electrónica 3 2006/2007 - paginas.fe.up.ptvgt/disciplinas/e3/a2_pb.pdf · flip-flop vítor grade...

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1 Electrónica 3 2006/2007 FEUP/DEEC – 4º/MIEEC Vítor Grade Tavares José Machado da Silva Vítor Grade Tavares e José Machado da Silva Electrónica 3 FEUP / MIEEC 2 Aula 2: Projecto de Circuitos Integrados Sumário: Dispositivos electrónicos numa perspectiva histórica. Lei de Moore e estado actual da tecnologia CMOS. Fluxo de projecto de um circuito integrado. Representação e simulação de circuitos. Inversor lógico. Característica. Margens de ruído. Tempos de propagação.

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Electrónica 32006/2007

FEUP/DEEC – 4º/MIEECVítor Grade TavaresJosé Machado da Silva

Vítor Grade Tavares e José Machado da Silva

Electrónica 3FEUP / MIEEC

2

Aula 2: Projecto de Circuitos Integrados� Sumário:

� Dispositivos electrónicos numa perspectiva histórica.� Lei de Moore e estado actual da tecnologia CMOS.� Fluxo de projecto de um circuito integrado.� Representação e simulação de circuitos.� Inversor lógico.

� Característica.� Margens de ruído.� Tempos de propagação.

2

Vítor Grade Tavares e José Machado da Silva

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Dispositivos na história da electrónica

� Na origem do primeiro dispositivo electrónico de relevo.

Thomas Edison

Primeira lâmpada incandescente – Primeiro passo

para a construção do díodo.

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Dispositivos na história da electrónica

� Válvula díodo

Sir John AmbroseFleming

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Dispositivos na história da electrónica

� Válvula amplificadora - “Audion” (tríodo).

Lee De Forest

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Dispositivos na história da electrónica

John Bardeen, William Shockleye Walter Brattain

Primeiro transístor em ponto-contacto de germânio

� Transístor de ponto-contacto

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Dispositivos na história da electrónica

� Transístor de junção

Gordan Teal& Morgan Sparks(puseram em prática

a ideia de Shockley para um transístor de junção)

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Dispositivos na história da electrónica

� Primeiro circuito integrado

Jack St. Clair Kilby

oscilador simples com 5 componentes integrados em germânio.

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Dispositivos na história da electrónica

� 1º Circuito integrado planar

Primeiro circuito IC planar (Silício - Fairchild-1961)

Flip-flop

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Dispositivos na história da electrónica

Primeiro µP da Intel – 4004.2k3 transístores, 108kHz, 13,5mm2

µP da Intel – Pentium IV.55M transístores, 1,8GHz, 131mm2

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Evolução tecnológica e Lei de Moore

� Lei de Moore: Gordon Moore – co-fundador da INTEL - vaticinou o início da produção em massa de CIs. Em 1965 e de novo em 1975, previu que a complexidade (número de transístores) dos CIsduplicaria a cada 18 a 24 meses.

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Lei de Moore: Verificação

� Na realidade esta lei tem sido, em certa medida, ve rificada. O desempenho e complexidade tem aumentado sem que no entanto se observem aumentos significativos, por vezes até decréscimos, no custo final. Estes factores têm contribuído para um crescente aumento da relação desempenho/custo.

Fonte Intel: http://www.intel.com/technology/mooreslaw/index.htm

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Lei de Moore: Limite

� “O processo que tem servido de base para as industr ias de semicondutores nos últimos 30 anos, a tecnologia pl anar CMOS, está a atingir o limite fundamental. Com a introduçã o de novos materiais na estrutura básica do CMOS, é possível con tinuar a melhorar o processo por mais 10 ou 15 anos, implica ndo, inevitavelmente, a investigação de novas estruturas .” (Fonte: Semiconductor Industry Association).

� Dificuldades da continuada minimização do L min :� Limite na estrutura atómica - FIM, mas até lá:

� Produção de máscaras para dimensões cada vez menore s (jáestamos a 65nm, a mover-se para os 25nm).

� Menores dimensões dos transístores tem implicações na potência (as tensões de ruptura diminuem).

� Maiores correntes de fugas.� Quantos mais transístores por unidade de área, maio r é a

dissipação de potência no chip final (problemas nas interligações de cobre, podem falhar).

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Lei de Moore: Limite (cont.)

� Reposta:� Procura de novos materiais dieléctricos para redução

das correntes de fugas.� Novas estruturas para os transístores (e.g.: MOS tri-

gates – redução das correntes de fugas).� Outras formas de interligação eléctrica.� CIs tridimensionais.� Novas técnicas de litografia (e.g.: Extrema Ultra-

violetas (EUV) com comprimentos de onda na ordem de 13,5nm que permitem resoluções inferiores a 10nm).

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Lei de Moore: Limite (cont.)

� Está então o CMOS com os dias contados?� Não:

� Novas técnicas e tecnologias (e.g.: nanotubos) demoram a chegar ao mercado. O preço do CMOS épraticamente imbatível…

� As MEMs estão a chegar ao CMOS.� Os sistemas RF estão a chegar ao CMOS.� Em suma: É uma tecnologia barata, com níveis de

integração elevados onde há muito por explorar.

� Conclusão: Ainda vai perdurar uns bons anos, vale a pena investir.

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I- Como tornar possível um CI com milhões de

dispositivos?

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Sistema

IC FINAL

Níveis de abstracção no desenho de circuitos integrados

Módulo

FIL

TR

O

ADC

DAC

SOMADOR

Componente

OPAMP

PORTA LÓGICATENSÃO REF.

Cir

cuito

ao Nível Dispositivo

do

Tecnologia/Dispositivo

FET

MOSFET

BJT

JFET

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Fluxo de projecto

Ideia

Simulação funcionaldo circuito/sistema

Identificação dos blocos constituintes

Abordagem a partirda descrição alto-nível

(top-down)

Abordagema partir do transístor

(bottom-up)

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Abordagem Bottom-up

Desenvolvimentode sub-blocos

(captura esquemática)

Simulação aonível do transístor

Desenho físico(layout)

Extracção eléctrica

Desenho físicovs esquemático (LVS)

Simulação do esquema extraído

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Descrição em linguagem de alto nível

Abordagem Top-down

Síntese e mapeamentocom bibliotecas

Descrição ao nívelde células básicas

Simulação

Placement andRouting, extracção

Simulação do esquema extraído

Capturaesquemática

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Verificação final, prototipagem, teste e fabrico

Envio para fabrico(tape-out)

Verificação de todo o circuito

Placement &routing

Protótipo

Teste Fabrico

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Abordagem Full-Custum

Especificações

Projecto preliminar

Simulação eléctrica

Aceitável?AjustamentosN

Layout(nível do transísitor)

S

Extracção de parasitas

Simulação eléctrica

Aceitável?

N

S

Fabrico e teste

� Em qualquer das situações descritas, as ferramentas de software são fundamentais, não sópara o desenho estrutural dos circuitos (CAD), mas também para simulação (e.g. Spice para simulação eléctrica)

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CI típico

� Wafer

Pads: Contactos para ligação aos pinos externos do encapsulamento. Pode possuir circuitos de drive de sinal e quase sempre possui circuitos de protecção para descargas electrostáticas (ESD).

Circuitos internos

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Representação e simulação de circuitos: Níveis de abstracção.

A+∆A+

-

Nível domacromodelo

Nível dotransistor

H= - 1jwCR

+ ∆H

Nívelcomportamental

Nívelfísico

Defeito físico

TIPOS DE SIMULADORES:

ELÉCTRICOS: nível eléctrico e temporal

LÓGICOS: nível da porta lógica edo interruptor

RTL: register-transfer-level

ISA: Instruction level simulator

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� ISA: Usado para simulação ao nível das instruções (µP). Trata-se de um simulador funcional.

� RTL: Simulação da arquitectura ao nível do registo (registos, contadores, circuitos sequenciais, etc…). Geram-se os vectores de teste para o nível seguinte.

� Lógicos: Simulação ao nível das portas lógicas (AND, OR, …) dos blocos especificados ao nível RTL. Também se fazem aqui algumas análises temporais, nomeadamente as questões de atraso.

� Eléctricos: Simulação ao nível do transístor.

Os níveis RTL e Lógico são descritos por linguagens formais de descrição de hardware (HDL) – VHDL ou Verilog (muito parecido com programação C, embora não se possa afirmar que HDL é uma linguagem de programação).

Embora a simulação analógica se detenha muito pela simulação eléctrica, é perfeitamente possível fazer-se descrição comportamental e estrutural de circuitos analógicos em HDL

Representação e simulação de circuitos: Níveis de abstracção (cont.).

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II- Introdução àelectrónica digital

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MOSFET revisitado

� Tríodo

porta

drenofontecorrente

Id

Vds < Vgs - Vt

Óxido da porta+-

Vgs> Vt

Vd

Lef

L

-++-

Substracto p

kn(p) – transcondutância intrínseca do processoµµµµn(p) – mobilidade superficialVT – tensão de limiar de condução (V SB=0)C’ox – capacidade unitária do óxido ( = εεεεox / tox) εεεεox = 3.97 x 8,85 aF/µµµµm

Em SPICEKPUO

VTOTOX

ββββ – factor de ganho do transístor

( ) ( )

−−=

−−=

22

2'

2' DS

DSTGSnDS

DSTGSoxD

VVVV

L

Wk

VVVV

L

WCI µ

G

S

D

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MOSFET revisitado (cont.)

� Saturação

porta

drenofontecorrente

Id

porta

drenofonte

Id

Vds(sat) = Vgs - Vt

Vds > Vgs - Vt

( ) ( )DSTGSD VVVI λβ +−= 12

1 2

+-Vgs> Vt

Vd

λλλλ – coeficiente de modulação do canalEm SPICELAMBDA

Óhmica, linear

saturação

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Modelo 3 SPICE

.MODEL CMOSN NMOS LEVEL=3 PHI=0.700000 TOX=1.5500E-08 XJ=0.200000U TPG=1 + VTO=0.6927 DELTA=2.8860E-01 LD=1.4620E-07 KP=1.3073E-04 + UO=586.8 THETA=1.2630E-01 RSH=6.5460E+01 GAMMA=0.6773 + NSUB=6.8590E+16 NFS=5.9090E+11 VMAX=1.7180E+05 ETA=3.0990E-02 + KAPPA=1.1200E-01 CGDO=4.8856E-10 CGSO=4.8856E-10 + CGBO=1.8683E-10 CJ=4.3834E-04 MJ=4.4089E-01 CJSW=3.6727E-10 + MJSW=1.3661E-01 PB=9.5242E-01 * Weff = Wdrawn - Delta_W * The suggestedDelta_W is 2.4500E-07 .MODEL CMOSP PMOS LEVEL=3 PHI=0.700000 TOX=1.5500E-08 XJ=0.200000U TPG=-1 + VTO=-0.9092 DELTA=9.4730E-01 LD=1.2110E-07 KP=3.4910E-05 + UO=156.7 THETA=1.2610E-01 RSH=3.1100E+01 GAMMA=0.4186 + NSUB=2.6200E+16 NFS=7.1480E+11 VMAX=2.4080E+05 ETA=4.7210E-02 + KAPPA=9.9100E+00 CGDO=4.0469E-10 CGSO=4.0469E-10 + CGBO=1.2532E-10 CJ=6.1840E-04 MJ=4.7941E-01 CJSW=4.3800E-10 + MJSW=4.2083E-01 PB=8.9453E-01 * Weff = Wdrawn -Delta_W * The suggested Delta_W is 2.0000E-09

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Modelo simples: Transístor como resistência� Para Rn temos de considerar a curva

característica do MOSFET. Consideremos ainda que o dreno possui como carga um condensador e que a fonte do NMOS é ligada à massa. Assumindo que a saída estáinicialmente a V1 (normalmente a/ou próximo de Vdd), então o condensador descarrega com uma corrente cujo perfil é indicado a sólido na curva característica. No entanto, vamos, por questões de simplificação, tomar a resistência média de descarga que se encontra representada na figura a tracejado

� O modelo resistivo para o MOSFET é bastante simples, mas de eficácia muito relativa. No entanto, pela sua simplicidade, é uma ferramenta muito interessante para analisar circuitos lógicos e que apesar de tudo, apresenta resultados que serão da ordem de grandeza dos valores simulados. O modelo assume ainda que o comutador comuta de uma forma instantânea a Vdd/2 da tensão de porta.

G

S

D

S

D

Rn

VDDVDS

Vi≡VGS=VddIDS

( )2

2

1TVVdd

L

WKpIDS −=

1/Rn

Vi≡VGS=0

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Modelo simples: Transístor como resistência (cont.)

0V

Vdd

Cox/2

Cox/2

CL

Rn

0V

Vdd

CL+Cox3/2Cox

G

s

D

� Para o modelo de capacidades considera-se que o transístor opera fundamentalmente na região de funcionamento em tríodo. Nesta circunstância, as capacidades Cgs e Cgd tomarão o valor Cox/2. Como a capacidade Cgd irá estar sujeita a uma variação de tensão de 2Vdd, esta pode ser vista como duas capacidades à massa, uma na entrada e outra na saída, de valor 2Cgd.

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Figuras de mérito temporais

50%90%

10%

tpLH tpHL

tp =(tpHL+tpLH)/2

Vi

Vo

tLHtHL

t

t

� Tempos de subida e descida:

� tLH e tHL

� Tempos de propagação:

� tpLH e tpHL

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O Inversor

0V

Vdd

0V

Vdd

VddVdd

“1”

Rn

Vdd

Rp

Vdd

Rn

Vdd

Rp

“0”

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Inversor: Característica

vGSnvSGp

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Inversor: Característica (cont.)

Vo=Vi-VTn

Vo=Vi||VTp|

VTn

M1: Trío

do

M1: Sat.

M2: Trío

do.

Vi

Vo

Ponto de comutação.

Vsp

Vsp

M2: Sat.

Vo=Vi+|VTp|

( ) ( )

( )

p

n

TpTnp

n

sp

Tpspp

Tnspn

VVddV

V

VVVddVV

ββ

ββ

ββ

+

−+⋅=

−−=−

1

22

22

Vdd

Vi Vo

M1

M2

M1 e M2 off

M1 e M2 off

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Inversor: Característica (cont.)

Vi

Vo

Declive -1

ViL ViH

VoH

VoL

Nível lógico “1”Nível lógico “0”

Indefinido

OLiLL

iHoHH

VVNM

VVNM

−=−=

� Os pontos de declive –1 na característica definem os locais da inversão do ganho (em módulo, de menor do que 1 para superior a 1). Se Vi<ViL, então esse sinal será atenuado para a saída do inversor. Se pelo contrário Vi for perturbado ao ponto de ultrapassar ViL (mas ainda inferior a Vsp), essa perturbação será amplificada para a saída da porta lógica, propagando-se para as portas subsequentes. Quer isto dizer que facilmente esta perturbação poderá ser interpretada como um nível lógico errado. Sendo assim, ViLrepresenta a máxima tensão de entrada que ainda pode ser interpretada como um nível lógico “0” (o mesmo se aplica a ViH). Podem-se então definir bandas de ruído admissíveis para o sinal de entrada e para os quais não haverá interpretação errada do nível lógico. Estas bandas designam-se por margens de ruído .

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Inversor: Característica (cont.)

OLiLL

iHoHH

VVNM

VVNM

−=−=

8

533 TnTp

iL

VVVddV

+−=

8

355 TnTp

iH

VVVddV

+−=

Situação de simetria:

=1

n

n

p

p

n

p

W

L

L

W

K

K

� VOH=Vdd; VOL=0

� ViL (M1: Tríodo; M2: Sat.):

� ViH (M1: Sat.; M2: Tríodo):

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Inversor: Resposta dinâmica

VddVdd

CT=CL+CoxN+CoxPCoxN= C’oxNWNLNCoxP= C’oxPWPLP

CL

Rn

Rp

3/2CoxN

Vi VoVi Vo

3/2Coxp

CT

20

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Inversor: Resposta dinâmica (cont.)

� Resposta ao degrau

TddnN

N

TNpHL

CVKW

L

CRt

2

7,0

≈=

Vo

50%

50%

Vi

Vo

tpHL

Vdd

Rp

Vo

50%

50%

Vo

tpLH

Vi

TddpP

P

TPpLH

CVKW

L

CRt

2

7,0

≈=

( )pLHpHLp ttt +=2

1

CT=CL+CoxN+CoxPCoxN= C’oxNWNLNCoxP= C’oxPWPLP

CT=CL+CoxN+CoxPCoxN= C’oxNWNLNCoxP= C’oxPWPLP

CT

CT

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Inversor: Resposta dinâmica (cont.)

� Resposta ao degrau

TddnN

N

TNHL

CVKW

L

CRt

22

2,2

≈=

Vo

10%

90%

Vi

Vo

tHL

Vdd

Rp

Vo

Vo

Vi

TddpP

P

TPLH

CVKW

L

CRt

22

2,2

≈=

10%

90%

tLH

CT=CL+CoxN+CoxPCoxN= C’oxNWNLNCoxP= C’oxPWPLP

CT=CL+CoxN+CoxPCoxN= C’oxNWNLNCoxP= C’oxPWPLP

CT

CT