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s e r m o n /'Q U E SE P R E D I C Ó
A L S U P R E M O C O N S E J O D E IN Q U ISICIO N E N EL R E A L C O N V E N T O D E R E LIG IO SA S
D E S A N T O D O M IN G O DE E S T A C O R T E , la Feria quarta de la prim era D om inica de
Q uare fm a del afio de 175 i .D E D I C A D O
A L SE R .mo S.R r e a l IN F A N T E C A R b u N A L , A rzo b ifp o de T o led o , y Sevilla , Prim ado de
las E fpanas, &c.P O R M A N O
D E L IL L .mo S .r D .M A N U E L Q U IN T A N O B O N IF A Z , Arzobifpo de Pharfalia, G overnador,y Co-Adminiílrador
en lo Efpiritual de efte Arzobifpado.
D A L E A L U Z P A R A L A P U B L I C A U T I L I D A D
E L M A R Q U E S D E B E L Z U N C E , C O N D E D E S A C E D A , C a v a llc to del O rd en d e Santiago , 8cc*
L E D I X OP. NICOLAS GALLO , P R E S S rT E R O D E SU CONGREGACION
del Salvador del Mundo de ejia Corte,
Im preíTo en M a d r id , A ñ o de l y j t .
ReImpreíTo cii V alen cia por E ftevan D o lz , Im p ttflb r del S.Oficio«A ñ o 1 7 6 5 .
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SEREN.” SEÑOR.
S e ñ o r .
0 2 ^ mi propria experiencia , y con bien la jlim ofos ex em p la r e s , he llegado comprehender los muchos daños , que la vana cu rio -
f id a d 5 que con e l e fp e c io fo nombre de E rud ición exquijita r e jn a en nuejlro S i g l o , ha oca fionaáo , j ocajtona a U pu r e ra de U F e , que los E/pañoles debimos a T>ios, heredamos de nuejlros “P ad res , y mantenemos ha jla oy a la fom b ra d e l v ig i la n te , y TaJlorM cuidado de F. A. quien , co mo ‘P rimado de las E fpañas , %ela los in- te r e j fe s de D ios en la v a j la extenjion de f u s Dominios,
* 1 La
La f e n d i l a creen cia de lo sT u eh lo s ^contenida dentro de los lim ites conocim ientos Ju jic ien tes a cerca de las Verdades de nueflra ^ l i g i o n , es ¡in duda p r e fe r ib le a l immoderado defeo de fa b e r ^quando en è ln o f e o b f e r v a la fob r iedad que tanto encarga e l ApoJloL P ro c e d e r f i n e/la reflexión en toda f u e r t e de Efludios^y de materias^ es poner^ Señor los E fp ir itu s amigos de novedades
J^i^re e l borde d e l precip icio , Cultiven fe enhorabuena en nueJira U n c i ó n las Ciencias^y las Artes hafla ex ceder en ejlo à los mas a v en tajados Fora fieros ] p ero haga f e todo f in d i f- pendio de la piedad^ que f e puede llamar f in jaS an c ia e l Tatrim onio de los E fpañoles.
T )í feo fo de contribuir en algo a l remedio de un m a l de tan g r a v e s con jtquencias , me p a r e c i ó , que e l Sermón que pongo à los ^ a - ies p ies d eF . A. y f e pred icò a l Confejo de Inqu ifc ion la Quarefma pajfada f o b r e e j le mifmo afjumpto^ podía f e r v i r^ f in o de un e fi - c a ^ p r e j c r v a t i v o , à lo menos de un a v i fo fa -
lu^
Judabíe, ^ue p r ev tn ie j je a ¡os F ieles a cerca de e j le r i e j g o , y que ocnrrieJJe en p a r te a ev i-
\ ^ r l e . Con e jfe intento , y haviendolo antes confu ltado con e l ^ v e r e n d o Arzobifpo de ‘P ha r fa lia ^y m er e c id o , no f o l o J u permijfo^ Jtno J u complacencia también ; me r e fo lv t a imprim irle , ven ciendo algunas dificu ltades, que f e le o frecieron f o b r e ello a l Autor , de quien con otro pretex to pude f a c a r una copia.
La dignidad de la materia , la importancia de f u D oBrina en los tiempos p r e f e n t e s , y la n ece fs idad de difundirla , y tra ta r la con
folide'X^^y eficacia^ hacen recomendable e jla Oración. P e r o nada añadir a mas energía., ni mas autoridad a fu s d i f c u r f o s , como e l % e- g i o ü^^m bre de V. A. e/lampado a la f r e n t e de e jla 'D edicatoria ; pues uniendofe en F . A. a la ca lidad de P r in c ip e tan grande , las de P re la d o tan ^ l o f o , y P a d r e tan amante de fu s S ubd ito s , no puede menos de in fp irar a t o d o s , y con c ilia r fe a si m iímo e j le F f c r i t ouna f in gu la r v en e ra c ió n , ju n ta con igua l de-
Jeó
f e o de aprender aqu ello , que V. A. autoriXA con f u dignación, y que por medio de ella p r o pon e para la enfeñanz^ pub lica . j
T’or e jlo , Señor , ni Yo debía d e f r a u d a r^ À efla pequeña Obra d e l fo b era n o l a t r o c ì n i o \ de F. A. ni V. A f abra negarla e l e fp ir i ta ,jf <y/gér, que f in duda darà à la DoUrina, que contiene e l f a g r a d o r e fp eü o de f u Augufto ü ^ m b r e ,
3\(^eflro Señor c o n f e r v e la muy a lta , ‘B ^ a l , y S eren ifsima T er fo n a de V.A. los muchos años, que E fp a ñ a ,y la I g l e f a n e c e f - J itan .
SERENISSIMO SEÑOR.
A los Reales pies de V .A . fu mas humilde Subdito,
E l M arqu és de 'Belxunce.
A L
A L ILL.M O S E Ñ O R
D O N M AN U EL Q U IN TAN O
B o N I F A Z , &c.
ILL.MO SE Ñ O R .
OMO 710 me a trev í a dar a lu'^ eJla Oración yfiji p< l]ar antes k ponerme de acuerdo con la licencia , j el parecer de V. S, I. y pedirle me ahfo lv ie lfe de cierta in o cen te , y aun loable infidelidad,
que me era precifo cometer para executarlo \ tampoco me a trevo aora d acercarme a l Trono dei Serenijsimo ^ a l In fante Cardenal f in la mediación , y ama^ ble protección de V. S. 1. que por fii (Dignidad, y nifterio v i v e mas immediato a la confian'za de S. A, como en quien d e fca rga todo e l pefi) del Govierno Efpiritual de e fla dilatada íDioceJís con los aciertos €xemplos que f o n notorios.
El provecho , que Yo f e n t t de puertas adentro de mi Alma con la lección de efl e ^apel y la efperatii^a
que
«qüe concelt a l mifmo tiempo de que haría e l pro - j prio e/efio en otros muchos , que igualmente lo ne^ ce fs iten y Ò para f u confuelo , ¿ para f u pre jervaáons ejfe ha /¡do , Señor , el m ó v i l , que me determinò imprimirle s y L me alentó mucho mas , q u a n ^ do me comprobó con f u diBamen el que To tenia fo r -- i jnado fo b r e la n ece fs idad , que hav ia de efta ejpe- d e de doñrina en los tiempos prefen tes en que la libertad de difcurrir ¡ y de obrar es el ídolo del Jig lo ,
'Por ven tura no fa l t a r á quien cenfure mi refo^-, lucion y tomando ejfe medio para defen tenderfe de un
ajfumpto , en que qui^á f e halla comprehendido ; o para ev ita r las reconvenciones interiores de f u conciencia y a quien no dejara de inquietar fa lu dab le - mente el argumento , y las pruebas de efla Obra, 9 o r otra p a r t e , no sé cómo lo pa jja ré con el Ora^ dor , quando v ea f u Sermón hecho publico , mayor-^ mente confiándome quanto lo ha refiflido , hargo de la s inflancias de V, S. I. y de otros , qué igualmente lo defeaban. Tero Yo daré por bien .em pleado qualquiera juicio , que f e fo rm e de m i , con ta l y que logre mis buenos defeos y y el que V.S.L por f u mano ponga con mi Terfona à los pies de S . J , effe ta l qual defahogo de mi \elo à favor, de la ^ l i g i o n en que nací , y en beneficio de mis proximos.
Nue/lro Señor con ferve la d igna Terjona de V, S. I. los machos años que todos nece/sitamos le
^ pide a f u Magefiad,
I L L . ^ o S E Ñ O R .
El mas afeólo S u b d i to , y fcrv idor de V . S. I. que m ucho le venera ,
y S. M . B.
El Marqués de (Bel-^nce.
m s ) i c -
DICTAMEN (DEL (l(mo. <P. M. Fr. THOMAS de Ortega , del Orden del Gran Tadre S. Aguf- tin y Maeftro de Cathedra y de Numero , T>i- f im dor , y Procurador General de la pYovintia<s.^ de Caft 'dla , y Prior que ha fido de San Phelipe el ^ a l de e j la Corte , C^c.
C^ O N accncíon , y con gufto he reconocido efte Serm ón , predicado por el Padre D on
Nicolás G allo al C o n fe jo de la Sanca, y G eneral Inquificion ; y no fo lo no he hallado c o fa , que
^aá^-'^uene de nueílras S a g ra d a s , y M orales M áximas , fitio una solida D oótrina , bien aplicada al tiem po , lugar , y c ircu n ftan c ias , con notable eloquencia , e ru d ic ió n , propriedad de vozes , y v iv ez a en el perfuadir *, de m od o , que fe c o noce bien , y debem os alabar el gu fto de quien le faca à luz , por quanto ofrece un M od elo para otros Oradores.
Afsi lo f i e n t o , &c. En efte de San Phelipc el R eal de M adrid , y D iciem bre 3 . de 17 j i .
F r. Thomas de Ortega,
A V E
A V E M A R I A .
DI CTAMEN DEL R, P, Ff. J 0 S E P ff DE LA CONCEPCION,Chron'fia de la Provìncia del E/pirrtu Santo, del Sagrado Orden de la Santifsima Trinidad , dt Redemptores Defcaiios»
C O N fingular atención , co m p lacen cia , y enfeñanza he leíd o la O ración P o lttico -M o ra l , qu e al Suprem o T rib u n a l de la F é
d ix o en el M o n afterio de Santo D o m in g o el R e a l de efta C o rte el P , D o n N ico lás G a l l o , P resbytero de la C o n greg ació n del Salvador del M u n d o , y que ha fido rem itido à m i C en lu ra de orden del Illm o .Señor D o n M an u el Q u in ta n o B o n ifá z , A rzo b ifp o de Pharfalía, G o vern ad o r de efte de T o le d o , P rim ado de las E fpañ as. C o n decir, que lo gró la aprobación de tan V en erab le Senado , tenia fobradam ence fatisfech o el cargo d e C e n so r; pues fe tendría por dem afiada avilan - t é z , hallafle m i cortedad que a d v e rtir , quando tan to Sabio no tuvo que reparar ; mas porque ta l v e z fuele la m alicia interpretar finief- tram ente el f i le n c io , no creyen d o m odeftia la m oderación en la a lab a n z a , d i g o , f e hace re co m e n d a b le , y d iftln guida efta O ración p o r^ í todas las partes que la con ftltuyen , vlfibles à quien co n ateDc’ _,_í fc*<eí*A la leyeíTe, S u aíTumpto es un a Sagrada In veftlva con tra los Sabios pom pofos de nueftro figlo , que co n los falaces pefos de fu propria razón , y defnudos de fuperior autoridad , quieren fe tenga p or d ecifsivo fu aííenfo , aunque fe atropelle lo p ia d o fo , y fe falte à lo C h riftian o . H fcollo verdaderam ente tem ible , de quien tocando el San tu ario de D io s fin la debida p u rid a d , bufca fendas à fu antojo, para mas dilatar e la lv e d r io . L a exorn ación co m o la pide el aíTumpto: la lo cu cio n grav e , dulce , y e loqu en te : la erudición v a fta , p ro fu n d a , fa g ra d a , proporcion ada en to d o à la m ateria . D a n fe en efta O ra ció n al P olitico maxImas Chtiftianas para el go v lern o : al Sabio feguras doftrinas de la E fcuela C h rlftlan a , para eludir las doiSas f a - bu las de la hum ana Philofoph'ia ; y fin a lm en te, a l A fcetico las mas acerta d a s, y derechas fen d a s , con que fin la paliación de la propria volu n tad , halle el fin de la C h rlftlan a perfección« A fs l debia f e r , y n o de otra fu e r te , Serm ón , que fe d irige à iluftrar Ign o ran tes, alum brar c ie g o s , y con fu ndir à Sabios ca vilo fo s. A fs í ju zgo es el prefente, q u e por lo d ic h o , y no contener el m enor a p ic e , que pueda ofender la pureza de nueftra F e , y buenas co ftu m b re s , le creo d’gn o de que fe de à la eftam pa : Sic ftntio , /alvo meUort» E n efte C o n ve n to de la Santifsim a T r in id a d , de R edem ptores D efcalzo s de M a d rid , y D iciem bre 3. de 1 7 5 1 .
Fr» Jofepb dt la Concepción»
D O N
D O N M A N U E L Q U I N T A N O B O N I F A Z ,por la gracia d e D ì o s , y de la Santa Sede A p n a o lU a , A tzo b ifp o de Pharlalia , del C o n fe jo de S. M . , C o Adm Iniftrador EfpÌritual de efte de T o le d o , Prim ado de las Elpañas , por cl Sereniisim o A S eñor R e a l Infante C ard en al D o n L u ís , tnl S tñ or , cu ya s vczes,. y facultades exercem os. .
P O R la p re fe n re , y por lo que à N o s t o c a , dam os Ucencia para q ue fe Imprima cl Serm on , que en la Feria quarta de la p rU
m era D o m in ica de Q u arefm a del año p ro xim o p affad od e 1 7 5 1 , pred icò a l Suprem o C o n fe jo de Inqulficion en c l R e a l C o n v e n to de R e - ligiofas de Santo D o m in g o de cfta C o rte , el Padre D o n N ico lás G a llo P resbytero de^ la C o n gregació n del Salvador del M u n d o de efta Corte* e n aten ción à que d e nueftra orden ha fido v i f t o , y re co n o c id o , y fe ha hallado , n o contiene cofa que fe op on ga à nueftra Santa F e C a th o li- C3 , y buenas coftum bres. D a d a en M ad rid à » , de E n c io de 175
Manuel Ar' obifpo de Phar/alia,
J u a n de Huerta, S.
Ua.
M a ñ f l e r volumus à t e ít^num v id ere .O ' ■ 'o
M atth, cap. 1 2 .
S E Ñ O R .L oír la oífadia ímperiofa) con que los Efcribas , y Phariscos, eftos Sabios de la L e y , hablaron el dia de oy à nueftro Salvador : al vèr aquel ayre de magifte- rio 5 y de fuperioridad, con que le iniiman , que quie
ren 5 que allí : que luego : que les haga un milagro 5 y un milagro ( dice otro Evangelifta ) no co- m o quiera, fino es milagro del Cielo ; Stgm m de Ccelo : al oír efto (digo) fe fiente nueftro corazon commovido de una Tanta indignación contra eftos malvados : quifíera vengar el poco refpeto, con que trataron à la adorable Perfona de aquel à quien hablaban, y reconoce la jufticia, con que
A el
el Salvador les negò con ira fu petición, reprimió fu oííadia , y los cargo de los debidos improperios 5 que merecía fu malignidad.
Pero n o , Señor : n o , Oyentes , y Hermanos m ios: Ò templemos un poco nueftro zelo contra eftos infelices i ò encendámosle mas contra nofo- tro s , que por ventura, ò , por mejor decir , por defgratia, nos hallamos quizá comprehendidos à titulo de Sabios en fu mifma ceguedad, y reos de fu mifmo atrevimiento.
Porque en fum a, Chriftianos, qualfue el crimen de cftos hombres, que tanto irritò à Jefu- Chrifto , y que canto nos intereífa à nofotros en fu caftigo, y en fu reprehenfion ? Fue (refponde
‘ch ' f ñ Chiyfoftom o) ( i ) una malicia confumada,milla 44 ? una eftrema necedad. Porque fe pue-Matth.c. i i . v è r , (dice efte Padre) fe puede vèr co fa , ni
mas impía , ni mas n ecia, como que defpues de tan iníignes, y tan auténticos milagros, como los que à fus ojos havia executado el Salvador : defpues de tantas m aravillas, como las que le havian vifto obrar para convencerlos del credito de fa M ifsion, de la verdad de fu Dotítrina, de la D ivinidad de fu Perfona : defpues de haver vifto, que fe le rendían las mas rebeldes enfermedades: que fe le abrian dóciles los fepulcros : que le obe« decian fumiflbs los elementos : y al fin , que conf- piraba toda la Naturaleza à dar teftimonio de que cl que tenían pvefente era el M efslas, fufpirado por tantos figlos, el Hombre D io s , el Profeta
(t\ grande, anunciado por Moysés , (2) à cuyas pa- ?8 ” vcff mandaba aquel Legislador, que creyeífen
ciegamente, y à cuyas Leyes ordenaba j que fe fo-me<
smetieíTen, y fujetaíTen : que entonces tune quando debían, ò confcfarfc rendidos, ò retirarfe con- fufos: Cj) /» m alignitatej atíjueper'i^icaciafuá (?) penm actter p€rfe\>erent y infiítieíTen en pedirle ® *nuevos milagros para dar credito à fu palabra, y para rendir fe à la obediencia de fus preceptos; veis ai ( concluye San C hryfoñom o) el colmo de iniquidad , y juntamente de eftolidéz hafta donde conduxo à eftos hombres fu fobervia , y fu obftinacion : y lo que provocò la paciencia de nueftro Salvador para cargarlos de oprobios ; pero veis ai también, Hermanos m io s, lo que yo temo 5 que à algunos de nofotros en el juicio de D ios nos ha de caufar no menos confufion que , à ellos. '
D e nofotros ? S i , C hriftianos, de nofotros.Pues por mucho que los Efpanoles nos lifongee- mos con la pureza de nueftra F é , y con la inocencia de nueftras coftumbres : por mucho que pretendamos exceder en efto al refto de los demás Pueblos, hijos de la Iglefia; con todo eflb, ha dias'que fe ven reynar, y cundir infenfible- mente en todo el cuerpo de la Nación dos clafes de Efpiritus temerarios , que variando en los med ios, ambos confpiran à nueftra total perdición.Porque en unos vereis cierto Efpiritu de curioíi- dad , y olfadia, con que fe introducen à hablar, y difputar de los dogmas , y de las materias de Religión ; en otros obfervareis cierto Efpiritu de libertinage, y de diífolucion, que vá corrompiendo la m oral, y las coftumbres de toda la Nación:Cometas fatales, è infauftos, que haviendo aparecido no ha muchos años fobre el orizonte de
A » n u ct
nueftras ProvinciaSjhan cobrado demafiado afccn- diente fobre algunos genios mal humorados,y han producido en fus corazones los triftes tfc£i:os de que los unos quieran , y aun pidan à Dios nuevos milagros para creer , y los otros para proceder 5 y para obrar,
Y fe creería efto , Oyentes m ios, de nofotros en tiempo de nueftros Padres , y de nueftros Mayores? Se creería, que nacidos, y criados (p o r decirlo áfí ) dentro del mifmo feno de la Religon, y de la piedad: en un figlo, en q u e à la luz, q u e efparció por toda la Iglefia la Synodo ecumenica de T ren to , han llegado los dogmas de la F é , y la morál del Evangelio á un punto de claridad
• - *-’ *11, tan alto , y tan brillante , que folo efte Concilio (aunque no huvieíTe havido otros) era por sí capaz de formar en nofotros un mediodia de fcgu- ridad , y eftablecernos en aquella tranquilidad
A d R o m a n o s 3 quien llamaba el Apoftol : (4) Pacem15. vcrf. 13. credendo: fe creería , q u e defpues de haver he
cho Dios tantos millares, de prodigios, para propagar fu Evangelio por toda la redondéz de la tierra : defpues de havernos diftinguitlo à nofotros entre las demás Naciones chriftianas, deftinando para nueftra converfion dos de fus Apoftolefi, y. obrando tantas m aravillas, como intervinieron para anticiparnos la promulgación de fu Fé : para redimirla del yugo de los A rab es, para preferí varia, y defenderla de los infultos de los Here- gesi y al fin, para dilatarla, y llevarla por nueftro m edio, como los otros Angeles velozes de
Ifai ca 18 y mas remo-verf, z/* ' ^osj y mas barbaros d d mundo : fe creería (digo)
que
s
qne fc haliaffen todavía entre nofotros algunos, que prefumidos de Sabios por un fecreto orgullo de fu entendimiento, pidan milagros para conven- cerfc à sì mifmos de la verdad de nueftra Religión; y otros, que por una entera corrupción de la voluntad, los pidan igualmente para obftinarfe, y mantenerfe harta el íepulcro en toda fuerte de vicios, y diííoluciones ? Pues los ay , Catholicos: los ay , Hermanos mios : los a y ; y pluguíeííe à Dios no fueíTen tantos ; los ay, yo os los defcubrí- ré ; y eífos fon , veislos a i , eflbs fon los Pharíséos, y Efcríbas de nueftro figlo : los unos ínjuriofos à la Fè , y à la divina revelación ; y los otros inju- riofos à la Gracia , y à la próvida economía con que Dios la difpenfa. Pues bolver por el honor de fu F è , y de fu Gracia ofendidas por la temeridad de los unos, y por la necedad de los otros: confundir la ceguedad, y prcfumpcion de eftos Efpiritus indóciles, y rebeldes à la luz : eíTe fue, fi hacéis un poco de reflexión , eíTe fue codo el de- fígnio de nueftro Salvador en la doctrina de efte Evangelio, y cíTe m ifm o, Chriftianos , ha de fer el mio.
SEñO R : N o huviera elegido un aíTumpto tan delicado , y tan d ifícil, aunque tan sólido, y tan conforme al Evangelio, fi notuvicíTe el confuelo, y cl honor de hablar delante de un Tribunal , á quien toca por fu oficio velar fobre el eftado de la Fe en eftos Reynos, y fobre las dodrinas, que infenfiblemente pueden introducirfe e n .u n a N a - cion tan catholica como la núeftra : y à quien coca también corregirme à m i, fi acafo el zelo me arrcbataíTe mas allá de las leyes de prudencia , y
cir-
circunfpeccìon , que pide un minifterio tan fagra- do 5 corno el que oy exerzo. V . A . comprchende muy bien , que , fegun los ayres que corren por nueftro fig le , fe fieme demaíiado la necefsidad, que hai de ocurrir oportunamente, y antes del peligro al daño , que nos amenaza , y que algunas triftes experiencias nos le hacen vèr muy cercano. Y o ruego à V . A . fupla con fu autoridad la que à mi me falta, para perfuadir un aíTumpto tan in> portante, y tan útil; y al refto de mi Auditorio, que me ayude à pedir à Dios efta gracia , por medio de la Virgen Maria.
A V E G R A T IA PLENA.
§•CO M O el camino del exemplo es el mas efi
ca z , y el mas breve para llegar à la perfua- íion í nueftro Salvador , configuiente à fu defig- n io , fe valió en la ocafion prefente de dos exemplares , que fin difpendio , y fin rèplica conven- cian à los Efcribas , y Phariséos , afsi de fu pre- fumpcion en pedirle nuevos milagros para dar creditoà fus palabras, como de fu obftinacion en pedirfelos igualmente para obedecer fus preceptos , y praóticar fu doótrina : dos vicios enormes, que manifeftaron en efta petición , y dos puntos capitales, à que mirò la intención de Jefu-Chrif- to en la afpera in vetìiva , con que refpondiò à fu demanda.
Para convencerlos del abufo , que hacian de la Fé , y del credito, que debian dár à fu divina palabra, fin pedir nuevos m ilagros, les propufo
el
‘ 7el exemplo , y la fce de la Reyna del Auftro , ude Sabà , que vino de tierras m ly diftances à oìr, y confulcar de cerca la fabiduria de Salomòn j y para arguìrlos fobre el abufo, que hacían de la g ra d a , y la obligacion, que cenian de convercirfe à Dios finceramente, y hacer prompta penicencia de fus culpas , fin efperar nuevas maravillas, fe valió del exemplo , y la docilidad de los moradores de Ninive : Ciudad de immenfo Pueblo , y mas poblada de vicios , que fe convirtió , è hizo penitencia con la predicación de Joñas. Eftos dos exemplares eran unos hechos públicos, de que los E fcribas, y Phariséos no podían defentenderfe 5 ni afeitar ignorancia ; por fer notorios à toda la N ación, y contenerfe en fus mifmas Efcrituras. Tampoco podían evitar la fuerza , y energía de Jas confequencias , que de ellos facaba el Salvador contra fu incredulidad j con que por lodos medios fe hallaban convencidos. Excelente mo- délo 5 Oyentes m ios, à que yo debo ajjftarm e, y que debo imitar en mi difcurfo contra los Phariséos de nueftro fíglo,para caminar fobre los paf- fos del Salvador à un mifmo punto de doctrina, í?n miedo de errar en las pruebas : y que à el mit- mo tiempo nos defcubre, y nos lleva naturalmente à formar una idèa fimple, y clara de quanto yo tengo que deciros, y vofotros teneis que oír. Porque veislo aqui todo propuefto, y dividido en dos partes j en que he refuelto eftabiecer mi Oración.
Infiftiendo , y formando el mifmo juicio de comparación que hizo Jefu-Chrifto j con el exemplo de la Reyna del Auftro argüiré à aquellos Ef- piritus injuriofos à la Fe de la revelación divina,
que
{6)V id e C o rn e -
liCi in cap» 11. M a tc h .v c if .4 . & feqq.
(7 )R e g u m 3.cap. JO. veri. 1«
( 8 ) Ib id em .
(9)A d R o m . IO. v c r f . 17«
8 _ que cn fu modo de hablar, todavía piden milagros para creer. Veis ai la primera parte ; Regma A ufiri j'urget in judicio. Con el exemplo de los Nínivicas confundiré à aquellos, que injuriofos à la gracia, y abufando de ella, piden también milagros para mantenerfe > y llevar hafta el fepulcro fu impenitencia. Veis ai la fegunda : F'iri Nini^ y ita furgen tin judicio. N o n o s detengamos.
§.Mas para proceder con orden en el paralelo,
fcpamos antes quien fue efta Reyna del A u ftio , y qual fue la conduca de fu fee , y de fu creencia con Salomón , que tan recomendable fe le hizo al Salvador, y can concluyente le pareció para confundir enei día del Juicio la impiedad , è incredulidad de los Efcribas , y Phariséos. Fue efta Reyna , dicen los Padres , (6) una muger fabia en las ciencias naturales i pero criada cn un país bozal, y cn las tinieblas de la Idolatría : que tenia fus dominios cn las regiones meridionales de entre la Arabia , y la Etyopia ; y haviendo llegado à fu noticia por un tfe d o de la piedad de Dios ( que afsi fe explica el Libro de los Reyes ) (7)In nomine Domini la f.ima de aquel célcbre Monarca de los Hebreos : (8) A udita fam a Salomo- nis refolvió ir à verle en perfona, y oír de fu boca las maravillas , que de él fe decian. Veis aquí el principio, y el organo de fu fee : la predicación, y el oído : (p) Fides ex auditu. Hizo con efe¿lo un dilatado viage hafta llegar à fu prefencia : y recibida de el con la magnificencia , y obftcnca-
cion
clon debida al mérito , y Real cara(5ler de fu perfona 5 no folo la defató las dudas, y los enigmas» que para inftruirfe le propufo; lino es que la enfe- ño también los principios de la verdadera Religión. Veis ai fu Cathcquifmo : ( lo ) Docuit eam Saloman. Convencida , al fin , de la verdad de Cupti vcr7. 3.* quanto aquel Rey , iluftrado de Dios , la proponía 5 dio entero crédito á fu fabiduria , y no dudó mas de ella. Veis ai el aífenfo, que íe da á la divina revelación : ( t i ) F e m s eft firm o , tjtíem („) audi^i. Dcfde entonces quedó efta gran muger ubífupriv.«. agregada al Pueblo de D io s, y colocada en el numero de los Fieles.
Pero no advertís, Chriftianos ? Para una re- »folucion de tanta importancia, y cuyas confequen- cias podian commover todo fu Imperio , bolvió por ventura efta Reyna á difputar con argumentos de fu razón , ü de fus ciencias antiguas , fobre lo que ya una vez con tanta prudencia, y fundamentos havia creído ? V io milagros, ó pidió milagros para apoyo de fu fee , ó para hacer bien vifta fu mudanza de Religión ? Pidió por ventura que el Erytreo fe le abrieífe en murallas de efpuma , y dcxaííe el paíTo libre , y enjuto á fus gentes, para ahorrarfe parte del viage , quando bolvieífe á fu País ? Pidió alguna columna de fuego , que le íírvieíTe de guia por los páramos de Arabia ? Pidió , que para fu alimento la llovieífe Maná del C ie lo , ó que para fu fed fe renovaffe en los are- rales de la Libia el milagro de la peña de Raphi- dim ? Pidió 5 á lo menos, que al paífo por el Sinai ia bolvit'ffe Dios á reprefentar , como en theatro, laobftcntofa , y terrible promulgación de la Ley,
B acom-
acompañada de tantos prodigios ? V io , 6 pidió alguno de eños, íi de los demás milagros , que def- de entonces hafta fu edad hizo Dios con fu Pueblo? N o j Chriftianos, no vio , ni pidió eíTos, ni otros algunos. O yó á Salomón : creyó á fu Ora-
(ít) culo \{\%) E t non habebat ultra fpiritum . Y no Ibid.vcif.j. meneáer mas para imponer un profundo , y
perpetuo íilencio á fu razón, y á las ciencias humanas 5 en que era tan inftruida: y para arrojar de fu entendimiento todo cfpiritu de contradicion, de curioíidad 3 6 de duda contra la verdad conocida.
Excelente imagen, Oyentes m io s, ( dice San Gregorio ) que nos reprefenta al vivo la Fe de la Igleíia, de quien efta Reyna era expreíTa figura. Pues afsi como la Iglefia, que fe formó de la
(m1 G entilidad: ( 1 3 ) Cainita Chriftt gratta &doElrifiíe mVentis M agi¡tri$, havien-
Poemt.vei'f.7.* do una vez conocido , y abrazado las verdades divinas, que los Apoftoles la anunciaron: Abie £ío fuperbiie fp ir itu , omnioue elationis fa flu de~ pojíto, didicit de fe ipfa diffídere : & non babuit ultra fpiritum , defterró de sí todo efpiritu de fo- bervia, de prcfumpcion, y de curiofidad; y aprendió á defconfiar de fus proprias luces , cegandofc á otra qualquiera , que no fueífe la de la autoridad divina, fobre que defcanfaba, y apoyaba codo el pefo de fu fe e ; afsi efta heroyca Etyopifa, haviendo o íd o , y creído á la fabiduría de Salo-
(>4\ m ó n :( i4 ) N o n habebat ultra fpiritum^ no le quedó cfpiritu para m as, que para darfe toda a
cuinfcqq. las alabanzas del Dios de I fra é l: para bendecir a aquel fabio M onarca, que la havia ilum inado: pa
ra
Il
ra admirar las auguftas ceremonias de fa Religión, y de fu Tempio : para felicitar à los Pueblos, que vivían debaxo de fu dominación : para magnificar el goviern o, y harmonía de fu C a fa , y el concierto 5 y orden de fus Siervos, y de fus Miniftros.D igno empleo por cierto de una Fé iluftrada de Dios 5 igualmente n ob le , que humilde i Darle tnil gracias del incomparable beneficio de haver- nos hecho hijos de la Igleíia: admirar la Magef- tad de efta gran C a fa , y Templo de Dios vivo: complacerfe en la hermofura de fu Gerarquia , y goviern o, y en el bello orden, y grados de fus Miniftros : alabar al verdadero Salomón Chrifto J efu s , que preíide cn ella : gloriarfe de la pureza de fu Dotìrina : de la fuavidad de fus Leyes : de la sèrie, y fuccefsion no interrumpida de fus Paf« tores > y de las demás excelencias, y argumentos de prefcripcion, que à favor de nueftra Fé trae Tertuliano; (15 ) fin pedir milagros para entrarfe (u) al fon d o, ni efcudriñar fus Myfterios. Digno em- pleo por cierto ( buelvo à decir ) de una Fé iluf- verf.Hsref. trada de D io s , pero terrible argumento de nueftro Salvador contra los Phariséos, y Efcribas, que , defpues de tantos milagros hechos à fu vif- ta para atraherlos à la fe e , y credito de fus palabras, todavia le pedían otros nuevos; y mucho mas terrible, Chriftianos, contra ciertos Sabios de nueftro figlo , que injuriofos à la F é , unos por ilufion : otros por prefumpcion : y otros por temeridad j todos parece, que piden milagros para lo mifmo; porque los primeros hablan, y dif- putan de las cofas de Dios , y de la Fé fin principios; los fegundos fin medios; y los últimos ha-
B 2 blan^
blan 3 y difpatan fin fin. Dadme 5 os ruego, vuef- tra atención : que yo procuraré explicarme primero con el C on fejo , objeto principal de mi veneración 3 y defpues con vofotros.
§•Quando yo veo (Señor) el refpeto, conque
San Cypriano quería, que fe tratalTen los Myfte- rios de la Fe : quando v e o , que aun de las verdades mas comunes, y fabidas en orden à D io s , no quería el Santo que hablaffemos, fino es penetra-
(í^) dos de un terror religiofo ; (16 ) de Deodicere periculofum efl : Quando veo
ini- efto ( digo ) no acabo de admirarme de vèr al mif- tium, mo tiempo la facilidad, con que el día de oy mu
chos Seglares , y gentes de todos eftados, enteramente defnudos de los principios elementales de la Theologia, y de las ciencias , que preceden à fu eftudio : y aun tal vez fin faber la Gramatica , con todo eíío 5 por no sé que erudición , que han mendigado de quacro libros nuevos , efcritosen lengua vulgar : por no sé que montón de hechos, y noticias fueltas5 fin orden, y fin digeftion acerca de las Letras humanas de la Hiftoria profana, y fagrada: de la Difciplina antigua , y moderna de la Iglefia;
fi?) (17 ) P^otinus fapientes f m t & Preceptores^ D. Greg. Na- ( dice el Gran Nazianzcno) rerum dWinárum prTmá n ra ' ^^g^^tionefuhUmes. A l punto fe gradúan ellos mif- dio. mos de D odores , y Maeftros : fe creen capazes
de decidir, y de dar fu v o to , y aun de formar partido en las queftiones de Religión : fe e r i g e n en Ctrifores de la creencia publica : dcTprecian á los
Au-
Autores mas daíicos; y con uná oíTadia intolerable fe introducen à hablar, y difpucarde las materias mas arduas del Chriftianifmo : de la immu- tabilidad de D ios: de fu libertad : de la gracia; déla predcftinacion i qué digo? ( i8 ) Trinitasip- f a fluhorum linguam non effugit. N i aún el Ar- cano inapeable de la Beatifsima Trinidad, fe ve li- B íbíen . T e r -
bre de la lengua de cftos atrevidos, concluye el tul.ptxdic.Fi- mifmo Padre, D e fuerte, S tñ o r, que aquellos Concu i. Myfterios mas profundos , de que los Concilios, y los Papas, aunque afsiftidos del Efpiritu Santo, jamás (dice Salviano) ( ip ) fe atrevieron à hablar, (*9Í íino llenos de tem blor, y temor; fon ya en nuef- dcGub^lDei: tros dias el aíTumpto mas ordinario de las conver- facioncs, y aun de las diverfiones de muchos Ca- «y* níaje/íatu valleros, y Seglares , que ( fcgun el Sabio ) fe pi- ^ Z n trZ 'Z - can de que los tengan por hombres de una con- ttnúa^ut mn fumada ciencia, y de unaerudicion eminente: (2(i) qu*
acutus ingeniar injudicio , & in confpeBu>Potentium admirabilis. Prodigiofa, y pelígrofa dicmtur horre- facilidad 1 Pues eftos fo n , Señor, eftos fo n , Oyen- " > M tes m ios, los Efcribas de nueftros tiempos: eftos fon los que yo llamo Sabios por ilufion, porque muSyCuni gratt- engañandofe à sì m ifm os, y creyendofe dotìos fo- rnitu acdìf- bre fu palabra ; quieren faber, y hablar de los dog- mas de la Fè , fin los principios, y fin los eftudios neceíTarios para ello; quieren lebantar un edificio (to) muy alto , pero fin cimientos ; que es lo mifmo Sap. 8. v, n , que pedir un m ilagro, calificado de tal por los mifmos enemigos del Salvador; (2 1) ^m m odo hic (n )( decian los Judies oyendo fu celeftial fabiduria ) Joan.y.v.ij,- ¿juomodo hic literas fc it cum non didicerit ? C ó mo efte Joven , criado en el taller de un pobre
Car-
Carpintero : fin cílu dio, ni letras, habla de cofas tan altas , y tan divinasi Pnes cómo (Ies podréis decir vofotros à elfos fcmi-Sabios) cómo efte, que no ha tenido mas oficio > ni volado mas alto que fu pluma : cómo aqu el, que no ha rebuelto mas hojas que la de fu efpada : cómo el o tro , que no ha eftudiado mas libros que los de fus cuentas, de fu C om ercio , ó fu Oficina : cómo eíTotro , que jamás fe ha aplicado à otra cofa, que à el negocio, y á la hacienda : cómo todos eftos, y otros feme- jantes literas fciunt cum non didicerint delos Myfterios , y de los Dogmas mas altos de nueftra Religión, fin eftudios, fin principios, y fin rudimentos? C óm o ? porque ^>olumus Jtgnum, Porque quieren, que Dios les haga effe milagro. Y qué de abufos de aqui I Qué de errores, Señor ! Q ué de profanaciones de la Efcritura, y de las cofas mas Sagradas tan injuriofas à la Fé ¡ Pero aun no es tiempo de hacer la apoftrophe, que contiene efta reconvención. Pafsémos adelante.
§•A y otros Sabios en nueftro figlo por prc-
fumpcion 3 que aunque mas difculpables, no fon menos delinquentes > porque quieren, ó prefumen de si poder tratar ya de D io s, y de los Myfterios, y Minifterios Divinos en cierto grado, hafta donde todavia aún no alcanzan, ni fu proporcion, ni fus medios. Eftos también piden milagros; aunque al revés de los primeros. Los primeros, de que ha- biabamos antes, quieren levantar el edificio fin zanjas, y fin cimientos : eftos fegundos con folos
los
los cimientos quieren ufar de todas las comodidades de un acabado, y perfecto edificio. V e rá , Señor , V . A . falir muchos jovenes de la Univerfi- dad 5 que con los eftudios raethodicos , que han feguido en ella , y con !as funciones, y grados en que fe han hecho admirar; ya fe tienen por enteramente dodos 5 y eftán muy fatisfechos, de que faben todo lo que ay que faber, para darfe defde lu egoà quantos c a rg o s ,y oficios trae configo el Govierno efpirícual de los proximos. La Cura de A lm a s:1a Cathedra: el Pulpito; y el Confeífona- rio. U n poco mas de paciencia, y un poco de mayor trabajo, extenfion , y aplicación à las demás partes, de que conila la verdadera Theologia, los pondría fin duda en parage de lograr con gloria, y con fruto lo que emprehenden. Pero entretanto que no ay efto , ni paíían de allí > fe exponen con temeridad, y piden también milagros, en que fue- len padecer no poca injuria el credito de la Religión , y los intereífes de Iglefia. Entendamos efto, tomándolo defde fus principios.
La fabia economía de las Efcuelas Chriftianas,7elofa de la decencia, y refpeto que fe debe al sér D ivino , à fus perfecciones, y atributos : y à los m yfterios, que paífaron en la Perfona de Chrif- to j no defde luego lleba à la cumbre de unos conocimientos tan fublimes à los que inftruye , y dcftina para Maeftros de la nueva le y , y para Mi- niftros de la Iglefia. N o Señor; antes bien , como ,
j , ® í . . « . . i . a d C o n n t h ,governada (22) tan<juam a Domim f p m t u , por cap. 3 . v . i 8 ,
elefpiritu del Señor, procede con ellos con unaextrema prudencia, conduciéndolos poco à poco .(25) h claritate in cUritatem de luz en luz , y ibidem .
de
f»4) de claridad en claridad , hafta qne (24) a creatPh r¿í Afwwcíí , los lebania adtnvijibília Dci. Quiero decir : primero los hace fixar toda fu aplicación en el Mundo fenfible de las criaturas con el cftu- dio de la Philofophia : cultivándoles de paíTo el ingenio, y formándoles con el methodo el ufo , y el cxercicio de la razón, Y defpues, que ya los ha hecho obfervar las maravillas de Dios en las obras de la Naturaleza , los eleva al Mundo inteligible 5 y al conocimiento dcl Ser divino, de fus perfecciones, de fus myfterios : y á el de las obras fobrcnaturales de la Gracia con el eftudio de la Thcologia. Y aíin en efto fe vá con una gradación, con un tiento, y con un pulfo todo divino: primero una materia, defpues otra ; y que todas fe vayan llamando mutuamente con conexion , y con orden; hafta que al fin llega á poner fus Alumnos en lo mas a lto , y mas encumbrado , que tiene la Theoria de la Religión. Tuerza el cuello, y rebuel- vafe contra mi, arrojando íilvos venenofos^ la pifada Sierpe de la Heregia : blasfemen , y bramen quanto quieran contra el orden de nueftros Eftudios los miferos Se(5 arios de L a te ro , y de Calvi- n o: foplendcl Norte los vientos mas peftilentes; íicmpre la Iglefia , mal que les pefe, opondrá a fus inútiles eifueizos la Theologia de nueftrasEf- cuelas : íicmpre hará obfervar á fus Difcipulos efte modo de enfeñar, y de aprender las Cicncias fa- gradas: íicmpre mirará con refpeto un eftilo canonizado con la experiencia de feis figlos, y con la dodrina de innumerables Santos. Y no os engañéis ( Hermanos m ios) quando á algunos Críticos de nueftra edad , preciados por otra parte de muy
fie-
fíeles, ios oyeíTcis hablar fobre eíla materia el mif- mo Idioma 3 que à los Hereges > y Cifmaticos, A algunos digo, no à todos; porque muchos ay pro- ftíTorcs de la Critica llenos de juicio, de moderación , y de piedad, que han fido , fon , y ferán íiempre utilifsimos à la Iglcfia. Pero ay otros de una Critica irreligiofa, impía , irracional, cruel: quereis vèr fu caraíier al vivo ? Pues le hallareis en uno de los muchos hijos , que para el bien de la Iglefia ha dado en codos tiempos la Sagrada Religión de la Compañía : à quien todos nofotros co- nocimos, y tratamos, el P, Ignacio Labrufel (2 ; ) en fus Libros de oro contra el abuio dé la critica delaCrír.tom en materia de Religión. A llí hallareis la imagen de i.reflex. .fol. eftos Efpiritus noveleros. Y de eíTos qué quereís s 3* que os d ig a , quando cenfuran nueftras Efcuelas?Acended à fus dictámenes , obfervad fus coftumbres ; y por ai facilmente conoceréis j que efta ef- pecie de Genios audaces reciben fin cautela, aunque refpiran con difsim ulo, los ayres contagiofos del Aquilón, de donde les viene todo fu mal. En efeflo , fi cl abufo , f i la floxedad hace , que , ó
no fe eftudie lo que fe d eb e, ó que no fe eftudie bien; no es culpa de la E fcuela, que à codo fe extienden fus inftruccíones, y fus luzes ; la culpa es de aquellos, que por falta de aplicación, de defve- lo , ó de conftancia,fe quedan à medio eftudio : y eííos juftamence fon los que aqui reprehendemos: y los que piden milagros ínjuriofos à la Religión, à los proximos, y à sí mifmos. Defcendamos à una demonftracion fenfible de cfto , apoyada con la doótrina, y la autoridad del Salvador del Mundo.
D os fon las obligaciones indifpenfables de to- C do
do Miniflro deftinado à la inftrnccion de los Pueblos. La una , faber la dotìrina de la Fè , y de la Ley 5 para darles «1 pafto conveniente > y la otra, faber la que ha menefter de eifo aiifmo , para defender fu rebaño de las aiTechanzas,y las garras de \os\obos: en unapd\abr2i: ( t 6 ) Z J t potensfit e x ‘
'caprf.'* hortari in doElrina fana^ & eos, qui contradicmt arguere. Saber para edificar à fus proximos i y fa- ber para pelear por e llo s , y defenderlos de fus enemigos. N i lo uno, ni lo otre pueden hacer, como deben , eftos Sabios de aprehenfion, fin un milagro evidente, que fanee fu temeridad, y fupla fu falta de eftudios : ò fin exponer fu juicio , y fu fee à la irrifion de todos. Porque , qué hombre ( dice el Salvador, hablando de la primera de cf- tas dos obligaciones, que es inftruir, y edificar al proximo ) qué Hombre de juicio rcfuelve labrar una C a fa , que primero no fe pone muy de afsien- to à hacer fus cuentas, y vèr, fi tiene el caudal ne- ceftario para concluirla ; no fea q u e , echando los cimientos, y no pudiendo perfeccionar el edificio,
( i7) fe burlen todos de él, diciendo: Ha ! (27) Ijle ho- D.Luc. 14 .V . ^0 ccepit adificare^ Ó* nonpotuit conjuntare. Veis
aqui un hombre necio , y temerario, que empezó à edificar,y no pudo concluir. Qijé Rey (profigue C h iifto , hablando de la fegundaobligacion, que tienen los Miniftios de la Iglefia , de com batir, y
(18) difender fu rebaño ) qué Rey , dice , (28) que Ibidem V, 31, hacer la guerra à otro Rey emulo fuyo, no
confiderà primero fus fuerzas : no reconoce el ef- tado de fu Miliciasy fi podrá con diez mil hombres, que tiene , ocurrir á fu enemigo , que viene con veinte mil á difputarlc la acciom ó fi ferà mas accr-
ta-
tado mantenerfe en paz, y no provocar à un contrario mas poderofo : ni cxponerfe en un combate decifsivo à perder de una vcz cl nervio de fus fuerzas , y el credito de fus armas ? Efte Hombre , y efte Rey , Oyentes mios , uno tenia algún caudal para la obrai otro alguna gente para la guerra. Pero porque ni el uno, ni el otro tenian todo lo que ne- cefsitaban para fus dcfignios , ambos fe hu vieran expuefto à la cenfura , y à la irrifion de todos , íi lashuvicífen emprendido. Luego eftos buenos Sabios, que quieren en el govierno de fus proximos edificar fin caudal, y pelear fin fuerzas , ò piden m ilagros, ò , en fencir del Salvador, tienen poco juicio.
N i evitan efte efcollo fus eftudios anteriores, aunque ayan falido confumados en ellos. N o , Oyentes mios. EíTos eftudios fon fin duda útiles, fon neceífarios, fon importantifsimos ; pero quando eftán folos, no fon fuficientes, ni llenan las obligaciones, de que antes os hablaba. P orq u e, infif- tiendo en la primera de edificar à los Fieles : poned , que fe le ofrezca à qualquiera de eftos un C afo difícil, que fe aya de decidir : una Confulta de conciencia, que fe aya de refolver : calificar la malicia, ò la bondad de un Contrato: dár un C onfejo oportuno ; miniftrar un Sacramento : cómo podrá hacer alguna de eftas cofas con folas las ef- pecies abftraftas , fútiles , y efpeculativas de la Theologia Efcolaftica? Se expondrá á mil errores, por no haver eftudiado á fondo, y de raíz la Theo- logia M oral? Poned, que aya de predicar la divina Palabra con gravedad, y con frutojcóm o lo podrá h acer, fi no ha vifto de propofico , ni la Hif-
C 2 to-
a o
torÌ3, ni la Letra, ni el Sentido de la Efcritura : ni fabe de cierto el numero de los Libros Canonicos, ni la autoridad de las Vcrfiones, ni otros paiTages de la Biblia , que aquellos pocos , fLieUos, y pre- c ifo s ,q a e fuelen citarfe en las materiasThcologi- cas de los Myfterios ? Y que diré íi no eftá verfa- do en la lección de los Padres?N o quiero hablar de las Lenguas canónicas; porqueeíTo no fe ufa. Pero q u é , fi ignora también la Chronologiajy la Gcographiade la Hiftoria Sagrada? Se verá fin duda expuefto à mil equivocaciones , y Anacronif- moSj en los T iem pos, en los Lugares, y en los Su- ceíTos. Pues pretender defpues de eílo refolver, decidir, aconfejar, predicar, y todo con acierto, fin eftos indifpenfables eftudios, no ferá, Catholicos, pretender un precipicio, ò un milagro? Pero poned ( paíTando à la fegunda obligación de combatir por la Fé , y por los Fieles contra toda fuerte de errores ) poned ( digo ) que por el comercio precifo , que fuele haver en los Puertos , en las Capitales , y en las Cortes con varios Religionarios : Ò por viages, que fe ayan de hacer à Paifes inferios i poned, que fe ofrezca tal ocafion , ò coyuntura, que fe haga forzofo hablar de los dogmas, y convencer álos Sectarios de fus errores con fo- ¡id éz, con fuerza, y con nervio : poned , que efte Augufto Tiibunaljú otro Juez Ordinario,© algún particular, à quien fc le puede ofrecer, le pida fu dictamen fobre alguna materia concerniente à la Fé, y al difcernimiento del error : y que efte con- fifta , Ò en el derecho , ò en el hecho de los fucef- fos de la Iglefijí fi' ignora ,ò defprecia fu Hiftoria; fi no hace cafo , ò cree , que no es neceíTaria la
Theo-
a rTheologìa Polemica : fi no fabe , fiquiera por mayor 5 y en generai , ni la calidad de las HcrcgiaSj ni los Padres que las combatieron , ni los Concilios, que las condenaron i cómo es pofsible , que no fe halle cubierto de una confufion vergonz )faj quando él mifmo reconozca en fu interior, que con todas las formalidades, y metaphificas de la E fcuela, de que eftá lleno, à ninguna de eftas cofas fabe que refponder, ni por donde ha de falir?Pero fi ( lo que es peor ) fe empeña en hacerlo con folos fus principios, no ferà eÓTo cambien pedir ua milagro de primer orden, como la infuíion de ciencia, que es milagro del C ie lo ? Signwm de Co^loi N o es cofa naturalifsimajque à vifta de fu prefump- cion 5 y de los yerros, que es precifo que cometa, fe compadezcan de fu vanidad los proprios, y mofen, y triu nfen de fu ignorancia los enemigos ? Y cómo quedaría el credito de nueftra Religión , íi tal vez uno de e íT o s Sectarios ocultos, ó defcubier- tos, que tan inftruidos fuelen eftár en las tinieblas, y fophifmas de fus faifas opiniones, como ignorantes, y ciegos à las luces de la verdad, hicieífe callar à nueftro Sabio en la difputa, ó en la conver- facion? Nueftro Concilio de Y lib e r i,( i9 ) San C y - priano, San Athanafio,elPapa Julio,y toda la Igle^ concn.YUibe fia dehercerfigloprohibia confeveridad, que los rit.cap .4 8 .fu p .
Fieles fe ofrecieífen, fin fer bufcados, al martyrio, Caiwn.60, fi no reconocían , y fentian en fu interior un m ovimiento de la gracia extraordinario, y milagrofo, quelesdieífelasfjerzasfuficiences, y los impelief- fe à ello. Porqué? Por no exponer à los Chriftianos, todavía débiles en la creencia , ó à tentar à D ios, ó à caer en la apoftasia. Y por qué mas? Por
no
00 defacreditar con un fuceiTo de eiTos la caufa de la Fè. Lo encendeis , Sabios fatisfcchos de vofotros mifmos? Pues profigamos.
§•A y otra efpecie de Sabios, y eftos fon los mas
pelìgrofos, y injuriofos à la F è , que quieren ferio por temeridad. E llo s , à la verdad , fe hallan inftruidos plenamente en todas las materias de R eligión, afsi pratììcas, como efpeculativas: à quien fuele acompañar una vafta erudición en todo genero de letras. Pero cierta oculta , y vana curiüfidad , que pretende paífar mas allá de los términos prefcritos por la Fé à la razón humana, los hace defear, y aun pedir milagros para con- vencerfe à sì mifmos à cofta de la humildad, y de la fobriedad, que nos enfeña el Evangelio: Theologos por demás, que á codas horas quieren hablar de D io s , difputar de D io s , averiguar de D io s, fin term ino, fin fin , y por fola curiofidad, y defeo de faber , lo que ni deben, ni pueden íaber fin efpecial revelación. Legítimos fucceífo- res (dice el célebre Expoficor de la Efcritura N icolao de Lyra ) de los Efcribas , y Phariséos, que pedian oy milagros á nueftro Salvador; porque vanos inveftigadores de la Mageftad, y grandeza de D ios, fe vén oprimidos de fu g loria , y fuelen caer en errores, y heregias. Sufridme os
(30 ) ruego todas fus palabras : (50) Per i f i o s ,L v ta in c ap . y^ban tfìgnum d e Cesio ^ fign iñ can tur cupid i Theo~ M atch . I I . i n iten tes p r ic fumptuo fe in t im a di'i^tnitaris
p er f cru ta r i : 0 * J ì c opprimuntur a Gloria i quiaper
per hoc , aliqudndo labmtur in erronea àocmnen- ta. Pero què hay, Señor, que admirar que fe cieguen con las mifmas luces, íi no fe puede vèr offadìa mas ofeníiva à la F è , y à la gloria de Dios, que la de eftos temerarios? Porque ellos quieren ( por decirlo afi ) citar à examen á los deíignios, que Dios tiene en el orden general de fu providencia : penetrar muy adentro en los abifmos in- comprehenfibles de fu fabiduria : entrarfe en fus fecretos confejos : fondear fus profundifsimos juicios : levantar cl ve lo , dcbaxo del qual Dios ha colocado lo mas arcano de nueftra Religión : quieren comprchender con fola fu razón, y fu difcur- fo los mas inaccefsibles, y remontados Myfterios, difputando, y queftionando fin ceífar de lo mas fublime que tiene nueftra Santa Fè : y al fin, quieren, que cfta F è , eftablecida de Dios para humillar el orgullo del entendimiento, y de la razón humana, fe fometa á fu ju ic io , y les dé una folucion cabal, y que à ellos les fatisfaga, fobre todos fus Myfterios. De efte cfpiritu de curiofidad nace otro de fingularidad, con que fe defdcñan de faber como los otros , teniendofe por mas fa- bios que ellos : y queriendo adelantarlos, con hacer nuevos defcubrimientos en el País de la Religión. En fuma ellos ( haciéndoles toda merced ) quieren creer lo que todos creen j pero quieren creerlo con unos fundamentos , à fu parecer, mas sólidos, y por unos modos , y medios mas levantados , y extraordinarios que todos. Mifera- bles ! Os manda Dios , que le inveftigueis, ò que le creáis? Fuera Dios im m enfo, ò por mejor dec ir , fuera Dios, fi cupieífe fu grandeza en la cu i.
la-
tada esfera de vueftra limitada capacidad? En el mifmo inflante, que le comprchendieficis, de- biais dexar de adorarle. Quanto ha querido que fupieíTemos de El para nueftra fantificacion, y para fu gloria 5 ya nos lo ha dicho; antes en fom- bras, y de varios m odos, y figuras, por medio de los Profetas, y últimamente por fu mifma boca, y fu mifmo Verbo , que es fu unigénito Hijo. Lo de m ás, que no importa que ignoremos, ni conviene que fepamos , fe lo ha refervado todo para si, y ha refuelto no manifcftarlo: pues para qué atormentaros con una curiofidad infaciable^que nopnc» de fatisfacerfe fin pedir nuevos milagros fuperfluof,
<3 O é inútiles ? Cs O Cmiofítate (decia con gravedad pSSp!^co7i- Tertuliano) curiofítate non opus e/ipofl Chriflum t/a H*ret.c,7. J efu m , nec inVefligatione poji E')^angelium. Def
pues de C h rifto , y de la promulgación del Evangelio , ni para el culto legitimo de Dios , ni para nueftra bienaventuranza, y felicidad eterna tenemos necefsidad de faber mas de lo que fabemos en orden á la Fé , ni de creer mas de lo que hemos creído hafta aqui i porque cum credimus^ nihil de
ftderamus ultra credere: hoc pnmum credimus^ non ejfe , quod ultra credere debeamus. Porque contentos con creer una vez lo que la Fé nos inf- piió 5 y nos propufo la Iglefia, no defeamos creer mas; y lo primero que la F é , y la Iglefia nos en- fcñaron, quando creimos, fu e , que no teníamos y a , ni necefsidad, ni obligacion de creer otra cofa , que lo que creemos. Lo dem ás, Señor, lo dem á s, Chriftianos, es pedir m ilagros, y milagros peligrofos.
A efta cuenta debieran entrar en mí Oraciónal-
algunos Myílicos modernos, que con ciertos compendios , con ciertas brcviaturas de refinada perfección también piden milagros como los Phariséos. Porque unos quieren Uevar á las alm as, que dirigen por nuevos derroteros, y nuevos caminos, que ellos folos fe han abierto ; pero caminos , y derroteros milagrofos, como defconocidos de toda la Antigüedad fagrada, é ignorados en la The- bayda, en la C a lzid e , y en la Niciia. Otros conducen á fus Difcipulos por cierta efpeciede devoción com oda, y ajuftada á las leyes de los fenti- d os, q ue, fin rozarfe en nada ( á lo que dicen ) con Epicuro , ha hallado el defeado fecreto , que no pudo hallar el Apoftol San Pablo con toda fu Efcuela del tercer Cielo i ha llegado (digo)áajuf- tar 3 y concluir aquellas pazes can difíciles del efpiritu con la carne, y de la carne con el efpiritu.Mirad fi eífe es milagro. O tros, al fín , quieren en cierto modo darle la Ley á Dios : y fujecar á me- thodo 5 y á reglas las operaciones mas incimas, y mas libres de Dios con las A lm as: prefcribiendo tiempos 5 y fcñalando plazos para paífar de un ef- tado á o tro : de la meditación á la contemplación, y otras cofas femejantes j por lo que pudiera decir- fcles á eílos con igual razón, que Judith á los Sacerdotes deBethulia: (32) eJiisVos^cjui ten- (31) tatís Dom inum : pofuijiis tempus miferationi Do- m in i, & in arbitrium '\>eflrum diem conjiituiftis ei ? Quien fois vofotros, ( Hermanos m ios) que os feniis con valor para feñalarle á Dios los términos 5 y los caminos, por donde quereis, que guie á vueílros Penitentes: y que fu fabiduria fe deje eovernar cn cílo por vueílro capricho? En que fe
D d it
diftingue eíle modo de proceder del Volumt4S m m üe los Phariséos? Dixe , Señor, que cfta cla- fe de D o lo re s de la Ley debieran entrar también en mi Oración; pero no ay necefsidad, que me obligue á ello ; porque tengo á la vifta efte fagia- do Coro de V irgines, que profeffan , y viven bajó la dirección, y govierno de una Religión, y de una O rden, á quien el Oráculo de la Iglefia, un
(3 3 ) Sumo Poncifice, llamó (53) Oráo VeritatíS, La Religión , y la Orden de la verdad. Los Hijos de e lla , conducidos por un Angel Sapientifsimo, que los guia, fon otros tantos Maftincs generofos de la Efpofa del Cordero , que llenos de do¿lrina, y de piedad, zelan fus Rebaños con tanta vigilancia, que á la menor fombradel lo b o , que defcubran á lo lexos, levantan hafta el C ielo el ladrido: y defpues de haver difpertado á los Paftores, fe arrojan intrépidos á la lu ch a, y al riefgo. Pues qué he de decir yo á vifta de ellos ? Bolveré á hablar, Señor, en general con todos , para prevenir á los Sabios: que íi en la realidad lo fo n , y no quieren errar en la dirección de las A lm as, que tienen á fu cuidado , huyan toda novedad, y bufquen fus luces en las praílicas antiguas de la Igleíia, inftruida por
(34 los Apoftoles : (54) Sapientiam m tiqm rum ex- Ecclef.cap.39. (juiret fapiens. Y que aunque en el Theforo del
prudente Padre de familias debe haver de todo,fsj) (35) wtjVíí, & Vetera^ de lo nuevo , y de lo an-
Matth.cap.5. les ha de fervir
para el difcernimiento. A l común de los Fieles debo también advertir: que íi en fus dudas, en fus perplexidades , en fus tentaciones no tuvielfen a quien confultar > buelvan los ojos , y miren á las
cof-
coftumbres de la Tgleíía nueftra M adre: (36) Y e¡uod femper^ qm d ubique , quod ab ómnibus^ y nenf.inCom- quando vieren lo que efta Madre amorofa ha ob- monit. fervado con fus Hijos (3 7) en todos los tiempos , s a/V íIE i- en todos los Lugares , y con todos los Fieles; á eífo fe atengan, eífoíigan, y eíTo praftíquen, fe- Januar. Ntc pun efte tan fabido , como cuerdo difam en de difcipima uj.’a Vincencio Lii inenfe. De otro modo, fe expondrán fin duda á los graves inconvenientes, y riefgos, á ¡¡que cbri/iia- que fe exponen las tres clafes de Sabios, que he re- «o . 9««« « fcrido.Porque fea por ilufion,fea,por prefumpcion, fea por temeridad; tengan en fu modo de eftudiar, ucciefiam, y proceder la mejor intención del m undo; todos ellos fon injuriofos á la F é , que profeíTan; no folo por el daño, que pueden hacer á fus proximos, fino es mucho mas por el que fe hacen á si mifmos. Porque agitados de las efpecies, que los turban ; fiempre les queda allá de puertas adentro de fu corazon una Fé tim ida, una Fé vacilante , una Fé caediza, y eftéril,
C onfcííadlo, (Oyentes mios muy amados) fi alguno de vofotros fe hallaíTe herido de qualquiera de las imprefsiones malignas, que acabo de referir. Confcííadlo, y haced efte honor á la verdad : entrad en vueftro interior á reconocer cl efta- d o d e vueftraFé: (38) F o s metipfos tentare {os dice cl A p ofto l) Voi metipfos réntate Jt eftis in fi- d e : ipfi Ví7i probate. Examinad, fi dentro de vueftro elpii'itu reyna aora aquella p a z , que teníais, antes de haveros embebido en elfas lecciones peregrinas á vueftro eftado , y capacidad : en eífos oficios , y funciones improporcionadas á vueñias fuerzas: en eíías cfpeculaciones inútiles 5 y temera-
D 2 rias:
rías : Tentate : probate f i eflis in fide. N o es verd ad, ( Chriftianos ) que dcfde entonces padeccis à tiempos unas dudas, unas pcrplcxidades, unas batallas interiores, que os fatigan, que os afligen: y que para no acabar de defpeñaros ,o s veis preci- fados á acogeros, ò à la fe liz , y fcncilla creencia del V u lg o , Ò à la perfuacion hum ilde, è inocente de vueftros primeros años ? N o es verdad , que dcfde entonces, como el edificio, en que flaquean los cimientos, y poco à poco fe viene abaxo 5 empezó en vofotros à debilitarfe el fervor de vueftras- obras, à fecarfe las venas de vueftra devocion, y à difminuirfe, ó perderfe del todo vueftros piado- fos cxercicios? Tentate: probate f i ejiis in fide. Q ué me refpondeis? Ha , que si ! Y pluguieííe á Dios no fueíTe tanta verdad.
Pues contra efta Fe m cdrofa, contra efta Fe tibia fe levantará en el dia del juicio la Reyna del A u ftro , y os confundirá con fu exemplo : Regina A uflri furget injudicto. Porque oíd aora la fuerza de efte paralelo, que he refervado hafta aqui, y que voy yá à ampliaros con las palabras del Salvador. Sentad primeroj que vofotros, y efta Reyna convenís en el punto capital de la vocacion à la Fé ; porque ella, y vofotros fuifteis llamados à ella, no por vueftros méritos, no por vueftras diligencias, no por vueftras virtudes morales , noj
( 9Í fino es in nomine Domini^ (39) por pura benigni- R e g u m ubi fu ^ 3 y gracia de D io s , que os quifo llamar, y ha-
ceros à vofotros efte ineftimable beneficio ; dejan- dofe al mifmo tiempo en el abifmo de fu ceguedad à tantos millares de millares de Infieles, como ay en el mundo : y que fi en Tiro , y en Si-
dòn
dòn fe huvìeran hecho los milagros, que en C o - rozain, y Betfayda : íi Dios ( quiero decir) les hu- vicííe hecho à ellos efla gracia, principio , y fundamento de todas las demás j quizás, quizás hu- vieran ellos correfpondido à fu Bienhechor mejor que vofotros. Sentad también , que no à todos llama Dios à la Fè por unos mifmos medios exteriores, y que fean por fus circunílancias igualmente eficaces; fino es à cada qual (dice San Pablo ) fcgun la medida que le reparte, y le parece:(40) 'Unicuiíjue Deus fecundum menfu- (40Ìram fidei. Sentado efto: id aora conmigo : y co- **tejad entre aquella R eyna, y vofotros, quien tu- vo motivos mas poderofos para creer fin nuevos milagros.
Aquella Reyna fe m ovió à bufcar à Salomón, fegun ella mifma dice , y confta del Libro de los R eyes, por folo un debjl rum or, que llegó por cafualidad à fus oídos de la fabiduria eminente de aquel Monarca del Pueblo Hebreo; (41) Kumor (4,) ^Hcm audi'i i ; y vofotros fuiíles llamados á la Fè Reg.ubí fupri por la prcdic?ici0n de los A poíloles, por la conf- tancia de los M artyrcs, por la pureza de vida de los Confcííores, y Anacoretas, por la ruina, y exterminio de la Idolatría,por la excelencia de la moral , y de la dodi ina de la Iglefia , por cl teftimonio de infinitos milagros, por la converfion del M undo, y sìin por la mifma confefsion de los D emonios. Comparad motivos con m otivos; pero no nos detengamos. Aquella Reyna nació , y fe ciió en una región barbara , y bozal: de padres Idolatras ; con una educación gentil, y llena de fupei iliciones : fin M aeílros, que la enfeñaííen:
fin
iín libros, que la ¡nftruyeíTen : y todo fu faber nó le fervia de otra co fa , que de cTpefar m as, y mas las tinieblas de fu faifa Religión, y de fomentar fa vanidad. Vofotros nacifteis, y os haveis criado en el corazon de la Chriftiandad i en Efpaña •. haced alto aqui. En Efpaña, donde la Fé cftá mas pura, y mas defendida de errores : gracias immortales à Dios 3 y al zelofo Tribunal, que teneis aqui pre- fenre. En Efpaña , que puede gloriarfe de que la
. Ui) Providencia (42) n o n f i a t t a l i t è r o m n i n a t i o n i i
am. 147* concedido à otra Nación alguna un privilegio tan grande, fino folo à ella. Ha, Chriftianos!Y fi el Dios de los Exercitos no nos huvicífe dejado efta femilla de bendición, y efte efcud o, qué
(43) sé yo, fi (43) e ju a j í S o d o m a f u i j p m u s . Qué sé yo lfaicap.i.v.9. ¿ora cié efta io que huviera fido de nofotros?
Pero no os quedeis con la curiofidad : pregnntad- Flor.íumuro. à aquel grande hombre de la Francia , C44) Hiftor.H*ref. Floremundo Rcmundo, primero Calvinifta, y def-i6.f cuii,tom. p^es Catholico, en fu Hiftoria de lasHeregias del §!4.^&'S¡.^' decimofexto : él os diiá lo que huviera fido
' d e Efpaña , fi no hjvieffe tenido el efcudo de la Inquificion. Efto à parte.
Vofotros nacifteis de unos padres Chriftianos: tuvifteiS unos Maeftros piadofos : fe os pofieron en las manos libros feguvos: os rodearon por todas partes buenos exemplos. Efto os facilitò una educación fanta, y una vida inocente, afsi en la creencia, como en las coftnmbres. Aquella Reyna apenas havia oído la mitad de la fabiduria de Salom ón, ni de fus fecretos, como ella mifma lo con-
(4O fefsó defpues: (45) M e d i a pars m i h í m n t i a t a n o n
Reg.ubifuptá, ^ vofotros OS ha revelado Jefu-Chrifto porme-
medio de fu Evangelio todos los Myfterios mas fublímes , que oyó de la boca de fu Padre : (46)O m nia , qu^cum<¡ue audivi a Patre meo nota fe~ Joann.cap.is, ci \>obis, A aquella Reyna le fue precifo para oír, y gozar de la prefcncia de Salomón, hacer un cof- to fo ,y dilatado viage¿ f n i b u s t e r r a los últimos fines de la cierra. Vofotros fabeis,que teneis à vueftro Dios, por razón de fu immenfidad, unido intimamente con vofotros, y vofotros con él i porq ue (47) in eo W im u s , mo'\>emuT , & fum us, (47) Sabéis que como efpiritu eftá preíidicndo, y afsif- tiendo en perfona à toda la Igleíia ; que como Hijo fe ofrece fobre vueftras Aras , y con fu carne fe entra dentro de vueftros mifmos pechos; de modo, que aunque dieífem os, que faeífe cierto qaanco fe mintió de los Diofes Gentiles, y de fu trato familiar, y aun infame con los hombres: aunque ad- micieffemos aquella infinidad de Deidades para todo : para los Templos , para las cafas , para las cocinas , para los jardines, para las hortalizas, y para otras mil frivolas vagatelas; con todo , fiem- pre feria verdad, que (48) non efl ¡Vatio tan gran- C48) dis , habeat Déos appropincjmntes fib i ^ficut 4,Deus nofler adeft nobis : que no ay , ni ha havido Nación fobre la tierra, que mas intimamente, ni mas à todas horas pueda hablar, y tratar con fa D io s , que la Religion Chriftiana. En fin , aquella Reyna oyó à Salom ón, q u e , aunque era hombre fapientifsimo , al fin era hombre folo : y toda fu fabiduria vino à parar defpues en la ignorancia mas ignominiofa, y mas torpe, que pueda imaginarfe,Pero vofotros, quando fuifteis inftruidos en la Fè, oífteis al verdadero Salomón Chrifto Jefusi que
aun-
aunque en la realidad es H om bre, es HombreDios : incapaz por eíTo de cngañarfc en fus palabras, ó en fus juicios, ni de engañaros á vofotros. E s , al fin, en quanto Dios, y cn quanto Hombre infinitamente mas fabio,quc Salomón: (49) Ecce
Reg.ubífupcJ. plufijuam Saloman hic. N o obftante, Chriftianos, defpues de todo efto , que os he dicho ; aquella Reyna cree , y vofotros titubeáis: aquella , para dár crédito á un hombre mortal, y falible íhca los ojos á fu razón humana, y fe rinde á fu autoridad; y vofotros para creer á un Dios immortal, é infalible, que os habla por fu mifma boca, todavia an- dais luchando con vueftra razón humana contra la fuprema razón , y autoridad Divina. Aquella no pide milagros para creer, y vofotros si. Ha amados oyentes m ios! y ferá mencfter mas para confundirnos en el juicio de D io s , que el que efta muger furgat in ju d icio , fe ponga en pie : y que con fu exemplo pida ante aquel fevero Tribunal jufticia contra nofotros: acufe nueftra poca F é ,y fulmine ella mifma la fcntencia de nueftra condenación? E t condemnabit eam'i Si los Phariséos, y Efcribas , fegun dice Chrifto , fe cubrirán de una confufion eterna , y no tendrán , que reípondcr á la reconvención de efta Reyna en el juicio de Diosj qué ferá entences de nofotros , mas iluftrados, y mas favorecidos infinitamente , que ellos : y por cl configuiente mas delinquentes, y mas ingraios?
§•Señor : aqui fe feguia , que yo entraífe cn la
fegunda parte de mi Oración: y que con el excm-plo
pío de losNinivitas argnyeífe cotra el enorme abafo , que fe hace oy de la G racia, pidiendo los Pecadores milagros á Dios para obftinarfe, y aún para canonizar fus vicios, y juftifícar los caminos de fa iniquidad: materia la mas dignaj y la mas neceíTa- ria en los tiempos , que alcanzamos. Pues como fi el Salvador ( dice Tertuliano ) no nos hu viera dicho : E go fum Neritas > fino es ego fu m confue- tuda ; de otro m od o, no parece, que podían ver- fe 5 como oy fe ven las leyes, y coftumbres del figlo , querer prefcribir contra la Ley de Dios , y contra la verdad del Evangelio. Porque en efte figlo verá V . A . pedir milagros injuriofos á la Gracia : unos para mantener el faufto , y el luxo , á que no alcanza fu caudal, en perjuicio de los acre- hedores, de los hijos, y de los criados j pero efto fin que crean faltar por e llo , ni á la jufticia , ni á la conciencia. N o es efto querer renovar á favor de fu vanidad el famofo milagro de Chrifto en el Defierto , quando dio de comer á las turbas ? N o es querer con cinco panes de caudal , mantener cinco mil dependientes, cinco mil gaftos efcanda- lo fos, y otras cinco mil inútiles obligaciones? V erá V . A . á muchos fenfuales, querer confervar, y aun ofrecer á los Miniftros de la Penitencia una fuma caftidad, é inocencia de vida, junto con retener las ocafiones immediatas de las culpas. N o es efto pretender con paliados pretextos, que la Gracia haga en ellos el milagro , ó de la Zarza de Oreb , ó del Horno de Babilonia ? En fum a, Señor, otros verá V . A . que no hallando en si fuerzas , ni oportunidad para hacer una digna confef- fion de fus pecados , quando eftán en lo mejor de
E fu
fu edad, con fu juicio entero, con fus fcntidos fa- nos, y al fin 5 quando aun no han hccho coftum- brela maldad; refervan el arrcpentirfe, ò para la ultima enfermedad , ò para la vejèz : quando pof- tradas las fu erzas, débil la m em oria, entorpecida la razón , envejecidos en los malos hábitos, llenos de años, y de vicios, no pueden dar un pafo ázia fu falvacion. N ecios, y miferos JebuséosJ N o tuvieron fuerzas para refiftir à David en el aííalto de Sión los fanos, y robuftos ; y querían, que las tu- vieífen los co jo s, y los ciegos ? A l fin , Señor , no fe vé otra cofa en nueftros dias, que pedir los mundanos efta efpecie de milagros a la G racia, para hacerla com plice de fus -delitos , y cargar fobre ella los riefgos de fu temeridad, íin advertir con
50) San Cypriano, (50) que itam bisfpiritualis forti- D .C y p n a n .fo / Z íí f í í efi^ utfro^’idos faciat^m nutpracipi-
tes tueatur.Ó ^t Dios no nos confiere efte divino dòn, para hacernos temerarios ; fino es para hacernos cautos,y prevenidos.
Fomenta no poco à efta corrupción de coí^ lumbres tan univerfal la varied ad ,y contrariedad de las Opiniones morales. Unos declinan en ellas à un extremo rigor; otros à una extrema indulgencia , y libertad. Aquellos quieren violentar à ia gracia : eftos la deshonran ; y pocos fon los que encuentran el medio ju fto , prudente, y benigno de evitar los dos extremos. Paflando defpues de la opoficion de dictámenes à interelfará la voluntad con la preocupación, o el capricho, es digno de llorarre con lagrimas de fangre, vèr como anda la pobre Caridad en medio de unos, y otros. Porque à los inclinados al rigór fe les tacha fin
ef-
cfcrupulo de haver heredado el efpiritu de los Montaniftas, y N ovacianos, fufcicados en nuef- tros dias por Bayo , y por Janfenio. A los que fc ponen de parte de la libertad , y de las Opiniones mas indulgentes , fe les cenfura íin miedo de fautores de Pelagio, de indiferentes, ü de libertinos. Señor, adonde eftamos?
Efto, y algo mas debía contener la fegunda parte de mi Oración ; pero ya es judo concluirla. Solo me refta. Señor, pedir á V . A . , puefto á fus pies con el mas profundo rendimiento, no fe perfua- d a , que aya fido mi intención venir oy á hacer aqui del Maeftro , del zelofo , ó del erudito. N o , Señor, ni Dios permita, que unos fines tan baf- tardos fe m ezclen, y me hagan profanar el Sagrado de efte fitio, Quando no me contuvíefíe el ref- peto debido de V . A . me baftarian para effb las circunftancias, en que me hallo. Mis añ os, Señor, y mi falud me hacen ya divifar, y defcubrir no muy de lejos los temerofos orizontes de la Eternidad. Por mucho que v iv a , no puede fer demafia- d o : y me veo ya ir caminando fobre el borde d el fepulcro. Sé que he de dar cuenta á Dios , no folo de lo que dixere^ fino es también de la intención , con que lo diga j y feria trifte co fa , que aora me anduvieífe yo á cultivar el ayre del mundo, de que apenas necefsíto para refpirar el corto efpa- cio de vida, que me falta. Protefto á V . A . delante de Dios 5 que en todo mi Sermón no he hecho otra co fa , que referir á V .A . fencíllamente lo que cien veces he repaífado con dolor en el rincón de mi Apofento. Jamás pensé tener la ocafion de decirlo delante de V . A . porque jamás pensé tam-
E 2 po-
3 ^ . .poco hallarme digno ¡de eflb. El amor qne debo á Dios por mi Madre la Iglcíia , y cn efpccial por la Igk'fia de Efpaña , ha fido el móvil de codos mis fentimientos en efta ocaíion > porque me hace , Señor, cemblar j que á qualquiera paite que fe buelvan los ojos en la Europa , no fe vea otra co fa , que ruinas de la Religión, acafo con menores principios. Nueftras culpas fon ya demaíiadas, y publicas; y por menos que ellas, ha folidoD ios hacer, que fu Fé fe paífe de gente ingentem , &
Í5’ ) de Kegno in Populum alterumi (5 1) De Nación ^alm. 104.V. Nación , y de Reyno en Reyno.
Pero eífo no, Dios mió, eflb no, Salvador adorable. A qui nos tienes , Señor, atados á tus pies, defcubierta la efpalda, y dócil el corazon á todos los azotes, y caftigos , que tu quiííeres defcargar, como no fea privarnos de cu Fé. Eífo n o . Señor: vengan fobre nofotros defolaciones de Provincias, terrem otos, ham bres, pcftes: quem a, corta , y faja por donde guftares ; con tal que nos caftigues para la enmienda, y no para la perdición. Déjanos el Arca de la F é , que pueda defpues falvarnos; y llueva un diluvio de calamidades fobre nofotros. Y o sé bien , que mi Nación fe ha poblado de vicios, y que cada dia los inventa nuevos: sé, que e fta Viña , que en otro tiempo hacia tus delicias,
(52) fe halla oy (5 2) incetifa ig n i , & , y quePfal .79.V.14. Jtngularis ferus depaflm eji eam , fe halla abrafa- ^ da por la concupifcencia , defcepada por la diífo-
lucion; y que no sé que Fiera fingular de mal exemplo , contraido del trato de otras Naciones mas lib res, la vá dejando fin cerca , fin vaftagos, y aun fin las hojas de fu piedad antigua. Jefus qué
iaf^
lafìima ! Pero c f ío , Señor, lù eres el que puedes, y el que lo has de remediar: lú tres el Dios del pod e r , y el Señor de las virtudes; pues qué haces. Dios mio ? C J 3) Connettere Deus Virtutum\ refpt- ce de Cwlo "iñde: €> Ufita vineam qm m planta'\>it dextera tua : perfice eam, Buelve , Señor , á ella los ojos de tu mifericordia, y apartalos de nueftra iniquidad. N o te efcufes con nueftras culpas i que y o , Señor, no trato aora de hacerles el proceíTo à nueftras maldades , ni de convertir pecadores ; de lo que trato es de convertirte à ti. La converfion de ellos à t i , fi no precede antes la tuya à ellos , no folo feria una converfion infrac- tu ofa, è inútil ì fino es quim érica, è impofsible. Tam poco te pido , que ferenes los tiempos: que mejores los años : que nos colmes de cofechas , ni otras algunas felit idades temporales : no Señor j en cfto tú fabrás mejor que yo lo que te has de hacer, y lo que mas nos conviene > lo que a mi me toca fobre efte paricular e s , adorar tus juicios : y en todo acontecimiento abrazar con la fumifsion mas humilde tu fantifsima voluntad. Otro objeto mas a lto , y mas digno tienen oy mis ruegos. La perpetuidad de la Fé te pido: la enmienda de nueftras coftumbres te pido : tu protección te pido para ef- ta Viña de Efpaña, plantada por tu mifma dieftraj pues qué haces, Dios mio ? buelvo à clamar. Con- Vertere : Conviértete , Señor , à ella. Refpice de Ccelo & '^ide : Mirala u n a, y muchas veces con afedo, y ternura de Padre. F i/ita ; Vifitala, y riégala con tus frequentes gracias, auxilios, è infpi- raciones, Perjice : Y peifeccionala al fin , con la obfervancia mas puntual de tu L e y , y con la prac-
ú -
tica de todas las virtudes. S i , Dios m ió , yo lo ef- pero afsi de cu infinita caridad para con nofotros: efpero, que por tu mifma bondad: por los ruegos de tu Madre, y nueftra Madre Maria Santifsima: por los de cantos Santos Efpañoles; por el zelo de efte Augufto Senado, y por las lagrimas de todos
Í54) mis Oyentes; efpero ( buelvo á d ecir) que (54) Pialm.84.v.7. con^erfus nos & p le b s tu a U tabi-
tur in t e : que convertido til á nofotros, por un efeóto de tu divina mifericordia j y nofotros á tí, por el efpiritu de una verdadera penitencia, nos vivificarás con el divino aliento de tu amor: colmarás á tu Pueblo Efpañol de una fanta, y uni
verfal alegria : nos confirmarás á rodos ea lu gracia 3 y nos coronarás con tu Gloria:
Jhs. Reimprimatur, Reimprimafc.Mayoral^ V,G, Caro.
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