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PROYECTO INNOBO
EXCHANGE + CI CENTRO DE CONVENCIONES
CATALINA RABA SIERRA
Monografía para obtener el título de arquitecta
Universidad Católica de Colombia
Facultad de Arquitectura
Bogotá D.C.
2014
EXCHANGE + CI CENTRO DE CONVENCIONES
CATALINA RABA SIERRA
Monografía para obtener el título de arquitecta
DIRECTORES DE PROYECTO
ARQ. JULIO VILLABONA
ARQ. ALFONSO PINAUD
ARQ. GIOVANNI CORNELIO
UNIVERSIDAD CATÓLICA DE COLOMBIA
FACULTAD DE ARQUITECTURA
BOGOTÁ D.C.
2014
Nota de aceptación
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
DIRECTOR
_____________________________________
JURADO
_____________________________________
JURADO
_____________________________________
JURADO
_____________________________________
Bogotá D.C. Enero 2014
DEDICATORA
Este título se lo quiero
dedicar a mi abuela Teresa
Torres que desde el cielo
dirigió mis pasos y a mi
abuelo Diego Raba que
esperaba con ansias ver este
momento.
AGRADECIMIENTOS
Antes que todo y como siempre lo he hecho, quiero agradecerle a Dios por
permitirme haber culminado esta etapa tan importante de mi vida, que durante
todo el proceso me brindo la orientación adecuada y me permitió conocer
personas que influenciaron en el desarrollo exitoso de esta etapa, para que esta
sea solo una de las grandiosas experiencias q viviré de aquí en adelante.
Este logro no lo hubiera alcanzado sin el apoyo de mi familia, especialmente de mi
papá Luis Omar Raba, que a pesar de las adversidades de mi carrera me alentó
para seguir adelante, siempre brindándome su incondicional ayuda; que se
complementaba con cada consejo de aliento, de mi mamá Cecilia Sierra que
siempre tuvo las palabras indicadas para cada momento.
Todo esto sin dejar atrás a cada miembro de mi familia, que jugó un papel muy
importante en este proyecto de vida, para ellos solo tengo gratitud y la satisfacción
de saber que cada esfuerzo que ellos tuvieron es hoy recompensado con la
culminación victoriosa de mi pregrado universitario.
CONTENIDO
INTRODUCCION ................................................................................................... 12
1. PLANTEAMIENTO DEL PROBLEMA ................................................................ 14
2. OBJETIVOS ....................................................................................................... 15
2.1 OBJETIVO GENERAL ..................................................................................... 15
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................... 15
3. MARCO REFERENCIAL.................................................................................... 16
3.1 MARCO TEORICO ......................................................................................... 16
3.2. MARCO CONCEPTUAL ................................................................................. 20
3.2.1. Hacia un codigo mundial .............................................................................. 20
3.2.2. Los sistemas de conectores ......................................................................... 22
3.2.3. La nueva forma de centralidad ..................................................................... 22
3.2.4. Tejido ........................................................................................................... 24
3.2.5. De la idea a la arquitectura .......................................................................... 25
3.2.6. La ciudad global .......................................................................................... 26
3.2.7 La ciudad de post - conflicto ......................................................................... 29
3.3. MARCO CONTEXTUAL.................................................................................. 32
3.3.1 Componentes socioeconómico .................................................................... 32
3.3.2. Componentes ambientales .......................................................................... 33
3.4. MARCO FUNCIONAL ..................................................................................... 35
3.4.1. Espacio publico ............................................................................................ 35
3.4.2. Usos actuales del suelo ............................................................................... 36
3.5. MARCO OPERATIVO ..................................................................................... 37
3.5.1. Parametros del lugar .................................................................................... 37
3.5.2. Aspectos culturales ...................................................................................... 38
3.5.3. Aspectos demograficos ................................................................................ 41
3.5.4.Hogares, vivienda y servicios publicos ......................................................... 42
3.5.5. Aspectos ambientales ................................................................................. 46
4. MARCO JURIDICO ............................................................................................ 47
4.1. EL ANILLO DE INNOVACION EN EL CONTEXTO DE PLAN DE
ORDENAMIENTO TERRITORIAL ......................................................................... 47
5. EL PROYECTO ................................................................................................. 49
5.1. TERRITOTIO + GEOGRAFIA + CONCEPTO = FORMA ................................ 49
5.2. PROPUESTA URBANA .................................................................................. 49
5.3. PROPUESTA ARQUITECTONICA ................................................................. 52
5.3.1. Planimetria. .................................................................................................. 52
5.3.2. Forma e imagen ........................................................................................... 57
5.3.3. Funcion y programa arquitectonico .............................................................. 60
5.4. PROPUESTA CONSTRUCTIVO .................................................................... 61
5.5. MAQUETA ...................................................................................................... 65
6. CONCLUSIONES .............................................................................................. 66
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 68
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Espacio Público y zonas verdes ............................................................. 34
Figura 2. Espacio Público Estructurante ................................................................ 35
Figura 3. Usos poligono de intervención ............................................................... 36
Figura 4. Anillo de innovacion de Bogotá – Sector de intervención ...................... 38
Figura 5. Fuentes hídricas .................................................................................... 47
Figura 6. Proyecto Innobo ...................................................................................... 48
Figura 7. Territorio +Geografia + Concepto = Forma ............................................ 49
Figura 8. Propuesta urbana general ...................................................................... 50
Figura 9. Propuesta urbana especifica .................................................................. 51
Figura 10. Planta 1 ................................................................................................ 53
Figura 11. Planta 2 ................................................................................................. 53
Figura 12. Planta 3 ................................................................................................. 54
Figura 13. Planta 4 ................................................................................................. 54
Figura 14. Cubierta ................................................................................................ 55
Figura 15. Fachada Nor -oriente ............................................................................ 55
Figura 16. Fachada Norte ...................................................................................... 56
Figura 17. Fachada Sur ......................................................................................... 56
Figura 18. Fachada Occidental .............................................................................. 56
Figura 19. Niveles 3D ............................................................................................ 57
Figura 20. Vista Arquitectónica .............................................................................. 57
Figura 21. Vista interior - Cafetería ........................................................................ 59
Figura 22. Vista interior - Auditorio ......................................................................... 59
Figura 23. Vista interior – Lobby .......................................................................... 60
Figura 24. Funcion y Programa arquitectónico ...................................................... 60
Figura 25. Corte Fachada ...................................................................................... 62
Figura 26. Análisis y sostenibilidad I ...................................................................... 62
Figura 27. Análisis y sostenibilidad II ..................................................................... 63
Figura 28. Corte Longitudinal A ............................................................................. 63
Figura 29. Corte Transversal F .............................................................................. 64
Figura 30. Corte Longitudinal C ............................................................................. 64
Figura 31. Corte Transversal E .............................................................................. 64
Figura 32. Maqueta ExChange + Ci Centro de Convenciones .............................. 65
Figura 33. Rem Koolhaas. Exodus or the voluntary Prisioners of Architecture,
1971. Proyecto de fin de Carrera para la AA de Londres ...................................... 67
LISTA DE TABLAS
Tabla 1. Impactos en dinámica economica ............................................................ 33
Tabla 2. Aspectos turísticos ................................................................................... 39
Tabla 3. Aspectos turísticos – interés turístico ....................................................... 40
Tabla 4. Aspectos turísticos - Conectividad ......................................................... 40
Tabla 5. Construcción de ciudad ......................................................................... 41
Tabla 6. Área Ocupada- Área Construida genera ................................................. 45
Tabla 7. Área Ocupada- Área Construida especifica ........................................... 45
Tabla 8. Derecho a la ciudad ................................................................................. 48
Tabla 9. Entornos vitales ....................................................................................... 52
12
INTRODUCCION
Dentro del proyecto, Centro de Convenciones que edificare en el nodo ubicado en
el anillo industrial y de innovación – Innobo, construiré un escenario dotacional que
tal como se prevé, adoptara parte de la infraestructura que requiere la
competitividad en el mercado global con sedes donde se desarrollan eventos
internacionales, en los cuales se puede colocar los productos y los capitales, las
creaciones y la innovación que mueve la economía contemporánea. También
contribuirá a perfeccionar y profundizar los procesos y las dinámicas gerenciales y
de gestión que le permitan al país promocionar y colocar, a su vez, en los centros
mundiales los productos de modernización y cualificación de sus aparatos
productivos, financieros, comerciales y culturales.
Para llevar a cabo mi proyecto constructivo he tenido en cuenta que es
indispensable innovar en las formas de intervención urbanas, superando el
urbanismo excluyente y depredador que ha caracterizado la construcción de la
ciudad y aprovechar la oportunidad para construir una pieza urbana que debe
servir como modelo de la gestión y la construcción de un proyecto de desarrollo
que contribuirá a la formalización de la convivencia y la tolerancia en la
construcción de la ciudad. La construcción del Centro de convenciones, aportara
un ámbito urbano infraestructural y ambiental para los eventos internacionales,
perfectamente competitivo así mismo coherente con los diseños proyectados en el
macro proyecto que desea ubicar competitivamente a Bogotá al respecto de
grandes centros urbanos del mundo.
Este proyecto introduce una transformación trascendental en la construcción
misma de la sociedad que ha sido prevaleciente hasta ahora en la construcción de
nuestras ciudades y del país entero, superando la preminencia de los intereses y
las miradas endógenas – casi siempre limitados, por lo local y lo provinciano para
asumir conciencia que la construcción del país futuro tendrá que hacerse mirando
hacia afuera y confrontándose en los espacios y las dinámicas que se construyen
en el orden internacional.
13
El área de ubicación del proyecto tiene un previo estudio de factibilidad que
permite el conocimiento de las dinámicas socioeconómicas a partir de un análisis
físico-espacial. Se hizo un levantamiento urbanístico de todas las manzanas
adyacentes al área objeto de estudio; de este modo se obtuvieron datos de áreas
útiles, áreas ocupadas con base en las construcciones y del espacio público
construido tomando referencia de los andenes, parques, calzadas y separadores.
En cuanto a las edificaciones, se realizó una medición de las alturas, lo que
permite calcular de forma aproximada los índices de construcción de las
edificaciones.
A su vez, se efectuó un levantamiento de la condición actual de los usos del suelo.
Se agrupó la información por predio en los siguientes usos: vivienda, comercio,
servicios, industria, dotacional, sin uso (que corresponde a lotes o edificios
abandonados) y mixto, que comprende diversas variables como industria más
vivienda, comercio más servicios, comercio más vivienda y servicios más vivienda.
Se identificaron las variables y derivaciones existentes en cuanto a los usos
mixtos, dotacionales y de servicios. Por último, se agrupo la información por
manzana, identificando así el uso predominante del suelo, lo que permite asociarlo
con la actividad económica y la dinámica del sector actual.
De esta forma, la información se puede apreciar por medio del análisis de
planimetría, y la consecución de indicadores urbanos, mediante la realización de
cuadros de salida, aspecto que facilita la comprensión de los componentes
urbanos que intervienen en el proyecto. Se identificaron aspectos cuantitativos y
cualitativos referentes a los usos del suelo urbano, a los aprovechamientos
urbanísticos, a la disponibilidad de equipamientos y de espacio público construido.
El área objeto de estudio para el desarrollo de la investigación empírica se definió
en el POT, y es una oportunidad para la definición de líneas estratégicas de
propuestas encaminadas a lograr la atracción de inversión y apuestas dirigidas a
promover el centro de convenciones.
14
1. PLANTEAMIENTO DEL PROBLEMA
La vocación del proyecto (INNOBO) es convertirse en uno de los procesos de
transformación urbana, social, económica y ambiental más importantes para
Bogotá, el cual mejorará la competitividad y productividad de la ciudad, y le
permitirá competir con las grandes capitales del mundo en atracción de turismo de
negocios.
Su estructura se genera a partir de un eje longitudinal ubicado sobre la Vía Férrea
del Ferrocarril de Occidente, aprovechando los espacio verdes y residuales
existentes para conformar nodos de distintas naturalezas y usos, que irán
generando espacios de uso público encadenados a través de un eje ambiental que
posibilita la integración de las zonas norte y sur de la ciudad.
Teniendo en cuenta la vocación del proyecto se plantea la siguiente pregunta ¿La
ciudad, es el reflejo de las necesidades y aptitudes del presente? Generando de
esta manera un aspecto a resolver teniendo en cuenta factores culturales tanto de
la población actual como de la población futura del sector.
15
2. OBJETIVOS
2.1. OBJETIVO GENERAL
Tomar como partida, la historia que forma parte del desarrollo urbano y
social de la ciudad, ligado a la vez de evolución y crecimiento económico
de su población.
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Generar mayor inversión extranjera debido a que la economía de
Bogotá es la más dinámica del país. Alcanza el 25 por ciento del PIB
2. Incrementar la infraestructura para facilitar el intercambio cultural y
laboral de empresas nacionales así como de las 120 sedes de las 500
empresas multinacionales más importantes de mundo que en la
actualidad funcionan en Bogotá.
3. Realizar un espacio apto para reuniones de negocios, en el 2007,
Bogotá pasó del puesto undécimo al octavo en el escalafón de las
ciudades más atractivas para hacer negocios en América Latina.
4. Proponer ámbitos que fortalezcan el crecimiento intelectual de la
población habitante del sector por medio de la agrupación de proyectos
de innovación y desarrollo.
16
3. MARCO REFERENCIAL
3.1. MARCO TEÓRICO
‘‘una sociedad que muda a partir de la arquitectura, una sociedad ‘‘nueva’’ que
parte de parámetros necesarios diferentes a los encontrados hasta ahora’'
Los cambios políticos y sociales que vive Colombia al finalizar décadas de
conflicto armado serán visibles en todo el territorio nacional, e impondrán enormes
retos a su ciudad capital Bogotá como epicentro de negocios; la reconstrucción
del tejido social requiere de herramientas que indudablemente transitan por la
arquitectura contemporánea y la construcción de un tejido urbano que responda a
las expectativas internaciones de un país en posconflicto, debiendo apelar a una
combinación entre la historia, la innovación y la adaptación de estrategias que
han sido base del desarrollo de conglomerados urbanos en el primer mundo; es
por ello que el desarrollo de este proyecto requirió dar una mirada al pasado, a los
conceptos arquitectónicos y a los cambios sociales.
A partir de esto considero importante mencionar tres apartados que resulten
orientadores para conocer los fundamentos de este proyecto
1. El tejido como elemento importante de la cultura colombiana
2. El tejido como elemento arquitectónico
3. El tejido social como engranaje entre historia y arquitectura en el
posconflicto
Respecto al primer apartado es importante conocer que en Colombia los
ancestros indígenas han fundamentado la satisfacciones de necesidades físicas,
espirituales y sociales, en gran medida en el tejido, es así como el pueblo
Waunana ubicado en el Choco procesa tradicionalmente las hojas de palma de
las cuales obtienen las fibras de la cultura Waunana, este pueblo comparte
territorio chocoano con los Emberá que procesan materias primas base de su
cestería, fibras a manera de tiras largas de aproximadamente 3 mm de ancho con
que tejen sus canastos esteras y sopladores de forma rectangular con asa tubular
que se utilizan para avivar el fuego; en el departamento de la Guajira región
árida y desértica, las mujeres Wayúu tejen mochilas, fajas y hamacas que se
caracterizan por la riqueza cromática a partir de la combinación de varios colores
básicos y que representan la cosmovision, los indios Ika que habitan en la Sierra
17
Nevada de Santa Marta, son tejedores por excelencia, las mujeres procesan el
pelo o vellón de los ovinos, ovejas y carneros, de cuya lana obtienen al hilar la
fibra textil, uniforme y resistente para tejer las mochilas que usan como
complemento de su vestido; en el Guaviare se desplazan los Nukak Makú.
Indígenas nómadas, cazadores, recolectores y tejedores, quienes han
desarrollado amarres de alta complejidad para sostener los travesaños que
soportan el enramado que constituye su vivienda, la cual abandonan una vez
siguen su recorrido.
Podría continuar mencionando incontables ejemplos del uso del tejido en nuestros
ancestros en todo la extensión del territorio nacional, sin embargo quiero cerrar
este apartado mencionando que en la cultura colombiana se identifican como
coincidentes técnicas ancestrales que comprenden nudos, amarres, uniones y
entrelazados de fibras naturales que interactúan en unidad con el trabajo hecho
con las manos dando origen al objeto tejido, siendo estos artefactos expresiones
materiales propias de cada cultura que se constituyen en representaciones y
tejidos sociales que se han dado tradicionalmente alrededor de la artesanía, la
construcción de vivienda y objetos que hacen parte de ésta.
En el segundo apartado me remitiré a mencionar el tejido como elemento
arquitectónico, a esta altura de mi disertación creo que resulta claro para el
auditorio que mi proyecto se centra en el tejido, por lo que es necesario hacer
hincapié en su concepto en la arquitectura que reconoce tejido como una
matriz tramada y flexible que da soporte, de geometrías reconocibles o
deformadas pero con capacidad para superar el rígido orden y propiciar encajes
de trayectos multicapa, complejos, que se constituyen en grandes redes
infraestructurales de articulación territorial, secuencias generadas a partir del
diseño de “tensiones direccionales” carriles, railes, matrices o pautados1.
Conceptualmente me valgo de la noción de tejidos como esas cintas y tiras que
se entrelazan para conformar un nuevo elemento que a su vez configura espacios,
texturas, perspectivas y sensaciones diversas; que no obstante también
responden a preguntas personales que han venido incorporándose al desarrollo,
procesos de aprendizaje y conocimiento durante el trascurso de mi vida.
En mi proyecto cada ángulo y cada dirección dependiendo de la ubicación y
posición del usuario dentro de él genera vistas completamente diferentes; vistas
1 MARTINEZ, Pablo. Circuitos, densidad, disposiciones, housing, partitura, secuencias.2008. P 192
18
del pasado y de sus vestigios, testimonio de todo lo que ha ocurrido, pero siendo
prospectivos no solo recuerda su historia, su cultura, sino que proyecta lo que va a
ocurrir y como se verá a futuro del sector2.
Es entonces importante mencionar que mi proyecto se enmarca en INNOBO que
es un proyecto urbanístico propuesto en el nuevo plan de ordenamiento territorial
Bogotá 2013, orientado a integrar al sector público y privado para enfrentar los
retos de la globalización y el posconflicto a través de un cambio generalizado al
uso del suelo en un punto central de la ciudad capital como lo es La UPZ No.
109, Ciudad Salitre Oriental, la cual se caracteriza por hoy por ser una zona
residencial y de uso múltiple en cuyo terreno se espera conformar una zona
centraliza de negocios, vivienda, comercio, servicios, industria y dotacionales, lo
anterior dada la cercanía de este terreno con el aeropuerto internacional, el
terminal de trasportes, una vasta zona hotelera, así como la progresiva
confluencia de las entidades del orden nacional de mayor influencia en el comercio
y las relaciones internacionales.
Dado que una de las principales características de las grandes intervenciones
urbanas es su capacidad de generar procesos de centralidad, una vez reconocido
el proyecto INNOBO y las proyecciones de la ciudad para esta UPZ que
corresponde a un área sin construir hacia la avenida del Ferrocarril y una zona
industrial, las cuales presentan un alto potencial de transformación para localizar
proyectos que desarrollen alta tecnología industrial o empresarial, identifiqué
como una necesidad el contar con un centro de convenciones complementario a
Corferias ya que éste pronto se verá limitado en su capacidad de acuerdo a los
estudios sociológicos encontrados respecto a este sector, por lo que se requerirá
de nuevos espacios que integren la historia y cultura colombiana con la
necesidades propias de la globalización en y sus efectos en el país y el distrito
capital.
Mi proyecto es entonces un planteamiento único, con programas y fundamentos
inmersos en cuestionamientos colectivos, que presenta un centro de
convenciones con una propuesta más natural, cimentado en el tejido lo cual
marca diferencias con los encontrado tradicionalmente en las ciudades
colombianas, busco hacer vivencial el concepto y tipos de entrelazado como:
Tafetán (implica pasar alternadamente la trama por encima y por debajo de cada
hilo o conjunto de hilos que forman la urdimbre, de modo que conforma un
enrejado), Sarga (divide la urdimbre en series cortas de hilos (tres, cuatro o
2 SMITH Y TIMBERLAKE, History web. New York 1995, P. 289
19
cinco), de los cuales sólo cubre la trama uno en la primera pasada, el siguiente en
la segunda y así sucesivamente, resultando un tejido de espina de pescado) y
Raso (dividen los hilos de la urdimbre en series algo mayores que para la sarga
(de cinco a ocho), de estos hilos, sólo cubre la trama el primero en la primera
pasada, pero en la segunda será el tercero, y así sucesivamente, salteando uno
cada vez. Como la trama tiene pocos enlaces con la urdimbre, resulta de
superficie lisa y brillante, debido a que la trama es de seda. Por esto le llaman
satén además de raso).
Logrando entonces características de:
Permeabilidad: influye en donde la gente puede o no puede ir.
Variedad: afecta a la gama de actividades disponibles.
Legibilidad: importante desde la comprensión de las oportunidades que se
le presentan al público.
Versatilidad: influye en la utilización de un espacio por parte del público
para diferentes propósitos.
Imagen visual apropiada: influye en que la apariencia del espacio permita a
las personas percibir las opciones disponibles en el mismo.
Riqueza perceptiva: influye en el criterio de las personas para la elección de
experiencias sensoriales.
Personalización: influye en la capacidad del lugar para que las personas
puedan imprimir su sello propio.
Finalmente como tercer y último apartado les mencionare como el tejido social
se constituye en el engranaje entre historia y arquitectura en el posconflicto
Para ello es necesario acoger algunas definiciones como las dadas por el el
Programa de Naciones Unidas para el Desarrollo (PNUD) que define tejido social
como “el conjunto de redes personales, estructurales, formales y funcionales, de
iniciativas o asociaciones que constituyen un activo para los individuos y la
sociedad pues les permite ampliar sus opciones y oportunidades para mejorar su
calidad de vida”, por lo que el tejido social es el que nos da un lugar en el mundo,
el individuo es un hilo que participa con las acciones que impulsan sus valores y
cultura en la sociedad que es el telar.
En Colombia las décadas de conflicto armado debilitado el del tejido social
presentando efectos en aislamiento de la nación frente a aspectos comerciales
económicos y académicos, al contribuir a la pérdida de sus principales redes
sociales, y de valores como la confianza y la solidaridad. Esto ha llevado a
identificar internacionalmente a nuestro país como un territorio en el que las
20
normas de convivencia ciudadana son irrespetadas y violentadas impunemente y
las leyes son fácilmente irrespetadas e incumplidas.
Todo ello producto de una historia de conflicto marcado en principio por diferencia
ideológicas y políticas y posteriormente por el surgimiento del narcotráfico, lo cual
ha generado pérdida de oportunidades y cambio en la valoración que se da a los
Colombianos y sus productos a nivel internacional, por lo que la negociación
actual en la Habana es una oportunidad de mostrar la cara amable del país, lo
cual facilitara el ingreso de extranjeros y de fortalecimiento de redes comerciales
y de negocios que identifiquen más allá del café la diversidad de artesanías,
productos y servicios de alta calidad cuya producción primaria se da nuestro país.
El centro de convenciones que propongo permitirá, por su riqueza arquitectónica
traducir e identificar un entramado entre la historia colombiana y el presente lleno
de retos, al retomar las tradiciones ancestrales y las nuevas necesidades
sociales; para tener un panorama más claro mi proyecto pretende ser un centro
de apoyo a la reconstrucción del tejido social al presentar espacios de confluencia
regional e internacional que se constituya en una venta de oportunidad al
intercambio de saberes, experiencias y negocios que basado en el tejido sea una
clara muestra historia y cultural entrelazada con la renovación y reconstrucción
del tejido social de un país próspero a partir de la superación de conflicto interno.
3.2. MARCO CONCEPTUAL
3.2.1 Hacia un código mundial: el concepto de la arquitectura en la red y sus 4
características básicas para que la red funcione correctamente.
Antes de meternos en la arquitectura de red tenemos que destacar lo que es una
red convergente y su finalidad. Antiguamente las redes se dividían dependiendo
del tipo de dispositivos que la formaban de esta forma una red telefónica solo
servía para comunicarse vía teléfono y una red informática para conectar
dispositivos informáticos. Bien pues aparece un nuevo tipo de red que es la
___________________________
3 SANCHEZ, Andres. Natalini de Superestudio y propuestas de Archigram. ‘‘Monumento Continuo ’’. 1969
P.46
21
convergente, la cual permite utilizar una única red para varias funciones. Esta red
necesita una buena arquitectura de red para su funcionamiento y por ello es
sumamente importante ver que es una arquitectura de red y sus principales
características.
Cuando hablamos de arquitectura de red, nos referimos a las tecnologías que
admiten la infraestructura, servicios y protocolos que transmiten los mensajes a
través de la red, para que esta sea fiable y funcione perfectamente. Actualmente
una buena arquitectura de red debe cumplir 4 características básicas:
Tolerancia a fallos
Escalabilidad
Calidad del servicio
Seguridad
A continuación se detallan cada una de ellas, para dejar estas características
totalmente claras.
Tolerancia a fallos: Una red tolerante a fallos es aquella que limita el
impacto de un error de software o hardware y que además puede
recuperarse de dicho error rápidamente. Para que se entienda mejor, si
nosotros enviamos un mensaje y nos da un error de enrutamiento, la red lo
que tendría que hacer es mandar inmediatamente el mismo mensaje pero
por otra ruta distinta de tal forma que el destinatario no conoce dicho error y
recibe sin problemas el mensaje. Para aplicar este sistema utilizamos lo
que se llama redundancia, y es simplemente implementar varios caminos,
soluciones, etc, para que si uno falla, tengamos más y el mensaje siempre
llegue a su destinatario.
Escalabilidad: Esta característica no es otra que la de permitir el
crecimiento de las redes sin repercutir en su funcionamiento. Para tener
una idea, cada semana se conectan miles de usuarios nuevos y
proveedores de Internet, para que esto no cree problemas de rendimiento
se ha creado un diseño jerárquico de capas para la estructura física y la
arquitectura lógica.
Calidad del servicio: Para que una red suministre una buena calidad de
servicio, crea lo que se denominan prioridades, para que así, de esta forma,
por ejemplo, se dé más prioridad a un streamming de video que a una
22
página web, ya que esta última no requiere tantos servicios para funcionar
correctamente.
Seguridad: Esta es la característica que más se está desarrollando
actualmente ya que es la que más preocupa a la sociedad actual. La
confidencialidad de los datos es primordial a la hora de enviar mensajes a
través de una red, y es por eso, que esta característica junto con la
tolerancia a fallos, son las dos más importantes y las que requieren mayor
desarrollo e investigación. Como sistemas de seguridad, en las redes se
utilizan los sistemas de contraseñas cifradas, los firewall, los encriptadores
de datos, etc.
3.2.2. Los sistemas de conectores, la avenida Jorge Eliécer Gaitán conecta la
UPZ con el aeropuerto Eldorado y el centro de la ciudad, puntos de
referencia, de concentración de servicios y de integración urbana, nacional
e internacional. La UPZ se proyecta hacia la región mediante la vía del
ferrocarril y la avenida 68.
3.2.3. La nueva forma de centralidad, una de las principales características de las
grandes intervenciones urbanas es su capacidad de generar procesos de
centralidad. La idea de centralidad urbana hace referencia a la capacidad
de ciertos espacios y elementos urbanos de articular flujos de todos los
tipos: La articulación de esos flujos depende del grado de influencia de
estos espacios sobre los demás componentes del sistema urbano.
Tradicionalmente, la noción de centralidad, se limitaba a la parte central de
espacio urbano por su complejidad espacial y por concentrar diversas
actividades urbanas Sin embargo, con el crecimiento de las ciudades y la
dispersión de las actividades urbanas se produce la formación de nuevas
formas de centralidad urbana. La caracterización de esta nueva forma de
centralización se presenta diversificada en sus configuraciones espaciales y
en su forma de implantación. Entre las diversas tipologías espaciales
existentes, me enfocare en el papel que desempeña las grandes
intervenciones humanas en la generación de centralidades.
23
En primer lugar, nuestro punto de partida se basa en la hipótesis de que la
configuración del espacio construido y la función del espacio tienen una relación
directa con los procesos de centralidad. El grado de centralidad de un espacio es
variable según su capacidad de atracción y articulación de flujos. Uno de los
aspectos importantes de la centralidad es el significado colectivo de espacio. La
construcción del significado espacial se establece por la experiencia directa del
lugar urbano y de una valoración del grado de importancia de un espacio frente a
otro. A través de estos dos mecanismos establecemos una red de circuitos
urbanos en los cuales se construye nuestra idea de lugar y nuestra permanencia
en el espacio.
El espacio urbano por su complejidad está dotado de muchos centros en la
medida en que compartimos con los demás este sistema de lugares. La pérdida
de significado colectivo de los espacios provoca una disminución de los niveles de
centralidad urbana. La experiencia de la ciudad moderna ha puesto de manifiesto
los riesgos de los procesos reguladores del espacio con objetivos de separación
funcional en la ciudad (zonificación). Sin embargo constatamos la existencia de
algunas orientaciones urbanísticas que buscan recuperar la noción de centralidad
urbana a través de nuevos mecanismos y experimentaciones en materia de
combinaciones funcionales.
Al analizar algunas de estas orientaciones, se verifica claramente la puesta en
marcha de nuevas formas de concentración de actividades diferenciadas en un
mismo espacio con el objetivo de alcanzar niveles más altos de centralidad
urbana. En estas nuevas manifestaciones espaciales subyace la idea de
reproducir la complejidad de los espacios urbanos tradicionales, donde los
patrones espaciales y constructivos favorecían y mantenían la vitalidad urbana.
Desde este punto de vista se plantea la cuestión sobre de qué forma las grandes
intervenciones urbanas multifuncionales ofrecen una aportación positiva a la
ciudad en el sentido de generar nuevos polos de centralidad frente a las
proposiciones Mono funcionales y a la estricta zonificación del espacio urbano.
24
Para nuestro proyecto específicamente el ordenamiento de esta centralidad
propiciará la consolidación de los centros empresariales centros de actividad
productiva, zonas industriales y residenciales. En las áreas construidas
inadecuadamente o no construidas, se desarrollarán usos múltiples de acuerdo
con el carácter de la UPZ que rige el terreno donde se planea construir nuestro
proyecto.
3.2.4. Tejido : ‘‘El contenido de nuestra mente es como un tapiz que vamos
tejiendo mientras vamos viviendo’’
El énfasis en la definición de una matriz tramada y flexible de soporte caracteriza
aquellos dispositivos definidos aquí como virtuales (en) tramados evolutivos: [se
trata, en efecto, de estructuras dinámicas -circuitos de movimientos- concebidas
como aparejos pautados, organizativos y generativos a un tiempo; susceptibles de
propiciar configuraciones diversas, desde la optimización y distorsión a la vez, de
su propia definición mallada.
(En) Tramados de geometrías reconocibles o deformadas pero con capacidad
para superar el rígido orden reticular y propiciar encajes de trayectos multicapa,
complejos y flexibles, que remitirían a la propia definición de las grandes redes
infraestructurales de articulación territorial; trazas más que trazados.
___________________________
4 GONZALEZ, Ernesto. Plan regional de competitividad– Anillo de innovación, Innobo – Desarrollo de
clusters. 2008-2019. P 38
25
3.2.5. De la idea a la arquitectura: ‘‘La capacidad de innovación, la producción de
imagen y la incitación de lo nuevo, constituyen aspectos nucleares del
desenvolvimiento normal de nuestras sociedades’’
"Con el fin de no incurrir en la aleatoriedad del proyecto que propician las
aproximaciones "imaginativas", los teóricos del realismo -y naturalmente, los
profesores de proyectos- quisieron compensar el abandono de los criterios
visuales de la modernidad con la transferencia de legalidad del proyecto al relato
que lo describe; se recurrió a "la idea" como ente que legitima el proyecto desde
su exterior. El hecho de afrontar la concepción a partir de la autoridad de la idea -o
el concepto, como prefieren otros- ha tenido una influencia decisiva en el declive
constante de los valores arquitectónicos a lo largo de los últimos cuarenta años y
en la desorientación que ha caracterizado la enseñanza del proyecto durante ese
período.
La precariedad visual que exhibe gran parte de los arquitectos más celebrados de
la actualidad tiene que ver con su recurso al "concepto" como instrumento capaz
de legitimar la configuración del edificio. Al transferir la legalidad formal del objeto
a "la idea", se obvia la cuestión de los valores estéticos o atributos formales que la
arquitectura debiera acreditar: sencillamente se deja al ingenio de quien proyecta."
"...se formula un relato cargado de intenciones y deseos, que serán plausibles con
ser personales, mejor si la narración anuncia los síntomas de una personalidad
fantasiosa: después basta con mover el lápiz al dictado de la proclama.(...)
En todo este proceso de reproducción visual de la "idea" no aparece el programa,
al que se considera, sin atreverse a proclamarlo, un residuo de la arquitectura del
pasado: el éxito del contenedor extravagante ha reducido el programa
como sistema ordenado de usos que garantizaba la identidad de la forma
moderna, a un conjunto inorgánico de funciones, verificables una a una, sin la
menor incidencia en la estructura espacial de la arquitectura. El programa
desaparece, así, como ente complejo cuya estructura vertebra la formalidad del
objeto, para convertirse en un elenco amorfo de requisitos, que predispone a una
idea cuantitativa de satisfacción."
___________________________
5 HELIO, Piñon. El proyecto como (re)construcción. Edicions UPC. Barcelona. 2005. P 56
6 HELIO, Piñon. Curso básico de proyectos. Edicions UPC. Barcelona. 1998. P 34
26
3.2.6. La ciudad global, el tema de la “ciudad” no es un tema nuevo en la sociología,
por el contrario ha estado presente en la reflexión de los autores clásicos de
nuestra disciplina desde sus inicios, cada uno dando cuenta de la ciudad que les
toco observar de primera mano, o como en el caso de weber además analizar su
desarrollo histórico desde una perspectiva comprensiva, como lo hizo al estudiar
la “la ciudad medieval” (weber, 1987).
Como ocurrió con la sociología de los clásicos y la sociología urbana que tomaron
como su objeto de estudio las urbes desde la época en que les tocó vivir, nuestra
concepción de “ciudad” responde necesariamente al contexto actual global en que
se desarrolla. a primera vista el concepto nos puede conducir a centrar la
mirada solo en las grandes urbes en las que se concentra la actividad económica,
política y cultural del mundo (sassen, 2007), pero esto significaría quedarnos con
una mirada demasiado restringida.
La “ciudad global”, de esta manera debe ser analizada en sentido amplio, como
una lógica que afecta la manera en que se estructuran, funcionan e interrelacionan
las ciudades en el mundo. Por definición, la ciudad global es parte de una red de
ciudades (sassen, 1998). De esta manera, el concepto de “ciudad global” como
nos indica sassen, presenta tres características esenciales para hablar de ella:
“…introduce un énfasis mucho más fuerte en componentes estratégicos de la
economía global, típicamente sujetos a economías de aglomeración extremas en
los niveles más altos de las funciones de gestión y servicios corporativos
especializados; esto a su vez puede conducir a formas extremas de poder y
desigualdades en la ciudad global”.
“en segundo lugar, el concepto de ciudad global tiende a tener un énfasis más
fuerte sobre la economía en red debido a la naturaleza de las industrias que
tienden a estar localizadas allí: finanzas, medios, y otros servicios especializados”.
“y en tercer lugar, tiende a enfatizar la polarización espacial y económica debido a
la demanda desproporcionada de empleos de ingresos muy altos y muy bajos en
estas ciudades, comparadas con lo que sería el caso para la región, que tendría
mucho más firmas y empleos de tipo medio” (sassen, 2007). de esta forma al
27
hablar de “ciudad global” nos enfrentamos a una nueva forma de pensar lo urbano,
producto de la importancia que asumen los procesos de globalización en las
sociedades contemporáneas. las “ciudades globales” se compartan como lo nodos
de una gran economía global, donde se llevan a cabo los procesos de integración
de los distintos niveles de la economía (sassen, 2001; Castells, 2006).
Así pensado, una ciudad global no puede ser definida ni descrita en relación con
fronteras administrativa, y menos aún por el tamaño de su población, lo que la
define son las funciones que desarrolla en relación con la economía
mundial (sassen, 2001). Llegamos al punto en no podemos hablar si una ciudad
es global o no, solo podemos argumentar el hecho de que si las ciudades son más
o menos globales en relación a las funciones que cumplen, o no, en el contexto
global. las ciudades globales, en sí, son centros a través de los cuales circulan los
distintos flujos en las redes globales, y es en ellas donde también se llevan a cabo
las operaciones de control de estos flujos. estos, a su vez, son los que le permiten
a las ciudades globales conectarse entre sí, conformando de esta manera una red
de ciudades globales a través de las cuales circulan los flujos de capital,
información, mercancías, migrantes (sassen, 2001; García canclini n. , 1995).
Las ciudades latinoamericanas en perspectiva global
una perspectiva que nos permite aterrizar la visión en torno a la ciudad global en el
contexto latinoamericano es la que nos estrega García canclini, el cual nos plantea
que la ciudad global no solo debe ser comprendida en relación a los sistemas de
flujos, sino que además debe ser entendida como un escenario de la
multiculturalidad (Borja & Castells, 1997; García canclini n. , 1995); esta nos
posibilita, entre otras cosas, dar cuenta de las diferencias entre las ciudades
europeas y las latinoamericanas:
“mientras en Europa se habla de un "renacimiento de las ciudades" por su
avanzado desarrollo de infraestructura y servicios de excelencia, conectados a las
innovaciones internacionales, las ciudades latinoamericanas son cada vez más
sedes de catástrofes. la contaminación que está casi todo el año por encima del
nivel tolerable, las inundaciones y los derrumbes, la expansión de la pobreza
extrema y el deterioro general de la calidad de vida, la violencia sistemática e
28
incontrolable, son las características con que Santiago de chile y México, Bogotá y
caracas, buenos aires, lima y sao paulo se "preparan" para el siglo xxi” (García
canclini n. , 1995)
Dos son los grandes problemas que afectan a las ciudades latinoamericanas y que
son: “… la desintegración y la desigualdad, o sea la idealización entre la ciudad
global y la ciudad local marginada e insegura, son el principal obstáculo” (García
canclini n. , 2005), para que las ciudades latinoamericanas se ubiquen en el rango
de “ciudad global” que predominan en el mundo de hoy. “… las crisis económicas
y financieras y el adelgazamiento de los estados han reducido la posibilidad de
mejorar los servicios y la seguridad, movilizar nuevos recursos económicos y
culturales con vistas de renovar y expandir su vida urbana y su proyección
externa.” (García canclini n. , 2005). Una de las situaciones que ejemplifican está
situación precaria son los altos índices de desempleo que se observan en la
región, especialmente relacionado al desempleo en los estratos más jóvenes de la
población.
Todos estos procesos se desarrollan producto “de profundas trasformaciones
derivadas de los avances de los procesos de reestructuración socioeconómica y
de la difusión y adopción de las nuevas tecnologías de la información y de la
comunicación, como partes constitutivas del fenómeno de la
globalización” (matoos, 2002).
___________________________
7 CASTELLS, m. La sociedad red. Madrid: alianza. 2006. P 22
8 GARCÍA, Canclini, n. Consumidores y ciudadanos: conflictos multiculturales de la globalización. México,
Grijaldo. 1995. P 348
9 GARCÍA Canclini, n. la globalización imaginada. Buenos aires: Paidós. Buenos aires: Paidós. 2005. P 289
29
3.2.7. La ciudad del post- conflicto, conforme a una consideración histórica mundial,
una transición exitosa del conflicto hacia la paz, no es un producto del acaso, el
azar o la espontaneidad. Es el resultado del diseño e implementación de una
cuidadosa estrategia postconflicto que posibilite la implementación de los acuerdos
de paz en la práctica a partir del primer día de su firma y consagración.
Desde luego, los procesos de paz y desarrollo no pueden verse como obras o
construcciones perfectas y absolutamente bien calculadas pues el mundo real
funciona a veces muy diferente a lo que deseamos alcanzar, pero una estrategia
postconflicto bien concebida y concertada marca la diferencia entre el éxito o el
fracaso de los procesos de transición y desarrollo. Esta es una de las grandes
lecciones que he aprendido a lo largo de mi extensa e intensa vida profesional, la
cual ha estado vinculada por varias décadas a asistir importantes procesos de
transición en diversas partes del mundo por encargo de las Naciones Unidas.
Escribo esta breve propuesta para ofrecer una contribución a la consagración de
la paz en Colombia como proceso duradero y sostenible, es decir, una paz basada
en la libertad, justicia y equidad que son los principios axiológicos fundamentales
sobre los cuales se construye y erige un estado de derecho y una sociedad
democrática moderna.
___________________________
10 MATOOS, c. Transformación de las ciudades latinoamericanas: ¿impactos de la globalización? Eure, 2002.
P. 28- 85.
11 SASSEN, s. Ciudades en la economía global: enfoques teóricos y metodológicos Eure, 1998. P 5-25.
12 SASSEN, s. La ciudad global. The global city, new york, London, Tokyo. Princeton: Princeton University
press, 2001. P 78- 80.
13 SASSEN, s. Una sociología de la globalización. Buenos aires: Katz, 2007. P 77
14 WEBER, m. La ciudad. Madrid: las ediciones de la piqueta, 1987. P 39-46.
30
Debo señalar que la presente propuesta de estrategia postconflicto se enfoca
principalmente en los temas de la justicia restaurativa y distributiva que conciernen
al futuro de las poblaciones, territorios e instituciones afectados por el conflicto
armado. No se abordan por el momento los aspectos de la justicia transicional que
conciernen al futuro político-jurídico de las organizaciones guerrilleras y sus
miembros, a la espera de los acuerdos que se firmen en La Habana y su ulterior
refrendación ciudadana.
Pensando en el día después
Colombia avanza hacia la firma de un acuerdo de paz con las Farc y,
probablemente, con el ELN también. Este hecho histórico debe ocurrir antes de la
finalización del 2013 o comienzos del 2014 como es ambicionado por el Gobierno.
Una pregunta lógica que deviene de ese proceso es: ¿qué debe pasar luego? Es
decir, ¿qué se espera debe ocurrir el día siguiente de la firma del acuerdo de paz?
Por esto es importante indicar que la consolidación del proceso de paz pasa
ineludiblemente por las ciudades. Dicho de otra forma, es imposible darle salida
creíble al proceso de paz sin que se reforme de manera estratégica el gobierno de
las áreas urbanas.
El problema no es solamente diseñar un dispositivo institucional en los gobiernos
locales, sino que este esté en consonancia con lo que está sucediendo en las
grandes ciudades de otros lugares del continente y del mundo.
En el caso colombiano el problema adquiere una connotación especial, ya que una
sociedad en posconflicto requiere un modelo de cohesión social que evite el
regreso de la violencia como una forma de obtener prebendas políticas y
económicas.
31
Dado que la mayoría de la población es urbana y que el desarrollo económico ha
llevado a que la ciudad sea el centro de generación y acumulación de riqueza, no
es posible creer que un grupo armado que ha hecho la guerra por varias décadas
se desmovilice y reintegre a la sociedad para mantenerse alejado de las grandes
ciudades, en áreas rurales marginales, y sin competir por el poder central.
En las condiciones actuales es evidente que para optar por el poder central es
necesario competir dentro de la política urbana y el gobierno de las ciudades. Esta
situación es mucho más fuerte cuando los ciudadanos demandan una paz que no
sea solo entre los guerreros sino que incluya las realidades de aquellos a quienes
necesariamente afectará y que tienen algo que decir al respecto.
Este activismo ciudadano se presenta porque las ciudades son la forma de vida
básica en el mundo de hoy. Por eso hay que tomar nota de lo que viene
sucediendo en países como México, donde grupos ilegales, ya sean mafiosos,
narcotraficantes, o de otra naturaleza, tomaron el control directo de poblaciones
pequeñas y medianas. A esto han respondido las fuerzas militares (de forma
tardía), pero también se han producido respuestas armadas de civiles (y de otros
oportunistas) cansados del vacío institucional.
Es importante tener claro que el futuro está en las ciudades (incluso hay que
pensar en fundar ciudades nuevas en los lugares donde se concentren los
desmovilizados) y que la consolidación de la paz y la cohesión social implica
revisar el significado del gobierno urbano.
___________________________
15 RAMIREZ, Juan Carlos. Instituto de Estudios Urbanos – IEU- Las ciudades en el posconflicto. 2012.
P 27
16 ELNUEVOSIGLO.CO - El decálogo del postconflicto [Citado el noviembre 24, 2013 - 12:28am]
32
3.3. MARCO CONTEXTUAL
3.3.1. Componente socioeconómico La UPZ No. 109, Ciudad Salitre Oriental,
donde se ubica nuestro proyecto está vinculada a la Estructura
Socioeconómica y Espacial a través de la centralidad de integración
nacional e internacional Salitre - Zona Industrial, donde se planea promover
el desarrollo del corredor férreo de occidente y constituir el Anillo de
Innovación, que conectará la UPZ con Corferias, Puente Aranda y la
Terminal de Transportes, a través de la Malla Vial Arterial.
Aunque prevalecen los usos dotacionales y de servicios, en la UPZ se encuentra
un área central ocupada por edificios de vivienda en altura, que alberga gran
cantidad de habitantes. Esto garantiza la dinámica característica de las zonas
residenciales, es decir que hay actividad durante todo el día.
Específicamente en la UPZ No. 109, Ciudad Salitre Oriental, no se encuentra
actividad económica relevante. Se presenta una gran demanda de empleo por
parte de la Gobernación de Cundinamarca y la Fiscalía General de la nación,
aunque no necesariamente los trabajadores residen en la zona.
Los establecimientos más antiguos se asientan sobre las avenidas Eldorado y del
Ferrocarril de Occidente; esto concuerda con la localización de mayor cantidad de
activos sobre las vías arterias. Una de las actividades económicas de mayor
importancia en la UPZ corresponde con impresión y edición, principalmente a
cargo de la Imprenta Nacional.
Uno de los planes para la UPZ es promocionar las actividades empresariales y
académicas mediante espacios de encuentro sobre la calle 26 y la carrera 68, que
atraigan la inversión nacional y extranjera. Esto iría de la mano con la
consolidación del sector residencial y la renovación del área industrial dirigida a la
localización de usos empresariales e industriales de tecnología ecoeficiente. Por
supuesto estos planteamientos están encaminados a elevar la calidad de vida de
los habitantes del sector.
33
Tabla 1. Impactos en dinámica económica
Fuente: Innobo, Estudio de pre factibilidad ‘‘Anillo de innovación de Bogotá’’
3.3.2. Componente ambiental, la Estructura Ecológica Principal cumple un papel
importante dentro de la UPZ No. 109, Ciudad Salitre Oriental, ya que
favorece el equilibrio ambiental de la zona y algunos de sus componentes
son de gran significación para la ciudad. Entre ellos se destacan: Canales:
canal San Francisco, que atraviesa la UPZ en sentido oriente - occidente.
Elementos como los canales están clasificados en el Plan de Ordenamiento
Territorial como corredores ecológicos de ronda, los cuales son zonas
verdes que siguen el recorrido de los principales ríos del Distrito y que por
ser elementos tan importantes para el medio ambiente cuentan con un plan
de manejo ambiental y de preservación especial.
Corredores Ecológicos Viales: avenidas del Congreso Eucarístico (avenida 68),
Batallón Caldas (calle 50), Jorge Eliécer Gaitán (avenida Eldorado), Ferrocarril de
Occidente, Luis Carlos Galán (avenida La Esperanza) y La Esmeralda.
34
Los Corredores Ecológicos Viales son alamedas que siguen los bordes de las vías
principales como parte del manejo ambiental de las mismas y que incrementan la
conexión ecológica con otros elementos de la estructura ecológica principal, desde
los cerros Orientales hasta el río Bogotá.
El parque Simón Bolívar conforma otra UPZ ubicada en la localidad de
Teusaquillo, y gracias a su alto valor ambiental, sus paisajes y su biodiversidad,
tiene una gran influencia sobre la UPZ No. 109, Ciudad Salitre Oriental.
Figura 1. Espacio Público y zonas verdes Innobo
Fuente: Libro Análisis de Innobo – Proyecto de Grado Grupo1 2013-3
35
3.4. MARCO FUNCIONAL
3.4.1. Espacio público, Es importante destacar que, para el Plan de Ordenamiento
la operación Anillo de Innovación busca, como primer objetivo, consolidar
un espacio óptimo para la localización de actividades empresariales,
financieras, dotacionales y productivas ligadas a la innovación y a la
tecnología. Además, pretende promover el desarrollo de las líneas del
ferrocarril de Occidente, solucionando problemas de acceso y de movilidad
para esta zona de la ciudad, así como desarrollar a un nivel más alto las
actividades de Corferias. Contempla también el mejoramiento de vías y de
transporte público sobre las avenidas Boyacá, 68 y Jorge Eliécer Gaitán,
así como nuevos proyectos de ciclo rutas, sobre la avenida Las Américas.
Figura 2. Espacio público estructurante
Fuente: Innobo, Estudio de pre factibilidad ‘‘Anillo de innovación de Bogotá’’
___________________________
17 VIRVIESCAS, Fernando – Estudio de pre factibilidad Innobo. 2010. P 32-45
36
3.4.2. Usos actuales del suelo, la UPZ No. 109, Ciudad Salitre Oriental, se
caracteriza por ser una zona residencial y múltiple (vivienda, comercio y
servicios, industria y dotacionales), en la que se contrarresta la tendencia
general a la disminución de la vivienda en zonas centrales de la ciudad. La
vivienda ocupa las manzanas construidas de la UPZ, los dotacionales se
ubican hacia las vías arterias y el comercio y los servicios se asientan en el
costado norte de la avenida Esperanza.
El límite sur de la UPZ corresponde con un área sin construir hacia la avenida del
Ferrocarril, y una zona industrial, que presenta un alto potencial de transformación
para localizar proyectos que desarrollen alta tecnología industrial o empresarial.
Figura 3. Usos polígono de intervención
Fuente: Innobo, Estudio de pre factibilidad ‘‘Anillo de innovación de Bogotá’’
37
3.5. MARCO OPERATIVO
3.5.1. Parámetros del lugar, el albergue físico determinante para el Proyecto que
ofrece el Anillo de Innovación en tanto que zona demarcada, designada, por
el orden institucional de la Ciudad para “consolidar un espacio óptimo para
la localización de actividades empresariales, financieras, dotacionales y
productivas ligadas a la innovación y a la tecnología” que le garantiza a
INNOBO, desde el inicio de su trasiego, un espacio tanto significativo como
funcional para su desarrollo.
La única condición, pero ciertamente imperativa, que obviamente le prescribe esta
enorme facilidad institucional e histórica brindada por el devenir ordenador de la
urbe es que la intervención que implica la realización de INNOBO -dado que se
realiza sin ningún antecedente: de hecho es la primera que se llevaría a cabo en
cumplimiento de lo dispuesto desde el Plan de Ordenamiento Territorial vigente-
sea de tal significación, coherencia y calidad que la Ciudad pueda confiar en que
hacia delante su referencia e influencia sean determinantes para lograr la
realización de toda la Operación en las condiciones de calidad y eficacia que se
han determinado para ella en el mismo POT.
La disponibilidad enorme que brinda el territorio en el cual se ubicaría el Proyecto
no sólo es real y de enormes proporciones sino que, incluso, gran parte del área
asignada al AI así como su entorno se encuentran experimentando un proceso de
transformación y, eventualmente, de reconversión y deterioro tales que, en
consecuencia, están demandando de manera urgente y perentoria la iniciación de
las intervenciones con vocación de futuro que la planeación de la ciudad ha
determinado para ellas.
___________________________
18 VIRVIESCAS, Fernando. Proyecto Innobo – Empresa de renovación urbana de Bogotá. 2009. P 22
38
Figura 4. Anillo de innovación de Bogotá – Sector de intervención
Fuente: Innobo, Estudio de pre factibilidad ‘‘Anillo de innovación de Bogotá’’
3.5.2. Aspectos culturales, la pieza urbana configurada por la arquitectura y la
espacialidad de este complejo de actividades y funciones derivadas y
requeridas por la integración de INNOBO a la innovación de la vida
bogotana, está constituida en torno y a lo largo de la línea férrea, la cual
constituye la base morfológica del Complejo Ciudadano del Agua, que
estructura el espacio público sobre el cual se construye y ordena toda la
espacialidad del soporte funcional de INNOBO: el que lo hace factible en
términos económicos, competitivos, innovadores y culturales. A su vez, se
une a su núcleo generador por el espacio de la Plaza localizada entre la
nueva sede de la Empresa de Acueducto, el futuro Centro de convenciones
y las instalaciones de CORFERIAS.
Es indispensable resaltar que el territorio asignado para la Operación Anillo de
Innovación, como ningún otro sector de la ciudad, dota desde ahora al desarrollo
que se pretende plantear con la mayor y mejor disponibilidad para que el Espacio
Público –entendido como la forma por excelencia de disposición, utilización y
disfrute de los complejos temáticos de exposición e intercambio- sea no solo
39
posible sino, efectivamente, la principal componente y determinante del
ordenamiento del territorio de INNOBO. En términos culturales, ambientales y
espaciales es imposible contar con un emplazamiento mejor para las instalaciones
de las funciones y actividades que hemos mencionado anteriormente contando
con el área libre, mayormente verde, que envuelve en la actualidad al Ferrocarril, y
próximamente al Tren de Cercanías, en tanto que componente del Sistema
Integrado de Transporte de la Capital, contando con la posibilidad de utilización
del agua como elemento, cultural, lúdico y ambiental proveniente del rescate del
Río San Francisco y su “Complejo Ciudadano del A.
Tabla 2. Aspectos turísticos
Fuente: Innobo, Estudio de pre factibilidad ‘‘Anillo de innovación de Bogotá’’
40
Tabla 3. Aspectos turísticos – interés turístico
Fuente: Innobo, Estudio de pre factibilidad ‘‘Anillo de innovación de Bogotá’’
Tabla 4. Aspectos turísticos - Conectividad
Fuente: Innobo, Estudio de pre factibilidad ‘‘Anillo de innovación de Bogotá’’
41
3.5.3. Aspectos demográficos, la zona de Ciudad Salitre, conformada por las UPZ
No. 109, Ciudad Salitre Oriental y No. 110, Ciudad Salitre Occidental, se
considera como un sector privilegiado de Bogotá por su carácter de centro
de actividad empresarial incluso de orden internacional, de transporte
terrestre de pasajeros y mercancía, de larga distancia, de conexión con el
aeropuerto Eldorado, de corredor de acceso férreo regional y de zona
residencial de alta densidad con niveles altos de capital humano, que puede
soportar las demandas de empleo de la operación estratégica Anillo de
Innovación.
Para caracterizar estas unidades de planeamiento podríamos decir lo siguiente:
tiene una población de ingreso alto y medio alto, un espacio de concentración de
empresas de considerable capital, una buena dotación de infraestructura urbana,
representada en espacio público, zonas verdes y dotacionales y una fuente
importante de recursos fiscales.
Tabla 5. Construcción de ciudad
Fuente: Innobo, Estudio de pre factibilidad ‘‘Anillo de innovación de Bogotá’’
42
3.5.4. Hogares , vivienda y servicios públicos de la Localidad - Teusaquillo (13)
Límites Norte: avenida Jorge Eliécer Gaitán (avenida Eldorado).
Sur: avenida Ferrocarril de Occidente
Oriente: avenida Batallón Caldas. (Carrera 50).
Occidente: avenida Congreso Eucarístico (carrera 68).
Área total: 180,77 hectáreas
Área urbanizada: 74,28 hectáreas
Área sin urbanizar: 25,94 hectáreas
Población: 53.686 habitantes
Viviendas: 11.372
Hogares: 15.125
Hogares por vivienda: 1,15
Personas por hogar: 3,6
Estratificación Estratos: 3, 4 y 5.
Estratos dentro de la UPZ donde se localiza el proyecto:
Estrato %
Estrato 3 17,00 %
Estrato 4 33,94 %
Estrato 5 13,60 %
TOTAL 100 %
En el sector donde se ubica el proyecto INNOBO, los servicios públicos tienen una
cobertura total. Hay que tener en cuenta que la extensión de redes de
telecomunicaciones y gas depende de los usuarios que quieran conectarse al
servicio y por eso puede haber zonas sin cobertura.
De igual manera es importante resaltar que dentro de la UPZ donde se
desarrollara el proyecto tenemos cinco áreas de actividad:
43
Las áreas urbanas integrales, sectores casi siempre sin desarrollar, donde se
quiere combinar armónicamente vivienda, comercio, servicios, industria y
dotacionales.
Las áreas de comercio y servicios, donde se localizan establecimientos que
ofrecen productos y servicios a empresas o personas.
Las áreas de actividad residencial, donde predominan las viviendas.
Las áreas de actividad dotacional, correspondientes a sectores donde se
concentran escuelas, hospitales, puestos de salud, salones comunales u otros
equipamientos.
Las áreas industriales, donde existen establecimientos dedicados a la fabricación,
preparación, construcción, ensamblaje y manipulación de materias primas para
producir bienes o materiales.
Para llegar a un mayor nivel de detalle, cada una de esas áreas de actividad se
divide en varias zonas, con las cuales se pueden determinar con más precisión los
usos y actividades que se aceptan y permiten.
En la UPZ Ciudad Salitre Oriental tenemos las siguientes zonas:
Residencial:
Residencial con zonas delimitadas de comercio y servicios: Zonas de uso
residencial en las cuales existen unas áreas de uso residencial exclusivo y otras
limitadas de comercio y servicios, localizadas en ejes viales, manzanas
comerciales o centros cívicos y comerciales.
Residencial neta: Zonas de uso residencial. Se permite la presencia limitada de
comercio y servicios, localizados de forma tal que no generen impactos negativos,
especialmente en manzanas comerciales, en centros cívicos y comerciales y/o
ejes que ya tienen comercio y servicios.
Dotacional:
Equipamientos colectivos: Zonas para el desarrollo de instalaciones:
a) Educativas (como colegios, escuelas, universidades).
b) Culturales (como bibliotecas, teatros).
c) De salud (como puestos de salud, hospitales).
44
d) De bienestar social (como salones comunales, guarderías).
e) Culto (como iglesias).
Servicios urbanos básicos:
Zonas definidas para edificaciones e instalaciones de servicios relacionados con:
a) Seguridad ciudadana (CAI, estaciones de policía).
b) Defensa y justicia (cárceles, casas de paz).
c) Abastecimiento de alimentos (plazas, supermercados).
d) Recintos feriales (feria de exposición).
e) Cementerios y servicios funerarios.
f) Servicios de la administración pública.
g) Servicios públicos y de transporte.
Comercio y servicios:
De servicios empresariales: Zonas para centros de negocios y oficinas de escala
metropolitana.
Urbana integral:
Múltiples:
Zonas donde se permite la combinación libre de usos de vivienda, comercio y
servicios, industria y dotacionales.
Industrial:
Zonas señaladas en el plano de áreas de actividad.
___________________________
19 ÁLVAREZ, Camilo. Cámara de comercio de Bogotá – Nodo de innovación, Innobo. 2010. P 12
45
Tabla 6. Área Ocupada- Área Construida general
Fuente: Innobo, Estudio de pre factibilidad ‘‘Anillo de innovación de Bogotá’’
Tabla 7. Área Ocupada- Área Construida especifica
Fuente: Innobo, Estudio de pre factibilidad ‘‘Anillo de innovación de Bogotá’’
46
3.5.5. Aspectos ambientales, la pieza urbana configurada por la arquitectura y la
espacialidad de este complejo de actividades y funciones derivadas y
requeridas por la integración de INNOBO a la innovación de la vida
bogotana, está constituida en torno y a lo largo de la línea férrea, la cual
constituye la base morfológica del Complejo Ciudadano del Agua: Este
Complejo, innovador del Espacio Público en Colombia, estructuraría en su
totalidad la Operación Anillo de Innovación al Río San Francisco. Se genera
incorporando, mediante su rescate urbano y ambiental de la canalización
que ahora las conduce, en el sector al frente de las instalaciones de
ECOPETROL, las aguas del Río San Francisco para diseñar con ellas y a
lo largo de la línea del ferrocarril un parque extenso que determine el
urbanismo del Anillo de Innovación, llegando hasta la Plaza del Agua que
propone el conjunto urbanístico para la nueva Sede de la Empresa de
Acueducto y Alcantarillado de Bogotá. , que estructura el espacio público
sobre el cual se construye y ordena toda la espacialidad del soporte
funcional de INNOBO: el que lo hace factible en términos económicos,
competitivos, innovadores y culturales. A su vez, se une a su núcleo
generador por el espacio de la Plaza localizada entre la nueva sede de la
Empresa de Acueducto, el futuro Centro de convenciones y las
instalaciones de CORFERIAS.
Ese Complejo ambiental, articulado estructural y visualmente a la Estructura
Ecológica Principal (EEP) de Bogotá, se extiende en lo que corresponde al Distrito
Empresarial, en el sentido occidente-oriente, desde la Carrera #50 (ECOPETROL)
–integrando lo que son actualmente las instalaciones de CEMEX y salvando la
Avenida. de Las Américas-hasta la que será en el futuro la Estación Multimodal del
Sistema Integrado de Transporte (sobre la Avenida 30 ó Norte-Quito-Sur). Aquí
establece un nexo muy significativo con la Operación Centro, pues una parte del
Anillo de Innovación salta sobre la Avenida NQS y llega hasta la Plaza de
Paloquemao.
El límite sur está demarcado, diagonalmente, por la Avenida de las Américas y en
el occidente puede llegar hasta los linderos del Batallón Caldas.
47
Figura 5. Fuentes hídricas
Fuente: Libro Análisis de Innobo – Proyecto de Grado Grupo1 2013-3
4. MARCO JURÍDICO
4.1. EL ANILLO DE INNOVACIÓN EN EL CONTEXTO DEL PLAN DE
ORDENAMIENTO TERRITORIAL (Unidades de planeamiento zonal)
El área donde se desarrollara el proyecto INNOBO pertenece a la UPZ No. 109,
Ciudad Salitre Oriental, está vinculada a la Estructura Socioeconómica y Espacial
a través de la centralidad de integración nacional e internacional Salitre – Zona
Industrial, donde se planea promover el desarrollo del corredor férreo de occidente
y constituir el Anillo de Innovación, que conectará la UPZ con Corferias, Puente
Aranda y la Terminal de Transportes, a través de la Malla Vial Arterial.
El ordenamiento de esta centralidad propiciará la consolidación de los centros
empresariales, centros de actividad productiva, zonas industriales y residenciales.
En las áreas construidas inadecuadamente o no construidas, se desarrollarán
usos múltiples de acuerdo con el carácter de la UPZ.
48
Figura 6. Proyecto Innobo
Fuente: Libro Análisis de Innobo – Proyecto de Grado Grupo1 2013-3
Tabla 8. Derecho a la ciudad
Fuente: Innobo, Estudio de pre factibilidad ‘‘Anillo de innovación de Bogotá’’
___________________________
20 CARDENAS, Gustavo. Cartilla UPZ N. 109 Ciudad Salitre. 2009. P 36- 53
21 VIRVIESCAS, Fernando. Innobo, Estudio de pre factibilidad ‘‘Anillo de innovación de Bogotá’’. 2010.
P24
49
5. EL PROYECTO
5.1. TERRITORIO+ GEOGRAFÍA+ CONCEPTO = FORMA
El centro de convenciones permitirá, por su riqueza arquitectónica traducir e
identificar un entramado entre la historia colombiana y el presente lleno de retos,
al retomar las tradiciones ancestrales y las nuevas necesidades sociales; para
tener un panorama más claro mi proyecto pretende ser un centro de apoyo a la
reconstrucción del tejido social al presentar espacios de confluencia regional e
internacional que se constituya en una venta de oportunidad al intercambio de
saberes, experiencias y negocios que basado en el tejido sea una clara muestra
histórica y cultural entrelazada con la renovación y reconstrucción del tejido
social de un país próspero a partir de la superación de conflicto interno.
Figura 7. Territorio + Geografía + concepto = Forma
Fuente: Autor
5.2. PROPUESTA URBANA
Innobo es un proyecto de una nueva ciudad dentro de Bogotá. Es un proyecto de
renovación urbana para desarrollar una ciudad de ferias y exposiciones, de la
cultura, de la tecnología, de industrias del conocimiento y de recreación
50
Figura 8. Propuesta Urbana General
Fuente: Autor
La compresión de la integralidad que implica, en los contextos que hemos reseñado, la complejidad del proyecto inicial: Distrito Empresarial de Ferias, Eventos y Convenciones -como la conformación de una espacialidad urbana para dar lugar, funcionalidad y desarrollo, en los nuevos proyectos de ciudad, a una plataforma espacial e institucional que asuma el liderazgo de la vinculación potente, definitiva y competitiva de Bogotá con el mercado mundial globalizado en el ámbito de la exposición, promoción y venta de su capacidad productiva- impone para la ciudad y para el país la profundización y consolidación sistemática y sostenida de su potencia innovadora, esto es, de su infraestructura científica, tecnológica y de diseño y su vinculación directa y comprometida con el aparato productivo especialmente el área industrial. Más aún, integrar la ciencia, la tecnología y el diseño, es decir, la cultura de la innovación, especialmente pero no solo a su aparato productivo sino, también, a la cotidianidad y a su forma de concebir el mundo y las relaciones entre los hombres y mujeres y de estos con la Naturaleza y con los imaginarios.
51
Figura 9. Propuesta Urbana Especifica
Fuente: Autor
___________________________
22 VARGAS, Humberto. Comisión Distrital de ciencia, tecnología e innovación, Plan de ciencia, tecnología e
innovación, Bogotá D.C. 2007-2019.P 45-48
52
Tabla 9. Entornos vitales
Fuente: Autor
53
5.3. PROPUESTA ARQUITECTÓNICA
5.3.1. Planimetría
Figura 10. Planta 1
Fuente: Autor
Figura 11. Planta 2
Fuente: Autor
54
Figura 12. Planta 3
Fuente: Autor
Figura 13. Planta 4
Fuente: Autor
55
Figura 14. Cubierta
Fuente: Autor
Figura 15. Fachada Nor- Oriente
Fuente: Autor
56
Figura 16. Fachada Norte
Fuente: Autor
Figura 17. Fachada Sur
Fuente: Autor
Figura 18. Fachada Occidental
Fuente: Autor
57
5.3.2. Forma e imagen
Figura 19. Niveles 3d
Fuente: Autor
Figura 20. Vista Arquitectónica
Fuente: Autor
Nivel
Nivel
Nivel
Nivel
58
Una nueva relación que tendrá que desenvolverse no sólo en el sentido de dotar a la ciudad con los conocimientos, el pensamiento, la investigación y los procesos productivos -de maquinaria, objetos y procedimientos: su cultura material- con los cuales ella misma pueda atender los requerimientos físicos y materiales que su constitución de Ciudad del Siglo XXI introduce, sino para potenciar su calidad de vida para servir de albergue digno y potente, creativamente, para sus ciudadanos y ciudadanas. Así, lo que se vaya a mostrar (ferias, eventos, y convenciones) –a vender, si se quiere en Bogotá, y desde Bogotá hacia fuera, será el resultado de la capacidad permanente de reinvención y relanzamiento de su aparato productivo, comercial y de gestión, de la dinámica de su potencial de emprendimiento de nuevas formas y estructuras creativas, esto es, de su aporte innovador de formas de relacionamiento con la Naturaleza y con las distintas formas de expresión de la creatividad y la imaginación. De esta manera la propuesta de INNOBO se articula directamente y –al conformase de manera viable: al adentrarse en la creación de su factibilidad en el mediano y el largo plazo- contribuye directamente a ubicar a la Capital (y al país) en la senda de las grandes urbes del mundo, en las cuales las ferias internacionales (las exposiciones, las exhibiciones), por ejemplo, fueron desde hace más de siglo y medio un estandarte no solo del desarrollo de ellas mismas sino de la configuración en su interior de una cultura cosmopolita y de una personalidad internacionalista. De igual forma ayuda a cerrar la enorme brecha que en el tiempo nos separa de la relación de la ciudad con la ciencia y con la técnica.
___________________________
23 VIRVIESCAS, Fernando. The modern city has been no only a major center of social and economic
life but also the locus of modern science. INNOBO, U. Nacional. 2012. P 43
59
Figura 21. Vista interior – Cafetería
Fuente: Autor
Figura 22. Vista interior – Auditorio
Fuente: Autor
60
Figura 23. Vista interior – Lobby
Fuente: Autor
5.3.3. Función y programa arquitectónico
Figura 24. Función y programa arquitectónico
Fuente: Autor
61
5.4. PROPUESTA CONSTRUCTIVA
A este respecto es indispensable señalar que el establecimiento de relaciones vinculantes-determinantes entre la ciudad y la CTD no pertenece al campo de las abstracciones o de las formulaciones teóricas. No sólo la magnitud y la escala de las problemáticas urbanas (movilidad, medio ambiente, riesgo, etc.) revelan que para intervenir en la ciudad con algunas posibilidades de éxito se requiere la aplicación del máximo de conocimientos y tecnología con la que se pueda contar en cada momento, y para cada problema en particular, sino que el país ha empezado a dar un vuelco con respecto a la consideración de la ciencia y la tecnología que no encuentra todavía una espacialidad que la pueda acoger, incluso, materialmente. ___________________________
24 FERNÁNDEZ, Carlos F. “A Bogotá le falta el lóbulo frontal”, El tiempo. 2009. P 34 - 40
62
Figura 25. Corte Fachada
Fuente: Autor
Figura 26. Análisis y sostenibilidad I
Fuente: Autor
Acces
Iluminación
Recolección de agua
Salida de
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Figura 27. Análisis y sostenibilidad II
Fuente: Autor
Figura 28. Corte Longitudinal A
Fuente: Autor
Tipología de
Ventilación
Estruct
Ventilación
64
Figura 29. Corte Transversal F
Fuente: Autor
Figura 30. Corte Longitudinal C
Fuente: Autor
Figura 31. Corte Transversal E
Fuente: Autor
65
5.5. MAQUETA
Figura 32. Maqueta ExChange + Ci Centro de Convenciones
Fuente: Autor
66
6. CONCLUSIONES
Cada ángulo y cada dirección dependiendo de la ubicación del proyecto y de la
posición del usuario dentro de él genera vistas completamente diferentes; vistas
del pasado y de sus vestigios, testimonio de todo lo que ha ocurrido, pero siendo
prospectivos no solo recuerda su historia, también proyecta lo que va a ocurrir y
como se verá a futuro el sector y el edificio como tal.
Si observamos Exodus, de alguna manera muy irónica Koolhaas lo fundamenta en
la narrativa, técnica ya utilizada por él y que comienza también a ser utilizada de
forma predominante por varios autores contemporáneos suyos. Método que más
adelante va a ser el principal instrumento de trabajo proyectual de lo que se
denominó de deconstructivismo en la arquitectura. Este procedimiento consiste en
utilizar un texto, una historia, un cuento como intento de fundamentar un proyecto
y en la mayoría de las veces darle algo de sentido común.
En este caso el proyecto se convierte en un planteamiento único, con programas y
fundamentos inmersos en cuestionamientos colectivos, que hacen del edificio una
propuesta más natural, demostrando que se pueden ver cosas que solo pueden
ser vistas en el proyecto y rara vez pueden ser encontradas en otra ciudad.
Conceptualmente me valgo de la noción de tejidos y como esas cintas y tiras se
entrelazan para conformar un nuevo elemento que a su vez configura espacios,
texturas, perspectivas y sensaciones diversas; que no obstante también responde
a preguntas personales que han venido incorporándose al desarrollo, procesos de
aprendizaje y conocimiento durante el trascurso de mi vida.
67
Figura 33. Rem Koolhaas. Exodus or the voluntary Prisioners of Architecture, 1971. Proyecto de fin de
Carrera para la AA de Londres
Fuente: Revista Casabella ‘‘The city as a meaningful environment ’’
68
BIBLIOGRAFÍA
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69
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