ORATÓRIA -
TÉCNICAS NA TRANSMISSÃO
A TÉCNICA
“tão importante quanto o que
se fala é como se fala”
“Acredite em sua capacidade
de mudar a realidade”
Local
Estrutura
Pessoas (empatia)
Medo (naturalidade é o segredo!)
Adrenalina
O medo é saudável!
AMBIENTAÇÃO
Causas do medo
Falta de domínio do assunto
Falta de experiência
Baixa autoestima
Dificuldade com críticas
De lapela
De pedestal
De mesa
Amigo ou inimigo?
Distância da boca, do rosto, como seguro?
Ajuste de altura, pedestal
Fio, arranhe (!!!)
Uso ou não? Voçê decide
Pane...
Recursos Tecnológicos
Recursos Tecnológicos
(Releva o estado de espírito!)
RESPIRAÇÃO (É um ato reflexo e inconsciente; na sua função fônica é a base vital da palavra, pois o som vocal depende de uma força motora que é o ar expelido pelos pulmões)
Auto observar-se (prestar atenção no vídeo gravado)
DICÇÃO (forma de dizer as palavras, visando especialmente à clareza de seus significados)
“levá, tou, naisceu, fizemo, andano, cum fome, etc....
Velocidade (alternância, ritmo)
Muita rapidez mostra nervosismo
Em torno de 90-100 palavras por minuto – 100% de
compreensão
Em torno de 160 p.p.m. - apenas 20% de
compreensão
ABRA A BOCA!!!!! (não fale entre os dentes)
Intensidade
As emoções devem acompanhar as palavras
Vigor para ênfase (I have a dream...)
Audabilidade (deve ser escutada)
Entonação (alteração para ênfase – evitar monotonia)
Expressão (emoção na voz – convicção – sem titubeios)
1) respeite os limites do uso da voz;
2) verifique os tons de uso da voz;
3) avalie e corrija as intensidades fortes e fracas;
4) não entre em competição com os sons do ambiente;
5) desenvolva uma respiração correta;
6) controle as tensões corporais;
7) evite falar seguidamente sem espaço para o repouso;
8) articule corretamente os sons da fala;
9) desenvolva um ritmo adequado à situação e
10) se possível tenha acompanhamento de um especialista em voz.
VOCABULÁRIO Com-fusão entre as pessoas e suas ideias
Correção (leia!), prá mim fazê, menas, pobrema...
Precisão (correspondência entre termos e ideias)
Clareza e Simplicidade (frases curtas, evitar termos técnicos , gírias ou estrangeirismos). Excelente é quanto até a criança entendeu a mensagem.
1) o vocabulário sofisticado; 2) o pobre; e 3) o técnico ou profissional
A GESTICULAÇÃO.
é decisiva para a eficácia
daquilo que falamos
Reinaldo Polito diz que num estudo “realizado pelo psicólogo
Albert Mehrabian concluiu que a transmissão da mensagem do
orador para os ouvintes tem a influência de 7% da palavra,
38% da voz e 55% da expressão corporal.” Como se Tornar um Bom Orador e se Relacionar com a Imprensa. Ed Saraiva, p. 53
GESTICULAÇÃO
ausência de gestos
(desperdício de oportunidade)
excesso de gesticulação
(prejudica o conteúdo)
Não coloque as mãos nos dois bolsos da calça
ou do paletó;
Não coloque seus dois braços nas costas;
Não cruze os braços diante do auditório;
Não apoie o tempo todo suas mãos sobre
uma mesa ou púlpito;
Não se debruce prolongadamente sobre
o púlpito ou
tribuna;
Não segure a haste do microfone com as
duas mãos;
Evite os gestos abaixo da linha da cintura;
Evite os gestos acima da linha da cabeça;
Não se apresente com postura curvada
parecendo alguém derrotado;
Evite apresentar-se com ar de arrogante ou
prepotente. Peito inflado, olhar altivo são
indícios deste tipo de postura.
EVITAR
Não se movimente diante do público de maneira
desordenada, de um lado para o outro, agitado,
sem objetivo;
Não abra demasiadamente as
pernas e nem as feche muito
para não perder o equilíbrio,
nem ficar apoiado com o corpo
de maneira deselegante, ora
sobre uma, ora sobre outra;
Algumas regras:
Faça um gesto para cada informação
predominante no discurso;
Se você se movimentou, não tenha pressa de voltar
à posição de apoio;
Gesticule com os braços acima da linha da cintura e
abaixo da linha da cabeça;
Algumas regras:
Faça o movimento a partir do ombro. É ele quem
movimenta o tronco e os braços;
Varie o quanto possível os gestos usados;
Marque o ritmo da fala com os braços na frente do
corpo;
Estabeleça um sincronismo entre o gesto, a voz e a
mensagem;
Algumas regras:
Use o jogo fisionômico.
Expresse com seu rosto alegria,
tristeza, espanto, indignação,
seriedade, reverência, etc;
Posicione-se natural e comodamente sobre as duas
pernas;
Olhe para os seus ouvintes.
Mãos e dedos:
O dedo indicador em riste –
significa ameaça ou acusação;
O dedo indicador levantado
significa alerta, prestem atenção;
A mão aberta com a palma voltada para baixo com pequenos movimentos – significa pedido de calma, paciência.
Postergar.. , adiantar, vários itens, nos mínimos detalhes, com muita força..., do fundo do coração, todos juntos, pensando, etc...
OLHAR
Comunicação visual tem mão dupla
Olhe para todos os lados do seu
auditório: para as pessoas que
estão à frente, que estão à
esquerda, à direita, lá atrás, no centro.
Só não faça isso rapidamente.
Olhe devagar.
Não queira olhar rapidamente para todos os lados.
Apresentação
Pessoal
A nossa tendência como seres
humanos é julgar segundo a aparência, pois o que
vemos é o que acreditamos ser.
Roupas (orador deve sempre se
adequar ao auditório. Evitar exageros)
Sapatos, meias, acessórios, óculos,
higiene pessoal
As pausas
A pausa geralmente é um pequeno silêncio que os
oradores aprendem a utilizar quando vencem o
medo e descobrem que não precisam preencher
todo o tempo do discurso com a sua própria voz
Inicial, mecânica, dramática e por necessidade
interior
Recapitulação - Últimas dicas:
1. Aprimore-se: leia, no mínimo, meia hora todos os dias. Adquira uma cultura profunda que sirva de fundamento para seus discursos.
2. Melhore e enriqueça seu vocabulário.
3. Evite as frases longas e o excesso de ornamentos.
4. Fale de modo natural, com confiança e entusiasmo.
5. Dedique-se com entusiasmo ao estudo da oratória. Só se atinge o que se deseja desde o mais profundo da alma.
6. Lembre-se: “o bom, se breve, é duas vezes bom”. É preferível um discurso curto e empolgante a um outro longo e cansativo.
7. Acredite em seu conhecimento, inspiração e técnica.
8. Analise, procure os prós e os contras de tudo o que lê e escuta. A reflexão é a base do bom discurso.
9. Evite, ao falar, o lugar comum, o piegas e os clichês.
10. Enfoque sua palestra do ponto de vista do público.
Recapitulação - Últimas dicas:
11. Um discurso deve ser coerente. Dê unidade às suas palavras fazendo-as girar ao redor da ideia central.
12. Dê ênfase à sua mensagem. O público gosta de um orador firme e enérgico, porém cortês.
13. Não diga de maneira dramática coisas de pouco valor. Nem expresse de forma comum coisas transcendentes.
14. Não seja arrogante, irônico e nem pedante. A humildade é uma virtude que fica bem em todos os seres humanos.
15. Cultive uma cortesia natural, sem afetação. Uma cortesia que nasça de um verdadeiro sentimento de amor ao próximo.
16. Seja prudente. Ideias ousadas num auditório convencional é preferível ir devagar para chegar longe.
17. Medite além de estudar. Acostume-se a refletir com profundidade para ter ideias próprias, dignas de um orador inteligente.
18. Conserve sempre seu estilo, dando um cunho pessoal ao que diz.
19. Seja enérgico na refutação das ideias do adversário, porém, procure não agredi-lo pessoalmente. Não deixe que o ódio o cegue e, sobretudo, não desça o nível.
20 Quando falar em público, cuide-se para não se perder em pormenores nem fugir do tema.
Recapitulação - Últimas dicas:
21. Comunique suas ideias de forma clara, direta e objetiva. Evite transmitir ideias confusas que possam dar lugar a falsas interpretações.
22. Pratique a arte da oratória sempre que puder. Leia livros sobre o tema ou inscreva-se num curso para aprimorar sua capacidade de falar em público.
23. Pronuncie as palavras com clareza. O tom pode ser até dramático, mas sem afetação, pois ninguém gosta de hipocrisia.
24. Nunca empregue palavras cujo verdadeiro significado desconheça, para evitar erros. O orador que emprega termos conhecidos pisa em terreno firme e é mais difícil refutar suas opiniões.
25. Procure participar de palestras, conferências, cursos e debates, para aprender com outros oradores e reconhecer os diferentes estilos.
26. Uma apresentação polida dará uma boa impressão em um auditório convencional.
27. Faça uma introdução insinuante para criar expectativa no público.
28. Lembre-se de que um discurso tem êxito quando existe acordo de interesses entre o orador e a plateia. Um discurso que não chega a comover o auditório, pode ser bom tecnicamente, mas é falho na prática.
29. Procure um título empolgante para suas palestras .
30. Nunca faça um discurso dispersivo. Concentre-se na sua idéia eixo para dar-lhe unidade.