los movimientos antirreformistas en suramerica. 17771781. de tupac amaru a los comuneros
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7/22/2019 Los Movimientos Antirreformistas en Suramerica. 17771781. de Tupac Amaru a Los Comuneros
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Los movimientos ant i rreformistas en
SuraíTiér ica: 17 77 17 81
De Tupac Amaru a los comuneros
P R
MANUEL LUCEN A SALMORAL
E n 1 7 77 , e l o m n i p o t e n t e s e ñ o r d o n J o s é d e G á lv e z , S e c r e t a r i o d e E s t a d o e n e l D e s p a c h o U n iv e r s a l d e I n d i a s , e n v ió t r e s f i s c a l e s a S u r a m é r i -
c a p a r a q u e r e a l i z a r a n u n a R e f o r m a a im a g e n y s e in e j a n z a d e la q u e
é l h a b í a h e c h o e n l a N u e v a E s p a ñ a ; d o n J o s é d e A r e c h e , f i sc a l d e l a
A u d i e n c i a d e M é x i c o , d e b í a r e f o r m a r e l P e r ú ; d o n J o s e p h G a r c í a d e L e ó n
Pi za r ro , f i s ca l de l a Aud ie r íc ia de Sev i l l a , deb í a r e fórmz i r Q ui to ; dor i
F r a n c i s c o G u t i é r r e z d e P iñ e r é s , f i s c a l d e l a A u d ie n c i a y C a s a d e l a C o n
t r a t a c i ó n d e C á d i z , d e b í a r e f o r m a r é l N ü é v ó R e i n o d e G r a n a d a . L a gran
R e f o r m a d e S u r a m é r i c á , c o n la q u e G á l v e z s o ñ a b a , s e c o m p l e m e n t a r í a
a q u e l a ñ o c o n o t r o s d o s p e r s o n a j e s c l a v e s : d o n P e d r o d e C e v a l l o s , q u ep o n d r í a e n f u n c i o n a m i e n t o l a e s t r u c t u r a d e l n u e v o v i r r e i n a d o d e l R í o d e
L a P l a t a 1 ) , y d o n J o s é d é A v a lb s , q i i e b r g a n i z á i- í a la n u e v a I n t e n d e n
c ia de Ve nez ue l a 2 ) .
1) El Vi rreina to del Río de La Plata fue crea do po r Real Cédula de 8 de agos;to de 1776 y és int ere san te a no tar qu e originó la inme diata pro test a del Cabildode Santiago por la incorporación de Cuyo al nuevo Virreinato. Don Pedro de Cevallos fue enviado a América a fines de 1776, per o las activid ades mi litares deSarita Catalina, en 1777, le impidiero n ocu par se de la o rganización del virre inatopía tense hasta prác ticam ente . octu bre de 1778. Vid. SANTILLAN, DIEGO ABAD DE, His-toria Argentina t. I, Buenos Aires, págs. 194-195.
2) Avalos llegó a La Guay ra el 22 d e agosto d e 1777. Se posesio nó d e su cargode intendente el 1 de octu bre del mism o año y o rganizó el estanco del tabaco enVenezuela. Vid. ARCILA PARIAS, EDUARDO, Economía colonial de Venezuela México,F.C.E., 1946, págs. 304-314.
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Manuel Lucena Salmoral
E l p l a n r e f o r m i s t a d e G á l v e z, e s b o z a d o s o b r e d i r e c t r i c e s c o l o n i a l e sf r a n c e s a s , p r o v o c a r í a u n a r e a c c i ó n e n o r m e e n S u r a m é r i c a , d o n d e s u r g i
r í a n l o s f a m o s o s m o v i m i e n t o s a n t i r r e f o r m i s t a s d e 1 78 0; u n a u t é n t i c os e í s m o r e v o l u c i o n a r i o , q u e s a c u d i r í a a l o s A n d e s d e s d e e l A l t o P e r úh a s t a V e n e z u e l a , c o n e p i c e n t r o s e n T u n g a s u c a y E l S o c o r r o , y m o v i m i e n t o s s e c u n d a r i o s e n O r u r o , L a P a z , C u z c o , A r e q u i p a , A m b a t o , Q u i z a -p i n c h a , S a n t a R o s a , S i m a c o t a , M o g o t e s , T u n j a , M é r i d a , e t c . Q u i z á n i n g u n o d e l o s t r e s f i s c a l e s t u v o l a h a b i l i d a d d e G á l v e z ; q u i z á l o s r e i n o sa n d i n o s e s t a b a n m á s a p e g a d o s q u e M é x i c o a s u s i n s t i t u c i o n e s t r a d i c i o n a l e s ; o s u s g e n t e s e r a n m á s a l t i v a s y r e b e l d e s ; o s i m p l e m e n t e s e r e u n i ót o d o . L o c i e r t o e s q u e l o s A n d e s s e r e b e l a r o n .
LA CAUSA DE LOS MOVI MI ENTOS EL REFORMI SMO CARLI NO
G u i a d o s t o d a v í a p o r l a i m a g e n r o m á n t i c a d e q u e u n a r e v o l u c i ó n q u en o p r e t e n d a u n a i n d e p e n d e n c i a p o l í t i c a t i e n e e s c a s o v a l o r , s e h a n h e c h ot i t á n i c o s e s fu e r zo s p o r t r a n s f o r m a r a e s t o s m o v i m i e n t o s a n t i r r e f o r m i s t a s e n i n d e p e n d e n t i s t a s ( 3 ) , p e s e a q u e n i n g u n o d e el l o s r o m p i ó s u s
(3) Especialm ente se ha intentad o conv ertir en mo vimiento independ entista alacaudillado por Túpac .4niaru, y en este sentido son meritorios los trabajos deCARLOS DANIEL VALCARCEL, pr incipalmente Rebeliones indígenas, Lima, 1946 y 1964;La rebelión de Túpac Amaru, México, 1947 y 1965, y Lima, 1970; «Túpac Amaru,integrador y precursor de la independencia plena», en Anales del III Cong reso Na-cional de Historia del Perú, Lima, 1965, y «Túpac Amaru, revolucionario», enV C ongreso Internacional de Historia de Am érica, t. I, Lima, 1972, pág. 429; CORNEJO BouRONCLE, JORGE, Túpac Amaru, la revolución precursora de la emancipa-ción continental, Cuzco, 1949 y 1963; H . RO W E, «El movimiento nacional inca delsiglo XVII», en Rev. Universitaria, núm. 107, Cuzco, 1954; «The under SpanishColonial institutions», en Hispanic American Historical Review, vol. XXXVII, Dur-ham, 1957, y LEWIN, BOLESLAO, La rebelión de Túpac Amaru y los orígenes de laemancipación americana, Hachette, Buenos Aires, 1957. En la misma línea se han colocado algunos historiadores peruanos, preocupados por sacar a su país en loque ellos consideran orfandad de grandes libertadores y bajo una problemáticaque ha expilicitado admirablemente el historiador Luis Durand Flores con estaspalabras: «¿Hemos querido la libertad? ¿Han participado las masas populares enla gesta emancipadora?... ¿Qué significa en el Perú la emancipación? ¿Quién es elhéroe peruano de la independencia del Perú? ¿El «argentino» San Martín o los«venezolanos» Bolívar y Sucre? Independencia e integración en el plan políticode Túpac Amaru, Lima, 1974). Naturalmente para este autor, como para este grupo, elhéroe peruano de la independencia del Perú es Túpac Amaru, punto de vista quetn modo alguno comparten los otros his toriadores peruanos. Basta recordar , porejemplo, que JOSÉ A. DE LA PUENTE CANDAMO examina a fondo este tema en su libroNotas sobre la causa de la Independencia del Perú (Lima, 1964), donde no tuvonecesidad de recu rrir al recurso tup am arista, quizá porque conoce m i y bien a losverdaderos proceres de la emancipación del Perú. En el V Congreso Internacional
de Historia de América (Lima, julio-agosto, 1971) se presentaron quince ponenciassobre Túpac Amaru, y se intentó convertir a este personaje en el primer precursor de la independencia americana. No fue ciertamente ninguna sorpresa, pues lasituación había sido prevista ya por el historiador británico John Fisher cuando
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Los movimientos ántirreform-istas en Suramérica 1777-1781
v í n c u l o s de d e p e n d e n c i a p o l í t i c a con la m o n a r q u í a e s p a ñ o l a 4). La v e r
d a d es que m u c h o s de e s t o s m o v i m i e n t o s f u e r o n m á s r a d i c a l e s , d e s d e
e l p u n t o de v i s t a s o c i a l y e c o n ó m i c o , qu e las p o s t e r i o r e s r e v o l u c i o n e sb u r g u e s a s i n d e p e n d e n t i s t a s qu e se d e s a r r o l l a n en la z o n a a n d i n a , y p a r a
e l l o b a s t a c o m p a r a r s i m p l e m e n t e la C a p i t u l a c i ó n de Z i p a q ü i r á , h e c h a
esc r ib ió : «Como el s e s q u i c e n t e n a r i o de la I n d e p e n d e n c i a del P e r ú se a p r o x i m a ,l a p r e s i ó n p a r a h a c e r de T ú p a c A m a r u el p r i m e r o de los g r a n d e s p r e c u r s o r e s c r ece aún más fue r t e .» F IS H E R , J O H N , «La rebe l ión de T ú p a c A m a r u y el p rob lemade la R e f o rm a I m p e r i a l de Ca r los I I I» , en AEA. vol. XX V II I , S ev i ll a , 1971 , pág. 413.
(4) Desde que Bo le s lao Lewin e s t ab lec ió la t ipo log ía de h i s to r i ad ore s « ind ige n i s t a s » o «h i s pa n i s t a s» s egún ca l if i ca ran o no a e s tos mov imien tos emanc ipa d o r e s , la m a y o r p a r t e de los t r a b a j o s s o b r e e s t a te m á t i c a se ha c e n t r a d o en es tep r o b l e m a más que en el e s t u d i o de los p r o c e s o s r e v o l u c i o n a r i o s . P a r a no t o m a r
s i n o a l g u n a s m u e s t r a s de e s t a s i t u a c i ó n s e ñ a l a r e m o s que L E W I N La rebelión deTúpac Amaru y los orígenes de la emancipación americana) se a p o y a en el b a n d od e c o r o n a c i ó n de T ú p a c A m a r u , p a r a c o n c l u i r que su m o v i m i e n t o p r e t e n d í a la independenc ia ; que el h i s to r i ador Á N G E L M A R Í A G A L Á N [Vida de José Antonio Ga-lán 1749-1782), B o g o t á , 1905] a s e g u r a que la c a p i t u l a c i ó n de Z i p a q ü i r á d e m u e s t r aque los comuneros no perseguían la independencia y que PABLO E . C ARDEN AS AG O STA Los Comuneros, B o g o t á , 1945) a s e g u r a lo c o n t r a r i o que el a n t e r i o r , p u e s lac a r t a de B e r b e o a Ce r inza y la c o r o n a c i ó n de T ú p a c A m a r u en S i lo s d e m u e s t r a nq u e los C o m u n e r o s se h a b í a n l e v a n t a d o en favor de l o g r a r la i n d e p e n d e n c i a . Enr e a l i d a d , p a r a no c o m e t e r el e r r o r de a p o y a r s e en unos h e c h o s p o s t e r i o r e s p a r aa t r i b u i r i n t e n c i o n a l i d a d a los a n t e r i o r e s , y v iceve rs a , es p rec i so ra s t re a r e s t e p ro b l e m a , a lo m e n o s b r e v e m e n t e , en sus d i s t i n t o s m o m e n t o s , i n i c i a l , de d e s a r r o l l oy de conc lus ión :
a) In ic ia l.—L os hec ho s han p u e s t o u n á n i m e m e n t e a los h i s t o r i a d o r e s en la rea
l idad de que n i n g i m o de e s t o s m o v i m i e n t o s e m p e z ó con la p roc lcunac ión de la ind e p e n d e n c i a . La f ó r m u l a fue ¡Viva el Rey y a b a j o el mal g o b i e r n o
b) D e s a r r o l l o . — E n el d e s a r r o l l o de los m o v i m i e n t o s es p r e c i s a m e n t e d o n d e loss e g u i d o r e s de la t e s i s i n d e p e n d e n t i s t a e n c u e n t r a n c u a t r o p r u e b a s : el b a n d o de cor o n a c i ó n de T ú p a c A m a r u , la p r o c l a m a c i ó n de A m b r o s i o P i s c o , la p r o c l a m a c i ó nd e T ú p a c A m a r u en S i los y la ca ída de Be rbeo en G á m e z a .
1. El b a n d o de c o r o n a c i ó n de T ú p a c A m a r u c o m o J o s é I le fue e n c o n t r a d o alI n c a en un bolsillo,- por un d e s c u i d o v e r d a d e r a m e n t e d if íc il de expilicar, y ya señaló . M e n d ib u ru que en d i c h o b a n d o se r e c o n o c e la a u t o r i d a d del Rey de E s p a ñ a sinl u g a r a d u d a s : « o r d e n a m o s y m a n d a m o s que n i n g u n a de las p e r s o n a s d i c h a s pague, ni obedezca , en cosa a lg ima a los m i n i s t r o s e u r o p e o s i n t r u s o s , y sólo se deberá tener todo respyeoto al s a c e r d o c i o , p a g á n d o l e s el d i e z m o y la p r i m i c i a , c o m o seda a D i o s i n m e d i a t a m e n t e , y el t r i b u t o y el q u i n t o a su Rey y s e ñ o r n a t u r a l , yes to con la m o d e r a c i ó n que se h a r á s a b e r » ( M E N D I B U R U , M A N U E L DE : Diccionariohistórico-biográfico del Perú, t. VIII, Lima, 1874-1890, págs. 137-138). ¿Cómo puedei n t e r p r e t a r s e c o m o una p r o c l a m a c i ó n de i n d e p e n d e n c i a a un b a n d o en el que seo r d e n a al p u e b l o p a g a r el t r i b u t o y el q u i n t o al Rey de E s p a ñ a ?
2 . La p r o c l a m a c i ó n de A m b r o s i o P i s c o c o m o c a c i q u e de C h í a fue el p r i m e rp a s o p a r a el p o s t e r i o r — q u e n u n c a se d io— de des igna r l e Z ipa o s e ñ o r de ios ind i o s M w i s c a o C h i b c h a , p e r o es de s o b r a s a b i d o que t o d o e s t o fue un b u r d o a r t i -lug io de los C o m u n e r o s p a r a a t r a e r s e el r e s p a l d o de los ind ios de los a l t ip l anosa n d i n o s c u n d i n a m a r q u é s y b o y a c e n s e , d e s p u é s de h a b e r c o n o c i d o lo o c u r r i d o ene l Pe rú . En n i n g ú n m o m e n t o el C o m ú n , i n t e g r a d o por criollos , reconoció —^ni const a que p e n s a r a h a c e r l o — a P i s c o c o m o Rey de los c i u d a d a n o s l i b r e s . Tan convencido de es to es taban las au to r idades e spaño la s de la época — per fec tam en te in fo rmad a s del a s u n t o — que el Vi r rey Caba l l e ro y G ó n g o r a o r d e n ó p o n e r en l i b e r t a d aAmbros io . P i s co por c o n s i d e r a r l o i n o c u o p a r a c u a l q u i e r p l a n i n d e p e n d e n t i s t a .
3. La p roc lamac ión de T ú p a c A m a r u en el pueb lo de S i los el 14 de j u n i o de 1781,c o m o d e m o s t r ó el d o c t o r CÁRDENAS El Movimiento Comuna l de 1781 en el NuevoReino de Granada, t. II , B o g o t á , 1960, pá gs . 92-93) y no el 14 de m a y o , c o m o e r r ó n e a m e n t e d i j o L e w i n , es un c a s o de v e r d a d e r a a n é c d o t a h i s t ó r i c a . S i l o s era un pe-
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Marm el Lucena Salmqral
p o r los C o m u n e ro s en 1781 5), con el Acta de Independencia de SantaFe de Bogotá de 1810 6), ppró lamen tahleme nte no han s ido valoradosen sí mismos , s ino desde la perspect iva pos ter ior del siglo xix.
La causa de los movimientos ant i r reformis tas fue expresada por el
misrno pueblo cjue los protagonizó. Así, los arequipefÍQS gritaron:
«Quinto , repar to y aduanassólo querernos qui tar ,m ás las reales alcabalasno repugnamos pagar>> 7).
q u é ñ p p u e b l o de ind ios —como es c r ib ió don S a l v a d o r P l a t a en su M e m o r i a — tot a l m e n t e m a r g i n a d o del m o v i m i e n t o o o m i m e i r o y I v a s t a d e l ' m u n d o , d o n d e el 14 déj u n i o de 1781 se p r o c l a m ó Rey a T ú p a c A m a r u , con ve rdade ro t í tu lo pós tu ino , yá
q u e los indios de S i los ignoraban que el Inca es taba ya a jus t ic iado, e inc luso quee l m o v i m i e n t o c o m u n e r o n e o g r a n a d i n ó h a b í a c o n o l m d o t a i n b i é n con las cap i tu la -ciories de Z ipaqu i rá . Pos ib lé i í i én té los i n d i o s dé Si los no s a b í a n que él Nuevo Re i n o de G r a n a d a h a b í a t e n i d o im c a n d i d a t o p r o p i o ál t í t u l o de Rey de ind ios neó-g r a n a d í n o s , c o m o era A m b r o s i o P i s c o , y es s e g u r ó ' que no t e n í a n i d e a de qu iéne r a T ú p a c A m a r u . Q u i z á t o d o él p r o b l e m a se d e r i v ó de h a c e r e s t a p r o c l a m a c i ó nen e spaño l , l engua que s e g u r a m e n t e no d o m i n a b a n los n a t u r M e s .
4. La famosa ca r t a de Ba rbeo y los cap i t anes comuneros de M ogo te s a Ce r in -za , f echada el 30 de a b r i l de 1781, ha l l ada igua lme n te por el d o c t o r C á r d e n a s , t e r m i n a de la s i g u i e n t e m a n e r a : « ¡ S al g a el c a u t i v o p u e b l o del p o d e r del P h a r a o n ,¡V iva nues t ra San ta Fe Ca tó l ica , ¡V iva nue s t r o Ca thoUco Rey de E s p a ñ a y ¡Muer a n las n e r ó n i c a s c r u e l d a d e s de n u e s t r a s p r o c u r a d a s e s c l av i t u d e s » (CÁRDENASAcosTA, PABLO E. , LOS Comuneros, B o g o t á , 1945, pág. 125). E s t á f u e r a de d u d a sq u e al Rey no só lo se le a c e p t a b a , s i n o se le v i t o r e a b a c l a r a m e n t e en el d o c u m e n t o .
c C o n c l u s i ó n . — T a m p o c o p u d i e r o n las a u t o r i d a d e s e s p a ñ o le s e n c o n t r a r unac a b e z a en la que d e s c a r g a r él d e l i t o de s u p l a n t a c i ó n de la a u t o r i d a d r e a l , al conc lu i r los m o v i m i e n t o s . El o idor M a ta L ina re s h izo t i t án icos e s fue rzos por conven ;c e r a T ú p a c A m a r u p a r a que a c e p t a r a su b a n d o de c o r o n a c i ó n c o m o d e m o s t r a c i ó nd e que p r e t e n d í a c o r o n a r s e Rey, p e r o el I n c a lo n e g ó h a s t a el ú l t i m o m o m e n t o , loq u e ha h e c h o s o s p e c h a r a a l g u n o s h i s t o r i a d o r e s la p o s i b i l i d a d de que las m i s m a sa u t o r i d a d e s e s p a ñ o l a s h u b i e r a n h e c h o e s t e d o c u m e n t o p a r a i m p l i c a r l e . M a t a L i n a re s s ó lo pudo s en tenc ia r a T ú p a c A m a r u « c o m o c a b e z a p r i n c i p a l de la c o n s p i r a c ión» . Ambros io P i s co fue d e o l a r a d o i n o c e n t e de los c a r g o s de p r e t e n d e r c o r o n a rs e Rey, y C a b a l l e r o y G ó n g o r a se vio o b l i g a d o a p o n e r l e en l i b e r t a d , d e s p u é s del a p r i s ión que su f r ió en C a r t a g e n a . T ú p a c C a t a r i m u r i ó e j e r c i e n d o su sufniestoc a r g o de c o b r a d o r de los i m p u e s t o s r e a l e s , que le e x o n e r a s o b r a d a m e n t e de todoi n t e n t o i n d e p e n d e n t i s t a , y B e r b e o , el g r a n c a u d i l l o c o m i m e r o , fue p r e m i a d o por sul e a l t a d al Rey con el t í t u l o de C o r r e g i d o r .
La evidencia no p e r m i t e así colocar le ropajes anacrónicos a unos g randes cau d i l lo s popu la re s , ve rdade ros l íde re s de una r e v o l u c i ó n a n t i r r e f o r m i s t a de a l to s alc a n c e s , que p r e t e n d í a m e j o r a s s o c i a le s y fiscales para las p o b l a c i o n e s i n d i a s , y nouna independenc ia po l í t i c a , pa ra la que no e s t a b a n p r e p a r a d o s ni el p u e b l o ni susd i r i g e n t e s . E n t r e 1780 y 1810 fa l ta el e s l a b ó n de una gene rac ión .
( 5) El m e j o r t e x t o de las m i s m a s s i g u e s i e n d o el de CÁRDENAS AGOSTA, PABLO E. ,El Movimiento Comunal de 1781 en el Muevo Reino de Granada, t. II, Edi t . Kel ly ,B o g o t á , 1960, págs. 18-29.
(6 ) Aunque el Ac ta o r ig ina l se q u e m ó en el i n c e n d i o de las G a l e r í a s del Cabild o el año 1900 ( q u e d a r o n c o p i a s ) , a lc a n z ó a t r a n s c r i b i r l a d i r e c t a m e n t e del c u a d e r n o de Actas deil Cabildo de S a n t a Fe el h i s t o r i a d o r I g n a c i o B o r d a , que lo pub l i cóe n 1894 en su o b r a El Libro de la Patria. E s t a t r a n s c r i p c i ó n es la más f idedigna .Vid. O RTIZ, SERGIO ELÍAS, Génesis de la Revolución del 20 de julio de 1810 Edito
r ia l Kel ly ; Bo gotá , 1960, p ág s. 185-188.( 7) PALACIO ATARD , VICENTE, Areche y Guirior. Observaciones sobre el fracasode una visita al Perú, Sevi l la , 1946, pág. 81.
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L(>$ jppv¿?U(€íiJ<>;s ^^^^fr f;formistas en Suram érica 1777-17 81
Y los cuzqueños:«¡Muera e\ Corregidor y los regidores, que no defienden la ciudad de
los rigores con que la afligei^ con estancos, aduana, nuevos impuestos,pad rones , quinto y tantas gur ru m ías Y m ue ra tanto ladrón conao aquíse nos met^, siryiendo de soplones y alcahuetes del Visitador Areche,que el Reinq tiene ya en escabeche» (^).
Y los de La Plata:
«Muera tanto mal Gobierno,y Viva nues t ro Monarca;Mueran los minist ros falsos,y ¡Viva siempre La Plata
Y mueran como merecenlos que a la justicia faltany los que insaciables robancon la capa de Aduana» (9).
Túpac Aniaru expl icó a Areche algunas causas de su rebel ión en la
carta que le dir igió con fecha 5 de marzo de 1781:« . . . los cor regidores nos apuran con sus repar tos has ta de jamos la
mer la t ierra».«. . . la bay eta de la t ierra, de cua lquier co lor que sea, no pasa de do s
reales, y ellos (los corregidores) nos la dan a peso... fuera de éstos nosbotan alf i leres , agujas de Cambray, anteojos, estampitas y otras r idiculeces corao éstas . . .».
« . . . nos hacen t rab ajar ( los hacend ado s) desde las dos de la m aña nahasta el anochecer , que parecen las estrel las , s in más sueldo que dosreales por día.. .». «En las Leyes de la Recopilación, L. 2, Tít . 6, 9, 13 y 16,ordena su magnánima grandeza que se conserven nues t ras v idas y Es ta
dos . . . s in extraernos de un lugar a otro menos de 29 leguas y no más.A la m ina de Potosí tenem os que cam inar m ás de t res me ses. . .» (10) .
Los Comuneros neogranadinos también expl icaron la causa de su rebelión. En su carta a la Audiencia de 7 de mayo de 1781 seíialaron:«Han hecho un general levantamiento contra todos los pechos, s isas ydeterminaciones del Señor Regente. Porque sobre lo pr imero que hicieron repulsa fue sobre la orden de cobrar les un nuevo impues to , t i tu lado
(8) LE W IN, BOLESLAO, op. cit. pág. 163.
(9) LEW IN, BOLESLAO, op cit. pág. 178.(10) ODRIOZOLA, MANUEL, Docu mentos históricos del Perú t. I, Lima, 1863,págs. 144-153.
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10 Man uel Lacena S almoral
de bar lovento , que r eca ía evidentemente con t ra todos los p o b r e s , que
son los que l ab ran los a lgodones, hi los , tej idos, etc., y e s to con un regla
m e n t o tan subido, que les de jaba el m enor a rb i t r i o pa ra e scapar de lacont r ibución. A más de e s to , o t ro impues to de guías y t o rnagu ías de los
géneros, muy perjudicial para el comercio, i tem otra orden que se decíase había publ icado en Santafé a que cada uno diese dos pesos y o t ros
.s i rvientes y domést icos a pe so . . . por es to y lo d e m á s que de j amos di
cho, ha s ido causa que e s ta jur i sdicc ión, la de San Gil, la de Vélez y la
de Tunja, según dice, se haya levantado», volviendo a insis t i r en el p ró logo de las Capi tulaciones de Z ipaqu i r á : « . . . un án im es y t odos juntoscomo a voz de uno, se solicitase la qu i tac ión de pechos y m inorac ión de
excesos que i nsopo r tableme nte p adecía es te mísero R eino, que no pu-
diendo ya t o lerar los por su m o n t o , ni t a m p o c o los r igurosos modos in-
servidos para su exacción, se vio p rec i sada la villa del Socor ro a sacudirse de el los del m o d o que ya es no to r io , a la cual s iguieron las demáspar roquias , pueblos , c iudades y l ugares , por ser en todos el los uniformeel dolor. . .» 11).
Igua lmente , lo h icieron los Comuneros de Mér ida en el pa squ ín de
5 de j un io de 1781: «Hacemos saber a V. S. c ó m o los lugares pr incipale s de es te Reino, cansados de sufrir el intolerable peso de a lcabalas
h a s t a de lo sagrado, r igurosos es tamos aún de la t i e r ra , etc., con amenazas de peores , si caben mayores ; hemos resuel to todos a una voz sa
cud i r tan pesado yugo, y to m a r o t r o s t e m p e r a m e n t o s p a r a la conservación de nues t ras v idas y viviendas» 12).
Vemos así que la ve rdadera causa impul sora de e s tos movimientosn o es o t r a que la Reforma t r ibutar ia y admin i s t r a t i va , que la coronahab ía emprend ido desde 1763,, cuando se p r e t end ió t r ans fo rmar a unosempobrecidos re inos indianos en las f lorec ientes colonias u l t ra m ar in as ,median t e la apl icación de unas directr ices de cuño francés. Surgieron de
inmedia to los p r imeros mot ines de p ro tes ta , como fueron los de Qui tode 1765, contra la a d u a n a y el e s tanco de agua rd i en t e 13); los de Punoy Chuqui to , producidos por la numerac ión de los i ndios , así c o m o el de
Guano del m i s m o año 14); los de Puebla , Guanajuato , los dos San Luisy Pátzcuaro de 1767, o r ig inados por el decre to de expulsión de los je-
(11) CÁRDENAS AGOSTA, PABLO E. , op. cit. t. II, p á g s . 18 19.
12) FEL ICE CARDO T, CARLO S, Rebeliones motines y movimientos de masas enel siglo XVIII venezolano 1730-1781), G u a d a r r a m a , M a d r i d , 1 96 1, pág. 53.
(13) Vid. GONZÁLEZ SUÁREZ;-FEDERICO, Historia del Ecuador, t. II , C a s a de laC u l t u r a E c u a t o r i a n a , Q u i t o , 1970, p á g s. 1126-1141).
14) LAREA, CARLO S MANU EL, «El vigesimonono presidente de la Real Audienciade Qui to , barón Luis Héctor de C a r o n d e l e t » , en Boletín de la Academia Nacionalde Historia, núm. 115, Q u i t o , 1970, pág. 49.
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Los movim ientos antirreformistas en Suram érica 1777-1781 1]
sui tas 15); el m ovim iento com un ero de Neiva de 1767, consecu encia delau m en to de gravá me nes 16); los tum ulto s de Sicasica y Pacages 1770-
1771) y Chu co 1773-74), na cido s de la t ira nía d e los re pa rtim ien tos 17).Nada se hizo en favor de estas protestas , salvo acal lar las por la vía dela represión.
Luego vino la etapa de radical ización de la Reforma, con el aumentode gravámenes, decretado el 26 de jul io de 1776, y el envío a Suraméricade los tres fiscales reformistas en 1777.
Las gentes de los Andes se levantaron entonces contra la imposiciónde los nuevos t r ibutos, contra la elevación de los ant iguos, contra la presencia de los Visi tadores reformistas y contra las mismas reformas ad-
,minist rat ivas. Pidieron así la supresión total de los nuevos gravámenes:el de vaj i l las , el de guías y tornaguías, el de la armada de bar loventoque lo cons ideraban nuevo, porque anter iormente se cobraba con e l de
a lcabala) , e l t r ibuto grac ioso, l as aduanas , e tc . Pidieron también que nose elevaran los ant igu os t r ibuto s no pre ten dían ac aba r con el régimenfiscal que sostenía a la Corona): Rebaja de la alcabala a sólo el 2 por 100,como antes se pagaba; rebaja del impuesto al aguardiente; rebaja de latar i fa de correo; rebaja de la bula de la Cnizada; rebaja del precio dela sal y de la pólvora; rebaja de los aranceles de los escr ibanos; rebaja
de los derechos cobrados en los baut ismos, bodas y ent ierros, etc . Pidieron f inalmente que los f iscales reformistas fueran extrañados de los Reinos Indianos; que se respetasen las leyes de los Austr ias sobre protección del t rabajo indígena; que los cholos s iguieran s in numerar , comosiempre había ocurr ido; que se dejase a los indios en sus viejos resguardos, s in t rasladar los a otros nuevos; que se creara otra Audienciamás en el Cuzco, para el mejor cumplimiento de la Just icia; que Mériday Barinas volvieran al ant iguo virreinato neogranadino, y no se las encuadrara en una In tendencia de nueva creación; que se permi t iera cul
t ivar el tabaco donde se creyera conveniente, como siempre se habíahecho. Es un cont inuo pedi r por regresar a una s i tuación anter ior ; unretornar al antaño, a lo t radicional , al viejo orden. Es como una expresión americana de los Motines de Esqui lache.
15) NAVARRO, LU IS, «El marqués de Croix», en Virreyes de Nueva España enel reinado de Carlos III t. I, Sevilla, 1967, págs. 271-308.
16) ORT IZ, SERGIO EIÍAS, «Nuevo Reino de Granada: El Virreinato», en Historia Extensa de Colom bias vol. IV, t. II, Edit. Lemer, Bogotá, 1-70, págs. 127-131.17) SAENZ-RICO URSINA, ALFREDO, El virrey Amat t. I, Barceiona, 1967, pági
na 401.
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12 M taiuel lAicend Sáltnoral
MJEXiCO; PROLOGÓ DEL MOVIMIENTO AN TIRREFO RM IsfÁ
La Nueva España fué el p r im er te r r i tor io am er icano dónele sé im
plantó la Réfor iha cár l i i ia . Realmente nos cos tar ía mucho expl icar por
q ué no se p rodu je ron en México movimientos ant i r reformis tas tan violentos como los de o t ros v i r re ina tos de no c o n t a r con e s tudios tan va
l iosos sobre la f igura del Visi tador Gálvéz, como los de los h i s tor iadoresMar io Hernández Sánchez Barba 18) y Luis Navar ro 19), que nos permi t en sabe r la enorme ójposicióri iriexicáña a la Reforma, prólogo de la
(jue más t a rdé se pi-ód iicii íá éri los Andéis suraniei-icáhós. Liiis Navarroha señalado qué México tuvo dos g randes focos ant i r reformis tas . El p r i
m e r o , según l íos dice; estaba formado por «los indios de la zona de Va-
Uadolid, los g rupos prole tar izados de las c i udades mineras de Potos í y
Guaiiajuato. El segundó estaba eiiquistádó en lá misiná sede virreinal,en los mismos organismos of iciales: La Secre tar ia del Virrey; la Audiencia, el T r ibuna l de Cuentas , la Casa de Moneda ; y Eclesiást icos: El Ca
bildo Arzobispal» 20). El p r imer g rupo ; el i ndígena , se levíintó con mo
tivó de la ekpuísión de los jesuitaá, coríió és b ien sabido, pero esto fue
el motivo formal , no el causal , pues bórho ha señalado él c i tado his tor i ador : «El mismo Visi tador (Gálvez) nos ha i n fo rmado de las comple
jas causas de aquel las turbulencias , que si en a lguna manera obedecenál sent imiento por la sal ida de los Padres , en n iucha proporc ión se orig ina ron como pro t es t a con t r a las crecientes cargas y t ra ba s f iscales-^—alcabalas, tabacos— y con t r a los r ec lu tamientos de mi l icias . En t odocaso, la p ro tes ta popülá i : fue ef icazmente acal lada y la e j empla r idád de
los castigos del V is i tador garant izó la qu i e tud del r e ino por muchosaños» (21) . Para el iminar el segundo focó ant i r reformis ta , él capi tal ino,lá Corona i-ealizó un p r o g r a m a de t r a s l ado dé funcionarios a E spaña ,que Navar ro no ha d u d a d o en calif icarlo cónio «üh p l an pa ra la des
t rucción dé la oposición pol í t ica en México; qué relevó dé sus ca rgos adon Pedro Rada, secretario del Virreinato; al o idor Gamboa, al fiscalVelarde , al contador Mel la y al oficial primeiro de la Secre tar ía del Vi
r reinato Azpiroz» 22).
18) HERNÁNDEZ SANCHEZ-BARBA, MA RIO , La última expansión española en Amé-
rica M a d r i d , 1957, c a p s . II y IV.(19) N A V A R R O L U I S José de Gálvez y la Comandan cia. General de las Provin-
cias Internas Sevi l la , 1964.(2()) N A V A R R O L U I S «lEtestrucción de la bpKJslción política en M éx ico por Car
los I I I» , en Actas y Memorias del XXXV I Congreso Internacional de Americanis-
tas t. IV,. Se villa , 1966, pág. 530.21) N A V A R R O , L U I S , op. cit. pág. 530.
(22) N A V A R R O L U I S op. cit. pág. 531. En o t r a de sus o b r a s él m i s m o h i s t o r i a do r a f i rm a : «Viv ió Cro ix aque l ag i t ad o s em es t r e de 1767 que Gá lvez pasó en las
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Los movim ientos antirreform istas en Suramérica 1777-1781 13
La efectividad de es tas med idas , sumad a a la habi l i aad de Gálvez,
evi taron posiblemente unas rebel iones semejantes a la de los comune
ros , Tupac Amaru o Arequipa, pero el desco ntento s iguió la tente , no obstante , y volvió a mani fes ta rse en el Memor ia l del Cabildo de México
de 1771, cu an do se pidió a la Corona que los amer icanos tuvieran pre-
lación —^nótese bien, prelación, no igualdad— sobre los españoles pa ra
ocupa r los cargos públ icos en la Nueva España . El Cabi ldo, además,
como ha anotado Laura Sancho (23) , pre tendía que se le consul ta ran las
Reformas antes de imponérse las .
EL COMIENZO DE LOS CONFLICTOS: LA LLEGADADE LOS TRE S FISCALES
E n 1777 se in tentó extender a Suramér i ca el modelo re formis ta me
xicano. Para este propósi to se escogió a los tres fiscales: Areche, Gutié
rrez de Pinares y García de León Pizeirro, como ya hem os dicho.
Areche se encont ró en Lima al virrey don Manuel Guir ior , que tenía
a sus espa ldas la experiencia de dos vi r re ina tos (había s ido anter iormen
te virrey del Nuevo Reino de G r a n a d a ) y rechazó los proyec tos del Vi
si tador . Sobrevino el encuen t ro de am bos , t em a es te que estu dió Palacio Atard (24), y la consiguiente protesta de Areche a Gálvez, como con
secuencia de la cual la Corona concedió a Gui r ior un generoso relevo en
e l mando , que le descargó de responsabi l idades ante la Histor ia .
Gut iérrez de Piñeres se encont ró en Santafé de Bogotá al virrey don
Manuel Flores , quien también se enfrentó al p l an del Vis i t ador y al caboprefirió irse a Car tagena para luchar con los ingleses, antes que pe rmanecer en la capi tal para p resen ciar el desas t re que se avecinaba. El prudente arzobispo Cabal lero y Gángora sentenció en este pleito: «sea por
el uso de las facul tades que aún se le conservaban en el arreglo de Rentas, sea por el mayor conocimiento que tenía del gentío y facul tades de
p r o v i n c á a s i n t e r i o r e s con d a r á c o n c ie n c ia de r e s p i r a r un a m b i e n t e t e n s o y p r o p i c io a iin es t a l l i d o r ev o lu c io n ar io . Sin d u d a o b s e r v a b a en aqu el la s i tu ació n pel ig r o s a dos v e r t i e n t e s : una, la de los m o v i m i e n t o s de tos r e a l e s de m i n a s y de losp u e b l o s de in d io s , era el c a b a l l o de b a t a l l a del v i s i t ad o r . O t ra , la de la a c t i t u d del o s e l e m e n t o s ya más r e s p o n s a b l e s e in f lu y en tes de la so c i ed ad v i r r e in a l , era elo b j e t o de su p e r s o n a l p r e o c u p a c i ó n .» NAVARRO, LU IS, «El v i r re y m a r q u é s de Croix»,en Virfeyes de Nueva España en el Reinado de Carlos III t. I, Sevi l la , 1967, pági n a 304.
(23) SANC HO, LAU RA, «El p r o g r a m a de r e f o r m a s del C o n s e jo E x t r a o r d i n a r i o
d e 1768 y la r e p r e s e n t a c i ó n m e x i c a n a de 1771», en Actas y Memorias del XXXVICongreso Internacional de Americanistas t. IV, Sevi l la , 1966, p á g s . 535-561.
24) PALACIO ATARD, VICE NTE , op. cit. cap. III, págs. 31-46.
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14 Manuel Lacena Saltnoral
los habi tantes del Reino, ambo s Jefes discordiaron en el modo y tiempo
del nuevo establecimiento» (25).
García de León Pizarro fue el mejor l ibrado de los t r e s , ya que nohal ló autor idad super ior que le pusiera objeciones a las Re formas . Se
posesionó de la p laza de p res idente de la Real Audiencia de Qui to y co
menzó a p o n e r en m a r c h a el p r o g r a m a de Gálvez: estableció el e s tancodel tabaco; restableció el del agua rd i en t e y los naipes; reorganizó la
aduana, sacándola de los asentistas; regularizó el cobro de a lcabalas;la renta de la pó lvora , etc. Tuvo, no obstante, confl ictos con a lgunas per-sonal idades qui teñas , como veremos más ade lante .
Don José de Areche reajustó la a lcabala al 6 por 100, impuso el dere-
cho de a l cabala a los géne ros pe ruanos , o rdenó pagar el qu in to de vaj i l la , depuso a var ios funcionar ios incompetentes , sus t i tuyó al s is temade consorcio de m ine ros por el de cont ra t i s ta único en la explotación de
Huancavél ica, estableció la a d u a n a de Arequipa y o rdenó censa r a los
cholos . Es to ú l t imo produjo enorme indignación ent re los mest izos,no porque se les equ ipa rase a los i ndios , como cree ingenuamente Le-
win (26) , s ino porque la mal icia indígena intuyó lo que había de t rás de
todo esto, como era el decre to de 17 de agos to de 1780, por el cua l se
pidió un t r ibuto grac ioso para la guer ra cont ra Ingla ter ra de dos pesos
para los b lancos y uno para cada indio o mest izo (27). El t r i bu to a loscholos , na tura lmente , se cobrar ía sobre el censo de Areche.El Visi tador Areche encontró una au tént ica ba r re ra ant i r reform is ta ,
que le llevó a p ro t es t a r con t r a el v i r rey, contra los cor regidores , cont ralos criollos, los mest izos y los i ndios . En su ca r ta reservada a Gálvez, de
fecha 12 de m a y o de 1780, denunció: «... hay m u c h o s que t i r an con t odoeste t ropel de amenazas y mano ocu l t a a que el Rey de t e rmine que no
haya visita o reforma y a que todo se quede en el estanco del desorden
que es el que les t iene cuenta» (28). Areche no comprend ió nunca que
(25) CABALLERO Y G<5NGORA, ANTONIO, «Relación del Estado del Nuevo Reinod e G r a n a d a que h a c e el a r z o b i s p o de C ó r d o b a , e m i n e n t í s i m o s e ñ o r d o n . . . , a susuces o r , el e m i n e n t í s i m o s e ñ o r don F r a n c i s c o Gil y Lemos, 1789», en Relacionesde Mando de los Virreyes de la Mueva Granada B o g o t á , 1954, pág. 102.
(26) Lewin af i r m ó: «La t e n t a t i v a de o b l i g a r a los m e s t i z o s a p a g a r la t a s a delt r i b u t o , e m p a d r o n á n d o l o s , no c o n s t i t u í a p a r a los a f e c t a d o s una carga fiscal sola-m e n t e . Se t r a t a b a de a l g o m u c h o más i m p o r t a n t e : de e q u i p a r a r l o s con los indios.»L E W I N , B O L E S L A O , op. cit. pág. 154.
(27 ) C á rd ena s Acos ta s eña la : «Por rea l cédu la de C a r l o s III, e x p e d i d a en SanI lde fons o , a 17 de a g o s t o de 1780 y d e s p a c h o de 6 de a b r i l de 1781 del r e g e n t e vis i t ador gene ra l , d i spúsose que p a r a a t e n d e r a los g a s t o s de la g u e r r a c o n t r a laG r a n B r e t a ñ a , t o d o s los v a sa l los l ib re s , as í i n d i o s c o m o de o t r a s c a s t a s , c o n t r i b u -
yes en ai rey, en c a l i d a d de d o n a t i v o , con un i>eso cada uno de por sí y pwr unasola vez, y los españoles y nobles con dos pesos.» CÁRDENAS AGOSTA, PABLO E. : Del
vasallaje a la insurrección de los comuneros T u n j a , 1947, pág. 329.(28) A rchivo Ge nera l de I nd ia s , Aud ienc ia de L i m a , 1039. C a r t a r e s e r v a d a de
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Los movim ientos antirreformistas en Suram érica 1777 -1781 15
a q u e l d e s o r d e n e s t a b a i n s t i t u c i o n a l i z a d o p o r d o s s i g l o s y m e d i o d e e x i s t e n c i a y q u e a l o s p e r u a n o s l e s s a t i s f a c í a m á s - q u e e l n u e v o o r d e n q u e é l
p r e t e n d í a i m p o n e r .G u t i é r r e z d e P i ñ e r e s h i z o t a m b i é n u n a c o n c i e n z u d a r e f o r m a : E s t a
b l e c i ó a l e s t a n c o d e l t a b a c o , p r o h i b i e n d o s u c u l t i v o e n d e t e r m i n a d a s r e g i o n e s , c o m o e l S o c o r r o y C h i r i q u í ; i m p u s o l a r e n t a d e n a i p e s y a g u a r d i e n t e ; o r g a n i z ó l a D i r e c c i ó n G e n e r a l d e R e n t a s ; a b r i ó l a s a d u a n a s d eC a r t a g e n a y S a n t a f é , y , f i n a l m e n t e , e l 1 2 d e o c t u b r e d e 1 78 0 .— 2 88 a n i v e r s a r i o d e l D e s c u b r i m i e n t o d e A m é r i c a — p u b l i c ó la I n s t r u c c i ó n d eN u e v o s G r a v á m e n e s , s u b i e n d o d o s r e a l e s l a l i b r a d e t a b a c o y o t r o s d o sl a a z u m b r e d e l a g u a r d i e n t e 2 9 ). A l os d i e z d í a s c o m e n z ó e l m o v i m i e n
t o c o m u n e r o .A l a s R e f o r m a s s i g u i e r o n l o s M o v i m i e n t o s A n t i r r e f o r m i s t a s , q u e c a b e
c l a s i f i c a r l o s e n t r e s c a t e g o r í a s : L o s p r o d u c i d o s c o n t r a l a s r e f o r m a s d eA r é c h e , c o n t r a l a s r e f o r m a s d e G a r c í a d e L e ó n P i z a r r o y c o n t r a l a s r e f o r m a s d é G u t i é r r e z d e P i ñ e r e s .
1. M O V I M I E N T O S C O N TR A L A S R E F O R M A S D E A R E C H E
E n l a r e g i ó n p e r u a n a — c o m p r e n d i e n d o e n e l l a e l A l t o y B a j o P e r ú — - ,l a r e b e l i ó n d e T ú p a c A m a r u o c u p a c i e r t a m e n t e u n p u e s t o c e n t r a l , d i v i d i e n d o e l p r o c e s o e n :
1. L o s m o v i m i e n t o s d e 1 78 0.2 . L a r e b e l i ó n d e T ú p a c A m a r u .3 . L o s m o v i m i e n t o s t u p a m a r o s .
1.1. L o s MOVIMIENTOS DE 1780
S o n t r e s f u n d a m e n t a l e s : l o s d e A r e q u i p a , L a P a z y C o c h a b a m b a .A e l l o s s u e l e a ñ a d i r s e e l a b o r t a d o m o v i m i e n t o d e É l C u z c o y la s u b l e v a c i ó n d e T o m á s C a t a r i , c a c i q u e i n d í g e n a q u e s e a u t o a d j u d i c ó e l c a r g o d er e c a u d a d o r d e l o s T r i b u t o s r e a l e s 3 0 ) .
José Antonio de Areche al Excmo. Sr. D. José de Gálvez, fechada en Lima, el 12 demayo de 1780. Registro núm. 194.
29) José María Cab allero escribió: «En este año 1780) se sublevó la villa delSocorro por causa de que el regente Piñeres puso pecho hasta del hilo y huevos:esto es, de medio real que se vendiera se había de dar una mitad; de un real, uncuartillo, y así a proporción habían de dar im tanto cada año los que tenían casapropia y aun los que tenían hijos de pagar cierto i>echo, y otras tantas mil cosas
a este modo, que se puso en la aduana una tabla de vara y cuarta de larga, pordonde se podrá ccHiocer los pechos que se imponían.» CABALLERO, JOSÉ MARIA,Diario de la Independencia Edic. Banco Popular, Bogotá, 1974, pág. 32.
30) LEW IN, BOLESLAO, op. cit. pá gs . 342-355.
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Manuel ucena Salmoral
El movimiento de Arequipa abre la t ipología y merece, por el lo, quenos detengamos brevemente en el mismo. El día 1 de enero de 1780 se
abrió la aduana en dicha población. El día 2 apareció el pr imer pasquínamenazador :
«Aduaneros tenemoscon nuevas pens iones ,que las sufran aquellosque son sin colsones.Con jus t í s ima rasónQuito se alsó,
Cochabamba tambiény Arequ ipa ¿p or qu é no?» 31)
El 5 de enero un nuevo pasquín ant i f iscal instó al pueblo a lucharcontra la adu ana, el rep arto, el qu into y el mal gobierno 32). El coman dante Antonio González at r ibuyó a t res causas el movimiento arequipe-ñ o , en su informe al vir rey don Manuel Guiror de fecha 15 de mayode 1780:
1.° Al excesivo celo pro toco lar io del ad uan ero P and o, que motivó un
trato discr iminator io para la población, ya que prohibió que nadie ent rase en la ad ua na «con som bre ro pues to, ni con) espuelas».2° A la nu m erac ión de las casta s , pa ra impo ner el t r ib ut o gracioso
a los cholos, tema del que ya hablamos.3.° A los imp ues tos: «derechos de algunos comest ibles , com o pa pa s,
ajíes, etc . , que en esta ciudad con abundancia se consumen. Aquí fuedonde, ya apurada la escasa ref lexión de la plebe, rompió los respetableslazos de la obediencia y justa subordinación. . . destrozando su real of i cina» 33).
En efecto, el 14 de enero del mismo año unas 600 personas asal taronla of icina de la Aduana. El corregidor Sentmenat consul tó el programacon el Cabildo y éste decidió clausurar la odiada insti tución el día 15.Aquel la misma noche se atacó la casa de Sentmenat y, a la mañana si guiente, se produjo un encuentro entre la turba y las mil icias , en el cualresul taron muertas var ias personas. El 17 se ajust ició a los responsables
31) PALACIO ATARD, VIC ENT E, op. cit. pá g. 16. Vid., también GARCÍA NARANJO,VICENTE, El inca peruano Túpac Aymaru Sevilla, 1928, pág. 32.
3 2 ) L E W I N , B O L E S L A O , op. cit. pág. 155.
33) Arc h ivo Gene ral de In d ia s , Au dienc ias de Lim a, 1039 , C ar ta del v i r r ey Gui-r io r a d o n Jo sé d e Gálv ez d e 1 d e j u l i o d e 1 780 so b r e l o s su ceso s d e A req u ip a , al a cu a l ad ju n ta e l i n fo r m e q u e ¡le d i r i g ió e l co m an d a n te d o n A n to n io Go n zá lezde st in ad o en d ich a p laza, de fecha 15 de m ay o de 1780.
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Los mo vimientos antirreformistas en Suramérica 1777-1781 17
de los d is turb ios , y f inalmente, l legaron fuerzas de Lima, que impusie-ro n el o rden . La aduana s igu ió cer rada, sin embargo .
E n los m ov imien tos de La Paz y Cochabamba se rep i t ió la host i l idadcon t ra la aduana , pe ro se añad ió el a t a q u e a la a lcabala . Los tumul to ses ta l laron en los meses de m a r z o y abr i l del ajño 1780, y en ellos parti-c iparon tan to los indios como los cr iol los. En ambas c iudades se recu-r r ió también a la vieja inst i tución del Cabi ldo pa ra so lucionar el conflic-to , pero Cabildo Abierto , como en los viejos t iemp os de la monarqu ía .El Cabildo de La Paz o rdenó suspender la a d u a n a y b a j a r la alcabala asólo el 4 por 100, que era la que se pagaba an tes de la Reforma. El Ca-bildo de Cochabamba cer ró igualmente la aduana. Areche protestó alar-
m a d o por este fortalecimiento de las inst i tuciones del viejo régimen yacusó a los correg idores , en su car ta reservada a Gálvez de 12 de mayodel mismo año, de haber l l amado : «a Cabildo abierto y público a todoslos proceres , que es lo propio que poner la causa en manos de los mal
contentos como, igualmente , habrá V. E. observado en el mo t ín de Are-quipa, y espero que si S. M. lo t iene por conveniente, representada este es-t i lo porque para meditar y disponer el Jefe de cada territorio en casos
de esta índole lo que debe hacer no necesita llamar los votos» 34).
1.2. LA REBELIÓN DE TÚPAC AMARU
Los objet ivos ant i rreformistas del movimiento de Túpac Amaru noaparecieron c laramente del ineados desde el pr im er m om ento , como ocu-rr ió en los an ter iormente v is tos , s ino que fueron surgiendo a lo largodel proceso revolucionario , quizá porque no es taban suf icien temente ma-durados cuando se p rodu jo el estal l ido. Son, fundam en ta lmen te , los si-guientes:
1.° Supres ión de la a d u a n a , la alcabala y la mita, como Túpac Ama-
ru h izo constar en la Cédula que hizo falsificar pa ra la ejecución deArriaga 35).
2° Supres ión «en todo género de pensiones a mi nación», como se-ñaló en su ca r t a al obispo de Cuzco, de 12 de d ic iembre de 1780 36).
3.° Creación de una nueva Real Audiencia en la c iudad de El Cuzco,como ano tó en su c a r t a al Cabildo del Cuzco, de fecha 3 de enero de
34) Archivo Gen eral de Indias, Audiencia de Lima, 1809, Ca rta reservada dedon Joseph Antonio de Areche al Excmo. Sr. D. José de Gálvez, fechada en Lima,el 12 de mayo de 1780, registrada como la número 194.
35) LEW IN, BOLESLAO, op. cit. pág. 144.36) ANGEUS, PEDRO DE. Colección de obras y documentos para la historia an-tigua y moderna de las provincias del Rio de La Plata t. I, Buenos Aires, pági-nas 18 y 19.
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18 . . Manuel Lucena Salmoral
1781 37) , con lo que se pretendía posiblemente independencia jur ídicade la Sierra, respecto de las Audiencias de Lima y Charcas.
4° Su presión de los Corregido res y de los rep ar t im ien tos en la misma car ta) . Es to ú l t imo había s ido ya ordenado por e l v i r rey Jáuregui e l18 de diciembre anter ior .
5. Nombramiento de un a lca lde mayor indio para cada provinciaindígena en la m ism a car ta ) , lo que supon ía regre sar a la idea de quecada provincia indígena era una reducción.
La rebelión se inició el 4 de noviembre de 1780, cuando Túpac Ama-ru, en compañía de var ios indios, apresó al corregidor Arr iaga en Tinta.¿Quién era este Túpac Amaru, que así se rebelaba? Senci l lamente, un
acomodado cacique del val le de Tinta, en donde nació el 10 de abr i lde 1743, segiin dem ostró Row e: José Gab riel Co ndo rcanq ui , pues esteera su nombre, se consideraba descendiente del Inca Túpac Amaru, asunto este dif ícil de de m os trar o de rechaz ar 38) , po r cu an to las au tor idades españolas mandaron quemar todos los documentos donde se c i tabasu nombre, el iminando así las pruebas en favor o en contra de tal hecho.
Condorcanqui se educó con los curas de Pampamarca y Yonoaca y ,más tarde, en el colegio jesuí ta de San Francisco de Borja, en El Cuzco,donde se impart ía enseñanza a los hi jos de los caciques. Poster iormen
te, se ocupó de administ rar sus bienes, como varias casas, t ierras y unmolino, y f inalmente, se dedicó al negocio de t ransporte de mercancías ,ac t iv idad que , según Mendiburu, rea l izaba acompañado de numerosossirvientes y, a veces, de su capel lán 39) . N atu ralm en te, esta pacíficaimagen cont ras ta con la t ipología de un procer indepent i s ta de pr inc i pios del s iglo XIX, aunque desde nuestro modesto punto de vis ta encajaperfectamente en la de un l íder de una revolución ant i r reformista. Deaquí que algunos autores hayan pensado que mientras el Cacique hacíanegocios , iba madurando para le lamente la emancipación genera l de las
Amér icas . Lewin, por e jemplo, a f i rma que Túpac Amaru preparó duran- 37 ) Tú pac Am aru e sc r ib ió : «Que en e s t a c iud ad s e e r i j a R ea l Aud ienc ia , don
d e r e s i d i r á u n v i r r e y c o m o p r e s i d e n t e , p a r a q u e l o s i n d i o s t e n g a n m á s c e r c a n o srecursos .» ANGELIS, PEDRO DE , op. cit., t. I, págs. 19-20.
3 8) A u n q u e c i e r t a m e n t e t i e n e g r a n s i g n if i ca d o p a r a u n lí d e r a n t i r r e f o r m i s t ae s ta v incu lac ión a l s ig lo xv i , cons ide ramos que nada pKjdr ía apor ta r s e en e s t a l í n e a , s a l v o m o v e m o s e n u n t e r r e n o p u r a m e n t e e s p e c u l a t i v o . M a t a L i n a r e s n e g ó q u eCondorcanqu i descend ie i ra de l inca Túpac Amaru y e sc r ib ió : «Ni en lo po l í t i co ,que e s ©1 segu ndo pu n to , pa rec e pu ed a ha be r q u ien s e g lo r í e de t a l a pe l l ido , n ides cendenc ia . . . n i ba s ta e l dec i r que e l r ebe lde José Gabr ie l no e ra de e s t a f ami l i a . E l lo s e rá c i e r to , pe ro l a nac ión ind ica c rea rá s i empre lo con t ra r io .» CORTÉS,MARÍA DEL CARMEN, Don Benito de la Mata Linares y su época. M anusc r i to de t e s i s
p re sen tada en l a Facu l t ad de F i loso f í a y Le t ra s de l a Un ive rs idad Complu tense ,Madrid, 1974, pág. 68.39) MENDIBURU, MANUEL DE. Diccionario histérico-biográfico del Perú, t . VI I I ,
Lima, 1874-80, pág. 109.
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Los movimientos aníirreform istas en Suramérica 1777 1781 19
te diez a(ños su levantamiento y se siente luego defraudado de que esco
giera la fecha del 4 de nov iem bre de 1780 pa ra su rebe lión: «¿Pe ro ha bía
planeado Túpac Amaru dar comienzo a la sublevación el 4 de noviembre? Creemos que no , porque no hemos encontrado ni rastro de ayuda
inglesa para él. Y aunque no podemos citar ningún docum ento concreto
en apoyo de nuestra tesis y nos basamos solamente en deducciones ge-
nerales estamos convencidos de que Túpac Amaru, hombre de cul tura
polít ica y jefe previsor, buscó el apoyo de Gran Bretaña, como lo hicie
ro n tod os los revo lucion arios del siglo xviii» (40). A no so tro s, en cam
bio, nos parece que Túpac Amaru escogió muy bien la fecha apropiada
para una rebel ión ant i rreformista, como era la de la onomást ica de su
rey don Carlos III. Quiso ofrecerle al monarca el mejor regalo de susan to : La prisión de un mal gobernante, que él consideraba lo era
el corregidor Arriaga. Una vez más, el grito de: «¡Viva el Rey y abajo el
mal gobierno »
Túpac Amaru encarceló a Arriaga en una casa de su propiedad, enTungasuca. Informó al Corregidor que obraba siguiendo las instrucciones de su Católica Majestad y le obligó a firmar varias cartas para reunir dinero, armas y animales de carga con dest ino a la revolución. También le hizo f i rmar una misiva dir igida a don Manuel de San Roque,
para que éste enviara a Arriaga a Tungasuca «dos pares de gri l los, sucama y las l laves de las principales viviendas del Cabildo» (41), todo locual hace pensar que el Cacique planeaba probablemente tener encarcelado confortablemente a Arriaga, y no en su inmediata ejecución, comosiempre se ha af i rmado. Sorprende sobremanera e l respeto de TúpacAmaru por el Cabildo de Tungasuca, que le impedía t i rar abajo la puerta, en vez de esperar con paciencia a que le mandaran las l laves.
El 8 de noviembre el cacique de Tungasuca hizo un l lamamiento a
los vecinos de la provincia, y cuando fueron llegando comenzó su ins
trucción, divididos en compañías de indios y de españoles. El día 10 seprocedió a la ejecución de Arriaga, acto que se inició con la lectura de
una falsa cédula en la cual el monarca declaraba al Corregidor «dañino»
pa ra el Reyno y le con den aba a m orir . E n la declaración tom ad a po r
Mata Linares al padre Antonio López de Sosa, cura de Pampamarca,
parece evidente que Tupac Amaru convenció a Arriaga de que el Rey
había ordenado la ejecución. Le llevó entonces un cuadro de la Corona
ción de Espinas y le di jo que lo contemplase y se dispusiera a bien mo
rir. Arriaga fue degradado, vestido con el hábito de San Francisco y en-
(40) LE W IN, BOLESLAO, op. cit. pág. 441.
(41) LE W IN, BOLESLAO, op. cit pág. 444.
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Manuel ucena Salmoral
viado a la h o r c a tal y c o m o se hacía en los me jores d ías del AntiguoRégimen. Todo parec ía el a jus t ic iamiento de un mal gobernan te , como
homena je a un b u e n Rey.Vino luego el desar rol lo genera l del movim ien to , a fo r tunadam ente
bien conocido por el celo de numerosos h i s to r i adores 42), y del que
42) Además de los t r a b a j o s c i t a d o s c a b e d e s t a c a r los de ACEVEDO, EDBERTOÓSCAR, « R e p e r c u s i ó n de la sub levac ión de T ú p a c A m a r u en el T u c u m á n » , en Revista Historia de América núníi. 44, M éx ico , 1957; «La g o b e r n a c i ó n del T u c u m á nen el v i r r e i n a t o del Río de La P la ta 1776-1783)», en Anuario de Estudios Americanos vol. XIV, E s c u e l a de E s t u d i o s H i s p a n o a m e r i c a n a s , S e v i l l a , 1957; La rebeliónde Túpac Amaru Mendoza, 1958; A NGE L E S C A B A L L E RO, C É S A R A., El levantamiento
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Los movimientos antirrejormistas en Suramérica 1777-1781 21
sólo vamos a o c u p a m o s a grandes p inceladas . Tras el a t aque a Quicqui-j a n a se sucedieron el r e p a r t o de los géneros en los obra jes de Pomacan-
ch i y Pa rap i chu y el encuen t ro de Sanga ra rá donde los revolucionariosobtuvieron una gran victor ia sobre el pie de fuerza enviado desde el
Cuzco al m a n d o de don T iburc io Landa. El obispo Moscoso excomulgóentonces al Inca y éste le escr ibió de inmedfeto rat i f icando su fe y se
ñ a l a n d o que só lo luchaba cont ra los abusos de los cor regidores y los
pechos impues tos a su pueb lo . El 12 de diciembre volvió a escr ibir al
Obispo ra t i f icando nuevamente su leal tad al Rey y a la Iglesia y anunc iando que, después de lograr la « l iber tad absoluta de todo género de
pens iones a mi nac ión» pens aba re t i rarse «a una Tebaida adon de pida
miser icordia y V. S. impar t a t odos los s enderos docu mentos pa ra miglorioso fin» 43). Tenía previs to al parecer conver t i r se en anacore ta .
E l 28 de d ic iembre Túpac Am aru puso s it io a la c iudad de El Cuzco
greso y estado de la sublevación de José Gabriel Túpac Amaru La Paz, 1879; Ho-WEL G., La revolución americana 1776-1824 Edi t . C iv i l i zac ión Ba r ranqu i l l a 1954;HU ERTAS VALLEJOS LOR EN ZO Repercusión del movimiento de Túpac Amaru enAyacucho Q u i n t o C o n g r e s o I n t e r n a c i o n a l de H i s t o r i a de A m é r i c a t. II, L i m a 1972;IMANA CASTRO TEODORO Anselmo Túpac Catari y Fernando Túpac Am aru: Dosdestinos diferentes Qxi in to Congreso In te rnac iona l de H i s t o r i a de A m é r i c a t. II,L i m a 1972; LOAIZA F RAN CISCO Juan Bautista Tupamaru Lima 194145; Mártires y
heroínas L i m a 1945; «Genealogía de T ú p a c A m a r u » en Docum entos Inéditos delArchivo General de Indias pub l i cado s po r . . . L in ia 1946; MEANS. AINSWORT P H I LIPS The rebelión of Tupac Amaru II New Y o r k 1919; «C ie r tos a spec to s de la rebelión de T ú p a c A m a r u 11», en Rev. Peruanidad vol. II, núm. 7, L i m a 1942;P É R E Z D E TUDELA Y BU E SO J U A N Acerca del significado de Túpac Amaru en la His-toria Política de la Monarquía Indiana Quin to Congres o In te rnac iona l de H i s to r i a deA m é r i c a t. II, L i m a 1972; R O W E J O H N El movimiento nacional inca del siglo XVIII;SALAS CARLOS A., Rebeliones peruanas precursoras de la independencia Q u i n t oC o n g r e s o I r i t e m a c i o n a l de H i s t o r i a de A m é r i c a t. II, L i m a 1972; SALAS JU AN DELA CRUZ Mi kuraka Túpac Amaru Cuzco, 1943; SANTISTEBAN O C H O A JU LIÁN «TU-
p a j A m a r o II, a f i r m a c i ó n de p e r u a n i d a d » en Rev. Universitaria n ú m s . 82-83 Cuzco 1942; « A c l a r a n d o s o b r e la r e v o l u c i ó n de 1780» en Rev. Universitaria núm. 83,U niv . Cuzco Cuzco 1942; SOLAR EMI LIO DEL. Insurrección de Túpac Amaru susantecedentes y efectos E d i t . la O p i n i ón N a c i o n a l L i m a 1926; TISN ES ROBERTO
MARÍA Túpac Amaru y la Nueva Granada Q u i n t o C o n g r e s o I n t e r n a c i o n a l de H i s to r i a de A m é r i c a t. II, L i m a 1972; VALCARCEL CAR LOS D AN IEL Rebeliones indígenasL i m a 1946 y 1964; La rebelión de Túpac Amaru M éxico 1947 y 1965; L i m a 1970;La familia del cacique Túpac Amaru L i m a 1947; « D o s i n é d i to s s o b r e F e m a n d oT ú p a c A m a r u » en Rev. del Instituto Americano de Arte año IX, núm. 9, Cuzco1959; « T ú p a c A m a r u i n t e g r a d o r y p r e c u r s o r de la i n d e p e n d e n c i a p l e n a » en Analesde l III Congreso Nacional de Historia del Perú L i m a 1965; Túpac Amaru revolucionario. Q u i n t o C o n g r e s o I n i c r n a c i o n a l de H i s t o r i a de A m é r i c a t. I, L i m a 1972;VALCÁRCEL DANIEL «F ide l i sm^ y s e p a r a t i s m o en el P e r ú » en Rev. Historia de América núms. 32-38 México 1954; «D o s o b j e t i v o s de T ú p a c A m a r u » en Rev. de Estudios Americanos núm. 52, E.E.H . Sevi l la 1956; «Túp ac Am aru f ide l is t a y p r e c u r sor», en Rev. de Indias vol. XVII, núm. 68, Madrid, 1957; VARGAS UGARTE RU BÉNPor el Rey y contra el Rey L i m a 1956; VEGA JUAN JOSÉ José Gabriel Túpac AmaruL i m a 1969; Túpac Amaru Túpac Catari Tomás Catari. Las rivalidades entre loscaudillos rebeldes durante el alzamiento tupacamarista Q u i n t o C o n g r e s o I n t e r n a c ional de H i s t o r i a de A m é r i c a t. II, L i m a 1972.
43) A N G E L I S P E D R O DE, op. cit. t. I, pág. 19.
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22 Man uel acena Salmoral
y el 3 de enero de 1781 dirigió al Cabildo de dicha población un anacrónico requerimiento, que parece hecho en los días de Palacios Rubios.
Señaló en él su justo t í tulo de autor idad, como descendiente de los ant iguos Incas; que sus seguidores habían s ido perseguido por los cuzque-ños e incluso ahorcados s in confesión, motivos por los cuales se veíaobl igado a requeri r : «me veo en la precis ión de requeri r (a) este Cabi ldocontenga a ese vecindario en iguales excesos. . . (y) r indan las armas,sean las personas de cualquier fuero», amenazando f inalmente que s i nolo hicieran así se les har ía una guerra justa y devastadora: «pues endefecto, pasarán por todo el rigor de una justa guerra defensiva... franqueándome la ent rada a esa c iudad; porque s i a l punto no se cumple
esto, no podré tolerar un instante de t iempo mi entrada en el la a sangrey fuego, sin reserva de persona» (44).
La gran batalla por El Cuzco empezó el 8 de enero y terminó el 10,cuando Túpac Amaru se re t i ró a Tungasuca , s in haber podido tomar laciudad. En febrero l legaron a Cuzco los refuerzos enviados desde Lima,y con ellos AreChe, el mariscal José del Valle y el oidor Mata Linares.En marzo sal ió de la ant igua capi tal incaica un ejérci to de 17.000 hombres , que derrotó en Tinta a Túpac Amaru el 5 de abr i l . El Inca fue capturado por unos soldados del batal lón de infanter ía de Lima o fue en
t regado a los españoles por su compadre Santa Cruz.Túpac Amaru fue l levado preso al Cuzco el 14 de abril y cinco díasdesp ués M ata Linares le tom ó la pr im era declai ación . El Oidor, siguiendo la insinuación de Areche, intentó encontrar un autor intelectual dela rebelión distinto de Túpac Amaru, pero todo fue inútil (45). Al término de los interrogator ios, el Visi tador y el Oidor coincidieron en suger i r , como posible ideólogo del movimiento, a Fel ipe Bermúdez, ant i guo secretar io de Arr iaga, muerto en un combate (46) . Ni que decir t ieneque no compart imos este punto de vis ta . La revolución ant i r reformistaencaja perfectamente con la f igura de su l íder Túpac Amaru.
Túpac Amaru intentó fugarse dos veces de su pr is ión. Finalmente fuesentenciado a mor i r descuar t izado por cuat ro cabal los . Has ta en es tose introdujo el reformismo afrancesado, t ratándose de imitar el modelo
44 ANGELIS, PEDRO DE, op. cit. t . I , págs 1^20.( 45 ) E n e l d i a r i o d e la m a r c h a d e l p r e s i d e n t e O r b e g o z o a lo s D e p a r t a m e n t o s
d e l Su r se an o ta q u e Tú p ac Amaru r esp o n d ió a Mata L in ares : « Qu e só lo d o s i n d i v id u o s e ran lo s có mp l i ces d e e l l a (d e l a r ev o lu c ió n ) , Arech e y é l : aq u é l p o rq u ep er seg u ía a l o s i n d io s y é l p o rq u e h ab ía q u er id o l i b e r t a r lo s .» Arch iv o Nac io n a l d e lEcu ad o r , P res id en c ia d e Qu i to , t . 8 . Dia r io d e l a march a q u e h ace Su Ex c ia . e l P re s id en te P ro v in c i a l d e l a Rep ú b l i ca Peru an a , d o n Lu i s Jo sé Orb eg o zo , a l o s d ep ar t a m en to s d e l Su r —^1884— p o r e l cu ra d e Ma rca b a d o n Jo s é Mar í a B lan c a , q u e fu ecapellán de Su Excia. , fol . 294.
(46) COR TÉS, MA RÍA DEL CAR MEN , op. cit. pág. 90.
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Los movimientos antirreform.istas en Suramérica 1777 1781 23
de ejecución realizado en París el año 1757 con Roberto Damién, quienintentó asesinar a Luis XV. La doctora María del Carmen Cortés encon
tró entre los papeles de Mata Linares una carta escrita en París, dondese narraba dicho ajusticiamiento con todos los detalles, lo que llevó a
la historiadora a concluir: «Esta ejecución es la que debió servir dé
modelo a Mata Linares» 47).
Túpac Amaru, el gran caudillo revolucionario antirreformista, fue
ejecutado en Cuzco el día 18 de mayo de 1781, como lo había sido Da-
mién en París el año 1757 48). Con su muerte se abría un nuevo estilode ejecuciones del Reformismo, desconocido hasta entonces en América.
1.3. MOVIMIENTOS TUPAMAROS
La revolución de Túpac Amaru provocó numerosos movimientos an-
tirreformistas de imitación en toda la Sierra peruana y continuó luegopor la altiplanicie del Alto Perú, para descender finalmente por SaltaJujuy y La Rioja con dirección al Plata. Aquí fueron atajados por el vi-
rrey Vértiz. De estos movimientos tupamaros, que son muy semejantes,aunque no iguales, hemos seleccionado dos; el de Julián Apasa y el de
O r u r o por marcar tipologías representativas: la rebelión indígena y la
rebelión criolla.La rebelión de Julián Apasa, o Julián Túpac Catari, como se hizo llamar, se desglosó directamente de la de Túpac Amaru y vino a representar el radicalismo indígena. Apasa, un cacique nacido a mediados de
siglo en Sica Sica, se adhirió al movimiento del cacique Tungasuca y,
una vez capturado éste, siguió combatiendo bajo las órdenes de AndrésTúpac Amaru. Su antirreformismo le llevó a reivindicar no ya el Perúde los Austrias, sino el de los Incas. Prohibió usar los vestidos españoles y ordenó hablar Aymará bajo pena de muerte.
Túpac Catari realizó dos cercos a la ciudad de La Paz en los mesesde marzo y agosto de 1781. El primero duró ciento nueve días; el segund o sesenta y cuatro. Fracasado en su intento, se retiró a Achacachi, a
orillas del Titicaca, con ánimo de reorganizarse, pero fue hecho prisionero por su lugarteniente Tomás Inca Lipe, quien lo entregó a los espa-
47) «En Francia, en 1757, Robe rto Damién, que había intentado ma ta r aLuis XV, fue ejecutado de igual fonna que Túpac Amaru, pero con muchos másprolegómenos de tortura. Esta ejecución es la que debió servir de modelo a MataLinares, pues una carta escrita desde París en que se narra la ejecución de todossus detalles se encuentra entre la colección de documentos de Mata Linares. De seréste modelo, se suavizó bastante para su aplicación en El Cuzco.» C O R T É S M A R Í ADEL CARMEN, op. cit. pág. 79.
48) C O R T É S M A R Í A DEL C A R M E N op. cit. apartado titulado: Juicio histórico so-bre su actuac ión Mata Linares ) como juez, págs . 77-79.
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24 Man uel iwena Salmoral
ñoles . Fue ajust iciado de la misma manera que el f rancés Roberto Da
mién (49).
Lá rebelión de Oruro fue organizada por los cr iollos , bajo la direcc ión de l gobernador don Jac into Gut iér rez , é l hombre más adinerado delá ciudad. El objet ivo era acabar con todos los gravámenes, as í comoexpulsar a los españoles de la población, para apoderarse de sus negocios. Los cr iollos no se at revieron a rebelarse abier tamente, por lo cualrecurr ieron a los indios de Conchupata, ofreciéndoles reconocer a TúpacAmaru como jefe del movimiento. La rebelión se hizo tal y como se planeó, pe ro después de expu lsarse a los españ oles , los indios se señorearon de la ciudad. Amenazaron a los cr iollos , y según el tes t imonio del
padre Menéndez, l legaron a obligar les a que «hombres y mujeres vis t iesen sus t rajes y mascasen coca; y los vecinos es taban tan miedosos yobedientes , que no rabiaron por eso». E l mismo gobernador Gut iér reztuvo que vest i rse con ropa de indio, s i bien, como nos dice e l ci tado clér igo, «de terciopelo negro, con r icos sobrepuestos de oro» (50) .
Los cr iollos ofrecieron un peso a cada indio de Conchupata, con lacondición de que abandonara la ciudad. Los indígenas cobraron el peso,pero no se fueron. Recurr ieron entonces a los indios amigos de Par ia ,para que expulsaran a los de Conchupata, como en efecto hicieron. Pero
Oruro fue dominado entonces por los que Par ia , que comet ie ron también toda clase de atropellos; entre ellos, el asalto de la casa del ex-go-bernador Gut iér rez . Los cr io l los no tuvie ron o t ro remedio que tomar lasarmas para expulsar a sus ant iguos a l iados .
El 19 de m arz o de 1781, cu an do los criollos cre ían al f in h ab er resuelto sus problemas, tuvieron que hacer f rente a una invasión de todaslas t r ibus cercanas. No encontraron otra solución que la de solici tarayuda a los españoles . La t ropa conjunta cr iolla y española logró l ibrara Oruro de la dominación indígena , y la c iudad quedó tan escarmentada
que las autor idades españolas ni s iquiera se molestaron en deponer algobernador rebelde don Jacinto Gutiérrez, que s iguió ejerciendo su cargo durante un año y medio más .
2 . MO VIMIENTO S CONTRA LAS REFORMA S DE JO SE PH GARCÍADE LEÓN PIZARRO
Los movimientos ant i r reformistas de Quito se ant iciparon a los delPerú y Nuevo Reino de Granada. En 1777 ocurr ieron tumultos ant i f isca-
(49) L E W I N , BoLESLAOj op. cit. cap. XX, págs. 500-526.(50) MENÉ NDEZ PATR ICIO, GABRIEL, « ¡Diar io fabuloso del cura de Oruro doctor
don. . .» , en BELTRAN AVILA, MARCOS, Capítulos de la historia colonial de Oruro L aPa z, 1925, p ág s : .82-293.
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Los mo vimientos antirréform-istas en Suramérica 1777-1781 25.
les promovidos por los ind ios de Catacachi , Atuntaqui , San Pab lo , Ota-
valo y Cal lambe , según anota el h is tor iador Car los Manuel Larrea 51).
Al año s iguiente el v is i tador Garc ía de León Pizarró ord enó censar losind ios y se a lzaron los de Guano . F ina lmen te , el 10 de febrero de 1780
mandó p regona r P iza r ro el a u m e n t o de g ravámenes y se p rodu je ron los
movimien tos an t i r re fo rmis ta s de Am bato , Quizapincha , P i l la re , B años ,Pa ta te , Izamba, Pasa y Santa Rosa . En A m b a to , nos dice el h i s to r iado rGonzález Suárez, «el pueb lo , y p r inc ipa lmen te las mu je re s , a taca ron con
p ied ra s y pa los al escr ibano que h u í a con el b a n d o y lograron a rrebatá rse lo , rompiéndolo» . En Q uizapincha «se levanta ron los indios por ha
be r in t roduc ido en su pueblo a lgunas bot i jas de agua rd ien te , a que se
vendieran por cuenta del gobierno , y sin contenerse con d e r r o t a r á palos a los minis t r i les , se reun ie ron en m u l t i t u d y se p re sen ta ron amena zantes ante la vis ta de Am ba to» . En Pil laro, la m uchedu m bre , «hab iendoases inado al recep to r de a lcaba las , cor ta ron el puen te de Culapachán y
a c a m p a r o n en la cues ta , resue l tos a defender el paso del r ío . . .» 52).
Los movimientos fueron dominados por la s imple presencia de las t ropa s .En 1781 la s i tuación de Quito se volvió extr em ada m ente difíc il , por
encon t ra r se en t re dos focos rev olucio narios: el p e r u a n o y el neograna-d ino . Aunque las h is tor ias nac iona les ecua tor ianas no suelen referirse
a e s te p rob lema , nos cons ta que el v is i tador y pres idente don JosephGarc ía de León Pizarro vivía con la sensación de es ta r sen tado so bre un
ba r r i l de pólvora , p r inc ipa lm ente a p a r t i r del mes de ju l io , cuando supo ,según nos dice, que se había ases inado «en una sublevación cerca de la
c iudad de Pas to al subde legado de la Vis i ta General de Santa fé , que de
su orden es taba a l l í en tendiendo en el es tab lec imiento de la R e n t a y Fá
bricas de Aguard ien tes , habién dom e hecho ind ispensables las precauciones de que me había va l ido de acue rdo con es te Tr ibu na l de la RealAudiencia por la urgente cons iderac ión de ha l la rse conf inante la provincia de Pas to con los correg imientos de Y b a r r a y Otava lo , no d is tan tesde esta capital» 53). El Pres idente recurr ió a dos p roced imien tos . El
p r i m e r o fue a p o s t a r «la t r o p a a los para jes y pueblos en que o se temíao se dec ía podía exper im entarse a lboro to , por cuyo medio los án imosse han mantenido conten idos» . El segundo fue: «He ca lmado en todo el
51) LARREA, CARL OS MANUEL, «El vigesimonono presidente de la Real Audienciade Quito», en Boletín de la Academia Nacional de Historia vol. Lili, núm. 115, Quito , 1970, pág. 49.
52) GONZÁLEZ SUAREZ, FEDERICO, Historia del Ecuador vol. II, t. V, lib. IV,cap. VI, Quito , 1970, pá g. 1203.
53) Archivo N ad on al de Ecuador, Presidencias de Quito, vol. 8. Oficio reservado de don Joseph García de León Pizarro al Exmo. Sr. D. José de Gáilvez, fechado en Quito el 18 de diciembre de 1781, fol. 113.
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26 Manuel Lucena Salmoral
p r e s e n t e a ñ o q u e a c a b a m i s o p e r a c i o n e s r e l a t i v a s a d i c h o s e s t a b l e c i m i e n t o s s o b r e i m p u e s t o s ) , c o n t e n t á n d o m e c o n m a n t e n e r e n d e c o r o lo
a n t e r i o r m e n t e o b r a d o » 5 4 )P e s e a t o d a s u p r u d e n c i a , G a r c í a d e L e ó n P i z a r r o t u v o s e r i a s d i f i c u l
t a d e s c o n t r e s i m p o r t a n t e s p e r s o n a j e s , q u e s e e n f r e n t a r o n a s u s r e f o r m a s : T o v a r , G o n z á l e z U n d a y E s p e j o .
M i g u e l T o v a r f u e u n c r i o l l o q u e i n t e n t ó c o m u n i c a r s e c o n T ú p a c A m a -r u , « a n i m á n d o l e a q u e s i g a c o n s u e m p r e s a y a q u e s e t r a s l a d e a a q u e l l ap r o v i n c i a Q u i t o ) » . S e d e n u n c i ó a l P r e s i d e n t e l a m a n i o b r a , y é s t e m a n d ó a T o v a r a l c a s t i l l o d e C h a g r e s , d o n d e m u r i ó 5 5 ) .
E l c a s o d e G o n z á l e z U n d a e s m u y i n t e r e s a n t e . G a r c í a d e L e ó n P i z a
r r o , e n u n o f i c i o r e s e r v a d o a G á l v e z , i n f o r m a q u e d o n M i g u e l G o n z á l e zU n d a , p r o c u r a d o r m a y o r d e l A y u n t a m i e n t o d e Q u i t o , l e p r e s e n t ó e l 7 d es e p t i e m b r e « u n e s c r i t o d e 16 f o j a s e n q u e . . . se a t r e v i ó a i n d i c a r u n o p o ru n o t o d o s l o s e s t a b l e c i m i e n t o s y t o d a s c u a n t a s p r o v i d e n c i a s h e d i c t a d od e s d e q u e e n t r é e n e s t a s P r o v i n c i a s . N o d e j ó r e n t a d e a g u a r d i e n t e s , r e n t a d e p ó l v o r a , d e a l c a b a l a y d e t a b a c o s q u e n o t o c a s e , f i g u r a n d o o p r e s i o n e s , d a ñ o s , p o b r e z a s , m i s e r i a s , p i d i e n d o q u e s e r e d u j e s e a p o c o m á sq u e l a n a d a , q u e t o d o s e r e p u s i e r a y q u e e n s u l u g a r se s u s t i t u y e r a p o r )i m a g i n a r i o s p r o y e c t o s , e n t e r a m e n t e i m p r a c t i c a b l e s » . E l P r e s i d e n t e t er
m i n a s u o f i c i o p i d i e n d o a G á l v e z q u e d e s t i e r r e a l P r o c u r a d o r y q u e o r d e n e a r r a n c a r d e l a c t a c a p i t u l a r e l t e s t i m o n i o q u e h a b í a d e p o s i t a d o 5 6 ) .
F i n a l m e n t e , e l f a m o s o E s p e j o e s t u v o t a m b i é n i m p l i c a d o e n e l m o v i m i e n t o a n t i r r e f o r m i s t a y e s c r i b i ó a l g u n o s p a s q u i n e s c o n t r a e l p r e s i d e n t e G a r c í a d e L e ó n P i z a r r o , m o t i v o p o r e l c u a l é s t e d e c i d i ó e n v i a r l e a lM a r a ñ ó n e n 1 7 8 3, y e n c a l i d a d d e m é d i c o , c o n l a c o m i s i ó n d e l í m i t e s d eR e q u e n a 5 7 ) . E s p e j o s e e s c o n d i ó , s e g ú n e s c r i b i ó , « p o r n o s e r c i r u j a n oy p o r o t r o s m á s u r g e n t e s y d e c o r o s o s m o t i v o s , t a n t o d e l a c o n s e r v a c i ó nd e s u p r o p i a v i d a c u a n t o d e s u p r o p i o h o n o r , c o n q u e s e e x c e p c i o n ó d e
54) Archivo Nacional de Ecua dor, Presidenc ias de Quito, vol. 8. Oficio reservado de don Joseph García de León al Exmo. Sr. D. José de Gálvez, fechado en Quito,el 18 de diciembre de 1781, fol. 113 vuelto.
55) GONZÁLEZ SUÁREZ, FEDERICO, op. cit., t. II , pág . 121.56) Archivo Nac ional de Ec uad or, Presidencia d e Quito, vol. 8. Oficio reserv a
do de don Joseph García de León Pizarro al Exmo. Sr. D. José de Gálvez, fechadoen Quito el 18 de diciembre de 1781, fols. 114-115.
57) Resulta extra ño este destino, po r cuan to la provincia de Maynas se encontraba también bajo amenaza de revolución, motivo por el cual Requena habíasolicitado al presidente de Quito «un oficial de expyeriencia militar que durante lacomisión de límites que le está encargada gobierne dichas provincias: y tambiénel número de soldados correspondientes para asegurarlas de cualquier insulto».Archivo Nacional del Ecuador, Presidencias de Quito, vol. 8. Oficio de don JosephGarcía de León Pizarro al virrey don Manuel Flores, enviándole copia de una cartade don .Francisco de Requena, fechada en Quito el 18 de octubre de 178Í, fol. 103.
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Los mo vimientos antirreformistas en Suram érica 1777-1781 27
ir a dicha expedición» (58). Espejo fue capturado finalmente en Rio-bamba y conducido a Quito, donde se le dejó en l iber tad por la inter
vención de fray José del Rosar io y de otros amigos.
3 . LOS MO VIMIENTOS CONTRA LAS REFORMASDE GUTIÉRREZ DE PIÑERES
La ef iciencia de Gutiérrez de Piñeres organizó el mayor movimientoant i r reformista, conocido como el de los Comuneros, en el cual par t ici paron grupos populares mest izos, afectados por las prohibiciones de
sembrar tabaco y fabr icar aguardiente ; grupos minor i ta r ios de cr io l los ,afectados por la alcabala y las aduanas, y grupos indígenas, afectadospor los t ras lados de resguardos rea l izados por Moreno y Escanden. Es toexplica por qué los Comuneros l legaron a reunir un ejército de 20.000hombres (59) , sólo la mitad de los cuales eran indios.
El vis i tador publ icó la Instrucción de Nuevos Gravámenes el 12 deoctubre de 1780, como ya dij imos, y a los diez días surgió la rebelión enSimacota, donde, como nos dice don Salvador Plata, «algunos tumultuados sal ieron al encuentro (de los funcionarios españoles) e hir ieron
gravemente a l guarda Joaquín Sepúlveda y mor ta lmente a don IgnacioUribe, que le acompajñaba» (60).El segundo conflicto fue el de Mogotes, el 29 del mismo mes y año:
«Trescientos o cuatrocientos vecinos se amotinaron contra los guardas,con diversas armas».
El tercero fue en Charalá (17 de diciembre de 1780) y tomaron par teen el mismo más de mil personas, pero la gran conmoción revolucionaria se inició en el Socorro el 16 de marzo de 1781, cuando un grupo decriollos se dirigió a la plaza principal gritando «¡Viva el rey y abajo elmal gobierno ». El alcalde Ángulo t rató de apaciguarlos, pero le di jeronque no iba contra él , s ino contra los impuestos. Una cigarrera, l lamadaManuela Beltrán, se encaminó al estanco, donde arrancó y rompió eledicto de los impuestos ante la aprobación de la mult i tud. Se exacerba-
(58) ESP EJO, FRANCISCO JAVIER EUGENIO, Escritos de Espejo Edit. Artes Gráficas, Q uito, 1923, 3 t.
(59) El arzobispo Caballero y Gón gora ano tó que en Zipaquirá. se reun ieron de15.000 a 20.000 hombres: «Relación del Estado del Nuevo Reino de Granada quehace el arzobispo de Córdoba, Exmo. Sr. D. Antonio Caballero y Góngora a su sucesor el Exmo." Sr. D. Francisco Gil y Leinos», 1789, en Relaciones de los virreyesde la Nueva Granada Bogotá. 1954, pág. 105.
(60) Representación de don Salvador Plata, capitán com unero, justificando suactuación en el Movimiento Comunero, en Miscelánea de Antonio Rufo Jare 1795.Este importante manuscrito ha sido utilizado parcialmente por los grandes tratadistas del tema comunero, pero no ha sido publicado íntegramente.
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2 8 Manuel Lacena Salmoral
ron los án imos y se convocó al Cabildo, que dec id ió suspender los odiados impues tos 61).
El ejemplo del Socorro cundió en o t ros pueblos cercanos del actuald e p a r t a m e n t o de San tande r . El 30 de m a r zo se leyó en El Socor ro la fa
mosa Cédula del Pueblo , una pés ima poes ía en rea l idad , en la cua l se
programaba toda una acción revolucionaria : No se paga r ían más im
pues tos , se da r ía muer te a los rep re sen tan te s de la au to r idad y se realizaría una m arch a contra Santa fé .
Los socórranos , enardec idos , asa l ta ron el es tanco y a r r a n c a r o n y pi
saron el escudo real; se beb ie ron y d e r r a m a r o n el aguard ien te a lmacenado ; rompie ron los na ipes y el papel sellado y prendieron fuego al
tabaco .E l 18 de ab r i l de 1781 se organizó la revolución. Los seis mil hom
bres reunidos en El Socorro el igieron por ac lamación popular a los cua-
61) La b ib l io g ra f í a b ás i ca so b re los c o m u n e r o s s i g u e n i n t e g r á n d o l a los siguient e s a u t o r e s : B R I C E Ñ O , M A N U E L , LOS comun eros, historia de la insurrección de 1781Bogotá, 1880; CÁRDENAS AGOSTA, PABLO I., Los comuneros Bogotá, 1945; Del vasalla-je a la insurrección de los comuneros, T u n j a , 1947; El movimiento comunal de 1781en el Nuevo Reino de Granada, B o g o t á , 1960; G U T I É R R E Z , J O S É F U LG EN C I O , Galán ylos comuneros, B u c a r a m a n g a , 1939; POSADA, EDUA RDO , Los comuneros, B o g o t á , 1905.U n a b ib l io g ra f í a se l ec t iv a so b re la t e m á t i c a e s t a r í a i n t e g r a d a por los s ig u ien tesautores: A R C IN E G A S , G E R M Á N , Los comuneros Bogotá, 1939; CAB AL L E R O, J O S É M A R Í A ,«Libro de v a r i a s n o t i c i a s p a r t i c u l a r e s que han s u c e d i d o en e s t a c a p i t a l de S a n t aF e de B o g o t á , p r o v in c i a de C u n d i n a m a r c a , s a c a d o s de v a r i o s c u a d e r n o s a n t i g u o s ,d e s d e el año 1743», en La Patria Boba, B i b li o te c a de H i s t o r i a N a c i on a l , vol. I, Imprenta Nacional, Bogotá, 1902; C A M A C H O B A Ñ O S , Á N G E L , La sublevación de los co-muneros en el Nuevo Reino de Granada en ¡781 Sevi l la , 1925; C A R R E Ñ O T., M AN UEL,«Estud io sobre la índole de la i n su r recc ió n de los co mu n ero s del S o c o r r o » , enBol. de Historia y Antigüedades núm. 66, Bogotá, 1910; D Á V I LA , V I C EN TE, «LO S com u n e r o s de M é ri da » , en Rev. de Investigaciones Históricas, t. II , Tip. A m e r i c a n a ,C a r a c a s , 1927; D I A Z , CA R LO S A R T U R O , Vida, hechos y martirio de José Antonio Ga-lán el comunero Imp. Nacional, Bogotá, 1937; F E L I C E C A R D O T , C A R L O S , Los comune-ros de Mérida, C a r a c a s , 1960; F R A N K , V Í C T O R , «La f i losofía p olí t ica del a rzo b i sp o -v i r r ey de N u e v a G r a n a d a , A n t on i o C a ba l le r o y G ón go ra 1779-82-88)», en Rev. Bo-lívar, núm. 1, B o g o t á , 1951; GALÁN, ÁN GEL M., Vida de José Antonio Galán 1749-
1782), Imp. N a c i o na l , B o g o tá , 1905; H O W E L , G. , La revolución americana, 1776-1824,Ed i t . C iv i li zac ió n , B a r r a n q u i í l a , 1954; O R T I Z , S ER G I O ELÍ A S , «Un h o m e n a j e al a rzo -bisp)o-virrey», en Bol. Cultural y Bibliográfico, vol. V, núm. 12, B o g ot á, 1962; P É R E ZDE AYALA, JO SÉ M AN UEL, Antonio Caballero y Góngora, virrey y arzobispo de SantaFe Imp. Municipal, Bogotá, 1961; P I N T O E S C O B A R , I N É S , «Contradicciones y debilid a d e s de los C o m u n e r o s» , en Rev. Universidad Nacional, núm. 4, B o g o t á , 1969; POSADA, FRANCISCO, El movim iento revolucionario de los comuneros, Ed i t . S ig lo XXI,México, 1971; R E ST R E PO SÁ E N Z , J O S É M A R Í A , Biografías de los mandatarios y minis-
tros de la Real Audiencia 1671-1819), E d i t . C r o m o s , B o g o tá , 1952; RESTREPO T IRA DO ,E R N E S T O , « Leg ad o del a rzo b i sp o v i r r ey » , en Bol. de Historia y Antigüedades, volum e n XVI, B o g ot á, 1917; Gobernarles del Nuevo Reino de Granada durante el si-glo XVIII Imp. de la Universidad, Buenos Aires, 1934; R O D R Í G U E Z P L A T A , H O R A C I O ,Los comuneros, en C u r s o S u p e r i o r de H i s t o r i a de Co lom bia 1781-1830), B ib l io te caE d u a r d o S a n t o s , B o g o t á , 1950; T I S N E S , R O B E R T O M A R Í A , Movimientos pre-indepen-dientes grancolombianos, B i b li o te c a E d u a r d o S a n t o s , B o g o tá , 1963; Túpac Amaruy la Nueva Granada, Q u i n t o C o n g r e so I n t e r n a c i o n a l de H i s t o r i a de A m é r i c a , t. II,L i m a , 1972.
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Los movim ientos antirreform.istas en Suram érica 1777 1781 29
t ro jefes del Co m ún: Be rbeo, Estévez, Monsálve y. Plata . El p rim ero ,hom bre muy acom odad o 62), fue proc lam ado genera l de los Comune
ros . Los o t ros t res , cap i tanes comuneros . El Común ordenó además queen cada; pue blo se form aran milic ias popu lares y se e l igiera un Com ún,in tegrado por t res o c inco m ie m br os . Se .p rohib ió qu em ar e l taba co , delos es tancos, que en el futuro sería vendido para recaudar fondos condestino a la lucha, y se enviaron emisarios para extender el levantamien-^to a Los Llanos, San Cristóbal, La Grita y Mérida. El 24 de mayo, finalm ente , los com une ros pidie ron a Berbeo.. que organ izara la m arc ha haciaSantafé y le «autorizaron» para desterrar a l arzobispo Caballero y Gón-gora, en el caso de que és te lanzara su excomunión sobre los rebeldes .
La notic ia del movimiento comunero se recibió con alarma en Santander. El Vis i tador envió a 200 hombres para someterlo, bajo las órdenes del oid or Oso rio. Es ta fuerza llegó ha sta Pu ente R eal hoy P uenteNacional) , donde fué rodeada por los rebeldes y tuvo que entregar suarmamento. El ayudante Ponce logró escapar, disfrazado de franciscano , y l levó a Santafé la notic ia de la derrota . Gutiérrez de Piñeres , antela gravedad de la s i tuación, convocó al Real Acuerdo el mismo 12 demayo. En una reunión excepcional se escuchó el informe de Ponce sobrelo ocurrido en Puente Real y la proposición del Vis i tador regente de
retirarse de Santafé para calmar los ánimos, ya que a nadie se le ocultaba el hecho de que la revolución había surgido como consecuencia delas medidas reformistas implantadas por é l . El Acuerdo decidió queGutiérrez de Piñeres se re t irara a Honda, desde donde podría huir haciaCartagena, en caso de peligro.
El Real Acuerdo fue la verdadera fuerza que se enfrentó a los Comuneros . Única autoridad santafereña, por ausencia del Virrey y del Regente , actuó con verdadero acierto polí t ico, tomando tres grandes decis ion e s : nombrar ima comis ión que negoc ia ra con los rebe ldes , suspender
la reforma tr ibutaria y fort if icar la capita l .La comisión que debía negociar con los Comuneros la integraron eloidor Joaquín Vasco y el a lcalde ordinario Eustaquio Galavis . A ellos seunió el arzobispo Caballero y Góngora, pero es de advert ir que no l levaba ninguna representación ofic ia l . El Arzobispo fue muy explíc i to sobr e es te pa rt icu lar en su Relación de M ando , don de escribió: «yo iba)pa ra pe rsu adi r y e l los los com isionad os) pa ra capitular» 63).
62) Num erosos docu m entos sobre ven tas de casas y esclavos de Berbeo se encuentran en los tomos X a XXI de Protocolos de la Casa de la Cultura de El Socorro, don de se conserva hoy. el antiguo Archivo Nota rial de dicha población. Lafamilia Berbeo tuvo esclavos durante todo el siglo xviii, y ya en 1701 figura unaventa de una pieza hecha por Domingo Antonio Berbeo.
63) CABALLERO Y GONGORA, AN TO NIO 59), pág . 105.
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Manuel ücena Salmoral
La suspensión de la reforma t r ibutar ia se publ icó el día 15 de mayo,en Santafé, y se hizo extensiva para todo el te r r i tor io de la vis i ta , a ex
cepción de Car tagena , Por tobelo y Panamá, provincias que es taban bajola autor idad di rec ta del Virrey. Es de a n o t a r que el virrey Flórez, al co
nocer esta providencia, la hizo extensiva a las t res provincias tamb ién,ya que s i empre fue enemigo de la Reforma. La suspens ión de los nuevosgravámenes suponía volver a los impues tos t radic ionales en el tabaco y
el aguardiente , la derogación del impues to de la a r m a d a de bar lovento ,e l cobro de la alcabala en los té rminos anter iores a la Reforma 2 por
100), supres ión de las formal idades de guías y t o rnagu ías y derogacióndel gracioso donat ivo 64) . Cabe pe nsa r que pa ra pode r dar curso a esta
medida —la ún i ca que efec tivamente p odía de tener a los Comuneros—se pidió a Gut iér rez de Piñeres que aband onara San ta fé , más que pa rapreservar le la vida.
La defensa de Santafé fue e n c o m e n d a d a al o idor Pedro Catani , a
quien se n o m b r ó c o m a n d a n t e en jefe de las fuerzas en sesión del día 15.
Catani reunió una t r o p a de u n o s 640 ho m bre s, for ti f icó algun as entra-das de la capi ta l y m a n d ó a H o n d a a 25 coraceros pa ra t rae r dos caño-nes y 200 fusiles 65) .
La victoria de Puente Real enardeció a los c o m u n e r o s , que recibie-
ron cont inuamente nuevos voluntar ios . Uno de ellos se l l amó Ambros ioPisco y era un modes to comerciante indígena , sobr ino de Felipe Pisco,cacique del pueb lo de Bogotá Punza) .
Los Comuneros tenían ya not icia de lo ocur r ido en el Pe rú con el ca
cique Túpac Amaru, a quien seguían ciegamente los indios y af rontabanel problema de movil izar a los abor ígenes de las t ierras «frías» en su
marcha hacia Bogotá. Decidieron entonces convert i r a Pisco en el «Tú-pac Amaru» del Nuevo Reino de G r a n a d a . Le p rom et i e ron nom bra r l ecacique de Chía y, más tarde, Zipa, así como luchar por evi tar nuevos
t ras lados a los indios de r e sguardos y devolver las sal inas a los na tu ra -les. Con estas reivindicaciones y la p r o p a g a n d a de los Comimeros, Piscose vio rodeado de una mul t i t ud de 10 .000 indios «reinosos», con los que
llegó a Nemocón , en c o m p a ñ í a de o t ros 10 .000 Comuneros . Ambros ioPisco no fue s ino un simple pelele en m a n o s del Común.
E l 25 de mayo Uegaron los Comuneros a Nemocón, donde acudie-ro n al día s iguiente los comis ionados de Santafé y el Arzobispo. El 26
ordenó Berbeo que los Comuneros se s i t ua ran en el Mor t iño , en t r e Zi-
64) CÁRDENAS AGOSTA, PABLO I., El movimiento comunal de 1781 en el NuevoReino de Granada Edit . Kel ly , Bogotá , 1960, pág. 210.65) GUTIÉ RREZ, JO SÉ FULGENCIO , Galán y los comuneros Bucaramanga, 1939,
p á g . 188
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Los movim ientos antirreformistas en Suramé rica 1777-17 81 31
paquirá y Nemocón. El 27 continuaron las conversaciones , pero en Zipa-quirá . Duraron has ta e l 5 de jun io , cuando se . prese nta ro n las famosas
capitulaciones . Durante aquellos once días los Comuneros , hombres «ca^lentanos» en su mayoría (salvo los de Tunja, que eran de tierra «fría»),sop or ta ron los . r igores de las noches saba neras , a p leno cam po, e n tredos pueblos y a sólo ocho horas de la capita l . El his toriador Gutiérrezopina, y con sobrada razón, que es to fue realmente lo que acabó con elmovimiento. Berbeo, además, ordenó a Pisco que s i tuase a sus indiosen el camino hacia Santafé , quizá para prevenir a lgún avance imprevisto de los Comuneros (66). Seguramente por es to se le premió más tardecon el t í tulo de corregidor.
Las 35 capitulaciones de los Comuneros fueron presentadas a los comisionados. Consti tuyen, desde nuestro punto de vis ta , e l mejor documento antirreformista de su t iempo: Abolic ión del impuesto de la armada de barlovento; de las guías y tornaguías; del impuesto a las baraj a s ; a l papel sel lado; supresión de la media anata para a lgunos cargos;abolic ión del es tanco del tabaco; reducción de impuestos a las bodas ,óleos y entierros; devolución de los i-esguardos de los indios; disminución del impuesto al aguardiente; rebaja de lá alcabala a sólo el 2 por 100y a ciertos géneros; cese inmediato de los derechos de peaje y de por
tazgos; rebaja de la tarifa de correos y de la Bula de la Cruzada; rebajadel precio de la sal y devolución de las salinas a los indios; anulacióndel gracioso donativo; supresión del cargó de vis i tador y destierro del«odiado» Gutiérrez de Piñeres del Nuevo Reino; sostenimiento de todas;las autoridades comuneras , que seguirían entrenando a las milic ias losdomingos por la tarde; rebaja de los aranceles de los escribanos; rebajadel precio de la pólvora; preferencia de los americanos sobre los españoles en los cargos públicos; rebaja de los derechos ecles iás t icos , e tcétera (67).
Los comisionados comenzaron a discutir las capitulaciones una poruna, pero al l legar a la decimotercera los Comuneros ocuparon las calleszipaquireñas y comenzaron a gri tar: «¡Traición , ¡Traición , ¡A Santafé ,¡A Santafé » El Arzobispo temió lo peor y aconsejó a los comisionadosque ahorrasen las discusiones y aceptaran las capitulaciones completas .
(66) Fulgencio Gutiérrez escribe: «¿Por qué no entraron las fuerzas comuneras a Santa Fe, pero ni siquiera a la propia Zipaquira, diez leguas al norte de lacapital? Esto, francamente, es un misterio, como no se suponga clara intencióndolosa en Berbeo para con sus gentes. Ya vimos cómo don Ambrosio Pisco confiesa paladinamente que Berbeo lo empleó como instrumento para impedir la entrada en la capital.» GUTIÉRREZ, JOSÉ FULGENCIO, op. cit. pág. 191.
(67) La copia má s fidedigna de las Capitulaciones sigue siendo la de CÁRDENASAGOSTA en El movimiento comunal de 1781 en el Nuevo Reino de Granada t. II,págs. 18-29.
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Manu el ucena Salmoral
lo que hicieron de inmediato. Los Comuneros pidieron entonces que las
aprobara también el Real Acuerdo. Las Capi tulaciones se remit ieron a
la Capi tal y el Real Acuerdo —cuál no ser ía su pánico— se reunió a lasonce de la noche del día 7 para aprobar las igualmente, s i bien haciendo
cons tar , en documento apar te , que obraban ba jo l a pres ión de las c i r
cunstancias y ante la cer t idumbre de que s i no lo hacía así , los Comu
neros «habrían no sólo abat ido la Real Autor idad, s ino que habrían
negádose a todo subordinación y reconocimiento del vasal laje al mo
narca» 68).
El día 8, Cabal lero y Góngora of ició una misa solemne en Zipaquirá ,
al terminar la cual pidió a los comisionados que juraran el cumplimien
to de las Capi tulaciones aprobadas, como se hizo en efecto. Algún histor iador ha especulado gra tu i tamente sobre un supues to juramento de l
Arzobispo, y has ta de los Com uneros , que tam poco tenían n ada queju ra r .
Finalmente vino la desmovi l ización de los Comuneros, la t ra ición a
las Capi tulaciones y el canto de cisne de la revolución: movimiento de
Galán, Co mu neros de Ant ioqu ía y M érida. La acción pacif icado ra fue
sol idi f icada con las t ropas t raídas desde Cartagena y la captura y ejecu
ción del cau dil lo Ga lán 69). El virrey Flores fue relevad o po r Díaz Pi
mienta, que sólo alcanzó a l legar a Santafé para morir . Cabal lero y Góngora fue nombrado entonces para el di f íc i l cargo de virrey y comenzó
su gobierno con un perdón genera l para todos los compromet idos en e l
mo vimiento comu nero 70) , m anejan do luego la s i tuac ión con ext raor
dinar io tacto y del icadeza.
En cuanto a l movimiento comunero de Mér ida , desglosado de l San-
tafereño, merece que nos ocupemos brevemente de él , toda vez que nos
permi t i rá encont rar l as cons tantes ant i r re formis tas ya anotadas en o t ro
espacio sudamericano: la Intendencia de Venezuela . La causa de la re
bel ión es también la reforma f iscal , como muy bien anota el his tor iadorCarlos Fel ice Cardot : «Eran movimientos puramente económicos los que
habían impulsado la sublevación de El Socorro y Mérida. Si la mayoría
de los movimientos anter iores habían tenido como pre texto l a pro tes ta
contra la Guipuzcoana, por los per juicios que der ivaban los cr iol los por
68 ) CÁRDENAS COSTA , PABLO E . , op. cit. t. I I , pág . 45.69) El tema de la pacificación en el Nuevo Reino de Gran ada ha sido tra tad o
por el historiador chileno Meza Lopehandía, en el capítuto titulado «La Pacificación» de su tesis doctoral. MEZA LOPEHANDÍA JUAN NÉSTOR La acción de los gober
nantes ilustrados d e Carlos III en el Nuevo Reino de Granada 1770-1790. Manuscrito de Tesis Doctoral presentada en la Universidad de Sevilla, Sevilla, 1972, 2 t.70) Archivo Histó rico Nacion al de Colombia. Libros raro s y curio sos. Manus
crito núm. 215.
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hos movimientos antirreformistas en Suramérica 1777 1781 33
la acción de ésta, los Comuneros se rebelaban ahora por los nuevos impuestos, que ya amenazaban gravar su pobre economía» (71).
El historiador venezolano nos ofrece además una t ranscripción documental de lo ocurr ido en Mérida, a t ravés de la cual podemos ver lamisma forma de actuar ant i rreformista. He aquí la descripción de lossucesos del día 24 de julio: «Ocuparon la plaza, y su capitán Contreras,a la cabeza de su escu adró n, pr or ru m pió en un a viva N ues tra Señ oradel Socorro y nuestro señor rey Carlos III , y fue coreado por toda lam ult i tu d. Seg uidam ente di jo que m urie ra el m al gobierno y fue respon dido de la mism a man era . Luego plan tó en la plaza dos horca s ydos ban der as blancas y m an dó que toda la ciudad pas ase por debajo de
dichas banderas, a cuya orden concurrió todo el común que había venido a la novedad , y que d ichas banderas que es la muest ra de un i rse a lproyecto, a cuyo acto no concurrió el Cabildo, ni las personas de distinción de la ciudad. Una voz de pregonero preguntó a los concurrentes sialguno que hiciera oposición a las capi tula cione s de Zipaq uirá, y bajo
pena de su vida respo ndiero n que no form ulaba n ninguna » (72).
Por nuest ra par te queremos añadi r que la revolución comunera deMérida tuvo una impor tancia ex t raord inar ia , como lo demuest ra e l hecho de que el in tendente Avalos pidiera t ropas españolas para contener
la y l legara incluso al extremo de detener la Reforma en que estaba empeñado desde su l legada a Caracas. En efecto, sondeando la correspondencia de Avalos con G al vez en el Archivo Ge neral de la N ación (Caracas) , encontramos dos cartas de 20 y 21 de septiembre de 1781 en lascuales manif iesta que sería conveniente t raer t ropas peninsulares parapacif icar a los Comuneros, toda vez que las existentes en La Habana nopodían moverse de dicha plaza por el pel igro inglés. Sugiere que estastropas españolas penetren por dos vías dist intas: por el r ío Magdalenay por Maracaibo, «en cuyas cercanías se hal lan si tuados los pueblosdonde residen los caudillos de la sedición» (73). Finalmente, en su cartaa Gálvez de 23 de sept iem bre informa que «a unque no ha bía pen sad ohacer novedad alguna en el cobro de los derechos de extracción e introducción en el cobro de los derechos de extracción e introducción en elcomercio que se ha concedido y está haciendo por los habi tantes deestas Provincias con las colonias extranjeras amigas, esto no obstante,las novedades ocurr idas desde el úl t imo correo que despaché el 11 dejul io antecedente, a dos días de su sal ida me pusieron en la necesidad
(71) FELICE CARDOT, CARLOS, op. cit. pág. 55.(72) FELICE CARDOT, CAIU,OS, op. cit. pág. 54.(73) Archivo General de la Nación, La Colonia, Intendencia de E jército y Real
Hacienda, t. XV, fols. 250^251 y 254-255 vuelto.
7/22/2019 Los Movimientos Antirreformistas en Suramerica. 17771781. de Tupac Amaru a Los Comuneros
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; < . Manuel Lucena Salmoral
de variar de dictamen, para tranquil izar la quietud de estas gentes» (74),
añadiendo que tuvo igua lmente que suspender e l cobro de l es tanco de l
tabaco, pues «me fue preciso precaver cualqt i ier resul ta , ya que no seme a t r ibuyese l as consecuencias e l tomar d ic tamen y proceder conacuerdo» (75) .
Venezuela no fue el único lugar donde se puso un al to a la reforma.
Recordemos qué don Joseph García de León Pizarro tuvo que hacer loprop io en Qui to . Re cord em os- tam bién que e l v i r rey Jáuregu i de l Perú
anuló los repar t im iento s con fecha 18 de d ic iemb re de 1780 . Ano temos
además que e l a lmojar i fazgo para l as mercancías que se movieran ent repu erto s am erican os se rebajó a sólo un 3 po r 100 y que en 1780 se creó
la Audiencia del Cuzco, un a d é las reivindicaciones de Tú pac Am aru.En e l Nuevo Reino de Granada se suspendió é l impues to de l a a rmada
de bar lovento, se puso f in a los t raslados de los indios de sus resguardos y Cabal lero y Góngora desaconsejó el plan de intendencias propues
to por el Visi tador , quedando así como el único virreinato de Américasin intend enc ias . Rec ordem os p ar a f inal izar q ue en 1783. e l con de de
Aranda , e l minis t ro más re formis ta de Car los I I I , comprendía todo e lf racaso de aquel la pol í t ica colonial afrancesada y proponía: «Se deben
colocar tres infantes en América, el uno de Rey de México, el otro delPerú y el ot ro de lo restante de Tierra Firme, tomando V. M. el t í tulo
de Em pe rad or» (76) . Reinos par a las Ind ias , pe ro no colonias . Reinosgobernados por autént icos reyes , no por v i r reyes .
(74) Archivo General de la Nación, La Colonia, Inten den cia de Ejército y RealHa ciend a, 1781, t. XV, fol. 257 vue lto.
(75) Archivo General de la Nación, La Colonia, Intend encia de Ejército y RealHacienda, 1781, t. XV, fol. 284.(76) CoxE, GUILLERMO, España bajo el reinado de la Casa de Bortón t. IV,
Madrid, 1847, págs. 433-439.
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