Download - Jaco Mine
-
7/28/2019 Jaco Mine
1/19
Anais da Academia Pernambucana de Cincia Agronmica, Recife, vols. 5 e 6, p.161-179, 2008-2009.
A NOVA CLASSIFICAO BRASILEIRA DE SOLOS
paulo klingErtito jaCominE
Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, Pernambuco.
_______________
RESUMO
A NOVA CLASSIFICAO BRASILEIRA DE SOLOS
A nova Classicao Brasileira de Solos foi iniciada em 1979 e em 1999 foi
divulgada a 1 edio da classicao e, em 2006 a 2 Edio. A classicaoBrasileira foi baseada no Sistema Americano modicado por Thorp e Smithem 1949. Alguns conceitos e critrios da Nova Classicao Americana(Estados Unidos, 1975) e do mapa mundial de solos da FAO/UNESCO,1974, foram assimilados pela nova classicao. O sistema morfogentico,multicategrico, descendente, aberto e de abrangncia nacional. Em setratando de uma classicao moderna, ela se baseia em propriedades(atributos) e horizontes diagnsticos. O Sistema Brasileiro compreende 6nveis categricos, compreendendo 13 classes no 1 nvel (ordens). Seguemse os seguintes nveis: 2 nvel (subordens), 3 nvel (grandes grupos), 4
nvel (subgrupos), 5 nvel (famlias) e 6 nvel (sries). As 13 classes do 1nvel categrico so: Argissolos, Cambissolos, Chernossolos, Espodossolos,Gleissolos, Latossolos, Luvissolos, Neossolos, Nitossolos, Organossolos,Planossolos, Plintossolos e Vertissolos.
Termos para indexao: solos, taxonomia de solos, classicao brasileirade solos.
ABSTRACT
THE NEW BRAZILIAN SYSTEM OF SOIL CLASSIFICATION
A new format for the Brazilian Soil Classication System was initiated in1979, and the rst issue published in 1999 and the second in 2006. The systemstructure was based upon the old American System, modied by Thorp andSmith in 1949. In this new approach it was considered the inclusion of conceptsand criteria from the Soil Taxonomy (USDA, 1975) and the FAO/UNESCOsoil units of the world. The Brazilian System is morphogenetic, with severalcategories, descendent, open and restricted to the Brazilian soils. As a modernclassication system, it is based on diagnostic horizons and characteristics.The system is made of six categories and 13 classes at the rst level (Orders).The other categories are suborders, great groups, subgroups, families and
-
7/28/2019 Jaco Mine
2/19
162 A NOVA CLASSIFICAO BRASILEIRA DE SOLOS
Anais da Academia Pernambucana de Cincia Agronmica, vols. 5 e 6, p.161-179, 2008-2009.
series. According to the new soil classication system, the 13 Brazilian soilorders are: Argisols, Cambisols, Chernosols, Espodosols, Gleysols, Latosols,Luvisols, Neosols, Nitosols, Organosols, Planosols, Plintosols and Vertisols.
Index terms: soil taxonomy, soil, Brazilian soil classication.
1. introduo
A antiga Classicao Brasileira de solos, iniciada na dcada de 1950, vigorou at
1999. A partir de 1979, vericouse a necessidade de elaborar um sistema Brasileiro
de Classicao de Solos que englobasse os novos critrios e conceitos em vigor na
Classicao Americana de Solos e na legenda do Mapa de Solos executado pela
FAOUNESCO.
Os levantamentos pedolgicos executados em todo o Brasil, bem como as
Reunies de Classicao e Correlao de Solos realizadas em todo o territrio
nacional, permitiram o conhecimento dos solos do pas e a reunio de dados
sucientes para a elaborao de uma nova classicao de solos, que foi iniciada
com a criao do primeiro grupo de trabalho para esse m, no nal da dcada de
1970, coordenado pelo Servio Nacional de Levantamento e Conservao de Solos
da Embrapa, atual Centro Nacional de Pesquisa de Solos.
O projeto foi desenvolvido atravs de aproximaes, ou seja, documentos de
trabalho, de distribuio restrita entre pedlogos brasileiros, visando arrecadar
contribuies para a triagem e implementao atravs do Comit Executivo de
Classicao de Solos, coordenado pela Embrapa Solos. Foram elaboradas quatro
aproximaes at a 1 Edio da nova classicao de solos em 1999.
A Classicao Pedolgica brasileira teve por base o Sistema Americano,
formulado por Baldwin et al. (1938), modicado por Thorp e Smith (1949). Os
conceitos centrais da antiga classicao americana de solos constituem a base
da classicao brasileira. O enfoque principal sempre esteve dirigido ao nvel
hierrquico de grandes grupos de solos.
A partir do nal da dcada de 1950, com o amplo uso de princpios que foram
sendo recomendados em paralelismo com as aproximaes do novo Sistema
Americano de Classicao de Solos, que ento se desenvolvia nos Estados Unidos,
dando origem ao Soil Taxonomy, classicao ocial atualmente vigente naquele pas
(Estados Unidos, 1975). Muitas concepes surgidas com a produo deste novo
Sistema vieram a ser absorvidos pela classicao em desenvolvimento no Brasil.
Do mesmo modo, alguns conceitos e critrios formulados no esquema referencial do
-
7/28/2019 Jaco Mine
3/19
Anais da Academia Pernambucana de Cincia Agronmica, vols. 5 e 6, p.161-179, 2008-2009.
163P.K.T. JACOMINE
mapa mundial de solos (FAO, 1974) foram tambm assimilados no desenvolvimento
da classicao nacional. Novos critrios e denies tambm foram concebidos
pelo Comit Executivo de Classicao de Solos do Brasil, que aps testes de
validao, foram incorporados a Nova Classicao Brasileira de Solos.
2. CaraCtErizaodo novo sistEma brasilEirodE ClassiFiCaodEsolos (Embrapa, 1981)
O intento quanto a natureza do produto a consecuo de sistema
taxonmico:
Morfogentico.
Sistema que se baseia nos processos pedogenticos e propriedades que
so relevantes como expresso da gnese dos solos, compreendendo atributos
morfolgicos, fsicos, qumicos e mineralgicos.
Multicategrico.
Sistema que comporta hierarquizao de vrias categorias, consistindo estas
em colees de classes formando andares, segundo progresso de nvel de abstrao
prevalente para reunio de solos em classes.
Seguemse as categorias do sistema:
a) Ordem (nvel mais generalizado)
b) Subordem
c) Grande grupo
d) Subgrupo
e) Famlia
f) Srie (nvel menos generalizado ou mais homogneo)
Descendente
Estruturao constituda partindo de classes de categoria mais elevada (classes
de maior generalizao) para a formulo das classes de categoria mais baixa (menor
generalizao).
Aberto (incompleto)
Sistema aberto, que admite incorporao de novas classes, que se tornem
conhecidas, ou que advenham de ajustamentos ou reformulaes de conceituaes
institudas no sistema.
Abrangncia nacional
Sistema inclusivo o bastante para acomodaes taxonmicas dos solos conhecidos
no territrio brasileiro (continente e ilhas).
-
7/28/2019 Jaco Mine
4/19
164 A NOVA CLASSIFICAO BRASILEIRA DE SOLOS
Anais da Academia Pernambucana de Cincia Agronmica, vols. 5 e 6, p.161-179, 2008-2009.
3. propriEdadEsE horizontEs diagnstiCos
Os sistemas taxonmicos modernos baseiamse em Horizontes e Propriedades
Diagnsticas estabelecidas e denidas especicamente para o objeto da classicao
que o solo, conforme denio explicitada a seguir.
O solo que classicamos uma coleo de corpos naturais, tridimensionais,
dinmicos, constitudos por partes slidas, lquidas e gasosas, formados por materiais
minerais e orgnicos que ocupam a maior parte do manto supercial das extenses
continentais do nosso planeta, contem matria viva e podem ser vegetados na
natureza onde ocorrem e, eventualmente, terem sido modicados por interferncias
autropicas. O corpo tridimensional que representa o solo denominado pedon.
A face do pedon que vai da superfcie ao contacto com o material de origem,
constituindo a unidade bsica de estudo do Sistema Brasileiro de Classicao o
perl de solo, sendo avaliado em duas dimenses e perfazendo uma rea mnima que
possibilite estudar a variabilidade dos atributos, propriedades e caractersticas dos
horizontes ou camadas do solo (EMBRAPA, 2006).
No campo o solo estudado atravs do seu perl, ou seja, num corte vertical
at 200 cm de profundidade ou at a rocha quando ela est acima de 2,0 metros. O
perl de solo expe os diferentes horizontes e/ou camadas, que consistem de sees
aproximadamente paralelas a superfcie do terreno. Em cada horizonte ou camada, so
estudadas as caractersticas morfolgicas, que so: espessura, cor (inclui mosqueado),
textura, estrutura, consistncia do solo seco, mido e molhado e transio entre os
horizontes. Outras caractersticas que podem ocorrer eventualmente so tambm
registradas, podendose citar: cerosidade, superfcie de compresso, gilgai entre
outras.
As denies dos atributos (propriedades) e horizontes diagnsticos usados na
nova classicao de solos podem ser consultadas na 2 Edio do novo sistema
(EMBRAPA, 2006) nas pginas 34 a 65.
4. ClassEsdo novo sistEmabrasilEirodE ClassiFiCaodE solos
O Sistema Brasileiro de Classicao de Solos est desenvolvido at o 4 nvel
categrico, conforme o que segue:
-
7/28/2019 Jaco Mine
5/19
Anais da Academia Pernambucana de Cincia Agronmica, vols. 5 e 6, p.161-179, 2008-2009.
165P.K.T. JACOMINE
4.1. Classes do 1 nvel categrico (ordens)
As diversas classes do 1 nvel categrico foram separadas pela presena ou
ausncia de determinados atributos, horizontes diagnsticos ou propriedades que
so passveis de serem identicadas no campo, mostrando diferenas no tipo e grau
de desenvolvimento dos processos que atuaram na formao dos solos (EMBRAPA,
2006).
4.2. Classes do 2 nvel categrico (subordens)
As classes de solos so separadas por propriedades ou caractersticas diferenciais
que:
a) reetem a atuao de outros processos de formao que agiram conjuntamenteou afetaram processos dominantes e cujas caractersticas foram utilizadas para
separar os solos no 1 nvel categrico; ou,
b) ressaltam as caractersticas responsveis pela ausncia de diferenciao de
horizontes diagnsticos; ou,
c) envolvem propriedades resultantes da gnese do solo e que so extremamente
importantes para o desenvolvimento das plantas e/ou para usos no agrcolas, que
tenham grande nmero de propriedades acessrias; ou,
d) ressaltam propriedades ou caractersticas diferenciais que representamvariaes importantes dentro das classes do 1 nvel categrico.
4.3. Classes do 3 nvel categrico (grandes grupos)
As classes so separadas por uma ou mais das segundas caractersticas:
a) tipo e arranjamento de horizontes;
b) atividade da frao argila; condio de saturao do complexo sortivo por
bases, ou por alumnio, ou por sdio e/ou presena de sais solveis;
c) presena de horizontes ou propriedades que restringem o desenvolvimentodas razes e afetam o livre movimento da gua no solo.
4.4. Classes do 4 nvel categrico (subgrupos)
As classes foram separadas por uma das seguintes caractersticas:
a) representa o conceito central da classe, ou o indivduo mais simples
(identicado como tpico); ainda que possa no ser o de maior expresso geogrca,
mais apresenta a organizao de horizontes e sinais de processos pedogenticos
-
7/28/2019 Jaco Mine
6/19
166 A NOVA CLASSIFICAO BRASILEIRA DE SOLOS
Anais da Academia Pernambucana de Cincia Agronmica, vols. 5 e 6, p.161-179, 2008-2009.
mais simples;
b) representa solos com atributos que os denem como intermedirios para
outras classes no 1, 2 ou 3 nveis categricos;
c) representa os solos com caractersticas extraordinrias.
4.5. Classes do 5 nvel categrico (famlias)
Este nvel categrico est em discusso e dever ser denido com base em
caractersticas importantes para uso e manejo dos solos, como textura, saturao
por alumnio trocvel, etc.
4.6. Classes do 6 nvel categrico (sries)
Este nvel categrico, ainda no denido no pas, est em discusso. Ser
desenvolvido com base em caractersticas diretamente relacionadas com o
desenvolvimento das plantas.
5. ClassEsdE solosdo 1 nvElCatEgriCodo sistEma
No 1 nvel categrico (ordens) foram concebidas 13 classes, cujos nomes
so formados pela associao de um elemento formativo com a terminao
ssolos. Seguemse os nomes das classes, em ordem alfabtica e seus signicados(EMBRAPA, 2006)
Classe Elemento
formativo
Termos de conotao e de memorizao
ARGISSOLO ARGI Argila. Acumulao de argila com atividade baixa
ou com atividade alta conjugada com concentrao
de alumnio trocvel.CAMBISSOLO CAMBI Cambiare, trocar ou mudar. Horizonte B incipiente,
ou seja, ainda no totalmente transformado, seja pela
presena de materiais primrios intemperizveis ou
por atividade da argila alta.
CHERNOSSOLO CHERNO Preto, rico em matria orgnica e alta saturao por
bases.
-
7/28/2019 Jaco Mine
7/19
Anais da Academia Pernambucana de Cincia Agronmica, vols. 5 e 6, p.161-179, 2008-2009.
167P.K.T. JACOMINE
6. ClassiFiCao dos solosat o 4 nvEl CatEgriCo ConFormEEmbrapa(2006)
A classicao de um solo obtida a partir da avaliao dos dados morfolgicos,
fsicos, qumicos e mineralgicos do perl que o representa.
6.1. Classes do 1 nvel categrico (ordens)
A nova Classicao Brasileira de Solos compreende 13 ordens, conforme
conceitos que se seguem (EMBRAPA, 2006).
ARGISSOLOS
Conceito Solos constitudos por material mineral, que tm como caractersticas
diferenciais a presena de horizonte B textural de argila de atividade baixa, ou alta
conjugada com saturao por bases baixa ou carter altico. O horizonte B textural
(Bt) encontrase imediatamente abaixo de qualquer tipo de horizonte supercial,
exceto o hstico, sem apresentar, contudo, os requisitos estabelecidos para serem
enquadrados nas classes dos Luvissolos, Planossolos, Plintossolos ou Gleissolos.
Classe Elemento
formativo
Termos de conotao e de memorizao
ESPODOSSOLO ESPODO Spodos, cinza vegetal. Horizonte B espdico,
ou seja, com concentrao de matria orgnica ou
sesquixidos.
GLEISSOLO GLEI Glei. Horizonte glei, ou seja, horizonte de cores
cinzentas decorrentes de hidromorsmo.
LATOSSOLO LATO Lat, material muito alterado. Horizonte B
latossolico.
LUVISSOLO LUVI Luere, iluvial. Acumulao de argila conjugada
com argila de atividade alta e saturao por bases
elevada.NEOSSOLO NEO Novo. Pouco desenvolvimento pedogentico.
NITOSSOLO NITO Nitidus, brilhante. Horizonte B ntico.
ORGANOSSOLO ORGANO Orgnico. Horizonte orgnico H ou O.
PLANOSSOLO PLANO Planus. Horizonte B plnico.
PLINTOSSOLO PLINTO Plinthus. Horizonte plntico.
VERTISSOLO VERTI Vertere, inverter. Horizonte vrtico.
-
7/28/2019 Jaco Mine
8/19
168 A NOVA CLASSIFICAO BRASILEIRA DE SOLOS
Anais da Academia Pernambucana de Cincia Agronmica, vols. 5 e 6, p.161-179, 2008-2009.
CAMBISSOLOS
Conceito Solos constitudos por material mineral, com horizonte B incipiente
subjacente a qualquer tipo de horizonte supercial, desde que em qualquer dos casosno satisfaam os requisitos para serem enquadrados nas classes dos Vertissolos,
Chernossolos, Plintossolos e Organossolos. Tm sequncia de horizontes A ou
histico, Bi, C, com ou sem R.
CHERNOSSOLOS
Conceito Solos constitudos por material mineral que tem como caractersticas
diferenciais: alta saturao por bases e horizonte A chernozmico sobrejacente a
horizonte B textural ou B incipiente com argila de atividade alta, ou sobre horizonteC carbontico ou horizonte clcico, ou ainda sobre a rocha, quando o horizonte A
apresentar concentrao de carbonato de clcio. O horizonte A chernozmico pode
ser menos espesso (com 10 cm ou mais) de espessura quando seguido de horizonte
B com carter ebnico.
ESPODOSSOLOS
Conceito Solos constitudos por material mineral com horizonte B espdico
subjacente a horizonte eluvial E (lbico ou no), ou subjacente a horizonte A, quepode ser de qualquer tipo, ou ainda, subjacente a horizonte hstico com espessura
insuciente para denir a classe dos Organossolos. Apresentam, usualmente, sequncia
de horizontes A, E, B espdico, C, com ntida diferenciao de horizontes.
GLEISSOLOS
Conceito Solos hidromrcos, constitudos por material mineral, que
apresentam horizonte glei dentro de 150cm da superfcie do solo, imediatamente
abaixo de horizontes A ou E (com ou sem gleizao), ou de horizonte hstico comespessura insuciente para denir a classe dos Organossolos; no apresentam textura
exclusivamente areia ou areia franca em todos os horizontes dentro dos primeiros
150cm da superfcie do solo ou at um contato ltico, tampouco horizonte vrtico,
ou horizonte B textural com mudana textural abrupta acima ou coincidente com
horizonte glei ou qualquer outro tipo de horizonte B diagnstico acima do horizonte
glei. Horizonte plntico, se presente, deve estar a profundidade superior a 200cm da
superfcie do solo.
-
7/28/2019 Jaco Mine
9/19
Anais da Academia Pernambucana de Cincia Agronmica, vols. 5 e 6, p.161-179, 2008-2009.
169P.K.T. JACOMINE
LATOSSOLOS
Conceito Solos constitudos por material mineral, com horizonte B latosslico
imediatamente abaixo de qualquer um dos tipos de horizonte supercial, excetohstico. So solos em avanado estgio de intemperizao, muito evoludos, como
resultado de enrgicas transformaes do material constitutivo. So virtualmente
desprovidos de minerais primrios ou secundrios menos resistentes ao intemperismo,
e tem capacidade de troca de ctions da frao argila, inferior a 17cmol/kg de argila
sem correo para carbono.
LUVISSOLOS
Conceito Compreende solos minerais, no hidromrcos, com horizonte Btextural com argila de atividade alta e saturao de bases elevada, imediatamente
abaixo do horizonte A ou horizonte E. Apresentam diversos horizontes superciais,
exceto A chernozmico e horizonte hstico.
NEOSSOLOS
Conceito Solos constitudos por material mineral, no hidromrcos, ou por
material orgnico pouco espesso, que no apresentam alteraes expressivas em
relao ao material originrio devido baixa intensidade de atuao dos processospedogenticos. So solos pouco desenvolvidos que no apresentam horizonte B
diagnstico. Possuem sequncia de horizontes AR, ACR, ACrR, ACr, AC,
OR ou HC sem atender os requisitos estabelecidos para serem identicados nas
classes dos Chernossolos, Vertissolos, Plintossolos, Organossolos ou Gleissolos.
NITOSSOLOS
Conceito Solos constitudos por material mineral, com horizonte B ntico,
textura argilosa ou muito argilosa (teores de argila maiores que 350g/kg de solo apartir do horizonte A), estrutura em blocos subangulares ou angulares, ou prismtica,
de grau moderado ou forte, com cerosidade expressiva nas superfcies dos agregados
e gradiente textural menor que 1,5.
ORGANOSSOLOS
Conceito Compreende solos pouco evoludos, com preponderncia de
caractersticas devidas ao material orgnico, de cores preta, cinzenta muito escura
-
7/28/2019 Jaco Mine
10/19
170 A NOVA CLASSIFICAO BRASILEIRA DE SOLOS
Anais da Academia Pernambucana de Cincia Agronmica, vols. 5 e 6, p.161-179, 2008-2009.
ou brunada, resultantes de acumulao de restos vegetais, em graus variveis de
decomposio, em condies de drenagem restrita (ambientes mal ou muito mal
drenados), ou em ambientes midos de altitudes elevadas, saturados com gua por
apenas poucos dias durante o perodo chuvoso.
PLANOSSOLOS
Conceito Solos minerais imperfeitamente ou mal drenados, com horizonte
supercial ou subsupercial eluvial, de textura mais leve, que contrasta abruptamente
com o horizonte B ou com transio abrupta conjugada com acentuada diferena de
textura do A para o horizonte B, imediatamente subjacente, adensado, geralmente de
acentuada concentrao de argila, permeabilidade lenta ou muito lenta.
PLINTOSSOLOS
Conceito Solos minerais, formados sob condies de restrio a percolao
da gua, sujeitos ao efeito temporrio de excesso de umidade, de um modo geral
imperfeitamente a mal drenados, que se caracterizam fundamentalmente por
apresentar expressiva plintizao com ou sem petroplintita na condio de que no
satisfaam os requisitos estabelecidos para as classes dos Neossolos, Cambissolos,
Luvissolos, Argissolos, Latossolos, Planossolos ou Gleissolos.
VERTISSOLOS
Conceito Solos minerais argilosos que possuem horizonte vrtico e pequena
variao textural ao longo do perl, nunca suciente para caracterizar um horizonte B
textural. Apresentam pronunciadas mudanas de volume com o aumento do teor de
gua no solo, fendas profundas na poca seca ou superfcies de frico (slickensides).
Estas caractersticas resultam da grande movimentao da massa do solo que se
contrai e fendilha quando sca e se expande quando mida, em decorrncia de
argilas expansveis.
6.2. Classes do 2 nvel categrico do sistema (subordens)
6.2.1. Ordem dos ARGISSOLOS
Compreende 5 (cinco) subordens, distintas pelas cores.
Argissolos BrunoAcinzentados
Argissolos Acinzentados
Argissolos Amarelos
-
7/28/2019 Jaco Mine
11/19
Anais da Academia Pernambucana de Cincia Agronmica, vols. 5 e 6, p.161-179, 2008-2009.
171P.K.T. JACOMINE
Argisolos Vermelhos
Argissolos VermelhoAmarelos.
6.2.2. Ordem dos CAMBISSOLOSCompreende 3 subordens.
Cambissolos Hmicos: solos com horizonte A hmico.
Cambissolos Flvicos: solos com carter vico dentro de 120cm a partir da
superfcie do solo.
Cambissolos Hplicos: outros solos que no se enquadram nas classes
anteriores.
6.2.3. Ordem dos CHERNOSSOLOSCompreende 4 subordens.
Chernossolos Rndzicos: solos com A chernozmico, com horizontes A, C e
presena de teores elevados em carbonatos.
Chernossolos Ebnicos: solos que apresentam carter ebnico (cores escuras,
at pretas) na maior parte do B.
Chernossolos Argilvicos: Solos com horizonte B textural ou carter argilvico
abaixo do horizonte A chernozmico.
Chernossolos Hplicos: outros solos que no se enquadram nas classesanteriores.
6.2.4. Ordem dos ESPODOSSOLOS
Compreende 3 subordens.
Espodossolos Humilvicos: solos com horizonte B espdico de acumulao
de hmus.
Espodossolos Ferrilvicos: solos com horizonte B espdico de acumulao de
ferro principalmente. Espodossolos Ferrihumilvicos: outros solos com horizonte B espdico que
no se enquadram nas classes anteriores.
6.2.5. Ordem dos GLEISSOLOS
Compreende 4 subordens.
Gleissolos Tiomrcos: solos com horizonte sulfrico e/ou materiais
sulfdricos, dentro de 100cm a partir da superfcie.
-
7/28/2019 Jaco Mine
12/19
172 A NOVA CLASSIFICAO BRASILEIRA DE SOLOS
Anais da Academia Pernambucana de Cincia Agronmica, vols. 5 e 6, p.161-179, 2008-2009.
Gleissolos Slicos: solos com carter slico (CE 7ds/m, a 25C) em um ou
mais horizontes, dentro de 100cm a partir da superfcie.
Gleissolos Melnicos: solos com horizonte H hstico com menos de 40cm de
espessura, ou horizonte A hmico, proeminente ou chernozmico. Gleissolos Hplicos: outros solos que no se enquadram nas classes
anteriores.
6.2.6. Ordem dos LATOSSOLOS
Compreende 4 subordens.
Latossolos Brunos
Latossolos Amarelos
Latossolos Vermelhos Latossolos VermelhosAmarelos
6.2.7. Ordem dos LUVISSOLOS
Compreende 2 subordens.
Luvissolos Crmicos: solos com carter crmico na maior parte do horizonte
B.
Luvissolos Hplicos: solos pouco cromados na maior parte do horizonte B
que no se enquadram na classe anterior.
6.2.8. Ordem dos NEOSSOLOS
Commpreende 4 subordens.
Neossolos Litlicos: solos com horizonte A ou hstico, assentes diretamente
sobre a rocha, sobre horizonte e/ou Cr, ou sobre material com 90% (por volume)
ou mais de sua massa constituda por fragmentos de rocha com dimetro maior
que 2mm, que apresentam um contato ltico ou fragmentrio dentro de 50cm da
superfcie do solo. Neossolos Flvicos: solos derivados de sedimentos aluuviais e que apresentam
carter vico.
Neossolos Regolticos: solos com contato ltico a uma profundidade maior que
50cm e horizonte A sobrejacente a horizonte C ou Cr e que apresentam tambm:
a) 4% ou mais de minerais primrios alterveis na frao areia total e/ou no
cascalho, porm referidos a 100g de TFSA; e/ou,
b) 5% ou mais do volume da massa do horizonte C ou Cr dentro de 150cm de
-
7/28/2019 Jaco Mine
13/19
Anais da Academia Pernambucana de Cincia Agronmica, vols. 5 e 6, p.161-179, 2008-2009.
173P.K.T. JACOMINE
profundidade, apresentando fragmentos da rocha semiintemperizada, saprolito ou
fragmentos formados por restos de estrutura orientada da rocha.
Neossolos Quartzarnicos: outros solos essencialmente quartzosos,
virtualmente desprovidos de materiais primrios alterveis, sem contato ltico dentrode 50cm de profundidade, com sequncia de horizontes AC, porm apresentando
textura areia ou areia franca em todos os horizontes at no mnimo, a profundidade
de 150cm a partir da superfcie do solo ou at contato ltico.
6.2.9. Ordem dos NITOSSOLOS
Compreende 3 subordens.
Nitossolos Brunos: solos com matiz 5YR ou mais amarelo na maior parte dos
primeiros 100cm do horizonte B. Nitossolos Vermelhos: solos com matiz 2,5YR ou mais vermelho na maior
parte dos primeiros 100cm do horizonte B.
Nitossolos Hplicos: outros solos que no se enquadram nas classes
anteriores.
6.2.10. Ordem dos ORGANOSSSOLOS
Compreende 3 subordens.
Organossolos Tiomrcos: solos que apresentam horizonte sulfricos dentrode 100cm da superfcie do solo.
Organossolos Flicos: solos que esto saturados por gua, no mximo por
30 dias consecutivos por ano, durante o perodo mais chuvoso e que apresentam
horizonte O hstico.
Organossolos Hplicos: outros solos que no se encontram nas classes
anteriores.
6.2.11. Ordem dos PLANOSSOLOSCompreende 2 subordens.
Planossolos Ntricos: solos que apresentam horizonte plnico com carter
sdico imediatamente abaixo do horizonte A ou E.
Planossolos Hplicos: outros solos que no de enquadram na classe anterior.
6.2.12. Ordem dos PLINTOSSOLOS
Compreende 3 subordens.
-
7/28/2019 Jaco Mine
14/19
174 A NOVA CLASSIFICAO BRASILEIRA DE SOLOS
Anais da Academia Pernambucana de Cincia Agronmica, vols. 5 e 6, p.161-179, 2008-2009.
Plintossolos Ptricos: solos com horizonte concrecionrio ou horizonte
litoplntico.
Plintossolos Argilvicos: solos com horizonte plntico e carter argilvico.
Plintossolos Hplicos: outros solos que no se enquadram nas classesanteriores.
6.2.13. Ordem dos VERTISSOLOS
Compreende 3 subordens.
Vertissolos Hidromrcos: solos com horizonte glei dentro dos primeiros 50cm,
ou entre 50 e 100cm desde que precedido por horizonte de cores acinzentadas.
Vertissolos Ebnicos: solos com carter ebnico, na maior parte do horizonte,
dentro de 100cm da superfcie. Vertissolos Hplicos: outros solos que no se enquadram nas classes
anteriores.
6.3. Classes do 3 nvel categrico (grandes grupos)
A distino dos solos no 3 nvel categrico feita por atributos que podem variar
em funo de cada classe dos nveis categricos antecedentes, conforme segue:
6.3.1. Ordem dos ARGISSOLOS
As classes do 3 nvel categrico desta ordem so distintas pelos seguintes
atributos: eutrco, distrco, atividade da frao argila, altico, alumnico, teores de
ferro conjugados com os atributos j listados e tambm o carter coeso.
Exemplos: 1. Argissolo Vermelho Eutrofrrico.
2. Argissolo Amarelo Alumnico.
6.3.2. Ordem dos CAMBISSOLOS
So distintos no 3 nvel categrico pelos atributos listados para ordem dosArgissolos, exceto o carter coeso.
Exemplos: 1. Cambissolo Hmico Distrco.
2. Cambissolo Hplico Altico.
6.3.3. Ordem dos CHERNOSSOLOS
So distintos no 3 nvel categrico pelos seguintes atributos: ortico, frrico e
carbonticos.
-
7/28/2019 Jaco Mine
15/19
Anais da Academia Pernambucana de Cincia Agronmica, vols. 5 e 6, p.161-179, 2008-2009.
175P.K.T. JACOMINE
Exemplos: 1. Chernossolo Argilviso rtico.
2. Chernossolo Rndzico Ltico.
6.3.4. Ordem dos ESPODOSSOLOSSo distintos pelos seguintes atributos: hidromorsmo, rtico, hiperespessos,
hidrohiperespessos.
Exemplos: 1. Espodossolo Humilvico Hidromrco.
2. Espodossolo Ferrilvico Hiperespesso.
6.3.5. Ordem dos GLEISSOLOS
So distintos pelos seguintes atributos: hmico, rticos, sdicos, alumnico,
alticos, atividade da frao argila, distrco, eutrco e carbonticos.Exemplos: 1. Gleissolo Slico rtico.
2. Gleissolo Tiomrco Hmico.
6.3.6. Ordem dos LATOSSOLOS
So distintos pelos seguintes atributos: distrco, eutrco, alumnico, crico,
coeso e frrico, sendo que estes dois ltimos so conjugados com distrco,
eutrco e crico.
Exemplos: 1. Latossolo Vermelho Distrofrrico.2. Latossolo Amarelo Distrocoeso.
6.3.7. Ordem dos LUVISSOLOS
So distintos pelos seguintes atributos: carbontico, rtico e plico.
Exemplos: 1. Luvissolo Crmico Carbontico.
2. Luvissolo Hplico rtico.
6.3.8. Ordem dos NEOSSOLOSSo distintos pelos seguintes atributos: hstico, hmico, carbontico, distrco,
distrombricos, eutrombrico, atividade da frao argila, sdico, slico, psamtico,
eutrco e distrco.
Exemplos: Neossolo Eutrco Carbontico.
6.3.9. Ordem dos NITOSSOLOS
So distintos pelos seguintes atributos: teor de ferro conjugado com distrco,
-
7/28/2019 Jaco Mine
16/19
176 A NOVA CLASSIFICAO BRASILEIRA DE SOLOS
Anais da Academia Pernambucana de Cincia Agronmica, vols. 5 e 6, p.161-179, 2008-2009.
eutrco, alumnico (distrofrrico, eutrofrrico, aluminofrrico) e altico.
Exemplos: 1. Nitossolo Vermelho Altico.
2. Nitossolo Bruno Distrco.
6.3.10. Ordem dos ORGANOSSOLOS
So distintos pelos seguintes atributos: fbrico, hmico e sprico.
Exemplos: 1. Organossolo Tiomrco Fbrico.
2. Organossolo Hplico Sprico.
6.3.11. Ordem dos PLANOSSOLOS
So distintos pelos seguintes atributos: carbontico, slico, altico, alumnico,
distrco, eutrco e rtico.Exemplos: 1. Planossolo Ntrico rtico.
2. Planossolo Hplico Eutrco.
6.3.12. Ordem dos PLINTOSSOLOS
So distintos pelos seguintes atributos: litoplntico, concrecionrio, altico,
alumnico, distrco, eutrco e crico.
Exemplos: 1. Plintossolo Ptrico Concrecionrio.
2. Plintossolo Argilvico Alumnico.
6.3.13. Ordem dos VERTISSOLOS
So distintos pelos seguintes atributos: rtico, carbontico, sdico e slico.
Exemplos: 1. Vertissolo Hidromrco Sdico.
2. Vertissolo Hplico rtico.
6.4. Classes do 4 nvel categrico
As classes deste nvel foram separadas por uma das seguintes caractersticas:
Tpico: representa o conceito central da classe ou indivduo mais simples;
Carter intermedirio: representa solos com carter intermedirio para outras
classes no 1, 2 e 3 nveis categricos; e,
Carter extraordinrio: representa solos com caractersticas extraordinrias da
classe. Aplicase a todas as classes do sistema.
Exemplos de classes do 4 nvel categrico:
-
7/28/2019 Jaco Mine
17/19
Anais da Academia Pernambucana de Cincia Agronmica, vols. 5 e 6, p.161-179, 2008-2009.
177P.K.T. JACOMINE
1. Argissolo Vermelho Altico Tpico
2. Cambissolo Hmico Distrofrrico Latosslico
3. Latossolo Amarelo Distrocoeso Plntico
4. Neossolo Regoltico Distrco Lptico5. Plintossolo Hplico Distrco Soldico
6.5. Classes do 5 (famlias) e 6 (sries) nveis categricos do sistema
Os atributos para a distino das classes do 5 e 6 nveis categricos esto sendo
discutidos no mbito do Comit Executivo de Classicao de Solos para serem
implantados futuramente.
7. CorrElaoEntrEas ClassEsdo sistEmaEa ClassiFiCao usadaantEriormEntE (Embrapa, 2006)
Sistema Brasileirode Classifcao de
Solos (2006)Classifcao anteriormente usada pela Embrapa Solos
Argissolos RUBROZEM, PODZLICO BRUNO-ACINZENTADODISTRFICO ou LICO, PODZLICO VERMELHO-
AMARELO DISTRFICO ou LICO Ta, e alguns PODZLICOSVERMELHO-AMARELOS DISTRFICOS ou LICOS Tb (comlimite mnimo de valor T de 20 cmol c/kg de argila). PODZLICOVERMELHO-AMARELO Tb, pequena parte de TERRA ROXAESTRUTURADA, de TERRA ROXA ESTRUTURADA SIMILAR,de TERRA BRUNA ESTRUTURADA e de TERRA BRUNAESTRUTURADA SIMILAR, com gradiente textural necessrio paraB textural, em qualquer caso Eutrcos, Distrcos ou licos, e maisrecentemente o PODZLICO VERMELHO-ESCURO Tb com Btextural e o PODZLICO AMARELO.
Cambissolos CAMBISSOLOS EUTRFICOS, DISTRFICOS e LICOSTa e Tb, exceto os com horizonte A chernozmico e B incipienteEUTRFICOS Ta.
Chernossolos BRUNIZEM, RENDZINA, BRUNIZEM AVERMELHADO eBRUNIZEM HIDROMRFICO.
Espodossolos PODZOL, inclusive PODZOL HIDROMRFICO.
Gleissolos GLEI POUCO HMICO, GLEI HMICO, parte doHIDROMRFICO CINZENTO (sem mudana textural abrupta),GLEI TIOMRFICO e SOLONCHAK com horizonte glei.
-
7/28/2019 Jaco Mine
18/19
178 A NOVA CLASSIFICAO BRASILEIRA DE SOLOS
Anais da Academia Pernambucana de Cincia Agronmica, vols. 5 e 6, p.161-179, 2008-2009.
Sistema Brasileirode Classifcao de
Solos (2006)Classifcao anteriormente usada pela Embrapa Solos
Latossolos LATOSSOLOS, excetuadas algumas modalidades anteriormente
identicadas, como LATOSSOLOS PLINTICOS.
Luvissolos BRUNO NO CLCICO, PODZLICO VERMELHO-AMARELO EUTRFICO Ta, PODZLICO BRUNO-ACINZENTADO EUTRFICO e os PODZLICOSVERMELHO-ESCUROS EUTRFICOS Ta.
Neossolos LITOSSOLOS, SOLOS LITLICOS, REGOSSOLOS, SOLOSALUVIAIS e AREIAS QUARTZOSAS (Distrcas, Marinhas eHidromrcas).
Nitossolos TERRA ROXA ESTRUTURADA, TERRA ROXA ESTRUTURADA
SIMILAR, TERRA BRUNA ESTRUTURADA, TERRA BRUNAESTRUTURADA SIMILAR e alguns PODZLICOS VERMELHO-ESCUROS Tb e alguns PODZLICOS VERMELHO-AMARELOSTb.
Organossolos SOLOS ORGNICOS, SOLOS SEMI-ORGNICOS, SOLOSTIOMRFICOS TURFOSOS e parte dos SOLOS LITLICOSTURFOSOS com horizonte hstico com 30cm ou mais de espessura.
Planossolos PLANOSSOLOS, SOLONETZ-SOLODIZADO eHIDROMRFICOS CINZENTOS que apresentam mudanatextural abrupta.
Plintossolos LATERITAS HIDROMRFICAS, parte dos PODZLICOSPLNTICOS, parte dos GLEI HMICO e GLEI POUCO HMICOPLNTICOS e alguns dos possveis LATOSSOLOS PLNTICOS.
Vertissolos VERTISSOLOS, inclusive os hidromrcos.
8. rEFErnCias bibliogrFiCas
BALDWIN, M.; KELLOGG, C.E. & THORP, J. Soil classication. In: Estados Unidos
States Departament of Agriculture. Soil and men. Washington, D.C., 1938. p. 9791001.(Agriculture Yearbook, n. 1938)
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECURIA. Servio Nacional deLevantamento e Conservao de Solos. Sistema Brasileiro de Classicao de Solos (2Aproximao). Rio de Janeiro, 1981.
EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema Brasileiro de Classicao deSolos. 2 ed. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2006.
-
7/28/2019 Jaco Mine
19/19
Anais da Academia Pernambucana de Cincia Agronmica, vols. 5 e 6, p.161-179, 2008-2009.
179P.K.T. JACOMINE
ESTADOS UNIDOS. Soil Conservation Service. Soil Survey Staff. Soil taxonomy; a basicsystem of soil classication for making and interpreting soil surveys. Washington, D.C.,USDA, 1975. (Agriculture Handbook, 436)
FAO/UNESCO. Soil map of the world. 1:5.000.000 legend. Paris, UNESCO, 1974. v.1.THORP, J. & SMITH, G.D. higher categories for soil classication. Soil Science 67:117126,1949.