aula 2 ipog - prÁticas urbanÍsticas - sÉculo xviii e sÉculo xix

Download AULA 2 IPOG - PRÁTICAS URBANÍSTICAS - SÉCULO XVIII E SÉCULO XIX

If you can't read please download the document

Upload: hudson-sf

Post on 27-Jun-2015

1.678 views

Category:

Documents


4 download

DESCRIPTION

6 - Uso do Solo no Desenvolivmento Urbano - MBA Construção Sustentável - AULAS IPOG

TRANSCRIPT

Aula 2 - Prticas Urbansticas Das reflexes tericas do sculo XIX aos planos e projetos do sculo XX Professora Liza Andrade

EUROPA - final do sculo XIXAs grandes cidades dos pases desenvolvidos passaram por problemas urbanos locais no final do sculo XIX: superpopulao, pobreza, problemas com sade, canalizaes de esgoto a cu aberto detritos e resduos prximos s moradias.Os riscos sade e s desigualdades sociais levaram busca por melhores condies de vida, por meio de vrios modelos higienistas de Reforma Urbana

Paises em desenvolvimento final do sculo XX e incio do sculo XXI

DIFERENAS TEMPORAIS Pases desenvolvidos - final do sculo XIX, perodo psindustrial.Aumento da populao urbana, crescimento econmico, insalubridade, escassez de moradias, falta de saneamento, leis sanitrias.

Pases em desenvolvimento final do sculo XX processo de crescimento e exploso demogrfica.inchao populacional nas grandes cidades pobreza: escassez de moradia, de coleta de lixo, de rede de gua e esgoto, ruas estreitas que impedem a circulao de ar e do sol, moradias amontoadas, falta de espaos para lazer, poluio, impactos sociais e ambientais.

DIFERENAS TEMPORAIS Finais de Sculos Vises para o futuroXIX (incio do sculo XX) Otimismo, Forte crena no papel da cincia e tecnologia na capacidade de resoluo dos problemas, Estado como instncia reguladora, Progresso como promotor de riqueza, Forte crescimento econmico, Interdependncia de mercados e complementariedade, Relativa paz entre os povos e perspectiva de bem-estar.

(Bursztyn , 2001)

XX (incio do sculo XXI) Pessimismo, Desencanto no papel da cincia e tecnologia e conscincia da necessidade de precauo, Mercado como instncia reguladora,

Progresso como causador de impactos ambientais, Crescimento econmico lento, Globalizao e excluso de regies desnecessrias, Guerras e um mal-estar provocado pelo agravamento de carncias.

PRTICAS URBANSTICAS Como os pases desenvolvidos resolveram os conflitos socioambientais locais refletidos no desenho urbano?Previso para 2025, 80% da populao mundial viver nas cidades no mundo em desenvolvimento. (Gauzin-Mller, 2001 Banco Mundial).

POPULAOEm 1900, 14% da populao morava em cidades, Populao de Londres em 1901 6,6 milhes. Na virada do sculo XIX, Londres, Paris, e NY - metrpoles vibrantes. As condies de moradia e de vida nas cidades industriais europias eram muito piores do que as existentes nas cidades brasileiras na mesma poca, isto porque no ano de 1900 nenhuma cidade da Amrica Latina chegava a um milho de habitantes. Final do sculo XX, passou para 50% da populao mundial morando em cidades.Cidade do Mxico - final do sculo XX Londres final do sculo XIX

REVOLUO INDUSTRIALA histria do pensamento urbanstico antes da Revoluo Industrial: descrio superficial: pouca anlise da inteno subjacente aos planos e projetos urbanos; tratam da cidade, geralmente, como produto e processo de produo; A maioria do autores reconhece a Revoluo Industrial como marco de origem do pensamento urbanstico abordagem reflexiva e crtica da cidade com vistas a preparar transformaes por meio de projetos. A industrializao estimulou a reflexo sobre a questo urbana - nova profisso de urbanista, correspondente tambm a nova ordem social.

MARCO HISTRICO: REVOLUO INDUSTRIAL Aumento da populao nas cidades 75% Londres 2,5 milhes de habitantes. Vielas - sculo XIX estreitas sem iluminao e ventilao adequadas insalubridade - doenas epidemias.

Europa

1848/1850 aprovada a lei que permite a interveno do Estado para Reformas em reas insalubres. Leis Sanitrias Propostas de Realizaes Urbanas baseadas: ferrovia e leis sanitrias Pensadores Humanitrios dirigentes municipais, homens da Igreja, mdicos higienistas denunciam o estado de deteriorao fsica e moral em que vive o proletariado urbano 1848 Manifesto comunista Marx e Engels 1853 - Reforma de Paris Haussman 1854 Plano de Cerd para BarcelonaOs riscos sade e s desigualdades sociais levaram busca por melhores condies de vida, por meio de vrios modelos higienistas de Reforma Urbana

DA DESORDEM ORDEMA situao precria dos trabalhadores nas fbricas baixos salrios e prolongamento do n de horas de trabalho juntamente com a misria nas cidades, Burgueses Filantrpicos: pensadores polticos e humanitrios A leitura da cidade sob o impacto da industrializao - mascarada por posturas idealistas a exceo de Marx e Engels. Proposio de novas ordens: a lgica da nova ordem social no foi entendida, mas interpretada como uma desordem e permanecem na teoria e na prtica sobre a cidade at nossos dias.

NOVA ORDEMModelo Progressista Contempla o futuro com otimismo mas descritivo, abrindo caminho aos mtodos quantitativos. Espaos para a Comuna amplamente abertos com vastas reas verdes, lazer, jardinagem, educao. (Owen, Fourier, Richardson, Cabet, Proudhon) Modelo Culturalista Nostlgico do passado, polmico, crtico, normativo e poltico. condenam o desaparecimento da unidade orgnica da cidade, a bela totalidade perdida. (Ruskin, Willian Morris) Sem modelo explicao da questo urbana por outros procedimentos. Acreditam que s atravs de uma reforma social e poltica que o proletariado conseguir resolver a crise do alojamento. Antiurbanismo americano simbiose das duas tendncias acima

Franoise Choay; Leonardo Benvolo, Ervin Gallantay e Maria Elaine Kolhsdorf

PR-URBANISTAS Franoise ChoayPensadores polticos e humanitrios

Pensadores Polticos Marx, Engels - acreditam que s atravs de uma reforma social e poltica que o proletariado conseguir resolver a crise do alojamento.

Marx e Engels 1848 - (pr-urbanistas - sem modelo) A grande cidade industrial: moradia como covil, misria superpopulao proletarizao, materialismo dialtico (a tarefa surge onde h condies materiais) papel histrico da cidade (apenas um aspecto particular) desequilbrio demogrfico cidade/campo.

PR-URBANISTAS Franoise ChoayPensadores polticos e humanitrios

Marx e Engels 1848

Manifesto do Partido Comunista...A burguesia submeteu o campo cidade. Criou grandes centros urbanos; aumentou prodigiosamente a populao das cidades em relao dos campos e, com isso, arrancou uma grande parte da populao do embrutecimento da vida rural. Do mesmo modo que subordinou o campo cidade, os pases brbaros ou semi brbaros aos pases civilizados, subordinou os povos camponeses aos povos burgueses, o Oriente ao Ocidente...

PR-URBANISTAS Franoise ChoayPensadores polticos e humanitrios

Engels 1872 o problema da habitao/Sociologia Urbana Os edifcios alinhados de construo barata sem ventilao e por vezes uma cave tambm usada como habitao.Cada casa habitada por vrias famlias: trs ou quatro quartos e uma cozinha. Ruas sem pavimentos, sem sistema de esgotos, de modo que os lixos domsticos e os excrementos se acumulam constantemente. Insalubridade - ausncia de instalaes sanitrias em muitos edifcios (pesquisa em Manchester revelou que havia um aparelho sanitrios para 212 pessoas, 1843 1844) ausncia total de mobilirio, presena de animais (ces e cavalos) nas habitaes.

PR-URBANISTAS Franoise ChoayPensadores polticos e humanitrios

Engels 1872 A questo do alojamento Como a burguesia resolve o problema da moradia?

COTTAGE SYSTEM - habitao dos operrios, caracterstico das zonas rurais (casas alugadas) permite ao industrial, por um lado, realizar maior lucro custa de cada operrio (uma vez que parte do ordenado regressa ao seu bolso ou nem chega a sair) forte dependncia (em caso de greve, o patro pode desalojar os empregados). Conjuntos Habitacionais construdos junto s fbricas (burgueses filantropos) Pr-Urbanismo Progressista.

"TRUCK SYSTEM - O patro paga uma parte ou a totalidade do salrio do operrio em gneros, sendo estes quase sempre de m qualidade e de preo superior ao do mercado.

INGLATERRA - 2a metade do sculo XIXBurgueses Filantrpicos: pensadores polticos e humanitrios (higienistas) Preocupao com a situao precria dos trabalhadores nas fbricas baixos salrios e prolongamento do n de horas de trabalho juntamente com a misria nas cidades, Empreendimentos particulares eficientes Conjuntos habitacionais autosuficientes junto indstria e ao campo privilegiando o as reas verdes.

PR-URBANISMOUtopistas desenvolveram pensamentos com reflexo sistematizada (conceituaes) que iriam embasar a prtica urbanista. No realizaram projetos construdos. Abordagem multidisciplinar (mdicos, sanitaristas, filsofos, escritores, arquitetos e empresrios).

Franoise Choay; Leonardo Benvolo, Ervin Gallantay e Maria Elaine Kolhsdorf

PR-URBANISMO PROGRESSISTACincia, Tecnologia e Indstria - resolver problemas da relao dos homens com o meio e entre si. Caractersticas: 1. Indivduo-tipo: capaz de tipificar as necessidades sociais, os lugares e a estrutura urbana; 2. A cincia e a tcnica so racionalismos: resolvem os problemas da relao entre o ser humano e a natureza eficcia da modernidade; 3. Corte na histria e a cidade e seu espao so conceitos universais e atemporais. 4. Caracterizava a cidade a partir das noes de eficcia, produtividade e ordem - produo e reproduo da fora de trabalho. As demais funes separam-se do cotidiano (cultura e lazer). 5. A circulao separada do ambiente construdo, clulas auto-suficientes com tipificao de atividades e segregao em zonas

PR-URBANISMO PROGRESSISTACincia, Tecnologia e Indstria - resolver problemas da relao dos homens com o meio e entre si. Caractersticas: 1. Indivduo-tipo: capaz de tipificar as necessidades sociais, os lugares e a estrutura urbana; 2. A cincia e a tcnica so racionalismos: resolvem os problemas da relao entre o ser humano e a natureza eficcia da modernidade; 3. Corte na histria e a cidade e seu espao so conceitos universais e atemporais. 4. Caracterizava a cidade a partir das noes de eficcia, produtividade e ordem - produo e reproduo da fora de trabalho. As demais funes separam-se do cotidiano (cultura e lazer). 5. A circulao separada do ambiente construdo, clulas auto-suficientes com tipificao de atividades e segregao em zonasFranoise Choay; Leonardo Benvolo, Ervin Gallantay e Maria Elaine Kolhsdorf

Modelo ProgressistaEspaos para a Comuna amplamente abertos com vastas reas verdes, lazer, jardinagem, educao Acreditam na cincia e na tecnologia para resolver problemas colocados pela relao dos homens com o meio e entre si.Owen, Fourier, Richardson, Cabet, Proudhon (crticas a cidade industrial)

New Lanark - Robert Owen 1817,Socialistas utpicos - Modelo Progressista Reformas Sociais dentro da Comuna harmonia e cooperao Reduo da jornada de trabalho, melhoramento do habitat e escolaridade obrigatria Pioneiro do socialismo e cooperativismo, vila modelo Comunidade Auto-suficiente. Populao 1200 hab. Indstria e produo agrcola (1200 acres).

New Lanark - Robert Owen 1817,Socialistas utpicos - Modelo Progressista

Parte Central habitao e servios comunitrios permeados pela natureza.

New Lanark - Robert Owen 1817, Planejamento controlado O excedente poderia ser negociado livremente trabalho empregado como termo de comparao monetria.

Charles Fourier - Frana - 1822Socialistas utpicos - Modelo Progressista Falanstrio

hectares para agricultura e pastagens. Dormitrios, refeitrios, biblioteca, igreja, bolsa de valores, teatro, torre de controle, ruasgalerias

Palcio Social - falange Unidades de forma comunal para 1600 pessoas ao redor 400

Charles Fourier - Frana - 1822Socialistas utpicos - Modelo Progressista Falanstrio

Charles Fourier - Frana - 1822Socialistas utpicos - Modelo Progressista Falanstrio

Charles Fourier - Frana - 1822Socialistas utpicos - Modelo Progressista Falanstrio

Jean Baptiste Godin Frana, 1859Modelo progressista - FamilistrioColoca em prtica as idias de Fourier no familistrio em Guise prximo ao seu empreendimento.

Jean Baptiste Godin Frana, 1859Modelo progressista Familistrio Alojamento para famlias em aptos. instalados nos trs edifcios. Servio coletivo, lojas galerias cobertas (no andar mais que 600m) Ateno ao ensino, jardinagem jardins Em 1880 os trabalhadores educados e dirigentes passam a gerir a cooperativa formada por Godin para dar continuidade ao funcionamento da Fundio.

Jean Baptiste Godin Frana, 1859

James Silk Buckingham, 1849O Plano de Victria: 4.100 hectares 1000 para a cidade e o restante para a agricultura. Sistema complexo de casas concntricas de unidades enfileiradas com torres, colunatas, parques e fontes. Quadra externa com 1000 casas, quadra menor dentro contendo uma arcada de lojas e a quadra central contendo edifcios pblicos e mais casas. Avenidas radiais ( influenciou Howard nos diagramas radiais). Linhas de rvores at o centro, Aumentar o padro de sade e conforto de todos os trabalhadores Aspectos polticos e tcnicos relacionados.

Titus Salt -1851 SaltairePrximo a BradfordAburguesamento da colniade Owen e Fourier Duplamente utpica Cidade modelo para 3000 operrios Parque, hospital, escolas, banheiros pblicos, biblioteca, cafs Canalizao de gua e esgoto, iluminao a gs

Titus Salt -1851

Titus Salt -1851

Titus Salt -1851

George Cadbury 1879Bourniville Moradias prximas industria com jardins individuais, (50 a 410 hectares) no final 3500 moradias. ampla rea para espaos pblicos abertos, parques, campos de lazer e playground. Vantagens empregatcias: tratamento mdico, seguro desemprego e participao nos lucros.

George Cadbury 1879Bourniville lojas, escolas, igrejas, colgio, espao para artes e artesanato.

Willian H. Lever - 1887 Port Sunlight Os irmos Lever custearam toda a implantao (56 230 acres): terra, casas, escolas, instituies, clubes, parques, jardins, reas de lazer e sistema virio. Propriedade compartilhada. 1 idia de superblockcom seu jardim e construes individuais. Howard foi um estudante dos esforos de Cadbury e Lever p/ propor sua prpria teoria.

Willian H. Lever - 1887 Port Sunlight

Willian H. Lever - 1887 Port Sunlight

Arturo Soria y Mata , 1880

Uma nica rua de 500m de largura e sem limites de comprimento

Arturo Soria y Mata , 1880

Uma nica rua de 500m de largura e sem limites de comprimento

PR- URBANISMO CULTURALISTAPessimismo : a industrializao desintegrou a unidade orgnica que as cidades tiveram durante a histria. Imitao das formas dos antigos espaos, regras de configurao espaciais. Caractersticas: 1. O ponto de partida no o indivduo, mas o grupo e o conjunto da cidade, onde cada elemento no insubstituvel. 2. Crtica aos demais pensamentos urbansticos e o desenvolvimento de estudos de Histria, Artes e Arqueologia para a formulao de seu modelo de cidade. 3. Inicialmente, a viso crtica e politizada posteriormente exclusivamente esttica. 4. Permite que as funes de lazer e cultura se integrem no cotidiano dos indivduos, evita o zoneamento monofuncional. 5. Circulao integrada ao conjunto construdo, rua o elemento fundamental de interao social e cultural

JOHN RUSKIN, 1849Escritor, crtico de arte, socilogo A conservao da arquitetura do passado, como expresso de arte e cultura Compreenso da a relao existente entre os estilos arquitetnicos e as tcnicas construtivas como a resultante do fruto do trabalho de determinada cultura A histria dessas construes como o veculo de comunicao dos processos de desenvolvimento cultural.

Willian Morris, 1860 Modelo Culturalista Movimento Arts & Crafts Associa a produo mecnica ao sistema capitalista. A favor da produo artesanal da idade mdia mestres e artesos.

Willian Morris, 1860Modelo Culturalista Movimento Arts & Crafts A cidade medieval pequeno porte ligada diretamente ao ambiente rural relaes de produo mais equilibrada. Luta pela formao de agrupamentos urbanos de pequeno porte ligados natureza em contraste s cidades industriais. Conflito da sociedade: socialistas (comunidades) e individualistas (indivduo). Howard sntese conciliadora = vida municipal e preservao do auto-respeito e da confiana em si mesmo.

George Cadbury 1879Bourniville Moradias prximas industria com jardins individuais, (50 a 410 hectares) no final 3500 moradias. ampla rea para espaos pblicos abertos, parques, campos de lazer e playground. Vantagens empregatcias: tratamento mdico, seguro desemprego e participao nos lucros.

lojas, escolas, igrejas, colgio, espao para artes e artesanato.

Willian H. Lever - 1887 Port Sunlight Os irmos Lever custearam toda a implantao (56 230 acres): terra, casas, escolas, instituies, clubes, parques, jardins, reas de lazer e sistema virio. Propriedade compartilhada. 1 idia de superblockcom seu jardim e construes individuais. Howard foi um estudante dos esforos de Cadbury e Lever p/ propor seu prprio modelo.

Port Sunlight

URBANISMOUrbanismo unidisciplinar, especializado e limitado ao espao fsico da cidade (apenas arquitetos e mais tarde engenheiros). despolitizado e tem pretenses cientficas (classificatria, descritiva e quantitativa). Os urbanistas so prticos, pois sempre executam planos e projetos (fraes urbanas, bairros ou cidades novas).

Franoise Choay; Leonardo Benvolo, Ervin Gallantay e Maria Elaine Kolhsdorf

URBANISMO CULTURALISTARestringiu-se a Inglaterra, mas a influncia de Camillo Sitte, urbanista austraco sensvel na Alemanha e Inglaterra. Primeiras novas cidades inglesas, alguns bairros no ps-guerra, cidades tursticas no Mediterrneo e a influncia nos EUA. Princpios ideolgicos: a totalidade da aglomerao urbana prevalece sobre as partes e o conceito cultural de cidade sobre a noo material da cidade. Cada cidade ocupa o espao de modo particular e diferenciadoFranoise Choay; Leonardo Benvolo, Ervin Gallantay e Maria Elaine Kolhsdorf

CAMILLO SITTE (1889)Conhecimento na rea da historia medieval e renascentista - criao do seu conceito de cidade perfeita. Cria polmica contra as transformaes de Viena e o planejamento de Ringstrasse segundo princpios de Haussmann. Com razes na ustria, uma sociedade que lutava para viver com a cultura artes, ele valoriza o artista e a aparncia do espao como um todo. Somente estudando as obras de nossos predecessores poderemos reformar a organizao banal de nossas grandes cidades.Contra as transformaes de Viena e planejamento do Ringstrasse segundo princpios do Baro Georges-Eugne Haussmann.

Ebenezer Howard (1850 a 1928)Uma sntese inglesa do sculo XIX Os ideais Municipalidade na Cidade-Jardim o solo socializado, mas no propriedade do governo Central. Idias de cooperativismo. Idia de colnias balanceadas, mistura de classes comunidades auto-suficiente. Posio moderada entre o liberalismo e o socialismo contra o Estado Ingls e a atuao do Estado socialista controlador. Terra agrcola adquirida pela comunidade. Emprstimo amortizado por meio de cotas de participao de menor valor. Lucro Revertido para comunidade. Cotas de participao.

Cidade-Jardim - Howard 1898

Casamento Cidade-Campo

Os trs Ims Cada cidade pode ser considerada como um im, cada pessoa como uma agulha. O que fazer para tornar o campo mais atraente ? Os trs Ims Casamento Cidade-Campo: beleza da natureza, campos e parques de fcil acesso, aluguis baixos, oportunidades p/ empreendimentos, ar e gua pura, residncias com jardins individuais, boa drenagem, liberdade e oportunidades sociais, entretenimento, afluxo de capital, cooperao, ausncia de fumaa e cortios.Tendncia na vertente do Desenvolvime nto Urbano Sustentvel

Diagramas de Howard- 1898

Cidade-Jardim - Howard 1898Diagrama- Alguns princpios, Cidade-Campo (vantagens de ambas) Transporte (sistema eficiente) Tamanho limitado (32.000 hab) Domnio da terra pela Cooperativa Controle de planejamento (estabelecimento de densidades) Bairros ( 6 partes iguais) Espacialidade (amplos espaos pblicos) Empreendimento industrial Disperso das cidades Associao da Cidade-Jardim Companhia Pioneira Limitada c/ Lever e Cadbury - 1902Diagramas de Howard- 1898

Cidade-Jardim - Howard 1898Cidade Circular divida em 6 setores 6 bulevares arborizados com 36m de largura que se irradiam do parque Central at a ferrovia 5 avenidas concntricas a 3 Grande Avenida de 128 m por 4,8 Km, baseada na Anenue Pounch de Paris Cuidados Sanitrios junto a trama urbana Criao de belos jardins, Pomares estramuros Preocupao de Howard: Alojar a baixo custo alm da alta qualidade ambiental.

Diagramas de Howard- 1898

Cidade-Jardim - Howard 1898Constelao de Cidades 6 cidades de 32.000 hab envolvidas por um cinturo verde interligadas entre si e com a Cidade Central (Centro Cultural) de 58.000 hab por meio de ferrovia e rodovias total de 250.000 hab. Premonio do futuro plano de Londres, com a reconstruo aps a 2 Guerra e a construo de cidades novas.

Diagramas de Howard- 1898

Cidade-Jardim - Letchworth 1903Modelo CulturalistaArquitetos: Raymond Unwin e Barry Parker inter-relacionamento entre espaos urbanos e rurais, segue o pensamento de Camillo Sitte (cidades medievais). Continuidade de espaos verdes. ateno para a arquitetura das habitaes operrias.

Cidade-Jardim - Letchworth 1903

Cidade-Jardim - Letchworth 1903Modelo CulturalistaArquitetos: Raymond Unwin e Barry Parker Propriedade inicial: 1.567 hectares e em 1949, 1885 hectares 2.812 acres p/ rea urbana (1.152 h) com uma populao de 33.000 hab. Cinturo agrcola.

Cidade-Jardim - Letchworth 1903

Cidade-Jardim - Welwyn - 192015 Km de Lethworth Ousadia de Howard Emprstimos Arquiteto Louis de Soissons. Cidade dividida em duas partes no sentidoAcompanha a topografia. Arquitetura Georgiana. norte-sul pela ferrovia que liga Londres ao Norte e ramificaes no sentido leste-oeste.

Cidade-Jardim - Welwyn - 1920casas com jardins fronteirios. no centro das quadras jardins coletivos. cul de sac. paisagismo bem disposto. grupos de 50 a 100 casas econmicas.

Cidade-Jardim - Welwyn - 1920

Clarence Stein, 1928 Radburn EUA Sintonia com as idias de Howard (Visitas as Cidades-Jardins). 7.500 pessoas. Separao de pedestres e veculos com acesso escola, playground, centro comunitrio, administrao atravs de caminhos cortando os parques (unidades de vizinhana). Superblocks, cul de sac. No tem indstria apesar de projetada. No manteve o cinturo verde. A partir dessa poca expande-se os subrbios-jardim nos EUA (sem contedo social)

Cidade-Jardim Plano de Goinia Setor Sul

Atlio Correia Lima - 1933

Armando de Godoy - 1936

Cidade-Jardim Plano de Goinia Setor Sul

Michael Corbett EUA, 1973Village Homes - Davis Califrnia Apesar do efeito de suburbanizao nos EUA Subrbios-Jardins Evoluo dos princpios das Cidades-Jardins Exemplo de desenvolvimento sustentvel aplicado ao desenho urbano Preocupaes com a escassez dos recursos naturais energia, gua e alimentos.

Michael Corbett EUA, 1973

Michael Corbett EUA, 1973Village Homes - Davis Califrnia

Ci

- ar i

I

lat rra - 1903 Agri

illage lt ra pr i

es

E

- 1973

Ci ade-Campo pr i i c t rr s rc l s Tamanho limitado por int r o agr ola Transporte pbli o ci i t rli s pel ferrovi s

sc s s r com

Tamanho ontrolado por ci t r o r or s fr tf r s

Cooperati ismo ompanhia Pioneira imitada Associa o da idade-Jardim Mistura de classes sociais habita es diferenciadas Indstria Centros Comerciais Desenho orgnico - ruas em culde-sac

Preocupaes com transporte no motorizado pedestre e iciclet proximidade com a iversidade da alif r ia Cooperati ismo ompanhia de illage Homes

Tamanhos diferentes para as habitaes Pequenas empresas Pequeno comrcio local Desenho orgnico - ruas em cul-de-sac adaptao as cur as de nvel

Acessibilidade aos espaos verdes Acessibilidade aos espaos verdes para para pedestres pedestres ecursos aturais reaproveitamento de resduos em terras agrcolas ecursos aturais coleta seletiva e reaproveitamento de resduos nas hortas Drenagem

atural

Energia - solar e redu o do uso de automveis Bioclimatismo -Orienta o solar para as casas

NOVO URBANISMO CNU - 1993 Aumento de densidade em relao aos subrbios, Incentivo ao uso mltiplo (comrcio e residncia na mesma quadra, por exemplo) e Zoneamento flexvel, permitindo que alguns dos percursos sejam feitos a p, com a inteno de diminuir a degradao ambiental local e planetria e, ao mesmo tempo, promover mais interaes de vizinhana, transporte pblico eficiente e, por fim, a volta do grid de ruas, em substituio aos culde-sac.Andrs Duany, Peter Calthorpe, Robert Fishman, Robert Campbell , Douglas Kelbaugh e Scott Campbell, entre outros.

URBANISMO SUSTENTVEL EUROPEU - 1993Condomnio de Ecolnia Holanda (1991-1993)As ruas foram projetadas para serem espaos pblicos de convivncia como nas cidades antigas da Europa - pedestres, bicicletas, carros e brincadeiras de crianas.

URBANISMO PROGRESSISTABase de origem francesa do urbanismo: tornou-se a corrente dominante na Europa , polemizou com os culturalistas ingleses, austracos e alemes e difundiu-se nas Amricas e no norte da frica. Influenciado pelo Cubismo, contra o Art Noveau e a decorao e a favor das formas puras, a otimizao tecnolgica e da industrializao. Primeira gerao de arquitetos racionalistas: Tony Garnier e Bnoit-Levy. A segunda gerao de arquitetos racionalistas internacionalizouse e fundamentou os CIAMs, Carta de Atenas. Marcou o urbanismo progressista pela unio da arquitetura e urbanismo Le Corbusier e Walter Gropius, os construtivistas russos. A terceira gerao racionalista: tecnotopia e futurismo - Hrnard

CIDADE INDUSTRIAL TONY GARNIER - 1917Projetada para 35000 habitantes, a cidade industrial antecipava alguns princpios da Carta de Atenas do CIAM de 1933. As grandes cidades do futuro teriam que se basear na indstria. A proposta era, sobretudo de uma cidade socialista sem muros ou propriedade privada, onde todas as reas no construdas eram parques pblicos.

CARTA DE ATENAS 1933 Categorizao rgida das funes urbanas com a separao de cada uma delas em seu domnio territorial o zoneamento. Princpios da Carta de Atenas O zoneamento e o plano, com densidades razoveis, a partir de quatro funes chaves, cada uma com sua autonomia: habitar, trabalhar, lazer e circulao. Apesar das separaes por usos, as reas destinadas ao lazer ou reas verdes permeiam as cidades modernistas projetadas - como no caso de Braslia. Exige construes altas, afastadas umas das outras, isoladas no verde e na luz, com a abolio da rua, e exige que os imveis sejam implantados longe dos fluxos de circulao.

LE CORBUSIER Cidade Contempornea 3 milhes de habitantes: separao entre usos, altas densidades, grande reas livres, unidades de vizinhana, separao entre veculos.

LE CORBUSIER Vila Radiese

RELATRIO DO PLANO PILOTO LCIO COSTA (1957)

Fonte : Verssimo, Mnica - Bacia do Lago Parano como rea do Entorno do Conjunto Urbanstico e Paisagstico

RELATRIO DO PLANO PILOTO LCIO COSTA (1957)

PALMAS TO - 1989