42 JOS DLEGER

En esta tarea corresponde al psiclogo evaluar prejuicios y las resistencias, los rniedos al cambio, estudio del rr1ensaje en funcin de los resultados desea obtener, seleccionar las personas a las que preferentemente dirigirse: la comunidad totaJ, sionaies, personas ''claves" de la comunidad tros, religiosos, policasj magistrados~ presidentes cluboo, etc.), La forma de llegar al pblico es bin un tem que debe ser cuidadosamente consi:dera do: contactos personales, prensa, televsini etctera.

Se deben tener tambin en cuenta las distorsiones peligros que puede originar una educacin o una pagan da sanitaria mal encauzada; entre ellos, el mover actitudes paranoides o hipocondracas en la

bl~cin.

CA!'TULO II

PSICOLOGIA INSTITUCIONAL

A continuacin de un seminar~o para graduados so bre Higiene mental dictado en el ao 1962 en el De parlamento de Psicologa de la Facultad de Filosofa y Letras de la Universidad de Buenos Aires, se reali-z en 1964 -tambin bajo mi direccin- otro sobre el mis~o tema, per() ,.que ,ya _se __ centr .to_talmente en la psicologa institucional; es de este ltimo que se d_a aqu un resumen. El nexo entre ambos ternas es muy evidente y reside en la perspectiva y los lineamientos dentro de los cuales deseamos ver desarrollarse la psi-cologa y la profesin del psiclogo. Esta misma pu-blicacin contina ese propsito fundamental de crear inquietud, especialmente en las nuevas promociones de psiclogos, atraye'r1do la atencin de los mismos hacia enfoques menos limitados -o ms ampliOs- que per mitan su mejor ubicacin social, un cumplimiento ms eficaZ: de su rol de profesional o tcnico de la psicolo ga, volcando su quehacer hacia actividades sociales de ms envergadura, trascendencia y significacin.

La posicin general sustentada puede resumirse en

'--,--~

4 4

J O S B L J E G E l

l a s s i g u i e n t e s p r o p o s i c i o n e s , y a d a d a s a n t e r i o n n e n t e a

c o n o c e r e n o t r a p u b l i c a c i n : a ) e l p s i c l o g o c o r l ' . ] . o p r o

f e s i o n a l d e b e p a s a r d e l a a c t i v i d a d p s i c o t e r p i c a ( e n

f e r m o y c u r a c i n ) a l a d e l a p s i c o h i g i e n e ( p o b l a c i n

s a n a y p r o m o c i n d e s a l u d ) ; b ) p a r a e l l o s e i m p o n e

u n p a s a j e d e l o s e n f o q u e s i n d i v i d u a l e s a l o s _ s o c i a l e s .

E l e n f o q u e s o c i a l e s d o b l e : p o r u n l a d o c o m p r e n d e l o s

m o d e l o s c o n c e p t u a l e s r e s p e c t i v o s y , p o r o t r a p a r t e , l a

a m p l i a c i n d e l m b i t o e n e l q u e s e t r a b a j a . P a r a l o -

g r a r t o d o e s t o e s n e c e s a r i o e l d e s a r r o l l o d e n u e v o s i n s -

t r u m e n t o s d e t r a b a j o : c o n o c i m i e n t o s y t c n i c a s q u e

p u e d a n h a c e r v i a b l e l a t a r e a y f r u c t f e r o s l o s p r i n c i -

p i o s . P e r o , p o r o t r a p a r t e , e s t o s i n s t r u n 1 e n t o s s l o

p u e d e n s e r l o g r a d o s e n f r e n t a n d o p a u l a t i n a n 1 e n t e l a

t a r e a , p o r q u e s l o e n e s a e x p e r i e n c i a v i v a $ e p u e d e n

i r g e s t a n d o .

P s i c o l o g a i n s t i t u c i o n a l - - t a l c o n 1 0 l a e n t i e n d o

a q u - e s u n c a v t u l o r e c i e n t e e n e l d e s a r r o l l o d e l a

p s i c o l o g a , y n a d i e p u e d e , e n l a a c t u a l i d a d i o s t e n t a r n i

a p o y a r s e e n u n a v a s t a e x p e r i e n c i a . T a 1 n p o c o p t i e O . o y o ;

m i e x p e r i e n c i a p e r s o n a l d i r e c t a e s h a s t a a h o r a l i m i t a

d a e i n c l u y e f u n d a m e n t a l y c a s i n i c a n 1 e n t e o r g a n i s

m o s h o s p i t a l a r i o s y e d u c a c i o n a l e s ; e n o t r a s i n s t i t u c i o

n e s m i p a r t i c i p a c i n f u e c o n g r a n f r e c u e n c i a i n d i r e c -

t a , a t r a v s d e l a s u p e r v i s i n d e l t r a b a j o d e p s i c l o g o s .

L a n e c e s i d a d d e p r o m o v e r n u e v a s i n q u i e t u d e s y d e

o r i e n t a r p r e c o z y a d e c u a d a m e n t e l a u b i c a c i n p r o f e s i o

n a l c o r r e c t a d e l p s i c l o g o h a c e q u e a h o r a c o m u n i q u e

e s a e x p e r i e n c i a y c o n o c h n i e n t o s s o b r e e l t e m a , t a l c o

1 n o - e n g r a n p a r t e - h a n s i d o d e s a r r o l l a d o s y e l a

h o r a d o s e n l o s s e m i n a r i o s a q u e h i c e r e f e r e n c i a , y e n

l o s q u e h e c o n t a d o c o n l a c o l a b o r a c i n i n e s t i m a b l e d e

u n g r u p o < l e e g r e s a d o s r l e l a c n r r e - r a _ d e p s i c o l o g a q u e

J . v

P S I C O H I G I E . N E Y l ' : i i t . U L O G A I N S 1 1 T U C i N A 1 v 4 .

o n g r a n e n t u s i a s m o e i n t e l i g e n c i a s e h a n h e c h o e c o

J e 1 a n e c e s i d a d d e t e n e r c o n c i e n c i a c l a r a d e s u r o l e n

l a s o c i e d a d y d e e : u 1 n p l i r : 1 o l o 1 n s e f i c i e n t e n 1 e n t e p O

s i b l e . E n t r e l o s a n t e c e d e n t e s f u n d a r n e n t a l c s e n q u e n o s

b a s a m o s s e e n c u e n t r a n l a s c o n t r i b c i o n e s d e E n r i q u e

P i c h o n R i v i C r e y E l l i o t Jaques~ h a c i a q u i e n e s d e b e m o s

d e j a r c o n s t a n c i a d e n u e s t r a g r a t i t u d p o r l a o b r a e n

e s t e s e n t i d o r e a l i z a d a . E l D r . E n r i q u e J . P i c h o n f .

v i e r e h a s i d o , t a m b i n e n e s t e c a m p o , u n e f i c a z pro~

m o t o r d e i n q u i e t u d e s , t a l c o n 1 0 l o h a s i d o s i e m p r e e n

n u e s t r o p a s n l a t o t a l i d a d d e l a p s i c o l o g a , e l p s i c o -

a n l i s i s y l a p s i q u i a t r a .

H a s t a a h o r a h e s u b r a y a d o l a p s i c o l o g ' a i n s t i t u c i o n a l

e n r e l a c i n c o n e l p s i c l o g o e n t a n t o p r o f e s i o n a l , y e s t o

p u e d e l l e v a r a l e r r o r d e s u p o n e r q u e e s t a m o s h a b l a n d o

d e u n a a c t i v i d a d s u b a l t C r n a , d e u n a " p a r t e p r c t i c a " t

d e a p l i c a c i n d e l a p s i c o l o g a , m i e n t r a s q u e l a " v e r d a .

d e r a " c i e n c i a p s i c o l g i c a y l a i n v e s t i g a c i n p s i c o l g i -

c a s e h a l l a n e n o t r o l a d o . T a l e s p r e s u n c i o n e s d e r i v a n

d e u n a c o n c e p c i n a b s t r a c t a e i r r e a l d e l a c i e n c i a . ' L a

p s i . c o l o g f a i n s t i t u c i o n a l s e i n s e r t a t a n t o e n l a h i s t o r i a

d e l a s n e c e s i d a d e s s o c i a l e s c o n 1 0 e n l a h i s t o r i a d e l a

p s i c o l o g a , y d e n t r o d e e s t a l t i m a n o : ? e t r a t a s l o d e

u h c a m p o d e a p l i c a c i n d e l a p s i c o l o g a . ~ino f u n d a .

m e n t a l m e n t e d e u n c a m p o d e i n v e s t i g a c i n ; n o h a y

p o s i b i l i d a d d e n i n g u n a t a r e a p r o f e s i o n a l c o r r e c t a e n

p s i c o l o g a s i n o e s a l r r i i s n 1 0 t i e m p o u n a i n v 1 . ' . : : t i 7 a c i n

d e l o q u e e s t o c u r r i e n d o y d e l o q u e s e e s t h a c i e n d o .

L a p r c t i c a n o e s u n a d e r i v a c i n s u h a l t e r n a d e l a

c i e n c i a , s i n o s u n c l e o o c e n t r o v i t a l ; y l a i n v e s t i g a -

c i n c i e n t f i c a n o t i e n e l u g a r p o r e n c i m a o f u e r a d e

J a p r c t i c a , s i n o d e n t r o d e l c u r s o d e l a m i s m a . E n e s t e

s e n t i d o , p e s a e l e j e m p l o ( e l m a l e j e m p l o ) d e o t r a s c i e n .

46 JosE f}LEGEll cas y actividades profesionales, tales corno la i11cdici-na; en ella, la ciencia y la investigacin est en los laboratorios, mientras que la prctica constituye la funcin de los mdicos, quienes deben aplicar las con secuencias de dicha investigacin. Este es un esque1na alienante y de efectos o resultados altarnente pernicio-sos; para los rndicos, los enfermos, la sociedad y la ciencia. El experimento y el laboratorio deben cons-tituir un mo1nento del proceso total de la investiga-cin, que es inseparable de la prctica inisrnr,, tanto como esta ltima se transforma, sin investigacin con-comitante, en un empirismo grosero.

Con todo esto quiero sealar claramente 'que Ja psi-cologa institucional no es una rama de la psicologa aplicada 1, sino un campo de la psicologa, que puede significar en s mismo un avance extraordinario tanto en la investigacin como en el desarrollo de la psico-loga como profesin. Para decirlo de o.tra manera, pienso que no se puede ser psiclogo si no se es al mismo tiempo un investigador de los fenmenos que se quieren modificar, y no se puede ser investigador si no se extraen los problemas de la misma prctica y de la tealidad social que se est viviendo en un momento dado, aunque transitoriamente y por razones metodolgicas de la investigacin se aslen momentos del proceso total 2.

Se puede decir que la psicologa se desarrolla ga-nando terreno a la abstraccin y afirmndose gradual

1 Toda la as llamada psicologa aplicada tiene en s una alienacin como vicio.

2 La distorsin aparece en tanto dichos momentos son asu midos por personas distintas que se mantienen aisladas en tre s y en tanto se pierde el carcter tcnico que tie.ne. el aislamiento en la investigacin y se desemboca en una perdida o carencia de la visin global y de la interaccin del -proceso.

PSICOHICIE'..NJ

4 0

! O S B L E t . f h

e ) m b i t o i n s t i t u c i o n a l ( i n s t i t u c i o n e s ) ;

d ) n 1 b i t o c o m u n i t a r i o ( c o m u n i d a d e s ) .

C o n v i e n e a c l a r a r q u e n o s o n s i n n i m o s y q u e , p o r

l o t a n t o , n o c o i n C i d e n - p s i c o l o g a i n d i v i d u a l y r n b i t o

psic:osociJ.l~ t a n t o c o n 1 0 t a m p o c o c o i n c i d e n p s i c o l o g a

s o c i a l c o n n 1 b i t o s o c o d i u 1 n i c o _ ; l a d i f e r e n c i a e n t r e

p s i c o l o g a i n d i v i d u a l y s o c i a l n o r e s i _ d e e n e l m b i t o

p a r t i c u l a r q u e a b a r c a n u n a y o t r a , s i n o e n e l m o d e l o

c o n c e p t u a l q u e u t i l i z a c a d a u n a d e e l l a s ; a s , s e p u e -

d e e s t u d i a r l a p s i c o l o g a d e l g r u p o ( m b i t o s o c i o d i n -

m i c o ) - p o r e j e m p l o - c o n u n m o d e l o d e l a p s i c o l o

g a i n d i v i d u a l , t a n t o c o m o s e p u e d e e s t u d i a r a l i n d i -

v i d u o ( m b i t o p s i c o s o c i a l ) c o n u n m o d e l o d e l a p s i

c o l o g a s o c i a l . P o r e l l o d e c a a n t e r i o r m e n t e q u e s e i m -

p o n e u n p a s a j e d e l o s e n f o q u e s - i n d i v i d u a l e s a l o s s o -

c i a l e s e n e l d o b l e s e n t i d o d e r e f o r m a d e l o s m o d e l o s

c o n c e p t u a l e s y a m p l i a c i n d e l m b i t o d e t r a b a j o . L a

p s i c o l o g a i n s t i t u c i o n a l r e q u i e r e e i m p l i c a a m b a s c o s a s .

E n c u a n t o a l a a m p l i a c i n d e n i h i t o s , e l . _ d _ e s a r r o l l o

d e l a p s i c o l o g a h a s e g i d o e l c u r s o d e l s e n t i d o A ( e n

f i g u r a 1 ) , p e r o e s t a d i r e c c i n h a c o i n c i d i d o _ e n c i e r t a

n 1 e d i d a c o n u n a e x t e n s i n . d e l o s m o d e l o s d e l a p s i c o

l o g i a i n d i v i d u a l a t o d o s l o s o t r o s m b i t o s . A m e d i d a

q u e v a m o s a b a r c a n d o e n l a p r c t i c a n u e v o s m b i t o s y

: : ; e e s t r u c t u r a n n u e v o s n 1 o d e l o s - c o n c e p t u a l e s a d e c u a

< l o s , S e 1 T 1 p o n e e l s e n t i d o B ( d e l a n 1 i s m a f i g u r a ) ; e s

d e c i r , d e b e m o s r e t o m a r e l e s t u d i o d e l c i s i n s t i i u c i o n e s

c o n m o d e l o s d e l a p s i c o l o g a d e l a c o n 1 u n i d a d , e l e s

t u d i o d e g r u p o s c o n m o d e l o s d e l a p s i c o l o g a i n s t i t u -

d o n a l y d e I n c o m u n i d a d . y e l e s t u d i o d e i n d i v i d . u o s

c o n l o s m o d e l o s d e l a p s i c o l o g a d e g r u p o s , c o i n u n i

d a d e i n s t i t u c i o n e s . Q u e d a , e n e s t e s e n t i d o , e v i d e n t e

m e n t e , u n a g r a n t a r e a p o r r e a l i z a r e n e l d e s a r r o l l o d e

f 2 ' ) _

P S I C ' H 1 G I E N E Y P S I C O L O G i A I N S T I ' r U C I O N i l

4 9

l a p s i c o l o g a . E n r i g o r , e s t e d e s a r r o l l o a p e n a s h a c o -

m e n z a d o y e s : m u y r e c i e n t e

3

C u a n d o h a b l o d e m o d e l o s d e l a p s i c o l o g a i n d i v i d u a l

m e r e f i e r o a l h e c h o d e q u e l o s n 1 i s r n o s s e c a r a c t e r i z a n

f u n d a r n e n t a l n 1 e n t e p o r p a r t i r d e l i n d i v i d u o a i s l a d o p a -

r a e x p l i c a r l a s a g r u p a c i o n e s h u m a n a s y a p l i c a n a e s -

t a s l t i I : n a s l a s c a t e g o r a s o b s e r v a b l e s y c o n c e p t u a l e s

q u e c o r r e s p o n d e n o s e h a n u t i l i z a d o p a r a e l i n d i v i d u o

a i s l a d o ( o r g a n i s m o ) ho1neostasis~ libido~ e t c . ) ) y d e e s t a

u i a n e r a s e e x p l i c a n l o s g r u p o s , l a s i n s t i t u c i o n e s y l a

c o m u n i d a d , p o r l a s c a r a c t e r s t i c a s d e l o s i n d i v i d u o s .

C u a n d o m e r e f i e r o a l o s m o d e l o s d e l a p s i c o l o g a s o

c i a l t e n g o e n c u e n t a e l h e c h o d e u t i l i z a r c a t e g o r a s

a d e c u a d a s a l c a r c t e r d e l o s f e n m e n o s d e l a s a g r u p a

c i o n e s h u m a i t a s ( c o m u n i c a c i n , i n t r a c c i n , i d e n t i f i .

c a c i n , e t c . ) , q u e e n g r a n p a r t e t i e n e n t u e s e r t o d a

v a d e s c u b i e r t o s y c r e a d o s .

E l e s t u d i o d e l a s i n s t i t u c i o n e s a b a r c a t r e s c a p t n

l o s f u n d a m e n t a l e s e n e s t r e c h a r e l a c i n e i n t e r d e p e n

d e n c i a , p e r o q u e p u e d e n s e r c a r a c t e r i z a d o s d e l a s i - '

g u i e n t e : f o r m a :

a ) E s t u d i o d e l a e s t r u c t u r a y d i n m i c a d e l a s i n s -

t i t u c i o n e s ;

b ) E s t u d i o d e l a p s i c o l o g a d e l a s i n s t i t u c i o n e s ;

c ) E s t r a t e g i a d e l t r a b a j o e n p s i c o l o g a i n s t i t u c i o n a l .

A q u n o e s t u d i a r e m o s l a i n s t i t u c i n e n s m i s m a , e s

d e c i r , s u e s t r u c t u r a y s u d i n m i c a , s i n o f u n d a m e n t a l -

m e n t e l a e s t r a t e g i a g e n e r a l d e l p s i c l o g o e n e l t r a b a j o

3 " . . l o q u e l a p s i c o l o g a c l s i c a c o n s i d e r a c e r n o e l p u n

t o d e p a r t i d a d e l a p s i c o l o g a , e s d e c i r e l c o n o c i m i e n t o d e l

i n d i v i < l u o , n o p u e d e h a l l a r s e s i n o p r e c i s a m e n t e a l f i n a l . "

P O L I T Z E R ,

!:

50 JOS DLEGER

institucional; aunque researen1os brevemente el ca-ptulo de la psicologa de las instituciones, tampoco nos ocuparemos aqu de los instrumentos especficos (las tcnicas) para trabajar en psicologa insti.tcional.

Del anlisis realizado en nuestros seminarios surgi com lo ms fundamental o urgente en este mon1ento el estudio de lo que llamamos la estrategia del trabajo institucional, y en este sentido --dentro de la estra-tegia-- Io ms importante es el encuadr de la tarea, es decir, la fijacin de ciertas constantes dentro de las cuales se pueden controlar las variables del fenmeno, por lo menos en cierta ... medida. Dentro de estas .cons-tantes, que deben ser dadas por el encuadre, -dos de ellas tienen una importancia relevante, a saber:

a) la relacin del psiclogo con la institucin en la contratacin, programacin y realizacin del _trabajo profesional;

b) los criterios que -sustentan dicha relacin. El conjunto de todos estos factores constituye la es-

trategia del trabajo tanto como su t~ora en el cam-po de. la psicologa institucional.

Este enfoque es el ms conveniente y el que ms corresponde utilizar ,al tfatarse de profesionales psi-clogos, como en ~l caso de los seminarios realizados, dado que ellos poseen ya los instrumentos o tcnicas para trabajar tanto en el mbito psicosocial como en el sociodinmico, institucional y de la comunidad (en-trevistas, encuestas, tcnicas grupales, etc.) ; mientras que lo que hace falta es el marco dentro del cual dichas tcnicas van a ser empleadas, es decir, la forma en que se deben administrar los conocimientos y tcni-cas. Esta aclaracin se hace necesaria en funcin de que es posible que para otros profesionales que inte"n-

PSIC0HIG1ENE Y PSICOLOG[A INSTITUCIONAL 51 ten aharcar o realizar tareas en el mbito institucio-nal puede ser necesario o iiuprescindible otro tipo de aproximacin a1 problema: distinto del aqu utilizado.

Lo fundarr1ental de lo expuesto hasta ahora puede ser sintetizado de la siguiente n1anera:

;' PSICOLOGIA INSTITUCIONAL

( A) lfn mbi,to especial, es decir, por un sPgmento de la extensin de los fe-nmenos; 1) Se caracteriza}

por 1

2) Compre'nde el estudio de

B) Un modelo conceptual perteneciente a la psicologa social.

A) Estructura y dinmica de las insti-tuciones;

B) Psicologa de las instituciones;

1 , a) Fijacin de

constantes; l. Encuadre C) Estrategia jde la tarea, h) Administ.

del traba- de conoc, y jo del psi- tcnicas. clogo.

2. Te o ra del encuadre.

Qu es la psicologa inslilucional Como ya hemos visto, la psicologa institucional se

caracteriza por el mbito (las instituciones) y por sus modelos conceptuales; dentro de su estrategia se in cluye, como parte fundamental, el encuadre de la tarea y 1a administracin de los recursos.

El mbito, que comprende la extensin o amplitud

5 2

J O S D L E G E R

p a r t i c u l a r e n q u e l o s f e n m e n o s s o n a b a r c a d o s p a r a

s u e s t u d i o o p a r a l a a c t i v i d a d p r o f e s i o n a l , e s , e n l a

p s i c o l o g a i n s t i t u c i o n a l - p o r s u p u e s t o - , l a i n s t i t u -

c i n . E s t e l t i m o t r m i n o t i e n e d i v e r s o s s e n t i d o s q u e

r e q u i e r e n s e r a q u s o m e r a m e n t e e x a m i n a d o s . E n s u

D i c c i o n a r i o d e s o c i o l o g a , F a i r c h i l d i n c l u y e d o s a c e p

c i o n e s : 1 ) H C o n f i g u r a c i n d e c o n d u c t a d u r a d e r a , c o m -

p l e t a , i n t e g r a d a y o r g a n i z a d a , m e d i a n t e l a q u e s e e j e r -

c e e l c o n t r o l s o c i a l y p o r m e d i o d e l a c u a l s e s a t i s -

f a c e n l o s d e s e o s y n e c e s i d a d e s s o c i a l e s f u n d a m e n t a l e s " ;

2 ) " O r g a n i z a c i n d e c a r c _ t e r p b l i c o o s e m i p b l i c o

q u e s u p o n e u n c u e r p o d i r e c t i v o y , d e o r d i n a r i o , u n

e d i f i c i o o e s t a b l e c i m i e n t o f s i c o d e a l g u n a n d o l e , d e s -

t i n a d a a s e r v i r a a l g n f i n s o c i a l m e n t e r e c o n o c i d o y

a u t o r i z a d o . A e s t a c a t e g o r a c o r r e s p o n d e n u n i d a d e s t a -

l e s c o m o l o s a s i l o s , u n i v e r s i d a d e s , o r f e l i n a t o s , h o s p i

t a l e s , e t c . " . E n n u e s t r a d e f i n i c i n d e p s i c o l o g a i n s t i

t u c i o n a l s e c o m p r e n d e l a i n s t i t u c i n e n e l s e g u n d o d e

l o s s e n t i d o s d a d o s p o r F a i r c h i l d , y d e n t r o d e s t e s e

i n c l u y e e l e s t u d i o d e l o s f a c t o r e s c a r a c t e r i z a d o s e n l a

p r i m e r a d e l a s a c e p c i o n e s . P s i c o l o g a i n s t i t u c i o n a l

a b a r c a e n t o n c e s e l c o n j u n t o d e o r g a n i s m o s d e e x i s t e n

c a f s i c a c o n c r e t a , q u e t i e n e n u n c i e r t o g r a d o d e p e r

manen~ia e n a l g n c a m p o o s e c t o r e s p e c f i c o d e l a

a c t i v i d a d o l a v i d a h u m a n a , p a r a e s t u d i a r e n e l l o s t o

d o s l o s f e n m e n o s h u m a n o s q u e s e d a n e n r e l a c i n

c o n l a e s t r u c t u r a , l a d i n m i c a , f u n c i o n e s y o b j e t i v o s

d e l a i n s t i t u c i n . C o n e s t a d e f i n i c i n q u i e r o s u b r a y a r

q u e a l a p s i c o l o g a i n s t i t u c i o n a l n o l e a t a e n , p o r e j e m

p l o , l a s l e y e s e n c u a n t o i n s t i t u c i o n e s , s i n o l o s o r g a n i s

m o s e n q u e c o n c r e t a m e n t e s e a p l i c a n o f u n c i o n a n ( t r i

h u n a l e s , c r c e l e s , e t c . ) d i c h a s l e y e s e n s u f o r m a e s -

p e c f i c a . E n a l g u n a s o p o r t u n i d a d e s s e d a n c i e r t a s d i s

...,.~-

P S I C O H I G I E N E Y P S I C O L O G . \ I N S T I T U C I O N A L 5 3

c r e p a n c i a s e n t r e u n o y o t r o s e n t i d o , c o m o e s e l c a s o ,

p o r e j e m p l o , d e l a f a m i l i a ) q u e e s u n a i n s t i t u c i n s o

c i a l i p e r o q u e p a r a e l p s i c l o g o e s u n g r u p o e n c u a n t o

o r g a n i z a c i n c o n c r e t a q u e e n f r e n t a e n s u t a r e a p r o

f e s i o n a l . D e i g u a l m a n e r a f l a r e l i g i n e s t a r r i b i n u n a

instit~1cin s o c i a l , p e r o I a r e l i g i n d e u n g r u p o fami~

l i a r n o e s u n a i n s t i t u c i n ; p a r a l a r e l i g i n , l a s insti~

t u c i o n e s q u e i n t e r e s a n a l a p s i c o l o g a - i n s t i t u c i o n a l s o n

l a s d e s u s o r g a n i s m o s e s p e c f i c o s ( i g l e s i a , p a r r o q u i a ,

e t c . ) .

B u r g e s s ( c i t a d o p o r Y o u n g ) m e n c i o n a c u a t r o t i p o s

p r i n c i p a l e s d e i n s t i t u c i o n e s :

a ) I n s t i t u c i o n e s c u l t u r a l e s b s i c a s ( f a n 1 i l i a , i g l e

s i a , e s c u e l a ) ;

b ) I n s t i t u c i o n e s c o m e r c i a l e s ( e m p r e s a s c o m e r c i a l e s

y e c o n m i c a s , u n i o n e s d e t r a b a j a d o r e s , e m p r e s a s d e l

E s t a d o ) ;

c ) I n s t i t u c i o n e s r e c r e a t i v a s ( c l u b e s a t l t i c o s y a r t s t i -

c o s , p a r q u e s , c a m p o s d e j u e g o , t e a t r o s , c i n e s , s a l o n e s

d e b a i l e ) ;

d ) I n s t i t u c i o n e s d e c o n t r o l s o c i a l f o r m a l ( a g e n c i a s

d e s e r v i c i o s s o c i a l e s y g u b e r n a m e n t a l e s ) .

A e l l a s , Y o u n g a g r e g a :

e ) I n s t i t u c i o n e s s a n i t a r i a s ( h o s p i t a l e s , c l n i c a s ,

c a m p o s y h o g a r e s p a r a c o n v a l e c i e n t e s , q u e p u e d a n

I n c l u i r s e o n o e n e l g r u p o d e a g e n c i a s d e s e r v i c i o s o -

c i a l ) ;

f ) I n s t i t u c i o n e s d e c o m u n i c a c i n ( a g e n c i a s d e

t r a n s p o r t e , s e r v i c i o p o s t a l , t e l f o n o s , p e r i d i c o s , r e v i s -

t a s , r a d i o s ) .

I n c l u y o e s t a c l a s i f i c a c i n a t t u l o m s b i e n i l u s t r a -

t i v o d e l a a m p l i t u d d e l t r a b a j o p r o f e s i o n a l e n p s i c o l o -

g a i n s t i t u c i o n a l , p e r o p a r a n u e s t r o o b j e t i v o p r e S e n t e

54 JOS DLE-GER

no se hace de ninguna manera imprescindible una cla-sificacin exhaustiva o. rigurosa de las instituciones.

Dada una institucin, el psiclogo centra su atencin en la actividad humana que en ella tiene lugar y en el efecto de la misma para los que en ella desenvuel-ven dicha actividad. Para ello se impone un mnimo de informacin sobre la institucin misma, que, por ejemplo, incluye:

a) finalidad u objetivo de la institucin; b) instalaciones y procedimientos con los que se

satisface su objetivo; e) ubicacin geogrfica y relaciones con la comuni-

dad; d) relaciones con otras instituciones; e) origen y formacin; f) evolucin, historia, crecimiento, cambios, fluc-

tuaciones; sus tradiciones; g) organizacin y_ normas . que la rigen; h) cOntingente humano que en ella intervielle: su

estratificacin social y estratificacin de tareas; i) ev~luacin de los resultados d~ su funcionamien-

to; resultado para la institucin y p_ara sus integrantes. Items que para ello utiliza la institucin misma.

Circunscripto el mbito en el que corresponde tra-bajar, lo q'ue caracteriza _especficamente a la psicolo-ga institucional es un encuadre particular de la tarea; dentro del encuadre se deben contar, en primer lugar, dos principios, estrechamente ilterrelacionados:

a) toda tarea debe ser emprendida y comprendida en funcin de la unidad y totalidad de la institucin;

b) el psiclogo debe considerar muy particular

PSICOHIGIE:NE Y PSIC-OLOGA INSTITUC10NAL 55 mente la diferencia entre psicologa institucional y el trabajo psicolgico en una institucin.

En psicologa institucional nos interesa ]a institu-cin co1no totalidad; poden1os ocuparnos de una parw te de eHa, pero siempre en funcin de la totalidad. Para ello) el psiclogo deduce su tarea de su propio estudio diagnstico, a diferencia del psiclogo que trabaja en una institucin pero eri fu'nciones que le son fijadas por los directivos de la misma o por un cuerpo profesional que no ha dejado lugar a que el psiclogo haya deducido su tarea de una evaluacin propia y tcnica de la institucin; En el primer caso el psiclogo es un asesor o consultor y en el segundo es un empleado, y la tarea concerniente a la psicolo-ga instituciorial no se puede realizar en situacin de , empleado 4, sino en la de asesor o consultor, porque hay una distancia ptima en la dependencia econmica y en la independencia profesional, que es bsica en el manejo tcnico .de las situaciones. Un psiclogo emw pleado -por ejemplo- para seleccionar personal .o para aplicar tests a los integrantes o socios, Ilo realiza una tarea dentro del encuadre de la psicologa ins~ titucona1, porque su tarea no ha derivado de su estu~ dio y diagnstico de la situacin, as como no ha sido deducida de lo que a su juicio profesional real-mente corresponde realizar en la illstitucin. La ex-periencia muestra, adems, que en la institucin que se estudia no se debe tener sino un solo rol; por ejCm-plo, no se puede ser el psiclogo institucional en un

4 Empleado se refiere aqu al status en el que se realizan tareas dispuestas por un status superior sin haber participado en la programacin de las mismas; en otros trminos, slo se cumplen rdenes.

5 6

J O S B L E G E R

h o s p i t a l y a l m i s m o t i e m p o r e a l i z a r e n e l m i s m o l u -

g a r u n a t a r e a d e o t r o o r d e n ( a s i s t e n c i a l o d i d c t i c a ,

p o r e j e m p l o ) . E l c u m p l i r d o s r o l e s d i f e r e n t e s e n e l

r n i s r n o l u g a r i n 1 p l i c a u n n s u p e r p o s i c i n y c o n f u s i n

d e e n c u a d r e s c o n s i t u a c i o n e s q u e s e h a c e n n 1 U Y d i f -

c i l e s d e e v a l u a r y n 1 a n e j a r .

E l o l o s a s e s o r e s p u e d e n s e r c o n t r a t a d o s p a r a e l

e s t u d i o d e u n p r o b l e n 1 a d e f i n i d o p r o p u e s t o p o r l a i n s -

t i t u c i n misma~ s i n q u e e l l o , p o i - s s o l o , i n V a l i d e l a

c o n d i c i n d e a s e s o r , e n t a n t o q u e e l e s t u d i o s e _ r e a

l i z a d e n t r o d e l a t o t a l i d a d y u n i d a d d e l a i n s t i t u c i n ,

v a l o r a n d o e l p e s o y s i g n i f i c a d o d e l p r o b l e m a , l o s m o -

t i v o s p o r l o s q u e h a s i d o p r o p u e s t o y l o s t r m i n o s y

r e l a c i o n e s d e l m i s m o .

L o r e a l m e n t e i m p o r t a n t e e i i n p o s t e r g a b l e e s q u e

l a d e p e n d e n c i a e c o n m i c a d e l p s i c l o g o i n s t i t u c i o n a l

t i e n e q u e s e r f i j a d a e n t r m i n o s t a l e s q u e n o c o m p r o

m e t a n s u t o t a l i n d e p e n d e n c i a p r o f e s i o n a l ; t o d o s l o s

d e t a l l e s c o n c e r n i e n t e s a l a i n c l u s i n d e l p s i c l o g o e n

u n a i n s t i t u c i n t i e n e n q u e s e r r e c o g i d o s p o r l c o -

m o n d i c e s d e l a s c a r a c t e r s t i c a s d e l a i n s t i t u c i n y

d e l a s s i t u a c i o n e s q u e d e b e r e n f r e n t a r . L a c o n d i -

c i n d e t e n e r u n s u e l d o f i j o m e n s u a l y u n a o b l i g a c i n

e n e l c u m p l i m i e n t o d e h o r a : r i o s n o i n v a l i d a p o r . . s

m i s m a y p o r e s e s o l o f a c t o r l a c o n d i c i n d e c o r i s u l -

t o r o a s e s o r , p e r o e s t a l t i m a d e b e s e r s i e m p r e e s p e -

c i a l m e n t e e s t i p u l a d a y d e s p u s s i e m p r e d e f e n d i d a . . L a

e x p e r i e n c i a a c o n s e j a f i j a r u n h o n o r a r i o g l o b a l p a r a

u n a p r i m e r a t a r e a d i a g n s t i c a q u e t i e n e q u e s e r p r e -

v i a m e n t e d e l i n 1 i t a d a e n s u d u r a c i n , y p o s t e r i o r m e n t e

f i j a r h o n o r a r i o s , a s c o m o l a s h o r a s d i a r i a s o s e m a -

n a l e s a d e d i c a r a l a i n s t i t u c i n , a l m i s m o t i e m p o q u e

e s t a b l e c e r e l h o r a r i o y d a s d e t r a b a j o , q u e l u e g o h a n

2 { ,

P S I C O B ' . I G I E N E Y P S I C ' L O G A I N S T I T U C I O N A L

. 5 . 7

d e r e s p e t a r s e r i g u r o s a m e n t e . L o s h o n o r a r i o s d e b e n - s e r

f i j a d o s e n f u n c i n d e l n m e r o d e p e r s o n a s q u e h a n d e

i n t e r v e n i r e n l a t a r e a , t e n i e n d o e n c u e n t a e l c m p u t o

d e l t i e n 1 p o q u e h a d e d e d i c a r s e f u e r a d e l a i n s t i t u c i n

i n i s n 1 a a l e s t u d i o d e l m a t e r i a l r e c o g i d o o a l a re~

d a c c i n d e p r o t o c o l o s e i n f o r m e s . . R e s u l t a t o t a l m e n t e

i n a d e c u a d a , y c o n t r a i n d i c a d a , l a f i j a c i n d e h o n o r a r i o s

e n f u n c i n y e n p r o p o r c i n d e l a s u t i l i d a d e s q u e h a

d e r e p o r t a r e l t r a b a j o d e l p s i c l o g o a l a i n s t i t u c i n .

N o d e b e s e r d e j a d o s i n a c l a r a c i n p r e v i a n i n g n deta~

l l e d e l e n c u a d r e d e l a t a r e a ; - t a m p o c o s e d e b e d a r l u g a r

a l a a m b i g e d a d o a l o s s o b r e e n t e n d i d o s t c i t o s , q u e

d e b e n s e r s i e m p r e e x p l i c i t a d o s . N o e s t a m p o c o t i l ,

< l e s d e e l p u n t o d e v i s t a d e l a t a r e a , l a r e a l i z a c i n d e

e s t u d i o s - d i a g n s t i c o s c o n e l c o m p r o m i s o d e n o c o b r a r

o d e f i j a r h o n o r a r i o s a p o s t e r i o r i ; e l l o - c o n d t i c - e g e n e

r a l m e n t e a u n a d e s v a l o r i z a c i n d e l a f u n c i n d e l p s i

c l o g o o l o c o l o c a e n l a s i t u a c i n d e d e s v e n t a j a d e

t e n e r q u e " v e n d e r " . . . s u a s e s o r a m i e n t o . C u a n d o s e a l o

q u e e s t a s s i t u a c i o n e s n o s o n t i l e s o s o n desventajo~

s a s , . e l l o s e r e f i e r e b s i c a n 1 e n t e a l h e c h o d e q u e c o r i l -

pr~)}nete l a i n d e p e n d e n c i a p r o f e s i o n a l d e l p s i c l o g o y

c o n e l l o s u m a n e j o t , c n i c o c o r r e c t o d e l a s s i t u a c i o n e s .

S i s e h a d e r e a l i z a r u n a t a r e a g r a t u i t a m e n t e , e l l o t a m

b i n d e b e s e r e x p l i c i t a d o y n o d e j a r i n d e c i s a I a s - i t u a -

c i n n i m e n o s a n a c r i t e r i o d e l a i n s t i t u c i n .

N u n c a h e v i s t o c o m o f a v o r a b l e o p o s i t i v o e l i n g r e s o

e n u n a i n s t i t u c i n c o m o e m p l e a d o ( e n e l s e n t i d o d e f i - .

n i d o e n l a n o t a a l p i e d e l a p g i n a 5 5 ) p e r o c o n

l a s e c r e t a i n t e n c i n d e " c o n v e n c e r " y t r a n s f o r m a r s e

g r a d u a l m e n t e e n p s i c l o g o i n s t i t u c i o n a l d e l a m i s m a .

E s t a a c t i t u d v i c i a t o t a l m e n t e e l e n c u a d r e d e l a t a r e a .

D e n t r o d e l e n c u a d r e d e l a t a r e a s e c u e n t a t a m b i n

58 JOS DLECER

el problema de los objetivos del psiclogo y de la psicologa institucional, que deben ser considerados cuidadosamente.

Obielivos de la insliludn y objetivos del psiclogo Cada institucin tiene sus objetivos especficos y su

propia C?rganizacin, con la cual tiende a satisfacer di. chos objetivos. Ambos (fines y medios) tienen que ser perfectamente conocidos por el o los psiclogos~ como punto de partida para decidir su ingreso como pro fesional en la institucin.

Toda institucin tiene objetivos explcitos .tanto co mo objetivos implcitos o, en otros trminos, conteni dos manifiestos y contenidos latentes. stos deben ser valorados en forma separada de los efectos laterales que una institucin puede producir. La creacin de una industria, por ejemplo, se hace para producir -manifiestamente-, determinada rnercan~a o .. materia prima, pe.ro su contenido latente puede ser el de po blar una regin por ra~ones polticas o militares; es distinto al caso en que dicha industri8. tenga t:on10 efecto colateral el arraigo y aumento de l poblacin de ]as zonas vecinas. Si bien es cierto que el efecto colateral puede transformarse ulteriormente en un con tenido latente, hasta que ello ocurra su 'peso es total-mente distinto. Puede ocurrir que coexistan conteni dos latentes y manifiestos que se equilibren en su gra vitacin y hasta entren en contradiccin, y puede tam bin suceder que el contenido ]atente sobrepase en su fuerza al contenido explcito. As, por ejemplo _(y para utilizar uno muy sencillo), en una sa]a de un hospital una situacin conflictiva de este carcter apa-

PSICOHIGIE'NE Y PSIOOLGA INSTTUC!ONAL 59 reci tras el motivo de la consulta, que fue formulado como una desorganizacin crnica y

6 0

J O S B L E G E R

b e s a b e r q u e -s~ _ p a r t i c i p a c i n e n u n a i n s t i t u c i n p r o -

m u e v e a n s i e d a d e s d e t i p s y g r a d o s diferentes~ y q u e e l

m a n e j o d e l a s r e s i s t e n c i a s , c o : n t r a d i c c i o n e s y . t : - n b i g e -

d a d e s f o r m a p a r t e , i n d e j e c t i b l e m e n t e , d e s u t a r e a . Y

q u e - a d e m s - h a d e ' c o n t a r c o n e s t a s r e s i s t e n c i a s

a u n e n l a p a r t e o e l s e c t o r d e l a i n s t i t u c i n q u e - p r o -

m u e v e o a l i e n t a s u c o n t r a t a c i n o i n c l u s i n . C u a n d o

e l p s i c l o g o . s e e n c u e n t r e c o n d o s b a n d o s , u n o . q e

l o a c e p t a y o t r o q u e l o r e c h a z a , d e b e s a b e r q u e a m b o s

s o n p a r t e s d e u n a d i v i s i n e s q u i z o i d e y n o - d e b e t o m a r

p a r t i d o p o r n i n g u n o . U n c l u b i n c o r p o r u n c o n j u n t o

d e p s i c l o g o s , a l o s q u e o f r e c i t o d a s l a s p o s i b i l i d a d e s

d e t r a b a j o , o r g a n i z n d o l e s u n a c e n a d e h o m e n a j e e n l a

s e d e s o c i a l . L o s . p s i c l o g o s s o n d e c l a r a d o s - c e s a n t e s

" c a s u a l m e n t e " d e s p u s d e r e a l i z a d a s l a s e l e c c i o n e s

p a r a r e n o v a r l a s a u t o r i d a d e s i n t e g r a n t e s d e l a c o m i

s i n d i r e c t i v a : u n a a u S p i c i o s a i : e c e p c i n f u e i n c o n s -

c i e n t e m e n t e p a r t e d e u n a e s t r a t e g i a ~lectora!

5

P a r a q u e u n a - i n s t i t u c i n s o l i c i t e y a c e p t e e l a s e s o -

r a m i e n t o d e u n p s i c l o g o e n c u a n t o p s i c l O g o i n s t i -

t u c i o n a l , l a i n s t i t u c i n t i e n e q u e h a b e r l l e g a d o a u n

c i e r t o g r a d o d e m a d u r e z o i n s i g h t d e s u s p r o b l e m a s o

d e s u s i t u a c i n c o n f l i c t i v a , p e r o l a f u n c i n d e l p s i c -

l o g o c o n d u c e t a m b i n a q u e s e t O m e m a y o r c o n c i e n c i a

d e s u n e c e s i d a d .

L o s o b j e t i v o s - d e l a i n s t i t u c i n q u e h e m o s c o n s i d e -

r a d o s e r e f i e r e n e n t o n c e s a d o s a s p e c t o s d i f e r e n t e s ;

u n o , a s u s o b j ' e t i v o s p r o p i o s { e x p l c i t o s o i m p l c i t o s ) ,

y o t r o , a l o s o b j e t i v o s p a r a l o s c u a l e s s e s o l i c i t a o

1 5 N o c o r r e s p o n d e d e s a r r o l l a r , p e r o s s e a l a r , q u e f u e u n

e r r o r c o n c u r r i r a l b a n q u e t e t a n t o c o ' m o a c e p t a r l o .

/ f j

P S I C O H ! G I E N E Y P S I C < J L O G A I N S T I ' f U C I - O N . L

6 1

a c e p t a l a l a b o r d e l p s i c l o g o . A e l l o t e n e m o s a h o r a

q u e a g r e g a r l a c o n s i d e r a c i n d e l o s o b j e t i v o s d e l p s i -

c l o g o m i s m o a l o s o b j e t i v o s d e l a p s i c o l o g a i n s t i t u - .

c i o n a l . S a b e m o s q u e l a f i n a l i d a d o e l o b j e t i v o q u e s e

d e s e a a l c a n z a r o r i e n t a l a a c c i n , f o r m a n d o p a r t e d e l

e n c u a d r e d e l a t a r e a . E n l o q u e c o n c i e r n e a l p s i c l o g o

y s u s p r o p i o s o b j e t i v o s , s t e d e b e r e s o l v e r a c e r c a < l e :

a ) d e m a r c a c i n d e l o s o b j e t i v o s g e n e r a l e s o m e d i a -

t o s d e s u t a r e a ;

b ) s u a c e p t a c i n o n o d e l o s o b j e t i v o s d e l a i n s t i

t u c i n y / o d e l o s n 1 e d i o s q u e s t a u t i l i z a p a r a a l c a n -

z a r l o s ;

c ) d i a g n s t i c o d e l o s o b j e t i v o s p a r t i c u l a r e s , i n m e

d i a t o s o e s p e c f i c o s .

L a d e m a r c a c i n d e l o s o b j e t i v o s m e d i a t o s o g e n e r a

l s d e l a t a r e a c o i n c i d e p l e l l a m e n t C c o n l o s o b j e t i v o s

d e l a p s i c o l o g a i n s t i t u c i o n a l q u e e l p s i c l o g o d e b e

t e n e r p e r f e c t a m e n t e e s c l a r e c i d o s y n o a d m i t i r s o b r e

e l l o s n i n g u n a c l a s e d e e q v o c o s . . . . E n t o d o s l o s - c a s o s ,

e l o b j e t i v o d e l p s i c l o g o e n e l c a m p o i n s t i t u c i o n a l e s

u n o b j e t i v o d e p s i o h i g i e n e : . l o g r a r l a m e j o r o r g a n i -

z a c i n y l a s c o n d i c i o n e s q u e t i e n d e n a p r o m o v e r s a l u d

y b i e n e s t a r d e l o s i n t e g r a n t e s d e l a i n s t i t u c i n . E l p s i

c l o g o i n s t i t u C i o n a l s e p u e d e d e f i n i r e n e s t e s e n t i d o

c o m o u n t c n i c o d e l a r e l a c i n i n t e r p e r s o n a l o c o m o

u n t c n i c o d e l o s v n ' c u l o s h u m a n o s , y - p o r l o q u e

v e r e m o s d e s p u s - . : . . : . s e p u e d e d e c i r t a m b i n q u e e s e l

t c n i c o . d e l a e x p l i c i t a c i n d e l o i m p l c i t o . A y u d a a

c o m p r e n d e r l o s p r o b l e m a s y t o d a s l a s v a r i a b l e s p o

s i b l e s d e l o s m i s m o s , p e r o l m i s m o n o d e c i d e , n o r e -

s u e l v e n i e j e c u t a . E l r o l d~ a s e s o r o c o n s u l t o r d e b e s e r

r i g u r o s a m n t e m a n t e n i d o , d e j a n d o l a s o l u c i n y e j e

c u c i n e n m a n o s d e . l o s o r g a n i s m o s p r o p i o s d e l a i n s -

62 JOS DLEGER titucin: el psiclogo no debe ser en ningn caso ni un administrador ni un directivo ni un ejecutivo,_ ni de-be superponerse en la institucin como un nuevo orga ni.smo.

EJ psiclogo no es el profesional de la alienacin ni de la explotacin, ni del sometimiento o coercin ni de la deshumanizacin. El ser humano, su salud, su in-tegracin y plenitud constituyen _el objetivo de _s_u que-hacer profesional, a los que no debe tenunciar en nin-gn caso. Su funci6n tampoco debe ser confundida con la educacional, en el sentido corriente que tiene este ltimo trmino.

Un psiclogo ftre llamado para trabajar en una ins titucin social (club) con los cadetes de la misma (un grupo de menores .de doce aos), para lograr que

stos "mejoren su comportanliento"! el examen diag~ nstico llev a ]a conciuSin de que hacia este sector se derivaban situaciones de conflicto en el cuerpo di rectivo, por _lo que el psiclogo llev a esclarecer- la queja como un sntoma y a atender la verdadera si tuacin conflictiva. De otra manera, el psiclogo hu hiera actuado como agente de coercin, como instru mento de los adultos y como agente de afianzamiento de un siltoma; y e] psiclogo no debe actuar nunca como agente de coercin, ni aun con medios psicoJ. gicos. La educacin se vale aqu, fundamentalmente, del aprendizaje (learning} que hace la institucin de cmo enfrentar situaciones y poder reflexionar sobre ellas como primer paso para cualquier solucin. El esquema que inicialmente se ofrece al psiclogo como causa de un problema no es, generalmente, otra cosa que un prejuicio.

El segundo punto, el. de la aceptacin por parte del

'PSIC?HIG1E'NE Y_ PSioOL-oGA rNsTlTUCIONAL 63 psiclogo de los objetivos de la institucin, plantea problemas profesioiia1es y ticos de primera magnitud y de la mayor gravedad. En primer lugar, no se debe aceptar en ningp caso el trabajo en una institucin con cuyos objetivos el psiclogo no est de acuerdo o entre en conflicto; sea con los objetivos o sea con los medios que tiene la "institucin para -llevarlos a cabo. En psicologa, la tica coincide con' la tcnica, Or me jor dicho, la tica forrna parle del encuadre de la tarea, ya que ninguna tarea puede ser llevada a cabo correctamente si el psiclogo rechaza la institucin (sea 'en sus objetivos o en sus medios o procedimien tos). Si un psiclogo, por ejemplo, es llamado a cumplir sus funciones en una institucin cooperativa, ste no debe aceptar la tarea si rechaza (por cual-quier motivo) el movimiento cooperativista. En se gundo lugar, tampoco puede el psiclogo 'aceptar una tarea profesional si est de;:masiado incluido. o parti cipa en la organizacin o el movimiento ideolgico de la institucin; una afinidad o identidad ideolgica no debe, sin embargo, ser tomada en s niisma como una contraindicacin absoluta, y la decisin depende de la capacidad del psiclogo para establecer una cierta distancia operativa e instrum-ental en su traba-jo profesional, de tal manera que dentro de ste pue-da trabajar como psiclogo y no como proselitista o poltico (en cualquiera de los sentidos de este trm no). AI psiclogo. no Je est vedada una intervencin activa en cualquier movimiento ideolgico o poltico~ pero en este caso no acta profesionalmente en ese sector. Se debe entender claramente que el psiclogo no tiene por qu exigirse neutralidad ni pasividad, pe-ro s tiene que exigirse en su tarea profesional un

6 4

J O S D L E G . E R

e n c u a d r e q u e l e p e r m i t a t r a b a j a r y o p e r a r c o m o p s i -

c l o g o .

E n t e r c e r l u g a r , e l p s i c l o g o n o p u e d e n i d e b e a c e p -

t a r t r a b a j o e n n i n g u n a i n s t i t u c i n a l a q u e r e c h a z a ,

c o n e l n i r n o o c u l t o d e t o r c e r s u s o b j e t i v o s ? s u s p r o

c e d i r n i e n t o s .

E n c u a r t o t r m i n o - y n o m e n o s l n p o r t a n t e - s e

c u e n t a e l h e c h o d e q u e a c e p t a r e l t r a b a j o a c e p t a n d o

l o s o b j e t i v o s d e u n a i n s t i t u c i n s i g n . i f i c a s o l a n 1 e n t e

u n a c o n d i c i n p a r a e l e n c u a d r e d e S u t a r e a , p e r o l o s

o b j e t i v o s d e l a i n s t i t u c i n n o s o n s u s o b j e t i v o s p r o f e -

s i o n a l e s . E l p s i c l o g o t i e n e o b j e t i v o s a l o s q u e n o d e h e

r e n u n c i a r e n n i n g n c a s o .

L o s o b j e t i v o s p a r t i c u l a r e s , i n m e d i a t o s o e s p e c f i c o s

s e r e f i e r e n a a s p e c t o s d e l p r o b l e m a c e n t r a l , p e r o e s -

t u d i a d o s y m a n e j a d o s e n f u n c i n d e l a u n i d a d y t o

t a l i d a d d e l a i n s t i t u c i n . E l p s i c l o g o n o p u e d e t r a b a -

j a r c o n t o d o s l o s i n t e g r a n t e s o t o d o s l o s o r g a n i s n o s

d e l a i n s t i t u c i n a l m i s m o t i e m p o , n i ' t a m p o c o e l l o e s

d e d e s e a r ; p o r e l l o d e b e n e x a m i n a r s e l o s " p u n t o s d e

u r g e n c i a " s o b r e l o s c u a l e s i n t e r v e n i r c o m o o b j e t i v o s

i n m e d i a t o s ; E s t a a c l a r a c i n s o b r e l o s o b j e t i v o s d i f e -

r e n c i a n e t a m e n t e , y a d e s d e e l p u n t o d e p a r t i d a , a l

p s i c l o g o t r a b a j a n d o e n u n a . i n s t i t u c i n d e l p s i c l o g o

t r a b a j a n d o e n e l m b i t o d e J a p s i c o l o g a i n s t i t u c i o n a l .

E l p r i m e r o r e a l i z a u n a t a r e a q u e s e l e e n c o m i e n d a

r e a l i z a r ; e l s e g u n d o d i a g n o s t i c a l a s i t u a c i n y s e p r o

p o n e a c t u a r s o b r e l o s n i v e l e s o f a c t o r e s { u e d e t e c t a

c o m o s i e n d o r e a l m e n t e d e n e c e s i d a d p a r a l a i n s t i t u -

c i n . E l p r i m e r o s i r v e c o n f r e c u e n c i a d e f a c t o r t r a n -

q u i l i z a n t e ( " h a y u n p s i c l o g o t r a b a j a n d o " ) , m i e n t r a s

q u e e l s e g u n d o n o a c e p t a d i c h o r o l y e s b s i c a m e n t e

u n a g e n t e d e c a m b i o . E l p r i m e r o e s u n e m p l e a d o . ; e l

i o

,_,_~~

P s i C O . H r G I J C N E y P s l O O L O G A I N S T T U C I ' O N A L

6 5

s e g u n d o e s u n a s e s o r o c o n s u l t o r c o n t o t a l i n d e p e n -

d e n c i a p r o f e s i o n a l .

C o m o e s f c i l e n t e n d e r , l o s o b j e t i v o s m e d i a t o s t a m

p o c o s o n f i j o s o i n a n 1 o v i h l e s , s i n o q u e p u e d e n y d e b e n

c a m b i a r a m e d i d a q u e s e d e s a r r o l l a l a t a r e .

M t o d o d e l t r a b a j o i n s ! i l u c i o n a l

E s p o s i b l e q u e s e p u e d a n e n u m e r a r d i s t i n t o s m t o d o s

o d i f e r e n t e s p r o c e d i m i e n t o s y e n c u a d r e s p a r a e l tra~

b a j o e n p s i c o l o g a i n s t i t u c i o n a l . A q u d e s a r r o l l a m o s

e l q u e c r e e m o s m s a c o r d e c o i l n u e s t r o s _ o b j e t i v o s , y

d e s c a r t a m o s t o d o l o q u e p u e d a s i g n i f i c a r u n a o b l i g a

c i n , ex~gencia o p r e m u r a e n o b t e n e r I e s u l t a d o s p r c -

t i c o s i n m e d i a t o s , e n e l s e n t i d o d e q u e n o i n t e r e s a d e s a

r r o l l a r u n e m p i r i s m o c o n c i e r t a s t c n i c a s o r e g l a s . e s -

t e r e o t i p a d a s q e n o s a l e j e n d e l o s f i n e s q u e p e r s c g u i

m o s : l o s d e l a - p s i c o h i g i e n e . D e s c a r t a _ m o s _ _ gll:_alm~nte

t o d a - c o l t a m i n a c i n m e s i n i c a d e i n s t i t u i r a l p s i c l o g o

y l a p s i c o l o g a c _ o m o " s a l v a d o r e s " d e c u a l q u i e r e s -

p e c i e .

A s u v e z , v e m o s c o r n o i m p o s t e r g a b l e . e l h e c h o d e

q u e e l o b j e t i v o o f i n a l i d a d q u e f i j a m o s p a r a l a p s i c o

l o g a i n s t i t u c i o n a l s e a r e a l i z a d o c o n . e l c a r c t e r d e u n a

i n v e s t i g a c i n c i e n t f i c a s o m e t i d a a u n m t o d o q u e d e -

b e m o s l o g r a r s e a p r o g r e s i v a m e n t e m s r i g u r o s o . E l

o b j e t i v o q u e q u e r e m o s a l c a n z a r y h a c i a e l c u a l t e n

d e m o s f o r m a p a r t e d e l e n c u a d r e d e l a t a r e a , y e l m e

d i o d e a l c a n z a r l o e s a t r a v s d e l a i n v e s t i g a c i n . N o

s e t r a t a , e n p s i c o l o g a i n s t i t u c i o n a l , d e u n c a m p o e n .

e l c u a l h a y q u e " a p l i c a r " l a p s i c o l o g a , s i n o d e u n

c a m p o e n e l c u a l . h a y q u e i n v e s t i g a r l o s f e n m e n o s

66 JOS DLEGER

psicolgicos que en l tienen lugar. Ninguna investi-gacin puede ser realizada sin objetivos -explcitos o implcitos-, pero los objetivos constituyen parte del encuadre, una especie de teln de fondo} y en rigor tenemos que atenernos estrictamente Ia investigacin misma.

El trabajo en psicologa instituciOnal requiere an una investigacin ms amplia y profunda _que la rea1i zada hasta ahora, que nos permita ~onfigurar ms cla. ramentelas tcnicas y criterios a emplear, tanto como el carcter del problema que tenemos que enfrentar.

Todos nuestros objetivos, el de la tarea y el de la investigacin (investigacin de hechos y tcnicas), slo pueden ser abarcados, a nuestro entender, con la utilizacin del mtodo clnico. De esta manera, lo que. vamos a - desarrollar aqu se puede resumir diciendo que se refiere fundamentalmente al empleo del mto~ do clnico -en el mbito de la psicologa institucional, y dentro -del mtodo clnico nos guiamos por la _ siste-mtica del encuadre introducido por la tcnica psico analtica, adaptado a las necesidades de este mbito Y a los problemas que aqu tenemos que enfrentar.

Sin nimo de explicar aquf el mtodo clniCo, re cordemos que el mismo se caracteriza por una obser~ vacin detallada, cuidadosa y completa, realizada en un encuadre riguroso; este encuadre se puede definir como el conjunto de las condiciones en las cuales se realiza la observacin, y constituye una fijacin de' va-riables o -dicho de otra manera- una eliminacin de parte de las variables o una limitacin de 1as mis-mas, o la fijacin de un conjunto de constantes, que tanto nos sirve como medio de estandarizacin como de sistema de referencia de lo observado. Sera aqu 3{

PSICOHJGIENE Y PSICOLOGA INSTITUCIONAL 67

muy interesante e importante poder establecer las sew mej anzas, diferencias y relaciones del mtodo clnico con !Os llan1ados mtodos o procedimientos epidemiow lgicos.

El n1odelo del encuadre psicoanaltico se extiende a 1a modalidad cle la observacin que se lleva a cabo, que no c'onsiste solamente en un registro cuidadoso, detallado y completo de los sucesos, sino en una inda~ gacin operativa, cuyos pasos se pueden sisten1atizar as:

a) Observacin de sucesos y sus detalles, con la con~ tinuidad o sucesin en que los mismos se dan;

b) Comprensin del significado de los sucesos y de la forma en que ellos se r'elacionan o interactan;

c) Incluir los resultados de dicha comprensin en el momento oportuno en forma de interpretacin, -sew alamiento o reflexin;

d) Considerar el paso anterior como una hiptesis que, al ser emiti_da, se incluye como una nueva varia~ ble, y el registro de su efecto -tal como en el paso a)-. lleva a una verificacin, ratificacin, rectifica cin, enriquecimiento de la hiptesis o a una nueva; con ello se vuelve a reiniciar el proceso en el paso a), con una interaccin permanente entre observacin, comprensin y actuacin.

Lo ms importante que ocurre es que no soamente se pueden aclarar y rectificar problemas y situaciones, sino que gradualmente tiene lugar un metaaprendizaje que consiste en que los implicados en la tarea apren-den a observar y reflexionar sobre los sucesos y a encontrar su sentido, sus efectos e interacciones. Para el psiclogo mismo no se trata de una "aplicacin" de la psicologa -que conduce rpidamente a estereo-

! ! ,

6 8

J O S D L E G E R

t i p o s - - , s i n o d e U n a c o n j u n c i n d e s u c o n d i c i n d e

p r o f e s i o n a l e i n V e s t i g a d o r . L a i n v e s t i g a c i n m o d i f i c a

a l i n v e s t i g a d o r y a l o b j e t o d e e s t u d i o , e l q u e a s u v e z

e s i n v e s t i g a d o e n l a n u e v a c o n d i c i n m o d i f i c a d a . C o n

e l l o s e d a u n : a p r a x i s e n l a , q u e e l i n v e s t i g a r e s a l

m i s m o t i m p o o p e r a r , y e l a c t u a r r e s u l t a u n a e x p e r i e n D

c i a e n r i q u e c e d o r a y e n r i q u e c i d a c o n l a r e f l e x i n y l a

c o m p r e n s i n .

T c n i c a s d e l e n c u a d r e

U n a v e z c a r a c t e r i z a d o e l m t o d o a s e g u i r ( i n c l u i d o s

l o s c r i t e r i o s d e r i v a d o s d e l o b j e t i v o d e l a t a r e a ) , q u e

c o n s t a f u n d a m e n t a l m e n t e d e u n e n c u a d r e r i g u r o s o y

d e u n a o b s e r v a c i n o p e r a t i v a , s e h a c e a h o r a n e c e s a r i o

f i j a r l a t c n i c a d e l n c u a d r e , e s d e c i r , e l c o n j u n t o d e

o p e r a c i o n e s y c o n d i c i o n e s q u e c o n d u . c e n a e s t a b l e c e r

e l e n c u a d r e y q u e c o n s t i t u y e n t a m b i n u n a p a r t e d e l

m i s m o . E x p u e s t o s y a e l c . r i t e r i o y l a t e o r a q u e s u s t e n -

t a n e l e n c u a d r e q u e . d e s e a r n o s , p o d e m o s e x p o n e r s u

t c n i c a e n f o r m a d e r e g l a s q u e c o m e n t a r e m o s s u c i n -

t a m e n t e .

a ) L a p r i m e r a c o n d i c i n d e l e n c u a d r e s e r e f i e r e a l

p s i c l o g o m i s m o , q u i e n d e b e c u m p l i r c o n l o q u e l l a -

m a r e m o s l a a c t i t u d c l n i c a , q u e c o n s i s t e e n e l m a n e j o

d e u n c i e r t o g r a d o d e d i s o c i a c i n i n s t r i l m e n t a l q u e l e

p e r m i t a , p o r u n l a d o , i d e n t i f i c a r s e c o n l o s s u c e s o s o

p e r s o n a s , p e r o q u e , p o r o t r o l a d o , l e p o s i b i l i t e m a n t e -

n e r c o n e l l o s u n a c i e r t a d i s t a n c i a q u e h a g a q u e n o

s e v e a p e r s o n a l m e n t e i m p l i c a d o e n l o s s l l c e s o s q u e

d e b e n s e r e s t u d i a d o s y q u e s u r o l e s p e c f i c o n o _ s e a

a b a n d o n a d o . L a a c t i t u d c l n i c a f o r m a p a r t e d e l r o l d e l

p s i c l o g o , y e l m a n t e n e r l o p e r m a n e n t e m e n t e e n s u t a -

~

P S I C O H I C I E o " f f i Y P S I C O L O G A I N S r i n r C 1 0 N A L

6 9

r e a e s u n a d e l a s e x i g e n c i a s f u n d a m e n t a i e s d e l e n -

c u a d r e ;

b ) E s t a b l e c i m i e n t o d e r e l a c i o n e s e x p l c i t a s y c l a -

r a s e n t o d o l o q u e a t a e a l a f u n c i n p r o f e s i o n a l y

q u e a b a f c a e l t i e m p o d e d e d i c a c i n a l a t a r e a , h o n o r a -

r i o s , d e p e n d e n c i a e c o n m i c a e i n d e ) e n _ d e n c i a p r o f e -

s i o n a l , d e t a l m a n e r a q u e h a - d e c o n s t i t u i r s e e n u n a s e -

s o r o c o n s u l t o r y n o e n u n ~mpleado;

e ) F~sclarecimiento d e l c a r c t e r d e l a t a r e a p r o f e

s i o n a l a r e a l i z a r s e , e l u d i e n d o t o t a l l l } e n t e - e l v e r s e c o m -

p r o m e t i d o c o n e x i g e n c i a s ( e x p l c i t a s o i m p l c i t a s )

q u e n o p u e d a n c u m p l i r s e o q u e e s t n f u e r a d e l a t a r e a

p r o f e s i o n a l ;

d ) R e a l i z a r u n a t a r e a d e e s c l a r e c i m i e n t o s ' o b r e e l

c a r c t e r d e l a t a r e a . p r o f e s i o n a l e n t o d o s l o s g r u p o s ,

s e c c i o n e s o n i v e l e s e n l o s q u e s e d e s e e a c t u a r , r e c a -

b a n d o l a a c e p t a c i n e x p l c i t a d e l p r o f e s i o n a l y l a t a

r e ? . D i c h a a c e p t a c i n d e b e n o s l o s e r e x p l c i t a , s i n o

t a n i b i n l i b r e , s i n c o e r c i n , y d e r i v a d a e x c l u s i v a m e n t e

d e l e s c l a r e c i m i e n t o c o r r e s p o n d i e n t e , y n o r e a l i z a r n i n -

g u n a t a r e a c o n a q u e l l o s g r u p o s , s e c c i o n e s o n i v e l e s d e

l a i n s t i t u c i n q u e n o n 1 a n i f i e s t e n l a c o r r e s p o n d i e n t e

a c e p t a c i n . ' , E l t i e m p o q u e e l l o i n s u m e n o d e b e s e r

c o n s i d e r a d o c o r n o t i e m p o p e r d i d o , s i n o u n t i e m p o e n

e l c u a l y a s e e s t c u m p l i e n d o p a r t e d e J a t < ; l r e a a

t r a v s d e l e s c l a r e c i m i e n t o y l a i n f o r m a c i n a m p l i a y

d e t a l l a d a , p e r o r e c o g i e n d o e l e m e n t o s d e o b s e r v a c i n

s o b r e l a s c a r a c t e r s t i c a s d e l g r u p o , s e c c i n o n i v e l y

d e s u s t e n s i o n e s , c o n f l i c t o s , t i p o s d e c o m u n i c a c i n , l i -

d e r a z g o s , e t c t e r a .

e ) E s t a h l e r e r e n f o r n 1 a p r e v i a , d e f i n i d a y c l a r a , e l

c a r c t e r d e l a i n f o r m a c i n d e l o s r e s u t a d o s , t a n t o c o

m o l o s g r u p o s y p e r s o n a s a q u i e n e s i r d i r i g _ i d a d i c h &

70 JOS DLEGElt informacin; y las situaciones en que dicha informa cin ser suministrada; que no debe ser nunca fuera del contexto institucional ni fuera de la tarea profe-sional. No admitir n1posiciones ni sugerencias sobre un parcelamiento de 18. informacin;

f) Secreto profesional y lealtad estrictamente ob-servadas, en el sentido de que lo que atae a cada grupo, seccin o nivel, no ser tratado sino con l o ellos en forma exclusiva. Tratar en forma abierta y franca todo aquello que pueda trascender y todo aquello sobre lo cual la persona, el grupo o los nive les implicados .deseen o acceden que trascienda, res petando totalmente sus decisiones; un informe psico-lgico no debe ser presentado hasta tanto todo 'lo que en dicho informe pueda constar haya sido previamen-te sometido a la elaboracin del grupo o la seccin de que se trate. Todo informe o interpretacin debe res peta_r el "ritmo" (timing) de la elaboracin de los datos. De ninguna manera la dependencia econmica obliga a presentar dicho informe a los dirigentes de una institucin si el grupo al que concierne dicho informe s opone a ello. Si el psiclogo est obligado o com-prometido a presentar dicho informe a otros sectores de la institucin debe hacerlo saber antes de comenzar a trabajar con un grupo o con una seccin;

g) Limitar los contactos extraprofesionales al mni-mo o, en lo .posible, excluirlos totalmente; en el caso de que dichos contactos no puedan ser eludidos o ex-cluidos, eilos no deben implicar ninguna informacin ni ningn comentario sobre la tarea o el curso de la misma. El manejo de la infor1nacin no es slo un problema tico, sino al mismo, tiempo un instrumento tcnico;

PS!COHIGIENE Y PSICOLOGA INSTITUCIONAL 7.1

h) Ser prescindente y no tomar partido profesio-nalmente por ningn sector ni posicin de la institu-cin;

i_} Limitarse al asesoramiento y a la actividad pro fes1onal, no tomando ninguna funcin directiva, admi nistrativa ni ejecutiva. El psiclogo no drige, no educa, no decide, no ejecuta decisiones; ayuda a comprender los problemas que existen y ayuda a_ problematizar las situaciones. No transformar una institncin en una cl nica de conducta. No tratar problemas personales en forma individual o grupal. Centrar el trabajo psicol- gico en la: tarea o funcin. que se realiza y' en cmo se la realiza;

j) El psiclogo debe compartir responsabilidad en la parte en que los efectos de una medida o de un cambio depen~an d~ su ,a~esorariiiento y su aCtuacin, pero no debe asumir responsabilidades ajenas;

k) No formar sobreestrU.cturas que desplacen o se s~per~ongan Con la~ aulfidade~ o lderes -ae 'l~ rga~ n1zac1on formal o informal de 1a institucin. Tornar en cuenta la parte en que las autoridades de una ins-titucin se sientan afectadas menoscabadas por tener que recurrir a otro profesi9nal;

1) No fomentar la dependencia psicolica (intra o intergrupal) ~ sino todo lo contrario: ayudar a- resol verla;

m) Estricto control "y limitacin de la informacin en el sentido de que la misma no sobrepase lo qu~ realmente se conoce o deduce cientficamente. En este sentido, un criterio fundamental es el del control de los rasgos de la propia omnipotencia, en no actuar ni admitir la aureola de mago ni del "pudelo todo". La funcin es la de un estudio cientfico de los pro

: 1

' i

7 2

J O S I I L E C E R

b l e m a s p a r a t r a s m i t i r l o c o n o c i d o e n u n m o m e n t o

d a d o ;

n ) N o t o m a r c o m O n d i c e d e e v a l u a c i n d e l a t a

r e a p r o f e s i o n a l e l p r o g r e s o d e l a i n s t i t u c i n e n s u s

o b j e t i v o s , . s i n o e l g r a d o d e H c o m p r e n s i n " ( i n s i g h t ) ,

d e i n d e p e n d e n c i a y d e m e j o . r a m i e n t o d e l a s r e l a c i o r i e s ;

e s d e c i r , e l p r o g r e s o e n l o s o b j e t i v o s d e l a p s i c o l o g a

i n s t i t u c i o n a l ;

o ) L a n i c a f o r m a - d e o p e r a r e s a t r a v s d e l sumi~

n i s _ t r o d e ' i n f o r m a c i n . L a p e r a , n c i a d e l a - m i s m a n o

s l o d e p e n d e d e s u g r a d o e l e v e r a c i d a d , s i n o t a m b i n

d e l t i m i n g ( m o m e n t o e n q u e . e s d a d a ) y d e s u c u a n t i

f i c a c i n ( g r a d u a c i n d e !~ m i s m a ) . E n l t i m a i n s

t a n c i a , n o s e t r a t a d e i n f o r n i a r , s i n o d e h a c e r compren~

d e r l o s f a c t o r e s e n j u e g o ' ; e n o t r o s t r m i n o s , d e l a t o m a

d e i n s i g h t ;

p ) E l p s i c l o g o d e b e c o n t a r s i e m p r e c o n l a p r e -

s e n c i a d e r e s i s t e n c i a s ( e x p l c i t a s o e n c u b i e r t a s ) a u n

d e p a r t e d e q u i e n e s m a n i f i e s t a m e n t e l o a c e p t a n . E l

i n v e s t i g a r l a r e s i s t e n c i a f o r m a p a r t e f u n d a m e n t a l d e

l a t a r e a p r o f e s i o n a l , y a l i n v e s t i g a r l a e l p s i c l o g o s e

c o n s t i t u y e i n d e f e c t i b l e m e n t e y p o r e s e s o l o h e c h o . e n

u n a g e n t e d e c a m b i o , q u e p u e d e i n c r e m e n t a r . o promo~

v e r r e s i s t e n c i a s ;

q ) U n a i n s t i t u c i n n o d e b e s e r c o n s i d e r a d a s a n a

o n o r m a l

6

c u a n d o e n e i l a n o e x i s t e n c o n f l i c t o s , s i n o

c u a n d o l a i n s t i t u c i n p u e d e e s t a r e n c o n d i c i o n e s d e

e x p l i c i t a r s u s c o n f l i c t o s y p o s e e r l o s m e d i o s o l a p o

s i b i l i d a d d e a r b i t r a r m e d i d a s p a r a s u r e s o l u c i n ;

6 L o s t r m i n o s " s a l u d o n o r m a l i d a d " s o n m s a d e l a n t e r e e m

p l a z a d o s p o r l a e x p r e s i n " g r a d o d e d i n m i c a " . q u e e n t e n d e .

m o s m s a d e c u a d a p a r a r e f e r i r n o s a e s t o s c o n c e p t o s a l t r a t a r

d e i n s t i t u c i o n e s ,

3 l (

. . . . . . ~

P S i C O H I G I E N E Y P S I C O L O G A ' I N S T T U C I O N A L

7 3 .

r ) N o a c e p t a r p l a z o s f i j o s p a r a t a r e a s y r e s u l t a d o s ,

s i n o s o l a m e n t e p a r a e l c a s o d e u n i n f o r m e d i a g n s

t i c o . N o a c e p t a r t a n 1 p o c o e x i g e n c i a s d e s o l u c i o n e s

u r g e n t e s ' ( q u e s o n e v a s i o n e s d e l i n s i g h i ) .

I n s e r c i n d e l p s i c l o g o e n l a i n s t i t u c i n

L o s C o n t a c t o s y l a s r e l a c i o r i e s q u e e l p r o f e s i o n a l t o -

m a c o _ n l a i n s t i t u c i n c o n s t i t u y e n , d e s d e e l p r i m e r m o -

m e n t o , e l m a t e r i a l q u e e l p s i c l o g o d e b e re~oger y e v a

l u a r . E l l o l e d a r l a p o s i b i l i d a d d e c o n o c e r , y a d e s d e

e l c o m i e n z o , t a n t o s i t u a c i o n e s v i t a l e s d e l a i n s t i t u c i n

c o m o l o s f a c t o r e s neg~tivos Y p o s i t i v o s q u e t e n d r q u e

e n f r e n t a r , y a q u e l a f o r m a _ e n q u e l a i n s t i t u c i n s e

r e l a c i o n a c o n e l p s i c l o g o e s u n n d i c e d e l g r a d o d e

i n s i g h t d e s u s p r o b l e m a s , d e l a s d e f e n s a s y resisten~

c a s f r e n t e a l o s m i s m o s , d e l o s e s f u e r z o s y d i r e c c i o n e s

e n q u e s e h a t e n t a d o l a s o l u c i n o e n c u b r i m i e n t o h a s t a

e s e m o m e n t o . .

C o n v i e n e q u e e l p s i c l o g o t o m e n o t a y e s c r i b a ~ui~

d a d o s a m e n t e t o d o s l o s d e t a l l e s d e l o s p r i m e r o s con~

t a c t o s y p r i m e r s e n t r e v i s t a s , p o r q u e e l e s t u d i o d e e s t e

p r o t o c l O y a u n s u s i m p l e i e d a c c i n d a r n l a oportu~

n i d a d d e e v a l u a r m e j o r y t o m a r e n c u e n t a d e t a l l e s q u e .

p a s a n f c i l m e n t e i n a d v e r t i d o s p e r o q u e s o n signifi~

c a t i v o s : t o d o e l l o h a r q u e e l p s i c l o g o p u e d a o r g a

n i z a r m e j o r l o s p a s o s s u c e s i v o s q u e t i e n e q u e d a r .

C u a n t o m e j o r s e m a n e j e e l m t o d o c l n i c o y s u s i n s

t r u r n e n t o s , c u a n t o m s & e g u r o s e s i e n t a e n e l e s t a b l e

c i m i e n t o d e l e n c u a d r e , t a n t o m e j o r p o d r e l p s i c l o g o

t r a t a r c o n l a s d i s t i n t a s a l t e r n a t i v a s d e s u i n s e r c i n e n

e l c a m p o d e t r a b a j o , q u e s i g u e s i e n d o s i e m p r e u n a

74 JOS B-LEG-ER

etapa difcil y al mismo tiempo una etapa generaln1ente decisiva de .todo el encuadre posterior. Desde este punto de vista conviene, por lo menos en las prime-ras etapas de la tarea, solicitar la supervisin de un colega, quien, por el solo hecho -de estar. fuera o no estar tan comprometido en la situacin, podr sie1n-pr resultar de gran utilidad.

Los primeros contactos que establece el psiclogo con la institucin debe~ llevar el p.ropsito definido de establecer el encuadre de la tarea, el conocimiento de las ansiedades frente al cambio (intensidad y cua Iidad, mecanismos de defensa), el grado de aceptacin o rechazo del psiclogo, las disociaciones entre grupos que aceptan y otros que rechazan, las fantasas que se proyectan sobre el psiclogo, el grado de realidad y adecuacin de las expectativas, etc. Todos los pri meros contactos conducen ya a una impresin preli minar de carcter diagnstico, para lo cual se debe conocer tambin la historia de la institucin y -por lo menos- los grandes lineamientos de sus caracte rsticas.

HGrado de dinmica" de la institucin 7

El mejor "grado de dinmica" de una institucin no est dado por la ausencia de conflictos, sino por la posibilidad de explicitarlos, manejar los y resolverlos dentro del marco institucional, es decir, por el grado en que son realmente asumidos por sus actores e in teresados en el curso de sus tareas o funciones. El con

7 Ver pg. 72 nota al pie. 3S

PSICOH!GIENE Y PSIC-OI,OGA !NSTITUCIONL

flicto es un elemento normal e imprescindible en el desarroHo y en cualquier manifestacin humana: la patologa del conflicto se relaciona, ms que con la existencia del confHcto mismo, con la ausencia de los resortes necesarios para resolverlos o dinamizarlos.

La estereotipia es una de Ias defensas institucionales frente al conflicto, pero se transforma asinlisrno en un probleina detrs del cual hay_ que encontrar los con-flictos que se eluden o evitan. El desidertum del psi clogo no es lograr una ausencia de conflictos ni de tentar una conciliacin entre los trminos de los mis mos; y aun en el caso de la estereotipia, su funcin es la de movilizarlos, es decir, lograr que se manifies ten los conflictos.

El psiclogo es -aun por su sola presencia- un agente de cambio y un catalizador o depositario de conflictos, y por ello las fuerzas operantes en la ins-titucin van a actuar en el sentido de anular o amor tiguar sus funciones y su accin; una _de las modali dades ms cornU:nes en que esto se intenta o se logra es la de enquistar al psiclogo en alguna ac.tividad estereotipada, con lo cual se logra un efecto mgico tranquilizador ("hay un psiclogo") a la vez que se elude su accin o se lo inmoviliza. Por ello, el grado y forma de aceptacin y rechazo del psiclogo son ndices del grado de dinmica de la institucin. En otros casos, se anula su funcin profesional envol-viendo y comprometiendo personalmente al psiclogo en alguno de los conflictos o de los grupos controyer tidos o con una densa red de rumores. En todos los casos, la funcin del psiclogo es la de reconocer to dos estos mecanismos y no actuar en funcin de ellos, sino actuar sobre ellos, tratando de modificarlos.

7 6 J O S D L . E G E R

P o r t o d o e l l o c o n v i e n e q u e e l p s i c l o g o o e l e q u i p o

i n s t i t u c i o n a l n o p e r t e n e z c a a l a i n s t i t u c i n , s i n o p o r e l

s o l o y n i c o l i g a m e n p r o f e s i o n a l d e a s e s o r o c o n s u l t o r

e n e l s e n t i d o m s e s t r i c t o ; e l l o p e r m i t i r o f a c i l i t a r

e n c i e r t a m e d i d a q u e e l p s i c l o g o c o n s e r v e c i e r t a dis~

t a n c i a p a r a u o a s u m i r l o s r o l e s q u e e n l s e p r o y e c t a n .

E n p s i c o l o g a i n s t i t u c i o n a l e s i m p o s i b l e a c t u a r e n d o s

r o l e s a l m i s m o t i e m p o ; c o m o a s e s o r Y c o m o m i e m b r o

i n t e g r a n t e d e l a i n s t i t u c i n . A s , p o r e j e m p l o , , e n u n a

e s c u e l a n o c o n v i e n e q u e s e a c t e c o m o p s i c l o g o i n s -

t i t u c i o n a l a l m i s m o t i e m p o q u e c o m o p r o f e s o r d e l

e q u i p o d o c e n t e .

E l e n c u a d r e r i g u r o s o d e l a ta~ea s i g n i f i c a c o n v e r -

t i r e l m a y o r n m e r o p o s i b l e d e v a r i a b l e s e n c o n s t a n t e s ,

d e t a l m a n e r a q u e l a l a b o r s e r e a l i c e d e n t r o d e c i e r t o s

l m i t e s f i j o s q u e d a n m a y o r s e g u r i d a d y s i r v e n d a e s -

q u e m a r e f e r e n c i a l . E s t e e n c u a d r e e s e l q u e n o p u e d e

s e r m a n t e n i d o c o n d o s r o l e s d i s t i n t o s d e l a m i s m a p e r .

s o n a . C u a n t o m s b a j o s e a e l g r a d o d e d i n m i c a e n

q u e s e e n c u e n t r a l a i n s t i t u c i n , m s s e v e f a t a c a d o e l

e n c u a d r d e l p s i c l o g o y m s h e c h o s o c u r r i r n q u e

t r a t e n d e c o m p r o m e t e r _ a l p s i c l o g o c o m o p e r s o n a y

n o c o m o p r o f e s i o n a 1 . U n n d i c e a n m s b a j o s e e n -

c u e n t r a e n e l c a s o e n q u e e l e n c u a d r e s e v e a t a c a d o

d e m a n e r a l a t e n t e , t o t a l m e n t e d i s o c i a d a d e l a s e x p r e -

s i o n e s m a n i f i e s t a s .

P a r a q u e ' u n a i n s _ t i t u c i n r e c u r r a a l p s i c l o g o . i n s t i -

t u c i o n a l r e q u i e r e l l e g a r a t e n e r u n c i e r t o g r a d o d e

i n s i g h t d e s u s C o n f l i c t o s o d e q u e " a l g o e s t p ' a s a n d o " .

C u a n d o e l l o n o . e x i s t e , e l p s i c l o g o d e b e d e s i s t i r d e

t o d o e s f u e r z o p o r i n c l u i r s e e n l a m i s m a c o m o c o n s u l

t o r o a s e s o r . U n m n i m o d e i n s i g h t y c o l a b o r a c i n

r e s u l t a i n d i s p e n s a b l e p a r a q n a a c e p t a c i i a q i y a d e l

~'Y"; ~'; ' " " ' t '

3 b

t > S I C O H I C I E N E Y P S I C O L O G A I N S T i t u c 1 0 N . r .

7 7

p s i c l o g o { a u n s i e n d o e s t a a c e p t a c i n contr~dictoria);

y s i n o h a y u n a a c e p t a c i n a c t i v a e s q u e n o s e d a n l a s

c o n d i c i o n e s m n i m a s p a r a q u e e l p s i c l o g o t r a b a j e e n

e l l a , p o r l o r . a e n o s c o n l o s i n s t r u m e n t o s , e n c u a d r e y

o b j e t i v o s c o n q u e l o h a c e m o s e n e l p r e s e n t e .

E l t i p o d e 1 n o t i v a c i n q u e s e d a p a r a s o l i c i t a r o

a c e p t a r a l p s i c l o g o d e b e s e r u n o d e l o s p r i m e r o s h e

c h o s q u e t i e n e q u e s e r s o r n e t i d o a u n a n l i s i s r i g u r o s o ,

p o r q u e g e n e r a l m e n t e s l o e s u n s n t o m a y n o e l c o n

f l i c t o m i s m o . D e s d e u n c o m i e n z o p u e d e n p r e s e n t a r s e

c o n f l i c t o s , p r o b l e m a s o d i l e m a s .

E n e l c o n f l i c t o s e p r e s e n t & n f u e r z a s c o n t r o v e r t i d a s

e n i n t e r j u e g o , y g e n e r a l m e n t e e l c o n f l i c t o q u e s e a q u e

j a e n c u b r e l o s v e r d a d e r o s c o n f l i c t o s o l o s p r o b l e m a s ,

q u e n o s l o s e b a i l a n d e s p l a z a d o s a s e n s u s o b j e t o s

s i n o q u e t a m b i n p u e d e n e s t a r l o e n l o s n i v e l e s d e e s

t r a t i f i c a c i n d e l a i n s t i t u c i n : e l c o n f l i c t o d e u n n i v e l

s e a c u s a e n o t r o . E n e l p r o b l e m a s e p r e s e n t a n v a r i a

b l e s _ o d i s y u n t i v a s d e u n a s i t u a c i n q u e r e q u i _ e r e n s e r

o r i e n t a d a s y . d i r i g i d a s e n a l g u n a d i r e c c i n ; c u a n d o

g r u p o s d i s t i n t o s a s u m e n l a s d i f e r e n t e s o r i e n t a c i o n e s

( l a s e n c a r n a n ) , e l p r o b l e m a s e t r a n s f o r m a e n c o n f l i c

t o . E n e l d i l e m a s e p l a n t e a n o p c i o n e s i r r e c o n c i l i a b l e s

q u e h a n d e j a d o d e e s t a r d i n m i c a m e n t e e n i n t e r j u e g o ,

c o m o e n e l c a s o d e l c o n f l i c t o , y y a n o e x i s t e n i n g u r i a

i n t e r a c c i n s i n o s l o l a p o s i b i l i d a d d e e l i m i n a c i n .

E l d i l e m a e s l a f o r m a d e f e n s i v a e x t r e m a d e ! O s p r o :

b l e m a s o c o n f l i c t o s .

E n e l p r o b l e m a s e d e b e r e s o l v e r o c o n f i r m a r s i s e

t r a t a r e a l m e n t e . d e u n p r o b l e m a o d e u n s e u d o p r o -

b 1 e m a . A s , e n u n s a n a t o r i o s e p i d i l . a C o l a b o r a c i n

d e p s i c l o g o s p a r a l o g r a r q u e l o s p a c i e n t e s p u d i e s e n

' d e s c a n s a r m e j o r y t r a n s c u r i ' i r e l d a e n f o r m a m s

78 JOS BLEGER tranquila. Se trataba de una sala- de ciruga en ia ciuE exista un alto ndice de complicaciones postopera torias de ndole psiquitrica que no se justificaban por el tipo y calidad de asistencia mdica que all se prestaba. Se lleg a la conclusin de que este "pro-blema" era slo un sntoma -y por lo tanto no un problema-, y que el problema resida en un inal ma nejo de la relacin del cuerpo mdico con los familia-res de los pacien:tes; ello promova situaciones de ex-trema ansiedad en los familiares, que se "canalizaban" en los pacientes.

Los dilemas constituyen ndices de mal Pronstico o ndice de una tarea muy ardua que tiene que realizar el psiclogo, porque encubren, en ltima ilstancia, situaciones de mucha confusin y ambigedad. El fac-tor ms per_turbador y ms difcil de manejar no es ei" conflicto, sino la ambigedad, que acta _como un amortiguador o "desdibujador" de los conflictos. Para poder trabajar, se requiere transformar Ja -ambige-dad en conflicto y los conflictos en.problemas.

Igualmente se puede pronosticar una tarea muy di-fcil si los conflictos recaen sobre objetos muy perso-nificados individualmente, o se los tiende a referir como ,estrictos conflictos individuales; de igual ma-nera, cuando se tiende reiteradamente a resolver un conflicto con la segregacin o eliminacin de uno o varios individuos. En este ltimo caso, el psiclogo debe prever que se canalizarn en l los conflicto_s y que se intentar ' 1r-esolver1os" segregando al psic-logo de la institucin, cuando la segregacin se ha convertido en la forma automtica de "resolver" con f!ictos y problemas.

Se podra llevar an ms lejos la diferencia o la

PSICOHIGI~NE Y PSICOLOGA INSTITUCIONAL 79 clasificacin de los conflictos, en individuall!s, intra grupales, intergrupales, de niveles o status, de tareas, ideolgico_s, de estrategia institucional, etc., pero to dava no tenemos para ello suficientes conocimientos ni experiencia.

l'sicolofo de las instituciones

El problen1a de las relaciones entre- individuo y so ciedad, individuo e instituciones, se halla ta"n hnpreg~ nado de distorsiones que se _hace imprescindible co menzar aclarando algunos de los supuestos o prejui cios que, por est~r difundidos en. alto grado, se ponen de inmediato en juego en cuanto se hace el anuncio del tema.

Por psicolog'a de las instituciones no debe enten. derse- el origen psicolgico de las instituciones sociales; ni tampoco se afirma el carcter subjetivo de ellas, o se nit:~ga el carcter objetivo de las mismas, sujetas a leyes

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J O S D L E G . E R

r e l a c i n c o n l o s p r o . c e s o s b s i c o s d e p r o d u c c i n j d i s -

t r i b u c i n d e l a r i q l l e z a . . y c o r i t r o l d e l c o 1 n p o r t a m i e n t o

d e l o s s e r e s h u m a n o s , q u e c o r r e s p o n d e a o t r a d i r e c -

c i n q u e l a q u e a q u q u e r e 1 n o s p r e s e n t a r . N o s i n t e r e S a

a h o r a l a d i n m i c a p s i c o l g i c a q u e t i e n e l u g a r e n c u a n

t o a l h e c h o d e q u e c a d a i n d i v i d u o t i e n e c o m p r o r n e t i d a

s u p e r s o n a l i d a d e n l a s i n s t i t u c i o n e s s o c i a l e s y s e c o n -

d u c e c o n r e s p e c t o a l a s m i s m a s e n c a l i d a d d e p r e c i p i -

t a d o s d e r e l a c i o n e s h u m a n a s y e n c a l i d a d d e d e p o s i -

t a r i a s d e p a r t e s d e s u p r o p i a p e r s o n a l i d a d .

L a i n s t i t u c i n f o r m a p a r t e d e l a O r g a n i z a c i n s u j e -

t i v a d e l a p e r s o n a l i d a d

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, d e t a l m a n e r a q u e e n c i e r t o s

s e c t o r e s d e l a p e r s o n a l i d a d , p o d r a decirse~ e l e s q u e m a

c o r p o r a l i n c l u y e l a i n s t i t u c i n o p a r t e d e e l l a , o v i c e -

v e r s a .

E l s e r h u m a n o e n c u e n t r a e n l a s d i s t i n t a s i n s t i t u -

c i o n e s u n s o p o r t e y u n a p o y o , u n e l e m e n t o d e s e g u r i -

d a d , d e i d e n t i d a d y d e i n s e r c i n s o c i a l o p e r t e n e n c i a .

D e s d e e l p u n t o . d e v i s t a p s i c o l g i c o , l a i n s t i t u c i n f o r

m a p a r t e d e s u p e r s o n a l i d a d ' y l a m . e d i d a e n q u e e l l o

o c u r r e , t a n t o c o m o l a f . o r m a e n q u e e l l o s e d a , c o n f i -

g u r a n d i s t i n t o s s i g n i f i c a d o s y v a l o r e s d e l a i n s t i t u c i n

p a r a l o s d i s t i n t o s i n d i v i d u o s o g r u p o s q u e a e l l a p e r

t e n e c e n . C u a n t o m s i n t e g r a d . a l a p e r s o n a l i d a d , m e ' n o s

d e p e n d e d e l s o p o r t e q u e l e p r e s t a u n a i n s t i t u c i n d a d a ;

c u a n t o m s i n m a d u r a , m s d e p e n d i e n t e e s l a r e l a c i n

c o n l a i n s t i t u c i n y t a n t o m s d i f c i l t o d o c a m b i o d e

l a m i s m a o t o d a s e p a r a c i n d e e l l a . D e e s t a m a n e r a ,

t o d a i n s t i t u c i n n o e s s l o