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Anno XV. Maranhfol—Sexta-fehía 12 <le Junlio dc 1 Sõ7J N. 132;
A.ssiivunturiiN.
l/ara a o apitai,I'ur nimo lttSllllOPor mmioMro 78ili).iYot irniifliUo 4i5iliHi
A.H.slKiiaturuü
Para fora.Pair u.t.io l4$Aôf)«»«r Miinii»iru HtjHIÒH
|»oi ttitin-htro 4S&0«J
O Publicador-Maranhènse, folha official e diária, é propriedade de I. José Ferreira.
fts assignaluras sfto pagas adiantadas: abrem-se cm qualquer dia, e fliialisüo cm marco, junho, setembro e dezembro. Subscrcve-sc na sua !yi>„ rua do Sol n. 20
PARTE OFFICIAL.w~
GOVERNO DA PROVÍNCIA.Expediente do di» O «le junho.
1 f secçSfo.—Palaeio da presidência da pro-vincia do Maranhão, G de junho de lb57.
Dê Vmc suas ordens, para que tenbão
praça no õ ° batalhão de infantaria, depoisde inspeccionados em junta, os recrutas quevíerão da Chapada de nomes Bento Patrício«V Al cantara, João Gualberto do lieis, PedroGonçalves Portuguez, Dionizio Cicilio, .Toa-
quim Pereira Lima, e Eduardo Pereira da Sil-va, mencionados na guia junta.
Deus guarde a Vmc —Benvenuto Augus-to dc Magaliiães Taques.—Sr tenente coro-jiel Pedro Josõ d'Albuquerque da Câmara,assistente do ajudante general do exercito.
1 f seeção.—Palácio da presidência da pro-vincia do Maranhão, 6 de junho de 18Õ7.
Por conta do ministério da guerra mandeVmc. dar passagem para a corte no vaporTocantins aos recrutas do Piauhy, ManoelJoaquim Pereira. Bernardinode Souza, Theo-«do.ro Gomes dos Santos e Jo.sê de Araújo, quedeverão alli ser postos á disposição do Exm.ministro da guerra.
Deus guardo a Vmc—Benvenuto Augus-to de Magaliiães Taques.—Sr. tenente coro-nel Pedro José d'Albuquerque da Câmara,assistente do ajudante general do exercito.1 p áeCção.— Palácio da presidência da pro-'vincia
do Maranhão, C de junho de 1857.Fico inteirado pelo seo oílicio de hontem
de ter-se apresentado para o serviço no dia21 de maio ultimo o Dr. Manoel Alves da Cos-ta Ferreira, 2 o cirurgião do corpo de Bando,(pie se achava coir. licença, e de haver sidonomeado pelo delegado do cinirgiffo-mõr doexercito para passar revista ás praças do 5 °
batalhão de infantaria. A' thesouraria de la-zenda lica expedida a conveniente communi-cação.
Deus guarde a Vmc—Benvenuto Angus-fade Magalhães Taques Sr. tenente coronelPedro Josc d'Albuquerque da Câmara, assis-tente do ajudante general.1 rt seeção.—Palácio da presidência da pro-
viuciado Maranhão, G de junho de 1857.
Pode Vmc mandar assentar praça de vo-luntario no 5 ? batalhão de infantaria ao pai-sano Firmino Joaquim dosBanlios, visto tersido julgado apto para o serviço, segundo oattestado que acompanhou o ollicio de Vmcde hontem.
Deos guarde a Vmc— Benvenuto Au-
gusto dc Magalhães Taques.—-Sr. tenente co-ronel Pedro José d'Albuquerque da Câmara,assistente do ajudante general do exercito.
1 p seeção.-—Palácio da presidência da pro-viuciado Maranhão, 6 de junho de 1857.
Tornando-se preciso não só reparar easseiar o palácio da presidencia,coino augmen-tar-lhe as aocommodações, encarrego a Vmc.com o arehitecto João Antônio dos Santos deapresentarem o plano e orçamento das obrasnecessárias, observando-se que a escada prin-cipal deve ser mudada para o exterior, prepa-rando-se para a secretaria o salão da entrada.
Deos guarde a Vme—Benvenuto Augus-
to dc MatrallrAes Taques.—Sr.i. João Vito Vi-eira da Silva.1 rt Seeção.—Palácio d ii presidência da pro-
viuciado Maranhão, b'du iunho de 1857.
Não lhe [iodem ser prestadas àscorren-tes e mnmlhas que solietlon eni seo ollicio do31 de maio ultimo, víslo que, segundo acabadè informar o Dr. cheio de policia, não as hana cadeia «lesta capital.
Deus guarde a Vmc.—Benvenuto Awrus-to de Magaliiães Taques.—Sr. alteres MiguelGomes d* Azevedo, coinniaudante interino doforte de S. Luiz.
fOLHÍTÍÍ.; SANTO ANTOMO DE LISBOA.
Ha em todo o Fios vida do santo mais fabulosaque a do advogado popular dos casamentos 1
Apostamos qne não.As lendas, a tradição dos milagres deste santi-
uno, foi sempre para nós ama coisa ineomprehensivel,por lho não chamar romântica.
Como é que um rapaz tão sério, tão sizudo, quese metteu frade antes de lhe pungir a barba; que an-dava sempre cornos olhoB no chão; que se fingia idiotapara lhe não durem trela deassumptos mundanos; quedosdo menino do coro tomou por escudo um ramo de•açueenas, emblema rigoroso da castidade, como é quepasBa por patrono dos namorados; por iutercesaor dejinemoriaes eróticos; por despachante de supplióaa ma-triraoniaes, e até por confidente e portador de cartasd'amor ?
Elle que nunca namorou para si; que nanca tevo«mores senão com o menino Jesus; que nunca tratousenão verdades, pôde entrar n'um commercio onde asMentiras são obrigatórias; onde o menino se chamaCupido, onde, em vez de açueenas, cujo aroma é tãocontra os atrevimentos da immodestia como o cheiroda camphora.se usa de alcacbofras que depois de quei-ma das accendem desejos pecaminosos; e de herva pi-aheira que tem virtudes contrarias ás theologaes ?
Como é que sendo S. Antônio, como diz a anti-lpTiona, espelho da pobreza, o fazem banqueiro de bilhe-tes e trovas para requeetar corações?
Porque o fazem physico-mór da clinica amatoria;"boticário de remédios amorosos; charlatão de pílulasçrotiotrç e elexirea para os estilicidios e vagados quedão noa apaixonados; curandeiro das chagas de pei o
que abre a inconstância; hervanario de plantas e rai-' aes para mitigar as securas de saudades maguadas, e
Ràspail das paixões chronicas, já incuráveis pela ida-de e pelo estupor.srao 1
Porque o elegeram chefe do partido cupidista;
juiz de paz entre os amantes arrüfados: vereador <lo
pelouro dos incêndios do ciúme, cabo do policia paraas rixas da inlidelidade, e magistrado para multar osrivaes, sentenciar as esquivanças ou exigências in-justas ?
lia maior disparate que dar taes funeções e ac-cumular tantos empregos n'ura santo? E' um santotão deamundano, tão mettido comsigo que afora o can-tochão, nunca soube d'outra solfapquanto mais do con-tra ponto das operas do theatro onde Venus é a pri-ma dona.
Si tomassem para este padroado S. Agostinho,que foi antes de convertido, um grando armador, umdamaiska fatnoBo, bem era, porquo esse passou a mo-cidade sempre apaixonado, e para notar uma cartad'amores não o houve mais pintado. Duas regras delleteriam logo rendido Penôlope, a quarentona mais ro-cha, mais inabalável ás finezas, segundo referem osannaes da antigüidade dissoluta.
B todavia, tão realmente cego é o amor, dá tan-tas cabeçadas, tão atreito é a perder o tacto, que emvez de tomar para advogado das suas causas, nm dou-tor tal como o Cartaginez, que sabia «Ia poda, escolheuo Portuguez que foi sempre um podão em jurispru-dencia erótica.
W tempo de desaffrontar o nosso Santo Antôniod'estu8 calumnias que tão gratuitamente lhe te em le-vantado, e restituir-1'ne a lama de bom frade.
As moças que até agora lhe faziam promessas pa-ra as casar cedo, saibam que ficam para tias, e que to-das as petições que lhe dirigirem, hão de ter por des-pacho8—requeira pela repartição competente.
Não lhe attribuam milagres falsos, porque lhe so-brara os verdadeiros para ser procurado dos devotos.
A respeito d'elle é Pios Sàniitòrum um Falm-lario, na antiga accepção da palavra, que hoje, comosabem os leitores, já é synoiiirao de chronica.
Quem dissera, que tão cedo viria um livro mys-tico auxiliar a introducção d'esto vocabul«>,du«lo qr.eselhe conteste o senso para ser receuseado ao dieciona-rio da Hngua.
Entre os milagres de Santo Antônio anda um. pelo qual elle se distingue dos outros cidadãos do em-
pyreoj que é fazer-se-lhe tresena, quando todos ou maisteeui apenas uma novena.
DIA 9 DE JUNHO.Porão despachados oh requerimentos de
Antônio de Oliveira Guimarães,Capitão Antônio Dias de Araújo Guima-
râes.Major João Vito Vieira da Silva.Severianno Antônio de Azevedo.
A informar de:Antônio Teixeira Pinto Guimarães.Joaquim Raimundo de Burros.
MMMuanuHMiatanagMaaaHiaHMrtlaMMMv
Tliesoiirarái de Fazenda.Exnedlenle do dia I S de maio de 18.57.
—Ao collector da villa de Pastos-Bons.—Remettèndo o titulo de nomeação de Duarteda Costa Nunes para o lugar de ajudantedo respectivo escrivão, proposto por elle emofficio de 1 ó de abril ultimo, exigindo donomeado o pagamento, nessa collectoria, daquantia de 1:160 reis, sendo ItíOsr. de sello e
E porque ?•A razão dada, nâo pelofl theologos, toas pelos
bgiologos é* esta,Perdera o muito o ecu brevinrioj e por maia quo
o procurasse, só lhe nppareCeil ao trigesimo dia d»busca. •
Eis-aqni a origem da tresena c de o tomarem co-mo doparador das coisas perdidas;
A crença é piedosa, mas nàu definida, Mas esta-é innòcente,
E a dos amores om que se funda, será na seguiu-te anedocta milagrosa 't
Huvio uniu lidalgota dc ÍVhm, que gosta*» mui»'to dc ouvir os sermões do Santo Antônio de Lisboa»Tinha ella amores com uni mancebo «lestes que não-sabem amar sem ápouqnentiir- Lhisgostou-Pt» elle «le-a vêr tanto a miúdo enlevada na voz, no gesto e na lo-quella do fradinho, e prohibiu-llie «pie íJisse ou vi—}o¥.dizendo «pie so deixasse de sermões, como si elle só éque lh'os quisesse pregar, A doiizella obedeceu ao pre-ceito e nunua rnnis lá voltou.
Passados tempos foi convidada por uma1 amiga de-ccrenionia, e nào ne podo escusar de ir ao sermão.
O namora-lo foi aos ares, e por pouco que nâo feaescândalo mesmo dentro Ha Igreja. Tomou porem nina*resolução heróica, para melhor assegurar õ se» pre-dominio. Foi pctlil-a ao pai e alcançou--'»-.
Pobre doozella que nunca iuai.s ouvirás o teu San--tantoniiiho!
O que até alli eram preceitos voluntários, torna-ram-ie mandamentos de noivo, com a palavra futuro.
Triste e longo captiveiro é este intserregn-o entre-a promessa e a posse, entre a concessão paterna e or-de3poRorio8.
Quando virdea uma donzella pedida, contlooi-ro»c mogoai-vos, co.no si estivesseis vendo uma alma no-fogo do purgatório.
Assim ficou a nossa joven Padnana. O ronsorei»proti-aiu- so por um addiifiuento «Ia opfiosiçâo.... do»pais do maneebo (não noa envenem a phi-ase.)
A noiva teve tentações «le ainda uma vez ouvir,pregar Santo Antônio. O rapaz não consentiu, e pariulhe estorvar a sabida de casa, impoz- lhe um sacriücioatroz.
Tiuha ella uma trauça de cabeilo que fazia i&veja
PUBLIC ADOB. MABANHBNSB.•«__
m ». ae registro, a que e»^°^dt> titulo,,... «rn
Stí^t^oiB
tl'^Aoco,,...nml1.n.oclo5=l»t,.ll...üaoi..-
funiria -Communico . Vmo, mi» ¦eu oo
SSnto, que, por Mto 8e Ig ™
jaraamuu i)er; umft gra.no exercício de l1800 uww, g&IOGts.,-vala por 48» rs, uma mnrtta W*-*1um bonet por 1.677 'rs., unia calça ae P"
1*700 rs orna dita de brim por 1.410 rs ,por 4a. i «Jo ns., »»»»-»• -já-oro rs uma sobreLa fardeta «lo d-.tp por W- 2.... v
casaeade panno per 1.2*09.0 i s,, um
d-ttlgodío por 980 _ rs, ««a «*£«» WJ»y8,Am por de polainas.por 7l0is.,eum p
do sapatos por 1:000 rs
Kaeo orimc foi inspirado o in0|gao . mlrece) por Anlonio do Oliveira, maiiüimio
noto do ingloa Tul.oolCi. . nnorPndo evitar aO dito Antônio do Oliveira, q "™lc|nnilll0l
e
uuc soffroo em janeiro de -^ifjffi 0 assassino-tV da ca» Ôn, associando á <• I' P .(-«,
nftntía(led,"o toais dous presos,entrej nao ao roo
Bossenta o seis mil reis { «te «i o oa .
repartir com oa companheiros da pwsao^ 01 o assassinado que se chamavaF nnoiJ* t
reii^MMSANHÂ0"l2 DE JUNHO DE 1857.
<,.,e vai abaixo ^2^3**
Communícaílos.'
Uma execução de pena capital.
Leu.bra.l0B estarão o, leitoree .*>**
8iào em que o br. D* «dui do^P com0xecolhia â palácio, de vol a . o. «ata- oe sa p
pinouâíacadiia outro proso, no próprio quw
tl'"i Sino foi eonde.nado à pena »l.ia»
£
der Moderador.
O assassinado que se o«.»j;v r a (lo Autüniotft denunoiou no carcereiro ojlaoW
tornárao-se in.n,.^ b ;l'M>^<\!lV7f; ^ /j;B^HH^Ba.nav aoccasiào opportuno «lo WWJ^fSftwiiFrancisco da Gostarem "^Wffl^ flo quo
Melhor oocasião nao «e lhe ponta oner o
a ,1o aet„ da posse do presidente, pela curiosidade quo
oxcit,:) a todos. •j_íiSrto nom o cortem oEntretidos os presos oc,«d os com o cor
com as evoluções da parada, faoi fovao ^xfloaul.an.
Beu diabólico plano, dando logo 0 gertoo ^ seg^
ça unia facada mortal **™™txJ^„riM*grito deu que foi ouvido nas «alas d, ™™1ZI ea-tal e n», aro.ravi.inh.nc.» **^ „"S£,\_.tn iucontinenti um numeroso
£™^2ffi ^tãndo muito a desarmar o reo «pela resistência
perada que oppoz,
espantosas, depois do mortalmente ^\^m mdaViraeir» arma olTone.v» «. .«g»-V " ' _.
pau de vassoura; mas vendo ^«^XSeoeeu
nada conseguiria, atirou-se resolutamente sobi
offensor, a quem deitou por terra, oahindo logo_u i
sobre étle. e retendo-o nao »-« » -*_ £
desta' Infeliz humanidade! .«O rôo condemnado á pena ultima chama-seÍVajr
e tinha ao tempo do delicto 36 anãos, e^e^ _° Por un, ferimentos graves, que F^^Mon.
.Sn om 1B44 foi condemnado a nove annoe de prisão"aTeaa— aoum.r.r.na «de.
£«£**«lai-i mnonde veio com o nome de Uranoiaco
^/..'.Ka ignorando e.lo por 4ue nes aeeentoa
da cadèa lbe pozerão este nome.Negou constantemente que fosse o autor da mor
te, e disse quo nada sabia a respeito delia, por «ao
estar então em seu juízo,
O summario foi instauro polo aobtlolegado da
M Adriano Barradas, qno foi q«om W™^ Wiondo a pronuncia Bustantada polo Dr. Nonrg Oon-
Ç,llVCReapondco ao primeiro jury nu 11 do acosto do
1851, sendo presidente do tnlmiml o br. 1> Fran-
cia promotor o Sr. Dr, Corrfta, o defonsw doj-oo p
procura.lor dos auditórios Amanoio Pereira «le Salda»
Ulm' Foi condemnado A penado morti, A vista da do»
cisão doj.irytoajo conselho se compunha dos senho.
rô8: João Manoel de Lima; Raimunno.Joaqiiim Can»
tauhe.1.-, Raimundo Josô Faria de Mattos; Uer.,»r«l,»
no JoaV Pereira de Castro; .Tonqutm bra cisco de
Azevedo Campos, Verissimo dos Santos Ça das João
Gonms Claro Manoel Esteyes da Rocha; Antomo
Naretaò de Azevedo; Marcediino de Am^Per.li.
_ão- Manoel José Maia,e Antônio Raimundo Mendes.K '
O oo protestou por juifíomento «m outro jury,com o que ficou inutilisado o prime.ro i:>I^..HUitn
RÜspondeu a .-«ondo jury em 1- de novembro
de 1801, sendo presidente oBr.coramenda.lorioaquiwda Oosti Barradas , promotor interino o sr dr. 1'„I„q
Alexandrino «le Oarvajho Reis, e defensor do réo o sr.
Manoel Maoario Galvào.Foi novamente c-ndomnodo a pena de morte A
vista dns deoisr.es do jury, cujo oonsallio eslava com»nosto então dos seguintes senhores:
¦P Lloinio Janttn ttnllor, Antônio Ferreira de Gou»
veia Pimentel Bellan ; Jono Antônio da Ouidia; Ira»
knÔ Cindido dos Reis; Fe loiano Antônio Pinheiro;Manoel fVntonio «los Santos Júnior; major ManoelPe»
,ei» Ba» o Tosí '1'avaroo de Madeiro.; ooronel A„-
io Conoia de Aguiar; Thoodi.ro Francisco Pereira
do Souza; Manoel llicardo Viera; e João Arguelles
^ AAn8noCnto8nça foi mandada executar no lugar mata
próximo ao em que ao oommetteo o deboto,¦«»o )«iuppellou ex-offioio para o tribuaal da relação, qoeconfirmou a sentença pelo seguinte:
Aceordão.AceordSo em relação etc. Que vistos e relutados
oi autos na forma da lei: Julgão improcedente a ap»
poli ação interposta ex officio a 15., por so nao dar
Eu,,» du hypotheses ,1o art.fi-» do código , , ,,v -
cesso, e condemnam o appCllado nas eus as. M <-
32?8da maio de 18õ2.-Pros dente Mebdlo.- Ve -
loso.-Silva rttáure8.-Wgttâ«lo.--A^of?a*:co —Vieira—-Albuquerque.
O réo intorpoz revista em dez do mesmo moz. Os
autos foram remettidos para o^^supremo^rihunal-aa
justiça em 4 de dezembro de 185o, e recebidos alli no
dia 11 de fevereiro de 1856.O supremo tribunal por acórdão de 12de março
de 1856 Uo tomou conhecimento da -revista, poi ter
sfdo apresentada fora do prazo legal, que expirou em
10 de maio de 1853.
Lm prezam e ostentam um bom cabello.
Por ser a maior pompa dabellcza
.¦Con.odrrQ^,0S-^S^£
_„„ai3 da thesonra, e "***&^^S.oSagoniífnte
mMíl^ parte, a rosokt. donzela W|ava o h»-
S»,«^j^»-
jo,on*o "£,
P doana-eu, saa ea,e^.fg£vessê defronte do palpito, apoiar de residir bem iona
d'alli.H5o parou aqui o milagre. A' noite,quan o.a
Pb-lho pelas costas abaixo, mas bello e jabdoso que
tVant0.iando o cioso mancebo viu este prodígio, reco
.,, Jí, então qne não dev.a temor nm rival, raaa vene
"r "s" ,.fi8°ó cortar o «bello .. mon.» par. «*««
deaes|r!'r! o -lepoia reatitair-lho, oorao d» a lenda e
S '""í_t' .nora o raotta por eo,penbo era eene .»«--,
faenoe be pron-easaã do raaotee pato.to» « ate d.-
i heiro ' sem so lembrarem de que o,X'b
Am"; é senhor grande o nao se guiai'.j?or.úntoro88e8-'vis, dar o tomar,' >i_eu mato nãoé de wercaawa,
Santo Antônio não foz siquer uma travessara do i
rapaz, o tantas se contam d'elle.
Reetitua-lhe o fabulario aqui a fama da santidade,
que lho tem deslustrado os saotoraes.
O que passa porém como certo, é que S. Antônio«n.ff-wae aos peixes, estando em Anmino.P8
Assim devia ser. Era elle orador da minoria, que95o no mundo os bonsohristãos; e pregava-aoe pecca-doro?To é a maioria; e orar ás maiorias o pregarao peixuihos; ouvem, mae nào se demovem; divertem-
o maelo e convertem. E não ft-esta ou aquela
daZeitu ou da esquerda, d'um ou de outro partido:tias as maiorias adoecem desta moléstia, todas pade-ce,„ o^to »*«qne.
^ ^ ^ ^^ , grft ie
analogia com os peixes a quem pregou S. Antônio l
N'uma câmara parlamentar hiftubaroes que pelacallada sorvem uma sessão mais que toda- a outra pei^xa ia durante a legislatura. Mas estes nao comem so
poraue todos os navegantea.sábem que aos-costados.pa-
Vã dos tubarões andam forrados uns peixinhos cha-
madoa p-enadoresique nunca os largam,e se lhes col am
por tal modoaotoutiço, que o tubarão nao pôde voltar
a lo a sobre os que traz ás costas, vendo-se por anto
obrado a sustentar-lhes o peso e a matar-lhes a fome.
Ha roncadores que sào uns peixinhos que nuncaf,,hm na câmara, mas roncam muito peloe corredores.
Âataa de sereleitos barbateiam como uns espadartes,
mas depois dormitam sem nunca abrir o biceo.Ha algumipeixe agulha, mas tfagalha ferrugenta
aue oôe tudo em desordem, malquistando eintngaudo.q bambem ha muita sardinha do tempo, que vem
logo a costa quando íaz temporal, porque gosta de-ser
ni»Bflada nas águas turvas.P Chicharroo, cuja alma se não sensibilisa-com os
maios públicos, alli ha aos cardumes.Ha muito carapáo, que se -vende barato, mas sahe
Cftr°'Al-unsca»;,5es so veera ainda alli a tona d'agua,
aoezar do terem já engolido muita isca.P
À. etx-uias nào param, revolvendo-se continua-
mente em busca de alguma lapa, porque sabem quenor aquelle canal se vai lá ter. .P Ha'alli muitw buoaUi&ii. ha de pasaar a historia,
sem cabeça, destino fatal que os espera na salga dos
bancos da Torra-Nova da política. §Foz então ver também lá tanto peixe pie-^o, ou
pregado, nas cadeiras, ha tantos annos, de Borto qaebeiuselhe pôde chamar já peixe escalado
Ha igualmente naquelles mares muito arenque,de que o peixe «le ponta não faz caso, mas quo attroa»
as ondas do salso elemento.Ha por lá muito besugo, que um tendo leo esca
pa-se pela malha, tendo acudido a rede por sua voa-
A °'Tambem alli ha muito polvo, quo é ura peixe hy-
poorita, manhoso, e quo toma tantas cores como o c^
meloão! E' o bichinho aquático mais temível q ie ha,
e capaz de embaçar ae baleias, os tubarões, as aliW
r»ts, e quantos peixões povoam e assustam os m» u,
Sabealliv-iar o anzol da isca como nenhum, nao. ii
rodes, porque também as arma o lança, mas e uun,
pista carimbado!¦Oslingoarlos/que tão gostosos sao n outros m
res, no nosso não tomando sal, quasi sempre^ sabem
a poixe espada, ou a carangueijo. Ha quem ai„• \se nào apuram alli seis linguados bons. J!» P ec •
que baia muito peixe podre, para que este caicuio jverdadeiro, , ,. _ «^rvi-
Entretanto qne lá vogam alguns roballos, cor ^
na8,.lamprèas,salmôes, e bem assim outros peix , ^
alto, que nào nomeamos por não ter agora w vos escamar. «nelrft.
A outros peixitos ainda com o sangue na qu »
que alli andam á babuge, tínhamos «vontade «o n
tar níisga, mas hoje não estamos para mais P^ •
porque esta mesma fizemos sem pagar WVperdão do zeloso administrador gorai do peseaoo. ^
Tal foi pouco mais ou menos, o Plirla™Pr J(bmaioria, a quem fallou no mar Adriático, o oopu
por Iiisboa Santo Antônio de Padua. ,-gjNào teve apoiados, nem foi cumprimentan^r ^
seus numerosos amigos, porque o peixe nao sa ^senão por caldeiradas. Mas fallou segundo »
ju» qciência, e nâo teve quem o subornasse. * ™
nÍ0tacto mais glorioso e singular da vida de d. a
fj^CvoUisaçâo) .
PUBLICADOU MAUANHBNSB
Então o réo pedio ao Poder Modcradornerdao oucommutaçào de pena, o que lhe foi dcncgado, uttentaaas pi ovas los auto,, cm verdado mui munusj o por«viso do ministério da justiça foi mandada oxecutur a
pena do morte.Em quo lugar, porem, ae devo levantar a torça
para a execução da pena ultima ? Se a sentença onao doBigniiHHü, cia licito no juiz da execução marca-lu; mas a sentença, «pie boje é irrevogável, designouo lugar mais próximo ao em i/Mfl M commrttcu o de-licto, , ,
O delicto foi perpotrado om nm «los quartos uacx-cadèa publica, <iue licava então por baixo dos pa-çns da municipalidade; logo, a forca devia «cr levanta-da ou no atrio interno da oadôa velha, ou no largo do
palácio, ou na praça do comtnoreio, onde se costumalazer aa cxeouçõea, e quo tica próxima ao largo do pa-lacio. , ,1,
Ma3 a cadê a 6 nctiiidmcnto na casa chamada -ia
correção, por «letra/, da ermido.do N. S. dos ttomedios. O atrio interno da ex-cadôa é acanhado, o licanobre uma ribanceira. O largo «le palaüip 6 impróprio,por estar alli a Sé Catbe.lral. e as residências «Io br.bispo e do governo. A praça do commercio 6 tam-bem imprópria, e está entulhada com aa obiaa puDli-cub, que alli so estão construindo.
Onde, pois, se devo fazer a oxocução? Quantofi nó», nào ha lugar mais próprio do que o largo ondeexisto a cadêa nova, largo espaçoso o deserto, sendo
que alli é que existem os presos, testemunhas do aa-
Biissinato, e paru os quaes podo a execução ser exetn-
plar, e este foi sem duvida o motivo quo levou o juiz» marcar o lugar mai» próximo ao em que se perpe-troti o delicto, pois sua intenção era que os pres«>spresenciassem o castigo, o se corrigissem dc iguaeaatentados, e, portanto, fazendo-se a exeouçao^oiar-
Ko da cadôa nova, »e aatisfuz o üui oao -jpinto au
. enteuça.Achamos acto desnecessário, deshumano, e impo-
litico, andar com o paciente cm procissão fúnebre pe-Ias ruas mais publicas da cidade; mas já «iue assim o
determina o artigo 40 do código criminal, entendemos
que se concilia tudo, pondo-se o réo em oratório emSm dos calalxjuços do quartel do campo de Vurique,
(on«le iá esteve o paciente Leandro, assassino do inte-li» EtíVdiO Launé) e seguindo com elle no dia da exe-cuçào pela rua da Paz até ao largo de S. J}M$i»«:do pela rua deste nome até ao canto da rua dasViolIas,eeguiiido por esta até a dos Remédios, e desta ate ao
lugar do patibulo (largo da nova cadea). Deste modotom o paciente,ou a igreja de 8. João, ou o passo deste
nome, ou a igreja de N. S. dos Remédios, ondej,oeeaouvir missa; percorre ruas mui publicas; e aoflie a pe-lia em ura lugar quo está de accordo com a intençãodo legislador e do juiz, que profcrio a sentença. _
Outra observação importante. Qual o juiz mu-
«icipal, que deve ordenar o fazer effectiva a execução,o da primeira, oa o da segunda vara ? Nao c de balde
que fazemos esta pergunta.
Havia mais de 12 annos, que o juiz municipal da
2' vara exercia sem contestação as luneçoes de pro-vedor do» resíduos e capellas, e o da 1. vara as de pre-parador dos feitos crimes, isto por determinação pro-visoria do governo provincial, pois nada estava resol-Vido pelo governo imperial, a q^Sf^^^
Theatro lyrlco.
Doráin_0, ante do corrente, foi pela segunda voz
a acena o [Tornam, «.uo mal podúra sor W*"™*primeira,, e.n razão «loa muitos t.atistornoa que 00001-rurão para prejudicar o seu ilosoinpenlto. _ ,
Foi ontão'«,u«; pudemos formar o noBS0Aui-9 do-
(initivo s.ibre o merecimento «Ia nova companhia, áou-
io respeito corriãd juiaoS tão van-.R como BUJpoi 08,nor serem formados antes de tempo e sob a inlbionoiaSo tantas cabalas 0 intrigas, do que era o principalalvo a Bônhora condessa Malfoi; o oia qual, -»»e nos-80 Jl
A°nova companhia, se não o no todo auporior a
outra, também lhe não é em cousa alguma interior, A
peça Ioi optimámônte des-iúpouliuda o aobrouiauciraBi»radou a todos. „ . . ,°
Dos novo» cantores, .pio todos forao mui app.au-«li.loa, mereceu particularmente as ByinpittlnaB tlupu-Si senhora condeasa Mudei, para quem essa noite
fòi ura verdadeiro triumpl.o. pela, ropètldas d_m« na-
trações de applnuso e entliusias.no que ella recebeuem todo o correr «Ia peça; e em verdade, quo ella om
aB merecia I recebendo por esta maneira .una soo une
reparação «ias iniustiças «pie antes lhe Iurno tolti 8,
que só servirão para. cre..r-lho nm numeroso partido.Poucas vezes temos vi. to tão cBtrondüBOB uppiau-
SOBComo os que ella recebeu, sendo por »»•:*«««•acompanliadoB de grande abundância de BoreM-JJin.Uatinctainente se lhe atirava dü» ca.narotes e da
Pl°t6A reputação da senhora MalTei está pois de uma
vez feita entre nós. O publico já sabe que lera sem-
pre «Io ouvir nella uma opti.ua cantora o nuo monos
Se tineta actriz. que, apezar .de ter entra Bi a dos-
vantagens da prevenção e «Ia intriga, poudo dcstruil-anela elevação do «*ou merecimento.1
Pütilioruda de tantos obséquios, ella de sua partonão foi menos expressiva em demonstrar o seu reco-
nhecimonto, porque, ao passo que lhe radiava o ros-
to de alegria, o seu ar o as euas maneiras expnmiaotoda a sua gratidão.
Receba, pois, a senhora condessa ob nossos sin-
ceros parabéns. * * *
Por ente balanço conhecerão o» «rB.ncclonb.t_fl, quoos interesses apurados durante o a uno da liquida^
____*_s_ <__. *% M1*11*% \f%
Extincto banco commercialdo Maranhão.
A directoria da caixa filial do banco do Brasil,
que foi a liquidadora do extincto banco comtne veiaidesta praça, publica, para conhecimento de todos ob i.n-tereaaados em'semelhante estabelecimento, o balançofinal de sua liquidação, que vai abaixo transcripto.
IKM
montarão e.n r8.27:012í. <M>vindo a caber ".6_^8--
a cria ncçâo que .eino pngnfl p«da tl.ozoi.raria dcaU
caixa «Io dia 16 deste me/, em diante
Kicaco.no 86 mostra nn thcsonniria desta caixa fi-
liai a quantia «le I60;0l)0j, correspondentea4U„' w
n„r cidii ucçân «p.e uiuda Dilt-O pnra prnanohor o va-
jor ,1« 20(18 d- cada uma di.s40.0 acçBoi do bnnoo dollrasil, que lino do vir a aubatituir as do OXtlüCtO ban-
co comineicialv
Esta Bomina vénoerA pura endn nm doa respneti-voa acoionistiiB que u deixarem Hear incornoradu aoslaudos «lesta caixa o juro corresp-uidonto o _ p. 0{ü u'.o<no. do «.ue a.iuelle «p.e for sendo eBtlpulado^pora oadoscnntOB, atô as opoohnH que n direotoria do banco doBraail mande vorilicitr as entradas «pie laltao pura ocompleto do valor das mesmas acções.
Os sra. aceibiiistaB qne preferirem rotir;.r t-.o»fundos o poderão fazer «b. dia 1ô até ao ültirço do cor-rente moz, Quando neste caso obriga«l«»s a venliear porai próprios as entra-las que vierem a ser determina, asa«.b penu em caso de omissão expre^n no art. d dosestatutos do banca «i«» Brasil quo dispõe da maneira.aeguinto.—Os aocinniBta» qne nào elVectuare.nosseuapagamentos com a devida pontualidade, doixarao dc sercoiiaidorado» orno taes, e peilcrão em beneficio dobanco as prestações anteriormente realiBitdas. Exi cp-tuão-se todavia os casos em «pie oceorrerpm circiins-tanoiaa dèvidainénte jn8ti6cad_B perante a directoria.
As apólices «pio bojo servem «le titulo aos ars. ao-
ctonistiiB o (pie tôom de ser substituídas por apólicesdo banco do Brasil, «levem ser agora arebivadas, e om890 lugar entregará a directoria de.sta caixa um docu-
mento teniporario,traimferivel como as mesmas íicçôob.Convida-Be a todos os Srs., (pie ainda possuirein
alguns valea da emissão «Io oxtineto banco para quéns troquem quanto antes na thesouraria desta caixa,afim do poder liquidar-se ofda couta, com a precisa,cxactidno e brevMnde.
Para qualquer Sr. áccionista verificara maneira,desta liquidação c a e. aotidão do balanço quo se ft-
prescrita, tem esta directoria determinado que a cs-cripturaciio respectiva i^ja franqueada a todos os Sr».,uccioniHtas dendê 15 a 30 «Io corront«í mez.
Caixa filial «Io banco do Brasil no Maranhão ao_10 de junho de 1857.
O secretario da direcção,
Antônio Francisco de Azevedo.
Balanço do extincto Banco do Maranhão em 31 dc maio IS57.
Letras protestadas, julgadas incobravoia . ... - ',•'•'*' >7'~ r ¦= ¦_• narl.,1 , „uom compete a «tec.sao Fundo de Reserva, constante do Balanço de 31 de maio de 1850 á.754,8_-
tt^r^^E™ °m ^ "gtt- Ded^-ec aditoren. .uo ,_,..,_ _s_»_,o_St., por ,„„ - ^
ACTIVO.
3:491,026
PASSIVO
Irmento de 31 de janeiro dc 1842.
Entretanto, depois do fallccimonto do Sr. Dr-
Joaquim José Lamagner Viana, juiz municipal da _vara declarou o Sr. Cruz Machado, que nao es ando
ainda designado qual dos juizes municipaes dey' raser o provedor dos residuos e capellas, elle designava•m-ovisoriamente para tal cargo o juiz mumcipal da 1.vara atóulterior decisão do governo nnpenal, que ap-
provou a designação.
Que nos conste, porem, nem o Sr. Cruz Machado,nem o governo imperial designou qual dos juizes mu-
nicipaes serviria actualmente o lugar de juiz prepara-ílor dos feitos crimes e das execuções, e assim e nossaliumilde opinião,que o juiz municipal da 1. vara aindaê o preparador dos feitos crimes, e o das execuções,visto como a sua designação provisória, embora antiga,não se acha alterada por acto algum posterior.
Sendo assim, ao juiz municipal da 1 f vara e
nao ao da segunda compete a preparação dos- leitos, e
a execução das sentenças crimes.
Ousamos pedir a attenção de S. "Exc.
pra^estesdous importantes assumptos-lugar da execução do
reo Fraitcelino-e o juiz competente para fazer cum-
nrir a pena á que elle foi condemnado, o que ws paíece
do regulamento n. 120 do 31 de janeiro de 1.842 e art.
34 (b regulamento n. 122 de-2 de fevereiro do mesmo
atin° Consta-nos que ninguém quer ser o juiz da execu-
c_o Para nós o juiz se conhece como tal nas occasioos
criticas, e por isso conBamos que S. Exe., a face da to,achará Jára que cumpra a sentença do poder judicial e
ae „.__ do governo de S. M. I. ^ ^
H«..t«l<
Ganhos o perdasLetras a pagar. Saldo das que o Banco passou aos accionistas para paga-
mento dÒ fundo de reserva que se dividia oi.'rioPivideivlos por pagar. Do extincto Banco. . . . . . . dlo:ol_Ditos dito do Banco do Brasil de 31 de dezembro de 185G e que
forão considerados como pertencentes ao extincto Banco emvirtude do artigo 18 das bases . • 2:079:000
Accionistns. Saldo de capital Caixa rilial do Banco do Braail em Maranhão .Valles a pagar.
230:754,712
034:240,738_»a =___:=_ =3
8:491,02.
27:012,69.
757,500
2:394,513
160:000,000
40:590,000
234:245,738-__=_: =_:__._»
llístríbtiíção da quantia apurada na Caí*a rtlial.
Existente apurado na Caixa, filial de contado extincto Banco principal o juros contados até 31^ "^ Jj
2:394,513757,500
40:590.000 43:742,013
1857 como da respectiva conta em liquidação.A Caixa filial pagará. Oa dividendos supra .
Saldo das letras de fundo de reserva . . .Os vales.
Aos acc-Oiiistas.
O saldo do seu capital na razão de^40$Wpó^çar. visto Í*\^^sado 80 p.í. do capital de 800:000^000. . . . : . . .100:000.000
Os juros e interesses balançados tocando a cada acçao bf7&d tf 1 - 10 m4000 acçõos . ...... __.___!_____ __.__^__-l
João Bernardino Jorge,
Guarda livros da caixa filial.
230:754.712
'»>«»!
"*.
Estatística da cidade.,> batalhão de \
MO.RTALWADK.(Dartaveresm|Mili.«.os iio «uiA-Brlo«i«s.
C«/a 4la Mi/a litoiaia.JUNHO _ . * n .. f •_.10-Miiri.i, filha de Joagnin. Francisco da Cru?., 1 po-
bro VI dia, oepiilturu gratia.-Domingas Maria dn Conceição, lo annos, Mura-
nhiio. n.oleatiit iutorior. .-Leopoldina, -lha de Oostodta Rosa do Azevedo,
] nnno, Maranhão, pueh.iinonto. „õflnnoq-Jnào Oolxninho, enfermo do caridade, 28 annos,
França, tétano, sepultura grátis.-Maria Antonia da Conceição, enferma de cnn la-
de, 80 annos, Arnwity, uneniço, sepultura grátis.-Theodoro, escravo do dr. Pedro Miguel Lamagnor
Vianna, 80 unnos, África, velhice.Il—Agustinho, filho «lo Maria Viconcia, 1 anno, Ma-
rtiuhâo,'* febres.
Para o hospital regimental do 5infantaria,
Tr"7. norinUai do louçs»Huma vento*» do fltfro.Humeopo dn mesmo .Ilums oolhor puro chá, metsl do príncipe.fio ei macho dé madeira.Dutacadeirai com «sento de ps h.nhs.r ento equorente o duas esteiras de carnaúba,
sendo 88 para a primeira campanhia do pedestre í fc
Pr» o. reira».. _ aegunda; aah-aoU p.ra «ia-
crutn» «|uo foráo para a corte. ,Sala das lOBSOet do coniolho, Maranhão 10 do
junho de 18i7, . tt7ítmm.smnFernando'Luiz lernira,TeiienU' coronel presideote»
Jofi Antônio Falcão,Tenente vogai e necrotério.
HII^-llüMMPlilli.¦i •-• "
Praça, 11 ilcjnnlio «le 1857,
DIRÈÒTORES DA CAIXA FILIAL.Henrique Seasson.
, Antônio Xavier da Silva Leite
Alfândega.Gêneros despachados por importação.
' Chitas 21 caixas, chã -20 ditas, fósforos 1 dita,âobradiças 1 dita, tomaras 1 dita, rnadapolao 1 ditac 11 fardos; brim de linho 3 ditas, chapeos do sol Aditas, lenços 2 ditas, panno de algodão 2o fardofi, tan-•ilha de trigo 150 barricas, chillas 2 fardos, manteiga_0 barris, vinho 36 ditos e 2(3 pipos, -garraíoea vazios
BenkiHiento de Ia '9 de junho- «7:816$ 717
Idem do dia 10 2----
5:097$(5.5
Thesouro provincial.Rendimento de I a 9 de junho. 7:272íW5Idem do dia lü __„
7:6_5$928
NAVIOS A.'DESCARGA.Patacho nacional Maria,Hiale nacional Eduviges.
«il.Conselho administrativo.
O conselho administrativo de fardamento nesta
província, anouneta que nodia^ô do-presente'mez aocoilara propoUae para a arremataçüo do lorneciiiienlo(tios seguinte» ohioctoft.
Azeite de peixe* ou, na falta d elle, de carrapato,t fio de algodão para pavios, para as luzes do quartelto 5 ° batalhão .'infantaria, e dos fortes de SamLuizr. da' Barra e Sam Marcoi, em todo o semeeire quefc.dé correr do primeiro de julho a-31 uVdozombrudo presente anno; na porção de oitentaqnartilhos d a-ígeité, e sessenta o quatro ooçaa de lio, em cada mez,I. não houver augmeoto ou diminuição das luzos quoestão estabelecidas aclualmenUv lieamlo o arrematanteÍUgeito ao aogmonto, para fornecer o que for neco.safio, o a demiooiçao, para deixar de fornecer o qoe sedtmiooir. ' .
Para o forte de Sam Luiz.Trinta arrobas dt pólvora grossa para salvas.
¦ Quatro possas de lila para saccos, ou cartaxostías peças.
Ountro cabeças do linha de roris.Duas lihriis de barbante.Sala das sesbões =do-coosenho, Maranhão 8 de
junho de 18.7. ,Fernando Luiz Ferreira,Tenente.coronel preH«l<jnie.
José Antônio Falcão,tenente vogai secretario.
O conselho administrativo de fardamento, nestafcròvincia, iV. constar que não tendo podido arrema-L com») tinira annnnciado, os objectos.abaixo meo-
danados, por não toro* appareoido «propôsU»™^convireinvas^ae forão apresentadas lesolveo mandar
eoriuncial-os de novo para serem arieinaiadoB no om
19 deste mez. .Para o Forte de Sam Uixz.
Huma cadeira com assento de palhinha.
O concelho administrativo de fardamentos oes a
provincia, publica que tendo procedido a ¦««£*£»
que tinha annnnciado pifa o primo.ro deste «WM-pro-cesso delis, acco.lou dos proponentes abaixo declara-dos. noadies que se nienoion-o, os objectos que ia io-
goem: Dia-6.Da Godoes «5c Irmão. ,.Um pnearo «le litlo estanlifldo, por dons m e
qnitlboiftoa reis; orna bacia de pó de pedra, lpor on
reis; quatro cbiosrss e outros tantos pires, s duzentos
borriode gales a «lons mil e novecentos «e. -tudo mser o único proponente, e confiram o» pi ecos o qoa
e diíb centos rs.; e deienove caixa de r^,Jigmil e seis centos reis-pelos preços.-ein concorrência.
De João da Silva e Oliveira.Hino castiçal de metal amarello, por mil e seis
centos rei.; duas grelha, de forro, por m o doseoloirei-, uma faca para cos.oha, por qootroceoios«eoit n-
ta rèisj-peloô preço»; e oito-l-lherea-coiopleios, a •
M oeítos «ei., -pela iJ.de; e am ?*<¦*« '«««-
ros de estauhos, por oitoceolos reis;-pelo preço e quo-lidado.
Ue Branco «5c Irmfio.Horria bacia grande de aramccouforine as dimen-
ções que der o cousolbo, a mil e cam reis a libra—
pelo preço.De Tito Joeé Leite. .Huma lata graode, pintada,.por trez mil reis-
pelo preço. Dia 8.De intooio Ferreira das Neveo Jonior.Ciocoeota e sete escarradeirasde folha, piotadas,
a trezentos e noventa reis—polo preço.De Godoes & Irmão. ,Cincoenta e uma taboletas de madeira, polliüas,
a quatro centos e quarenta reis—pelo preço.Do.loão da .Silva e Oliveira. ¦Trinta e quatro colhéres para soopa, de metal do
príncipe, por desuseis mil e quinhentos reis—pelo
preço.De Branco & Irmão. # ,Trinta e oito toalhas de brim, a oito centos reis;
n trese fronhas da mesma fazenda, a seis centos e qua-ronta róis—pelos preços.
Dia 10.De Antônio Ferreira das Neves Júnior.Huma almotolia do folha, com capacidade para
orna medida, p»-r mil reis—pelo preço.Do Godoes & Irmão.Hum ."««ho de'ferro «para tirar caldeirões do
jogo por mis centos e quareuta reis; dous potes paraágua, a sete centos reis—por ser o único proponente.
V>«. .Knimundo Nonato de A-zevedo^laia.Htm hulle do folha, por dous mil reis—polo pre-
ço, e pornào se poder dividir com -outro proponentequo o olíerecoo, faltando acompanhar a .proposta daamostra competente; orna almotolia, com capacidadepsra duas medidas, por mil e seis centos reio—pelopreço, uma medida de nono de quartilho, por cento evinte reis—pelo preço.
De Tito José Leite.Nove tigollas de folha, a r3o_3ritos reis; e dous
martnitões lambem de folha, a mil e quinhentos reis—ambos os objectos pelos preços.
E avisa aos referidos arrematantes para compa-recerem nesta sala, ali 11 horas Sa uianhâ, do dia 13desle mez, para assignarem o termo de compromisso.
Sala das sessões do conselho, Marunhão lü de ju-nho de 18.7.
Jo*è Antônio Falcão.Tenente vogai secretario.
__.J*i C Antônio Mf.rtm fySwbrinhu rume,tom ftnrti 4. Hio de J moiro u oooruvó crioulode nome D»min«ns i»uo oIiuüv«.„o por mri.,inntnçno pii» b«Htn ^ublioa |>oranio o lilm Sr,Dr juiz doa or.pbli«o pcrínncfcüie o h«ranijudo fiimdo coluno Joôo ttolntino Curdoao.
—D Anua Jouquimiatimíein Porüirn pornuòtboriunçno dn o«mi filhnAwuBtiiuio Jansem|í,.nim roftiota juiríi o K'i«» do Jnn«iro n «a.ornvft crioula de nome Aluou cuja u houvennfbernftço rto atia
'fiilroidn «oyrn.— (Vlonofil JoaÔ da Silvo & Irmão, no |»r.
Rl) do Sumo Antônio, vondeni hum eacrnvo
criolo prrf,tto oíiotnl oorjJiowiro de ribeira
idade 22 «innos.Attenção.
Perdeu-se "« h'olt'" W^li do corvenie «)'» Ihõnirp ou d nbi alô n ca.7ln n 39daruo Gr«ií:dc,hum Urocelnta de ou,
ro«representando.hum ramalhetode ti res.ü pessoa qno ontregor e«t<' bracelete na
rua Grande n. 39 ou na lyp. do Publicado*IV1 rnnhense, Hora b«''n «roíiticado.
Para aiioite de Santo Antônioe S. João.
<h ramo»"» rebocados ar ovos com os.tnllue o BÒrtos.vondC ac no Hotol Moranheo.DD
—Sorgio Antônio Rodriguee Boyme, na
nuolidnde do intor noto do,, açus filhus m«n0.
res convida aos credoreM do-cnsal do «eu ft.nudo irmãoesogro Joaquim.Zeferino Itodri-oiiPt. B-iymH» appresenter-lhé, no pr.aso un.
proNigeviM de quatro meRis, as eu os conta,
devidnmonto legaliaados, abm de poderem«ntrar em ajuste com o anniHiolatito sobre-o
««««monto didlns nn p«He,qne, em quinhão,cube uo» seus feflferidos filboa, por oocaRifto
das reBpeonvBe;partilbfií. S.l»ni» do Mura»
rihâo 1 do junho de IB57.—WohIu typ. se dí'5 quem vende mein mo-
radn de coza na rua do Mocambo n. lfi,cuai
«frente c um dos oltões de pedra e cal. _—-Viuvii de João da JRooha Sentou & FV
lboa remettem porá o<R.o do Janeiro a eu-
crava molata de nome Joaquina, de U a«a
nos de idade, comprad»*, por ordem do _r,
Manoel Dias de CoKtro.( do -Rio-de Janeiro)
a Joaquim Alve. de Pinho; e a entregar ao
ditto comprador.—Antônio Fermino de Asaie remete para
o Rio de Janeiro os seus escravns criooles
de nomes Yerisaimo e iFelomena que ho«ve
por compro feita a Antônio Ceaar-Cantan-*-'-Jos-
Joaquim do Silva .{Leite, embarca
pnra o liio de Janeiro, suas escrava criou.
Ias de nome* Adelino, que lhe pertence porter nascido em aeu pudor e Thomazia pofcompra feita aos administradores ^
mm
fullida de Antônio Pinto Ferreira Vianiio.
6 MAESlftO dacompanhia ItnltannAUbertu _<V„!iòl'.«ÍÍ l« m o pfo„er de fazer scion»
te ai respeitável publico.que dá lições de pi-ano © canto por 20^)01), sendo 10 hçocw p«»cmos, quem de sou proetimo se quizer apro-veilar o podem prucorar no ü«^tcli>larüuhen.»«». liiillS^
'Companhia lyrica italiana*
Bomitago Vk de junlio,V RECITA D'ASSiGNATUHA.
OPERA EM 4 ACTOS
—.Jfoí-e da. Cosia Siuiteã por auiborizaçãode 8arafim doi* Anjos .Martins Marques re-mete pnra o Llio de Janeiro o escravo de nome Ricardo; que o houve por permuto foitacom o mesmo aurmiiciaute»
ll|âi|Pelos primeiros bailarinos absolutos Vi ;)
ginia Ramagnole e José Curdella, ;Pdridipiava aa R horns. _.
Maraahão. Typ. Cuus.-..dei J, Ferreira-l8õT»