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CANAL PEREIRA BARRETO - ASPECTOS CONSTRUTIVOS Eng2 Bento Carlos Sgarboza Eng° Cezar Augusto de Queiroz CESP - Cia Energetica de Sao Paulo RESUMO 0 objetivo principal deste trabalho, e o de apresentar particularidades do processo construtivo empregado na contrucao do Canal Pereira Barreto, pois ate entao nao tivemos registro de nenhuma outra obra executada em condigoes similares. Foram elaborados comentarios sobre as interferencias executivas que houveram antes do inicio da Obra, o Planejamento Executivo que foi de vital importancia na viabilidade e custo da Obra. 0 grande volume do arenito Bauru, escavado abaixo do lengol freatico, o processo executivo e a eficiencia dos equipamentos utilizados foram tambem abordados. Foram enfocados tambem os servigos de protecao dos taludes escavados, as dificuldades que surgiram e as solug6es praticas que foram adotadas. Foram feitos comentarios sobre escavacao sub-aquatica, aterro hidraulico, sistema viario, construcao da ensecadeira no lago de Ilha Solteira, enfocando suas finalidades e aspectos construtivos. 1. INTRODUQAO A Obra do Canal Pereira Barreto, constituiu-se basicamente de servigos de escavagao em solo e rocha bran- da de origem sedimentar do grupo Bauru, e interligara os reservatbrios de Tres lrmaos e llha Solteira no trecho final do rio Tiete. Dista em linha reta de Sao Paulo - capital, aproximadamente 600 km a noroeste. Ver desenho de localizagao. A Obra tera utilizacao no campo energetico e no transporte fluvial, permitindo a incorporagao de mais de 200 km de via navegavel, que atendera os Estados de Mato Grosso do Sul, Goias e Minas Gerais. 2. GEOLOGIA LOCAL Foi executada antes do inicio da Obra, uma campanha de sondagem, afim de se extrafrem informagoes a respeito do perfil geolbgico no local de implantagao da Obra. 0 resultado e o apresentado no desenho 1. 3. MATERIALS A SEREM ESCAVADOS Foram os materiais removidos na escavagao do Canal, e classificados de acordo com sua resistencia mecanica. 3.1 Solo Aluvionar Constituido por areia fina, pouco argilosa, fofa, com plasticidade media a baixa, cinza claro e escuro. Apresentou valores de 0 a 12 de resistencia a penetracao SPT. 3.2 Solo Coluvionar Constituido por areia pouco argilosa, fofa, porosa, com plasticidade media a baixa e cor avermelhada. Apresentou valores de resistencia a penetraCao ao redor de 2. 3.3 Solo Residual de Arenito Constituido por areia fina, pouco argilosa, iota a muito compactada, de baixa plasticidade e de cor marrom avermelhada, com resistencia ate 4 kg/ cm2. 3.4 Solo Residual de Arenito Constituido por argila rija de cor marrom escura corn manchas esbranquigadas. Ocorreu na Obra do Canal em lentes sub-horizontais de pouca espessura, e que quando achavam-se expostas nas superffcies es- cavadas dos taludes, partia-se em pequenos fragmentos. - XIX SEMINARIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS - - 401 -

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Page 1: CANAL PEREIRA BARRETO - ASPECTOS CONSTRUTIVOS PEREIRA BARRETO - ASPECTOS... · A Obra do Canal Pereira Barreto, constituiu-se basicamente de servigos de escavagao em solo e rocha

CANAL PEREIRA BARRETO - ASPECTOS CONSTRUTIVOS

Eng2 Bento Carlos SgarbozaEng° Cezar Augusto de Queiroz

CESP - Cia Energetica de Sao Paulo

RESUMO

0 objetivo principal deste trabalho, e o de apresentar particularidades doprocesso construtivo empregado na contrucao do Canal Pereira Barreto, pois ateentao nao tivemos registro de nenhuma outra obra executada em condigoessimilares.Foram elaborados comentarios sobre as interferencias executivas que houveramantes do inicio da Obra, o Planejamento Executivo que foi de vital importancia naviabilidade e custo da Obra. 0 grande volume do arenito Bauru, escavado abaixodo lengol freatico, o processo executivo e a eficiencia dos equipamentosutilizados foram tambem abordados.Foram enfocados tambem os servigos de protecao dos taludes escavados, asdificuldades que surgiram e as solug6es praticas que foram adotadas.Foram feitos comentarios sobre escavacao sub-aquatica, aterro hidraulico,sistema viario, construcao da ensecadeira no lago de Ilha Solteira, enfocandosuas finalidades e aspectos construtivos.

1. INTRODUQAO

A Obra do Canal Pereira Barreto, constituiu-se basicamente de servigos de escavagao em solo e rocha bran-da de origem sedimentar do grupo Bauru, e interligara os reservatbrios de Tres lrmaos e llha Solteira notrecho final do rio Tiete. Dista em linha reta de Sao Paulo - capital, aproximadamente 600 km a noroeste. Verdesenho de localizagao.

A Obra tera utilizacao no campo energetico e no transporte fluvial, permitindo a incorporagao de mais de 200km de via navegavel, que atendera os Estados de Mato Grosso do Sul, Goias e Minas Gerais.

2. GEOLOGIA LOCAL

Foi executada antes do inicio da Obra, uma campanha de sondagem, afim de se extrafrem informagoes arespeito do perfil geolbgico no local de implantagao da Obra.

0 resultado e o apresentado no desenho 1.

3. MATERIALS A SEREM ESCAVADOS

Foram os materiais removidos na escavagao do Canal, e classificados de acordo com sua resistenciamecanica.

3.1 Solo Aluvionar

Constituido por areia fina, pouco argilosa, fofa, com plasticidade media a baixa, cinza claro e escuro.Apresentou valores de 0 a 12 de resistencia a penetracao SPT.

3.2 Solo Coluvionar

Constituido por areia pouco argilosa, fofa, porosa, com plasticidade media a baixa e cor avermelhada.Apresentou valores de resistencia a penetraCao ao redor de 2.

3.3 Solo Residual de Arenito

Constituido por areia fina, pouco argilosa, iota a muito compactada, de baixa plasticidade e de cor marromavermelhada, com resistencia ate 4 kg/ cm2.

3.4 Solo Residual de Arenito

Constituido por argila rija de cor marrom escura corn manchas esbranquigadas. Ocorreu na Obra do Canalem lentes sub-horizontais de pouca espessura, e que quando achavam-se expostas nas superffcies es-cavadas dos taludes, partia-se em pequenos fragmentos.

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3.5 Arenito B 1

Constituldo por areia fina, pouco argilosa, pouco siltosa, muito compacta, baixa plasticidade, cor marromavermelhada. Apresenta valores a compressao entre 4,0 e 12 kgf/cm2.

3.6 Arenito B2 e Arenito B3

Constituldo por areia de granulagao fina a m6dia, cimentagao argilosa de cor marrom avermelhada com pon-tos esbranquigados. 0 arenito B2 apresenta valores de compressao uniaxial entre 12 e 36 kgf/cm2, o arenitoB3 valores acima de 36 kfg/cm2.

3.7 Arenito Brech6ide

E uma rocha branda semelhante ao arenito B2 e B3, por6m mais resistente, apresentando contudo um enri-quecimento de cimentagao calcffera na forma de veias. Ocorre na forma de lentes e apresenta resistenciaacima de 36 kgf/cm2.

4. COMPORTAMENTO DO ARENITO BAURU

Os arenitos quando submetidos ao intemperismo quer seja na forma de taludes acabados ou mesmo emforma de blocos soltos, apresentaram fenomenos de desagregagao, com lasqueamentos, redugao do teorde cimento e perda de resistencia geomecanica. Devido a essa particularidade, e as observagoes in loco docomportamento deste material, foram definidas as protegees, procurando-se durante a obra, nos locals maissusceptlveis, fazer a protegao imediata logo apes o corte e exposigao dos taludes ao intemperismo.

5. INTERFERENCIAS EXECUTIVAS

A implantagao da Obra do Canal teve importante interferencias que foram estudadas de maneira a minimizara intervengao com a sua construgao.

5.1 Linhas de Transmissao

0 canal 6 cruzado por duas linhas de transmissao de 460 KV e 138 KV.

Estas linhas obrigaram dentro do eixo escolhido, a posicionar a escavagao entre as torres existences.

Os aterros laterais abaixo das linhas tiveram que ser cuidadosamente construldos, e os equipamentosbalizados durante sua operagao.

5.2 Ponte Sobre o Canal

A rodovia estadual SP-310, corta o Canal proximo da estaca 200.

Quando comegou se escavar nesta regiao, foi feito um desvio e iniciado a construgao da ponte em concretoprotendido e moldado in loco, que foi executada, visando a restabelecer a ligagao interrompida na SP-310, etamb6m nao causar interferencia com a futura navegagao do Canal. Isto foi conseguido atrav6s de um vaolivre de 90 metros, no vao central da ponte.

5.3 Propriedades Rurais

Logo ap6s a desapropriagao do local da futura instalagao da Obra do Canal, a CESP entrou na Area paraefetivar a posse. A desapropriagao cortou 25 pequenas propriedades rurais que tinham nas partesdesapropriadas bebedouros para gado, e Agua para utilizagao dom6stica. Ver desenho 2.

Antes de isolar a Obra com o cercamento das divisas, a CESP Precisou executar para cada proprietario umacisterna revestida (mais um conjunto de moto-bomba), escavada at6 atingir a Agua do lengol freAtico, umreservat6rio d'Agua elevado e um bebedouro em concreto para o gado. Para os proprietArios que nao dis-punham de energia el6trica foi feita na 6poca a energizagao da propriedade atrav6s de um programa incen-tivado, de eletrificagao rural. Os pogos foram abertos nas Areas remanescentes prbximas ao limite dedesapropriagao.

6. PROJETO EXECUTIVO

0 projeto executivo, ocupou-se basicamente dos servigos de escavagao e aterros laterais.

Foram considerados tamb6m os servigos de protegao como revestimento vegetal, enrocamento e concretoprojetado, sistema de drenagem adjacente, drenagem superficial, instrumentagao, sistema viArio e paisagis-mo. Ver desenho 3.

Foram feitas mudangas no projeto visando adapts-lo As condigoes de campo de modo A facilitar a execugao,e trazer economia na realizagao dos servigos.

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7. PLANEJAMENTO EXECUTIVO

Os materials que primeiramente foram escavados, solo vegetal e coluviao, foram utilizados por ultimo norevestimento vegetal e no capeamento da camada selante final dos aterros laterals . Esta particularidade,obrigou a formagao de depbsitos intermedierios destes materiais para utilizagoo futura. Como os servigoscontratados foram pagos por pregos uniterios e as distancias de transportes estavam embutidas no prego dom3 escavados, o Planejamento Executivo revestiu-se de enorme importancia.

8. ESCAVACOES

Foram escavados os seguintes volumes na Obra do Canal Pereira Barreto:

materials terrosos ...............................................................................7.099.414 m3

arenitos .............................................................................................. 10.481.290 m3

escavagao sub-aquetica .......................................................................588.474 m3

18.169.178 m3

Os tipos de escavagoes foram: escavagoes em solos acima do N.A., em materials terrosos saturados e emarenitos.

8.1 Escavag6es em Solos Localizados Acima do Nivel D'agua

Este tipo de escavagao ocorreu em solo coluvionar e residual de arenito. Como o solo residual de arenito,durante os servigos de escavagao apresentou-se normalmente saturado, procedeu-se primeiramente orebaixamento do lengol freetico atraves de abertura de valetas drenantes espagadas entre si de 30 a 40metros que foram escavadas ate o contato do arenito B1.

0 equipamento besico nestes solos foram carregadeira CAT-992, trator de esteira CAT D-9 e caminhaoWabco 50 e 75 t. fora de estrada. A produgao media da CAT-992, nestas condigoes foi de 350 m3/h.

8.2 Escavagoes em Materiais Terrosos Saturados

Compreendeu os solos residual de arenito e aluvionar.

Antes do equipamento de escavagao fazer o emboque para dar inicio aos servigos, foram abertas valetaslongitudinais ao eixo do Canal corn Poclain HC-300 e Fiat S-90. Em pontos estrategicos, nos locals de maioracumulo das eguas direcionadas pelas valetas drenantes, foram implantados conjunto de bombas quejogavam as eguas superficiais e de infiltragao para fora da praga de escavagao, para valas laterals decondugao. Nestas valas as eguas foram por gravidade desaguar no lago de Ilha Solteira de urn lado e no rioTiete do lado oposto.

Apbs a abertura de valetas drenantes, a escavadeira 71 B com Shovel (lado do rio Tiete) comegou a entrarno barro atraves da abertura de janela no material aluvionar.

0 metodo de entrada do equipamento constituiu em fazer urn forro de material coluvionar de 1,5m de espes-sura em cima do aluviao, expulsando o barro ate encontrar um suporte adequado (arenito B1). A partir dalestabeleceu-se o emboque e a escavagao em caixao central.

Os equipamentos besicos nestes servigos foram a escavadeira eletrica Bucyrus 190B, caminh6es de 75 e 50(, pe carregadeira 992 e trator de esteira D9, que apresentaram produgao media de 400 m3/h.

O fato do solo em arenito ter apresentado bolsoes de aluviao, implicou em variagoes bruscas na horizon-talidade na praga de trabalho, ocasionando quebras constantes no eixo da escavadeira 190B.

Apos a escavagao do caixao central, e depois de constatado o rebaixamento do lengol freetico, procedeu-sea remogao lateral do material remanescente da escavagao, dando o acabamento de taludes nas linhas deprojeto. Os equipamentos utilizados nesta remogao foram as pas carregadeiras CAT-992 e CAT-988. Osservigos de acabamento de taludes foram realizados corn trator de esteira CAT D-8 e motoniveladora CAT-120B.

8.3 Escavagao em Arenito

Foram utilizados dois processos executivos:

- Escarificagao com ripper e;

- Emprego de explosivo para remogao da bancada central e pre-fissuramento para corte dematerial e definigao da geometria dos taludes.

8.3.1 Escarificagao

Este processo foi utilizado nas regioes de arenito de baixa resistencia. Nas proximidades e sob a ponte daSP-310, o material foi escarificado, apesar de ser arenito de alta resistencia, evitando assim o desmonte cornexplosivo, que poderia abalar a estrutura da ponte.

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SEcAO TRANSVERSAL TIPICADE ESCAVA;AO

DESENHO 3

CANAL DE DRENAGEM

ATERRO COMPACTADO

28,70

300,00

CANAL DE DRENAGEMCANAL

ATERRO COMPACTADO

Nd

316,00 1

REVESTIMENTOORS: AS MEDIDAS VEGETAL 60

COTADAS SAO MAXIMAS

SEcAO TRANSVERSAL TIPICADE PROJETO DO CANAL

DESENHO 3

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I

0 processo consistiu em escarificar o arenito com ripper do trator CAT D9 e CAT D8L, com uma produgaomedia de 120 m3/h por equipamento, fazendo o material para alimentar a escavadeira eletrica 1908 e a car-regadeira CAT-992.

Este processo foi utilizado somente no caixao central, ficando um material remanescente proximo dostaludes que foram posteriormente cortados com fogo de pre-fissuramento. Ver desenho 4.

8.3.2 Desmonte com Explosivo

Este processo foi utilizado na maioria das vezes em arenito de alta resistencia (B2 e B3) e em duas etapasconstrutivas: fogo no caixao central e fogo de acabamento nas laterais junto aos taludes.

De modo geral, o piano de fogo para desmonte do caixao central, foi com malha de 4,00 m x 2,50 m, razaode carga 200 g/m3, com volume por espera de 2.000 m3.

Os furos foram abertos com 3 1/2" e carregados com explosive gelatinoso com 60% de forga tipo briton ebritagel. Utilizou-se tamponamento de 3,0 m de solo. Ver desenho 5.

8.3.3 Fogo Cuidadoso na Regiao das Linhas de Transmissao

Sob a linha de transmissao 138 KV e 460 KV, foram efetuados fogos cuidadosos, com a finalidade deproteger os cabos que atravessam a escavagao do Canal, contra arremesso de blocos. (Ver desenho 6). 0piano de fogo obedeceu uma malha de 6,00 m x 2,50 m, razao de carga maxima de 200 g/m3, carga maximapor espera de 100 kg, furo de 3 1/2", distancia de 4,00 m entre a frente da bancada e a 1 a linha de furo, car-regamento sb com carga de fundo, tamponamento com areia de rio de granulagao media a grossa com al-tura minima de 6,50 m, cobertura de 1,00 m de material inerte sem pedras a 2,00 m de distancia apbs aultima linha de furos e cobertura com tela de arame gaivanizado, amarradas com arame sobre a coberturado material inerte. Ver desenho 6A.

Quando a bancada esteve de frente para as linhas de transmissao, posicionou-se a tela no topo e na frenteda bancada. Quando a escavagoo esteve embaixo das L.T., foram executados fogos de levante comprotegao de argila e tela na frente livre. Ver desenho 6B.

Os desmontes das bancadas adjacentes as areas de major risco, foram feitos sem o recobrimento dematerial inerte, utilizando-se apenas a tela de arame galvanizado.

8.3.4 Fogo Cuidadoso na Regiao da SP-310

Na regiao da SP-310, foram tornados varios cuidados durante a elaboragao e detonagao dos fogos, divididosem duas etapas distintas.

A 1 a etapa foi o desmonte situado na area compreendida entre 60,00 m a 160,00 m para cada lado do eixoda ponte.

Foram dados fogos no caixao central com malha de 4,20 m x 2,00 m, razao de carga 220 g/m3, 25 kg decarga por espera, furo de 3 1/2", com carga de fundo, 1 retardo por mina, tampao de 3,00 m e cobertura de1,00 m de argila para evitar arremesso de blocos.

A 2a etapa foi situada na area compreendida a 60,00 m de cada lado do eixo da ponte. 0 caixao central foiescarificado (vide item 8.3.1) e o material remanescente foi cortado com fogo de pre-fissuramento, comespagamento de 0,80 m, carregados a cada 1,60 m, furo de 3", razao de carga de 248 g/m2, 2,98 kg de cargapor espera, um retardo por mina, expiosivo gelatinoso tipo gelatel 1" x 8". Todas as detonagoes foram con-troladas por captagao sismolbgica.

8.4 Escavagao Sub-Aquatica e Aterro Hidraulico

Foram escavados com a draga HELICOTE, o material situado entre as estacas 500 a 530 no lago de llha Sol-teira . A produgao media mensal foi de 12.000 m3.

0 material dragado, foi depositado numa area ensecada por um dique de contengao construfdo a secodentro do lado de Ilha Solteira num periodo em que o navel d'agua se encontrou abaixo da cota 322,00 m.

9. ATERROS LATERAIS

Os aterros laterals, estao localizados em ambas as margens do Canal. Foram definidas em partes distintasdo aterro, uma parte mais interna do talude final, denominado Zona I, e outra externa, denominada Zona II(Ver desenho 7).

Na execugao da Zona I, inicialmente foram feitos desmatamentos e limpeza na regiao do aterro. Estes ater-ros foram executados com materials saturados e superficiais provenientes da escavagoo do canal principalate uma cota determinada, 2,25 m abaixo da cota final.

Na execugao dos aterros foram feitos dois tipos de Iangamentos, um langando e espalhando, quando haviasuporte e outro em ponta de aterro, quando o material era saturado. Ao longo de todos os aterros foramnecessarios a execugao de forro (pista), com material coluvionar para trafegos dos equipamentos. Apf s o

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LINHA DE PRO)ETO

PRE-FISSURAMENTO2= ETAPA

MATERIAL REMANESCENTE

Detalhe do Piano de EscavacaoDESENHO 4

ESTACA 196 • 10,60

ESTACA 195 • 13,00

LADO ESQUERDO

CANAL

► A

10. 80 1090

L540 702 7 5.40

LINHA 09

LINHA 09

LINHA 07

LINHA 06

LINHA 05

LINHA 04

LINHA 03

LINHA 02

LINHA 01

H A

Detalhe do Piano de FogoDESENHO 5

Normal semSub Furacio

Corte A

- XIX SEMINARIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS -

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I

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Pianta de localize ao das Linhasde Transmissio Sore o CanalDESENHO 6

TELA DE ARAME GAIVANIZADO

Detalhe do Piano de FogoDESENHO 6A

Detalhe do Piano de FogoDESENHO 6B

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C4 CANAL

VER DETALHE DA CAMADA SELANTE

25,00m

Secio Transversal Tipica do CanalDESENHO 7

180 100 Is0 VARIAVEL 4150 VARIAVEL

0 0005^m/m

I, S

c I,S

3 39 VARIAVEL

Detaihe do Camada Selantedo Aterro Lateral

Perfil Longitudinal do Drenagemdos Areas AdjacentesDESENHO 8

-------------------

3

ENROCAMENTO GROSSO

TRANSI O GROSSATRAN5, O FINA

AREIA

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Corte A

- XIX SEMINARIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS - -411-

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Iancamento destes materials com coca definida, foi executado a camada selante (2,25m). Ver desenho 7detalhe.

As 3 camadas de 0,50 m de material de arenito mais drenado, foram compactadas com trafego do equi-pamento do transporte, obtendo-se um grau mtdio de compactagao de 95% do proctor normal.

A Zona II esta determinada por uma faixa de 15,00 m a 25,00 m do pe do talude de projeto ate a Zona I, e econstitulda por material de arenito drenado.

Inicialmente foram feitos limpeza e decapeamento nesta regiao . Foram langadas camadas de 0,50 m deespessura e compactadas com a resultante do trafego dos equipamentos de transportes e complementadascom 8 passadas de Wabco 50 t carregado, obtendo-se um grau medio de compactagao de 95% do proctornormal ate a cota de 0,75 m do greide final.

Na Zona I e Zona II foi executado uma caps selante com 0,60m de espessura em duas camadas commaterial coluvionar ou residual de arenito, afirn de reduzir as infiltragoes de aguas pluviais.

A sua compactagao foi obtida com 8 passadas de rolo compactador Pata Tamping, obtendo-se um graumedio de compactagao de 95% de proctor normal.

A camada final (0,15 m)foi constituida de solo vegetal.

Nos locais da Zona II onde teve surgencias d'agua foram executados tapetes drenantes, para garantir sua es-tabilidade.

0 aterro lateral do lado esquerdo da estaca 90+00 a 182 + 00, teve alterada sua geometric adaptando-separa a implantagao de Aerbdromo classe D corn pista de 1.200 m de comprimento. Os equipamentosutilizados foram: caminhoes fora de estrada Wabco 50 e 75 t, trator de esteira CAT D-6, CAT D-8, e CAT D-9 erolo compactador.

10. SERVIQOS COMPLEMENTARES

Concomitantemente aos servigos de escavagao, foram realizados servigos especiais de acabamento eprotegao, que passaremos a comenta-los.

10.1 Revestimento Vegetal

Foram revestidos com gramas batatais (Stenotaphrum Americanum) em placas as taludes de escavagao edos aterros laterais em solo, acima do nfvel d'Agua, num total de 495.483 m2.

Com o passar do tempo a grama batatais comegou a ser invgdida por sementes de coloniao e brachiariaprovenientes de fazendas vizinhas.

0 ataque tornou-se tao intenso que os servigos de despraguejamento estavarn se tornando inviaveis, poisalem da extensa area a ser mantida, era grande a quantidade de grama batatais morta por causa doababamento das invasoras. Foram entao executados paineis experimentais com Iangamento de sementes debrachiaria decumbens sobre o talude. Os resultados foram amplamente satisfatorio do ponto de vistapaisagistico e do controle de erosao.

Nas plataformas dos aterros laterais o projeto previu revestimento corn hidrossemeadura. Este processo foisubstitufdo por uma camada de solo vegetal de 15 cm de espessura, langado sobre a plataforma acabada doaterro, com o aparecimento posterior de abundante vegetagao expontanea, de excelente resultado e Gustosensivelmente inferior.

10.2 Drenagem Superficial

Esta drenagem teve a finalidade de captar as aguas de superffcie dentro da zona de escavagao do Canal,conduzindo-as dentro de limites aceitaveis de velocidade de forma a evitar erosoes e instabilidade nasuperffcie dos taludes escavados. Constituiu-se basicamente de caixas de dissipagao e de passagem exe-cutadas em concreto e interligadas por tubo de fibro cimento com conexoes de ferro fundido.

10.3 Drenagem Adjacente

Constituiu-se em canais laterais, escavados no terreno natural e/ou em aterros laterais, com a fir 3lidade decaptar as aguas de superffcie da bacia tributaria do Canal, alem dos seus limites de escavagao. As aguascaptadas por estes canais, foram conduzidas de um lado para o reservatorio de Tres Irmaos, e do lado opos-to para o reservatorio de Ilha Solteira.

Os canais foram construldos corn declividade de 0,0005 m/m e dotados de transposigao de desnfveis parapossibilitar a mudanga de suas cotas de (undo. Foram construfdos 15.431,00 m de canais e 72 degraus detransposigao. Estes dispositivos foram executados com transigao recobertas por blocos de basalto. Verdesenho 8.

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10.4 Concreto Projetado

0 concreto projetado utilizado no Canal, teve a finalidade basica de proteger os taludes em arenito B2 earenito B3 na faixa de variacao do ntvel d'agua . Pontos que apresentaram instabilidade acima do n(vel d'aguatambam sofreram protecao . Foram projetados 136.727 m2.A dificuldade em se projetar o concreto da berma da cota 330,00 m para baixo obrigou -nos a langar mao deuma estrutura tipo ROHR movida sob trilhos mbveis que eram montados a cads avango da projegao. Estasolugao revelou -se care e morosa pois o posicionamento dos trilhos demandava equipamentos pesados edificuldades nas manobras . Ver foto 1 anexa. A solugao fol encontrada construindo uma "plataforma mbvel"que teve grande mobiidade a custo significativamente Inferior aos dos trilhos . Ver fotos 2 e 3 a seguir.

FOTO 1 - PLATAFORNA ROHR SOME TRILHO

FOTO 2 - PLATAFORMA ROHR ADAPTADA SOME CAMiNHAo

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FOTO 3 - PLATAFORMA ROHR ADAPTADA SOME umtwAo

10.5 Enrocamento

Na Obra do Canal, foi utilizado enrocamento com basalto, nos taludes em solo abaixo da cota do niveld'agua maximo, num total de 376.231 m3.

Previu-se inicialmente um tratamento com rip-rap e transigao em camada unica segregada.

Este processo na Obra do Canal nao satisfez porque os taludes geralmente em aluviao eram saturados e debaixa capacidade de suporte, o que nao permitia a roiagem do enrocamento grosso e que consequente-mente inviabilizou o processo.

Adotou-se entao, langar primeiramente um enrocamento fino (basalto alterado numa espessura media de 30cm) e em seguida empurrar em cima desta transigao o enrocamento grosso numa espessura de 75 cm. (Vergranulometria dos materiais no desenho 9).

No fundo do canal nos trechos em solos foram previstos protegao com rocha numa espessura de 65 cm. Aose iniciar o processo, verificou-se que os blocos de basalto afundavam no material aluvionar, tornando estaprotegao dificil e muito onerosa.

Ap6s um estudo econ6mico, mostrou-se muito mais viavel e economico escavar alem da cota de projeto quee de 316,00 m, escavando o aluviao ate atingir o arenito que estava por volta da cota 315,00 m, e dispensar aprotegao com basalto. Este procedimento fol da estaca 85 a estaca 117 no lado de Tres Irmaos e da estaca435 a 487 do lado de Ilha Solteira.

A rocha explorada na Pedreira Pederneiras que foi a jazida escolhida para o fornecimento de basalto para osservigos de protegao do canal, apresentou-se bastante fraturada, em media 5 fraturas/m.

Howe em consequ6ncia grande dificuldade em se obter e separar o material de maior granulometria domaterial fino, uma vez que nao foi previsto o beneficiamento da rocha.

Foi desenvolvido entao um processo de Grizzly que consistiu em se dispor trilhos de ago no sentido lon-gitudinal e bascular em cima o material detonado. 0 material fino era filtrado atraves dos trilhos Indo em ummonte e o material fino rolava pelos trilhos indo se depositar em outro monte de material grosso. 0 processomostrou-se excelente para fazer a separagao do material a um custo inferior ao beneficiamento. Nao foi exe-cutado devido a grande porcentagem de finos que seria refugada, e tambem devido ao prazo para concluir aObra, pois este processo demonstrou ser mais lento que o processo de separagao expedida com trator ecarregadeira na bancada detonada. Ver fotos 4 e 5 anexas.

11. SISTEMA VIARIO

A Obra do Canal Pereira Barreto , seccionou diversas propriedades , Was de acessos em terras e inumerasestradas vicinais . Durante todo o periodo de construgao , estas vias de acesso foram remanejadas precaria-mente a fim de garantir a livre passagem de produtores e trabalhadores rurals , sem interferir com o an-damento da Obra. Atualmente com a Obra em fase final , esta se implantando de forma definitiva o sistemaviario que visa recompor de maneira duradora as estradas vicinais , e promover a interligagao das vias doCanal com as estradas vicinais e a malha viaria existente.

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12. ENSECADEIRA

A ensecadeira foi constru (da em solo , pr6xima da estaca 500 dentro do reservat6rio de llha Solteira e teve afinalidade de ensecar a Area de escavaoo do Canal , barrando a entrada de agua dentro da Area escavada.0 processo utiiizado na construcao foi o de ruptura de ponta com trator de esteira CAT D-8.

FOTO 4 - PENEIRADOR TIPO GRIZZLY

FOTO 5 - PENEIRADOR TIPO GRIZZLY

VISTA GERAL DO CANAL CONCLUIDO

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