fuentes de la historia de la lengua espaola pedro mrtir de anglera 0
Post on 06-Jul-2018
241 Views
Preview:
TRANSCRIPT
-
8/18/2019 Fuentes de La Historia de La Lengua Espaola Pedro Mrtir de Anglera 0
1/12
FUENTES
DE
LAHSTORIA
DELA LENGUA
ESPAÑOLA
PEDRO
MARTI R
DEANGLERA
J ENS
LODTKE
Ber l í n
Es not or i o
que
De
orbe novo, de Pedr o Már t i r
de Angl er í a
l a
pr i mera
«cróni ca»
de I n d i a s c a s i cont empor ánea
de
l o s hechos
que nar rasu
aut or
que
naci ó en
Arona, en
el Ducado
de
Mlán , entre
1455 y 1459
y
mur i ó en
1526
en
Gr anada , ha s i d o c r i t i c a d a a veces dur ament e,
por
autores a qui enes
habí a
abi e r t o el cam no Se l e reprochan sus e r r o r e s r e al es o supuest os, porque
nunca
habí a
estado
en el Nuevo
Mundo
Es c i e r t o que su i nf ormaci ón ha si do a
menudomej or
que
l a
de sus d e t r a c t o r e s pero eso no nos i n t e r e s a aquí
Nos
ocupamos
de
Pedro Már t i r
pr eci sament e porque
carece
de conoci m ent os
d i r e c t o s de l Nuevo Mundo
y nos i mpor t a i ndagar
l o que se
podí a
saber en
España respecto a l as
l enguas
i ndí genas y al uso
i ndi ano
de l español
El
hecho
de
que
Pedro
Már t i r
haya
e s c r i t o
sus
obras
en
l a t í n
d i f i c u l t a
bastante
un aprovechamento l i ngü í s t i c o y ni s i q u i e r a es evi dent e que sus
obras puedan s er r el evant es para l a
h i s t o r i a
de l a l engua
español a
uando s e
recurre
a
l as
obras
de
P e d r t >
Már t i r s e hace hi ncapi é en l o s i ndi geni smos
y
s e
descui da su
español e i t al i ano en
v e s t e
l a t i n a Los autores
que
est udi an l os
i ndi geni smos
I
empl ean una t r aducci ón
español a
y
c i t a n l as f or mas moder nas
de
l o s i ndi geni smos El apr ovecham ent o -no
exhaust i vo- de
l as obras
de
Pedro
Már t i r por Georg
F r i e d e r i c i
en Ameri kani st i sches Wórterbuch and
Hl fswórterbuch
für
den
Ameri kani sten
Hambur go,
Cram
de Gr uyt er o
1960 es más bi en una excepci ón
No
es
oportuno
usar
una
t r aducci ón
al
español para
f i n e s
l i n g ü í s t i c o s
por-
que
l as t r aducci ones son
todas
moder nas La t r aducci ón
compl et a
más
a n t i -
gua es de 1892 2 Además de no presentar unmater i al másomenos
au t é nt i c o
l as
t r aducci ones
español as
hacen
desaparecer l o nuevo,
mentras
que l a de s -
cr ipc ión de l as I ndi as con pal abr as y al usi ones c l á s i c as puede
parecer
¡ nade-
f
por ej empl o, MANUELALVAR J uan
de Cast el l anos
Tradi c i ón
español a
y r eal i dad ame-
r i cana,
Bogot á, I n s t i t u t o
aro y
Cuer vo, 1972 ;
M
DE
LASNEVESOLMEDLLAS
DEPEREIRAS Pedro
Már t i r
de
Angl er í a y l a
ment al i dad e x o t i c i s t a Madr i d, Gr edos, 1974, págs
197 221 COROMNAS
JOANPASCUAL
JosÉ
A
Di cc i onar i o
c r í t i c o
et i mol ógi co
c as t el l ano e hi spáni co, Madr i d,
Gre-
d o s 1980- 1983
z Fuent es hi stór i cas sobr e Co l ón
y
Amér i ca,
v o l s edi ci ón,
t r aducci ón,
pr ó l ogo
y
notas
de
JOAQUN
TORRES ASENSIO
Madr i d,
1892
-
8/18/2019 Fuentes de La Historia de La Lengua Espaola Pedro Mrtir de Anglera 0
2/12
438
J NSLÜ TK
cuada
y
ant i cuada
a l l e c t o r modernono
adver t i do
Asi m smo,
l a s
t r aducci ones
moder nas
hacen
desapar ecer
a
menudo
l os
s i g n i f i c a d o s
español es de l a s
pa l a -
bras
l a t i n a s , por que nuestro aut or adapta l a s pal abras español as
de entonces a
su l a t í n
emos un
ej empl o
: se t r aduce «Petrus de Ver a n o b i l i s X e r i c i i
c i u i s »
1
l
;
pág
39
3,
por
«Pedr o
de
Ver a,
nobl e
ci udadano
de
J erez»
pág
1 0
mentras
que
c i u i s
cor r esponde
a «na t u r a l » o «veci no» en
l
español de
Pedro
Már t i r Si n
embar go,
no podemos esperar que un
t r aductor
modernot r aduzca el
l a t í n
de
Pedro Már t i r a l español
de l s i g l o x v i , s i cabe con el vocabul ar i o de Nebr i j a a l a
mano,
y
supl ade
e s t e
modo
l a
car enci ade
una
t r aducci ón
cont empor ánea Pero
l a s concl usi ones
l i n g ü í s t i c a s
basadas
en
una
t r aducci ón
moderna
serán
muchas
veces
i ncompl et as
o
erróneas
A s í , no hay
más r emedi o que estudi ar l os t e x t o s
or i gi na l es
únmás : v i s t a
l a
h i s t o r i a de l a s
I ndi as desde l a
a c t u a l i da d,
es d i f í c i l i magi nar se l os conoci m ent os
que
t ení an l os
cont empor áneos en España
Se publ i car on pocas cróni cas de
I ndi as
a
su
t i empo
al gunas
c a r t a s
de
r e l a c i ó n,
el
Sumari o
de
l a
Nat ur al
Hi s t or i a
1526 , y l a
pr i mer a
parte de l a Hi st o r i a
General
yNatural de l a s I ndi as 1535 , de
Gonzal o Fer nández de
Ovi edo Quedar on s i n
publ i car l a s
obr as más i mpor t an-
t es
de Fray
Bar t ol omé
de l a s Casas y de otros
Los conoci m ent os de l Nuevo
Mundo s e basar on por muchot i empo en l a s obr as de Pedro Már t i r de Angl er í a
E l l a s cont i enen
f undament al ment e
l os m smos el ement os que l a s cróni cas
p o s t e r i o r e s ,
pero l a suya es l a pr i mer a
Ysól o
é l
pudo
i nf ormar se
de vi va v o z ,
i nt er r ogando a
l os que vol vi er on de I ndi as en su casa 11, 8
;
pág 232 Nuestro
cr oni sta
es un t e s t i g o p r i v i l e g i a d o que pudo r euni r conoci m ent os que ya no
e s t a r í a n
a l
al cance
de l a s gener aci ones pos t e r i o r e s
Si no podí a e s c r i b i r en l a
t r anqui l i dad
de un despacho, por v i v i r en una
corte
i t i n e r a n t e , se encont r aba
si empre en
el
centro
de
l a
vi da
p o l í t i c a
y
a
través
de
sus
c a r t a s ,
en
l
centro
de
l a
vi da i nt e l ec t u a l de su época
2 Si empr e
ha l l amado
l a at enci ón el
l a t í n
de
Pedro
Már t i r
;
é l msmo s e de-
f i ende de l os
ataques de l os humani st as i t a l i a n o s en l á s écadas Nobasta tener en
cuent a s ó l o l a s obras de Angl er í ay l o s j u i c i o s de l os cont empor áneos
y de l a poste
r i dad Nos encont r amos
enunaépoca en l a que cambi a l a r e l a c i ó n
entre
l
l a t í n
y
l a s l enguas v u l ga r e s , sobre
t odo en I t a l i a
onl a
expansi ón
de l
t oscano
como l en-
gua l i t e r a r i a fuerade l a
Toscana
a l
i n i c i o de l
s i g l o
x v 1
l a l engua
vul gar asumea l gu -
nas f unci ones de l
l a t í n
Unade l a s r eacci ones a l a
expansi ón
de l a l engua vul gar
es el ci cer oni ani smo de P i e t r o Bembo, a c t i t u d nor mat i va que
se
ex pl i c a
asi m smo
como
r eacci ón
a l
l a t í n
medi eval
Pedro
Már t i r
no
e s c r i b e
un
l a t í n
medi eval ,
pero
su
f or maci ón l i n g ü í s t i c a abar ca
l a s obr as de t oda
l a Ant i güedad s i n e l e g i r
a
Ci c e-
r ón
como
úni co
model o de l
bi en
de ci r
Sul engua r eci be l a v i t a l i d a d de l a s l enguas
vul gar es y qui zá de su di a l ec t o
l ombar do
El cambi o de l a
norma
l a t i n a es
poste-
r i o r a su
l l ega da
aEspaña 1488 , l a
norma
ci ceroni ana s ó l o se i mpone
en el s i g l o
x v i
uandose publ i ca l a
pr i mer a Década,
en
1511 ,
en S e v i l l a , se compar a
sunor-
mapoco
or t odoxa
con l a nueva, que
t i e n e
que adm t i r en parte y a r egañadi ent es
Ci t o el
f acs ím l ede
l a
pr i mer a
edi ci ón
compl et a
Al cal á, 1530
Opera
Legat i oBabyl oni ca
e
orbe novo decades octo
Opus epi stol ar um Gr az, kademsche
Dr uck-
u
Ver l agsanstal t ,
1966,
y
l a
t r aducci ón de J oaquí n
Torres Asensi o,
r evi sada y cor r egi da por J u l i o
Mar t í nez
Mesanza
Décadas de l
Nuevo Mundo, Madr i d,
Pol i f emo,
1989
Las c i f r a s que i ndi co entre
par éntesi s
se r ef i er en
a
ambas obr as, según l a l engua
-
8/18/2019 Fuentes de La Historia de La Lengua Espaola Pedro Mrtir de Anglera 0
3/12
FUENTES
DELA
H STOR A
DE
LA
LENGUA
ESPAÑOLA PEDRO
MÁRTI RDEANGLERI A
439
El contraste entre l a nuevanorma
l at i na
naci ente y el l a t í n arromnzado
del aronés se
mni f i esta
más
cl aramnte
en l os
comntari os
met al i ngüí st i cos
Es si ntomti co que
estos
comntari os no
aparecensi emre
en l a traducci ón
al
español ya
que
no
ti enen
senti do
en l a traducci ón
J u s t i f i c a el
empl eo
de
pal abras vu gares
de
este modo
Perfectummri num
ocari
dei nceps
Col onummerant
[ s c i l
reges Hi spaní ]
I s
A mrantus Col onus apudHspanos nuncupatur
Fratremeti am
psi us
Bartl zol omeurn Col onum
rea mri nae psum
peri tum
prefecturae
i nsul aeH spani ol aet i t u l o ornarunt
Hunc
mgi stratum
vu go
Adel antatum
appel l ant
A mrantum
gi t ur delantatum
ac
nau gi orumpraesent i a
nomna caetera eti amhu uscemd data opera,
sui s
al i quando vul gari -
bus appel l abo nomnibus
quo
apert i us
i nte l l i gar
1 ;
pág
42)
Rechaza
pues expl í ci tamnte
l as
pal abras
prefectus
mri nus y
prefecturae
t i t u l o pref i ri endo a el l as l as
equ val enci as
español as l a t i ni zadas A mrantus y
Adel antatus Esteproced mentoconsi ste
en
adaptar mrf ol ógi ca
y f onol ógi ca-
mentel as pal abras
vu gares
al
l at í n,
exactamnte
como
se
adaptan l as pal a-
bras l at i nas
al
romnce desde
l a
época
de
l os orí genes
hasta
l a actual i dad
En
esta f a ci l i dad de transi ci óndel español al
l a t í n
se
nota
l a vi t a l i dad
de
l a
l engua
de Pedro Márti r Esta técni ca
conci erne a l as pal abras que
no son
cl a ras
ni
comrensi bl es si n l a
form
l at i ni zada
«sui s
al i quando
vu gari bus
appel l abo
nomni bus
quoaperti us i nt e l l i gar »
«l as
l l amré [ s c i l
l as
cosas]
a
veces
por sus
nomres
vul gar es, para que se
me
enti enda con
más
cl ari dad») Searromn
zan
regul armnte
y
si n
ni ngün
comntari o
todos
l os
nomres
Las
i s l a s
del
Mar
Océano
son
l as
«Ant i l i ae
i nsul ae», «al teramH spani ol am
l oannam
al t e-
ram
ocavi t» 1 ;
pág
40),
pero
l l am
a
l a i s l a
J uanamástarde«Fernandi nam»
i v
; pág 146
Enumera
l as
«Canari ae» «Lancel otum
ortem
venturam
«Ferream
Gomram»
«Canari am
mgnam» «Pal mm>y
«Teneri phem» r ;
pág 39
Sucede
l o msmocon
l os nomres y
ape l l i dos de
personas : «3oanni s
Cossae» ni
4
pág 121) J uan
de
l a
Cosa con l a
[ s ]
sorda Por consi gui ente l a
base de l as f orms
l at i nas
es
l a
pal abra
español ay
no
unaform
i t a l i ana
o
de
otra
l engua
Est o
se
ve
cl aramnte en el a pe l l i do de Cri stóbal Col ón
se
l e l l am
si emre
Col onus y nunca Col umus
Si
un
apel ati voespañol
corresponde
máso
menos
a l a
form
de
un
apel a-
t i v o
l a t i n o
o
romnce
en
general ,
t al
pal abra
se
empl ea
si n
comntari os
Las
palabras
especí f i camnte español as en
cami o
se
acompañan
de
comnta
r i o s
mtal i ngüí sti cos
Es
i mortante hacer
notar
que
Pedro
Márti r
atri buye
estas
palabras
a
l a l engua de l os H spani
no
a l a
l engua
de
l os Caste l l ana Es
Cf
sobre
l a l engua dePedroMárt i r,
J
. - H
MAR ÉJOL Un l e t t r é i t a l i e n a l a cour d Espagne
1488- 1526)
Pi er re Mar t yr dAnghera
[ s i c ]
:
Sa vi s et
ses
oeuvres,
P a r í s Hachette, 1887, pági nas
216 231 y
ALBERTO SALAS
Tres
croni stas
de I ndi as,
Méj i co,
Fondo
de
Cul t ur a
Económ ca,
1986,
págs 60- 63, que
apunt a
l o s
pasaj es
en
l os
quenuestr o aut or
expl i ca
su
act i tud f rente a l
l enguaj e queempl ea sobre
el
l é xi c o
l a norm
l i ngüí sti ca
y
e l
e s t i l o
de
PedroMárt i r, GOVANN
PONTE
«Pi etro
Mart i re s e r i t t o r e » en
Pi et ro
Mart i re d Anghi er a
nel l a
stor i a e
nel l a
cul t ura,
Secando Convegno I nt ernazi onal e
di
St udi Amri cani st i ci , Génova,
Associ azi one
I tal i ana
Studi Amri cani st i ci , 1980, págs
168- 174
-
8/18/2019 Fuentes de La Historia de La Lengua Espaola Pedro Mrtir de Anglera 0
4/12
440
J ENS
LÜ TKE
s i gni f i cat i vo
que
este i t al i ano natural i zado
español queescri besobrel as I ndi as
es
uno
de
l os pri meros
en usar
corri entemente H spanus «español » combi
nando
l a perspecti va
del extranj ero con
l a
del i ndi ano I ntroduce e l peso o
cast el l ano
deoro
de
esta manera
Pondus autemhoc amesi c
appe l atum
non
l i b r a n t e l l i g i
vol o
aequare
sed ducat i aurei r i ent i s summamotant i p s i pesum summamue
ponderi s ei us Caste l anum
aureumappe l ati s
Hspani i 1
pág 77 cf r u
4 pág
88
y
i n
1 pág 143
Expl i ca
el nombr e
de Puerto de
l a Leña
en Méj i co
H spani
mont anor um
cu mnumaperturas votant Portus i nde l i gnorum
portum
ab
eo
ef f ect«
trai ectum
l l umappel l arunt
v
1
pág
161
y al godón
ex r udi Gossi pi o
quod
H spanumvu gus
A godonum
I tal um
Bombasi um
appel ant
I
2; pág
43
Las pal abras ci t adas
hasta
aqu
pertenecen
a l a
l enguacomn
Mási nt er e-
santes
son
l os
mari neri smos
porque
l os
usa un
homre
que
probabl emente
t ení a poca
experi enci a
di r ecta
de l as cosas del
mar
pero cuyos i nformadores
debí an
empl ear con
frecuenci a térmnos de mari neros
que Pedro
Márti r
r epi t e
l o
que e merece l as cr í t i cas
menci onadas
de l os humani stas
acerca de
berganti nus
y
caraue a Estos mari neri smos recurren
a
veces en l as expl i ca-
ci ones detopóni mos por e empl o bahí a
Si numrepetunt sub Gr i sal ua
repertum
ab A amno
cui nomn
dedere
Bai amSancti I oanni s Bai am
vocat
H spanus si numi v 7 pág
154
;
y ancón
Vocat
H spanus
hu uscemodi
si gnum[ recte si num anchonem v u 8
pág 231 ;
o ví bora «baj o de arena»
Ea
voraci a
cacea
H spani
votant
Ví per as
uadranter vi per as
qua
i bi mu tenaues
i mpl i cant
v t i
ví per i na cauda l a c e r t i bruntur i v 6
pág
152
Siguiente
http://019974_0001.pdf/http://019974_0001.pdf/http://019974_0001.pdf/
-
8/18/2019 Fuentes de La Historia de La Lengua Espaola Pedro Mrtir de Anglera 0
5/12
FUENTESDELAHSTORA 13ELALENGU
ESP ÑOL
PEDRO
MÁRTIR
DE NGLERU
441
Podemos
añadi r
pal abras
que se rel aci onan con l a conf i guraci ón
de
l a
costay
en l as que
ni
s i qui era
se
nota
l a
l at i ni zaci ón por el empl eo del
acusatí vo
I n
eadern
regi one
Vrabae angust i as esse al i cubi mras quae vi x
l eucas
col l i gunt
qu ndecim
at i nui as
ob
perpetuas
pal udes
medias
f r equent es-
que
l amms
ai unt
quas Hspani t remedál es
appel l ant
al i as t rampál es
cenagal es
eti am
sumdérosac zahondadér os m 4 ; pág 121
Parecequeestas
pal abras
no son
parte
del vocabul ari oact i vo
de
Pedro
Márti r
Encont rams
unadocumentaci ón
temprana
de resaca :
«ex acri
undarum
ref l uxuquemHspani vocant ressacarrn> n 2 pág 83 La rosanáuti cade l os
vientos
está representada por
sudoest e
«I nt er
Zephi rum
ust rum quem
ventum
suduestumHspani
appel l ant »
i v ; pág 146 No
f a l t an
animl es que
t i enen
al guna rel aci ón con
el
mr por ej emplo, brom
pal abrapara
l a queda
l a
correspondenci a veneci ana bi ssa
:
Bi ssas
vermes
i l l o s
mercator
Venetus appel l at
hos
Al ex[an] dri ni duo
portus
Aegyptü
generan t
nauesque l abef act ant
s i di u i n anchori s
mren
t u r
cubi t al es
sunt
nterdum ongi ores di gi tul o
nunquam
rassi ores
Hspanus
nautapestemhanc bromra vecat l a a 4 pág
119
Unapl agapareci da es
el
reverso
Reuersum
appel l ant
Hspani
pi scem
qui
vertendo
se
crumenal i
sua
pel l e
predatnadori atur praehendat v aa 8 pág 231
El croni sta se ref i ere
una
sol a vez a«Hspanus pauta»
pero
hay
que
supo
ner que
un
hombre
de
t i e r r a
adentrodesconocí a l as
más
deestas pal abras o
todas razón
por l a
que
se expl i canen l a
cróni caAdems
soni nnovaci ones
de
un
carácter
parti cul ar son i nnovaci ones di asi st emát i cas ya
que
están
en
trance
depasar del
l enguaj e
técni code l a gentedemar
a l a
l engua
común
por
l o
menosal gunas de
el l as
mentras queotrasno
arrai gan
en
l a
l enguacomún
Este
usogeneral i zadode l os
mri neri sms
nosedasól oenel español habl ado
en
Amri ca
s i no
en el español
a
secas
Concl uims este apartadocon
al gunas
i nnovaci ones del
español
Qui zásea
pl atanumen Pedro Márt i r
l a
primera
apl i caci ón documentada
de
esta
pa l a-
bra
al
pl di ano l l amdo
asimsm
banano y banana pl anta
y
fruta
; abrevi a-
mos
aqu
l a
descri pci ón
Qui ea
[ s c i l
arbore]
f ruuntur
pl atanumappel l ant cura l ongi ssime di st et á
pl at ano nec
vl l amhabet
curapl atanopropi nqu tatem
vaa
9 pág 233
Se t r a t a
en este caso
de l a apl i cación deun
s i gni f i cante a
unacosaquet i ene
poco
o
nada
en
común
con
su
desi gnaci ón
ori gi nal
Esta
i nnovaci ón
desi gna
-
8/18/2019 Fuentes de La Historia de La Lengua Espaola Pedro Mrtir de Anglera 0
6/12
442
J ENSLÜDTKE
t i v a , quenotuvonecesari amentel ugar enl as Ant i l l as, esuncasoextremo Las
otras i nnovaci ones de est e t i po
se
basan en al guna s i m l i t ud entre e l
obj eto
ani mal , pl ant a, f ruta , cte enEspañayenel NuevoMundo«Pineas
hortenses»
111, 9
pág 138 , «pal mtos»
11 ,
;
pág 81 , «Fi gueras»
v i i i ,
10 pág 265 , « t r i a
genera
cuni cuorum i
;
pág
41 ,
«l agart os»
11 ,
2
pág
82
.
Sucede
que
esta
s i m l i t ud
se establ ece
si n
conoci mentos di r ect os
previ os Así , l os descubri do-
res
y col oni zadores
desconocen l os t i gres y l e on es ,
pero
Vnde
t i gr i demesse
di cant i nt err ogat i , qu¡nunnquam
i gr i dem
vi der unnt ,
respondenta
mascul i s, a
f er i t at e,
a
dexter i t ate,
a
s i gni sque
a l a i s
ab
aut or a-
bus dat as
t i gr i m
arbi t r ar a .
Cum
pardos
pantheras macu atos ea
i ps i s
pl aer i sque
se
v i di sse praedi cent
111,
2
pág
111
.
El l a t í n dePedroMárti r de
Angl erí a
r ef l ej a
bi en
el l éxi co español
de su
época
en
cuantosedi ferencia
deotras
l enguas
vu gares y
en
l o
que
hace
a
l as
i nnovaci ones dentro
del
di asi stema
de
l a l enguaespañol a
ya
l as
i nnovaci ones
ameri canas
.
La f orma
de
l as
pal abras es
l at i na,
perosu
conteni do
es
español
.
Estoy seguro dequemuchas otras documentaci ones
son re evantes
para
l a
hi s t or i a
del
l éxi co
español ,
entre
el l as
algunas
pri meras documentaci ones .
3 Pedro
Márti r tuvoacceso
di recto al saber l i ngüí s t i co
de
l os
españoles
El mndo de l os i ndí genas, si n embargo se l e
fue
reve ando l entamente
a
través demchos tanteos
y
según l os testimoni os de sus i nf ormadores
.
El
estratomse emental del os conoci mentos secomuni capor gest os, ademanes
yseñales
En
l a Español a
l os
españoles seenterandeque
l os
i ndí genas t i enen
r eyes
:
«Reges habere
gentem l l a m
per si gna,
coniecturas
cognouerunt»
1 1;
pág
40
.
Las
pri meras
i nterpretaci ones
noson
ms
que
con eturas
si n
pos i bi l i -
daddeexamn
cr í t i co perol a
i nterpretaci ónsevahaciendoms
segurapor
el
conoci mento progresi vo de
l as «cosas»
y
por experi enci a
«compertumest »
.
Los i nt ér pr et es
establ ecen
un
contacto
l i ngüí s t i co
a
par t i r
del
segundov i a j e
de
Cri stóbal Col ón De l a comuni caci ónde l os
i nt ér pr et es
con
l os
habi tantes de
l as An t i l l a s emergeun espaci o l i ngüí s t i co Seconf i guran l os
domni os
l i ngui s -
t i cos por l a
pos i bi l i dad
o imposibi l i dad
de
entendimento
de l os otros, que
dependendel ori gendel
i nt ér pr et e
ydel gradode
parentescode
l as l enguas
.
El
i nt ér pr et e
Dego
Colón natural
deGuanahaní
enti ende
enel segundo
v i a j e de
Cri stóbal
Col ón l a
l engua del
Sur
de
Cuba
Al mrantus
autem
qu
secum
habebat
D dacum
quendam
ol onum
nt er
suos
educatum
auuenenm
pri manau gati one
abductum
ex i nsul a Cubae
v i ci na nomneGuanahai ni [ s i c ] Ddacoi nt er pr et e, cui us
l i ngua
pat r i a f er e
horum
i nguaequadrabat i nsu aremqui propi usvenerat a l l oqui t ur 1 3
;
pág 51 ;
pero
no l a
de
l os
habi tantes de
otra
regi ón cubana
nequeDdacus i l l e qua i n Cubae
i ni t i o
i ncol arum i nguamnt el l exerat , hos
i nt el l i gebat
1 3
;
pág
52
.
s
Cf
EMM
MARTINELL
GERE
Aspect os l i ngüí sti cos
del descubr i mento y
de
l a conqui st a,
Madr i d,
CS
Z
. C
1988,
págs
21- 42
-
8/18/2019 Fuentes de La Historia de La Lengua Espaola Pedro Mrtir de Anglera 0
7/12
FUENTES
DE
LA
HSTOR ADE
LA
LENGUA
ESPAÑOLA PEDROMÁRTI RDEANGLERI A
443
Esta
not i c i a,
comotantas otras, está suj et a
a ul t er i ores rec t i f i cac i ones
De
este modoPedroMárt i r
descubreque l a
uni dad
de
l a l engua
de
l as
Ant i l l as que
habí a supuesto al i n i c i o
secum
decemi r o s ex i l l i s abduxi t , a
qui bus posse
omni um l l ar um
i nsu-
l arumi nguam
os t r i s
l i t e r i s
l a t i n i s s i ne
v i l o
di s cr i mne
scri bi comertum
est i ;
pág
41
no concuerda
totalmnte con
l a
real i dad l i ngüí s t i c a
Ll ega
a saber que
l os
habi tantes
del
nordeste
de
l a i sl a Español a l os Macoryxes
t i enen otro i d om
tami ény
aludea
l a
d versi dadde
l as
l enguas
de
otras regiones
1 L I ,
7
pág
132
E
i ncl uso
hay i nd genas
en
e l
extremo
Occi dentede
l a Español a
que
no
t i enen
l engua ocuya l engua se
desconoce «Hos certoai unt
i d omte
carere» I u, 8
pág
135
El croni sta
contrapone
asimsmo
l a
l engua
de
l as
Ant i l l as
a
l as l en-
guas
de
T erra Fi rm
comarando
vocabl os
de s i gni f i cado pareci do
I I ,
;
pág
79
i a ,
pág
117
Le
sorprende
a nuest ro
autor, como
hemos vi sto, que l a
l engua
de
l as
An t i l l a s
se escri be
si n
di f i cul t ad con
l et ras l at i nas,
mentras
que
a una
?
l engua
del I stmodePanamá
no
se l e
reconoce esta
pos i bi l i dad
Ni l
t et r i cum ni l prol atudurumn
eorum
engua
case
qui n
l a t i n i s
possi nt
l i t e r i s , vt
de
Hi spani ol i s
al i quando
di xi mus, eorum
uni uersa
vocabul a
scr i bi ,
et
proferri cognouerunt i i l ,
1
pág 106 .
Aparece
aquí
el
reconocimento
del pr i nc i pi o
fonol ógi co
de l a
escr i t ur a, quese
ni egaen el caso de
una
l engua i nd gena especí f i ca
PedroMárt i r
nos
proporci ona
i nformciones sobrel a
pronunci aci ónde
l as
pal abras i nd genas
Descri be
l a
pronunci aci ón
de l a [ h]
arahuaca como
si gue
Hc de aspi r at i one
panca referams quae al i ter
se
habet
quamapud
l a t i r n o s
Aduertendumst nul l amnesse
aspi rati onem
vocabul i s eorum
quaenon
habeat
efectumi t t erae
cvnsonanti s
i i n o grauí us
aspi ra t i o-
nemroferunt
quam
os . f
consonantemproferendumque
est
qui dqui d
est
aspi r at ur n eodem
a l i t u
quo
. f
sed
mni meamoto
ad
super i or es den-
t es
i nf er i ore
l abel l o,
ore
autem
aperto
hehe
hi
ho
l i u
oncussv
pectore
Hebraeos
Arabi cos
eodem
modo
suas proferre
aspi r at i ones
vi deo, H s-
panos
eti am
n hi s quaeab
Arabi bus
di npossessori bus vocabul i s experi or
i dear seruare, ml ta
quí ppe
r et i nent , vt
Almohadaque di c i t ur
pul ui nar,
almhaza
quae i nt er pr et atur s t r i g i l i s hui uscemd
ml ta
quae
anhe-
l ant e
pectore
promnt i n
8 pág
131
Es c i er t o
que escri be
esto para l ect ores
no
español es
De
no
ser a s í ,
habrí a
menci onado
l a
vari aci ón
de
l a l engua
español a
entre [ f ] y [ h ] ,
vari aci ón
por
l a
cual un i nformdor
o
var i os confunde
l a
[ h]
arahuaca
con
l a
[ f ] cas t el l ana en
l a
palabra
f
uracanes
I
4
pág
i n ,
8
pág
134
vn,
9
pág
234
Apesar
de
esta
-
8/18/2019 Fuentes de La Historia de La Lengua Espaola Pedro Mrtir de Anglera 0
8/12
444
J ENS LÜME
observaci ónsobre l a
[ h ]
escri be algunas
pal abras
arahuacas
si n
h
amac c a,
bol us, ut i a,
y
otras, por el cont r ar i o, con es t a l e t r a hay VI I I
6
pág 251 ,
Pytha-
haya v 9 pág 199 ,
Hbuéro
i n
4 pág 119 , Hóvos 1 1 9 pág 100 ,
Chohóbba
i
9
pág 74 En esto
como
en otras cosas Pedro Márti r
- s i gue
por c i e r t o
l a
vari aci ón
de
sus
i nformadores
yde
sus fuentes
Mani fi esta
el
msmo
afán de exacti tud con
l os
acentos que i ndi ca
casi
regul armente
desde el pri mer
capí tul o de l a
pri mera
Década, pero que j u s t i -
f i c a
mucho
más
tarde
Ex i nsul a
Matti ni nóde
qua
i n pri maDecadecumccentu
i n vl t i ma vt i
tua
Sanct i t as noscet per
vi rgul am
superi m
posi tam
n
omni bus eorumvoca-
bul i s ne to t i e s
repetendum s i t vbi
accentus
nouorumvocabul orum
i aceant i n 7
pág 129
Los
traductores modernos omten
generalmente estos
acentos gr áf i cos,
aun-
quehay
di vergenci aentre e l usode entonces y
el moderno,
en
parti cul ar enel
casode
Cani bál es 1
1
; pág 40y
passim queestáen
contraste
conel
moderno
caní bal es
«Do quae
dant» vi i i
4 pág 231 Esto va l e
parti cul armente para
l as pal a-
bras i nd genas reproducesu
aspecto
fonol ógi co
si n dar
una
val oración
c r í t i c a
Parecequepor
es t e
moti vo l a forma
de
algunos
i ndi geni smos varí asegún
l os
i nformadores
Escoj o
dos casosde
vari ación
ortográfi caquepueden ser i nt e-
resantes
Notamos
esmero
f i l ol ógi co
cuando
apunta «Cazábi» 1 7 pág
66 ,
«Cazabi »
1 9 pág 73 , «Cazábbi» 1 1 1 5
pág
124 1 1 1 7
pág
131 , «caccábby»
i n
9
;
pág
137 ,
«cazzabi »
vi i i
3
;
pág
245
esta
pal abra
es
paroxí tona
y
no
oxí -
tona
6,
l a
vari aci ón
debyde
l a
bb
qui zá
i t a l i ani zant e mrcae l
val or fonol ógi co
/b/
y
l a
vari aci ón
z
- .
cc
zz
reproduce
l a
s i bi l ant e predorsodental
o
un
soni do
parecido otravez
demanera
i t al i ani zant e
z zz
o
cast e l l ani z ant e
cc
con
l a
f i nal i dad
de
señal ar el
carácter
sordodel
soni do La formade
maí z
vari a
todaví a
más
«Mai zi um>
1
1
; pág 41 ,
«Maí s»
1 1
3
pág
87 ,
«Mai sum» 11
4
pág
88 ,
«Mai zi o»
1 1 1 2 pág 110 , «Mai zi o»
1 1 1
3 pág
113 ,
«Mai zi um»
1 1 1 4 pág
116 ,
«Mai sum»
1 1 1
5
pág 124 ,
«
Maücci o» v
2
pág
165 , «mai í ci um» v111 3;
pág
245 Si
presci ndi mos
de l as di ferencias
de l a
adaptaci ón
a l a morfol ogí a
l at i na, se
señal a
en esta
pal abra
sobre todo
el
carácter
sordo o
sonoro y
el
puntode
ar t i cul aci ón
de
l a
s i bi l ant e Las l et r as zy
s parecenmarcar el carácter
sonoro, l as
l et r as
cey
c
el
carácter
sordode l a
s i bi l ant e,
mentras
que
s
por
un
l ado
y
z
cc, cpor
otro,
i ndi canuna
vari aci ónentre
unas i bi l ant e api coal veol ar
y
unas i bi l ant e predorsodental
que
es
l a
or i gi na l
Por
l o
tanto, Maí s/Mai sum
es
una
i nnovaci ón español a
que r e sul t a de
l a
confusi ón
deambas s i bi l ant es Se
t ra t a ,
pues, de
uncaso
deseseo
con l a
s i bi l ant e api coa l veol ar ,
pero
éste se da
no
s ól o
en
pal abras
del patri moni o español ,
si no
tambi énenun
préstamo de
unal engua
i nd gena
que se i ntegraplenamenteen
el
si stema
fonol ógi co
del
español
Podemos
consi derar en general a
l os i ndi geni smos
como
préstamos del
español Por ci er t o, l a
menci ón
de l as
pri meras
pal abras arahuacas está
moti -
6
Cf
C©ROMNAS PASCUAL S V
cazabe
Anterior Inicio Siguiente
http://019974.pdf/http://019974_0002.pdf/http://019974_0002.pdf/http://019974_0002.pdf/http://019974.pdf/http://019974.pdf/http://019974.pdf/http://019974.pdf/
-
8/18/2019 Fuentes de La Historia de La Lengua Espaola Pedro Mrtir de Anglera 0
9/12
FUENTES EL
HSTOR DEL LENGU
ESP ÑOL
PEDROMÁRTIR E NGLERI 445
vada por su i n t e r é s f i l o l ó g i c o
«Vocant
eni mcoel umt u r é i
omumoa
urum
cáuni
Vi rumbonumayno,
n i h i l mayani » 1
1
; págs 41- 42)
Entre é s t a s no
ar r ai gan
t u r é i y mayani , boa se
adapta comobo h í o , bohí o, cáuni como
caona y
tayno «bueno»
se usa
aquí
con e l s i g n i f i c a d o
de ni t ayno «nobl e» Es
d e c i r ,
que
di f í c i l ment e
se
t r a t a
en
e s t e
caso
de
prést amos,
si no
ms
bi en de
pal abr as
arahuacas
como t a l e s ,
que
se c i t a n
para
most r ar
que esa l engua
s e puede
e s c r i b i r
con
l e t r a s l at i nas : «[Col onus]
secumdecem
v i no s
ex i l l i s abduxi t ,
a
qui bus posse
omi uml l arumi nsul ar um
l i nguamnost r i s l i t e r i s l a t i n i s s i n e
v l l o
di scr i mne
s c r i b i comertums t »
I
1 ; pág
41
No
es
pr eci so que
m
ext i enda
sobre
l os
pr ést amos
de l
arahuaco
y de l as l enguas
a n t i l l a n a s en gener al ) ; basta
c i t a r l as pal abr as
nomenci onadas a r r i b a , conser vando
e l
caso l a t i n o
1
perso-
nas : «Anabor í as»
1 10; pág
76 - nabor í a o naburí a,
« B o i t i i » 111, 8 ; pág 130 o
« B o u i t i » va , 10;
pág
236) -
behi que
Las Casas , bohi t e o
buhi t e I nf ormaci ón
de l o s J er óni mos, 1517 ,
«Cazi cum»
1 3 ; pág
51 , « C a c í c h i »
1
10 ;
pág
76
«Mi t ai nos» n i ,
7
;
pág
130
o
«Tái nos»
1
2
;
pág
46
;
2 r e l i g i ó n
«Zemes»
i v ,
8
;
pág
156
o «Zaembus»
i n ,
7 pág 130 - t em Ov i e do , p l
ceml es
I nf ormaci ón
de
l o s
J er óni mos,
1517 ,
« A r é i t o s »
111, 7
;
pág 130 o «ar enes» v i i ,
10;
pág
236) ; 3
c i v i l i z a c i ó n
mater i al
«Amaccas» i v , 6 ; pág 151) - hamaca, «Boi os»
i v ,
5 ; pág
123 bo h í o ,
«Canóas»
1
1 ; pág
40 , «Guaní nes» 111, 4
;
pág
118 ,
«Machanas»
1 I 1 ,
4 ; pág
116 ; 4 r a í c e s y
o t r a s
pl ant as comest i bl es
:
«Ages, I úc c a ,
Mai zum Battá-
t e s » 111, 5 pág
124 ,
«Guai éros»
i n ,
9 ,
pág
136 ,
«Magguéi or um> n ] , 9
;
pág
136 ,
a x i »
v i i i , 6 ; pág 252) o « h ax i »
v ,
9 ;
pág
199 , «boni at u~
i bi d. ;
5 f r u t a s :
Guai ánam»
11, 9 ; pág
100 , « ua
nnába» 1 9 ; pág 73 ; 6
árbol es
:
«Copéi »
111,
8
;
pág
136 ,
«guaci rma»
VI I I , 6
;
pág
251 ,
«Hi buéro»
111,
4 ; pág
119 , «I ar uma»
v i i ,
1
;
pág
215 , «Mamei ae»
v ,
9
;
pág 199 , «Xaguá» 111, 8
;
pág
136 ,
«Yagua» v, 9 ;
pág
198
;
7
ani mal es
:
«Guai canum>
1
3
;
pág
51
-
r e v e r s o ,
«I uganas
v o t a n ,
di cunt a l i i
I uanas»
v i u ,
8 ;
pág
252 ,
«Manat í »
111, 8 ;
pág
133
;
8 o t r a s pal abr as
«bexucusm»
v i l , 9
;
pág
234 ,
«zauánam»
i n ,
3
;
pág
115
F a l t a t odaví a un exa-
mn
c r í t i c o de l a
f or ma
y de l cont eni do
de
e s t a s
pal abr as
que
Pedr o Már t i r
r eúne, j unt o
a
l o s
nombr es pr opi os >
al
f i n a l
de l as Décadas Estos
«Vocabul a
barbara»
p á g s
269- 273) son el g l o s a r i o de amer i cani smos
que
ha si do s u p r i -
mdo
en
l a
t r aducci ón
que he u t i l i z a d o
He
di cho
que l a mayor í a de l as
pal abr as c i t adas
son
ya pr ést amos de l
español
Está en
f avor
de
e s t a
suposi ci ón
el
hecho
de
que
t a l e s
pal abr as se
a p l i c a n
tanto
a l as A n t i l l a s comoa Tierra Fi r me y
Mé j i c o , donde
s e habl an
otros
i di omas
Y
Pedr o Már t i r
c i t a ,
por el c o n t r a r i o ,
pocas
pal abr as
no
a n t i l l a -
na s ,
y
cuando
menci ona é s t a s por pr i mer a ve z , nos da general ment e
su
equi va-
l enc i a ant i l l ana
La razón
de estamanerade pr oceder
m
par ece
muy
s e n c i l l a :
el
gr ado
de
v i t a l i d a d
de l os pr ést amos
a n t i l l a n o s
- - - ar ahuacos y
car i bes-
depende
de l as
v í a s de
comuni caci ón
r ecor r i das por l os español es Los i n f o r -
mador es
de Pedr o Márt i r ar r i baron por
fuerza
a
l a
Español a
Los que s i g u i e -
r on su cam no hasta C a s t i l l a
de l Or o o Méj i co debi er on
vol ver
a l a
Español a
para
regresar a España y
se
expusi er on as í
por
l o
menos dos
veces
a
l a
i n f l u e n -
c i a
l i n g ü í s t i c a
de l a i s l a
Se
comprendeque
l as
n o t i c i a s
sobre e s t a i s l a son
más
detal l adas y
ms
f r ecuent es que l as
de
o t r a s
t i e r r a s , ya
que
t odos l os que
CL BQHÓRQUEZC
JESús
GÚTEMBERG El concept o de amer i cani smo
en
l a
h i s t o r i a del
español ,
Bogot á,
I ns t ï tuto
aro
y
Cuervo,
1984 ,
págs
32- 33
-
8/18/2019 Fuentes de La Historia de La Lengua Espaola Pedro Mrtir de Anglera 0
10/12
446
J ENS
LO TKE
estuvi erondevuel ta
se
hubi eron
de
adaptar
otravez a l a l engua
de
l os
baqui a-
nosde l a Española Los descubri dores
y
l os col oni zadoresque
se
establ ecieron
en e l Conti nente
se
adaptaronpor segundavez
a
unnuevoambi ente l i ngüí s t i co
Ll egamos a
concebi r
este
proceso
tambi én
por
l os
comentari os
metal i n-
güí st i c os y
l as
equi val enci as
l éxi c as de Pedro
Márti r
v t i
Caci chumHi spani ol a
i n
Chebí vl t i ma
acuta
appel l ant
t i
4
pág
89)
;
vecti s
per
si numvnoberganti no
Monoxi l i s
proui nci al i bus
qui busdam
quas
d ximus Canóasab
i nsul ar i bus
H s pani ol i s
appel l ari ,
abVrabensi bus
Vrú
a
4 pág 89)
La
naci ente vari ación
l éxi ca
afecta casi
excusi vamente
a
l as
equi val enci as
de
caci quey
canoa
y
al gunas veces
a
l as
equi val enci as
de
taí no/ni taí no
Al caci -
que
l e
l l aman
en
otras regi ones
«Chebí »
o
«Ti bá»
l n
3
pág
115) ,
a
l as
canoas
«Chi cos»
1T
7
pág 98), «Cul chas»
111
; pág 107)
o
«Acol es»
v,
2
pág
168) , al
ni ) t aí no
«Saccum
al i bí l urá» 1 Y t
4
pág
117
cfr
i r
;
pág 79)
Aunque estas
pal abras
no arrai garon, s i exceptuamos acol es, el l as muestran con todocóm
l os
español es
conti nuaronadaptándose
a
l as
cambiantes cond ci ones
comuni -
cat i vas
y
l i ngüí s t i ca s El
des ar r ol l o l i ngüí s t i co
no es r ect i l í neo
y
nosotros
no
l ogramos
si no
captar
de
vez
en
cuando el
i ntri cado
camno
de
l a
nuevadi f e-
renciación l éxi ca
4
Me
i ncl i noacreer queeste empl eode
l os
í nd geni sms no es un
recurso
e s t i l í s t i c o
de nuestro autor, yaque
éste af i rma
que
`da l o
que l e
dan
Pedro
Márti r
no ha
creado
nuevas
pal abr as,
ni
s i qui era
nuevos
s i gni f i cados
de
di s
curso
Esto
l es
correspondí aa
l os descubri dores
ya
l os pri meros
col oni zado-
res,
ante
todo
a
Cri stóbal Col ón
y
sus
tri pul aci ones
Hay
que i nvesti gar, al
l ado
de
l a
creaci ón l i ngüí st i ca , l a adopci ón de l as i nnovaci ones por
parte
de l os
habl antes ysu di fusi ón
De
esta
tarea
se hi zo
cargoPedro
Márti r con
pl eno
conocimento
de
l os
probl emas
rel aci onados
con l a
descri pci ónde
un
mundo
que
desconocí a
ycon l a narraci ónde
sucesos
que otros
presenci aban
Que
l os
préstamos de
l as
l enguas
i nd genas
encontraran aceptaci ón temprana en
l a
l enguaespañola
y se
d fund eran
en
otras
l enguas europeas es en gran parte
obra del
humani sta
i t al i ano
Agunos
croni stas de I ndi as cr i t i car on a l ml anés
por nohaber
vi s t o
el NuevoMundo pero
preci samnte
ahí resi de
e l
val or
que
podems
at r i bui r l e
para
l a
hi s t or i a
de
l a
l engua español a l a
pos i bi l i da d
de
averi guar
a
través de su
obra
l o
que atravi esay
l o
que
no
atravi esa
el
océano
en
ambas
d recci ones Y
s i
por
un
l ado
se di funde l a
l engua española
en
Améri ca
l o
msmpasacon
l o
ameri cano
en
España
e
i ncl uso
en
Europa Pero
el croni sta no
acepta
todas l as
i nformaci ones
que
recibede
Cr i st óbal Col ón
y
de
otros
Las
i nt erpreta
y
r e c t i f i c a sobre el fondode su cul turahumaní st i ca
Las i s l a s
descubi ertas
por Col ónya
no
sonpara é l «l as
I ndi as»,
si no
un
«Mundo
8
Cf
s i n
embar go,
l a
aproxi maci ón a
l o s
i ndi geni smos,
en
Pedro
Márti r,
deBARBERIN SANTI
EMANUELE
«Un
parti col are
aspetto
del cont ri but o di Pi etro Mar t i r e d Anghi era , attraverso l e
sue opere
a l l a
conoscenza
del
Mondo
Nuovo >r ,
en
P i e t r o
Marti re
dAnghi era nel l a s t or i a e
nel l a
cul tura,
págs
195-218
-
8/18/2019 Fuentes de La Historia de La Lengua Espaola Pedro Mrtir de Anglera 0
11/12
FUENTES
DE
LAHSTOR A
DE
LA L NGU
ESPAÑOLA PEDROMÁRTI RDEANGLER[A 447
Nuevo»
ol as
Ant i l l as
Sus habi tantes
no
son
i ndi os, si no i ndí genas
Según l a
f e l i z fórmul a deDemetri o
Ramos
Pérez, PedroMárti r
es
«i nt érpret e
desde
e l
pasado
de
l o
sorprendente
que
se
descubrí a cada
dí en
e l
confí n del
Océano»
1°
¿Hasta
qué
punto
podemos
habl ar
aqu
y
en
otros
casos
de
ameri cani smos?
Si
el
ameri cani smo se
hace
extensi vo
al
español
enEspaña ya noes ameri ca
ni smo
para el
funci onamentodel a
l engua Unacosa
es
l a procedenci adeuna
palabra y ot r
su
di fusi ón No es
l í c i t o
del imtar l os ameri cani smos en l a
di acroní a y
consi derar
después
solamente l as palabras así del imtadas en l a
si ncroní adel
español
enAméri ca
Tambi énaqu PedroMárti r de
Anglerí a
nos
señala el camno
l o
que
vuel veaEspaña dej
deser ameri cani smo
y
l l ega
a
ser
común
a todo el domni o
l i ngüí s t i c o español
Pero
nuestro
autor
no
pudo
saber cuál es tr di ci ones l i ngüí s t i c as
rr i g rí ny cuál es abortarí an
Cf ERNESToLUNARD « P i e t r o
Mar t i r e d Anghi era
l
pr i mo
ameri cani st a, n e l l a s t o r i a e n e l l a
cultura de l suo t empo», T e r r a Am ga,
12
1976 , pág
13
t o
a s vari aci ones i de ol ó gi c a s en torno al
descubri m ent o
de Améri c a
Pedro
Márt i r de
Angl eri a
y
su mental i dad,
V a l l a d o l i d ,
Casa- Museo
Co l ó n ,
1981 - 82 ,
pág
56 Y
di ce
muy
a c e r t a -
dament e a l f i n al
comoconcl usi ón «Es en sum l
descubri m ent o
l o que el c r o n i s t a
sume
en
s u
obra
- - - como
todos-
que responde a una sucesi ón de
t i empos,
en cada uno de
l os
cual es
aparece, comogenerador de l
i mpul so de l moment o, un
supuesto
que
parte de
l a
i n t e r p r e t a -
c i ó n,
a
l a
que
s e superpone
l uego
otro
t i empo, con o t r o
supuesto
y c on otro
hori zont e
Es una
de
l as c l a ve s de l a cróni ca
i n di a na , que
aparece
as í ya enPedro Márt i r en carne
v i v a»
pág
80
Cf
SANTI EMANUELEBARBERN
a r t
ci t
págs
199- 200
-
8/18/2019 Fuentes de La Historia de La Lengua Espaola Pedro Mrtir de Anglera 0
12/12
http://019974.pdf/http://019974.pdf/http://019974_0001.pdf/http://019974_0001.pdf/
top related