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VI ENCAF –
Encontro Científico de
Acadêmicos de Fisioterapia
e
II Mostra Acadêmica do
Curso de Fisioterapia da
Unievangélica
18, 19 e 20 de novembro de 2010.
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS
Ernei de Oliveira Pina
Chanceler
Carlos Hassel Mendes da Silva
Reitor
Ana Lucy Macêdo dos Santos
Pró-Reitora Acadêmica
Francisco Itami Campos
Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa,
Extensão e Ações Comunitárias
Eliseu Vieira Machado Júnior
Pró-Reitor Administrativo
II MOSTRA ACADÊMICA DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA
UNIEVANGELICA
COMISSÃO ORGANIZADORA
Coordenação Geral: Viviane Lemos Silva Fernandes
Luciana Caetano Fernandes
Fabiane Alves de Carvalho
Comissão Cientifica: Cristine Miron Stefani
Henrique Zani
Comissão de Divulgação e Logística: Fabiane Alves de Carvalho
Secretaria do Evento: Edite Pereira de Matos
VI ENCAF e II Mostra Acadêmica do
Curso de Fisioterapia da Unievangélica
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FICHA CATALOGRÁFICA
Mostra Acadêmica e Encontro Científico de Acadêmicos do
Curso de Fisioterapia da UniEvangélica (2. : 2010 :
Anápolis,GO).
CD da II Mostra Acadêmica e VI ENCAF do Curso de
Fisioterapia da UniEvangélica, 18 de Novembro de 2010. --
Anápolis: Centro Universitário de Anápolis, 2010.
1. Fisioterapia I. Título
CDU 615.89
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APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................................... 7
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA .............................................................................................................. 9
RESUMO DOS POSTERES
I - MODALIDADE: RELATO DE EXTENSÃO ................................................................................ 11
1. RELAÇÃO ENTRE O RISCO DE QUEDAS E O ESTADO MENTAL NO IDOSO: UM
RELATO DE EXTENSÃO .................................................................................................................. 11
2. PROJETO CIRANDA: OFICINA DE MOVIMENTO – UM RELATO DE EXTENSÃO ......... 11
3. INCIDENCIA DE SINTOMAS MÚSCULO ESQUELÉTICOS EM TRABALHADORES: UM
RELATO DE EXTENSÃO .................................................................................................................. 12
4. PERFIL DOS ATLETAS PARTICIPANTES DE UM CIRCUITO DE CORRIDA DE RUA:
RELATO DE EXTENSÃO .................................................................................................................. 13
5. AVALIAÇÃO DE FATORES DE RISCO E QUALIDADE DE VIDA ASSOCIADOS COM A
ELEVAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL EM CRIANÇAS: RELATO DE EXTENSÃO. ............... 13
6. ANÁLISE DO EQUILÍBRIO DE IDOSOS DE UMA COMUNIDADE DA CIDADE DE
ANÁPOLIS-GO: RELATO DE EXTENSÃO ..................................................................................... 14
II - MODALIDADE: RELATO DE CASO CLINICO ....................................................................... 15
7. REABILITAÇÃO VESTIBULAR NA LABIRINTOPATIA – UM ESTUDO DE CASO .......... 15
8. EFEITOS DA REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR EM PACIENTE PORTADOR DE
CORONARIOPATIA ........................................................................................................................... 15
9. EFEITOS DA REABILITAÇÃO CARDIOPULMONAR EM UM PACIENTE COM DOENÇA
PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) E HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
(HAS) .................................................................................................................................................... 16
10. INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA RECUPERAÇÃO DE UMA PACIENTE COM
PNEUMONIA ATÍPICA E SÍNDROME DO IMOBILISMO ............................................................ 17
11. AVALIAÇÃO DA PRESSÃO INSPIRATÓRIA MÁXIMA EM PACIENTES SOB
VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA .......................................................................................... 18
12. USO DA ESTRATÉGIA VENTILATÓRIA EM PACIENTES PORTADORES DE DPOC .. 19
III - MODALIDADE: TCC – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ................................... 19
13. A PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO CURSO DE FISIOTERAPIA DE UMA INSTITUIÇÃO
DE ENSINO SUPERIOR DA CIDADE DE ANÁPOLIS: UMA ANÁLISE DOS TRABALHOS DE
CONCLUSÃO DE CURSO DE 2006-1 A 2009-2............................................................................... 19
Sumário
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14. INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA E ORIENTAÇÃO ERGONÔMICA COMO
PREVENÇÃO DA DOR E MELHORA DA QUALIDADE DE VIDA ............................................. 20
15. ESTUDO COMPARATIVO ENTRA A MICROCORRENTE GALVÂNICA E O LASER
HENE NO TRATAMENTO DE ESTRIAS ATRÓFICAS. ................................................................. 20
16. EFICÁCIA DA APLICAÇÃO DE CRIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA
OSTEOARTRITE DE JOELHO: UM ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO CONTROLADO ..... 21
17. FATORES DE RISCO PARA QUEDAS EM IDOSOS: REVISÃO DE LITERATURA ........ 22
18. AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL DE TABAGISTAS PASSIVOS EM
IDADE ESCOLAR ............................................................................................................................... 22
19. OS EFEITOS DOS EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS NA HIPERTENSÃO ARTERIAL:
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................................. 23
20. SINTOMAS OSTEOMUSCULARES E QUALIDADE DE VIDA EM FUNCIONÁRIOS DO
SETOR DE MANUTENÇAO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR ......................... 24
21. A FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DAS DISFUNÇÕES SEXUAIS FEMININAS: UMA
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................................. 24
22. REALIDADE VIRTUAL NO CONTROLE DA DOR DE PACIENTES QUEIMADOS:
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................................. 25
23. ALCANCE FUNCIONAL E CADÊNCIA COMO FATOR PREDITO DE QUEDA EM
IDOSOS ................................................................................................................................................ 25
24. WIIREABILITAÇÃO COMO RECURSO EM TRATAMENTOS FISIOTERAPÊUTICOS:
UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................................... 26
25. O CUIDADO DE PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO NO
DOMICÍLIO: QUALIDADE DE VIDA DO CUIDADOR NÃO ESPECIALIZADO ........................ 27
26. ESTUDO COMPARATIVO DAS INCIDÊNCIAS DE LESÕES EM JOGADORES DE
FUTEBOL PROFISSIONAL E AMADOR ......................................................................................... 27
27. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CRIANÇAS FUMANTES PASSIVAS EM IDADE
ESCOLAR ............................................................................................................................................ 28
28. VELOCIDADE DA MARCHA E O COMPRIMENTO DO PASSO COMO FATOR
PREDITIVO DE QUEDA EM IDOSOS. ............................................................................................. 28
29. COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS COM O USO DA
MICROGALVANOPUNTURA E DO TRAUMA MECÂNICO SEM CORRENTE ELÉTRICA EM
ESTRIAS ALBAS. ............................................................................................................................... 29
30. AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA DE FUMANTES PASSIVOS EM IDADE
ESCOLAR ............................................................................................................................................ 30
6
31. OS BENÉFICOS DA ATIVIDADE FÍSICA E DE EXERCÍCIOS EM PACIENTES
ONCOLÓGICOS - REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................. 30
32. ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA E DA INFLUÊNCIA DA FISIOTERAPIA EM
MULHERES IDOSAS COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA .......................................................... 31
33. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE FUMANTES PASSIVOS EM IDADE
ESCOLAR ............................................................................................................................................ 31
34. EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS DA CORRELAÇÃO ENTRE FISIOTERAPIA E
ODONTOLOGIA NAS DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES ........................................... 32
IV – MODALIDADE: OUTROS ......................................................................................................... 33
35. DISTURBIOS OCUPACIONAIS ............................................................................................. 33
36. HIDROTERAPIA NO TRATAMENTO DE IDOSOS COM OSTEOPOROSE: REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA ................................................................................................................................ 33
37. AVALIAÇÃO DO TEMPO MÉDIO DE INDICAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DE
TRAQUEOSTOMIA, COMO SUBSTITUIÇÃO DO TUBO OROTRAQUEAL............................... 34
38. AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO DE PACIENTES COM ESPONDILOARTROSE
SUBMETIDOS À TÉCNICA FISIOTERAPÊUTICA DE ESTABILIZAÇÃO CENTRAL .............. 35
39. DESEMPENHO DA FORÇA DE PREENSÃO PALMAR EM PACIENTES PORTADORES
DA ESCLEROSE MÚLTIPLA. ........................................................................................................... 36
7
Após termos alcançado êxito em nossa I Mostra acadêmica, o
curso de Fisioterapia propôs a II Mostra em conjunto com o VI ENCAF
– Encontro Científico dos Acadêmicos de Fisioterapia. Esse encontro
pretende atingir uma das propostas pedagógicas que permitir o alunato
aliar o ensino, a pesquisa e a extensão. Nessa nova edição criamos
categorias de resumo: pesquisa, na modalidade de TCC – trabalho de
conclusão de curso; relato de extensão; relato de caso clínico e outros
trabalhos que não se encaixam em nenhuma das categorias citadas
anteriormente.
Tanto na I quanto nesta II Mostra foram aceitos trabalhos de
alunos de outras instituições incentivando desta forma a troca de
conhecimentos e a divulgação dos trabalhos desenvolvidos pelos
acadêmicos, fator importante para a aprendizagem. Há também nessa
publicação, resumo enviado por acadêmicos de outro curso
(odontologia) que permite mostrar a relação da fisioterapia com outras
profissões.
Nesse contexto a Direção do curso juntamente com as
Coordenações de Ensino, Pesquisa e de Extensão e com os acadêmicos
de Fisioterapia da UniEVANGÉLICA propôs a II Mostra Acadêmica e
o VI Encontro Científico Acadêmico de Fisioterapia, cujo objetivos
são:
1. Geral:
Promover um encontro científico entre acadêmicos do curso de
Fisioterapia da UniEVANGÉLICA.
2. Específicos:
Permitir aos acadêmicos de Fisioterapia expor seus trabalhos de
pesquisa e extensão, divulgando-os na comunidade acadêmica;
Incentivar a pesquisa e extensão entre os alunos do curso e de
outras Instituições;
Incentivar a escrita de resumos científicos e elaboração de painéis.
Apresentação
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Despertar no acadêmico a importância da apresentação de
trabalhos acadêmicos em eventos científicos;
Interagir os alunos do curso com outros acadêmicos e profissionais
da área de saúde;
Oferecer oportunidade para o alunato participar da organização de
um evento;
Trazer profissionais fisioterapeutas para ministrar palestras,
permitindo a troca de conhecimento e atualização do mesmo;
Divulgar a segunda publicação eletrônica do curso de Fisioterapia.
Dessa forma, o evento foi organizado de maneira que as
palestras e cursos a serem ministrados por Fisioterapeutas contribuam
com suas experiências profissionais na formação acadêmica de nossos
alunos.
Ao final de cada ciclo de palestras haverá exposição de
trabalhos acadêmicos, na forma de pôster, que serão avaliados por uma
comissão julgadora. Para cada categoria haverá a premiação do melhor
trabalho, incentivando os acadêmicos pela busca científica
A Comissão Organizadora
9
QUINTA-FEIRA, 18 DE NOVEMBRO DE 2010.
8h00m - ABERTURA DO EVENTO – BLOCO F
8h30m às 9h20m – Conselho Regional Fisioterapia e Terapia Ocupacional - CREFITO 11
9h20m às 10h10m - “A influência da Fisioterapia na Melhoria da Qualidade de Vida do
Trabalhador”. Drª Marielly Alves Pereira
10h10m às 10h20m - Momento Cultural
10h20m às 11h10m - “Aspectos atuais do estudo do sono”. Dr. Klayton Galante
11h10m às 12h30m - Apresentação de trabalhos científicos
12h30m às 14h - Almoço Livre
14h às 14h10m - Momento Cultural
14h10m às 15h - “Prescrição de Exercícios para Pacientes de Riscos”. Dr. Welton Dias Vilar
15h às 15h50m - “Posicionamento no Mercado de Trabalho e Fidelização do Cliente: Conhecendo
Novas Oportunidades para o Fisioterapeuta”. Drª. Alessandra Dorça
15h50m às 16h10m - Momento Cultural
16h10m às 16h30m - Coffee-Break e Visita aos Expositores
16h30m às 18h - Apresentação de trabalhos científicos
SEXTA-FEIRA, 19 DE NOVEMBRO DE 2010.
7h30m às 8h20m - Agradecimentos e Momento cultural
8h20m às 9h10m - “Treinamento Funcional” Dr. Marco Antônio Basso Filho
9h10màs 9h40m – Coffee-Break e Visita aos Expositores
9h40m às 10h – Momento Cultural
10h às 10h50m – “Novas Abordagens Terapêuticas na Avaliação da Capacidade Funcional de
Pacientes DPOC”. Dr. Henrique Zani
10h50m às 12h30m - Apresentação de Trabalhos Científicos
12h30m às 14h - Almoço Livre
14h às 15h30m - Apresentação de Trabalhos Científicos
15h30m às 16h - Coffee-Break e Visita aos Expositores.
16h às 16h50m - “Fisioterapia Esportiva Abordagem ao Atleta”. Drª Carolina Albernaz
16h50m às 17h - Momento Cultural
Programação científica
10
17h às 17h50m - “Fisioterapia Traumato Ortopédica Hospitalar na Urgência e Emergência”. Drª
Renata Basso
18h - Premiação dos Trabalhos Científicos
SÁBADO, 20 DE NOVEMBRO DE 2010 / MINI-CURSOS.
8h às 12h30m / 14h às 18h – Mini Curso A: Bandagem Funcional - Dr. Saulo Bento
12h30m às 14h - Almoço Livre
8h às 12h30m / 14h às 18h – Mini Curso B: ABC da Ventilação Mecânica – Dr. Erikson Custódio
Alcântara
11
I - MODALIDADE: RELATO DE EXTENSÃO
1. RELAÇÃO ENTRE O RISCO DE QUEDAS E O ESTADO MENTAL NO IDOSO: UM RELATO DE EXTENSÃO
Daniela Rodriguês dos Santos*, Gecielle Rocha Cintra*, Fabiane Alves de Carvalho**.
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
INTRODUÇÃO: O envelhecimento é descrito por alterações fisiológicas, morfológicas,
bioquímicas e funcionais, e um dos principais problemas secundário a ele, é a queda, a qual é
definida como um episódio ocasional, tendo como efeito a alteração de posição do indivíduo
para superfície de base, sendo ele incapaz em tempo ágil de ajustar sua posição inicial. Por
conseqüência, a queda pode ser considerada como a principal indicação na falha dos sistemas
nervoso e musculoesquelético. OBJETIVOS: Avaliar o risco de quedas em idosos.
MÉTODOS: Os dados foram coletados em uma unidade de saúde da cidade de Anápolis/GO,
em uma atividade de extensão do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Anápolis-
GO. Foram avaliados três pacientes com idade entre 66 e 81anos, sendo um do sexo masculino e
dois do sexo feminino, foi analisado o risco de quedas pelo teste de alcance funcional, a
memória pelo Questionário Mini-mental e realizado também a aplicação da Escala Internacional
de Eficácia de Quedas (FES-I). RESULTADOS: Na avaliação do risco de quedas, pelo teste de
alcance funcional, todos os avaliados apresentaram médio risco em cair (19,5 cm), o resultado
do FES-I, evidenciou que, um sujeito não apresentou preocupação em cair, um apresentou
preocupação com quedas esporádicas e um preocupação com quedas recorrentes. Na avaliação
do Mini-mental todos os avaliados apresentaram 2º grau de escolaridade incompleto e possível
demência (pontuação <18). CONCLUSÃO: Os dados evidenciam correlação entre a perda de
equilíbrio, o medo de quedas e o estado cognitivo. Entretanto, se tratando de uma amostra
pequena, sugerem-se novos estudos com metodologia semelhante e uma maior população.
Palavras chave: quedas, idosos, mini-mental.
2. PROJETO CIRANDA: OFICINA DE MOVIMENTO – UM RELATO DE EXTENSÃO
Carina Agapito*; Cecília Cristina Dias*; Danielle Neto da Silva Coelho*; Eloísa Cristina de
Sousa*; Gabriel Canedo Silveira*; Jéssica dos Reis Silva*; Wallisson Rodolpho Frazão* e
Luciana Caetano Fernandes **.
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
INTRODUÇÃO: Um dos alicerces da educação é atividade extensionista. A Unievangélica
prima por esse lado da aprendizagem e por isso desenvolve várias atividades entre elas o
projeto ciranda. Dentro deste projeto alguns acadêmicos de Fisioterapia montaram uma oficina
de movimento, cujo objetivo foi ensinar as crianças de forma prática como é a estrutura do
sistema osteo-muscular e seu funcionamento. Essa atividade se justifica pelo fato de que uma
das melhores formas de se aprender é aliar a teoria com a prática, e permitir que o alunato
tenha essa experiência de multiplicador de conhecimento. METODOLOGIA: A oficina de
movimento constitui inicialmente de apresentar peças anatômicas e maquetes do tecido ósseo e
muscular. Alem disso, as crianças tiveram oportunidade de observar lâminas de tecido
Resumo dos Posteres
12
muscular e ainda participaram de uma dinâmica na qual se coletou um raspado da cavidade
oral das mesmas para visualização das células bucais, no microscópio óptico. Também foram
utilizados recursos expositivos, como apresentação áudio-visual, cartazes e imagens.
RESULTADOS: Os participantes da oficina totalizaram cento e vinte pessoas, predominando
crianças até treze anos. Notou-se que a maioria foi receptiva, entretanto, alguns demonstraram
desinteresse e participaram apenas pelo brinde. CONCLUSÃO: Constatou-se a necessidade
de realização de outros projetos pra disseminação do conhecimento sobre sistema osteo-
muscular alem de contribuir para a formação dos acadêmicos para futuros abordagens no
campo da educação em saúde.
Palavras chave: oficina educativa, osteo-muscular.
3. INCIDENCIA DE SINTOMAS MÚSCULO ESQUELÉTICOS EM TRABALHADORES: UM RELATO DE EXTENSÃO
Frederico Rosário da Silva*, Bruna Lorrana de Oliveira Chaves*, Filipe Augusto Matos
Ferreira*; Rúbia Mariano da Silva** e Fabiane Alves de Carvalho**.
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica –GO
INTRODUÇÃO: A presença de sintomas músculo-esqueleticos deve ser caracterizada para
auxiliar na identificação de fatores de riscos para os distúrbios osteomusculares relacionados
ao trabalho (DORT). Quando identificado, os distúrbios e os sintomas músculo-esqueleticos
fornecem um indicador da necessidade de intervenção terapêutica e controle dos fatores de
risco. Como resultado, medidas preventivas específicas podem diminuir ou remover os
principais causadores destes problemas e, assim, melhorar a qualidade de vida dos
trabalhadores. OBJETIVOS: Avaliar a sintomatologia músculo-esquelética ligada ao
trabalho. METODOLOGIA: Este trabalho se refere a um relato de extensão do curso de
Fisioterapia do Centro Universitário de Anápolis – GO, realizado com funcionários de uma
empresa de fornecimento de água, onde foi aplicado o questionário Nórdico e um formulário
de avaliação sócio-demografica. RESULTADOS: Participaram da atividade 19 funcionários,
do sexo masculino. 52,63% apresentavam idade entre 41-50 anos e tempo de serviço entre 11-
20 anos, 36,84% apresentaram idade maior de 50 anos e mais de 20 anos de serviço e 10,52%
entre 31-40 anos e tempo de serviço entre 2-10 anos. A maioria dos trabalhadores, 57,89%
adota a postura sentada durante o trabalho, 21,05% alterna entre sentado e de pé e 21,05%
passa a maior parte em pé. Em relação ao questionário Nórdico, nos últimos 12 meses, 21,05%
sentiram dor na região da coluna cervical, 5,25% na coluna dorsal, 52,63% na coluna lombar,
15,78% apresentaram dor nas pernas/joelhos e 5,25% não apresentaram dor. Nos últimos 7
dias, 10,52% sentiram dor na região lombar, 5,25% nas pernas/joelhos e 84,25% não sentiram
dor. Ao serem questionados se nos últimos 12 meses estiveram impedidos de realizar o seu
trabalho normal, devido a estes problemas, 5,25% foram impedidos por problemas em região
de coluna cervical, 36,84% por problemas na região de coluna lombar e 57,91% não foram
impedidos de realizar o trabalho. CONCLUSÃO: Os resultados apresentados apontam alto
número de sintomas músculo esqueléticos relacionados ao trabalho, tanto no que diz respeito a
quadros algicos e absenteísmo no trabalho. Estudos futuros abordando a atuação do
fisioterapeuta mostram-se necessários, com o intuito de prevenir e ou minimizar tais sintomas
e a alta taxa de ausência no trabalho.
Palavras chave: trabalho, alterações músculo esquelética.
13
4. PERFIL DOS ATLETAS PARTICIPANTES DE UM CIRCUITO DE CORRIDA DE RUA: RELATO DE EXTENSÃO
TRISTÃO, RENATO BARBOSA*; VENTURA, ANDRÉA LIMA*, CARVALHO,
FABIANE ALVES**.
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica –GO
INTRODUÇÃO: A Corrida de Rua é uma modalidade com grande número de adeptos pela
facilidade de sua prática, benefício à saúde, baixo custo, integração social e busca de
atividades prazerosas ou competitivas. Por essas razões, tem-se tornado popular, mas quem
pratica, seja de forma competitiva ou recreativa, está exposto a possíveis riscos. E a falta de
orientação adequada predispõe um aumento no número de lesões. OBJETIVOS: Analisar o
perfil dos atletas participantes de um circuito de corrida de rua. METODOLOGIA: Através
de uma atividade de extensão, foi aplicado um questionário, visando conhecer o perfil dos
participantes. RESULTADOS: Foram abordados 75 corredores, 62 do sexo masculino e 13
feminino, com média de idade 32,8 anos, peso médio de 61,8 Kg, altura média de 1,68 m, a
pressão arterial sistólica média foi de 119 mmHg e diastólica de 74 mmHg. 59% eram atletas
amadores, 29% iniciantes e 12% profissionais; 16% praticam a modalidade a menos de 6
meses, 21% entre 6 meses e 1 ano, 18 % entre 2 e 5 anos, 12% entre 5 e 10 anos, 15 % entre
10 e 20 anos e 18% praticam a mais de 20 anos; 32% praticam a atividade todos os dias,
59% 3 a 5 vezes na semana, e 9% de 1 a 2 vezes, entretanto, 65% relatam não conhecer o
tipo de calçado adequado e 59% nunca foram orientados quanto a isto. Trocam o calçado a
cada 3 meses 19%, a cada 6 meses 44% e a cada ano 37%. A presença de lesões foi
identificada em 46% da amostra, destes, 67% se lesionaram durante o treinamento, 18%
horas ou dias após e 15% durante uma competição. Em 46% a lesão ocorreu a menos de 1
ano, 27% entre 1 e 2 anos, 9 % entre 2 e 5 anos e em 18% a mais de 5 anos. As lesões mais
freqüentes são Síndrome do Trato Ílio-Tibial 12%, Disfunção patelo-femoral 27%, Tendinite
do tendão de Aquiles 15%, Distensão em 15% e outros tipos de lesões em 31%; foi
observado que 68% realizaram tratamento fisioterapêutico. CONCLUSÃO: Segundo os
dados coletados, a maioria são atletas amadores, com pouco tempo de prática e alta
freqüência de treinamento. Grande parte das lesões ocorreu durante o mesmo,
principalmente a disfunção patelo-femoral, provavelmente pela não orientação da prática
correta e calçado adequado, todavia, boa parte já fez algum tratamento fisioterapêutico
Palavras chave: atletas, lesões, osteo-muscular.
5. AVALIAÇÃO DE FATORES DE RISCO E QUALIDADE DE VIDA ASSOCIADOS COM A ELEVAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL EM CRIANÇAS: RELATO DE EXTENSÃO.
Danielle Neto da Silva Coelho; David Bem Hur Dias; Filipe Augusto Matos; Stephanie
Ribeiro Pires; Renato Barbosa Tristão; Fabiane Alves de Carvalho.
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
INTRODUÇÃO: A mensuração da pressão arterial (PA) é hoje reconhecida como um
elemento importante e deve ser iniciada aos 3 anos de idade. A hipertensão arterial em
crianças não se apresenta como fator de risco para eventos cardiovasculares na infância, porem
pode-se observar alterações cardiovasculares, hemodinâmicas e comprometimento da
qualidade de vida nesses indivíduos a partir da segunda década de vida ou mais precocemente.
Esse novo paradigma na compreensão da hipertensão adverte a necessidade de estudos que
investiguem os fatores associados a níveis elevados de pressão arterial na população
pediátrica. OBJETIVOS: Identificar fatores de risco e alterações na qualidade de vida
14
associados a níveis elevados de pressão arterial em crianças. METODOLOGIA: Estudo
realizado durante duas atividades de extensão, onde foi aplicado o questionário de qualidade
de vida, PedsQL 4.0, e realizada aferição de pressão arterial e cálculo do IMC. As crianças
foram divididas em dois grupos, aquelas que apresentaram PA normal (G1) e as que
apresentaram PA acima dos valores de normalidade (G2). Para o estudo das variáveis foi
utilizado o teste T de Sdutend, sendo o nível de significância utilizado de 5%.
RESULTADOS: Foram avaliadas 76 crianças, sendo incluidas no G1 51, 19 do sexo
feminino e 32 do sexo masculino e no G2, 24 crianças, 12 de cada sexo. A média de idade no
G1 foi de 9,4 e no G2 de 10 anos. Ao se comparar o IMC entre os dois grupos, observou-se
maior média no G2 (18,4) (p=0,03). No G1 a média de PA sitólica (PAS) foi de 104,6 e no G2
de 117,5 (p=0, 002) e a média de PA diastólica (PAD) no G1 foi de 65,6 e no G2 de 73,1. Para
correlação dos níveis de PA e IMC ao sexo, o G2 foi subdividido em dois grupos, as crianças
do sexo masculino, apresentaram PAS média de 115 e o sexo feminino de 119,9 (p=0,04), o
sexo masculino apresentou PAD de 75,4 e o feminino de 70,8, no IMC não se observou
diferença entre os sexos. Na avaliação dos domínios do PedsQL 4.0, não houve diferença
significativa entre os grupos. CONCLUSÃO: O sobrepeso e o sexo feminino estiveram
associados com níveis mais elevados de PAS. Embora este estudo possua algumas limitações,
chama a atenção sobre a importância da monitoração da pressão arterial rotineira de crianças e
a identificação precoce de fatores de risco. Desta forma, sugerem-se pesquisas com
metodologia mais adequada abordando esta temática.
Palavras chave: Hipertensão, crianças, juvenil, IMC.
6. ANÁLISE DO EQUILÍBRIO DE IDOSOS DE UMA COMUNIDADE DA CIDADE DE ANÁPOLIS-GO: RELATO DE EXTENSÃO
Aline Cristina da Silva Oliveira*; Renata Alcântara Lima*; Viviane Lemos Fernandes**,
Luciana Caetano Fernandes**
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
INTRODUÇÃO: No processo do envelhecimento ocorrem alterações no equilíbrio dos idosos,
podendo acelerar o declínio da saúde e da capacidade funcional, tornando-os mais dependentes.
A perda do equilíbrio postural pode desencadear quedas que são causadas por fatores intrínsecos
e/ou extrínsecos. Uma experiência passada de queda pode levar o idoso a manifestar o medo de
cair, sendo um fator protetor para que o idoso a evite, mas por outro lado, pode causar
insegurança e limitações. O medo de cair é freqüente mesmo em idosos não caidores. Os
instrumentos validados para avaliar equilíbrio dinâmico e auto-relato do medo de cair são o TUG
(Timed up and Go) e FES- I – BRASIL (Escala Internacional de Eficácia de Quedas),
respectivamente. OBJETIVO: Avaliar o equilíbrio dinâmico e o medo de cair de idosos da
comunidade. METODOLOGIA: Estudo foi realizado durante uma atividade de extensão
promovida pela Liga Acadêmica de Geriatria e Gerontologia da UniEVANGÉLICA
(LAGGUNI), em um hospital do município de Anápolis no dia 27/09/2010 em comemoração ao
dia do idoso. A coleta de dados foi realizada por meio de uma ficha de avaliação que continha
dados pessoais além dos testes TUG e FES-I-BRASIL. Após o evento, os dados foram tabulados
e analisados. RESULTADOS: Foram avaliados 12 idosos (05 homens e 07 mulheres) com idade
média de 70 anos e pressão arterial média de 133 x 89 mmHg, 58,33% deles eram casados e 75%
tinham o ensino fundamental incompleto. Todos os idosos eram aposentados e não utilizavam
nenhum dispositivo de auxílio à marcha. Quanto aos hábitos de vida, 16,67% eram elitistas e
8,33% tabagistas. No histórico de quedas, 41% deles relataram ter sofrido alguma queda nos
15
últimos 12 meses, sendo que 03 caíram em ambientes externos e 02 dentro de casa. Como fatores
associados a quedas, tivemos 91,67% dos idosos com problemas de visão, 33,33% com
problemas de audição e 83,33% com hipertensão. Sendo que 11 idosos conseguiram realizar o
TUG em menos de 20 seg e 67% dos idosos obtiveram pontuação inferior a 23 no FES- I-
BRASIL. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos neste estudo evidenciaram que a maioria dos
idosos apresentou um bom nível de equilíbrio e tiveram baixa pontuação no FES-I-BRASIL o
que indica pouco medo de cair, possivelmente por serem idosos ativos, estando à grande maioria
deles acompanhados por um serviço fisioterapêutico. No entanto, esse grupo apresentou um alto
índice de história de quedas, que pode estar associado a fatores ambientais.
Palavras chave: quedas, idosos, FES, TUG.
II - MODALIDADE: RELATO DE CASO CLINICO
7. REABILITAÇÃO VESTIBULAR NA LABIRINTOPATIA – UM ESTUDO DE CASO
Bruna Terra*, Eliony Sara Aguiar*, Elisângela Beira de Morais*, Hadna Boaventura*, Hava
Toledo*, Ludmila Tavares Melo*, Nathalia Coutinho*, Nádia Gomes*, Silma Parreira*,
Marcelo Nishi****, Sâmara Lamounier**.
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
INTRODUÇÃO: O sistema vestibular é um conjunto de órgãos do ouvido interno
responsáveis pela manutenção do equilíbrio. É divido em periférico (que consiste o labirinto) e
central (núcleos e vias vestibulares e tronco cerebral). A labirintopatia ocorre pela
descompensação, estado de alteração do equilíbrio corporal resultante de lesão unilateral
abrupta do sistema vestibular. Esta ocasiona a crise labiríntica com sinais e sintomas auditivos
e vestibulares. Para corrigir essa alteração, é necessária a reabilitação vestibular, um
tratamento através de exercícios que reduzem os sinais e sintomas por promover uma
compensação do sistema nervoso central. OBJETIVO: Mostrar a eficácia da reabilitação
vestibular numa labirintopatia, com o objetivo de diminuir a vertigem e o nistagmo, e melhorar
o equilíbrio e a propriocepção. METODOLOGIA: Tratou-se de um estudo de caso na Clínica
Escola da UniEvangélica. Foram realizadas 10 sessões. RESULTADOS: Ao final das sessões,
o paciente apresentava Romberg sensibilizado ainda positivo, equilíbrio dinâmico sem
alterações, e realizava as transferências, suas AVD’s e AVP’s sem nenhuma dificuldade. O
teste de Halpick-dix, sem alteração. CONCLUSÃO: Embora pouco difundida a Reabilitação
Vestibular mostrou-se eficaz no tratamento da labirintopatia e apesar de ser feita utilizando-se
de exercícios simples promoveu uma melhora rápida nos sinais e sintomas e no
“condicionamento” do Sistema Vestibular possibilitando ao paciente uma melhor qualidade de
vida.
Palavras chave: reabilitação, vestibular, labirinto, vertigem.
8. EFEITOS DA REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR EM PACIENTE PORTADOR DE CORONARIOPATIA
Ventura, Andréa Lima*; Silva, Erika Cristina*; Almeida, Paula A.P. Alves de*; Carvalho,
Fabiane Alves**
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica –GO
16
INTRODUÇÃO: A Doença Arterial Coronariana (DAC) é a terceira maior causa de
internações hospitalares no Brasil e corresponde a 50% dos óbitos em indivíduos maiores de 30
anos nos países desenvolvidos e 1/3 na América Latina. Resulta da dificuldade no suprimento
de sangue para o músculo cardíaco e tem como principal etiologia a doença aterosclerótica. Os
sinais e sintomas são angina estável, arritmia, dispnéia e Infarto Agudo do Miocárdio. A
Reabilitação Cardiovascular (RC) é um conjunto de atividades necessárias para garantir aos
pacientes portadores de doenças cardiovasculares as melhores condições sociais, mentais e
físicas possíveis, para que possam alcançar com seu próprio esforço uma vida normal e
produtiva. OBJETIVOS: Diminuir os fatores de risco cardiovascular em um portador de
DAC, através de um protocolo de reabilitação cardiovascular. METODOLOGIA: Os dados
foram coletados durante o Estágio Supervisionado de Cardiorrespiratória no período de
Setembro a Outubro de 2010. Foi feita a seleção para discussão do caso clínico, de uma
paciente do sexo feminino, com 56 anos e diagnóstico clínico de doença coronariana. Na
avaliação fisioterapêutica foram investigadas as doenças associadas, presença de dor e
dispnéia, Índice de Massa Corpórea e a capacidade funcional através do teste de caminhada de
6 minutos. Também foi realizada a avaliação glicêmica e do Duplo Produto (DP). O protocolo
de tratamento foi composto por 15 minutos de aquecimento com alongamentos, fortalecimento
muscular, caminhada e/ou bicicleta lenta e rápida, 25 minutos de condicionamento incluindo
caminhada com carga e sem carga, finalizando com 10 minutos de relaxamento com
caminhada lenta e alongamentos. RESULTADOS: Observou-se a manutenção da PA sistólica
e diastólica dentro dos valores de normalidade, melhora da taxa glicêmica pós-exercício e
diminuição da mesma a cada nova sessão. A Freqüência Cardíaca de Tratamento atingida foi
de 50 a 70% com diminuição da percepção de esforço (Escala de Borg) com o decorrer do
tratamento, observou-se também melhora nos valores do DP. CONCLUSÃO: O caso clínico
relatado demonstrou a importância da intervenção fisioterapêutica mediante a resposta positiva
e a manutenção dos sinais vitais dentro dos parâmetros de normalidade, melhora do perfil
glicêmico e do condicionamento com diminuição da dispnéia. A preservação da função
ventricular e melhora da sua oxigenação diminuem significativamente os riscos de recidivas
pelo aumento gradual do DP. O tempo de reabilitação ideal é de no mínimo 10 semanas.
Considerando o curto período de tratamento, pode-se afirmar que ainda haverá uma grande
evolução da condição clínica dessa paciente.
Palavras Chave: reabilitação, cardiovascular, fisioterapia.
9. EFEITOS DA REABILITAÇÃO CARDIOPULMONAR EM UM PACIENTE COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) E HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
(HAS)
Daliana Júlia Siqueira Santos*, Elize Marques Araújo*, Fernanda Sacilotti**, Gecielle Rocha
Cintra*, Gilson Jader R. Teixeira*, Helen Guedes Gonçalves*, Iuri Carvalho Lima Galvão*,
Luana Lucio Silva Moreira*, Marcos Antonio Barbosa N. Filho*, Fabiane Alves de Carvalho**.
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica –GO
INTRODUÇÃO: Há algum tempo o condicionamento físico vem fazendo parte do tratamento
de portadores de DPOC e HAS. Estes pacientes apresentam comumente intolerância ao
exercício de intensidade variável. Neste sentido, a reabilitação cardiopulmonar apresenta-se
como ramo importante no processo de incremento de capacidade física e melhora na qualidade
de vida, principalmente naqueles indivíduos que apresentam formas moderada ou grave de
DPOC e HAS. OBJETIVOS: Demonstrar a eficácia da reabilitação cardiopulmonar em um
indivíduo portador de DPOC e HAS, através de um protocolo de atividade física. MÉTODOS:
17
Os dados foram coletados durante o Estágio Supervisionado em Fisioterapia Cardiorrespiratória
no período de Março a Agosto de 2010. O paciente selecionado foi do sexo masculino, com
idade de 57 anos e diagnóstico de HAS e DPOC. Inicialmente foi realizada a avaliação
fisioterapeutica e a anamnese, além disso, procederam-se os exames de espirometria,
manovacuometria e teste de caminhada de 6 minutos (TC6’). Para o tratamento foi empregado
um protocolo de exercícios composto por 3 fases, a de aquecimento por 10 minutos (min), onde
foram realizados exercícios de alongamento e de fortalecimento, enfatizando os membros
superiores, a fase de condicionamento por 30 min, com exercícios aeróbicos na esteira
ergométrica e uso de oxigênio a 3L/min e a fase de desaquecimento por 10 min, onde foram
realizados exercícios respiratórios e alongamento de membros superiores e inferiores. Foram
realizadas 20 sessões, com frequencia semanal de 3 dias e duração de 50 min. RESULTADOS:
Pode-se observar que houve redução dos níveis de pressão arterial sistólica e distólica com a
progressão do tratamento. A frequencia cardíaca de tratamento (no condicionamento) atingida
durante as sessões aumentou e associada a esta elevação, observou-se redução do nível de
cançaso, através da escala de Borg. Houve melhora da distância percorrida no TC6’, sendo que
na primeira avaliação o paciente percorreu um distancia de 198 metros (m) e após as 20 sessões,
percorreu uma distância de 487m. Na espirometria e manovacuometria não se observou
variações importantes antes a após o protocolo aplicado. CONCLUSÃO: O estudo realizado
demonstrou que a intervenção fisioterapêutica é importante para o tratamento da DPOC e da
HAS. Percebeu-se uma redução dos níveis pressóricos e um aumento da capacidade funcional,
além de uma evolução positiva das queixas de dispnéia, que inicialmente foram apresentadas
pelo paciente.
Palavras Chave: reabilitação, cardiopulmonar, hipertensão, DPOC.
10. INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA RECUPERAÇÃO DE UMA PACIENTE COM PNEUMONIA ATÍPICA E SÍNDROME DO IMOBILISMO
Letícia Lopes Mendes*; Lílian Ribeiro Caetano*; Marcelly Malta de Souza*; Vinicius Augusto
Rodrigues de Souza**; Henrique Poletti Zani**.
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica –GO
INTRODUÇÃO: A pneumonia atípica é uma doença viral do sistema respiratório que se
caracteriza por inflamação anormal dos pulmões, causada por microrganismos que não são as
chamadas bactérias típicas. As principais diferenças estão nos microorganismos que a provoca,
sendo estes mais perigosos e difíceis de matar, além de provocarem danos graves aos pulmões.
A síndrome do imobilismo é o conjunto de alterações que ocorrem no indivíduo acamado por
um período prolongado. Estas alterações acontecem nos sistema osteomioarticular,
respiratório, cardiovascular, metabólico, gastrointestinal, geniturinário e no estado emocional.
(DROSTEN et al., 2003; MAFRA, 2006; VOJVODIC, 2004). OBJETIVOS: Este estudo
objetiva avaliar os efeitos da intervenção fisioterapêutica no tratamento de um paciente com
pneumonia atípica e síndrome do imobilismo. METODOLOGIA: Os dados foram obtidos no
Hospital de Urgências de Anápolis. Paciente de 27, admitida no HUANA no dia 25/08/10 com
diagnóstico de pneumonia atípica, sendo internada na UTI no dia 27/09. Foi traqueostomizada
no dia 13/09. No dia 20/09 teve a sedação interrompida e começou a intercalar entre ventilação
espontânea com tenda de O2 e VMI-PSV. A partir do dia 23/09 ela passou a ficar apenas com a
tenda com 6L/min. No dia 26/09 foi transferida para UTI semi-intensiva permanecendo até o
dia 03/10, já com diagnóstico de síndrome do imobilismo. Dia 04/10 teve a TOT de plástico
substituída pela TOT metálica. No dia 05/10 começou o processo de oclusão da TOT. A
intervenção fisioterapêutica teve como objetivos melhorar a função pulmonar dessa paciente,
prevenir mais complicações pulmonares, facilitar a retirada da TOT, evitar complicações
circulatórias, aumentar a amplitude de movimento, aumentar a força muscular e estimular a
18
movimentação no leito. Para isso foram utilizadas manobras de higiene brônquica,
oxigenioterapia, oclusão gradual da TOT, alongamentos passivos, exercícios ativos resistidos
com diagonais funcionais e treinos de transferências. RESULTADOS: A paciente obteve uma
excelente evolução, conseguindo respirar por VAS (sem TOT), deambulando com auxílio e
recebendo alta no dia 07/10. CONCLUSÃO: O fisioterapeuta dentro dos hospitalais beneficia
o paciente como um todo, em relação a sua vida biopsicossocial, acelerando o processo de
recuperação e minorando os riscos de infecção decorrentes da internação prolongada.
Palavras chave: pneumonia atípica, síndrome do imobilismo, fisioterapia.
11. AVALIAÇÃO DA PRESSÃO INSPIRATÓRIA MÁXIMA EM PACIENTES SOB VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA
Adílio Venâncio*; Ludmila Tavares de Melo*; Mariana Sousa de Alcântara*, Gilberto Vieira
Júnior**.
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica –GO
INTRODUÇÃO: Uma das conseqüências principais da imobilidade diafragmática referida na
literatura é a transformação das fibras de contração lenta em fibras de contração rápida. Estas
alterações tróficas ocorrem de forma precoce já ao final de 3 dias de regime ventilatório
controlado levando o músculo a uma hipotrofia progressiva. Isto fará com que o diafragma perca
força e resistência passando a se contrair debilmente levando o paciente a uma dependência
crônica do ventilador mecânico. (BOURDELLES et al, 1995 apud LOPES, 2009).
OBJETIVOS: Analisar a Pimáx em pacientes mantido sob ventilação mecânica invasiva.
METODOLOGIA: Este estudo foi realizado na UTI do HUANA, no período de maio a junho
de 2010, composto por uma amostra de 04 indivíduos. Foram incluídos no estudo pacientes
adultos, submetidos à VMI, via tubo orotraqueal e que possuía algum tipo de drive respiratório,
mantendo uma FR entre 12 e 30 ipm. Foram excluídos do estudo pacientes com qualquer
instabilidade hemodinâmica ou clinica, relação PaO2/FiO2 <200, sedação profunda, uso de
bloqueadores neuromusculares e ICC. A Pimáx foi aferida através do Método de Oclusão
Simples (MO), com os pacientes em decúbito dorsal com a cabeceira elevada a 45°. O cuff foi
hiperinsuflado a 120 cmH2O. Os pacientes foram aspirados antes o procedimento. Após a
aspiração o paciente permaneceu conectado ao ventilador por 5 minutos para repouso. Para a
medição, foi realizada a desconexão do ventilador mecânico e, após 10 segundos, um conector
acoplado à via aérea artificial era ocluído manualmente ao final de uma expiração normal. A
oclusão foi mantida por 20 segundos, computando-se o maior valor alcançado. Foram realizadas
3 medidas com intervalo de 2 minutos entre elas, durante o intervalo, o paciente foi conectado ao
ventilador mecânico para repouso. Durante todo o protocolo, não foram modificados os
parâmetros ventilatórios, e os pacientes receberam monitoração cardíaca e da saturação de
oxigênio. RESULTADOS: O paciente que permaneceu com o maior tempo em VMI, não
levando em consideração a idade, reproduziu o pior resultado. Quando relacionamos com a idade
o paciente mais jovem apresentou um valor mais adequado do que quando comparado aos
pacientes idosos, sendo que ambos permaneceram pelo mesmo tempo em VMI. CONCLUSÃO:
Conclui-se que a VM causa atrofia muscular e diminuição da força muscular máxima do
diafragma. É importante que o fisioterapeuta avalie e elabore programas de tratamento para
minimizar o acometimento muscular respiratório.
Palavras chave: ventilação mecânica, diafragma, atrofia.
19
12. USO DA ESTRATÉGIA VENTILATÓRIA EM PACIENTES PORTADORES DE DPOC
Bruna Santos*; Mariana Sousa de Alcântara*; Marielle Gontijo*; Raisa Gomes Souza* e
Henrique Poletti Zani**.
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica –GO
INTRODUÇÃO: DPOC é definido como um grupo de entidades nosológicas respiratórias,
caracterizadas pela presença de obstrução ao fluxo aéreo, progressiva, não totalmente reversível,
secundária à bronquite crônica, ao enfisema pulmonar ou a ambos. (III CBVM, 2007).
OBJETIVOS: Comprovar que a estratégia ventilatória em pacientes portadores de DPOC é
eficaz para melhora do quadro clínico. METODOLOGIA: O estudo foi realizado na UTI do
HEG. O tratamento deve ser instituído para que se reduza o aumento da demanda ventilatória, ou
seja, um volume minuto alto, e a resistência das vias aéreas. Deve-se reduzir o volume minuto
utilizando uma FR de 10 a 12 rpm e um VC de 6 a 8 ml/kg sempre mantendo o ph entre 7,20 e
7,40, podendo permitir uma discreta acidose respiratória. Utiliza-se um fluxo de 40 a 60 L/min
ou 4 a 5 vezes o volume minuto, lembrando que quanto maior o fluxo menor o tempo
inspiratório e isso gera o aumento do tempo expiratório. Não deve ultrapassar uma pressão de
pico de 45 cmH2O e uma pressão de platô de 30 cmH2O. Utiliza-se a relação de I: E de 1:3 até
1:9. A PEEP é prescrita em 85% da autoPEEP, reduzindo assim o trabalho respiratório. Desta
forma, com todas essas condutas, é possível prolongar o tempo expiratório e permitir uma maior
exalação, permitindo uma redução da hiperinsuflação dinâmica. (III CBVM, 2007).
RESULTADOS: O caso clinico é com a paciente M.L. C do sexo feminino de 77 anos e com
diagnostico de DPOC e insuficiência respiratória aguda. No dia 17/08/10 a paciente deu entrada
com dispnéia intensa, cianose de extremidades, tosse em grande quantidade na AP apresentava
MV + com roncos difusos. Na UTI foi colocado em cateter nasal tipo óculos a 2 L/min. No dia
19/08/10 a paciente foi para VMI. As condutas tomadas foram manobras de higiene brônquica e
aspiração do tubo orotraqueal apresentando secreção espessa e em grande quantidade. Os
parâmetros foram modificados de acordo com a estratégia e apresentou melhora da gasometria
arterial passando de 102 mmHg para 59,4 mmHg para valores de PaCO2 e de 143 mmHg para
117,6 mmHg para valores de PaO2. CONCLUSÃO: Cabe a fisioterapia instituir uma ventilação
mais racional onde os objetivos sejam não só a oxigenação adequada, mas a redução das
complicações relacionadas.
Palavras Chave: DPOC, ventilação mecânica, fisioterapia.
III - MODALIDADE: TCC – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
13. A PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO CURSO DE FISIOTERAPIA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DA CIDADE DE ANÁPOLIS: UMA ANÁLISE DOS TRABALHOS DE
CONCLUSÃO DE CURSO DE 2006-1 A 2009-2
Adílio Venancio de Oliveira Júnior*; Henrique Poletti Zani.**
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica –GO
INTRODUÇÃO: O presente trabalho analisou a produção científica do curso de
fisioterapia, de uma instituição de ensino superior da cidade de Anápolis-Goiás, no período
compreendido entre os anos de 2006 a 2009. OBJETIVOS: Este estudo objetivou
evidenciar as principais linhas de pesquisas, métodos, tipos de pesquisa utilizados,
resultados obtidos nos trabalhos de conclusão de curso produzidos no curso de fisioterapia
desta instituição e sua relação com a titulação dos professores graduados em fisioterapia.
METODOLOGIA: Neste estudo foi utilizado método fenomenológico com abordagem
20
qualiquantitativa, por meio de pesquisa documental. RESULTADOS: Em relação aos
resultados o tamanho da amostra encontrada na pesquisa foi composta de 236 trabalhos. As
linhas de pesquisa que foram mais exploradas e a titulação dos docentes graduados em
fisioterapia, demonstraram que os trabalhos abordaram principalmente as linhas de
pesquisa em que havia um maior número de professores especialistas relacionados com os
temas abordados pelas linhas de pesquisa. Em relação à metodologia, a maior parte dos
estudos consistia de abordagem quantitativa e pesquisa descritiva. CONCLUSÃO: Apesar
da importância e necessidade da avaliação da produção científica e em virtude da escassez
bibliográfica, são necessários estudos posteriores para corroborar com os resultados
apontados nesta pesquisa e na produção científica do curso de fisioterapia desta instituição.
Palavras Chave: produção científica, monografia, pesquisa, TCC.
14. INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA E ORIENTAÇÃO ERGONÔMICA COMO PREVENÇÃO DA DOR E MELHORA DA QUALIDADE DE VIDA
Bruna de Sousa Santos* e Rubia Mariano da Silva**
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica –GO
INTRODUÇÃO: Diante do constante aumento de trabalhadores acometidos por doenças
ocupacionais, faz se imperioso buscar formas de prevenção e promoção de saúde, de maneira
a reduzir seu impacto, proporcionando melhor qualidade de vida e prevenção da dor.
Objetivos: O presente estudo teve como escopo verificar o impacto das intervenções
fisioterapêuticas na qualidade de vida e na presença de dor em secretarias, alem de
conscientizar a necessidade das práticas preventivas fisioterapêuticas. MÉTODO: Trata-se
de um estudo quali-quantitativo, em secretarias de uma Instituição de Ensino Superior de
Anápolis, cujos instrumentos utilizados foram o questionário de qualidade de vida SF-36 e o
questionário de dor McGill. A analise estatística utilizada foi o teste T com significância de
p<0,05. RESULTADOS: Foram analisados 15 sujeitos, com média de idade de 37 anos,
todas do sexo feminino. Houve melhora significativa da qualidade de vida nos dominios
capacidade funcional, aspectos físicos, dor, e estado geral de saúde, e da dor em todos os
descritores. CONCLUSÃO: Pode concluir neste estudo, que as orientações ergonômicas
melhoraram significativamente a qualidade de vida e o quadro álgico das secretarias.
Palavras chave: dor, fisioterapia, qualidade de vida, prevenção, trabalho.
15. ESTUDO COMPARATIVO ENTRA A MICROCORRENTE GALVÂNICA E O LASER HENE NO TRATAMENTO DE ESTRIAS ATRÓFICAS.
Bruna Terra do Prado*; Henrique Poletti Zani**; Rúbia Mariano da Silva**.
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica –GO
INTRODUÇÃO: A estria é uma lesão tegumentar adquirida, decorrente de alterações
endocrinológicas, mecânicas ou infecciosa (com menor probabilidade), são irreversíveis e
decorrentes de alterações nas fibras elásticas e colágeno da pele. As literaturas disponíveis
sobre estrias nos trazem tratamentos para a melhora do aspecto estético da pele estriada,
como a massoterapia, laserterapia, dermoabrasão, escarificação e a microgalvanopuntura,
porém os resultados não são conclusivos. OBJETIVO: Comparar os efeitos da
Microcorrente Galvânica e o Laser de HeNe, no tratamento das estrias tróficas. O projeto
foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UniEVANGÉLICA.
21
METODOLOGIA: A amostra foi composta de seis mulheres com idades entre 20 e 24
anos de cor branca ou parda, que foram divididos em 2 grupos: G1: constituído por 3
pacientes que foram submetidos à galvanopuntura e G2: composto por 3 pacientes que
receberam a laserterapia por varredura. Em ambos os tratamentos foram realizadas 10
sessões entre período de setembro a outubro de 2010 na Clínica Escola de Fisioterapia do
Centro Universitário de Anapólis - UniEVANGÉLICA (UniFISIO). O intervalo de tempo
entre uma sessão e outra teve a duração aproximada de 3 a 7 dias, o que variou de acordo
com a resposta inflamatória de cada paciente no caso do tratamento foito com a
Microcorrente galvânica. RESULTADOS: Os resultados obtidos no estudo utilizando a
Microcorrente Galvânica demonstraram que o grau de satisfação da maioria das pacientes
foi satisfatório, o que nos permite confirmar a eficácia do tratamento com o Striat®. Já na
laserterapia observou-se que não houve obtenção de resultados significativos nesta amostra
quanto à aparência da estria e nível de satisfação das pacientes. CONCLUSÃO: Finalizou-
se a pesquisa observando que a utilização da galvanopuntura foi eficaz no tratamento das
estrias atróficas, porém o tratamento com a laserterapia não influênciou de forma
expressiva na melhora do aspecto das estrias na amostra estudada.
Palavras chave: estrias atróficas, tratamento, microcorrente galvânica, laser HeNe.
16. EFICÁCIA DA APLICAÇÃO DE CRIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA OSTEOARTRITE (OA) DE JOELHO: UM ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO CONTROLADO
Diêniffer Carla Corrêa**; Arisson Ribeiro e Silva**; e Darlan Martins Ribeiro**
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica –GO
INTRODUÇÃO: A osteoartrose (OA) é uma afecção dolorosa das articulações de etiologia
ainda desconhecida, cuja incidência aumenta com a idade e em mulheres entre a quarta e a
quinta décadas de vida, que leva a um quadro clínico e radiológico caracterizado, entre outros
aspectos, por dor, crepitação, limitação dos movimentos, redução do espaço articular e
presença de osteófitos. Entre os recursos fisioterapêuticos, podem ser utilizadas no tratamento
da OA de joelhos a cinesioterapia e a crioterapia, sendo que de forma geral as metas da
reabilitação estão relacionadas com o controle dos sinais e sintomas da patologia e seu reflexo
sobre a funcionalidade global dos pacientes. OBJETIVOS: O objetivo da pesquisa foi avaliar
e comparar a eficácia da aplicação de crioterapia no tratamento da OA de joelhos associada a
um protocolo de reabilitação com a utilização somente do protocolo, avaliando no primeiro e
último dias de tratamento, por meio da Escala Visual Analógica (EVA) e por meio do índice
WOMAC, a intensidade da dor, de modo subjetivo, e a história de dor, rigidez e função das
pacientes. MATERIAIS E MÉTODOS: A presente pesquisa foi do tipo experimental
randomizada e utilizou o método quantitativo. O estudo foi realizado em uma clínica de
fisioterapia de Anápolis-GO da rede privada e credenciada ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Foram selecionadas, aleatoriamente, 20 pacientes do sexo feminino, com idade superior ou
igual a 41 anos e com diagnóstico clínico de OA primária de joelhos, de modo que elas foram
divididas em grupos experimental e controle, sendo cada um composto por 10 indivíduos.
Após concordância com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e
preenchimento do questionário e da EVA, as pacientes de ambos os grupos foram submetidas
ao protocolo de exercícios, mas somente as do grupo experimental, ao final da sessão,
receberam a aplicação de crioterapia no(s) joelho(s) acometido(s). Essa pesquisa foi apreciada
e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da UniEVANGÉLICA. RESULTADOS
E DISCUSSÃO: Houve melhora significativa da dor, rigidez e função no grupo experimental
em comparação ao grupo controle, assim como dos valores apresentados pelo primeiro grupo
na EVA, o que está de acordo com os resultados encontrados na literatura. CONCLUSÃO: A
22
crioterapia mostrou-se eficaz no tratamento da OA de joelhos, porém há a necessidade de mais
estudos relacionados ao assunto, de forma a permitir aos profissionais fisioterapeutas a escolha
da melhor abordagem de tratamento da patologia em questão.
Palavras chave: osteoartrite, joelhos, fisioterapia, crioterapia.
17. FATORES DE RISCO PARA QUEDAS EM IDOSOS: REVISÃO DE LITERATURA
Eliony Sara* e Viviane Lemos Silva Fernandes**
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica –GO
INTRODUÇÃO: Um dos principais problemas de saúde pública que atinge a população idosa
são as quedas. Cada vez mais se torna necessário o estudo sobre os fatores que desencadeiam as
quedas, podendo eles ser de origem intrínseca – inerente ao indivíduo e/ou de origem extrínseca
– o ambiente, favorecendo o risco de cair. OBJETIVOS: O objetivo desse estudo foi fazer uma
revisão bibliográfica dos fatores de risco associados a quedas em idosos. METODOLOGIA: As
bases de dados pesquisadas foram MedLine, via PubMed, SciELO, Lilacs, nos idiomas inglês e
português, restringindo-se aos artigos publicados em 2005 a 2010. RESULTADOS: Nos
resultados encontrados, 30 evidências foram selecionadas, sendo 24 relacionados aos fatores
intrinsecos e 6 aos fatores extrínsecos. Dentre os fatores intrinsecos, como principais causas de
quedas, destacam-se a instabilidade postural, a visão deficiente, o uso de polifármacos, a
presença de doenças crônicas e o sedentarismo. Em relação aos fatores ambientais, tanto o
ambiente doméstico como externo a ele oferecem riscos aos idosos. Em se tratando da casa, o
banheiro é o local de maior risco aos idosos, principalmente em decorrência de pisos
escorregadios. Na rua, as causas principais estão relacionadas ao mau estado de conservação das
calçadas, tornando-a um ambiente desafiador ao idoso. CONCLUSÃO: Assim, conhecer os
fatores de risco de quedas nos idosos contribui para que medidas preventivas mais efetivas
possam ser adotadas.
Palavras chave: idosos, quedas, causas, revisão literatura.
18. AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL DE TABAGISTAS PASSIVOS EM IDADE ESCOLAR
Elisângela Beira de Morais*; Fabiane Alves de Carvalho**
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica –GO
INTRODUÇÃO: O cigarro contém mais de 4 mil produtos nocivos às células e tecidos
humanos, sendo responsável por 3 milhões de mortes por ano. Destaca-se ainda o efeito passivo
do tabaco, principalmente em crianças, estima-se que 700 milhões estejam expostas dentro de
sua própria residência à fumaça do cigarro. Nos fumantes é possível detectar, após o uso do
cigarro, uma diminuição na capacidade física que pode ser avaliada pelo teste de caminhada de 6
minutos (TC6’). A capacidade funcional é a resposta ao exercício de forma integrada e global
por todos os sistemas envolvidos na atividade física. OBJETIVOS: comparar a capacidade
funcional de crianças expostas ao fumo passivo e de crianças que não convivem em ambientes
com pessoas fumantes. METODOLOGIA: A pesquisa tratou-se de um estudo do tipo caso
controle, desenvolvido em Escolas da Rede Pública de Ensino da cidade de Anápolis - GO, no
período de junho a setembro de 2010. A população consistiu em escolares, voluntários, de ambos
os sexos, em uma faixa etária entre 6 e 12 anos. A amostra foi de 42 crianças. A pesquisa foi
apreciada e aprovada pelo CEP do Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA no dia
23
27/04/2010 no Ofício 051/2010 pelo número de protocolo: 0153/2009. RESULTADOS: a
amostra compôs-se de 42 sujeitos, sendo 20 fumantes passivos e 22 não fumantes passivos. Dos
fumantes passivos, 13 eram do sexo masculino e 7 do sexo feminino e dos não fumantes
passivos, 8 eram do sexo masculino e 14 eram do sexo feminino. A distância percorrida no teste
de caminhada de 6’ (TC6’), para os fumantes passivos 615,3 m ± 75,47 e para os não fumantes
passivos 609 m ± 72,56. A distância predita para as crianças fumantes passivas era de 611,74 m
± 34,12 e a distância percorrida pelas mesmas foi de 615,3 ± 75,47. A distância predita para as
crianças não fumantes passivas era de 637,68 m ± 24,69 e a distância percorrida pelas mesmas
foi de 609 m ± 72,56. CONCLUSÃO: Não houve alteração e nem influência direta na
capacidade funcional das crianças tabagistas passivas quando comparadas às crianças não
tabagistas passivas, mas as pesquisas relacionando o hábito tabágico ou o tabagismo passivo ao
desempenho nos exercícios são escassas, somente há comprovação de que tabagistas crônicos
tendem a ser fisicamente menos ativos e possuem níveis de aptidão mais baixos que indivíduos
não fumantes.
Palavras chave: tabagismo passivo, criança, caminhada.
19. OS EFEITOS DOS EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS NA HIPERTENSÃO ARTERIAL: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.
Ellen Juliane Bueno dos Santos*; Henrique P. Zani**
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica –GO
INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial é uma entidade clinica multifatorial caracterizada pela
presença de níveis tensionais elevados associados a alterações metabólicas e hormonais e a
fenômenos tróficos e compõe um dos principais fatores de risco para os problemas cardíacos.
Nos últimos anos, vêem surgindo evidencias de exercícios respiratórios realizados com a
freqüência respiratória (FR) baixa (cerca de 6 a 10 i.p.m), com padrões respiratórios lentos e
profundos que aumentam a expansibilidade torácica reduzem a pressão arterial sistólica e
diastólica, a freqüência cardíaca e melhoram a sensibilidade barorreflexa de indivíduos
hipertensos. OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo identificar na literatura as evidencias
cientificas a respeito da aplicação e dos efeitos fisiológicos na pressão arterial, dos exercícios
respiratórios com freqüência respiratória lenta de 6 a 10 inspirações por minuto, e profunda
como instrumento ao tratamento não-farmacológico da hipertensão arterial, observando o efeito
também a longo-prazo e propor um protocolo de exercício respiratório eficiente. MÉTODOS: A
revisão foi realizada por meio de indexadores nacionais e internacionais através de pesquisas nas
bases de dados Lilacs, Scielo, Google Acadêmico e PubMed, sem referencia quanto ao período,
utilizando os descritores pressão arterial, exercícios respiratórios e barorreceptores.
RESULTADOS: Foram encontrados 54 artigos relacionados ao tema, dos quais foram
selecionados para o desenvolvimento da discussão 18, tendo eles relação direta com tema
referido. CONCLUSÃO: Observou que os exercícios respiratórios reduziram a pressão arterial e
aumentando a sensibilidade dos barorreflexos, indicando uma alteração no equilíbrio autonômico
proveniente da diminuição da atividade simpática ou aumento do tônus parassimpático, a curto e
longo prazo.
Palavras chave: hipertensão arterial, baroreceptores, exercícios respiratórios, revisão.
24
20. SINTOMAS OSTEOMUSCULARES E QUALIDADE DE VIDA EM FUNCIONÁRIOS DO SETOR DE MANUTENÇAO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR
Fransueny Alves Ribeiro*; Rúbia Mariano da Silva**
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica –GO
INRODUÇÃO: Os Sintomas Osteomusculares (SDO) relacionados à classe trabalhadora
têm se tornado um fator preocupante, principalmente na área da saúde. Estas lesões
representam um sério problema humano e econômico, podendo afetar a qualidade de vida de
milhões de trabalhadores, temporária ou definitivamente. OBJETIVO GERAL: Avaliar os
sintomas osteomusculares e a qualidade de vida dos funcionários do setor de manutenção de
uma Instituição de Ensino Superior (IES) privada da cidade de Anápolis-GO.
METODOLOGIA: Foram utilizados três instrumentos de avaliação, um questionário sobre
dados gerais e ocupacionais, o questionário SF-36 traduzido e adaptado para língua
portuguesa, onde avalia a qualidade de vida, e finalmente o questionário Nórdico também
adaptado para a língua portuguesa que avalia sintomas musculoesqueleticos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram avaliados 24 indivíduos, de um total de 40
funcionários, perfazendo um total de 60% dos colaboradores do setor de manutenção da IES
pesquisada. Os outros 40% não quiseram participar da pesquisa ou não devolveram os
questionário. O número de colaboradores participantes foi pequeno, mas mostrou que a
qualidade de vida em geral destes é boa, apesar de um pequeno número apresentar sintomas
osteomusculares. CONCLUSÃO: Observou-se que os trabalhadores da instituição
pesquisada possuem uma boa qualidade de vida, embora alguns apresentem dor,
principalmente em região de punho/mãos, mostrando que a empresa pesquisada oferece boas
condições de trabalho aos seus funcionários.
Palavras Chave: qualidade de vida, sintomas osteomusculares, saúde do trabalhador,
fisioterapia preventiva.
21. A FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DAS DISFUNÇÕES SEXUAIS FEMININAS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Glécias Naiara da Costa Lima*; Elisângela Schmitt Mendes Moreira**
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica –GO
Introdução: Disfunção sexual feminina é qualquer distúrbio do desejo sexual, orgasmo,
excitação sexual e dor que resulta em sofrimento pessoal podendo refletir na qualidade de
vida da mulher. Na mulher, as disfunções sexuais são classificadas como: - transtorno do
desejo sexual hipoativo, que é a ausência ou diminuição da libido; - transtorno de
excitação, onde à excitação insuficiente e/ou inadequada; - transtorno ou disfunção
orgásmica, quando ocorre um retardo ou ausência recorrente do orgasmo após uma fase
normal de excitação; - anorgasmia que é a ausência total de orgasmo; dispaneuria que é
uma dor recorrente ou persistente durante ou após o intercuso sexual; - e o vaginismo que
são espasmos involuntários dos músculos que circundam a vagina, impedindo qualquer
penetração. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo verificar na literatura estudos
que falam sobre a atuação da fisioterapia e quais recursos que ela utiliza no tratamento das
disfunções sexuais femininas. Métodos: A revisão foi realizada nas bases de dados
eletrônicos Scielo, PubMed, MedLine e Google acadêmico, publicados no período de 2000
a 2010, utilizando os seguintes descritores: relação sexual, tratamento, disfunção,
fisioterapia, nos idiomas inglês e português. Resultados: Foram encontrados 80 artigos
relacionados com a disfunção sexual, e foram selecionados 23 para a discussão do trabalho.
25
Conclusão: Este estudo mostrou que a Fisioterapia tem muito a evoluir na área de
Ginecologia e Obstetrícia principalmente na área referente à disfunção sexual. Embora a
disfunção sexual feminina seja conhecida na fisioterapia os recursos que ela disponibiliza
para o tratamento desta ainda são restritos na literatura.
Palavras Chave: relação sexual, feminino, fisioterapia, revisão.
22. REALIDADE VIRTUAL NO CONTROLE DA DOR DE PACIENTES QUEIMADOS: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Hava Thuanny Coelho Toledo*; Henrique Poletti Zani**
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica –GO
INTRODUÇÃO: Estima-se que no Brasil ocorra 1.000.000 de queimaduras/ano, a dor
associada à queimadura é intensa. Atualmente pesquisadores têm investigado o uso da RV
como método de distração para auxiliar na redução da dor durante o tratamento da queimadura
e exercícios fisioterapêuticos. OBJETIVO: Investigar o uso da realidade virtual no controle da
dor do paciente queimado, analisando sua eficácia e aplicação terapêutica. MÉTODO:
Revisão bibliográfica sobre o uso da realidade virtual no tratamento de pacientes queimados.
Foram utilizados artigos experimentais, que utilizaram a realidade virtual como forma de
tratamento principal ou secundária em pacientes queimados com associação ao cuidado das
feridas e/ou manejo fisioterapêutico. RESULTADOS: treze estudos foram eleitos eletivos para
essa revisão. A dor foi o primeiro resultado analisado pelos estudos, a análise da ansiedade foi
secundário, sendo analisado por apenas cinco estudos. Houve uma diminuição significativa da
dor experimentada por pacientes queimados durante o tratamento da queimadura e da
fisioterapia, mas em relação ao ganho de ADM, a RV não mostrou resultados significativos.
CONCLUSÃO: A RV mostrou ser um método de distração efetivo para promover analgesia
por meios não farmacológicos e não invasivos. Foi eficiente em todos os estudos analisados,
como terapêutica eficaz no controle da dor, sem associação a efeitos colaterais, facilitando o
tratamento médico das feridas e a reabilitação multiprofissional, dentre elas a fisioterapia.
Palavras Chave: queimadura, dor, redução da dor, revisão, fisioterapia.
23. ALCANCE FUNCIONAL E CADÊNCIA COMO FATOR PREDITO DE QUEDA EM IDOSOS
Isabella Karinne de Andrade* e Darlan Martins Ribeiro** * Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica –GO
INTRODUÇÃO: O envelhecimento é caracterizado por mudanças funcionais nos sistemas
sensorial, neurológico e musculoesquelético. Essas mudanças afetam severamente o Sistema
motor incluindo tarefas posturais e a marcha. A variabilidade da marcha é um predito
importante no risco de quedas que ocorre freqüentemente em populações de idosos que estão
com déficit de equilíbrio. Para Moura a queda pode ser definida como um acontecimento não
intencional, que resulta na mudança de posição do indivíduo para um nível mais baixo, em
relação a sua posição inicial. Idosos entre 75-84 anos que precisam de ajuda para realizar suas
AVD’s tem a possibilidade de sofrerem quedas 14 vezes mais do que idosos de mesma faixa
etária independentes. De acordo com dados do Governo da Alemanha, em 1996, morreram
11/100.000 pessoas após sofrerem lesões provocadas por queda. Objetivo: Análise do alcance
funcional e cadência, correlacionando-os com o risco de queda em idosos. MÉTODOS: A
26
pesquisa foi realizada com 28 idosos com idade igual ou superior a 65 anos, e ambos os sexo,
todos deambulando sem auxílio e com cognitivo preservado que freqüentam regularmente o
Centro de Conveniência do Idoso (CCI) na cidade de Anápolis-GO no período de
setembro\outubro de 2010. Foi aplicado um questionário para o conhecimento de quedas, o
teste de alcance funcional e o método de Análise de Marcha Instrumentalizada para
conhecimento da cadência. Os sujeitos foram acompanhados por um período de 2 meses, com
visitas quinzenais, no intuito de conhecer a existência de quedas nesse período.
RESULTADOS: A média do alcance funcional nos sujeitos com queda cujo valor é 32 cm
apresentou maior do que nos sujeitos que não obtiveram queda onde o valor é de 31,71cm. Já
em relação à média da cadência os sujeitos do grupo sem queda referente a 110,88 passos/min.
Apresentaram valor maior do que os que ocorreram quedas valor de 104,75 passos/min.
CONCLUSÕES: Pode-se concluir que na variável alcance funcional os idosos tiveram
resultado esperado, já em relação à variável cadencia, os resultados foram controversos, porque
se mostraram melhores no grupo de idosos que caíram. Demonstrando assim que não houve
relação com quedas. Novos estudos com uma população maior e com maior significância são
necessários para melhor entendimento do tema. Palavras Chave: idoso, queda, marcha.
24. WIIREABILITAÇÃO COMO RECURSO EM TRATAMENTOS FISIOTERAPÊUTICOS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Jéssika Campos Farias Monteiro*; Darlan Martins Ribeiro**
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica –GO
INTRODUÇÃO: O uso da realidade virtual vem sendo utilizado nos últimos anos como um
recurso terapêutico em tratamentos fisioterapêuticos. Chamada de Wiireabilitação a adaptação do
Nintendo® Wii por clínicas de fisioterapia, se mostra um recurso viável e eficiente na
recuperação de força, equilíbrio, amplitude de movimento, coordenação motora e melhora de
condicionamento físico utilizando de jogos com temáticas esportivas, com estímulos
motivacionais e lúdicos que exigem movimentação e atenção constante, indicada em tratamentos
para ganho de função de pacientes neurológicos, tanto pediátricos quanto adultos, ortopédicos,
desportivo, traumatológico, cardiopatológicos e geriátricos. Através da introdução do Nintendo®
Wii no processo de recuperação do paciente, adiciona-se ao tratamento convencional um fator
motivacional com a adoção de um jogo específico que auxilie o paciente a realizar os
movimentos fisioterapêuticos desejados. OBJETIVO: Analisar os estudos recentes referentes à
utilização do Nintendo® Wii na reabilitação fisioterapêutica, suas indicações e cuidados para uso
desse recurso. MÉTODOS: A revisão foi realizada nas bases de dados eletrônicas Scielo,
PubMed, MedLine, Lilacs e Google Acadêmico, com publicações entre 2006 e 2010 utilizando
os descritores Fisioterapia; Nintendo Wii; Wiireabilitação. RESULTADOS: Foram encontrados
53 trabalhos relacionados ao tema, dos quais foram selecionados 25 por abordarem as discussões
da temática do trabalho. CONCLUSÃO: Constatou-se que o Nintendo® Wii utilizado em
supervisão de um profissional capacitado e de modo correto é uma ferramenta eficaz,
motivacional e de fácil aplicabilidade na reabilitação fisioterapêutica, sugerindo a realização de
pesquisas futuras a respeito de novas aplicações de jogos no processo de reabilitação usando o
Nintendo® Wii como recurso de tratamento e a influência do fator motivacional.
Palavras chave: wiireabilitação, fisioterapia, Nitendo Wii.
27
25. O CUIDADO DE PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO NO DOMICÍLIO: QUALIDADE DE VIDA DO CUIDADOR NÃO ESPECIALIZADO
Letícia Lopes Mendes* e Marcelo Nishi**
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica –GO
INTRODUÇÃO:
METODOLOGIA: A pesquisa realizada foi de campo, exploratória, bibliográfica e
descritiva do tipo quali-quantitativa, com a aplicação de dois questionários para cuidadores
de pacientes com Acidente Vascular Encefálico (AVE) não especializado. Foi realizado com
20 cuidadores de pacientes da clinica escola de uma Instituição de Ensino Superior,
localizado na cidade de Anápolis, estado de Goiás, Brasil. OBJETIVO: O objetivo desse
estudo foi analisar a qualidade de vida do cuidador, não especializado, de pacientes com
AVE. METODOLOGIA: Para que se possa identificar a qualidade de vida do indivíduo que
cuida foi aplicado um questionário (SF-36) e uma entrevista semi-estruturada para análise da
sobrecarga (Escala de Burden Interview). RESULTADOS: Com efeito, conclui-se que 90%
dos cuidadores estavam sobrecarregados, com isso, tiveram sua qualidade de vida afetada. O
que nos leva a crer que o alto grau de envolvimento desses cuidadores com as necessidades
do paciente com AVE e a falta de autocuidado pode acarretar sérios problemas em sua vida
bio-psico-social. CONCLUSÃO: A presença de uma intervenção fisioterapêutica é de
extrema importância para situações do cuidar, facilitando assim, o cuidado das atividades de
vida diária, os ajudando a preservar a qualidade de vida, proporcionando assim, uma melhor
condição de vida.
Palavras chave: cuidador, qualidade de vida, acidente vascular encefálico.
26. ESTUDO COMPARATIVO DAS INCIDÊNCIAS DE LESÕES EM JOGADORES DE FUTEBOL PROFISSIONAL E AMADOR
Lílian Ribeiro Caetano* e Dalley César Alves**
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica –GO
INTRODUÇÃO: O incentivo à prática esportiva tem atraído cada vez mais adeptos aos
esportes, principalmente o futebol que é considerada uma das modalidades esportivas mais
praticadas no mundo, porém, estudos sobre a incidência de lesões em atletas profissionais e
amadores apontam o aumento do índice de lesões osteomioarticulares bem como, a
intensidade e freqüência da dor. METODOLOGIA: A amostra consistiu de 15 jogadores
profissionais com idade variando de 21 a 29 anos (24,73 ± 2,6) pertencentes a clube
esportivo Associação Atlética Anapolina e 15 jogadores amadores com idade variando de 19
a 32 anos (23,8 ± 3,5) que praticam futebol no Centro Esportivo Space Ball, totalizando 30
participantes da pesquisa. Para coleta dos dados foi utilizado um questionário adaptado
contendo perguntas referentes à sua prática esportiva, ocorrência de lesões pregressas,
tratamentos aos quais foram submetidos, tempo de treinamento e outros detalhes relevantes a
pesquisa. RESULTADOS: Os jogadores de futebol profissional apresentaram maior
incidência de lesões quando comparados aos jogadores amadores, porém seu tempo de
afastamento foi menor e o espaço de tempo entre as lesões maior. CONCLUSÃO:
Comparando os resultados obtidos concluiu-se que é indispensável a prática de métodos de
prevenção de lesões antes e após jogos/treinos, além do tratamento apropriado realizado no
momento adequado para agilizar o processo de cura e prevenir recorrência de lesões.
Palavras - chaves: futebol, lesões, atletas profissionais, atletas amadores.
28
27. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CRIANÇAS FUMANTES PASSIVAS EM IDADE ESCOLAR
Ludmila Tavares Melo* e Fabiane Alves Carvalho**
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica –GO
INTRODUÇÃO: O fumo ou tabagismo passivo é a inalação da fumaça de derivados do
tabaco produtores de fumaça por não-fumantes. É também chamado de exposição
involuntária ao fumo ou exposição à poluição tabagística ambiental (PTA). Sendo as crianças
os principais fumantes passivos nos domicílios onde há fumantes. O tabagismo produz
efeitos deletérios sobre o organismo, causando diferentes malefícios à saúde, sendo as
alterações do aparelho respiratório as mais importantes. A obtenção de dados
epidemiológicos de crianças fumantes passivas pode ser de grande utilidade para analisar
como algumas questões influenciam no aparecimento de doenças respiratórias agudas.
OBJETIVO: Avaliar o perfil epidemiológico de crianças tabagistas passivas e de crianças
não expostas ao fumo passivo. MÉTODOS: Tratou-se de um estudo do tipo caso-controle, o
qual foi realizado em escolas da rede pública na cidade de Anápolis-GO, durante o período
de agosto a setembro de 2010. A população que participou deste estudo foi composta por pais
de crianças, de ambos os sexos, com uma faixa etária entre 6 e 12 anos, os quais responderam
a um questionário epidemiológico pré elaborado, sobre seus filhos. RESULTADOS: Foram
avaliados 70 questionários sendo, 26 de crianças fumantes passivas, destas, 17 eram do sexo
masculino e 9 do sexo feminino com uma idade média de 9.12 anos e 44 de não fumantes
passivas, sendo 20 do sexo masculino e 24 do sexo feminino, com média de idade de 8,89
anos. Percebeu-se um menor no peso ao nascimento, maior incidência de chiado no peito,
tosse e presença de morbidades respiratórias nas crianças tabagistas passivas, quando
comparadas as não tabagistas. Não houve diferença quando analisada a presença de doença
respiratória na família. CONCLUSÃO: As crianças expostas ao fumo apresentaram maior
prevalência de morbidades respiratórias, evidenciando que a exposição ao fumo ambiental
pode ser um fator precipitante. O desenvolvimento de outras pesquisas a respeito do impacto
do fumo passivo sobre a saúde da população pediátrica deve ser estimulado no sentido de
contribuir com medidas preventivas e curativas adequadas.
Palavras - chaves: fumo, crianças, respiratório.
28. VELOCIDADE DA MARCHA E O COMPRIMENTO DO PASSO COMO FATOR PREDITIVO DE QUEDA EM IDOSOS.
Marcela Pereira Caixeta* e Darlan Martins Ribeiro**
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica –GO
INTRODUÇÃO: Com o tempo, as alterações fisiológicas geradas no corpo e a percepção do
fator tempo, parece ser um problema principal no processo do envelhecimento. Para Mbourou
et al. (2003) o envelhecimento é caracterizado por mudanças funcionais nos sistemas sensorial,
neurológico e musculoesquelético. Essas alterações afetam severamente o Sistema Motor
incluindo tarefas posturais e a marcha. Para Okoro (2000), quedas parecem ser uma realidade
frequente na vida dos idosos e em decorrência disso, muitos deles são acometidos por grandes
complicações e até mesmo óbito. PRINCE et. al. (1997), afirma que com a idade, mudanças
significativas ocorrem nos padrões da marcha. Gabell e Nayak (1986), também não
observaram diferenças significativas entre as variáveis da marcha e o coeficiente de variação
entre comprimento do passo, velocidade da marcha e tempo de duplo suporte. OBJETIVOS:
Analisar os parâmetros lineares da marcha, como velocidade e o comprimento do passo,
29
correlacionando-os com o risco de queda em idosos. METODOLOGIA: Estudo longitudinal
de coorte, com 57 indivíduos, escolhidos por conveniência, de ambos os sexos e idade acima
de 65 (sessenta e cinco) anos. A pesquisa foi realizada na cidade de Anápolis-GO, no CCI
(Centro de Convivência do Idoso). Foi aplicado um questionário para o conhecimento de
quedas e o método de Análise de Marcha Instrumentada para identificação da velocidade de
marcha e comprimento do passo. Os sujeitos foram seguidos por um período de seis meses,
com visitas mensais, objetivando conhecer a existência de quedas nesse referido período.
RESULTADOS: Os resultados do estudo mostraram que não houve correlação estatística
significativa para afirmar que os parâmetros lineares da marcha, como velocidade e o
comprimento do passo, estão correlacionados com o risco de queda em idosos, uma vez que os
valores estatísticos encontrados foram p > 0.05. Na literatura os valores de referencia é de p <
0.05. CONCLUSÃO: Apensar de não se ter alcançado resultados estatísticos significativos,
pode-se concluir com a literatura que os parâmetros lineares de marcha alteram com o
envelhecer, uma vez que, mediante a literatura estudada, verificou-se que os aspectos
biomecânicos do caminhar do idoso, estão relacionados a um tempo maior na fase de apoio e
menor na fase de balanço. Desta forma, as variáveis no padrão de marcha estão fortemente
relacionadas com o risco de quedas em idosos.
Palavras - chave: queda, idoso, avaliação da marcha.
29. COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS COM O USO DA MICROGALVANOPUNTURA E DO TRAUMA MECÂNICO SEM CORRENTE ELÉTRICA EM
ESTRIAS ALBAS.
Marcelly Malta dos Santos* , Henrique Poletti Zani**.
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica –GO
INTRODUÇÃO: A estria é uma atrofia tegumentar adquirida, de aspecto linear, algo sinuosa,
em estrias de um ou mais milímetros de largura, a princípio avermelhadas, depois
esbranquiçadas e abrilhantadas (nacaradas). A estimulação microgalvânica invasiva tem sido
usada na prática clínica como recurso físico de primeira escolha para a melhora da atrofia da
pele com estrias albas. OBJETIVOS: Esse estudo tem como objetivo comparar os efeitos do
uso na microgalvanopuntura e do trauma mecânico sem corrente elétrica no tratamento das
estrias albas. METODOLOGIA: O referido trabalho trata-se de um estudo experimental com
abordagem qualiquantitativa compostas por 10 voluntárias pardas, saudáveis, do gênero
feminino com idade entre 18 e 40 anos apresentando estrias albas em região de glúteo. O
tratamento consistiu de 10 sessões de 50 minutos. Para o grupo que participaram com a
microgalvanopuntura a intensidade foi de 75 microampéres utilizando o aparelho Striat.
RESULTADOS: Os resultados obtidos com o método de tratamento através da
microgalvanopuntura foram mais satisfatórios em relação somente ao trauma mecânico, porem
os dois apresentou resultados significativos. CONCLUSÃO: Pode-se observar que o trauma
mecânico isolado, sem o uso da microcorrente galvânica apresentou resultados inferiores
quando comparados com o trauma mecânico associado a microcorrente galvânica, porém
ambas as terapias apresentaram resultados satisfatórios.
Palavras chave: estrias albas, microcorrente galvânica, striat.
30
30. AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA DE FUMANTES PASSIVOS EM IDADE ESCOLAR
Mariana Sousa de Alcântara*; Fabiane Alves de Carvalho**
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica –GO
INTRODUÇÃO: O tabagismo passivo também dito involuntário ou ambiental é a exposição
secundária à fumaça do cigarro ou de qualquer produto derivado do tabaco. Estima-se que
cerca de 700 milhões, ou seja, quase metade das crianças do mundo respira ar contaminado
pela fumaça do tabaco, principalmente em casa. (VIEGAS, 2004). OBJETIVO: Comparar a
função respiratória de crianças tabagistas passivas e de crianças não expostas ao fumo
passivo, correlacionando os valores de capacidade vital forçada e volume expiratório forçado
no primeiro segundo com valores de normalidade propostos em literatura. MÉTODOS: A
população foi composta por crianças de ambos os sexos, compreendidos entre 6 e 12 anos,
fumantes passivas ou não. Primeiro foi observado à altura e o peso do participante. A
avaliação da função respiratória foi realizada por meio da espirometria, com o participante na
posição sentada, na qual permaneceu em repouso por 5 minutos, com a cabeça em posição
neutra, sem flexões de pescoço. O exame consistiu na utilização de um espirômetro acoplado
sobre a língua, entre os dentes e com os lábios cerrados, impedindo o escape de ar, logo após
do participante realizar uma inspiração máxima e manteve-se por menos de 3 segundos, em
seguida o participante fez uma expiração máxima e mantida com duração de 6 segundos. O
procedimento foi realizado três vezes com um intervalo de 5 minutos entre eles, na qual o
melhor resultado foi analisado. RESULTADOS: Foram avaliadas 58 crianças, sendo 21
fumantes passivas e 37 não fumantes. A capacidade vital forçada encontrada nos fumantes
passivos foi de 2,3 L/min ± 0.6 diferente dos não fumantes que foi de 2,1 L/min ± 0.56, e o
volume expiratório forçado no primeiro segundo encontrado foi de 2,1 L/min ± 0.50 nos
fumantes passivos e 2.0 L/min ± 0.48 nos não fumantes. A relação capacidade vital forçada
/volume expiratório forçado no primeiro segundo foi de 92.7 ± 8.17 em fumantes passivos e
95.1 ± 6.90 em não fumantes. CONCLUSÃO: De maneira geral, o estudo evidenciou que as
crianças tabagistas passivas apresentaram valores de capacidade vital forçada e volume
expiratório forçado no primeiro segundo superiores a aqueles não expostos ao tabagismo, e
os valores da relação capacidade vital forçada /volume expiratório forçado no primeiro
segundo foram maiores na população não exposta ao tabagismo, o que sugere maior risco de
obstrução ao fluxo aéreo.
Palavras Chave: tabagismo passivo, espirometria, criança.
31. OS BENÉFICOS DA ATIVIDADE FÍSICA E DE EXERCÍCIOS EM PACIENTES ONCOLÓGICOS - REVISÃO DE LITERATURA
Nádia Oliveira Gomes*; Elisângela Schmitt Mendes Moreira** * Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica –GO
INTRODUÇÃO: Há mais de 60 anos os pesquisadores investigam a relação da atividade física
e seus benefícios em pacientes oncológicos para minimizar as causas externas e as
consequências do câncer, tais como fadiga, caquexia e diminuição da qualidade de vida.
OBJETIVO: Apontar os benefícios da atividade física e dos exercícios físicos em pacientes
oncológicos por meio de uma revisão narrativa da literatura. MÉTODOS: Revisão
bibliográfica na qual foram utilizadas as bases de dados online: Medline e Lilacs, publicadas
entre janeiro de 2009 a agosto de 2010, nas línguas inglesa, francesa e portuguesa.
RESULTADOS: Foram encontradas um total de 482 referências, das quais 39 se enquadram
nos critérios de inclusão e exclusão. CONCLUSÃO: A atividade física, desde a de intensidade
31
recreativa até a de intensidade vigorosa, pode ser utilizada com segurança em pacientes com
vários tipos de câncer, por desencadearem respostas benéficas para os pacientes oncológicos
como melhora da qualidade de vida, diminuição da fadiga, do IMC e risco.
Palavras chaves: atividade física, exercícios, oncológicos.
32. ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA E DA INFLUÊNCIA DA FISIOTERAPIA EM MULHERES IDOSAS COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Nathalia Youssef Coutinho*, Elisângela Schmitt Moreira**
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica –GO
INTRODUÇÃO: A alta prevalência de IU na população idosa é vista como um problema de
saúde pública, trazendo complicações na qualidade de vida dessas mulheres. OBJETIVO:
Comparar a qualidade de vida entre as mulheres que sofrem de incontinência urinária e a
influência que a fisioterapia causa na vida das mulheres submetidas ao tratamento.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo de campo, exploratório e descritivo, com abordagem
quali-quantitativa. A pesquisa foi realizada em unidade básica de saúde (UASMA) na cidade
de Anápolis – GO. A população é composta por dez mulheres na faixa etária entre 60 a 75
anos, que responderam a dois questionários sobre o perfil da população estudada e a qualidade
de vida apresentada por cada mulher. RESULTADOS: Independente do tipo de IU
apresentada pelas pacientes, o questionário aplicado evidenciou impacto negativo na qualidade
de vida das pacientes que não se submeteram ao tratamento fisioterapêutico. Relataram
preocupação com sua saúde, constragimento social, depressão, e de não aproveitarem sua vida
como antes. CONCLUSÃO: A falta de divulgação da fisioterapia voltada para a área da saúde
da mulher e deste mesmo profissional não estar totalmente inserido no PSF de todo o Brasil,
prejudica o acesso das mulheres a esse tratamento. Pois associada ao PSF, a fisioterapia traria
um novo modelo de atenção que privilegia tanto a promoção, a prevenção e a recuperação da
saúde da população, além de oferecer ações de baixo custo e garantir seu reconhecimento por
todos que assistem, oferecendo ao paciente uma melhor qualidade de vida e recuperação do
convívio social.
Palavras chave: incontinência urinária, idosas, qualidade de vida, fisioterapia.
33. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE FUMANTES PASSIVOS EM IDADE ESCOLAR
Raísa de Souza Gomes* e Fabiane Alves Carvalho**
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica –GO
INTRODUÇÃO: As pesquisas a respeito da incidência de doenças relacionadas ao uso do
tabaco vêm trazendo novos dados que esclarecem e permitem prevenir ocorrências antes não
imaginadas. O tabagismo passivo é uma dessas ocorrências que vem sendo alvo da
preocupação de estudiosos e dos órgãos de saúde em todo o mundo. A Organização Mundial
de Saúde (1)
(2003) estima que haja cerca de um terço da população mundial com mais de
quinze anos que faz uso do tabaco e esse consumo vem crescendo na população adolescente.
Conceituar qualidade de vida é uma tarefa complicada, pois esse conceito está relacionado a
várias categorias do contexto social, cultural, econômico e de valores das várias sociedades.
OBJETIVO: Analisar a qualidade de vida de crianças tabagistas passivas e não tabagistas.
MÉTODOS: Tratou-se de uma pesquisa do tipo caso controle. A população que participou
32
deste estudo foi composta por escolares da rede pública do ensino fundamental, de ambos os
sexos, compreendido em uma faixa etária entre 6 e 12 anos, que responderam a um
questionário de qualidade de vida. RESULTADOS: Foram avaliadas 70 crianças, sendo 26
consideradas fumantes passivas e 44 não fumantes. A média de idade das crianças fumantes
passivas foi de 9.12 e de não fumantes de 8.89. No grupo das crianças fumantes passivas, 17
eram do sexo masculino e 9 do sexo feminino, no grupo das crianças não fumantes, 20 eram
do sexo masculino e 24 do sexo feminino. A média no domínio minha saúde das crianças
fumantes passivas (69) foi menor do que das não fumantes (77). Quanto ao domínio meus
sentimentos as crianças fumantes passivas apresentaram menor média (64) em relação à das
não fumantes (71). No domínio convívio com outras pessoas, as crianças fumantes passivas
também apresentaram média menor (67) comparada as não fumantes (77). E por último,
pode-se observar que a média das crianças não fumantes foi menor (71) em relação à das
fumantes passivas (73), no domínio sobre a escola. Conclusão: Com este estudo foi possível
perceber que existem alterações na qualidade de vida de crianças tabagistas passivas, suas
atividades de vida diária encontram-se comprometidas e existem alterações de
comportamento.
Palavras chave: crianças, fumantes passivas, qualidade de vida.
34. EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS DA CORRELAÇÃO ENTRE FISIOTERAPIA E ODONTOLOGIA NAS DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES
Silma Parreira Rodrigues*, Rubia Mariano da Silva**
* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica –GO
INTRODUÇÃO O estudo das Desordens Temporomandibulares (DTM) envolve polêmicas
e desacertos e, diante da vasta sintomatologia torna-se impossível seu tratamento sem uma
visão global dos pacientes. A má postura tem sido um fator relacionado a esses distúrbios,
podendo ser uma causa ou uma conseqüência dessas alterações. OBJETIVO: Verificar a
influência da postura corporal sobre as desordens temporomandibulares e as influências
destas sobre a postura e qual o papel do fisioterapeuta na intervenção desses distúrbios,
correlacionando a fisioterapia e a odontologia. METODOLOGIA: A pesquisa foi baseada
em levantamento bibliográfico sobre os principais termos utilizados para descrever a
disfunção temporomandibular. Foram contabilizadas, pós o levantamento nos principais
dados científicos das palavras chaves e somente os de interesse para o referencial teórico
foram lidos. Os bancos de dados pesquisados foram:LILACS, BBO,MEDLINE.
RESULTADOS: Na LILACS foram encontrados 72 artigos quando utilizada a sentença
desordens temporomandibular, 461 artigos quando utilizada disfunção temporomandibular.
Já quando utilizada disfunção craniocervical apenas 6 artigos foram encontrados, enquanto a
busca utilizando dor orofacial encontrou 248 respostas, totalizando 787 artigos. No Banco de
dados Odontológicos (BBO), nos mostrou a seguinte configuração: 76 artigos quando
utilizada a sentença desordens temporomandibular, e nenhum artigo quando utilizado o termo
disfunção temporomandibular, já quando utilizando o termo disfunção craniocervical,
também nenhum artigo foi encontrado, e na busca por dor orofacial foi encontrado 178
respostas, totalizando 254 artigos. Utilizando a MEDLINE, com a expressão Desordem
temporomandibular foi encontrado apenas 1 artigo, já quando utilizado o termo Disfunção
temporomandibular nenhum artigo foi encontrado. 290 artigos foram encontrados para
Disfunção Craniocervical e 3030 artigos foram encontrados quando utilizada a expressão Dor
Orofacial, totalizando 3321 artigos. CONCLUSÃO: A fisioterapia tem aqui importante
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papel no restabelecimento do paciente, promovendo um alívio da dor, melhora da ADM e
ganho de função articular e muscular. em um período de tempo consideravelmente curto.
quando comparado com pacientes que não receberam tratamento fisioterápico. Pode-se notar,
assim, que a fisioterapia está sendo cada vez mais reconhecida e utilizada no tratamento das
disfunções da ATM, deixando seu papel bem claro, dentro da equipe multidisciplinar, onde
tratar a causa destas alterações, sempre respeitando os aspectos anatômicos e a biomecãnica
do ser humano como um todo.
Palavras chaves: fisioterapia, odontologia, desordens temporomandibulares.
IV – MODALIDADE: OUTROS
35. DISTURBIOS OCUPACIONAIS
GONÇALVES, Angélica Miranda*; ESTEVÂO, Andressa*; PEREIRA, Idarlete*;
POFAHL, Monyze*; LACERDA, Bruno Francisco Cardoso de**
* Discente Curso de Odontologia – Unievangélica -GO
** Docente Curso de Odontologia – Unievangélica –GO
INTRODUÇÃO: A má postura do Cirurgião-Dentista (CD) durante os procedimentos
realizados no decorrer de sua profissão pode causar danos à coluna comprometendo sua
carreira profissional. A cifose, a lordose e a escoliose são exemplos de doenças da postura
corporal incorreta. Essas doenças causam dores, ardências insuportáveis podendo levar o CD a
ter uma aposentadoria precoce. OBJETIVO: Demonstrar os distúrbios ocupacionais
provocados pela má postura. METODOLOGIA: Será demonstrada a postura incorreta
utilizada por um Cirurgião Dentista durante um procedimento, através de uma mesa
demonstrativa. RESULTADOS: Em frente, relacionado à ele, as três doenças que poderão ser
adquiridas com o passar do tempo desenvolvidas pelo posicionamento errado nos
atendimentos. Também será demonstrado um modelo de um profissional que está corretamente
posicionado durante sua rotina de trabalho. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Considera-se que
manter a postura correta, seguindo as orientações ergonômicas, auxilia o Cirurgião-Dentista a
conservar sua saúde e se manter atuante na profissão.
Palavras chaves: cirugião dentista, distúrbios ocupacionais, postura.
36. HIDROTERAPIA NO TRATAMENTO DE IDOSOS COM OSTEOPOROSE: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Guíssela Georgina Patiño Oliveira*; Juliana Rodrigues Alves* e Victor Hugo de Sousa
Utida**
* Discente Curso de Fisioterapia – Faculdade Estácio de Sá de Goiás - GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Faculdade Estácio de Sá de Goiás - GO
INTRODUÇÃO: A hidroterapia, por ser realizada em água aquecida, ajuda a aliviar a dor e
reduz o espasmo muscular devido ao aquecimento generalizado, tornando mais fácil a
execução de exercícios que promovem a melhora no equilíbrio, na força muscular,
coordenação, condicionamento físico, além de aumento na amplitude de movimento. O
tratamento com auxilio da hidroterapia é indicado para osteoporose em idosos, por apresentar
uma redução nos risco de queda, que pode levar a uma fratura, ao mesmo tempo em que
proporciona relaxamento e aumento do metabolismo, ajuda na capacidade funcional e na
qualidade de vida. OBJETIVOS: O presente trabalho irá apresentar os resultados de uma
breve revisão da literatura sobre as vantagens da hidroterapia no tratamento de idosos com
osteoporose. METODOLOGIA: Esta revisão bibliográfica foi dividida em duas etapas: a
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primeira constituiu na busca de artigos científicos, relacionados ao assunto, verificando
sempre a data definida entre os anos de 2004 a 2010, os idiomas em português, inglês e
espanhol. As bibliotecas virtuais utilizadas foram da área de saúde, compreendendo a:
Bireme, Lilacs, Scielo e Biomed. Utilizou-se também artigos científicos publicados em
revistas das áreas de hidroterapia, reumatológicas, cinesioterapia, reabilitação, geriátricas,
gerontológicas e de doenças ósseas. A segunda parte constituiu em busca do assunto proposto
em literaturas publicadas em livros da área de saúde e sub-áreas de medicina, fisioterapia,
enfermagem, fisiologia humana, geriatria, gerontologia e ambulatorial. RESULTADOS:
Nos resultados gerais os estudos descrevem que o suporte oferecido pela água permite maior
independência na manutenção de posturas, fazendo com que os idosos tenham menos medo
de se movimentar. Apresenta também que os exercícios na água diminuem o tempo de
quedas, havendo, assim, mais tempo para os indivíduos detectarem desajustes posturais.
Sugere uma melhora do equilíbrio dentro da água, o que reflete em uma melhora no solo,
mostrando que exercitar-se na água é mais apropriado para indivíduos com alterações
musculoesqueléticas, frequentemente encontradas em idosos. CONCLUSÃO: Concluímos
que a hidroterapia é um método que traz grandes vantagens para o idoso com osteoporose,
porém ainda se faz necessário mais estudos na área, visto que assim como o envelhecimento
ainda não é um mecanismo completamente desvendado.
Palavras chave: envelhecimento, hidroterapia, osteoporose.
37. AVALIAÇÃO DO TEMPO MÉDIO DE INDICAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DE TRAQUEOSTOMIA, COMO SUBSTITUIÇÃO DO TUBO OROTRAQUEAL
Guíssela Georgina Patiño Oliveira*; Sandra Maria Belmonte Pereira Moreira*, Mychael
Elias Wolski Lucas* e Elder Sales da Silva**
* Discente Curso de Fisioterapia – Faculdade Estácio de Sá de Goiás - GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Faculdade Estácio de Sá de Goiás - GO
Introdução:A preservação das vias aéreas é um processo contínuo de controle na terapia
intensiva, pois a maioria dos pacientes está intubada e recebendo ventilação artificial. A
Ventilação Mecânica Invasiva (VMI) é um suporte oferecido ao paciente com função
ventilatória comprometida, tendo o objetivo de manter a ventilação pulmonar adequada
utilizando tubos orotraqueais (TOT) e cânulas de traqueostomia. A intubação orotraqueal
(IOT) consiste em inserção de uma sonda aérea, via oral, com a intenção de manter as vias
aéreas abertas, para que seja feita uma ventilação mecânica (VM), e tem sua preferência no
estabelecimento de uma via aérea traqueal de emergência, devido à passagem oral ser mais
rápida e fácil, já a traqueostomia (TQT), é uma operação que promove a abertura e
exteriorização da luz traqueal que apresentar maior segurança e conforto ao paciente bem
como uma melhor qualidade na higienização oral e da via aérea. Objetivos: O estudo
buscou mostrar a realidade encontrada no Hospital de Urgências de Goiânia – HUGO, na
determinação do tempo para a troca da IOT para a TQT, bem como determinar um
protocolo com base no tempo para esse procedimento, sem que haja prejuízo ao paciente.
Metodologia: Através de levantamento de prontuários dos pacientes que se encontravam
internados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) do HUGO, nos dias 13 a 29 de
outubro, em comparação a levantamento em literatura especializada, em bases de dados
eletrônicos e anuários relacionados à área. Resultados/Discussão: A amostra foi composta
de 20 pacientes que evoluíram da IOT para a TQT em uma média de 13,35 dias, mostrando
que o fisioterapeuta tem sido considerado um dos profissionais mais qualificados na
manutenção de uma boa ventilação do paciente grave, juntamente com outros profissionais,
bem como a TQT tem mostrado melhores resultados diminuindo a resistência, o trabalho
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ventilatório e o desconforto, facilitando o desmame, a remoção e secreções pulmonares,
baixa na incidência de pneumonia, diminuição do tempo de internação hospitalar e do
espaço morto. Conclusão: O fisioterapeuta desempenha papel fundamental por sua atuação
e opinião direta, com análise padronizada e seqüencial da mecânica e parâmetros
ventilatórios, na prescrição médica de realização da substituição do TOT pela IOT, e que a
média encontrada no HUGO, se aproxima da média encontrada nas UTI´s francesas
Palavras chave: ventilação mecânica, tubo orotraqueal, traqueostomia.
38. AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO DE PACIENTES COM ESPONDILOARTROSE SUBMETIDOS À TÉCNICA FISIOTERAPÊUTICA DE ESTABILIZAÇÃO CENTRAL
Juliana A. Guimarães ,Pedro Lucas G. Bueno ,Giselle de Abreu Ferreira e Luciana Caetano
Fernandes.
* Discente Curso de Fisioterapia – UEG -GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica e UEG –GO
INTRODUÇÃO: A osteoartrose (OA) é uma doença reumática degenerativa que atinge as
articulações sinoviais e caracteriza – se por mostrar alterações na cartilagem articular, dando
origem a áreas de fibrilação e fissuração. A OA está associada com dor e rigidez articular
matinal, limitação de movimentos, deformidade e progressiva perda da função, afetando o
indivíduo em múltiplas dimensões: como do nível orgânico até o social. Na coluna vertebral
recebem a denominação de Espondiloartrose e envolvem as articulações interapofisárias e
intervertebrais. Podendo ocorrer redução dos espaços intervertebrais, degeneração do disco
com esclerose na borda vertebral e osteófitos. O quadro clínico é variável, dependendo da
localização e do grau das alterações. Dessa maneira, há pacientes assintomáticos mas com
processos artrósicos radiologicamente comprovados e outros que apresentam dor regional
mecânica por irritação das terminações nervosas das cápsulas articulares e interfacetárias.
OBJETIVO: Avaliar bioquimicamente a eficácia do tratamento Fisioterapêutico de pacientes
com espondiloartrose. METODOLOGIA: Coletou-se o sangue das pacientes antes e após o
tratamento fisioterapêutico onde se dosou marcadores da inflamação (PCR e mucoproteínas).
As pacientes fizeram avaliação fisioterapêutica antes e após o tratamento. Foi avaliado o grau
de dor (escala termômetro de dor) e de incapacidade funcional (questionário de Roland
Morris). O protocolo fisioterapêutico de estabilização central foi feito durante quatro semanas,
três vezes por semana. Cada exercício foi realizado em três séries, de oito repetições mantendo
10 segundos de contração isométrica e um intervalo de 3 minutos entre um exercício e outro,
uma vez que pesquisas demonstram a presença basicamente de fibras musculares de disparo
lento tipo I nos estabilizadores centrais e esses músculos apresentam melhor resposta temporal
sob tensão. RESULTADOS: Todos os pacientes tiveram uma melhora do quadro álgico e
houve diminuição de marcadores de inflamação (PCR e Mucoproteínas). Em relação a ganho
de força muscular todas obtiveram ganho, permitindo então diminuir a dor. CONCLUSÃO: A
conduta fisioterapêutica adotada obteve respostas benéficas em todas as variáveis analisadas,
onde houve diminuição da inflamação e da dor e melhora da força muscular e da qualidade de
vida das portadores de espondiloartrose.
Palavras chave: espondiloartrose, estabilização central, dor, inflamação.
36
39. DESEMPENHO DA FORÇA DE PREENSÃO PALMAR EM PACIENTES PORTADORES DA ESCLEROSE MÚLTIPLA.
Poliana Galvão Morais*, Raiany Irene Domingos Nunes*; Patrícia de Sá Barros **; .
Adriano Luís Fonseca**
* Discente Curso de Fisioterapia – Faculdade Estácio de Sá de Goiás - GO
** Docente Curso de Fisioterapia – Faculdade Estácio de Sá de Goiás - GO
INTRODUÇÃO: A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica crônica, progressiva,
auto-imune, caracterizada por inflamação e desmielinização da substância branca do Sistema
Nervoso Central (SNC), na qual o próprio sistema imunológico ataca a mielina, ocasionando a
formação de placas e acúmulo de tecido cicatricial enrijecido, ocorrendo em diversos pontos do
SNC. OBJETIVOS: Busca quantificar a força de preensão palmar em indivíduos com EM,
relacionando força dos dois membros, comparando com grupo que não possui a patologia,
correlacionando a força de preensão palmar à idade, sexo, Índice de Massa Corpórea (IMC)
com o intuito de verificar a perda ocasionada pela EM e interferindo nas AVD´s dos pacientes,
podendo afetar a independência e qualidade de vida. METODOLOGIA: Amostra de 80
pacientes, sendo 40 saudáveis e 40 com EM, faixa etária de 20 a 60 anos, ambos os sexos, com
diagnóstico de EM qualquer tipo, associados à Associação de EM de GO, de Goiânia, ambos
os sexos, selecionados aleatoriamente, idade e sexo pareados com o grupo de EM. Para
mensuração foi utilizado o dinamômetro e para avaliar o peso e a altura foi utilizada uma
balança antropométrica analógica. Três medidas de contração voluntária máxima foram
solicitadas aos indivíduos, com um intervalo de repouso de 2 minutos. RESULTADOS:
Achados com relação à idade demonstraram valores similares, quanto a média do IMC
portadores de EM demonstraram valores abaixo do grupo controle. Em ambos os grupos, a
média do IMC do gênero masculino prevalece sobre o feminino e a média da força de preensão
palmar do lado direito prevaleceu. O grupo de EM, apresentou correlação significativa entre
força de preensão palmar do lado direito e esquerdo com o sexo e o IMC. No grupo controle
encontrou-se significância somente na correlação da força de ambos os lados com o sexo.
CONCLUSÃO: Os portadores de EM possuem força de preensão palmar inferior ao grupo
controle. Quanto a idade demonstram valores similares. A média do IMC do grupo de EM
demonstrou valores abaixo do grupo controle. Nos dois grupos, a média do IMC do gênero
masculino prevalece sobre o feminino e a média da força de preensão palmar do lado direito
prevaleceu sobre o lado esquerdo. No grupo de EM, existe correlação significativa entre a
força de preensão palmar do lado direito e esquerdo com o sexo e o IMC. No grupo controle,
foi encontrado significância na correlação da força de ambos os lados com o sexo.
Palavras chave: Esclerose Múltipla, dinamômetro hidráulico, preensão palmar.