revista galileu outubro 2006 - 183
Post on 07-Apr-2018
230 Views
Preview:
TRANSCRIPT
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 1/92
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 2/92
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 3/92
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 4/92
D A R E D A C A O
PROJETO
Generos idadeFazer I) bern e born
A G R A N D E C A U S ACelebra~ao.
Este e urn mornenro de celebra~ao.
A Editora Globo esta feliz par destacar, em suas revistas.ias
pesscas que estso construindo urn Brasil melhor, Sob a selo
Proieto Generosidade, puhlicarernos ao Iongo dos pr6ximos seis
rn ese s gesto s exempla re s de b rasile iro s no esfo rco de a juda r o s
outros,
Um. grande pats se faz com uma grande causa, na qual 0 interesse
supremo nao se ja a ga na nc ia egoistae a individualisrno mediocre,
A b ase silen cio sa e tran sfo rrn ado ra de um a so cieda de a va ncada
sao pessoa s que se important co m o s o utro s. Que se co nectam
co m 0 to do . Que compre endem quee fundamen ta l pen sa r n oconjumo. Peasoas qu e prestam a re n¢o n aque les que a sorte
favoreceu rnenos. E que da s mais divers as.formas, como se vera
nas reportagens publicadas no p ro je to a qu i Iancado, devolvem asociedade parte do qu e r ecebe ra rn , (Voce ccn he ce u rn a boa
hist6da? No site www ..editeraglobo.eom.br-generesidade voc@
poderaeonta-la e compartilha-Ia ..Tambem no site \lod! podera
n os a ju da r a e sco lhe r, n o fin al do ciclo de repo rtagen s, as
melho re s e ntr e tantos cases n o ta ve is pa ra que s ejam p rem ia d o s.)
Estamos falando de herois, quase sempre anonimcs, do ootidiano.
Eles nos e leva rn en os in spira rn , Eno s mo stram com o a gran de za
pode ser conquistada n os a to s de en trega , doacaoe sol idariedade,
m edian te o s qua is pessoa s co muns se co nve rtemem pesso as
extraordinarias.
H a . muito s desses he ro is n o B rasil. A existen cia de le s ~ uma
p ote n te r il.z a opara crer na idsia de u rn pais fascinante para n6s
rnesmos, noasos filhos eas ger;ujoes que vi.dio.
Pau l o No~ueitaDt retor E d i t O r i a l
Illr.l." 00.. 1 J ua n O < '< li n
D I 18 "" £ 'd ll o" ,1 P ,u lo N . ~~ .a \@
i)j'l'lo; < it M i l- I • d o . ! i ," ,~"c",nt. . S . 6 l S i o ! l 'm"f I I lD I r" to r d . f l . . f t' ib . . 1 I .cu" ., . F,,,d.lt. lloitlltb cltal:MDIr.lor ,~. " ' . " , a d . , L . j j t . , st"""".~IOVlldrS Neltl
:D l lW I_emo i lO l " d J U " " " C ) - ' " c e A f m e l< ! O'1)1.. . ' < 1 1 0 e~, &aula ~lbII.
~d]t~P'Cbeloj,- H < \ l l ~ liI!m¢tEOlum E a s - " " l ' t a 1 l O Q~.~i'~)i~Fo,".n!lB'Gqlo\;l;u,) r on, t l " ! i i i~1, l"ti_fl"~i;1~o'A- .8,el1oe,~1>I9 rlog:""j'l' ." '.' .
[dlllm. I l l > A l : ! . , ~r,,", R . ~I'&'~~I~rn"'~o:""""teI&~N",,'.'M.,;fniI~r._ ~-~~>In /1ur "">$>0. Co..., ." K i I ,j i ar . .. . ~ M o r r .~ . , < 1 1 1 1W! f r r« tM .~w>n f t l bo ,~~,T#or~(IIl>.!OI~~~~.<lOI'I\!»'~~ "~NMp t ' " " _~~'Ileilcn'doIf~""'",*",ffo! Po_I
j!l;jl!lJ(Oip_4!)~
Dietl '~, ~.ld;oiWi<hl: 8 l u ~ ' ~ ~~t[ll!oM. C o r . . ! I1 . M ~ u t r , !o,..",.- , . '.
S)lj! ! ' . o..tol , ftl'Il!a'~Rl 'Ugu,Ol.M''''''''\j'I, E c l I l l !I t tO ' N > ' tl f ,~ , r .; . . '~oid)f.' "til~~lo S l " " ~ " , ,~ l<1 ,~ ,a . . , ! I l , "~ . M~hl~~.tI~
~~::~:J-t.~.O l r I > o n li s ~ " , S;lrId.,~, S j ' " Q I \ O . o ~ ~ ,
~ .. - !d tI o: <! o~ cS h -O i lJ ,fl l> ir e. flu tI J.~w.!I~:CI_Iizai1I<.~FeIO:R<!;y.~ •• L I I i l
~~"~ldI.~_OO.bldil!E-_ ~ •.I:'" Fo>~~
~ ' c I o ' ~ . '~~!i1<>Ofl!e),~_.J~I"""ll",..,Ii«Irig.i jl ff ig ol • V o o > 8J! in I1~"" do ~~l'~~~,,",eI9'~'~! .q.,~ntod~'E~'" .MfPJir;tOO; ~&ll<llltlo:J~fl'\'l~o]j,q;; ,,<!o~. c r . PII~d.~JIi<\l , ~ Q O . .Ma t c ~ J)Q .ErrOR~,de . Ibl lr t:. t i i \ :tOl M'eo\I~ ~~lI~diI~IflAI""'IIon!IIIS~~~'~"'~1I~~<lO,IiM~
~·tIO"~:Tol!I!fIo$MrIo
co .o i~JIo .""""_ , ......... A tw p - '. ~ 1 '; 1 1 1 1 1
&o<:i" "~r~i !o R_OIIIg, :~'I IO!1l ~o.~ " 0 . . . .. ~ . O"~.. : O Q I , p n ' MII.fo o " ' . r i I < o dO,,piO.J-l<., ~i !O<at lYOo ' M 1 .0 . lJ\I M" f l l I
D I , . 'O J ' - ! I " v ~ _ . . ")'!if..., t M.'~H(t.lltoJ;~' I l U O C QQ"'~I.~YI"d ... ~11I.r arqll,S e~ol ,
~~.""" •.i jo,~l\Ol'"'t. ll t!!r. ~.I;,~,1 ; I £ i J ' _hoia!ll!<,ngel,! ~~''''''" ~ s o u . . :
OXI , I . S! l ;l~ IW ' O.o-!ll~orvel .""tadQ.() flra Iii,> • r\lQIIf~de4.o Servr~,,~oi'~~UI~~, oon iUfW
.BU9 i o e a l " 1 . .
Para ani l! '! ·cta , . ,lgua, S~~I~!ll~.gI~'·'$OO,R J, 21338().@4,I!-mBli; ~f,
" " I f ! SEt CoJTeSpiondIlf com a R~. £.'l<le,~. cana !oO!,~.or 1Ie.R_~, GALlLt;u, Cliha pOste l 66011. CD' 0531Si99 -s a o P a L I k > . SIl F 8 . 1 < ~113767·7707 -9<W~; ..." •••• I,__..
A S c l l ! l r f i l i tIMm H' 8f108 l1 I ln~8da tom i li lnal lJrl l • .,;dlte(:O e -~~.i:kr ~atant8. a a i l l & u 1_Ml'SeC()al~nO-dfI Uleclcn6·laa.1I/e'!'irnl~~aI'>lP\lbll~
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 5/92
J a e s t a a s b e r t a s a s i n sc r i~ f .i eS pa ra '0 P ro je td [p 6 . e a n a E d t J ca ~ a o 2 Q 0 7 . P o l f i : im se
in sc rever esce la s db R iO' d~ J a n e c l r o r S a o . P a u lo e B r a s i H a Q ue q u e i r a m incremen' ta r
s e u c o n t E u d o d id a t i c b c u m a s'n o v ld a d e s da c i e n c 1 a , { f b B t . a s i l : ' e d o , 'm l H ' i d e . I s s o p o r q u e -
c g d a e :s ~ o la s e le c io o £ l d a retenera q r at tJ lt am l in t~ i .d ~ ra n fe t e c f o 0 a n o , le t i v 6 d e 1007.
e x e m p f a r e s a s r e v i s t a s E R O e a e G a l i l e u • . a le m d e e n t a r f e s s e m a n a i s c o m s i J e s t o e s
d e a t ! v id a g € _ s p a r d 9 ~ Q r o f e s s o r e s d e S ~ f lv o l v e re m 'e T I t -s a la d e l 3 u la . l n v is ta n o M t i r '0 e 'h @
p r s e n f e d o s s e u s a h m o s . I n s c r ~ v a s n a e s co l e .
P R O J E T O E P ' O , C A
N A E D U C A ~ A ( L
Inscri~s s om en te pe lo site a te 30 de novem bro de Z006:
~sy .. assiollmltadasea,enasparaescolasdoR JrSPeD F,Part lcipe.
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 6/92
0
Se r n O a lile u .- ~
Com Galileu.
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 7/92
FUTURO
D U A S C U R V A S" '
A F R E N T EConheca a lguma s da s 130in ve nco e s r evo ludon ar la s dec ientistas e pesquisadoresapresen tadas n a W ire d N ext F est
.-_.:...~.-.::
R E U G I A O
J E S U S F O I M A L
I N T E R P R E T A D O ? rL ivr o d o te 610g o no rte -ame rica na Ba rt Ehrma nrevela como e por que ascop ista s dos p rime irossecu los depois deCr is toalteraram 0Novo Tes tamento
HIs r6RIA
H O M E N S - p A s S A R O SO s he r6 is qu e criaram a a via ~a o etransformaram 0mundo
Ffs lCA
NASONDASDAF is lC A Q U A N T IC ARamo d a cie n cia r ev olu cio n a 0mundo te cno l6 gico d esde 1900
TECNOlOGIA
IN C L U 5 A O D IG IT A LEnquan to laptop de US$ 100n a o ch ega , ONG s e n sin amcompu ta~ao e cidadania no Bra sil
ESPECIAL
P A R A E N C A R A R 0V E S T I B U L A RU r n a p e rit iv e da Eidi~ao"Ga l ileu Ves tibu la r 2007"
»
Para Ehrman, a l g u n s
enos inseridos pelos
coplstas chega,ram a te as
v e r s , i i e s con t empo rdn easd < i B i b l i a .
SE~OES
E N T E NPOROENTRO ,.~
10+ , , 76
CONSUMO .". " .. .. .7 8
SEM O U V I O A 80
E U R E C A . . . . 84
P E R E G R IN O . . . " 90
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 8/92
N U N C A E S Q U E C E RC o m r e l a t : a o a r e p o r t a g e m d e c a p a d a e d j ~ ii o
1 8 2 , i n fc rm o q u e H i t l e r e ra s u p e r d o t a d o p a r a
r umpr i r a r n i ss a o h i st o rc a q ue r e a l i z o u T in h a
r e l ' a t iv o t a l e n t o p a ra a p i n t u r a , m a s c o n segu i u
to nta qa r a s r na ssa s n u m memento c r u c i a l
p a r a a A le m a n h a , q u e h a v i s s a i d c d e r r o t a d a e
h um i l h a d a d o c on fl i t o d e 1 91 41 1 91 8 e , e m
c o n s e q O e n 6 a dos t rans tomosadv lndos d o
T r a t a d 0 d e V e r s a l h e s , p r o c u r a v a s e r ee rg ue r .
S o u j u d e u , m a s n o r o n t ex to hist6rico p o d e m o s
n o s c on s d e n t i z a r d e q u e 0 s e n t im e n t o d o p a v a
a le m a o n a o e r a s i m p a t i c o c on o s c o d e v i d o a
r n u i t o s m o ti v e s , p r i n c i p a lm e n te p o r qu e
di " t lnhamos a s r iquezas, e r a m o s d on o s d e
b a n m s , d e f i ibr icas e tc, e nqu sn to a m aio ria d o
povo es te v a n a m i s e ri a . F om e s as b o d e s
e x p i a t6 ri o s d e entso, p o i s junta m e n t e c o m 05
c i g a n o s e T es t e m u nh a s d e J e ov a , n un c a
p r e c u r a m o s n o s i n t e g r - a r a sodedade, P o v o ~
e u g e n i w s n a o s e r n is tu r am , p a r a n ao p e rd e r a
i d e n ti d a d e . 0 p ov o a le m a o e u m a super-rata,
a ssim c om o 0 j u d e u . P er iS50, n a e se
m i stu ra v sr n e tr ia v ar n antipatias d e a m bo s o s
l a d o s. P on §m , e s t a i ndependenc ia f o i c r u c ia l
p a r a n a o p e r d e r m o s n os s a i d e n ti d e d e ,
Mar co s V i ri ic ia F f!mande s L a g e, p o re -m a i l
A e d ic ae c om a r e p o r t a o e rn s o b r e H i t l e r e u r n a
d a q ue la s q u e d e v em s e r c u i d a d e s a m e n te
g u a rd a d a s . N e la v oc E 's f a z e r n u m a b o a
e x p l a n a ~a o s ob re 0 a s s u n t o .
V ic to r L u ll A b re u , p o r e -m a il
i cu r r sn .o O D E
E m u m m u n d o e m q u e p r e d om in a a p o l i t i c a d a s
d e s i g ua ld a d e s s o d a is , o s ddadaos b r a s i l e i r o s
e s ta o v u ln e r; ' i v e is a d it a d o re s c o rn s H i t l e r, c o m
u m a d i f e re n ~ a : n a n h a i n e x p li c a bi li d a d e s e n t r eo s poli t icos b r a s H e i r o s , eles n a o se p r e o c u p a m
e m " re p a ra r e a j u d a r o si n ju st i l ; a d os " . P a r a b e ns
a t o d a a e q u l p e d e r e p o r t a ge m p e l a e d i c a o 1 8 2 ,
e m e sp e c i a l a o j o r n a l i s ta C l a u d i o Jul io T o g n o l l i
p e l a m a te r i a d e rapa
And r ie l li F ab r il l !, O s a sm , 5P
E L A S SAO C A P A Z E SS a b r e a r e p a r t a ge m " P ro i b i d o m a no b r a r"
p u b l i c a d a n a s ~ a o " P e r d e n t r o " d a e d i~ a o 1 82 ,
a c r e d l t o q u e a p ou c a h a b i l i d a d e f e m i n in a n o
v o la n te e s t e ja a s s o c i a d a a q u a s tb es rulturais,
m a s i s s o n a o v e m a o caso, A q u e s t a o e a o p a r e r
s o l a d o d e u r n a v a g a r o m u r n m e t r o r n a i o r d o
q u e 0 t a m a n h o d o c e r r o , e e n t a o i n t o r r n a r 0
c om pu ta do r a s u a l o ( a l i za ~ a o p o r m e l o d o
m o n it o r d e n tr o d o carro- rneus c a m s a m ig os
lei tores e jo rn a l l s t a s , 5 6 s e f o r u m a m o to ri s t a
d e fi c ie n t e , p o r q u e c o m todaessa f o l ga , u m a
m o t o r i st a n o r m a le n tr a e s a i d e s s a v a g a
c h u p a n d o c a n a e a in d a f a la nd o a o r e l u la r,
A dr ia na R od rig ue s 5 0u lq , p or e -m a il
Tenho u m g r a ve p rob lema : q u a n d o GAL ILEU
c he g a e m casa n a o f a c o n a d a e n q u a n t o eu n a o
t e r m in o d e l e r a s materias, C o n t u d o , n a o
c o n s i g o d e i x a r d e o b se rv e r a l g u n s d e ta l h e s . E oc a s o d a r e p o r t a g e m n a q u a l M a r c e l o G l e i se r
r e s p on d e a a l g u m a s p e r g u n t a s [ ~ E n t e r + H o t "
d a e d i ~ a o 1 82 ]. A d m i r o ~o m u it o p e lo
conhec imento q u e tern (0 l iv re " D an c a d o
U n i v e ( s o " e f a n t a st i c o" ) , m a s e le s e m p re v o l t a
a u m a ss u n to 'Q u e d i s r o r d o t o t a lm e n te . E l l "
s e r n p re d iz q u e " a r e l i g i a o e a c ienc ia p o d e m
c o e x is ti r s e c ad a u rn a a c e it a r s u a s l i m i t a ~ 6 e s e
areas d e a tua~ao" . P r i m e i r o , c ienc ia e rel igiao
n so p o d e m c o e x i s t l r ( p e l o r n en o s
p a c i f i c a m e n t e OU, c om o G l e ls e r d iz , d e m o d o
r o m p le m e n t a r] . T em o s a I n qu i s i ~ a o c om o
m o s t r a d a t e n t a t i y a d e c oe x i s t e n c ia . A a re a d e
a tu a ~ a o d a c i@ n c i a e i l i m i t a d a ( t u d o q ue
perrebernos o u n ao pode s e r i nv e s ti g a d o eq ue st i o n a d o ) e a c ie n c ia e a e t i c a e l r n p e ss o a l, a
q u e e m m u i t a s v ez e s e e m d iv e r s o s a ss u n t o s
p o d em f e ri r ( e f e re m ) o s d o g m a s r e li g i o s o s ,
t o r n a nd o a c o e x s t e n c la o u
c o m p l e m e n t a r i d a d e i r np o s sf v e is .
Mar c e l a Pu s te l n ik , p O r f!-milil
N A S A L A D E A U L ASOU p r o f e s s o r a d e q u f m i c a d e u m a e sc o la
p a r t i c u l a r . Cansada d e tentar r e s p o n d e r "o s
p o r q u e s " d e e st u d a r a lg un s c on c e it o s,
e n c o n t r e i n a GAU L E U r e p o r t a g en s q ue l i q a r n 0
c o t i d ia no c om a q u i r n k a d e u r n a f o r m a
s i m p l e s e d i d a t i c a . E f o i a p a r t i r d a r q ue
c o m e r e i a u sa r a r e v i s t a e m sa la d e a u I " e n a s
ava l ia~5es. S e i q u e n ao a ti n g i 100% d o s r n e u s
a lu n o s, p o r e rn c on se g u i p r o v o c a r r e a ~ 5 e s
p o s i t i v a 5 e n e g a t i v a s , e p a r a n 6 s , e d u c a d o re s ,
i s t o j a e u rn s i n a l q u e a d is c ip li n a t e m a lg u m a
im po rta nc ia n a fo rm a ca o d e rada urn ,
SI1v ia P e s s o s , C u ia bJ , M T
C U I D A R E P R E C I S OGALl I . .EU t r a z r e p o r ta g e n s m a g n f f ic a s , e e ss a
d a e d i ~ .a o 1 8 1 , " V o c e s a b e s e r u ld a r 7 '; n o s f a z
pensar m e lh or s ob re nosss s o b r e v i v e n c i a .
C o m o a d o l e s c en t e d e 1 7 a n o s, p ar a p ar a
p e n sa r s e s e i o u n a o m e r u i d a r e a r e s p o s t a
v o c E 's p o d em p r e v e r . . . M a s d e p o i s d a l e i t u r a
d e s s a m a t e r i a , p os s e g a r a nt i r q u e i s s o v a i
rnudar , V o c e s s a o dema is
D a n i/ o R e fs G o m e s, po r e -msn
USO POLEM I COC o m r e la ~a o ~ r e p o r t a g e m " E r v a d a d is c 6m i a "
[ " E n t e r + H o t ' : e d i ~ a o 1 8 2 ] , v iv em o s n um p a l s
t a o preconcei tuoso q u e t e m os d e supera r
d e t e rm i l i a d a s im p os i ~ a e s d a nossa s o c i e d a d e .
E x p o r r n a ls e s sa s q U E s t 5 e S e d e g ra n d e
impc r tsnda p a r a q u e a s p e s s o a s p o s s a m v e . r
d e m a n e ir a p o s i t i v a o s s e u s e fe it o s t e ra p iM i c o s
e p en s a r d u a s v ez e s a nt e s d e j u l g a r .
D av id M en don fii, 5a lv ild or, B A
A re po rtsq ern d~ G All L EU sabre 05 uses
t e ra p e u t i c o s d a m a c o nh a e e s d a r e c e d o r a , j aq u e r n os t r a o s p ro s e o s c on tr a s d a u ti l i z a ~ a o
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 9/92
c la er i a , E la p od s a j u d ~ r - e m a J g u n s a s p e c t o s ,
mas 0 s e u u s a c o n ' t ( rJ u P l l a o p o d d e l f a r s
d l l p e nd i3 n (i a_ o u 8 m Y Q e a te f e it ~, c o l1 1 tt lr a i s ?
V i U o r T L i c u n d u v a , C o t : n ~ l i o - P m a j p i q , P R ,
5AUDEEF~N a " ie p i or fa g" e r ri " M a I h a r C o fn i f i ' : p u l i l i c a d a n a
s e @ o " E l it e r" R e l i g ia o " d a -e d i c ti e1 8 1 , l lc h e i, -~. r.
c e r t a a D r . S : r: o tt M Q r r; ls a b ri r d e n t r o d e ig re J , a
u r n C~ i1 t r9d e s~~de a c S / m u n i d a d e p a @ t r a t a r -
a 1 l 0P U I_ i l& d oq u e n a o tin h a c o n di ( o 'e s
fi ri i l n i : e i r a s , E I e f e ,Z - a s pesstrasa c re c li t a r e m q u e
D e u s 'n ii d t e rn C c I . J Ip~da5 ' i lU .s E d e [aSI a s p e s s o a s
t i l m . l l i n c o r d o ~u e -Qu e t h r i a - o s : e j i l l l i ~ a d 6 ; a
i g re ja , p o d e f r e q u e n ta r o s c u l t o s , m a s - p a r a
p a r t k ip a ~ :d o s t r a ts r n e n to s d e - s a u a e e p a d e n te
p re c ls a p ro v a r a b a i x 8 r sn da fam i li ar e q u e ' f l a o
t e f lh a s e gu r ( l " s a JJ d ~ .
R ~ f il il '[ am a t: li o G u l sS ( J;pOf/!"rna i l
T R I B U T O A O P A lS o u p s i'c 6 1 o g a e p r d fe s s o r a e a m a t ~ r l a ( ' F r e u d
! J o r a r, d a e d i~ a o 1 7 8 , a lu si v a a Q S 1 50 s nc s . d e
F r e u d , r e a l m ! ! l 1 t e e s t a m u i t o ~ l ' J a , n ~ o 5 ' 6 , 0 0 - 5 '
d a ~ d o : sr o: rn e d d o ;> , m a s n a f o r m a c o m o f o r a m
a . b o r d i d o s e s t e . m a s , q u e s a o c om p l e xo s, m a s
f o ' a . m c - o m e n t - a O O s n u r il a l i n gu a g em B c e s sf v . e l.
P a r a b e n s . i f t e v l s t a ; p o i s - d e u m m o d o g e r a l
t o d os o s a s s u n t e s s a o b a s t a n t e · f n t e r e s S a n te s ,
d e s p e r l a F l d o e m1 1 " Q 5 S O S ,
a l u n o s c w i b s i d a d e e8 1 1 r i q u e c im e n t o e u r r ic l .! l a r .
R I ' r ! : a 4 / l: a r e d d a T r o / i se ; J a tu p l r a n g a , ~ P
I M O R T A U D A D E A C A M I N H O .A r e p Q I T a g e m " :l , I iv e -i p a ra s er n p r e " , d a ' ed [ ~ a Q
1 7 8i f ll t O u 6 tlm a . . Gos t a : r ( a d e d e .s ta c a t q'1lS- '~
_ u r n i n e :e n ti v Q m u i to . b O J ; ll p ,a f -a n 6 5, q ~ ef a z t m o ? m e d i l l'j ~ a . P a r a b .~ I 1 S - ,
. P a t i / c /q Sal l f i ; i s:B a r r e t o , po t g - i ) J 8 _ i l
V A L E A T R 'A D I ,A OA r e s p e r t o d a r e p o r t a g e m d e c a p - a ' d a ~ d i t a b
'1 7 8 ;s o br e J u d a s) m e sr n o q ue s e , d e s c u b f a que
f o i u r n a p e ~ p a m a r a v l l h o s a e - m u l t o
r m p o ' r t a l 1 ~ p a r a : a hht6rj6, e ' q u e · d e f a t e fe l ,i s S - a n a " O s e ~ ;W . ! lu r id e l i t e p a l " ' i a p a g a t a
i m a g e m d s : # m h o m e m · in ' t -o r f~ t l i se ; g _ u rd a P O f
_ . 5 ~ c u l o s ; A s Q d e t l a - d e ja e d o u ' u m - c o n c e i t t l a s e u
r e s p e i t o - e ' d c h o que a s u a i m p o r i a n c i a p a r B a
h i s t 6 r i ~ , ~ e s s a , a de um ho rn em tra ido r,
R ( ' c il ro o T a v a r - e s , .5 0 f l X _ a b ~ S P
N a ~ o l ~n i i c a s o . br e :l ;l e v a il ge lh q d e J U ( l a s ,
l e v a n t q _ d a p o r (J.~LllEUn a - e d i l ; ~ O 1]8, r e a l ~ a m
s s d i fe r e n C~5 e (U h 0 :5i d a d e s , m a s n a o s e f a l a
n a s > w r w e r g e n c i a , ~ 1550'S!! h a a l g u m a . N o s
d e m s i s E V ( lo g e lh o s , a p es a r d e ' s e r e m V e r s 5 e s i
n a p e n t o s - e m c o m u m .
C a do sfd ua rd b 8 iW ~ on i G o m es ,R io d e . . J a J 1 ~ i m , 'R J
T U D O L E G A lt . d e m a ls , E s ta s s a o · a s p a l a v r a s que:' jj05S0
d iz e f s o b r e e s t a m a r av i I ho s e r ilv is ta . GALILEU eu m p r o d u t o f o r m id a v el e m u l t o b o m : a o s
b _ r as i l e ir 0 5 , m a s ,s ee ,s t r a n g e l r os a l e re m " l : ; o m
c e r t e z a . v ao a - s s i n a -I a . Q u e r o d e i x a r s q u l m ~ u
a b i 'a~o , l o d a a e q u j p _ eq U e m u i l o · t r a b a I h i J U
! J _ i l . r a c h e g a r a e s t e denomrudcr,
PilUloMi!tf.~,p a r / !" m a il
G o s t o m ul t o d ~ le r C ) . t i . U L E U , p ol s f ra i'a d e
d i v e r s . t i s - a s s u n t o s i m f l o r t _ a n t e s e r n e s d a
s e m p l ' e u rn p ou c o d e a tu a r i r J a ~ e , a q u e d e i x a o s
O ~ ¢ a G A l I L E U I " ) a r ~ d l o C B N , e m
C ~ · ~ . S = = N = . " " ' . r e d e . " ~dOn~I . ,- o f s ~ b a d o s ' e
. . . . . _ . . . . _ d om in g o s " a p _ a r tl r r i a s 1 3 h 3 @ ,
n o p r o g ra rn a " R e v i s t a C B W ' . '
t e R o f e s a t u a i ' t z a t l 1 3 s . A e d i ~ a : e 1 7 8 e s t a v a
r e a lm e t 1 . tl ! m u i t o b ' o a 'e ! h t e r e s s a r i t e > ~ - a s
f n a " f e r i a s e s t a v a m m i m a s e ' a n ov a a p a te nc ia ;
d a r e v t s t a e ' b e m i e g a l . C l ' l I 1 f e s s o q u e o ss d !! a
p ri m e tr a v e; : q ' - l i l a Ii m ~ , v i Q i ~ J . ,P a r e b e n s ! J e i Q
e x e t l j e l 1 t e : t ! ' a b a J h o " e : a l i ~ a _ d s_ p o r vqp~5,
- R a p h a e l 'd a S i l v a B ' tw » ; S K Q J d lo _ d e M q it i, R ,J
T IR A N O O 0 C H -A P E UC i 5 m e t e i a a I 'e ta r e \ l i s ta h ~ p o u e e t e m p o a
te D h o d e t i ra r 0 e M a p e u p a r a a r e l 'o r t a g e m
$ < ; 1 b r e · o ~ q u e d m e n t o 9 1 ( : ) b a l d a ~ ~ i ~ . a o 11~ .D e s A e : a f o t o . ~ p : ' l : ; a F ! a c o m - a ' q l J e l ~ ; Q Y Q t l 1 l
l " i g l ~ e i r a tom agema l ' " ? s , s r u t a - n d ( l B " m a p i l -
mun d i , t u d b 1 0 i d em a i s . , . Q s f .a tIJ s e
a C 6 n t e c i m e r M I ; q,ue'J ; lo5sai ' rra~or\fecet i i ' e i l d o
e x p o s t o s d e f a rh l a c Ja ra e o bje t i v a p a r a q I J e m
c om o e u , l e i g a n o a ssun to , pos sa en te nds r;
Vo(~'SS~0 n o t a 1 0 .
Mata! /~Ar :auJ t J , 5 g a : . P i / u l i : J , S P
ESCREVA PARA G A ll L E U PESQU I5A
D U V I D A S C O M
S U A r , A ! : l S I N A T U R A' 2! ' ( 1 1 ) ~ '62 -2QQO,s&~ i ; i P a l l i D ,
D e m i f t s- lo t a U da d e 4 : 4 .Q Q 3 ; .9 3 9 3
( C ! J s t o de 1 i g a ~ } o d O O l I . - S ~ r v t ~ o
d ~ P Q n r w l n ~ e 'B m t od o QB ~ a 5 1 1 J
Vo c ~ ·chaljueo$_!Jr imeiros s eg u \d o re $ d o c r l st la r u sm o
a £ Ii r a m d e f o rma c -o r r e t a a u m a n i p u l a r 0 text6 d a B i b I i; !! ?
D _S im 0 N i t a& i . , p o o d , p.lq~o,.o:"~dWWW-!lilit..,9"i>o"",,,'
R e s ! ) 1 t - a d o ~l1t-erlor
V c d a ~h a: qu e c or re rn o s g ri.O)·de~~,u rn n ovo ,
Ki t let 'h~.gl lf a_Iipo~er?
Sim: 7 1 0 / 0 Nilo: 29°/0
~~LlL,U I OUTUoRQ 1~06 9
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 10/92
U m a f e r r a m e n t a e x p e r im e n t a l d a W ik ip e d ia pode m e l h o r a r
a q u a l id a d e d e s te xto s, ma s va i re strin g ir a ce ss os a in te rn au ta s
OP r i f l d j : l i O s ag ra db q ue 1 lI ! ! )E !< aW i k lp e ~
m a f l o d e ' e s t a f ' s e n d e , c o r r e m p i d o a g o - - . .r a m ~ o ; A f r i l s e " q u I Jl ll e . i r t te r u a u t ,p j
P Q ~ e e d it a r £ 1 t o n t e D d l ; f d e J l u ~ l q u ! ? r - a r t i -
g o ~ ' i ' I ~ . e m a ,i s v e rd a c ie i ,~ , ~ o r d O : '( t; J m
' a ~ n o Y _ . a S m t f f! a n~ - i! l\d e ~ m 6 n < l : v e r s a o a l e-
m a , e Q i t ~ e ra o r! lSp0ns~veisp a ta d J 'l ra -
v a ~ Q i ie : t t> X t o 5 a n f e 's :q u e 1 i I~ ,e n h e , 'n l l a r .
J i m m y W a l e s, r r l a d o r d i u m c i c l d p e o i a ,
i n s i s t e e m d i z e r q u e a s :m u d a n~ a s s a o g a r s
m e l h o r . " E s S C l f e rr a m e n ta v a i d is p on i s il i-
z a r r n a is 0 r o n t e ii d c e , p e l a p r , i m e i r a , v e z ,n o s a br ir er no s a s h o m e ' s de [ a _ d a l i n g u a
p a r a s e rs m e d i t a d a s p e l a s p ,t s s o a s : ' P od e
a t e s e r , m a s t u d o a qu il o que ' v o c e e s c r e v e r
s e r a c h e c a d o . O s t e s t e s e st a o s e n d o f e it o s
s6 e m urns v e rs ao p o r qu e , s eg un d o W a l e s,
a propos ta s u rg iu d a p ro p r i a c om u n i d a d e .
" a s a le m a es s a o m u i t o c c r r e to s e q u e r i a m
a d m in is t r a r m e lh o r o s e r r os " , d t z .
H o j e , 0s i t e e m t o d a s a s o u tr a s v e r s o e s
o p e ra b lo q u e a n d o IP s d a q u e l e s q u e v an -
d a l i z a m a s p ag i n a s. C a s e 0 t e s t e d e c e r t o
n a A le m a n h a , u r n n o v o g r u p o d e n t r o d e
c a d a c o m un i d a d e s e r a r e s p c n s a v e l p o r
f i s c e l l z a r a s p a g i n a s m a i s c on tr o v e r s a s
c om o , p or e x e m p l o , a d e G e o r g e W . B u s h .
'J O u n i c , D requis i te p a ra s e r u rn e d i t o r e
q u e v o c e t e n h e u m a c on t a p a r , n o m in im a ,
q u a t r o d i s s " a f i r m a W a l e s . M a s n a o eb e rn a ss i m , P a ra q u e a f e rr a rn en ta f u nd o -
n e , 1 1 W i k i p e d ia s e le c . i o n a ra g en te d e ( o n -
f ia r w a q u e ja c o n h e e a 0 e s q u e m a e q u e (0-
l a b e re f r e q u en te rn en te c om 0 s i t e . V e ja a o
l a d o q u e m s a o a s r e n s o r e s a t u a i s e 0 q u ep o d e m u d a r . ( COLABOROU:N INA WE INGR tu ]
«A D M I N I S T R A D O R E Sa u "SYSOPS"
A j ud a m n a m a n u t e n ' t 'a o
d o site, b l o q u e i a m
e dlt or es e t @ m a~e sso a
e n de re co s de I P d e to do s
05 c o l a b o r a d o r e s
«B U R O C R A T A SP ro m ov em o ut r o s
u su arlo s a
a d m i n i s t r a d o r e s ,
garantem e
revogam 0 d i r e i t o
de post ar a r t i g o s .
P od e m r e no m ea r
u r n a c o n t a d e
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 11/92
«D E S E N V O L V E D O R E S
Ma l s a l to g r a~ d l!
a t i !SSO t e c :n o l 6g i t. o •. 1 l O i : f t !m fam m u d a n i f td it eta $ no '$Q ftwa~ e
dadosdaX(~ia ;Nau~er~funf~atlministr~tivas
WIK I - fAUASS aG i lQ l J l! le s q u _ e ..
ajudam na parte
visuaL,colotam
i a t o $ - , ilu _stT ~s e
deiJiam aSJil~9maS
d l i l s o f t W a r e mais
booitas
WIK I .HOLICS- S a o vidados e m postar
novos a r t i90s. Ch I ! ga rna pa~r 14 h G l ' a s p b l 'd ia no s it e a tua ll ii ind .o
e ( "~ i1d ti pus$ fve iSefFOSde oot ros
cola~
{(
WIKI ·ESPECIAUSTASS 0'05 u ~- rio sm ais n o(mitis,
~U l ! e n tr a m u r n'll ~ z w o t rt ra .N a maio ria d os ca se s sfo
~pedalist,ase m delermlnildo
assunto. EI~ a tu aliz a,m e
t h e c a m as ptgillasdas , q u a i st~!1lo p i e r n ; l don'i i l l io
<{
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 12/92
M E T E O R O l , .O G IA _ _
ASSOC IAtAO NEBULOSABritan ico cria so cie dade de a preciado re s de n uven s, lan ca llvro
sobre 0 tema e lidera rank ing dos mais vendidos no R eino U nido
P O d e parecer c o s a d e l u n a t i c o . P e l o m e n o s f o r
assim q u e m u i t a g e n t i ! r e a g i u a i n i c i a t i v a d o b r i -
t a n ir o G a v i n P r e to r - P i n n ey . H l i d a i s anG£~ r n e i o ,
e la fu n d o t l a C IQ ~ d Appredatlon S o c ie ty ( S a d e . d a d e
p a r i ! a 4 , p r € C i a \ , a o d E ! N u v e n s ) . 0 n o m e d i. z t u d o : a
e n ti d a d e : r e l i ne hoje 5 . 6 0 0 p&oas1 d e It p a r s e s
(Brasil i n d u fd o ), q u e passam b o a p a r t e da vida
o l h a n d o para o '( ~u e m b u s e a d e d e le it e v i su a l , p o e -
s i a e - pa r q u e nao? - inform~o c i e n t i f lC 8 . E a
n u m e r o d e ~tos v e m c r e sc e n d o . la ~ d P " T I e s te
a n o n O e x te r i or , ° l iV r o " C l o u d s ~ r ' s . G u i d e " (Guia
d e A p r & i a o o r d e _ N L M n s ) , e s c r i t o p o r P in ne y , f ic o u
1 1 s e m a n a s n o topa d o r a n k i n s d os malsvendidas
n o R e i nG U n id o . D e s e u t l S t r i t o r l a e m 5 a m e r s e t , s u -
d o e s t e ~ a I n g l a t e r r a , e l s e o n t o u p a r a GAlltfU 0 q u e
'~predsopal 'a V ! v £ ' r r o m a , abe~a n a s n u v e n s,
G AU UU - Bo a tarde.
G A V IN P R £ 1 'D R -P IN N E Y - B o a mesmo . D a m i-
nhe ja ne la ' l ! e j o - a l g u m a s n u v en sdo t ip o- cumu lo . A
l U i d o s o l pa ss a po r e n t r e e l a s . L i n d a v is ta.
liALlLW - L:embra 0 dla exa to em que as
nuvens pa ssa ram a slgn iflca r a lgo m al'S
pravaci?
P IN N E Y - E l J t i n h a 4 8005. M i n n a m o l e "m e l e v ~ v a
p a r a 8 6Cota n o b an co d e tr5s d e u r n M in i a z u l .
C o m o h o j e , fiquel e m o d e n a d o r o m . a l u z solar
t r a n s p a n d o a s n uve ns. F ol u r n a e x p e r l e n c J a dra-
m a t i c p , q u a s e r e l i ~ i o s a .
G A U L IU . . D e scrly a um trpie o a pre da do r
denu\ lem.
P I~ - lsso e imp0s~rvel . E mu l t o v a r i a d o .
N o s S Q m e m b ro r n a ls n o v o t e r n 5 r n s s e s : A t e a
m e s passado, u m a austra l lana de 9 2 a n o s e r a a
socia m a i s v e l h a , m a s a c a b o u d e 5ef s e p e r a d a p a r
u r n a in~ lesa d e 9 7 . E n tr e essesex t remos , h ~ m e-
t e o r o l g is ,t a s , f a t o g r a f o s , a r t l s ta ~ , p o e t a s . . .
G A L . II . E l I - AI6m de le r 0 ' s e l l I IYra , 0 qu e
mals 6 preciso para se tomar um compe-
te nte a pre cia do r de n uve ns?
PIDEY " l.embre-se sempre d e o lhar pa ra dma.
P o d e p a r e s e r 6 b v i o , m a s e M d l 1 1 g e n t e S E f ' e S q u e -
te~d i s -s u . E a rM du~ s s a f d a s : v o c § pod~ t e n ta r i n -
t e r p r e t a r € I tipp de f o r m a , a o o u simplasmente-
usar a s n u v e n s G a m o mot lYo p a r a m e W t a ~ ~ 'O eeontempla¢~o ihs t ln t l vas .
O A U L E U ~ 0 qu e y oe l d l z para qu em lo UY a
o "au azu r ', sem nuven s?
P I N N E Y - ossa s o c t e d a d e c o m b a ~ esse
tipo d e p e n s a m en t o . D i g o q u e u r n (~U s e m
n l :l 'i e n semo r f (j to n o e q u e e ssa e u m a i m a -
g e m ," l : D p a ~ ~ m d e a d a p a l a s e m p r e s a s d e Ell-
tretenimentor q u e dependem d o crtma b Q ( T I
p ar a s tr air t ur is ta s.
GAL IL EU - 51 h o i pa ra rso , com o
510 IS nuvens par li?P INNE Y - Su pc nH o q u e se ja r n es -
s a s m a is - b a i x - a s; p a r e d d a s c om p e -
Iotas d e 1 Il g o d a o . E b e r n f of a · s .
liAL lL £IJ - U r n dla n ub la do
pr a v o c : : e ,
P f N N E V -:06rlgatlo,
I g u a lm e h t e . . {E O S O N F A A H C O J
" 'I I I I V W M :m s e u l i v f O ,
G a v i n P ) o : e to r -
P i n ~ y J u n t ~
d~nc iaepOI!!;ia
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 13/92
E L E I ~ O E S
OL HAR ESTRANGEI 0Brasilian ista s .ana lisam.a e tica ,na politica bras i le i r a
G A U L E U r o n v e r s o u c o rn d -a m e r ka n o
T ho m a s S k i d m o r e , d a U n iv e r s i d i l d e d eB r o w n , e .a f r a n c e s a A r m e l l e E n d e r s , d a
U n i v e r s i d a d e d e Sorbonne , ~ s t u d i o s o s
d a h is -t o r. i a e p o l i t i c " d o B r a s i I. S a i b a 0
que.e les pensamsobrefraude, ( Q r r u p ~ a o
e h o n e s t i d a d e n o p i ) _ I s q u e - p r q m o v e a
m a io re le i~ o i n f p rm a t i ; r a . r la d o r nu n d o ,
Ma nipu la ~a o de vo te s e f r a ude
E N D ~ R S - 0 i m p o r t a n t e e q u e - e r r o s e
f r a u d e s f i q u e m m a r g i n a i s p a r a n a o
i n f l u e n c i a re m a r e su it a d o , A
m a l l i p u t a ~ a . d d e v o t e s e x ls ta e rn m u i t o s
p a r se s d e l l1 o a a t ic ; os - . t p r e c is a l e m b ra r
da p ( i m e it a e le j~ a o de G e o r g e l t v , B u s h , en a F ra n ~a h a u m p r o c e ss e a r e s- p e lt o - d . e
f ra l J d e s m i s e le i~ 5 es m u r i i d p a i s d e 1 9 9 5
e m LI m d i s t r i to d e - P a ri s. A 1 ) r ga n i z a ~ ~a
n o , E l r a s i ! e s t a . a d m a d am e d ia m U f l d ia l, , -, - " I
m a s a c _ h o _ _p m 1 3 1c a d p v o t s r J . } i j r a :dn c o
c a r g o s a o m e s m a f e m p o .
S K ID M O R E - N a a a cr e o i t ( r G u e a
p n t e n d a l p a r a ' m a i 1 1 p u l a ) : a o · d e v o t o em a l e t n ' o B r a s i L S e m ( ]u v i d ' a as II r n a 5
e t e t F o - n i £ a 5 r e d l : 1 z . l r a m a i n c l d e : n c i a d e
f r a l l d e s : : . l s s o e u m e l e m e n to d e
e s t ab i l i d a d e ! ' l a r a Q B t : a s i l , c o m o p e d e s e r
v i s t a p e lo , c o n t r a st e c o m a r e c e n t e
e l e l ~ · a o :i 1 e N \ ~ ) ; k o ,
Co r rup! ;io e e le ito r es
E N D E R S - N a o h i! d e L im l a d o a s
p o I r t i e a s e o r r u c t o s e , d o o q tm , u IT ! p o v o
h o n e s t o . \ )m f j f ;l ~ r te ds s p e s so a s '- f la o s e
i m p o r t ' ; ' - f,O " r o u b a ; m ~ ; fai-,D u t r a
e s t a r e s i g n a c l a , EOmO-5fl c o r r u p l ; a o f o s s e
n a t u r a l e, p o r t a n t o , i n e v i t a v e l eo utra -
u m a m i n o ri a , t o m a r a ! - n a o ' I ep r o b l e m a , p e ns a q u e f a ri a a m e s r n a
t ol sa s e p u d e s s e . S o u r a d i ca l - a e s s e
r e s pe l t o : p e n s o q u e qu a lq u e r
c o n d e n a ~ a o d e ~ e r _ i a t i r a r d e , u m p o l f t i c o o
d i t e it o d e c a n c o r r e r , N o , 8 r a ~ i l f s e a s
~ e l e i t o r e s n a o G l s ti g a r e m 'a ~ r rU P ~ aQ
- l I g s f i l , . n a a h a c h a . l ' l c , e d e < l s r t u a ~ a o
m e l h o r a r n o 5 p r 6 x i 1 1 t 1 0 " , q u ~tr'o n o s ,
S K ID M O R E - A £ h 6q ue v a 'r ep i J d e
- e n c o n tr a r u m e - I e it o r il d o t o l e ra n t e ~
r o r r u p c s o e m t o d o 0 m u n d o -
d e p e n d en d o d o c r i m e e o e e n v o l v i r n e l l t o
d o c a nE ir d a te , N o B r a . s i I 0 ~ Ie i to r a d a
p a t e r e a p o a r L u lo l tl e € ! o a l q u e r - m c m e i ra :
[Ontr'h'S e l i t e s " Q u e - t e r 1 t C l m m a n c M - l o
( o m o s s u po s t o s p e c a d e s d aq u e le s
p r O x i m a s a e le ,
CO l1)prade votos
E N D E R S - E s s s Pt~tican a o e t ~ o
i m p o r t a n t @ . . 0 5 o o b r e s a p F en d e ra m a
a p f o v e j t a r O $ p r e S € I l J e s , e . a ' V O l a r c o m o
. c j t l e t em. PO I r a ' m o r a i i Z . 3 r a p o l r t i ( 8 ' ~
p r e £ i < ; ( J m a r a l i z a r a p o J i c i a e a j l ! s t i ~ a ,
f a ze r y a r e r a l e i. ' S e f i i ' l , p r e c l S o a t a o f a l a d a
r e f e r m a f Jo J( ti e< !,m a s q u e m t e r n f Q r~ q _ u
i r i j : e r o e s s e !lara i h l p J e m e n ta ~ la ? -
S K I D M O R E - { l , 5 c i d a q a Q S ' ' q l ! e ' t r o c i l m
s e u s V C l to s p e to m a r i e s e s t i i o g a n h a n d o
a l g a . O s r i c o s t a m i : l em n a o l ) "e n d e m - s e ) J s
V O I D S , o u i n f l l i ~ n c i a _ - p o l r t k a ; 1 0 p o l i t i C o
b a ju l~ q u e m e l e a c h e q u e p a d e
ir i f l u e n d a f. N o s s ( ' l p r e s i d e n te ( G e o r ge w ,
B u s h ] w r t e j l l O s r i t ; . O s , _b v i a m e n t e :
( J U L I A N A TI~A!l!JS(HI)
DE C ABE~ P ARA BAIXOo e i x . o d a T e rr a s of re u p r o f u n d a s
a l t e r a ~ S e s h a 8 0 0 m i l h o e s d e , a n o s ,
C i e n t i s t a s e n c o n t r a r a m s l n a ' i s d e q u e
c s r t a s r e g i f f i e s d o A r t i c o I Q ( a l i z a , v a m -
s e , n a q u e la e p o c C l , n a r e g ii i . o t r o p i c a l
d o p la ne t a A [ a U S a d a m u d a f 1 \ a ,
a ln da d esc on b ed da .p cd ete r sid e
u m a g r a nd e f r x p lo s a .a v u l c a r li c a .
P E R D A H IS TO R IC A
M o r r e u e rn s et e rn b r o 0 a l e m a o
J o a c h im F e s t . J o m a l i s t a , ~ a u t - o r d a
m a i s c o m p l e t e b i e g r a J i a d e A d Q I f
H l t l e r , o b r a q U e ' i ~ S ' P ir { jl J a
r e p or t a g e m d e c < ; I j li l d a e d r p 3 ' o t i e '
s e te rn b rc d e G A U L E U .
M A I S A N T I G A
G e 6 I Q g o s a m E ' ri c -a f lQ Se fo r~ a f a m a s,
e v i d @ n c i a s d e q l: J ~tl v i d a j,hxlstia n a
T e r r a h a 3 ,S h il b a l? s d 2 a 1 1 O , S . le s
e n c o n tr a r am t r a ~ 05 , d e lsetopostie
c a r b o n e e m p e d r a s r i - a l l h a d e A k l l i a , n a '
G r o e n l ~ n d i a . o a c h a d o - s t l g e r e - q L l e J ae d s t i a q u fm i ca d e - o r i g e m o r g a n l c a .
EXTRATERRESTRES
M i c r 6 b i o s 1 0 ( a ' l i z a d o ~ e m u m l a g Q ' d ~
d i o x · i d o d e ,c a r b p rl l: ll iq l: li d o, a l A O O rr F
a b a i x b d o m a r th ~ T a i W a n , i n d i ( a m q ll e
p od e h av er v i d a f o r a da T e r r a . A
s a b r e v i v e n d a d e l e s e m u r n a m b ie n te
t a o h o s t l l s ug e r: e q u e a l g I ! ) s i n 1 i l a r
p o s s e e s ta r a c o n te - c :e n l' l a e m ( J u t r a s
p l a n e t a s , ( o n c l l ) e m o s p e " 5 . q u i 5 ~ d o l ' e - s ,
a le m a es d a M a r in e M i r r q b i o lo g y .
XO,ALERGIA
Q u e m s o f r e d e r i n i t e a i e rg i e & J o g Q . s e r aa b e n c o a d o c o m u m a p n u l a . L h a m a d o
d e G r a za x , a r e rn ed ie s u b s t i t u i a v a d n a
Q u e a t e a g o r a e u m ad a s u n i c as f o r r n as
d e jm u n i z a ~ a ( ). 0 r n e d ic am e n t c i t a
a j u d a r p a d e n te s - a q e s e n v a l v e r
t o l e r a n e ra a su b st a n - E ia s a Ie rg i G is,
~ . L EU I G U 1U Ii"~ t" i waG 13
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 14/92
E N T E R
A M B 1 E N T E
oFUTURO
EOSOLCh in a e india inve stemem r ecur so s n a tu ra ls
E m a g a s t a a p r e s d e n t e d a O N G
a m e ri c a n a W o r l d w a t c h I n s t I t u te ,
C h r i s t o p h e r F la v in , e s t e v e n o B r a s il
p a r a u m a s e r i e d e c n nf e r @ n c ia s .
G A L I L E U c o nv e rso u (Om e l e .
GAULEU - Sua s
pa lestras tra tam do
cresdmen to da
China e da India.
C omo iss o v ai a fe ta r
n o ss o p la n e ta ?
CHRISTOPHER
FUY IN - C h in a e i n d i a
e s t a o r e a l i z a n d o o~ra5
d e 'Int,;>_"d,
p ro b l e m a e st a I 'm s e
o pta rem pa r b u s c a r
v id a s e m e lh a n t e a o
A p o p u la ~ a o
m i lh o e s , e n qu a n to
s o r n a r n 2 , 5 b i l
e c o l 6g ic o g lo b a l
p o l u i ~ a o q u e s e r ia
G AlilEU - A Ch i na p la n e ja
co nstru ir 2 0 u sin as n ude are s
n a s p rox ima s decadas. Seraqu e e sse e 0futuro?FUV IN - N a o acredito. M e s m a
c o m e s s a s n o v a s u s i n a s, a t o t a l d e
e n e r g i a d e o r i g e m n uc le a r n a ( h i n a
n a o v a i c h e g a r a 2 % . 0 q u e e s t a
c r e s c e n d 0n a C h i n a h o j e e a u so d e
e n e r g i a s o l a r , c o m t e c n o l og ia
n a r i c na l, E e le s 1 03 's t a o
e xp o r t a n d o e ss a t e m o l o q i a e
g an h a n d o m i l h ii e s . A c h o q ue e ss e
eo f u t u r o . E s to u b a s t a n te otimista.
[ P A B L O N O G U E IR A )
G E N E T I C A
JURASS IC PA KG en tistas sugerem n ova man eira de recriar espec les extintas
N o a n o p a s s a d o , d e n t i s t a s d a A c a d e m ia R u s s o d e C i e n c i a s e d o M u s e u
A m er i c a n a d e H is t 6 r i a N a tu r a l s o u n c t a r a m a d oc o d if i t a ~ a o d e
m e t a d e d o g e n o m a d o r n a r n u t e , s u s d ta nd o
discu ssce s so br e a p o s s i b il i d a d e d e r e v i v e r esse
m a m f ! e r o e x t i n t o h l i c e r e s d e 2 0 m i l a n o s. A g o r a ,
p e s q u ls a d o re s d o C I ' n t r o d e B i o r r e c u r s a s d e R k e n , n o
J a p a o , s u g e r e m 0u t r a h i po t e se ; r e c r l a r a n ir n a i s e x t i n to s
com a reru p e r a ~a a d e e s p e r r n s e m c or p os m n g e l a d o s .
Esse m a te ri a l s e ri a i n je ta d o e m " m a l's d e a lu q u e l "
f e m e a s de e spec ie s s eme lh an te s a q u e l a s q u e n s o
e x is te rn r n ai s. A e q u i p e j a po n e s a j a fe z t e s t e s be rn -
sucedidcs c om e sp e r m a de rates ronqelados, M as a
t r a n s p o s i ~ a o d e s s a tecnica p a r a especies d i s t i n t a s
requer r na l s e s t u d o s , p r i n c i p a l mente c om a d i f e T e n~ a
d e t a r n a n h o e n t r e m am u t e s e e l e f a n t e s . " D s f e t o s s e
d ese nv olv em d e a c o r d o c om 0 t a m a n h o da m a e .
t p os s i v e l q u e o s f i l h o t e s d e m a m u t e f o s s e r n
ao s d e e le fa n te e c re sc es sem
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 15/92
(iAL iL fU -P or qu e
0cerebro feminino foltao negligenciado por ta nto s a no S pe lo s
cientjstas?
LOUANN - P o r d U 8 s r a z o e s . A primeira @ por- fre qlle nte m en te u sa m ein::uit.Ql;f i f eren tes. V a i
a s f 1 u t\ . J a ~ o e - s , h o r m o n a i s d o ( i c io m e n $ tF ua l l e v a r m a i. s . t e m p o d e p e s q u i s e p a r a d e s c ob ri r 0
f i z e r a m c o m q u e o s c i e n t i s t a s n a b q u i s e . s s e .m q u a e g e r a l e s s e pr inGrp i~e.
estudar a i ~r e l:lr o ;f em l n :in o p u rq ~ e e le ~ m a j~ d i - , G "AL lL E U - VOdl , "iz que as U, I . " " , '
· f l G i l \ c l es,e-~ana , l i~ ; jdGl .~ s e g L l n c l ~ ' , I !que" M i l S ' - U-Enop:pta.tl\l " o m , '
tados U r i l d O ¥ .. , U I eo " , !~~im er ,t§V ~tic· s,-
2
' 8 J 1 ~ ' 'n t ' ' " r r e t o , iz~ i. E n ° por que etas geridmentee , , , ' fu i noemasc l f l i no apresentampioresresultados?
o es u d a - I o ~ p e l o t e m o r d e q u e , s e o c e r e b r o f e - LOU ANN - E s se s t e s t e s sa o r ea llz ado s e or n l i -
minino f e s se c o n si c l e r a d o "diferf;1nte",s i g n i f i c l I - m i t e s d ed u r a ~ a o , e c omo a s m u l h e r e s u sam e ir -
e se ria ru im para .a s m ulhe re se m ru lto s dife re nte s pa ra ta re fase spa da is, e le s le-
t ~ fmos d e d i r ~ i t e 5 e 'S ~ l a r l Q s , Vili'n mals t empo . p a r a c h e ga r a m.esma respos-
CiAL lL ,E U - M ulheres eta , S i g n r f k a a p e o a s . .q u e o s .h o [ J1 e n s . ; sa o , n a m ~
h om en s sa o ign altn en te d i a , m~ISr a p i d o ' S nessestestes,
capaz.es de rea 'lizar asG AL llEU - H omense mulheres tim di.fi-
mesmas tarefas? culdadesem entender as necessidades
tea 0 ce rebr a femin ino
Louann B r i2 e n d in ~ e o n to u a G~LILEU d e t a l h e s
s a b r e s e u t raba lho m~is f I~ (ente .
ral l t~ ldades ( ]l ll e ,l mV ~ )l Vam m c l i s
(o m ou tra s pessoas.
rnn,t","lli", ' t r a n s f O f -
ma~ oe 5 eV!llu~iQAarias, urn
dos p e r f o d o s de m a r o r e s
t r a n s f o r m i ! \ o e ~ s e i n i d a
cuande-uma m u f f i e r e n g r a ;
vida:.seu c e r e b r a d e s e n ' v c l v l ,
e melhora habll ldadss-« au -
d ! l ; a o , citato e memo ria fi -
cam mais agtlliad_o$, pot
exemplo r = , ttldas d i r e c i O i l i lc
d a s p a r a C I p i o t e ~ a t : r d a ' p r o l e ,
L D U A N N - O s n os es s stu -
d o s sabre g if ~ l1 !n ,a e n t r e o s
g~n ero s estao rn ost(<} i1G O
q L l e , r n e s r n o q u e h o m e T Js e
m u l h e r e s ' c h e g u e m a . mesmar e s p o s t a a u m p ro b l e m a , e l e s
PUBLIC IDADE
ELAS X ELESAs p r in c i p a ls diterencas en t r e asc ere bro s fe m in in o e m a sc u lin o
. .-. . . . 1. C O R T E X A N T ER IO R
, _ .C l N G U L A D O : processapreoruparoes e tOIl1<1
d ed soes . Ma io r 1 1 < 1 mulher
d o qu e no hor nem
-. C O R TE X P R E -F RO N T AL :
l:j g ov er na e c on tr ols a s emoc oe s.
Amadur ec e r er ra d e d ois a n os
a n te s n a s mu lh er es
~3 . IN SU LA: cen tro de
~p ro c es sament o des i l1 tu i~ i les,emaie r e maio ;a tiv o na s r nu lher es
.- 4. H 1 P O T A L A M O ; a d o n a a s
ttlgo na da s, e co ntr ola a prOdL~aO
de ho rmdo ios , Tambe rn rornscaa a g i r r n a i s c e d o n a s r nu lh e r e s
. - - s. A M f G D A L A : p r o c e s s a os(;.;)0;, in stin to s, qu e sa o doma do s pe lo
c 6r te x p re -fr onta l. E r n a l o r no s
h om en s do qu e n as mulh er es
.,._ 6 . G L A N D U L A P I T U I T A R L 4 ;
"
prcduz horrnenios da fer ti lidade
e do comp o rtame n to de cu ida do
com o s ou t r o s , Aju da a a d o na r
o c er eb ra mate rno
_ . . . . . . 7. H I P O C A M P O : ce ntr o da
~
mem6 ria . Ma io r e ma ts ativo
n a s mu lh er e s
do s eXDopostO?
L O U A N N - A c r e c l i t o q u e s im. S .e h o m e n s e m u -
I h e re scomp reende re r nase it e fe n~$ ~m f l OSSOS
c e r e b ro s , v a r n o s p a r a r d e c u l p a r U A . S < l o s o u t r o s
e srnpiesmente per cebe remos f ' l U e a s d if er e o-~a 5 s i ' i ' o naturiliS. ( JUUANA T IRABOSCH l )
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 16/92
E N T E R
A M B I E N T E
o F U T U ' R O EOSOL .C h i n a , e I n d ia l nvestern
em r ec u rso s naturals
E m a g o st o 0 p re s i d e o te d a O N G
a m e r i c a n a W o r l d w a tc h Inst i tute,
C h r i s t o p h E I" F la v i n , e s te v e n o B r a s II
pi! r a u r n a s e r' ie d e con ferenc ias .
G A , i J L E U c o n v er so u c o rn e le ,
_..I........- G A U L E U - Suas
pa le stra s tra tam do
crescimento da
C h in a e da fn dia .
Como 1550 vai afe ta r
n05501 l l a ne t a?
CHRISTOPHER
F L A V .IN . . . C h i n a e I n d ia
Bsla 0 r e a l i z a n d 0 0 bras
de in l r a -estrutura:
e s t ra d a s , f e r ro v i a s ,
s i s t e m a s d e e n e rg id . . U m a v e l
p ro n l a s , f a r a o c o m q u e a s p i ! [ S E ' S
s igam u m r s r t o p a d ri i o d e
u t i H z a ~ a 0 d e r s c u r 5 0 S ' n a t u ra i s . apr ob le m a e 5M e m s e e s s e 5 n a c o e s
o p te re rn p or b u sc e r u rn e st i l o d e
v id a s e m e l h a rl t e a o d o s E U A .
A p o p u l a ~ a o a m e r i c a n a e d e 3 00
m i l h oe s, e nq ua n t o C h in a e I n d i a
s om am 2 ,S b il hi S! '5 . 0 s i s t e m a
e co lo qk o 9 l o ba I n a o a b s o rv e r i a a
p o IL J i~aoq u e s e r ia gerada .
G A L i L E U - A C hin a planeja
c on str uir 2 0 us inas nudeares
n as pro xim as de ca da s. S era
que esse e 0 futuro?FLAVIN- N a o a c r e d i t o . Mesmo
r o m s s s s s n ov a s u s l n a s , 0t o ta l d e
e n e rq ia d e o ri gem n u cl ea r n a C h in a
n a ov a i c h e g a r a 2 % .0 qu e e s t i i
rrescendo n a C h i n a hoje e o u so d e
e l l E r g ia s o l a r , c o m t e m o lo g i a
n a c i o n a I . E e le s j i i e s t a o
e xpo rte ndo e ssa te cn olo qla e
ganhando m i lh o e s . A c h o q u e e ss e
e 0 f u t u r o , E s lo u ba s t a n t e o f m ista
[ P A B L O N O G U E lR A l
I s: L
HOT
GENETICA
J U R A S S IC P A R KC ie ntista s su qe re rn n ova man eira de recr larespedes extintas
N .o s n o passado, d e n t i s t a s d a A c a d e m ia R u s s a d e C ie n t i a s e d o M u s e u
Am erica n!) de H islo ria Na tu ri;ll a nu ntia ra m a de{Qdifka~ao d e
m e t a d e d o g e l i o m \ ' l d o m a m u t a , s u s d t a n d o .
d is c us s o e s s o b r e a pos sib ilt da de d e rev iver e s s e
mamf fero extinte h e esrca de 2 0 mi lanos. A g o r a ,
pesquisadores do C e n t r o de B i o r r e c u r s o s d e Riken , n o
J a p a o , s u qe re r n o u tr a hip6t.ese: r e c ri a r a n im a i s ex t i n t 0 5
c o m a recupera~ao d e e sp e rr n e e .1 'I 1torpos c o n g e l a d a s .
E s s e matei i a l serla in jetado e m " m a e s d e a lu 9 ,u e l " ,
fem e s s d e ESp e c i es s e m e l h a n te 5 a q u e la 5 q u e n a o
e xiste m m a is. A E 'qu ipe j apanesa ja fe z testes bern-
s u c e d i d o s (am esperrna de rates co nqelados, M as a
t r a n s p o s i ~ a o de ssa M e nk e para esp~des dstimas
r e qu e r r n a ls est udos, prlndpalmert te com a d i f ~ r e n ~ a
d e t amanho e n t r e m a rn utss e e le fa nte s. " a s fe te s se
d e s e r w o i v em d e a c o r d o [ o m 0 t a m a n h o d e m a e .
E p 05 s( ve l q u e os f ilhot es d e r n amute I os se rn similares
a os de e le fa nte e cre sce sse rn m ais de po isds
n asc er em " a fiim a 0 pe sq uisa do r Atsu o Og ur a.
"lsso accn tece com o s (aSS, 05 filhotss
sa o psre cid os n o n asdm en to
in de pe nde nteme nte ds r aca "
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 17/92
D E S C O M P L I C A D A SNeu ro psiq u ia tra am e ric a n a e x plic a o c e re b ra fem i n in o
AS h c m e n s v a G f in a Jm e n t e e n te n d er 0 q u e
e la s q ue re m , e a s r n u l h e r e s v a a s a b e r 0q u e
se passa em suas ,abe~as.Qu, pelo men e s, pe -
d e m a p re n d e r a c o n t ro la r o s : i m p u ls o s e n ; 3 o d e l -
x a r q ue os h o rm 6 n i o s t om e " i 'n c o n ta - d e -s iu c o m -
p o r t a m e n t o . E 0 q u e p r o r n e te 0 l i v m " C o r ne E l a s
Pensam ' ; d a nel1lropsiq~iat r , i . j L o u a n n BrizEfldi-
n e , d a U n l lt e rs rd a d e d qQ ) l if o rn i a ( E d . C a m p u s ) .
L o u an n d e sc re v e c o m o 0 t e r e b t o f e m i n i n o
-esM e m t on-s tante . t r 'ans forma~~ o<d~sde 0 fetd
a t e a v e l h l G e , alemEledesmis ti ficar eren~as
c o m o a d e q u e m u l h e r e - s sa o m e n e s aptas d o
q l . j e h o rn e n s a r eso lve rem ques t5es m a t e m a t i -
ca s e espaci as , P a r a a p e s q u i s a d o r a , 0 q u e
a c o { 1 t e c e . ~ q u eo s h arm o nic s - a ( i l ~ i l m "e rnpur -
r a nd o - a s" p a r a ativldades _ q u e e n v o l v a m m i l l scomunica~ao e c on ta ta c om ( J ut r as p e S S O < lS ,
P orco nfa da s t rsnsfor-
m < \ ~ o e s e v o l u c i o n a ' r i a s , u m
dos pe rfndos de rna ie rss
.t[8nslormil~aes'Se i n i d ~
q u a n do u rn a rr ul he r .engra-
v i d a : S'eu c e F e b r o d e s e l 1 \ i ' o l v e
e m E i l h o r a h a b i l i d a de s - au -
d i ~ab ,o l l a f o .1 " mem6r i a f l -
c a m ma i s a g u ~ a dQ 5 ; p e r
e x e m p l o -,tod!ls d i r e d o n a -
da s- p ara a p r o t e ~ a Q daprole.
L o u a n n B F i z e nd i n ec o n to u .a GAlI l , .EU ; d e t a l ~ e y
s ob r e s eu t r a b a lh g r n a is r ec e n te ,
C iAL lL EU - P Dr q ue 0c er eb r a fem in in o 1 0i
ta o 'n e glig enda do J jo r ta l1 to s a n o s p elo s
cientistas?
LOUANN - P o r d u a s r a z o e s . A prime ira e por-q u e a s f lu t _u a@eshormonpj s dQc ic bmenst ru a l
~ z er am [ _om que a s den tista s n iio qui~essem
e s t u d a r 0 c e r e b r a f e m i n i m ~ P Q r q u e c e l e - e n i a i s d l-
f id I d e s r i r a n a l l s e r a o . A 5 e g u f \d a J~ 'q u e , n o s E s -
tados U r i i d o s , fo i conslderado, n o s d l t im o 5 2 5
a n o s, po li tic a rn e n te in c or re to d l z f ! r cue .ex is te rn
d i f e r e _ n ~ a s . l m t r e a c e r e b r a f e m i n i n o e mascul ine
o u e $ t l ! d ~ - I o ~ p e l o u ; _ m Q t - d :e g u e, .5 £ ' e c e r e br a f e -
m i n in o fO $ s e C O f l s i d e r a d o " d i f e r e n t e ' ; s l g n i l i c a -r ia " d e s ig u a l" e s e r i a r L L i m p a r a a s m u l h er e s a m
t e r m o s d e a i r e l to s . e s a l a r i Q s .
C iAL IL EU - Mu lhe .re s e
h o in e ns sio igualmente
capazes de resllea r as .
mes rn a s t ar e fa s ·?
L OU .ANN - O s nevos-es tu-
,do :; so bre dlfe fe n~a e ntre cs
g ~ i 1 e r o _ s e s t a b r r iest rando
E J u e , mesmo q ue h or n en s er n u l h e r e s c h e g u e m a m e s r n s
r e s p o _ s - t 'l a u r n p r ob le m a , e le s
fFeqdentemente- u sa rn c ru n t o s d if e re n t e & : V a i
l e y a r m ais tem po ~ pesq uisa para de¥Pbr i r 0
q U a D qeralesse p r i n c f p i o e .
C iAL IlE U - Voc ed i z que a s rnulheres nao
s a c i l men os a llta s do qlle o s hom e ns pa ra
reso lve r testes m atematico s o u espa-
da is. En tao po r que elas gera lmente
a pr es en tam p lo r es r es ulta do s?
LOUANN - E s _ s e s ; e s t e s' S { i o ( e a l i z a c i o 5 c o m l i -
mites .t Je dura~ao, e c o m o a s r n u lh e re s usam dr-c u i t o s diferentes p a r a t a re fas e s p a d a is ,: e l a s _ le ·
v am m a l~ t e m p o p a r a ( h e g a r a m e sm a r e sp o s .
ta o S i g n i f i e a a p e n a s q u e o s homers !id6; n i l . m e -d i d , rna is r a p i d o s nessss t est es.
GAU LEU - H ome ns e mulh er es tim aifl-
cu lda de s em e nte nde r a s n ece ssida de s
d o se xo o po sto ?
LQU,6.NN -·A~re~itou e s im . S e h~mensemu-
I h e r e s ro rnp reenderem a s d i f e r e n ~ a s e m n e s so s
t e r e l :J ro s , v a m o sp e r a r - d e cu lpar U I 1 5 i l \ 1 l So u t r e s
e s i m p l e sm e n t e p e r . € e b e r e m o s q ue a s d i f e te n -
. ~ s a o na t u ra ls , ( JUL IANA T IRABOSCH I )
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 18/92
E N T E R E C O
J A N T A R D O S E l Z U L O 2 2Para pesqu is ador, transqenlcos vao cair no gosto do consum idor do fu tu ro
Bi o t e - e r . ! a ' Q g , ~ ,o rg an i~ m tl s g ~n e t ka m e n te r n o .d m c ~ ~ o s . ~
b i l 1 l : > 5 e gllran!ja : s ~ o ass untos q l1 e llittapa~wtam a s p a r e -
d ~ s d o sJ a :b p ra t6 r i o s e u n iv e rs id a d e s e s a o . d i s c o t j d Q s I f I C l r t o d o s ,
p r m c : 1 p a l m e n t e p<:irenvolver£rfI serias quest5es .etftas. A f i h a l ,
n 3 ' o tl i ! c o m o p e a sa r de q o e ' f o r m a sefao n o s s a s refef~oes d a qu i a
lOOanossemdedsoes q u e seraotomadasate 0 f in a l d e s t a c i e c a ' -
d a . S e n o o p r i n c f p b a p e n a & a n a t l . J f e z a u r t i a p l a n t a CO I ' l 1 p i t 1 l 1 t a , b i -
rho c o m b 1 G h Q , g e n t e c o m g e n t e , mtd~adjl d e 1 9 6 0 a l 1 i e t e c ' n o l o -
, g i a $ u r g l u € O m 0 o b je t i v o dei3 pe ffe i~oa r a nimais ~ p lan ta s bus can -
G O , P ar e j$ e m p l tl , ~ u m e n ta r tl t e a r d e v it a m i r fa s e r e u t ' t i v e g e t a l , 0
I l , e s o : d e f r a n g o . $ a u p f o d u z i r n e v o s m e d i c a m e n t O H o m o a s - v a c l n a s .
S e g ~ n d Q G M i n ( sf e rJ o do t V i e ia A m b i e n t e ,e m u nd o jA ( l l l t i V a O O C l
mil k mLde o r g a n i s m o s g e n e t i e . a m e n t e modificad0s, a . f . ! ! a cones-
pe nde nte a e t a m a n h o d a A lema nha e cia E s p a n h a j u n M s . Cers<le.6%
i : lessetotal-j !~ i j "J!m t e n i t 6 r i e brapiieiro; urna a re a u rn p q l ,J o o m a i o r q u e
d a i s e s t a d o s ch!Se:rglPe~ 0 9 t . . f n c o m a i b r e s p r o d e t o r e s ~ - t r < ' l f 1 ~ e n i ( Q s
e o mUr : tdo~6 " o s . i : \ J A , ~ g e n t i n a , 6 ra s i l , C a r : r a - c t t i e : C h i r i q , A so j a e : c .
mllhd res~rrQem J ! I O T 82% & ! s s a s plar\ta~Qe5,.senda: q ! Je : a p r im e i r a ied p r e d u t e ; ) t r a i l s g e n i c o m a t s E u l t i v a i J o R o B r n s i l .
A e q o lp e d o p r o .g r a m a G l o b a E c o lo g ia , e x i b l d o - p e l d C a n a l F ~ u r a , .
emelle:na F u [ ) d a ~ : a ' O O s w a l d o e r i n , n O R ib d e J a n e i r o , e e n t r ' e V i s t o u 0
e s ~ u i $ a d o r S i l v i e V a l le , € 0 0 r d e h a d 0 r d o s c u rs e s de bltDsseguran~a d a
F i o n u z . S aib a 0 q ue e le p e n s a sebre e s s e a s s u n t o sempre p o i @ m i c o .
C A U lE U . . Afina l . 0q u e s lo o s t r a n s ! )@ n j c o s 'i '
S IL V IOV 4W .. T r a r t s g ' e n i c o e u m a a la v ra q u ,e f o i ' c o i o c a c f a para a
~ o t : i e c l a d e , m a s o q u e 8 1 < i s t e d e f a to s ~ o 0 $ o r g a ri f s . m o s g e n e - t f ca m e n t e
r il od l f i li a d os ,. p s O G M s .. E a diferen~a d e u r n o r g a n i s m Q g e l J e t k a m e n t e
modifitquode um orgah ismo n3G~geneneamlmte m o d i f i c a d o e q u e
esse D GM ~ I J i a d o a n se transferlr u rn ~ene d e u · m a - - E l s p e c i e p a r aoutre,
E u po ss e f a z € r 0 m e l h o. l'a m ~ n t o :,d e p l _ a fl ta S ' c ol ot a n cl ~ n e s s e p l a n t s p
g e n e d e um i 3 'p a G t e r i a e u um g e A e ' human~ pa ra -p ro~u~ i r a lg uma p r G -
t~r l1aI ! s p e c { f i c a . E n t a o 0 trans~~nicee r n a ' C a r a c t e n s t i c l l de p o c e r
t Omp er a s:b a r r ~ i r a s dss esp~ies.
G I \ L l l , E U - E c om o a s p e s q u is a s come~aram?
v /lU E - A primers pienta tran~!nica fo i prcduzida ern 1983. O sden tis ta se rllz ilr ar u um g e n e d e u m va ga -I um ecom- a p la nta tlo ta ba -
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 19/92
_w,uu, .n.EU.,Dl..,·~_-,' o ) . r t ; , w 1 " 1 r d e ¥ 14%d.~ U i J camad.1 d e . g e l Q :~~n",*~~OO4;,,'200];r",,",de' ; tl " ,, - "ho d .a-Tu rqL\f .
RANSGEN ICOS MA ISN O BRASIL
c o . 0 r e su l t a d o f o i u r n jl~ de f u m o q u e b r i l n a n o e s -
c u r e , M a s s o d e z e n o s r n a is I < I rd e . e m 1994 , f o i l i -
b e r a d o p a ra t o n s u m o h u m a n e 0 p r f m e ir o a l lm e n -to t r a n s g e n i c - o , 0 to rn ate , n os E s t a d o s U n id o$ . A
i d e i a er a q u e 0 p rodu to f ic as se con se rvade p o r
maistsr npo , pa ra se r pr edu zj'do ~m l a f g a escala
M a s 0 resultado n a o f o i do s m e l h e r e s , S u a apa...
r e n c ia i nc o m o d ou o s - c o n s um i c lo T es i p o ls ; q u a n d o
cor tado .s ua c as ta s edef on tt av a He foit es tadc 11 0
m e J o , a m s i e n t e , n a 5 e g u r a n~ a a H m e n t a r e 5 0 d e -
p o i s f o k o m e r c i a l i z a d a c o m e u m toma t e t ra n sg e -
n ic o , r o tu la d o , E s s e f o i u rn marco n a a r e a d e p l a n -
ta s g e n e t i c : a m e n t e m o d i f r c a d a s .
GAL IL E U - 05 amble n ta lls ta s a le gam q ue
05 tr an s g@n i co s a in d a n a o sI io c omp re va -
da rn en te seguras P iu a ' ron sumo e que
tambem p od em ca usa r d ese qu ilib rio s am -
bientais . J a o s de fe nso re s e nu rn era rn a s
va nt~ge ns pa ra o s a gr icu lto re s: m elho r
pr odu U vida de com pla nta ,s re siste nte s a
p ra ga s e v ar ia ~o e s d i;!tempe ra tu ra , a h~m
d a p ossib ilid ad e d e a um e ntilr 0 valor nu -
ttido na l d os a lim en to s.,O qu e v oce pe nsa
sa b re e sse d eb a te .?
VALLE - -0 p rjr n e ir c d sc o r se sobre 0 C l b j e t i v o
do s t ~ansgen i ( t J5 v e o d i d o s pelas e r n p e e s a s de
ternoleqla e qu e e l l ' s . p o cl er iam r es ol v er -a ques-
ta p d a fome d O r l ' i u n c l p . Essa i d e i a f o i r a ~ , _ c r Q t n l ' n -
tt; de sm istitk ada , po rqu e a qu esta o da f ome n~d
e u r n p ro b l e m a d e t & n oj o gi a , ed e d is ' t f i b u i~ a o d e r e n d a -; E n t a o
eu posse ter muita ternoleqia,
ma s S e eu n a o tiver a c e s - s o a tee-neloqia t r ~ tl 5 ge n i c a t o rm ~ -s e
u m l i m i t a d o r j; lata l l m c r & ~ , t r i b u i -
{ : ' a o m a i se q il if a t iv a n .a ,s ~ o d i> ~ a 'd e
r n un d l a i. E e p r e c i s e d i z e r quei ls
s e m e l l t e s t [ ( l n ~ l 1 J ~ n i c : a s " S a l ' l ; o u n [ c o : ! ' J f OQu t - o , i r a -
t a D b B r t \s i l d e t ' ! u a l 0 d e t e n t o r d a - p a t e n b u ; o n s e -
g u e r ec e e e r r o y a l t i e ' s .
C A L I L E U - A L e i de B io ssegu ran ~a n o
Brasil,libera iIp rodu~a6 e c ome rc ia li za ,S a
d e tr i\l ns g~ n ic o s e d ete rm in a q ue to d o p~o -
d uto q ue EO n te n ham ais d e Wode tr an sg e-
n ko s n asua co mpo si,a o predsa se r ro tu -
lado . N a M OP3 , R eun iao das Partes do
P ro to e olo d e C a r ta ge n a so b re 'B iQ sse gu ~
ran ca , rea lizada em C urftlb a em mar~o
d este a n o, d ecid iu -s e que sD em 2012 o s
p alse s-membms d ev er ao a do ta r cle fin itl-
v amen t e 0 te r-mo " ca n b~m OGM s" . J e i os
Estados U nidos - omaio r produ to r de
tra n sg@ nicos do mundo - sao cDntra a
id e ntific a~ a o. E omo l id ar mm a imp as se ?
V A L L E - H a u m a d i s p u t a m u i t o g r a n d e e n t r e o s
p a [ s e s ; e s p e c i a l m e n t e n a E u r o p a , q l o J e s e m p r e ' e x i -
{ l i u u m ~ n o r m a d e r o t u l a g e m . E h ( a o , a i d e n t i f i -
ca~a-od o ' S t [ a l l s g ~ ' n i c o s I l s t a " n u m impasse
p o l f t i r o e . m ; p n Q m l ~ o . D o p a n to d e v is ta c r e n -
t r f i t o . . e d o : c o ! \ s u m ld o f, n in gu em d u v i d a q u e < ; I .
r o t u l a g em ~ n e c e s s a ri a ' . a p r o b l e m a < 'i q u e : r o-
telar plal ttaslransgenkas tein u n i e f e i t o demar-k e t i n g F l e g a t i v o , a t u a l m e n t e . E u d c r e d i t o q u e n o
f u t u [ Q t q u a n d o 0 c o F l s u m r d o r p u d e r v e r a l g u m v a -
l o r a g r e ga d o , . a f o t u la ge m v a i s e r u t il i z a d a ~ ,M a s
a t u a l m e n t e · ~ u rn s d i s c \ l S S i i o a te m e s m o c te , n tr o
d a s e s f e r ,; 3 s g q v e r n a m e n t a i s .
, (~ ON AR D O M E N E Z E S " ' )
t {A O P E R ( A : ~ G i ol Jo W l lo q ia -H i os se g ur a nY J " on i t l V .G l o ba , d ia
1 4 d e " u tu br Q , ~ 7 h , N o C a o a l .F : ul u r a
r oE )n es me d ia a 5 2 2 11 3 0, € o m
r ' e p J i ~ ' r i < 1 d o m i n g o , " > i 2 h3 0 ~ 1 7 h .
' l) !o n a 'c l~ M e r i~ " j D m i l l is j a e an~ l i s ti ld e c o r i t e U d o d t f t ; .M f ; 'u iu r a '. ,
o a n i m a l q u em - a to ll n o
ult imQmes oapresehtador d e
1 V S te v e I rw in , o ' ( ~ ~ a d o r d e
c oc od ilo s" n ao c o S ' t u m l f S ' e r
a g f e s s i v o - s u a p r i m e - i r a
r e a ~ a o , a o s en tr -s e a r rescado
e f u g i r , e na o atacer
S e u y en e n p e d o l e ro s c , m a s ,
r e ramen te f a t a t pa re t es
b ume n o s, 0 q u e ma t o u I r w i nf o i u m a p e r f L l f a ~ o n o
cora~ao,.eausada D e J o ,
a g u i . l h a b dac auda d C h 1 l n i m a l
3 E s s e 6rgaQdas a r r a i a s ' e urn
e s p i n l 1 0 t o d o s e r r i l h a d o , e
p o ds c he q a r a m . e d i r 2 0 CIl)
d e c . - o m f ' l r i m e n t o
4 A s . a r r a i a . 5 s e a lim . e n ts m d e
m o 1 u 5 ( o s , c ru st a ce o s e
p e q u e n o ' : ; p e i x e s
Q u a n d o 0 a g u i l h a o
e v e n t u a lm e n te s e quebra,
p e d e s e r e q e n e r a r e c r e s c e r
n o v a m e n t e
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 20/92
E N T E R V IDA
M E E D I C O I N T E R N Op n u l a vlsja pe lo co rpo e f a z dia gn ostlco do s is tema d ig est iv o
S 6 q u e m ja , p a s s o u p e l a c a l v a ri a sabe 0quan t o a g a s t r o p a r e s i a p o d e s e r d e s a g r a d a . v e L E s s a
d oe n y l - c a r a c t e r i z a d a p e l a p e t d a d o m o v im e n t o 0 0 r n u s r u la tu ra g a s t r i c a . 0q u e p ~ u m a
d e r n o r a n a e v a c u a c a o d o e s t 0 m a 9 0 - e c om u m e n li e d ia gn o s t i c a d a p O T e nd o s e op ia o u t e st e
h a r i a t r i c o . N em s e rn o re o s p r o o e d i m e n t o s s ao b e m -s uc e d i d as . A g o ra , u m a e m p r e s a norte-
a m e r i c a na e s t a Ia n ~ a n d o u m a s o l u ~ a o q l J e p ro m e t e r n 1 2 '1o r a r a v id a d os d oe n te s e l a c i l i t a r a d os
m e d i c o s . Treta-58 d e S m a r t P i ll , p n u la
d ig e r I v e l d o t a m a nh o d e u m a c a p c s u l a
d e r em e a io q u e p a s s e i a p e r t o d o a
s i s t e m a d ig e s t i v e . E l a e d o t a d a : d E '
u m l I a n s m i s s o r que passa d a d o s
p a ra u rn ~ c e i v e r q U e 0 p a c ie n te
u sa n o c in to o u a ti r a e o l o , D e c o is
d e dois ou tr~s d ia s, 0 r e c e i v e r e
repsssado p a ra u m
m e d i c o q u e
tenhao
s o f t w a r e
f o m e o d e p e l a a rn p re s a S m a r t P H I
C o r p o r a t i o n . E 0 d i e g n 6 s t i c o
a p a re c e n a t e l a d o c o m p u ta d o r .
N o s E U A , a p i l ' u l a c u m r e r r a d e U S $
5 0 0 . S a i b a m a is n o s i t e w w w sm a r t p il l c o r p .c om .
D R O G A S
N O OPO
C O M P O R TA M E N TO
ERTBa re s o le re cem refrige ra nte a
mo t o rls ta s r e sp o n sa v e is
Q u e m a d e r i r a o " P il o t e d a V e z " g a n h a
brlndessm b a r e s d e Sa o P a u l o , C a r n p i n a s ,
S a l v a d o r e Rec i fe . a m o virn e cto p ro rn e ve 0
c O f I c e i t o n o q u a l u m g ru po de a m i g o s
e s c o l h e , a n t e s d e s a i r p a r a a b a l a d a , u r n
[ .o m p a n h @ . ir o q u e .n a o v a i b e b e r p a r a , ;l e v a r
t o d o s p a r a c e s a ( o m sequranra , B a st a e n t r a r
n o sile d a campanha e i m p r i m ir u m f l y e r
q u e d A d i r e i t o a d n c o r e f r i q e r a n t e s g r a ti s
d ur a n t e a n c l t e p a r a q u e m f o r d ir i g i r .
( onhe ,a o se st ab e lecimen to s p a r t i c l p a n t e sem : w w w . p i l o t o d a . l e z . c o m . b r .
I .ng: lesesdivulgam a . , !i st a des subs tanc i as que ma i s fazem m a l
Q u a n d o 0 assun to e pertgll, ad g a rr o . e o a ko o H i t a m n a l t e o t e t l o
e c s t a s y , LSDe m a o o h h a . QX0m i t ~
d e O @ n t i a e . T e c n o l o g . i a d o R e i n a
Un ido c om p a r o u 2 n E S t l m u la l 1 t~ 5
i l e ! J ' l l s e l e ga ls p a r a I !X a m m a r 0 a t l . ! . a l
d an o f i s im e S O C i a ld e c a d a
5ubstandil. A l e m d~S50,0 estudo.
d i v i d i u as d r o g a s e m outras
c aW g o rt a s . A r n a ls a i t . a , da~s~:Ai
( a r r e g a a s . m a i C l r e s p e f l a s l e g a ls e
i n c ! u i h e ro fn a , c o c a l na ,. e , c s t c ) s y e .
w g u r n t ! l o s " /l l A g io o s ' : A d a s , s e B ~
i r d u i a n fetam i n a s e b a r b i t u r a t e s ,
~ n . q u a ll t o a c ~ h a b i s e a l g u n s
tta n q l li H z a i 1 t e s e s t a o n a d a ss e C .
LU I 01.1IIJS~ 2no l '>
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 21/92
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 22/92
A M A Q U P\ f E D A O R IG IN .
A ' N O Y A NAytTERAs Mf J'E . $© E l~2S TQNI iLADAS
(pABLO NI3Guf IRA]
a r 4 Q M E A R g s TAMBEMt U M A E v m ~ ~ r . A OD Q
FOGUETE SAT t :I ~NQ , ~ ! )JE
l EVDU 054STRONAOTASA L t i A ' N O P R 0 : 1 E T O A R O L L O
I J T I D C h
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 23/92
OrU55D' T y u r , i n -
v a l f ~ z e r h i s t O H a
a b o r d ~ d a E E l
pe la s e~un~~ 'lei.
E S T A t ; :i i . o E S P A C IA t
C U I D A D O C O M A O lA !R usso val dar taeada de golfe, e rn ple na 6 rhita da Terrat I I" I~ ~I. I. ~ Jl I j I r 1.1,.1 I 'I I,ll I I I I 1III ~I I .... !I ... III '[. ~~' 111'1 I I 11 ~I I I11 II I 4. 11'1 _ I ~II
d S : 9 r r i , t i E m ! ~ : _ t J 5 ~ Q ' M i k h 1 l , y lYL l r i ) : ] , _ . q ~ ' I i O & y ~ q i r r r a ( e : ~ ! < t v al1 g E s t a ~ ~ p E s g _ a g ' 1 l I q u a n d o h o u v e a
c l e - s t t u i , a o dds; tONeS: g f m e a j e m 2 0 0 1 e ' 9 : a r ) h o u 'a s . [ ; h i g i n i t S ' d e ' j o . r n a i s : q e t o r l o - Q m u r i d o e om s s e
r e l a t o s( jb re 'o ,a tqq l .u~ v i s t p d o . e s p a ~ b . E m n o v e m b r e T Y L l . r i n v b l t a a s e r M r i t i c i a . Qu r i i \ n t e u r n a
c a r i1 1 n ha . E I E lS p a c i a i " e ie ' 'i r a d a r u r n a , t a : c a : c l a 'o o m a : b e I a . : c r e ' § o l f e . A J o lW d a ' s e r a u l ' i 1 \ l i v e r i t o prom 0 t io n a l
d a m a r t a E l 'e m e il t 2 i( um f a b ri c a n . t e ~ d e . a r t i , g c r s; g g p < ir t l v Q s d o C < i r r a a . 4 i ' i i i b o l a , q u e ( r e : S d 3 g , d e v e r a
d r c u nd a r a T e rt a d u r :i l n te tres d r a s , T y u r in sstaras(Jbre um a p l a t a f e r m a , espeds Im e nte c on ce bida pa (a
<l ~ r . a m : _ q ~ ' i 1 p .{ I . l i1idat iva€el~bra G s . 3 5 ' a f l o ~ ~ a f l r im e i ra ta c ad a __de~ o l f e n , ~ L u a , r ~ a li ~ a da pel o
- a m e r i c a I l 9 ' A I I , g n S h e t J _ ~ r d ' d u I a n t e a m i s $ 1 i o A p o l l o 1 4 .
~------_--- --+HIJII!lltl~IIIII'II'III!r
PtA'1rTAS
C E UN U B L A D OMarte tern . a s n uve ns
mals a lta s do s is tema
E s 5 e - t o m e n e v o a c i o d e b 'i l] n o o
. q u e p o o e s er v i p t a n a f o t o a rim a- 5 < I o n uv ~n s pa ir im do n a
a t m o s f e f - a marrlana, E m
s e t e m b r o , astronomos u s a n d o
d a d o s d a 50n~a M a r s E x p r e s s ,
d a e ' A g e n d a E s p a d a 1 , E u r _ o p ~ i a i
~ a l 1 l ! . ne i a ta m q u e o p ia n e t a
v e t m e l h o , a b t i g a B s ' - i J U V ' il i' 1 , Sm a ~ s
a I r a sj~ c l e t e c t a d a , > n6 3 i s t e n i a -
S o l a r . A I i ; J _ \ l m a , $ ' e s t 3 g a 1 0 0 k m
sdrna . O O - - s 1 J p e r f f d eo p la n e ta ! -
. n a T e r r a , a m a i a r a lt i t u d e l~d e . t e ~ t r a d a ' f a 1 d g c - s q k r n , EI~s~~b' f a r rt m g a S ' p r ~ v d v e J l ' T J ' e l ' l t e t i e
, c l i O ' g j d o ; ~ : G a f b Q n o e ' p a r e c e m
s l l m ! ! lh a n te i l ij s n u v e M
m e s o s l e r i c 3 - s , p b se r 'V a d as . n a
Te rr a. Os ,a st ronomos ti lmb~m
d e t e c t a r a m m.1rnJ ,Scu las
l J a r ti ( ~ J \l s t l e p a e i r a . ~ n tf ) ~ ~
l 1 u y e n s i o q L J e ; . o ~ l J ! l J a ~ i m a g i l 1 a (
q l . le a ,a tm 9 s f ur a d Q P l a n i 2 t a , ' - s e j a
m a i s de n sa c la q ue s . e p ' e . I 1 ' s ~ l f a
a n t e r i o r l1 1 e ' r it e , .
GAlli (U I OUTI!S , lO 2001> 2: 5
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 24/92
E N T E RT E C H
G U E R R A
S old ad os n orte -ame ric an os n o
Iraq ue se c om u nic am (om o s
morad ores lo ca is par m eio d e
la pto p c om m ic ro fo ne
(o m o s e m p r e , a g u e r r a e m ~ e d e r n a i s u r n a i n ven~ao . N o
m es p a s s a d o , o s s o l d a d o s d e s E U A no I r a qu e r e c e b e r a r n
u r n a r e r n e s s a d e 3 2 l a p t o p s c a r r e g a d o s c o m a s o f t w a r e
I r a qC o m m . A c o i s a e e n g e n ho s a : p o r m e i o d e u r n m k r o f o n e , 0
s o l d a d o d iz a fr ase , q u e e re prc du zlda e m in g l e s n a te la d o
c om p u ta d 0r; se e stive r co r re ta , 0 m il ita r d e v e p res s i0na r a
t e d a " T " e , i n s t a n t a n e a m e n t e , a m a q u i n a " f a l a " a f r a s e e m
a r a b e i r a qu iano . A e m pre ss q ue c rio u 0 p r o g r a m a , a S R I
I n t e r n a ti o n a l, a p o s t a q u e n o f u tu r o p r6 x i m o o s tivis t a m -
h e m s e r a o benef ldades c o m a in lle n,a o, pr ln dpa hn en te
p a r a u so e m t e le fo n em a s in te rn a cio n ai s. T er n p r e s i d e n t e
q ue v ai a d o r a r . ( EDSON FRANCO)
L a pto p tr ad u to r d a empr e ss
SRI In te r na ti onal f' ! a n ova " ar rn a"nn r t e - a r ne r l c a na n o lr aqu e
S A U D E
ESPEL HO, ESPEL HO MEUP ro t6 tip o fra n ces m o stra 0 fu tu ro do s sedenta r ios
N o f u t u r o , i iq u el ~ s v i s rt a s I I qe la d e lr a e a s h o r a s n o
s o f a i r a o r eV e la r a s u a f a c e r e c ho n c :hu d a . D e s e n v o l v i d a
p e l a f i l i a l f r a n r e s a d a e m p r e s a d e c o n su l t o r i a A [ (e n t u r~ ,
o E s p e l h o PersuaS: ivo r e f l e te d u a s i r n a q en s d o u su a r i o :
u m a a tu a l e u m a s i m u la ~ a o d e c o r r e n t e d o s n a b l t o s
d a p e ss oa As i n fo r m a ~o e s s a o t o l e ts d a s P O f m e io d s
( a m e r a s e s e n s o r e s e s p a l h a d o s p e l a t a s a . P a r a o s
p e s q u ls a d c e s , e ss a V i S B O ~ e f ic i M te n o c o m b a te
a o s e d e n t a r i s m o . O u s e ja ,d a qu i apou co - c o m o e u r n
prot6t ipo, a empresa a in d a n a o t e r n d a t a p re v is t a d e
l a n ~ am e n t o n o r n e r r a d o - , v o c @ v a i p o d e r j o g a r f o r a
a q u e l e p o r q u in ho q u e b e r r a t a d a v e z e m q u e a g e l a d e i r a e
a h e r t a S a i b a m a i s n o site w w w . a ( c e n t u r e . c o m .
1 '. I II I. I , I. 111~
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 25/92
MUSICA
5Z u ne cheqa para co nco rrer com iPo d
o d o m i n i o da A p p l e no r re rr ad o d e t ec ador es d e M P 3 ! l o d e e st e r
r o m o s d i a s contati95 c o m o l a n ~ m e n t o d o L u n e , d a M i c r o s o f t
P a r a b a t e r d e f i @ n t e , a A p l l f e l a n ~ o u u rn n oV d i P o d V i d eo ,
q ue p u l o u d e 3 0 p a r a 8 0 G B d e . t a p a d d a d e ; e n o v a s v e r . s 5 e s
d o s m o d e l O$ .s R u H f e I!N a n o _J a o Z l 1 n e v e r n e q u i p a d o
c o m ( a d i 0 F M e . t e c n o fo g ia ' i 'i ~ l : . l e 5 s , q u e p o s s t b i l i t a c O
r n m p a r t i l h a m e n t o d e m u s i c a s e n tr e e p a r e l ho s ,
Shuffle: 0 m e n o r
do mer cado
5iSferna. 5 1 ! l e d o n ~ a m o s d u a s
'a l t e r n a t i v a s , jn t e r ~ S 5 a n t e 5 ' a O - ,
p r o g r a m a , embut id o n o W in d o w s _
D i sP 9 n fv e ig m q u a ff o V 'e r s Q J j ! s ,r e s
- t l e l a s gratuitas,:se a e st a c p p o r s e u
V 'a s t b " h u m e r o d e p l u g 1 n s l " ~ R i n s
q u e p o d e m s t i r b a i l { a d o s , s e rn
nlsto, d o site d o pr-rn;-Wi' l f l1i l ,u a
in ter f i lC~ e ;i n tu i t t' li l 0que;f"cilita:
' S U a mCinipula~~op o ~ u s u a r i o s c o m
gQ i . ll q l l~ n f ve t1 : t \! , 1 ;~ r i e l ' lc i i l. 0
W i na m !3 t oc a .. o s p t l l ' l t l p ' i i i i s ; a r , q u i f / u S
[ le i f u d i o f ov r d e o , e n t r e ~ l e s J a i x d s
o e a u d i o e m M P 3, l I filmes e m
M P E G , 0q u e p e d e se r l i m a boa
op~~Qnasub~ti tu i~~e de mUlt ip le s
a p l i c a t iv o 5 j jf l C q t o r l tl s .Q 5 ; f ih s .
httpIJMww.winamp.com
OIY -XPLAV
f A c : omp i l c t a ~a omais<utifizada
i l t l l i l bnent~. I D a f a z r o r n q u e um
o v n p & 4 G B ealb;lem 7 0 0 O U
S o p M C!)m l le f & ' 1 si l c ~ i t a v .e s de
q li l a li d a d e . O D i lt X P l a y po~slJi r n
p r o g r a m i l , d ~ ~ e " l I p lv i d l ; l p e la \ 'l ) iv : X
NlftWarks , cap~£Ie t I tar O ' m a x i m o
p r - o v e i t o d e a r q o i v . O s € O m p a c t a d a s .
A e l l l p r - e 5 a t a m ~m d i s t r i b u i e m
~u s ~ r s E ! R < \r a d a .m e n te . ,9 $ .q ID e ll S ,
, q u e ( !E ! lm i tM l ' q I ( ep ra t i r t emeore
q u a l q u e r ' p r o g r a m ' i ; I d!!r~!pittI)J,~o
de vfde_g-sejac p r 3 z ! l i e jn t~pret i l j '
a r q u i V G S c o m e s sa c d f n p a C f t a ,g a o -,
i n c i u s i v e l i t " a n t e r i o r m e n t - e d t a o o .httplllwww.divx.com/
. (~OO RI ( ;O MAR TI~ Di l1 .1"0 : :00 )
/
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 26/92
E N T E R
C E R E B R O
RELIGlio
TOQUE D IV INOPe squ isa do re s e nco ntram a preseca deD eus em ressonsndas fe ita s em fre ir as
ReS50nandas magm~ti.ca s fe ltas em
frelr as ca rmelitas revela ram u rn rir-
ru ito cere bra l in triqan te qu e cometa a tra-
b a lh a r a ss im q u e e la s " se n te rn ' a p re se n ca
d e Deus. P s i c 6 1 o g o s d a U n i v e r s i d a d e d e
Montreal sx arn ln ara rn 1 5 f re ir as, As to rn o-
grafias Iorarn feltasenquanto elss revi-
viarn ~xper ien c ias re liq io sa s in te nsa s, As
irn eq en s su qe rlrsm u rn su rto n as a tiv i-
da dE 's n eu ra ise rn re gifJ es do (krebro qu e
g ov ern am o s s e n t i r n e n t o s d e p a z , f e li d-
dade e a te n~ao .
a s r ie n ti st a s a f ir rn a r n que a p esq u isa
n a o fb i fe ita pa ra c on flr rn sr ou n eq a r a
presenca de Deus, mas para examinar
como 0 cerebra se com ports duran te ex -
p er ie n c ie s r e li gi io sa s p ro lu n da s.
Q u a ndo os sea n s cerebra is foram
comparados c o m o utro s, rssllza dos an -
G I R OO R B I T O F R O N J A L. . . M E O IO
tes, o s pesqu issdo res en co ntrarsm a tivi-
dade eletrica e nlveis de axigen io ne ssn-
gue em pelo rnenos 1 2 regioes diferentes
do cerebro. Alg~mas delas, como a giro
orbitofronta!1 m ~ di(), e sta oa sso cia cla s a
emo~oes,enquanto 0 giro temporal me -
dia dire ito ,e r espo nsa ve l pe r experlsndas
de con ta to com l im ser espiritua l. As ou -
t ra s r e s son andas f o ra r n t ir adas enquanto·
as fre ira s ra lernb ra va rn m em en to s e rn o-
c l onan tes '-Iue e n vo lv la m o u tr s pessoa
R O C K
IG R E J A G ,R U N G .ENa 'M ars H ill, em S eattle, n os Estado s
Un idos, p in ta r 0 cab elo de ro xo e normalEles naotem pr ob lema s ( om a be bida - c on ta nto que voce
na o c a i a de tanto b eb er - e t a m b e m i n c e n t iv a r n OS. EXO -
mas 5 ,0 para casados. D t i para a divin ha r qu ea idade media do s
fr eq il en ta do r es dessai 9 r a j a ! § . en tre 20 e 30 a nos? Tu d 0 c om e !;o u
corn 1 2 pe sso as pro cu ra n do pe la s ignif icado de Deus emurn
e st ud od a B ib lia , ha d ez a n os, Agora , sa o q u ss e 4 m i l5 e gu id or es .
U m rrssrim en to rn arc an te ern u rn s ig re ja de u ua lq ue r lu ga rdo
mundo , mas especialmente re levan te p a r a u rn ac da de "se rn
religiao" mmo Seatt le . Pesquis-as dernonstrarn que,la, ma i s gente
diz "nenhum a" quando perqun tado a que religiao pertenoe do qu e
qualquer outraregiao no mundo . S egundo 0 p a s t o r de M ars H ill.
Ma rk Dr iscoll , o - p r - o - x i m o passo e "do rn in er om un dn " N a igreja,
h it urn e sp a~o pa ra p er fo rmance d e bandss , e sp ec ia lid ad ed a
ddadle-ber90 de gran des n orne s do rock co mo Nirva fla e Pearl
Jam. a site (www,ma rsh illthur ch .o rg ]tem down load g ra tis p ar am u sic as e se rrn oe s .. (COLA:SOROU: NINA WEINGRILL)
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 27/92
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 28/92
E N T E R BIZARRO
C O R P O H U M A N O
OLHOV I VOBrasileiro est a pr6x im o de bater rec orde m undia l
EI e a i n d a n a G e s t < i , n a ed i~ a o 2 0 0 7 d o
" G u in ne ss B o o k - o f R e c o r d s " , q u e se r~
lanrada a i n d a este m e s , m a s C I ' a u d i o P in to ,
4 8 a n o s, d e B e lo H o ri z o n t e , J t i e s t ag a n h a n d o a v i d a a pr es en ta ndo se us d o t e s
d e " e s t a Ia d o r d e 01h a s fl. e r a u d l o 'e 0r e c o r d i s t a n a dn n a I n essa ca te qo rla e
ronseque projetar seus g lo b o s o c u l a r e s para
f o r a d o roste e m 7 m m - o u 9 5% DOS
o l h o s , 0 r s c o r d e r n u n d i a l e d e K im
G o o d m a n , de C h i g a g o , E U A , q u e dstem a
marta d e 1 1 m m . D e s e m p r e g a d o d e s d e q u e
fa ! d em i t i d o d e u m a "casa asso rnb rada" n a
s u a r i d a d e n a t a l , o n d e f o r " c o n t r a t a d o p a r a
a ss u st a r v is i t a n t e s, P in to b u sc a a g o r a a tr a ir a a te f l ~ a o d a m i d ia i n te rn a e io n a l . E l l " v e r n p re tk a n d o
s u a h ab llid ade na ta d esde a s 9 a n o s d e ldade, Ja consultoudiversns m e d i c o s , que a t e s t a r a m nao
h a v e r n e n h u m a a n o r n a l l a o r g ~ n i c a e m s e u s o l h o s . 0 n o m e n e s s " c o n d it a o e " I u xa ~ a o d o g l o o o
o c u l a r " . E la p o d e p r e s s i o n a r v e r a s e . n e r v e s n o s olhose c a u s a r d s s c o n f o r t o , m a s, s e g u nd o m e d i c o s ,
n a o p ro v oc a n e r t h u m d a n a m a i s g r a v e , E n q u a n t o i s s o , n a A u s t r i a , 0 s u r ~o M a r c o H a r t c o n s e g u i u
e n f i a r 2 64 c a n u d in h o s n a b o c a , b a t e n d o 0 r e r o r d e r n u nd ia l, d u r a n t e a " D l a d e R e c or d e s
M u n d ia is " d o G u i n n e s s , r e a li z a d o n o m e s p a s s a d o . [JULIANATIRABOSCHIJ
C O M P O R T A M E N T O
T RA , TIR I•A uto rid ad es c hin es as pro fb em
s tripte as e em fu n era is
A c a b o u a f e st a . U m a prstlca c o m u m
e m o da de s do i n t e r i o r na C h i n a , o s t r i p t e a s e .
e m v e l o r i o s f a i p r o i b i d a p e l a s a u t o r i d a d e s .
N a q u e l e p a i s , q u a n ta m s i s g e .n tea c o m p a n ha n d o u m f u n e ra l, rna io r e ap re st i g i o d e f a m ~ i a d o f a le e i d o , e a " s h ow "
a tr a i m u it o s w r i o so s. N o f im d e a g o s t o ,
c i n c o pessoas f o ra m d e t i d a s d u r a n t e a
v e l a r i o d e u m f s z e n d e ir o , a ( [ J s a d 1 3 S d e
p ro m o v a r a s s t r i p s - rerta d e 2 0 0 p es s o a s
p a r t i e ip a r a m d o e v e n t o , A g or a , a s d d a d a o s
d e v em a p r e s e n t a r c om a rl t e c ed e n c ia u m
p la n o p a r a a r e a l i z a ~ a o d e q ua lq ue r f u ne ra l, e
m e m b r o s d a c om u n i d a d e l o c e l p od em
d e n un c i a r " d e l i t o s e m f u ne ra ls " e a in d a
r e re be r r e to r n p e ns a p a r i s s o .
GHILfU I DU!LBR!l z nns
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 29/92
E N T E RL A B
R O OVA IAOC AM PODEB JALH AC len tistas nor te -americanos desenvolvem ma:qu ina para drurqla s a di 'standa
Uttl do s p m b le m a s rn a i s s e d o ~ d a s l O l ' l a s c d e , c - e m b a t e e a f a lt a d e
c i r iJ fg ij J e~ ~ p !! d a l i Z a d o 5 p ) 'g n t o s p a r " Q ~ e r a r 'h bm e ; n S C Q r r e t l , d o t is~
d e m o r t l! . A g Q f O l i u m i l n o ~ a t n v e n ~ il o i taj lermftir a t ru !d i d o 5 b p e r a r
p a d e n v e s a I o n g a - s dist1ni:ias. .0 p r t J , j e f o ,fh i r idaBi l M i a .Ag~nda d e
P ro je to .s d e 'P e sq !l is a A v a r n ; ad a , p a r a O e fe s a - O a rp a , d o s E s l a d o s U n i d o s ,
c o n si s t e e m u m r o b6 p o r t b t, j I r n a m a d o " O a - V i l i l d " :
U r n a e m p re sa d e c o m p u t a ~ a o r n o W r a f o i , ~ p o n s ~ v e l p a l o
d e s e n v ~ 1 ~ i m e n t o t i o s i s t e m a q u e " e m 5 i , n a a i u m a i q e l a r nu l t q n o v i l .
C O N 4 P U T A O O RQ U E C O t f l H O L A
o " D A V J b l C l "
, J E N T E N A M A C A
N o o E ~ E R : T G D E
S IM I V A L L E Y , N A
C A L I F O R N I A
N q e n t a n 1 0 , , ; ( I S , a p a r e l h o s : e x i ' s _ t e J 1 t e ~ a in ~ a 5 a : o m u i tb ,! IT ( Jn J e s e
' r r i c 6 m q d o s , t i J , l 1 ] a n ~ o , e s p a _ ~ od e i l t r o d ~ u m a s o l a - d e I ' l l i lerB l;~Oetb m
p o u t l l m Q b il l d a d e . Q H O Y O f O , b e p i J 5 s u i u rn s i s t e m a p e q u e n o 0 s l , I f i c i e n t e
p , a i a v l a j a r c om 'a s t r . C l p a s m s , ( o s t a s . d e u m v e f t u ! o d e c . Q ) l e i : t a .
C o m 0 a p a r e l ho ,. u r n d r u rg ia n proe t r a b a lh a r d e .q ua lq u e r l u g a r - c o
r ne n d o 1 09 .0 a p 6 s u m addente. 0 p r i m e i r o teste, F e l to e m j l l n h o d e 2006,
10 1e m S i m i V a l l e y , u rn d e se r t o d e C a i i f 6 r ni a , n os E stC j d G s U n i o o s - , e o
m e d i c o e s t a v a e m S e a t i ! e ~ P a ra s im u fa r tondi~aes,de ~ a t i j l h a ; 0 s i n a l f o i
e n " l a d o p o r u r n \ l I i ) J t u ! o n a b t F i p u i a - d , b e : a e . e e , " Q a V i n C i " p o s s u i d o t s
b r - a ~ o s q u e a l t a r ] ~ ; ; I i n 0 p a ~ i e n t e . .e m i !m ' b d s c s la d o s, E r e s ie s t~ o ~ o l o c a d o se - m u r n v a g ~ o m o to ri z ad © q u e,p C l d e v ia js r p a ra ' d m a ~ 1 J a r a h a l X b n a ' m e s a
de o p . e r a c a o . Esse ptojetb p o s s i b l l i t a a o m e dic o a le an csr q u a l q u e r p a r t e do
c o r p o d o pac ie n tE i{COLABOROU , N I" 'AWE lNCR ILL J
l l M P A R E t . H O
M P T O R I Z A O b ( O M A N D A
' O S M Q V 1 M 8 N : r t l S
C I R U R G I . ~ OO P E R A D E
SEATIlE
.Hl..H C Ja zco 29
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 30/92
PRE -H IST6R IA
D I OSC H EGA A U S U B AS I R OP aIs ga nha prim eira re co nstltu k ao n um a expos l c ao permanente
E m s et emb r o a e xpo s i~
permanents d o M u s e u N a d o n a l n o R io
p a 5S O U a c c n ta r , p e l a p r im e ir a v e l , com
a reconstrucso d e u rn dnossaurc,
Tr a ta -s e d o M a x . a k a l i s a u r u s
topai , 0 ma ie r jll e n c o n t r a d o
a te h o j e e m t e rr i t 6 r l o
d i r i g i d o po r
A l ex a n d r e K e l l n e r .
p a l e on t6 1o go d o
m u s e u . V e ja 0
que e ll ' d is s e a
GAlllEU.
G AU LE U - Por que a esco lha do
M a x ak al is au ru .s to pa /?
ALEXANDRe K E L L N E R - A lg u n s
a n o s arras, d u r a n t e u m a e x p e d i ~ i ! o a o
T ria n g ulo M i ne ir o, n 6 s co l e t amos s e i s
t o n e l a d a s d e m a te ri a l f 6 ss i l . A D
analisarmos, p e r c e b e r n o s que quase
t o d o s 05 O SS OS p e r t e n c i a m a u r n m e s m o
i n d iv fd uo . H a v i a p e d a~ s d e t o d a s a s
p a r t e s d o mrpo. E p e l a p r i m e ir a vel n o
B ra s i l e n co n tr e m o s u rn osso c o m dente
d e u m dinessauro s a u r 6 p o d e .
GAULEU - E p or que fazer a
r&onstitul~ao agora?
KEllNER - A primeira r e ( O n s t i t u i ~ o
d e u m d ln o s s a u m n o B r a s i l f o i f e i t a p e r
n6 s e m 1999 . Era 0 S t a n k 0 5 5 d l l r o s
p r i c e L que t i n h a 2 m d e compriml!f1to.
Oepois f i z e m o s a reconstitui~ao d o
San tana r a p t o r , q ue e ra maior . Fomosg a nh an d o e x p er i e n c ia e resolvem05
r n on ta r u rn an ima l d e 1 3 m d e
c o m p r i m e n t a . a M a K a k a l i s a u r u s h
p rir ne ir a r ec onstitu ic~o que pod er a se r
visita cla pe rm an em emen te n o P ais.
G AU U U - E m dezembro v o c e
pa rte pa ra che fia r a prim eira
expedi~i lo pa le o n t o l6g ic a
brasileira na Antartida. Qual a
importancia dessa iniciativa?
I(EllNER - E : u m a r egi ao onde a
p e s q u l s a e mUlto d i f ( C i I e h a pOU( 'QS
estudos, Apenas d o i s dinossauros ja
f o r a m e n co n t r a d a s 1 0 3 .N o periodo
(reticeD os c o n t i n e n t e s e sla vam todos
u n l d os n u m 5 6 . A c r e d ii a m o s q u e
n a qa ela ~ po ~ a a A r 1 t a r t i d a f o r m a v a u r n a
ponte e n t r e a A m e r i c a d o S u l e a
O c e a n i a . E x i s t e m v a r i o s problemas c o m
r e l a t a o a d i st ri bu i{ i i O d o s d i no ss a ur o s
p e lo m u n d o n o p a s s a d o , e a r e s p e st spassa p e l a A n t a r t i d a .
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 31/92
P A T R I M O N J O
PROT~G IDOSPORJUP TERR e l f q u ia s a rq u e o l 6 g ic a s d o l fbanosobrevlveram a ataquesj sr ae len~es
Os.ataqllfls-delsrael a o Ubano.emjulho
a m ~ 9 a ra m t a m h s r n a r 1 q u f s s : i m o
p a t r i m o ni o a rq u e ol ~ g~ c o d a qu _ e la n a v a e .
E n t r e e s a lv o s a t i n g i d o s p e i a : a v ia r ; , a oi s r a e l e ns e e st a v a a ddade d e B a a l b e ~ , . o n d e
e s t s o a s r u i n a s d o m a j o r t e m p l e r e m a n o ja
c o n . s t r u r d o , d e d i c a d o a J ~ p l t ~ r ; . F o i rom a l f v i o
q u e , alios of i rn dosataques, a c o m u n i o a c l e
a rq ue o l 6 gk a m u nd la l co rstato u qu e a tem plo
e sc p p a r a 1l e so . M a so g ov er n o l i b a n e s
P r ot ~ ; ; t9 u "~ n er g i ca m e n te j u n to a U n e s [ ( i )
( a n t r a o ' b om b a_ rd e i o a B a a l b e k , p o i s t a n to _
I s r a e l f { u .a n t o o U b a n o s a o s i g na ta r i o s d e
t r a ta dm ; q ue os o o r i g a m a e v l t a r d a n o s a o
p a t r i m 6 n ie < lt q u eo l 6 gi c o e m c a s e d e g u er r a .
Na~63.~ ( l U f u b r o e le 1 9 9 6 . c u jo t er T Ia
deupa t o l a V i d a d e Santos-
Dumont , p u b l i C a r i l o S ' i t
reportagem " A n n a eco l6gb
rontraos~~ a n a I i : s ~ if
~ l f e e im i na r ~p~ 'sem~ daI1Qs~bielJ'!:ais.
Tal~.denom~"de$C~pin~por~
gasosa~ fo i u t i R z a d o n a
r e c u p e r ~ a o d o C a te ti n h o ( q u e
s e r v i u d e ~ o f i c i a i d c a
. p r e s i d e n t e . J u ~ 1 I t O K u b i t s c h e k
' d U J ' l l rt t e a constr~ de ~iar
. Seu p l ' r l : ) ( : r p i Q ~ s imp l e S : t r ia ! u m a
b O l h . , e m t o r l 1 Q d o e ' d i f f d b
i r i f e s t a d o e Q e ra r n o in te rIO r d tIa
u m a a t mO s f e r a h o s t i l a o I n s e t o .
G ~l u:u I ouT u~;;fO 1006 :5 1
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 32/92
E N T E R CULT
APROVEITE A V IDASelec ionam os 24 ho ras de dlversao ecu l t u r e para voce cur t l r 0mes d e o u tu b ro
N O O L H O D O F U R A C A oo adamado " W h en t h e L e v e e s Broke" ( Q u a n d o a s
Barragens 51 ' Romperam), de cu rn en ta rio sa bre a furacao
K a t ri n a p ro d u z i d o p a r S p ik e L e e ( f o ta ) , n a o t e m p r e v i s a o
d e e x i b i! ; 9 o n o B r a si l . E n q u a n to is s o , v o c e p o d e da r u m a
o l h a d C 1em t r e c b o s d o f i lm e - a p r o d u ! ; i i o f O I e x lb rd a p e la
H B O a m e r i c a n a e m a g o s t o - n o Y o u T u b e :
h t tp : // Y c i u t u b e .c . o m / w a t c h 7 \ l = 8 T R W I 4 C F k U Q
D O J A P A O N A F A I X AR e c i t a l f a z u rn encont ro e n t r e a Japao
t r a d ic io na l e o B r a s i l s o b a 6 ti c a d e u m rrnisko
b r a s i l e ir o , c om a a p re se n t a ~ a o d e C a m i lo
C a r r a r a ( v io l a o ) I'T a m i e K i t a h a r a [ k e t o I'
s h a m Is e n J . 0 rep e r t 6 r i o t r a z a r ra n j os p a ra
can~ / l .e5 n ip6n i cas c om o " S a k u r a " e n t r e
o u t r a s . M e B , A v . F a r i a L im a , 2 .7 0 5 , S a o
P a u l o . l n f . : e l l ] 3 0 3 2 - " '5 7 2 7 . D i a 1 5 , 1 1 h . G r a t is
DE 001 5 EM 0015E m s u a 2 7 ' e d i ~ a o , a S i e n a l d e S a o P a u lo c o n g r e g a 0 t ra b a lh o d e 1 1 8 a r t i st a s . 0t e r r a
d a m e s t r a , " V iv e r J u n t o " , i n sp i r a d o e m s e rn in a d o s d e R o l a n d B a r t h e s n o C o ll e g e d e
F r a n c e , propde u m a r eH e x a o a c e r c a da r on s t r u c a o d e e sp a c o s p a r t i l h a d o s. F u nd a ~ ao
S l e na l d e S a o P a u lo , P a r q ue d o l b l r a p u e r a , P o r tl l o 3 , S a o P a u lo . A t ~ 1 7 7 1 2 . G r a t i s
o MUNDO E U M A TEL AE m u m a d e s u a s i n i c ia t i vas m a i s
a m b i c i o s a s , 0D i sc o v e r y C h a n n e l
e s t r e i a e m o u t u b r o a s e r i e " D i sc o v e ry
A t l a s" . F i lm a d a e m a l ta d e f i n i l ; a o , e la~a pre se nta ra a o l a n g o de t i n ~ o a n Q s
dorumentar ios s a b r e 30 pases,
p ro ta g o n i z a d o s p o r t o d o t i p o d e
t e r raqueo, C h i n a ' , A u s t r a l i a ' e l ta l ia
a brsrn a se qU en cia de pro gra m as.
A p a r t i r de 1 0 de o u t u b r o , sernpre
a o s d o m i ng o s, a s 2 0 h
D e p o t s d e l e r " P e r q u e a s E d i f i c i o s F ic a m d e P e " ,
v o c e n u n c a r n a l s v a l v e r u m v a n a rq u i t e t5 n i c o c om
a s m e s m o s o lh o s . D e p on te s a a r r a n h a - r e us , d e
p i r a m i c i e s a c a t e d r a i s , M a r i o S a l v a d or i r n os tr a e s
rnane i ras c o m o arqe i t e tos e engenhei ros v e m
v e n c e n c io a g u e rr a c o n tr a a g ra v i d a d e . 3 8 4 p a g s .
D R$ 4 9, 80 m l 1 www.martinsfonte5.com.br I
E s q ue r a a s l i v ro s d e a u t o - a ju d a n a h o r a d e t u r b l n a r
o s e u c e r eb r a . S t e v e n R o s e o fe re c e n e s t e " D C e r e b r o
d o S e c u l o X X I " u m a p a n h a d e e x a u s t i v o do q u e a
c i e n c i a s a b : e sa bre a m un de d o s neur6nios . E c om
e ss e c o n h e c i m e n t o d a p a r a m e lh o r a r m u i t a c o i s a n o
i n te r i o r d a n o s sa c a ix .a c r a n ia n a . 3 7 6 p a g l i .I! $ 39 m l 1 www.globolivf.QS.com.br I
[A , L £ U I O 'J ' li"~[ 1005
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 33/92
E i s m a i ; S u m ' , 3 b o a r n e n e r a d e m e r gu ln a r n a s i d € l , 3 - s
" ~ e u m a o s r r ia i o r . e f i g e i i i o s d o p l c m e t a . N d r o m a r t c : e
"Eif istein, E i q ; l l i q u e , po r F a v o r " , J e a n - C l a u d ~ . : (; a r r i e ie
tria lima~studantequ~sge i l c o , n t r t l < q j m 0qentista'e
t im v a r i< ; ls L lu v id a s s Q b re Te o r i a d ~ R e l a t M d a d e ,
~ol' l~t. : ito' t lee5pa~o-tempoe ate Deus.16{ jp~g1. .
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 34/92
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 35/92
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 36/92
R E l l G I A O
OR I G . l N A I S GREGOS N A O T INHA~ S E P A R A C A oD E P A L A V R A S , . Q Q U E D E U M A R rG E M A ERROS
. _ . I ,»Eh rman ~ che~ ed~ ~_~a r :t 1l_~~en tP ,de Est tl ,d0'S ;R~ li _g ib : - 1 iJ ~te re )l,s e e n :_ a d< rp ta r a te :<~o .a c onv e: nie u _:ia s d a W '~ ga -80S da Universidade Cia.Carolina do Norte e "lima dasr;ao respondsm por uma sene de a lte :ta ,9Qes que (oram
majo re s ctutQritiad-e.smuiriliais sob re a B ib li a' e a v~dade inclutdas no texto ao long~ da Hist6ria, A lguma s' m u-
Jesus. Lancado no coineso desteano nos £;U1\, Q 1iV:rodai1¢& s~o involsntarias, outras;, nero nUL p .mleo~
qu~ agora chega ao :$ra$i1 perrnaneeen mais de quatro Erros inocentes decorrem principalmente do fate de
meses na listados nWi~ vendidos no "The New York Ti - as originais gregos nao terem separas,ao depalavras H em
mes Beok, Review': ;f.l&n da curiosidade sobre tudo 9 p - o n t u a c ; a o - P?,gvoceterutT\aideiaote~toeTaa,ssin1 Claro
qu e e nvo lva : J e s : , u s Cristo, '. p sucesso cia eb ra se c i e y e a que, na hQrade ccrpi:a'J" u , pior, tra du zir e ssa so pa dele-
ahordagem deaotsr, qU'li! tev€' a ideia d¢~des.eiu"olar'par-A tdnhors, desccrtinava-se urna rnirfade de pttS:slMltdade's
o publico Ieigoo novele de culturas, histcrias, r e n d a S e de eqj:liwotospatfl os escribas da e p o c a . '
misterios quese esconde sob a critica textual, Born , essa parte das modjfica~oes fica rnais.no G a r n ~pc da.cnriosidade e, na maioria dos casos,p.rocluziu in-
OOlw~niente_sa:l;>s.Qlntamente ioentific.av:eis,e cJ}~giveis,o que d a gra9a:'e iI).lP,Ol'tfuicia ao livtO:, de Ehrman s a Q ,
aqueles: erros e4al t e ra~QeJ3 d~conentes_de.s: i n t e r e s s _ e s de
que lT I co _ pia va 0 texto do Novo TeStame11td.H eles sao1 ,
tantos que fazem da obra uma cole~ao inestnnsvel de
sUIJ_J re8:a~ 'P; ll 'a leigcs e pdticant~s fe rvorososque j~-
mais pararam pasa pensar sobre a veraeidade 0\1 fideli ..
d~de ,ao Original doseu objeto de rulte,
M~is de: (_jneis"So:em-
alguns: caso's;esSias modi-
fica90es sa o utflizadas'
para justificar - au pelo
menos naa demelir -
.r alguns dogmas cia Igreja,r
" Um rdeles e ,o . ' W I : San-;.G ti sima Trindade. Em v eZ
l de pai,'iilhoee-spirito
~J santo, 0 autor mostra que,~'> $ nos manuscritcs .gregos~
h 1 W ' r4 oespirito, 11agl~a e
9 Sil.l1g:u,e; Exernplo simi-
lar, como VQ'c~ vai ler
mais adiante, em extrair
do texto original qual--~ quer meIH;:ao ,a]nsa como
.; pai do (/filho de Deus"
E as surpresas se <1(iU- '
n 'lo l< ,\H l , ;;t! e''em u n1 ,< i ( la s
pasfltrgeu~ ,mais cal;as »
P a ra en tra rn o universe que ele escaneara, eprecise saber que a versao original do Novo restamen-
. to foi C0111pil a'd" alto serulG 2, f'enlgrego.De-p--ois, n a me-dida em q_uea fe crista~se: propagou, c6phis desses o - T i -
ginais,se fizeram neeessaria~. E:ai a coisa p e , g O l 1 .
I Os eopistasdes pri:meir-O_s seculos, depois de Gris-to
I nao "exam profissienais p:re -~a ra do pa ra aempreita:da_
Amadores ~volnn@io:s, ~les COi1!it:ltufarnp fe'sttit6
.grupo dos:cris taQs qu e s a - Ibiam let e escrecer (menos
de 1% des f i - e i $ ) . ErIl con-
segftencia, tomevam-se- 'Ii-
de~es'eIflsuas 'comuni&-
des. Ai,ilta.de_winiba e 0
-~ I r I'Ll' " " 0 .no~
T
-r,0
i:'J'
S6culo4: a n o t i l { : i i o de+>,i~""",~~~---'----.--~ Eep[$ta·que eritiEa-sew
pte~eC!!s'sl'lr: " In :sensat \ l
e d es one sto , . de ix e ' 0 te xt, o
a n t i g o , ! l a o 0< ; I l f e r e ! " ; ae sq ue rd a , a B i b l i a V u l f J a ta
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 37/92
DUV IDA ,ORIG IN A Li s tu d iO S r iS q u e s t iQ n a r n $ ie M a te u s t e rr a s i d om e s m C i 0 a u t o r d o e v a n g e lh a q u e l e v a s e u n b m e
T r a d i l \ i o n a ' l r t ; u m t e . t l l t r l b u ( d a a Ma t ~ u sa a u t p i 'l a . d § l ~ p r i m ~ ( 9 '
e v a n g € l h o db N o \ l ! f T e - s t p m f ! A f p . As €vid~das a p o n t a m p i l r > a um
t e x to p r t i d L l z .i d o p o f u m C r i& M o v i n tk f d o JB d a f 5 m G l . Q ! : I t r a S '
e v i d e r l C l a . s a e c c f w 6 0 d o w m e n t / } t e r l a ' saMaoa p e n a d e u m t ' r i ! f t ' "a6 ,
c o n v e r t i d e s a o a s a l us b e . s il " r e ' l n a d e s c - e t ls " , e m v e l d e " r e l n p d e
D e _ u s " - n . omaa a ! ) p m n u n c i a d o R e l ~ iu ~ ,e u 5 - . . . . . 'e D f a ~ Q d e , 0
a u t Q I ' ; , s ~ ' s e n t i t d e ~ Q b , r ' i § a d Q : a e . x p 1 l i c a r h a p i t o ! > j ~ . d a w o 5 , ' \ ' I l 1 e ! p j l f a
e l ~ ; ~ e t i i a m ; ( o r r iq u , e i r o s , E$ l i ' e v an g e l h o,_tet(I i S t d o , . e ' S ; f ri to~
o r ig if l il lm e n t e : - ¢ i T 1 g r e g o , - e b f t i ' e " O S i i j f l . O ' S 8 ' O , e m p . h a Pa te :~ t ina .
E n r h , , o s v e tS J e u lQ s ,q u e f ( i fa n i i 3 l t- e r o l it os ,l ia t t E h r r r ta n a p : o n t a 0 -
17 , n o Qual J e s u S - identifiEa J o a o Battstacoma-Ii:Uas.
»)Essil a l f € r a d ~ n E e x p ik a d a - pe !o fa to d e
a lguns c c p ls t a s t e re rn c o n .s i d e r a d c otexto.de
L u c a s t runcado de rns is , P a r a s o .i u d on a r l s s o ,
e n x e r t s r a m t r E ! c h o s d e M a t e u s : 6 1 : g a 1 3
apenas pa ra h e r r n o n e a r , e - d a r f l u x o ae teste
, . . .C OPIAS N AD AUTENT I CADAS Prim e iro s e sc rih as e ra m voluntaries
Era urn trab alho de amadores, N a maier
pa rte do s C<lSOS, as co pi 5 tas resp o nsave is
pa r etern izar a r ne nsa qem d os te xto s
c ris ta os prim it iv es n ao e ra rn profissionais
re mu ne rado s e de t a l e n t o reconheddo
p ar a e x er uta r ta re fa de tama nh a
magnitude. E m Vel d is so , a incumbencia
e ra a ssu mida cam vontade e
voluntariamente po r c ris ta os rn a is
letrado s - 0 que na o er a faci l encontrar,
pais es t i rna-se que , n os pr ime lros seculos
de po is de Cristo, a ta xa de analiahetismoentre seas seguido ressupe rava as 8 5 % .
Instruidos e , em ge ra l, l ide rE 's em su as
comunidades, e s se s r opi st as f ree- lancers
p a r v e ze s s en tia m -s e livres p ar a p eq u e na s
- au menos mode sta s - a da pta ~6 es no s
texto s das Esrrituras, A situ a~.jo che qo u a
ta l pon te que Or ig ene s, u rn padre do
serulo 3, excomun gava verb elmente os
eutores das (opias de q ue disp unha ,
"As diferen ~as en tre os manuscrito s se
tornaram gritan te s, au pela n egligen cia de
algum ropista ou pe la a uda da pe rve rsa
d e outros: a u e l l 'S d e s c u i d a m d e verificaro q ue tra nsc rev era m ou , n o proc esso de
ve r i f i ca~ao , arrescentam o u a pa g am
tr ec ho s" e sc re ve u 0 padre e m depoimento
registrado n o livre de Bart Ehrma n.
05 auto res dessas ro pias eram atira do s
n a v ala comum do s hereqes, Contra £ l I e s ,
os autores (au co pistas) fizeram chegar ao
l.ivro d o Apo(alipse 0vatidnlo
ameacedo r: "Eu atesto atodo 0 q u e ouvir
as pe lavras da pro fecia deste livro : se
a lgu em I he s fiz er qu alqu er auesclmo,
D eu s Ihe a rrescen tara as pra gas descrltas
neste livre". Eo p rimeir o d orumen toco ntra a plrsta ria rn alte ita da H ist6 ria .
GAil F U I (HIT U" R o O .0. r t f> 31
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 38/92
O E R ~ O S IN T E N C IO N A IS F O R A M U S A D O S P A R A ,DE ~ARIA, E S C O N D E R A IRA DE JESU S E A T E
~ I I» . a Q ) e i . .t o r .as,$1~uo.do r : . o v p . Testamento. ~(f e:~angelho
de ] :oao l 8, h ;,l 01relate do perdaQque .IesuscQncetieu 'a uma mulher apanhada em fla-
grante ad.ulterio. :Seg)J1loo Ehrman..esse tre-
cho naa faz parte ~e nenhum dos 'e.v<;tngelht;>s.
'Ieria ~klGinc,luid~ PDrcQQistas~hl~t'9~a~a~con.hec:nnento daP1s'sagempor mere da histeria
0'raI ~Qbi:eJe~Wi: $uI1~reen~ente , n .e '? . ,
"0 autbr estaeorreto. E uma na r r aU :V i l . cuja
atestarrao e . p6steriG~ a do evange1ho. a rnesmo
acoateee com 0 'final do eeangelho de Marces. S6I ' " .'
PQ d em o s" c Q lJ sid er ar ate· M4l;t<;os;: . : 1 : 6 \ , 8, o re f j1 i :oe '
ii\cre:.scitno:~diz Pa:u~o, . d ' g u e i r . a , protessor de p6~graduar;a:o ern menG ia da tengUIQ da Uniyer&id:ade
_Me.,to.dt..'lta_Qe.j:>""o>.o,.eLIl.ali(:lalJ:o";~IlP:V...L:~.t
»)Com essa leve a lte racao , os copista sliv ra ra rn os
o ista os do constr anqimen to de te r J un ia , u m a
m u lh e r , n o m e i o d e u rn g r u p o a p o s t 6 1 i c o
I "'ll, r u I ~L I UBOD ;>006 ICOi'llllg'~iIo
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 39/92
VlRGINDADERETAL IAJl JUDEUS
o PA I'DA MATERIAE V i ; lo g e l h o ; s e (on$olida c o m o g @ p e r o l i terariq
s6 dep,ois d o Ilv i'o es c rito p or Marcos
Ma((OS f ' i A C i l L i t Q r 0 0 s e g C l n d o e v a o ! ! e l l r ( l d o N o v o T e st a m e n t o ,
m a s d e v e t e r s i d ~ o p f i r r t e i r e a e ~ c 'e y e f " ja q l J ~ s e u t e x t Q f o !
p t O O u 1 ; i d o : , e - n t t e o s i ' t l o s . 6@ e 7 , 0 , G r a ~ a s .a - e 1 e ,G ' - e ' l a J ' l g e l h o . s f ,
c : e s fa b e le e e u c c i r n o :. 9 ~ ne r 6 Ii tt ! ra r jo . A p e s a r d~s$G,s e l : J ' e x t e , eu rn d o s m a ts de~uidad( )5 da o h r a . 0 esti lo€ s im p l e s , c a r e c e
de~labopa,au tauipqicil'e n a ' p r q b l e m a s g L l a l 1 d o , ~ G { d ~ a ~ o
, , " " . 'e r o l ' lQ l q g I G ad a s e v ~ n t o $ " S e g . u m t o a t r a d i ~ a Q ,# Ie t t m a b a S l !a d Q
,5e l ,J . l i~Q: !l a s p r « g ~ !) e s - d e ~ d rG i ( d e q u e m era5~idQr. E d e
,Sua 8 u t o r i a b e v a n g e l l ' r Q ~ue tr~i.Jesusf i rado ou (o m
E . O i Y l p a f x aQ ( o e p e od e n 'J :i 6 d O '1 l op i s t a ), c u r a n d o \frtj l e p r o s G .
G~LlcE1,J I IJUTUSHl2006 39
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 40/92
R E l l G I A O
E·P E q I A L I . S T A S DIZE~ Q U E 0 ~IVRO N A O _ I
A F E l i A . A C ONV IC ~AO E A F E D O S C R IS T A O S
» E la se de ve m lJ ito n :ra is: <3 :s:.Qn1l.i(;'('~s9 que::osJeproSQS
eram submetldoe na epoca'~ ~z Pedro Vasconcelos, pro-
feasor do Departarnerrtc de 'reologia da PUC-SP .
.N este. ponte, chegamos a,;lquestao que .mais.ternpro-
~ocad? criticas, ~rincipalmelhte nos ,Estadosq.n(dos, ao
livre de Ehrmanrao exPQre:~sa.s mudancas I \Q. tex~til, Q
autor pode estar bal~ru;:and90u colocando em r i s 'Q6 a
co nvio ;a o e a ft des cristaos '?
"Muitas.pessoas se'sentem ameacadas pelas coriclu-
soes que apresento, principalmente quando elas enten-
dem q~e aquila que t,em C{)VlO a fundamento marer da
sua fe [a Bfblia] pede sel: prp.blem~tico. Par cuero la:oo,
posse dizer qu e muitas, pe soas religiesas acharam arninha visao libertadora. Gam iSSQ, elas cotnpreenderam
que.a.kem Deus r ia - a s e baseia.nes palavsas espalhadas
em urn livre, mas sim naexperiencia pessoal que cads
urn tern com Deus': aflrma c-auter,
ParaalgunSesp,e<tt<lltstas, a coisa nane tao
tr~qiiila\assim. Oaniel Wallace, professor de e$.tuclos
db Novo Testamento hd Ser$iOadb1'eol6gito d e Dallas,nos Estados Unidos, dizqiie U1l1 estudioso como Ehr-
mart nao deveria alarrnar seusleitores com assuntos so-
bre as quais os fieis sabeIljl muito pouco. Para ele.:0cristae medic v:ai terminar a Ieitura de "0 que l~sus_Diss.e?:O quejesu'Sc uii.o .Diq~e?" com muitdJUais c l : u l k i -
das a respeito des ensinamentos to passagens do Novo
T estam en to . "U rn b orn ptoME!Sor d ev e empa co ta r sen »
» ) ) P a r a a lg u n s e s t u d i o s o s , n a o ra ! ; a o q u e f o i e x t r a i d a ,
J e s u s p e d ia p e rd a o a o s r o m a n o s . M a s , p a r a a s
c o p i s t a s d o s p r im e ir o s s e c u l o s d o u i s t i a n i s m o , a
d e rn e n c ia s e r l a c o n c e d i d a a o s ju d e u s , q u e , p a r a o s
r r i s t a o s d a a p o e a , t e r i a m s i d e r e s p o n s a v e is p e la
e ru e i f i c a !; a o . A s s im , o s j u d e u s n a o m e r e c i a m
p e rd a o n e m O ra ! ; B O
QU ESTio D .E~STILOM~,U'co,L uca s teria sido au to r do texto m a is refin ado
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 41/92
MAGO' ERASMi'RO~£RODA ~.M i . AB <ALBERtO DVREROcADV.tv:~lV\.· EFPIGiEM,'DELiNlATAo'
N KPErrTo..·TA ..~rrrPAfo\..J\\A"TA . . L \ ~ : : : :Ei
}v\DXx_VI4
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 42/92
REllGIAO
CO M S A , S ~ N O S , E , ~ T U , ·005,0 A , U T , ' ,O R [ 'O N C L U IQUEA B IBL IAEUM L I V R O 1000/0 , U 'MANO
»material d e.u rn a r n an e ir a le or n a qua l a : emo9ao jmnais
fique no carninho d J 1 . ra~o': dispara, Cr.i.i:kas eornoessa
s a b , ;muito rrrais cQmqns entre estucllo50Sncrte-ameri-eanes, Ear a q u i , osespecialistes sedividoo'u entre osque,ifirmam ser positive 00 fato deo leitores do Novo Tes-
tamento, tom ar er n 'o o nta t"0 cern essas infotma~5es e os
que dizem que isso ntfo altera nelda.
"S6 as correntes furuh:mertalistas se sentem incemo-
d i lQ .~ ' ; diz Vascron<;:e l!? ''S da PUC , que lenilhra u rn e pisO -
dia-p'~lJae:xempllfirUli comcessas co iSas-. : f i ao d eve rn a bu ,,-
mat oO S credulos , "2 \ Biblia Pastoral, p.dt ezemplo, l~van-
to o u rn a cl:is( :u ssa b n o seio da Igr:eja nos a n e s lQQ(). Para
,.alguns religioses eJa era, subversiva, meioGOmliulsta.At~ que urrt car4eal veio edi\,>seque ela n~o tinb a n ada
g - ~ ~tb'lfM;sivo. A cliiercePWd,disse 0 caJideiQ,! & qu e a go ra ; a
POVQ passou a ler eaenten4er Q queestava es~tito."E ' 0:mundo cristaonao a t a QQ u por causa di:sso.
Me smo a s s lm , a Hlsror ia registra 0 ease-de
p~10menos lincrisfan que abandonou.suas ideia.s sabre
religjiio e Je.Sl.lsCri~to ao tamar contato'9;~m e;ss~s ql.Hi~S-
'tQ(;jsl'lfb,licas. a D O _ m $ : - d,~le e : Bart P J ;vm;m."Minhas cOl'lVic.~6t!s pessoais mudaram radicalmente
nos mais de 30 arros que pessei estudsndo as primeirosmannscrltos cdsta.os. Combce i como urn oonservadorcrista .o e va nge lico .e , eo m b ase . n o s m en s estndos da Bi- ,
blia, conclui que a obra na~ pass<lva de urn livre por de-m ats hu ma ne . l:o g.o .,Ipe _ t omei ,u ~ qis:t1t0ma"i.5 l.iberhl.
Heje, poressas e QJltras r a z Q e s , sou agnt\?stico."
_A} ern de procurat tim qualqum:; vestigia de d l v i adade
n o s- te xto s b lb lic os, Ehrman, estende e ss e p ro e e dime n to
PRODU~lo E M SERlE
Jo ilo a ss in a tre sliv ro s d o N o vo Te stam en toC o r t t a a h ist6r ia qu e J oa e1e ria sido 0unko d u s- 12 d i S I Ji p l : l l o s q ue t e Y e
pe ito pa ra a c om ~ n ha T deper to a uuC ifj~ a~~o e 0 m a rt/r jo de Jesus;
c o r r e n ~ o u rn r i s o ; l enorme d e s e r preso, E - m a l s ~ teria G U i d a d o d a m a e 'd f '
( f i s t o n o s a rm s p o s t l ! r l o re s - . F o r m a d e re l !Oml3fnSCI 'o·ui o 3 o ;e n tr e o s
e v a n g e l l s t a s , ell' f 01 a ~ u i n h o ~ d o c om (I m a i o r :espa~om N o v o
T es t a m e n t o . S e r l a m ~ s u a a u t o r i a 0 e v a n ge ln o g ue l e v a 0sell n o m e ;
a s r s r t s s d e . J o a oe 0A p a c : a ' l i p s e . A t e po . c on t e d is s o , f o i q u e m m a is
s o f r e u n a s m a o s d n s dJpistas.. Alem d o t r e d lO : . s o b r e a m u lh e r a t ! u l t e rd
p e r d e a d a , f o i i n c 1 uT d o e m s e u e y a n g e l h o umapassaqern e m Q u e Je su s
d l z que t o d E l s qU I ! n ' e > l e( { e e m f a 1 are o · nO V a s l i t i g l J a s .
ate. 'C.ri: .to. <lEu acredito que ele era com ple ta rn en te hu ~
mano, Urn homem do primeiro seculedo judafsmc que
pensava e en.sinavanos te rm os q u.e fa z.ia m se ntid_ o para
as judeus daquela epoca, .Pd.steriatmmte, a cristandade,
fe z de le 0 s alv adO r e 0 sen ho r de tudo . M..1.S, n o seu tem -
po, ele era enteridido (e eotendia a si proprio) como urn
porta-vee de Deus. Depois de sua motte, 0 cristianismo
Ideixou de s er .a r elig ia o de Jesus (liquel", 9) .1( ;1le pregava) Ipara: se Wrnara ; r :- e 1 i g ; i , a o s o b r e Jesus ~aquelaque ,0p~ega)."
Nos trechos a_cima,rmato rnais impohante do que-a
mudanca pessoal n as co nviG <;.Q es do a uto r Ii ! a afirmalfiio
de que a obrae Cristb sao 100% hnrnanos. Sen!.que as-
sfm, sem triJ.ftOS, de divindade, os cristaos continuariamacreditando que em suas paginasa Biblia traz o;~pensa -
l l'l .C n tQse os des igL1:ios de DC\ls?
Para V llso n S chdlz ,. a fe no text-a na:o sa altera, pO ls, de
m odo ge ra ] , a m eio ria dessas m ociifiG l.r,;6 es fica a pen as n a
parte externa des tektos , como se fo se e u ma m aqu ia ge m,
e importante e que, segundo ele, a essencia e a mesma:"Portanto, as cristaos podem continual acreditando no
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 43/92
E e ju sta m e n te pata eS'Setipo ~kl~itoE1[ue$~J;jra tW:10l pe nilltJilia q.u ,e $1 ao :qu al :ve rsa Q d@N19 V e)
T e S1 l< J:h r€ n t~ tr .a z a mats p~eclsa hans€rI~~o c r a q , p e l e s
q u e senam,os textes 0rtginais, eseritos flU l.$o'O'anos e
perdidos para sempre?· , -
Segundo Sch~l~,. n am: ? p te cis@ p ,w tju ar }uUitJ}." D e -pu j, 's -de - tL .~cu ll il S '~e..esf.U'd(\f l?,h~:um Gem e~SQ'ent:r\ ' !
: m . l ~fitQ;diQ~b.$tit f{\l~ d t~t6que ~Qnhet .e r i : t t (s , heje & . . 0
ms: is : Pr ( f~ i:n lQ PQssWe l do G r f gii ia 1 ; p.rindpalm.ente.nas
eQ i ~ o e s cri t ieaS_ 0 teologb e v i i n g e l i c o alemlio Kurt
Nant1 [1~15-1994],profundo conhecedor des manus-
critos 'gr<;;gos, deixou ver.siSes bern pr-6rima{>(1@ g e,
aeredita-se hQN. s'eJa~9text€! 0x~na1.'1
J i m . pGJ"tuguesl Q ,S Il'SIts;ts,ilistas "~\ige:tem.avev:;;aQ fi:.a'-
d : q Z i q , a pe r ]oap };errftir-a a~A-lnicidap'd s~tul.o ~1• ! &
"p'repljo Scholz ~sNiEl.€tll. 'U~€I0 seDJ ;e .i e l} lt ie 'Hcve lancar
uma eai~alil f6.vll;ifda ate Q fihal dest-e ano pela. Sbci@d~~-
de BlbliGLdo Brasil Ele l ' amHem trabalha numa tradu-
lao de $.50pagjnas 'com C0lUe1l.tari@~ e qUI;! vf!i ab;. l rdar
.cerca d e UNO V<leii~Hl-t~stex!tuais encQllt1!' \lcila~ut®<,NQ:V(\)
Test 4 lJ . il 1eR t o. SeJ-B.g tJ;:abalhQ cle~st- gbrel'f). COOl n \a:i ~,,-
1~o ~m p.Q-rtugu~~>oill~'1'0 "0 que J~~rs Di$.s~? 'D que
] e ; < ; ) : J - i 5 n:aQ DisfIe r'. Faxa kitC!te-&- de iI :®& s, B ar t Ebil'lia:ri
a . £ i ; r : f u : . ~ q u e 11 v e i r s '5 Q C F e NOVCl Testamento m a i . s pr60cima
,dos'O iginai$,ea ~hlewRevised Btancl.ard Version"
No fr~ dos ovos, dep0is de cenheeer tedss e~::las
l l l i IniJ?ul-ar;6es <Jolongo da axst5r:i:a, -,lJle:!gun~~R u e fit4~:ila ! 'l ara ao:ecU' , tar - !1.~s ._}JIilagJ;e$, PJ!§:s<!'g$tl 'l :Se p a r . a b 0 1 a s . f !x ;:~
P'(;j~tQ§n a Bib lia ? "A - h m < r e I -Hs}Ql"hta;gra-s t a b£:m ¢nrls-teno'. E c o 1 U atre'clita £ L u em tenf'fc";',tol'lGluiNag:u.BuA. @ .
_-- - 5 · (]3fbl ia
a g r a d a
o
• . " _ P q ue J es u s D l ss e? 0 _ q u e J e s u s nan
D i s se : r , Ba r EhFlT lan .P F e s t i g io E i l i t o [i a l. 200S• " T l ie 'G i l l l o n of tn e , N e w Iestarnent .l ts,
Or ig I n , D !1V ll J opmen ra l l dS ign if i( a n ce '~
Bru ce Me tzge r . . o x f o o c l University Press.19!a7
• "G ua rdia ns o f L e t t e r 5 : U t e ~ c y , Power ~-nd
the T ra n sn ;ti tte rs o f E a rl y C hr is ti an
Lit~rature( ' , K i~ H-a i ne ":E it z en . .d x f o f G
,U n i v e r sl W P r e s li i, 2 Q O P
• jiln tr od u~ ao aExe ge se d p Novo T e stame n to ",
U d o - S ~ h n e U e . L o y o l a , 2 0 0 t .
P A R A N A V E l: iA R
• w w w . i : : e I J i ; o r g . b r
• www.tiible.org• w w w . e s t uc l m lb ib l i c o< ; .c o m
») A o r e ti r a r a p a l a V F " a IIp a i " d a t r a s e i (I S p r i r n s r o s C O R l s t a s c r i s t a o s p r o u r a v a r nc o m o J!:lSl,lS poderia s e r f l l h o d e um a v i r g e r n e d e :u r n a f igura p a t e rn a d e c a r n e Ii ! 05S0
C>llll U OrlIERI] 20U6 43
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 44/92
.A
N Y M
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 45/92
M P 3 P LAY ER
D E 5 12 M B
,E L H OR LOJA D E M U ,S IC A D A
M U S IC AS Q U E GOSTA, OU VE
C D E TO C A 0 N 0 E Q U I 5 E R .
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 46/92
, , / I IL U OvllJ~R() .006
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 47/92
S u a r t e la .d e p la sn la Ja e st a o h s o le ta . 0 f u tu ro e u r n a t e l a d e , . .
n ad a . T a n to ~ ue : v o £ ~ p od e a tr a .' l e s s a -i a . .E , q ue m s - a b e15 u m i r , d ' [ )
D u t r o l a d e , E s ta i t 1 V e n , a o u s a u r n g e ~ a d 6 r d e n e b l i n a s u s p e n s o -
n a o h i l r n o ld u r a e m v o l t a d a t e la , a .p t l n a s a b a r r a s u p e r i o r . P a r a
u s a · l i j . . , b a st a apQnt a t u rn p r p j e t o r d e '{ f d e o . .a F G g $ c r e e n e . S € C o ,a p e s s r d e s e T f e i t o d e a g u a , 5~m n e n h u r n a d i l i v o q u f m i o o : 8 e
e in d a , p o d e s e n : o m b i n a d O r o m o u t r o s 1 9u a i s pilla a u r n e n ta r d e
t a m a nh !J ., . F a b r l c a d a n a F in la n c ii a " a n ov a t e e n b l o g i a j a g a n h o l : . l
a lg u il s" pr ~m i a s n a E .u ro pa e e sM a v e n d a em a l g u r i s parses,
i n d u i n d o os E V A .
V E N V I E W E R
Pa ra q u e m nl io e c h e g a d a n um b is t u r i , ests p e d e s e r a s o lw ; a o . D e s e n v o l v i d a n o s E U A , a
m a q u i n a c o n s e g u e v e r a s v a i a s d o p a c ; i e n t e ( ~ m o n u r n r a i o X " a o v i v o " e p o r M t i L A t e c n o l o g i a
p o d !! s e r e x 1 ; r e m a m e n t e u t i ! e m c a s a s d e e m :e rg e n d a - ( l o m o n u m c a m p o d e b a ts lh a o n d e u r n a
r e s p e s t a n iM i t a im e d i a t ii e d e c i s i v a . S a b e t s e u m a s im p l e s v e ii H ! 5 M , e n t u p id a o u d e s t r o c a d a
p e d e f a ir e r t o d a a r l i f e re n ! ; a . 0 m e sm o v a l e p a r a j n te rv e n ~Q e sc ir 6 rg iG a s . E IIp r o m e s s a e d e q u e i lt e c r i o lo g i a a v a n c e a i n d a m a ls : e m b re v e , s e ra p o& s i v e l e nx e r g a r t e n d O e s e aS505.
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 48/92
•
TRANSPORTE WHEELSURF8 ic ic le ta , p r a n c h a d e s u rf e c a r r o c o n v e rs i v e l , 0 W h e e l S u r f e t u d o 1550
n u r n a c o l s a 5 6 , I r a t a -s e d e u m a e s t r u t u r a I n t e r n a e D u tr a e x t e r n a
l i g a d a 5 p o r t r § s r n d a s p e q u e n i l S , A p a r t e d e f o r a r o d a e t e r n u r n p n e u d e
b or r a c h a V o c e s a n t a n o i n te r i o r , q u e p a r s u a v e z c or i t e m m o t o r ,
e m b re a g e r n e t a n q ue d e c o m b u s U v e l ( g a 5 0 I i n a ) .
E s c e l e ra a te 50 k rn /h . F a b r i c a d o n a
H o l a n d a , 0 v e i c u l o custa 4 . 5 0 0 e u r o s
e d e m o ra tres m e s e s p a r a s e r
e n t r e g u e e m d o m i c f l i o n o s E U A . AE u r o p a a i n d a n a o p e r m i t e q u e S I ' ! u s e
e s t e t r a n 5p o r t e n a 5 v i a s p u b Iic a s ,
m a s , s e g u n d o a s fsbr i rantes,
" n a a c u s t a p e d l r " .
•
» Tambern abordaram-se ternas como 0 con sumo
"verde" e 0 fato de que hoje est amos muito roms ligadas
em comprar bens que respeitern a natureza e a sustenta-
bilidade. Os designers maiscobieados do planets sao osque deserrvolvem produtos que respeitem esteconceito,
seja urn predio inteiro usando material sustentavel au
urn sistema que geraenergia de forma. nao-poluente.
Tambem discutiram-se os novos modelos de robes, cada
vez mais sernelhantesao hornern, alga que ja deixou de
se r f iC l ; :ao. .E <linda mais real e stii se tornando 0 tu rismo
espacia i , Isso mesrn o . e sq ue ca a qu ela p ou sa din ha na Ba-
hia, Essa turma se reuniu para falar de heteis galaticos,
Ma s a s visita nte s ta rn be m foram a pre se nta do s a te cn o-
loglas mais "terrenas'; como as novos mode los de carms
que utilizam celulas de hidrogenio, Transportee sempre
• •
u rn gra nde te rn a quando se fa la de fu tu ro . E ntre a s n ovid a-
des da area, tambemestavam presences sistemas de nave-
ga.!jAopara perdidosem estradas. Urn outro a sp ecto b as-
tante curioso apresentado foi na parte de cornuniracfo:
trata-se de urn sistema interativo nos moldes de urnvi-
deogame, ou seja, com hurnanos "digitalizados" Mas, em
vez de se rna ta rem, socarem au explodirem, eles eonver-
s am como gente normal. N este ca se , u rn so lda do a me rica -
no e urn i ra .quianoaprendem sabre suas diferencas cultu-
rais, Esse produto parte do principia que a falta de cornu-
nica<;§oau a r n a interpretacao das mensagens em zonas de
conflito custa nada rnenos que mortes desnecessarias,
Quando ninguem seentende, todo mundo se rnata,
No pavilha.o de segu ran~a - uma obsessao amer icana
n a e ra p6S-11 de Setembro - loi possivel encontrarum »
L I,I'" I "I'I uaOIJ 1006
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 49/92
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 50/92
"j [L I
ENTRET · N IM FNTO
Deserwolvlda para treinamento militar e games de guerra, a traquitana af de drna ~
u r n "qlobo da morte" virtual que g i r a p a ra todos os lades e faz com que 0 usuario
m ergulhe n uma re alidade pa ra le la qu ase se m llrn itaco es. D entro da V irtusphere ,
vo ce pe de r ola r, pu la r, caner, rastejar e fazer todo tipo de movimento que 0 jogo ou
a -s imu l a~ao de u m a situ a \a o re a lde combate ex i q i r e r n , O s o culo s se m fios captam
todos os mov imen tos do corpo e transmitem as dados para senso res espalhadosn elc.ln terio r da maqu in a.lsso que e malha ca o e xtr ema.
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 51/92
» objeto voedor m.o idCtitificade, pelo m e n D S a t eentao. Seu nome? GnldenF.ye-so ..Trata-se de urn
veJ:culo-espllio que mais paJll"cceurn inseto disfar-
~ado de h :e lio o pte ro ,g ap az -d e jn va dir a zona ialml-
.~ para ·da r umaespiatl.)_ ssrn se t pe rceb ido e vo l-
tar Chej .d 'de segredo.sgt"a~dos em sua rnemeria.
M as0melhor
de urn evento como e s s e ever a tecnologia empregada em prol da medieina,
Vejamos e lifeStraw; por exemplo, quee literal-
mente «0 eanudo da vida~ Esse instrumento) que
custe ap'l:na5 US$ 3,tem ComOul'liCa ~dad:e :51-
t'M a a g u a itt& = rida com e le , Seu US"O pode reduzir
drasticamente 0 n f m :i .e r o d e 6 mil criancas mQ r t a s
po r dia devico a de en ca s ctn lsa da s po r ,a :gua~WaC ' -
t adE iS .Ra i> r n o r rem d e colers, disenteria, febre ti-
f6idee diarreia, vitimas de urn rnundo onde urn hi-
l hao de ;l )e s s: o as n a a t e m ace_SSG a a gu a potitvei On-
tr a in,id~tiva:interessante ve la do ]apao: q ata .- se d e:;
uma ioca-rob6 de pel(i.$ branca p a r a fins terapeu-ticos, principalme}1tec no tratamente de 'idosos.
T e r i d @ co mo b ase a fde ia ,de qu e '0 h o m e : m eo an i M
mal s~mpre se cemplemeneearn, esse roM - ba-
tlzadode Para - responde a estimulos e car lnhos.
J . i na iirea de entretenimento, uma das novida-
des mais Impressionantes firou porccnta de uma
u~vep:¢oq ue ve io ,d a U n ilo 'e l's_ id ad e d e Prinoeten: 0
L apto p Q n::hM tr ,a . N o lu ga r de n:r tJ~ icbc l lengr-avata-
dos, 1$ laptops e xe cu tam pe <;a s musi~s"mteiras,sob a reg&ncia de urn aluno da faculdade, R0f ell-
quanto, porem, ainda n:au vale WJCar a Eilann6ni-ea de Nova York por coisa nenhuma, ~
V A FUNDO
P A R A N IA V E G A R
• w W w . l le l (t fe s t. ne t_____ ...J
DESIGN
D IC IWALLPared~!i daes:calada i n d o o r h~osao
n b v id a : d e p a ~ .n i n g u em , c e r t O ? M a s : v o c ej s e u v i u f a f a r d e u rn b ri n q u e d o q ue
t a m b e m f u n d qn e c o m o u ) l l g i g a n t e s e o
lnstrurnento m _ u s k a l , € o m o ' o da f o t o a l
0 1 0 l a d o ? O e s e n v o l v ic l a , p e l a d i \ ! I S ~ o s o n o r a ,
do In s t i t u t o I n te l a t i v o d a S u e d a ,a
Digiwalle c o n t l 'o l a d a p a r urncomputador
q u e a e l m o e a s h a g i l l ' r a s" o o n f b r t n e \10(&
v a i s u b i n d o . ( a d a p s g 'a d a ,. d ls p a r a u r n a
n o t a m u s i c a l d i fe - re n te , q u e .a c e b a
o o m p o n d Q , a o f i m da b r i n c a d e i r a , u m a
n o v a m u s jp a a c a d a e s c a l a d a .
Urn do s p r o b l e m a s do namero a d l& t a n c i a e s t : a r e s o l v i d o . .
A , . .C ! l m i 5 1 1 a b r ~ o " , f e i t a d e 1 Y 9 ( i lc o m s e n s e r s s , f a zo m a l s
C i l n m t e ~V$, m o r t a i s se w n ti r a b r a ~ a d o . .A r o u p a fu n r i o n a v ia
t e l e f o n ! ; ! ' , c . e 1 u l a t e transmite'as:batida,s d o ( 0 1 ' a 0 6 o ' , t o q u e s e
ate [ jm a l ev e . s . u b id a n a t !J r r lp 'e _ ra t u r a c o rp p r a l , T u d o i s ll O
s lm u ls a sensa~ao d e u rn i l b r a ~ o . d _ e ' \ l e r d a . d e . 0 m o : d e l l to f o l
d e se m ro lv id 0 ' p e l a e m p r e sa : i r ig le sa C u te C i r c u it e ,
e s p e c i a l i z a d a n a aia~!lo e r o up a sin te l igentt>s.
E s J 1 e r a - s eepena su ue a sa udade n~0se ja tan ta a pon to de de r choqe e,
LHILEU J (lUll/BRO lOOo 51
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 52/92
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 53/92
Neste rnes, 0 Brasil €omemora a centenario da
avi~~ao: h a . cern anos, Alberto Santos-Dumontrealizou urn voo de 6o.metros eorn -seu1.4bis.
nos arredores de Paris; Foi0primeiro voo publico de
.urn. aeroplane e a.conquista do prirrreiro premia esta-
beleddo para encorajar a arte de voar.
Mas as mais atentos se lernbrarao de que esta e na
verdade a segunda celebracao de centenario cia avia-~ao.: A . primeira ocorreu em dezembro de 2003, t J : e , sanes arras, quando os amerieanos.fizeram uma, gran-
de festa para comemorar as primeiros \lOQS dos ir-
rnaos Wright, realizadcs cern seu Flyer na cidade de
Kitty Hawk, aa Carolina do Norte. Afinal, quem tern
tazao para festejar, brasileiros au americancs?
P \: resposta, paradoxal que seja, e : .nenhum. dales. a uambos .."E dificil falarmes de urn unico pai da aviavfi~i:diz Henrique Lins de Barros. pesquisador do CBPF
(Cf:)ntro Brasileiro de Pesquisas F isie as), n o R io de Ja -neiro, e especialista nos pnmordios da aviac;:w. Para
ele, e melbor apostar numa narrativa da aventura que
inclua os varies inventores que dela participaram, sem
eleger urn unico campeao. Afinal, nao h : a duvidade que
o aviao nao nasceu da cabeca de uma unica pessoa,
masda confluenqa de.varios trabalhes ceneomitantes,
Na verdade, a historia pede ser remontada a epocad e Leona rdo da V in ci \ 14 5 2 -1 5 ·1 9 ). Alem d e tt::r in ve n-
tado ° para-quedas, foi ele ° primeiro a pmjetar umamaquina voadoramais pesada que 0 ar, corn asas
parecidas com as de morcego , embora jarnais tenha
chegado a construHa. Era 0 sonho de voar tomando
forma, ainda que de_rnaneira muite incipiente.A proposta se smgiria em termos rnais concretes
muito depots, com, o ingles Ceorge Cay-ler. qu e proje-tO l l diversos plarradores no iniclo do seculo 19 e hoje etidocomo Q < l a v . o daa'Via9ao". Entretanto, 0, SllCeSS€l dos
aeroplanes ainda dependeria de daiS eventos cruciais:
o primeiro deles era urn entendimento mail> sofistica-
do, ainda que empirico e sern muito SUPQr te te o rtc o,
de como asas sao eapazes de da r sllstentac;ao- para u rn
obieto em voo , e 0 segundo: era Q desenvolvirnents de
rnotores leves eainda assirn su ficie nteme nte p od -e -rosos para irnpulsionar uma maquina voa:dora.»
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 54/92
»Por isso, a v er da de ir a in v en cso do aviao teria
de esperar ate a fim do seculo 19, com 0 surgi-
mento dos primeiros motores a gasolina adap-
tados para usa aereo - em substituicao aos
movidos a vapor - e as trabaihos pioneiros do
inventor aleman Otto Lilienthal
Na tu ra lm e n te u rn e xc en tr ic o (como todos os
hornens que so nha va m vo ar a s ua ' e p oc a ), Li-
lienthal .realizou, entre 1891 e 1896, uma serie
de voos planados. Suas maquinas • sern motor,
iam das mais sim ple s - duas asas de marcego
a moda de Leonardo - a s rnais cornplexas -
com rnnltlplos planes e lemes, Para seus expe-
rimentos, chegou.a construir uma "montanha
artificial'; de onde saltava ern direcao aoar,
No to ta I, e le rea lizou ma is de ] . m il
voos planados e produziu a obra mais preci-sa ate entao que estipulava as taxas de sus-
tentacao em proporcao a a r e a de superficie
das asas, Era 0 inicio da ciencia aeronautics,
embora rnuito poueo se compreendesse a
respeito da fisica responssvel pela manuten-
< ; . 1 0 de urn aviao no ar.
Por mais sagaz que fosse 0alernao, suaau-
dacia foi maier que sua sabedoria, e 0 Inevi-
tavel aconteceu: num de seus experirnentos,
em 1896, seu planador perdeu sustentacso e
a inventor despencou dosceus."A
quedacaUBOU a fratura da sua coluna vertebral e ele
rnorreu 110 dia seguinte, na clinica de urn ci-
rurgiad': conta Fernando Jorge, urn dos bio-
grafos de Santos-Dumont. A marte de Li-
lienthal pare cia confirmar 0 que a maioria
dos cientistas dizia naepoca: rnaquinas voa-
doras rnais pesadas que oar sa o impossiveis.
M as sem pre hi o utro s lo uco s. E , n e ste C<LSO ,
eles estavam nos Estados Unidos e na Inglater-
G@nlocr l a t ivo :
Oa V in ci lo i 0
prim e lro a eonteber
projetesder n aq u i n as voadoras
ra . O s in gle ses, H ira m Haxim e P er cy P ilc he r,
fracassaram completamente em seus experi-
mentes - 0 segundo, inclusive, morreu do
rn esm o mo do que L ilien tha l, n um acidente, Jaos americanos pareciam gozar de melhor sorte,
o astronomo Samuel Langley havia consegui-
do-grande sucesso com uma pequena maquina,
l~o-tripu1adajque rea liz ou lo ngos wo s sob re
a rio.Potomac, dernonstrando a viabilidade dos
a er op la ne s m o to riz ado s, P in an cia do pe la Insti-
till\ao Smithsonian e pe lo go ve rn o a me rica no ,
Langley iniciou a can,stru~b de lim modele
m a ie r, c ap az de carregar urn hornem,
J a na lin ha des 1100S planados (au
se ja , sem motor), 0maior experimentador de-
pais de Lilienthal foi 0 engenheiro civilameri-
cane Octave Chanute. Tomando a navegacaoaerea como hobby depois de sua aposentado-
ria, desenvolveu ele mesmo varias planadores
e financioua construcao de outros tantos, tor-
nando-se rapidamente 0 homem mais bern-
informado do planeta nesses assuntos. Fran-
c ; : e s de nascimento, Chanute fornecia urna
ponte de contato entre os experimentadores
:am erica no s e e uro pe us, estirnulando ainda
mais a competicao entre as dois continentes
na busca do sucesso definitive.
Quando urn jovem construtor de bicicletasnnrte-americano chamado Wilbur Wright, de
Dayton, Ohio, decidiu que queria fazer seus
pr6prios experimentos com aeroplanes, nab
teve duvidassobre a quem escrever: enviou
cartas a Institui~ao Smithsonian, de Langley, e
a Octave Chanute. Isso ocorreuentre 1899 e
1900. Ao final daquele ana, ele conduziria
seus primeiros voo ! > planados, em pareeria
com seu irmso cacula, Orville.
L,Il!L[U I QU I U~11C 20[10
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 55/92
OSIRMios
WR IGHT F O R A M
C H A M A D O SD E " IM I T A D O R E SDESANTOS-DUMONT ' "
o primeiro planador dos Wright era
essencialmerrte baseado rruma maquina pro-
jetada pelo proprio Chanute, mas corn uma
inova9ao tecnologica importante: cI a possuiaurn sistema eficaa de controle'Tateral, capaa
de fazer a nave girar sobre seu proprio ilia,
Era a primeira vez que um planadorpossula
essa capacida9.e., que seria essencial na pro-
d09-ao deavio'Es pratrtQs, 01.} seja, capazes de
ir e vir aonde quer 9 , l 1 e S- ~ quisesse,
N o s a n o ss eg u in te s , os Ir-
maos foram aperfeicoando seus planadores
ateatiIl:_g-i! urn es-tagioem que se sentiram
cenfianres para incluir u r n mutor e tentar
vods reais, au seja.rsustentados pela propria
maquina. 0 quadro nab era 0 mais favoravel a
eles. De urn lado, Samuel La ngle y fr aca sso u
com seu aviao em tamanha+real, q u e n a Oconseguiu voar e fez dais rnergulhos no gela-
do rig P oto ma c, no Ieste des Estados Unidos
~ a pa re nte rn er tte 'le gitirn .cu rdJ .) a s posil;6es
dbs- ceticoa, que diziam que 0 v:8o do' mai§
p es a do que Q ar e ra -im passive!. D e eutro , urn
brasileiro demenstrava, na Burqpa., qu e 05
balOesdi:riglveis eram, ao menos n a ; q u e l : a
epoca, 0 melhor meio de voar. Sen nome eraAlberto, Santos-Dumcnt.
o inventor foi elevade ae statusde c.ele-
bridade mundial em 1901} quan -do cqn s egu iu
percorrer urn tra'!iad_Qde nqinlsmetrea que
incluta a dr€una,vega~ao, aerea da torte Eiffel,
e m Paris, em 30 minutca.comprevande.a di-
rigfbilidade dos baloes. Por seu fe1tb, reeebeu
ca rt-a s de congratl!-1-at;,oes de todas as. partes
dtJ, mundo - inclusive,de gerrte famosa,
cpm\? 0 escritor H.G.- Wells e e.genial Tho-
mas Edlson, e passou a seradulado per che-
fes de Estado de s doisJadb-s' do - AtlfuJtieb,
Tarnanho e ra seu sucesso e su a identifica-
:g~ocom a arte do vao que, quando os irmaos
Wriiht fizeram 'sen irnprovave] anuncio, via
telegrams, de que haviarn conseguido voar
co m seu a ero pl<!n o,e m 17 de .dezembro de
:1903 6 principal jo rn a l da cidade deiea, 0
"Dayton Daily News" anunciou, em Ietras
garrafais: "Rapazes de Dayton irnitam 0 gran-
*Santos-Dumont".Uma inju tit;a com ,QS americanos, temos
de admitir, Enquanto Alber to, trabalhava co m
-baloes, urna tecnoldgia ja provada (em ~ande
parte per e le mesme, e rn anos __nteriares), os
Wright diziam ter feito algo realmentenovo: 0
voo de urna maquina mais .pesada que 0 ar,
Ha je, com a ce sso a to do s o s do su me n-
tos - que incluem es diariQs pesso~ dosWright € fotografias db epjs6 dio -, pOtie:o'lQt
d iz e r sem 'me do de errar que os a r n ed -canos di-ziam a verdade quando anunciaram seus voos.
De fate, ~m_17 de dezembso de,1903, eles reali-
- _Z<1 .r a,mu a tr :- o d eca '\a ge n s, co n tr a u rn "Ve n to de
cerca de 33 kn11'11.§0_ mais .longo des V608du -
ro u 59, segundose atravessou 25.9,7 metros. E )
ao eontrario do q ll, €! A S brasileiros gostam de
eufatizar, e'SSeB VOOS Iorarn feitos sem catapul-
ta o 0 dispositivo de assistenci-a na decolagem
s o foi inventado no ana. seguinte, para ajudar
e~ decolsgens feit1;l.sem dias de pouco vente.
Mas todo~esses feitos, assim como os que
-v-hiafH dep:tlis , seriam mantidos-em $-egreqQ
- os Wright pretendiam ganhar dinheao
com seu invento e. pO T iS SQ nao quer ia rn »
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 56/92
H l s rOR IA
D U E L O 5 5
. F L Y E R
F IC H A T E C N IC A :
C ompare as duas aero naves que entraram para a H istD riacomo as precurso ras do avila com'o a con hecemo.s ho je
~ u m l a d e , S a n t o s - D u m o n t e s e u 1 4 b1 5 . D o o u t r o , QS i r m a o s W i lb u r e
O r v i l l e W r lg h t e 0 F ly e r . D a p e r 5p e c t i v a d e h 9 j e ,o 1 4b i : s p a re e e u rn i l l / i a o
Q u e V o & 1 d e c o s t a s , c o m o s l e m e s a f r e n t e e a s a sa s a tr a s. A l b e r t o
S a n t o s - D u m on t e s e u a e r o _ p l a n o e n t r a ra rn p a r a a His t6 r i i l e m 1 3 d e
s e t e r n b r e de 1906 ,n o p r i m e i r o vO e p u b l i c o de uma m a q u i n a m a i s
p e s a d a q u e 0 a r . C o n t u se , c om o 0 m u nd e s o u be a no s d e p o l s , 0 Flyer j a
h a v i a a lc a n ~ a d o 'o r n e s r ne fei to e m 1 9 0 3 . E n t r e t a n t o , t o d o s o s v O o s
r e a i l z a d o s p e ' l o s i r m i la sW r l g h t f or a m s e c r e t o s , e f m a g e n s d o
acontecimento 5 6 foram rli~lgadas em 1908 .
F..brl~lo: 190:3
Comprlmento: 6,4mEnverga_dura: 12,3 m
Peso= terra de 2 74 guiles
V e la cldlde ; 4 9,6 k m 1 nP rlm ,'to v 60 : 3 6 , 1 3m e t r o s de d i s ta n c 1 a , e m
1 7 de dezemb ro de 19 03
Y 6o -n c on Ie : 25 9,7metros
d e dist~nda , em 17de
Q e z e m b r o de 1 9 0 3
il!.tBIS,~-~~- --. r: -
F IC H A T E C N IC A :
Fab r l~11906
C on I"I ...... : 9 ,6 rnEnnrpdura: n,46 m
Pfto: c e r c a d e 2 9 0 q u i lo s
Ye I odd . . 4 1 , 3 k m /h
P rl .... 'ro v& a: 7 metros de disfancia, e m
1 3 d e s e te m b ro de 1 9 0 6
V... . . . . . . de 22 0 met ras~ d i s t 8 n t i a . ase is
m e t r o s d e a l t u r a , e m 1 2 d e ~ m b r o d e 1 9 0 6
{ p r i m e i r o ' 0 0 h d tn o l o g a d o d a h is t 6 r i a da~~Ao)
P I LOTA&EM
• C o m • m a o dirm:a, e ra p o s s f ' o ' e l c o n t r o W 0
I~ ve~l, Otis$. apol lt lr 0 M J o parHifTIPa u pa ra .bl~• G om B . mlo e $ i ! j j e l i d a , 1~lonandoum. r o d ~. de te rm ln lvl a d l r e ,i o h o r iz o n ta l , ou s m a , viral'pal'1 a . s qu e re l a o u d J re l t .• C om 0pi,fHla II i gn~ . ! I od o m d t o r• Urncol. te e spec ia l U $ l d c pelopllotoerll'\1tadoA s a s as , f o m e e e n d c C O I It ro l e a d ic lo n . 1 l s O h n i e l i ! ! ;
(ONTR OlE L ATE RAL
o m o t or , u m . A n t o ln f t t; tc o m S O ca'V~lO~·vapordepOtli1cilllp rlM lC l 0 gi rode u m a } l Il k e m e t .i lk aaJr!1 ~$ me t lU$ d iediln)etto, ~natraseira cIQ-ayiIQ. £ 0quepropDI'dona .I I mAquina 0Impu l so.I I frente parium" drcoIagem
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 57/92
MOTOR
A o l ad o d O ' p i l o to " l i g a do ifd ll a5 .helic~S 'l ra~ ira5 , f l$Va 0 .
m oto r - em m odesto rnedelede l i~ava!os-vapo~, p r o j e t a liapelo5 p r t i p r i o 5 r r m a o ~Wtight ASAS
Ugekaml !n t l ! i (UM_das il3rab a l i a n a s d u li s pOJl t~s . r a m (I
oposto d o 14b1$"q~j! i! s tlnhaa po nta da s pa ra d m ~ ,Q !lieh,ad,eestabillv.(ao n~1l:era m u l t n
diferi~le n a s c c l Y ilS m . i l l u i n a s
, L EME FRONTA L
( om pos ta _po rdl !~ 5 U 1 J l ! d ' W ! ! ? , e[ ep_ermitt~oQdlrel;tonamentb Dii:l!ero nav~p a ra ~ 1 1T Iaa u 'para D a : l I l O . O s f !T i i& i c a r ro _ s, o
eqtdGilram¥fre li tenatehta i tvaWeVi~T _a s e st6 is- dn ;n 9L ~s t a n, ~ p e t : d . i I ~~l~de~1l5Witll_~, 'Se9I(idi!pOl'~mil g~~a,Q5!I a , m ~q u f n a em ll ll 1i ls se ! fe rn a i 5
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 58/92
HIsr6RIA
Em 190'~antos-Dumontr ev e lo u a ~ v olu ¢ Q d o
1 4b is, a Oem0i5ell~,
pre<ursora- do ult raJevi! .
E M 2 3 / 1 0 / 1 9 0 6 ,
EM PARIS ,S A N T O S - D ~ U M O N TA T R A V E S S O U60 METRO,S P E L OA R C O M S E U '1 4 8 1 5
»reveler a ninguern as princlpios de opera-
t ; a O de suas maquinas.
Na F r an ~a ,em bo ra n a o ho uv esse co mpro -
va90es do fe ita , a s ru mo re s chegaram depres-sa e motivaram urn grande esforco para que 0
pais dos baloes n ao perdesse a dianteira no
campo nascente dos avioes, E nesse contexte
que Santos-Dumont decidiu se dedicar a cria-\lo de seu primeiro ae roplan e , pu lando a Ia se
de planadores, e pas sou direto para uma r n a -quina rnotorizada, A corrida aumenta, Em
1905, com urn modele aperfeicoado de seu
E'lyer,as Wrightammciam a realizacac de vOos
de ate. 39 quilernetros em circuito fechado,
P ub lica me nte , n in gu ern d eco lo u,
Em ag os to d e 1906, Alberto reve-
lou seu projeto ao mundo. Inicia1mente car-
regado pelo involucro de s a . ! ) : do seu ba lao N P
J4, e le fo i batizado de 14bis. Em 13 de setem-
bra, tenta decolar, m as da apen as urn salto: 7
metros. Faz modificacees f 1 maquina e volta a
voar em 23 de outubro, Desta vez, atravessauma distancia de 60 metros no ar, conquts-
tando 0primeiro premio da historia cia avia-
~a o (que exigia uma travessia de apenas 2$
metros). Antes queo ana terminasse, em 12
de novernbro, 0 14bis faria c seu percurso
mats longo, com 2.20 metros - 0 primeiro
veo homologado da histcria,
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 59/92
Carregado nos ombros pelo franceses, San-
to -Dumo at foi aclamado "pai da aviac;ao ' : Issoate os irmaos Wright levarem eu aviao a Eu-ropa, em 1908, exibindo urn descmpenho bas-
tameute superior ao dos europeus, J4bis in-
duido. 0" franceses finalrnente se renderarne
pas aram a acreditar na primazia do Wright
Seria 0fim da histor ia , co m
derrota do brasileiro, nao fos e por urn detalh :
neahum de ses avioe ~nelU a flyer, nem 0
14bis -];lode set cQnsiderado urn legitirrro an-
cestral da aeronaves rnodernas. Ambo pos-
uiam limitali;Oes everas Bseus criadores n a p
tinhsmrnais comeaperfel:9(j~-Jo,s. "Eram b cos
sem satda evolutivos" .diz tins de Banos.
o aviao como e concebido hoje possui uma
fuselag rn, lernes, traselres trem de pou ° econtrole lateral por peqll~nasasa - chama-das de ail rons, J; sa comb ina '10 completa
ainda d rnoraria a surgir. 0 primeiro a chegar
pertodissofoiSantos-Dumont, comseu ~19.
a Demoiselle em 1907. Bra urn avilla muito pe-
queno, precursor dos ultraleves mode-mos.
Mas ainda faIt;ava a ele urnmecanismo efetivo
de controls lateral.
No final das contas, a praticidade dos aero-
planos 6 foi comprovada pelo frances Louis
B le rio t, qu e em -2 $ de ma io de 1909 re alizo u a
travessia do canal da Mancha foi da Franca aInglaterrs pelo ar, demonstrando 0 potencial
transformador desta maqnina na rela~o en-
tre as n a<;o .Depois desse voo, fico u m a is fa -cil entender 0que aeerrteceria depois com a,
avia~ao, durante as duasGrande Guerras.
Numa historia cemoessa, e dificileleger um
unioo campeso, Claramente, desprezar a impor-
tdncia dos Wright e querer tapar 0 sol com a
peneira, Entretanto, se dispenses emo 0 de-
mai e ficassernos 56 corn0. irmses ianques
ertam nte nao ch garfamos a aviao moder-no. Nesta maquina que transformou a mundo,
outre inventores t iveram papel cru cia l - e,
entre eles, Santos- Dumont e 0maier. (i 5
v A F U N D O
PARALER
• " A l b e r t o S a n t o s - Q um o n t : E u N a v e g u e i p e l o A rR
, de J o a n L u i z M u s i l ,
M a r t: e lo B r e d a M o u r l i o e R i c a r d o T i l k ia n . E d i t o r a N o v a F r o n t e i r a
• u A s a s da L o u c u ra " , d e P i a UI H o f f m a n . Editora O b j l / .t i v a
• U ( on ex a o Wright S a n t o s - D u m on t - A Verdadei ra H ist6r ia d o A v i li o " ,de S a l v a d o r Nogue ira . Edi to ra Record
• "S an tcs-D um en t e illn ve n~o dn V a o " , de Henrique
Un s de B ar rO i. E d ~ o ra J o r g e Z a h a r
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 60/92
Em eu dia-a-dia voce de fruta de comodidades
como DVDs, computadores e celular s? Entao
lernbr -se de s sentir grato aqu la qu tornou
po. sivel 0 adrniravel rnundo novo tecnologico em
que vivemos: a nsica quantica. Elaborado a partir de
1900, esse brace da fisica resultou da producao cole-
tiva de uma das gera~6es de cienti rtas rnais brilhan-
tes que a historia jii viu - e ha quem diga que foi a
mais brilhante de todas, ponte.
Entre S us prirneiros militante estava Alb rt
tin tin. 0 pai da Relatividade nao era alguem
fechado a novas ideias. Mas s mostrou cho ado comas t orias ins6litas sugeridas par ell, colega e pr -
feriu e afastar, ad tan do uma po lura critica. Para
alguns estudiosos, 0 .ipice de criatividade daquel s
estudiosos aconteceu ha exatamente aito decadas,
quando oau triaco Erwin Schrodinger elaborou sua
teoria conhecida como mecmica ondulatoria. A
visao de mundo que emergiu do trabalho de
Schrodinger era rnuito diferente daquela que as
cientistas haviam construido em cinco seculos d
inv tigacao da natur za, 0 proprio austriacc reluta I
em aceitar eer as de dobramentos do s u trabalho, echegou a lamentar te-Io desenvolvido,
· e n t . \ s t a so s o
asPara entendermos que havia de tao revoluci rut-
rio ne sa ideia e preciso recuar a Gr' ia Antiga. No
secul 6 a.C. as primeiros fi16 sofo gregos ch gar-am
a can htsao de que as objetos que viam ao s u redor
seriam cornposto par algo mais fundamental.
Varias escola procuravarn te l ntificar esses consti-
tnintes basicos. Uma ideia popular as identificava
COUl a fogo, a agua, a terra e 0 ar. Democrito (460-
370 a.C.), porern, propos a atornos, pequenos obje-
tos que se combinariarn para cornpor corpos maio-
re • a sim como tijolos formam grande edificios,
C 1110 avanco da quirnica da fisica do secul 19,
a conceito d atom foi reevocado pelo ingles John
Dalton. Continuava sendo c n iderado urna pecte
de ti.j dinho essencial, sem carga eletrica. Por iS50,
quando os quimicos da epoca se deparararn com 0
fenomerrc de correntes eletrica criadas via intera-
~ao quimica, tiverarn de postular a existencia de
algum tipo de" atomo de eletricidade" E foi "eletron';
o nome que recebeu do irlande George Stoney, ao
ser postulado em 874. A particula s6 foi efetiva-
ment d t tada em 1897 e mostrou que 0rnundo
atomi 0 era rnais complexo d que se irnaginava, Doe force para ntende-lo nasceria a fisica quarrtica, »
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 61/92
P A B LO N O G U E IR Ap d l !l g o @ e t l g lo b o " o m . b r
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 62/92
E IN S T E IN P R E F E R IU S E IS Q ,L A R A A C E IT A RC O N C E I T O S C O M O A C A S 'O E N A o - L O C A L I D A D E
» Uma ves descoberto 0 eletron, OS fisiros do
comet;o do seculo 20 tinham de imaginar como
ele se inseria no Momo. Para isso criaram as pri-
meiros modelos atomicos. Em 1911 0 dinarrrar-
ques Niels Bohr sugeriu urn modelo gue se asse-
melhavaa uma rniniatura do Sistema Solar. No
centroestaria 0 n6deb do atomoe, ao redor dele,
oeletren, descrevendo urn rncvitnento serrre-
lhante a 6rbita de urn planeta ao redor do Sol.
Aqui se via a influffida da Bska de Newton: as
fisicos tendiam a imaginar as partlculas como se
fossem pequenas "bolas de bilhar" objetos con-cretos que ocupam urn lugar definido no espac;o.
Mas entender 0 a toma naQ era a U nico desafio
para as, fisicos des anos 1900. Explicar as varia-
~6es na energiaemitida p<lrobjetos aquecidos, por
exemplo, revelou-se muito difkll. Em 1900 0 ale-
mao M ax Planck sugeriuque os atom os que com-
punhamos objetos aquecidos Iiberavamenergia
em pequenos pacotes, que chamou de quantum.
Cinco anos depois,. Einstein (entao urn ilustre des-
conhecido trabalhando no escrit6rio de patentes
de Bema) sugeriu que a ideia dos pequenos paco-
tes -Ieia-se partfculas - tambern poderia expli-
CM 0 comportamento cia luz , Aqui Einstein rnos-
trava-se revolucionario Enquanto toda a fiska do
seculo 19 apon tava que a luz fosse ym tipo de onda ,
e le s ug er ia anallsa-la como .e fosse feita de parti-
eulas. E su a sugestao se mostro u tao bo a que ' lhe
valeu 0 premlo Nobel de 1921.. Tanto Einstein
quan to as fisicos d o se cu lo 19estavamcertos, A lu z
apresen tava u rn cara re r du al, isto e , p ossu fa ca ra c-
tertsttcas tanto de onda como deuma particula.
o pro fessor de historiae fila sofia da
dencia Osvaldo Pessoa Jr., da asp, explica que em1923 0 frances Louis de Broglie, que era historia-
dor de fo rmagi.o ,. teve a in !,lpira9 lo de sugen r quetambem 0eletron poderia apresentar, ignalmente,
comportamenros de onda e de parncula, "Ele
criou urna teoria bern simples que descrevia uma
particula como uma onda voando noespaco'; diz
Pessoa . Em 19-25 0 a lemao Werner Heisenberg e 0
austriaco WoH~g de Pauli edam uma prirneira
teoria rneeanica do rnundo quantico, a mecanica
de rnatrize . "E1a envalvia calcnlos multo cornpli-
eados, 0que era urn problema'; diz Pessoa , Porem,
em apenas urn ano - demonstrandoa inventivi -dade daquela turma - surgiu urna alternativa.
lnspirado nas ideias de De fuoglie, Schr6dinger
apresentou em lQ26 sua mecanica on dul at6ri a,
multo mais p:ratica. Nela, QS eletrons esarn estu-
ELA E S T A EM TODOSOSWGARESOs f r - , t a s t eCno l 6 g i ~05d a f f s ic a
~ vleram g r ad a tlv amen te ..H o l e s ID onlpresentes
A d . e sc o b e r ta l ia s propr iedades s e m i c o n d u to r a s t r ou x e o s c h i p s e a r e v o l~ do s
(Q I1 lPu t~ a Pi l r t i f de 196 4 ( 1 ) ; - ' 0 5 e tudes sabre a lu z p QS~ lita ram a fib ra
M ic a a pa rtir c I o - s allf i lS 1950.e I . n a decada ~uinte, 0 l a s e r q~ hQje eQlJi~ COse
D V O s (2 , 3 } ' d O se e stu d os ~ re o s n u d e o s . d o s ~ t o m o s v i e r a m a p ~ r e l ! : ic sde
r e s s o n 3 n d a m a g n t ! t k a a p a r t I r d o s a n o s 1 9 5 0 . ( 4 ) .
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 63/92
N C I cai~ Ii~urnap~Ueni! i5 imaqU<lni i~ ad e d e
materi 'aJ ri! i ! i o a tivil,'qu e te rn 5 g o J O If e~ha(lce de eJllitjr
padia,5o no ' in t~valod e umaho r a
.Amedinicilql'S'rititiidi~que D
eSladod_D6tQmo
radlOil_tivo e . umas [ l J lBrp-D5 i ,~a '6d e e s_ ta do s d e
emissiioeri3o.-emj5s~o.
.€ 1 f f o i I t o ; por,
suave~e5 t a f o i a ao
mesmotemPomDrtQ l!¥lvD,
,Ilquei~a UT W
i I . - & s q i ' d Q .
A 5 PERPOS~loD D SA t e um dos pais da f i s i c a > q u f i n t i c i ; J
ten to u a rg u m en ta r qu e efeito s d ateoria eram estranhos dema is
N a c ailc ab a ta mb em u rn co nta do rGeiger Ii~do a um disl;l_ositivo
contelldD ;iddo tiil,l1rdrlco
dados n a ~ apenas cerno and-as voande soltas nQ
espaco, mas tambem.como cenfinadas numa certa
;regiao. As "belinhas' debraJ::-atn p cenill:ip de vez.
E que difereri<;a f a , " ' l essa mudanca de perspec-
tiva? "Muita" afirrna Moises Nussenveig, profes-
sor do lnstituto de Fisica da UrR]. Para comecar,
essas orrdas, em si rnesrnas, n50 sao ondas "con-
cretas" O que elas-fazem e indicar a probabilida-de de se encontrar urn eletron (au outra particu-
I t t ) nutria certa regiao dpespa\io. Quanta maier 9 -
int-ensadade, maim a . chance de que: ° eletronesteja num certo local. Par isso sao .chamadas de
.oadas de-peobabilidade.
Nussenve i g q i z q~ l e essa era urna ideia
- -: ta :d jqa lm 'en t~nova , ~A mecmka de N ewton ela -
borada riP seculo 17. pernrieia deserever com pre=
dsao 0S movirnentes a<'ls Qojetos, suas posi9;oes
e velocidades'; afirrna: "Mas, nessa nova fIsica,
que se imaginava que: seria 0 equivalerite da
mecdnica de Newton para 0 mundo su15at6mico,
a des'CI~ao e somente em tennes de probabilida-
de de alguma coisa acentecer," 1 ;: 0que fata q ele-
tro n esta r n uma po sL~~o OA l n a o utra e -o <J:C rtsp.,
Para rnuitosestudiosos, indumdn ai 0 p1'6prib
S_cbrbdinger. pensar em termos de: prbbabilidade e
acaso era algo complicado. A1inal na fisioa (J\leuSa-
mos no nos-so dia-a-dia - aquela que s e r v e paraerguer predios, calcular - < I . velocidade de urn avifio e
coisas assim -, e possivel determinar Elque vai
acontecer.Se sssa nova m~1ica.Jjl,lantiqt ( i _ l L t e esta-
v C I-l)a sc eu 0. o R ii. O era capaz de:demQns,trareficjenciq
igual,.limitandQ-se a f al ar s .o b te ' p r - o / j a ' b i l i d a a e s ! tal-
V8<1 estivesse incempleta; talvez f6.sse -posstwl fCl t -
mular uma outra teoria capaz de expllcar as-causas
pelas.~uaiso:el~t;ro~ apareceria num lugar e 0;3 :0no
outro, ern ve z de i ; l e i : x a r isso ao acasc,
E ssa e ra a opiniao de B in teia. NU lTI<1-ca r ta
escrita em 1'Q:26 ele disse que "a meeanica quan-
tica dernarida seda atenc;ao C.. ) 111_asela tlaQ »
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 64/92
A T E 0 D A L A I L A M A J A S E IN T E R E S S O U P E L AE S T R A N H A R E A L ID A D E D E S C R IT A N A T E O R IA
» nOI> apraxima dos segredo do Velho abio,
E ta u convencido de que Ele nao joga dado '. E
em outra carta em 1933 a irmava: "Ainda acredito
na possibilidade de ccnstruirmos urn modele da
realidade - on seja, d c nstruirrnos urn rncde -
10 das coisa como elas slio, e nao apenas das
probabilidades de sua ocorrencia"
Einstein ficou isolado. 0 grosse daquela
g e r a < ; a o - as j< l mencionados Heisenberg, Pauli e
Borh, sornados ao tarnbem alemao Max Born e ao
ing\es Paul Dirac, ~6 para citar as mais famosos- ajudou a reinterpretar e complernentar as
ideias lancadas-por Schrodiager, Dess . rabalh
col tivo urgiu a d escoberta de muito fenorne-
nos estranhos, como a superposicao de tado ea nao-localidade (veja quadro ao lange do texto),
o resultado, alem de uma profusao de premios
Nobel em poucos anos, fol uma consolldacao
dessa nova fisica quantica em seus fundarnentos
tecricos em 1927, sob 0 nome de Interpretacao de
Copenhague. "A mecanica ondulatoria rnostra
qu a materia elida simplesmente nao existe ~
diz a austriaco Anton Zeilinger. hoje urn do
expoentes 11apesquisa da area. "0 que exi te sao
ampo que sao alga muito ab trato. A realidade
COIl creta desaparece,"
E 0 qu e fica [10 lu ga r? O sva ldo P esso a Jr. a firrn a
que 0 debate filoscfico sabre a fisica quantlca
aindaesta emandamento. Dessa discussao tern
urgido ideias ainda mais ousadas, Em 1939. par
exernplo, 0 frances Edmond Bauer sug riu que a
consciencia humana e capaz de influenciar a pre-
ee a d observacao da po i~ao do eletron." a O
significa que se eu ficar p nsando que, se 0eletrone tiver em tal lugar, ele vai aparecer ali~ apressa-
a explicar Pessoa, Ant s de r observado, 0 ele-
tron t m pbsi~ao indefinida: e como se estivess
e rn mal d u rn In ga r no espa 0ao mesrno temp .
E scrnente ao ser observado pela consciencia que
e l "aparece" num.e~rto lugar. Em 1957, 0 america-
na Hugh Everett foi amda mai Ionge e baseou- e
oa . tranhas prepriedades quilntica:s para sugerir
a existenda de rnnitos uaiver os paralelos, sem
c omu Jiica 9 iio u n s c . om o s o u tr os.
T6picos como a vader da consciencia sabre a1 :. alidade au a existencia d mundos paralelos ao
no j i i . baviam side ug ridos antes - rna P r
m1 ti 0 de todas a cultura .0 fato de que tai
ideias tenham pass ado a frequentar tambem 0
escritorio dos fisicos. uma categoria tradicio-
nalmente associada ao ceticismo mais profunda,
e mais u11Jl.aprova de que 0 impacto da fisica
quantica sqbre nos vai rnuito alem da tecnclogia.
A partir dos arms 1.970 houve UID boorrrde obras
que tentarnfazer analogies entre essa ciencia e
varia. formes-de misticisrno e religiao, principal-
mente do Oriente.
o mais recente lancarn n:to nesta linha Ioi
serite pelo Dalai Lama, que, alias, teve aulas
com Zeilinger. 0 lid r budista sente dificuldades
ern aceitar a ideia de acaso, J i i , seu professor tern
sua ptopria compreensao sobre a rnensagern da
flsica quEmtica: "A ideia de que 0rnundo existe
independenternente da ncssa observacao esta
errada. E alga que precisamo mudar. Ternes
algurna influencia naquilo que oma realidade,
6c t rno algum papel no universe" ~
A (iERA~AD DE DUROConheca a lg u n s d o s p rin c ip ais c ria d ore s d a fis ic a q u a ntic a
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 65/92
Capa c i d a ~ e de f e r ' iC )m~no$eror rerem inst .antaneamente
eausava a rr ep iOS em E in s te in "
e0
fe zs ep arin -s e' d e s eu s cQle ga s
Um h~melP. 'lsi _encontr.ilr i l o i ! i gemeo5qu e .Ie vestem ilpenasc om qua tl "o -c or es . E le s a su s a l 1 1 enfparescomplementares: se.urnuS<I:itll,ll/ODUtro u s aa ma re 1o . E s~ulT l delese5t,lllhe 0verde,-o"
ou t ro us a
vermell10
An t es de s er em 1 /1 ~ as pel!>o b s e J 'V a d o r , - a . s roupes d o si rmaos-5~Ola.o mesrno1 . 1 ! 1 ' I l p l ) ,
verdes-I! amarelas01,1 \ i e rm e ll 1 a s e azuls ,(o mo a s so ma s das totes'respec. t iVaseqUlva le-ao
branco, e como se. eI a sestivessern des$acoi"
V A FUNDD
P A R A L .E I l
• " P . Fa te Ocu lt a d~Na tur eLa"! AlltenZeilinger.- t d it o ra "'( ]o b 0. S a IJ I D a1 , 1 1, 2 0 0 5
• "C on ce rto s de F ' l s i : t : a Q U B f 1 t it a " rO$Vl!ldDP~aJr.E d i t o ra L i v ra r .i a d l l F i s iG a . $ a o P 'i lu lo . 2 0 0 3
• u l Q Q Anos d eHs ir a Q u a nt i c a " , .M a h i r H u ss eJ ,n
_ ~ 3 i l - - i b 5 ' a I in as , e :d it n ra L N r a rl a ,d a F rskaSole~aulo; i002
• " I=" is i~ -em12 Li~6 :e s", R r t h a r d Feynman. E d i e l l r b .
R i odR )a nei ro , 2006
GAl lLEU I O U TlI\1 RO 2 [lO 6. 65
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 66/92
. .. . . .I I . . . . .. iii
• III II • ,.
• • II ..I II I I 'III
. . .:. :.:-:• ..iii· •
· 1 i I . . . •
tel a do "Iaptqp
U5$ lOQ" , rr lancas
o P a r a aprendem
em uma da s
c ola s d o (amite
Democratiza~iio
1 0
pROUTO
Cieneros idadeF a z € T 0 o o m e ho m
,
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 67/92
•
po cosdig·tos
n qu an to am eric ano s ten tam viabH iza r lap to p d ~U S$1 00 pa ra p a f s e s em
bras i le i ras ja d e m o . ra t iz a rn a c e ssoa tecnoloqia
E1ee resistente a calor e poeira,ener-
g~tiear;p.enteefidente, . .f ac il . d e s~r__ .manuseado e promete leear conhe-
cimerasparaestudantes de diferentes et-mas e idiQmas. E esta pronto para ser fal~rj-dtdo . O pr0jeto "Urn laptop. pa ra .ca da cri-
anca" (OLPC, na siglaern llgles), lancado pelo
Instituto de Tecnologia deMassachusets (MIT'
em , janeiro de 2005, concretizou 0planode eons-
truir u r n cornputador portatil har-a'l;o,para lev~ 0
acesso it internet e a novas f{)rmas deapzeadizado a s
regi6es mais desfavo:recidas db muado.Enquatito as govsmos de s paises em desenvolvlrnento ainda
n. ,ao ded0iramabra lia r de ve z 0 r l ; ) l e t o , iniciativas brasileiras ja
dao suporte a quemesta comecando . 0 1 1 entrarern contato com
a i n fo rma ti ca . 'A constru~o - de e sc ola s ~mccmuaidades
ca re nte s pwmo ve .0 d om in i} ! ' d a s nevas t e u n o l o , g i a : a ,
gerande oportunidades de t t . a b a l b . e e rend~ alemde:
criar espa~os de sociabilidade e fatilit<lI a busca porsolu~6~s para problemas coletivos. »
JUUANATIRAH05CHI
• • •
. . .. . •
• . .
. • •
.. " ' ••
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 68/92
T E C N O L O G J A
•
B R A S IL D E V E R E C E BP R O T O T I P O S D O
L APTOP EM NOVEMB~~
C RISE NOS EU AG a t e s in v e s t e U S $ 1 b i em.:educa~ao
P a i s e s d e S E n v a lv i d o s n a G s o fr e r n c o m a m ~ q u s li d s d e d a
e d u G l~ a o , c e rt o ? E r r a c lo , c l it ia B i l l G a t e s. O e x .. ex e ru t l v o
d a M i c r o s o f t a r re g a ~ ou a s r n a n g a s p a r a c o rn b a te r u rn a
c r i s e s e rn p re r e d e n te s n a e d u c a ~ a o n os E U A . N o p a is , d e
2 Q l l b a 3 0% d o s a d o l e s r e n te s n a o t o n se qu em t e r m i n a r
o e ns i n o m e d ia . A F un d a ~ a o B i l l e M e l i n d a G a te s , c r i s d a
p a r a c or n ba te r d Q e n ~ a s c om o t u be n ;u lo s e e A i d s e m r e -
g i6es p o h r e s , i n d u iu , n o a n a 2 00 0 , a e d u ca ~ a o d e n l v e l
m e d i a n a s u a p a u t a . ( e r c a d e U S $ l b i l h a o ja f o r a m g a .s -
t o s e m p r . o j e to s e d u c a ti v o s , O c a rn in ho t o rn a d o p e l o c a -
s a l G a t e s f o i d i m in u i r 0t a m a n h o d a s e s o ol a s , d i v i d in d o -
a s e m n u d e a s m e n o r e s ; i n c e n ti v sr a s h a b l l i d a d e s d o s
a lu no s n o s e sp o r t e s e a r t e s, p o r e x e rn p l o , c on tr a ta r p ro -
f e s so r e s m a t s q u a li f k a d o s e e st s b e l e os r p a d r o e s a c a d e -
m i c o s m a is r i g id o s . E n qu a n to a m e lh o r a n o d e s e m p e nh o
d o s a lu n o s s e m o st r o u p f fi a a t e 0m o m e n t a , p e l a m e n o s
a , i n i c i a t i v a c o n s eg u iu a u m e n t a r 0 n um e ro d e f o rm a d os .
E m N o v a Y o r k , a s 1 4 e s c o la s p a tr o c i n a d a s p e l a f u n d a ~ ! i o
c o n s e g u ir am a t i n g i r u rn a t a x a d e g r a d u a ~ a o d e 7 0 % d e s
e 5 t r ud a n t e .s . a d o b r a d o l n d ke a n t e r i o r .l_ ~
•- - - - - - c ~ - - - - - - - -
• ® •
• •» No Brasil, 0 Cornite para
Demoeratizacao da lnformatica
(CDI) foi 0pioneiro. Com 0apoio de ou-
tras ONGs. associacoes de moradores e igre-
jas, 0 COl fornece os cornputadores, treina-
mento dosprofessores _ que sao formados e-ntre
membros cia p ro pria com un idade - eo acompanha-
mente das atfvidades voltadas para pessoas de baixa
renda, portadores de transtomos psiquiatricos, [ovens
em situa~aode rua, presidiarios, populacoes indigenas e
comunidades earcerarias. "A inclusaodigital nao e so darequlparnento . 0 objetivo e que a pessoa v i.s lumb r e po ss ib i li -
dades de mudanca de vida>; explica Mario Vieira, coordenadordo COl. Os educadores podem discutir problemas como a gra-
videz n a ado le scen cia , pa r exernplo, e usa r a informatica como
ferramenta para arnpliar 0 conhecimento dosalunos sabre 0
terna, "Nessa rnetodologiae unir 0 ensino tecnico da informatica
cornconceitos de cidadan ia '; a firm a V ieira . H o je , a rede con ta com
1.451 educadores , 1.b69 volunta r ios , 7·654 cornputadores , 716 es-
colas DO B ra sil e 175 n o e xt er io r .
U rn e stu d o encomendado pelo governo brasileiro it consul-
toria BDO Trevisan propoe urn investimento de R$ IIbilhoesern
cinco anos para arnplia r0
acesso da populacdo a cornputadores. Osrecursos seriam utilizados prioritariamente na informatizacac de
4] mil escolas publicae e na construcao de 15mil telecentros, Se
esse investimento se concretizar, talvez 0 projeto do laptop do
MIT sela beneficiado, Paises como Argentina, Mexico. Egito e
Brasil estao na mira, mas por enquanto ninguern se comprome-
teu com os acordos de cornpra de pelo meum; ] lnilhao de lap-
tops p a r pais _ meta do M IT _ q u e seriam distribuidos a a l u -
nos da cede publica. 0 pre<;a de US$ 100 pretendido pelo ins-
tituto ainda n a o fo i a lcancado (< I versa a final custa US$ 140): ,
m as N icho la s N egropo nte , m en to r do pro je to , acredita qu e
em a lgu ns an os se ja passive} Iab rica-lo po r ate USs so.
o govemo brasileiro analisa outra possibilidade: par-
ticipar na prodw;ao do equipamento, "Estamos nos
e sfo rca ndo p ar a viabilizar a fa br ica .\io b ra sile ir a de
la pto ps': diz D avid C a vallo , dire to r do O L PC para
a America do S uI. "Q uan do 0 p ro je to e sti ve r
consolidado. 0govemo vai converser com
a industria nacional" revela Jose Luis
de Aquino, aseessccespecial da
Presidencia da RepubHca.
"Ma s tude indica que a
primeira fabri-
•
~)i P A R A N A V E G A R
• h tt p: // Ia p to p . .o rg
• www.cdi.org.br'-~~
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 69/92
Em maio, 0
Brasil recebeu pla-
cas-mae p<!,raavalia-~oes,e alguns prot6t;i-pas devern chegar aqui
em novernbro. "Apesar des
preconceitos iniciais, 0 de-
sempenho foi bastante rasoa-A indusia digital ge r a tr ab alh o e vel'; conta H ilton Fernandes,r e nd s p a ra~comurnd ades .c sr en te s
do Nucleo de Tecnologias sem
io do Laboratorio de Sistemas Integraveis (LSI) cia Escola Po-
itecnica da USP, urn des gTUpOS que partl iparam des testes.
A in da qu e e ritico s sustentem que o s recursos do laptop so3:oli-itados demais (per terem como fun(,!aobasica apenas 0 acesso a
ternet), paroerias v c o r a empresas como 0 Google renderarn
como artigos selecienados ci a Wik,ipema, que podem
ir a set usados como apoio nas salss de aula. Mas segundo Irene Fi-
erom, gerente do Nucleo de Aprerrdizagern, Trabalho e
ntretenimento do LSI. nao basta fornecer equipamentos para ha-e r U ln a m ndanca n a e:ducac;a6 .Par isso 0 nu cleo ve rn discutindo,
unto ao MISe e especialistas em educacao e informatica, maneiras
integrar 0laptop a projetos pedagogicos. "Dependendo de como
or usado elepodera transformer a-vida dealunos e professores';
redita Irene. "0aluno pede Ievar 0 laptop para casa e incluir a
milia" completa Jose Luis de Aquino,
Porem, em U rn pais com.as dimsnsees do Brasil. urnpro-
eto como esse e dificultado. Sao 55 milh6es de estudantes
a rede publica. Se 0Pais comprasse 0 lote de 1milhao de
ptops, apenas 2%dos alunos seriam beneficiados,
Neste-rnes, 0 L I pretende iniciar testes pilotos, em
rceria com 0 TvrECe patrocinadores. A ideiae levar
laptops convencionais para duas e colas, uma em
rasilia e uma em S ao Paulo, para capacita r prefes-
ores e analisar as dificuldades e rnudsncas que
dem ser provocadas na infra -estnnnra.dos
stabelecimentos . Sonrente assim, expe-
imentando e desenvojvendo um
ojeto pedagegico adequado , a
arateamento da tecnologia
od set aproveitado
r inteiro. @
B O N I T O E H A R A lDVisual e prio ri da de pa ra 05 criadores
8(~@00@®® 0~(!)0(i)~®®®®
C ! ' ' ! ) ( ! ; ~@(!'I (j
.€ia~aose-
ta feita peld
OLPC', diz,
A i 1 r e , o c u p a ~ a o c o m C t a , p a t '€ n t ia p . d d e p a r ~ t e r f u t i l i c l a d $ ,
l li a 'S ; Y v . e s B e H a r , b a c la la d o a e s ig n e r d a F u s e p rO J ~ c : ts e
r e s'p o n s t iv e t p e l a v e r s a o f i n q l d o l a p t o p d e U S $ IO O , d is c o r d s, " C o r n u r nJ J b j g t p b o n ' f t o g t a ti l ~ e r i a m ; : a a d g u i r e ~ m g u l h !? d e te r u r ra f e F r a rn e n t i; l d e l i ' ;
j u s t i f i c ~ . 0 aoar elho n an p cs s u ih a r d d is k Eaparte d o cornputader q u e
a r m e z e n a p r e a r i ; l m a s e a r q u iv l ' : is ) n e m d r i v e s 11 a r a d i s q u e te a u C O . M a s a s
places W i -f i (sem fio] pe rm iM lo a ce sso a rede local e a i nt er n et . Ba te li as -
recar reqavels, rnanlvelas , pedals e e n e r g f a solar p o d e m s e r u sa d o s c o m o
f o n t- e d e e n e rg ia . M a s 0 e q u ' i p a m e n t o e e c o n o r n k o : consorne 2 w a tt s
e m m o d o o p e r a c i o n l l l - u m . l a : p t o p m n v e n c i o n a l C o n S O j T Ie c e m :a g e
12 w a t t s , e u r n P C gastaerttreS 0 3 7 v e z e s m a i s . ')dsLLOS''- t e la d e
cristal U q u id o - do s l ap tops s a o c e r c a d e 4 0 % msis e e o n 6 m i c o s
q u e osdos pes", c o m p a r e H i r t on F e r n a n d e s .
Djsplay de 19 e mpode se t giradoa lBO gr au s
Process-auo r de 400 MI1~com
1 28 M B d e f I I e m 6 ( j ~ R A M
As primeins versiies
d o la pto p c on ta vam
co rn urn s ma nlve la pa ra
g e ra r e n e rg ia
AF lMAZENAMEN10
SISTEMA
UPERAC iONAL
J ; 'e i :l o r a ,u m a v a ri an f e d o
w f tw a re l i v re L im ; l < .
M e m 6 r i a ' f l a s h d e " 5 1 2 MS,
l en d a p a ra ~ a r t aQ ~ am~ r n 6 r i a
, S O ( Se ,w s D l ~ J t < l O
P articipe do P ro je to G en ero sida de : e ntre . 110 site www.editaragloba.cam.br/generosid<ldee c on te a s- \J 'l hist61'ia do bem. ¥oc~.pad~e r ,~ I~ ta t s u a p r6 pr ii! a ~a o tr -i'l ns fa rmado r a a u a
.e xpe ri@ :n cja de algu em -D ude um gr upo de pe sso as> qu e pr atiqu e a tn s ge ne ru sa s.
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 70/92
R e u n i n d o 0 rne lho r d o
c o n te u do pu b lk a do em
GAL I LEU e na rev is ta,
"Epoca", a n o v a edi~ao
espedalTiallleu
V e s t ib u l a r 2 0 0 7 "
c h e q a a s bancas de
t o d o 0 B r a s i l p a r a
a b a s t e c e r as
v e s t i b u la n d o s c o mo q u e h a d e ma l s
relevante e m
conhec imentos
g era is e a t u a J i d a d e s
Voceestudou pelo menos dez anos paraencarar urn
dos mo:nentosmals dec!sivo.s.da sua vida: ° temi-do veatibular. Se a rala~ao [01mtensa e sua prepa-
ra~o para 0 desafio ja fez com que quimica, fiska, rna-
te matica , b io lo gia e o utzo s m on stren go s virassem m an -
50S carneirinhos, vale a pena lembrar que isso infelis-
mente n ao e 0 bastante . Estar inform ado sabre 0 que
acontece no dia-a-dia e fundamental para se dar bern
nas provas - seia para responder a uma qu esta o disser-
tativa sobre celulas-tronco, seja para desenvolver uma
redac;ao que tenha como tema a guerrilha urbana defla-
grada pelo pce .Com a missao de trazer it tona 0 que ba de mills im -
portante e pertinente hoje no mundo, no Brasil e no
universe cientifico, GALR.EU prepa rou urn especial com
100 paginas reunindo 0 melhor do conteudo publica do
em nessas edicces eem "Epeca'~ a revista sernanal de
iniormaqilo da Editora Globe.
Para auxiliar na selecao do material publicadoconta-
mos com a experlencia dos professores do Cursinho da
Poll, organizacfo nasdda nos corredores cia Universida-
de de Sao Paulo, referenda na preparar;ao para as vesti-
bulares da Puvest e da Unicarnp, dois dos mais exigentese concor r idos do Brasil, Resumindo , aliamo-nos com
quem entende do assunto para garantir que os tern as
abordados na revista sejam as mesmos que vliiocsir nas
provas de facuLdades e universidades de todo 0 Brasil.
o conteudo do especiale dividido em quatro blocos:
mundo , B ra sil, c ie n cia & tecnologia e lin gu a portuguese.
Nos tres primeiros, 0 candidate encontrara rnais de 50
temas como as conflitos n o Oriente Media , urn balance
do governo Lulae aquecirnento global. S ao reportagens,
entrevistas, fotos e infograficos que ajudarn a entender
a que acontece hoje ao redor do globo,
I,~ I I V! o :005
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 71/92
Gal i l eu V e s t [ b u l i l r ~ 2 : o : o ~ 7 t ~ ~ ~ i z r : ~ ~ ~P re co : R $ 9 ,9 0. N as b an css de te do
o B ra sil a pa rtir de 6 de o utu bro
Para 0 ultimo bloco, ternos 0 privilegio de contar com
o conhecimento do professor Pasquale Cipro Neto, urn
dos mall> importsntes estudiosos do nosso idioma e urn
atento analista de.provas de vestibular h~ anos, Ern uma
entrevista exclusive de quatro paginas ~ cujo resume
v o c e encontra a slilguir ~, ele da dicas preciosas de
como usar nOS$0 idioma de maneira correta ern.todas as
etapas do vestibular.-e n ao apenas na prova de portu-
gues ou na reda<,;ae. .
Pa ra c om p le ta r, Pasquale assina oito tex-tos que traz€11'1.U{;a.usos~que'St6es e pegadinhas que
atormentaram vestibulandos 110 passado, sempre com
sua Iinguage rn simples e dire ta , U rn auxilio que pede
fazer toda a diferenlTii.Mera H, quando voce estiver
com a prova nas-suas maos .
'I'odo esse eenteudo n a o seuia nada sem uma apre-
senta\J'0 inteligente e clara, Er n cada uma das reporta-
gen s . . voce encontra ra trel:; n fve is de leitura, destacados
p O T co re s igua is a s das can e ta s m arcado ras de teste que
usamos rotineiramente .. Os tTedi@s em verde corres-
M A N U A L D O U S U A A I OMarcado r es de texto e '''te rmomet ro ''a judamn a ho ra de e stu dar co m 0 especia l d e GAL I [ EU
INF:ORf ! tA~O E S S E N C I A L
F A T O S E D A D O S
( O M P L E M E N T A R E S
P A L A V R A D EE S P E C IA L IS T A .
VA ICA IR !
LE ITURAOBRIGATORIA
M EL H OR F IC A R ES PERTO
PO DE S ER QUE PERG U N TEM
SOSECHOVER
pondern a informacoea essenciais. p. as ern ama-[elo,a fatos e dados com ple rn en ta re s, P ar frm, 0.8
em Ia ra nja c:ha mam a a te J1 (;a o p ara a s p ala V t2 l:'1 l¢
especrahstas, sejameles professeres e pesquisa-
dores - brasileiros eestrangeiros - ou.ate'mes-
rno oastronauta Marcos Psntes.
Alem disso, urn "termometro" localizado logo
no inicio de cada terna indica as chances de oas-sunto cair nas provas, Aqui, mais uma vez conta-
mos com .a e:x;periencra de n:ossps parce iros do.
Cursinho da Poli, mills do quequalificadcs para
dar dicas como essas para os v&atibulandos ,
A seg:uir, fi<l.uecom os fnelhores t~~cbGis,daen-
trevista com 0 professor Pasquale, P I . . ·1~1:egrajapode ser encontrada 'nas baneas'de tedo 0Pals. Se
voce ~ QU alguem tie q ue m vod~.gesta multo -
val enearar 0: vestibular nos pr.oximos meses,
.garanta ja o seu exemplw . GALILEU r eco ra enda , »
CAllUU I f lU rW&Rp lOOG 71
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 72/92
ESPECIAL
ossa
Com a sloqan a f de drna , 0 professor Pasquale Gpro N eto
a pro xlrn ou a in da m a is o s b ra sile lro s de seuid ioma. Agora ,
ele di3 dk as predo sas para quem vai en fren tar '0 vestibular
Todo rnundo conhece 0 rosto simpatico e 0
. jeito simples de expllcar os segredos da lin-
gua portuguesa do professor Pasquale ..0 que
voce talvez nao saiba e que ele tambem sabe
de cor as enunciados de imimeras provas de
vestibular. Formado em Ietras pela Universi-
dade de S ao Paulo (USP), 0colaborador de GA-
LILEU vai alern do 6bvio e mostra que 0 portu-
gues e essencial Ilia 56 na prova especiflca cia
discipline au na redatqao.
G A U L E Y -Em que medlda ter 0 d o m i n i o , da l i n g u a
p o r t u g u e s a e i m p o r t . a n t e n a p r o v a de vest ibu l ar ?
P A S Q U A l E C J P R O N E T D - A I r n g u a p o r t u g u e s a e f w n c a -
m e nt a l p a r a t o d a s a s d i s c ip li n a s , ji i q ue t o d o s o s e ru n d a d o s
ci a p r o v a s ao e sc m o s e m p o r t u g u ! S p a d r i i o . S e 0 a l u f lO r t a o
d o m in a e s s a v a r i e d a d e d a I I n g u a " e l e c o m e ~ a 51 ' c o m p ! i c a r
p a r a e n t e nd e r a s q ue sl : O e s . a d om h l o d o p o r r u g u @ S e e s s e n -
c i a 1 o a r a 0q u e 0a l u n o e n t e n d a o q u e s e p ed e e p a r a q u e I ' l l ' {OX -
p ra ss s e s s e e n te n d im e n : t o , q ue e a v a li a d o I ' l e v a d o e m c on t a
n a h o r a d O J corre~ao.
GAUlW .. Qua l a im po rta nc ia d ee sta r I i g a d o l 1 Q 5
a ssu rtto s dilla wa Uda de pa ra fa ze r u ma b oa pro va
de vest ibu l ar ?
P R O F E S S O R I P A S Q U A L E - U m a d a s p a l a v r a 5 - ( h a v~ h o j e
e m d i a e a i n te r t e x tu a I id e d e . t : m w i t o c o r n u m i s s e -s e r e xp lo r a -
c Io n a s p r o v a s . a s u je it o p ~ s a t e r c Io m r n io d e v a r i o s a ss u n t o s
porqU l ! u r n t e x : t O O J f l V e r s a c o m o u t r o s t a n l o s . M u l t a s v e z . e s e
p re c . i s o t e r l i d o d iv e r s Q s t e x t o s p a r a e n t e nd e r a q u e l e q v e e s t a ;
d la n t e d e l f t n a p m v a , l s s o v a ! e n r i o 5 6 e m p o r t u g u e s , m as e m
t o d a s a s d i s c i p l i n a s. L e r e u r n a c o ls a , e n t e n d e r e o u t r a
" .. . . . . Q U A L Q U E RE S T U D A N T E
P R E C IS A E S T A RS I N T O N I Z A D O
C O M 0 M U N D O ET E R O P I.N ~ IA O
P R O P R I A "
GAULEU - Como 0 estudan tepode se prepa.ra r
pa ra . fa ze r u m a reda~ao de qualidade?
P R O F E S S O R PASQUAlE- a estudan te te rn d e a s t a r s i n -
t o n i z a d o c o m 0 m u n d o , t e r o p i n i a . o p r o p r i a e n l i o o p i n i a o
c om p ra d a , f a b r i c a c i a , qw e n ~ o r l 'S ) : . Il ta d e r e fl e xa o . P re c i s a
l e r m u i t o s t e x t o s p a r a s a b e r c o m o 51 ' a rg um e n t < ! e qu a l 0
t i p o d e p r o c e d im en t o m a i s c o r n u m n a a r g u m en t a ~ a o . E le
L~l.£ ... 0 ]006
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 73/92
t e m d e s a b e r e s r r e v e r e t e r - d om ln i o d a ' l i n g u a . N ~ o s e e n -
( h e u m r o p e d e a g u a s e m a g u a . Assim,nao d a , para f a z e r
m a g i c a n o d ia d a p r o v e ,
rho s de texto s de F ern an do Pesso a e M achado de
A ssis. C omo 0 ve stib ula ndo de ve dige rit a in 'fo r-
ma,ao e a pro po sta da reda~ao ? Ele po de pira r o u
d eve se m an te r e qu ilib ra do ?
PROF£SSOR P A S Q U A L E - N a a s e ' t r a t a d ~ p i r a r , e p r e c i s e
e n t e n d e r a p r o p o s t a . N s ss e c a s o d e 1 98 8 , e r a preaso d i s r u -
t ir a p iF a~a o d a proposta d e uma fo rma data e o b j e t i v a . Mas
n o s ves t ibu la res m a i s recentes , a p ro p o s t a e s e c a , c u r t a ,d i-
r e t a . " P e l l a d em o r t e " , p o r e xe m p lo . N a o p re c i s a v ia ja r, e s 6
if ' d i rete a o p o n t e , E up r e f i r e a s p [0p o s t ~ < ; _ a ntiga 5.A c no q u e
t e m o s d e c ob r s r u rn s b o a c a p a d d a d e d e abstra~ao d o alum).
o m u n d o esta r n u i t o i d i t' l ta . Predsamos o bn -g a r a s p e s so a s ,
n e m q u e s e j a n a r n a rr a , a s e r e m c rl a ti v a s ,
C iA L IL E U - Como estruturar a re da~a o·pa ra co n-
segu ir um a bo a n ota?
P R O F E S S O R P A S Q U A L £ - E precise t e r d ar ez a, co esa o,
c os r e n c ie e d om in i c d a l i n g u a . a t e x t o r e m d e s e r l impo,
b e m c o s t u r a d o , b e r n arnarrado, P a r l s s o , m e s a a e m e r e n -
cia sao: f u n d a m e n t a l s . E u r n d e s a s t r e , p o r e x e m p l a r s e ell
e sto u n o te rc eiro p a F a g r a f o e tsn ho de vo lta r a o seg un do
p a r a s a b e r d o qu e a p e ss oa asia f a l a n d o . 155-0 r n o s t r a que 0
tsxto n a o € s t i b e m arnarrado.
C AllLEU - Em a no de ve stib ula r, e b orn le r qu al-
que r Iivro o u fo ea r n os que va o calr n a s p ro v as ?
PR OF ES SO R PASQUALE - 0 v e s t i h u l a r nao pods vir er
" n e u r a " , E s e rn p rs b o r n l e r, - a t e bola d e r em e d lo . E r n e l h o r
do q u e . nada A l i s t a de l iv r os l n dkados p e l a or-
g a n l z a ~ ~ o d a s p ro v a s d ll v e s e t d e : § l u t i d a ' a os
p o u c o s, E p a c i e n c ial p o is l iv r o e qu e nem t e m e -
d i o : hi! a l g u n s de q u e qostamos, outros q u e
c dia m es, M as h a a lgunsque s6 v e m o s qu e eb a m d ep o i s d e m u i t o t e m p Q , F l q r l s s o e d i f i d l. . .
Em r nu itn slre rc s d e v e s t i b u l a r a l i ( 1 g u a g e m ed a s s i c a , d e ou t re tempo, e e n e t e s - s a r i o se ha -
b i t ua l " 1 1su a c a d e n c ia e , c o r n iSSQ, d e s c on t l r a
l i n g u a g e m de o u t r o s t - e m p o s. F a z p a r t e d o j o g o .
tlAU lEU - 0qu e 0 a va lia do r le va em ca nta n a ho ra
ciacorre~ao?
P R O F E S S O R P A S Q U A L E - E i r \ s u p or t < iv e l l e r u rn t e x t o
com u rn a l e tr a h o r r l v e l . E c a n s a t iv o . T e [ s rn - t e x t o limpo e
l e g . f v e l Ii 0 prim eir o pa ssu pa ,a se de r b er n.
GAll LEU - Q ua l tipo de lin gu a gem a do -
ta r? T e rm o s so fistica do s o u simple s?
P R O F E S S O R PASQUALE - 0 v e s ti b u l a r q u e r
s a b e r s e 0 s l u n o d o m in a a l i n g u a s a l t a E l e
q ue n a o esrreva a f e . e d a ! ia a em "lotern e t e s ".
corn g rr ia ~ e a d i a b o , po ro us n ao e iS50 qu e se
pede l a . Nao tenhc n ada ccn trae ssas varie -
d a d e s d e l in f ;j ua , 'M a s 0 c id a d a o p r e c i s -a s ab e r
q u e e s - t a n o u n i v er s e d a l i ngua r u l t a , qu e d i s _ -
c ut e r u l t u r a f o r m a l . E p a r a i s s o e p r e c l s o u s s r
a l i n g u a g e m p a d ra o ,
"UMTEXTO
L E G rV E L E OP R IM E IR O P A S S O ,.
M A S C O E S A O EC O E R E N C I A S A OF U N D A M E N T A l S
N A R E D A c A O "
CiAL ILEU - 0 qu e u rn livro po de tra ze r de
novo aoves tibu la l1do?
P R O F E S S O R P A S Q U A L E '" C a e t a n O V e l o s o
t e r n um a f r a s e g e n ia l q l re r esume t u d o : " O s Ii -
vr ns sa o objetos transrendentes, M a s pode-
m a s a m a - I o - s d o a r n n r tact i ! q u e v o te m o s - a o s macos,d~ d-g a r r o " . U m l i v r e v a i a l e m - d e t u d e , a b r e p o r t a s , f a - z e n x e rg a r
c o i s s s . E l e p o d e l a m ; : a r m u ndo s n o rn on do . Q u e m na o I e eu m in felize n-aosabe,
GALIlEU - Quais 05 maio re s p eca do s
qu e po de rn se r come tido s n a re da ~a o?
P R O FE S S O R P A S Q U A L E - S e a p e s s c a n a e a h o r d e r 0l e m a
pro po sto n o enuO[ iado ,~ la l e v a z e ro . Fug . iu 8 S t e r r a -e z e r o .
M u i t a s v e i 1 e 5 o t e rn s n a o e d a d o explicitamente; d i r e t a m e n -
m . a alunop r e c i s a deduzi-lo,A r entra e m (ena a capacidade
d e l e t t - U R I . E predso a n t e s de t u d e e n t - e n d e r a l l f o p o s t a p a r a
d e p o i s d e s e n v o l v e r a r e d a ~ a o ,
GAll LEU - N a Fuvest de 19 88.1 a 'proposta de
re da ~ao pedia ao vestib ula ndo pa ra in te rpre tar
u m qu-a dro de R en ~ M agritte qu e di~i~ "1550 con-
tin ua -a n ao se r u rn ca chlm bo ", a sso eia nde -o a tre -
G AlIl£U - Que ·d ic a voce da ,pa r a 0d ia da s p ro va s?
P R O F E S S O R 'P A S Q U A L E - E h o m t e r s o s s e q o , c a l m a e
"de sn eu re r" No dia a n t e r i o r e b o m d e r u m a e s p a i r e c id a , m a s
n a d a d e i r p il r a a g a nQ a ia . a c o r p o t e m d e e s t a r l e g a l. S e n a o
" e S t i ' l e r , n ao adia nta :a pe sso a n a~ r e n d e n s d a P a r i550, n s d a
d e f ; o ( g l r p corpo . T e r n de d e r r n i r h e m · ·e : f ic a rr e " la x a d o . ffi
,AL leU OUTUl>RO 1006 73
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 74/92
P O R D E N T R O
508 de aeusacao do que na atual prevencao de crimes.
Isso acontece porque e difial identificar culpados, ja que
estar ligado a urn con:traventor nao significa, necessaria-
m en te , fa ze r parte da gangue . Evento q ue p ar ec em com-
cidir podem oferecer boas pistas, Par exempln, se a pes-se a X fa z 'L U ntelefonerna pa ra a pessoa Y e rn e ia hera de -
pois a p ssoa W transfere R $ 10mil para a p ssoa Z , to-
das as quatro podem es ar conectadas (ou nao). Veja
abaixo qual e a tecnica usada pela Agenda lacional de
S egu ran ca no rt-e -american a pa ra sab e r quem e quem
nessa rede, ( C O LABOROU ;N 1NA W£JNGR IU )
To do s as d ias , 0g overno am eric ana analisa dados de m ais de u rn bilh aa de
m en sag en s e tele fo nem as para evita r po sslveis a ta qu es te rro ris tas
Cinco < I nO B ap6s 0 II de Setembro, a o bse ssa o d es E sta do s
U n ido s a go ra e co rta r pe la ra iz toda e qu alque r am eaca
terrorista. Para iSSD, especialistas em garirnpagern de dados
e investigadores do mundo virtual trabalham 24 horas, sete
mas pa r sernana , tr aca nd o e ra str ea nd o in fo rm aco es.Segundo dados coletados em 2002 por Valdis Krebs,
consultor em gerenciarnento d redes todos as sequestra-
da re s qu a tua ram n os episodio s te rro r ista s de 2001 e ta -
va m co ne cta do s o nlin e.
Po r enquan to , a SNA - sigla em Ingles para Analise
de Redes Socials - e aplicada com mais sucesso em ca-
(A U SA S E CONSEQUENC IA SE le s qu er er n de sco br ir qu em vo ce e , 0 qu e vo ce fa z e co m qu em . V e ja s6 :
rma u s a a e . s t u d o d e_ r~ d e e m s o d ed a d e ( u m a a n a l i s e
d e como as pes so a s i nt !' ra g~m)! ' t ecnl ca s chamadas d e
d a t a -m in i n g o u g~ r im l l a ge m d e d a d os , o r o c es s o q u e
passa p a r g r a n d e s b ase s d e d ad os a p r o c u r a de p a d r o e s
a lg o r i t m o s c om o r e g ra s d e a s s oc i a ~~Q .s e q O e n c : i a s
temporals, d a s s i f l c a ~ a o d e ltens a u a g ru p a m e n to
a A g e n c i a N a ti o n a l d e
Segu ra n~a e ou tr o s g ru p os d e i n t e li g @ n c ia
_ ......_oiiI protessa e c o n e c t a d a d o s d e
t e le fo n em a s,e -m a il s , r e c a d o s o n li n e e
r a n S < l ~O e s f in a n c e l r a s
M;j~~ a ju d a a d e 5C o br i r a e st r u tu ra
d e g ru p os terroristas e m potential,
s up e rs e c re to s e d is pe rs e s , Para 1 0 c . " I I 2 : o 3 -
l o s e p re d s o u ti l i z a r a s t e c n ic a s
t ra dld onel s d e d e te c ~ : l o . P o r flrn, s a b e r
d e s u a s i n te n~ oe s e p la n e s f u tu re s
AM IGO OU IN .M IG O?S e 0 r nundo to do e su a b ase de da do s, a char culpados e ntr e in oce nte s n ao pa re ce u rn tr ab alh o fad
C O N E X A O
N a r ed e s im p l i f ic a w a direita,d e s e nv o l v id a p o r David
K r a c k h a r d l . d a U n l v e r s l d a d e
C a rn e g g i e M e l l o n , J o a n a e a p e t < !
c e n tr a l . E l a p a re c e t e r 0 m a ls a lt a
g r a w d e im p o r M n c ia , d iv id e
i n fo r m a ~ l i e s c om t o d o s q ue
e stso a o s e u r e d or e
p as se d ados a d i a r l t e .
M a s , s e v o c @ t i r a - I a d a
rede, a comul1ica~
en tre o s o utro s n ao e
i n t e n o m p i d a .
2PONTE
O s m a i s i m p o r t a n t e s s a o a q u e l e s q u e
f a ze m a t r o c a d e i n fo r m a r- l o e n t r e
d i fe r e n te s c l l en te l a s . E 1 e s H i m m a io r
p r o x im i d a d e ~ c o nt r ol a m a
i n l a r m a ~ 1 i o, q u e passa p a r e le s t o d a
V e z q u e t e r n d e (M B r a r e d e , . M a r l a , '
p a r e .x em p lo : s e v oc e r e m o v e - I a d a
. r s d e , a l a d o d i r e it o n a o
po de rla se r nrn un ica com 0
e s q u er d o . S e e s s a f o s s e um a
c e l u l a d a A l Q a e d a , e la s e r i a
a p o n t e q u e l i g a e t r a v a a
c o m u n j c a l ; : a o .
3R O X I M I D A D E
Quanto m a is p ro x im a s u m a s p e s s o a s da s
eu tra s, s ern I n t e r f e r e n c i a s entre [ada
c o n e x a o , melh er p ar a a c e l u l a . .Estes
lig<!,5esd i r e t a s permitem q u . ~ e l e s
a k a n c e m u r n n u m e r c m a x im o d e
. n 6d u lo s c o r n um mlnin'toda p a s s o s .
N o g r u p o a o l a d o , F e m a n o o e Xavier
p o d e m m o n i t o ra r e c o n tr o la r
I n fo r l l 1 i1 (O e s q u e p a ss am p e la r ed e ,
T o d os o s o u t ro s e s t a o n o jogo
b r! n c a n d o d e Utel efone ': rom uma
p e s s o a pass a n d o u m a m e n S < l g e m
p a r a a o ut r a e a ss i r n p o r d i a n t e .
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 75/92
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 76/92
D E Z +
P E G A R TIROSO. . d rou a co r do seu carro novo . .
S eu v iz in h o dlsse ~u~ a o . "ao f ic ou g ord a naquele vestldo.
A vendedora da I O J a jurou q ue vocet~osos n o seu d ia-a-d iaVe ja 56 como cacar peq ueno s m en r r
REPETE?M en tiro so s evitam co nta r detalhes de uma
h is to ria , pois temem n a o p o d e r r e c o p e ra - l o s ao
co nta rem tudo pe r uma segun da v e z , Po r isso , e m
algun s cases, a poH oa an oia tudo 0que 0 acusado
disse pa ra de po ts fa ze r a re in qu isi~~o . 5 e a lgum a
pa rte da h ist6 ri a es ti ve r fa ltsn do , a a cusa do po de
estar m e n t l n d o . ( C D I . . A B O R O U : N I N A W £ IN G A J L ll
u~~ I.U I OU1,)9R I ~oa6
ESCUTEBEMJ a pe rte be u a lguem da ndo a qu ela
a fin ada n a Val a o co nta r a lqum a
hist6ria d uv i d o s a? A s 'lazes
mudam d e tom qu an do a lgu ~m
mente . F lram rn eis flra s e man es
mo du la da s. J un to com isso ,
repare n o s slnals d e hesita~o.
ATEN~AOS egundo estudos do P h . D . em
expressaes facials P au l Ekma n! n 6s
teme s e ~p re ssa es momen tIDle -a s q ue
V i l z a m ouandoestamos m e n t i n d o . Elas
po da rn du ra r a te u rn ce nte sim o de
s equndoe n~o s a o controladasco nsde nteme nte . Pe rta nto , qu an do
m e n o s esperamos, a que le sin al de
de sespero apa rece be rn nate sta pa rapro ve r que e stamo s rn en tin do , M as 5 0
experts n o a s s u n t o silo ca pa ze s de
ldentiflca-Ias.
T A OL H AN DO 0 Q u t ?o se nse c omum d i z que as pessoas que
evitam 0 "o lho no olho" po dem estar
rn en tln do . 0 que vo c@n~o sa bia e quep essc as r na nlp ula do ra s, tamb em
c h a r n a d a s de ma qu ia v~H ca s, o lham rn a i s
d o q u e 0 n or m a l p a r a o s 0 1 h a s d e o u t r os .
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 77/92
O L H A 0 P A L A V R E A D OA o f a i a , Q u e S C n 1 V E ! r . , 0 rnentlroso u s a m e n o s
proaomes pl~ssoa.is do qu e a lg l l ~ m q u e esta' r a J a n Q o
a v e r d a d e . S e g u n d o u m e s t u d o f e i l : O j 1 t i r p s i c 6 l o g Q 5
d a U n iv er s i d a d e d o T ex a s, F l O ! > E s t a d o s . U o t d o s ,e55it~ u m a f o r m a de s e d i s ta n oa r p s 'i m l og l~ a m en te
d a m e n ti r a q ue e st A s e nd o [ I l n l a d a . 6 1. 1 , . n eu , m l n ha
~ s t : a o f o r a d e s e u v o ta b u ~ ai0: .
S O ' B R A N C E L H A SS orn en te 10% de s pe sso as
t . e .m controlevolunMrio d o s
r nu s c u to s c ia t e s t a e
s ob rs nc el ha p ar a s en t'imemos
d e m edo e b ist.e za . E sse
controle pode set t~liiaclo
com otemp.o . C a so v o ce
p e roeba q u e a so b ra n e e l ha do
po ssive l r ne ntlr oso n~o
arqueolienquantoelE c o n t a v a
a l g o tri~te, e b e r n provavel
qu e e le n ao te n hi! t rei n il dod ir ei! o a s u a mentira.
C O M Q U E R O U P A . . .M e n t i r o s o s p a n s a m q u a n d o
nile e n e c e s s a r i a . Par ex 'l !mplo,
pergunte . a a l g u e m 0 q u e ' e l e
c o m eu o n t e m , S a p e l l S a r
d e m a i s e porquees1a
i n v e n t a n d o . M as, se pensar de
menos e r e$ponde rcom m l J i t o sdl!~a lh es, tamb em pe de e ste r
m e n f l n d a , porquepreparou a
r .~$posta com anlecedentia.
F i Q u e d e olhos aber tosl
A I . , A I, A IEspec ia li s ts s a le q am q u e ,
q u a n t a rn a ls te nse , m a s ·8 ,
p e S S o a i r a p ra ti c a r 0 a u t o -
C O . n t a t G , a u se ja , to ea r m als
l I e z e s . o m s t o , A l g u n s . c l e l e s
t a m b 6 m alivlam 0 e s t r e s s eao man tpular o bjeto s (Om
as m a o s , tham ado de
hetera-(Qntam.
C A R A . ~ D U R A!n c c n sr i e _ n te m e n t e ,
r n e n t ir os os m e x e r n
men as mmfos ao
falar. A q u e l a ca~
e ence ntr ada , n a v er oa de ,
~5 611r n il r n a ne ir s de
na~de ix. ar e sca pa r u rn a
b oa m e nt i r a . . N a r n a l o r l a
dss Vl"! ze s, O o s do is
mu scu lo s qu e vila da
b o c h e c h e a o s lallios
s e . m { l . v e m .
EAGORA?Bom ... .e q t ;l e ., . e . •. , i~ : starnos C O l : ' ; " oso lhos € I maos
t r e m en d o , ~ o~ a n d o 0 11a be ~ a e peflsandl')demais n o
a s s u n to, A Vl!n:ldtie e 'Ille s o c o n s e g u imosen~ontr a r
9maneiras d e d e sm e s ce ra r u rn mentiroso.,.
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 78/92
C O N S U M O
Uma sele~ao espec ia l q ue m ostra c om o
a tec no lo gia fasc in a to das as i d a d e s
Ae : a de brinqued?sde madeira e de bonecas de pano esia
ficando para tras, Nada contra, mas a tecnologia tern
proporcionado grandes avances no aprendizado das cri-
ancas. GAULEU escolheu seis bibelos que tern em comurnarnanho e funcionalidade e, alem de ensinar e divertir os
pequeno tam bem faze rn um a grac;a pa ra 0 r n a i s crescidi-
MOS. Afinal , ninguem ~ de ferro. Destaque para 0I-DOC,
l1l11 cachorrinho simpatico qu faz companhia para voce e
toea as musicas do seu ill3 player. E mais: urn jogo para
computador que simula 0 Egito antigo, urn celular Ieito
espedalmente para criancas e urn volante e pedal para acele-
rar em piataavirtuais. ( C O L A B O R O U . : N I N A W E I N C R I L L J
W A L K M A D I(;ITA LLAN~AMENTOA L IA M O S IC A , COR E
MULT I FUNC IONAL IDADE
A n o v a l i n h a d e M P 3 p l a y e r d a S o n y f o i
f e l t a p a r a li t e r a lm e n t e c a b e r n o s e u bo lsa
E m q u a tr o c o r e s d l l e r e n t e s , 0 a p e r e l h o
t r a n s f e re e a rm a z e n a d s d o s I ! s l n t o n l z a r a d i o e
r e l 6 g i o . S a o 5 6 2 5 q r a r nas e 2 G 8 d e m e m o r i a .
A b a t e r i a r e c a r r e q a o it o v e z e s m a i s r a p i d o d o q u e a
deou t ros a ps re lh o s, 0 5 model os r ep ru du z em r n us ke s
em m u l t i p l e s fo rrn ato s, c om o A t r a c 3 , A t r a c 3 P l u s ,
M P 3 e W M A . E o e q u i p a m e n t o p o d e se r c o n e c t a d o
d ir e t a m e n t e e o c o m p u t a d or . T e m c a p a c i d a d e p a r a
1 . 3 5 0 m U s ic a s . P a r a c o n ti n u a r c om a b r l n c a d e k a
1 1 0 P C , v o c e p e d e e d i t a r a s ( a n ~ a e s u ti l i z a n d o
u m s o f t w a r e q u e a c o m p a n h a 0p l a y e r .
c 1o -NECTADOI -DOG TOeA Ml l s lCAS
DE APARELHOS MP3.
I P O D E D IS C M A N
A l e m d e u m a b o a r o m p a nh i a , 0 r o b o z i n h o
a d rn a t o e a I l l u s i c a s d o s e u M P 3 p la y e r e t a m b em
s e r v e c o m o u m a l t o - f a l a n t e 0 b r i n q u e d o c a b e n a
p a lm a d a m il o e d a n c a a o s a m d o q u e I ! s t i v e r
t o E a n d o . P a r a c h a m a r s u a a t e n ~ n ! : ' I e l a t e , r o s n a e
b a l a n c a a cabeca V e r n c o m u m a c e s 5 6 r i o p a r a
c n n e c ta r a o p la ,y e r o u a U r n f o ne d e . o u v i d o .
A fu n~ a o e l l ' al to- l ia lan te e a t i v a r l a Qu an do0
a p a r e l h o est.l50bre u m a c a i x a de scm, A p e r t e 0
n a r i z p a r a l l g a - l o e d e s l i g a -I o . A s l u r e s . q U I !
a c e n d e r n n 6 ro ste d o c a o z i n h o seguem 0 r i t m o d a
d a n c a e t a m b e m m u d am d e a c o rd e ( o m s u a
pe rso na lida de . S e a m U . s i c a fo r u rn r o c k pesede,
p od e e s p e r a r u r n c a o r e b e l d e e a g i t a d o . M a s e s oc o l o c a r u m s o m s u a v e I' c e l m o q u e o I - ~ O G i r ~
r el ax e r, E le t er n sen50r~sno
r a b o , c a beta e n a r i z q u e s e r ~ o
a ti v a d o s q u a n d o t o c a d n s p e l o
u su a t i o . C e n e c t a - s e ,a d l s c m a n ,
i P . o d e M P 3 p la ye rs . L e v a d u a s
b a t e d a s A A e ve rn n a s ( o r e s
b ra n c a , p r e ta e c o r - d e -r o ss .
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 79/92
NO EG IT'O ANTIGOS A lS A C O M O E R A A V ID A
D E U M . IM P E R A D O R
O u e r v o l t a r n o tempo? E n t a o insta le e s t e g a m e n o
s e u P C e v o c e p o d e r ~ d e s c o b r i r e 'C r i a r ' e s t r , a t e g i a s
p il fa c o n st ru ir u r n r el no a s m a r g e . n s doNilo .
o j o g a d Q J ' comeea c omo I r d e r de l i m a peqaena
t r i b e e g f p c i a e s e u p r i m e i r o d e s e f i o s e r a a j u d a - I a a
p r o s p e r a r . Q u a n t e ma is s ua d d i t d e en f iq~ece r ,
m a ls m o n um e n t o s s ~ ra o e rg u io o l i e m s e l l ! ' l O m e .
M a s c u i d a d o , u m a m a a d m in f S tr a ~ a o d s s p e r t a a
in s a t i sfa~aoda p o p ula~ao e - a f U rt a d o s d e ll:se~
o j o g o O C U p ' i l 3 0 0 M S d o d i s w . : r lg id o . .
C E L U L A A AMle ,OA P A R E t . H O 1P R O Y A D E C 'R IA N I; A S
E C O N T R O L A D O P O R .P A IS
A l M a p a ta o sp a is , 0
c e lu la r M i g o d a L G f a i f e i t ! )
p a r a a i a r : u ; a s d e 8 a 1 2
anos.A v a n t a g e m do
a p a r e l h o . ~ q u e e l e p o d e
se t to n t ro l a d o p e !o s
a d u l t Q s . O t e c l a d o$ i m p l i m ( a t i Q a r m a z . e n . a
a s q u i f t r o n w m e r Q s
m a l s im p g r t. a n te s
e u m to E a o p a r a
e m e r g i\ '! n c1 a s . T e r n
a i n d a u m a t r a v a d e
s e g U f a f 1 { < 1 ' , a l t o - f a l i l f l t e ,
a n t lm a p a r a r a d i O e
o u t l '< J p a r a G PS , A
b a t e r i a d u r a a t ~ :3 h o r a ~ s .
,PEND
A C E L E R A D O R,A P R E N D A A D I R IG IR EM RA llS
F e i t o e s p e d a l m e n t e p a r a 0 P l a y s t a t i a n , 0v o l a n t e e 0
p e d a l d u p l o d a L 0 9 1 t l l c h tern m a i s g l< l \< l q u a n d o Vo{~
a n d a p q r t e n ~ n o s d e , : ;n i v e l ii i d ' o s e d e s t r u f d o - s . .Q u a le i U . I } fJ o g c r q ll e S U p q r te a t l. '€ l 'f e lb g ia F o r c e F e ~ d b a c k p o d e s e r
u sa d o { o m 0 a p a r e lh p . Q 'd e s ig n e o t a m a : n t 1 6 d n s
a c e s 5 6 r k i 5 S ~ O r ea is . V o t 'e 'v a i s e s fl 1 ti r .e m o m
v e r d a : d e i r o r a l i . P o s s u i ~ ( f n t H : J ! eo 1 d i r , e t io n a l , I . ' boto l 's de '
c om a n d e n a s u p e rf l d e d o : v o l a { 1 te ,.V e r n c o m cabo U S B
e m a n u !, Id e i l l S t a l il ~ ! i .o .
••••••••••
'. . .:...••••••••••••..-
~ 1\ u cu I Ou 1I,jjl I> 0 2006 79
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 80/92
P ER G U N T E Q U E G A L lL £ U R E S PO N D E
E S P A C O
COM OCORRE UM EC L IPSE SOLAR?J ost [M fm o , P OR E-M A1L
Of e n . o m e .n o. o co rr e q ua n d o a L U i l f i c i . H m t r e o S o l e a T e r r a ,
. es ta m : lo e s te s t rl !s rorpos a l i n h a d o s . Isso s6 a eo n te ee
d u r a n t e a L u a N o v a , n a q u a l a f a c e iluminada d o l L u a e st . ]
v ir a d a p a ra 0 S o l , e r r a o paran6s, o b s s r v a d o r e s , M a s
isso t u d o dura apenas alguhs minutos e, dependendo
do lugal do m U l1 d o e m Q u e I J O ( @ estiver, n a o ve r a'e c l i p s e n e n h u m . A t u a lm e n te , a I n t e r n a t i o n a l
O c c u l t a t i o n Timing A s s o c ia ti o n ( I o t a ) f a z a s
c~ku lo s pa ra a stir na r q u a n d o o c o r r e r a o as p r o x i m o s
eclipses. A I ~ m dsso.cs espec.iallstas m ede m a atual
diame tr o do S o l p!;!!osn u m e r u s obtidos d a dista nda da s
s o m b r a s umbra e pe numbr a ( ve ja a ba ix o) q u e s e f o r m am
d u r a n t e 0 f e n o m e n o , tudo pa r m e l o d e u r n C P S q u e f o t n g r a f a
e c o l e t a 05 c la d e s . .O e c l l p se t o t a l d o S o l e u m d os m il l s
e s p e r a d o s , 0 u l t 1 m o ,1 0 m m a r c o d e 2 0 0 6 , d o r o u 4 m i n 7 5 . .
Cientistas e s t i m a m qU e 0edlpse s o l a r rom 0maier t empo de
d l J r ~ o acontecerll e m 2 2 d e j u lh o d e 2 0 0 9 , c o m
6min 39 s. M asja po demo s esper erpelo pr6 ximo , qu e
vjr,3e m ]Q d e agosto doane qUE ' vern e p o d e r i d e ra r2 m i n 2 7 s , ( C O L A B O I IO U ; N 1 N A W E IN G R J U J
o c am in h o p er co rr ld o
d e i x O l i l l m a so mb re de
quase 18 9 ~m d e largtJra
Asombra do
eclipse aolado
come~OL:lno
B r a s i l , rrurou
o A t l a n t ic o
e il(abouni l Mongolia
U r n eclipse
pa rdal fo i visto
no norte daAfrica·, Europa
e A s i a Central.
S6 a lI hia viu nee l ips e total
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 81/92
H eP ossu i n ia ssa se t~ _ .... ;c "
v e ze s f r r en o r q £ \e - ad o n i tr o g e n io
B IO L O G IA ,
P O R Q U E A T E R R A E M A , R R O M ?RA ,ULOMART !HS lACERDA. 'SAo PAU l.O,SP
N a d a d~e~e i : l z u l ~ .A p r o x i m e - s e : u l l 1
p o u c a d ~ T e n : a e v o te V l ; r . § q u e a t o r
p r e d o m l n a i n t e d e l a ' e m a r r om . S e g t m d o um- e ! l t u d 0 r e c e 1 ' 1 1 ' 1 ! ( a s e i o r e s r e S p o l ' l s ~ v : e f £ p o r
e s s a c o lo r a ~ ~ o 5~0a s p l a n t a s :. A s s i m q i l e
r n o r r er n , 5 u a S 'f u l h a s c a em n o c h§ o , l e v a n d o 0
c a r b o n o q u e o r m a z e n a m c l i r e t . am e n te p a ra 0
s o w . 0 p r o c e s s o c O r n e ; a c o m p e q u e n o s
m i c r 6 b lo s d e s fa z e nd o i !. p ,! a n ta p o r
m e i o d e e n zi m a s
e s p e c ia l iz a d a s , E l a s ,q u e b r i; lm a s U g a ~
q u i m i t a s e SI ! e l i m ~ f t t a m d o m a : t e r i a i . a s
o r g o ;l n is m o s m a i s f a m t n m s p rQ ( : e ss a m u m ag r a n d e q u a n ti d a d e d e c a rb 6 n o n o s o i e e a !~
lncorpersrn a l g u n s , e l e m e n t o ! > e m s u a s c e l u l a s .
M a s , . p a r r n a ls r a p i d o s q u e s e j a m , . n E i o
c on se gu em t e rm i ~ r OS eM ~o.Ent~o,q u a n d o
l J m ( a rb o n l l n g o ~ i n g e r i d o g e o m i c ro b ia , e l e
v o l t a p ( ' :I I :a 0 s o l o . .N o d e c Q I ' F e r d o ddo, a
s u b ~ t a n c i ; 3 q u e s o b r a : s e a Wl"t ' lU!a . S ~ { 1 m i lh :a ,e sd f r a n t r s i J t ~ q u e h a ja c a rb o n o : s l J f id e n te p a ra
q u e a T e r r a a t i n j a e s sa i ! o n a li d a i :l e ; 0 e le m e n to
q u r i ' n i c o a b s o r v e a m a f G r i a d a s c o r e s d o
e S p e ( t r o s o l a r e r e fl e te s o m e n m a IU l m a r r o r n .
N o e n t a n t o , 0 c h a . o n a o e r n a rr o m e r n t o d o s O S
I l . I ! 1 a r e s d o m u n d o . A C Q lo r ~ o v a i d ! ! j l e f l d e r d o
m i n e r : a l q u e t l v e r e m a b un tJ a n ria r io s o l o , e a s e
o ' !; .a rb o I 1 Q s ~ a e s c a s so ,
Al lH IOU1UH~O HlOS 81
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 82/92
O F T A lM O L O G I A _ ,
C O M O S A O F E I T A S A S L E N T E S D E O C U L O S ? 'O O U C ; l . A S D E M O U R A , P O R E -M A IL
H a a l g u n s a n o s , iI - r n a io r i a d a s l e n te s o f t & lm i ca s e r a m I e i t a s d e 'v i d r o .
A q u a l i d a d e d e la s e r a b o a , 0p r o b l e m a e r a r e r d e c . a r r e g a r a q u e l e p e s o
t o d o n o n a r i z , E r n 1 94 0 r o ra m imroduzidas a s l e n t e s d e p l a st ir o , t a m l J e m
c o n h e c i d a s como lsn tes de r e s i n a , , e as d e p o l ic a r b o n a tq , multo m a i s
f i n ' i l S . Hoje, m a i s de 5 0% da s le nte s ven dida s u ss m e s s e s m a t e r l a j s .
M O N O M E R O
P t e p a r a ~ ~ o d o l i q u i r l o , c om p o s t o d e
p e q u e n a s m o I € c u : i a s q u e s e l i g a m a
o u b a s m o Io c ul a s e f m n a m P O l i m e r o s
' P O U M E R I Z A , A O
o mon6me ro l iquidoe colocado em
u r n s .l n d u lc h e d e m o l d e s , q u e d e v 'e m
a sta r h erme ticame nte fe ch ado s
S U R F A t A G ' E MO e p o i s de e ndu re clda s.a s r en te s
pa ss arn po r u rn p ro ee ss o de
d e sg a s t a m e n t o . C o n f o r m e o
gr au nec ess~fio , su ss p elic ula s
s a o r e ti r a d a s . T u d e d e p e n d e d e
quan tos graus 0cl iente ir a
predsar ( m i o p i a , hip-ermetropia.,
a s t ig m a t i s m o o u p r e s b i o p ia )
A diferen~a e n tr e a r n b a s , que s a o f e it a s de u r n i n su m o c h e m a d c
monOmero,estii n a c a p a c l d a d e de n , f r a t a r a l u z. A s r e s i n O l S c om u n s t e rn
u m f n d i c e m e d i n d e 1 , 5 0 I R ( i n d i c e d e r e f r a ~ a o ) . C o m o a v a ~ d a
t e c n o lo g i a , e l a s p e ss a r am a ~ ~ T V 6 7 , f ic a n d o r n a i s ! e v e s . A s d e
p o l l c a r b e n a t o pOS SUM ! u rn I R d e 1 ,5 9 , m a se e si s t e m r n sl r a e i m p a c t o .
IO R N O
Ap6s:c:heio., 0 conjul'lto
d e m o l d e s c o m a r e s i n a
I f qu jd a v i i i p a r a u m a
estofa q u e c a t a l i s i f op r o o u t o eo p r o t e g e
o o n t r : a ~ i o s U V A e U V - R
O s mo laes p e r m a n e c e m
la de8.a 1 8 horas, e m
t e m p e r a t : u r a s d e 8 0 ~ c .
L A S E RA g o r a , d e p o t s d e d e fi n id o C l g r a u , alente enovamen te a q u & id a . A s m o le c u la s s a o
d i l a t a d a s e e n t r e . e la s ~ o in s er ld os d ols
pro du to s: u rn que d a m a l s r eslste nc ia e ou tr o
- q u e e a n t l - re f le x o . .T u d e i s s o e f e i t ! ) para q u e
essas a p l i c a \ , o e s d u r sm pot mais t empo.
M a i s um a v e z , elas e n d u r e c e m e passam po r
t e s t e de resistencia
A s le m e s s a o
e m b a la d a s , c o n f e r id a s e
d e s p a c h a d a s ' P . a r a
l a b o r a t6 r i o$ ' e n > d e s d e
l o j a s e m t o t i ( } ;O P a f 5
(i .LL --"--I'___"'!I-M
E ·ma il:5 flT 1du vid a@edg lo b o.tom .b r. 6 n de~: Aven id a J a g u a r e , 1 .4 8 5 , 4 Q andar , 0 5 3 4& . 9 02 , S a o P a u lo . SP. F a x (ll) ?i7fiJ~n(Jl
,M
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 83/92
oceeb to d o s ec ulo XX/ ,0
i ng les S te ve n R o se , u rn do s
:~Jti~~hJ pro ta go n ista s da re ve l u c a o da
~I~mt~a.·ostra as u l t imas descobertas
do c ere bro . E le e xplic a
~ , to l l nba te · a s doen cas
c am in ho s e pe rig os
.~~:Jg'rl( )v~~s dro ga s qu e:*[I~.lpeinho- m as ao
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 84/92
E U R E C A
Sem nunca cu rse r medic in a, Th oma s
fo i fu ndam enta l no su cesso da
cirurg ia cardlaca em crlancas
Se r m e d ic o s e r n p re f o i o s o n h o d o a f r o - a m e r i c a n o V i v i e n
T he odo ra T homa s (19 10-19 85 ], q u e viu su ss s l I a d a s
e c o n o m i a s se evaporerern n a G r a n d e D e p r e s s a o d e 1929. E l l '
ha via se d ed d i d o p e l a carrslra e t r a b a l h o u d u r o c o m oc a rp in te ir o p a ra c o n s e g u i r a d i n h e i r o neeesssrio, m e s m o
q u a n d o v ig o r a v a a 5 e g r e g a ~ a o r a d a l n os E s t a d o s U n id o s .
U m a o c u p a ~ a o q u e a .: ; o l o c a r i a p r6 x im o d o l u g a r d e s e u
d e s e J o aparereu q u a n d o ° D r. A lf r e d B la l o c k , m e d i c o e
c ir u rg ia o , I h e e m p r e g o u c om o a r e sp on sa v e l g er a l p e l a a r g a n i -
z a ~a o d e se u l a b o r a t 6 r i o . R e c e b e n d o r nenos d o que n o s e u t rabslho
a n te r i o r , T h om a s passou a a u x il ia r a D r . B l a lo c k , l e r a s l lvros d e m e d i d n a e a p r e n -
de r a s p r o c e d im e n to s c i r u rg ic o s c om a m e d i c o , que l og o p e r c eb e u a t a ls n tn p a r a a
d r 'u rg ia d e s e u e m p re g a d o .
N a d e c a d a d e 40, a m e d ic o f o l p a r a a U n iv er s i d a d e J o h n s H o p k i n s e l e v o u
T ho m a s c om e l l ' . a s d o is pessarern a p es q u is a r, ( O m a O r a . H e l e n T a u 5s i n g, 1 1
doenca c on ge n i! a d o corecao c o n h e c id a c om o B lu e B a b y S y n d ro m e ( s f n d ro m e
d o b e b e a zu l ] , q u e n " a o p e r m f t e a s u f i d e n t e o ) ( i g e na ~ a o d o s a ng u e, f a ze nd Q c om
q u e asr r t sncas tenharn u m a c o r i l z u la d a . N a epoca, n a o s e f a z ; a drurqla c a r d a -
ca , e 05 pe ou en os pa de nte s tin h a m u m a expedatlva d e v id a b e rn b a ix a .
H a v ia p r o b l e m a s p a ra T h o m a s v e s ti r o a v e n t a l b ra n c o , c l r c u li 1 r p el o s l u g a r e s
d e p es q u i s a e a t e m e s m o r e c eb e r u m s a la f i o r o n d iz e o t a c o m 0 p es t e q u e o c u -
p av a , s im p l e s m e n t e p a r s u a c a r . M a s , m e sm o c o m a d is c ri m in a ~a o e m e sm o
n a o t e n d o r e c e b i d o u m a f o r m a ~ a o - q u e d ev e r i a s e r e m u r n a u n l v e r s i d a d e
p a r a n e g r o s - T h o m a s t r a b a l h o u i n c a n s a v e lm e n t e n a q u i l o q u e e r a a s u a
p ro fi s s a o i d e a l. E l l ' t i n h a i n te li g ~n c i a , c o n he c i m e n t o s e h a b i l i d a d e s exe-
l e n t e s, q u e a c o l o c a v am c om o i n d i s p en s8 v e l n o d e s a fi o d e a rh a r u m a s o l u ~a o
p a r a 0 p r o b l e m a d a s c r i a n ,a s .E n q u e n t o a s d cu t o r s s B la l o ( k e T a u s s i n g e r a m m a s t e e r k o s , T h o m a s
e r a 0m a t s f a r n il l a r i z a d c c om 0 p ro c ed im e n to n a p r~ ti c a . A l e m d e p a r t i d p a r
d a e le bo ra c a o , d e s e nv o l v e u o s i n s t r u m en to s qU!! a n o v a t e c n i c a e x i g f a . P o r
l s s o , 0 D r . B l a l o ck p e d i u a s u a o rl e n t a ,i i o n a p r i m e ir a c ir u rg ia q ue r e a l i w u .
C o r n er a nd o s u a c a r r e ir a c om o t e cn ic o d e l a b o r a t6 r i o , e n fr e n t a n d o a s d i f i c u l -
d a d e s d a d i s ( r i m in a ~ a o e r u n e s s e f o r m a n d o e m m e d i d n a , T h o m a s e n s i n o u e
t r e i n o u e q u i p e s d e m e d ic os d ru r g i C i e s s a b r e p ro c ed im e n t o s c ir u r g i c os . M a s ,
s p e s a r d e s u a g r a nd e im p or t a n c :i a n o s u ce ss o d a n ov id a d e c ir u rg i c a , e ll ' n ao f o r
r e c o n he c i d o n o m e i o c ie n t r f i w n em s o c ia l d e e p o c a .
S o m e n t e a n o s d e p o l s T h o m a s s e t o r n o u d l r e t o r d o s l a b o r a t 6 r i o s d e
p e sq u is a s c i n l r g i c a s , I' f o i d e v id a m e n t e r r e d ta d o q u a nd o r e c ~b e u 0 t f t u lo d e
d ou to r h o n o r i s c a u sa , a in d a q u e e m d ir e i t o .
GALll(U I UU1UBRO 200&
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 85/92
A P E S A 'R D A SD I F I C U L D A D E S ,
THOMASN U N C A
D E S I S T J U D ES E : R M E D I C O
1. DESCONSTRUCAo0. b lo e o fo rmado po r
12 tubas fol queb redo .em
trb par te s. r en teIIlsuallZ<lqua i5
saoessa~ p :a rtesc
i 2 . .054 M ED IC OSComo Vivien, 05 quatro medicos
I
' t e r n names que pcdem ser
" n~ m t n in o s o u r n a sc u 1 i n o s , e
a ,pl1BSentarnmseas t rabalhes em
um a conferenoa. Descubrtlseus
nemes, suas especiaH!'tades,
de Ondl!5aol!tj ordemem qU I !
f.alatam ~sbgndoaas'ptstps:
.. o ll!ti'lTfO a falin~ll~Oide-Salvador
l og o d epOi s d ~_ Ja d , d e r : m a m l f l ! l l s t a ,!,dOtH! o f t a l r i w ! ~ i ~ . .
' . ' Q . ' ."rd, q ~ o ! d ~ · P or to J i. le g !l , f a lQ _ ! J ,9 9 o ' Id e p c I s. d e ; jv i I Ji~ c a r d i c l o g b r t a
..0or tapedis ta , ni fo fa]0 prhnel lOa falar
~ . or rn !d ( C O , d e . N ata l. fu lo o lo ga c le po is de
E l i , qU I ! e d e M a n a u s
2. 0 GATO'SUB I U NA ARVORE
o qusdr k ula do r ep re se n ta umpomar com umaarvore
emcadaquaa-rado. Ogat inho f o j pa ra r em dr na da
qUI! e 5 M plantadano u l t ir T I( Jqusd r ado , ma is abai~o e2mi![13 para-a, din!tta. Asary'otes silo de.ql.latrodifererites
altu rase, coJ l fOrmeD esquema, saoplantadas ,e m
4 lin ha s e 4 c elu aa s, E la s de -vamse r r epr ese nta da s de
e rcr dn cem su as alturas,umas emrela~aa as outras.
As q · u e t . e m . ii ' maloraltura' s a o representadas por 40,
'em saguida a s segu nda sem a ltu ra , p o{ 30', e .a ssim
suresslvarnente. Na o po de-mas te r j r vo res d e mesmaa ltu ra n il m ssmalln ha o uco hma: O s numeros qu e
a pa re eem em vo lt a do quaor lculi ldo querem dilerse
p o p e m o 5 vllr u r n a , dues, tre~ a u a s qUi ! l rO,a rvQres, s e
o lh ermes uma fH e ir ado pn rn ar da e so ue rda i1 ar aa dire i ta IlU de m;l.rte~ara 0
sul , Po r sxemplo , 0 n ~ m e r o 4 , abaheQda t et e!! i! 'acoluna , quer dizer quepodemo~ varas 4 aNOreS. Ent~ o e la se sta r;)o dlsp osta s como 1 0.2 0,3 0 e 4 0,
d e b elx e p ayqc ima. De scub ra se 0 9atinoo va i te r muita o u po uca dificuldade
p a r a d e s ee r ,d~pendend 0 tla a I t util, d a su a aNC re .
3
"'~lIIJQd ' ~ ' !PO' IWO- 'p lv(J~II ~ I,,",,~VI,~""'I"Ilo'll].!iupo"JOS.~~»r""'l""~·_t
'£ ~3"C'it, /
85
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 86/92
-- B O L E T I M D O J O V E M ~ M P R E E N D E D O R I Qu t u b r o
, M AIS INF OR M AOOE S:. WWW.aJ1P.P.ac.Ofg.pr.
WWW.U!Qb l l l t l -ga r f iE is .90m•brviww~al ' l1imQ.(:Om.b: r
· U · in neve tipa de' neg6:cio es.ta
a rra in do jo ve ns pa r> aofereeer
. '.. •en tre te nim en to prin cipalm en te
9 p utr Q~ ·jo ve ns u su ar ie s d e te le fo nia
l ' l16vel. E Q r amo ae jogos par i l celular,
epelo que tudo iritlica. o s apa re lho stam-
'e6m 8!tO usades como passa tempn . 0
publico-alvo para esses "games" ~o
to da s a spesso as qu e p o s s u e r n urn ,celtl.-
t a r e g o smm ' d e jQ ~ B x i s . r e r n j o ' g G S para
todas as idades e . todos os .segmentos .
Alguns genjos cia informaticaestiio
en l1and0J l.esseC"obJ~ado me:readd p O T .
meta de. ineubaderas de empresas, as
chamad es b e rt ;f tr io s d eempr ee ndrmen -
t os mo n ta d os em u n iv er sid ad es e -e en -
tro s de pe squ ise a pa ra da r co ndiy O es de
v6 0 a s empr esa s qu e pre cisam de eo la r,
U m born e~em ( : l 10 de"empresa ill-
cub a4a eue vive a inovayaotecno16-
g_iv" l ! i! a M.eantim~ Pe. ' l ' envo l :v imento
e B :l \; po r t~ a o d e SoftWare S fA A . Mean-
tim e g an ho u 6 premio de mclh or emp re -
sa i n c u h a : a a d o p afs, 'e m se te mb ro , n o
X V! S ern in a rio N acio n a l de Pa rques
T ecrro lo gico se In eu bsdo ra s de EmPT e-'"
S:IlS qu e acenteceu em .S afva det. 0 p,re-
m l o e da As ocia9 'ab N ac.ioM l € Ie En -
t id ade s.P ro m o to ra s de Empreeadimen-tos i llovudme:&- (A:npr-otec), Gom, t l po i e
do Seb rae e da M i rosoft , . a maime mais
co n he cid a emp re sa d e-so ftw a re do
m imde .
Pereebendo 0 erescimento da de-
man aa pa ra jpgos e ap lica r ivos por eon ta
da nova tecn€llogla qu e s U I '; g " i a , O S
emp re er id ed or es H a a n Me se le G e b el'Rama l 1 1 0 detecta tani uma bo a oponu-
nidadede mereado e sngeriram -ae
C en tro de Estl.ldm e S Jstem as. A van -
~ados d . d Rec i fe (C .E .S .A .R . ) wn pro-jeto pa ra Q t ia ~ a ode u ata n ova em pre -
sa in cu bada , co m 0o b j e t w . o p rin e lp al d e
de sen vo lver jo go s e a p l i c a : u V ( J ! l p a r a < I i & -
positivo s m6 veis. H o je a M ean time tern
I ?O l} tr a tq s CQ n l ' il ll p,rinc1paisOWmdoras
b ra Sile ita s e disp5 e de um a redeinte r~nadona1 de p sr ce ir as , EmswS ' t:re;. anos
BE .RCAR IODO SUCESSO
o Bras i l pode seo rgu l ha rpo r te r 0
ma io r se to r de incub:ayiio d 'e amp r es as d a
,Amfrica Lltinae por estar entre os primei-r o s no mundo . H D i e , o p ais p on u i 1 5 9 in -c u b a do ra s q u e a br ig am ! I, 61 8emp reS8S :;Au n iio a n tr a 0 m arcado e 0me io 8cadimi-co e st ii. c a da v ez . m a is forte, p ar e Qs ra n ti rd i l e r enc i a l htCnol6gico a s . emp resas , SQ -
b r et udo 8S ma is inovador a s.
" Ce rc a d e 5 0% d as empr es ase n c8 rr amsuas & t il li dudes i i i n o se gu ndo a no de -a ti,v id a de s, en q u a rd o 8S emp re sa s i n cu b a da stern _uma t ll Ka d e mo rt a'U d ad .e d e a pe n as20%" , a firm a E du ardo Marinho, gerome-
a diun to d.ln cub ado ra de Tecnolog.ia daCoonlena t; io dos P r o g r am a s de P6$ '"9IJI -du atja o de Engenharia da Un i ve rs id a defederal doR i o de J a n e ir o (Coppa U F R J I .
A grande fu ru ;io das in c ub a dO ra s d eempresi tSe a j ud a r empresas na sc e n t e s
comsupon& get.eneial. n o Sebtae trabalhatodD 0 .S p ec tC i g o re ll ci 81 , e d is pon ib il iz a
tOdO'D se u a rse na l de pr odu to s", c DmP c l e -
ta Ma r i a de L oUR I e s S i lv a , c o o r d e nado rado P ro gr ama Nacio n id d eln e ub edo ra sd e
Emp r e sa s d o Servi ! ;o iBms i l e i ro de .A:po io
&sM i c roe PequenasEmpresas (S8bra~l.
I N FORME
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 87/92
WINW.se b ra e .c om . b rN F O R M E P U B L IC IT A R IO
d e v id a, J ( i I p m p u z i u o e r c n de 60 j o g e ' $ ,
GRADUAcA°
Alem da Meant ime e u tra e m p re -sa que fabricajogos para celulares
esta ganbandc espaco no cenario
n ecio na l e international. a a.MobilitiGan .1e ! i : S Q l u y G , e s MQye is , que.esta
pu ssa n do 'a u fa se de inc 'uba:du p a r agraduada e vai cornecar a carninhar
com as proprias-pernas. Levara na
bagagern tado 0 conhecimento e :
aprendizade que adq iiiiiUC;OIltQ
em pre a incubada n o C o o r de L lf ig . a o
do s P r og r< tma sd e : P ;6 s - g r adua~ao deEngenha r in da Universidade Federal
d Q R iQ de )ap. e i ro ' (Coppe /UPRJ) ,
"Uma empse. s a incubada tem m : W s
conc t i ~~ de s ob re v jv & 1c ia d o q u e soii-
nha no mereado", atinna Matta de
Lourdes Silva, e ocrde na do ra do P r o g r a ~
rn a N acien a l de T ncub a ,do ra s de ~m-
p r e sa s d o R e : r ) . ' : i ¢ Q Br8sileirQ d e A p o l ! ' : i
a s M1Qro e.H e qj1 en as Empre sa s ( 800 . "
Para eJett iPereira d e Oliveira, a n a -
lista d ~ <SistlllllillS e so cio da M o b iliti" 0Sebrae teve papal fundamental no
d ese nv elv ir nsn ta d ae rn pr esa , p ols e le
Um dO l jofOI.sacesso til....".. Mob il~i G ame s •o.lattiriat8s, tIeIeavohide em parceri. caRl. Cine M6bile
Uiceaciadofl de caatridea elHl'nl), ..... acIo no fit...
Os Sem-FIore.aa d8D rRn Iw o I b . apecializldl emfibusde .... Hiniadoa.
A d~ desse jOgo . .. .. IiftlPlicidade •.O 1J8f'S'RI"
pm co ntr ol.do plio fugadot' IItJIIqu e C o . l e t a , llintl"," ebebid •• em IlbiriflloS. E m ca4a fa n dO log~.nimig~s~Olan ima ls , c omo V I f t c e n t Dwayae .Gladys,hI . 0. pontvel
p8nI c ap IU r a r . .. .. .. .. .. 8 I C I 0 1 b i d o palo jopdot ~
disponibilizou cenheeimeruetecnico
e 0ajudou a nao perderternpo,
" Ac re d lt R Al~ s -, q u e _'a o p rQm o v e r Q
bem-esrsr, a pt, imo tamen r o e e\(O lu~oa l a nOSS0S c o l a 1 '1 o r a d o r es , s e re m e s c a d awz mills capa re s d e g_el'ar-Iucro e o re s-
e imen to pa ra cu rnprir a n o ssafUIl~e
S Q C i a l d e g e r: a r£ - m p ~ _ g .Q . r e n d a e d e se n -
volviraente a ocledade;' diz Cleber ,
o ge r en ~a r c ;t iu n t o d a I n eu b a de ra de
'Ie en olo gia cia C o pt»-U F R J, E du ardo
Ma r in h o, a fir rn a que.o 56-brae e o gran-
~def or n en ta d oe d e emp re e n ae dor tsmc
I j c ! ! i Bru$:He. pO l' iss0 ; fem papeleruclal
1i(1l d e S J : t H V Q l v l m e n t Q dMintllbaqoras d e
em pre s a s.
')\ MabiIiti teve uma pa"Ssagem
maim lipide pe;la Copp€~Ela se mante-
v e p e.q ue ll;" !a ra q ue n o fu tu ro p ud es-
se ren der bens f ru ros '' ; cone le i.
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 88/92
B O L E T IM D O JO V EM E M P R E E N D E .D O R outubro-EBRAE-
MAIS INFORMAC; :OES:www.sabr:a.B.com.brllif/npu ··Iish
fgL leenk!~mp~,asp
Estudames e professoresda re de federal d e e n sl-
no t ecao log ico estao inves-
tindo n3 . produgao d e produ-
toll co m te cn clo gia de po nta ,
P ro je to s dessa n atu re za es-tao sendo revelado palo
P r em i a T ec n ic Q Empreen-
dedor, u rn a iniciativa do
S ervice B ra sile iro de A po lo
a s . Micro e P equ en as Empre -
sa s (S eb rae ) e do M in ist6 rio
da Ed uC8Y. i i O . Confiraos
e x em plo s de tres finalistas
do concurso, cujo premia
se ra e rn re gu e e m n ovem bro
deste r u m .O s alunos do C en tro F e-
deral de Educacao Tecno-
logica de Santa Catar ina
desenvolveram 0 projeto
Paine! Remote CPU, que
D eta lhe do P ain el R em oto
passam as noites sem dor-
m il" de v ora ndo o s livros;o
alunos-do Cen t r o F ede ra l de
Ed tl ca { :ao ' Th tmo16g ic a de
'Ii..*mm~~~ Q ufrn ica do R io de Ja -
nc ir o d e senvo lv e ram
a lg a a ser devo rado , B 0C ho oo pe w erOtim iz ado r de
Desempenho ,
" . r o grande ndrne ro depessoas (011'1 a estimulantes
par a fic ar em acordedas du -
r an t e a madmgada. 0 Cho -
copewer e enriquecidocemsubsrartcias e stim ula nte s. o u
e ja , e le u ne 0sa bo r do cho -
co la te ao estfmulo que as
pe sso as precisam ", re la ta a
pr ofe sso ra R e n ata . R ib eir o,
orientadora do projeto,
Dutro projero que ehe-gou a final do premia foi 0bjeiiva a fabrica<;fia e a
co mercia lizacao de u rn pro -
duto elerrenice de baixo
custo para u uarlo que efe-
tuam ace sso remo ta a com-
pu t a do r e s .
T ra nsfo rmar t, D projeto tern
o o bje tivo de e on fe ccio na r
objetos utilitariose deco-
rativos aprovei tando sabras
de in du strie s lo ea liz ada s n o
m un icipio . T am bern in e re .
no ambient~ escolar e pas-
t e r r e rmen t e flO m e rc a do de
rrabalho;« indivfduo com
v uln e ra b ilid ad e- so cia l, d an -do -I he op o rnm ld a de de e -
tudar e tr ab a 1h ar na rnarce-
n aria de e sco la ,
" G o sta ria q ue flcassemos
co rn a m elh or o olo ca ~1 io , m as
s6 0fato deestar e ntre o s m e-
Ihores foi um a viro ria su r-
preendente", afirma a COOf-
denadorado projero Transfo-
rmart, Carla Elisabeth Be-
cker, da Sociedade Eduea-cio na l T J\I~sde M a in ( R S).
DESEMPENHOo Painel Remota de
~ C PU possibilita' lI>
o.comrole deHg.Jdesliga
/redes doequi-
pamemo r em o ta ,
quando ecorremsur tos de te nsU o o u
in te rr up va o in de se -
javeis,
r vla s o s proj~tos
inovadores na o aca-
bam por ai-Pen>-
sando no bem-estardo s e sm da nre s q ue Equ ipe do Pro je to C ho to po we r:e n c;rgla , pam o s e studan te s
IN FORME
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 89/92
I N F O R M E P U B L IC IT A R IO w w w . s e b r a e . c o m . b r
Em o utu bro , 0 Desa fio S eb rae en tra n a qua rta fa se edivu lga o s fin a lista s pa ra a fa e pre sen cia l. N o to ta l
s!o 3 2 vagal>divididas c i a seguinte forma:
• 2 7 equ ipe uma de cada estado mals 0D i tr ite F e de ra l.
• 2 vagas eru o distrib ufdas pa ra S ao Pau lo e R io G rande
do S ol, po i fo ram os.estado s que obt iveram 0maio r
n ume r e depa rt ic ip a n te s insootb& nacompeti~0.
• Qutr 'as duas vagas serito preenc.hidlls p e J l l s duas primeirasI : : o l ocadas 00 ra nk in g da E ta pa de & pe tagem
• 1 vaga pa ra a eqn lpe veneedora d o g ru po m aste r.
"0 desafio eum pacto d o S e b ra ec om 0 emp reendedo r
do fumre, V i a a brlr u ma ja ne la de o po tlU n ida ¢e pa ra
o joveus que tiro Cot ld j l f~ i ;s favora e i, pa ra c
empreender", a r uma 0g er en te -d a U h id ild e d e
A te n dim e n to I nd iv id ua l d o S e b rll.e , E n io P in to .
e s t u . d dnu d ~ G r a d u a f i io d o G u r t " d e
Admin i s t ra ;1 i o tip. Un . i fJ l r Ii t/ t1<k 40 e r t (t d o
r ia Ba hia - a ;.~ b, II lld fa ria d e o bt.lr muil1r&
i nf or m a ;o e " l ob ", 4 b~ tu .m · e_ f o ru i l ) ' r . ammm
tk ~P l ' f ! ~< ltb c fm n dlQ ri4 , 4 nm m n d o tb do s IJ I
pontol impo:rt.(lnt& p a m I)m& m " ~llprJtiE4.
BR f£AM CtROl lEI ! l. S IWIJRA
B R l A C S , L @ 1 I 0 T M A I L C O M
RESPOSTA
Btecun,De aco rdo co m as coasalras fb.rmulad;u po r
V :S a . e emo s a s s egu ln r e s r e sp o $t as ; 0S\lUSSO
d e ro de e mp re en dim en ro , d;e pcn de d e a ,lgu .m as
a dtu de s e prccedimenros do emp re e n ded er ,
c em o p or e xe zn plc , c cn he cim en tc d a a riv id ad e
que s e p re ee n de d es e " '0 '0 1" "" , p la n e) ame n t o,
r e c u r so s f i. o . a n .o e il "O s , P < $ O M , J oc . a l iz a r ; 1o ., e t c .
Sena lmponaore seb=-1I1iIioms
inform 'a l jpe . pd,soa .i 'meruc! a q u i noCentro d e
A te nc lim en ro a o Emprc:end.edar, Av. S er e d e
S ete mb ro , 2 61 . M e r~s. S al,va do rI l3 A.
Escrjr6do de Ccnsul tor ia . Em atividade ~
e xe rc id a p ri nc ip alme nr e q ua nda M empre
ope ram . C ! I D ambien t e compe ti r lvo .
A consu lr c ri a empr e sa r ia l p ro s [l t s er v ice s
d iv er so s c om g rr u'I ci ea br an ge nc ia em to de s c s
s eo o re s e o on timi co s - ind6strlll , comercio e "
services. C L l \ O O nas, em_presasp \ 1 bH= quapro
n o s e s ta b e le c tmen ro s p li vad o s.
INVESTIMENTO. 0 inve$cimclllo initial
p ar a s em o n ta r u rn e ~c fu 6 rio d es rin a do '~
pces~o de sel"<i~o~'de'coruu1!otia ~mpr!fsa;rial
p od e v ar ia r, d ep en de nd c d o p or te d a emp re sa ,
P ar a u rn s i i c a . mfnim~ '" 30 ur', 0l n ve s ti rn e n to i n ic ia l p e de s e r d e ,
aprdidmadament t , RS t 8. 00 0,OO , c om
aqllisi~ de moveis e mareriais pan escrirorio,r efo rm a d a s a l O l e c api ta l de gire, J i para UIDaa r e a de 50 m1,0 i n ve s tim en t o i n ic la l ~ de ,
IiprQxim~daroenre) R$ 2 6 ,0 00 ,0 0, ji q ue a s·d es pe sa s c om ceforma c ia s a la , a qu is iQ lo d e
mo \'e is e e qu ip am emc s 5 e lio m a io r es .
Aren c i esa r n en t e JIIA N" S A .
AH AU ST A 110 N O E
(11) JJ20 ~5D8
M eu n .o m e d jQ {u lf d o s S a nt ol , t m h o 22 a n o s
It S O I ~ f o ~ ' ) t u i o e m m " ~A n ic a tk mo to , . , . , tl.
mmhust6/J m t m 1 t l pJo centr» tU ~dtlttlfiilJ
p r o f o swmd d e Akzgo inhaI (< ln t i g b S i ! 1 U 1 . i ) M e u
° l C l O O q u e
" ' G n s f o r m a'ftdrloem
reendedor.
p d it em - um a . o f ic i na . m f :c a n it :1 / .u n ti e t n th a lh o
~ I ) ' " ef t . G r u e a r ( i z , W J I mul to d e c tJ m p ra r U rn
c .bec l t · e lMr~i co , u,n /1pt l / ' I ! lhodi l l impl!Zl1. tk
b U I l T illjttorN , 11mcomput l u l o r , mas tUluU n a o
a_os comcond~6e1 jintroceir4'pau isto.
Vi ld l rP m td gu m Afo "M p ar 4.'J U t T ID ,fW $ :'b m O $
a 4 q u ; ' · J r (1 1 apar t lhos . r o m um I IpOW. d o Selmu!
Jos u ~ t lo ~ SANT1JSJU t l IO~
JUN IO J l ~ TAM@80LCOM ,BA
RESPOSTA
J o s u e .D e aco rdo com as c on su lw fo rm ul ad as PO!
V :S a ., t el no~ $.$ ~ uin te $ r esp os ta s: b as qu e
tnforrna<;6~ssobre cr~dlro disponibl l iaadas pele
Sebrae n o C ; ;c n cr ode Atcndil'Jl,\ento. ae
Emprecndedor , A v , Se re d e S e temb re , 2 61 ,
Merc:b, ~J . ( 7 1 ) 3 32 0 4 37 4.
Jouu,S_
A N A U S T A . DO N O E
1 11 ~3 3 20 4 50 8
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 90/92
P E R E G R I N O
O T oU ltim a cham ada: a B uddha A ir c onvida seus pas sa g eiro s p ara
o embarq u e imed ia to rumo ao topa do monte Everest
Oe v o r a v a u r n m e n s o p r a t o d e d ha l b a t - t r a d id on a l m is t u - -
r e ba d a r u li n < l r i a n ep a l e sa , f e it a c om a rr o z .l e n t i l h a e m o -
I h o a p im en t a d o - d e p o i s d e u m a l o n g a v i a g e m d e v o l t a
d e Lumbini,v i l a r e j u natal d e S i d h a rt h a G a u t a m a (0 B u d a ] , N o s-
s a e s t a d i a n o N e p a l f a z i a p a r t e d e u m a s e r i e d e p e r e g r i n a ~ O e s
q u e r e a l i z e h a t e m p o s a o s l u g a r e s s a g r a d o s d o b u d i s m o . 0 q u e
n a oe s p e ~ a m o s e r a a si t u a ~ ~ o d eg u e r r a c i v i l q u e p e r d ur a h a u m
b om te mpo n a reglao. T o q u e d e r e r n l h l " f , ex~rdto p e la s e s t ra d a s ,
b u n e rs c om m e t r a l h a d o r a s e u m a i n f i n id a d l " d e c M s a rm a d os .M e s m o depots d o a m n i s t l c io s e l a d o ( o m 0 g o v e r n o nepales, 0
e x~ rc :i t o r n ao i s t a c on ti n ua a g i n d o ro m a ~O e s d e g ue rr i l h a n es s a s
r e g i O e s l o og in qu a s d o p a r s .
A ss im q u e c h e g a m os a
K a th m a n d u , d ef l n im o s a j o r -
n a d a d e e x c u r s O e s p e l o p a r s
r o m nosso g u i a . J a conheda
p r o f u n d a m e n t e o s peqU l " r lC lS
r e i n o s d e P a t a n e B h a k t a p ur ,
e n c r a v a d os n o m a r a v l l h o s o
v a l e d e K a t h m a n d u . 0 q u i a
e d u c a d a m e n t e mar te la va a
p o s si b il i d a d e d e f aze rmos u r n
t r e kk in gp e l a r e gi a o d e Pokha-
r a e ( o nh e c e r a m o n t a n h a s a -
g r a d a Annarpuna . P a t r i c i a ,
m i n ha c om p a n he ir a de v i a -
g e m , m e l l i h a v a c om u r n o l h ll r
d e d e5 e 5 p e r a n~ a . Q u e r i a m e s -
m0 era passe a r e faz er a lg u -
m a s c o m p r i n h a s . A c i d a d e eu m p a r q u e d e d iv e r s f i e s r o m
m u i t a s atra~oes. A s cons t ru -tOes rned ieva ls encon tr am-se e5pa lhadas por todes os d is tr i-
tos . S tupas ( tipo d e t e m p l e b J . J d i s t a ) tibetanas, templos h i n d u s ,
m o n u m e n t o s , palac ios e r u a s e s t r e i t a s c o a l h a d a s d e biddetes,
t u c - t u c s ( t r i c ic !o s a m o t o r) , Y a ta s s a g r a d a s, a u t o m 6 ~e is , r i q u i -
x a s ( b i c i d os m ov id os a t r a ~ a o h u m a n a ) e m u i t a g e n t e .
N o s s o h o t e l f k a v a l o c a l i z a d o n o d i s t r f t o d e T ha m e l , u m a
v er d a d e i r a t o r r s d e B a b e l c om s u a r n i s t u r a d e h o t e i s , r e s t a u r a n -
t e s e f e i r a l i v re c om p ro c iu t o s f a ls i f i c a d o s , p ov oa d a p or u m t u r -
b il h !o d e t u ri s t a s , h ip p i e s e a v e n t u r e ir o s a v i d o s po r m o n t a n h i s -
m o e e s p or t e s d e a ~ i ! l l . N o v a l - e - v er n d a s r u e l a s p a r a m o s e m
u m a o p e r a d o r a d e aventura n a qua l u r n c s r t a z p r e n d eu n o s s a
a te n ~o : " E v e r e s t E x p e r i e n c e F li g h t " . F ic am o s m a l u c os . U r n ' 1 0 0
f,/.'II ru I ul l.bH' ' I ' ) ~ , . ,
a o r ~ o r d o E ve r e s t c a m t o d a s a s r n o r d o m ia s . N a o p e s t a n e j e i e
f e c h e i opacote Im e d ia ta m en te . N o d ia s e gu in te i r i a m os r e a l . i z a r
o sonho i l u m i n a d o d e q u a lq ue r a lp in is t a , c on he c e r 0 p o n to m a is
a l t o d a T er r a . P a r a q u e m n ~ o s a b e , d a s d e z r n a i o r e s m o n t a n h a s
do m u n d o , alto e n c on t r a m - s e n o N e p a l.
A c o rd am os n a m aio r ~ l i c i d a d e ,
o l h a m o s p e l . , j a n e l a e n e n h u m a n u v e m o h s e u r e d a 0 ( e n a r i a
m o nt a n h o s o . P a r t i m o s p a r a 0 a e r o p o r t o e q u a n d o n o s d e m os
ronta ja e st~vamos s en tad inh05 em u rn B e e c h 19000 d a B ud -
d h a A i r . A p eq u e na a er o n a v e p os s u i 1 9 a ss e n t o s co m j a n e la s i m -p ec a v e i s p a r a o s t u ri s t a s a p r e c la re m a m a l o r c or d il h e i r a d o m u n -
d o . A s u p e r f f c i e d a i m en s i d a o d o H im a J a i a a s s e m e l h a - s e a u m
m a r ravo l to . O s p i c o s s a o im en s a s o n d a s e m u r n oceano d e p e r -
d e r d e v i s t a . 0 a v i ~ o p a s s a r o l a d o p e l a s fantastkas m o n t a n h a s
L ho t s e e N u p t s e , a m b a s c o m r n a i s de 8.000 m e t r o s de a l t u r a .
A v i stamos 0 E v e r e s t . a pilato d e u um r a sa n t e e f o m o s q u a se
l a n ~ d o 5 - a o t o p e d a m a i o r m on t a n h a d o p l a n e t a - a e x a t a r n e n -
t e 8. 8 48 m e tr o s d e a lt i t u d e . 0 d e l i r i a [ o n ta g i o u o s p a s s a g e im s - e
c am e r a s e f i l m a c l o r a s f o ra m a c i o n a d a s i l 1 ( l ! s s a n t e m e n t e . C o m e -
~mo s a r e to r na r e t o d o s p a r e d a m e st a r e m u m e st a d o t r a n s c en -
d en t a l d e m e d it a t a o . 0 q u e d iz e r d a e x p er i@ n c i a ? Q u a n d o f o r a o
N e p a l, n a o m a r q u e b o b e i r a -e e m b a rq u e n e ss e v O o . N a rn a st e .
Aclmar a p e q u e n o
B e e c h 1900D d a
B u d d a h A i r
t l r c u n d a a m o n t e
E v er e st , a q ua se
9.000 m e t r o s d e
altitude. Ae sq ue rd a , A r t h ur
mlnu tos a n t e s d e
e m b a r t a r n o a v j~ o
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 91/92
8/3/2019 revista Galileu outubro 2006 - 183
http://slidepdf.com/reader/full/revista-galileu-outubro-2006-183 92/92
DOM SEG SAB
03
0 6 , , , . , 08 O S 12
~~13 1" 15 l I S " 1 9
20 21 22 23 24 2 5
28 30
top related