DISCURSO S O B R E

SOCIEDADES PATRIÓTICAS

P O R E L D I P U T A D O

D. FRANCISCO MARTÍNEZ

MAR i nr A.

por su regente D. Juan José Sigüenza y V e r a

1820.

A D V E R T E N C I A .

JLLjnla sesión extraordinaria de la noche del 1 4 de octubre se leyó el dic­tamen de la comisión especial encarga­da de presentar un proyecto de ley para la organización de las sociedades patri­óticas. Inmediatamente comenzó la dis­cusión después de haber pedido la pa­labra muchos señores diputados } y que­dando pendiente, continuó en la mañana del 1 6 . Deseaba manifestar al Congre­so mi opinión sobre esté grave e impor­tante asunto: y con este motivo pedí la palabra al señor presidente , y á uno de los secretarios el favor dé que á su ti­empo tuviese d bien leer el razonamien­to que para suplir el defecto y debilidad! de mi voz habia extendido por escritoA Mas no hubo lugar á que llegase mi tur-

4

no, porque solo con haber hablado en ambas sesiones cinco diputados, sin con­tar dos individuos de la comisión, á consecuencia del discurso pronunciado por el señor secretario del despacho de la Gobernación, se declaró estar el a-sunto suficientemente discutido, y se pa­só d la votación.

En la sesión del dia 1 6 anunció el señor presidente que debía continuar la votación que quedó ayer pendiente. En-tpnces pedí la palabra para advertir que no se podían votar los artículos del pro­yecto de ley, sin que antes se discutíe-s.en en particular; pues la discusión de ayer y antes de ayer habia recaído sobre el proyecto considerado en su totalidad, tyas no sobre cada uno de sus artículos, como expresamente previene el artículo % 5 6 de la Constitución, que leí dos veces. Mas habiéndose declarado que no habia lugar á nuevas discusiones , hice pre­sente al Congreso que no llevaría d mal e_l que yo tratase de imprimir y publi­car el discurso, por el influjo que acaso podrá tener en la ilustración pública.

SEÑOR:

Í E l amor d e la p a t r i a , e l v e h e m e n t e deseo de q u e se consol ide el m a g e s t u o -so edificio de n u e s t r a r e g e n e r a c i ó n c i ­v i l y s i s tema c o n s t i t u c i o n a l , y el ce lo po r la conservac ión de la c a r a p r e n d a d e la l i b e r t a d y de los de rechos c í v i ­cos , q u e . po r u n a especie de m i l a g r o pol í t ico hemos r e c o b r a d o después de t r e s siglos de opres ión : acon tec imien to ven ­t u r o s o , q u é f o r m a r á época en los a n a ­les de l m u n d o c i v i l i z a d o ; me h a n s u -

6

je r ido el p e n s a m i e n t o , y ob l igado en. c i e r t a m a n e r a , y dado fuerzas p a r a h a ­cer a l g u n a s o b s e r v a c i o n e s , a u n q u e t e ­mo que con mas celo q u e f o r t u n a , so­b r e el i m p o r t a n t e a r g u m e n t o que l l a m a h o y n u e s t r a a t enc ión .

Pro tes to s ince ramente an te todas co­sas q u e no las vehementes pasiones de a m o r y de odio , n i la p a r c i a l i d a d , n i la emulac ión , n i la l isonja , n i la a -m i s t a d , an tes sí la r azón y la j u s t i c i a , y el deseo de l b i en p ú b l i c o , h a n in f lu i ­do en estas i n v e s t i g a c i o n e s , y a n i m a d o el p re sen te d i s c u r s o . Confieso i g u a l ­m e n t e que no es mi propós i to d e c l a m a r con t ra las sociedades p a t r i ó t i c a s , n i h a ­cer su a p o l o g í a , n i a c r i m i n a r l a s , n i de ­fender las ; p o r q u e me f a l t an los da to s necesar ios p a r a p r o s e g u i r es ta causa con ac ie r to , p o r q u e no conozco esas, c o r p o ­rac iones , n i a los i n d i v i d u o s ; que las componen , n i j a m a s h e c o n c ú í r i d o á e l las . E n t i é n d a s e pues q u e y o no h a ­b l a r é s ino h i p o t é t i c a m e n t e . , y solo en es te sent ido p rocede rá m i r a z o n a m i e n t o .

P a r a c o n t i n u a r l e con o r d e n , y p r e ­caver la confusión de las ideas q u e s iem-

7 p r e fue consecuencia necesa r i a d e la v e r b o s i d a d de los d iscursos y del uso de expres iones y vocablos a m b i g u o s y suscept ib les de va r io s y .aun; opues tos sen t idos , a sen ta remos c ier tos p r i n c i p i o s q u e así como o t r a s t a n t a s luces c o l o c a ­d a s de d i s t anc i a en d i s t a n c i a nos con^ d u z c a n s in e x t r a v í o por el c amino de l a v e r d a d h a s t a l l ega r a l fin y t é r m i n o de .nuestros deseos.

L a l i b e r t a d d e pensa r y "el uso e x ­ped i to de las f acu l t ades in t e l ec tua le s y de l p rod ig ioso art if icio de l l e n g u a g e con q u e el C r i a d o r do tó a l h o m b r e p a r a q u e pud i e se m a n i f e s t a r sus ideas y c o m u n i ­ca r l a s á sus s e m e j a n t e s , es u n d e r e c h o de la n a t u r a l e z a i n d e p e n d i e n t e de t o d a convenc ión y de t oda a u t o r i d a d , la mas s a g r a d a de las p rop iedades j n o b i l í s i m a p r e r o g a t i v a del h o m b r e , y el c a r ác t e r q u e le d i s t i n g u e d e l género a n i m a l .

Y si b i e n los gobiernos op re s ivos y despót icos le h a n p r i v a d o m u c h a s v e ­ces de este t a n precioso don de l c i e lo , d e g r a d a n d o s u d i g n i d a d , y r educ i éndo l e á l a condición de las bes t i as m u d a s y a l es tado s a l y a g e , t o d a v í a en estos d ias

8

felices la nación e s p a ñ o l a , en' medio de v io len tos to rbe l l inos y h o r r i b l e s t o r m e n ­t a s y convuls iones po l í t i ca s , logró en p r e m i o de s u s ' hero icas '• v i r t u d e s r e c o ­b r a r sus impresc r ip t ib les derechos s a n ­c ionados p a r a s iempre por la C o n s t i ­t uc ión y ley f u n d a m e n t a l q u e e l la m i s ­ma se h a d a d o . " L a nac ión es tá ob l iga­d a á conse rva r y p ro teger por leyes s a ­bias y jus tas la l i b e r t a d c i v i l , la p r o ­p i e d a d y los demás derechos legí t imos de todos los i nd iv iduos que la componen . -Todos los españoles t i enen l i b e r t a d d e e sc r ib i r , i m p r i m i r y p u b l i c a r sus ideas pol í t icas sin necesidad de l i cenc i a . " -' Los e rud i to s y laboriosos d i p u t a ­dos q u e t u v i e r o n la g l o r i a de estender ' n u e s t r a c a r t a c o n s t i t u c i o n a l , c o m p r e n ­d i e ron desde luego que la l i b e r t a d de j u z g a r , de escr ib i r y de h a b l a r h a sido en todos t iempos y edades la base , el

"pr incipio y t a m b i é n el mas es t recho lazo de las sociedades pol í t icas , y de a q u e l l a g e n e r a l f r a t e r n i d a d que , s egún la in ten­c i ó n de l C r i a d o r , debe r e y n a r e n t r e los seres i n t e l i g e n t e s , m a d r e f ecunda de v i r ­t u d e s , fuente de c iv i l izac ión y c u l t u r a ;

9

•germen de "luces y s a b i d u r í a , c o n s e r v a ­dor de la jus t ic ia y del o rden p ú b l i c o , y el mas poderoso agen t e de los in te reses •sociales.

T a m p o c o i g n o r a b a n q u e es i m p o s i ­ble q u e las naciones cons igan d a r e s t a b i ­l i d a d a su c o n s t i t u c i ó n , ni per fecc ionar su gob ie rno , l eyes , i n s t i t u c i o n e s , po l ic ía , y - m o r a l púb l i ca sin l i b e r t a d : l i b e r t a d de c e n s u r a r m o d e s t a m e n t e los excesos de l pode r y de la a u t o r i d a d , la conduc ta d e l gob ie rno y de sus a g e n t e s , las o p e r a c i o ­nes de los m a g i s t r a d o s y func ionar ios p ú ­bl icos , c o m b a t i r los e r r o r e s y p r e o c u p a ­ciones p o p u l a r e s y las d e s v a r i a d a s o p i ­niones , y d e s t e r r a r los abusos . Así que , deseando como en o t ro t iempo el E m p e r a ­do r A n t o n i n o , q u e todo c i u d a d a n o p u ­diese h a b l a r y decir f r ancamen te c u a n ­to pensase acerca de todos los asuntos y objetos del g o b i e r n o , s a n c i o n a r o n es ta s an t a l i b e r t a d por l a l ey f u n d a m e n t a l de la m o n a r q u í a .

E n uso dé estas f acu l t ades a l g u n o s celosos p a t r i o t a s y jus tos ap rec i ado re s de l s is tema cons t i tuc iona l concibieron la idea de r e u n i r s e en sit ios p ú b l i c o s , y

fo rmar asociaciones amistosas con el n o ­b le y loable fin d e d i f u n d i r las luces p o r todo el t e r r i t o r i o e s p a ñ o l , l l a m a r la a tenc ión de los pueb los p a r a hace r les en­t e n d e r sus v e r d a d e r o s i n t e r e s e s , p r e p a ­r a r la op in ión y vencer los obs tácu los q n e la i gno ranc i a y la ma l i c i a h a b l a n d e oponer á las n u e v a s ins t i tuc iones y á las s a ludab le s re formas q u e se m e d i ­t a b a n ^ /

H——"Las observaciones pol í t icas , a r e n ­gas y discursos p r o n u n c i a d o s eri es tas r e u n i o n e s f ra te rna les p rodu je ron los mas be l los efectos , y así como los r a z o n a ­m i e n t o s y sermones dogmát icos y m o r a ­les q u e r e s u e n a n en el silencioso y t r a n ­q u i l o r ec in to de los templos in f luyen pode rosamen te en la conse rvac ión de la s a n a d o c t r i n a y en la p u r e z a de cos tum­b r e s , así aquel los h a n c o n t r i b u i d o á r e c ­t if icar l a s ideas , exa l t a r los án imos a b a t i d o s , fortificar el imper io de la o p i ­n ión , r e d u c i r á un idad . l o s opues tos pen­samien tos é i n t e r e s e s , y p r e v e n i r l a p e ­l ig rosa fe rmentac ión d e las pas iones p o ­p u l a r e s , d i fund i r copiosos r a y o s de l u z p a r a esclarecer l a c iega m u c h e d u m b r e

1 1

que t odav í a y a c e en t i n i e b l a s , o b s e r v a r , d e s c u b r i r , é i m p o n e r s i lencio á los m a l ­v a d o s , p ron tos á a p r o v e c h a r ,1a p r i m e r a c o y u n t u r a p a r a a h o g a r en su m i s m a c u ­nad la nac ien te l i b e r t a d . L a t i r a n í a n u n ­ca h u b i e r a r e y n a d o , sobre l a opin ión p ú ­b l i ca si los sabios p a t r i o t a s t u v i e r a n l i ­b e r t a d en a q u e l l a s i tuac ión p a r a s o s t e ­n e r l a y v i n d i c a r l a , P o n e r l ími tes á es ta j u s t a l ibe r tad j -es -abrJF la. p u e r t a a l des­po t i smo q u e j amas h a cesado de r o d e a r s a g a z m e n t e los t é rminos y confines de l a l i b e r t a d pol í t ica p a r a sofocarla ,

/ ( E l p e n s a m i e n t o de i m p o n e r s i l e n -

/ ció, á n u e s t r a s sociedades pa t r i ó t i ca s , des-' a c r e d i t a r l a s , y . . aun d i s o l v e r l a s , es p r e -

p e r a r el t r iunfo ; :del se rv i l i smo ,y de los e n e m i g o s de l , o r d e n soc i a l , q u e no p u -d i e n d o s u f r i r l a s j u s t a s reconvenc iones , n i la s e v e r i d a d de la c e n s u r a p ú b l i c a de los p a t r i o t a s , ; c i e g o s á la luz y o b s ­t i n a d o s en s u in jus to p r o p ó s i t o , solo t r a ­t a n de in famar los a t r i b u y é n d o l e s exce-?

. spsr,. abusos, , desórdenes y a u n p r o y e c - , \ t o s ,c r iminales ; \ ;

; ^ - H c > a q u í l a , s e n d a e s t r echa y t o r ­tuosa, po r , donde en todos t i empos h a

1 2

d i r i g i d o sus pasos la m a l i g n i d a d y m a l e ­d icenc ia y el camino t r i l l a d o por los sa ­té l i tes del d e s p o t i s m o , por los enemigos de l o rden , y por los q u e no t i e n e n o t r o p r i n c i p i o motor de sus operac iones q u e el in t e rés i n d i v i d u a l , .segurt q u e y a lo l ian a n u n c i a d o al púb l i co por esc r i to y de p a l a b r a los amigos de los h o m b r e s . L a filosofía de la e s c l a v i t u d s i empre h a confund ido con i n t e r p r e t a c i o n e s sinies­t r a s lo q u e la e t e r n a v e r d a d d i s t i n g u i ó con re lac iones i n m u t a b l e s . L a t i r a n í a de •acuerdo con la i g n o r a n c i a , a b u s a n d o de los v o c a b l o s , y confundiendo las ideas mas c l a r a s , en m u c h a s ocasiones calificó de c r i m e n de estado á u n a op in ión p o l í ­t i c a , á u n a acción i n d i f e r e n t e , á u n a j u s t a censu ra de las operaciones de l g o ­b i e r n o , h a c i e n d o de este modo á los h o m b r e s v í c t imas de u n a p a l a b r a .

Este es p u n t u a l m e n t e ol caso en q u e se h a l l a n n u e s t r a s sociedades p a t r i ó ­t i c a s . Los amigos p r e d i c a n su inocen­cia , los enemigos las t i enen por c r i m i ­n a l e s . M a s por v e n t u r a ¿ h a n f a l t ado a l r e spe to d e b i d o i la m a g e s t a d de l t rono? ¿ a t e n t a r o n con t r a la s a g r a d a é i n v i o l a -

1 5

b le pe r sona ¡leí R.ey o con t ra la Cons t i ­t uc ión de l E s t a d o ? ¿ c o m p r o m e t i e r o n la s e g u r i d a d de la m o n a r q u í a , ó p rovoca ron á la sedición, ó t u r b a r o n la p ú b l i c a t r a n ­q u i l i d a d ? ¿ l i a n v io lado en a l g ú n caso el s a n t u a r i o de las l eyes , ó m a n c i l l a d o la fama , h o n o r y r e p u t a c i ó n de los m i e n -b ros de la s o c i e d a d , ó a t r o p e l l a d o los derechos de lps c i u d a d a n o s ?

Olv idemos lo que p u e d e n r e sponde r sobre este p ropós i to los apas ionados y amigos p a r a oir el vo to de los d e s a f e c ­t o s , s ino enemigos . E l a u t o r de l p e r i ó ­dico t i t u l a d o el Censor, q u e acaso es el q u e mas se h a es t re l l ado con t ra las socie­dades p a t r i ó t i c a s y combat ído las en t o ­no y est i lo d e c l a m a t o r i o , no t a n t o con las a r m a s de la razón , c u a n t o con a c i -n a m i e n t o de p a l a b r a s y con la v e h e ­m e n c i a de u n a forense e locuc ión , d ice : " Es tamos m u y ágenos de asemejar á los clubs de F r a n c i a y a de jenerados las r e ­un iones p a t r i ó t i c a s q u e se h a n f o r m a ­do en esta cap i t a l y en o t r a s v a r i a s c i u d a d e s del r e y n o : sabemos que en el d i a e s t án compues tas de personas d e conocida p r o b i d a d é i l u s t r a c i ó n : c r e e -

* 4

mos que en ellas r e y n a el mejor e sp í ­r i t u y se profesan pr inc ip ios l i b e r a l e s , m o d e r a d o s , sin mezcla de j acob in i smo: suponemos q u e no h a n c a u s a d o t o d a v í a m a l n i n g u n o ; y a u n c o n c e d e r e m o s , s i se q u i e r e , que h a b r á n hecho m u c h o b i e n . "

L a comisión confiesa s i n c e r a m e n ­t e , " q u e las sociedades p a t r i ó t i c a s , e -r i g i d a s por el mas des in te resado p a ­t r i o t i s m o p a r a sostener la v a c i l a n t e opi­n ión púb l i ca en los dias de m a y o r c r i ­sis , coopera ron á p r e s e r v a r t a l vez la nac ión de las reacciones mas ominosas , c a l m a n d o la ans i edad de los leales , e n ­f r enando las m a q u i n a c i o n e s de los d i ­s identes , y t e m p l a n d o la v e h e m e n c i a de los impetuosos . Y q u e en los m o v i ­mien tos de oscilación ejercieron c i e r t a po te s t ad t r i b u n i c i a , f o r z a n d o , por d e ­c i r lo a s í , en sus mi smas t r i n c h e r a s á l as a u t o r i d a d e s p r e c a r i a s é i n t e r i n a s pa­r a q u e no se desv iasen u n a sola l ínea de la senda cons t i t uc iona l . L a comisión no h a r á c i e r t amen te las odiosís imas comparac iones de l desenredo q u e t u ­v ie ron en u n a nac ión vec ina las j u n -

i 5

tas q u e h a b í a n empezado como el m o ­delo de a m o r de la p a t r i a , y q u e b l a ­sonaban de ser el b a l u a r t e de la l ibe r -b e r t a d . O t r a es la c i r cunspecc ión , la sen­satez y c o r d u r a de l pueb lo español . " Sin e m b a r g o , la comisión op ina q u e las soc i edades , confederaciones y j u n ­t a s p a t r i ó t i c a s , • no s iendo necesa r i a s , y h a b i e n d o dejado de ser conven ien t e s , deben cesar desde luego con a r r e g l o á las leyes q u e p r o h i b e n estas c o r p o ­rac iones , y a u n añade , q u e no ve unay neces idad , n i reconoce f a c u l t a d en el Congreso p a r a e r i g i r l a s de n u e v o .

E n el d i scu r so q u e p recede a l p r o ­yec to de ley t r a t a la comisión de ex­p o n e r las razones y- fundamen tos de su d i c t amen y op in ión . " H a m e d i t a d o , d i c e , m u y d e t e n i d a m e n t e sobre t a n de­l i cada m a t e r i a , t o m a n d o en c o n s i d e r a ­ción l a t e n d e n c i a de l corazón h u m a n o , lo q u e a r ro j a d e sí la h i s t o r i a de las asociaciones c r e a d a s a l p a r e c e r p o r e l celo p a t r i ó t i c o ; pe ro sin la c o n c u r r e n ­cia de la a u t o r i d a d y las d ispos ic iones pos i t ivas de n u e s t r a s l eyes no d e r o g a ­das a ú n , y sobre todo t e n i e n d o s i e m p r e

i 6

c lavados sus ojos en la l e t r a y e s p í r i t u d e la Cons t i t uc ión pol í t ica de la m o ­n a r q u í a , " Reflexiones p o l í t i c o - m o r a l e s : funestos r e su l t ados de . las : co f rad ías , h e r m a n d a d e s y federaciones q u e p r e ­s en t an á nues t ros ojos p a r a e t e rno es­c a r m i e n t o los m o n u m e n t o s de la h i s t o ­r i a nac iona l y las disposiciones lega les cons ignadas en nues t ro s códigos v i g e n ­tes : he a q u í los a r g u m e n t o s en q u e e s t r iba el d i c t a m e n de la c o m i s i ó n , y q u e se rán el b l anco de este e x a m e n c r í ­t i c o , y el objeto de mis obse rvac iones . ,

Reflexiones político-morales.

L a n a t u r a l t endenc i a de l co razón h u m a n o á t r a s p a s a r los l ími tes q u e le h a seña lado la r azón y la l e y : l a v io ­l e n t a p ropens ión y los c o n t i n u a d o s e s ­fuerzos q u e hacen los i n d i v i d u o s de la especie h u m a n a po r d i l a t a r la esfera de sus f a c u l t a d e s : el fuego de l a j u ­v e n t u d , las ciegas y p r e c i p i t a d a s p a r s i o n e s , el celo ind i sc re to y e x a l t a d o , e l a m o r de la s i n g u l a r i d a d , . el e x t r a v í o de la op in ión , y en (in la mal ic ia ó f laquc-

*7

za h u m a n a ¿ño es de t e m e r que este con­c u r s o de causas p r o d u z c a n en el dia los mismos efectos q u e h a n p r o d u c i d o s iem­p r e en todos los siglos , edades y , t i e m ­pos ?

Es te a r g u m e n t o e x t e n d i d o con p a ­l a b r a s e s t u d i a d a s , expres iones d u d o s a s quien sabe, acaso , quizás, se podría conjeturar, es de temer , y c l á u s u ­las q u e m u t u a m e n t e se con t rad icen y d e s t r u y e n , p r u e b a c l a r a m e n t e q u e los señores de la comis ión c a r e c í a n d e da to s seguros , c a m i n a b a n á ciegas p a l p a n d o t i n i e b l a s , y q u e s u op in ión e r a v a c i l a n ­te é i n c i e r t a . M a s p r e sc ind i endo de es tas c i r c u n s t a n c i a s ¿ q u i é n no ve la d e b i l i d a d , ó po r mejor d e c i r , la n u l i d a d de l a r g u ­m e n t o p r o p u e s t o ? Todos los sofistas á fa l ta de razones u s a r o n de él en las m a ­las causas y s i e m p r e q u e se e m p e ñ a r o n en sostener p a r a d o j a s . ¿ Q u é e s t a b l e c i ­m i e n t o , qué i n s t i t u c i ó n de las q u e e x i s ­t en en el m u n d o pol í t ico por mas j u s t a , s a n t a y benéfica q u e s e a , no se p o d r á ba ­t i r con semejantes a r m a s ? P r ívese al h o m ­b r e de su l i b e r t a d , p o r q u e en todos t iem­pos a b u s o de ella ; d e r o g ú e s e la l ey p r o -

i 8

t e c to ra de la l i b e r t a d de la p r e n s a , p o r q u e p u e d e fac i l i t a r los c r í m e n e s , y c o n ­v e r t i r s e en i n s t r u m e n t o de c o r r u p c i ó n ; de s t i é r r ense de la sociedad las c i e n c i a s ; a h u y é n t e n s e las luces de la s a b i d u r í a , po r ­q u e su abuso l legó á c o r r o m p e r las co s ­t u m b r e s y á p r e p a r a r la ca ida de las r e ­p ú b l i c a s y la r u i n a de los i m p e r i o s .

¿Y no es este el a r g u m e n t o q u e u n a filosofía s e d u c t o r a , v e n d i d a s e r v i l m e n ­te á uno de los m a y o r e s d é s p o t a s , u só p a r a ensa l za r el gob ie rno a r b i t r a r i o y a b s o l u t o sobre t odas las cons t i t uc iones l i b e r a l e s , y p a r a d e p r i m i r los congresos d e los gob ie rnos m i x t o s ? Los cue rpos r e ­p r e s e n t a t i v o s , d i c e n , son n a t u r a l m e n t e mas v i o l e n t o s , mas a r r e b a t a d o s , m a s t i r á n i c o s q u e los m a y o r e s d é s p o t a s . U n congreso obra m a s po r i n d u j o que p o r r e l l e x l o n , d i s c u t e sin o rden y d e l i b e r a á la a v e n t u r a . T o d a s las pasiones se r e ú ­n e n en u n a a s a m b l e a n u m e r o s a : en ella se v e n los e r ro res de l amor p rop io s u c e ­d e r á la p r e s u n c i ó n del o r g u l l o ; l as d i s ­cus iones se p r o l o n g a n ; los deba te s se c o n ­v i e r t e n en t u m u l t o ; u n feliz h a b l a d o r a r r e b a t a los votos de la m u l t i t u d ; no se

* 9

a t i ende á la r a z ó n ; se o lv ida la j u s t i c i a ; se i n t r o d u c e la c o r r u p c i ó n , y fenece l a l i b e r t a d . ¿ Q u é p r i n c i p i o por l uminoso q u e s e a , q u é v e r d a d , no se p o d r á o b s ­cu rece r con estos y o t ros sofismas?

Ins i s t en t o d a v í a los defensores de l p r o y e c t o de ley d i c i e n d o : " E s p a ñ a t i e n e a s e g u r a d a su l i b e r t a d con u n a c o n s t i t u ­c ión l i b e r a l : s i s tema compues to de m a s e lementos p o p u l a r e s q u e los de n i n g u n a d e las sociedades l ib res de E u r o p a , y d e i n s t i t uc iones sabias q u e es tab lecen t o d a s las g a r a n t í a s de la l i b e r t a d po l í t i ca y ci­v i l . ¿ P u e s q u é neces idad h a y d e ape l a r á r e c u r s o s v io len tos y ex t r años p a r a d a r l e e s t a b i l i d a d y firmeza ? Esto se r ía h a c e r u n a i n j u r i a á - l a Cons t i t uc ión m i s m a , cons ide r ándo l a como imper fec ta y nece ­s i t a d a de medios sup le to r ios p a r a s u con­se rvac ión . As í q u e sen tado m a g e s t u o s a -m e n t e el edificio de n u e s t r a l i b e r t a d c i ­v i l , y o b t e n i d a en 9 de ju l io t o d a l a g a r a n t í a que es d a d o desear en lo h u m a ­n o , la r e g e n e r a c i ó n po l í t i ca c o n s i g u i e n ­te a l n u e v o s i s t e m a , deb ió ser o b r a de los e lementos q u e h a seña lado la C o n s t i ­t u c i ó n sin c o n c u r r e n c i a de o t ro a l g u n a

20

por p l a u s i b l e que p a r e c i e s e . " E l q u e c rea , a ñ a d i ó uno de los señores de la co­mis ión en la j u n t a e x t r a o r d i n a r i a de l 1 4 , q u e la l i be r t ad de la i m p r e n t a y la r e s ­p o n s a b i l i d a d de todo func ionar io púb l i co no son suficientes g a r a n t í a s , q u e v a y a á o t r o pa i s á b u s c a r mas l i b e r t a d , p u e s en E s p a ñ a no nos d a o t r a l a C o n s t i t u c i ó n , y es la suficiente p a r a todo el q u e apetece la v e r d a d e r a ; ó como dijo con mas g r a v e d a d , c i rcunspecc ión y decoro o t ro r e spe t ab l e o r a d o r : " l a o rgan izac ión de las socieda­des eu ropeas lia v a r i a d o e n t e r a m e n t e d e c u a t r o á cinco siglos á esta p a r t e ; y p r e s ­c i n d i e n d o de o t r a s causas q u e h a n c o n ­t r i b u i d o ;í esta m u d a n z a , la i m p r e n t a j m e d e deci rse q u e h a r e g e n e r a d o al g é ­n e r o h u m a n o . - D a n d o m o v i m i e n t o a l g r a n veh í cu lo d é l a i l u s t r a c i ó n , h a m u d a d o no solo la faz l i t e r a r i a de l m u n d o , s ino la p o l í t i c a ; y la l i b e r t a d de u s a r de este med io r á p i d o de c o m u n i c a r e l p e n s a ­m i e n t o , afianza su poder benéf ico."

¡ Oja lá q u e estas ideas conso ladoras t u v i e s e n toda la c e r t i d u m b r e q u e a p e t e ­cen los b u e n o s , y la suficiente ene rg ía p a r a d i s i pa r los t c i m r c s y t r a n q u i l i z a r los á -

2 1

Mimos de los q u e a m a n la p a t r i a ! E m p e r o -mis pensamien tos son mas t r i s t e s y som­br íos , a u n q u e no me fa l ta la e s p e r a n z a .

- F l u c t u a n d o e n t r e las olas de la i n c e r t i -d u m b r e , y ag i t ado de e n c o n t r a d o s a fec­tos , p e r m í t a s e m e h a c e r esta p r e g u n t a : l a p o n d e r a d a s e g u r i d a d y firmeza de l ed i f i ­cio de n u e s t r a l i b e r t a d c iv i l y po l í t i c a y de l s is tema c o n s t i t u c i o n a l ¿ e s v e r d a d ó i l u s i ó n ? ¿ u n ente r e a l ó a g r a d a b l e s u e ­ñ o ? N u e s t r a l i b e r t a d a s e n t a d a sobre c i ­mien tos f i rmís imos , sostenida por los e le­mentos de la C o n s t i t u c i ó n , a f ianzada con el poder bené f i code la p r e n s a , después d e

• h a b e r ob t en ido toda la garantía que es dado en lo humano, feneció en el año i 4, en q u e co lgadas a r m a s y e s p e r a n z a s nos hemos e n t r e g a d o :í l l o r a r l a p é r d i d a de n u e s t r a a m a d a p r e n d a .

¿ Y c u á l v a r ó n p r u d e n t e y e x p e r i ­m e n t a d o se c o m p r o m e t e r á á g a r a n t i r n o s

• de o t ro semejante r evés y d e s a s t r e , ó a s e g u r a r q u e no se r e p e t i r á en n u e s t r o s dias a q u e l l a escena t a n t r á g i c a ? N o nos engañemos , Señor , no nos e n g a ñ e m o s : i m p r u d e n c i a ser ía , y a u n t e m e r i d a d j d o r m i r n o s en el r egazo de la e s p e r a n z a

2 2

rodeados de enemigos y de i n m i n e n t e s pe l i g ro s . Si la n a v e de l es tado c o m b a t i ­d a po r las olas del proceloso m a r se h a s a l v a d o como por m i l a g r o del n a u f r a ­gio , r e p a r a d a de sus ave r í a s , e m p r e n ­de h o y n u e v o y d i l i t a d o v i a j e , s u m a m e n ­te a r r i e s g a d o , y no menos expues to á i g u a l e s ó m a y o r e s t o r m e n t a s que el p a ­sado . Si t r i u n f a de las t empes t ades , s i vence los escollos y vajíos , si no s u c u m ­be á l a fu r i a de los v i en tos , t i ene q u e e m p r e n d e r u n a n u e v a l u c h a , o ra con d ies t ros y v ig i l an t e s p i r a t a s q u e la a c e ­c h a n p a r a a p r e s a r l a y r o b a r nues t ro s t e s o r o s , o r a con enemigos poderosos apos­t ados p a r a 'no d e j a r l a a r r i b a r a l de sea ­do p u e r t o .

M a s conv iene h a b l a r f r a n c a m e n t e sin metáforas ni rodeos. N u e s t r a l i b e r t a d nac i en t e crece y se v a robus t ec i endo b a ­jo los ausp ic ios de u n P r í n c i p e j u s to y benéfico q u e la a m a , y de u n g o b i e r n o sab io q u e la p ro te je . S in e m b a r g o , es t o d a v í a m u y c ie r to q u e m a r c h a r o d e a d a de u n ejército de esclavos p ron to s á s a ­cr if icarla en su misma c u n a . El sistema constitucional en el tierno y delicado

2 3

estado en que se halla , c a m i n a l e n t a ­m e n t e , y es dif íci l q u e l l egue á conso l i ­d a r s e y a d q u i r i r d e p r o n t o a q u e l g r a d o d e v i g o r y firmeza q u e ape tecemos . P o r ­q u e h a l l a res is tencia y la m a s t e n a z opo­sición en a l t a s y e n c u m b r a d a s p e r s o n a s de l e s t a d o , en v a r i a s de sus clases y g e r a r q u í a s , en corporac iones r e s p e t a b l e s y poderosas por sus r i q u e z a s , p o r s u s r ecu r sos y por su op in ión ; en g r a n n ú ­m e r o de desconten tos y a g r a v i a d o s , en t a n t o s malévolos y enemigos de l o r d e n por s is tema , po r in te rés , por c a p r i c h o , p o r op in ión , p o r i g n o r a n c i a , po r f a n a ­t i s m o ; enemigos o c u l t o s , y por lo m i s m o m a s ominosos y f o r m i d a b l e s , que d i s f ra ­zados con el ve lo de a m i s t a d e s t á n p r o n ­tos á d e c l a r la g u e r r a en t i e m p o o p o r t u ­n o y f a v o r a b l e . Sus pas iones i r r i t a d a s con las i m p o r t a n t e s r e f o r m a s , d i c t a d a s po r la s a b i d u r í a de l Congreso , r e s u c i t a r á n si les a c u d e t i empo b o n a n c i b l e esas a m o r ­t i g u a d a s p a v e s a s , res tos de l i ncend io pa ­sado : in f lamando el fuego e léc t r ico de n u e s t r a a t m ó s f e r a , p r o v o c a r á n una h o r r i ­b le t e m p e s t a d p a r a h a c e r n o s v í c t i m a de sus r a y o s .

2 4

P a r a s a l v a r la p a t r i a en med io de estas t o r m e n t a s po l í t i cas es necesar io r e ­d o b l a r la v ig i l anc ia , a p r o v e c h a r todos los medios y aux i l i o s por ex t r años q u e p a r e z c a n , m u l t i p l i c a r los r ecu r sos , y a p l i c a r á esta g r a n d e o b r a los b razos r o ­bus tos y las manos sabias q u e t a n t o con­t r i b u y e r o n en o t r a ocasión á c o n s e r v a r ­la y sos tener la : m é r i t o q u e r e c o n o c i e ­r o n en las sociedades p a t r i ó t i c a s h a s t a sus mismos enemigos ; y q u e ofrece la mas firme g a r a n t í a de q u e c o n t i n u a r á n l u c h a n d o con las a r m a s en la m a n o en defensa de la l i b e r t a d y sac rosan tos d e ­rechos de l c i u d a d a n o y del s is tema cons -

- t i t u c i o n a l h a s t a a b a t i r y p o s t r a r sus a d ­ve r sa r io s , y h a c i e n d o g u e r r a a b i e r t a a l f ana t i smo , á la supers t i c ión y á la i g n o ­r a n c i a : m a l g r a v í s i m o , en f e rmedad p e ­l ig rosa y cas i i n c u r a b l e , o r igen de n u e s ­t r a s p a s a d a s desgrac ias y de las q u e t o ­d a v í a a m e n a z a n á la p r e sen t e gene rac ión y á t oda la p o s t e r i d a d .

L a l i b e r t a d c iv i l es c o m p a ñ e r a i n s e -• p a r a b l e de la s a b i d u r í a : con ella v i v e y se m a n t i e n e , así como el despot i smo con la i g n o r a n c i a : s i éste se g u a r e c e en

2 5

las t i n i eb la s , a q u é l l a n u n c a fija s u d o ­mici l io sino en países i l u s t r a d o s . N o son mas opuestos la luz y las t i n i eb l a s , q u e la l i b e r t a d y la i g n o r a n c i a . L a del p u e ­blo español h a b i a l l egado b a s t a el p u n ­to de confund i r se con la e s tup idez y l a b a r b a r i e . Y a c í a en u n p r o f u n d o o lv ido de sus p r e r o g a t i v a s , de su d i g n i d a d y d e sus de rechos : s in las p r i m e r a s noc io ­nes de l i b e r t a d c iv i l y p o l í t i c a : s in ideas de cons t i tuc ión , de leyes f u n d a m e n t a l e s n i de Cor tes ; n o m b r e s p a r a él e x t r a ñ o s , exót icos y t o t a l m e n t e desconocidos . D e t a l m a n e r a h a b i a l l egado á d e g r a d a r s e , q u e h a b i t u a d o a l y u g o y a v e z a d o á las c a d e n a s , las a m a b a , se c r e i a feliz , y h a c i a mér i to de ser esclavo : n i le i n ­q u i e t a b a el t emor de p e r d e r sai i n d e p e n ­denc ia , n i le acomet i a el deseo de r e c u ­p e r a r su l i b e r t a d .

Y a u n q u e d e poco t i empo á esta p a r ­te a l g u n o s v a r o n e s a m a n t e s de. las l e t r a s se d e d i c a r o n , no sin p e l i g r o , a l e s t u d i o de la filosofía, dé la pol í t ica y de la mo­r a l p ú b l i c a , y u n a porc ión c o n s i d e r a b l e de la m o n a r q u í a se h a l l a y a i n i c i a d a en los mis ter ios de esta d i v i n a c iencia ; con

2.6

t odo eso es t a n déb i l y escasa la l u z q u e a l p resen te r e sp landece e n t r e noso t ros , q u e no p u e d e d i s i p a r los n u b l a d o s q u e obscu recen n u e s t r o ho r i zon te : a ú n p r e ­p o n d e r a n los e r ro re s , p r eva l ecen las i n ­f u n d a d a s opiniones y viejas p r e o c u p a c i o ­nes : la v e r d a d g ime t o d a v í a o p r i m i d a , y h a l l a res i s tenc ia y oposición así de p a r ­t e del p u e b l o como d e m u c h o s m i e m b r o s d i s t i n g u i d o s de la s o c i e d a d , q u e p o r r a ­zón de s u oficio , c a r r e r a , profesión y e s t ado d e b i e r a n a b r i g a r l a , p r o t e j e r l a y p r o p a g a r l a . ¿ C u á n t o l ian t e n i d o q u e d e ­b a t i r , y a ú n d u r a es ta l u c h a , a l g u n o s v a r o n e s i l u s t r a d o s p a r a es tab lecer c i e r ­t a s propos ic iones q u e la r a z ó n , la nece ­s idad y la s a l u d p ú b l i c a o b l i g a b a n á r e ­c i b i r u n á n i m e m e n t e y en g e n e r a l c o n ­c o r d i a como ot ros t an tos ax iomas y p r i n ­cipios i n c o n t e s t a b l e s ?

P a d r e s d e la p a t r i a : ¿ deseáis conso­l i d a r el m ages tuoso edificio de n u e s t r a r e g e n e r a c i ó n , y q u e eche ondas r a i c e s , p rospe re y florezca el á r b o l de la l i b e r ­t a d ? p u e s p r o t e g e d las sociedades p a ­t r i ó t i c a s . N i n g u n a ins t i tuc ión m a s o p o r ­t u n a en las c i r c u n s t a n c i a s en q u e nos

2 7

h a l l a m o s , n i n g u n a m a s eficaz p a r a a l l a ­n a r los c a m i n o s , r e m o v e r los o b s t á c u l o s , p r e p a r a r los e s p í r i t u s , d i s i p a r los n u ­b l a d o s , d i f u n d i r las luces y fijar l a o p i ­n ión p u b l i c a sobre las p r i m e r a s v e r d a ­des en q u e se a p o y a n los de rechos d e l h o m b r e s o c i a l , y la jus t i c ia de n u e s t r a l i b e r t a d . ¿ N o s l i sonjearemos p o d e r a s e ­g u r a r la cosecha de estos f ru tos t a n s a ­l u d a b l e s y benéficos con el a r t e mág i co de la i m p r e n t a ?

T e m e r i d a d sería q u e yo me e m p e ñ a ­se en d e s a c r e d i t a r es ta i n v e n c i ó n p r o d i ­g i o s a , de q u i e n se dice con e n c a r e c i m i e n ­to q u e h a r e g e n e r a d o la especie h u m a ­n a y m u d a d o - la faz po l í t i ca de l u n i ­ve r so , ó en reso lver la cues t ión sobre l a p r e p o n d e r a n c i a de los b ienes y males q u e h a p r o d u c i d o , ó si fue m a s p e r j u d i ­c ia l q u e ú t i l á la soc iedad. Pe ro me a t r e ­v o á a f i rmar q u e este a r t e p e r d i ó t o d a s u m a g i a respec to de nosot ros , s i endo así q u e á poco de h a b e r s e conocido en E s p a ñ a , l a nac ión t a m b i é n p e r d i ó s u l i b e r t a d , y fue desde en tonces c a m i n a n ­do , en razón i n v e r s a de todas las s o c i e ­dades e u r o p e a s , de e r r o r en e r r o r h a s t a

2 8

. pe rderse en el callos q u e nos r e p r e s e n ­t a la h i s to r i a po l í t i ca de los l i l t imos s ig los .

( Y q u é f ru tos se puede p romete r d e l a . s a b i a ley de la l i b e r t a d de la p r e n s a

. la g r a n masa de la nac ión e s p a ñ o l a , q u e i g n o r a los p r i m e r o s e lementos de l a c i ­v i l izac ión ' y c u l t u r a , q u e • no sabe t o ­d a v í a ^leer n i e s c r i b i r ? Es ta cons ide rab le po rc ión de c i u d a d a n o s , q u e forma acaso

J a p r i n c i p a l fuerza física de l E s t a d o , es t e m i b l e sino se les i n s p i r a la fuerza m o -

. r a l y de op in ión . Y no es pos ib le p r o ­p o r c i o n a r l e s este beneficio sino por el m i ­n i s t e r i o de la p a l a b r a . Solas las soc ieda­des p a t r i ó t i c a s con sus se rmones ed i f i ­can te s , y con sus v i v o s y . a n i m a d o s d i s ­c u r s o s son capaces de hace r se e n t e n d e r , c u a l c o n v i e n e , de las gen tes s e n c i l l a s , y .de fac i l i t a r la i l u s t r a c i ó n g e n e r a l de q u e - tan to neces i t an los p u e b l o s . G u a n d o el c l a m o r d e . l a v e r d a d , y la t emerosa voz ,dc la c e n s u r a p ú b l i c a r e suene en todos los t é r m i n o s d e la t i e r r a , en tonces es c u a n d o p e r m a n e c e r á i n a l t e r a b l e la v i g o ­r o s a fuerza de las l e y e s , t e m b l a r á la a u ­t o r i d a d , y e n m u d e c e r á l a m a l e d i c e n c i a : y b ien se p u e d e a s e g u r a r q u e hemos c a -

a 9

m i n a d o con pasos r áp idos acia el r e s t a ­b lec imiento del o r d e n social y de n u e s ­t r o benéfico s i s t e m a .

M a s t o d a v í a los o r a d o r e s , pe r seve ran ­do en s u o p i n i ó n , ape l an á o t ros v a r i o s a r g u m e n t o s p a r a s o s t e n e r l a : i . ° " E l go­b i e r n o a m a la l i b e r t a d s no t eme la c e n ­s u r a ; pero no q u i s i e r a q u e l a i n c o n s i ­d e r a d a l i b e r t a d de c e n s u r a r á sus a g e n ­tes y func ionar ios públ icos , q u e u n con ­t i n u o a t a q u e á sus acciones mas inocen­tes los d i sgus t a se de l serv ic io púb l i co ; y a ñ a d i e n d o u n a n u e v a c a r g a á la t e r r i b l e r e s p o n s a b i l i d a d q u e t i enen an t e la l e y , les h i c i e r a i n s o p o r t a b l e el ejercicio d e s u s c a r g o s . "

Pe ro t o d o m a g i s t r a d o y f u n c i o n a r i o púb l i co , r e sue l to v o l u n t a r i a m e n t e á t o ­m a r la senda que le h a d e s i g n a d o la l e y , y á e m p r e n d e r t a n penosa y d i l a t a d a ca­r r e r a , b i en lejos de incomodarse con l a s cen t ine las apos tadas de d i s t a n c i a en d i s ­t a n c i a p a r a c u b r i r el' c amino , no ve en ellas s ino mot ivos de confianza y o t ros t an tos aux i l i o s p a r a no e x t r a v i a r s e d e l b l a n c o á q u e se d i r i jo . Los p r i m e r o s agen­tes del g o b i e r n o , q u e por sus v i r t u d e s y

5o

r e l e v a n t e s servic ios se l i an h e c h o d i g ­nos de la confianza del R e y , de las Cor ­tes y de todos los pueb los , p u e d e n d e s ­c a n s a r seguros sobre la op in ión g e n e r a l , y no rece la rse ni t e m e r in jus tas r e c o n ­venc iones ni i n c o n s i d e r a d a s c e n s u r a s . Si l as h u b i e s e , el v a r ó n ju s to se c o m p a d e ­ce de las f laquezas h u m a n a s , y d e s p r e ­cia los t i ro s de la m a l i g n i d a d y los e x ­t r a v í o s de l celo i nd i sc r e to .

N u e s t r o s m i n i s t r o s , m á r t i r e s poco t i empo h á de la l i b e r t a d , con i g u a l f o r ­t a l eza lo se rán a h o r a de las c i r c u n s t a n ­cias presentes ; y no es c re íb le q u e se incomoden con las lecciones y s a l u d a b l e s a d v e r t e n c i a s de la c e n s u r a p u b l i c a ; p r i n ­c ipa l e lemento de los gob ie rnos l i b r e s , y de n u e s t r a Cons t i tuc ión ; l ey s a n c i o ­n a d a en beneficio g e n e r a l de la soc iedad , y q u e n u n c a puede sacrif icarse al g u s t o y c o m o d i d a d de n i n g ú n i n d i v i d u o . Y o e x c e p t u a r í a con g r a n p l ace r y s a t i s f a c ­c ión á nues t ro s celosísimos min i s t ros de l r i g o r de es ta l e y , y q u i s i e r a q u e todos pagásemos este t r i b u t o á su p a t r i o t i s m o y e x t r a o r d i n a r i o mér i t o . D i g o q u e c o n ­sen t i r í a en o to rga r l e s este p r i v i l e g i o si

5 1

f u e r a n e te rnos , ó si nos p u d i e r a n d a r suficiente g a r a n t í a de q u e sus sucesores en el min i s t e r io se rán t a m b i é n i m i t a d o ­res de sus v i r t u d e s .

2 . 0 " E l gob ie rno desea v i v a m e n t e q u e se d i f u n d a la i l u s t r a c i ó n e n t r e t o d a s las c l a s e s ; pe ro t eme q u e h a b l á n d o s e c o n t i n u a m e n t e a l p u e b l o de a b u s o s d e l pode r y de excesos de las a u t o r i d a d e s , en vez de d a r l e u n a enseñanza ú t i l , se t r aba j a q u i z á sin a d v e r t i r l o en d e s m o ­r a l i z a r l e . " Respondo q u e este a r g u m e n ­to p i e r d e m u c h o de su fue rza por la i n -c e r t i d u m b r e y p e r p l e j i d a d con q u e se p ropone : se trabaja quizá sin advertir­lo. ¿ Q u i é n h a d u d a d o j amas q u e el r e s ­p l a n d o r q u e i l u m i n a la m u c h e d u m b r e p o d r á ser le mas pe r jud i c i a l q u e las t i ­n i eb l a s ? L a p r u d e n c i a d i c t a q u e no es jus to ni conven ien t e sacr i f icar m i l v e n ­tajas r ea les á u n i nconven i en t e i m a g i n a ­r i o ó de n i n g u n a consecuenc ia . L a s r e ­p e t i d a s lecciones q u e nos h a n d a d o los sabios ace rca de los abusos de l pode r y de la a u t o r i d a d , ¿ no son las q u e c a m ­b i a r o n el s i s tema po l í t i co y m o r a l de l u n i v e r s o ? Sin estas luces h u b i é r a m o s y a -

5 2

ciclo e t e r n a m e n t e en la e s c l a v i t u d , sin. p e n s a r j amas en l e v a n t a r los ojos ac i a n u e s t r a l i b e r t a d . ¿ Y no se r ía u n a c o n ­secuenc ia necesar ia de l p r o p u e s t o a r g u ­m e n t o , si t i ene a l g u n a fuerza , la a b o ­l ic ión de la ley de la l i b e r t a d de la p r e n s a ? ¿ Q u é males no h a p r o d u c i d o desde su pub l i cac ión h a s t a a h o r a ? Si d io r á p i d o m o v i m i e n t o al v e h í c u l o d e la i l u s t r a c i ó n , no fue menor el i m p u l s o q u e c o m u n i c ó al de la i g n o r a n c i a , de l e r r o r y de la c o r r u p c i ó n . Bien c la ro es q u e h a b l o de esos pape les i n c e n d i a r i o s , de esos folletos sacr i legos , de esos p e r i ó d i ­cos subve r s ivos y e scanda losos ; p a r t o r e ­vesado de l desenfreno de las mas fogo­sas pas iones , de h o m b r e s i nmora l e s y s in p u d o r , q u e osa ron p r o f a n a r c u a n t o h a b i a de mas s a g r a d o en la s o c i e d a d .

5.° " L a i l u s t a r a c i o n es u n fluido benéfico q u e debe e spa rc i r s e con m u c h a s u a v i d a d y economía , pues de lo con ­t r a r i o p o d r í a conve r t i r s e en u n gas vo lcá ­nico q u e causase m u c h o daño . El estó­m a g o i n t e l e c t u a l de l p u e b l o no está a c o s ­t u m b r a d o á todo género de m a n j a r e s , y ser ía m u y pe l ig roso m a n i f e s t a r l e de g o l -

33

pe c ier tas ideas q u e no p u d i e n d o c o m ­b i n a r l a s , a b u s a r i a de e l l a s . " Es te a r ­g u m e n t o adolece de los mismos a c h a q u e s q u e los p receden tes , y se p u e d e h a c e r uso de él c o n t r a la l i b e r t a d de l a p r e n ­sa. E l e sp í r i t u de su d o c t r i n a es á m i ju ic io a n t i - c o n s t i t u c i o n a l , y m u y a g e n o de las luces del s ig lo . • C u a n dif íci l es a l h o m b r e d e s a t e n d e r s e d e las ideas y p r eocupac iones de la j u v e n t u d ! H a b i e n ­d o p a s a d o la mejor p a r t e de n u e s t r a v i ­d a bajo el a n t e r i o r g o b i e r n o a r b i t r a r i o , a l g u n a s veces como por u n m o v i m i e n t o n a t u r a l e ruc t amos sus m á x i m a s .

s L a de p o n e r t a sa y l imi tes a l s a b e r , y fijar r eg las de economía en la e n s e ñ a n ­za p ú b l i c a , fue u n p r e t e x t o de los g o ­b ie rnos despóticos p a r a e jercer u n i m ­p e r i o abso lu to sobre los p e n s a m i e n t o s y op in iones de los h o m b r e s . T í m i d o s y c o ­b a r d e s o p u s i e r o n m i l obs tácu los a l d e s ­c u b r i m i e n t o de l a v e r d a d : i n t e r c e p t a r o n todos los caminos y comun icac iones d e la luz , y e n s a n c h a n d o el espacio de l a s t i n i e b l a s p r i v a r o n al p u e b l o de t o d o s los medios de i l u s t r a r s e , i m p o s i b i l i t á n ­dole de pensa r en el cob ro de sus i n t e -

3

3 4

r e s e s , b ienes y d e r e c h o s , y menos en r e ­c l a m a r l o s . P a r a c o n s e r v a r la s a l u d i n ­t e l e c t u a l de los subd i tos su je t á ron los á t a n r i g u r o s a d i e t a , q u e p r i v á n d o l e s h a s ­t a de los a l i m e n t o s m a s n e c e s a r i o s , los r e d u j e r o n á u n a m o r t a l l a n g u i d e z . ¿ Con c u á n t o fu ro r no p e r s i g u i e r o n á los v a ­rones s a b i o s , médicos de l a l m a y m a e s ­t r o s de la v i d a h u m a n a ? ¿ C u a n i n j u s t a ­m e n t e r e p r o b a r o n sus d o c t r i n a s ? E l v a n o t e m o r c a n o n i z ó de sac r i l ega la l i b e r t a d d e la p r e n s a . ¿ Q u é l i b r o ú t i l dejó de ser p r o h i b i d o ? ¿ Y en n u e s t r o s d i a s no se p r o s c r i b i e r o n la c á t e d r a de d e r e c h o n a t u ­r a l y de gentes , las a cademias de j u r i s ­p r u d e n c i a y d e r e c h o p ú b l i c o , y los p e r i ó ­dicos q u e en beneficio de la común i l u s t r a ­c ión h a b i a n comenzado á d i v u l g a r s e en l a cor te? E l gob ie rno no a u t o r i z ó ni q u i s o pe r ­m i t i r o t ro veh í cu lo de l s a b e r q u e e l f a ­moso diario de Madrid de pérdidas y hallazgos. T o d o esto con el l oab l e o b j e ­to de q u e el Huido beneficio de la i l u s ­t r a c i ó n no se convi r t iese en u n gas v o l ­cánico capaz de a r r u i n a r los p u e b l o s .

4-° " L a nac ión españo la e s , por d e ­c i r lo as í , -ueóf i ta en la c a r r e r a de la l i -

5 5

h e r t a d . E l en te m o r a l español se r e s i e n ­te de cier tos h á b i t o s de la a r b i t r a r i e d a d en q u e t resc ien tos años de m a l g o b i e r ­no le h a n c o n s t i t u i d o , y nos h a l l a m o s t o d a v í a en u n a s i t u a c i ó n poco á p r o p ó s i ­t o p a r a u s a r de l a l i b e r t a d con la mo­d e r a c i ó n q u e o t r a s n a c i o n e s . " Es te a r ­g u m e n t o , q u e se p u e d e t a m b i é n ases ta r con t r a la l ey de la l i b e r t a d de la p r e n s a , no convence lo q u e por él se i n t e n t a p r o b a r , s ino todo lo c o n t r a r i o : los espa­ñoles neófitos en l a c a r r e r a de la l i b e r ­t a d h o c i c a r á n en ella , t r o p e z a r á n a c a d a p a s o , si celosos y sabios pedagogos n o los conducen por la n u e v a senda sin d e ­ja r los j amas de la m a n o . ¿ C u á n t o h a n inf luido en este san to p ropós i to n u e s t r a s sociedades pa t r i ó t i c a s ? " Reconozco , d i ­jo be l l i s imamen te u n o de los señores d i ­p u t a d o s en la sesión d e l 4 ¿ c s e t i e m b r e , reconozco la u t i l i d a d é i m p o r t a n c i a de estas asociaciones , p o r q u e veo q u e en e l es tado a c t u a l de i g n o r a n c i a , f r u t o d e s ­g r a c i a d o de t r e s s iglos de a r b i t r a r i e d a d y d e s p o t i s m o , es necesar io q u e los h o m ­bres i l u s t r a d o s , c u a l son en g r a n p a r t e los que componen estas r e u n i o n e s , v a -

5 6

y a n a l l a n a n d o la s enda á las r e f o r m a s , d e s t r u y e n d o las p r eocupac iones , y rect if i ­cando la o p i n i ó n , que es el m a y o r a p o y o de las leyes . R e d u c i d a s las asociaciones a l ú t i l objeto de rect if icar la op in ión , este pode r sup l e to r i o q u e a l canza mas q u e las mi smas leyes , no p u e d e n menos de ser a p r o b a d a s y bendec idas por todos los a m a n t e s de la l i b e r t a d . " B a s t a , S e ­ñ o r ; no es jus to a b u s a r de v u e s t r a p a ­c ienc ia . L a c i r cunspecc ión y el respeto me e s t r e c h a n á p a s a r a l examen de l s e g u n d o g é n e r o de a r g u m e n t o s , q u e á m i ju ic io es t o d a v í a de peor m e t a l q u e el p r i m e r o .

Funestas consecuencias y resulta­dos de algunas hermandades y fe­

deraciones , según resulta de nuestra historia.

L a comisión después de h a b e r i n d i ­cado los desas t res y c a l a m i d a d e s cons i ­g u i e n t e s á las t u m u l t u a r i a s asoc iac iones de u n a nac ión v e c i n a con p r o t e s t a , no t a n senci l la como mis te r iosa , de q u e no e r a su án imo h a c e r od ios í s imas , y b ien

5 7

p u d i e r a a ñ a d i r i n ju s t í s imas , c o m p a r a c i o ­nes e n t r e aqué l l a s y las q u e h o y ex i s ten en E s p a ñ a , c o n c l u y e d i c i endo : " q u e no p u e d e o l v i d a r n i debe p a s a r en s i lencio los sucesos domés t i cos . "

Y o me p r o m e t í a de la e r u d i c i ó n y conocimientos h i s tó r i cos de los i n d i v i ­duos de la comis ión , que en desempeño de l p l a n p r o p u e s t o a l p r i n c i p i o del d i s ­c u r s o , t r a t a r í a n de i l u s t r a r n o s , p o n i e n ­do a n t e n u e s t r o s ojos ejemplos aná logos y acomodados á las presentes c i r c u n s t a n ­c ias ; y a n a l i z a r lo que arroja de si' la historia de las asociaciones creadas por el celo patriótico , d a n d o p r i n c i p i o p o r el n a c i m i e n t o , d e s a r r o l l o , t é r m i n o y r e ­su l t ados de aque l l a s co rpo rac iones . P e r o q u e d a r o n f r u s t r a d a s mis e s p e r a n z a s a l v e r q u e siis i nves t igac iones se c iñen á t r e s ó c u a t r o casos h i s tó r i cos no b i e n d i -j e r idos y peor ap l i cados : sucesos c o m u ­nes por d e s g r a c i a en la h i s t o r i a d e l a s r evo luc iones po l í t i cas de todos los g o ­b ie rnos y es tados ; los cua l e s , co r r e spon ­d iendo po r su n a t u r a l e z a á la c l ase de facciones c r i m i n a l e s , no m e r e c e n el n o m ­b r e de asociaciones creadas por el celo

5 8

patriótico , n i se p a r e c e n en n a d a á l a s que h o y e x a m i n a m o s .

D i c e n los señores d i p u t a d o s : " e l celo por la conse rvac ión de a n t i g u a s f r a n ­quezas d io or igen á la l iga de L e r m a en los d i a s de don Alonso el Sabio , cuyos t r i s t e s r e su l t ados e x p e r i m e n t ó y d e s c r i ­bió él mismo en el l ib ro de las q u e r e l l a s . "

E n este pasage h a y dos equ ivocac io ­nes : i . a en dec i r q u e la l iga de L e r m a fue efecto del celo por la conservación de antiguas franquezas ; p o r q u e los con­federados se conco rda ron y j u r a m e n t a ­r o n de ser todos en u n consejo c o n t r a el R e y , y p a r a p r o m o v e r no los i n t e r e ­ses de la nac ión y del r e y n o sino los suyos p rop ios . F u é pues esta co l igac ión c o n t r a r i a á la causa púb l i ca y á la t r a n ­q u i l i d a d del e s t a d o , y d e b e ' calif icarse de sediciosa y de u n a t e n t a d o c o n t r a las leyes f u n d a m e n t a l e s de la m o n a r q u í a .

2 . a E n a s e g u r a r q u e d o n A lonso el Sabio descr ib ió los t r i s t e s r e s u l t a d o s de a q u e l l a consp i rac ión en su l i b ro de l a s q u e r e l l a s ; s iendo c ie r to q u e las que jas de l m o n a r c a man i f e s t adas en esta o b r a poét ica t i enen jior objeto e x p r e s a r en

5 9

t r i s t e canto l a h u m i l l a c i ó n y a b a t i m i e n ­to á que le h a b i a r e d u c i d o la i n o b e d i e n ­cia y rebe l ión de s u hijo don S a n c h o , y la des l ea l t ad de sus mas favorec idos v a ­sal los y deudos q u e h a b i a n t o m a d o p a r ­t i d o en esta c o n s p i r a c i ó n .

S e g u n d o caso. " P a r a el sosten d e la púb l i ca l i b e r t a d , d icen los señores d i ­p u t a d o s , creóse la j u n t a d e 1 5 de s e ­t i e m b r e de 1 4 6 4 1 c u y o t r á g i c o fin se dejó v e r en A v i l a a l s i g u i e n t e año ; y solo p u d o c o n j u r a r s e o t o r g a n d o e x o r ­b i t a n t e s d o n a d í o s á los c o l i g a d o s , s e g u n r e spond ió a l r e y n o E n r i q u e I V en la pe t i ­c ión 4 - a de las cor tes de O c a ñ a de 1 4 6 9 . "

E m p e r o es ta asociación n i fue c r e a d a l e g a l m e n t e , n i merece el n o m b r e de h e r ­m a n d a d , n i t i ene semejanza a l g u n a con las q u e s e g u n fuero y cos tumbres de Cas­t i l l a se o r g a n i z a r o n en d i f e r en t e s épocas : fue sí efecto d e p a r c i a l i d a d , y u n a f a c ­ción de los g r a n d e s c o n t r a el R e y E n r i ­q u e I V y á favor de su h e r m a n o el I n ­fan te don Alonso ; los -cuales con deseo v e r d a d e r o ó a p a r e n t e de p r o v e e r á l as neces idades p u b l i c a s se j u n t a r o n en Y e -pes en el año de 1 4 ^ 7 p a r a aconse jar

4o

a l Rey t r a t a s e de corre j i r su c o n d u c t a , y de pone r r emed io en los desórdenes y g r a v í s i m o s males de l E s t a d o .

P a r a l l e v a r a d e l a n t e y r e a l i z a r sus ideas ambic iosas , c o n t i n u a r o n c e l e b r a n ­do v a r i a s j u n t a s b a s t a el año de 1 4 6 4 -Es m u y seña lada la de Burgos de este mismo año , en la c u a l e sc r ib ie ron á las p r i n c i p a l e s c i u d a d e s de l r e y n o con el fin de a t r a e r l a s á su p a r t i d o , a c r e d i t a r s u op in ión y just i f icar el p r o y e c t o q u e l i a b i a n m e d i t a d o de d e s t r o n a r al R e y don E n r i q u e , como lo e jecu ta ron en la j u n t a de A v i l a en el s i g u i e n t e año de 1 4 6 5 : ac to v i o l e n t o , escanda loso , i l e g a l , en que no t u v o influjo n i p a r t e a l g u n a la nac ión , n i se mezcló en las d e l i b e r a ­ciones de a q u e l congreso .

T e r c e r caso. " E n A r a g ó n , d icen los señores d i p u t a d o s , los r icos h o m b r e s , h i ­d a l g o s é infanzones , j u r á n d o s e m u t u a fidelidad, so color de m a n t e n e r su cons­t i t u c i ó n , a t a c a r o n m a s de u n a vez el t r o n o cons t i t uc iona l , d i c t a n d o leyes y u s a n d o de sello p a r t i c u l a r : de recho omi ­noso q u e abol ió el R e y don P e d r o I V en 1 3 4 7 ^ e a c u e r d o y en p resenc ia de las

4 i

cortes como nocivo a l E s t a d o é i n j u r i o ­so al R e y . "

E l fuero y derecho conocido con el n o m b r e de la Vnion, q u e no sé con q u é mot ivo n i á q u é fin se a l ega en el d i s ­c u r s o , c o m p r e n d í a va r io s p r i v i l e g i o s e x o r b i t a n t e s , q u e con c ie r to género de v io l enc ia o t o r g ó p a r a e v i t a r m a y o r e s m a ­les el R e y d o n Alonso I I I á los facciosos de A r a g ó n en el año de 1 2 S 8 en d i s c o r ­d i a de los g r a n d e s y con t r ad i c i éndo lo l a m a y o r p a r t e : p r iv i l eg ios q u e no se con ­cedieron cu cor tes como se r e q u e r í a po r l ey cons t i t uc iona l ; p r iv i l eg ios q u e p r o ­du j e ron violentos t o rbe l l i nos , c o n v u l ­siones p e l i g r o s a s , y todos los ma les de l a a n a r q u í a ; por lo c u a l el R e y don P e ­d r o IV los abol ió e fec t ivamente a p e t i ­ción del r e y n o en las cortes de Z a r a g o z a de i 5 4 8 con a p l a u s o g e n e r a l de los a r a ­goneses . M e a b s t e n d r é de h a c e r o b s e r v a ­ciones sobre estos sucesos h i s tó r i cos poí­no moles ta r la a t enc ión del C o n g r e s o , á c u y a s a b i d u r í a no se p u e d e o c u l t a r la inf ini ta d i s t a n c i a q u e h a y e n t r e es tas j u n t a s t u m u l t u a r i a s y n u e s t r a s s o c i e d a ­des pa t r i ó t i c a s , y c u a n ageno se r í a de

4?.

u n a b u e n a lógica p r o p o n e r u n t é r m i n o de c o m p a r a c i ó n e n t r e u n a s y o t r a s .

L a comisión , s i gu i endo s u b u e n p r o ­pós i to , no omi t ió i n d i c a r l a ex i s t enc ia de las célebres sociedades p a t r i ó t i c a s ó h e r m a n d a d e s de los r e y n o s d e Léon y Cas t i l l a : i n s t i t u c i ó n q u e por espacio de m u c h o s s iglos fue c o n s i d e r a d a como p a r ­t e i n t e g r a n t e de l s is tema cons t i t uc iona l de la m o n a r q u í a , y como b a l u a r t e de l t r o n o , de la t r a n q u i l i d a d p ú b l i c a y d e la l i b e r t a d de los c i u d a d a n o s . P e r o es Jiiuy de a d m i r a r así el e x t r a o r d i n a r i o y mis t e r io so laconismo con q u e h a n h a ­b l a d o de estas s o c i e d a d e s , como su p o l í ­t i c a en m e z c l a r l a s y c o n f u n d i r l a s con las j u n t a s r e v o l u c i o n a r i a s de L e r m a , Burgos , A v i l a y U n i o n a r a g o n e s a ; omi­t i e n d o con p a r t i c u l a r e s tud io las v e n t a ­jas y s a l u d a b l e s efectos de las p r i m e r a s , c u y o fin p a r e c e q u e no p u d o ser o t r o q u e d e s a c r e d i t a r l a s y e l u d i r de este m o ­do la fue rza d e l a r g u m e n t o q u e a q u é ­l las p r e s e n t a n en a p o y o y jus t i f icación de n u e s t r a s federac iones p a t r i ó t i c a s ; á no ser q u e los señores d e la comis ión h a y a n d u d a d o de la ex is tenc ia po l í t i ca

de a q u e l l a s a n t i g u a s a s o c i a c i o n e s , s egún lo mani fes tó u n o de ellos en la sesión d e l 4 de s e t i embre , d i c i e n d o :

" E l Congreso no p e r d e r á de v i s t a j a m a s q u e la Cons t i t uc ión de n u e s t r a m o n a r q u í a , en c u y o pacifico goce nos h a l l a m o s , s ien ta como base en s u p r ó ­logo no h a b e r hecho mas q u e r e n o v a r las a n t i g u a s l i b e r t a d e s de C a s t i l l a , A r a ­gón , N a v a r r a &c. , con aque l l a s modif i ­caciones ó ad ic iones q u e r e c l a m a b a i m ­pe r io samen te el a c t u a l es tado de las l u ­ces ; y r e c o r d a n d o todas las ac tas i n é d i ­t a s de las cor tes de Cas t i l l a y de L e ó n , c u y a preciosa colección t u v e la o p o r t u ­n i d a d de leer y e x t r a c t a r en 1802 ; r e ­c o r d a n d o los fueros de las r e s t an tes p r o ­v i n c i a s de la m o n a r q u í a que a n d a n i m ­presos , no conservo m e m o r i a de h a b e r e n c o n t r a d o el menor ves t i g io de o t ro s cue rpos pol í t icos p a r a el sosten de la l i ­b e r t a d c ivi l q u e las cor tes m i s m a s . . . Po r el c o n t r a r i o , la legis lación cas t e l l ana y o t r a s mas p r i v i l e g i a d a s , en los d ias fe ­lices de s u fiel o b s e r v a n c i a a d o p t a r o n to­d a s aque l axioma pol í t ico de los r o m a ­nos sobre cue rpos ó co leg ios , q u e no r e -

4 ^

conoce como ta les los q u e no se l i a l l a n cons t i tu idos po r la compe ten te s u p e r i o r a u t o r i d a d . . . p r o h i b i e n d o cofradías , h e r ­m a n d a d e s & c . "

Señor : p a r a rect i f icar las e q u i v o c a ­das ideas de la comisión , p r e v e n i r el ju ic io de los l i t e r a t o s , y p r e p a r a r el c a ­m i n o á los q u e h a n de s en t enc i a r es ta c a u s a , conv iene m u c h o y a u n es necesa­r i o esc la recer este p u n t o en lazado esen­c i a lmen te con el q u e h o y l l a m a n u e s t r a a t e n c i ó n , y q u e es de g r a n d e i m p o r t a n ­cia y no de menor consecuencia en la h i s t o r i a de los deba te s y g u e r r a s e n t r e l a e s c l a v i t u d y la l i b e r t a d . Espe ro de l p a t r i o t i s m o de todos los m i e m b r o s de l Congreso q u e no les será d e s a g r a d a b l e n i moles to , an tes sí p l acen t e ro y g u s ­toso , fijar la v i s t a y l a cons ide rac ión en el c u a d r o q u e v o y á t r a z a r , r e d u ­ciéndolo á la m e n o r d imens ión p o s i b l e , en q u e se r e p r e s e n t a el o r i g e n , n a t u r a l e z a , o r g a n i z a c i ó n , p rog re sos y operac iones d e las h e r m a n d a d e s de C a s t i l l a , y los t é r ­m i n o s de con tac to y c o m p a r a c i ó n , r e l a ­c i o n e s , d i fe renc ias y anoma l í a s de a q u é ­l las con n u e s t r a s sociedades p a t r i ó t i c a s .

4 5

El o r igen de las l i e rn i andadcs d e Cas t i l l a es de l a mas remota a n t i g ü e d a d , y no es fácil d e t e r m i n a r á p u n t o lijo el p r inc ip io de su ex is tenc ia ; p e r o es c ie r to q u e y a e s t a b a n o r g a n i z a d a s en el s ig lo duodéc imo , y q u e c o n t i n u a r o n cas i s in i n t e r r u p c i ó n b a s t a el año de i 5 2 o , en q u e el E m p e r a d o r y R e y Car los I , no con la r a z ó n s ino con la fue rza de las a r m a s , abo l ió t a n s an t a y ú t i l i n s t i t u c i ó n .

D e b i ó su n a c i m i e n t o no á conces io ­nes , g r a c i a s y p r iv i l eg ios Rea le s s ino á c o n t r a t a s y pac tos solemnes j u r a d o s e n ­t r e los m o n a r c a s y los p u e b l o s , ó , po r mejor d e c i r , a l d e r e c h o de n a t u r a l e z a y a l poder ío q u e r e s ide e senc ia lmen te en todo p u e b l o p a r a p r o c u r a r s u c o n s e r v a ­c i ó n , y p r e c a v e r su r u i n a , y l a de sus derechos y l i b e r t a d e s . As í q u e estas j u n ­tas no se c e l e b r a r o n á consecuenc ia d e órdenes y disposiciones de l g o b i e r n o , s ino q u e los pueb los l i b r e y e s p o n t á n e a m e n t e po r u n efecto de p a t r i o t i s m o y de celo p o r el b ien g e n e r a l t r a t a r o n , ex i jéndolo i m p e r i o s a m e n t e las neces idades p ú b l i c a s , de r e u n i r sus m i e m b r o s , v o l u n t a d e s y fuerzas p a r a mejora r el es tado de la cosa

/,6

p ú b l i c a , p r o m o v e r los in tereses del r e y -n o , a s e g u r a r los de rechos de la c o m u n i ­d a d y de l c i u d a d a n o , y pone r en sa lvo las l i b e r t a d e s nac ionales c o n t r a las i r ­r upc iones del gob ie rno y c o n t r a la o p r e ­s ión y v io lenc ia de los poderosos .

H e a q u í el s an to p ropós i to y b l a n ­co de las célebres h e r m a n d a d e s de V a l -l a d o l i d de 1 2 8 2 , de Burgos y V a l l a d o -l i d en 1 2 g 5 , de B u r g o s , C u e l l a r y C a r -r i o n desde i 5 i 5 , á 1 5 1 7 , de T o r d e s i l -las y M e d i n a del C a m p o en 1 4 6 5 , d e C a s t r o n u ñ o y C a n t a l a p i e d r a en 1 4 6 7 , de V i l l a c a s t i n en i^jo , de A v i l a y T o r -des i l las en 1 520.

L a s c a u s a s q u e p r i n c i p a l m e n t e in f lu ­y e r o n en semejantes r e u n i o n e s se p u e d e n r e d u c i r á d o s , ó a l despo t i smo y o p r e s i ­v o y desconcer tado g o b i e r n o de los P r í n ­c i p e s , ó á las t u r b u l e n c i a s y c o n v u l s i o ­nes po l í t i cas q u e en d i fe ren tes ocasiones e x p u s i e r o n el r e y n o á su to ta l d i s o l u ­c i ó n , y en q u e , confund idos todos los de rechos y e n e r v a d a la fuerza de las l e ­yes , p e l i g r a b a la v i d a y la p r o p i e d a d de l c i u d a d a n o . Los vocales de la h e r ­m a n d a d c e l e b r a b a n f r ecuen temen te sus

4 ?

j u n t a s o ra o r d i n a r i a s , ora e x t r a o r d i n a ­r ias en los l u g a r e s y t iempos c o n v e n i ­dos p a r a t o m a r o p o r t u n a s p r o v i d e n c i a s g u b e r n a t i v a s , económicas y m i l i t a r e s , v e l a r i n c e s a n t e m e n t e sobre la o b s e r ­v a n c i a de las l eyes y o r d e n a n z a s de l a confederac ión q u e ellos h a b í a n f o r m a ­do de c o m ú n a c u e r d o , y p a r a d e l i b e ­r a r sobre los p u n t o s mas i n t e r e s a n t e s á la p r o s p e r i d a d de l Es t ado y á la de c a d a u n o en p a r t i c u l a r .

L o p r i m e r o q u e h i c i e ron los m i c n -b r o s de la h e r m a n d a d d e s p u é s de h a b e r ­se r e u n i d o o p o r t u n a m e n t e al t i e m p o a p l a z a d o y en el s i t io c o n v e n i d o , fue es-t e n d e r u n a e s c r i t u r a de confederac ión y de s e g u r i d a d c o m ú n c o m p r e n s i v a de los c a p í t u l o s de r e f o r m a , en c u y a c u s t o d i a y o b s e r v a n c i a se d e b í a n todos o c u p a r , e m p l e a n d o p a r a esto sus r e c u r s o s , t a l e n ­tos y a u t o r i d a d h a s t a p r o c e d e r , si fuese necesar io , con la fue rza a r m a d a c o n t r a los t r a n s g r e s o r e s , y se o t o r g a b a n c a r t a s se l l adas con el sello de la h e r m a n d a d á todos los q u e quisiesen, a l i s t a r s e ó i n c o r ­p o r a r s e en e l l a ; y les h a c i a p l e y t o h o -m e n a g e concebido en estos t é r m i n o s :

4 3

" Q u e vos a y u d e m o s con t ra el R e y , é c o n t r a don Sancho é c o n t r a todos los R e ­y e s q u e después del los v i n i e r e n , é c o n ­t r a todos los o t ros q u e vos p a s a r e n ó vos q u i s i e r e n p a s a r c o n t r a es tas cosas s o b r e ­d ichas ó con t r a a l g u n a del las , ó c o n t r a las p o s t u r a s q u e son p u e s t a s p o r nos é p o r vos en la h e r m a n d a d . "

Es t a s asociaciones d e s p l e g a b a n s u poder ío y a u t o r i d a d p r i m e r a m e n t e l i ­b r a n d o c a r t a s p a r a todos los concejos, alfoces , corporac iones , a l ca ldes , mer inos m a y o r e s , m a g i s t r a d o s y c u a l q u i e r clase d e p e r s o n a s , s in e x c e p t u a r la de l m o ­n a r c a . Todos d e b í a n r e s p e t a r l a s por el h e c h o solo de i r m a r c a d a s con los sellos de la h e r m a n d a d . S e g u n d o : h a c e r l eyes y o r d e n a n z a s p a r a la b u e n a a d m i n i s t r a ­ción de jus t ic ia y conse rvac ión de l o r ­d e n y sosiego p ú b l i c o . T e r c e r o : p o d í a n s u s p e n d e r la e jecución de las sen tenc ias civi les y c r imina l e s d a d a s i n j u s t a m e n t e por los m a g i s t r a d o s , r e q u e r i r l o s p a r a q u e emendasen el y e r r o comet ido ; y ' en el caso de no h a c e r l o , a v o c a r á sí e l ne­gocio "para t e r m i n a r l e s e g ú n fue ro y de recho . Ú l t i m a m e n t e , la a u t o r i d a d d e

49

4

l a s h e r m a n d a d e s se e x t e n d í a h a s t a p r o ­ceder con t r a los jueces , me r inos r e a l e s y oficiales de ju s t i c i a indo len tes y d e s ­c u i d a d o s en a d m i n i s t r a r l a , en c u y o c a ­so los pueb los confederados se la t oma­b a n por su m a n o en c o n f o r m i d a d á los cap í tu los , leyes y o r d e n a n z a s de la c o n ­federac ión . He a q u í los medios de q u e se va l ió el p u e b l o español en d i f e r en t e s épocas y en los t i empos mas c a l a m i t o s o s d e la r e p ú b l i c a p a r a s a l v a r la p a t r i a , y hace r se r e s p e t a r de los déspo tas y d e los opresores de la l i b e r t a d n a c i o n a l , s in chocar d i r e c t a n i i n d i r e c t a m e n t e con la s a g r a d a pe r sona de l P r í n c i p e . L a h e r m a n d a d , r e spond iendo en todos t i e m ­pos á la e spe ranza de los b u e n o s y a l noble fin de su i n s t i t u c i ó n , es á q u i e n se debe la conse rvac ión de l t r o n o y de l s i s t ema c o n s t i t u c i o n a l , así como la l i ­b e r t a d y de rechos de l c i u d a d a n o .

A u n q u e a l g u n o s R e y e s de C a s t i l l a m i r a r o n con d e s a g r a d o este géne ro d e a soc iac iones , p o r q u e su o r g u l l o y despo­t i smo se las r e p r e s e n t a b a como i n d e c o r o ­sas á la m a g e s t a d y d e p r e s i v a s de la r ea l j u r i s d i c c i ó n , con todo e s o , ó b ien por-

5o

q u e se h u b i e s e n convenc ido de las sanas , y r ec t a s in tenciones de los p u e b l o s y d e l a j u s t i c i a de su c a u s a , o por no p o d e r r e s i s t i r á sus generosos esfuerzos sin com­p r o m e t e r s u h o n o r , ó s in exponerse á los pe l i g ros de u n a r e v o l u c i ó n , y acaso á p e r d e r s u ex i s tenc ia p o l í t i c a , t u v i e r o n q u e c o n t e m p o r i z a r 1 , c e d e r , y a u n a p r o ­b a r y conf i rmar las ac tas , c a p í t u l o s y l eyes de las h e r m a n d a d e s .

Es te b r e v e aná l i s i s de l a h i s t o r i a de l a s h e r m a n d a d e s de Cas t i l l a ofrece á los genios filósofos , á los l i t e r a to s y á los p a t r i o t a s i l u s t r a d o s espacioso y d i l a t a d o campo p a r a e je rc i ta r sus t a l en tos en r a ­zonamien tos provechosos , y en m e d i t a ­ciones m u y ser ias , y no menos i m p o r t a n ­tes por sus r e s u l t a d o s y consecuenc ia s .

L a p r i m e r a q u e o c u r r e á todo h o m ­b r e q u e p iensa es c u a n i n o p o r t u n a m e n ­te , s in c a u s a n i r a z ó n , se mezc l a ron y c o n f u n d i e r o n las a n t i g u a s h e r m a n d a d e s con las federac iones i n q u i e t a s y t u r b u ­l en t a s , y con las j u n t a s y ' l i g a s f o r ­m a d a s c o n t r a el t enor de las leyes pol­los facciosos y enemigos d e l o r d e n y t r a n q u i l i d a d del E s t a d o .

5 i

S e g u n d a : q u e h a b i e n d o r e c o b r a d o fe l izmente en estos d ias m u e s t r a l i b e r t a d p r i m i t i v a , y v is to r e s t a b l e c i d a l a C o n s ­t i t u c i ó n pol í t ica de la m o n a r q u í a e s p a ­ñ o l a , aná loga á la a n t i g u a , y a s e n t a d a sob re sus mi smas b a s e s , es d e m a s i a d a de l i cadeza , por no dec i r c o n t r a d i c i o n é i n j u s t i c i a , reconocido el m é r i t o de l a s a n t i g u a s soc i edades , t r a t a r d e h a c e r od io­sas las n u e s t r a s , de en to rpece r sus c o n a ­t o s , de poner t r a b a s á su l i b e r t a d y a u n d e s t r u i r l a s p a r a s i e m p r e .

T e r c e r a : a u n q u e o t ro e r a el p o d e r , a u t o r i d a d , o r g a n i z a c i ó n , p r o c e d i m i e n t o s , medios y recursos de las p r i m i t i v a s h e r ­m a n d a d e s , t o d a v í a c o n v e n í a n en m u c h a s Cosas con las n u e s t r a s . I d é n t i c o fue e l p r i n c i p i o c r e a d o r de u n a s y o t r a s , á s a ­b e r , el p a t r i o t i s m o , el celo por l a conser­v a c i ó n de l s i s t ema c o n s t i t u c i o n a l y d e los de rechos de l c i u d a d a n o . I d é n t i c o fue t a m b i é n su o b j e t o , el m i s m o su fin, s a l ­v a r la p a t r i a , l u c h a n d o con los m a l é v o ­los y enemigos de l o r d e n soc ia l . ¿ P e r o c u a n d i f e r en t e s las ope rac ioes , los r e ­cursos y los med ios de consegu i r el fin? A q u e l l a s e jerc ían u n a r í j i da a u t o r i d a d

5 a

t r i b u n i c i a capaz de i n t i m i d a r y c o n t e ­ne r á los c r i m i n a l e s , y c a m i n a b a con pa-sos seguros acia su t é r m i n o p r o p u e s t o , a r m a d o s con la fuerza de las leyes y d e las a r m a s . L a s n u e s t r a s , s in r e p r e s e n t a ­ción po l í t i ca n i fuerza coac t iva n i o t r a s l eyes q u e las c o n v e n c i o n a l e s , d i c t a d a s p o r l a f r a t e r n i d a d y a m i s t a d , se d i r i ­g í a n acia s u b lanco y p ropós i to solo po r med io de la p e r s u a s i ó n , del conse jo , de la c e n s u r a y de l imper io de la opin ión , y como d icen los señores d i p u t a d o s en su d i s c u r s o , las sociedades ó federaciones pa­t r i ó t i c a s se e n c a m i n a n ú n i c a m e n t e á d i ­f u n d i r las l u c e s , á rect if icar la opinión y á de sp l ega r po r los medios legales el d e r e c h o de pet ic ión q u e concede á todo español la l ey f u n d a m e n t a l de l E s t a d o . •¿ H a y en esto a l g u n a cosa d i g n a de r e ­p r e n s i ó n , ó q u e p u e d a i n d u c i r á justos r e c e l o s , t emores y sob resa l to s?

Se h a d i cho sin e m b a r g o " q u e la ap l i cac ión de las a n t i g u a s h e r m a n d a d e s d e Cas t i l l a a l caso p re sen t e es poco exac­t a , y no mas ju s t a la p re tens ión de l e ­g i t i m a r y d a r i m p o r t a n c i a á n u e s t r a s so ­c iedades p a t r i ó t i c a s con el ejemplo de

5 5

aque l l a s a n t i c u a d a s f e d e r a c i o n e s . Por o t ros p r inc ip io s se h a de resolver esta c u e s t i ó n , y no po r r ecue rdos h i s t ó r i c o s , a r g u m e n t o s estér i les y de n i n g ú n p r o ­vecho en la p r e sen t e c o n t r o v e r s i a . "

Yo respe to y v e n e r o las i l u s t r e s pe r ­sonas q u e h a n man i fe s t ado estas i deas ; las mias son m u y di ferentes , y d u d o si po r v e n t u r a p o d r á n con ta r con u n solo sab io en apoyo de su op in ión . L a c ienc ia po l í t i ca ¿ es mas q u e u n a lógica f u n d a d a en la e x p e r i e n c i a , en hechos y r e c u e r d o s h i s t ó r i c o s , u n a combinac ión de pasages y ejemplos que nos r e p r e s e n t a n los a -na les del m u n d o c i v i l i z a d o ? Los filóso­fos y profesores de esta c iencia no son los que la h a n c r e a d o ; t a n so lamente nos d i e r o n los r e s u l t a d o s de los a c a e c i m i e n ­tos m a s no tab les de las d i fe ren tes s o c i e ­dades , después de h a b e r e x a m i n a d o sus c o n s t i t u c i o n e s , l e y e s , y e s t ab l ec imien tos con sus ven ta ja s y de fec tos , y los p r i n ­cipios que mas h a n inf lu ido en la r u i n a y d e s t r u c c i ó n , ó en el e n g r a n d e c i m i e n t o y p r o s p e r i d a d de los impe r io s .

C u a n d o se t r a t a de los p r inc ip ios e l e ­m e n t a l e s de u n a b u e n a C o n s t i t u c i ó n , y de

5 4

los medios de conso l ida r l a de spués de e s t a b l e c i d a , y de a s e g u r a r su d u r a c i ó n ; los r e c u e r d o s h i s tó r icos son mas p r o v e ­chosos y eficaces q u e los r a z o n a m i e n t o s a b s t r a c t o s , y q u e todas las de l i cadezas d e la metaf í s ica . Los ejemplos de n u e s ­t r o s m a y o r e s , q u e la gene rac ión p resen te m i r a con re l ig ioso a c a t a m i e n t o , o b r a n e n nosotros con m a s s u a v i d a d y eficacia q u e t odas las lecciones de l a s a b i d u r í a . Po r eso h e r e c o r d a d o l a i n s t i t uc ión de las a n t i g u a s federac iones de C a s t i l l a : c u estos escombros y ves t ig ios de l a n t i g u o edificio pol í t ico p o d r á la nac ión conocer lo q u e fue y lo q u e debe ser , y t o m a r d e a l l í lo ú t i l y conven ien te , y d e s e c h a r lo p e r j u d i c i a l .

N u e s t r a s sociedades p a t r i ó t i c a s n o p u e d e n ser c o n t a d a s e n t r e los r emed ios p r e t e r n a t u r a l e s y v io len tos , p o r q u e c -m a n a n como las a n t i g u a s de los p r i n ­cipios esenciales de l s is tema c o n s t i t u c i o ­nal , y de l d e r e c h o de r e s i s t enc i a q u e o to rga la n a t u r a l e z a á todo v i v i e n t e p a ­r a s u conse rvac ión . Si las in s t i t uc iones d e Cas t i l l a fueron d e f e c t u o s a s , no c reo qi<e las n u e s t r a s sean t a n a c a b a d a s , q u e

5 5

nos podamos l i sonjear h a b e r l l egado a l p u n t o de per fecc ión . Dif íc i l ser ia , y a u n impos ib le , h a c e r u n exac to ju ic io c o m ­p a r a t i v o e n t r e unas y o t r a s . M a s toda­v í a n a d a a v e n t u r a r í a m o s en a s e g u r a r q u e la a n t i g u a c o n s t i t u c i ó n fue mas l i ­b e r a l q u e la n u e s t r a , y q u e los e spaño­les s u p i e r o n d a r l e cons is tencia y e s t a b i ­l i d a d . U n s i s tema q u e se h a p e r p e t u a d o p o r espacio d e c u a t r o siglos sin a l t e r a ­c ión cons ide rab le en sus p r i n c i p a l e s e l e ­m e n t o s , n o p u d o ser t a n impe r f ec to y de fec tuoso como se i n t e n t a p r o b a r . Los cue rpos v i c io samen te o r g a n i z a d o s d e s f a ­l lecen y en fe rman , las ob ras m a l c o n s ­t r u i d a s a m e n a z a n r u i n a , y se d e s p l o ­m a n los edificios no b ien c imen tados . Si el a b u s o de l pode r , si el despot i smo a r ­m a d o con el h i e r r o y el fuego n o h u ­b i e r a sofocado el a r d i m i e n t o y e n e r g í a d e los p a t r i o t a s , d i s u e l t o y abo l i do l a s a n t i g u a s h e r m a n d a d e s y f e d e r a c i o n e s , la c o n s t i t u c i ó n y l i b e r t a d cas t e l l ana acaso se p e r p e t u a r l a e n t r e nosot ros p a r a s i e m ­p r e .

Dícese q u e la soc iedad se h a l l a b a en­tonces d e spedazada con la c o n t i n u a y s a n -

5 6

g r i e n t a l u c h a ele todos los e lementos q u e la. c o m p o n í a n : pero esta l u c h a , efecto de l a m o r á la l i b e r t a d , no se e n c a m i n a b a á d e s t r u i r la cons t i tuc ión sino á c o n s o l i ­d a r l a . Pe leaban por la p a t r i a , po r las l e ­yes , y po r la conse rvac ión de los i n t e ­reses y de rechos del c i u d a d a n o . ¿ Y q u i é n nos p o d r á a s e g u r a r q u e en nues t ros d ias n o se l e v a n t a r á n semejantes t o r m e n t a s ? D e b e n l e v a n t a r s e si es q u e v iv imos y v i ­v e la l i b e r t a d . Es i nev i t ab l e que c h o q u e n y se b a t a n c o n t i n u a m e n t e los e lementos d e u n a sociedad b ien o r g a n i z a d a . Los h u m o r e s de los cuerpos robus tos y s a ­nos no pueden p e r m a n e c e r en la ine rc ia . E n todas las r epúb l i ca s y gobie rnos l i ­b r e s se h a n e x p e r i m e n t a d o esas c o n v u l ­siones po l í t i cas . E l r e p o s o , la a p a t í a , la i n s e n s i b i l i d a d no se h a l l a n sino en aque ­l las d e s g r a c i a d a s nac iones q u e y a c e n en la e s c l a v i t u d y en sombra de m u e r t e .

L a s a b i d u r í a po l í t i ca consiste en r e ­d u c i r á o rden estas r e a c c i o n e s , en e q u i ­l i b r a r las fuerzas mot r ices , y sacar de el las u n p a r t i d o s a l u d a b l e á la socie­d a d , h a c i e n d o q u e se conv i e r t an en p e r ­fección de l m u n d o m o r a l , como los a p a -

5 7

r en tes desórdenes y con t inuados choques de los e lementos del m u n d o físico c o n ­t r i b u y e n á la conse rvac ión de l be l lo or­den de la n a t u r a l e z a . H e a q u í los f r u ­tos de las federaciones y a n t i g u a s h e r ­m a n d a d e s de Cas t i l l a . Y si b ien el e s ­t a d o a c t u a l de la c i v i l i z ac ión , y l a sua­v i d a d y d u l z u r a de cos tumbres no p e r ­m i t e a d o p t a r todos los remedios q u e h i ­zo necesarios la de l i cada s i tuac ión de los siglos pasados , no p u e d e h a b e r i nconve ­n i e n t e , an tes sí m u c h o p r o v e c h o en p ro ­m o v e r los generosos conatos de n u e s t r a s federac iones pa r t i ó t i c a s ; c u y o influjo en la causa de n u e s t r a l i b e r t a d es t a n n o ­t o r i o como hemos demos t r ado Por eso l a comis ión poco sa t is fecha de este g é n e r o d e p r u e b a s , m u d a n d o de m e d i o , t r a t a d e f u n d a r su d i c t a m e n en a r g u m e n t o s lega les .

Disposiciones legales de nuestros códigos vigentes.

" L a comis ión h a m e d i t a d o m u y de­t e n i d a m e n t e sobre t a n de l i c ada m a t e r i a , t o m a n d o en cons ide rac ión las disposi-

5 8

cienes pos i t ivas de n u e s t r a s l eyes ño d e r o g a d a s a ú n ; y ans iosa de a c e r t a r e n s u d i c t a m e n y de no desv ia r se u n á p i ­ce de la l e y , h a p r o c u r a d o r e g i s t r a r e s c r u p u l o s a m e n t e las q u e se h a l l a n en nues t ro s códigos v i g e n t e s . " E m p e z a n d o p o r el de las siete P a r t i d a s c i t a n los señores d i p u t a d o s la ley X . t í t u l . I . p a r t . I I . p e r o desen tend iéndose con e s ­t u d i o de p r o p o n e r el t e x t o de e l la y d e a n a l i z a r sus expres iones , q u e m a n i f i e s ­t an bien c l a r a m e n t e la v o l u n t a d y m e n ­te del l e g i s l a d o r , y en n i n g u n a m a n e r a f a v o r e c e , an tes sí r e p r u e b a el d i c t a ­m e n de la comisión. L a ley no es s u s ­cep t ib le de d u d a s , n i necesi ta de a p o s ­t i l l a s n i comenta r ios . Dice así : " l o s t i ­r a n o s a m a n mas de facer s u p r o m a ­g u e r sea á daño de la t i e r r a , q u e la p r o c o m u n a l de todos , p o r q u e s i empre v i v e n á m a l a sospecha de l a p e r d e r . E t p o r q u e ellos pud ie sen compl i r s u en­t e n d i m i e n t o mas d e s e m b a r g a d a m e n t e . . . . u s a r o n de su p o d e r s i empre c o n t r a los de l p u e b l o en t res m a n e r a s de a r t e r í a : la p r i m e r a e s , q u e p u n a n q u e los de l s u señorío sean s i e m p r e nescios e t m e d r o -

sos , p o r q u e c u a n d o á ta les fuesen , no o s a r í a n l e v a n t a r s e c o n t r a ellos n i n c o n ­t r a s t a r sus v o l u n t a d e s : la s e g u n d a , q u e h a y a n desamor e n t r e sí de g u i s a q u e non se fien unos do t ros L a t e r c e r a r a z ó n e s , que p u n a n de los facer po— Lres . . . . et sobre todo esto s i empre p u -ñ a r o n los t i r a n o s de a s t r a g a r á los p o ­derosos e t de m a t a r á los sab idores , et vedaron siempre en sus tierras con-fradías et ayuntamientos de los ornes: ¿ p r o c u r a n t o d a v í a de saber lo q u e se d ice 6 se face en la t i e r r a . "

¿ Q u é r e sponde la comis ión á este t ex to l ega l t a n b r i l l a n t e como senci l lo ? D e s p u é s de h a b e r man i fe s t ado un sin­cero y vivo deseo de acertar en su dictamen y de no desviarse un ápice de la ley , t o m a u n a senda t o r t u o s a , c u y o t é r m i u o es u n v e r d a d e r o e x t r a v í o d e la v e r d a d y de l a m e n t e de l l eg i s lo -d o s ; y f u n d a d a en p r inc ip io s de u n a l ó ­g ica p e c u l i a r s u y a , se p ropone d e s a c r e ­d i t a r la l ey con a r g u m e n t o s capciosos y c o m e n t a r i o s , b i en ágenos de l a e r u d i ­ción de los q u e h a n e n t e n d i d o en e x t e n ­d e r el p r e sen t e d i c t a m e n . Bas ta r e fe r i r

6o

sus expres iones p a r a q u e el Congreso se convenza que mas Lien se lia t r a t a d o de e l u d i r la fuerza del a r g u m e n t o y de o b s c u r e c e r l o , que responder de u n m o ­do sa t i s fac tor io .

B E m p e z a n d o , d ice la comis ión , po r el de las siete P a r t i d a s , t r a t ó de a n a l i ­z a r la opinión v e r t i d a en este salón m i s m o de q u e l eg i t ima semejantes a s o ­ciaciones , a u n q u e desde l u e g o le p a r e ­cía u n a pa rado ja q u e u n cue rpo de l e ­yes que prohi jó las falsas decre ta les en menoscabo de n u e s t r a a n t i g u a d i s c i p l i ­n a , q u e ensanchó los l ími tes del p o d e ­r í o R e a l en los t é rminos q u e expresa l a doce , t í t u l o p r i m e r o , p a r t i d a p r i m e r a , q u e canonizó los feudos y los t o r m e n t o s , a u t o r i z a s e las cofradías y asociac iones s in la i n t e r v e n c i ó n del G o b i e r n o . " Y o n o me d e t e n d r é en h a c e r reflexiones s o ­b r e los defectos de l código de las P a r ­t i das , n i si las imperfecciones y e r r o r e s de u n c u e r p o lega l p u e d a n s e rv i r d e a r g u m e n t o p a r a no a d m i t i r en él a l g u ­nas b u e n a s l e y e s ; so lamente a s e g u r o , y no d e j a r á de reconocer lo el C o n g r e ­so , q u e la r e spues t a de la comis ión es

Gt

u n a v e r d a d e r a pa rado ja , p o r q u e choca d i r e c t a m e n t e con las p a l a b r a s de la l e v : es propio de los Uranos vedar en sus tierras cofradías y ayuntamientos , y con sus mismas ideas , pues confiesa m a s ade l an t e q u e la d o c t r i n a de esta l ey w no es ap l icab le á los imper ios bien c o n s t i ­t u idos como el de don Alonso el Sabio , en cuyos d ias se p e r m i t i e r o n los a y u n ­tamien tos legí t imos de todas clases , n i le excedió P r í n c i p e a l g u n o coetáneo en el celo p a r a d a r i m p u l s o , y d i spensa r p r o ­tección á las luces que t a n t o a b o r r e c e n los d é s p o t a s . "

Poco satisfechos de esta r e spues ta in­sis ten en o t r a ni mas o p o r t u n a n i m a s sól ida : " la ley q u e se invoca a h o r a p a ­r a el sosten de las sociedades p a t r i ó t i c a s l i t e r a l m e n t e t o m a d a , no es mas q u e u n t r o z o , u n re tazo cop iado de las o b r a s pol í t icas de Ar is tó te les , en donde se d a la definición de l t i r a n o u s u r p a d o r de los t r o n o s . " ¿ P e r o esta l e y , así como o t r a s m u c h a s de l código español , p i e r d e s u f u e r z a ? ¿de ja de ser ley por h a b e r s e t o ­m a d o de Ar i s tó t e l e s ó de P l a t ó n , del D i ­gesto ó del C ó d i g o ? ¿ N o se verifica esto

6 2

mismo en todos los cuerpos l eg i s la t ivos de E u r o p a ?

A ñ a d e n , con t r a el e s p í r i t u y c o n t e x ­to de la l e y , que en el la so lamente se da la definición del tirano usurpador de los tronos, y de cons igu ien te q u e no es a p l i c a b l e esta d o c t r i n a á los imper io s b i e n cons t i t u idos . E s c i e r to q u e la l ey d i s t i n g u e , así como todos los profesores de de recho púb l i co d i s t i n g u e n dos clases d e t i r a n o s , sin t í t u l o ó con t í t u l o ; q u e es lo mismo q u e d e c i r , ó v io len tos u s u r ­p a d o r e s de l t r o n o , ó q u e le h a n a d q u i ­r i d o l ega lmen te y po r de r echo . L a l ey de P a r t i d a c o m p r e n d e i g u a l m e n t e á los unos q u e á los o t r o s , y q u e t a m b i é n se p u e d e l l a m a r t i r a n o a l P r í n c i p e l e g í t i ­m o : " m a g u e r a l g u n o hob ie se g a n a d o e l señorío de l r egno por a l g u n a de las d i ­c h a s r azones q u e di j imos en la l ey a n ­t e de s t a , si él usase m a l de su pode r ío en l a s m a n e r a s q u e de suso d i j imos en e s ­t a l e y . "

C o n t i n ú a la comisión d i c i e n d o , " q u e n o es esta la p r i m e r a vez q u e se h a a b u ­sado de l t ex to de e l las p a r a a p o y a r ac tos c o n t r a r i o s á su v e r d a d e r o s e n t i d o , por lo

6 5

q u e se v io t u r b a d a la s e g u r i d a d de l E s ­t ado . Los descontentos en t i empo de don J u a n II a l e g a b a n en favor de su l e v a n -tamier í to la l ey 2.5, t í t u l o i 5 , p a r t i ­d a 2 . a ; y el r e y n o h u b o de ped i r su d e ­c la rac ión ó de rogac ión en caso necesa r io , como se hizo m u y c i r c u n s t a n c i a d a m e n t e po r c a r t a Rea l p u b l i c a d a en O l m e d o á i 5 de m a y o d e i^^5."

Y o no p u e d o c o m p r e n d e r en q u é s e n ­t ido ó con qué objeto r e c u e r d a la c o m i ­sión esta l ey de P a r t i d a , ley s a b i a , l e y benéf ica , y acaso la mas l i b e r a l e n t r e las que se h a l l a n cons ignadas en los c ó ­digos d e E u r o p a , l ey d i g n a de e s c u l ­p i r se con l e t r a s de oro en las p o r t a d a s de los pa lac ios de los P r ínc ipes , y d e p e r p e t u a r s e en los fastos de la h i s t o r i a d e la l i b e r t a d . Y si b i en no p u e d e a p l i ­ca r se d i r e c t a m e n t e á n u e s t r a s s o c i e d a ­des p a t r i ó t i c a s , t o d a v í a es c ie r to q u e d e a l g u n a m a n e r a las a u t o r i z a y p r o t e g e sus o p e r a c i o n e s : la ley p r o d u c e acción po­p u l a r , y o to rga al pueb lo f a c u l t a d de in ­te resa rse y t o m a r p a r t e en l a o b s e r v a n ­cia de la jus t ic ia y de las l eyes , con ob l i ­gac ión de no consen t i r , an t e s sí t r a b a -

6 4

j a r po r todos los medios posibles q u e el R e y no h a g a cosa a l g u n a con t r a su h o ­no r ó c o n t r a el b i en del r e y n o . D ice as í : " l a g u a r d a que h a n de facer a l R e y de sí mismo es que non le dejen facer c o ­sas á s a b i e n d a s p o r q u e p i e r d a el a l m a , n i n q u e sea á ma le s t anza , et á d e s h o n r a de su c u e r p o , ó de su l i n a g e , ó á g r a n t daño de su r egno . E t esta g u a r d a h a de ser fecha en dos m a n e r a s : p r i m e r a m e n ­te por conse jo , mos t r ándo le et d i c i é n d o -le razones p o r q u e lo non deba facer ; et la o t r a por o b r a , b u s c á n d o l e c a r r e r a s p o r q u e ge lo fagan abor re sce r e t d e j a r , de gu i sa q u e non v e n g a á acabamien to , , et a u n e m b a r g a n d o á aquel los q u e ge lo aconsejasen á facer ; ca pues q u e ellos saben q u e el y e r r o , ó l a m a l e s t a n z a q u e íiciese , peor le es ta r íe q u e á o t ro orne, m u c h o les conv iene que l g u a r d e n que lo non faga . E t g u a r d á n d o l e de sí mismo des t a gu i s a q u e di j imos , s abe r l e h a n g u a r d a r el a l m a et e l c u e r p o , e t m o s ­t r a r s e h a n por buenos , e t por l ea les , q u e r i e n d o q u e su señor sea b u e n o e t faga bien sus fechos. O n d e a q u e l l o s q u e dcs tas .cosas le podiesen g u a r d a r , et non

6 5

lo qu i s i e sen f a c e r , de jándo lo e r r a r á sa­b i e n d a s , et facer m a l su fac ienda por­q u e hobiese á cae r en v e r g ü e n z a de los ornes , far ien t r a i c i ó n c o n o s c i d a . " E n v i r t u d de esta l ey pod ia y d e b i a el p u e ­b lo d e s a r r o l l a r sus f acu l t ades por dos me­dios : respec to de l R e y con la p e r s u a ­sión , el c o n s e j o , y u s a n d o de todos los r e c u r s o s conc i l i ab les con el r espe to y decoro d e b i d o á la s a g r a d a pe r sona de l Soberano . Pe ro respec to de los conse je ­ros y agen tes de l g o b i e r n o , si a q u e l l o s med ios no a l canzasen , con la fue rza , con e l embargo, con la res i s tenc ia y a u n con las a r m a s .

Es c ier to q u e los malévolos a b u s a ­r o n en d i f e ren tes ocasiones d e es ta l e y así como de o t r a s m u chas con s e n t i m i e n ­to de los buenos , y en pe r ju ic io d e la t r a n q u i l i d a d p ú b l i c a . A p o y a d o s en e l l a los R e y e s , P r í n c i p e s é In fan t e s de A r a ­gón y de N a v a r r a , á qu i enes se a g r e g a ­r o n a l g u n o s nobles cas te l l anos , f o r m a ­r o n u n a coa l ic ión c o n t r a d o n J u a n I I , ó mas b i e n con t r a el condes t ab l e d o n A l ­v a r o de L u n a , de q u e se s i g u i e r o n m i l desas t res , c a l a m i d a d e s y g u e r r a s i n t e s -

6 6

t i n a s , q u e p u s i e r o n en g r a n c o n t u r b a c i ó n l a m o n a r q u í a ; lo q u e d io mo t ivo á q u e se p i d i e s e , no por el r e y n o , como d i c e n los señores d i p u t a d o s , s ino p o r a l g u n o s p r o c u r a d o r e s de las c i u d a d e s , d e c l a r a ­ción de la l e y ; la c u a l , d i c e n , a u n q u e sea m u y s a n t a , b u e n a y o r d e n a d a con r e c t a i n t e n c i ó n , por h a b e r s ido s i n i e s ­t r a m e n t e e n t e n d i d a é i n t e r p r e t a d a se h a n s e g u i d o las p r e sen t e s c a l a m i d a d e s p ú b l i ­cas . E l R e y l a dec l a ró con efecto en con ­f o r m i d a d á lo q u e sobre la mi sma r a z ó n d i s p o n í a n las l eyes v igen t e s de l r e y n o , y no se t r a t ó de d e r o g a r l a , como i n d i ­ca la comisión , an tes p e r m a n e c i ó en t o ­do s u v i g o r y fue rza h a s t a el a ñ o de i 5 a o , en q u e l a s a n t a h e r m a n d a d de A v i l a , en uso de a q u e l l a l e y , e s c r i b í a r e s p e t u o s a m e n t e a l R e y don C a r l o s I d i -c i é n d o l e : " M u y s o b e r a n o , i n v i c t í s i m o P r í n c i p e R e y , n u e s t r o señor . L a s l eyes des tos n u e s t r o s r e y n o s q u e por r a z ó n n a ­t u r a l fueron fechas y o r d e n a d a s , q u e as í o b l i g a n á los P r í n c i p e s como á sus subdi­tos , t r a t a n d o , de l a m o r q u e los subd i tos h a n y deben t e n e r á su R e y y señor n a ­t u r a l , e n t r e o t r a s cosas d icen y d i s p o n e n ,

6 7

" que deben los subdi tos g u a r d a r á s u R e y de sí m i s m o , q u e no h a g a cosa ques t é m a l á su á n i m a ni á su h o n r a , n i d a ñ o y m a l e s t a n z a de sus r c y n o s . Lo c u a l m a n ­d a n que h a g a n s u p l i c a n d o á s u R e y , p r i ­m e r a m e n t e sobre ellos , q u e no h a g a las cosas s o b r e d i c h a s n i a l g u n a s dé l l a s , y c u a n d o por sup l i cac ión de lo s u s o d i c h o do los subd i tos el R e y se a p a r t a r e d e lo q u e d icho e s , q u e le q u i t e n y a p a r t e n de cabe de sí sus consejeros por c u y o consejo h i c i e r o n a l g u n a de las cosas q u e d i c h a s s o n : por t a l m a n e r a , q u e l R e y no h a g a n i p u e d a h a c e r cosa a l g u n a q u e sea c o n t r a su á n i m a , é c o n t r a su h o n r a , é c o n t r a el bien p ú b l i c o de sus r c y n o s , y q u e los subdi tos y vasa l los q u e as í no lo h i c i e ren , p o r q u e d a r í a n á e n t e n d e r q u e no a m a b a n como d e b í a n á su R e y y señor n a t u r a l , c a e r í a n 'en caso de t r a i ­c i ó n , y d e b í a n ans í como t r a i d o r e s ser p u n i d o s y c a s t i g a d o s , "

F i n a l m e n t e , la comisión a p e l a p o r ú l t i m o r e c u r s o á las d isposic iones de las leyes r ecop i l adas , que a d o p t a n d o los p r iuc ip ios e te rnos de l d e r e c h o s o c i a l , d e ­c l a r a n n u l a s y p u n i b l e s t odas y c u a l e s -

6 8

q u i e r a asociaciones académicas , p o l í t i ­cas y c iv i les no a u t o r i z a d a s por el g o ­b i e r n o . P e r o , Señor , el q u e t u v i e s e la pac i enc i a de leer las t rece leyes de l t í ­t u l o X I I , l i b . X I I de la N o v í s i m a R e ­copi lac ión , no e n c o n t r a r á u n a sola q u e sea a d a p t a b l e á n u e s t r a s sociedades p a ­t r i ó t i c a s . Lo que j u s t a m e n t e p r o h i b e n es ­t a s leyes son p a r c i a l i d a d e s , b a n d o s , coa­l ic iones r e v o l u c i o n a r i a s , a y u n t a m i e n t o s sediciosos , consp i rac iones , y como d i ce don Car los I I I en la 5 . a de l t i t . X I , r e ­b a t o s , a s o n a d a s , mot ioes , g r i t e r í a s , t u ­m u l t o s ; en fin, las r e u n i o n e s h e c h a s , d i ­ce la l e y X I I , por pe rsonas de malos deseos y peores in tenc iones p a r a h a c e r m a l á sus p róg imos , t u r b a r la p ú b l i c a t r a n q u i l i d a d y e scanda l i za r los p u e b l o s . A s í q u e el p r o y e c t o de l ey p r o p u e s t a p o r la comisión está d e s t i t u i d o de todo f u n d a m e n t o ; y y o la cons idero no n e ­cesa r i a , an tes sí i n ú t i l , p e r j u d i c i a l , i n ­j u s t a , a n t i - c o n s t i t u c i o n a l y c o n t r a r i a á los p r inc ip io s adop tados por los gob ie r ­nos l i b r e s .

N o es necesar ia ; p o r q u e t o d o c i u ­d a d a n o es responsab le an t e la l ey da t o -

6 9

J a s sus operac iones , hechos , d ichos y p a l a b r a s : las leyes v i g e n t e s p r e v i e n e n todos los c r í m e n e s , de l i tos y c o n t r a v e n ­ciones de los m i e m b r o s d e la soc iedad , amenazándo le s con el r i go r de l cas t igo . E l m a g i s t r a d o pub l ico a r m a d o con la fue rza de la ley debe a p l i c a r l a á los d e ­l i ncuen te s , y no de ja r i m p u n e s n i a u n los abusos de la p a l a b r a y de l l e n g u a -g e , sopeña de r e s p o n s a b i l i d a d . " E l g o ­b i e rno c o n o c e , d i jo u n o de los señores sec re ta r ios de l d e s p a c h o en la sesión de l 4 de s e t i e m b r e , c u á n t o v a l e la p r e r o g a -t i v a de la l i b e r t a d i n d i v i d u a l , l a d e l u s o l ib re de la p a l a b r a , l a de c o m u n i ­c a r el p e n s a m i e n t o ; mas conoce t a m b i é n q u e p a r a q u e esta l i b e r t a d no degenere en l i c e n c i a , debe h a b e r u n a l ey q u e s e ­ña le sus l í m i t e s , y esta l e y está en el código c o n s t i t u c i o n a l . "

I n ú t i l ; p o r q u e los p r u d e n t e s legis la­dores s i empre h a n pensado q u e no c o n ­v iene por r eg la g e n e r a l h a c e r q u e i n t e r ­v e n g a el imper io de la ley sino c u a n d o h a y neces idad , y se e spe ra de e l lo el h i c n de l E s t a d o . L a b u e n a po l í t i ca d i c t a no m u l t i p l i c a r l as l e y e s , p o r q u e su n u i l -

7 o

t i t u d las hace desp rec i ab le s . ¿ C u á l s e r í a el r e s u l t a d o , el f ru to de este n u e v o r e ­g l a m e n t o ? E l mismo q u e el de otros t a n ­tos o r d e n a m i e n t o s y p r o v i d e n c i a s ' t o m a ­d a s c a p r i c h o s a m e n t e en nues t ro s a n t e ­r io re s gob ie rnos sobre a sun tos en q u e n o d e b i a i n t e r v e n i r la l e y . E l m a l echó m a s ondas ra ices , la e n f e r m e d a d se a g r a ­vó , los r e g l a m e n t o s fueron s i empre e l u ­d idos , la e x p e r i e n c i a h izo v e r la d e b i l i ­d a d é imper fecc ión de los medios y los i n c o n v e n i e n t e s de r e d u c i r l o s á la p r á c t i ­ca. M u c h a s veces es mejor d i s i m u l a r los d e f e c t o s , q u e su je ta r los á r e g l a s ó c a s ­t i g a r l o s . U n a l ey t i r á n i c a no p u e d e ser r e s p e t a d a por u n p u e b l o l i b r e . U n a l e y v i o l e n t a p e r d e r á su fue rza e n t r e h o m ­b re s q u e a p r e c i a n s u d i g n i d a d . Si el cue r ­po l e g i s l a t i v o no la de roga , le h a r á c a ­l l a r la fuerza de la opin ión y de las cos­t u m b r e s .

P e r j u d i c i a l ; p o r q u e sacrifica m i l ven­ta jas rea les á a l g u n o s inconven ien tes p a r ­t i c u l a r e s , v e r d a d e r o s ó i m a g i n a d o s ; por­q u e es de t e m e r q u e p r o d u z c a mas m a l q u e b i e n . Yo me p e r s u a d o que l l e g a r l a á en to rpece r y p a r a l i z a r los c o n a t o s y

7 *

esfuerzos del celo y p a t r i o t i s m o , c a u t i ­v a r los g r a n d e s ingen ios con sus t r a b a s y lazos , e m b o t a r los resor tes de los m o ­v i m i e n t o s p rogres ivos de l e s p í r i t u h u m a ­no , ec l ipsar el a s t r o q u e y a se h a b i a e l evado sobre n u e s t r o h o r i z o n t e p a r a es­c la recer la i g n o r a n t e m u c h e d u m b r e ; a-p a g a r las luces de q u e t a n t o neces i t amos p a r a aca l l a r la c a l u m n i o s a i g n o r a n c i a ; en fin, i n t r o d u c i r el d e s a l i e n t o , y acaso en el p u e b l o s insabores y d i s g u s t o s , y lo q u e ser ía peor , c ier to género de descon­fianza acerca de n u e s t r a o p i n i ó n .

In jus t a ; p o r q u e d i so lve r l e g a l m e n t e las federac iones p a t r i ó t i c a s no p u e d e de ­j a r <le ser indecoroso á los i n d i v i d u o s d e estas co rporac iones . E l dec r e to de s u abo l i c ión es en c i e r t a m a n e r a u n c a s t i ­g o , y el cas t igo supone d e l i t o , y el d e ­l i to debe cons ta r l e g a l m e n t e p r e c e d i e n d o las fo rma l idades jud ic ia les : a c u s a c i ó n , s u m a r i a , in fo rmac ión de c a u s a , proceso y sen tenc ia de j uez . ¿ Q u é ju i c io se p o ­d r á hace r de este p r o c e d i m i e n t o ?

A n t i - c o n s t i t u c i o n a l ; p o r q u e p r i v a á los p a t r i o t a s de los p lace res de u n a j u s ­t a l i b e r t a d y las sa t i s facciones q u e p r o -

7 2

xluce la c o m u n i c a c i ó n de sus op in iones y pensamien tos : d e r e c h o que o torga la Cons t i t uc ión á los c i u d a d a n o s en t odas las c i r c u n s t a n c i a s y casos en q u e no p u e ­d e n p e r j u d i c a r n i o fender á la soc iedad n i á sus i n d i v i d u o s . Sin e m b a r g o , la c o ­mis ión h a c e los m a y o r e s esfuerzos p a r a p r o b a r con todas las su t i l ezas de u n a lógica contenciosa q u e las p a l a b r a s d e la l ey y a r t . 3 7 1 de la C o n s t i t u c i ó n , escribir , imprimir y publicar de n i n g u ­na m a u e r a se c o m p r e n d e la f a c u l t a d y uso l i b r e de h a b l a r . " ¿ P o r v e n t u r a , d i ­ce , p o d r á ap l i ca r se á las pe ro rac iones v e r b a l e s la voz publicar sin q u e se v i o ­len te de todo p u n t o el g e n u i n o sen t ido de las p a l a b r a s ? " Respondo cop iando las q u e e s t a m p a r o n los señores d i p u t a d o s

•011 su d i s c u r s o con man i fes t a c o n t r a d i -c ion. " E l j i r imer a r t í c u l o es u n a e m a ­nac ión n a t u r a l de la Cons t i tuc ión m i s ­m a . E n t r e las m á x i m a s de l poder a r b i ­t r a r i o se e n u m e r a la de m i r a r como u n d e s a f u e r o , como u n acto s u b v e r s i v o l a s imple glosa de sus operac iones p o r e s ­c r i to ó de p a l a b r a . U n gob ie rno l i b e r a l p e r m i t e e x a m i n a r l i b r e m e n t e la m a r c h a

7 5

tic todos sus p roced imien tos , sin mas l í ­mi tes que los de la decencia , la c a r i d a d y el o r d e n p ú b l i c o . " Pero desen tend ién ­dome de esta cues t ión de v o z , d e c i d i d a j a por el C o n g r e s o , p r e g u n t a r é , ¿ se h a p o d i d o d u d a r jamas que los h o m b r e s h a ­y a n neces i tado de l icencia p a r a h a b l a r ? ¿ d q u e a l g u n a nación h a y a pensado en a l g ú n t i e m p o fo rmar u n a l ey p a r a o t o r ­g a r á los h o m b r e s el uso de la p a l a b r a ? L a f acu l t ad de h a b l a r es aún mas s a ­g r a d a y conforme á las leyes de la n a ­t u r a l e z a q u e la de e s c r i b i r : a r t e q u e ig­n o r a r o n los h o m b r e s por espacio de m u ­chos s iglos.

E n fin, la l ey p r o y e c t a d a es c o n t r a ­r i a á los p r inc ip ios adop tados por los go­b ie rnos l ib res , y choca con los e l emen­tos de u n a sab ia leg is lac ión . Los c laros v a r o n e s q u e p r o m o v i e r o n esta n o b i l í s i ­m a c iencia se h a n conven ido en a s e n t a r como u n p r i n c i p i o c ie r to , q u e t o d o c i u ­d a d a n o q u e v ive en u n gob ie rno ju s to , y bajo de u n a cons t i tuc ión l i b e r a l , goza de l s a g r a d o de recho de h a c e r todo a q u e ­l lo q u e no es c o n t r a r i o á la l e y , sin o t ro recelo ni t e m o r q u e el que es cons igu icn-

7 4

( i ) .„• Libertad es poderío que ha todo borne na-lura lmientre de f a c r lo que quisiere', solo q u e fuerza d derecho de l e y ó de fu ro non ge lo em­bargue. " L e y I . t i t . X X I I . part . I V .

t e a l a b u s o de su l i b e r t a d ( i ) : d o g m a pol í t ico c re ído por todos los pueb los i lus ­t r a d o s , y q u e no se h a n f ami l i a r i zado con la e s c l a v i t u d : dogma s a g r a d o , s in el c u a l no p u e d e ex i s t i r n i n g u n a socie­d a d sin v i l i p e n d i o y d e g r a d a c i ó n de los m i e m b r o s del c u e r p o s o c i a l : j u s t a r e ­compensa de las p r i vac iones y sacrificios q u e h i c i e ron los h o m b r e s a l e n t r a r en soc iedad .

P e r o es necesar io p r e v e n i r los d e l i ­tos , y mas conven ien t e ev i t a r lo s q u e cas t iga r los . Es to sería g e n e r a l m e n t e c ier­to c u a n d o el r emed io p r e v e n t i v o p r o ­dujese u n bien c i e r t o , y no m u l t i p l i c a ­se los m a l e s , y las m e d i d a s t omadas no fuesen c o n t r a r i a s a l p ropos i to deseado . P r o h i b i r u n a m u c h e d u m b r e de acciones i n d i f e r e n t e s , no es e v i t a r los de l i t o s s i ­no c rea r o t ro s n u e v o s . ¿ A q u é nos v i é ­r a m o s r educ idos si se h u b i e r a de p r o ­h i b i r todo a q u e l l o q u e p u e d e i n d u c i r á de l i to ? Ser ía necesa r io p r i v a r a l h o m -

7 *

b r e de sus s e n t i d o s , c o n v e r t i r l e en au to -m a t o , h a c e r l e i n s o c i a b l e . E l c r i m i n a l a b u s o del l e n g u a g e , la p e r f i d i a , la fa l ­s e d a d , la i n j u r i a , la c a l u m n i a , es l a q u e debe so lamente ser p r o h i b i d a y cas­t i g a d a , p o r q u e a t a c a los de rechos n a t u ­r a l e s de l h o m b r e , el h o n o r , l a r e p u t a ­c ión y s e g u r i d a d de l c i u d a d a n o . E m p e ­r o dec i r la v e r d a d , d i v u l g a r los e r r o ­res de l g o b i e r n o y los c r ímenes de sus agentes es u n o de los debe re s e s e n c i a ­les de u n p a t r i o t a i l u s t r a d o .

Es necesa r io p r e v e n i r los de l i tos , j C u á n t o se h a a b u s a d o de esta m á x i m a p o l í t i c a ! ¿ N o fué ella la que en n u e s ­t ros pasados gobie rnos h a p r o d u c i d o la mas d u r a opres ión de los c i u d a d a n o s ? ¿ l a q u e dio nac imien to á esas i ncomo­das v i s i t a s d o m i c i l i a r i a s , á esa pol ic ía i n q u i s i c i o n a l , á esc ominoso e s p i o n a -g e , á esas pesqu i sas n o c t u r n a s , á t an to s sa té l i tes de l despot i smo , q u e r o d e a n d o p o r t odas p a r t e s al c i u d a d a n o , le t e n i a n en c o n t i n u a t o r m e n t a y sobresa l to a u n d e n t r o del s a g r a d o de su casa , p r i v a d o á las veces de las d ive r s iones mas i n o ­centes , y a u n de los desaliogos q u e la

? 6

n a t u r a l e z a p e r m i t e á u n corazón o p r i ­mido y f a t i g a d o ?

S e ñ o r : es necesar io conc lu i r estas inves t igac iones po r no a b u s a r de v u e s ­t r a pac ienc ia . Como d i p u t a d o de l C o n ­greso y m i n i s t r o de l S a n t u a r i o , d e g r a ­d a r í a u n o y o t ro m i n i s t e r i o , y echa r í a u n a m a n c h a en m i op in ión si dejase d e h a b l a r f r ancamen te , 6 me p r o p u s i e r e o c u l t a r la v e r d a d en a s u n t o t a n i m p o r -t a u t e . Y a u n q n e es c ie r to que nos ha­llamos reunidos en un edificio de Ma­drid , no en Londres ?ii en TVasington, no lo es menos q u e el c lamor de la ve r ­d a d r e s u e n a h o y en M a d r i d t a n desem­b a r a z a d a m e n t e como en W a s i n g t o n y L o n d r e s , y q u e nosotros y a hemos co­m e n z a d o á m a r c h a r por la senda t r a z a ­d a por u n a Cons t i tuc ión q u e p ro t ege la l i b e r t a d , y que es acaso t a n l i b e r a l c o ­mo la de los ang loamer i canos , y mas q u e la de la G r a n B r e t a ñ a . D i g o pues q u e el p r o y e c t o de l e y , según la c o m i ­sión lo h a p re sen t ado en el C o n g r e s o , es u n a t e n t a d o c o n t r a la ' l i b e r t a d n a c i o n a l y choca con los p r inc ip io s de l a Cons­t i t u c i ó n .

77

Yo convengo desde l u e g o , y es n e ­cesar io confesar que las sociedades p a ­t r ió t i cas no d e b e n ni p u e d e n u s a r de fuerza c o a c t i v a , n i ejercer a u t o r i d a d l e ­g a l , p o r q u e s e g u r a m e n t e n o pe r t enecen á la clase de la m a g i s t r a t u r a , n i á la d e agentes y func ionar ios p ú b l i c o s , n i á n i n g u n a de las in s t i t uc iones po l í t i cas e s t ab lec idas po r la ley f u n d a m e n t a l d e l E s t a d o . Son p u e s r eun iones v o l u n t a r i a s , de la m i s m a n a t u r a l e z a q u e las d o m é s ­t icas : r e u n i o n e s d i c t a d a s por la a m i s t a d y sos tenidas por el p a t r i o t i s m o , s in mas influjo ni poder ío q u e el de la fuerza m o r a l , el c réd i to , la pe r suas ión , e l conse jo , l a v ig i l anc i a , la c e n s u r a ; y s in o t ras a t r i b u c i o n e s q u e las q u e o to rga la l ey á todo c i u d a d a n o p a r a p r o m o ­v e r los in te reses de l a soc iedad . Po r lo mi smo creo q u e todo género de a s o c i a ­ciones , púb l i ca s y p r i v a d a s , d o m é s ­t icas y p a t r i ó t i c a s , no deben s u j e t a r ­se á r eg l amen tos , ni á o t ros l imi tes q u e los p r e sc r ip to s po r la c a r t a c o n s ­t i t u c i o n a l , p o r l a s l eyes v i g e n t e s y po r los p r inc ip ios de la m o r a l p ú b l i c a : la m o d e s t i a , la d e c e n c i a , la h u m a n i d a d ;

7 8

la s u b o r d i n a c i ó n , y el o r d e n s o c i a l . A l g u n o s q u i s i e r a n " q u e el C o n g r e ­

so p a r a p r e c a v e r c i e r t a s consecuenc ias d e s a g r a d a b l e s d ic tase u n a reg la g e n e r a l , u n a ley q u e sin ofender á n a d i e , p r e s ­c r i b a los l ími tes q u e el p u e b l o h a y a d e g u a r d a r p a r a r e u n i r s e , y los q u e h a y a de tener la a u t o r i d a d p a r a no i m ­p e d i r las r e u n i o n e s . " M a s y o p r e v e o en esto pe l igros y r e s u l t a d o s funestos á la l i b e r t a d . E n las c i r c u n s t a n c i a s t a n c r í ­t i cas que nos r o d e a n , en u n a s u n t o t a n espinoso y compl i cado como el p r e s e n ­t e , conviene p roceder con g r a n c i r c u n s ­pecc ión y p r u d e n c i a , pesa r en ju s t a b a ­l a n z a los bienes ó ma le s cons igu i en t e s á l a p u b l i c a c i ó n de la l e y , p r e c a v e r q u e no se amanc i l l e la l i b e r t a d bajo p r e t e x ­to de contener la l i cenc ia , no p r o v o c a r los c lamores de l p u e b l o celoso de s u s d e r e c h o s , ni exc i t a r con t ra nosotros la c e n s u r a p ú b l i c a . As í q u e por u n a c o n ­secuenc ia de los p r inc ip io s q u e de jamos asen tados , el c u e r p o l eg i s l a t ivo debe p e r m i t i r y a u n p ro teger las sociedades p a t r i ó t i c a s , exc i t a r s u celo , p r o m o v e r sus conatos y generosos e s f u e r z o s , y no

7 9

p r i b a r á la nac ión de sus ope rac iones benéf icas , q u e t a n t o p u e d e n c o n t r i b u i r á conso l idar el s i s tema c o n s t i t u c i o n a l y la l i b e r t a d d e los c i u d a d a n o s . — M a d r i d 1 6 d e o c t u b r e de 1820. = F r a n c i s c o M a r t í n e z M a r i n a .

8o

E s t a obrlta 7 las siguientes se v e n d e n e r i ' M a -

drid en la Librería de Sojo, calle de las Carretas .

Contrato social ó principios d e Derecho político,

por J . J . Rousseau , traducido del francés al cas te­

l l a n o , un tomo en 1 2 . 0

Discurso sobre e l origen de la monarquía y so­bre la naturaleza del Gobierno e s p a ñ o l : por el c i u ­

dadano D . F r a n c i s c o Mart ínez M a r i n a , canónigo de

la Iglesia de L é r i d a , individuo de número de las

A c a d e m i a s Española y d e la Historia , y de las

B u e n a s letras de B a r c e l o n a , y Diputado en las a c ­

tuales Cortes por e l Principado de A s t u r i a s : un t o ­

m o en 8 .°

J u i c i o c r l t i c p . d e la Novís ima R e c o p i l a c i ó n : por

el m i s m o señor M a r i n a : un tomo en 4 . 0

N u e v a traducción a l castel lano del Manuscrito

remit ido de la Isla d e santa Elena por conducto

r e s e r v a d o , y publ icado en Londres en 1 8 1 7 . C o n ­

tiene la vida política d é Napoleón B o n a p a r t e , e s ­

crita por él m i s m o , y sale adornada con su retra­

t o , grabado con e s m e r o : un t o m o en 8 .° prolongado.

Obras selectas d e D. Diego Saavedra F a j a r d o :

n u e v a edición en cuatro tomos en 8 . ° prolongado,

q u e C ntienen las célebres Empresas políticas ó la

idea de un Príncipe político cristiano : la República literaria, i lustrada con n o t a s Í y un diá logo entr?

Mercur io y Luc iano de las Locuras de Europa. A c o m ­

p a ñ a una noticia de la v ida y escritos de S a a v e d r a ,

y un elogio de sus o b r a s , compuesto por e l erudito

I ) . Gregorio M a y a n s y _ S i s c a r ; y sale adornada esta

sdicion con un b u í S Ú e t r a t q del autor.