ANTOFAGASTA. A A A A A A AGOSTO. 1983.
-4
La ilusión de un día que jamás se olvida Una canción alegre que sale del corazón.
v Y v v v v u v v
¡El óxido destruye!
C O N G O J A S
Sol edades s i n t iempo se apegan a l s e r i n t e r i o r , que agonizan en t a r d e s coño1 ientas, de v i v i dos años ve¡ n t e .
Soledades,azotan t a n t a s inquietudes ... , a l buscar ab r igo en l e t r a s t e ñ i d a s de ocaso I i t e r a r i o .
Tardes y ta rdes , de buscar e l verso, que l l e n e , e l vacío de e s t a alma que pena p o r v i v i r lo que muchos buscan s i n sent i r.
Soledades, que también son compañeras i nseparabl es de es tas i n h á b i l e s l e t r a s t r a t a n d o de encon t ra r a l s i l e n c i o , como un compañero más, para poder v i v i r .
CATARS I S
Nocturno abismo de un exquis
sa l va je t o r b e l I i n o acuoso,
nunca me das paz.
Que SOY?
Que s o l i t a r i o , ansioso y l i b r e
es como se s i e n t e ..., du lzura esplendorosa de una I lana
y verde faz.
Todo eso, es s i mismo, una gran púrpura f l o r
que descuel la en l a vasta l l a n u r a de m i vida,
que arranca con fuerza mi e s p í r i t u en Amor,
que genera e l f u l g o r de m i l aceran te her ida.
P l e t 4 r i c o t o r r e n t e es v e r t i d o en un c r i s o l ,
que se expande vivamente en be1 lo t o r n a s o l .
Fo r t Í s ima gravedad que arranca l a ep idermis
concl uyendo a I f i na 1 ,
en que s u t i l i s i m o C A T A R S I S.
r 108 l i i r
la. Pv Y
MRhI
EX IGENC I A
La vida exige vida
a l a vida,
el amor exige amor
a l amor,
el perdón ex ¡<
a l perdón.
Se nace exigiendo.
\ Se v i ve exigiendo.
Se muere exigiendo.
;-Quién da pan a l hambriento
de beber a l sediento
consuelo a l que su f re
obediencia a Dios?
"TU LLEGADA"
L legas te a m í ;
en e l ocaso de m i v ida
trayéndome ca 1 o r porque
m i alma estaba f r í a .
E l d o l o r taladrándome
I os huesos
l a pena ahondándose
en m i corazón her ido .
L legas te a m í ;
cuando rep r im ía e l l l a n t o .
No eran necesar ias
l a s palabras.
E l agudo f i l o de l a desespe
s i n t i e n d o l a c rue l decepción
producto de I abandono
de equívocos sent im ien tos=
L legas te a m í ;
a l igerándome e l e s p í r i t u y
m i s pesadumbre,
trayéndome l a paz,
t ransmit iéndome l a vida.
I
C O T O
Por tanto cuchi I l o de pa lo en casas de herreros Por tanto pan quemado en puertas de hornos Por tanta boca ab ie r ta tragando moscas Por tanto ladr i do s i n l l e g a r a mordisco Por tanto hábito no haciendo monjes Por tanta culpa echada a l empedrado Por tanto pez muerto por l a boca Por tanta paja
Por t an poca viga en el propio ojo Por todo es to y por tantas o t r a s a s t i l l a s de t a l e s pa l o s es que me agacho como un niño a punto de s e r " quemado " y p i do coto
/ en el ojo ajeno
i i coto ! !
;. Q u é d i ré cuando no e x i s t a ? Amor, no me I lames ;. qué puedo d e c i r del presente ? amor no t e s i e n t o : qué esqui vo del amor ? l a muerte ;- por q u é f a ¡ lezco ?
'.
.. - . * . >
:os ?
ATISBANDO EL I NF I N ITO
A t í Jehová m i Dios, an tes de e n t r e g a r m i a l i e n t o a l p o l v o
No q u i s i e r a d e j a r v o l a r mis océanos saturados de humildes agradeci m i en tos
en e s t a l a r g a caravana que cruza los arena les del dolor , también de l a esperanza y e l amor,
En l a s a l e g r í a s can ta r inas de los n iños en l a t i e r n a espera de una madre en e l r e s p i r a r f ragante de quietud,de l a magníf ica na tura 1 eza en e l aroma de cada f l o r , en un i n s t a n t e de amor, en la i n s p i r a c i ó n de un loco verso,
_____ . - En m i v i d a
I n f i n i t o Señor t u e t e r n i d a d ... mostraste .....
1 12
ALMAS SUPER 1 ORES
E n m i alma borda dos que da ron i ncontabl e s mat i c e s de c o l o r fulgurantes a l i e n t o s energ i zantes de t a n t o s a r t i s t a s e r r a n t e s por e l mundo
Algunos venidos r
de l o s p r i n c i p i o s del tiempo a t r o s de actual i n s p i raci ón
Algunos cantaron al Creador t a n t o s , a la portentosa nat ura I e z a , rndchos al amor, la ternura del hombre pocos q u i z á s a l a s c i e n c i a s
I nfrangi blemente pena profunda s i ento cuando la t i e r r a en s u e s p e c t r a l regazo
A u n creador de sueños reclama ..................
E n m i soledad siempre fueron mejor compañ ía para anhelar u n estado super i or
--
Como preciso disparo de queda su marca hecha, como que ha salido del arco que maneja el arquero, seguro y parco.
((CRONICA~~? 1
l I
- .
NICOLAS RO
PRAT 800 ANTOFAGASTA
LO PINTORESCO
'c.
S E R
Ser y no gabr nada, ni del arbol, ni e l fruto en l a sed da pensar; síntiendo COJM) el frío de las noches de invierno va adentrándose al a l m a , us borrando la ruta
Pensar y no ser nadr;, en l a senda obsoleta de los caminos viejas que en el tiempo se pierden . y sólolunos cercados muestran por las ori I las
o
T
I. . . .. .. . . 7 ..
'**: *.be . . a .. . . a
., . o . . a
19
I San Martifn N o 2 5 6 4 ,
ABOGAD O. IR~U101€N lBlUS1r@$ IL. ASUNTOS CIVILES Y CRIMINALES,
I Matta N o 2680, VINOS Y LICORES 46 ID ir s ir IR 11 ID U 11 ID 10 IR A\ DA\ IB IL A\"
1 21
I ’ ..-
A2
E P I T A F I O
Bebo d e c i r , que e r a un buen amigo, a l g o e t i t i s t a ( e x c l u s i v o para peatones ) pe ro tnuy sens ib le . Gustaba del v i o l í n de l os g r i l l o s y de l a orqdesta F i l a rmón ica de los a n f i b i o s . No l e agradaba e l g raznar de l o s cuervos, n i e l cargoseo incesante de los zancudos. Era un buen puente, as¡ laba generoso a l o s chercanes Y a un sinnúmero de p a . j a r i l l o s . La m i t a d sos ten i do p o r una viga, l a o t r a , p o r l a s po I i I l a s . Se balanceaba has ta con e l peso de un gato, y l o mantenía en p i e e l anc la de l a noche. Ahora, yace en e l Un¡ verso I í q u i d o con s i n g u l a r l e t r e r o , p roh ib iendo e l paso de l o s animales y b o t a r basura. ( Cinco m i l escudos de cora l l a mu l ta
Supe q-le e l l n k i e r n o pasado l o decap i tó I f
e l r Í o Da.na ”
P E N I T E N C I A
Se me han apagado 1 ;
Debo encender c i r i o : . .
y rezar oraciones enyesadas.
" SO PENA DE LA CONDENACION ETERNA "
* ; Será t a n estrecha y se lec ta l a entrada ?
Como deseo ganar a toda costa es te c i e l o ,
y no tengo carne1 l o , estoy ensayando con un F i a t 600
en el o jo de una aguja.
TANTA AGUA AL CANTAR0
Cui dado:el amor no sabe nadar, puede ahogarse en charco de lágr imas. Tanta agua va cayendo a l cántaro que e s d i f í c i l l anzar le un sa lvav idas .
Nuestro amor e s barco que se hunde y somos cobardes t r i p u l an t e s que l o abandonan. Mejor no rebafsemos de rencor e l vaso y bebamos la l l u v i a en b r i n d i s de esperanza.
AGUA QUE NO HE DE BEBER
Las aguas de t u s o j o s son v iñas a s t r a l e s , no puedo expr imir s u s miradas rad iact i vas. E l r o c í o empapa de crepÚsculos t u s l ab i o s y t u s besos no s ac i an m i sed de noches.
C r i s t a l i n a e s l a fuente de t u s on r i s a , pero l a s aguas de t u amor son i n v i s i b l e s como ríos que no l l egarán a m i mar de sueños: " Agua que no he de beber, a s dejo correr.
I
# j (.
e l p é t a l o de una e de t u s o jos, n tura y d a r t e un
ocaso hasta e l a
rosa
beso Iba .
Podr ¡a deci r t e a cada momento: t e q u i e r o y p l a t i c a r cont igo e l idioma del amor, podr ía segu I r soñando qu I meras o anhe 1 andote
pero, del dicho a l hecho. hav mucho t r e c h o
R E F L E X I O N E S
PROYECTILES : Un proyecti I t e l e d i r i g i d o jamás podrá l l e g a r al C i e l o pero, todos 1 legan al I n f ie rno.
CARACOLES : Caracoles que escaparon, por 1 i berarse del mar, naufragaron en l a playa y en l a arena, molieron s u ex i s tenc ia .
JURELES : Hoy, c . i a unos muchachones azotando en l a s rocas - hasta matarlos - a l os j u r e l e s rec ién pescados Además de l a angust ia y de l a i r a s en t í l a s f i 1 udas a r i s t a s de l a s rocas en m i p i e l .
CAM 1 NAR : Mientras quemo m i s p i e s en e l a s f a l t o recorriendo s u s negocios pienso: II mañana será o t ro d ía II
y de pronto recuerdo que ayer pensé l o mismo.
, ____ .. . .-. .- -- - - - - - - --- - e VOCES
Camino y voy oyendo voces que a muchos nombran menos a m i . . Ah ! Ya entiendo son los t e l e v i s o r e s encendidos . . Con l a p i e l de un cocodr i lo s i n ca y una " CARADURA " f u i a l b a i l e de d i s f r ace s y nadie supo que era yo.
D I SFRAZ
3
Morena que vas pasando,
con esas rosas en t u mano
que t i e n e n c o l o r de ardores,
como t u sangre de fuego.
Déjame aquí en t u ruego
para saber i os do1 ores
como esos t a n t o s amores
qué f u i s t e dando en un r i e g o .
L l é v a t e de aauí esas f l o r e s
déjame así en recuerdo I W H s ó l o un poco de perfume
y también esas espinas.
Que esas púas, -&Y$ 7 --& que no mueren,
van cantando los rumores,
donde v i ven t u s amores. /-, \s
F I N I T O
La masa, desvainada de oscilri dad el pensam ento el ást i CQ
si n fronteras, en las estrellas
CABALGATA
E l v i e j o corce l de I lano s a l v a j e ex t iende s u t r o t e resp i rando a i re de pasto.
U n ritmo acompasado sacude l a t i e r r a a t r á s , h u e l las de espontánea l e j a n í a .
E l viento c o r t é s , d a a l ient a l cansancio de insegura supervivenc ia , Nace el galope donde termina la luna.
La d i s t a n c i a empol vada de pezuñas, los c e r r o s estremeci dos de val l e ; p a i s a j e de u n momento.
,A,< .<
34