política 3.0 no século xxi

Post on 13-Apr-2017

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Política 3.0

Política 3.0 no Século XXI

Carlos Nepomuceno07/10/15V 1.0.0

Vídeo sobre o PPT aqui:

Sem entender a Complexidade Progressiva será impossível fazer um bom

diagnóstico da atual crise da Política.

O ser humano passa do Sapiens 2.0 (da cultura dos sons) para o Sapiens 3.0 (para

a cultura dos rastros).

Fechamos, na macro-história, um ciclo de 70 mil anos de cultura sonora.

Todas as organizações da sociedade, incluindo as Organizações Políticas,

ficaram culturalmente obsoletas.

O modelo cultural do fazer político (resolver sofrimentos complexos da

sociedade) perdeu eficácia.

A Política está dentro da crise de todas as outras organizações: a complexidade cresceu muito, mas a cultura não teve

novos tecno-códigos para acompanhar.

Vivemos nos últimos 200 anos uma Revolução Demográfica (de 1 para 7 bilhões) e a nossa cultura não teve a

necessária capacidade para lidar com a nova complexidade.

Nossa Política é de baixa complexidade para um mundo de alta.

O principal sintoma é uma relação de baixo custo/benefício para a sociedade.

Gasta-se muito com a Política e se recebe pouco. No Brasil, em particular, e no

mundo de maneira geral.

Uma das principais mudanças que a atual Revolução Digital introduziu na sociedade novos tecno-códigos que permitirão que seja possível “matar” os políticos atuais

sem deixar que a representação sofra problemas de descontinuidade, ao

contrário, melhora-se a relação de custo benefício.

O atual modelo das organizações políticas 2.0 é baseado nas manadas dos grandes mamíferos, que é dependente de líderes alfas e de uma menor liberdade de cada

membro do bando.

O novo modelo das organizações políticas 3.0 será algo mais próximo dos insetos

das grandes colônias, que não precisam mais de líderes-alfas, permitindo uma maior liberdade de cada membro da

colônia.

Organizações políticas 3.0 não têm problemas de escala: 3.000 eleitores precisam de tantos políticos quanto 3

milhões!

Como?

Uso de rastros digitais, que permitem de forma barata e dinâmica, que as leis sejam criadas e geridas direto pelos

eleitores, sem a necessidade dos antigos políticos.

Por quê?

Há uma melhora radical na relação de custo/benefício em Plataformas Digitais

Participativas no lugar das antigas organizações políticas.

Eis as mudanças que as Organizações Políticas atuais sofrerão:

Organização Políticas 2.0 Organização Política 3.0

Representaçãoeleitor-eleito

Representaçãoeleitor-eleitor

Gestão das leis sólidas Curadoria das leis líquidas

Estado Gestor Estado Curador

Missão: administrar e fazer Missão: deixar fazer

Representações locais Representações globais

Macro federações Micro federações

As organizações políticas 3.0 tenderão a perder valor na sociedade (como já

estão), pois têm um custo/benefício pior do que o novo modelo.

O novo modelo não pode ser visto ainda na política, mas pode ser adaptado, ao

analisar o modelo Uber, no qual a relação consumidor-fornecedor é direta.

O futuro será a transposição dessa nova forma de lidar com a complexidade para o

fazer político.

M

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O livro de Carlos Nepomuceno propõe interessante análise para os líderes contemporâneos. Quem quer compreendera internet para reinventaro processo de tomada de decisão encontrará aqui as respostas. Pierre Levy.

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