conceptos básicos de vídeo digital

14
C o n c e p t o s b á s i c o s d e v í d e o d i g i t a l A u t o r : R a m ó n C u t a n d a L ó p e z ( v i d e o e d ) F e c h a d e p u b l i c a c i ó n : 3 0 d e n o v i e m b r e d e l 2 . 0 0 6 A c t u a l i z a c i o n e s : N i n g u n a F o r o s p a r a p u b l i c a c i ó n d e d u d a s : S i t r a s l e e r e s t e m a n u a l t i e n e s a l g u n a d u d a o q u i e r e s p r e g u n t a r a l g o , p o r f a v o r , u s a u n o d e e s t o s f o r o s : C o m p r e s i ó n y f o r m a t o s d e v í d e o . F o r o s d e v i d e o e d i c i ó n . L i c e n c i a d e u s o : h t t p : / / w w w . v i d e o e d i c i o n . o r g / d o c u m e n t a c i o n / a r t i c l e / l i c e n c a - d e - u s o - d e - l o s - c o n t e n i d o s - d e - v i d e o e d i c i o n o r g I n d i c e . 1 . - I n t r o d u c c i ó n . 2 . - C a r a c t e r í s t i c a s d e l V í d e o D i g i t a l . 2 . 6 . - V í d e o e n t r e l a z a d o ( c a m p o s ) / n o - e n t r e l a z a d o . 3 . - L o s a r c h i v o s d e v í d e o d i g i t a l . 4 . - L o s d i s c o s d e v í d e o d i g i t a l . 5 . - F o r m a t o s d e c i n t a . 6 . - E s t o y h e c h o u n l í o . . . ¿ q u é f o r m a t o e l i j o ? . 7 . - ¿ Q u é s e n e c e s i t a p a r a t r a b a j a r c o n e s o s f o r m a t o s ? . 8 . - A l t a D e f i n i c i ó n ( H D ) . I n t r o d u c c i ó n A n t e s d e n a d a , B I E N V E N I D O a e s t e a p a s o n a n t e m u n d o d e l v i d e o d i g i t a l . N o e s p o r d e s a n i m a r , p e r o t e n e n c u e n t a q u e t r a b a j a r c o n v í d e o e n e l o r d e n a d o r , a l m e n o s c u a n d o e s c r i b o é s t a s l í n e a s , e s b a s t a n t e c o m p l e j o , A l a h o r a d e " c a p t u r a r " c o n n u e s t r o v í d e o d o m é s t i c o , s ó l o t e n e m o s q u e e l e g i r e l c a n a l , d a r l e a l " R e c " y l i s t o , p e r o c u a n d o s e t r a t a d e c a p t u r a r , c o m p r i m i r o e x p o r t a r v í d e o e n e l o r d e n a d o r l a c o s a n o e s t a n s e n c i l a . D e b e r e m o s c o n f i g u r a r n u m e r o s o s p a r á m e t r o s p a r a c a p t u r a r , e d i t a r , e x p o r t a r y , l l e g a d o e l c a s o , r e a l i z a r u n D V D o C D d e v í d e o y , l o p e o r e s q u e , n o s ó l o h a y i n f i n i d a d d e o p c i o n e s d e n t r o d e c a d a u n o d e e s o s p a r á m e t r o s , s i n o q u e h a y s u t i l e s d i f e r e n c i a s q u e p u e d e n v o l v e r t e l o c o . E s t e m a n u a l p r e t e n d e s e r u n a g u í a d e r e f e r e n c i a d e l o s t é r m i n o s m á s c o m ú n m e n t e u s a d o s a l a h o r a d e t r a b a j a r c o n v í d e o d i g i t a l . S i n s a b e r q u é s i g n i f i c a n e s b a s t a n t e c o m p l i c a d o l o g r a r e n n u e s t r o s v í d e o s l a m e j o r c a l i d a d p o s i b l e o , p e o r t o d a v í a , p u e d e q u e o b t e n g a m o s v í d e o s i m c o m p a t i b l e s c o n e l f o r m a t o q u e d e s e e m o s . E s p e r o q u e e s t a g u í a d e r e f e r e n c i a t e s e a d e u t i l i d a d . I n d i c e . C a r a c t e r í s t i c a s d e l v í d e o d i g i t a l L o p r i m e r o a t e n e r c l a r o , e s q u e t o d o l o q u e t r a b a j a m o s e n e o r d e n a d o r e s d i g i t a . S i e s c a n e a m o s u n a f o t o , l a p a s a m o s d e f o r m a t o a n a l ó g i c o a f o r m a t o d i g i t a l . S i g r a b a m o s c o n u n m i c r o e n e l o r d e n a d o r , p a s a m o s l a v o z a f o r m a t o d i g i t a l , y s i c a p t u r a m o s i m á g e n e s d e s d e e l t e l e v i s o r , e s t a m o s t r a n s f o r m a n d o e l v í d e o d e f o r m a t o a n a l ó g i c o a f o r m a t o d i g i t a l . U n D V D Y A e s t á e n f o r m a t o d i g i t a l , d e m o d o q u e h a c e r c u a q u i e r c o s a c o n é l s e r á t r a b a j a r c o n v í d e o d i g i t a l . U n o r d e n a d o r s ó l o s a b e t r a b a j a r c o n c e r o s y c o n u n o s ( d í g i t o s ) d e m o d o q u e c u a q u i e r c o s a q u e l e l l e g u e d e l e x t e r i o r , h a d e t r a n s f o r m a r s e a c e r o s y u n o s p a r a q u e é l s e e n t i e n d a . U n a i m a g e n d e v d e o e n u n t e l e v i s o r e s t á c o m p u e s t a d e l í n e a s ( 6 2 5 l í n e a s p a r a u n t e l e v i s o r P A L , e l f o r m a t o u s a d o e n E u r o p a , 5 2 5 p a r a u n t e l e v i s o r N T S C , e l f o r m a t o u s a d o e n c a s i t o d a A m é r i c a y J a p ó n ) p e r o u n a i m a g e n d i g i t a l e s t á c o m p u e s t a d e p x e e s , o p u n t o s . U n a i m a g e n s e r á d e m á s c a l i d a d c u a n t o s m á s p u n t o s t e n g a . U n o r d e n a d o r p u e d e t r a b a j a r c o n i m á g e n e s d e C U A L Q U I E R t a m a ñ o , p e r o h a y u n o s e s t á n d a r e s a l o s q u e c o n v i e n e a d a p t a r s e s i q u e r e m o s q u e n u e s t r o v í d e o s e r e p r o d u z c a , n o s ó l o e n o r d e n a d o r e s , s i n o t a m b i é n e n t e l e v i s o r e s a t r a v é s d e D V D ' s o C D ' s d e v í d e o , e n c u a l q u i e r a d e s u s p o s i b l e s f o r m a t o s q u e v e r e m o s m á s a d e l a n t e . P a r a a d a p t a r n u e s t r o v í d e o a e s o s e s t á n d a r e s h e m o s d e a j u s t a r l o s p a r á m e t r o s q u e v e r e m o s a c o n t i n u a c i ó n

Upload: scrib146

Post on 20-Jan-2016

9 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Conceptos básicos de vídeo digital

Conceptos básicos de vídeo digital

Autor: Ramón Cutanda López (videoed)

Fecha de publicación: 30 de noviembre del 2.006

Actualizaciones: Ninguna

Foros para publicación de dudas:Si tras leer este manual tienes alguna duda o quieres preguntar algo, por favor, usa uno de estos foros: Compresión y formatos de vídeo. Foros de videoedición.

Licencia de uso:

http://www.videoedicion.org/documentacion/article/licencia-de-uso-de-los-contenidos-de-videoedicionorg

Indice.1.-Introducción.2.-Características del Vídeo Digital. 2.6.-Vídeo entrelazado (campos) / no-entrelazado.3.-Los archivos de vídeo digital.4.-Los discos de vídeo digital.5.-Formatos de cinta.6.-Estoy hecho un lío... ¿qué formato elijo?.7.-¿Qué se necesita para trabajar con esos formatos?.8.-Alta Definición (HD).

Introducción Antes de nada, BIENVENIDO a este apasionante mundo del video digital. No es por desanimar, pero ten en cuentaque trabajar con vídeo en el ordenador, al menos cuando escribo éstas líneas, es bastante complejo, A la hora de"capturar" con nuestro vídeo doméstico, sólo tenemos que elegir el canal, darle al "Rec" y listo, pero cuando se tratade capturar, comprimir o exportar vídeo en el ordenador la cosa no es tan sencilla. Deberemos configurar numerososparámetros para capturar, editar, exportar y, llegado el caso, realizar un DVD o CD de vídeo y, lo peor es que, no sólohay infinidad de opciones dentro de cada uno de esos parámetros, sino que hay sutiles diferencias que puedenvolverte loco.

Este manual pretende ser una guía de referencia de los términos más comúnmente usados a la hora de trabajar convídeo digital. Sin saber qué significan es bastante complicado lograr en nuestros vídeos la mejor calidad posible o, peortodavía, puede que obtengamos vídeos imcompatibles con el formato que deseemos. Espero que esta guía dereferencia te sea de utilidad.

Indice.

Características del vídeo digital Lo primero a tener claro, es que todo lo que trabajamos en el ordenador es digital. Si escaneamos una foto, lapasamos de formato analógico a formato digital. Si grabamos con un micro en el ordenador, pasamos la voz a formatodigital, y si capturamos imágenes desde el televisor, estamos transformando el vídeo de formato analógico a formatodigital. Un DVD YA está en formato digital, de modo que hacer cualquier cosa con él será trabajar con vídeo digital.

Un ordenador sólo sabe trabajar con ceros y con unos (dígitos) de modo que cualquier cosa que le llegue delexterior, ha de transformarse a ceros y unos para que él se entienda. Una imagen de vídeo en un televisor estácompuesta de líneas (625 líneas para un televisor PAL, el formato usado en Europa, 525 para un televisor NTSC, elformato usado en casi toda América y Japón) pero una imagen digital está compuesta de píxeles, o puntos. Unaimagen será de más calidad cuantos más puntos tenga. Un ordenador puede trabajar con imágenes de CUALQUIERtamaño, pero hay unos estándares a los que conviene adaptarse si queremos que nuestro vídeo se reproduzca, nosólo en ordenadores, sino también en televisores a través de DVD's o CD's de vídeo, en cualquiera de sus posiblesformatos que veremos más adelante. Para adaptar nuestro vídeo a esos estándares hemos de ajustar los parámetrosque veremos a continuación

Page 2: Conceptos básicos de vídeo digital

Tamaños de pantalla Todos sabemos que cuanta más resolución tenga una imágen mejor, más definic ión tiene. Eso se compruebaclaramente a la hora de ampliarla: si la resolución es escasa, al ampliarla a pantalla completa se verán esos famosos"cuadrados" que, cuanto más ampliemos más grandes se verán. Es el efecto de "pixelación". Todas las imágenesdigitales están compuestas por puntos. Cada punto es la parte más pequeña que un monitor es capaz de representary ese punto representa un sólo color. Dependiendo de la profundidad de color a la que trabajemos, tendremos 16, 256(8bits), 65.536(16bits), 16.777.216 (24 bits) o 16.777.216 con canal alpha dedicado a trabajar con transparencias (32bits). Si aumentamos una imágen de 640x480, por ejemplo, hasta 800x600 el ordenador necesita 160x120 puntos queNO están en la imágen original y que, por tanto, se tiene que inventar. Aunque mediante técnicas de interpolación elordenador puede calcular el color más probable para esos píxeles de "relleno" es evidente que cuanto más ampliemos,mayor será el número de píxeles inventados y la imágen se corresponderá menos con la original.

Hasta aquí parece que "cuanto más grande, mejor". Pero eso no es siempre cierto. El principal factor a tener encuenta a la hora de elegir el tamaño de captura es el destino final de nuestros vídeos. Los destinos más comunes paradar salida al vídeo son VHS, VídeoCD, SuperVCD, ChinaVideoDisc DV y DVD. Los tamaños de captura para cada uno deestos destinos son:

-VHS -> 300x360 (Por compatibilidad, el VHS se suele capturar con el mismo tamaño que el VCD) - VídeoCD (VCD)-> 352x288 PAL, 352x240 NTSC - SuperVCD (SVCD)-> 480x576 PAL, 480x480 NTSC - ChinaVideoDisc (CVD) -> 352x576 PAL, 352x480 NTSC - DV y DVD - > 720x576, 720x480 NTSC

Imaginemos que tenemos una capturadora que nos permite capturar a 720x576. Puede que nos "frotemos lasmanos" al pensar que podemos capturar en formato DVD. Ahora bien, si la fuente de la captura es VHS ó Vídeo-8tendremos una fuente de vídeo con una resolución de 300x360. Si le pedimos a la capturadora que nos capture a720x576 lo único que hará será ampliar la señal de orígen de 300x360 hasta los 720x576 que le hemos pedido"inventándose" los 420x216 puntos que faltan en la imágen original, es decir, tendremos casi más píxeles inventadosque reales. ¿Verdad que no merece la pena?

Pero es que, además, si el destino final de nuestra edición va a ser de nuevo VHS o Vídeo-8, resulta que en esascintas "no cabe" vídeo de 720x576, por lo que, de nuevo, habrán 368x288 que, simplemente, se perderán y, aunque esalgo que no he comprobado, no creo que se pierdan exáctamente los mismos píxeles que se añadieron a la señaloriginal.

Conclusión: hemos gastado más del doble de espacio, hemos tardado más del doble de tiempo en hacer los rendersy, finalmente, hemos conseguido tener un vídeo de menor calidad que si lo hubiéramos capturado a 352x288. Como hecomentado anteriormente, para pasar un vídeo 352x288 a pantalla completa necesitamos casi el doble de píxeles de"relleno". Da lo mismo si estos píxeles están en la captura, en el archivo vídeo, o si los pone el ordenador al reproducir.Hacedme caso. Tan sólo merece la pena capturar a 720x576 si capturamos directamente de una televisión digital o sila señal procede directamente de una cámara DV o un DVD.

Una de las cosas que más confunden al respecto y que más hacen pensar que esta afirmación no es c ierta es elhecho de que en monitor de nuestro ordenador los vídeos de 352x288 aparecen como una ventana bastante pequeñaque, para ver a pantalla completa, necesitamos ampliar considerablemente con la consiguiente pérdida de calidad. Esoes sólo verdad a medias. Sí que es c ierto que en nuestro monitor la calidad no es óptima, pero hemos de tener encuenta que el monitor de un ordenador está compuesto por puntos, mientras que cualquier televisor está compuestopor líneas, en concreto, 625 líneas para el sistema PAL o 525 para NTSC. Por eso, aunque en nuestro monitor lacalidad VHS deje bastante que desear, al pasarla de nuevo a VHS o VCD tendremos la máxima resolución para estosmedios y, por lo tanto, tendremos la máxima calidad posible por extraño que resulte.

Flujo de datos (bitrate) Un factor determinante en la calidad final del vídeo es el flujo de datos. Se llama así a la cantidad de informaciónpor segundo que se lee del archivo de vídeo para reproducirlo. Al igual que con el tamaño de imágen, a mayor flujo dedatos,. mejor calidad de imágen, pero hay que tener en cuenta que el flujo de datos es, en muchas ocasiones, másimportante que el tamaño y capturas de gran tamaño pero poco flujo de datos pueden llegar a tener una calidadrealmente desastrosa. Un VCD, de 1150 kbits/s y 352x288 se verá mejor que uno de 720x576 y 300 kbits/s, porejemplo. Aunque el tamaño de pantalla sea mayor, el escaso ancho de banda para los datos hacen que para guardar lainformación de luminancia y color del vídeo sea necesario agrupar muchos píxeles con la misma información degradandola imágen rápidamente. El efecto resultante, es parecido al que conseguimos aumentando una imágen de bajaresolución.

Por cierto, es muy frecuente confundir KByte (KB) con Kbit (Kb). Un byte es un "octeto" de bits, es decir, cada 8bits tenemos un byte. O sea, que los 1150 Kbit/s son, en realidad poco menos de 143 KBytes/s

Flujo de Datos Constante (CBR - Constant Bit Rate)

¿Tienes un CD grabable a mano? Míralo. Verás que pone 650MB - 74 Min. Es decir, tiene una capacidad de 650 MBque equivalen a 74 minutos de audio. Hay un flujo constante de 150 KB/s, suficientes para suministrar toda lainformación necesaria de audio. Si tenemos en cuenta que para poder registrar TODA la información de un vídeo PAL apantalla completa (720x576) necesitamos un CBR (Fujo de Datos Constante) de 32.768 KB/s entendemos pronto elporqué de la compresión a la hora de trabajar con vídeo. Una hora de vídeo a pantalla completa sin comprimir son

Page 3: Conceptos básicos de vídeo digital

115.200 MB.

El principal inconveniente del CBR se presenta a la hora de capturar con compresión. Uno de los principales métodosde compresión (el MPEG) basa su compresión, además de comprimir la imágen fija, en guardar los cambios entre unfotograma (o fotogramas) y el siguiente (o siguientes). Aunque el flujo de datos sea escaso, no tendremos problemasde calidad en escenas con poco movimiento y pocos cambios de imágen entre fotograma y fotograma. El problemallega con escenas de acción en las que la cámara se mueve con rapidez y un fotograma es muy, o totalmentediferente, del anterior o el siguiente. En ese caso, el ancho de banda necesario para guardar los cambios entrefotograma y fotograma crece considereablemente y queda menos espacio para comprimir la imagen, deteriorándolanotablemente, tanto más cuanto menor sea el flujo de datos.

Este es el principal problema del VCD y lo que nos lleva a todos de cabeza. El VCD usa CBR de 1150 Kbit/s para elvídeo y 224 para el audio, aunque yo aconsejo rebajar el audio a 128 Kbit/s y ampliar el vídeo a 1246 Kbit/s puestoque este formato también es compatible en la mayoría de los casos con el formato VCD al no pasar de los 1347 Kbit/sde CBR que se especifican en su estándar. Con un flujo de datos de vídeo tan bajo, cualquier incremento es realmentede agradecer.

Flujo de Datos Variable (VBR - Variable Bit Rate)

El único inconveniente del Flujo de Datos Variable (VBR) es que no podremos predecir cuál será el tamaño finalexacto de nuestros archivos (aunque sí podemos conocer el máximo o mínimo), todo depende de la complejidad delvídeo puesto que, como su nombre sugiere, el flujo de datos varía dependiendo de la complejidad de las imágenes acomprimir. Si el vídeo tiene poco movimiento, conseguiremos bastante más compresión que con CBR pero, si por elcontrario el vídeo contiene muchas secuencias de acción, el tamaño final del vídeo puede ser sensiblemente mayor queusando CBR, pero a cambio habremos preservado la calidad.

Cuando trabajamos con CBR basta con especificar el flujo de datos que queremos que tenga nustro vídeo, perocuando trabajamos con VBR tenemos varias opciones:

1. Especificar un valor medio al que el programa con el que trabajemos tratará de ajustarse en la medida de loposible, proporcionando un flujo mayor para escenas complejas y reduciéndolo en escenas más tranquilas.

NOTA: La mayoría de compresores no nos dejarán usar esta opción a no ser que elijamos comprimir a doble pasada

2. Determinar valores máximo y mínimo. En esta ocasión eliminamos el "criterio" del ordenador para marcar los límitespor encima y por debajo

3. Establecer una opción de calidad de la imágen que se deberá de mantener sin importar el flujo de datos. Siqueremos calidad, esta será siempre la opción a utilizar, puesto que siempre usará el flujo de datos mínimo necesariopara preservar la calidad especificada. De este modo, evitamos el efecto que se produce en vídeos de CBR en los queunas secuencias se ven perfectas y otras muy pixeladas con la imágen bastante degradada. El tamaño final escompletamente desconocido, pero preservaremos una calidad constante en todo el vídeo.

FPS (Frames per second) - cuadros por segundo El vídeo, en realidad, no es un contínuo de imágenes, sino "fotografía en moviento". La retina tiene la propiedad deretener durante unos instantes lo último que ha visto de modo cuando vemos una secuencia de imágenes, pero quecambia rápidamente, las imágenes se superponen en nuestra retina unas sobre otras dando la sensación decontinuidad y movimiento. Ahora bien, ¿cuantos cuadros por segundo (frames per second en inglés) son necesariospara crear esa sensación de continuidad? El estándard actual establece lo siguiente:

- Dibujos animados: 15 fps - Cine: 24 fps - Televisión PAL: 25 fps, que en realidad son 50 campos entrelazados, o semi-imágenes, por segundo - Televisión NTSC: 29'97 fpsque en realidad son 60 campos entrelazados, o semi-imágenes, por segundo

Vídeo entrelazado (campos) / no-entrelazado El ojo humano es "tonto" y ante una sucesión rápida de imágenes tenemos la percepción de un movimientocontínuo. Una cámara de cine no es otra cosa que una cámara de fotos que "echa fotos muy rápido". En el cine seusan 24 imágenes, o fotogramas, por segundo. Es un formato "progresivo" Eso quiere decir que se pasa de una imágena otra rápidamente Vemos una imágen COMPLETA y, casi de inmediato, vemos la siguiente. Si tenemos en cuenta quevemos 24 imágenes por segundo, cada imágen se reproduce durante 0,04167 segundos. Las diferencias, por tanto,entre una imágen y otra son mínimas. Para ilustrar este concepto he elegido una sucesión de 4 fotogramas de dibujosanimados porque los dibujos son también un formato progresivo y porque en animación se usa una velocidad dereproducción bastante inferior: 15 imágenes (o fotogramas) por segundo. Aún así, como se puede apreciar, lasdiferencias entre cuadro y cuadro son muy escasas.

Page 4: Conceptos básicos de vídeo digital

El vídeo y la televisión tienen un funcionamiento totalmente distinto al cine. Para empezar hay dos formatosdiferentes. PAL, usado en Europa, y NTSC usado en América y Japón como zonas más destacadas. En el formato PALla velocidad de imágenes por segundo es de 25 y de 29,97 en el formato NTSC. A esta velocidad de imágenes porsegundo se le llama Cuadros Por Segundo en español (CPS) ,o Frames Per Second en inglés (FPS )

Otra diferencia es que la pantalla de un televisor no funciona como un proyector de cine, que muestra imágenes "degolpe". Un televisor está dividido en líneas horizontales, 625 en televisores PAL y 525 en televisores NTSC. Estas líneasno muestran todas a la vez un mismo fotograma, sino que la imágen comienza a aparecer en las líneas superiores ysucesivamente se van rellenando el resto hasta llegar a las líneas más inferiores. Un único fotograma no es mostrado"de golpe", sino de modo secuencial. Al igual que pasaba con el cine, este proceso de actualización de líneas es tanrápido que, en principio, a nuestro ojo le pasa desapercibido y lo percibimos todo como un contínuo.

Sin embargo, este proceso presenta, o mejor dicho, presentaba un problema. Las características de los tubos deimágen de los primeros televisores hacian que cuando la imágen actualizada llegaba a las últimas líneas (las inferiores)la imágen de las líneas superiores comenzaba a desvanecerse. Fue entonces cuando surgió la idea de los "campos" ydel vídeo entrelazado. El "truco" está en dividir las líneas del televisor en pares e impares. A cada grupo de líneas, paro impar, se le llama "campo". Así tendríamos el campo A o superior (Upper o Top en inglés) formado por las líneas pares(Even en inglés) y el campo B, inferior o secundario (Lower o Bottom en inglés) formado por las líneas impares (Odd eninglés)

Primero se actualiza un grupo de líneas (campo) y, acto seguido se actualiza el otro

En la imágen que presento a continuación las líneas negras formarían el campo A o superior (Upper o Top) y laslíneas rojas formarían el campo B o inferior (Lower o Bottom)

Imágen obtenida del manual de Virtual Dub http://www.virtualdub.org

Esa división de la imágen en campos tiene consecuencias TRASCENDENTALES para nosotros:

- La primera consecuencia es que estamos dividiendo un único fotograma en dos campos.Ya no vamos a tener25 o 29,97 cps (cuadros por segundo) sino 50 o 59,94 semi-imágenes o, más correctamente, campos por segundo. Deese modo, un único fotograma (fotografía, o dibujo en este caso), que tiene un tamaño "completo" se dividiría en dosimágenes con la mitad de líneas (la mitad de resolución vertical). Eso, en principio, no representaría problema alguno sino fuera porque cada campo se corresponde a un momento distinto en el tiempo, de modo que cada campo ofrece unaimágen distinta (he marcado de rojo las zonas en las que puedes fijarte para notar las diferencias)

Page 5: Conceptos básicos de vídeo digital

¿Qué ocurre si juntamos los dos campos en un mismo fotograma? Esto...

Page 6: Conceptos básicos de vídeo digital

Si comparas las dos imágenes grandes con sus correspondientes de arriba verás que, en proporción, tienen elmismo ancho (resolución horizontal) pero el doble de resolución vertical porque hemos entrelazado, esto es,MEZCLADO, los dos campos. Aunque los dos campos muestran instantes en el tiempo muy próximos entre sí al sumarselas líneas de un campo con las líneas del otro en un mismo fotograma se puede apreciar claramente la diferencia.

- La segunda consecuencia que todo esto tiene para nosotros es que trabajar con vídeo entrelazado no suponeproblema alguno cuando el destino del vídeo sea un televisor, puesto que un televisor NECESITA vídeo entrelazado.Sin embargo, el monitor de nuestro ordenador funciona en modo progresivo, esto es, mostrando imágenes "de golpe",igual que en el cine.Siempre que reproduzcamos vídeo entrelezado en un monitor lo veremos "rayado", como en laimágen de arriba, ya que se sumarán los dos campos para mostrar el vídeo con la resolución completa. Cuando unaescena es estática, no hay cambios, ambos campos coinciden, o varían mínimamente, y la reproducción parececorrecta a nuestros ojos (fíjate en el banco). Sin embargo, en movimientos, sobretodo de izquierda-derecha (oviceversa) las diferencias entre un campo y otro son muy notables, tal y como hemos podido comprobar en la imágende ejemplo.

¿Cómo reproducir correctamente vídeo entrelazado en un ordenador?

Si queremos reproducir en el PC correctamente un vídeo entrelazado hemos de usar un software de reproducción devídeo capaz de desentrelazar al vuelo, esto es, ser capaz de desentrelazar en tiempo real lo que estamos viendo. Tales el caso de todos los reproductores de DVD para PC (PowerDVD, WinDVD, nVidia NVDVD..). Los DVD-Video, al tenercomo destino un televisor, contienen vídeo entrelazado y, por tanto, todos los reproductores de DVD para PC estánpreparados para desentrelazar vídeo y para poder verlos correctamente. Los reproductores de DVD para PC, ademásde reproducir DVD-Video suelen tener la capacidad de reproducir cualquier archivo multimedia de modo que, siqueremos ver una captura DV en el ordenador correctamente, no tenemos más que ir a uno de estos reproductores ycargar con ellos ese vídeo.

Capturas de vídeo con más de 288 puntos verticales ¡Cuidado!

Page 7: Conceptos básicos de vídeo digital

Como hemos visto, sólo es necesario entrelazar cuando el vídeo vaya a tener como destino un televisor. Tambiénhemos visto que un televisor está formado por líneas horizontales y que dichas líneas se agrupan en campos pares eimpares.

Un monitor de ordenador no tiene líneas, sino puntos. La equivalencia que se establece entre un televisor y unmonitor es:

- 625 líneas PAL = 576 puntos verticales en el monitor- 525 líneas NTSC = 480 puntos verticales en el monitor

- 288 puntos verticales = 1 campo PAL- 240 puntos verticales = 1 campo NTSC

Siguiendo estas indicaciones, dependiendo del tamaño de nuestra captura, estaremos capturando con o sinentrelazado. Solamente estará entrelazado si el tamaño de captura es superior a 288 puntos verticales. A la hora decapturar, no se eligen tamaños arbitrarios. Hemos de elegir siempre, a ser posible, EL MISMO tamaño que tendrá elformato destino de nuestro vídeo. Solamente hay dos formatos estándar de vídeo con resolución inferior a 288 puntosy en los que NO se entrelaza el vídeo.

- VCD y/o CVCD PAL: 352x288- VCD y/o CVCD NTSC: 352x240

Cuando capturemos con esos tamaños de pantalla lo que hacemos es capturar UN SÓLO CAMPO, de modo que elvídeo se comporta como si fuera progresivo. Como hemos pasado de 720 puntos horizontales a 352 (la mitad) notendremos problemas de relación de aspecto ya que, si recordamos, capturar un sólo campo también significa tener lamitad de líenas y, por tanto, la mitad de resolución vertical.

Dominancia de campo

Ya sabemos que en un televisor el vídeo se muestra de modo entrelazado mezclando los dos campos disponibles(par e impar) pero no siempre se comienzan a actualizar las líneas por el mismo campo. Cada vídeo tiene unadominancia de campo. Dicha dominancia, no depende del televisor, la "acuña" la tarjeta capturadora

- No todas las tarjetas capturadoras usan la misma dominancia, pero eso sí, SIEMPRE que captures a más de 288puntos verticales usarán siempre LA MISMA - Cuando usamos un compresor MPEG hemos de indicar correctamente cual es la dominancia del vídeo de origenporque si lo invertimos veremos un vídeo a "saltitos"

Relación de aspecto Los televisoresactuales son, o bien 4:3o bien 16:9. Si dividimosel televisor en 12cuadrados iguales,tendría 4 de largo por 3de alto. Un televisor16:9 divididoimaginariamente en 144partes, tendría 16 delargo por 9 de altura.Estamos hablando de larelación de aspecto de

vídeo analógico que se forma a partir de líneas horizontales (625 para PAL, 525 para NTSC).Por su parte, el vídeo digital procedente de videocámaras DV también tiene su propia relación de aspecto, pero alestar formado por píxeles (puntos) y no por líneas da lugar a píxeles no cuadrados. Es decir, su proporción NO es 1:1,no son cuadrados. En el caso de DV NTSC, la orientación de los píxeles es vertical dándo lugar a una relación de 0.9 yen el vídeo DV PAL los píxeles se orientan horizontalmente dándo una relación de aspecto de 1.067. Cuando trabajescon vídeo DV cuida siempre estas proporciones par evitar deformaciones.

Por su parte, para vídeo no-DV lo único que tenemos que seguir a rajatabla es el Tamaño del vídeo. Distintostamaños (720x576 o 720x480 por ejemplo) dan lugar a la misma proporción de aspecto (4:3) debido a que, aunque elancho de los televisores es el mismo, no así las líneas, teniendo una mayor resolución vertical los televisores PAL quelos NTSC.

Por último, tan sólo decir que para la relación de aspecto se mantenga correctamente, el tamaño de las dosdimensiones (vertical y horizontal) ha de ser múltiplo de 16. Es por eso que se usa 352x288 para VCD PAL y no384x288, por ejemplo.

Indice.

Page 8: Conceptos básicos de vídeo digital

Los archivos de vídeo digital Un CD de música contine audio en un formato muy concreto: 44.100 Hz (número de tomas por segundo), estéreo(dos pistas de audio) y 16 bits (calidad de procesado) y SIN compresión. Todo el mundo sabe que un CD de audiotiene ese formato. Cualquier variación en esos parámetros daría como resultado cualquier cosa menos un CD de audioy entonces tendríamos graves problemas para reproducirlo o, lo más probable, ni siquiera podríamos reproducirlo.

El formato MPEG Un vídeo no es más que una sucesión de imágenes en movimiento Si comprimimos todas esas imágenes (las de unvídeo) en formato JPEG obtendríamos el formato MJPEG, o Motion JPG. Con este formato ya se logra una buenacompresión con respecto al original. Partiendo del MJPEG se llegó al formato MPEG (Moving Picture Experts Group oGrupo de Expertos de Imágenes en Movimiento) La compresión MPEG supone un avance importante con respecto lacompresión MJPEG al incluir un análisis de cambios entre una imágen clave, o cuadro clave, y un número determinado(suele ser 14) de imágenes posteriores. De ese modo, se comprime la imágen clave en formato JPEG y los 14 cuadros oimágenes siguientes NO SE COMPRIMEN ENTEROS, tan sólo se almacenan los cambios con respecto al primer cuadroclave tomado como referencia.

A esta secuencia de "cuadro clave + 14 cuadros de cambios" se le conoce como secuencia GOP (Group Of Pictures,o grupo de imágenes) Se pueden usar secuencias GOP más largas o cortas, pero recomiendo usar secuencias de 15, almenos hasta que tengamos un poco más de experiencia y sepamos lo que nos hacemos. Podremos conseguir lasecuencia GOP de 15 cuadros de una de las siguientes formas dependiendo del compresor que usemos.

A) Definiendo 1 cuadro I (I-frame) 4 cuadros P (P-frame) y 2 cuadros B (B-frame)

B) Definiendo -> M=3 N/M =5

En cualquier caso, la secuencia final será -> I BB P BB P BB P BB P BB

Aunque la secuencia GOP se suele mantener constante a lo largo de todo el vídeo, ésto no tiene porqué ser así. Sila cadena GOP no varía, es frecuente que algunos compresores indiquen la cadena GOP que tiene el vídeo SOLAMENTEantes del primer grupo GOP. Muchos reproductores no tendrán problema para reproducir un vídeo con encabezado GOP(GOP Header) tan sólo al comienzo del vídeo, pero lo recomendable es indicar al compresor que añada un encabezadoGOP antes de cualquier secuencia GOP. Presento a continuación la opción a configurar en tres de los compresoresmás utilizados actualemente:

Si por más que buscas entre los parámetros del compresorMPEG que utilizas no encuentras la opción que modifica lafrecuencia del encabezado GOP, posiblemente lo indique antesde cada GOP de forma automática.

Da igual si ahora mismo no tienes NI IDEA de qué quiere decireso. Confía en mí y en el apartado GOP del compresor MPEG ponlo que te he dicho.

Actualmente se usan 3 formatos de compresión:

El MPEG-1 es el usado en el VCD y CVCD (más adelanteveremos qué diferencias hay) El MPEG-2 es el usado en los DVD's, SVCD's, XVCD's, CVD's y en las televisones digitales (satélite y cable) El MPEG-4 es el usado en los vídeos DivX

Ahora mismo estamos trabajando ideas básicas que son necesarias ANTES de hacer CUALQUIER COSA. Cuandohayas asimilado los conceptos de ésta sección y vayas a ponerte "manos a la obra" sería conveniente que consultarasla sección MPEG para conocer cómo configurar los distintos parámetros de cualquier compresor MPEG. Si tan sólo vastrabajar con CD's de vídeo y/o DVD's puedes saltarte el siguiente apartado, pero es imprescinbible si vas a capturary/o hacer algún tipo de edición.

Los formatos AVI y MOV Es importante que entiendas cómo funciona el formato MPEG para que te des cuenta de la importante limitación quetiene a la hora de editar vídeo. Si trabajas en un programa de edicion como Adobe Premiere, Ulead Media Studio, Avido cualquier otro necesitarás marcar un determinado cuadro (imágen) en el que realizar un corte de plano, transición,filtro, etc. Eso supone un problema porque, como hemos visto, en el formato MPEG tan sólo existe un cuadro"completo" cada 15 cuadros. Los 14 restantes sólo contienen las variaciones de ese cuadro clave. Eso no supone unproblema cuando reproducimos el vídeo a velocidad normal, pero a la hora de hacer la edición nos encontramos condesagradable sorpresa de que al intentar avanzar cuadro a cuadro para marcar un determinado punto lo que hacemosen realidad es avanzar de 15 en 15 cuadros, algo bastante inaceptable (totalmente inaceptable cuando se trabajamedianamente en serio)

NOTA: Las últimas versiones de Adobe Premiere, Studio y Vegas Vídeo ya NO TIENEN esa limitación y los MPEG seeditan IGUAL que un AVI

Page 9: Conceptos básicos de vídeo digital

Por tanto a la hora de editar vídeo lo haremos en formato AVI (Audio Video Interleave o Entrelazado de Video yAudio) para Windows o MOV para Macintosh. Lo siento por los usarios de Mac, pero he tenido la desgracia de no habertrabajado nunca en un Mac, así que sólo comentaré el formato AVI.

El formato AVI es el nativo de Windows y un vídeo será estándar, entendiendo por estándar que se reproducirá enCUALQUIER ordenador con Sistema Operativo Windows (o capaz de leer archivos AVI), siempre y cuando noapliquemos ninguna compresión al vídeo. Con el vídeo en formato AVI sin comprimir sucede lo mismo que con losarchivos BMP: ocupa demasiado, casi 30 GB para una hora a un tamaño de pantalla (resolución) de 352x288, el usadopara el VCD, VHS y/o Video-8. Por tanto, lo normal es que, a excepción de en la captura, se le aplique una compresiónal vídeo AVI. Hay una infinidad de formatos de compresión. A estos compresores se les conoce como "códes de vídeo"y el haber tanta variedad supone un problema porque para poder reproducir un vídeo comprimido con un códecconcreto es NECESARIO tener ese códec instalado en el sistema. Eso quiere decir que si comprimimos con el códecPegasus PICVideo, por ejemplo, será necesario que en el ordenador de destino esté instalado ese mismo códec o nopodremos reproducir el vídeo.

Si a nuestras manos llega un vídeo que no podemos reproducir y no sabemos qué códec necesitamos, podemosabrirlo con el programa Virtual Dub y éste nos dará un mensaje de error indicándonos cuál es el códec que falta ennuestro sistema para poder reproducirlo

DivX y Xvid

En principio es algo "injusto" incluir aquí los formatos DivX y Xvid y no incluir otros muchos codecs de vídeo, puestoque el DivX no es más que una variante del formato AVI que usa compresión MPEG-4, pero lo cierto es que a día dehoy DivX y Xvid se han convertido en el estandar de facto de las películas en formato CD y que la inmensa mayoría dereproductores de DVD, teléfonos móviles y otros dispositivos multimedia portátiles son capaces de reproducir estosformatos. Esto es así porque DivX y Xvid son los formatos de vídeo que ofrecen la mejor relación calidad/tamaño. Esdecir, logran la máxima calidad en el mínimo espacio.

Sin embargo sólo es recomendable usar DivX y Xvid como formatos FINALES, esto es, que no vayamos a editar conposterioridad. La edición de DivX, y a veces incluso la reproducción, suele estar plagada de problemas.

Indice.

Los discos de vídeo digital En el mundo del vídeo digital, sólamente hay dos estándares tan claros y definidos como el CD de audio, uno es elVideoCD, más conocido como VCD y otro es el MiniDV. El formato MiniDV lo dejaremos aparte en esta guía, primeroporque las cámaras DV YA graban en formato DV sin hacer nada, y segundo porque normalmente nos interesa másvolcar el resultado de nuestra edic ión a un formato compatible con un reproductor de DVD de salón, que a una cintaDV tan sólo reproducible desde una videocámara.

VCD El formato VCD, al ser un estándar muy rígido es EL MÁS COMPATIBLE con todos los reproductores de DVD desalón, con los reproductores de VCD de salón (muy raros en Europa y América, pero extendidísimos en Asia) y, porsupuesto, con cualquier Ordenador Personal. Un VCD puede ser reproducido en la INMENSA MAYORÍA de reproductoresde DVD de salón (aunque no en todos, consulta el manual de tu DVD y el manual Creando VCDs) y tiene unascaracterísticas muy concretas. Permite almacenar en un CD-R(W) de 650 MB hasta 74 minutos de vídeo en formatoMPEG-1 CBR. La CBR quiere decir Constant BitRate o flujo de datos constante, esto es, en cada segundo el VCDproporciona la misma cantidad de información. En concreto 1.150 Kbit/s para el vídeo y 224 Kbit/s para el audio, lo queda un total de 1.374 Kbit/s, tanto para PAL como para NTSC.

NOTA: No es lo mismo Kbyte que Kbit. Un Kbyte equivale a 8 Kbits, de modo que 1.150 Kbits/ serían aproximadamente144 KB/s

Como vimos al hablar del vídeo MPEG, la secuencia GOP ha de se de 15 cuadros logrados con 1 cuadro-I (I-frame) 4cuadros P (P-frame) y 2 cuadros-B (B-frame). En algunos compresores esta misma secuencia GOP de 15 cuadros selogra con parámetros distintos, ajustando M=3 y N/M=5

Las diferencias entre un VCD PAL y un VCD NTSC son:

- VCD PAL -> 352x288 y 25 fps (cuadros por segundo) - VCD NTSC -> 320x240 y 29,97 fps (cuadros por segundo)

El audio por su parte, ha de ir, sin excepción, comprimido en formato MPEG Layer-II (también conocido como mp2)con 44.100 Hz, estéreo y 16 bits. El mejor compresor MP2 actualmente es TooLame

Partiendo de un BUEN original y usando un BUEN compresor (para VCD ni me lo pienso, uso siempre TMPGEnc) elformato VCD logra una calidad aproximada a la de un VHS. Pero el VCD presenta dos problemas.

- Si el original no es de buena calidad es muy frecuente que el vídeo resultante esté pixelado. No obstante hemos

Page 10: Conceptos básicos de vídeo digital

de ser un poco "precavidos" y no dar un veredicto final sobre la calidad hasta haberlo examinado en el TELEVISOR.Está 100% garantizado que un VCD se verá MAL en un monitor de ordenador puesto que ofrecen infinitamente másresolución que un televisor y, por tanto, se aprecian mucho más los fallos de compresión. Además, no vemos la tele aal misma distancia que un monitor. Al estar más lejos en el caso de la tele algunos fallos quedarán fuera del alcance dela vista.

- Si tan sólo caben 74 minutos, para un largometraje de mayor duración habremos de emplear 2 discos que hoy día,más que un gasto, supone una molestia.

Por último, decir que los VCD's pueden hacerse de ejecución automática o crear sencillos menús para acceder a losdiferentes clips que queramos incluir (que necesariamente han de ser de corta duración) Se pueden crear menússimples pero efectivos con Nero, o un poco más vistosos con Ulead DVDWorkShop

CVCDSe le llama CVCD (Compressed VideoCD, o Video-CD comprimido) a una variante del VCD. Utilizamos los mismostamaños de pantalla y también comprimimos con MPEG-1. La única diferencia está en que NO se usa flujo de datosconstante (CBR) sino flujo de datos variable (VBR o Variable BitRate) ¿Qué quiere esto decir? Pues que podemosreservar un mayor flujo de datos o lo que es lo mismo, más información, para las escenas más complejas y menos paralas más simples. Eso da lugar a un mejor aprovechamiento del espacio disponible de modo que se puede meter todauna película en un sólo disco.

El utilizar flujo de datos variable aparte de ser un formato NO estándar, lleva un problema añadido. Puesto que lacantidad de información varía en función de la complejidad del vídeo a comprimir NO podemos predecir el tamaño finaldel vídeo. Este problema es bastante evidente si queremos aprovechar al máximo la capacidad de un CD para que elvídeo tenga tanta calidad como sea posible.

Este problema se soluciona comprimiendo a "doble pasada". CASI todos los compresores de vídeo MPEG tienen laopción de comprimir a doble pasada. En una primera pasada analizan el vídeo pero NO comprimen. Al finalizar la primerapasada guardan esa inforamción en un archivo y aplican lo que han "estudiado" del vídeo en la segundo pasada ocompresión real. Cuando comprimimos a doble pasada podremos especificar cuál es el máximo bitrate que queremosque tenga el vídeo (hasta 2.500 no suelen haber problemas) el mínimo (recomiendo algún valor en torno a los 500Kbit/s, y en ningún caso por debajo de 300) y, lo que más nos interesa, un valor medio (average, en el todopoderosoinglis pitinglis) Mientras el compresor analiza el vídeo en la primera pasada tratará de ajustar los valores de compresiónal valor medio que le hemos indicado obteniendo, con muy poco margen de error, un vídeo del tamaño deseado.

Eso está muy bien pero ¿cómo diablos sabemos el flujo de datos medio (average bitrate) que debe tener nuestrovídeo para aprovechar al máximo un CD de 700 MB? (o de 650, da lo mismo) Pues para eso están las llamadasCalculadoras de bitrate.

La calidad media que obtendremos de los CVCD's es bastante aceptable, pero en algunas escenas apareceráinevitablemente el pixelado, que será bastante evidente en un monitor de ordenador, pero que con un buen compresorqueda bastante disimulado en un televisor. De todos modos, la calidad final está intimamente relacionada con laduración de la película. Si quieres que una película de 2 horas se vea bien en UN SÓLO CD, tendrás que usar un bitratemedio de unos 600 Kbit/s, aproximadamente la MITAD de un VCD estándar. Es decir, no le pidas peras al olmo. Siquieres calidad DVD, cómprate una grabadora de DVD's o graba al menos en 2 CD's. Hay que tener en cuenta además,que el CVCD es un formato NO-estándar, lo que quiere decir que NO todos los DVD's de salón lo aceptan.

SVCDCon el SVCD conseguiremos más calidad que con el VCD o con el CVCD gracias a una mayor resolución y flujo de datos(bitrate). Es decir, que el tamaño de las imágenes es mayor, con lo que el vídeo gana en definic ión (a medio caminoentre el VHS y el DVD/DV) y también la cantidad de información por segundo. El tamaño para SVCD PAL es de 480x576y de 480x480 para NTSC. Recuerda lo que vimos en el apartado Vídeo entrelazado (campos) / no-entrelazado. Eltamaño del SVCD supera los 288 puntos verticales, de modo que hemos de respetar SIEMPRE el entrelazado

El flujo de datos máximo (cantidad de Kbit/s) sube hasta los 2.450 Kbit/s. Este notable incremento en la calidad vainrremediablemente unido a una reducción del tiempo disponible para el vídeo, quedando limitado a 37 minutos en elcaso de usar la máxima calidad. Aparte del tamaño, la principal diferencia del SVCD con respecto al VCD es queademás del MPEG-1 CBR, admite el uso de MPEG-1/2 VBR (Variable BitRate, o flujo de datos variable) dentro de suestándar, lo que presenta los mismos problemas que acabo de comentar en el apartado CVCD en lo referente alflujo de datos variable y el ajuste de un vídeo al tamaño del disco.

NOTA: Si usamos TMPGEnc u otro compresor que permita seleccionar el tipo de flujo de datos hemos de asegurarnosque sea MPEG-2 SVCD, ya que si lo hacemos simplemente MPEG-2 VBR el disco no será reconocido como SVCD enmuchos reproductores y/o programas de grabación

La secuencia GOP que recomiendo utilizar con los SVCD's es la misma que para los VCD's: GOP de 15 cuadroslogrados con 1 cuadro-I (I-frame) 4 cuadros P (P-frame) y 2 cuadros-B (B-frame). En algunos compresores esta mismasecuencia GOP de 15 cuadros se logra con parámetros distintos, ajustando M=3 y N/M=5

La cantidad de imágenes por segundo sigue siendo la misma de siempre, 25 fps para PAL y 29,97 par NTSC.

Los SVCD's también puede visualizarse en la mayoría de DVD's de salón, aunque está menos extendido que el VCD,

Page 11: Conceptos básicos de vídeo digital

sobre todo en los reproductores más antiguos.

Otra característica del estándar SVCD, aparte del aumento de calidad del vídeo, es la posibilidad de incluir:

- DOS pistas de audio MPEG Layer II (mp2, 44.100 Hz o 48.000 Hz, 16 bits, estéreo), para dos idiomas, por ejemplo - Audio en formato Dolby 5.1 (reduciendo considerablemente el tiempo disponible de reproducción) - Subtítulos - Vídeo en formato 16:9 - Listas de reproducción - Menús jerárquicos (esto es, menús y submenús) y capítulos

Aunque el SVCD también es un "estándar" con sus normas recogidas, ofrece, como acabamos de ver, muchasposibilidades, lo que hace que sea más fácil "meter la pata". El VCD da menos libertad, pero también es más sencillo altener unas normas mucho más rígidas. A eso me refería anteriormente cuando decía que el único estándar "claro" es elVCD.

El único programa que conozco para incluir subtítulos o dos pistas de audio es I-Author

CVD

Seguro que más de uno no estará de acuerdo conmigo en que haya metido este formato "dentro" del apartado SVCD y no lo haya dejado como un formato independiente. Aunque en origen son cosas distintas, lo cierto es que la únicadiferencia es la resolución horizontal, que se usa la misma que para VCD. Es decir, el tamaño del CVD es 352x576 paraPAL 320x480 para NTSC. Por lo demás se comprime y se graba exactamente igual que un SVCD.

- ¿Cuándo es mejor usar CVD?: La INMENSA mayoría de televisores están compuestos por líneas horizontales, 525líneas para NTSC y 625 líneas para PAL, por lo tanto, la resolución vertical es más importante para un televisor que laresolución horizontal. ¿A quién quieres más a papá o a mamá? Si usamos una resolución alta tendremos más nitidez deimágen, más detalles, pero también habrá que repartir el flujo de datos disponible (bitrate) entre más puntos, luegohabrá MENOS precisión para cada punto que con una resolución más baja. Con flujos de datos altos no es unproblema, pero cuando usamos flujos bajos (menos de 1.500) se puede tener PEOR calidad con un tamaño mayor quecon uno menor. Por otro lado, una resolución más baja tendrá más definidos sus puntos (más información para cadapunto) pero, a la vez, al haber menos también tendremos menos resolución. Ahora bien... puesto que ya sabemos queun televisor normal aprecia más los puntos verticales que los horizontales podremos reducir la resolución horizontal sinque apenas se aprecie el cambio. Al tener ahora menos píxeles totales ganaremos en definición vertical que es la quemás aprecia un televisor. Es decir habremos conseguido más definición (calidad) para un mismo flujo de datos. Una última ventaja del CVD es que el tamaño 352x565 o 320x480 es tratado como 1/2 D1 (formato DVD con lamitad de resolución) de modo que podrás usar tus vídeos MPEG en formato CVD para hacer una autoría de DVD. Podrásusara el MISMO vídeo para hacer CVD o DVD. Si haces primero CVD podrás pasar en un futuro esos vídeos a DVD. Sigrabáramos esos vídeos primero en formato SVCD y luego queremos hacer DVD tendríamos que recomprimirlos paraajustar el tamaño con la consiguiente pérdida de calidad.

- ¿Cuándo es mejor usar SVCD?: Aunque casi todos los lectores que reproducen SVCD no tienen problemas con CVD,se pueden presentar problemas de incompatibilidad. Es evidenten que deberemos usar SVCD en esos casos. Tambiénhay que usar SVCD cuando queramos que nuestro CD contenga un menú. De momento no hay programas de grabaciónde CVD, sólo de SVCD, y por lo tanto crean los menús con resolución 480x576 PAL o 480x480 para NTSC y no con laresolución del CVD, 352x576 PAL o 320x480 NTSC. Al menos mi reproductor de DVD no es capaz de leer CVD's conmenús. Tampoco he conseguido incluir subtítulos o dos pistas de audio con I-Author (lo que sí es posible para SVCD) Por último, he comentado que la mayoría de televisores muestran la imágen a partir de líneas y "aprecian" más laresolución vertical que la horizontal. Si tenemos un televisor de alta resolución tendremos el conflicto de siempre y noapreciaremos grandes diferencias entre uno y otro formato.

XVCDSe le llama XVCD a todo SVCD que se sale del estándar, pero puesto que el SVCD admite en sus especificacionesMPEG-1, MPEG-2, CBR, VBR, subtítulos, audio 5.1, menús y formato panorámico 16:9 lo único "no estándar" quepodemos hacer, es aumentar el bitrate por encima de los 2.500 Kbit/s. No muchos reproductores admiten estaposibilidad y el límite cambio mucho de un reproductor a otro

DVDSi todavía piensas que las grabadoras de DVD y los DVD's grabables están caros, es posible que si le echas un vistazoa los precios actuales te lleves una agradable sorpresa. El problema actual, más que en precios, radica en formatos.DVD-R es, de momento, el más compatible, pero sólo tiene a Pioneer que lo respalde. Por otro lado, el DVD+RW (noconfundir con DVD-RW el regrabable de Pioneer) ya ha dado paso al DVD+R (no confundir con DVD-R, el de Pioneer)que por lo que parece, aunque no queda recogido en el estándar DVD, tiene la misma compatibilidad que los DVD-R (oal menos muy parecida) Pioneer se encuentra luchando, literalmente, con todos los demás. Se admiten apuestas

Para crear un DVD la cosa se complica. No basta con comprimir y usar un programa de grabación cualquiera de CD's(en este caso de DVD's además). Necesitaremos una herramienta de Autor como DVDMaestro, Ulead DVD Workshop oDVDit. Aunque cada uno de estos programas admite distintos tipos de archivos de entrada, el estándar DVD, y portanto TODOS estos programa lo admiten, define los archivos de un DVD de la siguiente manera.

- Tipo de vídeo: MPEG 1 o MPEG 2

Page 12: Conceptos básicos de vídeo digital

- Tamaño: 352x288 ó 720x576 PAL 352x240 o 720x480 NTSC (muchos también admitirán formato 1/2 D1, 352x576para PAL, 352x480 para NTSC) - Flujo de datos: Constante o variable de un máximo de 9.000 Kbit/s (para evitar saltos en la reproducción) - GOP: Máximo de 15 cuadros: Recomendable 4 cuadros-I y 2 cuadros-B entre cuadros-I (M=3 N/M)15) y *MUYIMPORTANTE* con encabezado de la secuencia GOP antes de cada secuencia. A esta caracterísctica también se leconoce como secuencia GOP cerrada y NO todos los compresores MPEG-2 la seleccionan por defecto, por lo quedeberemos de comprobar nosotros mismos si dicha opción está seleccionada. - Audio: 48.000 Hz 16 bits estéreo. Si el audio NO va multiplexado con el vídeo (va en un archivo aparte) deberáestar el MPEG-1 layer II o AC3.

miniDVD El miniDVD, en cuanto formato, es el MISMO que el DVD. La única diferencia está en el soporte. Un disco versátildigital (DVD) en un caso, un disco compacto (CD) en otro. Los dos inconvenientes de este formato son, por un lado elescaso tiempo de grabación por disco del que disponemos (30 minutos como MÁXIMO y con audio en mp2) y por otroque son MUY pocos los reproductores de DVD que leen este formato. Es sin lugar a dudas (al menos de momento) elformato MENOS compatible con DVD's de salón.

Indice.

Formatos de cintaDV(Consulta también El formato DV y las tarjetas IEEE 1394 (FireWire)) Aunque ocupa más tamaño que el formato DVDofrece una calidad inigualable por lo que no es una mala idea en términos de calidad. Si pasamos de DV al disco duro,hacemos la edición en formato DV y devolvemos el vídeo a DV tendremos CASI la misma calidad que en origen. No sepierde calidad en el traspaso de la cámara el disco duro, pero sí tras la edic ión, ya que el resultado se codifica comoDV, de modo que tenemos una compresión DV entre el mundo real y la cinta DV (compresión que realiza lavideocámara) y otra compresión DV entre el disco duro y la c inta DV (compresión que realiza el software de edición).Este método de trabajo tiene tres problemas principales. Por un lado no todas las videocámadas DV admiten entradade vídeo (conocida como DV-in), aunque es posible activarla en la mayoría, aunque no la tengan activa de fábrica (verhttp://www.imagendv.com). Por otro lado, el soporte de las cintas DV es magnético, con la consecuente degradacióndel material a medio plazo. Por último, pero no menos importante, trabajar con cintas DV supone reproducirlas desde lacámara por lo que necesitaremos la videocámara siempre que queramos ver la cinta.

Indice.

Estoy hecho un lío... ¿qué formato elijo? Aunque con la información aportada más arriba deberías ya ser capaz de saber qué formato necesitas, si no tienesganas de comerte la cabeza o no te han quedado las cosas muy claras mis recomendaciones son las siguientes:

- ¿PC o DVD de salón?: Primera distinción. Si tu vídeo es para internet o si estás 100% seguro de que NUNCAJAMÁS DE LOS JAMASES lo vas a ver en un DVD de salón entonces DivX es la mejor relación calidad/tamaño. Procuratrabajar siempre con vídeo no entrelazado ya que mejorará notablemente la calidad.

- DVD de salón (y PC): Si te has decidido por un formato compatible con los DVD's de salón, que también podrásver en el PC, tenemos un abanico bastante ámplio de posibilidades donde elegir.

- ¿Lo verás SOLAMENTE en casa? Un GRAN problema de los CD's de vídeo en cualquiera de sus variantes es lacompatibilidad. Para terminar de volvernos locos suele pasar que nuestros CD's de vídeo se ven en TODOS los DVD's denuestros amigos y familiares excepto en el nuestro... lo que aumenta considareblemente el mosqueo. No menosmosqueante es hacer nuestros CD's de vídeo, verlos perfectos en casa y al llegar a casa de un amigo ponerlo yohhhhhhhhhhhhhhh... no se lee. Si tenemos intención de "pasear" nuestro CD por diferentes DVD's de salón la cosaestá clara: VCD estándar. Ni con esas podremos estar seguros de que se verá en TODOS los DVD's de salón, pero detodos los formatos posibles ese es el más compatible. En contra tiene que el VCD estándar es el formato de CD conMENOS calidad de todos. Si no queremos gastarnos una pasta en una grabadora de DVD ajo y agua (ajoderse y aaguantarse)

- Buscando la máxima calidad en casa: Si buscas la máxima calidad tendrás que prescindir de compatibilidad conotros reproductores de DVD de salón. Si nuestros CD's de vídeo son sólo para verlos en casa lo mejor será "buscarlelas cosquillas" a nuestro lector para comprobar cual es la máxima calidad que admite. No obstante hagamos unareflexión:

¿A quién quieres más, a papá o a mamá? Más puntos significan más definición, más claridad de imágen. Los detallesse aprecian mejor y se "disfruta" mucho más de la imágen. De acuerdo con esto el SVCD tendría la máxima calidad al

Page 13: Conceptos básicos de vídeo digital

ser el formato de CD con mayor resolución (480x576 PAL 480x480 NTSC)

Por otro lado tenemos el flujo de datos o bitrate. A mayor cantidad de información por segundo tendremos mejordefinición de todos y cada uno de los puntos que componen la imágen. SVCD y CVCD son los que mayor bitrateadmiten de forma estándar: 2.500 de máximo, aunque algunos lectores puede superar esta "barrera" y llegar hasta3.000 y pico

Ahora viene el dilema: Si tienes una misma cantidad de información por segundo (1.150 Kbit/s por ejemplo) y tienesque repartirla entre más puntos, aunque más puntos dan más resolución, la cantidad de información asignada a cadauno de ellos es inferior, con lo que la calidad se degrada mucho más que usando un tamaño de pantalla inferior. En lapráctica los mejores resultados los tendríamos de la siguiente forma::

Para flujo de datos bajos (menos de 2.000 Kbit/s)

CVCD: MPEG -1 352x288 PAL 352x240 NTSC Flujo de datos máximo de 2500 y medio (average) inferior a 2.000 (usarcalculadora de bitrates para hallar el medio) El mínimo se sitúa entre 300 y 500 Kbit/s dependiendo del valor medio. Sitenemos un valor medio igual o inferior a 700 mejor bajar el mínimo a 300. Si el valor medio supera los 1.000, mejordejarlo en 500

Para flujo de datos medio (entre 2.000 y 2.500)

SVCD: MPEG-2 480x576 PAL 480x480 NTSC Flujo de datos máximo de 2.500 y medio (average) superior a 2.000 (usarcalculadora de bitrates para hallar el medio) El mínimo se sitúa entre 1.000 y 1.500 Kbit/s dependiendo del valor medio.Si tenemos un valor medio cercano a 2.000 mejor bajar el mínimo a 1.000. Si el valor medio se acerca a los 2.500,mejor dejarlo en 1.500

CVD: MPEG-2 352x576 PAL 352x480 NTSC Flujo de datos máximo de 2.500 y medio (average) superior a 2.000 (usarcalculadora de bitrates para hallar el medio) El mínimo se sitúa entre 1.000 y 1.500 Kbit/s dependiendo del valor medio.Si tenemos un valor medio cercano a 2.000 mejor bajar el mínimo a 1.000. Si el valor medio se acerca a los 2.500,mejor dejarlo en 1.500

NOTA: CVD tiene la GRAN ventaja de ser un formato compatible con DVD, de modo que los vídeos que hagamos CVDpodrás ser luego reutilizados futuras autorías de DVD. Además, con flujos de datos cercanos a 2.000 Kbit/s tendremosmejores resultados que con SVCD.

Indice.

¿Qué se necesita para trabajar con esos formatos?Captura - Virtual Dub (http://www.virtualdub.org) (ver guía de uso) - Sonic Foundry Vegas Video (http://www.sonicfoundry.com/products/NewShowProduct.asp?PID=612) - AMCap (http://noeld.com/dlvconf.htm#AMCap) (ver guía de uso)

Edición - Adobe Premiere (http://www.adobe.com/products/premiere/main.html) (manual de uso) - Ulead Media Studio (http://www.ulead.com/vs/features.htm) - Sonic Foundry Vegas Video (http://www.sonicfoundry.com/products/NewShowProduct.asp?PID=612) - Pinnacle Studio (http://www.pinnaclesys.com/VideoEditing.asp?Langue_ID=5)

De éstos tres Adobe Premire y Ulead Media Studio son los más potentes a la hora de la edición pero el Vegas Videotiene la gran ventaja de permitir capturar (sin límite de 2 GB por cierto) editar y quemar CD's todo en un únicoprograma. Studio, por su parte, es uno de los programas más sencillos de utilizar (y en español)

Compresión - TMPGEnc (Mejor calidad, MUY lento) - Cinema Craft Encoder (mejor relación calidad/rapidez) - bbMPEG (gratuíto, un poco complejo de configurar) - LSX-MPEG (Muy rápido, buena calidad) - Panasonic MPEG-1 (Excelente calidad, pero lento. Recomendado para VCD)

Grabación CD's - Ahead Nero (recomendado, posibilidad de incluir menús) - Easy CD Creator - VCDEasy (Autoría de VCD's - freeware)

Page 14: Conceptos básicos de vídeo digital

- CeQuadrat VideoPack (Autoría de VCD's)

Autoría DVD's - TMPGEnc DVD Author (Sencillo y potente. Sin duda, el MEJOR para novatos, y no tan novatos) - DVDMaestro (recomendado para nivel profesional) - Pinnacle Impression (Muy parecido a DVDMaestro, pero más atractivo visualmente) - Sonic Scenarist (El TODOPODEROSO. Totalmente prohibido para los novatos) - DVD WorkShop (sencillo y medianamente potente) - DVD it! o My DVD (muy simples, pero pueden valer para empezar)

Grabación de DVD's - Gear Pro DVD (**RECOMENDADO**) - Prassi PrimoDVD (Recomendado) - Nero 5.6.6.4 y posteriores - VOB Instant CD

Indice.

Alta Definición (HD)Consultad el Manual: Iniciación a la HD (alta definición) y a la autoría Blu-Ray

Indice.

Puedes ver la versión online de este documento en:http://www.videoedicion.org/documentacion/article/conceptos-basicos-de-video-digital