r e b a t i b l e , los
referentes a Zapata , tanto p a r a demostrar l a inconsecuencia
de M a d e r o en su c o n d u c t a con el zapatismo, como p a r a po
n e r de rel ieve los manejos de E m i l i o Vázquez G ó m e z en con
t r a de M a d e r o , l a a c t i t u d d e l general J u a n A n d r e u A l m a z á n
y l a no menos condenable d e l presidente D e l a B a r r a en con
tra de l c a u d i l l o sur iano, i g u a l que las pretensiones de Z a p a t a
a f i n de ser reconocido como jefe de l a R e v o l u c i ó n a l t r i u n f o
de ésta sobre l a t iranía huert ista . Recuérdese que e l recono
c i m i e n t o de C a r r a n z a y las fuerzas constitucionalistas d e l p l a n
de A v a l a n o sólo s ignif icaba, como algunos l o m a l e n t i e n d e n ,
e l r e c o n o c i m i e n t o d e l p r o g r a m a agrario d e l zapatismo, sino
que s igni f icaba también el acatamiento a l a a u t o r i d a d de
Zapata , que era e l jefe r e v o l u c i o n a r i o reconocido p o r e l pro
p i o p l a n , l o que estaba más allá, a u n q u e C a r r a n z a n o hubie
r a tenido i n c o n v e n i e n t e en aceptarlo, de sus posibi l idades.
EN TORNO A LA REVOLUCIÓN 119
E l p l a n de A v a l a , or ig inar iamente , reconocía como jefe
de l a R e v o l u c i ó n a Pascual Orozco, h i j o ; s i n embargo, des
pués de haber fus i lado a Pascual Orozco, padre, y de haberse
c o n v e n c i d o de l a traición de Orozco, h i j o , i n c o r p o r a d o a l
g o b i e r n o de V i c t o r i a n o H u e r t a , Zapata modif icó e l p l a n de
A y a l a en l a parte re lat iva , y así l a a u t o r i d a d d e r i v a d a del
p l a n c i tado recayó en él. Reconocer e l p l a n de A y a l a signif i
caba, pues, reconocer a Zapata como jefe de l a R e v o l u c i ó n ,
c u a n d o se p e r f i l a b a ya, claramente, l a división encabezada
p o r V i l l a y C a r r a n z a , que n o hal ló solución n i en l a C o n v e n
c ión r e v o l u c i o n a r i a de México-Aguascalientes.
O t r o de los artículos que hacen l u z sobre l a a c t i t u d social
d e l zapatismo es e l que, con el t í tulo de "Orozquis tas y cons-
t i tuc ional i s tas" , señala l a inconsecuencia de Z a p a t a a l recono
cer e l p l a n de C h i h u a h u a de l 2 5 de m a r z o de 1 9 1 2 y, en cam
b i o , negarse a reconocer los postulados proclamados p o r e l
carrancismo en e l decreto dado en V e r a c r u z e l 1 2 de d ic iem
bre de 1 9 1 4 .
E n " E l gesto patriótico d e l general Velasco" , que h a b l a
de las razones que tuvo este general federal p a r a someterse
a l a R e v o l u c i ó n , me parece que el autor peca de sentimenta
l i s m o , dado que Velasco y e l ejército federal estaban perdidos
i r r e m e d i a b l e m e n t e y ellos no l o i g n o r a b a n . Pretender pro
l o n g a r l a guerra h u b i e r a sido c r i m i n a l . Piénsese en que, m i e n
tras Velasco creyó sa l i r adelante, n o tuvo descanso, y opuso
a las fuerzas revoluc ionar ias (véase l a Historia del ejército y
la revolución constitucionalista de l general J u a n Barragán)
u n a tenaz y sangrienta resistencia.
Otros artículos poseen solamente carácter anecdótico. N o
obstante, s i rven p a r a i l u s t r a r e l c o m p o r t a m i e n t o de gentes
conocidas y hacerles l a just ic ia que merecen.
Arenas G u z m á n p u b l i c a también parte de u n d o c u m e n t o
a h o r a casi i g n o r a d o u o l v i d a d o ya: Por la verdad (Declara
ción confidencial) d e l m i n i s t r o de España en M é x i c o durante
los días d e l cuartelazo huert ista , B e r n a r d o J . de Cólogan. Este
d o c u m e n t o fue aprovechado, en gran parte, p o r e l entonces
m i n i s t r o de C u b a en nuestro país, M a n u e l Márquez Ster l ing ,
e n su l i b r o Los últimos días del presidente Madero, E n él se
I 2 0 JOSÉ MANCISIDOR
subraya , con trazos firmes, e l odioso comportamiento d e l ex
e m b a j a d o r de los Estados U n i d o s , H e n r y Lañe W i l s o n , en
los sucesos que t e r m i n a r o n con e l asesinato de M a d e r o . L o
q u e Cólogan describe merece ser conocido p o r los mexicanos
y as imismo p o r los norteamericanos, a u n q u e el l i b r o escrito
p o r R o b e r t o H . M u r r a y (Huerta y los dos Wilson) constitu
ye u n test imonio difícil de superar.
E l carrancismo de A r e n a s G u z m á n l o o b l i g a a tomar par
t i d o , con u n cr i ter io reaccionario , p o r Carranza , precisamen
te e n aquel la parte en que C a r r a n z a , contra todo l o ofrecido
e n e l decreto d e l 12 de d i c i e m b r e de 1914 en Veracruz, envió
a l a Cámara de D i p u t a d o s su proyecto de Constitución q u e
b u r l a b a las aspiraciones de redención económica de l p u e b l o
m e x i c a n o . " E s t a m i s m a , dice Arenas G u z m á n a l u d i e n d o a l a
Const i tución, fue proyectada y provis ta hasta en sus artículos
a l detalle por e l señor C a r r a n z a y p o r u n g r u p o de consejeros
técnicos dependientes de él, durante l a época a que me estoy
r e m i t i e n d o ; y si b i e n es cierto que e l proyecto o r i g i n a l fue
m o d i f i c a d o en algunos puntos p o r e l g r u p o mayor i tar io d e l
Congreso Const i tuyente r e u n i d o en Querétaro, las modifica
ciones, por impremeditadas u obedientes a la pasión extre
mista, crearon un conflicto entre la teoría jurídica y la reali
dad social, que no ha dejado de influir peligrosamente, como
causa de perturbaciones crónicas, en nuestra economía, en
nuestra política y en nuestra vida espiritual" (subrayo y o ) .
T a l j u i c i o , p u b l i c a d o e n 1956 (of ic ialmente en 1955), s igni
f i c a ins ist i r en e l cr i ter io reacc ionar io de quienes condenaban
los artículos 27 y 123 de l a Const i tución, allá en el lejano 1917,
p o r comunistas. Y sobre esto n o vale l a pena de hablar , por
q u e l a mayoría de l Congreso, l a que estuvo contra el c r i ter io
conservador de C a r r a n z a y los suyos, obró concienzudamente
y de cara a u n a r e a l i d a d que había costado ya u n mi l lón de
v idas humanas y p o r l a que estaba dispuesta a c o n t i n u a r l a
l u c h a e l p u e b l o m e x i c a n o . Quizá si C a r r a n z a no se h u b i e r a
e m p e c i n a d o en b u r l a r l a ley, e l capí tulo de T l a x c a l a l t o n g o
n o f igurara en las páginas de nuestra h i s t o r i a . . .