en torn ao la revoluciÓn...

12
EN TORNO A LA REVOLUCIÓN MEXICANA José MANCISIDOR EL 3 0 D E JUNIO DE 1953, por decreto presidencial, fue crea- do el Instituto Nacional de Estudios Históricos de la Revolu- ción Mexicana, a fin de "adquirir documentos sobre la Revo- lución, planear y publicar trabajos de investigación histórica sistemática y promover las medidas adecuadas para el mejor conocimiento de esta época de nuestra historia". Una previa discusión en las páginas de los diarios mexi- canos, por medio de la cual tomó cuerpo la necesidad de investigar y hacer luz en los múltiples y complicados aspectos que de la Revolución mexicana han quedado en las sombras, sirvió de preámbulo al aludido decreto presidencial. No pocos esfuerzos, particulares unos, semioficiales otros, se habían desarrollado anteriormente, sin que a la postre hu- bieran llegado a cristalizar. Recuerdo, entre los primeros, el que intentó don Daniel Cosío Villegas hace algunos años, y, entre los segundos, el que por sugestiones del entonces gober- nador de Veracruz, ingeniero Adalberto Tejeda, inició un grupo de personas cuyos nombres se me escapan ahora. Sobre la necesidad de escribir la Historia de la Revolu- ción opinaron, afirmativamente, entre otros Teodoro Hernán- dez (del grupo magonista), Antonio Díaz Soto y Gama (de la facción zapatista) y Diego Arenas Guzmán (del bando carrancista). Yo mismo, que he participado en estos esfuer- zos, opiné por la urgencia de hacer luz sobre tantos hechos de la Revolución vistos hasta hoy en día bajo los impulsos, todavía vivos, de la pasión partidista. Una extensa bibliografía, que ocuparía no pocas de las pá- ginas de esta Revista, apenas nos revelaría algunos de los títulos de libros y los nombres de autores que se han ocupado del apasionante tema de la Revolución mexicana; pero no

Upload: others

Post on 22-Apr-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

E N T O R N O A L A REVOLUCIÓN M E X I C A N A

José MANCISIDOR

E L 3 0 D E J U N I O D E 1 9 5 3 , p o r decreto presidencial , fue crea­

d o el Inst i tuto N a c i o n a l de Estudios Históricos de l a R e v o l u ­

c ión M e x i c a n a , a f i n de " a d q u i r i r documentos sobre l a R e v o ­

lución, planear y p u b l i c a r trabajos de investigación histórica

sistemática y p r o m o v e r las medidas adecuadas p a r a e l m e j o r

c o n o c i m i e n t o de esta época de nuestra h i s t o r i a " .

U n a p r e v i a discusión en las páginas de los d iar ios m e x i ­

canos, por m e d i o de l a c u a l tomó cuerpo l a necesidad de

investigar y hacer l u z en los múlt iples y complicados aspectos

q u e de l a R e v o l u c i ó n m e x i c a n a h a n quedado en las sombras,

sirvió de p r e á m b u l o a l a l u d i d o decreto presidencia l .

N o pocos esfuerzos, part iculares unos, semioficiales otros,

se habían desarrol lado anter iormente , s in que a l a postre h u ­

b i e r a n l legado a cristal izar. R e c u e r d o , entre los pr imeros , e l

q u e intentó d o n D a n i e l Cosío Vi l legas hace algunos años, y,

entre los segundos, e l que p o r sugestiones d e l entonces gober­

n a d o r de V e r a c r u z , ingeniero A d a l b e r t o T e j e d a , inició u n

g r u p o de personas cuyos nombres se me escapan ahora.

Sobre l a necesidad de escr ibir l a H i s t o r i a de l a R e v o l u ­

ción o p i n a r o n , a f i rmat ivamente , entre otros T e o d o r o Hernán­

dez (del g r u p o m a g o n i s t a ) , A n t o n i o Díaz Soto y G a m a (de

l a facción zapatista) y D i e g o Arenas G u z m á n (del b a n d o

carrancista) . Y o m i s m o , que he p a r t i c i p a d o en estos esfuer­

zos, opiné p o r l a urgenc ia de hacer luz sobre tantos hechos

de l a R e v o l u c i ó n vistos hasta hoy en día bajo los impulsos ,

todavía vivos, de l a pasión part id is ta .

U n a extensa bibl iografía, que ocuparía no pocas de las pá­

ginas de esta R e v i s t a , apenas nos revelaría algunos de los

títulos de l ibros y los nombres de autores que se h a n ocupado

d e l apasionante tema de l a R e v o l u c i ó n m e x i c a n a ; pero n o

I I O ' JOSÉ MANCISIDOR

descubriríamos, en todos ellos, sino la opinión tendenciosa,

a u n en aquellos que, como l a Historia del ejército y de la

revolución co nsti t u c i o n a l isla de l general J u a n Barragán, y e l

q u e aquí comentaremos de Diego Arenas Guzmán, h a n sido

escritos con gran ponderación.

P o r eso, a m e d i d a que l a o b r a del investigador se a q u i l a ­

te, el h is tor iador estará en a p t i t u d de interpretar, en vista de

los materiales a su alcance, l a h is tor ia de este apasionante

hecho que es l a R e v o l u c i ó n mexicana , con todos sus aciertos

y todos sus errores. D e aquí l o a f i rmat ivo de este decreto

pres idencia l , cuyas p r i m i c i a s tengo a l a vista.

Q U E L A C A R I C A T U R A j u g ó u n pape l de p r i m e r a i m p o r t a n c i a

e n l a formación de las ideas políticas y l a afirmación de los

conceptos revoluc ionar ios e n nuestro país, no hay q u i e n l o

discuta. N o obstante, l a aparición de La caricatura política,

o b r a e laborada p o r M a n u e l González Ramírez (bajo e l patro­

c i n i o del Estado de Sonora) * revela hasta qué grado l a cari­

catura, como a r m a política, sirvió para acelerar l a caída de

regímenes que, como e l de P o r f i r i o Díaz y el de Francisco I.

M a d e r o , o l v i d a r o n que el arte, que no admite d iscr iminac io­

nes, forma parte de u n a superestructura dada y contr ibuye,

a su vez, a m o d i f i c a r l a estructura que ya, en contradicción

c o n él, le d i o v i d a .

Sergio Fernández, en el artículo " T r i u n f o y secreto de l a

car icatura" , que sirve de p r o e m i o a esta obra , h a escrito u n

j u i c i o crítico sobre l a car icatura como m o d o de expresión ar­

tística, analizándola en sus formas y en su fondo. D e acuerdo

c o n él, l a car icatura puede desempeñar, como en el caso de

Díaz, u n p a p e l r e v o l u c i o n a r i o , o, como en el caso de M a d e r o ,

u n pape l c o n t r a r r e v o l u c i o n a r i o . Pero este estudio n o l o con­

duce sino a dejar abiertas u n a serie de interrogaciones, que

urge resolver: "¿cuál es, pues, e l sentido de esta caricatura?

[la r e v o l u c i o n a r i a d e l M é x i c o de p r i n c i p i o s de siglo], ¿en qué

* Fuentes para la historia de la Revolución mexicana. T o m o 2: La

caricatura política. Prólogo, estudios y notas de M a n u e l G O N Z Á L E Z R A ­M Í R E Z , con u n proemio de Sergio F E R N Á N D E Z . Fondo de C u l t u r a Econó­

mica, México, 1955 ; x l i i -f- 143 pp . ~j- 501 ilustraciones fuera de texto.

EN TORNO A LA REVOLUCIÓN 111

m e d i o se desarrolla?, ¿cuáles son los estímulos que l a provo­

c a n ? " y "¿cuáles las circunstancias que l a l i m i t a n ? "

N o entra en mis propósitos a h o n d a r sobre temas tan inte­

resantes; s in embargo, el sentido de l a caricatura nac ida bajo

l a v i o l e n c i a y los atropellos porf i r ianos no radicó solamente

e n destruir l a tiranía política que e l p o r f i r i a t o construyó,

s i n o en crear, asimismo, nuevas formas de v i d a económica y,

p o r tanto, social. Desarro l lada en m e d i o de la v io lenc ia , su

ob je t ivo no era otro que el de acabar con esta v i o l e n c i a en

todas sus formas, es t imulada p o r u n a serie de circunstancias

q u e sería p r o l i j o enumerar: l a desesperación, el resquebraja­

m i e n t o de l p o r f i r i a t o en sus bases, e l despertar de l p u e b l o ,

las nuevas corrientes históricas divulgadas p o r los órganos pe­

riodísticos ant iporf i r ianos , l a aparición d e l proletar iado como

u n a fuerza histórica n a c i o n a l y algunas otras que habría que

aprehender. T o d o e l lo l i m i t a d o p o r las condiciones en que e l

p r o p i o p u e b l o se debatía y su fa l ta de madurez p o l í t i c a . . .

E l tema, apasionante, lo deja Sergio Fernández para que otros

c o m p l e t e n su intento .

Pero ¿es l a car icatura u n arte menor? N o l o acepto de l

todo: mostrar e l talón de A q u i l e s d e l enemigo es u n objet ivo

pol í t ico, sí, pero desde el p u n t o de vista artístico, l a discusión

debe abarcar, con el contenido, e l continente. Surgiría así u n

p r o b l e m a que a los artistas les tocaría d i l u c i d a r . Pero a nos­

otros, poco duchos en los secretos de l a plástica, l a car icatura

nos parece respetable, no sólo p o r l a intención que l a mue­

ve, s ino p o r esa v i r t u d suya de hacer reír o sonreír. N o o l v i ­

demos que " l a r isa es p r o p i a d e l h o m b r e " . Y u n p u e b l o es­

c lavizado que ríe a costa de su esclavizador, n o puede reír

s ino p o r l a m a g i a de u n arte super ior a todas las observacio­

nes menores que tratan de r e d u c i r l o y empequeñecerlo.

González Ramírez sitúa l a car icatura política m e x i c a n a ,

c o n g r a n sentido crítico, en su justo lugar : " L o s caricaturis­

tas, a l pretender h u m a n i z a r los más distintos valores con el

f i n de i m p r e s i o n a r a las masas y hacerlas reaccionar ante

l a opresión, de acuerdo con su sentido político, aprovecharon

también los motivos religiosos que l l egaban más directamen­

te a l p u e b l o , tocando de esta suerte las fibras más arraigadas

1 1 2 JOSÉ MANCISIDOR

de su católica conciencia. Son dibujos que superan l a con­

cepción de l a car icatura p o r q u e h a n p e r d i d o la nota burles­

ca, y más b i e n i m p r e s i o n a n dolorosamente dada l a angustia

q u e m a n i f i e s t a n . . . " J u i c i o que d a a l a caricatura no sólo u n

carácter jocoso, sino, asimismo, u n carácter dramático.

Quizá lo que no h a sido b i e n aclarado es por qué l a ca­

r i c a t u r a de sentido c o n t r a r r e v o l u c i o n a r i o obtuvo, en época

de M a d e r o , resultados positivos, puesto que es innegable que

e l p u e b l o reía, a costas de M a d e r o , en las caricaturas de Mul­

ticolor. L a razón es o b v i a : M a d e r o se h a l l a b a en el poder y

h a c í a de rey de burlas de los enemigos de l pueblo m e x i c a n o

d e f r a u d a d o en su aspiración pol í t ica y, n i qué decir, en su

aspiración social. C o n t r a M a d e r o estaban n o sólo los l a t i f u n ­

distas y los industriales extranjeros y nacionales; estaban tam­

bién los campesinos de C h i h u a h u a y Veracruz y M o r e l o s y

los obreros de las fábricas de todo e l país. C o m b a t i r a M a ­

d e r o era u n propósito concreto de los enemigos de l a R e ­

vo luc ión; combat i r a M a d e r o era u n propósito, no siempre

d e t e r m i n a d o , de las masas obreras y campesinas de l a R e ­

públ ica .

S i n embargo, González Ramírez descubre que "ideológica

y plásticamente, i a car icatura c o n t r a r r e v o l u c i o n a r i a resulta

de menores calidades que su contrapuesta, l a caricatura revo­

l u c i o n a r i a " , hecho que se e x p l i c a , s in d u d a alguna, p o r q u e

l o r e v o l u c i o n a r i o se n u t r e de las raíces más puras p o p u l a ­

res: el m i t o de A n t e o h a l l a aquí su más f ie l expresión.

E l trabajo de González Ramírez (consulta de ve int icua­

t r o colecciones de periódicos) h a sido fatigante, pero resuelto

c o n g r a n cariño. Basta leer e l comentar io a cada u n a de las

q u i n i e n t a s caricaturas publ icadas p a r a darse cuenta de esta

verdad. C o n todo, l o que de esta magníf ica obra me con­

m u e v e es, además de su val iosa aportación a l conocimiento

c a b a l de nuestra h is tor ia , los estímulos que ofrece p a r a u n a

discusión como l a que tan agudamente promueve Sergio Fer­

nández. E n f i n , que este segundo t o m o de las Fuentes para

la historia de la Revolución mexicana l l e n a u n a necesidad,

p o r más que l a frase n a d a tenga de o r i g i n a l .

EN TORNO A LA REVOLUCIÓN 113

D E L A " E T A P A P R E C U R S O R A " de la R e v o l u c i ó n se o c u p a Barre­

r a Fuentes e n e l l i b r o que p u b l i c a bajo los auspicios de l Ins­

t i t u t o N a c i o n a l de Estudios Históricos de l a R e v o l u c i ó n , * y

q u e d iv ide , ordenadamente, en u n a introducción, diecisiete

capítulos y u n epílogo. L o s capítulos se l l a m a n así: " R e n a ­

c i m i e n t o l i b e r a l " ; "Organización de los l iberales" ; " P l a n e a ­

m i e n t o de reformas sociales"; " L u c h a l i b e r a l y represión de la

d i c t a d u r a " ; " A v a n c e ideológico y aumento de represión"; " L i ­

bera l i smo y ant irreeleccionismo en l a campaña de 1 9 0 3 " ; " E l

reeleccionismo en 1 9 0 3 y l a persecución a los l iberales" ;

" L u c h a desde e l extranjero" ; " E l l i b e r a l i s m o , b a n d e r a l iber­

t a r i a " ; " P r i m e r o s intentos de revolución"; " M o v i m i e n t o s obre­

ros" ; " L a d i c t a d u r a l l e n a las cárceles de l iberales" ; " L o s

l iberales r e a n u d a n l a l u c h a en los Estados U n i d o s " ; " L a i n ­

q u i e t u d polít ica de 1 9 0 8 y u n a nueva tentat iva de revolu­

c i ó n " ; " L o s l iberales y l a agitación de los últimos meses

de 1 9 0 8 " ; " L a campaña polít ica p a r a las elecciones de 1 9 1 0 "

y " L o s l iberales y los acontecimientos políticos de 1 9 1 0 " . T í ­

tulos que a n u n c i a n , justamente, los temas que abarcan en

u n a subdivisión que p o r larga debo s u p r i m i r .

A f i r m a B a r r e r a Fuentes e n su Introducción que " e l deseo

de Juárez de permanecer en e l poder desató las pr imeras i n ­

quietudes, y p o r p r i m e r a vez en l a h i s t o r i a polít ica de Méxi­

co se h a b l ó de ant irreelecc ionismo como norma democrática"

(subrayo yo) d e l país. I n c u r r e así en u n a falta de carácter

histórico y e n otra de apreciación sobre l a c u a l es i m p o s i b l e

po lemizar .

I n v i r t i e n d o e l o r d e n establecido en l a formulación de los

conceptos, conviene aclarar que e l ant irreelecc ionismo " c o m o

n o r m a democrát ica" es, históricamente, l a erección del absur­

do e n ley: u n hecho nac ido, más que d e l proceso democrá­

tico de l a nación, de l a necesidad histórica de u n p u e b l o

que, p o r n o ejercitar l a democracia , teme caer en el caos

d i c t a t o r i a l . S i n embargo, p a r a los l iberales d e l siglo pasado,

e l ant i rree lecc ionismo no constituyó u n objet ivo político,

* Florencio B A R R E R A F U E N T E S , Historia de la Revolución mexicana.

La etapa precursora. Talleres Gráficos de la Nación, México, 1955,

339 PP-

i i 4 JOSÉ MANCISIDOR

m i e n t r a s sí lo fue l a estricta observancia de las leyes de R e ­

f o r m a que ellos, e n u n a g r a n mayoría, veían garant izada p o r

l a energía y l a f i d e l i d a d de Juárez a los p r i n c i p i o s reformis­

tas. P o r otra parte, Juárez era u n h o m b r e de p a r t i d o , dis­

puesto a servir a su p a r t i d o y a c u m p l i r de m a n e r a i n v i o l a b l e

e l p r o g r a m a que su p r o p i o p a r t i d o p r o p u g n a b a . ¿Qué tenía

q u e ver e l ant irreeleccionismo con el l i b e r a l i s m o p u r o d e l

s ig lo pasado? Sólo l a ambición de Díaz, e l deseo de Díaz de

l l egar a l poder (el deseo de Juárez, p a r a algunos, de perma­

necer e n e l poder; e l deseo de Díaz, p a r a mí , de perpetuarse

e n e l p o d e r ) , d i o l u g a r a l n a c i m i e n t o de u n p r i n c i p i o que él

sería e l p r i m e r o en v u l n e r a r : p r i n c i p i o que n a d a tiene que

ver, en l o absoluto, c o n l a democracia.

Y o sé que, sobre cuestiones de este t ipo , u n a discusión se­

r ía inacabable . Pero q u i e r o , s in embargo, apoyarme en j u i ­

cios b i e n conocidos y, sobre todo, en los hechos derivados de

l a a c t i t u d de Juárez y Díaz p a r a tratar de f i jar mis apre­

ciaciones. Y a Iglesias Calderón, en sus Rectificaciones his­

tóricas, h a refer ido que, cuando todavía se h a l l a b a s i t iado

Q u e r é t a r o p o r las fuerzas republ icanas , e l general Escobedo

recibió, e n v i a d a p o r e l general Díaz, a u n a comisión cuyo pro­

pósito fue e l de sugerirle l a formación de " u n p a r t i d o m i l i ­

tar, cuya je fatura se rifaría entre los generales Escobedo, C o ­

r o n a y Díaz, p a r a l l evar a l a presidencia a l designado p o r l a

suerte, pues n o era justo, agregaban los comisionados, que

d o n B e n i t o Juárez s iguiera de presidente y recogiera las ven­

tajas d e l t r i u n f o , c u a n d o ellos eran los que l o habían conse­

g u i d o a costa de su sangre y con p e l i g r o de su v i d a " . García

N a r a n j o , p o r su parte, re lata (Impacto, 26 de n o v i e m b r e

de 1949) que, h a b i e n d o interrogado a l general N a r a n j o p o r

qué , ex is t iendo generales como T r e v i ñ o , Escobedo, C o r o n a y

e l m i s m o N a r a n j o , con más prestigio que Díaz, fue éste q u i e n

o c u p ó l a pres idencia de l a R e p ú b l i c a a l t r i u n f o de l g r u p o

m i l i t a r . L a respuesta es i l u s t r a t i v a : " E l general Díaz se acues­

ta a las diez pensando en e l poder, y despierta a las c inco,

c o n el m i s m o pensamiento ." E n c a m b i o , Cosío Vi l legas des­

cubre e n su Historia moderna de México que l a propaganda

hecha sobre l a rendición de cuentas p o r e l general Díaz como

EN TORNO A LA REVOLUCIÓN

genera l en jefe d e l ejército de O r i e n t e , durante l a interven­

c ión francesa, " n o es sólo u n e lemento de perturbación e n l a

v i d a de l a R e p ú b l i c a R e s t a u r a d a , sino u n a acción c laramente

pol í t ica" . E m p e r o , i n v e n t a d a p o r los enemigos de Juárez l a

l e y e n d a de su a m o r a l poder, n o pocos historiadores, conser­

vadores y l iberales, l a h a n acogido s in restricciones.

Incurre B a r r e r a Fuentes en algunos flagrantes errores:

a f i r m a , por e jemplo, que las elecciones presidenciales que re-

e l i g i e r o n a L e r d o de T e j a d a se efectuaron en 1 8 7 5 , que " p o c o

después de celebradas las elecciones, e l general Díaz part ió

subrept ic iamente p a r a e l N o r t e , embarcándose en V e r a c r u z

acompañado de l general M a n u e l González" , y que desde all í

" c o n j u r ó a sus antiguos compañeros de armas, los generales

Jerónimo T r e v i ñ o y F r a n c i s c o N a r a n j o , y se l a n z a r o n a l a

l u c h a con l a b a n d e r a d e l P l a n de T u x t e p e c p r o c l a m a d o en

O j i t l á n , Oaxaca, e l 1 0 de enero de 1 8 7 6 , p o r el general F i -

d e n c i o Hernández, r e f o r m a d o en P a l o B l a n c o el 2 1 de m a r z o

d e l m i s m o a ñ o " .

L a verdad es que las elecciones que ree l ig ieron a L e r d o

de T e j a d a t u v i e r o n l u g a r e n 1 8 7 6 , "después todavía que e l

Plan de Tuxtepec inscribía l a n o reelección como su p r i m e r a

ex igenc ia" , según A l t a m i r a n o , p a r t i d a r i o de Díaz; y que l a

dec larator ia respectiva l a h i z o e l Congreso e l 2 6 de septiem­

b r e de 1 8 7 6 . S i n embargo, según el p r o p i o A l t a m i r a n o (véa­

se su Historia y política de México), y a a estas fechas " e l ge­

n e r a l Díaz se había r e t i r a d o a los Estados U n i d o s , después

de haber preparado todo para una revolución [subrayado p o r

mí] , y fijó su res idencia e n B r o w n s v i l l e " ; con l o que q u e d a

c o m p r o b a d o que e l general Díaz preparó l a rebelión m i l i t a r

e n contra de L e r d o de T e j a d a m u c h o antes de que las elec­

ciones se ver i f i caran y que, n u e v o C a p i t á n Araña, se refugió

e n los Estados U n i d o s ( 1 8 7 5 ) e n espera de l o que acontecie­

r a e n nuestro país.

O t r o error de B a r r e r a Fuentes es e l de a f i r m a r que " e l

p r i n c i p i o de l a No reelección pregonado en p r i m e r término

e n sus planes recibió de él m i s m o [se refiere a Díaz] e l p r i ­

m e r golpe m o r t a l " , e n vista de que " n o se incluyó en las re­

formas const i tuc ionales" . L o c ierto es que e l p r i n c i p i o de l a

l i ó JOSÉ MANCISIDOR

n o reelección sí se inscribió en l a Constitución entre las re­

formas hechas a ésta el 5 de m a y o de 1878, pero n o en l a for­

m a absoluta que se esperaba y que h a b í a n d ivulgado, de u n

m o d o implícito e l P l a n de L a N o r i a , y de u n m o d o expl íc i to

e l P l a n de T u x t e p e c , s ino en f o r m a re lat iva , ya que tanto e l

presidente de l a R e p ú b l i c a como los gobernadores de los Es­

tados estaban en l i b e r t a d de reelegirse en f o r m a a l ternada.

" A s í queda patente, comenta López P o r t i l l o y Rojas e n su

Elevación y caída de Porfirio Díaz, que todos aquel los gra­

ves motivos expuestos en sus tres planes [el de L a N o r i a , e l

d e T u x t e p e c y el de P a l o B l a n c o ] n o fueron más que pretex­

tos para revolver a l país, provocar l a guerra c i v i l , derrocar a

Juárez y a L e r d o y u s u r p a r l a pres idencia ."

L a h is tor ia de los m o v i m i e n t o s obreros está l i m i t a d a a los

sucesos de C a n a n e a y a los l lamados de R í o B l a n c o , q u e d a n ­

d o en las sombras todas las luchas d e l proletar iado que se

i n i c i a n , como es conocido, desde los años del 70. U n a con­

s u l t a a las obras de Chávez Orozco (Historia económica y

social de México) y de Salazar (Las pugnas de la gleba), y a

periódicos como La Huelga y El Obrero Internacional, le ha­

brían dado u n a documentac ión más acabada a l autor y le

h u b i e r a n revelado, p a r a e n r i q u e c i m i e n t o de su obra , m u c h o s

hechos que quizá i g n o r a .

E n cuanto a l o de C a n a n e a , L e o p o l d o Rodríguez C a l d e r ó n

p u b l i c ó (El Progreso Latino, 28 de agosto y 7 de septiembre

de 1906) u n re lato sobre " L o s verdaderos acontecimientos de

C a n a n e a " d i g n o de consultarse. S i n o me equivoco, sobre él

está basado e l estudio de L e ó n Díaz Cárdenas, Cananea pri­

mer brote del sindicalismo en México, cuya af irmación n o

se ajusta a l a verdad, puesto que brotes sindicalistas existie­

r o n desde m u c h o antes.

Sobre los sucesos de R í o B l a n c o es preciso aclarar q u e n o

se trató de u n a h u e l g a obrera , s ino d e l cierre p a t r o n a l de las

fábricas textiles de toda l a región de O r i z a b a , como l o h a

precisado ya M a r í a E l e n a S o d i de Pallares en su art ículo

" E l gobierno d e l general Díaz y los derechos de los obreros"

(Excelsior, 28 de septiembre de 1949), a f i n de evitar que los frcKoío/^rvrpp rio «era T-¿orr i Ar̂ rntitiniioron ixniHon r\ r\ Arnn ArYíirp.

EN TORNO A LA REVOLUCIÓN 117

m e n t e a sus compañeros huelguistas de P u e b l a y T i a x c a l a .

A d e m á s , d e l relato de B a r r e r a Fuentes surge u n a idea injus­

t a c o n t r a los obreros veracruzanos, c u a n d o a f i r m a que, e l 7

de e n e r o de 1 9 0 7 , "los trabajadores de R í o B l a n c o se dispo­

n í a n a reanudar sus labores" y que sólo l a presencia de L u ­

c r e c i a T o r i z i m p i d i ó que l o h i c i e r a n . Y a los hermanos L i s t

A r z u b i d e h a n referido estos sucesos (La huelga de Río Blan­

co), y toda l a l i t e r a t u r a escrita sobre los mismos, p o r testigos

y actores, h a hecho just ic ia a l a decisión pro le tar ia de n o

a c e p t a r el f a l l o de Díaz y, p o r tanto, su decisión de no entrar a

t r a b a j a r en l a fecha que e l b a n d o pres idencia l f i jaba.

L a publ icación d e l reg lamento e laborado p o r los obre­

ros es u n magníf ico d o c u m e n t o dado a conocer p o r B a r r e r a

Fuentes , que se h u b i e r a c o m p l e t a d o c o n u n ejemplar d e l

l e g l a m e n t o e laborado p o r los patrones. T a m b i é n E l e n a S o d i

de Pal lares d i o a l a luz , en e l d i a r i o Excelsior, u n o de los

reglamentos m o t i v o de los sucesos de 1 9 0 7 .

Señaladas estas pequeñas lagunas, hay que reconocer que

e l esfuerzo de B a r r e r a Fuentes h a sido ímprobo. Y que las

fuentes que ofrece p a r a e l c o n o c i m i e n t o d e l proceso l i b e r a l

de p r i n c i p i o s de siglo, en M é x i c o , son de v i t a l i m p o r t a n c i a .

P u e d e decirse, s i n temor a errores, que tanto los sucesos po­

lít icos de San L u i s como los encabezados más tarde p o r R i ­

c a r d o Flores M a g ó n h a n sido estudiados a f o n d o y e l lo fac i l i ta

l a tarea de descubrir , contra e l concepto p r i m a r i o de que l a

R e v o l u c i ó n m e x i c a n a careció de p r o g r a m a , las raíces sociales

y polít icas de nuestra l u c h a , a p a r t i r de 1 9 1 0 , aunque sus

c a u d i l l o s trataran, c o m o con frecuencia sucedía, de ocultar­

las. A l esclarecimiento de esta v e r d a d contr ibuye , part icular­

m e n t e , l a o b r a m e r i t o r i a de B a r r e r a Fuentes.

N o E S E L D E A R E N A S G U Z M Á N u n l i b r o de documentos de p r i ­

m e r a m a n o , s ino e l test imonio p a r t i c u l a r d e l autor, hecho

p ú b l i c o ya, c o n a n t e r i o r i d a d , e n las páginas d e l periódico El

Universal, según, en ciertos casos, e l arch ivo de A l f r e d o R o ­

bles D o m í n g u e z . *

* Diego A R E N A S G U Z M Á N , Del maderismo a los tratados de Teolo-

yucan. Talleres Gráficos de la Nación, México, 1955; 211 pp .

I I 8 JOSÉ MANCISIDOR

D e acuerdo c o n lo asentado, los capítulos de l a o b r a n o

s iguen u n o r d e n cronológico, históricamente d i c h o , s ino e l

m i s m o o r d e n cronológico en que los artículos v i e r o n l a luz

e n las páginas d e l d i a r i o a l u d i d o : " L a s cuentas de D . G u s t a v o

M a d e r o " ; " E p i s o d i o s de l a revolución maderista e n S i n a l o a " ;

" L a sublevación de Z a p a t a en 1911"; " Z a p a t a y l a confabula­

c i ó n reacc ionar ia" ; " E l l i m a n t o u r i s m o de D . Francisco I. M a ­

d e r o " ; " L a c a m a r i l l a mader is ta" ; "Orozquistas y zapatistas

c o n t r a el Sr. M a d e r o " ; " U n a aventura en e l campo zapatis-

t a " ; ' X a intervención d e l embajador de España e n l a Decena

T r á g i c a " ; " M a q u i n a c i o n e s de H e n r y L a ñ e W i l s o n : l a decla­

ración c o n f i d e n c i a l d e l m i n i s t r o Cólogan y los asesinatos de

M a d e r o y P i n o Suárez"; "Esfuerzos p a r a evitar l a hecatombe

de 1913"; " U n p l a n p a r a rescatar a l señor M a d e r o " ; "Inves­

tigación de los asesinatos de M a d e r o y P i n o Suárez"; " L a

disolución de l ejército federal" ; " L o s dos ejércitos frente a

frente"; " E l gesto patriótico d e l general Velasco" ; "Confe­

r e n c i a con e l P r i m e r Jefe" ; " E n el campamento de T e o l o -

y u c a n " ; " L a f i r m a de los tratados"; " L a intrans igenc ia de

Z a p a t a " ; " C u á n d o transigió Z a p a t a " ; "Orozquistas y consti-

tucional is tas" ; " U n día j u b i l o s o en C ó r d o b a " ; y " C r u e n t o s

episodios de l a guerra c i v i l " .

Poseen realmente va lor , p o r su carácter i r r e b a t i b l e , los

referentes a Zapata , tanto p a r a demostrar l a inconsecuencia

de M a d e r o en su c o n d u c t a con el zapatismo, como p a r a po­

n e r de rel ieve los manejos de E m i l i o Vázquez G ó m e z en con­

t r a de M a d e r o , l a a c t i t u d d e l general J u a n A n d r e u A l m a z á n

y l a no menos condenable d e l presidente D e l a B a r r a en con­

tra de l c a u d i l l o sur iano, i g u a l que las pretensiones de Z a p a t a

a f i n de ser reconocido como jefe de l a R e v o l u c i ó n a l t r i u n f o

de ésta sobre l a t iranía huert ista . Recuérdese que e l recono­

c i m i e n t o de C a r r a n z a y las fuerzas constitucionalistas d e l p l a n

de A v a l a n o sólo s ignif icaba, como algunos l o m a l e n t i e n d e n ,

e l r e c o n o c i m i e n t o d e l p r o g r a m a agrario d e l zapatismo, sino

que s igni f icaba también el acatamiento a l a a u t o r i d a d de

Zapata , que era e l jefe r e v o l u c i o n a r i o reconocido p o r e l pro­

p i o p l a n , l o que estaba más allá, a u n q u e C a r r a n z a n o hubie­

r a tenido i n c o n v e n i e n t e en aceptarlo, de sus posibi l idades.

EN TORNO A LA REVOLUCIÓN 119

E l p l a n de A v a l a , or ig inar iamente , reconocía como jefe

de l a R e v o l u c i ó n a Pascual Orozco, h i j o ; s i n embargo, des­

pués de haber fus i lado a Pascual Orozco, padre, y de haberse

c o n v e n c i d o de l a traición de Orozco, h i j o , i n c o r p o r a d o a l

g o b i e r n o de V i c t o r i a n o H u e r t a , Zapata modif icó e l p l a n de

A y a l a en l a parte re lat iva , y así l a a u t o r i d a d d e r i v a d a del

p l a n c i tado recayó en él. Reconocer e l p l a n de A y a l a signif i­

caba, pues, reconocer a Zapata como jefe de l a R e v o l u c i ó n ,

c u a n d o se p e r f i l a b a ya, claramente, l a división encabezada

p o r V i l l a y C a r r a n z a , que n o hal ló solución n i en l a C o n v e n ­

c ión r e v o l u c i o n a r i a de México-Aguascalientes.

O t r o de los artículos que hacen l u z sobre l a a c t i t u d social

d e l zapatismo es e l que, con el t í tulo de "Orozquis tas y cons-

t i tuc ional i s tas" , señala l a inconsecuencia de Z a p a t a a l recono­

cer e l p l a n de C h i h u a h u a de l 2 5 de m a r z o de 1 9 1 2 y, en cam­

b i o , negarse a reconocer los postulados proclamados p o r e l

carrancismo en e l decreto dado en V e r a c r u z e l 1 2 de d ic iem­

bre de 1 9 1 4 .

E n " E l gesto patriótico d e l general Velasco" , que h a b l a

de las razones que tuvo este general federal p a r a someterse

a l a R e v o l u c i ó n , me parece que el autor peca de sentimenta­

l i s m o , dado que Velasco y e l ejército federal estaban perdidos

i r r e m e d i a b l e m e n t e y ellos no l o i g n o r a b a n . Pretender pro­

l o n g a r l a guerra h u b i e r a sido c r i m i n a l . Piénsese en que, m i e n ­

tras Velasco creyó sa l i r adelante, n o tuvo descanso, y opuso

a las fuerzas revoluc ionar ias (véase l a Historia del ejército y

la revolución constitucionalista de l general J u a n Barragán)

u n a tenaz y sangrienta resistencia.

Otros artículos poseen solamente carácter anecdótico. N o

obstante, s i rven p a r a i l u s t r a r e l c o m p o r t a m i e n t o de gentes

conocidas y hacerles l a just ic ia que merecen.

Arenas G u z m á n p u b l i c a también parte de u n d o c u m e n t o

a h o r a casi i g n o r a d o u o l v i d a d o ya: Por la verdad (Declara­

ción confidencial) d e l m i n i s t r o de España en M é x i c o durante

los días d e l cuartelazo huert ista , B e r n a r d o J . de Cólogan. Este

d o c u m e n t o fue aprovechado, en gran parte, p o r e l entonces

m i n i s t r o de C u b a en nuestro país, M a n u e l Márquez Ster l ing ,

e n su l i b r o Los últimos días del presidente Madero, E n él se

I 2 0 JOSÉ MANCISIDOR

subraya , con trazos firmes, e l odioso comportamiento d e l ex

e m b a j a d o r de los Estados U n i d o s , H e n r y Lañe W i l s o n , en

los sucesos que t e r m i n a r o n con e l asesinato de M a d e r o . L o

q u e Cólogan describe merece ser conocido p o r los mexicanos

y as imismo p o r los norteamericanos, a u n q u e el l i b r o escrito

p o r R o b e r t o H . M u r r a y (Huerta y los dos Wilson) constitu­

ye u n test imonio difícil de superar.

E l carrancismo de A r e n a s G u z m á n l o o b l i g a a tomar par­

t i d o , con u n cr i ter io reaccionario , p o r Carranza , precisamen­

te e n aquel la parte en que C a r r a n z a , contra todo l o ofrecido

e n e l decreto d e l 12 de d i c i e m b r e de 1914 en Veracruz, envió

a l a Cámara de D i p u t a d o s su proyecto de Constitución q u e

b u r l a b a las aspiraciones de redención económica de l p u e b l o

m e x i c a n o . " E s t a m i s m a , dice Arenas G u z m á n a l u d i e n d o a l a

Const i tución, fue proyectada y provis ta hasta en sus artículos

a l detalle por e l señor C a r r a n z a y p o r u n g r u p o de consejeros

técnicos dependientes de él, durante l a época a que me estoy

r e m i t i e n d o ; y si b i e n es cierto que e l proyecto o r i g i n a l fue

m o d i f i c a d o en algunos puntos p o r e l g r u p o mayor i tar io d e l

Congreso Const i tuyente r e u n i d o en Querétaro, las modifica­

ciones, por impremeditadas u obedientes a la pasión extre­

mista, crearon un conflicto entre la teoría jurídica y la reali­

dad social, que no ha dejado de influir peligrosamente, como

causa de perturbaciones crónicas, en nuestra economía, en

nuestra política y en nuestra vida espiritual" (subrayo y o ) .

T a l j u i c i o , p u b l i c a d o e n 1956 (of ic ialmente en 1955), s igni­

f i c a ins ist i r en e l cr i ter io reacc ionar io de quienes condenaban

los artículos 27 y 123 de l a Const i tución, allá en el lejano 1917,

p o r comunistas. Y sobre esto n o vale l a pena de hablar , por­

q u e l a mayoría de l Congreso, l a que estuvo contra el c r i ter io

conservador de C a r r a n z a y los suyos, obró concienzudamente

y de cara a u n a r e a l i d a d que había costado ya u n mi l lón de

v idas humanas y p o r l a que estaba dispuesta a c o n t i n u a r l a

l u c h a e l p u e b l o m e x i c a n o . Quizá si C a r r a n z a no se h u b i e r a

e m p e c i n a d o en b u r l a r l a ley, e l capí tulo de T l a x c a l a l t o n g o

n o f igurara en las páginas de nuestra h i s t o r i a . . .