aula 4 membrana celular e transporte

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MEMBRANA PLASMÁTICA E TRANSPORTES DE MEMBRANA Profa. Marcia Marlise Pedroso Biologiaprofma.blogspot.com

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Page 1: Aula 4   membrana celular e transporte

MEMBRANA PLASMÁTICA E TRANSPORTES DE

MEMBRANA

Profa. Marcia Marlise Pedroso Biologiaprofma.blogspot.com

Page 2: Aula 4   membrana celular e transporte

Membrana plasmática TIPOS DE CÉLULAS

– Célula procarionte

– Célula Eucarionte • Animal

• Vegetal

Profa. Marcia Marlise Pedroso

Page 3: Aula 4   membrana celular e transporte

Membrana Plasmática – Organização – Lipoproteica: princ. fosfolipídios e proteínas

– Dupla camada de fosfolipídios que se deslocam continuamente

– Proteínas superficiais e transmembrana que movem-se lateralmente

Page 4: Aula 4   membrana celular e transporte

Modelo do Mosaico Fluído – proposto por

Singer e Nicholson, em 1972, é o + aceito.

Page 5: Aula 4   membrana celular e transporte

Membrana Plasmática

Modelo do Mosaico

Fluído

Page 6: Aula 4   membrana celular e transporte

AO MICROSCÓPIO...

Page 7: Aula 4   membrana celular e transporte

Proteínas - aminoácidos unidos por ligações

peptídicas

Tipos de proteínas

• Canal de proteína: permite livre passagem de moléculas através da membrana. Ex. íons

• Proteína carregadora: carregam moléculas e íons específicos através da memb. Ex. bomba de Na e K.

• Proteína de reconhecimento: associada a glicídios permite que uma cél. reconheça outra. Ex. (glicocálix).

• Proteína Receptora: permite ligação com moléculas sinalizadoras que iniciam processos celulares.

Page 8: Aula 4   membrana celular e transporte

Canal de

proteína

Proteína de

reconhecimento

Proteína

receptora

Proteína

carregadora

Page 9: Aula 4   membrana celular e transporte

Proteína receptora: reconhece insulina e glucagon

Page 10: Aula 4   membrana celular e transporte

Lipídios – bicamada lipídica

Tipos de Lipídios

• Fosfolipídios(álcool, glicerol, ác. Graxo e fosfato): mais abundantes, apresentam uma região (cabeça) polarizada e uma cauda de ác. graxo apolar.

• Colesterol: presente apenas em cel. Animal (controle da fluidez).

• Esteróis: presente apenas em cel. Vegetal (controle da fluidez).

Page 11: Aula 4   membrana celular e transporte

BICAMADA LIPÍDICA PRINCIPAL COMPONENTE FOSFOLIPÍDIO

Page 12: Aula 4   membrana celular e transporte

Funções da Membrana

Transporte

Reconhecimento e Comunicação

Individualização

Compartimentalização interna

As membranas celulares envolvem a célula, definem os seus limites e mantêm as concentrações de subst. adequadas para as atividades metabólicas através da permeabilidade seletiva.

Page 13: Aula 4   membrana celular e transporte

Microvilosidades: expansões da memb. aumentam a

área de absorção. Ex. mucosa intestinal

Interdigitações: reentrâncias entre cel. Adjacentes,

facilita trocas. Ex. cel. epitelial

Desmossomos: duas placas unidas entre cel. adjacentes,

as placas voltadas para o interior das cél. associam-se aos filamentos de queratina do citoesqueleto, ancorando-o.

Plasmodesmos: são pontes citoplasmáticas entre cél.

vegetais adjacentes, permite a troca de susbst. (todas unidas = simplasto.

Especializações da MP

Page 14: Aula 4   membrana celular e transporte

Especializações da MP

Microvilosidades

Page 15: Aula 4   membrana celular e transporte

Especializações da MP

Interdigitações

Page 16: Aula 4   membrana celular e transporte

Especializações da MP

Desmossomos

Page 17: Aula 4   membrana celular e transporte
Page 18: Aula 4   membrana celular e transporte

Especializações da MP

Page 19: Aula 4   membrana celular e transporte

Especializações da MP

Plasmodesmos – exclusivo de cel. Veg.

Page 21: Aula 4   membrana celular e transporte

TRANSPORTE DE MEMBRANA

A MEMBRANA PODE SER

Permeável: permite a passagem de soluto e solvente

Impermeável: não permite a passagem de soluto e solvente

Semipermeável: permite a passagem do solvente, mas não do soluto

Seletivamente permeável: permite a passagem do solvente e alguns solutos.

Page 22: Aula 4   membrana celular e transporte

Transporte - solução (soluto + solvente)

I. Transporte Passivo (a favor do

gradiente/sem gasto de energia)

• Osmose

• Difusão simples

• Difusão facilitada

• Endocitose

Fagocitose

Pinocitose

II. Transporte Ativo (contra o gradiente de

concentração/com gasto de energia) • Bomba de sódio e potássio

Page 23: Aula 4   membrana celular e transporte

Transporte Passivo (a favor do gradiente/sem gasto de energia)

Osmose: mov. da água de um meio – para um

meio + concentrado através de uma memb.

Difusão simples: mov. de partículas do meio +

para o meio – concentrado através de uma

memb (pequenas moléculas – CO2 e O2)

Difusão facilitada: mov. de partículas do meio +

para o meio – concentrado com auxílio de

proteína de memb. (Permeases) (íons e

pequenas moléculas = glicose, aa, etc.).

Page 24: Aula 4   membrana celular e transporte

I. Transporte Passivo (a favor do

gradiente/sem gasto de energia)

Osmose

Page 25: Aula 4   membrana celular e transporte

OSMOSE – CÉLULA ANIMAL

Page 26: Aula 4   membrana celular e transporte

OSMOSE ≠ ENTRE CEL ANIMAL E VEGETAL

Page 27: Aula 4   membrana celular e transporte

OSMOSE – MOV DE ÁGUA ENTRE MEIOS DE ≠

CONCENTRAÇÕES

Meio Cel. Animal Cel. Vegetal

Hipotônico (-

soluto)

Estoura Túrgida (pressão de

turgor)

Isotônico (≠) Normal Normal

Hipertônico (+

soluto)

Murcha Perde água mas mantém

a forma

Page 28: Aula 4   membrana celular e transporte

Música

OSMOSE - (canta-se com a melodia de "Atirei o pau no gato")

A osmose é passiva va, vai do meio io , menos* para o mais*, passando pela membrana na, lá vem a água gua, lá vem água, vem a água sempre atrás. *concentrado

Page 29: Aula 4   membrana celular e transporte

I. Transporte Passivo (a favor do

gradiente/sem gasto de energia)

Difusão simples

(processo lento)

Page 30: Aula 4   membrana celular e transporte

I. Transporte Passivo (a favor do

gradiente/sem gasto de energia)

Difusão facilitada

(processo rápido)

Page 31: Aula 4   membrana celular e transporte
Page 32: Aula 4   membrana celular e transporte

Osmose na célula vegetal - mov. da

água de um meio – para um meio + concentrado através de uma memb.

Meio hipotônico = entrada de água = cél. Túrgida;

Meio hipertônico = saída de água = cél. Murcha;

Meio isotônico = saída de água é igual a entrada;

Pressão de turgência = resistência da parede cel.

à entrada de água na cél.

Page 33: Aula 4   membrana celular e transporte

OSMOSE – CÉLULA VEGETAL

Page 34: Aula 4   membrana celular e transporte

As Relações Hídricas da Célula Vegetal

A osmose na célula vegetal depende: • da concentração do meio externo

• da pressão osmótica (PO) exercida pela solução

do vacúolo, que também é chamada de sucção

interna do vacúolo (Si).

• pressão de Turgor ou Turgescência (PT) ou

resistência da membrana celulósica (M) -

Conforme a água entra na célula vegetal, a

membrana celulósica sofre deformação e começa

exercer força contrária à entrada de água.

Page 35: Aula 4   membrana celular e transporte

A turgescência à entrada de água na célula vegetal pode

ser chamada de força de saída de água da célula vegetal.

Diferença de pressão de difusão DPD ou sucção celular

(Sc) – é a diferença entre as forças de entrada e saída de

água da célula vegetal.

Assim, temos:

DPD = PO – PT

ou

Sc = Si - M

As Relações Hídricas da Célula Vegetal

Page 36: Aula 4   membrana celular e transporte

As Relações Hídricas da Célula Vegetal – a cel. veg. em

meio isotônico Em meio isotônico a parede cel. não oferece

resistência, pois a força de entrada = força de

saída da água, então temos (PT = zero).

A célula está flácida - a força de entrada

(PO) de água é igual à força de saída (PT) de

água da célula.

Como DPD = PO – PT DPD = zero

Page 37: Aula 4   membrana celular e transporte

Célula vegetal flácida

Page 38: Aula 4   membrana celular e transporte

As Relações Hídricas da Célula Vegetal – a cel. veg. em meio

hipotônico há diferença de pressão osmótica entre os meios intra

e extra- celular.

À medida que a célula absorve água, distende a

membrana celulósica, que passa a oferecer resistência à

entrada de água.

Ao mesmo tempo, a entrada de água na célula dilui o

suco vacuolar, cuja pressão osmótica diminui. A pressão

de turgescência (PT) irá se igualar à pressão osmótica

(PO), tornando a entrada e a saída de água

proporcionais. PO = PT, portanto

DPD = PO – PT DPD =zero

Page 39: Aula 4   membrana celular e transporte

Célula vegetal

túrgida.

Page 40: Aula 4   membrana celular e transporte

As Relações Hídricas da Célula Vegetal – a cel. veg. em meio

hipertônico

em meio hipertônico, perde água e seu citoplasma se

retrai, deslocando a membrana plasmática da parede

celular.

Como não há deformação da parede celular, ela não

exerce pressão de turgescência (PT = zero). Nesse caso:

DPD = PO célula plasmolisada.

deplasmólise = quando a célula plasmolisada for

colocada em meio hipotônico, absorve água e retorna à

situação inicial.

Page 41: Aula 4   membrana celular e transporte

Célula vegetal plasmolisada.

Page 42: Aula 4   membrana celular e transporte

As Relações Hídricas da Célula Vegetal – a cel. Veg. exposta ao

ambiente Exposta ao ar a cel. perde água por evaporação e se

retrai e é acompanhado pela parede celular.

Retraída, a membrana celulósica não oferece resistência

à entrada de água. A célula está dessecada ou murcha.

Como a parede celular está retraída, exerce uma pressão

no sentido de voltar à situação inicial e acaba favorecendo a

entrada de água na célula vegetal (situação contrária da

célula túrgida) e o valor de (PT) ou (M) é negativo.

A expressão das relações hídricas da célula vegetal ficará

assim:

DPT = PO – (– PT)

DPT = PO + PT

Page 43: Aula 4   membrana celular e transporte

Diagrama de Höfler - variações de pressões expostas

anteriormente.

Situação A, a célula está túrgida (PO = PT e DPD = zero). Em B, a célula está

plasmolisada (PT = zero e DPD = PO). Se a parede celular se retrai, a pressão de

turgescência passa a auxiliar a entrada de água (DPD > PO), como indicado na

situação C, de uma célula dessecada.

Page 44: Aula 4   membrana celular e transporte

Transporte Ativo (contra o gradiente/com gasto de energia)

Bomba de sódio e Potássio: mov. de um

meio – para um meio + concentrado

através de uma memb.

Gasto de ATP

Saem 3 Na+ e entram 2 K+

Bomba de Na+ e K+ e Bomba de Ca++

Page 45: Aula 4   membrana celular e transporte
Page 46: Aula 4   membrana celular e transporte
Page 47: Aula 4   membrana celular e transporte

Importância da Bomba de sódio e Potássio – permeabilidade da memb.

Impulso

nervoso

transporte de

susbt. polares

Page 48: Aula 4   membrana celular e transporte
Page 49: Aula 4   membrana celular e transporte

Música - TRANSPORTE ATIVO E PASSIVO

Melodia - TREM DAS ONZE (Adoniran Barbosa) Se prá transportar A célula gasta ATP É ativo, amor, não vá esquecer Olha, que exemplo fácil Bomba de sódio e potássio Que leva os íons de um lado Menos pro mais concentrado E o passivo, mulher É outra coisa ATP não é necessário gastar Exemplo único Osmose e difusão para lembrar Isso é que é transportar

Page 50: Aula 4   membrana celular e transporte

SECREÇÃO E DIGESTÃO CELULAR

Page 51: Aula 4   membrana celular e transporte

Célula caliciformes → muco (protege e lubrifica)

Criptas de Lieberkühn (int delgado)

Tubular profunda (estômago e duodeno)

Salivares

Pâncreas

Fígado → emulsificação

Enzimas digestórias

Mecanismo secretor

Secreção

Page 52: Aula 4   membrana celular e transporte

Retículo Endoplasmático:

Retículo Endoplasmático rugoso/granuloso – Está presente em todas as células eucarióticas e é composto por uma série de estruturas membranosas dobradas sobre si mesmas, que comunicam entre si por uma rede de canais, tem a função de síntese de proteínas.

Por que o RER possui

íntimo contato com a

carioteca?

Secreção

Page 53: Aula 4   membrana celular e transporte

Complexo de Golgi: é um amontoado de sacos achatados e delimitados por membranas. Recebe frequentemente vesículas provenientes do RER.

Funções do Golgi:

1)Modificar proteínas

provenientes do RER;

2)Formação da parede

celular vegetal;

3)Formação do acrossoma

do sptz;

4)Formação dos

lisossomos;

5)Formação das

membranas plasmática,

6)nuclear;

Secreção

Page 54: Aula 4   membrana celular e transporte

Secreção

Page 55: Aula 4   membrana celular e transporte

Secreção – outros exemplos de secreção são as células das glândulas: • mamárias, • sudoríparas, • sebácea, • lacrimal; • hormonais.

Page 56: Aula 4   membrana celular e transporte

Secreção e Digestão Lisossomos: são pequenas organelas do citoplasma,

constituídos por bolsas membranosas envolvendo várias enzimas celular que desempenham a função de digestão intracelular, autofagia e autólise.

Em que situações os lisossomos

podem participar em processos

de destruição celular?

Page 57: Aula 4   membrana celular e transporte

Heterofagia

Pinocitose;

Fagocitose.

Autofagia -

Estruturas, organelas velhas ou danificadas

Autólise – destruição celular

Secreção e Digestão -

lisossomos

Page 58: Aula 4   membrana celular e transporte

Endocitose (transporte em massa)

• Pinocitose – Evaginação da Membrana – Líquído

• Fagocitose – Invaginação da Membrana – Transporte de sólidos.

Exocitose/clasmocitose – transporte de metabólicos, secreção.

Secreção e Digestão

Page 59: Aula 4   membrana celular e transporte

Transporte de massa

Endocitose (transporte em massa) Pinocitose – Evaginação da Membrana – Líquído

Fagocitose – Invaginação da Membrana – Transporte de sólidos.

Page 60: Aula 4   membrana celular e transporte