barthes - los fantasmas de la opera

7/25/2019 BARTHES - Los Fantasmas de La Opera

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05/258/002 3 co p .(Sem. Blanco)


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de sus guras centrales. Pocos escritores ven esperar sus mees-tianciorwt con tesnlo enteres, One se uferre a una rialabra o que

la cree, e inmediatam ente la visin de un problema cambia, ov . ' 'lh a /, K -i 11 , , ; , . , v . - i(- , el :/,>)- t c p : / ;? a l Ci, , W \ le :r.~ ,, .7 // >"i277 " , . h e . , , / " h>anc, / V H ' . / /; h( a < tea I o

M u c h a s c i e n c i a s , m u c h a s d i s c i p l i n a s e s t n i n t e r e s a d a s p o r i avoz : ia f i s i o log a , i a e s t t i c a po r su pu es t o , pe ro c am b i en e l p s i -

f i r m e : n r ' " > r n H e n t m o p t e orn-' a. /i 1 t i


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q u a j e , q u e es u n c h i s t o q u e s l o se c r e e rr o ci e r a p r e h e n d e r l a "t ra v s de lo que : ve iuc ui i za ; pe ro , as i co rn o ho v j ra .c ias a a

i - i I .

U 1 L

, i i) t 1 i 1 ni f 1 -U 1 ' 1 1 1

I I i i I Ti i I 11 i 1 1 I 1 i _ 1 I 1 . 1 11 1 , 1 , I I i li U ) 1 u ( O 1 ' 1 i i 1 I i II t L f J II u l i '

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r i -diu - '/ n . de Ver a i i edcu i i . va ina da po r r a iu e r a e s un ve rdu -

u l ' I

e s u e m o .a s a s . a s a s e s o ;c p e ; n n ; . a s u o s t s u r a x a e o n s u s a

q u e ; e n a p . pi e n e n e t o d a v a . p u e s t o q u e t e n e n n o a i g u m u

lerurua . en s t . se volva evidente .

i'i i ( l i . i i 1 , i ' e 'i - , i . < i 1 ' ' i i u . a

i r i i i i - a . , i ( i o ; i : t < r u, 1 l i 11 i u i i ii, 3 0 ; > n i 1 . i e. n -i i q i ( i i 1 i 1 t - r i I < : t i t i e n i La ' -

i i ' o i ' i i i ,q i , i r , .

l a i , i ' - i a in " | i . it , [ i a 1. 11. ,d i l a . c u - , I i ' , 1 ' I o a l - o i O e 1 e u r a d a > e \ . ' I V i

i , o a - 1 i ' i d u u n - n > - , l o i p e m i ' , 11 i > . u . u 1 u K a a i a ; ' a

1 , , . . , , i < .. . i i ' , , r ,

lA sis ti re c i e n t e rn ente ?

A c a b o c e v e r e l b a l l e t d e M e r c e C u n n i n g h a m y d e J o h n C a g e .

Y qu le pareci?

fV ( P ( ( T T J V C L E J ( I ) A K L I. el. I , if in _s

d u i i . i i i i< i f i i< i i i ' )1

i d 'eU_ ' 11 O U I aijlf l u 1 l( ( 1 . ( 1 j. ( 1 . I a < e)OT x 'o - i 'o-, j r i V i u-a i. - >r i k m Ja

sa la y de lo q u e l lam ar la venustidad de l o s ba i l a r in es , i a p re -s e n c i a e n f t i c a d e io s c u e r p o s e n u n e s p a c i o i n m e n s o y p r o d i -g i o s a m e n t e i l u m i n a d o .

Cree usted que estemos en vsperas de un redescu-cubrimiento general de la pera?

S , p u e d e s e r q u e h a v a u n c i e r to r e t o r n o a l a p e r a r e t o r n of a v o r e c i d o p o r l a d i f u s i n d e l a m s i c a d e p e r a g r a c i a s a im i c r o s u r c o ; h a y d e n u e v o u n c i e r to e s t r e i l a to de io s can to re sy d i r e c t o r e s . E s t o n o i m p i d e q u e la p e r a s i g a s i e n d o p o r e lm o m e n t o , u n e s p e c t c u l o d e c la s e, p r i m e r o , p o r q u e lo s b o l e t o sson ca ros ; l uego , po rque pa ra s aca r p l ace r de l a pe ra , s en e c e s i t a n c i e r t o s r e f l e jo s c u l t u r a l e s , d e r e p e r t o r i o , e le a m b i e n t e ,d e m u n d a n i d a d , q u e t o d a v a so n r e f l e j o s d e c l a se . Y s in e m -b a rg o e n l a o p e r a m i s m a h a y m u c h o s e l e m e n t o s p r o g r e s i s t a s ;

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" a ' t s^ o u e n a c a e s u n e s o c c t c u l o t o t a L o u e n i o v i l i z n a v e ?

n o ^ i b i H d a c I o a r a e D b i c o c e ^ o z a r ci a l g u n a m a n e r a c i s

p o r n u e > o a r . ? u r a , o e s u e a i c u t i o a n t i g u o a i e M j e t ^ a . c u i O p o p ,

i. ad em as l a op e ra s op or t a mu y b i en j a s p ra c t i c a s c te van -. ; , - ]u ru nodo e s no snP e H h joo r ^e o re ron me d io s e s t n

, _ r i i . 1 '

i i i. . i . i . a . i , .< i

barthes - los fantasmas de la opera

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