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8/17/2019 Ahí Xii Estudios 06
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I S S N 1 1 3 3 - 0 1 0 4
La santidad en el Oriente cristiano
Cebr ià M.
P l F A R R É
R e s u m e n . L o s m o d e l o s d e s a n t i d a d d e l a e s p i
r i t u a l i d a d r u s o - e s l a v a , q u e b r i l l a n d u r a n t e l o s
s i g l o s X I X - X X , s e c a r a c t e r i z a n p o r s u h u m i l
d a d d e v i d a , s u o r a c i ó n f e r v o r o s a y s u c a r i d a d ,
q u e l o s c o n v i e r t e e n t e s t i g o s d e l R e i n o . S e s a
b e n p a r t e d e l a I g l e s i a , c u e r p o s a c r a m e n t a l d e
C r i s t o ( e l C r i s t o kenótico, e l h u m i l d e h e r m a n o
d e l o s p o b r e s y h u m i l d e s ) , d e c u y a s a n t i d a d ,
c o m u n i c a d a e n l a l i t u r g i a , i n t e n t a n p a r t i c i p a r
d e m a n e r a c o n s c i e n t e , e n l a v i d a s e n c i l l a d e
c a d a d í a , e n c o m u n i ó n d e a m o r c o n t o d o s l o s
h o m b r e s y c o n l a c r e a c i ó n e n t e r a , p o r c u y a
s a l v a c i ó n i n t e r c e d e n . D e s t a c a n l a f u n c i ó n p r i
m o r d i a l d e l E s p í r i t u S a n t o e n l a e x p e r i e n c i a
c r i s ti a n a , c a r a a l a p u r e z a d e l c o r a z ó n q u e h a c e
p o s i b l e l a « o r a c i ó n d e l c o r a z ó n » y e l c o n o c i
m i e n t o d e l s e n t i d o d e l a s E s c r i t u r a s . E s t á n
c o n v e n c i d o s d e l c a r á c t e r i n t u i t i v o , m í s t i c o y
e c l e s i a l d e l a v e r d a d , q u e s e c o n o c e p o r e l
a m o r ; p o r e l l o c o n t e m p l a n e l m u n d o c r e a d o
c o m o b e l l e z a d e D i o s , y a C r i s to , c o m o « r e s
p l a n d o r d e l P a d r e » .
P a l a b r a s c l a v e : e s p i r i t u a l i d a d e s l a v a , K i e v ,
s t a r e t z , o r a c i ó n d e l c o r a z ó n , c a r d i o g n o s i s , C r i s
t o kenó t i co , d i a kr i s i .
A b s t r a c t . T h e m o d e l s o f s a n c t i t y w h i c h e x e m
p l i f y R us s i a n- S l a v o n i c s p i r i t ua l i t y dur i ng t he 1 9 *
a n d
2 0
l h
cent ur i e s a re cha ra c t er i zed by hum i l i t y
of l i f e , f ervent prayer and chari ty : t ra i t s which
t ra ns f o rm ed t he i r f o l l o w ers i n t o w i t nes s es o f t he
K i n g d o m . T h e y a r e c o n s c i o u s o f b e l o n g i n g t o t h e
C hurch , t he s a cra m ent a l bo dy o f C hr i s t ( t he ke -
notic C hr i s t , t he hu m b l e bro t her o f t he po o r a nd
t he hum bl e ) . T hey t ry t o pa r t i c i pa t e co ns c i en
t ious ly in Chris t ' s sanct i ty through the l i turgy , l i
v i n g t h e i r s i m p l e , e v e r y - d a y l i f e i n c o m m u n i o n
o f l o v e w i t h a l l peo p l e a nd w i t h t he w ho l e o f cre
a t i o n , w ho s e s a l v a t i o n t hey pra y f o r . T hey em
phas ize the primary funct ion of the Holy Spir i t in
t h e C h r i s t i a n e x p e r i e n c e , e s p e c i a l l y c o n c e r n i n g
t he pur i t y o f hea r t w h i ch m a kes po s s i b l e t he
« pra y er o f t he hea r t » a nd t he kno w l edg e o f H o l y
S cr i p t ure . T hey a re co nv i nced o f t he i n t u i t i v e ,
m y s t i ca l a nd ecc l e s i a l cha ra c t er o f t ru t h , kno w n
by w a y o f l o v e a nd t hro ug h w hi ch t he crea t ed
w o r l d i s c o n t e m p l a t e d a s t h e b e a u t y o f G o d , a n d
Chris t as the «splendor of the Father* .
K e y w o r d s : S l a v o n i c s p i r i t u a l i t y , K i e v , staretz,
pra y er o f t he hea r t , ca rd i o g no s i s , kenotic C hr i s t ,
d iakris i .
Las reflexiones que siguen sobre «La santidad en el Oriente cristiano», y más
en concreto sobre la espiritualidad de algunas figuras representativas de la Rusia
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contempo ránea, quisieran ser, tal como se recuerda en el program a de e ste Simposio,
una pequeña aportación al «gran ecu men ismo d e la santidad». Cara a comp render
mejor el contexto p ropio de las figuras del misticism o ruso aq uí presentada s, se re
cuerdan algunos e lementos qu e han configurado el cristianismo de O riente.
1. Forma s de santidad en el Cristianismo oriental
El Cristianismo oriental, sobre cuyo desarrollo y actualidad existe una copio
sa bibliografía, también en ámbito católico
1
, a pesar de tener en común el saberse he
rencia de la época patrística, está configurado por una rica sinfonía de voces. Tres
factores determinaron la configuración de esta sinfonía y la constelación de sus for
mas de santidad: la estructura patriarcal, las controversias cristológicas y la difusión
del monacato.
La estructura patriarcal nos rem ite a las antiguas sedes d e An tioquía de Siria
y Alejandría, y a las dos grandes familias litúrgicas que de ellas derivan
2
. Nos re
mite asimismo a la Iglesia madre de Jerusalén, desde el siglo V centro de peregri
nación, Iglesia ejemplar por su liturgia, mucho s de cuyos e leme ntos entraron en to
dos los ri tos de Oriente y Occiden te. Sobre el patriarcado de C onstantinopla baste
recordar el papel de su basileus, que conv oca en la capital imperial o en sus alrede
dores los siete grandes Concil ios Ecuménicos, en cuyos debates se abordaron las
más cande ntes cuestiones trinitarias y cristológicas, que tan profundam ente marca
ron la teología y la espiritualidad de Oriente
3
. Es en este sentido q ue las co ntrover-
1.
E nt re l a r i ca b i b l i o g ra f í a s o bre e l C r i s t i a n i s m o de O r i ent e : N .
Z E R N O V ,
Cristianismo Oriental,
G ua da rra m a , Ma dr i d 1 9 6 2 ; O l i v i er CLÉMENT, L Église orthodoxe, P a r i s 1 9 6 1 ; W . DE VRIES, Ortodoxia
y catolicismo, H erder , B a r ce l o na 1 9 6 7 ; P a u l EV DOKIM OV , La Ortodoxia, E d . 6 2 , B a r ce l o n a 1 9 6 9 ; J ea n
M EY EN DORF F , La Iglesia ortodoxa ayer y hoy, D e s c l é e d e B r o u w e r , B i l b a o 1 9 6 9 ; N . AFFANASSIEFF,
L Église du Saint-Esprit,
P a r i s 1 9 7 1 ; A .
SCHMEMANN, Le grand carême. Ascèse et liturgie dans l Egli
se orthodoxe, A b b a y e d e B e l l e f o n t a i n e , B é g r o l l e s - e n - M a u g e 1 9 7 4 ; T .
SPIDLIK,
La spiritualité de l O
rient chrétien. Manue l systématique, e n « O C A » 2 0 6 , R o m a 1 9 7 8 ; V . PERI, La «Grande Chiesa» Bizan
tina. L ambito ecclesiale dell Ortodossia, B r e s c i a 1 9 8 1 ; V l a d i m ir L O S S K Y , La teologia mistica de la
Iglesia de Oriente,
H erder , B a rc e l o na 1 9 8 2 ; D .
STANILOAE,
Le genie de l Orthodoxie. Introduction,
P a
ris 1985; J. Z I Z I O U L A S, Being as Communion, C r e s t w o o d , N e w Y o r k 1 9 8 5 ; S . RU N CIM AN , Bizancio: es
tilo y civilización,
M a d r i d 1 9 8 8 ; N i c o l a s
L O S S K Y , Orthodoxie-Orthodoxie moderne et contemporaine,
e n J e a n - Y v e s
LACOSTE,
Dictionnaire critique de théologie,
P U F ,
P a r i s 1 9 9 8 , pp . 8 3 0 - 8 3 5 .
2. D e l a ra m a a l e j a ndr i na der i v a n l o s r i to s co pt o y e t i o p i co ; de l a ra m a a nt i o quena , e l r i to s i r í a co ,
de t ipo occidenta l ( s iro-at ioqueno , bizant ino , armenio) y orienta l ( r i to ca ldeo) . En la l i turg ia de la Ig le
s ia es tá e l a lma y e l t esoro más precioso de la Ig les ia , y sus r i tos expresan tanto la rea l idad concreta de
cada Ig les ia loca l , su sent ir más hondo, como su t eo log ía y espir i tua l idad.
3.
C o ns t a n t i no p l a nunca i n t erv i no a l a m a nera de R o m a en l a s reg i o nes de l i m pe r i o ro m a no de ha
b l a g r i eg a , y m eno s a ún s o bre l a s co m uni da des a s ent a da s en l a s f ro nt era s o r i en t a l e s de l i m per i o , cuy o s
o r í g enes rem o nt a ba n a m enudo a l o s pr i m ero s t i em po s y que v i v í a n en pa í s e s de cu l t ura s m uy a nt i
g ua s , co m o E g i p t o o S i ro - Mes o po t a m i a , t a n o rg u l l o s o s de s u t ra d i c i ó n co m o ce l o s o s de s u l eng ua .
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sias cr istológicas debatidas en los siete grandes Concil ios ecuménicos, cuya pre
sentación se compendia en el De fide orthodoxa de Juan Damasceno, fueron un
factor crucial en la configuración del Oriente Cristian o. A este factor hay que aña
dir la influencia decisiva que la difusión del monacato tuvo sobre las formas de
santidad del Oriente cristiano
4
. En ellas es inconfundible el sello de aq uel clim a re
ligioso y cultural en el que se desarrolló la espiritualidad patrística, que nunca se
paró teología y santidad, y cuyas características han sido destacadas con acierto:
piedad objetiva, sentido del misterio, dimensión eclesial y comunitaria de la pie
dad, valor de la palabra, el sentido bíb lico
5
.
2 . Nacimiento y desarrollo de la espiritualidad ruso-eslava
6
Despué s de la caída de Constantinopla (1 453), cuando buena parte del mun
do ortodoxo —patriarcados de Alejandría, Antioquía, Jerusalén— se encontraba
bajo ocupación musulmana, el Crist ianismo ruso toma conciencia de su misión y
M oscú reem plaza a Constantinopla co mo centro de la ortodoxia. La conversión de
los pueblos eslavos al cristianismo, cuyos inicios se atribuyen a los santos Cirilo y
Metodio de Salónica, en el siglo IX, contrarresta el declinar de la teología de la Or-
4.
E nt re l o s m a e s t ro s de o ra c i ó n de l m o n a ca t o des t a ca n A t a na s i o y l o s C a pa d o c i o s , E v a g r i o P ó nt i -
c o ( t 3 9 9 ) y J u a n C l í m a c o ( t 6 4 9 c a . ) , c u y a t r a d i c i ó n r e c o g e r á S i m e ó n e l N u e v o T e ó l o g o ( f l 0 2 2 ) , m o n
j e en e l E s t ud i o de C o ns t a nt i no p l a , t eó l o g o de l s o brena t ura l co ns c i en t e ( f l 0 2 2 ) , m a es t ro de l a o ra c i ó n
unida a l respirar y a la luz . Entre los s ig los XIII y x i v , a pes a r de l a deb i l i da d po l í t i ca de l I m per i o , B i -
za nc i o enco ntra rá s u ex pre s i ó n t eo l ó g i ca e n l a m í s t i ca de l o s he s i ca s t a s .
5 . C f r . l a s i nd i ca c i o nes de M. PELLEGRINO, Padres y liturgia, e n D . S ARTORE- M . TRIACCA et al.
( eds . ) , Nuevo D iccionario de Liturgia,
P a u l i na s , Ma dr i d 1 9 8 9 , pp . 1 5 3 8 - 1 5 4 6 . P i eda d o bj e t i v a que fl o
rece en una c l i m a de i n t ens a v i da l i t úrg i ca . S u m eo l l o , « s i n neg a r l a i n t i m i da d de l co l o qu i o co n D i o o
con Cris to» , es e l mis ter io de la Trinidad y de la Encarnación que hay que creer y adorar, hacer propio
en l a v i da , de m a nera que l a ex i s t enc i a crey ent e s e o r i en t e « no s eg ún e l s en t i m i ent o que pa s a , s i no s e
g ún l a rea l i da d cre í da , m ed i t a da , v i v i da » . P i eda d o bj e t i v a i ns epa ra b l e de l s en t i do de l m i s t er i o , e s de
c i r , co nc i enc i a de l do n que v i ene de D i o s y que e l ho m bre a co g e des de una a c t i t ud de a do ra c i ó n y a l a
ba nza y que , en í n t i m a co nex i ó n co n l a l i t urg i a , i m preg na l a ca t eques i s . C a rá c t er ec l e s i a l de l a
s a nt ida d , cuy o cent ro e s l a E uca r i s tí a pres i d ida po r e l o b i s p o , en l a co nc i e nc i a de f o rm a r una a s a m bl ea
de o ra c i ó n , en co m uni ó n co n t o da s l a s I g l e s i a s . L o s P a dres g r i eg o s ex t i enden e l s en t i do de l m i s t er i o a l
ho m bre , pers o na e i m a g en de l D i o s pers o na l , cuy a v erda dera na t ura l eza e s l a d i v i n i za c i ó n . L a pr i o r i
dad concedida a la persona , que luego se rea l iza en una natura leza determinada, remite a l mis ter io t r i
n i t a r i o que l a f e no s rev e l a . E l hecho de que l a s t re s pers o na s co ns t i t uy en un s o l o D i o s , una s o l a na t u
ra l eza a bs o l u t a , he a qu í e l g ra n m i s t er i o que s upera t o do en t end i m i ent o . C o m prens i b l e s ó l o a l a l uz de
la santa Trinidad, en su vocación irrepet ible , e l hombre, de manera s imi lar a las personas div inas , es tá
l lamado a rea l izarse en e l compart ir , en l ibertad y amor, con otras personas .
6. Cfr. S.W . SWIERKOSZ-LENART, Le origini e lo sviluppo della cristianità slavo-bizantina, R o m a
1992;
Igor
SMOLITSCH,
Moines de la sainte Russie,
Marne, Paris 196 7 .
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todoxia entre los griegos
7
. Junto con el cristianismo, «trasplantan la idea teocrática,
a la imagen de Bizanc io, formando así el bizantinismo teocrático»*. En la historia
espiritual de Rusia suelen distinguirse tres períodos.
El período de los orígenes, cuyo centro fue Kiev, tuvo en san Teodosio del
mo nasterio de Pecersk al representante más gen uino. Los primeros santos canon i
zados en el reino de Kiev fueron Boris y Gleb, hijos de san Vladimiro (t 1015), y
aunque víctimas de un crimen político, son venerados por el carácter purificado
que tiene toda m uerte violenta e injusta.
El segund o período , desde del siglo
X I V
al siglo
X V I I ,
la capital se desplaza
de Kiev a Moscú y se caracteriza por un importante resurgir de la nación en lucha
con los tártaros en O riente y con los bárbaros en O cciden te. Es el período en q ue el
mundo eslavo, después de la caída de Constantinopla (1453), toma conciencia de
su alma cristiana. El arte religioso de inspiración bizantina florece con figuras
como Teófanes el Griego (1340ca.-1410), cuyo paso por la capital impulsó el ar te
del icono en el espíri tu hesicasta. De su discípulo Andrej R ub l 'ov (1 360ca.-1 427),
iconógrafo del monasterio de la Trinidad de Moscú, consta el anhelo por traducir
en los iconos su ideal de vida interior y de com unión con la santa Trinida d
9
. Sobre
sale en este período la figura de san Sergio de Radonez (fl392), padre de una plé
yade de san tos, cuya biografía antigua es una especie de manual d e vida ascética.
Dos grandes reformado res surgen a raíz de la decade ncia de los monasterios, cuya
difusión en el siglo X V fue notable: san Nilo de Sorsky ( t 1508), impulsor de un
cristianismo de transfiguración, profético, según la tradición pneumática de la po
breza y de la contem plación mís t ica
1 0
, y san José de Volokolamsk (t 1515) que, en
7 . D e s p ué s de l a f ra ca s a da un i ó n de F l o renc i a ( 1 4 3 8 - 1 4 3 9 ) , que rec o no c í a el p l ura l i s m o l i túrg i co
y ca nó n i co , y a ba j o l a o cupa c i ó n o t o m a na , l a O rt o do x i a s e rec l uy e en un c i er t o co ns erv a dur i s m o , y
que da fi jada la t radic ión li túrg ica s iro-bizant ina en e l conjunto de la Ortod oxia . Co n la U ni ón de B rest -
L i t o v s k d e 1 5 9 6 , la m i no r í a o r t o do x a de U cra n i a y B i e l o rrus i a en t ra ba j o la j ur i s d i cc i ó n de R o m a . R e
l a t iv a i n f l uenc i a de l cr i s t i a n i s m o o cc i dent a l en e l ca l v i n i s m o de C i r i l o L o uka r i s , pat r ia rca de C o ns t a n
t i no p l a en 1 6 2 0 , co m ba t i do po r e l m et ro po l i t a de K i ev , P edro Mo g hi l a , y po r D o s i t eo , pa t r i a rca de
Jerusa lén. La Ortodoxia de los dos úl t imos no escapa a las inf luencias la t inas .
8. P.
EV DOKIM OV ,
La Ortodoxia,
cit . , p. 35 .
9 . A nd re j R u bl ' o v pa s ó pa r te de s u v i da en la L aura de l a T r i n i da d de sa n S erg i o de Mo s cú . E l
icono de la Trinidad, conservado en la Galería Tret jakov de Moscú es su obra emblemát ica: a part ir de
l a e s c ena d e l a ho s p i t a l i da d q ue A bra há n o f rec i ó a l o s t res á ng e l e s de l S eño r , ex pre s a e l a m o r que une
las t res personas div inas gracias a l movimiento c ircular sugerido por e l ros tro incl inado de los t res án
g e l e s . L a e s cena recuerda a qu i en l a co nt em pl a que t o do ho m bre e s t á l l a m a do a pa r t i c i pa r en e l m i s t e
r i o de l a co m uni ó n d i v i na , en e l ba nquet e nupc i a l de l C o rdero . E l C o nc i l i o de l l o s C i en C a p í t u l o s
( 1 5 5 1 ) pro c l a m ó s u T r i n i da d « m o de l o de t o do i co no o r t o do x o » .
10. D ura n t e uno s a ño s m o nj e en e l M o nt e A t h o s , en s u Regla para eremitas del va l le del r ío Sora ,
N i l o reco m i enda l a p l eg a r i a de co ra zó n , s i g u i endo l a s ens eña nza s de G reg o r i o e l S i na i t a ( 1 2 5 5 - 1 3 4 6 ) .
A é l se a tr ibuye la di fus ión del idea l hes icasta en e l Oriente es lavo . Cfr . Igor SMOLITSCH, Moines de la
Sainte Russie,
c i t . , pp . 5 8 - 6 3 .
1 1 2
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contraposición, defendía un cristianismo social organizado, de corte sacral
1
' . Situa
ciones adversas como el Cisma (Raskol) de los viejos creyentes e n 1 6 6 6
1 2
, y asi
mismo la latinización de los teólogos de Kiev y el absolutismo y la secularización
de Pedro el Grande, que suprimió el patriarcado de Moscú y lo sustituyó por un sí
nodo, no impidieron el florecimiento de la santidad, como lo ilustra el testimonio
del obispo Dimitrio de Rostov (s.
X V I I ) .
El tercer períod o, el que aq uí nos ocupa, va desd e la segunda m itad del siglo
X V I I I
hasta nuestros días. La santidad «florece ahora a la sombra del acontecer po
l í tico, en el si lencio d e los mo nas terios»
1 3
, y entre los espirituales más apreciados
de la época sobresale Ticón de Zado nsk (1 1 783), autor del
Tesoro espiritual oculto
en el mundo,
cuyas instrucciones p rácticas enseñan a ver la naturaleza « com o un li
bro espiritual», pues ante el mundo el hombre no es un simple espectador, sino que
debe santificar el mundo, vivificarlo, colaborando con el Espíritu vivificador
1 4
. Sin
embargo, la renovación del monacato ruso y la difusión de la oración de Jesús en
área eslava, se debe sobre todo a Paisy Velichkovsky
1 5
( f l794) . Descontento con
los estudios teológicos d e Kiev, y después de unos añ os de experiencia mon ástica
en el monte Athos, fundó en Moldavia dos monasterios, verdaderos faros que irra
diaron por toda Ru sia un gran de spertar espiritual, de corte filocálico y neoh esicas-
ta, gracias sobre todo a la traducción al eslavo de la gran antología de textos sobre la
oración hesicasta, la Filocalia Dobrotoljubie, ed. en 1 793), llevada a cabo por sus
discípulos
1 6
. A este despertar espiritual contribuyeron no poco algunos pensadores
y literatos rusos del siglo
X I X
y
X X
1 7
.
1 1 . S o b re J o s é de V o l o ko l a m s k c fr . T .
SPIDLIK, LOS
grandes místicos rusos, C i u d a d N u e v a , M a d r i d
1 9 8 6 , p p. 1 0 1 - 1 1 6 .
1 2 . S e t rat a de l a f uer t e rea c c i ó n de l a rc i pres t e A v v a k um y s us s e g u i d o res , a ra í z de l a co rrec c i ó n
de los l ibros l i túrg icos rea l izada por e l patr iarca de Moscú, Nikón ( 1 6 0 5 - 1 6 8 1 ) . La causa remota sería
el r i tua l i smo formal d e una Ig les ia o f ic ia l má s interesada por la f idelidad a l pasa do que por la V erdad.
1 3 . P a u l EV DOKIM OV , Ortodoxia, c i t ., p . 3 7 .
1 4 . T ex t o s en T o m á s SPIDLIK, LOS grandes místicos rusos, c i t . , pp. 5 9 - 6 5 .
1 5 . P a ï s s i j VELITCHKOVSKIJ, Autobiographie d un starets ( « S p i r i t ua l i t é O r i ent a l e» 5 4 ) , A b b a y e d e
B e l l e f o n t a i n e
1 9 9 1 .
T a m bi én I g o r
Moines de la Sainte Russie,
c i t . , pp.
8 0 - 1 0 4 .
1 6 . E l renacer de l a t ra d i c ió n hes i ca s t a , en p l eno per í o do de l a s L u ces , co m i enz a en e l M o nt e A t ho s
co n l a reco p i l a c i ó n de l a a nt o l o g í a de t ex t o s a s cé t i co s y m í s t i co s — P a dres de l des i er t o y de e s cr i t o res
es p i r i t ua l e s de l s . i v a l x v — s o bre l a o ra c i ó n perpe t ua o de J es ú s . A u t o re s de l a rec o p i l a c i ó n f uero n
N i c o d e m o H a g i o r it a ( « d e l a S a nt a M o n t a ñ a » ,
1 7 4 8 - 1 8 0 9 )
y Ma ca r i o
( 1 7 3 1 - 1 8 0 5 ) ,
m et ro po l i t a de C o -
rinto. La Filocalia ( a m o r de la be l l eza , de l a bo nda d ) g r i eg a a pa rec i ó en V enec i a en
1 7 8 2 .
1 7 .
I m pu l s a do s po r e l ro m a nt i c i s m o y po r e l i dea l i s m o a l em a n es , redes cubren l o s v a l o res e s p i r it ua
l e s de l cr i s t i a n i s m o es l a v o . E l pen s a m i en t o re l i g i o s o rus o de l o s s i g l o s x i x y x x f ue una res pues t a a l a
rev ue l t a de l O cc i dent e m o derno . B erd i a e f f dec í a de D o s t o ï ev s k i que s a b í a t o do l o que s upo Ni e t z s che ,
y a l g o m á s . R us i a co no ce una i m po rta nt e v ue l t a a l o s P a dres de la I g l e s i a , cuy o s t ex t o s s o n t ra duc i dos
a l rus o en l a s a ca dem i a s de t eo l o g í a , co n repres ent a nt es co m o e l m et ro po l i t a de Mo s cú , F i l a re t e ( 1 7 8 2 -
1 8 6 7 ) ,
y l o s t e ó l o g o s K h o m i a k o v
( 1 8 0 4 - 1 8 6 0 )
y S o l o v i e v
( 1 8 5 3 - 1 9 0 0 ) .
Cfr.
infra
nota
2 6 .
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Cebrià M. Pifarré
De los modelos de santidad que brillan durante los siglos
X I X - X X ,
presenta
mos aq uí algunas f iguras, cuya vida de hum ildad, de oración fervorosa y de cari
dad los convierte en testigos del Reino. Epistolarios, instrucciones espirituales y
reglas de vida de estos hombres ebrios de Dios transpiran un intenso fervor místi
co, fruto sin dud a de una gen uina experiencia en el E spíritu.
3. El acompa ñamiento espiritual de los «startzy»
Recibida de la espiritualidad griega, la tradición de los padres espirituales,
el starcestvo
n
, expe rimentó desd e el t iempo de Paisy Velickovsky, que insist ía en
la obediencia a un padre espiritual o starets, un gran renacim iento en los mona ste
rios rus os.
San Serafín de Sarov, icono de la santidad rusa
19
Sin duda la más em blem ática de las figuras qu e ilustran la santidad del cris
t ianismo ortodoxo moderno. Nacido Prokhor Moshnin (Kursk 1759), en el seno
una familia de mercaderes, con motivo de su peregrinación a las Grutas de Kiev, a
los diecinue ve añ os, siguiendo el consejo del estaretz Do siteo, se enca minó hacia
el eremitorio de Sarov. Con tanto entusiasmo vivía el ideal de vida monástica que
al profesar recibió el nombre de Serafín, «el fervoroso». A fin de vivir mejor la
búsqu eda d e la si lenciosa y oscura humildad d e las Bienaventuranz as, recibió per
miso para internarse en la soledad de los bosques cercanos. A excepción de breves
intervalos, permaneció en la ascesis de esta amada soledad del yermo de Sarov
hasta 1810, entregado a la búsqueda de la intimidad con Dios en la oración y en la
escuch a de las Escrituras. En 1 825, habien do recibido la orden de volver al mo nas
terio, después de unos años de absoluta reclusión en su cenobio de Sarov, Serafín
abrió las puertas de su pequeña celda a fin de ofrecer consejo espiritual, fruto de
tantos años de vida en soledad y oración, dedicados a aquello que para Serafín
constituye el fin d e la vida m onástica: la adquisición del Espíritu S anto. Pacificado
gracias a una singular experiencia de comunión con Dios, alcanzada al precio de
no pocas renuncias, Serafín se había convertido al presente en un hombre radiante
de luz pascual, dotado de discernim iento y de ternura inmen sa, capaz de guiar a sus
1 8 . D e l e s l a v o staretz, que pro v i en e de l a pa l a bra s em i t a abbas, c u y o s i n ó n i m o geron, senex, an
c i a no a pa rece en l a s Vidas de los Padres.
1 9 . Cfr . La introduc ción de Ir ina
GORAINOFF,
Sa vie, Entretien avec Motovilov et Instructions spiri
tuelles.
D e s c l é e d e B r o u w e r - A b b a y e d e B e l l e f o n t a in e , P ar i s 1 9 7 9 .
1 1 4
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La santidad en el Oriente cristiano
hermanos y hermanas por los caminos de la vida espir i tual . Consagrado
hombre
apostólico gracias a la visita de la m adre de Dios y de los apó stoles P edro y Juan ,
lo invisible sobre el Rein o se abre aho ra para él. Transcurrió los últimos años de su
vida dedicado a la oración y al ministerio de paternidad espiritual para con tantas
personas que, venidas de las más diversas procedencias, buscaban una palabra de
luz y de consuelo. Murió en año nuevo de 1 833.
En su mirada profética intuía Serafín que una gran prueba se avecinaba para
la fe de los crey entes, y por ello proponía a sus amigos laicos y a las monjas de Di-
vey evo , por él fundadas, una espiritualidad de la transfiguración en el Espíritu San to,
que debe extenderse al cuerpo, a la cultura, a la condición laical. A su joven discí
pulo laico, Motovilov, confió en 1831 revelaciones importantes sobre la vida cris
tiana com o adquisición del Espíritu, y ello de tal forma que , a lo largo de un e ncue n
tro,
el Espíritu se le manifestó en una plenitud luminosa, «experiencia hesicasta de
la de la luz del Ta bo r»
20
, de la que hizo partícipe a su discípulo, cuyo relato, sin ex
cluir posteriores retoques, delata un fuerte sentimiento de Dios. Motovilov lo cuen
ta así:
« P r e g u n t é : ¿ c ó m o p o d r é r e c o n o c e r q u e t e n g o e n m í l a g r a c i a d e l E s p í r i tu
S a n t o ? . . . E n t o n c e s e l p a d r e S e r a f í n p o n i e n d o f u e r t e m e n t e s u s m a n o s s o b r e m i s h o m
b r o s ,
a ñ a d i ó : " A m b o s e s t a m o s a h o r a e n l a p l e n i t u d d e l E s p í r i t u S a n t o . . . A t r é v e t e a
m i r a r m e , n o t e n g a s m i e d o . D i o s e s t á c o n n o s o t r o s " . E n t o n c e s m i r é s u r o s t ro y m e
a s a l t ó u n m i e d o r e v e r e n t e . I m a g i n a d e l r o s t r o d e l h o m b r e q u e o s h a b l a e n e l c e n t r o
d e l s o l , e n e l m á s v i v o r e s p l a n d o r d e s u s r a y o s d e m e d i o d í a . V e i s e l m o v i m i e n t o d e
s u s l a b i o s , l a e x p r e s i ó n c a m b i a n t e d e s u s o j o s , o í s s u v o z , p e r c i b í s q u e a l g u i e n o s
s o s t i e n e p o r l a e s p a l d a , p e r o n o l o g r á i s v e r n i s u s m a n o s n i s u f i g u r a , n i l a v u e s t r a ,
s i n o t a n s ó l o u n a l u z c e g a d o r a q u e s e p r o p a g a l e j o s , m u c h o s m e t r o s a l r e d e d o r , e i l u
m i n a c o n v i v o r e s p l a n d o r e l m a n t o d e n i e v e q u e c u b r e e l p r a d o , y l o s c o p o s d e n i e v e
q u e c a e n . . . " ¿ C ó m o o s s e n t í s ? " — m e p r e g u n t ó e l p a d r e S e r a fí n . — M e s i e n t o i n f i n i
t a m e n t e f e l i z — d i j e . " ¿ F e l i z , d i c e s ? ¿ Q u é e s l o q u e r e a l m e n t e s e n t í s ? " R e s p o n d í :
" S i e n t o u n t al s o s i e g o , u n a t a l p a z e n m i a l m a q u e n o p u e d o e x p r e s a r l o c o n p a l a
b r a s " . " E s t a e s , a l m a d e v o t í s i m a , l a p a z d e l a c u a l e l S e ñ o r d i j o a s u s d i s c í p u l o s : ' m i
p a z o s d o y ; n o c o m o e l m u n d o l a d a o s l a d o y
y o . . . ' " .
E s a s u s e l e g i d o s a q u i e n e s e l
S e ñ o r c o n c e d e e s a p a z q u e a h o r a s e n t í s . . . ¿ Y q u é m á s s e n t í s ? — U n a e x t r a o r d i n a r ia
d u l z u r a — r e s p o n d í . É l s i g u i ó : " E s t a e s a q u e l l a d u l z u r a d e l a q u e s e h a b l a e n l a s E s
c r i t u r a s s a n t a s : ' C o n l a a b u n d a n c i a d e tu c a s a m e e m b r i a g a r é , y t ú m e s a c i a r á s c o n
l o s r í o s d e tu d u l z u r a ' . Y e s p r e c i s a m e n t e e s t a d u l z u r a la q u e l l e n a n u e s t r o s c o r a z o
n e s y l a q u e c o r r e c o n i n e f a b l e a l e g r í a p o r t o d a s n u e s t r a s v e n a s . . . ¿ Y q u é m á s s e n
t í s ? "
— U n a a l e g rí a i n e f a b l e q u e l le n a p o r c o m p l e t o m i c o r a z ó n — " C u a n d o e l E s p í
r i tu d i v i n o d e s c i e n d e s o b r e e l h o m b r e y l o i l u m i n a c o n l a p l e n i t u d d e s u i n s p i r a c i ó n ,
e n t o n c e s e l a l m a h u m a n a r e b o s a d e g o z o i n e f a b l e , p u e s e l E s p í r i t u d i v i n o l l e n a d e
2 0 . N i c o l a s
L O S S K Y ,
Orthodoxie moderne el contemporaine,
cit . , p. 83 4.
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Cebrià M. Pifarré
gozo todo
lo
que toca. Este gozo
es el
gozo
de
que habla
el
Señor en
el
Evangelio
y
que una mujer experimenta cuando da a luz un niño... ¿Y qué m ás sentís, predilecto
de Dios?". — U na sensación de calor y un perfume al que nada p uede ser compara
do sobre la tierra— respon dí. "¿Calor, dic es? ¡Pero si estamos sentados en el bos
que
Es
invierno,
y
tenemos nieve bajo
los
pies
y
nos cubre
la
escarcha
y del
cielo
baja el ventisco. ¿Qué calor puede ser ese?". —E s un calor com o el que se siente
cuando uno se baña en agua caliente— dije. "Y la fragancia, ¿a qué se parece?" —En
la tierra no hay nada semejante—. El padre Serafín dijo entonces sonriendo: "Nin
guna fragancia pu ede ser comparada con la que ahora nos rodea, puesto que ésta es
la fragancia d el Espíritu Santo... La niev e no se derrite a nuestros pies ; esto signifi
ca que el calor no está en el aire, sino dentro de nosotro s. Es el calor que el Espíritu
Santo nos exhorta a pedir a Dio s en la oración: 'Enciéndeme con el fuego del Espí
ritu Santo'". Encendidos con ese fuego, los eremitas no sentían el frío del invierno
porque los vestía el Espíritu Santo con su gracia com o c on una caliente pelliza. Y así
debe ser, pues
la
gracia divina debe estar dentro
de
nosotros,
en
nuestro corazón,
como ha dicho el Señor: "El Reino d e Dio s está dentro de vosotros". Reino de D ios
es la gracia del Espíritu Santo... nuestra fe no con siste en palabras de sabiduría terre
na, sino en manifestaciones d e poder en el Espíritu. Y ahora nos encontramos ambos
en este estado, del que dice el Señor: "Algunos de los aquí presentes no morirán an
tes de haber visto venir al Hijo del hombre en su reino". En esto con siste la plenitud
del Espíritu Santo»
21
.
4 .
os santos «starets» de Optina
Gracias al testimonio de hombres sedientos de Dios, el desierto de Optina,
en la región de Kaluga, se convirtió en un jardín de santidad. Con la llegada del
starets León fl841), discípulo de un confidente de Paisy, y monje de paz inaltera
ble, Optina comenzó a gozar de gran popularidad entre los peregrinos
22
, a pesar de
los recelos que entre el clero secular provocaba el ejercicio de la dirección espiri
tual por parte de los carismáticos con fama de santidad personal.
Macario de Optina
Sucesor del staretz campesino y franco que fue León, Macario Ivanov
1788-1860), hombre de cultura refinada, fue el staretz de la sobriedad, de la vida
oculta y de la oración
23
. Unas cartas suyas de dirección espiritual permiten conocer
21 . Trad ucción l ibre del t ex t o que o f rece T. SPIDLIK, Los grandes místicos rusos, cit. pp. 1 7 3 - 1 7 7 .
22 . Cfr. V. L O S S KY , Les starisi d Optino, en
« C o nt a c t s »
13
( 1 9 6 1 )
4-14 .
2 3.
Cfr.
ibid.
14
( 1 9 6 2 )
9-19.
T a m b i é n
I.
SMOLITSCH,
Moines
de la
Sainte Russie,
cit.
1 3 1 - 1 3 9 .
116
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La santidad en el Oriente cristiano
los rasgos d e su experiencia cristiana, vertebrada en torno a la hum ildad y a la vida
de oración, que él entiende como paz ínt ima, como si lencio del alma recogida en
una presencia inefable, en adoración ante la santidad divina. Recu erda M acario q ue
para alcanzar la humildad es necesario librarse de las pasiones y de la indolencia,
ser consciente de la propia condición de pecado, «vivir arrodillados en el arrepen
t imiento». Y escribía a este respecto: «Explorad los más escondidos meandros de
los oscuros laberintos que rodean las luminosas profundidades de vuestro corazón,
y extirpad el orgullo como una mala hierba doquiera la encontréis. La humildad es
la única arma que rechaza todos los ataques, pero es difícil revestirse de ella, y el
arte de usarla es a menudo mal comprendido, especialmente por quien l leva una
vida activa y mundana. La miseria humana es consecuencia del orgullo. Sólo la hu
mildad e s el camino de la alegría, la puerta de la unión biena venturad a: la int imi
dad con Dios. . . Poned mucha atención en no creeros buen os o mejores que los de
más. . .
Es porque sois indulgen te con el orgullo por lo que sois tan v ulne rable s»
2 4
.
Testigo sincero del pudor y delicadeza que el alma oriental tiene al manifestar su
vida íntima, el discurso de Macario sobre las cosas de Dios y del alma se distingue
por su sobriedad y equilibrio, siempre en sintonía con la objetividad del misterio
revelado, en la línea de la piedad litúrgica de la Iglesia y de los Padres. De donde
las pocas concesiones a las visiones y experiencias de carácter insóli to: «No hay
más alegría del espíritu que la que manifiesta nuestro am or de D ios... esforzaos por
adquir ir la humildad, y la caridad que con sum e el corazón en un a comp asión infi
nita por todas las criaturas... Vuestra descripción demuestra que habéis imaginado
que veíais bajo una forma física: ¡peligrosísima ilusión ... Decís también que con
los ojos d e la fe podéis v er a Nuestro Se ñor se ntado en la diestra del Pad re. No deis
pábulo a esta ilusión. La visión de esta gloria sólo puede ser concedida a quien ha
vencido todas sus pasiones y ha alcanzado la pureza de corazón... Dulzura y lágri
mas no acompañadas de la más profunda humildad, no son mas que tentación.. .
Orad con senc il lez. No esperéis encontrar en vuestro corazón especiales do nes de
oración. Consideraos indignos de ellos. Entonces encontraréis la paz. Que el vacío,
el frío, la aridez de la oración sea alimento para vu estra humildad . Repe tid: "no soy
digno, Señor, no soy digno". Pero decidlo con calma, sin agitación. Esta humilde
oración, distinta de aquella con cuya dulzura os comp lacíais, será acepta a Dios. En
cuanto a la oración hecha en la iglesia, sabed que es superior a la oración que ha
céis en casa, porque aquella se eleva desde toda la comunidad de fieles, entre los
cuales quizá hay mucho s que oran a Dios con un corazón hum ilde y puro. Dios re
cibe su oración como un incienso precioso, y con el la acepta también la vuestra,
débil e insignificante». La misma discreción expresa acerca de la práctica de la ora-
2 4 . SERAFÍN DE SAROV -MACAR IO DE OPTINA et al . , Espiritualidad rusa, s e l e c c i ó n d e D i v o B a r s o t i ,
R i a l p , Ma dr i d 1 9 6 5 , pp . 7 5 - 7 6 .
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Cebrià M. Pifarré
ción de Jesús: «sólo los que tienen los mismos sentimientos que el publicano y que
el hijo pródigo, pueden practicarla sin riesgo»
2 5
. Conoced or de los Padres, en cola
boración co n el jove n filósofo eslavófilo Kyrewsky, p ublicó varias ediciones de es
critos espirituales
26
.
Amb rosio de Optina
21
Am brosio Grenkov (1 81 2-1 891 ) , sin duda el más grande de entre los startzy
de Optina, a causa de su salud frágil, desde muy joven se vio obligado a renunciar
a sus ocios preferidos. En Optina, a donde se encaminó por indicación de su padre
espiritual, conoció a León y Maca rio, de cuya dirección e spiritual pu do beneficiar
se. Mediante el sufrimiento asumido en la oración, Ambrosio aprendió a conocerse
a sí mis m o y a descubrir en lo profundo de su corazón los secretos de la naturaleza
humana y el camino hacia la verdadera reconcil iación con Dios y consigo mismo.
Convencido de que el poder de Dios se revela en la debilidad, se convirtió en un
padre espiritual de gran dulzura, y empleó su don de discernimiento no para juzgar
a los demá s, sino para comp adecer con el los. Parafraseando al apóstol , gustaba re
petir : «la bond ad de Dios es lo que nos empuja a la conv ersión» . Padre espir itual
del mo nasterio a la m uerte de M acario, Am brosio se em pleó a fondo por promover
el compromiso de todos los cr ist ianos en la ayuda y sostén de los despreciados y
marginados de su t iempo. Tenía el don de comprender de inmediato el estado de
ánimo de su interlocutor y encontrar el modo de prestarle apoyo. Su figura inspiró
la del staretz Zósima en la novela
Los Hermanos Karamazov
de Do stoevsk ij , y a
propósito de él se decía: «Un abismo insondable de caridad se derrama de sde Am
brosio sobre cada hombre». En una de sus cartas escribe el santo staretz- «Ora
siempre al Señor para que te conceda la humildad. ¿Pero acaso se puede alcanzar
la humildad llevando una vida tan cómoda? Si nadie te molestara, y tu permanecie
ras tranquila, ¿cóm o pod rías conocer tu maldad y caer en la cuenta de tus vicios?
Te afliges porque, según crees, todos buscan humillarte. Si buscan humillarte, sig
nifica que quieren hacerte humilde: y tú misma pides a Dios la humildad. ¿Por qué
pues te afliges por las personas?... Si aspiras a reinar con Cristo, mira como se
comportó con los enemigos que lo rodeaban»
Cartas).
Falleció el 10 de octubre
de 1 891 , y en su lápida escribieron los discípulos: «M e hice débil con los déb iles
para ganar a los débiles. Me hice todo con todos, para salvarlos a todos»
2 8
.
2 5 .
Ibid.
c i t ., p . 8 4 .
2 6 . L i t era t o s y e s t ud i o s o s a cu den a O pt i na en t i em po s de Ma ca r i o . C o n v er t i do po r su m uj er , a dm i
ra do r de I s a a c e l S i r i o , K y rew s ky a tra jo l a a t enc i ó n de v a r i o s e s cr i t o res que v i s i ta ro n O pt i no c o m o G o -
g o l , S o l o v i ev , L eo n t i ev , D o s t o ev s k i j y T o l s t o j , y t a m bi én e s l a v ó f i l o s co m o K ho m i a ko v y S o l o v i ev .
2 7 .
Cfr. I. SMOLITSCH, Moines de la Sainte Russie, c i t . , pp . 1 6 0 - 1 6 9 .
2 8 .
V .
KOTEL'NIKOV ,
L eremo di Optina,
L a ca s a d i Ma t r i o na , M i l a no
1 9 9 6 .
p . 1 7 0 .
1 1 8
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La santidad en el Oriente cristiano
5. Teófanes el Recluso, teólogo del corazón
29
Otra de las figuras q ue ilustran la santidad del cristianismo de Oriente es Teó
fanes el Recluso (1 81 5-1 894), típico representante de aquella serie de monjes d oc
tos que surgieron en Rusia durante la segunda mitad del siglo XIX. Hijo de un cul
to presbítero de Cernavsk, de joven seminarista había visi tado la sepultura del
santo staretz Tikhon de Zadonsk. A fin de poder dedicarse al servicio de la Iglesia
en el estudio y en la enseñanza de la teología, y a pesar de no haber entrado en un
mo nasterio, emit ió los votos religiosos (1 841 ) , estudió en la academia eclesiást ica
de Kiev, y fue profesor de teología en San Petersburgo. En esta época, demasiado
ocupado por sus obligaciones académicas, escribía a un obispo: «Empiezo a sentir
me muy a disgusto a causa de mi actividad científica. Preferiría ir a la iglesia y
quedarme al l í sentado». Una estancia de siete años en Jerusalén, desde 1847, le
permitió estudiar el Oriente cristiano y profundizar en el conocimiento de los Pa
dres.
De nuevo en R usia, fue escog ido com o rector de la academ ia eclesiást ica de
san Petersburgo (1857), hasta su nombramiento como obispo de Tambov y, más
tarde, de Vladimir (1863). Decidido a servir a la Iglesia desde la soledad, se retiró
en el monasterio de Vysen, y en 1872 optó por vivir en reclusión, aunque siguió
ejerciendo la dirección espiritual por correo. Así vivió hasta su muerte (6 enero,
1894). Tradujo al ruso muchos textos patrísticos sobre la oración
3 0
, y especialmen
te la
Filocalia
31
.
Teólog o del coraz ón, escribió en forma de cartas el libro
¿Qué es
la vida espiritual?
32
,
un clásico de la espiritualidad rus a qu e, en su estilo simple,
escond e profundas experiencias e spirituales y una robusta teología: «En el corazón
se concentran todas las energías del cuerpo y del alma. Él es el barómetro de nues
tra vida», por eso, hay que buscar la pureza del corazón mediante la atención a los
pensamientos que sobrevienen, y mediante la plegaria, «respiración del Espír i tu
Santo». Fuerza orante, el Espíritu nos introduce a través de la oración en la rela
ción filial co n D ios. «Q ue la oración sea tu criterio: si ella va bien, todo irá bien» ,
repetía, haciéndose eco de lo que le había dicho el staretz Partemio de la laura de
les Cuev as de K iev, en una visita que Teófanes le hiciera poc o después de su tom a de
hábito. «Vosotros, monjes doctos —d ecía Artem io— , os habéis sometido a una re-
29. S o bre T eó f a n es , c fr . T o m a s SPIDLIK, LOS grandes místicos rusos, c i t . , pp . 2 1 9 - 2 4 5 .
30 . E nt re l o s tex t o s t ra duc i do s o reun i do s po r T eó f a nes : e l P a s t o r de H erm a s , S i m e ó n e l N ue v o T eó
l o g o , l a s Meditaciones de s a n E f rén , Com entario a la Oración dominical con las palabras de los san
tos Padres, una o bra Sobre la oración y la vigilancia, e l Com bate espiritual d e N i c o d e m o H a g i o r i ta .
T r a d u jo a s i m i s m o u n a c o l e c c i ó n d e s e n t e n c i a s d e m a d r e s d e l d e s i e r to ,
Meterikon,
o bra de l m o nj e b i
zant ino I sa ías ( s .
XII-XIII) ,
t es t imonio sobre e l papel de la mujer en e l acompañamiento espir i tua l .
31 . M á s que una t ra ducc i ó n l i tera l, s u v ers i ó n e s una a m p l i a c i ó n y a da pt a c i ó n de l a Filocalia g r i e
g a d e N i c o d e m o H a g i o r i t a . O m i t i ó a l g u n o s t e x t o s , c o m o G r e g o r i o P a l a m á s , d e m a s i a d o e s p e c u l a t i v o ,
y los que t rataban del método «ps icof í s ico» de la plegaria .
32. TEÓFANES EL RECLÜ S,
La vida espiritual.
P ro a ( C l á s s i c s de l cr i s t i a n i s m e 6 4 ) , B a rc e l o na 1 9 9 6 .
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gla monástica, pero no olvidéis que hay una cosa que es la mas importante: la ora
ción, la oración incesante, que sube hacia Dios desde el Espíritu que habita en el
corazón. No lo olvidéis ». Teófanes considera la vida cristiana como «la espiritua
lización progresiva» del alma y del cuerpo, y a través nuestro de todo el cosmos.
Puesto que la oración abarca todas las facultades del hombre, distingue tres grados
de oración:
oración corporal,
que se expresa en gestos rituales, recitación oral,
cantos;
oración del alma
que, de acuerdo con sus facultades, puede ser de carácter
reflexivo, meditat ivo, act ivo ( la voluntad toma decisiones);
oración del corazón,
que penetra lo más íntimo de la persona y se expresa por medio del sentir profun
do del hombre. Cuando el Espír i tu Santo ora tan intensamente en el corazón del
creyente, hasta el punto que éste olvida toda real idad creada, puede hablarse de
oración espiritual, de éxtasis. Para Teófanes, el «estado de oración» —id eal de los
cristianos de Oriente— es el estado de toda la vida espiritual y una disposición es
table del corazón, y en este sentido habla de «sentimiento del corazón»
3 3
. Sólo un
corazón pu rificado pue de entrar en la realidad esp iritual, y por eso , de acue rdo con
la doctr ina de Maca rio-Simeón , Teófanes con sidera el corazón com o el órgano de
la contemp lación de D ios, superior al conoc imiento q ue proviene de las especula
ciones intelectuales. Dios está en nosotros no cuan do formulam os un discurso con
la cabeza, sino cuan do brota del corazón, y por eso recom iendo «descend er la ca
beza hacia el corazón».
6.
Santidad en la vida cotidiana: Juan de Cronstadt y el peregrino ruso
En la reciente historia de la espiritualidad rusa el presbítero Ioann de C rons
tadt se cuenta entre los más qu erido s
3 4
. Como el anónimo peregrino ruso, su expe
riencia de santidad se inscribe en lo cotidiano, en medio de la gente. Huérfano de
padre, en su niñez no pudo recibir preparación cultural alguna. Siendo joven no
ahorró esfuerzos para poder mantener su familia y pagarse los estudios que le per
mit ir ían acceder al presbiterado, que recibió a los 26 año s, después de haberse ca
sado con una joven mujer de su ciudad. Del ministerio presbiteral que durante cin
cuenta y tres años ejerció con entrega ejemplar, podría decirse que fue un servicio
de reconcil iación y de paz para con sus hermanos. ¿De dónde dimanaba la fuerza
33. E l « s ent i m i en t o de l co ra z ó n» o i n t u i c i ó n de s í m i s m o , s eg ú n e l g ra do de t ra ns pa renc i a in t er io r
y atención a la voz del Espír i tu Santo , es lo que permite conocer s i la oración brota del corazón. A es ta
i n t u i c i ó n e s p i r i t ua l s e l l eg a m ed i a nt e l a pur i f i ca c i ó n de l co ra zó n y s u a l i m ent o po r l a p l eg a r i a y l a ca
ridad. Cfr. T. SPIDLIK, i n t ro ducc i ó n a La vida espiritual, c i t . , pp . 2 1 - 2 2 .
34. JEAN DE CRONSTADT,
Ma vie en Christ ou instants de recuillement spirituel et de contemplation,
de pieuse méditation, de purification de l âme, et de paix en Dieu. Extra i t s du journ al par Jean I ly i t ch
S erg ie f f. ( « S p i r i tua l i t é O r i ent a l e» 2 7 ) , A b ba y e de B e l l e f o nt a i n e 1 9 7 9 .
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evangélica de su incansable compromiso pastoral, sobre todo para con los más pobres
y desvalidos? Sin ser un gran erudito en ciencia eclesiástica, fue capaz de sonsacar
grand es frutos en las fuentes d e tradición e spiritual de su Iglesia, fundada sobre la
liturgia y la oración. Cuan profunda era su vida espiritual, alimentada por la escu
cha litúrgica de la Palab ra de Dios y la lectura de los espirituales biz antino s, se in
tuye leyendo su Diario espiritual. «A cog e, Señor, mi oración unida a las lágrim as
a favor de mis hijos espirituales y de todos los cristianos que buscan serte agrada
bles, veas en esta súplica la expresión de mi solicitud por su salvación y el signo de
mi entrega pastoral; haz que sea para ellos la voz que les despierte de su sueño, la
mirada q ue escruta su corazón, la man o que guía su peregrinaje hacia el reino, que
les levanta de las caídas en la incredulidad, en la cobardía, en el desaliento. Se as tu
mism o, Señor, el pastor y el maestro de la grey que me co nfiaste: llévala hacia pa stos
abundantes. Seas para ellos, en mi lugar, luz, ojos, labios, manos, sabiduría. Pero
sobre todo sé el amor, del que yo , pecador, soy tan pobre ». A este respecto el testi
mon io que nos ha transmitido el staretz Silvano del Monte Athos, que de jove n vi
si tó al padre Juan de Cronstadt resulta esclarecedor: «C uando celebraba la divina
liturgia su rostro era semejante a la faz de un ángel. Se sentía el deseo de mirarlo
sin cesar»
3 5
. Y también: «Su oración como una columna se alzaba de la t ierra al
cielo. . . Me acuerdo cómo le rodeaba el pueblo y pedía su bendición cuando, des
pués d e la Liturgia, salía de la iglesia. Aun entre tanta multitud su alma perma necía
siempre en D ios; no perdía la paz del alma. Porque am aba a los hom bres y no ce
saba de pedir por ellos: "Envía, Señor, tu paz a todos los pueblos, da a tus siervos
tu Espíritu Santo, a fin de que El los encienda con su amo r y les ense ñe toda la ver
dad. Deja, Señor, que tu paz descanse sobre tu pueblo, da tu gracia a todos los
hombres, que ellos te conozcan en la caridad y digan como los apóstoles en el Ta-
bor: Cuan bueno es, Señor, estar contig o"»
3 6
. En fin, según Juan de Cronstadt, para
poder invocar el nombre de Jesús, hay que vivir en la verdad: «fundamento y for
ma de todo lo creado, sea ella también el fundamento de tus obras interiores y ex
teriores; sea sobre todo el fundamen to de tu oración... pues con la oración llena de
fe se encuentra la alegría de v ivir»
3 7
.
Pocos textos como el documento anónimo
Relatos sinceros de un peregrino
ruso a su padre espiritual contribuyeron a divulgar la oración perpetua entre el
pueblo senc il lo. Hu m ilde campe sino, después de constatar cuan insuficientes son
las enseñ anzas que se imparten sob re la oración, el peregrino cuenta su en cuentro
con un staretz experimentado en la «oración de Jesús, interior y constante», el cual
le entreg ó la Filocalia. El peregrino la llevaba siempre consigo, y de ella aprendió
3 5 . Espiritualidad rusa, c i t ., p . 1 3 1 .
3 6 .
Ibid.
c i t . , p p .
1 6 2 - 1 6 3 .
3 7 .
C i t a do po r T o m á s
SPIDLÍK,
Los grandes místicos rusos,
cit . ,
2 5 8 .
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la oración del corazón, asociada a la invocación «¡Señor Jesucristo, Hijo de Dios ,
ten piedad de mí, pecador », practicada en los monasterios rusos. El peregrino pro
pone un método sencillo, no del todo igual al de la Filocalia, aunque se apoye en
su autoridad: «Imagina tu corazón, baja los ojos como si mirases a través del pe
cho,
lo má s vivam ente que pued as, y escucha , con el oído atento, com o late, un la
tido tras otros... Al primer latido dirás "Señor", al segundo "Jesucristo", al tercero
"ten piedad", al cuarto "de mí"». El primer grado lo constituye el hábito de repetir
la fórmula con los labios. El hábito de la recitación fue tal que se hizo extensiva in
cluso al sueño. El peregrino se sentía feliz rezando su invocación del Nombre, que
ahora recitaba con la mente y el corazón, hasta el punto qu e, unida a los latidos del
corazón y al ritmo de la respiración, se hizo inseparable de la vida misma: «Ahora
camino y repito incesantemente la oración de Jesú s, que m e es más preciosa y más
dulce que cualquier cosa de este mundo»
3 8
. Numerosas traducciones del Peregrino
ruso
dieron a conocer la oración de Jesús en los países de Occidente.
7. La intercesión universal: Silvano del Mon te Athos
}9
Impresiona el test imonio ev angélico d e este santo monje del Atho s, el úl t i
mo y estaretz de Rusia ( t i 9 3 9 ), que en plena persecución de su querida Iglesia de
Rusia, con su plegaria «derrama la sangre del corazón» a fin de conseguir la salva
ción de los verdugos. Oriundo de Sovsk (1866), de una humilde familia de agricul
tores, ingresó en 1 892 en el mo nasterio athonita de San Panteleim on. Su santidad
de vida podría recapitularse diciendo que fue com o una parábo la de la docilidad a
la acción del Espíritu Santo. De joven sentía ya la presencia del Espíritu Santo en
el corazón, y decidió dedicarse enteramente a guardar el don del Espíritu mediante
la oración. Co m o m onje vivió en el anonimato de un trabajo hu milde, prime ro en
el molino, más tarde como ecónomo de una numerosa comunidad. Atento a la ac
ción del Espíritu aprendió a reconocer en Jesús la insondable misericordia del Pa
dre, y así em prend ió un camino de configuración con su Señor. Pronto cayó en la
cuenta que sólo en la humildad de saberse «t ierra desolada», «carne de pecado»
podría alcanzar la plena comunión con Cristo, que por amor a los hombres descen
dió a los infiernos. En una larga prueba de desolación, casi desesperado, oyó la voz
del Señor que le repetís: «¡Manten tu espíritu en el infierno, y no desesperes ».
Consolado desde lo más ínt imo por su Señor, Si lvano se convir t ió en un hombre
capaz de llevar los sufrimientos de sus herma nos . La visión cristiana so bre el mu n
do creado como un todo indivisible, y la salvación de cada persona indisociable de
3 8 . «Stranik», el peregrino ruso. Ed. de Espir i tua l idad, Madrid
2
1 9 7 4 , p . 3 0 .
3 9 .
SILVA DE L'ATHO S,
Escrits espirituals,
PAM
(El Gra de blat
4 0 ) , 1 9 8 2 .
1 2 2
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la salvación de toda la humanidad, y hasta del universo entero, impregnaba su ex
periencia espiritual. Esta conciencia de solidaridad con la creación, ex plica la com
pasión y responsabilidad que sentía no sólo respecto de los hombres, sino también
respecto de los animales, las plantas, la tierra, el agua, el aire
4 0
.
La exhortación de Jesús a «amar a todos los hombres» y «ser buenos del
todo, com o el Padre del cielo» (Mt 5:44 y 48), como tam bién las palabras de Pab lo,
«sois miembros unos de otros» (Ef 5:25), Silvano las extiende a toda la creación,
en el sentido que el universo entero tiene que ser salvado y transfigurado: «El Es
píritu de Dios enseña al alma a amar todo lo que vive, hasta el punto de amar todo
lo viviente, sin querer hacer daño a nadie, ni a una hoja de árbol, ni querer pisar
una flor. Así el Espíritu de D ios nos e nseña el am or por todo lo q ue existe y el alma
tiene comp asión de todo». Convenc ido que todo ser huma no está l lamado a la sal
vación, descubre que la vocación del monje es la
intercesión universal:
«A los que
ha elegido, el Señor les da una gracia tan grande que en su amor pueden abrazar
toda la tierra, el mun do en tero... Mi alm a anhela la salvación de todo s los hom bres.
El amor divino quiere la salvación para todos». Deseo ardiente de salvación de
toda la humanidad, cuya plasmación Silvano ve en la f igura de la Virgen María,
M adre de Dios. El sentido de esta intercesión por sus herman os, puede formularse
en cuatro breves asertos.
a) «Am ad a todos los homb res». Un día, siendo joven monje, durante la ce
lebración de las vísperas en la capilla de san Elias, tuvo la visión de Cristo, y su
alma se inundó de un «sentimiento nuevo, muy dulce, de amor a Dios y a todos los
hombres, por cada hombre». Este amor universal , abrasador, que no es si no el
amor de Dios que actúa en su corazón, ya no le abandonará jamás, y Silvano lo ex
tiende hasta los difuntos que padecen en el infierno: «El amor no puede sufrir ni la
pérdida de una sola alma». A propósito de los que quisieran un cast igo para los
enem igos d e la Iglesia escribe: «Los que así piensan no con ocen al amor de D ios.
Quien t iene el amor y la hum ildad de C risto, l lora y pide por todo el m un do »
4 1
. A
un joven que preguntaba: «Los enemigos persiguen a nuestra Iglesia, ¿cómo puedo
amarles?», el santo staretz responde: «Escúchame: tu pobre alma no ha conocido a
Dios; no ha conocido cuánto nos ama y con cuánto deseo espera que todos los
hombres se arrepienten y tengan vida eterna. Dios es amor, envió a la tierra al Es
píritu S anto, que ens eña al alma a am ar a los enem igos y a pedir por ellos, a fin de
que también ellos obtengan salvación. He aquí el verdadero amor... Bienaventura-
4 0 .
E c o d e e s t a s e n t i d o d e l a u n i d a d c ó s m i c a — v i v i m o s e n la c r e a c i ó n y la c r e a c i ó n v i v e e n n o s
o t r o s — s o n l a s pa la bra s de l st a re tz Z ó s i m a , que s e l een en l o s Hermanos Karamazov d e F i o d o r D o s -
t o i ev s k i : « A m a d l a crea c i ó n t o da de D i o s » , « s o m o s res po ns a b l e s de ca da uno y de ca da co s a » .
4 1 . Espiritualidad rusa,
cit . , 175.
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do quien am a a su herm ano, porque nuestro herman o es nuestra vida. Quien ama a
un hermano, t iene en su alma sensiblemente el Espír i tu de Dios, que le da paz y
alegría, le da lágrimas para todo el mundo»
4 2
.
b)
«Oradpo r todos los homb res».
Expresión del amor universal es la ora
ción de intercesión universal, incesante, y de este modo sirve el monje a la Iglesia
y al mu ndo : «Rezaré po r el mund o entero, a fin de que todos los hombres vuelvan
hacia Dios y encuentren descanso en Él... El monje reza y derrama lágrimas por el
mu ndo e ntero; y en esto consiste su principal ocu pación ». En la relación del monje
con el mundo —ecónomo de su monasterio, Si lvano tenía que atender múlt iples
menesteres y tratar con muchas personas— se da un doble mov imiento: de recogi
miento en sí mism o, prime ro, a través de la oración. Atraído por D ios, extraño al
mundo, se retira del mundo y penetra en el fondo del corazón para purificarse de
toda pasión pec am inosa, hasta con seguir la quietud y encontrar a Dios en el cora
zón, l ibre ya de imágenes. De aquí nace un segundo movimiento: una vez que en
contrado a Dios en las profundidades de su corazón , el monje se descubre u nido a
todo el cosmos, solidario con toda la creación, y nada le resulta extraño o exterior.
La ida al yerm o acaba no en negac ión, sino en afirmación del mun do . «Gracias a
los monjes la oración no cesa nunca sobre la tierra, y aquí está la utilidad de ellos
por el mundo. El mundo subsiste en la oración; perecería si la oración cesase... El
monje está llamado a rezar por todos, por el mundo entero. Este es su servicio, y, por
tanto, no hay que cargarlo con tareas terrena s»
43
. Todos los cristianos son llamados a
orar por el mun do: «Q uien no am a a sus enem igos y no pide por ellos, se atorme nta
a sí mismo y a los demás y no conocerá nunca a D ios. Quien de veras ama a Dios,
ora sin cesar. Sí, tenemos las iglesias para rezar... pero también en tu alma está la
Iglesia de Dios; para quien ora, todo el mundo se convierte en Iglesia»
44
.
c) «Lloradpor todos los hombres». Ebrio de Dios, exclama: «¿D ónde estás
tú, mi luz, mi alegría? El perfume de tu paso está en mi alma y tengo sed de ti... Mi
corazón te am a, por eso te deseo y busco llorand o. Ad ornas te el cielo con las estre
llas... pero a Ti sólo deseo, Señor, y no puedo olvidar tu mirada dulce y suave; te
pido llorando : ven, entra en mí, purifícame de mis pecad os... No m e aban don es, es
cucha a tu siervo, que clama: "perdóname, Dios, según tu gran misericordia"»
4 5
.
Lágrimas de dolor y martirio interior son el precio de la intercesión y de plegaria,
pues cuan to más un o am a, «más grand e es el dolor» , de aquí que de la oración diga
que es «derramar tu sangre» por los que amas: «Mi alma sufre por todo el mundo;
4 2 . Ibid.
c i t , pp . 1 7 6 - 1 7 7 , 1 7 9 .
4 3 .
Ibid
c i t . , pp . 1 9 1 - 1 9 2 .
4 4 . Ibid.
cit . , p. 159.
4 5 .
Ibid.
cit . , p. 169.
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rezo y l loro por todos los hom bres, a fin d e que hagan penitencia y reconozc an a
Dios,
vivan en el amor y tengan la libertad en Dios... Los hombres que no conocen
a Dios y le resisten, son dignos de lástima; mi corazó n pa dece a caus a de ellos, mis
ojos derraman lágr imas»
4 6
. Concluye Silvano: «No puedo cal lar , hermanos; debo
anunciar la bondad de Dios ... Cu and o salí una vez en pascua p or la puerta principal
del monasterio, me encontré con un chiquillo de cuatro años, con rostro alegre —la
gracia de Dios hace alegres a los niños—. Llevaba un huevo de pascua y se lo di .
Lleno de alegría, el niño corrió hacia su padre para enseñ arle el regalo. Por esta pe
quene z recib í de Dio s una gran alegría: sentía el amo r a todas las criaturas y sentía
el Espír i tu de Dios en mi alma. Cuando volví a casa oré con lágrimas largo rato,
con una profunda com pasión por el mun do »
4 7
.
d) «Arrepentios por todos los hombres». En este camino de compasión por
el mundo, además de l lorar , hay también que arrepentirse por todos los hombres,
según exhorta el apóstol, «arrimad todos el hombro a las cargas de los otros, que
con eso cumpliréis la ley de Cristo» (Ga 6:2). Desde un punto de vista jurídico, no
tendría sentido arrepentirse por la culpabilidad de los demás, pero visto desde el
amor de Cristo, es natural asumir la falta de tus hermanos. Adán pecó precisamen
te por su pretensión de justificarse, rech azand o cualqu ier responsabilidad en la cul
pa del pecado de Eva. Al desentenderse del pecado que le era común con Eva,
Adán rompió la unidad del género humano, cambió el destino del mundo, que es lo
que hacemos cuando rechazamos arrepentimos por los demás. Es la teología del
«Adán total», en la que Silvano expresa su deseo de salvación por todos los hom
bres .
Ad án, que recapitula el conjunto de la hum anidad, es com o la plenitud co n
creta del ser humano. De aquí la unidad de todos los hombres, miembros de una
misma familia, solidarios en el pecado y en la salvación (ICor 15, 22.45), pues el
pecado y la salvación afectan al igual todo el orden creado (Rom 8, 19-23). Desde
esta teología del «Adán total» —unidad del género humano en «nuestro padre,
Adán»— interpreta Silvano el mandamiento de «amar al prójimo como a t i mis
mo»: mi prójimo soy yo mismo. Asumido pues todo hombre, por amor a Cristo,
como parte de nuestro dest ino eterno, la santidad adquiere entonces un alcance
cósmico, pues no somos salvados del mundo, sino con el mundo.
8. Conclusión
Haciéndose eco de la petición del Concilio Vaticano
I I
a los católicos de pres
tar una «especial consideración» de las iglesias orientales
U R ,
I I I , 1), en su carta
4 6 . Ibid.
ci t . , pp. 164 y 172 .
4 7 .
Ibid.
c i t . , pp . 1 7 7 - 1 7 8 .
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apostólica
Oriéntale Lumen,
del 2 de ma yo de 1 995, Juan Pablo
II
exhortaba a co
noce r los tesoros del Cristianism o O riental. A pesar de habe r tenido que afrontar el
martirio más de una vez, ya sea bajo los turcos (1453) o bajo los regímenes comu
nistas (1917-1989), la Iglesia Ortodoxa ha experimentado una incesante resurrec
ción, de la que son un claro ejemp lo los testigos de santidad qu e aquí hemo s recor
dado.
A propósito del testimonio de tantos mártires en la Rusia de los años 2 0
4 8
, o
en el período terrible de Stalin y Krutschev
4 9
, se ha dicho qu e la Iglesia ortodoxa, a
pesar de los pecados de sus hijos, tiene como «una elección de sangre», la púrpura
de los mártires, y «una elección de la luz», el oro de los transfigurados
50
. Pero tal
coraje de santidad sólo se explica desde la vida de un pueblo cuya fe es un modo
de vida y de oración, y cuya Iglesia se concibe como comunión de los santos en la
vida sacramental
51
.
Al término de estas no tas, surge la pregunta: ¿qu é rasgos son com unes a la
santidad d e estos hom bres seducidos por el amor loco de Dios, amigos d e la sole
dad y de silencio, guías espirituales del pueblo cristiano, y cuya vida aquí hemos
reseñado brevemente? Podrían indicarse los siguientes:
1. Saberse parte de la Iglesia, cuerpo sacramental de Cristo, de cuya santi
dad, comunicada en la liturgia —revelación y presencia de los misterios
de la fe— intentan participar de manera c onscien te, en la vida sencilla de
cada día, en com unión de amor con todos los hom bres y con la creación
entera, por cuya salvación interceden.
2.
Actitud de
temor reverente y hum ildad ante el insondable y santo misterio
trinitario de Dios, sentido com o presencia cercana de amor salvador por
todos los hom bres, y que se expresa en búsqueda del corazón c om o lugar
de Dios, en el que uno se descubre no estar separado de nada ni de nadie.
3. La figura d e Cristo que transmiten e stos espirituales rusos es la del Dios
que se anonadó por nuestra salvación, el Cristo kenótico (Flp 2, 6), el hu
milde hermano de los pobres y humildes. De aquí la compasión con los
48.
E nt re o t ro s e l m et ro p o l i t a de K i ev , V l a d i m i ro , que m ur i ó en 1 9 1 8 bend i c i end o a s us v erd ug o s ,
o l o s 1 6 0 pres b í t ero s a s es i n a do s en l a c i uda d de V o ro nez en e l m i s m o a ño , o T i có n , P a t r ia rca de M o s
cú ( 1 8 6 5 - 1 9 2 5 ) , a rres t a do en 1 9 2 3 , ca pa z de i l um i na r co n l a l uz i n t er i o r de s u co ra zó n l a ex t rem a s o
ledad de los cr is t ianos rusos . Cfr . A .
MAINARDI
et al.,
«L autunno della San ta Russia». Atti del VI Con
vengo ecumen ico internazionale di spiritualità russa, E d . Q i qa j o n , B o s e 1 9 9 9 , pp . 3 7 0 s .
49.
Cfr . A .
M AIN ARDI
et al . ,
«La notte della C hiesa R ussa», Atti del VII Convengo ecumen ico di
spiritualità russa, E d . Q i qa j o n , 2 0 0 0 .
50. O l i v i e r CLÉMENT, L Église orthodoxe, P U F , P a r i s ' 1 9 8 5 , pp . 1 1 7 - 1 1 8 .
5 1. L o s g es t o s s i m bó l i c o s , e l r e s p l a ndo r azu l y do ra do de l a s cúpu l a s , l a s p l eg a r i a s hum i l des de l o s
f i e l e s a n t e l o s s a nt o s i co no s de C r i s t o y de l a Ma dre de D i o s , l a l l a m a de l o s c i r i o s co n s u m i s t er i o s a
l uz s o bre l o s co l o res de l o s s a nt o s repres ent a do s en l a s pa redes de hum i l des i g l e s i a s , l o s ca nt o s que
a co m p a ña n l a s ce l eb ra c i o n es , t o do e l l o ha m a nt en i do v i v a l a l l a m a de l a f e de un pueb l o s u f r ien t e .
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que sufren, nota común a la santidad de estos testigos de la venida del
Reino en el mundo. «Mi hermano, alegría mía, Cristo resucitado», excla
maba Serafín cuando alguien llamaba a su celda.
4.
Función primordial del Espíritu Santo en la experiencia cristiana, cara a la
pureza del corazón que hace posible la oración del corazón, y el sentido
de las Escrituras. El Espíritu introduce al creyente en la existencia trinita
ria y concede el don de conocer las profundidades del corazón hum ano , la
cardiognosis, y la diakrisi, o capacidad de discernir los pensamientos y
deseos de la persona hum ana, cuyo m isterio sólo Dios con oce p lenamente.
5.
En fin, convicción sobre el
carácter intuitivo, místico y eclesial de la ver
dad, que se conoce por el amor (Berdiaev), y permite contemplar el mundo
creado com o belleza de Dios, y a Cristo, «resplandor del Padre» (Jn 1 4, 9),
como belleza suprema. En su diafanidad lo expresan los iconos, lugar de
encuen tro entre el mund o celeste de Dios y de sus santos y el mu ndo te
rreno congrega do en la Iglesia, en una contemp lación que se eleva hacia
Dios,
y en la gracia comunicada a los hombres.
Cebriá M. P i farré
OSB
Mo nes t i r de Mo nt s erra t
0 8 1 9 9 Mo nt s erra t ( B a rce l o na )
e-mai l
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