canto, mÚsica de cÁmara e idiomas aplicados ao...

Conservatorio Profesional de Música de Vigo

PROGRAMACIÓN OFICIAL LOE (segundo os Decretos 198/2007 e 203/2007)

CANTO, MÚSICA DE CÁMARA E IDIOMAS APLICADOS AO CANTO

( G. Profesional)

Departamento de Canto

http://centros.edu.xunta.es/cmusprofesionalvigo


Fotógrafo Felipe Prósperi s/n 36209 Vigo Tfno: 986213395 Fax: 986206131 [email protected] http://centros.edu.xunta.es/cmusprofesionalvigo

Páxina 2 de 58


Índice

INTRODUCCIÓN ............................................................................................................................................................ 3 Obxectivos: ......................................................................................................................................... 4 Contidos: ............................................................................................................................................. 5

Concepto de eutonía: ..................................................................................................................................5 Criterios de Avaliación: ....................................................................................................................... 6 Metodoloxía: ....................................................................................................................................... 8 Recursos Didácticos: .......................................................................................................................... 9 Recursos Materiais: ............................................................................................................................ 9 Actividades Complementarias e Extraescolares: ............................................................................... 9 CANTO E IDIOMAS 1º E 2º CURSO ................................................................................................ 11

Introdución: ...............................................................................................................................................11 Obxectivos:. ..............................................................................................................................................11 Contidos: ...................................................................................................................................................11

GRAO PROFESIONAL ..................................................................................................................... 13 1º Curso ............................................................................................................................................ 13

Repertorio mínimo exixible: ......................................................................................................................13 Criterios de Avaliación: .............................................................................................................................13 Obxectivos: ...............................................................................................................................................14 Contidos: ...................................................................................................................................................14

2º Curso ............................................................................................................................................ 15 Repertorio mínimo exixible: ......................................................................................................................15 Repertorio Orientativo para 1º e 2º curso: ................................................................................................15 Criterios de Avaliación: .............................................................................................................................15

Lingua Italiana aplicada ao Canto 1º e 2º Curso .............................................................................. 17 Introdución: ...............................................................................................................................................17 Obxectivos xerais: .....................................................................................................................................17 Obxectivos: 1º curso Italiano:....................................................................................................................17 Obxectivos 2º curso Italiano:.....................................................................................................................18 Contidos: ...................................................................................................................................................18 Metodoloxía: ..............................................................................................................................................19

GRAO PROFESIONAL ................................................................................................................................................. 22 CANTO, MÚSICA DE CÁMARA E IDIOMAS 3º E 4º CURSO ......................................................... 22 Canto 3º Curso ................................................................................................................................. 24 Canto 4º Curso ................................................................................................................................. 28 Canto 5º Curso ................................................................................................................................. 40 Canto 6º Curso ................................................................................................................................. 44

mailto:[email protected]



Páxina 3 de 58


INTRODUCCIÓN

Posto que o instrumento vocal é o propio corpo e este sempre terá unhas características

específicas para cada alumno, será ineludible ter en conta no seu ensino que esta non é

unha disciplina exclusivamente musical senón que haberá que considerar a unidade psi-

cofísica que conforma a cada alumno, tendo en conta os aspectos anátomico-funcionais

e fisiolóxicos. Engadiremos, pois, ao traballo técnico vocal-musical, o ensino de de-

vanditos aspectos do corpo humano, contribuíndo desde o principio a xerar un hábito

de coidado do instrumento, o que fomentará o desenvolvemento da saúde física dos

alumnos. O punto de partida deberá ser, xa que logo, tómaa de conciencia, posto que

esta é o único xeito de chegar a un posterior dominio do aparello fonador. Para iso terá

que contar coa axuda do profesor que, mediante a observación e unha actitude constan-

te de diálogo e de feedback co alumno, axudará ao desenvolvemento de capacidades

como: a auto-observación, o auto-análise e a autocrítica.

Doutra banda, malia que, lamentablemente, non existen no currículo de grado profesio-

nal as clases colectivas de canto, fomentaremos desde o principio a participación en

grupo, esixindo como mínimo a preparación dun dúo, terceto, etc. co fin de que o

alumno integre os beneficios do traballo grupal. O contacto co público tamén o estimu-

laremos desde un comezo, a través das audicións, posto que é necesario para que cobre

sentido este tipo de aprendizaxe artística, cuxo fin último non deixa de ser a comunica-

ción. Dicir que aínda que se desglosaron nesta programación, obxectivos, contidos, etc.

ao longo de cada curso, todos sabemos que ningunha evolución é tan só unha liña as-

cendente, senón que máis ben toma a forma de crecemento en espiral. É por iso que es-

te desglose, aínda que necesario a efectos organizativos, non debe tomarse de xeito rí-

xido. Cada alumno parte dunha liña base e particular e a súa evolución é diferente. O

profesor deberá ser o que marque a liña a seguir con cada un e suscítese os cambios

oportunos, cara a unha mellor progresión. Cada curso superior deberá integrar os ob-

xectivos dos cursos anteriores e ter en conta, nos contidos e a metodoloxía, os efectos

de bucle aos que fixemos referencia.

Os aspectos a través dos cales virarán sempre os obxectivos e contidos de todo o grado

medio serán: toma de conciencia e coordinación postural; a técnica respiratoria; técnica

da emisión vocal; toma de conciencia e control de aspectos emocionais; o desenvolve-

mento da memoria; a fonética e estruturas gramaticales para a tradución dos textos nas

diferentes linguas do currículo académico; a calidade interpretativa (aspectos estéticos,

musicais, escénicos, etc); a colaboración en grupo e a execución en público. Engadir,

para rematar, o propósito de contribuír á integración nas clases de canto dos coñece-

mentos adquiridos por parte do alumno nas outras disciplinas teóricoprácticas (non en

balde os ensinos artísticos son ensinos de carácter interdisciplinar), fomentando a ad-

quisición dunha cultura xeral e musical, así como a maduración persoal en canto aos

aspectos emocionais, culturais, psicomotrices e técnicos suficientes, sen os cales nunca

poderá chegar a ser un artista de calidade.




Páxina 4 de 58


Obxectivos:

Os obxectivos xerais da nosa programación serán aqueles que establece o Decreto

203/2007, de 27 de setembro (D.O.G de 31 de outubro de 2007).

A saber:

Demostrar un control suficiente do aire mediante a respiración diafragmática que posi-

bilite unha correcta emisión, afinación e articulación da voz. .

Coñecer as características e posibilidades da propia voz (extensión, timbre, flexibilida-

de, calidades expresivas, etc.) e saber utilizalas correctamente na interpretación.

Empregar a fonética adecuada en relación co idioma cantado e unha dicción que faga

intelixible o texto.

Interpretar un repertorio que inclúa obras representativas das diversas épocas e estilos

dunha dificultade adecuada a este nivel.

Circunscribíndonos ao marco establecido por este Decreto e, en orde de dificultade cre-

cente segundo nivel, os obxectivos específicos propostos para o traballo no grao profe-

sional serán:

Adquirir e, progresivamente, dominar os coñecementos básicos da técnica respirato-

ria.

Coñecer a anatomía e funcionamento do aparello respiratorio.

Adquirir e, paulatinamente, dominar a técnica corporal implicada no uso correcto do

corpo no acto de cantar.

Dominio do xesto vocal, a alienación corporal, o control hiperbárico, a tonicidade

glótica, elasticidade articulatoria, etc.

. Entender as diferentes formas de emisión do son cantado. Distinguir, as diversas

calidades de son vocal.

. Adquirir e progresivamente, dominar o mecanismo de emisión correcta do son vo-

cal.

Coñecer a anatomía e funcionamento do aparello emisor-resonador.

. Desenvolver de forma progresiva, o dominio na ejecución das vocalizacións, estu-

dos e obras, integrando os aspectos musicais-estéticos e os técnicos.

. Adquirir unha actitude preventiva de coidado do instrumento vocal. Coñecer hábi-

tos e medidas de hixiene e coidado do corpo e, da voz.

. Aplicar correctamente a fonética das diversas linguas, aprendidas durante o grado

medio, aplicadas ao canto, coidando a boa dicción e a intelixibilidade do texto.

. Dominar o uso do dicionario como recurso para lograr a tradución literal dos tex-

tos, e así coñecer o significado das obras do repertorio propio.

. Coñecer e, progresivamente, profundar no repertorio vocal máis representativo das

diferentes épocas e estilos musicais.




Páxina 5 de 58


. Aplicar o coñecemento das principios estético-musicais, así como técnicos, á exe-

cución das obras do repertorio.

. Adquirir un dominio progresivo do manexo do aire que permita unha técnica de

fraseo adecuada.

Adquirir unha boa dicción e articulación do texto.

. Adquirir un dominio progresivo da agógica e dinámica expresivas.

. Adquirir técnicas de interpretación escénica.

. Adquirir e, progresivamente, desenvolver a capacidade comunicativa e a calidade

artística ante un público.

. Coñecer e, progresivamente, dominar os mecanismos de control do estrés e do me-

do escénico.

. Desenvolver o hábito de escoitar música co fin de adquirir cultura musical e, esta-

blecer con iso, un concepto estético que permita ao alumno fundamentar e desenvol-

ver os propios criterios interpretativos.

Contidos:

En progresión crecente de dificultade segundo o curso, e sempre dentro do marco que

establece o Decreto 203/2007, os contidos serán os seguintes:

Técnica corporal:

Anatomía e fisioloxía do aparello vocal. Función e disfunción. Problemas típicos.

Exercicios de relaxación e toma de conciencia corporal. Exercicios de fortalecemento e

flexibilización da musculatura implicada na fonación. Uso dos articuladores faciais.

Exercicios de sensibilización e adestramento dos articuladores. Musculatura laríngea e

perilarínxea. Desprazamentos larínxeos.

Concepto de eutonía:

Exercicios para toma de conciencia dos diferentes estados musculares, adestramento do

ton xusto na

práctica respiratoria e da emisión do son. Concepto de alienación vertical. Técnicas de

reeducación postural.

Desenvolvemento da percepción corporal en canto a sensacións fonatorias, conexión

entre a sensación corporal, audición e percepción do son. Expresión corporal. Técnica

dramática para a adecuada posta en escena. Visualizacións en vídeo de óperas e concer-

tos.

Técnica respiratoria: anatomía e fisioloxía do aparello respiratorio. Función e disfun-

ción. Problemas típicos.

Tipos de respiración. Exercicios de toma de conciencia, e adestramento para o fortale-

cemento e flexibilización da musculatura respiratoria. Posturas facilitadoras da correcta

respiración. Técnica do apoio do son na expiración. Exercicios de respiración. Mezza

voce, filados, picados-legato, etc. Concepto e práctica de “cantar co alento”.




Páxina 6 de 58


Emisión e proxección da voz: Vocalizacións e Técnica de emisión e proxección da voz:

Exercicios de adestramento vocal e auditivo en dificultade progresiva comezando por

exercicios que favorezan a emisión libre de tensións innecesarias e que estimulen o uso

dos resoadores faciais. Exercicios ligados e picados.

Axilidades. Exercicios de intensidade e gradación do son vocal. Práctica da extensión

gradual da voz.

Exercicios destinados ao aumento do fiato. Cromatismos. Consonantes e vocais facili-

tadoras da resonancia facial. Vocais claras e escuras, diversos tipos de consonantes.

Exercitación auditiva do propio timbre.

Exercicios para a flexibilización dos articuladores. Exercicios para a homoxeneización

do timbre ao longo da tesitura. Exercicios para a resolución técnica de pasaxes de difi-

cultade que aparecen en obras do repertorio. Ataque-finalización do son. Vocalizacións

con fonemas dificultosos das diferentes linguas. Messa dei voce. Exercicios para a pro-

cura e práctica de diferentes cores vocais.

Práctica dos rexistros. Práctica das diversas formas de ornamentación. Anatomía e fi-

sioloxía do aparello emisor-resonador. Función e disfunción. Diferenciación das dife-

rentes calidades de son, puntos de apoio do son. Uso dos articuladores do son. Ades-

tramento para tómaa de conciencia e progresivo dominio das diferentes accións impli-

cadas no canto. Exercicios para o uso dos resoadores. Exercicios para o favorecemento

da posición larínxea adecuada. Audición analítica de diferentes intérpretes para o reco-

ñecemento de diferentes calidades do son. Función do veo do paladar.

Exercicios de aumento de presión subglótica. Problemas vocais usuais, forma de abor-

dar a súa resolución, etc. Prevención e coidado da voz.

Aspectos musical-estilísticos: Interpretación de obras en progresiva orde de dificultade,

tendo en conta o adestramento progresivo e permanente da memoria así como a súa in-

terpretación ante un público.

Audicións comparadas de grandes intérpretes mediante unha análise crítica das mes-

mas. Análise fonético e vocal das obras. Dicción. Práctica da tradución literal dos tex-

tos. Factores que perturban a afinación.

Estilos musicais, características definitorias dos mesmos. Análise de audicións de dife-

rentes estilos e épocas musicais. Análise caracterolóxico dos personaxes que recrean as

obras do repertorio de teatro lírico de cada alumno.

Outros: síntomas do medo escénico, técnicas de concentración. Técnicas de relaxación

e de manexo e control do estres e do medo escénico.

Criterios de Avaliación:

Recollendo os criterios de avaliación que establece o Decreto, para a materia de ins-

trumento, e adaptándoos ao canto, estes son os seguintes:

UTILIZAR O ESFORZO MUSCULAR E A RESPIRACIÓN ADECUADOS ÁS

ESIXENCIAS DA EXECUCIÓN VOCAL. Se avalía o dominio da coordinación

motriz e o equilibrio entre os esforzos musculares indispensables que require a exe-

cución vocal e o grado de relaxación necesaria para evitar crispacións que conduzan

a unha perda de control na execución.




Páxina 7 de 58


DEMOSTRAR O DOMINIO NA EXECUCIÓN DE OBRAS SEN DESLIGAR OS

ASPECTOS TÉCNICOS DOS MUSICAIS.

Avalíase a capacidade de interrelacionar os coñecementos técnicos e teóricos nece-

sarios para alcanzar unha interpretación adecuada.

DEMOSTRAR SENSIBILIDADE AUDITIVA NA AFINACIÓN E NO USO DAS

POSIBILIDADES SONORAS DO INSTRUMENTO. Avalíase o coñecemento das

características e do funcionamento da voz e a utilización das súas posibilidades.

.INTERPRETAR OBRAS DAS DISTINTAS ÉPOCAS E ESTILOS COMO

SOLISTA E EN GRUPO. Avalíase o coñecemento que o alumno posúe do reperto-

rio vocal e das súas obras máis representativas, así como o grado de sensibilidade e

imaxinación para aplicar os criterios estéticos correspondentes.

INTERPRETAR DE MEMORIA OBRAS DO REPERTORIO LÍRICO DE

ACORDO AO ESTILO CORRESPONDENTE.

Avalíase o dominio e a comprensión que o alumno posúe das obras, así como a ca-

pacidade de concentración sobre o resultado sonoro das mesmas.

.DEMOSTRAR A AUTONOMÍA NECESARIA PARA ABORDAR A

INTERPRETACIÓN DENTRO DAS MARXES DE FLEXIBILIDAD QUE

PERMITA O TEXTO MUSICAL E LITERARIO. Avalíase o concepto persoal esti-

lístico e a liberdade de interpretación dentro do respecto ao texto.

MOSTRAR AUTONOMÍA PROGRESIVAMENTE MAIOR NA RESOLUCIÓN

DE PROBLEMAS TÉCNICOS E INTERPRETATIVOS. Avalíase o desenvolve-

mento que alcanzou o alumno en canto aos hábitos de estudo e a capacidade autocrí-

tica.

PRESENTAR EN PÚBLICO UN PROGRAMA ADECUADO AO SEU NIVEL

DEMOSTRANDO CAPACIDADE COMUNICATIVA E CALIDADE

ARTÍSTICA. Avalíase a capacidade de autocontrol e grado de madurez da súa

personalidade artística.

*Notas Aclaratorias sobre os Criterios de Avaliación:

A avaliación farase mediante o procedemento de avaliación continua, a través dun con-

tinuo diálogo entre profesor e alumno sobre o rendemento e a evolución no proceso de

aprendizaxe. Observarase trimestralmente a ficha do alumno onde quedou rexistrada a

avaliación-diagnóstico inicial e valorarase o grado de consecución obtido dos obxecti-

vos prefixados. Farase tamén unha análise dos exercicios realizados, beneficios obtidos,

carencias, etc. E logo de realizado devandita análise fixaranse obxectivos, contidos e

estratexias a seguir para o seguinte trimestre.

Con carácter trimestral farase entrega a cada alumno dun boletín de notas mediante

cualificación numérica e haberá unha avaliación final. Para aqueles alumnos que per-

dan o seu dereito á avaliación continua segundo os criterios establecidos pola normati-

va de réxime interno do Conservatorio, terán dereito a unha avaliación alternativa, de

carácter trimestral e na súa falta a final de curso, e que se definirá máis adiante. Máis

adiante expóñense os contidos mínimos de programa e os criterios de avaliación así




Páxina 8 de 58


como os obxectivos, segundo curso, que o alumno debe cumprimentar satisfactoria-

mente para así poder promocionar.

Audicións e traballos teóricos: A participación nas audicións será de carácter obrigato-

rio, polo menos dúas veces no ano. Só poderán acceder a ela aqueles alumnos que

cumpran a programación correspondente. Realizaranse traballos teóricos sobre temática

relacionada co canto, baixo a supervisión do profesor- titor e que tamén serán de carác-

ter obrigatorio e serán tidos en conta para a nota final do curso. Deberán ser entregados

antes do 1 de Maio, como data límite. Na programación de curso explícanse as condi-

cións e características destes traballos.

Metodoloxía:

Sostida nos principios metodolóxicos suxeridos no Decreto que nos enmarca, levarase

a cabo unha educación personalizada, dirixida á persoa, como ser individual, coas súas

dificultades e peculiaridades particulares.

Flexible, co fin de adaptarse a devandita particularidade, considerando o momento con-

creto en canto a madurez emocional e intelectual así como musical e artística. Así

mesmo, o encadre pedagóxico estará sometido en todo momento ás leis da aprendizaxe

máis fundamentais para un bo aproveitamento das clases. Partirase do concepto de pro-

fesor-guía, que aporte as súas observacións e análises cualificados así como solucións

concretas a problemas e dificultades concretas pero desde a achega e non desde a impo-

sición dos propios criterios. Trátase de acompañar e orientar no proceso, corresponsa-

blemente cun alumno adulto que deberá incrementar paulatinamente o seu grado de re-

ceptividade e a súa capacidade de resposta aos problemas técnico-interpretativos que se

lle presenten. O profesor aportará recursos e técnicas ao alumno, pero será este último

quen deba practicalas, adaptalas a si mesmo e adestralas e tamén, porque non, perfec-

cionalas e amplialas se é posible. Por tratarse dunha carreira artística estimularase no

alumno a súa creatividade e a súa autonomía, considerando así mesmo, que os alumnos

de canto son persoas adultas, normalmente maiores de 17 anos. Por iso a metodoloxía

seguida tratará de dotar ao alumno, na medida do posible, de criterios propios na valo-

ración dos seus progresos. Unha educación baseada na colaboración mutua, no perma-

nente diálogo entre profesores e alumno, na que o alumno poida tomar unha posición

activa e responsable, desde o principio, non só como discente, senón como persoa que

pode ter as súas propias opinións sobre o proceso de aprendizaxe que desenvolve. A

nosa meta será conseguir que o alumno goce coa súa propia voz. Desde o comezo da

súa aprendizaxe trataremos de inculcar o sentido da relatividade e da temporalidade na

visión / análise do son vocal producido. Deberá desenvolver actitudes como a pacien-

cia, así como a inquietude e vontade de saber máis. Se graduará polo tanto a dificultade

do repertorio en función do nivel do alumno e das posibilidades ao seu alcance nun

breve prazo de tempo. Ao comezo de cada ano académico realizaremos unha avalia-

ción-diagnóstica completa que permita orientar o traballo con cada alumno e da que lle

faremos partícipe, nela teremos en conta os aspectos e as áreas de primordial interese.

Fomentaremos no alumno o desenvolvemento dunha actitude de investigación persoal

para lograr a máxima beleza do seu son vocal na execución das súas obras, aplicando

criterios estéticos fundamentados nunha cultura artística e musical adecuadas. Tamén

trataremos de colaborar desde os comezos á expresión emocional do alumno, axudando




Páxina 9 de 58


a canalizar a súa emoción e conectala coas sensacións corporais e a técnica vocal apli-

cada.

En clases individuais dunha hora semanal de canto e unha hora de musica de cámara a

partir do segundo ciclo do grao medio, os alumnos farán exercicios específicos de téc-

nica vocal (que incluirán técnica respiratoria e corporal ademais de emisión) así como

interpretación das obras indicadas polo profesor. Estas traballaranse desde os diversos

puntos de vista:

técnica vocal

musical e estilístico

idioma

interpretativo-dramático

Recursos Didácticos:

Audicións comentadas para escóitaa comparada de diversas versións e análise crítica

dos diferentes aspectos.

Realizaranse tamén gravacións en audio e vídeo, das súas clases para comprobar a

súa evolución ademais de favorecer así a integración das sensacións internas co son

real escoitado desde fóra. Uso de espello.

Audicións públicas na que poder expoñer o traballo de curso ante un público e gra-

vada en vídeo, para un posterior visionado da mesma, co fin de realizar unha análise

crítica dos aspectos traballados durante o curso.

Actividades de exploración vocal: relaxación, disociación dos diferentes músculos e

articuladores que afecten á calidade sonora. Lectura de textos de anatomía e fisiolo-

gía vocal e sobre o uso do corpo.

Realizaranse traballos de tradución e de revisión bibliográfica sobre temas técnicos

ou histórico-estilísticos.

Recursos Materiais:

Aula espazosa e ben ventilada.

Piano, espello que reflicta o corpo enteiro, armario para gardar material.

Mesa con caixóns. Partituras e métodos de canto.

Equipo de imaxe e son: Radiocasette grabador - reproductor-C.D. CDs. de música.

Cámara de vídeo. Cintas virxes de vídeo. Televisión e vídeo.

Dicionarios de idiomas e Bibliografía especializada con acceso na Biblioteca.

Actividades Complementarias e Extraescolares:

Será de particular interese a asistencia dos alumnos a concertos- recitais en directo, pa-

ra iso tratarase de promovela mediante a información dos concertos máis interesantes.




Páxina 10 de 58


Tamén se informará de cursos de perfeccionamento relacionados coa especialidade,

seminarios, conferencias, concursos, etc.

Desde o departamento tratarase de coordinar audicións de música de cámara de manei-

ra que os alumnos poidan ampliar os seus criterios interpretativos e a colaboración con

outros instrumentos distintos do piano.

Tratarase de conseguir tamén que os alumnos de canto poidan asistir a actividades

complementarias de formación, mediante cursos que organice o propio departamento

do conservatorio como outros que se organicen nos demais ámbitos educativos próxi-

mos (outros conservatorios da Comunidade, Escolas de Idiomas, Facultades de Filolo-

xía, Escolas de Teatro, etc.)




Páxina 11 de 58


CANTO E IDIOMAS 1º E 2º CURSO

Introdución:

Tendo en conta que non existen estudos de grado elemental na especialidade de canto

será necesario durante este primeiro ciclo de grado medio, dedicarnos ao ensino dos

principios básicos da técnica vocal, pois non podemos partir da base de que estean ad-

quiridos previamente, salvo excepcións. A maioría dos alumnos non haberán nunca de-

senvolvido ningunha aprendizaxe profesional deste instrumento, cantarán en todo caso

de xeito intuitiva e serían, algúns, integrantes de grupos vocais de diversa índole. Así,

será necesario que o alumno do primeiro ciclo adquira un coñecemento suficiente do

mecanismo respiratorio e tómaa de conciencia do uso do corpo para así adquirir un mí-

nimo control da postura corporal correcta. Será tamén imprescindible dedicar polo me-

nos o primeiro curso deste ciclo á corrección de “vicios” adquiridos no acto espontáneo

e intuitivo de cantar.

Obxectivos:.

Adquirir coñecemento da importancia do bo uso do corpo e moi en especial do me-

canismo respiratorio no logro dunha boa emisión vocal.

Tomar conciencia dos hábitos adquiridos que interveñen interferindo no bo uso do

noso corpo e xa que logo, interferindo nunha emisión libre da voz.

Adquirir e, progresivamente, dominar os coñecementos básicos da técnica respirato-

ria. Dominar o manexo correcto da musculatura costo-abdominal no acto inspirato-

rio.

Coñecer e pronunciar correctamente os fonemas italianos, prestando especial aten-

ción a aqueles fonemas que teñan unha especial dificultade para un castelán-

parlante.

Contidos:

Técnica corporal:

Anatomía e fisioloxía do aparello vocal: Función e disfunción. Problemas típicos.

Exercicios de relaxación e toma de conciencia corporal. Exercicios de fortalecemento

da musculatura implicada na fonación. Toma de conciencia nos diferentes momentos

da respiración e da emisión vocal. Adestramento dos articuladores: adestramento facial,

uso da lingua, veo do paladar, maxilar inferior e superior, musculatura larínxea e perila-

rínxea. Detección das diferentes tensións corporais. Concepto de eutonía, etc. Visuali-

zación de interpretacións en vídeo para a análise de cuestións relativas ao uso do corpo.

Técnica respiratoria:

Anatomía e fisioloxía do aparello respiratorio. Tipos de respiración. Estudo e práctica

do mecanismo respiratorio correcto mediante exercicios sen e con voz.

Emisión e proxección da voz:

Coñecemento do mecanismo resoador. Anatomía e fisioloxía.




Páxina 12 de 58


Recoñecemento de sons nasais e guturais.

Vocalizacións:

exercicios de adestramento vocal e auditivo, en dificultade progresiva comezando por

aqueles que faciliten máis unha emisión libre de tensións innecesarias e a estimulación

dos resoadores faciais. Consonantes e vocais facilitadoras da resonancia facial. Práctica

da extensión gradual da voz.

Exercitación auditiva do timbre da propia voz. Audicións e conseguinte análise de in-

térpretes diferentes para o recoñecemento das diferentes formas de emisión.

Outros aspectos:

Análise fonético e vocal das obras*




Páxina 13 de 58


GRAO PROFESIONAL

1º Curso

Exercicios de técnica: Concienciación e coordinación postural. Técnicas diferentes de

relaxación. Adestramento disociado da musculatura.

Respiración: Exercicios para unha correcta inspiración. Posicións facilitadoras dunha

boa respiración. Exercicios para a expansión do tórax, fortalecemento da musculatura

abdominal, liberación da zona costal. Adestramento para o aumento da capacidade ins-

piratoria así como para o aumento do fiato, etc.

Vocalizacions: terceiras, quintas, por grados conxuntos. Arpexos. Exercicios de boca

pechada. Vocais claras e escuras. Consonantes nasais, xordas e sonoras. Exercicios para

a flexibilización do paladar brando. Exercicios para a liberación e soltura do maxilar in-

ferior, flexibilización da lingua, relaxación labial, etc.

Apertura dos resoadores.

Repertorio mínimo exixible:

Catro obras de calquera xénero e estilo, en italiano e en castelán

Dúas primeiras leccións do Método Vaccaj

Unha peza de conxunto de calquera xénero e estilo

Polo menos catro pezas deberán ser executadas de memoria alumno deberá presentar

un traballo teórico, que levará a cabo baixo a supervisión do profesor, que poderá con-

sistir nunha revisión bibliográfica ou na tradución dalgún texto en italiano relacionado

co canto ou a historia do repertorio vocal. Terá un mínimo de 20 páxinas, escritas con

letra arial 12, interliñado 1’5.


DEMOSTRAR COÑECEMENTO E CONTROL SOBRE A RESPIRACIÓN E A

POSTURA. Preténdese avaliar a coordinación motriz tanto no acto inspiratorio como

no espiratorio e o logro da regulación do esforzo muscular implicado no acto fonatorio.

DEMOSTRAR O DOMINIO ADQUIRIDO NA EJECUCIÓN DAS

VOCALIZACIONES, ESTUDOS E OBRAS INTEGRANDO OS ASPECTOS

MUSICAIS-ESTÉTICOS E OS TÉCNICOS. Avalíase con iso a capacidade do alumno

para, desde o comezo dos seus estudos, relacionar os seus coñecementos teóricos e téc-

nicos e así lograr unha interpretación adecuada (segundo o seu nivel) na que desenvol-

va a súa capacidade expresiva.

INTERPRETAR DE MEMORIA OBRAS EN CASTELÁN E EN ITALIANO. Valóra-

se así o dominio e comprensión que




Páxina 14 de 58


o alumno posúe das obras así como a capacidade de concentración sobre o resultado

sonoro. Ademais se avalíase a adquisición do coñecemento e comprensión da fonética

do texto.


DEMOSTRANDO CAPACIDADE

COMUNICATIVA E CALIDADE ARTÍSTICA. Mediante este criterio preténdese

avaliar a capacidade de autocontrol e o grado de madurez da súa personalidade artísti-

ca.

Obxectivos:

Demostrar o control suficiente do aire mediante o uso da inspiración costoabdominal e

o apoio diafragmático-abdominal na espiración sonora, que posibilite unha correcta

emisión, afinación e articulación da voz.

Adquirir tómaa de conciencia necesaria para lograr disociar os diferentes elementos de

articulación usados no canto e paulatinamente adquirir a coordinación necesaria entre

os mesmos.

Aplicar adecuadamente a fonética das linguas castelá, italiana así como a galega apli-

cadas ao canto e coidar o mantemento dunha boa dicción do texto.

Ter a capacidade de poder traducir literalmente, con axuda do dicionario, os textos das

partituras escritas en italiano.

Adquirir conciencia da necesidade do coidado do instrumento vocal co fin de evitar fa-

tígaa vocal así como lesións orgánicas. Adquirir unha actitude preventiva en función

das características corporais persoais así como das características psicolóxicas que con-

dicionan a voz.

Toma de conciencia das peculiaridades psicolóxicas que poidan influír na correcta inte-

gración dos coñecementos técnicos.

Contidos:

Técnica respiratoria: Inspiración por reacción, baixada libre do diafragma. Técnica do

appoggio.

Técnica corporal e vocal: Exercicios de sensibilización e adestramento dos articulado-

res. Exercicios para a diferenciación dos diferentes estados musculares. Exercicios para

o logro do ton xusto. Exercicios de fortalecemento e elasticidade da musculatura impli-

cada no acto fonador. Exercicios para a flexibilidade articular. Concienciación da colo-

cación da pelves. Desprazamento da larinxe. Puntos de apoio (resonancia) da voz. Cai-

xas de resonancia. Función do veo do paladar.

Outros aspectos técnicos e musicais: Concienciación dos factores que perturban a afi-

nación vocal.

Adestramento progresivo da memoria. Nocións sobre prevención, coidado e mantemen-

to da voz sa.

Exercicios de transcrición fonética e tradución.




Páxina 15 de 58


2º Curso

Exercicios de técnica: Os practicados durante o primeiro curso, cunha maior profundi-

zación e ampliación dos mesmos. Estimulación da capacidade de investigación persoal

do alumno sobre o funcionamento do seu propio corpo. Exercicios corporais para o for-

talecimiento da parede abdominal. Exercicios para a alineación corporal correcta duran-

te a fonación. Exercicios de aumento de presión subglótica. Exercicios para o favore-

cimiento da posición laríngea adecuada. Reforzo e ampliación das vocalizaciones de

primeiro.


Pezas do Método Vaccaj: leccións III a VII ,

un aria de ópera italiana (aria antiga)

unha canción de concerto italiana

unha canción de concerto española

unha obra máis, en castelán ou italiano, de calquera xénero (sacra, canción, etc.)

unha obra a dúas, tres ou catro voces.

Polo menos serán executadas de memoria 5 pezas, unha elas a de conxunto.

O alumno deberá presentar un traballo teórico, que levará a cabo baixo a supervisión do

profesor, que poderá consistir nunha revisión bibliográfica ou na tradución dalgún texto

en italiano relacionado co canto ou a historia do repertorio vocal. Terá un mínimo de 20

páxinas, escritas con letra arial 12, interlineado 1’5.

Repertorio Orientativo para 1º e 2º curso:

Método Vaccaj. En italiano: Arias antigas arranxadas por Parisotti, obras de Caccini,

Monteverdi, cancións de Tosti e cancións napolitanas; madrigales italianos a tres e ca-

tro voces. Cancións españolas populares, arranxadas por García Lorca, cancións antigas

españolas, cancións de Guridi, Albéniz, Obradors, Rodrigo, etc. Cancións populares

iberoamericanas: Ginastera, Guastavino, etc. Romances a varias voces do XVII. Can-

cións galegas: Montes, Rodulfo, Viro, etc.



POSIBILIDADES SONORAS DA VOZ. Preténdese avaliar o coñecemento das carac-

terísticas e o funcionamento fisiolóxico do instrumento vocal, e o grado de atención e

compromiso na utilización das súas posibilidades.

DEMOSTRAR COÑECEMENTO DO TEXTO CANTADO EN ITALIANO. Median-

te este criterio preténdese avaliar o nivel de coñecementos adquiridos da lingua italiana,

o manexo do uso do dicionario para a tradución literal e poética dos textos cantados.




Páxina 16 de 58


PARTICIPAR NAS ACTIVIDADES DE INTERPRETACIÓN EN GRUPO

ASUMINDO O INTERCAMBIO DOS ROLES

QUE DERÍVENSE DAS NECESIDADES MUSICAIS. Compróbase así a capacidade

do alumno para adecuarse ás necesidades grupais.

DEMOSTRAR UNHA CERTA CAPACIDADE CRÍTICA NA AUDICIÓN DA

PROPIA VOZ GRAVADA. Preténdese así avaliar a capacidade analítica do alumno e a

integración dos conceptos técnicos adquiridos.

CANTAR EN MOVEMENTO E EN POSTURA ESTÁTICA. Avaliamos así o grado

de disociación adquirido entre a tonicidade muscular necesaria para cantar e a relaxa-

ción das articulacións esqueléticas.




avaliar a capacidade de autocontrol e o grado de madurez da súa personalidade artísti-

ca.




Páxina 17 de 58


Lingua Italiana aplicada ao Canto 1º e 2º Curso

Introdución:

O Italiano é un idioma esencial para calquera alumno de canto posto que o repertorio

composto nesta lingua constitúe a base fundamental da súa aprendizaxe, ademais de ser

fundamental no posterior desenvolvemento da súa carreira artística. Así mesmo, hai

que destacar que os estudantes de canto deben iniciar a aprendizaxe da técnica vocal

aplicada, con repertorio nesta lingua. Idiomas como o alemán, inglés ou francés intro-

duciranse máis adiante cando exista un maior bagaxe técnico, debido precisamente ás

dificultades específicas que supoñen estes idiomas para o canto. É por iso, que nesta

materia faise especial fincapé ademais de en a fonética, fundamental para o bo desen-

volvemento da interpretación das obras compostas en calquera das linguas, tamén na

adquisición dos elementos necesarios para a comprensión dos textos cantados, nun bre-

ve prazo de tempo, posto que simultaneamente ao estudo do idioma xa deben empezar

a cantar practicamente a totalidade da súa repertorio en italiano.

Ademais, será necesario abordar como complemento aos obxectivos puramente prácti-

cos da materia, a adquisición de todos os coñecementos adicionais que poidan adquirir-

se, en relación ao idioma e a cultura da lingua italiana talles como a literatura, arte, etc.,

elementos necesarios para o enriquecemento da interpretación.

Será unha aprendizaxe indisolublemente ligado aos estudos vocais, profundando sem-

pre en ambas direccións: o coñecemento do idioma debe acompañar o progresivo do-

minio da técnica vocal, polo que haberá que ter en conta as prioridades que se presen-

tan no repertorio.

Obxectivos xerais:

O curso verase articulado seguindo tres habilidades fundamentais:

COMPRENSIÓN ESCRITA: Lectura e interpretación das partituras consignadas a cada

alumno.

COMPRENSIÓN ORAL: Escoita das partituras por intérpretes reputados, escoita por

parte de italiano-parlantes de situacións comunicativas usuais.

PRODUCIÓN ORAL: Os alumnos deberán estar en situación de ler e de cantar os tex-

tos sinalados polo profesor de canto, incidiendo na interpretación e pronunciación do

discurso.

Obxectivos: 1º curso Italiano:

Coñecer a fonética da lingua co fin de lograr o correcto manexo dos signos fonéticos,

podendo transcribir e pronunciar correctamente calquera texto escrito en italiano, fa-

cendo especial fincapé no correcto uso das consonantes dobres e na diferenciación de

fonemas como “v”- “b” e “s”-“z”, etc.

Coñecer a gramática básica necesaria para a comprensión de mensaxes orais e escritos

sinxelos.




Páxina 18 de 58


Coñecer un vocabulario básico xeneral e vocabulario e paráfrasis máis frecuentes nos

textos do repertorio lírico.

Poder traducir textos do repertorio en italiano que cada alumno abarca nas súas clases

de canto, con axuda dun dicionario bilingüe.

Valorar a importancia da lingua dentro dun texto cantado.

Cantar o repertorio en italiano, integrando a fonética xusta do idioma, articulación, fra-

seo, etc., coa técnica vocal, sen que unha vaia en detrimento da outra.

Ler, dándolles sentido e expresión, textos escritos dun nivel adecuado á capacidade do

alumno.

Obxectivos 2º curso Italiano:

Lograr soltura e autonomía no correcto manexo dos signos fonéticos podendo transcri-

bir e pronunciar

correctamente calquera texto escrito en italiano.

Repasar e ampliar a gramática básica necesaria para a comprensión de mensaxes orais e

escritos.

Ampliar o vocabulario básico xeneral aprendido durante o curso anterior e engadir o

vocabulario necesario

para comunicarse dentro do mundo da música e o teatro e, máis concretamente, do can-

to.

Adquirir maior autonomía na tradución correcta de textos do repertorio en italiano que

cada alumno abarca

nas súas clases de canto así como textos literarios e de ensaio.

Ler e declamar correctamente calquera texto dándolle sentido.

Cantar repertorio en italiano integrando a fonética xusta do idioma, articulación, fraseo,

etc., coa técnica vocal, sen que unha vaia en detrimento da outra.

Contidos:

Ao longo do curso traballaranse aspectos gramaticales, de fonética e ortografía, así co-

mo de morfoloxía e sintaxis. Adestraranse as destrezas fonéticas (articulación, emisión

correcta, recoñecemento, aplicación á fonética cantada, coñecemento das regras do sis-

tema fonético-fonológico). Utilización do repertorio individualizado para a

adquisición e realización automatizada do sistema fonético-fonológico. Comprensión

global dos textos poéticos-literarios e coñecemento do seu contexto histórico, cultural e

artístico. Análise fonético. Comprensión global de mensaxes orais. Reprodución e pro-

dución de mensaxes orais.




Páxina 19 de 58


Metodoloxía:

Dotarase ao alumno dos coñecementos básicos sobre fonética e estruturas gramatica-

lesbásicas para a

tradución de textos, a través de material didáctico que poida empregar de xeito autó-

nomo e co cal poida realizar

traducións e transcricións fonéticas de partituras do repertorio, así como traducións de

artigos sobre o canto.

Realizaranse ao longo do curso traballos de:

Transcrición fonética de textos.

Lectura detida dos mesmos.

Tradución de textos cantados. Tradución do repertorio do alumno

Declamación dos textos cantados.

Interpretación cantada do mesmo atendendo á pronunciación correcta.

Audición comentada por diferentes intérpretes, de distintas nacionalidades, da obra

traballada.

Estudo da lingua mediante soporte audiovisual.

Material e Lugar:

Aula que dispoña de radio-cassete-cd. Tv e vídeo.




Páxina 20 de 58


.

Unidades didácticas, método Larousse de italiano.

.

Cds e Casettes do método de italiano.

.

Cds, e vídeos de óperas e cantantes.

.

Partituras, piano, encerado.

.

Textos en italiano.

.

Dicionario español-italiano Laura Tam.

.

Libros e artigos diferentes para traducir.

Criterios de Avaliación L. Italiana:

.

EMITIR CORRECTAMENTE BREVES CONTIDOS ORAIS EN LINGUA

ITALIANA. Se avalíase a capacidade de

comprensión do alumno da lingua italiana.

.

LER DE XEITO AUTÓNOMO UN TEXTO LITERARIO MUSICAL EN

ITALIANO. Se avalíase a capacidade de

relacionar os coñecementos do idioma co contido e tratamento musical.

.

COMENTAR FONÉTICAMENTE TEXTOS DE PARTITURAS ESTUDADAS.

Se avalíase a capacidade do alumno para

aplicar de forma autónoma os coñecementos fonéticos da interpretación musical.

.

CANTAR DE MEMORIA PRONUNCIANDO CORRECTAMENTE O TEXTO

DAS PARTITURAS DO REPERTORIO DO

ALUMNO. Se avalíase o dominio do alumno en relación coas destrezas fonéticas

adquiridas.

.

MEMORIZAR TEXTOS BREVES PERTENCENTES A OBRAS MUSICAIS. Se

avalíase a capacidade de integrar o




Páxina 21 de 58


texto coa obra musical.

NOTAS (aclaratorias):

* Ao longo do curso realizarase unha avaliación continua nos que se avaliarán os

progresos do alumno mediante

actividades como: transcrición fonética, tradución e lectura dun texto, así como in-

terpretación de obras do

repertorio.

* No caso de que o alumno perda o seu dereito á avaliación continua, segundo re-

cóllese na normativa interna do

Conservatorio, realizará unha proba alternativa, exposta anteriormente na programa-

ción xeral. Ademais deberá

cantar 5 obras escritas en italiano, 3 de memoria. O alumno será examinado dos ob-

xectivos e contidos establecidos

na programación da materia. Así mesmo, deberá facer entrega dunha tradución, a de-

terminar co profesor da

materia previamente, antes do 15 de maio.

Bibliografía Recomendada Italiano:

.

Costamagna, Lidia: Prononciare l’italiano. Manuale dei pronuncia per stranieri.

Edizioni Guerra

.

.Slovacchia e Kaunzer: Suoni, accento, e intonazione- Corso dei ascolto e pronuncia

dell’italiano per

estranieri. Bonacci editore

.

.Collana Libretti d’opera perStranieri : Bonacci Editore

.

.Dicionario italiano- español Laura Tam




Páxina 22 de 58


GRAO PROFESIONAL

CANTO, MÚSICA DE CÁMARA E IDIOMAS 3º E 4º CURSO

Introdución.

Nesta segunda etapa de aprendizaxe o alumno deberá ter adquirida unha técnica vo-

cal básica. É o

momento, entón, de empezar a introducir novas habilidades como son: a capacidade

de graduar a intensidade do

son e de lograr diferentes cores tímbricos segundo os diversos requerimientos que

impoñan as obras en canto a

expresividade. Haberá, así mesmo, que ampliar o dominio do control do aire, o que

terá como consecuencia a

ampliación do fiato, e mellóraa do “legato”.

Respecto ao aspecto musical, as habilidades adquiridas no primeiro ciclo poñerán ao

alumno en situación de

poder estudar as súas obras máis detidamente. Se hai xa un control do aire e da reso-

nancia facial o alumno poderá

deterse no estudo do fraseo, respectando a intención dramática do texto, mediante a

análise do mesmo nos planos

musical e poético-literario. Será tamén necesario nesta etapa, que o alumno comece

a recoñecer a existencia de

diferentes estilos, formas e xéneros do repertorio vocal.

A partires do terceiro curso de grao profesional introducirase a materia de música de

cámara, a cual

será coincidente, co repertorio vocal destes cursos,os contidos, obejtivos e criterios

de avaliación da asignatutra

música de cámara, serán os mesmos que os de canto cambiando soamente a porcen-

taxe de incidencia sobre estes

puntos, sendo en música de cámara, dun 60% a parte expresiva e artística, fronte ao

40 % dos aspectos técnicos y dun

60% dos aspectos técnicos e un 40 % dos expesivos na materia de canto.

Doutra banda, introdúcese a materia de lingua alemá, moi diferente das empregadas

ata agora en canto

a fonética e a gramática. Ao ser unha fonética complicada para un castelánparlante

será necesario apoiar as clases de

idiomas, facilitando ao alumno a integración dos distintos fonemas, sempre desde o

correcto uso da articulación e da

emisión do son, buscando a resonancia “en máscara”. Máis adiante, no 4º curso será

necesario que profunde nos




Páxina 23 de 58


aspectos sintáctico-gramaticales que contribúan ao logro dunha autonomía suficiente

na tradución dos textos das

obras da súa repertorio, particularmente do lied, cuestión complicada posto que se

trata de poesía.

Obxectivos:

.

..Demostrar un control suficiente do aire, mediante o correcto emprego da técnica

respiratoria para o logro

dunha emisión, afinación e articulación correcta da voz.

.

..Demostrar a adquisición dos hábitos de higiene e coidado necesarios do instrumen-

to vocal, para así evitar

lesións a medio e longo prazo.

.

..Interpretar un repertorio que inclúa obras representativas de diversas épocas e esti-

los, dunha dificultade

adecuada ao nivel do alumno.

.

..Empregar a fonética adecuada do alemán e coidar unha dicción que faga inteligible

o texto.

.

..Desenvolver o hábito de escoitar música co fin de adquirir cultura musical e esta-

blecer un concepto estético

que permita ao alumno fundamentar e desenvolver os propios criterios interpretati-

vos.

.

..Coñecer recursos para o manexo das dificultades / trabas de orixe psicolóxica que

interfiran na correcta

integración dos coñecementos técnicos.

Contidos:

Técnica respiratoria: Práctica dos exercicios de respiración. Accións antagónicas da

musculatura respiratoria.

Conexión aire-son. Vocalizaciones. Fortalecimiento da pechadura glótico. Concien-

ciación da presión subglótica na

vocalización. Adestramento da sensación de “apoio” do son, nos diferentes tipos de

vocalización: picados, legato,




Páxina 24 de 58


messa dei voce, reguladores... Desenvolvemento da percepción corporal en canto ás

sensacións fonatorias, conexión

entre sensación corporal, audición e percepción propia do son coa información por

parte do profesor das diferentes

calidades obtidas do son. Interpretación de diversas obras segundo cada tipo vocal,

en gradación paulatina de

dificultade cun dominio técnico aceptable. Recoñecemento de diferentes calidades

de son vocal en audiciones de

grandes intérpretes, así como análises das diferentes versións en canto a concepción

estilística. Técnicas psicolóxicas

de manexo e control do estrés e do medo escénico. Técnicas de reeducación postu-

ral.

Canto 3º Curso

Exercicios de técnica:

.

Relaxación, concienciación, coordinación motriz e postural. Disociación da acción

dos diferentes

articuladores. Coñecemento e concienciación do antagonismo equilibrado dos mús-

culos suspensorios da

laringe. Disociación das diferentes actitudes e esforzos musculares.

.

.Respiración: exercicios para o aumento da capacidade inspiratoria. Exercicios para

mellóraa da espiración

controlada (introdución do concepto “cantar sull’aria”).

.

.Vocalizaciones: picados, agilidades curtas, ejercitación con diferentes vocales,

exercicios de gradación do

son, exercicios para a homogeneización do timbre ao longo da tesitura, exercicios

para a ampliación do

rexistro coa mesma calidade sonora.


.




Páxina 25 de 58


..Pezas do Vaccaj correspondentes ás leccións: VIII e IX

.

..1 aria de oratorio (música sacra en xeral).

.

..1 aria de ópera italiana

.

..1 romanza de teatro lírico español

.

..2 lieder

.

..1 canción de concerto española e 1 número de conxunto.

.

.Salvo o oratorio cantaranse todas as pezas de memoria.

.

.O alumno deberá presentar un traballo teórico, que levará a cabo baixo a supervi-

sión do profesor, que

poderá consistir nunha revisión bibliográfica de textos relacionados coa anatomía e

fisioloxía vocal. A

extensión mínima será de 30 páxinas escritas con letra arial 12, interlineado 1’5. De-

berán documentarse

como mínimo en dous libros, e outra documentación como revistas especializadas,

etc. (en ningún caso,

poderase basear exclusivamente en información obtida por internet). Ao final do tra-

ballo deberá constar

unha relación da bibliografía e documentación utilizada.

Repertorio Orientativo:

Método Vaccaj. 25 lezioni ou vocalizzi Op. 10 per il medium della voce de Conco-

ne. Lieder de Mozart , Carl

Philip E. Bach, Beethoven, Haydn. Lieder románticos de Schubert, Schumann,

Brahms, etc. Composizione dá camera

de Donizetti e de Bellini . Obras barrocas de Haëndel, Vivaldi, Carissimi, Pergolessi,

etc. Obras clásicas de Mozart,

Haydn, Martín e Adoitar, etc. Zarzuela de Vives, Sorozábal, Guridi, Barbieri, Serra-

no, Breton, etc. Cancións españolas

de Guridi, Turina, Toldrá, García Abril, Falla, Granados, Rodrigo, etc.





Páxina 26 de 58


.

DEMOSTRAR CAPACIDADE DE CONCENTRACIÓN E SERENIDADE

ANTES DE CANTAR. Se avalíase o grado de

compromiso corporal e mental que facilite o estado de alerta inicial e necesario ao

cantar, como da

posterior alternancia acción/relajación.

.

MOSTRAR UN BO EQUILIBRIO POSTURAL DURANTE A PRÁCTICA

CANTORA. Preténdese avaliar o grado de

concienciación corporal para unha completa unidade funcional vocal e para erradicar

tensións innecesarias

causantes de compensacións articulares sobrantes e responsables da perda do control

do aire.

.

INTERPRETAR DE MEMORIA OBRAS EN ALEMÁN. Se avalíase o dominio e a

comprensión fonética que posúe o

alumno así como a capacidade de concentración sobre o resultado sonoro das obras.




Páxina 27 de 58


.

PARTICIPAR NAS ACTIVIDADES DE INTERPRETACIÓN EN GRUPO

ASUMINDO O INTERCAMBIO DOS ROLES

QUE DERÍVENSE DAS NECESIDADES MUSICAIS. Compróbase así a capaci-

dade do alumno para adecuarse ás

necesidades grupales.

.




avaliar a capacidade de

autocontrol e o grado de madurez da súa personalidade artística.

Obxectivos:

.

Coñecer as características e posibilidades da propia voz (extensión, timbre, flexibili-

dad, calidades expresivas,

etc.) e saber utilizalas correctamente na interpretación.

.

Profundar no repertorio vocal alemán: lied, singspiel.

.

Dominar o uso do dicionario como recurso para lograr a tradución literal dos textos

escritos en alemán.

.

Promover a asistencia a concertos e recitales vocales en directo, que se organicen

dentro e fora do

conservatorio.

.

Promover o uso de técnicas de manexo e control do estrés e do medo escénico.

.

Coñecer recursos escénicos.

.

Tomar conciencia de tics, vicios posturales empregados no acto de cantar.




Páxina 28 de 58


Contidos:

Práctica de vocalizaciones que permitan a extensión gradual da voz, en ambos ex-

tremos. “Messa dei Voce”.

“cantar sull’aria”. Ejercitación auditiva e desenvolvemento do timbre persoal, ejerci-

tación das diferentes cores

vocales. Interpretación en colaboración con outros alumnos de canto. Práctica e ejer-

citación da expresión corporal e

vocal. Expresión corporal e escena. Medo escénico, estratexias de afrontamiento.

Comentarios críticos desde o

punto de vista técnico e musical de concertos-recitales escoitados en directo, así co-

mo de grabaciones.

Canto 4º Curso


.

Relaxación, concienciación e coordinación postural.

.

Respiración: cantar co alento, incremento da capacidade inspiradora mediante exer-

cicios de flexibilización

torácica. Aumento do control espiratorio, flexibilización da musculatura abdominal

no acto inspiratorio,

fortalecimiento da musculatura abdominal no “sostén” do alento.

.

Vocalizaciones: picados, agilidades máis longas: novena,... Práctica do Messa dei

voce. Alternancia picados-

ligados. Adestramento na utilización dos diferentes registros.


.

Pezas do Método Vaccaj correspondentes á lección X

.

Leccións 1 e 2 do método Concone (25 lezioni ou vocalizzi op.10 per il medium de-

lla voce).

.




Páxina 29 de 58


1 aria de oratorio con recitativo

.

3 arias de ópera estranxeira con recitativo

.

3 romanzas de zarzuela.

.

2 cancións de concerto españolas e/ou italianas

.

2 lieder, e 1 número de conxunto

.

Salvo o oratorio terán que ser interpretadas de memoria ao finalizar o curso.

.

alumno deberá presentar un traballo teórico, das mesmas características que en 3º

curso.




Páxina 30 de 58



Método Vaccaj. 25 lezioni ou vocalizzi Op. 10 per il medium della voce de Conco-

ne. Lieder de Mozart, C.Ph.

E. Bach, Beethoven, Haydn. Lieder románticos de Schubert, Schumann, Brahms,

etc. Composizione dá camera de

Donizetti e de Bellini. Obras barrocas de Haëndel, Vivaldi, Carissimi, Pergolessi,

etc. Obras clásicas de Mozart, Haydn,

Martín e Adoitar, etc. Zarzuela de Vives, Sorozábal, Guridi, Barbieri, Serrano, Bre-

ton, etc. Cancións españolas de

Guridi, Turina,

Toldrá, García Abril, Falla, Granados, Rodrigo, etc.

Criterios de Avaliación 4º Curso Canto:

.

MOSTRAR AUTONOMÍA, EN PROGRESIÓN CRECENTE, CARA Á

RESOLUCIÓN DE PROBLEMAS TÉCNICOS E

INTERPRETATIVOS. Evaluamos con este criterio a capacidade do alumno para a

análise dos problemas

técnicos e interpretativos, así como a capacidade para interrelacionar ambos aspec-

tos. Tamén se avalíase o

grado de desenvolvemento da percepción das sensacións cinestésicas.

.

DEMOSTRAR COÑECEMENTO DA EXPRESIÓN DO TEXTO EN ALEMÁN.

Se avalíase o nivel de coñecementos e o

grado de manexo no uso do dicionario.

.

DEMOSTRAR DOMINIO NA INTERPRETACIÓN DE ESTUDOS E OBRAS

LIGANDO OS ASPECTOS TÉCNICOS AOS

MUSICAIS. Se avalíase o desenvolvemento que alcanzou o alumno en canto a hábi-

tos de estudo, capacidade

analítica e autocrítica.

.

MOSTRAR COÑECEMENTO DA PROPIA IDIOSINCRASIA E DAS

PARTICULARIDADES PSICOLÓXICAS QUE

ENTRAN EN XOGO Á HORA DE CANTAR (con e sen Público). Preténdese

comprobar o grado de

concienciación adquirido polo alumno en canto a características psicolóxicas e esta-

dos emocionais que

interveñen na interpretación cantada das obras da súa repertorio.

.




Páxina 31 de 58


PARTICIPAR EN ACTIVIDADES DE INTERPRETACIÓN EN GRUPO,

AUDICIONES PÚBLICAS. Compróbase así a

capacidade para adecuarse ás necesidades de grupo e para integrar os coñecementos

técnicos e musicais

adquiridos nas súas clases.

GRAO PROFESIONAL

Lingua Alemá aplicada ao Canto 3º e 4º Curso

Obxectivos:

.

Adquirir unha pronunciación correcta da lingua alemá standard.

.

Coñecer o valor da transcrición fonética e utilizala nos textos cantados polo alumno.

.

Identificar os fonemas do alemán (modo e lugar de articulación, relación entre fo-

nemas e grafemas).

.

Utilizar dicionarios de fonética como apoio a unha lectura correcta dos textos que se

van a cantar.

.

Interpretar as distintas posibilidades de entonación dunha oración en alemán.

.

Diferenciar a acentuación do español e do alemán.

.

Pronunciar correctamente os textos das partituras en alemán do repertorio do alum-

no.

.

Proporcionar ao alumno os medios necesarios que lle permitan comprender e em-

pregar correctamente o

idioma alemán, tanto escrito como falado.

.

Ler con sentido e expresión textos do repertorio lírico adecuado a cada alumno. De-

clamarlos, coa técnica de

fraseo e acentuación adecuada.

.

Cantar, pronunciando correctamente, respectando a técnica da impostación da voz

sen que un aspecto vaia




Páxina 32 de 58


en detrimento do outro.

.

Traducir todos os textos do repertorio lírico de cada alumno.

Contidos:

.

Coñecemento e estudo das estruturas gramaticales que permitan ao alumno com-

prender e utilizar o

alemán, tanto en mensaxes orais como escritos.

.

Utilización na transcrición fonética do Alfabeto Fonético Internacional, cun estudo

previo do mesmo.




Páxina 33 de 58


.

Trazos fonéticos do alemán: punto, modo e lugar de articulación. Relación entre fo-

nemas e grafemas.

.

Trazos prosódicos do alemán: o acento (Wortakzent, Satzakzent). Sprachrythmus. A

entonación nos

distintos tipos de frases (interrogativas, exclamativas, afirmativas, etc.)

Metodoloxía:


.

Transcrición fonética de textos.

.


.


.


.


.


traballada.

.


.

Elaboración dun vocabulario específico de música e máis concretamente de canto.

.

Exercicios de vocalizaciones cantadas cos diferentes fonemas vocálicos.

Estratexias de Aprendizaxe:

Técnicas de estudo fundamentais na aprendizaxe dunha lingua estranxeira: manexo

do dicionario e outros




Páxina 34 de 58


libros de consulta, técnicas de lectura, técnicas de comprensión auditiva, etc.

Material e Lugar:

.

Aula con tv e vídeo e radiocassette-cd

.


.


.

Dicionario alemán-español

Criterios de Avaliación 3º Curso de Alemán:

Ao ser unha materia eminentemente práctica a avaliación será continua, observando

a progresión dos

alumnos nas clases no traballo de casa, e facendo especial fincapé nos aspectos que

entrañen maior dificultade para

cada un. Valoraranse e avaliarán aspectos como:

.

Análise fonético e lectura de textos musicais, se avaliará así o progreso do alumno

na comprensión da

fonética e a adecuación dos coñecementos fonéticos á produción oral lida dos mes-

mos.

.

Memorización de textos, recitación e interpretación cantada: analizamos así a com-

prensión dos textos e a

súa aplicación ao canto.

.

Tradución con dicionarios bilingües de textos: se avaliará así o progreso do alumno

nas súas capacidades

para traducir e así poder entender os textos que cantará posteriormente.

.

Ademais valorarase, cara á obtención dunha mellor nota, a realización dalgún traba-

llo teórico de curso que

verse sobre temas como: O lied, O singspiel, a ópera alemá,...




Páxina 35 de 58


NOTA (aclaratoria):

“Aqueles alumnos que pola súa porcentaxe de faltas de asistencia perdan, segundo

establece a normativa de réxime

interno do Conservatorio, o dereito á avaliación continua poderán realizan unha pro-

ba alternativa na que se

avaliarán os obxectivos e contidos determinados na programación mediante as tare-

fas seguintes: transcrición

fonética, tradución e lectura dun texto, preguntas sobre aspectos gramaticales do

mesmo. Dictado e interpretación

de seis pezas do repertorio lírico escritas originalmente en cada un dos idiomas, ca-

tro das cales deberán ser

executadas de memoria”.




Páxina 36 de 58


Criterios de Avaliación 4º Curso de Alemán:

.

EMITIR CORRECTAMENTE BREVES CONTIDOS ORAIS EN ALEMÁN. Se

avalíase a capacidade de comprensión do

alumno desta lingua.

.


ALEMÁN. Se avalíase a capacidade de

relacionar os coñecementos do idioma co contido e tratamento musical.

.

COMENTAR FONÉTICAMENTE TEXTOS DE PARTITURAS. Se avalíase a ca-

pacidade do alumno para aplicar de

forma autónoma os coñecementos fonéticos da interpretación musical.

.




adquiridas.

.




Bibliografía Recomendada:

.

Vicente Alvarez, Saturnino: Fonética e fonología da lingua alemá. Ed. Idiomas

.

Zierer, Ernesto: Proba da percepción auditiva do idioma alemán para alumno de fala

hispanoamericana.

.

Zumaran, J.A.: Gramática e pronuciación alemá e española.

.

Gramática esencial. Ed. Hueber

.

Prácticas de gramática alemá. Ed. Hueber




Páxina 37 de 58


.

Dás Aussprachewörterbuch. Dubiden, tomo 6. Editorial Dudenverlag (palabras coas

súas trascripciones

fonéticas)

.

Dicionario da editorial Langenscheidt

GRAO PROFESIONAL

CANTO, MÚSICA DE CÁMARA E IDIOMAS 5º E 6º CURSO

Introdución:

É agora cando comeza a etapa de profundización e consolidación dos coñecementos

teórico-prácticos. O

alumno deberá lograr o suficiente dominio da súa voz para así ser capaz de utilizala

na ejecución dun repertorio de

maior dificultade técnica e interpretativa. Nestes momentos o alumno ha de adquirir

a capacidade de recoñecer as

pasaxes máis significativos dunha obra, desde o punto de vista musical (integrando

os coñecementos de harmonía e

análise) e desde o punto de vista da técnica vocal. Así mesmo, será o momento de

profundar na caracterología dos

diferentes personaxes que interprete, deberá coñecer non tan só o aria, ou a romanza

que execute, senón toda a

obra, mediante un traballo de investigación persoal que o motive na procura dunha

maior calidade interpretativa.

É importante que ao final do ciclo o alumno coñeza un amplo abanico de estilos e

formas vocales das diferentes

épocas. Tamén deberá ter un maior coñecemento das posibilidades da súa voz en

canto ao repertorio que lle vai

mellor.

Será o momento, tamén, de introducir en maior medida o coñecemento de técnicas

teatrais que posibiliten

unha maior caracterización dramática dos seus personaxes, para iso se fomentará a

visualización en vídeo de grandes

intérpretes, tanto en recital como en interpretacións escenificadas. Propoñerase ao

alumno que complemente a súa

formación neste campo, mediante a participación en actividades extraescolares, que




Páxina 38 de 58


poidan desenvolverse na

cidade, sobre todo para aqueles que non desexen continuar os seus estudos superio-

res, nos que se inclúe as

materias de técnica corporal e escena lírica.

Esta etapa será tamén o momento de abordar a lingua francesa e inglesa, coa consi-

guiente introdución de

repertorio nestes idiomas, destacará a “mélodie” francesa e o oratorio inglés polas

súas vantaxes didácticas, ademais

da ópera francesa e inglesa e tamén a música vocal americana.

Será tamén o momento de poñer en xogo a iniciativa persoal do alumno, cara á ex-

perimentación propia,

como tamén á ampliación de coñecementos de historia da música vocal e de fisiolo-

gía da voz. Aínda que ata agora

haberemos fomentado a lectura mediante a esixencia da elaboración de traballos teó-

ricos, será fundamental que o




Páxina 39 de 58


alumno fíxose consciente de que non é posible chegar a ser un intérprete de calidade,

por moita técnica vocal que

teña e aínda cunha intuición musical fose do común, se ademais non se ten unha

gran cultura musical e xeral. Tamén

tratariamos de conseguir ata aquí que o alumno sexa consciente de que o seu instru-

mento é o propio corpo e que

este haberá que mantelo san, mediante a alimentación adecuada para cada un e o lo-

gro da inclusión de medidas de

hixiene vocal nos hábitos cotiáns. Trataremos doutra banda, de que se consolide,

como hábito, a práctica dalgunha

actividade física, a que lle vaia mellor.

Obxectivos:

.

Progresar na técnica vocal e corporal de maneira que se produza un bo nivel no ma-

nexo do aire e técnica de

fraseo adecuada.

.

Lograr un bo desenvolvemento da concienciación corporal que redunde na automa-

tización da postura

correcta, a tonicidad e flexibilidad idóneas da musculatura interviniente e no aumen-

to da percepción

auditiva correcta.

.

Lograr objetivar as diferentes sensacións corporais e cinestésicas.

.

Dominar a fonética das linguas francesa e inglesa e o uso dunha dicción correcta que

posibilite a

inteligibilidad do texto.

.

Progresar no estudo de todos os aspectos importantes (musicais, vocales, literarios,

estilísticos) para o logro

dunha interpretación adecuada das obras musicais.

Contidos:

Os rexistros. Calidades diversas do son. Elección do repertorio propio de cada voz,

en dificultade crecente e




Páxina 40 de 58


gradual. Audiciones comparadas de grandes intérpretes mediante análise crítica das

mesmas. Tradución de textos en

francés e inglés. Fisiología vocal. Dominio do aire. Técnicas escénicas. Manexo do

medo escénico. Estilos musicais.

Canto 5º Curso


.

Relaxación, coordinación e coordinación postural. Alineación en movemento. Inte-

gración dos diferentes

xestos dramáticos co bo uso do corpo.

.

Exercicios de concentración, calentamiento muscular e vocal en situacións de estrés.

.

Respiración: inspiración por reacción, técnica de “sostén” do aire en diferentes tipos

de frases (picados,

legato, frases longas con messa dei voce, diminuendo e crescendo, pianíssimo-forte,

etc.).

.

Vocalizaciones para o desenvolvemento do legato, igualación da tesitura, extensión

máxima da voz por

ambos extremos, igualación da calidade do son coas diferentes vocales, utilización

de diferentes

consonantes sen perda de calidade de son. Exercicios con diferentes sons vocálicos

do francés e do inglés.

Desenvolvemento do uso dos resonadores na máscara, mediante o uso de consonan-

tes nasales e outros

exercicios. Exercicios para mellóraa dos ataques do son así como para a finalización

do mesmo.

cromatismos, práctica do mezza voce.


.

2 obras do Método Vaccaj a escoller da lección XI en diante




Páxina 41 de 58


.

2 leccións do método de canto per il medium della voce. Op.10 de Concone.

.

1 Aria de oratorio con recitativo

.

1 número de conxunto de oratorio

.

1 acto completo de ópera (que inclúa polo menos un aria)

.

1 acto completo de zarzuela (que inclúa polo menos unha romanza)




Páxina 42 de 58


.

2 cancións/arias inglesas, e 2 cancións/arias francesas

.

3 cancións de concerto españolas

.

alumno comezará a realización dun traballo teórico que deberá entregar á finaliza-

ción do ciclo e que levará

a cabo baixo a supervisión do profesor (na programación referente a 6º explícanse as

características do

traballo).


Método Vaccaj. Método Concone. Mélodies de Fauré, Debussy, Poulenc, Satie, Ra-

vel, Duparc, etc. Obras

barrocas de Haëndel, Purcell, Vivaldi, etc. Obras clásicas e románticas de Mozart,

Haydn, Beethoven, Schubert,

Bellini, Donizetti, Grieg, etc. Obras de cámara e óperas de Bellini, Donizetti, Rossi-

ni, Verdi, Puccini, etc. Cancións

escocesas e inglesas do XIX. Cancións e óperas inglesas ou americanas de Britten,

V. Williams; Haëndel, Purcell,

Menotti, Barber, Weill, Gershwing, etc. Zarzuelas de Vives, Serrano, Sorozábal, To-

rroba, etc. Cancións españolas de

Falla, Toldrá, Turina, Granados, Rodrigo, etc. Óperas francesas de Bizet, Donizetti,

Gluck, etc.


.

INTERPRETAR OBRAS DE DISTINTAS ÉPOCAS E ESTILOS. Mediante este

criterio se avalíase o coñecemento do

alumno do repertorio vocal e das súas obras máis representativas, así como o grado

de sensibilidade e

imaxinación para aplicar os criterios estéticos correspondentes.

.

INTERPRETAR DE MEMORIA OBRAS EN FRANCÉS E INGLÉS. Valoramos

así o dominio e a comprensión

fonética que o alumno posúe das obras e a súa capacidade de concentración sobre o

resultado sonoro das

mesmas.




Páxina 43 de 58


.

DEMOSTRAR DOMINIO NA EJECUCIÓN DE ESTUDOS E OBRAS

INTEGRANDO Os ASPECTOS TÉCNICOS E

MUSICAIS. Comprobamos con iso o desenvolvemento alcanzado en canto a hábitos

de estudo, capacidade

de análise e capacidade autocrítica.

.

PARTICIPAR EN ACTIVIDADES DE INTERPRETACIÓN EN GRUPO

ASUMINDO O INTERCAMBIO DE ROLES QUE

DERÍVENSE DAS NECESIDADES MUSICAIS. Compróbase a capacidade para

adecuarse ás necesidades

grupales.

Obxectivos:

.

Mellorar as capacidades auditivas e vocales, dominando o xesto vocal, a alineación

corporal, control

hiperbárico, tonicidad glótica, elasticidad articulatoria, etc.

.

Adquirir destreza na lectura e estudo das partituras e, dominar o uso da terminología

vocal, favorecedora da

comunicación cos demais.

.

Profundar no repertorio vocal inglés e francés e ampliar os estilos.

.

Adquirir hábitos de improvisación vocal que favorezan a utilización e recreación dos

adornos dos distintos

estilos.

.

Dominar o uso dos dicionarios para a tradución literal de textos en inglés e francés.

Contidos:

Anatomía e fisiología vocal. Higiene vocal. Lectura e análise de textos sobre técnica

vocal e corporal así

como sobre estética vocal. Análise de audiciones de diversos estilos e épocas. Foné-




Páxina 44 de 58


tica e tradución de textos

cantados en inglés e francés.

Canto 6º Curso


.

Relajación e coordinación postural.

.

Respiración

Axilidades de ampla extensión. Filados. Exercicios para o axuste da afinación. Exer-

cicios para a procura de

diferentes cores tímbricos, etc.

.

trino e o vibrato. Ornamentación.

.

Exercicios para perfeccionar o ataque do son.


.

3 pezas do Mét. Vaccaj, das leccións XI ao final, diferentes das do curso anterior.

.

Tres pezas do Método Concone

.

1 Oratorio (que inclúa como mínimo unha aria e un número de conxunto)

.

2 Actos completos de ópera (que inclúan como mínimo un aria e un número de con-

xunto)

.

2 Actos completos de zarzuela (que inclúan como mínimo unha romanza e un nº de

conxunto)

.




Páxina 45 de 58


2 mélodies françaises, e 2 cancións inglesas ou americanas

.

1 Ciclo de cancións de concerto españolas

NOTAS (aclaratorias):

Será potestade do profesor de canto, solictar a presentación dun un traballo de inves-

tigación sobre tema relacionado co

canto ou o repertorio vocal. Realizarase baixo a supervisión do profesor e será nece-

sario que o alumno se

documente buscando material bibliográfico, discográfico ou calquera outro material

documental oportuno. O

alumno deberá expoñelo ante os seus compañeiros de especialidade e valorarase a

estructuración do mesmo e a

bondade da claridade expositiva e didáctica. Así como a calidade e amplitud do ma-

terial documental utilizado, que

deberá constar ao final do traballo. Realizarase en letra arial 12, interlineado 1’5 e

terá unha extensión mínima de 50

páxinas.

Tamén deberá presentar unha partitura vocal, da súa repertorio, analizada, incluíndo:

aspectos musicais e

estilísticos (forma, situación histórica, análise armónico, texto, relacións estéticas,

etc.) e detalles técnicos

(respiración, fraseo, articulación, dicción, dificultades na abordaxe dalgúns pasajes,

ornamentación, expresión

dinámica e dramática, etc.).

O alumno, que finaliza os seus estudos de grado medio, deberá demostrar o nivel al-

canzado nunha audición

final (a maiores das realizadas cos seus compañeiros de especialidade), na que debe-

rá cantar un programa de media

hora a 45 minutos. Deberá ser unha programación variada, que abarque diferentes

estilos e cantado nos diversos

idiomas que aprendeu durante todos os seus estudos. Isto farase co fin de que o

alumno teña unha motivación extra

para o estudo en profundidade de parte do repertorio, xa que terá que presentalo ante

un público e, servir de

preparación para a proba de acceso a grado superior (no caso de que así o queira) e

isto tamén lle dará a

oportunidade de mellorar a súa cualificación, no caso de que dita audición supere os

obxectivos marcados para o




Páxina 46 de 58


curso e demostre cumprir sobradamente os criterios de avaliación.


Método Vaccaj. Método Concone. Mélodies de Fauré, Debussy, Poulenc, Satie, Ra-

vel, Duparc, etc. Obras

barrocas de Haëndel, Purcell, Vivaldi, etc. Obras clásicas e románticas de Mozart,

Haydn, Beethoven, Schubert,

Bellini, Donizetti, Grieg, etc. Obras de cámara e óperas de Bellini, Donizetti, Rossi-

ni, Verdi, Puccini, etc. Cancións

escocesas e inglesas do XIX. Cancións e óperas inglesas ou americanas de Britten,

V. Williams; Haëndel, Purcell,

Menotti, Barber, Weill, Gershwing, etc. Zarzuelas de Vives, Serrano, Sorozábal, To-

rroba, etc. Cancións españolas de

Falla, Toldrá, Turina, Granados, Rodrigo, etc. Óperas francesas de Bizet, Donizetti,

Gluck, etc.


.

DEMOSTRAR DOMINIO NO USO DO ESFORZO MUSCULAR E A

RESPIRACIÓN ADECUADOS ÁS ESIXENCIAS DA

EXECUCIÓN VOCAL. Con este criterio preténdese avaliar o dominio da coordina-

ción motriz, o equilibrio

entre os indispensables esforzos musculares que require a produción vocal e o grado

de relajación




Páxina 47 de 58


necesaria, logrando as disociaciones necesarias entre as diferentes partes do corpo

implicadas no acto

fonador e evitando crispaciones

.

provocadoras da perda de control na ejecución.

.


POSIBILIDADES SONORAS DA VOZ.

Mediante este criterio se avaliará tanto a audición interna da frecuencia, como o co-

ñecemento das

características e do funcionamento orgánico do instrumento vocal.

.

DEMOSTRAR DOMINIO NA EJECUCIÓN DAS OBRAS, MEDIANTE A

INTEGRACIÓN DOS ASPECTOS TÉCNICOS E

MUSICAIS. Este criterio avalíase a capacidade de interrelacionar os coñecementos

técnicos e teóricos

necesarios para alcanzar unha interpretación adecuada. Isto é, boa alienación corpo-

ral, ao servizo dunha

correcta emisión e articulación que posibilite a correcta inflexión e inteligibilidad do

texto; dominio dos

cambios dinámicos, ao servizo da expresión; e capacidade de dar riqueza tímbrica á

voz en toda a súa

extensión, sendo que os dous conceptos –timbre vocálico e timbre extravocálico, de-

ben atoparse en sutil

equilibrio.

.

PRESENTAR EN PÚBLICO UN PROGRAMA ADECUADO AO SEU NIVEL,



avaliar a capacidade de

autocontrol e grado de madurez da personalidade do alumno na elección do reperto-

rio.

.

DEMOSTRAR DOMINIO E CONTROL DO MEDO ESCÉNICO. Mediante este

criterio preténdese avaliar o

coñecemento desenvolvido polo alumno do manexo de técnicas de afrontamiento do

estrés e da

capacidade de concentración desenvolvida durante a ejecución en público.

.

IDENTIFICAR AS CARACTERÍSTICAS QUE DEFINEN O ESTILO DUNHA




Páxina 48 de 58


OBRA MUSICAL PARA SITUALA NO SEU

CONTEXTO CULTURAL. Por medio deste criterio preténdese avaliar os coñece-

mentos do alumno en canto a

detalles técnicos e estilísticos das diferentes obras, e o dominio do emprego da foné-

tica adecuada ao canto

en relación coas distintas linguas.

.

PRESENTAR EN PÚBLICO UN TEMA MONOGRÁFICO DE INTERESE

VOCAL DEMOSTRANDO CLARIDADE DE

EXPOSICIÓN E ORIENTACIÓN PEDAGÓGICA. Trátase de avaliar a capacidade

do alumno para documentarse,

desenvolver un tema con fins pedagógicos, e expoñer de forma clara uns obxectivos

didácticos.

GRAO PROFESIONAL

Lingua Francesa 5º e Lingua Inglesa 6º aplicada ao Canto

Francés

Obxectivos:

.

Adquirir unha pronunciación correcta da lingua francesa standard.

.


.

Identificar os fonemas do francés estándar (modo e lugar de articulación, relación

entre fonemas e

grafemas).

.

Valorar a importancia dalgúns fenómenos que se producen na pronunciación do

francés como a liaison.

.


van a cantar.




Páxina 49 de 58


.

Interpretar as distintas posibilidades de entonación dunha oración en francés.

.

Diferenciar a acentuación do español e do francés.

.

Pronunciar correctamente os textos das partituras en francés do repertorio do alum-

no.

.


pregar correctamente a

lingua francesa standard tanto escrita como falada.

.




.







Páxina 50 de 58


.


Contidos:

.

Comprensión global de mensaxes orais en francés standard

.

Reprodución e produción correcta de mensaxes orais en lingua francesa.

.

Coñecemento e estudo das estruturas gramaticales que permitan ao alumno com-

prender e utilizar o francés

tanto en mensaxes orais como escritos.

.

Utilización na transcrición fonética do Alfabeto Fonético Internacional, cun estudo

previo do mesmo.

.

Trazos fonéticos do francés standard: punto, modo e lugar de articulación. Relación

entre fonemas e

grafemas.

.

Trazos prosódicos do francés standard: o acento de intensidade. A entonación nos

distintos tipos de frases

(interrogativas, exclamativas, afirmativas, etc.)

Inglés

Obxectivos:

.

Adquirir unha pronunciación correcta da lingua inglesa standard.

.


.

Identificar os fonemas do inglés estándar (modo e lugar de articulación, relación en-




Páxina 51 de 58


tre fonemas e grafemas).

.


van a cantar.

.

Interpretar as distintas posibilidades de entonación dunha oración en inglés.

.

Diferenciar a acentuación do español e do inglés.

.

Pronunciar correctamente os textos das partituras en inglés do repertorio do alumno.

.


pregar correctamente a

lingua inglesa standard tanto escrita como falada.

.




.




.


Contidos:

.

Análise fonético-fonológico mediante a comprensión da súa simboloxía.

.

Contidos fonéticos necesarios para unha pronunciación comprensible e adecuada, así

como para unha

comprensión razoable da lingua falada: pronunciación dos fonemas ingleses e pautas

básicas do acento,

ritmo e entonación. Coñecemento dos signos convencionais da fonética da lingua

inglesa. Vocales e

consonantes. Contraste de fonemas.

.




Páxina 52 de 58


Emprego do repertorio musical de canto para a práctica da lingua inglesa e da súa

fonética-fonología.

.

Estruturas básicas da lingua inglesa para a correcta interpretación de textos.

Aspectos Comúns a Ambos Idiomas:

Metodoloxía:


.

Transcrición fonética de textos..

.


.


.





Páxina 53 de 58


.


.


traballada.

.


.

Elaboración dun vocabulario específico de música e máis concretamente de canto

.

Exercicios de vocalizaciones cantadas cos diferentes fonemas vocálicos.

Estratexias de Aprendizaxe:

Técnicas de estudo fundamentais na aprendizaxe dunha lingua estranxeira: manexo

do dicionario e outros

libros de consulta, técnicas de lectura, técnicas de comprensión auditiva, etc.

Material e Lugar

.

Aula con tv e vídeo e radiocassette-cd

.


.


.

Dicionario español-francés de Larousse.

.

Lle nouveau Bescherelle L’art de Conjuger. Dictionnaire de Verbes

.

Unidades didácticas, método Larousse de Inglés.

.

Videos, Cds e Casettes do método de inglés.

.

Dicionario español-inglés Oxford




Páxina 54 de 58



.

EMITIR CORRECTAMENTE BREVES CONTIDOS ORAIS EN ALEMÁN,

FRANCÉS Ou INGLÉS. Se avalíase a

capacidade de comprensión do alumno destas linguas.

.


ALEMÁN, INGLÉS OU EN FRANCÉS. Se avalíase a

capacidade de relacionar os coñecementos do idioma co contido e tratamento musi-

cal.

.

COMENTAR FONÉTICAMENTE TEXTOS DE PARTITURAS. Se avalíase a ca-

pacidade do alumno para aplicar de

forma autónoma os coñecementos fonéticos da interpretación musical.

.




adquiridas.

.




Criterios de Avaliación, (aclaración):

Ao ser materias eminentemente prácticas a avaliación será continua, observando a

progresión dos

alumnos nas clases no traballo de casa, e facendo especial fincapé nos aspectos que

entrañen maior dificultade para

cada un. Valoraranse e avaliarán aspectos como:

.

Análise fonético e lectura de textos musicais, se avaliará así o progreso do alumno

na comprensión da

fonética e a adecuación dos coñecementos fonéticos á produción oral lida dos mes-

mos.




Páxina 55 de 58


.

Memorización de textos, recitación e interpretación cantada: analizamos así a com-

prensión dos textos e a

súa aplicación ao canto.

.

Tradución con dicionarios bilingües de textos: se avaliará así o progreso do alumno

nas súas capacidades

para traducir e así poder entender os textos que cantará posteriormente.

.

Ademais valorarase, cara á obtención dunha mellor nota, a realización dalgún traba-

llo teórico de curso que

verse sobre temas como: A mélodie, A ópera francesa ou a tradución dalgún texto

relacionado coa música

francesa escrito, evidentemente, nesta lingua; A maske inglesa, A música vocal in-

glesa (ópera, música sacra,

etc.), A música vocal americana.




Páxina 56 de 58


Bibliografía Recomendada:

Francés:

.

Dicionario español-francés Larousse

.

Fhonétique Progressive du Français. Edit. Clé International

.

Grammaire progressive du Français. (diferentes niveis).Clé international

Inglés:

.

Dicionario de fonética inglesa Danniel Jones

.

Dicionario inglés - español Oxford

.

Merino, J.: Curso de Transcrición fonética en inglés. Edit. anglo-Didáctica, 2ª ed.

1988

.

English Phonetics and Phonology. A practical course by Peter Roach. C.Ou.P.

(2002). Con cassettes ou CDs.

Pérdida da Avaliación Continua (Idiomas 3º ciclo)

“Aqueles alumnos que pola súa porcentaxe de faltas de asistencia perdan, segundo

establece a normativa

de réxime interno do Conservatorio, o dereito á avaliación continua poderán realizan

unha proba alternativa na que

se avaliarán os obxectivos e contidos determinados na programación mediante as ta-

refas seguintes”:

.

Transcrición fonética, tradución e lectura dun texto.

.

Preguntas sobre aspectos gramaticales do mesmo.




Páxina 57 de 58


.

Dictado e interpretación de seis pezas do repertorio lírico escritas originalmente en

cada un dos idiomas,

catro das cales deberán ser executadas de memoria.

Procedemento Alternativo de Avaliación (CANTO, musica de camara e IDIOMAS)

“Aqueles alumnos que polas causas que fosen, perdesen o dereito á avaliación conti-

nua nas materias de canto,

música de cámara ou idiomas aplicados ao canto. Terán dereito a un proceso de ava-

liación alternativo, segundo

a normativa en vigor no Conservatorio Profesional de Vigo, e que consistirá no se-

guinte”: O alumno será

examinado da programación vigente para o curso, recollida en actual programación:

programa,

traballo teórico de final de curso, asistencia a audiciones públicas e traballos de tra-

dución e transcrición

fonética nos diferentes idiomas aplicados dos que estea matriculado. O alumno ten o

dereito e o deber

de informarse a través da lectura da programación de curso e do diálogo co profesor

titor e / ou profesores

das diversas materias do departamento. Respecto ao programa, dividirase este en tres

terzos, cada un para cada

trimestre do curso. No que concierne ao traballo teórico de curso, deberá acordar co

profesor da materia de

canto tema a elixir e método e características de elaboración, recollidas na progra-

mación de curso.

Respecto de os idiomas o alumno deberá entregar cada trimestre un número deter-

minado de obras escritas

originalmente en cada idioma, transcritas e traducidas, a determinar polo profesor de

idiomas, a comezo

de curso e / ou de cada trimestre. O exame será ante unha comisión, integrada por

tres profesores, membros

do departamento, consistirá na realización de vocalizaciones técnicas, e a interpreta-

ción con pianista

acompañante do repertorio correspondente ao trimestre. Para os números de conxun-

to o alumno deberá

responsabilizarse dos seus partenaires e respecto ao pianista acompañante só dispo-

ñerá do pianista do

conservatorio no caso de que cumpra os requisitos mínimos establecidos polo depar-

tamento de pianista




Páxina 58 de 58


acompañante, a saber:

o As obras a traballar en cada trimestre entregaranse nas primeiras tres semanas do

trimestre

(evitaranse cambios nas programaciones fixadas).

o Os ensaios co pianista concertaranse, como mínimo, cunha semana de antelación.

o O número mínimo de ensaios será de 3 para 5º e 6º de G. M. e de 2 para o resto de

cursos.

No caso de ser alumnos que non acudan nunca a clase, realizaráselle tamén un

cuestionario oral sobre

aspectos relativos aos contidos técnico-musicais do curso.

PROBAS DE ACCESO A OUTROS CURSOS:

As probas quedan xan reflectidas nos procedimentos alternativos de evaluación.

FALTAS DE ASISTENCIA:

Establécense dous tipos de faltas: xustificadas e sen xustificar.

O profesor titor será o responsable de controla-las faltas (admitindo ou non a súa

xustificación),

supervisado pola xefatura de estudos.

As faltas xustificadas serán un máximo de 3 por trimestre e 9 en todo o curso.

As non xustificadas serán un máximo de 2 por trimestre e 6 en todo o curso.

AlUMNO CON DISCAPACIDADE.

A LOE di na Disposición Adicional segunda, punto 2:

“A Consellería de Educación e Ordenación Universitaria adoptará as medidas opor-

tunas para

a adaptación do currículo ás necesidades do alumnado con discapacidade.

En todo caso, as devanditas adaptacións deberán respectar no esencial os obxectivos

fixados neste decreto”.



canto, mÚsica de cÁmara e idiomas aplicados ao...

Documents