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ANO XV II DOMINGO, 1 DE ABRIL DE 1917» N.° 8 2 i SEMANARIO REPUBLICANO RADICAL A88i»atrara Ano. iS; semestre. S5 o. Pagamento aaeantado. Para fóra: Ano. 1S20: semestre, Sóo; avuiso. $03, Para o Brazil: Ano. 2S00 (moeda forte)- tf PK0P1UETARI0-DIRET0R— José Augusto Saloio g , mj . ai/ í | ííí ]i TIMÇL d Q (C omposição e isupressão) jj R U A N D ID O DO S REIS — 126, 2 0 i; se restituem ouer sejam ou náo publicados Pssblicações Anúncios—i.» publicação. $04 a linha, nas seguintes,'$£> 3. Q Anúncios na 4,“ pagina, contrato especial. Os autógrafos náo Ai)MiNi$TRA,noR-M;AKUEL T. PAULADA Editor-LUGIANO FORTUHATQDA COSTA Â l t o ! Mercê da extrema bene- volencia com que muitos dos nossos governantes e autoridades estão tratando os elementos reacionarios, estes vão-se infiltrando pouco a pouco nos costu- mes da Republica e reali- sam assim uma obra da- ninha cujos resultados po- dem ser funestos para a consolidação e para o bom nome d’aquilo que á custa de tanto trabalho e de tan- ta dedicaç&o, nós soube- mos construir e sabemos manter. De norte a sul do paiz são constantes os a- ctos de desrespeito pela Re- publica e pelas suas leis. Ao mesmo tempo òs elementos reacionarios preparam no- vas proezas, e solidarisam- se para novas afrontas á crença republicana que é precisamente aquela que mais se arreigou do espi rito popular. Aqui é um pa- dre que em público e em alta voz fala da bandeira nacional como de um trapo; acolá são os professores de escolas oficiais que oficial- mente promovem, em nome dessas escolas, uma missa em áção de graças pela vi- tória das nossas armas nos campos de batalha, levan- do as crianças a tomar par- te nesse facto e fazendo-as comungar; depois temos a nomeação para juiz de paz de um homem tido como criminoso e até já proces- sado pelo crime de rebelião contra as leis da Reoublica; 1 7 aqui temos um administra- dor que tratando de tudo menos dos. deveres a seu cargo deixa um povo sem pão... Depois................. Bastai A citação d'estes casos enche-nos de revolta, a nós que sentimos a Repu- blica e que d’ela não quizé- mos outra coisa que não fosse vêl-a feliz.. . e bem servida.. . Eles são-nos do- bres figuras que por êsse Ideal souberam morrer. Que a memória d’eles nos proteja contra as infâ- mias dos inimigos da Re- publica, que é o mesmo que dizer contra os inimigos da Patria, e que essa mesma memória apareça como u- ma boa sugestão d’aqueles que outYora nossos cama- radas de luta, sustentam ôje as rédeas do podêr. Is- so o dezejâmos a fim de que eles saibam impor a fi- gura prestigiosa do Regi- men acima das traições, e das vilezas dos seus inimi- gos, a quem devem fazer Alto!. São êsses os. nossos vo- tos. [t perdendo a sua indepen- do Castelo um governador desde a data d’este decreto dencia. Foi quando obser- civil monárquico — segun- e durante o tempo que se vámos a politica. Como do, a opinião dum corres- acharem ao serviço, o que era então, e é ainda'ôje, pondente de «A Monta- oportunamente se fez cons- diferente d’aquela que fa-.nha», do Porto— e em Ar- tar por meio de editaes ziam os republicanos do’cos de Valdevez um admi- tempo da monarquia — sã nistrador que sendò, ha e honesta, leal e verdadei- ra! Já não era a luta por direitos negados, era a dis- putados melhores lugares; não era a politica de prin- cipios, era a ambição da dois anos, prêso po.r dar vivas á monarquia, foi sôl- to por declarar estar em- briagado- n’esse momento E’ o mácimo que se pó- de ezigir de moralidade e glória. Lisbôa. J. FONTANA DA SILVEIRA. --- ---- Os monárquicos'republicanismo para uma iam-se pouco a pouco in-1 autoridade administrativa! trodu?4 indo n’essa politica,E consente o govêrno um d «atração»... e eis a ne-ihomem como êste em au- eessidade dum 14 de Maio. toridade superior d’u,mcon- Oje, porêm, a tolerancia j celho onde o povo, pelo im- do govêrno fal-os redobrar .pulsivo do'seu caracter e de. audacia. Essa tolerancia jpela estreita e «aproveita- tornou-se já em protéção! vel» fé católica que o ani- que bem funesta póde vir a ma em todos os seus actos, H proposito... A proposito do que dis- semos no nosso último ar- tigo,, encimado, da epígrafe que ôje nos serve para es- te, convêm ezemplificar um caso mais, contra o qual a nossa alma ainda joven mas já cansada de dissabores, e desilusões, se revolta, Nãoéa monstruo- sidade criminosa que reve- lam estes casos, que dia a dia a imprensa aponta, que nos faz desesperar do triunfo da causa que ain- da ha poucos anos não sa- bíamos definir, mas que um oculto podêr fazia re- fletir no nosso íntimo co- mo o caminho da Igualda- de, que compreendía- mos, e com a promessa duma explicação futura, D'esse ideal que abraçá- vamos, talvez por um ra- cional instinto, e que ôje abraçamos por d’ele ter- mos absoluta compreen- são, o decorrer dos anos nos deu completa e nítida explicação.. Um dia, já dentro da Republica, começámos a avaliar melhor a sublimi- lorosos não só porque o-1 dade dos gestos, de Buissa fende o. mais íntimo do nos- je Costa, o grandioso da so sentimento como ainda j obra da imprensa republi- porque se repercutem álêm ’ cana e o justo das recla- da tumba onde descançam mações do povo que via a Patria, pouco a póuco, das fadigas do Ideal as no- serao paiz. Chega a ser ína- creditavel! Até um chefe de gabinete de ministro, che gou a convidar o sr. Alfre- do Magalhães para um mo v i me nto re v ol uc iona rio contra o govêrno, d.e que fazia parte, segundo decla rações d’este mc-smo se- nhor. Resta-nos a esperança— característica de optimistas de que aqueles que estão no govêrno e em quem de- vemos confiar lançarão mão de todos, os maus ele- mentos, impossibilitando- os, e evitando, assim, uma nova demonstração da tor- ça popular.. Mas, ezemplifiquêmos o caso. Em Arcos de Valdevez acaba de ser demitido do lugar de administrador de concelho um inepto e mo- nárquico e. nomeado para o lugar do mesmo,, outro qu.e até foi prêso por dar vivas á. monarquia e pa- gar vinho a quem, 0 imi- tasse n’essa vivaria. «O 3-i de Janeiro», jor- nal republicano, dos Arcos, é atacado de modo insul- tante por uma gazeta que tomou o papel da defeza do. sr. governador civil da distrito, pelo motivo- de se servir da maior lealdade e republicanismo em todos os seus protestos. Temos,, pois, em. Viana. mais facil é de catequizar! Por menos se tem reu- nido já em conselho de mi- nistros.. .. Mas não nos faz deses- perar do triunfo da causa que abraçámos, a mons- truosidade criminosa que nos revelam êstes casos. Antes pelo contrário: sã.o ezemplos que ensinam e veem... a proposito. HOFE. mandados afixar por todo o paiz. A avaliação do direito a esta subvenção e- a sua concessão, é da com.pe.teQ- cia da repartição d SU BTO Ç Ô ES A fim de serem prestadas ás familias das praças mo- bili.sadas e ás d'aquelas que já seguiram- ou terão de seguir para França fazendo parte do C. E, P. todas as informações que as habili- tem, não só a bem avaliar do instante cuidado que ao Govêrno tem merecido a. assistência que lhes é de- vida,. mas ainda, a compre- ender quaes os direitos que essa assistência lhes eraran- e abo- nos e assistência aosmobi- lisados para onde devem ser remetidas todas as pre- tenções respétivas. Mas, álêm. d‘estas sub- venções. ha as. subvenções de campanha de que trata o. Decreto. n,° 2866, de 3o, de Novembro de 19,16, pa- ra as praças que seguirem para França, e que elas tê- em. 0. direito de.- deixar á s suas familias, a quem pelas unidades de que fazem par- te serão pagas conjunta-. mente com o apret». d a tempo de paz, para o que devem as praças antes de- partir, entregar nas unida- d s a que pertencem, uma declaração das pessoas a quem deve ser pago © olo.^ cal da sua residencia. Quando as praças que par- tirem para França tenham, pessoas, de familia ja sub~ vencionadas em virtude do Decreto n.° 2498 e a elas declarem deixar a subven- ção de Campanha, e caso, esta subvenção seja supe- rior àquela, passam as fa- milias só a receber a sub-, venção de Campanha e mais o «pret» do tempo de paz que, como fica dito,, lhes é paga por intermédia das unidades a que as pra- ças pertenciam;, quando,, a, as subvenções de poren Campanha que têem de deixar á familia fôr quantia te,, vamos elucidar- as re-fe-j inferior á que a familia já ridas familias, dás informa- recebia em virtude do De-, ções que temos e que nos j creto n.° 2498, então é-lhes. são fornecidas pela secreta- í paga por intermédio da un k ria do ministério da guer-;dade respétiva a subvenção, ra. jde Campanha e o «pret», A’s familias das praças'do tempo de paz Q por es-.. mobilisadas que foram cha-j ta repartição continuará a; macias a prestar serviço ex--! ser-lhes. abonada a diíeren-. traordinario, são concedi-*ça que para. mais,haja en-. das, em virtude do Deere- jt.re as duas. subvenções,^ to n,° 2498: de 11 de- Julh.a; Quer dizer: as familias das, de 1916, subvenções que ' praças que seguirem panv variam conforme as condi-j França, se ainda, não eran\ ções da,s mesmas fa.tnil.ias, subvencionadas, çassim &

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Page 1: ANO XV II DOMINGO, 1 DE ABRIL DE 1917» N.° 8 i · men acima das traições, e das vilezas dos seus inimi gos, a quem devem fazer Alto!. São êsses os. nossos vo tos. [t perdendo

ANO X V I I DO M ING O , 1 D E A B R IL D E 1917» N.° 8 2 i

S E M A N A R IO R E P U B L IC A N O R A D IC A L

A 8 8 i » a t r a r aAno. iS; semestre. S5o. Pagamento aaeantado. Para fóra: Ano. 1S20: semestre, Sóo; avuiso. $03, Para o Brazil: Ano. 2S00 (moeda forte)-

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PK0P1UETARI0-DIRET0R— José Augusto Saloio g

,m j. ai/ í| í í í ]iT IM Ç L dQ (C o m p o s i ç ã o e i s u p r e s s ã o )j j R U A C Â N D I D O D O S R E I S — 1 2 6 , 2 0 i; se restituem ouer sejam ou náo publicados

P ssb lica ç õ es™ Anúncios— i.» publicação. $04 a linha, nas seguintes, '$£>3. Q Anúncios na 4,“ pagina, contrato especial. Os autógrafos náo

Ai)MiNi$TRA,noR-M;AKUEL T. PAULADA Editor-LUGIANO FORTUHATQ DA COSTA

 l t o !Mercê da extrema bene-

volencia com que muitos dos nossos governantes e autoridades estão tratando os elementos reacionarios, estes vão-se infiltrando pouco a pouco nos costu­mes da Republica e reali- sam assim uma obra da­ninha cujos resultados po­dem ser funestos para a consolidação e para o bom nome d’aquilo que á custa de tanto trabalho e de tan­ta dedicaç&o, nós soube­mos construir e sabemos manter. De norte a sul do paiz são constantes os a- ctos de desrespeito pela Re­publica e pelas suas leis. Ao mesmo tempo òs elementos reacionarios preparam no­vas proezas, e solidarisam- se para novas afrontas á crença republicana que é precisamente aquela que mais se arreigou do espi rito popular. Aqui é um pa­dre que em público e em alta voz fala da bandeira nacional como de um trapo; acolá são os professores de escolas oficiais que oficial­mente promovem, em nome dessas escolas, uma missa em áção de graças pela vi­tória das nossas armas nos campos de batalha, levan­do as crianças a tomar par­te nesse facto e fazendo-as comungar; depois temos a nomeação para juiz de paz de um homem tido como criminoso e até já proces­sado pelo crime de rebelião contra as leis da Reoublica;1 7aqui temos um administra­dor que tratando de tudo menos dos. deveres a seu cargo deixa um povo semp ã o ... Depois.................

Bastai A citação d'estes casos enche-nos de revolta, a nós que sentimos a Repu­blica e que d’ela não quizé- mos outra coisa que não fosse vêl-a feliz.. . e bem servida.. . Eles são-nos do­

bres figuras que por êsse Ideal souberam morrer.

Que a memória d’eles nos proteja contra as infâ­mias dos inimigos da Re­publica, que é o mesmo que dizer contra os inimigos da Patria, e que essa mesma memória apareça como u- ma boa sugestão d’aqueles que outYora nossos cama­radas de luta, sustentam ôje as rédeas do podêr. Is­so o dezejâmos a fim de que eles saibam impor a fi­gura prestigiosa do Regi­men acima das traições, e das vilezas dos seus inimi­gos, a quem devem fazer Alto!.

São êsses os. nossos vo­tos.

[t perdendo a sua indepen- do Castelo um governador desde a data d’este decreto dencia. Foi quando obser- civil monárquico — segun- e durante o tempo que se vámos a politica. Como do, a opinião dum corres- acharem ao serviço, o que era então, e é ainda'ôje, pondente de «A Monta- oportunamente se fez cons- diferente d’aquela que fa-.nha», do Porto— e em Ar- tar por meio de editaes ziam os republicanos do’cos de Valdevez um admi- tempo da monarquia — sã nistrador que sendò, hae honesta, leal e verdadei­ra! Já não era a luta por direitos negados, era a dis­putados melhores lugares; não era a politica de prin­cipios, era a ambição da

dois anos, prêso po.r dar vivas á monarquia, foi sôl- to por declarar estar em­briagado- n’esse momento

E’ o mácimo que se pó­de ezigir de moralidade e

glória.

L i s b ô a .J . FONTANA DA SILV EIR A .

--- — ----

Os monárquicos'republicanismo para uma iam-se pouco a pouco in-1 autoridade administrativa! trodu?4indo n ’essa politica,E consente o govêrno um d «atração»... e eis a ne-ihomem como êste em au- eessidade dum 14 de Maio. toridade superior d’u,mcon- Oje, porêm, a tolerancia j celho onde o povo, pelo im- do govêrno fal-os redobrar .pulsivo do'seu caracter e de. audacia. Essa tolerancia jpela estreita e «aproveita- tornou-se já em protéção! vel» fé católica que o ani- que bem funesta póde vir a ma em todos os seus actos,

H proposito...A proposito do que dis­

semos no nosso último ar­tigo,, encimado, da epígrafe que ôje nos serve para es­te, convêm ezemplificar um caso mais, contra o qual a nossa alma ainda joven mas já cansada de dissabores, e desilusões, se revolta, Nãoéa monstruo­sidade criminosa que reve­lam estes casos, que dia a dia a imprensa aponta, que nos faz desesperar do triunfo da causa que ain­da ha poucos anos não sa­bíamos definir, mas que um oculto podêr fazia re­fletir no nosso íntimo co­mo o caminho da Igualda­de, que já compreendía­mos, e com a promessa duma explicação futura,

D'esse ideal que abraçá­vamos, talvez por um ra­cional instinto, e que ôje abraçamos por d’ele ter­mos absoluta compreen­são, o decorrer dos anos nos deu completa e nítida explicação..

Um dia, já dentro da Republica, começámos aavaliar melhor a sublimi-

lorosos não só porque o-1 dade dos gestos, de Buissa fende o. mais íntimo do nos- je Costa, o grandioso da so sentimento como ainda j obra da imprensa republi- porque se repercutem álêm ’ cana e o justo das recla- da tumba onde descançam mações do povo que via

a Patria, pouco a póuco,das fadigas do Ideal as no-

serao paiz. Chega a ser ína- creditavel! Até um chefe de gabinete de ministro, che gou a convidar o sr. Alfre­do Magalhães para um mo v i m e n t o re v ol uc iona riocontra o govêrno, d.e que fazia parte, segundo decla rações d’este mc-smo se­nhor.

Resta-nos a esperança— característica de optimistas

de que aqueles que estão no govêrno e em quem de­vemos confiar lançarão mão de todos, os maus ele­mentos, impossibilitando- os, e evitando, assim, uma nova demonstração da tor­ça popular..

Mas, ezemplifiquêmos o caso.

Em Arcos de Valdevez acaba de ser demitido do lugar de administrador de concelho um inepto e mo­nárquico e. nomeado para o lugar do mesmo,, outro qu.e até foi prêso por dar vivas á. monarquia e pa­gar vinho a quem, 0 imi­tasse n’essa vivaria.

«O 3-i de Janeiro», jor­nal republicano, dos Arcos, é atacado de modo insul- tante por uma gazeta que tomou o papel da defeza do. sr. governador civil da distrito, pelo motivo- de se servir da maior lealdade e republicanismo em todos os seus protestos.

Temos,, pois, em. Viana.

mais facil é de catequizar!Por menos se tem reu­

nido já em conselho de mi­nistros.. ..

Mas não nos faz deses­perar do triunfo da causa que abraçámos, a mons­truosidade criminosa que nos revelam êstes casos. Antes pelo contrário: sã.o ezemplos que ensinam e veem ... a proposito.

HO FE.

mandados afixar por todo o paiz.

A avaliação do direito a esta subvenção e- a sua concessão, é da com.pe.teQ- cia da repartição d

S U B T O Ç Ô E S

A fim de serem prestadas ás familias das praças mo- bili.sadas e ás d'aquelas que já seguiram- ou terão de seguir para França fazendo parte do C. E, P. todas as informações que as habili­tem, não só a bem avaliar do instante cuidado que ao Govêrno tem merecido a. assistência que lhes é de­vida,. mas ainda, a compre­ender quaes os direitos que essa assistência lhes eraran-

e abo­nos e assistência aosmobi- lisados para onde devem ser remetidas todas as pre- tenções respétivas.

Mas, álêm. d‘estas sub­venções. ha as. subvenções de campanha de que trata o. Decreto. n,° 2866, de 3o, de Novembro de 19,16, pa­ra as praças que seguirem para França, e que elas tê­em. 0. direito de.- deixar ás suas familias, a quem pelas unidades de que fazem par­te serão pagas conjunta-. mente com o apret». da tempo de paz, para o que devem as praças antes de- partir, entregar nas unida- d s a que pertencem, uma declaração das pessoas a quem deve ser pago © olo.^ cal da sua residencia. Quando as praças que par­tirem para França tenham, pessoas, de familia ja sub~ vencionadas em virtude do Decreto n.° 2498 e a elas declarem deixar a subven­ção de Campanha, e caso, esta subvenção seja supe­rior àquela, passam as fa­milias só a receber a sub-, venção de Campanha e mais o «pret» do tempo de paz que, como fica dito,, lhes é paga por intermédia das unidades a que as pra­ças pertenciam;, quando,,

a, as subvenções deporenCampanha que têem de deixar á familia fôr quantia

te,, vamos elucidar- as re-fe-j inferior á que a familia já ridas familias, dás informa- recebia em virtude do De-, ções que temos e que nos j creto n.° 2498, então é-lhes. são fornecidas pela secreta- í paga por intermédio da un k ria do ministério da guer-; dade respétiva a subvenção, ra. jde Campanha e o «pret»,

A ’s familias das praças'do tempo de paz Q por es-.. mobilisadas que foram cha-j ta repartição continuará a; macias a prestar serviço ex--! ser-lhes. abonada a diíeren-. traordinario, são concedi-*ça que para. mais,haja en-. das, em virtude do Deere- jt.re as duas. subvenções, ̂to n,° 2498: de 11 de- Julh.a; Quer dizer: as familias das, de 1916, subvenções que ' praças que seguirem panv variam conforme as condi-j França, se ainda, não eran\ ções da,s mesmas fa.tnil.ias, subvencionadas, çassim &

Page 2: ANO XV II DOMINGO, 1 DE ABRIL DE 1917» N.° 8 i · men acima das traições, e das vilezas dos seus inimi gos, a quem devem fazer Alto!. São êsses os. nossos vo tos. [t perdendo

O D O M I N G O

receber a subvenção de Campanha e o «pret» do tempo de paz, e se já oe- ram, recebem, ou maior subvenção, ou igual impor­tancia acrescida em qual­quer dos casos do «pret» das praças em tempo de paz.

Quaisquer esclarecimen­tos sobre êste assunto po­dem ser pedidos na Admi­nistração do Concelho ou, melhor ainda, na repartição de Abonos e Assistência aos .Mobilisados, instalada na secretaria do ministério da guerra que, criada com o mais nobre e. altruísta dos fins, procura sempre com o mais diligente e carinho­so zêlo efétivar a realisação prática de assistência ás familias daqueles que em breve nos campos de bata­lha da Huropa irão com o seu esforçado valor defen­der os sagrados interesses da Patria e prestigiar mais ainda as gloriosas tradições do Ezército Portuguez.

Com entários & M oíicias

O pãoC o n i i n u a m os senhores p a d e i ­

r o s — n e m t o d o s — fa z e n d o c o n ­lu io s o u , p a r a m e l h o r d i z e r , « c o n s p i r a n d o » c o n t r a a a lg ib e ira d o p o b re c o n s u m i d o r . D o p o b r e , n o t e - s e , q ue os rico s, esses, tê e m s e m p r e d ’ o n d e lhes v e n h a r e m e d i o c o n t r a as e xto rsõ e s dos p a d e ir o s ou de q u e m q u e r que sej a.

F e l i z m e n t e temos u m a c a m a ­r a c o m p o s t a de h o m e n s h o n r a d i s s im o s e t r a b a l h a d o r e s á tivis- sim os q u e n ão t ê em esquecido as q ue s tõ e s que mais in te re ss am as classes m e n o s a b a s ta d a s , e isso de m u i t o te m s e r v i d o . O i h ê - m o s a q u e s tã o do talho e a g o r a o q u e está f a z e n d o co m a m u n ic i p a lis a c â o d a s p a d a r i a s . N o talho sa crifico u m il e ta n to s escudos e m p r o v e i t o do p o v o , d e i x a n d o assim de re a lis a r a lg u n s m e l h o ­r a m e n t o s o nde p o d e r i a , q u e r e n ­d o , f a z e r u m bocado m a is de fi­g u r a . M a s no p ã o , te m o s a c e r ­t e z a , v a i , d e n t r o e m p o u c o , c o m p e n s a r êsse p r e j n i z o . E que assim não seja pre sta ela j á u m i m p o r t a n t i s s i m o s e rv iç o aos m u ­nícip es f u r t a n d o - o s á e x p l o r a ç ã o e ao e n v e n e n a m e n t o q ue i n d u s ­tria is de pa d a r ia sem e sc r u p u lo s n e m s e n t im e n t o s pelo que h a de m e l h o r e m a is n o b r e no seu se­m e l h a n t e — a s a ú d e — v ê e m de ha t e m p o a èsta pa rte p o n d o em p r á t i c a n ’ esta v i l a . P e l o s preços c ria d o s p e la c a m a ra de a c o rd o c o m a co m iss ã o de su bsistencias está v i s t o j á , se be m q ue ela a- i n d a n ão f e z t u d o q u e d e z e j a e m be n efic io do p o v o , a e x p i o ra ç ã o de q ue e s t a v a sendo v í t i ­m a o c o n s u m i d o r .

Q u a n t o ás q u a lid a d e s elas es­tã o to d o s os dias be m á v is ta de t o d o s , e ôje v a i da r-se pelas 1 3 h o r a s , n ’ u m a r m a z é m d a A - v e n i d a A n t o n i o J o s é d ’ A l r n e i d a , a a r r e m a t a ç ã o e m acto p ú blic o d a sê m e a e fa re lo e x t r a h i d o s do m i l h o e c e n te io , o q ue não d e i­x a de m e r e c e r a q ui o nosso r e ­p a r o à te ; :d í-n d o a que esses f a ­relos po s s a m a in d a ir p a r a r á s m ã o s d ’ a l g u m d ’ esses «a m i g o s d o p o v o » q ue o faça c o m e r p o r p ã o de p r i m e i r a q u a l i d a d e .

N u n c a f a b r i c a m d ’ o u t r o . . .

«Suuta «Se fregueziaE m sessão o r d i n a r i a da J u n ­

ta de f r e g u e z i a d ’ esta v i l a , rea- lisada q u i n t a fe ira p a s s a d a , foi d e l ib e ra d o p o r u n â n im e a p r o v a ção qu e ficasse e z a r a d o na acta u m v o t o de s e n t im e n t o pela m o r ­te do z e l o z o fu n c io n á r i o m u n i ­cipal e d e d i c a d í s s i m o r e p u b l ic a ­n o , F r a n c i s c o B e r n a r d o da S i l ­v e i r a .

.4 geadaP e s a d a s c a m a d a s de ge a d a

tê e m c a h i d o n ’ esta re g iã o a g r í cola s o b re os ba tata is e o u tra s se m e n te ir a s q ua si d e s t ru in d o -o s p o r c o m p l e t o .

E 1 só o q ue nos f a l t a .dulgam ciitos

N o d i a 2 9 do e o rre n te respon d e r a m no t r i b u n a l d ’ esta c o m a r- ca e f o r a m c o n d e n a d o s : em 9 0 dias de p r i s ã o , o p e sca do r R o ­d r i g o C o r d e i r o , o « F a d i n h o » , so l t e i r o , de 3 9 anos de i d a d e , n a t u r a l e re side n te n ’ esta v i l a , pelo c r i m e d e , e m b r i a g a d o , o f e n d e r cora p a l a v r a s a g u a r d a r e p u b l ic a n a de s e r v i ç o n ’ este c o n c e lh o ; em 1 6 0 dias de prisão e 3 de m u l t a a d e z c e n ta v o s p o r d i a , M a n u e l B r a n c o , o « P a g a i - m ’ o » , t r a b a l h a d o r , s o lte ir o , de 3 0 anos de i d a d e , n a t u r a l cfbs A r r a i a d o s , f r e g u e z i a de P a l m e i a , c o m a r c a dê S e t ú b a l , a cus ado do c r i m e de f u r t o . d e u m a po rç ã o de c a r v ã o .

P resid en te da R ep u b li­ca.P a s s o u q u a r t a f e i r a p a ssa d a ,

2 8 do c o r r e n t e , o G G . ° a n i v e rs a rio n a ta lic io do s r . d r . B e r n a r din o M a c h a d o , i l u s tr e p re side n te d a R e p u b l i c a P o r t u g u e z a . A sua e x . a a p r e s e n tá m o s os nossos mais resp eitoso s c u m p r i m e n t o s , f a z e n d o a rd e n t e s v o to s p o r que êsse dia se r e p i t a p o r m u ita s v e z e s .

Adm iuistração do Comcc-lllrt.T o m o u q u a r t a f e i r a pa ssada

posse d a a d m i n is t r a ç ã o d ’ este c o n c e lh o e m h a r m o n i a com a lei que assim o d e t e r m i n a o nosso q n e r id o a m i g o e v e l h o r e p u b l ic a ­n o , s r . A n t o n i o C r i s t i a n o S a l o i o , vice p re s id e n t e d a C o m is s ã o E z e o u t i v a d a c a m a r a m u n i c i p a l , que p o r m o t i v o de d o e nç a do t a m b e m nosso a m i g o e a p a i x o n a d o r e p u ­blicano J o a q u i m M a r i a G r e g o r i o , p r e s id e n te da r e fe r i d a C o m is s ã o E z e c u t i v a , se v i r a fo rç a d o a a b a n d o n a r .

Grupo K ccreiatiro Alde-galcnsc.E ’ ôje q ue n ’ esta florescente

so cieda de r e c r e i a t i v a se e fé t u a r á u m a n i m a d í s s i m o baile p a r a so ­cios e suas f a m i l i a s .

«Livros do Povo»M a i s dois n ú m e r o s , o 1 5 e 1 6 ,

re c e b e m o s d ’ estes in te re ss an te s l i v r i n h o s ctíjos su b t itu lo s , são: « C o m o se f a z e m q u e i j o s » e « O e s c o t i s m o » , e q u e p ó d e m ser pe­didos n a a c r e d i t a d a L i v r a r i a P r o ­fissional, la r g o do C o n d e B a r ã o , 4 9 — L i s b ô a . O seu c u s to é a pe ­nas de cinco c e n t a v o s .

Kovo zelador m unicipalS e g u n d a fe ira p a ssa da to m o u

posse i n t e r i n a m e n t e d o l u g a r de z e l a d o r m u n ic ip a l d ’ este c o n c e lh o , o nosso a m i g o e c o r r e lig io n á rio R a u l d a S i l v a , c a rg o pa ra que h a v i a sido n o m e a d o p o r d e libe ­ra çã o u n â n i m e da d i g n a C a m a r a M u n i c i p a l . P e l a a c e r t a d a escolha fe lic itá m o s a c a m a r a e b e m assim o n o v o f u n c io n á r i o q u e , e s p e rá ­m o s , p r o c u r a r á a c e r t a r sem ar- ro g a n c ia s qu e p r e j u d i q u e m o se r­viço m a s t a m b e m sem c o n t e m p l a ­ções se ja p a r a q u e m f o r . A Ide galt^j-a pre c isa e n t r a r n a o r d e m .

C O F R E D E P É R O L A S

/V P A T R I AA que eu adoro teve o amor de quantos por seu Amor a História coroou — heroes, poetas, semi-deuses, santos, filhos de Portugal que a gloria amou.

Teve-lhe amôr Nun Alvares. Cantou Lui\ de Camões o amôr dos seus encantos, Por ela a raça foi ao Mar!. . . E eu sou Marinheiro e Poeta, como tantos. . .

O' bem amada! Eu amo-le na imagem da minha terra, a idilica paisagem, religiosa e doce, que so rr i...

E hei de noivar comli°o, ó Patria, quando — heroe por teu Am or—tombar, cantando a lua glória—a combater por h!

AUGUSTO CASIM IRO.

Incorporação de reern* tas.P o r d e t e r m i n a ç ã o da S e c r e t a ­

ria d a G u e r r a , a in c o r p o r a ç ã o de re c r u t a s que d e v i a realis ar-s e de 1 2 a 1 5 de j a n e i r o ú l t i m o , reali- s a r -s e - h a de 1 2 a 1 5 de a b ril co r re n te .

I jc iç ó e s adm inistrativasE ’ de c re r qu e d u r a n t e o esta ­

do de g u e r r a em que nos encon t r â m o s se não fa ç a m eleições a d ­m i n i s t r a t i v a s . Q u a n d o m u i t o , o q u e t a m b e m c r i a r á a lg u m a s sem- s a b o ria s , serão n o m e a das co m is- sões a d m i n i s t r a t i v a s c o m e l e m e n ­tos d e m o c rá t i c o s e e v o lu c io n is ta s .

Oiti toE m L i s b ô a , o nde se e n c o n t r a ­

v a em t r a t a m e n t o , faleceu o n o s­so b o m a m i g o e v e l h o r e p u b l i c a ­no J o s é M a r i a R e l o g i o .

A u r n a q ue e n c e r r a os restos m o rt a i s de J o s é M a r i a R e l o g i o ve iu de L i s b ô a n ’ u m r e b o c a d o r e foi d e p o s ita d a no j a z i g o d a f a ­m i l i a H e n r i q u e L o p e s .

O C e n t r o R e p u b l i c a n o D e m o ­crá tico e a B a n d a D e m o c r a t i c a d e s c e r a m as suas b a n d e i r a s a m e ia h a s t e , e m sinal de p ê s a ­m e s .

« O D o m i n g o í m a n i f e s t a o seu pe s a r á fa m ilia do e x t i n t o .

Os preços do pãoS e g u n d o n o v a d e l i b e r a ç ã o da

c a m a r a e co missão de s u b s i s t e n ­cias os preços p o r qu e a tu a lm e n te se v e n d e o pão n ’ esta v i l a , são os s e g u in t e s : pão de t r i g o de f a ­r i n h a de l . a a v i n t e e oito cen ta v o s o quilo ou q u a t o r z e o meio q u i l o ; pão de m i l h o c o m m i s tu r a de f a r i n h a de 2 “ ou centeio a d e z c e n ta v o s q q u i l o .

A i n d a b e m q n e t i n h a m o s r a ­z ã o q u a n d o n ão c o n c o r d á m o s co m o e z a g e r a d o pre ço de d e z o i ­to c e n ta v o s p a r a o pã o de m i l h o .

A d i a n t e !

Teatro R ecreio PopularM a i s u m a v e z , ô j e , o pú blic o

d ’ esta t e r r a v a i t e r ocasião de a ssistir a um belo e sp é t á e u lo .

O d is t in to b a r i t o n o A n t o n i o C a l d e i r a , que tão a p l a u d i d o t e m sido n ’ esta v i l a , e o n o t á v e l so ­p ra n o ligeiro E l e n a R o b i n e , de q u e m o p ú b lic o b e m con he ce os m é r i t o s , c a n t a r ã o v á r i a s pa rtes do 2 0 e 3 . ° actos de « A F a v o r i ­t a » . V á r i o s n ú m e r o s mais serã o ca n t a d o s p o r estes dois p r i m o r o ­sos a rt is t a s .

N i n g u é m d e i x e , po is, f t i g i r es­ta bela ocasião de a p r e c i a r a r t is ­tas c o m o E l e n a R o b i n e e A n t o ­nio C a l d e i r a .

«Astronom ia Popular»D a B i b l i o t e c a de E d u c a ç ã o

P o p u l a r re c e b e m o s o 2 3 . ° v o l u m e , in ti t u l a d o « A s t r o n o m i a P o p u l a r » e que p a r a a v a lia ç ã o do seu v a ­lor nos b a s t a o s a b e r q u e é da a u t o ria de C a m i l l e F l a m a r i o n .

E ’ b a s ta n te a p r o v e i t a v e l êste l i v r o pelo q ue in stru e e está ao alcan ce de to d a s as b o l s a s , pois cu sta apenas $ 2 0 .

A ’ « L i v r a r i a I n t e r n a c i o n a l » , na c a lçada do S a c r a m e n t o , 4 4 , e m L i s b ô a , a g r a d e c ê m o s o v o l u m e e n v i a d o .

Santa cruzadaD o « C o m i t é de S e c o u r s a n x

M i l i t a i r e s et C i v i i s P o r t u g a i s p riso n n ie rs de g u e r r e , H ô t e l R i c h e m o n t , L a u s a n n e S u i s s e , re cebemos a s e g u in te c i r c u l a r :

« I l !. mo e E x . mo S r . — A s des gr a ça s e i n fo r t ú n i o s d a g u e r r a te m e n c o n t r a d o , no g e ne ros o i m p u l s o - d e m u i t o s , bá lsa m o l e n i ­t i v o .

O P a i z qne nos a co lh e t e m s i ­do d ’ a q ue le s q ue t e m d a d o u m a das m a is a ltas e pj>ras m a n i f e s ­tações d ’ esse m a r a v i l h o s o a ltru i s m o .

M a l p a re c e ria q u e p o r t u g u e ­z e s , h ó spe de s d ’ esta e n c a n t a d o r a t e r r a , se não d e i x a s s e m i n s p i r a r pelo seu n o b r e e z e m p l o .

A q u e l e s q u e , b a t e n d o se pela cansa do d ire it o e da j u s t i ç a , v i ­ra m o seu h e ro ico e sfô rç o i n t e r r o m p i d o e c o m o pri sio n e iro s fo ­ra m l e v a d o s , pelo i n i m i g o , p a r a longe da t e r r a q u e d e f e n d i a m , s o fr e m c r u e l m e n t e .

S o f r e m do a f a s t a m e n t o d a P a ­tria e m p e n h a d o s n ' u m a luta c r u ­e nta e d a fa l ta do a ga s a lh o do l a r , a g o r a triste e a b a n d o n a d o .

E n t r e esses h a v e r á e m b r e v e p o r t u g u e z e s .

L e v a r a esses c o m p a t r i o t a s , defensore s da m a is s a n ta das c a u ­sas c o n fo rt o m a t e r i a l q u e tan to lhes f a l t a r á , é fo r n e c e r -l h e s , co m e l em e nto s de v i d a . a fô r ç a m o ­ral que p a r a eles d i m a n a r á de se se n t ir e m l e m b r a d o s e p r o t e g id o s . N ’ essa c e r t e z a q ue não mais os a b a n d o n a r á a t r a v e s s a r ã o ale gre s e co m os o lh o s fix o s no d i a r a d i o ­so d a v i t ó r i a , o t e m p o d o c a t i v e i ­ro . N ã o p r e t e n d e a C o m i s s ã o , c o m p o s t a de e l em e nto s d a c o ló ­nia p o r t u g u e z a na S u i s s a , a d v o ­g a r p e ra n te V , E x . a esta sa nta c r u z a d a .

D i v u l g a l - a é o seu u n íc o fim . T a n t o b a s ta r á p a r a ela d e s p e r ­t a r o co n c u r s o g e n e r o s o de todos os q ue s o u b e r e m d a sua e z i s t e d - cia.

P o r isso te m o s a h o n r a de le ­v a r ao c o n h e c i m e n t o de V . E x . a,

q u e j u n t o da S o c i e d a d e « I i taSl d a C r u z V e r m e l h a S u i s s a foi, a p e d i d o da C o l ó n i a p o r t u g u e z a da S u i s s a , c o n s t i tu í d a u m a secção p o r t u g u e z a a e z e m p l o das secções f r a n c e z a , russa e p o la c a , qi15 fu n c i o n a m h a j á d e z m e z e s cotj ple no ê z i t o .

A secção p o r t u g u e z a « Pietasi cu jos B a n q u e i r o s em B e r n e são os S r s . v o n E r n s t & C . ° recebe, rá os d o n a t i v o s q u e lh e quizerem e n v i a r e a p lic a l-o s -h a ao fim pre. ciso q u e f o r in d ic a d o pelos doado­res.

O s d o n a t i v o s p o d e rã o tam heu ser e n v i a d o s á séde da Comissào de S o c o r r o s , H ô t e l Rich e m o Dt, L a u s a n n e , S u i s s e .

D a s somas re cebidas d ’ u m a oii d ’ o u t r a pa rte e da sua aplicação te rão estes c o n h e c i m e n t o p o r oo. m u n ic a ç ã o d i r é t a ou pela impren­sa de P o r t u g a l .

A secção p o r t u g u e z a de «Pie- t a s » não só se e n c a r r e g a da ex- pediçã o de p a co te s aos interna­dos p o r t u g u e z e s , m a s tambem de a v e r i g u a r do p a r a d e i r o d a ­quele s cujas noticias f a l t e m .

A C o m i s s ã o a b a i x o assinada pe de a V . E x . a q u e i r a contribuir p a r a o b o m ê z i t o d a sua missão, s a lie n ta n d o q u e , pela su a situa­ção n a S u i s s a . d i r é t a m e n t e em relações co m a A l e m a n h a e pela sua filiaoão oficial na C r u z V e r ­m e lh a I n t e r n a c i o n a l , c u j a séde é G e n e b r a — e q u e t r a t a de to da p espécie de que stõ es humanitarias re fe re n te s aos prisio n e ir os de g u e r r a e q ue se e n c o n t ra em re­lações diré tas c o m os diferentes ca m p o s de p risio n e ir os na A le ­m a n h a — a p r e s e n ta facilidades e n o r m e s e u m a s e g u r a n ç a aliso- luta q u a n t o aos e n v i o s , podendo p o r t a n t o m e l h o r do q ue qualquer o u t r a c o i é ti v i d a d e c u m p r i r a sua missão com r e l a t i v a facilidad e, p re c is ã o , s e g u r a n ç a r a p i d e z » .

A ULTIMA HORAU m nosso c o r r e s p o n d e n te de

L i s b ô a e n v i o u nos o n t e m o se- g u i u t e t e l e g r a m a :

A ’ m a n h ã pelas 1 3 h o ra s desce­rá nas a g u a s d o cais dos va po ­res d i f s s a v i l a n m h y d ro p la n o pilo ta d o pelo c a p itã o f r a n c e z L è - v a c h è s e .

O tenente p o r t u g u e z P i n t o ten­t a r á a t e r r a r p r ó c i m o d ’ essa vila pela m e s m a h o r a o seu aeropla ­n o .

Sequnòo assalto a íioa cm 1510

As causas que determi­naram a sahida de Afoní-o de Albuquerque da cidade de Goa não cabem nestas cenas, nem cabe tão pou­co a narração dos altíssi­mos feitos do grande capi­tão como organisador e legislador, uma das feições mais salientes do homem que fundou o vasto impé­rio que tivemos no Orien­te.

O primeiro assalto fôra como um milagre, o segun­do tinha de ser uma rija batalha em que havia dá correr muito sangue, e sangue dos primeiros fidal­gos de Portugal,

Durante a poite, véspe­ra de Santa Catharina, 24 de novembro de i 5 i o , A- fonso de Albuquerque or­denou que os nayios de re-

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O D O M I N G O

mo fossem com a maré até em frente da cidade, simu­lando que era ahi que in­tentava dar o assalto.

Antes de romper a al­vorada, as trombetas de Albuquerque principiaram a tocar, ao mesmo tempo, em diversos pontos, o que desnorteou o capitão e a gente da cidade.

De repente um trôço dos nossos, unido, rápido, e violento como uma bala de canhão, entrou a ferro e a fogo pela ribeira!

O combate, nessas tran­queiras, foi como os pri­meiros desgarrÕes de um ciclone,

Os capitães de ambos os lados, batiam-se, rugin­do em duelo singular, e, na expressão do tempo, o fer­ro dos nossos escalou tão fortemente as carnes do inimigo que obrigou a vol­tar as costas, levando, já ferido de uma lánçada, o seu general.

Qs nossos entraram a cidade e ahi estiveram a pique de se perderem, por­que os mouros vendo quão poucos eram os da primei­ra arremetida, voltaram, caindo com todo o impeto sobre os assaltantes.

Foi neste lance que D. Jerónimo de Lima ficou mortalmente ferido e que no instante em que se ir­mão D. João corria a acu­dir-lhe, lhe disse estas he­róicas, palavfas, antes do derradeiro suspiro.-

— Adiante, senhor ir­mão, não é tempo de de­ter, que eu em meu lagar fico.

A socorrer os do primei­ro assalto seguiram os ter­ços comandados por João de Lacerda* Diogo Mendes de Vasconcelos e a reser­va de Albuquerque.( C o n t . ) BULHÃO PA TO.

ANÚNCIOS

TRIPATripa de porco* salga­

da, vende José Soares.

A N U N C I O

« I M t t Dl iLlGlUGA i IIUTEJt

(*•' publicação)

Pelo Juizo de Direito da comarca de Aldeia Galega do Ribatejo e cartorio do escrivão do terceiro oficio* Figueirôa Junior, correm editos de trinta dias, a conrar da segunda e ulti­ma publicação d’este anun­cio no Diario do Governo*

citando quaesquer pessoas incertas para na segunda audiência deste Juizo, que tivea lugar findo o praso dos editos, verem acusar a citação e ahi assinar-se- lhes o praso de trez audi­ências para deduzirem a oposição que tiverem, sob pena de revelia, nos autos eiveis de justificação em que Manuel dos Santos Reiçadas, casado, proprie­tário, morador em Lisboa, rua do Cidadão João Gon­çalves, numero 20, pre­tende justificar e fazer jul­gar o seguinte;

Que por escritura de iq de agosto de 19 13, la­vrada a folhas 65 do livro numero 358 do notário de Lisboa, José Maria de Bar* celos Junior, o justificante comprou a José Maria de Brito e mulher D. Maria Canàida dos Santos Brito, proprietários, moradores em Lisboa, rua da Quin- tinha, numero 9^, os se­guintes dois predio?.' pre­dio urbano sito na rua Di­reita da vila de Alcochete, descrito na Coaservatoria doesta comarca com o nu­mero 7597, e o predio ur­bano sito na rua da Ca­deia Velha, da mesma vi­la, descrito, na citada Con­servatoria com o numero ^326;

Que requerido pelo jus­tifica 11 te na respétiva Con­servatoria o competente registo de transmissão em seu favor dos menciona­dos prédios, foi esse re­gisto Êeifco provisoriamen­te por os prédios- estarem inscritos em nome de D Maria Salomé Sabino de Brito, e não em nonae dos vendedores j

Que, asim, não pode ser ; feito o registo definitivo , emquanto. se não mostrar ! que os ditos José Maria ; de Brito e mulher eram ; os verdadeiros donos dos ! referidos prédios ao tem- - po em que eles foram ven- , didos ao justificante.

Para tahQue aquela D. Maria

Salomé Sabino de Brito \ faleceu no estado de sol­teira sem descendentes-; aem ascendentes vivos;-

Que tendo el,a felecido ab intestato ficou como seu universal herdeiro Jo­sé Maria de Brito (irmão da falecida);, por sucessão i

legitima e visto não ter ela outros irmãos ou des­cendentes de irmãos;-.

Que este José Maria de í Brito era casado com D. Maria Candida dos Santos Brito; < |

Que, assim, ao tempo . em que os citados prédios i foram vendidos ao justifi­cante eram o* referidos José Maria de Brito c mu-

Ih.r D. Maria Candida dos Santos Brito os seus legíti­mos donos e possuidores, como unicos e universaes herdeiros da antepossuido- ra dos mesmos D. Maria Salomé Sabino de Brito; que o vendedor José Ma­ria de Brito é atualmente falecido, sendo sua unica e universal herdeira sua mu* lher dita D. Maria Candi­da dos Santos Brito, visto êste ter falecido sem dei­xar descendentes nem as­cendentes vivos;

Que justificante e justi­ficados são os proprios e partes legitimas;

Que n‘estes termos e nos de direito deve |ulgar- se procedente e provada esta justificação, e por via dela julgar-se que ao tem­po em que os justificados José Maria de Brito e mu­lher D. Maria Candida dos Santos jBrito venderam ao : justificante os dois prédios ; de que se traz menção e- i raro os legítimos donos e possuidores d eles, como ; unicos e universaes herdei- : ros da antepossuidora D.. Maria Salomé Sabino de ; .fírito,, para todos os efei­tos legaes e designada- : mente para na: Conserva,- \ to ria iJ esta comarca ser feito em favor do jiustifí- cante o registo definitivo da transmissão dos aludi­dos prédios n ela descritos com os números jõgj e 732.6, comprados pela ci­tada escritura de to de a- ; gosto de 1913 .

Declara-se que as audi­ências deste juizo se fazem todas as segundas e quin­tas feiras, pelas dez horas, no Tribunal Judicial, não sendo estes dias impedidos por lei,

Aldegalega do Ribatejo, 13 de março de 1917.

E s c r i v ã o tio 3 . ° O f i c i a

João Frederico de Brito Fi- gueirôa Junior,

V e r i f i q u e i a e z a t i d ^ a

Juiz de Direita

Rocha Aguiam.

VENDEM-SE

Dois toneis de oito pi­pas, em muito bom esta­do,

N’esta redação se diz.

VENDE-SS•WP9.

Qaldeira de distilação», de capacete e çcluna, comi respétiva serpentina, tudo. em bom USO. Capacidadei; 200, litros.. Quem preten­der dinj;a-se a Manuel José: Salgueiro — Canha..

ATLANTIDAMensario. artistico,, literário e social para Portugal e*

BrazilA ilm inhíravão; I>, do Çondc Barão. IO —(JK H O ii

O

â GàMmKHá £> £ áÇiQ MQIQMLm i

D 3 G M A D; A O P IN I A O P U B L I C A.

k pr.tifèciíilidade e 4. desfcftniwtidade-da opinião publica. O? t r a f i e m - - tçs dq, letra. redonda, criadores oa iprça tic.ticja.da opinião. A força do jor-. nal i n d e p e n d e n t e o envenenamento sabtil cagado gelas surss . igíwtmaçóes- M1a;iif,estaçõe,s esPorjiâaeas preparadas nu scnjtjs&fco.4z.««ip!o.dQ.«asu Eeri çr*. A crueldade patológica das. massas popular,es.. As fprmaçSe da opinião n$> época do Terror. O poderio. da. oríojSo públic.a é o poderia da ipnorancia.'. À C ® a » í> e t e n c i a profissional, causa de inaptidão para a c.rít c dos l a i t o s po». liticos. Mece.ssida.dft de. dar á patria. um. podêr que seja independente, da. 0.» pinião.

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Page 4: ANO XV II DOMINGO, 1 DE ABRIL DE 1917» N.° 8 i · men acima das traições, e das vilezas dos seus inimi gos, a quem devem fazer Alto!. São êsses os. nossos vo tos. [t perdendo

4 O D O M I N G O

BGRBAS E SÂBROS• Gregorio Gil, com fá­brica de distilação, previne os ex.raaS lavradores e mais pessoas interessadas que compra quaisquer quanti­dades de Sarros, Borras espremidas e secas, e em especial Borras em liquido por preços muito elevados. Péde para não ligarem ne­gocio com outras pessoas sem antes consultarem os seus preços. 800

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João da Soledade Morais

Um volume com perto de 3oo páginas

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SUMARIO: Licor depurativo ou purgante, clistéres e seu préstimo- vomitóno e seu emprego, chás e co simentos, elixir estomacal e seu em­prego, leite e lambeoores peitoraes. óleos e caldos, dieta rasoavel, imagi naçáo curativa, banho de fogo sudo- rifico, banhos frígidos, lavagens, fn cçóes e compressas estimulantes, si- napismo e outros tópicos distradvos. reflexões ácêrca dos vermes e cura das sezões, remedio para os olhos, ouvidos, fauces e dentes, contra a epilepsia, dôres de cabeça, icterícia, diarreia, astma, saluços, incómodos na bexiga, gangrena, envenenamento, frieiras, sarna, escaldaduras, foga- gens, unheiro, panarício, antraz, fe­bre intermitente, febre remitente. outras febres, febre amarela, cólera- morbus e tifo consequente, febre lenta da tisica, moléstias na cabeça, nos olhos, nos ouvidos, tossas nasaes. bôca, dentes, moléstias no pescoço internas e externas, angina, esqui- nencia, escrófulas, intumescencia das parótidas. moléstias no peito, cora­ção, pulmão, figado. estômago, ven­tre. remedio contra a solitária, cóli­ca, iópico de açáo diurética, molés­tias nas vias superiores e suas depen* cias, via posterior, via anterior, intu- mescencia testicuiar, hérnia, moles tias venéreas, gonorréia, blenorréia, blenorragia, cubões, moléstias nas extremidades das pernas e braços, frátúras, torceduras, reumatismo, gô- ta. ciática, varizes, calos, pés sujos, cravos, morfeia, bexigas, tinha, eri­sipela, feridas, tumores, úlceras, fe­ridas recen'es, feridas estacionarias, cancros, aneurisma, tétano, kisto, cachexia e rachitis, nevralgias, insó nia, sonolência, loucura e delírio, apoplexia, hidrofobía e biotohía.

LISBOA

Henrique Bregante TorresEDITOR

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A verdade, a razão e a ciencía esmagam!© os pre- coK celíos b iiiiicos e os dogissas aS>sssrdos

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cristão=A separação da igreja do EstadoO livro é dedicado ao eminente homem d’Estado o ilustre cidadão

DR. AFONSO C0 S'l A. e é uma homenagem ao gran:e propagandista re­publicano DR. MAGALHAES LIMA. Grão-Mestre da Maçonaria Portugue- zi>, á Maçonaria mundial e aos livres pensadores.

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IV

A D EG RAD AÇ ÃO DO PO D ER R E A L

Uma cruel ilusão. O rei reduzido a simples pre­goeiro público e a máquina d'assinar. A falsa nobreza do rei constitucional. A irresponsabilidade real origem de degradação. Os famosos árgus da «monarquia no­va». A «monarquia nova», menos monarquica do que a monarquia velha. A monarquia constitucional não é preferível ao regimen republicano. O argumento do figurino inglez. Poder absoluto e poder arbitrário. O falso equilíbrio social resultante do casamento do po­der real com o poder do povo. O poder real, inde­pendente dos súbditos, não conduz ao despotismo. «Reis, governae ousadamente». O ezemplo que nos vem ’de França*.

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