programa de recursos humanos da agencia nacional de petrÓleo para o setor petrÓleo e gÁs...

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PROGRAMA DE RECURSOS HUMANOS DA

AGENCIA NACIONAL DE PETRÓLEO PARA O

SETOR PETRÓLEO E GÁS PRH–ANP/MME/MCT

Tema: Sistemas Mecânicos aplicados

ao tratamento de emulsões na

indústria do petróleo.

Autor: Gustavo Cristovão Siqueira

Orientador: Prof. Marcos Aurélio de Souza

Objetivo da pesquisa

Analisar o escoamento e comparar os

resultados da separação da emulsão no

separador óleo/água montado no laboratório da

Mecânica.

Introdução

Nesta pesquisa será analisado o método

de tratamento gravitacional, sendo dividido em

duas partes:

• estudo teórico sobre emulsão e

equipamentos;

• e testes com um separador gravitacional.

Teoria da emulsão

Emulsão é um sistema

líquido heterogêneo consistindo de

dois líquidos imiscíveis com um dos

líquidos intimamente disperso na

forma de gotículas no outro líquido.

Quando a água forma uma

emulsão estável com o óleo e não

pode ser removida em tanques de

armazenamento convencionais,

deve se utilizar os métodos de

tratamento de emulsão.

Métodos utilizados no tratamento de emulsão

Três passos básicos são requeridos para separação de

emulsão óleo/água em duas fases distintas, tais como:

• Desestabilização do agente emulsificante. Geralmente feito

adicionando calor ou química na mistura.

• Após a quebra das películas, as gotículas começam a

coalecer. Agitação moderada ou aplicação de campo elétrico

auxiliam este processo.

• Certo tempo em repouso as gotas coalesceram, a partir da

diferença de densidade entre as fases, os líquidos começam a

se separar.

Equipamentos utilizados no tratamento

da emulsão de petróleo

A característica da emulsão a ser tratada deve ser

entendida antes do sistema de tratamento ser selecionado.

Os equipamentos existentes no mercado para

tratamento de fluido são:

• Separador gravitacional;

• Tratador de emulsão vertical e horizontal;

• Hidrociclone;

• Centrífuga;

• Tratador de emulsão eletrostático;

Separador gravitacional óleo/água

O fluido é levado ao

tanque de decantação,

onde ficará armazenado

por um certo tempo. Por

diferença de densidade os

fluidos irão se separar.

Aquecimento e adição de

agentes químicos auxiliam

a separação.

Teste no separador gravitacional - Descrição do Projeto

O separador gravitacional foi desenvolvido

para visualizar o comportamento da emulsão

durante todo o percurso desta.

Todas as amostras coletadas serão levadas a

um aparelho que realiza a medida do tamanho das

gotas pelo princípio do espalhamento da luz laser

(marca Malvern, modelo mastersize).

Os valores obtidos serão comparados com os

valores do diâmetro crítico para cada ensaio.

Descrição do separador

O separador gravitacional foi desenvolvido para

visualizar o comportamento da emulsão durante todo o

percurso desta.

Foto do separador

Foto do separador

Na foto abaixo pode se notar os vórtices no escoamento

causados na entrada do separador. A turbulência se propagou por

todo o escoamento até que no final torna se laminar, permitindo a

separação do óleo, no tamanho de gota previsto em projeto.

Formulação teórica de Plat

Robert Plat desenvolveu formulas que a partir da vazão

(Q) e outras variáveis pode se determinar um diâmetro máximo

que o separador consegue separar, também conhecido como

diâmetro crítico. A formula é a seguinte:

gLW

QD

OW

wc

18

Análise das amostras

Resultados obtidos no 1º ensaio:

P artic le D iam e te r (µ m .)

V o lum e (% )

0

10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0 .1 1 .0 10 .0 100 .0 1000 .0

P a rtic le D ia m e te r (µ m .)

V o lu m e (% )

0

1 0

0

1 0

2 0

3 0

4 0

5 0

6 0

7 0

8 0

9 0

1 0 0

0 .1 1 .0 1 0 .0 1 0 0 .0 1 0 0 0 .0

Entrada Saída

Análise das amostras

Resultado obtido na entrada do 1º ensaio modificada com o

diâmetro crítico da formula de Plat:

P artic le D iam e te r (µ m .)

V o lum e (% )

0

10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0 .1 1 .0 10 .0 100 .0 1000 .0

Entrada Entrada modificada com diâmetro

crítico = 23,16 μm

P a rtic le D ia m e te r (µ m .)

V o lu m e (% )

0

1 0

2 0

0

1 0

2 0

3 0

4 0

5 0

6 0

7 0

8 0

9 0

1 0 0

0 .1 1 .0 1 0 .0 1 0 0 .0 1 0 0 0 .0

Análise das amostras

Após análise no equipamento, pode se observar os resultados obtidos.

1º ensaio:Diâmetro médio das gotas de entrada

P artic le D iam e te r (µ m .)

%

0

10

20

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0 .1 1 .0 10 .0 100 .0 1000 .0

sa ida -2

en t-1

Dcent = 23,16 μm

Análise das amostras

2º ensaio:Diâmetro médio das gotas de entrada

P artic le D iam e te r (µ m .)

%

0

10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0 .1 1 .0 10 .0 100 .0 1000 .0

sa ida -6

en t-3

Dcent = 25,23 μm

Análise das amostras

3º ensaio:Diâmetro médio das gotas de entrada

P a rtic le D ia m e te r (µ m .)

%

0

1 0

0

1 0

2 0

3 0

4 0

5 0

6 0

7 0

8 0

9 0

1 0 0

0 .1 1 .0 1 0 .0 1 0 0 .0 1 0 0 0 .0

sa id a -9

e n t-1 1

Dcent = 19,07 μm

ConclusãoEsta pesquisa permitiu um melhor entendimento sobre o

problema da separação da emulsão enfrentado pela indústria do

petróleo por todos estes anos.

Com os resultados obtidos em análise no aparelho Malvern e

com o diâmetro crítico, pode se concluir que:

• houver uma redução dos diâmetros na saída do separador em

comparação com a entrada;

• os valores dos diâmetros na saída e na entrada modificada são

aproximados;

• a variação dos diâmetros na saída do separador é devido ao

coalescimento das gotas próximo a saída e/ou no momento da

coleta das amostras.

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