dialnet-losobjetosdemetaldelacoleccionjuanlarrea-1012232

5/27/2018 Dialnet-LosObjetosDeMetalDeLaColeccionJuanLarrea-1012232

Anales del Museo de Amrica, 3 1995): 21-33

L O S O B J E T O S D E M E T A L D E L A C O L E C C I N J U A N L A R R E A :U N E S T U D IO A R Q U E O M E T A L R G I C OS alvador Rov i ra L lo rns*P a b lo G m e z R a m o s * *

L a C o lecc in Juan L a r rea es uno de l os con jun tos p reco lomb inos ms i n te resan tes cus to -d i a d o s e n e l M u s e o d e A m r ica . F u e d o n a d a p o r e l p ro p i o L a r r e a a l E s t a d o e s p a o l e n l a d ca -da de los aos t re in ta t ras haber f i gu rado en d i ve rsas expos ic iones . La m ayor pa r te de las p iezasproceden de l Pe r y comprende mater ia les muy d iversos : cermica, meta l , madera , t e j i dos , p ie -dra, hueso, concha, e tc . Nos in teresa en esta ocas in e l g rupo de los meta les, desde cu yo estud ioana l ti co nos ap rox imarem os a la meta lu rg ia p reh ispn ica de l an t iguo Per L a m e t o d o lo g a a n a l t ica s e g u i d a h a s i d o d e s a r r o ll a d a co n t o d o d e t a l le e n R o v i ra 1 9 9 0y 1994 ) , po r l o que no nos ex tende remo s aqu en e l asun to . Tan s lo recordaremo s que los an -

l is i s de la com pos ic in met l i ca se han o b ten ido por espec t rom et r a de f l uo rescenc ia de rayos X energ a d ispers iva) .1 O B J E T O S D E C O B R E

Tabla 1 . Un to ta l de 15 p iezas de cobre ha n s ido es tud iadas , con los resu l tados que f igu ran en laTAB LA 1 . An l is is de ob je t os de c obr e de la Co le c c i n La r r e a

N m inv. T ipo de objeto Culturau S n P b A s e N i n A g S b7038 P untero H uari 993 0010 003 038 012 001 012 0022 tr7045 Cuchi l lo-sonaja Chim 998 nd nd nd 002 nd nd 0021 tr7070 Colgante antropomorfo Chim 989 nd nd 046 010 003 026 0013 00107238 A g u j a Inca 987 002 nd 033 012 017 nd 0017 nd7239 A g u j a Inca 986 nd nd 088 019 021 nd 0019 nd7266 Alf i le r de cabeza laminar Inca 7353 Colg ante pectoral his toriado Chim 977 nd 010 070 023 015 051 0012 00307355 H ac h a d e h o j a c a lad a Chim 983 nd O ll 065 026 006 055 0019 00307357(M) Colgante pectora l Chim 973 nd 030 144 014 012 038 0034 00107364 Cuchara Inca 982 074 006 041 013 038 nd 0032 0137365 Cuchara .( lengua) Ch im 986 0 010 nd 023 016 006 062 0015 00107365A Cuchara ( f i gu ra de remate) Chim 91 9 0020 nd 72 005 002 nd 0010 0 0207373 Alf i le r de cabeza f i gu rada Inca 990 0010 nd 004 0 10 nd 009 0005 00107382(M) Alf i le r de cabeza laminar Inca 948 nd nd 44 0 01 0 01 nd 0 049 nd7387 Cuchillo Chim 968 010 nd 25 01 1 0 10 nd 0007 00207402 Colgan te an t ropomorfo Chim 977 0 010 017 0 60 005 0 34 0 60 0 023 00tr: elemento detedado a nivel de trazas.nd: elemento no detectado.elemento no analizado. o s nmeros de inventario acompa ados de M) indican el valor medio de varios anlisis.

Museo Arqueolgico Nacional Madrid Universidad Autnoma. Madrid.

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Salvador Rovira L lorns Pablo Gmez Ramos

La mayor parte de los cobres o cobres arsenicados son de tipologa chim , siendescasos los incaicos, como caba esperar. Una pieza particularmente interesante es la cu7365, por su estructura bimetlica. As, la lengua es de cobre con impurezas mientras la antropomorfa que remata el mango es de cobre con un 7'2% de arsnico. Es un producto ddicin en dos tiempos; en el primero se molde la chapa en forma de lengua y posteriormeadapt al extremo el molde de la figura de remate, vertiendo en su interior el metal arsenfundido. Este segundo metal tiene un intervalo de solidificacin entre 1.000 y 689 C, mque el del cobre de la lengua (1.083-1.070 C), por lo que no Ilegara a refundir este ltimconseguira una buena unin entre ambas partes. Queda documentada, as, la tcnica de moldeo p rd unir l s partes de un objeto complejo.

Otro objeto curioso es el tupu 7266, de cobre plateado. Debido al recubrimiento deno hemos podido determinar la composiciOn de la base de cobre, aunque por los picos del trograma no cabe duda de que se trata salo de este metal, sin otros aleantes. El recubrimientplata se realiz por reemplazamiento electroqumico, original mtodo desarrollado por los rgicos prehispnicos investigado por Lechtman (1973 y 1984a), que en esta pieza confiestudio m etalogrfico.

Entre los estudiosos de la metalurgia americana se encuentra profundamente arraigidea de que las aleaciones de cobre con arsnico fueron un logro tecnolgico de los metaf peruanos de la Costa Norte iniciado en el Perodo Intermedio Temprano (200 AC-700 DCculminara con la metalistera chim 1100-1450 DC) Caley, 1973; Lechtman, 1 976 y 1979resultados de recientes experimentos de fundicin de m inerales en los hornos primitivos de Grande siguen insistiendo en esa posibilidad, aunque con ciertas matizaciones derivadas dedio de los restos de fundicin de esta importante rea metal rgica (Merkel y Shimada, 1Otros autores, basndose en los anlisis de amplias colecciones de objetos de metal y en ellelismo existente con la metalurgia del cobre del Viejo Mundo defendan el carcter fortuitoaleacin cobre-arsnico (Rovira, 1990 y 1991), dada la estrecha relacin observada entre laposicin de los minerales originales y del metal obtenido. Una prueba indirecta, aunque codente, de que los primitivos metal rgicos europeos desconocan las cualidades mecniccobre arsenicado fue proporcionada por Budd (1991) al descubrir lo inadecuadas que resulas tcnicas de taller empleadas en la fabricacin de los objetos, tcnicas que no slo desapchaban las propiedades de esta aleacin sino que Ilegaban a anularlas. Algo similar cabede los metal rgicos del Reino de Ch imor, pues, com o vem os por los anlisis de la Tabla 1, lostos ms arsenicados no son los de carcter instrumental (agujas, cuchillos, hachas) sino adorno alfileres, colgantes). Heather Lechtman ha venido deFendiendo con gran acierto quetema de valores que propici la evolucin de la metalurgia americana tiene poco que ver cpracticismo europeo (Lechtman, 1984b y 1988). Mientras en Amrica la metalurgia nace constantemente en torno al oro, y sus producciones estarn siempre al servicio de las litecontrolan el poder poltico y religioso, en Europa la metalurgia se desarrolla en torno al cosus aleaciones, con una clara finalidad instrumental y armamentstica. Ello no significa, sin ego, que determinados objetos como los puales y las espadas no adquirieran tambin en Evalores simblicos de prestigio y poder, y se hayan producido atesoramientos vinculables al social del propietario.

Es evidente que con la eclosin de la metalurgia del cobre en el Perodo IntermTemprano los objetos se diversificaron y buena parte de ellos tienen un claro carcter instrutal: agujas, cuchillos, cinceles, hachas, instrumentos agrcolas, etc., con independencia de funcin pueda asociarse en ciertos casos a los rituales sagrados o de guerra practicados plites. Com o tales instrumentos, el me tal constituyente debe proporcionar las prestaciones mecas adecuadas, y en este punto es donde observamos esa falta de sincrona tecnolOgica al probar el uso tan aleatorio que se hace del metal cuproarsenicado. Se podra pensar que ecisamente el carcter sacralizado o elitista del objeto el que Ileva al empleo de las mejoresciones para su fabricacin, dejando para fines ms utilitarios los cobres menos arsenicadoembargo tal consideracin no puede sostenerse tras el anlisis estadstico de un grupo num22


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de ob je tos (Rovi ra , 1990: 620-62 1), Ilegando a la con clus in de que e l t ipo de a leac in y la Fun-c in de l ob je to no son corre lac ionab les. Ta l parece , pues, que e l uso de l cobre arse n icado t ienepoco que ve r con los s is tem as de va lo res o con sus m e jo res cua lidades mecn icas , lo cua l res taFuerza a la pre tend ida in tenc iona l idad de su obtenc in.2. OBJETOS DE BRONCE

los ob je tos de bronce s on los m s abundan tes de la Colecc in Larrea, con un to ta l de 68piezas. Las compos ic iones me tlicas pueden verse en la Tabla 2.T A B L A 2 . nlisis de objetos de bronce de la Coleccin Larrea

N m . In v . Tipo de o b je to Cultura C u S n P b As F e Ni Z n Ag S b7050 B o l e a d o r a I n c o 83 7 1 5 2 n d n d 0 1 4 0 0 2 n d n d 0 0 1 07074 C o n t e r a I n c a - V i r r e i n a l 7 1 7 2 0 7 65 n d 0 2 7 n d n d 0 0 2 9 n d7127 B r a z a l e t e I n c a 7 45 2 39 n d n d 0 2 3 0 48 n d 0 0 0 6 n d7128 C o l g a n te d i sc o i d a l I n c a 9 1 4 83 n d n d 0 0 4 tr n d 0 0 1 6 0 0 2 07130 C u c h i l l o I n c a 9 1 0 0 86 n d n d O ll 0 1 2 n d n d n d7131 (M) Machacado r? I n c a 7 2 2 2 6 9 n d n d 0 0 3 n d n d n d 0 0 1 07132a c h a I n c a 89 2 1 0 6 n d n d 0 0 4 0 1 4 n d 0 0 2 2 n d7133 H a c h a d e a p n d ic e s In ca 9 34 67 n d n d 0 1 8 0 0 1 n d 0 0 0 9 n d7134 H a c h a - p ic o d e e n m a n g u e t u b u l a r I n c a 88 5 11 0 n d n d tr 0 0 7 n d n d n d7135 H a c h a - p ic o d e e n m a n g u e t u b u l a r I n c a 88 8 1 0 5 n d n d 0 0 6 00 1 n d 0 0 0 7 n d7136 M a z a r o m p e c a b e z a s I n c a 88 2 1 0 6 O ll n d 0 0 5 tr n d 0 0 2 2 0 0 7 07137 Maza rompecabezas C h i m - I n c a 9 1 8 6 8 n d 0 5 3 0 40 0 2 0 n d 0 0 5 4 00807138 B o l e a d o r a I n c a 90 1 83 l O 0 1 4 02 1 0 2 5 n d 0 0 2 4 n d7139 C u c h i l l o I n c a 884 1 1 0 n d n d O ll 0 0 2 n d 0 0 1 3 n d7140 M a z a r o m p e c a b e z a s I n c a 886 1 0 8 n d 0 34 00 1 0 0 6 n d 0 0 5 2 0 1 57 1 4 1 B o l e a d o r a I n c a 80 6 1 82 0 0 5 n d 0 0 6 n d 0 1 7 0 0 1 5 n d7142 M a z a r o m p e c a b e z a s I n c a 89 0 1 0 3 n d n d 0 0 4 0 1 9 n d 0 0 0 7 n d7143 B o l e a d o r a I n c a 85 7 1 2 6 0 0 6 0 0 6 0 1 5 0 0 6 n d 0 0 0 8 0 447144 C u c h i l l o C h i m 841 1 0 9 0 1 5 0 30 0 1 0 0 1 6 0 5 9 0 0 3 0 0 1 87145 C u c h i l l o - s o n a j a C h i m 9 0 0 86 n d 0 1 8 0 0 7 n d 0 7 4 0 0 3 4 0 0 1 07147 Maza rompecabezas I n c a 845 1 0 9 37 0 2 2 0 01 O ll n d 0 0 6 1 0 1 87150 C o l g a n te d i sc o i d a I n c a 9 42 5 0 1 4 0 2 2 0 2 5 0 1 0 0 39 0041 00407152 B o l e a d o r a I n c a 7 7 1 2 2 2 n d n d 0 0 1 0 0 7 n d 0041 n d7153 B o l e a d o r a I n c a 85 8 1 39 n d n d tr 0 0 7 0 1 6 0 0 2 8 n d7154 C a s c a b e l I n c a 87 0 1 2 3 n d n d tr 0 0 1 n d 0 0 1 2 n d7155 B o l e a d o r a I n c a 847 1 5 0 n d n d tr 0 0 8 0 1 6 0 0 0 7 n d7156 B o l e a d o r a I n c o 840 1 49 0 47 n d t r t r n d 0 0 8 4 n d7157 G u a r d a p u n t a s I n c a - V i r r e i n a l 6 49 2 32 1 1 3 n d t r 0 0 2 n d 0 0 1 4 t r7163 B o l e a d o r a I n c a 840 1 1 0 44 0 1 3 0 32 tr 0 0 1 0 0 1 4 n d7165 B o l e a d o r a I n c a 7 0 0 2 7 6 1 9 n d 0 2 7 0 1 4 n d 0 045 n d7166 B o l e a d o r a I n c a 89 5 75 6 0 0 7 0 24 t r 0 0 7 0 0 0 4 n d7 1 6 7 B o l e a d o r a I n c a 88 3 1 1 0 n d n d 0 39 0 17 0 1 6 0 0 1 2 n d7168 B o l e a d o r a I n c a 7 88 20 3 0 1 6 0 47 0 03 0 04 n d 67169 B o l e a d o r a I n c a 85 1 1 44 n d n d 0 2 6 0 2 1 n d 0 0 1 6 n d7170 C u e n t a d e c o l la r I n c a 81 9 1 7 4 0 36 n d 0 1 6 0 06 n d 0 0 2 0 n d7 1 7 1 Cuenta de col lar I n c a 830 1 5 7 0 46 n d 0 14 0 02 n d 0 2 6 0 n d7173 C u e n t a d e c o l la r I n c a 82 5 1 6 3 0 30 n d 0 10 0 05 n d 0 0 1 5 n d7214 C u c h i l l o I n c a 9 0 7 80 n d 0 34 0 38 0 0 4 n d 0 0 1 0 O ll7354 C o lg a n t e d i sc o i d a l I n c a 85 4 1 35 0 1 1 0 1 8 0 26 0 0 7 0 41 t r t r7356 C u c h i l l o I n c a 886 112 n d n d 0 0 1 0 0 5 n d 0 0 0 4 n d7358 C u c h i l l o I n c a 901 97 n d n d 0 0 7 0 07 n d 0006 n d7359 C u c h i l l o I n c a 85 5 1 34 n d n d 0 0 1 0 1 0 0 2 0 0 092 n d7360 C u c h i l l o I n c a 87 8 1 7 0 n d n d 0 04 0 0 1 n d 0 0 3 5 0 0 1

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605040

o302010

25Contenido de PIOMOSalvador Rovira Llorns Pablo Garnez Ramos

N m. Inv. Tipo de objeto Cul tura C u S n P b A s F e N i Z n A g S7361(M) Cuchi l lo I n c a 85 2 13 7 019 019 00 1 01 4 01 8 0078 07363 C u c h i l l o C h i m - I n c a 86 1 12 4 01 8 n d t r O ll 017 0093 t7366 Al f iler de cabeza lam inar I n c a 9 40 49 O ll n d 00 8 002 008 001 2 07367 Al f iler de cabeza f igurada I n c a 9 1 2 7 6 n d n d 015 002 009 0084 n7368 Al f iler de cabeza f igurada I n c a 87 1 11 7 021 n d 020 02 5 022 0016 O7369 Al f iler de cabeza f igurada I n c a 9 52 35 n d 032 052 007 010 0045 07370 Al f iler de cabeza f igurada I n c a 86 5 12 7 n d n d 00 5 044 n d 0012 n7374 L i m p i a - o d o s I n c a 83 9 15 4 n d n d 007 n d 012 0013 n7375 L i m p i a - o d o s I n c a 82 0 15 4 O ll 028 023 032 057 0089 t7380 Al f iler de cabeza f igurada I n c a 620 36 4 n d 058 01 4 008 n d 0036 n7388 Al f iler de cabeza f igurada I n c a 9 27 69 n d n d 03 5 00 1 n d 0032 07389 Al f iler de cabeza f igurada I n c a 88 5 1 0 1 n d n d O ll 03 1 029 0005 n7390 Al f iler de cabeza f igurada I n c a 854 12 0 1 4 2 n d 008 042 038 0021 07396 Ani l lo I n c a 82 8 17 0 n d n d 00 5 017 n d 0015 n7397 Colgante zoomor fo I n c a 7 59 22 5 027 07 8 006 005 n d 0032 07398 Colgante f igurado I n c a 7 91 20 6 n d n d 00 1 01 8 n d 0018 07403 E s t a t u i l la z o o m o r f a I n c a 884 89 02 0 019 O ll 02 1 067 09 6 07405 Colgante zoomorfo I n c a 7 86 20 8 n d n d 00 1 017 n d 0010 t7406 B o l e a d o r a I n c a 867 11 8 1 2 8 n d 01 2 002 008 018 07407 Colgante ant ropomorfo I n c a 86 5 71 55 007 t r 00 1 009 0028 t7408 Colgante ant ropomorfo I n c a 9 08 84 n d n d 00 1 tr n d 0020 07 4 1 1 Colgante ant ropomorfo I n c a 7 9 9 18 3 n d 1 6 007 006 n d 0055 07413 C o n t e r a I n c a 83 9 15 8 01 6 n d 00 6 00 2 n d 11 07 4 2 1 Pu o o rema te f igurado C h i m - I n c a 9 17 80 n d 003 002 00 1 07456 Alf i ler I n c a 87 2 12 3 n d tr 14 009 tr tr ttr: elem ento detectado a nivel de trazas.nd: elemento no detectado.elemento no analizado.Los n m eros de inventario acompaados de M ) indican el valor medio de varios anlisis.

Por los elementos mayoritarios constituyentes de las aleaciones cabe distinguir dos gruEl primero, ms numerosos, es de los bronces tpicos cobre-estao. El segundo est formadunos pocos bronces ternarios cobre-estao-plomo. l grfico de la Figura 1 presenta la distcin de los contenidos de estao y plomo. Las ligas pobres, con menos del 8 Sn, son psitundose la moda en el intervalo 10-1 2 Sn, es decir en los bronces de calidad. Conviene slar tamb in que los bronces ricos en estao son bastante frecuentes dando lugar a metales dedureza. Sin embargo, y a la vista de la Tabla 2, no parece que esta cualidad fuera aprecipues la mayor parte de estos bronces ricos se han empleado en la produccin de objetos en

FIGURA 1: His togramos mostrando la distribucin de estao y plomo en los bronces de la oleccin Lorrea24


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cuales la dureza del metal resulta irrelevante boleadoras, colgantes, alfileres, cuentas de collar,etc.). Quizs se buscara ms el efecto cromtico que otras cualidades del metal.La aparicin del bronce en el antiguo Per es todava un tema poco claro. El mapa mine-ro seala una importante concentracin de vetas estannferas en el Altiplano, con algunas mine-ralizaciones aisladas en la regin cuzquea y en la Sierra Central no lejos de Canta, de ah quese se site con toda probabilidad en dicho Altiplano el punto originario. La dificultad est por hora

en fijar la cronologa de esta nueva aleacin.A mediados de la dcada de los cuarenta William C. Root registraba la existencia debronces en todo el territorio hacia el ao 1100. Ms tarde, cuando se publicaron materiales delNoroeste de A rgentina, empez a vislumbrarse la existencia de un posible foco originario en dicharegin. Gonzlez 1959: 391-393) encontr numerosos bronces en enterramientos de la culturade La Aguada, con una fecha radiocarbnica del 113090 ap, es decir, hacia el ao 800. LaAguada floreci entre los aos 700 y 900, y sus bronces presentan bajo contenido en estao, nosuperando la cifra del 6 . Tambin public una pieza de bronce de la cultura Condorhuasi (250-650 DC) con 205 Sn (Gonzlez, 1959: 293), por lo que supuso que el origen del bronce podraser ms temprano de lo que generalmente se admita (Gonzlez, 1966: 59). Pero es probable quelos orgenes haya que situalos efectivamente en el Altiplano, desde donde se difundira al socai-re de la expansin Huari-Tiahuanaco a lo largo del Horizonte Medio 700-1100 DC), ms espe-cficamente durante la fase final de dicho Horizonte, hacia el ao 1000 Alcina, 1970: 316;Lechtman, 1979: 14). Por desgracia se han publicado pocos anlisis de objetos de esta poca;Petersen 1970: 109) recoga cuatro piezas de bronce procedentes de las ruinas de Tiahuanaco,pero sin datacin especfica. Considerando que los materiales de La Aguada muestran una evi-dente influencia tiahuanacota Gonzlez, 1966: 58-59) que podra haber Ilevado tambin la tec-nologa al Noroeste argentino, tendramos esa fecha en torno al 800 como terminus ante quempara datar los primeros bronces. A pesar de las afirmaciones de Root (1945), los bronces recogi-dos por la bibliografa fechables hacia el ao 1 000 son escassimos y, desde luego, no cubrentodo el territorio del Area Andina Media, localizndose ms bien en el Altiplano boliviano y lastierras argentinas colindantes afectadas por la expansin de Tiahuanaco hacia los AndesMeridionales. A la vista de estos hechos quizs conviniera ya matizar que debi ser en la esferade Tiahuanaco donde tuvo lugar la invencin y primera difusin del bronce al estao, mientras

que el Imperio Huari, situado al norte y en constante pugna fronteriza con aqul, no favoreci lapenetracin de la nueva aleacin en los territorios bajo su control, unos territorios en los cuales losrecursos estannferos son muy escasos. En cambio la difusin hacia el sur parece evidente: en laprovincia argentina de Mendoza se han hallado bronces binarios que no son produccin localfechables en los siglos VIII-X Brcena, 1980). Si estas importaciones proceden del Altiplano hande pasar por el Noroeste va Jujuy, Catamarca y La Rioja, donde tambien se han hallado piezasde tipologa similar, algunas analizadas por Annbrosetti (1904: 181).El declive de Huari en el siglo X y la subsiguiente fragmen tacin territorial de la que sur-gieron los nuevos reinos del Perodo Interm edio Tardo tampoco debi ser el caldo de cultivo m sadecuado para la difusin del bronce hacia el norte. Contabilizando todos los bronces chim esapenas se alcanza la veintena Rovira, 1990: 663, 667), una cifra nada despreciable dado elpanoram a actual de la arqueome talurgia andina, pero que contrasta con el volumen m ucho m ayor

de objetos de cobre. Sin embargo la cronologa de estos materiales plantea no pocos problemaspues muchos de ellos proceden de colecciones sin contexto arqueolgico claro o del saqueo detumbas. Seg n Lechtman (1979: 16), la cultura Chim represent el ourit del cobre arsenical yslo al final del Perodo Intermedio Tardo incorporara tmidamente la tecnologa del bronce. Siello fuera cierto, la mayora de estos bronces seran Chim tardo o Chim -Inca, cosa nada fcilde dilucidar por la va tipolgica, y situaran la Ilegada del bronce a la Costa Norte peruana bienentrado el siglo XIV o a comienzos del XV. Pue sucedi6 en el inmenso territorio que media entreel Altiplano y la Costa Norte? Slo podemos contar con siete anlisis antiguos realizados porMead (1915) y Nordenskild (1921) a materiales Ica-Chincha, contemporneos de los chim es y25


Salvador Rovira Llorns, Pablo Gamez Ramos

afectados por la misma prob lem t ica. Es deci r , que no hay m anera, en e l estado actua l de nt ros conocim ientos, de seguir los paso s a la progresiOn del bronce en esa d i recc in.El recorr ido nos conduce co mo h iptes is m s p laus ib le a que fueran los incas, en t iede Pachac tec (1438-1471 ) quienes I levaron e l bronce a l nor te del Pe r . No o bstante, y s i bc ier to que la cu l tura Inca desa rro l l a l m ximo la producc in de bronce, la m s connple ta osdad se c ierne sob re los deta l les del proceso.La apar ic in de b ronces p lomados de poca inca ica p lan tea nuevos p rob lemas. Lasac iones con en torno a l 1 Pb puede n cons iderarse s in d i f icu l tad a leac iones for tu i tas ; pero cdo la tasa de este meta l supera e l 3-4 la in tenc iona l idad pa rece c lara . Estos problemas not an a los m a te r ia les de poca v i r re ina l pues es de sob ra conoc ida la inm ed ia ta inco rpo rac ilas a leaciones eu ropeas a la tecno loga anne r icana. La res is tencia a la acu l turac in de l m undogena se plante ms en cuest iones conceptua les que en las tecno lg icas. Resultara fcil sortescollo de los bronces p lomados t p icamente inca icos com o la maz a rompe cabezas 7147 laa d o r a 7163 y el colgante antropomorfo 7407 proponiendo s u fabr icac in en es a fase t rannal en la que las fornnas son esen c ia lme nte indgenas pero la tecnologa se ha m odernizado. es una solucin que conviene d iscut ir , y lo harem os m s adelante.

3. OBJETOS DE LATONLa Colecc in Larrea contiene unos pocos ob je tos en cuya aleacin interviene el zinc,puede verse en la Tab la 3 .

TABLA 3.- nlisis de objetos de latn de la C oleccin L arreaN m i nv . Tipo de objeto Cultura C u S n P b A s F e N i Z n A g7 0 4 8 ( M ) Estatui l la antropo morfa Inca-Vi r reinal 789 31 1 3 7 22 29 O ll 36 0 0 1 07 0 4 9 Indeterminado V i r r e i n a I 734 59 1 25 45 0 1 6 0 21 66 0 0 1 37158 Colgan te an t ropomor fo I n c a V i rr e i n a l 944 0 26 1 3 n d tr tr 35 0 0 0 77 3 7 7 Al f il e r de ca beza f i gu rada Inca-Vi r reinal 889 0 9 7 49 n d 3 5 9 0 0 2 3tr elemento detectado a nivel de trazas.nd: elemento no detectado.Los n me ros de inven tario acompatiados de M ) indican el valor medio de varios anlisis.

Tan slo las piezas 71 58 y 7377 son latones fipicos es deci r a leac iones b inar ias cz inc. Las dos restantes son la tones mixtos con cant idades notab les c te p lom o y estao. En cto a su cronologa, todas e l las son tardas , de mo m entos en los que la presenc ia esp aola esdente, suponiendo que a lguna de e l las no sea rea lme nte una producc in poster ior o una fa lsc in. Desde e l punto de v is ta de la es tt ica es tn bastante a le jadas de los cnone s del c las ici nca ico . Pe ro , com o en su d a aborda ron con a c ie r to M ar t nez y C abe l lo (1988) , ex is ti unat rans ic iona l a ra z de la conqu is ta de C uzco p or las huestes de P izar ro en la qu e las m an ic iones ar t s t icas suf r ieron no tables m odi f icac iones.El co lgan te an t ropomor fo 7158 de d iseo m uy est i lizado, no o f rece n inguna duda Me ad (1915) ana l iz t res p iezas s im i la res , aunque de b ronce, p rocedentes de T iahua nacoaparecen d ibu jadas en N ordensk ib ld (1921 : 89) .La e statui l la 7048 representa un hom bre con t rahecho, un j o robado desnudo, con la cza tocada con e l ca rac te r s ti co go r ro cn ico y cub re -o re jas . Su e jecuc in es m uy bu rda tanlo que se re f ie re a los rasgos ana tmicos com o en cua n to a l traba o meta l rg ico : poros y rpes a fec tan a g r an pa r t e de l a supe r f ic i e y conse r va e l em budo d e co lada sob r e l a cabez

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LOS OBJ ET OS DE MET AL DE LA COLECCI ON J UAN LARREA: UN EST UDI O ARQUEOM ET AL RGICO

pt i na no m ues t ra s ignos d e g ran an t ig i jedad y re t iene e n l os p l iegues res tos de haber es tado p in -tada con pu rpu r ina . E l an l is i s de una m ues t ra de la pu rpu r ina d io una co m pos ic in de la tn te r -na r io cob re -z inc -p lom o, d i s t in ta de las pu rpu r inas m odernas , que son la tones b ina r ios cob re -z inc .Sabem os que e l fa l so do rado con p u rpu r ina come nz a p rac t i ca rse en e l s ig lo XVI I I pe ro no d i s -ponem os de in fo rmac in ana l t ica de m a te r ia les an t iguos con los que es tab fece r comp arac iones .Es t amo s , pues , an te una o b ra de d i f c i l da t ac i n po r e l mom en t o pe ro q ue , des de l uego , no espreh i spn i ca .Ot ra p i eza p rob l em t ica es e l a l fi le r 7377 , r ema t ado con un a cabe za de pe r r o o zo r r o ,tema i conogr f ico c ie r tam en te chocan te den t ro de las f igu rac iones inca icas . No conse rva p t inaa lguna n i s i gnos de haber s i do som et ido a una e nrg i ca l imp ieza qu m ica o e lec t roqu m ica . Podr ase r una im i tac in de l s ig lo X IX o com ienzos de l XX.La p ieza 7049 es p robab lemen te una fo rn i tu ra o com p lemen to de m ob i li a ri o . Tiene fo rm at roncocn ica con do s per fo rac iones t r ansversa les , y l a base m enor te rm ina en u n p i vo te o ma chnpa ra s e r em po t r ado . La p t i na ind i ca s in l uga r a dudas q ue no es una p i eza mod e rna .la t ecno log a de l la tn , ex traord inar iame nte desar ro l lada en Europ a desde p oca rom a-na , f ue Il evada a Am r i ca po r lo s m e t a l rg i cos espao les . S in emba rgo no debem os ocu l ta r unhecho i nqu ie tan te que ya f ue d i scu t ido p or Rov i ra (1990 ) : la ex i s tenc ia de a leac iones de co bre con

z inc y o t ros m e ta les en e l Noroes te a rgen t ino m ucho an tes de la Il egada de los espao les . Has tae l p resen te nad ie ha docum entado , n i s iqu ie ra suger ido , a lg n t i po de t cn i ca de f und i c in q ueprocesa ra l os m ine ra les de z inc , m uy abun dan tes en e l Area And ina , en ti empo s p reh ispn icos .S in emba rgo Gonz l ez ( 19 5 9 y 19 79 ) pub l ic s e i s an l is i s de hachas y dnce l es de La Aguada yLa C inaga fabr i cados con la tones cua te rnar ios (Cu-Zn-Sn-P b) . Todas las p iezas p roce d an deen te r ram ien t os excavados po r e l p rop io au t o r , da tab le s hac ia e l a o 700 o an t e s (Gonz le z ,1966 : 59 ) . No de ja de resu l t a r cur ioso y so rp rende nte que es te au to r sos laye en su s t raba jos lacues t in de l z inc a l come ntar las carac te r s t icas m eta l rg i cas de sus ma te r ia les . Tampo co cabed u d a r d e l a b o n d a d d e l o s a n l is i s e f e c tu a d o s p o r Fe s t e r , d e l a Fa c u lt a d d e Q u m i c a d e l aUnivers idad de L ito ra l (Santa Fe, A rgen t i na) . Fes te r op inaba, no obs tan te , que es tas p iezas p odr -an se r fa ls i fi cac iones dada la s im i li tud d e sus a leac iones con o t ras ya colonia les (Fester y Retamar ,19 5 5 : 171 ) . S i n emb a rgo , Gon z l ez ( 19 5 9 : 39 5 ) a f irma n o ab r i ga r n i nguna du da ace rca de l aauten t ic idad de l as m ismas . An te pos i c iones tan opues tas tend rn que ser las nu evas i nves t igac io -nes las que ac la ren la cues t in de los l a tones p reh ispn icos .4. OBJETOS DE PLOMO

En l a co l ecc i n q ue es t am os es t ud i and o ex i s t e una f i gu r il la an t r opom or f a de t ipo l og ai nca ica , e labo rada con p l om o . R ep res en t a un hom bre j o robado , des nudo , en ac t i tud s on r i en t e ,tocado con u n go r ro cn ico . Su an l i s is qued a recog ido en la Tab la 4 .TABLA 4 . - An l is is de ob je tos de p lomo de la o lecc in Larrea

N m. lnv .ipo de objetoulturaunbsin Agb7148statui l la ant ropomorfan ca ?d279d13 ndd3 2nd: e l e m e n t o n o d e t e c t ad oEl resu l tado a na l ti co es poco reve lado r , sob re todo po rque no co n tam os con o t ros an l i-s i s com o re fe renc ia . La p ieza en cues t i6n ape nas p resen ta p t i na , pe ro e l lo no se r a una o b jec ine n e s te ca so p u e s , co m o e s sa b i d o , e l p lo m o se a u to p ro te g e r p id a m e n te co n u n a d e l g a d a ca p a 7


Salvador Rovira Llorns, Pablo Grnez Ramos

de xido que frena el proceso de corrosin superficial, de manera que el crecimiento de la na es muy lento.La mayora de investigadores admiten sin apenas discusin una metalurgia del plompoca prehispnica, asociada a la extraccin de plata. Pero las evidencias arqueometal rgirespecto son poco concluyentes, como se ver ms adelante. Tambin son escassimos los obde plomo descritos por la bibliografa. Los tres custodiados en el Museo Antropolgico de B

una pesa, una figurilla de ave y una boleadora), encontradas en Pachacmac e Ica, son tgicamente tardas Schmidt, 1929: taf. 396). Tambin lo son las tres mazas rompecabezForma de estrella de cuatro puntas, una plomada y una cazoleta del Museo BrijninLambayeque, a nuestro modo de ver errneamente fechadas en la fase Salinar-Moche al halas encontrado en la superficie de una terraza, Pampa de los Fsiles de Paijn, asociadas a tas y raspadores lticos mucho ms antiguos que s pueden ser Salinar. Esta datacin errnea suponer a Petersen 1970: 58-59) una gran antigijedad para la industria del plomo. La cronga incierta pero desde luego tarda de los objetos de plomo y de bronce plomado permite sner, a lo sumo, que el uso metal rgico del plomo pudo com enzar en las postrimeras del HoriTardo o en los primeros tiempos de ocupacin hispnica, coincidiendo en este ltimo caso cpuesta en explotacin a gran escala de los minerales plumboargentferos, como ya indBaessler (1906).5. OBJETOS DE PLATA

El trabajo de la plata fue una actividad notoria dentro de la metalistera prehispdesde, al menos, el Perodo Intermedio Temprano. El uso de este metal precioso se remonta tiempo hasta por lo menos el ao 1000 AC, seg n la fecha obtenida para una cuenta de de Malpaso, en el Valle de Lurn (Lechtman, 1978: 514).En la Coleccin Larrea hay un buen conjunto de objetos de plata, cuyos anlisis forla Tabla 5.

TABLA 5.- nlisis de objetos de plata de la Coleccin Larr eaN m. Inv. Tipo de objetoulturag u Au e Z n As S n Sb7007 Cuchillohim 04 580 nd O ll 0027025 Estatuilla antropomorfa nca92 29 1 89 002 20 0257025A Estatuilla antropomorfa nca14 350 nd 20 0167043A Estatuilla antropomorfa nca45 32 nd 020 1 3 nd nd7043B Estatui lla ant ropomorfa nca5 91 27 nd 56 015 nd nd7046 Estatuilla antropomorfa nca76 1 6 nd nd nd71 29 C olgante discoidal nca67 12 3 nd 0040 00207151 Pinzas nca01 162 12 001 0090 00017164 Cuenta de collar nca36 47 nd nd nd nd7172 C uenta de collar nca19 362 nd 008 nd 034 045 00207362 Cuchillo nca34 259 nd 6 nd7371 Alfiler de cabeza f igurada nca29 253 1 5 029 0020

7372 Alfiler de cabeza f igurada nca19 274 nd 0070 00307376 Limpia-odos nca68 628 nd 0070 00507378 Alfiler de cabeza f igurada nca69 219 nd nd 00207379 Alfiler de cabeza f igurada nca74 424 nd 018 nd7381 Alfiler de cabeza f igurada nca965 304 nd nd nd7383 Alfiler de cabeza laminar nca80 nd nd nd nd7384 Alfiler de cabeza laminar nca40 55 nd 0020 00307385 Alfiler de cabeza laminar nco95 nd nd nd nd7386 Alfiler de cabeza laminar nca16 266 1 2 057 nd7391 Brazalete nca5 4 33 0 nd 0 47 nd28


L O S O B J E T O S D E M E T A L D E L A C O L E C C I O N J U A N L A R R E A : U N E S T U D I O A R Q U E O M E T A L R G I C O

N m . In v . T i p o d e o b j e to C u l t u r ag C u A u F e Z n A s S n S b P b7 3 9 3 M s c a r a C h i m 00 100 n d n d n d n d7 3 9 5 E s t a t u il la z o o m o r f a n c a5 7 3 3 n d 00 1 n d n d 03 87400 E s t a t u li a a n t r o p o m o r f a n c a7 2 61 4 1 4 0060 n d n d7 4 0 1 E s t a t u il la z o o m o r f a n c a7 4 117 n d tr n d n d n d 0010 09 174 10 E s t a t u il la z o o m o r f a n c a9 7 7 3 2 9 0 0 7 0 n d n d74 12 E s t a t u il la z o o m o r f a n c a4 7 127 l O 002 n d n d 1 674 15 P i n z a s n c a3 7 61 n d n d n d n d74 16 E s t a t u i ll a a n t r o p o m o r f a n c a67 19 3 n d 02 2 n d 2 874 17 E s t a t u f il a a n t r o p o m o r f a n c a23 69 064 n d n d 01 074 18 Gu a r d a p u n ta n c a9 1 n d n d n d 0020 09 374 19 E s t a t u i ll a a n t r o p o m o r f a n c a - V i r r e i n a l4 0 24 7 n d n d n d 06774 20 P u o o r e m a t e f i g u ra d o C h i m - I n c a5 5 4 3 3 028 002 02 2 n d 0657 43 1 E s t a tu il la a n t r o p o m o r f a n c a9 8 015 n d n d n d n d74468 Al f il e r d e ca b e za l a m i n a r n c a64 3 6 n d n d n d n d7486 E s t a t u li a a n t r o p o m o r f a n c a1 6 3 64 nd nd nd nd i ltr : elemento detectado a nivel de trazasn d : elemento no detectadoelemento no a n a l i z a d o .

La mayora de los objetos estn confeccionados con una aleacin plata-cobre, contndo-se como impurezas principales el plomo y el oro. El histograma de la Figura 2 indica que muypocas aleaciones son de plata pura, siendo ms frecuente la plata de baja ley. La costumbre deligar la plata con cobre se remonta al parecer a los mismo s orgenes de la platera pues la cuen-ta de Malpaso antes aludida contiene 453 Ag y 41'0 Cu. Pero ser a partir del PerodoIntermedio Tardo cuando esta aleacin proliferar Rovira, 1990: 683).

FIGURA 2: Histograma de la distribucin del contenido de cobre en los objetos de plata de laColeccin larrea9


Salvador Rovira L lorns Pablo Gamez Ramos

La deteccin de impurezas d e plomo con valores por encim a de los detectados en el sugiere la produccin de plata a partir de sus minerales. En el norte del Per existen grandes sitos de minerales de plata y plata nativa (Stappenbeck, 1930: 336-344). En general se traasociaciones polimetlicas con plomo, zinc y cobre principalmente, en forma de galena, bletetraedrita y pirita ferrocuprosa. Los depO sitos primarios son, pues, minerales sulfurados. Esanimado un estado de opinin favorable a la explotacin de estos sulfuros en poca prehisca, no slo para beneficiar la plata sino tambin el cobre Caley y Eastby, 1959; Lechtman, 1978 y 1979). Las evidencias arqueometal rgicas son, sin embargo, poco consistentes y setan al hallazgo de tortas de litargirio (xido de plomo) y escorias a raz de las excavacionTello realizadas a comienzos de Tos cuarenta en Ancn. Tambin haba fragmentos de cercon adherencias escoriceas en su cara interna cuyo anlisis dio mucho plomo y algo de pas como globulillos de sulfuro de cobre (covellina) y otros minerales que hicieron penLechtman (1976: 33-37) que en ellas se haban procesado sulfuros de cobre y plomo.

Sin embargo, ni la presencia de inclusiones de sulfuro de cobre ni la Formacin deescoriacin rica en plomo son argumentos decisivos. En el primer caso porque el azufre, imreza habitual del combustible de origen vegetal, reacciona fcilmente con el cobre a altaperatura para dar el sulFuro, sin necesidad de que los minerales sean sulfurados (Patte1971: 310; Gale et al., 1985: 95). En el segundo caso porque el plomo, tanto da que se enctre en Forma de sulfuro como de Oxido, tiende a pasar a la escoria en buena parte (GORamos, 1995).

Hay otro _problema asociado al litargirio y escorias de A ncn: se desconocen las circtancias estratigrficas del hallazgo, su posible cronologa e incluso la situacin de una hipobatera de hornos. Los materiales arqueolgicos atestiguan una ocupacin de la zona desHorizonte Medio hasta poca incaica, y los restos metal rgicos podran ser tardos, inclusoniales.La presencia de plomo en la plata chim e inca puede explicarse de manera ms sesi volvemos la mirada a las caractersticas de los metalotectos argentferos. Como exStappenbeck, en las monteras de oxidacin de los depsitos minerales peruanos aparecemetales nativos y los minerales oxidicos. En el caso de la plata se da tannbin la plata crn

querargirita cloruro de plata) y en caso del plonno la cerusita carbonato de plomo) Stappen1930: 338-339). La querargirita suele Ilevar impurezas de plomo y libera fcilmente la plaser calentada en un crisol. As, las impurezas propias o el arrastre fortuito de polvo o cristacerusita justifican la existencia de pequeas cantidades de plomo en la plata sin tener que rea la copelacin para explicarlas. Por otro lado, y seg n los clculos efectuados por Patt(1971: 300), el volumen de plata explotado en tiempos prehispnicos es incluso inFeriorexpectativas de metal nativo existente en los metalotectos andinos, por lo que no parece que necesario el beneficio de grandes cantidades de querargirita ni, desde luego, de galena argfera. Tampoco conocemos anlisis de plata nativa peruana y bien pudiera suceder que contra impurezas de plomo.No podemos dejar de lado la cuestin de las huayras u hornos descritos por los cronutilizados por los indgenas para extraer plata. Seg n una de las descripciones ms comple

del Inca Garcilaso de la Vega, a los minerales se aada soroche (galena), tras cuya hmdobtenan tejos de plomo argentFero (Petersen, 1970: 86) que luego habran de copelaembargo no hay argumen tos arqueolgicos para afirmar que tal proceclimiento Fuera de razmente prehispnica. El horno Fijo de Quioma Bolivia) descrito por Ahlfeld y Schneider-Sche(1964) se hall en un contexto con materiales incas tardos y coloniales, y otro tanto sucedlos innumerables fragmentos de hornos porttiles de cermica mencionados en la bibliogBargallo, 1967: 47). Pero, ciertamente, si la huayra Fuera un horno inca desarrollado poco po antes de la Ilegada de los espaoles servira para explicar la existencia de bronces plomy de objetos de plOmo de factura prehispnica.


LOS OB J ETOS DE METAL DE LA C OLEC C I N J UAN LAR R EA: UN ES TUDI O AR QUEOMETAL R GI C O6 . O B J E T O S D E O R O

Las piezas ureas de Ia Coleccin Larrea proceden en su casi totalidad de los alrededoresde Cuzco, de la cultura Inca. Tan slo dos colgantes formados por sendas lminas son ms anti-guos, de la cultura Nazca de la Costa Sur peruana, y un tercero procedente de Antioqua C olombia) podra ser D iquis reciente o Tairona, culturas desarrolladas en el A rea Intermedia, lejosdel Per . La com posiciO n del conjunto forma la Tabla 6.TABLA 6. nlisis de objetos de oro de la Coleccin Larrea

N m.Inv. T i p o d e objeto Culturau A g C u Fe Zns Sn Sb Pb512 b is C o l g a n t e a n t r o p o m o r f o D i q u i s reciente?0 1 22 17 6 00 1 n d n d n d7037 D i a d e m a e n f o r m a honda n c a87 27 8 4 0 0 2 n d n d7 394( M ) Ani l lo n c a7 6 26 5 59 0 0 4 0 0 1 0 n d n d7399 E s t a t u i l l a z o o m o r f a n c a61 3 9 4 45 0 0 2 n d n d n d7404 E s t a t u i l l a z o o m o r f a n c a3 3 4 24 4 3 0 0 2 n d n d n d7414 Ani l lo n c a1 4 3 19 64 0 0 2 n d n d n d7 4 4 3 A C o l l a r ( c u e n t a d i s c o id a l ) n c a57 3 9 5 47 0 0 5 0 n d n d7 4 4 3 B Co l l a r cabujn) n c a6 7 3 20 1 7 0 0 2 0 0020 n d7 4 4 4 Al f il e r de c abez a l am ina r n c a62 213 5 00 1 n d n d n d7445 Al f il e r de c abez a l am ina r n c a63 29 8 9 00 1 n d n d n d7 4 4 6 A Al f il e r de c abez a l am ina r n c a23 85 89 0 0 2 0 1 9 0020 n d7 4 4 7 Ani l lo n c a7 9 25 0 71 00 1 n d n d n d74 48(M ) A pliq ue n c a27 23 1 4 1 0 0 3 n d n d n d74 49 (M ) A pliq ue n c a9 4 167 3 8 0 0 2 0 0 2 0 n d n d7450 B r a z a l e t e nca68 27 002 0030 0010 n d7 4 5 1 C ol gan te l am i nar N a z c a73 74 5 00 1 n d 0 0 1 0 n d7452 C ol gan te l am i nar N a z c a9 2 6 6 4 n d 0020 n d7453 l m i n a decorada I n c a1 9 24 4 7 00 1 n d n d n d7454 C o l g a n t e d i s c o i d a l I n c a9 2 15 3 55 001 0 0 4 0 n d n d7455 P i n z a s I n c a01 16 2 6 00 1 n d n d n d7457 Al f il e r de c abez a l am ina r I n c a9 2 252 55 00 1 0 0 3 0 n d n d7458 C o l g a n t e a n t r o p o m o r fo I n c a54 13 9 10 5 0 0 6 0 0 80 0 0 1 0 n d7459 E s t a t u i l l a a n t r o p o m o r f a I n c a25 47 7 0 0 2 n d n d n d7460 E s t a t u i l( a a n t r o p o m o r fa I n c a9 6 26 5 3 8 001 n d n d n d7 4 6 1 E s t a t u i l( a a n t r o p o m o r fa I n c a0 2 3 4 9 49 0 0 2 n d n d n d7492 L m i n a ( fr a g m e n t o ) I n c a71 3 68 61 001 n d n d n dtr: e l e m e n t o d e t e c t a d o a n i v e l d e t ra z a s .nd: e l e m e n t o n o d e t e c t a d o .e l e m e n t o n o a n a l i z a d o .L o s n m e r o s d e i n v e n t o r io a c o m p a a d o s d e M ) i n d i c a n e l v a l o r m e d i o d e v a r i o s a n l is i s .

El alfiler de cabeza laminar 7446 es, sin lugar a dudas, un montaje moderno a partir dedos fragmentos originales unidos mediante soldadura autgena actuai. La cabeza es de oro y elalfiler de plata v ase el anlisis correspondiente en la Tabla 5). La s piezas bimetlicas, si bien noson muy frecuentes tampoco resultan extraas dentro de la metalistera peruana. Recurdese alalfiler de oro y plata de Chongoyape, de la cultura Chavn, analizado por Lothrop 1941: 258-260). El resto de objetos no ofrecen duda alguna respecto a su autenticidad.En cuanto a las aleaciones, se trata en general de ligas ternarias oro-plata-cobre cuyadistribucin muestra el diagrama de la Figura 3. En ella puede verse que Ias piezas peruanas sealinean junto al eje Au -Ag, con contenidos bajos o moderados de cobre; n cambio el colgan-

3 1


Al A49nyik03vA rA 0

mk AAvA29W W W V1 00000000g8070 30Salvador Rovira Llorns Pablo G6mez Ramoste 512bis se acerca al eje A u-Cu distancindose de los dems ya qu e se trata de una tum aleacin oro-cobre) propia del A rea Intermedia. La caracteristica del oro incaico es la fre- cia con que se liga el oro nativo con plata o con plata-cobre para rebajar su ley Rov ira, 1330-331).

FIGURA 3: Diogrorna ternario de las aleociones de oro de la Coleccin torrea *) Inco; A ) Nozca; o) iqus

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L O S O B J E T O S D E M E T A L D E L A C O L E C C I O N J U A N L A R R E A : U N E S T U D I O A R Q U E O M E T A L R G I C O

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