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ANEXO DA LEI 3.136/2012 Rede Social Virtual Colaborativa e Formação Continuada de Professores da Cidade Educadora em Carapicuíba Documento: PLANO DE TRABALHO Concedente: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE CARAPICUÍBA / SP Proponente: NAP ESCOLA DO FUTURO / USP 1 - Introdução O Núcleo das Novas Tecnologias de Comunicação Aplicadas à Educação Escola do Futuro da Universidade de São Paulo EF/ USP, consolidando seus 23 anos de experiência na investigação de novas tecnologias de informação e comunicação (TICs) na educação e desenvolvimento de projetos e pesquisas sobre inclusão digital, redes sociais virtuais, comunidades virtuais e formação de professores, integrando ações presenciais e a distância, vem propor parceria entre o Núcleo de Apoio e Pesquisa a Escola do Futuro com a Secretaria de Educação da Prefeitura de Carapicuíba, afim de dar subsídios para a construção de um Plano Curricular

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ANEXO DA LEI 3.136/2012

Rede Social Virtual Colaborativa e

Formação Continuada de Professores da

Cidade Educadora

em Carapicuíba

Documento: PLANO DE TRABALHO

Concedente: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE CARAPICUÍBA / SP

Proponente: NAP ESCOLA DO FUTURO / USP

1 - Introdução

O Núcleo das Novas Tecnologias de Comunicação Aplicadas à Educação Escola

do Futuro da Universidade de São Paulo – EF/ USP, consolidando seus 23 anos de

experiência na investigação de novas tecnologias de informação e comunicação

(TICs) na educação e desenvolvimento de projetos e pesquisas sobre inclusão

digital, redes sociais virtuais, comunidades virtuais e formação de professores,

integrando ações presenciais e a distância, vem propor parceria entre o Núcleo de

Apoio e Pesquisa a Escola do Futuro com a Secretaria de Educação da Prefeitura de

Carapicuíba, afim de dar subsídios para a construção de um Plano Curricular

condizente com o Plano Municipal de Educação.

Para auxílio nesse processo intencionamos a adoção de uma plataforma de apoio

na formação dos profissionais da educação - professores, coordenadores e

orientadores pedagógicos e equipes gestoras, visando o acompanhamento e

formação desses profissionais no planejamento e desenvolvimento das atividades

realizadas com as Tecnologias da Informação e Comunicação.

Elegemos a atualização constante de valores, conhecimentos, experiências e

ideias, como fatores fundamentais para o aprimoramento das práticas educacionais,

realizadas via Rede Virtual Colaborativa Educacional, permitindo que o professor

utilize a ferramenta também em horários alternativos, deixando o paradigma de

formação de um para um grupo e passando a formação de muitos para muitos de

forma complementar ao presencial.

O letramento digital é uma conseqüência da participação das pessoas na

Comunidade e a forma como ele se dá deve ser natural, muitas vezes intuitiva,

independente do nível de conhecimento de microinformática de seus usuários.

Os educadores integrantes da rede são estimulados a relacionar-se de maneira

colaborativa e articulada por meio de ferramentas como bate-papo, blogs, fóruns de

discussão, postagem de notícias, assim como pelas estratégias contidas nas linhas de

atuação do programa proposto.

2 – Objetivos

2.1 – Objetivo Geral

Discutir, analisar e refletir criticamente o Currículo e neste processo, o papel dos

profissionais da educaçao, a importância da formação continuada, a relevância do

estudo e a pesquisa em educação para a formação do professor reflexivo,

proporcionando questionamentos referentes ao currículo enquanto conhecimento,

cultura e poder. Experienciar o processo de construção de um Plano Curricular,

consoante diretrizes do Plano Municipal de Educaçao em elaboraçao, atendendo às

especificidades que fazem desta cidade uma realidade singular, culminando na

produção e publicação de livros digitais com as experiências vivenciadas no processo

de formação da Cidade Educadora.

2.2 - Objetivos Específicos

Refletir sobre a premência da formação continuada no processo construção do

conhecimento em educação na amplitude das transformações do século XXI e

repensar a organização do currículo na escola, buscando formas coletivas de

organização e participação democrática dos diferentes segmentos que constituem

a comunidade escolar.

Compreender a relação entre cultura, diversidade, educação e na constituição do

currículo a partir das possibilidades e os limites da LDB/96 e os Parâmetros

Curriculares Nacionais como norteadores da ação educativa na formação de

cidadão.

Conhecer os princípios básicos para a construção de um Plano Curricular,

considerando-se as concepções sobre conhecimento, cultura e poder.

Revisar criticamente os conteúdos ensinados nas escolas, buscando novos

parâmetros conceituais e paradigmas, para além do eurocentrismo para fortalecer

o aprendizado de valores pluriculturais, contribuindo para a cultura da tolerância,

fortificada no respeito ao outro e na aceitação das diferenças.

Refletir sobre o papel das diferentes áreas do conhecimento na organização do

currículo, possibilitando desenvolvimento da aprendizagem dos alunos na

construção do conhecimento.

Discutir as diversidades étnico-culturais no espaço escolar, considerando-as um

reflexo das desigualdades sociais na sociedade brasileira e situando a cidade de

Carapicuíba, desconstruindo-o ao mesmo tempo em que busca formas de

superação de exclusão, presentes no cotidiano escolar, transformando-o em um

espaço por excelência para a formação de cada sujeito.

Possibilitar a compreensão dos princípios básicos que norteiam o trabalho de

pesquisa em educação, percebendo o caráter ao mesmo tempo instrumental e

formador do trabalho em pesquisa para o educador.

Mediar a inserção de conteúdos digitais da Rede Social Virtual e a comunicação

estabelecida entre os professores.

3 - Justificativa

Da realidade mais ampla à sala de aula, percorre-se um complexo caminho na

construção do conhecimento, suscitando indagações, estimulando a pesquisa e a

reflexão. Qual a função social da escola? Quais são as suas as necessidades e em

que medida são atendidas? É possível apreender a teia das relações que constituem a

dinâmica da escola? Que espaço é esse da sala de aula? O que lhe dá movimento e

alento? Quem são os protagonistas que denominamos aluno - professor? Essas e

muitas outras questões que permeiam o processo de construção do conhecimento nos

impele a dirigir o olhar para a escola que representa o lugar onde as ações são

desencadeadas, vivenciadas e sistematizadas enquanto projetos pedagógico

curriculares.

Entretanto, é na sala de aula que se desvelam as interrelações - professor, aluno

e conhecimento; processo esse que permeia e organiza as ações da educação

escolar, selecionando e priorizando conteúdos, procedimentos, atitudes/valores e

conceitos - possibilitando a formação de sujeitos históricos.

Não se estuda só para saber, mas para atuar e para tanto, é essencial a formação

do educador pesquisador que dialogue com a realidade, pois, toda prática precisa ser

elaborada teoricamente e a intervenção na realidade precisa ser planejada

cuidadosamente. Uma escola de qualidade requer professores de qualidade e isso se

constrói na prática pedagógica, na ação transformadora - na práxis. É nesse contexto

que que se torna a cada dia mais urgente a formaçao continuada em diferentes

tempos e espaços.

A prática enquanto objeto de estudos se torna mais complexa. O professor lida

com discussões teóricas a partir das questões enfrentadas na prática cotidiana, sem

registro, sem muita reflexão (no sentido mais genérico do termo), sem muitos

questionamentos sobre a finalidade da educação, a relevância do currículo como

conhecimento , cultura e poder; quando muito, a preocupação está centrada em “como

fazer o meu aluno aprender”. Porem, a questão focal é aprender o quê? São

discussões que demandam mudanças a longo prazo enquanto que as preocupações

que emanam da sala de aula, exigem respostas imediatas.

Como pensar sobre o fazer não registrado, não sistematizado e que no dia a dia,

surge como imprevisto a exigir soluções de emergência? Como pensar criticamente

nos escassos espaços fora da sala de aula (horário de trabalho pedagógico) quando

as questões sobre disciplina, atividades, aproveitamento, planejamento de aula, etc.

tomam todo o tempo como se, resolvê-las isoladamente, pudesse solucionar os

problemas da educação? Como compreender a prática sem estudá-la?

Conforme Gimeno Sacristán, há que recuperar os protagonismos dos sujeitos e

superar o senso comum, pois a prática é inseparável da teoria porque há, sempre,

diálogo do conhecimento com a ação enquanto resultado da experiência concreta do

sujeito em particular que, como professor, as mobiliza em situações concretas,

configurando seu acervo teórico-prático em constante re-elaboração. (apud PIMENTA,

2000)

Os estudos e pesquisas recentes acerca do tema indicam a singularidade da

atividade docente

uma vez que professorar não é urna atividade burocrática para a qual se

adquire conhecimentos e habilidades técnico-mecânicas. Dada a natureza

do trabalho docente (...) espera-se ... que desenvolva ... conhecimentos e

habilidades, atitudes e valores que lhes possibilitem permanentemente irem

construindo seus saberes-fazeres docentes a partir das necessidades e

desafios que o ensino como prática social lhes coloca no cotidiano. (...)

mobilize os conhecimentos necessários à compreensão do ensino como

realidade social, e que desenvolva neles a capacidade de investigar a

própria atividade para. a partir dela, constituírem e transformarem os seus

saberes-fazeres docentes, num processo contínuo de construção de suas

identidades como professores. (PIMENTA, 1999:18).

O desafio básico da formação continuada consiste, enfim, em subsidiar a

formação profissional de educadores comprometidos e competentes e isso implica em

um esforço conjunto na reorganização da educação – da escola, do profissional que

nela atua, da equipe escolar de apoio, no currículo, na abordagem metodológica, na

avaliação, etc. e, sobretudo, repensar os espaços de formação.

4 - Características da Rede Social Virtual Colaborativa

De acordo com as necessidades que forem se apresentando, serão

disponibilizadas características semelhantes às de uma rede social com complexo

sistema de localização de assuntos por palavras chaves.

Abaixo características objetivas desejadas desse ambiente e os requisitos

mínimos esperados de forma resumida.

1 - Facilidades para usuários eventuais: permite localizar e acessar facilmente

a informação correta, com um mínimo de familiaridade.

2 - Classificação e pesquisa intuitiva: é capaz de indexar e organizar as

informações das escolas e possui mecanismo de buscas (para refinar e filtrar as

informações, suportar palavras-chave e operadores booleanos), apresentando o

resultado das buscas em categorias de fácil compreensão.

3 - Compartilhamento colaborativo: permite publicar, compartilhar e receber

informações de outros usuários; provê interação entre pessoas e grupos permitindo

especificar quais usuários e grupos terão acesso aos documentos e/ou objetos.

4 - Conectividade universal aos recursos de informação: provê acesso a

recursos informacionais; faz a conexão com sistemas heterogêneos (bancos de dados

relacionais, sistemas de gestão de documentos, moodle, wordpress, sistemas de

áudio, vídeo, etc.) e gerencia vários formatos de dados estruturados e não

estruturados.

5 - Acesso dinâmico aos recursos de informação: permite acesso dinâmico às

informações sempre atualizadas (sistemas inteligentes) e provê acesso dinâmico a

objetos criados por fornecedores de ferramentas de administração.

6 - Arquitetura baseada em servidor: suporta um grande número de usuários e

grandes volumes de informações, serviços e sessões concorrentes.

7 - Flexibilidade na definição das permissões de acesso: define permissões de

acesso para usuários e grupos, por meio dos perfis de usuário.

8 - Segurança: suporta serviços de segurança, como criptografia, autenticação,

firewalls, etc. (salvaguarda as informações corporativas e previne acessos não

autorizados) e possibilita auditoria dos acessos a informações, das alterações de

configuração, etc.

9 - Fácil instalação, administração, configuração e manutenção, aproveita na

medida do possível, a base instalada de hardware e software existentes, além de

prover um meio de gerenciar todas as informações corporativas e monitorar o

funcionamento do portal de forma centralizada e dinâmica.

10 – Customização e personalização: permitem ao administrador do portal

customizá-lo de acordo com as políticas e expectativas da organização e permite aos

usuários personalizar sua interface para facilitar e agilizar o acesso às informações

relevantes e para deixá-lo mais fácil para seu próprio uso.

Peter Senge propõe a formação de organizações de aprendizagem nas quais as

pessoas expandem continuamente sua capacidade de criar os resultados que

realmente desejam, possibilitando novos padrões de raciocínio, onde a inspiração

coletiva é libertada e possibilitando as pessoas aprenderem continuamente e em

grupo.

O Sistema será comandado por um CMS com características parecidas as da

figura abaixo dotando a rede social virtual das mais modernas técnicas de integração

de sistemas.

Esse ambiente estará preparado para ser conectado a outras novas ferramentas

de comunicação, tais como LMS (curso online), Reunião Online, Espaço Midiático

entre outros, para poder ser continuado e ampliado sempre que fizer necessário.

4.1 - Público Alvo - Áreas do Conhecimento

a) Professores da Rede Municipal de Educação

Ensino Fundamental Educação Infantil EJA

1. Comunicação e Expressão 1. Comunicação Oral e Escrita 1. Comunicação e Expressão

2. Alfabetização e Letramento

3. Matemática 2. Matemática 2. Matemática

4. Ciências 3. Natureza e Sociedade 3. Ciências da Natureza (Biologia, Física e Química)

5. Geografia 4. Ciências Humanas (História, Geografia, Filosofia, Sociologia) 6. História

7. Arte (musicalização) 4. Arte (musicalização) 5. Arte (Plástica, Cênica, Música, Escultura, Dança)

8. Educação Física 5. Movimentos

b) Gestores educacionais (diretores, vice-diretores, coordenadores pedagógicos,

assistentes pedagógicos e supervisores de ensino):

TEMAS

1. Contexto mundial: tecnologia e globalização

2. Educação no contexto atual: Constituição Federal/88; LDBN/96; Plano Nacional de Educação; RCN’s: PCN’s; DCN’s

3. Os princípios da gestão democrática: participação; autonomia; gestão coletiva, colegiada;

4. Gestão Educacional: determinantes históricos; Conceitos; mudanças no mundo do trabalho e a educação - novos desafios para a gestão

5. Organização e gestão da escola: Objetivos do ensino e trabalho dos professores: áreas de atuação da organização e da gestão escolar Planejamento e o projeto pedagógico Currículo e Ensino e aprendizagem Práticas de gestão; Ações e competências profissionais

6. Análise das práticas na Rede Municipal de Ensino: estudos de casos

7. Apresentação de propostas

4.2 - Abordagem Metodológica

A formação continuada dar-se-á intensamente através da Rede Social Virtual,

pressupondo a mudança de postura do professor de forma a garantir ao conjunto dos

alunos e à totalidade do corpo docente as condições para o acesso e permanência

com qualidade. Isto requer a discussão da informação atualizada e relevante, a

reflexão sobre os temas que nos aflige ampliar e aprofundar os conhecimentos para

além do escolar, transformando o senso comum em conhecimento científico. Como?

Pela apropriação do conhecimento e da leitura do mundo em suas diferentes

linguagens, pela inserção no mundo da cultura e pelo exercício do raciocínio e da

reflexão crítica.

Busca, sobretudo, possibilitar ao educador aprimorar práticas pedagógicas,

refletir sobre elas, levantar hipóteses, pesquisar/estudar e novamente intervir,

retomando na prática pedagógica, as mudanças necessárias. Para que esse processo

se realize é fundamental que a formação contemple tanto os estudos das teorias que

fundamentam a prática pedagógica quanto à análise e reflexão desta mesma prática

quanto a busca de alternativas para os problemas – a pesquisa.

Para tal, os encontros de formação continuada são organizados para

contemplar diferentes necessidades e processos de formação:

Palestras com especialistas com formação em pesquisa

Cursos com professores especialistas nas diferentes áreas do conhecimento;

Oficinas com especialistas que inovam no modo seu ensinar, reinventando práticas

pedagógicas;

Mesas de Debate com especialistas que fundamentam suas divergências e as

colocam em debate, ouvindo, argumentando e refletindo com respeito ao

conhecimento que o outro lhe proporciona;

Observação e vivencias sem salas de aula.

Há ainda, outra perspectiva como espaços de formação, compreendendo como

tal, o Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC), espaços privilegiados de

formação, sobretudo pelo seu caráter coletivo e inserido na dinâmica cotidiana da

escola e da sala de aula. Além disso, a partir de 2012 há também o Horário de

Trabalho Pedagógico (HTP), 1/3 da jornada dos professores sem os alunos quando

individualmente ou em pequenos grupos realizam pesquisas, estudos, planejamento e

elaboração de atividades de aprendizagem e ou compartilham suas experiências.

Nesse sentido, os gestores e, sobretudo os coordenadores pedagógicos serão, por

excelência, os primeiros grupos de formação continuada, ao mesmo tempo em que

também serão os multiplicadores na formação de sua equipe escolar.

Portanto, nessa concepção de formação continuada os educadores participam

ativamente de todo o processo de elaboração e realização dos encontros de formação

(cursos, orientações técnicas, encontros de formação continuada, fóruns, etc.), como

sujeitos na construção do conhecimento; seja assumindo as funções de monitores,

mediadores, coordenadores de atividades e ou dos espaços formadores. Integram

esse processo, os gestores que compõem a equipe pedagógica da Secretaria da

Educação, cabendo aos gestores municipais (Prefeito e Secretária da educação) a

defesa das diretrizes educacionais fundadas nos princípios democráticos e nas metas

estabelecidas gestão municipal.

5 - Pesquisa

A etnografia virtual desponta como uma tendência de pesquisa em ambientes

virtuais no momento em que surgem diversas soluções metodológicas para estudos e

seus desdobramentos. De acordo com Geertz (1978) vemos que a etnografia não é

uma questão de métodos, mas sim, estabelecer relações, selecionar informantes,

transcrever textos, levantar genealogias, mapear campos, manter um diário entre

outras coisas, mas que servem como parâmetros ao objeto de nossos estudos.

Uma das linhas de etnografia virtual sugere os métodos propostos por

Malinowski (1995) para coleta de dados. Assim, essa coleta na comunidade virtual de

Educadores de Carapicuíba, deve levar em consideração a opinião local da

comunidade, observando o real, comparando a opinião com a observação,

organizando diário de campo com as impressões pessoais do investigador sobre a

vida diária da comunidade e anotando narrativas como forma de melhor compreender

a mentalidade local.

A pesquisa se estenderá as escolas e organismos municipais de educação que

tenham acesso à internet e que façam parte integrante do Projeto, tendo como atores

deste processo professores, monitores, orientadores, coordenadores pedagógicos e

gestores educacionais, estruturando um universo de pesquisa através de uma

amostragem aleatória simples.

A essa amostra será aplicado um questionário estruturado, desenvolvido a

partir da delimitação dos objetivos específicos da pesquisa. Também será proposto a

observação e o acompanhamento de usuários, bem como de suas postagens e ações

em ambiente online via sistema. Dessa forma, a pesquisa de campo poderá ser

composta por questionários estruturados, observação participante, entrevistas e

grupos de discussão, ou empregando alguns desses métodos combinados.

Assim, a pesquisa deve estar estruturada pelas seguintes etapas:

Delimitação dos objetivos de pesquisa e temas a serem estudados;

Desenvolvimento de questionário a ser aplicado presencialmente e on-line;

Aplicação dos questionários;

Desenvolvimento da observação e acompanhamento de usuários;

Construção de diários de campo;

Codificação, interpretação e análise dos dados;

Redação do Relatório preliminar contendo os resultados obtidos;

Apresentação dos resultados do Relatório preliminar para os diferentes atores

sociais (monitores, professores, coordenadores, gestores, e demais educadores);

Conclusão com as publicações.

6 - Cronograma de realização da 1ª. Fase a ser realizado em 2012:

Fase Ações Período Público/áreas do conhecimento

Ensino Fundamental Educação Infantil EJA

1ª Cursos de formação continuada

2012

Comunicação e Expressão

Comunicação Oral e Escrita

Comunicação e Expressão

Alfabetização e Letramento

Matemática Matemática Matemática

Ciências Natureza e Sociedade

Ciências da Natureza (Biologia, Física e Química)

Geografia Ciências Humanas (História, Geografia, Filosofia, Sociologia)

História

Arte (musicalização) Arte (musicalização) Arte (Plástica, Cênica, Música, Escultura, Dança)

Educação Física Movimentos

1ª.

Desenvolvimento Tecnológico

2012 Será desenvolvido ambiente virtual de uma Rede Social

6.1 – Detalhamento do Cronograma de realização da 1ª. Fase

Fase 1 - 540 Professores – Cursos de Educação Continuada Realização 2012

Áreas de Conhecimento

Ensino Fundamental Educação Infantil EJA

Aula Inaugural

1. Comunicação e Expressão 1. Comunicação Oral e Escrita

1. Comunicação e Expressão

2. Alfabetização e Letramento

3. Matemática 2. Matemática 2. Matemática

4. Ciências 3.Natureza e Sociedade 3. Ciências da Natureza (Biologia, Física e Química)

5. Geografia 4. Ciências Humanas (História, Geografia, Filosofia, Sociologia) 6. História

7. Arte (musicalização) 4. Arte (musicalização) 5. Arte (Plástica, Cênica, Música, Escultura, Dança)

8. Educação Física 5. Movimentos

Cursos de Educação Continuada (60 horas) 10 horas para elaboração de proposta de

currículo de cada área 40 horas presenciais em 10 encontros

10 horas de discussão em HTPC e intervenção em sala

4 horas com formador

6 horas de leitura e pesquisa

Fase 1 - 70 Gestores Educacionais – Ciclo de Mini Palestras Realização 2012

TEMAS

1. Contexto mundial: tecnologia e globalização.

2. Educação no contexto atual: Constituição Federal/88; LDBN/96; Plano Nacional de Educação; RCN’s: PCN’s; DCN’s

3. Os princípios da gestão democrática: participação; autonomia; gestão coletiva, colegiada;

4. Gestão Educacional: determinantes históricos; Conceitos; mudanças no mundo do trabalho e a educação - novos desafios para a gestão.

5. Organização e gestão da escola:

Objetivos do ensino e trabalho dos professores: áreas de atuação da organização e da gestão escolar

Planejamento e o projeto pedagógico

Currículo e Ensino e aprendizagem

Práticas de gestão; Ações e competências profissionais.

6. Análise das práticas na Rede Municipal de Ensino: estudos de casos.

7. Apresentação de propostas.

Ciclo de 6 Mini Palestras - formação continuada (total 36 horas) divididos em:

6 temas 24 horas

Apresentação 4 horas

Preparação proposta de gestão 8 horas

Fase 1 - 4° Encontro de formação continuada Realização 24, 25 e 26 de julho de 2012

3 Palestras de Abertura

3 Mesas (Mini Cursos) - 2 Debatedores e 1 Mediador

18 oficinas com produção (relatos ou posters) do grupo de formação c/ monitores em 3 dias de 3 horas

Fase 1 – Desenvolvimento Tecnológico Realização 2012

Concomitantemente ao empenho pedagógico, será desenvolvido ambiente virtual de uma Rede Social, onde os professores poderão trocar experiências e relatos dando suporte a todas as ações de continuidade do projeto a partir de 2013. Observação: O NAP – Escola do Futuro/USP não certifica, porém os Atestados e/ou Certificados de participação serão

de responsabilidade da Secretaria de Educação de Carapicuíba, bem como o controle de horas e frequência.

Investimento para o Desenvolvimento

da 1ª. Fase do Convênio

Ano de 2012

R$ 662.364,00 (seissentos e sessenta e dois mil, trezentos e sessenta e quatro reais)

7 - Cronograma de realização das Fases 2, 3, 4, 5 e 6 a serem realizadas de

2013 à 2015:

Fase Ações Período Público/áreas do conhecimento

Ensino Fundamental Educação Infantil EJA

Sistematização dos registros das discussões e elaboração da proposta curricular por Grupos de Trabalho por área do conhecimento

1º sem/ 2013

Comunicação e Expressão

Comunicação Oral e Escrita

Comunicação e Expressão

Alfabetização e Letramento

Matemática Matemática Matemática

Ciências Natureza e Sociedade

Ciências da Natureza (Biologia, Física e Química)

Geografia Ciências Humanas (História, Geografia, Filosofia, Sociologia)

História

Arte (musicalização) Arte (musicalização) Arte (Plástica, Cênica, Música, Escultura, Dança)

Educação Física Movimentos

Discussão da Reelaboração da proposta curricular por Profissionais da educação, pais e representantes da sociedade civil em Grupos de Trabalho por

2º sem/ 2013

Comunicação e Expressão

Comunicação Oral e Escrita

Comunicação e Expressão

Alfabetização e Letramento

Matemática Matemática Matemática

Ciências Natureza e Sociedade

Ciências da Natureza (Biologia, Física e Química)

Geografia Ciências Humanas (História, Geografia, Filosofia, Sociologia)

História

área do conhecimento

Arte (musicalização) Arte (musicalização) Arte (Plástica, Cênica, Música, Escultura, Dança)

Educação Física Movimentos

Implementação da proposta curricular na Rede Municipal de Educação

2014

Comunicação e Expressão

Comunicação Oral e Escrita

Comunicação e Expressão

Alfabetização e Letramento

Matemática Matemática Matemática

Ciências Natureza e Sociedade

Ciências da Natureza (Biologia, Física e Química)

Geografia Ciências Humanas (História, Geografia, Filosofia, Sociologia)

História

Arte (musicalização) Arte (musicalização) Arte (Plástica, Cênica, Música, Escultura, Dança)

Educação Física Movimentos

Sistematização das experiências didático pedagógicas por Grupos de Trabalho e Equipe Pedagógica

1º sem/2015

Comunicação e Expressão

Comunicação Oral e Escrita

Comunicação e Expressão

Alfabetização e Letramento

Matemática Matemática Matemática

Ciências Natureza e Sociedade

Ciências da Natureza (Biologia, Física e Química)

Geografia Ciências Humanas (História, Geografia, Filosofia, Sociologia)

História

Arte (musicalização) Arte (musicalização) Arte (Plástica, Cênica, Música, Escultura, Dança)

Educação Física Movimentos

6ª Publicação 2º

sem/2015 Acompanhamento das publicações junto às editoras e/ou publicação online

2ª. a 6ª.

Manutenção do Desenvolvimento Tecnológico

2013/2015 Manutenção do ambiente virtual da Rede Social e acompanhamento do servidor

7.1 – Detalhamento do cronograma de realização das Fase 2, 3, 4, 5 e 6

Fase 2 - 540 Professores – Cursos de Educação Continuada Realização 1° Semestre de 2013

Áreas de Conhecimento

Ensino Fundamental Educação Infantil EJA

Aula Inaugural

1. Comunicação e Expressão 1. Comunicação Oral e Escrita 1. Comunicação e Expressão

2. Alfabetização e Letramento

3. Matemática 2. Matemática 2. Matemática

4. Ciências 3.Natureza e Sociedade 3. Ciências da Natureza (Biologia, Física e Química)

5. Geografia 4. Ciências Humanas (História, Geografia, Filosofia, Sociologia) 6. História

7. Arte (musicalização) 4. Arte (musicalização) 5. Arte (Plástica, Cênica, Música, Escultura, Dança)

8. Educação Física 5. Movimentos

18 grupos de trabalho formados por professores das áreas de conhecimento com assessoria 18 Formadores / Mediadores

Cada Formador / Mediador 40 horas Leitura Crítica das propostas apresentadas na fase 1, organizando e apresentando para a Rede

Utilizando Grupos da Rede Social (Mediadores com os professores)

Fase 2 - 5° Encontro de Formação continuada (Fechamento) Realização final do 1° Semestre de

2013

3 palestras sobre Currículo (Ciências da Natureza e Matemática, Ciências Humanas e Comunicação e Expressão)

Mesas compostas pelos formadores nas 3 áreas do conhecimento

18 oficinas com produção (relatos e posters)

Fase 2 – Manutenção do Desenvolvimento Tecnológico Realização 2013

Manutenção do ambiente virtual da Rede Social e acompanhamento do servidor.

Fase 3 - 540 Professores – Cursos de Educação Continuada Realização 2° Semestre de 2013

Ensino Fundamental Educação Infantil

EJA

1. Comunicação e Expressão 1. Comunicação Oral e Escrita

1. Comunicação e Expressão

2. Alfabetização e Letramento

3. Matemática 2. Matemática 2. Matemática

4. Ciências 3.Natureza e Sociedade

3. Ciências da Natureza (Biologia, Física e Química)

5. Geografia 4. Ciências Humanas (História, Geografia, Filosofia, Sociologia) 6. História

7. Arte (musicalização) 4. Arte (musicalização)

5. Arte (Plástica, Cênica, Música, Escultura, Dança)

8. Educação Física 5. Movimentos

18 grupos de trabalho formados por professores das áreas de conhecimento com assessoria 18 Assessores / Mediadores

Cada Assessor / Mediadores40 horas

Entra Ambiente Virtual mais intensamente com a Rede

Leitura Crítica das propostas apresentadas no início da fase 2 pela Rede Rede Social Virtual mediando Grupos de Estudos por Área, Professores e Assessoria

Fechamento dos trabalhos Reelaborar proposta curricular com o resultado da leitura crítica feita pela Rede (final da elaboração do plano curricular)

Fase 3 – Manutenção do Desenvolvimento Tecnológico Realização 2013

Manutenção do ambiente virtual da Rede Social e acompanhamento do servidor.

Fase 4 - 540 Professores– Cursos de Educação Continuada Realização 2014

Ensino Fundamental Educação Infantil EJA

1. Comunicação e Expressão 1. Comunicação Oral e Escrita 1. Comunicação e Expressão

2. Alfabetização e Letramento

3. Matemática 2. Matemática 2. Matemática

4. Ciências 3.Natureza e Sociedade 3. Ciências da Natureza (Biologia, Física e Química)

5. Geografia 4. Ciências Humanas (História, Geografia,

6. História Filosofia, Sociologia)

7. Arte (musicalização) 4. Arte (musicalização) 5. Arte (Plástica, Cênica, Música, Escultura, Dança)

8. Educação Física 5. Movimentos

Nos 3 segmentos legitimar lideranças pela própria competência reconhecida pela rede

6° Encontro de Formação continuada (Avaliação)

18 grupos de trabalho formados por professores das áreas de conhecimento com assessoria Ambiente Virtual registra experiência escolar

Discussão na Rede de Professores

18 Formadores / Mediadores

Cada Formador / Mediador 40 horas

Registro do Material de Acompanhamento

Produção dos professores da rede a ser apresentado

Fase 4 – Manutenção do Desenvolvimento Tecnológico Realização 2014

Manutenção do ambiente virtual da Rede Social e acompanhamento do servidor.

Fase 5 - 540 Professores – Cursos de Educação Continuada Realização 1° Semestre de 2015

Ensino Fundamental Educação Infantil EJA

1. Comunicação e Expressão 1. Comunicação Oral e Escrita

1. Comunicação e Expressão

2. Alfabetização e Letramento

3. Matemática 2. Matemática 2. Matemática

4. Ciências 3.Natureza e Sociedade

3. Ciências da Natureza (Biologia, Física e Química)

5. Geografia 4. Ciências Humanas (História, Geografia, Filosofia, Sociologia) 6. História

7. Arte (musicalização) 4. Arte (musicalização) 5. Arte (Plástica, Cênica, Música, Escultura, Dança)

8. Educação Física 5. Movimentos

Nos 3 segmentos legitimar lideranças pela própria competência reconhecida pela rede 18 grupos de trabalho formados por professores das áreas de conhecimento com acompanhamento 18 Formadores / Mediadores

Cada Formador / Mediador 40 horas

Sistematização das experiências didático pedagógicas

Organização do Material

Finalização das produções

Fase 5 – Manutenção do Desenvolvimento Tecnológico Realização 2015

Manutenção do ambiente virtual da Rede Social e acompanhamento do servidor.

Fase 6 - 540 Professores – Editoração Realização 2° Semestre de 2015

Editoração - Acompanhamento das publicações online

Leitura Crítica Acadêmica Publicação Produção e publicação de livros digitais com as experiências vivenciadas no processo de formação da Cidade Educadora.

Fase 6 – Manutenção do Desenvolvimento Tecnológico Realização 2015

Manutenção do ambiente virtual da Rede Social e acompanhamento do servidor. Observação: O NAP – Escola do Futuro/USP não certifica, porém os Atestados e/ou Certificados de participação serão de responsabilidade da Secretaria de Educação de Carapicuíba, bem como o controle de horas e frequência.

Os valores para as implementações das fases 2 a 6 serão objeto de estudo futuro, afim de não ferir as

legislações vigentes de competência de mandado político.