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Clima e cenários climáticos em Portugal
Pedro M A Miranda, Maria Antónia Valente,António Rodrigues Tomé, Ricardo Trigo,
Maria de Fátima Coelho, Ana Aguiar,Eduardo Brito de Azevedo
Projecto SIAM2
Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, Centro de Geofísica
Instituto de MeteorologiaUniversidade dos Açores
12 Julho 2004
1860 1880 1900 1920 1940 1960 1980 2000-0.8
-0.6
-0.4
-0.2
0.0
0.2
0.4
0.6
0.8
Tem
pera
ture
Ano
mal
ies
( 0 C)
Year1860 1880 1900 1920 1940 1960 1980 2000
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0.2
0.4
0.6
0.8
Tem
pera
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Ano
mal
ies
( 0 C)
Year
+0.06ºC/decade
1860 1880 1900 1920 1940 1960 1980 2000-0.8
-0.6
-0.4
-0.2
0.0
0.2
0.4
0.6
0.8
0.25
0 C/da
-0.040 0C/da
0.20
0 C/da
19761939
Tem
pera
ture
Ano
mal
ies
( 0 C)
Year
1917
-0.033 0C/da
Temperatura média do Hemisfério Norte
Dados grelhados
Dados CRUTomé and Miranda (GRL,2004)
Ano
mal
ia d
e te
mpe
ratu
ra
Ano
1 – Aquecimento global
NCEPReanálise.Problemas com dados satélite(1979…)
NASA-GISSEstaçõesinterpoladas. Algumas falhas.
180˚
180˚
150˚W
150˚W
120˚W
120˚W
90˚W
90˚W
60˚W
60˚W
30˚W
30˚W
0˚
0˚
30˚E
30˚E
60˚E
60˚E
90˚E
90˚E
120˚E
120˚E
150˚E
150˚E
180˚
180˚
90˚S 90˚S
60˚S 60˚S
30˚S 30˚S
0˚ 0˚
30˚N 30˚N
60˚N 60˚N
90˚N 90˚N
1950 1960 1970 1980 1990 1995
180˚
180˚
150˚W
150˚W
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120˚W
90˚W
90˚W
60˚W
60˚W
30˚W
30˚W
0˚
0˚
30˚E
30˚E
60˚E
60˚E
90˚E
90˚E
120˚E
120˚E
150˚E
150˚E
180˚
180˚
90˚S 90˚S
60˚S 60˚S
30˚S 30˚S
0˚ 0˚
30˚N 30˚N
60˚N 60˚N
90˚N 90˚NMelhor ajuste: 1 pontode mudança, >10 anos entre pontos
Miranda & Tomé, 2004
Tendências parciais GISS
Antes do breakpoint
Depois do breakpoint
OBSERVAÇÕESTemperatura
em Portugal Continental
Tmax
Tmin
2 – Séries históricas
Temperatura observada 1901-2002Lisboa Funchal
Ponta Delgada Angra do Heroísmo
Açores (S. Miguel)
Lisboa MadeiraÍndices: noites tropicais e dias de Verão
Precipitação sasonal (média de Portugal continental)
Inverno
Outono
Verão
Primavera
1941-70 1971-2000
T T T
PT Continente(1971-2000)-(1941-1970)
Humidade, nuvens e insolação
IndicePDSISecaJan
Fev
Mar
1961-70 1971-80 1981-90 1991-00V. Pires 2004, IM
Chuva ligeira
Seca moderada
A oscilação do Atlântico Norte - NAO
NAO>0.5
NAO<-0.5
Trigo et al., 2004
1 8 6 0 1 8 8 0 1 9 0 0 1 9 2 0 1 9 4 0 1 9 6 0 1 9 8 0 2 0 0 0
- 4
- 2
0
2
4
-1.1
4/da
+0.8
6/da
-0.3
0/da
+0.7
2/da
1 9 9 2
1 8 7 81 9 6 8
NAO
Inde
x
Y e a r
1 9 0 8
-0.8
8/da
Tomé & Miranda, 2004
3 – Regionalização de cenários nas IlhasTopografia e estações
TerceiraS. Miguel
Madeira
Modelo CIELO Azevedo, 1998
RH=0.99T0
Zona dePrecipitação
RH<1T2
RH<<1T3>T0
Efeito de Fohen
Problemas:AerodinâmicaEfeitos de mesoscala na precipitaçãoNível de condensaçãoEstação de referência
Parâmetros de controlo•Vento (ddd,ff)•Temperatura at zref•Precipitação at zref
RH=1Cloud& Rain
T1
Terceira
Suavizado: topografia médiamóvel com 1.5km.OK.
Observações: interpolação GIS (1961-90)
Simulações CIELO com observações em Angra
S Miguel
Observações: interpolação GIS (1961-90)
Simulações CIELO com observações em Nordela
Observações: interpolação GIS (1961-90)
Simulações CIELO com observações no Porto Santo
Madeira
Problemas: vales encaixados demasiado secos; assimetria Norte-Sul?
4 – CENÁRIOS ClimáticosRede meteorológica no Continente e pontos de grelha de modelos
Modelo HadCM3 (300x300 km)2x150 anos de simulação
Modelo HadRM (50x50 km)3x30 anos de simulaçãoforçado por HadCM2/3
Temperatura máxima de Verão (JJA)
HadCM3 Control
HadCM3 2071-2100
Precipitação
Temperatura média na Península Ibérica
Ince
rtez
a?
PrecipitaçãoMédia móvel de 10 anos, HadCM3
Anomalias da precipitaçãoMédias 30 anos, vários modelos
Temperatura máxima JJA
Observações 1961-1990 Controlo HadRM
HadRM2 HadRM3
Anomalia Temp
IS92A A2
B2
Cenários
Nº diasT>35º
Obs HadRM2
HadRM3
IS92a A2 B2
Precipitação Anual
Observações1961-90
HadRM2 HadRM3HadRM3 corrSimulação controlo
Anomalia da precipitaçãoCenário A2
Inverno (DJF) Primavera (MAM)
Verão (JJA) Outono (SON)
5 – Cenários regionalizadosValidação
Terceira
Rain Wind
Falta de precipitação de referência; excesso de vento
Anomalias de precipitação em 2071-2100
Anomalias detemperatura2071-2100
Anomalias da precipitação anual
anomalias da precipitação em S. Miguel (2071-2100)
Comparável com a Terceira
Madeira
Chuva Vento
Falta de precipitação de referência, compensada por excesso de vento.Vales demasiado secos.
Anomalias de precipitação na Madeira (2071-2100)
Perda anual (in mm)
Muito mais seco de InvernoMais húmido de Verão
Perda de precipitação anual importante
Anomalias de temperatura na Madeira (2071-2100)
ConclusõesObservações portuguesas são consistentes com um padrão de aquecimento global em aceleração, apresentando taxas de aquecimento acima da média global. É importante garantir a qualidade e disponibilidade futura desta informação.
Os cenários disponíveis sugerem importantes alterações climáticas no continente e nas ilhas.
Aquecimento é mais dramático no Continente e mais moderado nos Açores
A alteração do regime de precipitação é preocupante no Continente (menos precipitação, redução da duração da estação chuvosa) e na Madeira (muito menos chuva de Inverno e anual)
Metodologias desenvolvidas no âmbito do SIAM-Clima:ReferênciasTomé & Miranda, Geoph. Res. Lett, 2004Trigo et al, Climate Dyn., 2004Tomé, Miranda e Santos, World. Res. Rev, 2004Santos, Valente, Miranda, Aguiar, Azevedo, Tomé & Coelho, World. Res. Rev, 2004
Evolução do Anticiclone dos Açores e da Depressão da IslândiaMédias anuais e decadais
Tomé, Miranda e Santos, WRR 2004
Temperatura mínima de Inverno (DJF)
HadCM3 Control
HadCM3 2071-2100