dinastia de bragança (1815 – 1822)
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DINASTIA DE BRAGANÇA (1640 – 1910)
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA – MINAS GERAIS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
4º PERÍODO DE HISTÓRIA – MODERNA I
PROFESSORA VIRGÍNIA VALADARES
LETÍCIA RIBEIRO GONÇALVESLAÍS MAÍNE SANTOS
CASA VERSUS DINASTIA
X
A Casa de Bragança -
▪ A Casa de Bragança, oficialmente titulada como a Sereníssima Casa de
Bragança foi, e continua sendo, uma família nobre portuguesa, que
teve muita influência e importância na Europa e no mundo até ao início
do século XX, tendo sido a dinastia reinante no país de Portugal no
período de seu império ultramarino colonial. A casa de Bragança é uma
linha familiar colateral da Casa de Avis, que reinou em Portugal de
1385 a 1580 (2ª Dinastia Portuguesa). Por via da Casa de Avis, vem a
ser descendente da Casa de Borgonha (Dinastia Afonsina, 1ª Dinastia
Portuguesa), e, por via da última, também descendente da (Dinastia
Capetiana).
▪ A Casa de Bragança foi fundada pelo Rei D. João I de Portugal e
pelo D. Nuno Álvares Pereira, Santo Condestável, através do
casamento de seus filhos D. Afonso, o primeiro duque de
Bragança, filho de D. João I, D. Beatriz Pereira Alvim, filha de D.
Nuno Álvares Pereira.
D. Afonso, o primeiro duque de Bragança, e D. Beatriz
Pereira Alvim.
▪ “As escolhas matrimoniais e o destino que os duques de Bragança
encontraram para os seus diversos descendentes merece uma atenção
particular. Nelas se depositam e se expressam as estratégias de
alianças que os duques aceitavam fazer e, por exclusão, todas aquelas
que se recusavam.” (MS CUNHA, Casa de Bragança pg.21)
CUNHA. Marta Soares da. Linhagem, Parentesco e Poder – A Casa de Bragança (1384 – 1483). Editora: Fundação Casa de Bragança, Lisboa. 1990
▪ A partir destes casamentos começa a se formar a Sereníssima Casa de Bragança, tornando-se
então, a mais rica e importante de Portugal. O poder da Casa de Bragança veio a ser depois
suprimido por D. João II, pertencente a Dinastia de Avis, que prendeu e julgou, num processo
muito mal explicado, o qual levou a execução por degolação D. Fernando II, o terceiro
duque.Após a degolação de D. Fernando II, D. Jaime de Bragança, de apenas 4 anos, foi
desterrado para Castela. Contudo, o Rei D. Manuel I, sucessor de D. João II, era tio de D. Jaime
de Bragança e, em 1500, convida-o a regressar à Corte, devolvendo-lhe os títulos e terras do
ducado que o anterior Rei retirara, restaurando não apenas os Braganças e outras famílias
banidas “ao gozo das suas antigas dignidades, privilégios e patrimônio”. (AHO MARQUES pg. 365)
A Dinastia de Bragança -
▪ A Dinastia de Bragança conhecida também como Brigantina, foi a quarta dinastia
de reis portugueses, que reinou em Portugal do período de 1640 à 1910,
tornando-se soberana do reino de Portugal e do império ultramarino português,
sendo também a dinastia reinante no Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves
do período de 1815 à 1822, e imperante no Império do Brasil do período de 1822
à 1889.
▪ A Dinastia de Bragança foi fundada por D. João II de Bragança, 8.º Duque da
Casa de Bragança, em 30 de maio de 1640, elevando a Casa de Bragança a coroa
através do mesmo. D. João II que se tornou rei no ano de 1640 adotando o nome
de D. João IV.
D. João IV, O Restaurador (1640 – 1656)
D. João IV, também conhecido como 8º Duque de
Bragança, foi o vigésimo primeiro Rei de Portugal, e o
primeiro governante da Quarta Dinastia presente do
Governo de Portugal. Sendo este trineto de D. Manuel,
ficou conhecido como O Restaurador. Graças ao esforço
efetuado na reorganização do aparelho militar, que
consistiu na reparação das fortalezas das linhas
defensivas fronteiriças, fortalecimento das guarnições,
defesa do Alentejo e Beira e obtenção de material e
reforços no estrangeiro.
▪ Produziu uma intensa e inteligente atividade diplomática junto das cortes da Europa, no
sentido de obter apoio militar e financeiro, negociando tratados de paz ou de tréguas e
conseguindo, assim, o reconhecimento da Restauração. Propôs uma nova ação para a
reconquista do império ultramarino no Brasil e na África.
▪ Quando morreu, o reino não estava ainda em segurança absoluta, mas D. João IV tinha
construído bases suficientemente sólidas para vencer a crise. Dessa forma, a liderança de
Portugal foi passada para D. Afonso VI, seu segundo filho.
D. Afonso VI, O Vitorioso (1643 – 1683)
Quando morreu João IV, o seu filho Afonso tinha apenas 13 anos de
idade, sendo sua mãe, Luísa de Gusmão, que atuou como regente
até o inicio de seu governo, que se deu em junho de 1662. Afonso
VI era de mente e espírito fracos, graças a uma “febre maligna” que
o atingira quando tinha 3 ou 4 anos de idade, que acabou lhe
afetando o lado direito do corpo, refletindo na sua vida em variados
aspectos, desde políticos a familiares e sexuais. Acredita-se hoje,
que a doença que atacou D. Afonso VI seja uma doença do sistema
nervoso central, conhecida como meningoencefalite. Devido a pouca
idade de D. Afonso VI, o país foi bem governado por Luís de
Vasconcelos e Sousa, conde de Castelo Melhor, até 1667.
▪ A princesa francesa Maria Francisca de Sabóia, (neta de Henrique IV) que tinha se casado com
Afonso VI por procuração em 27 de Junho de 1666, apaixonou-se pelo irmão do rei, Pedro
(depois Pedro II) que era senhor de uma personalidade muito mais forte e normal, e juntos
começaram a intrigar contra o rei. Conseguiram demitir Castelo Melhor e anular o casamento de
Maria Francisca, que fugindo do marido, indo parar em um convento, e intentou contra ele um
processo escandaloso. A rainha, obtida do Papa a anulação do casamento, casou com Pedro e
este se declarou regente. Afonso VI foi preso e permaneceu encarcerado até a sua morte em 12
de Agosto de 1683. Seu reino é caracterizado por ter sido um governo tranquilo em que a
Espanha e Portugal viveram em paz.
▪ D. Afonso IV é chamado de O Vitorioso graças a Portugal ter vencido a Espanha em várias
batalhas da Guerra da Restauração, durante o seu reinado. Em dez anos, mais ou menos o
tempo em que combateu o país vizinho, foram cinco às vezes em que os portugueses
combateram os castelhanos durante o seu reinado, sempre em menor número que os
adversários.
Criação da Casa do Infantado
Poucos anos antes de falecer, D. João IV passa em beneficio ao infante D.
Pedro, que mais tarde se tornaria rei de Portugal, um vasto patrimônio de senhorios,
grande parte deles usurpados aos nobres contrários à Restauração que haviam
partido para Espanha. Estes senhorios se estendiam ao longo do território português,
do Norte ao sul do Alentejo, e estão na origem da Casa. Garantia-se assim, não só a
linhagem da coroa, mas também o suporte da descendência de forma a perpetuar o
Sangue Real Português o quanto fosse possível. Contudo, há algumas interpretações
diferentes mediantes a essa medida: com a debilidade da Monarquia Portuguesa,
que nem sequer era reconhecida internacionalmente, e a insegurança que
representava da incapacidade do Herdeiro, inclusive a de gerar descendentes, esta
medida conseguia colocar nas mãos da Família Real um vasto patrimônio, que
garantiria a sua importância senhorial.
D. Pedro II, O Pacifico (1648 – 1706)
D. Pedro II, O Pacifico, teve seu reinado iniciado
em 1683 e durou até sua morte, no ano de
1706. Seu governo se sucedeu ao de seu irmão,
Afonso VI, sendo que D. Pedro II já vinha
exercendo as funções de regente do reino desde
1668.Terceiro filho do rei D. João IV e de D.
Luísa de Gusmão, foi Senhor da Casa do
Infantado. Recebe o cognome de O Pacífico,
graças ao fato de que em sua regência se fez a
paz entre Portugal e a Espanha.
▪ Regente de 1667 a 1683, chegou ao poder por golpe de Estado, no qual no dia
27 de janeiro de 1668 depôs o irmão, D. Afonso VI. Vindo a governar de fato
no período de 1667 a 1706.
▪ Implacável com o irmão, além de o encarcerar em Sintra, declarou processo de
anulação do casamento com Maria Francisca Isabel de Saboia com seu irmão D.
Afonso IV, alegando a não-consumação, obtendo de Roma e dissolução, e
assim, casando-se com a cunhada.
▪ O seu reinado tinha como grande desígnio reconstruir o país, que fora abalado
pelas lutas da Restauração, que se recuperou do esforço das guerras contra
Espanha e começou a se beneficiar da descoberta de ouro e pedras preciosas
na colônia, atual Brasil. O primeiro embarque de ouro das Minas Gerais ocorreu
em 1693, e nos últimos anos do século XVII foram extraídas consideráveis
riquezas.
▪ Foi D. Pedro II que firmou a aliança inglesa, consolidando a independência de
Portugal, com a assinatura do Tratado de Lisboa em 1668, pondo fim às guerras da
Restauração iniciadas em 1640, além da assinatura do Tratado de Methwen em
1703, onde dizia que os panos de lã ingleses passariam a ser livremente
comercializados em Portugal, o que levou à estagnação da indústria têxtil do Reino
de Portugal, e em contrapartida, os britânicos deveriam consumir os vinhos de
Portugal. Teve o decisivo apoio da Inglaterra, com base em cláusulas matrimoniais
que uniram Carlos II Stuart com a irmã, princesa Catarina de Bragança, em 1661.
A aliança com os ingleses foi decisiva na consolidação do poder de D. Pedro II, que
centralizou o poder da monarquia e dissolveu a excessiva força da nobreza depois
da morte de D João IV em 1656.
▪ Em 1671 deu início ao estabelecimento de manufaturas têxteis. Em 1674 sua
maior preocupação foi melhorar as defesas do Reino, pedindo contribuição dos
três estados para o sustento das guarnições de fronteira. Obteve autorização
papal para a elevação do bispado da região, hoje atual Bahia, à categoria de
arcebispado, e a criação dos bispados no atual território de Olinda e no Rio de
Janeiro em 1676. Em 1677 foi criado o bispado na região do Maranhão,
subordinado diretamente ao arcebispado de Lisboa. Em 1686, por decreto do
Regimento de Missões, foram restringidos os privilégios dos jesuítas nos sertões
do Norte.
D. João V, O Magnânimo (1689 – 1750)
Era filho de Pedro II e de Maria Sofia, condessa
palatina de Neuburgo. Recebeu os cognomes de O
Magnânimo ou O Rei-Sol Português, em virtude do luxo de
que se revestiu o seu reinado; alguns historiadores o
chamam também de O Freirático, devido à sua conhecida
apetência sexual por freiras (de algumas das quais chegou
inclusivamente a gerar diversos filhos - como a Madre
Paula, mãe de Gaspar de Bragança, um dos Meninos de
Palhavã).
▪ No reinado de D. João V , Portugal atingiu um grau de prosperidade
ainda nunca conseguido desde a Restauração. O imposto real de um
quinto sobre o ouro, e as pedras preciosas vindas da colônia (Brasil),
davam ao monarca uma fonte de riqueza forte e independente.
▪ Foi também responsável pela inauguração de academias reais, palácios
( Convento de Mafra e outros) e livrarias, mas nos anos finais do seu
reinado os ministros foram incompetentes, e o reino estagnou. Auxiliou
Veneza e o papa Clemente XI, na sua defesa contra os Turcos, onde o
conde do Rio Grande, comandando a armada portuguesa (os franceses
tinham-se retirado) derrotou os turcos na batalha naval do cabo de
Matapan.
▪ Culturalmente, o reinado de D. João V tem aspetos de interesse. O
barroco manifesta-se na arquitetura, mobiliário, talha, azulejo e
ourivesaria, com grande riqueza. Foi fundada a Real Academia
portuguesa de História e a ópera italiana introduzida em Portugal. O
nome de D. João V está ligado ao do Aqueduto das Águas Livres, para
o regular abastecimento de água de Lisboa, que trouxe água de Belas.
D. José I, O Reformador (1750-1777)
Chamado de O Reformador graças às
reformas que empreendeu durante o seu
reinado, esteve no trono de Portugal
desde 1750 até à sua morte, em 1777.
Com a morte de João V, o seu filho D.
José I, casado com D. Mariana Vitória de
Bourbon, infanta de Espanha, foi
nomeado rei e o seu primeiro ministro
Sebastião José de Carvalho e Melo, se
tornou mais tarde o Marquês de Pombal.
▪ O reinado de José I é sobretudo marcado pelas políticas do seu primeiro-ministro, o
Marquês de Pombal, que reorganizou as leis, a economia e a sociedade portuguesas,
transformando Portugal num país moderno. No 1° de novembro de 1755, D.José I e a sua
família sobrevivem à destruição do Paço Real no Terremoto de Lisboa por se encontrarem
em Santa Maria de Belém, enquanto faziam um passeio. Depois desta data, D. José I
ganhou uma fobia de recintos fechados e viveu o resto da sua vida num complexo luxuoso
de tendas no Alto da Ajuda em Lisboa.
▪ Os seus poderem totais datam desde que conseguiu manejar com eficiência a crise
provocada pelo desastroso terremoto de Lisboa; mas antes disto tinha reformado o
comércio do açúcar e dos diamantes (1750), e formado uma companhia com privilégios
para controlar a indústria da sardinha e do atum no Algarve e outras para comerciar com o
nordeste da colônia (Brasil).
O Marques de Pombal
Os métodos de Pombal eram arbitrários, e os seus inimigos numerosos. A sua
reforma da indústria do vinho, provocou uma desordem no Porto (1757) que foi
selvaticamente reprimida; mas as principais vítimas foram os Jesuítas, expulsos
em 1759 de todos os domínios portugueses. Como Pombal eliminou os Jesuítas
do sistema de educação, aplicou princípios régios na reforma da Universidade
de Coimbra (1772) e o conselho real de censura (1768), que supervisava o
sistema da educação básica desde 1771. Pombal tinha conseguido cortar
regalias aos comerciantes ingleses, mas, mesmo assim, invocou a aliança com a
Inglaterra em 1762, quando a Espanha, que tinha renovado a aliança da família
Bourbon com a França, invadiu Portugal.
D. Maria I, A Piedosa, A Pia ou A Louca (1777 – 1816)
Ficou conhecida pelos cognomes de A Piedosa ou a A
Pia, devido à sua extrema devoção religiosa à Igreja Católica
– demonstrada, por exemplo, quando mandou construir a
Basílica da Estrela, em Lisboa. No Brasil, é conhecida pelo
cognome de Dona Maria, a Louca ou Maria Louca, devido à
doença mental manifestada com veemência nos últimos 24
anos de vida. Com a morte de José I em 24 de Fevereiro de
1777, a sua filha D. Maria I, casada em 1760 com o seu tio,
Pedro III, subiu ao trono.
▪ Maria I sofria de melancolia desde a morte do seu marido (1786) e do seu filho mais velho João
(1798). Em 1792 o seu equilíbrio mental ficou ainda mais perturbado pelas notícias da
Revolução Francesa, e ficou impossibilitada de governar. Embora D. Maria I seja
tradicionalmente reconhecida como a primeira Rainha reinante em Portugal, isso é
questionável, devido ao fato de que Teresa de Leão já havia sido reconhecida como tal pelo
papa, em 1112.
▪ Seu primeiro ato como rainha, iniciando um período que ficou conhecido como a Viradeira, foi a
demissão e exílio da corte do Marquês de Pombal. Rainha amante da paz, dedicada a obras
sociais, concedeu asilo a numerosos aristocratas franceses fugidos ao Terror da Revolução
Francesa (1789-1799). D. Maria I era dada a melancolia e fervor religioso de natureza tão
impressionável que quando ladrões entraram em uma igreja e espalharam hóstias pelo chão,
decretou nove dias de luto, adiou os negócios públicos e acompanhou a pé, com uma vela, a
procissão de penitência que percorreu Lisboa.
▪ O seu reinado foi de grande atividade legislativa, comercial e diplomática, na
qual se pode destacar o tratado de comércio que assinou com a Rússia em
1789. Desenvolveu a cultura e as ciências, com o envio de missões científicas
ao atuais países de Angola, Brasil, Cabo Verde e Moçambique, e a fundação de
várias instituições, entre elas a Academia Real das Ciências de Lisboa e a Real
Biblioteca Pública da Corte. No âmbito da assistência, fundou a Casa Pia de
Lisboa. Fundou ainda a Academia Real de Marinha para formação de oficiais da
Armada.
▪ No 5 de janeiro de 1785 promulgou um alvará impondo pesadas restrições à
atividade industrial no Brasil e foi durante seu reinado que ocorreu o processo,
condenação e execução do alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.
Vinda para o Brasil
▪ No ano de 1807, quando os exércitos do imperador francês Napoleão Bonaparte
entraram na Espanha e ameaçaram Portugal, a família real fugiu para o Brasil
onde se estabeleceram no Rio de Janeiro, tornando a cidade, sede do governo
real Dos membros da realeza, D. Maria I foi a que se manteve mais calma,
chegando a declarar: Não corram tanto, vão pensar que estamos a fugir.
▪ Mesmo depois de tudo ter se acalmado em Portugal, a família real decidiu de
qualquer jeito permanecer no Brasil, que em 1815 foi declarado como seu novo
reino. Em 1816, D. João VI subiu aos dois tronos, governando Portugal através
de um Conselho Regente.
▪ João VI
▪ Pedro IV (I do Brasil)
▪ Miguel I
▪ Maria II e Fernando II
▪ Pedro V
▪ Luís I
▪ Carlos I
▪ Manuel II
Analíse do Brasão da Dinastia de Bragança através da Heráldica
▪ Modelo: conhecido como modelo português, ou boleado, sendo este, o
escudo mais usado em Portugal e adotado oficialmente.
As cores utilizadas em armarias são conhecidas, genericamente,
como esmalte e se dividem em três categorias:
▪ Metais: que seriam Ouro e Prata.
▪ Esmaltes (propriamente ditos): Vermelho (goles), Azul (blau), Verde
(sinople), Púrpura, Preto ou Negro (sable).
▪ Forros ou Peles: Arminhos e Veiros.
▪ Cada Esmalte possui um significado, no caso do brasão da Casa de Bragança, a cor seriaa Prata (Branca), que significa pureza, integridade, firmeza e obediência, tendo comoobrigações cavaleirescas servir seu soberano na náutica, defender as donzelas e ampararos órfãos.
▪ Um brasão pode possui Forros ou Peles, sendo eles conhecidos como: Arminho, Contra-Arminho, Vieiro, Contra-Vieiro e Vieiros Ondeados. Um brasão pode também ter divisões,sendo cada divisão tendo um significado.
▪ Um brasão, pode possuir, também, Repartições e Peças Honrosas, sendo estas deprimeira ou segunda ordem. O escudo do Brasão da Casa de Bragança é chamado deEscudo Pleno, sem nenhum tipo de repartição, possuindo Peças Honrosas de primeiraordem.
▪ A Peça Honrosa presente no brasão da Casa de Bragança seria a Aspa, também chamadode Soter, Cruz de Santo André, Cruz de Boronha ou Borgonhona, simbolizando oestandarte do cavaleiro, carregada de cinco escudetes com as quinas de Portugal.
▪ Quando se trata de graus de nobrezas, coroa é a peça que se encontra apenas
num brasão de realeza. A coroa, na maioria absoluta dos casos, sempre foi o
ícone máximo da realeza e na nobreza em geral. Há povos que nunca usaram
coroas, há povos que deixaram de usá-las e há povos que ainda possuem a
coroa em seus brasões.
▪ O brasão da Casa de Bragança possui dois dragões em seu escudo. O Dragão é
um animal fantástico com garras, cauda de serpente terminada em arpão e
cabeça de crocodilo. Este ser quimérico está ligado à figura de São Jorge,
sendo também consagrado à Minerva, deusa da caça e da sabedoria.
▪ Na heráldica, a aplicação da cruz é muito ampla. Isto decorre principalmente
da enorme quantidade de formatos que a ela são dados na confecção dos
brasões. O uso da cruz como elemento de brasão de armas nasceu com as
cruzadas, onde as grandes ordens de Cavalaria como São João, dos Templários,
de Calatrava, de Malta e outras escolheram a cruz como seu símbolo.
REFERÊNCIAS -
▪ CUNHA, Mafalda Soares da. A Casa de Bragança (1520 – 1640) – Práticassenhoriais e redes clientelares. Editora Estampa, 200.
▪ CUNHA, Mafalda Soares da. Linhagem, Parentesco e Poder – A Casa de Bragança (1384 – 1483). Fundação da Casa de Bragança, Lisboa. 1990.
▪ MARQUES, A. H. de O. História de Portugual: das origens ao renascimento –Volume I. Palas Editora, Lisboa. 1985. 12ª ed.
▪ MARQUES, A. H. de O. História de Portugual: do renascimento às revoluçõesliberais – Volume II. Palas Editora, Lisboa. 1985. 12ª ed.
▪ MARQUES, A. H. de O. História de Portugual: das revoluções liberais aos nossosdias– Volume III. Palas Editora, Lisboa. 1985. 12ª ed.
▪ TENGARRINHA, José (org). História de Portugual. Editora Fundação Unesp, São Paulo, 2001. 2ª ed.
▪ PERES, Damião. História de Portugal; Palestras na emissora nacional – volume II O século dos descobrimentos – Portucalense Editora Porto 1966
▪ http://hojenahistoria.seuhistory.com/comeca-dinastia-de-braganca
▪ http://www.heraldica.net.br/inicio.htm
▪ http://www.amazonline.com.br/heraldica/heraldica.htm#top
▪ http://www.heraldica.genealogias.org/
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