poesia caótica #2
Post on 24-Jul-2016
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Fanzine de poemas urbanos de um poeta menor underground.
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Tão punk quanto eu queria serComo os pulsares da batera do RamonesO som elétrico, frenético, um escarroBem na cara da sociedade fajutaQue finge todos os diasA sanidade qual não tem
Tão punk quanto eu queria serVestido de jaqueta de couro pretaCalça rasgadaUm Chuck Taylor surradoCom o qual chutaria o lixoQue todos os homens são
Tão punk quanto eu queria serEm frente ao palcoDe punhos cerrados Gritaria “Gabba Gabba, hey!”Como pela primeira e última vezE cairia extasiado
Tão punk quanto eu queria serMas nunca fui, Pois sou covardeE já é tardeO show já acabou
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