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8/19/2019 Interculturalidade Na Saude
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G R U P O D E T R A B A L H O : I S A B E L G O N Ç A L V E S , H U G O S E I X A S , N U N OF R E I T A S , S O R A I A S A N T O S
C U R S O T É C N I C O A U X I L I A R D E S A Ú D E
F O R M A D O R J Ú L I O V E L O S O
U F 1 – R E D E N A C I O N A L D E C U I D A D O S D E S A Ú D E
T U R M A T A S A D C L – G U I M A R Ã E S 2 1 ! – 2 1 "
Interculturalidade na Saúde
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Interculturalidade na saúde
Na atualidade, as questões da multi/interculturalidade são damaior importância no contexto do mundo globalizado;
Estão no centro das preocupaões da maioria dos Estados,nomeadamente de !ortugal;
"em #indo a colocar no#os desa$ios % sociedade e %s pol&ticasdo s'culo ((I, nos di$erentes setores)
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Interculturalidade na saúde
*s $luxos migrat+rios são o-e mais numerosos, maisr.pidos, mais di#ersi$icados e complexos do que nopassado;
tingindo todos os continentes, g'neros, classes sociais,
geraões e os #.rios dom&nios da #ida pública;0e#endo estas deslocaões ser consideradas como um
direito umano $undamental)
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Interculturalidade na saúde
Em !ortugal, o INE 123445 regista 667 388 estrangeiroscom t&tulo de resid9ncia #.lido;
:onstituindo a comunidade brasileira a maior populaãoestrangeira residente em !ortugal,
Seguida pela populaão da crânia, :abo
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Interculturalidade na saúde
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Interculturalidade na saúde
No contexto europeu, a Convenção Europeia de Assistência Social e Médica e a Carta Social Europeia 1233>5:onstituem instrumentos $undamentais para a garantia dos
direitos de proteão social e de saúde,Em situaão de igualdade com os nacionais, da populaão
estrangeira residente nos Estados membros do :onselo daEuropa)
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Interculturalidade na saúde
Em !ortugal, a legislaão garante aos migrantes o direito deacesso aos centros de saúde e ospitais do Serviço Nacionalde Saúde 1SNS5,
Independentemente da sua nacionalidade, estatuto legal e
nel econ+mico0espaco 28 7>3/2334, ?inist'rio da Saúde)
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Interculturalidade na saúde
$ormaão e a pesquisa em comunicaão intercultural e emcomunicaão em saúde ' $undamental,
!ara o con-unto dos inter#enientes sanit.rios, sociais,educati#os, pol&ticos e dos m'dia,
!articularmente, para os pro$issionais que trabalam nos #.rios setores da saúde em contexto multicultural, "anto ao nel nacional, como ao nel da cooperaão
internacional e da a-uda umanit.ria)
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?itos e $actos sobre a imigraão
ttps@//AAA)Boutube)com/AatcC#D4suxpB*A6
https://www.youtube.com/watch?v=1s7AuxpyOw4https://www.youtube.com/watch?v=1s7AuxpyOw4
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Saúde, Imigraão e 0i#ersidade :ultural
Estaremos preparados para dar uma resposta e$iciente aoque os migrantes necessitamC
* conecimento dos $atores de risco ' um dos primeirospassos para uma consciencializaão e um cuidar
culturalmente competente)
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Saúde, Imigraão e 0i#ersidade :ultural
!odemos comear com os moti#os que le#am o migranteaos ser#ios de saúde@ Situaões de urg9ncia, 0oena incapacitante de trabalar, Final de gra#idez, Saúde in$antil)
São situaões pontuais que requerem uma inter#enão nomomento, um agir r.pido para resoluão de uma situaão)
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Saúde, Imigraão e 0i#ersidade :ultural
0ecorrem daqui algumas questões@ *nde se $az o seguimentoC Gual a atitude pre#enti#a ou promotora da saúde que o
migrante adotaC Serão os pro$issionais de saúde elementos $acilitadores da
utilizaão dos ser#ios de saúde por parte dos migrantesC
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Saúde, Imigraão e 0i#ersidade :ultural
* conecimento da situaão de doena, do epis+dio deurg9ncia, constitui muitas #ezes uma parte &n$ima darealidade do migrante,
* qual considera os ser#ios de saúde como último recurso)Esta situaão resulta do con$ronto entre o que a sociedade
de acolimento espera do migrante e o que ele sentequando est. doente)
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Saúde, Imigraão e 0i#ersidade :ultural
s di$iculdades sentidas na .rea da saúde são entendidascomo um sinal de $raqueza e debilidade,
!or parte do migrante e constituem, para muitos, umasobrecarga adicional para o pa&s que acole os migrante)
populaão que acole os migrantes cria expectati#as econstr+i modelos, idealizando pessoas com uma boacapacidade $&sica, dispostas a trabalar arduamente, senecess.rio,
E que não tragam mais encargos e problemas para o pa&s)
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Saúde, Imigraão e 0i#ersidade :ultural
Se o migrante não #ai ao encontro destas expectati#as, ' #isto como um $ardo e ' olado com descon$iana)Este $ardo ' agra#ado, se aparecem problemas de saúde,
que $uncionam como um empecilo % rentabilidade que o
imigrante poderia ter)
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Saúde, Imigraão e 0i#ersidade :ultural
Na acessibilidade aos cuidados ressaltamHse alguns $atoresque di$icultam a utilizaão dos ser#ios de saúde pelosimigrantes@ di$iculdade na compreensão da l&ngua, $alta de in$ormaão, di$iculdade na comunicaão com os t'cnicos de saúde, conceitos di$erentes de saúde e doena e recursos econ+micos
escassos)
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Saúde, Imigraão e 0i#ersidade :ultural
Em simultâneo, ' $requente constatarHse nos pro$issionaisde saúde di$iculdades na l&ngua que a$etam a comunicaão,
$alta de $ormaão sobre pr.ticas relacionadas com asaúde 1comportamentos e atitudes5,
* desconecimento sobre o direito e as condiões de acessoao Ser#io Nacional de Saúde,
*s estere+tipos de poder que muitos pro$issionais aindaadotam 1os migrantes ' que t9m de se adaptarJ5
condicionam esse acesso)
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Saúde, Imigraão e 0i#ersidade :ultural
"amb'm nas situaões de internamento muitas questões secolocam@ K tido em conta o contexto cultural na prestaão di.ria de cuidadosC Estarão os nossos ser#ios preparados para um cuidar multiculturalC
* respeito da pessoa em todas as #ertentes, incluindo a cultural, 'asseguradoC
preocupaão com esta tem.tica le#ou as unidades de saúdea in#estirem na $ormaão dos seus pro$issionais,
No estabelecimento de protocolos de cooperaão com outrospa&ses e com associaões de migrantes,
Na produão de material in$ormati#o, na identi$icaão de boas pr.ticas re$erentes aos migrantes)
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Saúde, Imigraão e 0i#ersidade :ultural
K $undamental encarar a saúde do migrante como bilateral, não nos limitando a $ormar os pro$issionais)"emos tamb'm que criar condiões que $acilitem o
recurso dos migrantes aos ser#ios de saúde e=epensarmos os nossos cuidados eliminando a in'rcia
e os constrangimentos de cada uma das partes)
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Ktica e 0eontologia ?'dica
A#$%&' "() *P#'%+%-' ./ .%0#%%34-'5* m'dico de#e prestar a sua ati#idade pro$issional sem qualquer $orma de
discriminaão) A#$%&' 56() *R/7/#/3%4-'8
4)* m'dico, ao re$erenciar o doente ou ao a-ud.Hlo na escola de outro m'dico,
nomeadamente especialista, de#e guiarHse apenas pelo seu conecimentopro$issional e pelo interesse daquele)2) Nos termos do número anterior, ,o m'dico pode li#remente recomendar ao
doente quaisquer estabelecimentos ou entidades prestadoras de cuidados deSaúde, se-a qual $or a sua natureza e independentemente do sector ou
organizaão em que $uncionalmente aqueles se integrem, sem pre-u&zo do
disposto no artigo 26)L )7) K considerada #iolaão 'tica gra#e a partila de onor.rios 1dicotomia5,traduzida na percepão de #antagens $inanceiras, patrimoniais ou outras, pela
re$erenciaão do doente)
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Ktica e 0eontologia ?'dica
A#$%&' 55() *E094#/%/3$' .' .%' 4' .'/3$/84) * doente tem o direito a receber e o m'dico o de#er de prestar o
esclarecimento sobre o diagn+stico, a terap9utica e o progn+stico da suadoena)
2) * esclarecimento de#e ser prestado pre#iamente e incidir sobre os aspectos
rele#antes de actos e pr.ticas, dos seus ob-ecti#os e consequ9ncias$uncionais, permitindo que o doente possa consentir em consci9ncia)
7) * esclarecimento de#e ser prestado pelo m'dico com pala#ras adequadas,em termos compreenseis, adaptados a cada doente, realando o que tem
importância ou o que, sendo menos importante, preocupa o doente)
6) * esclarecimento de#e ter em conta o estado emocional do doente, a suacapacidade de compreensão e o seu nel cultural)8) * esclarecimento de#e ser $eito, sempre que possel, em $unão dos dados
probabil&sticos e dando ao doente as in$ormaões necess.rias para quepossa ter uma #isão clara da situaão cl&nica e optar com decisão
consciente)
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Muramento de ip+crates
4) * SE= 0?I"I0* :*?* ?E?O=* 0 !=*FISSP* ?K0I:, M=* S*QENE?EN"E:*NSR== ?IN) ?N"E=EI, !*= "*0*S *S ?EI*S * ?E Q:N:E, *N= E S N*O=ES "=0IVES
0 !=*FISSP* ?K0I:)
) *S ?ES :*QERS SE=P* ?ES I=?P*S)
W) NP* !E=?I"I=EI GE :*NSI0E=VES 0E =EQIRIP*, N:I*NQI00E, =, !*QX"I:
* :*N0IP* S*:IQ, SE EN"=E!*N? EN"=E * ?E 0E
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R'nero no acesso aos cuidados de saúde
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R'nero no acesso aos cuidados de saúde
ttps@//AAA)Boutube)com/AatcC#DcS#c[\zb##o
https://www.youtube.com/watch?v=cSvcKZzbvvohttps://www.youtube.com/watch?v=cSvcKZzbvvo
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R'nero no acesso aos cuidados de saúde
s di$erenas biol+gicas entre omens e muleres, as di$erenas de sexo,Foram durante muito tempo consideradas como o $ator primordial que
in#iabiliza#a uma an.lise comparada entre a saúde dos omens e das
muleres)
Este $acto in$luencia#a a organizaão dos cuidados e dos ser#ios de saúdeque de#eriam ser adequados a necessidades claramente distintas)
!odemos re$orar que estas di$erenas relati#as ao sexo não se $ica#am
pela saúde reproduti#a,
?as inclu&am di$erenas gen'ticas, ormonais e metab+licas consideradasdeterminantes nos padrões de mortalidade e morbilidade dos omens e
das muleres)
10oBal, 23345
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R'nero no acesso aos cuidados de saúde
de$esa do princ&pio da equidade no sector da saúdedecorre do reconecimento expl&cito,
0e que algumas das di$erenas existentes são expressãodas desigualdades sociais que, mais latamente, se
#eri$iam na comunidade) s di$erenas em saúde podem existir a dois neis
essenciais@ nas condiões de saúde e no acesso aoscuidados de saúde)
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R'nero no acesso aos cuidados de saúde
Na saúde, o interesse pelos determinantes sociaiscapazes de a in$luenciar surge com mais #igor na d'cadade 3 e in&cio da d'cada de W3 1S'c)((5,Na sequ9ncia de inúmeras cr&ticas % insu$ici9ncia das
inter#enões meramente orientadas para eliminar oureduzir o risco em saúde a nel indi#idual)
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R'nero no acesso aos cuidados de saúde
o longo dos tempos, muleres e omens assumiramposiões e pap'is sociais di#ersos,
Ine#ita#elmente originou di$erenas nas suas tra-et+rias de #ida com consequ9ncias que se acentuam com o
en#elecimento)E$eti#amente, parte das di$erenas em saúde entre
muleres e omens podem decorrer elas pr+prias dasexperi9ncias sociais ou culturais do que ' pertencer a um
ou outro sexo)1nnandale, 4YYW; 0oBal, 2333; [rieger, 23375)
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R'nero no acesso aos cuidados de saúde
Numa an.lise de g'nero realizada aos resultados obtidos noINS de YW/YY, e#idenciam se as desigualdades e‐iniquidades ao nel da saúde de omens e muleres)
1Fernandes et al),233Y5
0e acordo com o re$erido estudo, as muleres t9m maisprobabilidade de ter uma pior condião de saúde,
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R'nero no acesso aos cuidados de saúde
ssim, as muleres apresentam pior saúde e este dado nãoparece estar limitado a doenas de baixa gra#idade)
* mesmo estudo re$ere ainda que são as muleres quemusam mais $requentemente os ser#ios de saúde
Independentemente do estatuto socioecon+mico e emcondião de saúde semelante % dos omens 1menos nocaso de consultas de especialidades5)
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R'nero no acesso aos cuidados de saúde
*s omens tamb'm morrem mais do que as muleres,qualquer que se-a o estado con-ugal,
Exceto os di#orciados 1acima dos >8 anos5 o que con$ere %muler #antagens em termos de esperana de #ida
1Fernandes et al),233Y5)Segundo dados demogr.$icos a esperana de #ida %
nascena entre 2333 e 233 aumentou em !ortugal 2,7anos para os omens e 4,Y anos para as muleres e situa se‐
em 8, anos e W2,2 anos respeti#amente)1:arrilo ] !atroc&nio, 2335
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R'nero no acesso aos cuidados de saúde
Em primeiro lugar ' de re$erir a meloria das condiões de saúdesexual e reproduti#a das muleres e a uma maior abilidade das
muleres para tirarem pro#eito do progresso sanit.rioJ
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R'nero no acesso aos cuidados de saúde
Entre os determinantes de saúde as condiões socioecon+micassão os que melor explicam as di$erenas de morbilidade e
mortalidade no $inal de #ida)
s muleres, com mais baixos neis de escolaridade, piores
condiões salariais e maior risco de pobreza, apresentam de modogeral pior saúde sub-eti#a e ob-eti#a, apesar de maior esperana de
#ida)
ssim, a condião de saúde de um indi#&duo depende largamente
do seu percurso de #ida e das circunstâncias sociais e culturais no
qual este ocorreu, em combinaão com os $atores protetores da
saúde dos quais o indi#&duo goza)
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^ebgra$ia
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