como estudiar la materia medica

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  • 7/30/2019 Como Estudiar La Materia Medica

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    MatriaMdica

    Homeoptica:

    como estudar ?Prof Anna Kossak-Romanach

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    Variantes de Matria Mdica Homeoptica (MMH) I

    No decurso das dcadas, foram adotados diferentes critrios capazes

    de projetar a retratao farmacodinmica, sempre dentro de diretrizes

    cientficas mas, principalmente, visando a memorizao coerente dos

    conjuntos sintomticos. Afinal, Medicina uma arte.

    A Matria Mdica Pura de HAHNEMANN apresentou os sintomas embase exclusiva do comportamento dos experimentadores frente s drogas,

    sem esquematizao prvia, com identificao de cada substncia e

    descrio da sua influncia sobre o soma e a mente.

    Esse primeiro trabalho consistiu em amontoado de informaesditadas pelo doente. Seguidores de Hahnemann procuraram organizar e

    sistematizar os dados, marginalizar expresses ou comentrios suprfluos,

    dando origem a novos textos de Matria Mdica, obviamente enriquecidos

    com outras experimentaes. Desde cedo, os estudos diferenciais e

    comparativos assumiram grande valor didtico. 3

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    Variantes de Matria Mdica Homeoptica (MMH) II

    A Matria Mdica Descritiva procura concatenar as manifestaes de cada patogenesia,projetando imagem viva do doente no seu dinamismo, sendo ideal para a memorizao dasimagens patogenticas. Nesta categoria, a obra de Kent, pelo estilo suave e profundo,

    mereceu o cognome de o romance da Matria Mdica.

    Na categoria descritiva justo citar Lon VANNIER que, em estilo simples, publicou o textodescritivo Les Remdes Hom oepathi qu es des tat sAigus, uma obra prima da Homeopatia,publicada em 1946 e traduzida ao espanhol, de excepcional valor ao pediatra.

    A Matria Mdica Explicativa correlaciona os sintomas patogenticos fisiologia. O texto mais

    elementar foi publicado por Gilbert Charette.

    Na categoria explicativa, o texto mais complexo, em trs volumes,em francs, deve-se aHodiamond, autor que esgota os poderes farmacodinmicos mediante descriesenvolventes que conseguem compreender as personalidades medicamentosas.

    A obra de R. Zissu Matire Mdicale Constitutionelle constitui, igualmente, uma apresentaofisiopatolgica avanada, em estilo esquemtico.

    Ainda:

    Matria Mdica Sindrmica, agrupa sintomas em sndromes clnicas: Voisin.

    Matria Mdica Analtica: Chiron, Duprat, Vannier-Poirier, Zissu

    Matria Mdica Sinttica: Lathoud, Nash, Voisin

    Matria Mdica Fisiopatolgica: Roland Zissu (em francs) 4

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    Retratao clnica do doente x retratao farmacodinmicade um determinado medicamento.Como estudar MMH .

    O ato mdico homeoptico visa o confronto entre dois sistemas:

    A retratao patogentica conhecida mediante a experimentao no homem soregistrada em textos de Matria Mdica Homeoptica. Representa a totalidadesintomtica de uma droga ou medicamento.

    um SISTEMA INDUTOR ESTVEL.

    A retratao do doente, imagem ou perfil mrbido de um doente, atual, delineadapela totalidade sintomtica obtida mediante anamnese, interrogatrio e exame

    fsico. um SISTEMA EM REAO INSUFICIENTE E INSTVEL.

    A arte mdica homeoptica gravita em torno desta conjuno .

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    SISTEMAS COMPLEXOS DE FATORESINTERDEPENDENTES

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    Sistema complexo de fatores interdependentes

    So incalculveis as possibilidades de conexo e difuso do estmulo aplicado emapenas um dos fatores interdependentes dentro de um sistema complexo.

    A

    B

    C

    D

    E

    F

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    Recursos cientficos de memorizao

    Vrios recursos cientficos objetivos auxiliam a memorizao dos quadros

    patogenticos:

    Toxicologia. As alteraes orgnicas em nvel lesional so objetivadas atravs das intoxicaes mais

    ou menos graves, cujas sndromes so impossveis na observao experimental.

    Botnica e correlaes bioqumicas. A anlise dos princpios ativos estabelece correlaes degnero e espcie que justificam manifestaes paralelas de drogas diferentes, entre as plantas e

    entre plantas e minerais (ex. Pulsatilla e Silicea).

    Histo e organotropismo. Os atributos dos corpos qumicos frente aos organismos vivos esto

    nitidamente exemplificados na pesquisa da eletividade da aloxana em relao s ilhotaspancreticas de Langerhans e da ergotina em relao ao tero.

    Anatomia e topografia farmacodinmica eletivas. Caracterizam alguns medicamentos: erupes

    de borda de couro cabeludo em Natrum muriaticum e Hepar sulfuris; erupes no mento

    de Viola tricolor, etc.

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    Recursos artsticos de memorizao patogentica

    Recursos artsticos contribuem para memorizao patogentica e motivam exerccio emgrupos:

    Teatralizao das patogenesias. Recurso no qual so incorporadas e dramatizadas

    manifestaes catalogadas da Matria Mdica, cabendo aos espectadores desvendar a

    patogenesia teatralizada.

    Caricaturizao. Desenhos realando aspectos patogenticos marcantes ; especialmente teis

    nas exposies udio-visuais.

    Personagens histricos e literrios. Heris e artistas personificam algumas patogenesias.

    A imagem de Chopin e seu piano, seus amores, suas exploses e alternncias de

    comportamento, reforada pelo bitipo e agravao pela umidade, se adapta ao Phosphorus,

    enquanto Dom Quixote e Sancho Pana personificam as constituies sulfrico magro e

    sulfrico gordo. Moiss lembra Aurum metallicum.

    Versificao. Poesias jocosas, em francs e em ingls, conseguem amenizar o registro

    patogentico.

    Prosa. Textos dialogados vivenciam doentes imaginrios.

    Filmes em cassete. Possibilitam a fixao patogentica mediante imagem dinmica do doente.9

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    Postura de Eugne Beauharnais NASH (1879) no estudo da MMH

    Elabora estudo comparativo de sintomas. Faz 5 recomendaes aos principiantes:

    1) Gravar na mente os sintomas caract erst ic os, aqueles aspectos principais de cadamedicamento.

    2) No questionar os colegas sobre a validade dos sintomas proporcionados pelodoente;

    3) Entender o fato da questo da dose no estar resolvida e usar aquela que pareceproporcionar melhor resultado, sem se importar se outros colegas fazem o mesmo.

    4) Evitar o abuso das drogas convencionais alopticas.

    5) Almejar a convico do s imi l l imumcomo medicamento nico das doses mnimas.

    O texto Teraputica Homeoptica de Nash, que se ocupa do estudo comparativo dasprincipais patogenesias, continua atual e imprescindvel.

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    Tomas Pablo PASCHERO (1983) e MMH

    O essencial de cada medicamento da matria mdica deixar impregnar-se

    de tal forma que nos capacite a v-lo e a senti-lo. (Falava como Kent).

    O estudo deve, tanto quanto possvel, abranger paulatinamente diferentes

    compndios, partindo do mais simples em direo aos mais detalhistas, at

    alcanar a maturidade das matrias mdicas puras.

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    MATRIA MDICA COMPARADAConsiste em avaliar simultaneamente vrios medicamentos a fim de detectar

    semelhanas, diferenas e relaes.

    Diferentes critrios motivam a conduta comparativa: as categorias

    medicamentosas, componentes qumicos, princpios ativos, origem. Sobretudo,

    situaes clnicas.

    A avaliao comparativa faz parte obrigatria da deciso mdica no final dos

    procedimentos repertoriais, computadorizados ou no.

    Textos didticos: Muito numerosos, destacando-se, entre os elementares, o

    de NASH e de Herbert ROBERTS.

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    NATRUM CARBONICUM NATRUM MURIATICUM NATRUM SULPHURICUM NATRUM PHOSPHORICUMNATUREZA Muito deprimido e ocupado

    com maus pensamentos. Medode temporal.

    Anemia. Emaciao.Deprimido < consolo

    Hidrogenide. Choroso.Deprimido. irritado ao ouvirmsica alegre.

    Tendncia a acidez ;. cidoltico, rico, clordrico. Aomucosas, serosas

    SENSAO Hipersensibilidade especial msica. Bearing down.

    Cabelo na lngua. Securamucosas.

    Vertigem ps jantar. Muitofrio, no consegue se aquecer.

    Fator desencadeante. Calor. Estudos prolongados. Decepes amorosas. Queda, umidade Dentio, vermes.

    Desejos Leite. Sal. Fome canina. Grande desejo de gelo ou guagelada. .

    Averso Po, gordura, fumo. Po, cerveja, carne. .AGRAVAAO Esforo mental.

    Calor vero. Ps comer.Tempestade. Msica. Falando.

    10-11 h Sol. Calor. Esforomental. Deitado lado E.

    Locais midos. Manh, iniciomovimento.

    Tempestade.

    MELHORA Movimento. Presso. Frico. Transpirao. Ar livre.Banhos frios.

    Ps evacuao. Presso.Tempo seco quente.

    NERVOS/TECIDOS

    Coxo-femural tende luxao.Tende insolao.

    Tenso, dor flexo pernas.Erupes na borda do courocabeludo

    Dor base inferior trax.Eliminaes amarelo-esverde-adas. Conseqncias queda.

    Oftalmia. Pirose. Dispepsia.Sinovites.

    CABEA Cefalia por esforo mental, >luz (sol ou eletricidade.)

    Cefalia escolares anmicos. Dor aguda, sensaocompresso nuca.

    Anisocoria. Secreo dos olhosde cor amarela-ouro.

    BOCA Muco nasal escorre pelagarganta, abundante e ftido

    Palidez. Salivao. Lnguageogrfica. Lbios secos efissurados.

    Enduto marrom na lngua.Gosto amargo boca.

    Enduto lngua amarelo-ouro.

    TORAX Tosse seca violenta emambiente quente. Pontadas.

    Pulso irregular intermitente.Palpitaes sacodem o corpo.

    Tosse solta. Dor E. Asma